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organizadora do Congresso Virtual Imersivo da OMD: “Esta edição proporcionará uma experiência totalmente nova

Falamos com...

Nuno Menezes Gonçalves presidente da Associação Independente de Médicos Dentistas (AIMD)

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Os médicos dentistas não são médicos de segunda categoria”

A Associação Independente de Médicos Dentistas (AIMD) teve a sua origem há precisamente um ano, fruto da vontade de um grupo de profissionais motivados, enérgicos e empenhados em instaurar um novo paradigma da saúde oral e da profissão na sociedade. O médico dentista Nuno Menezes Gonçalves, mentor e presidente deste ambicioso projeto, adianta as motivações e os objetivos traçados pela AIMD, entre os quais assume particular destaque o combate contra a interferência de interesses económicos e políticos na área da saúde.

Que motivações estiveram na origem da Associação Independente de Médicos Dentistas (AIMD)?

Num período em que a classe profissional sentia um absentismo ensurdecedor por parte da Ordem dos Médicos Dentistas (OMD) em lutar pelos desafios prementes da profissão e, por outro lado, havia receio das pessoas se insurgirem numa navegação à deriva, procurei reunir uma equipa de colegas dispostos a sair da sua zona de conforto, a colocarem-se na linha da frente para mobilizar os médicos dentistas. Não em jeito de guerrilha ou oposição, mas uma voz dissonante. Todos sabíamos o que estava mal na profissão, faltava arriscar e propor fazer: agitar as águas, despertar os colegas. Não havia nada a perder, muito pelo contrário: o buraco que se cavava parecia não ter fundo. Em novembro de 2019, decidimos reunir as espingardas e encontrámo-nos no congresso da OMD. Posteriormente, criámos um grupo privado no Facebook, onde as pessoas se pudessem manifestar sem medo, e preparámos as bases para o movimento que acabou por se tornar a Associação Independente de Médicos Dentistas. A audácia e a determinação que fomos demonstrando foi o primeiro passo para ganhar a credibilidade dos nossos colegas. A mensagem principal era: se os outros não fazem, porque não querem, não podem ou não lhes apetece, contem connosco para fazer e deixem-nos fazer; até alguém mostrar por A+B que determinado objetivo não é exequível, nós não baixamos os braços. E assim tem sido, desde novembro do ano passado, passando pela nossa constituição legal em maio deste ano, até hoje. Estamos motivados, enérgicos e empenhados em instaurar um novo paradigma da saúde oral e da profissão na sociedade.

Em que medida considera que a AIMD poderá fazer a diferença relativamente a outras entidades representativas da Medicina Dentária nacional?

Infelizmente, o atual governo parece determinado em diminuir a preponderância das ordens profissionais na regulação do exercício das profissões e enquanto instituições credíveis para aconselhamento socio-político. O associativismo nunca foi tão importante como hoje. Uma associação com representatividade do público-alvo que pretende defender tem um estatuto social que não pode ser menosprezado. Se há determinados assuntos em que a OMD não se pode envolver, a

Os alunos estão a pagar uma formação pré-graduada que não os prepara para as exigências da profissão, estão a ser defraudados

AIMD não tem barreiras legais nem constrições políticas que a impeçam de se pronunciar ativamente sobre as temáticas que entender, interpelar as instituições reguladoras sobre as mesmas e apresentar propostas que defendam os interesses dos doentes e dos médicos dentistas. Exemplos disso têm sido as nossas intervenções nos meios de comunicação social e nas revistas da profissão, nomeadamente em março passado, quando foi decretado o Estado de Emergência: a AIMD foi a primeira instituição a ter voz, em horário nobre, para expor ao país as dificuldades que os médicos dentistas se preparavam para atravessar, e foi com um enorme sentido de dever que o aceitámos fazer. Ainda nesse tema, estabelecemos contactos com praticamente todos os partidos políticos com assento parlamentar que pudessem acolher e refletir as nossas propostas.

Qual tem sido a adesão da classe a este recente projeto associativo?

Na génese da associação, estiveram seis pessoas, sendo que a Rute Miranda foi a primeira a abraçar o desafio. De um núcleo de seis colegas, passámos a 13, que atualmente incorporam os órgãos sociais; com a abertura a inscrições, rapidamente ultrapassámos os cem associados; esperançosamente, desejamos chegar ao milhar de associados no final do primeiro mandato. Para tal, é necessário ter provas dadas e apresentar resultados. Porque uma associação com este potencial não se pode ficar por um grupo de debate e reflexão, é nisso que estamos empenhados, e é isso que temos vindo a efetivar: abraçar lutas que muitos julgam impossíveis, aquelas que estão no cerne dos verdadeiros negrumes da profissão. Uma medida importante que estamos a desenvolver é a criação de representantes regionais por todo o território nacional, que possam fazer a ponte do núcleo dirigente da AIMD

para as várias zonas do país e que facilitem a mobilização dos colegas. Com uma rede de comunicação bem estruturada, conseguiremos certamente chegar a muitos mais médicos dentistas.

Quais são as principais causas da profissão assumidas pela atual direção?

Seguros/planos de saúde e numerus clausus são, sem sombra de dúvida, os grandes males da nossa profissão, dos quais derivam muitos outros problemas, e são também os piores desafios para nos propormos a atingir resultados. O excesso de alunos nas instituições de ensino superior não só prejudica a qualidade da sua formação como também agrava o excedente de profissionais no mercado de trabalho. Note bem: os alunos estão a pagar uma formação pré-graduada que não os prepara para as exigências da profissão, estão a ser defraudados. Perante isto, existem empresas, conglomerados e grandes grupos económicos que se sentem no direito de propor condições contratuais e de trabalho desumanas aos médicos dentistas. Numa sociedade individualista e num mundo mercantilista, haverá sempre quem esteja disposto a aceitar essas condições, com prejuízo de quem efetivamente trabalha, porque quem as propõe só pensa em como rentabilizar o seu negócio. Não nos podemos esquecer da percentagem cada vez maior de colegas que enfrentam situações precárias, seja de trabalho ou de sobrevivência, e que procuraram outras saídas profissionais fora da Medicina Dentária. Em última instância, é importante perceber que o principal prejudicado por esta saúde que se vende ao quilo é o paciente, e se a sociedade não parece estar minimamente preocupada com a mercantilização da saúde, haverá uma surpresa desagradável em breve. A saúde é o bem mais precioso do ser humano, e comercializá-la de forma tão leviana e banal como quem vai ao supermercado acarreta inúmeros dilemas éticos e consequências graves para as pessoas. Por estas razões, paralelamente ao diálogo com a OMD, estabelecemos contactos e reunimos presencialmente com a Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões (ASF), a Associação Portuguesa de Seguradores (ASP) e o Instituto de Proteção e Assistência na Doença (ADSE), na esperança de se poder perspetivar um diferente prisma no modelo de implementação das seguradoras e subsistemas de saúde no apoio ao doente. Uma seguradora será naturalmente um negócio, a própria saúde é um negócio,

Nuno Menezes Gonçalves espera atingir o milhar de associados no final do seu mandato.

onde se comercializa o bem mais valioso da pessoa, a par da sua liberdade. Uma seguradora que entenda que o seu segurado terá maior satisfação por ter valores gratuitos e abaixo de custo nos atos médicos, ao invés de uma relação de confiança e liberdade de escolha dos profissionais de saúde, assume uma visão supérflua e limitada da medicina, não está a considerar as demais variáveis que podem influenciar negativamente o bem-estar do paciente: a sobrefaturação, o sobretratamento, a publicidade agressiva para captação de clientes (e não pacientes), a diminuição da qualidade dos tratamentos, o subemprego…

Que importância atribui a AIMD à formação contínua/pós-graduada e em que moldes tem vindo a promover esta vertente?

Felizmente, a Medicina Dentária em Portugal goza de uma excelente oferta de formação contínua, através das várias sociedades e organizações científicas que distintamente a representam. Nós procuramos complementar um setor dessa formação: a ética profissional; a responsabilidade individual e coletiva; a atividade das instituições reguladoras. Antes da pandemia, iniciámos um projeto com muito potencial – um ciclo de conferências a nível nacional – que foi suspenso por via das imposições de saúde pública. Entretanto, já o retomámos e em outubro passado realizámos o primeiro encontro. A nossa ideia é visitar vários locais do país, não nos cingindo apenas às cidades habituais, para auscultar os colegas, levar o debate da profissão a todos e apresentar as nossas propostas de ação. E muitos pedidos nos surgem para levar os temas a diferentes cidades. Financeiramente, é difícil sustentar um projeto desta magnitude sem uma grande maquia de associados, não só pelo tempo despendido como também pelos custos envolvidos, mas os colegas merecem ser ouvidos e nós queremos dar-lhes essa oportunidade.

Que laços tem vindo a AIMD a estabelecer com outras entidades (públicas e privadas) ligadas ao setor?

Um dos primeiros passos desta caminhada e também um dos mais importantes foi procurar o nosso enquadramento social e sinergias com outras organizações, instituições e movimentos afetos à Medicina Dentária. No primeiro encontro

O mais importante é que a AIMD se converta numa plataforma com suficiente representatividade da classe e que assuma relevo social

informal que atrás mencionei, em novembro, conhecemos dois elementos da APOMED-SP: Manuel Nunes, que foi também o primeiro a reconhecer o nascimento da AIMD e a prestar apoio pessoal e institucional para a nossa causa, e a Joana Ribeiro. Também falámos com o Avelino Carvalho, que procurava reativar o projecto do Sindicato de Médicos Dentistas. Em seguida, com José Mário Martins, médico e presidente da Associação de Medicina de Proximidade (APCMG), com a qual me identifico bastante e com quem partilhamos alguns projetos interessantes. Estas três organizações, desconhecidas por alguns, foram os primeiros contactos institucionais e parcerias que desenvolvemos. Mais tarde, contribuímos para a génese da Associação Nacional de Clínicas (ANC), presidida por André Pereira Simões, e abrimos as portas à Associação Nacional de Estudantes de Medicina Dentária (ANEMD) através do seu presidente, Tiago do Nascimento Borges. Inclusive, organizámos uma tertúlia em formato virtual, aberto a todos, entre a AIMD, APOMED-SP, ANC e ANEMD, para apresentar ao público os mais diversos propósitos a que estas associações se poderiam propor, individual ou coletivamente.

Que abertura existe da parte da OMD para acolher as reflexões e propostas da AIMD?

Desde a apresentação da sua candidatura, o atual bastonário da OMD, Miguel Pavão, mostrou a sua total disponibilidade para trabalhar com a AIMD e, agora empossado, não faltou à palavra dada. Posso adiantar-lhe que o senhor bastonário já me recebeu na delegação da OMD em Lisboa, onde ouviu com atenção as nossas preocupações, debateu em conjunto as nossas propostas e explicou que caminhos esta atual direcção pretende enveredar. Os problemas identificados são os mesmos, e a vontade de estabelecer sinergias é partilhada. É com muita gratificação e sentido de missão que acolhemos a confiança que deposita na AIMD e reiteramos a mesma disponibilidade de contribuir para a sua ação.

Como encara a presente conjuntura da classe face à pandemia de COVID-19?

Não há dúvida de que nos preparamos para entrar num novo paradigma de biossegurança em medicina. A ciência não consegue, como é natural, divulgar rapidamente informações claras sobre a propagação do vírus. Existe, como é percetível, uma gestão política calculista do tema, para controlo de danos. Há um boom de informação que nos é veiculada pelos media e pelas redes sociais, nem sempre precisa ou verdadeira. Em conjunto, isto cria desconfiança nas instituições e pânico social.

A AIMD é fruto de uma equipa de colegas dispostos a sair da sua zona de conforto e a colocarem-se na linha da frente para mobilizar os profissionais do setor.

A propósito dos efeitos da pandemia, o presidente da associação constata que a classe dos médicos dentistas “foi absolutamente fustigada em poucos meses”.

Não será talvez o momento para avaliar o saldo que as medidas para travar a pandemia, como o confinamento obrigatório, trouxeram ao país. No entanto, a nossa classe profissional foi absolutamente fustigada em poucos meses. Clínicas em risco de falência, despedimentos, inflação absurda e esgotamento de equipamentos de proteção, colegas a recorrer ao Banco Alimentar contra a Fome, etc. Se a precariedade já assolava a Medicina Dentária, imagine-se o panorama que vivemos atualmente. Politicamente, os médicos dentistas têm pouco peso – não dão votos, são “apenas” 11.000 profissionais – e a saúde oral, como se sabe, é uma área de intervenção desvalorizada, o que não abona a nosso favor. No meu entendimento, a nossa responsabilidade enquanto cidadãos é criarmos condições para que se minimize a disseminação do vírus; enquanto profissionais de saúde, é evitar alarmismos, ser exímios no cumprimento das novas guidelines de biossegurança, ser optimistas e, sobretudo, transmitir segurança aos nossos pacientes. Só partindo destes pressupostos é que poderemos então levantar as nossas clínicas. Paralelamente, há medidas que deverão ser tomadas com alguma urgência, como a criação de uma reserva estratégica de EPI, e outras que deverão ser reformuladas e melhoradas, como os apoios aos sócios-gerentes e os subsídios a fundo perdido para aquisição de EPI e obras de melhoramento das clínicas. Talvez a medida mais importante, que peca por tardia, é assumir que o médico dentista é um profissional de primeira linha e que a saúde oral não pode ser uma área secundária de intervenção do governo.

É intenção da AIMD organizar, a curto ou médio prazo, algum congresso ou simpósio nacional em formato presencial e/ou online? Em caso afirmativo, que pormenores pode adiantar sobre esse evento?

Além do primeiro encontro nacional e de alguns webinars que fomos organizando ao longo dos últimos meses, era nossa intenção ter promovido um congresso presencial no final deste ano, antes de estarmos sujeitos a medidas de confinamento e contingência. O plano não desapareceu, simplesmente teremos de o reinventar à luz das novas exigências de saúde pública. Como já mencionei, queremos que os colegas pensem connosco em soluções para os problemas da Medicina Dentária, queremos que sintam a responsabilidade coletiva dos danos causados à profissão e de os abordar, e por muitas que sejam as novas tecnologias ao nosso dispor, há discussões que pela sua magnitude e importância só se conseguem desenvolver em formato presencial. Qualquer organização sente isso, a mobilização das pessoas e os feedbacks não são os mesmos, e a opção online acaba por se converter numa desculpa para acompanhar o desenrolar dos acontecimentos à distância. Mas não será uma pandemia que irá travar a nossa mobilização.

Que objetivos fundamentais espera ter atingido no final do seu mandato?

O mais importante é que a AIMD se converta numa plataforma com suficiente representatividade da classe e que assuma relevo social, porque aí saberei que o nosso trabalho está a ser bem executado, e que a Medicina Dentária suba muitos lugares nas prioridades do governo. Mais ainda, algo que me move bastante é a aproximação à classe médica, porque a precariedade também os começa a atingir, e os médicos dentistas não são médicos de segunda categoría; devemos estar de igual para igual para com os médicos. As profissões de saúde têm de se unir em torno de objetivos comuns: combater o mercantilismo na saúde, valorizar a relação com o doente, trabalhar sob a medida da ética e não do dinheiro. Queremos que as clínicas não sejam subjugadas pelos interesses dos grandes grupos económicos, que os seguros e planos de saúde não detenham primazia negocial para impor condições aos médicos. A chave para uma medicina segura e de confiança é que não haja intervenientes externos na relação médico-doente.

ponto de vista

André Vilela Alves

Presidente das XXVIII Jornadas Internacionais de Medicina Dentária do Instituto Universitário Egas Moniz

XXVIII Jornadas Internacionais de Medicina Dentária assumem formato totalmente digital

A pandemia mundial que atravessamos atualmente condiciona-nos a todos de alguma forma. Contudo, as XXVIII Jornadas Internacionais de Medicina Dentária do Instituto Universitário Egas Moniz – sedeado no Monte da Caparica (Lisboa) – reergueram-se e adaptaram-se ao contexto atual, não perdendo o prestígio, o rigor e a excelência que já vem sendo uma característica ao longo das numerosas edições do evento.

No dia 21 deste mês, este evento irá realizar-se num formato totalmente digital e contará com uma iniciativa pioneira em eventos da área a nível nacional, os stands digitais. Estes permitem às empresas colocar informação, no respetivo stand, que considerem oportuna para os congressistas, tratando-se de uma iniciativa que pretende simular a experiência de um stand físico. No que concerne ao programa científico, este é vasto e multidisciplinar, com a presença de oradores de referência nacional e internacional.

Urge salientar que as Jornadas Internacionais sempre se caracterizaram por serem um evento de partilha exímia e rigorosa de conhecimentos. Dadas as circunstâncias atuais, uma adaptação do seu formato foi imperativa. Estamos bastante expectantes com o resultado, que traduz o esforço realizado ao longo deste ano, em prol da concretização deste evento. Em tempos de mudança, estamos confiantes no seu sucesso.

No dia 21 deste mês, esperamos por si!

As Jornadas Internacionais sempre se caracterizaram por serem um evento de partilha exímia e rigorosa de conhecimentos

Granuloma piogénico na gengiva – excisão cirúrgica com laser díodo

Leonor Balsinha

Médica dentista. Estudante da Especialização em Periodontologia na Faculdade de Medicina Dentária da Universidade do Porto (FMDUP) leonorbalsinha@hotmail.com

Luís Anes

Médico Dentista. Mestrado Integrado em Medicina Dentária na FMDUP.

Otília Lopes

Médica dentista. Professora auxiliar convidada na Universidade Fernando Pessoa.

Ciência e prática

Introdução

O granuloma piogénico é um tumor não neoplásico que surge como uma resposta tecidular exuberante e apresenta uma predileção pela gengiva, principalmente na zona anterior da maxila. Porém, também pode ocorrer noutros locais da cavidade oral, tais como o lábio, língua, mucosa jugal e palato. Clinicamente, a superfície é lisa ou lobulada e geralmente ulcerada, sendo que a cor pode variar do vermelho ao rosa consoante a evolução da lesão. É um tumor reativo, ou seja, representa um crescimento de tecido como resposta a um trauma ou a um irritante local. Uma má higiene oral ou alterações hormonais podem ser os fatores precipitantes para o seu aparecimento. Ocasionalmente, por possuir um crescimento descomedido pode alarmar o paciente e o médico dentista.

A excisão cirúrgica da lesão realizada com bisturi ou laser é geralmente curativa. O laser díodo, ao mostrar uma maior afinidade para a hemoglobina e água revela algumas vantagens, das quais se destacam uma excelente hemóstase, a propriedade bactericida e ainda o facto de não atuar em tecidos duros como o osso. Devido a estas características está indicado para o uso em cirurgia oral, nomeadamente, para a cirurgia de tecidos moles.

Descrição do caso clínico

Paciente do sexo masculino, de 65 anos, caucasiano, compareceu à consulta de Medicina Dentária com um tumor localizado no rebordo alveolar anterior, na gengiva aderida adjacente ao dente 23. O mesmo convivia com a lesão há um mês e não se mostrava cuidadoso com a higiene oral. Era fumador e estava reabilitado com próteses removíveis acrílicas superior e inferior mal-adaptadas.

Clinicamente, o tumor era pediculado, possuía uma superfície lobulada e sangrante, bordos bem definidos e uma forma irregular (figs. 1 e 2). Era firme à palpação e desconfortável ao toque. O mesmo exibiu um crescimento rápido no periodo de um mês.

Figura 1.

Figura 2.

Numa primeira fase da consulta, com uma sonda periodontal fez-se a sondagem em mesial do dente 23 por vestibular e palatino, sendo que os valores foram de 5 mm e 6 mm, respetivamente. Seguidamente, procedeu-se à biópsia excisional da lesão. Após anestesia infiltrativa supra-perióssea por vestibular e palatino com lidocaína 2% e epinefrina 1:100.000, realizou-se a excisão pela base da lesão com o laser Lasotronix (Laser Smart M Pro®) no programa Fibroma (fig. 3). Procedeu-se, de seguida, ao desbridamento do tecido inflamatório na bolsa periodontal também com o laser no programa Curettage e à raspagem e alisamento radicular do local com brocas Perio Set. Não foram verificadas quaisquer complicações peri ou pós-operatórias (fig. 4).

A peça cirúrgica com 1 cm no seu maior diâmetro e cor heterogeneamente avermelhada (fig. 5) foi acondicionada num frasco de formol a 10% e enviada para análise anatomopatológica para o Instituto de Patologia e Imunologia Molecular da Universidade do Porto (IPATIMUP) com diagnósticos clínicos prováveis de granuloma piogénico, fibroma ossificante periférico ou granuloma periférico de células gigantes. O relatório anatomopatológico confirmou uma lesão com ulceração superficial, recoberta por um exsudado fibrino-leucocitário, sem sinais de displasia ou malignidade, compatível com o diagnóstico de granuloma piogénico. As consultas de controlo realizadas sete dias (figs. 6 e 7) e 30 dias após a cirurgia não demonstraram sinais ou sintomas de recidiva.

Discussão

O granuloma piogénico ocorre frequentemente como consequência de uma irritação gengival e inflamação devidas a uma má higiene oral. O paciente era portador de próteses removíveis e apresentava má higiene oral, o que constituem causas prováveis que levaram ao surgimento da lesão.

Para além dos diagnósticos clínicos mencionados anteriormente também é importante realizar diagnóstico diferencial com os hemangiomas e epúlides granulomatosas, por serem clinicamente semelhantes ao granuloma piogénico. Contudo, na epúlide granulomatosa as lesões surgem de alvéolos dentários pós-extração e os hemangiomas surgem preferencialmente na língua, podendo ser distinguidos com o teste da diascopia.

O diagnóstico anatomopatológico de granuloma piogénico foi concordante com as características clínicas descritas.

Figura 3.

Figura 4.

Figura 5.

Figura 6.

Figura 7.

Figura 8.

Nas imagens histológicas, pode-se observar uma proliferação de tecido altamente vascular, semelhante a tecido de granulação sem sinais de displasia ou malignidade. A superfície encontrava-se ulcerada e recoberta por um exsudado fibrino-leucocitário e notam-se os vasos bastante congestionados (figs. 8 e 9). Um infiltrado inflamatório de neutrófilos é mais prevalente próximo da região ulcerada sendo que as células inflamatórias crónicas encontram-se mais próximas do centro da lesão.

O tratamento destas lesões geralmente consiste na excisão cirúrgica conservadora com lâmina de bisturi, porém esta pode implicar complicações como sangramento intra-operatório e infeção pós-operatória.

Atualmente, outras modalidades de tratamento como a utilização de lasers têm sido implementadas. O facto de o laser díodo possuir uma grande afinidade para a água e hemoglobina permite realizar cirurgias de tecidos moles com reduzida hemorragia. Além disso, para zonas estéticas, como no presente caso, é mais apropriado do que a utilização do bisturi, dado que proporciona uma melhor cicatrização.

Em síntese, a aplicação do laser demonstrou ser eficaz uma vez que o procedimento foi breve, a hemóstase foi excelente, o desconforto foi mínimo e a cicatrização adequada.

Ocasionalmente origina lesão recidiva, contudo, no presente caso clínico, não houve sinais ou sintomas de recidiva no periodo de controlo efetuado.

Figura 9.

Conclusões

Dadas as características hemostáticas do laser, este poderá ser um instrumento de eleição para a excisão deste tipo de lesões.

Assim, o caso clínico demonstra que a excisão cirúrgica com laser díodo foi um método seguro e eficaz para o tratamento do granuloma piogénico localizado na gengiva.

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Boas práticas em higiene, segurança e manutenção de materiais e equipamentos no período COVID-19

Gabriel Nuno Pereira

Higienista oral e gestor clínico

Dossier

Que prática clínica temos hoje? Por onde nos orientamos e de que forma estão atualmente as clínicas dentárias preparadas para os desafios que se avizinham? Estaremos todos nós, profissionais de saúde oral, convencidos de que trabalhamos nas condições ideais, que as clínicas estão planeadas de forma correta para que prestemos bons serviços em saúde oral?

Estas e outras questões obrigam-nos a uma verdadeira reflexão sobre a higiene, segurança e a manutenção de materiais e equipamentos.

A infeção SARS Cov-19 forçou a que o mundo inteiro se adaptasse, refletisse e melhorasse a forma de olhar para tudo o que nos toca e para tudo o que nos diz diretamente respeito; na sociedade, cultura, economia, ciência.. em tudo o que nos rodeia.

Num período em que toda uma sociedade aprende e se adapta a uma nova realidade pandémica, hoje, mais do que nunca, a prática clínica deve ser repensada e adaptada às novas realidades.

A prática clínica dentária tem sido prestada em Portugal maioritariamente por entidades privadas, seguindo orientações e imposições legais que de certa forma ou são escassas quanto a especificidade dos seus conteúdos ou são de fiscalização praticamente inexistente quanto à forma como as clínicas dentárias estão a desenvolver a sua atividade. De ano para ano existem cada vez mais avanços a nível científico e tecnológico, avanços esses que nem sempre são acompanhados pelas melhorias que regulamentarmente deveriam ser realizadas.

Existe até uma falta de uniformização europeia no que diz respeito procedimentos, métodos e exigências dos processos de licenciamento e seus requisitos técnicos. É necessário parar e refletir de facto para onde queremos ir, e reconhecendo que a maioria das clínicas dentárias não são planeadas, pensadas e edificadas da forma mais correta para um serviço que se pretende de excelência. Não existe uma uniformização quanto à forma como as mesmas são instaladas.

Portugal é sem sombra de dúvida um dos países que mais investe na formação na área da Medicina Dentária (médicos dentistas, higienistas orais e técnicos de prótese dentária), no entanto, continua a existir uma grande carência na formação de qualidade noutras áreas assistenciais e técnicas cuja importância é vital para o garante do bom funcionamento de todos os serviços médico dentários.

Médicos dentistas e higienistas orais no planeamento

Só através de um bom trabalho de equipa será possível planear e edificar de forma correta uma clínica dentária. Arquitetos, engenheiros e técnicos de equipamentos dentários necessitam sempre da colaboração de médicos dentistas e higienistas orais para a realização de projetos e obra, naquilo que tem a ver com especificidades técnicas, necessidades, enumeração de barreiras e definição de objetivos e planeamento. É a estes profissionais (dentistas e higienistas) que cabe a responsabilidade de identificar e interpretar regras e diplomas, de forma a que possam orientar e a que o projeto a ser realizado corresponda às necessidades e exigências impostas pelas entidades reguladoras. A adaptação e conjugação de equipamentos a espaços terá de ter sempre uma orientação que potencialize de forma correta as suas potencialidades.

Cabe ao diretor clínico (médico dentista) no âmbito das suas competências “coordenar e supervisionar clinicamente e no âmbito da medicina dentária, o funcionamento do estabelecimento ou unidade prestadora de cuidados de saúde”, assim

como ”conhecer antecipadamente a organização do espaço que dirige, devendo ser consultado para edificação de normativos e diretrizes internas ou para admissão de novos profissionais”. Sendo assim, é um elemento fundamental no garante do bom funcionamento clínico, na higiene e segurança de equipamentos e área clínica.

No entanto, aos médicos dentistas e higienistas orais não lhes é dada formação básica durante o seu periodo académico, que vise a área da gestão e organização clínica ou mesmo áreas tecnológicas que os acompanharão ao longo de toda a sua vida profissional. Uma má preparação nestas áreas, condiciona e limita uma boa prestação de serviços de saúde.

Na prática clínica seria útil que um médico dentista ou um higienista oral pudesse ter conhecimentos técnicos ao nível de materiais e equipamentos para que pudesse dar também boas orientações a assistentes dentários e técnicos de manutenção, de forma a que estes fossem mais eficazes e assertivos no desempenho das suas funções.

A importância do assistente dentário

Os assistentes dentários são responsáveis por toda a preparação, organização e manutenção do espaço clínico (manutenção do bom estado de equipamentos e materiais, esterilização e desinfeção, vigilância de higiene e limpeza), assim como o acompanhamento do médico dentista e do higienista oral no decorrer da consulta, o que exige destes profissionais uma polivalência de funções muito rigorosa e, consequentemente, uma formação de qualidade.

Para que possamos garantir boas práticas em higiene, segurança e manutenção de materiais e equipamentos em ambiente clínico dentário, necessitamos de profissionais com uma boa formação para a executarem. Como se poderá oferecer bons serviços clínicos, com higiene e segurança, se a formação dos responsáveis operacionais desta área, não for de qualidade e excelência?

A criação de cursos técnico-profissionais inseridos no ensino oficial/secundário com apoio de faculdades e clínicas privadas (estágios clínicos), de técnicos auxiliares de ação médico-dentária, não só credibilizariam a profissão como poderiam oferecer maior qualidade e garantia.

Atualmente, em Portugal, não é obrigatório qualquer tipo de formação aos assistentes dentários, sendo que a grande maioria desses profissionais teve a sua “formação” em contexto profissional com a prática clínica em ambiente de trabalho, ou em cursos privados.

A renovação e filtragem de ar assim como a sua purificação deveria ser uma imposição e uma realidade de raíz na conceção de uma clínica dentária

Orientações da DGS em estado de pandemia

A Direção-Geral da Saúde (DGS) publicou uma orientação (nº 022/2020 de 01/05/2020) sobre os procedimentos a adotar em clínicas, consultórios ou serviços de saúde oral dos cuidados de saúde primários, setor social e privado, em contexto de pandemia de COVID-19.

Devido à proximidade com os utentes, os profissionais de saúde oral estão expostos a gotículas respiratórias e a aerossóis que podem ser criados durante os procedimentos, tornando o gabinete de consulta uma potencial fonte de transmissão do vírus. Por isso, lê-se no documento, as medidas adicionais devem ser tomadas para assegurar uma minimização da transmissão deste vírus.

Nesta fase, nenhum atendimento presencial deve ser efetuado sem um contacto prévio por telefone, email ou outro meio. Adicionalmente, deve ser atualizado o Plano de Contingência e dada formação/informação a todos os profissionais.

A orientação estabelece os procedimentos gerais a adotar pelas clínicas e consultórios, bem como na triagem. “Antes da realização da consulta deve ser feita uma triagem prévia, por via remota, para que o utente seja avaliado quanto à presença de sintomas sugestivos de COVID-19”, refere o documento, acrescentando que se existirem sintomas sugestivos de infeção, a consulta não deve ocorrer.

A publicação refere também os procedimentos que devem realizar-se antes da consulta, durante a consulta e após a consulta, e as especificações relativas aos equipamentos de proteção individual e à limpeza e desinfeção dos espaços.

Será tudo isto suficiente para uma prática clínica eficaz e que nos dê segurança?

Estas orientações são de facto de extrema necessidade e pertinência, no entanto, fica-nos a ideia de que a “artilharia pesada” da Medicina Dentária (materiais e equipamentos) fica de alguma forma esquecida. Só existe COVID-19 ou deveríamos ter sempre outras preocupações e ações preventivas?

A utilização sucessiva de materiais e equipamentos esterilizados (seringa ar/água, peça de mão, destartarizador, contra-ângulo e turbina) deverá hoje mais do que nunca ser uma realidade, obrigando a que cada um destes instrumentos esteja em todas as consultas, acondicionado e esterilizado. Quantas clínicas o farão?

Os sistemas de aspiração nem sempre são alvo de perícia ou orientação, no entanto a partilha do mesmo espaço físico por parte de motores de aspiração e motores de insuflação (compressores) constitui uma grave ameaça para a saúde dos pacientes, pois o ar insuflado para a boca do paciente é o mesmo ar que é aspirado pelos sistemas de aspiração. Os espaços deverão ser diferentes ou terem escapes próprios para os motores de aspiração assim como entradas e saídas de ar para o exterior. Existe supervisão e inspeção destes sistemas?

A renovação e filtragem de ar assim como a sua purificação deveria ser uma imposição e uma realidade de raíz na conceção de uma clínica dentária. Os mesmos deveriam ser inspecionados regularmente por entidades certificadas que garantissem o bom funcionamento. Quantas clínicas possuem estes sistemas em funcionamento de forma correta e segura?

Uma das áreas físicas de maior importância são as salas de esterilização. Atualmente existem cada vez mais equipamentos que nos garantem uma excelente qualidade de lavagem, desinfeção e esterilização; o que não existe é uma verdadeira orientação e ou imposição sobre a forma como as salas de esterilização deverão ser projetadas assim como a falta de atualização de descrição dos equipamentos obrigatórios.

As unidades privadas de saúde oral, devem ter como grande prioridade a prestação de serviços de saúde oral de excelência, em segurança e higiene apoiada numa constante atualização científica e técnica

A ausência de informação acerca da categoria dos autoclaves obrigatórios (A,B,C,N,etc.) sendo que entre eles existem níveis de eficácia diferentes de esterilização, não nos permitem afirmar que todas as clínicas realizam a esterilização de materiais de igual forma e qualidade.

Embora a passagem por água corrente, assim como a imersão de material em desinfetante em ultrassons seja uma medida adequada e necessária, o manuseamento de material clinico durante o processo de lavagem manual é objetivamente mais perigoso para o profissional como também não é tão eficaz quanto a higiene dos materiais do que quando este é lavado de forma mecânica ou automática em termodesinfetoras, cuja temperatura e processo de lavagem oferecem maiores garantias.

A marcação e delimitação de áreas “sujas e limpas” quer em gabinetes, quer em salas de esterilização não só promove uma boa organização como também evita situações de infeção cruzada. Os circuitos deverão ser unidirecionais evitando cruzamentos e contactos.

Hoje mais do que nunca, o mercado dispõe de equipamentos dentários para todos os gostos e feitios, mas acima de tudo a evolução tecnológica que tem havido na área da Medicina Dentária, permite-nos oferecer tratamentos não só com grande eficácia como também com maior rigor assético e higiene. Muitos dos equipamentos atualmente possuem sistemas de alimentação de água através de reservatórios internos, que permitem não só eliminar alguns resíduos provenientes da rede pública, como também ser alimentados através de soluções à base de peróxido de hidrogénio, iodopovidona, soro fisiológico, entre outras, oferecendo-nos garantias asséticas que antes não eram possíveis. Ao mesmo tempo, os equipamentos atuais já nos permitem ter sistemas de desinfeção automatizados e monitorizados de todas as tubagens existentes (ar, água e aspiração).

Torna-se imperioso que os profissionais de saúde oral, tenham uma relação estreita com técnicos de equipamentos dentários, no sentido de melhor conhecerem aquilo que os equipamentos podem oferecer como também para os melhor potencializarem. O bom estado físico dos equipamentos dentários é fundamental não só para o sucesso dos tratamentos como também para a segurança e saúde dos pacientes.

Alguns relatos revelam que a grande maioria das clínicas dentárias só realizam operações de manutenção em situações de avaria extrema, no entanto, durante o processo de aquisição de equipamentos, vendedores e técnicos informam da necessidade de intervenções e manutenções periódicas. Estas mesmas manutenções traduzem-se não só em ganho para a vida dos equipamentos, mas também numa real segurança para os pacientes.

Uma boa articulação e comunicação entre todos os profissionais de saúde oral só traria vantagens para um bom cumprimento de boas práticas e tarefas em prol da segurança higiene e manutenção.

Os técnicos de equipamentos dentários têm o conhecimento de todas as especificidades de matérias e equipamentos. São conhecedores de procedimentos individuais de manutenção higiene e limpeza de sistemas e equipamentos, permitindo que estes desempenhem uma boa função durante a atividade clínica (sistemas de aspiração, desinfeção, lubrificação, sistemas eletrónicos e segurança). Um bom conhecimento das capacidades de um equipamento dentário permite uma otimização de trabalho e uma utilização em segurança quer para os clínicos quer para o paciente.

As unidades privadas de saúde oral, devem ter como grande prioridade a prestação de serviços de saúde oral de excelência, em segurança e higiene apoiada numa constante atualização científica e técnica.

Em suma, cada vez mais a forma como as clínicas dentárias estão a ser instaladas ou reguladas deverá ser alvo de profunda reflexão. Se, por um lado, houve alguns avanços, nos últimos anos, naquilo que diz respeito a uma uniformização e simplificação de processos e licenciamentos, por outro lado, a complexidade de práticas clínicas, as necessidades técnicas subjacentes e o panorama de saúde pública atual obrigam-nos a corrigir, melhorar e adaptar todas estas estruturas às novas realidades.

A simples solução para integrar com sucesso a terapia de alinhadores transparentes em tratamentos multidisciplinares

O sistema Invisalign Go é a solução de alinhadores transparentes desenvolvida por Align Technology, Inc. que nasce com a visão de conseguir que tanto os médicos dentistas como os seus pacientes beneficiem das vantagens que oferece o alinhamento dentário prévio nos tratamentos restaurativos e conservadores.

A evolução das expectativas dos pacientes, as melhoras na saúde oral e o rápido desenvolvimento tecnológico levaram a Medicina Dentária a uma nova era definida pela digitalização das clínicas, não só na realização e planificação dos tratamentos como também na formação dos profissionais clínicos e na comunicação com os seus pacientes, que estão cada dia mais informados e cuja procura de tratamentos dentários estéticos cresce até cerca de 40% por ano1 .

O sistema Invisalign Go responde de forma excecional às exigências dos médicos dentistas, que compreenderam esta nova era da Medicina Dentária e as necessidades dos seus pacientes.

Em primeiro lugar, o sistema Invisalign Go está pensado para tratar o setor anterior, podendo mover de primeiro pré-molar a primeiro pré-molar, o que simplifica a planificação ortodôntica do caso. Além disso, é suportado por um fluxo de trabalho 100% digital sem fissuras.

Com a aplicação Invisalign Photo Uploader, a equipa clínica pode, com um smartphone, fazer o registo de um novo paciente, tomar as fotografias necessárias para a avaliação do caso e inclusive, de maneira automática com SmileView, obter uma simulação do tratamento estético anterior, aplicando realidade aumentada sobre a fotografia do paciente. Esta imagem pode ser partilhada com o paciente e é uma boa ferramenta para aumentar a sua motivação para tratar-se e incrementará assim a aceitação dos tratamentos.

Em seguida, a tecnologia de inteligência artificial com a qual conta Invisalign Go realiza, no espaço de segundos, uma análise inicial da situação do paciente em função dos objetivos marcados, permitindo que o médico dentista identifique rapidamente se é um tratamento apurado para Invisalign Go. Outro passo deste processo será proceder, com iTero, à toma digital dos registos intraorais e graças a Invisalign Outcome Simulator, uma das muitas aplicações de iTero, a equipa clínica realizará uma simulação 3D do tratamento ortodôntico que poderá mostrar de maneira imediata ao paciente, facilitando a explicação do diagnóstico e planificação do caso e melhorando a compreensão e aceitação do mesmo.

Os registos intraorais são enviados a Align Technology, Inc. junto com a prescrição para que a experiente equipa de desenhadores CAD desenvolvam o modelo 3D com os objetivos marcados pelo clínico. A proposta será então estudada pelo médico dentista no software Clincheck que, além de proporcionar uma visão completa da planificação do caso em todas as suas etapas, permite integrar a simulação do tratamento ortodôntico com uma fotografia do sorriso do paciente. Os registos intraorais, as fotografias tomadas, a informação do paciente e o plano de tratamento são automaticamente armazenados de maneira segura na nuvem, estando acessíveis à equipa clínica através de qualquer PC, smartphone ou tablet. De maneira alternativa, a equipa clínica pode tomar os registos intraorais com silicone e enviá-los a Align Technology, Inc. para a sua digitalização.

O sistema Invisalign Go beneficia da ampla experiência no alinhamento dentário oferecido através do sistema Invisalign, que já tratou mais de oito milhões de pacientes, o que se traduz em maior precisão, fiabilidade e previsibilidade. Além disso, os profissionais que tomam a decisão de integrar Invisalign Go nos seus tratamentos, contam com planos de formação clínica e desenvolvimento de consulta personalizados para cada etapa da sua curva de aprendizagem, além do aconselhamento e suporte da equipa comercial e clínica de Align Technology, Inc.

Responder às variáveis dinâmicas do mercado não é simples, mas há certos indicadores que nos ajudam a detetar as oportunidades: • 75% da população mundial poderá tirar proveito de um alinhamento dentário2 . • 60% dos pacientes potenciais afirmam que desejam começar o tratamento de imediato3 . • 45% dos tratamentos protéticos poderiam beneficiar de um alinhamento dentário prévio4 . • O aumento da procura de tratamentos dentários estéticos cresce cerca de 40% por año1 .

Visite www.invisalign-go.es para obter a sua certificação e entre numa nova era da Medicina Dentária.

Bibliografia

1. The Guardian. https://www.theguardian.com/society/2009/ aug/08/dentists-earnings-nhs-private-practice [Consultado em dezembro de 2017]. 2. Brunelle et al. Prevalence and distribution of selected occlusal characteristics in the US population, 1988-1991. Journal of

Dental Research 1996; 75(2) dados de supl. e NHANES. 3. Dados em arquivo de Align Technology (julho 2018). Segundo uma sondagem realizada, no mês de julho de 2018, a 101 ortodontistas e médicos dentistas generalistas dos EUA, Canadá e Reino Unido (médicos generalistas = 60, ortodontistas = 41), que utilizaram o Invisalign Outcome Simulator e a quem foi perguntado “por pacientes aos quais se lhes apresentou a opção de tratamento Invisalign nos últimos 12 meses, e de entre estes quem utilizou o Invisalign Outcome Simulator, e que percentagem iniciou o tratamento Invisalign?”. 4. Dados em arquivo de Align Technology (setembro 2017).

Baseado nos dados de uma sondagem realizada, em 20 de setembro de 2017, entre médicos dentistas no ativo nos EUA.

Foi perguntado a 251 clínicos (251): “Que percentagem de pacientes submetidos a procedimentos protéticos (por exemplo, revestimentos, implantes, pontes, parciais) tinham beneficiado de uma melhor posição inicial dos dentes?”. Calculou-se uma média de 45”% a partir das respostas dos médicos.

Fig. 1. Invisalign Photo Uploader e SmileView.

Fig. 2. Scanner intraoral iTero e ClinCheck.

Fig. 3. Sobreposição da simulação de tratamento em fotografia de paciente com ClinCheck in face.

Calendário

Cirurgia guiada e impressão 3D

CIRURGIA ORAL

Picó e Vila Formación, com a colaboração de BioHorizons Camlog e Henry Schein, organizam o curso teórico-prático “Cirurgia guiada e impressão 3D” entre os dias 18 e 21 deste mês, em Valência (Espanha). Esta formação será orientada por Alberto Picó e Rafael Vila, que explicarão como ter uma visão global do universo da impressão 3D aplicada à Medicina Dentária. A sua aplicação prática em clínica desde o primeiro momento não descura o facto de que a rentabilidade é máxima quando os processos de planificação são precisos e a execução dos tratamentos se realiza em curtos espaços de tempo.

www.form.jotform.com/biohorizons/cursos-monograficos ENDODONTIA

Formação continuada em endodontia integral

O médico dentista espanhol Hipólito Fabra volta a orientar, em 2021, uma nova edição do seu curso de formação continuada em endodontia integral. Tal como em anos anteriores, o curso será ministrado em sessões de dois dias de duração cada uma, em Valência (Espanha), de acordo com o seguinte calendário: dias 15 e 16 de janeiro, 19 e 20 de fevereiro, 26 e 27 de março, 23 e 24 de abril e 21 e 22 de maio. O programa inclui sessões teóricas e práticas, realizadas sobre dentes extraídos e modelos anatómicos de acrílico, com os últimos sistemas de preparação e obturação de condutos. Também se disporá de um microscópio ótico para visualizar os tratamentos.

hfabra@infomed.es

SPPI realiza reunião anual em fevereiro próximo

Sociedade Portuguesa de Periodontologia e Implantes www.sppi.pt

A reunião anual da Sociedade Portuguesa de Periodontologia e Implantes (SPPI) vai ter lugar nos dias 5 e 6 de fevereiro do próximo ano, no Centro de Congressos de Aveiro, depois de a edição deste ano ter sido adiada devido à atual conjuntura de pandemia, provocada pelo surto de COVID-19. O programa prevê-se sem alterações relativamente ao cartaz que estava previsto para este ano, e centrar-se-á nos principais desafios da prática clínica atual da periodontologia e da implantologia. O primeiro dia da reunião será dedicado a cursos hands-on, ao passo que a segunda jornada será preenchida com palestras de oradores de renome, tais como Sofia Aroca, que é uma das referências mundiais em cirurgia plástica periodontal e, nomeadamente, no tratamento de recessões gengivais. Da Universidade Complutense de Madrid (Espanha) virão Ignacio Sanz Sánchez e Ana Molina Villar. De França, e em representação da Sociedade Francesa de Periodontologia e Implantologia Oral, espera-se a presença de Frédéric Gadenne. Os oradores portugueses serão António Mano Azul e Pedro Moura.

ORTODONTIA

Experto em ortodontia, pós-graduação de dois anos

A ORTOCERVERA, líder em ortodontia digital, agendou para os dias 25 a 27 de março próximo, em Madrid (Espanha), a 91ª edição da pós-graduação em ortodontia “Experto em ortodontia”, orientada pelo especialista espanhol Alberto Cervera. O programa desta pós-graduação, com a duração de dois anos, divide-se em nove módulos presenciais e complementa-se com sessões clínicas online. Abrange as seguintes áreas: protocolo de diagnóstico e tratamento, estudos de síndromas clínicos, práticas em simuladores com brackets metálicos, estéticos e alinhadores, e práticas clínicas tutorizadas.

(0034) 915 541 029 - www.ortocervera.com

ORTODONTIA

Desenho de alinhadores para técnicos de prótese

A ORTOCERVERA, líder em ortodontia digital, organiza regularmente, em Madrid (Espanha), o curso de formação “Desenho de alinhadores para técnicos de prótese”, orientado pelo médico dentista espanhol Alberto Cervera. Esta formação destina-se tanto a técnicos de prótese que já estão familiarizados com a área da ortodontia como a profissionais sem experiência neste domínio, que pretendem conhecer as possibilidades que as técnicas com alinhadores oferecem.

(0034) 915 541 029 - www.ortocervera.com ORTODONTIA

Desenho e desenvolvimento de alinhadores

A ORTOCERVERA, líder em ortodontia digital, agendou para os dias 4 a 6 do próximo mês de fevereiro, em Madrid (Espanha), mais uma edicão do curso “Desenho de alinhadores”, orientado pelo médico dentista espanhol Alberto Cervera. Esta formação complementa o programa “Experto em ortodontia”, também com a chancela da ORTOCERVERA, e tem como finalidade transmitir conhecimentos na área do desenho e desenvolvimento das distintas fases de tratamento com alinhadores. Inclui práticas com simulador de alinhadores.

(0034) 915 541 029 - www.ortocervera.com

VARIOS

Live Dentistry dedica cursos a jovens licenciados

Live Dentistry é um projeto de gestão de carreira, marketing e fotografia destinado a jovens estudantes e recém-licenciados, sob a supervisão dos médicos dentistas Bruno Seabra e Vítor Brás, ambos com formação em marketing. Para além dos conhecimentos transmitidos na parte teórica sobre empreendedorismo, gestão de carreira, marketing e fotografia, os participantes sairão também da formação com um retrato profissional para utilizar no seu CV e redes sociais, uma página de Linkedln otimizada e um CV bem estruturado. O primeiro curso com a chancela da Live Dentistry está agendado para o próximo dia 4 de dezembro, em Lisboa. livedentistry.wixsite.com/formacao/programa

A próxima edição do congresso anual da Ordem dos Médicos Dentistas (OMD) vai realizar-se, pela primeira vez, em formato online, nos dias 27 e 28 deste mês. Face às condições associadas à pandemia de COVID-19, o Conselho Diretivo da OMD decidiu apostar num evento virtual e imersivo., que contará com a intervenção de 35 oradores nacionais e quatro estrangeiros de língua portuguesa. A médica dentista Célia Coutinho Alves preside à comissão organizadora deste evento que adota na 29ª edição um inovador formato online, possibilitando a participação de todos a partir de qualquer local e em segurança, e de forma a continuar a mostrar, debater e valorizar a Medicina Dentária em Portugal. O congresso irá viver esta edição centralizado numa plataforma online desenvolvida de raiz para o efeito e acessível por desktop e mobile, disponibilizando conteúdos genéricos, bem como conteúdos exclusivos para os participantes inscritos. Os stands da Expodentária ganham vida num showroom virtual que proporcionará aos visitantes uma experiência imersiva e aos expositores a possibilidade de idealizar um espaço de contacto com os médicos dentistas e de apresentação das suas novidades.

29º congresso da OMD realiza-se este mês em formato online

Ordem dos Médicos Dentistas www.omd.pt

VÁRIOS

IV Meeting SOPIO realiza-se em maio

O IV Meeting da Sociedade Portuguesa de Implantologia e Osteointegração (SOPIO), que esteve agendado para o passado mês de maio, no Auditório do Fórum Tecnológico de Lisboa, mas foi adiado devido à presente situação de pandemia associada ao novo coronavírus, já tem nova data marcada: vai ter lugar no dia 22 de maio do próximo ano. A comissão organizadora do encontro, presidida pelo médico dentista Gonçalo Assis, adianta que irá tentar manter o cartaz científico que estava previsto para este ano, composto pelo seguinte leque de oradores: Liliana Silva, Pedro Moura, Stefano Parma-Benfenati, Ramón Gómez Meda, André Chen, João Mouzinho e Tiago Marques. www.sopio.pt VÁRIOS

Próxima IDS agendada

para meados de março

A próxima edição da IDS, a principal feira mundial da indústria dentária que se celebra de dois em dois anos em Colónia (Alemanha), está agendada para os dias 9 a 13 de março do próximo ano. As últimas inovações em produtos, serviços e tecnologia nas diferentes áreas da Medicina Dentária vão ser, como habitualmente, exibidas durante cinco dias no amplo recinto de feiras da referida cidade alemã (Kölnmesse). Para além da vertente comercial, a IDS proporciona, ao abrigo da modalidade Speaker´s Corner, sessões formativas com oradores de renome mundial.

www.english.ids-cologne.de VÁRIOS

Expodental de Madrid adiada para 2022

O Salão Internacional de Equipamentos, Produtos e Serviços Dentários (Expodental), que se realiza de dois em dois anos em Madrid, adiou para 2022 a edição que estava prevista para este ano. Esta decisão foi tomada pela comissão organizadora da Expodental no contexto atual gerado pela pandemia de COVID-19. A organização do certame decidiu manter a mesma estrutura que a prevista para este ano, pelo que a feira celebrar-se-á nos pavilhões 2, 4, 6 e 8 do recinto de feiras de Madrid. À partida, também se manterá a misma distribuição e atribuição de espaços de 2020. Em 2022, os reponsáveis da Expodental esperam atrair a atenção dos profissionais do setor, dentro e fora de Espanha, e superar os 31.000 visitantes da última edição. VÁRIOS

Congresso da SPEMD regressa a Coimbra em 2021

O XL congresso da Sociedade Portuguesa de Estomatologia e Medicina Dentária (SPEMD) foi adiado, devido à pandemia de COVID-19. O próximo encontro anual da centenária sociedade científica, por sinal a mais antiga do setor dentário na Península Ibérica, deverá celebrar-se no segundo fim de semana de outubro de 2021, em Coimbra. O congresso da SPEMD voltará a reunir no emblemático Convento de São Francisco da cidade dos estudantes cerca de um milhar de participantes, entre oradores e profissionais de todas as áreas da saúde oral, bem como algumas dezenas de representantes da indústria dentária. www.spemd.pt

VÁRIOS

XXXII reunião da SPODF celebra-se em abril de 2021

A XXXII reunião científica anual da Sociedade Portuguesa de Ortopedia Dento-Facial (SPODF) vai ter lugar de 15 a 17 de abril de 2021, depois de ter sido adiada (estava prevista para abril deste ano) devido aos constrangimentos provocados pela pandemia de COVID-19. O cenário deste congresso manter-se-á o pavilhão Altice Arena de Braga, de acordo com a respetiva comissão organizadora que assegura que tudo fará para manter o excelente “cartaz” científico que tinha programado para este ano. Para já, confirma-se que a pré-reunião continuará a ter como protagonista James A. Mcnamara.

secretariado@spodf.pt VÁRIOS

www.ifema.es

Jornadas internacionais

realizam-se este mês

As XXVIII Jornadas Internacionais de Medicina Dentária do Instituto Universitário Egas Moniz, que estavam programadas para o passado mês de março e foram adiadas devido à pandemia de COVID-19, vão realizar-se em formato online no dia 21 deste mês, em conformidade com as orientações da Direção-Geral de Saúde. A organização irá proporcionar aos patrocinadores uma massiva publicidade nas redes sociais e irá ainda ser criado um stand virtual onde os congressistas poderão consultar informações acerca dos patrocinadores do evento, garantindo vários palestrantes de renome quer nacional quer internacional e trabalhando para ser uma iniciativa online que marque pela diferença e que seja um verdadeiro sucesso.

www.xxviiijinternacionais@gmail.com

WCDT Lisboa adiado para junho de 2021

VÁRIOS

O 21º World Congress in Dental Traumatology (WCDT), que estava agendado para o passado mês de junho no Centro de Congressos de Lisboa, mas foi adiado devido à pandemia de COVID-19, vai realizar-se de 2 a 5 de junho do próximo ano no mesmo recinto lisboeta. A organização local deste evento internacional está a cargo da Sociedade Portuguesa de Endodontologia, presidida por António Ginjeira, em parceria com a International Association of Dental Traumatology (IADT) e a European Society of Endodontology (ESE).

www.wcdt2021.com VÁRIOS

Barcelona Dental Show é nova plataforma de negócios

O certame Barcelona Dental Show é a nova plataforma de negócios do setor, em território espanhol, que de 27 a 29 de maio do próximo ano reunirá médicos dentistas, técnicos de prótese, higienistas orais e estomatologistas, em busca dos parceiros clínicos que lhes ofereçam as inovações para levar os seus negócios a uma dimensão médica e empresarial. Barcelona acolherá este novo evento profissional onde se exibirão as últimas soluções para a transformação das clínicas e laboratórios, e marcarão presença os líderes e a inovação em saúde oral. info@dentalshowbcn.com.pt VÁRIOS

IV congresso da SPDOF realiza-se em maio de 2021

Face à situação originada pela pandemia do novo coronavírus, a Sociedade Portuguesa de Disfunção Oro-Facial (SPDOF) decidiu adiar o congresso que esteve marcado para o passado mês de maio. A quarta edição do encontro transita, mantendo programa e local, para os dias 13 a 15 de maio de 2021, na Fundação Bissaya Barreto, em Coimbra. Todos os compromissos da SPDOF serão mantidos no que toca a palestrantes, patrocinadores, colaboradores e congressistas. A plataforma e o site do congresso continuarão ativos, a receber inscrições e resumos para as novas datas. VÁRIOS

Congresso da APHO reagendado para o próximo mês de janeiro

Com os recentes desenvolvimentos que afetam o normal panorama de saúde pública, a Associação Portuguesa de Higienistas Orais (APHO) analisou o assunto globalmente, atendendo às recomendações nacionais e internacionais, tendo decidido adiar o seu XX congresso nacional, que estava previsto realizar-se em abril passado. A direção da APHO e a comissão organizadora do congresso tomaram esta decisão com o objetivo de assegurar as melhores condições de segurança e a saúde de todos os intervenientes. A nova data prevista será os dias 29 e 30 de janeiro de 2021, mantendo-se o local da sua realização (Lisboa) e o programa científico.

www.apho.pt VÁRIOS

Aplicação clínica do avanço mandibular para o tratamento do SAHS

A ORTOCERVERA, líder em ortodontia digital, organiza este curso personalizado, ministrado por Mónica Simón Pardell, em Madrid (Espanha), para o correto enfoque terapêutico dos transtornos respiratórios obstrutivos do sono. Este curso obedece ao seguinte programa: introdução ao SAHS (conceitos básicos e definições), protocolo diagnóstico odontológico do SAHS, tratamento do SAHS, algoritmo do tratamento do SAHS, toma de registos e individualização de parâmetros para a confeção de um dispositivo de avanço mandibular (DAM),

(0034) 915 541 029 - www.ortocervera.com

aplicação com casos práticos e curso personalizado e “a la carta”.

www.spdof.pt

ARRENDO CONSULTÓRIO

Edifício Mayflower, junto ao H.U.C. , na Av. Calouste Gulbenkian, Coimbra. É uma ex-clínica dentária, com 42 metros quadrados de área.

Contacto: 933 462 697

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