EXAME NACIONAL DO ENSINO MÉDIO A COR DO SEU CADERNO DE QUESTÕES É AZUL. MARQUE-A EM SEU CARTÃO-RESPOSTA
1º DIA CADERNO
1 AZUL 2011 PROVA DE CIÊNCIAS HUMANAS E SUAS TECNOLOGIAS PROVA DE CIÊNCIAS DA NATUREZA E SUAS TECNOLOGIAS LEIA ATENTAMENTE AS INSTRUÇÕES SEGUINTES 1
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Este CADERNO DE QUESTÕES contém 90 questões numeradas de 1 a 90, dispostas da seguinte maneira: a. as questões de número 1 a 45 são relativas à área de Ciências Humanas e suas Tecnologias; b. as questões de número 46 a 90 são relativas à área de Ciências da Natureza e suas Tecnologias. Confira se o seu CADERNO DE QUESTÕES contém a quantidade de questões e se essas questões estão na ordem mencionada na instrução anterior. Caso o caderno esteja incompleto, tenha qualquer defeito ou apresente divergência, comunique ao aplicador da sala para que ele tome as providências cabíveis.
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Verifique, no CARTÃO-RESPOSTA, se os seus dados estão registrados corretamente. Caso haja alguma divergência, comunique-a imediatamente ao aplicador da sala.
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ATENÇÃO: após a conferência, escreva e assine seu nome nos espaços próprios do CARTÃO-RESPOSTA com caneta esferográfica de tinta preta.
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ATENÇÃO: transcreva no espaço apropriado do seu CARTÃORESPOSTA, com sua caligrafia usual, considerando as letras maiúsculas e minúsculas, a seguinte frase:
Um dia de chuva é tão belo como um dia de sol. 6
Marque no CARTÃO-RESPOSTA, no espaço apropriado, a opção correspondente à cor desta capa. ATENÇÃO: se você assinalar mais de uma opção de cor ou deixar todos os campos em branco, sua prova não será corrigida.
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Não dobre, não amasse nem rasure o CARTÃO-RESPOSTA, pois ele não poderá ser substituído.
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Para cada uma das questões objetivas, são apresentadas 5 opções identificadas com as letras A, B, C, D e E. Apenas uma responde corretamente à questão.
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No CARTÃO-RESPOSTA, preencha todo o espaço compreendido no círculo correspondente à opção escolhida para a resposta. A marcação em mais de uma opção anula a questão, mesmo que uma das respostas esteja correta.
10 O tempo disponível para estas provas é de quatro horas e trinta minutos. 11 Reserve os 30 minutos finais para marcar seu CARTÃORESPOSTA. Os rascunhos e as marcações assinaladas no CADERNO DE QUESTÕES não serão considerados na avaliação. 12 Quando terminar as provas, acene para chamar o aplicador e entregue este CADERNO DE QUESTÕES e o CARTÃO-RESPOSTA. 13 Você poderá deixar o local de prova somente após decorridas duas horas do início da aplicação e poderá levar seu CADERNO DE QUESTÕES ao deixar em definitivo a sala de provas nos últimos 30 minutos que antecedem o término da prova. 14 Você será excluído do exame no caso de: a) prestar, em qualquer documento, declaração falsa ou inexata; b) agir com incorreção ou descortesia para com qualquer participante ou pessoa envolvida no processo de aplicação das provas; c) perturbar, de qualquer modo, a ordem no local de aplicação das provas, incorrendo em comportamento indevido durante a realização do Exame; d) se comunicar, durante as provas, com outro participante verbalmente, por escrito ou por qualquer outra forma; e) utilizar qualquer tipo de equipamento eletrônico e de comunicação durante a realização do Exame; f) utilizar ou tentar utilizar meio fraudulento, em benefício próprio ou de terceiros, em qualquer etapa do Exame; g) utilizar livros, notas ou impressos durante a realização do Exame; h) se ausentar da sala de provas levando consigo o CADERNO DE QUESTÕES antes do prazo estabelecido e/ou o CARTÃO-RESPOSTA a qualquer tempo.
*AZUL75SAB0*
*AZUL75sab1* O distanciamento entre “reconhecerâ€? e “cumprirâ€? efetivamente o que ĂŠ moral constitui uma ambiguidade inerente ao humano, porque as normas morais sĂŁo
CIĂŠNCIAS HUMANAS E SUAS TECNOLOGIAS QuestĂľes de 1 a 45 QUESTĂƒO 01 No mundo ĂĄrabe, paĂses governados hĂĄ dĂŠcadas por regimes polĂticos centralizadores contabilizam metade da população com menos de 30 anos; desses, 56% tĂŞm acesso Ă internet. Sentindo-se sem perspectivas de futuro e diante da estagnação da economia, esses jovens incubam vĂrus sedentos por modernidade e democracia. Em meados de dezembro, um tunisiano de 26 anos, vendedor de frutas, pĂľe fogo no prĂłprio corpo em protesto por trabalho, justiça e liberdade. Uma sĂŠrie de manifestaçþes eclode na TunĂsia e, como uma
A decorrentes da vontade divina e, por esse motivo, utĂłpicas. B parâmetros idealizados, cujo cumprimento ĂŠ destituĂdo de obrigação. C amplas e vĂŁo alĂŠm da capacidade de o indivĂduo conseguir cumpri-las integralmente. D criadas pelo homem, que concede a si mesmo a lei Ă qual deve se submeter. E cumpridas por aqueles que se dedicam inteiramente a observar as normas jurĂdicas. QUESTĂƒO 03 Movimento dos Caras-Pintadas
epidemia, o vĂrus libertĂĄrio começa a se espalhar pelos paĂses vizinhos, derrubando em seguida o presidente do Egito, Hosni Mubarak.
Sites e redes sociais –
como o Facebook e o Twitter – ajudaram a mobilizar manifestantes do norte da à frica a ilhas do Golfo PÊrsico. SEQUEIRA, C. D.; VILLAMÉA, L. A epidemia da Liberdade. IstoÊ Internacional. 2 mar. 2011 (adaptado).
Considerando os movimentos polĂticos mencionados no texto, o acesso Ă internet permitiu aos jovens ĂĄrabes A reforçar a atuação dos regimes polĂticos existentes. B tomar conhecimento dos fatos sem se envolver. C manter
o
distanciamento
necessĂĄrio
Ă
sua
DisponĂvel em: http://www1.folha.uol.com.br. Acesso em: 17 abr. 2010 (adaptado).
segurança. D disseminar vĂrus capazes de destruir programas dos computadores. E difundir ideias revolucionĂĄrias que mobilizaram a população. QUESTĂƒO 02 O brasileiro tem noção clara dos comportamentos ĂŠticos e morais adequados, mas vive sob o espectro da corrupção, revela pesquisa. Se o paĂs fosse resultado dos padrĂľes morais que as pessoas dizem aprovar, pareceria mais com a EscandinĂĄvia do que com Bruzundanga
eto). FRAGA, P. NinguĂŠm ĂŠ inocente. Folha de S. Paulo. 4 out. 2009 (adaptado).
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O movimento representado na imagem, do inĂcio dos anos de 1990, arrebatou milhares de jovens no Brasil. Nesse contexto, a juventude, movida por um forte sentimento cĂvico, A aliou-se aos partidos de oposição e organizou a campanha Diretas JĂĄ. B manifestou-se contra a corrupção e pressionou pela aprovação da Lei da Ficha Limpa. C engajou-se nos protestos relâmpago e utilizou a internet para agendar suas manifestaçþes. D espelhou-se no movimento estudantil de 1968 e protagonizou açþes revolucionĂĄrias armadas. E processo de impeachment do entĂŁo presidente Collor.
*AZUL75sab2* QUESTĂƒO 04 A Floresta AmazĂ´nica, com toda a sua imensidĂŁo, nĂŁo vai estar aĂ para sempre. Foi preciso alcançar toda essa taxa de desmatamento de quase 20 mil quilĂ´metros quadrados ao ano, na Ăşltima dĂŠcada do sĂŠculo XX, para que uma pequena parcela de brasileiros se desse conta de que o maior patrimĂ´nio natural do paĂs estĂĄ sendo torrado. AB’SABER, A. AmazĂ´nia: do discurso Ă prĂĄxis. SĂŁo Paulo: EdUSP, 1996.
Um processo econĂ´mico que tem contribuĂdo na atualidade para acelerar o problema ambiental descrito ĂŠ: A B C D E
ExpansĂŁo do Projeto Grande CarajĂĄs, com incentivos Ă chegada de novas empresas mineradoras. DifusĂŁo do cultivo da soja com a implantação de monoculturas mecanizadas. Construção da rodovia TransamazĂ´nica, com o objetivo de interligar a regiĂŁo Norte ao restante do paĂs. ! " Ampliação do polo industrial da Zona Franca de Manaus, visando atrair empresas nacionais e estrangeiras.
QUESTĂƒO 05 O Centro-Oeste apresentou-se como extremamente receptivo aos novos fenĂ´menos da urbanização, jĂĄ que era # $ # " PĂ´de, assim, receber uma infraestrutura nova, totalmente a serviço de uma economia moderna. SANTOS, M. A Urbanização Brasileira. SĂŁo Paulo: EdUSP, 2005 (adaptado).
O texto trata da ocupação de uma parcela do territĂłrio brasileiro. O processo econĂ´mico diretamente associado a essa ocupação foi o avanço da A industrialização voltada para o setor de base. B economia da borracha no sul da AmazĂ´nia. C fronteira agropecuĂĄria que degradou parte do cerrado. D exploração mineral na Chapada dos GuimarĂŁes. E extrativismo na regiĂŁo pantaneira. QUESTĂƒO 06
TEIXEIRA, W. et al. Decifrando a Terra. SĂŁo Paulo: Nacional, 2009 (adaptado).
&
$ " ' * ĂĄgua ĂŠ um dos importantes fatores de pedogĂŞnese, pois nas ĂĄreas A de clima temperado ocorrem alta pluviosidade e grande profundidade de solos. B tropicais ocorre menor pluviosidade, o que se relaciona com a menor profundidade das rochas inalteradas. C de latitudes em torno de 30° ocorrem as maiores profundidades de solo, visto que hĂĄ maior umidade. D tropicais a profundidade do solo ĂŠ menor, o que evidencia menor intemperismo quĂmico da ĂĄgua sobre as rochas. E de menor latitude ocorrem as maiores precipitaçþes, assim como a maior profundidade dos solos. CH - 1Âş dia | Caderno 1 - AZUL - PĂĄgina 2
*AZUL75sab3* QUESTĂƒO 07
QUESTĂƒO 09
Uma empresa norte-americana de bioenergia estĂĄ expandindo suas operaçþes para o Brasil para explorar o mercado de pinhĂŁo manso. Com sede na CalifĂłrnia, a empresa desenvolveu sementes hĂbridas de pinhĂŁo manso, oleaginosa utilizada hoje na produção de biodiesel e de querosene de aviação. MAGOSSI, E. O Estado de SĂŁo Paulo. 19 maio 2011 (adaptado).
A partir do texto, a melhoria agronômica das sementes de pinhão manso abre para o Brasil a oportunidade econômica de A ampliar as regiþes produtoras pela adaptação do cultivo a diferentes condiçþes climåticas.
O fenĂ´meno de ilha de calor ĂŠ o exemplo mais
< clima pelo processo de urbanização, caracterizado
= # o qual inclui todas as atividades humanas inerentes Ă sua vida na cidade. BARBOSA, R. V. R. Ă reas verdes e qualidade tĂŠrmica em ambientes urbanos: estudo em microclimas em MaceiĂł. SĂŁo Paulo: EdUSP, 2005.
& ante socioambiental,
comum
aos
centros
alteração
urbanos. A
maximização desse fenômeno ocorre
B + * A pela reconstrução dos leitos originais dos cursos dâ&#x20AC;&#x2122;ĂĄgua antes canalizados. Ăłleo pela venda direta ao varejo. C abandonar a energia automotiva derivada do petrĂłleo em favor de fontes alternativas. D baratear cultivos alimentares substituĂdos pelas culturas energĂŠticas de valor econĂ´mico superior. E reduzir o impacto ambiental pela nĂŁo emissĂŁo de gases do efeito estufa para a atmosfera. QUESTĂ&#x192;O 08 Um dos principais objetivos de se dar continuidade Ă s pesquisas em erosĂŁo dos solos ĂŠ o de procurar resolver os problemas oriundos desse processo, que, em Ăşltima anĂĄlise, geram uma sĂŠrie de impactos ambientais. AlĂŠm disso, para a adoção de tĂŠcnicas de conservação dos solos, ĂŠ preciso conhecer como a ĂĄgua executa seu trabalho de remoção, transporte e deposição de sedimentos. A erosĂŁo causa, quase sempre, uma sĂŠrie de problemas ambientais, em nĂvel local ou atĂŠ mesmo em grandes ĂĄreas. GUERRA, A. J. T. Processos erosivos nas encostas. In: GUERRA, A. J. T.; CUNHA, S. B. Geomorfologia: uma atualização de bases e conceitos. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2007 (adaptado).
B pela recomposição de ĂĄreas verdes nas ĂĄreas centrais dos centros urbanos. C pelo uso de materiais com alta capacidade de $ " D pelo processo de impermeabilização do solo nas ĂĄreas centrais das cidades. E pela construção de vias expressas e gerenciamento de trĂĄfego terrestre. QUESTĂ&#x192;O 10 O professor Paulo Saldiva pedala 6 km em 22 minutos de casa para o trabalho, todos os dias. Nunca foi atingido por um carro. Mesmo assim, ĂŠ vĂtima diĂĄria do trânsito de SĂŁo Paulo: a cada minuto sobre a bicicleta, seus pulmĂľes sĂŁo envenenados com 3,3 microgramas de poluição particulada â&#x20AC;&#x201C; poeira, fumaça, fuligem, partĂculas de metal em suspensĂŁo, sulfatos, nitratos, carbono, compostos orgânicos e outras substâncias nocivas. ESCOBAR, H. Sem Ar. O Estado de SĂŁo Paulo. Ago. 2008.
A população de uma metrópole brasileira que vive nas A preservação do solo, principalmente em åreas de encostas, pode ser uma solução para evitar catåstrofes mesmas condiçþes socioambientais das do professor $ ! " ' citado no texto apresentarå uma tendência de humana que segue no caminho contrårio a essa solução Ê A ampliação da taxa de fecundidade. A a aração. B diminuição da expectativa de vida. B o terraceamento. C elevação do crescimento vegetativo. C o pousio. D aumento na participação relativa de idosos. D a drenagem. E o desmatamento. CH - 1º dia | Caderno 1 - AZUL - Pågina 3
E redução na proporção de jovens na sociedade.
*AZUL75sab4* QUESTĂ&#x192;O 11
QUESTĂ&#x192;O 13 Como os combustĂveis energĂŠticos, as tecnologias da informação sĂŁo, hoje em dia, indispensĂĄveis em todos os setores econĂ´micos. AtravĂŠs delas, um maior nĂşmero de produtores ĂŠ capaz de inovar e a obsolescĂŞncia de bens e serviços se acelera. Longe de estender a vida Ăştil dos equipamentos e a sua capacidade de reparação, o ciclo de vida desses produtos diminui, resultando em maior necessidade de matĂŠria-prima para a fabricação de novos. GROSSARD, C. Le Monde Diplomatique Brasil. Ano 3, nÂş 36, 2010 (adaptado).
DisponĂvel em: http://www.ra-bugio.org.br. Acesso em: 28 jul. 2010.
A imagem retrata a araucĂĄria, ĂĄrvore que faz parte de um importante bioma brasileiro que, no entanto, jĂĄ foi bastante degradado pela ocupação humana. Uma das formas de intervenção humana relacionada Ă degradação desse bioma foi A o avanço do extrativismo de minerais metĂĄlicos voltados para a exportação na regiĂŁo Sudeste. B a contĂnua ocupação agrĂcola intensiva de grĂŁos na regiĂŁo Centro-Oeste do Brasil. C o processo de desmatamento motivado pela expansĂŁo da atividade canavieira no Nordeste brasileiro. D o avanço da indĂşstria de papel e celulose a partir da exploração da madeira, extraĂda principalmente no Sul do Brasil. E o adensamento do processo de favelização sobre ĂĄreas da Serra do Mar na regiĂŁo Sudeste. QUESTĂ&#x192;O 12 SOBRADINHO O homem chega, jĂĄ desfaz a natureza Tira gente, pĂľe represa, diz que tudo vai mudar O SĂŁo Francisco lĂĄ pra cima da Bahia Diz que dia menos dia vai subir bem devagar E passo a passo vai cumprindo a profecia do beato que dizia que o SertĂŁo ia alagar.
A postura consumista de nossa sociedade indica a crescente produção de lixo, principalmente nas ĂĄreas urbanas, o que, associado a modos incorretos de deposição, A provoca a contaminação do solo e do lençol freĂĄtico, ocasionando assim graves problemas socioambientais, que se adensarĂŁo com a continuidade da cultura do consumo desenfreado. B produz efeitos perversos nos ecossistemas, que sĂŁo sanados por cadeias de organismos decompositores que assumem o papel de eliminadores dos resĂduos depositados em lixĂľes. C multiplica o nĂşmero de lixĂľes a cĂŠu aberto, considerados atualmente a ferramenta capaz de $ + + de deposição de resĂduos nas grandes cidades. D estimula o empreendedorismo social, visto que um grande nĂşmero de pessoas, os catadores, tĂŞm livre acesso aos lixĂľes, sendo assim incluĂdos na cadeia produtiva dos resĂduos tecnolĂłgicos. E possibilita a ampliação da quantidade de rejeitos que podem ser destinados a associaçþes e cooperativas de catadores de materiais reciclĂĄveis,
< pelo poder pĂşblico.
SĂ E GUARABYRA. Disco PirĂŁo de peixe com pimenta. Som Livre, 1977 (adaptado).
O trecho da música faz referência a uma importante obra na região do rio São Francisco. Uma consequência socioespacial dessa construção foi A B C D E
a migração forçada da população ribeirinha. o rebaixamento do nĂvel do lençol freĂĄtico local. a preservação da memĂłria histĂłrica da regiĂŁo. a ampliação das ĂĄreas de clima ĂĄrido. a redução das ĂĄreas de agricultura irrigada. CH - 1Âş dia | Caderno 1 - AZUL - PĂĄgina 4
*AZUL75sab5* QUESTĂ&#x192;O 14
Considerando esse objetivo interpretativo, tal distribuição espacial aponta para A a estagnação dos Estados com forte identidade cultural. B o alcance da racionalidade anticapitalista. C =
= @ " D a dissolução de blocos polĂticos regionais. E o alargamento da força econĂ´mica dos paĂses islâmicos. QUESTĂ&#x192;O 15 Em 1872, Robert Angus Smith criou o termo â&#x20AC;&#x153;chuva ĂĄcidaâ&#x20AC;?, descrevendo precipitaçþes ĂĄcidas em Manchester apĂłs a Revolução Industrial. Trata-se do acĂşmulo demasiado de diĂłxido de carbono e enxofre na atmosfera que, ao reagirem com compostos dessa camada, formam gotĂculas de chuva ĂĄcida e partĂculas de aerossĂłis. A chuva ĂĄcida nĂŁo necessariamente ocorre no local poluidor, pois tais poluentes, ao serem lançados na atmosfera, sĂŁo levados pelos ventos, podendo provocar a reação em regiĂľes distantes. A ĂĄgua de forma pura apresenta pH 7, e, ao contatar
#
K [#\ e atĂŠ menos que isso, o que provoca reaçþes, deixando consequĂŞncias. DisponĂvel em: http://www.brasilescola.com. Acesso em: 18 maio 2010 (adaptado).
O texto aponta para um fenĂ´meno atmosfĂŠrico causador de graves problemas ao meio ambiente: a chuva ĂĄcida (pluviosidade com pH baixo). Esse fenĂ´meno tem como O espaço mundial sob a â&#x20AC;&#x153;nova des-ordemâ&#x20AC;? ĂŠ um emaranhado de zonas, redes e â&#x20AC;&#x153;aglomeradosâ&#x20AC;?, espaços hegemĂ´nicos e contra-hegemĂ´nicos que se cruzam de forma complexa na face da Terra. Fica clara, de saĂda, a polĂŞmica que envolve uma nova regionalização mundial. Como regionalizar um espaço tĂŁo heterogĂŞneo e, em # # > ço mundial contemporâneo? HAESBAERT, R.; PORTO-GONĂ&#x2021;ALVES, C.W. A nova des-ordem mundial. SĂŁo Paulo: UNESP, 2006.
O mapa procura representar a lĂłgica espacial do mundo contemporâneo pĂłs-UniĂŁo SoviĂŠtica, no contexto de avanço da globalização e do neoliberalismo, quando a divisĂŁo entre paĂses socialistas e capitalistas se desfez e as categorias de â&#x20AC;&#x153;primeiroâ&#x20AC;? e â&#x20AC;&#x153;terceiroâ&#x20AC;? mundo perderam sua validade explicativa. CH - 1Âş dia | Caderno 1 - AZUL - PĂĄgina 5
consequência A a corrosão de metais, pinturas, monumentos históricos, destruição da cobertura vegetal e
" B a diminuição do aquecimento global, jå que esse tipo de chuva retira poluentes da atmosfera. C $
# recursos hĂdricos, com o assoreamento dos rios. D as enchentes, que atrapalham a vida do cidadĂŁo urbano, corroendo, em curto prazo, automĂłveis e + > " E a degradação da terra nas regiĂľes semiĂĄridas, localizadas, em sua maioria, no Nordeste do nosso paĂs.
*AZUL75sab6* QUESTĂ&#x192;O 16
QUESTĂ&#x192;O 18
Estamos testemunhando o reverso da tendĂŞncia histĂłrica da assalariação do trabalho e socialização da produção, que foi caracterĂstica predominante na era industrial. A nova organização social e econĂ´mica baseada nas tecnologias da informação visa Ă administração descentralizadora, ao trabalho individualizante e aos mercados personalizados. As novas tecnologias da informação possibilitam, ao mesmo tempo, a descentralização das tarefas e sua coordenação em uma rede interativa de comunicação em tempo real, seja entre continentes, seja entre os andares de um mesmo edifĂcio.
Na dÊcada de 1990, os movimentos sociais camponeses e as ONGs tiveram destaque, ao lado de outros sujeitos coletivos. Na sociedade brasileira, a ação dos movimentos sociais vem construindo lentamente um conjunto de pråticas democråticas no interior das escolas, das comunidades, dos grupos organizados e na interface da sociedade civil com o Estado. O diålogo, $ = de construção democråtica.
CASTELLS, M. A sociedade em rede. SĂŁo Paulo: Paz e Terra, 2006 (adaptado).
No contexto descrito, as sociedades vivenciam mudanças constantes nas ferramentas de comunicação que afetam os processos produtivos nas empresas. Na esfera do trabalho, tais mudanças tĂŞm provocado A o aprofundamento dos vĂnculos dos operĂĄrios com
! + = orientais de gestão. B o aumento das formas de teletrabalho como solução de larga escala para o problema do desemprego crônico. C
+ ! respostas Ă s demandas por inovação e com vistas Ă mobilidade dos investimentos. D a autonomização crescente das mĂĄquinas e computadores em substituição ao trabalho dos especialistas tĂŠcnicos e gestores. E o fortalecimento do diĂĄlogo entre operĂĄrios, gerentes, executivos e clientes com a garantia de harmonização das relaçþes de trabalho. QUESTĂ&#x192;O 17
SOUZA, M. A. Movimentos sociais no Brasil contemporâneo: participação e possibilidades das prĂĄticas democrĂĄticas. DisponĂvel em: http://www.ces.uc.pt. Acesso em: 30 abr. 2010 (adaptado).
Segundo o texto, os movimentos sociais contribuem para o processo de construção democrĂĄtica, porque A determinam o papel do Estado nas transformaçþes socioeconĂ´micas. B aumentam o clima de tensĂŁo social na sociedade civil. C pressionam o Estado para o atendimento das demandas da sociedade. D privilegiam determinadas parcelas da sociedade em detrimento das demais. E propiciam a adoção de valores ĂŠticos pelos ĂłrgĂŁos do Estado. QUESTĂ&#x192;O 19 Art. 92. SĂŁo excluĂdos de votar nas Assembleias Paroquiais: I. Os menores de vinte e cinco anos, nos quais
# & ] # que forem maiores de vinte e um anos, os BacharĂŠis Formados e ClĂŠrigos de Ordens Sacras.
Completamente analfabeto, ou quase, sem IV. Os Religiosos, e quaisquer que vivam em assistĂŞncia mĂŠdica, nĂŁo lendo jornais, nem revistas, nas * # + ! # Comunidade claustral. nĂŁo ser em casos esporĂĄdicos, tem o patrĂŁo na conta V. Os que nĂŁo tiverem de renda lĂquida anual cem mil de benfeitor. No plano polĂtico, ele luta com o â&#x20AC;&#x153;coronelâ&#x20AC;? e pelo â&#x20AC;&#x153;coronelâ&#x20AC;?. AĂ estĂŁo os votos de cabresto, que rĂŠis por bens de raiz, indĂşstria, comĂŠrcio ou empregos. Constituição PolĂtica do ImpĂŠrio do Brasil (1824). resultam, em grande parte, da nossa organização DisponĂvel em: https://legislação.planalto.gov.br. Acesso em: 27 abr. 2010 (adaptado). econĂ´mica rural. A legislação esp ! LEAL, V. N. Coronelismo, enxada e voto. SĂŁo Paulo: Alfa-Ă&#x201D;mega, 1978 (adaptado). O coronelismo, fenĂ´meno polĂtico da Primeira RepĂşblica contexto histĂłrico de sua formulação. A Constituição (1889-1930), tinha como uma de suas principais de 1824 regulamentou o direito de voto dos â&#x20AC;&#x153;cidadĂŁos caracterĂsticas o controle do voto, o que limitava, brasileirosâ&#x20AC;? com o objetivo de garantir portanto, o exercĂcio da cidadania. Nesse perĂodo, esta A + + prĂĄtica estava vinculada a uma estrutura social brasileira. A igualitĂĄria, com um nĂvel satisfatĂłrio de distribuição B a ampliação do direito de voto para maioria dos da renda. brasileiros nascidos livres. B estagnada, com uma relativa harmonia entre as classes. C a concentração de poderes na regiĂŁo produtora de C tradicional, com a manutenção da escravidĂŁo nos cafĂŠ, o Sudeste brasileiro. engenhos como forma produtiva tĂpica. D o controle do poder polĂtico nas mĂŁos dos grandes D ditatorial, perturbada por um constante clima de proprietĂĄrios e comerciantes. opressĂŁo mantido pelo exĂŠrcito e polĂcia. E agrĂĄria, marcada pela concentração da terra e do E a diminuição da interferĂŞncia da Igreja CatĂłlica nas decisĂľes polĂtico-administrativas. poder polĂtico local e regional. CH - 1Âş dia | Caderno 1 - AZUL - PĂĄgina 6
*AZUL75sab7* QUESTĂ&#x192;O 20
QUESTĂ&#x192;O 22
Embora o Brasil seja signatĂĄrio de convençþes e tratados internacionais contra a tortura e tenha incorporado em seu ordenamento jurĂdico uma lei
# " ] * * ^ vigente desde 1997, atĂŠ o ano 2000 nĂŁo se conhece nenhum caso de condenação de torturadores julgado em Ăşltima instância, embora tenham sido registrados nesse perĂodo centenas de casos, alĂŠm de numerosos outros presumĂveis, mas nĂŁo registrados. DisponĂvel em: http://www.dhnet.org.br. Acesso em: 16 jun. 2010 (adaptado).
O texto destaca a questĂŁo da tortura no paĂs, apontando que A a justiça brasileira, por meio de tratados e leis, tem conseguido inibir e, inclusive, extinguir a prĂĄtica da tortura. B a existĂŞncia da lei nĂŁo basta como garantia de justiça para as vĂtimas e testemunhas dos casos de tortura. C _
@ ^ # impedindo que torturadores sejam reconhecidos e " D a falta de registro da tortura por parte das autoridades policiais, em razĂŁo do desconhecimento da tortura como crime, legitima a impunidade. E a justiça tem esbarrado na precĂĄria existĂŞncia de jurisprudĂŞncia a respeito da tortura, o que a impede de atuar nesses casos. QUESTĂ&#x192;O 21
AtĂŠ que ponto, a partir de posturas e interesses diversos, as oligarquias paulista e mineira dominaram a cena polĂtica nacional na Primeira RepĂşblica? A uniĂŁo de ambas foi um traço fundamental, mas que nĂŁo conta toda a histĂłria do perĂodo. A uniĂŁo foi feita com a preponderância de uma ou de outra das duas fraçþes. Com o tempo, surgiram as discussĂľes e um grande
" FAUSTO, B. HistĂłria do Brasil. SĂŁo Paulo: EdUSP, 2004 (adaptado).
A imagem de um bem-sucedido acordo cafĂŠ com leite entre SĂŁo Paulo e Minas, um acordo de alternância de presidĂŞncia entre os dois estados, nĂŁo passa de uma idealização de um processo muito mais caĂłtico ! " { $ = colocavam-nos em confronto por causa de diferentes graus de envolvimento no comĂŠrcio exterior. TOPIK, S. A presença do estado na economia polĂtica do Brasil de 1889 a 1930. Rio de Janeiro: Record, 1989 (adaptado).
Para a caracterização do processo polĂtico durante a Primeira RepĂşblica, utiliza-se com frequĂŞncia a
TEXTO I
expressĂŁo PolĂtica do CafĂŠ com Leite. No entanto, os
A ação democråtica consiste em todos tomarem parte do processo decisório sobre aquilo que terå consequência na vida de toda coletividade.
textos apresentam a seguinte ressalva a sua utilização:
GALLO, S. et al. Ă&#x2030;tica e Cidadania. ! ` " Campinas: Papirus, 1997 (adaptado).
A A riqueza gerada pelo cafĂŠ dava Ă oligarquia paulista a prerrogativa de indicar os candidatos Ă presidĂŞncia,
TEXTO II
sem necessidade de alianças. Ă&#x2030; necessĂĄrio que haja liberdade de expressĂŁo, + y
B As divisĂľes polĂticas internas de cada estado da parte da população Ă s informaçþes trazidas a pĂşblico federação invalidavam o uso do conceito de aliança pela imprensa. entre estados para este perĂodo. DisponĂvel em: http://www.observatoriodaimprensa.com.br. Acesso em: 24 abr. 2010. Partindo da perspectiva de democracia apresentada C As disputas polĂticas do perĂodo contradiziam a no Texto I, os meios de comunicação, de acordo com o suposta estabilidade da aliança entre mineiros Texto II, assumem um papel relevante na sociedade por e paulistas. A orientarem os cidadĂŁos na compra dos bens necessĂĄrios Ă sua sobrevivĂŞncia e bem-estar. D A centralização do poder no executivo federal B fornecerem informaçþes que fomentam o debate impedia a formação de uma aliança duradoura entre polĂtico na esfera pĂşblica. C as oligarquias. fatos. D propiciarem o entretenimento, aspecto relevante E ' para conscientização polĂtica. E promoverem a unidade cultural, por meio das transmissĂľes esportivas. das oligarquias. CH - 1Âş dia | Caderno 1 - AZUL - PĂĄgina 7
*AZUL75sab8* QUESTĂ&#x192;O 23
QUESTĂ&#x192;O 25
O acidente nuclear de Chernobyl revela brutalmente > !
e as â&#x20AC;&#x153;marchas-Ă -rĂŠâ&#x20AC;? que a â&#x20AC;&#x153;naturezaâ&#x20AC;? nos pode reservar. Ă&#x2030; evidente que uma gestĂŁo mais coletiva se impĂľe para orientar as ciĂŞncias e as tĂŠcnicas em direção a
!
" GUATTARI, F. As trĂŞs ecologias. SĂŁo Paulo: Papirus, 1995 (adaptado).
& > consequĂŞncias para a humanidade, propondo que esse desenvolvimento A
^ " B guie-se por interesses econĂ´micos, prescritos pela lĂłgica do mercado. C priorize a evolução da tecnologia, se apropriando da natureza. D promova a separação entre natureza e sociedade tecnolĂłgica. E tenha gestĂŁo prĂłpria, com o objetivo de melhor apropriação da natureza. QUESTĂ&#x192;O 24 A introdução de novas tecnologias desencadeou uma sĂŠrie de efeitos sociais que afetaram os trabalhadores e sua organização. O uso de novas tecnologias trouxe a diminuição do trabalho necessĂĄrio que se traduz na economia lĂquida do tempo de trabalho, uma vez que, com a presença da automação microeletrĂ´nica, começou a ocorrer a diminuição dos coletivos operĂĄrios e uma mudança na organização dos processos de trabalho. . Universidad de Barcelona. NÂş 170(9), 1 ago. 2004.
A utilização de novas tecnologias tem causado inúmeras alteraçþes no mundo do trabalho. Essas mudanças são observadas em um modelo de produção caracterizado A pelo uso intensivo do trabalho manual para desenvolver produtos autênticos e personalizados. B pelo ingresso tardio das mulheres no mercado de trabalho no setor industrial. C pela participação ativa das empresas e dos próprios + ! * + " D pelo aumento na oferta de vagas para trabalhadores especializados em funçþes repetitivas. E pela manutenção de estoques de larga escala em função da alta produtividade.
GOMES, A. et al. A RepĂşblica no Brasil. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2002.
A anålise da t + tempo no qual uma alteração na proporção de eleitores inscritos resultou de uma luta histórica de setores da sociedade brasileira. O intervalo de tempo e a conquista estão associados, respectivamente, em A B C D E
1940-1950 â&#x20AC;&#x201C; direito de voto para os ex-escravos. Â&#x20AC;[Â Â&#x20AC;\Â Â&#x201A; " 1960-1970 â&#x20AC;&#x201C; direito de voto para as mulheres. Â&#x20AC;Â&#x192;Â Â&#x20AC;Â&#x201E;Â Â&#x201A; + y " 1980-1996 â&#x20AC;&#x201C; direito de voto para os analfabetos.
QUESTĂ&#x192;O 26 Ă&#x2030; difĂcil encontrar um texto sobre a Proclamação Â&#x2020; _+ * Aristides Lobo, no DiĂĄrio Popular de SĂŁo Paulo, de que â&#x20AC;&#x153;o povo assistiu Ă quilo bestializadoâ&#x20AC;?. Essa versĂŁo foi relida pelos enaltecedores da Revolução de 1930, que nĂŁo descuidaram da forma republicana, mas realçaram a exclusĂŁo social, o militarismo e o estrangeirismo da fĂłrmula implantada em 1889. Isto porque o Brasil brasileiro teria nascido em 1930. MELLO, M. T. C. A repĂşblica consentidaÂ&#x2021;
Â&#x2C6; > " Rio de Janeiro: FGV, 2007 (adaptado).
O texto defende que a consolidação de uma determinada memĂłria sobre a Proclamação da RepĂşblica no Brasil teve, na Revolução de 1930, um de seus momentos mais importantes. Os defensores da Revolução de 1930 procuraram construir uma visĂŁo negativa para os eventos de 1889, porque esta era uma maneira de A valorizar as propostas polĂticas democrĂĄticas e liberais vitoriosas. B + Ă Monarquia. C criticar a polĂtica educacional adotada durante a RepĂşblica Velha. D legitimar a ordem polĂtica inaugurada com a chegada desse grupo ao poder. E destacar a ampla participação popular obtida no processo da Proclamação. CH - 1Âş dia | Caderno 1 - AZUL - PĂĄgina 8
*AZUL75sab9* QUESTĂ&#x192;O 29
QUESTĂ&#x192;O 27 Um volume imenso de pesquisas tem sido produzido para tentar avaliar os efeitos dos programas de televisĂŁo. ' Â&#x2030;
Â&#x160; o que ĂŠ bastante compreensĂvel pela quantidade de tempo que elas passam em frente ao aparelho e pelas possĂveis implicaçþes desse comportamento para a socialização. Dois dos tĂłpicos mais pesquisados sĂŁo o impacto da televisĂŁo no âmbito do crime e da violĂŞncia e a natureza das notĂcias exibidas na televisĂŁo. GIDDENS, A. Sociologia. Porto Alegre: Artmed, 2005.
& * + na vida do ser humano. E as crianças, em particular, são
= # * A $ <
infantis por meio da observação. B adquirem conhecimentos variados que incentivam o processo de interação social. C interiorizam padrĂľes de comportamento e papĂŠis sociais com menor visĂŁo crĂtica. D observam formas de convivĂŞncia social baseadas na tolerância e no respeito. E apreendem modelos de sociedade pautados na observância das leis. QUESTĂ&#x192;O 28
Foto de MilitĂŁo, SĂŁo Paulo, 1879. ALENCASTRO, L. F. (org). HistĂłria da vida privada no Brasil. ImpĂŠrio: a corte e a modernidade nacional. SĂŁo Paulo: Cia. das Letras, 1997.
Que aspecto histĂłrico da escravidĂŁo no Brasil do sĂŠc. Â?Â&#x2C6;Â?
Subindo morros, margeando cĂłrregos ou penduradas # $ $ do casal retratado acima? um terço dos municĂpios do paĂs, abrigando mais de 10 milhĂľes de pessoas, segundo dados do Instituto A O uso de trajes simples indica a rĂĄpida incorporação Â&#x2039; Â&#x152; IBGE). dos ex-escravos ao mundo do trabalho urbano. MARTINS, A. R. A favela como um espaço da cidade. DisponĂvel em: http://www.revistaescola.abril.com.br. Acesso em: 31 jul. 2010.
A situação das favelas no paĂs reporta a graves problemas de desordenamento territorial. Nesse sentido, uma caracterĂstica comum a esses espaços tem sido A o planejamento para a implantação de infraestruturas urbanas necessĂĄrias para atender as necessidades bĂĄsicas dos moradores. B a organização de associaçþes de moradores interessadas na melhoria do espaço urbano e
_+ " C a presença de açþes referentes Ă educação ambiental com consequente preservação dos espaços naturais circundantes. D a ocupação de ĂĄreas de risco suscetĂveis a enchentes ou desmoronamentos com consequentes perdas materiais e humanas. E o isolamento socioeconĂ´mico dos moradores ocupantes desses espaços com a resultante multiplicação de polĂticas que tentam reverter esse quadro. CH - 1Âş dia | Caderno 1 - AZUL - PĂĄgina 9
B A presença de acessórios como chapÊu e sombrinha aponta para a manutenção de elementos culturais de origem africana. C O uso de sapatos Ê um importante elemento de diferenciação social entre negros libertos ou em melhores condiçþes na ordem escravocrata. D A utilização do paletó e do vestido demonstra a tentativa de assimilação de um estilo europeu como forma de distinção em relação aos brasileiros. E A adoção de roupas próprias para o trabalho > !
fronteiras da exclusĂŁo social naquele contexto.
*AZUL75sab10* QUESTĂ&#x192;O 30
QUESTĂ&#x192;O 32
A Lei 10.639, de 9 de janeiro de 2003, inclui no currĂculo dos estabelecimentos de ensino fundamental e > # # + sobre HistĂłria e Cultura Afro-Brasileira e determina que o conteĂşdo programĂĄtico incluirĂĄ o estudo da HistĂłria da Ă frica e dos africanos, a luta dos negros no Brasil, a cultura negra brasileira e o negro na formação da sociedade nacional, resgatando a contribuição do povo BOBBIO, N. Estado, Governo, Sociedade: para uma teoria geral da polĂtica. negro nas ĂĄreas social, econĂ´mica e polĂtica pertinentes SĂŁo Paulo: Paz e Terra, 1999 (adaptado). Ă HistĂłria do Brasil, alĂŠm de instituir, no calendĂĄrio O texto apresenta trĂŞs tipos de poder que podem escolar, o dia 20 de novembro como data comemorativa ! y " do â&#x20AC;&#x153;Dia da ConsciĂŞncia Negraâ&#x20AC;?. Â&#x2C6; * * + = DisponĂvel em: http://www.planalto.gov.br. Acesso em: 27 jul. 2010 (adaptado). associada predominantemente ao poder carismĂĄtico: A referida lei representa um avanço nĂŁo sĂł para a A RepĂşblica Federalista Norte-Americana. educação nacional, mas tambĂŠm para a sociedade B RepĂşblica Fascista Italiana no sĂŠculo XX. brasileira, porque Os trĂŞs tipos de poder representam trĂŞs diversos tipos de motivaçþes: no poder tradicional, o motivo da obediĂŞncia ĂŠ a crença na sacralidade da pessoa do soberano; no poder racional, o motivo da obediĂŞncia deriva da crença na racionalidade do comportamento conforme a lei; no poder carismĂĄtico, deriva da crença nos dotes extraordinĂĄrios do chefe.
C Monarquia TeocrĂĄtica do Egito Antigo.
A legitima o ensino das ciĂŞncias humanas nas escolas. B divulga conhecimentos para a população afro-brasileira. D Monarquia Absoluta Francesa no sĂŠculo XVII. C reforça a concepção etnocĂŞntrica sobre a Ă frica e E Monarquia Constitucional Brasileira no sĂŠculo XIX. sua cultura. QUESTĂ&#x192;O 31 D garante aos afrodescendentes a igualdade no acesso Ă educação. Em geral, o
+ + E impulsiona o reconhecimento da pluralidade ĂŠtnicoao ver os franceses e os outros dos paĂses longĂnquos racial do paĂs. terem tanto trabalho para buscar o seu arabotĂŁ, isto ĂŠ, QUESTĂ&#x192;O 33 pau-brasil. Houve uma vez um anciĂŁo da tribo que me fez esta pergunta: â&#x20AC;&#x153;Por que vindes vĂłs outros, mairs e perĂłs (franceses e portugueses), buscar lenha de tĂŁo longe para vos aquecer? NĂŁo tendes madeira em vossa terra?â&#x20AC;? LĂ&#x2030;RY, J. Viagem Ă Terra do Brasil. In: FERNANDES, F. Mudanças Sociais no Brasil. SĂŁo Paulo: Difel, 1974.
O viajante francĂŞs Jean de LĂŠry (1534-1611) reproduz um diĂĄlogo travado, em 1557, com um anciĂŁo tupinambĂĄ, o qual demonstra uma diferença entre a sociedade europeia e a indĂgena no sentido A do destino dado ao produto do trabalho nos seus sistemas culturais. B da preocupação com a preservação dos recursos ambientais. C do interesse de ambas em uma exploração comercial mais lucrativa do pau-brasil. D da curiosidade, reverĂŞncia e abertura cultural recĂprocas. E da preocupação com o armazenamento de madeira para os perĂodos de inverno.
O açúcar e suas tÊcnicas de produção foram levados à Europa pelos årabes no sÊculo VIII, durante a Idade MÊdia, mas foi principalmente a partir das Cruzadas (sÊculos XI e XIII) que a sua procura foi aumentando. Nessa Êpoca passou a ser importado do Oriente MÊdio e produzido em pequena escala no sul da Itålia, mas continuou a ser um produto de luxo, extremamente caro, !
" CAMPOS, R. Grandeza do Brasil no tempo de Antonil (1681-1716). SĂŁo Paulo: Atual, 1996.
Considerando o conceito do Antigo Sistema Colonial, o açúcar foi o produto escolhido por Portugal para dar inĂcio Ă colonização brasileira, em virtude de A o lucro obtido com o seu comĂŠrcio ser muito vantajoso. B os ĂĄrabes serem aliados histĂłricos dos portugueses. C a mĂŁo de obra necessĂĄria para o cultivo ser " D as feitorias africanas facilitarem a comercialização desse produto. E os nativos da AmĂŠrica dominarem uma tĂŠcnica de cultivo semelhante. CH - 1Âş dia | Caderno 1 - AZUL - PĂĄgina 10
*AZUL75sab11* QUESTĂ&#x192;O 34
QUESTĂ&#x192;O 36
No clima das ideias que se seguiram Ă revolta de SĂŁo Domingos, o descobrimento de planos para um levante
! #
Â&#x192;Â&#x20AC;Â&#x201E;# teve impacto muito especial; esses planos demonstravam aquilo que os brancos conscientes tinham jĂĄ começado a compreender: as ideias de igualdade social estavam a propagar-se numa sociedade em que sĂł um terço da população era de brancos e iriam inevitavelmente ser interpretados em termos raciais. MAXWELL. K. Condicionalismos da IndependĂŞncia do Brasil. In: SILVA, M.N. (coord.) O ImpĂŠrio luso-brasileiro, 1750-1822. Lisboa: Estampa, 1986.
O temor do radicalismo da luta negra no Haiti e das propostas das lideranças populares da Conjuração Baiana (1798) levaram setores da elite colonial brasileira a novas posturas diante das reivindicaçþes populares. No perĂodo da IndependĂŞncia, parte da elite participou ativamente do processo, no intuito de A instalar um partido nacional, sob sua liderança, garantindo participação controlada dos afrobrasileiros e inibindo novas rebeliĂľes de negros. B atender aos clamores apresentados no movimento baiano, de modo a inviabilizar novas rebeliĂľes, garantindo o controle da situação. C
# permitindo a promoção de mudanças exigidas pelo povo sem a profundidade proposta inicialmente. D impedir que o povo conferisse ao movimento um teor libertĂĄrio, o que terminaria por prejudicar seus interesses e seu projeto de nação. E rebelar-se contra as representaçþes metropolitanas, isolando politicamente o PrĂncipe Regente, instalando um governo conservador para controlar o povo. QUESTĂ&#x192;O 35 Se a mania de fechar, verdadeiro habitus da mentalidade medieval nascido talvez de um profundo sentimento de insegurança, estava difundida no mundo rural, estava do mesmo modo no meio urbano, pois que uma das caracterĂsticas da cidade era de ser limitada por portas e por uma muralha. DUBY, G. et al. â&#x20AC;&#x153;SĂŠculos XIV-XVâ&#x20AC;?. In: ARIĂ&#x2C6;S, P.; DUBY, G. HistĂłria da vida privada da Europa Feudal Ă Renascença. SĂŁo Paulo: Cia. das Letras, 1990 (adaptado).
As prĂĄticas e os usos das muralhas sofreram importantes
Â&#x2C6; ]> # *
assumiram a função de pontos de passagem ou pórticos. Este processo estå diretamente relacionado com A B C D E
o crescimento das atividades comerciais e urbanas. a migração de camponeses e artesãos. a expansão dos parques industriais e fabris. o aumento do número de castelos e feudos. a contenção das epidemias e doenças.
CH - 1Âş dia | Caderno 1 - AZUL - PĂĄgina 11
SMITH, D. Atlas da Situação Mundial. São Paulo: Cia. Editora Nacional, 2007 (adaptado).
Uma explicação de caråter histórico para o percentual da religião com maior número de adeptos declarados no Brasil foi a existência, no passado colonial e monårquico, da A incapacidade do cristianismo de incorporar aspectos de outras religiþes. B incorporação da ideia de liberdade religiosa na esfera pública. C permissão para o funcionamento de igrejas não cristãs. D relação de integração entre Estado e Igreja. E = < $
"
*AZUL75sab12* QUESTĂ&#x192;O 37
QUESTĂ&#x192;O 39
No Estado de SĂŁo Paulo, a mecanização da colheita da cana-de-açúcar tem sido induzida tambĂŠm pela legislação ambiental, que proĂbe a realização de queimadas em ĂĄreas prĂłximas aos centros urbanos. Na regiĂŁo de RibeirĂŁo Preto, principal polo sucroalcooleiro do paĂs, a mecanização da colheita jĂĄ ĂŠ realizada em 516 mil dos 1,3 milhĂŁo de hectares cultivados com cana-de-açúcar.
Os chineses nĂŁo atrelam nenhuma condição para efetuar investimentos nos paĂses africanos. Outro ponto interessante ĂŠ a venda e compra de grandes somas de ĂĄreas, posteriormente cercadas. Por se tratar de paĂses instĂĄveis e com governos ainda nĂŁo consolidados, teme-se que algumas naçþes da Ă frica tornem-se literalmente protetorados.
BALSADI, O. et al. Transformaçþes TecnolĂłgicas e a força de trabalho na agricultura brasileira no perĂodo de 1990-2000. Revista de economia agrĂcola. V. 49 (1), 2002.
BRANCOLI, F. China e os novos investimentos na Ă frica: neocolonialismo ou mudanças na arquitetura global? DisponĂvel em: http://opiniaoenoticia.com.br. Acesso em: 29 abr. 2010 (adaptado).
A presença econĂ´mica da China em vastas ĂĄreas do globo ĂŠ uma realidade do sĂŠculo XXI. A partir do texto, como ĂŠ possĂvel caracterizar a relação econĂ´mica da China com o continente africano?
O texto aborda duas questþes, uma ambiental e outra socioeconômica, que integram o processo de modernização da produção canavieira. Em torno da associação entre elas, uma mudança decorrente desse processo Ê a
A Pela presença de órgãos econômicos internacionais como o Fundo Monetårio Internacional (FMI) e o Banco Mundial, que restringem os investimentos chineses, uma vez que estes não se preocupam com a preservação do meio ambiente. B Pela ação de ONGs (Organizaçþes Não Governamentais) que limitam os investimentos estatais chineses, A perda de nutrientes do solo devido à utilização uma vez que estes se mostram desinteressados em constante de måquinas. relação aos problemas sociais africanos. B =
C Pela aliança com os capitais e investimentos diretos realizados pelos paĂses ocidentais, promovendo o produtividade na colheita. crescimento econĂ´mico de algumas regiĂľes desse C ampliação da oferta de empregos nesse tipo de continente. ambiente produtivo. D Pela presença cada vez maior de investimentos diretos, o que pode representar uma ameaça Ă soberania dos D menor compactação do solo pelo uso de maquinĂĄrio paĂses africanos ou manipulação das açþes destes agrĂcola de porte. governos em favor dos grandes projetos. E poluição do ar pelo consumo de combustĂveis fĂłsseis E Pela presença de um nĂşmero cada vez maior de diplomatas, o que pode levar Ă formação de um pelas mĂĄquinas. Mercado Comum Sino-Africano, ameaçando os QUESTĂ&#x192;O 38 interesses ocidentais. Acompanhando a intenção da burguesia QUESTĂ&#x192;O 40 renascentista de ampliar seu domĂnio sobre a natureza e O cafĂŠ tem origem na regiĂŁo onde hoje se encontra a EtiĂłpia, mas seu cultivo e consumo se disseminaram + # > * a partir da PenĂnsula Ă rabe. Aportou Ă Europa por e da invenção tecnolĂłgica, os cientistas tambĂŠm iriam
#
# \ [#
! se atirar nessa aventura, tentando conquistar a forma, o de Veneza. Quando o cafĂŠ chegou Ă regiĂŁo europeia, movimento, o espaço, a luz, a cor e mesmo a expressĂŁo alguns clĂŠrigos sugeriram que o produto deveria ser excomungado, por ser obra do diabo. O papa e o sentimento. Clemente VIII (1592-1605), contudo, resolveu provar a bebida. Tendo gostado do sabor, decidiu que ela SEVCENKO, N. O Renascimento. Campinas: Unicamp, 1984. deveria ser batizada para que se tornasse uma â&#x20AC;&#x153;bebida O texto apresenta um espĂrito de ĂŠpoca que afetou verdadeiramente cristĂŁâ&#x20AC;?. tambĂŠm a produção artĂstica, marcada pela constante THORN, J. Guia do cafĂŠ. Lisboa: Livros e livros, 1998 (adaptado). A postura dos clĂŠrigos e do papa Clemente VIII diante relação entre da introdução do cafĂŠ na Europa Ocidental pode ser A fĂŠ e misticismo. explicada pela associação dessa bebida ao B ciĂŞncia e arte. A ateĂsmo. B judaĂsmo. C cultura e comĂŠrcio. C hinduĂsmo. D polĂtica e economia. D islamismo. E protestantismo. E astronomia e religiĂŁo. CH - 1Âş dia | Caderno 1 - AZUL - PĂĄgina 12
*AZUL75sab13* QUESTĂ&#x192;O 41 QUESTĂ&#x192;O 43 A consolidação do regime democrĂĄtico no Brasil contra os extremismos da esquerda e da direita exige ação enĂŠrgica e permanente no sentido do aprimoramento das instituiçþes polĂticas e da realização $ ^ @ #
e social. Mensagem programĂĄtica da UniĂŁo DemocrĂĄtica Nacional (UDN) â&#x20AC;&#x201C; 1957.
Os trabalhadores deverĂŁo exigir a constituição de um governo nacionalista e democrĂĄtico, com participação dos trabalhadores para a realização das seguintes medidas: a) Reforma bancĂĄria progressista; b) Reforma agrĂĄria que extinga o latifĂşndio; c) Regulamentação da Lei de Remessas de Lucros. Manifesto do Comando Geral dos Trabalhadores (CGT) â&#x20AC;&#x201C; 1962. BONAVIDES, P; AMARAL, R. Textos polĂticos da histĂłria do Brasil. BrasĂlia: Senado Federal, 2002.
Nos anos 1960 eram comuns a de termos usados no debate polĂtico, como democracia e reforma. Se, para os setores aglutinados em torno da UDN, as reformas deveriam assegurar o livre mercado, para aqueles organizados no CGT, elas deveriam resultar em A
" B crescimento do setor de bens de consumo. C controle do desenvolvimento industrial. D atração de investimentos estrangeiros. E limitação da propriedade privada. QUESTĂ&#x192;O 42 Em meio Ă s turbulĂŞncias vividas na primeira metade dos anos 1960, tinha-se a impressĂŁo de que as tendĂŞncias de esquerda estavam se fortalecendo na ĂĄrea cultural. O Centro Popular de Cultura (CPC) da UniĂŁo Nacional dos Estudantes (UNE) encenava peças de teatro que faziam agitação e propaganda em favor da luta pelas reformas de base e satirizavam o â&#x20AC;&#x153;imperialismoâ&#x20AC;? e seus â&#x20AC;&#x153;aliados internosâ&#x20AC;?. KONDER, L. HistĂłria das Ideias Socialistas no Brasil. SĂŁo Paulo: ExpressĂŁo Popular, 2003.
No inĂcio da dĂŠcada de 1960, enquanto vĂĄrios setores da esquerda brasileira consideravam que o CPC da UNE era uma importante forma de conscientização das classes trabalhadoras, os setores conservadores e de direita (polĂticos vinculados Ă UniĂŁo DemocrĂĄtica Nacional - UDN -, Igreja CatĂłlica, grandes empresĂĄrios etc.) entendiam que esta organização A constituĂa mais uma ameaça para a democracia brasileira, ao difundir a ideologia comunista. B contribuĂa com a valorização da genuĂna cultura nacional, ao encenar peças de cunho popular. C realizava uma tarefa que deveria ser exclusiva do Estado, ao pretender educar o povo por meio da cultura. D prestava um serviço importante Ă sociedade brasileira, ao incentivar a participação polĂtica dos mais pobres. E diminuĂa a força dos operĂĄrios urbanos, ao substituir os sindicatos como instituição de pressĂŁo polĂtica sobre o governo. CH - 1Âş dia | Caderno 1 - AZUL - PĂĄgina 13
Charge capa da revista â&#x20AC;&#x153;O Malhoâ&#x20AC;?, de 1904. DisponĂvel em: http://1.bp.blogspot.com.
A imagem representa as manifestaçþes nas ruas da cidade do Rio de Janeiro, na primeira dĂŠcada do sĂŠculo XX, que integraram a Revolta da Vacina. Considerando o contexto polĂtico-social da ĂŠpoca, essa revolta revela A a insatisfação da população com os benefĂcios de uma modernização urbana autoritĂĄria. B a consciĂŞncia da população pobre sobre a necessidade de vacinação para a erradicação das epidemias. C a garantia do processo democrĂĄtico instaurado com a RepĂşblica, atravĂŠs da defesa da liberdade de expressĂŁo da população. D o planejamento do governo republicano na ĂĄrea de saĂşde, que abrangia a população em geral. E o apoio ao governo republicano pela atitude de vacinar toda a população em vez de privilegiar a elite.
*AZUL75sab14* QUESTĂ&#x192;O 44
QUESTĂ&#x192;O 45 As migraçþes tra
# generalizadas nas Ăşltimas dĂŠcadas do sĂŠculo XX, expressam aspectos particularmente importantes da problemĂĄtica racial, visto como dilema tambĂŠm mundial. Deslocam-se indivĂduos, famĂlias e coletividades para lugares prĂłximos e distantes, envolvendo mudanças mais ou menos drĂĄsticas nas condiçþes de vida e trabalho, em padrĂľes e valores socioculturais. Deslocam-se para sociedades semelhantes ou radicalmente distintas, algumas vezes compreendendo culturas ou mesmo civilizaçþes totalmente diversas. IANNI, O. A era do globalismo. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1996.
SILVA, E. S. O. Circuito espacial de produção e comercialização da produção familiar de tomate no municĂpio de SĂŁo JosĂŠ de UbĂĄ (RJ). In: RIBEIRO, M. A.; MARAFON, G. J. (orgs.). Â&#x2021; " Rio de Janeiro: Gramma, 2009 (adaptado).
O organograma apresenta os diversos atores que integram uma cadeia agroindustrial e a intensa relação entre os setores primĂĄrio, secundĂĄrio e terciĂĄrio. Nesse sentido, a disposição dos atores na cadeia agroindustrial demonstra A a autonomia do setor primĂĄrio. B Â&#x2018;
" C o distanciamento entre campo e cidade. D a subordinação da indústria à agricultura. E a horizontalidade das relaçþes produtivas.
A mobilidade populacional da segunda metade do sĂŠculo XX teve um papel importante na formação social e econĂ´mica de diversos estados nacionais. Uma razĂŁo para os movimentos migratĂłrios nas Ăşltimas dĂŠcadas e uma polĂtica migratĂłria atual dos paĂses desenvolvidos sĂŁo A a busca de oportunidades de trabalho e o aumento de barreiras contra a imigração. B *
abertura das fronteiras para os imigrantes. C o desenvolvimento de projetos de pesquisa e o acautelamento dos bens dos imigrantes. D a expansĂŁo da fronteira agrĂcola e a expulsĂŁo dos
* " E $ fortalecimento de polĂticas sociais.
CH - 1Âş dia | Caderno 1 - AZUL - PĂĄgina 14
*AZUL75sab15* QUESTĂ&#x192;O 47
CIĂ&#x160;NCIAS DA NATUREZA E SUAS TECNOLOGIAS
Os personagen
situação hipotÊtica de cadeia alimentar.
QuestĂľes de 46 a 90 QUESTĂ&#x192;O 46
PartĂculas su contĂnua movimentação aleatĂłria, chamado movimento browniano, causado pelos choques das partĂculas que < " ' uma sĂŠrie de palhetas, montadas sobre um eixo, que seriam postas em movimento pela agitação das partĂculas ao seu redor. Como o movimento ocorreria igualmente em ambos os sentidos de rotação, o cientista concebeu um segundo elemento, um dente de engrenagem assimĂŠtrico. Assim, em escala muito pequena, este tipo de motor poderia executar trabalho, por exemplo, puxando um DisponĂvel em: http://www.cienciasgaspar.blogspot.com. pequeno peso para cima. O esquema, que jĂĄ foi testado, Suponha que, em cena anterior Ă apresentada, o homem ĂŠ mostrado a seguir. tenha se alimentado de frutas e grĂŁos que conseguiu coletar. Na hipĂłtese de, nas prĂłximas cenas, o tigre ser bem-sucedido e, posteriormente, servir de alimento aos abutres, tigre e abutres ocuparĂŁo, respectivamente, os Eixo
y
Engrenagem Palhetas
A B C D E
produtor e consumidor primĂĄrio. consumidor primĂĄrio e consumidor secundĂĄrio. consumidor secundĂĄrio e consumidor terciĂĄrio. consumidor terciĂĄrio e produtor. consumidor secundĂĄrio e consumidor primĂĄrio.
QUESTĂ&#x192;O 48 Peso
Inovação TecnolĂłgica. DisponĂvel em: http://www.inovacaotecnologica.com.br. Acesso em: 22 jul. 2010 (adaptado).
A explicação para a necessidade do uso da engrenagem com trava ĂŠ: A O travamento do motor, para que ele nĂŁo se solte aleatoriamente. B A seleção da velocidade, controlada pela pressĂŁo nos dentes da engrenagem. C O controle do sentido da velocidade tangencial, permitindo, inclusive, uma fĂĄcil leitura do seu valor. D A determinação do movimento, devido ao carĂĄter aleatĂłrio, cuja tendĂŞncia ĂŠ o equilĂbrio. E A escolha do ângulo a ser girado, sendo possĂvel, inclusive, medi-lo pelo nĂşmero de dentes da engrenagem. CN - 1Âş dia | Caderno 1 - AZUL - PĂĄgina 15
A produção de soro antiofĂdico ĂŠ feita por meio da extração da peçonha de serpentes que, apĂłs tratamento, ĂŠ introduzida em um cavalo. Em seguida sĂŁo feitas sangrias para avaliar a concentração de anticorpos produzidos pelo cavalo. Quando essa concentração
^ # >
obtenção do soro. As hemåcias são devolvidas ao animal, >
$ # de reduzir os efeitos colaterais provocados pela sangria. DisponĂvel em: http://www.infobibos.com. Acesso em: 28 abr. 2010 (adaptado).
' $ >
# #
uma baixa quantidade de hemĂĄcias, poderĂĄ apresentar A B C D E
febre alta e constante. redução de imunidade. aumento da pressão arterial. quadro de leucemia profunda. problemas no transporte de oxigênio.
*AZUL75sab16* QUESTĂ&#x192;O 49
QUESTĂ&#x192;O 50
Um dos problemas dos combustĂveis que contĂŞm Um paciente deu entrada em um pronto-socorro apresentando os seguintes sintomas: cansaço, carbono ĂŠ que sua queima produz diĂłxido de carbono.
" & > Portanto, uma caracterĂstica importante, ao se escolher ! um combustĂvel, ĂŠ analisar seu calor de combustĂŁo diagnĂłstico. Os resultados estĂŁo dispostos na tabela: ( cÂş), +
* completa de um mol de combustĂvel no estado padrĂŁo. Constituinte NĂşmero normal Paciente O quadro seguinte relaciona algumas substâncias que GlĂłbulos 3 3 contĂŞm carbono e seu cÂş. 4,8 milhĂľes/mm 4 milhĂľes/mm vermelhos GlĂłbulos brancos Plaquetas
(5 000 â&#x20AC;&#x201C; 10 000)/mm3
9 000/mm3
(250 000 â&#x20AC;&#x201C; 400 000)/mm3
200 000/mm3
TORTORA, G. J. Corpo HumanoÂ&#x2021; $
" Porto Alegre: Artmed, 2000 (adaptado).
Relacionando os sintomas apresentados pelo paciente com os resultados de seu hemograma, constata-se que A o sangramento nasal ĂŠ devido Ă baixa quantidade de plaquetas, que sĂŁo responsĂĄveis pela coagulação sanguĂnea. B o cansaço ocorreu em função da quantidade de glĂłbulos brancos, que sĂŁo responsĂĄveis pela coagulação sanguĂnea. C y + quantidade de glĂłbulos vermelhos, que sĂŁo responsĂĄveis pela defesa imunolĂłgica. D o sangramento nasal ĂŠ decorrente da baixa quantidade de glĂłbulos brancos, que sĂŁo responsĂĄveis pelo transporte de gases no sangue. E y *
plaquetas, que sĂŁo responsĂĄveis pelo transporte de oxigĂŞnio no sangue.
Substância
FĂłrmula
cÂş (kJ/mol)
benzeno
C6H6 (l)
3 268
etanol
C2H5OH (l)
1 368
glicose
C6H12O6 (s)
2 808
metano
CH4 (g)
890
octano
C8H18 (l)
5 471
ATKINS, P. PrincĂpios de QuĂmica. Bookman, 2007 (adaptado).
Neste contexto, qual dos combustĂveis, quando queimado completamente, libera mais diĂłxido de carbono no ambiente pela mesma quantidade de energia produzida? A B C D E
Benzeno. Metano. Glicose. Octano. Etanol.
QUESTĂ&#x192;O 51 Para evitar o desmatamento da Mata Atlântica nos arredores da cidade de Amargosa, no RecĂ´ncavo da ! # Â&#x2C6;+ # outras, as pequenas propriedades rurais que dependem da lenha proveniente das matas para a produção da farinha de mandioca, produto tĂpico da regiĂŁo. Com isso, pequenos produtores procuram alternativas como o gĂĄs de cozinha, o que encarece a farinha. Uma alternativa viĂĄvel, em curto prazo, para os produtores de farinha em Amargosa, que nĂŁo cause danos Ă Mata Atlântica nem encareça o produto ĂŠ a A construção, nas pequenas propriedades, de grandes fornos elĂŠtricos para torrar a mandioca. B plantação, em suas propriedades, de ĂĄrvores para serem utilizadas na produção de lenha. C permissĂŁo, por parte do Ibama, da exploração da Mata Atlântica apenas pelos pequenos produtores. D construção de biodigestores, para a produção de gĂĄs combustĂvel a partir de resĂduos orgânicos da regiĂŁo. E coleta de carvĂŁo de regiĂľes mais distantes, onde Ibama. CN - 1Âş dia | Caderno 1 - AZUL - PĂĄgina 16
*AZUL75sab17* QUESTĂ&#x192;O 52
QUESTĂ&#x192;O 54
Certas ligas estanho-chumbo com composição $ > # * que uma liga com essas caracterĂsticas se comporta como uma substância pura, com um ponto de fusĂŁo # Â&#x201E;Â&#x201C; Â&#x201D; " Â&#x152; > inferior mesmo ao ponto de fusĂŁo dos metais que compĂľem esta liga (o estanho puro funde a 232 ÂşC e ! + Â&#x201C;Â&#x2022; Â&#x201D; Â&#x2013;# * ^ utilização na soldagem de componentes eletrĂ´nicos, em que o excesso de aquecimento deve sempre ser evitado. De acordo com as normas internacionais, os valores mĂnimo e mĂĄximo das densidades para essas O Liberal. 8 jul. 2008. DisponĂvel em: http://www.oliberal.com.br. ligas sĂŁo de 8,74 g/mL e 8,82 g/mL, respectivamente. O procedimento adequado para tratar a ĂĄgua dos rios, As densidades do estanho e do chumbo sĂŁo 7,3 g/mL e 11,3 g/mL, respectivamente.
+ _ Um lote contendo 5 amostras de solda estanhomicrorganismos a essas populaçþes ribeirinhas ĂŠ a chumbo foi analisado por um tĂŠcnico, por meio da determinação de sua composição percentual em massa, A " cujos resultados estĂŁo mostrados no quadro a seguir. B cloração. Porcentagem de Porcentagem de C coagulação. Amostra Sn (%) Pb (%) D " I 60 40 E decantação. II 62 38 QUESTĂ&#x192;O 53 III 65 35 IV 63 37 O vĂrus do papiloma humano (HPV, na sigla em V 59 41 inglĂŞs) causa o aparecimento de verrugas e infecção DisponĂvel em: http://www.eletrica.ufpr.br. persistente, sendo o principal fator ambiental do câncer Com base no texto e na anĂĄlise realizada pelo tĂŠcnico, de colo de Ăştero nas mulheres. O vĂrus pode entrar as amostras que atendem Ă s normas internacionais sĂŁo pela pele ou por mucosas do corpo, o qual desenvolve A I e II. anticorpos contra a ameaça, embora em alguns casos B I e III. C II e IV.
$
^ " ` D III e V. desenvolvida uma vacina contra o HPV, que reduz em E IV e V. atĂŠ 90% as verrugas e 85,6% dos casos de infecção QUESTĂ&#x192;O 55 persistente em comparação com pessoas nĂŁo vacinadas. No processo de industrialização da mamona, alĂŠm DisponĂvel em: http://g1.globo.com. Acesso em: 12 jun. 2011. do Ăłleo que contĂŠm vĂĄrios ĂĄcidos graxos, ĂŠ obtida uma O benefĂcio da utilização dessa vacina ĂŠ que pessoas massa orgânica, conhecida como torta de mamona. Esta massa tem potencial para ser utilizada como vacinadas, em comparação com as nĂŁo vacinadas, fertilizante para o solo e como complemento em raçþes apresentam diferentes respostas ao vĂrus HPV em animais devido a seu elevado valor proteico. No entanto, a torta apresenta compostos tĂłxicos e alergĂŞnicos decorrĂŞncia da diferentemente do Ăłleo da mamona. Para que a torta possa ser utilizada na alimentação animal, ĂŠ necessĂĄrio A alta concentração de macrĂłfagos. B
K{Â&#x2019; um processo de descontaminação. BelĂŠm ĂŠ cercada por 39 ilhas, e suas populaçþes convivem com ameaças de doenças. O motivo, apontado por especialistas, ĂŠ a poluição da ĂĄgua do rio, principal fonte de sobrevivĂŞncia dos ribeirinhos. A diarreia ĂŠ frequente nas crianças e ocorre como consequĂŞncia da falta de saneamento bĂĄsico, jĂĄ que a população nĂŁo tem acesso Ă ĂĄgua de boa qualidade. Como nĂŁo hĂĄ ĂĄgua potĂĄvel, a alternativa ĂŠ consumir a do rio.
circulantes. C aumento na produção de hemĂĄcias apĂłs a infecção por vĂrus HPV. D rapidez na produção de altas concentraçþes de linfĂłcitos matadores. E presença de cĂŠlulas de memĂłria que atuam na resposta secundĂĄria. CN - 1Âş dia | Caderno 1 - AZUL - PĂĄgina 17
Revista QuĂmica Nova na Escola. V. 32, no 1, 2010 (adaptado).
A caracterĂstica presente nas substâncias tĂłxicas e alergĂŞnicas, que inviabiliza sua solubilização no Ăłleo de mamona, ĂŠ a A " B ! " C hipocromia. D " E hiperpolarização.
*AZUL75sab18* QUESTĂ&#x192;O 56
QUESTĂ&#x192;O 58
A pele humana, quando estĂĄ bem hidratada, adquire boa elasticidade e aspecto macio e suave. Em contrapartida, quando estĂĄ ressecada, perde sua Â&#x152; + +
# elasticidade e se apresenta opaca e ĂĄspera. Para condutores enrolados em torno de um ĂmĂŁ permanente. evitar o ressecamento da pele ĂŠ necessĂĄrio, sempre O campo magnĂŠtico do ĂmĂŁ induz o ordenamento dos que possĂvel, utilizar hidratantes umectantes, feitos polos magnĂŠticos na corda da guitarra, que estĂĄ prĂłxima geralmente Ă base de glicerina e polietilenoglicol: a ele. Assim, quando a corda ĂŠ tocada, as oscilaçþes < # # magnĂŠtico que atravessa a bobina. Isso induz uma corrente elĂŠtrica na bobina, que ĂŠ transmitida atĂŠ o
# # $
" glicerina Um guitarrista trocou as cordas originais de sua guitarra, que eram feitas de aço, por outras feitas de nĂĄilon. Com o # nĂŁo emitia mais som, porque a corda de nĂĄilon polietilenoglicol A isola a passagem de corrente elĂŠtrica da bobina para o alto-falante. DisponĂvel em: http://www.brasilescola.com. Acesso em: 23 abr. 2010 (adaptado). B varia seu comprimento mais intensamente do que A retenção de ĂĄgua na superfĂcie da pele promovida ocorre com o aço. pelos hidratantes ĂŠ consequĂŞncia da interação dos C apresenta uma magnetização desprezĂvel sob a grupos hidroxila dos agentes umectantes com a umidade ação do ĂmĂŁ permanente. contida no ambiente por meio de D induz correntes elĂŠtricas na bobina mais intensas A ligaçþes iĂ´nicas. que a capacidade do captador. B forças de London. E oscila com uma frequĂŞncia menor do que a que pode C ligaçþes covalentes. ser percebida pelo captador. D forças dipolo-dipolo. E ligaçþes de hidrogĂŞnio. QUESTĂ&#x192;O 57 QUESTĂ&#x192;O 59 O controle biolĂłgico, tĂŠcnica empregada no combate A cal (Ăłxido de cĂĄlcio, CaO), cuja suspensĂŁo em a espĂŠcies que causam danos e prejuĂzos aos seres ĂĄgua ĂŠ muito usada como uma tinta de baixo custo, dĂĄ humanos, ĂŠ utilizado no combate Ă lagarta que se uma tonalidade branca aos troncos de ĂĄrvores. Essa ĂŠ alimenta de folhas de algodoeiro. Algumas espĂŠcies uma prĂĄtica muito comum em praças pĂşblicas e locais de borboleta depositam seus ovos nessa cultura. A privados, geralmente usada para combater a proliferação microvespa Trichogramma sp. introduz seus ovos nos de parasitas. Essa aplicação, tambĂŠm chamada de ovos de outros insetos, incluindo os das borboletas caiação, gera um problema: elimina microrganismos + > " em questĂŁo. Os embriĂľes da vespa se alimentam do DisponĂvel em: http://super.abril.com.br. Acesso em: 1 abr. 2010 (adaptado). conteĂşdo desses ovos e impedem que as larvas de borboleta se desenvolvam. Assim, ĂŠ possĂvel reduzir a A destruição do microambiente, no tronco de ĂĄrvores densidade populacional das borboletas atĂŠ nĂveis que pintadas com cal, ĂŠ devida ao processo de nĂŁo prejudiquem a cultura. A difusĂŁo, pois a cal se difunde nos corpos dos seres do microambiente e os intoxica. A tĂŠcnica de controle biolĂłgico realizado pela microvespa B osmose, pois a cal retira ĂĄgua do microambiente, Trichogramma sp. consiste na tornando-o inviĂĄvel ao desenvolvimento de A introdução de um parasita no ambiente da espĂŠcie microrganismos. que se deseja combater. C oxidação, pois a luz solar que incide sobre o tronco B
+ + # ativa fotoquimicamente a cal, que elimina os seres diminuir o nĂşmero de indivĂduos. vivos do microambiente. C competição entre a borboleta e a microvespa para a D aquecimento, pois a luz do Sol incide sobre o obtenção de recursos. tronco e aquece a cal, que mata os seres vivos do D +
microambiente. melhor adaptados. E vaporização, pois a cal facilita a volatilização da E _ ĂĄgua para a atmosfera, eliminando os seres vivos de indivĂduos que se deseja combater. do microambiente. O manual de funcionamento de um captador de guitarra elĂŠtrica apresenta o seguinte texto:
CN - 1Âş dia | Caderno 1 - AZUL - PĂĄgina 18
*AZUL75sab19* QUESTĂ&#x192;O 60
QUESTĂ&#x192;O 61
Em um manual de um chuveiro elĂŠtrico sĂŁo encontradas informaçþes sobre algumas caracterĂsticas tĂŠcnicas, ilustradas no quadro, como a tensĂŁo de alimentação, a potĂŞncia dissipada, o dimensionamento do disjuntor ou fusĂvel, e a ĂĄrea da seção transversal dos condutores utilizados.
Nos dias de hoje, podemos dizer que praticamente todos os seres humanos jĂĄ ouviram em algum momento falar sobre o DNA e seu papel na hereditariedade da maioria dos organismos. PorĂŠm, foi apenas em 1952, um ano antes da descrição do modelo do DNA em !> Â&#x2014; Â&#x2DC;# * $ sem sombra de dĂşvidas que o DNA ĂŠ material genĂŠtico. No artigo em que Watson e Crick descreveram a molĂŠcula de DNA, eles sugeriram um modelo de como essa molĂŠcula deveria se replicar. Em 1958, Meselson e Stahl realizaram experimentos utilizando isĂłtopos pesados de nitrogĂŞnio que foram incorporados Ă s bases nitrogenadas para avaliar como se daria a replicação da > " ' # sugerido por Watson e Crick, que tinha como premissa bĂĄsica o rompimento das pontes de hidrogĂŞnio entre as bases nitrogenadas. GRIFFITHS, A. J. F. et al. Introdução Ă GenĂŠtica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2002.
Uma pessoa adquiriu um chuveiro do modelo A e,
# * disjuntor de 50 amperes. No entanto, intrigou-se com o fato de que o disjuntor a ser utilizado para uma correta instalação de um chuveiro do modelo B devia possuir amperagem 40% menor.
Considerando a estrutura da molÊcula de DNA e a posição das pontes de hidrogênio na mesma, os experimentos realizados por Meselson e Stahl a respeito da replicação dessa molÊcula levaram à conclusão de que
A a replic Â&#x2122;Â&#x161;' > # ># ! > > ĂŠ conservado. Considerando-se os chuveiros de modelos A e B, B Â&#x2122;Â&#x161;' > # ># funcionando Ă mesma potĂŞncia de 4 400 W, a razĂŁo ! = Â&#x2122;Â&#x161;' > entre as suas respectivas resistĂŞncias elĂŠtricas, RA e " RB# * ^ $
C > # ># ! disjuntores, ĂŠ mais prĂłxima de: > " A 0,3. D Â&#x2122;Â&#x161;' > # ># B 0,6. ! > Â&#x2122;Â&#x161;' " C 0,8. E > # ># ! D 1,7. " E 3,0.
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*AZUL75sab20* QUESTĂ&#x192;O 62 ' zação ĂŠ um processo em que rios, lagos e mares adquirem nĂveis altos de nutrientes, especialmente fosfatos e nitratos, provocando posterior acĂşmulo de matĂŠria orgânica em decomposição. Os nutrientes sĂŁo assimilados pelos produtores primĂĄrios e o crescimento desses ĂŠ controlado pelo nutriente limĂtrofe, que ĂŠ o elemento menos disponĂvel em relação Ă abundância necessĂĄria Ă sobrevivĂŞncia dos organismos vivos. O ciclo
Â&#x2018; "
3 4
SPIRO, T. G.; STIGLIANI, W. M. QuĂmica Ambiental. SĂŁo Paulo: Pearson Education do Brasil, 2008 (adaptado).
A anĂĄlise da ĂĄgua de um lago que recebe a descarga de ĂĄguas residuais provenientes de lavouras adubadas revelou as concentraçþes dos elementos carbono (21,2 mol/L), nitrogĂŞnio (1,2 mol/L) e fĂłsforo (0,2 mol/L). Nessas condiçþes, o nutriente limĂtrofe ĂŠ o A B C D E
C. N. P. CO2. PO43 .
CN - 1Âş dia | Caderno 1 - AZUL - PĂĄgina 20
*AZUL75sab21* QUESTĂ&#x192;O 63
QUESTĂ&#x192;O 64
Para que uma substância seja colorida ela deve absorver luz na regiĂŁo do visĂvel. Quando uma amostra absorve luz visĂvel, a cor que percebemos ĂŠ a soma
*
pelo objeto. A Figura 1 mostra o espectro de absorção para uma substância e ĂŠ possĂvel observar que hĂĄ um comprimento de onda em que a intensidade de absorção ĂŠ mĂĄxima. Um observador pode prever a cor dessa substância pelo uso da roda de cores (Figura 2): o comprimento de onda correspondente Ă cor do objeto ĂŠ encontrado no lado oposto ao comprimento de onda da absorção mĂĄxima. Figura 1
DisponĂvel em: www.anvisa.gov.br.
O mapa mostra a ĂĄrea de ocorrĂŞncia da malĂĄria no mundo. Considerando-se sua distribuição na AmĂŠrica Â&#x203A; # A # restrita desse continente. B peste, jĂĄ que ocorre nas regiĂľes mais quentes do continente. C epidemia, jĂĄ que ocorre na maior parte do continente. D surto, pois apresenta ocorrĂŞncia em ĂĄreas pequenas. E pandemia, pois ocorre em todo o continente. QUESTĂ&#x192;O 65
Figura 2
Brown, T. QuĂmica a CiĂŞncia Central. 2005 (adaptado).
Qual a cor da substância que deu origem ao espectro da Figura 1? A Azul. B Verde. C Violeta. D Laranja. E Vermelho. CN - 1º dia | Caderno 1 - AZUL - Pågina 21
Em 1999, a geneticista Emma Whitelaw desenvolveu um experimento no qual ratas prenhes foram submetidas a uma dieta rica em vitamina B12, ĂĄcido fĂłlico e soja. & ! # para obesidade, nĂŁo expressaram essa doença na fase adulta. A autora concluiu que a alimentação da mĂŁe, durante a gestação, silenciou o gene da obesidade. Dez anos depois, as geneticistas Eva Jablonka e Gal Raz listaram 100 casos comprovados de traços adquiridos e transmitidos entre geraçþes de organismos, sustentando, assim, a epigenĂŠtica, que estuda as mudanças na atividade dos genes que nĂŁo envolvem alteraçþes na sequĂŞncia do DNA. A reabilitação do herege. Ă&#x2030;poca, nÂş 610, 2010 (adaptado).
Alguns cânceres esporådicos representam exemplos de alteração epigenÊtica, pois são ocasionados por A aneuploidia do cromossomo sexual X. B polipoidia dos cromossomos autossômicos. C mutação em genes autossômicos com expressão dominante. D substituição no gene da cadeia beta da hemoglobina. E
<
bases nitrogenadas.
*AZUL75sab22* QUESTĂ&#x192;O 66
De acordo com as curvas de assinatura espectral
# * + ! ! Um motor sĂł poderĂĄ realizar trabalho se receber discriminação dos alvos mostrados, convĂŠm selecionar uma quantidade de energia de outro sistema. No caso, a banda correspondente a que comprimento de onda em a energia armazenada no combustĂvel ĂŠ, em parte, micrĂ´metros (Îźm)? liberada durante a combustĂŁo para que o aparelho possa A 0,4 a 0,5. funcionar. Quando o motor funciona, parte da energia B 0,5 a 0,6. convertida ou transformada na combustĂŁo nĂŁo pode C 0,6 a 0,7. + ! " Â&#x2C6; D 0,7 a 0,8. dizer que hĂĄ vazamento da energia em outra forma. E 0,8 a 0,9. CARVALHO, A. X. Z. FĂsica TĂŠrmica. Belo Horizonte: Pax, 2009 (adaptado).
De acordo com o texto, as transformaçþes de energia que ocorrem durante o funcionamento do motor sĂŁo decorrentes de a A liberação de calor dentro do motor ser impossĂvel. B realização de trabalho pelo motor ser incontrolĂĄvel. C conversĂŁo integral de calor em trabalho ser impossĂvel. D transformação de energia tĂŠrmica em cinĂŠtica ser impossĂvel. E utilização de energia potencial do combustĂvel ser incontrolĂĄvel. QUESTĂ&#x192;O 67 O processo de interpretação de imagens capturadas por sensores instalados a bordo de satĂŠlites que imageiam determinadas faixas ou bandas do espectro de radiação eletromagnĂŠtica (REM) baseia-se na interação dessa radiação com os objetos presentes sobre a superfĂcie terrestre. Uma das formas de avaliar essa interação ĂŠ por meio da quantidade de energia +^ " ' Â&#x2018; um dado objeto e o comprimento de onda da REM ĂŠ conhecida como curva de comportamento espectral ou
+^ #
# para objetos comuns na superfĂcie terrestre.
QUESTĂ&#x192;O 68 Um instituto de pesquisa norte-americano divulgou recentemente ter criado uma â&#x20AC;&#x153;cĂŠlula sintĂŠticaâ&#x20AC;?, uma bactĂŠria chamada de Mycoplasma mycoides. Os pesquisadores montaram uma sequĂŞncia de nucleotĂdeos, que formam o Ăşnico cromossomo dessa bactĂŠria, o qual foi introduzido em outra espĂŠcie de bactĂŠria, a Mycoplasma capricolum. ApĂłs a introdução, o cromossomo da M. capricolum foi neutralizado e M. mycoides começou a gerenciar a cĂŠlula, produzindo suas proteĂnas. GILBSON et al. Creation of a Bacterial Cell Controlled by a Chemically synthesized Genome. Science v. 329, 2010 (adaptado).
A importância dessa inovação tecnolĂłgica para a Â&#x2030; A possibilidade de sequenciar os genomas de bactĂŠrias para serem usados como receptoras de . B capacidade de criação, pela ciĂŞncia, de novas formas de vida, utilizando substâncias como carboidratos e lipĂdios. C possibilidade de produção em massa da bactĂŠria Mycoplasma capricolum para sua distribuição em ambientes naturais. D possibilidade de programar geneticamente microrganismos ou seres mais complexos para produzir medicamentos, vacinas e combustĂveis. E capacidade da bactĂŠria Mycoplasma capricolum de expressar suas proteĂnas na bactĂŠria sintĂŠtica e estas serem usadas na indĂşstria.
Dâ&#x20AC;&#x2122;ARCO, E. Radiometria e Comportamento Espectral de Alvos. INPE. DisponĂvel em: http://www.agro.unitau.br. Acesso em: 3 maio 2009.
CN - 1Âş dia | Caderno 1 - AZUL - PĂĄgina 22
*AZUL75sab23* QUESTĂ&#x192;O 69
QUESTĂ&#x192;O 71
Os sintomas mais sĂŠrios da Gripe A, causada pelo vĂrus H1N1, foram apresentados por pessoas mais idosas e por gestantes. O motivo aparente ĂŠ a menor imunidade desses grupos contra o vĂrus. Para aumentar a imunidade populacional relativa ao vĂrus da gripe A, o governo brasileiro distribuiu vacinas para os grupos mais suscetĂveis.
Os biocombustĂveis de primeira geração sĂŁo derivados da soja, milho e cana-de-açúcar e sua produção ocorre atravĂŠs da fermentação. BiocombustĂveis derivados de material celulĂłsico ou biocombustĂveis de segunda geração â&#x20AC;&#x201D; coloquialmente chamados de â&#x20AC;&#x153;gasolina de capimâ&#x20AC;? â&#x20AC;&#x201D; sĂŁo aqueles produzidos a partir de resĂduos de madeira (serragem, por exemplo), talos de milho, palha de trigo ou capim de crescimento rĂĄpido e se apresentam como uma alternativa para os problemas enfrentados pelos de primeira geração, jĂĄ que as matĂŠrias-primas sĂŁo baratas e abundantes.
A vacina contra o H1N1, assim como qualquer outra vacina contra agentes causadores de doenças infectocontagiosas, aumenta a imunidade das pessoas porque A possui anticorpos contra o agente causador da doença. B possui proteĂnas que eliminam o agente causador da doença. C estimula a produção de glĂłbulos vermelhos pela medula Ăłssea. D possui linfĂłcitos B e T que neutralizam o agente causador da doença. E estimula a produção de anticorpos contra o agente causador da doença.
DALE, B. E.; HUBER, G. W. Gasolina de capim e outros vegetais. . Ago. 2009, nÂş 87 (adaptado).
O texto mostra um dos pontos de vista a respeito do uso dos biocombustĂveis na atualidade, os quais
A sĂŁo matrizes energĂŠticas com menor carga de poluição para o ambiente e podem propiciar a geração de novos empregos, entretanto, para QUESTĂ&#x192;O 70 serem oferecidos com baixo custo, a tecnologia da degradação da celulose nos biocombustĂveis de Um curioso estudante, empolgado com a aula " de circuito elĂŠtrico que assistiu na escola, resolve desmontar sua lanterna. Utilizando-se da lâmpada e B $ _ # > de alto custo, sua implantação nĂŁo gera empregos, ! # * # e deve-se ter cuidado com o risco ambiental, pois extremidades descascadas, faz as seguintes ligaçþes com a intenção de acender a lâmpada: eles oferecerem os mesmos riscos que o uso de combustĂveis fĂłsseis. C sendo de segunda geração, sĂŁo produzidos por uma tecnologia que acarreta problemas sociais, 4 sobretudo decorrente do fato de a matĂŠria-prima ser 1 2 3 abundante e facilmente encontrada, o que impede a geração de novos empregos. D sendo de primeira e segunda geração, sĂŁo produzidos por tecnologias que devem passar por 5 6 7 uma avaliação criteriosa quanto ao uso, pois uma GONĂ&#x2021;ALVES FILHO, A.; BAROLLI, E. Instalação ElĂŠtrica: investigando e aprendendo. SĂŁo Paulo: Scipione, 1997 (adaptado). enfrenta o problema da falta de espaço para plantio da matĂŠria-prima e a outra impede a geração de Tendo por base os esquemas mostrados, em quais casos a lâmpada acendeu? novas fontes de emprego. E podem acarretar sĂŠrios problemas econĂ´micos A (1), (3), (6) e sociais, pois a substituição do uso de petrĂłleo B (3), (4), (5) afeta negativamente toda uma cadeia produtiva na C (1), (3), (5) medida em que exclui diversas fontes de emprego D (1), (3), (7)
#
E (1), (2), (5) petrĂłleo e gasolina. CN - 1Âş dia | Caderno 1 - AZUL - PĂĄgina 23
*AZUL75sab24* QUESTĂ&#x192;O 72
QUESTĂ&#x192;O 73
A bile ĂŠ produzida pelo fĂgado, armazenada na vesĂcula biliar e tem papel fundamental na digestĂŁo de lipĂdeos. Os sais biliares sĂŁo esteroides sintetizados no fĂgado a partir do colesterol, e sua rota de sĂntese envolve vĂĄrias etapas. Partindo do ĂĄcido cĂłlico
# $ y y Â? presença de um resĂduo do aminoĂĄcido glicina e o #
"
Em um experimento realizado para determinar a densidade da ågua de um lago, foram utilizados alguns materiais conforme ilustrado: um dinamômetro D com graduação de 0 N a 50 N e um cubo maciço e homogêneo de 10 cm de aresta e 3 kg de massa. Inicialmente, foi conferida a calibração do dinamômetro, constatando-se a leitura de 30 N quando o cubo era preso ao dinamômetro e suspenso no ar. Ao mergulhar o cubo na ågua do lago,
> * + # $ registrada a leitura de 24 N no dinamĂ´metro.
ĂĄcido cĂłlico UCKO, D. A. QuĂmica para as CiĂŞncias da SaĂşde: uma Introdução Ă QuĂmica Geral, Orgânica e BiolĂłgica. SĂŁo Paulo: Manole,1992 (adaptado).
A combinação entre o ĂĄcido cĂłlico e a glicina ou taurina origina a função amida, formada pela reação entre o grupo amina desses aminoĂĄcidos e o grupo A carboxila do ĂĄcido cĂłlico. B aldeĂdo do ĂĄcido cĂłlico. C hidroxila do ĂĄcido cĂłlico. D cetona do ĂĄcido cĂłlico. E ĂŠster do ĂĄcido cĂłlico.
Considerando que a aceleração da gravidade local ĂŠ de 10 m/s2, a densidade da ĂĄgua do lago, em g/cm3, ĂŠ A 0,6. B 1,2. C 1,5. D 2,4. E 4,8. QUESTĂ&#x192;O 74 Uma equipe de cientistas lançarĂĄ uma expedição ao Titanic para criar um detalhado mapa 3D que â&#x20AC;&#x153;vai tirar, virtualmente, o Titanic do fundo do mar para o pĂşblicoâ&#x20AC;?. A expedição ao local, a 4 quilĂ´metros de profundidade no Oceano Atlântico, estĂĄ sendo apresentada como
Â&#x17E;
" Ela utilizarĂĄ tecnologias de imagem e sonar que nunca tinham sido aplicadas ao navio, para obter o mais completo inventĂĄrio de seu conteĂşdo. Esta complementação ĂŠ necessĂĄria em razĂŁo das condiçþes do navio, naufragado hĂĄ um sĂŠculo. O Estado de SĂŁo Paulo. DisponĂvel em: http://www.estadao.com.br. Acesso em: 27 jul. 2010 (adaptado).
No problema apresentado para gerar imagens atravÊs de camadas de sedimentos depositados no navio, o sonar Ê mais adequado, pois a A propagação da luz na ågua ocorre a uma velocidade maior que a do som neste meio. B absorção da luz ao longo de uma camada de ågua Ê facilitada enquanto a absorção do som não. C refração da luz a uma grande profundidade acontece com uma intensidade menor que a do som. D atenuação da luz nos materiais analisados Ê distinta da atenuação de som nestes mesmos materiais. E
> * " CN - 1Âş dia | Caderno 1 - AZUL - PĂĄgina 24
*AZUL75sab25* QUESTĂ&#x192;O 75
Nesse texto, a ideia do senso comum ĂŠ confrontada ! # Os refrigerantes tĂŞm-se tornado cada vez mais que as larvas das borboletas Ithomiinae encontradas o alvo de polĂticas pĂşblicas de saĂşde. Os de cola atualmente na Mata Atlântica e na Floresta AmazĂ´nica, apresentam ĂĄcido fosfĂłrico, substância prejudicial Ă apresentam # * > A facilidade em digerir todas as plantas desses locais. da matriz dos dentes. A cĂĄrie ĂŠ um processo dinâmico B interação com as plantas hospedeiras da famĂlia de desequilĂbrio do processo de desmineralização Apocinaceae. dentĂĄria, perda de minerais em razĂŁo da acidez. Sabe- C adaptação para se alimentar de todas as plantas se que o principal componente do esmalte do dente ĂŠ desses locais. um sal denominado hidroxiapatita. O refrigerante, pela D voracidade indiscriminada por todas as plantas # $ K + existentes nesses locais. (placa bacteriana), provocando a desmineralização do E
$ Solanaceae esmalte dentĂĄrio. Os mecanismos de defesa salivar existentes nesses locais. levam de 20 a 30 minutos para normalizar o nĂvel do pH, remineralizando o dente. A equação quĂmica seguinte QUESTĂ&#x192;O 77 representa esse processo: Para medir o tempo de reação de uma pessoa, pode-se realizar a seguinte experiĂŞncia: I. Mantenha uma rĂŠgua (com cerca de 30 cm) suspensa verticalmente, segurando-a pela extremidade superior, de modo que o zero da rĂŠgua esteja situado na extremidade inferior. GROISMAN, S. Impacto do refrigerante nos dentes ĂŠ avaliado sem tirĂĄ-lo da dieta. DisponĂvel em: http://www.isaude.net. Acesso em: 1 maio 2010 (adaptado). II. A pessoa deve colocar os dedos de sua mĂŁo, em forma de pinça, prĂłximos do zero da rĂŠgua, Considerando que uma pessoa consuma refrigerantes sem tocĂĄ-la. diariamente, poderĂĄ ocorrer um processo de III. Sem aviso prĂŠvio, a pessoa que estiver desmineralização dentĂĄria, devido ao aumento da segurando a rĂŠgua deve soltĂĄ-la. A outra pessoa concentração de deve procurar segurĂĄ-la o mais rapidamente A OH , que reage com os Ăons Ca2+, deslocando o possĂvel e observar a posição onde conseguiu equilĂbrio para a direita. segurar a rĂŠgua, isto ĂŠ, a distância que ela B H+, que reage com as hidroxilas OH , deslocando o percorre durante a queda. equilĂbrio para a direita. O quadro seguinte mostra a posição em que trĂŞs C OH , que reage com os Ăons Ca2+, deslocando o pessoas conseguiram segurar a rĂŠgua e os respectivos tempos de reação. equilĂbrio para a esquerda. + D H , que reage com as hidroxilas OH , deslocando o Distância percorrida pela rĂŠgua Tempo de reação equilĂbrio para a esquerda. durante a queda (metro) (segundo) E Ca2+, que reage com as hidroxilas OH , deslocando 0,30 0,24 o equilĂbrio para a esquerda. 0,15 0,17 QUESTĂ&#x192;O 76 0,10 0,14 Diferente do que o senso comum acredita, as DisponĂvel em: http://br.geocities.com. Acesso em: 1 fev. 2009. lagartas de borboletas nĂŁo possuem voracidade generalizada. Um estudo mostrou que as borboletas A distância percorrida pela rĂŠgua aumenta mais de asas transparentes da famĂlia Ithomiinae, comuns rapidamente que o tempo de reação porque a na Floresta AmazĂ´nica e na Mata Atlântica, consomem, sobretudo, plantas da famĂlia Solanaceae, a mesma A energia mecânica da rĂŠgua aumenta, o que a faz cair mais rĂĄpido. do tomate. Contudo, os ancestrais dessas borboletas B resistĂŞncia do ar aumenta, o que faz a rĂŠgua cair consumiam espĂŠcies vegetais da famĂlia Apocinaceae, com menor velocidade. mas a quantidade dessas plantas parece nĂŁo ter sido C aceleração de queda da rĂŠgua varia, o que provoca
um movimento acelerado. borboletas. Dessa forma, as solanåceas tornaram-se D força peso da rÊgua tem valor constante, o que gera uma opção de alimento, pois são abundantes na Mata um movimento acelerado. Atlântica e na Floresta Amazônica. E velocidade da rÊgua Ê constante, o que provoca Cores ao vento. Genes e fósseis revelam origem e diversidade de borboletas sul-americanas. Revista Pesquisa FAPESP. N° 170, 2010 (adaptado). uma passagem linear de tempo. CN - 1º dia | Caderno 1 - AZUL - Pågina 25
*AZUL75sab26* QUESTĂ&#x192;O 78
QUESTĂ&#x192;O 80
Um tipo de vaso sanitĂĄrio que vem substituindo as *
" ' acionar a alavanca, toda a ĂĄgua do tanque ĂŠ escoada e aumenta o nĂvel no vaso, atĂŠ cobrir o sifĂŁo. De acordo com o Teorema de Stevin, quanto maior a profundidade, maior a pressĂŁo. Assim, a ĂĄgua desce levando os rejeitos atĂŠ o sistema de esgoto. A vĂĄlvula da caixa de descarga se fecha e ocorre o seu enchimento. Em relação Ă s vĂĄlvulas de descarga, esse tipo de sistema proporciona maior economia de ĂĄgua.
Segundo dados do Balanço EnergĂŠtico Nacional de 2008, do MinistĂŠrio das Minas e Energia, a matriz energĂŠtica brasileira ĂŠ composta por hidrelĂŠtrica (80%), termelĂŠtrica (19,9%) e eĂłlica (0,1%). Nas termelĂŠtricas, esse percentual ĂŠ dividido conforme o combustĂvel usado, sendo: gĂĄs natural (6,6%), biomassa (5,3%), derivados de petrĂłleo (3,3%), energia nuclear (3,1%) e carvĂŁo mineral (1,6%). Com a geração de eletricidade da biomassa, pode-se considerar que ocorre uma compensação do carbono liberado na queima do material vegetal pela absorção desse elemento no crescimento das plantas. Entretanto, estudos indicam que as emissĂľes de metano (CH4) das hidrelĂŠtricas podem ser comparĂĄveis Ă s emissĂľes de CO2 das termelĂŠtricas. MORET, A. S.; FERREIRA, I. A. As hidrelĂŠtricas do Rio Madeira e os impactos socioambientais " Revista CiĂŞncia Hoje. V. 45, n° 265, 2009 (adaptado).
No Brasil, em termos do impacto das fontes de energia no crescimento do efeito estufa, quanto Ă emissĂŁo de gases, as hidrelĂŠtricas seriam consideradas como uma fonte
Faça vocĂŞ mesmo. DisponĂvel em: http://www.facavocemesmo.net. Acesso em: 22 jul. 2010.
A caracterĂstica de funcionamento que garante essa economia ĂŠ devida A Ă altura do sifĂŁo de ĂĄgua. B ao volume do tanque de ĂĄgua. C Ă altura do nĂvel de ĂĄgua no vaso. D ao diâmetro do distribuidor de ĂĄgua. E Â&#x2030; = !
* " QUESTĂ&#x192;O 79 Moradores sobreviventes da tragĂŠdia que destruiu aproximadamente 60 casas no Morro do Bumba, na Zona Norte de NiterĂłi (RJ), ainda defendem a hipĂłtese de o deslizamento ter sido causado por uma explosĂŁo provocada por gĂĄs metano, visto que esse local foi um lixĂŁo entre os anos 1960 e 1980.
A limpa de energia, contribuindo para minimizar os efeitos deste fenĂ´meno. B #
$ + $ " C limpa de energia, nĂŁo afetando ou alterando os nĂveis dos gases do efeito estufa. D poluidora, colaborando com nĂveis altos de gases de efeito estufa em função de seu potencial de oferta. E alternativa, tomando-se por referĂŞncia a grande emissĂŁo de gases de efeito estufa das demais fontes geradoras. QUESTĂ&#x192;O 81 O perĂłxido de hidrogĂŞnio ĂŠ comumente utilizado como antissĂŠptico e alvejante. TambĂŠm pode ser empregado em trabalhos de restauração de quadros enegrecidos e no clareamento de dentes. Na presença de soluçþes ĂĄcidas de oxidantes, como o permanganato de potĂĄssio, este Ăłxido decompĂľe-se, conforme a equação a seguir: 5 H2O2 (aq) + 2 KMnO4 (aq) + 3 H2SO4 (aq) 5 O2 (g) + 2 MnSO4 (aq) + K2SO4 (aq) + 8 H2O (l)
Jornal Web. DisponĂvel em: http://www.ojornalweb.com. Acesso em: 12 abr. 2010 (adaptado).
O gĂĄs mencionado no texto ĂŠ produzido A como subproduto da respiração aerĂłbia bacteriana. B pela degradação anaerĂłbia de matĂŠria orgânica por bactĂŠrias. C como produto da fotossĂntese de organismos y " D pela transformação quĂmica do gĂĄs carbĂ´nico em condiçþes anaerĂłbias. E pela conversĂŁo, por oxidação quĂmica, do gĂĄs carbĂ´nico sob condiçþes aerĂłbias.
ROCHA-FILHO, R. C. R.; SILVA, R. R. Introdução aos CĂĄlculos da QuĂmica. SĂŁo Paulo: McGraw-Hill, 1992.
De acordo com a estequiometria da reação descrita, a quantidade de permanganato de potåssio necessåria para reagir completamente com 20,0 mL de uma solução 0,1 mol/L de peróxido de hidrogênio Ê igual a A B C D E
2,0Ă&#x2014;100 mol. 2,0Ă&#x2014;10-3 mol. 8,0Ă&#x2014;10-1 mol. 8,0Ă&#x2014;10-4 mol. 5,0Ă&#x2014;10-3 mol. CN - 1Âş dia | Caderno 1 - AZUL - PĂĄgina 26
*AZUL75sab27* QUESTĂ&#x192;O 82
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Os vaga-lumes machos e fĂŞmeas emitem sinais luminosos para se atraĂrem para o acasalamento. O macho reconhece a fĂŞmea de sua espĂŠcie e, atraĂdo por ela, vai ao seu encontro. PorĂŠm, existe um tipo de vaga-lume, o Photuris, cuja fĂŞmea engana e atrai os machos de outro tipo, o Photinus# gĂŞnero. Quando o macho Photinus se aproxima da fĂŞmea Photuris, muito maior que ele, ĂŠ atacado e devorado por ela.
Ao diminuir o tamanho de um orifĂcio atravessado por um feixe de luz, passa menos luz por intervalo de tempo, e prĂłximo da situação de completo fechamento $ # *
" Â&#x203A; + que o som, dentro de suas particularidades, tambĂŠm pode se comportar dessa forma.
Lâmpada Buraco
BERTOLDI, O. G.; VASCONCELLOS, J. R. CiĂŞncia & sociedade: a aventura da vida, a aventura da tecnologia. SĂŁo Paulo: Scipione, 2000 (adaptado).
A relação descrita no texto, entre a fêmea do gênero Photuris e o macho do gênero Photinus, Ê um exemplo de A B C D E
Raios de luz
comensalismo. inquilinismo. cooperação. predatismo. mutualismo.
QUESTĂ&#x192;O 83 O etanol ĂŠ considerado um biocombustĂvel promissor, pois, sob o ponto de vista do balanço de carbono, possui uma taxa de emissĂŁo praticamente igual a zero. Entretanto, esse nĂŁo ĂŠ o Ăşnico ciclo biogeoquĂmico associado Ă produção de etanol. O plantio da canade-açúcar, matĂŠria-prima para a produção de etanol, envolve a adição de macronutrientes como enxofre, nitrogĂŞnio, fĂłsforo e potĂĄssio, principais elementos envolvidos no crescimento de um vegetal. Revista QuĂmica Nova na Escola. no 28, 2008.
O nitrogĂŞnio incorporado ao solo, como consequĂŞncia da atividade descrita anteriormente, ĂŠ transformado em nitrogĂŞnio ativo e afetarĂĄ o meio ambiente, causando A o acĂşmulo de sais insolĂşveis, desencadeando um " B a eliminação de microrganismos existentes no solo " C a contaminação de rios e lagos devido Ă alta solubilidade de Ăons como NO3 e NH4+ em ĂĄgua. D a diminuição do pH do solo pela presença de NH3, que reage com a ĂĄgua, formando o NH4OH (aq). E a diminuição da oxigenação do solo, uma vez que o nitrogĂŞnio ativo forma espĂŠcies quĂmicas do tipo NO2, NO3 , N2O. CN - 1Âş dia | Caderno 1 - AZUL - PĂĄgina 27
FIOLHAIS, C. FĂsica divertida. BrasĂlia: UnB, 2000 (adaptado).
Em qual das situaçþes a seguir estå representado o fenômeno descrito no texto? A Ao se esconder atrås de um muro, um menino ouve a conversa de seus colegas. B '
# ouve a repetição do seu próprio grito. C Ao encostar o ouvido no chão, um homem percebe o som de uma locomotiva antes de ouvi-lo pelo ar. D Ao ouvir uma ambulância se aproximando, uma pessoa percebe o som mais agudo do que quando aquela se afasta. E Ao emitir uma nota musical muito aguda, uma cantora de ópera faz com que uma taça de cristal se despedace.
*AZUL75sab28* QUESTĂ&#x192;O 85 Um dos processos usados no tratamento do lixo ĂŠ a incineração, que apresenta vantagens e desvantagens.
Desprezando-se as forças dissipativas (resistĂŞncia do ar e atrito), para que o salto atinja a maior altura possĂvel, ou seja, o mĂĄximo de energia seja conservada, ĂŠ necessĂĄrio que
A a energia cinÊtica, representada na etapa I, seja totalmente convertida em energia potencial elåstica temperaturas e parte da energia liberada Ê transformada representada na etapa IV. em energia elÊtrica. No entanto, a incineração provoca a B a energia cinÊtica, representada na etapa II, seja totalmente convertida em energia potencial emissão de poluentes na atmosfera. gravitacional, representada na etapa IV. C a energia cinÊtica, representada na etapa I, Uma forma de minimizar a desvantagem da incineração, seja totalmente convertida em energia potencial gravitacional, representada na etapa III. destacada no texto, Ê D a energia potencial gravitacional, representada A aumentar o volume do lixo incinerado para aumentar na etapa II, seja totalmente convertida em energia potencial elåstica, representada na etapa IV. a produção de energia elÊtrica. E a energia potencial gravitacional, representada B $
! > na etapa I, seja totalmente convertida em energia potencial elåstica, representada na etapa III. incineradores para diminuir a poluição do ar. Em São Paulo, por exemplo, o lixo Ê queimado a altas
C aumentar o volume do lixo para baratear os custos operacionais relacionados ao processo. D fomentar a coleta seletiva de lixo nas cidades para aumentar o volume de lixo incinerado. E diminuir a temperatura de incineração do lixo para produzir maior quantidade de energia elĂŠtrica. QUESTĂ&#x192;O 86
QUESTĂ&#x192;O 87 Os Bichinhos e O Homem Arca de NoĂŠ Toquinho & Vinicius de Moraes Nossa irmĂŁ, a mosca Ă&#x2030; feia e tosca Enquanto que o mosquito
Uma das modalidades presentes nas olimpĂadas ĂŠ o
Ă&#x2030; mais bonito
salto com vara. As etapas de um dos saltos de um atleta
Nosso irmĂŁo besouro
Â&#x2021;
Que ĂŠ feito de couro Mal sabe voar Nossa irmĂŁ, a barata Bichinha mais chata Ă&#x2030; prima da borboleta Que ĂŠ uma careta Nosso irmĂŁo, o grilo Que vive dando estrilo SĂł pra chatear MORAES, V. A arca de NoĂŠ: poemas infantis. SĂŁo Paulo: Companhia das Letrinhas, 1991.
O poema acima sugere a existência de relaçþes de
y # !
" Respeitando a liberdade poĂŠtica dos autores, a unidade @ * nĂłs e estes animais ĂŠ A " B o reino. C a classe. D a famĂlia. E a espĂŠcie. CN - 1Âş dia | Caderno 1 - AZUL - PĂĄgina 28
*AZUL75sab29* QUESTĂ&#x192;O 88
QUESTĂ&#x192;O 89
Certas espĂŠcies de algas sĂŁo capazes de absorver rapidamente compostos inorgânicos presentes na ĂĄgua, acumulando-os durante seu crescimento. Essa capacidade fez com que se pensasse em usĂĄ-las + + * contaminados, removendo, por exemplo, nitrogĂŞnio e fĂłsforo de resĂduos orgânicos e metais pesados provenientes de rejeitos industriais lançados nas ĂĄguas. Na tĂŠcnica do cultivo integrado, animais e algas crescem de forma associada, promovendo um maior equilĂbrio ecolĂłgico. SORIANO, E. M. Filtros vivos para limpar a ĂĄgua. Revista CiĂŞncia Hoje. V. 37, n° 219, 2005 (adaptado).
A utilização da tĂŠcnica do cultivo integrado de animais e algas representa uma proposta favorĂĄvel a um ecossistema mais equilibrado porque A os animais eliminam metais pesados, que sĂŁo usados pelas algas para a sĂntese de biomassa. B os animais fornecem excretas orgânicos nitrogenados, que sĂŁo transformados em gĂĄs carbĂ´nico pelas algas. C as algas usam os resĂduos nitrogenados liberados pelos animais e eliminam gĂĄs carbĂ´nico na fotossĂntese, usado na respiração aerĂłbica. D as algas usam os resĂduos nitrogenados provenientes do metabolismo dos animais e, durante a sĂntese de compostos orgânicos, liberam oxigĂŞnio para o ambiente. E as algas aproveitam os resĂduos do metabolismo dos animais e, durante a quimiossĂntese de compostos orgânicos, liberam oxigĂŞnio para o ambiente.
CN - 1Âş dia | Caderno 1 - AZUL - PĂĄgina 29
Durante as estaçþes chuvosas, aumentam no Brasil as campanhas de prevenção Ă dengue, que tĂŞm como objetivo a redução da proliferação do mosquito Aedes aegypti, transmissor do vĂrus da dengue. Que proposta preventiva poderia ser efetivada para diminuir a reprodução desse mosquito? A Colocação de telas nas portas e janelas, pois o mosquito necessita de ambientes cobertos e fechados para a sua reprodução. B Substituição das casas de barro por casas de alvenaria, haja vista que o mosquito se reproduz na parede das casas de barro. C Remoção dos recipientes que possam acumular ĂĄgua, porque as larvas do mosquito se desenvolvem nesse meio. D Higienização adequada de alimentos, visto que as larvas do mosquito se desenvolvem nesse tipo de substrato. E Colocação de filtros de ĂĄgua nas casas, visto que a reprodução do mosquito acontece em ĂĄguas contaminadas.
*AZUL75sab30* QUESTÃO 90
De acordo com o relatório “A grande sombra da pecuária” (Livestock’s Long Shadow), feito pela Organização das Nações Unidas para a Agricultura e a Alimentação, o gado é responsável por cerca de 18% do aquecimento global, uma contribuição maior que a do setor de transportes. Disponível em: www.conpet.gov.br. Acesso em: 22 jun. 2010.
A criação de gado em larga escala contribui para o aquecimento global por meio da emissão de A B C D E
metano durante o processo de digestão. óxido nitroso durante o processo de ruminação. +
" óxido nitroso durante o processo respiratório. dióxido de enxofre durante o consumo de pastagens.
CN - 1º dia | Caderno 1 - AZUL - Página 30
*AZUL75sab31*
CN - 1ยบ dia | Caderno 1 - AZUL - Pรกgina 31