JORNAL CENTRO CÍVICO|ED165|OUT|18

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Não jogue na rua, recicle!

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C ntro Cívico Jornal Jor rnal

Centro ntro Cívico • Ju Juve Juvevê vevê ve vê • H Hugo Lang Lange • Bom Retiro • São Francisco

Paraná é o Estado do Sul que mais criou novas vagas em setembro O Paraná é destaque na geração de empregos em setembro, de acordo com dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados pelo Ministério do Trabalho. Pág.06

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Mais que um jornal de bairro

Asfalto novo recupera ligação entre o Centro Cívico, Alto Glória e Juvevê Pág. 04

Julgar um livro pela capa? A moral por trás dessa metáfora é a de que o exterior de uma pessoa, sua imagem projetada ou percebida, é apenas uma parte dela. Pág.05

Estudantes de escola estadual do Paraná visitam a Nasa Três estudantes do Colégio Estadual Arlindo Carvalho de Amorim, de Curitiba, estão em Orlando, nos Estados Unidos, a convite da Nasa. O projeto desenvolvido por eles foi classificado entre os cinco melhores do mundo na competição tecnológica Space Apps Challenge, também conhecida como Hackathon, promovida pela agência espacial norte-americana. Pág.03

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Especial

Novas (e boas)

descobertas sobre o câncer de mama

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BIOLOGIATOTAL.COM.BR

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ertamente você já conheceu (ou até mesmo vivenciou) alguém com câncer que, após a realização de cirurgia, teve que se submeter a algumas sessões de quimioterapia. A quimioterapia é um método que utiliza compostos químicos chamados de quimioterápicos, que busca, na maioria dos casos, esterilizar células residuais tumorais após a realização de uma cirurgia curativa, diminuindo ou eliminando a ocorrência de metástases. Alguns dos efeitos colaterais mais comuns da sua aplicação incluem: queda de cabelo e pelos do corpo, enjoos e vômitos, fraqueza, falta de apetite, entre outros. Por ser um método bastante invasivo, os pesquisadores buscam constantemente novas técnicas que possam substitui-lo, garantindo uma qualidade de vida melhor ao paciente em tratamento. Agora, após a realização do maior estudo sobre tratamento do câncer de mama do mundo, pesquisadores dos Estados Unidos demonstraram que tratamentos hormonais podem ser tão eficazes quanto a quimioterapia em muitos dos casos de câncer de mama, um dos cânceres mais comuns entre as mulheres do Brasil e do mundo. A pesquisa publicada no dia 31 de maio, desse ano, demonstrou que a maioria dos pacientes com risco intermediário e baixo de recorrência do câncer, podem evitar a quimioterapia e os efeitos colaterais debilitantes provocados por ela. Estes grupos, nos Estados Unidos, representam cerca de 70% das mulheres diagnosticadas com câncer de mama. Uma grande quantidade, não acham? Isto é possível porque o câncer em questão é causado por hormônios e não

Especial ial

Novas (e boas) descobertas sobre o

Ed.165 | 0utubro/2018

câncer de mama

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se espalha pelos gânglios linfáticos. De acordo com os cientistas, depois que os pacientes realizam a cirurgia, recebem um tipo de terapia endócrina/ hormonal que bloqueia os efeitos estimulantes do câncer provocado por hormônios. O estudo foi realizado para que os médicos pudessem diagnosticar com mais precisão o tratamento ideal para cânceres de mama e foi realizado com o auxílio de um teste que examina a atividade de 21 genes capazes de prever riscos de recorrência do câncer de mama por 10 anos. Pacientes com câncer de mama no estágio inicial já haviam sido “liberadas” da quimioterapia, desde 2006, após a realização do teste genômico. 12 anos depois, pacientes com cânceres de mama em estágio intermediário também foram liberadas depois da cirurgia, da realização da terapia endócrina e após anos de acompanhamento. O afastamento da quimioterapia tem sido um assunto de muita discussão entre os profissionais da saúde e pesquisadores. O estudo em questão recebeu apoio financeiro do governo federal americano porque as indústrias farmacêuticas não têm interesse em patrocinar uma pesquisa como esta, que gera uma redução de tratamento e consumo de algumas de suas drogas. Os pesquisadores ainda ressaltam que o objetivo não é deixar de tratar com quimioterapia, mas descartá-las em casos desnecessários e aplicá-la de maneira aumentada em cânceres mais agressivos. Nem mais, nem menos. Na medida certa! Fonte: The New England Journal of Medicine, INCA.•


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Cotidiano

Estudantes de escola estadual do Paraná visitam a Nasa T

rês estudantes do Colégio Estadual Arlindo Carvalho de Amorim, de Curitiba, estão em Orlando, nos Estados Unidos, a convite da Nasa. O projeto desenvolvido por eles foi classificado entre os cinco melhores do mundo na competição tecnológica Space Apps Challenge, também conhecida como Hackathon, promovida pela agência espacial norte-americana. Os alunos viajaram o último dia 13 e ficarão uma semana nos Estados Unidos. Eles foram recebidos pelo vice-prefeito de Orlando, Tony Ortiz, e apresentaram o trabalho para uma comunidade tecnológica da cidade. Além disso, vão visitar a Nasa e conhecer o funcionamento da agência. O projeto, desenvolvido por Raul Carlesse, 15 anos, Marcos Mateus Garrido, 15 anos, e Jenifer Jekta, 14 anos, foi o vencedor da etapa regional do campeonato Space Apps Challenge e qualificado no Top 5 da etapa mundial na categoria Best Mission Concept. A competição reuniu 25 mil participantes de 69 países. Na prática O trabalho dos estudantes paranaenses foi batizado de Radio Juno. Trata-se de um dispositivo que utiliza dados captados por um

satélite da Nasa, que transmite as coordenadas de focos de incêndios e queimadas em tempo real, transformando os dados digitais em analógicos de forma que possam ser enviados para diversas emissoras AM espalhadas pelo país. O rádio funciona sem nenhum acesso à internet e pode ser transmitido para áreas mais remotas. “Quando essas informações chegam ao nosso banco de dados, o rádio converte as coordenadas em sonoras e assim fica fácil identificar onde está acontecendo o incêndio”, explicou o estudante Raul. A equipe escolheu o rádio por ser um aparelho de tecnologia acessível. “Normalmente nesses lugares em que há muitos casos de queimadas e também de incêndios, não há acesso à internet. Então resolvemos utilizar um aparelho que é comum na casa dos brasileiros”, contou Raul. Parceria O trabalho dos alunos do Colégio Estadual Arlindo Carvalho de Amorim foi desenvolvido dentro do We Are All Smart (WAAS), projeto do Instituto Social WAAS, que conta com apoio do Instituto Robert Bosch. A iniciativa tem o objetivo despertar

em jovens de escolas públicas suas potencialidades para resolver problemas usando a tecnologia como ferramenta. “Todo o trabalho dos alunos premiados foi desenvolvido dentro da escola, com muita dedicação deles. É uma conquista importante e mostra a importância de incentivar os estudantes a pensar e inovar”, afirma a diretora da escola, Leila Cristiani Ribeiro.

atividades oferecidas no Seed Lab são: robótica, programação, construção de modelos, pequenos objetos, prototipagem para prova de conceito e simulações, produtos para as áreas do design, da Engenharia e das Artes, mobiliário, máquinas e circuitos, desenvolvimento de produtos, projetos educacionais e compartilhamento do conhecimento. O público-alvo do projeto são estudantes do ensino e fundamental e médio, professores, coordenadores pedagógicos e diretores das escolas da rede estadual de ensino, além de membros da comunidade escolar.•

Inovações A Secretaria de Estado da Educação incentiva metodologias de ensino inovadoras para desenvolver a criatividade dos alunos. O SeedLab, um projeto desenvolvido pelo Departamento de Políticas e Tecnologias Educacionais (DPTE) da secretaria, tem como objetivo promover atividades que possibilitem a resolução colaborativa de problemas, a experimentação, o desenvolvimento tecnológico e o compartilhamento de conhecimento pelos próprios estudantes, reforçando o conceito de aprendizagem criativa e a promoção de iniciativas mão na massa. O SeedLab conta uma estrutura completa com impressoras 3D, cortadoras a laser e equipamentos de robótica, entre outros. As

Raul Carlesse, 15 anos, Jenifer Jekta, 14 anos e Marcos Mateus Garrido, 15 anos,

Praça Tiradentes será

ICS lança aplicativo para marcação e gerenciamento de consultas pelo celular

palco para roda de capoeira

neste sábado A Praça Tiradentes recebeu mais uma edição de roda de capoeira, no último sábado (27/10), às 14h. Vários grupos da cidade se apresentaram gratuitamente para a população. A capoeira foi inserida na Virada Esportiva pela Prefeitura e, desde janeiro, a Assessoria de Promoção da Igualdade Racial, em diálogo com os capoeiristas, trabalha pela manutenção da Roda de Rua na Praça Tiradentes.•

FAS reabre casa de passagem

Depois de passar por reforma, a Casa de Passagem Plínio Tourinho, no bairro Rebouças, foi reaberta para funcionamento permanente. Com ela, a Prefeitura amplia a oferta de abrigo aos moradores de rua que frequentam a região central da cidade.•

Ficou mais fácil marcar consulta pelo Instituto Curitiba de Saúde (ICS), que presta atendimento médico e hospitalar para servidores públicos municipais da ativa e seus dependentes, aposentados e pensionistas. Os agendamentos, que eram feitos somente pela internet e pelo teleatendimento, agora poderão ser realizados também por celulares smartphones. O aplicativo foi lançado pelo prefeito Rafael Greca.•

João Negrão ganha asfalto novo Equipe contratada pela Prefeitura começou a aplicar asfalto na Rua João Negrão, no Rebouças. O asfalto novo é necessário porque a rua estava com várias ondulações na pista em função do fluxo intenso de ônibus. Passam pela João Negrão sete linhas do transporte coletivo, entre convencionais, linha direta e a Linha Turismo.•


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Seu Bairro

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Centro Cívico Jornal

Asfalto novo recupera ligação entre o Centro Cívico, Alto Glória e Juvevê A

s equipes contratadas pela Secretaria Municipal de Obras Públicas iniciaram nesta semana a fresa e recape de 610 metros da Rua Deputado Mário de Barros, importante via do bairro Juvevê. A rua é rota de várias linhas de ônibus e uma das principais ligações entre os bairros Centro Cívico e Alto da Glória. “Estamos trabalhando intensamente para requalificar todas as ruas que passam ônibus para melhorar a vida da maioria dos curitibanos”, afirmou o prefeito Rafael Greca, que nesta terça-feira (2/10) vistoriou os serviços acompanhado do secretário de Obras Públicas e vice-prefeito, Eduardo Pimentel. Os trabalhos na Rua Mário de Barros são feitos no trecho entre o

Largo da China na Rua Marechal Hermes e Avenida João Gualberto. O investimento é de R$ 350 mil. “É asfalto de qualidade feito com recursos municipais. Resultado da aprovação do nosso Plano de Recuperação de Curitiba, que devolveu para o município a capacidade de investir e inovar”, disse o prefeito. Eduardo Pimentel explica que o asfalto da Rua Mário de Barros estava cheio de remendos e com rachaduras que, com a infiltração de água, comprometiam a base do asfalto. “Para garantir a conservação da base, a revitalização do asfalto era urgente. Com a obra, vamos garantir mais conforto aos motoristas e usuários do transporte coletivo, em especial da linha Inter 2”, afirmou Pimentel.

Plano de obras Além das obras feitas com recursos municipais, a Prefeitura de Curitiba está com um grande pacote de obras de asfalto em 265 ruas que estão sendo revitalizadas até o fim do ano. O investimento total será de R$ 120 milhões. “Estamos levando asfalto de qualidade para todos os bairros da cidade”, disse Pimentel. Também acompanhou a vistoria do serviço o administrador regional da Matriz, Dirceu de Matos.

Obra de fresagem na rua Deputado Mario de Barros esquina com Rua Alberto Folloni no Centro Cívico. Foto: Cesar Brustolin/SMCS

Liceu de Ofícios abre mais de mil vagas em 14 cursos

Feiras noturnas em nosso bairro

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ão realizadas quatro feiras semanais de 3ª a 5ª feira no horário das 17 às 22 horas. Nas Feiras Notur-nas, além dos produtos das Feiras Livres, o consumidor encontra também comidas típi-cas regionais e inter-nacionais, tais como: comidas baianas, mineira, japonesas, francesas, polonesas, ucraniana, belga, itali-ana, portuguesa, chi-lena e outras. Prestigie às feiras proxima do Centro Cívico:

Juvevê AV. ANITA GARIBALDI, S/N - Entre a R. Campo Sales e a Av. João Gualberto. Todas as terças, das 17:00 às 22:00 Alto da Glória R. IVO LEÃO, S/N - Entre a R. Dr. Zamenhof e a R. Nicolau Maeder, ao lado do Cemitério Protestante. Todas as quartas das 17:00 às 22:00 Hugo Lange R. PRES. RODRIGO OTÁVIO, S/N - Entre a R. Augusto Stresser e a R. Dep. Carneiro Campos. Todas as quartas das 17:00 às 22:00 São Francisco R. KELLERS, S/N - Entre a Al. Dr. Muricy e a R. do Rosário, ao lado da Pç. Garibaldi. Todas as quintas, das 17:00 às 22h00•

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programa Liceu de Ofícios vai oferecer 14 cursos gratuitos no mês de novembro, em sete regionais da Prefeitura. A idade mínima para participar das aulas é 14 anos. Os cursos serão ofertados pela Fundação de Ação Social – FAS Trabalho e pelo Centro de Integração Empresa Escola (CIEE). As inscrições já estão abertas e devem ser feitas pelo site do CIEE (www.cieepr. org.br). Os cursos serão feitos nas regionais Bairro Novo, Boa Vista, Cajuru, CIC, Pinheirinho, Portão e Tatuquara. Com exceção da Regional Portão, que receberá os inscritos no Liceu de Ofícios da Casa Klemtz, os demais cursos terão turmas nos auditórios nas Ruas da Cidadania. São 1.080 vagas distribuídas entre os cursos: Práticas para a Seleção de Profissionais; Trabalho em Equipe; Jogos, Dinâmicas e Vivências em Grupos; Qualidade no Atendimento ao Público; Dicas para Entrevista; Administração do Tempo, Uma Estratégia para o Sucesso; As Empresas na Era da Informação; Autoconhecimento; Arte de Bem Falar; Marketing Digital e Internet; Inteligências Múltiplas no Sucesso Profissional e Pessoal; Atitudes Comportamentais e Empregabilidade; Eficiência Profissional; e Telemarketing. Datas Para saber sobre os cursos oferecidos em cada regional, basta clicar no site do CIEE. As aulas começam no dia 6 e vão até 27 de novembro. Cada curso terá 4 horas de duração e serão feitos das 13h às 17h. Neste ano a FAS Trabalho ofereceu 26.527 vagas em cursos próprios ou em parceria com entidades como CIEE, Serviço Social da Indústria (Sesi) e Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai). Ao todo, 16.323 interessados se inscreveram em 848 turmas. •


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Especial

O trabalho vai continuar 6

Julgar um

livro pela

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capa? 6 Q

ADRIANA MARTINS |PARIS |FR

uem nunca? A moral por trás dessa metáfora é a de que o exterior de uma pessoa, sua imagem projetada ou percebida, é apenas uma parte dela. Precisamos ultrapassar essa linha, nos aproximar, falar com alguém antes de tirarmos conclusões precipitadas sobre a pessoa. E qual a sua relação com os livros? Essa relação está na história do próprio livro. Até os anos 1800, um livro era um objeto precioso. Escrito palavra por palavra à mão e ilustrado ricamente com bordados de fios de ouro, iluminuras coloridas com tintas raras, ou até pedras preciosas, o livro era um presente de reis e papas e depois, dos burgueses com pesadas bolsas de moedas. Não é difícil concluir que por isso sua aparência era tão importante quanto seu conteúdo. A partir do século 19 as técnicas de impressão se simplificam, permitindo a produção em maior escala. Ao mesmo tempo, com a Revolução Industrial, a alfabetização se populariza e com ela a demanda pela leitura. Quem diz demanda, diz concorrência. E era preciso atrair a atenção

do leitor. A técnica vinda do Japão, de impressão de gravura sobre madeira permitia que se reproduzisse a imagem com baixo custo e fidelidade. Também a cromolitografia (superposição de camadas de cores sobre o papel), contribuiu para tornar os livros mais e mais atraentes. Esse cenário abriu também espaço para os artistas que se disputavam em talento e criatividade. Um desses talentos foi Alphonse Mucha, que você provavelmente conhece por suas belas ilustrações Art nouveau. Com a chegada da Primeira Guerra Mundial a arte de capa sofre um lapso para retornar com um sopro de otimismo e liberdade, que acompanham o conteúdo dos livros que ilustram. Aqui o simbolismo e o cubismo são a tônica. Cores fortes, linhas geométricas e imagem chamativa. Foi também nesse período que as capas em tecido deram lugar à de papel, menos custosas. Curiosamente inversa a essa tendência de “ilustrar” o conteúdo, o mercado literário francês, desde a popularização do livro, prezava e ainda preza por

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uma ilustração sóbria e refinada. As editoras mais conhecidas são inclusive conhecidas pela cor de suas capas, sempre brancas para Gallimard, azuis para Stock e amarelos para Gasset. Para os franceses, um livro não é um pacote de biscoito (ou bolacha), para ter um desenho colorido. O que importa é o conteúdo. E o livro é um objeto sacralizado através de seus autores beatificados. Basta pensarmos nas figuras de Victor Hugo, Émile Zola ou Alexandre Dumas e toda sua seriedade que seus nomes evocam. Hoje o mercado editorial continua firme e forte, e mesmo com um discreto crescimento. Os livros são popularizados e acessíveis para muitos. E as ilustrações de capa acompanham as tendências locais. Harry Potter, Millenium, Game of Thrones ou Paulo Coelho tem capas diferentes de país para país. No fim, julgar um livro pela capa depende do valor que cada um de nós atribui à aparência. Para os livros e para as pessoas.• Adriana Martins Historiadora e colunista do Jornal Centro Cívico

Livro do mês 1

A sala de vidro. ROLFE, Edwin. FULLER, Lester. 1947. Editora Anchieta. A origem da expressão “não julgue um livro pela capa” é recente. A frase é atribuída à edição de 1944 do African journal American Speech e foi popularizada ainda mais como o lançamento, em 1946 de A sala de vidro, em que a frase aparece novamente. - Livro raro•

ostaria de começar este texto agradecendo a todos aqueles que acreditam no nosso trabalho como Vereador em Curitiba, aos que nos deram um voto de confiança e àqueles que sabem que juntos podemos encontrar as soluções que o povo curitibano necessita. Nos últimos dias pude estar ao lado de pessoas que acreditam na política e no nosso modo de legislar a favor daqueles que realmente importam: o povo. Isso nos dá fôlego para continuarmos em frente, trabalhando para que a vida de todos seja melhor a cada dia. É necessário manter a cabeça erguida e o foco no que sempre nos propusemos a fazer. É necessário que consigamos escutar a voz da população que clama por mudanças e acredita que podemos fazer o melhor. É isso que me proponho a fazer. Trabalhar arduamente para honrar toda a confiança que recebi. A atender os anseios de uma população que quer acreditar no melhor e precisa de representantes que estejam alinhados às suas necessidades. Por isso, o trabalho deve sim continuar e ser mais participativo, pois sabemos que temos uma enorme responsabilidade em representar o povo curitibano. Temos muito que fazer e faremos da melhor forma possível. Quero agradecer a todos que acreditam em uma cidade melhor. Que sabem que são protagonistas e que podem nos ajudar a mudar Curitiba. Quero pedir a vocês que continuem acreditando, continuem colaborando e principalmente, participando ativamente do nosso mandato, para que juntos possamos trazer as soluções necessárias para todos. Uma cidade se faz com uma população ativa politicamente, que além de cobrar, também colabora para que os seus representantes possam atendê-los de forma assertiva. Se você não me conhece, deixo as portas do meu gabinete abertas para que venha até nós, tomar um café e debater projetos que visam melhorar Curitiba. Se você já me conhece, venha e traga seus amigos, vizinhos e familiares para conversarmos. Lembre-se que você é importante e deve ser protagonista de seu bairro e sua cidade! Aguardo vocês e reitero o convite, vamos juntos buscar as soluções para Curitiba! Um forte abraço do seu vereador,

Livro do mês 2

Terra papagalli.

TORERO, José Roberto. PIMENTA. Marcus Albertus. Editora Cia. Das Letras. 1997. ISBN 8571646562 O livro conta a história de Cosme Fernandes. O Bacharel da Cananéia, que foi abandonado por uma nau portuguesa para purgar seus crimes no novo continente. Escrito de forma irônica e irreverente, esse livro de fácil leitura brinca com os mitos dos primórdios da fundação do Brasil.•

Bruno Pessuti Rua Barão do Rio Branco, 720, Anexo 2, Gabinete 06, 2º andar 3350-4555 | 9911-55130


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Economia

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Paraná é o Estado do Sul que mais criou novas vagas em setembro O Estado apresentou saldo positivo de 9.487 postos de trabalho em setembro e ficou em quarto lugar no país quanto a criação de novas vagas.

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Paraná é destaque na geração de empregos em setembro, de acordo com dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados pelo Ministério do Trabalho. O Estado apresentou um saldo positivo de 9.487 postos de trabalho, número que corresponde à criação de novas vagas – diferença entre admitidos e desligados. Este desempenho coloca o Estado como o quarto que mais gerou emprego no Brasil em setembro e o primeiro da região Sul. É também o melhor setembro na geração de empregos desde 2014. No período, Curitiba foi a cidade no Estado que mais empregou, com a abertura de 3.650 vagas, seguida de Cascavel com 554, Ponta Grossa com 438 e Foz do Iguaçu com 343. Dos oito setores analisados pelo Caged, em setembro, sete tiverem saldos positivos. Entre eles, o que mais contratou foi o setor de Serviços, com 4.726 novas vagas, o que representa quase 50% do total de vagas abertas neste mês. Em seguida estão os setores do Comércio (2.111) e Indústria da Transformação (1.286). O economista Alexandre Chaves, do Observatório do Trabalho da Secretaria Especial do Trabalho e

Relações com a Comunidade, destaca o setor de Comércio e aponta uma tendência de crescimento para os próximos meses. “O comércio mostra uma tendência de números melhores nos últimos meses do ano e demonstra recuperação com os meses anteriores, tendo em vista que registrou um aumento de 16,05% postos de trabalho em relação a agosto.” No acumulado do ano, de janeiro a setembro, o saldo do Paraná é de 54.958 novos postos de trabalho, o que coloca o Estado em terceiro lugar no ranking nacional, atrás somente de São Paulo e Minas Gerais. Para o secretário especial doTrabalho e Relações com a Comunidade, Paulo Rossi, esses números representam uma consolidação da retomada de empregos formais no Estado. “Estamos colhendo de forma positiva os frutos da política de investimento em obras e infraestrutura por parte do Governo do Estado. O aumento dos postos de trabalho reflete a boa gestão em prol dos paranaenses”. Ainda no acumulado, o destaque também vai para Curitiba. A Capital é a 4ª cidade que mais gera empregos no país, com saldo de 13.920 postos, atrás apenas de São paulo, Belo Horizonte e Brasília.•

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É possível que a pessoa que nunca pagou o INSS tenha direito a um sálario mínimo da Previdência Social?! O especialista Fábio Pacheco, consultor da FPacheco Assessoria explica em que situações o governo federal prevê concessão a não contribuintes.

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im, é uma ajuda do Governo Federal, no valor de um salário mínimo, para as pessoas de família de baixa renda. Mas quem tem direito a este benefício? As pessoas que têm mais de 65 anos de idade ou, de qualquer idade, se tiverem alguma incapacidade de longa duração. Além da idade ou da incapacidade, o interessado ao benefício tem que provar também que a família não tem condições de manter este idoso ou esta pessoa com deficiência, que pode ser de natureza mental, física, intelectual

ou sensorial. É como se fosse uma aposentadoria? Exatamente isso, mas é um benefício da Lei Orgânica da Assistência Social (LOAS) conhecido como BPC – Benefício de Prestação Continuada. A diferença é que as aposentadorias e pensões têm o décimo terceiro e o BPC não tem. Fabio Pacheco, consultor previdenciário da F Pacheco Assessoria, atuante no mercado previdenciário desde 2004, especializado em práticas previdenciárias e trabalhista.•

Copel vai investir A R$ 107 milhões em obras na rede de transmissão

Copel recebeu autorização da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) para investir R$ 107 milhões na ampliação e reforço da rede elétrica em diversas regiões do Paraná. “São investimentos que ampliam a capacidade de transmissão e tornam o sistema interligado cada vez mais robusto e estável para atendimento da demanda por energia em todo o Estado”, afirma o presidente da Copel, Jonel Iurk. As obras devem ter início em 2019 e incluem instalação de novos equipamentos nas subestações Realeza Sul, São Mateus do Sul, Pato Branco, Ponta Grossa Sul e na linha de transmissão Londrina - Ibiporã. Os empreendimentos terão prazos de 30 a 36 meses para execução. "Nos próximos três anos, esperamos construir mais de 600 quilômetros de linhas em empreendimentos por todo o Brasil, arrematados pela Copel nos leilões de transmissão da Aneel", completa o diretor da Copel Geração e Transmissão, Sergio Luiz Lamy.•

HEMEPAR

Doe Sangue

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Divirta-se ta-se

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o dia 22 de novembro Curitiba recebe o espetáculo dos comediantes Rogério Morgado e Igor Guimarães. Os dois se destacam no stand up comedy nacional e atualmente fazem o maior sucesso no programa Pânico da rádio Jovem Pan. Eles também já trabalharam juntos do programa de tevê “Pânico na Band”, onde tiveram bastante visibilidade profissional, conquistando diversos fãs pelo Brasil. Rogério é comediante, ator, dublador, radialista e roteirista. Possui um repertório grande de imitações, sendo considerado um dos melhores do Brasil. Esse ano (2018) ele ganhou o Prêmio Risadaria Smiles como melhor imitador do Brasil das mãos do humorista Carioca. Rogério é um veterano do gênero, começou no stand up comedy em 2007 a

convite de Danilo Gentili, com quem compartilhou o palco por diversas vezes. Já Igor Guimarães tem um perfil peculiar e irreverente. Aposta em piadas de humor negro, não convencional, com inspiração em filmes de terror trash. Seus personagens de destaque como “Boneco Josias”, “Advogado Paloma” e “Índio Ana Jones”, misturam a “fofura” e inocência com pitadas bem macabras. Bordões como “bandindinho” e “benigno” são marcas de seus personagens e já caíram na boca dos fãs. Irreverência, humor e alegria não vão faltar! O espetáculo será na quinta-feira, do dia 22 de novembro, às 20h, no Teatro Bom Jesus (Rua 24 de Maio, 135 – Centro). Ingressos a venda no Disk Ingressos. Garanta já o seu!• www.jornalcentrocivico.com.br

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Além do Estrogonofe

Estrogonofe Russo

Ingredientes (para 2-3 porções):

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ia desses, ao falar para um grupo de jovens executivos da área de bares e restaurantes, contei a eles sobre os tempos em que se considerava o estrogonofe como um dos mais sofisticados pratos de uma refeição em casa. O reinado de sua majestade o estrogonofe – nos lares, restaurantes, hotéis e clubes brasileiros – durou uns quarenta anos, do final da década de 1940 a meados da década de 1980. O estrogonofe nasceu na Rússia do século XVI, precisamente no Palácio Stroganov, na cidade de São Petersburgo. Ou seja, surgiu mais ou menos na época em que o Brasil era descoberto. Com a revolução comunista de 1917, e o fim da monarquia czarista, os exilados levaram-no à Europa Ocidental e, destacadamente, a Paris, onde acabou até entrando no cardápio do famosíssimo restaurante Maxim’s. O estrogonofe só foi apresentado aos brasileiros durante a Segunda Guerra Mundial, trazido pelas mãos do imigrante austríaco Maximilian (Max) von Stuckart, que desembarcou no Rio em fins da década de 1940. Na Europa, Max havia sido chefe de cozinha, gerente e maître em casas noturnas, hotéis e restaurantes. Não demorou para que, logo depois de pisar no Rio pela primeira vez, esse austríaco se empregasse no Copacabana Palace. Posteriormente, em 1947, ele fundou a Boate Vogue no térreo de um prédio de 12 andares, na Avenida Princesa Isabel, em Copacabana. Em cada país que aderiu ao estrogonofe, o prato passou a ser feito em diferentes versões. Na Rússia, era preparado a partir de cubos de filé mignon, com uma porção de creme azedo, cebola e sal. Na França, ganhou cogumelos. Nos Estados Unidos, adicionaram-se o ketchup e o bacon. No Brasil, ocorreram muitas variações, como a do molho de tomate misturado com creme de leite, sendo frequentemente servido com arroz branco (ou à grega) e batata palha. Além do estrogonofe, os restaurantes brasileiros que queiram ser vistos como chiques estampavam em seus cardápios pratos como o steak au poivre (filé com molho de pimenta do reino), filé de peixe à belle meunière (molho de manteiga e alcaparras), tornedor ao molho de cogumelos, coq au vin (frango ao vinho) e até mesmo uma invenção paulistana, inteiramente desconhecida na Itália: o filé à parmegiana. Ao recebermos pessoas ‘de classe’ em nossas casas, abandonávamos os pratos que normalmente estavam nos almoços e jantares de todos os dias. Nós nos esmerávamos em preparar para os visitantes o estrogonofe ou o filé à parmegiana, de modo a conferir um caráter quase solene àquela ocasião.

Assim, deixávamos de lado o frango com quiabo, o chuchu refogado, a carne assada na panela ou o tutu. Foi há dezessete que a gente deu início a uma ação nacional para, a partir de Belo Horizonte, virar a página dessa chula nobreza de determinados restaurantes, que acabavam por colocar em um plano inferior o rico patrimônio da gastronomia nacional. Generalizava-se, pelo país afora, o sentimento de que a cozinha autenticamente brasileira seria inferior à dos cardápios desses restaurantes presumivelmente sofisticados. Os dirigentes e os milhares de integrantes da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel) tomaram para si a missão de fazer com que o patrimônio cultural da gastronomia brasileira fosse assumido pelos chefes de cozinha de Norte a Sul, de Leste a Oeste. A primeira fase dessa cruzada ocorreu na capital mineira, com a realização do Festival Belô Sabor, realizado anualmente no período 2001/2005. De 2006 em diante, o Belô Sabor cedeu lugar ao Brasil Sabor, que, neste ano, completa a sua 13ª edição, a ser promovida de 17 de maio a 3 de junho. O festival do ano passado espalhou-se por 17 unidades da Federação, mobilizando 528 restaurantes, em cada um deles preparando-se um prato de destaque, no qual se valorizam os ingredientes encontrados na própria região. Esta não é uma ação nacionalista. Na verdade, o nacionalismo está cada vez ficando cada vez mais caduco no mundo deste século 21, que se globaliza em escala exponencial. Que haja, sim, o estrogonofe ou o steak au poivre de ontem ou de hoje. Mas que também se traga a nossa gastronomia para o mesmo primeiro das mesas, expressando-se as nossas diversidades geográficas, físicas, étnicas e culturais, as nossas vivências e visões do mundo. Sejamos globais e locais. Vamos ‘glocalizar’, bem de acordo com o neologismo criado em 1980 e assumido pelo movimento internacional Slow Food, referindo-se à produção e ao consumo local na dimensão da sociedade global. Que acrescentemos mais da nossa história à história que vem de fora. É assim que nosso país se ‘globolocalizará. Que sejamos, pois, capazes de contar a história do arroz de carreteiro, do barreado, da moqueca capixaba, do vatapá, do frango ao molho pardo ou do pato no tucupi com a mesma facilidade como eu contei a do estrogonofe. Estamos, hoje, convertendo em realidade esta narrativa. Estamos, sim. Isso porque em qualquer cantinho desta nação há um restaurante com a nossa marca. E onde há Brasil, Abrasel.•

•300 g de carne •2-3 cebolas •200 g de creme de leite •3 batatas •2 pepinos em conserva •1 colher de sopa de molho de tomate •Meio copo de farinha d•e trigo •1 colher de sopa de sour cream (ou coalhada fresca) •1 colher de sopa de molho de tomate •Endro Modo de preparo 1) Corte a carne em tiras de aproximadamente meio centímetro de largura; 2) Em seguida, envolva as tiras de carne em farinha de trigo. Adicione sal e pimenta a gosto. 3) Corte as cebolas em anéis ou em tiras maiores; 4) Primeiro, cozinhe as batatas, mas só um pouco; depois, frite-as na frigideira até ficarem crocantes. Adicione sal a gosto. 5) Hora da carne! Coloque um pouco de óleo vegetal com um pequeno pedaço de manteiga na frigideira e adicione a cebola. Quando ela começar a ficar macia e translúcida, coloque a carne sobre a cebola de forma que não toque o fundo da frigideira. Não deixe a carne fritar, ela deve cozinhar por um tempo e ficar tenra. 6) Acrescente o molho de tomate, o creme de leite e o sour cream (ou coalhada fresca). Deixe cozinhar por cerca de 20 minutos. O estrogonofe de carne também pode ser servido com batatas assadas ou purê de batatas. 7) Agora só falta acrescentar os picles, o endro e a pimenta moída na hora. Priátnogo appetita!

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Sandero ganha

a série limitada GT

Line 1.0

ANTÔNIO MARTIS  PARIS FR

E O

Sand Sandero, ndero, que acaba de completar 1 milhão de nd unid unidades idades produzidas no Brasil, ganha a série id limitada GT Line 1.0. Com um visual esportivo, desenvolvido pelo Renault Design América Latina (RDAL) juntamente com a Renault Sport, os diferenciais estéticos ficam dessa série limitada por conta dos faróis de neblina, retrovisores elétricos com repetidores na cor dark metal, aerofólio traseiro, saias laterais, spoiler, difusor de traseiro e grade dianteira esportiva. Por dentro, traz manopla do câmbio com detalhe em cromado, o volante revestido em couro com a serigrafia GT Line e o teto na cor preta. Com preço sugerido de R$ 47.990, o Sandero GT Line será limitado a 3.500 unidades. De série, ar-condicionado, sistema multimídia Media Nav com tela touchscreen de 7 polegadas com navegação GPS, rádio, conexão Bluetooth e entrada USB, além de rodas de liga leve de 15 polegadas. Como opcionais, o modelo pode ter câmera de ré e rodas de 16 polegadas. O Sandero GT Line é equipado com o eficiente motor 1.0 SCe de 82 cv (com etanol), que tem 90% do torque máximo (10,5 kgfm) já a 2.000 rpm graças ao duplo comando de válvulas variável. A versão GT Line satisfaz o interesse dos clientes que procuram um veículo com visual esportivo, sem abrir mão do espaço interno e da robustez, qualidades que fazem o Sandero se destacar no mercado nacional. Um rápido passar de olhos é o suficiente para se perceber que a versão GT Line tem atributos que o diferenciam das demais versões do Sandero. A Renault Sport é a divisão da marca voltada ao automobilismo e veículos esportivos. Foi fundada em 1976 com a fusão dos departamentos de competição da Alpine e da Gordini. Hoje é responsável por fabricar, projetar, desenvolver e comercializar uma gama completa de carros esportivos e de corrida. S ão três níveis de esportividade: GT Line, com mudanças estéticas; GT, além da estética, tem preparação na mecânica; e a linha R.S., que representa o máximo da esportividade, com mudanças no motor, câmbio, suspensão, entre outras, como é o caso do Sandero R.S. 2.0, fabricado no Brasil.•

sse mês, vamos falar de uns componentes sempre deixados de lado .... e sempre por várias razões: palhetas dos limpadores de para-brisa e do vidro traseiro. Você sabia que o conjunto conju de limpadores é um item de segurança de seu veículo? ve Alguns podem pensar “que segurança que nada!”, nada! mas posso lhe garantir que quando chove bem forte e que temos uma falha nesse conjunto (motor, braço ou palheta) é impossível dirigir com segurança. Para os céticos, vale lembrar que o limpador de para-brisa (em bom funcionamento) faz parte dos itens obrigatórios definidos pelo Código de Trânsito Brasileiro ... ou seja, sujeito à multa e pontos na carteira. Voltando às palhetas, elas têm 2 objetivos: retirar a água durante a chuva, melhorando a visibilidade, mas também permitir retirar sujeira quando usado com a água do reservatório. Aproveitando para lembrar que é importante sempre manter este sempre cheio. A média de vida útil das palhetas é de 1 ano, mas isso depende muito de vários fatores que vão da composição (que pode ser borracha, silicone ..etc),

da exposição ao sol, contato com produtos químicos, uso sem água. Alguns sintomas demonstram a necessidade de troca: - Falhas no traço de água - Palheta que levanta quando o carro está em alta velocidade - Palhetas quebradas, deformadas ou despedaçando - Quando há faixas ou riscos no vidro - Quando trepidam ou fazem ruído durante os movimentos A dica de levantar os limpadores quando o carro fica sob sol quente é válida. Infelizmente, essa troca é muitas vezes deixada para depois e é quando mais se precisa que lembramos “caramba ... deveria ter trocado as palhetas”. Vamos manter nossas palhetas em dia e fazer a troca assim que detectarmos um problema? Não esqueça, qualquer dúvida, sempre pergunte para seu mecânico de confiança.• Antônio Martins Engenheiro Mecânico e Colunista do Jornal Centro Cívico

#SejaEstagiarioVW:

Volkswagen do Brasil abre inscrições para o Programa de Estágio 2019

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om 65 anos na vida, no coração e na garagem dos brasileiros, a Volkswagen vive um momento único no Brasil. O nascimento da Nova Volkswagen, estratégia que prevê a maior ofensiva de produtos da marca no País, com 20 lançamentos até 2020, traz também a necessidade de uma nova visão: jovem e inovadora. Por isso, a VW está abrindo as inscrições para o “Programa de Estágio 2019”. #SejaEstagiarioVW O “Programa de Estágio 2019” conta com 85 vagas disponíveis para atuar nas unidades de São Bernardo do Campo, Vinhedo, Taubaté, São Carlos

(SP) e São José dos Pinhais (PR). “A Volkswagen busca jovens que gostem de desafios. Queremos estudantes que tragam ideias, propostas novas e instiguem os colegas a sempre buscarem a inovação. O jovem que se encaixa nesse perfil é a cara da Nova Volkswagen”, comenta Marcellus Puig, Vice-Presidente de Recursos Humanos da Volkswagen do Brasil. Para participar o candidato deve ter formação em curso superior com término previsto entre dezembro/2019 e dezembro/2020. O idioma inglês avançado será um requisito. •


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Informe Publicitário

jornalcentrocivico.com.br

Prefeitura trabalha diariamente na conservação

das ruas de Curitiba

Centro Cívico Jornal

Cultura

Biblioteca

incentiva leitura

entre

frequentadores do Centro Pop Obras de infraestrutura viária mudam a cara da cidade

A

revitalização da Rua Francisco Rocha foi uma das obras mais importantes realizadas pela Prefeitura na Regional Matriz. A via é uma artéria de ligação entre os bairros Mercês e Batel e teve a malha viária recuperada ao longo de 1.715 metros. Foram usadas 2,5 mil toneladas de massa asfáltica, o que representa um investimento de pouco mais de R$ 1 milhão. Só este ano, a Prefeitura de Curitiba está fazendo a revitalização de 260 ruas, nas 10 administrações regionais da cidade. São recursos próprios e fruto da celebração de convênios com o governo do Estado. A prefeitura está dando prioridade às vias por onde passam ônibus, alimentadores e biarticulados. No caso, a Francisco Rocha é rota do Interbairros I. São beneficiadas também ruas onde existem equipamentos públicos, como unidades de saúde, escolas, CMEIs. O objetivo é facilitar o acesso das pessoas que utilizam estes serviços.

A obra na Rua Francisco Rocha teve fresagem (corte e retirada da camada envelhecida do asfalto) e colocação de nova massa asfáltica. O pavimento ficou renovado e mais seguro para o trânsito. Com o asfalto novo, a rua recebeu pintura nova de sinalização tornando o trânsito mais seguro para motoristas e pedestres. Quem mora, trabalha ou frequenta a região comemorou a revitalização da rua. "Enquanto estavam fazendo a obra teve um pouco de incômodo, mas agora ficou muito melhor, mais seguro para quem anda de carro e para quem usa o ônibus", afirma a nutricionista Veridiana Tironi, que mora no Capão Raso, mas que vai sempre ao bairro onde mora a mãe dela. A aposentada Irene Leite, moradora do Bigorrilho, afirma que a revitalização deixou a via melhor para se transitar. "A obra deu mais mobilidade no trânsito ", diz ela.•

Corredor Água Verde/Bigorrilho

A

biblioteca inaugurada há cerca de um mês no Centro de Referência Especializado para a População em Situação de Rua (Centro Pop) Matriz está fazendo sucesso entre os frequentadores do local. O objetivo da ação é ampliar o vocabulário, desenvolver o senso crítico e promover a autoestima dos cerca de 60 homens e mulheres que passam pelo local todos os dias em busca de atendimento socioassistencial, além de alimentação, espaço para banho e troca de roupa. Os interessados podem ler sobre religião, filosofia, política ou ficção - alguns dos gêneros dos cerca de 200 livros que já estão na estante de uma sala reservada exclusivamente para a biblioteca. Os frequentadores podem emprestar os livros por uma semana e renovar o empréstimo, além de também participar das rodas de leitura.

Boa acolhida

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trabalho de fresagem e recape da Prefeitura de Curitiba recuperou o corredor entre o Água Verde, Batel e Bigorrilho. As ruas Teixeira Coelho e Capitão Souza Franco tiveram 1.600 metros recuperados. O antigo asfalto já estava cheio de remendos e irregularidades. Além de melhorar a qualidade de vida para motoristas e pedestres, a revitalização da Rua Teixeira Coelho também beneficiou as linhas do transporte coletivo que passam por ali, como o Interbairros. Em horários de pico, a via chega a receber até 1,6 mil veículos por hora. •

As rodas de leitura acontecem uma vez por semana e são mediadas por um agente de leitura da Fundação Cultural de Curitiba (FCC) e pelo psicólogo da unidade e idealizador da ação, Tomás Magalhães dos Reis. Nesta semana, nove frequentadores leram e comentaram o conto Susto da Morte, que faz parte do livro China, de Fernando Vilela e Ilan Brenman. A biblioteca aceita doações. Quem quiser colaborar, pode ligar para o telefone 41 33626652 para combinar sobre a entrega. O Centro Pop Matriz fica na Rua Francisco Torres, 594, Centro.•


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