Revista Tutti Condomínios 15º Edição - agosto/setembro

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Tempo para ser pai

Profissionais bem-sucedidos contam como conciliam a agenda com a missão de ser pai Piracicaba 247 anos Conheça o lado criativo dos piracicabanos Meu jardim Gilberto Sanches e Silvana Hion mostram a beleza dos jardins de suas casas Vai pra Sampa? Hospede-se num hostel

REVISTA TUTTI CONDOMÍNIOS LANÇA APLICATIVO PARA Android e iOS

Ano 3 | Edição n° 15


VENDAS LOCAÇÃO LANÇAMENTOS Av. Brasil, 991 | Cidade Jardim 19 2533.3333 | Piracicaba - SP

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Fazer revista com qualidade é um desafio diário, que demanda investimentos, uma equipe qualificada e experiente, persistência e capacidade de compreender que o mercado editorial evolui e, com isso, surgem novas necessidades. Atenta aos novos comportamentos e exigências do mercado leitor, a Revista Tutti Condomínios tem a alegria de se tornar a primeira revista da cidade a oferecer um aplicativo gratuito. Desenvolvido pela Knowlodge, de São Paulo, o App pode ser baixado em smartphones, iPhones, tablets e iPads com os sistemas Android e iOS. Além do conteúdo da revista impressa, nossos leitores terão informações extras e poderão curtir vídeos, galerias de fotos, links, infográficos entre outros dispositivos que farão da Tutti um veículo ainda mais completo. Estamos muito orgulhosos por isso e esperamos compartilhar nosso trabalho com você!

Editorial

Um passo adiante

E que venha a Primavera pra gente ser ainda mais feliz!

Boa leitura.

Cristiane Sanches Editora

Projeto editorial do MBM Escritório de Ideias desenvolvido especialmente para a Brancalion Administradora de Condomínios. CNPJ 09461319/0001-99 Rua Regente Feijó, 2387 – Vila Monteiro Piracicaba – SP – CEP 13418-560 Fone: 19 3371-5944 Publicação bimestral Tiragem: 7.000 exemplares Distribuição gratuita, exclusiva e dirigida Diretor Bruno Fernandes Chamochumbi bruno@mbmideias.com.br

mbmideias

Editora-chefe Cristiane Sanches (MTb 21.937) cristiane@mbmideias.com.br

Projeto gráfico e paginação: MBM Escritório de Ideias Allan Felipe Dalla Villa

Reportagens e textos Cristiane Bonin crisbonin@mbmideias.com.br Ronaldo Victoria ronaldo@mbmideias.com.br

Anuncie na Tutti Condomínios (19) 3371.5944 atendimento@mbmideias.com.br

Multimídia Jeneli Wrasse Lorenz Atendimento e logística Tatiane Fernandes tatiane@mbmideias.com.br Comercial Rodrigo Caetano (19) 98197-7723 e 3371-5944 rodrigocaetano@mbmideias.com.br

@mbmideias

Capa: Washington, Vitor e Bruno Bressan Foto: Alessandro Maschio Anúncios e informes publicitários são espaços adquiridos pelos anunciantes e seu conteúdo é de inteira responsabilidade de cada um deles, cabendo à Revista Tutti Condomínios apenas reproduzi-los nos espaços comercializados. A opinião de colaboradores não é necessariamente a opinião da revista. Matérias assinadas são de responsabilidade de seus autores.

Cabelo e make by Daniela Martins

Nesta edição, você vai encontrar nossa homenagem a Piracicaba, por seus 247 anos celebrados em 1º. de agosto, na matéria que fala do lado criativo dos piracicabanos. E, como não podia deixar de ser, lembrando o Dia dos Pais, trazemos dicas de como administrar a agenda e dedicar mais tempo aos filhotes na correria do dia a dia.


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Staff

Conheça a equipe da Tutti

Fotos Alessandro Maschio

A Revista Tutti Condomínios é feita por um time de profissionais supercompetentes e apaixonados pelo que fazem. Veja quem é quem na produção da revista com o melhor conteúdo da região.

Bruno Chamochumbi Diretor

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Alessandro Maschio Fotógrafo

Allan Felipe Dalla Vila Designer gráfico

bruno@mbmideias.com.br

maschiofotos@gmail.com

Cristiane Sanches Editora-chefe

Cristiane Bonin Repórter

Jeneli Wrasse Lorenz Multimídia

Cristiane@mbmideias.com.br

crisbonin@mbmideias.com.br

jeneli@mbmideias.com.br

Tatiane Fernandes Atendimento

Ronaldo Victoria Repórter

Rodrigo Caetano Executivo de contas

tatiane@mbmideias.com.br

Ronaldo@mbmideias.com.br

rodrigocaetano@mbmideias.com.br

artes@mbmideias.com.br


CIDADE PRÓSPERA | POLO CULTURAL E ECONÔMICO | POVO ACOLHEDOR

ANOS FAZENDO HISTÓRIA

PARABÉNS,

PIRACICABA!

O nosso papel é estar com você

PIRACICABANA COMO VOCÊ!


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Nesta edição 10- Tutti lança aplicativo 14- Portaria legal 15- Corrida no Monte Alegre 16- Sala do síndico 18- Risoto para síndicos 20- Férias animadas 22- Piranews na revista

24- Oji conscientiza estudantes sobre uso da água 26- Comida crua 28- Teixeirada faz 70 anos 32- Leia + 33- Cinemania 34- Face-me 35- Desfile do bem

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42 36- Pai presente 40- Duas rodas e muitas conversas 42- Piracicaba que cria tanto! 48- Pequeno Dicionário do Lar 49- Vitrine 50- Assim é meu jardim 54- Tudo sob controle 56- Rio em 99 atos 58- Sampa 60- Um bom ’asado‘ argentino 61- Dica do Chef 62- TechTutti 63- Tutti do Bem 64- Cheers! 66- ClassiTutti


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SALMÃO KANI

Salmão, kani, cream cheese, cebolinha

OPÇÃO - 189 SKIN CREAM FLOKIS Skin, molho tarê, flocos de cereal, alface, cream cheese

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Novidade

Tutti lança aplicativo

Desenvolvida com tecnologia alemã, ferramenta amplia o alcance do conteúdo e traz novas possibilidades de interação com leitores e anunciantes

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Tutti Condomínios é a primeira revista de Piracicaba a contar com um aplicativo gratuito para Android, iOS e web. O novo formato de acesso confere pioneirismo à publicação do MBM Escritório de Ideias quanto à adesão às novas tecnologias de comunicação, ampliação de conteúdos jornalísticos e publicitários, e aproximação com o leitor. No tablet ou smartphone, a mobilidade obtida com o aplicativo disponibiliza todas as edições da Tutti, desde a número 1, e conteúdos exclusivos, como galeria de imagens, vídeos e serviços. “Todo o conjunto é muito interessante. O aplicativo complementa as plataformas, ampliando o que fica limitado fisicamente pelo impresso. Temos em mãos a possibilidade de estender o conteúdo de forma ímpar com este formato digital”, explica a editora-chefe da Tutti e coordenadora de conteúdo do MBM, Cristiane Sanches. Com tiragem mensal de 7.000 exemplares em um processo de impressão certificado pelo selo FSC – o que garante que a publicação chegue a 120 condomínios de Piracicaba (classes AA a B) e seus 30 mil leitores –, o aplicativo é entendido pelo MBM como uma segunda forma de distribuição da Tutti. “Esta é uma resposta à alta demanda de leitores pela nossa revista,

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Por Cristiane Bonin Foto Alessandro Maschio

que é nosso core business. Ao longo dos últimos dois anos, a publicação recebeu investimentos significativos, como o envolvimento técnico de toda equipe, logística e upgrade tecnológico”, diz o diretor do MBM, o publicitário Bruno Fernandes Chamochumbi. A Administradora Brancalion de Condomínios é parceira no projeto da revista. Rodrigo Brancalion, diretor da administradora, avalia que o aplicativo incrementa o aspecto agilidade. “Com a nova ferramenta, a informação que oferecemos vai chegar mais rápido ao condômino, com total comodidade e sem ficarmos restritos ao papel”. Rapidez na informação e comodidades são aspectos relevantes também para o anunciante da nova fase da Revista Tutti Condomínios. “Nossos clientes terão em mãos um conteúdo personalizado para consultar ou apresentar a qualquer momento para seu público-alvo. Entrevistas, clipes, galerias de imagens estão entre

Rodrigo Brancalion e Bruno Chamochumbi: App é resposta à demanda


Desenvolvido pela empresa de tecnologia Knowlodge, representante exclusiva no Brasil da plataforma Pegasus, o App da Tutti junta-se às mais de 6.000 publicações realizadas pela desenvolvedora e distribuídas pelo mundo. No Brasil, a empresa desenvolveu aplicativos para publicações da editora Pini, revista Bamboo, entre outras. Tendência Para a doutora em multimeios pela Unicamp (Universidade Estadual de Campinas) e professora de jornalismo da UFU (Universidade Federal de Uberlândia), Mirna Tonus, a inclusão da ferramenta à publicação segue a tendência mundial de convergência na comunicação. “A amplificação do conteúdo da revista demonstra que a publicação está conectada às novidades do mercado e às necessidades de seu público. O aplicativo permite o alcance às pessoas conforme suas preferências de consumo de mídia. Ao envolver outros formatos e suportes, pode-se conferir uma experiência mais rica aos leitores, por meio do convívio harmonioso de conteúdos impressos e digitais”, comenta a doutora em multimeios.

A decisão do MBM Escritório de Ideias de investir em tecnologia da informação chega no momento em que a expansão da telefonia móvel e do uso de smartphones no país alavanca o acesso à web. Dados da pesquisa TIC Domicílios e Empresas 2012, do Comitê Gestor da Internet no Brasil, mostram que a presença de telefones celulares nos domicílios brasileiros tem aumentado – os aparelhos já estão em 88% dos lares, 16 pontos percentuais acima do observado em 2008. O ritmo de vendas dos smartphones também é acelerado. A eMarketer indica que, em 2014, o número de aparelhos em uso no Brasil deve crescer 36%. Em 2013, o país tinha 30 milhões de aparelhos. Em 2017, os smartphones já serão mais de 70 milhões. Ao mesmo tempo, em todo o mundo há uma popularização dos aplicativos. A empresa de pesquisas Flurry indiMirna Tonus diz ca o crescimento de que convergência é 115% no uso dessas tendência mundial ferramentas em todo o mundo em 2013.

Acervo pessoal

os produtos disponibilizados pelo MBM com o viés de conteúdo para a publicidade”, observa Rodrigo Caetano, executivo de contas do departamento comercial da Tutti.

Conheça as ferramentas do App da Tutti - Vídeos: podem ser assisti-

- Links: redirecionamentos facilitarão o acesso do internauta para matérias completas ou anúncios de clientes.

dos à publicação em qualquer ponto do conteúdo comercial ou jornalístico.

- Apresentação de slides de imagens:

- Áudio: recurso que

incrementa reportagens e anúncios.

- Favoritos: os leitores podem marcar textos, imagens, vídeos e widgets de todas as publicações baixadas para ganhar tempo e fazer a leitura com mais tempo, sem perder de vista o assunto.

artigos, matérias e anúncios ganham bancos de imagens exclusivos.

- Widgets: com funções in-

- Busca: a busca direta por palavras-chave é exibida dentro do aplicativo. O leitor pode pesquisar todo conteúdo com grande facilidade. - Textos: a leitura será facilitada na tela que separa o texto das imagens.

dependentes, este recurso complementará quaisquer publicações, dando acesso rápido a infográficos, mapas e outros.

- Banca: o leitor tem todas as publicações à sua disposição dentro de uma interface ideal quanto à acessibilidade. 11


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Acesse a Apple Store e busque por Revista Tutti no campo Pesquisa. Toque para instalar o aplicativo. Toque em Abrir para entrar no aplicativo.

Acesse o Google Play, toque no ícone de lupa ( ) e busque por Revista Tutti no campo Pesquisar no Google. Toque no ícone Revista Tutti e em instalar. Toque em aceitar para concluir a instalação e em Abrir.

Pronto! Acesse o aplicativo da sua Revista Tutti Condomínios nas diversas plataformas, tenha conteúdo exclusivo e ferramentas interativas.

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Perfil

Profissionais fundamentais para o bom funcionamento dos condomínios, os porteiros ganham, a partir de agora, destaque nas páginas de todas as edições da Revista Tutti Condomínios. Fotos Silvia Audi

Nilton César Espassa, do Solar Pasárgada O porteiro e zelador tem 45 anos e conta que tem mania de limpeza. Mas entende que é uma grande qualidade. “Eu adoro o que faço, tenho prazer em arrumar, em deixar um local limpo. Deixando a modéstia de lado, você pode ver um ‘antes e depois’ aqui no edifício, desde que cheguei, há um ano e dois meses”, conta. “Eu me dou bem com todos e o fundamental é o entendimento com o síndico”, revela o porteiro nascido em Tupã, mas residente em Piracicaba há 25 anos.

André de Oliveira Santos, do Edifício Rio Negro Porteiro da noite do Rio Negro, um dos condomínios mais antigos da cidade, ele conta que se acostumou logo à função. “Eu fui ajudante geral na prefeitura e até passei em concurso para a Guarda Civil de São Pedro e para agente penitenciário. Mas pensei bem e decidi ficar aqui”, diz o profisisonal que tem 32 anos. Por quê? Pelas relações humanas no local de trabalho, onde é o mais antigo em função. A única dificuldade teórica seria o horário diferente, mas André conta que até isso ele tirou de letra. “Não demorei muito para me acostumar, hoje até acho bom”, afirma esse piracicabano que está de casamento marcado e construindo a própria casa, no bairro Monte Cristo.

Wagner José Piacentini, do Edifício Antuérpia Aos 60 anos, trabalha há 13 como porteiro do Edifício Antuérpia. Atualmente ele é folguista, ou seja, cobre as férias ou folgas dos porteiros titulares. “Eu acabei me acostumando. Com a maturidade, a gente vai aprendendo a se adaptar às circunstâncias da vida. O mais legal dessa profissão acredito que é o contato com os moradores, com quem a gente aprende muita coisa. Paciência e educação são fundamentais”, ensina. Nascido em Piracicaba, ele mora hoje no Sol Nascente. Já foi casado e tem uma filha. E se fosse apontar a sua maior qualidade, não hesitaria. “Eu sei me adaptar”. 14


Competição

Corrida no Monte Alegre A terceira edição do Circuito Monte Alegre de Corrida e Caminhada movimentou o condomínio que leva o nome do bairro. A prova organizada pela EPJ Assessoria Esportiva aconteceu no dia 8 de junho e teve apoio da Revista Tutti Condomínios. Acompanhe as fotos de Alessandro Maschio.

Alan Schlossman e Alessandra Nalin

Ariane Belardin e Alessandra Brambila

Fernanda Hentz e Maria Cecília Branco

Paulo Esteves e Junior Guidotti

Giuliano e Cynthia Bartholomeu

Érika Bozola e Sonia Delabio

Sérgio Ivancko e Edward Branco

Carol Stolf e Junior Guidotti

Eduardo e Pedro de Jesus

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Silvia Audi

Sueli Ferrazzo, do Edifício Zeppelin

Há quanto tempo a senhora mora no condomínio? Estou há 20 anos, sou uma das primeiras moradoras. É síndica desde quando? Já faz três anos. Já foi síndica em outras oportunidades? Não, essa é a primeira vez. Qual é, na sua opinião, o lado bacana de ser síndica? É o necessário envolvimento com todos os condôminos, de onde você tira e acata sugestões para melhorar a sua administração e a performance como síndico. É a convivência diária com seus assistentes e a busca das melhorias para os condôminos. Isso tudo aumenta o relacionamento social. Qual é o seu principal projeto nesta gestão? O grande projeto iniciado na nossa administração foi primeiramente a colocação de câmeras para aumentar a segurança dos condôminos. Também fizemos a troca da parte elétrica, diminuindo os custos com energia. Agora estamos concluindo a reforma e restauração da piscina, além da troca da manta. Um condomínio enfrenta problemas diários e, cabe a nós, síndicos, enfrentá-los com coragem e determinação. E ainda precisamos ter jogo de cintura. O que considera o principal desafio nesta gestão? Quando se administra coisa comum, é preciso 16

muito equilíbrio, empatia, e ouvir mais do que falar. Cada condômino tem uma forma de encarar os problemas e a síndica precisa entender isso. O que merece destaque no seu condomínio? A convivência e o relacionamento entre os condôminos, e as ideias e sugestões apresentadas por eles. Deixe um recado aos condôminos. Levem ao conhecimento do síndico, por escrito, tudo o que for de interesse do condômino, principalmente nas questões de segurança e estrutura do edifício. O síndico possui limites na lei e também precisa ouvir o conselho deliberativo. Nós, síndicos, respondemos pelos nossos atos, que são regulamentados pelo Código Civil. E precisamos ter uma assessoria competente nas áreas jurídica e contábil. Contamos atualmente com a Administradora Brancalion, que sempre cumpriu com seu compromisso de maneira exemplar.”



Circuito Tutti

Risoto para síndicos A Revista Tutti Condomínios ofereceu a um grupo de síndicos uma oficina de risotos, ministrada pela professora Denise Coelho Mendes, do Centro Universitário Senac, de Águas de São Pedro. O evento, que integra o Circuito Tutti Condomínios, teve patrocínio da Florense, onde o encontro foi realizado no dia 16 de junho. Fotos de Alessandro Maschio

Nelson e Silvia Zanatta com Miriam Fidelis

Angela Andreotti, Rodrigo Brancalion, Sérgio Spenassatto e Daniela Berti

Narriman Calarge

Karine Chiquitto

Lilian Marconato

Cristiane Sanches, Elaine Brancalion e Alice Sanches

Rodrigo Brancalion

Patrícia Bin Scoco, Isabel de Souza e Giovana Penedo

Bruno Lunardi e Denise Mendes


Arthur Vieira Nelson Zanatta

Michele Novembre

Bruno Chamochumbi e Rodrigo Caetano

Thiago Corazza

Isabel de Souza

Preparo

Ingredientes 1 colher (sopa) de manteiga sem sal 80g de cebola picada 3 dentes de alho picado 200g de arroz arbóreo 160g linguiça artesanal (tipo toscana) 100g queijo minas frescal em cubos médios 60g de queijo parmesão ralado 300ml de vinho tinto seco 50 g de couve cortada em tiras finas 20g de pimenta biquinho cortada ao meio e sem semente. Aproximadamente 1 litro de caldo quente de legumes Sal a gosto

Numa panela, afervente a linguiça até que ele fique firme. Depois de escaldada, corte a linguiça em cubos pequenos. Na panela que será preparado o risoto, adicione a manteiga e salteie a linguiça até ficar levemente dourada. Reserve-a. Na mesma panela, adicione a cebola, o alho e frite rapidamente. Junte o arroz, em seguida o vinho tinto até secar, adicione aos poucos caldo de legumes quente, mexendo sempre. Quando o arroz estiver macio e com pouco de líquido, acrescente a linguiça, o queijo minas picado e queijo parmesão. Misture até o queijo derreter e deixar o arroz cremoso. Acrescente o sal, caso necessário. Finalize com a couve e a pimenta biquinho. Sirva a seguir.

Para o caldo de legumes Utilize 1 cebola, 1 cenoura, 1 talo de salsão e 2 litros de água. Corte a cebola, a cenoura e o salsão em cubos grandes. Em uma panela, acrescente os legumes picados e adicione a água. Depois que pegou fervura, abaixe o fogo e deixe por 30 minutos. Coe e reserve o caldo de legumes.


Lazer

FériasAnimadas A Revista Tutti Condomínios promoveu uma semana de muita diversão para crianças moradoras dos 120 condomínios que recebem a publicação. De 14 a 18 de julho, elas puderam aproveitar e brincar muito nas instalações do Piramundi Buffet Infantil. O evento faz parte do Circuito Tutti Condomínios.

Fotos: Alessandro Maschio

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Mostra Casa Senac Alunas formandas do curso de design de interiores do Senac Piracicaba (foto) apresentaram cinco projetos de ambientes desenvolvidos por elas, em dois períodos: de 23 a 27 de junho e de 7 a 11 de julho, na exposição Casa Senac. Os ambientes projetados foram sala de estar do fotógrafo, varanda gourmet (foto), home office da blogueira, dormitório da pianista e quarto de brincar, nos quais as estudantes aplicaram os princípios aprendidos em sala de aula. “A atividade proposta permite a vivência da real dinâmica do profissional da área, entendendo seus desafios e caminhos a serem percorridos”, afirma Larissa Longatto, docente da unidade.

Del Rodrigues/Gazeta de Piracicaba

Cidadão piracicabano O juiz Rodrigo Pares Andreucci (foto), da 3ª. Vara Criminal do Fórum da Comarca de Piracicaba, recebeu o título de Cidadão Piracicabano outorgado pela Câmara de Vereadores em junho passado. A propositura foi apresentada pelo vereador Laércio Trevisan Júnior (PR).

Cecílio Elias lança livro O jornalista e escritor Cecília Elias Netto lançou no dia 30 de julho, na sede da Pasca (Pastoral da Caridade), o livro Bom Dia – Crônicas do Auto-Exílio e da Prisão. O trabalho reúne 90 crônicas que ele escreveu entre o final dos anos 70 e o começo dos 80. Mas a coluna, um marco do jornalismo piracicabano, começou no dia 21 de julho de 1964, na extinta Folha de Piracicaba, que era de Cecílio. Depois passou por várias publicações, como O Diário, Jornal de Piracicaba, Tribuna Piracicabana, A Província e Correio Popular de Campinas, onde está até hoje.

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Divulgação

na Tutti


Toledo

O professor Marcos Fava Neves, da Esalq (Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz), lançou recentemente o livro Caminhos da Cana. A obra trilha uma linha do tempo, que começa em 1997, quando foi escrito o primeiro texto em apologia ao então Pro-Álcool. Desde então, os textos são apresentados em sequência, num caminho, chegando até o mais atual, que mostra todo o tamanho da cadeia produtiva na safra 2013/14. O livro pode ser baixado neste link: http://bit.ly/caminhoscana

Divulgação

Caminhos da Cana

Thaís Fantasias tem novo endereço Pioneira em Piracicaba, a Thaís Fantasias inaugurou sua nova sede na cidade, em julho. O espaço, uma ampla casa de dois andares no número 793 da rua Voluntários de Piracicaba, está aberto ao público desde 15 de julho. A loja continua investindo em venda e locação de fantasias.Na foto, as irmãs e sócias Fernanda, Thaís e Ana Cláudia Alves.

O Piranews é um projeto do MBM Escritório de Ideias e da Rádio Jovem Pan FM. São dicas e informações sobre eventos e acontecimentos de Piracicaba e região. Ouça diariamente na FM 103.1.


Meio ambiente

Oji conscientiza estudantes sobre uso da água

Projeto é realizado com apoio do Inca e vai envolver oito escolas estaduais até o fim do ano

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Oji Papéis Especiais reabriu o Núcleo de Educação Ambiental (NEA) no primeiro semestre deste ano, com o objetivo de sensibilizar e conscientizar os alunos da rede estadual de ensino sobre os problemas relacionados à água. A empresa já recebeu as escolas estaduais Dom Aniger Francisco Maria Melillo; Professor Elias Mello Ayres; Professor Hélio Nehring; João Guidotti e, até o fim do ano, contará com a visita de mais quatro instituições de ensino de Piracicaba. Com apoio do Inca (Instituto de Consciência Ambiental), são elaboradas atividades lúdicas que contemplam leitura, pintura e produção de textos, apresentação de vídeos, exposição de cartazes e mapas, além de distribuição de livretos educativos sobre o tema. A professora da escola Dom Aniger Francisco Maria Melillo, Cezarina Bertini, destaca a

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Divulgação

O projeto vai atender 320 estudantes em 2014

importância do evento para a escola e para a sociedade: “Com certeza, hoje, foram plantadas sementes que serão colhidas pela escola e toda a sociedade, já que tudo o que os alunos aprenderam aqui será passado para os outros colegas e familiares”, ressalta. Para a analista de sustentabilidade da Oji, Annelise Nascimento, o programa possibilita o aprendizado por meio de experiências dinâmicas. “O exercício de conscientizar e desenvolver a formação juvenil deve acontecer desde cedo, com exemplos teóricos e práticos da situação real da água no planeta, bem natural tão precioso e necessário à vida”, afirma. Propondo a reflexão e o uso consciente dos recursos hídricos, o NEA complementa o trabalho realizado pelos professores com as crianças em sala de aula, e receberá ao longo do ano oito escolas, totalizando 320 alunos.


Seu corpo, seu templo

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Esalq

Comida crua Pesquisadora avalia dieta crudívora e propõe cardápio balanceado

Por Ronaldo Victoria

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s dietas crudívoras, aquelas que contam apenas com alimentos crus e sem nenhum acréscimo de carne, vêm ganhando adeptos. Apesar disso, ainda persiste certa desinformação e preconceito por parte daqueles que ainda consideram essa escolha radical. O tema acabou ganhando o interesse de Carolina Bonfanti Fiori, aluna do curso de nutrição da Unimep (Universidade Metodista de Piracicaba). Com apoio da Esalq (Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz), ela apresentou, em julho, dissertação de mestrado sobre a dieta vegetariana. “Cheguei à conclusão de que essa dieta atinge as necessidades diárias de calorias, em uma refeição, seja almoço ou jantar”, afirma Carolina. O projeto, orientado pela professora Solange Caniatti Brazaca, do Departamento de Agorindústria, Alimentos e Nutrição da Esalq, combinou um cardápio que envolve batata com casca, tomate cru, couve crua, suco de limão, lentilha germinada e amendoim germinado.

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“Uma refeição com esse cardápio atende às recomendações nutricionais referentes a uma única refeição, pois contém aproximadamente 400 calorias”, destaca a pesquisadora. Para garantir a dose recomendada, salienta, os adeptos dessa dieta devem aderir a quantidades maiores e em intervalos menores de tempo, para ter a nutrição recomendada. Durante o trabalho, aluna e professora acrescentaram à dieta-base, composta apenas por vegetais crus, grãos germinados de lentilha e amendoim. Em laboratório, foram submetidas a tratamento térmico, nas temperaturas de 40ºC e 80ºC. “Se os crudívoros executarem um planejamento nutricional adequado e seleção de alimentos apropriados, podem suprir as necessidades diárias e evitar deficiências nutricionais. Porém, é muito importante o acompanhamento de profissionais da área de saúde para orientar as quantidades de alimentos nas refeições diárias”, enfatiza Carolina.


A formanda, que mora em Araras, acrescenta que ainda existe muito preconceito contra a dieta crudívora, também chamada de vegana. Mas ela acredita que isso se deve à falta de informação, base de todo o preconceito. “Eu mesma reconheço que não sabia muita coisa. E, depois de todo esse estudo, confesso que levei para minha alimentação muitos preceitos do crudivorismo, embora não possa ser considerada uma adepta”, diz. O principal fator positivo é facilitar uma conscientização sobre o cuidado com o exagero nos produtos industrializados, principalmente nesses tempos corridos que vivemos. “O hábito de incluir alimentos crus ou na forma natural e integral tem diminuído nos últimos anos frente aos produtos industrializados, de rápida preparação, por serem acessíveis e, até mesmo, por alguns serem econômicos. Assim, esse projeto está vinculado à ideia de incentivar, acima de tudo, uma alimentação saudável, por meio de preparações criativas e saborosas”, destaca Carolina.

Ela acrescenta que os adeptos ainda encontram dificuldades por causa da adesão reduzida. Em muitas cidades do interior ainda não existe um restaurante especializado, o que força os crudívoros a levarem a comida para o trabalho. Por outro lado, o fato de serem alimentos crus facilita esse transporte. E não é verdade, como acreditam alguns, que se consomem alimentos sem tempero. “O que existe é um cuidado especial, com baixa utilização de sal e também de ervas. E se usa muito limão para temperar”, afirma. Porém, os crudívoros têm de ser muito regrados e resistir aos apelos do consumo fácil de alimentos industrializados. “É difícil sim, mas hoje em dia cresce também a visão da indústria para esse tipo de consumidor, com o lançamento de alguns leites vegetais. E, para ter certeza de que os alimentos são seguros, é fundamental ficar atento à higienização, manipulação e condições de armazenamento, pois esses fatores reduzem a concentração de micro-organismos”, conclui.


Memória

Teixeirada faz 70 anos Antigo clube recreativo e de natação era o principal espaço de lazer dos montealegrinos

Por Ronaldo Victoria Fotos: Alessandro Maschio e acervos de José Luiz Tonin e Balú Guidotti

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uem nasceu ou vive há muitos anos no Monte Alegre não se esquece da Teixeirada. Esquisito para alguns, o nome ainda provoca suspiros de saudade em muita gente. Era o Clube Recreativo e de Natação Teixeirada, fundado há 70 anos no bairro, às margens do rio Piracicaba. Sobre o nome, a teoria mais aceita é de que ele se refere a um dos primeiros frequentadores, um pescador de sobrenome Teixeira que tinha dois costumes: preparar saborosas peixadas e beber cerveja. Com o tempo, Teixeirada passou a designar o programa. “Você vai à Teixeirada hoje?” era a pergunta e, com o tempo, o nome ficou oficial.

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O clube foi fundado em 1944, mais precisamente no dia 26 de novembro. Nos primeiros anos, era uma espécie de ‘Clube do Bolinha’, frequentado apenas por homens, num passatempo parecido com os encontros masculinos nos ranchos de pescaria, onde as mulheres também não entravam. Nomes famosos de Piracicaba como o monsenhor Martinho Salgot e o jornalista Delphim da Rocha Netto chegaram a comparecer. Depois, com a chegada da frequência feminina, a Teixeirada se transformou em clube familiar. O estilo mudou totalmente, com estatuto próprio e triagem dos sócios. Só era possível a quem fosse apresentado por outro sócio.


Como a sede ficava à beira do rio, este fazia as vezes de ‘piscina’, mas havia também quadras de futebol e de basquete. A instalação funcionou até os anos 80, quando a Usina Monte Alegre foi vendida ao Grupo Monte Belo. O calendário de festividades da Teixeirada era intenso, com programação em quase todas as datas, em especial no Natal e nas festas juninas. Foi esse clima que inspirou o jornalista Cecílio Elias Netto a dedicar a coluna Bom Dia, no Jornal de Piracicaba do dia 8 de dezembro de 2002, à Teixeirada. “A Teixeirada, em Monte Alegre, escondida entre jambolões, a mata pre-

servada, continua reserva de serenidade, como que um santuário, lugar de devaneio. Emocionei-me, insisto. E fui à procura da escadinha que levava ao rio, os botes, o motor, as canoas. Mulheres, crianças, meninas, adolescentes, ficavam jogando peteca ou fazendo piquenique na quadra de cimento. Estendiam-se toalhas de tecido xadrez, bolos de fubá, pão com queijo, gengibirra. No barranco, enterravam-se melancias que, milagrosamente, ficavam quase que geladas, estalando nos dentes. Os mais fortes iam para o rio. Na Teixeirada, tinha-se a visão do paraíso.” 29


Memória

Boas lembranças Maria de Fátima Rodrigues, secretária: “Frequentei a Teixeirada desde que nasci. Era simples, como uma casa à beira do rio. A gente ia a todas as festas e lembro muito das quadrilhas das festas juninas. A Teixeirada reunia o pessoal todo do bairro e vinha até gente da cidade. Tenho muita saudade das festas do Dia da Criança, sempre muito animadas. E havia muita coisa para se fazer, campeonatos de bocce, de malha. As crianças jogavam queimada. Com o tempo acabou sendo fechada.” José Luiz Tonin, aposentado: “Naquele tempo, o Monte Alegre tinha a Teixeirada e o UMA (União Monte Alegre) para a gente se divertir. Eu frequentava os dois. Eu gostava mais da Teixeirada, onde a gente podia ir com toda a família. Era muito bom, uma sociedade familiar, em que todo o mundo se conhecia, se dava bem. Mas tinha regras, era preciso saber se comportar. Eu sempre fui muito ligado ao rio e por isso gostava demais de ir lá. O nosso rio era limpo. Eu gostava de todas as festas e tenho grande saudade, a maioria do pessoal daqui sente falta.” Maria Dirce Lacorte, professora aposentada: “Eu fui algumas vezes à Teixeirada com meu pai, Eduardo Fernandes, que teve uma atuação muito grande no Monte Alegre. Não fui tantas vezes, mas sempre senti que era muito divertido. Os almoços que aconteciam por lá eram animados.”

Shopping Piracicaba | Loja P56 19 3413.6678



SEM LUGAR PARA SE ESCONDER Glenn Greenwald Sextante O jornalista britânico conta como foi escolhido por Edward Snowden, exintegrante da NSA (Agência de Segurança Nacional) americana, para ser o receptor dos dados confidenciais que formaram a base de seu trabalho no jornal The Guardian. As matérias sobre vigilância ilimitada sacudiram o mundo.

O RÉU E O REI Paulo César de Araujo Companhia das Letras O autor centra a narrativa na batalha que travou com Roberto Carlos e que resultou na proibição da biografia que escreveu do cantor. Ele lembra os 16 anos de pesquisa que envolveram a criação do texto e depois os bastidores de uma das mais comentadas disputas judiciais que aconteceram no Brasil.

O LIVRO DAS RELIGIÕES Mel Thompson Editora Globo “Todo homem tem necessidade de deuses”. A frase do grego Homero serve de guia para esse grande levantamento sobre as religiões. Em ordem cronológica, a obra trata desde as crenças primitivas surgidas na pré-história até as religiões modernas que começaram a se disseminar a partir do século 15.

ME AJUDE A CHORAR Fabrício Carpinejar Bertrand Brasil O gaúcho que descobriu a arte de emocionar com seus escritos aqui reúne crônicas que falam de temas coletivos. Destaque para o texto em homenagem aos garotos que morreram na boate Kiss, em Santa Maria, e que foi capa de vários jornais, e aquele sobre o acidente aéreo de 2007, em Congonhas.

“Há algum tempo eu tinha o projeto de ler a obra completa de Marcel Proust, um dos mais importantes escritores de todos os tempos. Estou começando agora com Um Amor de Swann, o primeiro volume. São sete volumes no total e, na verdade, oito livros, pois um deles tem dois tomos. É maravilhoso.”

Francisco de Assis Carvalho Ferraz Junior, arquiteto Morador do Edifício Alferes


Por Ronaldo Victoria ronaldo@mbmideias.com.br

Sempre é dia de rock Poucos ritmos se adaptaram tão bem à tela de cinema quanto o rock. Rebeldia, pé na estrada, um tapa na caretice e uma trilha sonora sempre esperta, claro. Essa receita garante sucesso ao contar a história de roqueiros reais ou fictícios.

> Escola de Rock (EUA, 2003) – Jack Black é Dewey Finn, guitarrista demitido de uma banda de rock por causa do gênio de cão. Arruma emprego de professor substituto e saca que o rock pode trazer grandes lições à molecada.

<  The Rocky Horror Pictu re Show (EUA, 1975) – A geração de hoje adoraria saber que esse filme era acompanhado pela moçada de Nova York com os trajes de cena e cantando todas as músicas. Virou uma peça de sucesso. >  The Doors (EUA, 1991) – O filme dirigido por Oliver Stone tem Val Kilmer na pele de Jim Morrison. O vocalista e líder da banda The Doors viveu intensamente seus 27 anos e morreu de overdose. Virou uma lenda.

< Qu ase Famosos (EUA, 2000) – A história com toques autobiográficos fala sobre um repórter da revista Rolling Stone que tem a missão de acompanhar a turnê de uma banda, o que garante sua passagem para a vida adulta. > Cazuza – O Tempo não Para (Brasil, 2004) – A vida cheia de som e fúria de Agenor de Miranda de Araújo Neto, que curtiu todas e morreu de aids, aos 32 anos. O roteiro é irregular, mas a trilha sonora, claro, é de primeira.

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Nãna

• Aquecendo: Curta as minhas curtas • Quem não se INTEGRA, se ENTREGA... • Chega de ES-perar: agora é na base da EX-perança. • AMAR não é o mesmo que CUIDAR... Mas deveriam andar JUNTAS, sempre... • Aquecedor elétrico é que nem cara bombado: PUXA UMA FOOOOOOORÇA!!! • As reticências são a humanidade. Não existe ponto final. I. Amo dia nublado, pois ele é um lembrete de que a melancolia é física, epistemológica, fenomenológica; e, portanto, natural... me remete ao útero delicioso da mamãe... II. Com a idade, tudo cai... Exceto o LDL – vulgo, colesterol ruim - e a gengiva da arcada superior, me lembrou uma amiga dentista, posteriormente... III. Meu compromisso é com a VERDADE, e não com os MENTIROSOS... E entre eles há uma grande diferença... IV. Meu corpo tem limites... Minha mente, não. .. ‘MENTE’, portanto, quem nunca disso, um dia, sofreu... V. Tolerar nossos momentos de baixa auto-estima já é um grande sintoma de alta auto-estima... VI. DECIFRA-ME E ENQUADRA-ME. RESPEITA-ME E INFINITA-ME.

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FACE-ME... Diga-me o que tu postas, e te direi quem és.

VII. AS HORAS... O que é uma hora quando se beija quem se namora? O que é uma hora quando sua fratura é exposta? VIII. Se me exijo, me travo; se me aceito, logo mudo... “o ser humano e seus feixes de contradições”, diria minha terapeuta... IX. Pequenos e imensuráveis prazeres: 1) roçar a pele no lençol de malha, descobrindo lugares fresquinhos, até sair da cama 2) tomar uma bela xícara de leite com café, coado em pano, pela manhã 3) ouvir alguém te contar o resumo d’um livro na forma de estória... X. #olhadika: você que viu a comemoração de todo mundo no dia das mães e EXcRusive, conheceu sua possível futura sogra, e viu que a filha dela pode se tornar em algo que você não necessariamente gosta, e agora tá pensando duas vezes em ligar pra garota de novo... fica esperto, agora, no DIA DOS PAIS, falô? Nãna Toledo é um ser humano em busca da sua identidade. facebook.com/nãna • iamnana1@hotmail.com


A loja Mamãe & Bebê levou sua coleção Outono/Inverno 2014 para a Mansão Floratta, onde aconteceu, no dia 3 de junho, um desfile em prol do Instituto Rumo. O evento teve patrocínio da Revista Tutti Condomínios e do MBM Escritório de Ideias. O Instituto Rumo foi fundado em 2005, em Piracicaba. É uma organização nãogovernamental que tem por objetivo a promoção social e educacional para crianças, jovens e mulheres de baixa renda, em situação de vulnerabilidade social ou pessoal. A entidade está localizada na rua Moraes Barros, 230, fone 3432-6479. Fotos Ivan Delabio

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Dia dos Pais

Marcelo dedica os fins de semana a Carolina e Jo達o Pedro


Pai presente

Profissionais bem-sucedidos contam como conseguem conciliar a agenda de trabalho com a missão de ser pai Por Ronaldo Victoria Fotos: Alessandro Maschio

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ida agitada, milhões de compromissos, celular sempre ligado. É o retrato atual da maioria dos pais. Mas como eles conseguem encontrar tempo, em meio a essa correria, para ser simplesmente pais? Este é o maior desafio masculino de hoje em dia. Se eles perderam a função de provedores exclusivos da família, por conta do avanço da mulher no mercado de trabalho, em compensação têm agora de dividir as tarefas de casa e de cuidar dos filhos. A boa notícia é que existem homens que, apesar da agenda carregada, encontram tempo para ser pais presentes. E têm mais motivos para comemorar o Dia dos Pais. É o caso do professor e jornalista Marcelo Bongagna, que tem dois filhos: Carol, de 10 anos, e João Pedro, de seis. “Eu sou pai adotivo. Eu e minha mulher, Angelise, tentamos algumas vezes, até por inseminação artificial, mas não conseguimos. Então, quando fui pai, eu já estava mais do que decidido”, conta ele, que mora no condomínio Quintas de Santa Helena, no Campestre. Bongagna já se preparou para o fato de não ter mais tempo apenas para ele, o que hoje é um fato plenamente aceito. Afinal, ele trabalha como assessor parlamentar na Câmara de Vereadores e é professor na Faculdade Anhanguera, onde também atua como coordenador dos cursos técnicos. “Além disso, eu divido as tarefas domésticas, mas isso sempre foi uma coisa até cultural. Minha mãe me criou assim”, conta, já que a esposa também tem uma rotina como secretária da Unimep (Universidade Metodista de Piracicaba). Ele é quem prepara os lanches todos os dias e leva os filhos para a escola. Já os fins de

semana são totalmente dedicados às crianças. “Eu fico mais com o João, e ela com a Carol. Vou ao futebol com ele e faço questão de estar do lado o fim de semana inteiro. Não me sobra tempo para ficar sozinho, mas ser pai foi uma luta e uma decisão consciente para mim”, afirma.

Desacelerando Também é assim para o empresário Washington Bressan, sócio, com o irmão Walter, da Arte Luz e da Arte Gesso. “Tenho um dia a dia pesado, mas é preciso arrumar tempo”, conta o pai de dois garotos: Vitor, de 13 anos, e Bruno, de 10. Desde 2007, ele decidiu desacelerar a atividade empresarial. “Resolvi que não trabalharia mais nos fins de semana e visitaria menos obras. Tudo isso em função da família. O horário de segunda a sexta continua pesado, das sete da manhã às sete da noite, mas pelo menos eu tenho o sábado e o domingo livres para ficar com os meninos”, conta ele, morador do condomínio Cap Ferrat. Nas horas de folga, ele fica presente em atividades como andar de bike ou acompanhá-los todas as terças e quintas, à noite, em jogos de basquete no Clube Cristovão Colombo. A esposa, Mônica, formada em farmácia, resolveu se afastar temporariamente da profissão também por conta da família. “Hoje ser pai e mãe é também uma luta em que você tem de brigar com inimigos poderosos como a droga e a violência. E até com o Facebook e o celular, se você não se fizer presente. E não adianta só falar que quer ser presente, tem de ser, porque hoje eles são espertos e cobram exemplos”, diz o empresário. 37


Dia dos Pais

Washington com os filhos Vitor e Bruno: lazer de bike

Referência masculina O bancário Murilo Laranjeira, pai de João, de oito anos, também sabe o que é isso. Ele trabalha na Caixa Econômica Federal, enquanto a mulher, Débora, é jornalista. E sabe que estar sempre do lado do filho, ser enfim a referência masculina, é prioridade também. “Eu sempre busco o que fazer. Gosto de atividades físicas, mas faço questão de incluí-lo no programa. Corro dez quilômetros em volta da lagoa do Santa Rita, bairro onde mora. Sei que ele não pode fazer isso, então resolvi da seguinte maneira: eu vou correndo e ele vai ao meu lado de bicicleta”, conta. 38

Além disso, Murilo entrou no Grupo de Escoteiros de Piracicaba apenas para acompanhar o filho, com quem fica todo sábado de manhã. “Eu consigo achar um tempo, pois ele quer a companhia da gente, ele quer brincar. E todo começo de noite a gente tira um tempo para jogar videogame, uma paixão em comum dos dois”. Ser pai, conta ele, é também saber renunciar a muita coisa. O que também não se traduz em generosidade. “Não adianta, se você faz a escolha de ser pai, tem de abdicar de muita coisa. Não é preciso desistir, eu resolvo isso incluindo meu filho no que gosto de fazer.”


Administre seu tempo Especialista em administração do tempo, o consultor Christian Barbosa geralmente aborda o ambiente empresarial, mas reconhece que hoje a tarefa de ser pai é tão complicada quanto a de um alto executivo. Barbosa começa sugerindo aos papais preocupados demais que não se estressem – “ficar todo o tempo com o filho seria chato para ambos!” -, mas lembra que é preciso criar oportunidades, mesmo que as agendas (e hoje as crianças têm também uma agenda carregada) não batam.

Murilo e João fazem atividades à beira da lagoa

“As oportunidades para que isso ocorra são inúmeras, como os fins de semana em que você poderia deixar o smartphone e o notebook de lado e passar um tempo de verdade com eles. Desenvolver a rotina de jogar videogame ou jogos educativos, como um Banco Imobiliário ou Jogo da Vida. Ou simplesmente lembrar-se deles no meio do dia com um telefonema, perguntando como estão ou dizendo que sentiu saudades”, destaca Barbosa.

Ele também recomenda coisas simples, como pedir ao chefe um meio período em um dia mais tranquilo e fazer uma surpresa para as crianças. Ou pensar em férias em que o contato entre vocês compense por alguns meses. “Se você não pode passar o tempo com seus filhos todos os dias ou fins semana, separe suas férias para aproveitar o tempo com a família. Uma fórmula que alguns amigos costumam praticar, e que pode ser bem efetiva, é separar viagens individuais de curta duração com cada um dos filhos. Pode ser uma forma de aproximação e doação única. O importante é saber buscar o sucesso profissional, mas aproveitar sua família”. Barbosa deixa uma última dica aos pais: se você não ficar próximo do seu filho, alguém ficará. Parece ameaça ou paranoia, mas o consultor, que tem dois filhos, garante ser real. “É importante preencher o tempo dos seus filhos, torná-los seus amigos e fazer efetivamente parte de suas vidas. Pois, se você não o fizer, alguém poderá fazer por você. E, sem a proximidade com eles, você não saberá as boas ou más influências que estarão presentes. Faça do hoje um tempo que te dê orgulho no futuro, quando você for olhar para trás”, conclui. 39


Perfil

Duas rodas

e muitas conversas Funcionária pública leva paixão pelo motociclismo para a literatura

Por Ronaldo Victoria

Acervo pessoal

Mari aprendeu a pilotar motocicletas depois dos 35 anos

A

motocicleta trouxe, para Mari Sbravatti e Fantazia, liberdade, decisão e vontade de mudar a vida. Foi depois de aprender a pilotar, já aos 35 anos, que ela decidiu sair de São Paulo, onde morava há dez anos, e voltar para Piracicaba. E a decisão trouxe mais segurança. “Eu sempre digo que minha vida mudou a partir daí. Sempre gostei de moto, mas era garupa. Quando mudei de lugar e assumi o

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controle, tudo ficou melhor”, lembra Mari, que mora no condomínio Village Cleopath. Parece que ela passou a pilotar melhor a vida, reconhece. E a cuidar melhor de uma outra paixão, talvez até maior, e que a inspira desde a infância: a literatura. Pois foi a partir daí que a escritora piracicabana (que trabalha também como funcionária pública) decidiu se


expor mais. E procurou a editora Saraiva para publicar o e-book Batom, Motocicletas e Outras Conversas. “Eu sempre escrevi. Desde menina, comecei com aquelas coisinhas de criança. Tive até uma poesia publicada na extinta revista Querida quando estava com 15 anos”, lembra. Até que, em dezembro do ano passado, veio a chance de ter o primeiro livro (que pode ser baixado também pela Siciliano e pela Amazon). “Eu confesso que era reticente em relação a e-book. Ainda me apego ao livro de papel. Mas desde que comecei a ler pelo tablet, tenho mudado de ideia. Tem também uma série de conveniências, como a comodidade e o fato de poder até ler no escuro”, afirma. Porém, o fundamental foi que o livro eletrônico deu a Mari a oportunidade de levar seu projeto adiante, de ser lida, enfim. E de interagir com o público, pois junto com ele veio a página do Facebook BatomEMotocicletas. “Mas

eu não falo apenas de motocicleta na página. Abordo vários assuntos, coisas que observo e que me despertam a atenção”, diz. Mari conta que seus escritos não têm público-alvo, servem para homens ou mulheres.. Os temas vão desde a sua incapacidade de entender a paixão extremada por futebol em tempos de Copa do Mundo, a preocupação com o ambiente, os filmes que curtiu (Malévola, com Angelina Jolie, foi o último) ou uma ou outra análise de relacionamento no estilo de Danuza Leão ou Martha Medeiros, suas cronistas prediletas. Mas sempre sobra espaço para a Branquela, a moto com que se aventura nos finais de semana, agora ao lado do marido Adriano, que conheceu, aliás, em grupos dedicados às duas rodas. “A moto me fez ampliar o mundo, fez também com que perdesse a timidez e que ganhasse novos amigos”, conta. E mais leitores, ela espera.


247 anos

Piracicaba que cria tanto!

Iniciativas inovadoras ao longo da história mostram que a criatividade está no DNA dos piracicabanos

Por Ronaldo Victoria

É

a cidade onde o peixe para, diz a raiz indígena do seu nome. Também é onde passa o rio que lhe dá alma, “aquele que vai jogar água pra fora”, de acordo com a canção sertaneja. Lugar da fala carregada que ninguém daqui sente vergonha, ao contrário, até tem orgulho. Assim como temos do glorioso XV, que continua na elite do futebol paulista. O fato é que Piracicaba, que chegou nesse 1º de agosto aos 247 anos, sempre tem alguma referência, em qualquer canto do país. Porém, além de um coração orgulhoso por tantas tradições, é bom lembrar que essa cidade teve (e tem) cérebros criativos. Gente que, nascida aqui ou acolhida por essa terra, exercitou sua criatividade, olhou para a frente, lançou a semente da novidade. Gente como os intelectuais que, no início do século passado, mais precisamente em 25 de agosto de 1910, lançaram a Universidade Popular de Piracicaba, pioneira na América Latina. O que pretendiam os fundadores, estudiosos do nível de Brenno Ferraz do Amaral, o professor e escritor Thales Castanho de Andrade, Antonio Pinto e Osório de Souza? Levar para as camadas populares aquilo que era ensinado nos colégios.

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A Universidade Popular, que funcionava na esquina das ruas Governador Pedro de Toledo e Prudente de Moraes (onde hoje fica o clube Cristovão Colombo e a sede do Sindicato dos Metalúrgicos), tinha até uma biblioteca aberta ao público. E também apresentava saraus e musicais, com destaque para o Orfeão do maestro Fabiano Lozano. Por falar em Lozano, o músico, mesmo nascido na Espanha, em 1884, foi referência cultural e criativa de Piracicaba, para onde veio aos 13 anos. Lozano foi o criador do Orfeão Piracicabano, o primeiro do Brasil. Seu objetivo era aproveitar vozes privilegiadas que encontrava pela cidade, e que muitas vezes nem sabiam de seu potencial para a música. A partir daí, Lozano, também fundador da Sociedade de Cultura Artística de Piracicaba, teve o método implantado em todo o Brasil. Ganhou adeptos como o escritor Mário de Andrade. O inquieto criador da Semana de Arte Moderna compareceu a um sarau organizado por Lozano, em 1928, no Teatro Santo Estevão. E assim se referiu ao grupo: “É o primeiro coro artístico do Brasil. O professor Lozano é animador admirável dessa moçada piracicabana. A ele cabe o mérito indelével dos primeiros corais que o Brasil pode criar.”


SalãodeHumor A cidade também viu nascer, em 1974, em plena ditadura militar, um espaço democrático que cutucava os poderosos sem perdão. Com a ousadia no DNA, o Salão Internacional de Humor de Piracicaba começou modesto, numa salinha na rua Governador Pedro de Toledo.

jornal O Diário. Logo eles contaram com a adesão da turma de O Pasquim, que comandava a oposição daquela época. Uma aposta arrojada que deu certo. Hoje, em sua 41ª edição, o Salão serviu de inspiração para outros em todo o Brasil e prossegue com sucesso.

Foi uma idéia de jornalistas e intelectuais que se reuniam no Café do Bule da praça José Bonifácio (que também deu origem à Banda do Bule) e escreviam na página Recados do extinto

Há outros exemplos em Piracicaba de gente que coloca a cabeça para funcionar na hora exata, enxerga além das aparências e consegue ser bem-sucedida.

Alessandro Maschio

PenélopeCharmosa A cor símbolo é o rosa-choque e aparece com destaque a figura da Penélope Charmosa, personagem do desenho Corrida Maluca. O nome é bem direto: Moto Táxi De Mulher Para Mulher. É isso mesmo: corridas de moto feitas por mulheres motociclistas e apenas para clientes do sexo feminino. A ideia foi de Silvia Adriana Progetti Neme, a Adriana, que fundou a empresa em 6 de agosto de 2012. “Foi pioneira no Brasil e, depois disso, tivemos mais três empresas, em Minas Gerais e em Goiás”, conta. Já atuando no ramo de entregas, com a NP Express, que divide com o marido Thiago, Adriana lembrou que muitas mulheres ficam constrangidas ao pegar moto-táxi com homem. “Não quer dizer que eles tomem liberdades. Algumas não se sentem bem em ficar pegando na cintura do homem. E tem maridos que não gostam muito”, conta. Assim que lançou o serviço, sentiu que logo a ideia foi aceita. “A gente não teve muita resistência. Difícil foi encontrar mulheres que assumem a moto” Hoje ela conta com seis funcionárias (Lilian, Priscila, Franciele, Cristiane, Jéssica e Denise) e não tem do que reclamar. Mas prefere encerrar a jornada de trabalho às 19h, por questões de segurança. A novidade garantiu matérias em todos os veículos de comunicação de Piracicaba. E uma publicação no portal G1, ligado à

Globo, fez com que Adriana e uma motociclista, Ângela (hoje enfermeira), aparecessem no programa Encontro com Fátima Bernardes. Encontro que quase acaba não acontecendo. “Quando o produtor, o Maurício, me ligou, pensei que Adriana já esteve com era trote e desliFátima Bernardes guei. Ele insistiu e eu disse: ’então, eu quero falar com a Fátima‘, para ver se era verdade. Ela veio ao telefone, mas mesmo assim ainda estava desconfiada. Só me convenci quando vi as passagens no nosso nome em Viracopos e depois um carro da Globo nos esperando no Rio.” Na hora da gravação, porém, ela conta ter ficado bem à vontade. “A Fátima é um amor, é aquilo que você vê no vídeo. Na hora de almoçar no Projac, eu e a Ângela ficamos numa mesa afastada, mas ela foi nos buscar e nos convidou para ficar ao lado dela”, conta. 43


247 anos

KidCoxinha Sucesso é resultado de trabalho contínuo e de um projeto de marketing bem feito. Depois disso, não tem erro. É o que ensina Fernando Negri, que já atuou em várias áreas e hoje vende coxinha. Ele é o dono do Kid Coxinha (Kid, aliás, é seu apelido), casa que mantém com o irmão, o arquiteto Fábio, a quem convenceu a deixar a profissão. “Pode parecer pretensão, mas quando você acredita, estuda, faz como se deve, não pensa na possibilidade de errar”, afirma. O Kid Coxinha é o pioneiro em Piracicaba de uma nova mania: a de vender coxinhas e outros salgadinhos em copos de plástico: R$ 2 o pequeno, R$ 4 o médio e R$ 5 o grande. A casa, que fica na rua Benjamin Constant, foi aberta em fevereiro e conta com movimento grande. “Em dias de jogo do Brasil, na Copa, tivemos fila grande, que tomou conta da calçada”, lembra. Logo vieram outros empreendimentos parecidos, mas Negri garante não

temer a concorrência. “Eu sempre quis trabalhar com comida e escolhi coxinha em primeiro lugar porque é algo que adoro. E tem o fato de ter um preço acessível e ser apresentado de um jeito diferente, que garante rotatividade no espaço”, explica. Claro que tudo isso não daria certo se ele não caprichasse na receita, o que faz colocando a mão na massa, ou na máquina. “Tem um segredo sim, mas que é relacionado não apenas ao tempero, mas ao nosso jeito de fazer.” Negri serve copos apenas com coxinhas, ou misturadas com bolinhas de queijo, quibe, rissoles de calabresa ou bolinho de bacalhau, a opção mais recente. “Eu sempre quis ter um negócio próprio, mas esperei a hora certa”, conta o piracicabano formado em letras, ex-professor de francês e especialista em marketing político, atividade que o fez percorrer vários estados brasileiros e alguns países europeus. Silvia Audi

Fábio e Fernando apostam nas coxinhas servidas em copos

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Daniela Forti, Leandro Bocchio e Giovanna Baccarin são sócios da Soul working

Coworking “Vale a pena acreditar que seu empreendimento vai dar certo. Além de ter foco, é sempre bom começar pequeno e sem pretensão, senão o tombo vem rápido e grande”, ensina a jornalista Giovanna Baccarin, que há exatamente um ano, mais precisamente em 27 de julho, inaugurou o Soul Working, com sede na rua Dona Francisca, na Vila Rezende. O que o local permite que as pessoas cheguem, com seus notebooks, e tenham perfeitas condições de trabalhar, seja num espaço menor, ou então podendo utilizar uma sala de reuniões. “Hoje nós temos dois perfis de clientes: free lancers que fazem trabalho em casa e não conseguem estabelecer uma disciplina, ou pessoas que trabalham em empresas que não

têm filial aqui”, conta Giovanna, que mantém o empreendimento ao lado dos sócios Leandro Bocchio, Mariana Gandolfi e Daniela Forti. Ao lado deles, Giovanna visitou empresas semelhantes que já estavam em funcionamento em São Paulo. A primeira brasileira foi inaugurada em 2009 e o conceito surgiu, em 2006, em São Francisco, nos Estados Unidos. Hoje, Piracicaba conta com mais dois escritórios no estilo. “Neste primeiro ano fomos com calma e também estamos trabalhando mais forte com pessoas que querem se tornar empreendedoras. Temos de ir aos poucos, pois não adianta ficar falando que Piracicaba não comporta tal coisa. Senão nada avança”, diz.

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247 anos

Sotaqueorgulhoso Por que piracicabano deveria ter vergonha de seu sotaque carregado, dos erres fortes que soam estranhos diante do chiado carioca global que quer se tornar hegemônico? Não há motivos, acredita o jornalista e escritor Cecílio Elias Netto, que começou a publicar a coluna Arco, Tarco, Verva, em 1987, no jornal semanal A Província. O semanário foi uma aposta arrojada que deu certo e, hoje, o jornalista tem a versão na internet. A coluna começou a destacar o típico linguajar da cidade, que Elias logo definiu como ‘sotaque caipiracicabano’. As expressões eram coletadas durante as reuniões de pauta das sextas-feiras, ao lado de um grupo de jornalistas então novatos, que incluía Ângela Furlan (hoje editora do jornal Gazeta de Piracicaba) e Rosemary Bars, que seguiu carreira docente. “O jeito de falar de Piracicaba tem especificidades que nenhum outro lugar tem. Veja a expressão ‘Mai Nem Não’. Ela une três palavras negativas e o resultado é totalmente positivo. ‘Cê vai na festa hoje? Mai nem não!’, responde o outro. E quer dizer: claro que sim, já es-

tou lá”, lembra Cecílio. Entre tantos verbetes, chama a atenção a misteriosa (para quem não mora aqui) expressão ‘Ô Ô’, que deve ser pronunciada longamente e com jeito de espanto. É perfeita para se falar quando alguém conta uma fofoca. Ou então, como existem na cidade várias expressões para denominar o que hoje se chama de ‘barraco’: tropé, tedéu, escarcéu, cupaconferi... Do jornal, a coluna virou livro com o mesmo nome, nos anos 90, e hoje conta com várias reedições. Também foi tema de várias matérias em todo o Brasil. Acabou se tornando um claro veículo para a auto-estima do piracicabano. Como diz o jornalista: “Eu não falo do caipira Jeca Tatu, de Monteiro Lobato, mas do jeito que nos distingue desde que Prudente de Moraes, nosso primeiro presidente civil, era chamado de Biriba, o presidente caipira”.

Cecílio Elias Neto escreveu o dicionário ‘caipiracicabano’

Fábio Rubinato

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Gente que enxerga além Para Américo Barbosa, professor de comunicação e semiótica da PUC-SP (Pontifícia Universidade Católica de São Paulo), além de especialista em gestão de pessoas, a criatividade é o que torna possível aliar prazer e produtividade. “O ser humano, ao longo da vida, se torna cada vez menos criativo. Mas é essa característica que serve como primeiro passo para vencermos os nossos paradigmas no dia a dia, na empresa, na casa, na vida”, afirma. Barbosa utiliza como exemplo dois gênios da ciência: o inglês Isaac Newton e o alemão Albert Einstein. “Se Newton tivesse simplesmente reclamado porque uma maçã lhe caiu na cabeça, talvez não tivesse pensado em um modo de explicar por que aquela fruta caiu sobre ele”, lembra. Atitude parecida com a de Einstein ao resolver um paradigma científico formulado por Newton 200 anos antes. “Enquanto todos os

outros achavam que o problema não tinha solução, ele pensou de forma criativa para achar a solução adequada.” Mas não é preciso ser genial como eles para adotar atitudes criativas, explica Barbosa. Basta não fechar portas, não se acomodar. “A primeira postura é fazer as perguntas certas. Quando alguém vier falar que algo não tem solução ou não vai dar certo, é preciso questionar: por que não? Depois, é preciso dizer ‘e daí?’ para os acomodados e pessimistas que preveem resultados desastrosos”. Nunca é demais lembrar o escritor britânico Oscar Wilde, que nem chegou ao século 20, mas sempre soube o que é criatividade. Ele dizia que a oportunidade sempre bate à porta. Alguns atendem. Outros reclamam do barulho.

Albert Einstein

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e-lar: Já que toda ajudinha é bem-vinda, os eletrônicos também podem entrar na dança. Na lista abaixo, somente um dos aplicativos é pago. O restante da ‘mãozinha’ é gratuito. Baixe alguns destes Apps e facilite sua vida. E não se esqueça de baixar o aplicativo da Revista Tutti Condomínios para começar pela informação de qualidade. Cristiane Bonin crisbonin@mbmideias.com.br

- Daily-advice.com (em inglês): dicas variadas sobre casa e apartamento, jardim, remoção de manchas. (iOS) - Foto Medidas: tire a foto do ambiente e marque medidas, como vão da porta. Bom para quem está reformando ou construindo ou pensa em comprar um sofá novo. Custa US$ 6,99. (iOS)

- Suvinil Cores: o App da marca de tintas ensina a pintar diferentes superfícies e fazer efeitos decorativos Também identifica uma cor por meio da captura de uma imagem e calcular quantidade de tintas. (iOS)

- Finance: para controlar as contas, cadastrando as contas do cartão ou do banco, a pagar e receber, controle de despesas e recebimentos, centros de custos. (iOS) - Lista de Compras Gratuita (da Skript): classifica itens por grupos (carnes, por exemplo), memória de itens selecionados anteriormente e ticagem com eliminação na lista. (iOS)

- Su Chef: cria receitas com o que você tem em casa. Informa o que falta comprar para a receita eleita e opção de leitura dos produtos por código de barras. (iOS) - Conversor Grátis: conversor de medidas, inclu48

sive de cozinha e até astronômicas, em português. (iOS)

- Electrolux Cuidados com a Casa: a fabricante tem um App com os sub-temas Decore sua Casa e Dica para o Dia a dia, além do catálogo de produtos. (iOS/Android) - Help Domésticas: para empregadores e empregados domésticos. O aplicativo é baseado na PEC das Domésticas (lei 66/2012) e é possível adicionar informações sobre ponto, geração de recibos (pagamento, férias) e outros documentos (contrato de trabalho, modelo de aviso prévio), além de cálculos. Outro App, Minha Doméstica, também tem boas avaliações dos seus usuários. (Android)

- Lista de Compras - ListOn Free: simples e prático parecem ser atributos deste App, dizem usuários. (Android) - Guia da Cozinha (da Editora Alto Astral): promete receitas fáceis e sugestões organizadas por temas, como tempo de preparo. (Android) - Spell Up (da Spell Play): treine vocabulário e oralidade em um jogo de empilhar (outras plataformas podem ter acesso a este App, mas com restrições). (Android)


Publieditorial

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Paisagismo

Assim é meu jardim À espera da Primavera, que dá o ar da sua graça exatamente às 23h29 do dia 22 de setembro, o paisagista Gilberto Sanches e a professora e escritora Silvana Hion mostram a beleza e a exuberância dos jardins de suas casas. Eles garantem: este espaço faz toda a diferença na qualidade de vida. Por Ronaldo Victoria Fotos: Alessandro Maschio

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Gilberto Sanches, paisagista

O

paisagista Gilberto Sanches diz que “um jardim valoriza uma casa”. E acrescenta: “Se você conseguir ter uma área verde em casa, cria um ambiente mais harmônico, aumenta a qualidade de vida. Você fica mais próximo da natureza, chama os passarinhos para o seu convívio e isso desestressa.”

Está certo que Sanches tem uma grande vantagem, pois mora nas Glebas Califórnia, perto do Jupiá, num terreno situado no alto da pedreira do Bongue e de onde se descortina a melhor vista para o rio Piracicaba. “Meu jardim se integra com a mata, que eu recompus em muitos trechos. Tenho vários tipos de árvores, inclusive frutíferas, como jabuticabeira”, conta. Para ele, moradores de condomínios horizontais não têm desculpa para não cultivar um jardim. Pensando bem, nem os de condomínios verticais. “Mora num apartamento pequeno e tem pouco espaço? Traz um vaso pra dentro de casa. Também é possível ter um espaçozinho com temperos e ervas. E existem plantas como orquídeas que ficam em espaço pequeno e não precisam de sol. É só querer.” 51


Paisagismo

Filosofia no jardim Silvana Hion coordena o Instituto Poíesis, na Nova Piracicaba, onde dá aulas de filosofia no jardim. Por isso, o espaço é primordial. “Eu procurei fazê-lo bem amplo, com mistura de plantas. É bom também para ajudar no controle de pragas, pois quanto mais mistura você tiver, menor a possibilidade de problemas”, conta Silvana. Ela tem no jardim desde árvores frutíferas como bananeira, jabuticabeira e pé de carambola, até plantas mais exóticas como a ravenala, o jasmim-manga e a ísis. É neste cenário aconchegante que acontecem as aulas, dedicadas a todas as faixas etárias, a partir dos três anos. “O jardim é um espaço em que você pode abordar todo tipo de questão existencial. Para as crianças, pode-se falar do ciclo da vida, e até abordar um assunto difícil como a morte. Para os adultos é bom lembrar o retorno, pois pela Bíblia fomos retirados do Jardim do Éden”, explica. 52


Silvana Hion, professora e escritora

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Tecnologia

Alessandro Maschio

Sistema de automação residencial funciona a partir de uma rede, sem necessidade de cabeamento

O

mercado tecnológico e de serviços em Piracicaba já tem o que há de mais inovador em automação residencial: um sistema funcionando a partir de uma rede, sem necessidade de cabeamento, e a preparação da casa a partir da localização do proprietário via GPS.

O sistema europeu Fibaro, distribuído na região pela Atual Automação e Elétrica, funciona a partir da rede Z-Wave, que permite controlar à distância (e sem interferir em outras redes), de janelas a irrigação do jardim a partir de um aplicativo para tablets ou smartphones com sistemas Android e iOS. Pelo mesmo app original do fabricante, o usuário pode fechar janelas sob previsão de chuva, ligar ou desligar alarmes, supervisionar câmeras e ativar, por georreferenciamento, uma série de dispositivos pré-definidos organizados por conjunto, classificado sob o nome ‘cena’ pelo sistema. 54

“Uma casa já construída pode receber a automação sem impacto na infra-estrutura e sem alteração do design, já que não há necessidade de cabeamento. Este aspecto também facilita em um momento de reforma ou mesmo na mudança de endereço, pois o sistema pode ser facilmente retirado e reajustado a outra casa”, explica Renato Boaratti, um dos proprietários da Atual. Todo sistema funciona a partir de um aparelho geral, chamado Home Center 2, que se comunica com cada módulo miniaturizado, instalado em cada uma das ligações ou interruptores a que se quer ter o serviço remoto. “A instalação é simples e não-invasiva, sem a necessidade de danificar paredes, modificar estações de computação ou r interruptores. Este é um sistema que se ajusta às necessidades e não o contrário. É uma das muitas diferenças em comparação com nossos concorrentes”, explica Luis Daniel Panciera, sócio da empresa.



George Campos Martins georgecmartins@yahoo.com.br

Rio em

Sou um engenheiro eletricista cearense que foi transferido a trabalho para o Rio de Janeiro há três anos. Em março passado, fui transferido novamente, desta vez para Vitória (ES) e tive que deixar a Cidade Maravilhosa. Nesses três anos pude descobrir muitos lugares na cidade e conhecer muitas pessoas. Desafiei-me a escrever 99 fatos sobre experiências que marcaram minha vida na cidade. Foi até mais fácil do que eu achava. As experiências fluíram na minha cabeça à medida que escrevia, mais rápido que um raio! No final, cheguei a achar que poderia escrever mais que 99, mas acredito que isso dá um resumo bem bacana do que o Rio pôde me proporcionar nessa experiência marcante. 1. Andar de skate na orla 2. Tomar um mate em Ipanema 3. Comer um biscoito globo no Leblon 4. Andar de bike ao redor da Lagoa 5. Bater palmas para o pôr-do-sol no Arpoador 6. Vislumbrar o nascer do sol no mirante do Leblon 7. Tirar foto no Cristo com os braços abertos 8. Babar na vista do Pão de Açúcar 9. Curtir um samba na Casa Rosa, no domingo 10. Passar de carro no túnel Rebouças (eu acho massa!) 11. Curtir um funk no Castelo das Pedras 12. Curtir um show de black metal no Teatro Odisséia 13. Curtir um show punk no Circo Voador 14. Curtir o show do A7X no Credicard Hall 15. Curtir o Rock in Rio 16. Curtir o show do Black Sabbath no sambódromo 17. Curtir os bloquinhos de rua no Carnaval 18. Tomar um chope em pé, depois do trabalho, num botequim no Centro 19. Tomar umas cervejas importadas no Centro, num happy hour 20. Tomar uma cervejinha na rua do Mercado 21. Almoçar uma costela no bafo no restaurante Escondidinho 22. Saltar de asa-delta na Pedra Bonita 23. Fazer trilha na Floresta da Tijuca 24. Vislumbrar a vista da cidade da Pedra da Gávea 25. Mergulhar na Ilha Rasa 26. Tomar uma cerveja no Arco-Íris, na Lapa, antes de um show no Teatro Odisséia 27. Dar um mergulho de dez segundos no mar supergelado 56

28. Não ir pra praia quando não faz sol 29. Comer um pastel de feijoada no Bar do Mineiro, em Santa Teresa 30. Andar no finado bondinho do Centro a Santa Teresa 31. Vislumbrar a vista da cidade no Parque das Ruínas, em Santa Teresa 32. Fazer ’stand up‘ na Praia do Arpoador 33. Curtir o Baile da Favorita na Rocinha 34. Curtir um jazz no Morro Tavares Bastos 35. Jantar no Lagoon, admirando a lagoa à noite 36. Tomar vááários chopes no Belmonte da Bolívar 37. Curtir um DJ tocar rock no Bukowski 38. Almoçar no rodízio de sopa na Confeitaria Colombo, do Centro 39. Tomar café da manhã na Confeitaria Colombo, do Forte 40. Vislumbrar do Forte a vista de Copacabana 41. Fazer trilha no Morro do Vidigal 42. Vislumbrar a vista da praia de São Conrado (não é São Cristóvão!) de cima do Morro do Vidigal 43. Ficar preso no trânsito, na Lagoa 44. Passear na Quinta da Boa Vista 45. Pegar uma boate na Barra 46. Se ralar todo numa queda de skate 47. Correr na orla à noite 48. Jogar vôlei em Copacabana, mesmo sem saber, às terças 49. Dar aula de futebol nas areias de Copacabana, às quintas 50. Tomar um chope do Bar Urca 51. Contemplar a vista da praia de Botafogo na mureta do Bar Urca 52. Dançar um forrozinho no Rio Scenário


sxc.hu

53. Dançar um forrozinho no Democráticos 54. Jogar uma sinuca no Lapa 40 55. Almoçar uma costela no bafo no Restaurante Varandas 56. Almoçar um joelho de porco na Adega do Pimenta 57. Apreciar umas cervejas gourmet na Adega do Pimenta 58. Tomar uma caipirinha embaixo dos Arcos da Lapa 59. Levar duas horas no trânsito pra chegar ao Galeão 60. Vislumbrar a vista da cidade pela janela do avião ao chegar e partir do Santos Dumont 61. Tomar um suco numa das milhares de lanchonetes 62. Almoçar só salada no Delírio Tropical 63. Comer um sanduba de pernil com abacaxi no Cervantes, voltando da balada 64. Andar de skate na avenida, no domingo 65. Curtir os bloquinhos de rua do pré-carnaval 66. Assistir um filme no Cine Roxy, de Copa 67. Visitar o Jardim Botânico 68. Cruzar com um global na rua 69. Curtir uma praia na Prainha 70. Fazer um churrasco em Copa 71. Curtir um samba na quadra do Morro Dona Marta 72. Ir a um ensaio na quadra do Salgueiro 73. Ir a um ensaio na quadra da Mangueira 74. Pegar uma festinha no Vivo Rio 75. Andar a avenida Rio Branco inteira 76. Comprar um eletrônico no Shopping da Informática

77. Comprar algo da China na Uruguaiana 78. Assistir a final da Copa das Confederações do Brasil no Maracanã 79. Assistir a um Fla x Flu no Engenhão 80. Assistir a um jogo do Vasco em São Januário 81. Fazer amizade com os garçons cearenses dos bares 82. Subir o elevador da comunidade para vislumbrar a cidade do alto do Morro do Cantagalo 83. Comprar um skate na Galeria River 84. Tomar um vinho na Praia Vermelha 85. Apreciar a vista da cidade na Vista Chinesa 86. Curtir um barzinho no Horto 87. Se acostumar com a marra dos cariocas (haha!) 88. Apreciar a vista da baía de Guanabara no caminho pro trabalho, no Aterro do Flamengo 89. Se aventurar a andar de ônibus 90. Fazer amizade com as gringas 91. Admirar os prédios históricos do Centro 92. Pegar um trânsito na ponte Rio-Niterói 93. Ir a Búzios 94. Conhecer Ilha Grande 95. Tomar um açaí com granola no Megamate 96. Se encantar com a beleza das mulheres cariocas 97. Se perder nas ruas da cidade 98. Curtir um samba de raiz no Samba Luzia 99. Fazer muitos amigos e sentir falta de todos eles 57


Coluna

Manu Vergamini manuvergamini.imprensa@gmail.com

Que Tal Hostel e Arte Com esse sugestivo nome, o Que Tal oferece hospedagem em quarto compartilhado com muito conforto. O espaço é novo e funciona em um sobrado da década de 30. Apesar de reformado e muito bem decorado, mantém características originais das casas da época. Localizado na Vila Mariana, o hostel é muito bem equipado, charmoso e oferece diversos serviços. Tem um quintal delicioso onde acontecem vários eventos. O bar e uma sala que abriga exposições e intervenções são os destaques do Que Tal Hostel e Arte.

Shoot Me

Quem costuma viajar para grandes cidades tem sempre à sua disposição uma gama enorme de opções de hospedagem. Já bem difundidos pelo mundo, uma das alternativas são os hostels, também conhecidos como albergues. O sistema bed and breakfast (cama e café da manhã) funciona muito bem para quem quer explorar a cidade e seus roteiros turísticos, retornando à sua hospedaria apenas para descansar. São Paulo oferece espaços com essas características. Muito charmosos e bem localizados, os hostels paulistanos têm sido cada vez mais procurados. Confira abaixo algumas opções.

Que Tal Hostel e Arte Rua Vergueiro, 3393 – Vila Mariana (11) 2361-0069 info@quetalhostel.com facebook.com/quetalhostelsp

bee.w hostel bar Inaugurado há um ano, o hostel está localizado no bairro Jardins, um dos mais badalados da capital. O diferencial está na preocupação com a sustentabilidade. A área verde na cobertura do edifício diminui a temperatura nos ambientes internos. Há claraboias para o aproveitamento de luz natural e captação de águas pluviais para a reutilização nas descargas sanitárias, lavagem de pisos externos e irrigação dos jardins e floreiras. O lixo orgânico vai para compostagem, utilizada na horta do próprio hostel. O lixo não-orgânico é separado para reciclagem. O bee. w dispõe de bicicletas feitas com garrafas PET para locação por hora ou diária. No bar, que funciona aberto ao público, drinks variados e pratos que são ‘a cara de São Paulo’. Divulgação

bee. w hostel bar Rua Haddock Lobo, 167 - Jardins (11) 4328.6222 e 4327.9222 reserva@beew.com.br www.beew.com.br Horário de funcionamento do bar: quarta a sexta, das 17h à 1h. Sábado, das 12h à 1h

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Muitos turistas procuram a Vila Madalena para se divertir. Quem se hospeda no Ô De Casa Hostel tem à sua disposição, além das atrações da casa, que não são poucas, as do bairro também. Além da aconchegante hospedagem em uma charmosa casa, o hostel abriga o BarÔ, que oferece drinks, açaí e sanduíches deliciosos, e o ÔCafé, responsável pelo café da manhã. A proprietária Marina Moretti é piracicabana.

Divulgação

Ô De Casa Hostel

Ô De Casa Hostel Rua Inácio Pereira da Rocha, 385 - Vila Madalena (11) 3063.5216 e 2369.3926 info@odecasahostel.com facebook.com/odecasa Horário de funcionamento do BarÔ: de terça a sexta, das 17h às 22h; sábado e domingo, das 14h às 22h Horário de funcionamento do ÔCafé: de terça a domingo, das 8h às 14h

Chame a Dona Mariana para a sua festa! O Restaurante Árabe Dona Mariana oferece a você e sua família uma nova opção para realização de eventos: Casamentos, coffee-breaks e confraternizações

Visite também nossa loja para um Happy Hour de quarta a sexta-feira, à partir das 17h, com Muito mais recheio. Os primos garantem! pratos árabes e chopp Dama. Funcionamento: segunda e terça-feira, das 10h30 às 19h, quarta e sexta das 10h30 às 22h e aos sábados das 10h às 15h. Aproveite também nosso serviço Delivery. Rua Dom Pedro I, 963 - Centro • Delivery: 19 2533.1813


Universo masculino

Um bom

‘Pilotar’ a churrasqueira é atividade quase que estritamente masculina. O fotógrafo piracicabano Roberto Amaral, atualmente morando em Buenos Aires, conta como preparar uma boa carne à moda argentina

O

argentino faz da arte de preparar o asado (churrasco) um ritual, que começa pela escolha da carniceria (açougue). Assim como no Brasil procuramos escolher um lugar que forneça sempre carne fresca e de ótima qualidade, este é um cuidado quase que luxuoso, porque o produto na Argentina tem qualidade superior. Nos bairros argentinos, há sempre uma carniceria bem conceituada. A parrilla (churrasqueira) argentina não é tão diferente da brasileira, mas tem suas peculiaridades: - É, em 90% das residências, feita de alvenaria térmica. A maioria dos apartamentos que têm sacada contam com uma parrilla e, quando não há uma individual, existe uma estrutura grande para uso compartilhado. - A grelha é inclinada em cerca de 30º e feita com canaletas grossas em ‘V’ para que a gordura da carne escorra até o coletor, que fica na parte da frente da churrasqueira, e não caia no carvão, provocando fogo desnecessário. A grelha é suspensa, permitindo a regulagem de altura com uma manivela de ajuste rápido. - A grelha usada tem que estar bem limpa e sem resíduos do asado anterior. Pode-se usar jornal para limpá-la. O churrasco argentino é feito somente com brasas. Normalmente, faz-se um monte com o carvão ou lenha ao lado da grelha principal, per-

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mitindo que o material queime até que fiquem somente as brasas. Aí, então, separam-se a brasa do carvão que ainda não queimou para utilização. O carvão preto quando está queimando libera substancias tóxicas e, por isso, deve queimar separado do alimento. - Pode ser feito também com um asador (fogo de chão e espeto).

A carne O argentino normalmente faz o asado em peças inteiras ou bifes grossos. Os cortes mais apreciados pelos brasileiros são: - Bife de chorizo: é o contra-filé brasileiro. Normalmente cortado com três centímetros de espessura e assado na brasa com apenas um tombo na grelha. - Bife ancho: é a ponta de contra-filé. - Asado ou asado de tira: é a costela bovina com ou sem osso. - Bondiola de cerdo (copa de lombo): pode ser preparada inteira ou em bifes. - Chorizo, linguiça mista ou pura de porco: na Argentina se faz muito choripan com salsa criolla (pão, linguiça e vinagrete de tomate, cebola, pimentão). - Morcilla (chouriço): é a linguiça feita de sangue e condimentos. Na Argentina, tem textura mais pastosa. No Brasil, se parece mais com uma linguiça defumada. Para fazer um asado é preciso paciência e tempo. Quanto mais lento for o processo de assar a carne, melhor será seu sabor.

Roberto Amaral

asado argentino


Massa integral de pimenta calabresa com pesto de ervas

Alessandro Maschio

Chef Mariana Ávila Maronna miamaronn@unimep.br

Massa

Ingredientes

150g de farinha de trigo especial 150g de farinha de trigo integral 2g de pimenta calabresa em flocos 3 ovos 3g de sal

Pesto de ervas

200ml de azeite de oliva 150g de folhas de salsinha, manjericão, tomilho 50g de castanha-do-pará, 60g de queijo minas padrão 1 dente de alho

Preparo do molho

Desfolhe e higienize as folhas de salsinha. Seque-as muito bem. No processador, coloque o dente de alho, as castanhas e o queijo, e processe no pulsar. Acrescente as folhas de ervas e pulse algumas vezes. Retire do aparelho e, em um bowl, acrescente o azeite de oliva até cobrir. Lembre-se que à medida que for utilizado, o pesto deve ser coberto por outra camada de azeite para evitar que oxide.

Preparo da massa

Coloque as duas farinhas em uma superfície limpa, acrescente a pimenta calabresa e misture bem para ficar homogêneo. Faça um buraco no centro, formando um ‘vulcão’. No centro deste ‘vulcão’ acrescente os ovos e o sal. Vá envolvendo este composto à farinha em movimentos circulares até que todos os ingredientes estejam agregados em um composto homogêneo. Se julgar necessário, acrescente mais um ovo ou metade dele. Trabalhe a massa um pouco, mas não trabalhe demais para não desenvolver muito glúten. Deixe descansar por cerca de 30 minutos, envolta em saco plástico ou papel-filme. Separe a massa em porções de aproximadamente 100g. Abra cada pedaço de massa no cilindro até a espessura de número 7 e passe pelo cilindro de corte. Pendure as massas no varal e deixe secar. Na hora de servir, ferva bastante água em um caldeirão e adicione o sal. Cozinhe a massa delicadamente por cerca de três minutos, escorra, coloque em uma travessa e acrescente o molho pesto, em temperatura ambiente, usando um pouco da água da cocção da massa para ajudar a incorporá-lo à massa.

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tech

O que vem por aí • 2 A evolução tecnológica não para. Fique por dentro das novidades que estão surgindo no mercado e pode apostar: algumas delas estarão ao seu alcance em pouco tempo. Glauco de França Paula glaucorfpaula@hotmail.com

Robótica O Da Vinci Surgical System permite ao médico realizar a cirurgia de uma forma nunca antes experimentada. Com o cirurgião sentado em um console a poucos metros do paciente, o sistema transforma os movimentos das mãos do cirurgião em micro-movimentos dos instrumentos que estão dentro do corpo do paciente. Isso dá aos cirurgiões a capacidade de realizar delicadas e complexas operações a partir de pequenos cortes e com maior precisão, controle, visão e destreza. O endoscópio é 3D de alta definição e possui aumento de dez vezes, proporcionando uma imersão total na cirurgia. O EndoWrist, tecnologia patenteada do sistema, tem instrumentos com sete graus de liberdade e amplitude de movimentos maior que a mão humana. Ele foi projetado para que o cirurgião tenha movimentos naturais, intuitivos e demonstre grande habilidade ao operar por meio de pequenas incisões.

Samsung Com o lançamento do Galaxy Gear 2, a Samsung assume a liderança do mercado de

smartwatches. Nos primeiros quatro meses, ela vendeu 500 mil desses gadgets vestíveis. A fabricante sul-coreana é responsável por 71% do mercado global de relógios inteligentes. Até o momento, a Sony e o Pebble são os grandes concorrentes no mercado, mas os dados dos próximos meses devem ser mais disputados: LG e Motorola estão entrando no mercado e devem acirrar as disputas e equilibrar os números.

Windows Phone vs iOS vs Android O Windows Phone assumiu o posto de segundo sistema operacional mobile mais vendido no Brasil, logo depois do Android, segundo o IDC. Com alta de 1,6% durante os três últimos meses de 2013, elevou sua participação no mercado para 6%, enquanto o iOS, da Apple, caiu para 4,7%. O Android, plataforma do Google, segue liderando com 88,73%. Com o lançamento do Surface Pro 3, em agosto, o tablet que a Microsoft está apostando que vai substituir os PCs, a Apple pode ficar ainda mais para trás no mercado de dispositivos móveis.

Glauco de França Paula é web developer e professor de informática para a Terceira Idade

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Tutti do Bem

Creche faz 37 anos Alessandro Maschio

Entidade da Vila Rezende atende a 150 crianças de quatro meses a 11 anos de idade

T

radição da Vila Rezende, a Creche Ada Dedini Ometto completa 37 anos de funcionamento neste 1º de agosto. E fazer aniversário no mesmo dia que Piracicaba não é mera coincidência. A instituição é ’piracicabana da gema‘, como se diz, e não apenas do bairro onde nasceu. Mas não se pode esquecer as raízes da entidade. “A creche surgiu como iniciativa da Savire (Sociedade Amigos de Vila Rezende), que resolveu fazer um trabalho voltado para atender às crianças do bairro, filhas de mães que trabalham fora”, conta a administradora da entidade, Ângela Maria Sturion. Naqueles tempos, começava a ficar mais comum a saída da mulher para o mercado de trabalho, complementando a renda familiar. Foi para esta nova realidade que se voltou a Savire. Desde a sua criação, no dia 26 de novembro de 1958, a entidade atendia famílias necessitadas por meio da doação de cestas básicas. Era preciso, porém, ampliar a atuação. Percebeu-se, então, a necessidade de criar um berçário e creche. Depois de muita luta, a diretoria conseguiu, no final dos anos 60, quando o pre-

feito era Luciano Guidotti, a doação de um terreno com 4.480 metros quadrados, nas proximidades do Hospital dos Fornecedores de Cana. Hoje a creche e berçário atendem a 150 crianças, numa ampla faixa etária que vai dos quatro meses aos 11 anos. Elas recebem atendimento em período integral, no caso das que ainda não frequentam a escola, ou no período inverso das aulas, no caso das maiores. A instituição mantém convênio com as escolas José Romão (estadual) e Pedro Baron (municipal). Além das refeições, as crianças também recebem material escolar e transporte. A manutenção de todo esse trabalho – orçado em média em R$ 50 mil mensais – é conseguida basicamente por meio de eventos que promove ao longo de todo o ano. O principal é a Festa das Nações, onde está presente desde o primeiro ano com a Barraca Italiana. “Nós temos também um setor de telemarketing para captar recursos, mas também incentivamos que as pessoas que queiram nos ajudar venham até aqui conhecer nosso trabalho. Serão bem-vindas”, conta Ângela. O telefone para informações e a agenda de visitas é o 3421-0984. 63


Evento

O Circuito Tutti Condomínios reuniu arquitetos e designers de interiores para um workshop de drinques, que aconteceu no dia 30 de junho, no showroom da patrocinadora Florense. O evento foi realizado com o Centro Universitário Senac – Campus Águas de São Pedro, parceiro da Revista Tutti Condomínios. As fotos são de Alessandro Maschio.

Bruno Chamochumbi, Daniel Panciera, Renato Boaratti e Rodrigo Caetano

Celso Laetano, Mateus Belotto e Elisa Mei Mariana Galhardo

Denise Coelho Mendes, Klaus Vidrik e Danieli Fanfato

Sueli Totti Weiss e Liliana Brazzalotto

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João Victor Packer Junior e Taciana F. Gomes

Convidados ouvem atentamente as dicas

Isabel de Souza, Sueli Totti Weiss e Kátia Marques

Adriane Dalosta


Helder Toquini e Denise Coelho Mendes

Patrícia Bin Scoco e Kátia Marques

Tatiane Fernandes, Clara Simoni e Cristiane Sanches

Marília Olivetti, Isabel de Souza, Larissa Fonseca e Roberta Crocomo

Patrícia Bin Scoco, Luciana Pacheco e Giovana Penedo

Klaus Vidrik

Rosângela Barbeitos

Sueli Totti Weiss e Liliana Brazzalotto

automação e elétrica

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