Oito Baby Magazine 8

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Magazine

8 dicas para escolher

UM BOM

PEDIATRA ALIMENTOS

INTEGRAIS

OLHOS

saúde para a mãe e para o bebê

DAS CRIANÇAS principais cuidados

BULLYING

ACIDENTES DOMÉSTICOS

como lidar?

é preciso estar atento

PREPARANDO SEU FILHO PARA

revista

BABY

a vida!

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olá!

EDITORIAL

T

odos os pais, sem exceção, desejam o melhor para seus filhos. Isto inclui um futuro tranquilo, boas relações interpessoais, sucesso na carreira escolhida. Na nossa matéria de capa desta edição, vamos mostrar o que eles podem fazer, na infância, para que as crianças se tornem adultos bem preparados para enfrentar a vida. Temos ainda uma entrevista com a psicóloga infantil Simone Barbosa Pasquini que explica o que é bullying, como lidar com ele e como evitá-lo, e uma matéria sobre as inevitáveis interferências externas na educação. Nas seções de nutrição, você vai conhecer itens que parecem saudáveis para as crianças, mas não são, e os benefícios dos alimentos integrais para a gestante. Também vai encontrar dicas para escolher um bom pediatra, saber como funciona a visão infantil, o que fazer para evitar os perigosos acidentes domésticos e como ter uma boa relação com os enteados. Nesta edição ainda temos muitas dicas de saúde, cultura, bem-estar e deliciosas receitas paras as mamães e as crianças! Um beijo e boa leitura!

revista

B bullying ABY

COMO LIDAR COM O

PREPARANDO SEU FILHO PARA

acidentes

domésticos enteados RELACIONAMENTO COM

TODO CUIDADO É POUCO!

REPRODUÇÃO

assistida olhinhos quarto

INFANTIS

PARA TODOS

Renata Marcondes de Paula

P.S.:

EXPEDIENTE

participe da Baby! O e-mail contato@revistababy.com.br está à sua disposição. Esperamos seus comentários, dúvidas, sugestões e críticas.

ALIMENTOS

integrais

DIREÇÃO EXECUTIVA: Evandro Rodrigues da Silva, Walter Rodrigues Moço Filho, Tiago Serpentino DIREÇÃO EDITORIAL: Glauco Piccirillo EDIÇÃO: Mani Jardim REDAÇÃO: Renata Marcondes de Paula DIREÇÃO DE ARTE: Danuza Yumi de Oliveira ARTE: Angélica Panice, Gabriel Batista, Juliano Polotto, Marcus Genaro, Raphael Oliveira REVISÃO: Bárbara Spigolon Loureiro JORNALISTA RESPONSÁVEL: João Carlos Rios - MTB 30208 COMERCIAL: Mário Sérgio Soares (comercial2@centralcmn.com.br) MARKETING: Maycon Souza ATENDIMENTO: Ellen Rossi, Érica Braz, Luciana Vinha, Raphaela Spalaor, Renata Girodo ADMINISTRAÇÃO: Edison Lopes Bernardo, Rafaela Medeiros Bauab, Mônica Gonçalves IMPRESSÃO: Quatrocor Gráfica e Editora TIRAGEM: 14.500 exemplares. A Revista Baby não se responsabiliza pelos conceitos emitidos nos artigos assinados, bem como pelas informações ou conteúdo dos anúncios publicados. A reprodução total ou parcial do conteúdo desta obra é expressamente proibida sem prévia autorização. A Revista Baby é uma publicação da CM&N Central de Marketing e Negócios - (17) 3229-1940, contato@revistababy.com.br

FILIADA


D I C A S

crianças PARA

ATÉ 4 ANOS ALERTA

BABY

Segundo um estudo feito pelo Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos, 93% das mães estão incluindo opções sólidas na alimentação dos seus filhos, antes deles completarem 6 meses de idade. A pesquisa mostrou que 40% das mães pesquisadas cometem esse erro ainda mais cedo, introduzindo esses alimentos antes mesmo da criança completar 4 meses, enquanto 9% ofereceram sólidos para bebês que tinham menos de um mês de idade! Segundo os pesquisadores, este hábito pode aumentar o risco de obesidade, diabetes e doença celíaca nas crianças. Salvo orientação médica, os bebês devem receber exclusivamente leite materno até os 6 meses e, só depois disso, ter contato com alimentos sólidos como papinhas e frutas.

QUENTINHO!

“5 S”

Para seu filho dormir quentinho no inverno, os aquecedores de ambiente são uma boa opção, mas exigem alguns cuidados! Como eles diminuem a umidade do ar, as vias aéreas podem ficar ressecadas, facilitando a entrada de vírus e bactérias no organismo. Por isso, umidifique o quarto com aparelhos próprios, que emitem vapor, ou mesmo toalhas molhadas. Se o bebê já sai do berço, é imprescindível que o aque impresc aquecedor fique fora de seu alcance alcance, para evitar acidentes. A Além disso, sempre verifiqque se o quarto nã não ficará muito quent quente, o que também caus causa desconforto na crian criança e, na manhã sseguinte, deixe o a ambiente ventilar e receber sol, ppara evitar ácaros e fungos.

Para amenizar as reações de algumas vacinas, que podem incluir dor, febre e irritabilidade, a técnica doss a “5 S” – desenvolvida pelo pediatra britânico Harvey Kemp e muito popular nos Estados Unidos – podee ajudar! Os “5 S” vêm do inglês e consistem em: “Swading”, enrolarr o bebê bem apertadinho da mesmaa rforma que ele estava dentro da baráriga; “Side/stomach position”, deixálo -lo deitado sobre o braço ou no colo com a barriga virada para baixo; o, “Swinging”, com a criança no colo, fazer um leve balanço, simulando o nútero materno; “Sushing”, carregando do o bebê no colo, emitir um chiado ue tipo “shiiiii”, bem baixinho, som que a reproduz o que ele ouvia na barriga ar materna e “Sucking”, o ato de sugar er que acalma os bebês e que deve ser feito no peito, preferencialmente.


EDUCAÇÃO MUSICAL Segundo uma pesquisa realizada na Universidade de Concórdia, no Canadá, pessoas que começaram a estudar música antes dos 7 anos apresentam conexões neurais na idade adulta diferentes daquelas que começaram seus estudos musicais mais tarde. Ao analisar as habilidades motoras de cada grupo estudado, eles notaram que os adultos, que haviam começado a estudar música bem cedo, tinham mais conexões entre as áreas motoras do lado esquerdo e do lado direito do cérebro. Os psicólogos e pediatras, entretanto, alertam que, apesar da música exercer um importante papel no desenvolvimento infantil, é preciso respeitar o ritmo e gosto dos pequenos. Desejar que uma criança de 3 anos aprenda a ler partituras é irreal e pode causar ansiedade e angústias na família. Aulinhas de música com um toque lúdico são ideais para os primeiros anos de vida!

FRALDA Quando o bebê é bem pequeno, é preciso estar atenta a todos os detalhes e isso inclui o aspecto do cocô! Fezes muitoo líquio,, assim das, por exemplo, podem significar algum desequilíbrio, como qualquer cor diferente do amarelo-esverdeado. Fezes esbranquiçadas podem indicar distúrbios no fígado ouu outros pede uma problemas e a presença de sangue ou pus também pede uase líquidas e consulta com o pediatra! No 1º mês, as fezes são quase somente a partir do 2º mês, quando a ampola retall está formada, bê pode evacuar é que o cocô fica mais pastoso. Até o 2º mês, o bebê tee no peito, não de 3 a 8 vezes por dia, mas se ele mama somente cocô. Isso ocorre é incomum que ele passe alguns dias sem fazer cocô. porque ele absorve todos os nutrientes do leite i materno. ite ma aterno.

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CARINHO Você sab sabia que após o nascimento, o cérebro da con criança continua a se desenvolver, atingindo o auge prime nos primeiros 3 anos de vida? E que até os 8 ou 9 anos exi existem algumas áreas que ainda não estão comp completamente formadas? Para ajudar neste des desenvolvimento e garantir uma boa capacidad cognitiva, afeto é essencial! Um estudo dade f feito pelo Baylor College of Medicine, no T Texas, nos Estados Unidos, mostrou que cr crianças que não são frequentemente tocad ou acariciadas pelos pais têm áreas do das ccé cérebro menores em comparação as outras crianças da mesma idade.


O P I N I Ã O

bullying COMO LIDAR? Saiba mais sobre este triste problema que pode atingir todas as crianças egundo a American Association of School Psychologists, todos os dias, somente nos Estados Unidos, mais de 160 mil crianças faltam à escola por medo de sofrer bullying. Dados preocupantes como este servem de alerta aos pais e às escolas para que o problema seja compreendido e, claro, evitado. Para entender melhor as causas do bullying, suas características e o que pode se feito para que ele não aconteça, conversamos com a psicóloga infantil Simone Barbosa Pasquini.

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MANIFESTAÇÕES De forma geral, o bullying ocorre principalmente na escola, mas também pode estar presente na família, na vizinhança e em outros grupos frequentados pela criança, como cursos. O surgimento das redes sociais trouxe outra vertente do problema, o cyberbullying, que também merece a atenção e acompanhamento dos pais. O cyberbullying ocorre quando a criança é agredida, assediada, humilhada, constrangida ou se sente acuada via internet, seja por e-mails, redes sociais ou até mensagens de celular.

Muito se fala atualmente sobre bullying. Qual a melhor definição deste comportamento? Simone: Segundo a Abrapia – Associação Brasileira Multiprofissional de Proteção a Criança e ao Adolescente – bullying significa “todas as formas de atitude agressiva, intencionais e repetidas, que ocorrem sem motivação evidente, adotadas por um ou mais estudantes contra outro(s), causando dor e angustia, e executadas dentro de uma relação desigual de poder”. Ou seja, uma cruel-

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dade deliberada voltada aos outros com intenção de ganhar ou infligir sofrimento psicológico e/ou físico. Os comportamentos agressivos incluídos no bullying vão desde agredir, assediar, aterrorizar, ofender, humilhar, expor ao ridículo, insultar até dar socos, tapas, chutes e outras coisas do gênero. Qual a origem deste comportamento? Porque uma criança age de forma agressiva e depreciativa com outra(s)? Simone: Muitas pesquisas

A escola deveria oferecer um suporte psicológico para as crianças que são vítimas e para os agressores

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‘‘ A criança alvo do bullying geralmente apresenta isolamento, irritação, recusa em ir à escola. Também podem ocorrer manifestações somáticas

Que tipo de sinais dá uma criança que está sendo vítima de bullying? A que tipo de comportamento os pais devem ficar atentos? Simone: A criança alvo do bullying geralmente apresenta isolamento, irritação, recusa em ir à escola (pode justificar dizendo sentir-se mal), pede para trocar de escola e podem ocorrer manifestações somáticas como dores de cabeça e/ou barriga sem causa aparente, insônia ou sono perturbado. Além desses sinais os pais devem ficar atentos em como a criança chega em casa, se está com roupas rasgadas ou material danificado, se há perda frequente de pertences ou queda súbita no desempenho acadêmico.

Que tipo de consequência o bullying pode ter no desenvolvimento infantil? Simone: Pesquisas americanas comprovam que o bullying e a rejeição estão no topo da lista dos fatores que desencadeiam intenções de suicídio. Além dessa comprovação, já é sabido que há possibilidade da vítima desenvolver problemas de autoestima, dificuldade nas relações sociais e diversos transtornos de ansiedade, como o stress pós-traumático, ansiedade generalizada, além de transtornos de humor, como a depressão. Como lidar com esta situação, para reduzir danos à criança? Simone: É necessário manter uma boa comunicação entre pais, escolas e alunos com o intuito de, quando algo estiver acontecendo, poder proporcionar atividades lúdicas que levem as crianças a perceberem a si mesmas e seus amigos, além de deixar claro a existência das diferenças em vários aspectos e ensinar o respeito ao próximo. Algumas escolas já proporcionam este desenvolvimento de habilidade social nos momentos de convivência. São conversas entre as crianças, mediadas pelo professor, em que cada uma expõe sua dificuldade e os amigos procuram soluções viáveis para o conflito.

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Em sua opinião, qual deve ser o papel da escola nos casos de bullying? Simone: A escola deveria oferecer um suporte psicológico para as crianças que são vítimas e para os agressores. Juntamente com esta atitude, oferecer aos pais um espaço para maior comunicação e melhor direcionamento e entendimento do problema. Unidos para procurar a melhor forma de solucionar o problema.

Como evitar que nossos filhos tenham este tipo de comportamento? Como ensinar o respeito às diferenças? Simone: Desde cedo, os pais precisam se envolver na educação de seus filhos, participar dos momentos de alegria e tristeza, além de manter uma comunicação positiva com estabelecimento de regras e limites. Este envolvimento estimulará os pais a ensinarem e as crianças a perceberem e aprenderem sobre as diferenças interpessoais, tolerância e respeito. Desta forma, a criança estará mais adaptativa e pronta para enfrentar as diversas situações que a vida lhe proporcionará.

SIMONE BARBOSA PASQUINI

BABY

apontam que os bullies (como são chamados os agressores) são educados com pouco afeto e os pais participam muito pouco da vida dessas crianças, o que prejudica no estabelecimento de uma rotina saudável, pouca exigência e quase nenhum limite e regra. É importante ressaltar, que crianças expostas à violência e abusos em casa, castigo corporal e rejeição dos pais, podem se envolver com este comportamento agressivo.


D E S E N V O L V I M E N T O

INFLUÊNCIAS

externas Descubra como agir quando avós, babás e amigos interferem na educação ara as mães que trabalham, e elas são a maioria, deixar as crianças sob os cuidados das avós, babás e creches é a solução para as longas horas fora de casa. O que fazer, entretanto, quando estes cuidadores, apesar de todo afeto pela criança, interferem na educação? E quando as influências vêm dos amiguinhos, de outros familiares ou até da escola? Como lidar com estas situações?

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Convicção Durante o longo e trabalhoso processo de educação, os valores que os pais desejam transmitir devem ser ensinados inúmeras vezes e de forma firme. Quando estes valores, por mais simples que sejam, sofrem interferências externas, é preciso agir com sabedoria, afinal, as crianças não vivem, e nem devem viver, isoladas de todas as influências do mundo. “Ou se ensina aos filhos que o mundo é diferente ou deixa-os numa redoma, sem sair de casa”, afirma Rosely Sayão, autora de “Como Educar Meu Filho?”. Por isso, mesmo que a criança se mostre confusa com outras orientações que possa receber, ou por hábitos de outras famílias que ela observe, é importante que os pais mostrem sempre as regras estabelecidas por eles.

Minha avó deixa! A relação de carinho e cumplicidade que existe entre as crianças e os avós – ou tios, padrinhos, etc. – é muito importante para o desenvolvimento dos vínculos afetivos, além de ser uma delícia! É importante que todos saibam, porém, que a responsabilidade da educação das crianças é exclusiva dos pais, mesmo que existam outros familiares morando na mesma casa. As regras devem ser estabelecidas por eles e respeitadas, para que os pequenos não fiquem confusos e inseguros. “Quando o Gabriel tinha 3 anos, eu voltei a trabalhar. Ele passava as manhãs com minha mãe, antes de ir para escola, e muitas das coisas que eu havia ensinado, ela desensinou. Nós temos o hábito de fazer as refeições juntos, na mesa, e ela permitia que o Gabriel almoçasse na frente da TV. Conversar com ela não foi fácil, porque eu sei que todas essas concessões são baseadas no amor e nos famosos mimos de avó. Eu me sentia um pouco culpada, mas mostrei os benefícios de almoçar na mesa, junto com a família, e ela entendeu. Com meu filho foi ainda mais difícil. Ele retrucava dizendo que a avó permitia isso e aquilo e demorei para fazê-lo compreender que eu e o pai dele é que determinávamos as regras.” conta Júlia Castro Guimarães. Situações assim são muito comuns e a atitude deve ser a que Júlia tomou: mostrar aos adultos envolvidos que a criança tem normas para cumprir e que estas normas têm um motivo. Com as crianças, a conversa exige uma linguagem compreensível de acordo com cada idade, além de muita objetividade e clareza.

Babás e empregadas Para evitar problemas com funcionárias, que também podem interferir na educação e

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Durante o longo e trabalhoso processo de educação, os valores que os pais desejam transmitir devem ser ensinados inúmeras vezes e de forma firme

hábitos das crianças, explique o funcionamento da casa, e as regras, no momento da contratação. Por se tratar de uma relação profissional que envolve vínculos – muitas vezes as babás ficam anos junto com a família! – é necessário ser firme, mas com sensibilidade. Veja o que conta Márcia Amaral, mãe dos gêmeos Arthur e Christine: “descobri que, para evitar birras, a babá dava refrigerante para crianças durante a semana, enquanto eu estava fora, trabalhando. Elas pediam e, se ela negasse, acontecia um “show”. Então, ela cedia. Assim, reforçava o comportamento dos dois, que

NA CASA DO MEU AMIGO PODE! Por volta dos 5 anos, quando as relações de amizade ficam mais fortes, não é incomum que a criança comece a comparar as regras da sua casa com as regras dos pais dos amigos. Nesta hora, é importante estabelecer um diálogo e mostrar a diversidade do mundo e das famílias. Ter jogo de cintura, por outro lado, pode levar a boas descobertas e ampliar os horizontes da educação – muitas vezes aprendemos com outras famílias e pais soluções para os desafios diários da educação, sejam eles grandes ou pequenos.

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começaram a manipulá-la para tudo que desejavam e eu não permitia. Foi preciso ser firme com todos, ela e as crianças. Felizmente, tudo se resolveu.” Ilana Mendes Ribro, mãe da Roberta, de 6 anos, não teve a mesma sorte. “Minha funcionária era muito carinhosa, mas não compreendia que as crianças não devem ter acesso a determinadas coisas. No quarto dela, a Roberta podia ver revistas voltadas para mulheres adultas, ouvia conversas da babá com as amigas e até brincava com a maquiagem. Não adiantou conversar, acho que ela era muito jovem e imatura. Precisei substituí-la.”


D E S A F I O S

“Criar o filho para o mundo” é prepará-lo para um futuro pleno, mas o que isso significa?

PREPARANDO SEU FILHO PARA

esejar que os filhos tenham um futuro feliz, com sucesso e conquistas é, possivelmente, a única unanimidade entre as famílias. Mas, como prepará-los para os desafios da vida? Como educá-los para que estejam prontos para todas as dificuldades e também para as alegrias? Como ensiná-los a ter boas relações interpessoais? Não existem regras ou receitas, mas algumas atitudes

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podem ajudar muito a formar adultos confiantes, seguros e bem-sucedidos. Confira!

Incentive a prática de esportes Além dos benefícios físicos – maior resistência e força, controle do peso, desenvol-

vimento cardiorrespiratório, etc. – crianças que praticam esporte, especialmente em grupo, têm importantes ganhos emocionais. Espírito colaborativo, responsabilidade, cumprimento de regras, controle da impulsividade, trabalho em equipe e con-


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tato com as inevitáveis derrotas são alguns dos aprendizados que as atividades físicas proporcionam. Outras informações importantes: após analisar mais de 800 artigos científicos sobre o tema, pesquisadores holandeses concluíram que estudantes que praticam exercícios alcançam melhor desempenho cognitivo, o que inclui o raciocínio. Já um estudo da Universidade de Helsinki, na Finlândia, aponta que crianças que fazem esportes são menos estressadas e ansiosas.

Estimule a independência Quando a criança é estimulada a encontrar soluções para as dificuldades que surgem em seu universo, ela adquire confiança. O mesmo acontece quando os pais permitem que ela viva novas experiências, sempre dentro da sua capacidade, idade e maturidade. Esta autonomia – ainda supervisionada – é como um ensaio para os desafios da vida e superproteger uma criança impede que ela aprenda como superá-los. “Protegê-las de viver as consequências de suas atitudes faz com que as crianças fiquem frágeis. A vida lhes dirá muitos nãos e o fato de não terem experimentado essa situação faz com que muitos jovens adultos funcionem como crianças pequenas, dando ordens

a um mundo que não lhes responderá como eles estão acostumados desde criança. Além deste aspecto, existe a possibilidade de uma criança, que viveu nesse contexto onde tudo é perigoso, sentir medo da vida, do mundo, dos desafios que sempre estiveram e estarão presentes”, completa a psicóloga clínica infantil Daniella Freixo de Faria. Incentivar as escolhas é outra forma de promover a independência. Permitir que ela escolha suas roupas ou o corte de cabelo é um bom exercício de posicionamento e atitude perante a vida.

Ajude a desenvolver a autoconfiança Se você deseja que seu filho acredite nas próprias capacidades, comece mostrando como ele as possui. Quando uma criança ouve – especialmente dos pais – que tem alguma característica, e isso vale para as positivas e as negativas, ela acredita! Elogios verdadeiros, portanto, não devem ser economizados e ressaltar os pontos fortes da personalidade é muito importante. Quanto aos pontos não tão fortes, procure conversar e oferecer ajuda e alternativas. Veja o que diz Cecília Lemes Coalho, mãe do Thiago, de 8 anos: “a dificuldade em matemática estava afetando-o. Observei que ele ficava irritado ao fazer o dever da escola e que se sentia incapaz, quase inferior aos colegas. Conversei com ele, contei que matemática também não era minha matéria preferida na escola, mas que precisávamos enfrentar a situação. Tomamos algumas

providências e durante esta fase, também mostrei que ele é ótimo aluno em outras matérias! Aos poucos ele reconquistou a autoestima”. Cláudia de Campos Moura, mãe das gêmeas Roberta e Laura, conta sua experiência: “sempre elogiei as meninas, mas para evitar que fiquem prepotentes, também faço outros elogios e comentários, mostrando como estamos cercados de pessoas especiais e interessantes no mundo. Sempre digo ‘papai é muito inteligente’, ‘tia Laura é tão divertida’, ‘vovó conta histórias como ninguém! ’”. Evitar comparações também é importante para desenvolver uma boa autoestima. E a dica serve para os dois lados: “você é o melhor de todos” ou “por que você não se comporta como seu irmão?” não ajudam a criança entender a própria capacidade.

Ensine o respeito ao meio ambiente Cuidar do planeta é um caminho sem volta. Tão necessário hoje, será ainda mais no futuro! Por isso, é importante, desde cedo, mostrar aos pequenos o valor da água, da reciclagem, do cuidado com todos os seres vivos. Observando o comportamento cuidadoso dos pais em relação ao meio ambiente, as crianças naturalmente aprenderão um modo de vida sustentável e saudável.

Diga não Muitas vezes, dizer não é a maior prova de amor e ensinamento que os pais podem dar. A vida vai oferecer muitas frustrações e limites e aprender a lidar com eles começa

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Quando a criança é estimulada a encontrar soluções para as dificuldades que surgem em seu universo, ela adquire confiança.


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Vários estudos em todo o mundo associam o hábito de ler na infância ao sucesso pessoal e profissional no futuro

na infância! Se a criança não recebe um não quando deseja um brinquedo fora de época ou quando quer tomar refrigerante em plena segunda-feira, por exemplo, como vai lidar com todos os percalços da vida adulta? “Os pais precisam parar de confundir felicidade com satisfação de desejos. As crianças precisam ter contato com pequenas impossibilidades para poder lidar com as maiores depois”, completa a psicopedagoga Edimara de Lima.

Incentive a leitura! Os benefícios da leitura para as crianças são inúmeros: ela estimula a criatividade, a imaginação, a inteligência, e o senso crítico. Melhora a capacidade verbal e de entendimento, o raciocínio lógico, o repertório e a concentração. Além disso, vários estudos em todo o mundo associam o hábito de ler na infância ao sucesso pessoal e profissional no futuro. Um estudo desenvolvido pela New York University, nos Estados Unidos, avaliou o processo de alfabetização de 1.850 crianças americanas entre 1 e 5 anos. Eles analisaram situações como leitura compartilhada com os pais e disponibilidade de livros nas casas. A pesquisadora Eileen T. Rodriguez conclui: “os resultados indicam que experiências enriquecedoras de aprendizado, ainda cedo, no primeiro ano de vida, são importantes para o crescimento do vocabulário infantil, o que, por sua vez, dá sustentação para o sucesso posterior da criança”. A National Children’s Reading Foundation (Fundação Nacional de Leitura Infantil), uma entidade americana, vai além. Ela afirma que do 0 aos 5 anos, cada 12 meses folheando livros e ouvindo histórias, equivale a 50 mil dólares na renda do futuro adulto! Vale lembrar que os livros também participam da formação dos valores morais: através deles, as crianças aprendem a diferenciar o bem do mal e a conhecer critérios de conduta da sociedade.

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Ensine a ter coragem Assim como a infância pode ser povoada de medos naturais, a vida adulta é repleta de situações que exigem bravura. “A coragem é

essencial para que possamos aceitar desafios, ir atrás dos nossos objetivos, aprender coisas novas e defender os nossos valores”, afirma Steven Brion-Meiseis, educador há 35 anos e professor da Escola Superior de Educação de Harvard, da Lesley University (ambas nos Estados Unidos) e da Universidade de Los Andes (Colômbia). Para encorajar os pequenos, incentive-os a compartilhar seus receios, jamais os ridicularize e mostre que o enfretamento é a melhor saída. Quando uma criança recebe apoio para encarar o que teme – o 1º dia na nova escola, por exemplo – se sente orgulhosa, ganha autoconfiança e um reforço natural para encarar desafios e medos maiores.

Mostre as diferenças O mundo é cada vez mais diverso, cosmopolita e repleto de escolhas variadas. Isso vale para a religião, a sexualidade, o modo de vida, as etnias, etc. Mostrar às crianças que esta variedade de pessoas e situações existe e que deve ser respeitada independentemente das opiniões e gostos pessoais, vai fazê-las encarar a vida com tranquilidade e sem preconceitos. A consideração ao próximo, que é “diferente”, gera bons relacionamentos e reduz a violência e os conflitos.

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Invista na educação formal Apesar de todas as dificuldades e percalços, proporcionar uma boa educação formal ainda é um dos mais seguros caminhos para garantir que a criança tenha um futuro promissor. Um estudo do Insper – Instituto de Ensino e Pesquisa – que utilizou dados do IBGE, mostrou que ter diploma universitário garante, atualmente, uma renda 167% maior em relação ao último ciclo do ensino obrigatório (ensino médio). A mesma pesquisa mostra que conseguir concluir um mestrado e o doutorado faz disparar o salário! Falar outras línguas, prática que deve ser, preferencialmente, iniciada na infância, também tem um importante impacto na carreira dos jovens. Um estudo realizado por uma consultoria de São Paulo revelou que a diferença salarial para quem fala inglês pode chegar a quase 64% para um cargo de supervisão, por exemplo. Oferecer boas escolas e cursos complementares não é suficiente, entretanto. Para que o desenvolvimento seja pleno, é importante que a criança goste do ambiente escolar, que sinta prazer em estudar, que seja estimulada e que tenha suas aptidões naturais respeitadas desde cedo.

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Mostrar às crianças que a variedade de pessoas e situações existe e que deve ser respeitada, independentemente das opiniões e gostos pessoais, vai fazê-las encarar a vida com tranquilidade e sem preconceitos


Possivelmente nada tem mais importância e impacto no desenvolvimento das crianças do que sentir os pais felizes, sejam eles casados ou não. É através dos que elas veem que muitos códigos de comportamento se desenvolverão. Quando uma garotinha

observa seu pai tratando as mulheres de forma cordial e atenciosa, cresce acreditando – e acreditando profundamente – que assim devem ser as relações. Se os pequenos observam que os pais têm prazer em suas carreiras, vão levar a crença positiva de que a vida profissional vai além de

prover o sustento. Pais que cuidam da saúde e do bem-estar estão ensinando o valor da vida, a autoestima, o autorrespeito. O mesmo vale para as regras. Quando os pais são cumpridores dos deveres e bons cidadãos, estão mostrando que a vida em sociedade tem normas, e que elas devem ser obedecidas. Portanto, observe sua vida. Se você está feliz, é muito provável que esteja ensinando, mesmo quando não percebe, seu filho a ser também.

INTELIGÊNCIA EMOCIONAL O livro “Inteligência Emocional”, do psicólogo americano Daniel Goleman, já se tornou um clássico. Baseado em pesquisas e descobertas sobre o funcionamento do cérebro, Goleman mostra como a inteligência emocional – que seria a base para uma vida plena – pode ser alimentada e fortalecida em todos nós, principalmente na infância, período no qual toda a estrutura neurológica encontra-se em formação. Segundo ele, ela baseia-se em 5 habilidades: Autoconhecimento: capacidade de reconhecer e compreender estados de espíritos, emoções e impulsos em si e nos outros. Autocontrole: habilidade em controlar ou redirecionar impulsos e estados de espírito difíceis. Capacidade de não julgar e pensar antes de agir. Automotivação: propensão a perseguir objetivos com energia, alegria e persistência. Empatia: capacidade de compreender a vida emocional dos outros. Habilidade para tratar as pessoas de acordo com suas reações emocionais. Sociabilidade: competência para administrar relacionamentos e criar redes. Capacidade de encontrar pontos em comum e cultivar afinidades.

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Seja feliz


D I C A S

crianças PARA

DO CUIDA

DE 5 A 8 ANOS ALER ALERTA

Uma ppesquisa publicada no Jornal da Associ Associação Médica, nos Estados Unidos e re realizada pelos pesquisadores da Harvard S School of Public Health, também nos Estados Unidos, mostrou que uma classe substân de substâncias químicas conhecidas como perfluorados diminui a resposta imunológica aum de vacinas, aumentando o risco de infecções. Os cientistas analisa analisaram 587 crianças que passaram por testes para ve verificar o nível da substância enquanto ainda estavam na barriga das mães e, novamente, quando completaram 5 e 7 an anos. Aos 7 anos, os pesquisadores perceberam que a concentração de perfluorados levou a uma queda de 50% na produção de anticorpos derivados das vacinas de tétano e difteria que elas tinham tomado. Embora sejam necessários mais estudos e esclarecimentos, os compostos perfluorados (ou PFC) são usados em revestimentos de panelas antiaderentes, sacos de pipoca para micro-ondas, tapetes, roupas à prova d’água e embalagens de fast-food.

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COMPROMETIMENTO Rita de Cássia Ventura Gargioni, mãe de três filhos e avó de duas crianças, diz que para os pequenos comerem bem é importante que a mãe esteja comprometida com a sua alimentação. Rita, é autora do livro “Vovó, Socorro!”, que tem opções variadas de receitas saudáveis e práticas. “O grande problema são as comidas prontas de supermercado e a facilidade que elas trazem”. Para ela, que adora os alimentos orgânicos, a correria do dia a dia não pode ser desculpa para não se preocupar com o que entra no prato da criança. De segsexuntada is a : Aossemfinaana: “A minha família sempre teve essa ed s, doce feijãome, s,salapedaixe, legu frustaeiro, suco postura e preocupação com a alica natural mentação. No tempo em que eu era criança e em que fui mãe, as opções eram muito mais restritas e difíceis nem por isso fizemos diferente.”

VIDEOGAME Nem sempre o videogame é o vilão! Uma pesquisa realizada pela Universidade de Hong Kong, China, descobriu que crianças quando jogam games “ativos”, como os tipo Wii, queimam 4 vezes mais calorias por minuto do que com os convencionais. Para os estudiosos, 35 minutos diários da brincadeira já ajudariam a prevenir o ganho de peso. Mas o “lado bom” do videogame não é um consenso. Pesquisadores da Universidade de Michigan (EUA) concordam que os jogos ativos são melhores que os outros, porém não suprem a necessidade de exercícios de verdade, o que, além de ser uma oportunidade para seu filho interagir com outras crianças e brincar ao ar livre, é muito divertido.


BRUXISMO O bruxismo (pronuncia-se “brucsismo”) é bastante comum em crianças que estão na fase escolar e consiste em ranger os dentes dormindo. As causas do problema são multifatoriais: a criança pode estar passando por um momento difícil, se sentir sobrecarregada, ter o encaixe dos dentes imperfeito e até estar com alguma infecção nas vias aéreas. Há também um bruxismo que é considerado normal e que geralmente surge quando os dentes nascem. Para tratar a questão – que pode causar desgaste no esmalte dos dentes – é importante consultar um odontopediatra, que pode encaminhar a criança para um fonoaudiólogo ou otorrinolaringologista. As soluções passam pelo uso de um aparelho móvel para dormir, que contém uma placa, e pelo controle do estresse e da ansiedade.

PEIXE Os pesquisadores acreditavam que crianças que consumiam peixe, desde muito pequenas, estavam mais propensas a desenvolver alergias. Nos últimos tempos, porém, novos estudos têm mostrado o contrário! Uma pesquisa divulgada no “The American Journal of Clinical Nutrition”, dos Estados Unidos, acompanhou 3.300 crianças desde os primeiros anos de vida até os 12 anos. Os exames mostraram que aquelas cuja dieta incluía ao menos duas porções de peixe por mês estavam 75% menos propensas a ter alergias. Uma das explicações para este resultado seria o consumo de ácidos graxos ômega 3, que são fortalecedores do sistema imunológico. O governo americano tem sugerido para as g g f crianças a ingestão de 340 gramas, ou duas refeições, de peixes com baixo teor de mercúrio por semana.

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MÚSICA Um estudo realizado o pelo instituto Ipsos Marplan, .000 crianças, mostrou que ouque envolveu quase 3.000 dentemente do estilo – ajuda no vir música – independentemente antil como um todo. “A música desenvolvimento infantil favorece a aquisição de vocabulário, dá noção de ritização e a afetividade. Quando mo, trabalha a socialização associada a gestos e a coreografias ou à manipulação de instrumentos,, há um grande ganho para a mbém”, afirma a psicopedagoga parte psicomotora também”, n, do Departamento de PediaTeresa Helena Schoen, ersidade Federal de São Paulo). tria da Unifesp (Universidade rte cognitiva também é grande: O benefício para a parte a música estimula o raciocínio lógico e o abstrato, a almar e diminuir a ansiedade. memória e pode acalmar


S A Ú D E

acidentes

domésticos

TODO CUIDADO É POUCO!

Estudos mostram que até 90% dos casos de acidentes podem ser evitados com medidas simples!

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egundo dados do Ministério da Saúde, os acidentes ou lesões não intencionais – que muitas vezes ocorrem em casa – representam a principal causa de morte de crianças de 1 a 14 anos no Brasil. No total, cerca de 4,7 mil crianças morrem e 125 mil são hospitalizadas anualmente. A boa notícia é que vários estudos mostram que até 90% dos casos de acidentes podem ser evitados com medidas simples!

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Criança segura De acordo com a ONG Criança Segura, que há 10 anos promove a prevenção de acidentes com crianças e adolescentes, evitar este tipo de problema passa por ações educativas, modificações no meio ambiente, modificações de engenharia – no caso de objetos, acessórios, carros, etc. – criação e cumprimento de legislação e regulamentação específicas. Os acidentes domésticos merecem a atenção dos pais e

cuidadores, mudanças simples no ambiente e observação dos detalhes, para garantir a segurança dos pequenos e a tranquilidade no cotidiano.

Conheça os principais riscos e saiba como evitá-los: Afogamento Os afogamentos podem acontecer em segundos!

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Apenas 2 minutos são suficientes para que a criança submersa perca a consciência para, depois de 4 a 6 minutos sem respirar, ter danos no cérebro. Por isso elas nunca devem ser deixadas sozinhas na banheirinha, mesmo com pouca água. Mantenha baldes e bacias sempre vazios e, quando em uso com roupas de molho, por exemplo, deixe-os longe do alcance dos pequenos. Deixe o tan-

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Converse com os cuidadores da criança – como avós e babás – sobre os riscos dos acidentes domésticos e mantenha os telefones de emergência como o dos bombeiros, SAMU e pediatra sempre à vista.


Queimaduras Quando estiver cozinhando, mantenha as crianças afastadas. Use as bocas de trás do fogão, deixe os cabos das panelas virados para o fundo e instale travas no forno. Evite carregar as crianças no colo enquanto mexe em panelas e tenha cuidado com líquidos quentes: um simples cafezinho pode provocar graves queimaduras na pele de um bebê. Não utilize toalhas de mesa compridas ou jogos americanos – as mãozinhas curiosas podem puxar estes tecidos, causando escaldadura ou queimadura de contato – e não deixe os pequenos brincarem por perto quando você estiver passando roupa. O ferro elétrico, depois de usado, deve ser guardado em lugar alto ou trancado. Lembre-se também de manter produtos inflamáveis, especialmente álcool, longe dos pequenos e de proteger as tomadas e fios elétricos. Fósforos, isqueiros e velas também não podem estar ao alcance das crianças, assim como os aquecedores.

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Resista à crença de que a criança “deve aprender” a se comportar para evitar acidentes. Nos primeiros anos de vida ela ainda não tem maturidade suficiente e possui grande curiosidade sobre a vida e o mundo. Esta dobradinha ppode causar sérios pproblemas e é dever dos ais sempree protegê-la dos riscos do ambiente! pais

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Lareiras precisam am de grade grad de de proteção específi specífica e fogos de artifício cio provocam provocaam acidentes graves, ves, que devem ser sempre evitados. itados.

Quedas e machucados dos Para evitar quedas edas e machucados, s, instale portõess de segurança no topo e na base das escadas, scadas, além do chamado mado guarda-corpo se ela tiver a lateral aberta. Mantenha os móveis lonlon nge das janelas,, que devem ter redes de segurança egurança assim como ass sacadas. Observe se háá quinas po ponontudas nos móveis veis e insta instale ale adesivos antiderrapantes derrapantess nos tapetes. Crianças rianças com menos de 6 anos nos não de devem evem dormir em beliches liches (se n não ão houver escolha, ha, instale grades de proteção nas as laterais) e ao andar de bicicleta, icicleta, skate ou patins, o capacete apacete é o equipamento fundamental. Ele pode reduzir zir o risco de lesões na cabeça eça em até 85%. Mantenha sempre mpre uma das mãos segurando o bebê ao trocar a fralda e verifique o posicionamento e fixação de objetos e móveis. Se a criança se pendura em uma TV, por exemplo, pode se machucar gravemente. Por fim, na fase em que a criança está engatinhando, suspenda qualquer item que possa machucá-la e sempre avalie os brinquedos: estão em boas condições?

São adequados para a idade? Possuem peças pequenas que podem ser engolidas?

Envenenamento e intoxicação Guarde todos os produtos de higiene e limpeza, inseticidas e medicamentos trancados, fora da vista e do alcance das crianças e em suas embalagens originais. Evite se referir a um medicamento como “docinho” ou “gostoso” e saiba que itens que parecem inofensivos, como enxaguantes bucais, bebidas alcoólicas, cosméticos e vitaminas podem ser muito perigosos se ingeridos em grande quantidade pelos pequenos. Atente-se também a plantas venenosas e às tintas usadas nas paredes e móveis: elas podem conter substâncias tóxicas como chumbo e monóxido de carbono. Fonte: ONG Criança Segura

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que sempre sem água, instale travas de segurança nos vasos sanitários para manter a tampa fechada e tenha atenção redobrada com as piscinas, que precisam ter sempre mais do que um sistema de segurança. Cercas altas, que não possam ser escaladas, devem ser acompanhadas de alarmes ou capas, por exemplo. Além disso, tenha cuidado se a criança for visitar uma casa com piscina, jamais permita que ela entre sozinha no mar e providencie aulas de natação com profissionais capacitados e em escolas que sigam rigorosamente as regras de segurança.


S A Ú D E

8pediatra DICAS

para escolher um bom

Saiba quais aspectos avaliar na hora de eleger o médico do seu filho

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le vai cuidar do seu bem mais precioso durante anos! Por isso, deve ser competente, acessível e estabelecer uma boa relação com a criança. Confira nossas dicas para escolher um bom pediatra e viver tranquila.

Empatia

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A sensação de ser compreendida endida e co ccompreender deve ser rápida, de preferência ferência ia na n primeira consulta. Observe se a linguagem uagem m do d m médico é clara, se a agrada, se você simpatiza atiz ccom o estilo do profissional e se sente segurança em ente segura egu sua presença e colocações.

Disponibilidade

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Obse a disponibilidade do médico! A peObserve Obs diatria, diatri atr assim como a obstetrícia, exige que ele estej acessível à noite, nos finais de semana, esteja feriados. No caso de férias ou de compromissos, fe feriad deve indicar um substituto que possa atender a cria criança e também as dúvidas dos pais. E se estiver em consulta quando for procurado, verifique se costuma dar um retorno rápido.

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Referências

conhecem o profissional e o avaliaram. Lembre-se, porém, que se não houver empatia, especialmente com a criança, você deve se sentir livre para buscar outro médico.

Relacionamento to com a criança Além da competência, ia, um ia bom pediatra deve see relacionar bem com a criança. iançaa Isso não significa, necessariamente, afagos e mimos, mas transmitir segurança, afastar os medos e saber se comunicar em uma linguagem que ela compreenda. Quando a criança gosta do seu médico, tudo fica mais fácil!

Consultório Além da higiene e organização, o consultório do pediatra deve ser err aconchegante aconchegan para aconcheg a criança. ça.. Isso inclui b brinquedos, cores res es leves, leves sons suaves. Observe vee também a p pontualidade. Para um adult adulto, dult é desagradável adável esperar muito tempo pelo atendim atendime atendimento. Para a criança, i este t período pode significar irritação, desconforto e angústia.

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Muitas vezes as amigas, familiares ou mesmo a ginecologista indicam o pediatra. ra. A principal vantagem deste tipo de situação uação é uaç que pessoas do seu convívio e confiança nça já

Tempo de consulta Uma consulta com o pediatra deve ter muitas perguntas, questionamentos, interesse. E isso não cabe em 10 minutos! Observe se ele avalia o histórico familiar, se faz um m bom exame clínico, se há interesse pela vida emocional on onal da criança.

Segurança Não é incomum que um primeiro diagnóstico esteja errado ou que seja p preciso mudar dar a medicaçã medicaç medicação da criança.. Isto não od desm desmerece o profissional! ssional! Po Porém Porém, verifique como omo see ssente após o atendimento: mento: o: está se segura? Confiante? nte? O que qu diz a sua intuição d de mãe? ã ? SSente que o médico sabe o que está fazendo e domina a situação?

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Resultado

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Seu filho está saudável? dável? vel? Tem se desenvolvido dentro tro do espe esperado? Quando adoece ece respond responde rapidamente ao tratamento? ratamento? ament É equilibrado e vai bem na escola? Se você respondeu sim a estas perguntas, possivelmente escolheu bem o pediatra.






A L M A N A Q U E

A gravidez também pode ter dissabores. A boa notícia é que eles são pequenos perto da emoção de ter um filho!

Engordei 18 kg, bem mais do que o recomendado. Qualquer emoção era motivo para um lanchinho... Quando parei de amamentar, fiz uma dieta rigorosa para voltar à boa forma Elisa, mãe da Bruna Apesar de todos os cuidados, ganhei estrias na barriga. Segundo minha médica, há fatores genéticos envolvidos no tipo pele e, neste caso, não há óleo de amêndoa que resolva Cecília, mãe do Gustavo e da Rita Enjoei durante os 9 meses de gestação. É raro, mas acontece Cláudia, mãe do João Pedro Meu bebê nasceu prematuro e vivemos algumas semanas de tensão antes de levá-lo para casa Renata, mãe do Davi Não tive vontade de fazer sexo durante toda a gestação. Felizmente meu marido é compreensivo e carinhoso e tudo voltou ao normal depois que o bebê nasceu Anne Cristina, mãe da Laura

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Tive manchas na pele na segunda gravidez, mesmo usando filtro solar. Com o tempo e a ajuda da minha dermatologista elas desapareceram, mas fiquei bastante aborrecida Márcia, mãe da Erika e da Luiza

CÁLCIO Durante a gravidez a necessidade diária de cálcio aumenta cerca de 20%. Como o nutriente é imprescindível para a formação dos ossos e dentes do bebê, o organismo da mãe absorve-o em maior quantidade nesse período. O ideal, portanto, é ingerir quatro copos de leite por dia – além de iogurtes e queijos magros – para suprir as necessidades do nutriente. E lembre-se: opte sempre por produtos pasteurizados, que não contêm micro-organismos e bactérias.

Nos primeiros dias de gravidez, o número de células do zigoto (o estágio inicial do feto) dobra a cada 20 horas. O coração do embrião começa a bater quando ele está com 4 mm (do tamanho de um feijão). Com 1 cm, já é possível identificar coração, cérebro, pernas e braços. O cérebro de um recém-nascido já tem um quarto do tamanho do de um adulto, perfazendo cerca de 10% do peso corporal. Em um adulto, o cérebro representa apenas cerca de 2% do peso. Ao final da gravidez, o líquido amniótico aumenta quase 1 litro e a placenta chega a pesar 600 gramas. Ao contrário do que vemos nos filmes e novelas, a bolsa só se rompe em 15% dos casos. Até o fim da gestação, o tamanho do útero aumenta 20 vezes. Nos primeiros dias depois do parto, a perda de peso tende a ser rápida, com excreção intensa de líquidos retidos durante a gravidez.

“Criança não aprende de primeira e, mesmo depois que aprende algo, irá transgredir e desafiar; criança gosta mesmo é de brincar, e não de estudar; criança acha que os pais têm obrigação de lhe dar tudo o que ela quer; criança não tem autocontrole e gosta de experimentar” Rosely Sayão

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o lado ruim

VOCÊ SABIA?


S A Ú D E

olhinhos infantis! Saiba como o bebê vê o mundo e conheça os principais cuidados com os olhos das crianças

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a sétima semana de gestação, quando a visão do bebê começa a se desenvolver, até o 1º ano de vida, quando ele enxerga quase como um adulto, muitas evoluções neurológicas acontecem! Saiba como o bebê vê o mundo e conheça os principais cuidados com os olhinhos infantis.

Como o bebê enxerga? Ao nascer, a criança vê apenas luzes e vultos. E assim como ocorre com todo o organismo, ela vai desenvolver progressivamente a visão até enxergar como um adulto, por volta dos 12 meses de vida. Conheça os estágios do desenvolvimento da visão infantil nos primeiros 6 meses de vida:

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Um mês A visão é borrada e sem foco como no nascimento, mas há mais contraste de cores. Fale com o bebê bem perto do seu rostinho, para que ele possa enxergar, e estimule-o com objetos de tons bem fortes. E não se preocupe se ele parecer estrábico – é natural.

Dois meses Há progresso, mas a visão ainda é desfocada e as cores não são bem percebidas. O alcance aumenta cerca de 50 centímetros e ele consegue fixar o olhar, focar objetos e tenta acompanhar movimentos. Ele também passa a observar mais as expressões faciais e os estímulos devem aumentar.

Três meses Aos três meses há uma importante evolução na visão do bebê, especialmente na percepção das cores, no contraste e na nitidez. Ele

POR DENTRO DO OLHO HUMANO 1 Esclera: é a parte branca do olho, que serve como proteção

passa a ver imagens tridimensionais, as imagens já não são tão desfocadas e ganham contornos mais definidos. Com o bebê no colo, proporcione uma visão mais ampla do ambiente.

Seis meses Nesta fase o bebê já tem uma visão bem parecida com a do adulto. Coloque brinquedos atrativos longe dele, para ampliar o campo visual, e também ao seu redor, para estimular a visão periférica.

A cor dos olhos Nos primeiros dias de vida, a

2 Íris: parte colorida do olho 3 Pupila: é a abertura na íris que aumenta ou diminui, controlando a quantidade de luz que penetra no olho 4 Córnea: estrutura transparente que permite a passagem da luz para dentro do olho e ajuda a focalizá-la na retina 4 5 Cristalino: lente biconvexa que auxilia na focalização da imagem sobre a retina

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A prevenção dos problemas oculares no bebê começa no pré-natal! Doenças como a rubéola e a toxoplasmose, por exemplo, podem causar cegueira e problemas neurológicos na criança. Elas são evitadas com cuidados básicos, vacinação e orientações do médico. cor dos olhos do bebê não é muito definida e tem tons de cinza e azul escuro. À medida que o tempo passa, a cor tende a se firmar entre azul, verde ou castanha. Isso acontece porque a quantidade de melanina – responsável por produzir o efeito de cor dos olhos – ainda é reduzida na íris dos recém-nascidos. A cor dos olhos do bebê muda entre 3 e 6 meses de idade, mantendo-se inalterada após esta época. Ela depende da quantidade de melanina geneticamente determinada.

Cuidados com o recém-nascido Em recém-nascidos e bebês, os cuidados

Sinais Em crianças mais velhas, os pais devem ficar atentos aos sinais que podem indicar problemas de visão. Olhos tortos (estrabismo); dor de cabeça ou mal-estar após realizar esforço visual como ler, escrever ou desenhar; franzir a testa ao olhar para longe; aproximar objetos, cadernos ou livros do rosto; assistir à TV sempre bem perto do aparelho; queda no rendimento escolar e se desinteressar por atividades que

exijam leitura ou boa visão são sinais de que a criança talvez precise usar óculos. Neste caso, é importante procurar um oftalmologista, que também deve ser consultado – independentemente de eventuais problemas – quando a criança tem 1 ano, 3 anos e ao começar a alfabetização.

A FOTO QUE PODE SALVAR VIDAS! Uma simples foto do rostinho da criança, que mostre uma mancha clara em um dos olhos, pode ser um sinal importante que alguma coisa está errada! O borrão pode indicar a presença de retinoblastoma, ou câncer de retina, que pode levar à cegueira ou até à morte. De acordo com a médica oftalmologista Fernanda Scremin, o retinoblastoma é o tumor maligno ocular mais comum na infância, embora não seja frequente. “É um tumor de origem genética e normalmente ocorre até os três anos de idade, mas pode surgir em crianças mais velhas. Muitas vezes, ele atinge os dois olhos e, além de levar a criança à cegueira, tem disseminação para o sistema nervoso central e a medula. Por ser uma doença séria e grave, precisa de bastante atenção”. Fotografar os olhos da criança é importante porque quanto antes o retinoblastoma for diagnosticado, melhor o prognóstico.

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ATENÇÃO ANTES MESMO DO NASCIMENTO

básicos com os olhinhos são a limpeza com água filtrada e gaze, sempre depois de lavar bem as mãos e com muita delicadeza. Evitar luzes fortes, flashes de máquinas fotográficas e vento também são medidas importantes de proteção. Além disso, é comum que o olho do bebê fique lacrimejante porque o canal lacrimal ainda não se desenvolveu completamente. Por isso, é normal que crianças bem novinhas pareçam ter mais lágrimas nos olhos do que as mais velhas. Se em algumas semanas os olhos não pararem de lacrimejar, é importante conversar com o pediatra, pois o bebê pode estar com um canal lacrimal entupido. Normalmente o canal desentope sozinho até a criança ter 1 ano, mas às vezes, é necessário um pequeno procedimento médico para abri-lo.


R E L A C I O N A M E N T O

enteados

COMO TER UM BOM RELACIONAMENTO? Com paciência, afeto, diálogo e jogo de cintura é possível ter uma relação rica e prazerosa com os enteados om as novas configurações familiares, que incluem “os meus, os seus, os nossos”, ter enteados se tornou muito comum. Essas relações, entretanto, nem sempre são fáceis ou harmoniosas. Confira nossas dicas para conviver bem com os filhos do(a) companheiro(a).

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Avalie o momento Após uma separação, os adultos podem buscar por novas experiências afetivas. Nem todas elas, porém se transformarão em namoro ou casamento. Portanto, é necessário ter bom senso e avaliar em qual momento as crianças devem ser apresentadas e conviver com novos parceiros. Muitas vezes há um desgaste desnecessário em relacionamentos que são apenas transitórios.

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Tenha paciência no começo (e também durante!) Quando duas pessoas iniciam um relacionamento, elas se escolhem. As crianças, entretanto, entram nesta mesma história sem fazer escolha alguma. Esta “imposição” de convívio pode ser difícil, especialmente no início. “Os filhos do Eduardo ainda estavam sob o impacto da separação dos pais quando começamos a namorar. Para eles, eu era a responsável pelo fim do casamento – embora não fosse –, e houve muita hostilidade. Demoramos uns 2 anos para encontrar a harmonia e estabelecer uma amizade” conta a médica Célia Fragoso


Mantenha o diálogo com o parceiro Como sempre, o diálogo é a chave para o bom entendimento. Converse com o(a) parceiro(a) sobre tudo que acontece na relação com os enteados, incluindo suas próprias angústias. Muitas vezes os problemas ocorrem por falta de comunicação. Veja o que diz Lúcia Araújo, 29 anos: “Quando começamos a namorar, minha enteada de 5 anos quebrou vários itens da minha maquiagem em um dos primeiros finais de semana que passamos juntos. Fiquei muito aborrecida e

sem saber como lidar com a situação. Como o namoro era recente, não contei nada para o Pedro, mas ele percebeu que havia algo errado e achou que o problema era com ele. Passei vários dias sem saber o que fazer, até que consegui me abrir. Foi um alívio, pois ele me apoiou e, ao mesmo tempo, mostrou preocupação com o comportamento da filha, que estava demonstrando dificuldade para lidar com a minha presença”.

harmonia da relação. Se você não se incomodar com comentários sobre experiências vividas, vai lidar melhor com a situação presente. “Quando as crianças contavam sobre as viagens, os bons momentos de lazer ou até familiares e amigos que não conheço eu me sentia insegura. Via que não fazia parte de uma história longa e importante. Resolvi este aspecto na minha terapia e recuperei a confiança. Um dia, eles também terão um passado compartilhado comigo” conta Elisa Almeida Braga, de 36 anos.

Lide com os ciúmes

Ciúmes do padrasto ou madrasta são comuns. Além da paciência, não caia em provocações – você não é a criança da história – e tente Estabeleça regras estabelecer um vínculo. Compaixão e compreDentro do diálogo com o(a) ensão com uma criança que está angustiada parceiro(a), estabeleça as repodem fazer milagres no convívio! Por outro gras do convívio, porque tudo lado, “guerrinhas” e competições só pioram as fica mais fácil se há acordos coisas e envolver a mãe ou o pai da criança pré-estabelecidos. Decidam nos conflitos, com frases como “sua mãe faz quem vai determinar os limites melhor? Peça à ela, então!” é a pior atitude para as crianças, quem será res- possível. Portanto, se o ciúme também faz parponsável pelos cuidados, o que te dos seus sentimentos, vale a pena buscar será dividido. E se os enteados entender os motivos e até procurar ajuda. já têm idade para compreender as normas, comunique-as Esteja aberta junto com seu parceiro(a) e de Os enteados entraram em sua vida e pode forma bem clara. ser que seja para sempre. Por que não tentar uma boa amizade? Muitas vezes estas relações Respeite o passado ganham enorme importância e são repletas de Antes de você chegar, uma amor! Célia, que teve problemas no início da rehistória foi vivida. E esta história lação com os enteados, conta, orgulhosa: “depois é cheia de lembranças que não das dificuldades iniciais, tudo ficou mais gostoso. fazem parte da sua vida, mas fa- Hoje, sinto falta dos meninos quando eles não zem parte da vida das crianças estão conosco, participo das suas vidas e dou e de seu parceiro(a). Aprender a conselhos. Sou uma espécie de amiga e conficonviver de forma leve e pacífi- dente bem mais velha, por quem eles têm grande ca com isso é importante para a carinho. Se tornaram essenciais em minha vida.”

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Villares, 34 anos. Para lidar com este estranhamento inicial, é importante ter muita paciência, tolerância e jogo de cintura, especialmente se os filhos forem pequenos. “Perceber a imaturidade e fragilidade deles me ajudou. Eu era a adulta experiente ali e cabia a mim agir com sabedoria”, completa Célia. Vale lembrar que se o fim do primeiro casamento foi tumultuado, as coisas podem ser ainda mais difíceis, exigindo tolerância redobrada. “A relação é uma construção que vai depender muito de como os casamentos foram desfeitos”, explica a psicóloga Teresinha Feres Carneiro.


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Estima-se que um em cada seis casais brasileiros precise de ajuda médica para ter filhos

assistida REPRODUÇÃO

esde que Louise Brown, o primeiro “bebê de proveta” do mundo nasceu, em 1978, muitas mudanças e avanços aconteceram na medicina. Conheça as técnicas mais utilizadas e os recursos disponíveis para quem deseja ter filhos.

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Reprodução Assistida Segundo a Sociedade Brasileira de Reprodução Humana um em cada seis casais necessita de algum tipo de ajuda médica para engravidar, a chamada Reprodução Assistida (ou R.A.). Entre as causas deste aumento estão a melhora no poder aquisitivo, possibilitando os tratamentos; gestações cada vez mais tardias, quando a fertilidade é reduzida; e o acesso a tratamentos gratuitos nos hospitais públicos.

Causas da infertilidade A infertilidade e as dificuldades de concepção,

que podem ser masculinas, femininas ou de ambos, têm inúmeras causas. Entre os homens, destacam-se as disfunções eréteis; os chama-

dos “anticorpos espermáticos” que impedem a mobilidade, sobrevivência ou habilidade dos espermatozoides; deficiências hormonais; câncer

INSTITUIÇÕES PÚBLICAS No Brasil, estima-se que mais de 278 mil casais tenham dificuldade para gerar um filho em algum momento de sua idade fértil. A boa notícia é que há algumas instituições públicas e filantrópicas, vinculadas ao SUS, com serviço de reprodução humana assistida no Brasil, são elas: Hospital Regional da Asa Sul – DF, Hospital Pérola Byington – SP, Instituto Materno Infantil de Pernambuco – PE, Hospital Universitário de Ribeirão Preto – SP e o Hospital Universitário da Universidade Federal de São Paulo – SP.


Segundo os médicos, eventuais problemas de fertilidade do casal devem ser g p investigados após 12 meses de tentativas, sem sucesso, de engravidar. Quando a mulher tem mais de 35 anos, este prazo pode ser menor.

As técnicas de reprodução assistida Hoje, casais com dificuldades para engravidar têm tecnologia de ponta à disposição da medicina e duas técnicas principais de reprodução assistida. Na inseminação artificial ou intrauterina, considerada de baixa complexidade, são manipulados apenas os espermatozoides, que, então, são inseridos no ambiente natural, as trompas. Esta técnica é especialmente indicada quando a mulher é jovem e a dificuldade encontra-se em fazer com que os espermatozoides fecundem o óvulo – frequentemente associa-se a inseminação intrauterina à indução da ovulação na mulher. Nestes casos deve-se ter o cuidado de controlar o número de óvulos que estão prontos, pois o risco de gestação múltipla é alto. Já na fertilização in vitro, a concepção ocorre fora do organismo feminino. Ela é feita em 4

TERAPIAS ORIENTAIS PODEM AJUDAR NO TRATAMENTO DA INFERTILIDADE A medicina oriental vem, ao longo dos anos, ganhando cada vez mais espaço junto à medicina tradicional do ocidente. E no que se refere à infertilidade tanto masculina quanto feminina, as terapias orientais também têm importante papel. De acordo com o Dr. Gustavo Kroger, ginecologista e obstetra, especialista em reprodução humana, “o trabalho conjunto da moderna tecnologia e do tratamento alopático tradicional, com as terapias orientais, é uma excelente alternativa para complementar o tratamento contra a infertilidade”. Técnicas como a acupuntura, por exemplo, produzem benefícios à medida que regulam o ciclo menstrual, aumentam a quantidade e a qualidade do esperma, reduzem o estresse e a ansiedade, normalizam o sistema hormonal e endócrino, melhoram o fluxo de sangue no útero, além de aumentar a possibilidade de gravidez durante o tratamento de fertilização in vitro. etapas: estimulação da ovulação através de hormônios, aspiração dos óvulos através de punção por via transvaginal, fecundação com os espermatozoides do parceiro e transferência embrionária, quando o embrião é colocado dentro do endométrio. Embora o objetivo dos tratamentos de reprodução assistida seja sempre a gestação única, em geral, durante a transferência embrionária, são levados até o endométrio de 2 a 3 embriões. Isso ocorre porque nem sempre todos os embriões se desenvolvem adequadamente. Já o congelamento de óvulos, que ocorre na fase mais fértil da vida, assegura que anos mais tarde ela possa recorrer à sua própria carga genética para ter um filho, evitando a necessidade de buscar óvulos de doadoras mais jovens. Para os homens, a possibilidade de congelar os espermatozoides também existe e é indicada antes de tratamentos médicos que incluam radioterapia, por exemplo.

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A HORA DE PROCURAR AJUDA

testicular; contato prolongado com substâncias químicas; lesões neurológicas e abuso de álcool, fumo e drogas. Nas mulheres, as principais causas da infertilidade são problemas hormonais; problemas ovulatórios, como os ovários policísticos; comprometimento das trompas, causados normalmente pela endometriose; doenças uterinas; fatores imunológicos e uso de álcool, fumo e drogas. Por fim, a idade também tem um forte impacto na fertilidade feminina: aos 35 anos, a fertilidade já é metade da que era aos 25 anos, e, aos 40, cai para a metade do que era aos 35 anos.


D I C A S

gestantes PARA

EXAME Com um simples exame de sangue durante a gravidez já é possível saber se o bebê apresentará algum problema cromossômico, como a Síndrome de Down. O exame, que apresenta 99% de precisão nos resultados, pode ser realizado partir da nona semana de gravidez. Ele é enviado para os Estados Unidos, o resultado sai em aproximadamente duas semanas e também detecta, além de Down, as síndromes de Turner, Klinefelter, Triplo X, Edwards e Patau. “O exame é indicado a mulheres com idade avançada, casais com históricos de doenças cromossômicas e gestantes de risco, que já obtiveram resultados suspeitos no ultrassom ou exames de sangue comuns” explica o médico geneticista Roberto Muller.

BLOG

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Para compartilhar suas experiências com outras mamães, Dra. Bárbara Murayama, mãe de Pedro, criou o blog: barbaramurayama.blogspot.com.br - Quando a obstetra engravida. A primeira publicação aconteceu em setembro de 2010, quando soube que estava grávida de seu primeiro filho. A partir daí, a médica passou a relatar suas vivências, que vão além da visão de uma obstetra. As postagens acompanharam cada momento da gravidez, incluindo dicas de saúde, alimentação, cuidados durante o pré-natal e os frequentes sintomas e sensações geradas pela gestação. Hoje, após o nascimento de Pedro, Dra. Bárbara continua compartilhando dicas para as gestantes e mamães através de sua experiência pessoal e de seus conhecimentos como médica. Além disso, conta os desafios diários de como sua vida mudou depois da maternidade!

OLHOS Durante a gravidez, a mulher passa por mudanças emocionais e físicas. E os olhos não costumam ser poupados, podendo sofrer distúrbios temporários e até mesmo permanentes. De acordo com o oftalmologista Renato Neves, os principais problemas oculares que podem ocorrer durante a gestação são: olho seco; visão embaçada; desdobramentos da pré-eclampsia e do diabetes gestacional. Para evitar estas situações é importante seguir rigorosamente o pré-natal, manter o peso sob controle, praticar exercícios físicos e, se necessário, usar colírios do tipo “lágrima artificial”, sempre com orientação médica.


SOM Mais um motivo para conversar com seu bebê e ouvir música enquanto ele ainda está no útero: por volta do 5º mês de gestação ele tem a audição suficientemente desenvolvida para entender o ritmo, a intensidade e o tamanho das palavras. Esta capacidade de compreensão será importante mais tarde, quando ele começar a aprender a falar, pois todos os sons captados, principalmente as vozes dos pais, são usados para repetir e formar o seu repertório de palavras! Curiosidade: as primeiras expressões vocais de uma criança normalmente surgem entre o primeiro e o terceiro mês de vida, quando ela pronuncia sons como “gaaaaa” ou “guuuu”, que já são tentativas de imitar um adulto falando. Dos quatro aos seis meses o bebê balbucia bastante e deve ser muito estimulado. Com cerca de um ano ele fala palavras básicas, como “mama”, “dá” e “papa” e com três anos ocorre a verdadeira explosão da linguagem, com o aprendizado de frases com verbos.

VARIZES

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ESMALTE Dúvida de muitas gestantes, os esmaltes – que se tornaram verdadeiros acessórios fashion – são liberados durante a gravidez! Por conterem quantidades mínimas de substâncias que poderiam ser tóxicas para ao bebê, eles podem ser usados sem medo. A única exceção é para grávidas alérgicas, que devem evitar os esmaltes para impedir possíveis dermatites. Já a acetona deve ser usada com modeudos ração, poiss não há estud estudos que mostrem sua segurança.. Deve-se optar emovedo d res de por removedores te suaves e esmalte usá-loss em pouca t dade. Já ti quantidade. arto t , nãoo é no parto, do o pin i tar as a indicado pintar s, poi o s el lass unhas, pois elas m ssinal inal in al são um annte t ppara arra importante eesste tesi sist si s a. st o anestesista.

Para ajudar a evitar as varizes, que podem surgir na gestação, algumas medidas são muito importantes! Atividades físicas regulares, especialmente a hidroginástica; meias elásticas próprias para grávidas e manter o peso sob controle, ajudam muito a prevenir as veias dilatadas e tortuosas. Drenagem linfática e massagens, sempre feitas por fisioterapeuta, saltos que não ultrapassem 5 cm, não permanecer em pé ou sentada muito tempo e descansar periodicamente com as pernas elevadas também contribuem muito para impedir as varizes!


N U T R I Ç Ã O

parece

MAS NÃO É!

Fique de olho nos alimentos que parecem saudáveis, mas não fazem bem à saúde do seu filho s crianças adoram, mas alguns dos alimentos consumidos no cotidiano contêm ingredientes nada saudáveis que podem causar alergias, obesidade, hipertensão. Conheça-os conosco, saiba como fazer substituições e lembre-se: o consumo eventual destes itens pode fazer parte da vida dos pequenos. O que deve ser evitado é o exagero e o consumo diário.

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Gelatina Ela é quase um ícone da infância, mas contém muitos corantes, que podem causar alergias, além de excesso de açúcar. Substitua por: bata gelatina incolor com sucos naturais e pedaços de frutas e crie uma gelatina exclusiva e muito saborosa!

Nuggets

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Os empanados de frango do tipo nuggets são adorados pelos pequenos! Eles contêm, porém, uma mistura de partes desconhecidas do frango, além de pele, farinhas variadas, conservantes e muito sódio. Ou, seja, nada saudáveis. Substitua por: peito de frango grelhado e cortado em tirinhas.

Suco de caixinha Mesmo aqueles que parecem naturais, como os chamados “néctar de fruta”, contêm muito açúcar (mais até que os refrigerantes!),

conservantes, corantes e o perigoso sódio. Substitua por: suco natural de frutas ou água de coco.

Bisnaguinhas Outro símbolo da infância, a bisnaguinha é fofa, macia e saborosa porque tem muita gordura hidrogenada! Além disso, não tem nutrientes e nada de fibras. Substitua por: pão de forma, pão francês e, se a criança aceitar, pão integral.

Presunto, peito de peru, mortadela Use com muita moderação no lanche das crianças! Além do excesso de sódio, este tipo de alimento contém nitratos e nitritos, que podem causar câncer se consumidos em excesso, e bastante gordura Substitua por: queijos leves.

Sobremesas lácteas Com variados sabores – de

frutas ao chocolate – elas fazem sucesso. No entanto, têm muito açúcar, corantes, conservantes e poucos nutrientes. Alguns especialistas associam, inclusive, o consumo destes produtos à hiperatividade. Substitua por: leite batido com frutas.

Cereais matinais O problema aqui é o excesso de açúcar que pode levar à obesidade e causar cáries. Substitua por: flocos de milho sem açúcar e mantenha a moderação – são carboidratos simples!

Sorvetes cremosos Além dos corantes, conservantes e excesso de açúcar, eles têm muita gordura. Substitua por: sorvete caseiro! Bata leite com frutas e despeje em formas de gelo. Você pode até colocar palitinhos próprios para criar picolés que as crianças vão adorar.

Achocolatados Açúcar em excesso é, novamente, o problema. Substitua por: leite batido com frutas ou chocolate em pó com pouco ou nenhum açúcar.


BISNAGUINHA (PÃO DE LEITE) SEM LACTOSE Rendimento: cerca de 30 pãezinhos

Ingredientes • 1 tablete de fermento biológico fresco (15 g) • 500 g de farinha de trigo (4 xícaras de chá) • 250 ml de água • 3 colheres (sopa) de açúcar (36 g) • meia xícara (chá) de SupraSoy sem lactose (65 g) • meia colher (sopa) de sal (8 g) • 1 ovo (60 g) • 1 colher (sopa) de creme vegetal (14 g) • 1 gema para pincelar

Modo de preparo:

RECEITAS FÁCEIS E

Rendimento: 12 porções

Ingredientes • 1 xícara (chá) de arroz Tio João (200g) • 1 pau de canela • 5 cravos • 1 xícara (chá) de SupraSoy sem lactose (130 g) dissolvida em 1 l de água • 1 xícara e meia (chá) de açúcar (240 g) • cascas de uma laranja (sem a parte branca) • canela em pó para polvilhar

Modo de preparo Coloque o arroz junto com 1 l de água, a canela e os cravos em uma panela grande. Cozinhe em fogo alto até ferver, tampe, e deixe cozinhar em fogo baixo até toda a água secar (cerca de 15 minutos). Acrescente o SupraSoy dissolvido, o açúcar e as raspas de laranja ao arroz. Cozinhe em fogo médio, mexendo de vez em quando, com a panela semitampada por cerca de meia hora ou até o arroz ficar cremoso. Despeje o arroz em potinhos e polvilhe canela em pó por cima, na hora de servir. Pode ser consumido quente ou frio.

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ARROZ DOCE SEM LACTOSE

Faça a esponja da massa: em uma vasilha pequena, dissolva o fermento em 2 colheres (sopa) de água e acrescente 2 colheres (sopa) da farinha. Tampe e deixe fermentar por pelo menos 15 minutos. Faça a massa: coloque o restante da farinha, o açúcar, o SupraSoy e o sal em uma tigela grande e misture. Faça uma cova no centro e adicione a esponja, o ovo e o restante da água. Misture com as mãos até obter uma massa. Transfira-a junto com o restante da farinha da tigela para uma mesa limpa e seca e comece a sovar, apertando a massa com as mãos e rolando-a sobre a mesa. Depois de sovar por 10 minutos, acrescente o creme vegetal (se a massa começar a grudar, acrescente 1 colher de sopa de farinha). A massa deve estar bem lisa e fofa. Sove por mais 5 minutos, transfira-a de volta para a tigela e cubra com um pano ou plástico filme. Deixe descansar por 15 minutos. Unte duas assadeiras grandes com óleo. Corte pequenos pedaços da massa (30 g) e faça com as mãos formatos de bisnaguinhas. Coloque-as sobre a assadeira com um espaço de pelo menos 5 cm entre elas. Cubra as assadeiras com um pano ou filme plástico e deixe descansar por cerca de 40 minutos ou até as bisnaguinhas dobrarem de volume. Pincele-as com a gema e leve para assar em forno preaquecido a 160 graus (médio-baixo) por cerca de 20 minutos ou até começarem a dourar levemente. Espere esfriar e sirva.

Fonte: SupraSoy / Arroz Tio João

sem lactose

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N U T R I Ç Ã O

Saiba por que os grãos e cereais devem fazer parte do cardápio

integrais SAÚDE PARA A MÃE E PARA O BEBÊ! les contêm vários nutrientes, possuem fibras que reduzem a prisão de ventre, ajudam a evitar o diabetes e prolongam a sensação de saciedade. Conheça todos os benefícios dos alimentos integrais e viva a gestação com ainda mais saúde!

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Sem refino Por definição, alimentos integrais são aqueles que não passaram por nenhum processo de refinação. E quando não são refinados, eles conservam suas características originais, como cascas e películas protetoras. Como a concentração de minerais e fibras é maior nas cascas, alimentos como grãos e cereais – arroz, trigo, aveia e centeio, e seus derivados farelo e farinha, são mais ricos e nutritivos. Por exemplo, o arroz branco, que é refinado, perde neste processo cerca de 75% de cromo e zinco, e 25% a 45% do conteúdo de cobre, cobalto e manganês. Sem refino, quem ganha é a sua saúde e o seu bebê!

Fibras!

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Comum na gestação, a prisão de ventre é causada por vários fatores: presença do hormônio progesterona, que deixa o intestino pregui-

çoso, compressão do útero, ingestão de vitaminas à base de ferro. Para reduzir o problema é importante praticar exercícios físicos, aumentar o consumo de água e apostar nos alimentos integrais. Ricos em fibras solúveis e insolúveis, eles estimulam os movimentos peristálticos, que empurram as fezes.

Afastando o diabetes As fibras também ajudam a evitar o diabetes, problema que merece atenção redobrada durante a gravidez. Quanto maior o refinamento dos alimentos, maior a capacidade de elevar os níveis de açúcar (glicose) no sangue. Isso ocorre porque os alimentos refinados, como pão, farinha e arroz branco, são constituídos de carboidratos simples, enquanto os grãos integrais são, na maioria, compostos por carboidratos complexos, que têm índice glicêmico menor. Resumidamente, depois de digerido, o carboidrato se transforma em glicose. E os carboidratos simples, presentes nos alimentos refinados, geram mais glicose

no sangue, podendo causar picos de insulina e predispondo ao diabetes.

Mais benefícios Os alimentos integrais também ajudam a reduzir o mau colesterol e a evitar as doenças metabólicas. Outro motivo para apostar nas fibras: uma pesquisa, da Universidade de Illinois, nos Estados Unidos, indicou que elas são capazes de melhorar o sistema imunológico. Isto ocorre, provavelmente, porque as fibras estimulam o crescimento de bactérias benéficas na flora intestinal que bloqueiam a atividade dos micro-organismos danosos.

DIA A DIA Os alimentos integrais devem estar presentes em todas as refeições, totalizando 5 porções por dia. Quem não tem o hábito de consumir fibras, deve acrescentar os integrais ao cardápio de forma gradual, para evitar desconfortos intestinais.


CUCA DE AVEIA Rendimento: 24 porções

Ingredientes

ESCONDIDINHO DE FRANGO COM ABÓBORA E AVEIA Rendimento: 6 porções

Ingredientes Frango: • 2 dentes de alho picados • 1 cebola picada (100 g) • 2 colheres (sopa) de azeite • 1 peito de frango cozido e desfiado (cerca de 400 g) • 4 talos de cebolinha verde lavados e picados • folhas de 2 ramos de tomilho lavados e picados • folhas de 1 ramo de alecrim lavado e picado • sal a gosto • 1/3 de pimenta dedo-de-moça sem sementes e picada • meia embalagem de cream cheese light (75 g) • 1/4 de xícara (chá) de leite desnatado (50 ml) Purê de abóbora: • 1/4 de abóbora japonesa em cubos pequenos (cerca de 250 g) • folhas de 6 ramos de tomilho lavados e picados • sal a gosto • pimenta-do-reino recém-moída • 1 xícara (chá) de Aveia em Flocos Quaker (80 g) • 1 xícara e meia (chá) de leite desnatado (300 ml) • folhas de 6 ramos de salsa lavados e picados

Modo de preparo Frango: Refogue o alho e a cebola no azeite. Acrescente o restante dos ingredientes e mexa bem. Reserve. Purê de abóbora: Cozinhe a abóbora junto com o tomilho em fogo baixo por cerca de 20 minutos até amolecer (caso necessário, acrescente 2 colheres (sopa) de água). Esprema a abóbora até virar purê. Junte o restante dos ingredientes e misture até formar um creme homogêneo. Montagem: Separe 6 refratários pequenos de 8 cm de diâmetro por 5,5 cm de altura. Em cada um, disponha ½ xícara (chá) de frango no fundo e complete com ½ xícara (chá) de purê. Repita o mesmo processo preenchendo todos os refratários. Acomode-os em uma assadeira e leve ao forno, preaquecido, a 180ºC por 15 minutos para esquentar. Sirva em seguida.

Massa: • 2 tabletes de fermento biológico (30 g) • 1 xícara (chá) de açúcar (160 g) • 1 xícara (chá) de suco de laranja (200 ml) • sal • 2 gemas • 2 ovos • 1/4 de xícara (chá) de manteiga a temperatura ambiente (50g) • 1 colher (chá) de raspas de limão • 1 colher (chá) de raspas de laranja • 2 xícaras (chá) de Quaker Aveia em Flocos (160 g) • 3 xícaras (chá) de farinha de trigo (360 g) Recheio: • 5 maçãs médias descascadas (1 kg) • 4 colheres (sopa) de açúcar (48 g) • 1 colher (café) de canela em pó • meia xícara (chá) de suco de laranja (100 ml) • meia xícara (chá) de uvas passas brancas (60 g) Farofa: • 3 colheres (sopa) de manteiga (45 g) • 4 colheres (sopa) de açúcar (48 g) • 3 colheres (sopa) de Quaker Aveia em Flocos (30 g) • 1 xícara (chá) de farinha de trigo (120 g) • 1 colher (chá) de canela em pó Montagem: • óleo • margarina

Modo de preparo: Comece preparando a massa: em uma tigela, dissolva o fermento em 1 colher (sopa) de açúcar. Junte o suco de laranja, o sal, as gemas, os ovos, a manteiga, as raspas cítricas e o restante do açúcar e misture bem. Acrescente, aos poucos, a aveia em flocos e a farinha de trigo e misture até ficar homogêneo. Cubra com papel-filme e deixe descansar por 20 minutos. Enquanto isso, prepare o recheio: rale as maçãs no ralo grosso, coloque em uma peneira e esprema para sair todo o caldo. Em uma panela média, coloque as maçãs espremidas e junte os ingredientes restantes do recheio. Leve ao fogo médio e cozinhe, mexendo de vez em quando, por cerca de 15 ou 20 minutos. Reserve. Farofa: em uma tigela, com as pontas dos dedos, misture a manteiga o açúcar, a aveia em flocos, a farinha de trigo e a canela em pó. Reserve. Montagem: coloque a massa em uma forma untada com óleo (30 cm x 21 cm). Unte também as mãos com óleo e espalhe a massa na forma, alisando e apertando levemente. Distribua o recheio de maçãs por cima e polvilhe a farofa. Cubra com papel-filme e deixe a cuca fermentar até dobrar de volume. Leve ao forno previamente aquecido (200°C) e asse por cerca de 20 minutos, ou até que seja possível espetar um palito no centro da massa e ele saia seco. Corte em quadrados e sirva em seguida.

Fonte: Quaker

os benefícios da aveia

EM RECEITAS IMPERDÍVEIS

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D E C O R A Ç Ã O

UM QUARTO

para todos Conheça um lindo espaço criado para que meninos e meninas se divirtam juntos om a proposta de ser um ambiente de dormir bem aconchegante, no qual as crianças também possam se divertir e brincar com os amigos, o quarto criado pelas arquitetas Gabriela Prado, Eliane Zogbi e Veridiana Tobar é lúdico, colorido e oferece várias opções de brincadeiras para os pequenos, além de espaço para estudo. Ele foi idealizado tanto para meninas quanto meninos, já que a ideia é que todos se divirtam juntos. As cores usadas foram azul – em tons

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Iluminação indireta e abajures criam um clima suave e agradável e muitas almofadas garantem o conforto e aconchego

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escuros e variados –, amarelo e branco. Para os materiais, as profissionais investiram em madeira laqueada, tecidos lisos e listrados, tapetes tramados e papel de parede. O espaço, com inspiração naval, possui várias camas: sobre as escrivaninhas, beliche que também é bicama, e um aconchegante sofá, que pode ser usado para as crianças dormirem. Iluminação indireta e abajures criam um clima suave e agradável e muitas almofadas garantem o conforto e aconchego. Mesinhas de apoio têm cestas e nichos para guardar objetos e brinquedos e, nas paredes, foram instalados painéis com espaço para livros e outros itens. Ao lado da terceira escrivaninha do quarto, duas estantes também estão preparadas para receber material escolar em caixas de madeiras, além dos obje-

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tos decorativos cheios de charme! Baús, nichos, painéis, tapetes, cadeiras de madeira e ursinhos completam a graça deste charmoso ambiente cheio de personalidade.

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Ele foi idealizado tanto para meninas quanto meninos, já que a ideia é que todos se divirtam juntos


D I C A S

APRENDER A CONTAR Numa noite de tempestade, o fazendeiro Samuel recolhe seus carneiros em casa – a ideia é abrigar todos sob as cobertas de sua cama quentinha. Os animais vestem meias e toucas de dormir e ficam deitadinhos, esperando a contagem do rapaz, que quer se certificar de que nenhum bicho ficou do lado de fora. O problema é que contar carneirinhos dá sono. Esse é só o começo de uma longa noite em que os carneiros terão de usar de toda sua criatividade para ajudar seu dono a terminar a contagem e também impedir a invasão da casa por um lobo cheio de disfarces. A engraçada trama de “Um, dois, três... carneirinhos!”, livro da autora escocesa Mij Kelly, surpreende com a inversão de papéis: Samuel, o ser humano, é muito mais inocente do que seu rebanho, e quem deveria ser o protetor acaba sendo o protegido. Ideal para os pequenos leitores, o texto todo escrito em rimas incentiva a criança que começa a tomar contato com os números. Da editora Globinho.

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FANTASIA C Como sugere o título, “O monstro voltou!” do co conceituado escritor Petter McCarty, apresenta uma nova história de Jeremias com seu mon monstrengo mandão, que, depois de andar sumido por uns tempos, retorna à cena. É com sua criatividade de artista – e com a participação ativa dos amigos que fez no livro anterior – que Jeremias prepara uma bela surpresa para seu monstro de estimação. McCarty dá continuidade neste livro a seu trabalho artístico que, na delicadeza dos traços, enfatiza o clima de fantasia e inocência do mundo de Jeremias. Um mundo que se mostra cada vez mais habitado e colorido. Da Editora Globinho.

leitura BOA

IRMÃOZINHO “Bebê e eu”, de Emma D Dodd, mostra a deliciosa história da protagonista que trata sua boneca c como se fosse um bebê de verdade: ela a leva para passear no carrinho, dá d i troca t mamadeira, a fralda, dá banho e até coloca para dormir. Após a brincadeira, a menina percebe como estas tarefas são trabalhosas, facilitando a aceitação da chegada do novo irmãozinho e dispondo-se a ajudar a mãe a cuidar do novo integrante da família. Da Editora Brinque Book.

VALORES Boa alimentação, educação de qualidade, cuidados com a saúde, roupas, brinquedos, passeios, todas essas coisas têm o seu valor no desenvolvimento de uma criança, e pais e mães amorosos jamais abrem mão desses cuidados. No entanto, a transformação de meninos e meninas em jovens e adultos felizes e responsáveis depende muito mais da satisfação dos anseios da alma. Para John Drescher, existem sete quesitos fundamentais na vida da criança que devem ser observados pelos pais: o sentido de significado, a o, segurança, a aceitação, o amor, os elogios, a a disciplina e a presença de Deus. Por meio de cada tópico do livro “Sete necessidades básicas da criança”, o autor faz com que os pais se recordem de pontos muitas vezes esquecidos. Editora Mundo Cristão.




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