Mazup Light, de 15.02.13, ed 129

foto Luca Lunardi

15 de fevereiro de 2013 - #129

RPG o jogo da imaginação

♫ Leia ouvindo Take the Time - Dream Theater ♪

foto Luca Lunardi

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Estratégia, sorte e muita imaginação Renan Eckert, Ricardo Souza, Leonardo Schertner dos Santos e Guilherme Scheibel (da esq. para a dir.) são adeptos do RPG e quebram a teoria de que o jogo é coisa de nerd

B

rincar e se divertir em jogos é tudo de bom.

Tem a turma da canastra, do pontinho, até mesmo do stop, famoso na época do Ensino Médio e que ainda garante risadas em reuniões com a galera da antiga. Admita.

Quanto mais os jogos mexem com a imaginação dos participantes, mais envolventes se tornam. É aí que entra um hit que chegou nas bandas do Vale e agora ganha espaço no ócio de uma cambada: o RPG. O nome vem do inglês role play game - jogo de interpretação de personagens. Não me refiro àqueles on-line, em que o teclado e a tela do computador cerceiam a imaginação. A vibe aqui é algo mais “rústico”, que instiga na “potência dez”, a ludicidade dos bem-aventurados. Teatro na cabeça do jogador. Um mundo de magia à parte. Para Leonardo Schertner do Santos, o jogo ainda é malvisto por alguns, “muitos pensam que é coisa de nerd, mas não tem nada a ver. É um jogo como outro qualquer, só mais divertido”, garante. Para o psiquiatra Roberto Lima, ter envolvimento em hobbies é essen-

cial para o bem-estar do indivíduo. “Essas atividades acrescentam à nossa identidade: frequentemente, as pessoas ficam conhecidas pela sua atividade de lazer. Quanto mais estressante o trabalho e as atividades do dia a dia, mais a pessoa precisa de "válvulas de escape" para relaxar e "recarregar as baterias", explica.

Partida+teatro

Como todo jogo, o RPG tem regras que limitam a ação de cada participante. Pode ser comparado a uma peça de teatro - cada personagem situa-se em uma história, e o jogador deve interpretar, na cabeça, como fazem os atores nos palcos. O mais bacana é que você não luta contra um rival, necessariamente. A tônica aqui é viver aventuras em um mundo imaginário. Não há um roteiro pré-determinado, como na dramaturgia, e sim liberdade de ações para os personagens, com limitação apenas para o conjunto de regras da partida em questão.

Podem participar quantos quiserem.

Os jogadores são divididos em dois tipos básicos: personagens e narrador. Este último, também conhecido como mestre, é o responsável por criar a história e julgar as

ações dos personagens. Enquanto o jogador faz as vezes de “ator”, o mestre seria o “diretor” ou “roteirista”.

São muitos os tipos de RPGs disponíveis para a folia, cada um com seu conjunto de regras. E quem ganha o jogo? Ok, vamos lá: comumente, toda disputa deve eleger um vencedor. Mas esta noção é perdida quando se fala em RPG. Não há disputa, e sim ênfase na cooperação. Para as aventuras obterem sucesso, quanto mais trabalho em grupo, melhor. Aqui, os players são como um time de futebol. O narrador, neste caso árbitro, cria a realidade em que todos agem em conjunto para conseguir enfrentar os desafios oferecidos. Claro que tem o embate de egos entre quem é o mais habilidoso, mais forte. Pfff... Mas isto é saudável e dá gás ao enredo. No final, se não houver trabalho em conjunto, a vitória é impossível.

Tudo o que acontece durante a partida é ditado pelo narrador. Ele dá o tom da aventura, mas a aleatoriedade tem espaço reservado. Aí entram os dados. Eles decidem a sorte dos personagens. Quer dar piruetas ou fazer magias? Socar um dragão ou comprar algo de um viajante? Perfeito, tenta a sorte no dado. Eles definirão o sucesso ou

fracasso.

Exemplo: “Um personagem entra em uma sala escura, o narrador descreve que há uma aranha gigante no teto. A opção é acertá-la com um machado, para não ser ferido. Mas esta ação de ataque exige força e habilidade. Recorre-se, então, aos dados, para ver se o jogador conseguirá se livrar do que o ameaça. Os dados são lançados, ele consegue um resultado positivo com os números, e a aranha é, por fim, golpeada e vencida”.

Além dos dados são necessários mais alguns materiais: ficha do personagem para cada jogador, onde se anotam as informações do personagem e as mudanças que ele sofre durante a seção. Há quem prefira, ainda, jogar munido de mistura de monstros e cenários, que facilitam a aplicação de algumas regras. De uma forma geral, a ficha do personagem, o livro do jogo, dados, caneta e papel são suficientes para embarcar na certeza da diversão! Além da imaginação, é claro, que funciona como o tempero principal para uma boa partida de RPG!

Texto: Ed Gomes/ed@mazup.com.br

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O tal BB Cream

por Kátia Eckert

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Fernanda Welp

Hoje, o foco da coluna são os looks para a prática de esportes, seja para uma caminhada ou para andar de skate, a roupa precisa ser confortável e de preferência com tecidos que permitam a transpiração da pele.

1. A cor do tênis combinou com a estampa em tons de azul e verde da legging. As brasileiras são fãs destas calças, porém, as leggings foram feitas para a prática de exercícios e não combinam com contexto do dia a dia.

2. Para não carregar o look, Fernanda optou por uma regata branca mais discreta.

Cícero Enger

1. As calças largas e cheias de bolsos já foram sucesso entre os skatistas nos anos 1990. Alguns não conseguem abrir mão do conforto das roupas folgadonas estilo Chorão (Charlie Brown). Porém, agora, uma forte tendência para quem pratica o esporte vem tomando conta das rampas, estou falando da calça skinny! Por ser justa, como esta do Cícero. Ela permite maior visibilidade do movimento das pernas quando o skatista executa suas manobras.

2. O tênis mais indicado é este com cano baixo e solado pesado.

Um dos cosméticos mais comentados em 2012 foi o BB Cream, mas que diabos é isso?

Sabe aqueles dias em que você acorda com uma preguiça monstro e pensa em tudo que deveria aplicar no rosto antes de sair de casa? Primer, protetor solar, base, pó...

Agora imagina um produto que hidrata, regenera, uniformiza o tom, protege do sol, disfarça imperfeições e ainda tem efeito anti-idade? Bom, não precisa imaginar, pois essa gracinha já existe, é o tal BB Cream.

O 1001 utilidades já era bem conhecido no exterior, muitas marcas estrangeiras já possuíam o item em suas coleções. Hoje, felizmente, algumas marcas brasileiras já investiram nessa tecnologia, nos deixando mais bonitas em menos tempo.

O BB do BB Cream significa Blemish Balm. Blemish=defeito se refere às manchas e imperfeições da pele.

Um bálsamo de beleza, um bálsamo para tratar imperfeições.

A primeira fórmula do BB Cream nasceu na Alemanha - na década de 1960. Surgiu como um creme de cuidado da pele, rico e regenerativo, para usar depois de tratamentos dermatológicos, como peelings, por exemplo.

Acredita-se que foram as enfermeiras coreanas que levaram o produto para a Coreia do Sul, quando descobriram os seus efeitos positivos na pele com imperfeições.

Foi na Coreia que a fórmula do produto se desenvolveu, e o primeiro BB com cor rapidamente se tornou um sucesso, se popularizando em toda a Ásia.

Vamos torcer para que mais marcas brasileiras invistam em produtos assim, para economizarmos tempo e dinheiro.