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Fevereiro 2018 | 2ª quinzena | ano XVI | nº338
mercadoeeventos.com.br
TURISMO EM DADOS Hotelaria registrou ocupação maior em 2017, mas RevPar e diária média caíram. Página 4
ENQUETE Trade fala sobre os desafios que o setor público deve enfrentar para fortalecer o Turismo. Página 5
AVIAÇÃO Tarcísio Gargioni deixará vicepresidência da Avianca Brasil para assumir cargo no Conselho Página 8
AGÊNCIAS E OPERADORAS Todos os detalhes sobre o PCI DDS, padrão da Iata que passará a ser obrigatório. Página 19
AGÊNCIAS E OPERADORAS
Madri: todos segredos do destino que recebeu 20% mais brasileiros em 2017 Páginas 10 e 11
CVC tem lucro de R$ 250 milhões em 2017 e anunciará novas aquisições em breve. Página 19
AVIAÇÃO Demanda aérea doméstica volta a crescer após dois anos com incremento de 3,5% em 2017. Página 6
Visto eletrônico deve atrair 25% mais norte-americanos Medida, que passou a valer neste mês, renderá ganhos de US$ 1 bilhão para o Turismo
BRASIL
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Marx Beltrão anuncia que deixará o Ministério do Turismo em abril para concorrer nas eleições. Por outro lado, orçamento da pasta cresceu em 2018
FEIRAS E EVENTOS Esfe 2018 reúne cerca de 800 profissionais de Feiras e Eventos em São Paulo para discutir tendências e o futuro do setor
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Páginas 11 e 12
FEIRAS E EVENTOS Fora da WTM-LA após cinco anos, Encontro Comercial Braztoa volta ao Centro de Convenções Frei Caneca no dia 8 de março
Visit Florida traz primeiro encarte especial de 2018 com destaque para Daytona Beach. Páginas 14 a 18
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ENTREVISTA
Descontinuidade de políticas públicas é falta de compreensão da força do Turismo Lisia Minelli Dura nt e a Fit ur 2018, o Mercado & Eventos teve a oportunidade de conversar com Marcio Fav illa, Conselheiro em Programas Operacionais e Relações Institucionais da Orga nização Mundial do Turismo (OMT). O dirigente falou sobre os vistos eletrônicos e seus benefícios, s obre os result ados do Bra sil no turismo e os problemas que o país enfrenta para conseguir aumentar o número de turistas inter nacionais. Além disso, Favilla comentou sobre política, segurança, turismofobia e a potência em que a China está se tornando no turismo. MERCADO & EVENTOS – No Brasil muitas mudanças de governo e gestão atrapalham a continuidade dos projetos do turismo. Qual sua avaliação desse cenário? Marcio Favilla - A questão da descontinuidade dos governos é uma realidade concreta e séria. Ma s o que eu vejo como ma is grave é a falta de compreensão d a i m p o r t ân cia d a p r o m o ção como gerador da receita. Para a promo ção deve haver um plano de acordo com cada destino de interesse e avaliar o momento, o canal e as atividades a serem des envolv ida s. O Bra sil é uma grande incógnita nesse assunto porque não sabemos o que virá a frente. A promoção deve ser vista como investimento e não como custeio. É como se comparasse promoção com gasto de luz, por exemplo. Não se pode demonizar o custeio. Nem todo investimento é bom e nem todo custeio é ruim. A promo ção inter naciona l fa z parte do turismo, assim como o trabalho de convencimento político, mas a maioria não vê essa importância para gerar emprego, divisa e renda. Se não temos recursos para promover, ficamos reféns das notícias negativas, e essas não faltam em nenhum país.
ser implementada com rapidez. Isso é algo já pedido há tempos. A questão do visto tem um aspecto econômico, mas também político. Cada país tem sua maneira de ver as coisas, mas o importante é que cada um avalie a solução de maneira lógica e que atenda as partes interessadas. Na OMT temos um relatório de vistos pelo mundo e ele mostra que as exigências estão se reduzindo. Apesar de todos os problemas (segurança, econômico, terrorismo e outros), o visto eletrônico tem aumentado sua participação enquanto estão caindo as exigências recíprocas. Os países estão cada vez tomando decisões que mais lhe convém. A reciprocidade é um dos elementos, mas não é o único a ser considerado.
M&E – A China cresce a cada ano no turismo e o Brasil agora está investindo em promoção no país. É uma boa aposta? Marcio Favilla- A China é o maior emissor de turistas do mundo. Os chineses representam mais de 25% de todo o gasto de todos os turistas inter nacionais no exterior. Para os chineses, a principal questão de visitar o Brasil é o visto. A demora e o custo alto são os motivos deles não escolherem o país. O turista chinês é disputado e eles acabam optando p elos destinos que oferecem mais facilidades. Por isso, acho importante a promoção na China, mas seria ideal complement ar ess e t rabalho com a implementação do visto eletrônico. Algo que já esta nos planos do
Márcio Favilla, da OMT
MTur. Faz sentido, já que a China é um mercado prioritário para o país, e já há uma conectividade boa. Agora é facilitar a vinda e desenhar produtos que atendam o perfil deles, porque os chineses estão viajando cada vez mais fora de grupos.
/AviancaBrasil avianca.com.br
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Excelente!!! Super Confortável. Amei viajar com vcs. #AviancaLover Amei!
M&E – O Brasil tem ganhado na mídia destaque -por causa da violencia e da política. Qual o impacto disso no Turismo? Marcio Favilla - Quando estamos vivendo o dia a dia, a tendência é ma ximizarmos os problemas. Todos os países passam por problemas. Mas veja os exemplos da Turquia, Egito e Tunísia que em 2017 apresentaram recuperação no seu turismo. Não sei dizer se os problemas desses países são maiores que os do Brasil, mas são problemas muito graves e ainda assim estão apresentando melhora. A França teve problema com terrorismo e ainda assim continua sendo o país mais visitado do mundo. Teve uma leve queda, mas já se recuperou. A queda ainda afetou outros destinos vizinhos, principalmente mercados de longa distância. Por isso a promo ção internacional é importante, para que os turistas não vejam só essas notícias. Se não houver um investimento constante, nunca vamos avançar e o Brasil continuará com 6 milhões de turistas internacionais. M&E – Os 6 milhões de turistas chegaram graças ao programa de flexibilização dos vistos para as Olimpíadas 2016. Agora, o Ministério do Turismo investe no visto eletrônico para EUA, Canadá, Japão e Austrália. Essa é uma solução? Marcio Favilla - Es t a é uma solução muito boa e que precisa
Quem recebe nosso serviço de bordo sabe que voar e amar tem o mesmo significado. Maior espaço entre todas as fileiras de poltronas em todas as aeronaves, entretenimento de bordo e conforto. É muito fácil amar Avianca.
QUEM VOA, AMA.
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EDITORIAIS
TURISMO EM DADOS
Tempos modernos Roy Taylor Diante das inovações tecnológicas e ferramentas utilizadas nas redes sociais, que se reinventam a cada dia, o mercado tem procurado se adaptar para não perder a competitividade. Mudou o perfil do mercado e do consumidor e com isso há de se ter um novo olhar e uma nova percepção para acompanhar essas mudanças. Na era digital não há mais espaço para os modelos tradicionais de feiras e workshops. Folders e a tradicional folheteria utilizados na promoção de destinos, produtos e serviços perderam espaço para o mundo digital. A organização das feiras tem aberto cada vez mais espaço nas áreas de Inovação e Tecnologia para o segmento startup. Até mesmo as operadoras e agências de viagens passaram a adotar novas estratégias na participação de feiras e eventos. Exemplo disso é a CVC, que desde o ano passado decidiu não mais adotar o tradicional modelo de participação em estandes. A própria Braztoa decidiu não renovar seu contrato com a WTM-LA e apostar tanto no Encontro Braztoa Rio, bem como na Abav Expo. Os organizadores de feiras têm encontrado dificuldades para manter seus modelos tradicionais. A Abav-PR acaba de adiar para o final de abril o Salão Paranaense. Há que se buscar novas parcerias. As Rodadas de Negócios ganham cada vez mais espaço nas feiras. Para fazer frente a concor-
rência crescente e sobreviver, segmentos como a hotelaria decidiram não apenas investir na melhoria da qualidade de seus serviços ao hóspede, como também buscar trabalhar com as OTAs, como a Booking.com. A mudança no perfil do hóspede é visível. Antes de qualquer reserva, o consumidor tem procurado obter nos portais, como o Trip Advisor, informações sobre a qualidade no atendimento e serviços do hotel. Foi-se o tempo em que esses critérios eram baseados apenas no número de estrelas do hotel. Não é por acaso que a nova diretoria da Abeoc tem, entre suas prioridades, a implantação de um programa de classificação das empresas organizadoras de eventos. Com as facilidades tecnológicas, as informações em tempo real chegam direto ao consumidor. A divulgação positiva ou negativa de fatos em destinos turísticos acabam levando o turista a manter ou alterar seus planos. Que o diga a cidade do Rio de Janeiro, que tem merecido destaque no cenário nacional e internacional pela escalada de violência urbana, assim como o país, diante da epidemia de febre amarela. Fatores que têm levado muitos turistas a mudarem seus roteiros de viagem. Enfim, o mundo mudou e o mercado também. Quem não se adaptar vai perder o trem da história. Roy Taylor é jornalista, publicitário e CEO do Mercado & Eventos
Novos rumos, novas ideias Anderson Masetto
A decisão da Braztoa em fazer um evento próprio é um importante marco no setor e demonstra muito mais do que apenas a volta do Encontro Comercial ao Centro de Convenções Frei Caneca. A entidade quer replicar parte do modelo que vem tendo sucesso nos últimos anos: o Experiência e, sobretudo, sinalizar ao mercado que está junto com a Abav Nacional na realização da Abav Expo e em outras ações. As declarações durante o anúncio demonstram que a entidade está cada vez mais próxima da Abav Nacional, mas não apenas em questões institucionais, mas sobretudo na organização da Abav Expo, que acontece em setembro. A presidente da Braztoa, Magda Nassar, reiterou o apoio “às entidades sem fins lucrativos”. Mesmo tendo agradecido a parceria de cinco anos com a WTM-LA, a dirigente deixou claro qual será o posicionamento a partir de agora. Desde antes da saída de Edmar Bull da presidência da Abav, as entidades já ensaiam uma união mais ampla. E este movimento da Braztoa pode sinalizar isso, uma vez que Magda é vice-presidente da recém-eleita nova diretora da Abav, que tem Carlos Palmeira à frente. É obvio que tal movimento não inviabiliza a realização da
WTM-LA, que pelas mãos de Lawrence Reinish (agora na PromoVisão, organizadora da Abav Expo) se consolidou no país. Além de ter todo o know-how de uma das maiores organizadoras de feiras do mundo, a marca WTM é muito forte e há pontos mais do que positivos nas cinco edições já realizadas no país. As operadoras terão um espaço próprio na feira e preços mais acessíveis. Por outro lado, a nostalgia – tão comum nos profissionais que atuam no turismo – terá a sua vez com o Encontro Comercial Braztoa no Frei Caneca. Foi lá que o evento cresceu, se fortaleceu e foi cobiçado por WTM e Abav. Para lá retorna com a missão de dar uma nova cara às feiras do Turismo. Nesta edição, há uma matéria completa sobre este novo posicionamento das feiras. Leia também a cobertura, feita in loco em Nova York, do anúncio do visto eletrônico para os Estados Unidos, além de uma matéria sobre a Madri, a porta de entrada para a Espanha, que passou a ser, em 2017, o segundo destino mais visitado do mundo. Anderson Masetto é jornalista, pós-graduado em Comunicação Jornalística e editor-chefe do Mercado & Eventos
Hotelaria registra aumento na ocupação e queda na diária média e RevPAR em 2017 De acordo com a 125ª Edição do InFOHB, nos resultados consolidados de 2017 em comparação com 2016, a taxa de ocupação revelou aumento de 1,9%. Já a diária média e o RevPAR registraram quedas de -6,4% e -4,6%, respectivamente. Quanto à análise por região, a taxa de ocupação registrou aumentos em todas as regiões e redução na diária média. O RevPAR teve retrações de -2,4% no Norte e -8,9% no Sudeste, e acréscimos de 1,4% no Sul, 2,1% no Centro-Oeste e 4,1% no Nordeste. Quanto à performance por categoria, a taxa de ocupação registrou aumento de 7,8% no Midscale e 0,6% no Upscale, mas queda de 2,5% no Econômico. A diária média apresentou declínios nas três categorias, assim como o RevPAR. O InFOHB considera para o estudo 380 hotéis de redes associadas responsáveis por 57.760 unidades habitacionais (UHs).
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ENQUETE
Turismo 2018: o que o trade espera dos futuros governantes Luiz Marcos Fernandes O ministro do Turismo, Marx Beltrão, confirmou que deixa a pasta até o início de abril deste ano para se candidatar nas próximas eleições. Com isso, serão 12 ministros a ocupara a pasta em 15 anos, desde a criação do Ministério, em 2003. Nesta enquete, o M&E ouviu autoridades e especialistas sobre o impacto destas mudanças e propostas sobre o modelo ideal de gestão do setor para os novos governantes e dirigentes a serem eleitos em outubro.
Até que ponto as sucessivas trocas no comando do MTur prejudicam a continuidade de políticas públicas para o setor? Qual o modelo ideal de gestão para o Turismo?
Otávio Leite, deputado Federal Não restam dúvidas que essa troca de ministros desde a criação do MTur, em 2003, tem sido prejudicial para o nosso setor. Se de fato foram 12 ministros em 15 anos, isso é um exagero e certamente não ajuda em nada o processo de continuidade das medidas adotadas em favor do mercado. Quando se fala num novo modelo de gestão, acho que o critério mais importante é o técnico, porque com uma equipe essencialmente técnica você consegue ter pessoas qualificadas que entendam do assunto. Então, quanto mais viermos a valorizar o asp ecto técnico, melhor. Mas não adia nt a a p ena s con he cim ento. É preciso que sejam dadas condições e verbas para executar os programas mais importantes. Sem recursos não há como implementar ações estratégicas em favor do turismo nacional. Acredito que o Ministério deveria ter um comando suprapartidário capaz de beneficiar os diversos sem interesses políticos do país.
Marco Ferraz, presidente da Clia Brasil A questão da troca de ministros é preocupante, mas não essencial porque você pode ter um ministro político que vai te ajudar em negociações nesta esfera. Por outro lado, se o indicado para comandar a pasta for uma pessoa mais técnica, então fica mais fácil ele entender as reivindicações do setor. Cabe a nós, representantes do trade, fazer chegar ao MTur propostas que possam ter o ministro como aliado. Essa maior sintonia entre a diretoria do Ministério e os diversos setores que integram a cadeia produtiva do turismo é fundamental. Veja o caso das medidas recentes, como redução de impostos, medidas de incentivo aos cruzeiros e parques temáticos, frutos de negociações e até mesmo a flexibilização dos vistos. Infelizmente, essa excessiva troca de ministros, como tem acontecido no MTur e out ra s pastas, prejudica a continuidade de programas, mas a instabilidade política certamente acaba contribuindo para agravar ainda mais esse processo.
Adonai Arruda Filho, diretor da BWT e da Serra Verde Express e do Curitiba CVB Infelizmente no Brasil o modelo do processo eleitoral impede que haja uma continuidade dos modelos de gestão. A cada dois anos novos dirigentes, seja na esfera estadual, municipal ou federal, trocam de cargo e, com isso, não há como implementar um programa e um modelo de gestão que possa ser implementado até o seu final. A culpa nem é dos dirigentes e governantes eleitos. A saída para amenizar o impacto destas mudanças é ter equipes técnicas nas secretarias e no Ministério do Turismo capazes de auxiliar os eleitos no processo de elaboração de novos modelos de gestão. Mas nem sempre é assim. Temos também que mudar o modelo do atual Conselho Nacional de Turismo, que atualmente é apenas um órgão consultivo e isso não ajuda muito. Seria necessário ter um Conselho proativo, com poder decisório. O modelo eleitoral não vai mudar tão cedo e a saída é buscar uma maior unidade do trade na defesa dos interesses do setor.
Bruno Heleno, gerente Corporativo de Vendas e Marketing da rede Othon Fica praticamente impossível para quem quer que venha ocupar a pasta ou uma Secretaria Estadual de Turismo concretizar ações a médio e longo prazo com a troca de comando que tem acontecido de forma sistemática no governo e em boa parte dos estados. Antes de tudo, é fundamental mudar essa mentalidade e a prática adotada em alguns governos de fazer da pasta do turismo moeda de troca para atender interesses políticos. Não há um único modelo ideal a ser sugerido, mas experiências bem sucedidas. O importante é que haja sempre uma abertura dos governantes aos pleitos das associações e entidades de classe no sentido de buscar uma solução para os desafios apresentados, tanto no mercado de lazer como o corporativo, que tem grande impacto no setor hoteleiro. Essa interlocução entre os setores público e privado tem que ser aprimorada cada vez mais. Se isso vier a acontecer no novo Governo, já teremos dado um grande passo.
Quais medidas gostaria de sugerir aos futuros governantes para garantir que a indústria do Turismo receba a importância que o setor merece? Otávio Leite O Turismo tem que ser entendido p elos novos gover na ntes a s erem eleitos no próximo pleito como um setor da maior importância dentro da atividade econômica. Temos inúmeros exemplos em outros países que comprovam como essa indústria favoreceu a retomada do crescimento econômico, bem como na geração de novos empregos. Já existe uma percepção maior sobre o nosso setor, mas não resta dúvidas de que é preciso fazer mais. Nas esferas estadual e federal, os novos governantes devem procurar estabelecer um diálogo permanente com o Congresso, pois é ali que se decidem medidas importantes como a aprovação do programa de flexibilização dos vistos, que teve o apoio do trade, e já começa a dar bons resultados. Precisamos de maior união e mobilização. A verdade é que os novos governantes e dirigentes a serem eleitos não poderão mais desprezar o grande potencial da indústria do turismo em nosso país.
Marco Ferraz A proposta ideal é que nossa atividade viesse a ter um peso equivalente aos setores mais importantes da economia, como agricultura e indústria e comércio, entre outros. Infelizmente, até os dias atuais, não houve um presidente que percebesse a indústria do Turismo como uma atividade essencial na geração de empregos. A cada eleição, as entidades do setor têm procurado encaminhar propostas para alavancar o mercado e apresentado pleitos que possam destravar os gargalos que atrapalham o desenvolvimento da nossa indústria. Mas nem sempre são ouvidas. Se tivesse que sugerir uma medida aos novos governantes eu diria: não adotem medidas como aumento da carga tributária que venham atrapalhar ou impedir o crescimento e os investimentos do setor privado. Fazendo apenas isso, certamente terão dado um grande passo. Claro que tudo isso está relacionado também a decisão de apoiar a indústria ao adotar medidas de incentivo e liberar mais recursos para a pasta.
Adonai Arruda Filho Em nosso país, o turismo infelizmente ainda não é olhado e entendido como uma atividade econômica, de inclusão social e capaz de gerar emprego, renda e investimentos. Claro que tivemos alguns avanços e existem algumas exceções, mas no cômputo geral, falta aos nossos governantes e dirigentes uma percepção da real dimensão do que essa indústria pode trazer de dividendos para a economia. As medidas e propostas que devam ser encaminhadas pelas entidades de classe aos candidatos podem ajudar a nortear políticas públicas. Infelizmente, não vejo ainda, por parte da maioria dessas associaçes representativas, um interesse maior na apresentação de propostas concretas e cobranças. Talvez por não acreditarem que venham a ser levadas em consideração. Atualmente há, por parte destas entidades, uma preocupação maior em realizar ações, feiras e eventos de seu interesse, do que levar reivindicações do setor em que atuam aos futuros governantes.
Bruno Heleno Acredito que antes de tudo é necessário indicar sim quem tenha conhecimento do assunto, quem tenha bom relacionamento com o trade e, mais do que isso, quem esteja aberto a estabelecer um diálogo permanente com os representantes dos diferentes segmentos do mercado. O importante é que os novos governantes possam ter condições de implementar medidas efetivas que venham a contribuir para o desenvolvimento da nossa indústria. Isso passa por medidas efetivas como novos acordos aéreos internacionais, ampliação do programa de flexibilização dos vistos, novos centros de convenção e maior promoção externa por meio da Embratur. Mas tudo estará atrelado a recuperação da economia e a estabilidade política, num cenário onde não dá para se fazer previsões. A incerteza faz com que o setor privado tenha cautela mas não deixe de efetuar ações. A própria rede Othon planeja ampliar este ano seu budget com inauguração de novos hotéis.
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A QUINZENA I MERCADO
Alta na demanda por voos domésticos revela reaquecimento do setor em 2017 A demanda por voos domésticos em 2017 registrou o terceiro melhor desempenho histórico anual, ao apresentar crescimento de 3,51% em relação ao ano anterior. Esse resultado ficou atrás apenas dos anos de 2015 e 2014. A oferta de voos avançou 1,68% e o aproveitamento das aeronaves teve alta de 1,45%, para 81,59%. No total, foram embarcados 89,9 milhões de passageiros, volume 2,71% superior ante 2016. Internacional - A procura por viagens internacionais, entre as companhias aéreas brasileiras, teve aumento de 12,05% em 2017, em relação a 2016. Como o crescimento da oferta (10,61%) foi menor do que o da demanda, o aproveitamento das aeronaves registrou alta de 1,09% para 84,81%. Ao todo, foram transportados 8,4 milhões de pessoas, expansão de 11,74%.
MERCADO DOMÉSTICO
MERCADO INTERNACIONAL
Mario Dell’Acqua, presidente da Aerolíneas Argentinas
Copa Airlines anuncia voo para Fortaleza a partir de julho
Emerson Sanglard, da Copa Airlines, durante o anúncio do novo voo
Alitalia fecha acordo de Joint Business com Aerolíneas A Alitalia e a Aerolíneas fecharam um acordo de Joint Business Agreement (JBA), que permite que ambas as companhias coordenem suas operações comerciais para proporcionar melhores opções de conexões aos seus passageiros. Em nota, a Alitalia informa que o acordo será válido para as rotas entre Itália e Argentina e permitirá que o serviço oferecido durante todo o trajeto seja padronizado, assegurando uma experiência harmônica de viagem para os consumidores. O JBA é uma iniciativa inédita da
Novo Boeing 737 MAX 8 da Aerolíneas Argentinas passa a operar a rota SP-BUE
Alitalia em territórios argentinos e surge como uma evolução do acordo de codeshare assinado pelas duas companhias em 2017. “A cooperação com a Aerolíneas Argentinas apresenta grandes oportunidades de crescimento para nós em um mercado, no qual esperamos oferecer mais assentos aos clientes junto a companhia líder do país. Itália e Argentina já são conectadas por fortes relações econômicas e culturais, e agora serão ainda mais próximas”, comentou Massimo Iraci, diretor de Estratégia e Operações da Alitalia.
A Secretaria do Turismo do Ceará e a Copa Airlines anunciaram um novo voo da companhia que ligará a capital cearense à Cidade do Panamá. Serão duas frequências semanais que terão início no dia 18 de julho, operados por um Boeing 737-800 com capacidade para 16 passageiros em classe executiva e 138 na econômica. Com isso, o Ceará passa a ter 43 frequências semanais internacionais para 13 destinos. “Esses voos são importantíssimos tanto para ampliar o número de visitantes estrangeiros ao Ceará como também para facilitar a ida do cearense a países como Estados Unidos, México e Canadá, por exemplo. ”, afirmou Arialdo Pinho, secretário do Turismo do Ceará. “Aumentaremos nossa capilaridade no Nordeste, com este voo e o que lançamos em Salvador, atendendo à crescente demanda da região”, disse Emerson Sanglard, gerente geral da Copa Airlines no Brasil.
Pontualmente às 10h25 do dia 7 de fevereiro, o primeiro Boeing 737 MAX 8 da Aerolíneas Argentinas pousou no Aeroporto de Guarulhos, em São Paulo, pela primeira vez. Vinda de Buenos Aires, a operação marcou a estreia da aeronave em rotas internacionais. “Estamos orgulhosos em cruzar a fronteira com o MAX e poder servir de maneira mais eficiente e com mais conforto a uma rota chave para os nossos passageiros”, afirmou o presidente da companhia, Mario Dell’Acqua. “Esta nova aeronave nos permite voar mais e melhor e com mais alcance, menos ruído, mais eficiência e mais autonomia. É uma incorporação muito positiva, que esperamos que possa servir muito bem a uma rota que cresce e busca conexões ágeis”, complementou. O Boeing 737 MAX 8 da Aerolíneas Argentinas está configurado com 170 assentos, sendo oito na Club Economy e 162 na econômica. Recebido em novembro de 2017, o avião estava operando em rotas domésticas da companhia. A aeronave conta ainda com sistema de iluminação de LED que troca de cores de acordo com a hora do dia, além de outras características que aumentam o conforto do passageiro. As extremidades duplas nas asas permitem que o equipamento economize combustível, reduzindo os custos da operação.
Índice de satisfação global dos Resorts ABR alcançam recorde em 2017
Alberto Cestrone, presidente da ABR
O grupo de resorts ligados à Associação Brasileira de Resorts (ABR) obteve, em 2017, um Índice Global de Satisfação de 90,7%, recorde desde que a entidade começou a medição, em 2015. Este número representa a quantidade de avaliações e comentários positivos feitos sobre os resorts em relação aos negativos. O índice deste ano foi 3,2% superior ao de 2016, que fechou em 87,9% de satisfação. Ao todo, foram mais de 94 mil avaliações e 130 mil menções publicadas em diversas fontes, dentre as principais, o Google, o TripAdvisor e o Facebook.
Itens como localização (89%), limpeza (88,9%) e serviço (88,7%) foram os grandes destaques das avaliações positivas dos frequentadores dos resorts associados à ABR em 2017. Os resorts do Centro-Oeste, Sul e Sudeste tiveram um GRI médio de 91,1% em 2017, com ápice de avaliações positivas nos meses de junho e julho. Já os resorts de Norte e Nordeste estiveram abaixo da média geral da ABR no 1º semestre, mas retomaram o desempenho positivo na segunda metade do ano e fecharam 2017 com 90,5%.
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A QUINZENA I EVENTOS
Universal capacitará mais de 3 mil agentes até março Orlando se renova a cada ano. A capital do entretenimento tem sempre uma atração “novinha” mesmo para aquele turista veterano em diversão. O Univer sa l O rla ndo Res ort, p or exemplo, é um dos grandes responsáveis por esta renovação sem fim. Só para este ano, o complexo ganhará um novo hotel, show exclusivo do Harr y Potter e a atração de Velozes e Furiosos. Todas as novidades foram apresentadas durante o treinamento Universal and U 2018, que já passou pelas cidades de Campinas e Rio de Janeiro e São Paulo. Além das três cidades que já receberam o treinamento, outras sete estão na agenda do Universal and U 2018 até março: Curitiba, Porto Alegre, Manaus, Brasília, Salvador, Recife e Belo Horizonte. A meta é treinar cerca de 3.500 agentes após todas as etapas. Além deste evento, a expectativa é de que outros treina-
mentos menores sejam realizados ao longo de 2017, em cidades que não foram contempladas nestas etapas. NOVIDADES - A apresentação focou nas inaugurações previstas para 2018, entre elas a atração dos Velozes & Furiosos entre abril e maio, no Universal Studios. Outro destaque é o Aventura Hotel, que como o Cabana Bay, é mais popular para o mercado brasileiro. O novo empreendimento tem inauguração prevista para 16 de agosto. Outra novidade é o show de encerramento do castelo do Harr y Potter, que agora faz parte das atrações do parque. O Halloween Horror Nights já tem data definida de 14 de setembro a 3 de novembro com 9 casas especiais. E para finalizar, a Universal abrirá em 2019 dois novos hotéis que serão ainda mais impactantes para o mercado bra sileiro, com diária s menores que US$ 10 0. A mb os na International Drive.
Rail Europe entrega diploma para primeira turma do treinamento Rail Expert
Gabriella Cavalheiro e Renato Gonçalves, da Universal
Empresas criam aliança de fornecedores para o corporativo Após quatro anos à frente do complexo de eventos WTC, Fernando Guinato, criou uma Aliança de fornecedores para eventos corporativos, a Suppliers Alliance Brazil (SAB). “Durante minha passagem pelo WTC, notei a dificuldade das empresas em conseguir, em um único lugar, fornecedores de qualidade e confiança. Pude conviver com problemas dos mais diversos tipos e tive oportunidade de participar e organizar grandes eventos”, disse Guinato. A partir dessa experiência, o executivo decidiu criar a SAB e trouxe para seu lado Fernando Cavalcanti, que será o executivo responsável por divulgar
Mario Del Acqua, presidente da Aerolíneas Argentinas
Cristiane Vento, Maria Corinaldesi e Ana Corinaldesi, da Rail Europe
A Rail Europa certificou sua primeira turma no treinamento Rail Expert. A capacitação EAD (distância) aconteceu no final de 2017 e contou com quase 400 participantes. Segundo Maria Corinaldesi, diretora da Rail Europe no Brasil, o treinamento já acontece em outros mercados e a ideia é que ele seja ampliado neste ano. “Queremos mais agentes e operadores fazendo nossos treinamentos e se certificando (só 23% dos participantes terminaram a capacitação) para venderem mais trens na Europa. Para este ano vamos promover mais e assim conseguir pelo menos dobrar a participação”, disse.
A capacitação teve seis módulos e seu principal objetivo, além de apresentar os produtos e as informações da Rail Europe, foi a fidelização dos agentes e operadores. “Mostramos também aos participantes todas as ferramentas que disponibilizamos para que eles façam a melhor venda”, comentou. Resultados – De acordo com Maria, o ano de 2017 teve um crescimento de cerca de 40% em vendas comparado ao ano anterior. “Isso só foi possível porque investimos muito em treinamento e promoção. A expectativa para 2018 é melhorar ainda mais esses resultados”, finalizou.
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Integrantes da SAB após a primeira reunião do grupo
a Aliança no mercado. Completando o time, Guinato convidou a advogada Kelly Iuras, que fará todos os tramites jurídicos da empresa, além de oferecer suporte jurídico para os integrantes. Já participam da SAB as seguintes empresas: R1 Audiovisual (Locação de Equipamentos), Shift Mobilidade Corporativa (Transporte), Prime Geradores (Locação de Geradores), Sulamérica Telecom (Soluções de Internet e Telefonia), Digital Solvers (Aplicativos e tecnologia para eventos), TES Cenografia (Cenografia com Tecido Tensionado), Eventos Fly (Espaço de Eventos) e QuikPark (Serviço de Estacionamento).
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AVIAÇÃO
Tarcísio Gargioni deixará vice-presidência da Avianca Brasil para assumir posto no Conselho Executivo ficará no cargo, que ocupa desde 2011, até o próximo mês de julho e passará a atuar no Conselho de Administração da companhia Pedro Menezes A Av ia nca Bra sil pa ssará p or mudanças. O atual vice-presidente de Comercial de Marketing e Cargas, Tarcísio Gargioni, a ssum irá uma p osição no Conselho de Administração da empresa. Com isso, o executivo continua a frente do cargo só ate julho e, já nos próximos seis meses, participa do processo de t ransição e sucessão de sua cadeira. Em nota oficial, a Avianca Brasil trata Gargioni como um “prof issional expansionista”. Para José Efromovich, fundador da Avianca Holdings e presidente do Conse-
lho da Avianca Brasil, Gargioni exerceu um papel fundamental no processo de expansão da companhia que, apenas em 2017, lançou três novos destinos inter nacionais – Santiago, no Chile, Miami e Nova York, no Estados Unidos. “No evento de inauguração do nosso voo diário entre Guarulhos (São Paulo) e o aeroporto John F. Kennedy (Nova York), o Tarcísio foi homenageado pelo excelente t rabalho que tem exercido junto ao trade brasileiro e também por sua garra e liderança, que representam um verdadeiro legado para os ma is de cinco mil colaboradores de nossa empresa”, destacou.
Tarcísio Gargioni deixará vice-presidência da Avianca Brasil em julho
A lém d e t a nt a s ou t ra s hom enagens e premiações, Tarcísio foi reconhecido como Personalidade d o Tu r i sm o p elo M ERCAD O & EVENTOS, com a p oio d a A s s ociação Brasileira de Agências de Viagens (Abav Nacional), por três vezes seguidas. A migração para o conselho de Administração é um movimento natural em uma longa t rajetória marcada p or inúmera s conquistas dentro da aviação. “Estou certo de que essa t ransição será bastante estratégica e positiva. Além de ser uma pessoa admirável, Tarcísio é um executivo extremamente renomado que, certamente, continuará impulsionando nossa companhia com excelentes contribuições em sua nova posição, tal como tem feito até hoje”, ressalta Frederico Pedreira, presidente da Avianca Brasil.
PERFIL Ga rg io n i é Co n s el h ei r o d e Administração certificado p elo I BG C ( I n s t it u to Bra silei ro d e Gover na nça Cor p orat iva) e já exerce esta função independente em out ra s dua s empresa s. Sua jor nada na aviação, onde se tornou um dos maiores destaques do setor, começou na década de 9 0, como diretor da Va sp. Em 20 0 0, foi cof undador da GOL Linhas Aéreas, onde atuou como vice-presidente de Marketing e Serviços por 10 anos e elevou a compa nhia a um market share nacional de 42%. Já sua t rajetória na Av ia n ca Brasil, foi iniciada em 2011, quando assumiu a vice-presidência e cont ribuiu com inúmera s conquistas da companhia nas frentes de Marketing, Comunicação, atendimento ao cliente, carga s e na consolidação do programa de fidelidade, Amigo. Ao longo destes s etes a nos, um de s eus principais marcos foi o aumento da participação de mercado da empresa no país, de 2% para 13%. Tarcísio construiu sua carreira e sua imagem como um profissional expansionista, formador de equip es motivadas de alta p erfor mance, priorizando as b oas es t ratégia s na cons t r ução da s marcas que teve a oportunidade d e r epr es ent ar. Com o reflexo deste trabalho, tor nou-se referência na indústria, acumulando inúmeros prêm ios. Foi o único prof issional do setor a receb er o Ca b oré, como E xe cu t ivo d e Marketing do A no, promov ido p elo Meio & Mensagem. Além disso, por três vezes, ganhou o Marketing Best.
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BRASIL
MTur: Beltrão deixará pasta e orçamento aumenta 130% Marx Beltrão se despede do Ministério em abril para disputar as eleições. Sucessor terá mais recursos para investir até o final do ano Pedro Menezes O Ministério do Turismo passará por grandes mudanças em 2018. O atual ministro, Mar x Beltrão, confir mou ao M&E duas infor mações importantes para o futuro da pasta: sua saída até o mês de abril para concorrer às eleições como senador pelo estado de Alagoas e um orçamento até 130% maior do que o investido em 2017. Realizado, Beltrão ainda falou do legado deixado nestes 18 meses à frente do MTur numa ent revista exclusiva concedida em Nova York, durante o anúncio do visto eletrônico para cidadãos norte-americanos. “Desde quando assumi como deputado Federal, já tinha anunciado que pretendia concorrer ao cargo de senador. Pela legislação, sou obrigado a me afastar até a primeira semana de abril. Já tinha até adiantado ao presidente Michel Temer que iria concorrer às eleições e, por conta disso, pediria afastamento”, revelou. “É claro que queria ter feito muito mais pelo Turismo, dada a dificuldade de nossa legislação, mas o importante é que a semente foi plantada e tenho certeza que os frutos serão colhidos no momento oportuno e que o Turismo no Brasil será outro e muito forte na agenda econômica para gerar emprego ao país”, disse. ORÇAMENTO Com o o rça m ento at é 130% maior para 2018, o MTur terá muito ma is fôlego para t ra ba lhar, emb ora a qua nt ia esteja longe do que foi investido no auge do Turismo brasileiro. “O orçamento do MTur deve ser 130% maior do que liberado em 2017, o que mostra a importância que o turismo tem para o atual governo. Hoje, o setor é tratado com prioridade”, disse Marx. “Com relação ao investimento em infraestrutura, o Brasil avançou muito a partir da Copa do Mundo, o que deu uma cara nova ao país. O MTur bateu o recorde de 993 obras entregues em 2017, além de outras que estão em andamento e serão entregues ainda em 2018, sem falar nas concessões dos aeroportos”, completou o ministro.
Congresso Nacional e setor produtivo. O acordo de Céus Abertos e a Transfor mação da Embrat ur numa agência de promo ção independente são out ra s dua s iniciativa s que tendem a ser aprovadas em Brasília. “Nosso país perdeu muito tempo para colocar o turismo na agenda econômica do Brasil. Acreditamos ser uma das grandes potências turísticas do mundo num futuro próximo”, disse. IMPORTÂNCIA DO TURISMO Em 2018, o Ministério do Turismo irá completar 15 anos. Logo quando a s sum iu, Mar x id ent if icou que o orça mento não era ade quado aos desaf ios e à capacidade da pa st a
de gerar emprego e renda ao país. Isso por que o turismo nunca tinha sido encarado como uma atividade econômica, ao contrário de países como Portugal, Espanha e França, por exemplo. Nesse sentido, trabalhou junto ao Governo Federal para atrair mais recursos para o setor e, como resultado, conseguiu fazer importantes entregas em 2017. “Acredito que nosso papel como governo é melhorar o ambiente de negócios para que os empresários possam investir em nosso país e gerar emprego para nosso p ovo. Essa aliança é fundamental para transformarmos o Brasil em um dos principais destinos turísticos do mundo”, disse.
Marx Beltrão, Ministro do Turismo, no evento que marcou o lançamento do visto eletrônico em NY
itb.travel
LEGADO O ministro do Turismo também lembrou do progra ma Bra sil + Turismo, que tem o objetivo de fomentar a economia e gerar cada vez mais empregos. “Várias medidas já estão em funcionamento e outras ainda estão no Congresso Nacional. Com a aprovação de todas elas, nosso objetivo é gerar de 2 a 3 m ilhões de empregos nos próximos 50 anos, além de sairmos de 60 para 100 milhões de viagens domésticas. Só com a regulamentação dos voos charters, por exemplo, as operadoras bra sileira s estimam colocar de imediato 10 milhões de brasileiros viajando”, acredita. Desde que assumiu, em outubro de 2016, Mar x Beltrão passou a acreditar que o Brasil é mesmo um grande p otencial t ur ístico. Passou a apoiar a Embratur e a cobrar resoluções de propostas do setor que acabam indo à Câmara dos D eput ados. Ent re a s sua s iniciativa s neste p er íodo, está a aprovação do trabalho intermitente, implantação do visto eletrônico, regularização da lei da gorjeta, reativação das Câmaras Temáticas do Conselho Nacional e a mpliação do diálogo com o MercadosEventos_ITB2018_Global_ABAV_210x280_port.indd 1
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DESTINO
Turespaña
M AD R I
Gran Vía é a principal área de compras de Madri
Porta de entrada do segundo país mais visitado do mundo, a cidade recebeu 20% mais brasileiros em 2017 Turespaña
Lisia Minelli Em 2017, a Espanha, pela primeira vez, ultrapassou os Estados Unidos e s e tor nou o s egundo pa ís ma is visitado do mundo – atrás apenas da França. Foram mais de 82 milhões de turistas, 9% a mais que no ano anterior. Mas o que será que esse país europeu tem de tão especial para oferecer aos seus turistas? Fácil de responder. Entre os motivos pode-se considerar sua capital, Madri, entre os principais. Quem visita Madri pela primeira vez se apaixona. A capital e maior cid ad e d a Espa n ha é o p onto d e partida para uma visita ao país e sem dúvida o coração desse lindo destino. Apesar de ser um dos principais polos financeiros da Europa, Madri conserva em suas r uas, fachadas e monumentos características históricas e de patrimônio cultural. Andar pelas ruas de Madri, e se perder por elas, é a melhor forma de conhecer esta encantadora cidade. Ta m b ém em 2017, ma is d e 9,3 m ilhões d e t uris t a s d esf r u t ara m dos atrativos de Madri. Esse total representa um crescimento de 2,7% comparado ao ano anterior. O volume de hospedagem na cidade também aumentou e registrou mais de 750 mil pernoites, crescimento de 5,4%. Seja no verão ou no inverno, passeio ou trabalho, Madri é sempre uma excelente opção de destino a se visitar. No caso dos brasileiros – que constituem o décimo maior mercado internacional da cidade – foram 130,8 mil, um crescimento de 20% em relação ao ano anterior.
Plaza Mayor possui diversos bares e cafés
CULTURA E ARTE É de Madri que começa a descoberta de um país cheio de atrativos culturais. Na capital estão três dos principais museus do mundo: Prado, Reina Sofia e Thyssen-Bornemisza. O Museu Nacional do Prado inclusive encabeça a lista dos atrativos turísticos mais visitados da cidade. O museu tem uma das pinacotecas mais ricas do mundo e expõe obras de artistas como Francisco de Goya e Diego Velázquez.
Em um passeio pelas r uas da cidade, é impossível não desfrutar o p ercurso ent re a Plaza Mayor e a Plaza de Oriente, onde se concentram a maior parte dos palácios e conventos do século 17, ép oca da corte dos Habsburgo. A dica nesse passeio é se deixar levar pelas ruas e sua arquitetura. No caminho estarão o Mercado de San Miguel, o Palácio Real e o Teatro Real. A Plaza Mayor fica na parte “velha” da cidade, em um dos bairros mais encantadores de Madri. O local acolheu dura nte s éculos fes tejos populares, corridas de touro e coroações de reis. Hoje possui divers os bares e cafés. Aos dom ingos acontece uma feira de numismática e filatelia – cédulas, moedas e selos colecionáveis, bastante frequentada por turistas e locais. Perto desta zona encontra-se o templo egípcio de Debod. O templo, uma construção do século 2, foi doado a Espanha pelo governo egípcio para evitar que ficasse inundado devido à const r ução da grande barragem de Assuão. TURISMO E COMPRAS O Mercado de San Miguel tem cem anos de história e é um dos melhores exemplos da arquitet ura do ferro, pouco existente em Madri. O espaço foi completamente remodelado e hoje é um templo gourmet da cidade. Além dos mais variados produtos frescos que se pode encontrar num mercado, o local oferece uma variedade de ap eritivos e tapas que p odem ser consumidos no balcão mesmo. A v id a t u r ís t ica d e Mad ri es t á concentrada principalmente entre a Puerta del Sol e a Gran Vía, e os seus arredores. Esta área é habitualmente ponto de partida ou de passagem de todos os roteiros turísticos da cidade, de visita obrigatória para qualquer visitante que queira sentir bater o coração de Madri. A Puerta del Sol é ponto de encontro para visitantes e madrilenos, onde estão o marco zero, a estátua do urso e do medronheiro, e a estátua equestre de Carlos III. Já na Gran Vía ficam cinemas, teatros, grandes centros co-
BARES E TAPAS Em Madri e em outras regiões da Espanha é muito comum o consumo das tapas, que são pequenos ap erit ivos que acompa n ha m a bebida. As opções de tapas são muita s e variada s e em muitos bares, o habitual é acompanhar a bebida com uma pequena porção de azeitonas, batatas fritas, frutos secos ou uma simples fatia de pão com fiambre. Em outros locais a tapa foi ganhando em quantidade, qualidade e sofisticação, até se converter numa interessante experiência gastronômica. Muitos lugares servem as tapas e as bebidas por um preço bem atrativo, como se fosse um combo, que até podem ser divididos qua ndo em ma ior qua nt idade. Neste caso, os acompanhamentos clássicos de Madri são as patatas bravas (batatas fritas com molho picante), tortilla de patatas (tortilha espanhola de batata), croquetas (croquetes), os queijos curados ou uma seleção de produtos de fumeiro ibéricos (presuntos, chouriços e linguiças). Entre as bebidas mais habituais servidas com as tapas estão as cervejas, os vinhos e o vermú (vinho branco com especiarias e ervas). Em qualquer lugar da cidade é possível encontrar um bar que sirva tapas, e há muitos t radicionais em Madri. Entre eles está o Casa Labra, próximo ao Puerta del Sol, aberto desde 1860, e o Lhardy,
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em funcionamento desde 1832 e que mantém a decoração original.
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merciais e as lojas mais exclusivas da capital, assim como alguns edifícios emblemáticos e os primeiros arranha-céus de Madri. Nesta rota está uma das principais áreas de compras da cidade e muitas das ruas são exclusivas para pedestres. FUTEBOL E FLAMENCO A Espanha é também uma potência no esporte, em especial no futebol. Real Madrid e Barça dividem a paixão dos torcedores espanhóis e a rivalidade é grande, assim como a rivalidade entre as cidades desses club es. Lembra ndo que o leva nte para a independência de Barcelona ainda está agitando o país. Ma s na capital é o Real Madrid que ganha a preferência. Lembrando que é neste clube que atua Cristiano Ronaldo, famoso pela arte dentro do camp o e p ela elegância fora dele. CR7 já foi coroado como m elhor jogador do mundo por cinco vezes, igual seu maior concorrente Lionel Messi, astro do Barcelona. O time de CR7 tem inúmeros títulos europeus e internacionais e a sua casa é o estádio Santiago Bernabéu, inaugurado em 1947, na zona de Ca stellana. O local f ica ab erto para v isit ação 363 dias no ano. Em um tour guiado os visitantes podem conhecer a história e os lugares emblemáticos do clube, como a exposição dos t roféus, objetos, fotograf ia s e documentos, a tribuna, o campo e até os vestiários. Os preços variam entre 14 euros para crianças até 14 anos e 24 euros para adultos. Madri é a capital do flamenco. A qualquer dia e hora na cidade é p ossível ver um show típico. A paixão e a intensidade dessa dança emociona a todos. No Cardamomo Tablao Flamenco, mestres da guitarra espanhola e da percussão, cantores e bailarinos entregam-se em um esp etáculo único e singular. O local é considerado “Patrimônio Cultural da Cidade de Madri” e é o único esp et áculo de flamenco da cidade recomendado pelo jornal The New York Times. No Cardamomo os shows ainda podem ser acompanhados de jantares, com o tradicional gazpacho andaluz e a popular sangria.
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NOITE MADRILENA O Barrio de Las Letras é um dos p ontos de referência da noite madrilena. Em qualquer dia da semana, sem exceção, é possível encontrar um animado ambiente nas suas ruas. O ar boêmio e o som clássico se junta com as mais novas e modernas tendências musicais. A grande artéria do bairro é a Calle Huertas e suas ruas transversais que formam um labirinto
cheio de surpresas a cada passo. A rua de Huertas tem gravado nas pedras da sua calçada alguns dos versos mais célebres da literatura dos séculos 16 e 17, em honra a vizinhos ilustres como Miguel de Cervantes, Lope de Vega, Francisco de Quevedo ou Luis de Góngora. Esse espírito de bairro lúdico onde abundavam as tabernas e cantinas continua vivo nos dias de hoje. Cervejarias, restaurantes e cafés apresentam diferentes estilos musicais. É neste bairro que fica o famosos tablao do Cardamomo.
Templo de Debod é do século 2 e foi um presente do governo egípcio para Madri
Cibeles Madrid Turespaña
DESTINO
Museo El Prado é um dos atrativos mais visitados de Madri
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REPORTAGEM ESPECIAL
Com vistos eletrônicos para norte-americanos, ganhos do Turismo devem superar US$ 1 bilhão Flexibilização de vistos inaugura nova era no Turismo brasileiro. Fluxo de visitantes dos Estados Unidos deve crescer 25% Pedro Menezes O dia 25 de janeiro de 2018 poderia ter sido mais uma quinta-feira qualquer no calendário do turismo brasileiro. Mas ele entrou para a história como marco nas relações entre Brasil e Estados Unidos. O dia escolhido pelo governo brasileiro para iniciar o processo de emissão de vistos eletrônicos para norte-americanos, o que promete dobrar o número de turistas provenientes dos Estados Unidos no Brasil pelos próximos dez anos. Além deles, turistas do Canadá,
Austrália e Japão também já podem solicitar o documento através do site e, após a realização de todos os procedimentos, que inclui pagamento de taxas, análise, concessão e emissão, recebê-lo em até 72 horas. Esse momento tão especial levou autoridades, entidades, executivos e a imprensa à Nova York para uma celebração. Uma festa no Conrad NYC Hotel reuniu delegação brasileira e convidados norte-americanos. Lá estavam o Ministro do Turismo, Marx Beltrão, o presidente da Embratur, Vinicius Lummertz, o Embaixador do Brasil
Marx Beltrão, Ministro do Turismo, e Vinicius Lummertz, presidente da Embratur
Está aberto o credenciamento para WTM Latin America 2018 A WTM Latin America 2018 abre as inscrições para o credenciamento de sua 6ª edição, que acontece em São Paulo entre os dias 3 e 5 de abril, no Expo Center Norte. O evento já conta com vários expositores confirmados para esta edição como os hotéis americanos Best Western Hotels & Resorts e AMResorts, o espanhol IBEROSTAR Hotel & Resorts, além das operadoras estrangeiras Iran Doostan e Restel; e as nacionais Newmon, e Tourmed. Além disso, as locadoras de carros Avis e Europcar, e a companhia aérea Emirates também terão estandes próprios no evento. Alguns dos destinos confirmados para esta edição, e que estarão brilhando com seus parceiros do setor privado são os Estados Unidos, Chile, Argentina, Peru, El Salvador, Panamá, Bahamas, Egito, Palestina, Tailândia, entre outros. Nesta edição, a WTM Latin America repete ativações de sucesso do último encontro e apresenta novidades para os expositores e visitantes. Entre elas estão o Travel Tech Pavilion, área que amplia o acesso e a inclusão de empresas de pequeno e médio porte de tecnologia aplicada ao turismo e o Destination Pavilion, espaço que dará
oportunidade para empresas privadas originárias de destinos não representados no evento a fazerem parte do evento. O mesmo acontece para o Lounge de Hospedagem, que ganha um espaço exclusivo dedicado aos hotéis independentes. Quanto a algumas das iniciativas de sucesso na última edição, a WTM Latin America retorna com o Inspire Theatre (antigo Conference Theatre) e uma série de apresentações e debates em torno do setor de turismo, com uma agenda diversificada e enriquecida em termos de conteúdo e palestrantes. Experts do setor discutirão notícias, novidades e inovações no segmento, além de promover uma reflexão relevante sobre questões atuais da indústria. O tema Turismo Responsável será incluído na agenda, além de inovações no campo tecnológico com nomes que são referência no Mercado. A identidade da WTM Latin America também é complementada pelas Speed Networking Sessions, evento de sucesso que facilita o contato entre compradores e expositores no evento em um curto espaço de tempo, e pelo WTM Buyers'Club, um clube de negócios para altos executivos da indústria de viagens.
O principal evento mundial para a indústria de turismo e viagens da América Latina inaugura a agenda do setor e traz para a capital paulista 600 expositores representando 50 países e cerca de 10 mil profissionais da indústria de turismo da América Latina e do mundo.
As inscrições são gratuítas pelo site: latinamerica.wtm.com O logo da World Travel Market, WTM, RELX Group e o símbolo RE são marcas registradas da RELX Intellectual Properties SA e são usadas sob licença.
nos EUA, Sergio Amaral, o presidente do Conselho de Turismo na Câmara, deputado Paulo Azi, entre outras figuras do trade brasileiro. Marx Beltrão comentou os esforços que o governo federal fez para mais este ganho para o setor. “A p ersp ectiva de crescimento de turistas dos EUA para o Brasil chega a 25% ao ano. Com essa p olítica, pa ssaremos a receb er mais turistas e investimentos por ano e deste jeito fomentar nossa economia. Hoje, o turismo norte-americano passa 40 dias esperando o resultado do visto, e agora é possível fazer online e em até 72 horas receber o resultado”, disse. Para Lummertz, esta é mais uma derrubada da barreira imigratória que incrementará as viagens de norte-americanos ao Brasil, compreendendo também os canadenses. “Estamos trabalhando com quatro países que hoje são resp onsáveis p or 65% dos vistos concedidos no exterior. É um movimento de desburocratização de larga escala, que vai aliviar inclusive os t rabalhos aqui no próprio consulado. No caso dos EUA, est a mos fala ndo de uma receita que poderá passar de US$ 710 bilhões para mais de US$ 1 bilhão”, comentou. O Embaixador Sergio Amaral disse que não há mais desculpas para o norte-americano não conhecer o Brasil. “Sempre ouvi das dificuldades de viajar ao Brasil e quanto caro era. Isto não é mais um problema e nem mesmo uma desculpa. O Brasil está de volta e ultrapassou suas dificuldades e desafios dos últimos anos. A celebração vem com importantes passos para facilitar o turismo, como o acordo de Op en Skies, por exemplo. Precisamos trabalhar em conjunto para encontrar a melhor maneira de responder às medida que vem sendo dadas. Não falamos apenas em mais turistas, mas em investimentos no turismo brasileiro, em infraestrutura em hotéis e outras áreas que são necessárias. Estou muito confiante. É o momento do turismo do Brasil”, declarou Amaral. Logo depois, foi a vez de Paulo Azi, presidente da Comissão de Turismo da Câmara. “Este evento reforça a iniciativa do governo brasileiro. Sab emos que o país precisa avançar na infraestrutura e segurança pública, além das medidas do turismo que tendem a fomentar ainda mais o setor, como a abertura do capital estrangeiro, a modernização da Lei Geral do Turismo, com a possibilidade da atração de resorts com cassino em número limitado, e a transformação da Embratur em agência”, disse.
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REPORTAGEM ESPECIAL
COMO FUNCIONA O VISTO ELETRÔNICO? Os viajantes agora não precisarão mais se deslocar a um consulado brasileiro para conseguir o documento, além do custo ter ficado bem menor: de US$ 160 para apenas US$ 40. O novo sistema também deve ampliar a receita do turismo em R$ 760 milhões ao ano. Para solicitar o documento, o viajante deve acessar o site http:// w w w.v fsglobal.com/ brazil-evisa/. A permissão vale por dois anos e não imp ede que o interessado p eça o visto tradicional no consulado brasileiro. Canadá, Aust rália e Japão são os t rês país es em que o v isto eletrônico já está em vigor. A iniciativa foi proposta pelo Minis tério da s Relações Ex teriores, com apoio do Ministério do Turismo, já que é esp erado crescimento no número de turistas e, consequentemente, dos valores movimentados por eles no país, gerando emprego e renda. O processamento do visto eletrônico não é de urgência e dura até cinco dias úteis, portanto o turista deve solicitar previamente. O visto é válido apenas para viagens de lazer e negócios. O processo de validade, solicitação, pagamento de taxas, análise, concessão e emissão do benefício têm duração de 72 horas, um ponto positivo se comparado aos 40 dias necessários anteriormente. CHINA É O PRÓXIMO PAÍS A RECEBER O VISTO ELETRÔNICO Em apenas um ano, o número de Visa Centers do Brasil na China pulou de sete para 13. Este investimento já dá a entender que a China será o próx imo pa ís a re ceb er o Visto Eletrônico. Isto é o que confirmou Marx Beltrão. “Estamos estudando já a chegada do visto eletrônico em novos países como a China. O MTur tem total interesse e um pré-acordo com o Itamaraty, que tem a palavra f inal. Em curto espaço de temp o, poderemos chegar a 12 milhões de turistas internacionais por ano”, disse Marx, que não conseguiu precisar a data para que os chineses possam ter o e-visa. Ele até já conversou com o Ministro das Relações Exteriores, Aloysio Nunes, que vê com bons olhos esta investida. “Estamos encerrando este ciclo dos quatro países a receberem o visto eletrônico, como já acordado há muito tempo. E a partir de agora iniciaremos as discussões sobre a questão da China, que é hoje o país que mais exporta turistas ao mundo”, avaliou o ministro.
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Vamos dobrar o número de turistas norte-americanos no Brasil,
nosso possível. A chegada do visto eletrônico é incrivelmente positivo p orque abre a p orta do país para todos. Muito mais fácil agora enviar turistas para o Brasil sem sombras de dúvidas. O Brasil hoje flutua muito entre o TOP 10 e o TOP 20, mas isto tende a mudar. A partir de agora, esperamos o Brasil sempre ocupando as primeiras colocações, onde hoje está o México”, afirmou. Para Vinicius Lummertz, o presidente da USTOA está certo em dizer que existem outros 570.000 norte-americanos, que não estavam dispostos a passar por barreiras alfandegárias, que querem visitar o Brasil. “Agora, ele estima que poderemos receber mais 570.000 turistas e US$ 710 milhões. E quem faz este trabalho a partir de agora? Os estados e cidades, que precisam realizar toda uma aproximação e buscar isto nos EUA e Canadá. Este trabalho não pode ser feito apenas pela Embratur. Por ser uma questão de levar uma informação do visto, mas também por ser uma questão de aproximação das partes para oferecer pacotes. É hora de dialogar com operadores norte-americanos para que os estados possam oferecer e negociar suas ofertas”, disse o presidente da Embratur.
Sergio Amaral, Embaixador do Brasil nos EUA
NY Times Travel Show: Brasil promove destinos e visto
José Antonio e Marx Beltrão, do MTur, Paulo Azi, presidente da Comissão de Turismo da Câmara, e Vinicius Lummertz, presidente da Embratur
Aproveitando a presença em Nova York para a apresentação do visto eletrônico, a Embratur participou da 15ª edição do The New York Times Travel Show, a maior feira da América do Norte voltada para o Turismo. Milhares de pessoas se encontraram no Jacob K. Javits Convention Center, em Manhattan, para fazer negócios e realizar contatos. A Embratur, uma vez mais, levou grandes destinos, receptivos e serviços para seu estande localizado na área da América Latina. “Nossa presença aqui no NY Times Travel Show está casada com uma grande reportagem no NY Times sobre o assunto dos vistos, o maior jornal dos EUA. Deu no NY Times, deu na América. Isto tudo vai ajudar muito. Faremos um treinamento para os agentes de viagens para trabalhar com este novo visto eletrônico. Nosso estande não é grande, mas está lotado, cheio de pessoas interessadas em viajar ao
Brasil e de empresas prontas para levá-los. O Brasil precisa ser construído e o turismo é parte desta construção”, avaliou o presidente. Já Marx Beltrão, lembrou que estar na feira é colocar o Brasil na prateleira mundial, “Os EUA é o segundo país que mais manda turistas para o Brasil. Portanto, participar de uma feira como essa organizada pela NY Times, que tem o poder de comunicação com o mundo inteiro, faz com que o Brasil passe a estar na prateleira de turismo de todos os países. É importantíssimo a participação da Embratur e do Ministério do Turismo neste evento, principalmente depois do lançamento do visto eletrônico para norte-americanos e mais três países. É hora de divulgar os destinos de nosso país com as agências e operadoras do mundo inteiro. Uma feira com significado mais do que especial para o Brasil e para todos que fazem o turismo brasileiro”, finalizou.
Paulo Ornelas, da Abreu, Terry Dale, CEO da USTOA
Terry Dale
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A facilidade do visto elet rônico deve dobrar o número de t urista s provenientes dos EUA, que atualmente é de 570.000, em menos de uma década. Quem projeta este ganho é o próprio presidente e CEO da USTOA (United States Tour Operators Association), Terry Dale, uma espécie de Braztoa dos Estados Unidos que cont a com 160 op eradores e oito membros associados no Brasil. Para se ter uma noção, a USTOA em 2017 foi responsável por 17,7 milhões de p er noites em hotéis e 4,8 milhões de a ss entos de av ião. Só na s primeiras semanas do ano, as vendas nunca foram tão fortes. Estas foram as palavras de Terr y Dale, durante apresentação à delegação brasileira. “Vamos dobrar o número de turistas norte-americanos no Brasil. É um potencial muito grande, não para o próximo ano, mas para os próximos dez a nos com certeza. Faremos o
Vinicius Lummertz, da Embratur, os deputados Weverton Rocha, Arthur Lira, Cláudio Cajado e Paulo Azi
Vinicius Lummertz, presidente da Embratur, Tarcísio Gargioni, VP da Avianca Brasil, e Marx Beltrão, Ministro do Turismo
Orsine Junior, presidente da Amazonastur
Alexandre Nakagawa, da Embratur, Gisele Lima, da Promo, e Bruno Giovanni, do RIOgaleão
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Refúgio para um final de semana romântico no The Shores Resort & Spa, em Daytona Beach, FL Um romance com Jacuzzis, praias, massagens e jantares sedutores no The Shores Resort & Spa, em Daytona Beach, não pode dar errado. Mary Awosika Meu na m o ra d o e eu t ro ca m o s um olhar brincalhão quando nos dirigismos ao manobrista do hotel - é o começo de uma longa e bela escapada romântica de final de semana. Nós desaparecemos dentro do The Shores Resort & Spa, um resort ao lado do oceano na Flórida, em Daytona Beach. Imediatamente,somos recebidos pelos embaixadores do resort em um grande foyer que representa uma mansão. Há pilares de mogno, lustres gigantes e sofás macios nas cores vermelho e verde. Pinturas de macacos piscam para nós enquanto somos escoltados para nosso quarto, um dos 212 espaços aconchegantes, com temas caribenhos acentuados pelas cores da água e com vista para o Oceano Atlântico, ou para o rio Halifax. Explorando a propriedade, descobrimos que o deck de frente para o mar oferece vários recantos para amantes, desde fogueiras até a varanda privativa. O escapismo é uma especialidade aqui. Parecemos encontrar evidências do tema no hotel - “brincalhão, porém provocativo” - em cada esquina. Um gosto de felicidade A Jacuzzi fumegante nos atrai para deslizar em nossos trajes de banho e em nossos robes parecidos. Como parte do pacote Bliss Couples Spa no qual nos inscrevemos (que inclui Massagem Medley para Casais, jantar na cabana e presentes no quarto que garantem ins-
pirar um momento memorável durante nossa escapada romântica de final de semana), nosso momento na Jacuzzi foi acentuado por morangos cobertos com chocolate, champanhe e mais chocolate. Tiramos um cochilo na cama king size, coberta de travesseiros, e então nos preparamos para o jantar. E não é qualquer jantar de resort também: é a experiência nova e exclusiva na Flórida de jantar na cabana do The Shores. Este é um jantar com talheres opcionais, com cinco pratos preparados especialmente para nós pelo chef do restaurante Azure do resort. É o primeiro nesse estilo em Daytona Beach e estamos entre os primeiros casais a testar nossas inibições. Escolhemos deixar os talheres na cozinha. Puro prazer Nosso jantar sensual começa com o prato Attraction (Atração) com lobster napoleon (aperitivo normalmente servido como entrada, que leva lagosta) gelado, camarão ao molho remoulade, atum ahi e rolinho primavera de legumes. A tentadora mistura de lagosta úmida com um rolinho primavera crocante é compensada pelo segundo prato, o First Date (Primeiro Encontro): uma refinada salada belga de endívia. Nossos apetites prepararam-se. Estamos ansiosos para devorar o prato principal, mas nossos desejos são mantidos a distância com o prato Infatuation (Paixão), uma colherada perfeita de sorvete de maracujá no centro de uma taça de martini. Enquanto bebericamos champanhe
Taittinger e saboreamos o famoso pão de macaco do Azure - um bolo macio, infusionado em alecrim, um aperitivo que é descascado como uma banana - nós aproveitamos a brisa do oceano. Minha mente flutua, quase transcende pelo som das ondas lavando a costa. Estamos escondidos dentro da cabana de listras brancas e vermelhas, e somente uma luz indicadora externa (a qual tive o prazer de ligar e desligar) informa nosso garçom pessoal para trazer o próximo prato: o Coutship (Corte). Nós nos alimentamos da saborosa vitela com crosta de pimenta e da sensual cauda de lagosta da Flórida escalfada em manteiga, mergulhando cada uma em uma m ist ura de molhos. Nosso favorito é a t r ufa. O ja nt a r t er m i na co m o p rat o Seduction (Sedução), uma variedade de frutas e bolinhos para mergulhar em um foundue de chocolate rico e cremoso. Neste momento, a deusa do amor está trabalhando sua mágica... nós nos retiramos para nossa suíte. A manhã chega. Sentimos que acordamos em uma ilha remota. Não temos que notar nada exceto o nascer do sol, nem ouvir nada a não ser o presente, o relaxante som das ondas. Recebemos o brilho quente do sol enquanto aproveitamos o café da manhã com French toast coberta por baunilha, frutas frescas e café. Doce satisfação Nosso segundo dia é consumido por mais descanso, mas não antes de uma
caminhada na praia. Caminhamos pelas linda costa que ainda permite aos carros estacionar e andar, uma assinatura de Daytona Beach. Observamos casais de todas as idades, aproveitando o momentos deles - como nós - de mãos dadas sob um brilhante céu azul. Ao contrário da reputação da temporada de primavera de Daytona Beach, não há música alta, não há grupos jogando futebol, somente ondas quebrando e gaivotas cantando. Pela tarde, pegamos uma estrada sinuosa ao sul pela Avenida Atlântica rumo ao Ponce Inlet para um piquenique no terreno histórico de Ponce de Leon Inlet Lighthouse, o mais alto farol da Flórida. Fazemos um tour pelo museu e então assistimos os barcos passando ao longo da ponta sul de Daytona Beach. De volta ao The Shores, deitamos na piscina para absorver mais alguns raios de sol antes de seguir para o leste do resort para o internacionalmente influenciado Indulge Spa para a Couple’s Medley Massage, que antecede o jantar. A iluminação suave, o sussurro da música e o aroma de lavanda, jasmim e amêndoas enchem a sala para dois. Minha cabeça toca o travesseiro e me perco nos movimentos do terapeuta. Quase uma hora depois meu namorado e eu somos deixados sozinhos para mergulhar em um Ritual de Banho infusionado com pétalas de flores frescas, aromaterapia, sais marinhos e óleos corporais. Com o o s em b a i xa d ores d o res o r t di zem, “o qu e a co nt e ce n o The Shores, f ica no The Shores.”
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AGÊNCIAS E OPERADORAS
Certificação PCI busca aumentar nível de segurança das agências nas transações com cartões de crédito Iata determinou 12 novas normas para agências de viagens credenciadas que operam com o BSP. Norma passa a ser obrigatória em março Pedro Menezes O PCI DDS será o novo padrão das agências de viagens brasileiras. Muitos já conhecem, outros ainda não têm tanto contato, mas a tendência de investir na segurança das transações online se tornará uma realidade quase obrigatória. As iniciais PCI DDS vêm do inglês Payment Card Industry Data Security Standard, ou seja, é o Padrão de Segurança de Dados da Indústria de Pagamento com Cartão. O certificado é composto por um conjunto de normas de segurança cujo objetivo é proteger informações pessoais dos titulares de cartão e, portanto, reduzir o risco de fraudes. Hoje, o mundo sofre com os roubos através dos cartões de crédito. E, neste caso, não há concorrência porque toda a cadeia sai perdendo. Por conta disso, o PCI DDS foi criado pelas próprias bandeiras de cartão de crédito lá em 2004, mas só agora desembarca oficialmente no Brasil. Isto porque, a partir do dia 1º de março, todas as empresas de turismo certificadas pela Iata serão obrigadas a ter este certificado. Muitas já têm, ainda mais quando falamos de empresas fora do setor de turismo, mas outras terão que investir e se adequar. O M&E conversou com o CEO da CNT Consolidadora, André Khour y, que deu maiores detalhes sobre a prática
que mudará o jeito de fazer turismo no Brasil. “Esta é uma prática mundial para as empresas que realizam transações com cartões de crédito. São 12 normas de segurança que serão exigidas para evitar o vazamento dos números dos cartões, dos códigos de segurança, entre outras informações que terceiros possam usar de má fé. A partir de março, todas as empresas que tenham certificado Iata serão obrigadas a se adequar”, disse André. O CEO da CNT lembra que o PCI DDS não é só para quem é Iata, e sim para todos os estabelecimentos que realizem transação com cartões de crédito. Logo, isso com o passar do tempo, não se tornará uma exigência, mas sim um sistema de segurança padrão para qualquer tipo de empresa ou setor. “Será uma tendência natural, porque a agência que não investir neste certificado, acabará sendo menos competitiva. O PCI é como um cinto de segurança: quando virou lei era chato, hoje é um hábito. Será algo normal dentro do mercado, porque não são só as agências, e sim toda a cadeia que deve passar a investir na segurança de suas transações”, disse. Empresas de diversos setores já trabalham com o certificado PCI DDS de segurança no Brasil, principalmente aquelas que vivem de transações comerciais eletrônicas. No entanto, isto
E-HTL foca no lazer e no internacional em 2018
Flavio Louro, presidente da E-HTL
Anderson Masetto As metas da E-HTL são agressivas para este ano. Segundo o presidente da empresa, Flavio Louro, o objetivo é ampliar a receita entre 15 e 20% neste ano. Em 2017, a operadora atingiu cerca de R$ 170 milhões, um incremento entre 7 e 8% em relação ao ano anterior. Para isso, ele aposta no aumento das vendas em dois nichos específicos: lazer e internacional. “Em 2017 tivemos um ano satisfatório e de muito aprendizado, mas conseguimos alcançar um resultado positivo”, definiu Louro. “Para 2018 apostamos bastante no lazer, ainda mais pela quantidade de feriados”, complementou. De acordo com o executivo, no último ano o lazer representou cerca de 10% no faturamento total da operadora. O objetivo é que até o final deste ano, este número seja de 20%. O internacional também é um dos nichos que a E-HTL tem como prioritários neste ano. Louro lembrou tam-
bém da contratação de um executivo especialista para a negociação destes produtos. Hoje, este segmento representa 17% da produção da operadora. “Nosso objetivo é chegar até o final do ano com uma participação entre 25 e 30% neste ano”, revelou. PRODUTOS Louro revelou ainda que a operadora está preparando uma série de novidades para este ano. A primeira delas é a conexão para a venda de hospedagem em casas na Flórida e na Europa, serviços como transfers e outros online, e circuitos. “Estamos desenvolvendo estes três produtos, que também irão reforçar a oferta de lazer”, contou. Com a venda da Visual para a CVC, a E-HTL ganhou um reforço. O irmão de Flavio, Rogério Louro, que atuava como diretor de Vendas na Visual Turismo, passa a integrar o time da E-HTL. “Ele também atuará na área de Vendas, mas faremos ainda algumas definições para definir o cargo”, disse.
Transações online de bilhetes aéreos internacionais ficarão mais seguras
para o turismo nacional acaba sendo uma novidade, visto que as agências e outras empresas precisarão investir e se adequar, por vezes, rapidamente. Por exemplo: existem níveis de certificação do PCI que são divididos em nível 01, 02, 03 e 04. As empresas que tem mais de 300.000 transações por ano de cartão de crédito, precisarão ter o certificado nível 01. As que tem menos
de 300.000 transações/ano, poderão ser nível 02, o que também exigirá uma série de medidas. É o caso das agências de viagens e consolidadora s que, a part ir de agora, terão que ter uma sala cofre, emissores dentro de salas com acesso restrito, câmeras em funcionamento, entre outras medidas para diminuir as fraudes.
CVC Corp tem lucro líquido de R$ 250,6 milhões em 2017 Crescimento de dois dígitos. Metas alcançadas e duas importantes aquisições. Este é o resumo de 2017 da CVC Corp, que atingiu um lucro líquido de R$ 250,6 milhões no ano passado. Um contra R$ 208 milhões em 2016, um incremento de 20,6%. A empresa registrou uma receita líquida de R$ 1,1 bilhão, um aumento de 7,2% em relação ao ano anterior. Já o Ebitda (lucro antes dos juros e impostos) líquido alcançou R$ 593,6 milhões, 12,9% a mais do que o registrado em 2016. Este é o primeiro balanço da companhia como CVC Corp e que já conta com todos os outros negócios adquiridos pela empresa: RexturAdvance, Submarino, Experimento, Trend e Visual. As reservas confirmadas atingiram um total de R$ 10,2 bilhões, uma alta de 12,4%. Se separadas por unidades de negócios, a CVC Operadora fechou o ano com um incremento de 13,1% nas reservas confirmadas; a RexturAdvance de 16%, totalizando R$ 3,3 bilhões; Já a Experimento cresceu acima dos 20%. O maior crescimento foi do corporativo, que registrou um incremento de 15,8%, enquanto o lazer obteve crescimento de 12,8%. Se separadas por canal, as reservas confirmadas aumentaram 14,8% nas lojas exclusivas e 13,9% nas agências multimarcas. Já o online – embora tenha crescido 20,5% no último trimestre – amargou uma queda de 0,7% no acumulado do ano. “Tivemos um crescimento de duplo dígito em todos os trimestres em 2017. No quarto, houve um bom desempenho do lazer, com 17% e da Submarino Viagens, com mais de 30%”, afirmou Luiz Eduardo Falco, presidente da CVC. “No caso da Submarino Viagens, reformulamos o time, agora sob o comando de Maurizio Franciscis e estabilizamos a plataforma”, complementou. De acordo com a companhia, o desempenho das Reservas Confirmadas no segmento lazer no último trimestre
Luiz Eduardo Falco, presidente da CVC Corp
foi ocasionado principalmente pelo forte crescimento dos segmentos marítimo e internacional, com destaque para a venda dos Circuitos Europeus. “O internacional cresceu bem acima do doméstico, isso dada a estabilidade do câmbio, que teve impacto negativo em 2016 e no primeiro semestre do ano passado”, destacou o CFO da CVC Corp, Luiz Fernando Fogaça. No quarto trimestre do ano, foram adicionadas 39 lojas da CVC Lazer, totalizando 109 aberturas nos últimos 12 meses (95 aberturas líquidas), e mais 15 novas lojas da Experimento em 2017, totalizando 51 lojas. SINERGIAS E AQUISIÇÕS “Está sempre no nosso radar e temos conversas em andamento”. Esta foi a resposta de Fogaça sobre novas aquisições. Por outro lado, o executivo falou sobre as sinergias com as últimas empresas adquiridas: Trend e Visual. “Entendemos que neste primeiro ano teremos entre 60 e 70% das sinergias capturadas e no sendo ano 100”, disse o executivo, explicando que antes da consolidação do negócio e nos primeiros 30 dias é feito um mapeamento de todas as sinergias.
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FEIRAS E EVENTOS | ESFE 2018
Transformações digitais e fator humano: Esfe debateu o futuro do setor de feiras e eventos Organizado pelo Grupo Radar, o evento contou com cerca de 800 profissionais e painéis com os maiores especialistas do setor Mice Anderson Masetto O Encontro do Setor de Feiras e Eventos (Esfe) chegou à sua 13ª edição em 2018 e reuniu mais de 800 profissionais no início de fevereiro, em São Paulo. Realizado tradicionalmente no Golden Hall do Sheraton WTC, o evento que discute as tendências e gargalos do segmento Mice no Brasil e no mundo, teve como tema “Pensar global e agir local”. Além dos dois painéis principais, o evento teve o Showca s e Esp ecialista, o Lounge de Relacionamento com 60 marcas expostas e uma rodada de negócios. “A primeira edição do Esfe, em 2006, iniciou com o apoio de oito empresas. Desde então, temos trabalhado em prol do mercado de feiras e eventos. O resultado de toda esta dedicação não é comprovado apenas em números, mas em net working. Isto p orque o Esfe tem sido uma oportunidade para as empresas se relacionarem e promoverem os seus produtos e serviços”, afirmou Otavio Neto, CEO do Grupo Radar & TV e idealizador do evento. O painel principal discutiu o setor de feiras no Brasil. Com Otavio Neto como mediador, o painel também contou com a participação de Nick Dugdale-Moore, gerente de Desenvolv im ento d e Negócio s d a U F I; Arthur Repsold, CEO da GL events Brasil; Juan Pablo de Vera, presidente do Conselho de Administração da Ubrafe e VP Sênior América Latina da Reed Exhibitions; Paulo Ventura, diretor Sup erintendente do Exp o Center Norte; Fernando Horta, diretor Geral da Convention Center Network; e Paulo Octavio Pereira de Almeida, VP Executivo da Reed Exhibitions Alcantara Machado.
Otavio Neto, CEO do Grupo Radar & TV
Evento recebeu mais de 800 profissionais do setor de Feiras e Eventos
Esfe homenageou 54 personalidades do setor
net das coisas”, que impacta todos os setores da economia, inclusive as feiras e eventos. “Este processo vai evoluir muito rápido. Temos que p ensar o que o mundo p erde se a nossa empresa deixar de ex istir e como p odemos fazer parte dest a transformação”, afirmou. Nick Dugdale-Moore, da Ufi, uma associação global do setor de feiras, falou do poder deste segmento, cujas ações não podem ser replicadas em ou t ro espa ço. Seg undo ele, uma pesquisa da entidade mostrou que 98% dos jovens que visitam feiras percebem o valor único deste modelo. Ele também citou algumas tendências identificadas para 2018: Investimento nos espaços; Digitalização das feiras, das empresas e novos produtos digitais; Revolução do formato; Talento e qualidade. Repsold destacou o case da GL events e os desafios da empresa quando chegou ao país em 2006. Segundo ele, a junção das culturas brasileira e francesa foi o ponto essencial para o sucesso no Brasil. “Pensamos muito em como inovar e quando isso vem, sempre se fala tecnologia. Mas não é isso. A tecnologia é a base, pois a inovação depende das pessoas”, afirmou. “Acredito que após a chegada das multinacionais, a visão do setor mudou, pois houve uma grande valorização”, complementou.
TRANSFORMAÇÕES DIGITAIS A apresentação de Juan Pablo de Vera foi sobre um novo conceito, que chamou de “network 4.0”. Para ele, esta é a verdadeira transfor mação digital, especialmente com a “inter-
O Esfe prestou uma homenagem a 54 personalidades do setor de feiras e eventos. Entre os nomes, está o CEO do M&E, Roy Taylor, e outras autoridades como Valter Patriani, da CVC, e Toni Sando, do Visit São Paulo e da Unedestinos. Os homenageados foram divididos em categorias: promotores, centros de convenções, entidades, hotelaria, live marketing, gestores, saúde, mídia e líderes. “Reconhecer os profissionais, que com estratégia e dedicação, tornaram o mercado de feiras e eventos mais promissor é mais que um motivo para celebrar”, declarou Otavio Neto.
Roy Taylor, CEO do M&E, foi um dos homenageados por Otavio Neto
FOCO NO VISITANTE Fernando Horta, diretor Geral da Convention Center Network, que administra o Centro de Convenções Sulamérica, no Rio de Janeiro, chamou a atenção de como o mercado mudou. O executivo, que fez parte da equipe que implantou o Transamérica Expo Center, lembrou que antes o único foco eram os expositores. Hoje, busca-se gerar uma melhor experiência para os visitantes. “O visitante quer conforto e tecnologia. Quanto mais tempo eu retenho ele no espaço, mais negócios ele vai fazer”, disse.
Arthur Repsold, presidente da GL events Brasil, Juan Pablo de Vera, da Reed, e Nick Dugdale, da UFI
Diana Pomar, do Turismo do México, Valter Patriani, da CVC, e Eduardo Bernardes, da Gol
Michel Tuma Ness, da Fenactur, e Roberto Silva, da Sanchat Tour
Otavio Neto, do Grupo Radar & TV. e Paulo Octavio Pereira de Almeida, da Reed
Basileu Tavares, do Iguassu CVB, e Fabio Zelenski, do SPCVB
Ivan Bonfim, Ricardo Crispim e Renato Cunha, do Windsor Hotéis
Orlando Souza e Manuel Gama, do FOHB
Milagros Ochoa, da Promperú, com Rosa Masgrau, do M&E
Bianca Pizzolito, Luciane Leite e Claudia Delfino, da WTM-LA, e Catalina Galvis, da Procolombia
Klaus Kuhnast, da Bek Up Seguros, entre Roy Taylor e Bernardo Ignarra, do M&E
Otavio Neto com todos os premiados
Samira Ferreira, Leonardo Lazzarato e Alessandra Markiewicz, da Avianca
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FEIRAS E EVENTOS
Braztoa rompe com WTM-LA após cinco anos e confirma volta de evento próprio no primeiro semestre Entidade terá novamente um Encontro Comercial no Centro de Convenções Frei Caneca. WTM-LA terá espaço dedicado às operadoras Anderson Masetto Um divórcio amigável. World Travel Market Latin America (WTM-LA) e Encont ro Comercial Braz toa agora seguem caminhos próprios. Juntos há cinco anos, os dois eventos serão realizados de forma separada neste a no. Enqua nto a feira orga niz ada pela Reed Travel Exhibition garante que não haverá mudanças, a Braztoa volta ao lugar em que seu Encontro Comercial se consolidou: o Cent ro de Convenções Frei Caneca, em São Paulo. No caso da entidade que representa das operadoras, a decisão foi tomada em assembleia pelos associados. “Analisamos a proposta comercial e não houve interesse em renovar o nosso contrato com a WTM-LA pelas condições oferecidas. Durante cinco a nos participa mos do evento com sucesso, mas chegou a hora de dar maior ênfase a outras iniciativas do calendário Braztoa. Claro que isso não impede seus associados de participarem de forma individual da WTM-LA, mas como entidade não vamos estar presentes”, revelou a presidente da entidade, Magda Nassar. EVENTO PRÓPRIO No dia 8 de março, a Braztoa voltará aos temp os áureos dos seus eventos. O 49º Encont ro Comercia l da entidade s erá realizado no Cent ro de Convenções Frei Caneca, em São Paulo. O evento terá um formato novo e inspirado no Experiências Braztoa. Desta forma, a entidade volta a ter um evento próprio no primeiro semestre. O comunicado foi feito no final de janeiro. “Estamos felizes com a decisão que tomamos. A relação com a W T M foi muito proveitosa para ambos, mas entendemos que tínhamos que seguir um outro caminho”, justificou a presidente da Braz toa, Magda Nassar. Embora seja um Encontro Comercial, Magda explicou que o formato
não s erá o mesmo que o t rade s e acostumou. Segundo ela, é um encontro de trabalho e negócios, não uma feira. Embora não tenha revelado mais detalhes sobre a planta, a dirigente garantiu que não serão estandes comerciais. “Criamos um modelo com o Experiências, com espaços abertos e devemos seguir assim. Temos ótimas recordações do Frei Caneca, mas o formato será diferente”, afirmou. Out ra caracter ística deste evento, segundo Magda, será o foco nos negócios. De acordo com a CEO da Braztoa, Monica Samia, o objetivo é seguir uma tendência que acontece nos eventos do mundo todo: o agendamento de reuniões. “Pelo p ouco tempo para organizar, não sabemos se conseguiremos colocar isso 100% nesta edição, mas tentaremos fazer pelo menos de forma parcial”, contou. Magda afirmou que não há um meta em número de expositores, mas aposta em uma grande adesão dos associados, uma vez que por força do estatuto, cada um deles precisa participar de um evento Braztoa por ano e também pelo formato que ela chamou de inovador. Para ela, ter um evento em São Paulo é essencial para as operadoras, pois segundo ela é um hub importante para a emissão de viagens. “Estamos trazendo novos elementos e seguimos comprometidos com os agentes de viagens e com os nossos operadores”, disse. “Teremos caravanas de todo o Brasil como já fazíamos qua ndo o Encont ro era d ent ro da WTM”, complementou. A dirigente explicou que inicialmente o foco são as operadoras, até p or cont a do p ouco temp o para a organização do evento. No entanto, Monica af ir mou que será ab erta a oportunidade de participar a alguns parceiros da entidade, especialmente os destinos. ASSOCIADOS Diversos associados estavam presentes no evento para demonstrar o apoio ao novo evento. Marcelo Paolilo, da Flytour
Magda Nassar e associados da Braztoa durante o anúncio do 49º Encontro Comercial Braztoa
Magda Nassar, presidente da Braztoa
Viagens, destacou a importância de um evento neste período do ano. “Este é o momento que o agente está em busca de novidades e ter este encontro é essencial para as operadoras, pois já estamos com os nossos produtos prontos”, afirmou.
O EVENTO O 49º Encontro Comercial Braztoa será realizado no sexto andar do Centro de Convenções Frei Caneca. O espaço de exposição é de 1.167 m² e o evento terá início às 9 horas e se estenderá até as 19 horas.
WTM-LA seguirá caminho próprio e anuncia a criação de um espaço exclusivo para operadores A planta segue igual. Foi com esta afir mação que a diretora da World Travel Market Latin America (W TM-LA), Luciane Leite, respondeu ao M&E sobre a decisão da Braztoa de não realizar o seu Encontro Comercial em conjunto com a feira – como aconteceu nos últimos cinco anos. De acordo com a executiva, foi criada a Tour Operator Area para abrigar as op eradoras que desejam participar do evento neste ano. A feira acontece entre os dias 3 e 5 de abril no Expo Center Norte, em São Paulo. “Teremos a mesma área que era dedicada às operadoras. A diferença é que agora não há mais intermediação”, afirmou Leite. “Pelo fato da venda ser direta, as condições serão muito mais atrativas aos expositores”, complementou a executiva, lembrando que a Braztoa recebia uma remuneração da WTM e como isso não ocorrerá, os va lores s erão menores para a s operadoras que quiserem participar neste novo espaço. Sobre as caravanas – que eram organizadas p ela entidade – Luciane Leite des t acou que a W T M-LA já contratou uma empresa terceirizada
para continuar com a ação. Segundo ela, no último ano, a feira recebeu cerca de 600 agentes de viagens com as caravanas Braztoa e mais cerca de 800 que foram ao evento de forma espontânea. OUTRAS NOVIDADES Lucia ne Leite fa lou a inda s obre as novas áreas que a feira apresenta neste ano. A primeira é o Destination Pavillon, destinado a empresas de países que não são expositores com os seus órgãos oficiais. Ela revelou que o espaço já conta com expositores de países como Grécia, Portugal, Canadá e Reino Unido. Outra novidade é o Travel Tech Pavillon, que ficará dentro do Travel Tech Show. O espaço é destinado a startups e pequenas empresas de tecnologia. Há ainda o Lounge de Hospitalidade, em parceria com a ABIH. “Já temos conosco as grandes redes e a ABR. criamos este espaço para que os pequenos hotéis e os indep endentes, que não têm um grande orçamento, possam participar”, explicou. Também está sendo formatado um espaço dedicado ao turismo corpo-
rativo, que segundo Luciane Leite terá o apoio da Avianca para levar à feira gestores de viagens de todo o país. Os detalhes serão revelados nas próximas semanas, pois o apoio das diversas entidades do setor está sendo formalizado. “Acreditamos que a segmentação dos espaços é uma tendência. Como ´fazemos parte da maior organizadora de eventos do mundo, temos um portfólio
Corredores movimentados durante a WTM-LA 2017
com 20 feiras neste setor e podemos aplicar aqui o que já foi testado com sucesso em outros mercados”, justificou. CRESCIMENTO Em 2017, a W TM-LA obteve um cres cimento de público na ordem de 18%. Para este ano, a executiva acredita em um incremente entre 5 e 10% e uma presença de pelo menos 600 marcas expostas.
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MERCADOEEVENTOS.COM.BR
Vai e Vem do turismo
ÚSHERATON - O Sheraton Grand Rio Hotel & Resort ganhou uma nova diretora de Recursos Humanos. É a paulistana Thais Ferretti, de 36 anos. Formada em hotelaria e com especialização em Gestão de Pessoas, Thais atua há 13 anos na Marriott na área de Recursos Humanos. O hotel também ganhou um novo diretor de Alimentos & Bebidas. É o português Nuno Ribeiro, de 35 anos, formado em gestão hoteleira e com 16 anos de experiência na hotelaria de luxo. Ú GL EVENTS - O presidente da GL events no Brasil, Arthur Repsold, anunciou uma reestruturação na companhia com o objetivo de preparar a empresa para o projeto de expansão das atividades no país para os próximos anos. A primeira mudança é a criação do cargo de CEO, que será ocupado por Damien Timperio. Francês, o executivo está na GL events desde 2002 e, no Brasil desde 2006. Nos últimos quatro anos, ocupou a função de diretor-geral do São Paulo Expo. Ú DISCOVER - Após exatos 12 meses, Pablo Zabala retornou à Discover Cruises. O executivo atuou na empresa por quatro anos no cargo de diretor de Vendas e Marketing até janeiro de 2017. Nos últimos dez meses esteve à frente da Traveltek no Brasil. Ele assume a mesma função que exercia anteriormente, que ficou vaga após a saída de Maria Clara Rompani na última semana. Anote os novos contatos de Pablo Zabala: pablo@ discovercruises.com.br. ÚTREND - A fim de estreitar ainda mais o relacionamento com os agentes de v iagens de Ca mpina s e cidades adjacentes, o Grupo Trend ampliou sua equipe com a chegada de Christiane Mayra Boer, a mais nova executiva de vendas da holding. Trazendo no currículo 18 anos de experiência na área comercial, ela responderá diretamente para Everaldo Pereira, gerente de Vendas para o interior de São Paulo. Outra novidade se refere à contratação da executiva de vendas Jaqueline Pires dos Santos, que soma 14 anos de atuação no segmento hoteleiro. Ela atuará na Bahia. Ú JAMAICA TOURISM BOARD – O Escritório de Turismo da Jamaica (JT B) a nunciou a es colha do novo diretor de Turismo do país. Donovan White, profissional com experiência em marketing e desenvolvimento de negócios, foi anunciado para o cargo
Mais lidas
p elo Ministro do Turismo, Edmund Bartlett. Segundo Bartlett, a experiência de White em marketing e publicidade encaixa com os planos do Ministério do Turismo da Jamaica, que busca atrair mais visitantes para os próximos anos. ÚSITA - A SITA nomeou Diana Einterz como nova presidente das Américas. No novo cargo, Diana terá o desafio de gerenciar e desenvolver direções estratégicas e entregar soluções para cent ena s d e co m p a n h ia s a ér e a s, aeroportos e governos. Com experiência mundial em tecnologia, a nova presidente chegou a SITA através da Orange Business Services (OBS), parceira da empresa no setor, onde trabalhou por 11 anos em diversos cargos de liderança. ÚLA TORRE - O La Torre Resort, de Porto Seguro (BA), anunciou a contratação de Ednei Santos para atuar no mercado de São Paulo. O executivo, que conta uma grande experiência comercial na área de hotelaria, chega para ampliar o trabalho e estar mais próximo do agente de viagens. Formado em Administração de empresas, Santos tem passagens por diversos hotéis, entre eles, o Mareiro Hotel, de Fortaleza (CE). Ú CA M P O B A H I A H O T E L - O empreendimento de luxo anunciou a contratação de Ruben Leme, ex-gerente do L’Hotel PortoBay São Paulo. A chegada é uma aposta para atrair pessoas que buscam conforto no estilo glamping (junção das palavras glamour e camping), que une a nat ureza ao conforto. O executivo possui 20 anos de experiência, tendo passado por lugares como Old Yatch Club, na Califórnia, e Casa Grande Hotel Resort & Spa, no Guarujá (SP). Leme possui MBA em gestão estratégica e econômica de negócios. ÚAPRIL BRASIL - Claudia Brito é a nova diretora Comercial da April Brasil. Ela ocupa o lugar deixado por Agnaldo Abrahão, que deixou a empresa em dezembro. Claudia é colaboradora da multinacional francesa desde 2014 e deixa o cargo de gerente nacional para liderar as ações comerciais do grupo no mercado brasileiro. Com mais de 30 anos de experiência no segmento de turismo, a executiva iniciou sua trajetória no setor de seguros em 1998 e, desde 2014 na April, já atuou como gerente regional para Bahia, DF, ES, PB, PE, RJ e RN.
AGENDA
28/02 a 04/03
23 e 24/04
BTL A 30ª edição da BT L terá b oa s nov idades. Segundo os organizadores, o evento terá uma nova área a BTL LAB, dedicada à inovação com s t ar t u p s, t e cn olog ia e co nfer ên cia s. Paralela mente, acontece a BTL Stages, um espaço para debate de tendências. No Meeting Industry (BTL MI) estarão buyers internacionais e no espaço da APAVT – Associação Portuguesa de Agências de Viagens e Turismo, o destaque serão as agências, sem esquecer o Espaço de Empregabilidade. Informações: www.btl.fil.pt
FÓRUM EVENTOS O Fórum já está com as inscrições abertas para a edição de 2018. O encontro acontece no Centro de Convenções Reb ouça s, em São Paulo. A edição deste ano conta com mais de 50 palestras de experts nacionais e internacionais. Entre os temas dos painéis, estão a destruição criativa, eventos disruptivos, a transversalidade, gênero, raça e social, guerra das startups, cultura de inovação, comunidades virtuais, novas moedas de troca, o poder de mensurar, a nova jornada do consumidor, além de inovação. Informações: forumeventos.net
26 a 28/04
07 a 11/03
SALÃO PARANAENSE DE TURISMO A Abav-PR p egou todo mundo de sur presa ao anunciar a alteração da data do 24º Salão Paranaense de Turismo para 26, 27 e 28 de abril de 2018. Até então, o evento aconteceria entre os dias 15 e 17 de março. Em nota, a associação afirma que o salão mantém sua programação com a Feira de Negócios, que expõe mais de 300 marcas de operadoras, destinos, hotelaria, aéreas, cruzeiros marítimos, serviços turísticos e entidades. A alteração foi validada após uma pesquisa patrocinadores e expositores. Informações www.salaoparanaense.com.br
ITB BERLIM A maior feira de t urismo mundial acontece a partir do dia 7 de março em Berlim. A ITB reúne sua 52ª edição 28 pavilhões, incluindo o das Américas. Para essa edição, Zâmbia será o país convidado. A ITB reúne cerca de 10 mil empresa s exp ositora s provenientes de 184 países e as últimas tendências do setor turístico global, ocupando 160 mil metros quadrados onde estão distribuídos 1.092 estandes. Os organizadores do salão de turismo esperam a assistência de mais de 100 mil visitantes. Informações: www.itb-berlin.de
PCI DDS se tornará padrão de segurança e um diferencial para turismo brasileiro A tendência de investir na segurança das transações online se tornará uma realidade obrigatória para as credenciadas IATA
Braztoa volta a ter evento próprio no primeiro semestre A ação acontece após r uptura d o cont rato com a W T MLA. D est a for ma, a ent idade volta a ter um evento próprio no primeiro semest re.
Azul chega a marca de 63 milhões de passageiros transportados em Campinas D e lá, a empres a rea li z a aproximadamente 180 decolagens por dia para 52 destinos diretos, incluind o o s int er na ciona is: Orlando e Fort Lauderdale, nos Estados Unidos, e Lisboa, na Europa
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TripAdvisor lista os 25 melhores hotéis do Brasil Na lista, que contém 25 hotéis d e tod o o Bra sil, f ig u ra m estabelecimentos de Gramado, Campos do Jordão, Curitiba, Foz do Iguaçu, São Paulo, Maceió, Rio de Janeiro e outras localidades
Confira detalhes do Hard Rock Hotel em Caldas Novas que abrirá em 2022 As experiências características dos hotéis da marca estarão disponíveis, incluindo um Rock Spa, um Body Rock Fitness Center e uma Rock Shop www.mercadoeeventos.com.br Tiragem: 17.120 exemplares Circulação nacional através de mala direta
Presidente Adolfo Martins CEO Roy Taylor (roytaylor@mercadoeeventos.com.br) - (55-11) 3123-2222 - (55-21) 3233-6319 Editor-chefe Anderson Masetto (anderson.masetto@mercadoeeventos.com.br) - (55-11) 3123-2236 Diretor de Inteligência de Mercado Bernardo Ignarra (bernardo.ignarra@mercadoeeventos.com.br) - (55-11) 3123-2251 Diretora de Relações Institucionais Rosa Masgrau (rosamasgrau@mercadoeeventos.com.br) - (55-11) 3123-2222 - (55-21) 3233-6316 Diretora de Vendas Mari Masgrau (mari.masgrau@mercadoeeventos.com.br) - (55-11) 3123-2249 Diretor de Novos Negócios Fernando Martins (fernando.martins@mercadoeeventos.com.br) - (55-21) 3233-6207 Fotografia Eric Ribeiro | Designer Patrick Peixoto Reportagem Rio (55-21) 3233-6262 | Reportagem São Paulo (55-11) 3123-2239/2240 André Montanaro (andre.montanaro@mercadoeeventos.com.br) | Igor Regis (igor.regis@mercadoeeventos.com.br) Lisia Minelli (lisia.minelli@mercadoeeventos.com.br) | Pedro Menezes (pedro.menezes@mercadoeeventos.com.br) Victoria Storti (victoria.storti@mercadoeeventos.com.br) Colaborador Especial Luiz Marcos Fernandes (luiz.fernandes@mercadoeeventos.com.br) Atendimento ao leitor (55-11) 3123-2222 Departamento Comercial São Paulo (55-11) 3123-2252 | Rio de Janeiro (55-21) 3233-6316 / 3233-6320 Estados Unidos - Globe Travel Media +1 (954) 647-6464 Assistente Operacional Roberta Saavedra (55-21) 3233-6319 São Paulo Rua Barão de Itapetininga, 151 - Térreo - Centro - CEP 01042-001 - Tels (55-11) 3123-2222 - Fax (55-11) 3129-9095 Rio de Janeiro Rua Riachuelo, 114 - Centro - CEP 20.230-014 - Telefone e Fax (55-21) 3233-6201 Os artigos e opiniões de terceiros publicados na edição não necessariamente refletem a posição do jornal.
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