Revista Tutti Condomínios 17 Edição - dezembro by MBM Ideias

Ano 3 | Edição n°17

ESPECIAL

Confira dicas de compras e serviços, que você vai encontrar na charmosa avenida Carlos Botelho

DICA do CHEF Surpreenda ao servir strudel de bacalhau Intolerância Vizinho ‘reclamão’ incomoda condomínio

NATAL Casa de Noel faz 15 anos e conquista cidades da região

Ao passar dos anos, tenho mais certeza que caminhamos para um novo mundo. Estamos vivendo um momento em que os valores humanos são colocados à prova e tomar atitudes para uma vida melhor é determinante. Sinto-me responsável por criar uma vida melhor e, assim realizo, faço acontecer. Neste final de ano, além do tão comum balanço daquilo que fizemos, te proponho um novo recomeço. Pense em como você pode assumir uma responsabilidade efetiva para melhorar, transformar a vida das pessoas. E assim a mágica acontece, pois a sua vida também melhora!

Editorial

Tempo de FAZER

Em 2015, renove a certeza de que o tempo é nosso aliado. Ele parece estar correndo cada vez mais rápido, cada vez mais louco. Mas ele não deixa a verdade sumir. O tempo nos mostra que tudo se resolve (mesmo!), as dores se amansam e a experiência fica.

Bruno veste LÖS Brasil

Ao terminarmos este terceiro ano de nossa revista, quero renovar nosso compromisso com você, leitor. Queremos você conosco e não pouparemos esforços para isso. Investimos muito em 2014. E continuaremos em 2015, porque temos a certeza de que o tempo vai contar a nossa história. E você estará conosco! Obrigado pela parceria! Feliz Natal e um maravilhoso ano novo!

Bruno Chamochumbi Diretor

Abraços,

Projeto editorial do MBM Escritório de Ideias desenvolvido especialmente para a Brancalion Administradora de Condomínios. CNPJ 09461319/0001-99 Rua Regente Feijó, 2387 – Vila Monteiro Piracicaba – SP – CEP 13418-560 Fone: 19 3371-5944 Publicação bimestral Tiragem: 7.500 exemplares Distribuição gratuita, exclusiva e dirigida Diretor Bruno Fernandes Chamochumbi bruno@mbmideias.com.br

mbmideias

Editora-chefe Cristiane Sanches (MTb 21.937) cristiane@mbmideias.com.br

Projeto gráfico e paginação: MBM Escritório de Ideias Allan Felipe Dalla Villa

Reportagens e textos Cristiane Bonin crisbonin@mbmideias.com.br Ronaldo Victoria ronaldo@mbmideias.com.br

Anuncie na Tutti Condomínios (19) 3371.5944 atendimento@mbmideias.com.br comercial@mbmideias.com.br

Multimídia Jeneli Wrasse Lorenz Atendimento e logística Tatiane Fernandes tatiane@mbmideias.com.br Comercial Rodrigo Caetano (19) 98197-7723 e 3371-5944 rodrigocaetano@mbmideias.com.br

Capa: Bruno Chamochumbi encarna Papai Noel cantor Foto: Alessandro Maschio Anúncios e informes publicitários são espaços adquiridos pelos anunciantes e seu conteúdo é de inteira responsabilidade de cada um deles, cabendo à Revista Tutti Condomínios apenas reproduzi-los nos espaços comercializados. A opinião de colaboradores não é necessariamente a opinião da revista. Matérias assinadas são de responsabilidade de seus autores.

@mbmideias

Nesta edição

8- Piranews na Tutti 10- Sala do Síndico 12- Portaria legal 14- Seguro é obrigatório 16- O intolerante mora ao lado 20- Oji recebe prêmio 22- Orquidário faz 50 anos 24- Face-me 25- TechTutti 26- Noel pop star 32- Casinha de muito estilo

34 34- O pantanal é aqui! 38- Sampa 40- Para gregos e troianos 45- Dica do chef 46- Pequeno Dicionário do Lar 47- Prevenir é o melhor remédio 48 - Renata Kallil, estilista da LÖS 50- Leia + 51- Cinemania 52- Feito à mão 54 - Uma década da Avistar 57- Especial avenida Carlos Botelho

Rua Santa Cruz, 262 • 19 3301-0992 | 19 3402-9308 • spazio@spazionet.com.br • spazionet.com.br

na Tutti Visita Antígua Um grupo de arquitetos e designers de interiores, de Piracicaba, esteve em Araras para conhecer a Antígua Revestimentos Artesanais, a maior fábrica de revestimentos feitos à mão do Brasil. A visita, que aconteceu em 1º. de outubro, foi promovida pela Alessandro Maschio

Spazio Pisos & Revestimentos, da empresária Márcia Ferrante, e foi acompanhada pela equipe da revista Tutti.

Campanha Condomínio do Bem A ator piracicabano Rafael Vitti, o Pedro da novela Malhação, é a estrela da Campanha Condomínio do Bem, que dá aos moradores de condomínios da cidade a oportunidade de doar uma fralda geriátrica para o Fundo Social de Solidariedade (Fussp) sem sair de casa e sem gastar nada. É só acessar o site www.mycenter.com.br, clicar na imagem da campanha, clicar no botão ’gostei’ e se cadastrar gratuitamente. Além de ajudar, os moradores de condomínio concorrerão a vários prêmios e a um show exclusivo do Papai Noel cantor. A Revista Tutti Condomínios e o MBM Escritório de Ideias estão entre os realizadores da campanha.

Societá Italiana Para quem está fazendo a lista de ‘promessas’ para 2015, a dica é reservar um tempinho para freqüentar os cursos oferecidos pela Società Italiana, em Piracicaba. Aos que querem aprender italiano e conhecer melhor a história da arte, por exemplo, as inscrições estarão abertas a partir de 20 de janeiro. A entidade fica na rua Dom Pedro 1º., 781, Centro. O telefone para mais informações é 3432-7203. 8

MBM e Casa Cor Campinas O MBM Escritório de Ideias assina, este ano, o projeto gráfico, edição e paginação da revista da Casa Cor Campinas. A publicação, com 186 páginas e tiragem de 10 mil exemplares, traz todas as informações sobre a maior mostra de arquitetura, decoração e paisagismo das Américas, que acontece em Campinas até 7 de dezembro, no Palácio do Bispo.

20 anos de Mesa Brasil Jeneli W. Lorenz

O MBM Escritório de Ideias coordenou a concepção, montagem e reunião de fornecedores e parceiros para a cenografia do evento de 20 anos do projeto Mesa Brasil, realizado no Sesc Piracicaba, no dia 23 de outubro.

O Piranews é um projeto do MBM Escritório de Ideias e da Rádio Jovem Pan FM. São dicas e informações sobre eventos e acontecimentos de Piracicaba e região. Ouça diariamente na FM 103.1.

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Filial

do Condomínio Edifício Caribe vai ter pintura e piso restaurado. Isso não é promessa eleitoral, é planejamento.

Há quanto tempo você mora no condomínio? Dois anos e meio. É síndico desde quando? É meu segundo ano. Já foi síndico em outras oportunidades? Nunca fui antes. Qual é, na sua opinião, o lado bacana de ser síndico? O lado bom de ser síndico é ter autonomia para fazer melhorias que irão beneficiar muitas pessoas e valorizar o imóvel. Na verdade, o síndico acaba sendo um porta-voz, filtra os problemas, contacta as pessoas certas e descobre as soluções. E, muitas vezes, traz benefícios e novidades que justificam a comodidade de morar em um prédio. Qual é o seu principal projeto nesta gestão? Além da manutenção necessária, estamos renovando algumas áreas que há muito tempo precisavam de uma cara nova, essa nova leva 10

O que considera seu principal desafio? Começa pelo orçamento. Por menor que seja um condomínio, as despesas brotam e várias vêm de surpresa. Mas os maiores desafios são lidar com pessoas, pontos de vista divergentes e fornecedores. Se você quer ser síndico, se prepare para lidar com as pessoas, o tempo todo. Paciência no currículo do sindico é igual ao inglês quando você vai procurar emprego em multinacionais. O importante é fazer um cronograma e uma lista de prioridades. O que merece destaque em seu condomínio? Conseguimos muitas melhorias no condomínio com baixo custo, realocando coisas para outros lugares, eliminando o que não tinha serventia e organizando os espaços. Quando temos um ambiente mais organizado, isso auxilia na tomada de decisões. As atitudes acontecem com mais velocidade, pois as ferramentas de trabalho ou os contatos necessários são facilmente encontrados. Deixe um recado aos condôminos. Atualmente temos uma administração interna muito participativa, o que acelera e ajuda o andamento do trabalho dentro do condomínio. Nossas assembléias são muito produtivas, dão um bom norteamento e ajudam no direcionamento das decisões. Podem contar sempre comigo para o que for necessário.

Alessandro Maschio

Juliano Cerchiaro,

Perfil

Eles são profissionais fundamentais para o bom funcionamento de qualquer condomínio. Conheça os porteiros, suas histórias e seu trabalho

Fotos: Alessandro Maschio

Antonio Bezerra de Sousa, Condomínio Edifício Antares “Eu trabalho no prédio há 17 anos, desde que cheguei a Piracicaba. Nasci em Canindé (CE), mas morei 40 anos no Rio de Janeiro, onde trabalhei com contabilidade.Um dos meus irmãos, que morava no Rio, disse que estava vindo para cá. Eu vim visitá-lo durante as minhas férias e me encantei pela cidade. Aluguei uma casa e precisava arrumar emprego logo. Como eu já tinha 50 anos (hoje tenho 67), apareceu vaga em portaria. Acabei gostando bastante e hoje me dou bem. O mais legal de trabalhar na portaria é o relacionamento com as pessoas e saber tratar todo mundo com paciência. Isso eu já aprendi e me sinto valorizado. E adoro essa cidade. Sou casado, tenho uma filha que nasceu no Rio e hoje mora em Indaiatuba”.

Alan Ferreira Freire, Condomínio Edifício Alferes “Estou aqui há três anos. Antes era garçom no Bistecão, restaurante tradicional aqui do Centro. Eu gosto de tudo que diz respeito à profissão de porteiro. É legal porque você interage com todo mundo. O trabalho exige que você seja simpático e comunicativo, então eu tenho sorte porque sou assim. Ninguém gosta de ver um porteiro carrancudo, e ele não duraria muito no emprego. Ele precisa saber lidar com todo tipo de gente, e isso que é bacana. Tem de separar as coisas, pois aquele morador, às vezes, ficou bravo porque estava com um problema. Mas a sorte é que aqui o pessoal é gente fina e isso quase nunca acontece. Eu sou aqui de Piracicaba, comecei a trabalhar aos 17 anos e já fiz muita coisa. Sou solteiro e tenho um filho de quatro anos”.

Romilton Bolzan, Condomínio Edifício Araguaia “Comecei a trabalhar no prédio com 22 anos e já estou há 19. Antes trabalhei como fiscal de turma na Usina Santa Helena. Acabei me encontrando aqui, neste trabalho, me acostumei e gosto bastante do que faço. Hoje eu sou folguista, ou seja, aquele que entra nas folgas dos outros porteiros. Eu posso trabalhar um dia de manhã, outro à noite. A gente não tem rotina, mas é exatamente disso que gosto. Como estou há bastante tempo aqui, conheço todos os moradores. Eu me dou muito bem com todos e é preciso ter jogo de cintura, e entender que, às vezes, a pessoa chega chateada em casa e a primeira pessoa em quem ‘descarrega’ é no porteiro. A gente precisa entender isso também. Nasci em Piracicaba, sou casado e tenho um filho de 15 anos”. 12

I O

AB T

SUSTENTABILIDADE | INTEGRIDADE | SINERGIA | EXCELÊNCIA

Ganhadora na categoria Fabricante de Papéis Especiais pelo segundo ano consecutivo

O nosso papel é estar com você O nosso papel é estar com você

Condomínios

Seguro é obrigatório A adesão é de responsabilidade do síndico e está prevista em lei Por Cristiane Bonin

“Esta adesão ao seguro para condomínios é de responsabilidade do síndico. Nos condomínios horizontais, o seguro é contratado para as áreas comuns, e os verticais têm cobertos tanto as áreas comuns como também o prédio todo, porém com uma ressalva: as unidades e seu conteúdo são de responsabilidade dos proprietários/moradores, informa a sócia da corretora. BENEFÍCIOS Evitar gastos inesperados é o principal atributo de um seguro para condomínios. As intercorrências do dia a dia – uma falha no portão eletrônico com danos ao veículo, morador ou a um visitante; um acidente no hall de entrada com piso molhado; quebra dos vidros causada por crianças brincando – podem ser sanadas com as coberturas do seguro de condomínio. A lista de benefícios é grande e pode blindar o espaço frente a contratempos como incêndio, explosão, fumaça, queda de aeronaves, danos elétricos, responsabilidade civil do síndico e do condomínio, vida e acidentes pessoais de funcionários, alagamento, desmoronamento, subtração de bens, vendaval e outras. Os seguros residenciais salvaguardam quase os mesmos itens citados e incluem a vantagem de um conjunto de assistências diversas. 14

Alessandro Maschio

contratação de seguro para condomínios é um assunto simples, mas pode gerar confusões quanto ao tipo de cobertura, alerta a corretora Michele Estevam, sócia da Toninho Corretora de Seguros. Quando se fala em seguro para residência estão inclusos na apólice os bens particulares e/ou acidentes domésticos. “Os seguros residenciais garantem o patrimônio do proprietário e/ou a segurança do morador do imóvel”, explica Michele. Quando o assunto é seguro para condomínio, a contratação do serviço é obrigatória, conforme as leis 4.591/64 e 10.406/2002, do Código Civil.

Michele é sócia da Toninho Corretora de Seguros

“O que garante desde o conserto de um chuveiro queimado até serviços como limpeza da caixa d’agua e dedetização ou, em alguns casos, até reparos de produtos da linha branca (geladeiras, fogões etc)”, explica a corretora Michele Estevam. “Esses serviços (do seguro residencial) são um grande atrativo, já que a companhia seguradora disponibiliza profissionais especializados para atender a essas necessidades de forma rápida e com segurança”, observa a sócia da Toninho Corretora de Seguros. As duas últimas dicas sobre o assunto, dadas por Michele, incluem a aquisição de um seguro com a assessoria de um profissional da área e o orçamento sem compromisso. “Somente o corretor tem o conhecimento necessário para que o seguro se adeque às necessidades e também ao bolso do segurado. Além do que esse profissional sabe como conduzir de forma ágil e eficaz o segurado no caso de uso das coberturas e possível indenização.” E, por último, uma boa notícia: o mercado de seguros tem praticado preços acessíveis e a avaliação caso a caso não implica em custo ao interessado.

Estilista Renata Kalil

Conflito

O intolerante mora ao lado Não são apenas os mal-educados que dão trabalho aos síndicos: os ‘reclamões’, muitas vezes, fazem do viver coletivo um inferno

Por Ronaldo Victoria Fotos: Alessandro Maschio

sensação é de perseguição. Críticas, recados raivosos, telefonemas, queixas. Intolerância, para resumir tudo. Arrumar uma briga no condomínio mina a energia de qualquer um. “Parecia uma coisa sem sentido, de repente você percebe que uma pessoa que mora do seu lado implica com tudo que você faz”, conta um jornalista de Piracicaba, que prefere não se identificar, já que ele ainda mora no prédio onde a intriga aconteceu. Tudo começou quando sua vizinha de baixo tocou o interfone para reclamar da altura do som. “Achei estranho porque não costumo ouvir música em volume alto, mas ela dizia, numa voz chorosa, que tinha sono muito leve e não estava conseguindo dormir direito”, conta. Por via das dúvidas, ele resolveu usar sempre o fone de ouvido. De nada adiantou. Uma semana depois, as queixas continuaram. “Dessa vez ela reclamou que eu cantava! E registrou a queixa, de forma raivosa, no livro de ocorrências da portaria”, lembra. O jornalista conta que a síndica garantiu que a vizinha exagerou na dose.

Geralmente acontece isso. Em caso de intolerância, nem sempre são os incomodados que se retiram, como reza o ditado. Marlene Silva de Carvalho, síndica do Edifício Argel, na Vila Independência, conta um caso parecido. “Tive um problema com um vizinho que gostava de som alto, mas de tal forma que as portas do meu apartamento até balançavam a cada vez que ele colocava um CD de rock. Era uma pessoa mal educada, que não aceitava críticas. A situação chegou até o apartamento do andar de baixo. Era um casal que nunca deu trabalho em nada. Mas eles se cansaram da situação estressante e preferiram sair, o que foi uma pena”, conta. A sorte, garante, é que moradores como o roqueiro exagerado têm sido raros. “Hoje eu posso dizer que não tenho muitos problemas nesse sentido. O que mais irrita, e pode ser surpresa, não é mais o som alto, mas sim os saltos altos. Geralmente a pessoa acorda no meio da

noite com o barulho do sapato no andar de cima. Eu digo para as moças que não precisam desistir de andar na moda, mas que façam como os japoneses: tirem o sapato assim que entrar em casa”, diz.

Marlene: moradores deveriam ler cartilha com orientações

Marlene revela que tem bastante tato, usa sempre a diplomacia e não se incomoda em ter de agir em casos que parecem tão pequenos. “Não adianta o síndico dizer que poderia usar esse tempo para resolver questões mais importantes. São ossos do ofício. Quem lida com gente tem de estar preparado para isso”, garante. A síndica lembra que a administradora do condomínio, a Brancalion, tem uma cartilha que deixa bem clara a política para esses casos de relação entre vizinhos. Todos recebem assim que se mudam. “É como um manual de instruções de eletrodomésticos. O problema é que a maioria das pessoas não lê e alega que não sabia de nada.”

NO LIMITE

Síndico do Edifício Portal do Engenho, na Nova Piracicaba, Paulo Roberto Ruffini reconhece que a situação atual entre os condôminos está tranquila, mas sente que estamos num momento complicado para a relação entre vizinhos. “De maneira geral, nós estamos nessa condição de estresse. Por qualquer coisa as pessoas já levantam a voz. Nós, os síndicos, temos de ter paciência, e restabelecer a tolerância como se fosse numa família. O que, no fundo, temos de ser”, destaca. Quanto às regras de convívio, Ruffini destaca um velho ensinamento. “Todo mundo tem de entender que o seu direito termina onde começa o do outro.” E hoje comemora a queda de problemas entre moradores. “O fundamental está sendo feito pela administradora, que é definir claramente as regras e cuidar para que elas sejam cumpridas”, afirma.

Paulo Roberto atribui intolerância ao estresse

Para o síndico, tudo melhora se a pessoa que decide morar em condomínio pense antes que terá de mudar alguns hábitos. “É fundamental que cada um pense numa forma mais coletiva. O nome condomínio já diz disso. É questão de consciência. É preciso saber morar e isso tem a ver com respeito.”

Conflito Divulgação

A era do individualismo somente os meus direitos e a possibilidade de não perdê-los de forma alguma. Como já me tiraram algo ou já me coibiram de algum direito, então agora eu os quero de volta a qualquer preço”, destaca Faleiros.

Condomínios são uma amostra do que acontece na sociedade, diz Faleiros

A intolerância em condomínios é reflexo do estresse que vivemos atualmente em nossa sociedade. É essa a situação diagnosticada por Pedro Faleiros, coordenador do curso de psicologia da Unimep (Universidade Metodista de Piracicaba). “O que acontece nos condomínios é fruto de uma sociedade intolerante. Há intolerância em outros lugares também: na rua, na escola, no trabalho. O que tem ocorrido nos condomínios é apenas uma amostra do que ocorre na sociedade”, afirma. Na visão dele, a intolerância está latente em cada um. E pode ser perigosamente detonada quando a pessoa sente que está perdendo algum direito, mas não sabe trabalhar a questão nem a maneira correta de agir. “Há uma sensação de desigualdade. Por outro lado, há um sentimento de impunidade. Queremos que nossos direitos sejam preservados, pois nos sentimos ameaçados. Mas, quando buscamos defender o que achamos que é certo, não sabemos o que fazer nem temos a clareza de que estamos transgredindo o direito do outro. Ou seja, vivemos em uma sociedade em que queremos garantir o que é nosso, mas sem levar em consideração o outro. Então, a intolerância mostra a incoerência e a falta de conhecimento do mundo em que vivemos”, explica o psicólogo. Todo esse processo pode ser definido por uma palavra: individualismo. “No individualismo eu vejo somente minhas ações e escolhas,

Para o professor, a administradora deve agir de forma bem definida para diminuir esses casos. Estabelecer regras claras é fundamental. Primeiro, normas e regras têm de ser transparentes. Segundo, a participação em processos decisórios precisa envolver o maior número de pessoas. Por fim, agir de forma sempre igual em qualquer caso. Para o psicólogo, no convívio de um prédio, não existe diferença entre o morador relapso, que ignora as regras, e aquele que é ‘reclamão’ full time e não tolera nada. “Os dois são ruins, pois ambos agem com base em padrões egoístas e encontrarão dificuldades no convívio coletivo”, define. Por isso, morar em condomínio exige antes uma reflexão. “A pessoa tem que pensar que, mesmo que tenha adquirido um imóvel, o convívio, as decisões, boa parte de sua vida social envolverão outras pessoas. E que por mais caro que tenha pagado, há um espaço que não será só dela. Além disso, deve estar preparada para o fato de que não apenas a vontade dela vale. Outro aspecto importante é educar as pessoas a saberem quais são os meios legais e os caminhos adequados para se fazer reclamações”, conclui.

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Reconhecimento

Oji recebe prêmio

Empresa é destaque na categoria Fabricante de Papéis Especiais pelo segundo ano consecutivo

Divulgação

Fernando Simione, Agostinho Monsserrocco, Mariana Nunes, Edson Furlan e Bruna Silva

Oji Papéis Especiais foi contemplada pelo segundo ano consecutivo com o Prêmio ABTCP Destaques do Setor de Papel e Celulose 2014. A empresa foi indicada na categoria Fabricante de Papéis Especiais. O prêmio é o maior reconhecimento do setor na América Latina e é concedido há 14 anos pela ABTCP (Associação Brasileira Técnica de Celulose e Papel) aos fabricantes e fornecedores do segmento de papel e celulose. De acordo com o diretor presidente da Oji, Julio Piatto, o resultado positivo reflete a sinergia e o empenho dos profissionais da empresa, sempre atentos e motivados para contribuir para a geração de valor ao processo produtivo e aos negócios. “Ter a qualidade reconhecida no maior evento do setor representa a coroação de um trabalho feito com foco, profissionalismo e muita dedicação por parte de todos os nossos profissionais”, destaca.

Segundo o presidente, a valorização das pessoas é o principal motivo para que a empresa alcance os seus objetivos. “As pessoas são o nosso maior bem e, quando passamos esse valor a elas, conferimos ainda mais qualidade aos nossos produtos e valor aos negócios. É uma premiação que celebra o trabalho de cada profissional”, afirma Piatto.

A empresa Com capacidade produtiva de 120 mil toneladas de papel por ano, a Oji é líder nacional e latino-americana do setor de papéis especiais (térmicos e autocopiativos). O Grupo Oji Paper, fundado em 1873 no Japão, atualmente conta com mais de 26 mil profissionais e atua em quatro continentes com mais de 300 subsidiárias e unidades fabris. Em setembro de 2011, o grupo japonês assumiu o controle da fábrica de papéis especiais de Piracicaba, iniciando suas operações no setor de papel no Brasil.

Campanha

CONDOMÍNIO

BEM

Rafael Vitti, o Pedro da novela Malhação.

Um click, uma fralda!

Uma iniciativa que visa mobilizar os moradores de condomínios de Piracicaba a serem solidários. Todos os anos, idosos e deficientes carentes de Piracicaba necessitam de fraldas geriátricas. Você pode ajudar a melhorar a vida dessas pessoas com um único click. Para cada cadastro no site www.mycenter.com.br, será doada uma fralda para o Fundo Social de Solidariedade.

Participe, seu click faz a diferença!

COMO DOAR FRALDAS PARA A CAMPANHA? 1. Acesse o site www.mycenter.com.br Procure a imagem da campanha e clique nela.

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FORMULÁRIO

2. Clique no botão “Gostei” e cadastre-se gratuitamente!

3. Pronto! Você acaba de doar uma fralda e ainda concorrerá a prêmios!

4. Os condomínios com mais adesões (percentualmente computadas) ganham: 1º lugar: Visita do Papai Noel cantor de Piracicaba, para um show exclusivo aos moradores. 2º lugar: Degustação da Starbucks. Todos os participantes concorrem ao sorteio de consultoria de estilo com Marina Torrezan. Acesse o regulamento e outras informações em www.mycenter.com.br

Realização:

*participam apenas os condomínios cadastrados. *ação válida de 10 de outubro a 10 de dezembro de 2014

Apoiadores:

Esalq

Orquidário faz 50 anos Poucas pessoas sabem, mas a Esalq tem o terceiro maior orquidário do Brasil

Por Ronaldo Victoria Fotos: Alessandro Maschio

ocê sabia que Piracicaba tem o terceiro maior orquidário do Brasil em relação ao número de plantas? É o Orquidário Paulo Sodero Martins, que fica no departamento de genética da Esalq (Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz) e que completou 50 anos de funcionamento. Tudo começou em 1964, por iniciativa do professor Friedrich Gustav Brieger, alemão radicado no Brasil, famoso por suas pesquisas de ponta na área de melhoramento vegetal, e que dá nome ao prédio do departamento. Já o orquidário ganhou o nome de um dos mais famosos chefes do departamento da escola. O orquidário é reconhecido não apenas pelo tamanho, afinal hoje conta com aproximadamente 40 mil vasos. Mas também pela variedade, pois oferece mais de 1.000 espécies. A novidade é que o local vem passando por reforma para melhorar não apenas o trabalho, mas também o atendimento ao público. O amplo espaço vai ser totalmente reformulado a partir de novembro e só deve estar pronto por volta de março de 2015. “Era necessário porque já faz mais de dez anos que o orquidário não passa por uma obra. Vai ser feita uma reforma ampla, com a troca das estruturas de madeira e da tela que recobre o orquidário”, 22

conta o técnico Josué Lemos de Pontes, que trabalha há 30 anos no local, e hoje conta com um assistente. Mesmo com esse período de adaptação, as visitas monitoradas ao local continuam, e acon-

tecem às quartas-feiras, mediante inscrição prévia dos interessados. “Estamos recebendo mais visitas individuais do que coletivas, geralmente de escolas”, conta Josué. Porém, ficarão temporariamente suspensas as vendas de flores, que aconteciam às quintas-feiras. Nos dois casos, o período é de segunda a sexta-feira, das 7h às 11h e das 13h às 16h.

(toda orquídea tem nome complicado e ele conhece todos de cor), originária da África do Sul, que tem uma flor escura e comprida, que nem parece a orquídea como a conhecemos.

Coisa rara

Com tanta experiência em orquídeas, Josué afirma que existem muitos aficionados pela planta por causa de sua característica especial. Trocando em miúdos, ela nada tem de comum. “Se ela florescesse todo mês seria comum. Mas o caso é que acontece uma vez por ano. Então, quem cultiva fica esperando essa floração, e esse é o charme de cultivar orquídea”, conta o técnico. A seca que vem ocorrendo em todo o Estado de São Paulo também afetou o orquidário, que em outubro não estava tão florido quanto era de se esperar. “Mesmo a orquidea não precisando muito de água, o índice pluviométrico deste ano ficou bem mais baixo que o desejável. A planta precisa mesmo de claridade e de um ambiente ventilado. Ela sobrevive até mesmo no sereno”, explica Josué. Essa resistência é outra atração da planta, que tem bastante água guardada em seu bulbo. Josué conta que a orquídea é bastante valorizada por conta de sua variedade. “Há espécies muito raras e que só você tem. Em alguns casos, a planta pode chegar a R$ 20 mil ou até R$ 50 mil. Mas esses são casos raros. Aqui nós vendemos mais as espécies básicas, que custam de R$ 15 a R$ 20 o vaso”, informa. Os maiores destaques, porém, são espécies raras, algumas que nem se encontram mais em outros locais. Tudo por conta do trabalho desenvolvido pela Esalq no setor. Entre essas espécies raras, Josué cita a Bubofilia Pupurorarkis

Outro exemplo é a Maxilaria Enifolia, que vem da Ásia, tem uma pequena flor misturada de amarelo e marrom e seu diferencial é uma fragrância bastante acentuada. Josué conta que o trabalho no orquidário é grande, com irrigação das plantas duas vezes por semana. Mesmo com esse cuidado, ele explica que nada substitui a água da chuva. Por isso, a situação tem ficado um pouco pior nos últimos meses. Com tanto tempo de atuação, ele revela que as orquídeas mudaram sua vida. “Mudaram em vários sentidos. Eu gosto de ajudar os alunos em seus trabalhos para a cadeira de botânica. Isso é no campo profissional. No campo pessoal, tanto tempo trabalhando com orquídeas me deixou mais calmo”, declara, lembrando que a planta une beleza e sutileza. Ele só lamenta não cultivar orquídeas em casa, por causa do pequeno espaço. Porém, nem precisa fazer ‘lição de casa’, já que ele costuma trabalhar no orquidário até nos fins de semana e nos feriados. 23

Nãna

Em outubro teve eleição. Singelas reflexões: • Tem coisas que a gente só fala no pé do ouvido: como intimidades amorosas e política. • SE FAZES OU SABES POUCO, FALA POUCO. • 'Em tempos de Facebook, quando você fala para um, você fala para mil' (Kevin Spacey no seriado House of Cards). Todos seus amigos são iguais? • Quer conhecer o caráter de uma pessoa? Veja como ela se comporta após ganhar ou perder uma eleição: 'Não enxergo o outro; só a mim mesmo. A você nada. A mim tudo: minhas palavras, meus sentimentos e minhas emoções'.

Enfim, chega o fim de mais um ano... • Não quero Skype, nem mensagem... quero ter, de perto, a tua imagem... • Chapeuzinho (Vermelho) para Papai Noel: “Meu, perdoa aí, tio, mas o senhor é um belo dum safado! Rouba minha touca todo ano no mês de dezembro e ganha os louros em cima do meu sucesso?! Pô! Devolve o capuz aí, tio!”... • Em dezembro, desejo que tome um "PORRE DE FELICIDADE"! Vai aí a receita: PROSECCO + PROZAC + GÁS HILARIANTE!!! Valeu!!!

Em janeiro tem férias: • Dormiiiiiiiiiiiiiir, E não ter a vergonha de assumir Nanar e nanar e nanar a delícia de tê'uma soneca feliz Ah, eu sei Eu seeeeeeeeeeeei Que meu sono podia ser bem melhor e será Mas isso não impede que eu repita: que preguiça, que

preguiça, que preguiça • Corpo 'SARADO', mente adoentada... Qual deles tende a durar mais, mesmo?

Neste fim de ano, desejo: • Primeiro, que você possa contar consigo mesmo(a)... Pois quem tem a si próprio, tem tudo... Ter-se a si mesmo, é “ser (o) humano”... • Desejo que a fé, o otimismo, a esperança, ou o que você queira chamar, estejam fortemente presentes em seu espírito (ou o que você queira chamar) • Em terceiro, desejo que esteja rodeado de sua família e das pessoas que mais ama... Sejam de corpo ou de alma... Pois nossa família é a nossa origem... Sem ela, perdemos nossas referências. • Em quarto, desejo que mais do que a “família presente”, que essa família seja “o presente” e que sua ceia seja farta de coisas que dinheiro algum pode comprar. • Enfim, desejo que, se for gastar dinheiro, faça do seu consumo um ato consciente, oferecendo um Natal mais humano a quem realmente precisa... Pois o maior presente que você pode ganhar (você mesmo, sua família e o amor dos entes queridos) você já o tem... • Porque no fundo, o que levamos dessa vida - nossos momentos mais preciosos - levamos conosco, e somente conosco... Porque no fim, tudo se resume a nós mesmos! • Espero que, com amor, fé, muita transpiração e um pouco de sorte, façamos do novo ano, um ano melhor! Feliz Natal e Feliz 2015! Com carinho e emoção! Nãna Toledo é um ser humano em busca da sua identidade. facebook.com/nãna • iamnana1@hotmail.com

tech

Smartwatch: celular de pulso? Só que não! A pple, Samsung, LG, Motorola e Sony anunciaram no segundo semestre de 2014 seus novos modelos de smartwatch. Os fabricantes pioneiros nesse mercado levaram alguma vantagem no início, mas os concorrentes aproveitaram as pesquisas de marketing para saber o que realmente o consumidor espera de um gadget desses. Descobriram que, na hora da compra, três aspectos são determinantes: design, preço e tecnologia. Os dados informam, ainda, que mulheres preferem a beleza do design, enquanto homens preferem sua praticidade.

Alguns relógios inteligentes funcionavam (até o lançamento do Samsung Gear S) como uma extensão do smartphone, por meio da conexão Bluetooth, enquanto outros se conectavam por Wi-Fi. O modelo da Samsung veio com uma entrada para cartão SIM, o que lhe permite fazer ligações telefônicas sem auxílio do celular ou internet. Quanto à tecnologia, o sistema operacional mais adotado é o AndroidWear, da Google. A Apple terá o seu próprio e a Samsung usava o Tizen, um open source para uso geral (automóveis, smart TVs, smartwatches, celulares e tablets), criado pela Linux Foundation em parceria com Intel, Samsung e Panasonic. Numa reviravolta surpreendente, lançou o Samsung Gear Live, com AndroidWear. Mas, o que de fato pode fazer a diferença

Glauco de França Paula glaucorfpaula@hotmail.com

para cada sistema é o seu assistente pessoal, que gerencia interesses e preferências do usuário, por meio de widgets. O AndroidWear usa o Google Now, o Tizen usa o S Voice e a Apple vai usar o Siri quando o Apple Watch começar a ser comercializado, em 2015. A Microsoft tem o Cortana e também pretende brigar pela sua fatia de mercado com o SurfaceWatch, em desenvolvimento. Por meio de comandos vocais, os widgets mostram informações como agenda, contatos, previsão do tempo, batimento cardíaco, horário global, calorias, notícias sobre o seu time, mapas, gastronomia e informações turísticas nos arredores ou lugares indicados, informações sobre voos, países, receitas, fitness etc. A lista está sempre crescendo e está disponível em várias línguas. O Google Now, em inglês, já tem mais de 50 itens. Uma vez que todos oferecem ou pretendem oferecer sensor de batimento cardíaco, aplicativos de fitness, pulseiras intercambiáveis, IP67 (resistência à poeira e submersão por 30 minutos a um metro de profundidade), 512 mb de RAM, 4GB de memória, tela super AMOLED de 320x320 de resolução, bluetooth, wi-fi, bateria de 24-36 horas com carregamento por contato, caixa redonda ou retangular, curva ou plana, comando de voz, câmera full HD e versões mais fashion ou de aço inox, o que conta mesmo é o gosto pessoal e o preço.

Glauco de França Paula é web developer e professor de informática para a Terceira Idade

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MatĂŠria de capa

Noelpopstar Projeto Casa de Noel chega aos 15 anos e investe na regionalização

Por Ronaldo Victoria Fotos: Alessandro Maschio

calendário social mostra que a comemoração dos 15 anos é momento de retomada, de virada. Por isso, o projeto Casa de Noel começa, em 2014, com este gosto e com este pique. Chega anunciando o início de uma regionalização do evento e, quem sabe, sua nacionalização quando chegar aos 20 anos. Por trás da fantasia do Papai Noel e deste sonho que deu certo, sempre a mesma pessoa: o publicitário Bruno Fernandes Chamochumbi, diretor do MBM Escritório de Ideias e da revista Tutti, e que o criou quando ainda era um adolescente de 17 anos. “Esse projeto mudou a minha vida em tudo”, assume, lembrando a trajetória de menino sonhador a empreendedor arrojado. Na verdade, ele começou a se vestir de Papai Noel um pouco antes, aos 14 anos, quando ia para as lojas da rua Governador Pedro de Toledo, o principal corredor comercial de Piracicaba. “Era ainda uma brincadeira de criança, eu queria ganhar meu dinheirinho e brincar. Mas fazia aquilo com muita alegria, pois tive a sorte de viver numa família animada e que cultiva o lado artístico”, lembra. Logo Chamochumbi começou, apesar da boa repercussão, a se sentir desafiado a fazer algo maior. “Eu não queria algo que fosse apenas comercial, esse Papai Noel que apenas incentiva as crianças a pedir presente. Eu queria que tivesse também um lado emocional”, conta. Com a ajuda da tia Maria Regina Fernandes, Bruno aprendeu como se faz um projeto cultural, como se coloca uma ideia no papel. “Eu comecei nas lojas, em 1997, e nos dois anos

seguintes ficava procurando as pessoas para pedir apoio ao projeto”, diz. Até que no dia 7 de setembro de 2000, e ele guardou a data exata por causa do feriado, recebeu o sinal verde do empresário Juliano Dorizotto, da irmã dele Cristiane, e do também empresário Maurício Colpas. Assim, a primeira Casa de Noel aconteceu num sobrado da rua Governador Pedro de Toledo, “que parecia casa de vó”, e onde havia sido o consultório dentário de um tio de Chamochumbi. Lá, Papai Noel recebia os convidados em clima descontraído. Era como um reality show, moda que acabava de chegar ao Brasil. Os vários cômodos da casa passaram por intervenções de arquitetos convidados (Gilberto Dias, Denise Laudissi, Sueli Totti, Cely Muzzilli, entre outros). Foi um grande sucesso, mas no ano seguinte o projeto tomou nova forma e novo espaço: a sede da Società Italiana. “Naquele tempo, o presidente era o Marco Antonio Guidotti. Assim que eu entrei, fiquei apaixonado pelo lugar. Alguns anos antes a nova diretoria tinha iniciado um processo de restauração do prédio”, conta. As janelas estavam sendo trocadas e foi retirada a tinta que encobria as pinturas originais dos irmãos Thomazi nas paredes. Com o recomeço da Società acontecia a parceria com a Casa de Noel. Em 2005, há nova reformulação. Se até aquele momento o músico Hermes Petrini acompanhava Bruno, a partir daí houve a mudança para um Papai Noel pop star, como um artista pop que tem a sua banda, a Panetone (dirigida por Petrini), com vários tipos de instrumentos, backing vocal e a participação da Mamãe Noel. “Foi aí que deixei mais claro o

Matéria de capa

perfil de um personagem que é universal, mas tem seu lado brasileiro. Eu nunca quis ser um Papai Noel de shopping, mas um personagem lúdico que encanta crianças de todas as idades”,define Chamochumbi. E, com 15 anos de estrada, ele já começa a perceber as mudanças no público. “Se você pensar que uma criança de sete anos que me viu na primeira edição está hoje com 22 anos, já temos a possibilidade de uma segunda geração me assistindo. Isso me dá uma sensação de continuidade muito gostosa.”

REGIONALIZAÇÃO Em 2014, o Papai Noel cantor amplia sua área de atuação, incluindo shows em várias cidades da região. Além disso, passa a ser identificado como pop star, com um repertório cada vez mais variado em seus shows. O projeto chega a cidades como Nova Odessa e Águas de São Pedro. Mas este é só o começo, adianta Fabiane Ducatti, nova gestora do projeto. “Para o ano que vem, já

começamos a planejar a nacionalização, que pretendemos sedimentar em 2020. Acreditamos que é possível esse objetivo, mas para isso precisamos estabelecer cada vez mais parcerias com empresas e instituições”, afirma. Por isso, já a partir do início de 2015, Fabiane começa a administrar o projeto Casa de Noel, estabelecendo contatos e prospectando parceiros, questão estratégica para a mudança. “As grandes empresas trabalham com um planejamento de recursos com prazo bem maior. Não adianta você chegar em cima da hora para estabelecer parcerias”, afirma. Mas as novidades não param por aí. A Casa de Noel planeja criar uma Lojinha do Papai Noel, não apenas na internet, mas um espaço físico. Outra proposta é editar um livro com as histórias do Bom Velhinho. Já este ano, será apresentada a Fábrica de Brinquedos de Papai Noel, que tem sede na Casa do Artesão, no final da Rua do Porto. O espaço foi todo reformado pela Setur (Secretaria Municipal de Turismo) e decorado pelas alunas do curso de design de interiores do Senac de Piracicaba.

PERSONAGENS DESTA HISTÓRIA O incentivador Juliano Dorizotto, empresário:“Eu fui levado

a acreditar no projeto em primeiro lugar pela energia que o Bruno colocava quando falava dele. Era uma ideia inovadora a de promover o resgate da essência natalina num momento em que a data parecia apenas comercial. Eu, minha irmã Cristiane, e meu cunhado Maurício Colpas resolvemos ‘comprar’ a ideia. Conseguimos o espaço, uma casa da rua Governador que era de minha família e onde seria meu escritório. Conseguimos parceria e fomos colocando a mão na massa. Passados 15 anos fico feliz demais em ver o rumo que o projeto tomou.”

A fã Giulia Sbrissa Perina, estudante: “Eu acompanho o Bruno

como Papai Noel a vida toda, ou seja, há 18 anos, desde a época das lojas. Mas o primeiro ano de que me lembro foi o da Casa de Noel na Governador. Lembro que o chão era fofinho e eu ficava esperando para falar com ele. Eu não acreditava em nenhum outro Papai Noel a não ser nele, mas quando entendi que havia uma fantasia fiquei um pouco chateada. Mas logo passou. Logo eu fui duende dele e foi muito legal ajudar a fazer outras crianças a acreditar nessa magia. Porque não é um Papai Noel que fala ‘oi, linda, toma uma balinha!’ É muito mais!”

A mãe Cristiane Perina, secretária: “A gente vai ver o trabalho do Bruno desde que ele começou no

Edifício Canadá. Depois disso, ele ficou como Papai Noel da Farrawi Kids e, em seguida, começou o projeto Casa de Noel. Eu fui a quase todas as edições, com exceção de 2013, por um imprevisto, mas o show faz parte da minha vida e dos meus filhos. No primeiro ano da Casa de Noel, a Giulia tinha quatro anos e meu filho mais novo, o Vinícius, ia fazer um. Ele foi muito importante para o desenvolvimento das minhas crianças. Para mim, assistir a Casa de Noel é sempre um momento mágico, um lindo retorno à infância.”

O parceiro Marco Guidotti, empresário: “O projeto do Bruno

chegou num momento em que, à frente da diretoria, eu estava coordenando um projeto de restauração não apenas do espaço físico, mas também de retomada de uma instituição (Società Italiana) importante para Piracicaba. Então, creio que a parceria foi importante para os dois lados. Para nós, trouxe gente para dentro da nossa casa e nos trouxe uma divulgação importante. Para o Casa de Noel, também acredito que foi importante o nosso espaço. Foi uma ajuda mútua e sem essa parceria a história seria diferente. Entendo como uma parceria que deu certo.” 29

Matéria de capa A amiga Cely Muzilli, arquiteta: “Participei da primeira Casa de Noel, na Governador, e

do primeiro ano da Società Italiana, onde fiz o projeto da cozinha, que até hoje serve a entidade. Foi muito bom porque eu sabia que estava fazendo uma coisa importante. Eu conheço o Bruno desde quando ele era menino e o que mais admiro nele é esse entusiasmo, ele acredita mesmo naquilo que faz e isso passa para a gente. Hoje eu acompanho o projeto como um espectadora sempre entusiasmada pelo trabalho dele. E feliz ao ver que ele não perdeu a garra juvenil.”

A patrocinadora Rose Massaruto, secretária de turismo: “A Se-

tur apoia a Casa de Noel desde 2007. Nós contratamos alguns shows, e que geralmente são quatro: da chegada à Rua do Porto, o encerramento, o passeio de barco pelo rio Piracicaba e a apresentação durante a Feira Presente de Natal, no Engenho Central. Temos uma parceria estabilizada com o MBM Escritório de Ideias, é uma parceria público-privada que vem dando certo. Para mim, como secretária, vejo a importância de permitir às crianças, de forma gratuita, o acesso a esse mundo de magia natalina. E apoiamos porque o projeto é muito bem feito.”

Um dos primeiros parceiros Valdir Almeida, empresário: “Eu vi o Bruno pela

primeira vez faz tempo, acho que era 1997, por aí. Ele estava no Edifício Canadá, na esquina da rua Santo Antonio com a Prudente, e agitava o pessoal. Parei para conversar com ele e gostei do menino, vi que ele era entusiasmado e me chamou a atenção. Convidei-o para que fosse Papai Noel da Farrawi Kids. E foi muito bom, ele chamou a atenção da criançada. Eu acompanho o projeto Casa de Noel, que já se transformou numa marca cultural da cidade. E hoje eu aproveito da energia do Bruno como meu publicitário. Ele é muito criativo.”

AGENDA DE SHOWS 29 de novembro, 17h – Chegada do Papai Noel de helicóptero – Parque da Rua do Porto e Casarão do Turismo

5 de dezembro, 20h – Chegada do Papai Noel em Nova Odessa 7 de dezembro, 16h – Show na Feira Presente de Natal – Engenho Central 13 de dezembro, 20h – Show no Rio Piracicaba 14 de dezembro, 19h30 – Show no condomínio que mais arrecadar fraldas para a campanha Condomínio do Bem - Piracicaba

15 de dezembro, 10h – Visita à Brinquedoteca Terapêutica Ayrton Senna, do Hospital Boldrini, em Campinas (Evento fechado)

20 de dezembro, 15h – Noel canta aos clientes do Supermercado Pague Menos – Piracicaba 21 de dezembro, 20h – Show de Despedida – Società Italiana – Piracicaba 22 de dezembro, 10h – Visita dos Anjos do Natal, na Santa Casa de Piracicaba

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Um total de 850 metros quadrados em dois ambientes, um totalmente separado para o berçário, com vários espaços de desenvolvimento para seu filho e outro ambiente para educação infantil, com um amplo parque de areia em área verde.

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Natal

Casinha de

muito estilo

Formandas do curso de design de interiores do Senac assinam projeto da Casinha de Noel Foto: Alessandro Maschio

grande novidade da Casinha de Noel deste ano é que o trabalho foi assumido pelas alunas do curso de design de interiores do Senac Piracicaba, coordenadas pela docente Larissa Fonseca. O Casarão do Turismo estará dividido entre cinco ambientes: sala, quarto, cozinha, banheiro, corredor de saída e lavanderia. “Depois de uma troca inicial de ideias, as alunas começaram a criação. Usaram os mesmos conceitos apreendidos no curso e criaram a disposição dos mobiliários e a paleta de co-

res. No momento de projetar, visitamos o casarão para sentir o clima do local e tomar a decisão sobre qual estilo usar, passando o projeto para o papel”, conta Larissa. De acordo com a professora, logo à entrada está a sala com lareira, que traz um ambiente aconchegante onde Papai e Mamãe Noel passam juntos bons momentos. Ao lado, o detalhe é uma cadeira de balanço. A cozinha traz a sensação de comida da vovó. Os móveis rústicos e as panelas de ferro remetem ao calor da família.

O quarto tem uma ampla cama com a poltrona de leitura para o casal, decorada com uma pintura especialmente escolhida para o ambiente. O banheiro tem característica de spa, com jardim vertical e banheira. “Os ambientes foram determinados conforme o tamanho do espaço, de forma que pudéssemos ter a casa da forma mais completa

possível”, explica Larissa. Segundo a docente, o Senac vem desenvolvendo há certo tempo várias parcerias na cidade. As alunas inicialmente visitaram esses parceiros da instituição em busca de material e depois buscaram em outros locais. “Por ser um evento de grande visibilidade, as propostas foram muito bem aceitas e as peças cedidas com facilidade”, conclui.

Alunas participantes Sala: Cacilda Terezinha Freschi, Luciana Maria Simões Sartori, Marina Zacarias Gomes Nicolotte, Sabrina Bispo dos Reis Dormitório: Cíntia Lima Christofoletti, Cristiane Batista Michelini, Mayara Souza Pompermaier Pereira, Rejane de Souza Freitas, Josefa Espedita de Souza Banheiro: Francine Monteiro Harder, Juliana de Fátima Rosa Barbosa, Lívia de Angelis Silva Esper, Letícia Galdino de Mello Cozinha, lavanderia e corredor: Letícia Coelho Mendes de Souza, Mariana de Mello e Silva Saito, Silvana Teixeira Bertato, Talita Morais da Silva

Empresas parceiras A Florista Alves Grill ArtDecor Arte e Imaginação ArteLuz Baden Belle Claire

Box Moraes Construvip Fundiart Gaspar Refrigerações Lumart Madeireira Zurk Marcenaria Christofoleti

Marcenaria Delício Marcos Aparecido Zilio Mariclaudia MM Móveis Móveis Casa Verde Móveis e Cia Oficina do Artesão

Pirilampo Restauração Império Roda D´Agua Villa Sebrian Xodó Artesanato

Serviço A Casinha de Noel, no Casarão do Turismo, na Rua do Porto, fica em cartaz de 29 de novembro a 24 de dezembro, com entrada franca, nos seguintes horários: de quinta e sexta-feira das 17h às 21h, aos sábados e domingos das 10h às 21h. No dia 24/12, das 10h as 15h.

Tanquã

O pantanal

é aqui! Roteiro de um dia inclui turismo ecológico, comida típica e contação de ‘causos’ Cristiane Bonin Fotos: Luís Fernando Magossi

onhecido como Pantanal piracicabano, o bairro do Tanquã é uma opção de turismo ecológico e gastronômico em Piracicaba. O programa de visita tem como sua principal via o rio que dá nome à cidade, num passeio com contação de histórias regionais, comida típica, pescaria e paisagem natural, mesmo em tempos de estiagem. A dica principal para aproveitar o dia no Tanquã é agendar o passeio previamente. Depois, chegue cedo ao bairro para curtir todas as atividades, que terminam às 18h – o acesso é feito pela rodovia Geraldo de Barros (SP-304, que liga Piracicaba a São Pedro) e a coordenação fornece mapa ou organiza o translado até o local. Luís Fernando Magossi, o Gordo, pescador há 38 anos, é quem coordena os passeios. Em época de estiagem,

o ponto de partida é a chácara do Gordo, no Tanquã – quando o rio está cheio, o embarque acontece na Rua do Porto, localizada na área central do município. Do Tanquã, há três possibilidades de roteiro. A primeira segue 40km rio acima, até o distrito de Ártemis. Após a subida, a embarcação é deixada à deriva para o momento de aproveitar um churrasco no próprio barco, nadar, mergulhar, fazer fotos e ouvir as histórias ao som da natureza. “Conheço cada pedacinho do rio e cada um deles tem um ‘causo’ para contar, e quase todos são verdadeiros”, comenta o piloteiro e pescador. De volta à chácara no Tanquã, uma farta mesa de café da tarde é oferecida aos turistas, com direito a bolo, suco, café, entre outros quitutes caseiros.

Nutrição

A segunda opção de percurso do Tanquã segue até a represa de Barra Bonita, dentro dos limites do município de mesmo nome. O ponto alto deste roteiro é a passagem pela eclusa, de montante para jusante (passagem da parte alta para parte baixa do rio). Os visitantes desembarcam em um rancho nas imediações da represa para saborear um churrasco preparado pelo Gordo. Retornando para o Tanquã, o café da tarde caseiro aguarda os turistas. Para estas duas opções de passeio, o número máximo por grupo é de 14 pessoas. Uma terceira modalidade, com passeios curtos também partindo do Tanquã, recepciona até 50 pessoas. Todo grupo fica instalado na chácara do Gordo e, durante o dia, há várias saídas com turmas de 14 turistas. “Este é o tipo de passeio preferido pelas pessoas que

me procuram”, informa o Gordo. A pescaria é um dos atrativos do passeio pelo Tanquã. No período de Inverno, o peixe mais pescado é a corvina. Em épocas de rio cheio também há dourado e pacu, lambari, mandi e a famosa pescaria de rodada. Para quem vai pescar é preciso levar os apetrechos particulares de pesca e o programa de turismo oferece as iscas vivas. Os passeios são realizados com embarcações novas e construídas por empresas com longa tradição no ramo e especializadas em turismo. Os profissionais do projeto são devidamente treinados e habilitados na categoria exigida pela Capitania dos Portos (Marinha do Brasil). As embarcações têm seguro total e os passageiros possuem seguro individual, além de coletes salva-vidas aprovados pela Marinha do Brasil, e boias de salvatagem.

Serviço O passeio pelo Tanquã e imediações é feito mediante agendamento. Para isso, é preciso entrar em contato com Luís Fernando Magossi pelo telefone (19) 99747-4545. Na web, acesse www.passeiodebarcopiracicaba.com.br. Não há restrições quanto a faixas etárias e o programa está preparado para receber públicos da Terceira Idade e escolar. O preço por pessoa é R$ 130 – inclui passeio de barco, churrasco e café da tarde. As bebidas devem ser levadas pelos visitantes conforme a preferência de cada um. O passeio de barco do Tanquã, Piracicaba (SP), está entre as sugestões da Setur (Secretaria Municipal de Turismo) para o período de férias no contexto de passeios de longa duração. Para contatar a Setur, envie e-mail para setur@piracicaba. sp.gov.br. O turista pode conseguir informações da administração municipal pelos seguintes canais: Setur pelo telefone (19) 3403-1270; Casarão do Turismo e Centro de Atendimento ao Turista, localizado na Rua do Porto, 1.433, aberto de quarta-feira à sexta-feira das 13h às 17h30 e sábado, domingo e feriados, das 10h às 18h.

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Coluna

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Frida & Mina Sorvete Artesanal É o proprietário quem vai para a cozinha todos os dias preparar os sorvetes. A ideia de fazer essas delícias à moda antiga com produtos naturais e métodos artesanais de sabores variados, cerca de dez entre os fixos e os especiais da semana. O de café é feito com grãos de arábica Martins Café, deixados de molho no leite quente para extrair sabor; o de menta leva muita menta fresca e flocos de chocolate Amma 45%; o de baunilha é feito com favas de baunilha orgânica cultivadas no sul da Bahia. Creme de limão, coco queimado, caramelo com flor de sal e morango com vinagre balsâmico também estão no cardápio e são elaborados meticulosamente com produtos frescos. Artur de Azevedo, 1147, Pinheiros. (11) 2579-1444 De 2ª a sábado, das 12h às 20h. Fecha domingo. facebook.com/FridaeMina

Dri Dri Luciana Morassi

Com o objetivo de apresentar aos consumidores brasileiros a autêntica experiência que envolve o gelato italiano, a Dri Dri foi criada em 2010 e já tem três unidades em Londres. Feitos diariamente também em cozinha própria com o savoir faire e maquinário italianos, os gelatos contêm ingredientes frescos e escolhidos a dedo em vários lugares do mundo, primando pela leveza, sabor e pela inegável autenticidade. O pistache vem direto da Sicília, o chocolate de São Tomé e a baunilha de Madagascar. Ao chegarem ao Brasil, serão incorporadas às bases produzidas pela Dri Dri (na Itália). Cada base é preparada para um sabor específico de sorvete, pois os ingredientes básicos variam de um para outro. São, em média, 18 sabores. Rua Padre João Manuel, 903 - Jardim Paulista. (11) 3061 - 9646 De 2ª a 4ª, das 11h às 22h. De 5ª a sábado, das 11h à meia-noite. Domingo: das 12h às 22h facebook.com/DriDri

Thais Antunes

Nesse calor, nada melhor do que um sorvetinho, não é? A capital paulista apresenta diversas opções bem diferentes e exóticas de sabores e aromas para refrescar a estação mais quente do ano. Confira!

Entre as delícias geladas para a estação, estão as apetitosas e coloridas paletas mexicanas. Feitas com produtos naturais, poucos conservantes e muita fruta, esses picolés pra lá de especiais são de encher os olhos! Além das cores, os deliciosos sabores são características inconfundíveis! Para quem prefere ‘os mais vendidos’, morango com leite condensado, brigadeiro e doce-de-leite. Na capital, Los Paleteros atende em oito endereços, que podem ser consultados no site. Alameda Lorena, 1930 – Jardins (e em mais sete endereços) (11) 3081-4308 Segunda a sábado, das 11h às 22h; domingo, das 12h às 20h www.lospaleteros.com.br

Divulgação

Los Paleteros

Design de interiores

Texto e fotos: Marcelo Gimenes marcelo@gimenes.eu

Para gregos

e troianos

muito bom poder experimentar pelo menos uma vez na vida o significado da expressão ‘carta branca’. É com um misto de orgulho e vaidade que admito ser uma das experiências mais excepcionais que até hoje tive. Imagine poder escolher, decidir, modificar, transformar, reinventar, demolir e construir sem limitações. Não no que diz respeito a dinheiro, visto este ser tão comum e vulgar, mas sim, total liberdade, confiança e respeito na capacidade do profissional. Sinto-me mais que privilegiado. Tudo começou com uma herança inesperada. O casal de empresários - ele diretor de uma empresa de grande visibilidade na Europa e América do Sul, e ela uma designer de jóias mais que respeitada - recebeu uma daquelas surpresas que só mesmo no Velho Continente parecem possíveis. Um telefonema inusitado dos advogados da família informava a existência de uma pro-

priedade abandonada nas periferias de uma cidade de grande porte na Holanda (por motivos de privacidade é tudo o que posso escrever). Essa propriedade, localizada num terreno de proporções feudais, contendo um jardim abandonado, porém exuberante, e uma piscina tomada pelo tempo e pelo clima, havia sido totalmente esquecida pela família. Um presente de grego, como diria minha mãe, visto o abandono do imóvel e a impossibilidade de restauro. Mas esses são daqueles cavalos de Tróia que se montam mesmo a pêlo. Na primeira vistoria, ficou claro que o imóvel seria totalmente reconstruído e adaptado às exigências atuais e que seria usado pela família como residência de Verão. Sem limites de tempo ou valores, o pedido dos proprietários foi simples: crie um espaço com personalidade própria e com clima de férias.

Design de interiores

Mãos à obra

O primeiro passo foi a escolha dos materiais a serem usados no imóvel. A decoração é homogênea e tem caráter de casa de praia. As cores se limitam aos tons de palha e verde-água tanto no interior como na fachada. A madeira de carvalho protagoniza em quase todos os ambientes e os banheiros e a piscina foram revestidos com pastilhas de vidro da italiana Bisazza, em tons de verde. No piso superior, a área dos dormitórios é prática e funcional; no piso térreo o efeito loft cria um espaço leve de cores claras e tons naturais. O piso em epóxi reveste todos os andares, criando uma sensação de espaço e liberdade. O mesmo piso se estende nos terraços e na área da piscina com tratamento especial antiderrapante. A antiga escada foi revestida com madeira de carvalho e se tornou o ponto central da casa. O processo de revestimento durou mais de cinco meses, mas o resultado valeu cada minuto de atenção e cada centavo gasto.

Os móveis têm um caráter informal. As cadeiras de fibra de vidro da sala de jantar são dos americanos Ray e Charles Eams; a mesa e todos os armários foram feitos à mão, sob medida, em madeira de carvalho seguindo o exemplo da escada. As luminárias em cobre laqueado são do inglês Tom Dixon. A cozinha planejada é também obra do carpinteiro que passou mais de um ano trabalhando no projeto. O sofá da Living Divani é modular e, na parte mais longa, tem mais de dez metros de comprimento. As poltronas em veludo de seda são da italiana Arflex. Já as poltronas Pelikan do espaço de leitura são do designer finlandês Finn Juhl e foram editadas pela primeira vez, em 1939. Os tapetes da área de televisão e lareira são em seda e lã e foram feitos sob medida pela empresa belga Casalis. As cortinas de linho puro são da francesa Pierre Frey e ‘arrastam’ cinco centímetros dando um ar displicente ao ambiente. Para completar a decoração, as almofadas personalizadas da holandesa Snijder&Co foram

Design de interiores

inspiradas nas obras de arte, criando assim um ambiente harmonioso. Remodelada, a casa agora hiberna Inverno adentro num longo processo de espera pelos primeiros raios de sol da Primavera, anunciando assim o retorno da família para mais um Verão sempre inesquecível.

Marcelo Gimenes é piracicabano, artista plástico pela Academia de Artes Willem de Kooning em Roterdã e reside há 27 anos na Europa, é diretor criativo da Snijder & CO (www.snijder-co.nl), co-fundador da Barce Foundation (www.barcefoundation.org); colecionador e consultor de decoração, assina os projetos da Depot Rotterdam (www.depotrotterdam.nl)

Strudel de bacalhau, pasta de azeitonas pretas e confit de tomate grape

Gustavo Martins* gusttavodamata@hotmail.com

Strudel de bacalhau

350g de bacalhau 2 colheres (sopa) de manteiga 2 xicaras (chá) de leite 2 xicaras (chá) de farinha de trigo 1 embalagem pequena de massa folhada 1 ovo Orégano e sal a gosto

Preparo

Dessalgue o bacalhau um dia antes do preparo, colocando-o em um recipiente com água e trocando essa agua a cada quatro horas, repetindo o processo de 4 a 6 vezes, ou utilize bacalhau já dessalgado. Depois, cozinhe o bacalhau por 15 minutos, escorra, desfie e reserve. Em uma panela à parte, coloque a manteiga e 2 colheres de farinha de trigo, mexendo bem até soltar um aroma parecido ao de pipoca. Acrescente o leite, o restante da farinha, sal e orégano. Mexa bem para cozinhar o trigo e não grudar no fundo da panela. Misture o bacalhau desfiado e espere esfriar para rechear a massa folhada do formato que preferir (quadrado, redondo, tipo pastel). Por último, pincele um ovo batido no strudel e leve para assar em forno pré-aquecido em 180 °C por aproximadamente 20 minutos ou até crescer e ficar dourado.

tomilho e o sal. Leve para cozinhar no forno pré-aquecido a 180°C por uma hora ou até o tomate ficar cozido. Ao servir, escorra o tomate e o alho do azeite e sirva com o strudel e a pasta de azeitonas.

Pasta de azeitonas pretas

100g de azeitonas pretas 150g de ricota ou queijo minas 3 colheres (sopa) de creme de leite Sal a gosto Tempero a gosto

Confit de tomate grape

Preparo

*Gustavo Martins é aluno concluinte do curso de tecnologia em gastronomia do Centro Universitário Senac – Campus Águas de São Pedro

6 dentes grandes de alho descascados 1 caixinha de tomate grape 3 xicaras (chá) de azeite Tomilho e sal gosto Em um recipiente, coloque os tomates grape lavados, os dentes de alho descascados, o azeite, o

Em um liquidificador ou processador, coloque a azeitona e a ricota ou queijo minas, um pitada de sal e processe. Acrescente aos poucos o creme de leite e bata até formar uma pasta.

Grudou. E agora? Não precisa de nem um tiquinho de Super Bonder para certas coisas grudarem e fazer com que a solução pareça impossível. Nesta edição, você terá boas dicas para conferir e guardar para aquela consulta emergencial. E também descubra o que o molho tártaro pode fazer pela limpeza e uma novidade no mercado, a esponja mágica de melanina. Confira!

Utensílios presos Mergulhe em água quente

a mancha da panela com água e adicione vinagre branco – a proporção é de uma colher (chá) para cada xícara de água. Ferva a panela por dois a três minutos e vá soltando a placa de açúcar com uma colher de pau.

Chiclete No caso de uma peça de roupa, ponha-a no freezer – esta etapa pode demorar até 6 horas. Com a goma bem dura, retire-a com uma faca sem ponta, circulando e optando por onde tenha a maior concentração do material. Se sobrarem alguns pontos da goma, passe gelo nelas e retire com pinça. Agora se o drama é com o sofá, use cubos de gelo para endurecer a goma a fim de que se possa puxála. Há ainda outras duas técnicas: a aplicação de WD-40 e clara de ovo. Se o chiclete grudou na pele, use algodão e óleo para bebês em abundância.

Vela Remova, delicadamente, os blocos de cera com uma faca sem ponta ou um cartão de crédito. Pegue um pano velho e aqueça o ferro de passar roupas à temperatura média. Coloque o pano sobre a mancha e vá esquentando a superfície e retirando a vela. A técnica pode ser aplicada de mobílias a carpete.

o item debaixo e encha o de cima com água gelada. Aguarde entre 5 a 10 minutos e tente desprendê-los. A técnica vale para panelas e copos.

Açúcar queimado Cubra 46

Cristiane Bonin crisbonin@mbmideias.com.br

Amarelado no eletrodoméstico branco Limpe a superfície das demais sujeiras e aplique a seguinte pasta: em uma tigela pequena faça uma mistura homogênea de 1/4 de xícara de água oxigenada (3%), 3 colheres (sopa) de molho tártaro e 2 colheres (sopa) de pasta de dente. Espalhe a pasta uniformemente nas áreas afetadas com uma escova de dentes. Em seguida, esfregue suavemente a mistura, deixando a massa agir na superfície do refrigerador. Limpe um pano úmido e repita a operação se necessário. Fontes: Ehow Brasil e Manual do Mundo

Pet

Prevenir é o melhor remédio Veterinária especialista em oncologia fala dos sintomas e tratamentos disponíveis

Acervo pessoal

racial; e/ou ambiental, o que inclui alimentação, exposição ao sol e processos inflamatórios persistentes, que podem alterar a morfologia celular”, explica a médica. A procura por tratamento do câncer tem aumentado muito em clínicas veterinárias, informa Fernanda, proprietária do Vila San Pet. A boa notícia apresentada pela oncologista é que, embora os tratamentos sejam bem parecidos em relação aos realizados para humanos, os efeitos colaterais em animais domésticos são mais brandos e, em alguns pacientes, chegam a ser imperceptíveis. “Dentre os tratamentos podemos contar com cirurgias, quimioterapia, crioterapia, eletroquimioterapia e radioterapia”, informa a veterinária.

AJUDE SEU BICHINHO

Fernanda é uma das poucas especialistas em oncologia na cidade

incidência de câncer em animais vem aumentando a cada ano, principalmente pelo aumento da longevidade, informa a veterinária Fernanda Sansigolo, uma das poucas especialistas em oncologia, em Piracicaba. Ela aponta que um diagnóstico precoce, a atenção dos proprietários, a castração, o cuidado constante e a assiduidade nas visitas ao veterinário têm tido grande efeito na descoberta, prevenção e possíveis tratamentos dos bichinhos domésticos. Fernanda explica que, como nos humanos, existem vários tipos de câncer em animais. “Os mais comuns são os de mama, de pele, linfoma e mastocitoma (tumor maligno de pele comum em cães). Os tipos de tumor ou câncer que o animal pode ter dependem da sua influência hormonal, como tumores de mama, quando é indicada a castração; genético, em relação à predisposição

Fernanda destaca que é muito importante a atenção do proprietário para a primeira identificação do tumor. “Isso porque o animal pode ter mudanças de comportamento e apetite, apresentar nódulos, feridas que não cicatrizam, processos inflamatórios persistentes, incluindo feridas na pele pela exposição excessiva ao sol”, alerta. Mesmo com muitas pesquisas sobre o assunto, Fernanda relata que a medicina veterinária ainda não possui informações para levantar com exatidão como o câncer funciona no organismo ou o que faz desencadear a doença no animal. “Este cenário dificulta a prevenção e o tratamento precoce”, diz. Apesar de o conhecimento ser ainda relativamente pequeno sobre a doença, algumas práticas já têm se demonstrado positivas, como no caso da castração como prevenção do câncer de mama – o índice de prevenção da doença chega a 80%. Fernanda também aponta que os animais de pelagem branca ou albinos devem evitar ao máximo a exposição ao sol e utilizar de protetores. “Aos demais resta atenção, cuidado diário e palpação constante”, recomenda a especialista.

Perfil

O gosto pelo desenho e a alegria por transformar retalhos de tecido da bisavó em roupas para bonecas, quando era criança, deram à piracicabana Renata Kalil, de 29 anos, a percepção de que seu futuro estava na moda. Criadora da grife LÖS, ela fala sobre a carreira e suas aspirações. Cristiane Sanches Foto: Jeneli W. Lorenz

Você cresceu num ambiente com forte estímulo para as artes. Como isso ajudou na decisão de seguir carreira na moda? Desde criança eu desenho. Fazia roupinhas de boneca, brincava com os retalhos da minha bisavó. Sempre pensei em fazer algo relacionado à arte, ao desenho, até que no último ano do colégio conheci o curso de moda e fiquei encantada com a possibilidade de trabalhar desenhando roupas. Sou graduada em negócios da moda, com habilitação em desenvolvimento de produto, pela Universidade Anhembi Morumbi. Como define seu trabalho de estilista? O meu trabalho como estilista engloba diversas áreas do conhecimento. Além de desenhar bem e ter muita criatividade, é importante ter conhecimento em ergonomia, modelagem, costura, tecidos, noções de planejamento, feeling psicológico para entender o comportamento social ao qual sua roupa se encaixa. No meu caso, por eu ter hoje uma marca própria, o conhecimento em negócios também é extremamente importante. Você criou a LÖS. Qual é a proposta da marca? A palavra LÖS é de origem sueca e significa leve, solto. O significado tem tudo a ver com a proposta da marca, que leva em consideração nosso clima tropical, por isso trabalha com tecidos finos e fluidos. As roupas desenvolvidas pela marca têm espírito leve, alegre, despojado e sofisticado. A LÖS traz um conceito atemporal, trabalha sempre com palhetas de cores suaves e shapes que valorizam e se adequam ao estilo de vida de cada mulher. O que as clientes encontrarão na coleção de alto verão da LÖS? A coleção conta a história da natureza, com o resgate do belo, do que nos fascina e nos faz parar por uns minutos e contemplar o que está bem à nossa frente: flores, animais, o pôr-do-sol, a chuva... As roupas são bem coloridas com estampas florais e de animais como pássaros e borboletas; os shapes são bem soltos, trazendo muito conforto e bem-estar para o nosso clima de agora. As cores são tropicais, branco, off white, verde, laranja, coral, amarelo e azul. O que inspira você na criação das coleções? Tudo me inspira! Já tive coleção inspirada em praia, parque de diversões, doces, esporte, caleidoscópio, estilo de vida etc. Cada momento

que vivemos é inspirador, e para cada momento tento criar uma história, tirar dessa história cores, sabores, formas, texturas e tudo isso é o que torna meu trabalho mais gostoso. Quem são suas referências no universo da moda? São referências bem versáteis. Quando se fala em estilistas internacionais penso em Alix Grès, uma estilista pouco conhecida aqui no Brasil, da alta costura francesa, que trabalha com drapeados. Stella Mccartney, que desenvolve looks de alfaiataria. Suas produções prezam pela sutileza e vestem mulheres elegantes com shapes minimalistas e confortáveis. Alexander McQueen que sempre conta histórias com suas peças estruturadas, alfaiataria e modelos extremamente elaborados com muito brilho e rendas. Já, aqui no Brasil, Lino Vilaventura com seus vestidos elaborados, mistura de texturas e shapes que valorizam a mulher; Oskar Metsavaht, criador da Osklen, com suas roupas minimalistas, confortáveis, sempre inovando nos tecidos; e Ronaldo Fraga, que sempre encanta com a história de suas roupas. Quais são os desafios de uma estilista talentosa no mercado do interior de São Paulo? O mercado da moda é muito desafiador, principalmente quando o assunto é uma nova marca. O maior desafio é colocar a marca no mercado, fazer com que as pessoas a conheçam, para assim existir uma opinião, formação de público e desejo de obter o produto. Quais são suas aspirações para a LÖS? A LÖS já é um sonho realizado que, consequentemente, vem com outros sonhos. Primeiro desejo que a LÖS vire marca referência no segmento de moda feminina e masculina. Este ano, alcançamos outro sonho de lançar a camisaria masculina, pois já tínhamos a camisaria feminina. Quero poder algum dia, por meio da LÖS, criar diversos projetos sociais em comunidades carentes que envolvam o segmento de confecção, capacitar novos profissionais, além de gerar renda para as famílias. É muito bom poder sonhar com coisas lindas e ter pessoas que participam dia a dia desse sonho. Essas pessoas nos dão forças para continuar, para enfrentar os desafios e, principalmente, ajudam a fazer o sonho ser palpável, ser real. Ser elegante é... Refletir no exterior toda a essência de quem você é interiormente. 49

EXTRAORDINÁRIO R. J. Palácio Intrínseca Conta a história de Auggie, garoto que nasceu com uma síndrome genética que trouxe como sequela uma grave deformação facial. Por conta disso, ele nunca freqüentou uma escola normal. Até agora. O livro conta a missão dele de convencer os amigos que, apesar do rosto estranho, ele é um cara legal.

MENTES CONSUMISTAS – DO CONSUMO À COMPULSÃO POR COMPRAS Ana Beatriz Barbosa Silva Globo A psicanalista que falou sobre psicopatas e desatentos agora se debruça sobre o consumismo, mal cada vez mais em alta. Você acredita que comprar é sinônimo de felicidade? Já teve problemas financeiros por causa de seus gastos? Então, esse livro foi feito para você. Compre, sem arrependimento.

SE EU FICAR... Gayle Forman Novo Conceito Pelas próximas 24 horas, a musicista Mia precisa descobrir o que aconteceu antes do grave acidente de carro que a deixou em coma. Ela vê seu corpo sendo tirado do veículo, mas não sente nada além das preces dos amigos no hospital. A versão cinematográfica deve estrear em breve no Brasil.

NÃO SE APEGA, NÃO Isabela Freitas Intrínseca O romance fala de forma humorada do desapego, não apenas o ato de jogar fora tralhas que se amontoam pela casa. Mas terminar com relacionamentos que já não satisfazem mais. É o que acontece com Isabela, que um belo dia decide romper com Gustavo. Mas, como, se as amigas o acham um príncipe?

Primavera Silenciosa, de Rachel Carson, Editora Gaia “Um dos livros de que mais gostei e que também teve influência na escolha da minha profissão. Até hoje ele é considerado importante por ter provocado muitas mudanças na área ambiental. Rachel Carson era botânica e, neste livro, aborda o exagero do uso de pesticidas em todo o mundo, inclusive no Brasil. O livro foi o responsável pela proibição do uso do DDT.”

Rubens Sader, agrônomo, morador do Torres Delta Club

Por Ronaldo Victoria ronaldo@mbmideias.com.br

Clássicos de 20 anos Entre no túnel do tempo e descubra (ou reveja) os filmes que fizeram mais sucesso há duas décadas, naquele 1995 em que o cinema começava a encarar a tecnologia para atrair as novas gerações. E conseguiu!

> Coração Valente – Foi o grande vencedor do Oscar, com prêmios de filme e direção para Mel Gibson (hoje em decadência). Conta, com muito som e fúria, a história de William Wallace, patriota escocês que enfrenta o império britânico.

> Babe, o Porqu inho Atrapalhado – O filme meigo do ano, revolucionário ao contar com animais em cenas reais e uma engenhosa dublagem. Conta a história de um porquinho australiano que sonha em ser pastor de ovelhas.

> Toy Story –

Outra revolução em matéria de filmes para crianças, com uma história sensível e efeitos visuais de primeira. Fala sobre os brinquedos de Andy, de oito anos. Quando o menino não está, eles adquirem vida.

< Seven – Os Sete Crimes Capitais – Mudou o estilo dos filmes de suspense, com uma atmosfera sombria. Brad Pitt e Morgan Freeman são os policiais que perseguem psicopata que mata tendo como inspiração os pecados capitais.

> Os Su speitos –

Quem é Kayzer Soze? A pergunta só foi respondida no final desse policial que levou Oscar de roteiro e de coadjuvante para Kevin Spacey. Mostra cinco marginais numa delegacia de Nova York. Um deles era o psicopata.

Negócios

Feito à mão

Empresa de Araras produz revestimentos cerâmicos pintados manualmente há mais de 40 anos

Por Cristiane Sanches Fotos: Alessandro Maschio

ocê não tem, muitas vezes, a sensação de que chegamos ao ápice do desenvolvimento tecnológico e que parece ser impossível que novas invenções apareçam para ‘facilitar’ a vida da gente? Pois é. Desde a invenção da roda, o cérebro humano não parou mais de criar e, pelo jeito, não vai parar jamais. Porém, tanta tecnologia (e toda sua parafernália padronizadora de processos e de produtos) acabou provocando nas pessoas um desejo de retorno às origens e uma necessidade por tudo aquilo que é exclusivo. É aí que surge com força a tendência do handmade, palavra inglesa que significa ‘feito à mão’. Vamos a um exemplo. Grandes fabricantes de revestimentos cerâmicos produzem algo em torno de 700 mil metros quadrados desses produtos em um único mês. Em Araras, há 40 anos, há uma fábrica que produz mensalmente, em média, 10 mil metros quadrados de revestimentos cerâmicos... só que pintados à mão. Adivinha qual dos produtos tem maior valor agregado e o charme de ser exclusivo? A Antígua Revestimentos Artesanais tem hoje 135 butiques espalhadas pelo Brasil, onde seus produtos podem ser encontrados. Um deles é a Spazio Pisos e Revestimentos, em Piracicaba. “Vendo produtos Antígua há 22 anos. Comecei nesse ramo comercializando apenas os produtos da marca e foi um verdadeiro sucesso”, conta Márcia

Ferrante, proprietária da loja. Ela salienta que é preciso saber trabalhar com o produto que tem inúmeras especificidades. “São mais de 5.000 itens catalogados. É preciso ter paixão pelo produto e conhecimentos técnicos, pois a orientação no momento da venda é fundamen-

além da exclusividade”, comenta Joceli. O arquiteto Gustavo Rocha destaca a versatilidade do produto. “Ele nos permite criar o que quisermos”.

A empresa

Márcia Ferrante, da Spazio Pisos e Revestimentos

tal. Requer paginações e orientações aliadas ao bom-senso e bom gosto também”, relata. Os produtos da Antígua, de acordo com Márcia, são voltados para um nicho de mercado que valoriza a beleza, a arte e o bom gosto. “Os revestimentos conferem aos ambientes um diferencial, pois são personalizados e, com isso, trazem o resgate do aconchego para sua casa”, afirma. As arquitetas Kátia Marques e Joceli Bortolai enaltecem a qualidade e a atemporalidade das peças. “Uso há 20 anos nos meus projetos. Há 18 anos tenho em minha casa. As peças, além de continuarem superatuais, trazem uma boa energia porque foram feitas por artistas, por gente que ama o que faz”, diz Kátia. “A tecnologia atende ao mercado de forma universal. O artesanal traz o resgate histórico, cultural,

A Antígua foi fundada há 40 anos por Jens Peter Chrestesen e o sócio americano Rudolf Krepinsky. Na época, eles detectaram que o mercado americano carecia de qualidade nos revestimentos cerâmicos. Por muitos anos, a empresa destinou 80% de sua produção ao mercado externo. Depois da crise internacional de 2008, esse quadro se inverteu. Quem mais absorve os produtos é o mercado interno. “Hoje atendemos Europa, Estados Unidos, Japão, Canadá, Caribe e Oriente Médio”, conta Wilson Freitas Rabelo, diretor administrativo da fábrica. A delicadeza do trabalho exige mão de obra feminina que, atualmente, representa mais de 65% do efetivo da empresa. Vinte delas se dedicam à pintura manual das peças. Frederico Chrestesen, diretor e filho do fundador da Antígua, conta que a inspiração para a concepção das peças e coleções vem de todos os lugares. “Sempre pensamos em coisas que uma máquina não pode fazer. Tem que ser algo que ninguém tenha”, explica. Para se ter uma ideia da exclusividade e do valor artístico do produto, uma peça branca e lisa da Antígua passa pelas mãos de 18 pessoas até ficar pronta. Uma peça mais trabalhada, pintada à mão, passa por 30 a 40 pessoas. O resultado final é incomparável e dá a certeza de que este tipo de investimento foi fundamental para o conceito e beleza de sua casa. Um sonho realizado.

Tutti do Bem

Uma década da Avistar Entidade atende pessoas com deficiência visual sem limite de idade

Alessandro Maschio

o ano que vem, a Avistar, organização não-governamental que tem como foco de trabalho os deficientes visuais, completa dez anos de fundação em Piracicaba. A entidade foi criada no dia 5 de julho de 2005 e continua em pleno atendimento, agora em novo local, numa ampla casa da rua São José, no Bairro Alto. O público-alvo são pessoas cegas ou com baixa visão, e sem limite de idade, podendo ir do nascimento à Terceira Idade. Mas os atendidos não podem apresentar outro tipo de deficiência associada (por exemplo, intelectual ou auditiva). Hoje, a Avistar acolhe 50 usuários, sendo o mais novo com cinco meses e o mais velho com 89 anos. De acordo com a diretora, Andréa Cancelieri, a Avistar tem como base a multiplicidade de atuação, levando em conta a idade da pessoa e o quadro clínico apresentado. “Existem atividades motoras voltadas à habilitação e à reabilitação, como as aulas de orientação e mobilidade, as atividades motoras, as atividades de vida prática, o acompanhamento pedagógico e psicológico, além da intervenção precoce”, enumera. Essas, segundo Andréa, são as intervenções voltadas para a parte fisiológica. Existem outras, tão importantes quanto. São as ligadas ao lazer e às artes, como as aulas de tear, cerâmica e pintura, além do curso de informática, que capacita o aluno a utilizar o computador por meio de um programa de voz chamado Virtual Vision. “Os usuários passam antes por processo de triagem e avaliação com os nossos profissionais. Assim, estabelecem em conjunto com a equipe as melhores atividades para seu desenvolvimento”, diz a diretora. A informática, de acordo com ela, é a única que capacita para o mercado de trabalho, já que a ONG não desenvolve atividades profissionalizantes. “Se o usuário ingressar numa empresa, nossa equipe vai até o local e capacita os funcionários a recebê-lo de forma adequada. E também auxilia

em algumas modificações que precisem ser feitas.” Andréa destaca que ainda falta bastante para que Piracicaba seja considerada uma cidade inclusiva aos deficientes visuais. “Falta melhorar a qualidade das calçadas, diminuir as dificuldades arquitetônicas (lixeiras, orelhões, árvores com galhos baixos) e também colocar piso tátil e sinais sonoros.” Atualmente, o gasto médio mensal da entidade é de R$ 14 mil. Andréa conta que garantir o funcionamento é uma batalha contínua. “Sobrevivemos com alguns recursos vindos de verbas municipais (Fundo Municipal de Assistência Social e Fundo Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente), emendas parlamentares esporádicas, recursos vindos da Nota Fiscal Paulista, mas principalmente de eventos como bingos, café solidário, ação entre amigos, venda de pizza, além das doações de empresas e pessoas físicas”, enumera Andréa. A Avistar também participa da Festa das Nações, com a Barraca do Japão, e o lucro alcançado garante dois meses de funcionamento.

Quem quiser fazer doações pode depositar diretamente na conta da Avistar: Caixa Econômica Federal, agência 2882, conta corrente 003147-0.

apresenta

Engenho Central - Show na Feira Presente de Natal. 16h

Rio Piracicaba. Show no barco iluminado. 20h

Visitas-Show solidários (não abertos ao público) Brinquedoteca terapêutica Ayrton Senna do Centro Infantil Boldrini Anjos de Natal. Papai Noel visita os leitos infantis da Santa Casa de Piracicaba

29 NOV

07 DEZ 13 DEZ 20 DEZ

ATÉ

Ambientes decorados pelas alunas de design de interiores do Senac Piracicaba. Casinha de Noel - No Casarão do Turismo - Av. Beira Rio, 1433 - Calçadão da Rua do Porto - Quinta e sexta-feira, das 17 às 21h, sábados e domingos das 10 às 21h. Dia 24/12, das 10 às 15h. Fábrica de Brinquedos do Papai Noel - Na Casa do Artesão da Rua do Porto Av. Alidor Pecorari, s/n - Quinta e sexta-feira, das 17 às 19h, sábados e domingos das 10 às 19h. Dia 24/12, das 10 às 15h.

Chegada de helicóptero e show do Papai Noel cantor com a Panetone Banda no Parque da Rua do Porto. Concentração às 17h e Show as 17h30

24 DEZ

SHOWS NA REGIÃO 05/12 - Nova Odessa - em Frente à Estação Ferroviária - Praça José Gazzetta - 20h 20/12 - Águas de São Pedro - Novo Palco do Boulevard - 20h

Papai Noel canta aos clientes do Supermercado Pague Menos Piracicaba. 15h

21 DEZ

SHOWS GRATUITOS

Società Italiana. Último show da temporada. 20h

O Papai Noel cantor está no Youtube! Assista no canal casadenoelpiracicaba Mande sua cartinha para o Papai Noel: Caixa Postal nº11, Cep 13400-970 Piracicaba/SP ou cartinha@casadenoel.com.br Quer ser um duende e participar dos shows do Papai Noel? Escreva para duende@casadenoel.com.br

Informações: 19 3371.5944 / 3434.8045 | casadenoel.com.br |

Realização

Patrocinador Master

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Apoio Cultural

Associação Comercial e Industrial de Piracicaba

Condomínios Co-Realização Piracicaba

LINDENHOUSE COMERCIALIZAÇÃO PRIVATE

Maritaka, aqui cabem todos

os seus sonhos.

Há 15 anos, a Maritaka Festas e Decorações participa dos sonhos das crianças. São festas maravilhosas, cheias de magia e imaginação, preparadas com o que há de mais especial para as melhores lembranças de todas as idades.

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ESPECIAL Avenida

Carlos Botelho

Personagem

Uma avenida de classe G

uardadas as devidas proporções, a avenida Carlos Botelho está para Piracicaba assim como a rua Oscar Freire está para a capital paulista. Elegante e muito bem localizada, a avenida chamada carinhosamente de ‘BO’ pelos piracicabanos reúne ao longo de seus quase mil metros de extensão marcas consagradas nos mais diversos segmentos, de vestuário a serviços bancários, de restaurantes a lojas de móveis planejados. Percorrer suas quadras arborizadas, seja a pé ou de carro, se torna um imenso prazer quando prestamos atenção à arquitetura arrojada de seus imóveis, às vitrines de bom gosto e à variedade de opções de compras e de lazer que ela proporciona. É um verdadeiro shopping a céu aberto! Por isso, a Revista Tutti Condomínios elegeu a avenida Carlos Botelho como tema de seu especial de Natal para levar a você, leitor, as principais opções de compras para este fim de ano. Passeie pelas próximas páginas e... boas compras!

Jeneli W. Lorenz/MBM

Acervo/Esalq

Carlos Botelho, um homem plural A avenida Carlos Botelho começou como uma simples rua de terra. Era 1905 e a Câmara de Piracicaba aprovou que a avenida, dando acesso à Escola Agrícola, hoje Esalq (Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz), passasse a levar o nome de Carlos Botelho. Nascido em Piracicaba, mas com atuação marcante como médico na capital, Botelho ainda estava vivo quando recebeu a homenagem, o que não acontece atualmente em relação à denominação de ruas. De acordo com o site A Província, do jornalista e escritor Cecílio Elias Netto, estudioso da história de Piracicaba, Carlos Botelho era filho dos fundadores da cidade de São Carlos do Pinhal, hoje conhecida como São Carlos, mas passou para a história pela sua atuação em favor de Piracicaba, sua cidade natal. Ele nasceu em 1855, filho do conde de Pinhal e de Francisca Teodoro Botelho. Ainda criança mudou-se com a família para a Fazenda Pinhal, que mais tarde deu origem a São Carlos. Seguindo a tradição familiar, Carlos Botelho cursou medicina, na França, nas universidades de Montpellier e Paris. Foi proprietário do primeiro consultório médico particular de São Paulo, na rua do Gasômetro, no Brás. Foi um dos primeiros urologistas a operar no Brasil. Entre seus discípulos estava Arnaldo Vieira de Carvalho, o Doutor Arnaldo que dá nome à importante avenida da capital. Botelho também foi o primeiro diretor clínico da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo. Apesar da atividade marcante na área médica, Botelho começou na carreira política, em 1904, como secretário da Agricultura, a convite do presidente da Província de São Paulo, Jorge Tibiriçá. Botelho se caracterizava por seu pioneirismo: trouxe o primeiro grupo de imigrantes japoneses ao Brasil, introduzindo o sistema de irrigação das culturas de arroz. Mais tarde, trabalhou no projeto de saneamento de Santos, no ajardinamento do Museu do Ipiranga, no incentivo ao ensino profissional agrícola e na organização do Programa de Estatística Agrícola e Zootécnica.

Neste período dedicou especial atenção a Piracicaba. Ao lado de Jorge Tibiriçá deu formas aos sonhos de Luiz de Queiroz, garantindo que o Estado respondesse pelo plano de implantação da Escola de Agronomia, cujo projeto havia sido paralisado anos antes. E ambos inauguraram o prédio principal, quando, na solenidade, Carlos Botelho foi enfático: “Foi-me fácil transformar as ruínas que aqui se encontravam neste suntuoso templo que hoje se ergue à ciência agronômica.” Na Esalq criou, ainda, durante sua gestão como secretário da Agricultura, o posto zootécnico, as oficinas de ferreiro, carpinteiro e seleiro; assentou descascadores de algodão, prensa hidráulica e outras máquinas, construiu a leiteria, apiário, horta, pomar, parque. Em vida, uma das últimas homenagens que recebeu foi de ter sido escolhido como paraninfo dos formandos da Esalq de 1940. Morreu na Fazenda do Pinhal, em São Carlos, aos 92 anos de idade, em 1947. A fazenda, atualmente, é mantida por uma fundação que atua no sentido de preservar seu valor histórico.

Especial Carlos Botelho

Com muito requinte Isabel de Souza, sócia-proprietária da Florense em Piracicaba

Moreno Moura

á são doze anos e meio de destaque na avenida Carlos Botelho. A Florense, marca de sucesso no setor de móveis planejados, está instalada no corredor comercial desde 2002. Além dos móveis conhecidos em todo o Brasil, a loja, decorada com muito estilo e personalidade, trabalha com cubas coloridas da marca Tramontina, disponíveis apenas por catálogo. Bom gosto já é marca registrada da Florense, que também aposta na diversidade como diferencial. Por isso, a empresa tem destaque constante no mercado. Hoje, a Florense possui uma variada gama de acabamentos, em sintonia com as tendências mundiais, e chega a uma paleta com 220 opções, entre materiais e cores. Destaque na loja da Carlos Botelho é a nova AwaCollection, uma reunião de peças criadas com exclusividade para a Florense. Feitas com materiais diferenciados, são peças de forte impacto visual. A Awa Collection é o resultado de um trabalho conjunto entre a equipe criativa do Studio Florense e vários designers brasileiros de renome internacional. O objetivo foi desenvolver uma coleção alternativa e diferente. Dentro do conceito da versatilidade, cada peça pode coexistir nos mais diversos ambientes de uma casa. Os padrões e acabamentos também primam pela diversidade, apresentando desde a nobreza de madeiras certificadas e as dezenas de cores em micro-texturas. O destaque maior dessa coleção fica para os luxuosos perolizados (perolizados high gloss e madrepérola natural). São pinturas com efeito metálico tridimensional, proporcionado por pigmentos

perolizados. Eles refletem de forma diferente, conforme o ângulo de visão e da luz. Apresentam acabamentos de tecnologia acrílica, com mais resistência ao amarelecimento, e estão disponíveis nas cores ouro, cobre, champanhe, níquel, prata, branco e titânio. A madrepérola é uma matéria-prima natural semipreciosa que já faz sucesso em painéis de iates, jatos particulares, automóveis de luxo, e chega agora aos móveis Florense. Fiel aos preceitos de sustentabilidade, a marca adota com exclusividade nas Américas a madrepérola superlativa. É marca de excelência e uma nova referência mundial para ambientes luxuosos. A Fábrica de Móveis Florense tem mais de 60 anos de atuação. Foi fundada em maio de 1953, na cidade gaúcha de Flores da Cunha, a princípio num pequeno galpão de 200 metros quadrados. Durante este tempo teve sua atuação modernizada por três gerações das famílias Castellan e Corradi. A ascensão vertiginosa da marca se deu graças a um pioneiro sistema de implantação de franquias. Hoje conta com 70 franquias, sendo 59 no Brasil e 11 no exterior.

NOVOS ACABAMENTOS PEROLIZADOS FLORENSE

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Especial Carlos Botelho

Moreno Moura

A força da Caixa N

o ano que vem, a agência da Caixa Econômica Federal da avenida Carlos Botelho completa dez anos de funcionamento em Piracicaba. Inaugurada em 29 de abril de 2005, dentro do projeto de expansão + 500 Agências, está incluída entre as 13 agências que a instituição financeira mantém na cidade. O portfólio da Caixa envolve todos os produtos de um banco completo, e mais os serviços sociais e programas do governo federal. A Caixa é o único banco de varejo 100% público do país. Dispõe de serviços bancários com as menores tarifas e taxas de juros do mercado. É responsável por 70% de todo o volume de crédito habitacional feito no país. Também é o banco mais lembrado em poupança, tendo recebido, no último dia 27 de outubro, pela 13ª vez consecutiva, o prêmio Top of Mind, do Instituto Datafolha. Em aplicações financeiras, a Caixa tem produtos para investidores de todos os portes. As linhas de crédito atendem desde o microempresário até grandes corporações. A instituição financeira está presente em todos os municípios brasileiros, com ampla capilaridade garantida por agências, lotéricas e correspondentes Caixa Aqui, sendo o único banco que possui duas agências-barco e 18 caminhões-agência que percorrem o país. Também atua intensamente junto aos governos municipais, viabilizando investimentos por meio do repasse de recursos e financiamento de obras. Por tudo isso, adotou o slogan “A vida pede mais que um banco.” Para o final do ano, como destaca o gerente geral da Caixa Carlos Botelho, Eliseu Fernando Prudente Moda, o banco dispõe para os correntistas o Construcard Caixa, linha de crédito que garante o financiamento de materiais de construção, armários

Eliseu Moda é gerente geral da agência Carlos Botelho

e outros móveis, por meio de uma ampla rede de lojas credenciadas. Perfeito para quem vai começar o ano de casa nova. “Para as empresas, o produto mais adequado para essa época é o financiamento do 13º salário e outras despesas, com as menores taxas do mercado”, destaca o gerente geral. De acordo com Moda, o corredor comercial da Carlos Botelho é uma vitrine que facilita o trabalho. “A avenida é, acima de tudo, acessível. Por isso, facilita a vida dos piracicabanos, que podem encontrar, de forma prática, produtos de qualidade”, destaca. O gerente lembra que o ponto foi escolhido por reunir diferenciais importantes para a estratégia do banco, entre eles a acessibilidade e a localização privilegiada. Aconteceu na época em que a Caixa abriu 500 novas agências em todo o Brasil, num de seus maiores planos de expansão.

SAC 0800 726 0101 (informações, sugestões ou elogios) Para pessoas com deficiência auditiva ou de fala 0800 726 2492 Ouvidoria 0800 725 7474 (denúncias e reclamações não solucionadas) caixa.gov.br – facebook.com/caixa – twitter.com/caixa

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Especial Carlos Botelho

Moreno Moura

Yes, nós temos Cultura Inglesa Equipe Cultura Inglesa pronta para o curso de férias

e existe hoje uma certeza no mercado de trabalho é a de que sem domínio do inglês não se vai para frente em nenhuma profissão. E para quem vive dando a desculpa de falta de tempo ou de dinheiro, a Cultura Inglesa Carlos Botelho tem uma ótima novidade. De 19 de janeiro a 12 de fevereiro, a escola oferece o curso intensivo de férias que, em 2015, ano vem com muitas novidades. “Esse curso foi desenvolvido especialmente para os alunos que têm pressa de aprender. O aluno completa um módulo em um mês, com aulas de segunda a quinta-feira, das 18h20 às 22h. É mais inglês com o melhor custo-benefício: o intensivo de férias tem desconto de até 50% sobre o preço de tabela”, conta a diretora Larissa Koelle. A instituição de ensino está instalada na Carlos Botelho desde julho de 2006. É a única filial da Cultura Inglesa em Piracicaba. Larissa explica que a avenida foi escolhida por ser ‘agradável e bem localizada’. Mas há outros motivos. “Também é de fácil acesso, próxima a vários bairros residenciais”. Hoje a Cultura Inglesa oferece cursos que vão do básico ao avançado, atingindo diversas faixas etárias. O foco são as oportunidades para conversar, com aulas dinâmicas e interativas. As opções começam para crianças de três a nove anos, com o Young Learners. Nele, os primeiros contatos com a língua inglesa acontecem de forma natural e divertida. A criança aprende a se comunicar socialmente: utiliza o vocabulário conhecido do seu dia a dia para trocar informações sobre ela mesma, amigos e família, descrever habilidades e rotinas.

O Teenagers, dedicado a adolescentes, utiliza simulações de situações reais em diversos contextos. A fala, a compreensão oral, a leitura e a escrita são desenvolvidas. As atividades e materiais estimulam o trabalho em grupo e valorizam a troca de experiências. Jogos, vídeos, aspectos culturais de outros países e prática de situações reais de comunicação também são usados. Já no Adult Track, o curso para adultos, o aluno aprende a se comunicar em inglês desde cedo, participando de atividades que simulam situações do cotidiano. A conversação, a compreensão oral, a leitura e a redação são praticadas de maneira equilibrada, incentivando sempre a interação entre os alunos. “Alguns diferenciais que o aluno só encontra na Cultura Inglesa: inglês global de primeira linha ensinado por professores experientes, além de muita tecnologia. As salas são equipadas com quadros interativos e os alunos têm acesso ao e-campus, o portal de atividades interativas, e centro multimídia. O material tem preço acessível e não há taxa de matrícula. Além disso, a Cultura Inglesa Piracicaba é um centro examinador aberto, habilitado a aplicar os exames de Cambridge”, completa Larissa.

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Especial Carlos Botelho

Exclusividade e luxo

Moreno Moura

óveis planejados de excelência e exclusividade. Isso é o que vê quem pasFernanda e Paulo sa pela avenida Carlos Botelho ao César, proprietários da Evviva avistar a Evviva Piracicaba. A loja, que está na cidade desde 2006, trabalha com móveis planejados, criando ambientes personalizados para a casa toda e, também, para escritórios, clínicas e consultórios. Comandada por Fernanda Paludo e Paulo César Bogorni, a empresa é representante exclusiva em Piracicaba da marca Evviva Bertolini. Referência no mercado brasileiro, a Evviva tem coleções exclusivas para cozinhas, dormitórios, salas, escritórios, lavanderias e banheiros. “Nosso produto é altamente flexível, o que permite o atendimento a diversos projetos, 100% MDF, com cinco anos de garantia, assistência vitalícia, equipe de montagem própria, fixação oculta com regulagem de altura, além de acabamentos em BP, Lacatto e laminado”, detalha a arquiteta Fernanda Paludo. A escolha da localização da loja se revelou das mais acertadas para o desenvolvimento dos negócios. “A Carlos Botelho é uma avenida pequena, próxima de um bairro residencial, o São Dimas, e da Esalq (Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz), onde muitas pessoas fazem caminhada, saem para passear. E, por ser pequena, o trânsito é mais lento. Quem passa por aqui tem tempo de observar o entorno. Isso garante que seremos vistos. E, a partir daí, temos a certeza de que nossos produtos vão chamar a atenção”, analisa Fernanda. Ainda de acordo com a arquiteta, a escolha da localização da loja se deu de forma natural, por conta do ramo de móveis planejados. “Quando iniciamos o processo de ‘namoro’ para abrir a empresa, todas as grandes marcas de planejados da cidade estavam aqui. E estar na Carlos Botelho é sinônimo de produto de qualidade. Então, não teríamos outro lugar melhor para o nosso negócio.

O lugar casa perfeitamente com o nosso produto”.

A fábrica Fábrica inaugurada há 45 anos no Rio Grande do Sul, mais precisamente na cidade de Bento Gonçalves, o Grupo Bertolini hoje atua no Brasil e no mercado exterior. Atualmente emprega 1.600 funcionários e já está presente em mais quatro estados brasileiros: Espírito Santo, Pernambuco, Goiás e São Paulo. Tudo começou num galpão de 80 metros quadrados, em que os cinco irmãos Bertolini (Walter, Rui, Raul, Henrique e Antonio) deram prosseguimento à ferraria do pai. Logo a fábrica começou a fazer cozinhas de aço, armários para vestiários, estantes e arquivos. Em 1994, foi a primeira empresa brasileira a trabalhar com madeira MDF. A partir daí passou a expandir sua atuação em móveis feitos em madeira. Com a expansão de seus negócios, a Metalúrgica Bertolini transformou-se em Bertolini S/A. E a marca Evivva Bertolini foi criada em 2002. Hoje, em todos os estados em que está presente, a marca é sinônimo de luxo e exclusividade. Destaca-se ainda pela qualidade dos produtos e do atendimento prestado aos clientes.

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Especial Carlos Botelho

Moreno Moura

Viajar em boa companhia Cristiane Defavari, Kizzy Costa e Carolina Barboza

Flytour American Express acabou de aterrissar na Carlos Botelho, inaugurando sua loja na avenida em outubro deste ano. A empresa, porém, chega com muito pique, respaldada por seus 40 anos de experiência no ramo. A Flytour oferece ao cliente todo o conforto na hora de escolher seu destino: emissão e reserva de passagens aéreas; cotação e reserva de hotéis, aluguel de carros, passeios, traslados, shows e teatro; pacotes e excursões turísticas, aéreas e rodoviárias; cruzeiros marítimos; bilhetes de trens na Europa e nos Estados Unidos; grupos de viagem para destinos temáticos ou específicos; seguro de viagem e saúde; câmbio; ligação internacional, com chip para celular que permite economia de até 80% em ligações durante uma viagem internacional; intercâmbio para estudos em diversos países; assessoria na obtenção de vistos e passaporte. Mais detalhes podem ser conseguidos no site www.flytour.com.br, com várias promoções e informações. A agência também oferece um Manual do Viajante, com dicas importantes; atendimento emergencial; atendimento em 18 aeroportos brasileiros; sala de apoio em sete aeroportos do Brasil; treinamento para capacitação por meio da Academia Flytour de Gestão do Conhecimento; presença global pela American Express Business Travel; eventos e grupos de incentivo; sistemas on-line para reserva e emissão de passagens aéreas. “A empresa conta com 40 anos de experiência no mercado e oferece atendimento personalizado, com consultores constantemente treinados. Oferecemos excelentes oportunidades, com várias

opções de destinos e serviços, além de acordos especiais para viagens nacionais e internacionais. Nossa empresa é reconhecida pelo seu desempenho e qualidade”, afirma o diretor Hugo Pinheiro Machado Neto. Para o final de ano, a Flytour tem como novidade várias promoções em pacotes. “Vemos na Carlos Botelho um corredor comercial muito importante para Piracicaba, que vem atraindo cada vez mais empresas de várias segmentos. É um importante diferencial para a cidade. O público pode encontrar o que precisa em empresas de qualidade reconhecida pelo mercado e com fácil acesso”, diz o gerente, Fernando Dorta Bernardes. De acordo com a coordenadora de lazer, Cristiane Robiatti Defavari Altarujo, a agência de viagens planejava chegar à Carlos Botelho há algum tempo. “Nosso interesse em instalar a Flytour American Express na Carlos Botelho vem desde a inauguração da loja em Piracicaba, há cinco anos. Porém, ainda não tínhamos encontrado o espaço adequado. Neste ano, conseguimos encontrar o espaço e não tivemos dúvida”.

Especial Carlos Botelho

É o número 1!

Moreno Moura

otivos para comemorar não faltam ao Quiosque Chopp Brahma da Carlos Botelho. Quem conta é o proprietário, Rodolfo Ustulin. “O reconhecimento veio em outubro deste ano, mediante pesquisa de satisfação feita pela Ambev. Fomos avaliados com atendimento 100% e obtivemos o primeiro lugar entre mais de 150 Quiosques Brahma espalhados pelo país.” É uma vitória e tanto, que é desenhada há pouco mais de um ano, desde que se instalou na avenida, em setembro de 2013. Logo o quiosque tornou-se um dos mais disputados pontos de encontro de boêmios de todas as idades. O chope Brahma, claro ou black, a cerveja premium da marca, a comida de boteco e o almoço executivo garantem o movimento constante. A empresa detém a franquia da grife Brahma em sua versão street. Destaque desse modelo é a tematização do espaço, com uma ambientação retrô e de bom gosto. São mais de 200 metros quadrados de pura descontração. De acordo com Ustulin, uma das principais marcas do bar é a preocupação em seguir o ritual ao retirar a bebida com a temperatura ideal a preço justo. Para isso, o Quiosque adota cuidados especiais com o chope, desde o seu armazenamento até a hora em que a bebida chega cremosa na mesa dos clientes. Outro destaque é o atendimento diferenciado e o cardápio elaborado pelo famoso chef Ricardo Bonomi, diretor da Cozinha Moderna. Para as festas de final de ano, como já fez em 2013, a casa vai oferecer pacotes para confraternizações. Existe a possibilidade de fechar opções com bebidas e comidas por um período determinado de tempo. Outra opção é a reserva do espaço, já que o prédio conta com um mezanino para 50 pessoas. Os clientes têm ainda a oportunidade de customizar a festa, de acordo com suas necessidades. Na visão de Ustulin, a localização na Carlos Botelho facilitou bastante o sucesso. “A avenida é próxima a uma das principais alças de entrada e saída da cidade, o que a torna uma via de acesso a diversos bairros. Também conta com grande diversidade comercial, com marcas de renome e estabe-

Rodolfo: Quiosque tem pacotes para confraternizações

lecimentos tradicionais. Isso faz com que as empresas instaladas na Carlos Botelho se tornem vitrine e sejam frequentadas por um público de alto poder aquisitivo. E, na minha opinião, a Carlos Botelho é a avenida mais charmosa da cidade.” Por tudo isso, explica o empresário, a avenida foi escolhida antes mesmo de ser finalizado o plano de negócio. “Aliás, a localização era a única certeza que eu tinha naquele momento. Por residir nas redondezas da avenida e passar por ela praticamente todos os dias, comecei a ‘namorar’ os imóveis disponíveis que mais se aproximavam dos pré-requisitos estabelecidos na idealização do projeto. Este onde estamos foi o que mais chamou atenção desde o primeiro momento. Porque está no meio da avenida e é na esquina, o que permite uma visibilidade maior.”

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Especial Carlos Botelho

Natureza e streetstyle A

Soleah – marca nacional de joias, bolsas e acessórios que vem conquistando o mercado – acaba de apresentar sua mais nova coleção de Verão, inspirada no streetstyle em sua forma, e nas cores e texturas da natureza.Neste sentido, os fãs da marca, e também aqueles que ainda não a conhecem, verão estampadas na coleção tendências que vêm muito fortes nesta estação: all denim, sport, bohostyle e gipsy para a linha mais descolada da marca, a Soleah Trend; e tramas, tressê, tranças e diferentes texturas para a linha clássica, a Soleah by Priscila Idalgo. A designer e idealizadora da marca, Priscila Idalgo, conta que a coleção de Verão foi dividida em quatro minicoleções: Sport Couture, Easy Going, Etnia Global e Magia Feminina. “As pessoas encontrarão peças bem diversificadas, que irão agradar a qualquer gosto. Desde as mais descoladas como as bolsas em jeans, até as bolsas mais estruturadas como o modelo baú, um clássico”. Para Priscila, o grande desafio foi seguir as tendências sem perder a identidade da marca. “Tivemos o maior cuidado e preocupação em criar peças que seguissem tendências, mas que ao mesmo tempo fossem atemporais, como os modelos shopbag, em couro dupla-face, jeans e patchwork; e também as bolsas à tiracolo que são despojadas e que podem ser usadas também como clutches”, completa. Se fosse definir a nova coleção em uma palavra, Priscila a descreveria como ‘versátil’, pois as peças se adequam às necessidades da mulher atual e acompanham as tendências da fastfashion e do que está sendo utilizado nas ruas. Tudo para satisfazer os desejos deste público atento, conhecedor de tendências e cada vez mais ávido por novidades.

Priscila Idalgo

PEÇAS

BOLSA LOS ANGELES Descrição: bolsa em couro legítimo com detalhes em tressê e pesponto, e ferragens com acabamento dourado. Contém uma alça opcional. Parte interna: forro personalizado com o logo da marca. Possui um bolso de zíper de um lado e três bolsos do lado oposto. BOLSA CUSCO (Patchwork) Descrição: bolsa feita de patchwork com tecidos nobres, couro, tela, jacquard, tweed, medalha e entre outros. Alça a tiracolo de corrente com acabamento ONIX. BOLSA PORTO ALEGRE (Dupla-face) Descrição: bolsa em couro legítimo com duas cores como opção de uso. Parte interna: couro legítimo e contém uma nécessaire em pvc transparente, com zíper e o logo da marca. COLAR COURO AMETISTA Descrição: colar em couro com ametista na lapidação bruta. COLAR QUEBRA-CABEÇA Descrição: colar em prata com banho de ródio e de ouro amarelo e vermelho.

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