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Prevenção: Saúde e Bem-Estar

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Breves

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Cuidar da pele do

Doente Oncológico

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Infelizmente os casos de Oncologia estão cada vez mais presentes na nossa vida e têm impacto não só psicológico como físico. Nem todos os doentes são afetados da mesma forma, mas o tratamento do cancro pode ter efeitos colaterais a nível da pele e das unhas.

Todos os medicamentos podem ter efeitos secundários e os que são utilizados no tratamento do cancro não são exceção. Alguns desses efeitos colaterais podem afetar especificamente a pele e as unhas dos doentes oncológicos. Contudo, não é possível prever com antecedência quem sofrerá desses efeitos, pois os fármacos ou a radioterapia podem afetar as pessoas de maneiras diferentes, dependendo de fatores como:

• Fármaco ou radiação ou a combinação de fármacos do tratamento • Dose • Como o doente reage ao tratamento • Como o doente reagiu ao tratamento medicamentoso no passado

A qualidade de vida dos doentes oncológicos é crucial para a sua recuperação. Uma boa relação com a sua imagem dá ao doente a força e positivismo necessários para enfrentar esta doença que cruzou o seu caminho.

Durante tratamentos para o cancro, como quimioterapia ou radioterapia, a pele pode ficar seca e com prurido, e pode até desenvolver erupções ou feridas.

Os efeitos secundários e patologias ao nível da Derme devido aos tratamentos com Radioterapia, Quimioterapia e Imunoterapia poderão ser: • Queda de cabelo, sobrancelhas e pestanas. • Unhas frágeis e quebradiças (Paroniquia, Onicólise). • Secura labial e alterações da Mucosa Oral (Xerostomia, Glossite, Mucosite, Infeções por Candidíase, Úlceras Afetosas). • Secura extrema da pele podendo originar Foliculite, Xerose. • Pés e mãos inchados (Eristrodisestesia Palmo-Plantar).

Como é que o tratamento do cancro afeta a pele?

Os problemas de pele ocorrem principalmente com medicamentos de quimioterapia ou medicamentos de terapia biológica. Dentro destes últimos, os chamados inibidores de tirosina quinase (TKIs) e inibidores do recetor do fator de crescimento epidérmico (EGFR) podem, por vezes, causar erupções cutâneas graves.

As terapias hormonais podem causar erupções cutâneas e comichão (prurido) em algumas pessoas, mas são sintomas geralmente leves. Muito raramente, os bisfosfonatos causam problemas de pele, que podem incluir: • Secura • Descoloração ou possivelmente escurecimento (pode ser irregular) • Maior sensibilidade à luz solar • Vermelhidão e dor nas mãos e pés (síndrome mão-pé) • Vermelhidão e comichão (prurido) em todo o corpo, que pode ser grave em alguns tipos de terapia biológica • Dor, vermelhidão, calor, secura e comichão em áreas previamente tratadas com radioterapia

Síndrome mão-pé

Alguns medicamentos de quimioterapia e de terapia biológica podem afetar a pele das palmas das mãos e das solas dos pés. Este problema pode ser chamado de síndrome mão-pé ou síndrome plantar-palmar.

Além disso, a pele destas zonas pode ficar dorida, vermelha, escurecer e descamar e o doente poderá sentir formigueiro, dormência, dor e secura.

Há gestos do dia a dia que podem ajudar, como:

• Tomar os medicamentos tal como prescritos pelo médico • Manter a pele bem hidratada com cremes indicados • Manter as mãos e os pés frescos • Evitar água muito quente • Evitar luvas ou meias apertadas, de preferência de algodão

Como é que o tratamento do cancro afeta as unhas?

Alguns medicamentos podem também afetar as suas unhas. Os principais efeitos registados são: • Unhas quebradiças e secas • Unhas que crescem mais devagar • Desenvolvimento de sulcos • Linhas brancas ou escuras sobre as unhas

Existem também medicamentos de quimioterapia e medicamentos de terapia biológica que podem tornar as unhas mais escuras ou soltas podendo, por vezes, até cair. Outros medicamentos, como terapias hormonais e bifosfonatos, também podem causar algumas dessas alterações nas unhas.

Como como cuidar da pele durante um tratamento oncológico?

Um doente oncológico deverá ter alguns cuidados com a pele, uma ação preventiva para reduzir o risco de vir a desenvolver algumas das patologias acima mencionadas. Higiene: usar um produto de limpeza que respeite o Ph da pele 5.5, Antisséticos, Desodorizantes sem sais de alumínio, parabenos e perfume. Hidratação: Emolientes bastante hidratantes podendo ter na composição Ureia entre 5 a 10%. Deve evitar usar produtos com retinoides e peróxido de benzoílo. Proteção solar: Usar protetores solares Minerais com factor 50+. Maquilhagem de Correção: Deverá ser hipoalergénica, não comodogénica e não-oclusiva.

A melhor forma de manter o conforto da pele é hidratá-la o mais frequentemente possível.

Fontes: Portal Grupo Correia Rosa; Portal CUF; Portal Prevenir; Portal Care to Beauty.

Idosos e vulneráveis passam a ser vacinados contra a covid-19 todos os outonos

A lógica de vacinação dos mais idosos e vulneráveis contra a covid-19 passa a ser sazonal, independentemente do historial de vacinas e reforços anteriores. “Sabemos que se aproxima a estação de maior risco em termos de circulação de vírus e de descompensação de doença crónica e por isso fazemos reforços sazonais e é isso que vai acontecer já este outono-inverno”, disse Graça Freitas em conferência de imprensa no Ministério da Saúde. De acordo com a diretora-geral da Saúde, a campanha de vacinação que arranca em setembro terá uma capacidade instalada de 300 mil doses por semana, o que é suficiente para cumprir o cronograma que arranca a 05 de setembro com vacinação em lares, rede de cuidados continuados e pessoas com 80 ou mais anos. Ainda que na próxima campanha a vacina contra a gripe e a vacina contra a covid-19 sejam administradas em simultâneo, a ministra da Saúde, Marta Temido, disse que não está previsto que isso possa acontecer nas farmácias comunitárias, ainda que os aspetos de logística ainda estejam a ser trabalhados, acrescentou. Já sobre as vacinas contra a covid-19 adaptadas às novas variantes, o presidente do Infarmed, Rui Santos Ivo, explicou que os contratos celebrados a nível europeu já preveem que Portugal possa receber vacinas adaptadas quando estas estiverem disponíveis, acrescentando que foram feitos ajustamentos aos contratos para “diferir algumas entregas para a parte final do ano”. Graça Freitas adiantou também que pela primeira vez será administrada em Portugal uma vacina reforçada contra a gripe, tetravalente, da qual foram adquiridas 120 mil doses, destinadas aos residentes em lares. Paralelamente foram adquiridos cerca de dois milhões de doses de vacina da gripe não reforçada, uma compra “adaptada às previsões de necessidades” de vacinação, explicou a diretora-geral da Saúde. de um estudo realizado com mais de 5.000 pessoas, que mostram que o Evusheld, administrado através de injeções, reduziu o risco de infeção em 77%, com a proteção contra o 18

OF distinguida nos 200 anos da Sociedade de Ciências Médicas

A Sociedade de Ciências Médicas (SCM), que celebrou 200 anos de fundação, em 1822, distinguiu a Ordem dos Farmacêuticos, enquanto membro honorário da organização. A sessão comemorativa, que teve lugar na Aula Magna da

Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa, contou

com a participação do Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, que condecorou a SCM com as insígnias de Membro Honorário da Ordem Militar de Cristo.

A SCM explica que “a sua missão como fórum de discussão científica, órgão consultivo em saúde pública, ensino médico, qualidade e segurança de medicamentos e atribuição de prémios de investigação é ainda atual”. Na sessão comemorativa estiveram ainda Maria do Céu

Machado, Presidente da SCMED, Fausto Pinto, Diretor da

Faculdade de Medicina de Lisboa e Carlos Moedas,

Presidente Câmara Municipal de Lisboa.

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