A revista dos condomínios de Piracicaba
Piracicaba |Agosto/Setembro 2012 | Ano I | Edição n° 03
Piracicaba traz a marca do pioneirismo
Borgonha Os encantos dessa porção central da França onde se faz o melhor vinho
Humor em pauta
Confira as entrevistas com Érico San Juan e Edson Rontani
MBM e Tutti Condomínios promovem Encontro do Bem Viver
SÍNDICO-MIRIM Daniel Campos e Carolina Brioschi cuidam dos interesses das crianças e adolescentes no edifício San Marino
NOVO VISUAL NOVA LOJA NOVOS CONCEITOS
Revistas
tutti
Editorial
Coisa de gente grande rianças precisam brincar e estudar. É fato inquestionável. Mas algumas doses de responsabilidade, bem ministradas desde a infância, fazem bem à formação de todo indivíduo. E nem sempre responsabilidade é sinônimo de ‘fardo’ ou ‘peso’. Exemplo disso são os estudantes Daniel Campos e Carolina Briochi, que aceitaram assumir as funções de síndico e sub-síndica mirins no edifício San Marino.
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por lá. E estão fazendo as coisas acontecerem: coisa de gente grande e que pode ser exemplo para todos os demais condomínios da cidade.
Respaldados pelo conselho do condomínio, os dois adolescentes são responsáveis por levar à administração do residencial as reivindicações, sugestões e reclamações do público infanto-juvenil que mora
Como agosto é o mês do humor em Piracicaba, Edson Rontani, presidente do Salão Internacional de Humor, e o caricaturista Érico San Juan também são destaques nesta edição.
Esta terceira edição da Tutti traz, ainda, matérias sobre o projeto que vai melhorar a acessibilidade de pessoas com deficiência no edifício Tiradentes, e a corrida promovida pelo Residencial Monte Alegre que reuniu mais de 200 participantes.
E, celebrando os 245 anos de Piracicaba, a historiadora Marly Peressin, e o jornalista Cecílio Elias Netto falam sobre como a cidade traz em sua história a marca do pioneirismo. A matéria traz lindas aquarelas da artista plástica Denise Storer.
Na Tutti,
Estamos felizes de, mais uma vez, chegar até você.
seu condomínio vira notícia!
NOSSA CAPA
Boa leitura e até a próxima!
A revista Tutti Condomínios quer muito divulgar notícias e informações que fazem parte do universo dos mais de 100 condomínios administrados pela Brancalion e que recebem bimestralmente nossa publicação! Se você tiver alguma sugestão de pauta, entre em contato: cristiane@mbmideias.com.br ou pelo telefone 3371-5946 ESPERAMOS SUA PARTICIPAÇÃO!
Carolina Briochi e Daniel Campos foram fotografados por Alessandro Maschio.
Expediente Projeto e editorial do MBM Escritório de Ideias editorial desenvolvido especialmente para os clientes da Brancalion Administradora de Condomínios.
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Cristiane Sanches Editora
CNPJ 09461319/0001-99 Publicação bimestral
Diretor Bruno Fernandes Chamochumbi Editora Cristiane Sanches (MTb 21.937) Reportagens e textos Ronaldo Victoria ronaldo@mbmideias.com.br Cristiane Sanches cristiane@mbmideias.com.br Bruno Fernandes Chamochumbi bruno@mbmideias.com.br
Colaboram nesta edição Cecílio Elias Netto Rodrigo Brancalion Mario Sergio Cortella Rogério Cardoso
Projeto gráfico e paginação MBM Escritório de Ideias Allan Felipe Dalla Villa Lívia Telles
Comercial Daniela Forti daniela@mbmideias.com.br Susane Trevizan susane@mbmideias.com.br (19) 3371-5944 Equipe MBM Cristiane Bonin Fabrício Coral Silvana Esteves Thais Alves
Anúncios e informes publicitários são espaços adquiridos pelos anunciantes e seu conteúdo é de inteira responsabilidade de cada um deles, cabendo à Revista Tutti Condomínios apenas reproduzi-los nos espaços comercializados. A opinião de colaboradores não é necessariamente a opinião da revista. Matérias assinadas são de responsabilidade de seus autores. Rua Regente Feijó, 2387 – Vila Monteiro – Piracicaba – SP – CEP 13418-560 – Fone: 3371-5944 Tiragem 7.000 exemplares Distribuição gratuita, exclusiva e dirigida www.mbmideias.com.br
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Tutti Condomínios Agosto/Setembro 2012
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6 - Tudo pela acessibilidade 8 - Manutenção é assunto sério 10 - Congresso na Rússia 12 - Esporte e amizade 14 - Chama o síndico... mirim 16 - Encontro do Bem Viver 18 - ‘O humor sempre tem uma vítima’ 22 - Riso quase quarentão 24 - Êta cidade avançada!
32 22 26 - Pioneira pela própria natureza 27 - Gestão do conhecimento: um desafio urgente! 30 - Macarrão pop 31 - Ser gentil é pra quem pode 32 - Única e múltipla 36 - ArteLuz repaginada 38 - Preparo natural para as corridas 39 - Arte & Solidariedade 40 - Quanto mais engraçado, melhor 41 - Piranews na revista 42 - Presentes do bem
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Tudo pela acessibilidade Edifício Tiradentes faz reformas para garantir mobilidade às pessoas com deficiência e idosos
Edélcio diz que 40% dos moradores tem mais de 60 anos
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palavra acessibilidade há algum tempo passou a ser mais falada e comentada. É a questão que garante a movimentação, sem problemas, de pessoas com deficiência física e pessoas com mobilidade prejudicada. Porém, entre a teoria e a prática, ainda há um longo caminho. Por isso, a decisão do Edifício Tiradentes que, em breve, terá uma portaria totalmente adaptada para o acesso de pessoas com deficiência. “Essa questão da acessibilidade não envolve apenas o cadeirante, mas também pessoas que se
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Por Ronaldo Victoria | Fotos: Alessandro Maschio
acidentaram ou fraturaram alguma parte do corpo ou, então, fizeram alguma cirurgia e precisam ficar imobilizadas. Pode ser definitivo ou temporário. E é, acima de tudo, uma questão de cidadania”, conta o atual síndico do condomínio, o representante comercial Edélcio Lucafó. De acordo com ele, a questão começou a ser discutida há algum tempo, desde quando o síndico era o comerciante Oswaldo Trevisan, e foi aprovada numa assembleia de condomínio, em que era necessária a unanimidade. As obras, que começam no final de agosto, devem durar entre
ra levantada. Sem contar com a abertura do portão, que às vezes emperra, o piso escorregadio e degraus baixos. Tudo isso vai mudar com a construção de uma rampa com piso tátil e que facilitará a vida dos cadeirantes. Essa rampa terá cinco metros, e ficará nivelada com o chão, terminando na guarita nova, também com entrada facilitada.
Edélcio e Ely Éser ajudam cadeirante: obras de adaptação devem durar até 40 dias
Lucafó afirma que a reforma da entrada foi planejada pensando tam30 e 40 dias, para não estressar os moradores. bém nos moradores. Se hoje não existe nenhum “Além da acessibilidade, a obra contempla morador cadeirante, ele destaca que boa parte da também a segurança, já que a guarita, que hoje população residente no condomínio já está perfica bem perto da calçada, na rua Tiradentes, foi to da Terceira Idade. “Fizemos um levantamento recuada e ampliada, com a construção também e verificamos que em torno de 40% dos nossos de banheiros novos para os porteiros”, explica o moradores já estão com mais de 60 anos. Então, sub-síndico, o professor Ely Eser temos de pensar no futuro e garanBarreto César. O projeto, elabora- O projeto é assinado tir mais comodidade para os nossos do pelo arquiteto Ricardo Chaim, condôminos”, reforça o síndico, que pelo arquiteto prevê várias mudanças, começanmora no prédio há 16 anos e está no Ricardo Chaim do pela troca da calçada, que terá cargo há dois. Ely Eser, o sub-síndipiso intertravado. A garagem terá a co, é morador desde a construção, há entrada ampliada, mas a maior alteração será na 20 anos entrada, que hoje é estreita. O Edifício Tiradentes tem 44 apartamentos e Atualmente, um cadeirante, para entrar no 120 moradores. Dos condomínios mais tradicioEdifício Tiradentes, precisa contar com a ajuda nais de Piracicaba, é um dos primeiros a realizar de, no mínimo, duas pessoas, para ter a cadei- a adaptação da entrada.
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Programas de atividade física para boa forma, qualidade de vida, manutenção da saúde, tratamento e prevenção de doenças.
Professor de Educação Física experiente, graduado pela UNESP. Cursou 4 anos do curso de Medicina na UNICAMP, optando pela atividade física para intervir na saúde. Integrante do grupo de estudos de ATIVIDADE FÍSICA e SAÚDE da UNIFESP e UNICAMP.
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MANUTENÇÃO É ASSUNTO SÉRIO Q
uando se fala em condomínio, muito há que se pensar em manutenção. São portões, elevadores, bombas d´água, para-raios, sistemas elétrico e hidráulico, fachadas, esquadrias, dentre outros itens importantes que, se não forem bem cuidados, certamente acarretarão gastos excessivos e de uma só vez. Por isso, quando se faz um plano de manutenções preventivas procura-se contemplar toda a rotina condominial e evitar os chamados ‘gastos inesperados’ e as interrupções dos serviços essenciais como, por exemplo, abastecimento de
Rodrigo Brancalion rodrigo@brancalion.net
água ou mesmo o fornecimento de energia elétrica que, neste caso, muito possivelmente poderá prejudicar o funcionamento do sistema de segurança do condomínio. Sob a justificativa de ‘não onerar o valor da taxa condominial’, às vezes, alguns condomínios acabam por negligenciar itens importantes de sua manutenção. Contudo, se esta situação protelatória atingir um estágio mais avançado, as consequências podem acarretar sérios problemas operacionais, além de prejuízos financeiros elevados. Neste sentido, alertamos para alguns dos principais itens que devem ser verificados periodicamente: • Sistema de combate a incêndio • Para-raio • Caixas d’água • Registros de prumadas • Bombas d’água • Filtro d’água • Sistema de luz de emergência • Sistema de segurança (CFTV, cerca elétrica etc) • Sistema de gás • Sistema de interfone • Luz-piloto • Portões • Elevadores • Dedetização Rodrigo Brancalion é diretor da Brancalion Administradora de Condomínios
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Evento
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Congresso na Rússia Angelo Frias Neto participa de discussão sobre as diretrizes mundiais do setor imobiliário
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Foto: Divulgação
s principais diretrizes mundiais do setor imobiliário para 2012 foram discutidas no 63º Congresso Mundial da Fiabci (Federação Internacional das Profissões Imobiliárias), realizado em São Petersburgo, na Rússia. O piracicabano Angelo Frias Neto, diretor presidente da Frias Neto Consultoria de Imóveis, integrou a comitiva brasileira, que participou do evento junto com 800 líderes do setor de todos os 65 países que integram a federação. Frias Neto, que é diretor do Secovi São Paulo (Sindicato Patronal da Habitação), diz que os debates giraram em torno de um tema central, a Preservação do Patrimônio Cultural na Metrópole Moderna. Na reunião empresarial da Fiabci/Brasil, no dia 2 de julho, ele foi um dos integrantes da comitiva brasileira incumbido de apresentar os principais pontos debatidos no congresso, especialmente os resultados da Missão Empresarial para países do Leste Europeu, da qual participou. “Um dos momentos de maior relevância do congresso ocorreu a partir da análise apresentada pelo economista e presidente do Instituto para a Liberdade e Democracia (ILD), o peruano Hernando de Soto, para quem a falta de direitos formais de propriedade é a causa da pobreza em muitos países”, relata Frias Neto. O empresário piracicabano reproduz a tese do economista, que entende que muitos países 10
só serão desenvolvidos e bem-sucedidos quando a população tiver condições mínimas de moradia e a segurança jurídica fizer parte do setor . Neste sentido, Frias Neto cita a importância da documentação de propriedade, instrumento necessário para o bom funcionamento do mercado imobiliário e que poderia evitar conflitos por territórios.
Além da influência do direito de propriedade no sucesso econômico dos países, os líderes reunidos ouviram recomendações sobre a importância da revitalização dos centros urbanos, com propostas para a recuperação inteligente de imóveis antigos como solução para expansão de metrópoles.
Destaque do congresso foi a eleição do brasileiro Flávio Bellegarde Nunes
O presidente da Fiabci Brasil, Basílio Jafet, também presente ao encontro, falou da importância do evento anual, que oferece a oportunidade para que profissionais ligados ao ramo imobiliário conheçam, discutam e busquem soluções conjuntas para o setor em nível mundial, e citou a visibilidade que o Brasil tem ganhado na condição de mercado atrativo para investidores, outro tema da pauta do encontro.
Também foram debatidas as tendências globais no mercado imobiliário e as ferramentas tecnológicas para desenvolver a competitividade das empresas do setor.
BRASILEIRO Segundo Angelo Frias Neto, o destaque do congresso foi a eleição do brasileiro Flávio Bellegarde Nunes para a presidência da Fiabci Mundial, para a gestão 2013 a 2014. “A eleição do Flávio foi um sinal relevante, um reconhecimento à importância do trabalho da Fiabci no país”, diz Frias Neto. A Fiabci é a maior entidade mundial do setor imobiliário. Sediada em Paris, reúne profissionais em mais de 65 países e tem participação na Comissão Habitat da ONU (Organização das Nações Unidas).
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Fitness
Esporte e amizade
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Caminhada e corrida no Residencial Monte Alegre reuniram aproximadamente 200 participantes Por Ronaldo Victoria | Fotos: Alessandro Maschio
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ma ocasião especial, um domingo diferente. Foi o que aconteceu no dia 1ª de julho no Residencial Monte Alegre, durante a 1ª Corrida e Caminhada Monte Alegre. O evento contou com a participação de mais de 200 pessoas, entre moradores e seus convidados. Foi uma excelente oportunidade de promover a confraternização entre os condôminos por meio do esporte, na avaliação dos organizadores. A prova, que começou às 9h, teve organização da empresa EPJ Corridas, juntamente com o condomínio. Os inscritos escolheram entre duas provas. A caminhada teve extensão de 2,5 quilômetros, entre as ruas do residencial. E a corrida envolveu o dobro do percurso, com 5 quilômetros. Os moradores participaram por meio da Co-
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missão de Eventos do Residencial Monte Alegre. Cada pessoa inscrita teve direito a uma camiseta especial, um squeeze de água e uma barra de cereal. O vencedor da prova de corrida foi o morador Sérgio Ivancko. No final, todos os concorrentes receberam água, açaí e frutas de uma barraca especialmente montada para a ocasião, além de medalha pela participação. No final, aconteceu um almoço especial, realizado no clube do condomínio, para confraternização entre os participantes, com cardápio elaborado por Vado Benites, da família Mirante. O evento contou com o patrocínio da Amistà Empreendimentos e Participações, que está lançando o Joy Residence; Claro e Fale Fácil, e revistas Tutti Condomínios e Monte Alegre, além de outros parceiros.
1 - Giulia Stella Miguel e Maria José Martin 2 - Marco Antonio Guidotti 3 - Marina Monfrinato 4 - Juliano Meneghel Dorizotto
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Passagens aéreas Agendamento de vistos Cruzeiros Intercâmbio Disney
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Turismo Rodoviário Turismo LGBT Parcerias com casa de câmbio Destinos nacionais e internacionais
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5 - Momento da largada da corrida 6 - Sérgio Ivancko foi o vencedor da prova 7 - Luciene Guidotti 8 - Malo Dedini e a neta Lina 9 - Bruno Chamochumbi, Márcia Dedini e Zara 10 - Júnior Guidotti 11 - Alessandra Nalin
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Personagem
Chama o síndico...
Carolina e Daniel foram eleitos pelo conselho do condomínio
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Edifício San Marino inova, elege sub-síndica e síndico ´mirins’: crianças ganham espaço para suas reivindicações Por Ronaldo Victoria | Fotos: Alessandro Maschio
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aniel Campos tem, aos 14 anos, uma vida bem ocupada. Além de estudar no 9º ano do ensino fundamental do CLQ (Colégio Luiz de Queiroz), participa do Projeto High School da unidade de ensino (já domina perfeitamente o inglês), que tem intercâmbio com uma escola do estado americano do Texas. Também tem aulas de desenho, entre outras atividades, além de ser o síndico-mirim do condomínio vertical onde mora há cinco anos, o Edifício San Marino, localizado na Cidade Alta.
para mim”, conta o garoto que ainda não pensou qual carreira seguir. Por enquanto está em dúvida entre ser advogado ou publicitário.
Daniel foi eleito no ano passado por votação direta dos membros do conselho, ou seja, os adultos. Tem como assistente Carolina Brioschi, de 12 anos. Está certo que a nova atividade não toma tanto tempo assim dele. Afinal, as reuniões acontecem de três em três meses. Mas Daniel conta que tenta se dedicar ao cargo.
Assistente do síndico, Carolina também tem uma ‘É bom ser síndico, vida que classifica de ‘cor- porque a gente pode rida’. Além das aulas do 7º arrumar um monte de ano no mesmo colégio do coisa que está errada’ amigo, faz curso de inglês e tem um personal trainer que vai até o condomínio. Carolina diz ser ‘cria’ do condomínio, onde nasceu e até mora hoje. “Não sei como é viver em outros lugares, e gosto bastante de morar aqui. Eu ajudo o síndico com as ideias. A gente tem de pensar bastante para tornar o prédio um lugar também legal para as crianças”, lembra Carolina.
Isso inclui batalhar pelas reivindicações dos moradores de sua faixa etária, entre crianças e adolescentes. “É bom ser síndico, porque a gente pode arrumar um monte de coisa que está errada”, conta. A pauta das reuniões é transmitida para o síndico adulto, o professor Juan Sebastianes, que se encarrega de colocá-la em prática. As propostas incluem questões que podem passar batidas para gente grande, mas fazem muita diferença para a criançada do prédio. Como exigir que todo bebedouro tenha uma parte rebaixada que permita beber água sem ter de pedir que um adulto o levante, por exemplo. Daniel conta que o pai, Cláudio, apoia sua participação. “Ele sabe que é uma experiência diferente e que pode trazer mais responsabilidade 14
O síndico-mirim não gosta de ouvir que hoje a sua geração fica mais na internet e não se importa com leitura. “Não é bem assim. Eu leio jornal, revista, livro. Mas não acho que o pessoal se interessa muito por assuntos como ecologia e sustentabilidade. Eu tenho interesse, mas não a maioria”, explica. Quanto ao que mais o incomoda no país, ele não tem dúvida: “Corrupção”, dispara.
Sobre os pontos positivos, a sub-síndica destaca as várias instalações, pois o condomínio conta com parquinho, piscina, churrasqueira e quadras esportivas. “A gente pode fazer tudo por aqui mesmo. Nossos pais não precisam ser sócios de clube”, conta. A falta de privacidade é um dos poucos itens negativos. “Não tem jeito, tudo o que você faz o pessoal fica sabendo. E você não pode trazer os amigos para vir à piscina. Mas isso é o de menos, no final tem muito mais coisas positivas”.
RAIO-X DO SÍNDICO tal. Acho que terei mais liberdade”. O que chateia no Brasil? “A política.” A sua vida mudou depois de ser síndico-mirim? “Não, acho que ficou a mesma coisa. Mas está sendo bom discutir várias questões.” Em prédio, tem muita gente que reclama demais? “Tem. E geralmente quem reclama muito, faz pouco.” Você se preocupa com ecologia? “Bastante, e aqui no condomínio temos coleta seletiva há muito tempo. Recentemente instalamos um novo sistema para que se descartem as bitucas de cigarro com segurança.” Os fumantes hoje são discriminados? “Eu não tenho nada contra quem fuma. Aqui no prédio nunca vi ninguém fumando em local fechado. Mas não vi nenhuma discriminação.” Existe muita discriminação em geral? “Existe muita, contra os negros, os que têm sexualidade diferente, os gordos, os deficientes. As pessoas acham que melhorou, mas eu acho que está a mesma coisa.” E bullying? “Sempre teve, mesmo antes de ser caracterizado com essa palavra. Nunca tive de enfrentar.” O que é mais legal no Brasil? “A gente tem orgulho do nosso futebol e da nossa música. A nossa arte.” E o que dá vergonha? “Essa roubalheira toda de que a gente ouve falar. Quando eu penso nisso, me sinto mal.”
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O síndico-mirim Daniel Campos mostra que tem opinião formada sobre tudo? O que o morador não pode fazer no condomínio: “Não pode fazer barulho à noite. Tem certas coisas que você precisa saber que não vai mais poder fazer. Não pode ficar chamando seus amigos para nadar na piscina do prédio.” E pode fazer churrasco? “Claro, mas você precisa respeitar certas regras. Tem de deixar o porteiro avisado, marcar o horário de começo e de fim. É simples.” O que acha de animais no condomínio? “Nada contra, desde que você tome conta. Aqui a gente pode ter, mas eu preferi não ter.” O que o incomoda mais? “Sinceramente, não tenho me incomodado com nada.” O que é uma pessoa mal educada? “Tem gente mal educada em todo lugar. Ainda vejo gente que joga lixo na rua, por exemplo, o que acho um absurdo. Tenho vontade de chamar a atenção, mas não falo nada. Pego o papel do chão e procuro um lixo.” Mas qual é a maior prova de falta de educação? “Eu acho aquelas pessoas que julgam ser ‘bonito’ destratar quem elas julgam inferior. Como empregados, garçons, porteiros. Ainda bem que não vi isso no prédio.” Já pensou em sair do prédio? “Não, mas meu pai está construindo uma casa num condomínio horizon-
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Revista Tutti e MBM promovem evento voltado a condomínios, com enfoque na sustentabilidade Evento acontecerá no Espaço Catavento, em setembro
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Por Ronaldo Victoria | Fotos: Alessandro Maschio
om o tema Reflexões Sobre o Viver Coletivo: Especial Sustentabilidade, o Primeiro Encontro do Bem Viver acontece no dia 18 de setembro, a partir das 19h, no Espaço Catavento de Piracicaba, e será promovido pelo MBM Escritório de Ideias e revista Tutti Condomínios.
Universidade Mackenzie e com atuação e vários países europeus, Munhoz defende que viver de maneira mais econômica e sustentável é uma vantagem tanto para as áreas comuns de condomínios verticais e horizontais quanto para residências construídas ou em construção.
De acordo com Bruno Chamochumbi, diretor do MBM e da revista, o objetivo do evento é ser diferenciado e ‘leve’, mas que, ao mesmo tempo estimule a reflexão de moradores e administradores de condomínios da cidade. “Nossa proposta é apresentar um evento descontraído e, principalmente, voltado à informação. Acreditamos que é possível incentivar os condomínios de nossa cidade, como espaços de grande amostragem cultural, econômica e social, a refletirem sobre melhores práticas e benefícios ao viver coletivo”, afirma.
Já a arquiteta Rosilene Fontes, da Construtora Adolpho Lindenberg, que depois de 55 anos no mercado inicia suas atividades em Piracicaba, conta como a arquitetura pode contribuir para um futuro mais feliz. E Luiz Moretti, do DAEE (Departamento de Água e Energia Elétrica), abordará o tema Com ou Sem Água: Como Construir o Nosso Futuro?
A programação terá quatro palestras ligadas à sustentabilidade. Mônica Corazza Stefani apresentará o trabalho Latas de Lixo - O Lixo do Mundo como forma de reflexão para um futuro sustentável. Desde 1985, a artista plástica piracicabana fotografa latas de lixo durante suas viagens nacionais e internacionais. Tem um acervo de 400 fotos, clicadas em 40 países. Além do valor estético, a coleção da artista retrata também a relação do ser humano com o próprio lixo que produz. Em seguida, é a vez do arquiteto Rodrigo Munhoz, da Guaxo Projetos Sustentáveis, abordar o tema Condomínios Mais Sustentáveis. Formado pela
A organização conta com parceria da Brancalion Administradora de Condomínios, que trabalha com mais de 100 condomínios verticais e horizontais de Piracicaba. “Por meio dessa parceria, chegamos com nossas informações a mais de 100 síndicos da cidade. Esses profissionais participam do dia a dia de mais de 5.000 famílias em Piracicaba. São pessoas atentas às tendências de qualidade do viver coletivo, às melhorias dos espaços comuns e à profissionalização”, destaca Rodrigo Brancalion.
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Os convites são gratuitose limitados a condôminos, estudantes, empresários e imprensa. É solicitado aos participantes que levem um quilo de ração para ser doada à ONG Vira Lata Vira Vida, que cuida de animais abandonados. Demais interessados devem fazer inscrição pelo telefone 3371-5944 ou pelo emailrevistastutti@mbmideias.com.br
Conheçaa de perto este projeto que transforma vidas!
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‘O humor sempre tem uma vítima’ Por Ronaldo Victoria | Fotos: Alessandro Maschio
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ara o caricaturista piracicabano Érico San Juan, o humor é o contrário do bom-senso. Essa característica, conta, pode até ser aplicada a outras artes, mas nunca ao humor. Afinal, explica, a graça não deve ter limite. Só cabe ao próprio artista definir até onde ele vai. “O que eu vejo, na prática, é o seguinte: como arte pode não ter limite, mas você deve saber onde está pisando”, afirma. E ele sabe bem do que está falando, pois os 36 anos já tem uma longa carreira que começou ainda adolescente, nos jornais locais, atuando como desenhista e ilustrador de suplementos infantis. A trajetória de Érico San Juan está intimamente ligada à do Salão Internacional de Humor de Piracicaba, onde marca presença o tempo quase todo de realização.É que ele descobriu um filão novo: fazer caricaturas ao vivo, acompanhadas pela distribuição de um jornal que edita sozinho, o Caricaras. O contato direto com o público, garante, ajuda a manter o senso de humor. “Eu tenho presença de espírito, mas às vezes esse espírito é de porco”.
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Tutti Condomínios - O que é o humor para você? Érico San Juan - Humor para mim é profissão, é visão de mundo. Você teve essa visão desde pequeno? A gente depois pensa, com nossos botões, no decorrer do caminho. Não faz esse tipo de reflexão quando começa. Vamos dizer que isso já está dentro da gente.
que não tem um nível cultural gigantesco. Aliás, nem eu tenho um nível cultural gigantesco! Eu exerço a minha profissão, exerço meu humor, mas também explico o que eu faço. Eu me cobro esse dever de ser didático. Quando você começou a desenhar? Para cair no clichê, isso veio desde criança. Como profissão, exerço desde os 15 anos. Começou no Jornal de Piracicaba?
Não é por aí, as pessoas confundem cartunista com humorista. E não chegam a lhe cobrar: ‘puxa, você não parece engraçado’? É que as pessoas não sabem direito nem o que elas são! E ficam cobrando uma coisa que eu não sou. As pessoas são mal informadas. A minha Estamos tendo postura é sempre explicar as diferenuma geração ças, assim como explico as diferenças de cartunistas entre cartum e caricatura. Tem o lado ‘bonzinhos’ da ignorância, mas tem o lado de as pessoas não serem obrigadas a saber. Porque o mundo não gira em torno do nosso imenso umbigo. Eu me localizo no meu mundo suficientemente para eu saber que eu vivo num país
Sim, no suplemento infantil. Cito também O Diário, jornal que não existe mais, que marcou minha fase amadora, em 1988. Hoje há um excesso de informação. A gente tem a impressão de que acontece coisa demais. Isso facilita ou dificulta para o cartunista? Facilita. Quando você está começando, nem sabe direito como fazer. Com o tempo é que desenvolve a visão de mundo. Aí você vê que tudo é assunto. Você fala do mundo, mas com a sua visão, não a partir do seu umbigo. Você tem a sua interpretação. Pode ser a entrevista que está fazendo comigo, a árvore lá fora. Hoje não tem muita gente se achando humorista? Aí que está a democratização. Você ser piadista de churrasco de fim de semana é uma coisa. Subir no pal-
navegar Almoço: diariamente, das 11h30 às 16h Jantar: de segunda a sábado, a partir das 18h
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Você era uma criança engraçada ou reflexiva?
Entrevista
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co para fazer um stand up comedy é outra. Aí precisa ter o preparo, a bagagem. Para ser cartunista é a mesma coisa? É necessário isso. É uma análise que eu faço e quem não gostar que vá lamber sabão. Para ser cartunista você não precisa de muito, começa tendo uma língua afiada e depois vai desenvolvendo a sua técnica. Começa com essa língua afiada, e adolescente geralmente é malcriado, depois vai refinando o seu discurso. Aí você sabe quem você é, se localiza melhor no mundo. E como se faz para lidar com a pressão do tempo, de entregar um trabalho dentro do prazo? Eu comecei a trabalhar em jornal. A gente trabalha contra o relógio. Hoje não trabalho mais em redação, mas faço caricatura ao vivo. Nos últimos três anos tenho feito bastante no Salão de Humor, fico nos fins de semana com o meu jornal, Caricaras. Eu tenho de fazer com velocidade para o público não ficar entediado na fila, esperando. Modéstia a parte, junta uma fila grande. Porque é uma performance e cai um pouquinho no humor.
E como as pessoas reagem ao ver a caricatura delas? Já aconteceu de falarem: ‘pô, eu não sou assim, você acabou comigo’? Sempre tem isso. Sabe o que acontece? Você falou de a pessoa ter bom humor, mau humor. Eu acho que você pode dar seu recado, mas isso não lhe dá carta branca para ser grosseiro. Você pode falar uma coisa ácida num texto, num cartum, numa charge, fazer uma caricatura exageradíssima, mas no meu caso procuro ter um trato 20
de lidar com o público. É muito simples: respeite os outros como você gostaria de ser respeitado. E no seu caso pode até ser perigoso, pois faz caricatura da pessoa na frente dela... Eu digo que é uma espécie de psicanálise. É um espelho quebrado que você dá para a pessoa. Então aí é que entra meu trato pessoal, com uma gentileza, tentar cativar a pessoa. Tem técnicas também para isso. Mas se você desenha a pessoa bonitinha demais não vale como caricatura, não? O ideal é ela se refletir? Arte é isso A definição de dicionário par mesmo, é não caricatura é distorção e exagero. A gente segue isso. Só que depende estar nem aí. do público. No caso da caricatura ao vivo, você tem de ter sensibilidade. Por isso que eu acho que não deve haver limite do humor. O limite é de cada um. E qual é o limite do humor? O bom-senso? A arte legítima não pode ter limite. O humor é o contrário do bom-senso. Você pode até aplicar esse conceito em relação a outras artes, mas não para o humor. É só você pensar num exemplo simples: você está andando e escorrega numa casca de banana. Vai ter alguém que, no mínimo, irá sufocar um risinho, mas a maioria dá risada. Ela só vai te socorrer depois. O humor é isso: sempre tem uma vítima. O limite não seria a falta de graça? Pode até ser, mas a graça depende da referência de cada um. O que eu vejo na prática, trabalhando com isso, é o seguinte: como arte pode não ter limite, mas você tem de saber onde está pisando. Você não se policia, não há uma auto-censura? Não é auto-censura. Aí que eu acho que entra o bom-senso. Mas é da medida de cada um. Tem gente que fala: ‘tô nem aí’! Arte é isso mesmo, é não estar nem aí. Hoje temos essa discussão sobre limites do humor mais em relação aos humoristas da TV. O que acha disso? Eles não estão exagerando. Sabe por quê? Porque você não pode ter medo. A noção de limite é muito elástica. O que eu acho que pode funcionar como limite é o público para o qual você está se dirigindo e o veículo. Mas me parece que os cartunistas não estão sendo
Eu vejo desde moleque, com meus pais. Participo tão questionadores. Ou é impressão? muito, quase todos os anos, e já me inscrevi umas cinco Porque estamos tendo uma geração de cartunistas vezes. Este ano vou ser jurado, o que é difícil. Eu co‘bonzinhos’. E vou explicar isso. Sabe por que eles são mecei muito cedo, estou com 36 anos e já tenho 21 de bonzinhos? É algo que explica o aumento da quantidade carreira. No ano passado, teve uma paralela minha com de caricaturas no Salão de Humor, trabalho que se investe mais em técnica do que em criatividade. Fica algo os 20 anos de carreira, na Casa do Povoador. mais aceitável. Somos uma geração marcada pela charge O que está sendo o melhor nessa carreira? política. Mas hoje vamos desenhar o Steve Jobs e não a Manter o humor. Eu tenho presença de espírito, mas Dilma. É uma geração despolitizada. às vezes sou um espírito de porco. Seu trabalho atual é fazer caricatura ao vivo, em Você não tem momentos de mau humor? eventos? Quem não tem? É natural. Isso. É muito legal porque você tem Eu acho que não E o que tira seu humor? de ter um treino enorme. Fui fazer curso deve haver limite para me aperfeiçoar. Antes eu não falava Coisas pontuais são difíceis. Se eu disuma palavra sem gaguejar. Então, tive de do humor. O limite ser, vou cair naquelas respostas clichês. me ‘fazer’ também. é de cada um. Nada tira meu humor, nem o trânsito, até porque não dirijo. Quem não dirige não é Há quanto tempo faz o Caricaras? considerado dono do seu nariz. Desde 2007. Tudo é feito por mim, até a impressão.
Mimo é presentear com criatividade!
Você é considerado maluco?
O tempo todo. E o legal de ser considerado maluco é que você pode falar o que você está pensando. Em vez de as pessoas se ofenderem, elas vão reafirmar que você é maluco. Sabe por quê? Porque as pessoas não passam recibo pra você. Você tem uma suposta liberdade para falar o que você pensa. Porque também tem o seguinte: você não precisa ser muito diferente do senso comum para ser considerado maluco. Basta fugir um pouco do lugar-comum... Basta ter opinião própria, ser bem articulado e ser irreverente. Quando você não tem consciência disso, não te dão crédito. Mas as pessoas não são bestas também. Elas sabem que você está encenando de alguma forma. A gente é maluco, mas não é burro a ponto de achar que os outros são burros, não é? Claro! É bom não subestimar a inteligência alheia. É vício de quem faz cultura, de se achar o detentor da informação, do conhecimento. Nós somos os falsos desencanados.
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Faço dois números por ano. Lanço em festas e eventos. Desenho as pessoas na capa. A capa é a pessoa. Então, digamos que ‘essa é a minha vida.’ Tudo que eu faço de humor está no jornal. Eu banco os recursos. Sou produtor de mim mesmo. Se tivesse publicidade, iria descaracterizar? Não tem problema. Não tem purismo, porque a gente trabalha com comunicação de massa, por mais que tenha essa coisa de artista, esse papo furado de inspiração. Não existe inspiração. A gente vai atrás disso. Eu não vou esperar ‘baixar o santo’ para desenhar uma pessoa. É mais transpiração? O tempo todo. Você puxa a ideia, você não espera ela acontecer. Porque a gente trabalha com prazo. Nunca sai o ideal, mas o possível? Você cria o possível também. É porque já fui profissional desde muito cedo. Já tenho esse pensamento de ação, não de divagação. Como entrou o Salão de Humor na sua vida?
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Riso quase quarentão Rontani: novidade deste ano será uma sessão reservada para trabalhos que abordem a intolerância
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Salão Internacional de Humor chega à maturidade com recorde de inscrições
Por Ronaldo Victoria | Foto: Alessandro Maschio
data de 25 de agosto já está marcada para seleção optou por aumentar a quantidade de obras quem gosta de humor e arte da melhor em virtude do ótimo nível geral. qualidade. Neste dia será aberto o 39º SaA participação esteve dentro das expectativas lão Internacional de Humor de Piracicaba, que dos organizadores, segundo o atual presidente, fica em cartaz até o dia 14 de outubro no Engeo jornalista Edson Rontani Junior. Mas a maionho Central de Piracicaba. Pioneiro no Brasil, o ria dos trabalhos, que pelo segundo ano Salão oferece espaço desde os anos 70, consecutivo também puderam ser enviaInscreveram época em que o país ainda vivia debaixo dos pela internet, chegaram nos últimos de uma ditadura militar, para os artistas seus trabalhos dias. No caso, esse atraso não é preguiça, exercitarem sua crítica ferina. 845 artistas de mas uma tática plenamente justificada. Hoje, passados quase 40 anos, con64 países “O pessoal fica deixando (a inscrição) tinua com ânimo renovado e alma de para o final porque espera um novo moleque. Como deve ser. Do ano passado para acontecimento que mobilize os comentários, de cá, quando o evento finalmente começou a aceitar preferência um novo escândalo. É que o humor inscrições por e-mail, houve um estouro de par- pode ter prazo de validade curto”, afirma Rontani. ticipações, que chegaram a dobrar. Em 2012, o A validade, explica o presidente, depende tamSalão marca mais um recorde: tem o maior número de obras selecionadas, 436, escolhidas entre bém do estilo de trabalho. Por definição, a charge as 3.442 enviadas. O evento contou com a par- é um trabalho que aborda algum tema ligado à ticipação de 845 artistas, de 64 países. O júri de realidade. E, portanto, mais sujeito às ‘chuvas e 22
Entre as caricaturas desta edição, foram lembradas personalidades como a presidente Dilma Rousseff, jogador Neymar, o lutador Anderson Silva, o ditador sírio Bashar All Assad e o humorista Chico Anysio. O Salão tem também obras tridimensionais retratando Raul Seixas, Hermeto Paschoal e o Nhô Quim, símbolo do XV de Piracicaba. Nas charges, apareceram principalmente o uso das redes sociais e as Olimpíadas. “Os artistas brasileiros têm predileção por temas políticos, mas é preciso lembrar que o Salão recebe inscrições de artistas de todo o mundo. No ano passado, por exemplo, tivemos muitos trabalhos que falaram da falta de água na África, mas isso acabou não aparecendo tanto assim”, conta.
INTOLERÂNCIA A organização nunca definiu um tema único durante esses 39 anos de existência do Salão, mas neste ano, por sugestão de Fausto Longo, membro da comissão organizadora, haverá uma sessão reservada para trabalhos com o tema intolerân-
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cia. “Diariamente nos deparamos com acontecimentos que espelham todo tipo de arbitrariedade e intolerância: o cerceamento da liberdade de expressão, a destruição imposta pelas guerras, a exploração do trabalho infantil, a homofobia, a utilização indiscriminada dos recursos naturais, o fanatismo religioso...”, destaca o texto constante na ficha de inscrição do Salão. Para Rontani, destacar a intolerância surgiu de forma natural. “O Salão surgiu mesmo para retratar a intolerância, num tempo em que não se podia falar. E continua assim”, lembra. O primeiro prêmio do primeiro Salão, realizado em 1974, era bem pesado e mostrava um menino sendo submetido a torturas e confessando: “O Rei está vestido!” Obra de um jovem cartunista, Laerte, que hoje está vestido com roupas de mulher e adotou o nome de Sônia. E tem enfrentado intolerância. “Aliás, nesses quase 40 anos é difícil não ver uma obra que não fale de alguma forma de intolerância”, afirma. O Salão deste ano confere um total de R$ 35 mil em prêmios, sendo R$ 5.000 para cada uma das cinco categorias (cartum, charge, caricaturas, quadrinhos e Intolerância) e um prêmio de R$ 10 mil, escolhido entre os classificados. Os vencedores também receberão um troféu, criado por Zélio Alves Pinto. Além destes, haverá um prêmio de R$ 3.131,11, aquisitivo à Câmara de Vereadores de Piracicaba. A premiação aconteceu no dia 18 de agosto, uma semana antes da abertura. O Salão também já está recebendo inscrições para o cartaz da edição que marcará os 40 anos da mostra internacional.
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trovoadas’ do noticiário. Já o cartum tem uma inspiração mais livre, sendo ligada ao cotidiano. Além disso, o Salão apresenta inscritos em caricatura -área em que nos últimos anos passou a ser considerado referência internacional -- e quadrinhos.
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Êta cidade avançada! A historiadora Marly Peressin e o jornalista Cecílio Elias Netto enumeram alguns dos fatos que fizeram de Piracicaba uma cidade à frente do seu tempo Por Ronaldo Victoria | Aquarelas: Denise Storer
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ue cidade foi pioneira na navegação fluvial, na produção de açúcar, no processamento moderno de carnes, além de ser uma das primeiras a ter energia elétrica? Piracicaba, claro. E esses são apenas alguns dos quesitos que tornam o município, que acabou de completar 245 anos, tão orgulhoso de sua história. A historiadora Marly Therezinha Germano Peressin e o jornalista Cecílio Elias Netto contam que essa vocação sempre esteve presente na cidade. Dois apaixonados por Piracicaba (Cecílio é nativo e Marly, embora nascida em Taquaritinga, vive aqui desde a infância), eles enxergam esse lado progressista em muitas áreas. “Piracicaba começou a ser pioneira logo depois de sua fundação, com a indústria de barcos”, lembra Marly. Logo depois, no século 19, a cidade, que tinha uma das maiores populações de escravos (o que não pode ser considerado motivo de orgulho, salienta a historiadora) passou a ser
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considerada fronteira agrícola e se tornou uma das maiores produtoras de açúcar. “Era um dos municípios integrantes do Oeste Paulista, região comandada na época por Itu. E não se pode analisar a cidade sem levar em conta a região toda”, explica. Em seguida, logo após a Proclamação da República, Piracicaba começou seu pioneirismo no ensino rural. “A cidade passou a ter um enorme número de escolas instaladas, passando a ser a segunda em número, atrás apenas da capital. Tinha bem mais que Campinas e Santos”, conta Marly. Foi nesta fase que a cidade ganhou o título de Ateneu Paulista, dado pelo escritor italiano Roberto Carpi, que veio ao Brasil visitar várias cidades paulistas e escrever sobre os locais. A propósito, Marly comenta que se referir a Piracicaba como Atenas Paulista, como se tornou comum, é não apenas uma confusão, mas ‘prova de falta de informação’.
No comecinho do século 20, a cidade avança por conta da então Escola Agrícola, hoje Esalq (Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz), impulsionada pelo gênio empreendedor e pioneiro de seu patrono. Mas há outro fato, menos divulgado: a instalação do Matadouro Municipal, em 1913, instalado onde hoje é o bairro Algodoal, trouxe outro avanço: a cidade passou a ser pioneira no processamento de carnes. “Era um sistema diferenciado de processar carnes verdes, de bovinos, ovinos, suínos e caprinos. As instalações do matadouro eram bastante modernas para a época, seguindo o modelo alemão”, conta.
de Piracicaba, há pessoas de todos os lugares. E, com o tempo, esse fenômeno de comurbação, de união das cidades, de desaparecimento dos limites, estará mais intenso. As cidades podem estar todas unidas, já que as nossas vizinhas são tão dinâmicas quanto a gente”, conclui.
Mais recentemente, a cidade passou a ser celeiro de artistas (impulsionados por Miguel Dutra que, embora não nascido aqui, liderou um grupo atuante) e depois, em plena ditadura militar, foi pioneira em dar voz a humoristas, no Salão Internacional de Humor, atualmente em sua 39ª edição. Piracicaba também foi a primeira a ter um pelotão feminino da Guarda Civil Municipal, que está completando 20 anos.
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Hoje, Marly acredita que o pioneirismo de Piracicaba é o da transformação. A cidade muda muito, tanto que a historiadora não arrisca um palpite sobre como acredita que a cidade estará daqui a dez anos. “Não dá para fazer um diagnóstico, porque a cidade se transformou num caldo de cultura que você não sabe qual será o resultado. Hoje não existe mais gente só
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Pioneira pela própria natureza
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iracicaba parece ter nascido predestinada ao pioneirismo nas mais diversas áreas de atuação humana. Desenvolvendo-se à margem das grandes rodovias modernas – e sendo ponto final de estradas férreas – acabou, em meu entender, por criar um sistema próprio de sustentabilidade e de criação, movido por sua gente pioneira. Ainda sem ser povoação, já fora notada pela qualidade de suas terras e madeiras, tendo, por assim dizer, uma “indústria de canoas” anotada pelo capitão-mór de Porto Feliz, em seu livro Viagens pelo Brasil (1817/1820). Eram embarcações feitas “num só tronco de peroba ou timbúva”, com 50 pés de comprimento e cinco e meio de largura.
Por Cecílio Elias Netto
Graças a Thales de Andrade e a Sud Mennucci, Piracicaba foi a primeira cidade brasileira a ter uma Escola Normal Rural. A primeira Igreja Adventista do Estado de São Paulo foi instalada em Piracicaba, em 1895; a Igreja Metodista é a terceira mais longeva do Brasil. Ainda quanto à religiosidade, a Festa do Divino – com a folia na água – é a mais antiga que se conhece, datada de 1826. É, nesse espaço, impossível relacionar as iniciativas pioneiras, em São Paulo e no Brasil, mas há que se destacar; a primeira indústria paulista, dos Krahenbühll; a máquina de descascar café dos Englel-
O pioneirismo urbano de Piracicaba se comprova no final do século 19: iluminação elétrica, 1893; abastecimento de energia, 1887; serviço de esgotos, 1898. Figura proeminente, visionária, foi a de Luiz de Queiroz, que implantou a energia elétrica em nossa cidade antes mesmo de São Paulo tê-la (1889). Apenas Campos (RJ) nos antecedeu. Pioneirismo e ousadia, também, foi a implantação da Navegação Fluvial Paulista, por decreto de D.Pedro II, a João Luiz Germano Brühns, em 1873. O primeiro navio a vapor foi o Explorador, lançado às águas em 1874. Na política, avulta a figura do ituano Prudente de Moraes, que, passando a residir ainda adolescente em Piracicaba, forma-se em direito, passa a advogar ainda no Império, torna-se vereador, preside a Câmara Municipal e, na República, assume, primeiro, o Governo de São Paulo e, em seguida, é eleito primeiro presidente civil da República. Prudente de Moraes impõe, a São Paulo, o modelo de educação que fora implantado em Piracicaba pela missionária estadunidense Miss Martha Watts, na criação do mais do que centenário Colégio Piracicabano. E, na educação, Piracicaba se impõe ainda em fins do século 20 com o colégio dos metodistas, com o Colégio Assunção, de freiras católicas, e com o sonho visionário de Luiz de Queiroz, criando a Escola Agrícola, hoje Esalq (Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz). É a Esalq que se tornará uma das fundadoras da USP (Universidade de São Paulo), ao lado da Filosofia, da Politécnica e da Faculdade de Medicina. 26
berg; a criação do Banco de Piracicaba em 1890, ao lado de mais sete cidades paulistas; o Engenho Central criado pelo Barão de Rezende com autorização do Imperador; a criação do primeiro sanatório brasileiro, para tuberculosos, por Lydia de Rezende, em 1903. E, em especial, a agroindústria açucareira, liderada a partir dos 1920 por empresários do porte de Mário Dedini, Pedro Morganti e Pedro Ometto. E que não se esqueçam os esportes: o E.C. XV de Novembro de Piracicaba foi o primeiro time de futebol do Interior a ingressar, em 1949, na Primeira Divisão da federação futebolítisca de São Paulo. E, no basquete, o XV foi campeão sul-americano e mundial, tanto no masculino como no feminino, nos 1950/60. Trata-se, pois, de um destino de pioneirismo. Ou não? Cecílio Elias Netto é piracicabano, jornalista e escritor. É diretor do site www.aprovincia.com.br
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Gestão do conhecimento:
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um desafio urgente! 13 pontos para relembrar que se mudar é complicado, acomodar é perecer Foto: Raul Jr.
1. Antes de mais nada é preciso lembrar: a educação precisa ser contínua, isto é, é necessário que tenha perenidade e não se esgote em um momento episódico e passageiro. Podemos dizer de outro modo: excelência não é um lugar ao qual se chega; excelência é, isso sim, um horizonte contínuo a ser procurado. 2. Nesse sentido, a atenção permanente às oportunidades é um fator decisivo para um processo menos momentâneo; para tal, urge atentar para as mudanças que precisam ser feitas. Mudar é complicado? Sem dúvida; mas, acomodar é perecer! Mario Sergio Cortella*
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3. A palavra oportunidade tem origem no nome de um vento importante na navegação da antiguidade; os latinos chamavam de ‘ob portus’ ao vento que conduzia a embarcação em direção ao porto. Por isso, oportuno é o que leva ao lugar seguro, ao destino adequado, à saída desejada; aliás, saída em grego é ‘exodus’, o que gerou para vários idiomas a palavra ‘exit’, tanto como ‘saída’ como, também, ‘êxito’. 4. Ora, para se aproximar do êxito as oportunidades carecem de atenção e aproveitamento; como sabem os melhores velejadores, um vento oportuno não se espera, mas, ao contrário, se busca. Essa busca exige capacidade de ser audacioso (não temer a ação), sem cair na postura do aventureiro (ativismo inconsequente). 5. Tudo isso só se consegue quando se vai além do óbvio; em outras palavras, quando a missão é atingir o melhor, em vez de contentar-se com o possível. Temos de substituir o perigoso ‘vou fazer o possível’ pelo vitorioso ‘vou fazer o melhor’! 6. Para chegar ao melhor é necessário assumir que a educação é um processo contínuo na vida das pessoas. Até quando é preciso estar aberto para aprender, rever e atualizar conceitos? Ora, nós, humanos e humanas, somos portadores de um ‘defeito’ natural que acaba por se tornar nossa maior vantagem: não nascemos sabendo! Por isso, do nascimento ao final da existência individual, aprendemos (e ensinamos) sem parar; o que caracteriza um ser humano é a capacidade de inventar, criar, inovar e isso é resultado do fato de não nascermos já prontos e acabados. 7. Aprender sempre é o que mais impede que nos tornemos prisioneiros de situações que, por serem inéditas, não saberíamos enfrentar. Aqueles ou aquelas entre nós que imaginarem que nada
mais precisam aprender ou, pior ainda, não têm mais idade para aprender, estão-se enclausurando dentro de um limite que desumaniza e, ao mesmo tempo, torna frágil a principal habilidade humana: a audácia de escapar daquilo que parece não ter saída. 8. A educação é vigorosa quando dá sentido grupal às ações individuais, isto é, quando se coloca a serviço das finalidades e intenções de um grupo ou uma sociedade; uma educação que sirva apenas ao âmbito individual perde impulso na estruturação da vida coletiva, pois, afinal de contas, ser humano é ser junto, e, aquilo que aprendemos e ensinamos tem de ter como meta principal tornar a comunidade na qual vivemos mais apta e fortalecida. 9. Os novos tempos exigem flexibilidade. Como tornar-se flexível? Flexibilidade é diferente de volubilidade. Ser flexível significa ser capaz de, sem alterar seus princípios e valores básicos, enxergar e viver a realidade de outros modos; por sua vez, ser volúvel é mudar de posição ou opinião sem apoiar-se em convicções e simplesmente deixar-se levar pelas circunstâncias imediatas. 10. A flexibilidade se caracteriza pela capacidade de romper algumas amarras e preconceitos que tornam alguém refém de uma condição que, parecendo segura e confortável, pode ser indicadora de indigência e fragilidade intelectual. Vale sempre lembrar a frase do fictício detetive chinês Charlie Chan: “Mente humana é como para-quedas; funciona melhor aberta”... 11. Quem não estiver aberto a mudanças e comprometido com questões de novos aprendizados estará fadado ao insucesso profissional e pessoal? Atualmente, mais do que nunca. Estar em permanente estado de aprendizagem, colocar-se
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na situação de assumir uma atitude de busca do conhecimento é fator decisivo na consolidação e progressão. 12. É preciso, então, uma nova postura coletiva. Ambiente de aprendizagem não é apenas um lugar; é, sobretudo, uma disposição para conviver em uma esfera de permuta de conhecimentos recíprocos, no qual o desconhecimento e as dificuldades não podem ser encaradas como ameaças e sim como oportunidade de crescimento pessoal e coletivo. Nesse ambiente deve imperar um clima de respeito sincero e de incorporação dos saberes individuais e, ainda, das competências originadas externamente ao espaço pedagógico. 13. Qual a novidade dos tempos que vivemos? É a velocidade da mudança dos saberes e modos de produção das coisas; quem não abrir-se para acompanhar essas mudanças, está arriscando em
demasia sua estabilidade. Em alguns setores, ser ultrapassado já não é mais (como foi antigamente) apenas ‘ficar para trás’; hoje, pode significar ser jogado para ‘fora da estrada’. *Mario Sergio Cortella, filósofo, com mestrado e doutorado em educação pela PUC-SP, na qual é professor-titular do Departamento de Fundamentos da Educação e da Pós-Graduação em Educação (Currículo). Foi secretário municipal de Educação de São Paulo (1991-1992) e é autor de diversos livros.
Cortella em Piracicaba O professor Mario Sergio Cortella fará palestra em Piracicaba sobre o tema Gestão do Conhecimento: Uma Necessidade Urgente, no dia 22 de outubro, às 19 horas, no Teatro Unimep. Parte da renda será revertida em prol do Instituto Rumo. Informações pelo telefone 3432-6749.
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Macarrão POP
Yakisoba é a ‘estrela’ do cardápio dos restaurantes chineses Por Ronaldo Victoria | Fotos: Alessandro Maschio
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e existe um prato que vem se tornando cada vez mais popular no Brasil, o nome é yakisoba. Sorte do chef Adenildo Paulino de Lima, que passou a metade dos seus 32 anos envolvido com as panelas, e sempre se dedicando à culinária chinesa. Hoje o paraibano está no Dragon Chinese Food, inaugurado em Piracicaba há cinco meses. “O yakisoba é o maior representante da culinária chinesa, que hoje em dia está muito popular. Primeiro porque é fácil de fazer e, depois, porque é saudável, leve, e baseado em carne, frango, camarão, peixe e legumes. Além do macarrão, claro”, conta Lima. E disso, garante o chef, ‘todo mundo gosta’. Porém, mesmo sendo de fácil preparo, há segredos para se fazer um bom yakisoba. Lima revela seus segredos para o leitor, contando o jeito de preparar e a quantidade ideal de cada um dos ingredientes da receita. Levando em conta uma porção que sirva duas pessoas, são necessários 300 gramas de macarrão. “Eu prefiro comprar um macarrão italiano da marca Romanelle, importado e não muito fácil de achar. Vale a pena pagar mais caro, porque é o principal do prato”, diz. Quanto à carne bovina, ele usa 100 gramas de patinho fatiado. Não é muito duro? É a primeira pergunta que vem à cabeça. Não fica melhor colocar filé mignon? “Se você colocar o mignon, ele irá se desmanchar quando esquentar”, ensina. A receita inclui também 100 gramas de peito de
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frango cortado em cubos e um mix de tempero (um dos segredos principais) que tem sal, alho pimenta-do-reino e amido de milho. Para fritar, basta uma colher de sopa de óleo. Como não existe um bom yakisoba sem bons vegetais, Lima recomenda cuidado na escolha. Ele usa, em sua receita, 150 gramas de acelga cortadinha, 70 gramas de couve-flor, outras 70 gramas de brócolis, 15 gramas de broto de bambu e sete gramas de champignon, ‘laminado, cortado fino’, explica. Outros toques especiais ao prato são dados pelo glutamato monossódico (Ajinomoto), 95 gramas de caldo de galinha dissolvido e 55 ml de molho shoyu. O toque final é dado pelos 20 gramas de amido de milho usados para ‘dar liga’. Em relação ao modo de fazer, Lima garante que é fácil. “Você usa uma frigideira grande ou um tacho. Coloca o óleo e deixa aquecer. Coloca primeiro o frango e deixa esquentar por sete minutos. Depois é a vez da carne, até ficar dourada. Em seguida os legumes, já bem lavados e escorridos, misturando com a carne e o frango. Depois, o molho pronto. Deixa ferver. Aí põe o amido de milho que deixa a mistura mais encorpada. Por último vem o macarrão já cozido, que dá o toque final”, ensina o chef. Lima conta que o yakisoba continua sendo de longe o prato mais popular da culinária chinesa. Tanto que, no Dragon, mesmo com um cardápio com 42 opções, ele responde pela metade dos pedidos.
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Artigo
Ser gentil é pra quem pode Bruno Chamochumbi bruno@mbmideias.com.br
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superior ao prazer de degustar o café! E não deixou de ser uma grande experiência com a marca, porque foi além do que eu esperava. Uma empresa gentil é aquela que convida seus clientes a viverem momentos especiais, lembrando que todas as pessoas podem ser seus clientes. Gentileza é tratar um concorrente como um possível parceiro, mesmo que isso pareça impossível. Afinal, o mundo gira. Gentileza é sorrir, é ser sincero: eu ‘posso’ ou ‘não posso’ fazer o que meu cliente precisa? O mundo está a caminho de uma era na qual valerá muito quem respeita as diferenças, cria com o mínimo e tem humildade suficiente para compreender que sem amor nada se constrói. Porque amor pode ser sentido por quem dá e por quem recebe, e ele não está fora do mundo dos negócios. Às vezes tenho a impressão de que as empresas têm medo de demonstrar seus sentimentos porque isso pode ser confundido com falta de senso corporativo ou até amadorismo. As melhores empresas não são necessariamente aquelas que têm somente boas condições técnicas, equipamentos ou ambientes sofisticados. As empresas do futuro são aquelas que confortam os anseios do ser humano, que transmitem entusiasmo, simpatia e naturalidade. Esse é o diferencial que pode ser seu. Bruno Chamochumbi é publicitário, pós-graduado em marketing e diretor do MBM Escritório de Ideias, e das revistas Tutti Condomínios e Monte Alegre.
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mundo vem vivendo grandes transformações. E os negócios se reinventam porque as pessoas estão mudando. Não importa se as mudanças são mais visíveis ou sutis. O fato é que não dá mais para ter um negócio no qual o lucro é o único motivo de existência. O bom dia é ensaiado, a gramática corporativa é decorada e o companheiro de trabalho parece até duas pessoas. Acima de tudo, o lucro de uma empresa deve ser humano. Porque as pessoas precisam de muito mais que dinheiro para preencher suas necessidades. Uma empresa precisa cada vez mais conhecer sua missão, sua função no mundo, entender definitivamente de que maneira ela pode contribuir com o funcionamento de uma nova vida. As mudanças se aceleram porque as pessoas se sentem muito carentes de gestos solidários, comunicação criadora e responsabilidade. E as empresas estão percebendo que praticar a gentileza é um dos poucos caminhos seguros para sua própria sobrevivência. Afinal, um negócio é feito de pessoas para pessoas. Dia desses, a máquina de café do meu escritório começou a soltar mais água que o normal. Liguei para o clube de relacionamento da marca mundial e o atendimento que experimentei foi um dos poucos que chamarei de ‘perfeito’ até hoje. A precisão e o carinho da atendente me impressionaram. Para mim, como consumidor, fã de café e, sobretudo como pessoa, o bom atendimento proporcionou magia
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Única e múltipla A preciosa Borgonha apresenta todas as suas faces, unindo turismo, cultura, gastronomia e cenários de tirar o fôlego Fotos: Divulgação
Vinhedos da Borgonha são visita obrigatória
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ouquíssimas regiões da Europa, talvez do mundo, possuem um panorama tão rico de opções turísticas como a Borgonha, na porção central da França. Conhecida principalmente por seus vinhos, a região oferece uma grande diversidade de seleções em passeios, cultura e gastronomia, configurando na opção ideal para os turistas que estiverem à procura daquele ‘algo mais’ em sua próxima viagem. Com aproximadamente 31,5 mil quilômetros quadrados, a Borgonha começou sua história como um ducado no ano de 880, passando por nove dinastias diferentes até o dia de hoje, restabelecido pela Casa de Bourbon como um título-cortesia, para manter viva a chama da tradição. Embora uma pequena parte do território original do ducado de Borgonha esteja hoje incluída na região de Champagne, a Borgonha que encanta
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o mundo com seus vinhos complexos e deliciosos engloba os departamentos de Côte-d’Or, Nièvre, Saône-et-Loire e Yonne. Naturalmente, um dos destaques da Borgonha são suas rotas de vinhos, repletas de vinícolas, restaurantes e espaços dedicados à degustação e aos vinhedos de alguns dos mais famosos vinhos do mundo. Do Norte ao Sul da região, é possível explorar as regiões de Chablis Pouilly-Fumé, Gevrey-Chambertin, Pommard, Mercurey e Pouilly-Fuissé, entre muitas outras, em um cenário permeado por castelos, casebres bucólicos e vinhedos até onde o olhar alcança. São seis as principais rotas da Borgonha: Yonne (que passa por vinícolas em Chablis e museus da região), Crémant (para conhecer onde e como é feito este leve vinho espumante), encostas Pouilly-Sancerre (com degustações e visitas às caves das principais
Conhecer a região de bike é uma das opções
vinícolas da região), Grand Crus (para descobrir o melhor da Borgonha em uma série de programas diferentes, por helicóptero, balão, van e bicicleta), Grandes Vinhos (com cursos de enologia e visitas a relíquias francesas) e Mâconnais-Beaujolais (com múltiplas atividades e visitas). Além de seus vinhos, os borguinhões têm muito orgulho de sua gastronomia, com deliciosas receitas típicas que figuram nas cozinhas e restaurantes AF Anuncio Piracicaba (19x13cm).pdf
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da região – incluindo cerca de 30 estabelecimentos com estrelas no renomado Guia Michelin. Do restaurante estrelado ao pequeno e descontraído, a reputação gastronômica da Borgonha é fruto de produtos de altíssima qualidade e chefs que mantêm vivo o característico sabor da região. Três de seus pratos mais clássicos, Escargots à la Bourgogne, Boeuf Bourguignon e Coq au Vin são frequentemente reproduzidos nos inúmeros restaurantes franceses do Brasil, enquanto outros itens de seu cardápio envolvem com a mesma intensidade de seus vinhos, incluindo Ovos en Meurette, Frangos de Bresse, Andouillete ao Chablis, e um surpreendente prato de queijos borgonheses, époisses, cîteaux ou chevreton de Mâcon.
PARA TODOS Muito além do paladar, a Borgonha também alimenta a visão, contemplando um território cheio de tesouros a serem descobertos e visitados. Em seu passado, uma história de devoção a homens, políticos e religiosos, que ergueram castelos, canais, capelas, igrejas, abadias, hospitais, museus e cidades ar-
tísticas. A arte romana é provavelmente a forma artística mais emblemática da região. Locais como Cluny, Vézelay, Tournus, Paray-le-Monial, Fontenay e La Charité-sur-Loire, entre outros, fazem-nos lembrar que, durante séculos, a Borgonha foi um dos berços intelectuais e espirituais de obras-primas da arte românica – e tiveram a dignidade de guardar estas relíquias para nossos olhos e corações. Cada departamento apresenta passeios e eventos imperdíveis, nos quais é possível explorar as peculiaridades de cada cidade e vilarejo, com seus castelos, museus, ambientes naturais e pontos da espiritualidade, muitos deles patrimônio mundial tombado pela Unesco.
Com tantas possibilidades, a Borgonha configura-se em uma viagem inesquecível, recheada de momentos especiais, românticas o suficiente para serem desfrutadas a dois, mais que deliciosas para serem degustadas em grupo, ou uma bela aventura para toda a família.
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Durante todo o ano, a região borbulha com uma diversificada programação de festas e eventos, que atendem a todos os públicos que recebe, incluindo festivais e festas populares em Morvan, espetáculos e exposições
de rua, concertos nos mais inusitados locais, espetáculos de som e luz em castelos, eventos esportivos e, como não poderia deixar de ser, festas do vinho e gastronômicas. Aos ciclistas, a região proporciona mais de 800 quilômetros de ciclovias e vias verdes, que passam por canais, rios, antigas vias férreas ou vinhedos, oferecendo uma forma única de conhecer a região. Aos náuticos, a Borgonha possui mais de 1.000 quilômetros de vias navegáveis, com várias opções em turismo fluvial, incluindo barcos habitáveis, hotéis flutuantes, barcos de cruzeiro e passeio.
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Reinauguração
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ARTELUZ REPAGINADA
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s irmãos Washington e Walter Bressan abriram as portas de sua ArteLuz em junho para mostrar a convidados e imprensa o espaço ampliado e totalmente repaginado, com projeto assinado pelo arquiteto Ricardo Chaim. Mais bonita, mais requintada e mais espaçosa, a nova ArteLuz mereceu todos os elogios. Confira as fotos de Alessandro Maschio.
1 - Walter, Ana Maria, Washington e Mônica Bressan 2 - Walter Bressan, Bruno Chamochumbi, Cristiane Sanches e Washington Bressan 3 - Ricardo Chaim entre Washington e Walter Bressan 4 - Walter Bressan entre Raphael Barros e Oscar Tupy 5 - Bruno Chamochumbi, Joceli Bortolai, Liliana Brazalotto e Sueli Weiss 6 - Fábio Herling, Washington Bressan, Adilson Santos, Walter Bressan e Marcelo Batuíra Losso Pedroso 7 – Maria Cardoso e Wilson Tietz 8 - Cássio Maximiliano, Márcia Ferrante, Zepa e Patrícia Renci 9 - Valdemar e Eliana Pagotto 10 - Jairinho Mattos, Mônica e Washington Bressan 11 Marcos e Leda Frias, Maria Paula Orlando e Leonardo Rocci
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Revistas
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Fitness
Preparo natural para as corridas Não tem tempo para praticar corrida? Prepare-se para essa atividade exercitando-se no dia a dia
Rogério Cardoso rogerio@fitlabore.com.br
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iversas pessoas pelo mundo apreciam fazer corrida. Muitas gostariam de realizar algum tipo de trabalho para o fortalecimento muscular e respiratório visando a praticar essa atividade, porém não contam com tempo suficiente, nem possuem dinheiro ou, ainda, não gostam de frequentar academias. Para essas pessoas, existem algumas maneiras de fortalecer a musculatura das pernas, especificamente para a corrida, dentro da própria atividade.
Fácil e ainda mais acessível no dia a dia, subir escadas é uma ótima forma de treinar e realizar uma musculação específica para a corrida. Escadas existem em qualquer lugar. Desenvolva algumas séries de subidas e descidas para deixar seus músculos mais fortes. Correr puxando um pneu não é uma prática tão comum no Brasil, mas nos Estados Unidos muitos treinadores se utilizam desta técnica, muitas vezes para treinar maratonistas e ultramaratonistas. Amarre uma corda na cintura e prenda no pneu. O ideal é que se realize este exercício em terra batida para evitar muito impacto.
Uma delas é a corrida em ladeira, uma ótima forma de musculação específica. O corredor sobe ladeiras correndo e, o ideal, é que elas não ultraPara um resultado mais efetivo na força e resispassem uma inclinação muito grande. Comece tência muscular, o ideal é realizar esses exercícios sempre com uma velocidade menor do que a que você corre em superfícies Subir escadas por pelo menos uma vez a cada 15 dias. planas e aumente gradativamente. Isso é uma ótima implicará no fortalecimento e aumenA corrida é uma atividade física que forma de treinar vem ganhando cada vez mais adeptos to da resistência de seus músculos. entre homens e mulheres de diferentes idades por todo o mundo, com importantes beneA corrida em areia é outra maneira bastante fícios à saúde física e mental. Vale a pena começar. eficiente de musculação natural. De acordo com o local em que for correr – o melhor é o tipo de areia fofa -, use tênis ou meias para não machucar O professor especialista Rogério Cardoso é diretor da ou provocar bolhas nos pés. Fit Labore Assessoria Esportiva. www.fitlabore.com.br
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tutti
1 - Maurício, Marcelo, Bruna e Rafael Gimenes 2 - Maria da Glória Silveira Mello e Branca Cervelini 3 - Tô Mendes, Marcelo Gimenes, Maria Antonietta Wingeter Lima e Paulina D’Abronzo 4 - Luuk, Paul e Jaap Snijder, Tô Mendes e Marcelo Gimenes 5 - Reinaldo e Raquel Cancelliero com Fátima Pachane 6 - Glauco e Alice de França Paula
Revistas
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s artistas plásticos Marcelo Gimenes e Jaap Snijder, da Barce Foundation, realizaram a mostra Efeito Beija-Flor, no Museu Histórico e Pedagógico Dr. Prudente de Moraes, no final de julho. Toda a renda foi revertida em prol da Vaccip (Voluntários em Ação Contra o Câncer Infantil de Piracicaba). Veja quem esteve por lá nas imagens de Alessandro Maschio.
Exposição
Arte & Solidariedade
DVD
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Quanto mais engraçado, melhor Por Ronaldo Victoria ronaldo@mbmideias.com.br
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em coisa mais gostosa do que chorar de rir vendo um filme muito engraçado? Se a companhia for boa, melhor ainda. Selecionamos cinco exemplos em que o senso de humor está aliado ao talento. Ou seja, comédia pura, sem exagero ou apelação.
Quanto Mais Quente, Melhor – O AFI (American Film Institute) fez uma eleição para escolher a melhor comédia de todos os tempos e deu na cabeça este filme dirigido por Billy Wilder. A trama mostra dois músicos (Tony Curtis e Jack Lemmon) fugindo da máfia e se vestindo de mulher para atuar na banda comandada por Marilyn Monroe. Inesquecível.
O Jovem Frankenstein – Mel Brooks foi outro diretor a mudar o conceito de humor no cinema. Ele fazia paródias sobre todos os gêneros cinematográficos, e aqui ele não deixa quieto o terror. O Frankenstein dele é engraçado, tem uma enorme particularidade anatômica e até imita Fred Astaire. Um Convidado bem Trapalhão – Uma dupla de arrasar foi formada pelo ator Peter Sellers e o diretor Blake Edwards. Juntos eles fizeram a série Pantera Cor de Rosa. Mas o melhor momento é esse filme, onde Sellers vive um ator indiano sem noção que entra de gaiato numa festa. A Vida de Brian – O grupo britânico de humor Monty Phyton marcou época nos anos 80 e influenciou toda uma geração. De todos os seus filmes, esse é o mais engraçado. Brian é um cara que nasceu no mesmo dia que Jesus Cristo, mas na manjedoura vizinha. Tem até um musical na cruz. 40
Tempos Modernos – Uma lista de comédias clássicas pode deixar Charles Chaplin de lado? Claro que não. Esta foi a última com seu personagem marcante, Carlitos, que aqui não é mais um vagabundo, mas um operário oprimido pelo sistema. Para chorar, tem a canção Smile.
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professor universitário Rubens Coelho e o economista Luiz Gustavo Antonio de Souza foram os ganhadores da promoção da Construtora Adolpho Lindenberg, que ofereceu uma anuidade gratuita da academia Bio Ritmo de Piracicaba a cada um deles. Na foto, Sidney Rechelo, Luiz Gustavo, Juliano Piton e Rubens durante a entrega do prêmio.
Um charmoso trenzinho está realizando passeios gratuitos pela orla do rio Piracicaba em comemoração aos 245 anos da cidade, celebrados em 1º. de agosto. A iniciativa é da Setur (Secretaria Municipal de Turismo). A Maria Fumaça circula nos fins de semana, das 10h às 17h30, e sai do Casarão Turismo, na Rua do Porto. A Propark Paisagismo, por meio de sua divisão educacional, lançou em agosto um curso de paisagismo, que acontecerá de 14 de agosto a 24 de novembro, e terá um corpo docente dos mais competentes. Parabéns ao engenheiro agrônomo Marcelo Machado Leão pela iniciativa! Pelo sexto ano consecutivo, a Caterpillar foi eleita uma das cinco melhores empresas para se trabalhar no Brasil, conforme levantamento feito pela revista Época/Instituto Great Place to Work. “O clima positivo que cultivamos faz com que nossas pessoas se sintam em sua segunda casa”, justifica Luiz Carlos Calil, presidente da empresa. O Colégio Piracicabano prepara a sexta edição do Simpósio de Práticas Educativas, que acontece nos dias 28 e 29 de setembro. O tema deste ano é Educação e Sustentabilidade. Mais informações pelo telefone 3124-1867. O TRE Ristorante & Vinoteca foi destaque na edição de junho/2012 da revista Prazeres da Mesa, em reportagem que fala sobre a qualidade dos restaurantes do interior paulista, especialmente na região de Campinas.
Presentes
tutti
Vitrine
do bem
Revistas
Fotos: Alessandro Maschio
Criatividade sem limite e grande habilidade técnica resultaram numa nova (e linda!) coleção de peças produzidas pelas mulheres atendidas pelo Espaço Artesão, do Instituto Rumo. Fomos conferir o trabalho primoroso das artistas e selecionamos alguns para você conhecer. Deleite-se!
Oratório
R$ 38
Divino Espírito Santo
Santo anjo
R$ 18
R$ 28
Espelho redondo
R$ 45
Peso de porta
R$ 25
Vasos em 3 tamanhos
R$ 20 a R$ 30
Trio de velas
R$ 21 Cofre-bolsa
R$ 45
Onde encontrar: Espaço Artesão – Rua Moraes Barros, 230 – Centro. Atendimento de segunda a sexta-feira, das 9h às 16h. Fone: 3432-6479. 42
www.espacoartesao.org.br
213 m privativos
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3 suítes - 3 vagas
Instalações hidráulicas com Sistema Pex (instalações de água quente e fria em polietileno reticulado)
Suíte 02
Banho Máster
Terraço Técnico
Área de Serviço
Suíte 03
Piso acústico autonivelante na circulação íntima e nos dormitórios
Rouparia Circulação de Serviço
Circulação Íntima
Lavabo Suíte Máster
Circulação de serviço independente da área íntima
Dep. Emp.
Hall Social
Acionamento dos elevadores com controle biométrico
Cozinha Living
Caixilho permitindo maior integração entre living e terraço
Sala de Jantar
Terraço Gourmet
Terraço gourmet integrado ao living proporcionando um grande ambiente social
Venha conhecer no Espaço Conceito Timboril seu novo futuro apartamento. Avenida Armando Cesare Dedini, 146 - Nova Piracicaba Informações: (19) 3421 1235 I www.lindenbergtimboril.com.br Incorporação:
Construção:
Coordenação e Vendas:
Vendas:
Memorial de Incorporação Registrado sob nº 12 com data de 24/02/2012, na matrícula 69404 livro 2-RG do 1º Cartório de Registro de Imóveis de Piracicaba. FRIAS NETO Consultoria de Imóveis, CRECI 18.650-J, SECOVI 2.310, Avenida dos Operários, 587. Fone (19) 3372-5000 - www.friasneto.com.br. Perspectiva ilustrada da planta do apartamento tipo, da torre de apartamento 213 m², com sugestão de decoração. Os materiais de acabamento integrantes deste apartamento estarão devidamente descritos nos documentos de formalização de compra e venda da unidade. Os móveis, assim como alguns materiais de acabamento aqui representados não fazem parte integrante do contrato. As medidas são internas e de face a face das paredes. Sujeito a alterações.