Indústria Farmacêutica
COVID-19 Indústria farmacêutica portuguesa doa mais de 1,7M€ A Apifarma – Associação Portuguesa da Indústria Farmacêutica anunciou, através de comunicado, a doação de mais de 1,7 milhões de euros para apoiar o combate à covid-19. O Fundo de Apoio Financeiro “Todos Por Quem Cuida”, a Associação ao Projeto “Operação Luz Verde”, a Associação Dignitude para o “Fundo de Emergência :abem covid-19”, a Associação para o Desenvolvimento do Ensino e Investigação em Microbiologia (ADEIM) da Faculdade de Farmácia da Universidade de Lisboa, o Serviço Nacional de Saúde, assim como diversas outras instituições foram as escolhidas para receber os donativos doados. O Fundo de Apoio criado pela Apifarma e pelos seus associados continua a receber contributos e donativos. O inventário dos donativos é atualizado diariamente e pode ser consultado no portal da Apifarma.
MEDICAMENTOS ESSENCIAIS EMA revela preocupações
Infarmed solicita reforço da produção
A Agência Europeia de Medicamentos (EMA) mostrou-se “preocupada” com a disponibilidade de medicamentos para administrar a pacientes com Covid-19, depois de alguns países europeus terem relatado a escassez de anestésicos, antibióticos e relaxantes musculares.
A Autoridade Nacional do Medicamento solicitou à indústria farmacêutica um reforço da produção em 20% de medicamentos mais utilizados no contexto da pandemia e de dois especificamente, sem indicação terapêutica para a Covid-19, mas a ser usados nos doentes mais graves.
A EMA informou que “alguns Estados-membros indicaram que estão a começar a assistir à escassez de certos medicamentos usados para pacientes com Covid-19 ou estimam que essa escassez ocorra muito em breve. Isso abrange medicamentos usados em unidades de cuidados intensivos como anestésicos, antibióticos e relaxantes musculares, além de medicamentos utilizados fora do rótulo da Covid-19“, elenca a EMA, garantindo que “as autoridades da UE estão, por isso, a adotar medidas adicionais para mitigar o impacto da pandemia na cadeia de distribuição“.
O Infarmed especificou que a questão do reforço da reserva da estratégica incide sobretudo em dois medicamentos, a hidroxicloroquina e a conjugação de dois antirretrovirais: Lopinavir e o Ritonavir, pois apesar de não estarem autorizados como terapêutica no caso da Covid-19, disponibilizam a pedido do médico.
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