Jornal Centro Cívico|ed.162|2018

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Não jogue na rua, recicle!

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Centro Cívico • Juvevê • Hugo Lange • Bom Retiro • São Francisco

Curitiba Voltou! Especial Págs 6,7 e 8

Rafael Greca

Prefeito de Curitiba

Mais que um jornal de bairro

desde

2002 Julho/18

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Economia

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Copel foi a vencedora do prêmio de melhor gestão do Brasil em distribuição de energia. O anúncio foi feito pela Associação Brasileira de Distribuidoras de Energia Elétrica (Abradee) na noite desta quinta-feira (19), em cerimônia em Brasília. "É mais uma grande conquista da Copel, pela sua eficiência e pela dedicação de seus funcionários em prol do Paraná", disse o presidente da Copel, Jonel Iurk. A premiação, criada há vinte anos, avalia sob diferentes enfoques de desempenho as principais empresas do setor de distribuição de energia em todo o território nacional. "O prêmio de gestão para uma estatal tem um significado muito especial, pois as críticas às estatais são justamente sobre a qualidade de gestão", afirmou o presidente da Abradee, Nelson Leite. O diretor da Copel Distribuição, Antonio Guetter, representou a empresa na cerimônia e recebeu o troféu Qualidade de Gestão do Brasil. "Em fevereiro último havíamos ganhado o Prêmio IASC, referente ao Índice Aneel de Satisfação do Consumidor, dado por nossa agência reguladora. Esse novo prêmio, da Abradee, confirma a excelência de nossa empresa".•

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projeção de instituições financeiras para a inflação voltou a cair. A estimativa para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) caiu de 4,15% para 4,11%, segundo o boletim Focus, pesquisa feita pelo Banco Central (BC) com projeções de instituições financeiras. Essa é a segunda redução consecutiva.Para as instituições financeiras, o IPCA em 2019 será 4,10%, mesma estimativa há cinco semanas consecutivas. A projeção para a expansão do Produto Interno Bruto (PIB) foi mantida em 1,50% neste ano. Para 2019, a estimativa segue em 2,50%. A previsão do mercado financeiro para a cotação do dólar permanece em R$ 3,70 no final deste ano.•

Mercado de trabalho fecha 661 vagas com carteira assinada em junho

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Mercado financeiro reduz estimativa de inflação de 4,15% para 4,11% para este ano

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Copel ganha prêmio de melhor gestão do Brasil em distribuição de energia

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urante o mês de junho, o Brasil demitiu mais trabalhadores do que contratou. No mês passado, o mercado de trabalho fechou 661 vagas de emprego formal, aquelas com carteira assinada. Os dados são do Caged, o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados, e foram divulgados nessa sextafeira, pelo Ministério do Trabalho.

Desde o começo do ano, junho foi o único mês em que o mercado formal fechou mais vagas do que foi capaz de criar. O Caged pesquisa oito setores da economia. Cinco deles tiveram resultado negativo no mês passado: o comércio foi o que mais perdeu

trabalhadores formais, com o fechamento de quase 21 mil vagas. Em seguida vêm a indústria da transformação, a construção civil, a administração pública e a mineração. Os três setores que contrataram mais do que demitiram em junho foram a agropecuária,

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com a criação de quase 41 mil postos de trabalho. Depois vieram a indústria de utilidade pública e o setor de serviços. Apesar disso, o resultado acumulado no ano é positivo. No primeiro semestre, o país abriu mais de 390 mil postos de trabalho.•


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Nova Lei Segundo a coordenadora estadual das áreas de agroindústria familiar, mercados e turismo rural do Instituto Emater, Mary Stella Bischof, a nova lei também deve colaborar para valorizar os produtores, que tinham limitações para comercializar seus produtos. O auditor-fiscal federal do Ministério da Agricultura, Diego Ghedini Gheller, reforçou que o objetivo é resgatar esses produtos da

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Cotidiano

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governadora Cida Borghetti sancionou a Lei 19.599, no último dia 17 de junl0 de 2018, que dispõe sobre o processo de produção e comercialização do queijo artesanal. O concurso e a nova lei são considerados um marco para o desenvolvimento do produto no Paraná e fazem parte de um conjunto de ações de apoio aos produtores. A realização do evento é do Instituto Emater e Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), com apoio da Secretaria da Agricultura e do Abastecimento, Secretaria de Estado da Saúde e da Secretaria de Abastecimento de Curitiba. “Tenho certeza de que esse concurso é um marco para a história do queijo, além de outros produtos artesanais que precisam ser valorizados”, afirmou o diretor-geral da Secretaria da Agricultura, Francisco Carlos Simioni. Ele destacou a força da agricultura familiar e da produção de leite no Paraná (em 2017 foram quase 5 milhões de litros) e o grande potencial para produção de laticínios. Para o diretor-presidente do Instituto Emater, Richard Golba, o propósito do trabalho é valorizar o produto, ao mesmo tempo garantindo a segurança alimentar para o consumidor, através de boas práticas desde a produção do leite, a ordenha, até a fabricação, embalagem e comercialização. “Esse é o trabalho que o Emater está liderando, trazer à tona um alimento de alta qualidade, muito apreciado e que tem um grande potencial de mercado”, afirmou.

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Nova lei valoriza queijo artesanal no Paraná

agricultura familiar e valorizá-los através das indicações geográficas, que é destacar a qualidade do produto e as suas origens. “Buscamos desenvolver a agricultura familiar através desses produtos, que estavam desaparecendo. O objetivo do concurso é esse e o Ministério ajuda nessa estratégia”. Paraná Não há ainda uma estima-tiva de produtores de queijo artesanal no Paraná. Porém, sendo o segundo maior produtor de leite no Brasil, o Estado tem um grande potencial para a produção, com aproximadamente 70 mil propriedades agrícolas leiteiras. “Temos produtores, mas há invisibilidade dos produtos, o que justamente nos motivou a elaborar o concurso”, explica Mary Stella. Trata-se de um produto com grande potencial no mercado e largamente consumido pelos paranaenses. Concurso Entre critérios para julga-mento

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Vista Alegre vai ganhar parquinho, pista de caminhada e revitalização

Foto: Luiz Costa/SMCS. Revitalização do Jardinete Dep. Ladislau Lachowski, do farol do saber Machado de Assis, no Vista Alegre

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do melhor produto estiveram a apresentação geral do queijo, cor, consistência (textura) aroma e sabor. A comissão julgadora foi formada por técnicos paranaenses e também de Minas Gerais e de Santa Catarina, que são estados com processo mais avançado na produção de queijos artesanais. O concurso teve etapas regionais em Pinhão, Francisco Beltrão, Irati, Londrina, Toledo, Pitanga e Curitiba. Apesar da grande diversidade nos modelos de produção dos participantes, a comissão técnica do concurso identificou algumas características em comum bastante revelantes para compreender o cenário da agricultura familiar. Uma delas é a forte presença de mulheres na liderança da produção. Dos 21 finalistas, 15 eram mulheres. Elas contam, nesse processo, com apoio de maridos e filhos em outras etapas da produção e comercialização. Legislação

m parquinho de tronco, uma pista de caminhada e um minianfiteatro estão em implantação no Jardinete Deputado Ladislau Lachowski, na Rua Arthur Leinig, 635, no bairro Vista Alegre. A previsão de conclusão dos trabalhos, que ainda incluem a revitalização do gramado, é para o início do mês de agosto. As obras são feitas pela Secretaria Municipal do Meio Ambiente. A expectativa entre as crianças que moram na região é

Na Lei Estadual 19.599, considerase queijo artesanal o queijo produzido com leite fresco e cru, em pequena escala de produção, oriundo da própria propriedade leiteira com micro ou pequena estrutura física, elaborado por métodos tradicionais, com vinculação e valorização territorial, regional ou cultural que lhe conferem identidade. Podem ser utilizados na fabricação de queijos artesanais o leite cru, condimentos naturais, corantes naturais, coalhos/coagulantes, cloreto de sódio ou outro produto com a mesma função, fermentos e outras substâncias de origem natural, permitindo-se a utilização de aditivos nos limites estabelecidos pelos órgãos competentes. A lei também delimita alguns critérios para a qualidade desses produtos, como transporte, embalagem, registro, qualidade do leite e da água, manipulação, processo de produção, queijarias. A lei foi aprovada pela Assembleia Legislativa do Paraná no dia 3 de julho deste ano.•

grande. Quem conta é a auxiliar de serviços gerais Rosângela de Castro, que mora ao lado do Jardinete. "As crianças vêm muito aqui e estão ansiosas esperando as novidades”, conta. Apenas em sua casa são três frequentadores, duas meninas de 6 e 3 anos e mais um menino de 12. “Além dos netos da minha irmã, que vão brincar quando vêm nos visitar”, completa. Há 55 anos na região, Rosângela viu as transforma-

ções da pracinha ao longo do tempo, desde que o local abrigava uma banca de verduras, e se diz satisfeita com a manutenção. “Ficamos felizes, tem sempre muita gente por aqui, as mães trazem as crianças”, diz. Além da praça, ela relata que o Farol Machado de Assis, que fica no local, também é parada obrigatória das crianças. “E as pessoas que atendem lá são sempre muito atenciosas”, definiu.•


Seu Bairro

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m projeto-piloto desenvolvido pela Copel em Curitiba tem como objetivo facilitar o pagamento de contas em atraso e evitar o corte da energia por inadimplência. Mais de 20 equipes de eletricistas que suspendem o fornecimento em domicílios com contas pendentes na cidade estão oferecendo aos clientes a alternativa de pagamento dos débitos por meio de máquinas de cartão, evitando assim o corte. O sistema funciona online, gerando as contas em atraso na própria máquina que aceita cartões de débito e crédito. Feito o pagamento, o consumidor recebe o comprovante por mensagem de SMS. As máquinas aceitam as bandeiras Master, Visa, Hipercard e Elo, com parcelamento em até 12 vezes. O presidente da Copel, Jonel Iurk, explica que a tecnologia vem para melhorar a relação com o cliente. “Queremos evitar

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Projeto da Copel permite quitar débitos no momento da leitura e evita cortes o transtorno gerado pelo corte. Ao mesmo tempo, trabalhamos na orientação sobre a adoção do débito automático, por exemplo, que hoje é a melhor alternativa para evitar que a conta seja esquecida”, comenta. O projeto envolve eletricistas próprios e contratados, todos com identificação. Na primeira

semana as equipes evitaram 178 cortes no fornecimento, que seriam efetuados caso os consumidores não tivessem quitado os débitos no momento da visita dos eletricistas. A fase de testes do projeto deve durar 90 dias. Corte e Religaçâo

Jornal

Centro Cívico As regras sobre serviços de energia elétrica, entre eles a suspensão por falta de pagamento, são estabelecidas pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), o órgão regulador do setor. A agência determina que as distribuidoras avisem aos clientes por escrito, com antecedência mínima de 15 dias, a possibilidade da suspensão de fornecimento por falta de pagamento. Este aviso é veiculado na própria conta de luz, seja ela impressa ou digital, e na prática resulta em cortes realizados, em média, 36 após o vencimento da fatura. As contas em atraso sofrem acréscimo de multa, juros e correção monetária, cobrados na conta do mês seguinte ao pagamento. Quando o corte é inevitável, o prazo para religação é de até 24 horas para domicílios em área urbana e de até 48 horas para áreas rurais, contadas a partir da baixa do débito junto à Copel, o que ocorre automaticamente.•

Telefones Úteis •CONSEG Juvevê Presidente: Eduardo Siqueira Telefone: (41) 988 095 619 eddie.siqueira@ hotmail.com www.facebook.com/ consegjuveve •Polícia Militar Emergência- 190 •Polícia Militar - 20° BPM - 3ª Cia Telefones: 33152299 / 3238-5397 •Polícia Militar - 20° BPM – 1ª Cia Telefone: 41 32520008 •5º Distrito Polícia Civil 3256-5233 •4° Distrito Polícia Civìl 3236-1824 •SIATE - 193 •Narcodenúncia 181 •Delegacias da Mulher do estado do Paraná: Curitiba: Rua Padre Antônio, 33, Centro, (41) 3219-860 •

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Jogos do Piá reúnem mil pessoas para soltar pipas e jogar pingue-pongue

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segunda revoada de pipas dos Jogos do Piá levou cerca de 800 pessoas ao Parque Yberê, no bairro Campo de Santana, no sábado (28/7). Pais, filhos e famílias brincaram o dia inteiro e tiveram bons momentos juntos. No domingo (29/7), teve o pingue-pongue nos Jogos do Piá, no Memorial de Curitiba, no Largo da Ordem. As atividades gratuitas reuniram cerca de 200 pessoas - jogando e acompanhando as partidas. No Parque Yberê, foi usado todo o material cedido pela Secretaria Municipal do Esporte, Lazer e Juventude (Smelj) para a confecção das pipas e 300 brinquedos coloriram o céu do Campo de Santana. Também teve pintura em rolos de papel para crianças, jogos gigantes, pião e bolinha de gude.

Feiras noturnas em nosso bairro

Os Jogos do Piá foram idealizados pelo prefeito Rafael Greca com o objetivo de resgatar brincadeiras tradicionais e estimular a ocupação dos espaços públicos com práticas saudáveis. Os jogos foram lançados em junho e serão feitos até outubro, quando um grande festival no Dia das Crianças vai encerrar as atividades, no Parque Barigui.•

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ão realizadas quatro feiras semanais de 3ª a 5ª feira no horário das 17 às 22 horas. Nas Feiras Noturnas, além dos produtos das Feiras Livres, o consumidor encontra também comidas típicas regionais e internacionais, tais como: comidas baianas, mineira, japonesas, francesas, polonesas, ucraniana, belga, italiana, portuguesa, chilena e outras. Prestigie às feiras

proxima Cívico:

do

Centro

17:00 às 22:00

Juvevê AV. ANITA GARIBALDI, S/N - Entre a R. Campo Sales e a Av. João Gualberto. Todas as terças, das 17:00 às 22:00

Hugo Lange R. PRES. RODRIGO OTÁVIO, S/N - Entre a R. Augusto Stresser e a R. Dep. Carneiro Campos. Todas as quartas das 17:00 às 22:00

Alto da Glória R. IVO LEÃO, S/N Entre a R. Dr. Zamenhof e a R. Nicolau Maeder, ao lado do Cemitério Protestante. Todas as quartas das

São Francisco R. KELLERS, S/N Entre a Al. Dr. Muricy e a R. do Rosário, ao lado da Pç. Garibaldi. Todas as quintas, das 17:00 às 22h00•


Saúde

proteger POR MICHELE CAPUTO NETO

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Vacinar é

oucas ações em saúde tem dado tanto resultado quanto à vacinação em massa. Além do foco cada vez maior em saúde preventiva, com os programas de saúde da família, o Brasil obteve grandes resultados graças às campanhas e a toda mobilização para imunizar a população contra uma série de doenças. E estávamos vencendo essa guerra. Novas vacinas sendo produzidas, excelente logística de distribuição, melhor estrutura nas unidades de saúde para aplicação, sistemas de controle como as carteiras de vacinação exigidas nos programas sociais e, principalmente, maior conscientização da população. Mitos e boatos foram sempre desmentidos, mesmo que surgissem novos a cada avanço na área de imunização. Quem nunca ouviu que a vacina da gripe causa a doença? Mito derrubado por uma série de pesquisas e instituições. O Brasil chegou a ser referência mundial por causa da amplitude do nosso programa de imunização. Criado na década de 1970, o Programa Nacional de Imunização (PNI) começou com a distribuição gratuita de quatro vacinas e hoje são 27 tipos disponíveis à população. Mas aconteceu algo inesperado no caminho. Desinteresse? Desde 2013, a vacinação contra doenças como caxumba, rubéola e sarampo vem caindo ano a ano. O sarampo inclusive chegou a ser considerado eliminado no território nacional e agora está voltando. Primeiro por imigrantes que não tiveram a mesma atenção vacinal que os brasileiros receberam durante décadas; segundo por brasileiros que não aderiram às campanhas de vacinação. Os casos se concentram na Região Norte, o que não diminui sua importância e serve de alerta para todo o País. Uma das razões do alerta é que antes da chegada dos

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imigrantes, o Brasil já havia constatado casos autóctones da doença, que é quando a contaminação acontece aqui no País. Em 2016, os estados nordestinos do Ceará e de Pernambuco viram cair a taxa de vacinação entre 2013 e 2015, depois de 10 anos com cobertura acima de 95%. Junto com a redução da vacinação surgiu um surto de sarampo que começou Pernambuco e se alastrou para 38 municípios do Ceará. Ao todo, foram 1.277 casos nos dois Estados. A poliomielite, responsável pela paralisia infantil, foi considerada erradicada no Brasil desde 1994. No mundo, a Organização Mundial de Saúde prevê sua erradicação para breve. Mas o vírus ainda não foi erradicado do planeta e o Brasil não pode baixar a guarda contra a doença. Acontece que, depois de alcançar mais de 100% das metas de vacinação, as taxas de alcance da vacinação contra a poliomielite registrou uma redução drástica desde 2008. Em 2016 despencou, foram vacinados 84% da população, contra uma meta de 95%. São 16% de pessoas que deixaram de ser imunizadas. Outro exemplo claro foi o avanço da febre amarela, que graças às ações de controle implantadas aqui no Paraná, não sofremos com o mesmo mal que Estados como Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo. Baixas coberturas vacinais abrem espaço para o ressurgimento de doenças antes tratadas

Michele Caputo Neto é farmacêutico e ex-secretário de Saúde do Paraná

como erradicadas ou eliminadas como problema de saúde pública. O fato é que, nos últimos anos estamos vendo uma baixa adesão às campanhas de diversas vacinas. A imunização vem caindo. Em 2016, seis vacinas tiveram cobertura abaixo da meta. Em 2017, quase todas ficaram abaixo dos 90%. Apenas uma, a BCG, que combate a tuberculose, ficou dentro da meta. A imunização de bebês também reduziu. A taxa de vacinação dos menores de um ano é a menor desde o ano de 2000. A mesma situação encontramos na vacinação contra a gripe. A campanha teve que ser prorrogada várias vezes porque não atingiu as metas de cobertura nos chamados públicos-alvo, principalmente entre as crianças de seis meses a cinco anos em que o índice de vacinação chegou a menos da metade, conforme relatório do Ministério da Saúde. É uma situação crítica sui generis. Nenhum problema de saúde no Brasil tem um sistema tão eficiente de combate e de solução. O Programa Nacional de Imunização é eficiente e conta com recursos financeiros que nenhum projeto de contenção de gastos atingiu. Temos uma infraestrutura física e de pessoal pronta para entrar em ação – o que, aliás, acontece diversas vezes por ano. A queda da vacinação é um caso grave, com uma solução conhecida e disponível. Basta uma maior conscientização da população e uma mobilização radical do Estado em todos os seus níveis, municípios, estados e União. Não podemos deixar nossas crianças desprotegidas. Vacinar é proteger!•

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Saúde

municipal ganha mais força com a contratação de 53 novos profissionais

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esde do dia 25/7, 53 novos profissionais de saúde - 15 enfermeiros, nove médicos e 29 técnicos de enfermagem contratados pela Prefeitura passaram por uma integração na Secretaria Municipal da Saúde. Além destes 53, outros 47 profissionais ainda serão chamados, conforme o anúncio feito pelo prefeito Rafael Greca. Os novos profissionais vão reforçar as equipes das unidades de saúde, UPAs e do Samu. O médico Guilherme Gonçalves Mainardes, 25 anos, um dos novos profissionais contratados, vai atuar na unidade de saúde Ouvidor Pardinho. A vaga foi aberta após um remanejamento interno, que priorizou a lotação de profissionais em unidades de saúde localizadas em áreas de maior vulnerabilidade social. “Eu acredito que os melhores profissionais de saúde têm de trabalhar no SUS”, diz ele, contando que pretende seguir carreira no serviço público. O enfermeiro Cléber Felizari, 36 anos, terá a primeira experiência como servidor público e está animado. “A expectativa é poder prestar um serviço à população e contribuir com a saúde”, afirma Cléber. Ele conta se sentir estimulado com o novo local de trabalho: a central de regulação do Samu. “Acho que vai ser bem agitado”, conta.•


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arece que o prefeito Rafael Greca esta cumprindo a promessa de campanha, “Volta Curitiba”, em uma rápida retrospectiva de 2017 e 2018, a cidade parece ter “saído da emergência” e, finalmente, voltou a crescer. Com as finanças equilibradas, a prefeitura de Curitiba volta a fazer grandes investimentos em toda a cidade. “Colocamos os curitibanos e a cidade como prioridades da gestão e os resultados estão aparecendo”, resume o prefeito Rafael Greca. Segundo dado da prefeitura está em execução um grande programa de revitalização de ruas. São 250 vias que serão reformadas até o final do ano. Especialista apontam como o maior programa de recuperação viária dos últimos 30 anos. Além disso, a gestão do Greca concluiu obras do governo passado que estavam paradas. Como o termino das alças de acesso do viaduto da Ceasa, compra de equipamentos e a contratação de pessoal para

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Curitiba Voltou!

“Avalio como uma provação, uma travessia de um deserto, mas agora eu cheguei na terra prometida."

as 12 creches que foram construídas, mas estavam sem funcionar por falta de estrutura. Os usuários de ônibus também ganharam veículos novos: 25 biarticulados zero quilômetro começaram a operar na linha Santa Cândida/Praça do Japão. A meta é colocar 150 novos ônibus no sistema por ano. Os faróis do saber estão sendo melhorados. Cinco já foram reformados e equipados com espaço maker, onde as crianças podem construir protótipos. “Os curitibanos voltaram a ter orgulho da cidade e podem esperar que muito ainda que está por vir. Viva Curitiba!”, comemorou o prefeito Rafael Greca.

Veja algumas das principais obras na cidade Vagas em 12 creches A Prefeitura colocou para funcionar 12 novos Centros Municipais de Educação Infantil (CMEIs). Até o fim do ano, serão atendidas 1.033 crianças. Os 12 CMEIs estavam prontos e chegaram a ser inaugurados pela gestão anterior, mas nunca haviam funcionado por falta de equipamentos e por não terem funcionários. O problema foi resolvido agora.

Avenida Manoel Ribas A Avenida Manoel Ribas teve 3,2 km de extensão revitalizados. Os trabalhos foram concluídos em julho. Foram feitas obras de drenagem, novo pavimento com asfalto de qualidade, calçadas com rampas de acesso, ciclofaixa, nova iluminação, paisagismo, cerca de 300 vagas de estacionamento. Principal ligação da região de Santa Felicidade, a Manoel Ribas é também uma via de ligação metropolitana.


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Renovação da frota de ambulâncias do Samu Em março, Curitiba recebeu sete novas ambulâncias. Seis foram para a renovação da frota do Samu. Desde janeiro do ano passado, já são 22 veículos novos substituindo os antigos. Isso equivale a uma renovação de 85% da frota do Samu, composta por 26 ambulâncias.

Vale do Pinhão UPA CIC será reaberta A UPA CIC, que será reaberta em breve. A unidade passou por processo de reforma completa e pintura e terá capacidade para atender até 450 pessoas por dia. A UPA CIC será a primeira a funcionar num modelo de gestão por OS em Curitiba – a vencedora foi o Instituto Nacional de Ciências da Saúde (INCS).

É um movimento criado pela Prefeitura e pelo Ecossistema de Inovação para transformar Curitiba na cidade mais inteligente do país. No Worktiba Barigui, primeiro coworking público do país, 28 startups e profissionais da economia criativa, que têm à disposição uma infraestrutura completa e gratuita para o desenvolvimento do negócio. É o caso do Truckhelp uma plataforma e aplicativo para smartphone que promete conectar com segurança caminhoneiros, prestadores de serviços para mecânica pesada e fornecedores de insumos para caminhões.

Dois viadutos e duas trincheiras na Linha Verde

Anúncio da parceria da Prefeitura e Governo do Estado para novas obras na Linha Verde. O convênio de R$ 116 milhões inclui as obras do viaduto da Rua Anne Frank e o da Rua Tenente Francisco Ferreira de Souza e mais duas trincheiras nas imediações da estação São Pedro.

Ruas revitalizadas A Prefeitura está revitalizando 250 ruas em todas as regiões da cidade. São ligações importantes entre bairros, rotas de linhas de ônibus e locais que possuem equipamentos públicos, como escolas e creches. É o maior programa de pavimentação de Curitiba dos últimos 30 anos.

Viaduto do Orleans Uma rotatória elevada e estendida por sobre a BR-277 estruturada em dois viadutos é a solução para o gargalo de tráfego que hoje existe na região do saturado viaduto do Orleans, por onde passam 3 mil veículos/hora nos picos diários na ligação entre as regiões de Santa Felicidade e Campo Comprido, na região noroeste de Curitiba. Serão investidos R$ 30 milhões, sendo 50% provenientes de repasses a fundo perdido do governo do Estado e os 50% restantes de financiamento do Fundo de Desenvolvimento Urbano (FDU) a ser concedido ao município.

Continua a


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Faróis do Saber e Inovação

Cinco equipamentos já foram inaugurados: o Farol do Saber Herbert José de Souza, que fica junto à Escola Municipal Marumbi (Uberaba); Manuel Bandeira, ao lado da Escola Herley Mehl (Pilarzinho); Rocha Pombo, vinculado à Escola Municipal Papa João XXIII (Novo Mundo); José de Alencar, vizinho à Escola São Mateus do Sul (Pinheirinho), e Fernando Amaro, ao lado da Escola Heitor de Alencar Furtado (CIC). Os faróis agora são espaços público de educação maker, onde as crianças podem construir protótipos com impressoras 3D.

60 novos guardas municipais Em março, 60 profissionais foram incorporados à Guarda Municipal. Os guardas fazem parte do grupo de 400 profissionais aprovados no concurso público de 2015.

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Investimento contra as enchentes

A Prefeitura está realizando a maior obra de macrodrenagem do Paraná, nas bacias dos rios rios Belém, Barigui, Atuba, Iguaçu, Ribeirão dos Padilhas e Ponta Grossa. O investimento contra as enchentes soma R$ 452,9 milhões garantidos junto ao Ministério das Cidades.

Cohab Solar Curitiba recebeu seu primeiro conjunto habitacional com geração de energia solar. As 26 casas ficam no conjunto Moradias Faxinal, no Santa Cândida. Também em março, 16 famílias deixaram áreas de risco na beira do rio para morar em sobrados, na Vila Acrópole, no Cajuru.

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Primeira eletrovia do Brasil Curitiba recebeu o eletroposto número 1 da Copel na BR-277 BR-277, primeira eletrovia do Brasil. Serão instaladas instal oito estações para recarregar gratuitamente gratuitam os carros elétricos que passam pela ro rodovia, de Paranaguá a Foz do Iguaçu. Fo

Esportes nas praças Oswaldo Cruz e Afonso Botelho Os Centros de Esporte e Lazer (CEL) Dirceu Graeser, na Praça Oswaldo Cruz, no Centro, e Afonso Botelho, no Água Verde, foram entregues revitalizados para os curitibanos.

6 Nota Curitibana Lançado em 2018, o Nota Curitibana já distribuiu R$ 985 mil em prêmios. O programa já possui 62.621 mil participantes cadastrados. Todos os meses são distribuídos R$ 230 mil em prêmios. Também é possível abater até 30% do valor do IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano) para os participantes.


Cusine

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A história do chocolate no

Brasil

e no mundo

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primeira produção de cacau que se tem registrada vem do México onde era cultivado por índios, principalmente os Astecas e os Maias. O pé de Cacau (Cacaueiro) era considerado sagrado, suas sementes eram tão valiosas, chegando até a ser usadas como moeda. Era servido como bebida em cerimônias, rituais e banquetes. Cristóvão Colombo foi o responsável por

levar o cacau até a Europa, apenas como curiosidade, tornando naquela época como grande especiaria por toda a Europa. Foi em território europeu que fora aprimorado o processo original do chocolate. Para a realização do chocolate primeiramente as sementes eram retiradas da fruta de cacau, sendo esta a base principal para o chocolate. Com o

aperfeiçoamento de diversas técnicas chegou-se ao licor, criandose um chocolate em pó de boa qualidade, o que tornou possível a criação do primeiro chocolate em barra. No ano de 1746 é que se tem registro da primeira plantação de cacau no estado da Bahia. As sementes foram trazidas do Pará pelo colonizador Antonio Dias Ribeiro. Em 1752, o cacau chegou a cidade de Ilhéus, tornando-se o principal polo de cacau da Bahia e com o maior porto exportador do país. Em meados de 1860 as fábricas de chocolate de toda a Europa e dos EUA tinham como objeto de desejo o cacau para suas fábricas de chocolate. Quase toda a safra era exportada, porque não se tinha o

costume de consumir o fruto e seus derivados no Brasil. As primeiras fabricações nacionais só surgiram na virada do século XX, sendo este período o auge da produção de cacau no Brasil. Até meados de 1920 o Brasil ocupou o título de maior produtor mundial de cacau. Neste mesmo período, a região sul da Bahia assistiu a uma guerra entre os fazendeiros. Onde se via poderosos coronéis descendentes dos primeiros desbravadores da agricultura do cacau, que não mediam esforços, tão pouco violência para avançar seus negócios pela apropriação de plantações pertencentes a agricultores mais humildes. Atualmente o sul da Bahia produz 95% do cacau brasileiro, deixando o Espírito Santo e a Amazônia com o restante de toda a produção nacional. Hoje o Brasil é o 5° maior produtor de cacau no mundo. A grande parte da produção vem do oeste da África, onde se produzem 65% do cacau no mundo. A produção do cacau aumentou nos últimos 50 anos, de 800 mil toneladas por ano para três milhões de toneladas.•

A história do bolo

de chocolate BOLO O bolo surgiu no Egito Antigo e era feito a partir de pães adoçados com xaropes de frutas, tâmaras e passas. No período renascentista a receita foi melhorada pelos romanos, que conheciam a técnica da fermentação. Foram eles que colocaram o nome bolo, por causa do formato redondo, vindo de bola. CHOCOLATE Já o chocolate surgiu na América Pré-Colombiana. Antes da colonização, os maias cultivavam cacau e

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Bolo de

Chocolate

Ingredientes Rende: 1 bolo

•2 xícaras (400 g) de açúcar •1 e 3/4 xícaras (220 g) de farinha •3/4 xícara (65 g) de chocolate em pó •1 e 1/2 colher (chá) de fermento em pó •1 e 1/2 colher (chá) de bicarbonato de sódio •1 colher (chá) de sal •2 ovos •1 xícara (240 ml) de leite •1/2 xícara (120 ml) de óleo •2 colheres (chá) de baunilha •1 xícara (240 ml) de água fervente

Modo de preparo Preparo:15mins › Cozimento: 30mins › Pronto em:45mins

Preaqueça o forno médio. Unte e polvilhe com farinha duas formas de 23cm. Misture o açúcar, farinha, chocolate em pó, fermento, bicarbonato e sal numa tigela grande. Junte os ovos, leite, óleo e baunilha e bata por 2 minutos. Misture a água fervendo com uma colher. A massa fica bem fina. Despeje nas formas e asse por 30-35 minutos, ou até um palito sair seco quando inserido dentro do bolo. Deixe esfriar por 10 minutos antes de desenformar.

extraíam um líquido amargo de suas sementes. Eles misturavam baunilha e pimenta à bebida, chamada de xocoaltl, que tomavam para combater o cansaço. BOLO + CHOCOLATE Até o século XVII o chocolate era servido somente na forma de bebida. A partir daí os confeiteiros ingleses começaram a estudar uma forma diferente de consumir o chocolate. Foi quando em 1674 eles tiveram a idéia de misturar cacau às misturas de bolos e servir a receita em empórios.•

Sua receita no Centro Cívico Quer ter a sua receita publicada no jornal Centro

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Motor

Correia de acessório “Verifique as correias com o motor desligado e, preferivelmente, frio. Isso evita possíveis queimaduras e ferimentos causados por alguma peça em movimento” ANTÔNIO MARTINS  PARIS/FR

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abe aquele chiado que alguns carros fazem quando dão partida? Aquele chiado que vai zumbindo quando se acelera? Então, cuidado, pode ser sinal de cansaço de sua correia de acessório e/ou de suas polias ou até mesmo da correia sincronizadora (“dentada”). Nessa coluna falaremos apenas da correia de acessórios. A correia dentada poderá ser tema de outra matéria; A correia de acessório é aquela que liga os acessórios tais como alternador, bomba de água, compressor de AC, bomba de direção...

Ela é acionada pelo motor e faz com que todos os acessórios do motor girem e funcionem via um sistema de polias (que guiam a correia) e tensionadores (que esticam a correia, manualmente ou automaticamente). A durabilidade de uma correia depende muito da utilização do veículo e por isso o único jeito de saber quando trocá-la é fazendo uma verificação visual:

se a correia apresentar fissuras, rasgos ou qualquer tipo de deformidade, chegou a hora. Qualquer barulho estranho: chiado, zumbido, constante, que some depois de um tempo com o motor ligado (aquecendo), é um aviso para verificar urgentemente o seu sistema. A quebra de uma correia de acessório fará com que todos os acessórios parem de funcionar: a bateria não vai

Tiguan Allspace

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campanha de lançamento do Tiguan Allspace, aconteceu no dia 24 de julho e marcou a chegada ao mercado de mais um produto da Nova Volkswagen: uma empresa muito mais moderna, enxuta e eficiente, totalmente voltada às pessoas. Alinhada a essa estratégia, a campanha criada pela AlmapBBDO mostra, de forma sensível, como o conforto e a tecnologia do novo SUV são inspirados na vida das pessoas. A Nova Volkswagen prevê a maior ofensiva de produtos na história da empresa no Brasil, com o lançamento de 20 modelos até 2020, fruto de um investimento de R$ 7 bilhões. E o Tiguan Allspace é o primeiro de cinco SUVs que serão lançados pela marca

dentro dessa estratégia. “O Tiguan Allspace nasce para ser mais um produto com soluções pensadas a partir das necessidades e ambições das pessoas. Cheio de tecnologia, conforto e com design moderno, o modelo vem reforçar o portfólio da Nova Volkswagen, que, trazendo produtos desejados pelos consumidores, tornouse a marca com o maior ganho de participação de mercado em 2018, entre todas as montadoras do Brasil”, diz Gustavo Schmidt, Vice-Presidente de Vendas e Marketing da Volkswagen do Brasil. Volkswagen cresce acima do mercado em 2018

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mais carregar, a direção hidráulica vai parar - com alto risco de perder o controle do carro; o motor não será mais resfriado. Em alguns motores, a correia de acessório quebrada pode interferir na correia dentada fazendo-a se dessincronizar e causando o contato dos pistões nas válvulas do cabeçote entortando-as e até mesmo fazendo com que quebrem. Para manutenção a orientação é sempre a troca da correia e de suas polias porque as polias também desgastam e se acomodam a antiga correia. Se a troca for somente da correia, com a nova tensão no sistema, é bem provável que as polias de danifiquem rapidamente, o que vai obrigar o proprietário a uma nova manutenção. “O barato hoje pode sair caro amanhã” As montadoras preconizam a troca do sistema de correia de acessório à cada 60000km / 80000 km porém isso não impede de fazer verificações frequentes. Qualquer dúvida, sempre perguntem para seu mecânico de confiança.• Antônio Martins Engenheiro Mecânico e Colunista do Jornal Centro Cívico

Campanha celebra a chegada ao mercado do primeiro SUV da Nova Volkswagen

O ano de 2018 marca a retomada positiva da Volkswagen no Brasil, que deixou o 3º lugar em vendas para assumir uma 2ª posição sólida já no final de 2017. No primeiro semestre de 2018, a Volkswagen do Brasil conta com cerca de 15% de participação de mercado, o que corresponde a uma alta de dois pontos percentuais em relação ao mesmo período de 2017. De janeiro a junho de 2018, em relação ao mesmo período de 2017, a VW registrou uma evolução de 33% nas vendas, bem mais que o dobro do mercado, que cresceu 14%. No mês de junho, o crescimento da Volkswagen foi de 26% na comparação com o mesmo mês de 2017, oito vezes mais

que a evolução registrada pelo setor automotivo. Até junho, o Polo, primeiro modelo a ser lançado dentro da estratégia da Nova Volkswagen, ocupa a 4ª colocação em vendas (34.138 unidades) no País. Destaque também para o Virtus, que teve o início de vendas em meados de fevereiro e já chega à marca de 17 mil carros emplacados até o fechamento de junho, e está entre os três sedãs mais vendidos em seu segmento. Até o momento, oito modelos da Nova Volkswagen já chegaram ao público: Polo, Virtus, Amarok V6, Tiguan Allspace, Golf, Golf Variant, Polo e Virtus MSI com transmissão automática.•


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Divirta-se

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Clássico?

ADRIANA MARTINS  FRANÇAFR

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uarup, Macunaíma, Vidas secas, O cortiço. Quem nunca viu essa lista junto da frase “cai no vestibular”? Orgulho e preconceito, O morro dos ventos uivantes, Senhor dos anéis e Os miseráveis, quem nunca foi ao cinema assistir a mais uma adaptação do livro? O que todos eles têm em comum? Todos são considerados clássicos da literatura. Toda biblioteca possui um exemplar (os autores citados acima são encontrados na Biblioteca Nacional do Congresso dos Estados Unidos e na Biblioteca Nacional da França, por exemplo), e todos os dias, numa sala de aula, há um professor falando delas. Antes de prosseguir, consideremos que gosto literário é uma coisa e clássico literário é outra. Não é por você gostar do Guia do mochileiro das galáxias ou Harry Potter e o colega de trabalho de A Metamorfose que uma leitura tenha mais valor que outra. O importante é ler. Dito isso, vamos ao nosso tema. Afinal, porque esses livros são considerados clássicos da literatura? Essa pergunta é objeto de muitas pesquisas, mas há um certo consenso. Os principais seriam: Um clássico trata de problemas humanos universais. Relações humanas, vida em sociedade, propósito da existência, amor e ódio. Capítulo a capítulo desenvolvemos uma identificação com os personagens porque reconhecemos a autenticidade da vivência. Um clássico é capaz de mudar a visão de mundo do leitor. Quando terminamos o livro começamos a repensar nossas noções de amizade, de amor, de guerra e paz, de religião ou morte e vida. Um clássico influencia outras obras. Pergunte a George R. R. Martin ou Luís Fernando Veríssimo porque se tornaram escritores e certamente eles

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O que é um

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citarão obras clássicas. Provavelmente não haveria Stephen King sem Edgar Allan Poe. Um clássico não cai no esquecimento. A primeira edição de A Divina comédia data de 1555. Iracema, 1865. Sem falar de O Fausto de 1808 ou de A arte da guerra, que foi compilada em 1078. O asno de ouro

foi escrito no século 2. E é justamente por causa desse último aspecto que um clássico é igualmente um livro antigo. Desde Heródoto muito foi escrito e muitas histórias contadas, mas os que são lidos até hoje possuem todas as características citadas acima. Nada disso, porém, significa que você precise gostar da história. Eu mesma estou lendo O sol também se levanta e estou detestando. Mas acho importante ler para conhecer. Então não se preocupe. Talvez, daqui a cem anos, Cinquenta tons de cinza seja considerado um clássico. Ou não.• Adriana Martins Historiadora e Colunista do Jornal Centro Cívico

Livro do mês O sol também se levanta. HEMINGWAY, Ernest. São Paulo. Editora Bertrand. ISBN 9788528618013 “A espécie de orgulho vigoroso que mostrara ao regressa da América, no começo da primavera, havia desaparecido. Naquela época ele estava seguro do seu trabalho, apenas tinha aquele desejo pessoal de aventuras”. Porque é interessante? O sol também se levanta é a epítome da geração expatriada pós primeira guerra. O próprio autor afirmou que a ideia do livro não era sobre uma geração que foi perdida, mas que a terra se insuportável para sempre. Ele acreditava que seus personagens foram abatidos, mas não estão perdidos. Preço médio: R$27,90


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