M&E 327 1ª Quinzena de Agosto

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Setembro 2017 | 1ª quinzena | ano XV | nº327

mercadoeeventos.com.br

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ENQUETE Executivos e dirigentes de entidades discutem como fomentar a locação de veículos. Página 6

TURISMO EM DADOS

Com mais ligações aéreas, Santiago ganha preferência dos brasileiros Páginas 12 e 13

Agências Abracorp tiveram um faturamento 9,12% maior no primeiro semestre de 2017. Página 4

BRASIL Com novos voos internacionais, Empetur prepara incremento na promoção. Página 11

Copa Airlines comemora 70 anos com festa e revela planos Companhia reuniu autoridades na Cidade do Panamá e projeta aumento de oferta no Brasil

Páginas 21

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deste Etapas no Nor a de 380 reuniram cerc ens viag de s nte age

Edição Especial

2017 Nacional • Agosto Roadshow M&E

M ADOR RECEBE RECIFE E SALVM&E NACIONAL OW ROADSH

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ROADSHOW

ESPECIAL

Suplemento especial mostra como foram as etapas de Recife e Salvador do Roadshow M&E Nacional

Presidente da Abav Nacional, Edmar Bull, falou sobre as inovações da 45ª Abav Expo, que acontece entre os dias 27 e 29 de setembro

FEIRAS E EVENTOS Temporada do Experiência Braztoa é encerrada em Belo Horizonte com a participação de 320 profissionais

Meeting Brasil leva produtos e destinos do país para Argentina, Colômbia e Peru. Página 19

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ENTREVISTA

Terrorismo não afetará resultados do Turismo Samantha Chuva No ano passado, o Turismo movimentou US$ 1,436 trilhão no mundo todo. Responsável por 10% do PIB mundial, o setor é o primeiro produto da pauta de serviços e terceiro principal item da pauta do Comércio Internacional de Bens e Consumos, atrás apenas de Produtos Químicos e Petróleo. Além disso, o setor é responsável por gerar um em cada 11 empregos no mundo. Nesta entrevista, Márcio Favilla, diretor-executivo da Organização Mundial do Turismo (OMT), fala sobre as perspectivas do Turismo Internacional para o ano e comenta os ataques trágicos que vêm acontecendo ao redor do globo. MERCADO & EVENTOS - Qual o atual cenário do mercado de viagens internacional? Márcio Favilla – Nos primeiros quatro meses do ano, o turismo cresceu 6% (um aumento de 21 milhões) em chegadas internacionais em relação ao mesmo período de 2016, quando foram realizadas 348 milhões de chegadas internacionais. Todas as regiões do mundo tiveram um crescimento importante, com destaque para a África (+7,6%) e Oriente Médio (+10,4%) que tiveram problemas no ano passado devido ao Ebola e ataques terroristas e este ano voltaram a crescer. A Europa, outro destino que sofreu com ataques e tragédias, também havia sido prejudicada, registrando quase nenhum crescimento no ano passado. Neste ano, o continente já voltou a crescer, com um aumento de 6,4% das chegadas. Em relação às Américas, o crescimento foi de 4,1%, sendo que a América do Sul teve um aumento de 6,8%. M&E - Qual a expectativa para o final do ano? Márcio Favilla - As projeções indicam que o crescimento continuou durante os meses de maio a agosto. Até o final de 2017 projetamos um aumento de 4%, assim como tem acontecido ano a ano desde 2009, quando o mercado de viagens enfrentou uma retração, devido à crise econômica global. Em 2016 foram registradas 1,235 bilhão de chegadas internacionais. M&E - Qual o impacto dos ataques terroristas para o turismo internacional? Márcio Favilla - A grande questão dos ataques terroristas é que eles impactam não apenas o destino que sofreu o atentado, como também o entorno. Por exemplo, em 2015 e 2016 a França passou por diversos episódios trágicos. Muitas pessoas que viajam para a França, principalmente o turista de longa distância, aproveitam para conhecer os países vizinhos. Com os atentados, a França registrou uma queda no turismo, impactando os destinos próximos, que também deixaram de receber turistas. M&E - Apesar dos atentados à França, o destino já voltou a se recuperar enquanto outros países muitas vezes levam muito mais tempo para reconquistar a confiança dos viajantes. A que se dá isso? E, em sua opinião, qual o impacto que o recente ataque à Barcelona causará ao país? Márcio Favilla - A percepção é muito importante no turismo, principalmente quando se trata de segurança. Para isso é necessário ter transparência em relação aos fatos e as medidas tomadas, com agilidade e comunicação. É importante mostrar a dimensão do problema. Por exemplo, no ano passado a Turquia sofreu dois atentados em um mesmo dia. Menos de seis horas depois a Turkish Airlines já voltou a voar. Isso mostra o preparo para atuação em situações de crise. Em relação à Barcelona, creio que ainda é cedo para dizer como o país será impactado, mas é importante lembrar que a Espanha é o terceiro país em nível global que mais recebe turistas internacionais e

que conta com um crescimento expressivo ano a ano. Em 2016, o destino teve um incremento de 10,3% no número e turistas frente a 2015. Além disso, a Espanha não sofria um atentado há 13 anos e conta com um excelente serviço de inteligência, de alto nível e muito efetivo. M&E - Em relação ao Brasil, muitos operadores e gestores do mercado nacional e internacional apontaram que os brasileiros deixaram de viajar em 2016. Já é possível observar uma retomada do segmento? Márcio Favilla - No ano passado os brasileiros gastaram US$ 14,5 bilhões no exterior. No primeiro quadrimestre de 2017, os brasileiros gastaram menos que no primeiro quadrimestre de 2016, com uma queda de 2,6%. Mas nos últimos meses, estive no Brasil e conversei com as operadoras e entidades e temos observado que o gasto e

o número de viagens voltaram a subir. M&E - Embora conte com um enorme potencial, o Brasil recebe apenas 6 milhões de turistas internacionais. Onde está a falha? O problema pode estar relacionado à distância ou preço de passagens? Márcio Favilla - O Brasil subiu, no ano passado, da 44ª posição entre os destinos que mais recebem turistas internacionais para a 43ª. Mas ainda é muito aquém do potencial. Hoje o país tem infraestrutura para triplicar o número de chegadas. O que falta é um alto e constante investimento em promoção, de forma mais rápida e com mais força. Muitos destinos próximos ao Brasil, a exemplo do México, Equador, Chile e Colômbia têm observado seus números aumentarem, isso se dá pelo alto investimento em promoção, ou seja, a distância não entra na equação. O

Márcio Favilla

Nordeste, por exemplo, é mais próximo da Europa que a Tailândia. Porém, o país asiático recebeu mais de 32,6 milhões de turistas em 2016, um número que foi triplicado em 11 anos, quando o destino foi muito danificado por um tsunami. A questão do visto eletrônico para os principais emissores de turistas para o Brasil é outro fator que vai ajudar muito. A burocratização acaba afastando e desestimulando os turistas.


EDITORIAIS

TURISMO EM DADOS

Falta de visão

Aviação impulsiona crescimento no turismo corporativo no Brasil

Os números divulgados recentemente pela ABIH-RJ revelam dados alarmantes sobre as taxas de ocupação da hotelaria no Rio de Janeiro. Há hotéis na Barra da Tijuca com 3% de taxa de ocupação, enquanto a média durante as férias de julho não ultrapassou a barreira dos 38% na cidade. A previsão para o Réveillon e Carnaval também não é animadora e, até o momento, o índice não atinge os 50%. O mesmo acontece com os pacotes comercializados por agências e operadoras. Isso faltando menos de seis meses para a temporada de verão. Tudo isso é reflexo de um conjunto de fatores. Pode-se atribuir a responsabilidade ao crescimento repentino da oferta dos meios de hospedagem, em função das Olimpíadas, chegando, de uma hora para outra, a 62 mil quartos. Pode-se também atribuir a má imagem da Cidade, em função da falta de segurança e o crescente volume de violência urbana. Todos esses fatores contribuem efetivamente para impactar os números do setor. Mas a falta de um calendário de eventos e de ações promocionais por parte da Riotur é sem dúvida o principal gargalo. O presidente do órgão, Marcelo Alves, chegou a declarar que a entidade teria R$ 40 milhões para investir em ações. Mas, decorridos mais de seis meses de sua gestão, nada, ou muito pouco foi feito até agora. E os planos para o programa “Rio de Janeiro a Janeiro” parece que vão ficar mesmo para 2018. Resta aguardar, se vão sair do papel. A prefeitura por sua vez, adotou como primeira medida o corte de recursos para o Carnaval, afetando diretamente o

Desfile das Escolas de Samba, na Sapucaí. Ou seja, fica claro que o atual prefeito, Marcelo Crivela não tem a percepção sobre a importância de um evento deste gênero capaz de gerar R$ 3 bilhões para a cidade. Nunca é demais lembrar que estamos nos referindo a um destino que é o principal portão de entrada do turismo internacional. Sem esquecer que o Rio no verão sempre foi um destino dos mais cobiçados pelo mercado nacional. O esvaziamento do Rio não é de hoje. A cidade perdeu ao longo dos últimos anos eventos de porte como a Fórmula-1, o congresso da Abav-Expo, entre outros. Até na captação de congressos e eventos o Rio vem perdendo espaço. Basta observar a posição da cidade no ranking anual da ICCA. De 2009 a 2015, o Rio caiu do 26° para o 36° lugar. Chegou a receber há cinco anos, 83 eventos em toda a cidade com padrão ICCA, registrou 65 em 2015, e voltou a cair no ano passado, em função da Olimpíada. Sem um calendário de grandes eventos, sem promoção, sem segurança adequada e sem planejamento estratégico, o turismo da cidade, que no ano passado comemorou com sucesso, a festa da Olimpíada, vive um momento caótico. Para reverter esse quadro, a prefeitura junto com o Governo estadual têm que empreender um longo caminho. A começar pela mudança na percepção sobre a importância desta indústria para a economia da cidade. Enquanto isso não acontecer vamos seguindo na contramão do processo de recuperação do país. Roy Taylor é jornalista, publicitário e CEO do MERCADO & EVENTOS

Igor Regis O mercado de turismo corporativo apresentou bons resultados no primeiro semestre do ano. De acordo com dados da Abracorp, o volume de vendas de associados cresceu 9,2% em relação ao mesmo período do ano passado. O crescimento foi impulsionado principalmente pelos resultados do setor aéreo, que evoluiu 6,68%, no âmbito nacional, e 26,35% no internacional. No agrupamento de ‘outros serviços’, o destaque positivo ficou por conta do item ‘eventos’, com crescimento de 13,5%. Evoluiu de R$ 268.078.081 para R$ 304.294.919. Outro segmento que apresentou crescimento foi o de transfer, passando de R$14,04 milhões para R$ 18,17 milhões, equivalente a 29,4%. Este resultado foi decorrente da redução do tempo de permanência dos viajantes nos respectivos destinos e o incremento das viagens aéreas do tipo bate-volta. Em contrapartida o resultado das locadoras foi pior em relação a 2016. O segmento de locação nacional apontou recuo de 13,02% (de R$ 89.748.828 para R$ 77.875.007). Manteve a diária média de R$ 95,00. Já o internacional apresentou queda de 16,6%. A redução do tempo de permanência também afetou a hotelaria, que recuou 9,76% no nacional e 7,43% no internacional.

Milhões

Roy Taylor

R$ 2.500 R$ 2.000 R$ 1.500 R$ 1.000 R$ 500 R$ 0

Milhões

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Aéreo Nacional

Aéreo Internacional

Hotelaria Nacional

Hotelaria Internacional

2016

R$ 1.910.990.054

R$ 1.470.570.205

R$ 985.014.495

R$ 201.205.179

2017

R$ 2.038.569.408

R$ 1.858.118.713

R$ 888.860.169

R$ 186.259.240

R$ 350 R$ 300 R$ 250

Motivos para acreditar Anderson Masetto Todos os anos o mercado passa pela mesma discussão. O investimento em feiras dá retorno? Às vésperas de mais uma Abav Expo, muitos fornecedores e agentes de viagens repetem esta pergunta. O fato é que um evento que chega à sua 45ª edição não pode – de forma alguma – ser considerado sem importância. Ao mesmo tempo em que se questiona o evento, o trade todo aguarda este momento, seja para conhecer as novidades, se atualizar sobre novas tendências ou mesmo para fazer networking. Se há uma coisa de que a Abav não pode ser acusada é de não tentar inovar. Todos os anos a entidade insere novos conceitos e espaços. No ano passado, em parceria com a Braztoa, realizou o Hackaton, que retorna este ano, junto com um novo espaço – o Futurismo. Outra novidade que foi pensada após ouvir os próprios agentes de viagens é o renovado espaço para o Turismo Segmentado. No ano passado, chamou a atenção a Vila do Saber, totalmente aberta e com palestras simultâneas. Neste ano, serão seis arenas, em um novo formato, mas em uma disposição diferente. Também com uma programação baseada nas demandas dos agentes de viagens. Nesta edição trazemos uma matéria completa sobre as novi-

dades da feira. O presidente da entidade, Edmar Bull, acredita que o caminho é focar na realização de negócios. Para tanto, enfatiza o sistema de agendamentos de reuniões. No ano passado, cerca de 10% dos participantes utilizaram o sistema. Para este ano, ele espera isso aumente. No ano passado, a maior parte das pessoas que estiveram no Expo Center Norte elogiou. Menor do que nos seus tempo áureos, a feira foi efetiva. Agradou a quem investiu e gerou oportunidades para os profissionais que compareceram. Todos os mercados (varejo, cosméticos etc) contam com grandes feiras, mas somente no Turismo há este questionamento da eficiência deste tipo de evento. Vemos, ao redor do mundo, feiras como ITB, Fitur e a própria WTM Londres, que ficam maiores a cada ano. O mercado precisa sim de um – ou até mais – eventos fortes. Eventos que mostrem a grandeza do nosso setor e que possam balizar investimentos e mostrar tendências. Com a retomada da economia, câmbio mais estável e aéreas anunciando novos voos, há motivos para acreditar que a Abav Expo 2017 pode marcar o grande ponto de virada do setor. Anderson Masetto é jornalista, pósgraduado em Comunicação Jornalística e editor-chefe do Mercado & Eventos

R$ 200 R$ 150 R$ 100 R$ 50 R$ 0

Locação Nacional

Locação Internacional

Transfer

Eventos

2016

R$ 89.748.828

R$ 20.465.618

R$ 14.048.564

R$ 268.078.081

2017

R$ 77.875.007

R$ 17.078.079

R$ 18.175.944

R$ 304.294.919

Market -share segmento aéreo nacional Em faturamento DEMAIS

0,9%

28,6%

10,9% 29,1%

30,5%


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ENQUETE

Locadoras x agências de viagens: o que falta para uma parceria de bons negócios? Luiz Marcos Fernandes O faturamento nacional com a locação de automóveis no Brasil atingiu R$ 12,1 bilhões no ano passado, entre as 11.199 empresas de locação de veículos ativas. Mesmo assim, o setor reconhece que os números poderiam ser melhores. E um dos fatores que poderiam contribuir para incrementar as vendas seriam as vendas por meio das agências de viagens. Mas esse link entre os dois segmentos ainda não se consolidou na proporção esperada. Nesta enquete, o M&E ouviu especialistas e representantes do setor sobre os desafios do mercado e estratégias para aumentar a venda por meio das agências de viagens.

Qual a principal razão das agências não incluírem na maioria dos pacotes de viagem a locação de veículos?

Paulo Henrique Pires, diretor de Vendas da Localiza

Cristina Fritsch, presidente da Abav-RJ

Renato Franklin, diretor-presidente da Movida

Paulo Nemer, presidente do conselho nacional da ABLA

Acho que os agentes de viagens não têm ainda a exata percepção do ganho que se p oderia ter com a inclusão da oferta de uma locação para o seu cliente. Lembro que o segmento de locadoras é o que paga a melhor taxa de comissionamento do mercado, na comparação com outros segmentos. Destaco ainda que basta ao agente incluir no seu pacote uma locação, ao convencer o cliente o quanto ele pode se beneficiar na questão do custo benefício. Na realidade, eu diria que falta ainda para o agente de viagens uma cultura de vendas sobre o mercado de locação, ou seja, se criar o hábito de oferecer ao cliente a facilidade do aluguel do carro, como acontece no exterior. Reconheço que no Brasil ainda temos esse desafio, essa dificuldade de ter o agente como parceiro na comercialização dos nossos produtos. Temos estratégias de marketing, promoções mas acabamos quase sempre fazendo a venda direta para os nossos clientes. Isso p ode mudar e todos ganharem mais.

Acredito que essa situação começa a mudar na relação entre locacoras e agências de viagens. Nós mesmos, da Abav-RJ, temos incluído em programas como Dia do Agente e Abav Visita a participação de locadoras como Hertz e Movida para um contato direto com os agentes. Claro que ainda há uma lacuna a ser preenchida e certamente essa participação poderia ser mais expressiva. Mas isso deve partir também das próprias locadoras buscarem o agente de viagens para novas parcerias. São importantes players de mercado e, se hoje as vendas pelas agências não atingiram a um patamar mais alto, na locação de veículos isso se deve também ao falta de uma integração entre as duas partes. No caso da Abav-RJ temos feito a nossa parte e pensamos até promover, a exemplo do que já realizamos com cruzeiros marítimos e outros setores, um evento com a participação das principais locadoras para que possam mostrar as vantagens e benefícios de incluir nos seus pacotes a locação de veículos.

Re conhe ço que a s venda s p or meio de agências de viagens ainda são muito baixas na comparação com as vendas de bilhetes aéreos e ou t ro s s erv iço s. Acho que o s profissionais que atuam nas agências ainda não se conscientizaram devidamente sobre o ganho que pode acarretar em suas vendas a inclusão na locação de carros. Até reconheço que antigamente isso aconte cia muito p orque hav ia o temor de arcar com contratempos e problemas gerados na locação. Mas isso atualmente mudou e as locadora s não ap ena s ofere cem todas as garantias como também uma série de comodidades e produtos de alta qualidade. A questão do custo também não se justifica, pois o ganho é muito maior. Para tentar convencer e conscientizar o agente temos realizado programas de capacitação e participado de programas como o “Abav Visita” com a presença de agentes.

O faturamento do setor atingiu R$ 12,1 bilhões no ano passado. Desse total, a venda por agências de v iagens repres enta m resp ectivamente 25%no lazer e 17% no cor p orativo. Em 2015, tínhamos 23% do faturamento gerado por locações para turismo de lazer e 21% para turismo de negócios. Temos convicção de que há sim um grande potencial a ser explorado. As locadoras já têm demonstrado mais flexibilidade em termos de prazos e condições para as agências, além do pagamento de comissões. Cabe também a nós, mostrar aos agentes que a locação está cada vez mais integrada ao jeito moderno de fazer turismo, pois cada vez mais pessoas entendem o conceito de que é mais inteligente pagar pelo uso de um veículo alugado. Na maioria da s vezes, por não saber que o agente pode ser um facilitador da locação de um veículo, o turista acaba por alugar por conta própria.

O que pode contribuir para a maior expansão do mercado de locadoras de veículos no país? Por que? Paulo Henrique Pires Eu diria que é a questão da mobilidade. Mais do que nunca o consumidor precisa entender as vantagens e benefícios na locação de um veículo em suas viagens. É importante que ele tenha a percepção do ganho econômico e de tempo em sua programação, seja a lazer ou a negócios. Esse é um mercado que vem crescendo no país e, claro, que a recuperação da economia contribui também para que segmentos como o corporativo possam voltar a crescer. Mas independente disso, as locadoras, como é o caso da Localiza, tem procurado trabalhar também com a chamada economia colaborativa e fazer uso das novas tecnologias. É necessário investir cada vez mais nas redes sociais e buscar ampliar as vendas pelo mercado online. A Localiza tem feito isso com sucesso. São estratégias para incrementar as vendas e expandir nossa atuação no mercado de locação de veículos e certamente isso poderia ser favorecido também pelo incremento nas vendas por parte dos agentes de viagens.

Cristina Fritsch Acho que essa aproximação com os agentes de viagens é de fundamental importância. Claro que o agente sempre quer produtos com bom preço, qualidade e serviços. E isso as locadoras têm procurado oferecer cada vez mais na concorrência. Eu diria que o problema maior é no repeptivo, p orque no emissivo já ex iste uma cult ura de inclusão do aluguel de carros, principalmente em viagens ao exterior. O cliente já solicita esse serviço quando vai precisar. O mesmo ainda não acontece no receptivo e para isso, é importante que os preços sejam também atraentes. No exterior, o volume de locação de carros é muito maior do que acontece aqui no Brasil e os preços bêm mais em conta do que os praticados p elas locadoras daqui. Claro que temos a questão dos imp ostos e custos, ma s acho que campanhas de esclarecimento e orientação podem ajudar muito a mudar esse quadro.

Renato Franklin Creio que o mercado de locadoras pode se expandir ainda mais, mas para isso tem que investir em promoção, uso de novas tecnologias, novos carros e uma estratégia de parcerias, como a que temos realizado com os agentes de viagens. O resultado disso é que obtivemos um crescimento de 42% neste trimestre. As grandes locadoras têm feito campanhas, e claro que quanto maior a divulgação dos nossos produtos e serviços, melhor. Outros item que considero fundamental nesta área é a qualidade no atendimento ao cliente. É importante mostrar que nem sempre o melhor preço significa o melhor produto para ele. Há que se reforçar o conceito de qualidade do serviço prestado. Neste sentido, é importante igualmente aos órgãos competentes exercer uma rigorosa fiscalização para impedir que “aventureiros” possam denegrir a imagem e a credibilidade das grandes locadoras, alugando veículos sem ter a infraestrutura e a qualidade necessários.

Paulo Nemer A gestão de uma locadora de veículos exige capital intensivo e, nesse sentido, é preciso lembrar que o custo do dinheiro no Brasil continua alto. Diante deste cenário, acentuam-se as dificuldades para obtenção de crédito para a expansão da frota. A carga tributária permanece acima da realidade do negócio. São impostos municipais, estaduais e federais, tais como PIS, COFINS e ISS (somente para locação com motorista), bem como IPI e ICMS sobre a compra dos veículos, sem contar o IPVA. Até mesmo a questão da insegurança também pode ser considerada um obstáculo a ser superado, pois o custo do seguro do veículo está diretamente relacionado a isso. Lembro que o preço da locação no Brasil pode ser considerado, hoje, o mais baixo do mundo, se comparado em dólar ao que é praticado lá fora. É preciso um alto nível de competência na gestão e conhecimento profundo de cada um dos vários fatores estruturais que interferem na expansão do mercado.


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A QUINZENA | MERCADO

Festival JPA terá maior presença internacional

Claudio J. Junior, do Festival JPA

Com uma maior presença internacional e expectativa de crescimento no número de visitantes, a 7ª edição do Festival de Turismo de João Pessoa, que acontecerá entre os dias 20 e 21 de outubro, contará com novidades como o retorno das rodadas de negócios e aumento no número de expositores. “Teremos 223 estandes, contra 207 do ano passado, um crescimento de 7,7%”, destaca Claudio Junior, diretor do festival. Entre os confirmados estão operadoras e receptivos de Israel, Jordânia, Turquia e Egito. Entre os destinos nacionais estão Pernambuco, Bahia, Foz do Iguaçu, Balneário Camboriú e Paraíba. Já no internacional aparecem Aruba , Visit Orlando e Visit Califórnia, além de Argentina, um dos destaques da edição. “Com o novo

voo direto de João Pessoa para Buenos Aires teremos uma participação forte da Argentina, não só como expositor, mas com a vinda de agentes e operadores”, explica Junior. Nesta edição, a feira contará com alguns espaços personalizados dos expositores, como acontecem em feiras de maior movimentação. Entre as empresas que investiram no formato estão Beto Carrero, April, Unidas e Best Western Hotels & Resorts. Na esfera governamental, terão com estandes personalizados os governos de Pernambuco e da Paraíba e Ministério do Turismo. “Investimos em uma melhora da qualidade, por isso trouxemos os tomadores de decisão e os melhores agentes para saberem o que acontece no mercado”, completa Claudio Junior.

Aéreas querem redução do ICMS para aumentar a competitividade

Eduardo Sanovicz, presidente da Abear

Consumidor quer mais opções de voos

Pesquisa aponta que apenas 42% dos brasileiros estão satisfeitos com a malha aérea do país

A redução na oferta de voos adotada como estratégia pelas principais empresas aéreas no país já se reflete no mercado. Uma pesquisa encomendada pelo Ministério do Turismo revela que apenas 41,7% da população

considera a malha aérea brasileira suficiente para atender a demanda. Para uma parcela importante dos entrevistados, 36%, a oferta de voos e destinos ainda é insuficiente. Quando analisada regionalmente,

Atlantica inaugura primeiro Radisson RED no Brasil

Fachada do primeiro Radisson Red do Brasil

A Atlantica Hotels apresentou ao mercado brasileiro a sua nova marca, Radisson RED, que aporta em Campinas, no interior de São Paulo, no bairro de Cambuí, num investimento de R$ 70 milhões. Situado na categoria Lifestyle, o hotel traz um conceito de hospitalidade diferenciado, focado em uma experiência personalizada voltada a viajantes altamente conectados e com necessidade de serviços ágeis. “Campinas ganha um hotel extremamente moderno, dedicado às pessoas que acompanham os constantes avanços tecnológicos e as novas tendências

de consumo, principalmente em decorrência do crescente ingresso da geração Millennium”, afirmou Eduardo Giestas, presidente e CEO da Atlantica Hotels. O hotel conta com 185 unidades habitacionais, com categorias diferentes de studios e studios suites. Este é o quarto hotel da rede em Campinas, onde a Atlantica Hotels já administra o Go Inn Campinas, o Comfort Suites Campinas e o Sleep Inn Galleria, com oferta total, incluindo o Radisson RED, de 640 apartamentos.

a pesquisa aponta que, na avaliação dos entrevistados, a região Sul possui a melhor malha aérea do país sendo que 49,6% avaliam como suficiente ou muito suficiente. Seguindo da região Sudeste (41,7%) e Nordeste (37,6%). Nas regiões Norte e Centro-Oeste, a percepção é mais baixa – 28,7%. No campo oposto, a região Nordeste foi a que teve a pior avaliação, com 38,4% classificando como insuficiente. Para reverter a situação, 73,4% das pessoas são favoráveis ao aumento do número de companhias aéreas atuando no Brasil. “Garantir a conectividade aérea entre nossos destinos, permitindo que cada vez mais turistas conheçam o que temos de melhor para oferecer é uma das metas do Ministério do Turismo e, para isso, temos um projeto de lei em tramitação que permite a abertura de 100% do mercado para o capital estrangeiro garantindo, assim, que mais empresas operem em território nacional”, explicou o ministro do Turismo, Marx Beltrão.

Alemanha registra crescimento de brasileiros no primeiro semestre De acordo com Margaret Grantham, diretora do DZT – Centro de Turismo Alemão no Brasil, o número de brasileiros cresceu 12% na Alemanha entre os meses de janeiro e maio de 2017, quando comparado com o mesmo período do ano anterior. Os dados foram anunciados durante um almoço para o trade onde os destinos Floresta Negra e Baden Baden, junto com a operadora Miller Reisen, apresentaram suas novidades. “A Alemanha tem uma diversidade de atrações que tornam o destino autêntico. Sua arte, cultura e gastronomia estão entre as melhores do mundo, e a cada ano novidades são anunciadas o que faz do país um destino novo a cada visita. São milhares de museus, rotas, festivais, parques temáticos e o segundo maior número de restaurantes estrelas Michelin da Europa”, citou a diretora.

Capitaneados pela Abear, empresários e autoridades da cadeia produtiva do Turismo defendem a aprovação do Projeto de Resolução do Senado (PRS) 55, que estipula uma alíquota máxima de 12% do ICMS sobre o combustível dos aviões, o que deve beneficiar o desenvolvimento econômico e social dos destinos nacionais que poderão receber novos voos ou frequências adicionais. O fundador e presidente do Conselho de Administração da CVC Viagens, Guilherme Paulus, enviou cartas a governadores em defesa da alíquota máxima de 12% sobre o querosene de aviação (QAV). “O benefício é para toda a cadeia produtiva do turismo, englobando bares, restaurantes, hotéis, comércio em geral e arrecadação de impostos para os Estados”, disse Paulus na carta enviada. Os CVBs de diversas regiões do país também apoiam a aprovação do projeto do Senado, em cartas enviadas aos senadores dos respectivos estados. “Das questões que impactam na sustentabilidade do setor, um dos pilares para o turismo é a alíquota do ICMS que varia de 12% a 25%, um dos grandes responsáveis pelo encarecimento do preço para as viagens domésticas. São distorções que precisam ser corrigidas”, apontou uma das cartas.

Gastos no exterior são maiores desde 2014 Mesmo com a oscilação do dólar os brasileiros continuam a viajar ao exterior. Em julho, mês de férias, as despesas foram ainda mais altas. O volume de compras e outras despesas no exterior cresceu 37,5% em julho, atingindo a marca de US$ 1,8 bilhão. No mesmo período de 2016, os gastos lá fora somaram US$ 1,3 bilhão. Os números do BC mostram também que este foi o maior valor, para meses de julho, desde 2014 – quando as despesas no exterior totalizaram US$ 2,4 bilhões. No acumulado dos sete primeiros meses deste ano, segundo o BC, as despesas de brasileiros no exterior avançaram 34,1%, totalizando US$ 10,6 bilhões. No mesmo período do ano passado, os gastos lá fora haviam somado US$ 7,9 bilhões.


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A QUINZENA | MERCADO

Congonhas e mais 13 aeroportos serão privatizados

Amazonas apresenta projeto de parque temático de US$ 500 milhões

Oreni Braga, presidente da Amazonastur, apresentou o projeto a possíveis investidores

Aeroporto de Congonhas é o segundo mais movimentado do país

Com a meta de melhorar o caixa da União e estimular a economia, o Governo Federal decidiu colocar à disposição da iniciativa privada a administração de 14 aeroportos, 11 lotes de linhas de transmissão, 15 terminais portuários, além de parte da Eletrobras. Os aeroportos a serem licitados foram divididos em quatro blocos. Um deles inclui apenas o aeroporto de Congonhas, em São Paulo. Um segundo abrange aeroportos do Nordeste (Maceió, Aracaju, João Pessoa, Campina Grande, Juazeiro do Norte e Recife). Outro bloco será formado por terminais localizados no estado de Mato Grosso (Cuiabá, Sinop, Ala Floresta, Barra do Garça e Rondonópolis). O quarto bloco vai abranger os aeroporto de Vitória e de Macaé. Ainda no setor aeroportuário, será realizada a alienação da participação acionária da Infraero (49%) nos aeroportos de Guarulhos, Confins, Brasília e Galeão, que já foram lici-

tados. Com a medida, o governo espera arrecadar, a partir de 2017, cerca de R$ 44 bilhões ao longo dos anos de vigência dos contratos.

A Amazonastur apresentou o projeto Amazonas Biopark – um empreendimento que tem por objetivo alavancar o setor do turismo no Estado do Amazonas. O primeiro parque temático da Amazônia terá 70 mil m² e investimento previsto de U$ 500

milhões. A construção deve demorar cinco anos e a Amazonastur tem como objetivo captar investidores para que o projeto saia do papel. A obra deve contar com a participação das iniciativas privadas e governamentais. “Estamos criando todas as alternativas para que os grupos de empresários interessados no projeto possam vislumbrar com facilidade esse investimento. Estamos trabalhando há dez anos e agora vamos colocar o projeto em evidência em vários países e captar investidores”, afirmou a presidente da Amazonastur, Oreni Braga. “Já estivemos em Roma, em Londres, em Berlim e vamos para o Japão e na China apresentar o plano do Biopark”, complementou.

panamaepossivel.com

Travelport: casa nova e foco nos agentes Mais espaço para crescer. Resumindo, este é o objetivo da Travelport que desde julho está em um novo endereço em São Paulo. Com 300 m² em uma cobertura na Avenida Paulista, a empresa prepara o seu crescimento e já tem uma série de novidades para os agentes de viagens. Na Abav Expo 2017, a empresa apresentará a versão mobile do MyPNR, lançado em 2016, e explicará as funcionalidades do Hospitality Plus. “Lançamos o MyPNR na Abav do ano passado e a resposta foi muito boa do mercado”, afirmou Luis Carlos Vargas, vice-presidente da Travelport para a América Latina, lembrando que a proposta da ferramenta é prover conteúdo às pequenas agências. “Já temos o aéreo e o seguro viagem na plataforma, mas estamos trabalhando para ampliar a oferta e incorporar também hotéis e aluguel de carros”, completou. Outra novidade, que será apresentada durante a Abav Expo 2017, é a versão mobile no MyPNR. De acordo com Vargas, o objetivo é mostrar as vantagens destes produtos às agências. Ele acredita que há ainda um desconhecimento de todos os benefícios que elas podem trazer. “O MyPNR não tem custo e nem carência, mas os agentes não conhecem. O nosso objetivo com este produto é, sobretudo, atender um nicho de agências que sofre com a concorrência online e precisam deste apoio”, contou. “Optamos por garantir que a cadeia se mantenha e que este grande volume de agências continue competitivo”, reiterou.

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A QUINZENA | EVENTOS

Ancoradouro inaugura novo escritório no Rio de Janeiro

Carlos Alberto, Kaká com Cassio Oliveira, Juarez Filho, Juarez Cintra Neto e Cassio Oliveira

Depois de ter investido em novas instalações em São Paulo, o grupo Ancoradouro decidiu apostar no mercado do Rio de Janeiro. O primeiro passo foi dado com a inauguração

de um novo escritório, localizado na Travessa do Ouvidor, 5. De acordo com Carlos Alberto, o Kaká, que está à frente da unidade Rio, o Gr up o irá realizar novas contratações em

breve para ampliar o quadro atual de 15 funcionários. “Vamos continuar investindo no mercado, não apenas na capital, mas também no exterior para manter e incrementar as vendas”, destacou. O Rio de Janeiro representa, atualmente, entre 10 e 12% dos negócios da consolidadora. “O Rio passa por uma fase onde p erdemos voos inter nacionais e a falta de investimentos, mas acreditamos no potencial deste mercado”, adiantou. Segundo ele, os números do grupo para esse ano são bastante a nimadores. “Cres cemos 35% no primeiro trimestre em comparação ao mesmo p er íodo de 2016 e 27% nos últ imos t rês m es es. A nos s a expectativa é fechar o ano com um cres cimento de 30% na s venda s” afirmou o presidente do Grupo, Juarez Cintra Neto.

Juarez Cintra com a diretoria da Ancoradouro e representantes da Delta e KLM Air France

Juarez Cintra Neto e a equipe da Ancoradouro

Abremar: Brasil regrediu 14 anos

Marco Ferraz, da Clia Abremar destaca os desafios do setor durante evento na Abav-RJ

Ao abrir o seminário, “O Dia de Cruzeiros” organizado pela Abav-RJ, o presidente da Clia Abremar, Marco Ferraz, admitiu que a falta de apoio ao setor e os altos custos levaram o Brasil a regredir aos números de 14 anos atrás no processo de captação de novos mercados para o setor. “Infelizmente temos custos 40% maiores do que os praticados no exterior e, além de uma legislação ult rapa ssada, ex iste a insegurança jurídica. Temos ações de tripulantes brasileiros na justiça brasileira que somam R$ 40 milhões em função da falta de uma legislação mais clara do setor no país”. De acordo com ele o faturamento gerado em negócios pelos cruzeiros registrou queda de 20% na temp orada totalizando R$1,5 bilhão. O dirigente lembrou que outros mercados ganham com a falta de apoio dos governantes para o setor no Brasil. “A China, que não tinha mercado até recentemente, hoje tem 2,1 milhão de passageiros e 60 navios. A Austrália é outro mercado que já tem 1,1 milhão de cruzeiristas. No Brasil, a oferta de embarque está em 350 mil e estamos buscando adotar medidas para a lava ncar o m ercad o grad ativamente. Para isso estamos trabalhando junto ao Congresso e as autoridades”, afirmou. O dirigente confirmou que existe uma possibilidade da Marinha e Antac assumirem o processo de praticagem no país. Criticou as Docas do Rio de Janeiro por exigir cobrança de taxa por passageiros desembarcados. “Na última temporada conseguimos evitar essa cobrança e esse ano será outra batalha”.


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BRASIL

Empetur quer criar fluxo natural entre Recife e Bogotá Presidente do órgão, Adaílton Feitosa, comemora nova ligação internacional para o Aeroporto de Recife e fala sobre promoção

Adaílton Feitosa, presidente da Empetur

Milu Megale, Bernardo Mendes e Adaílton Feitosa, da Empetur, com Roy Taylor e Rosa Masgrau, do M&E

Pedro Menezes Pernambuco celebrou o anúncio de mais uma ligação internacional. A partir deste ano, Recife e Bogotá passarão a ser conectados diretamente por voos da Avianca Brasil. Com a novidade, o Aeroporto Internacional do Recife/ Guararapes passará a receber aeronaves provenientes de 11 destinos internacionais, um grande marco para todo o estado. E um grande desafio para a Empresa de Turismo de PE (Empetur), que terá a missão de promover ainda mais o destino para manter todos estes voos cheios (tanto de ida, quanto de volta). Esta responsabilidade está nas mãos do presidente da Empetur, Adaílton Feitosa, que tem ao seu lado a diretora de Marketing, Milu Megale, e o diretor de Comunicação, Bernardo Mendes. O M&E esteve na sede da entidade em agosto para uma visita de cortesia, e aproveitou a oportunidade para saber mais das estratégias da Empetur para este 2° semestre de 2017 e 1° semestre de 2018. Para o presidente Adaílton, a captação de um voo como este REC-BOG envolve investimento e um trabalho árduo antes e depois das operações serem iniciadas. “Foi uma grande conquista de Pernambuco este voo direto para Bogotá, mas agora teremos uma longa estrada para trabalhar o novo destino. O foco será intenso para trabalhar Bogotá como um emissor natural de turistas, como já acontece com o fluxo de viajantes provenientes de Argentina e Uruguai, por exemplo, que acabou virando uma tendência. Sem dúvidas é um grande desafio para todos nós da Empetur, porque o voo precisa ir e voltar cheio”, frisou o presidente da Empetur. Adaíton Feitosa completou seis meses no cargo agora no dia 1º de agosto e faz um balanço do que passou e fala sobre o futuro. “Precisávamos nos recolocar no mercado com um orçamento enxuto. Desde lá, definimos a estratégia de ampliação da conectividade aérea e os resultados já começaram a aparecer. Sem dúvidas, uma aposta certa já que triplicamos o número de destinos nestes últimos dois anos e estamos em negociações a curto prazo para anunciar novas operações”, destacou. O trabalho para este segundo semestre também está ligado ao turismo interno. De acordo com Adaílton, serão realizadas “ações pensadas e planejadas” neste sentido. “Teremos ações para mostrar que PE não vive só de Sol & Praia. Temos todo um lado cultural, de gastronomia, de paisagens e cidades incríveis no interior. Sem falar na nossa cobrança junto ao trade para colocarmos nossos produtos na prateleira das grandes operadoras”, disse o presidente. “A partir de 2018, queremos que órgãos e empresas trabalhem cada vez mais unidos”.

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DESTINO

Santiago: novos voos e novas possibilidades

Neve, Sol & Praia, gastronomia e modernidade a apenas quatro horas do Brasil

Pedro Menezes Um dos países mais prósperos da América do Sul atualmente é o Chile. O destino virou um exemplo promissor do desenvolvimento econômico no continente e por conta disso vem atraindo cada vez mais investidores. Neste cenário, o desenvolvimento turístico de todo o país passou a ser vital e, ao mesmo tempo, natural, o que inclui mais ligações aéreas de diversos países, inclusive do Brasil, que ganhou novos voos para a capital, Santiago, da Avianca Brasil. Logo de cara já é possível perceber que o Chile é mesmo um destino apaixonante por mesclar uma série de atividades em apenas uma viagem. A excelente gastronomia, as praias do litoral, a neve dos grandes parques, como o próprio Valle Nevado, a paixão pela produção de vinhos, a natureza exuberante e a rápida modernização e desenvolvimento da capital Santiago formam um “prato cheio” àqueles visitantes que desembarcam no país pela primeira vez. Desde março, o país tem uma nova campanha: “Chile, Natureza Aberta”, que tem objetivo de reconhecer os atributos da natureza, da aventura, da cultura e das experiências que os turistas internacionais podem ter. A campanha ficará ativa até 2020, e a meta é que nesse período o número de chegadas internacionais aumente 7% ao ano, e o ingresso de divisas em 8%. Em 2016, por exemplo, o Chile teve um aumento de 26% no número de visitantes internacionais. O país bateu um novo recorde histórico, recebendo um total de 5,6 milhões de turistas estrangeiros. Destes, 439 mil eram brasileiros. UM DESTINO DE MULTIPLAS POSSIBILIDADES Embora cada um tenha seus desejos e gostos, uma coisa é certa: o desembarque só é realizado através da capital Santiago, pelo Aeroporto Internacional Comodoro Arturo Merino Benítez/Nuevo Pudahuel. Localizada em um imenso vale ao lado da Cordilheira dos Andes, a capital do Chile de fato surpreende. São cenários e uma identidade própria fascinantes, que

são traduzidas em uma infinidade de oportunidades. Muitos turistas desembarcam em Santiago e acabam indo logo para outras regiões do Chile, como Valle Nevado, mas a experiência de visitar uma metrópole completa, grandiosa, embalada pelo ritmo latino e com ar europeu é totalmente válida. Santiago é considerada a terceira cidade da América do Sul com melhor qualidade de vida e a segunda melhor cidade para fazer negócios em toda a América Latina, além de ser a segunda mais segura do continente. Tem uma área mais desenvolvida da cidade que ostenta prédios enormes e imponentes, conhecida como Sanhattan ao fazer uma alusão à Manhattam, em Nova York. E o que fazer na capital chilena? Antes de mais nada é bom situar os agentes e visitantes. O verão é muito quente e seco. Para conhecer as vinícolas, o ideal é ir de janeiro até março, quando os campos ainda estão coloridos ou há colheita da uva. No entanto, a alta temporada por lá seria durante o inverno. É a época em que os viajantes desembarcam em Santiago e seguem direto para as estações de esqui, localizadas nos Andes, assim como acontece geralmente entre Buenos Aires e Bariloche. E todo este fluxo natural acontece entre os meses de junho e setembro. Voltando a capital, diversos bairros contam com uma dinâmica de vida noturna, com restaurantes, shoppings e galerias de arte para desbravar. Por outro lado, Santiago conta ainda com grandes e diversos parques e áreas naturais, que são os queridinhos dos próprios cidadãos durante o fim de semana. Um deles é o Parque Metropolitano localizado no Cerro San Cristóbal onde se pode visitar o Zoológico, caminhos de trekking, piscinas, entre outros atrativos. Por localizar-se em um vale, a cidade de Santiago encontra-se rodeada de montanhas que oferecem atrativos panorâmicos como visitar os centros de ski durante o inverno, realizar trekking, cavalgadas, escaladas e muito mais em Cajón del Maipo e descobrir os sabores da comida típica ao desfrutar de um dia de campo. Muito mais do que a neve e o ecoturismo, Santiago também está a

poucas horas da praia, como Valparaíso, Vinã del Mar, entre outos balneários da zona litorânea banhada pelo Oceano Pacífico, que é possível de se conhecer em apenas um dia. Outro perfil que se encaixa perfeitamente aos moldes da cidade é o dos adeptos dos vinhos. Nos arredores da cidade, existem também as vinícolas mais importantes e imponentes do país, tão conhecidas pela clássica Rota do Vinho. É neste passeio que o viajante tem a oportunidade de conhecer os vinhedos, degustar diferentes tipos de vinho e se deliciar com a clássica gastronomia chilena. Por falar em gastronomia, o M&E viajou a Santiago no voo inaugural da Avianca Brasil e conheceu a Confeiteria Torres, restaurante inaugurado em 1879. O lugar é um clássico da gastronomia chilena e recebe visitantes do mundo todo. “Em 2002, compramos e iniciamos o processo de restauração. Em 2004 estava tudo pronto para retomarmos a história que começou lá em 1879, quando um senhor confeiteiro de boas mãos construiu seu próprio negócio, e hoje é um sucesso”, disse o sócio-proprietário Claudio Soto. SANTIAGO EM 24 HORAS Muitos turistas utilizam a capital Santiago apenas para embarque e desembarque, e logo se dirigem às estações de esqui ou até mesmo ao litoral. No entanto, a cidade tem muito a oferecer. Além da rica gastronomia e dos atrativos que circundam Santiago, há uma série de atrações que são consideradas imperdíveis para quem visita. Elencamos três atrações que são possíveis de conhecer em apenas um dia hospedado na capital: o Palácio La Moneda, o Sky Costanera e o Pátio Bellavista. Palácio La Moneda Parada obrigatória de todos os turistas, o palácio ostenta uma arquitetura neoclássica que se destaca em Santiago. Começou a ser construído em 1876 para abrigar a fábrica de moedas do país. Em 1846, tornou-se a sede oficial do governo chileno. O prédio ainda guarda resquícios do golpe militar de 1973, que causou a morte do presidente Salvador Allende.

Nos seus subterrâneos abriga o Centro Cultural La Moneda. Nesse espaço sempre há exposições e atividades culturais. Tem também lojinhas de artesanato e simpáticas cafeterias. No entanto, o ponto alto da visita é famosa troca de guardas na Plaza de la Constitución, um verdadeiro show a parte que acontece dia sim, dia não, às 10 horas da manhã dos dias de semana. Nos feriados e fins de semana, as trocas acontecem às 11. Sky Costanera Imagina pode curtir a vista de Santiago a bordo de um mirante panorâmico em 360° a 300 metros de altura no maior edifício da América Latina. Isto é o que faz grande parte dos turistas que visitam a capital chilena. Tanto é que o Sky Costanera está no topo da lista do TripAdvisor sobre o que fazer em Santiago. A atração é considerada o ponto de partida para viver e conhecer Santiago. É o único lugar onde poderá observar a capital em 360° e desfrutar sua paisagem, ver o vale onde está à cidade, sua geografia, desfrutar a majestosa Cordilheira dos Andes e se surpreender da moderna arquitetura de Santiago. São oferecidas visitas guiadas em espanhol e português. Destaque para o andar 61, que ostenta um mirante coberto, e o andar 62, no qual os turistas podem observar através do mirante a céu aberto a cidade de Santiago com uma vista em 360° e se deixar seduzir pelos sons da grande cidade. Patio Bella Vista Atração que faz parte da lista das atrações imperdíveis de Santiago, o Patio Bellavista é o lugar certo para degustar uma boa comida, apreciar as regionalidades e se deliciar com espaços musicais, lojas e restaurantes de todos os gostos e bolsos. O Patio Bellavista está localizado um pouco ao norte do centro de Santiago, próximo à subida do Cerro San Cristóbal. Mais de 60 lojas que vendem principalmente vestuário e artesanato estão instaladas lá. É tão querido dos turistas estrangeiros, que o local figura entre as atrações mais bem avaliadas e recomendadas pelo site TripAdvisor.


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DESTINO

Como chegar No sentido horário: Sky Costanera, Sanhatan, nova área de Santiago, e Valle Nevado

Chegada do A330 da Avianca no voo inaugural para Santiago

O Brasil ganhou mais uma opção para chegar a capital chilena. Desde o último dia 07 de agosto, a Avianca Brasil realiza operações diárias com saídas do Aeroporto Internacional de Guarulhos/SP a bordo dos modernos A330s. Santiago se tornou o segundo destino internacional da companhi em menos de dois meses. Com a novidade, a companhia chega para concorrer de igual para igual com qualquer transportadora que opere a rota. São quatro horas de voo, que acabam passando rápido por conta de todo o conforto, atendimento e entretimento a bordo que já são padrão da Avianca Brasil. O A330 é espaçoso, possui dois corredores e está configurado para transportar 206 passageiros na classe econômica e 32 na Classe Executiva. 170822MS_AVG_MerBra_CMYK[print].pdf

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22/08/17

20:39

ARREDORES VALLE NEVADO

Vista Panorâmica do Valle Nevado

Quem desembarca em Santiago a partir de junho, dificilmente não irá se dirigir às estações de esqui localizadas na Cordilheira dos Andes. Em apenas 1h30 de carro, é possível chegar ao imenso vale do Chile que oferece a maior superfície apta para a prática do esqui na América do Sul, integrada pelos melhores complexos e estações de esqui como Valle Nevado, Farellones, El Colorado e La Parva. Há também a estação de Portillo, que é um pouco mais distante. Chega-se a elas pelo mesmo caminho, saindo da cidade pela parte mais nova (Las Condes). No entanto, é em Valle Nevado que a temporada de neve é a mais especial. A maior estação de esqui da América Latina, que está mais próxima de Santiago e que tem uma das maiores áreas esquiáveis do Hemisfério Sul, todos os anos recebe milhares de brasileiros. Tanto é que lideramos o ranking de visitantes do complexo. O Valle Nevado é hoje o queridinho dos brasileiros que amam neve. São 39 pistas para todas as idades e níveis, que estão sempre abertas no período de neve. Junho e julho são os meses que os brasileiros mais se divertem, porque o clima torna-se perfeito para esquiar, com aquela neve no nível certo refletindo os raios de sol. É bom lembrar que Valle Nevado conta com toda a infraestrutura para iniciantes e profissionais, já que o aluguel dos equipamentos é fácil e totalmente acessível. São três hotéis, restaurantes temáticos, lojas e até um pub que agita a noite. O Três Puntas é o hotel três estrelas que tem mais o perfil jovem e conta com 89 quartos. Já o Puerta do Sol é um hotel quatro estrelas que é bem familiar e conta com 124 quartos, enquanto o Hotel Valle Nevado é aquele cinco estrelas para quem deseja todo o conforto e comodidade no meio da Cordilheira dos Andes, tanto é que o hóspede tem acesso direto à pista do próprio apartamento (quartos selecionados). São apenas 50 habitações. C

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ESPECIAL | ABAV EXPO 2017

Experiências Vamos aproveitar o que é bom

Abav 2017 promete foco nos negócios e muito conteúdo Principal feira do setor busca renovação com design moderno, vasta programação de palestras e foco na geração de negócios

Antonio Quina*

Já pensou em oferecer aos seus Clientes o melhor da gastronomia do Rio num final de semana e num único lugar? Cheira á um bom programa? Claro que sim. E acontece todos os anos e nenhuma agência nem operador está ainda a aproveitar! Está certo e sabido que turismo interno é um forte impulsionador na geração de caixa rápido. A gastronomia é um bom catalisador. Atente-se a vários exemplos internacionais, como Barcelona na década de 80, quando se começaram a formar uma nova e respeitada linhagem de Chefs Michelin ou mais recentemente e Lima. A gastronomia é um forte motor do desenvolvimento turístico. Muitas pessoas viajam, por vezes milhares de quilômetros, porque se interessam por conhecer, experimentar, sentir… enfim saborear. O Rio têm vivido nos últimos anos um despertar para essa mesma gastronomia. Os sabores da região, do Estado, ganham importância. Houve-se falar da cachaça artesanal, nos pequenos produtores de cogumelos, de queijos, de vieras, de fruta…. Pequenos botecos ou afamados Chefs transformam estes insumos em saborosas iguarias. Para motivar e divulgar acontecem as premiações, umas nacionais, outras internacionais como o Guia Michelin. Recentemente aconteceu no Rio uma dessas premiações, que sendo relevante não foi o essencial. Falo do Rio Gastronomia. Verdadeiramente importante foi o evento organizado pelo jornal O Globo e produzido pela Dream Factory, para acolher a cerimônia que abriu o evento. Durante 7 dias, em dois finais de semana, num formato semelhante ao Rock in Rio, aconteceu nos armazéns do Pier Mauá um dos mais importantes e relevantes eventos de gastronomia do Brasil, reunindo num só espaço, com uma aprimorada curadoria, o melhor do estado, entre produtores, Chefs, fabricantes, restaurantes, food trucks e todo o resto. O cenário para esta festa dos sabores com saber foram os enormes armazéns transformados, por uma decoração primorosa, num espaço acolhedor e aprazível, formado na parte central por pequenos lounges com mobiliário de época a fazer lembrar ora umas vezes a sala de uma casa de campo e outras a varanda da casa de praia. A envolver estavam pequenos quiosques, a lembrar o Mercado da Ribeira em Lisboa, aonde os Chefs e restaurantes apresentavam e ofereciam a preços acessíveis os seus carros chefes. Na parte exterior os food trucks que com a sua imaginação e ousadia, aliada a uma boa qualidade, cada vez atraem mais fans. Durantes estes dois finais de semana foi como se o melhor da gastronomia do estado tivesse num lindo boulevard. Imaginem à distância de meia dúzia de passos os três restaurantes premiados do Copacabana Palace, com os seus chefs estrelados sempre a rodar por perto, os drinks dos melhores bares, as cachaças do interior, os queijos da serra e os shitakes dos vales… Vale a pena pensar e começar a programar já para o próximo ano um especial gastronomia para conhecer o melhor do Rio. E não têm erro, Está tudo lá e os seus clientes vão adorar.

* Antônio Quina foi um dos precursores do conceito de experience marketing na Europa, há mais de 20 anos. Casado com uma carioca, vive no Rio de Janeiro. É experience designer e desenvolve conteúdos e aplicativos que facilitam o acesso às experiências no destino.

Corredores movimentados na Abav 2016

Anderson Masetto O trade se prepara para o grande encontro do setor em 2017. Entre os dias 27 e 29 de setembro, acontece no Expo Center Norte, em São Paulo, a 45ª Abav Expo e 48º Encontro Comercial Braztoa. O evento é realizado em um momento que muitas empresas do setor comemoram bons resultados no primeiro semestre e que a economia ensaia uma reação. O presidente da Abav Nacional, Edmar Bull, destacou que o principal objetivo da feira é focar mais em negócios e

conteúdo. “Aumentamos em 60% as capacitações da Vila do Saber”, afirmou Bull. “Vamos levar à feira temas novos que estavam sendo pedidos pelos agentes de viagens. Incluímos mais duas áreas e mais assentos para que mais pessoas participem das capacitações”, complementou o dirigente, lembrando que o espaço continuará aberto e deve receber 7 mil pessoas nos três dias. Outro ponto destacado por Edmar Bull é o agendamento de reuniões. Ele acredita que isso irá gerar um maior engajamento

dos participantes, resultando em mais negócios. “No ano passado tivemos uma adesão de cerca de 10% dos participantes ao agendamento. Esperamos ampliar o número neste ano. Estamos tentando criar uma cultura e sabemos que isso leva tempo, mas aos poucos estamos conseguindo colocar o expositor e o visitante em contato de uma maneira mais assertiva”, explicou. No ano passado, a Abav Expo recebeu um total de 29 mil visitantes, sendo que mais de 25 mil se inscreveram previamente. A edição ainda contou com aproximadamente 1,1 mil marcas expostas. Questionado sobre as expectativas para este ano, Edmar afirmou que a meta não é crescer. “Queremos melhorar a qualidade. Se tivermos números mais ou menos iguais aos do ano passado, ficaremos satisfeitos”, afirmou. Bull explicou que para a definição desses pontos, foi feita uma pesquisa junta aos participantes. Além da indicação por novos espaços de nichos, os agentes de viagens pediram também por mais capacitação. “As agências precisam de muita capacitação. A ideia da programação é mostrar que o mundo está mudando e que os melhores não serão necessariamente


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ESPECIAL | ABAV EXPO 2017

os maiores, mas sim os mais rápidos”, ressaltou. NICHOS Embora não seja uma novidade, pois este trabalho já foi iniciado nas edições anteriores, a Abav Expo 2017 terá alguns novos espaços. O Turismo de Luxo e a Tecnologia ganharam os áreas exclusivas. Já o Turismo Especializado foi reformulado, enquanto a Ilha Corporativa da Abracorp e o Encontro Comercial Braztoa seguem inalterados. “Esta divisão ajuda na logística do visitante, pois hoje as pessoas têm pouco tempo”, justificou Bull. Veja os detalhes: TURISMO DE LUXO ABAV / GRUPO RADAR & TV / D&D by Jóia Bergamo O projeto leva a assinatura da renomada designer de interiores Jóia Bergamo

e será mobiliado e decorado por grifes do Shopping D&D, trazendo na sua concepção um espaço acolhedor para receber convidados e abrigar as marcas de luxo especialmente selecionadas como patrocinadoras. O espaço contará, ainda com um estúdio de TV do Radar Televison, com tecnologia de última geração na transmissão e cobertura diária das entrevistas, novidades e bastidores da feira. TURISMO ESPECIALIZADO Em estande dedicado com 100 m² de área, agências de viagens – associadas ou não à Abav – participarão das rodadas de negócios que ocorrerão em dois dias da feira. O primeiro dia será dedicado a empresas fornecedoras de produtos e serviços que atendam diretamente a quatro importantes eixos do turismo segmentado - LGBT, rural, de pesca esportiva, e ecoturismo e aventura. O

espaço envolve a parceria da Abeta (Associação Brasileira das Empresas de Ecoturismo e Turismo de Aventura), ABTLGBT (Associação Brasileira de Turismo LGBT), Anepe (Associação Nacional de Ecologia e Pesca Esportiva) e Abraturr (Associação Brasileira de Turismo Rural). FUTURISMO Em um único espaço, o projeto da Abav e Braztoa reúne dois eventos simultâneos: o Hackathon Viagens e o Desafio de Inovação Turismo Inteligente. Em sua segunda edição, o primeiro tem a curadoria da Travel Tech Hub e reunirá programadores, desenvolvedores, web designers e comunicadores em uma maratona de programação para o desenvolvimento de projetos e aplicativos inovadores para a indústria do Turismo. Já o segundo será uma competição entre empreendedores e startups selecionados

pela Braztoa e pelo Sebrae visando a transformação de projetos em soluções comerciais para o setor turístico. VILA DO SABER Com um total de cinco arenas (contra quatro do ano passado), o espaço terá uma programação 60% maior neste ano. Nesta ano, além das arenas: Gestão, Inovação e Tecnologia, foram incluídas Produtos & Destinos e Segmentação. De acordo com Bull, a Vila do Saber contará ainda com uma grande apresentação no final da tarde em cada um dos três dias no auditório do Expo Center Norte.

Inscrições As inscrições para a 45ª Abav Expo Internacional de Turismo & 48º Encontro Comercial Braztoa tiveram início em agosto e podem ser feitas de forma gratuita para não-associados e outros profissionais do setor até o dia 22 de setembro. O credenciamento direto na feira terá um custo de R$ 70. Os associados Abav têm direito à gratuidade permanente (para inscrições antecipadas ou diretamente nos dias do evento), além de cinco ADs 90 por CNPJ, que garantem descontos em voos para os profissionais localizados fora da capital paulista. Dias: 27, 28 e 29 de setembro Horário: das 12h às 20h Expo Center Norte, Pavilhões Vermelho e Verde

No sentido horário: Espaço para o Turismo de Luxo, Futurismo e Turismo Especializado

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AGÊNCIAS E OPERADORAS

em destaque O maior bem de uma empresa Toni Sando* Há desafios que não são exclusivos do segmento MICE ou de qualquer outro segmento ou setor da economia. Trata-se em como lidar com o maior valor que uma companhia pode ter: as pessoas. Mesmo em momentos de crise a alto índice de desemprego, é preciso encarar a valorização dos profissionais sempre com prioridade. Afinal, o nível de satisfação e autoconfiança impacta diretamente na produtividade e na busca por soluções inovadoras que podem transformar problemas em oportunidades. Mas, enfim, o que é de fato valorizar o colaborador? O reconhecimento por meio de bônus, comissões, promoções e ações salariais são apenas algumas das inúmeras faces da motivação. São efetivos, claro, mas pouco vale se não forem aplicados junto aos gatilhos de motivações, esses sim, pessoais e muitas vezes sem padrão lógico em um grupo de pessoas. Vamos falar sobre alguns. Hoje, valorizar também é empoderar. É confiar na inteligência do colaborador, nas ideias e no protagonismo de todos, que, quando com vontade de fazer a diferença, podem contribuir na construção de grandes oportunidades de negócios e desenvolvimento. É também criar um espaço propício para a criatividade. Muitas empresas exigem de seus parceiros a criatividade, mas poucos sabem que a própria companhia tem papel importante para a construção de possibilidades criativas, desde seu ambiente de trabalho, forma de hierarquia, apoio a cursos e atualizações, incentivo a outras atividades, como leitura, cinema, música, passeios etc. É incluir o colaborador no processo criativo, desenvolvendo assim, um sentimento de pertencer. E colocar em prática os valores da diversidade e da igualdade, sabendo ouvir cada necessidade e tomando decisões para cada vez mais criar ambientes saudáveis para colaboração mútua. Walter Longo costuma falar sobre o “nexialismo”, que faz muito sentido. Hoje, há espaço taanto para os especialistas, verdadeiros mestres em suas áreas de atuação; assim como para os generalistas, que conseguem aplicar o senso de nexo entre os especialistas para que o resultado final venha da união inteligente do trabalho de cada um. O que é certo é que práticas antigas de recursos humanos não valem mais para os dias de hoje. Como trabalhar com equipes de gerações diferentes? Afinal, é preciso reconhecer a bagagem dos profissionais de longa data, ao passo que é necessário renovar os processos e aplicar tecnologia para maiores resultados. Ainda assim, mesmo com as melhores práticas para gestão de pessoas, o mercado pode ser cruel. O Brasil conta hoje com um índice de desemprego de mais de 13%. Mesmo em empresas-exemplo neste assunto, a demissão pode ser algo inevitável. As vezes o gestor tem que tomar decisões difíceis. Para crescer, em muitas ocasiões, tem que dar um passo para traz e criar um novo impulso e um novo modelo de atuação. Os recursos são escassos e, entre a receita e despesa, não há desaforo. A gestão dos custos e despesas, tanto na vida pessoal como no ambiente profissional, é o mesmo. É como unha: se não corta, continua crescendo e as consequências são comprometedoras. Por fim, devemos exigir um mercado com profissionalismo, excelência e qualidade no atendimento e em processos, mas, para isso, temos que estar dispostos a desenvolver as pessoas que nos cercam e dividem as responsabilidades pela inovação no setor.

Luppa: CVC e Trend juntas beneficiam agentes de viagens Operadora realiza convenção de vendas, comemora crescimento e vê benefícios aos agentes de viagens com compra pela CVC Samantha Chuva Em ago s t o, o Co n s el h o Adm inis t rat ivo de D efes a Econômica (Cade) finalmente aprovou a compra de 90% do Gr up o Trend p ela CVC por R$ 258 milhões. Embora os det alhes da junção da s empresas ainda não tenham sido anunciados, Luis Paulo Luppa, presidente do Grupo Trend afirmou que os principais beneficiários da parceria serão os agentes de viagens. “Com a ju n ção d e d ua s em p r e s a s mu i t o fo c a d a s no B2B, o agente tem mais produto, mais distribuição e mais poder de fogo. A união dessas forças ajuda demais o agent e d e v iagen s. Eles vão ser muito beneficiados com mais treinamento, capacit ação, inf raes t r ut ura, tecnologia”, ressaltou Luppa durante a Convenção Nacional de Vendas 2017 do Grupo, que aconteceu no f inal de agosto, no Hotel Tauá, em Atibaia (SP). CRESCIMENTO DE DOIS DÍGITOS Durante a ocasião, Luppa comentou que o Grupo teve um crescimento de dois dígitos no primeiro semestre do ano, resultado muito mais positivo que o planejado no início de 2017. Para o executivo, a exp ectativa é que o período fosse mais conturbado, porém os funcionários se mantiveram motivados e os clientes viram um movimento de vendas positivo. “Embora a queda da tarifa média tenha causado um forte impacto, fazendo com que tivéssemos que t ra ba l har muito ma is para atingir e superar os resultados anteriores, tivemos um bom número até o momento”, explica o presidente. Entre os setores que mais se destacaram, o executivo apontou o Lazer, como o produto com maior crescimento do gr up o, a lém de cit ar o aéreo, com um aumento expressivo acima de 30%. Ambos produtos relativamente recentes em que a empresa não tinha muito know-how. Novo vice-presidente Com a missão de fortalecer ainda mais o relacionamento com as agências de viagens e desbravar novos mercados, Mário Antonio acaba de as-

Premiados durante a Convenção do Grupo Trend 2017

sumir a vice-presidência de Vendas & Marketing do Grupo Trend. Ao todo, cerca de 250 colaboradores do exército de Vendas e Marketing estarão sob sua liderança e mais de 14 mil agências de viagens clientes sendo ainda mais fidelizadas. Há cinco anos no Grupo Trend, Mário atuava como vice-presidente de Operações. VHC DOBRA FATURAMENTO A administradora de casas em K is sim m e e e O rla ndo (EUA) também foi destacada por seu crescimento expressivo em um curto tempo. Apenas no primeiro semestre do ano, a VHC Hospitality já dobrou seu fat uramento em comparação com o ano to d o d e 2016. S eg u nd o o CEO, Fábio Cardoso, no ano passado a empresa faturou mais de US$4 milhões. Com um crescimento constante e ult ra p a s s a nd o tod a s a s exp e ct at iva s do mercado, o executivo af ir mou que a empresa está expandindo o número de casas na região norte-americana. At é o ju n h o d e 2018, a cidade de Kissim mee s erá contemplada com um condomínio de 52 casas todas administradas pela VHC. “Com isso vamos conseguir padronizar nossa s hosp edagens e serviços, além de oferecer atendimento em português e out ra s va nt agens para o mercado brasileiro”, disse o CEO que afirmou ainda que a entrega das casas começa em novembro.

* Toni Sando, Presidente Executivo do São Paulo Convention & Visitors Bureau Luis Paulo Luppa, presidente do Grupo Trend

Para os próximos três anos, a empresa também passará a contar com um condomínio, porém com 280 casas. O la n ça m ent o d o e s p a ço acontece no mês que vem, ma s a V HC deve come çar a receb er a s propriedades apenas em 2018. Megahomes - A f i m d e atingir o segmento de gr up os, cor p orat ivo, incent ivos e convenções, a empresa t a mbém tem inves t ido no produto de Megahomes. Com casas de 10 a 15 suítes, a ideia é que as hospedagens sejam uma espécie de “mini-hotel”. Cardoso ainda explica que o objetivo é oferecer um produto diferenciado, focado em experiências, ensino, esporte e avent ura e prof is siona l. Atualmente a VHC conta com apenas três megahomes (de 10, 13 e 15 quartos), mas a expectativa é chegar em 10 casas até abril do ano que vem. BRASIL Até o início do ano, antes d a compra p elo Gr up o, o mercado americano repres ent ava 9 0% da s res erva s da VHC. Agora, Cardoso enfatiza que o mercado brasileiro vem crescendo muito e tomando um espaço que já era previsto de acordo com a demanda. Somando mais de 50% das reservas, enquanto os EUA representam 40% e 10% de outras regiões como Colômbia e México. Para reforçar a presença do Brasil, a VHC passa a contar com um novo gerente-geral. Fred Cavalcante, que até então atuava como gerente regional para Norte e Nordeste da Trend Operadora, passa a assumir a nova função. Cavalcante ficará baseado nos Estados Unidos. O executivo, que já morou no país norte-americano enquanto estudava, afirma que está contente com a op ort un id ad e d e uma car rei ra internacional. “Vou gerenciar uma empresa americana em solo-americano. É uma grande op ort unidade”, af ir ma Cava lca nte que complet a: “Meu maior desafio é transformar a equipe da VHC em alta per formance”, complementou.


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FEIRAS E EVENTOS | ENCATHO

Encatho discute o futuro da hotelaria em Santa Catarina Novas tecnologias e mudanças no comportamento dos hóspedes foram alguns dos temas abordados durante os painéis Luiz Marcos Fernandes A 30ª edição do Encatho & Exprotel, tradicional encontro de hoteleiros de Santa Catarina, realizada em Florianópolis em agosto, superou todas as expectativas da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis de Santa Catarina (ABIH-SC). Ao todo foram 4.059 visitantes, com a participação de profissionais de três países, dez estados (Bahia, Distrito Federal, Goiás, Minas Gerais, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Sergipe e São Paulo) e 121 municípios, em sua maioria da região sul, que se reuniram para ouvir mais de 50 palestrantes. Já a Exprotel contou com mais de 50 expositores, que mostraram as novidades em equipamentos, produtos e serviços para hotelaria. “Chegamos nesta edição empenhando muita responsabilidade. Estou muito feliz com os resultados, mas principalmente em ver que os resultados foram satisfatórios para todos que aqui passaram”, afirmou Osmar Vailatti, diretor-presidente da ABIH-SC. O dirigente destacou ainda a importância dos hoteleiros do estado acompanharem a evolução do mercado, com uso das novas tecnologias. “As novas tecnologias, o novo comportamento do hóspede e o próprio mercado da hotelaria mudou. Precisamos, cada vez mais, nos capacitar e estarmos preparados para as mudanças a fim de manter a competitividade”, destacou. Ao participar da solenidade de abertura, Leonel Pavan, secretário de Turismo, Esporte e Cultura de Santa Catarina, destacou a importância do setor para a economia do estado. “O turismo representa quase 13% do PIB e envolve setores que geram negócios na ordem de R$ 45 bilhões na economia. Neste sentido, há que se ressaltar a importância da hotelaria em nosso estado que tem contribuído com um produto de alta qualidade e na geração de recursos”, afirmou. O SUL É MEU DESTINO A campanha “O Sul é meu Destino” foi abordada pelo presidente do Conselho Estadual de Turismo de Santa Catarina, Rogério Siqueira.”Este programa é fantástico, porque oferece ao mercado a oferta de produtos com o imenso potencial da região Sul. Vamos apresentar a campanha em países do Cone Sul”, adiantou. O dirigente lembrou que o primeiro empresário a pensar no projeto foi o próprio Beto Carrero. Segundo suas estimativas o valor dos investimentos na campanha pode chegar a R$ 20 milhões, dos quais parte ficará a cargo do Ministério do Turismo. Para o presidente da Embratur, Vinícius Lummertz, o projeto tem tudo para dar certo. “Há uma diversidade de produtos cuja proximidade regional inclui uma oferta fantástica para o mercado internacional”, acredita. Pavan lembrou que a promoção da região Sul é fruto de um trabalho de união conjunto da maior importância. “O ministro Marx Beltrão abraçou essa ideia junto com a Embratur sem burocracias. Essa é uma conquista dos catarinenses e de toda região Sul. Precisamos fazer um trabalho conjunto e integrado para oferecer um produto que vá motivar o turista a permanecer mais tempo. Daí a importância dessa oferta cultural e de tantos atrativos naturais” FOMENTO AO TURISMO Siqueira destacou a importância de trabalhar o mercado de Santa Catarina fora dos períodos de férias, mas também durante todo o ano. “O próprio Beto Carrero World vem trabalhando de forma integrada com as regiões com potencial turístico para promover o nosso destino”. Segundo ele, o

fato da hotelaria ter alcançado taxas de ocupação de 85% é fruto deste trabalho conjunto. “Devemos fazer do turismo um ambiente de negócios e para isso desde março, temos trabalhado com algumas das principais operadoras do país para comercializar nosso destino”, destacou.

Valdir Walendowsky com o presidente da ABIH-SC, Osmar Vailatti

Osmar Osmar Vailatti, Leonel Pavan, Vinícius Lummertz e Rogério Siqueira

NEGÓCIOS

M.I.C.E.

LANÇAMENTOS

FEIRAS ENTRETENIMENTO

TURISMO EMPREDEDORISMO SEGUNDA-FEIRA | ÀS 22h50 Sinal aberto digital em todo o Brasil www.cnt.com.br

YOUTUBE/PROGRAMARADARTV

REALIZAÇÃO

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FEIRAS E EVENTOS | EXPERIÊNCIA BRAZTOA

Experiência Braztoa encerra 2017 com 2 mil participantes Evento passou por quatro regiões do país e levou uma nova forma de capacitação aos agentes de viagens Lisia Minelli Um evento de sucesso, com resultados acima das expectativas e agentes de viagens participativos e interessados em aprender cada vez mais. É assim que Magda Nassar, presidente da Braztoa, resume o Experiência Braztoa 2017, que foi encerrado em agosto com a etapa Sudeste, realizada em Belo Horizonte (MG). “Temos tido muito sucesso e os agentes adoram. Acho que encontramos um caminho muito próximo à perfeição. Nos quatro eventos desse ano superamos a expectativa de público e qualidade. Aprimoramos nesses três anos e trabalhamos com muita dedicação para atingir a excelência. O resultado desse ano foi espetacular para os operadores que participaram. Sempre avaliamos o que deu certo e refazemos o que não funciona. O agente vem disposto a aprender e é esse o nosso objetivo. Nosso caminho foi muito feliz e os eventos foram extremamente bem sucedidos. E ano que vem tem mais e com novidades”, declarou. Depois de passar pelas cidades de Recife, Curitiba e Rio Quente, Belo Horizonte recebeu a última edição do Experiência Braztoa do ano. Foram cerca de 300 agentes de viagens da região Sudeste, que ao logo de um dia inteiro, puderam participar de atividades e experiências únicas e ainda se aproximar dos operadores associados nas rodadas de negócios. “A Braztoa trabalha sempre para estar à frente e oferecer algo diferente e inovador aos seus associados. O objetivo dos eventos regionais é atender as macrorregiões dar a oportunidade dos agentes interagirem com o operador, criar produtos e serviços exclusivos e personalizados, além de ser um excelente momento para experimentar

Desafio de Inovação Turismo Inteligente

Magda Nassar, presidente da Braztoa

nas oficinas e capacitações o que há de novo e melhor no turismo”, disse Magda. Entre as atividades propostas em Belo Horizonte teve rodada de negócios entre agentes e operadores; um brunch oferecido pela Argentina, com gastronomia e música típica do país; atrações interativas da Colômbia, Pernambuco e Tailândia, além de Belo Horizonte, cidade anfitriã do evento; e a palestra “O mundo dos negócios está mudando”, que abordou inovação no Turismo. Outro destaque do evento foi a aproximação das startups com os operadores. A ideia é que as propostas apresentadas possam vir a se tornar projetos para os associados, complementando o setor com novos negócios. O encerramento do Experiência Braztoa Sudeste teve coquetel do Rio

Grande do Norte e a apresentação do grupo Junina Forró de Minas. VISIBILIDADE Segundo o secretário de Turismo de Minas Gerais, Ricardo Faria, o Experiência Braztoa acontecer na cidade de Belo Horizonte foi uma excelente oportunidade de apresentar aos agentes de viagens e operadores os atrativos da cidade e mostrar que o estado é um produto diferenciado para se ter no portfólio. Para Faria, o evento ativa toda cadeia produtiva do turismo, em especial por sua dinâmica diferente e focada em experiências. “O evento tem uma força muito grande e trouxe para BH operadores para interagirem com os agentes e fornecedores locais. Nossa expectativa é que novos produtos seja criados para serem comercializados”, disse o secretário.

Durante a última edição do Experiência Braztoa de 2017, em Belo Horizonte, a Braztoa e o Sebrae selecionaram mais duas startups finalistas do Desafio de Inovação Turismo Inteligente. Essas empresas, junto com outras selecionadas nas edições anteriores, levarão seus projetos para a final que acontece no 48º ECB, de 27 a 29 de setembro. Para Monica Samia, CEO da Braztoa, a oportunidade de aproximar agentes e operadores da tecnologia é essencial para o Turismo. “As ideias das startups complementam o negócio das agências e operadoras com inovação e tecnologia”, disse. Segundo Magda Nassar, o projeto tem sido um sucesso. Tanto que a Braztoa faz mensalmente o Café com Inovação, onde os operadores associados são chamados a participar de um encontro com startups que apresentam suas soluções tecnológicas para o dia a dia do turismo. Além das startups selecionadas no Experiência Braztoa, a associação também abriu inscrição para projetos inovadores participarem do Desafio de Inovação Turismo Inteligente. Os quatro vencedores – duas startups e duas ideias – serão premiadas com passagens aéreas, convites para participação em eventos selecionados do mercado e encontros com empresários do turismo.

Fornecedores de BH participaram da rodada de negócios

Danielly Aguiar, da Empetur

André Lima, da Braztoa

Magda Nassar, da Braztoa e Ricardo Faria, secretário de Turismo de Minas Gerais


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FEIRAS E EVENTOS | MEETING BRASIL

Meeting Brasil promove país em mercados sulamericanos Evento reuniu mais de 850 agentes de viagens de Argentina, Colômbia e Peru em rodadas de negócios nos três países

Jair Pasquini, organizador do evento

Samantha Chuva Passando pelas cidades de Córdoba, Buenos Aires (Argentina), Lima (Peru) e, pela primeira vez, Bogotá (Colômbia), o Meeting Brasil 2017 reuniu mais de 150 expositores brasileiros e 70 regionais durante sua 14ª edição. Ao todo, cerca de 850 agentes receberam a rodada de negócios e as capacitações que aconteceram entre os dias 15 e 24 de agosto. O evento visa colocar em contato operadores, hotéis e receptivos brasileiros em contato com os profissionais dos destinos. Segundo Jair Pasquini, diretor da Expan Mais, empresa organizadora do evento, a grande novidade deste ano foram as capacitações. Durante os dias do evento, pelo menos dois destinos realizarão treinamentos: Rio Grande do Norte e Mato Grosso do Sul. “Com as capacitações, o diferencial é que o expositor atrai o profissional que está realmente interessado em vender o produto. São pessoas com foco muito específico”, ressalta Pasquini. QUALIDADE, NEGÓCIO E FOCO Em relação ao diferencial do evento, Pasquini enfatiza que o Meeting Brasil – diferente das feiras de Turismo – possibilita que os profissionais fechem acordos e negócios mais assertivos. “As feiras são muito importante, principalmente em função do fator promocional. Mas um evento como esse, com rodadas de negócios, atrai um público interessado apenas no produto Brasil, por exemplo. É muito mais direcionado, possibilitando que os negócios aconteçam aqui. Os profissionais conseguem acordar tarifas e pacotes direto com o cliente. Além do contato cara a cara. Na feira não há tempo hábil para conversar. É mais para fazer contato e trocar panfletaria”, exclama. Os operadores concordam. Para Alberto Cestrone, diretor do Infinity Blue, o evento é crucial para promover o resort, além de ser uma forma de estreitar o relacionamento com os profissionais. “O evento é muito mais direcionado. Hoje, as grandes feiras são muito mais voltadas para promoção. É para expor a marca, enquanto em um evento como esse acontecem mais negócios. Conseguimos explicar nosso produto”, enfatiza o diretor. Sobre a escolha das cidades participantes, Jair explica que foram selecionadas de acordo com a demanda, potencial e os maiores emissores para o Brasil. Pasquini explica que a Argentina é o principal mercado emissor para o Brasil, além de estar apresentado uma forte retomada econômica, assim como Peru e Colômbia, que têm se mostrados interessados no destino, além de contarem com uma economia forte e favorável para viajar. MEETINGS REGIONAIS Além da participação do evento

que visa promover o país, Jair Pasquini ainda afirma que tem aumentado muito a procura pela realização de Meetings regionais. “Os destinos têm escolhido fazer, além do Meeting Brasil, um evento só seu, a exemplo do Meeting Rio Grande do Norte, que realizou em maio um Meeting com passagens por Montevidéu, Santiago, Córdoba, Rosário e Santa Fé. Dessa forma, os expositores atraem públicos interessados, com um foco específico”, explica Jair. Para o ano que vem, o estado já confirmou

a realização de mais uma rodada de negócios, porém deseja incluir o Paraguai na rota. “Temos visto um aumento da demanda de paraguaios para o destino. E não apenas dos turistas que entram por Foz do Iguaçu, mas que vêm diretamente de Assunção”, pontua Ana Costa, diretora-presidente da Emprotur. Outro destino que vai investir no formato do evento é o Mato Grosso. Participando pela primeira vez do Meeting Brasil, o estado destacou que vai realizar um Meeting regional já no ano que vem. Porém, em vez de rodadas de negócios, Simone Lara, coordenadora de Marketing e Apoio a Comercialização da Secretaria Adjunta de Turismo do Mato Grosso, afirmou que o foco será as capacitações.

Equipe do Rio Grande do Norte

Evento recebeu capacitações


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CRUZEIROS

Com novos produtos, CroisiEurope quer mais brasileiros Entre os mercados emergentes, a armadora especializada em cruzeiros fluviais na Europa, elegeu o Brasil como estratégico Luiz Marcos Fernandes Depois de ter consolidado sua presença em mercados da Europa e da Ásia, a CroisiEurope, a maior companhia de cruzeiros fluviais do continente europeu, decidiu voltar suas atenções para novos mercados, como a América do Sul. E o primeiro passo já foi dado com a comercialização de seus produtos por operadoras no Brasil, como Transmundi e Abreutur. Michel Grimm, diretor Internacional de Vendas da CroisiEurope, explicou que a empresa está buscando expandir sua atuação em mercados estratégicos e o Brasil desponta como cliente emergente de grande potencial. “Acabamos de completar 40 anos em 2016 e nossa estratégia é ampliar a frota, que tem 50 navios, e buscar aumentar

Michel Grimm, da CroisiEurope

nossa participação em novos mercados como a África, onde devemos começar a operar ainda esse ano”, afirmou. “Somos uma empresa de pequeno porte, de estrutura de gestão familiar que tem uma tradição e credibilidade no mercado porque não operamos com navios terceirizados, além de manter um padrão de treinamento permanente com nossa equipe”, complementou. Segundo ele, um dos destaques da empresa que vêm se consolidando nos últimos dois anos são os novos roteiros de cruzeiros por canais da Europa, que a seu ver podem ser inclusos em programas tradicionais. “É um produto novo que pode ser incluído nos tradicionais roteiros europeus. Pode-se fazer um programa em Paris e depois embarcar em um dos nossos navios para desfrutar de um dos

nossos cruzeiros que acontecem entre abril e outubro”, contou. FROTA E DESTINOS Com sede na cidade de Estrasburgo, capital da Alsacia, na fronteira com a Alemanha, a CroisiEurope tem planos de expansão e transporta anualmente mais de 210 mil passageiros. A empresa tem atualmente cerca de 1.300 funcionários e escritórios e representantes em Paris, na Ásia, no Camboja, Austrália além de Londres, Nova York e Miami. Em Estrasburgo conta com um centro de manutenção e operação dos navios. Em dezembro, a companhia inaugura um roteiro combinado na África com hospedagem no novo navio e em lodges, num roteiro de seis dias, incluindo safaris. O barco MS Africa Dream terá saída de Johanesburgo passando por Nanibia e Botsuana, incluindo uma visita a Victoria Falls. De acordo com Jérome Vuillequez, responsável pelos cruzeiros fluviais pelo Reno e canais da França, os barcos maiores têm capacidade para até 240 passageiros como o que opera na Croácia. “São barcos que oferecem um diferencial em relação aos cruzeiros marítimos por oferecerem um atendimento personalizado”. Para março de 2018, a empresa inaugura um novo barco, o MS Elbe Princesse, com capacidade para 140 pessoas. Ele irá contemplar roteiros entre Berlim e Praga.

Cruzeiros por canais da Europa são a novidade De olho neste mercado potencial, a CroisiEurope decidiu ampliar sua estratégia comercial e operacional ao lançar os cruzeiros fluviais por canais da Europa. Na França, as saídas incluem passeios pelas regiões de Borgonha, Champagne e Vale do Loire, entre outras. Há também ofertas para canais da Holanda e Portugal e até mesmo um roteiro de quatro dias pelos canais nos arredores de Paris. O programa é direcionado para pequenos grupos que embarcam em navios de pequeno porte, mas equipados com toda infraestrutura e atendimento personalizado. De acordo com Michel Grimm, é um produto diferenciado que tem tudo para ser bem recebido no mercado brasileiro. “É um produto interessante e diferenciado. Como são grupos pequenos o ambiente a bordo é bastante agradável de modo a favorecer o relacionamento entre passageiros e tripulação, tornando assim a viagem ainda mais interessante. Há ainda a vantagem de preços bem competitivos”, destaca. Os roteiros têm duração entre quatro e sete dias. As cabines são pequenas e funcionais. Todas equipadas com ar condicionado, TV led, Wi-Fi grátis, banheiro com duchas de água quente regulável, cama de casal ou solteiro e serviço 24 horas. A parte alta da programação gastronômica fica por conta das degustações de queijos e vinhos servidos de acordo com os roteiros escolhidos após as refeições principais, tanto no almoço, como no jantar com informações detalhadas sobre os mesmos. Os navios trabalham com o sistema all inclusive e diariamente é realizado um tour opcional de quatro horas em média de duração no porto escolhido. Como os canais são estreitos, é possível admirar a paisagem verde que domina a região, bem como assistir a passagem por eclusas em função do desnível dos canais.


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AVIAÇÃO

Copa Airlines celebra 70 anos de história e projeta futuro CEO da companhia, Pedro Heilbron, confirmou aumento de oferta para o Brasil e afirmou que aérea mudou mercado na América Latina

Pedro Heilbron, CEO da Copa Airlines

Pedro Menezes O Centro de Conexão das Américas, na Cidade do Panamá, foi o palco escolhido pela Copa Airlines para celebrar os seus 70 anos de história. O local recebeu diversas autoridades locais, diretores da empresa, convidados e a imprensa de toda a América Latina no final de agosto, que ficou marcado na história da aviação como o momento em que as ligações aéreas comerciais entre as Américas se tornaram mais fáceis e confortáveis. Além dos convidados, estavam presentes grandes nomes que fizeram e fazem parte da história da companhia panamenha nestes 70 anos. Entre eles, o presidente do Conselho Administrativo da Copa Holdings, Stanley Motta, o CEO da Copa Airlines, Pedro Heilbron, o diretor sênior

de Assuntos Regulatórios da Copa Airlines, Anel Wong (começou como piloto em 1969), e Alfredo Fonseca, da Autoridade de Aeronáutica Civil do Panamá. O CEO Pedro Heilbron, além de ter afirmado que a Copa Airlines mudou a forma de voar na América Latina, fez um passeio pela história da empresa. “Parece que foi ontem que comemorávamos os 50 anos da companhia ainda utilizando B737200 vermelhos de terceira mão. Hoje, 20 anos depois, temos muito mais a celebrar. Assim como o próprio Panamá, a Copa tem tido um impacto muito grande na aviação da América Latina. Só que nem sempre foi assim, por isso agradeço todos os colaboradores que fazem da companhia o que ela é hoje”, destacou. Logo após a cerimônia oficial, todos os funcionários presentes no evento se dirigiram ao espaço externo do hangar para a foto oficial. Logo atrás, como um plano de fundo perfeito, estava um dos B737-800s (matrícula HP-1711) da Copa Airlines devidamente estilizado por conta da data. Na cauda, os “70 anos” foram adicionados, enquanto na parte de trás da fuselagem uma frase explicava o que mais a Copa sabe fazer: “conectando América”. Para Stanley Motta, a mensagem que poderia ser passada era uma só: de agradecimento. “Quando perguntam o que fazemos e como fazemos, logo respondemos que estamos aqui gerando confiança para transportar nossos clientes por toda a América. Se não tivéssemos levado esta confiança aos clientes, pode ter certeza que a Copa não seria o que é hoje. Por isso, venho aqui para agradecer a todos por fazerem estes 70 anos serem de muito sucesso”, disse o presidente do Conselho

Mais oferta e busca de novas oportunidades no Brasil

B737-800 já estilizado estava parado em frente ao hangar

A chegada dos novos B737 MAXs (71 unidades) e a ampliação do Aeroporto do Panamá, que passará a ter 66 portões de embarque com a abertura do Terminal B, marcada para 2018, trarão a certeza de mais oferta para o Brasil. Isto é o que afirma o CEO da Copa Airlines, Pedro Heilbron. “São 71 aeronaves B737 MAX devidamente encomendadas, que chegarão para substituir as aeronaves mais antigas e ampliar o tamanho da frota. Teremos um crescimento médio de frota de 5 a 7 aeronaves por ano. E o MAX terá mais assentos, logo estamos certos de que a oferta de assentos para o Brasil vai crescer”, disse. Ainda de acordo com o diretor, cerca de 20 cidades nas Américas podem passar a se beneficiar das conectividades da Copa nos próximos dez anos. Quem ganha com isso é o Brasil, o segundo mais importante mercado da Copa (atrás dos EUA), que, apesar da crise, já começou a retomada de bons resultados a partir do segundo semestre do ano passado. “Em 2015, com a crise econômica, fomos obrigados a reduzir voos e ajustar nossa malha. A partir do segundo semestre do ano passado, voltamos a crescer e agregar novas frequências semanais. Para o futuro, esperamos seguir crescendo dentro do Brasil com o aumento de voos e chegada em novos destinos, sobretudo as cidades maiores que não contam com tanta conectividade internacional para outros destinos nas Américas”, disse. Por conta da conectividade aérea criada pela companhia desde 1992, quando lançou oficialmente o hub estratégico das Américas, o desenvolvimento turístico e o investimento de empresas privadas estrangeiras só aumenta. “A Copa Airlines mudou a forma de voar na América Latina. Unimos as Américas, porque nossos voos cortam distâncias, aproximam as pessoas e trazem prosperidade aos nossos negócios”, disse o CEO. “A conectividade que oferecemos é um motor de desenvolvimento do Panamá e das Américas. Tudo isto é graças ao esforço de nossos funcionários, por toda a dedicação e profissionalismo sem igual nesta indústria. Nossa viagem continua pelo futuro, sempre oferecendo o melhor serviço e pontualidade do mundo”, completou.

Administrativo da Copa Holdings. O diretor Sênior de Assuntos Regulatórios, Anel Wong, que se tornou piloto da companhia em 1969, revelou a oportunidade que a Copa proporcionou a sua vida. “Eu sempre quis ser piloto, só que naquela época era quase impossível arrumar um posto de trabalho. Havia poucas companhias, o mercado era limitado, até que em 1969 a Copa me deu a oportunidade de ser um dos 14 pilotos que formavam o time. Muita água passou por debaixo dessa ponte, água que acabou permitindo o crescimento da companhia. O resultado

é este ai: uma frota de mais de 100 aeronaves que permitem que mais de 1.200 pilotos realizem o sonho de se tornarem profissionais um dia”, frisou. Atualmente, a companhia panamenha opera em 31 países. No Brasil, acabou caindo nas graças do mercado e hoje opera mais de 80 frequências semanais com direção ao Panamá (e conexões). Brasília, Belo Horizonte, Manaus, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro e São Paulo hoje contam com ligações diretas da Copa Airlines para a Cidade do Panamá, e a tendência é aumentar.

Funcionários reunidos para a foto dos 70 anos da Copa


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MERCADOEEVENTOS.COM.BR

Vai e Vem do turismo

ÚGRUPO TREND - A empresa anunciou cinco novos executivos de vendas para atender às agências de viagens de Fortaleza (CE), Joinville (SC), São Paulo (SP) e Porto Alegre (RS), sendo eles Tatiana Capistrano, Daniel Moser, Arley Santana e Daniel Lopes e Roberto Lazzarotto, respectivamente em cada região. ÚALAGEV - A associação anunciou o nome de Rodrigo Cezar como novo presidente da entidade, substituindo Patrícia Thomas, que anunciou a saída da função no último mês de junho, cumprindo o restante do mandato da antecessora, que vigora até abril de 2018. ÚVERT HOTÉIS - A rede hoteleira mineira trouxe Gustavo Palacio para integrar sua equipe em São Paulo. A contratação faz parte do plano de crescimento e consolidação nacional da Vert. Ú NCL - A Regent Seven Seas Cruises anunciou a nova gerente de Desenvolvimento de Negócios no Rio de Janeiro, Marcia Galvão, que irá dar suporte em vendas e marketing para os mercados mineiro e fluminense. ÚVISITBRITAIN - Gavin Landry é o novo vice-presidente Executivo para as Américas do órgão. Gavin será responsável por impulsionar o crescimento de visitantes, tanto de novos como de quem já esteve no Reino Unido, vindos das Américas, com foco no Brasil, Canadá e Estados Unidos. ÚVELLE - A empresa anunciou a nova composição da equipe de contas, que agora tem Paula Trigo para São Paulo e Brasil, Andrea Azem para Rio de janeiro, Minas Gerais e Espirito Santo, Maísa Hatty na Gerência Operacional, Cassia Souza no atendimento, e Gisela Nicotera na Gerência de Produtos. O atual CEO, Ricardo Augusto R. Alves, vai acumular as Gerencias

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Comercial e Marketing, após a saída de Márcia Chiota. ÚJAMAICA - O diretor de Turismo da Jamaica, Paul Pennicook, encerrou seu contrato de três anos no último dia 18 de agosto. Durante o período de transição, o Diretor Adjunto de Turismo e Vendas, Donnie Dawson assume como Diretor de Turismo suplente. ÚR1 - A R1 Soluções Audiovisuais anunciou a contratação de Paulo A m orim com o gerent e d e Relacionamento B2B, ficando responsável pelas contas corporativas e relações institucionais, e ficará baseado na sede da empresa, em São Paulo.Amorim iniciou a carreira como Gestor de Projetos do Sebrae, chegando a Superintendente de Turismo de Boa Vista. Atuou como consultor do MTur pelo Instituto Marca Brasil, foi Chefe da Coordenadoria de Projetos da São Paulo Turismo e Gerente Executivo da Alagev, onde permaneceu por quatro anos. Ú WYNDHAM - O Wy ndham Golden Foz Suítes, o primeiro hotel administrado pela Nobile Hotéis no Brasil a levar a bandeira da Wyndham Hotel Group, acaba de contratar a executiva Vanessa Medalha, para ocupar a Gerência de Marketing e Qualidade do empreendimento. Ú L.E HOTELS – A empresa contratou Juliana Gardinalli para desenvolver a marca no Brasil. Juliana acumula experiência nas empresas CVC e E-HTL nas áreas de produto e comercial tendo desenvolvido diversos projetos de campanhas de vendas, treinamentos para agentes de viagens, novas parcerias estratégicas e ações de marketing. Pós graduada p ela Fundação Getúlio Vargas, Juliana iniciou suas atividades à frente da L.E. Hotels e está pronta para contatar o mercado.

AGENDA

25-27 set

1-3 out

ENCONTROS À FRANCESA Entre os dias 25 e 27 de setembro acontece mais uma edição do Encontros à Francesa, maior evento do ano entre especialistas brasileiros do setor e profissionais da França. Este ano, o evento contará também com um coquetel especial dedicado à imprensa no dia 27 às 18h30, no Espaço Laurent em São Paulo, com a presença do novo Embaixador Francês. Serão 31 horas de evento, com oito horas de capacitação, sete horas de workshop com reuniões pré-agendadas e mais de 25 expositores franceses entre destinos, hotéis e fornecedores de serviços.

TBN EXCLUSIVE O Travel Business Networking (TBN) Exclusive 2017 promete dois dias de intenso networking e negócios, no Porto Belo Resort & Safari, no Rio de Janeiro. Os expositores poderão mostrar seus produtos e serviços para um público segmentado. O ponto alto será a homenagem que será prestada a Michel Tuma Ness, que vai organizar seu tradicional Feijão Amigo. Os convidados são indicados e inseridos no sistema pelos expositores três meses antes da realização do evento. A Gol vai oferecer descontos de 90% aos participantes na tarifa aérea. Informações: eventos@eventosricardolopes.com.br

27-29 set

9-12 nov

EXPO ABAV 2017 E ENCONTRO BRAZTOA Entre as novidades da Abav Expo estão os novos temas a serem abordados na Vila do Saber. Para a edição deste ano serão seis arenas, contra quatro no ano passado e a expectativa é de um público 60% maior. As palestras, com duração de 45 minutos em média, terão início no dia 27 a partir das 14 horas e vão acontecer nas arenas de Gestão, Segmentação. Produtos & Destinos, Tecnologia, Inovação. No dia 29, acontece a apresentação, julgamento e premiação do Hackaton Viagens. Neste mesmo dia haverá a premiação do Passaporte Braztoa, a partir das 13 horas. Informações: www.abavexpo.com.br

FESTURIS GRAMADO O Festuris virá com novidades para a edição 29, que ocorre de 09 a 12 de novembro. Já são mais de 2 mil inscritos. Entre as mudanças estão os novos layouts e formatos dos espaços LGBT e MICE; aumento do Espaço Lu xur y (espaço triplica de tamanho para 2017);maior número de agendamento de reuniões ent re expositores e compradores no Espaço Mice; criação do Espaço Business e ampliação do Projeto Embaixador Festuris, que passa a ter representantes nos estados de Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Informações pelo site www.festurisgramado.com

Azul pode mudar rumo do mercado sulamericano de aviação com irmã uruguaia Subsidiária uruguaia da Azul, a Azul Uruguay, deverá fazer sua estreia entre os meses de setembro e outubro.

MTur confirma liberação de R$ 5 milhões para projeto “O Sul é meu Destino” Durante reunião do Conselho Nacional do Turismo, em Brasília, o ministro Marx Beltrão confirmou a liberação dos recursos

Alemanha registra crescimento de brasileiros Margaret Grant ham, diretora do Centro de Turismo Alemão no Brasil antecipou que o número de brasileiros no país cresceu 12% entre os meses de janeiro e maio de 2017

Exclusivo do site

Infográfico: Guarulhos tem recorde de transportes internacionais Aeroporto recebeu 1,3 milhão de passageiros internacionais no mês de julho. Infográfico mostra os números do aeroporto.

Estados contemplados pelo MTur com verbas para estruturação Veja o resultado preliminar da Chamada Pública para seleção de propostas de projetos destinados para o Apoio ao Ordenamento e Estruturação das Regiões Turísticas. www.mercadoeeventos.com.br Tiragem: 17.120 exemplares Circulação nacional através de mala direta

Presidente Adolfo Martins CEO Roy Taylor (roytaylor@mercadoeeventos.com.br) - (55-11) 3123-2222 - (55-21) 3233-6319 Diretor Executivo João Taylor (joao.taylor@mercadoeeventos.com.br) - (55-11) 3123-2243 Diretora de Relações Institucionais Rosa Masgrau (rosamasgrau@mercadoeeventos.com.br) - (55-11) 3123-2222 - (55-21) 3233-6316 Diretora de Vendas Mari Masgrau (mari.masgrau@mercadoeeventos.com.br) - (55-11) 3123-2249 Diretor de Novos Negócios Fernando Martins (fernando.martins@mercadoeeventos.com.br) - (55-21) 3233-6207 Editor-chefe Anderson Masetto (anderson.masetto@mercadoeeventos.com.br) - (55-11) 3123-2236 Chefe de Reportagem Luiz Marcos Fernandes (luiz.fernandes@mercadoeeventos.com.br) - (55-21) 3233-6262 Gerência de Tecnologia GRM | Fotografia Eric Ribeiro | Designer Gustavo Cascone Reportagem Rio (55-21) 3233-6262 | Reportagem São Paulo (55-11) 3123-2239/2240 Beatriz Vilanova (beatriz.vilanova@mercadoeeventos.com.br) Igor Regis (igor.regis@mercadoeeventos.com.br) | Leonardo Neves (leonardo.neves@mercadoeeventos.com.br) Lisia Minelli (lisia.minelli@mercadoeeventos.com.br) | Pedro Menezes (pedro.menezes@mercadoeeventos.com.br) Samantha Chuva (samantha.chuva@mercadoeeventos.com.br) Atendimento ao leitor (55-11) 3123-2222 Departamento Comercial São Paulo (55-11) 3123-2252 | Rio de Janeiro (55-21) 3233-6319 Estados Unidos - Brazil Travel Media +1 (954) 647-6464 Assistentes Operacionais Ellionai Medrado (55-11) 3123-2252 | Roberta Saavedra (55-21) 3233-6319 São Paulo Rua Barão de Itapetininga, 151 - Térreo - Centro - CEP 01042-001 - Tels (55-11) 3123-2222 - Fax (55-11) 3129-9095 Rio de Janeiro Rua Riachuelo, 114 - Centro - CEP 20.230-014 - Telefone e Fax (55-21) 3233-6201 Os artigos e opiniões de terceiros publicados na edição não necessariamente refletem a posição do jornal. Mercado & Eventos é uma publicação do


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Etapas no Nordeste reuniram cerca de 380 agentes de viagens

Edição Especial Roadshow M&E Nacional • Agosto 2017

RECIFE E SALVADOR RECEBEM ROADSHOW M&E NACIONAL


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Roadshow chega ao Nordeste e recebe cerca de 380 agentes em Recife e Salvador A viagem do MERCADO & EVENTOS pelo Brasil continua. Após passarmos por Curitiba e Rio de Janeiro no mês de julho, chegamos a Recife e Salvador no mês de agosto para cumprir mais duas etapas do Roadshow M&E Nacional, evento idealizado pelo maior jornal de turismo especializado do país que tem o objetivo de capacitar mais de 1.000 agentes em oito cidades até outubro de uma forma dinâmica e interativa. Para esta dobradinha, cerca de 380 agentes pernambucanos e soteropolitanos participaram do evento que aconteceu nos dias 15 e 17 de agosto, no Golden Tulip Recife e Golden Tulip Rio Vermelho, respectivamente. A realização do Roadshow M&E Nacional só é possível por conta do apoio de seus parceiros. A CVC é a operadora oficial, a Avianca é a transportadora oficial, Ceará e Santa Catarina são os destinos oficiais, e RIOgaleão, BHG, Shift, Lansay e Localiza são os apoiadores oficiais. Até outubro, ainda passaremos por Brasília (12 de setembro), Belo Horizonte (14 de setembro), São Paulo (17 de outubro) e Porto Alegre

Os agentes de viagens são convidados a interagirem durante palestra de Sérgio Velloso

(19 de outubro) gerando conteúdo e conhecimento aos agentes de viagens de uma forma interativa. É a hora que os profissionais terão para descobrir técnicas de venda inovadoras. O conteúdo do evento é totalmente voltado à capacitação em vendas dos profissionais

que são considerados vitais para o fluxo da cadeia turística nacional. Após uma recepção calorosa, os profissionais contam com uma palestra motivadora do diretor do M&E Academia, Sérgio Velloso e são apresentados ás últimas novidades dos destinos parceiros,


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Marta Lobo, da CVC, Roy Taylor, do M&E, Rogério Mendes e Anselmo Breves, da CVC, e Rosa Masgrau, do M&E

Sala lotada na etapa de Recife

Patrocinadores e apoiadores do Roadshow M&E Nacional

produtos e serviços, como Ceará, SC e CVC. Os agentes ainda passam pela última etapa especial de rodada de negócios ao lado dos nossos parceiros. Logo depois, como é de praxe, um coquetel especial encerra o evento com sorteio de brindes. Logo na cerimônia de abertura da 3ª etapa do Roadshow M&E Nacional, em Recife, o CEO Roy Taylor e o diretor executivo João Taylor deram as boas-vindas aos agentes e falaram brevemente sobre a jornada do MERCADO & EVENTOS ao lado do profissional do turismo nestes 14 anos de história. “Estamos aqui para trazer a todos vocês as novidades do trade brasileiro. A ideia aqui é trazer informação, alegria e técnicas de venda, que é o mais importante no momento que estamos vivendo atualmente”, disse o diretor, que logo depois convidou todos os parceiros do evento para suas palavras de boas-vindas. O Roadshow M&E agora faz uma breve pausa e já se prepara para invadir as praças de Brasília e Belo Horizonte, nos próximos dias 12 e 14 setembro. As últimas duas etapas de São Paulo e Porto Alegre acontecem em outubro. Se interessou? Então aproveite e faça a sua inscrição para as nossas próximas etapas no próprio site do M&E (mercadoeeventos.com.br/roadshow-nacional/inscricao/).


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Sergio Velloso e as técnicas e estratégias exclusivas de vendas para os agentes Uma palestra que reúne técnicas de venda, novidades do setor turístico e uma dose extra de motivação. Isto é o que diretor do M&E Academia, Sergio Velloso, prepara para cada etapa do Roadshow M&E Nacional, evento que tem o objetivo de capacitar mais de 1.000 agentes por oito cidades brasileiras até outubro. Neste mercado turístico cada vez mais competitivo, os profissionais precisam estar preparados para oferecer sempre o melhor produto (com as melhores condições). De acordo com o próprio, somente aqueles que participaram do Roadshow M&E Nacional têm acesso a este conteúdo. “Não estamos aqui para aplicar técnicas de vendas em sí. Estamos aqui para fazer uma reflexão, buscar nossos valores e fazer tudo de forma diferente”, disse Sergio. “Precisamos ter segurança no que estamos fazendo. E para quem não sabe, segurança é liberdade. Nós do M&E Academia temos uma engenharia humana que investe na pessoa”, completou.

Sergio Velloso, do M&E Academia

Entre desafios e brincadeiras para descontrair, Sergio Velloso também tocou em assuntos pertinentes que fazem parte do dia a dia do agente de viagens. No entanto, tem uma atividade do treinamento que é extremamente interessante. Os agentes de viagens têm dois minutos para fazer o máximo de nós em um barbante com apenas uma das mãos. Na segunda etapa,

os profissionais precisam realizar a mesma atividade, só que desta vez com a mão oposta (geralmente a com menor facilidade). E não é que a maioria dos agentes se superam? Sergio Velloso comemorava o sucesso de mais uma atividade por conta justamente desta sup eração, passo fundamental para o sucesso de um prof issional. “Parabéns senhores, era isso que nós precisávamos. ‘Se eu não to conseguindo vender, este mês seria pior ainda’. Este é o nosso problema: não quebrar paradigmas. Precisamos nos superar. Pode ser que um dia estejamos aba i xo da média, ma s nunca s eremos abaixo da média. Porque estamos sempre prontos para buscar novos horizontes, prontos para mudar nossos destinos e assumir resultados”, afirmou.


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BENEFÍCIOS EXCLUSIVOS DA CVC PARA VOCÊ Amigo agente, você tem muitos motivos para vender CVC. Confira alguns: • Credibilidade, confiança e solidez Além da conhecida qualidade de nossos produtos, você tem a garantia de 100% do embarque e da prestação de serviços aos seus passageiros; isso porque somos uma operadora sólida, a única do Brasil listada em Bolsa de Valores e com demonstrativos financeiros divulgados publicamente a cada trimestre. • Suportes dedicados ao agente e ao passageiro Para que você possa vender mais e melhor, temos a maior equipe de Atendimento e Suporte ao Agente de Viagens Multimarcas do Brasil, com 42 bases regionais e quase 1.000 colaboradores. Enquanto seu passageiro viaja, nosso Centro de Controle de Operações (CCO), com cerca de 300 profissionais em atendimento 24h e nossas mais de 200 Equipes de Receptivo, localizadas no Brasil e no mundo, formam a nossa estrutura de apoio e atendimento ao Cliente. • Tecnologia de ponta à sua disposição no Portal do Agente Ao acessar o nosso Portal do Agente CVC, você encontra grande facilidade para efetuar reservas e pagamentos on-line.

• Condições comerciais imbatíveis Com a CVC, você garante as melhores condições comerciais aos seus clientes e promoções que sempre fortalecem as vendas: desde o parcelamento em até 12x sem juros até promoções eventuais, tais como Câmbio Reduzido, Crianças Grátis, entre outras. Nossos preços são sempre melhores, mas se você encontrar tarifas menores, também cobrimos ofertas da concorrência. Consulte sempre nossa equipe antes de fechar a viagem do seu cliente. • Remuneração diferenciada Além da comissão que já é praticada na venda de produtos, ampliamos a comissão em produtos específicos, como é o caso dos ingressos para os parques da Flórida, em Orlando (EUA). Enquanto outras operadoras pagam valores inferiores, nós da CVC pagamos a comissão de 8% (valor acima do mercado) e, ainda, parcelamos os ingressos para o seu cliente em até 6x sem juros. • Quer mais motivos? Na CVC, além de todas essas condições, você ainda encontra pacotes já montados ou customizados, e também pode vender, de forma avulsa, passagens aéreas, diárias de hospedagens, locação de carros e o Navio Sovereign - Soberano, exclusividade CVC.


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Speed Networking, a rodada de negócios mais dinâmica do Turismo O aprendizado dos profissionais e o dinamismo das atividades são prioridades do Roadshow M&E Nacional, que passou por Recife e Salvador agora em agosto. Entre palestras e apresentações institucionais e dos apoiadores que participam do evento, os for ne cedores e agentes de viagens participam sempre de uma rodada de negócios dinâmica, conhecida como Sp eed Net working. A ideia é promover a interação entre agentes de viagens e os apoiadores em cada etapa. É a hora que os profissionais têm para a ssim ilar o máx imo de infor mações e ficar sabendo das últimas novidades do M&E e de seus parceiros e apoiadores, como a Avianca, CVC, Shift, RIOgaleão, Santa Catarina, Ceará, Localiza e BHG. A rodada de negócios mais dinâmica do Brasil foi alvo de elogios dos próprios agentes e fornecedores. Para Marcel Ito, da Shift, os agentes de Recife e Salvador foram extremamente receptivos. “O interesse dos profissionais em saber dos nossos detalhes chamou a atenção. É a hora que temos para mostrar todas as facilidades da Shift e toda a nossa responsabilidade na contratação de um serviço”, disse. Já Carina Teixeira, que representou a

Everton Silva, da Setur-CE

Localiza no Speed Networking, afirmou que o ambiente foi extremamente agradável para apresentar as vantagens da locadora. “Demos destaque à quantidade de lojas, com presença nos principais aeroportos, além de toda uma frota diferenciada, assistência 24 horas e equipe de vendas especializada. A partir de agora, é a hora de tirar as dúvidas sobre negociação”, disse.

Para Yanna Guimarães, da Setur-CE, a rodada de negócios é uma forma de saber a opinião dos agentes sobre o destino. “A gente divulga, a gente mostra, mas são os agentes que fazem o destino e levam suas opiniões aos consumidores. Com isso, aproveitamos o Speed Networking como uma forma de pesquisa de opinião para descobrir o que os profissionais pensam”, disse.

Bruno Giovanni, do RIOgaleão

Carla Passos, da Avianca

Marcel Ito, da Shift

Roberta Suassuna, da BHG


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Iniciamos dois voos diรกrios para Santiago com todo conforto, serviรงo de bordo, entretenimento e atendimento premiado que sรณ a Avianca Brasil pode proporcionar. Boa viagem!

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Galeria de fotos - Recife

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1 - Cacau de Paula e Mustafá Dias, da Secretaria de Turismo de Recife; 2 - Everton Silva, da Setur-CE; 3 - Daniela Aguiar, da Empetur, Sergio Veloso, do M&E Academia; 4 - Marcelle Ferreira e Rogerio Mendes, da CVC; 5 - Glauco Menezes, da Litoral Turismo, Roy Taylor, do M&E, Paulo Henrique Pires, da Localiza, e Josinildo Venceslau, da Litoral Turismo; 6 - Nadja Dias, da Via Trip, Adriana Carla Sá, da Alfândega Viagens e Turismo, Sandra Rejane, da SL Viagens, e Acácio Barbosa, da Espinheiro Turismo;

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7 - Equipe da Localiza; 8 - Equipe da CVC; 9 - Rodrigo Ricciardi, Roberta Carvalho e Rodolfo Aquino, da Avianca; 10 - Felipe Aires, Adriano Gomes, e Leandro Ascendino, da Ristal Turismo; 11 - Bruno Giovanni, do RIOgaleão, Rosa e Mari Masgrau, do M&E, e Rogério Mendes, da CVC; 12 - Filipe Lucena Soares e Roberta Suassuna, da BHG; 13 - Feliciano Brancarto, Rosalia Fonseca e Gabriele Matos, da CVC Plaza; 14 - Luciana Lins e Nathalia Pessoa, da Felitur, e Chen Chiu Chuan, do Governo de PE


Galeria de fotos - Salvador 1 - Antônio Carlos Sant, da ACE Viagens, Tania Neres e Carlos Nogueira, da OFB Viagens; 2 - Greice Freire, Irani Silva e Marcele Martines, da CVC; 3 - Lucas Esteves, Marta Lobo, Ricardo Coelho, e Attia Filho da CVC; 4 - Rodrigo Issa e Carla Passos, da Avianca, e Carol Cerqueira, da AMB Turismo; 5 Ricardo Coelho, da CVC, Chirleide Nunes, da Bela Terra Turismo, Paulo Henrique Pires, da Localiza, e Rogério Mendes, da CVC; 6 - Nadjane Andrade, Bruna Andrade e Ueberto Pinto, da Narrany; 7 - Marcel Ito, da Shift, Roy Taylor, do M&E, e Fernando Ferrero, da Bahiatursa; 8 - Agentes de Viagens; 9 Bianca Simões, Vandison Leide e Taiciane Reis, da GROU Turismo; 10 - Paulo Henrique Pires, Renata Vasconcelos e Gustavo Gomes, da Localiza; 11 - Carina Teixeira, da Localiza, e Licínio Junior, da Elijota Turismo; 12 - Ariane Kaline, Marcia Conceição e Sara Suani, da GROU Turismo; 13 - Fabio Didie e Paloma Fernandes, da BHG; 14 - Rogerio Mendes, da CVC

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Novidades apresentadas durante o Roadshow RIOgaleão - Sinal verde para as operações da Amaszonas Línea Aérea que ligarão o Rio de Janeiro à Assunção, no Paraguai. Como divulgado em primeira mão pelo M&E, o Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro/ RIOgaleão ganhará voos diretos para a capital paraguaia a partir do dia 29 de novembro. No último mês, enfim os órgãos reguladores de ambos os países autorizaram a operação que será realizada durante quatro vezes na semana. A novidade foi compartilhada pelo gerente de Desenvolvimento de Passageiros do RIOgaleão, Bruno Giovanni. “Com isso, somente a Amaszonas ligará o RIOgaleão e Assunção diretamente. Outra curiosidade é que o Rio de Janeiro será o único destino de praia com voo direto saindo do Paraguai”, disse Bruno. Dependendo do sucesso da operação, a ideia é que os voos passem a ser diários já a partir de 2018. A Amaszonas Línea Aérea tem sede na Bolívia e incorporou as unidades do Paraguai e do Uruguai, e passou a ter uma frota de 12 aeronaves.

do Roadshow M&E Nacional pelo Brasil. Na etapa de Recife-PE, Paulo comentou sobre os resultados alcançados pela locadora neste 1° semestre e 2° trimestre de 2017. Para se ter uma ideia, o volume de vendas no 1° semestre cresceu 27,2%, enquanto a receita cresceu 20%. Já para o segundo trimestre, crescimento expressivo de 29,2% no volume de vendas. “Outra grande novidade é o fato de termos superado a marca de 150.000 carros na frota.

Localiza - O diretor de Vendas da Localiza, Paulo Henrique Pires, participa da viagem

Everton Silva e Yanna Guimarães, da Setur-CE, falaram sobre os resultados de julho do destino

E este resultado é o fruto de um trabalho que começou com a crise, já que voltamos a apostar na experiência do cliente. Para exemplificar isso, lançamos ainda este mês a ação digital para que o cliente passe a entrar no carro alugado sem nem ir ao balcão da Localiza. Menos burocracia e mais agilidade”, disse o diretor. “E temos toda uma força de vendas para incentivar o uso do aluguel de carros, por ser um produto que se encaixa no mote de economia compartilhada”. Para ele, não só a Localiza, mas as grandes locadoras estão em rota de crescimento. E isto tem motivo: a própria crise. “Os brasileiros passaram a descobrir o próprio país e, por conta disso, passaram a utilizar mais a locação de carros. Há um crescimento vertical (novos clientes) e horizontal (mais aluguel de carros pelo mesmo cliente) no mercado”, frisou o diretor. Ceará - A Secretaria de Turismo do Ceará (Setur-CE) divulgou ao M&E os resultados referentes a alta estação do mês de julho, a clássica temporada de férias. O estado recebeu cerca de 380 mil turistas nesta alta estação de julho, 2,6% acima do que o registrado no


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12 mesmo período do ano passado, quando 368 mil turistas vieram ao Estado. Os dados são do Departamento de Estudos e Pesquisas da Setur-CE e foram divulgados por Yanna Guimarães ao M&E, que participou de mais uma etapa do Roadshow M&E Nacional ao lado de Éverton Silva, também da Setur. A receita turística direta movimentou R$ 907 milhões no Estado, 10,6% a mais que o registrado em julho de 2016. A taxa de ocupação hoteleira ficou em 80%. O destaque fica pela participação da Setur nas principais feiras de turismo nacionais e internacionais e também o investimento em publicidade nas principais mídias (TVs, jornais, revistas e internet) do Brasil e do mundo. BHG - Um dos ícones da hotelaria de Salvador, o Golden Tulip Rio Vermelho muitas vezes é considerado um balizador dos resultados da cadeia hoteleira da capital baiana. Geralmente, os grandes hotéis e redes hoteleiras respondem mesmo por boa parte dos números que são divulgados mensalmente pela ABIH-BA. Particularmente, neste caso, a unidade se beneficia de frentes que estão sendo responsáveis por um crescimento expressivo de ocupação de 2016 para 2017: a revitalização do bairro do Rio Vermelho e o trabalho da equipe de vendas da BHG. O M&E teve a oportunidade de entrevistar Paloma Fernandes, gerente de Vendas do

Golden Tulip Rio Vermelho. O hotel recebeu 4ª etapa do Roadshow M&E Nacional, e a executiva veio prestigiar o evento. De acordo com Paloma, a unidade vem apresentando crescimentos expressivos de média de ocupação que varia de 20 a 30% a cada mês, isto se comparado com o mesmo período de 2016. “Estamos surpreendendo a hotelaria. Mês passado (férias), por exemplo, tivemos a melhor ocupação e faturamento do ano”, destacou. Atualmente, o Golden Tulip é ocupado por 50% de público de lazer e 50% de público corporativo. O número de viajantes que chegam à trabalho poderia ser muito maior se Salvador tivesse um Centro de Convenções, algo lamentado pela gerente de Vendas. “O Centro vem sendo um vilão de receita para os hotéis e para toda a cidade. No entanto, estamos extremamente confiantes de que a hotelaria soteropolitana vai se recuperar”, disse. CVC - Após a divulgação do crescimento do número de vendas da CVC nas praças de Paraná e Rio de Janeiro, no mês de julho, o Nordeste também vem fazendo seu papel. Tanto Pernambuco quanto Bahia terminaram o 1° semestre de 2017 com excelentes resultados. A Bahia, por exemplo, que é o maior mercado da CVC no Nordeste, representa atualmente 25% de todas as vendas da região que ainda

engloba o Espírito Santo. E para este primeiro semestre de 2017, um crescimento em vendas acima da média do Nordeste. “Crescemos 25% no estado no 1° semestre, número acima do crescimento médio verificado no Nordeste que foi de 21%”, disse Anselmo Breves, gerente Sênior de Vendas da CVC para Nordeste e ES, que ainda comentou sobre o trabalho feito por Marta Lobo, Master Franqueada da CVC na Bahia deste setembro de 2015. “Nestes quase dois anos, dobramos o número de lojas CVC no estado. Estamos atualmente com 36 unidades e abriremos mais três lojas em setembro. Quando assumiu, a Marta deu foco muito grande às agências multimarcas e intensificou as visitas e promoção”, completou. Já com relação a Pernambuco, de janeiro a junho (1° semestre), tanto as lojas diretas quanto as multimarcas CVC têm registrado aumento de venda na casa dos 20% ou superior a este número. De acordo com Rogério Mendes, gerente do Canal Multimarcas, as lojas multimarcas de PE têm crescido além da média. “Temos um acumulado de 28% de crescimento de vendas de janeiro a junho, com destaque para os grupos, cruzeiros, circuitos para Europa e os carros chefe, como Serra Gaúcha e Foz do Iguaçu”, disse Rogério Mendes.


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Roadshow M&E Nacional é alvo de elogios dos agentes nas etapas de Recife e Salvador O Roadshow M&E Nacional capacitou cerca de 280 agentes ao passar por Recife e Salvador, agora em agosto. O evento é considerado inovador no meio turístico e traz palestras, rodadas de negócio e premiações ao fim do evento com toda a dinâmica e interatividade que é marca do M&E. Com o objetivo de inovar na maneira de fazer eventos e capacitar os profissionais do turismo, o modelo foi aprovado pelos agentes de viagens pernambucanos e soteropolitanos.

“Nós da Litoral gostamos bastante. Acredito que foi um evento extremamente rico de informações criadas exclusivamente para nós. Para ter uma ideia, viemos de João Pessoa para Recife só para participar do roadshow. Fizemos questão de sair de lá para prestigiar o evento, uma importância extrema. O único ponto é que poderíamos ter mais tempo durante o Speed Networking”. (Glauco Menezes, da Litoral Turismo).

“O evento foi muito bom, bastante proveitoso. Eu fiquei encantada, porque muitas vezes nosso dia a dia vai tirando a gente do foco, mas quando vamos para um evento como este a gente se renova. Foi um roadshow bem diferente de outros que tenho ido, porque tudo foi perfeitamente feito para os próprios agentes. Nota 10”. (Lucimar Lima, da Lucimar Tour).

“Um evento excelente. Posso dizer que para nós foi extremamente produtivo e importante. Na minha opinião, a palestra de Sergio Velloso foi o ponto alto, por se tratar de um trabalho extremamente motivador. Já digo logo que estou a espera de um novo convite, porque o evento foi um sucesso”. (Ricardo Brandão, da Léman Turismo).

“Um evento ótimo e extremamente organizado. É a primeira vez que participo de um roadshow com este formato em Salvador. Além da palestra de Sergio Velloso, que foi um sucesso, ainda dou destaque aos parceiros durante o Speed Networking, que tiveram informações importantes para passar”. (Magali Lima, da Martinez Turismo).

“Achei o roadshow extremamente proveitoso, porque todas as etapas foram bem pensadas e executadas. Acredito que outras empresas também deveriam promover eventos como este”. (Nicéas Pereira, da Greenline).

“Um evento muito completo. Fiquei surpreso com o dinamismo do roadshow, até mais do que eu estava esperando. Nesta noite, no entanto, quem merece destaque é o palestrante Sérgio Velloso com todas suas informações. Eu lamento porque faltam eventos como este aqui em Salvador”. (Rafael Macedo, da SLM).

“Eu gostei muito do evento, achei o formato muito bom. A palestra do Sérgio Velloso foi simplesmente maravilhosa, muito motivadora, o que o agente precisa nos dias de hoje. Nós aqui no Recife sempre temos estes eventos, mas o roadshow do M&E dessa terça-feira (15) foi especial para todos os profissionais. Um grande sucesso”. (Laura Constatino, da Via Trip Viagens e Eventos).

“Uma palestra de vendas muito inteligente, que acabou sendo o grande momento da noite. Eu já estive no roadshow de vocês no ano passado e nesta edição não poderia deixar de vir. Mais uma vez, um sucesso”. (Luciane Motta, da Patimos Eventos e Viagens).

“O estilo do evento de vocês foi muito interessante. É o primeiro com este dinamismo que participo aqui em Salvador. Tudo muito bem feito, desde o coquetel que abriu o evento, até a premiação” (Greice Freire, da CVC).


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