Janeiro/Fevereiro 2013 | Ano 3 | Edição n° 12
Campo do UMA Comunidade espera conclusão da reforma
Conseguir imóvel no Monte Alegre é um verdadeiro desafio
Relax à beira-mar Hotéis proporcionam beleza e bem-estar em seus luxuosos spas
Cachaça ‘chic’ Esalq faz a maior aquisição de tonéis de carvalho para pesquisar aprimoramento da bebida
Distribuição gratuita
Vandeca dá a receita do sanduíche de pernil
Nossos ícones S
e você pedir a um piracicabano ou morador da cidade para citar os cinco maiores símbolos de Piracicaba, a Esalq (Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz) e a cachaça, com toda certeza, estarão nesta lista. E são esses dois ‘ícones’ que ilustram a matéria de capa desta primeira edição de 2013 da Revista Monte Alegre. A escola acaba de receber da França a maior remessa de tonéis de carvalho para fins de pesquisa já registrada no Brasil. Sob a orientação do professor André Alcarde, a doutoranda Aline Marques Bortoletto irá avaliar os resultados da combinação da cachaça com o carvalho. Espera-se uma bebida de altíssima qualidade. É aguardar pra ver. Ainda nesta edição, as dificuldades e as dicas para se conseguir um imóvel no Monte Alegre; os segredos do delicioso sanduíche de pernil da Vandeca; as mudanças no aeroporto; matérias de decoração, turismo, compras, negócios, beleza... Enfim, começamos 2013 com o desejo redobrado de levar conteúdo de qualidade aos nossos leitores do bairro e da cidade. Cristiane Sanches Editora
Boa leitura!
Em meio aos tonéis que guardam cachaça da melhor qualidade, produzida na Esalq para pesquisas científicas, o professor André Alcarde posa para as lentes do fotógrafo Alessandro Maschio.
Projeto editorial voltado à valorização da cultura, da história, dos moradores e admiradores do bairro Monte Alegre, desenvolvido por Plataform@ MBM, núcleo de gestão de conteúdo do MBM Escritório de Ideias.
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Cristiane Bonin crisbonin@mbmideias.com.br Colaboram nesta edição Giovanna Baccarin Rê Fernandes Teresa Blasco Marcelo Gimenes Projeto gráfico e paginação: MBM Escritório de Ideias Allan Felipe Dalla Villa Lívia Telles Equipe MBM Débora Ferneda Fabrício Coral Susane Trevizan Thais Alves Anuncie na Monte Alegre: 19 3371.5944 atendimento@mbmideias.com.br www.mbmideias.com.br
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28 5- Quase um desafio 8- Capela ganha documentário
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10- À espera do campo 12- 70 anos de voo 14- A crise como oportunidade criativa 16- O tempero da Vandeca 18- Cachaça ‘chic’ 21- Por que sua página do Facebook não funciona em 5 etapas (e como mudar isso)
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22- Espaço com alma 24- Oji é Natal 25- Algo novo a dizer 26- O sono dos justos 28- Xô, celulite! 30- Relax à beira-mar 33- E o Oscar vai para... 34- Bailarina urbana
Monte Alegre
MORADIA
Bairro deve crescer com a conclusão do anel viário
Quase um desafio Encontrar uma casa para comprar ou alugar no Monte Alegre não é tarefa das mais fáceis
Por Cristiane Bonin Fotos: Alessandro Maschio
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Monte Alegre é, sem dúvida alguma, o mais querido bairro de Piracicaba. Nem tem como não se apaixonar pelo ar bucólico e pela arquitetura que exalam as estruturas do que restou da antiga usina de açúcar. Porém, o desejo de morar em uma das casas construídas nos 118,25 hectares correspondentes à área hoje ocupada é um desafio.
Este jeito diferente de encontrar uma casa para alugar ou comprar implica em algo que o Monte Alegre fala aos seus visitantes subliminarmente. A importância da amizade e o companheirismo entre os moradores estão implícitas em viver e ser um monte-alegrino. E é assim, com base na amizade, o melhor caminho para encontrar um imóvel para alugar.
Segundo estatísticas da prefeitura, o Monte Alegre é atualmente o menor bairro no município em número de residências (veja o quadro). Assim, encontrar um imóvel para viver na terra dos Morganti é como procurar uma agulha no palheiro. A dica primordial nesta empreitada é: vá ao bairro, conheça os moradores, faça amizades.
Vanderléa Gianotto, a Vandeca, trabalha e mora no bairro há quatro anos, e afirma: “Em todo o ano passado, fiquei sabendo só de três casas para alugar”. Wilson Guidotti Junior, o Balu – proprietário do terreno onde está toda a usina e residente no bairro há cerca de seis anos – afirma que a melhor forma de se inteirar sobre o
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Monte Alegre
*Área ocupada 118,25ha Ha: hectares
Área livre 384,15ha
Total 502,40ha
* Fonte: Ipplap (Instituto de Pesquisas e Planejamento de Piracicaba) - 2010
setor imobiliário é “andar pelo bairro e procurar placas de vende-se ou aluga-se”. A professora do ensino fundamental Elisangela Domingues, 32, leciona na Escola Waldorf Novalis, localizada no Monte Alegre, e conta sua saga em busca de moradia no bairro. Há um ano já instalada na localidade, agora ela e seu filho de 12 anos têm que deixar a casa onde vivem porque o imóvel foi colocado à venda. “Eu ainda tive sorte. Achei a casa atual em um mês. Outros professores que trabalham comigo chegam a ficar nessa procura por seis meses”, conta. Agora, com a necessidade de ir em busca novamente por uma residência no bairro, Elisangela espera que seus contatos com proprietários, tanto na escola quanto no Monte Alegre, facilitem o processo. “Algumas mães [de alunos da escola e com famílias proprietárias de residências no Monte Alegre] estão empenhadas em nos ajudar a encontrar um imóvel”, relata.
quantia, conforme Frias Neto, tem fortes motivos para crescer com a finalização da obra do anel viário prevista pelo Governo do Estado de São Paulo para este ano. O investimento público também abre o horizonte para significativas melhorias em infraestrutura do bairro, assim como o projeto mencionado por Balu. Segundo ele, 470 mil metros quadrados dentro da área da antiga usina terão uma fatia destinada ao setor imobiliário – o projeto está nas mãos da Construtora Guidotti e deverá ser concluído em dois anos. “Teremos de tudo por aqui”, garante Balu.
Após esta etapa de relacionamento ‘corpo a corpo’, o interessado deve ser rápido. Segundo Balu e o diretorpresidente da Frias Neto Consultoria de Imóveis, Angelo Frias Neto, o imóvel disponível não fica nem um mês fechado. “Essa *Menores bairros de Piracicaba em número de habitantes peculiaridade do Monte Alegre se dá pela relação entre demanda e Ondinhas 152 oferta. E o bairro tem poucas casas Pq. RDP 328 construídas”, observa Frias Neto. Ainda segundo o empresário do setor imobiliário, o valor do metro quadrado para a venda de terrenos no bairro é de aproximadamente R$ 500. A
Monte Alegre Conceição Jd. Abaeté Ondas
432 514 615 644
* Fonte: Ipplap (Instituto de Pesquisas e Planejamento de Piracicaba) – 2010
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Monte Alegre
Para conseguir um imóvel, a dica é fazer amizade no bairro
*Menores bairros de Piracicaba em número de residências Monte Alegre 143 Pq. RDP 144 Ondinhas 162 Conceição 216 Jd. Abaeté 218 Ondas 331 * Fonte: Ipplap (Instituto de Pesquisas e Planejamento de Piracicaba) – 2010
*Habitantes no bairro 1991 2000 2010 216 458 432 Homens: 227 • Mulheres: 205 * Fonte: Ipplap (Instituto de Pesquisas e Planejamento de Piracicaba) – 2010 ** Os números não contemplam o Condomínio Residencial Monte Alegre.
Monte Alegre é um dos menores bairros da cidade
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HISTÓRIA
Capela ganha documentário Vídeo produzido por Paulo Heise está disponível no Youtube e no Facebook
Por Ronaldo Victoria Fotos: Alessandro Maschio
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ma história regada à religiosidade, cultura e tradição. É o que revela a criação da Capela de São Pedro, erguida no bairro Monte Alegre há mais de 75 anos. Parte desta história pode ser conferida em um vídeo, elaborado pelo fotógrafo e cineasta Paulo Heise, e por Wilson Guidotti Junior, o Balu, hoje proprietário do local. Com quatro minutos de duração, o vídeo que pode ser assistido no You Tube (referência Capela Monte Alegre) ou no Facebook. O trabalho tem uma entrevista especial com Hélio Morganti, filho de Lino Morganti, o dono da Usina Monte Alegre, que teve a ideia de fazer uma capela para os moradores do bairro, a maioria trabalhadores da Usina Monte Alegre. “O Monte Alegre chegou a ter, por volta de 1936, 1937, umas 3.000 pessoas. Isso se deve ao fato de o plantio e a colheita da cana-de-açúcar ainda serem totalmente manuais naquela época”, lembra Morganti. E essa gente trabalhadora, a maioria de ascendência italiana, tinha o 8
catolicismo fervoroso como uma das características mais marcantes. “Dávamos muita importância à parte religiosa. Por isso que foi erguida no bairro a mais bonita igreja pequena do Brasil”, diz. Hélio Morganti destaca que o projeto foi feito pelo arquiteto Antonio Ambrote, o mesmo que idealizou o Teatro Municipal de São Paulo e vários casarões paulistanos da época. A capela é uma espécie de réplica de uma igreja localizada em Bozano, na Toscana italiana. O diferencial foram as pinturas de Alfredo Volpi, artista em início de carreira e chamado para decorar o templo. Segundo Morganti, Volpi e seus colaboradores - Mario Zanini e Adroaldo Marchetti - passaram mais da metade do ano de 1937 e quase todo ano de 1938 cuidando dos detalhes ligados ao trabalho. Paulo Heise editou o vídeo, apresentado pela primeira vez em setembro do ano passado, durante a festa que marcou os 75 anos de inauguração da capela. O material pesquisado foi uma gravação de duas horas do programa
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NOVO VISUAL NOVA LOJA NOVOS CONCEITOS av. 31 de março, 1960 – piracicaba arteluzpiracicaba.com.br | 19 3422.6822
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Arte Final Variedades, apresentado em 1992 pela TV Beira Rio. “Transformamos (o filme) em quatro minutos, com as informações essenciais, mostrando a visão de alguém que acompanhou toda essa história”, conta. Morador do bairro há três anos, Heise se considera um apaixonado pelo local. “Agora estou trabalhando aqui também em parceria com o Balu, nem preciso sair mais. Aqui é um lugar que se respira história, e a capela é um dos pontos mais expressivos”, define. É nesse tesouro escondido (já que a capela ainda não é conhecida como merece), que Balu quer investir. “Já estamos apresentando projeto a empresas para conseguir apoio da Lei Rouanet”, conta. Dono do espaço há dez anos (que sempre foi particular, desde a época de Morganti, e nunca pertenceu à Diocese), Balu revela que tem cuidado da capela desde essa época. “Compramos do Silva Gordo quando foi colocada à venda, e na época havia interesse de uma igreja evangélica pelo espaço. Deixamos a capela fechada um tempo por conta do desgaste e má conservação, e também pelas obras como a restauração da cúpula que tivemos de fazer”, explica. Agora, como define Balu, a capela vai retomando a sua programação religiosa. “Os casamentos já foram liberados e tivemos umas dez cerimônias desde agosto do ano passado. Estamos fazendo toda a parte do paisagismo, a cargo do engenheiro agrônomo José Flávio Leão, que vai fazer um jardim italiano no entorno da igreja”, afirma Balu, que também destaca a compreensão e o apoio da comunidade.
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OBRA
À espera do campo Comunidade aguarda conclusão das obras de melhoria no campo do UMA para este ano Por Cristiane Bonin Fotos: Alessandro Maschio
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oradores do Monte Alegre e entidades desportivas de Piracicaba estão à espera da conclusão das obras no campo de futebol do União Monte Alegre (UMA). Em 2012, a prefeitura iniciou um projeto visando a melhorias como troca de alambrados, drenagem do gramado, pinturas, entre outras. Entretanto, faltam arquibancadas e saídas/ entradas independentes para as torcidas, segurança e até mesmo uma sala social para abrigar os 65 troféus do UMA. A secretária do Centro Comunitário do Monte Alegre, Adriana Aparecida Tobaldini da Silva, afirma que as condições de uso do campo estão prejudicadas pela falta de infraestrutura como vestiários e bar. Segundo ela, a ansiedade pela conclusão das melhorias é grande por parte de todos os frequentadores. “O bar está muito ruim, sem refrigeração. Não tem como disponibilizarmos comida para quem está no campo”, conta Adriana.
Nelson Zinsly é presidente do UMA desde 1969
Sem especificar datas, a administração municipal também informou que “a intenção é prosseguir com as reformas” e que, “nesse momento, encontra-se em estudo a viabilidade para execução dos vestiários, implantação de mais arquibancadas e melhorias no acesso e estacionamento”. Conforme relatório sobre as obras já realizadas em 2012 no campo de futebol pela administração municipal, por meio das secretarias municipais de Esportes, Lazer e Atividades Motoras (Selam) e de Defesa do Meio Ambiente (Sedema), foram construídos muros que estavam derrubados, o alambrado lateral foi reformado e outros novos foram colocados atrás dos gols, houve recuperação e manutenção da drenagem do campo, construíram-se arquibancadas de madeira e bebedouros, pintura e novos portões. Todas as intervenções resultaram num investimento total de R$ 67,58 mil.
No local há intensa movimentação, já que recebe jogadores e público dos campeonatos amador e varzeano, amistosos e treinos do Esporte Clube XV de Novembro de Piracicaba, além das disputas do mesmo time das categorias sub 13 e sub 17, informa a secretária do centro comunitário.
Segundo o secretário da Selam, Pedro Mello, o local inaugurado na década de 40 apresenta boas condições, porém, necessitava de uma reforma completa. Conforme ele, a reforma é uma reivindicação antiga das equipes amadoras de futebol e de moradores, e ajudaria a desafogar também o Estádio Municipal Barão de Serra Negra.
A prefeitura, por meio de assessoria de imprensa, confirma que, em 2013, “o espaço continuará recebendo jogos do futebol amador e varzeano e poderá abrigar as divisões de base do XV de Piracicaba em competições oficiais”. Também há a intenção do poder público para, ainda este ano, implantar uma escolinha de futebol para crianças da região.
O presidente da Liga Piracicabana de Futebol, Edivaldo Carnelutti, disse à reportagem da Revista Monte Alegre que a expectativa, como entidade desportiva, é a de que o campo do UMA se transforme em um mini-estádio – a localização no anel viário facilitaria o acesso aos jogos tanto dos times quanto das torcidas vindas de outras cidades. O impasse, conforme Carnelutti, tem relação com a segurança.
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“Com a fiação elétrica e demais infraestruturas, há a necessidade do pagamento de um segurança. Se até a estátua da Joaninha Morganti foi levada, não demorará para furtarem as benfeitorias do campo. Esse assunto já foi conversado anteriormente com a prefeitura. E, me parece, que a reforma parou aí, na resposta da pergunta sobre quem iria pagar essa conta [da remuneração da segurança]”, diz Carnelutti. O campo do UMA fica no final da avenida Pedro Morganti, em um lugar ermo, rodeado somente por canaviais e relativamente distante da área residencial do bairro.
O campo do UMA já recebeu novos alambrados
UMA, o ‘Galo Suburbano’ O campo de futebol do Monte Alegre nasceu com a formação do União Monte Alegre Futebol Clube (UMA), em 23 de abril de 1923. Atualmente, o time conhecido como Galo Suburbano está entre as 45 equipes piracicabanas da categoria amadora filiadas à Liga Piracicabana de Futebol – entidade filiada à Federação Paulista de Futebol. Porém, o UMA também está entre os 22 times que, apesar de pagarem anualidade à Liga, estão sem time para a disputa de campeonato. O presidente do Galo Suburbano, Nelson Zinsly – no cargo desde 1969 –, guarda, em sua residência no Monte Alegre, pilhas de diplomas, sacolas de uniformes, documentação e diversos troféus do time. A falta de sócios para o clube – antes com 700, hoje com quatro –, o desinteresse da comunidade na formação do time e a falta de estrutura social formam um cenário que tirou o UMA dos holofotes dos gramados. “Mas eu ainda tenho esperança de formar um time e, havendo uma sala para abri-la à visitação por pelo menos uma vez por semana, seria um motivador para novas equipes e membros da torcida.”
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TRANSPORTE
70 anos de voo Aeroporto passa por municipalização e registra mais de 5.200 voos em 2012
Por Ronaldo Victoria Foto: Alessandro Maschio
De janeiro a novembro de 2012, foram realizados 5.273 voos
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á são mais de 70 anos. Afinal, o Aeroporto Comendador Pedro Morganti está no local, na estrada que liga a Esalq (Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz) ao bairro Monte Alegre, desde 19 de abril de 1942. E a novidade, anunciada nos últimos dias de 2012, é que foi municipalizado, ou seja, deixa de ser administrado pelo Daesp (Departamento Aeroviário do Estado de São Paulo) e passa a ser gerenciado pelo município. O documento de transferência foi assinado no último dia 28 de dezembro, em São Paulo, pelo governador Geraldo Alckmin (PSDB), mas as mudanças das instalações só devem acontecer, segundo fontes estaduais e municipais, no final deste ano ou no começo de 2014. Pela avaliação da prefeitura, o custo mensal com a manutenção do aeroporto fica em R$ 25 mil e a receita gira entre R$ 25 mil e R$ 30 mil. O entendimento da administração é de que o local está subutilizado e que pode ser ampliado o número de hangares, que hoje são sete. A transferência vinha sendo solicitada desde agosto.
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O aeroporto faz parte da paisagem piracicabana desde a entrada, com o busto reluzente do incentivador da criação, o patrono Pedro Morganti. A placa comemorativa da inauguração lembra que o presidente da época era Getúlio Vargas e o ministro da aeronáutica, Salgado Filho.
Aeroclube x Aeroporto Há quem não diferencie, mas o aeroporto sedia o Aeroclube de Piracicaba. E eles têm funcionamentos diferentes. O aeroclube funciona de forma independente. O primeiro controla os pousos e decolagens, enquanto o segundo trata de formar pilotos de avião privados e comerciais. De acordo com estatísticas do Daesp, que administrou o local até o final de 2012, com dados fechados até o mês de novembro, foram realizados 5.273 voos no ano passado, tendo como destino ou partida Piracicaba. Foram todos de passageiros, regulares ou não, já que a cidade não opera com carga. Nos 11 meses de 2012, estiveram em trânsito 2.334 aeronaves.
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“O nosso aeroporto faz mais voos executivos ou desportivos. Chamamos de executivos todos aqueles que operam por empresas particulares, mas não temos aqui uma empresa de taxi aéreo”, conta o encarregado, Jorge Andrade. O local também tem escola de paraquedismo e de aeromodelismo. Funciona 24 horas por dia, de segunda a domingo. A pista tem extensão de 1.200 metros por 30 metros de largura. O estacionamento conta com 65 vagas para veículos e está localizado a dois quilômetros do centro da cidade. Estão instalados oito hangares, incluindo o mais recente, da Polícia Militar, que reúnem 20 aeronaves baseadas no local. Já o Aeroclube forma, por ano, quatro novas turmas de pilotos. Os que tiram brevê para piloto de aviação privada precisam cumprir uma carga de 40 horas. Para ser habilitado a piloto de aviação comercial é necessário frequentar 150 horas de aula. E só pode se inscrever se já estiver habilitado como piloto privado. Hoje o Aeroclube de Piracicaba forma uma média de 70 profissionais por ano, que contam com seis aeronaves para as aulas práticas. Contato Aeroclube: (19) 3433.1671
Busto de Pedro Morganti, que dá nome ao aeroporto de Piracicaba
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BUSINESS
A CRISE COMO OPORTUNIDADE CRIATIVA
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osto muito de um livro de um astrólogo e psicólogo americano que viveu muitos anos em Londres, chamado Howard Sasportas. O nome do livro é Os Deuses da Mudança. Já na introdução, o autor nos conta que os antigos chineses tinham uma palavra sábia para nomear ‘crise’: wei-chi, uma combinação de duas outras palavras, perigo (wei) e oportunidade (chi). Antes de querer evitar a dor que as crises normalmente trazem, oriundas das mudanças impostas, temos que entender e utilizar estes períodos de nossas vidas com mais criatividade! Costumo utilizar isso em minha vida pessoal e, como profissionalmente atuo como mobilizadora de recursos para projetos sociais, ultimamente tenho provocado a reflexão de organizações do Terceiro Setor e empresariais, especialmente, sobre esta questão. A ‘crise’ sobre a qual se debruça o mundo e que resvala em nosso país é uma tremenda maneira de inovação e utilização de recursos que normalmente, em épocas de ‘vacas gordas’, costumamos ignorar. Isso vale 14
Teresa Blasco teresa@blasco.com.br
tanto para organizações não-governamentais como para as públicas e privadas. Trocando em miúdos, se não há dinheiro em caixa (verba própria) para manutenção das ações de marketing (e nelas estão incluídas as ações socioambientais), por que não utilizar os benefícios dos incentivos fiscais? Lembrando que, conceitualmente, estes são estímulos concedidos pelo governo, na área fiscal, para que recursos sejam canalizados para segmentos específicos (econômico, cultural, social) na forma de renúncia. Explicando melhor: a empresa vai mesmo pagar impostos (estando o país em crise ou não), parte destes recursos, ao invés de ir para os cofres públicos, pode ser aplicado em cultura, esporte, educação ambiental e geração de renda (economia criativa), entre outros temas relacionados. Se por um lado os incentivos funcionam como estratégia de captação de recursos, por outro, promovem a criação de uma cultura de participação cidadã.
Mas, de que tipos de recursos podem as empresas se valer? Por exemplo, dos tributos de origem: FEDERAL – Imposto de Renda – empresas com base no lucro real (Lei Rouanet, Audiovisual e Lei Federal de Incentivo ao Esporte); ESTADUAL – Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços – ICMS (ProAC e Lei Paulista de Incentivo ao Esporte), entre outras leis ligadas aos demais estados do país; MUNICIPAL – Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza - ISS e Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana - IPTU (leis municipais de incentivo à cultura e ao esporte). Se não sabe como fazer, vale buscar a ajuda de escritórios especializados em captação de recursos para projetos, que normalmente têm um departamento jurídico-tributário capaz de orientar as empresas sobre a melhor maneira de utilizar estes recursos. Depois, escolha um projeto que esteja de acordo com suas diretrizes estratégicas. Está adotada aí uma forte ferramenta de marketing que não dói no bolso das empresas e que faz um bem incrível para a sociedade.
Teresa Blasco é diretora da Blasco Consultoria de Desenvolvimento Institucional e especialista em mobilização de recursos para projetos com incentivos fiscais.
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SABOR
O tempero da Vandeca Conheça o segredo do famoso sanduíche de pernil
Por Ronaldo Victoria Foto: Alessandro Maschio
O sanduíche de pernil é o destaque do cardápio
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amoso no Monte Alegre, e frequentado por moradores de várias partes da cidade, o Trailer da Vandeca tem um item no cardápio que faz o maior sucesso desde maio do ano passado. É o sanduíche de pernil, que se destaca entre as 34 variedades de lanche que ela oferece.
tem o trailer há 12 anos e fixou residência há quatro), ela viveu no bairro Nova América, onde começou a ligação com a culinária. “A gente colocava a mesa em frente de casa e oferecia para as pessoas. Depois comecei a fazer na casa do meu irmão, aqui no Monte Alegre”, lembra.
Por enquanto, o sanduíche é vendido apenas nos finais de semana, porque a dona do trailer, Vanderléa Gianotto, faz questão de dar seu toque pessoal à iguaria. “Tem de ser assim, eu gosto de servir (o pernil) sempre fresquinho, não gosto que fique de um dia para o outro”, conta Vandeca.
O trailer começou logo depois, e no início era tão pequeno que mal cabia uma pessoa dentro. Hoje está maior, e com mesas e cadeiras de metal na calçada. Atualmente ela abre de terça-feira a domingo, começando às 16h30 e geralmente indo até a meia-noite. A sugestão do sanduíche de pernil veio da amiga e vizinha, a cantora Pa Moreno, que em maio gravou no trailer o clipe da música Saudade e também mora no bairro. Hoje é o sanduíche mais pedido (num sábado de dezembro ela vendeu 32 unidades), só rivalizando com o X Monte Alegre Especial, que tem receita bem reforçada (bife, queijo, ovo, bacon, calabresa, alface, presunto e vinagrete).
É que o pernil tem preparo doméstico, e com todo cuidado. Vandeca compra uma peça de dez quilos, em média, e prepara em casa. A carne é assada durante oito horas em fogo alto e ela fica o tempo todo atenta para ver se está com a maciez desejada e se a pele ficou pururuca. Nascida em Cosmópolis, Vandeca está em Piracicaba há mais de 20 anos. Antes de morar no Monte Alegre (onde
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O pernil é assado por oito horas seguidas no forno
SANDUÍCHE DE PERNIL Ingredientes 1 pernil de 10 kg Alho a gosto Sal a gosto Vinagre Pimenta vermelha
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Modo de fazer: Faça vários furos com um garfo em toda a extensão, para que o tempero entre bastante. Espalhe o alho, o sal, o vinagre e a pimenta. Coloque no forno com grelha a 200ºC. Coloque na forma com a pele para baixo e só vire quando já estiver assado. “Demora geralmente umas oito horas para estar no ponto, mas é melhor você ficar olhando de vez em quando”, aconselha Vandeca. Para dar um toque especial, Vandeca compra o pão especial numa padaria do bairro Nova Iguaçu. A versão básica tem vinagrete, queijo, alface e tomate. A versão especial ainda leva bacon e presunto. “Fica ao gosto do freguês”, conta.
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MATÉRIA DE CAPA
Cachaça ‘chic’ Esalq faz a maior aquisição de tonéis de carvalho do país para pesquisar aprimoramento da bebida
Por Cristiane Bonin Fotos: Alessandro Maschio e Roberto Amaral
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Esalq (Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz) recebeu no final de dezembro de 2012 a maior remessa brasileira de tonéis de carvalho já feita para o Brasil para fins de pesquisa. A madeira, a mais nobre e com maior poder em termos de impacto sobre a percepção sensorial de bebidas alcoólicas, é importada e foi adquirida em tonéis por R$ 75 mil, financiados pela Fapesp (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo). Segundo o professor André Alcarde, do Departamento de Agroindústria, Alimentos e Nutrição (LAN) da Esalq, 25 tonéis novos foram importados da França e dos Estados Unidos para a destilaria do campus. “No Brasil, nunca se fez um investimento assim em tonéis novos”, diz ele. Ainda conforme o professor, tradicionalmente, todas as destilarias comerciais trabalham com tonéis antigos porque o carvalho tem um preço muito alto – cerca de R$ 3.000 cada com capacidade de 225 litros –, é totalmente importado e a compra de novos recipientes se complica. Uma nova destilaria, anexa ao espaço antigo, foi instalada para receber os novos tonéis – as obras de alvenaria ficaram prontas em dezembro e a destilaria foi comprada da fabricante Alambiques Santa Efigênia (MG), o que demandou outros R$ 175 mil também em recursos da Fapesp. O espaço recém-finalizado conta com uma destilaria completa de cachaça de alambique, coluna de destilação, caldeira à vapor e tanques de inox. O assunto é tão relevante que já há um estudo, desde meados de 2012, no Laboratório de Tecnologia em Qualidade Química de Bebidas da escola para preparar o departamento da Esalq nos trabalhos acadêmicos com os novos tonéis. Com a aquisição, a Esalq analisará, pela primeira vez na área de pesquisas, o comportamento da bebida em recipientes ‘virgens’: a interferência dos anos no processo de envelhecimento; as condições climáticas e
Nova destilaria em operação
de temperatura brasileiras; aspectos como evaporação, umidade e calor, formando um leque de todos os fatores que alteram os resultados para a bebida. Assim, a combinação carvalho e aguardente é tema de pesquisa da doutoranda em ciência e tecnologia de alimentos pela escola, Aline Marques Bortoletto, que busca adaptar os estudos realizados na França para o comportamento da bebida mais popular no Brasil. Todo o projeto, também viabilizado pela Fapesp, deverá estar finalizado até o início de 2015.
Segundo Aline, amostras mensais são retiradas de cada um dos tonéis para análise em laboratório. “Somente após o período de dois anos iremos fazer a análise sensorial, que será realizada por uma equipe especializada em avaliar a cor, sabor e aroma da bebida, mesmo porque o tempo ideal para envelhecimento da cachaça é de três anos para obtenção de uma bebida extra premium”, conta a pesquisadora. A expectativa do professor Alcarde é a de que a aguardente proveniente desses novos tonéis apresente uma qualidade superior frente aos resultados conseguidos até o momento com recipientes já muito usados. A aguardente da escola ainda passará por um processo de bidestilação, como os uísques escoceses. É esperar e saborear.
Aline estuda a composição carvalho e aguardente, sob orientação do professor Alcarde
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80 anos de pesquisa A cachaça da Esalq é fruto de mais de 80 anos de pesquisas em fermentação alcoólica e em destilação, realizadas no atualmente denominado Departamento de Agroindústria, Alimentos e Nutrição. A destilaria da escola iniciou suas atividades em 1956 e até hoje mantém seu objetivo de propiciar a prática em ensino e pesquisa na área de produção da bebida típica em Piracicaba. A Esalq é dona do mais completo centro de desenvolvimento da qualidade da cachaça do Brasil, tendo área de cultivo de cana-de-açúcar, processo de extração e de tratamento do caldo, sistemas de fermentação alcoólica, diferentes aparelhos de destilação e etapa de envelhecimento da bebida em tonéis feitos a partir de dez tipos de madeiras.
Professor Alcarde: cachaça é similar aos destilados finos
O acompanhamento científico das novas tecnologias empregadas para a melhoria da qualidade da cachaça é realizado em laboratórios que contam com os mais modernos equipamentos de análises químicas de bebidas. Os resultados dos trabalhos são veiculados em publicações técnicas e científicas.
Atualmente, a destilaria da Esalq estuda também oito tipos de madeira nacional para o envelhecimento da cachaça – cerejeira, cabreúva, ipê-roxo, araruva, amendoim, jequitibá, pereira e grapia. A bebida envelhecida em tonéis de cerejeira e jequitibá-rosa são as que mais se assemelham quimicamente com o processo obtido em madeira de carvalho – árvore somente encontrada na Europa e nos Estados Unidos.
O centro conta também com salas de aula e anfiteatro para a difusão dos conhecimentos teóricos. Cerca de 80 alunos, entre graduandos e pós-graduandos, frequentam anualmente as disciplinas ministradas. Produtores são atendidos em cursos periódicos de capacitação técnica e por serviços de análises químicas das cachaças enviadas.
Por aspectos culturais e históricos, há demandas interna e externa de apreciadores e conhecedores da qualidade da cachaça desenvolvida na Esalq. Para os interessados em agendar uma visita, o procedimento pode ser feito pelo telefone 3429-4198 ou pelo e-mail do professor, andre.alcarde@usp.br.
O professor André Alcarde destaca que a bebida produzida na escola possui qualidade similar aos destilados finos em nível mundial. “A nossa cachaça é bidestilada e segue o modelo do processo feito para o uísque. Chegamos a ter resultados próximos à qualidade dos uísques escoceses. E sempre é bom lembrar que o processo de destilação é mais importante do que a própria matéria-prima”, conta Alcarde.
Para os produtores e interessados na produção de cachaça de alambique, a Esalq disponibiliza todo seu know-how em curso certificado pela Fundação de Estudos Agrários Luiz de Queiroz (Fealq). As inscrições estão abertas na página eletrônica do Pecege (Programa de Educação Continuada em Economia e Gestão de Empresas), www.pecege.org.br. O curso acontece de 11 de maio a 15 de junho, sempre aos sábados.
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Por que sua página do
Giovanna Baccarin gibaccarin@gmail.com
não funciona em 5 etapas
(e como mudar isso)
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ocê abriu a página da sua empresa no facebook no começo de 2012 e até agora nada! Você tem poucos fãs e ninguém está falando sobre sua marca. Antes de qualquer coisa é preciso entender que qualquer estratégia em mídias sociais tem um tempo de implantação e adaptação. São sempre estratégias de médio e longo prazos. E assim como tudo o que traz bons resultados, demandam algum trabalho e algum investimento. Então, se você já está nessa brincadeira há algum tempo sem retorno, precisa rever algumas coisas. E se vai entrar agora no jogo, comece certo! Então vamos lá... cinco coisas que você pode estar fazendo errado!
1 Falta de estratégia. Se você não sabe para onde está indo, fica difícil saber se já chegou lá. O primeiro passo para o sucesso é entender por que essa plataforma é importante no seu negócio, como ela se encaixa na estratégia geral de marketing e, principalmente, o que você espera como resultado. 2 Falta de conteúdo. Você abriu sua página, postou freneticamente nos primeiros 15 dias e depois sumiu. Não se engane: as pessoas só vão continuar lembrando-se de você caso continue entregando algo para elas. As pessoas dificilmente entram em sua página,
você precisa ir até a página delas e a única forma de fazer isso é com conteúdo consistente. 3 Falta recheio no conteúdo. Se o seu conteúdo é 100% promocional, você está muito perto de se tornar um spammer. Se o seu conteúdo é chato, você está muito perto do coma social! A resposta está ligada a divertir, educar e fortalecer. É preciso dar aos seus fãs algo que acrescente em suas vidas. 4 Faltam imagens. Se você ainda não está usando o potencial das imagens em sua página, está perdendo uma oportunidade e tanto. Segundo pesquisa do Hubspot (2012), postagens com fotos geram 53% mais ‘curtir’ do que apenas texto. 5 Falta de investimento. Você não pode esperar resultados incríveis sem investir um pouco. Se você não sabe como fazer, existem profissionais especializados na criação de conteúdo e personalização das páginas. Além disso, os anúncios do facebook, os posts patrocinados e os posts promocionais são ótimas ferramentas para potencializar a estratégia sem gastar muito e com bastante controle do resultado. Agora é sua vez! Aproveite o início do ano para afiar as ferramentas e traçar estratégias e planos de ação para 2013. E o mais importante: coloque tudo em prática o mais rápido possível. Apenas ações trazem resultados. Sucesso! Giovanna Baccarin é comunicadora, estrategista e palestrante. Especializada em marketing online e presença digital.
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Monte Alegre
DECORAÇÃO
Peça do aetista plástico Ascânio é destaque no ambiente
Espaço com alma Balu Guidotti imprime personalidade ao seu ambiente de trabalho
Por Ronaldo Victoria Foto: Alessandro Maschio
W
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ilson Guidotti Junior, o Balu, não gosta nada de certas modernidades, principalmente do estilo clean, que recomenda espaços monocromáticos e com poucos objetos. “Eu sempre gostei de ambientes que tenham alma, que mostrem personalidade”, afirma.
Logo na entrada, há uma coluna em taipa-de-pilão que, segundo ele, tem duas utilidades. “Primeiro porque serve para que se coloque o logotipo da empresa, como eles faziam. E depois porque dá uma’ quebrada’ e evita que o ambiente fique vazado”, conta.
E isso é possível ser comprovado no escritório da empresa dele, a Usina de Empreendimentos, no Monte Alegre. O lugar foi dos arquitetos Márcio Hoffman e André Heise, que tinham um escritório, mas se mudaram de endereço. Balu manteve a estrutura do projeto, criado por Hoffman, mas acrescentou no escritório seu toque pessoal.
À direita da entrada, Balu deu à sala de espera um toque artístico: um quadro surreal do piracicabano Rocco Caputto enfeita uma das paredes, enquanto uma grande tela de Márcia Guibal ocupa a parede em frente. Outro destaque é um quadro, em tons escuros, de um artista peruano, que retrata São Miguel Arcanjo. Num canto, uma imagem curiosa, a de um São José de Botas, considerado padroeiro dos bandeirantes paulistas.
Monte Alegre
Vista do ‘quintal’ do escritório
Na recepção, uma grande tela de Márcia Guibal divide espaço com um quadro que retrata São Miguel Arcanjo e outro assinado por Rocco Caputto
Num canto, uma curiosa obra, toda em branco, de um artista chamado Ascânio. São ripas de madeira coladas uma a uma, que assumem uma forma geométrica. A sala que Balu ocupa, ao fundo, também revela essa preocupação com a ‘alma’. Perto da grande mesa de trabalho, há uma escrivaninha de porta de enrolar, onde guarda CDs e DVDs. Do outro lado, uma enorme porta de madeira maciça, de correr, que dá acesso a uma sala onde ele guarda algumas obras de arte. Mas o que chama mesmo a atenção é uma porta de ferro, que permite ver uma bela área do Monte Alegre. “É o meu quintal. Um belo quintal, não?”
Monte Alegre
CELEBRAÇÃO
Oji é Natal
Orquestra Filarmônica leva música para a comunidade a convite da fábrica de papeis especiais Fotos: Carlos Mendes
A
s famílias dos funcionários e moradores do bairro Monte Alegre ganharam uma noite cultural proporcionada pelo evento Oji é Natal, da Oji Papéis Especiais. O evento contou com a apresentação da Orquestra Filarmônica Jovem de Piracicaba e recitação de poesias do livro Brinca, Brinca e Faz Poesia, pelas autoras Ana Marly de Oliveira Jacobino,Leda Coletti, Lídia Sendin, Luzia Stocco, Maria de Lourdes Piedade Sodero Martins, Maria Madalena Tricânico de Carvalho Silveira e Raquel Delvaje
clássica feita por jovens da cidade. “A Orquestra Filarmônica Jovem de Piracicaba é um projeto novo que necessita de espaço, e o ‘Oji é Natal’ proporcionou o acesso aos espectadores de nossa cidade”, destaca.
Realizado no dia 20 de dezembro, o evento reuniu aproximadamente 100 pessoas, que puderam apreciar a música clássica de Natal e interagir com as autoras do livro de poesia infantil.
– A Orquestra Filarmônica Jovem de Piracicaba foi formada em 2010 a partir de uma mobilização popular. Professores e músicos da região uniram-se a cidadãos piracicabanos, concretizando este projeto que atende, atualmente, 50 jovens entre 15 a 29 anos. Para este ano, o projeto abrirá novas vagas, totalizando 100 jovens atendidos.
Para o analista de sustentabilidade, José Sérgio De Favari, eventos como este são oportunidades para os cidadãos piracicabanos conhecerem de perto a música
A Oji apoia e incentiva o projeto por meio da Lei Rouanet, que é uma política de incentivos fiscais específica para ações sociais voltadas à cultura, e possibilita às empresas e cidadãos aplicarem uma parte do seu Imposto de Renda em ações culturais.
ORQUESTRA
Fernando Simione e José Ernesto Rasera Luma e Imaculada Werneck
Agostinho e Elaine Monserrocco
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Shu, Chizato e Ryo Kurimoto
Marcelino Sacchi, o maestro Anderson de Oliveira e a cantora Raissa Amaral
Lucio Fábio Pandolfo e Tatiane Fornazaro
Monte Alegre
ARTIGO
Algo novo a dizer Quando se tem uma coluna numa revista no mínimo curiosa, como é a Monte Alegre, a sensação de responsabilidade aumenta na proporção do interesse que seus textos vão provocando aos leitores. É muito gratificante receber um e-mail com comentários sobre o impacto causado por nossas ideias ou com um detalhe mais apreciado por alguém que te escreve falando disso. À medida que a consciência dessa responsabilidade se torna mais clara, fico cada vez mais atenta ao que se passa ao redor e mais empenhada em selecionar cuidadosamente o que quero dizer em meus textos. Desde meu primeiro artigo, coloquei como meta principal proporcionar sensíveis e agradáveis reflexões a respeito de situações do nosso cotidiano, que por conta de tantas tarefas e obrigações, às vezes nos passam despercebidas. Muitos detalhes que nem registramos podem fazer a diferença em nossa vida. São eles os responsáveis pelo enriquecimento da experiência humana e podem fazer da comunicação interpessoal importante instrumento de autoconhecimento e do prazer em conhecer o outro. Através da empatia (que em primeira instância é a capacidade que temos em nos aprofundar numa experiência e, em segunda, nos dá a compreensão da experiência do outro), os meios de comunicação podem estabelecer vínculos entre escritor e leitor ou artista e apreciador. É a empatia que nos leva a eleger personagens ou situações com o que nos identificamos. Muitas histórias narradas passam a fazer parte da bagagem
Rê Fernandes refernandescor@uol.com.br
de vida de quem as aprecia. Um artigo, para ter o retorno almejado por uma revista, deve ser escrito por alguém que exercita sua empatia, fazendo dela um elemento de linguagem e comunicação. Pessoalmente, tenho experimentado seguidos momentos de grande transformação individual. Entretanto, gostaria de compartilhar essa vivência com nossos leitores, tarefa complexa na medida em que as vicissitudes da vida de cada um são específicas, mas podem conter importantes semelhanças com as vidas de tantos outros. Enquanto eu me transformo naquilo que ainda não conheço, sinto-me na fase do casulo e sinto uma vontade enorme de dizer algo novo, proclamar nova independência, inventar novos sentidos para se viver essa única experiência humana que nos é dada ao nascer. Porém, nessa fase, tudo o que consigo expressar é insegurança, curiosidade e esperança. Quero nos assegurar que, de uma forma ou outra, todos os que hoje se encontram em situação de mudança (e devem ser muitos nesses tempos conturbados) tenhamos a oportunidade de nos transformar para melhor. Lembro-me de uma camiseta que ganhei de uma amiga há muitos anos, que tinha num dos ombros a figura de um casulo emborrachado bem colorido com dois grandes olhos móveis (aqueles usados em bonecos). Dele saía o desenho de um balão de texto, desses usados nos quadrinhos, dentro do qual estava escrito: “Calma gente, amanhã serei uma borboleta! Re Fernandes é piracicabana, mora no Rio, é artista multimídia, designer, professora e pesquisadora das linguagens artísticas. É autora do livro Da Cor Magenta – Um Tratado Sobre o Fenômeno da Cor e Suas Aplicações, pela editora Synergia, RJ.
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DESIGN DE INTERIORES
O sono dos justos Decoração de suíte com mais de 100 metros quadrados segue conceito ‘hotel-chique’
Texto e fotos: Marcelo Gimenes marcelo@gimenes.eu
A roupa de cama é da dupla holandesa Scholten & Baijings e é o único uso de cores no ambiente
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uem gosta de dormir bem entende a felicidade de poder assinar um projeto para um quarto especial, ou melhor, um andar inteiro dedicado às delícias do sono. O espaço mais íntimo da casa fica normalmente no final da lista de prioridades. A cama é sempre lembrada, mas quando se trata da decoração, esse cômodo parece estar sempre às escuras. Nada menos justo, já que é nele que passamos um terço de nosso tempo. Felizmente, existem clientes que entendem bem a ordem dos fatores. Sem descanso ninguém resiste. O proprietário, um jovem industrial do ramo de plantas na Holanda, escolheu três apartamentos no centro da cidade para se radicar. Os três andares se transformaram em um apartamento de luxo, onde a única exigência foi a de um andar reservado ao quarto principal. Com 5,5 metros de largura e quase 19 metros de comprimento, a suíte recebeu ares de hotel com decoração zen, clara e simples. O espaço que, até então, abrigava uma sala de estar, copa/cozinha, banheiro e um quarto, foi transformado
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em espaço aberto com iluminação embutida da Modular Lighting em tetos de gesso. As diferenças de nível do prédio, construído na década de 30 do século passado, foram corrigidas com piso novo e as paredes quase que totalmente utilizadas como armário, feito em madeira de bambu, completamente planejado e feito à mão no próprio local. Por dentro, cada peça de roupa ganhou seu espaço certo, ternos e casacos foram previamente medidos, assim como sapatos, botas, cintos e gravatas. São as delícias da carpintaria planejada. Fica a dica: na hora de planejar seu guarda-roupas, lembre-se de medir tudo, afinal não é por nada que se chama planejado! O armário divide a zona de repouso da sala de televisão, situadas no último andar (com vista fenomenal - ausente nas fotos a pedido do morador por motivos de privacidade). O carpete branco em lã pura acentua a sensação de repouso e a madeira de bambu confere calma e tranquilidade ao ambiente.
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O sofá da italiana Verzelloni é forrado em linho puro, o mesmo material das cortinas
Separado por duas portas de bambu e vidro jateado, o banheiro é simples e prático dentro dos padrões de decoração zen. A roupa de cama é da dupla holandesa Scholten & Baijings e é o único uso de cores no ambiente. A porta de correr forrada com espelho amplia e acrescenta luz ao local, dando acesso às escadarias do hall e ao lavabo. O sofá da italiana Verzelloni convida ao descanso depois ou antes do sono, e é forrado em linho puro, o mesmo material das cortinas. A televisão é da Philips e tem 1,40 metro de largura. Toda a aparelhagem de som, blu-ray, iTV, etc estão decentemente acomodados no armário. Tudo sob medida. Um sistema high tech de controle remoto permite acionar todos os aparelhos sem ser necessária a abertura das portas do armário. O mesmo sistema também permite o controle da iluminação, sistema de calefação, alarme e ar-condicionado. Para o toque final, a poltrona Aviador do brasileiro Fernando Mendes de Almeida e o puf da designer holandesa Christien Meidertsma, em tricô de lã, completam o estilo hotel-chique que o proprietário procurava. Resultado: bom sono garantido onde até mesmo as noites em claro são menos desgastantes.
O armário divide a zona de repouso da sala de televisão
Para mais informações: www.modularlighting.be • www.verzellloni.it www.mendes-hirth.com • www.christienmeindertsma.com www.scholtenbaijings.com • www.philips.com
Marcelo Gimenes é piracicabano, artista plástico pela Academia de Artes Willem de Kooning em Roterdã, colecionador e consultor de decoração, assina os projetos da Depot Rotterdam (www.depotrotterdam.nl), diretor criativo da Snijder & CO (www.snijder-co.nl), co-fundador da Barce Foundation (www.barcefoundation.org) e reside há 25 anos na Europa.
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ESTÉTICA
Xô, celulite!
Tratamento com ácido hialurônico deixa a pele lisinha Por Cristiane Bonin Foto: www.sxc.hu
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ocê já está cansada de olhar o espelho e se deparar com aqueles furinhos incômodos espalhados pelo corpo? Já tentou livrar-se da celulite e não conseguiu? Talvez a solução esteja no preenchimento, tratamento encontrado em uma boa clínica de estética sob o controle de um médico. O preenchimento com ácido hialurônico pode resolver seus problemas. O produto era usado apenas para aumentar o volume dos lábios e amenizar as rugas e sulcos faciais. Entretanto, essa substância é extremamente versátil e tem se mostrado eficaz em outras áreas da estética, mais precisamente no tratamento da celulite. Muitas pessoas têm procurado a clínica da médica Alessandra Nalin para se informar sobre o ácido hialurônico e o combate à celulite. Revistas especializadas também têm concentrado suas pautas na explicação da técnica. “O ativo usado para atacar os furinhos indesejados é da mesma categoria daquela utilizada para tratar os sinais 28
da idade no rosto, o que muda é o peso das moléculas”, explica a médica Alessandra, especialista em medicina estética. Assim, esse tratamento se utiliza das partículas maiores para preencher os espaços entre os pontos dos depósitos de gordura, de maneira que a pele se torne plana. O resultado é a melhora do aspecto ‘casca de laranja’. A aplicação da substância é feita nas áreas a serem tratadas de maneira que toda a região de depressão seja preenchida. A anestesia geralmente é tópica. A médica explica que, nos casos mais críticos de celulite, o preenchimento com ácido hialurônico precisa ser combinado a outros métodos, a fim de um melhor resultado. “Quando o grau de celulite é mais severo, é preciso fazer uma subcisão, procedimento que consiste na ruptura das fibroses que tracionam a pele e dão aquele aspecto acolchoado. Nesse caso é necessária a anestesia
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local. Paralelamente, além dos tratamentos já conhecidos para diminuir a flacidez e melhorar a textura da pele, o local que recebeu o preenchimento deverá passar por tratamento com radiofrequência”, informa a especialista no assunto.
ALERTA De um modo geral, quem tem celulite pode ter algumas outras alterações como flacidez, sobrepeso e nódulos de gordura na área repuxada – todos são reflexo das mesmas causas, em grau menor ou maior. Embora a celulite possa ser um motivo de pesadelo, a constatação visual desses depósitos de gordura indica que algo mais complexo está acontecendo no corpo. Isso porque as causas de aparecimento da celulite são multifatoriais e envolvem questões hormonais, genéticas, de sobrepeso ou obesidade, tabagismo e sedentarismo. Portanto, além do tratamento estético com o ácido para acelerar a melhora da pele, a médica Alessandra reforça a necessidade de métodos que combatam a origem da celulite.
“O ácido hialurônico é um tratamento mecânico, de preenchimento, que não combate a causa da celulite. Ou seja, o ácido não trata, por exemplo, os nódulos de gordura e, por esse motivo, é que sempre associamos outros tratamentos corporais como a radiofrequência, incluindo aparelhos como Power Shape e o Tripollar, e enfatizamos a importância da orientação nutricional e da prática de atividade física”, explica. Porém, a boa notícia – já que o combate à origem da celulite é mais complexo e demanda um tempo maior – é que o preenchimento com ácido hialurônico apresenta resultados imediatos. Entre 12 e 15 dias, em média, os hematomas provocados pelas picadas e incisões (no caso da subcisão) desaparecem e surge uma pele uniforme. Quanto à duração do efeito do preenchimento, a especialista em estética observa que não é possível estabelecer um período, o que depende do grau da celulite, da pele e do organismo de cada pessoa. “Em nossa rotina, observamos que os efeitos desse método podem durar de oito a 15 meses, em média”, revela a médica.
CONTRAINDICAÇÕES Quem não pode passar pele preenchimento com ácido hialurônico - Mulheres grávidas ou que estejam amamentando; - Pessoas com flacidez avançada; - Pessoas com distúrbios de coagulação ou que estejam fazendo uso de anticoagulantes; - Portadores de doenças autoimunes (lúpus, vitiligo, diabetes tipo 1, psoríase e artrite-reumatoide); - Áreas inflamadas ou infeccionadas. Fonte: Alessandra Nalin (CRM 86055) – Fone: 3432-8136
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Relax à beira-mar Tratamentos para a mente e para o corpo são destaques nos spas dos hotéis
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omentos de relax são essenciais na hora de viajar e, por isso, os spas em hotéis são os aliados perfeitos para retirar a tensão e fazer com que os hóspedes aproveitem esses períodos de conforto com muita sofisticação. Para isso, resorts à beira-mar, como os da marca Paradisus e o ME Cancun, possuem spas conceituados.
Seus hóspedes podem desfrutar de cinco spas, com variados tratamentos e espaços que envolvem todos os sentidos com aromas, cores e texturas. Veja a seguir as opções dos Paradisus Resorts e do ME Cancun.
Paradisus Cancun (Cancun, México) Novo empreendimento da rede Paradisus, possui o spa que tem como base os quatro elementos: terra, água, fogo e ar. Todos os seus espaços foram projetados com pedras, madeiras, vidros e bambu, trazendo uma sensação de bem-estar e serenidade ao seu hóspede. O spa oferece serviços de massagens e tratamentos holísticos para alinhar mente e corpo. Há também o Wellness Center, equipado com uma academia e diversos tipos de aparelhos para ginástica, aulas de tai chi chuan e um personal trainer para acompanhar todas as atividades.
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Paradisus Palma Real (Punta Cana, República Dominicana) Com diversos tratamentos, o ECO Spa possui grande variedade de rituais holísticos que incluem massagens de relaxamento, banhos de energização, um jardim para meditação, aulas ao ar livre de ioga e pilates, e um completo espaço para atividades físicas com aparelhos, sem contar as aulas de dança.
Paradisus Punta Cana (Punta Cana, República Dominicana) O YHI Spa é um santuário de energia positiva. Equipado com academia e personal trainer, espaços para massagens e salão de beleza, é o local ideal para o hóspede relaxar, renovar a sua aparência e ainda elevar seu espírito, com as exclusivas aulas de ioga.
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(Playa del Carmen, México) Com foco na beleza, o spa do Paradisus Paradisus Playa del Carmen La Perla dispõe de terapias para a face e para o corpo, que incluem saunas secas, serviço de pedicure e manicure com hidratação, esfoliação e reflexologia. Conta também com um ritual para o rosto que retira as células mortas, trazendo um ar de jovialidade para o hóspede. Os ambientes são intimistas e os tratamentos voltados para revigorar a alma, trazendo sensação de bem-estar.
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E o Oscar vai para...
Por Ronaldo Vitoria ronaldo@mbmideias.com.br
O
s nomes serão anunciados no dia 24 de fevereiro, durante a festa mais badalada da indústria do cinema. Mas a bolsa de apostas já funciona com tudo. Afinal, quem tem mania de cinema não pode deixar de dar seus palpites.
Diretor – A falta dos três cineastas citados deixa a lista sem graça. Não dá para não dizer que a Academia foi injusta este ano. Spielberg (Lincoln) pode levar pela força do nome, mesmo caso de Ang Lee (As Aventuras de Pi). A indicação de David O. Russell, pela comédia O Lado Bom da Vida, já é um prêmio. Michael Haneke (Amor) e Benh Zeitilin (Indomável Sonhadora) fizeram filmes lindos, mas ainda é cedo. Filme – Se a gente levar em consideração as entregas do Globo de Ouro e do SAG (Screen Actors Guild), deve dar Argo. Mas, e a saia justa, já que o diretor, Ben Aflleck, não foi indicado? Por isso, pode ser que Lincoln ou Os Miseráveis ainda tenham chances. Django e A Hora Mais Escura têm cacife, mas os diretores (Tarantino e Kathryn Bigelow) também foram esnobados. Atriz – Já entre as moças, a disputa está apertada. Jennifer
Lawrence (O Lado Bom da Vida) ganhou o SAG, e Jessica Chastain (A Hora Mais Escura), o Globo de Ouro. Mas Naomi Watts (O Impossível) pode surpreender. Emanuele Riva (Amor), de 85 anos, e Quhenzane Wallis (Indomável Sonhadora) são a atriz mais velha e a mais nova, respectivamente, a serem indicadas na história do prêmio. Já está bom.
Ator – Aqui não há muito o que discutir. A vitória
de Daniel Day-Lewis, por Lincoln, é considerada certa. Isso porque ele já ganhou. E este deve ser seu terceiro Oscar. Bradley Cooper (O Lado Bom da Vida) surpreendeu pelo desempenho contido. Denzel Washington também está bem como um piloto drogado em O Voo. Hugh Jackman (Os Miseráveis) e Joaquin Phoenix (O Mestre) não têm muitas chances. 33
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VITRINE Claudia Leitte
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Nataly
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A Ballasox lança o seu Inverno 2013 e apresenta o novo posicionamento da marca. Ballasox é a moda confirmada, que une atitude, movimento e liberdade. É a primeira Ballet Flat Fashion, a Best Friend Forever (BFF) da mulher moderna do cenário urbano. Com inspirações que vão do Man Taylor, passando pelo army, dandy, rider, gothic, barroque, retro, delicate, até o minimalismo, a coleção é repleta de modelos exclusivos, confortáveis e de It Hits – pense em caveirismo, neon, spikes, glitter entre outros. Os moods da temporada são: os brilhos, o jeans, as estampas de estrela e muita cor. Preços a partir de R$ 139,90. Confira!
Em Piracicaba, Ballasox pode ser encontrada na Annik (rua Governador Pedro de Toledo, 1947 – Fone: 3301-0857)
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Topp Salgados apresenta:
O irresistível sabor de festejar Sou bão demais, uai!
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Uma das capacidades que diferenciam o ser humano é a capacidade de produção de cultura, pois, através dela, são expressadas manifestações e atividades. A OJI preza a promoção da cultura, por meio de apoio a projetos como da Orquestra Filarmônica Jovem de Piracicaba, que busca a profissionalização de jovens entre 15 a 29 anos.
Orquestra Filarmônica Jovem de Piracicaba