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Tony Rolo, presidente da Reunião Anual da SPPI: “A próxima

O número de participantes nas reuniões anuais da SPPI tem vindo a aumentar em cada edição, o que demonstra que existe um interesse crescente dos colegas pela periodontologia

preponderantes na escolha deste local. O dia 20 de março destinar-se-á à realização de cursos hands-on, enquanto a jornada de palestras será no dia 21.

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Qual vai ser o lema global da reunião e como justifi ca essa opção? Não defi nimos um lema para a reunião anual. Preferimos preparar um programa mais abrangente que focasse os principais desafi os da prática clínica atual da periodontologia e da implantologia.

Que temáticas vão dominar o programa da reunião cientifi ca da SPPI? O programa irá abordar diversas áreas da periodontologia e da implantologia, nomeadamente a cirurgia plástica periodontal e perimplantar, o tratamento da perimplantite, a regeneração óssea, o tratamento periodontal não cirúrgico e a abordagem de pacientes de risco.

Quem são os oradores (nacionais e estrangeiros) que vão protagonizar as sessões científi cas? Como oradores internacionais, contaremos com a presença da Prof. Doutora Sofi a Aroca, que é uma das referências mundiais em cirurgia plástica periodontal e nomeadamente, no tratamento de recessões gengivais. Da Universidade Complutense de Madrid, virão o Prof. Doutor Ignacio Sanz Sánchez e a Dra. Ana Molina Villar. De França, e em representação da Sociedade Francesa de Periodontologia e Implantologia Oral, teremos o Dr. Frédéric Gadenne. Os oradores portugueses serão o Prof. Doutor António Mano Azul e o Dr. Pedro Moura.

Quais são as suas expetativas quanto ao número de congressistas? O número de participantes nas reuniões anuais da SPPI tem vindo a aumentar em cada edição, o que demonstra que existe um interesse crescente dos colegas pela periodontologia. Esperamos manter o número de participantes da última edição e, se for possível, superá-lo. Será a prova de que fi zemos um bom trabalho e conseguimos ir de encontro às expetativas e necessidades dos colegas.

Espera-se uma forte presença da indústria do setor na reunião científi ca de Aveiro? O apoio logístico e fi nanceiro da indústria é fundamental para a realização e para o sucesso de qualquer evento científi co. Felizmente neste campo, a SPPI tem mantido boas rela

A comissão organizadora da reunião de 2020 é presidida pelo médico dentista Tony Rolo.

ções com os seus patrocinadores e estes têm correspondido às nossas solicitações; o que hoje em dia não é tarefa fácil para a indústria, devido ao elevado número de congressos, cursos de formação modulares, entre outros, que decorrem no nosso país, e muitas vezes simultaneamente. Aproveito a oportunidade para deixar aqui publicamente uma nota de agradecimento a todos os patrocinadores da Reunião Anual SPPI 2020.

Este ano, decidiu-se descentralizar o encontro, sendo a cidade de Aveiro o cenário escolhido para a sua realização.

Tony Rolo acredita que a Medicina Dentária portuguesa conseguirá ultrapassar os desafi os que tem pela frente “se houver um maior espírito de união dentro da classe”.

À margem do congresso, na sua opinião quais são as grandes preocupações dos profi ssionais que centram a sua prática no domínio da implantologia e da periodontologia? Creio que as principais preocupações dos colegas que exercem periodontologia e implantologia estão focadas na prestação de serviços de qualidade aos seus pacientes, recorrendo a tratamentos e técnicas com adequado suporte científi co, uma boa previsibilidade e sustentabilidade de resultados, e com a menor morbilidade possível. Para isso, a formação contínua e a atualização de conhecimentos são fundamentais para o sucesso clínico. Neste sentido, a próxima reunião da SPPI será o local certo para a apreensão de novos conhecimentos e para o debate e a partilha de ideias.

Que apreciação global faz da atual conjuntura da Medicina Dentária em Portugal? Na minha opinião, a qualidade da formação dos médicos dentistas portugueses é reconhecida dentro e fora do país. As limitações do mercado e as suas consequências para uma classe com um crescente número de profi ssionais são também conhecidas por todos. Contudo, creio que a Medicina Dentária portuguesa conseguirá ultrapassar os desafi os existentes se houver um maior espírito de união dentro da classe.

Falamos com...

Marcela Bisheimer e Luís Monteiro presidentes da SELO e SPALO, respetivamente

O laser tem vindo a despertar o interesse geral dos médicos dentistas, e a evidência cientí ca deu resposta às incertezas neste domínio”

A Sociedade Portuguesa de Aplicações de Laser Oral (SPALO), encabeçada por Luís Monteiro, e a Sociedade Espanhola de Laser Odontológico (SELO), presidida por Marcela Bisheimer, vão organizar no próximo dia 20 de junho, no Porto, o I Congresso Ibérico de Laser Oral. As novidades técnicas que surgiram nos últimos tempos e o incremento das aplicações por parte dos profissionais motivaram as sociedades de Portugal e Espanha da área do laser a juntarem esforços para organizar esta reunião conjunta em prol de toda a comunidade dentária.

É presidente da SPALO. Como surgiu a ideia de fundar esta sociedade científi ca de laser odontológico? Luís Monteiro. O meu interesse pelo laser em Medicina Dentária despertou curiosamente em Espanha, durante um congresso da SELO em Santiago de Compostela. A minha preocupação com a temática do laser levou-me a fazer a pós-graduação em EMDOLA, na Universidade de Parma, em Itália, onde tive a oportunidade de especializar-me e manter relação com especialistas de referência e reconhecidos à escala mundial. Desde então, o laser faz parte do meu dia a dia.

Este ano a SPALO e a SELO unem-se para organizar o I Congresso Ibérico de Laser Oral. Como surgiu esta iniciativa? Luís Monteiro. Partilhei com a doutora Marcela Bisheimer alguns estudos clínicos e de investigação sobre o laser. Para mim, a SELO é um exemplo a seguir e, como tal, lembrei-me de sugerir à sua direção a ideia de partilharmos o nosso I Congresso da SPALO, fazendo simultaneamente o I Congresso Ibérico de Laser Oral. É uma grande honra para nós, e ao mesmo tempo uma grande responsabilidade, levar a cabo este projeto, com o suporte académico da universidade CESPU.

Nos últimos tempos, a marca SELO está presente em muitos fóruns e eventos científi cos. Como justifi ca esta estratégia? Marcela Bisheimer. Fundamentalmente é consequência de dois aspetos. Em primeiro lugar, o laser tem vindo a despertar o interesse geral dos médicos dentistas, e a evidência científi ca deu resposta às incertezas neste domínio. Hoje em dia, há um feedback e o nosso lema é “Uma sociedade para todos os médicos dentistas”, porque a implementação do laser nos protocolos diários de todos os dentistas é muito alta.

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