informa são carlos
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ANO 1 MAI/JUN 2014
Equipe renovada Em sintonia com o avanço da Oncologia, clínica atualiza equipes com profissionais multidisciplinares
Montagem com fotos de André Telles e Fábio Chieppe
Tecnologia de ponta Conheça os novos equipamentos, que trazem conforto, rapidez e segurança ao tratamento em Oncologia
Nova fase Em plena expansão, Clínica passa por melhorias nas instalações físicas e na ampliação de serviços
N o va f a s e
Reestruturação e ampliação dos serviços Conforto e segurança são as palavras-chaves do projeto de reforma da Clínica São Carlos. Até 2015, toda a unidade terá nova infraestrutura, com ambientação especial. O objetivo das inovações é oferecer um atendimento cada vez mais personalizado. Com uma trajetória pioneira no diagnóstico e no tratamento do câncer, a Clínica São Carlos está em plena expansão, realizando melhorias em suas instalações, ampliando seus serviços e investindo em uma equipe multidisciplinar especializada e em tecnologia de ponta. Até 2015, toda a unidade passará por reformas, que compreendem desde a ampliação de alguns setores, como a UTI, até mudanças na ambientação, com o objetivo de oferecer um atendimento cada vez mais personalizado aos pacientes. “Investimos na reestruturação, que vai da hotelaria até as novas aparelhagens, passando pela troca de câmeras de segurança, camas e mobiliário. Mas essa não é a primeira melhoria. A estrutura tinha
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três casas, que depois foram integradas. Em seguida, tivemos obras de crescimento. Agora, com essa modernização e com a capacitação das equipes, voltamos ao patamar do Primeiro Mundo”, afirma o coordenador do Serviço de Medicina Nuclear e diretor da unidade, Carlos Fuser. As obras já estão em andamento. Cada setor é reformado separadamente, seguindo critérios técnicos, para evitar que o barulho incomode os pacientes e garantir que nenhum serviço seja interrompido. Áreas como a sala de tomografia e a entrada lateral já foram concluídas. “Como a Clínica funciona 24 horas por dia, com pacientes internados, estamos fazendo o trabalho por partes. Durante o período de
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obras, utilizamos técnicas de segurança avançadas, como a criação de áreas de contenção de poeira e resíduos”, pontua o arquiteto Alexandre Barroso, responsável pelo projeto. Em abril, a reforma chegou à sala do acelerador linear, equipamento de última geração recém-adquirido pela Clínica São Carlos, que entrará em funcionamento a partir de setembro. O espaço contará com cores, luz e mesmo aromas especiais, com o objetivo de levar
fábio chieppe
UTI reformulada
Outro setor já concluído é a Unidade de Terapia Intensiva (UTI), que, além de reformada, recebeu investimentos para a capacitação de sua equipe. Todos os profissionais passaram por treinamento para realizar um atendimento humanizado e monitorar continuamente os três principais fatores de alerta do paciente com câncer: estado nutricional, dor e infecção. A nova estrutura oferece mais conforto e traz modificações que ajudam a prevenir fatores depressivos, como o uso de luz natural e a disponibilização de uma TV por pessoa. Além disso, toda a aparelhagem do setor foi atualizada. “Nossa UTI é moderna e diferente daquele modelo clássico, em que o paciente fica mais tempo no leito. Procuramos estimular, sempre que possível, por exemplo, que ele tome banho no chuveiro, sob supervisão, e se exponha ao sol”, explica o coordenador da UTI, Fábio Santoro, especialista em Medicina Intensiva.
maior tranquilidade durante a realização do tratamento. De acordo com Barroso, ainda para o segundo semestre de 2014, estão previstas obras no acesso à recepção da Clínica e em um novo setor de pronto atendimento oncológico. “Vamos tratar todos os espaços internos da Clínica, para depois começarmos a obra da fachada. O que guia nosso projeto é a necessidade do paciente e nossa preocupação maior é com o conforto, e não com a estética”, ressalta.
Unidade de Tratamento Radioisotópico (UTR)
André Telles
Desde julho de 2013, a Clínica São Carlos possui uma nova Unidade de Tratamento Radioisotópico (UTR), com cinco suítes. O espaço é destinado a pacientes que precisam de isolamento durante o tratamento com radioisótopos – substâncias capazes de localizar e se instalar nos tumores, liberando radiação. O tratamento radioisotópico mais comum é a Iodoterapia, que utiliza o Iodo-131 para complemento das cirurgias de tumores da tireoide. Para a reforma da UTR, a concepção do projeto levou em conta ainda mais itens de segurança. “Todos os espaços foram pensados com foco na humanização do setor e, segundo critérios de segurança, com a utilização de pisos e outros revestimentos específicos”, afirma o arquiteto Alexandre Barroso.
In f o r m at i v o C l ín ica S ã o C a r l o s
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I no va ç ã o te c no l ó g i c a
PET-CT chega à Clínica São Carlos A
valiação completa com exposição baixa à radiação: essa é apenas uma das vantagens do PET-CT (Positron Emission Tomography) com relação a outras tecnologias. Destaque entre os novos equipamentos da Clínica São Carlos, o aparelho entrou em funcionamento em fevereiro e permite localizar precocemente tumores em qualquer parte do corpo, a partir de uma única varredura. “Como o diagnóstico ganha rapidez, o médico tem mais liberdade para atuar no tratamento, com o objetivo de direcionar melhor a abordagem para cada paciente. O PET-CT, aplicado à programação e ao planejamento em Radioterapia, alcança excelentes resultados”, explica o coordenador do Serviço de Radioterapia, José Luiz Affonso Fuser Junior, especialista pelo Hospital Royal Marsden, na Inglaterra.
Com a Gama Câmara Tomográfica, é possível avaliar o corpo inteiro, de uma só vez, com o uso de baixa radiação
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O PET-CT destaca-se ainda como uma avançada ferramenta para estadiamento do câncer, controle da evolução da doença e investigação de possíveis recidivas. Seus recursos desempenham papel importante não apenas na Oncologia, mas também no diagnóstico e monitoramento de problemas cardíacos e neurológicos. Outra tecnologia de ponta disponível na Clínica São Carlos é a SPECT Gama Câmara Tomográfica, um equipamento capaz de produzir, de forma não invasiva, imagens funcionais de alto valor diagnóstico. O equipamento realiza as cintilografias, exames que, além da utilização na Oncologia, são importantes para outras áreas da Medicina, como a Ortopedia, a Endocrinologia, a Nefrologia e a Cardiologia.
fotos: André Telles / Divulgação
PET-CT: diagnóstico precoce essencial para o tratamento
Acelerador linear começa a funcionar em setembro
“Duas importantes vantagens desse aparelho são a baixa exposição à radiação, comparada ao exame convencional de tomografia, e a possibilidade de avaliar o corpo inteiro com única dose de radiofármaco (medicamento utilizado durante o exame). Além disso, ele oferece um estudo da fisiologia do órgão de interesse”, esclarece o diretor da Clínica São Carlos e coordenador do Serviço de Medicina Nuclear, Carlos Fuser.
A Clínica São Carlos acaba de adquirir um novo acelerador linear – a mais moderna tecnologia para o tratamento de Radioterapia. Sinônimo de agilidade, precisão e segurança, o equipamento foi importado dos Estados Unidos e estará disponível na unidade a partir de setembro deste ano. O acelerador linear aceita uma configuração detalhada para cada paciente, em que a radiação penetra apenas na área em que o tumor está localizado, preservando as regiões vizinhas saudáveis. O aparelho realizará procedimentos avançados, como IMRT, IGRT, Radiocirurgia e Arco Dinâmico. “O acelerador linear é versátil e completo, e isso com a menor toxicidade possível. O tratamento é feito em doses e campos definidos pelos médicos, conforme um plano personalizado, o que reforça a segurança e a eficácia das sessões”, conclui o coordenador do Serviço de Radioterapia, José Luiz Affonso Fuser Junior.
Atendimento oncológico completo Os investimentos da Clínica São Carlos na modernização de seu parque tecnológico fazem parte da nova fase da unidade, que também passa por adequações físicas e ampliação das equipes multiprofissionais. Todas essas mudanças têm como resultado a ampliação e a qualificação das possibilidades terapêuticas para os pacientes. “Atualmente, somos a única Clínica no Rio de Janeiro a oferecer o atendimento oncológico completo, em um mesmo lugar. Por isso, mantemos o compromisso de trazer aos nossos pacientes os equipamentos mais modernos do mercado”, assegura Carlos Fuser, ressaltando ainda as vantagens de um tratamento individualizado. “Cada paciente reage de forma diferente. Então, quando se tem uma clínica que oferece mais opções de diagnóstico e tratamento, as chances de recuperação são muito maiores”, avalia.
Acelerador linear Clinac IX
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E q uipe mu l ti d i s c ip l ina r
fábio chieppe
À frente, Carlos Fuser; e, da esquerda para a direita: Martha Mussi, Thais Pedra, Lilian Aparecida Santos, Jenne Serrão, José Luiz Affonso Fuser Junior, Martha Queiroz, Bruno Fuser, Miguel Angel, Patrícia Canelha, Christiane Secco, Bruno Kappel, Vander Campanati e Fábio Santoro.
Staff renovado, em sintonia com o mercado
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Um dos maiores valores de uma instituição de saúde está em colaboradores experientes e abertos para os avanços da Medicina. Assim é a equipe da Clínica São Carlos: preparada para oferecer o melhor aos pacientes. Tradição convertida em inovação. Nos últimos anos a Clínica São Carlos renovou seu staff profissional e se posiciona de forma aberta e em sintonia com o competitivo mercado oncológico carioca. “A excelência de um hospital não reside apenas na modernização de seu parque tecnológico, mas também em uma equipe dedicada, qualificada e multidisciplinar. Esse é um dos nossos diferenciais, o capital humano. São os médicos, fisioterapeutas, nutricionistas, psicólogos, enfermeiros, fonoaudiólogos, todos especializados no atendimento ao paciente oncológico, dentro das suas particularidades”, afirma o coordenador da Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) da Clínica, Fábio Santoro. Na São Carlos, as equipes contam com profissionais de formações diversas, que trabalham em sinergia para alcançar os melhores resultados para os pacientes – seja nos consultórios, na UTI ou na internação. O trabalho começa com o médico que, após avaliar o paciente, elabora uma lista de problemas; em seguida, ele traça o melhor plano terapêutico para cada caso. “Após a definição desses itens, partimos para o round multidisciplinar. Nesse momento, o médico, que é o regente do tratamento, convoca a equipe e cada um, em sua área,
vai gerar os desdobramentos necessários para o atendimento”, explica Santoro. As medidas, recomendadas pelas mais importantes organizações de acreditação do mundo, fortaleceram a prática terapêutica no hospital. “A mudança gerou melhora qualitativa dos nossos serviços, o que, agora, está sendo reconhecido por oncologistas assistentes. Hoje, estamos sendo visitados e temos recebido pacientes de outros médicos. Oncologistas, hematologistas e hemato-oncologistas estão encaminhando para a Clínica nas situações em que há necessidade de internação”, relata o especialista.
Formação internacional À frente do processo de modernização da Clínica São Carlos estão os médicos Bruno Fuser e José Luiz Affonso Fuser Junior. Após três anos na Inglaterra, onde fizeram residência no Hospital Royal Marsden e pós-graduação em Oncologia no Institute of Cancer Research – duas das mais renomadas instituições do mundo para o diagnóstico e tratamento do câncer –, eles passaram a integrar a equipe do hospital. “Tivemos contato com os melhores profissionais do mundo e com equipamentos de última
geração. Isso nos proporcionou acesso às mais novas técnicas de tratamento do câncer e a metodologias de trabalho mais atuais”, afirma Fuser Junior. “Ter a oportunidade de trabalhar no Hospital Royal Marsden foi um privilégio e agora nossa intenção é implantar tudo o que aprendemos lá, na Clínica São Carlos”, garante, ainda, Bruno. Outros colaboradores também participaram de cursos, o que reflete uma política de investimentos constantes na qualificação dos profissionais da Clínica. “Esse é um momento muito rico e de muito trabalho, exigindo uma mudança no comportamento de todos para a utilização de novos procedimentos e protocolos”, ressalta a hematologista Christiane Secco, responsável pelo setor de Internação.
“A excelência de um hospital não reside apenas na modernização de seu parque tecnológico, mas também em uma equipe dedicada, qualificada e multidisciplinar. Esse é um dos nossos diferenciais, o capital humano” Fábio Santoro, coordenador da Unidade de Tratamento Intensivo (UTI)
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I o d ote r apia
Tratamento eficaz
contra doenças da tireoide
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medicina nuclear trouxe grandes avanços para o tratamento de doenças que afetam a tireoide, como o hipertireoidismo e o câncer. O uso do Iodo-131, substância radioativa com poucos efeitos colaterais, tem quase 100% de eficácia e já levou pacientes com expectativa de sobrevida de poucos meses a vencer a doença. O tratamento no caso do câncer da tireoide é feito em dose única, eliminando totalmente o tecido canceroso, e pode
ser realizado em pessoas de qualquer idade. O objetivo do Iodo-131 é erradicar microfocos de tecido tireoidiano que não possam ser removidos cirurgicamente e, ao mesmo tempo, agir na cura de possíveis lesões (metástases) em outros órgãos. “O iodo não faz efeito nos tecidos onde não se concentra, por isso o tratamento praticamente não tem efeitos colaterais; porém, como envolve altas doses de radioatividade, é necessária a interna-
Rejane Chagas Pessanha, nutricionista
ção em Unidade de Tratamento Radioisotópico (UTR)”, ressalta o médico Carlos Fuser, especialista em medicina nuclear pela John Hopkins University (EUA) e diretor da Clínica São Carlos. A substância também é usada no diagnóstico de mau funcionamento da glândula tireoide e tratamento do hipertireoidismo. Nesse caso, os pacientes recebem pequenas doses da substância, não havendo necessidade de internação em UTR.
Margareth Oliveira de Souza, nutricionista
Bem-estar
começa pelo prato
O
tratamento de quimioterapia pode trazer alguns efeitos colaterais, como boca seca, vômito, náuseas e fraqueza muscular. Mas, de acordo com as nutricionistas Rejane Chagas Pessanha e Margareth Oliveira de Souza, da Clínica São Carlos, algumas mudanças na alimentação são capazes de minimizar esses sintomas e melhorar a qualidade de vida do paciente. Refeições leves, equilibradas e com curtos intervalos, de três em três horas, são a máxima do cardápio. “Os alimentos ácidos, picantes, muito condimentados ou salgados devem ser evitados. Também não é o ideal comer alimentos duros, de difícil mastigação ou muito quentes. O paciente deve optar por alimentos
fáceis de mastigar, de engolir (como purê ou suflê), frios ou gelados”, aconselha Margareth de Souza. “No caso de náuseas e vômitos, deve-se evitar tomar líquidos durante as refeições. E chupar balas ou limão estimula a salivação, melhorando a sensação de boca seca”, acrescenta Rejane Pessanha. As nutricionistas lembram ainda que alimentos funcionais, como chá-verde, tomate, alho, soja, repolho, brócolis e couve-flor, também podem ajudar. “Eles agem nos mecanismos de imunidade, facilitam a absorção de certas vitaminas, ofertam minerais importantes e funcionam como barreiras antioxidantes”, destaca Margareth.
E x pe d iente Clínica São Carlos • Rua Humaitá, 296, Botafogo – Rio de Janeiro/RJ • Tel.: (21) 2536-1300 / Fax: (21) 2286-3876
DIRETORIA: Dr. José Luiz Affonso Fuser, Dr. Carlos Affonso Fuser | Corpo clínico: Dr. Bruno Fuser, Dra. Martha Mussi,
Dra. Patrícia Canelha, Dr. José Luiz Affonso Fuser, Dr. José Luiz Affonso Fuser Jr., Dr. Miguel Angel Basilio Sellicheff Ferres, Dr. Carlos Affonso Fuser | REDAÇÃO E projeto gráfico: SB Comunicação – www.sbcs.com.br
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