Gráfico Luta Pelos Direitos das Mulheres

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Gráficos 1 a 6 – Violência doméstica/ espaços públicos




Grafico 7 e 9 – Taxas de homicidio de mulheres negras.


Gráfico 10 a 12 - Violência sexual.



Gráfico 13 a 17– Feminicídio no Brasil




Gráfico 18 e 19 – Serviços de assistência a mulher.



-- Informativo –





ViolĂŞncia nas universidades




// Mulheres negras e violência no Brasil //

58,86% das mulheres vítimas de violência doméstica. Balanço do Ligue 180 - Central de Atendimento à Mulher/2015 53,6% das vítimas de mortalidade materna. SIM/Ministério da Saúde/2015 65,9% das vítimas de violência obstétrica. Cadernos de Saúde Pública 30/2014/Fiocruz 68,8% das mulheres mortas por agressão. Diagnóstico dos homicídios no Brasil (Ministério da Justiça/2015) Duas vezes mais chances de serem assassinadas que as brancas. Taxa de homicídios por agressão: 3,2/100 mil entre brancas e 7,2 entre negras (Diagnóstico dos homicídios no Brasil. Ministério da Justiça/2015) Entre 2003 e 2013, houve uma queda de 9,8% no total de homicídios de mulheres brancas, enquanto os homicídios de negras aumentaram 54,2% Mapa da Violência 2015: Homicídio de Mulheres no Brasil (Flacso, OPAS-OMS, ONU Mulheres, SPM/2015) 56,8% das vítimas de estupros registrados no Estado do Rio de Janeiro em 2014 Dossiê Mulher RJ (ISP/2015) Créditos: Luciana Araujo/Agência Patrícia Galvão


// Rota crítica ou problemas que a mulher pode enfrentar na denuncia da violência // Identificando o problema É preciso desnaturalizar a violência e os 'papéis de gênero', que geram submissão, culpa, vegonha e medo. Na polícia (DEAM ou delegacia comum) Faltam estrutura, protocolos de atendimento, orientação aos operadores e fiscalização do cumprimento das normas técnicas. Os profissionais têm dificuldade em ouvir queixas, interrompem os relatos, questionam a palavra/conduta da vítima e põem em dúvida a necessidade de medida protetiva. Além disso, os inquéritos demoram. Na saúde e assistência (UBS, CREAS, CRAS ou Conselhos Tutelares) Profissionais têm dificuldade em ouvir queixas, interrompem os relatos, questionam a palavra/conduta da vítima, encaminham a mulher a outros serviços sem levar em conta seu estado psicológico. Tratam a mulher como poliqueixosa, não identificam as marcas das violências e temem o agressor. A medicalização também é muito usada como "solução" para todos os problemas da mulher. No IML Quando há lesões e a vítima é encaminhada ao exame de corpo de delito, há, muitas vezes, a exigência de relatar novamente a violência sofrida, culpabilização da vítima e possibilidade de contato com o agressor durante a espera da perícia. Se há medida protetiva Falta fiscalização do cumprimento por parte do Estado. E existe conflito entre o direito de paternidade e a segurança da mulher, já que a ação criminal e a de família tramitam separadamente na maior parte dos casos. Se precisa de abrigamento Falta de estruturas em número necessário, e de solução para demandas relacionadas aos filhos. As medidas de proteção à situação trabalhista, incluindo proteção contra o agressor, nem sempre são expedidas rapidamente. No Judiciário Necessidade de novos relatos dos fatos, muitas vezes, com questionamento à credibilidade da mulher. Rotatividade e falta de possibilidade de acompanhamento pela Defensoria Pública. Pressão pela "reconciliação" do casal. 'Solução' pela via da medicalização de agressor e vítima (encaminhamentos a acompanhamento psiquiátrico ou psicológico, minimizando a responsabilidade do agressor e tratando a mulher como genericamente adoecida, ao invés de aplicar a Lei Maria da Penha).


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