Oito Baby Magazine 5

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Magazine

Os perigos do

EEXCESSO XCESSSO DE

AÇÚCAR Dossiê da

3º TRIMESTRE da gestação

CÓLICA

MÃES QUE

trabalham a culpa, as providências práticas, as alegrias!

ALIMENTOS revista

BABY

NATURAIS

que amenizam os desconfortos da gravidez

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olá!

EDITORIAL

P

ara as mães que trabalham, e elas são a imensa maioria, sentimentos como ansiedade e culpa se misturam à necessidade de solucionar várias questões práticas. O resultado da dedicação e do esforço, entretanto, vale a pena! Descubra na matéria de capa desta edição como trabalhar faz bem às mulheres e também aos seus filhos. As brigas entre irmãos, e também a união e o companheirismo entre eles, é o tema da nossa seção Opinião, que traz uma entrevista com a psicóloga e pedagoga Denise Milani. As famosas cólicas, e como lidar com elas, o desenvolvimento da fala, os princípios básicos de qualquer educação e as dificuldades mais comuns no início da amamentação também são assuntos abordados por nós para ajudar as mamães no delicioso cotidiano com as crianças! Trazemos ainda receitas práticas para os pequenos e muito saudáveis para as gestantes, um importante alerta sobre o consumo excessivo de açúcar e os alimentos naturais que ajudam a amenizar os desconfortos da gravidez. Ainda temos o esperadíssimo 3º trimestre da gestação, como a reprodução assistida pode afetar o casamento e muitas dicas e informações sobre beleza, cultura, decoração, bem-estar e saúde. Boa leitura e até a próxima!

EXPEDIENTE

Renata Marcondes de Paula

irmãos AMOR DE

revista

BABY

princípios

BÁSICOS

MÃES QUE

trabalham

cólica? menina a fala! açúcar É

QUARTO DE

alívio

DOCE VILÃO

NO PRATO

P.S.:

Participe da Baby! O e-mail contato@revistababy.com.br está à sua disposição. Esperamos seus comentários, dúvidas, sugestões e críticas.

DIREÇÃO EXECUTIVA: Evandro Rodrigues da Silva, Walter Rodrigues Moço Filho, Tiago Serpentino DIREÇÃO EDITORIAL: Glauco Piccirillo REDAÇÃO: Renata Marcondes de Paula ARTE: Danuza Yumi Oliveira, João Paulo Macedo, Juliana Barbosa, Juliano Polotto, Marcus Genaro REVISÃO: Bárbara Spigolon Loureiro JORNALISTA RESPONSÁVEL: João Carlos Rios - MTB 30208 MARKETING: Bruno Tobias, Maycon Souza ATENDIMENTO: Ellen Rossi, Karina Cavicchia, Renata Girodo ADMINISTRAÇÃO: Edison Lopes Bernardo, Luciana Vinha, Mônica Gonçalves IMPRESSÃO: Quatrocor Gráfica e Editora TIRAGEM: 23 mil exemplares. A Revista Baby não se responsabiliza pelos conceitos emitidos nos artigos assinados, bem como pelas informações ou conteúdo dos anúncios publicados. A reprodução total ou parcial do conteúdo desta obra é expressamente proibida sem prévia autorização. A Revista Baby é uma publicação da CM&N Central de Marketing e Negócios (17) 3229-1940, contato@revistababy.com.br


D I C A S

crianças PARA

ATÉ 4 ANOS

SAI A CHUPETA, ENTRA O SMARTPHONE Sinal dos tempos! De acordo com uma pesquisa realizada por uma rede de supermercados americana, 27% das mães acalmam o choro dos pequenos que têm mais de 2 anos distraindo-os com o smartphone. Já as tradicionais chupetas são usadas por apenas 9% das entrevistadas. Atraentes com suas cores, joguinhos e sons, os telefones causam um imediato interesse nas crianças, mas devem ser usados com cuidado. A tela, por exemplo, precisa estar a uma distância mínima de 30 centímetros dos olhos. Dessa forma, não prejudica o desenvolvimento ocular, que não está completo até os 8 anos, em média. Além disso, vale lembrar que celulares podem ser fonte de contaminação, uma vez que estão sempre em contato com superfícies e mãos, e não devem ser levados à boca.

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SLING O sling é muito prático para carregar o bebê, mas seu G uso requer alguns cuidados importantes! Segundo a ONG Criança Segura, ele deve ser usado apenas a partir dos 4 meses, quando o bebê tem mais firmeza e sustentação no pescoço e na cabeça e é capaz de ficar com o rostinhoo upara fora. Antes disso, as vias aéreas podem ficar obstruo ídas pela posição do bebê – queixo muito perto do peito – e também pelo tecido. Outras dicas: o bebê deve ficar de cócoras, com a barriguinha em contato com o corpo a da mãe. No verão, cuidado redobrado com a temperatura as da criança! Observe se ela está muito quente e use roupas a de algodão. Na hora de ajustar o sling, posicione-o acima da linha do quadril, para garantir melhor mobilidade e o equilíbrio. Por fim, evite usá-lo por muito tempo para não s, sobrecarregar a coluna e irritar o bebê. Depois do 6º mês, eles podem ficar incomodados com os movimentos e o excesso de imagens.


SEGURANÇA

DIVIDINDO A CAMA As crianças adoram e muitos casais, para compensar a saudade de quem trabalha o dia todo, também! Porém, deixar os pequenos dormirem na cama dos pais não é uma boa ideia. Além de cercear a intimidade do casal, as noites com as crianças podem significar um dia seguinte de muito cansaço. O espaço fica restrito e elas se mexem muito, fazendo com que a noite seja agitada. Ao motivar as crianças a dormirem no próprio quarto, os pais estão estimulando a individualidade dos pequenos e fortalecendo sua autoestima. Por fim, vale lembrar que dormir com os pais deve ser como tomar refrigerante: é permitido de vez em quando e é uma delícia. Só não deve ser rotina!

VISÃO Poucos pais sabem, mas no primeiro ano de vida é muito importante levar o bebê ao oftalmologista. Logo que a criança nasce, o chamado “teste do olhinho” é realizado, mas vários outros problemas podem ser solucionados se forem diagnosticados precocemente, uma vez que o olho se desenvolve rapidamente nos primeiros 12 meses de vida. As principais alterações que podem ocorrer são estrabismo e erros de refração, como miopia. Os médicos também sugerem que os pais fiquem atenq podem p tos a sintomas que indicar problemas oculares, como muitas quedas e necessidade de trazer objetos sempre bem perto do rostinho.

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O afeto e a atenção que as crianças recebem em situações de medo e insegurança são essenciais para evitar a obesidade infantil! Pesquisadores das Universidades de Ohio e Temple, dos Estados Unidos, avaliaram a interação de mais de 6 mil crianças, entre 2 e 4,5 anos, com seus pais e concluíram que aquelas que eram confortadas em momentos estressantes e mantinham bom contato corporal, trocando abraços, por exemplo, tinham risco de obesidade em torno de 16,6% contra 23,1% daquelas que não tinham uma relação de amparo e segurança com os pais. Segundo Sarah Anderson, principal autora do estudo, uma das explicações para estes resultados é que a obesidade pode estar ligada a áreas do cérebro que controlam as respostas ao estresse.


O P I N I Ã O

irmãos AMOR DE

Amizade, brigas, ciúmes, união, competição, afeto. Não são poucos os sentimentos presentes na relação entre os irmãos. A atitude dos pais, porém, é decisiva para que ela seja marcada por companheirismo e lealdade

relação entre irmãos é, supostamente, uma das mais longas da vida. Ela também é marcada por fortes sentimentos, que podem passar por um companheirismo ímpar, pelo amor profundo e também por competição e desavenças. Entre as crianças, estas emoções podem ficar ainda mais acentuadas. Há os ciúmes, as brigas, a lealdade, os momentos inesquecíveis de brincadeiras e descobertas compartilhadas. Para desvendar este vínculo – e descobrir como os pais podem incentivar uma relação rica e prazerosa entre os irmãos – conversamos com a psicóloga, neuropsicóloga e pedagoga Denise Milani, que é pós-graduada em Psiquiatria pela UL, Espanha; em Neurobiologia do Comportamento pela UPO, Espanha; e possui pós-título em Neurociências Clínicas pela INEPSA, no Chile.

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BABY

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Revista Baby: Qual a melhor forma de lidar com os ciúmes entre irmãos? Como preparar a criança para o(a) irmão(a) que vai chegar? Denise Milani: Sem dúvida alguma a criança deve ser preparada para a vinda do irmãozinho, mas apesar do preparo, devemos entender que ela pode precisar de um tempo de adaptação. O irmão menor sempre precisará de mais cuidados e a interpretação que o irmão mais velho dará é de que ninguém gosta mais dele, ou

Os pais devem sempre estimular e propiciar experiências agradáveis, sem competições ou rivalidades. Isso propiciará um relacionamento mais saudável

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que o nenê é mais interessante, melhor, mais bonitinho e isso gerará sentimentos de inferioridade, baixa autoestima e medo da perda e do abandono dos pais. Isso fará com que muitas vezes a criança chame a atenção dos adultos, acreditando que isso a ajudará, ou seja, que agindo assim terá mais atenção e o carinho tão almejado, mas o que acontece é justamente o contrário, a criança receberá broncas e castigos, o que piorará sua situação e seus sentimentos. Revista Baby: Em que idade este sentimento é mais comum? Há uma fase “melhor” para engravidar novamente e evitar os conflitos? Denise Milani: Não há uma melhor idade para o casal esperar para ter o próximo filho, pois a criança mais velha, de alguma maneira demonstrará que não está tão confortável como antes e isto serve para


‘‘ A experiência de ter um irmão pode ser vivenciada com um amigo, mas isso não ocorre necessariamente quando o filho é único. Podemos ter vários irmãos e mesmo assim, considerarmos um grande amigo como um irmão

Revista Baby: As brigas entre irmãos, especialmente quando pequenos, são muito comuns e na maioria das vezes por motivos aparentemente banais. Há pesquisas que apontam que elas ocorrem até 5 vezes por dia! Por que elas acontecem? Os pais devem interferir? De que forma? Denise Milani: As brigas entre os irmãos retratam a competição entre eles, por isso, os motivos são tão banais. Um está sempre querendo mostrar que consegue mais, que sabe mais, que tem o melhor, o mais bonito, etc. Os pais devem cuidar para minimizar estas situações ao invés de ficar reforçando através de comparações entre eles e com outras crianças.

Revista Baby: Embora a grande maioria das mães negue, alguns especialistas afirmam que sim, sempre há preferência por um dos filhos. Segundo eles, isso não significa que exista mais amor, mas que existe mais “afinidade”. Você concorda com esta afirmação? Este sentimento pode gerar culpa nas mães? Denise Milani: Concordo com a afirmação. Claro que os pais amam todos os filhos, mas o fator afinidade trará algumas diferenças no relacionamento que são entendidas como “minha mãe gosta mais da minha irmã do que de mim”. Este sentimento pode desencadear mais ciúmes, rivalidades e competição entre os filhos, bem como culpa nas mães, se elas perceberem estas nuances nos relacionamentos com os filhos. Revista Baby: Famílias com apenas um filho são cada vez mais comuns. Nestas situações, a experiência de ter um “irmão” pode ser vivenciada com um amigo, ou será para sempre uma experiência não vivida? Denise Milani: A experiência de ter um irmão pode

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ser vivenciada com um amigo, mas isso não ocorre necessariamente quando o filho é único. Podemos ter vários irmãos e mesmo assim, considerarmos um grande amigo como um irmão, ou em outros casos, um tio ser considerado como um pai, por exemplo. Isso acontece quando projetamos a figura em questão – que pode ser fraterna, paterna, materna, etc – em alguém que temos grande consideração e estima.

Revista Baby: A relação entre irmãos é, supostamente, uma das mais longas da vida. O que os pais podem fazer, durante a infância, para que esta relação seja marcada por companheirismo e lealdade? Denise Milani: Os pais devem sempre estimular e propiciar a experiência agradável, sem competições ou rivalidades. Isso propiciará um relacionamento mais saudável. O carinho também é algo extremamente importante, mas devemos lembrar que tem que haver afinidade entre os irmãos, senão se afastarão e seu relacionamento não será de lealdade e companheirismo.

DENISE MILANI

BABY

todos os irmãos, independente da idade. Há casos, por exemplo, em que o filho mais velho é adolescente ou adulto acima de 20 anos e também não aceita a vinda de mais um irmão. Em outros casos, os pais são separados, já estão com outros companheiros e a criança é fruto desta união. Assim sendo, ciúme é um sentimento que pode aparecer em qualquer fase da vida, alguns em proporção maior que outros, mas sempre com as pessoas mais queridas.


C O M P O R T A M E N T O

princípios BÁSICOS

lguém já disse que “educar não é para preguiçosos”. Nada mais correto, uma vez que a formação de uma criança envolve dedicação, trabalho, tempo, bom senso e, claro, os inevitáveis erros. Sem regras ou manual, ela depende muitas vezes da intuição dos pais. Algumas atitudes, porém, ajudam no desenvolvimento de crianças saudáveis, seguras e com boa autoestima. Elas independem do tipo de formação escolhida pelos pais – mais liberal ou conservadora – e se aplicam a todas as famílias.

Independente do tipo de educação escolhida pelos pais, algumas atitudes e princípios ajudam no desenvolvimento de crianças saudáveis, seguras e com boa autoestima!

Dê o exemplo

“desculpas”, mesmo em situações que parecem inofensivas, aprendem naturalmente que mentir é uma ferramenta usual na vida das pessoas. Veja a experiência de Carla, mãe do Francisco, de 3 anos, e da Nina, de 6 anos: “Eu sempre conversei com as crianças sobre a importância de dizer a verdade, mas um dia a Nina me ouviu dizendo uma mentira, que parecia boba, para a mãe de uma amiguinha. Eu estava me justificando por não ter comparecido a um almoço. Dias depois, ela me confrontou e disse que eu havia mentido. Imediatamente percebi que se eu quisesse que a Nina fosse sempre verdadeira, deveria ser a primeira a dar o exemplo.” Vale lembrar que até os 4 anos, em média, a criança pode contar pequenas mentiras porque ainda não consegue

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Os especialistas são unânimes: dar o exemplo é uma das formas mais eficazes de educar e ser coerente durante a formação dos filhos é tão importante quanto conversar. Ou seja, se você deseja que seu filho aprenda algo de forma consistente, e leve o ensinamento para toda a vida, mostre a ele, no cotidiano, que a família segue os mesmos preceitos. Por exemplo, apaixonar-se pela leitura – que é determinante para o futuro das crianças, em vários aspectos – está diretamente ligado aos hábitos dos pais. Em uma pesquisa realizada com 5 mil pessoas pelo Instituto Pró-Livro, chamada “Retratos da Leitura no Brasil”, 73% das crianças a partir de 5 anos disseram que quem mais influenciava o costume de ler eram as mães! Dar o exemplo e ensinar por demonstração vale também para o comportamento em sociedade, para o cuidado com o meio ambiente, alimentação saudável, honestidade, retidão e todos os valores e lições importantes que os pais desejem ensinar aos pequenos.

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Mentira não! Novamente a coerência ganha importância. O primeiro quesito para evitar que as crianças mintam é estabelecer uma relação de abertura e transparência, dizendo sempre a verdade em casa. Se elas percebem que os pais usam


Siga as regras Assim como no caso das mentiras e dos exemplos, cumprir junto com as crianças as regras que são determinadas previamente pela família é essencial. Se elas não podem andar de carro fora da cadeirinha, nunca deixe de usar o cinto de segurança! Mostre que também escova os dentes após as refeições e

que sempre diz “obrigada”, “por favor” e “com licença”. Observando que muitas das coisas que são determinadas para elas também são feitas pelos pais, elas aceitam melhor as orientações que recebem e se sentem mais seguras. Quando as regras forem diferentes, explique o porquê, com clareza. Diga, por exemplo, que adultos podem assistir TV até mais tarde porque a programação é feita para eles e que um dia elas também poderão.

Cumpra o prometido! Quando os castigos fazem parte da forma como os pais educam os filhos, eles não podem deixar de ser cumpridos. Se a criança sabe que se não guardar os brinquedos não poderá brincar no dia seguinte deve entender que isso de fato ocorrerá. Ao não cumprir com o que foi dito, os pais

reforçam o comportamento negativo da criança e ela aprende que pode repeti-lo sem nenhuma consequência. O mesmo comprometimento vale para coisas positivas! Se os pais gostam de compensar as crianças por seus feitos, nunca devem deixar de fazê-lo, sob pena de causar desapontamento e desmotivação. Outra dica importante: a criança sempre deve saber previamente o que irá ocorrer. Ela deve ter conhecimento exato dos castigos e das compensações.

NÃO BRIGUE NA FRENTE DAS CRIANÇAS A velha máxima que diz que “não se deve brigar na frente das crianças”, está corretíssima! Mesmo com toda a abertura que hoje existe na educação, elas não devem presenciar as discussões do casal, independente dos motivos. Para as crianças pequenas, as brigas entre os pais são assustadoras. Sua natural imaturidade também pode levar a um triste equívoco: acreditar que têm alguma responsabilidade pelo conflito. Este tipo de discussão tem outro resultado muito negativo para as crianças – elas podem interiorizar conceitos “aprendidos” durante estas situações, que às vezes incluem crenças equivocadas como, por exemplo: “os homens são todos iguais” ou “as mulheres são sempre ciumentas”. Lidia Weber, professora e pesquisadora da UFPR e pós-doutora em desenvolvimento familiar, realizou uma pesquisa em conjunto com Gisele Stasiak e analisou 40 crianças entre 6 e 7 anos de idade, além de pais e professores. Os resultados do estudo mostraram que quanto mais as crianças sentem um clima negativo entre o casal, menos habilidades sociais elas apresentam. Além disso, quanto melhor for a relação familiar, menos estressante é a relação entre pais e filhos. As pesquisadoras também concluíram que crianças cujos pais têm uma relação harmoniosa, têm melhores relacionamentos com os amigos.

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distinguir totalmente a fantasia da realidade. Este comportamento é normal e faz parte do desenvolvimento. Por fim, quando as crianças não devem ter acesso a algum tipo de informação ou situação, e contar uma mentira parece tentador e inofensivo, resista e opte sempre pela verdade, explicando, por exemplo, que tudo ocorre no tempo certo e que aquilo ainda não é adequado para ela.


D E S A F I O S

mães que

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trabalham Conciliar a carreira com a maternidade nem sempre é simples. Além das questões práticas, é preciso lidar com sentimentos variados. Porém, com um pouco de organização, planejamento e flexibilidade é possível ter uma vida plena


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Felicidade Um estudo realizado pela Associação Americana de Psicologia, nos Estados Unidos, mostrou como trabalhar fora faz bem às mães. A análise foi feita com 1.364 mulheres logo após o nascimento dos filhos e durante os 10 anos seguintes. As mães foram divididas em três grupos: as que trabalham, as que trabalham em tempo parcial e as que não trabalham. Para os pesquisadores, as mães que trabalham parcialmente são mais saudáveis, têm menos depressão e mais afinidades com os filhos. Mas os resultados em relação às mães que trabalham em tempo integral são muito parecidos e igualmente positivos.

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Ao final da pesquisa, Cheryl Buehler, que é professor de desenvolvimento humano e estudos da família, e que liderou o estudo na Universidade da Carolina do Norte, fez uma declaração que é um alento e um incentivo a todas as mulheres: “A mensagem que eu gostaria de passar para as mães é que trabalhem. Não importa qual é o cargo, salário ou quantas horas de dedicação. O fundamental é sair de casa, ter a companhia de adultos, liberdade financeira e satisfação pessoal. Esses são os benefícios que o trabalho traz à família”. Portanto, as vivências que a mulher que trabalha têm são importantes para a vida dos filhos. Da satisfação de construir algo, à independência financeira, elas parecem transmitir sentimentos e valores mais positivos. Outro estudo, desta vez do Reino Unido, confirma isso: pesquisadores da Universidade de Londres afirmam que ter uma mãe que trabalha não traz nenhum prejuízo emocional às crianças. Ao contrário: filhos de famílias onde ambos os pais têm um emprego, tendem a ter melhor desempenho social.

As primeiras questões práticas Muitas mulheres precisam voltar ao trabalho poucos meses após o nascimento dos filhos. Este momento, sempre cercado de angústia, torna-se mais fácil se for bem planejado, de preferência ainda durante a gestação. De

Seja qual for a escolha dos pais, é muito importante ter sempre um plano B. Se a babá faltar, quem vai cuidar do bebê? Se a avó tiver um imprevisto, quem ficará com ele?

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} } Aprender a lidar com a culpa – que parece inerente à maternidade – e valorizar o tempo vivido com os filhos, amenizam a angústia

forma geral, a licença-maternidade dura 120 ou 180 dias no Brasil, dependendo do empregador. Isto significa que provavelmente o bebê ainda estará mamando no peito e esta deve ser a primeira questão a ser resolvida. Se a mãe trabalha em uma empresa que possui creche, a lei garante que ela amamente seu bebê em intervalos regulares. Se a criança ficar em casa sob os cuidados de avós ou babás, a ordenha é a melhor opção (veja no quadro as orientações para fazer a coleta correta do leite). O leite materno é armazenado para ser dado ao bebê como alimentação exclusiva ou não.

Berçário, avós ou babá? Todas as escolhas têm prós e contras e é importante lembrar que se não houver uma boa adaptação é possível mudar e encontrar novas

O OUTRO LADO Quando fiquei grávida do Bernardo, trabalhava 10, 12 horas por dia em um grande escritório de arquitetura. Nossa vida social era intensa e viajávamos bastante. Trabalhei até o 8º mês e sempre pensei em voltar. Depois do parto, porém, tudo mudou. Eu me sentia mal ao pensar em deixá-lo com alguém e vivi uma grande angústia. Nenhuma realização profissional parecia tão importante como ser mãe. Depois de muitas dúvidas, e conversas com meu marido, optei por não voltar a trabalhar. Hoje o Bernardo tem 5 anos, estou grávida novamente e não me arrependo da minha escolha. Sou mãe em período integral e também cuido da casa e do meu marido. Sei que muitas mulheres me vêm com algum preconceito, mas fiz a escolha que meu coração pediu. Sou feliz assim. Cristina Teixeira, mãe do Bernardo e grávida do Arthur, 35 anos

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aras são as mulheres que se dedicam exclusivamente à criação dos filhos. Por necessidade ou por opção – ou por ambas –, elas conciliam a maternidade com a vida profissional, além de outros papéis que incluem ser esposa, filha, dona de casa, amiga, etc. Uma vida tão repleta de compromissos pode ser rica e cheia de vivências. No que diz respeito aos filhos, porém, não é raro encontrar culpa, ansiedade, preocupação e muitas questões práticas que passam pela escolha da creche, ao tempo dedicado a eles. Entretanto, com um pouco de organização, planejamento e flexibilidade é possível ter uma vida plena.


D E S A F I O S

saídas. Nos berçários – e na futura escola infantil – os bebês ficam sob cuidados de profissionais e são bastante estimulados, mas também ficam bastante susceptíveis às doenças virais, pois o contato com outras crianças é muito próximo. Com a babá a criança permanece em casa, mas ela deve ter treinamento e experiência e saber lidar com inúmeras situações. Tantas qualificações não são fáceis de encontrar. Além disso, muitas famílias relatam que não se sentem à vontade com uma pessoa “estranha” desempenhando um papel tão importante. Deixar o bebê com a avó é garantia de muito amor e cuidado. Várias avós, porém, não têm disponibilidade ou tanta energia e disposição para cuidar de uma criança. Outro aspecto deve ser considerado: em pouco tempo entrará a educação da criança em cena e divergências podem surgir. Alguns especialistas, inclusive, defendem que a avó tem um importante papel na vida da criança – ser avó! Isso significa mimos e deliciosos deslizes. Seja qual for a escolha dos pais, é muito importante ter sempre um plano B. Se a babá faltar, quem vai cuidar do bebê? Se a avó tiver um imprevisto, quem ficará com ele?

trabalham, aquelas que não podem proporcionar tudo o que os filhos desejam e aquelas que acreditam que erraram na educação ou em algum outro aspecto. Aprender a lidar com a culpa – que parece inerente à maternidade – e valorizar o tempo vivido com os filhos, amenizam a angústia. Veja o que diz Cláudia, mãe do Lucas e da Bruna: “Quando Lucas tinha 5 anos, participou do primeiro teatrinho na escolinha. Eu

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Culpa

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A culpa parece sempre acompanhar as mães. Por não estar presente em situações importantes, por não poder cuidar da criança no exato momento em que ela tem algum problema, etc. A lista é grande e vale saber que a culpa também atinge as mães que não

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“Se o bebê ficar em casa sob os cuidados de avós ou babás, a ordenha é a melhor opção. O leite materno é armazenado para ser dado ao bebê como alimentação exclusiva ou não”

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estava viajando a trabalho e não pude assistir. Naquela noite, no hotel, chorei muito e pensei em parar de trabalhar. Depois, me acalmei e entendi que esse era o preço a pagar pela minha escolha. Trabalhando, eu posso oferecer coisas importantes a eles, inclusive uma boa escola.”

Tempo de qualidade Parece clichê, mas não é. O tempo dedicado aos filhos, mesmo que pouco, deve

O tempo dedicado aos filhos, mesmo que pouco, deve ter qualidade. E qualidade, neste caso, significa interação, doação, atenção

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MAIS SAIBARECOMENDAÇÕES DO MINISTÉRIO DA SAÚDE PARA ORDENHA E CONSERVAÇÃO DO LEITE HUMANO: Preparo do frasco para guardar o leite Lave um frasco de vidro com tampa de plástico, retirando o rótulo e o papel de dentro da tampa. Coloque o frasco e a tampa em uma panela, cobrindo-os com água e ferva-os por 15 minutos, contando o tempo a partir do início da fervura. Escorra-os sobre um pano limpo até secar. Feche o frasco sem tocar na parte interna da tampa. O ideal é deixar vários frascos preparados.

Como guardar o leite coletado? Anote na tampa do frasco a data e a hora em que realizou a primeira coleta do leite e guarde o frasco fechado imediatamente no freezer ou congelador. Se o frasco não ficou cheio, você pode completá-lo em outro momento. Para completar o volume de leite no frasco sob congelamento, utilize um copo de vidro previamente fervido por 15 minutos e escorra-o sobre um pano limpo até secar. Coloque o leite recém-ordenhado sobre o que já estava congelado até faltarem dois dedos para encher o frasco. Guarde imediatamente o frasco no freezer ou no congelador. O frasco com o leite congelado deverá ser oferecido à criança em até quinze dias também contando da data da primeira coleta.

Como conservar o leite coletado? O leite humano ordenhado pode ficar no freezer ou congelador da geladeira por até 10 dias.

Higiene pessoal antes de iniciar a coleta: Coloque uma touca ou um lenço para cobrir os cabelos. Coloque uma fralda de pano ou uma máscara sobre o nariz e a boca. Lave as mãos e os braços até o cotovelo com bastante água e sabão. Lave as mamas apenas com água. Seque as mãos e as mamas com toalha limpa.

Local adequado para retirar o leite: Escolha um lugar confortável, limpo e tranquilo. Forre uma mesa com pano limpo para colocar o frasco e a tampa. Evite conversar durante a retirada do leite. Massageie as mamas com a ponta dos dedos, fazendo movimentos circulares no sentido da parte escura (aréola) para o corpo. Coloque o polegar acima da linha onde acaba a aréola. Coloque os dedos indicador e médio abaixo da aréola. Firme os dedos e empurre para trás em direção ao corpo. Aperte o polegar contra os outros dedos até sair o leite. Despreze os primeiros jatos ou gotas. Em seguida, abra o frasco e coloque a tampa sobre a mesa, forrada com um pano limpo, com a abertura para cima. Colha o leite no frasco, colocando-o debaixo da aréola. Após terminar a coleta, feche bem o frasco.

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ter qualidade. E qualidade, neste caso, significa interação, doação, atenção. Para que isso seja possível, vale a pena investir em planejamento e organização, definindo, por exemplo, um tempo sagrado para eles. Eliza, mãe da Clara, de 3 anos, encontrou sua maneira de se dedicar à filha: “Chego em casa perto das 19h e até a Clara dormir, meu tempo é todo dela. Dou banho, dou o jantar, converso, brinco, conto histórias. Somente depois que ela dorme, por volta de 21h30, é que vou me dedicar ao meu marido, à organização da casa, à minha agenda. Nesta hora falo com meu amigos, telefono para meus pais, assisto a um filme. Antes da Clara dormir, porém, sou só dela e não atendo nem o telefone! O dia a dia é cansativo e eu durmo menos horas do que gostaria, mas só assim consigo conciliar tudo e me sentir bem”.


D I C A S

crianças PARA

DE 5 A 8 ANOS RAPUNZEL

As meninas adoram os cabelos longos, mas na hora do desembaraçar o drama é garantido! Para este momento ser mais tranquilo, penteie o cabelo antes da lavagem e use cremes desembaraçantes próprios para crianças, aplicando de baixo para cima e evitando o contato com o couro cabeludo. Além disso, escolha escovas com dentes largos, que não quebram os fios, e não tenha pressa. Para facilitar o trabalho, divida o cabelo em mechas e comece desembaraçando de baixo para cima. Segure bem firme a parte dos cabelos a partir da raiz e com a outra mão escove delicadamente a partir das pontas.

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LAZER O fim de semana está chuvoso e você não sabe o que fazer para distrair as crianças? Que tal montar uma sessão de cinema em casa, fechando as janelas, espalhando almofadas pelo chão e fazendo uma pipoquinha? Só não pode comer deitado para não engasgar! Ir para cozinha e preparar gostosuras com os pequenos também é diversão na certa. Bolo de chocolate, sanduíches e biscoitinhos fazem sucesso. Uma oficina de desenho é outra ótima ideia. Tenha sempre em casa cartolinas, pincéis e potes de tinta guache. Então, basta forrar o chão com jornal e deixar as crianças soltarem a imaginação. Vale até usar os desenhos para decorar uma parede da casa, depois. Por fim, montar coreografias com as músicas preferidas deles é garantia de boas risadas e muita agitação!


RACIOCÍNIO Além de melhorar a coordenação motora, ajudar a evitar a obesidade infantil e prevenir várias doenças, praticar esportes pode ser benéfico para a cognição e o raciocínio. Segundo um estudo desenvolvido por professores da Universidade de Illinois, nos Estados Unidos, crianças que praticam atividades físicas tendem a ter uma melhor capacidade de raciocínio. Além disso, possuem uma memória mais aguçada, já que o hipocampo – área do cérebro responsável por essa capacidade e também pelo aprendizado – era 12% maior nas crianças que praticam atividades físicas do que nas sedentárias. Uma das explicações para estes resultados é que ao se exercitar, os pequenos precisam pensar e também aprender coisas novas, além de treinar a agilidade.

FESTA! Poucos momentos são tão esperados pelos pequenos como a festa de aniversário! Mas, como providenciar a quantidade correta de comida? De forma geral, podendo haver pequenas variações, calcula-se 70g de bolo para cada crian criança, 6 unidades de docinhos e 10 de salgadinhos. Já o cálculo médio d de refrigerante é de 300 ml por crian criança. Se os adultos também estiverem presentes, aumente os números em cerca de 40%, em relação às criança crianças. Por exemplo, cada adulto consome consome, em média, 100g de bolo.

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DESCOBERTAS Entre os 5 e 7 anos, as brincadeiras que envolvem a descoberta do corpo e da sexualidade são naturais e não devem se reprimidas. Os pais, porém, precisam estar atentos e ensinar os pequenos que estes momentos de intimidade não podem ocorrer a qualquer hora e nem em qualquer lugar. A interação com outras crianças também é motivo de observação. Não permita que as “brincadeiras” ocorram quando há uma grande diferença de idade e ensine que de maneira alguma podem acontecer com adultos! Embora muitos pais fiquem preocupados quando a interação ocorre entre crianças do mesmo sexo, os especialistas são unânimes em afirmar que isto faz parte do desenvolvimento e da curiosidade e que não deve ser motivo de alarme.


S A Ú D E

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cólica? O que fazer para reduzir as cólicas? A dieta da mãe piora as dores? Bebês que mamam no peito têm menos desconforto? Descubra as respostas para estas e outras perguntas neste guia egundo os pediatras, as cólicas atingem até 75% dos bebês nos primeiros 3 meses de vida. Dolorosas para a criança, elas assustam os pais e causam muita ansiedade. A boa notícia é que, de forma geral, elas não indicam que exista algo errado e não são um problema de saúde. Elas apenas refletem uma situação fisiológica – o sistema digestivo do bebê ainda é imaturo.

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Desenvolvimento Os médicos ainda têm várias dúvidas em relação às cólicas dos recém-nascidos. Sabe-se, entretanto, que uma das causas é a imaturidade dos sistemas gastrintestinal e nervoso central, que controlam as contrações intestinais. Ainda em desenvolvimento, eles não coordenam corretamente os movimentos do intestino, causando as dores. Cerca de 3 meses após o nascimento, os sistemas amadurecem e as cólicas cessam.

Fatores emocionais A ansiedade dos pais parece ter um papel importante na existência ou não das cólicas. Os mecanismos que levam a esta “interferência” não são muito claros para os médicos, mas eles afirmam que os bebês têm percepção do ambiente e podem ficar ainda mais tensos se estiverem rodeados por pais muito angustiados ao vê-los sentir dor. E sentir mais cólica. Uma prova desta influência é o fato de a cólica ser quase sempre uma característica do primeiro filho. Em geral, o segundo filho tem bem menos dores abdominais e o terceiro pode não ter nenhuma! A explicação, para os pediatras, é a experiência e a segurança dos pais, que não se desesperam mais quando os pequenos gritam de dor. Da mesma forma que a ansiedade dos pais, um ambiente muito agitado e barulhento pode piorar o quadro. Nos primeiros

meses, portanto, é importante resguardar o bebê que tem cólica do agito, de brincadeiras muito demoradas e excitantes e de sons altos. E para ajudar na difícil tarefa de se manterem calmos, os pais devem lembrar que as cólicas não são sintoma de doença alguma e que têm os dias contados.

A dieta da mãe A relação entre a dieta materna e as cólicas do bebê que mama no peito é cercada de controvérsia. Enquanto alguns médicos afirmam que não há nenhuma comprovação científica deste vínculo, outros acreditam que alguns alimentos podem sim piorar as cólicas. Além de conversar com o pediatra, é importante observar se quando a mãe ingere cafeína, chocolates, embutidos, comidas gordurosas, refrigerantes e temperos fortes, as cólicas pioram. Em caso positivo, deve-se evitá-los. O único alimento que comprovadamente aumenta as cólicas do bebê se ingerido pela mãe é o leite de vaca, mas apenas se ela tiver alergia à proteína do leite ou intolerância à lactose. É comum, inclusive, que a mulher tenha esta alergia, não saiba e descubra somente durante a amamentação, quando, em geral, por ordem médica, aumenta o consumo de leite e derivados.


Atitudes que ajudam

S I A M A B I SA Em que período do dia as cólicas mais acontecem?

Além de manter a tranquilidade, algumas atitudes ajudam bastante na hora da cólica. Massagear suavemente e de forma circular a barriguinha, e flexionar e estender as perninhas, fazendo um movimento de “bicicleta” são bastante eficazes. Aquecer o abdome do bebê também é importante e isso pode ser feito colocando-o em contato com a pele da mãe ou do pai, com compressas ou com a ajuda de uma bolsa térmica. Neste caso, é preciso checar a temperatura com atenção, para não causar queimaduras, e sempre usar uma fralda entre a bolsa e a pele da criança. Embalar o bebê no colo, de bruços, e ficar com ele em um ambiente tranquilo, com pouca luz e som relaxante, dão bons resultados. Remédios, apenas com recomendação médica.

Não é incomum que elas surjam sempre no mesmo horário, em geral à noite ou no início da tarde. Mas não é regra e pode variar de criança para criança.

Deve-se amamentar o bebê no peito na hora da cólica? Apesar de o peito acalmar a criança, a sucção estimula as contrações intestinais, o que agrava as dores. Além disso, se ele mamou há pouco tempo, o seio não terá mais tanto leite e há risco de a criança engolir ar, formando gases. E aumentando a cólica.

Arrotar depois da mamada reduz as cólicas? Se o bebê engolir ar durante a mamada e não arrotar, pode haver formação de gases, que pioram as cólicas. Porém, se a pega do seio for correta ele pode não engolir ar e consequentemente, não precisar arrotar.

Os chás funcionam para melhorar a cólica? Algumas mães relatam que chás de camomila ou erva-doce reduzem a dor. Mas, eles só devem ser usados com orientação do pediatra. E em crianças que só mamam no peito, devem ser oferecidos com colheres.

Bebês que mamam fórmulas industrializadas têm mais cólicas do que os que mamam somente o leite materno? Aparentemente sim. O leite materno é mais bem absorvido pelo organismo, além de conter elementos que contribuem para o amadurecimento mais rápido do intestino das crianças.

Por que alguns bebês não têm cólicas? SAIBA IDENTIFICAR A CÓLICA O bebê não para de chorar. E chora alto e forte. Você já excluiu outras causas para o choro. Ele está limpinho, não tem fome, sede, frio ou calor. Ele se contorce ao chorar e flexiona as perninhas em direção à barriga. O rostinho fica vermelho e com expressão de dor. A barriguinha fica endurecida. Ele solta gases. Ele cerra os punhos.

Porque cada indivíduo é diferente do outro. Cada bebê tem suas peculiaridades e alguns podem não apresentar cólicas.

Prisão de ventre piora a cólica? Sim. Se perceber que o bebê está com dificuldades para evacuar, a mãe deve consultar o pediatra.

Banho morno reduz a cólica? Assim como no caso da bolsa térmica e das compressas, a temperatura morna pode ajudar. Porém, se o bebê estiver chorando muito, é preciso ter cuidado. Ele pode se mexer demasiadamente, dificultando o banho e colocando em risco sua segurança.


D E C O R A Ç Ã O

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QUARTO DE

Espaço para os estudos e para a vaidade e cuidados pessoais, que ganham importância na pré-adolescência, tem destaque neste projeto repleto de feminilidade rojetado para uma garotinha, o quarto criado pela arquiteta Cris Negreira, do Estúdio On, reúne espaço para os estudos e para a vaidade e cuidados pessoais, que ganham importância na pré-adolescência. A ampla escrivaninha em forma de bancada tem grandes gavetões, luzes embutidas e armários suspensos com nichos, que abrigam livros, enfeites e brinquedos. A penteadeira e a cômoda feitas sob medida, e laqueadas, abrigam TV, material escolar e um simpático pufe. O charme

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da penteadeira está no espaço destinado às bijuterias: gavetas com pequenos nichos e vidro garantem praticidade e dão um toque muito feminino ao quarto. O espelho, que se revela na tampa, completa a graça do móvel. O armário foi posicionado na entrada do quarto, com grande portas de correr que trazem modernidade e economizam espaço. As cores do quarto passam pelo lilás, branco e rosa. Nos acessórios e enfeites, cores acesas ganham destaque e completam a identidade feminina e alegre do projeto.






A L M A N A Q U E scidoo O cérebro de um recém-na ho an tam do o já tem um quart dee ca cer com do de um adulto, iss po De . ral po 10% do peso cor o ebr cér o al, tot do crescimento o do 2% s ena ap irá representar peso do corpo.

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Conversamos com várias mamães e descobrimos algumas das alegrias e surpresas da maternidade!

Passei a entender os meus pais Lúcia, mãe do Tiago e da Aline Me tornei mais emotiva e sensível Carla, mãe da Caroline Descobri que um filho não é igual ao outro Cristina, mãe da Antonia, do Luiz e do Pedro Eu era muito séria e disciplinada. Com o Edu, redescobri minha própria criança. Hoje sou mais leve Cintia, mãe do Eduardo Aprendi a valorizar cada hora de sono Roberta, mãe da Bruna Descobri que a gente sabe reconhecer o cheirinho do nosso bebê mesmo no meio de várias crianças Lúcia, mãe da Laura Aprendi que a coisa mais importante durante uma crise de choro, é manter a calma Márcia, mãe do Lucas e do Bernardo

FARMACINHA Automedicar a criança é sempre perigoso! Mas alguns itens não podem faltar na farmacinha de casa. Algodão estéril Gaze estéril Ataduras e curativos Tesoura sem ponta Soro fisiológico para limpar machucados e secreções nasais Antisséptico em spray Pomada para assaduras Analgésico e antitérmico receitados pelo pediatra Remédio contra gases e cólicas receitado pelo pediatra

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Aprendi que móveis não devem ter quinas pontudas Suzi, mãe dos gêmeos Felipe e Ricardo

Você sabia que um adulto tem menos ossos do que um bebê? Começamos a vida com 300 ossos, mas como eles se fundem durante o crescimento, chegamos à vida adulta com 206.

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vida de mãe

Está grávida e vai viajar de avião? Confira nossas dicas: Antes de viajar, converse com seu médico! Somente ele pode dizer se a viagem é segura para você e para o bebê; Viaje com roupas confortáveis e sapatos macios e flexíveis; Converse com seu médico sobre os enjoos que podem surgir. Se necessário, peça que ele receite um antiemético; Para reduzir o inchaço, beba bastante água, use meias elásticas próprias e movimente-se durante o voo; Opte por uma poltrona no corredor, para ter acesso mais fácil aos banheiros. Algumas companhias aéreas também reservam as primeiras poltronas – mais espaçosas – para gestantes; Não fique muito tempo sem se alimentar e escolha alimentos leves, como frutas. Evite bebidas com gás, que se expandem e causam desconforto; Permaneça com o cinto de segurança durante todo o voo; Evite viajar de avião após a 36ª semana de gestação.


S A Ú D E

a fala! desenvolvimento da fala é um dos mais incríveis avanços na vida da criança! Emocionante para os pais e para a família, ela envolve complexos mecanismos que passam pela audição, imitação, aprendizado, estruturas físicas, conexões neurológicas, etc. Saiba como estimular a fala, ensinar a criança a pronunciar as palavras corretamente e como detectar dificuldades.

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Progressos Entre 2 e 5 meses, a criança emite sons sem nenhum sentido. Ela pronuncia vogais, como “ah ah” ou “oh oh”. Ao longo do tempo, ela passa a formar sílabas e a combinar vogais com consoantes, dizendo coisas como “ab”, “op”, “at”. Perto do 8º mês é capaz de dizer “pá”, “ma”, “ca”, por exemplo, expressar entonação e imitar os sons que ouve. Entre o 10º mês e o 1º ano, ocorre um importante progresso: a criança passa a significar as palavras. Ou seja, “mã” pode ser mamãe, “pá”, papai, etc. Por volta de 1 ano e meio, surgem pequenas frases com duas ou até três palavras. Aos 3 anos, a criança consegue manter uma conversação,

Saiba como ocorre o desenvolvimento da fala, como estimulá-la, como ensinar a criança a pronunciar as palavras corretamente e como detectar as dificuldades mais comuns embora sua pronúncia não seja totalmente correta. Nesta fase, seu vocabulário pode alcançar cerca de 900 palavras.

O desenvolvimento da linguagem é um processo longo e trabalhoso, que só termina por volta dos 5 ou 6 anos. Vale

FALA E AMAMENTAÇÃO A amamentação ajuda a prevenir problemas de fala! Sugar o seio materno auxilia o desenvolvimento da musculatura da face, e músculos fortes são fundamentais para se pronunciar as palavras corretamente. Ao mamar, o bebê exercita os lábios e as bochechas para sustentar a força da sucção, além de obrigatoriamente manter a respiração nasal. Como os órgãos fono-articulatórios (lábios, língua, dentes e palato) responsáveis pela articulação das palavras e da fala, são exatamente os mesmos exercitados no processo de amamentação, bebês que mamam no peito recebem uma estimulação natural para a formação das palavras.


Incentivando a criança A melhor forma de incentivar a fala da criança é conversando corretamente com ela, nos momentos em que ela está atenta à conversa. Também evite repreendê-la. Sempre que ela pronunciar uma palavra de forma errada, apenas repita de maneira certa. Por exemplo, se ela disser “bobô”, diga “vovô”. Entender os verbos – que não podem ser vistos ou tocados pela criança como os substantivos –, é um pouco mais difícil. Por isso, é importante estimular este conceito descrevendo as situações na hora em que elas estão ocorrendo. “Você está tomando banho” ou “agora nós estamos indo visitar a vovó” são bons exemplos.

Quando não há problemas lembrar, entretanto, que como em todos os passos do desenvolvimento da criança, não há hora “certa” para ela começar a falar. O que existem são datas médias e atrasos não significam, necessariamente, que há algo errado.

Como o bebê aprende? De forma geral o bebê aprende ouvindo, imitando e significando. Ele associa os sons que houve ao seu sentido literal. Se a mãe diz “papinha” ao alimentá-lo, ele entende o significado da palavra. Por isso, é importante não conversar com a criança de forma infantilizada, na chamada linguagem “tatibitate”. Muitos pais, em uma tentativa de facilitar a compreensão da criança, usam expressões no diminutivo, com entonação infantil e abreviações. Se “acabou” virar “bô” e “cachorro” virar “au au”, é assim que a criança vai aprender. Obviamente ela acabará dizendo a palavra de forma correta, mas demorará mais. Segundo os

Os fonoaudiólogos estimam que cerca de 5% das crianças apresentam alguma dificuldade

MAIS ESTÍMULOS! Leia para a criança. As historinhas ajudam a entender a entonação e a aumentar o vocabulário. Quando a criança apontar um objeto que deseja, não atenda prontamente. Incentive-a a dizer o que quer. Ao conversar com a criança, evite outros estímulos, como os visuais. Assim, ela se concentrará nas palavras que está ouvindo. Aproveite todos os momentos – hora do banho, da comida, do passeio – para dar nome às coisas. Diga, por exemplo: “passarinho”, “prato”, “colher, “sol”, “quente”, “frio”, “pé”, “mão”, etc. Peça aos familiares que convivem com a criança, e também às funcionárias e babás, que não conversem com ela em linguagem tatibitate. Ouça música e cante com a criança, pronunciando as palavras claramente. Ofereça DVDs próprios para a idade dos pequenos. Estabeleça diálogos e incentive a criança a falar, fazendo perguntas simples.

na fala. Para detectar possíveis problemas, os pais devem observar o desenvolvimento e levar em conta que entre os 2 e 3 anos, a criança já deve ser capaz de dizer frases curtas e expressar o que deseja como “eu quero”. Após o 3º ano, a troca ou ausência de fonemas é normal. Ela pode dizer “pleto” ou “peto” ao invés de “preto”. Outra dificuldade natural é a chamada “disfluência fisiológica” que ocorre quando o pensamento é mais rápido do que a capacidade da criança de pronunciar as palavras. Neste caso, ela pode repetir ou trocar sílabas e se sentir muito ansiosa. Não a corrija e nem peça que ela fale mais devagar, para não aumentar a angústia. A disfluência fisiológica, que é comum perto dos 4 anos, desaparece naturalmente. Até os 5 ou 6 anos, a criança deve falar todos os sons corretamente. A exceção é para os prematuros, que com frequência apresentam atrasos naturais no desenvolvimento.

E quando há Se a criança apresenta gagueira, longa demora em começar a falar ou grande dificuldade em pronunciar as palavras, o fonoaudiólogo precisa ser consultado. Problemas auditivos, neurológicos ou respiratórios, e até fatores ambientais, como falta de estímulo, podem estar por trás dos problemas. A audição merece atenção dos pais e profissionais, pois é uma das causas mais comuns dos problemas de fala! Por isso é importante que o recém-nascido faça o teste de triagem auditiva (teste da orelhinha), gratuito e obrigatório desde 2010. Ele é realizado ainda na maternidade e avalia se o bebê tem alguma dificuldade para ouvir.

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fonoaudiólogos, a melhor forma de conversar com a criança é usando frases curtas e claras, com palavras simples. “É hora de almoçar” e “vamos tomar sol?” são bons exemplos.


A M A M E N T A Ç Ã O

superando AS DIFICULDADES MAIS COMUNS DA AMAMENTAÇÃO

Uma das piores consequências dos problemas naturais no início da amamentação é a desistência em amamentar. Saiba como superá-los e proporcione muitos e muitos meses de aleitamento para seu bebê! eu seio empedrou, o bico rachou e minha filha começou a perder peso. Como ‘mãe de primeira viagem’, fiquei bem nervosa com a possibilidade de não poder alimentá-la ou de ter que dar mamadeira logo na primeira semana”. O relato angustiado e honesto é da atriz Ingrid Guimarães, que logo após o parto desabafou em seu blog sobre as dificuldades em amamentar a filha Clara, hoje com 2 anos. Superados os problemas iniciais, que Ingrid transpôs com a ajuda de uma profissional especializada em amamentação, Clara se mostrou uma “comilona” e tudo acabou bem. A história da atriz, entretanto, se repete na vida de muitas mulheres. Para elas, a experiência de amamentar – embora importantíssima e muito desejada –, não é simples no começo. Uma das piores consequências destas dificuldades naturais é a desistência em amamentar. Segundo dados do Ministério da Saúde, apenas 40% das mulheres brasileiras amamentem até o sexto mês e 50% delas param o aleitamento quando a criança completa dois meses. Esta preocupante realidade, o desmame precoce, pode comprometer a saúde do bebê e também da mãe. Conheça conosco as principais dificuldades do início da amamentação e saiba como superá-las para proporcionar muitos e muitos meses de aleitamento para seu bebê!

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As fissuras O preparo para a amamentação começa durante a gestação. Para que a pele do bico fique mais resistente, e menos suscetível às fissuras e rachaduras, o primeiro conselho é não passar hidratantes na aréola – a hidratação para evitar estrias deve ocorrer apenas na pele – e tomar sol nos seios todos os dias, durante 15 a 30 minutos, antes das 10 h ou depois das 16 h. Provocar uma suave fricção na pele é outra medida importante para aumentar sua resistência. Isso pode ser feito usando um soutien próprio para amamentação e deixando-o aberto sob a roupa, em dias alternados. O contato com o tecido vai estimular a pele do mamilo. Já a famosa massagem com bucha vegetal precisa ser discutida com o médico. Muitos defendem que ela machuca os seios. Após o nascimento, outras atitudes também ajudam a evitar as fissuras. Não lavar o ma-

milo com frequência e evitar cremes e sabonetes, para não retirar a proteção natural da pele, é uma delas. Além disso, após a mamada, tire o bebê do peito com cuidado. Se ele estiver dormindo e você puxá-lo, ele poderá “morder” o mamilo por reflexo. O correto é colocar o dedo no canto da boquinha, entre a língua e o mamilo, e depois tirar delicadamente a criança do peito. Outra medida importante é passar o próprio colostro sobre o mamilo e a aréola, pois ele tem ação cicatrizante. Se as fissuras já ocorreram, não é aconselhado suspender a amamentação. Quando as aréolas estão muito machucadas, a ordenha manual ajuda a pele a se recuperar. Neste caso, o leite deve ser oferecido ao bebê em copinhos ou colheres. O


Ingurgitamento Nos primeiros dias após o nascimento, entra em funcionamento no organismo materno um mecanismo de ajuste do próprio corpo, que faz com que a produção de leite seja compatível com as necessidades do bebê. Além disso, muitos médicos indicam o chamado “sistema de livre demanda” para este período, que significa que o bebê

deve mamar sempre que quiser. Porém, se ele não consegue esvaziar totalmente os seios e a produção de leite é grande, eles ficam pesados e doloridos. Quando este desconforto dura vários dias, os seios podem ficar com pequenos nódulos e os mamilos, intumescidos. Os dutos obstruídos podem causar, então, a interrupção da produção de leite, dor e febre. É o famoso “seio empedrado”. Para evitar o problema, a mãe pode esvaziar os seios por meio de uma massagem feita com movimentos circulares em volta das aréolas e utilizando a palma da mão ou a ponta dos dedos. Ela não deve usar compressas quentes, que estimulam ainda mais a produção de leite e, ao final de cada mamada, precisa extrair o leite restante com o auxílio de uma bomba manual ou elétrica. O leite sobressalente pode ser doado aos bancos de leite. O ingurgitamento deve ser acompanhado com atenção pela mãe e também pelo médico. Quando os dutos obstruídos e cheios de leite empedrado entram em contato com as bactérias da saliva do bebê podem levar à uma infecção chamada mastite, que causa febre e mal-estar generalizado. Neste caso, o tratamento é feito com antibióticos.

O jeito certo A forma como o bebê mama – a chamada pega –, é essencial para evitar todos os problemas relatados pelas mães, das fissuras à “falta de leite”. Para posicioná-lo corretamente, segure o seio com a mão em forma de “C” e deixe que ele abocanhe a aréola toda, mantendo os lábios para fora. Se a criança colocar apenas o “bico” do seio na boca, não sairá leite suficiente e ela poderá ficar irritada, adormecer devido ao cansaço de sugar e acordar logo depois, com fome. E quanto mais tempo o bebê suga o seio de forma inadequada, mais chances de fissuras. O corpo da criança deverá ficar de frente para o corpo da mãe, com a barriguinha encostada na barriga da mãe. E não se preocupe com a respiração do bebê. Ele possui o reflexo de jogar a cabecinha para trás quando se sente sufocado ou mesmo quando já estiver satisfeito.

Escolha um lugar tranquilo, silencioso e confortável para amamentar. Controle a ansiedade. Em pouco tempo você saberá melhor do que ninguém como amamentar seu bebê. Siga as orientações, mas encontre seu jeito de aleitar seu bebê. Se for confortável para você e ele estiver satisfeito e alimentado, está correto! Não estranhe se ele dormir. O aconchego do peito e da pele da mãe deixa-os totalmente relaxados. Faça-o arrotar e permita que ele durma. Mantenha água perto de você. Amamentar dá muita sede e o organismo precisa de água para a produção correta de leite. Não leve a sério todos os palpites. Confie na sua intuição. E no seu médico. Crie uma rotina e delegue tarefas aos outros para poder aproveitar o momento da amamentação com tranquilidade, sem outras preocupações. Capriche na sua alimentação, mas esqueças as crendices. Canjica e cerveja preta não aumentam a produção de leite. Não tome medicação sem antes conversar com o médico. Aproveite a troca de olhares entre você e o seu bebê. É uma das maiores emoções da vida!

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médico também pode indicar pomadas com ação anestésica e dar mais orientações. E por fim, fica o alerta: fórmulas caseiras e crendices não devem ser utilizadas, sob o risco de causar infecções.


R E L A C I O N A M E N T O

A REPRODUÇÃO ASSISTIDA PODE AFETAR O

casamento? Para ajudar a atravessar este momento, especialistas aconselham muito diálogo e eventual acompanhamento psicológico

stima-se que um em cada seis casais brasileiros precise de ajuda médica para ter filhos. As técnicas de reprodução assistida estão cada vez mais modernas e muitas pessoas conseguem realizar o sonho de constituir uma família com ajuda da ciência. O aspecto emocional, e seu impacto no casamento, entretanto, não podem ser ignorados.

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Conflitos Quando a impossibilidade de engravidar naturalmente é detectada, e opta-se pela reprodução assistida, alguns desconfortos podem surgir no relacionamento. Nascem as inseguranças e a infertilidade pode abalar a autoestima do casal, especialmente se a pessoa que apresenta a dificuldade sentir-se responsável. Além disso, as técnicas de reprodução assistida causam desgaste físico e emocional, e muitas expectativas.

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Acompanhamento Para ajudar a atravessar este momento, os especialistas aconselham muito diálogo e um eventual acompanhamento psicológico. “Toda crise acaba sendo uma ótima oportunidade para o crescimento. Assim, a vivência da dificuldade de gravidez pode resultar em amadurecimento para ambos, individualmente e como casal”, explica a psicóloga Luciana Leis, especialista em família e casais com dificuldades para engravidar.

Aspectos Segundo o ginecologista Nelson Júnior, presidente da Sociedade Paulista de Medicina Reprodutiva, o emprego das tecnologias reprodutivas levanta muitas questões: médicas, emocionais, morais, religiosas e até financeiras. Todos estes aspectos afetam o relacionamento e devem ser discutidos pelo casal. Para facilitar esta fase, o médico sugere algumas reflexões. Quando bem elaboradas, elas fortalecem o relacionamento. 1. Seja claro sobre suas esperanças, desejos e objetivos O que motiva o seu desejo de ter um filho? Você vê a paternidade / maternidade como uma vocação ou como ‘a vocação?’. É importante que haja uma ligação genética entre pais e filhos? “É vital que você saiba as respostas para estas perguntas, para que possa avaliar as muitas opções para a construção de uma família” diz Júnior. 2. Considere questões morais Questões morais em torno das tecnologias reprodutivas abrangem as preocupações

levantadas sobre descarte de embriões, herança genética e escolhas reprodutivas. “Não faça nada que não vá ao encontro de seus princípios”, recomenda o ginecologista. 3. Fique à vontade Os pacientes, muitas vezes, podem estar ansiosos para avançar rapidamente com o tratamento. “No entanto, tempo é fundamental neste processo! Tempo para conversar e tomar decisões. Tempo para compreender todo o processo de tratamento, ao invés ‘de ser empurrado’ ao longo de uma etapa para a seguinte” sugere o médico. 4. Reflita sobre as decisões O emprego das tecnologias reprodutivas exige dezenas de decisões concretas. O que você vai fazer com os embriões que restaram da sua fertilização? Quando vai decidir quando parar com os tratamentos, se eles não forem bem sucedidos? “É preciso refletir sobre cada passo, antes de iniciar esta caminhada”, afirma Júnior. 5. Procure ajuda Concretizar a maternidade ou a paternidade – apesar das barreiras para a concepção natural – é um processo difícil. “Você vai precisar de apoio. Procure pessoas com quem você pode compartilhar suas ansiedades e frustrações e sofrimentos”.


B E L E Z A

beleza GUIA DA

NA GESTAÇÃO!

Saiba quais hábitos e tratamentos estéticos podem fazer parte da gravidez. E deixar a mulher ainda mais bonita

Peelings químicos – que são realizados com ácidos –, aplicação de toxina botulínica, uso de laser e de substâncias como a isotretinoína, utilizada para a acne, são totalmente contraindicadas. Os ácidos de uso tópico também precisam ser evitados. uidar do rosto, do corpo e do cabelo eleva a autoestima feminina durante a gravidez e faz bem a qualquer futura mamãe! Porém, muitos tratamentos estéticos não devem ser realizados nesta fase, sob o risco de prejudicar o bebê. Outros são excelentes para reduzir desconfortos e alterações típicas da gravidez e deixam a gestante ainda mais linda! Descubra conosco o que pode e o que não pode e lembre-se de sempre consultar o médico, uma vez que cada gravidez possui características únicas.

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Rosto Muitas mulheres observam o aumento da oleosidade e da acne durante a gestação. Para minimizar o problema, é importante lavar o rosto 2 vezes ao dia com sabonete suave e apostar em uma hidratação leve. Limpezas de pele e peelings mecânicos, como o de cristal, podem ser feitos para retirar a camada de células mortas e restabelecer o viço. A maquiagem está liberada e o filtro solar não deve faltar, para prevenir os melasmas.

Cabelo Eles também podem ficar mais oleosos e até mudar de textura devido à ação dos hormônios. O uso frequente de shampoos suaves ou para cabelos oleosos, e hidratações semanais ou quinzenais, que podem ser feitas em casa ou no salão, ajudam a deixar os fios saudáveis. Reparador de pontas, leave in e outros finalizadores são liberados.

Não pode! As tinturas permanentes, que contêm amônia, não devem ser utilizadas pelas gestantes, pois podem causar má formação fetal. Alguns médicos liberam o uso após o 3º trimestre. Outros defendem que elas não devem ser usadas durante toda a gravidez. Para

não passar 40 semanas com raízes brancas, tinturas sem amônia, shampoos tonalizantes e hennas naturais são boas opções, mas também devem ser aplicados após o 3º trimestre. Alisamentos de qualquer tipo e permanentes, só depois do nascimento do bebê!

Corpo A drenagem linfática manual é o tratamento corporal mais indicado para a gestante. Ela ajuda a relaxar, reduz o inchaço, a retenção de líquido e a celulite. Entretanto, mais do que nunca, deve ser realizada por pessoas capacitadas. A depilação pode ser feita com cera ou lâminas e a acupuntura, que reduz inúmeros desconfortos típicos da gestação, é liberada.

Não pode! Drenagem linfática mecânica ou endermologia, que causam fortes sucções, estimulação russa, terapias intradérmicas, ultrassom e mesoterapia são contraindicados. Massagens vigorosas também devem ser evitadas. Na depilação, não use pó descolorante e água oxigenada.

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Não pode!


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E ma frase bastante conhecida diz que “a gestação dura 8 meses e 1 século”. Esta definição parece perfeita para boa parte das mulheres, que vivem os últimos 3 meses de gravidez com muita ansiedade. Desde a vontade de conhecer o bebê e tê-lo nos braços, até receios em relação ao parto, o momento é marcado por expectativas e mudanças físicas muito acentuadas.

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Preparativos No 3º trimestre de gestação, a mobilidade fica mais difícil e é importante reservar sempre um período para descansar,

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3º TRIMESTRE DE

A reta final deste momento tão especial inclui emoções, alguns desconfortos, muita ansiedade e atenção aos sinais que indicam a proximidade do parto

de preferência com os pés para cima. Por isso, use esta fase apenas para concluir todos os preparativos, o que significa os últimos detalhes da decoração do quartinho, as bolsas da maternidade, as lembrançinhas, o chá de bebê e as soluções referentes à licença maternidade, babá ou ajuda das avós. Algumas providências parecem bobas, mas facilitam muito a vida da nova mamãe! Fazer uma boa compra de supermercado, por exemplo, é essencial. Se possível, providencie pratos congelados e abasteça a casa com os mantimentos necessários para várias semanas. Verifique se os detalhes do cotidiano estão em ordem, como pagamento de contas e manutenção do carro e tenha

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As bolsas da maternidade devem ficar prontas a partir do 7º mês. Para as mamães, sugerimos uma lista que inclui pacote de absorvente pós-parto, 2 ou 3 camisolas ou pijamas que sejam de fácil manejo para a amamentação, 1 ou 2 hobbys para receber as visitas, 4 ou 5 calcinhas grandes e confortáveis, cinta pós-parto, 2 ou 3 sutiãs de amamentação, chinelo de quarto, roupa para o dia da alta, protetores de seio e produtos de higiene pessoal. Para o bebê leve uma roupinha para a saída da maternidade, 6 mudas de roupa (macacões e bodys), 1 manta, 4 cueiros, 6 panos de boca, 4 pares de meias, 3 pares de luvas, 3 pares de sapatinhos e 1 pacote de fralda RN. Máquina fotográfica, filmadora, enfeite de porta, lembrancinhas do bebê, documentos pessoais, guias do convênio e bebê conforto para levar o príncipe ou a princesa para casa também devem ser lembrados!

sempre todos os telefones importantes à mão. Estas pequenas providências vão poupar um tempo importante quando seu maior interesse for apenas se dedicar ao seu grande tesouro!

Desconfortos O fim da gestação, assim como o começo dela, pode trazer alguns desconfortos. A grande maioria deles está associada ao ganho de peso e ao tamanho da barriga. Como consequência ocorrem as dores nas costas e dificuldade para encontrar uma boa posição para dormir. Se a mulher praticou exercícios físicos durante a gestação e teve um ganho de peso dentro do normal, estes incômodos tendem a ser menores. A necessidade constante de ir ao banheiro também surge, uma vez que o útero pressiona a bexiga como nunca! Os movimentos do bebê, que trazem alegria e emoção às mães, podem vir acompanhados de uma dorzinha chata. Isso ocorre porque, com pouco espaço, eles podem pressionar o fígado

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No fim da gestação o bebê ganha até 30 gramas por dia e faz um movimento importantíssimo: vira de cabeça para baixo, preparando-se para o parto! Ao fim de 40 semanas de gravidez, ele terá, em média, 50 centímetros e 3 quilos!

materno com as perninhas ou bracinhos, causando uma sensação que as mulheres interpretam como sendo na costela. Para amenizar, basta empurrar o bebê delicadamente para o lado esquerdo do corpo. E a falta de espaço não é um problema apenas para eles! O útero distendido pressiona o diafragma deixando a respiração mais curta e rápida. Já o estômago, também apertado, precisa receber quantidades menores de alimentos e a dica é consumir porções pequenas de comida, em intervalos curtos de tempo. Para evitar refluxo e azia, as frituras, os temperos fortes e os refrigerantes devem ser evitados. Cãibras também são comuns no período final da gestação e podem ser sintoma de falta de cálcio e potássio. Quando chegarem, massageie a parte do corpo afetada e faça um alongamento suave. E para evitá-las, capriche no consumo de alimentos como banana, água de coco, cereais integrais, queijo branco, brócolis e couve. Para prevenir inchaços, especialmente nos pés e mãos, reduza ainda mais o sal e beba bastante água.

O corpo e o parto Como dissemos, muitos dos desconfortos e sensações são consequência do aumento de peso e do crescimento da barriga. Há mudanças, porém, que estão diretamente ligadas à proximidade do parto e à chegada do bebê.

É o organismo se preparando para este momento tão aguardado! Os seios, por exemplo, ganham ainda mais volume e podem secretar o colostro, um líquido viscoso, levemente amarelado, rico em anticorpos, e que vai alimentar o bebê nos primeiros dias depois do parto. Outro sintoma muito frequente são leves dores na região dos quadris, baixo-ventre e também na altura da vagina. Elas são um sinal da sutil movimentação óssea, que prepara o corpo para expulsar o bebê, e também de sua descida e encaixe na posição correta.

Está chegando a hora De forma geral o trabalho de parto pode começar entre a 38º e a 40º semanas de gestação. E alguns sinais são bem típicos deste momento, que deve ser acompanhado de perto pelo obstetra. A barriga, por exemplo, fica mais baixa e pode haver liberação de muco pela vagina. As contrações podem começar muitos dias antes do parto e a sensação é de que a barriga fica “dura”, para depois relaxar. Dores nas costas também são comuns, assim como um incômodo semelhante às cólicas menstruais. Naturalmente, estes sintomas variam bastante de mulher para mulher, mas sempre devem ser relatados ao médico. Sangramentos e o rompimento da bolsa, por exemplo, indicam que está na hora de ir para o hospital.

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S DICASABOLSAS DA MATERNIDADE!


D I C A S

gestantes PARA

SONO

BABY

MITOS Muitos mitos envolvem a gestação, alguns trazidos desde a época de nossas bisavós! Alguns deles são divertidos e explicitamente inverídicos. Outros, porém, deixam muitas mulheres em dúvida. Ficar em jejum, por exemplo, não diminui o enjoo. Ao contrário. Para melhorar o desconforto é preciso comer pequenas porções de alimentos, em intervalos curtos de tempo. O formato da barriga também não tem relação com o sexo do bebê. Ou seja, se ela é redonda ou mais pontuda, não significa que você terá menino ou menina, respectivamente. A forma da barriga é determinada pela conformação física da mamãe. Por fim, esqueça a ideia de que banheiras com água quente são boas para as dores nas costas. Grávidas não podem ficar em banheiras e saunas por muito tempo. O calor estimula a vasodilatação, podendo causar hipotensão arterial. E isso prejudica o transporte sanguíneo para o bebê.

No primeiro trimestre de gravidez, a grande maioria das mulheres relata um sono quase incontrolável. Como nos demais sintomas, a responsabilidade é dos hormônios, mas especificamente da progesterona. Nesta fase, a alteração hormonal aumenta em cerca de 50% o volume do sangue no corpo da mulher. Isso gera um esforço maior para bombear o coração, levando embora a disposição. Curiosamente, e também por conta da progesterona, as noites podem ser mal dormidas e com várias interrupções, apesar de tanto cansaço. Resultado? Ainda mais sono no dia seguinte. Enquanto estes sintomas não passam, tente driblá-los indo para a cama à noite apenas quando estiver com muito sono. Alongamentos e banhos mornos também ajudam a ter uma noite tranquila. Além disso, procure cochilar após o almoço, sempre que possível, evite o excesso de cafeína e, se estiver muito cansada, não faça atividades que requerem concentração, como dirigir.

Rod rigo


JEANS

ÁGUA Uma pesquisa realizada pela Universidade de Campinas (Unicamp) reforçou os benefícios da hidroginástica para as grávidas: além de ajudar a manter a boa forma e a flexibilidade, o exercício ainda pode minimizar as dores na hora do parto. O estudo avaliou 71 gestantes e, destas, 34 fizeram hidroginástica três vezes por semana, por 50 minutos. De acordo com os resultados, 27% delas solicitaram algum analgésico no momento das contrações, contra 65% do outro grupo. Ou seja, a atividade na água ajudou a diminuir as dores no trabalho de parto. Segundo Rosa Inês Costa Pereira, uma das responsáveis pelo estudo, uma das possíveis explicações é que a prática da hidroginástica melhora as condições psicofísicas das mulheres. O estudo também mostrou que a atividade é segura: “O principal da análise foi mostrar que a hidroginástica não acarretou bebês prematuros ou de baixo peso”, diz Rosa.

Você não precisa abrir mão do adorado jeans durante a gravidez! Para continuar usufruindo deste verdadeiro coringa e ainda garantir o conforto, opte por modelos que tenham malha ou stretch. Peças com ajustes quue vão se adaptando ao laterais, que ntoo da barriga, são ótimas crescimento companhar a mamãe dupara acompanhar qquee têm rante os 9 meses. Aquelas qu ueira”, uma mal alhha “barrigueira”, malha urada aos cóss qque ue alta costurada nta ação à barri iga g , dá sustentação barriga, fa azem sucesso so também fazem ma gostosa gostossa sensennse e dão uma e estabilid dad ade sação dee estabilidade nça a. As calças calç ca lças a e segurança. eto sã ão a de corte re reto são ass diccad a as e mais indicadas azu zull os tons dee azul pret pr eto escuro ouu preto mpree são sempre ga an-muito elegande tes, além de m” “afinarem” a. a silhueta.

Loren zo

Rod rigo

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Luc as

BABY

NOME Segundo uma enquete realizada pelo site am americano mericano s arre“Your Baby Domain Name”, 8% dos paiss se ho os. Entre pendem dos nomes escolhidos para seus filhos. ulssividade as causas do arrependimento estão a impulsividade ue estejam e a escolha de nomes extravagantes ou que a famoso, f na moda, seja por um artista ou um atleta esppecialispor exemplo. Para evitar o problema, os especialisum ma lista tas sugerem que os pais optem por fazer uma durante a gestação e que sigam excluindoo nomes mportante durante os meses seguintes. Também é importante ad do espeoptar por aqueles que tenham um significado u nome cial e lembrar que as tradições familiares e um que sempre tenha sido desejado por um doss conjuen nte, faça gues, podem não agradar o outro. Finalmente, onnvivendo um exercício criativo e imagine a criança convivendo ão houver com o nome. Se o resultado agradar e não ad da. constrangimentos, a escolha é acertada.


N U T R I Ç Ã O

açúcar: DOCE VILÃO

s crianças adoram açúcar. E em excesso ele pode causar inúmeros danos à saúde! Das cáries à predisposição ao diabetes, passando por agitação, ansiedade e obesidade infantil, o consumo exagerado de açúcar causa vários problemas. A boa notícia é que eles podem ser evitados.

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Paladar e hábito Nenhuma criança nasce gostando de açúcar. Elas entram em contato com ele, em geral através dos pais, e passam a apreciá-lo. Muito mais agradável ao paladar do que os outros sabores, o açúcar passa então a ser desejado pela criança. E se os hábitos alimentares da família incluírem grande consumo de açúcar, ela passará a consumir também. Como consequência, pode rejeitar outros alimentos importantes, como frutas. Uma vez que o paladar se desenvolve gradualmente, quanto mais tarde a criança conhecer o açúcar, melhor. Ela irá desenvolver a percepção gustativa aprendendo a gostar de sabores mais sutis, como os dos vegetais.

BABY

Problemas à vista Além de ser a principal causa das cáries e do diabetes, o excesso de açúcar, em suas variadas formas – doces, sorvetes, refrigerantes, bolachas, balas, achocolatados, etc – está no centro de um problema de saúde pública: a obesidade infantil. Segundo o IBGE, o número de crianças e adolescentes acima do peso aumentou 35% nos últimos 30 anos. E de acordo com a Sociedade de Pediatria de São Paulo, cerca de 10% das crianças têm obesidade. Outro dado que impressiona: pediatras da Escola de Medicina da Universidade de Yale, nos Estados Unidos, concluíram um estudo que comprovou uma antiga

suspeita: a ingestão excessiva de açúcar pode deixar as crianças irritadas e dispersivas. Os doces, além de provocarem picos de concentração de insulina no sangue, também aumentam a quantidade de adrenalina; e esse hormônio, em excesso, pode provocar ansiedade, excitação e dificuldade de concentração.

O açúcar necessário O açúcar, que é um carboidrato, é necessário à vida e contribui de forma importante com o fornecimento de energia para o organismo. A dieta normal, porém, tem açúcares naturais suficientes para suprir nossas necessidades. Eles são encontrados no leite (lactose), nas frutas (frutose e sacarose), em tubérculos como a batata e em cereais como o arroz (amido). Em uma dieta balanceada, o consumo de açúcar refinado deve ficar restrito à algumas situações.

O que fazer? Mudar um hábito arraigado é mais difícil do que ensinar a criança desde bem cedo a se alimentar corretamente. Por isso, a partir do 6º mês, quando a alimentação dos pequenos deixa de ser exclu-

O excesso de açúcar está no centro de um problema de saúde pública: a obesidade infantil sivamente o leite materno, o açúcar não precisa entrar no cardápio. Chás e frutas, por exemplo, não precisam ser adoçados! Ao longo do crescimento, ela naturalmente vai conhecer o açúcar e não precisa viver sem o prazer de saborear um brigadeiro ou um picolé. O importante é que estas guloseimas façam parte de alguns momentos da vida, como finais de semana, por exemplo. E mais importante ainda é que isso seja natural para os pequenos, sem sofrimento.

NA DOSE CERTA De acordo com a tradicional pirâmide alimentar, a criança deve consumir, no máximo, uma porção de açúcar ou doce por dia, o que corresponde a uma colher de sopa de açúcar refinado. Parece muito, mas não é! Se você observar, verá que o consumo infantil é, em geral, muito maior do que isso.


SOBRECOXA DE FRANGO COM LEGUMES Rendimento: 4 porções

Ingredientes • 1 embalagem de tempero KNORR® Meu Frango Assado sabor Limão e Orégano • 1 quilo de sobrecoxa de frango • 1 cebola pequena cortada em rodelas • 1/2 pimentão verde picado • 1 batata cortada em cubos médios • 1 cenoura pequena cortada em meias rodelas • 1 mandioquinha cortada em rodelas

BOLINHOS DE FRANGO Rendimento: 25 unidades

Ingredientes • meio quilo de filé de frango moído • 5 fatias de pão de fôrma, sem casca, esfarelado • meia xícara (chá) de maionese HELLMANN’S • 1 xícara (chá) de farinha de rosca

Para acompanhar ketchup HELLMANN’S PICANTE molho de mostarda HELLMANN’S

Modo de preparo Preaqueça o forno em temperatura média (180 °C). Em uma tigela, misture o frango, o pão, a maionese HELLMANN’S® e 3 colheres (sopa) da farinha de rosca. Coloque na palma da mão 1 colher (sopa) da farinha de rosca e, sobre ela, uma porção da mistura de frango. Modele os nuggets em formatos irregulares e coloque-os em uma assadeira grande (40 X 28 cm). Leve ao forno por 30 minutos ou até dourarem, virando-os ao passar a metade do tempo. Sirva em seguida com ketchup HELLMANN’S® PICANTE e com molho de mostarda HELLMANN’S®.

Variação Se desejar substitua a batata por batatas bolinha.

Variação Se desejar, misture ao frango 2 colheres (sopa) de molho de mostarda HELLMANN’S®. DICA: Para moer o frango, utilize um processador de alimentos e coloque pequenas porções de cada vez.

BABY

Studio Gourmet Unilever/ HELLMANN’S

Modo de preparo Preaqueça o forno em temperatura média (180ºC). Abra a parte superior da embalagem do tempero KNORR® Meu Frango Assado Limão e Orégano e retire o saquinho plástico. Coloque dentro do saquinho as sobrecoxas, a cebola, o pimentão, a batata, a cenoura e a mandioquinha. Abra a parte inferior da embalagem do tempero Meu Frango Assado KNORR® limão e orégano e coloque o tempero dentro do saquinho. Feche-o bem com o lacre e misture suavemente até que o frango e os vegetais fiquem cobertos pelo tempero. Coloque em um refratário, leve ao forno e asse por 1 hora ou até dourar. Retire do forno e corte cuidadosamente o saquinho plástico. Coloque em uma travessa e sirva em seguida.

Studio Gourmet Unilever/ KNORR

deliciosas

RECEITAS COM FRANGO PARA AS REFEIÇÕES DA SUA TURMINHA!

´ C A R D A P I O


N U T R I Ç Ã O

alívio

NO PRATO

Descubra como reduzir alguns dos maiores incômodos da gestação com alimentos saudáveis, naturais, deliciosos e que também fazem muito bem à saúde do bebê! lguns dos maiores desconfortos da gestação podem ser amenizados, ou totalmente sanados da melhor forma possível: com alimentos naturais e muito saudáveis! Eles ajudam a mamãe e ainda fazem muito bem ao bebê. Confira nossas dicas e viva a gravidez com bem-estar, disposição e muita saúde.

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Enjoo Causado pelos hormônios, o enjoo é possivelmente um dos mais comuns sintomas e desconfortos da gravidez. Para amenizá-lo, evite consumir comidas muito quentes e não fique mais do que 3 horas em jejum.

BABY

Alimentos indicados Espinafre, rúcula, brócolis, escarola, agrião e grãos integrais: além de serem ricos em ácido fólico, um nutriente fundamental para as gestantes, eles estimulam a formação dos ácidos digestivos, auxiliando na diminuição dos enjoos. Cereais integrais, soja, peixes, frango, ovos: segundo estudos, a deficiência de vitamina B6, contida nestes alimentos, está relacionada à náusea gestacional. Banana nanica: boa fonte de vitamina B6 e potássio, ela é duplamente indicada. O potássio controla os vômitos e a vitamina B6 evita o enjoo. Frutas cítricas: laranja, limão e abacaxi ajudam a reduzir o enjoo. Para amenizar ainda mais o desconforto, faça sucos e acrescente uma rodela de gengibre. Iogurtes: o leite pode piorar o enjoo, mas o iogurte tem fácil digestão e pode ajudar. Além disso, é fonte de cálcio.

Azia Ela surge porque o aumento do nível de progesterona leva ao relaxamento do esfíncter esofágico inferior, válvula entre o estômago e o esôfago. Relaxado, ele permite a passagem do conteúdo do estômago de volta ao esôfago, provocando irritação. Evite alimentos gordurosos, chá preto, café e condimentos fortes e procure não deitar após as refeições.

Alimentos indicados Banana, uva, maçã, mamão e manga: melhoram o funcionamento estomacal, reduzindo a queimação. Bolachas sem recheio: antes de levantar, coma uma bolacha do tipo maisena ou maria. Ela irá absorver o ácido estomacal e diminuir a azia.

Prisão de ventre Mais um sintoma que é consequência da ação da progesterona, que ao promover o relaxamento dos órgãos e músculos, deixa o intestino mais preguiçoso. Beba bastante água e pratique exercícios físicos.

Alimentos indicados Grãos integrais, feijões, legu-

mes, verduras e frutas como ameixa, mamão, morango, laranja com bagaço, abacaxi, figo e damasco: são ricos em fibras que estimulam o trânsito intestinal. Iogurtes: contêm bactérias “do bem” que ajudam a regularizar o funcionamento do intestino.

Inchaço Ocorre devido à retenção de líquido. Evite o sal, beba bastante água e sucos naturais e eleve as pernas durante 15 minutos, 3 vezes ao dia.

Alimentos indicados Melancia, melão, abacaxi, carambola, laranja e água de coco: têm ação diurética.

Cãibras São resultado das alterações na circulação sanguínea e também da carência de cálcio e potássio.

Alimentos indicados Verduras verde-escuro, leite, iogurtes, queijo branco, peixes e frutas secas: são ricos em cálcio. Banana, laranja, batata com casca, amêndoa, tomate, ameixa, água de coco: são fontes de potássio.


´ C A R D A P I O

BOLINHO DE ARROZ SETE CEREAIS E BRÓCOLIS Rendimento: 4 porções

Rendimento: 6 porções

Ingredientes • 3 abobrinhas médias • 3 xícaras (chá) de água • 3 colheres (chá) de sal • 2 colheres (sopa) de creme vegetal BECEL PRO.ACTIV • 1 dente de alho amassado • 1 cebola média picada • 1 tomate médio, sem pele e sem sementes, picado • 250 g de ricota fresca passada pela peneira • salsinha picada para polvilhar • creme vegetal BECEL PRO.ACTIV para untar

Modo de preparo Unte um refratário médio (31 x 19 cm). Reserve. Corte as abobrinhas ao meio, no sentido do comprimento. Retire o miolo das abobrinhas com cuidado, para não furar a casca. Pique e reserve o miolo. Em uma panela média, ferva a água e junte 2 colheres (chá) de sal. Coloque as cascas das abobrinhas e cozinhe em fogo médio por 5 minutos. Escorra e reserve. Em uma panela média, aqueça o creme vegetal BECEL PRO. ACTIV em fogo médio e refogue o alho e a cebola. Junte o tomate, o miolo das abobrinhas reservado e o restante do sal. Cozinhe por 5 minutos.Retire do fogo, acrescente a ricota e misture. Coloque uma porção do recheio em cada metade de abobrinha e arrume-as no refratário reservado. Preaqueça o forno em temperatura média (180°C). Salpique a salsinha e leve as abobrinhas ao forno por 25 minutos ou até dourarem levemente. Sirva em seguida.

Variação Se preferir misture 1 colher (sopa) de castanha de caju picada. Dica: O bolinho tem uma consistência cremosa, porém firme.

Studio Gourmet Unilever/ BECEL

Studio Gourmet Unilever/ BECEL PRO.ACTIV

ABOBRINHA RECHEADA

Modo de preparo Em uma panela média, derreta 1 colher (sopa) de creme vegetal BECEL sabor manteiga em fogo médio. Junte a cebola, o arroz e o brócolis. Refogue por 1 minuto. Acrescente a água e cozinhe com a panela parcialmente tampada por 10 minutos ou até secar. Reserve até esfriar. Preaqueça o forno em temperatura média (180º C). Unte com creme vegetal BECEL sabor manteiga e enfarinhe uma assadeira retangular grande (40 x 28 cm). Em uma tigela média, junte o arroz reservado, a batata, o restante do creme vegetal BECEL sabor manteiga e misture. Com o auxilio de duas colheres, faças os bolinhos e coloque na assadeira reservada. Leve ao forno por 20 minutos ou até dourar. Sirva quente.

BABY

SAUDÁVEIS E CHEIOS

DE SABOR PARA A FUTURA MAMÃE!

acompanhamentos

Ingredientes • 4 colheres (sopa) de creme vegetal BECEL sabor manteiga • 1 cebola pequena picada • meia xícara (chá) de arroz integral 7 cereais • meio maço pequeno de brócolis picado • 3 xícaras (chá) de água fervente • 1 batata grande cozida e amassada • 1 colher (chá) de sal • creme vegetal BECEL e farinha de trigo para untar e enfarinhar


D I C A S

VIAGEM A linguagem das crianças é a linguagem do sonho, da poesia. E é em versos que se conta “Uma viagem inesquecível”, de Marta Reis. O livro narra a história de um garoto tão de mal com a vida a ponto de seu coração virar uma bolha — uma bolha muito escura, que toma conta dele inteirinho. A solução para esse problema passa por muitos caminhos e por muitas pessoas. Mas, tudo vai se resolver de uma maneira inesperada: uma maneira mágica que inclui a paixão por livros, leituras e histórias. Por trás disso está uma menina amorosa, amiga e... muito especial. Da Geração Editorial.

BOA

leitura

ALGUÉM VIU O MEU BRINQUEDO? Em “Olivia perdeu seu brinquedo”, terceiro vo volume da série de Ian Falconer, a simpática po porquinha vasculha toda a casa numa aventu atrás de seu boneco favorito, que sumiu tura s deixar sinais. Quem conhece os outros sem d títulos da série (“Olivia” e “Olivia ajuda dois n Natal”), provavelmente já virou fã desta no g graciosa porquinha incansável e incontrolável. Ela agita o tempo todo, não dá trégua a seus pais e aos dois irmãos e não quer saber de ir dormir. Cheia de energia, como toda criança, ela encanta os leitores com suas descobertas e com a capacidade de apresentar o ponto de vista infantil de uma forma singela e criativa. Da Globo Livros.

AMAMENTAÇÃO “O livro da amamentação”, de Vera Heloisa Pileggi Vinha, é dirigido às mulheres que pretendem, querem ou estão amamentando. E a todos que desejam ajudá-las a amamentar os seus filhos. De linguagem fácil, acessível às mães e aos seus familiares e esclarecendo sobre pontos diversos do aleitamento materno, o livro ensina os cuidados para impedir o desmame precoce ou imediato por causa de dificuldades, principalmente nos primeiros dias de vida do bebê. Também oferece dicas para a mãee s, evitar desconfortos, amamentar com mais segurança e não ficar vulnerável a situações adversas que possam surgir. Da Editora Mercado de Letras. Da Geração Editorial.

BABY

CARTA ERRANTE O livro “Carta errante, avó atrapalhada, menina aniversariante” ganhou, em 1995, o Prêmio Jabuti de Melhor Livro Infantil. A obra conta a história de Pedro Boné, um carteiro responsável por todas as cartas que, por algum motivo, não conseguem chegar ao seu destino, muitas vezes porque têm endereços errados, incompletos ou inexistentes. Preocupado em descobrir endereços incompletos e traduzir caligrafias ilegíveis, o carteiro gastava dias e noites para evitar que as cartas fossem parar no lixo. Até que um dia surge um grande desafio: a menina Luciana precisava receber a carta da avó que, toda atrapalhada, escrevera em hebraico o nome da cidade onde á a neta morava. Embora não fosse poliglota, Pedro Boné tinha boa vontade. Mas será que seria o suficiente para resolver esse problemão? É este o segredo que levará ao desfecho desta trama. Da Editora FTD.




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