MECAJournal # 10 - Maio/17

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apps que ajudam na cozinha, nas finanças, nos estudos... — pág. 08

minimeca: quem passou pelo nosso evento mensal no mecaspot — pág. 21

de tatuagens a queijos, endereços 100% vegans em l.a. — pág. 10

the biggest smallest cultural platform

mecajournal Distribuição g ratuita

Número #010 — Maio, 2017

o imaginário d’osgemeos Mundos paralelos, hip-hop, família, sexo, e Pink Floyd são alguns dos universos inspiracionais dos irmãos Otávio e Gustavo Pandolfo pág. 11

[a]

print matters MÍDIA — Publicações como a “Monocle”, de Tyler Brûlé (foto), estão ditando uma nova onda de revistas independentes pelo mundo — pág. 16

ponto de vista

— “Quando nos permitirmos agir guiados pela razão em conexão com nossa intuição, uniremos o ordinário com o extraordinário” pág. 18

members club trends — Em países da Europa, Ásia e América Latina, os clubes exclusivos que estão ressignificando o conceito de comunidade criativa — pág. 09

Roteiro zen: 08 dicas para ter momentos de paz em SP pág. 23

www.meca.love

family & friends lugares incríveis agenda cultural espaço guaja


mECAplatform

MECACafe

MECAFestival

MECARoom

MECAGames

MECAInhotim

MECAShop

MiniMECAs

MECAPresents

MECAEvents

MECASpot

Arte, Conhecimento, Cinema, Esportes, Gastronomia, Moda & Música

Café, Coworking, Minieventos, Locação de Espaço & Loja

the biggest smallest cultural platform

MECAMedia

MECAWorks

Audiência Proprietária, Canais de Mídia, Geração de Conteúdo & Informação

Plataforma de Influenciadores, Pesquisa, Planejamento, Produção de Conteúdo & Vídeos

MECAFuture

MECANews

MECASite

MECASocial

Cidade Planejada, Members Club, Publicação científica, Serviço de Curadoria

MECABox

MECAHouse

MECAFilm

MECAIdea

MECALink

MECAType

MECAPaper

MECATown

fotos CAPA: DIVULGAÇÃO

MECAJournal

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welcome

Novidades

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Com uma curadoria diária e afiada de novidades nos universos da música, da moda, da tecnologia, da gastronomia, do esporte e da inovação, o MECASite está de cara nova, e agora dentro do Terra. Você também pode acessar a versão completa do MECAJournal e ficar por dentro de tudo o que acontece na nossa plataforma: dos eventos mensais à nova edição do MECAInhotim, que rola nos dias 07, 08 e 09 de julho. Acesse: www.meca.love 1

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1 – Canecas para tomar café ou o que você preferir bem quentinho 2 – Vasos de plantas em cerâmica e cristais como os de ametista e turmalina negra para deixar a casa energizada ou mais simpática 3 – Velas feitas com cera de soja e aromas como o de sândalo 4 – Isqueiros pretos ou brancos customizados com a nossa carinha 5 – Tote bags para você carregar o que for para onde quiser 6 – Cadernos feitos em parceria com a marca Chocolate Notebooks 7 – Sálvia branca e outras plantas em forma de incensos

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fotos: MARI CALDAS

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MECACrew

MECASpot

Ana de Souza Dantas, Brett Kincaid, Diogo Narita, Eloá Orazem, Fernanda Grahl, Gabriela Valdanha, Guil Salles, Guga Roselli, Igor Cavalera, Juli Baldi, Laima Leyton, Leo Galvão, Letícia Ippolito, Luisa Martini, Maíra Miranda, Manuela Rahal, Marcela Zanon, Mark Daniel, Mariana Caldas, Matheus Barros, Matthew Rowean, Max Pollack, Natália Albertoni, Paula Englert, Pedro Valério, Peèle Lemos, Renata Magueta, Ricardo Moreno, Roberto Martini, Rodrigo Santanna, Rony Rodrigues, Seth Kallen, Tamy Gushiken,Valentine Giraud-Robben, Yentl Delanhesi e muitos mais!

Rua Artur de Azevedo, 499 – Pinheiros – São Paulo – Brasil, CEP 05404-011 +55 (11) 2538-3516

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Taste the city são paulo

O Japão é aqui

listIcle —Rodigo Makray,

CULT - Casa

na Paulista explora Oriente

Seja em uma casa nova focada na cultura japonesa, seja no escurinho do cinema, nossas dicas para aproveitar o mês de mai0

um dos sócios do Cinesala, em Pinheiros, indica cinco filmes para assistir em maio.

São Paulo é a cidade na qual vive a maior população japonesa fora do Japão. E é por isso que foi escolhida — ao lado apenas de Londres e Los Angeles — para receber uma Japan House. Projeto global do governo japonês e produzido no Brasil pela MKTG, o espaço abre em maio na avenida Paulista com a proposta de fazer uma ponte com um Japão contemporâneo, menos conhecido

por aqui. Para tanto, mostras com nomes relevantes das artes, da moda, do design e da gastronomia devem passar por lá. Para a inauguração foram convidados artistas dedicados à manipulação do

Paterson

O novo e elogiado filme de um dos pais do cinema indie americano, Jim Jarmusch. A história gira em torno de um motorista de ônibus que escreve poesias e enxerga beleza no seu cotidiano.

bambu, como Chikunsai Tanabe. Ele é autor de uma instalação feita de pequenas tiras do material que, entrelaçadas, conectam o teto e o piso sem cola, prego ou parafusos. Av. Paulista, 52.

Lar, doce (novo) lar

Colossal

andar do Pivô Cultural A Casa Plana, focada em publicações independentes, deixou a sede no predinho onde também funciona a Balsa para fazer morada no Pivô, centro cultural localizado dentro do Copan. O projeto ocupa o recémreformado segundo andar do espaço, no qual estão os ateliês de artistas, a oficina de montagem e a marcenaria do programa Pivô Pesquisa. A ideia é somar esforços para viabilizar e difundir a produção de conteúdo nas áreas de arte e

cultura contemporânea em São Paulo. Estão programadas atividades em que os dois universos se encontram como grupos de estudos, batepapos e uma gráfica experimental. Na mudança, a Plana também levou consigo o acervo e a biblioteca de livros independentes e fanzines, disponíveis para os artistas em residência e os visitantes do espaço darem uma olhadinha. Fica a dica. Av. Ipiranga, 200.

playlist

by Salma Jô

— Vocalista do quinteto goiano Carne Doce

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Diário de um Detento – Racionais

Buena onda

“Letra perfeita. Obra de arte e documento ao mesmo tempo.”

festival - Nova edição do

Marisco nos dias 13 e 14/5 Conhecida pelas históricas festas de réveillon no eixo CumuruxatibaBoipeba, no sul da Bahia, a label musical Mareh realiza, dias 13 e 14/5, a segunda edição do Marisco Festival. São destaques da agenda os britâni-

cos Crazy P, a banda dinamarquesa Laid Back e os brasileiros Eumir Deodato e Black Rio Band. Além da programação que combina a nata da música eletrônica com grandes nomes da cena global, o festival também terá

Eu Já Venci – Lupe de Lupe talks e a exibição de curtas que mostram outras cenas ao redor do globo. R$ 170 a R$ 220. marisco festival.com.br

Raízes à mesa

comida - Restaurante foca

“Hino de uma turma. Juvenil, impulsivo, tosco, sincero e tocante.”

AMAZON – M.I.A.

“Embala o monólogo de uma garota que foi sequestrada e esquecida.”

The Lung – Hiatus Kaiyote

receitas italianas na Mooca

Instalada num galpão rústico, a Hospedaria é representante da nova leva de empreendimentos que tem colocado a Mooca de volta às agendas da cidade. No espaço, serve-se um menu baseado

Candidato a um dos filmes mais bizarros do ano, mistura ficção científica, ação e romance. Uma mulher (Anne Hathaway) perde o emprego e o noivo e descobre estar conectada a ataques de um monstro em Tóquio.

“Uma das favoritas dos últimos anos.”

em receitas da memória afetiva do chef e proprietário da casa, Fellipe Zanuto, da Pizza da Mooca. Vá de risoto de imigrante, um dos destaques do cardápio. R. Borges de Figueiredo, 82.

Sei lá – Boogarins

“É difícil escolher a mais bonita. Começamos juntos, na mesma época. São nossos ídolos.”

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Além das Palavras

Sobre a vida de Emily Dickinson, com Cynthia Nixon (“Sex & the City”) no papel principal. É legal para conhecer a vida e obra da poeta.

Their Finest

Um bom exemplo do cinema inglês que mistura drama e comédia na história de uma equipe de filmagem que cria um filme para inspirar o país a seguir adiante no meio da Segunda Guerra Mundial.

fotos: DIVULGAÇÃO; [A] FELIPE GABRIEL/REPRODUÇÃO FACEBOOK; [B] rodrigo gianesi/divulgação; [c] leo feltran/divulgação.

arte - Casa Plana muda para


Taste the city são paulo

Dia de indie

FESTIVAL - Eis a 5ª edição do Balaclava Fest

A quinta edição do festival do selo paulistano Balaclava Records está marcada para acontecer no dia 14/5, no Cine Joia. O

show principal fica a cargo do grupo inglês Slowdive (esq.), ícone do shoegaze dos anos 1990, que desembarca pela

me Pareceu Tão Distante, do duo nova-iorquino de dream pop Widowspeak (dir.) e do rock alternativo do Clearance, de Chicago. O festival indie já trouxe ao Brasil nomes como Mac McCaughan, do Superchunk, Mac De Marco e Yuck. Os ingressos custam de R$ 70 a R$ 180. Pça. Carlos Gomes, 82.

primeira vez na América do Sul. Também estão confirmadas as apresentações da banda instrumental E a Terra Nunca

Drink it O drink do coração de Diana Assennato

“Sou atraída por drinks lindos, como o old fashioned. Adoro o toque cítrico misturado à sensação aveludada que a bebida traz ao paladar. E cada bar tem um jeito de apresentar. É um drink com personalidade.” Receita • 60 ml de bourbon • 3 gotas de Angostura • 1/2 colher (chá) de açúcar • Água com gás • 1 copo baixo Preparo No copo, ponha o açúcar, as gotas de Angostura e um “splash” de água com gás. Gire o copo de forma a forrá-lo. Some gelo e bourbon.

Batepapo

livro - Causa

indígena em destaque

No dia 17/5, a livraria Tapera Taperá, vizinha do Mandíbu-

Look completo

MODA - Yes I Am e Insecta

Shoes somam forças

Neste mês você pode encontrar no mesmo endereço as calças-desejo da

Drink em evidência

Yes I Am e os sapatos estampadinhos da Insecta Shoes, os modelos

veganos mais fofos do pedaço. A loja em Pinheiros também será o ateliê de Raquel Ferraz e Fernanda Veríssimo, que fazem seus jeans sem processos

prejudiciais aos trabalhadores e ao meio ambiente. Chance de fazer o look completo, cool e sustentável. Só vai. R. Artur de Azevedo, 1.295.

[C]

BAR - Coquetéis

inventivos em Pinheiros

A graça no Guilhotina é experimentar as invencionices de Márcio Silva (Sub-Astor), um dos sócios do ende-reço. Do convidativo balcão de 8 metros de comprimento saem receitas diferentonas com especiarias, gengibre, infusão de caju e até manga desidratada. Os da casa saem R$ 29 e os clássicos, R$ 31. Para curtir sem estresse, chegue cedo. R. Costa Carvalho, 84. la, recebe a antropóloga e militante da causa indígena no Brasil, Manuela Carneiro da Cunha. Ela falará sobre o livro “Cultura com Aspas”, na ocasião relançado pela Ubu Editora, das ex-

diretoras da finada Cosac Naify. A conversa gira em torno, principalmente, dos retrocessos na política indígena brasileira. Av. São Luís, 187, 2o. andar.

Reflexão —

Para além do ordinário —

O ritmo frenético da vida moderna nos consome. Caixas lotadas de e-mails a serem respondidos, as notificações do WhatsApp nos nossos telefones que não param de tocar, a demanda incessante por mais produtividade, mais inovação e melhores performances. Nesse ritmo acelerado, é muito fácil deixar passar as oportunidades de estarmos de fato presentes e conscientes do fio condutor que permeia nossas vidas e nos conecta à vida de outros. Encalcados por uma visão mecanicista e materialista ocidental proeminente, somos levados a acreditar que os fatos de nossas vidas são necessariamente separados e incongruentes. E que as pessoas que conhecemos e encontramos, ou os pensamentos que temos, pouco têm a ver uns com os outros ou com a realidade que estamos criando para nós mesmos. No entanto, já sabemos hoje que somos muito mais conectados do que fomos ensinados a acreditar. Tradições místicas e espirituais milenares falam sobre essa conexão e nos ensinam práticas simples, porém poderosas, como meditação, yoga e respiração, que ajudam a deixar o corpo e os sentidos abertos, alertas e sensíveis para experimentar essa conexão em primeira mão. Ao mesmo tempo, a ciência moderna ganha a cada dia mais nuances e novas áreas de pesquisa que começam a revelar com mais profundidade e rigor a existência de um mundo para além da matéria. Esse com campos como física quântica, neurociência e parapsicologia, que ganham cada vez mais território entre jovens pesquisadores ao redor do mundo. Os desafios e as incertezas são muitos neste momento. Do micro para o macro, estamos vivendo um tempo de enorme complexidade e mudança. Acredito que o modo de funcionar que causou essa confusão sozinho não nos ajudará a resolvê-la. A percepção de que nossa consciência interna afeta a consciência externa, e vice-versa, pode em muito nos ajudar a navegar juntos e a juntos alcançar soluções que sejam mais completas e que levem em conta um todo maior. Quando nos permitirmos agir guiados pela razão em conexão com nossa intuição e ouvindo os sinais mais sutis, seremos capazes de casar o ordinário com o extraordinário. by Valentine Giraud

[F]

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Taste the citY rio de janeiro

Mais ferro e farinha

Cangas de mil utilidades

do Catete para o Botafogo

COMIDA - Pizzas

MODA -

Não é porque o outono chegou que as cangas têm que ir para o fundo do armário. Pelo contrário. As Maracangás foram feitas pra virar lenço, saia e para levar no fim de tarde para o parque. Inaugurada por Flávia Trizotto e Marcelo Spolidoro em fevereiro deste ano, a marca deve expandir em breve e, entre junho e julho, oferecer também lenços. macaranga. com.br

Lar contemporâneo

ARTE - Galeria informal em casa aproxima compradores e obras Estúdio de tattoo, ateliê de joias e galeria de arte. Assim é a Quadra, no Jardim Botânico, que

reúne obras de 18 brasileiros, entre eles Flavia Junqueira. Para vê-las de perto, é neces-

[A]

Nem tudo termina (só) em pizza. No South Ferro, no Botafogo — ou BotaSoho —, pode terminar também em brunch ou almoço. A casa é “irmã” da Ferro e Farinha, de Sei Shiroma, conhecido por

elevar o nível das redondas cariocas. Na filial com estilo nova-iorquino (Shiroma nasceu lá), são servidas pizzas quadradas e triangulares. Uma das que mais sai é feita com peito de boi lentamente cozido e finalizado com vinagrete. Neste mês, o cardápio deve aumentar para abrigar também hambúrgueres e lámen. R. Arnaldo Quintela, 23.

[B]

O futuro é agora

TEC - Costura high-tech em “laboratório de experimentações”

sário marcar hora. Também dá para comprar online, mas não perca a oportunidade de tomar um café com a curadora Marcela Setton. R. Lopes Quintas, 244

Você sabia que a partir de impressões 3D é possível customizar peças de roupa? Os universos da moda e da tecnologia serão temas da terceira edição do curso de costura

hight-tech no Olabi Makerspace, na zona sul do Rio de Janeiro. No espaço de criação e aprendizagem, as aulas vão de 9/5 a 12/6 e custam R$ 1.300. R. Martins Ferreira, 12.

belo horizonte

Health life

Conexão Minas – Bahia

música - BaianaSystem, Lucas Santtana, Di Souza e Thiagão

COMIDA - Grãos feitos com carinho

O mafuá das bonita

noite - Pajubar

é agito cool no centro

O nome, para quem não está familiarizado, é uma brincadeira com o “dicionário” da comunidade gay, chamado de Pajubá. Aberto pelo casal Luiz Galliac e Grego Fiorotti, é um misto de bar e balada. No centro da cidade, a casa tem pegada urbana e tropical. A programação inclui DJs, shows e lançamentos de moda. Se estiver por lá na happy hour, prove a burrata com pesto e tomates confit e o gim-tônica de hibisco. Av. Santos Dumont, 360.

As granolas feitas artesanalmente pela marca Seccos & Molhados não são do tipo que se encontra em qualquer supermercado. A marca preza por pequenos produtores e

matérias-primas brasileiras. Uma das novidades é uma granola feita com tapioca no

No dia 6/5, a partir das 22h, ocorre o Festival Giro Brasil no Music Hall. A ideia é levar a cultura musical de outros estados para Minas, promovendo encontro entre artistas. Os escolhidos para participar dessa primeira edição

Vendas online e na sede em Belo Horizonte. seccosloja. iluria.com

lugar da aveia, que leva ainda castanha-do-pará e cumaru — fava da região amazônica.

foram BaianaSystem e Lucas Santtana, ambos baianos, e os mineiros Di Souza, do bloco Então, Brilha!, e DJ Thiagão, idealizador da festa Sexta Básica. Ingressos custam R$ 20. Av. do Contorno, 3.239.

Experiência eletrônica

[C]

FESTA - ODD à mineira Um dos principais símbolos da cena eletrônica underground paulistana, a ODD rola em Belo Horizonte no dia 19/5, das 23h às 11h. Idealizada por Márcio Vermelho, foca nas vertentes techno e house. Costuma ser realizada em fábricas ou galpões desativados, mas o endereço em território mineiro

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não tinha sido divulgado até o fechamento desta edição. O que dá para saber, por enquanto, é que discotecam Conforce, Davis, Clara Moret, Zopelar e outros. Ingressos a partir de R$ 15. Em maio, a festa também passa pelo RJ (5/5) e por SP (20/5). facebook.com/ events/71769249 5074836/

[D] [E]

[F]

fotos: DIVULGAÇÃO; [A][B] DOUGLAS LOPES; [C] REPRODUÇÃO/FACEBOOK; [D] CARTAXO; [E] ANDREA POSSAMAI; [F] SERENO MILLARD/REPRODUÇÃO FACEBOOK; [G] SILVANA MARQUES; [H] MARCOS VILAS BOAS/DIVULGAÇÃO; [I] JOSÉ DE HOLANDA; [J] CLARISSA LAMBERT

Pano pra toda obra


Taste the citY porto alegre

Caixa de surpresas

Cozinha itinerante e exposições

NOITE -

A graça do bar Vasco da Gama, 1020 é não saber o que vai sair da cozinha ou qual é o artista que vai expor suas criações por lá. Em média, os chefs revezam-se a cada mês e, geralmente, trocam o

Mês na coxia

teatro - Mais de

50 espetáculos em festival

Oportunidade para conhecer ou rever espetáculos de companhias nacionais, a 12ª edição do Palco Giratório ocorre entre os dias 4 e 28/5 em diferentes endereços da cidade. Entre os destaques está “Auê” (foto), da

Cia. Barca dos Corações Partidos (RJ), na qual sete homens cantam o amor (6/6, às 20h e 7/5, às 18h; Theatro São Pedro; R$ 10 a R$ 20). Já “Arqueólogos”, do grupo Empório de Teatro Sortido (SP), mostra dois locutores esportivos narrando cenas da vida cotidiana. A programação inclui ainda apresentações de dança. sesc-rs.com.br/ palcogiratorio

cardápio toda semana. Spoiler: neste mês, você poderá apreciar o sanduíche de almôndegas da Carolina Nicoli e a mostra do artista plástico André Bergamin. Os drinks são sempre preparados por Bruna Gonçalves. O Agudo leva uísque, bergamota, limão e vinagre de maçã. R. Vasco da Gama, 1.020.

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Urban Farmcy

COMIDA - O que se produz é o que se vende

Primeira e última

Música - Show de Bárbara Eugênia

No mesmo dia em que a cantora e compositora Bárbara Eugênia estreia na Segunda Maluca, no bar Opinião, o projeto despede-se da casa. É a primeira vez dela em Porto Alegre e, por isso, no dia 8/5, Bárbara deve fazer um apanhado da sua carreira. Na bagagem, ela leva “Journal de Bad”, “É o que Temos” e “Frou Frou”. Ingressos de R$ 30 a R$ 40. R. José do Patrocínio, 834.

[G]

O termo fazenda urbana pode parecer contraditório, mas tem se mostrado sustentável. A prática foi adotada no recém-inaugurado Urban Farmcy, no bairro Moinhos de Vento.

Lá, tudo é cultivado indoor — e a ideia é que se torne uma rede hiperlocal de produção e fornecimento de alimentos. A técnica Raw (cozimento em baixa temperatura) é usada no preparo das receitas, que incluem chips de kale, por exemplo, couve crespa que se tornou símbolo mundial das superfoods. R. Hilário Ribeiro, 299.

OUTRAS cidades

Doce som

Mercado gourmet

chega à 19ª edição em Goiânia

vários ambientes em Recife

NOITE - Programação eclética e

música - Festival Bananada Responsável por promover a cultura independente da região CentroOeste, o festival Bananada ocorre de 8 a 14/5 em Goiânia. O line-up tem nomes como Barro, Plutão Já Foi Planeta, os Mutantes, Tagore e Mano Brown. Entre

segunda e quarta, a programação se dá em diferentes pontos da cidade. De quinta a domingo, rola no Centro Cultural Oscar Niemeyer. Ingressos a partir de R$ 40 (passaporte esgotado). festivalbananada.com.br

Casarão no Poço da Panela, em Recife, o Bar chef reúne o descontraído Brasse, um andar para mostras, um pub que recebe os melhores DJs da cidade e o refinado Italian. Destaque para o recémlançado cardápio,

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Desce mais uma rodada NOITE -

Santuário do chope em Brasília

Mais de 350 tipos de chope de marcas do Brasil e do mundo já passaram pelas 12 torneiras do bar Santuário, em Brasília. Para acompanhar o banquete etílico, experimente a lin-

[J]

guiça cacciatore, feita com carne suína mais pimenta jalapeño. A trilha sonora cuidadosa traz clássicos do rock’n’roll, do folk e do blues. CLN 214, bloco C, loja 27.

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que inclui o apetitoso robalo ao molho de laranja e aspargos. Av. Dezessete de Agosto, 1.893.

Shape of him

música - Ed Sheeran chega a Curitiba O britânico pop apresenta o recémlançado “Divide”, terceiro disco de sua carreira. Ed Sheeran sobe ao palco em Curitiba, na Pedreira Paulo Leminski, no dia 23/5, às 21h. Ingressos a partir de R$ 380. Os singles “Castle On The Hill” e “Shape of You” não vão ficar de fora, para alívio das fãs. Ele também faz show no RJ (25/5), em SP (28/5) e em BH (30/5). R. João Gava, 970.


Downloading...

How to Cook Everything

É o app do livro homônimo escrito pelo colunista do “New York Times” Mark Bittman e possui 2 mil receitas. À primeira vista assustadora para quem mal sabe fritar um ovo, a ferramenta é, na verdade, sim-

TEC — De tantas funcionalidades, o falar e ouvir dos

smartphones é o menos essencial hoje em dia. E aqui nós escolhemos seis apps que podem inspirar e facilitar a vida dos rapazes na cozinha, nos estudos, na saúde, nas finanças... Mesmo quem não é tão ligado em tecnologia costuma ter no celular no mínimo quatro aplicativos: um de rede social, outro do banco, um mapa e outro para chamar um táxi ou um Uber. Isso, chutando baixo. Em 2016, a pesquisa App Olympics, realizada pela Cheetah Mobile, apontou que cada brasileiro utilizava uma média de 29 aplicativos por mês (apenas o sistema Android foi contabilizado). O mesmo diagnóstico registrou que, naquela épo-

axe

ca, havia 1,8 milhão de opções na Apple Store e outras 2,3 milhões no Google Play. Para você não se perder nesse vasto e aparentemente infinito “universo paralelo”, fizemos uma seleção de seis programas fáceis de usar e úteis para o dia a dia. Tem para os amadores na cozinha, um de finanças tranquilamente domável, outro para quem quer aprender uma segunda língua e até um “Airbnb” para hospedar seu pet. Divirta-se.

Trata-se de uma espécie de Airbnb para cachorros. Mas, além da data de hospedagem e faixa de preço, os

filtros permitem seleções que têm a ver com o bemestar do futuro freguês, como tipo de ambiente (apê, casa ou chácara) e

Bruno Alves

conversor de medidas e um timer que funciona até quando você não está com o app aberto. iOS, US$ 9,99

Money Zen

Duolingo

A proposta desse aplicativo é ajudar você a aprender inglês, espanhol, francês e alemão — ou quem sabe tudo isso? — com práticas diárias no celular. Começa-se informando o nível de conhecimento da língua e então são liberados módulos de atividades. O usuário avança etapas ao completar os conjuntos de exercícios, como num joguinho de videogame. Funciona melhor para quem já tem alguma noção da língua, mas é um bom começo. São trabalhados pronomes e expressões contemporâneas. Tudo conforme a gramática, porém, de um jeito divertido. Ainda há lembretes para que você não desista fácil. Have you practiced today? iOS, grátis

DogHero

ples. É possível procurar combinações a partir de preferências gastronômicas, como refeições vegetarianas. Dicas práticas auxiliam os novatos a dar conta dos pratos, já que incluem explicações de como assar, fritar e armazenar alimentos. Tem um

tamanho da área externa. O dono também pode selecionar um lar que já abriga, ou não, pets, que aceita gatos ou cachorros não cas-

trados e um anfitrião que aplica medicações. Como no Airbnb, os hosts recebem reviews. iOS e Android, grátis

Se você é de humanas e, assim como a maioria de seus colegas de profissão, odeia planilhas, é uma alternativa certeira. O app divide o seu dinheiro em duas partes: a que você pretende gastar e a que você deseja economizar. Tudo é identificado com tags, então é fácil descobrir quanto foi gasto com comida e táxi num determinado mês, por exemplo. Também permite que você visualize o rendimento anual, assim como despesas mensais — e compare com outros valores. iOS, grátis

Sworkit

O app é suficiente para se ter acesso a bons tutoriais de movimentos — principal dificuldade de quem vai se mexer sem o auxílio de um profissional. A ideia é customizar o treino de acordo com seu perfil e objetivo dentre as seguintes possibilidades: força, cárdio, yoga e alongamento. Para quem vive

Soon

É um método eficaz de agrupar aquele filme que você ainda não viu + um restaurante novo + todos os livros que você quer ler durante a vida. Dá pra fazer isso num bloco de notas qualquer, certo? Errado. O app tem recursos indicando informações como endereço e horário de funcionamento, além de listas temáticas, como “Feel Good Classics” e “Know More Stuff”. Depois que tica um item, você dá uma nota, que fica registrada em seu “mural”. iOS, grátis com pressa, facilita a opção de selecionar o tempo disponível para isso. Também dá para avançar ou retroceder o treino, repetir ou pular etapas. iOS, grátis

comanda o empório Dëlika e é chefe no restaurante Kød.

Quais são os apps que você mais utiliza? Tirando os “clássicos” Facebook e WhatsApp, uso o Spotify e o Instagram. O Wunderlist é ótimo para gerir tarefas e o Google Keep, para anotações. Não posso esquecer do Guia Bolso e do Fitbit [ligado à saúde]. É possível citar benefícios e malefícios desse uso constante? Considero o uso dos apps super benéfico, mas isso depende do seu perfil. Acredito que são ferramentas de automação e otimização de tarefas — o que, hoje em dia, é muito importante para quem valoriza o próprio tempo.

Há muitas maneiras de ser homem hoje em dia. E a AXE procura entender todas. É por isso que, juntos, criamos esta página, com o objetivo de trazer novidades desse universo: novas tendências de grooming, moda, consumo, comportamento e música.

UPDATE OR DIE! — Uma comunidade de criativos decididos a inspirar você vida high-tech John Jackson decidiu ficar longe da tecnologia por um tempo. O detox digital rendeu ao artista “Technology Series”, cujas pinturas provocativas nos convidam a pensar sobre a obsessão da sociedade sobre a tecnologia.

instagram collection Quase metade dos 600 milhões de usuários do Instagram salvam fotos. Por isso, a nova atualização do app traz recursos que permitem criar álbuns e adicionar referências em sua contas.

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como é o seu deus? Esta foi a pergunta feita a uma série de crianças diante do ilustrador Koji Minami. O resultado: um vídeo singelo e emocionante que já ultrapassou os 3 milhões de views no YouTube.

ILUSTRAÇÕES: TAMY GUSHIKEN ; FOTOS: divulgação

fantastic man


mecaTRENDS

Para poucos e bons LIFESTYLE — Os members club se espalham pelo mundo unindo lazer, trabalho e hospedagem. Com processo rígido de seleção, o conceito é conectar mentes inspiradoras capazes de gerar negócios disruptivos

fotos: divulgação; [A] BILL GENTLE/reprodução/www.mrporter.com

As definições de clube foram atualizadas. Nem só para homens endinheirados, nem só para famílias jogarem tênis aos domingos. Para ser membro dos clubes mais disputados hoje, você precisa ter ótimos contatos e ser criativo — o que, em outras palavras, significa ser um profissional bem-sucedido de áreas como arte, arquitetura e tecnologia. Esses são requisitos básicos para fazer parte do seleto grupo do Soho House, em Londres, do The ClubHouse, em Buenos Aires, e do NeueHouse, em Nova York. O conceito é de um resort moderno e muito cool: eles reúnem, num mesmo lugar, espaços de lazer e de trabalho. Não é à toa que o slogan do Soho House é ser “uma casa longe de casa”. Fundado em 1995 pelo empresário Nick Jones, o clube tem hoje 17 filiais pelo mundo, em cidades como Istambul, Barcelona e Toronto. Pense em uma famosa atriz de Hollywood de sua preferência hospedada em uma construção de estilo georgiano no “British countryside” com quadras de cricket e de tênis, cinema, livraria e 33 quartos. Assim é a Babington House, uma das sete casas da rede no Reino Unido. Os futuros membros precisam ser nomeados por, no mínimo, dois integrantes. E há diferentes tipos de “assinatura”. Já no The ClubHouse, os membros desfrutam não só do clube privê no boêmio Palermo, em Buenos Aires, mas também dos locais associados, caso do Kee, em Hong Kong. O projeto, que possui uma filial no Rio de Janeiro (entre Copacabana e Cantagalo), conta com uma agenda cultural intensa de degustações, exposições, concertos e pool parties. Valeria Titiri, sócia há quatro anos, frequenta o local igualmente para se divertir e para trabalhar. “É uma proposta inovadora para Buenos Aires. Amigos que moram em Nova York, onde esses clubes são famosos, me ajudaram a tomar a decisão de participar, e não me arrependo”, diz. Num prédio industrial da década de 1910 próximo ao Madison Square Park,

em Nova York, funciona o NeueHouse, fundado em 2011 por Joshua Abram e Alan Murray, dois ex-executivos do mercado de tecnologia. “Pensamos que era o momento ideal para criar uma nova experiência para jovens empreendedores da indústria criativa”, disse Joshua ao site Mr. Porter. No NeueHouse há salão para jantares e reuniões privativas, estúdio de broadcasting e um pequeno cinema. Uma das opções ao filiar-se é escolher o modelo “residente” — no qual os membros têm mesas próprias e, em grupos de quatro ou mais, ficam alojados em espaços à parte. Mais do que oferecer espaços físicos atraentes, os clubes têm a proposta de unir pessoas cujos valores de vida e objetivos são semelhantes. E é para onde vai o MECA, que pretende, no futuro, abrir seu members club no Brasil. Gente boa reunida vai longe.

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Raio X Quem? Onde? Quanto? Detalhes sobre os clubes privados Soho House

Quem pode entrar: profissionais do cinema, da moda, publicidade, música, arte e tecnologia. Onde: filiais no Reino Unido, Estados Unidos e Canadá, além de Barcelona e Istambul. Quanto: preços variam conforme a “house”. A Babington, por exemplo, vai de cerca US$ 1.500 (só este clube) a US$ 2.000 por ano (este + todos os outros clubes).

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The ClubHouse 4

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1 e 2 – Além de Nova York, a NeueHouse funciona também em Hollywood 3 – O The ClubHouse fica em Buenos Aires e tem uma filial no Rio de Janeiro 4 – Joshua Abram, fundador da NeueHouse 5 e 6 – “Nascida” em Londres, a Soho House se espalhou pelo mundo. Das 17 filiais, uma fica Istambul e outra em Chicago

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Quem pode entrar: gente da arte, da mídia e do design. Onde: Buenos Aires e Rio de Janeiro (além de clubes associados). Quanto: aproximadamente US$ 650 por ano.

NeueHouse

Quem pode entrar: pessoas que trabalham com design, branding, arquitetura, artes, moda, design e cinema. Onde: Nova York e Los Angeles. Quanto: ateliê a partir de US$ 1.300 por mês (acesso ilimitado à área do escritório).


around the world

O som da Primavera

listicles —Los Angeles

espanha –

O festival mais aguardado de Barcelona

Palmas para ela

Inspiração oriental

filme de Sofia Coppola

será palco de desfile da LV

FRANçA – Novo

Firme na missão de premiar projetos que exponham as faces criativas do cinema, a 70ª edição do Festival de Cannes ocorre entre os dias 17 e 28 com um line-up equilibrado. Entre as grandes expectativas está o novo longa e Sofia Coppola, “O Enganado”, que se passa durante a Guerra Civil. O brasileiro Fellipe Barbosa participa com “Gabriel e a Montanha”.

Throw back

reino unido – Pink Floyd é tema

de expo no V&A Museum

JAPÃO – Kyoto

O estilista Nicolas Ghesquière anunciou o local de estreia da coleção Louis Vuitton Resort Collection: o museu Miho, em Kyoto. O artista, que já explorou o deserto de Palm

A cidade californiana nos dá uma prévia do que está por vir no universo vegano. E não é só comida!

Springs e o mar do Rio de Janeiro, agora mergulha na natureza japonesa. Marcado para 14/5,

Old is gold

EUA – Micro-hostel tem diárias a partir de 140 dólares

o desfile poderá ser acompanhado ao vivo pelo site da grife. louisvuitton.com O Kinn Guesthouse, em Milwaukee, é hotel, hostel e Airbnb. Com oito quartos, aceita reservas pela web e dispensa o serviço de front desk. Por outro lado, oferece estrutura de hotel estrelado. Fruto de uma renovação orçada em quase um 1 milhão de dólares, não perde sua história de vista: respeita a construção quase original do prédio que ocupa, erguido em 1895.

Com abertura prevista para 13/5, no Victoria and Albert Museum, em Londres, a exposição Pink Floyd: Their Mortal Remains reúne, entre itens raros e inéditos, mais de 350 peças relativas ao universo da banda. Cartazes, capas de discos, encartes, más-

caras e instrumentos fazem parte da mostra que celebra os 50 anos do lançamento do primeiro álbum da banda. Um dos objetos é o Azimuth Coordinator, uma geringonça eletrônica usada para direcionar o som ao vivo da banda no palco. vam.ac.uk

MECARadar — Bandas para você ficar de olho dope lemon (Austrália) Conhecido pelo trabalho “Angus &Julia Stone”, Angus Stone está de projeto novo. As músicas caminham na linha tênue entre o real e a fantasia, a criatividade e a praticidade, como um filme de Wes Anderson.

Nórdico chicano méxico –

Noma faz restô pop-up Aberta apenas para os jantares, de quarta a domingo, a unidade temporária do estrelado Noma, em Tulum, no México, vai recepcionar clientes a céu aberto e à beira-mar. O menu degustação da casa pop-up, incluindo bebida, sobremesa e cafezinho, custa 600 dólares por pessoa, mais impostos e taxas de serviço. noma.dk/mexico

Já que são para sempre, que sejam feitas com ética: as tatuagens de James Spooner, da Monocle Tattoo, são feitas com glicerina vegetal e nada em seu estúdio pede abuso ou sacrifício animal. monocle tattoo.com Vaidade nenhuma está acima da ética do salão Wicked Hair & Make-up Artistry, em Santa Mônica, que trabalha apenas com produtos não tóxicos e cruelty free. wickedhma.com

Gorgonzola, brie e queijo branco têm seus correspondentes veganos na Vromage, onde os queijos trocam o leite por castanhas. vromage.com

por Bananas Music Branding

Yaeji (Coreia do Sul) “Yaeji” não é só mais um projeto inspirado na house music dos anos 1990. Lançado em março, o EP de estreia de Kathy Yaeji Lee tem bases e batidas sujas, pop e acessíveis ao mesmo tempo.

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Oddnesse (Estados Unidos) Com atmosfera sombria, vocais angelicais e guitarras típicas do shoegaze e do dream pop noventista, o grupo de L.A. é uma saída para quem procura um som diferente na cena lo-fi atual.

luiza lian (Brasil) “Oyá Tempo”, 2º disco de Luiza Lian, passa pela eletrônica, pelo hip-hop e pelo funk, e a eles se misturam cânticos da umbanda e reflexões sobre como interagimos na época das redes sociais.

fotos: divulgação

De um banquete nórdico em Tulum, no México, ao Primavera Sound, em Barcelona, siga a gente pelo mundo neste mês de maio

Sem mostrar sinal de desgaste, o Primavera Sound, mais aguardado festival de música de Barcelona, chega a sua 17ª edição com um set list imperdível. Entre 31/5 e 4/6, mais de 60 artistas se revezam pelos palcos, entre eles Bon Iver, Arcade Fire, Frank Ocean, The xx e Solange. Do Brasil, tocam Elza Soares e Seu Jorge interpretando David Bowie. Ingressos a partir de 80 euros. primavera sound.com


#quemteinspira

inspiração de outro mundo

As criações d’OSGEMEOS vêm de Tritrez, um universo paralelo criado por eles onde se sentem mais confortáveis

Otávio e Gustavo Pandolfo conversam entre si por telepatia, usam a rua como brinquedo e têm certeza de que não pertencem (apenas) a este planeta. Há um outro universo inteiro, inclusive, no qual eles se sentem bem mais confortáveis. Esse lugar é Tritrez. É de lá que vêm os personagens amarelos que viraram sua marca registrada. Para a dupla de grafiteiros conhecida como OSGEMEOS, desenhar é abrir as portas deste mundo para nós, reles habitantes do planeta Terra. Intervindo nas ruas de São Paulo desde os anos 1980, os irmãos deixaram as fachadas de lojas do Cambuci, onde nasceram, para levar suas tintas para cidades como Los Angeles e Londres. Aqui eles contam um pouco sobre o que os inspira. O que inspira vocês? O que mais nos inspira é a nossa própria vida. O cotidiano, os sonhos, as viagens, as relações interpessoais, a família, as músicas, o teatro, o cinema, os amigos, outros planetas, o sexo, o amor, os desafios, o hip-hop, a nossa infância. Todos os dias estamos em processo criativo e sofrendo influência de todas as formas. Como foi o processo para encontrar a linguagem de vocês? Na hora certa e no momento certo. É no que acreditamos. Sempre tivemos uma família que nos apoiou, mesmo em situações difíceis. No fundo eles acreditavam em nós. A busca foi natural, como se soubéssemos de onde viemos e para onde vamos. Precisávamos encontrar a porta certa para abrir — e assim fizemos. Vocês ouviam muito Pink Floyd nessa época de autodescoberta. A música levava vocês para outro universo onde existiam esses personagens amarelos? Com certeza sabemos que não pertencemos só a esse planeta, mas temos uma missão aqui. Crescemos com nosso irmão mais velho, o Arnaldo, ouvindo e assistindo “Pink Floyd, The Wall”, quando tínhamos uns 7 anos de idade. Isso também contribuiu muito para acreditarmos que estavámos no caminho certo.

“usamos a rua como brinquedo. O problema é que sempre gostamos de colocar fogo nos brinquedos”

Vocês tiveram a rua como brinquedo e hoje a têm como tela. Como decidem onde usarão suas tintas? Usamos a rua como brinquedo. O problema é que sempre gostamos de colocar fogo nos brinquedos e transformá-los.

que uma cidade como esta tem problemas muitos mais sérios do que a preocupação de apagar graffiti pelas ruas.

Trabalhar na rua é também estar exposto a intervenções da cidade, do tempo, das pessoas. Muitas obras de vocês foram apagadas. O que sentem quando isso acontece? Vivemos em São Paulo. Uma cidade em constante mudança, tanto para o bem quanto para o mal. Estamos intervindo na rua desde os meados dos anos 1980. Acreditamos

Sei que vocês têm o mesmo traço e se complementam, mas como é o movimento de criação em dupla? Não sabemos o que é trabalhar separados. Temos certeza de que já estávamos juntos antes de nascer e, por isso, viemos juntos. Descobrimos nosso universo juntos e sempre estaremos juntos.

Vocês têm uma conexão muito forte. Quando perceberam que podiam se comunicar à distância? Não sabemos. É natural, não sabemos o que é não ser assim. Conversamos por telepatia. No livro “Codex Seraphinianus”, do arquiteto italiano Luigi Serafini, há uma provocação para que o leitor se aproprie do significado das ilustrações. É essa um pouco a vontade de vocês? “Codex” é mágico! E o Luigi, um grande artista. Desenhar é abrir portas e trazer

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pessoas a terem contato com nosso universo. Nossa missão é dividir isso com todos. Vocês falam sobre Tritrez, um universo paralelo onde vivem seus personagens. Sentem-se inadequados para este mundo e desejam ficar por lá? Moramos, vivemos, acreditamos, sonhamos e estamos 24 horas em Tritrez! Às vezes, realmente nos sentimos inadequados neste mundo aqui! Preferimos Tritrez!


Local:

Museu Inhotim/MG


Jorge Ben Jor Karol Conka Joakim Pional (FRA)

(ESP)

+ Shows + Artistas + Palestras + Workshops + Galerias + DJs

Mais infos:

www.meca.love


mind blowing

aula a céu aberto

Aberto à visitação pública, o Campus Vitra, na Alemanha, reúne num mesmo lugar projetos assinados pelos maiores arquitetos do planeta, de Álvaro Siza a Zaha Hadid

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depois de um incêndio, a família vitra chamou os maiores arquitetos do mundo para repensar o local

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composto por uma garagem para bombeiros, duchas, vestiários e uma sala de conferências com cozinha. Outro fato marcante: o pavilhão de conferências do arquiteto japonês Tadao Ando foi sua primeira obra fora do Japão. Hoje aberto ao público, o Campus Vitra oferece ainda tours guiados por profissionais especializados em arquitetura, de forma que os visitantes, quando diante de uma obra, tenham bagagem suficiente para julgá-la para além de suas preferências estéticas. Ao que tudo indica, a arquitetura não apenas fez renascer a vida das cinzas, como fez também outro milagre: o da multiplicação — de obras e de interessados. Não necessariamente nessa ordem.

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1 – O VitraHaus, do Herzog & de Meuron, é onde funciona a flagship store da marca 2 – A modernista estação de bombeiros é criação da iraquiana Zaha Hadid 3 e 5 – Concebido em 1989, o museu da marca leva assinatura de Frank Gehry 4 – Conference Pavillion, do japonês Tadao Ando 6 – Dedicado a eventos especiais, o Dome é do americano Buckminster Fuller

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foto:S: DIVULGAÇÃO; [A], [D] TREVOR PATT; [B], [C], [E] WOJTEK GURAK

Toda arte é um pouco divina: dá, tira, faz e transforma vida. O milagre foi colocado à prova em 1981, na cidade de Weil am Rhein, na Alemanha, quando um incêndio inexplicável reduziu a pó as instalações da cinquentenária fabricante de móveis Vitra, um negócio familiar. Para fazer renascer das cinzas o trabalho do clã, os Vitra apelaram para o “santo” arquiteto britânico Nicholas Grimshaw, incumbido de uma via-sacra construtiva: projetar um novo edifício para a fábrica e desenvolver um plano diretor para as instalações da empresa. Mas como todo bom discípulo de Frank Gehry, a família Vitra optou por não seguir as crenças de Grimshaw rumo a um projeto corporativo unificado. Em vez disso, comissionariam diferentes arquitetos para cada uma das instalações e, ao final, “sem querer” criaram o primeiro grande museu a céu aberto de arquitetura — o Campus Vitra. Ele compreende edifícios assinados por profissionais como Frank Gehry, que projetou o Museu de Design e o prédio da fábrica; Zaha Hadid, que traçou, em 1993, a estação de bombeiros; Tadao Ando, que assumiu o pavilhão de conferências; Álvaro Siza, que fez outra área da fábrica; Herzog & de Meuron, responsáveis pelo VitraHaus; e o escritório japonês SANAA, que também deixou sua marca em outro edifício dedicado à empresa. A estação de bombeiros concebida por Zaha Hadid foi o primeiro projeto concluído pela arquiteta iraquiana. É

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(meca)INHOTIM

arte orgânica

Prestes a receber a segunda edição do MECAInhotim, nos dias 07, 08 e 09 de julho, o maior e mais incrível museu a céu aberto do mundo oferece constantes descobertas a seus visitantes. Listamos algumas delas

1. Beam Drop, Chris Burden, 2008 — Para recriar esta grande instalação feita e exposta originalmente em 1984, no Art Park, um parque novaiorquino de esculturas, um guindaste de 45 metros de altura lançou todas as 71 vigas desta peça em uma poça de cimento. A performance aconteceu em Inhotim mesmo, e durou 12 horas.

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2. Viewing Machine,

Olafur Eliasson, 2002-2008 — Nem tudo o que parece ser, é. A arte do dinamarquês Olafur Eliasson desconstrói a realidade diante de nossos olhos, e nos lembra que até verdades absolutas são fragmentadas. Baseada no princípio do caleidoscópio, a Máquina de Ver promove outro(s) olhar(es) deste mesmo mundo.

foto: divulgação

3. Desvio para o Vermelho,

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Cildo Meireles, 1967-1984 — Composta por três ambientes sequenciais (Impregnação, Entorno e Desvio), a instalação propõe uma imersão monocromática — no caso, na cor vermelha, carregada de simbolismo cultural, político e até econômico. Mas, segundo pondera a curadoria do museu, “o que interessa ao artista é oferecer uma sequência de impactos sensoriais e psicológicos para quem vê”.

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especial

print matters Com periodicidade e tiragem menores, público nichado e ousadia editorial, as revistas indies têm se provado um negócio de sucesso. Ricardo Moreno foi conversar com os principais publishers da Europa e da Ásia para concluir que a mídia impressa não está em crise

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quadrimestral e está em sua 16ª edição, personagens como Daniel Weinand, criador da plataforma de compras online Shopify.com, e Amy Webb, fundadora do Future Today Institute. A ideia nasceu de um crowdfunding bem-sucedido e hoje quem paga a conta do papel são empresas digitais como Google, MailChimp e Adobe. “Muita gente quer fazer revista hoje em dia”, diz Kai. “Não sei se é exatamente um movimento novo. Imprimir ficou mais acessível, então há mais gente se arriscando no negócio.” Tanto é verdade que Kai também está à frente da Heftwerk, uma plataforma digital focada em auxiliar pessoas a planejar, criar, produzir e distribuir sua própria publicação.

Também alemã, Ricarda Messner é o nome por trás de duas publicações que viraram febre: a “SOFA”, focada na geração Z, aquela nascida entre meados dos anos 1990 e início dos 2000, e a “Flaneur”, que neste mês chega ao sétimo número. A receita da “Flaneur”, de tão simples, tornou-se genial: a cada edição, Ricarda e equipe se mudam durante sete semanas para alguma cidade no mundo. O período serve para dissecar a cidade de cabo a rabo até chegarem a uma rua — sim, uma única rua — que será o tema do próximo volume. A que será lançada neste mês tem como foco a 13 de maio, no tradicional bairro paulistano do Bixiga. Os exemplos acima, dois de centenas, quiçá milhares, servem para ilustrar a

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fotos: DIVULGAÇÃO; [A] TIM LUCAS

De um café em Melbourne, na Austrália, o web designer alemão Kai Brach produz, desde 2012, uma das revistas de maior sucesso no universo das publicações indies, a “Offscreen”. Ele faz praticamente tudo sozinho: das pautas ao layout. Com uma tiragem de 5 mil exemplares e distribuição global, presente nas principais bancas do planeta — a Do You Read Me?, em Berlim, a Paper Cut, em Estocolmo, e a Casa Magazines, em Nova York, são algumas delas —, a “Offscreen” tem um enfoque um tanto curioso: trata-se de uma publicação impressa que fala sobre os personagens mais brilhantes do universo digital. O motto? The human side of technology. Já estamparam capa e miolo da revista, que é


especial efervescência em que o mercado editorial independente se encontra. Estão conseguindo provar que a crise da mídia impressa não é bem uma crise de plataforma, mas de modelo de negócio. Com periodicidade e tiragem menores, público nichado e ousadia editorial, esses novos títulos muitas vezes são criações de uma só pessoa e incluem outras formas de entrega de conteúdo a seus leitores e patrocinadores, a exemplo de feiras, conferências, lojas temáticas e coleção de livros. O fato é que se tornaram itens indispensáveis para leitores ávidos por conteúdo original e de qualidade. “Textos bem-escritos e apurados são a chave do sucesso, o meio como você vai distribuí-los é algo secundário na minha opinião”, diz Ricarda, que tem 27 anos. “Mas, diferentemente do digital, onde tudo acontece muito rápido e normalmente sem uma pesquisa aprofundada, no impresso temos mais tempo para elaborar, editar, revisar, ler e reler. E por isso ele é tão valioso.” Falando entre iguais Uma das chaves para o triunfo dessas publicações é o público a que elas se destinam. Diferentemente dos títulos tradicionais, essas revistas focam seus assuntos em temas específicos e criam comunidades fortes em torno disso. Espécie de clubes em que todo mundo quer entrar. Assim como usar um boné da Supreme ou uma jaqueta da Acne pode ajudar o indivíduo a construir a sua personalidade social, carregar uma revista como essa debaixo do braço também reforça o clã a que ele pertence. E aí, ler no iPad ou no Kindle não ajuda em nada nessa contextualização social. É o caso do próprio “MECAJournal”, que está em sua décima edição se consolidando como um objeto de desejo e canal de apoio fundamental para os outros projetos do MECA. Outro exemplo é a “Suitcase”, uma revista de experiências de viagem produzida em Londres e que tem como fundadora Serena Guen, 27, dona

de uma agenda poderosa do novo who’s who global. “Além da revista, atualmente temos uma agência que auxilia marcas de viagem a se comunicar melhor com os seus clientes”, conta. “Também promovemos eventos físicos e lançaremos uma pop-up store neste próximo verão londrino.” A mais de 10 mil quilômetros dali, em Kuala Lumpur, capital da Malásia, Kerol Izwan buscou inspiração em títulos como “Cereal” e “Kinfolk”, ambas bastiões desse movimento indie, para colocar no mercado, dois anos atrás, a elegante e minimalista “Musotrees”, também focada na jornada de viajantes pelo mundo. Com uma tiragem de mil exemplares e periodicidade semestral, acabou de chegar a sua terceira edição. “Na Malásia ainda não temos um mercado estabelecido de revistas independentes”, diz. “O impresso é importante, mas por aqui ainda fazemos um trabalho de formiguinha. Muitas pessoas ainda sequer têm ideia da existência desse universo.” De volta a Berlim, o epicentro global das mais inventivas e disruptivas e publicações, o editor James Guerin, da “Berlin Quarterly”, conclui: “Há um movimento genuíno da volta de uma maneira mais relaxada e concentrada de leitura”, afirma. E continua: “Vivemos em uma era de sobrecarga de informações, e as pessoas estão voltando ao simples prazer de sentar-se para ler um livro ou uma revista. O olhar, a sensação de manusear uma publicação impressa oferece uma experiência diferente e muito mais satisfatória e profunda do que ler algo online”.

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Print renaissance Três títulos que você precisa ler

Cada edição da Flaneur é dedicada a uma rua do mundo. A próxima é a 13 de Maio, no Bixiga, em SP. Para quem adora mergulhar em longas histórias, a Berlin Quarterly traz artigos surpreendentes sobre artes e literatura.

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A Mushpit contém doses cavalares de bizarrices e delírios criativos de millennials londrinas que não têm medo de serem incompreendidas.

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“Bons textos são 5a chave 6 do sucesso. como vai distribuí-los é uma questão secundária” — Ricarda Messner

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1 – Prateleira da livraria Do You Read Me?, em Berlim 2 – Capa da “Berlin Quarterly” 3 – Paper Cut, em Estocolmo 4 – “Suitcase”, revista de viagem e lifestyle 5 – Páginas da “Flaneur” 6 – A publisher Ricarda Messner, nome por trás da “Flaneur” e “SOFA” 7 – Kai Brach, fundador da “Offscreen” 8 – “Musotrees”, de Kuala Lumpur

Tyler Brûlé,

fundador e publisher da “Monocle”, conta como vê o futuro dos impressos.

Que tipo de revista vai sobreviver? As que investem em bom papel, boa impressão e jornalismo de qualidade, seja ele mundano ou intelectual. Outro problema: boa parte das revistas está dentro de empresas geridas por executivos que só sabem cortar custos e nunca ter ideias e desafiadoras. Como publisher, onde planeja estar daqui a uma década? Publicando revistas, livros e, quem sabe, um jornal. Ser reconhecido como um editor que decidiu ficar de fora dessa onda digital e provar que sua aposta foi correta. Mas se nada disso der certo, vou montar um hotel nos alpes da Itália, alimentar cabras e escrever livros. Revistas ainda podem fazer alguma diferença no mundo? Revistas já fazem a diferença. A “The New Yorker” faz, assim como a “Der Spiegel” e a “The Economist”. O problema que revistas sofrem é que o sistema está quebrado — editores perderam a coragem e a venda avulsa vive um estado lamentável em que bancas se tornam lojas de sim cards.


ponto de vista cultura maker

tecnologia para construir

Gabriela Agustini quer ajudar as pessoas a entenderem que tecnologia não é só ferramenta, mas também pensamento e linguagem: um modo de refletir e construir

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“precisamos operar novas tecnologias, ser a ponta da produção, e não só do consumo”

“O movimento maker faz com os objetos o que a internet fez com o CD: transforma em informação. Isso impacta a maneira como produzimos tudo o que consumimos e, por consequência, em como toda a indústria se configura. Isso ainda é muito novo e está caminhando. O que o movimento maker no geral faz é mostrar que a inovação pode ocorrer de baixo para cima. Que as pessoas de todos os tipos e em qualquer lugar do mundo podem ser inventoras e encontrar soluções para problemas locais.” futuro da educação

“Transito da educação formal à informal. Fica cada vez mais claro se tratar de um campo que vai mudar rápido nos próximos anos. As novas tecnologias vieram facilitar a aprendizagem com uma série de ferramentas, mas também trouxeram a necessidade de se aprender uma porção de coisas, como checar a veracidade de informações, curar conteúdo, conectar saberes e, acima de tudo, gerar confiança e se inserir em redes.” um novo mercado

nologia e artesanato. “Em uma mistura de low e hi-tech, a gente estimula a aprendizagem de ferramentas que são importantes para quem quer entender o ‘futuro’, mas também resgata certos conhecimentos tradicionais”, conta. O projeto mais recente da empreitada é o PretaLab, um esforço de trazer à discussão o fato de existirem poucas mulheres negras nessa área. Lançada há cerca de um mês, a iniciativa já mapeou mais de 270 mulheres. Isso é só parte de uma estratégia que mira um mundo mais humano. “A política não vai se reinventar abrindo mão de entender os códigos contemporâneos. Quero ajudar as pessoas a entenderem que tecnologia não é só ferramenta: é modo de pensar e construir”.

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Tecnologia como ferramenta

“Quase tudo o que a gente faz já é intermediado pelo processo digital. Se a gente pensar que esses aparatos não são neutros, que são criados por alguém com técnicas que embutem estratégias econômicas, a gente entende por que é importante saber como eles funcionam para dominar essa linguagem. A posição de consumidor de tecnologias no cenário contemporâneo é bastante ruim. Precisamos operar essas novas tecnologias, ser a ponta da produção, e não só do consumo.”

desafios brasileiros

“Hoje não conseguimos nem concordar como sociedade que sem inovação e tecnologia ocupamos um papel de exportador de commodities, o que nos colocará numa situação bem complicada nos próximos anos. Dá para elencar muita coisa, mas vou resumir reforçando a necessidade de entender que essa área é importante.”

foto: Andre Ostetto Motta

Aos 33, Gabriela Agustini já escreveu um livro (“De Baixo para Cima”), foi consultora da Unesco na área de inovação e economia criativa e deu aula na FGV Rio. Hoje, sua função principal é ajudar as pessoas a entenderem o impacto dos computadores e de todas as novas tecnologias na sociedade. Seja auxiliando quem quer aprender a programar, seja divulgando certos assuntos para que o potencial dessas ferramentas seja mais bem aproveitado. Fundadora da Olabi, ela tenta democratizar a produção de tecnologia em busca de um mundo socialmente mais justo. Em dois espaços físicos no Rio de Janeiro, a organização social promove uma série de oficinas e atividades que trabalham fabricação digital, biotec-

“Estamos assistindo a uma mudança. Boa parte dos trabalhadores vão ser freelancers. E saber no que você é bom e quanto você agrega de valor a um produto ou serviço serão coisas essenciais para a sobrevivência no mundo do trabalho. Do ponto de vista da empresa, isso traz a necessidade de saber gerenciar e precificar de outra forma. Outra coisa que as empresas precisam entender é que o público não se segmenta mais por lugar onde mora, gênero e idade. Mas, sim, por gostos e afinidades. E quando você descobre isso, fica mais fácil prototipar um novo serviço e um novo produto.”


cool people behind cool projects

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o guaja quer ser sua morada

foto: DIVULGAÇÃO

Com quitutes com sabor de receita de vó e estrutura de escritório, os mineiros Bruno e Lucas Durães convidam você a trabalhar (quase) de casa Se você entrar no Guaja, pedir um café e perguntar quanto deve, a resposta será: R$ 13 a hora ou R$ 52 o dia. O mesmo valor funciona para usar a internet ou servir-se do buffet com delicinhas preparadas pelo chef Pedro Mendes. Ou para usufruir de tudo isso ao mesmo tempo. Ostentando o título de primeiro cafécoworking do Brasil, o projeto dos irmãos Bruno e Lucas Durães funciona numa casa modernista no bairro Funcionários, em Belo Horizonte, desde o ano passado. A proposta é oferecer a estrutura de um escritório — com internet rápi-

da, mesas funcionais, sistema de impressão e até de recado —, mas num clima caseiro, com direito a quitutes que estariam na mesa do café da manhã da sua avó. “Estamos inseridos numa época em que as pessoas vivem uma relação muito forte com o trabalho. Lazer e obrigações profissionais passaram a caminhar juntos. Muitas vezes as pessoas buscam prazer e realização num mesmo lugar. E querem trabalhar num espaço gostoso, inspirador, fluido”, explica Lucas. Quase 90% da ideia saiu da cabeça dele quando tinha 23 anos e voltava de uma

temporada na Itália. “Sempre sonhei com um espaço em que as pessoas pudessem ficar juntas. Nem sei o que eu visualizava. Mas eu e meus amigos dizíamos que íamos achar uma casa e juntar um monte de gente bacana”, lembra. Quando falou em criar um coworking, ninguém nem entendia ao certo do que ele estava falando. Mas o irmão comprou a ideia. Advogado de formação, Bruno complementa as invenções de moda do irmão com os dois pés fincados no chão. Cuida da parte jurídica e burocrática, fundamentais para o negócio andar.

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E tem dado tão certo que há fila de espera para planos mais parrudos, como aqueles que garantem uma mesa para chamar de sua por R$ 869 ao mês. Mas, espírito inquieto que é, Lucas tem plena consciência de que, para seguir avante e além, é necessário continuar repensando o modelo de negócio. A investida mais recente é um concurso que pretende funcionar como um laboratório que liga grandes empresas a jovens designers. A ideia é, sob demanda, criar de luminárias a coleções de roupa. Mas não para aí. “Aos poucos, estamos nos transformando. E de um espaço de trabalho compartilhado virando outro, de vivência coletiva. As pessoas chegam ao Guaja com outras intenções além de trabalhar. Vão fazer reunião, desenhar, comer, se divertir”, elenca Lucas. O próximo passo talvez seja coabitar a casa. É esperar para ver.


True Characters

Budweiser

retrato íntimo para os ouvidos A partir de uma base melódica contemplativa e experimental, Sue Sue abraça o hip-hop, o trap e a música eletrônica para cantar diários-canções inclusos no EP “Meu”, lançado em março MÚSICA –

Ainda que carregue uma base melódica mais contemplativa — daquelas para ouvir esparramado no gramado —, há algo na música de Sue Sue que pede baixinho, ao pé do ouvido: “Vem dançar comigo, vem?” As composições feitas em cima de beats acrescidos de uma guitarra aqui ou ali refletem a mistura de referências da moça, que inclui pop, hip-hop, trap e, principalmente, black music. “Meu tio tinha um selo, o Five Special, e dava bailinhos black nos anos 1980 e 1990. Cresci ouvindo Diana Ross, James Brown e Jorge Ben Jor”, conta a cantora, hoje com 28 anos. Autora do EP “Meu”, lançado em março, na segunda edição do MiniMECA (leia na página ao lado), Sue canta sobre seu universo particular. “A minha música é uma busca para eu me entender e também uma forma de me apresentar ao mundo”, explica. “É como um audiorretrato”, brinca . As criações vêm de poemas dela ou trechos escritos nos diários que ela mantém desde menina — mas ressoam em qualquer um. “Acordei Sorrindo”, por exemplo, fala sobre estar apaixonado e querer uma pessoa a qualquer custo, e, de repente, perceber que o que deseja mesmo é ficar consigo mesmo. Já “Words” é um incentivo para correr atrás dos sonhos apesar das tesouradas da vida adulta. “Demorei para começar a fazer música porque ouvia que era um mercado muito difícil. Mas pensei: e daí?”

sue sue canta em português e em inglês com colaboradores como rico dalasam

stylist e repórter do “Caldeirão do Huck”

Qual o melhor look para sua melhor noite? Resposta antistylist: algo confortável. Já usei muita roupa justa cortando os pneus porque achava cool. Qual artifício fashion está sobrando na noite? E qual está em falta? O pior é o carão, sem dúvida. Voltou com tudo. Acho triste. E educação está em falta todo o tempo em todo lugar, né? Onde curte uma baguncinha? Festinhas da loucura são os esquentas que a Vovó Gata faz na casa dela. Chamam de Clubi. Toca de música italiana a Gal e vai ter sempre alguma gay de salto!

A unidade da Void em Madureira vira ponto de encontro de diferentes “crews” cariocas Tradicional bairro suburbano carioca, Madureira é casa de representantes máximos da cultura urbana local. São de lá o baile charme e o funk, além de escolas de samba como Portela. Há poucos meses, o endereço também é morada da unidade da Void General Store. Misto de loja e bar, o espaço mantém o estilo das outras casas espalhadas, principalmente, pela zona sul do Rio: ambiente relax, público maneiro e curadoria certeira de produtos nacionais com

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assinatura. Com dois andares, o endereço também é maior que as demais unidades. Por isso, tem recebido eventos maiores, como a festa Puff Puff Bass — e, consequentemente, mais gente. A localização embaixo do viaduto Negrão de Lima, onde tudo acontece no bairro, tem criado, no entanto, uma movimentação diferente. “A loja está sendo abraçada pela comunidade. A velha guarda de escolas de samba, frequentadores do baile e do hiphop vêm para cá”, diz a vendedora

Fraulem Damasio. E é justamente a conexão entre diferentes crews que tem diferenciado o local. “Antes da construção do novo viaduto que cruza o Negrão de Lima, havia um relógio de rua onde todo mundo se encontrava para decidir o que fazer. Ele foi destruído na reforma. Dizem que o novo ponto de encontro é aqui. O pessoal vem tomar sua Bud a R$ 5 e depois vai dançar”, indica Fraulem. R. Carvalho de Souza, 182.

Tem rituais para o dia a dia? Amor, sou virginiano. Tenho ritual pra tudo, o que é um porre. O pior é ter de arrumar as 365 almofadas do meu sofá antes de dormir! Pode isso? O que podem até vaiar, mas você não muda de jeito algum? O bom humor. Faço piada em qualquer ocasião.

Assim como a cerveja, que há mais de um século tem sua receita inalterada, a Bud acredita em pessoas autênticas, genuínas e que fazem as coisas do seu próprio jeito. Alguns desses exemplos estão nesta página!

fotos: DIVULGAÇÃO

e a portela também é de lá bar –

Rica Benozzati,


MINIMECA

um evento por mês

fotos: ANNA MASCARENHAS

Marcado sempre para o primeiro sábado do mês, com entrada gratuita, no MECASpot (Rua Artur de Azevedo, 499, Pinheiros, SP), o MiniMECA contou, em sua segunda edição, com shows do britânico Chad Valley e da cantora Sue Sue, que teve participação do rapper Rico Dalasam, mais DJ sets de Fiervo e Miria Alves. Também rolou uma conversa com o coletivo MO.O.C., Market, karaokê e comemoração do aniversário do site Steal the Look. O próximo acontece no dia 6/5

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family & friends [A]

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OUTRAS PALAVRAS 1. Gabriela Gomes,

editora de arte e conteúdo — “Se eu não fosse eu, com certeza gostaria de ser alguém entre a Matilde Campilho e a Lena Dunham. Esse meio do caminho que talvez ainda não exista e que talvez eu ainda possa construir.”

2. Gustavo Giglio,

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3. Rafael Quick,

designer gráfico — “Minha ideia de felicidade plena é poder garantir o necessário para ser dono do meu tempo e tentar melhorar as coisas para outras pessoas ao meu redor.”

4. Maria Rita Alonso,

jornalista — “Quero controlar as coisas que acontecem dentro de mim. Um missão praticamente impossível, né? É o caminho que leva a gente e não o contrário.”

fotos: DIVULGAÇÃO

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publicitário e músico — “O que eu quero? Música. Silêncio. Música. Silêncio. Pessoas leais ao meu lado. Relacionamentos intensos e apaixonados.”

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VILA OLÍMPIA

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vila mariana

A nossa rotina agitada requer respiros. Concorda? Aqui vão 8 dicas para você ter momentos de paz consigo mesmo TEMPLO ZU LAI – O refeitório do maior templo budista da América Latina abre as portas aos fins de semana e feriados. Os pratos são, obviamente, vegetarianos (R$ 30, à vontade). Dica: a grande festa no dia 21/5 comemora o nascimento de Buda. templozulai.org.br

CENTRO DE MEDITAÇÃO KADAMPA MAHABODHI – A proposta das aulas avulsas de meditação é que os participantes utilizem ensinamentos de Buda para solucionar problemas do mundo moderno, como ansiedade e depressão. meditadoresurbanos.org.br

LIVRARIA MARTINS FONTES – No segundo andar da loja você encontra títulos relacionados ao reiki, ao pilates, à yoga, ao feng shui e por aí vai. Dos teóricos (“Budismo”, de Heródoto Barbeiro) aos práticos (“Sua Meditação”, de Barbara Ann Kipfer). martinsfontespaulista.com.br

ESPAÇO UNA YOGA – As versões mais procuradas da yoga são a hatha e a props, na qual os alunos utilizam objetos como auxílio. Novidade, a terapia do toque profundo é uma massagem que pretende liberar a mente através do alongamento de músculos e tendões. unayoga.com.br

BRAHMA KUMARIS – No início de cada mês, forma-se uma turma nova de raja yoga. A técnica consiste no controle da mente e dos sentidos para alcançar o autoconhecimento. Não há um preço fechado: as contribuições são volutárias. brahmakumaris.org.br

MYYOGA – Quer montar o seu cantinho de yoga/meditação em casa? O My Organic Market vende incensos, tapetes e roupas para as práticas. Neste mês, a aula aberta do MyYoga no Parque Ibirapuera será realizada no dia 14. Sempre das 9h às 10h30. myyoga.com.br

VRINDA – O centro cultural hare krishna realiza, todos os domingos, um festival indiano gratuito. A celebração começa com uma meditação cantada e termina com um jantar vegetariano. Em maio, o Vrinda receberá o guru Maharaj para conferências. vrindasp.com.br

BUDDHASPA – A massagem relaxante é a terapia mais zen do cardápio. São opções de 45 a 90 minutos de felicidade. Tem mais tempo? Escolha o Day Spa na unidade Ibirapuera, que inclui banho de imersão com vista para o parque. buddhaspa.com.br

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Produzimos os eventos que a gente gostaria de ir. Geramos o conteĂşdo que a gente gostaria de consumir. ConstruĂ­mos os lugares que a gente gostaria de frequentar. Criamos os produtos que a gente gostaria de comprar. Investimos nos negĂłcios que a gente gostaria de participar. Aproximamos as pessoas com quem a gente gostaria de conviver. Conectamos as marcas que a gente gostaria de trabalhar. Simples assim. Shaping the culture of a new generation, since 2011


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