Mulheres Negras Cientistas

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Enedina Alves Marques Enedina Alves Marques nasceu no dia 13 de janeiro de 1913, em Curitiba, no Paraná. Filha de Paulo Marques e Virgília Alves Marques, formou-se engenheira no ano de 1945, sendo a primeira mulher negra no Brasil a se formar em Engenharia e primeira mulher a ter essa graduação no estado do Paraná. Em 1946, Enedina foi exonerada da Escola da Linha de Tiro e tornou-se auxiliar de engenharia na Secretaria de Estado de Viação e Obras Públicas do Paraná. No

ano

seguinte

foi

deslocada

para

trabalhar

no

Departamento Estadual de Águas e Energia Elétrica, após ser descoberta pelo então governador Moisés Lupion. Nesse período realiza o que para muitos foi seu maior feito como engenheira, a construção da Usina Capivari-Cachoeira. Também trabalha no Plano Hidrelétrico do estado, além de atuar no aproveitamento das águas dos rios Capivari, Cachoeira e Iguaçu. Bibliografia: http://www.palmares.gov.br/?p=44290


Enedina Alves Marques


Gloria Twine Chisum Chisum nasceu em Muskogee, Oklahoma, em 1930. Ela cresceu em Muskogee, mas depois estudou na Howard University, onde se graduou em psicologia em 1951 e completou seu mestrado em psicologia em 1953. Uma psicóloga experimental, Gloria Twine Chisum é conhecida principalmente por desenvolver óculos de proteção para pilotos em condições extremas. Para os pilotos, esse avanço foi muito importante. Pilotos são suscetíveis à perda de consciência durante curvas fechadas e, no caso de uma explosão nuclear, clarões podem cegá-los facilmente. Foi graças à Chisum que hoje eles têm óculos que reduzem alguns desses riscos. Se tornou membro do conselho da American Psychological

Association,

entre

organizações. Bibliografia: http://www.blackpast.org/aah/chisum-gloria-twine-1930

muitas

outras


Gloria Twine Chisum


Katemari Diogo da Rosa Nascida na cidade de Porto Alegre, Rio Grande do Sul. Desde criança, a gaúcha Katemari Rosa foi apaixonada por física, observava as estrelas e sonhava em alçá-las. Hoje, é formada em física pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), mestre em filosofia e em história das ciências pela Universidade Federal da Bahia (UFBA) e doutora em Ciências pela Universidade de Columbia, em Nova York. Ao longo de sua trajetória, Katemari começou a reparar no racismo dentro de seu campo de atuação e, em 2015, iniciou a pesquisa “Contando nossa história: negras e negros nas ciências, tecnologias e engenharias no Brasil”, com o intuito de criar um banco de histórias de negros e negras cientistas brasileiros. Atualmente é professora na Universidade Federal de Campina Grande (UFCG) e se preocupa com a formação de professores que inspirem jovens negros para área das ciências. Bibliografia: https://www.brasildefato.com.br/2017/07/25/8-mulheres-negras-cientistas-brasileirasque-voce-precisa-conhecer/ http://www.cienciaecultura.ufba.br/agenciadenoticias/entrevistas/katemari-rosa/


Katemari Diogo da Rosa


Katherine Johnson Nasceu em 1918, na cidade de White Sulphur Springs, Virgínia, desde muito cedo mostrou possuir um talento muito grande, com apenas 10 anos já estava no Ensino Médio e aos 14 anos, conseguiu ingressar no ensino superior, em uma universidade exclusiva para negros, onde fez todos os cursos de matemática oferecidos. Foi a matemática que calculou as trajetórias de várias missões da NASA e foi essencial para o lançamento do primeiro americano ao Espaço. Não só Johnson enviou um homem à Lua (com números!), como também fez os cálculos para a aterrissagem do Programa Apollo. Talvez você também a conheça como a protagonista do filme “Estrelas Além do Tempo”.

Bibliografia: https://www.geledes.org.br/23-cientistas-negras-que-mudaram-o-mundo/ https://super.abril.com.br/historia/katherine-johnson-fez-muito-mais-queajudar-o-homem-a-chegar-a-lua/


Katherine Johnson


Mae Jemison Nascida em Decatur, no Alabama, em 17 de outubro de 1956, se mudou para a cidade de Chicago, formou em Engenharia Química na Universidade Stanford e, depois, em Medicina na Universidade Cornell, posteriormente se tornou astronauta e foi a primeira mulher

negra

a

viajar

ao

Espaço.

Depois, ela largou a Nasa e a própria carreira como astronauta porque queria se dedicar mais a comunidade. Desde que deixou a Nasa, ela organizou acampamentos científicos, lecionou na Faculdade de Dartmouth (nos EUA), e fundou várias organizações, incluindo a Fundação Jemison, grupo que promove a educação científica.

Bibliografia https://revistagalileu.globo.com/Ciencia/noticia/2018/10/mae-jemison-conheca-primeiraastronauta-negra-ir-para-o-espaco.html https://www.geledes.org.br/23-cientistas-negras-que-mudaram-o-mundo/


Mae Jemison


Mamie Phipps Clark Nasceu e cresceu em Hot Springs, Arkansas, faleceu em 11 de agosto de 1983, Nova Iorque, EUA. Sua formação foi na Universidade de Columbia (1943) e na Universidade Howard (1934–1938). Mamie Phipps Clark, psicóloga social cuja pesquisa sobre a autoimagem das crianças negras foi essencial para demonstrar o dano causado pelas escolas segregadas durante o caso Brown v. Board of Education. No agora famoso “teste da boneca”, Mamie e seu parceiro de pesquisa (seu marido) ofereceram a crianças uma boneca negra e uma branca. Depois, perguntaram a elas como se sentiam em relação a cada uma delas. Suas pesquisas constataram que as crianças preferiam brincar com a boneca branca em vez da boneca negra, demonstrando que a segregação realmente afetava negativamente a autoimagem das crianças negras. Foi devido às suas descobertas que as escolas foram finalmente dessegregadas nos Estados Unidos.

Bibliografia https://www.geledes.org.br/23-cientistas-negras-que-mudaram-o-mundo/ http://www.feministvoices.com/mamie-phipps-clark/


Mamie Phipps Clark


Maria Beatriz do Nascimento Nasceu em Aracaju (SE) em 1942, e migrou com seus dez irmãos e seus pais para o Rio de Janeiro, na década de 50. Cursou história na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), aos 28 anos de idade. Fez pósgraduação na Universidade Federal Fluminense (UFF), em 1981. Beatriz dedicou sua vida para que a temática étnico-racial ganhasse visibilidade no Brasil. Foi responsável por formar um grupo de ativistas negras e negros chamado Grupo

de

Trabalho

André

Rebouças

(GTAR),

na

Universidade Federal Fluminense, em meados dos anos 1983, almejando o envolvimento do corpo docente nos estudos sobre África. Seus artigos foram publicados na Revista de Cultura Vozes, Estudos Afro-Asiáticos e Revista do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, além de diversas entrevistas e depoimentos à grande mídia. Bibliografia: https://www.brasildefato.com.br/2017/07/25/8-mulheres-negras-cientistas-brasileirasque-voce-precisa-conhecer/


Maria Beatriz do Nascimento


Ruth Winifred Howard Beckham Nascida Washington, DC, em 25 de março de 1900, faleceu em 12 de fevereiro de 1997, é notavelmente famosa por seu trabalho psicológico sobre estudantes com necessidades especiais na Children's Hospital Provident School. Ganhou seu lugar na história como a primeira mulher afro-americana a concluir um doutorado em psicologia, e foi uma participante ativa da Associação Americana de Psicologia, do Conselho Internacional de

Psicólogas,

da

Associação

Americana

de

Universidades para Mulheres, a Associação Nacional de

Mulheres

Universitárias

(um

grupo

afro-

americano) e a Liga Internacional de Mulheres para Paz e Liberdade (apa.org).

Bibliografia: https://www.apadivisions.org/division-35/about/heritage/ruth-howardbiography.aspx


Ruth Winifred Howard Beckham


Sonia Guimarães Sonia é a primeira negra brasileira doutora em física pela University of Manchester Institute of Science and Technology e compõe, há 24 anos, o corpo docente do Instituto Tecnológico da Aeronáutica (ITA). Conhecida por ser a primeira mulher negra brasileira doutora em Física e a primeira mulher negra brasileira a lecionar no ITA. A docente começou a lecionar no ITA quando as mulheres ainda não eram aceitas no vestibular da instituição militar mais tradicional do país. Sonia Guimarães, nasceu em 26 de junho de 1957, na cidade de Brotas, São Paulo, Brasil. Ela atua na área de física aplicada, com ênfase em Propriedade Eletróticas de Ligas Semicondutoras Crescidas Epitaxialmente e já conduziu pesquisas sobre sensores de radiação infravermelha.

Bibliografia: https://www.brasildefato.com.br/2017/07/25/8-mulheres-negras-cientistas-brasileirasque-voce-precisa-conhecer/ https://pt.wikipedia.org/wiki/Sonia_Guimar%C3%A3es


Sonia GuimarĂŁes


Valerie Thomas Nasceu em maio de 1943, em Maryland, Estados Unidos. Formou-se em Física na Morgan State University, indo trabalhar como analista de dados na NASA, onde depois de um tempo, passou a gerenciar o programa Landsat, que produziu milhões de imagens da Terra. Em 1976, Thomas descobriu que os espelhos côncavos podem criar a ilusão de objetos

tridimensionais

experimentar

como

e

começou

poderia

a

transmitir

visualmente a ilusão 3D. Em 1980, Thomas patenteou seu transmissor de ilusão.

Bibliografia: https://asminanahistoria.wordpress.com/2017/11/14/valerie-thomas-a-inventora-datecnologia-3d/ https://nssdc.gsfc.nasa.gov/nssdc_news/sept95/04_j_green_0995.html


Valerie Thomas


Viviane dos Santos Barbosa Viviane dos Santos Barbosa, nascida na cidade de Salvador, Bahia, ficou mundialmente famosa ao desenvolver um produto catalisador que reduz emissão de gases poluentes. Cursou bacharelado em engenharia química e bioquímica pela Delft University of Technology, na Holanda, e se formou em mestre em nanotecnologia na mesma instituição. Ela cursou química industrial por dois anos na Universidade Federal da Bahia, mas, nos anos 90, decidiu ir para Holanda.

desenvolveu uma pesquisa

com

catalisadores (que aceleram reações) através da mistura de Paladium e Platina. O projeto foi premiado em 2010, durante a conferência científica internacional, na cidade de Helsinki, na Finlândia, onde competiu com outros 800 trabalhos.

Bibliografia: https://www.brasildefato.com.br/2017/07/25/8-mulheres-negras-cientistas-brasileirasque-voce-precisa-conhecer/


Viviane dos Santos Barbosa


Annie J. Easley Annie J. Easley nascida em 1933 e falecida em 2011, era uma cientista de computação afro-americana, matemática e cientista de foguetes. Ela trabalhou para o Centro de Pesquisa de Lewis da Administração Nacional de Aeronáutica e Espaço e seu antecessor, o Comitê Consultivo Nacional para Aeronáutica. Desenvolveu códigos e programas de computador utilizados para estudar os efeitos das fontes de energia renováveis, como a produção de energia solar e eólica. Annie desenvolveu um software para o Centauro, um dos lançadores de foguete mais importantes da NASA. O Centauro é um lançador de foguetes usado para propulsionar sondas e satélites até o Espaço. Ele tem um valor inestimável para a Nasa desde sua criação. Além disso, Annie Easley também contribuiu em pesquisas para usinas elétricas e baterias eletrônicas, o que permitiu a criação de veículos híbridos.

Bibliografia: http://mulheresnaciencia-mc.blogspot.com/2014/08/annie-j-easley.html https://www.geledes.org.br/23-cientistas-negras-que-mudaram-o-mundo/


Annie J. Easley


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