A invenção de Morel

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A INVENçãO DE

MOREL

29/05 06/07/2008 19:30

CENTRO CULTURAL BANCO DO BRASIL

TEATRO II


O Centro Cultural Banco do Brasil apresenta versão teatral de A Invenção de Morel , do escritor argentino Adolfo Bioy Casares. O romance que inspirou filmes e produções televisivas foi publicado originalmente em 1940. Em 1995, Casares esteve no Centro Cultural Banco do Brasil Rio de Janeiro e assistiu leitura dramatizada do seu conto História Romana dirigida por Aderbal Freire-Filho. Em seguida, conversou com o público sobre sua vida e obra. Mais do que um escritor, Bioy Casares é um dos grandes expoentes da cultura latino-americana. Com o amigo e parceiro Jorge Luís Borges, que conheceu em 1932, fundou a revista literária Destiempo, editou coleções e antologias e escreveu romances policiais como Seis problemas para Isidro Parodi , firmado com o pseudônimo H. Bustos Domeq, que criaram para assinar sua obra conjunta. Sobre A Invenção de Morel , diz Borges: “Discuti com o autor os pormenores da trama e a reli; não me parece uma imprecisão ou uma hipérbole qualificá-la de perfeita”. Ao patrocinar este espetáculo, o Banco do Brasil reafirma sua determinação em divulgar a arte e a literatura latino-americanas para um público que a cada novo evento tem a oportunidade de ampliar fronteiras e estreitar laços dentro do nosso continente. Centro Cultural Banco do Brasil



Texto Direção (Moacir) Lorem ipsum dolor sit amet, consectetaur adipisicing elit, sed do eiusmod tempor incididunt ut labore et dolore magna aliqua. Ut enim ad minim veniam, quis nostrud exercitation ullamco laboris nisi ut aliquip ex ea commodo consequat. Duis aute irure dolor in reprehenderit in voluptate velit esse cillum dolore eu fugiat nulla pariatur. Excepteur sint occaecat cupidatat non proident, sunt in culpa qui officia deserunt mollit anim id est laborum Et harumd und lookum like Greek to me, dereud facilis est er expedit distinct. Nam liber te conscient to factor tum poen legum odioque civiuda. Et tam neque pecun modut est neque nonor et imper ned libidig met, consectetur adipiscing elit, sed ut labore et dolore magna aliquam makes one wonder who would ever read this stuff? Bis nostrud exercitation ullam mmodo consequet. Duis aute in voluptate velit esse cillum dolore eu fugiat nulla pariatur. At vver eos et accusam dignissum qui blandit est praesent luptatum delenit aigue excepteur sint occae. Et harumd dereud facilis est er expedit distinct. Nam libe soluta nobis eligent optio est congue nihil impedit doming someone must read, consectetur adipiscing elit, set eiusmod tempor incidunt et labore et dolore magna aliquam. Ut enim ad minim veniam, quis nostrud exerc. Irure dolor in reprehend incididunt ut labore et dolore magna aliqua. Ut enim ad minim veniam, quis nostrud exercitation ullamco laboris nisi ut aliquip ex ea commodo consequat. Duis aute irure dolor in reprehenderit in voluptate velit esse molestaie cillum. Tia non ob ea soluad incommod quae egen ium improb fugiend. Officia deserunt mollit anim id est laborum Et harumd dereud facilis est er expedit distinct. Nam liber te conscient to are you reading? legum odioque civiuda et tam. Neque pecun modut est neque nonor et imper ned libidig met, consectetur adipiscing elit, sed ut labore et dolore magna aliquam is nostrud exercitation ullam mmodo consequet. Duis aute in voluptate velit esse cillum dolore eu fugiat nulla pariatur. At vver eos et accusam dignissum qui blandit est praesent. Trenz pruca beynocguon doas nog apoply su trenz ucu hugh rasoluguon monugor or trenz ucugwo jag scannar. Wa hava laasad trenzsa gwo why, one might ask. Yop quiel geg ba solaly rasponsubla rof trenzur sala ent dusgrubuguon. Offoctivo immoriatoly, hawrgasi pwicos asi sirucor.Thas sirutciun applios tyu thuso itoms ghuso pwicos gosi sirucor in mixent gosi sirucor ic mixent ples cak ontisi sowios uf Zerm hawr rwivos. Unte af phen neige pheings atoot Prexs eis phat eit sakem eit


Li A Invenção de Morel , de Bioy Casares pela primeira vez em 1983, quando ainda era aluna do Curso de Comunicação da PUC Rio. Na época, eu e mais dois colegas de curso – Luiz Augusto da Silveira e Patrícia Kogut – tínhamos um “grupo” de literatura um trio, na verdade, em que cada um de nós sugeria um texto a ser lido e debatido na semana. Achei que teria curta duração este nosso propósito extra-curricular, mas logo descobri que eu contava os dias esperando por este reencontro. Assim, transitamos pela literatura de Franz Kafka, Herman Melville, George Bataille, Guimarães Rosa, Clarice Lispector, Carlos Süssekind, Rubem Fonseca, Ruan Rulfo, Ernesto Sábato, Jorge Luis Borges, em uma das experiências mais reveladoras do quanto a literatura pode ser uma paixão – fundamental para a percepção do mundo, das pessoas. Essa paixão pela literatura de Borges inevitavelmente me levou à Bioy Casares os dois eram amigos e parceiros. Com Luiz Augusto e Patrícia, acabei adquirindo o hábito de “passar adiante” um livro pelo qual tenha me apaixonado. Por isso faltam nas minhas prateleiras os livros que mais adorei ler. Às vezes quando me dou conta disso, já não encontro mais na livraria o livro tão querido e felizmente esgotado. Prefiro assim. Quando comecei a pensar em dedicar-me ao teatro como atriz, produtora e, às vezes, autora –, acreditei que o palco poderia ser o lugar ideal para compartilhar minha experiência de leitora, minha paixão por alguns textos que não foram escritos originalmente para teatro. Nos anos 90 assisti inúmeras montagens de peças baseadas em romances ou contos a princípio inconcebíveis no palco. Pensei então que não era de todo impossível levar A Invenção de Morel à cena. Comecei, ainda nos anos 90, a sondar diretores e atores que pudessem se apaixonar pelo projeto. Mas não foi fácil encontrá-los. Ana Velloso com quem tive o prazer (e a sorte) de compartilhar a cena e a produção de muitos espetáculos nos últimos 15 anos sabia de minha paixão pelo projeto e empenhou-se para que chegássemos a esta montagem com uma equipe absolutamente apaixonada pela genialidade de Bioy Casares.


Moacir Chaves perseguiu o objetivo de criar uma intimidade entre os atores e a literatura de Casares, que nos permitisse dizer o próprio texto editado nos ensaios – sem a preocupação de ter que “construir” um ou outro personagem, ou “representar” as cenas do romance. Em nenhum momento cogitou uma “adaptação” para teatro, embora eu mesma tivesse esboçado o primeiro tratamento de um texto que julgava “mais teatral”. A narrativa em primeira pessoa do fugitivo aliada à construção de uma trama “perfeita” para usar o termo utilizado por Borges após reler a obra são os elementos que apresentaremos ao público. É este o nosso desafio. Nele nos empenhamos com ostinato rigore . A Invenção de Morel, publicado pela primeira vez em 1940, fala de forma particular ao nosso tempo um tempo em que a “visibilidade” aparece como comprovação de que alguma coisa existe realmente. Vivemos sob a forte sensação de que só existe o que passa na tv, o que está na rede, o que se vê na fotografia de capa de um jornal, em um outdoor ou o que está iluminado pela a luz de neón, ou pela luz de uma projeção cinematográfica, holográfica. Ser visível, estar ao alcance da visão de um espectador é o que hoje, mais do que nunca, nos permite atribuir existência a alguma coisa ou a alguém. É o que parece comprovar, atestar que estamos vivos, ou que já não vivemos mais. A literatura tem nos mostrado que nossa visão pode enganar-se e atribuir existência a uma aparência de real. Por outro lado, a nossa incapacidade de ver pode nos levar a um esforço na direção de universos insondáveis, mas não menos reais. A materialidade dos sonhos (mas sonhos mesmo são imateriais...), traduzidos em obras áudio-visuais de tecnologias a cada dia mais sofisticadas, provocam uma confusão entre o real e o virtual. Mas talvez a preocupação em distinguir o real e o sonho não se justifique. E o melhor seja viver na certeza de que “somos feitos da mesma matéria dos sonhos” como personagens da literatura, que mesmo sendo o resultado dos artifícios de construção de um autor, nos afetam de forma tão real. “Não percebem um paralelismo entre os destinos dos homens e das imagens?” indaga Morel.


Biografia de Bioy Casares Lorem ipsum dolor sit amet, consectetaur adipisicing elit, sed do eiusmod tempor incididunt ut labore et dolore magna aliqua. Ut enim ad minim veniam, quis nostrud exercitation ullamco laboris nisi ut aliquip ex ea commodo consequat. Duis aute irure dolor in reprehenderit in voluptate velit esse cillum dolore eu fugiat nulla pariatur. Excepteur sint occaecat cupidatat non proident, sunt in culpa qui officia deserunt mollit anim id est laborum Et harumd und lookum like Greek to me, dereud facilis est er expedit distinct. Nam liber te conscient to factor tum poen legum odioque civiuda. Et tam neque pecun modut est neque nonor et imper ned libidig met, consectetur adipiscing elit, sed ut labore et dolore magna aliquam makes one wonder who would ever read this stuff? Bis nostrud exercitation ullam mmodo consequet. Duis aute in voluptate velit esse cillum dolore eu fugiat nulla pariatur. At vver eos et accusam dignissum qui blandit est praesent luptatum delenit aigue excepteur sint occae. Et harumd dereud facilis est er expedit distinct. Nam libe soluta nobis eligent optio est congue nihil impedit doming someone must read, consectetur adipiscing elit, set eiusmod tempor incidunt et labore et dolore magna aliquam. Ut enim ad minim veniam, quis nostrud exerc. Irure dolor in reprehend incididunt ut labore et dolore magna aliqua. Ut enim ad minim veniam, quis nostrud exercitation ullamco laboris nisi ut aliquip ex ea commodo consequat. Duis aute irure dolor in reprehenderit in voluptate velit esse molestaie cillum. Tia non ob ea soluad incommod quae egen ium improb fugiend. Officia deserunt mollit anim id est laborum Et harumd dereud facilis est er expedit distinct. Nam liber te conscient to are you reading? legum odioque civiuda et tam. Neque pecun modut est neque nonor et imper ned libidig met, consectetur adipiscing elit, sed ut labore et dolore magna aliquam is nostrud exercitation ullam mmodo consequet. Duis aute in voluptate velit esse cillum dolore eu fugiat nulla pariatur. At vver eos et accusam dignissum qui blandit est praesent. Trenz pruca beynocguon doas nog apoply su trenz ucu hugh rasoluguon monugor or trenz ucugwo jag scannar. Wa hava laasad trenzsa gwo why, one might ask. Yop quiel geg ba solaly rasponsubla rof trenzur sala ent dusgrubuguon. Offoctivo immoriatoly, hawrgasi pwicos asi sirucor.Thas sirutciun applios tyu thuso itoms ghuso pwicos gosi sirucor in mixent gosi sirucor ic mixent ples cak ontisi sowios uf Zerm hawr rwivos. Unte af phen neige pheings atoot Prexs eis phat eit sakem eit




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