18
GAZETA DE PIRACICABA PIRACICABA, DOMINGO, 17 DE SETEMBRO DE 2017
CARTÃO DE VISITA negócios, mercado e empreendedorismo
Bruno Chamochumbi bruno@mbmideias.com.br Instagram: @brunochamochumbi
NOS BRAÇOS DA MÚSICA = Ana Foizer
Bruno Chamochumbi - O que acontece na sua vida a partir de sua escolha definitiva pela música? Ana Foizer - Quando eu decidi o que queria, as coisas começaram a acontecer. Fui convidada a dar aulas em colégios e escolas infantis. E na minha casa comecei a dar muitas aulas, que foi o principio do que hoje é a Casa da Música. Fui atrás de formação musical, com aulas internacionais de regência, coral, musicalização infantil e aulas de canto, tanto aqui quanto fora do Brasil.
Qual a importância da música para o atual momento que vivemos? Não só a música, mas todas as artes nos devolvem a sensibilidade, muitas vezes perdida por causa da velocidade das informações e da forma descartável como as coisas vem relacionando. A música traz de volta isso e esse fazer, o artesanal. Fazer música dá trabalho, pede investimento mas vale a pena. Porque eu vejo nos depoimentos das pessoas que cantam. Por exemplo, tenho alunos que depois que começaram a cantar, ficaram muito mais autoconfiantes. Se arriscam. Problemas de saúde são superados mais facilmente quando a musica está presente. As coisas mudam dentro da gente com a música. É biológico. Ela atua no emocional e no físico. Tem uma pesquisa na Alemanha que recolheram sangue das pessoas de um coral, 2 horas antes e também depois do ensaio. As plaquetas tinham subido. As vezes chego cansada num ensaio e saio no maior pique. Realmente acredito nisso e sinto no meu corpo. Fale sobre o negócio da música no brasil Eu vivo de música. Vivo bem, mas no Brasil a profissão de músico ainda é sofrida. A música para a massa é para esquecer as desgraças e rebolar. Mas se não for pra massa, tem que ter ainda mais estratégia, é muito diicil. Sinto que
muitos profissionais de música não são tratados de forma profissional, isso atrapalha o desenvolvimento da profissão, é ruim para todos. O comportamento profissional fica sofrido. Meu grupo tem alto padrão porque eu prezo por isso e cuidamos de tudo: do instrumento afinado ao paletó abotoado. Como você enxerga as tecnologias a favor da produção musical? Hoje temos mecanismos muito apurados, desenvolvidos, para cuidar do som. Cada hora aprece coisas mais refinadas. Nosso equipamento já e todo digital e isso faz a diferença. O que a música faz com você? Ela me devolve eu mesma. Meu equilíbrio, meu centro. Eu preciso fazer música todos os dias. Quem trabalha com música ouviu um chamado, um dia. Mas o trabalho é grande. Agora, não podemos só trabalhar e esquecer da chama. Acredito que a música é para o ser humano e eu trabalho nela de forma global.
NA SALA DE REUNIÕES DA…..
NOTA 1000 Hoje eu sou só elogios para quem está se posicionando de forma inteligente no mercado! O Dj Ramon Benatti está mandando muito bem nas pickups. Além de estar prestes a se formar arquiteto, o cara tem uma setlist impecável para os eventos da city.
Fui convidada para participar de um grupo vocal de casamentos. Eu fiquei muitos anos, e depois acabei montando meu próprio grupo de casamentos, o Ânima. De la pra cá, criei diversos grupos vocais na Casa da Musica, todos regidos por mim. Entre eles, o Corus Cante e Ligaleve. Com prêmios no mapa cultural e outros, estamos comemorando um momento mágico.
Milena Laranjeira
FELIPE VALIM FOTOGRAFIA Nesta semana, estive com o fotógrafo Felipe Valim. Apesar de muito jovem, Felipe vem se destacando por suas produções fotográficas e parcerias na região. De Sumaré, Felipe adotou Piracicaba e aqui estabeleceu seu estúdio. Dedicado, está sempre atrás de cursos e projetos, pois sabe que é só o começo de uma grande jornada. Seus principais projetos são ensaios fotográficos femininos, masculinos e a cobertura de pequenos eventos. Conversamos sobre o crescimento das oportunidades para os fotógrafos, ainda mais neste momento em que o acesso as tecnologias é cada vez maior. Mas não tem jeito. Sem talento, a tecnologia não avança. Tomamos café, conversamos e rimos. Deu nisso aqui, ó: O PUBLICITÁRIO QUE ENTROU DE CABEÇA NO MUNDO DA FOTOGRAFIA Sempre estive com a câmera na mão, até perceber que "pensar, olhar e fotografar" seria parte real da minha personalidade. A partir disso, comecei a procurar especialização em cursos como fotografia de moda e programas de edição, além de participar de workshops e eventos relacionados ao setor. Eu tenho muito o que aprender ainda, mas agora que tenho certeza da minha paixão e do que quero para o futuro, vou correr atrás e fazer acontecer. Felipe Valim Fotografia
A Fruty Delivery oferece sucos, açaí e frutas picadas prontas para consumo em escritórios, empresas e outros lugares em que as pessoas precisam de praticidade e querem manter a forma A Muro Verde, do engenheiro agrônomo Carlos Hanada. Ele vem trazendo ao mercado a clareza de que aquelas paredes verdes gigantescas existem e podem ser feitas, mas se você quer ter uma em seu quintal, certamente poderá. Uma tendência cada vez mais prática e acessível.
O MERCADO DA FOTOGRAFIA ESTÁ CRESCENDO Hoje, todos têm uma câmera na mão. Com o avanço da tecnologia, as redes sociais permitem que nos expressemos cada vez mais na escrita ou por imagens. A foto artística é um segmento da fotografia que precisa de estudo, pesquisa de referências, entendimento sobre enquadramento, luz e cores. Além da técnica, a sensibilidade de saber o momento certo de clicar é uma eterna busca. A AUTOESTIMA É SEMPRE UMA DESCOBERTA A fotografia é uma das maneiras que as pessoas têm para conseguirem se ver de um modo que muitas vezes não conseguem. Fazer um ensaio fotográfico é muito mais do que ter boas fotos, é uma forma poderosa de você se sentir bem, independente dos padrões da sociedade. Todos nós temos a nossa beleza e podemos acreditar nisso, eu sempre digo isso aos meus clientes. E se consigo transmitir esse sentimento pelo meu olhar, fico muito feliz.
Fiquei sabendo...
Vem aí… Divulgação
Que a gigante mundial dos pisos de madeira Indusparquet vai apresentar uma novidade para a cidade. A marca promete oferecer de forma única seu portfólio com mais de 500 produtos para o grande público e os especificadores. Estamos atentos!
8mm foto e video
Ana Foizer é de Castilho, divisa com Mato Grosso do Sul. Mas alma de artista não tem lugar, é do mundo, do universo, do infinito. Mais do que uma poesia, a música entra na vida de Ana por sua mãe, que cantava em casamentos. E no meio das noivas, a avó fazia flores de tecidos para o grande dia. Desde os 7 anos, as aulas de piano deram a base. Aí veio o vestibular e Ana já sabia que queria música. Mas a faculdade acabou sendo de letras, na Unimep. Foi cantar no coral do Professor Cantoni, onde conheceu a psicóloga Margarth Zenero. Transferiu seus estudos para psicologia. Formada e com 2 filhas. teve clinica e foi convidada para dar aula na escolinha delas. Acabou fazendo um curso de musicalização infantil no SESC. Se encantou, ficou apaixonada. E atuando como psicóloga, voltou a estudar música. Depois de conduzir as duas coisas, escolheu a música. Decidiu investir tempo e dinheiro na música. A partir disso, abriu-se um universo. Ana, com sua voz, abraça nossos ouvidos. Ela entrega corpo e alma ao oficio. Nessa conversa ela nos lembra que não adianta trabalhar com música, por mais profissional que se possa chegar, sem levar consigo o chamado do inicio.
Felipe Valim
A moda está tomando rumos muito interessantes, assim como outras áreas. Os conceitos artesanais de exclusividade e faça você mesmo têm destaque, assim como a história contada por trás de marcas mais humanas e que querem atender as reais necessidades de públicos determinados. Para contar uma história de paixão pela dança flamenca, três amigas se unem num projeto de moda que vai agradar as mulheres do palco ou da plateia.
As amigas Nicoli Ayres, Víctoria Ballester e Aletéia Cassano