Manual do calouro 2016
APRESENTAÇÃO Sejam bem-vindos novinhas e novinhos do IAU! Parabéns por ter chegado até aqui. Preparem-se para ingressar no curso de Arquitetura e Urbanismo da USP - São Carlos, o único curso de Humanas desse campus. Você é um dos 45 mais novos futuros arquitetos e urbanistas, ou artistas, ou fotógrafos, ou designers, ou pedintes, ou um pouco de cada coisa! Prepare-se pra um turbilhão de emoção e novidade e abra seu coração, deixe-se envolver e aproveite ao máximo essas primeiras semanas: elas serão cruciais pra todo o resto do seu curso. Principalmente, aproveite a Semana do Calouro, e participe das atividades da melhor maneira possível. Dá um trabalhão construir essa semaninha pra vocês, mas ela só faz sentido se vocês entrarem na nossa dança e curtirem tudo da melhor maneira possível. Vem com a gente!
INTRODUÇÃO Algumas dicas básicas serão úteis pra facilitar o início da caminhada: o atelier será sua segunda casa (ou até a primeira, em alguns momentos); café e pizza serão itens básicos e quase inevitáveis nas frequentes noites mal ou nada dormidas, portanto, crie uma relação de harmonia e boa convivência com eles. Ao sair de casa, leve guarda-chuva, protetor solar e casaco, já que o clima aqui é bem temperamental, ou deixe pra lá e se arrependa depois, como todo mundo acaba fazendo mais cedo ou mais tarde. Os momentos de crise com o curso e com a vida serão relativamente frequentes (uns 3 ou 4 por semana), especialmente depois das aulas da Cibele; faça desse limão uma caipirinha e QUESTIONE TUDO! Essa é uma parte importantíssima do longo caminho da sua formação como Os veteranos e companheiros de sala te ajudarão muito, seja com conversas, uma mãozinha naquela maquete pra amanhã ou assinar seu nome na lista de presença quando necessário. Os professores em geral são muito amigáveis, e pelo tamanho do nosso curso é simples ter contato direto com eles, do mesmo modo que os funcionários, que também te ajudarão em momentos importantes (e quebrar alguns galhos também). De maneira geral, por passar muito tempo junto, trabalhar bastante em grupos e respirar arquitetura, os alunos costumam ser bastante próximos entre si. Não é por acaso que tanta gente se apaixona na arquitetura! <3 O corredor é o lugar ideal pra jogar conversa fora ou chamar o professor de ou dar uma pausa no meio da aula. O bancão, projetado pelo professor Suzuki, é um ótimo lugar pra dar uma relaxada e interagir com que estiver por lá. O gramadão é um lugar especialmente projetado pra curar o stress em excesso; da contemplacão da paisagem às coreografias inventadas durante um surto você perceberá que ele não é um simples enfeite. Ali, no fim do corredor, entre os atelies e o PQ (sua única opção de lanchonete num raio de 2km, lugar em que você vai deixar metade da sua mesada e ainda ter que ouvir a Conceição te chamar de menininha/menininho), você encontrará um bonito prédio abobado de tijolos aparentes, com um deck de madeira em volta. Aquela é a sede da SAAU, que vamos te apresentar agora.
SAAU A Secretaria Acadêmica de Arquitetura e Urbanismo, nossa (agora sua, também) querida SAAU, tem o papel de intermediar o contato do corpo de estudantes do curso de arquitetura com a direção do instituto, como nossos representantes discentes (RD’s) nos nossos órgãos colegiados (CG, CCEx, CTA) e também com outros órgãos do Movimento Estudantil, como o CAASO e o DCE. Por isso, qualquer problema que você encontrar, a SAAU está aqui pra te ajudar a resolver. (Pra entender melhor todas essas siglas, dê uma olhada no glossário no fim do manual, ou pergunte ao veterano mais próximo!) A SAAU foi fundada há cerca de 16 anos (a data é incerta), e desde então tem um papel importante na movimentação estudantil no campus de maneira geral. Também conseguiu, com custo, construir sua sede, que é o prédio abobado no fim dos ateliers. Aquele espaço pertence a todos os alunos, o que significa que nós (eu, você e todo mundo) somos responsáveis por manter aquele lugarzinho vivo e pulsante, seja com festas, reuniões, tardes de trabalho ou seja lá o que for possível de acontecer por lá. Cada membro da gestão da SAAU tem uma chave da sede, e para esse ano pretendemos deixar uma chave em cada atelie, para que todo mundo tenha acesso e possa utilizar a SAAU a qualquer momento. O espaço físico da SAAU foi construído com o esforço dos estudantes, que ergueram o prédio cujo projeto, do professor João Marcos, foi escolhido por meio de um concurso interno. A construção aconteceu durante a III NÓS (antiga Semana da Arquitetura) em 2001, mas a verba que viabilizou o projeto veio, em grande parte, da realização do XII EREA realizado em São Carlos naquele ano (mais sobre o EREA à frente). A SAAU e sua sede passam por altos e baixos ao longo do tempo, oscilando de acordo com o interesse e a participação dos alunos. Recentemente, existe uma movimentação em prol da reforma do nosso espaço físico, em especial do deck de madeira, que é degradado a cada dia.Esse ano é decisivo para a reforma e toda ajuda é necessária para que de fato ela aconteça. A nova gestão, Oficina, também busca para esse novo ano promover atividades diversas que supram as necessidades que o curso não oferece. Acreditamos que a SAAU deva ser construída coletivamente, a fim de sempre enriquecer a nossa formação e interação - através de discussões socioculturais, politicas, de eventos, e, claro, festas! A secretaria acadêmica tem como sua principal função garantir aos estudantes uma vida universitária plena, para formação de um bom profissional com pensamento crítico. Além disso, acreditamos ser essencial para o
arquiteto e urbanista o envolvimento com a sociedade de forma abrangente, ter uma vida social ativa, envolvendo-se com a cidade - afinal, é este seu objeto de estudo pelos próximos cinco anos (ou mais). Apesar de ter uma gestão eleita a cada ano, a SAAU é cada aluno da arquitetura, inclusive quem já saiu e quem acabou de entrar. Todos são convidados a participar, ajudar a opinar nas decisões que são tomadas e também propor e executar novas ações. Quanto mais gente melhor: a SAAU são os alunos e os alunos são a SAAU (piegas, mas verdadeiro)!. Venha participar de nossas reuniões que são sempre abertas! O jeito mais fácil de começar a participar da SAAU é aproveitando ao máximo da Semana do Calouro, que a Comissão da Semana montou com tanto cuidado pra você! Depois disso, é frequentando nossas reuniões ordinárias semanais, sempre às terças-feiras, 17h. Integrantes da Gestão Oficina Adriano Caro (Zero) 015 Ana Gonçalves (Comuna) 015 Beatrice Volpato (Trice) 014 Beatriz Frota 014 Carlos Eduardo (Poli) 014 Fernanda Neves (Fer) 015 014 013 Guilherme Giglio (Criolo) 015 Henrique Berni 010 Julia Figueiredo 015 Julia Lot (Lot) 014 Letícia Ribas (Emily) 015 Luiz Filipe Rodrigues Gambardella (Céuboy) 013 Marcela Cordeiro (Bahia) 015 Mayra Bianconi 014 Rafaella Pereira Amarante 013 Thiago Loureiro 014 Vinícius Okada(Milhouse) 014 Página: facebook.com/saau.iau.usp
MOVIMENTO ESTUDANTIL Na Universidade, ao prestar atenção, é possível se deparar com uma série de problemas e contradições que muitas vezes não imaginávamos existir quando estávamos do lado de fora. Isso exige reflexão acerca do nosso papel enquanto estudantes de uma universidade pública e de que papel ela deve cumprir com a sociedade. A partir do incômodo causado por essa reflexão, além de uma vontade incontrolável de mudar o que não achamos correto ou interessante para os rumos da educação, e ainda reconhecemos no outro inquietudes semelhantes, nos organizamos coletivamente pra em prol do que defendemos. A isso se dá o nome de Movimento Estudantil. Historicamente, o M.E. se organiza através de entidades estudantis, em diversos âmbitos. No campus da USP em São Carlos, temos Secretarias Acadêmicas (SA’s), que representam os estudantes de cada curso ou conjunto de cursos de uma mesma unidade (Escola/ Instituto), e também o CAASO, que centraliza as SA’s e representa a totalidade de alunos no campus. Também há o DCE (Diretório Centro dos Estudantes), que representa todos os estudantes da USP. São nessas e em outras entidades autônomas que se debatem as diversas questões que tangem o movimento estudantil, além de posicionamentos e tomada de decisões e ações.
CAASO Fundado em 22 de abril de 1953 e nomeado em homenagem ao governador do Estado de São Paulo e criador da USP São Carlos - Armando Salles Oliveira - o Centro Acadêmico do campus da USP de São Carlos, mais conhecido apenas como CAASO, é o órgão máximo de representatividade dos alunos da graduação. O centro acadêmico, apesar de ser administrado por uma diretoria eleita anualmente, é constituído pela totalidade do grupo de alunos, o que significa que agora VOCÊ TAMBEM e o CAASO! O CAASO possui uma grande quantidade de grupos culturais dos quais você pode fazer parte. O Grupo de Som, a GAPeria (bateria), a Atlética CAASO, o FoCA (Grupo de fotografia) são alguns deles. O espaço físico, no centro geográfico do campus, possui um salão cultural que abriga atividades semanais como forró, dança de salão, capoeira e circo, além de serviços terceirizados como a papelaria, o xerox e o Bar do Mário, e nosso amado Bandejão (que por sinal, foi ideia dos alunos e era tocado por eles, tinha até uma horta). Na parte externa, fica o nosso palquinho, onde são realizadas festas, eventos culturais e assembleias. Nosso espaço físico é, além de tudo isso, um grande espaço de socialização dos estudantes, e aonde acontecem as reuniões do Centro Acadêmico, abertas à todos xs estudantes, todas as quartas-feiras, às 12:30. A aquisição de uma carteirinha de Sócio-CAASO pode ser interessante logo no seu primeiro ano. Ela oferece uma quantidade grande de descontos e privilégios em alguns comércios conveniados de São Carlos e também cede descontos nas festas tradicionais que são realizadas todo ano. Além disso, elas são uma fonte de renda importante para o CA, ajudando-o a se manter financeiramente, também auxiliando a manutenção do Colégio CAASO, criado e mantido pelo CA, que oferece cursos de ensino médio, cursinho e supletivo gratuitamente e aulas de idiomas de baixo custo pra membros da comunidade são-carlense. O CAASO teve importante participação na favor da democracia e da não-violência, ditadura, foi o primeiro a entrar e o responsável pela informação não-censurada
luta pela redemocratização do Brasil, posicionando-se sempre a além da luta pelos direitos e respeito à liberdade. Durante a último a sair de greve! Possuía uma gráfica própria que foi que corria durante o período da ditadura. Página: facebook.com/CAASO.USP
MOVIMENTAÇÕES RECENTES Agora que você é oficialmente parte da USP, temos algumas coisas pra te contar e a maioria não é muito boa não. 2015 não foi um ano fácil para xs estudantes. Desde a gestão Rodas, de 2010 à 2014, as críticas à falta de transparência e diálogo continuam sendo válidas para o atual reitor, Antônio Zago, responsável por tristes retrocessos em nossa universidade. A permanência estudantil é central na vida de muitos dentro da universidade. Só pra explicar melhor, permanência é tudo que a universidade tem que prover para que qualquer pessoa, rica ou pobre, possa se manter e ter condições de continuar estudando. Isso inclui o alojamento e auxílios moradia, o bandejão, bolsas, a creche, o ônibus entre as áreas 1 e 2 da USP São Carlos, etc. Com a crise financeira, os primeiros cortes são em políticas de permanência. Vale dizer que a “crise financeira” é algo alegado sem muito fundamento. Com a não transparência das contas da universidade, é difícil saber como o orçamento é administrado, sendo essa uma das mais importantes pautas do movimento estudantil: a abertura e transparência das contas da USP. Um dos principais cortes é a terceirização do nosso bandejão (o restaurante universitário), consequência direta da “crise financeira” da USP e do PIDV (Programa de Incentivo a Demissão Voluntária). O PIDV já foi usado em outras gestões como forma de cortar gastos e diminuir o número de funcionários, ainda mais em épocas de crise financeiras, e funciona assim: funcionários contratados não podem ser demitidos, por lei; então, são incentivados a pedir a demissão, e com o programa a USP garante todos os benefícios como se ela estivesse demitindo, o que torna a proposta muito tentadora à funcionários mais antigos que estão cada vez mais sobrecarregados. Porém o programa, que vem acompanhado do congelamento de contratações, corta pessoal onde eles são mais necessários, como é o caso do bandejão, prejudicando o funcionamento de setores estruturais da universidade. Devemos entender também que esta é uma medida à curto prazo, já que o salário de um terceirizado é em média 25% menor que o do contratado.
Em 2015, ficamos parte do ano sem almoço aos sábados e sem jantar, pois além dos cortes do PIDV, outros funcionários foram afastados por problemas de saúde relacionados à sobrecarga de trabalho, deixando o funcionamento pleno do restaurante inviável. Foi nesse cenário, e com a iminência da terceirização, que os estudantes ocuparam a prefeitura do campus, exigindo, entre outras questões, a volta do funcionamento pleno dos restaurantes sem terceirização ou prejuízo à saúde dos funcionários. A ocupação durou pouco mais de duas semanas e reinou com a assinatura de um termo de desocupação. No termo, o presidente do Conselho Gestor (órgão máximo de deliberação do campus de São Carlos), Carlos Martins, se comprometia a levar todas as pautas dos estudantes ao Reitor e a se posicionar a favor delas nas reuniões do Conselho Universitário (órgão de tomada de decisões da USP). Nenhuma das pautas acordadas foi cumprida e o bandejão vai começar 2016 terceirizado. Vale dizer que o Reitor já havia tomado essa decisão, sem passar por instâncias de deliberação ou ouvir o que os estudantes e funcionários têm a dizer. E estas decisões claramente fazem parte de um projeto maior de privatização da Universidade Pública e de corte de permanência estudantil que vêm se implantando em todas as Universidades Estaduais Paulistas. A falta de respeito aos acordos travados com os estudantes e funcionários já não é de hoje, deixando explícito que os dirigentes da USP não estão dispostos a dialogar e é exatamente por isso que a luta não pode parar! Para saber mais sobre a ocupação da prefeitura e os aspectos da terceirização procure a página do CAASO ou acesse: fb.com/CAASOcontraprecarizacao O ano de 2016 também será crucial para determinar o destino das creches da USP. As creches existem em diversos campi e em São Carlos, foi fundada em 1985 por reivindicação das funcionárias. Em 2005 passou a ser entendida como permanência estudantil, o que representou uma grande vitória para as mães e pais estudantes. Referência em pesquisa na área de educação infantil, as creches são de grande importância para xs servidores, mães e pais estudantes e para a comunidade (apesar de não abrir vagas para a comunidade, as pesquisas feitas nelas podem e são aplicadas em outras escolas). Não é o primeiro ano que a creche de São Carlos não abre novas vagas. Enquanto que servidores, caso não consigam vaga na creche, têm direito a receber um auxílio financeiro, as mães e pais estudantes não tem esse direito e são frequentemente
obrigadxs a abandonar a Universidade. Outra questão diz respeito às professoras que, em caso de fechamento da creche, poderiam ser remanejadas para qualquer setor da universidade, tendo a especialização ignorada. Em 2010 a creche atendia a 95 crianças e nesse ano serão apenas 54. Esses números, o fechamento de uma das creches de São Paulo e o anúncio de fechar a da ESALQ (campus Piracicaba), deixa claro o projeto de fechar as creches, cortando uma forma importante de permanência e destruindo todo um campo de pesquisa. 2016 será crucial para determinar o futuro das creches e devemos nos unir às mães e pais estudantes, servidores e funcionários da creche nessa luta! Não podemos deixar que essa conquista da permanência estudantil morra. O alojamento da USP São Carlos, Território Livre como é chamado, já a algum tempo sofre com a superlotação. Quase todos os quartos, que deveriam ter duas pessoas, têm hoje três e não sem tem muitas perspectivas do que fazer para conseguir mais espaço para vocês, novos ingressantes. A autogestão evita que pessoas que não precisam do auxílio usem o alojamento, ou seja, ele está superlotado por pessoas que não tem recursos. Porém, se há vagas sobrando, abriga todas as pessoas que querem morar nele, recebendo auxílio moradia só aqueles que escolhem por não morar lá. O espaço físico do aloja foi todo conquistado pela luta dos estudantes e seu crescimento e manutenção também passa pela luta. Os moradores e a diretoria do alojamento protagonizaram a ocupação da prefeitura e a luta na universidade e, mais que todos, dependem das políticas de permanência para continuar estudando. Temos que lutar por eles, os que já estão na USP e os muito que estão por vir, ainda mais com a nova política de ingresso através do Enem. O corte de bolsas também foi uma realidade em 2015 e não se tem perspectivas de que isso mude esse ano. Bolsas de cultura e extensão, de iniciação científica e outras foram drasticamente cortadas esse ano, prejudicando não só quem precisa delas, mas também a produção de conhecimento pelos estudantes.
Outro problema enfrentado pelos estudantes da USP diz respeito a uma liminar baixada pela justiça, em 2013, que proíbe a realização de eventos não acadêmicos dentro do campus da USP São Carlos. Isso impede a realização de confraternizações e eventos que sejam acessíveis para todos os estudantes e também para a comunidade de São Carlos. Os dirigentes do campus já haviam se comprometido a lutar contra a liminar, mas até hoje não conseguimos derrubá-la. Apesar disso, 2013 foi um ano de conquistas para o movimento estudantil, que conseguiu que o serviço de ônibus entre as áreas 1 e 2 da USP não fosse terceirizado, em uma luta que culminou com uma greve e a ocupação da prefeitura do campus. No IAU o processo de restrição do espaço já começou. Em 2015 o laboratório de informática, nosso querido LEI, passou por um processo de reforma e mudou de lugar para um espaço menor, mais apertado e com o acesso limitado por uma burocracia muito maior. Isso impede que estudantes de outros cursos usem o laboratório, além de oferecer alguns problemas de segurança, por depender de energia elétrica para entrar e sair. Além disso, o diretor, a pedido dos funcionários – sobrecarregados por monitorar a ordem de todo o espaço do IAU diariamente, mas sem consultar nenhuma outra instância - baixou uma portaria que regulamenta o uso do espaço, dificultando o uso dos ateliês para outros fins que não aula e atrapalhando a espontaneidade de reuniões, discussões e ambientes políticos no Instituto, e abrindo margem para desentendimentos e acusações, principalmente em caso de danos de patrimônio. Todo esse processo que ocorre nas mais diversas instâncias faz parte de um grande projeto, o de privatização e elitização da Universidade Pública. Temos que nos perguntar qual a universidade queremos e, a partir desse disso, consolidar a luta. Queremos uma universidade a qual todas e todos têm acesso, independente de cor, classe social, gênero ou orientação sexual ou uma universidade que caminha para a privatização? Vamos questionar o espaço no qual estamos, debater os processos dos quais somos parte. 2016 nos aguarda para resolver todas essas questões e a luta precisa da coletividade unida! Procure a SAAU para se informar mais sobre os temas, e vamos em conjunto lutar por uma universidade melhor, mais justa e mais acessível! Esse ano não vai ser fácil, mas junto a gente consegue!!
O IAU, O CURSO E A PROFISSÃO DE ARQUITETO Ela tem ritmo, conta histórias e causa sensações únicas. A ideia de composição musical se aproxima bastante da arquitetônica. Na maioria das vezes, não como geração criativa, mas como uma laboriosa construção de ideias. No entanto, fazer Arquitetura e Urbanismo deve também associar o pensamento social à construção da cidade. O projeto arquitetônico não se relaciona apenas a questões estéticas, mas também a aspectos sociais, ambientais e urbanísticos. Não vale a pena tentar definir o que é arquitetura ou o papel de um arquiteto aqui neste Manual. São respostas complexas e lentamente compreendidas, mas que devem aparecer pra você como uma das questões principais do primeiro ano. O curso de Arquitetura e Urbanismo da EESC foi fundado há pouco mais de 30 anos, e há 5 anos deixou de ser um departamento da Escola de Engenharia para se tornar o Instituto de Arquitetura e Urbanismo da USP (em 2015 ocorreram várias comemorações de 30+5 anos de curso e instituto), o que na prática se traduz em maior autonomia na tomada de decisões internas da nossa unidade. Por conta dessas mudanças, órgão colegiados tiveram de ser rapidamente criados e novas burocracias surgiram naturalmente, o que nos coloca em um período de adaptação e reajuste de alguns pontos estruturadores do funcionamento do Instituto. Na onda dessa adaptação, a já antiga necessidade de reformular o curso de graduação surgiu oportunamente (falaremos sobre a Renovação do Curso adiante). Atualmente, o curso é estruturado em quatro eixos, sendo eles: Linguagem, Projeto, Tecnologia e Teoria e História. Os quatro eixos são desenvolvidos paralelamente durante os quatro primeiros anos do curso. O último ano, desse modo, fica dedicado ao estágio obrigatório e ao TGI, Trabalho Final de Graduação, a fronteira final do estudante de arquitetura, responsável por tirar o escasso sono de muita gente (mas não se preocupe com isso agora!). Há também uma quantidade mínima de disciplinas optativas que, apesar do nome, são obrigatórias, mas quem escolhe quais serão feitas é o aluno. A cereja do nosso bolo fica com as maravilhosas viagens didáticas e a dica é: viva elas intensamente! Os destinos são São Paulo, Minas Gerais, Brasília e Rio de Janeiro, distribuídas do primeiro ao quarto ano do curso. Até 2013, as viagens para Minas Gerais e Rio de Janeiro ocorriam no segundo ano, cada uma em um semestre. Porém, como processo de renovação do curso, a viagem do Rio de Janeiro foi tirada do segundo ano
e deixada apenas para o quarto (no quarto ano o destino a ser escolhido é livre, porém por muitos anos esse destino foi o Rio, o que foi usado como argumento pelos professores à não necessidade desta viagem no segundo ano). Os alunos consideram como uma perda muito grande não realizar essa visita ao Rio de Janeiro no segundo ano, e incentivam a luta pela volta desta viagem, importante para a compreensão de muitos dos conteúdos em que temos contato neste ano. Página: facebook.com/iau.usp
SEMANAU A “Semana de Arquitetura e Urbanismo” (SEMANAU) é uma atividade extracurricular do curso de Arquitetura e Urbanismo do IAU, que consiste no conjunto de palestras, debates, workshops, práticas projetuais, oficinas e outros exercícios que promovam a integração, a troca de experiências, conhecimentos e habilidades entre alunos dos diferentes anos, professores e profissionais de diversas áreas. Esta é uma ação organizada pelos alunos da graduação e da pós-graduação do Instituto e acontecerá pela segunda vez no ano de 2016, durante uma semana do segundo semestre letivo. O trabalho visa configurar uma sequência de atividades em torno de um tema centralizador, que se modifica a cada ano. Em 2015, teve sua primeira edição com o tema “(in)sensibilidades urbanas”. Com a Semana, pretende-se complementar a formação dos estudantes como arquitetos e urbanistas, explorando temas pertinentes à atuação e ao papel profissional mas que não são abordados pelo curso, ou o são de maneira pouco aprofundada. Durante o ano, como forma de arrecadar dinheiro para a semana, realizam-se bazares e o famigerado tostex! A fila fica uma loucura, até porque as comidinhas ficam no corredor nos dias das aulas de projeto, terça e quinta-feira. Página: facebook.com/semanau
FESTA JUNINA A Festa Junina da Arquitetura era uma festa tradicional da cidade: por ser a última festa junina da região, realizada em agosto, era muito bem frequentada por estudantes do CAASO e da UFSCar e moradores de São Carlos. Chegava a reunir cerca de 5 mil pessoas e ocorria no gramadão. Porém, com a liminar que proíbe eventos no campus, por três anos esta tradição se perdeu. Foi só em 2015 que houve um esforço dos alunos em retomá-la – principalmente os alunos do primeiro ano e da SAAU. Assim, depois de meses de organização, conseguiu-se fazer uma festa maravilhosa e cheia de alegria. A sensação foi de dever cumprido e espera-se que a tradição continue e a festa só cresça e reviva nosso espaço. A organização rola assim: os alunos do 1º ano ficam responsável pela decoração e brincadeiras. Em 2015 o bingo foi a brincadeira que mais fez sucesso, mas também rolou oficina de forró, cadeia e boca do palhaço; o 2º ano fica responsável pelos salgados e é a barraca mais frequentada; o 3ºé responsável pelas bebidas quentes. Haja coragem pra beber tanto vinho quente no agosto calorento de São Carlos; o 4º ano fica com os doces; o 5º e pós ajudam naquilo que for preciso, e normalmente está ai a barraca do salgados. Já estamos super ansiosos para a o Arraiarq de 2016!
RENOVAÇÃO DO CURSO Desde 2013 está ocorrendo em nosso Instituto o processo de Renovação do Curso. Após vários seminários e discussões sobre o tema, com participação de funcionários, professores e, em menor escala, alunos, é em 2016 que as primeiras ideias serão colocadas em prática. Durante o primeiro semestre será realizada a primeira experiência fruto da renovação, que é o oferecimento de optativas que integrem todos os alunos desde o primeiro ao quarto ano. Durante alguns dias, os alunos se concentrarão apenas na realização de atividades dessas optativas, que além da integração entre os anos trarão temáticas pouco exploradas na grade obrigatória do curso. Recomendamos que vocês participem em massa desta experiência; pode até rolar um receio por ser calouro e trabalhar com veteranos logo de cara, mas com certeza será uma experiência muito proveitosa, e os professores estão pensando bastante para que este intercâmbio seja rico para todos os alunos.
SÃO CARLOS A cidade de São Carlos conta com um amplo cenário cultural composto por cinema, teatro, festivais, bares e eventos organizados pelo SESC, pela Ufscar e pelo CAASO. Localizado no centro da cidade, o Cine São Carlos possui uma boa seleção de filmes e preços razoáveis para estudantes. Se a preferência para um programa cultural for peças de teatro, podem ser encontradas no Teatro Municipal de São Carlos ou no teatro do SESC. Ambos oferecem atrações cênicas e musicais. O professor Ruy Sardinha geralmente deixará a sala a par das apresentações em cartaz. Além do teatro, o SESC oferece também exposições de artes plásticas, fotografia, mostras de cinema e oficinas. Esses eventos também serão muito provavelmente indicados pelos seus futuros professores. Mas, para não correr o risco de perder algum acontecimento, consulte a programação mensal que o SESC divulga e se organize para frequentalas. Responsável por fomentar o cenário cultural de São Carlos e região, o Festival CONTATO é realizado anualmente por projetos da Ufscar e diversos grupos culturais parceiros, e tem como objetivo desenvolver integração em torno de atividades artístico-culturais. Em 2015 artistas de peso estiveram presentes, como Tulipa Ruiz, Boogarins e Aeromoças e Tenistas Russas. Além desses festivais, a Ufscar e o CAASO organizam os conhecidos Palquinhos; eventos abertos para os estudantes e para moradores da cidade. Ultimamente os palquinhos têm passado por dificuldades, com a restrição da entrada de pessoas e proibição do consumo de bebida álcoolica nos campi. Porém é muito importante que não se deixe morrer essa tradição, já que são lugares de intercâmbio de pessoas, ideias e vivências. Se a vontade é de um barzinho/balada, o lugar é o GIG. Lá, as quartas-feiras você pode cantar no karaoke de graça, e você encontra os mais diversos tipos de festa, e de vez enquando, bandas e artistas muito legais. Ainda, se a vontade é role de comida, recomendamos o Burguer Joint, hamburgueria que faz sucesso entre os universitários, que fica próximo à praça dos pombos; na praça quinze, temos o Kamzu e a Hamburgueria São Carlos; e o mais esperado,uma vez por ano temos o festival Matsuri, o festival japonês na praça do mercado, vale a pena conferir.
MODOS E MEIOS DE MORAR Uma das maiores dúvidas que surge quando mudamos de cidade para fazer faculdade é: onde morar? E nós podemos ajudá-lo com isso. O campus 1 é popularmente conhecido por 4 saídas: da Arquitetura, da Matemática, da Física e da Produção, e é por elas que você pode começar a se localizar para encontrar uma moradia. As saídas são mais ou menos próximas da Arquitetura. A saída da produção, a mais distante delas, está a 20 minutos a pé de lá. Por isso, uma dica é escolher um lugar que se adeque às suas vontades e ao seu bolso. A saída da Arquitetura é a mais próxima do local onde você estudará. Próximo a ela você pode contar com um número suficiente de supermercados, lanchonetes, restaurantes, bares e ponto de ônibus. Apesar disso, essa é a saida mais afastada do centro da cidade, o que pode ser uma desvantagem em alguns casos. Por aqui há grande concentração de repúblicas estudantis. Já a saída da Produção é possivelmente a mais distante do prédio da Arquitetura, mas é a que conta com a melhor estrutura de comércio. Localiza-se no centro da cidade e por isso é um dos locais de mais fácil acesso a padarias, escolas de idiomas, farmácias, supermercados, consultórios médicos, bancos, etc. Por aqui, você encontra apartamentos maiores, antigos mas bem conservados, ideais pra se dividir com alguns amigos. A saída da matemática carece de pontos de comércio próximos, mas fica a alguns quarteirões da Avenida São Carlos, o que ajuda nessa procura. Esse ponto em alta concentração de pequenos apartamentos de quarto único direcionados a estudantes, e que costumam ter um preço mais alto em relação às outras saídas. Também possui uma considerável concentração de Repúblicas. Já a saída da Física é conhecida como a saída mais perigosa para quem transita por lá durante a noite (na parte murada da USP, principalmente), mas as instalações são de boa qualidade e os preços razoáveis. Pra quem mora ali, a concentração de pontos comerciais mais próximos coincide com os da saída da Arquitetura (na Av. Miguel Petroni).
Conhecidas as localizações de moradias próximas à Universidade, precisamos falar sobre os modos de morar. Você pode morar sozinho, dividir um apartamento com uma ou mais pessoas ou morar em repúblicas. A verdade é que em qualquer uma dessas opções você terá consequências boas e ruins. Morar sozinho é bom porque o espaço é só seu e você pode mantê-lo como quiser. No entanto, pode sentir falta de alguém para conversar nas horas de descanso, de companhia para os horários de refeições e alguém para desabafar nos momentos de crise. A maioria das residências individuais não é mobiliada, o que acaba gerando a necessidade de dispender uma grana com eletrodomésticos. Dividir um espaço com uma ou mais pessoas (como numa pequena república) pode ser uma boa ideia se você gosta de companhia, mas deve levar em conta a necessidade de respeitar os limites daqueles que moram com você. É importante fazer acordos para a organização da casa e que definam o espaço de cada um, sem frescura e sem grilo! Também há a opção de morar em uma república maior, que geralmente fica em uma casa grande, chegando a ter um grande número de pessoas. Apesar da agitação constante desses lugares, é uma ótima maneira de fazer amigos pra toda a vida e viver uma experiência que você dificilmente viverá em outra época. Há também a opção de morar no Alojamento da USP. Situados dentro do Campus, é uma alternativa para quem não tem condições financeiras para bancar uma moradia. Aqui em São Carlos, o alojamento é auto-gerido (pelos próprios estudantes) e têm uma organização impecável e boa infra-estrutura. Caso você escolha morar no alojamento, tente falar com alguém do alojamento (ou peça que alguém te indique uma pessoa de lá) o quanto antes, logo no dia da matrícula. Normalmente, ninguém fica sem lugar por lá! Página do Aloja: facebook.com/AlojaUSPsaocarlos
ENCONTROS DE ARQUITETURA E FENEA A FeNEA (Federação Nacional dos Estudantes de Arquitetura e Urbanismo) é uma entidade sem fins lucrativos, sem filiações partidárias, livre e independente dos órgão públicos ou privados, congregando mais de 80.000 estudantes em mais de 305 entidades de ensino superior em todo o Brasil. Como união dos estudantes da área, todos os centros, diretórios, grêmios ou secretarias acadêmicas são responsáveis pela federação quanto por qualquer estudante. A Federação é dividida em cinco regionais: Sul, Leste, São Paulo, Centro, Nordeste e Norte. A nossa regional é a São Paulo, a mais populosa, agregando 89 universidades. Para organizar e colocar todas as faculdades em comunicação, cada regional realiza seus conselhos (CoREA Conselho Regional de Entidades Estudantis de Arquitetura e Urbanismo) discutindo o andamento e posicionamento da Federação, levando o resultado para o CoNEA (Conselho Nacional de Entidades Estudantis de Arquitetura e Urbanismo).Entre os vários trabalhos e projetos da FeNEA os mais conhecidos são os EREAs (Encontro Regional de Estudantes de Arquitetura e Urbanismo) e ENEAs (Encontro Nacional de Estudantes de Arquitetura e Urbanismo). Nesses espaços estudantes de todo o Brasil se reúnem para tomar cerveja (e porque não?), fazer oficinas, assistir palestras, tomar mais cerveja, participar de workshops e logicamente - festas. O encontro que é realizado pelos próprios estudantes e é uma das únicas oportunidades de conhecer a galera de outra faculdade, bater um papo e fazer amizades! Em São Carlos, rola um EREA a cada 7 anos. Em 2014 ocorreu o último EREA Sanca, organizado por estudantes de vários anos no IAU e sediado no parque do bicão - parque que alias, todos devem conhecer em algum momento da graduação. Em 2015, o IAU disponibilizou um ônibus para o ENEA RIO, para cerca de 40 estudantes. Segue a agenda de encontros de 2016: EREA Lapa – PR (Regional Sul) facebook.com/erealapa EREA Pontes – ES (Regional Leste) facebook.com/ereapontes2016 ENEA Sampa – SP (Encontro Nacional) facebook.com/eneaSAMPa Página FeNEA: facebook.com/fenea.br
PIZZADA Pizzada é a festa mais tradicional da arquitetura. É um momento de integração com os outros anos, de comer os sabores de pizzas mais inusitados que você já viu (pizza de presunto com leite condensado, de rúcula com brigadeiro ou uma x todos os ingredientes que tiverem pela frente!), e de se acabar de dançar músicas que vão desde o indie até o pagodão. A tradição é em toda semana do calouro, os veteranos diretos, neste caso a 015, fazerem uma pizzada os que estão entrando, e como forma de contribuição, na segunda semana de aula vocês, 016, fazem sua primeira pizzada, além de reconstruir o forno que será destruido. Na primeira pizzada você se junta com toda a sua sala para fazer massa de pizza e dai saem mil histórias e aprendizados. E pra ajudar vocês, nós fizemos aqui um manual de como fazer uma pizzada, para facilitar a vida e não deixar morrer essa tradição. Existem algumas regras básicas para rolar uma pizzada: encontre alguém com carro para fazer os corres; encontre alguém mão-de-vaca, com bom senso, e que saiba pechincar para fazer as compras; encontre alguém persistente para acender o forno; não vise o lucro, porém tome cuidado com o prejuizo; sempre é cobrado o valor de R$5 pizza open, para ser um role acessível a todes
Onde comprar A maioria dos ingredientes você encontra nos atacados de São Carlos: Tonin, Makro ou Tenda. No Tonin o gerente já é nosso parça e sempre nos dá desconto (é só ir na salinha que tem à sua esquerda quando você entra no supermercado e conversar com ele); no Makro tem que fazer cadastro, mas é coisa de 5 minutos e um rg, porém lá, dizem eles, os preços já tem desconto e não dá mais pra abaixar o preço; o tenda é sua última opção. O melhor lugar para comprar os frios é no HS Frios, lá você consegue tudo ralado e de uma qualidade ótima, e fica na avenida São Carlos, ao lado do Tiquinho. O Tiquinho inclusive é ótimo para comprar as coisas doces, lá o leite condensado é mais barato. A lenha é comprada sempre no bom pedaço, uma pizzaria parça também, onde o pizzaiolo até nos ensinou como se monta o forno.
Montagem do forno Após inúmeras técnicas e tentativas frustradas, finalmente alguém nos ensinou como se monta um forno de verdade, e vamos compartilhar aqui com vocês: as lenhas são colocadas em grelha, em três camadas, no fundo
do forno. Embaixo da grelha, você coloca um papelão encharcado de álcool (pode ser o de limpeza, o em gel para churrasqueiras ou em último caso álcool de posto) e coloca fogo. A lenha demora para ficar em brasa, e se o fogo estiver apagando, utilize as técnicas de desespero: encharcar papéis higiênicos de banheiro com óleo e álcool e alimentar o fogo com ar. O importante é ter persistência e começar cedo. E também, as lenhas não podem molhar nem um poquinho, se não já era.
Ingredientes e quantidades:
Ingreditente
Quantidade
Observção
Massas
100
Façam massa caseira, dá trabalho mas é muito mais gostosa e barata
Queijo
6kg
Compre ralado para poupar trabalho pfvr
Presunto
3kg
Compre ralado para poupar trabalho pfvr
Calabresa
1 pacote
Compre fatiada para poupar trabalho pfvr
Molho de Tomate
2 pacotes de 2kg
Milho
1 lata grande
Ervilha
1 lata pequena
Azeitona
2 pacotes
Cebola
1,5kg
Tomate
2kg
Catupiry
1 pacote grande
Sem caroço pfvr
Catupiry original, pfvr nunca te pedi nada
Brócolis
1kg
Brócolis congelado já vem picado, limpo e cozido
Beringela
4 unidades
os vegetarianos pira
Rúcula
2 maços
Goibada
2 pct pequenos
Majericão Leite Condensado
6 caixas
Compre de itambé para cima, pfvr; use 4 caixas para fazer brigadeiro, as outras para pizza de banana; o leite condensado queima se for ao forno, então esquete apenas a massa e depois coloque ele
Banana
uma dúzia
Orégano
1 pacote grande
Papel Toalha
Muito
Aqueles de banheiro são os que mais rende, compre 2 pacotes; O papel toalha normal não rende tanto e é mais caro, compre 6 rolos.
Lenha
20 toras
Lenhas mais finas queimam
Receita Massa de Pizza (Vegana): Ingredientes -1/2 kg de farinha de trigo - 250 ml de água - 100 ml de óleo - 1 saquinho de fermento biológico em pó (10g) - 1 colher (de café) de açúcar - 1 colher (de café) de sal - Farinha para abrir a massa Modo de Fazer 1.Dissolva o fermento na água morna. 2.Junte o óleo, o sal e o açúcar. 3.Vá adicionando a farinha e trabalhando com as mãos até obter uma massa homogênea. 4.Caso necessite de mais farinha, pode colocar até não grudar mais na mão. 5.Trabalhe esta massa por uns 15 min. ou até ficar lisa e soltando bolhas de ar. 6.Deixe descansar por uns 40 minutos, coberta com um pano. 7.Estique as pizzas, coloque em formas untadas, e leve ao forno pré aquecido por 15 minutos para pré assar, de 15 a 20 minutos em temperatura alta. Faça furinhos com garfo na massa antes de colocar no forno, para não formar bolhas enquanto assa. Observações: o fermento biológico em pó é mais barato que o fresco. Sempre utilizamos fermento biológico em pó da Dr.Oetker, quem vem 10g por saquinho. Cada receita rende 4 massas, então para fazer 100 massas, 25 receitas. As massas demoram em torno de 6h para ficarem todas prontas e é um processo cansativo, então recomenda-se fazer-las um dia antes e deixar na geladeira até o dia da festa. Depois de todo esse corre, é só alegria! Partiu comer pizza até não dar mais!
COLETIVOS Coletivo de Negras e Negros do CAASO Você já percebeu que a grande maioria dos estudantes da USP é branca? Esta diferença não está presente apenas dentre os estudantes, ela se repete, e agrava, entre os professores da universidade. Temos que nos questionar sobre esta situação, pois 52% da população brasileira se autodeclara negra. Assim, por que a universidade também não tem esta composição racial? O Coletivo de Negras e Negros do CAASO convida todas e todos os estudantes negros do campus a participar de nossos encontros, de forma a debater e compartilhar nossas vivências enquanto pessoas negras, nos apropriar sobre a questão racial e trabalhar este tema com as demais pessoas do campus. Entre em contato através de nosso grupo do facebook “Negras e Negros do CAASO”. Coletivo de Mulheres CAASO-Federal Fundado em 2009, o Coletivo de Mulheres do CAASO começou a ter integrantes também da UFSCar a partir de 2011, estendendo seu nome para Coletivo de Mulheres do CAASO e Federal em 2012. O Coletivo, autoorganizado, luta contra o machismo dentro da universidade, ainda mais em um campus como o da USP São Carlos, com cursos formados majoritariamente por homens. O Coletivo se reúne uma vez por semana, alternando os encontros no Salão de Jogos do CAASO e no palquinho da Federal. Página: https://www.facebook.com/coletivodemulheresdocaasoeufscar
Coletivo Nuances O Nuances, Coletivo de Diversidade Sexual e de Gênero do CAASO,tem como propostas combater as opressões dentro do campus, através do debate e empoderamento, para transformar o ambiente universitário em um local mais acolhedor para LGBTs. Começar uma faculdade pode representar o inicio de uma nova fase na vida e, apesar das muitas festas e comemorações que virão, entrar de cabeça em um NOVO mundo que se apresenta repleto de novas descobertas e de autoconhecimento é realmente assustador. Mas você não esta sozinho. O Nuances possui um grupo autoorganizado* no Facebook. Através dele, marcamos atividades e reuniões periódicas, nas quais discutimos diversas pautas e realizamos formações. O grupo é secreto, ou seja, apenas membros conseguem acessar, ver outros membros e posts. Caso deseje fazer parte, mande uma mensagem para a página! *Ser autoorganizado significa que o grupo é composto apenas por indivíduos LGBT+. Isso é feito para garantir a segurança e evitar a exposição de membros. Página: https://www.facebook.com/nuancescaaso
DICIONÁRIO DE SIGLAS EESC - escola de engenharia de sao carlos IAU - Instituto de Arquitetura e Urbanismo CAASO - Centro Acadêmico “Armando Salles de Oliveira” SAAU - Secretaria Acadêmica de Arquitetura e Urbanismo CG - Comissão de Graduação CCex - Comissão de Cultura e Extensão CTA - Conselho Técnico Administrativo TGI - Trabalho de Graduação Integrado FeNEA - Federação Nacional dos Estudantes de Arquitetura e Urbanismo EREA - Encontro Regional de Estudantes de Arquitetura e Urbanismo ENEA - Encontro Nacional de Estudantes de Arquitetura e Urbanismo COREA - Conselho Regional de Entidades Estudantis de Arquitetura e Urbanismo CONEA - Conselho Nacional de Entidades Estudantis de Arquitetura e Urbanismo CREA - Conselho Regional de Engenharia e Agronomia CAU - Conselho de Arquitetura e Urbanismo ABEA - Associação Brasileira de Ensino de Arquitetura GRUPOS NO FACEBOOK Alunos IAU-USP SAAU OFICINA 2016 Moradia e Mobília Federal/CAASO CAASO UFSCar