CONTRA O CONCEITO ARMINIANO & DISPENSACIONALISTA DE SALVAÇÃO DOS SANTOS DO ANTIGO TESTAMENTO OU
A SALVAÇÃO PODE SER OBTIDA SEM O CONHECIMENTO OU A FÉ EM JESUS CRISTO? John Owen
Traduzido do original em Inglês
A Display of Arminianism By John Owen
A presente tradução consiste somente no Capítulo 11, Whether salvation may be
attained without the knowledge of, or faith in, Christ Jesus , da obra supracitada.
Via: CCEL.org (Christian Classics Ethereal Library)
Tradução por Amanda Ramalho Revisão por Camila Almeida Capa por William Teixeira
1ª Edição: Dezembro de 2014
Salvo indicação em contrário, as citações bíblicas usadas nesta tradução são da versão Almeida Corrigida Fiel | ACF • Copyright © 1994, 1995, 2007, 2011 Sociedade Bíblica Trinitariana do Brasil.
Traduzido e publicado em Português pelo website oEstandarteDeCristo.com, com a devida permissão de Christian Classics Ethereal Library, sob a licença Creative Commons Attribution-NonCommercialNoDerivatives 4.0 International Public License. Você está autorizado e incentivado a reproduzir e/ou distribuir este material em qualquer formato, desde que informe o autor, as fontes originais e o tradutor, e que também não altere o seu conteúdo nem o utilize para quaisquer fins comerciais.
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Contra o Conceito Arminiano & Dispensacionalista de Salvação dos Santos do Antigo Testamento ou A Salvação Pode Ser Obtida Sem o Conhecimento ou a Fé em Jesus Cristo? Por John Owen
[Capítulo 11 do livro Display of Arminianism • Editado]
Concluirei todo esse discurso a respeito da causa meritória da salvação, com as exclusões deles quanto a Cristo ser o único e absolutamente necessário meio para nos trazer até o céu, para fazer-nos felizes. Este é o último altar que erguem sobre a fundação babilônica deles, o que torna o ídolo da autossuficiência humana todo-perfeito e apto para ser sacrificado nela. Até que esses construtores orgulhosos, para obter materiais para o seu próprio templo, coloquem o machado à raiz do Cristianismo, nós tomamos como certo que “não há salvação em nenhum outro”, porque “debaixo do céu nenhum outro nome há, dado entre os homens, pelo qual devamos ser salvos” (Atos 4:12). Nem suas tentativas nefastas nos assustam quanto ao nosso credo, nem nos tornam carentes quanto à defesa da honra do nosso Salvador. Mas, serei muito breve na consideração desta heterodoxia, nada duvidando, apenas tendo repetido o que está inteiramente refutado no julgamento de todos os Cristãos devotos. Primeiro, então, Eles admitem a salvação dos antigos patriarcas e judeus, antes da vinda de Cristo, sem qualquer conhecimento ou fé nEle; mais que isso, eles negam que tal fé em Cristo fora prescrita para eles ou era exigida deles 1. “É certo que não há nenhuma passagem no Antigo Testamento, em que possa parecer que a fé em Cristo como Redentor sempre foi ordenada ou encontrada em qualquer delas”, eles dizem em conjunto em sua Apologia; veremos a seguir a verdade sobre esta afirmação. Eles apenas admitem uma fé geral, envolvida sob protótipos e sombras, e olhando para a promessa, enquanto que se encontrava escondida na bondade e providência de Deus, o que indiretamente pode ser chamado de fé em Cristo: de qual tipo de fé eu não vejo nenhuma razão para que milhares de infiéis pagãos devam ser excluídos. De acordo com estas afirmações são os ditames de seu patriarca Armínio, afirmando2: “que toda a descrição da fé de Abraão, em Romanos 4, não faz qualquer menção de Jesus Cristo, expressa ou implicitamente, assim como sendo de fácil compreensão para qualquer um”. E, ao testemunho do próprio Cristo em contrário, João 8:56: “Abraão, vosso pai, exultou por ver o meu dia, e viu-o, e alegrou-se” (João 8:56),
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ele respondeu: “Ele alegrou-se por ver o nascimento de Isaque, que era um tipo de mim” — uma vistosa, polida corrupção do texto. Em segundo lugar, o que eles ensinam sobre os judeus, que também admitem sobre os gentios que viveram antes da encarnação de Cristo; eles também podem alcançar a salvação, e ser justificados sem o conhecimento dEle. “Pois embora” 3, diz Corvinus, “o pacto não foi revelado a eles pelo mesmo meio que foi aos judeus, ainda não devemos supô-los excluídos do Pacto [da Graça], nem estando excluídos da salvação; pois de uma forma ou de outra eles foram chamados”. Em terceiro lugar, porque eles vêm por um tempo considerável para aquela perfeição em criar esta mancha do Cristianismo, o que Bertius, em boa consideração, negou esta proposição4, “Que nenhum homem pode ser salvo, o que não foi enxertado em Cristo por uma verdadeira fé”, e Venator quanto a esta questão 5: “Se o único meio de salvação é a vida, paixão, morte, ressurreição e ascensão de Jesus Cristo?”. Respondeu com: “Não”. Assim eles colocam homens no seio de Abraão, os quais nunca creram no Filho de Abraão; fazendo-os superar a serpente que nunca ouviu falar da Semente da mulher; trazem os bodes para o céu, os quais nunca foram do rebanho de Cristo, nunca entraram por Ele, a porta; tornam os homens agradáveis a Deus sem fé, e obterem o perdão dos pecados sem a aspersão do sangue do Cordeiro, — serem salvos sem um Salvador, resgatados sem Redentor, — tornarem-se filhos de Deus, e nunca conhecerem o seu Irmão mais velho; Que erro prodigioso pode ainda ser perdoado, e atribuído à imbecilidade humana, tem casualmente escorregado de suas canetas, como o fez da de alguns outros. Mas6, vendo que isso tinha base em todos os fundamentos da nova doutrina deles, e é mantido por eles em deliberação madura7, deve ser encarado por todos os Cristãos como uma heresia a ser detestada e amaldiçoada. Pois, em primeiro lugar, negam o contágio e demérito do pecado original; em seguida, fazem o Pacto da Graça ser universal, e compreendendo todos e cada um da posteridade de Adão; em terceiro lugar, concedem um poder em nós mesmos para chegarmos a Deus por todos os meios que Ele indicará, e afirmam que Ele atribui alguns meios a todos, e seguirá naturalmente que o conhecimento de Cristo não é absolutamente necessário para a salvação, e tão baixamente cai a preeminência do Cristianismo; sua coroa do alcance do céu sendo colocada ao nível dos serviços dos deuses de monturo 8. É verdade, de fato, alguns dos antigos pais, antes do nascer da heresia Pelagiana, — que assim representou a Cristo, como Lipsius fala, os quais não tinham totalmente se despido de Platão, — inadvertidamente soltaram alguns discursos que pareciam garantir que vários homens, antes da encarnação, vivendo μετὰ λόγου, “de acordo com os ditames da reta razão”, poderiam ser salvos sem a fé em Cristo; como; como é bem demonstrado pelo erudito Casaubon em sua primeira prática em Baronius. Mas, deixe isto ser considerado
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parte daquela palha que arderá no último dia, com o qual os escritos de todos os homens não divinamente inspirados podem ser manchados. Isso foi também uma vez (como, o que não foi?) arrastado para disputa entre os escolásticos; e, no entanto, o que é raramente visto, seus veredictos nesta particularidade quase passam por unanimidade por verdade. Aquino9 nos conta uma história sobre o cadáver de um pagão, que deve ser considerado no tempo da Imperatriz Irene e seu filho Constantino, com uma placa de ouro sobre o peito, onde havia esta inscrição: “Cristo nasceu de uma virgem, e eu creio nEle. Ó sol, tu me verás de novo nos dias de Irene e Constantino”. Mas a questão não é se um gentio crente em Cristo pode ser salvo? Ou se Deus não se revelou e a Seu Filho extraordinariamente para alguns deles? Por que devemos estreitar o peito e encurtar o braço do Todo-Poderoso, como se Ele não pudesse fazer o que quiser com o que é dEle; mas, se um homem pela condução da natureza, sem o conhecimento de Cristo, pode vir para o céu? A afirmação disso nós condenamos como ímpia, Pelagiana, herética, e pensamos que foi bem dito por Bernardo10: “Muitos que se esforçam para fazer de Platão um Cristão, provam ser ateus”. E se olharmos para os diversos ramos desta estranha doutrina Arminiana, atenuando o precioso valor e necessidade da fé em Cristo, vamos encontrá-los decepados pela espada de dois gumes da Palavra de Deus. Primeiro, por negarem que os patriarcas e os judeus obtiveram fé “Christum exhibendum et moriturum”, como nós nEle “exhibitum et mortuum”, isso é refutado — Em primeiro lugar, por todas as promessas evangélicas feitas desde o início do mundo até o nascimento do nosso Salvador; como aquela em Genesis 3:15: “E porei inimizade entre ti e a mulher, e entre a tua semente e a sua semente; esta te ferirá a cabeça” [Gênesis 3:15], e capítulo 12:3, Salmos 2:7-8; com inúmeros outros a respeito de Sua vida, ofício, e redenção de Seu povo, certamente eles seriam obrigados a acreditar nas promessas de Deus. Em segundo lugar, por essas muitas manifestações claras de Sua morte, paixão e sofrimento por nós, como em Gênesis 3:15; Isaías 53:6-10 e etc., 63:1-3; Daniel 9: 26. Mas, o que precisamos considerar mais? Nosso Salvador ensinou aos Seus discípulos que todos os profetas desde Moisés falaram a respeito dEle, e que a única razão pela qual eles não tão prontamente abraçam a fé de Sua paixão e ressurreição foi porque não creram nos profetas (Lucas 24:25-26); mostrando claramente que os profetas requereram fé em Sua morte e paixão. Em terceiro lugar, pela fé explícita de muitos judeus, a partir do velho Simeão (Lucas 2:34); da mulher Samaritana, que procurava por um Messias, e não como um rei terreno, mas co-
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mo Aquele que lhe “anunciará tudo”, resgatando-os do pecado, e anunciando-lhes todas as coisas como Cristo fez, nessa ocasião, discorrendo sobre a adoração a Deus (João 4:25). Em quarto lugar, pelo testemunho expresso do próprio Cristo. “Abraão”, diz Ele, “exultou por ver o meu dia, e viu-o, e alegrou-se” (João 8:56). Seu tempo, Sua hora, na Escritura, principalmente denota Sua paixão. E aquilo que ele viu certamente creu, ou então o pai dos fiéis era mais desconfiado do que Tomé, o mais incrédulo dos seus filhos. Em quinto lugar, por estas seguintes, e semelhantes passagens das Escrituras: Cristo é um “Cordeiro que foi morto desde a fundação do mundo” (Apocalipse 13:8); morto nas promessas, morto na consideração de Deus e na fé dos crentes. Ele é “nenhum outro nome há, dado entre os homens, pelo qual devamos ser salvos” (Atos 4:12). Nunca alguém, então, sem o conhecimento do Redentor, participação em Sua paixão, comunicação de Seus méritos, jamais chegou à vista de Deus; nenhum homem jamais chegou ao Pai senão por Ele. Por isso, Paulo diz aos Efésios que eles estavam “sem Cristo”, porque eles estavam “separados da comunidade de Israel” (Efésios 2:12); dando a entender que a aliança de Deus com os judeus incluía Cristo Jesus e Sua justiça não menos do que inclui agora conosco. Por estes motivos, Inácio chamou Abel 11 de “um mártir de Cristo”, ele morreu por sua fé na Semente prometida. E em outro lugar 12: “Todos os santos foram salvos por Cristo; em esperança nEle, e esperando nEle, obtiveram salvação por Ele”. Assim Próspero, também13: “Devemos crer que nunca alguém foi justificado por qualquer outra fé, ou perante a lei ou nos termos da lei, do que pela fé em Cristo vindo para salvar o que estava perdido”. De onde Eusébio afirma14 que todos os antigos patriarcas podem propriamente ser chamados de Cristãos; todos comeram do mesmo alimento espiritual e todos beberam da mesma bebida espiritual, da mesma Rocha que os seguiu, e a Rocha era Cristo. Segundo, se o antigo povo de Deus, não obstante ter tido várias revelações especiais de Sua vontade e instruções celestiais, não obteve a salvação sem a fé em Cristo, muito menos podemos admitir essa felicidade sem Ele para aqueles que também foram privados daquelas outras ajudas. Assim, apesar de confessarmos que os pobres esforços naturais dos pagãos não obtiveram a sua recompensa (positiva nesta vida, pela prosperidade exterior e serenidade interior da mente, em que eles não estavam todos perplexos e agitados com fúria, como Nero e Calígula; ou negativa na vida futura, por uma diminuição dos graus de seus tormentos — eles não devem ser castigados com tantos açoites), ainda sim, absolutamente negamos que haja qualquer misericórdia salvífica de Deus em relação a eles revelada na Escritura, que nos conceda a menor insinuação de que eles alcançaram a bemaventurança eterna. Pois, não consideram a corrupção e incapacidade universal da natureza para fazer tudo o que é bom (sem Cristo nada podemos fazer, João 15:5), nem ainda a pecaminosidade de suas melhores obras e ações, “O sacrifício dos ímpios é abominável ao
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Senhor, mas a oração dos retos é o seu contentamento” (Provérbios 15:8) (árvores más não produzem bons frutos; os homens não colhem uvas dos espinheiros, ou figos dos abrolhos — Mateus 7:16-17). A Palavra de Deus é clara, de forma que “sem fé é impossível agradar a Deus” (Hebreus 11:6); “quem não crer será condenado” (Marcos 16:16); nenhuma nação ou pessoa pode ser abençoada, se não for da descendência de Abraão (Gênesis 12:3). E a “bênção de Abraão” chega aos gentios apenas “por Jesus Cristo” (Gálatas 3:14). Ele é “o caminho, a verdade e a vida” (João 14:6). Ninguém vem ao Pai senão por Ele. Ele é a “porta”, pela qual aqueles que não entram ficam “de fora”, com “os cães e idólatras” (Apocalipse 22:15). De modo que “ninguém pode pôr outro fundamento além do que já está posto, o qual é Jesus Cristo” (1 Coríntios 3:11). Em suma, compare estas duas passagens de Paulo, primeiro Romanos 8:30, onde ele mostra que ninguém é glorificado além daqueles que são chamados; e depois Romanos 10:14-15, onde ele declara que todo chamado o é instrumentalmente pela pregação da Palavra e do Evangelho; e, evidentemente, parecerá que não há salvação possível para aquele sobre quem o Senhor até agora derramou a Sua indignação privando-o do conhecimento do único meio já citado, Cristo Jesus. E para aqueles que pensam de outra maneira, eu dou apenas este necessário alerta: Que eles tenham cuidado, para que, enquanto se esforçam para inventar novos caminhos para o céu para os outros, ao fazê-lo, eles não percam o verdadeiro caminho para eles mesmos. Escrituras
Livre-Arbítrio
“E ele lhes disse: Ó néscios, e tardos de coração para crer tudo o que os profetas disseram! Porventura não convinha
“Não há nenhuma passagem no Antigo Testamento, onde pareça que a fé em Cristo
que o Cristo padecesse estas coisas e entrasse na sua glória?” (Lucas 24:24-26).
como Redentor foi tanto prescrita ou encontrada em alguém naquela época” (Apologia Remonstrante).
“Abraão, vosso pai, exultou por ver o meu dia, e viu-o, e alegrou-se” (João 8:56); “Ele verá o fruto do trabalho da sua alma, e ficará satisfeito; com o seu conhecimento o meu
“A fé de Abraão não teve referência a Cristo” (J. Armínio).
servo, o justo, justificará a muitos; porque as iniquidades deles levará sobre si” (Isaías 53:11). Veja as passagens antes citadas. “Que naquele tempo estáveis sem Cristo, separados da “Os gentios vivendo sob o Antigo comunidade de Israel, e estranhos às alianças da promessa, Testamento, embora isso não fora revelado não tendo esperança, e sem Deus no mundo” (Efésios 2:12). para eles como aos judeus, ainda assim, não estavam excluídos do pacto da graça, e da salvação” (J. A. Corvinus). “E em nenhum outro há salvação, porque também debaixo
“Eu nego essa proposição, que ninguém
do céu nenhum outro nome há, dado entre os homens, pelo qual devamos ser salvos” (Atos 4:12).
pode ser salvo, que não esteja enxertado em Cristo por uma verdadeira fé” (P. Bertius).
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“Para que a bênção de Abraão chegasse aos gentios por “Quanto à esta questão, se a única forma de Jesus Cristo” (Gálatas 3:14); aquele que não crer será salvação é a vida, paixão, morte, condenado” (Marcos 16:16). “Sem fé é impossível agradar a ressurreição e ascensão de Jesus Cristo? Eu Deus” (Hebreus 11:6). “Porque ninguém pode pôr outro fundamento além do que já está posto, o qual é Jesus
respondo: Não” (A. Venator).
Cristo” (1 Coríntios 3:11).
Notas: [1] “Certum est locum nullum esse, unde appareat fidem istam, sub Vet. Test., praeceptam fuisse ant viguisse.” Apol. Rem., Cap. 7. p. 91. [2] “Consideretur omnis descriptio fidei Abrahae, Romans 4; et apparebit in illa Jesu Christi non fieri mentionem, expresse, sed illa tantum implicatione, quam explicare cuivis non est facile.” — Armin. “Gavisus est videre natalem Isaac, qui fuit typus mei.” — Idem. [3] “Gentes sub Veteri Testamento viventes licet ipsis ista ratione qua Judaeis non fuit revelatum, non tamen inde continuo ex faedere absolute exclusae sunt, nec a salute praecise exclusi judicari debent, quia aliquo saltem mode vocantur.” — Corv. Defes. Armin. ad Tilen., p. 107. [4] “Nego hanc propositionem: neminem posse salvari, quam qui Jesu Christo per veram fidem sit insitus.” — Bert, ad Sibrand. 133. [5] “Ad hanc queestionem an unica via salutis, sit vita, passio, mors, resurrectio, et as-censio Jesu Christi? respondeo, Non.” — Venat., apud Fest. Hom. et Peltium. [6] Zulng. Profes. Fid. ad Reg. Gall. [7] Art. da Igreja da Inglaterra, Artigo XVII. [8] “Nihil magis repugnat fidei, quam sine fide salvum esse posse quempiam hominum.” — Acost. de Indo. Salu. Proc. [9] Aquin. 2, 2ae q. 2, a. 7, c. — “Christus nascitur ex virgine, et ego credo in eum. O sol, sub Irenae et Constantini temporibus iterum me videbis.” [10] “Dum multum sudant nonnulli, quomodo Platonem faciant Christianum, se probant esse ethnicos.” — Bern. Epist. [11] Παραδοθείς γε, τῶν διὰ Χριστὸν ἀναιρουμένων, ἀπὸ τοῦ αἵματος Ἄζελ τοῦ δικαίου. — Ignat. Epist. ad Ephes. [capítulo XII]. [12] Πάντες οὖν οἱ ἅγιοι ἐν Χριστῷ ἐσώθησαν, ἐλπίσαντες εἰς αὐτὸν καὶ αὐτὸν ἀναμείναντες, καὶ δι’ αὐτοῦ σωτηρίας ἔτυχον. — Epist, ad Filipenses [capítulo V] [13] “Non alia fide quemquam hominum, sive ante legem sive legis tempore, justificatum esse, credendum est, quam hac eadem qua Dominus Jesu,” etc. — Prosp. ad Ob. 8., Gallorum. [14] “Omnes ergo illos qui ab Abraham sursum versus ad primum hominem, generationis ordine conscribuntur, etsi non nomine, rebus tamen, et religione Christianos fuisse, si quis dicat, non mihi videtur errare.” — Euseb. Hist. Eccles., liv. 1. cap, 4.
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2 Coríntios 4 1
Por isso, tendo este ministério, segundo a misericórdia que nos foi feita, não desfalecemos;
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Antes, rejeitamos as coisas que por vergonha se ocultam, não andando com astúcia nem falsificando a palavra de Deus; e assim nos recomendamos à consciência de todo o homem, 3 na presença de Deus, pela manifestação da verdade. Mas, se ainda o nosso evangelho está 4
encoberto, para os que se perdem está encoberto. Nos quais o deus deste século cegou os entendimentos dos incrédulos, para que lhes não resplandeça a luz do evangelho da glória 5
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Em tudo somos atribulados, mas não angustiados; perplexos, mas não desanimados. 10 Perseguidos, mas não desamparados; abatidos, mas não destruídos; Trazendo sempre por toda a parte a mortificação do Senhor Jesus no nosso corpo, para que a vida de Jesus 11 se manifeste também nos nossos corpos; E assim nós, que vivemos, estamos sempre entregues à morte por amor de Jesus, para que a vida de Jesus se manifeste também na 9
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nossa carne mortal. De maneira que em nós opera a morte, mas em vós a vida. E temos portanto o mesmo espírito de fé, como está escrito: Cri, por isso falei; nós cremos também, 14 por isso também falamos. Sabendo que o que ressuscitou o Senhor Jesus nos ressuscitará 15 também por Jesus, e nos apresentará convosco. Porque tudo isto é por amor de vós, para que a graça, multiplicada por meio de muitos, faça abundar a ação de graças para glória de 16 Deus. Por isso não desfalecemos; mas, ainda que o nosso homem exterior se corrompa, o 17 interior, contudo, se renova de dia em dia. Porque a nossa leve e momentânea tribulação 18 produz para nós um peso eterno de glória mui excelente; Não atentando nós nas coisas que se veem, mas nas que se não veem; porque as que se veem são temporais, e as que se não veem são eternas. Issuu.com/oEstandarteDeCristo