3ª Revista Mazup - Quem tem, tem medo

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QUEM TEM, tem MEDO

Não recomendada < 18 anos.

EDIÇÃO 3 Ano 1 - Mai-Jun/13 DISTRIBUIÇÃO FREE



coca-cola.com.br #todomundo


Nossa Capa

RolÉ pela Edição 6 Trash Net 8 Preciso Disso 10 Pornô pra elas 12 Terceira idade dos PETs 14 Cinquentinha bem na fita 16 E eu com isso? 17 Larica Express 20 MEDO 26 Fala com a minha mão 28 Editorial de moda 33 Munique, de perto 34 A angústia dos 30 36 Conversa casual 38 Desabafo Entrevistas e artigos assinados não refletem necessariamente a opinião da Revista Mazup. Ficou na dúvida, tem sugestões ou quer dar letrinha? revista@mazup.com.br

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Chegou a Terceira edição da Revista Mazup! Vem, gente! Vamos mexer com seus brios e mostrar o que é e como funciona o MEDO, aquele sentimentozinho que nada tem de pequeno. É involuntário, não se assuste com isso. Sente-se bem confortável, cruze as perninhas (ou não) e bora ler do início ao fim! Que mais, que mais? “Alemanha

desvendada” pela nossa nova parceira Raquel Carneiro; animais idosos; fita cassete se tornando cinquentinha este ano; filmes pornôs feitos para elas (gritem “viva”, meninas!); receita de um Miojo bombante dada por uma técnica em gastronomia; fabulosa crise masculina dos 30 anos... E muito mais! Ai, ai, tá PESADA esta querida. Se joga!

Expediente Diretor geral Maico Eckert / maico@mazup.com.br Diretor editorial Ed Gomes / ed@mazup.com.br Gerente geral César Krunitzky / cesar@mazup.com.br Redação Andréia Rabaiolli Ed Gomes Raquel Carneiro Fotografia Luca Lunardi, Cássio Bonfandini e divulgação Ilustração Jéssica Bagatini

LETRA DE QUEM LEU

Projeto Gráfico Pedro Augusto Carlessi Editor Eletrônico Felipe Rockenback Johann

Mago Marchini - Eu e minha esposa curtimos muito! O layout é incrível, as ideias inovadoras, e os assuntos, tratados de forma diferente. Nos divertimos muito com o horóscopo maldito!

Letícia Rodrigues - A Revista Mazup está sempre ligada no movimento e nas novidades das tribos. Bacana a maneira como os temas são abordados e as diferenças de gostos e opiniões!

Eduarda Bagatini Haefliger O que mais curto na revista é que nela aparece gente que vemos no nosso dia a dia, que encontramos nas festas, na rua, além de ser muito bem montada para prender a atenção com matérias de diferentes estilos, moda, curiosidades, etc. Curti a criatividade, tipo da linguagem, isso foi muito bem pensado! Poderiam agregar mais algumas coisas na revista, pois quando se lê, o espaço dado a publicidade é bem grande; acho legal pôr fotos para o pessoal se ver, algumas curiosidades a mais, coisas que a gente não encontra nos jornais.

Comercial Diogo Bertussi / diogo@mazup.com.br Maico Eckert / maico@mazup.com.br Conteúdo on-line e relacionamento Douglas Kerber / douglas@mazup.com.br Luana Rohr / luana@mazup.com.br Projetos e eventos Cássio Bonfandini / cassio@mazup.com.br Leitura experimental Adriana Mellos Tiragem: 6 mil exemplares Impressão e CTP: Grafocem Mazup é um veículo multiplataforma de comunicação jovem. Empresa integrante do Grupo RVC. revista@mazup.com.br @tonomazup fb.com/tonomazup 51 3726 6741


Inverno é mais lindo na moda.

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Júlio de Castilhos, 630, sala 4 Centro - Lajeado /RS (51) 3714 1532 www.facebook.com/lojaluma


trash net

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Cadê dentinhos?

PARECE REAL

FILME DE FÃ

The Walking fofos

Mais um Tumblr doido que está bombando na net. É o Actresses Without Teeth, página que dá uma baita aflição, mas é superengraçada. A ideia é a seguinte: pegar fotos de atrizes, cantoras e apresentadoras internacionais conhecidas pelos seus belos sorrisos e... tirar os dentes. É isso aí! Os sorrisos contagiantes se transformam em bocas estranhas, aumentam de tamanho, é uma doideira. Entre lá e confira qual personalidade fica mais “sexy” sem as “dentolas”. Se achar uma que fica legalzinha, avise a gente.

Grandes produções do cinema merecem atenção por muitos detalhes. A maquiagem está entre elas. O que seriam dos nossos heróis se não tivéssemos vilões com uma cara de mau BEM CONVINCENTE? Saca só a imagem acima. É impressionante o trabalho dos caras do estúdio Schell Sculpture. Eles fazem esculturas para ajudar a pensar em personagens e já participaram de megaproduções como Avatar, Aliens vs Predator - Requiem, Homens de Preto e Batman Returns. Dê uma olhada no site http://schellstudio.com. É de cair a mandíbula.

Já ouviu falar em Batman: Seeds of Arkhan? Pois então, é um curta-metragem supercaprichado produzido por fãs do homem-morcego! Produção independente de alta qualidade é show. E adivinha no encalço de quem o nosso herói está nesta história de pouco mais de oito minutos? Em meio a muita ação e pancadaria, o objetivo é catar a perigosa Hera Venenosa, a vilã mais amada de Gotham City. Curta o vídeo no YouTube, jogue Batman: Seeds of Arkhan official video no buscador e se prepare para o pulo do morcegão!

Vamos amar eles? Zumbis estão na moda, e nós não estamos muito aí pra isso, na real. O fato é que a Plush! da Funko Pop! criou uma coleção de pelúcias para os fãs do seriado do momento - The Walking Dead. São superfofos e dá vontade de apertar até rasgar! São quatro bonecos, a princípio: Rick Grimes e Daryl Dixon, humanos da série; e dois representantes da categoria dos defuntos - o zumbi do poço, que aparece na fazenda de Hershel Greene na segunda temporada, e a zumbi da bicicleta, com apenas metade do corpo, tal qual apareceu no episódio de abertura da primeira temporada. Ansiosos por mais bichinhos trash fofos!

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Música também tem a ver com preguiça, tá sabendo? Com esta almofada de pescoço, a música é garantida e aliada ao ócio. Chega em casa, depois de um dia cansativo na facul ou puxado no trabalho, e saca essa peça 2 superlegal. Basta ligar a “almofofa” a qualquer dispositivo de som e relaxar enquanto ouve uma música. É da marca UATT, custa R$ 99,00 na Stock Shop, em Lajeado.

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PORNÔ PARA ELAS A explicação da busca por conteúdo pornô é a excitação. Nada mais natural que eles sejam distinguidos por público - feminino ou masculino. Fetiche ou não, é uma realidade. Homens procuram coisas diferentes do que o fazem as mulheres. E você, menina, merece conhecer o que é produzido pensando em você. Mulheres também assistem a filmes pornôs. Por que não? Histórias que mostram a sexualidade feminina de forma mais positiva e com pornografia adequada às suas necessidades. Isso existe, cara leitora! E você nem precisa queimar sutiã - a revolução está feita. Já tem conteúdo exclusivamente pensado para o consumo de quem curte conteúdo pornográfico de qualidade. As atrizes, em vez de verdadeiras

A indústria de entretenimento adulto teve a invasão desse tipo de “arte” a partir do momento em que elas - sim, mulheres - tomaram as rédeas e começaram a produzir. Exemplos não faltam: Petra Joy, Tristan Taormino e Candida Royalle encabeçam o rol de cineastas que criam pensando em satisfazer o público feminino. Pesquise as produções delas e se surpreenda!

PARA ELAS

PARA ELES

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Nada de tirar a roupa em menos de um minuto. Elas querem assistir, nos vídeos, envolvimento, sensualidade... Mas tudo com muito tesão

CONTORCIONISTAS com cara de p**a, estão mais próximo da mulher real. No enredo, muito prazer sem fingimento e um pouco de romance. Nas tramas, os sentimentos femininos são levados em conta. Os machos são bonitos e charmosos em vez de truculentos e gigantes. Conquistam “o direito de penetrar”, antes de qualquer coisa. Afinal, é para elas, né? Pessoas transando e gozando da maneira mais real possível é o que põe fogo em você, mulher, em questão de filmes. Não esconda.

produção

Pesquisa feita pelo Ibope afirma que 28% do público dos sites adultos é feminino; e isso só cresce.

Roteiro

Direção

atores

foco

Personalidade faz parte, não só o corpo e a atuação sexual.

Corpo do homem é retratado com mais veracidade, os closes não dão preferência para a penetração.

Figurino, luz, cenário elaborados.

Atraentes e charmosos. Mulheres sem silicone, aplique, maquiagem.

Prazer da mulher e entretenimento. Na maioria das vezes é ela quem conduz e realiza os seus desejos.

Sem perda de tempo, a ação é o que interessa. Tira a roupa, abra as pernas e vem.

Ejaculação fecha o filme na maioria das vezes, e a mulher é só o local onde o líquido vai ser depositado. Só.

Nada além do corpo da atriz importa muito.

Mulheres são as verdadeiras atrizes pornôs: peitões, cara toda maquiada, salto alto.

Mulher é um objeto. Aparece o orgasmo masculino, enquanto o feminino está em segundo plano.


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fotos Cássio Bonfandini

Pets também envelhecem. Entenda que a terceira idade deles é uma fase delicada da vida animal. Talvez aquela em que ele mais precisa de você Fazem parte da família. Cães e gatos são sinônimos de companhia e diversão. Estima-se que existam, atualmente, no Brasil, 31 milhões de cães e 15 milhões de gatos domésticos. Bah! O fato é - eles brincam conosco, dão mais cor à nossa rotina... e envelhecem, claro. Essa é a realidade. O que fazer? Aproveitar ao máximo a companhia deles e se ligar que cuidados especiais são obrigatórios com o avanço da idade dos nossos amigos. Não dê mole.

VelHinhos de quatro patas 12

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Sobrevida Os cães e gatos estão vivendo mais. Em relação à última década, o aumento na expectativa de vida dos pets é significativo. Isso se deve à popularização de vacinas, ao uso mais frequente de rações e ao desenvolvimento da medicina veterinária. Uma comparação: há dez anos, cães de pequeno porte viviam, em média, nove anos; hoje, um parceiro do mesmo tamanho, vive cerca de 13. No caso dos gatos, a expectativa de vida subiu de dez para 18 anos. É bastante coisa se parar para pensar. O resultado dessa sobrevida é o enfrentamento de uma velhice longa, com previsíveis consequências.

Conviva com o velhinho Cães e gatos na terceira idade requerem muita atenção. Não é raro que percam a vitalidade, pareçam mais apáticos e desanimados. Ranzinzas, inclusive. Isso é natural. A bolinha de borracha ou o osso de raspas de couro, antes adorados, perdem a magia. O que não pode acontecer é, por causa disso, o dono se sentir frustrado e insistir com as mesmas brincadeiras e agrados. Eles estão mais velhos, respeite. Fator relevante O ambiente em que vivem tem relação com o tempo de vida dos bichos. Gatos e cachorros que moram dentro de casa podem viver um monte a mais. Isso porque, além do tratamento diferenciado que recebem em relação aos animais de rua, a aproximação com os donos possibilita que estes identifiquem possíveis doenças. “O dono que conhece bem seu bicho sabe quando ele está se comportando diferente, mancando ou com hábitos alimentares e comportamentais excepcionais”, garante Monalisa Ledur, médica-veterinária. Saúde é bonito Animais de estimação precisam ser submetidos a exames rotineiros e visitas frequentes ao veterinário. Melhor prevenir do que remediar, sempre. O advento dos pet shops mostra uma realidade controversa - um aumento do cuidado estético em detrimento da preocupação com a saúde. “É mais


E o seu, já é idoso? O peso também é parâmetro para calcular o desgaste biológico do animal. Estabeleça na tabela abaixo um comparativo da idade de seu pet com a dos humanos:

Os pelos brancos da Preta A aposentada Rosane Martins tem seis cães e uma gata em sua casa. “Meus bichos são motivo de muito orgulho, preenchem todo o meu tempo e me fazem muito feliz”, revela. Os cães têm idades distintas, e na matilha, ganha destaque a Preta (foto maior na página ao lado). Nascida na rua, no Rio de Janeiro, era de um mendigo quando foi vendida à irmã de Rosane por R$ 1,00. Ela é fruto do bem feito por Margani, uma pessoa

Idade equivalente em humanos 123

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Peso do animal

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Festas e eventos

que dedicou grande parte de sua vida para salvar animais indefesos e sofredores. Hoje, a Preta está sendo cuidada por Rosane, e já beira os 17 anos. “Ela tem artrite e se movimenta com custo, não tem audição, nem visão, além de alguns tumores pelo corpo. Mas nada apaga a graça dela. É uma cadela obediente e amorosa, dentro de suas limitações. A Preta passa por cuidados veterinários regularmente. É medicada para artrite, inflamações nos dentes e problemas digestivos. Ela merece todo esse cuidado, é uma cadela especialmente doce”.

@PlayEventosRS

comum ver cães com hora marcada para banho e tosa toda a semana do que para fazer exames rotineiros para detectar alguma doença”, afirma Monalisa. Seu pet já tomou banho esta semana? Possivelmente sim. E quando foi a última consulta veterinária dele? Xi! Repense sobre sua responsabilidade! Monalisa vai mais longe e faz uma revelação assustadora. “Certa vez, após passar os valores para o tratamento de um cão, a dona me falou: ‘Mas doutora, é mais barato sacrificar este e comprar um cão novo’.” Realmente é verdade, mas onde fica a consciência e o respeito por quem o(a) acompanhou durante toda a sua vida?


CINQUENTINHA BEM NA FITA Ah, seus olhos pararam aqui porque lembra delas, né? Isso quer dizer uma coisa você não é mais tão jovem. “RECorda” de quando gravar suas músicas favoritas não era tão fácil? E depois de muito trabalho, apagar tudo e colocar uma por cima da outra era a maior diversão? Fora a tensão de esperar começar o som perfeito, para o dedo nervoso apertar o REC. Bom, você é dos nossos. Chega mais!

E quem está de aniversário? A fita cassete! Lembra dela? Pois então... Conheça um pouco mais da história daquela que mudou a indústria fonográfica no mundo pra sempre!

Foi em 1963 que ela surgiu oficialmente, no mesmo ano em que a cultura fervilhava com The Beatles chegando pela primeira vez ao topo da parada britânica e a rede de TV Tupi transmitia, de forma pioneira, em cores, no Brasil. De fato, muita coisa importante acontecia - inclusive a criação de um retângulo de plástico, com 10cmx7cm, responsável por uma verdadeira revolução na história fonográfica no planeta - a saudosa fita cassete. O produto recém-lançado apresentou um potencial esmagador para difundir a cultura musical mundo afora. Em 1964, começou a ser produzida em massa. Mas foi um ano depois, quando o selo inglês Mercury Records encomendou 49 títulos diferentes no formato, que ela mostrou ao que veio sucesso arrebatador. Com um salto no tempo, chegamos a 1980, quando ela se tornou ainda mais popular por causa do lançamento de uma engenhoca que - acredite - era o sonho de consumo de muita gente: o walkman. Era

possível escutar os sons favoritos a qualquer hora e em qualquer lugar. As queridinhas de plástico, pela primeira vez, ultrapassaram os discos de vinil em vendas, os “top de linha” até então. Uau! Mas ela se enrolou Seu reinado durou até o fim dos anos 1980, quando foram aniquiladas pelo CD. Em 2001, as fitas representavam apenas 4% dos álbuns vendidos e, por volta de 2003, o formato foi abandonado de vez pelas gravadoras. Um dos últimos suspiros era a facilidade de tocar nos sons dos carros, quando os tocadores de CD ainda não estavam populares. Mas daí os CDs players automotivos ganharam fama e surgiram os CDs graváveis e regraváveis. Deu pra elas. O que não muda com o tempo é o seu charme. Sejamos francos - os formatos digitais estão anos-luz mais próximos das nossas necessidades atuais. Porém, no coração de quem já escutou uma delas, pulsa aquele sentimento de melancolia... com lado A e lado B.


Inauguração 12 de junho DIA DOS NAMORADOS

Inauguração com show de

dançarinas do ventre

Restaurante Árabe Rua Saldanha Marinho,195, ao lado do Cron - Lajeado | facebook.com/YallahLajeado2 Reservas de mesas pelo fone: (51) 9764-7162


E EU COM ISSO?

Cada um por si e deus por todos. Ouvimos falar esta frase de vez em quando. Pronunciamos de vez em quando. Mas até quando estaremos neste “Salve-se quem puder”?

A

foto Cássio Bonfandini

tualmente somos induzidos a “sobre”viver da maneira mais egoísta possível egocentrismo. Somos o centro do universo e temos um próprio sol orbitando ao redor do nosso umbigo. E eu com isso? Praticamente uma disputa por poder. Poder nada prático, porque não fazemos absolutamente nada grandioso sozinho. Mas o “quecotenhoavercomisso” é mais forte. Vamos criticar? Descer a lenha, falar mal de quem nos especula. Especular quem nos faz mal, como se fôssemos telespectadores. Espectadores? De dores, só se for! Não, né, galera?. Se tá no caminho errado, dê um cavalinho de pau nas ideias e mire no progresso. Comprometer-se é bem mais fácil do que apedrejar; se envolver é mais prático do que “deixar pra lá”; e se

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responsabilizar dá mais prazer do que desdenhar. O fato é que não é necessário anos de terapia para entender que o ser humano é uma máquina de falhas. Espetaculares, algumas pequenas, mas falhas. Já entrou em um banheiro público? Andou de ônibus e parou pra pensar sobre o preço da passagem? Visitou algum orfanato? Não. E você com isso! As coisas vão mal, tá sentindo? Bad, bad, bad! E enquanto nada tiver “a ver” com a gente, continuarão dessa maneira. Problemas dos outros? Claro! Mas, e se trocássemos o “foda-se” por “talvez eu possa fazer algo”? Estamos cansados de ouvir que a juventude de hoje é omissa. Dizem que estamos acomodados em frente dos nossos videogames e ocupados demais com as baladas e o Facebook. Isso NÃO É VERDADE! Os tempos são outros, e acompanhamos as mudanças da sociedade. Não pintamos mais a cara e saímos às ruas, pois temos novas maneiras de nos fazermos entender. O problema é que as principais ideias e sonhos estão, ainda, só na nossa cabeça. Você é criança ainda ou já cresceu pelo menos um pouquinho para se ligar que FAZER A DIFERENÇA é importante?


Larica Express Bora à receita?

Vamos falar novamente de comida? Um verdadeiro manjar, com o tempero da pressa e do ignorado. O que não entra na receita? Complicação. Aprenda agora a fazer um verdadeiro Miojo “tapa-buraco”, aquele que sustenta, mata a fome e é supergostoso!

Primeiro passo Saca o Miojão do armário. Todo mundo tem uma massa instantânea na dispensa de casa. Se não tiver, algo está errado com você. Ainda assim, pode arranjar um no mercado, por alguns centavos.

A receita é da técnica em Gastronomia Luciana Orlandini de Almeida. Ela entende da coisa e tem o plus de já ter morado sozinha, o que impõe o improviso para comidas fast. Juntando o conhecimento de culinária à experiência em improvisar pratos, ela dá a moral e ensina a fazer um ótimo almoço ou janta.

divulgação

Ingredientes 1 pacote de Miojo (ou outra marca) sabor galinha caipira ou legumes (os hits, diga-se de passagem) 2 colheres (sopa) de requeijão ou creme de leite 1 salsicha 3 colheres (sopa) de milho Modo de preparo 1. Em um recipiente, ferva a água e, assim que começar a levantar fervura, adicione o Miojo. 2. Quando estiver no ponto (nem muito mole, nem muito duro). adicione 2/3 do sachê no recipiente. 3. Escorra a massa e transfira de volta à panela. 4. Adicione o requeijão ou creme de leite, a salsicha (cozida no microondas), o restante do sachê e o milho. Mexa bem e mande pra dentro!

Voilà! Bon Appetit!

TWITTER: twitter.com/guisantosdj FACEBOOK: facebook.com/guisantosdj SOUNDCLOUD: soundcloud.com/guisantosdj



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Quem tem, tem MEDO

fotos Luca Lunardi


Hora de trocar a cueca Com toda a certeza, alguma coisa lhe dá medo. Você nasceu para temer, como todas as espécies. Saber disso assusta? Capaz! O nosso papo ainda nem começou. Desvende nas linhas a seguir como esse sentimento funciona, qual sua raiz na mente humana e descubra o quanto você é sortudo por ser um “cagado”. Pronto para entrar na “onda do medo” sem boca aberta e olhos arregalados? Bora lá! Você está sozinho em casa, assistindo à televisão. Luzes apagadas para dar um clima mais intimista. Bate um sono, e os olhos se fecham por um instante, durante os comerciais do filme “meia-boca”. É quando um barulho vem de fora, próximo da janela que está encostada. Som estranho! Imediatamente, a respiração aumenta, e o coração dispara. Basta levantar do sofá para constatar que não passou de um pássaro fora do horário que voltou ao seu galho na árvore. Foi rápido, mas alguns segundos bastaram para que o MEDO mostrasse ao que veio. FORTE!

Comece a temer O medo começa como estímulo cerebral, faz o corpo tremer, o coração disparar e os músculos enrijecerem. O culpado de tudo isso pode ser uma simples rã, uma cobra ou qualquer outra incitação que o cérebro - nossa máquina mais genial - interprete como “ameaça à vida”. Quando entra na jogada, a resposta é totalmente autônoma. O psicólogo Daniel Cadore é categórico: “Nosso pensamento fica mais acelerado, as funções de alta complexidade se anulam, e voltamos para o instinto animal de ataque ou fuga”. Não há preparação. Ele chega e PÁ! Você está ciente de que está respirando neste momento? Nem lembrava. A reação ao medo é tão natural e impensada quanto inspirar e expirar. Quando está sob controle, pode salvar nossas vidas. Quando está fora, pode nos destruir. Tem receita? Para começar, o medo não é um cupcake, galera. Não há fórmula para algo tão complexo. Montanha-russa assusta alguns, mas não a todos. Muita gente por aí tem medo de coisas que podem parecer ridículas, mas são verdadeiras válvulas de escape para o susto: borboleta ou sabonete estão entre eles, acredite.

Nesses casos, o medroso sente os mesmos sintomas físicos que você experimenta quando se depara com o que mais teme (insira seu medo aqui, por mais bobo que pareça ser). Como surge o medo? Em situações novas, que aparentemente representam perigo, o medo vem. Todos nós tememos algo - assaltos, aviões, solidão. A maneira com que foi criado, o que viveu e como se desenvolveu seu aprendizado podem definir do que você tem medo. Pavores à parte, todos temos o nosso. E não há por que nos envergonharmos. Basta fazer um exame de consciência e identificar se o medo é saudável - não nos “congela” - ou exagerado - pavor de coisas que não são potencialmente perigosas ou reações extremas de pânico. Sentindo Quando uma nova experiência nos amedronta, o cérebro registra todas as sensações possíveis. A mais forte é pela visão - e por isso é mais fácil sentir medo de algo que vemos ou imaginamos ver. Mas os demais sentidos também são potencializados. Recorda do barulho da broca do dentista sem sentir uma “dorzinha”? É!

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Tudo o que nos causa grande estresse ou dor provavelmente evocará uma expressão de medo. O ser humano pode temer por condicionamento. Já pensou que muitos de seus receios podem ter sido “ensinados” sem a sua permissão? Mesmo que o medo não seja racional, raciocinar sobre o que o assusta é uma boa pedida para não se perder da realidade. Não adianta pagar de machão e garantir “eu enfrento meus medos, tchê!”. Não é bem assim, e sua cueca e calcinha sabem disso.

Luca Lunardi

Medinho, é? O que o deixa com medo? Coisas que você sabe por experiência própria que são perigosas ou o que conclui, mesmo sem ter experimentado, que poderá ser danoso. Pesquisas científicas dão cabo de que existem medos universais, individuais e culturais. Um índio, por exemplo, teme coisas diferentes de uma pessoa que mora na cidade. O que já vivenciamos está fortemente ligado aos nossos temores. O fato de sentir medo faz parte da vida, e na medida certa é imprescindível para nossa sobrevivência. Medo é medo. Seja de um objeto externo, como um assaltante, ou de algo enraizado na nossa cabeça - bicho-papão. “Vale lembrar que a sociedade cria as suas doenças (fobias), e a cultura gera seus próprios medos, uma vez que só tem medo de fantasma quem vive em uma cultura que aceita a vida depois da morte como uma possibilidade”, acrescenta Daniel.


Evolucionismo e medo de barata Há uma vertente de estudos que defendem que a natureza é uma grande professora no quesito medo. Psicólogos evolucionistas acreditam que a maioria dos estímulos que levam a ele tem a ver com objetos e situações que representavam perigo para nossos ancestrais. Entenda-se animais ferozes, escuro, fogo e água. Isso ameaçava muito a vida deles. Você pode ter medo de barata, por exemplo. Mas alguma vez um desses insetos realmente lhe fez algum mal? Arrisco dizer que não. Mesmo assim, pulos e gritos histéricos são incontroláveis no fatídico encontro. A explicação pode estar não no que elas são, e sim no que representavam antigamente aos nossos antepassados. Insetos significavam doenças e perda de

passo a passo

grãos ou comida (desperdício de alimento). Ficar sem o que comer ou adoecer, em tempos remotos, eram duas das piores coisas que poderiam acontecer. Por isso, carregaríamos a lembrança de que “insetos” não são bem-vindos. O que eu seria sem ele? O medo tem a função de nos preservar; se não sentíssemos medo, viveríamos muito menos tempo, pois arriscaríamos a nossa vida em várias situações que hoje não nos aventuramos graças a ele. “O medo não é de todo vilão, sempre fez parte da humanidade e sempre vai fazer. O problema está no medo que o impede de fazer coisas comuns, como, por exemplo, o sujeito que não viaja para lugares onde

Quando o medo se instala, áreas específicas do cérebro reagem:

Córtex sensorial: interpreta os dados sensoriais Tálamo: responsável por avisar os músculos, olhos, ouvidos de que algo está errado Hipotálamo: ativa a reação de ENFRENTA OU FOGE, MANÉ! Amígdalas: transformam os códigos das emoções em sensações e determina as ameaças que dão medo Hipocampo: ativa a memória e busca na bagagem de vivências algum contexto para comparar com a situação.

terá que passar debaixo de viadutos, pois tem medo que a estrutura caia sobre si”, explica Daniel. Um, dois, três... Ativar! Diferentemente do que ocorre nos outros animais, o medo humano pode ser “ligado” pela imaginação do que é possível que aconteça. Esse dom de “imaginar” é tão forte quanto ter vivência da situação perigosa. O que, se pararmos para analisar, nem é tão ruim assim. A picada da agulha de injeções é verdadeiramente tão insuportável? Por favor, dá para aguentar de boa. O medo não é pela aplicação da injeção, e sim pelo que o objeto perfurocortante pode representar - a morte.

CONTAGIOSO! Sim, o medo é contagioso. O cérebro de quem assiste a outra pessoa com medo logo começa a processar a informação e abre alas para uma reação parecida no seu cérebro. A pessoa assustada sempre grita feito uma louca, já percebeu? O grito é uma arma “subconsciente” usada por todos os mamíferos. Quando acuados, eles enchem os pulmões e soltam um grito estridente. Esse seria um código para avisar os demais membros do grupo que algo ameaça a vida. Quanto mais agudo o grito, melhor a comunicação desse sentimento e mais forte o medo.

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LABIRINTO DO MEDO O processo de origem é dividido em dois caminhos a serem percorridos, cuja ativação é simultânea. Entre nesse labirinto com a gente, nos encontramos no final. PARTIU: Caminho baixo: aqui o processo é rápido e totalmente fora de ordem. Em milésimos de segundo, o cérebro ainda não identifica se a ameaça realmente significa perigo e, na dúvida, faz reagir. Nada a ver com coragem e sim interpretação de qual maneira é mais viável para passar pela situação. Se for fugir, a corrida é inevitável. Caminho alto: aqui a interpretação é mais lenta. É um caminho mais ponderado, que compara as possibilidades antes de qualquer reação. O tálamo tem um processo diferente do que no caminho baixo: envia a informação antes ao córtex sensorial, que

Córtex sensorial

Tálamo

Estímulo

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interpreta o ocorrido e envia os dados ao hipocampo, levando em consideração mais de uma interpretação para o contexto. O hipocampo raciocina com estímulos específicos já vivenciados antes. “O que pode significar esse barulho? Posso enfrentar essa situação? É função do hipocampo captar outros dados já enviados pelo caminho alto, como ruídos externos e situações comuns. Só depois envia outro sinal à amígdala afirmando que não há perigo. Por isso é mais lento do que o caminho baixo. Importante: em ambos os caminhos, as reações passam pelo hipotálamo. Essa parte do cérebro controla a reação de sobrevivência - luta ou fuga. O medo segue os dois caminhos ao mesmo tempo no cérebro. Taí porque você primeiro se apavora e só depois raciocina.

CAMINHO ALTO

CAMINHO BAIXO

Hipotálamo

Hipocampo

Amígdala


MEDO NA HISTÓRIA A humanidade sempre temeu algo e sempre temerá. O contexto histórico em que vive, o que é conhecido, e o sentimento de impotência diante do desconhecido têm

influência direta no que tememos. E no que nossos antepassados temiam. Curta só o que assustava a humanidade desde a Antiguidade.

Antiguidade

Idade Média

Século XIV a XVIII

Século XIX

Século XX e XXI

Escuridão, animais predadores e fenômenos da natureza (tempestades, cometas e eclipses).

Diabo, apocalipse, peste negra, vikings, mar, fantasmas, turcos e mouros, bruxas e cavaleiros mercenários.

Revoltas populares, guerras religiosas, bruxas, judeus, fantasmas, diabo, apocalipse e paganismo.

Tuberculose, sífilis, fantasmas e vampiros.

Violência, governos totalitários, seres de outros planetas, Aids, câncer, terrorismo, miséria e desemprego, solidão e armas nucleares.

EU, VOCÊ E ELE A raça humana precisa ser detida, anseia por limites. O medo faz isso, nos freia, com a finalidade estrita de nos manter vivos. Temer não é tão ruim assim, nos repele de situações ameaçadoras. Em algumas situações, sucumbimos ao pavor, mas guardaremos essas lembranças ruins como guia do que não repetir. Basta compreender que o medo é da natureza humana e fazer um esforço para enxergá-lo como ele realmente é: parte essencial da nossa natureza. Orgulho de ser humano medroso? Eu tenho.

Uma dica, galera: Descubra o que seus medos representam. Negar faz com que eles se tornem mais fortes. Arregace as mangas e explore-os. Se o fator medo for demais até para pensar sobre, aí é interessante procurar ajuda profissional. Travar diante de situações perigosas é natural, mas se você, no fundo, sabe que tem medo de algo sem razão, só perde. Você não controla seus medos, mas eles também não devem tomar as rédeas. ...................................................................... Ed Gomes ed@mazup.com.br

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ATENÇÃO Não existem regras definidas para a leitura das linhas. Além do conhecimento e da habilidade, conte com a intuição, mas não se iluda - é improvável definir o futuro de modo concreto. Linhas mudam ao longo da vida.

FALA COM A MINHA MÃO

J

á ouviu falar em quiromancia? Palavrinha estranha. Origem - do grego cheiro, “mão”, e mancia, “profecia”. Mas, calma! Quiromancia é um método supercomplexo de interpretação de sinais baseado nas linhas da palma, além do formato, tamanho e textura da mão. Há uma crença de que, por meio dessa leitura, é possível descobrir o passado, futuro, tendências do indivíduo. Muito se especula sobre essa arte divinatória que teve origem

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na Índia há pelo menos cinco mil anos. Aqui no Centro de Lajeado e em várias outras cidades é comum ser “parado” por pessoas que prometem ler a sorte na palma da sua mão a custo de alguns trocados. Quem somos nós para confirmar ou desmentir a veracidade dessas interpretações? Mas... enfim. Passamos agora à nossa maneira de ler as mãos. Você pode fazer em casa, sem se preocupar com nada, nem ter que dar um cigarro em troca do serviço.

principais linhas da mão A linha da vida Ao contrário do que se pensa, não indica exatamente o tempo de vida da pessoa. Dá uma ideia geral da vitalidade. Uma curva acentuada para baixo, mesmo numa linha curta, indica força física. Já uma linha relativamente reta, sugere pouca resistência. A linha da cabeça Revela a criatividade latente, o poder de concentração e a capacidade de resolver problemas. Quanto maior a linha, maior a capacidade de concentração. Está no meio da palma da mão, quase reta. A linha do coração Desvenda a maneira como o indivíduo interage com os outros e suas expectativas

em relação ao amor e a relacionamentos. Linha horizontal mais próximo dos quatro dedos da mão. Linha da vida Revela sua constituição física. Longa, significa boa saúde, força vital e capacidade de resistir às doenças. Profunda: abundância de energia. Curta: a pessoa pode ter alguns processos de alergia, problemas de obesidade, etc. Linha do coração Está ligada à capacidade de amar e dar afeto. Como a pessoa se sente em relação aos outros. Longa: pessoa emotiva e romântica, predominância das emoções sobre a razão. Pode ter ciúme e sentimento de posse. Bifurcação: simboliza o equilíbrio entre a razão e a emoção; pessoa equilibrada e ponderada. Curta: relação amorosa tem um caráter mais racional; pode ser reservado ou tímido. Linha da cabeça Revela o nível de inteligência, sua capacidade de


voltado para as questões práticas. Bifurcação: pode se interessar por ampla leitura sobre todos os temas. Linha de Saturno Relacionada à carreira profissional e à sua realização. Longa: autoconfiança, determinação e satisfação no trabalho. Curta: tendência a ter um tipo de profissão e grande possibilidade de realização.

nfandini

Linha de Apolo Associada à beleza, doçura, amabilidade

fotos Cáss io Bo

concentração mental, memória, grau de adequação e disposição psicológica. Quanto maior for, mais inteligente. Comprida: indica inteligência, interesse intelectual abrangente; facilidade para transformar a potencialidade intelectual em ações concretas. Curta: o processo de pensamento está basicamente

e criatividade. Indica seu potencial nas realizações da vida. Profunda: grande possibilidade de sucesso. Criatividade brilhante. Fraca: senso prático e estético, porém sem muita criatividade. Linha de Mercúrio Indica o equilíbrio físico e mental. Revela o grau de equilíbrio do seu organismo. Simboliza a capacidade de fazer amizades e criatividade. Forte: boa constituição física, não aceita desaforo, e sua palavra é sempre a final. Fraca: pode estar relacionada a problemas do sistema nervoso, emoções reprimidas ou má alimentação. Linha da união Quanto mais forte, mais profunda e duradoura serão suas relações. Linha dos filhos Em muitas mãos é forte, comprida, indicando que poderá existir muitas separações conjugais. Traços de Vênus Se estiverem profundas e firmes (pelo menos uma

delas), indica a boa saúde; caso contrário, expressa a fragilidade física. Linhas de viagem Cada uma delas representa uma viagem importante. Não importa a distância, o que a linha simboliza é a repercussão que tal viagem terá sobre sua vida. Quanto mais comprida e profunda, mais importante será.

Linha do samaritano A existência das linhas do samaritano demonstra a tendência para profissões ou trabalhos relacionados a ONGs, psicologia, pedagogia, medicina, reiki, etc. Sexualidade A sexualidade de alguém pode ser revelada por meio da espessura, textura das mãos e pela dimensão do Monte de Vênus (quanto mais macio, mais sensual). De modo geral, é dividida. Mão macia: indica a sensualidade e o prazer em comer e beber. Mão firme: energia e calor; equilíbrio em relação à razão e à emoção.


Dinâmico Street Wear A moda que começa nas ruas dita influências a grandes estilistas ao redor do mundo. Tendência masculina: aliar o glamour da alfaiataria ao look de rua. No feminino, cores e texturas deliciam os olhos dos pedestres desavisados. Entreguese ao dinamismo glamouroso do Street Wear e garanta novos ares àquele estilo que só você tem.

Cor na cidade

Vestido azul estampado Lança Perfume (R$ 350,90 na loja Luma)

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Ímã de olhares

Blusa Mulet Doc Dog (R$ 167,00 na loja Tribo World Fashion) Bota Malarrara Montana (R$ 254,00 nas lojas Kauai) Calça Gatabakana (R$ 254,00 nas lojas Kauai) Camisa jeans Base, slim fit (R$ 229,00 nas lojas Tevah) Calça Code (R$ 186,00 nas lojas Kauai) Tênis DC Anvil (R$ 269,00 nas lojas Kauai)


Charme e requinte

Blaser em sarja slim fit, Tevah, dois botões (R$ 349,00 nas lojas Tevah) Camisa Base slim fit, em algodão egípcio (R$ 259,00 nas lojas Tevah)


Vestido Coca-Cola Clothing (R$ 200,00 na loja Tribo World Fashion) Melissa Spike (R$ 179,90 na loja Tribo World Fashion)


Glamour imponente

Vestido com peplum estampa de onça Lança Perfume (R$ 350,90 na loja Luma) Trench coat Lança Perfume: (R$ 440,90 na loja Luma)

Looks: Kauai, Luma Tevah e Tribo Produção: Área Coletiva Fotografia: Lucas de Mello Assistência de Fotografia: Denis Brum Moda: Brenda Fernandes Make up: Aline Dotto Coordenação e Casting: Vanessa Fernandes Modelos: Eduardo Fernandes e Jake Bisinela (Premier Models)


Munique, de perto Quem nunca quis pegar um ônibus ou avião para um lugar diferente, que “atire a primeira mochila”! Meus olhos brilhavam quando criança, ao ver o porta-malas do nosso Maverick 78 carregado para a viagem de férias. De lá pra cá, meu vício em por o pé na estrada, aumentou. Aos 20 anos e desempregada, apostei meu último Real num intercâmbio, na Alemanha. Além de aprender um novo idioma, aterrissei na Terra do Chucrute com a responsa de ser babá de duas crianças. Assim como o rei da Selva, “mim Tarzan e você Jane”, eu sabia apenas dizer:”Olá”! E foi uma experiência gigantesca, longe de caber em poucos caracteres. Dez anos depois, com a mesma curiosidade e frio na barriga, cá estou em Munique. E quais os motivos, se não a vontade de escrever sobre o cotidiano e continuar a aprender a língua? Para muitos, nenhum país consegue ser melhor do que o seu, do que a sua casa. Estar com a tua galera, pode ser mais fácil. Na nossa cidade arborizada, a gente conhece todo mundo, temos a memória e o passado a nosso favor. No entanto, ter contato com pessoas e costumes completamente diferentes, renova o ar das ideias e nos vemos capazes de realizar coisas, que em outras ocasiões, jamais pensaríamos. Afinal, viajar sozinho é um papo entre tu, tu mesmo e tua mochila,

sem a família ou amigos para dar aquela mãozinha. Comigo não é diferente. Mesmo conhecendo o país, as surpresas de uma viagem nunca se bastam. A minha primeira vez em Munique somou um pouco mais de 48 horas. Porém, para entender suas esquinas cheias de História, é necessário mais tempo, feito sorvete que a gente vai descobrindo os pedaços de chocolate. É um lugar para se degustar! Munique rima com tulipas, com a maior Oktoberfest do mundo, bicicletas por todos os lados, café da tarde com bolo, a palavra “Obrigado”, “Por favor” em qualquer gesto, livros bons que custam dois euros, shows de graça nos parques públicos, tempo frio na maior parte do ano, pão com carne de porco, senhoras idosas bebendo canecos de cerveja, conversa no banco da praça no final da tarde. Graças às nossas raízes gringas aí no Sul, descubro que não estou tão longe de casa, exceto pelo branco da neve que cobria o jardim. Ainda que nossas culturas sejam semelhantes, tudo se torna novidade e viajar faz um bem danado. É como acordar um dia e decidir não mais sentar na mesma janela do ônibus, ou na velha cadeira da escola ou da faculdade. É querer experimentar o outro lado do corredor, ter curiosidade de ver por outros ângulos. E são as paisagens, os passageiros, que tem o dom de deixar a vida bem mais bonita porque simplesmente, se permitiram.

fotos divulgação

Cantora, jornalista e radialista, Raquel Carneiro tem 30 anos, foi produtoa da Rádio Gaúcha e escreve o blog www. mundonumanotaso.blogspot.com. Mora em Munique e ama retratar o dia-a-dia da cidade alemã pela lente maluca dos seus óculos. Certo dia, pegou livros e discos preferidos e saiu decidida por aí, a contar histórias, com muita salsicha bock e cuca!

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Divã de macho

ELES CONFESSAM a angústia dos 30 Crise de idade não é frescura feminina, viu? Mudanças no corpo, dúvidas profissionais e questionamentos pessoais assolam os homens do século XXI, cada vez mais antenados. Chegar aos 30 hoje é bem diferente do que há algumas décadas, e os machos alfa sentem isso na pele

O

s 30 anos não chegam de graça. Com esta idade aparecem os primeiros sinais de que a juventude está mais na memória do que no corpo. Famigerados cabelos brancos dão o ar da graça, quando não precedidos por uma carequinha assumida. A maioria da geração que participava das peladas nos fins de semana já está casada e com descendentes; as baladas estão bem mais cansativas; e a barriguinha cada vez mais difícil de se desfazer. O trabalho talvez não seja aquele com o qual sonhava antes dos 20, fase em que se fantasiar de

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super-herói era uma diversão. A maturidade vem como um gancho de direita e mostra que já não se tem todo o tempo do mundo, e pior, nunca se teve. Ainda dá tempo de fazer tudo o que gostaria? Bem-vinda construtiva crise dos 30! O amadurecimento de ideias e reações já indica um homem mais centrado e tranquilo. Nos dias de hoje, a indústria da aparência apavora também os machões, antes preocupados em prover e agora com a intenção de “parecer”. Trinta anos, expectativas multiplicadas por três. Preparado para o segundo tempo desta partida?


{

é uma forma de pensar e não condeno. Mas, vem cá - não é possível, por uma questão lógica, ouvir o lado B se estamos dedicados ao lado A, né? Às vezes, alguns dos meus medos me sufocam, é verdade. Mas responsabilidades e compromissos são requisitos necessários para assumir um cargo importante em uma empresa ou mesmo para cuidar de um Sabe o que significa ser “trintão”? Três bichinho. Quem tem, tem. décadas de experiências. Cada um na sua E os meus amigos de juventude... A maioria caminhada vai aprendendo alguns atalhos já está casada, alguns têm filhos. Outros e desliza menos em assuntos já vividos. Eu até já se separaram, alguns viram tudo disse MENOS. Hoje, a rigor, já não digo que isso e decidiram abrir mais uma cerveja. Eu dá pra deixar algo para amanhã, empurrar continuo amigo deles. com a barriga. Não sei quando meu tempo Sabe do que mais? Defendo que a crise se esgotará. Lá pelos 25 anos, eu pensava dos 30 é algo psicológico. No tempo em que na aposentadoria, no fim da vida útil, que a a lavoura era o psicólogo, não havia tempo vida terminaria aos 50. Claro, baseado em para “mimimi” dos 30, hehehe. Lembro que modelos. O tempo quebrou esse paradigma, quando tinha 20 anos, morria de vergonha e não estabeleço mais limites. quando minha mãe gritava A verdade é uma só Minha crise dos 30 bateu bem “filhooooote” no meio os limites estão dentro antes dos 30. O imaginar-se de uma loja, para me da cabeça, e a minha com 30, aos 18, parece o fim da encontrar. Hoje, eu acho não é muito diferente vida! Mas não. É o começo. graça. Entendo o afeto das outras. A idade Carlos Eduardo Schneider que ela quer transmitir. certa não existe. O que Para minha mãe, serei temos são modelos, filhote a vida inteira. condicionamentos que limitam. As escolhas Posso dizer que vi muita coisa nesta vida. da minha juventude exercem bastante peso Nem tudo eu queria ter visto, mas muitas das no que sou hoje. Todas estão registradas: arapucas foram armadas por mim mesmo. algumas nos joelhos ralados, outras na E o grande aprendizado que tiro de toda memória, outras no coração. Elas me essa loucura é que uma atitude ruim hoje foi tornaram o que eu sou, e isso é gratificante. pior ontem, o que quer dizer que andei um Pelo menos não vai adiantar ficar pensando pouquinho pra frente! O resto ainda estou como seria se tivesse sido. Tem gente que aprendendo... Que venham mais 30. diz que as escolhas são renúncias. Tá certo,

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foto Cássio Bonfandini

Carlos Eduardo Schneider é jornalista e um típico homem de 30 que consegue falar, numa boa, sobre sua vida até então. “Ajuntado”, não tem filhos e garante que será chamado eternamente de “Dudu”. Confira a coragem do cara em abrir como se sente com trintão.

AV. BENJAMIN CONSTANT, 1419 | (51) 8570 8035 (AO LADO DA PADARIA SUÍÇA) FACEBOOK.COM/LOJATRIBOLAJEADO


conversa casual NEUZA, A CONECTADA Neuza Sofia Coutinho possui 3.208 amigos no Facebook e não para de incluir outros tantos. A portuguesa de 25 anos que faz intercâmbio em Lajeado adicionou mais de 50 colegas da região em poucas semanas de contatos imediatos de primeiro grau no Vale. Natural da cidade de Nazaré - uma das mais belas e típicas praias de Portugal -, Neuza veio para o Vale do Taquari, onde um rio fez a fama, mas não forneceu a badalação noturna que a estudante esperava. Ela é louca por redes sociais

Não larga o notebook nem para uma conversa tête-à-tête. Extrovertida e com o sotaque típico, a garota de cabelos encaracolados alourados reside em reduto universitário na famosa Casa da Esquina, que a Univates loca para os intercambistas no Bairro São Cristóvão. Oito pessoas. Todas gente boa entre suecas e portugueses. O grupo reside ali há dois meses e frequenta a faculdade à noite. Neuza dialoga olhando para o monitor. Atenta às atualizações do Facebook, está conectada com o mundo, às tendências e ao planeta. É honesta e direta ao responder às perguntas. - O que está achando daqui, Neuza? Qual a pior dificuldade da casa?

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- É a limpeza. Aqui vocês não usam esfregona, mas sim o rodo. Parece a cinderela a lavar o chão. É horrível! - enfatiza Neuza espremendo a palavra “cinderela”, como é do feitio português. - Mas é impossível não ter esfregão ou esfregona, digo eu. - Nós procuramos a esfregona no mercado, mas está tudo muito caro. O jeito foi lavar com pano e rodo. Na república, o improviso é a alma do negócio. Mas o computador é a arma da comunicação. Por isso, Neuza é apegada à tecnologia. Até julho, quando terminar o curso, ela terá muita coisa a visitar e a fazer. Na verdade, está passando por “algumas dificuldades”. Neuza diz

Ilustração Jéssica Bagatini


que fez muitas amizades, adicionou muita gente na rede social, mas reconhece que há um obstáculo: - Os homens são legais, essa é a pior parte, porque eles são casados ou gays. Não consigo evitar uma estrondosa risada, porque julgo divertida a forma honesta com a qual a portuguesa se expressa: justa e sem papas na língua. - É verdade - confirma ela. Então, eu comento que ela sentiu na pele a dificuldade das meninas da cidade, e ela comprova: - É imensa. Ela me diz que em Portugal é mais fácil para que os homens cheguem nas mulheres, mas eles não gostam de namorar. Eu então retomo a conversa. - Você foi a baladas, o que achou das casas? - Fui a duas casas diferentes, gostei delas, mas não gosto muito do sertanejo. Tenho saudades de samba e forró, algo que só vivi em Floripa. Aqui não há muito, aqui as pessoas são mais do estilo europeu, virados para o rock, o que é pena. - Você gostaria então de menos sertanejo e de mais música do estilo samba?

Eu a provoco porque não entendi a referência ao rock, ritmo de que gosto tanto. - Sim, gostaria que aqui se vivesse mais o espírito brasileiro. - Como assim, Neuza, me explique? - Tipo caipirinhas, samba, praia, mais agitado. Aqui parece a Europa. Tranquilo até demais. Compreendi que Neuza traz dentro de si o espírito do carioca. Ela talvez tenha vindo para um Vale muito perto do que ela conhece em termos de comportamento: quieto, apaziguado, mas acolhedor, como ela mesmo fez questão de frisar. Eu então a questionei sobre as aulas: - As aulas estão tranquilas, mas nem isso se parece com Portugal. Os estudantes portugueses acentuam que em Lajeado faltam coisas para ver. Não tem monumentos, museus e exposições. Nem cinema. Portugueses são acostumados a andar de microônibus e sentem falta de mais linhas para ir ao Jardim Botânico, por exemplo. Sorte que Neuza tem a rede social. As fotos estão bombando lá. ...................................................................... Andréia Rabaiolli conteudo@mazup.com.br

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DESABAFO Esta é a número 3. Terceira revista que comemora, também, três anos de MAZUP! Nesse tempo todo de suor e sucesso, desde o primeiro dia em que idealizamos fazer conteúdo, criar uma revista queimava a cuca de quem começou com essa brincadeira toda. Aliás, diversão que com o tempo ficou séria e se tornou o objetivo da vida de gente pirada e centrada, com muita coisa pra dizer e aprender. Nós, do Mazup, escrevemos, promovemos, vendemos, fotografamos, acompanhamos, rimos e estamos contigo. Contamos com a galera porque é pra você que fazemos a coisa toda acontecer. Nesses três anos, tudo sofreu metamorfoses. Conquistamos o direito de discutir com você o que acontece por aqui, neste planeta. E nos outros, inclusive. Esteja você na nave que for, no satélite que bem entender e voando seja lá para qual o destino: nossas antenas parabólicas estão apontadas para a galáxia, a gente te acha. E você pode, sempre que quiser, nos encontrar também. Estamos aí pra isso, galera!

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Viajar juntos e desbravar lugares novos, assuntos interessantes. E todo mundo é um pouco de tudo. Cole na gente que somos muito de você. E queremos “teu toque” nas nossas invenções. Pode, produção? Jogamos pra cima. Se errar a lua, pelo menos ficamos entre as estrelas. Não cadentes, e sim ascendentes. Acendendo antigos e novos, de todas as cores, credos e amores. Gente é gente, e nós somos extremamente apaixonados por GENTE. Do nosso jeito direto, talvez longe do ideal. Mas, se eu perguntar pra você o que é ideal no mundo de hoje, o que nos responderia? Ideal é estar próximo, é sentir como quiser sentir, é fazer o que deve ser feito. Estamos em suas mãos agora, com um conteúdo que bolamos pensando em você. Não conhecemos sensação melhor. Tem gente na equipe que está ficando mais velha, mas nem por isso menos louca. Nossa maturidade é arma e escudo, defende e ataca. Esse tempo nos fez mais seguros em fazê-lo(a) mais seguro. Segurar na sua mãozinha e

levar pra casa. Não como ela é, mas como deveria ser. Rasgamos uma velha, invejamos a branca de neve... Tudo isso para trazê-lo(a) para a nossa fábula. Uma história de três anos que nada tem de utópica. É palpável e seguirá dessa maneira até quando existirem verbos em nossas veias e interjeições em nossos pulmões. E você nos consumindo, claro!


facebook.com/antoniofialhodevargas

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