Caderno Mazup do dia 20.09, ed 109

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20 de setembro de 2012 - #109


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por Kátia Eckert 2 1

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Pedro Henrique Campos

Os looks escolhidos para esta semana têm tudo a ver com o que estamos comemorando hoje, a nossa Revolução Farroupilha. 1. A boina muitas vezes substitui o chapéu de gaúcho; é um acessório prático e pode ser usado de várias maneiras por ser maleável. 2. A bombacha mais estreita dá um ar mais urbano ao traje. Ela sempre possui cores neutras, não importa se é clara ou escura. 3. O lenço do gaúcho pode dizer várias coisas, principalmente pelo tipo de nó que é utilizado.

Elen Baronio dos Santos

1. O traje da prenda pode ser um vestido ou saia com camisa. A barra da saia alcança o peito do pé, e as mangas são longas ou três-quartos ou até o cotovelo. Se houver decote, ele será sempre discreto, nunca expondo os ombros ou o busto. 2. O cabelo pode ser usado semipreso, preso ou com tranças. Podem-se usar flores para enfeitar, eu acho as naturais muito mais elegantes, principalmente as orquídeas, que são resistentes e florescem no mês de setembro. 3. O camafeu é um acessório muito antigo (300 a.C.) e estará em alta na próxima estação.

Vamos alongar? Alongar? Não, não me refiro a exercícios físicos, estou falando de cabelos. Apesar de estar em alta os cabelos curtos, a maioria das mulheres ainda prefere os fios longos. Por conta do dia a dia, nem sempre é possível manter a cabeleira do tamanho que se deseja e tem também a questão do cabelo frágil. Algumas mulheres passam anos esperando os fios crescerem e nada. Se crescem um pouco mais, ficam frágeis, finos e desvitalizados. Quem gosta de cabelos longos e não tem, costuma aderir ao mega-hair, mas pra ficar legal precisa ficar natural e, na maioria das vezes, não é o que acontece. O preço de um bom mega também dificulta, e muitas mulheres acabam comprando gato por lebre. Se o mega não couber no seu bolso, o jeito é investir em um aplique para o “momento”. Um mercado que vem se fortalecendo no Brasil é o dos apli-

ques que você pode colocar em casa. Isso mesmo, nada de ficar horas na cadeira do cabeleireiro. Esses apliques são para aqueles momentos em que você quer mudar o visual rapidinho. Para ir a uma festa, por exemplo. Você escolhe a cor e formato - tem longo, médio, ondulado, liso e até franjinha - que mais se parecem com o seu cabelo natural e prende com clipes, uns grampinhos do tipo tic-tac fáceis de colocar e tirar também. A maioria é em material sintético. Nesses casos, é preciso ver se o fio é de boa qualidade. No caso dos sintéticos, também não se pode usar secador, chapinha ou tinturas. A limpeza é simples, basta lavar com xampu neutro, enxaguar a peça com água fria e deixar secar naturalmente. É possível encontrar esses tipos de apliques em lojas de cosméticos. Passa lá no blog que tem + dicas sobre apliques. Beijo.


tiro curto Nós achamos Sucesso no nosso gato YouTube

Já cansamos de ver cartazes espalhados pela cidade anunciando a perda de algum animal de estimação. Agora, um cartaz agradecendo que encontrou o pet perdido é bem incomum, né? E justamente isso que tá rolando pela web: uma foto de um cartaz que diz: “Nós encontramos nosso gato e estamos muito felizes”. Fofo, não?

Tá fazendo sucesso no YouTube o vídeo deste pequeno urso “atacando” um homem. Até o fechamento desta edição, o vídeo já tinha mais de 400 mil visualizações. Para vê-lo, acesse mazup.com.br

Presa 4x por ouvir AC/DC Joyce Coffey, do Reino Unido, foi presa quatro vezes em 26 horas por ouvir Highway To Hell, do AC/DC, em volume alto demais. A polícia da cidade avisou da necessidade de manter o volume adequado, e Joyce não respeitou, e acabou sendo levada para trás das grades. O fato se repetiu por três vezes e, em todas, ela foi presa.

A mulher mais feia do mundo Com apenas 23 anos, Lizzie Velasquez ficou conhecida como a mulher mais feia do mundo. Ela sofre de uma doença rara que afeta somente três pessoas na Terra. O seu corpo simplesmente não adquire qualquer tipo de gordura. Mesmo com todos os problemas que sua enfermidade pode acarretar, ela tem uma vida normal.

Caderno produzido pela empresa Mazup Entretenimento Ltda. e encartado semanalmente no jornal O Informativo.

51 3726-6741 www.mazup.com.br contato@mazup.com.br Av. Benjamin Constant, 2.197, sala 401 Bairro Florestal - Lajeado/RS A empresa Mazup quer produzir seus contéudos em parceria com você. Faça contato! facebook.com/tonomazup twitter.com/tonomazup youtube.com/tonomazup

Barriga de tanquinho pra já Chega dessa história de ficar uma vida inteira na academia e nunca conseguir aquela barriga de tanquinho tão desejada pela mulherada. Seus problemas acabaram. Inventaram um aparelho que faz sua barriga ficar na forma tão desejada de uma maneira bem tranquila, assim como mostra na foto, olhando TV.

“Eu sou humana. É claro que essas coisas me magoam. Mas não vou deixar que isso me limite.”


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Orgulho gaúcho

♫ Leia ouvind

Graforreia Xi

Bairrismo l é diferente

Para fazer frente ao orgulho gaúch que entende de vaidade local. Dez “bairrista” do Vale, o Mazup conve que durante 11 meses alimentou o

Que o povo

gaúcho é bairrista está na cara, no pelego e nas pilchas. A Semana Farroupilha vem para mostrar que a tradição acende a chama gaudéria propagandeada nos referenciais históricos e na mídia comercial. O Vale do Taquari segue a tendência. O bairrismo de Lajeado ganhou evidência por meio do perfil no Twitter de O Lajeadense. Um tuiteiro sarcástico, inspirado no perfil de O Bairrista, aproveitou a onda para destilar ironia. Durante um ano, foi mandando novidades e curiosidades sobre “o centro do mundo”. Rafael Spengler, de 26 anos, que hoje mora em Porto Alegre, manteve o anonimato durante muitos meses e, quando “matou” O Lajeadense, em novembro de 2011, revelou no próprio Twitter sua identidade. “Até hoje as pessoas me pedem para voltar”, revela. Spengler, que se formou em Economia na Universidade Federal do Rio Grande do Sul e mergulha nos livros para o mestrado, hoje nem teria tanto tempo assim para pensar nas manchetes sensacionais que tuitava na época, mas ele revela: “Quem sabe, após as eleições, O Lajeadense não possa voltar?” Depois de 1.676 tweets, Spengler matou um dos perfis mais comentados do Vale do Taquari que ficou famoso justamente pela ironia e o bairrismo que marcavam o microblog. Na verdade, pasmem, vocês, Rafael é contra o “bairrismo” cultivado por Lajeado. Ele acredita ser um tipo diferente, não aquele cultuado nas tradições, mas que diferencia os grupos por classes sociais. “As pessoas se conhecem por morar em um determinado bairro ou frequentar o mesmo clube.” Na Semana Farroupilha, há o engajamento dos gaudérios para levar a tradição através do pampa. Apesar de Lajeado figurar entre índices de destaque em desenvolvimento


Tuítes que chamaram a atenção T

o Amigo Punk, ilarmônica ♪

lajeadense e do gaúcho

ho na Semana Farroupilha, fomos buscar alguém meses depois da “morte” do perfil mais irônico e ersa com Rafael Spengler, criador de O Lajeadense, o popular perfil do Twitter. Ele pode voltar.

“ “Civilizações: Índios têm solicitação atendida e liberam BR-386. Tribo caigangue teria exigido carmelitos ‘grátis’ por toda a vida.” “Turismo: Eufóricos visitantes de Caxias e Porto Alegre (Região Metropolitana de Lajeado) fotografam nossas belas sinaleiras.” “Expertise: Defesa Civil de Lajeado se desloca para Santa Catarina. ‘Ora, ninguém entende mais de enchente que nós!’, justifica coordenador.” “Ensino: Dilma confirma escola técnica federal em Lajeado. Curso de Construção e Manutenção de Sinaleiras já conta com muitos interessados.” “Cultura: Feira do Livro de Lajeado foi sucesso. Evento

servirá de modelo para outros menores, como a Feira do Livro de Porto Alegre.” “Ciência: Tempo faz surgir homens-anfíbios em Lajeado. Discovery Channel se adianta e anuncia série a ser gravada na cidade.” “Música: Organização da Expovale 2012 diz ‘não’ a Amy Winehouse, e cantora, inconsolável, não vê mais sentido para a vida.” “Celebridades: Luan Santana é flagrado comprando óculos para estrabismo na Ótica Haas. Histeria na Julio.” “Música: Fila para autógrafos surpreende e emociona Luan Santana. ‘Amar não é pecado nesta cidade linda. Estou apaixonado’, diz o cantor.”

humano, a população é pouco engajada. As turmas se juntam pelo status quo.

Ironia que surpreendeu

O perfil de O Lajeadense começou com uma simples brincadeira. Spengler e seus amigos sempre brincaram muito com esse certo inconsciente coletivo de que “Lajeado é melhor em tudo”. O perfil fez tanto sucesso que surpreendeu Spengler. Em nenhum momento, ele teve intenção de levar o perfil para o lado político ou depreciar o estilo de vida da cidade. O tuiteiro que tem como um dos escritores preferidos Alberto Camus, pretendia com O Lajeadense fazer as pessoas se divertir. Mas também fazer com que elas se sentissem olhando para um espelho. “Quando eu vim morar em Porto Alegre, percebi ainda mais o bairrismo de Lajeado.” Com humor não convencional, amparado por uma vasta cultura e por “sacadas geniais”, O Lajeadense foi angariando seguidores. A inspiração vinha do cotidiano, dos jornais e de algo que tenderia ao absurdo. Em 29 de abril do ano passado, Spengler não poupou nem o Mazup. Escreveu ele: “Tecnologia: Hacker teutoniense invade servidor do Mazup e enfurece adolescentes de Lajeado. Protesto em frente do Pimenta’s. BM no local”. Em outras mensagens, ele cutucava os estudantes: “Combate à insônia: 80% dos estudantes lajeadenses nos níveis médio e superior dormem durante as aulas, aponta estudo”. Como consegue falar de tudo um pouco, tem o pensamento ágil e a escrita fluida. Spengler é ligado em tecnologia, lê muito, é culto e promete dar uma de Lázaro, ou seja, quem sabe não “ressuscita” o projeto. “Sabe o que eu acho, de O Lajeadense? Acho que eu teria que fazer algo ‘multiplataforma’”, como é O Bairrista - ter Facebook, Twitter e um site. Seria viável.”

Texto Andréia Rabaiolli conteudo@mazup.com.br foto Luca Lunardi

Off Line - O Lajeadense morre em 23 de novembro de 2011, com um fatídico anúncio: “Amigos, terminamos a jornada. Foi realmente muito divertido acompanhar a ‘vida on-line’ lajeadense durante esses 11 meses.” - E dá a cutucada final: “Por fim, nunca é demais lembrar: Lajeado pode não ser a cidade mais perfeita do mundo, mas cabe a nós melhorá-la sempre”. - Dez meses depois, muita gente pede o retorno de O Lajeadense.

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Bruno Zanatta Salvatori A primeira arena do Estado do Lajeadense é a melhor do mundo (até que a arena do Grêmio fique pronta; aí ela vai pro segundo lugar, hehe)

Gustavo Büchner Carmelito é a melhor comida da terra. Pensem em algo que vocês vão comer fora de hora, às vezes sem ter fome e que deixa vocês em êxtase na primeira mordida?


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Sou criança

e não conheço a verdade O teólogo

David Orling me instigou. Ele fez uma sangria, talvez como os antigos xamãs faziam quando não havia médicos. Manifestei a ele minha insatisfação pelas pessoas arregalarem os olhos por minhas opiniões. Disse que não gosto de me sentir “a estranha” de olhares de desprezo. Não tive misericórdia do David. Ele foi rascante. Disse-me que há um ônus em quem gosta de instigar. Se não estou preparada para as reações das pessoas, sou infantil. Deu o recado: cresça e apareça. Sempre soube que a idade não é um bom álibi para a maturidade. Não é porque eu tenho 41 anos que sou madura. Ainda estou na fase da canção da Cássia Eller: “Sou criança e não conheço a verdade”. As palavras de David jorraram em mim. Um baque surdo. Mas foi água bemvinda. De certa maneira, nunca alguém teve a lucidez de dar um soco com tanta categoria e tão bem cronometrado sem ofender. O David me bateu, e eu gostei. Porque ali, eu percebi, em um segundo, tudo o que eu não percebi antes: o que eu queria é que os outros aprovassem meus pensamentos. Tenho maior orgulho da lucidez de como penso. Eu sempre aprovo o que eu penso, mas se vejo que os outros não aprovam, imediatamente eu jogo no lixo os pensamentos que antes eu havia aprovado em mim. Ou seja, eu terceirizo o meu ego. O fato de David me mandar crescer fez todo o sentido. Ele pegou, deu meia-volta e saiu de cena. Não deu chance para a réplica. Ele sabia que não havia mais nada a falar. Ele não havia me julgado. Foi só uma constatação. Nelson Rodrigues diz que a vaia é mil vezes melhor do que o aplauso. A vaia de David foi tão mais vivaz do que uma resposta boazinha. Eu estou gravando essa crônica num gravador, no interior de Arroio do Meio, às 9h da noite de segunda-feira. A chuva cai num aguaceiro desgraçado, e os relâmpagos deixam à vista o cemitério à frente. Eu gravo para não esquecer do meu estado de espírito. Eu vivo cheia de idas e vindas. Eu não quero mostrar que sou forte. Eu sou tão intolerante, extrema-

s a c i n ô t i p

por Andréia Rabaiolli pita@mazup.com.br

mente estourada, brigo com pai, mãe e filha. Falo palavrão, reclamo, julgo e sou julgada. Todos os dias tento ter uma atitude budista - em todos eu fracasso. Todos os dias eu penso em rezar para Deus. Logo depois me sinto cética, agnóstica, pernóstica e num emaranhado de confusões mentais. Ninguém dirige aquele que Deus extravia, diz Raduan Nassar. Vivemos em uma Lavoura Arcaica. Eu não consigo ser alegre o tempo inteiro, mas eu sei que rir de tudo é desespero. Tem vezes que quero voltar para o útero materno. Tarde demais. Tô indo para o fim. Então me enrolo no cobertor. É tão difícil crescer. Eu tenho pouca pele emocional. Sabe quando tu vais à praia e tu pegas um sol forte? Quando alguém encosta na tua pele, dói porque a pele está fina. Tem fases em que estou assim, com a pele emocional fina. Qualquer coisa dói. Eu tenho esse poder de me mostrar vulnerável. Existe um enorme poder na vulnerabilidade, não é pecado, não. É pesquisa científica. Temos de nos permitir ser vistos. Coragem é um termo original grego que significa “contar quem você é de todo o coração”. Ser vulnerável é ter coragem de ser imperfeito. Entrar em acordo com sua vulnerabilidade é aceitar que isso não é doloroso, pelo contrário, é um prazer. “Precisamos ser vistos vulneravelmente” mesmo que não haja garantias, apenas pelo fato de “sermos suficientes”. É uma teoria da americana Brene Brown. Eu sou vulnerável, “sou criança e não conheço a verdade. Eu só peço a Deus um pouco de malandragem”. E a David, um pouco de paciência.

“Eu não consigo ser alegre o tempo inteiro, mas eu sei que rir de tudo é desespero.” ilustração Joana Heck

Esta coluna foi disponibilizada no site do Mazup, e os melhores comentários estão aqui:

Etiene Azambuja “Excelente! Manter a sensibilidade ou ingenuidade ‘infantil’ nos faz humanos. Feliz quem se permite sentir e se mostrar assim. Uma dose de ‘malandragem’ ajuda, já que ninguém conhece a verdade.”

Tiago Guerra “É aquela história, se quiser declarar guerra a alguém, expresse suas ideias. Da mesma forma como temos que defender nossos posicionamentos e entender que muitos irão contra, temos que ter a capacidade de tentar compreender os posicionamentos alheios e o porquê de tais pontos de vista. Em vez de bater de frente e dizer que uma opinião é incorreta, devemos tentar compreender por que a pessoa pensa de tal forma, desta maneira geramos discussões saudáveis, e o crescimento de ambas as partes em vez da declaração de guerra. Mas claro, ser rude e defender meu ponto de vista não se importando com o seu é muito mais fácil.”

Taty Kunzler “Tô amando esta coluna, minha preferida do novo Caderno Mazup! Já tô curiosa pela próxima! A maneira como escreve, os conteúdos simples e complexos ao mesmo tempo e o que mais me interessa: instigar e não dar respostas como se fossem verdades prontas! Parabéns, Andréia!”


curtimos

especial Festa à Fantasia fotos Cássio Bonfandini


fotos Cássio Bonfandini

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Equipe Fênix

fatura XIX Grande Gincana Castelinho

As equipes 1° Equipe Fenix - 3.641 pontos 2° Equipe Illuminati - 3.275 pontos 3° Equipe Avengers - 3.120 pontos 4° Equipe The Walkers - 2.985 pontos 5° Equipe Apocalypto - 2.970 pontos

A corte da gincana Princesa - Krisley Silva Príncipe - Luan Vitor Kerpen Rainha - Juliana Prates Raguzzani Rei - Geovane Hentg

Foram m dias inc incansáveis cansáveis de mais de 900 alunos alunos, dicinc equipes, para desvendar enigmas, vididos em cinco cumprir tarefas e estar atentos em diversas rapidiGra nhas da XIX Grande Gincana Castelinho. Os dias 12, 13 e 14 foram o os mais movimentados. No dia 12, ocorreu o desfile nas ruas de Lajeado, organizado A pelas equipes Apocalypto, The Walkers, Avengers, Fênix e Illumina Illuminati. Nos dias 13 e 14 foi a correria geral para entre entregar tarefas em tempo para somar po os benditos pontos. Uma das novidades deste ano foram as tarefas alusivas ao patrocinador master, o Bib’s da Vonpar Alimentos. No final das contas, todos interagiram e p puderam comemorar, e quem mais pontuou e fatu faturou o título da gincana foi a equipe 3.64 pontos. Fênix, com 3.641


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