Oito Baby Magazine 4

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Magazine

NOVAS FAMÍLIAS os meus, os seus, os nossos

MANCHAS NA PELE

A importância da

o que fazer?

ROTINA na vida da criança

escola ADAPTAÇÃO, MÉTODOS E DESAFIOS NA

revista

BABY

O que você precisa saber sobre a

DENTIÇÃO DE LEITE

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olá!

EDITORIAL

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rotina é importantíssima para as crianças! Sabendo o que vai ocorrer, elas se sentem mais seguras e tranquilas. Por isso, nesta edição trazemos dicas para organizar o cotidiano dos pequenos e os horários do bebê. Também vamos conversar sobre os métodos pedagógicos e a adaptação à escola, as conhecidas viroses, que ganham força no inverno e o 2º trimestre, reconhecido pelas mulheres como a fase mais gostosa da gestação. Temos ainda uma entrevista com uma psicóloga sobre as novas configurações familiares, dicas para ensinar os pequenos a gostarem de vegetais e frutas, como lidar com os melasmas (as famosas manchas de gravidez) e as novas descobertas da ciência sobre a amamentação. Você também vai encontrar nesta edição uma análise sobre o desejo sexual masculino durante a gestação, sugestões de leitura, receitas deliciosas para as crianças e a mamãe, tudo sobre a dentição de leite e muito mais!

revista

BABY

NOVAS

famílias

rotina

A IMPORTÂNCIA DA

creche e pré-escola

DA ESCOLHA DO MELHOR MÉTODO À ADAPTAÇÃO

virose? TUDO É

desejos DE GRÁVIDA

dentição DE LEITE

Aproveite a leitura!

Renata Marcondes de Paula

P.S.:

EXPEDIENTE

Participe da Baby! O e-mail contato@revistababy.com.br está à sua disposição. Esperamos seus comentários, dúvidas, sugestões e críticas.

QUANDO O

desejo

dilema NO PRATO

ACABA

DIREÇÃO EXECUTIVA: Evandro Rodrigues da Silva, Walter Rodrigues Moço Filho, Tiago Serpentino DIREÇÃO EDITORIAL: Glauco Piccirillo REDAÇÃO: Renata Marcondes de Paula ARTE: Danuza Yumi Oliveira, João Paulo Macedo, Juliana Barbosa, Juliano Polotto, Marcus Genaro REVISÃO: Bárbara Spigolon Loureiro JORNALISTA RESPONSÁVEL: João Carlos Rios - MTB 30208 COMERCIAL: Mário Sérgio Soares, Carla Iossi Gomes MARKETING: Maycon Souza ATENDIMENTO: Drielli Almeida, Ellen Rossi, Karina Cavicchia, Renata Girodo ADMINISTRAÇÃO: Edison Lopes Bernardo, Mônica Gonçalves, Wanderlei Franco Ribeiro IMPRESSÃO: Quatrocor Gráfica e Editora TIRAGEM: 23 mil exemplares. A Revista Baby não se responsabiliza pelos conceitos emitidos nos artigos assinados, bem como pelas informações ou conteúdo dos anúncios publicados. A reprodução total ou parcial do conteúdo desta obra é expressamente proibida sem prévia autorização. A Revista Baby é uma publicação da CM&N Central de Marketing e Negócios - (17) 3229-1940, contato@revistababy.com.br


D I C A S

crianças PARA

ATÉ 4 ANOS IMAGINAÇÃO Seu filho tem um amiguinho imaginário com quem brinca e conversa? Não se preocupe! Por volta dos 2 anos é natural que as crianças tenham amigos que só eles enxergam e esta “amizade” tem funções importantes no desenvolvimento infantil. Com o amigo imaginário, a criança vivencia a fantasia, a imaginação, os limites, a vontade e até a autoridade. Para que a criança viva esta fase de forma saudável, evite dizer que o amigo “não existe” e respeite os momentos de interação da criança com sua própria imaginação. Estimule, porém, que ela tenha contato com outras crianças e saiba que esta fase vai passar – por volta do 5 anos, elas pas passam esta es tabe beele lece cerr vínculos com amigos reais. a estabelecer

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FRIO A pele sensível do bebê precisa de cuidados extras no inverno para se manter hidratada e protegida! Comece reduzindo o tempo no banho, que não deve ultrapassar 10 minutos, sempre no período mais quente do dia. Use sabonetes bem suaves, como os glicerinados, e, se observar que a pele está esbranquiçada ou áspera, aplique um hidratante próprio. Evite o contato direto da criança com a lã, que pode causar alergias e coceiras, usando sempre uma peça de algodão entre a pele e os casaquinhos e um lençol com dobra por baixo do cobertor. Por fim, se a criança apresentar coriza, lave o narizinho com água morna, pois lenços de papel podem irritar a delicada pele do nariz.


s ANSIEDADE

ESTÍMULO

A onicofagia, ou hábito de roer as unhas, surge, em geral, a partir dos 3 ou 4 anos. Ela está ligada à ansiedade e aparece na fase em que a criança está vivendo novos desafios e deixando de ser um bebê. Para lidar com a situação, evite repreender a criança ou usar artefatos como pimenta nos dedinhos. Converse calmamente com ela sobre os riscos de roer as unhas (contaminação, por exemplo) e, sempre que ela levar as unhas à boca, procure distraí-la com outras atividades. Situações em que a criança possa se expressar, como atividades físicas ou manuais, também ajudam a reduzir a ansiedade. Se o problema persistir, é importante investigar melhor as causas do desconforto.

Engatinhar tem um importante papel no desenvolvimento do bebê e deve ser estimulado! Sally Blythe, uma americana especialista em desenvolvimento infantil, coordenou um estudo em que relacionou a falta do hábito de engatinhar com possíveis dificuldades em aprender a ler e escrever. Para incentivar a criança, a partir dos 8 meses, evite deixá-la sempre presa em cadeirinha ou bebê-conforto. Permita que ela fique no chão – limpo e sempre sob supervisão de um adulto – e que se desloque sozinha para buscar brinquedos e objetos atraentes.

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BRINCO É quase uma unanimidade: mamães de garotas as pequenas! Mas, adoram furar as orelhinhas das a? Os recém-nascicomo fazer isso com segurança? dos têm a cartilagem da orelhaa bem fina e sentem pós o nascimento os menos dor. Por isso, 15 dias após mpre pelo pediatra, furinhos já podem ser feitos, sempre enfermeiros ou farmacêuticos. Os melhores brincos são os de ouro maciço ou açoo inoxidável – que ne deve ser rigorosão hipoalergênicos – e a higiene sa para evitar infecções. Limpe bem o local urar as com álcool antes e depois de furar orelhinhas. Durante 2 meses, gire diariamente os brinquinhos e mantenha a higienização. Se notar vermelhidão ou a. crostinhas, avise o pediatra.


O P I N I Ã O

NOVAS

famílias

As configurações familiares no Brasil mudaram muito nas últimas décadas. O aumento dos divórcios e a guarda compartilhada trouxeram novos modelos de família e também novos desafios

s novas configurações familiares se tornaram uma realidade brasileira nas últimas décadas e as famílias tradicionais, com pais e filhos de um único casamento, perderam espaço para casas onde vivem avós, crianças morando apenas com o pai, filhos de casamentos anteriores e filhos de dois pais ou duas mães, no caso das relações homoafetivas. Uma das principais causas deste novo cenário é o divórcio, cada vez menos burocrático. Segundo dados do IBGE a taxa geral de divórcios registrados no Brasil atingiu em 2010 o seu maior nível em 26 anos: 1,8 para cada mil habitantes. Em 2000, por exemplo, esse índice foi de 1,2; em 2005, de 1,3. A guarda compartilhada após a separação – quando não ocorrem visitas e convivência esporádica em dias, horários e condições pré-estabelecidos, mas uma completa divisão da educação da criança – também é determinante nestas novas configurações familiares porque os filhos passam

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a viver também com o pai. A presença dos avós, muitas vezes motivada por questões financeiras e pela presença das mulheres no mercado de trabalho, não pode ser esquecida. Muitas vezes, eles são responsáveis por cuidar das crianças e participam ativamente de sua formação. Por fim, nas relações homoafetivas podem haver filhos, biológicos ou não, vivendo em um novo formato familiar. Diante de tantas mudanças, como ficam as crianças? De que forma lidar com os limites e a autoridade? E em famílias onde não há a figura paterna, que tipo de lacunas e dificuldades existem? Para responder estas

A base da formação emocional infantil, primeiramente, é a existência de vínculos afetivos seguros e também o estabelecimento de regras e limites

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e outras dúvidas, conversamos com Luciana Leis, psicóloga clínica e hospitalar em São Paulo, especializada em família e casais com dificuldades para engravidar. Como é a nova família brasileira? Luciana: A nova família é formada por novas configurações, ou seja, além da tradicional, temos famílias formadas por mães que optaram por uma reprodução independente de um marido, famílias formadas por casais homoafetivos (tanto femininos quanto masculinos) e famílias formadas por casais que trazem seus filhos de casamentos anteriores. A ausência do pai tem se tornado cada vez mais comum nas novas famílias. Como esta lacuna afeta a criança? Luciana: A função paterna é extremamente importante para o psiquismo da criança, pois é aquela função que coloca regras e limites ao filho. Porém, não necessariamente


‘‘ A função paterna é extremamente importante para o psiquismo da criança, pois é aquela função que coloca regras e limites ao filho. Se ela não está presente, a mãe pode buscar uma aproximação maior da criança com o avô, um tio ou um amigo

Independente da configuração familiar, quais os principais valores para o desenvolvimento saudável da criança? Luciana: A base da formação emocional infantil, primeiramente, é a existência de vínculos afetivos seguros e também o estabelecimento de regras e limites. Muitas famílias, às vezes motivadas por questões financeiras, contam com a presença dos avós. Eles, inclusive, participam diretamente da educação das crianças, gerando eventuais conflitos. Como lidar com esta situação? Luciana: O importante é que os pais, o quanto antes, possam assumir seus filhos tanto emocionalmente quanto financeiramente, de forma independente de seus próprios

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pais. A divisão de responsabilidades essenciais com os avós, só fragiliza o modelo dos pais diante da criança, podendo deixá-la insegura, pois percebe que os pais não conseguem “bancá-la” totalmente. Claro que os avós podem colaborar com algumas coisas, mas quem educa e mantém os gastos do filho são os pais. Como você interpreta a guarda compartilhada, cada vez mais comum no Brasil? Luciana: Se o casal consegue respeitar, de fato, esse tipo de guarda, pode ser muito bom para a criança, pois o que mais pesa na separação é o filho ver os pais brigando e disputando por ele. Como na guarda compartilhada o filho fica com ambos, não há conflitos. Desde que, também, cada progenitor não tente atacar a imagem do outro para desmerecê-la diante ao filho.

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Em famílias onde há filhos de casamentos anteriores e também filhos da atual união, a questão da autoridade pode ser problemática. Qual a melhor forma de lidar com isso? Luciana: Primeiramente, é importante que o casal, antes de tudo, decida a quem os filhos terão que respeitar, por exemplo, a ambos em igual proporção ou ao genitor biológico. Isso precisa estar muito bem-estabelecido entre o casal e também conversado com os filhos, para não gerar ressentimentos futuros entre os pais ou com as crianças. Após essa definição, as novas regras devem bem explicadas, a fim de que todos possam saber o que se espera de cada um.

Nas uniões homoafetivas, a existência de filhos tem se tornado cada vez mais comum. Quais são os desafios destes casais? Luciana: O maior desafio desses casais é o preconceito da sociedade, já que esta não está preparada para aceitar esta nova família, principalmente devido ao preconceito que ainda existe com relação aos homossexuais.

LUCIANA LEIS

ela precisa ser desempenhada por um homem. Num casal de mulheres, por exemplo, uma delas pode assumir esse papel, que é mais racional, e de demarcar a criança que, nem sempre, ela poderá tudo. A figura de um homem também é importante para que a criança possa discriminar os gêneros, mas se ela não está presente no casal, a mãe pode buscar uma aproximação maior da criança com o avô, um tio ou um amigo que frequente a casa, por exemplo.


C O M P O R T A M E N T O

rotina

A IMPORTÂNCIA DA

Dos primeiros meses à vida escolar, a rotina torna o dia a dia mais simples e fácil. Além disso,, as crianças se sentem maiss encorajadas, orientadas e tranquilas se sabem o quee vai acontecer no seu dia ovidades e aventuras fazem parte da vida e nós adoramos! Mas é a rotina e o dia a dia bem-estruturado que nos dão confiança e segurança para viver a vida. Para as crianças, a rotina é ainda mais importante. Especialmente nos primeiros anos de vida elas se sentem mais encorajadas, orientadas e tranquilas se souberem o que vai acontecer no seu cotidiano. Além disso, aprendem valores como disciplina e regras e vivem com mais estabilidade emocional!

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Desde cedo Para os bebês, a rotina também é importante. Ela permite regularizar horários de sono e mamadas e facilita muito a vida dos pais, permitindo que eles tenham tempo e disposição para outras atividades. Além disso, bebês que têm horários definidos se alimentam e dormem melhor. Até os 3 meses, pode ser mais difícil estabelecer horários pois o organismo da criança ainda está se adaptando à vida fora do útero, mas um esboço de rotina já pode ser desenhado! Procure dar banhos sempre no mesmo horário e trocar fraldas após as mamadas. Dos 3 aos 6 meses o processo fica mais fácil, pois o bebê já reconhece as diferenças entre dia e noite. Mantenha a rotina

com tempo para higiene, mamadas, passeios e sono. Dos 6 meses a 1 ano, novos momentos devem ser acrescentados à rotina do bebê, como momentos para brincar e explorar objetos, sons e cores. Ele também dorme menos nesta fase e o cotidiano deve ser adaptado a estes períodos em que fica acordado.

Rotina do soninho Um dos maiores desafios para os pais é regularizar o sono da criança. Por isso, crie uma rotina para a hora de dormir. Você pode dar um banho no bebê, cantar uma canção, fazer uma massagem ou contar uma historinha. O importante é que ele perceba que estes movimentos sinalizam a hora de dormir. Procure fazer sempre as mesmas coisas: feche a cortina do quarto, acenda uma luz de cabeceira, fale baixo e reduza os barulhos da casa, como som e TV. Quando o bebê estiver sonolento, coloque-o no berço. Isto vai ajudá-lo a aprender a adormecer sozinho e se acordar mais tarde, poderá dormir novamente sem chorar para ser embalado.


Você já deve ter observado como as crianças, especialmente entre os 2 e 3 anos, repetem atividades. Elas podem ouvir uma mesma música dezenas de vezes ou pedir que você conte a mesma história noite após noite. Segundo os psicólogos, este comportamento, chamado “experiência reiterativa”, ajuda a criança a entender

a estrutura da passagem do tempo e as relações de causa e efeito. Prevendo resultados, ela se tranquiliza. Por isso, a rotina é tão importante – conhecendo a sequência das atividades programadas os pequenos tornam-se protagonistas do seu cotidiano. Esta fase também é marcada por mais atividades e

O CONCEITO DE TEMPO Para as crianças o tempo é um conceito bastante abstrato, especialmente até os 5 ou 6 anos. A rotina ajuda-as a se sentirem mais seguras quanto à passagem do tempo e é ótima para exemplificar algumas situações. Se um dos pais precisa viajar a trabalho, por exemplo, pode dizer “você vai dormir cinco noites e o papai vai chegar”. Ao invés de dizer que a criança deve dormir às 21h, diga que ela vai para a cama “um pouco depois do jantar”. o dia a dia deve ser adaptado. Como muitas já frequentam a escola nesta idade – onde também têm uma rotina – é preciso dosar o tempo com os pais, os horários de alimentação, do banho e aqueles momentos em que a criança deve ficar à vontade para brincar. Nesta idade, as atividades das crianças não devem ultrapassar 1 hora de duração, período em que começam a se desconcentrar

} } Até os 3 meses, pode ser mais difícil estabelecer horários, mas um esboço de rotina já pode ser desenhado!

e demonstrar irritação. Uma boa dica é preparar uma tabela com horários, que deve ser seguida por todos que estão envolvidos com o cotidiano dos pequenos: o pai, avós, funcionários e babás. Nesta idade, a rotina também ganha um novo e importante significado para as crianças, indispensável para sua formação: disciplina! Elas passam a compreender que há momentos certos para fazer determinadas coisas e que regras devem ser cumpridas. Obviamente, o dia a dia não precisa ser rígido – nos finais de semana pode haver maior flexibilidade, por exemplo – e as características pessoais devem ser respeitadas. Muitas crianças se sentem mais dispostas pela manhã e outras estão com a “corda toda” à noite.

Agenda A partir dos 4 anos o cotidiano das crianças tende a ser mais agitado. Como muitas delas têm atividades extras nesta fase, é preciso observar se aulas de balé, natação, música e futebol não estão sobrecarregando os pequenos. Além de respeitar o gosto pessoal e oferecer cursos que elas apreciem, horários livres, usados apenas para brincar, são imprescindíveis, assim como o contato com outras crianças. Outra importante mudança é determinar que a criança cumpra com as primeiras obrigações. Arrumar a cama ou recolher os brinquedos é um bom começo e precisa fazer parte do cotidiano. A alimentação também é motivo de atenção e cuidado. Mais independentes, elas podem adquirir maus hábitos, como ficar “beliscando” guloseimas entre as refeições. A solução é novamente mostrar as regras, que incluem lanches em horários certos e um pouco mais de liberdade nos finais de semana.

Lição de casa A rotina é absolutamente necessária para o bom desempenho escolar das crianças. E na fase de pré-alfabetização, ela ganha um novo componente: a lição de casa! Este momento tão importante deve ser acompanhado pelos pais e uma estrutura simples, que inclua uma mesa de estudos e tranquilidade, precisa ser providenciada. O horário para fazer o dever pode levar em conta as características da criança: muitas chegam animadas da escola e gostam de relembrar o que estudaram. Outras preferem descansar e brincar e só estudar novamente no dia seguinte. Cabe aos pais avaliar o melhor momento e incluir também em suas agendas o tempo precioso para estudar com as crianças. As obrigações podem ser maiores a partir dos 5 anos, incluindo, por exemplo, um período para arrumar o quarto e o material escolar.

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A partir dos 2 anos: a segurança da previsibilidade


C A P A

creche e p vida escolar das crianças envolve decisões, posturas, disciplina, equilíbrio, motivação, alegrias, conquistas e, claro, muitas dúvidas. No meio de tantas questões, como escolher a melhor escola e a linha pedagógica? Como lidar com o período de adaptação? Para ajudar os pais nesta tarefa tão importante que é a educação formal dos pequenos, preparamos um guia com os métodos educacionais e muitas dicas para superar as principais dificuldades.

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A escolha da escola

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A educação infantil compreende a primeira etapa da chamada Educação Básica e abrange a vida escolar da criança do zero aos 6 anos. Até os 3 anos, as crianças frequentam a creche e dos 4 aos 6 anos, a pré-escola. Este período tem grande importância para o desenvolvimento emocional e cognitivo dos pequenos e vai influenciar toda a vida escolar. Percepção do mundo, relacionamento com outras crianças,

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Conversar com outros pais é imprescindível na hora de escolher uma boa escola. Descubra como eles se sentem, se têm um bom relacionamento com professores e coordenadores, se os filhos estão se desenvolvendo bem

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pré-escola

DA ESCOLHA DO MELHOR MÉTODO À ADAPTAÇÃO Percepção do mundo, relacionamento com outras crianças, estímulo da criatividade, contato com as artes e o meio-ambiente, desenvolvimento emocional e preparação para a alfabetização são algumas das experiências desta fase tão importante!

O espaço físico O espaço onde seu filho vai passar várias horas deve reunir algumas características básicas como: higiene, segurança, amplitude, boa ventilação e boa iluminação. Além disso, outros aspectos, um pouco mais sutis, devem ser observados: o local oferece estímulos visuais e sensoriais para a criança? O ambiente é agradável e tranquilo? Há opções para brincar e também para descansar? A distribuição física é adequada, com banheiros perto das salas de aula, por exemplo?

Crianças, pais, professores Conversar com outros pais é imprescindível na hora de escolher uma boa escola. Sem receio, descubra como eles se sentem, se têm um bom relacionamento com professores e coordenadores, se os filhos estão se desenvolvendo bem. Observe também os professores e funcionários. Eles parecem felizes? São atenciosos, responsáveis e pacientes? Como é o clima na escola? As pessoas estão satisfeitas e motivadas?

Estrutura Uma boa escola deve prezar

pela segurança das crianças com regras bem claras. Questione protocolos como o controle da entrada de estranhos no local, como lidam com emergências – como machucados e incidentes –, e quais os procedimentos quando a criança precisar sair da escola com algum outro adulto, além dos pais. Saiba também o que acontece se você precisar se atrasar para buscar a criança na escola.

Formação Você tem todo o direito de conhecer a formação profissional da pessoa que vai passar boa parte do tempo cuidando do desenvolvimento do seu filho. Pergunte sobre isso, mantenha um bom diálogo com os professores e descubra se estão em constante aperfeiçoamento. Boas escolas investem no aprimoramento dos seus funcionários.

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estímulo da criatividade, contato com as artes e o meio-ambiente, desenvolvimento emocional e preparação para a alfabetização são vivenciados nesta fase. Por isso, todo o cuidado é pouco na hora de escolher a escola e vários aspectos devem ser levados em conta pelos pais.


C A P A Conteúdo É comum, ao conhecer novas escolas, ouvir de coordenadores e diretores que o local “estimula o desenvolvimento da criança”. Como este é um conceito amplo, e pode ser inclusive, vazio, questione o que significa. Busque detalhes e exemplos práticos do compromisso da escola em participar do crescimento efetivo dos pequenos.

Cultura e tecnologia

Tradicional

É muito importante que a escola ofereça atividades ligadas à tecnologia, afinal, ela faz parte da vida dos pequenos cada vez mais cedo. A área cultural, que engloba folclore, artes, comemorações típicas e conhecimentos gerais também deve fazer parte do dia a dia da criança.

Como o próprio nome já diz, a linha Tradicional preza pela disciplina e privilegia a transmissão do conhecimento através dos professores. Desde cedo, há grande ênfase na formação e desafios futuros da criança, como o vestibular.

Alimentação

Waldorf

Uma boa escola preza, definitivamente, pela alimentação saudável das crianças. Merendas equilibradas, como frutas e vegetais, são essenciais. Se há cantina, verifique a qualidade dos lanches e produtos comercializados.

Criada pelo filósofo alemão Rudolf Steiner, a metodologia Waldorf valoriza o contato com a natureza e o envolvimento dos pais com a educação e com a própria escola. Há forte estímulo das atividades motoras e das artes, grande inclusão e grupos bastante unidos: os alunos são divididos em turmas e permanecem juntos por 7 anos, sendo acompanhados nesse ciclo pelo mesmo professor, considerado um tutor. Não ocorre alfabetização antes dos 7 anos.

A linha pedagógica Ao escolher o método educacional, leve em conta se ele é coerente com os valores e expectativas da família e com a educação que a criança recebe em casa. Se você deseja que seu filho seja alfabetizado precocemente, por exemplo, a Pedagogia Waldorf, não é a mais indicada. E se você prefere uma educação formal mais rígida, o Método Democrático não vai lhe satisfazer. Por fim, vale lembrar que em muitas escolas as linhas pedagógicas se misturam e “conversam”.

Construtivista Criado pelo filósofo suíço Jean Piaget, o construtivismo é uma concepção ampla de ensino, que propõe que o aluno participe ativamente do próprio aprendizado, tendo o professor como mediador. Sem rigidez, a criança utiliza pesquisas e experimentações para desenvolver o raciocínio e o conhecimento, e construir sua visão de mundo.

Montessoriana

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Ao escolher o método educacional, verifique se ele é coerente com os valores e expectativas da família e com a educação que a criança recebe em casa

Desenvolvido pela italiana Maria Montessori, este método valoriza a educação pelos sentidos e estimula as percepções sensoriais e motoras da criança. Arte, ciência e música têm destaque e os professores são considerados guias nas descobertas dos pequenos.

Democrática A linha democrática surgiu nos anos 20 e tem como base a liberdade de escolha dos alunos. Muitos conceitos são ensinados de maneira não formal, utilizando situações do cotidiano. Nas escolas democráticas não há obrigação de carga horária ou avaliações e acredita-se que as crianças são naturalmente curiosas e que, se receberem os recursos e as orienta-

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ções necessárias, terão prazer em aprender. A mais famosa escola democrática do mundo é a inglesa Summerhill.

Adaptação O começo da vida escolar ou uma mudança de escola é cercado de ansiedade, tanto da criança, como da família. Para viver esta fase de forma leve e gostosa, os pais devem, antes de qualquer coisa, confiar na escola que escolheram. Se a criança perceber que os pais têm dúvidas, podem se sentir inseguras e desamparadas. A partir disto, algumas atitudes ajudam muito as crianças a atravessarem este desafio que é marcado, para


Chegou a hora A primeira regra para um bom período de adaptação é seguir as orientações da escola. Com experiência e didática, os professores e coordenadores podem ajudar muito! Algumas escolas permitem que os pais fiquem com seus filhos nos primeiros dias, em geral em um período decrescente de tempo. Outras incluem os pais em atividades específicas de confraternização. Independente da forma como é feita a adaptação nos primeiros dias, respeite a posição da escola e tenha uma postura positiva. Evite frases que podem deixar a criança tensa e insegura como “tudo vai ficar bem”. Mantenha-se paciente, porém firme, e sempre se despeça na hora de ir embora – sair “escondido” pode causar uma sensação de abandono. Outra importante atitude é não mentir, para não prejudicar o vínculo de confiança com a criança! Não diga que vai sair e voltar em 5 minutos; explique que voltará para buscá-la no final da aula.

Choro Chorar na porta da escola ou na despedida dos pais é normal nos primeiros dias. Não significa que a criança está infeliz, apenas que ela está sentido a separação momentânea. Muitos professores relatam, inclusive, que

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Chorar na porta da escola ou na despedida dos pais é normal nos primeiros dias. Não significa que a criança está infeliz, apenas que ela está sentido a separação momentânea

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basta a mãe ir embora para que eles se distraiam e parem de chorar. No momento do choro você pode abraçar seu filho para confortá-lo, mas não faça disso um lamento ou sofrimento. Continue firme e positiva e se perceber que também irá chorar, não faça-o na frente do pequeno. Os especialistas dizem que a adaptação à escola dura 1 ou 2 semanas. Se após este período a criança continuar chorando, vale a pena investigar os motivos.

Converse e estimule

O QUE DIZ O MEC

Além de manter uma boa comunicação com a própria criança, tenha bastante diálogo com a equipe pedagógica. Saiba como ela está se saindo, como tem se alimentado e como convive com outras crianças e com os adultos da escola. Incentivar a relação dos pequenos com os novos amigos também é importante, inclusive fora do horário de estudo. Ela está formando novos vínculos e tem uma nova rotina que deve ser estimulada!

A educação escolar compõe-se dos níveis de Educação Básica e Educação Superior. A Educação Básica é organizada em etapas e modalidades: A Educação Infantil constitui a primeira etapa da Educação Básica e tem como finalidade o desenvolvimento integral da criança, em seus diferentes aspectos. Destina-se às crianças de zero a seis anos e é ofertada em creches para crianças de até três anos de idade e em pré-escolas, para crianças de quatro a seis anos de idade. O Ensino Fundamental constitui a segunda etapa da Educação Básica, com matrícula obrigatória para crianças a partir dos seis anos de idade e com duração de nove anos de escolaridade, gratuito na escola pública. O Ensino Médio é a etapa final da Educação Básica com duração mínima de três anos e tem como função específica propiciar aos alunos as competências necessárias para prática social vinculadas ao mundo do trabalho.

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muitas delas, como uma “separação” da mãe. Nesta fase, evite outras mudanças na vida dos pequenos, para não sobrecarregá-los com novidades. Crie uma expectativa positiva, mas não faça da entrada na escola um evento excepcional.


D I C A S

crianças PARA

ATÉ 8 ANOS

LEITURA Os benefícios para as crianças do convívio com animais já são largamente conhecidos. A novidade vem de uma pesquisa realizada pela Escola de Medicina Veterinária da Universidade de Tufts, nos Estados Unidos – segundo os cientistas, ao ler para cães em voz alta, as crianças melhoram a capacidade de leitura! Durante o estudo, um dos grupos leu para pessoas, enquanto outro leu para cães. As crianças que leram para os animais apresentaram melhor capacidade de comunicação e mais motivação. “Um terço das crianças do segundo grupo desistiu das leituras no meio do estudo, mas nenhum participante que estava lendo para os cães abandonou a pesquisa”, diz a veterinária Lisa Freeman, uma das autoras da pesquisa. A provável explicação para este resultado é o fato das crianças se sentirem seguras e livres de críticas com os animais.

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BILÍNGUE Sonho de muitos pais, pais as escolas bilíngues podem não ser a opção mais indicada durante a primeira infância. Pesquisadores da Universidade de York, no Canadá, constataram que as crianças bilíngues possuem maior velocidade de raciocínio ao realizar mais de uma tarefa por vez, mas, por outro lado, costumam demorar mais para adquirir um vocabulário rico e compreender o funcionamento dos idiomas. Segundo os especialistas, vale a pena aguardar até que a criança tenha um bom domínio fonológico do seu idioma antes de aprender a ler e a escrever em outra língua. Eles sugerem que este aprendizado ocorra a partir dos 4 anos, quando uma janela cerebral predispõe a novas conexões e aprendizados.


LAÇO De acordo com pesquisadores da Universidade de Illinois, nos Estados Unidos, a relação entre os irmãos é tão importante para o desenvolvimento das crianças como a relação com os pais! Segundo os cientistas, os irmãos exercem forte influência em questões ligadas ao dia a dia, como o comportamento escolar. Além disso, não importa se a criança é a caçula, a primogênita ou a do meio – as influências são as mesmas, independente da idade. Para as famílias com um único filho, a sugestão dos pesquisadores é incentivar as amizades e relações interpessoais.

VIAGEM Viajar com as crianças de carro ou ônibus nem sempre é uma tarefa fácil! Elas podem ficar irritadas ou entediadas, especialmente se a viagem for longa. Para driblar o problema lembre-se de oferecer livros, cadernos para desenho e jogos; e de propor brincadeiras como encontrar determinadas placas de carros ou árvores na estrada. Outra brincadeira que os pequenos adoram são os enredos compartilhados de histórias, onde cada um conta um pedaço da trama! Carros equipados com DVDs, ou aparelhos portáteis também são uma ótima opção para entreter as crianças! Neste caso, vale a pena oferecer fones de ouvido para não atrapalhar o motorista.

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SEGURANÇA Como garantir um passeio no parque sem machucados ou riscos à saúde? Procure dosar as guloseimas com lanches feitos em casa, sempre mais saudáveis. Capriche no filtro solar e na hidratação, e sempre identifique as crianças com crachás ou pulseiras que tenham o nome e idade, além do telefone celular dos pais. Obedeça às regras de segurança, especialmente aquelas que determinam a altura mínima para o uso de algum brinquedo, e observe a manutenção do parque. Se notar algum sinal de desleixo, como peças enferrujadas, não permita que a criança use o brinquedo.


S A Ú D E

virose? TUDO É

De diagnóstico amplo e ainda mais comum no inverno, elas atingem principalmente as crianças em idade escolar FUTURO

história se repete em consultórios e também nas emergências, especialmente no inverno. Diante de uma criança com diarreia, vômito, febre, coriza, dores de cabeça ou no corpo o diagnóstico parece ser um só: virose. O que fazer nestas situações? O que são vírus? É possível confiar no diagnóstico?

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Vírus Vírus são agentes infecciosos que se multiplicam dentro das células. Tão pequenos que não conseguimos vê-los em microscópios comuns, eles infectam por ingestão, inalação ou contato. Provavelmente o tipo de entidade biológica mais abundante em todos os ecossistemas (há cerca de 5 mil vírus conhecidos e catalogados), eles

provocam, ao invadirem as células, uma série de reações de defesa no organismo, incluindo febre e nos casos de vírus respiratórios, coriza e tosse. Infelizmente os antibióticos não funcionam para combater os vírus – apenas bactérias – e quando a virose é diagnosticada é preciso usar antivirais com orientação médica; evitar complicações, preservando a criança, e administrar medicamentos que reduzam os sintomas.

Diagnóstico “Virose” é um termo que identifica todas as doenças infecciosas causadas por vírus, e serve para problemas tão distintos quanto diarreia, febre, dores musculares, coriza, otite, amidalite, conjuntivite, entre outros. O conjunto de sintomas é variado porque depende da região atingida pelo vírus: sistema digestivo, respiratório, etc. Por isso, ao receber o diagnóstico de virose é importante que os pais questionem o médico sobre a disponibilidade e necessidade de exames que comprovem a suspeita. Apesar de existirem recursos laboratoriais e de imagem para fazer diagnósticos mais precisos,

Nos próximos anos o diagnóstico das viroses deve ganhar um importante reforço! Pediatras da Universidade do Texas, nos Estados Unidos, estão desenvolvendo um novo método para identificar os vírus e bactérias que causam algumas das infecções mais comuns na infância. Ao fim do estudo será possível descobrir o micro-organismo que afetou a criança com um simples e rápido exame de sangue, pois vírus e bactérias deixam uma “assinatura biológica” nas células de defesa do organismo, os glóbulos brancos. rápidos e seguros, os exames laboratoriais em geral são dispensados porque o organismo da criança costuma se recuperar do vírus em poucos dias, antes até dos resultados ficarem prontos.


S I A M A B I SA Quanto tempo dura uma virose infantil? De 4 a 10 dias, em média.

Como a mãe pode identificar que a criança está com virose?

O inverno No inverno o número de viroses do trato respiratório cresce muito porque em ambientes fechados e com pouca ventilação, os vírus são facilmente transmitidos. Abrir as janelas e evitar que as crianças fiquem em ambientes muito aglomerados ajudam a evitar as contaminações. Lavar bem as mãos e com frequência, e manter o ambiente limpo e livre de pó também são medidas essenciais para evitar o problema. Vale lembrar, entretanto, que algumas viroses podem acometer as crianças o ano todo, como as gastrintestinais, cuja principal forma de transmissão é através do contato com as fezes, que pode acontecer durante uma troca de fraldas. A solução é, novamente, sempre lavar bem as mãos.

Viroses de escola Quando a criança começa a frequentar a creche, passa a ter um contato físico muito próximo com outras crianças. Resultado? Dos 6 meses aos 2 anos de vida, é comum ter até seis viroses por ano! Para minimizar o problema, que é difícil de ser evitado, é preciso ter a conscientização de que crianças doentes devem ficar em casa e prezar pela qualidade de vida dos pequenos, como boa alimentação e hidratação. A vacinação também deve estar sempre em dia porque algumas doenças virais como gripe, rubéola, sarampo, rotavírus, hepatite, meningite e caxumba podem ser evitadas com esta medida simples.

Os sinais mais evidentes são febre, vômito, diarreia, coriza, espirros, tosse e perda de apetite. Há também sinais mais sutis: os bebês tendem a mamar menos e ficam abatidos e sem energia. Crianças mais velhas podem ficar indispostas e chorosas. Em todos estes casos, o pediatra deve ser consultado.

A vacina contra a gripe protege as crianças? Indica-se que esta vacina seja dada uma vez por ano às crianças acima de seis meses. Isso não garante, porém, que nunca ficarão gripadas, porque os vírus do tipo influenza sofrem mutações com muita rapidez. De qualquer forma, é importante aplicar a vacina, pois torna a criança menos suscetível a infecções graves de vias aéreas.

Que tipo de complicação uma virose pode ter? Em crianças debilitadas ou que não receberam os devidos cuidados, as viroses do aparelho respiratório podem evoluir para quadros de pneumonia e as gastrintestinais, para situações de desidratação.

Como saber se a virose está evoluindo para um quadro mais grave? Durante um quadro viral, o médico deve avaliar os sintomas da criança diariamente, mesmo que por telefone. Além disso, apatia extrema, dificuldade respiratória e febre que não cessa depois de alguns dias podem ser sinais de evolução da virose.

Por que as crianças têm mais viroses do que os adultos? Por 2 motivos: seu sistema imunológico está em desenvolvimento e seu contato físico com outras crianças é muito mais próximo.

Que tipo de medicamento a criança deve tomar? Para as viroses mais comuns o médico pode receitar antitérmicos, analgésicos, inalações, repositores hidroeletrolíticos como soros, e medicamentos que ajudem a repor a flora intestinal.

Por que os bebês raramente têm viroses? Porque recebem anticorpos através do leite materno e têm menos contato com outras crianças.

Quais os principais cuidados com uma criança que está com virose? Alimentação equilibrada, hidratação e repouso. Se a criança estiver inapetente, ofereça pequenas porções de alimentos, várias vezes ao dia.

Toda a virose causa febre? Não, mas a febre é um sintoma bastante comum e presente tanto nas viroses das vias aéreas, como nas gastrintestinais – segundo dados da SBP (Sociedade Brasileira de Pediatria) até 85% das doenças febris na infância são de origem viral.


D E C O R A Ç Ã O

QUARTO DE MENINO E

brinquedoteca Conheça um projeto único, que reúne no mesmo apartamento, quarto e brinquedoteca para moradores de 2 e 5 anos s designers de interiores Juliana Guidugli e Maria Lucia Guidugli desenvolveram este projeto, composto por um quarto de dormir e uma brinquedoteca, durante a reforma de um apartamento com mais de 15 anos. Com meninos de 2 e 5 anos, o casal buscava, entre as várias solicitações, espaço para guardar brinquedos, material escolar, um local para as crianças fazerem as tarefas escolares e também um armário pra acomodar a rouparia da casa. Além disso, a família desejava receber os

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primos, que moram em outra cidade, como hóspedes. Para esta necessidade, as designers utilizaram 4 colchões dobráveis e forrados com capas removíveis, que são abertos no chão, e mais uma capa de solteiro no quarto de brinquedos.O aproveitamento minucioso do espaço – o quarto de dormir tem 9m2 e a brinquedoteca 8,60 m2 – foi conseguido utilizando materiais resistentes como fórmica verde na parede e MDF branco nos móveis. A sarja foi a opção para a forração dos colchões dobráveis sob a

cama e o papel listrado foi coordenado com o tecido de dinossauros como tema. O adesivo completou a parede sobre a cama alta. Na brinquedoteca cores como vermelho, amarelo e azul dão o tom alegre e repleto de energia. A marcenaria foi milimetricamente desenhada pra acomodar estante, cama de hóspede e mais dois colchões sob a cama para visitas, além do espaço para fazer as tarefas da escola, armário de brinquedos e rouparia.






B E L E Z A

Como lidar com as manchas escuras na pele, tão comuns na gestação?

melasmas A

Predisposição, sol, hormônios O melasma surge em geral nas bochechas, testa, nariz e buço, a região logo acima do lábio superior. Atingindo preferencialmente as mulheres – os homens representam menos de 10% dos casos – ele não tem causas totalmente definidas, embora já se saiba que é agravado pela exposição ao sol sem proteção e quando há altas concentrações de hormônio no organismo, como no caso das gestantes, de mulheres que usam pílulas anticoncepcionais ou que fazem terapia de reposição hormonal. Além disso, o problema parece ter componentes genéticos, uma vez que mulheres de uma mesma família normalmente apresentam melasmas.

Estímulo Sob determinados estímulos – como hormônios e sol – os melanócitos (células da pele responsáveis pela produção de melanina, substância que dá a cor da pele) passam a pro-

duzir melanina em excesso, causando o escurecimento localizado da pele. Estes pigmentos podem se localizar na parte mais profunda da pele, a derme, na parte mais superficial, a epiderme, ou em ambas. A avaliação do dermatologista, que vai determinar se o melasma é epidérmico, dérmico ou misto, é bastante importante para o sucesso do tratamento, pois quanto mais profundo for o melasma, mais complexo tratar. Além da avaliação da profundidade, os melasmas devem ser analisados quanto ao seu padrão no rosto. Eles podem ser centrofaciais, quando se localizam na testa, bochechas, nariz, buço e queixo; mandibulares, quando atingem áreas ao redor da mandíbula e malares, quando se apresentam apenas nas bochechas e nariz.

Cuidados e tratamentos Umas das mais importantes medidas para evitar os melas-

mas, que não têm cura, mas podem ser 100% clareados, é usar filtro solar com FPS 30, no mínino, durante toda a gestação. Se expor ao sol com chapéu, antes das 10h ou depois das 16h também é imprescindível. Se as manchas já surgiram, é hora de procurar o dermatologista! Os tratamentos incluem cremes clareadores, em geral à base de tretinoína, hidroquinona e cortisona, peelings que renovam as camadas superficiais da pele e até laser.

Algumas novidades também estão surgindo, embora ainda com resultados controversos, como tratamentos via oral que utilizam antioxidantes contra os efeitos do sol, especialmente vitamina C, E e uma substância chamada picnogenol. O acompanhamento do dermatologista, porém, é essencial para tratar o melasma porque alguns produtos podem ser usados durante a gestação e outros somente alguns meses após o parto.

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lém de todas as alegrias, expectativas e emoções, a gravidez pode trazer alguns inconvenientes. Estes pequenos problemas, em geral físicos, podem incomodar e atingir em cheio a autoestima das futuras mamães. Os melasmas, as famosas manchas amarronzadas na pele, infelizmente fazem parte da gravidez de algumas mulheres. A boa notícia? É possível evitar e tratar!


S A Ú D E

Higienização, boa alimentação e visitas regulares ao odontopediatra garantem dentinhos saudáveis!

dentição DE LEITE

mportantíssima para a saúde e bem-estar da criança, a dentição de leite exige cuidados específicos. Cuidados, aliás, que começam na gestação e em hábitos que envolvem toda a família! Descubra conosco como cuidar dos dentinhos dos pequenos!

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Cálcio A dentição do bebê começa a se desenvolver meses antes do nascimento! Entre a 6ª e a 8ª semanas de gravidez formam-se os dentes de leite e perto do 5º mês, os permanentes. Por isso, os mais importantes cuidados para garantir a saúde dos dentinhos do bebê são evitar o uso de remédios sem indicação médica e caprichar na alimentação. Quanto mais variada e rica em proteínas, vitaminas e minerais como cálcio, melhor. Não é necessário suplementar a alimentação com flúor, uma vez que a quantidade deste mineral contida na água encanada já é suficiente. O excesso de flúor, inclusive, causa uma doença chamada fluorose, com sintomas que incluem o enfraquecimento dos ossos e dentes manchados.

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Primeiros dentinhos Aguardados com expectativa pelos pais, os primeiros dentes de leite (ou dentes descíduos) surgem por volta dos 6 meses. Muitos bebês dão sinais da chegada dos dentinhos apresentando irritabilidade, perda de apetite e alterações do sono. Já a febre, em geral associada a esta fase, é resultado não do

começo da dentição, mas de uma ação viral no organismo, já que a criança tende a levar vários objetos à boca. Segundo os odontopediatras, a melhor forma de lidar com o desconforto é massagear suavemente a boquinha do bebê, para reduzir a irritação. Mordedores próprios também são uma boa opção e os anestésicos de uso tópico não devem ser utilizados, salvo com orientação do pediatra. A dentição de leite tem grande importância para a mastigação, primeira etapa da digestão, e sua chegada indica o momento da infância em que o bebê começa a ter contato com os primeiros alimentos sólidos. Além disso, ela é fundamental para a fala, para o correto desenvolvimento dos ossos da face, para garantir o espa-

ço que será ocupado pelos dentes permanentes e para a aparência da criança e sua consequente autoestima.

NADA DE SOPRO Alguns cuidados garantem a saúde da boquinha da criança mesmo antes do nascimento dos dentinhos! Após as mamadas, a mãe deve limpar as gengivas cuidadosamente com uma gaze embebida em água filtrada. Beijos na boca do bebê e os tradicionais sopros na papinha ou no leite não são indicados, pois são veículos para transmissão de vírus e bactérias, inclusive as causadoras da cárie.


Nada é mais poderoso na educação infantil do que o exemplo dos pais. Por isso, se a criança observa a família cuidando da saúde bucal e escovando os dentes com frequência, aprende naturalmente que este é um bom hábito de saúde. O mesmo vale para a alimentação: se na casa há muito consumo de doces e refrigerantes, a possibilidade da criança ter cáries é alta.

Cárie de mamadeira A cárie precoce da infância, também conhecida como “cárie de mamadeira”, é o problema dental mais comum até os 3 anos e surge principalmente quando a criança tem o hábito de mamar de madrugada e voltar a dormir sem fazer a higiene da boquinha. Durante o sono a produção

de saliva é menor, criando o ambiente ideal para que as bactérias causadoras da cárie utilizem o açúcar do leite para produzir ácidos que destroem o esmalte do dente. Para evitar a cárie de mamadeira é preciso avaliar se a mamada da madrugada ainda é necessária ou se serve apenas de conforto para a criança. Neste caso, deve-se substituí-la por uma mamada antes de dormir, com posterior higienização da boca. Chupetas mergulhadas em mel ou açúcar devem ser evitadas, assim como sucos e chás açucarados. Por fim, os pais devem observar manchas esbranquiçadas nos dentes – primeiro sinal da cárie de mamadeira que pode ser revertida com aplicação de flúor – e levar a criança ao odontopediatra a cada 6 meses. No consultório, ele vai avaliar a necessidade das aplicações de flúor e de selante, uma espécie de resina que previne a instalação da cárie.

uma pequena quantidade de creme dental sem flúor (produtos com flúor são indicados somente após o 3º ano). A escovação deve ser feita em suaves movimentos circulares para, além de remover a sujeira, massagear a gengiva. Nesta idade, os pais também devem estimular o contato da criança com a escova de dente, sempre com supervisão, para que ela se familiarize com o objeto.

Bons hábitos Os hábitos alimentares da criança têm um profundo impacto na sua dentição! O açúcar, por exemplo, deve ser sempre evitado. Além de não oferecer nutrientes para o desenvolvimento – e em excesso levar à obesidade –, quanto mais tarde a criança tiver contato com doces e refrigerantes, mais saúde bucal ela terá. Outro importante cuidado é fazer do café da manhã a refeição mais importante do dia. Sem se alimentar corretamente ao acordar, a criança acaba beliscando várias vezes durante a manhã, predispondo às cáries.

Dentes incisivos inferiores:

Higienização

Entre os 5 e os 12 meses

Com o nascimento dos dentes de leite, as higienizações e escovações devem ser frequentes, sempre após

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CRONOLOGIA A dentição de leite é formada por 20 dentinhos, 10 em cada arcada. A cronologia do surgimento deles é:

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Os pais também devem estimular o contato da criança com a escova de dente, sempre com supervisão, para que ela se familiarize com o objeto

as mamadas e refeições. Nos primeiros dentinhos, a limpeza com as chamadas dedeiras ou com gaze ou fralda umedecida em água filtrada é suficiente. Quando surgirem os molares, por volta do 12º mês, é preciso usar uma escova de dente com cerdas bem macias, recomendada para a idade da criança, com

Dentes incisivos superiores: Entre os 7 e os 10 meses

Dentes laterais superiores e inferiores: Entre os 9 e os 12 meses

Primeiros molares superiores e inferiores: Entre os 12 e os 18 meses

Caninos superiores e inferiores: Entre os 18 e os 24 meses

Segundos molares inferiores e superiores Entre os 24 e os 30 meses Vale lembrar que estas são as idades médias e presumidas para o nascimento dos dentinhos e que podem variar de criança para criança.

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O EXEMPLO


A M A M E N T A Ç Ã O

motivos NOVOS

PARA AMAMENTAR O SEU BEBÊ mamentar é fundamental para garantir a saúde da criança. Completo, o leite materno deve ser o único alimento do bebê nos primeiros 6 meses de vida! Além disso, ao amamentar, a mãe fortalece o vínculo com o filho e vive momentos de intenso bem-estar. A novidade é que o aleitamento pode trazer benefícios inimagináveis para a vida da mãe e para o desenvolvimento da criança. Conheça agora 10 descobertas de cientistas americanos, australianos e europeus que comprovam: amamentar é importantíssimo!

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Um estudo publicado no American Journal of Obstetrics mostrou que a amamentação é capaz de reduzir o risco de a mulher desenvolver síndrome metabólica após a gravidez. A síndrome metabólica inclui problemas cardiovasculares e diabetes e o risco foi reduzido inclusive para mães que apresentaram diabetes gestacional.

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Conheça recentes descobertas da ciência que comprovam: amamentar é importantíssimo! Embora os pesquisadores não saibam explicar os motivos, a amamentação pode reduzir em até 50% o risco de morte súbita em bebês, que ocorre durante o sono e principalmente nos primeiros 6 meses de vida. Baseados em informações sobre os hábitos de um grupo de crianças, cientistas alemães publicaram um artigo na renomada revista Pediatrics mostrando que aquelas que foram amamentadas exclusivamente com o leite materno apresentavam uma proteção maior contra o problema.

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Pesquisadores da Universidade de Pittsburgh, nos Estados Unidos, descobriram que amamentar protege as mulheres das doenças cardiovasculares! Durante o estudo, foram avaliadas 140 mil mulheres na pós-menopausa e aquelas que amamentaram por mais de um ano tiveram 10% menos risco de sofrer com essas doenças, se comparadas às que nunca amamentaram. De acordo com os cientistas, esses efeitos benéficos da amamentação podem ser explicados pela liberação de hormônios como a ocitocina, que ajudam a reduzir depósitos de gordura no organismo.

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Amamentar é ecológico! Um estudo sobre o impacto ambiental da alimentação por mamadeira, feito pela ONG inglesa Baby Milk Action, mostrou que amamentar protege também o meio ambiente, além do bebê! “O leite materno é um dos poucos alimentos produzidos e liberados para consumo sem nenhuma poluição, embalagem desnecessária ou desperdício, já que ele é produzido de acordo com a necessidade do bebê”, diz Andrew Radford, coordenador da ONG.

Cientistas do Institute for Social and Economic Research at the University of Essex, na Inglaterra, afirmam que crianças que recebem leite materno desenvolvem mais rapidamente o cérebro, apresentando melhor desempenho no vocabulário e raciocínio. Depois de acompanhar 12 mil bebês nascidos no Reino Unido, os pesquisadores aplicaram testes que avaliaram habilidades de raciocínio e linguagem nas crianças do grupo, que haviam completado 5 anos. Os resultados mostraram que quanto mais tempo a criança recebeu leite materno, melhor o desenvolvimento.

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Outra boa notícia: um estudo publicado no American Journal of Clinical Nutrition, mostrou que bebês que recebem leite materno no 1º ano de vida, e não ingerem açúcar, têm menos da metade de chance de se tornarem crianças obesas do que aquelas que receberam outros alimentos. Os pesquisadores chegaram a esta conclusão depois de analisar 1480 crianças. com idades entre 2 e 4 anos, e a explicação é simples: sem o leite materno a criança, em geral, recebe alimentos não tão saudáveis, como sucos e bebidas açucaradas.

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Os benefícios para a saúde da mamãe não param por aí. O aleitamento pode proteger o coração! Uma pesquisa que analisou mais de 89 mil mulheres, e que foi publicada no American Journal of Obstetrics & Gynecology, aponta que amamentar por um ano ou mais pode reduzir em 13% as chances de infarto. Esse índice pode chegar a 37% quando o tempo de amamentação, considerando todas as gestações, ultrapassa dois anos. A possível explicação está novamente nos hormônios liberados durante o aleitamento, que possuem ação antiestresse.

} } Ao amamentar, a mãe fortalece o vínculo com o filho e vive momentos de intenso bem-estar

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Pesquisadores da University of North Carolina, nos Estados Unidos, afirmam que amamentar por pelo menos 6 meses reduz o risco de a mãe desenvolver hipertensão. Publicado no American Journal of Epidemiology, o estudo analisou 56 mil mulheres com pelo menos um filho e mostrou que alimentar o bebê com leite materno por no mínimo 1 semestre, afasta as chances de desenvolver problemas de pressão arterial por um período médio de 14 anos!

Um estudo coordenado pela Universidade do Oeste da Austrália mostrou que substâncias presentes no leite materno, como a leptina, têm um impacto positivo e importante no equilíbrio do futuro adolescente! De acordo com os pesquisadores, estas substâncias – que ajudam a combater o stress –, e o vínculo que a amamentação cria, favorecem o bom desenvolvimento psicológico da criança de forma tão profunda, que o benefício vai se refletir em toda a sua vida.

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Um estudo americano afirma que quanto mais tempo um bebê mamar no peito, mais chances ele tem de frequentar uma faculdade no futuro! Depois de acompanhar o desempenho escolar de 126 irmãos, em 59 famílias diferentes, os pesquisadores chegaram à conclusão de que as crianças que receberam mais leite materno, em uma contagem mensal, apresentavam aumento de 0,019 pontos na média de pontuação do ensino médio e aumento de 0,014 na probabilidade de cursar o ensino superior.


S E X O

desejo QUANDO O

ACABA

Sexo durante a gravidez é saudável e não prejudica o bebê. Mas como lidar com a falta de desejo do homem? m uma gravidez normal e sem riscos extras, a vida sexual do casal pode ser plena e alegre. Muitos casais, inclusive, relatam um aumento do desejo nesta fase, especialmente após o 1º trimestre, quando acabam os desconfortos como náuseas e sonolência. Algumas vezes, porém, o desejo do homem é afetado, levando a questionamentos e dúvidas.

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Cadê o desejo que estava aqui? A sexualidade humana tem inúmeras sutilezas e nuances e na gestação, crenças, receios, pudores e inseguranças podem vir à tona. Assim como o desejo feminino é afetado por tantas alterações físicas e emocionais, o homem também pode sentir mudanças na libido. As dificuldades, em geral, podem ocorrer quando o desejo diminui e até acaba. Como lidar com esta situação? Por que muitos homens preferem não ter relações sexuais durante a gravidez da parceira?

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Ela agora é mãe Para muitas pessoas, inclusive homens, a maternidade é sinônimo de pureza. Para elas, a gestação de uma nova vida tem um forte apelo emocional, muitas vezes dissociado e incompatível com a sexualidade. Os novos sentimentos, que incluem as responsabilidades da paternidade, também podem gerar stress e receios, reduzindo o desejo sexual. Veja o que diz Felipe, administrador de 32 anos: “Quando a Natália ficou grávida, eu sentia uma forte necessidade de cuidar dela e protegê-la, especialmente no início, porque ela tinha muitos enjoos e desconfortos. Também me

preocupava com a saúde do bebê, com o pré-natal e todas as providências necessárias, inclusive de ordem financeira. No 4º mês, a Natália já se sentia bem disposta e meu desejo havia desaparecido. Eu me sentia mal por isso e não desejava nenhuma outra mulher. Apenas não pensava em sexo! Toda minha atenção estava voltada para garantir o bem-estar da família que eu estava formando”. Situações assim são comuns e quando não dialogadas, podem levar a conflitos, porque para a mulher, a falta de desejo sexual por parte do parceiro pode ser interpretada como desinteresse. “Não é possível forçar um sentimento que você não tem. Então, para nós a solução foi conversar. Expliquei o que eu sentia e ela entendeu, depois de algum tempo. Optamos

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por esperar o fim da gravidez e então observar o que queríamos. Quando o Eduardo tinha 2 meses, percebi que meu desejo havia voltado. Apesar de cansada, a Natália estava linda, luminosa! Tudo voltou ao normal” conta Felipe.

Tabus Os tabus que envolvem a vida sexual durante a gestação também podem afetar o desejo masculino de forma significativa! O receio de machucar o bebê e a parceira costuma diminuir a libido do homem. “No início da gravidez da Diana, nós tínhamos muito medo de machucar o bebê e causar algum problema. Passamos quase 4 meses sem sexo, apesar do médico nos tranquilizar. Nossa vida sexual voltou ao normal apenas no 2º trimestre da gestação, mas eu confesso que só relaxei de verdade depois que o bebê nasceu” conta Antonio, assessor parlamentar, 27 anos. Nestes casos, a informação é a melhor solução para derrubar as barreiras. O sexo só é contra-indicado na gestação quando há risco de aborto ou parto prematuro, sangramentos e infecções. Em algumas gestações múltiplas, o médico pode pedir que as relações sexuais sejam evitadas. Além disso, a penetração não machuca o bebê, que está protegido pelo útero, pelo saco gestacional, pelo tampão mucoso e por várias camadas de músculo. Já os movimentos típicos da relação sexual são percebidos pela criança como outros movimentos habituais da mãe, como caminhar.

A gestação de uma nova vida tem um forte apelo emocional, muitas vezes dissociado e incompatível com a sexualidade. Os novos sentimentos, que incluem as responsabilidades da paternidade, também podem gerar stress e receios, reduzindo o desejo sexual

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Durante a gestação a vida sexual muda e as possibilidades são variadas. Os psicólogos são unânimes em afirmar que todas elas são normais

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Conexão Durante a gestação a vida sexual muda e as combinações e possibilidades são variadas: a mãe pode ter um desejo acentuado e o pai não, ambos podem viver um aumento da libido, o pai pode ter mais desejo e a mãe se sentir indisposta ou ambos optarem por não ter contato sexual. Os psicólogos são unânimes em afirmar que todas estas

possibilidades são normais. Júlio e Cecília, pais de Tomaz, de 5 meses, optaram por não ter relações sexuais durante a gravidez: “A gestação do Tomaz foi difícil e a Ciça teve enjoos até o final. Ela também teve muita retenção de líquido e variações de humor. Não havia clima, nem desejo, apenas muita cumplicidade, carinho e cuidados. Hoje, nossa vida sexual voltou ao que era antes da gravidez” diz Júlio. Por isso, seja qual for o cenário, o que realmente importa é o diálogo e a comunicação. Expondo os sentimentos e mantendo uma boa conexão, o casal preserva a intimidade e pode viver esta fase de forma leve e harmoniosa.

Para alguns homens, as dificuldades começam com as mudanças no corpo da mulher. Seios mais volumosos, formas arredondadas e a barriga que não para de crescer podem causar estranheza e redução da libido. Muitas mulheres, inclusive, também não se sentem à vontade para o sexo devido às suas mudanças físicas! “Eu sempre gostei de mulheres magras e foram as formas fininhas da Dani que me chamaram a atenção, quando a conheci. Depois de 6 anos de casados, e uma reprodução assistida, a Dani engravidou de gêmeos. Suas novas curvas não pareciam atraentes para mim, era como se eu não a reconhecesse e meu desejo sexual foi muito afetado, embora meu sentimento por ela fosse imenso. Para não chateá-la, nunca falei sobre isso. Usei desculpas, como medo de machucar os bebês” relata Antonio, dentista, 41 anos. Segundo os especialistas o diálogo é a melhor solução nestes casos. Com sensibilidade e delicadeza, o homem pode expor seus sentimentos, sem chatear a parceira.

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O corpo feminino


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gestação 2º TRIMESTRE DE

Energia, fim das náuseas, disposição! Saiba por que esta fase é considerada a mais gostosa da gestação! 2º semestre é descrito por muitas mulheres como a fase mais tranquila e prazerosa da gestação! Motivos não faltam: as náuseas se foram, os riscos estão menores, a energia e a disposição aumentaram e a barriga ainda não está tão grande e pesada, o que significa boa mobilidade, conforto e noites de sono tranquilo. Desfrute deste momento delicioso e saiba o que está acontecendo com seu bebê!

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Peso e Cia. Durante o 2º trimestre o ganho de peso aumenta e é normal engordar de 5 a 7 quilos. Os cuidados com a alimentação, porém, devem ser redobrados e refeições equilibradas que contenham proteínas, carboidratos e muitos vegetais, ajudam a manter o peso sob con-

trole. Muitas mulheres relatam sentir mais fome nesta fase e vale apostar nos lanches saudáveis entre as refeições e aproveitar aqueles momentos em que a vontade de beliscar é enorme para consumir frutas, vegetais crus, queijos magros, nozes e castanhas ou um suco de frutas. Para driblar o intestino, que em geral fica mais “preguiçoso”, capriche também na ingestão de fibras e de água. Outra marca do 2º trimestre são as mudanças externas, que ficam mais evidentes: a cintura começa a desaparecer, os seios ganham

volume, os braços e o rosto ficam mais cheinhos. Neste período, as atividades físicas – sempre com supervisão do médico – podem ser mais intensas, o que só aumenta a disposição da gestante e ajuda a controlar o ganho de peso. Com o aumento dos seios, procure usar sutiãs com mais sustentação, o que significa alças e base mais largas. A hora de começar a preparar os mamilos para a amamentação também é essa! Durante o banho, massageie-os com uma bucha vegetal e procure tomar sol nos seios,


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ração de micro-organismos causadores de infecção e candidíase, por exemplo. Aposte nas calcinhas de algodão e se sentir dor ao urinar, corrimento, coceira, alterações na cor ou odor da urina, procure o médico. O inchaço das pernas e pés também pode surgir nesta fase e para reduzir o problema, diminua o consumo de sal, beba bastante líquido e, pelo menos 3 vezes ao dia, deite-se com as pernas e pés levemente elevados. Ao dormir, deite-se de lado e coloque um travesseiro macio entre os joelhos, para manter a coluna reta. Por fim, tenha especial cuidado com a saúde bucal! Visite seu dentista (nada de raio-X!) e capriche ainda mais na higiene da boca.

O bebê!

sempre antes das 10h ou depois das 16h.

Precauções e cuidados Alguns cuidados do 1º trimestre devem permanecer até o fim da gestação e isso inclui evitar saltos muito altos, não tomar nenhuma medicação sem consultar o médico, não ter contato com produtos químicos. No 2º trimestre, é importante prestar atenção a eventuais infecções de urina ou genitais. A gestação é uma fase propícia para esse tipo de problema, porque a região da pélvis recebe uma quantidade maior de sangue e glicogênio. A abundância dessas substâncias, assim como alterações no pH da vagina, favorecem a prolife-

Nada emociona mais a mamãe do que saber o que se passa dentro do ventre com o serzinho que já é a razão da sua vida! No 2º semestre, o desenvolvimento está intenso, assim como as mudanças! No 4º mês, o bebê tem uma pele finíssima, coberta por uma delicada penugem, cílios e sobrancelhas. Os órgãos genitais estão formados, ele se mexe bastante, chupa os polegares e seu coraçãozinho bate quase duas vezes mais rápido que o da mãe! No 5º mês o bebê já tem cabelo e os dentinhos começam a se desenvolver. Sua audição está aguçada e ele é capaz de reconhecer a voz da mãe e de perceber ruídos externos, como música ou barulhos. Ao fim do 2º trimestre, o bebê já tem impressões digitais, engole líquido amniótico e faz xixi, e tosse e soluça, movimentos que podem ser percebidos pela gestante. Ele ainda é magro porque não começou a acumular gordura, mas dorme de 16 a 20 horas por dia!

As delícias! Passadas as primeiras emoções e desconfortos do início da gravidez é hora de curtir uma das delícias da maternidade: preparar o quartinho e o enxoval do bebê! O 2º trimestre é especialmente indicado para isso, porque como já dissemos a energia e a disposição estão em alta. Comece descobrindo que estilo de decoração você quer e verificando se serão necessárias reformas, adaptações e pinturas. Depois, pense

nos móveis e em acessórios maiores, como cortinas. Pequenos adereços e detalhes da decoração podem ser resolvidos mais para frente, assim como o chá de bebê e as malas da maternidade. Lembre-se também da cadeirinha do bebê, do carrinho de passeio e do bebê-conforto e quanto ao enxoval, procure fazer uma relação básica de itens, sempre levando em conta em que estação o bebê vai nascer. Converse com amigas e irmãs e descubra o que realmente é necessário. A experiência de outras mães pode mostrar que o que você considera pouco importante, pode ser muito útil, e aquilo que você acredita ser indispensável, não será tão necessário. Outro importante aspecto desta fase é organizar questões práticas para a chegada do bebê, como eventual ajuda das avós ou de babá, licença maternidade, etc. Planejando nesta época, os meses finais da gravidez, que em geral são acompanhados de mais ansiedade e cansaço, podem ser vividos de forma tranquila!

EXAME Em uma gravidez normal, os exames necessários no 2º trimestre são o teste de diabetes gestacional e o ultras-som morfológico. Este exame calcula a mensuração da translucência nucal, capaz de mostrar várias alterações cromossômicas, como a Síndrome de Down. Ele também avalia a qualidade do líquido amnió-tico e a as condições da cavidade abdominal, além de mostrar o sexo do bebê!

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No 2º trimestre as mudanças externas ficam mais evidentes: a cintura começa a desaparecer, os seios ganham volume, os braços e o rosto ficam mais cheinhos


D I C A S

gestantes PARA

PASSEIO Fazer exercícios durante a gravidez pode ser leve e prazeroso! Como? Leve seu cachorro para passear! Segundo pesquisadores da Universidade de Liverpool, na Grã-Bretanha, mulheres grávidas que possuem cães tendem a ser mais ativas e praticarem mais atividades físicas durante a gestação. De acordo com a Dra. Sandra McCune, coordenadora da pesquisa, a prática de atividade física durante o período gestacional motiva a mulher a ter uma vida mais saudável: “Como passear com o cão é um exercício de baixo risco, as mulheres tendem a praticá-lo sem medo. Juntando-se a isso uma dieta equilibrada, as chances de uma mulher que tem um cachorro como animal de estimação ter uma gravidez saudável são maiores”.

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DIÁRIO Você já pensou em fazer um diário da sua gestação? Escrever sobre os seus sentimentos pode ser muito agradável e terapêutico! Além disso, relembrar passagens e momentos especiais, como os primeiros chutes do bebê é uma delícia, especialmente se for ao lado da própria criança, daqui alguns anos. Escrever um diário, que pode ter fotos e outras colagens significativas tem outras utilidades também: você tem registros para conversar com o médico e pode aproveitar suas anotações para pesquisas e comparações numa futura gestação!


APGAR Enquanto a mamãe descansa do parto e a criança recebe os primeiros cuidados, vários protocolos médicos são seguidos rotineiramente nas maternidades brasileiras. Um dos principais procedimentos da assistência neonatal, logo após o nascimento do bebê, é a aplicação do teste de Apgar. Primeiro exame médico do bebê, ele é realizado segundos após o nascimento e repetido no quinto minuto de vida. O teste de Apgar avalia a frequência cardíaca, a respiração, a cor da pele, os reflexos e o tônus muscular. Ao final do exame, o bebê recebe uma nota de 0 a 10 e cerca de 90% dos bebês recebem notas de 8 a 10, ou seja, nascem cheios de saúde!

RÓTULO

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CAFEÍNA Segundo um estudo recentemente publicado no American Journal of Clinical Nutrition gestantes que consomem seis xícaras de café por dia durante a gravidez podem ter bebês menores do que aquelas que consomem menos cafeína. Depois de avaliar mais de 7,3 mil mulheres holandesas desde o início da gestação, os cientistas concluíram que os filhos de mulheres que bebiam muito café, nasciam, em média, um pouco menores do que os outros, além de serem pequenos para a idade gestacional nos três trimestres da gravidez.

Preocupadas em não engordar muito durante a gravidez, muitas mulheres usam produtos diet e light de forma indiscriminada, consumindo substâncias que não são aconselhadas nesta fase. Para fazer boas escolhas, vale a pena ficar atenta aos rótulos e saber que um produto diet é aquele que não possui determinado nutriente em sua composição e o light é aquele que apresenta redução mínima de 25% em alguma de suas substâncias. Por isso, na hora das compras a gestante deve evitar itens que contenham sacarina, ciclamato, aspartame ou fenilalanina, edulcorantes, sacarose, gordura hidrogenada e mais do que 150 mg em cada 100gr de sódio.


N U T R I Ç Ã O

Como despertar nas crianças o gosto por frutas e legumes?

dilema NO PRATO

urante as refeições, o dilema se repete em muitas casas e famílias brasileiras: as crianças dão trabalho na hora de comer verduras, legumes e frutas. O que fazer diante desta situação? Como despertar nos pequenos o prazer em desfrutar de uma alimentação mais saudável?

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Exemplo Os especialistas são unânimes: se os pais têm uma alimentação balanceada e saudável, a chance das crianças aprenderem pelo exemplo que vegetais são saborosos e atraentes é grande. Por outro lado, se as refeições familiares são ricas apenas em carboidratos, proteínas e gorduras, como carnes, massas e produtos industrializados, os pequenos terão dificuldades em aceitar novos sabores. Por isso, a qualidade da alimentação deve ser um compromisso de toda a família. A saúde – de todos – agradece!

BABY

Prazer e descontração Na fase da infância em que a criança passa a ter contato com alimentos sólidos, ela deve ser incentivada a estabelecer uma relação prazerosa com os novos sabores que se apresentam. Isto significa permitir que a criança pegue os alimentos com as mãos, cheire-os e descubra o amargo, o doce, o azedo e o salgado. Estas descobertas fazem parte do amadurecimento do paladar e são decisivas para que ela tenha um repertório rico de sensações em relação à comida.

Sabor Se a criança tem um contato precoce com alimentos de sabor forte, como os açucarados ou muito temperados, muito provavelmente vai rejeitar a sutileza dos legumes e das frutas. Por isso, para que ela aprenda a apreciar os vegetais, é importantíssimo que sua alimentação seja o mais natural e livre de açúcar possível.

Independência Por volta dos 3 anos, os pequenos passam a demonstrar suas preferências e podem passar a rejeitar os vegetais. Nesta fase, eles também ganham mais autonomia e querer escolher seus alimentos representa uma desejada independência. ia. É hora, portanto, de agir: Não force a criança a comer e nem faça chantagens. ns. Leve a criança às compras pras e envolva-a na escolhaa dos vegetais. Deixe que ela toque em frutas e verduras uras e reforce que são deliciosos. osos.

Permita que elas participem do preparo de saladas, por exemplo. Faça disso uma atividade descontraída. Prepare pratos divertidos, com carinhas e formatos infantis. Ofereça escolhas, mas com limites. Deixe que ela opte por morango ou banana, alface ou acelga, por exemplo. Aceite que há vegetais que ela de fato não aprecia e faça substituições. Ensine a importância de uma alimentação saudável dando exemplos que elas compreendam. Faça uma horta em casa (são possíveis até em apartamentos!) e envolva os pequenos no cuidado com os vegetais. Dê preferência por escolas que valorizem a alimentação saudável. Em muitas delas, também há hortas cultivadas pelas crianças. Sempre que possível, enalteça o sabor e propriedades dos vegetais, dizendo frases como “cenoura faz bem para os olhos”. Tenha paciência. O paladar infantil passa por constantes mudanças. Insista de forma carinhosa.


PAVÊ DE BANANA COM SALADA DE FRUTAS Rendimento: 10 porções

Ingredientes • 7 bananas-nanicas maduras • 1 pêra média cortada em cubos pequenos • 1 maçã média cortada em cubos pequenos • 6 morangos grandes picados • 1 xícara (chá) de ADES original • 2 colheres (sopa) de amido de milho MAIZENA® • 1 colher (sopa) de creme vegetal BECEL

Rendimento: 6 porções

Creme: • 1 envelope de gelatina em pó incolor sem sabor (12 g) • 2 colheres (sopa) de amido de milho MAIZENA® • 2 xícaras (chá) de ADES sabor frutas tropicais • 2 claras • 3 colheres (sopa) de alimento à base de glucose de milho KARO® Calda: • 2 embalagens de polpa de morango congelada (200 g) • meia xícara (chá) de água • 1 colher (sopa) de amido de milho MAIZENA® • 6 colheres (sopa) de açúcar

Modo de preparo Creme: Dissolva a gelatina conforme instruções da embalagem e reserve. Em uma panela, dissolva o amido de milho MAIZENA® no ADES sabor frutas tropicais e leve ao fogo médio, mexendo sempre, até engrossar. Retire do fogo, junte a gelatina e misture rapidamente até obter uma mistura homogênea. Deixe esfriar. Em uma panela pequena, aqueça o alimento à base de glucose de milho KARO® em fogo médio, até levantar fervura. Bata na batedeira as claras em ponto de neve firme e adicione alimento à base de glucose de milho KARO® quente em fio, batendo sempre por 10 minutos ou até obter um marshmallow. Misture o creme frio ao marshmallow, mexendo delicadamente. Distribua o creme em 6 taças individuais e leve à geladeira por 2 horas ou até ficar firme. Calda: Bata no liquidificador as polpas de morango, a água e o amido de milho MAIZENA®. Em uma panela, junte a mistura batida e o açúcar e leve ao fogo médio, mexendo sempre, até engrossar. Deixe esfriar e sirva sobre o creme nas taças. DICA: O creme deverá estar bem frio para ser acrescentado ao marshmallow.

Cobertura: • 1 clara • meia xícara (chá) de açúcar • meia xícara (chá) de água

Modo de preparo Corte 3 bananas em cubos pequenos. Em uma panela média, misture a banana picada, a pera, a maçã, e os morangos e leve ao fogo médio por 5 minutos ou até que estejam macias. Dissolva o amido de milho MAIZENA® no ADES original e junte ao refogado, mexendo sempre, até engrossar. Retire do fogo, acrescente o creme vegetal BECEL, misturando delicadamente. Reserve.Corte as bananas restantes em fatias finas no sentido do comprimento. Reserve. Em um refratário retangular médio (31 x 19 cm), forme camadas alternadas de fatias de banana e creme de frutas, finalizando com o creme. Reserve. Preaqueça o forno em temperatura média (180°C). Cobertura: Bata na batedeira a clara em neve firme. Reserve. Em uma panela, junte o açúcar e a água e leve ao fogo médio por 10 minutos. Volte a bater as claras e adicione, sem parar de bater, a calda quente em ponto de fio. Continue batendo até obter um marshmallow. Espalhe o marshmallow sobre o creme no refratário e leve ao forno por 20 minutos ou até dourar.Retire do forno e deixe amornar. Sirva em seguida.

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Ingredientes

Studio Gourmet Unilever/ ADES / MAIZENA® / BECEL

Studio Gourmet Unilever/ ADES / MAIZENA® / KARO®

SOBREMESA TROPICAL

sobremesas

COM FRUTAS QUE AS CRIANÇAS VÃO ADORAR

´ C A R D A P I O


N U T R I Ç Ã O

desejos

DE GRÁVIDA

Divertidos ou estranhos, eles podem surgir nos momentos mais inusitados e ainda não são totalmente explicados pela ciência aras são as gestantes que não sentem algum tipo de desejo alimentar durante a gestação. Sempre associados às mulheres grávidas, eles podem surgir em momentos inusitados e mobilizar não só o pai como a família e os amigos. Mas afinal, por que as grávidas têm desejos?

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Comum e ainda sem explicação Uma pesquisa realizada pela Universidade da Grã-Bretanha mostrou que atualmente as gestantes sentem mais vontade do que há algumas décadas. Durante o estudo foram entrevistadas 2,2 mil mulheres e destas, 75% afirmaram ter desejos alimentares. Um estudo parecido, realizado há 50 anos, apontou que apenas 30% das grávidas tinham vontades súbitas. Mesmo sendo cada vez mais comum, os médicos e pesquisadores têm apenas suspeitas das causas dos desejos em grávidas.

BABY

Hormônios Embora esteja comprovado que as gestantes têm alterações no paladar e olfato – causadas pela ação dos hormônios prolactina e progesterona,

que alteram o pH da boca – os mecanismos que levam aos desejos permanecem desconhecidos. Alguns pesquisadores defendem que eles têm uma importância biológica e que carências nutricionais levam o cérebro da gestante a procurar por alimentos que contenham os nutrientes necessários para o pleno desenvolvimento do bebê. A predileção por alimentos ácidos também teria um objetivo: reduzir as náuseas típicas do 1º trimestre. Outro aspecto biológico é o prazer desencadeado por alguns tipos de alimento, como os doces e carboidratos simples. O bem-estar e a energia momentânea que esses alimentos trazem reduzem a ansiedade, por exemplo. Vale lembrar que as mudanças causadas pelos hormônios também são as responsáveis pelas aversões que algumas gestantes sentem por alimentos que sempre apreciaram.

Emoções As emoções também parecem estar diretamente ligadas aos desejos alimentares. Muitas gestantes interpretam o empenho do parceiro (ou da família e amigos) em procurar por sorvete de coco queimado com calda de

catchup às 5 da manhã como prova de amor e cuidado. De fato é, mas este tipo de demonstração pode comprometer um dos mais importantes cuidados da gestação: a dieta equilibrada. Por isso, os médicos sugerem que, se os desejos passarem a ser uma via para conseguir afeto, seja feita uma reflexão. Os temores, ansiedades e oscilações de humor da gestação (causados em parte também pelos hormônios!) podem levar a esta necessidade de atenção, além das próprias mudanças físicas, que podem causar inseguranças quanto ao interesse do parceiro. Neste caso, vale a pena apostar no bom e velho diálogo e em uma dieta saudável, onde as guloseimas sejam desfrutadas com moderação.

SINAL VERMELHO Quando o desejo não é por uma comida exótica ou ácida e sim por substâncias ou objetos não comestíveis como terra, parede, sabonete, giz, fósforo, ferrugem, tijolo, etc, é preciso superar o constrangimento e conversar com o médico. Essas estranhas vontades podem ser sintomas de uma síndrome chamada picamalácia, que muitas vezes é associada à anemia, prisão de ventre, problemas dentários, hipertensão e carências nutricionais.


SOPA CREME DE ESPINAFRE E COGUMELOS Rendimento: 3 porções

Ingredientes • 3 colheres (sopa) de creme vegetal BECEL • 100 g de cogumelo fresco fatiado • 1 cebola pequena picada • 2 xícaras (chá) de espinafre cozido e picado • 4 colheres (sopa) de farinha de trigo • meia colher (chá) de sal • 3 xícaras (chá) de leite desnatado • 1 xícara (chá) de água

TORTA RÁPIDA DE ESCAROLA E ATUM Rendimento: 15 porções

Ingredientes Recheio: • 1 cenoura pequena ralada no ralo grosso • 1 xícara (chá) de escarola picada • 1 lata de atum em água escorrido • 12 azeitonas verdes picadas Massa: • 1 xícara (chá) de leite • meia xícara (chá) de óleo • 1 ovo • meia xícara (chá) de farinha de trigo • meia xícara (chá) de farinha de rosca • 4 colheres (sopa) de queijo parmesão ralado • 1 sachê de Tempero ARISCO Cebola Alho e Colorau • 1 colher (sopa) de fermento em pó • óleo e farinha de trigo para untar e enfarinhar

Em uma frigideira pequena aqueça 1 colher (sopa) do creme vegetal BECEL e refogue os cogumelos até secar todo o líquido. Retire do fogo e reserve. À parte em uma panela grande aqueça o restante do creme vegetal BECEL e doure a cebola. Junte o espinafre cozido e refogue até secar todo o líquido. Polvilhe a farinha de trigo sobre o refogado e refogue por mais 1 minuto. Acrescente aos poucos o leite desnatado e a água. Cozinhe mexendo sempre até engrossar. Abaixe o fogo e cozinhe por mais 5 minutos ou até formar uma sopa cremosa. Passe para uma sopeira, junte os cogumelos reservados e sirva em seguida. Se desejar adicione ao creme 100 g de queijo-de-minas frescal cortado em cubos pequenos.

Studio Gourmet Unilever/ BECEL

Modo de preparo Recheio: Em uma tigela, misture os ingredientes e reserve. Massa: Unte e enfarinhe uma assadeira pequena (28 x18 cm). Reserve. Preaqueça o forno em temperatura média (180°C). No liquidificador, bata, o leite, o óleo, o ovo, as farinhas, o queijo, o Tempero ARISCO cebola Alho e Colorau e o fermento até ficar homogêneo. Coloque metade da massa na assadeira, espalhe o recheio e cubra com o restante da massa. Leve ao forno por 25 minutos ou até dourar. Corte em pedaços e sirva quente ou fria.

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Studio Gourmet Unilever/ ARISCO

Modo de preparo

inverno

DUAS RECEITAS DELICIOSAS E SAUDÁVEIS PARA O INVERNO

´ C A R D A P I O


D I C A S

BOA

SEMANA Os médicos referem-se à gravidez em termos de semanas, não de meses ou trimestres. Com o livro “Sua Gravidez, Semana A Semana”, de Glade B. Curtis, as mamães podem acompanhar as mudanças e comparar os detalhes semanalmente. É por isso que esta apresentação tornou este guia tão popular: ele vai ao encontro de suas necessidades e expectativas com informações detalhadas e precisas. E é escrito por um médico, de modo que você pode ter certeza de que encontra a informação mais trará ac acessível e confiável. Da M Martins Fontes Editora.

leitura VALORES A série de livros “Milly e Molly”, da neozelandesa Gill Pittar, foi criada para promover a aceitação da diversidade cultural e racial, bem como valores sadios para a formação do caráter. A coleção de livros para crianças de 3 a 8 anos traz a amizade de Milly e Molly, duas amiguinhas de 8 anos de idade, uma loura e outra negra, que passam por diversas situações que lhes proporcionam aprendizados e exemplos de bom comportamento. Cada volume da coleção lida com uma determinada virtude ou valor, como honestidade, generosidade, gentileza, respeito pelos animais, paciência, aceitação das diferenças, etc. São histórias que estimulam a imaginação das crianças, facilitam a discussão de temas delicao, dos (um dos valores, por exemplo, é “Como lidar com o luto”) e incentivam os leitores-mirins a levarr uma vida equilibrada e saudável. Da Geração Editorial.

GUIA

BABY

DINO As histórias da série do dinossauro “Dinodino” vão encantar as crianças que adoram estes bichos enormes e simpáticos! As aventuras se passam em um tempo em que o mundo era muito recente e nada tinha nome. Jovem, curioso e inteligente, ele anda pelas florestas dando nome às plantas e às coisas. Nessas andanças, fica conhecendo Dinogrande, Dinonada, Dinopula e Dinocorre, que passam a ajudá-lo nesta tarefa e formam o grupo dos Cincodinos. E, ao grito de “Cinco por Dino, Dino por todos”, eles enfrentam juntos as peripécias e os perigos do mundo Jurássico. Da Martins Fontes Editora.

Dinâmico e interativo, o livro “Filhos – da gravidez aos 2 anos de idade”, traz orientações da Sociedade Brasileira de Pediatria sobre cuidados, alimentação, segurança, educação e brincadeiras. Com linguagem objetiva e de fácil compreensão é ideal para consultas no dia a dia, pois é repleto de dicas pontuais. Também traz calendário de vacinas e alertas para situações emergenciais. Destaque para as ilustrações da premiada artista plástica Suppa. Editora Manole.




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