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DORES NAS
COSTAS como evitá-las
durante a gestação
ATIVIDADE
FÍSICA as práticas mais indicadas
ASMA os cuidados que garantem o bem-estar
para cada fase da infância
nutrição GUIA
INFANTIL
revista
BABY
alimentos e porções essenciais para as crianças crescerem saudáveis
anĂşncio
olá!
EDITORIAL
N
o Brasil, uma a cada três crianças está acima do peso. Esse dado preocupante apurado pelo IBGE, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, mostra que a alimentação infantil deve ser reavaliada por muitas famílias. Além de reduzir o risco da obesidade, refeições equilibradas garantem que as crianças cresçam com saúde e disposição! Nesta edição, você vai encontrar muitas dicas para oferecer os nutrientes corretos, em porções certas. Ainda no espaço dedicado à saúde infantil, poderá saber mais sobre a asma, descobrir os benefícios da shantala e os esportes mais indicados para cada fase da infância. Contamos também por que razão os brócolis devem estar no prato das crianças. Já nas dicas para o bem-estar das mamães, trazemos informações sobre como cuidar da coluna vertebral durante a gestação e a importância da ingestão de proteínas durante a gravidez. Ainda temos dicas valiosas para pais que são de religiões diferentes e para aqueles que querem apresentar os novos parceiros aos filhos. Por fim, aproveite nossas indicações de leitura, além de receitas deliciosas! Um beijo e até a próxima!
Renata Marcondes de Paula
P.S.:participe da Baby!
EXPEDIENTE
O e-mail contato@revistababy.com.br está à sua disposição. Esperamos seus comentários, dúvidas, sugestões e críticas.
sexo? COMO FALAR SOBRE
revista
BABY
nutrição asma dores GUIA DE
INFANTIL
ATENÇÃO À
shantala
NAS COSTAS
esportes quartoLÚDICO integrante
PARA CADA FASE
NOVO
DIREÇÃO EXECUTIVA: Evandro Rodrigues da Silva, Walter Rodrigues Moço Filho, Tiago Serpentino DIREÇÃO EDITORIAL: Glauco Piccirillo EDIÇÃO: Vivian Lima REDAÇÃO: Renata Marcondes de Paula DIREÇÃO DE ARTE: Danuza Yumi de Oliveira ARTE: Juliano Polotto, Marcus Genaro, Maurício Ferreira, Raphael Freire, Raphael Oliveira REVISÃO: Patrícia Amaral JORNALISTA RESPONSÁVEL: Vivian Lima - MTB 43292/SP MARKETING: Maycon Souza ATENDIMENTO: Ellen Rossi, Érica Braz, Luciana Vinha, Raphaela Spalaor, Renata Girodo ADMINISTRAÇÃO: Edison Lopes Bernardo, Rafaela Medeiros Bauab IMPRESSÃO: Gráfica Moço. TIRAGEM: 15.000 exemplares. A Revista Baby não se responsabiliza pelos conceitos emitidos nos artigos assinados, bem como pelas informações ou conteúdo dos anúncios publicados. A reprodução total ou parcial do conteúdo desta obra é expressamente proibida sem prévia autorização. A Revista Baby é uma publicação da CM&N – Revistas Customizadas – (17) 3229-1940, contato@revistababy.com.br. Relacionamento com a imprensa: redacao@centralcmn.com.br.
FILIADA
crianças
D I C A S
PARA
ATÉ 4 ANOS
TRANSIÇÃO
Entre os 2 e os 3 aninhos, em média, a criança pode demonstrar desconforto ao dormir no berço. Além de o espaço ser pequeno, ela já deixou a fralda, já anda e pode desejar ter mais autonomia. É hora de fazer a transição para a cama, que requer alguns cuidados! Escolha, com a participação dela, uma cama com quinas arredondadas e grades nas laterais, que evitam tombos. Observe também o colchão, que deve ser de boa qualidade e próprio para crianças. E, por fim, a cama deve ter altura reduzida, para facilitar o subir e descer.
BABÁS
Braço direito de muitas mães, especialmente das que trabalham, as babás devem ter funções e aptidões diferentes em cada fase do desenvolvimento da criança. As que cuidam de meninos e meninas de 1 a 3 anos devem ter conhecimentos básicos de enfermagem, bastante energia, paciência e atenção redobrada com os riscos de acidente. Para as que acompanham crianças de 4 e 5 anos, é importante ter disposição para brincar, contar histórias e boas noções do que é uma alimentação saudável e balanceada. Depois dessa idade, é essencial que a babá estabeleça uma relação de companheirismo e que ajude a organizar a agenda da criança, sabendo alertar para os horários de dever escolar e atividades extras.
BABY
FERRO
Segundo os médicos, quase 50% das crianças com até 3 anos de idade apresentam algum grau de anemia. O problema – que, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), instala-se quando a quantidade de hemoglobina no sangue está abaixo do normal - gera sintomas como palidez nas mucosas, fadiga, falta de apetite, além de desatenção e apatia na escola, durante as brincadeiras e atividades rotineiras. Embora o problema tenha causas variadas, em crianças e adolescentes a deficiência de ferro – nutriente que atua na fabricação das hemoglobinas – é responsável por 90% dos casos de anemia. Ao observar esses sintomas, os pais devem procurar o pediatra que pode diagnosticar a anemia por meio de um hemograma. A partir do diagnóstico, podem ser feitas mudanças na alimentação ou suplementação de ferro.
CUIDADOS
A moleira, espaço entre os ossos no alto da cabeça do bebê, existe para permitir o crescimento do crânio, que é acentuado no início da vida. Ela é uma membrana fibrosa coberta pelo couro cabeludo e exige cuidados, como não ser apertada ou sofrer algum tipo de batida. De forma geral, a moleira se fecha quando a criança tem 1 ano e meio e qualquer alteração – como fechamento precoce, moleira alta ou baixa – deve ser avaliada pelo pediatra. Moleira baixa pode ser sinal de desidratação e aumentada pode indicar problemas mais sérios, como aumento da pressão intracraniana. Já o fechamento antes do tempo normal pode prejudicar o crescimento do crânio.
TESTE
CARETA
A famosa careta, que a maioria dos bebês faz ao experimentar as primeiras papinhas, não deve ser motivo de preocupação para os pais. Elas fazem biquinhos e caras feias por um único motivo: ainda não estão acostumadas aos sabores e cheiros novos. Por isso, é importante insistir nos alimentos, pois a careta não significa que o bebê não gostou da comida. Para amenizar o estranhamento, é importante não usar condimentos fortes, como alho. Uma pesquisa da Universidade de Bourgogne, na França, mostrou que crianças de 0 a 2 anos apresentavam alto índice de rejeição para odores também considerados desagradáveis para o olfato de um adulto.
BABY
Você sabia que, além do teste do pezinho e da orelhinha, os bebês devem fazer o teste do coraçãozinho? De acordo com a Sociedade Brasileira de Pediatria, 30% dos recém-nascidos que têm problemas cardíacos graves recebem alta das maternidades sem o diagnóstico, o que pode levar a sérias complicações. O teste é rápido, indolor e feito por meio de oximetria de pulso, que mede a quantidade de oxigênio no sangue e detecta doenças genéticas graves que atingem o coração, como as que obstruem o canal arterial. O teste do coraçãozinho é feito após 24 horas do nascimento e permite tratamentos e intervenções precoces, melhorando o prognóstico.
O P I N I Ã O
religiões
PAIS COM
‘‘
DIFERENTES
Clareza, conversa e respeito são fundamentais ao agir com os filhos nesse cenário
Q
uando os pais professam diferentes fés, conflitos na educação das crianças podem surgir. Além disso, sentimentos como culpa, rejeição e confusão podem afetar os pequenos. Para lidar com a situação, o velho e bom diálogo é essencial, além do respeito às escolhas que as crianças fazem, assim que têm entendimento para tal. Para compreender melhor esse cenário delicado, nós conversamos com a psicóloga infantil Lúcia Moriel Romero Costa, que dá importantes dicas para os pais. Confira:
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Como os pais devem proceder, no que diz respeito à educação dos filhos, quando têm diferentes religiões? Lúcia: Os pais devem conversar sobre o assunto entre si e encontrar uma mesma linguagem na educação da criança. Também é importante não obrigá-la a participar da religião de um deles e permitir que ela mesma escolha seu caminho religioso, no momento certo para ela. É importante que o casal dia-
logue para que esteja seguro do que quer passar para os filhos. O que importa é colocar a criança no caminho da fé e não pressioná-la a seguir uma das religiões. Isso tem de brotar naturalmente. Quais são os conflitos mais comuns nesse cenário?
Os pais devem conversar sobre
BABY
‘‘
É importante não obrigar a criança a participar da religião de um deles e permitir que ela mesma escolha seu caminho
o assunto entre si e encontrar uma mesma linguagem na educação da criança
Lúcia: Se há brigas e desavenças, a criança pode sentir-se responsável e culpada. Ela também pode ficar confusa convivendo com duas “verdades”. Além disso, pode achar que será rejeitada por um dos pais se escolher – ou tiver mais afinidade com – a religião do outro. Por fim, algumas religiões que são impostas às crianças apresentam um Deus punitivo, que “tudo vê”. Já atendi casos no consultório onde essa visão levou crianças a apresentarem um comportamento fóbico, de receio, de medo. Os pais devem sempre mostrar as religiões como uma forma de amor e não rotulá-las.
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A religião mostra regras e ajuda a desenvolver a fé, que será importante para ela enfrentar os percalços da vida Na relação com avós, tios, as crianças também acabam entrando em contato com a religião que eles escolheram. Nesse caso, como os pais devem agir para que o filho não fique confuso e as diretrizes estabelecidas na educação sejam respeitadas por toda a família? Lúcia: Os pais devem explicar às crianças que o que vale é a regra estabelecida em casa, por eles. São eles que determinam se apenas uma religião será seguida, se serão duas, nenhuma etc.
estabelecem, que devem ser explicadas aos filhos com bastante diálogo e clareza.
O que fazer quando a religião de um dos pais não permite alguma comemoração ou tem restrições em relação a algum hábito do cotidiano? Lúcia: O ideal é que os pais compreendam e tenham jogo de cintura para viver entre os dogmas religiosos e as normas e costumes da sociedade. Mas continuam valendo as regras que eles
Qual a importância da religião no desenvolvimento da criança? Lúcia: Eu acredito ser fundamental, especialmente em um mundo com poucos limites para elas e muito imediatismo. A religião mostra regras e ajuda a desenvolver a fé, que será importante para ela enfrentar os percalços da vida. A fé é fundamental pois
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Em casos onde não há diálogo e clareza, conviver com crenças distintas pode ser prejudicial para a criança? Lúcia: Sim. Podem haver distorções de percepção, confusão em relação aos amor dos pais, medo de rejeição, culpa e vínculos afetivos prejudicados. Esse cenário pode refletir-se também no rendimento escolar.
permite lidar melhor com o outro. Por fim, a religião ensina a paciência, a espera.
A partir de que idade a criança é capaz de entender noções religiosas? Lúcia: Entre os 7 e 8 anos ela começa a entrar em contato com os valores religiosos e inicia-se o entendimento. É importante repetir que isso não deve ser obrigatório e que ela deve ser respeitada. É comum que crianças obrigadas a frequentar uma religião se rebelem na adolescência e se afastem da igreja. Quando a criança se torna capaz de fazer suas próprias escolhas religiosas? Lúcia: Depende de cada criança. Algumas identificam-se mais cedo, outras não. Depende também do diálogo, da abertura dos pais e do tipo de introdução religiosa na família.
pode se sentir responsável, confusa e culpada
LÚCIA MORIEL ROMERO COSTA
BABY
Se há brigas e desavenças, a criança
D E S E N V O L V I M E N T O
sobre sexo COMO FALAR
COM AS CRIANÇAS?
É
inevitável: em algum momento, que pode variar de criança para criança, as perguntas sobre sexo irão surgir. E esse momento nem sempre é fácil para os pais. Para lidar com a situação da forma mais sábia possível, é importante ter serenidade, não mentir e responder somente às perguntas feitas, respeitando os limites de compreensão da criança.
Quando?
De acordo com a pediatra Alessandra Cavalcante, as dúvidas sobre sexo começam a surgir após os 4 ou 5 anos de idade, quando a criança já compreende certas situações e está em contato com novas experiências. “As primeiras perguntas costumam englobar as diferenças corporais. A criança percebe que o amiguinho é diferente, que a mãe é diferente e quer entender como isso funciona.”
Primeiras perguntas
De forma geral, os primeiros questionamentos surgem na famosa fase dos “porquês”. “Perguntas como: ‘o que é?’, ‘como é feito?’ são comuns e é essencial que os pais elucidem e forneçam as respostas, usando a linguagem adequada e deixando claro que essas coisas pertencem ao mundo dos adultos e fa-
BABY
E AGORA?
A cena se repete em muitas famílias: os pais flagram a criança tocando os próprios órgãos genitais e não sabem como agir. Veja a orientação do psicólogo Breno Rosostolato para lidar com a situação, que, em geral, acontece por volta dos 5 anos: “muitos pais sentem-se constrangidos e resistem em abordar a criança para falar a respeito. O olhar moralista em nada ajuda, cria distanciamento na família, além de censura e tabus. Para a criança conhecer o corpo é preciso descobrir sensações agradáveis neste corpo. Este autoerotismo é necessário para a integração da criança. Portanto, não é adequado oprimir e proibir o comportamento, mas os pais devem ressaltar que não é comum as pessoas fazerem isso na frente dos outros”.
Em cada fase do crescimento, diferentes questionamentos
rão parte da vida do filho no futuro”, diz o psicólogo Breno Rosostolato. “Evite explicações mirabolantes e fantasiosas como a da ‘cegonha’, mas a alusão à sementinha que passa do órgão sexual do pai para o da mãe pode ser usada sem problemas. Falar o nome correto dos órgãos ajuda a criança a nomear as partes do corpo”, completa Breno. “Existem muitos livros, com ilustrações inclusive, que podem ajudar os pais a passar por essa saia justa”, diz Alessandra Cavalcante.
Dos 8 aos 11 anos
Nesta fase, em geral, a criança já presta atenção ao sexo oposto. É neste momento que os pais podem conversar com os filhos sobre a diferença entre homens e mulheres, falando sobre características de meninos e meninas. “As diferenças físicas já são reconhecidas e essa conversa deve avançar no sentido de indicar que os órgãos masculinos e femininos são usados para gerar os bebês”, diz Breno. Essa fase também é propícia para orientações que protegem a criança. É importante que ela saiba a importância da privacidade e da intimidade, que ninguém deve tocar seu corpo, além dos pais, e que qualquer comportamento estranho por parte de outros adultos deve ser contado à família. Nesta idade, a criança também já é capaz de compreender questões como gravidez e menstruação.
Pré-adolescência
Momento importantíssimo, a pré-adolescência é caracterizada pela necessidade de mais independência e a criança passa a buscar informações longe dos pais. É hora de redobrar os cuidados com o acesso à internet e de reforçar valores como respeito ao próximo. “Os pais devem dar espaço para o pré-adolescente. O diálogo deve ser constante, sem ser invasivo, e deve seguir no sentido de orientar, mas, principalmente, passar confiança e segurança”, explica Breno. As conversas já podem incluir explicações sobre o que são os métodos contraceptivos e diversidade sexual, sempre respeitando o entendimento da criança e sua linguagem.
BABY
OS PAIS SÃO A MELHOR FONTE DE INFORMAÇÃO
Apesar de todos os avanços sociais e culturais, para muitos pais não é fácil falar de sexo com as crianças. Entretanto, segundo a pediatra Alessandra Cavalcante, eles são a melhor fonte de informação para o filho, e os constrangimentos devem ser superados. “Nós temos medo de explicar porque um tabu foi criado, relacionando sexo com algo ruim ou feio, que não possa ser dito perto das crianças. Fugir do questionamento não é a solução. Ao contrário disso, fingir que não entendeu a pergunta ou ignorá-la vai fazer com que a criança procure as respostas em outras fontes, como a internet ou a televisão, e é aí que o perigo se encontra. É melhor que a criança tenha formado uma ideia pela explicação dos pais e não pelo que viu na cena de uma novela, por exemplo”, diz ela. “A educação sexual, primeiramente, deve partir dos pais. A escola é uma extensão do ambiente familiar, mas que abordará a sexualidade de maneira científica, como aspecto fisiológico. Ainda assim, muitos pais não assumem responsabilidades que são deles e cobram da escola e professores esta função”, acrescenta Breno.
A L I M E N T A Ç Ã O
Nutrientes certos e na dose correta garantem a saúde e afastam a obesidade infantil
nutrição GUIA DE
INFANTIL
O
ferecer uma alimentação diária equilibrada e saudável para as crianças é essencial para o desenvolvimento e qualidade de vida delas. Além de permitir que elas cresçam corretamente, garante suas habilidades cognitivas, previne o surgimento de doenças, evita a obesidade e dá o suporte de energia e disposição que elas precisam.
BABY
Do que é feita a alimentação saudável?
Para garantir a saúde e o bem-estar, as crianças precisam receber todos os dias os nutrientes que estão contidos em diferentes grupos alimentares. As proteínas são a “matéria-prima” para o crescimento, os carboidratos fornecem a energia necessária para o funcionamento do organismo e as vitaminas e minerais são responsáveis por inúmeros processos metabólicos. Até as gorduras,
na dose certa, têm importância: elas também são fonte de energia. Em cada fase da infância, esses nutrientes devem ser oferecidos em diferentes porções e nos alimentos corretos. Por exemplo: pizza contém carboidratos, proteína, gordura e até vitaminas e minerais, mas não é um alimento que deve ser consumido com frequência pela criança porque os nutrientes estão em desequilíbrio e aqueles que em excesso fazem mal – como gordura e carboidratos – estão presentes em grande quantidade. São as escolhas corretas nas refeições que vão garantir a saúde e evi-
tar problemas como o sobrepeso e a obesidade.
Obesidade infantil: um problema sério
Segundo o IBGE, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, uma a cada três crianças está acima do peso no Brasil. Esse dado preocupante mostra que milhões de brasileirinhos estão expostos a doenças graves que, há alguns anos, atingiam apenas os adultos, como colesterol alto, hipertensão. A questão emocional também merece atenção, uma vez que essas crianças são, em geral, vítimas de bullying. As causas da obe-
O A ! H OL INHO Z O Ã AVI
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De acordo com a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), os primeiros mil dias da vida da criança – incluindo a gestação – são decisivos para o desenvolvimento ou não da obesidade, mesmo que exista pré-disposição genética para o problema. Portanto, além de ter bastante cuidado nessa fase, também é importante que a gestante tenha bons hábitos alimentares. Estudos já comprovaram que ganhar muito peso na gravidez leva as mulheres a darem à luz bebês mais gordinhos, que permanecerão assim durante os primeiros anos da infância. Uma das explicações é que o bebê “habitua-se” ao sabor dos ali-
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Para garantir a saúde e o bem-estar, as crianças precisam receber todos os dias os nutrientes que estão contidos em diferentes grupos alimentares
sidade infantil são multifatoriais e envolvem sedentarismo, má alimentação, pré-disposição genética e os hábitos da família, que interferem diretamente na maneira como a criança aprende a se relacionar com a comida. Com tantas origens, o problema também precisa ser tratado de formas diferentes, que incluem mudar a forma como toda a família se alimenta, praticar exercícios físicos, conscientizar-se dos riscos para a saúde e investigar questões emocionais: muitas vezes a criança está manifestando na alimentação dificuldades afetivas, ansiedade.
mentos ingeridos pela mãe, desenvolvendo um paladar mais propício a doces, carboidratos e gorduras, por exemplo. O aleitamento materno também é decisivo para evitar a obesidade infantil: ele contém substâncias que vão ajudar o organismo do bebê a regular o apetite e a gordura corporal. Além disso, o bebê que mama no peito regula automaticamente sua saciedade. Ele para de mamar assim que está satisfeito. Aqueles que recebem mamadeira ficam mais expostos à insistência dos pais em vê-los “bem alimentados” e podem receber mais alimento (e calorias) do que necessitam.
MAIS DICAS
Ofereça alimentos variados e insista. Segundo especialistas, é preciso que a criança experimente um alimento no mínimo dez vezes antes de ser considerado não aceito por ela. Se a criança não gosta de uma forma de preparo, ofereça o item feito de outra maneira. Avalie os hábitos da família. Se todos gostam de comidas calóricas e pouco saudáveis, torna-se difícil ensinar bons hábitos para a criança. As mudanças, nesse caso, beneficiam a todos! Organize-se! Com tantos compromissos, nem sempre é fácil oferecer refeições saudáveis. Mas, com um pouco de planejamento (que inclui congelar alimentos, deixar frutas e verduras pré-lavadas e fazer compras inteligentes), é possível fugir dos itens industrializados. O paladar da criança desenvolve-se nos primeiros anos de vida. É hora, portanto, de evitar o consumo de açúcar. Pode-se investir em temperos naturais, como ervas, que evitam o uso do sal. Faça das refeições um momento tranquilo e de integração com a família, mesmo que apenas um dos pais esteja presente. É hora de desligar a TV. Atenção ao exemplo! Os pequenos assimilam rapidamente as preferências, hábitos e escolhas dos pais. Respeite a saciedade da criança. Insistir para que ela coma mais não é uma boa ideia. Assim que as crianças puderem entender, explique por que razão é importante alimentar-se de forma equilibrada. Envolva-as no preparo dos alimentos e nas compras. Elas adoram! Faça substituições. Pipoca, por exemplo, é mais saudável quando preparada na panela, com pouco óleo. Sucos de fruta são calóricos (é melhor consumir a própria fruta), mas as versões feitas em casa são melhores que as industriais, que contêm muito açúcar, conservantes, corantes e sódio. Pelo mesmo motivo, é sempre mais inteligente optar pelas versões caseiras dos alimentos.
BABY
Os primeiros mil dias de vida
A L I M E N T A Ç Ã O Saiba, com a ajuda das informações da Sociedade Brasileira de Pediatria, como oferecer uma alimentação balanceada para as crianças Número de porções diárias recomendadas, de acordo com a faixa etária, por grupo da Pirâmide Alimentar Nível pirâmide
1 2
3
4
Grupo alimentar
6 a 11 anos
1 a 3 anos
Pré-escolar e escolar
Adolescentes e adultos
Cereais, pães, tubérculos e raízes Verduras e legumes Frutas Leites, queijos e iogurtes
3
5
5
5a9
3 3 Leite materno*
3 4
3 3
4a5 4a5
3
3
3
Carnes e ovos
2
2
2
1a2
Feijões Óleos e gorduras Açúcar e doces
1 2 0
1 2 1
1 1 1
1 1a2 1a2
4
3
*Na impossibilidade do leite materno, oferecer uma fórmula infantil adequada para a idade.
Quantidade de alimentos que corresponde a 1 porção 2
2 HORTALIÇAS
• 1 colher (sopa) de beterraba crua ralada (21g) ou de: cenoura crua (20g); chuchu cozido (28g); ervilha fresca (10g); couve-manteiga cozida (21g) • 2 colheres (sopa) de abobrinha (40g) ou brócolis cozido (27g) • 2 fatias de beterraba cozida (15g) • 4 fatias de cenoura cozida (21g) • 1 unidade de ervilha torta ou vagem (5g) • 8 folhas de alface (64g)
1
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FRUTAS
• 1/2 unidade de banana nanica (43g) ou de: caqui (50g); fruta-do-conde (33g); pera (66g); maçã (60g) • 1 unidade de caju (40g) ou de: carambola (110g); kiwi (60g); laranja-lima ou laranja-pera (75g); nectarina (69g); pêssego (85g) • 2 unidades de ameixa preta (15g) ou ameixa-vermelha (70g) • 4 gomos de laranja-baía ou seleta (80g) • 6 gomos de mexerica ou tangerina (84g) • 9 unidades de morango (115g)
1
CARBOIDRATOS
• 2 colheres (sopa) de: aipim cozido (macaxeira/mandioca) (48g) ou de: arroz branco cozido (62g); aveia em flocos (18g) • 1 unidade de batata cozida (88g) • 1/2 unidade de pão tipo francês (25g) • 3 unidades de biscoito de leite ou tipo “cream craker” (16g) • 4 unidades de biscoito tipo “maria” ou “maisena” (20g)
Os exemplos utilizados são para crianças maiores de um ano de idade. Para melhor compreensão da pirâmide deve-se ler o Manual de alimentação do DC de Nutrologia da SBP.
4
AÇÚCARES – APÓS 1 ANO
• 1 colher (sopa) de açúcar refinado (14g), ou: 1 colher (sopa) de doce de leite cremoso (20g) ou açúcar mascavo (18g) • 2 colheres (sobremesa) de geleia (23g) • 3 colheres (chá) de açúcar cristal (15g)
ÓLEOS E GORDURAS
• 1 colher (sobremesa) de azeite de oliva (4g) ou a mesma medida de óleo de soja, canola, milho ou de girassol (4g) • 1 colher (sobremesa) de manteiga ou margarina (5g)
3
LEITE E DERIVADOS
• 1 xícara (chá) de leite fluido (182g) ou: 1 pote de bebida láctea ou iogurte de frutas (120g); iogurte de polpa de frutas (130g) • 2 colheres (sopa) de leite em pó (30g) • 3 fatias de muçarela (45g) • 2 fatias de queijo minas (50g) ou pasteurizado ou prato (40g) • 3 colheres (sopa) de queijo parmesão (30g)
CARNES EM GERAL
• 1/2 unidade de bife bovino grelhado (21g) ou de: filé de frango grelhado (33g); omelete simples (25g); ovo frito (25g); sobrecoxa de frango cozida (37g); hambúrguer (45g) • 1 unidade de espetinho de carne (31g) ou ovo cozido (50g) ou moela (27g) • 2 unidades de coração de frango (40g) • 1/2 fatia de carne bovina cozida ou assada (26g) • 2 colheres (sopa) rasas de carne bovina moída refogada (30g)
LEGUMINOSAS
• 1 colher (sopa) de feijão cozido (26g) ou de: ervilha seca cozida (24g); grão-de-bico cozido (12g) • 1/2 colher (sopa) de feijão branco cozido (16g) ou lentilha cozida ou ainda soja cozida (18g) Fonte: Reprodução / Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP)
*(Dietary Reference Intakes)
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QUANTIDADE DE ÁGUA DE ACORDO COM DRI*
• 0 a 6 meses – 700ml (incluindo leite materno ou fórmula infantil) • 7 a 12 meses – 800ml (incluindo leite materno, fórmula e alimentação complementar) • 1 a 3 anos – 1300ml (900ml como sucos, outras bebidas e água) • 4 a 8 anos – 1700ml (1200ml como bebidas e água) • 9 a 13 anos – 2400ml (meninos, 1800ml como bebidas e água) e 2100ml (meninas, 1600ml como bebidas e água) • 14 a 18 anos – 3300ml (meninos, 2600ml como bebidas e água) e 2300ml (meninas, 1800 ml como bebidas e água)
crianças
D I C A S
PARA
DE 5 A 8 ANOS ALERGIA
BABY
MEMÓRIA
Você já se perguntou por que a partir de certa idade as crianças não se lembram mais de acontecimentos importantes de seus primeiros anos de vida? Isso ocorre porque as memórias mais antigas tendem a desaparecer por volta dos 8 ou 9 anos de idade. E elas desaparecem porque o cérebro, na infância, ainda está aprimorando os mecanismos neurobiológicos relacionados à memória. Uma pesquisa publicada no periódico científico “Memories” mostrou que crianças entre 5 e 7 anos lembravam-se de 72% dos fatos que ocorreram quando tinham 3 anos. Já na faixa dos 8 aos 9 anos, mantiveram só 35% dos registros. Aprendizados como falar ou andar permaneceram intactos na memória porque são armazenados por outro tipo de estrutura cerebral, que é responsável por “guardar” as ações neuropsicomotoras.
Uma das mais frequentes alergias alimentares pode estar com os dias contados! Segundo um estudo publicado na revista médica britânica “The Lancet”, médicos conseguiram combater a sensibilidade de crianças alérgicas a amendoim fazendo-as ingerir pequenas doses do alimento. Ao fim de seis meses, as crianças conseguiram tolerar doses diárias de 800mg de amendoim em pó, o equivalente a cinco amendoins. Esse estudo é especialmente importante porque a alergia a amendoim, que afeta 1 em cada 50 crianças, é a principal causa de morte como consequência de alergia alimentar. O grande risco para os alérgicos, segundo os cientistas, é o consumo acidental do alimento.
ODOR
Os tênis e sapatos das crianças estão com mau cheiro, o famoso chulé? Isso acontece porque os pequenos transpiram muito, criando um ambiente propício – com calor e umidade – para a proliferação das bactérias que causam o problema. A solução é nunca utilizar o mesmo calçado em dias seguidos e deixá-lo aberto e ventilando durante a noite e recebendo sol durante o dia. Outra medida eficiente é colocar uma porção de bicarbonato de sódio nas palmilhas e deixar o produto agir por 24 horas. Sprays e talcos antissépticos também são boas opções para evitar o chulé, mas é preciso observar se o produto pode ser usado por crianças.
NA MEDIDA
Elogiar excessivamente crianças que demonstram ter muitas inseguranças, ou baixa autoestima, tem sido um comportamento corriqueiro em muitos pais na tentativa de deixá-las mais confiantes. Entretanto, novas pesquisas – realizadas nas Universidades de Utrecht e de Amsterdã, na Holanda, e de Ohio, nos Estados Unidos – mostram que o excesso de elogios e incentivos pode criar ainda mais problemas, uma vez que as crianças sentem-se pressionadas a alcançar resultados elevados. Além disso, no ambiente escolar ela pode deparar-se com uma situação diferente, bem mais “realista”. Para os cientistas, a melhor forma de agir é dar um feedback de acordo com o desempenho da criança, sem superestimá-lo. Mostrar novas e melhores formas de realizar alguma tarefa também oferece melhores resultados do que elogiar sem critério.
AGULHA
O fim do drama na hora de tomar injeção pode estar próximo. Pesquisadores da França e da Alemanha prometem colocar no mercado, ainda este ano, injeções sem agulha. Neste tipo de dispositivo, o medicamento líquido é aplicado por pressão e, para tal, a pele deve ser “aberta” microscopicamente, para não gerar ativações nervosas que poderiam resultar em desconforto. De acordo os cientistas, o segredo está em uma variação de pressão, que começa elevada e vai declinando levemente, para garantir que todo o líquido seja introduzido sob a pele.
BABY
ALERTA
Segundo uma pesquisa conduzida pela ONG YoungMinds e publicada na revista científica “Sleep”, o excesso de pesadelos na infância pode ser um sinal precoce do surgimento de transtornos psicóticos na vida adulta. O estudo, que analisou dados de 6,8 mil crianças do Reino Unido até os 12 anos de idade, mostrou que pesadelos acompanhados de gritos e movimentos involuntários, durante a noite, também poderiam elevar o risco do aparecimento de doenças mentais. Para Lucie Russell, diretora da YoungMinds, “o estudo é importante porque tudo o que pudermos fazer a fim de possibilitar a identificação precoce de sinais de doenças mentais é vital para ajudar milhares de crianças. Quando mais cedo o problema foi avaliado, maior é a chance de a criança se livrar da psicose na idade adulta”.
S A Ú D E
asma ATENÇÃO À
Com cuidados ambientais, exercícios físicos e tratamento adequado, ela pode ser controlada
E BABY
stima-se que a asma atinja cerca de 15% das crianças brasileiras. E, apesar de não ter cura e dos sintomas desconfortáveis, ela pode ser controlada com cuidados que devem ser intensificados no inverno, quando o tempo fica mais seco.
Causas e sintomas
A asma é uma doença genética crônica que acomete as vias respiratórias. Ou
seja, a criança já nasce com asma, que se desenvolve de acordo com o ambiente e os hábitos do dia a dia. Fumaça de cigarro, ar seco, poluição e poeira são alguns dos fatores que podem desencadear as crises e promover a evolução do quadro. Entre os sintomas das crises de asma estão redução ou obstrução do fluxo de ar, provocando tosse, falta de ar, chiado no peito e cansaço.
NA CRISE
Durante uma crise de asma, a inflação das vias aéreas fica exacerbada e elas tornam-se mais estreitas, dificultando ou impedindo a entrada de ar. Nesses momentos, é importante manter a calma, tranquilizar a criança e utilizar imediatamente o remédio de alívio prescrito pelo médico. Se os sintomas não melhorarem rapidamente, é essencial buscar o atendimento de emergência.
Os cuidados com o ambiente onde vive uma criança asmática incluem limpeza constante, para evitar o acúmulo de pó, ventilação e retirada de carpetes, tapetes, cortinas e objetos que são propícios à proliferação de ácaros, como bichos de pelúcia. A atenção com o mofo e a umidade também deve ser constante e o sol é um excelente aliado! Lençóis, edredons e travesseiros, por exemplo, devem ser expostos ao sol a cada três dias. Vale lembrar que a criança asmática também não
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diz ela. Nesta época do ano, além dos umidificadores, é importante reforçar o sistema imunológico, caprichando no consumo de frutas e vegetais e na hidratação diária.
Tratamentos
Os medicamentos utilizados no tratamento da asma podem ser preventivos ou de alívio imediato das crises. Os preventivos agem de forma constante para reduzir a inflamação e inchaço das vias aéreas. Eles devem ser usados regularmente e sem falhas, mesmo que a criança
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Dados da Organização Mundial de Saúde (OMS) revelam que cerca de 300 milhões de pessoas sofrem com a asma no mundo. Ela é a principal causa de 250 mil mortes prematuras ao ano, que poderiam ser evitadas.
deve ser exposta à fumaça de cigarro e à poluição ambiental. Mudanças bruscas de temperatura, fatores emocionais e alergias a alimentos ou perfumes também podem desencadear uma crise de asma.
Inverno exige mais cuidados
Segundo a pneumologista Andrea Sette, o ar mais seco e a baixa temperatura dificultam a dispersão de partículas, o que compromete o sistema respiratório. “Durante a troca de estações as condições crônicas tornam-se mais abaladas para pacientes com bronquites, asma, rinite e sinusites. O uso de umidificadores de ar pode amenizar as dificuldades respiratórias”,
não tenha crises, e podem ser ministrados durante anos, até que a doença se mostre estabilizada, o que em geral acontece na pré-adolescência. Já os medicamentos de alívio, em geral administrados com a conhecida “bombinha”, ajudam a interromper a crise já iniciada e podem evitar que ela se torne muito grave. Eles agem rapidamente promovendo a abertura das vias aéreas durante uma crise de asma.
Atividades físicas
Apesar dos receios que muitas famílias têm, as crianças com asma devem ser incentivas a realizar atividades físicas, que aumentam a capacidade pulmonar e ajudam a reduzir as crises e sintomas. Segundo
uma pesquisa do Centro Cochrane do Brasil, exercícios com duração mínima de 20 minutos, praticados duas vezes por semana, por um período mínimo de quatro semanas, melhoram a aptidão cardiopulmonar de pessoas com asma estável e produzem efeitos positivos na sua qualidade de vida. “É importante ressaltar que mesmo na presença de doenças respiratórias, a prática esportiva, realizada de acordo com a faixa etária e condições de saúde, traz benefícios aos pacientes”, diz a pneumologista pediátrica Marina Buarque de Almeida. Para realizar atividades físicas com segurança e na medida certa, é importante que a família e a criança sejam orientadas pelo médico.
Ainda na gestação
Os cuidados com a saúde respiratória da criança devem começar já na gestação. Nessa fase, é importante que a mãe tenha um bom pré-natal, cuide da sua alimentação, não fume e nem se exponha ao tabagismo passivo. Depois do nascimento, o aleitamento materno é essencial para reforçar o sistema imunológico da criança, assim como as vacinas.
SAIBA MAIS
Uma pesquisa publicada no periódico “Annals of Allergy, Asthma and Immunology” sugere que crianças que têm histórico de asma ou de algum tipo de alergia podem ter um risco maior de apresentar o transtorno de déficit de atenção e hiperatividade (TDAH) do que aquelas que nunca sofreram com esses problemas. O estudo, desenvolvido por especialistas da Universidade de Groningen, Holanda, e da Universidade de Boston, nos Estados Unidos, indica que é possível que algumas medicações usadas para tratar asma e alergias aumentem o risco de TDAH em crianças. Como a pesquisa ainda não é conclusiva, os cientistas ressaltam que nenhuma criança com asma ou alergia deve deixar de fazer uso de seus remédios com o objetivo de evitar o déficit de atenção.
BABY
Ambiente
B E M - E S T A R
shantala
VÍNCULOFORTALECIDO
Conheça a massagem milenar que traz muitos benefícios para os bebês
D
e origem indiana, a massagem Shantala estreita os laços afetivos com o bebê, alivia cólicas, relaxa, melhora a qualidade do sono e proporciona intenso bem-estar! Ela também estimula músculos e articulações e o desenvolvimento da criança. Saiba mais sobre essa técnica milenar!
BABY
Quando e como?
Resumidamente, a Shantala é feita com movimentos repetidos e alongamentos, sempre com suavidade. Ela pode ser aplicada em bebês a partir do primeiro mês de vida e, em geral, é feita pela mãe, embora nada impeça que os papais também vivam esses momentos tão prazerosos com a criança. Para aplicar a massagem é importante estar em um ambiente tranquilo – música suave e pouca luz são bem-vindas –, usar algumas gotas de óleo vegetal como de amêndoa ou camomila nas mãos, e se certificar de que o bebê está gostando de ser massageado. O ideal é começar repetindo os movimentos três vezes e, conforme o bebê se acostumar com a Shantala, aumentar as repetições para dez vezes. O melhor momento para a massagem é quando o bebê está calmo e sem fome. Se ele costuma ter cólicas à noite, a Shantala pode ser feita à tarde, para evitar o desconforto. Em geral, ela deve ser aplicada uma ou duas vezes ao dia.
Movimentos básicos 1. Sente-se sobre uma esteira
ou toalha, deixe as pernas esticadas e deite o bebê sobre elas. Esfregue as palmas das mãos com algumas gotinhas de óleo vegetal para que se aqueçam. Deslize as mãos espalmadas do centro do peito do bebê para as axilas e do centro do peito para os ombros.
2. Fazendo um movimento
que lembra um X, deslize uma mão do peito para o ombro esquerdo e a outra do peito para o ombro direito.
3. Envolva o bracinho do
bebê com a mão e deslize do ombro em direção ao pulso.
4. Quem estiver aplicando a
massagem pode ainda usar os polegares para massagear as mãozinhas da criança, estimulando da palma até os dedinhos. Em seguida, deslizar a mão da criança na sua e, então, tocar cada dedinho, inclusive as pontinhas.
5. Com as mãos em forma de concha, escorregue-as da base das costelas até o quadril do bebê.
6. Na sequência, eleve as perninhas da criança para o alto e segure os pezinhos dela. Use
o antebraço para massagear, delicadamente, o abdome do bebê, deslizando da costela até o quadril da criança.
7. Envolva a perna da criança
com a mão e vá descendo da virilha até o tornozelo, alternando as mãos. Depois, com as duas mãos, faça movimentos giratórios e de vai-e-vem, novamente da virilha até o tornozelo.
8. Deslize os polegares na sola
dos pés, partindo sempre do centro em direção aos dedos. Depois, deslize toda a mão pela sola e então estimule cada dedo, inclusive as pontinhas deles.
9. Vire o bebê de costas e
posicione-o de forma perpendicular às suas pernas, com a cabeça voltada para o seu lado esquerdo. Com as mãos espalmadas, faça movimentos de vai-e-vem da nuca ao bumbum e depois ao contrário.
10. Volte a criança para a
posição inicial. Com os dedos, faça semicírculos, partindo do centro da testa e contornando cada olhinho. Depois, saindo novamente da testa, faça outro semicírculo, indo em direção às maçãs do rosto. E, para finalizar, faça semicírculos até a altura do queixo.
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A L M A N A Q U E
de quem já é mãe para quem ainda vai ser!
“Não tenha orgulho. Peça a ajuda das avós, tias, irmãs, amigas, vizinhas” Márcia, mãe dos gêmeos Felipe e Gustavo “Não se cobre muito. Não há mãe perfeita. Em pouco tempo você vai rir dos ‘erros’ que acha que cometeu com seu bebê” Lúcia, mãe do Eduardo, do Henrique e da Luana “Saiba filtrar os ensinamentos que surgem de todas as partes. Acredite no seu médico e no pediatra” Rose, mãe das gêmeas Rita e Manoela “Seja sincera com as pessoas que ama e com quem têm intimidade. Se o bebê dormir e você precisar descansar, peça licença e retire-se, mesmo que a casa esteja cheia de gente. Eles vão entender” Aline, mãe do Ricardo
“Evite passar os primeiros dias de camisola ou roupão. Vestir uma roupa confortável, prender o cabelo, usar um brinquinho e passar um batom faz toda a diferença para a autoestima” Cintia, mãe da Débora e da Carla “Organizar-se para as primeiras semanas após o nascimento. Deixe pratos congelados, dispensa cheia, pagamentos feitos e roupas em ordem” Cristina, mãe da Rafaela e da Isaura“ “Não use os momentos de sono do bebê para cuidar de outros assuntos. Aproveite para dormir também” Pietra, mãe do João Pedro
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“Aproveite para dormir bastante antes de o bebê nascer” Júlia, mãe do Jonatas
VOCÊ SABIA?
fios de cabelo do bebê passam por Os grandes transformações e só ganham um aspecto mais definido em termos de cor e textura perto dos 3 anos. A lguns bebês nascem com bastante cabelo, vão perdendo os fios e chegam a ficar carequinhas. Isso ocorre devido às mudanças hormonais e é natural. Com o tempo, eles ganham novos fios. A associação entre ter enjoos na gestação e um bebê que será cabeludo não passa de mito!
eos de Nos últimos tempos, muitos víd s surgiram bebês emocionados com música esso. na internet e fizeram grande suc nte realme Mas, por que isso ocorre? Eles sica? compreendem o “clima” da mú Internacional Pesquisadores do Laboratório Montreal, do Cérebro, da Universidade de desde no Canadá, arriscam uma teoria: crianças os primeiros meses de vida, as z de outra sabem distinguir uma canção feli is neutra tocada e cantada de forma ma o a mãe ou indiferente. E a maneira com importância canta uma canção tem grande cientistas nessa codificação. Por isso, os em ficar acreditam que sim, os bebês pod sicas. sensibilizados com algumas mú
BABY
‘‘
conselhos
As crianças só adquirem noção do tempo com cerca de 4 anos. Por isso, é preciso adaptar explicações sobre fatos que vão acontecer “amanhã”, por exemplo. É melhor dizer que vão ocorrer “depois” ou “mais tarde”.
S A Ú D E
esportes
PARA CADA FASE
Conheça as modalidades recomendadas para cada faixa etária; escolha deve respeitar desenvolvimento e gosto da criança
P
raticar esportes é essencial para a saúde e bem-estar das crianças. As atividades físicas ajudam a evitar a obesidade, promovem a socialização, o desenvolvimento motor e ensinam valores importantes que elas levarão para a vida, como cooperação, partilha e aceitação de derrotas. Hábitos saudáveis adquiridos desde cedo também ajudam a criança a ter uma melhor qualidade de vida quando adulta, prevenindo possíveis doenças causadas pelo sedentarismo. Além disso, o esporte é uma excelente alternativa para que as crianças não passem muitas horas no computador, TV ou videogame. Porém, é preciso escolher as atividades certas para cada idade.
BABY
LEVANDO EM CONTA A PERSONALIDADE
Algumas características de personalidade dão boas pistas sobre qual esporte escolher. Crianças agitadas e com dificuldade de concentração podem beneficiar-se da natação, balé e atletismo, que exigem bastante foco e atenção. Aquelas que são competitivas, têm bom autocontrole e capacidade de lidar com derrotas podem gostar de tênis e artes marciais. Crianças com boa coordenação e facilidade em trabalhar em equipe, em geral gostam de esportes coletivos como futebol, vôlei, handebol e basquete.
Respeitando o desenvolvimento
Antes de matricular a criança em uma academia, escolinha de esportes ou clube, é preciso levar em conta algumas questões e a primeira delas diz respeito à maturidade física e cognitiva. Segundo o médico Fabiano Prata, especialista em ortopedia pediátrica do Hospital e Maternidade São Luiz, “para encontrar a atividade mais adequada para cada período da infância é importante respeitar o estágio de desenvolvimento neuropsicomotor da criança, de acordo com sua faixa etária”.
Equilíbrio
É importante que os pais tomem cuidado para não sobrecarregar a criança e sempre busquem a orientação do pediatra. Atividades muito pesadas ou praticadas de forma excessiva podem causar problemas
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De 1 a 6 anos
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De acordo com o especialista, até completar o primeiro ano de vida, é indicado que as atividades básicas sejam caminhar e nadar. De 1 a 6 anos, a criança deve subir e descer escadas e se adaptar a diferentes terrenos. A natação também é indicada para essa fase, uma vez que ajuda a trabalhar o sistema respiratório e a melhorar o desenvolvimento motor, o equilíbrio e a postura.
na formação dos músculos e articulações, uma vez que a infância é um período de crescimento ósseo e amadurecimento biológico. As preferências também devem ser respeitadas e a criança deve praticar uma atividade que lhe agrade, em um local onde se sinta confortável e segura. Outra dica importante é avaliar se clube, academia ou escola oferecem uma boa estrutura, profissionais capacitados e segurança para a prática de esportes, especialmente os aquáticos. Por fim, é preciso ter cuidado ao escolher os acessórios e equipamentos. Os tênis, por exemplo, devem ser compatíveis com o esporte escolhido e de boa qualidade, para não prejudicar a pisada da criança.
CRIANÇAS QUE PRATICAM ESPORTES TÊM MELHORES NOTAS
Muitos estudos já vincularam a atividade física ao bom funcionamento de funções cognitivas como a memória, a atenção e a concentração, causando um importante impacto no desempenho escolar das crianças. Uma pesquisa publicada no “British Journal of Sports Medicine” reforça essa tese e mostra que crianças e adolescentes que praticam exercícios regularmente têm mais facilidade de aprendizado e conseguem melhores notas na escola. A pesquisa inglesa acompanhou o desempenho escolar e a qualidade de vida de cerca de 5 mil crianças, nascidas nos anos 90, com avaliações de suas performances em matemática, inglês e ciências aos 11, 13 e 16 anos. Os pesquisadores descobriram que uma hora de exercícios por dia, tempo de atividade física recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS), pode fazer com que a criança passe de uma média C para B.
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A partir dos 12 anos
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A musculação, uma das atividades mais procuradas pelos adolescentes, exige cuidados redobrados, pois pode causar lesões nas articulações. Sempre com acompanhamento médico e de educador físico, as meninas devem começar a atividade somente entre os 12 e 14 anos (após a primeira menstruação) e os meninos entre os 15 e 16 anos (após o estirão de crescimento). Atividades de impacto, como rugby ou boxe, também só devem ser realizadas após os 15 anos e com aval do médico.
BABY
Nessa fase, a criança já pode frequentar uma escola de esportes para que possa aprender técnicas e regras, e conviver com a competitividade. Esportes como vôlei, futebol e basquete, por exemplo, trabalham o aspecto psicológico, auxiliando a criança a atuar em equipe, conviver com diferentes tipos de personalidades e aprender a perder e a ganhar. O tênis, a ginástica olímpica, o balé, o atletismo e algumas artes marciais, como judô, caratê e taekwondo também são indicadas e a natação pode permanecer. Nesse período também é importante que a criança tenha contato com várias modalidades de atividades físicas para que possa escolher as que mais gosta.
R E L A C I O N A M E N T O
integrante NOVO
Cautela e paciência são essenciais no momento de apresentar o(a) novo(a) namorado(a) aos filhos; com diálogo é possível estabelecer relações harmoniosas
C
om as novas configurações familiares, uma questão tornou-se comum: como apresentar o(a) novo(a) namorado(a) aos filhos? E como criar um bom relacionamento entre todos? Compreensão, respeito, diálogo e paciência são fundamentais nesse processo.
BABY
Estabeleça um diálogo
Conversar é o primeiro passo. Se você conheceu uma nova pessoa e está estabelecendo um relacionamento com ela, explique isso para as crianças. O diálogo aberto é extremamente importante a fim de que elas sintam-se seguras, especialmente se é o primeiro relacionamento dos pais depois da separação.
Vale a pena conversar sobre a importância de reconstruir a vida e como os relacionamentos afetivos são importantes para todos. Depois de um primeiro encontro, pergunte os que elas sentiram, o que imaginam e esperam.
Saiba ouvir
Insegurança e ciúme podem surgir na vida das crianças e isso deve ser respeitado. Reforce o seu amor incondicional, incentive-as a falar e dê
atenção aos sentimentos das crianças. Elas se sentirão incluídas e isso facilitará o convívio.
Saiba quem apresentar
Considere a importância do relacionamento que está vivendo antes de apresentar a nova pessoa aos filhos. É um caso passageiro ou algo promissor? Muitas vezes é melhor esperar um pouco antes de incluir uma nova pessoa no convívio familiar.
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Relacionamentos que parecem difíceis no início podem melhorar com o tempo. Portanto, se os filhos demostrarem hostilidade, mantenha o diálogo e a paciência
Fale sobre seus filhos
Antes de estabelecer um relacionamento entre todos, fale sobre seus filhos com o(a) novo(a) pretendente. Conte sobre as características de cada um e sobre como é a relação entre vocês.
Vá com calma
Após um primeiro contato, é prudente deixar que as crianças acostumem-se com a novidade e tenham tempo para assimilá-la. Encontros mais espaçados no início podem ajudar a todos, inclusive os adultos, a lidar com a nova situação. Uma boa forma de construir uma convivência harmoniosa
Coloque limites
Todas as pessoas envolvidas devem estabelecer os limites que acham necessários. Você deve saber que tem direito de ter um novo relacionamento e privacidade, o namorado ou namorada deve ter seus valores levados em conta e as crianças devem ser respeitadas. Na prática, isso significa determinar, por exemplo, quem pode disciplinar as crianças, quais momentos são apenas do casal etc.
Mesmo que esteja apaixonada(o), lembre-se que as necessidades das crianças devem vir em primeiro lugar.
Grandes famílias
Quando o(a) novo(a) parceiro(a) também tem filhos, vale a pena fazer tudo com mais calma, estabelecendo primeiro um relacionamento das crianças com ele (e de você com os enteados) e depois todos juntos. O diálogo, nesse caso, é ainda mais importante, além de regras de convívio entre todos.
Dê tempo ao tempo
Relacionamentos que parecem difíceis no início podem melhorar com o tempo. Portanto, se os filhos demostrarem hostilidade, mantenha o diálogo e a paciência. Muitas vezes, basta um pouco de calma para que tudo fique bem depois.
Aceite
Às vezes, apesar de você ter feito “tudo certo” as crianças não gostam de seu/sua novo(a) parceiro(a). Se essa for a situação, resta equilibrar as relações, pedir um comportamento educado de todos e aceitar que não gostar de alguém faz parte da vida.
FINAL FELIZ
“Depois da minha separação, demorei bastante tempo para voltar a sair e conhecer novas pessoas. Tive alguns relacionamentos rápidos, que optei por não compartilhar com meus filhos porque sabia que seriam passageiros, até que conheci o Joaquim. Nós sentimos desde o início que seria algo especial e, depois de dois meses de namoro, marquei um almoço em família. Minha filha de 8 anos mostrou-se amigável mas, infelizmente, meu filho de 11 anos reagiu mal. Ele sempre foi muito apegado ao pai e teve várias crises de ciúme e hostilidade. Ele se tornou arredio, tinha dificuldade em conversar comigo e até suas notas na escola baixaram. Eu acredito que naquele momento ele perdeu as esperanças de que eu reatasse o casamento com o pai dele. A situação ficou tão delicada, que cheguei a pensar em me separar do Joaquim. Porém, com o apoio dele, que sempre teve muita paciência, e com a ajuda da psicóloga da escola, resolvi insistir. Aos poucos, as coisas começaram a melhorar e tudo mudou em um fim de semana que o Joaquim ajudou meu filho com as tarefas de escola que ele tinha dificuldade. Naquele momento, acho que ele estabeleceu uma relação de confiança com meu namorado e me disse, à noite: “ele até que é legal”. Depois desse dia tudo ficou mais equilibrado e hoje, dois anos depois, temos uma relação leve e calma. Valeu a pena insistir e acreditar que eu tinha o direito de reconstruir minha vida com outra pessoa. Luciana Rocha, 38 anos, analista de sistemas
BABY
Crie diversão
entre todos é criando bons momentos! E para as crianças isso significa diversão, lazer, alegria. Portanto, passear, viajar e brincar juntos são boas formas de estabelecer uma relação de amizade e leveza.
Garanta a atenção delas
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dores
NAS COSTAS Elas atingem a maioria das gestantes e podem ser amenizadas com atividades físicas regulares
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egundo os médicos, entre 50% e 75% das gestantes sofrem com dores nas costas que, em geral, ficam mais acentuadas no final da gravidez. E embora o problema não cause danos ao bebê, pode comprometer o bem-estar e a disposição da mamãe. A boa notícia é que o controle do peso e exercícios físicos regulares, feitos com orientação e autorização médica, podem amenizar muito o desconforto.
Causas
Com o aumento do peso durante a gestação, o centro de gravidade é transferido para a frente do corpo, modificando o sistema musculoesquelético e alterando a postura. As articulações também acumulam líquido e tornam-se mais “frouxas”, principalmente no quadril, púbis e coluna lombar, o que pode provocar desconforto. Essas modificações ocorrem para promover o aumento dos diâmetros da bacia, favorecendo o parto vaginal. Além disso, na segunda metade da gestação, o peso do útero modifica o eixo gravitacional da gestante. Ela passa a curvar mais a coluna, desenvolvendo hiperlordose e hipercifose, e a alargar a base de sustentação, afastando os pés. Por fim, há a ansiedade e tensão naturais do período, que podem agravar o quadro. Tudo isso leva à utilização de grupos musculares que não são rotineiramente solicitados, provocando fadiga, desconforto e dor.
BABY
De olho no peso
Quanto menos peso a gestante ganhar durante a gravidez, menores as chances de ter dores nas costas. Mais leve, ela consegue manter uma boa postura e sobrecarrega menos os grupos ósseos e musculares
O poder dos exercícios
Os exercícios físicos são a arma mais poderosa para vencer as dores nas costas durante a gestação. “Alongamento e atividade física regular ajudam a estabilizar os grupos musculares mais solicitados. Uma boa atividade indicada para as gestantes é a hidroginástica, uma vez que fortalece a musculatura com um mínimo de impacto. Além disso, aulas específicas para gestantes ensinam exercícios de respiração e força, que podem ajudar no momento do parto”, diz o ginecologista e obstetra Alfonso Massaguer. Vale lembrar que, se a gestante já praticava atividades físicas antes de engravidar, as chances de sofrer com o problema são ainda menores, pois a musculatura e as articulações já estão mais preparadas para o peso extra.
Benefícios e cuidados
Algumas atividades físicas são especialmente indicadas para as grávidas e, além de reduzirem as dores nas costas, levam a outros benefícios, como controle do peso, maior disposição, melhor capacidade respiratória e parto mais fácil. “A realização de exercícios físicos aumenta a sensação de bem-estar e consciência das transformações corporais durante a gravidez.
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É muito importante que o exercício seja acompanhado por um educador físico e que tenha liberação do médico. Para as gestantes que já praticavam atividade física antes da gravidez, a intensidade deve ser reduzida a aproximadamente 1/4. As gestantes que vão iniciar a atividade devem começar com caminhadas leves entre 15 e 20 minutos. A frequência cardíaca não deve ultrapassar os 140 batimentos por minuto. O ideal é que a mulher aprimore seu desempenho antes da gravidez e mantenha o hábito de exercitar-se três vezes por semana. Dentre as atividades recomendadas para gestante estão as caminhadas, natação, ginástica sem impacto, hidroginástica, RPG e alongamento”, explica o ginecologista e obstetra Fabio Muniz.
CUIDADOS NO PÓS-PARTO
Pilates
O pilates também é uma excelente opção para as grávidas e trabalha importantes grupos musculares. “O método pode ser praticado durante toda a gravidez. A técnica corrige a postura, diminui as dores lombares, as câimbras e as lesões, ativa a circulação, melhora a respiração e reduz o estresse. Além de beneficiar as condições cardiocirculatórias e prevenir o diabetes gestacional. O exercício também, fortalece a região abdominal e o assoalho pélvico, ajudando tanto no parto quanto na recuperação da mulher no pós-parto”, diz o fisioterapeuta Giuliano Martins, especialista em coluna vertebral.
Os exercícios físicos são a arma mais poderosa para vencer as dores nas costas durante a gestação. Alongamento e atividade física regular ajudam a estabilizar os grupos musculares mais solicitados.
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Embora as dores na coluna diminuam bastante depois do parto, é importante que a nova mamãe continue sua rotina de exercícios assim que for autorizada pelo médico. As novas atividades, que incluem carregar o bebê, a malinha, o carrinho, curvar-se no berço, levantar e abaixar toda hora também podem comprometer o equilíbrio e estabilidade da coluna.
Outras atitudes que ajudam
Além dos exercícios, banhos mornos, massagens leves na região lombar, dormir de lado com um travesseiro sob a barriga e usar cintas de sustentação, que ajudam a distribuir o peso da barriga, podem aliviar as dores nas costas. Já o uso de analgésicos requer cuidados! “Analgésicos simples também podem aliviar as dores da gestação. Entretanto inúmeros medicamentos são contraindicados por provocarem danos cardíacos e alterações no líquido amniótico, entre outras complicações. Antes de tomar qualquer remédio, a gestante deverá confirmar com o seu médico se ele é seguro para o período da gestação no qual se encontra”, alerta Alfonso Massaguer.
BABY
da coluna. Também fica mais disposta para fazer exercícios e consegue realizar movimentos do cotidiano que naturalmente ajudam a alongar e fortalecer a musculatura.
D I C A S
gestantes PARA
ESTRESSE
INFORMAÇÃO
Um estudo realizado pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) mostrou que as gestantes têm pouco conhecimento e informação na hora de escolher o tipo de parto a que serão submetidas e que esse seria o principal motivo para os altos índices de cesarianas no Brasil, campeão mundial nesse tipo de parto. Dados de 2010 apontam que o país registrou mais cesarianas do que partos normais (52%). Na rede privada, o índice de partos por cesariana chega a 82% e na rede pública, 37%. A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda que a taxa de cesarianas fique em torno de 15%. Segundo os pesquisadores da Unicamp, é fundamental que as mulheres conheçam bem os procedimentos médicos e saibam das consequências da opção (cesárea, normal ou natural) para a própria saúde e para o bem-estar do bebê.
Uma enquete realizada com mais de 7 mil mulheres pelo site norte-americano Today. com, do canal de TV NBC, mostrou que as mulheres que têm três filhos são as mais estressadas. Os motivos incluem falta de tempo, de dinheiro, dificuldades em equilibrar o trabalho e os cuidados com a casa, falta de ajuda e participação do companheiro e a autocobrança. A expectativa de ser “a mãe perfeita” foi apontada como a principal causa de estresse por 75% das participantes. A pesquisa apontou também que a partir do quarto filho a mulher tende a relaxar mais, já que as crianças começam a cuidar umas das outras.
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FIOS
Durante a gestação, o cabelo tende a ficar volumoso e brilhante, pois sofre a ação benéfica dos hormônios. Após o parto, porém, não é incomum que haja uma queda acentuada dos fios, novamente por causa dos hormônios. Esse processo dura cerca de três meses e pode ser amenizado com uma alimentação equilibrada, controle do estresse e da ansiedade e até reposição de ferro, feita com orientação do médico. Alguns procedimentos estéticos, como o uso de loções e tratamento a laser de baixa de frequência, podem ajudar, mas só devem ser feitos depois do fim da amamentação.
ALERTA
Segundo o Instituto de Cardiologia do Rio Grande do Sul, a ingestão da erva-mate presente no chimarrão por gestantes pode ser prejudicial à saúde dos bebês, que sofrem uma sobrecarga no coração, em função da hipertensão pulmonar. Testes feitos com 50 grávidas cujos filhos apresentavam a hipertensão pulmonar apontou que todas faziam o alto consumo de alimentos ricos em anti-inflamatórios naturais como cafés, chocolate amargo e chimarrão, que podem prejudicar o feto a partir do terceiro mês de gestação. Vale lembrar que, em situações normais, essas substâncias fazem bem para a saúde, protegendo as células e prevenindo o envelhecimento precoce.
PRIMEIRA HORA
VITAMINA D
Uma pesquisa feita por cientistas da Universidade de Southampton, na Inglaterra, mostrou que a força muscular das crianças está relacionada ao nível de vitamina D no organismo da mãe durante a gravidez. O estudo mediu os níveis de vitamina D em 678 mulheres na 34ª semana de gestação. Mais tarde, avaliaram a massa e a força muscular das crianças com 4 anos de idade. Os resultados mostraram que mães com níveis mais altos de vitamina D no organismo geraram filhos mais fortes. Além disso, os pesquisadores acreditam que o ganho permaneça na idade adulta e ajude a prevenir problemas que têm sido relacionados à baixa força muscular.
BABY
Curiosa para saber o que vai acontecer nos primeiros momentos após o nascimento do seu bebê? De forma geral, logo após o parto, os procedimentos são averiguar a respiração, aquecer o bebê – que no útero vivia em uma temperatura de 37°C – e entregá-lo à mãe, para que se sinta acolhido. Em seguida, a criança passa pelas primeiras avaliações, em testes que verificam, entre outros quesitos, reflexo, tônus muscular e frequência dos batimentos cardíacos. Nesse momento também é aspirado o resíduo de líquido amniótico, para que não migre para os pulmões, e feita a limpeza das narinas. O bebê, então, recebe um colírio com uma solução de nitrato de prata a 1%, que evitará a conjuntivite neonatal e outras infecções geradas pelo contato com as secreções maternas. Por fim, a tão esperada primeira mamada!
N U T R I Ç Ã O
mãe,
QUERO BRÓCOLIS! Riquíssimo em nutrientes, esse vegetal não pode faltar no cardápio infantil
E
BABY
le é um dos vegetais mais completos e seu consumo regular ajuda a fortalecer o sistema imunológico das crianças e a afastar várias doenças. Conheça bons motivos para incluir esse alimento funcional no prato dos pequenos. • Além de muitas fibras e poucas calorias, os brócolis contêm proteínas, minerais como cálcio, potássio, ferro, zinco
Os brócolis são encontrados o ano todo em feiras e supermercados. Para garantir a presença de todos os nutrientes, escolha verduras com cor viva e escura. Folhas e flores amareladas indicam que o vegetal está envelhecido e, portanto, perdendo suas propriedades. E uma boa notícia: prático, o produto congelado tem o mesmo valor nutritivo do fresco!
e sódio e diversas vitaminas, como A, C, B1, B2, B6, K. • E m 100 gramas de brócolis cozidos, há aproximadamente 50mcg de ácido fólico, que é importante para o bom funcionamento do sistema nervoso e evita a anemia. • O vegetal possui uma grande quantidade de antioxidantes, que fazem uma verdadeira
“limpeza” nas células. São eles: isotiocianatos, flavonoides, carotenoides e, principalmente, sulforafano. • O sulforafano, segundo especialistas da Universidade de Warwick, no Reino Unido, protege os vasos sanguíneos da ação maléfica do excesso de açúcar no sangue. Além disso, ajuda no bom funcionamento do sistema digestivo e, de acordo com cientistas da Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos, tem o poder de reduzir inflamações e é excelente para o trato respiratório, combatendo a asma, a rinite e colaborando para uma boa expansão pulmonar. • Com cerca de 50mg de cálcio a cada 100g, é uma excelente fonte desse elemento. O vegetal também contém uma elevada concentração de vitamina K (cuja deficiência está associada à osteoporose), ajudando, portanto, a ter ossos fortes! • Meia xícara de brócolis contém 50mg de vitamina C, o que corresponde a mais de 50% da dose diária recomendada pela Organização Mundial de Saúde (OMS). A vitamina C turbina o sistema imunológico e reduz o risco de infecções. • Os brócolis apresentam luteína, que auxilia na prevenção de alguns tipos de câncer; e zeaxantina, um potente antioxidante que ajuda a evitar problemas de visão.
PANQUECA INTEGRAL DE LEGUMES Rendimento: 8 porções
Ingredientes
Fonte: Cozinha Nestlé/Éric B.
COM UM POUCO DE CRIATIVIDADE, É POSSÍVEL PREPARAR DE FORMAS VARIADAS!
´ C A R D A P I O
Massa:• 3 colheres (sopa) de óleo • 2 xícaras (chá) de Leite Líquido Molico® • 2 ovos • 1 xícara (chá) de farinha de trigo integral • 1 colher (sopa) de Maggi® Fondor • Meia xícara (chá) de Nestlé® Aveia Flocos • 1 fio de óleo para untar Recheio: • 1 cenoura cozida ralada • Meio maço de brócolis cozido e picado • 1 xícara (chá) de palmito picado • 1 Creme de Leite Nestlé® Caixinha • Meia colher (sopa) de Maggi® Fondor Molho: • 1 colher (sopa) de azeite • 1 dente de alho amassado • 4 tomates frescos sem pele, picados • 1 tablete de Maggi® Caldo Galinha com azeite • 1 pitada de açúcar • 1 colher (sopa) de manjericão fresco picado
CAPELETTI COM MOLHO DE PEITO DE PERU E BRÓCOLIS Rendimento: 6 porções
Ingredientes
• 1 pacote de capeletti de queijo (400g) • 2 colheres (sopa) de azeite de oliva • 1 cebola ralada • 400g de peito de peru defumado cortado em cubos pequenos • 1 xícara (chá) de ketchup Hellmann’s • Meia xícara (chá) de água fervente • 300g de brócolis cozido e picado • 1 lata de creme de leite
Modo de preparo
Cozinhe o capeletti conforme as instruções da embalagem. Escorra e reserve. Em uma panela grande, aqueça o azeite e refogue a cebola. Junte o peito de peru e refogue por mais 3 minutos. Acrescente o ketchup Helmann’s, a água fervente e cozinhe em fogo médio por 5 minutos. Adicione os brócolis e o creme de leite e aqueça por mais 3 minutos, sem deixar ferver. Retire do fogo, junte o capeletti cozido e misture até o molho envolver todo o macarrão. Coloque em uma travessa e sirva em seguida. Variação: se preferir, substitua o capeletti de queijo pelo de frango ou quatro queijos.
BABY
Fonte: Hellmann’s
brócolis
Modo de preparo
Massa: Em um liquidificador, bata o óleo, o Leite Molico, os ovos, a farinha de trigo e o Maggi Fondor até ficar homogêneo. Acrescente a Nestlé Aveia e bata novamente. Unte com óleo uma frigideira, coloque uma pequena porção de massa e deixe dourar levemente dos dois lados. Repita a operação até terminar a massa. Reserve. Recheio: Em um recipiente, misture todos os ingredientes. Recheie as panquecas, dobre-as ao meio e depois dobre-as novamente, formando um leque. Coloque-as em um recipiente refratário médio e reserve. Molho: Em uma panela, aqueça o azeite e doure o alho. Junte os tomates picados, o Maggi Caldo, o açúcar, o manjericão, meia xícara (chá) de água e deixe ferver até apurar. Despeje o molho sobre as panquecas e leve ao forno médio (180°C), preaquecido, por cerca de 10 minutos. Sirva.
N U T R I Ç Ã O
M Ã E
proteínas A IMPORTÂNCIA DAS
Elas são essenciais para a formação do bebê
A
s proteínas são nutrientes considerados os “tijolos” que formam o corpo. Na gestação, elas ganham ainda mais importância, pois são fundamentais para o desenvolvimento fetal, atuando ativamente da geração de células, tecidos e órgãos. Para a mãe, elas também são imprescindíveis, pois “constroem” os novos tecidos e participam das mudanças do organismo.
ambas devem estar presentes no cardápio diário da futura mamãe. Entre as proteínas animais estão carne vermelha, peixe, frango, ovos, leite, queijos, iogurtes. As proteínas vegetais são encontradas na soja, aveia, arroz, feijão, quinoa, ervilha e grão-de-bico. Recomenda-se que uma gestante consuma cerca de 70g de proteína diariamente.
Fontes
Para evitar o sobrepeso e até o aumento das taxas de colesterol, é importante que
As proteínas podem ser de origem animal e vegetal e
Boas escolhas
BABY
Conheça a quantidade de proteína presente em alguns alimentos Alimento
Quantidade
Proteína
Atum enlatado em água
100g
35g
Carne vermelha magra
100g
28g
Leite desnatado
200ml
7g
Ovo cozido
Unidade
6g
Peito de frango s/ pele cozido
100g
23g
Ricota
100g
12g
Sardinha assada
100g
23g
Soja
100g
20g
a gestante faça boas escolhas na hora de consumir proteínas. As carnes magras são as mais indicadas, além dos queijos brancos. Frango, peixe e as proteínas vegetais – que, ricas em fibras, também ajudam no bom funcionamento do intestino – devem ganhar espaço na mesa.
Carência
A falta de proteína durante a gravidez pode causar sintomas como perda de peso, retenção de líquido e fadiga muscular. Pele sem viço e unhas e cabelos quebradiços também podem indicar que o nutriente não está sendo consumido de forma adequada.
RISCO
Uma pesquisa realizada pelo Centro Biomédico da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ) mostrou que o consumo adequado de proteínas durante a gravidez ajuda a evitar alguns problemas de saúde até em gerações futuras. De acordo com os cientistas, uma dieta pobre em proteínas prejudica a formação de determinados órgãos fetais, como o pâncreas, em até duas gerações subsequentes. No estudo, que foi realizado com ratos, ficou comprovado que os filhotes de mães que receberam pouca proteína nasceram com um número consideravelmente menor de células betas pancreáticas, levando o organismo a ter dificuldade de processar a glicose, que acaba acumulando-se no sangue e provocando o diabetes.
M Ã E
SALADA DE GRÃO-DE-BICO
Ingredientes
• meia xícara de grão-de-bico Vapza • 2 tomates sem sementes cortados em cubo • meia xicara de azeitona preta sem caroço • meia colher (sopa) de manjericão fresco • 1 colher (sopa) de parmesão ralado • 2 colheres (sopa) de vinagre balsâmico • 5 colheres (sopa) de azeite • meia colher (chá) de sal • 1 colher (chá) de orégano desidratado
Modo de preparo
Perfure a embalagem de grão-de-bico Vapza e comprima-a levemente para soltar o grão (que já vem cozido). Em uma vasilha, prepare o molho da salada misturando o parmesão, o vinagre, o azeite, o sal e o orégano. Em uma saladeira, coloque o grão-de-bico, o tomate, a azeitona e o manjericão. Misture e regue com o molho preparado e mexa. Mantenha gelado até servir. Pode salpicar com parmesão ralado. Fonte: Vapza
Fonte: Organomix
SALADA DE FRANGO COM QUINOA
Ingredientes • 2 xícaras de quinoa cozida • 2 peitos de frangos cozidos e cortados em cubinhos • meia xícara de nozes picadas • meia xícara de passas hidratadas • 1 colher (sopa) de cebola ralada • 1 colher (sopa) de azeite extravirgem • Salsa a gosto • Sal a gosto • Pimenta-do-reino a gosto
Modo de preparo Em uma tigela, misture todos os ingredientes. Junte o azeite e tempere com sal e pimenta a gosto. Mexa bem e sirva.
BABY
proteína
EM DELICIOSAS VERSÕES!
´ C A R D A P I O
D E C O R A Ç Ã O
lúdico E ACOLHEDOR Espaço multifuncional – o quarto serve como sala de brinquedos – agrada a crianças de várias idades
O
BABY
lindo e aconchegante espaço criado pela designer de interiores Marina Linhares ocupa área de 25,75m² e traz uma mistura divertida e aconchegante de madeira e cores. Com cama em forma de tenda – que proporciona uma das mais adoradas brincadeiras infantis – o local funciona como quarto e sala de brinquedos. O projeto é leve, elegante e também propício para acalmar o bebê – o uso de papéis de parede e tecidos em tons como areia, verde-água, off white, bois de rose e azul garantem a tranquilidade. A disposição do mobiliário dá fluidez ao quarto, permitindo que a criança brinque à vontade e com segurança. Além disso, conta com um espaço precioso para as mamães e babás: o trocador. Motivos xadrezados, muitos bichos, TV, cadeirinha de balanço e uma mesinha, que
} } A cama em forma de tenda proporciona uma das mais adoradas brincadeiras infantis
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pode ser usada para as tarefas da escola e para a pintura, dão a esse “quarto de bagunça” muitas utilidades! “Pensei em um ambiente que agradasse as crianças de todas as idades. Um quarto infantil deve ser lúdico, acolhedor e a tenda passa uma ideia de cabana, que sempre cativa. Quanto ao uso de materiais, abusei da madeira porque gosto da força que ela imprime e joguei com as cores em tecidos, papéis de parede e travesseiros animados em tons pastel e temáticas infantis”, explica Marina.
BABY
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TV, cadeirinha de balanço e uma mesinha dão a esse “quarto de bagunça” muitas utilidades!
D I C A S
leitura BOA
O clássico de Willian Shakespeare “A Megera Domada” foi traduzido e adaptado por Flávio de Souza para crianças, em edição da Editora FTD. Na história, o rico mercador Batista decide que sua filha mais velha, Catarina, deve casar-se antes de Bianca, a caçula. Para aproximar-se da moça, um dos pretendentes de Bianca propõe a Petrúquio, um recém-chegado à cidade, que peça a mão de Catarina em casamento e ele assim o faz. Com o passar do tempo, Petrúquio consegue domar a megera e transformá-la na mais obediente e servil das esposas.
MALUQUINHO
PARA SE DIVERTIR E REFLETIR
CLÁSSICO PARA CRIANÇAS
BABY
DESCOBERTAS
A descoberta do próprio corpo e da linguagem é tema do livro “O bebê da cabeça aos pés”. A obra, que conta com imagens em aquarela da ilustradora Hiroe Nakata, estimula a criança a reconhecer o próprio corpo: as partes do corpinho do bebê são apresentadas uma a uma, cada qual com suas respectivas características e funções sensoriais. Victoria Adler, a autora, também convida os pais a acompanharem os filhos em seus primeiros mergulhos no aprendizado da linguagem falada, um tema ligado ao universo da escritora, fonoaudióloga por formação. Da Editora Globinho.
Ziraldo lançou mais um livro imperdível: “Maluquinho de família”! Tudo começa quando a professora pede uma pesquisa sobre a família real do Brasil e a turma diverte-se revelando suas origens: Julieta garante descender de uma linhagem de artistas, enquanto Junim lembra que seus ancestrais eram do circo. Mas o Menino Maluquinho, personagem criado por Ziraldo, não sabe nada sobre sua árvore genealógica. A partir desse instigante ponto de partida, o autor desenvolve uma aventura baseada no álbum de fotos antigas que o avô do Maluquinho guarda com carinho. Nesta divertida história em quadrinhos, as lembranças narradas pelo avô e pelos pais do menino promovem o encontro afetivo dele com o passado. Da infância do bisavô até os tempos recentes, o garoto ouve com atenção, diverte-se com a sucessão de memórias familiares e conclui que a maluquice está em seu DNA. Da Editora Globinho.
No livro “A Gema do Ovo da Ema”, de Sylvia Orthof, uma aranha tecedeira conta a história do coronel Firmino do Sertão, conhecido como Mamão-Macho. Ele gosta de mandar, pois acredita ser o dono de tudo e de todos no sertão. Certo dia, a ema lhe traz um telegrama avisando da chegada de um navio cheio de turistas estrangeiros. O coronel decide, então, que sua filha Zefa deve procurar neste navio por um marido rico. A garota, para sua decepção, apaixona-se por Marujim, um jovem e pobre marinheiro, que desperta nela a alegria de viver sem medo. Divertido e ao mesmo tempo profundo, o livro traz a importância dos valores e escolhas para as meninas que um dia serão mulheres. Da Editora FTD.
A ORIGEM DO UNIVERSO
O livro escrito por Maren Weischer e ilustrado por Julie Andkjær Olsen conta a história de como o mundo e a vida começaram. De uma forma lúdica e com uma linguagem adequada ao público infantil, “Big Bang – como o mundo foi criado”, responde algumas das muitas perguntas que as crianças costumam fazer para os pais, sobre de onde eles – e o resto do universo – vieram. Da Editora Geração
anĂşncio
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