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Junho 2018 | 1ª quinzena | ano XVII | nº345
mercadoeeventos.com.br
ENTREVISTA Ministro do Turismo, Vinicius Lummertz, pede a melhoria do ambiente de negócios no país. Página 3
EDITORIAL Presidente do Grupo Folha Dirigida, Adolfo Martins, fala sobre transição do M&E. Página 4
ENQUETE Setor discute queda no ranking da Icca e alternativas para o setor de eventos. Página 5
AVIAÇÃO Gol Linhas Aéreas anuncia mudanças na remuneração DU às agências de viagens. Página 6
AVIAÇÃO
Festival de Parintins movimenta turismo amazonense em junho Páginas 8 e 9
American Airlines anuncia fim da rota Rio de Janeiro-Nova York a partir de 2019. Página 6
FEIRAS E EVENTOS Em alta, Alemanha recebe 11 operadores brasileiros na 44ª edição da GTM. Página 17
Itinerante, Conotel recebe público recorde em Fortaleza Principal congresso hoteleiro do país muda de formato e discute gargalos do setor
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HOTELARIA Meliá realiza o seu Roadshow e apresenta uma série de novidades sobre os empreendimentos da rede para agentes de todo o país
AGÊNCIAS E OPERADORAS
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Com a presença de ex-craques, Trend reúne agentes e parceiros para torneio de futebol e relacionamento; Luppa fala do processo de integração com a CVC
AVIAÇÃO
Páginas 14 e 15
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Reportagem especial mostra como é a estrutura da Iata no Brasil e quais são as principais iniciativas da entidade para ajudar a desenvolver o setor
OTA Almundo chega ao Brasil com metas agressivas de crescimento. Página 13
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ENTREVISTA
Turismo pode contribuir mais para a economia do país Anderson Masetto Presente no Congresso Nacional de Hotéis (Conotel), que aconteceu em Fortaleza (CE) em maio, o ministro do Turismo, Vinicius Lummertz, ressaltou o potencial do Turismo em gerar emprego e renda no país. Ele destacou algumas ações do atual governo para atrair mais investimentos ao setor, como o recém-lançado Prodetur Brasil + Turismo e a transformação da Embratur em uma agência. Ele acredita que o Turismo pode fazer mais pela economia do país, desde que o ambiente de negócios para os investidores seja mais competitivo. MERCADO & EVENTOS – O senhor já disse diversas vezes que o desenvolvimento do Turismo trava no Brasil por conta de problemas burocráticos. Quais são as alternativas para isso? Vinicius Lummertz – Um exemplo é o Ceará, que tem um dos melhores trabalhos da história do Turismo em termos de divulgação. Constituiu um produto e recentemente melhorou ainda mais com a ampliação dos voos internacionais para 15 cidades do mundo e tem um potencial de geração de empregos enorme. Fazer negócios e empreender é muito difícil. Não só apenas no Ceará, mas no Brasil em geral. Existe uma confusão burocrática, legislativa e até judiciária de competência, que atrasa milhares e milhares de empregos. E todo este trabalho de trazer novos voos fica prejudicado. Para se ter uma ideia, por ano custa US$ 40 milhões para dedicar um avião a uma rota. É muito caro para que não existam hotéis de qualidade e novos empreendimentos. M&E – O que o Ministério do Turismo tem feito para destravar o setor? Vinicius Lummertz – Por isso, estamos fazendo várias transformações legislativas e legais na direção de melhorar essas condições. Mas existem outras coisas que vão requerer mais esforços legais ainda para que tenhamos um ambiente legal para produzir turismo no Brasil que não seja o que é hoje, um dos piores do mundo. Entre 140 países, somos o 137º pior para montar um negócio no Turismo. Mesmo assim, estamos vencendo, porque temos o maior potencial natural para o turismo entre todos os países do mundo. Isso vai permitir, se caminharmos bem nesta direção, muitos investimentos. E o Ceará será um dos mais beneficiados na geração de empregos porque tem uma situação geográfica muito boa e pré-condições por conta do trabalho que está sendo feito. M&E – Como o governo pode contribuir para atrair mais investimentos? Vinicius Lummertz – Enquanto não entender mos que ex is tem dois lados, isso não andará. Da mesma forma que o cidadão precisa acumular dinheiro para poder ga s t ar, a s empres a s pre cis a m acumular para poder investir. As empresas precisam ganhar mais dinheiro e serem mais rentáveis. E aquilo que não tiver por aqui, precisamos trazer de fora. Mas para isso, precisamos criar um ambiente de negócios melhor para atrair as empresas. Precisamos ultrapassar isso, porque outros pa ís es já o f izera m e são b em sucedidos nas questões relativas aos parques nat urais, marina s, p ortos e cidades históricas. Os Est ados Unidos, p or exemplo, tem 330 m ilhões de v isit a ntes nos seus parques naturais. Nós crescemos 20%, mas só temos 9 milhões. Estamos melhorando as nossas regulações, mas precisamos ter mais consciência do nível de mudanças que precisam ocorrer.
M&E – Em que pontos já avançamos? Vinicius Lummertz - Estamos lançando o Prodetur + Turismo com R$ 5 bilhões de recursos para empréstimos. Fizemos uma nova regulação para voos chartrers no ano passado. Temos os vistos eletrônicos para Estados Unidos, Canadá, Austrália e Japão. E vamos expandir para outros países como Índia e China. A questão dos Céus Abertos, que tira os limites de voos das companhias norte-americanas para o Brasil, já passou, falta apenas a sanção presidencial. Temos um Projeto de Lei no Congresso sobre a abertura do capital estrangeiro nas aéreas para ter voos ainda mais baratos e mais competição. A transformação da Embratur em uma agência poderosa, que tenha a capacidade de ajudar os estados a se promoverem. As 113 mudanças na Lei Geral do Turismo também estão para ser votadas em regime de urgência. Tivemos agora a aprovação da Medida
Provisória que permite a exploração dos parques naturais, porque são os concedidos que estão funcionando. Iguaçu, Noronha e outros. Mas temos 70 parques federais e centenas de parques estaduais. Isso tudo não está gerando emprego, renda e nem desenvolvimento sustentável. M&E – O Brasil já se deu conta do quanto o Turismo pode contribuir para a economia do país? Vinicius Lumemrtz - A decisão política de utilizar o Turismo para gerar empregos, apenas equivale ao que está acontecendo no mundo. Hoje, um a cada cinco empregos no mundo, foram gerados pelo Turismo ou pelos setores associados a ele. Sabemos que se a indústria desemprega por conta da revolução digital, o Turismo emprega. A tecnologia, quando agregada ao Turismo, faz ao contrário do que na indústria. Os custos caem e
Vinicius Lummertz, ministro do Turismo
mais pessoas viajam. Com isso, vem investimento e empregos. Temos que recuperar e isso só se faz com investimento. A busca por desenvolvimento se resume a investimentos e postos de trabalho. E o Turismo no Brasil tem o potencial de gerar empregos para as próximas gerações sem que tenhamos qualquer problema no futuro.
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EDITORIAL
Um projeto vitorioso (*) Jornalista Adolfo Martins Como Presidente do Grupo Folha Dirigida, organização responsável pela implantação do M&E, temos ocupado, raramente, o espaço editorial desta conceituada publicação. Mas, hoje, temos uma razão muito especial para isso e pedimos a generosa atenção dos leitores habituais de nossas páginas (tanto na edição impressa como na versão digital). É um pouco de história, uma dose de filosofia jornalística, uma reafirmação da relevante importância do turismo, alguns agradecimentos e uma carinhosa despedida. UM PEDAÇO DE HISTÓRIA Quando, há mais de uma década, o projeto do Mercado&Eventos (M&E) foi colocado em nossa mesa, como um desdobramento estratégico do trabalho que nossa organização já realizava no segmento do turismo - um projeto desenhado pela percepção visionária do nosso executivo e CEO do setor, Roy Taylor (um parceiro profissional de longa data), nós acolhemo-lo com grande otimismo. Era um projeto que trazia no seu DNA, um forte sentimento de entusiasmo (e isso faz toda diferença em qualquer projeto), uma inquebrantável vontade de empreender (sem isso, qualquer projeto se fragiliza), uma experiência profissional consolidada e, além disso, tinha, como plataforma para viabilizá-lo, uma equipe altamente qualificada que já conquistara o respeito do mercado (o principal combustível do projeto). Acreditávamos que era um projeto destinado ao sucesso (como, realmente, aconteceu). Além de uma equipe competente e comprometida, o projeto tinha a retaguarda de uma estrutura empresarial sólida que o encampou como um objetivo a ser conquistado e um desafio a ser vencido. Ao longo do tempo e, à custa de um plantio diário, fomos colhendo o respeito das lideranças do setor, fortalecendo nossa credibilidade junto aos profissionais do turismo e angariando importantes parcerias empresariais do segmento. FILOSOFIA EDITORIAL Esse plantio a que nos referimos, edição após edição, numa construção paciente e perseverante (não se consolida um jornal de um dia para o outro), foi fertilizado, obsessivamente, por uma diretriz ética, traduzida pelos compromissos que encampamos, pelas convicções que defendemos, pela transparência que implementamos e pela pluralidade de opiniões que praticamos. A filosofia básica do nosso fazer jornalístico, e essa é a argamassa de todas as publicações de nossa organização (impressas ou digitais), está centrada na independência editorial, na informação correta, no debate plural, na denúncia responsável, na crítica construtiva e no cuidadoso senso de nossa responsabilidade social. Sempre acreditamos, de forma convicta, que o jornalismo, na sua missão de informar corretamente, de influenciar opiniões, de provocar debates e de instigar reflexões - que o jornalismo não está desconectado de seu contexto empresarial. Isso, entretanto, sob o enfoque ético, não lhe dá o direito de se transformar em mero balcão de negócios. Ou seja: de calar por astúcia; de sonegar fatos por conveniência; de omitir posições por cumplicidade; de barganhar independência por esperteza; ou de ferir sua integridade por sobrevivência.
IMPORTÂNCIA DO TURISMO Enquadrado na nossa diretriz ética, M&E foi lançado com o firme propósito de servir como porta voz dos diversos segmentos do turismo e pela crença de que esse setor sempre teve e continuará tendo um papel estratégico para nossa economia. Ele pode dar, como nenhum outro segmento, uma contribuição substantiva para nossos avanços sociais, entendidos como inclusão humana, geração de empregos e distribuição de rendas. Na essência de seu conteúdo, M&E procurou soprar ventos (através de tantas entrevistas) que fortificassem a perseverança dos que lutam (combustível indispensável para enfrentar incertezas); ventos que revigorassem a imaginação criativa (esse santuário interior tão necessário para vencer obstáculos); ventos que reanimassem a coragem (esse sentimento tão fundamental nas tomadas de decisões pequenas ou grandes). Contrariando a lógica da grande mídia e, mesmo sem abster-se de seu papel crítico, M&E propunha a se tornar (como se tornou) um espaço para abrigar as vozes dos poliglotas do trabalho árduo, dos ideólogos do empreendedorismo, dos propagadores das ações afirmativas, desses que transformam o turismo em eficaz instrumento para humanizar a cultura, estimular a diversidade, democratizar o lazer e, vale repetir, multiplicar empregos, distribuir renda e contribuir para que o país avance no caminho de seu desenvolvimento sustentável. E sempre que se falar em importância estratégica desse setor, não se pode deixar de fazer uma referência especialíssima aos agentes de viagens (esses parceiros que se tornaram uma das vigas-mestras de nossa sustentabilidade). Eles são os grandes empreendedores (com seu trabalho anônimo, mas fundamental) do nosso turismo; são os admiráveis artífices de sonhos (dessas milhares de pessoas que buscam novos horizontes para seu lazer); são os talentosos ourives de emoções (de tantas experiências inesquecíveis); são, enfim, os incansáveis arquitetos de tantos desejos de tantos. E, aqui, permitimo-nos reverenciar o otimismo e a crença no futuro (apesar de tantos pesares), práticas que tem mobilizado tantos profissionais do turismo em tantas latitudes e longitudes de nosso país. São profissionais que, a despeito das dificuldades (que não são poucas, nem pequenas), não se afogam no mar do desânimo. Não se desnorteiam no deserto da desesperança. Não fazem coro com os proclamadores da apatia. Não entorpecem o espírito criativo. Não colesterolizam novos sonhos. Não cancerizam as células da esperança. Não amputam sua capacidade de enfrentar desafios e lutar por seu lugar ao sol. Sem o trabalho deles, sem seu espírito aguerrido, sem seu talento e sua persistência, nosso turismo (que já enfrenta tantas dificuldades pelas razões que todos conhecemos), estaria muito mais fragilizado. ALGUNS AGRADECIMENTOS São muitos anos de estrada. São dezenas de eventos e feiras. São algumas centenas de edições. São milhões de exemplares nas nossas revistas internacionais. São incontáveis parceiros. São inúmeros incentivadores. São muitas personalidades do turismo homenageadas em noites de gala do Copacabana Palace. Ou seja, teríamos de editar várias edições especiais, caso quiséssemos nominar tantos que tanto nos apoiaram, ao longo dessa longa trajetória.
Mas, certamente, não poderíamos deixar de citar alguns nomes, a começar por alguns integrantes da valorosa equipe, de ontem e de hoje, responsável por esse bom combate, materializado em cada edição, transformando-a numa tarefa gratificante e emoldurando-a com competência, com entusiasmo e com inestimável dedicação. Citamos alguns nomes da nossa equipe atual e, através deles, gostaríamos de estender os agradecimentos a todos os integrantes desse time vitorioso: Anderson Masetto, Lisia Minelli, Igor Regis, Mari Masgrau, Pedro Menezes e Eric Ribeiro. Agora, citamos ainda alguns nomes daqueles que, no passado, igualmente nos ajudaram de forma significativa e que, por razões várias, já não estão conosco: Mario Brizon, Natalia Strucchi, Luciano Palumbo, Thaís Hernandes e Luiz Marcos Fernandes. Através deles, estendemos esses agradecimentos a todos nossos ex-colaboradores. Temos uma legião de grandes parceiros. Ousamos citar alguns, contando com a compreensão de todos os demais. Foram parceiros a quem ficamos devendo aquele estímulo permanente tão fundamental para cada etapa de nosso projeto editorial: Caio Luiz de Carvalho, Tasso Gadzanis, Walfrido dos Mares Guia, Eduardo Sanovicz, Adenauer Góes, Luis Paulo Luppa, Juarez Cintra, Elói D’Avila, Dilson Jatahy, João Araújo, Eduardo Nascimento, Guilherme Paulus, Valdir Walendowsky, Domingos Leonelli, Oreni Braga, Mario Carvalho, Tarcisio Gargioni e Vinicius Lummertz. Através deles deixamos uma palavra de gratidão a tantos e tantos outros (os quais, por limitação de espaço, estamos impossibilitados de nominar) e que sempre nos ofereceram o estímulo de seu apoio. E, aqui, renovamos os agradecimentos a cada um dos profissionais que atuam nos diversos segmentos do turismo. São parceiros de ontem e de hoje que nos incentivam, nos leem, nos acompanham, nos prestigiam, nos creem, nos credibilizam e, assim, nos fortalecem. Somos-lhes também muito gratos. E, por fim, um agradecimento fraterno e uma despedida carinhosa. Por razões estritamente pessoais, a partir desta edição, estamos transferindo o comando do M&E para uma dupla que dispensa qualquer apresentação e que, em grande parte, foram a força-motriz desse projeto M&E: referimo-nos ao Roy Taylor e à sua extraordinária escudeira Rosa Masgrau. Cultivamos uma convivência profissional e uma amizade fraternal com Roy Taylor que já ultrapassa a marca das três décadas. Durante todo esse período, essa relação profissional só fez aumentar nosso respeito pelo seu perfil de competência e de inteireza. Quem tem convivido com ele, conhece bem, como nós, seu perfil de um profissional íntegro, batalhador e competente. E de uma pessoa sempre disposta a oferecer sua colaboração naquilo que estiver ao seu alcance. Ao passar-lhe o bastão do M&E, desejamos-lhe todo o sucesso (esse sucesso que, até aqui, ele e Rosa ajudaram-nos a consolidar). Que ele dê continuidade a essa obra que se tornou referência do turismo nacional e internacional. E que ele possa preservar sempre a filosofia editorial que nos trouxe até aqui. E que, estamos certos, não terá desvio de rota. Boa sorte, Roy. (*) O jor nalista Adolfo Martins é Presidente e fundador do Gr upo Folha Dirigida
EXPERIENCEKISSIMMEE.COM/BR
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ENQUETE
Brasil: como voltar a crescer na captação de eventos Luiz Marcos Fernandes O resultado já era esperado. No ranking de países, que mais captam eventos no exterior, divulgado no mês passado pela International Congress and Convention Association (Icca), o Brasil ficou em 16º lugar, sendo ultrapassado pela Austrália. Desde 2015, quando chegou a ocupar o 11º lugar na captação de grandes eventos internacionais, padrão ICCA, o país vem registrando seguidas quedas. O M&E ouviu especialistas, autoridades sobre as medidas necessárias que poderiam reverter esse quadro, bem como os entraves e desafios a serem superados num processo de recuperação gradual.
Que medida sugere para o Brasil voltar a figurar entre os países que mais captam eventos?
Toni Sando, presidente executivo do SPCVB e da Unedestinos
Fernando Fischer, presidente da Reed Exhibition Alcântara Machado
É necessário que antes de tudo haja um programa de políticas públicas para divulgar, promover o destino e sua infraestrutura de modo que se possa, cada vez mais, atrair eventos internacionais junto aos mercados potenciais. Isso não é um trabalho que possa ser realizado num curto prazo, mas que exige uma continuidade e um planejamento estratégico visando negociar e captar eventos a médio e longo prazos. Isso se tornou ainda mais importante porque até bem pouco tempo, o Brasil estava soberano e de forma solitária no continente, como grande destino de eventos. Só que com o passar dos anos, nossos vizinhos como Argentina, Chile e Peru, entre outros, passaram a investir também neste nicho e acabaram se tornando competidores diretos para o Brasil. O resultado que tivemos com esse novo cenário foi a queda do Brasil no ranking da ICCA, constatado nos últimos três anos. Para reverter essa tendência de queda é importante que todos os players envolvidos possam entender que a captação de grandes eventos traduz investimentos que vão além da oportunidade de se sediar o mesmo, pois a vinda dos participantes gera divisas e movimenta a economia.
Um dos desafios na organização de eventos diz respeito a um planejamento estratégico. Na Reed, procuramos sempre ter alguns requisitos básicos que garantam o sucesso das feiras que organizamos. Entre esses itens estão o foco na geração de negócios, como a Reed tem procurado implementar na organização de suas feiras, como foi recentemente o caso da WTM-LA. Você precisa implementar uma forma eficiente de fazer negócio, ou seja fazer com que seu evento tenha conteúdo para gerar bons resultados. No caso da captação de eventos internacionais a questão diz respeito a sua capacidade de se realizar um trabalho em conjunto, além claro da parte que cabe aos conventions. É preciso um esforço conjunto dos governos estaduais, municipais e de todos os setores envolvidos para reverter esse quadro. É preciso entender o grande potencial da indústria do turismo, o que esse setor pode gerar em renda, inclusão social e investimentos. A Reed não realiza apenas feiras de turismo, mas de outros setores que começam a dar sinais gradativos de recuperação. Temos acompanhado a melhoria também na infraestrutura com inauguração de grandes centros de convenções
Gisele Lima, diretora da Promo Inteligência Turística Não basta apenas uma única medida. É necessário sim focar cada vez mais num processo de captação de eventos de for ma prof issional, com inves t imentos e adot ar uma est ratégia adequada conjunta que efetivamente possa dar resultados. Isso passa por um trabalho de parcerias desenvolvido com a presença de empresas aéreas, organizadores de eventos, espaços e cent ros de convenções, rede hoteleira e outros fornecedores ou serviços que atuam neste setor. Uma parceria que possa desenvolver um programa voltado para atrair grandes eventos junto ao mercado inter nacional. Isso inclui também as Secretarias de Turismo, ou seja, um trabalho dos governos nas esferas federal, estadual e municipal envolvendo outros órgãos direta ou indiretamente neste trabalho de captação de eventos. Lembro que a realização de eventos depende diretamente de malha aérea, competitividade de preços, infraestrutura e um vídeo booking capaz de dar suporte e segurança a esses organizadores de eventos para realização do mesmo.
Geninho Góes, diretor e organizador da BNT Mercosul Acho que para o país recuperar seu espaço neste mercado de captação de eventos internacionais é necessário que, em primeiro lugar, venha a arrumar a casa. Digo isso, porque a nossa imagem projetada no exterior tem sido a pior possível. Então, quando você me pergunta sobre que medida o Brasil deve tomar, eu digo com certeza: investir na melhoria da infraestrutura, na segurança, na retomada da economia, na estabilidade política e, principalmente, na sua imagem no exterior. Esse certamente será o melhor caminho para que os organizadores de eventos internacionais venham a incluir o Brasil entre os possíveis destinos para realização do seu evento. Os governantes é que precisam entender a importância de adotar medidas efetivas que possam melhorar nossa imagem junto ao mercado internacional, e isso passa certamente por uma série de fatores políticos e econômicos. Sempre digo que a indústria do Turismo é a grande alternativa para fomentar a economia do nosso país, mas para isso é necessário dar prioridade a esse setor. A iniciativa privada não consegue sozinha mudar o quadro atual.
Quais são os principais desafios e entraves que as empresas de eventos enfrentam no país? Toni Sando Acredito que atualmente há uma mentalidade equivocada quanto a ideia de se tornar um destino receptor de pequenos, médios ou grandes eventos. Digo isso, porque vejo em muitos estados ou cidades governantes e autoridades anunciando novos investimentos em grandes centros de eventos, achando que ap enas isso será o suficiente para atrair eventos. Não é bem assim. O Brasil tem bons equipamentos e evoluiu muito nos últimos anos. Mas eu me pergunto, até que ponto esses investimentos são realizados nas cidades adequadas e no tempo oportuno? Sim, porque se você não tem mercado e infraestrutura adequadas para captar esses eventos todo aquele investimento corre o risco de se tornar um verdadeiro “elefante branco”, e o que é pior, pode até prejudicar o mercado regional, uma vez que esse tipo de iniciativa não obedece a um estudo técnico, mas é baseado simplesmente para atender a decisões políticas, seja de prefeitos ou gover nadores, que decidem por esse tipo de iniciativa sem ao menos consultar o mercado.
Fernando Fischer O que mais atrapalha a captação de eventos internacionais no país é sua imagem no exterior, principalmente no que se refere a divulgação de um país marcado por atos de corrupção. Isso sem sombra de dúvidas at rapalha e compromete em muito a s negociações frente a outros destinos comp et idores. Sou de opinião de que a atividade turística é capaz de mudar o panorama do Brasil e esse s etor precisa s er valorizado. Ma s apenas isso não é suficiente. Lembro que o Brasil é um dos mercados mais importantes para a Reed Exhibitions, entre os 42 países em que a companhia atua, mas infelizmente tem um potencial no segmento de turismo mal aproveitado. Os desaf ios aos organizadores de eventos para realização de feiras e convenções é imenso. A Reed Alcantara Machado tem consciência disso e um dos pilares da nossa empresa é o investimento em pessoal qualificado. Investimos nas pessoas que trabalham conosco, tendo a ciência de que com isso vamos atender melhor aos nossos clientes.
Gisele Lima Um dos principais problemas que temos nesta indústria é a falta de foco, tanto por parte de empresas como de Conventions, das Secretarias de Turismo e entidades do setor. Você não pode querer trabalhar o mercado de lazer como um todo. Esse segmento tem uma série de nichos. Você tem que concentrar seu planejamento num determinado segmento e adotar uma estratégia de planejamento para atingir seu objetivo. Ou você tem foco para entender melhor o mercado para desenvolver um trabalho de prospecção a médio e longo prazo, ou fica muito difícil obter bons resultados. Neste segmento uma característica que não se pode ignorar é que não há como buscar resultados imediatistas, pois não há como você captar grandes eventos a curto ou curtíssimo prazo. Falta planejamento estratégico de longo prazo, entendendo as demandas das associações e do mercado. Este é um segmento que tem um comportamento completamente diferenciado do lazer. Neste último você tem condições de obter resultados a curto prazo a partir de campanhas promocionais, o que já não acontece no setor de eventos.
Geninho Góes Os organizadores de eventos encontram na falta de conexão aérea um dos principais obstáculos para realização de eventos de médio e grande porte. Você veja casos como o nosso mercado de Santa Catarina, onde o acesso aéreo é lim itado e o aerop orto um verdadeiro caos. Os participantes de estados mais distantes são obrigados a aguardar durante horas a sua conexão, tanto na ida, como na volta. Isso sem falar no alto custo das passagens aéreas. Ou seja, a pessoa já tem um custo com hotel e alimentação, além da locomoção durante sua estada. Para os organizadores de eventos internaciona is a questão é a inda pior. Além da malha aérea, eles têm que lidar com a questão da segurança e infraestrutura. Neste quesito o Brasil vem perdendo espaço exatamente em função da divulgação das imagens de violência, de epidemias, corrupção e uma economia instável. Esses certamente são alguns dos desafios que teremos de sup erar para que o país p ossa at rair novos eventos internacionais.
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QUINZENA| MERCADO
Gol: voos extras e mudança na remuneração às agências A Gol terá mais de 1,6 mil voos extras no mês de julho por conta do período de férias escolares. São 12 novas rotas exclusivas e 39 aeroportos no Brasil e América do Sul que passam a receber novas opções de voos, horários e destinos no período. No período entre 1 e 31 de julho, por exemplo, a companhia amplia a oferta de voos para a Argentina. A cidade de Mendoza receberá voos diretos do Rio de Janeiro e Córdoba de Fortaleza, enquanto às quartas e aos sábados, voos de São Paulo para Bariloche. Entre as rotas domésticas exclusivas de alta temporada, estão os voos entre as regiões sul e nordeste, partindo de Porto Alegre e Curitiba, com destino a Salvador, Recife e Fortaleza. Os aeroportos de São Paulo (Congonhas e Guarulhos), Salvador, Recife, Porto Alegre, Natal, Galeão e Fortaleza estão entre o que recebem a maior concentração de operações adicionais.
Outra novidade interessa os agentes de viagens. Isto porque a Gol atualizou os valores da DU, a remuneração cobrada pelas agências de viagem para o serviço de atendimento prestado aos clientes. Desde o último dia 21 de maio, a DU para voos nacionais e internacionais emitidos no Brasil passou a seguir novos valores. A última alteração do DU realizada pela companhia tinha acontecido no dia 10 de outubro de 2016. Em nota enviada ao M&E, a Gol afirmou que “comunicou aos parceiros e agentes de viagem a atualização dos valores de remuneração DU para voos nacionais e internacionais emitidos no Brasil a partir de 21 de maio de 2018, como forma de se manter competitiva no mercado. A companhia reforça que apoia a livre concorrência e continua contribuindo para o crescimento do mercado da aviação, que apresenta expressivo desempenho desde 2017”.
Alitalia terá dois voos diários entre SP e Roma a partir de novembro A Alitalia aumentará sua frequência de voos entre São Paulo e Roma de 11 voos semanais atuais para dois voos diários a partir do dia 07 de novembro. A nova frequência já está disponível para reserva. Essa é mais uma iniciativa de uma série de expansões que a companhia vem realizando no mercado brasileiro.Em fevereiro deste ano, a Alitalia também tinha aumentado o número de assentos dos voos do Rio de Janeiro, trocando um A330200 por um B777-200. A companhia também aumentou as vantagens de
Gol revê remuneração DU às agências
VOOS NACIONAIS Para trechos até R$299,99 a DU será de R$30,00. Maior ou igual a R$300,00 = 10% do valor total da tarifa VOOS INTERNACIONAIS Para trechos até R$399,99 a DU será de R$30,00. Maior ou igual a R$400,00 = 7% do valor total da tarifa
Rextur Advance e Flytour Gapnet retornam à Air Tkt
seu programa de stopover em Roma, incluindo uma lista maior de hotéis parceiros que oferecem descontos exclusivos aos passageiros. Atualmente, ao lado de Luigi Gubitosi e Enrico Laghi, o comissário Stefano Paleari é o responsável pela administração da Alitalia. No site do M&E, é possível conferir uma matéria especial de Paleari sobre o presente e o futuro da companhia. Receita de €3 bilhões, temporada de verão, o futuro das operações da Alitalia e muito mais é possível encontrar em nosso portal.
Ralf Aasmann, diretor-executivo da Air TKT
Alitalia volta a ampliar oferta no Brasil
Dois importantes players do mercado de consolidadoras voltaram a fazer parte do quadro de associados da Air Tkt (Associação Brasileira dos Consolidadores de Passagens Aéreas e Serviços de Viagens). Rextur Advance e Flytour Gapnet anunciaram no último dia 15 o retorno a entidade após cerca de um ano de suas saídas. “São mais dois players que têm uma importância, assim como todos os associados, para estarmos alinhados. Cerca de 80% do mercado vai estar na Air Tkt, com isso a gente vai ter ainda mais força para poder fazer as coisas pelo consolidador” afirmou o diretor executivo da Air Tkt, Ralf Aasmann. O executivo destacou que mais
empresas devem se juntar à associação nos próximos meses, reflexo da união do setor em torno de interesses comuns em negociações com aéreas e também do combate aos prejuízos decorrentes de fraudes. “Nos bastidores estamos trabalhando com algumas ações, como a ação contra as empresas de cartão de crédito, que é de interesse coletivo. Estes trabalhos de bastidores estão mostrando para as consolidadoras que fazer parte da associação vale à pena”, completou o Aasmann. Além de Rextur Advance e Flytour Gapnet fazem parte do quadro de associados da Air Tkt Ancoradouro, Confiança, Esferatur, BRT, LTS, PVT, Tyller e Sky Team.
American Airlines encerrará Rio-Nova York em 2019
Emirados Árabes isenta exigência de vistos para brasileiros
Latam voará para Orlando e Miami a partir de Fortaleza
A American Airlines decidiu encerrar seus voos diretos entre Nova York/JFK e Rio de Janeiro/GIG. A partir do dia 29 de março de 2019, a companhia norte-americana terá apenas voos diretos regulares para Miami. Com a decisão, o Rio de Janeiro deixa de ter ligações regulares diretas para Nova York, ou seja, passa a depender de conexões em Guarulhos ou de voos sazonais operados por outras empresas durante a alta temporada. Em nota enviada ao M&E, a American confirmou o fim das operações. “Estamos apenas gerenciando a capacidade no Brasil em resposta às condições de mercado que não se recuperaram tão rapidamente quanto esperávamos. A American Airlines avalia sua rede com base na oferta e demanda em cada rota, garantindo nosso sucesso a longo prazo frente a concorrência global”, disse.
Desde o dia 3 de junho não é mais necessária a emissão de visto para viagens realizadas entre o Brasil e os Emirados Árabes Unidos. A medida garante ao viajante estadia no país de 90 dias a cada 12 meses. A medida é destinada a portadores do passaporte comum e é uma via de mão dupla, funcionando para turistas dos dois países. Diplomatas e portadores de passaporte especial foram beneficiados com o acordo desde sua assinatura, em março de 2017. Com a aprovação do Congresso Nacional brasileiro em novembro, o tratado foi ratificado pelos Emirados Árabes e terá validade já a partir deste mês de junho. A isenção do visto fará com que o turista economize o valor da taxa cobrada anteriormente, tanto para emissão como para renovação. Um visto de trânsito, por exemplo, valia por 96 horas e custava US$ 54. O visto de turismo, que permitia a permanência no país por até 30 dias, variava entre US$ 90 e US$ 176. Já o documento de permanência, que garantia ao visitante ficar por até 90 dias nos Emirados Árabes, chegava a custar US$ 476.
A Latam Brasil e o Governo do Ceará anunciaram uma parceria de longo prazo que vai retomar, ampliar e criar novos voos nacionais e internacionais a partir da capital Fortaleza. O destaque fica por conta dos voos diretos entre Fortaleza e Orlando, que começam a partir do dia 05 de julho com duas frequências semanais e da terceira frequência semanal, que será inaugurada entre a capital cearense e Miami, a partir do dia 01 de julho. O acordo prevê que, a partir de julho de 2018, seja ampliado em 25% o número médio de chegadas e partidas domésticas diárias da Latam em Fortaleza. Já no mercado internacional, o aumento será de cinco vezes, passando de 2 para 10 a quantidade semanal de chegadas e partidas internacionais da companhia em Fortaleza. Além disso, para os próximos meses, a Latam Travel planeja ações coordenadas com o objetivo de concentrar esforços para promover a capital cearense como um dos principais destinos turísticos da operadora no Brasil.
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DESTINO
Festival de
Grandiosidade das alegorias é um dos destaques da festa
Os encantos, a historia e a rivalidade do tradicional Festival de Parintins Pedro Menezes Caprichoso ou Garantido, não importa. O que vale mesmo é se encantar e se divertir com um dos festivais culturais mais incríveis que este planeja já recebeu. Estamos falando do Festival de Parintins que este ano chega a sua 53ª edição. Ao longo de todos estes anos, o festival folclórico popular realizado anualmente na cidade de Parintins, a 420 quilômetros da capital Manaus, reúne todas as cores, tribos e sabores em prol de um só objetivo: compartilhar a alegria e adoração de um povo a um dos prazeres mais antigos da humanidade, a arte. O evento sempre acontece na última semana do mês de junho. Este ano, o Festival de Parintins está marcado para os dias 29 e 30 de junho e 01 de julho. A cada ano, a cidade se prepara para receber o evento. Hotéis, restaurantes e agências locais se planejam para o momento mais importante da temporada. Aqueles que já tiveram a oportunidade de fazer parte desta festa mágica dizem que viver Parintins é uma experiência inesquecível. Nascido de forma oficial em 1965, o Festival de Parintins é uma grande apresentação a céu aberto de diversas associações folclóricas. O ponto alto do evento é a disputa dos bois folclóricos, o Boi Caprichoso de cor azul e o Boi Garantido
de cor vermelha, que acontece durante três noites de apresentação no clássico Bumbódromo. É a hora dos turistas, locais e jurados assistirem as duas associações explorarem as temáticas regionais como lendas, rituais indígenas e costumes dos ribeirinhos através de alegorias e encenações. Embora o festival tenha começado em 1965, a rivalidade de Caprichoso e Garantido dura quase um século. De cores vermelho e branco, o Boi Garantido surgiu em 1913 e hoje contabiliza 24 títulos. O Boi Caprichoso, por sua vez, de cores azul e branco, nasceu em 1925 e contabiliza 16 títulos. A disputa é tão grande e séria que divide a cidade em vermelho e azul. Para se ter uma noção, durante as três noites de disputa, o espetáculo chega a atrair 100 mil pessoas, enquanto a cidade se transforma. Grandes empresas são obrigadas a mudar suas cores originais para não causar problemas na cidade. A Coca-Cola, por exemplo, que tem o vermelho como cor predominante, é obrigada a criar latas de cor azul para distribuir na cidade e, desta forma, trazer o equilíbrio para o festival e atender da melhor maneira os torcedores das duas agremiações. A rivalidade é mais um tempero que faz o Festival de Parintins ser inesquecível, um espetáculo digno da Broadway no meio da Floresta Amazônica.
ecido também conh Boi Garantido, como vermelho
Boi Capricho so, chamado também de azul
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DESTINO
Parintins COMO CHEGAR E ONDE FICAR? Embora Parintins não tenha aquela infraestrutura de uma cidade grande, já está mais do que estruturada para receber as centenas de milhares de turistas nacionais e internacionais. Aqueles que desejam assistir o Festival de Parintins in loco, devem pegar voos exclusivos entre Manaus e Parintins operados pela Gol, no período de 27 de junho a 03 de julho. São voos que duram cerca de uma hora e acontecerão nos turnos da manhã, tarde e noite. Para este ano, a Gol terá 69 voos diretos para Parintins. É possível conferir todos os voos disponíveis no site do próprio Festival de Parintins (https://www.festivaldeparintins.com. br/passagens-aereas-2018/). Para este ano, a procura pelo evento está bem superior se comparado a 2017, de acordo com os próprios organizadores. Para compor esta matéria, o M&E entrevistou a subsecretária de Parintins, Karla Viana, durante a WTM-LA, em São Paulo, que deu mais detalhes sobre a expectativa do evento para este ano. “Este crescimento se deve a divulgação do festival e pela credibilidade dos jurados. Em 2017, por exemplo, 18.000 turistas desceram em Parintins somente via transporte fluvial, número que pode aumentar este ano, sem falar na chegada via os 69 voos da Gol”, disse Karla. A dois meses do início do festival, 45% dos ingressos já tinham sido devidamente comercializados. A hotelaria também se anima com o festival. Tanto é que o Amazon River, um dos ícones da cadeia hoteleira de Parintins, já estava com 80% de ocupação para o período. As agências de viagens, por sua vez, já tinham vendido 50% dos quartos das pousadas da cidade. “Outro ponto legal que está sendo restabelecido é o projeto ‘Cama e Café’, no qual os residentes abrem suas portas para os turistas, que em sua grande maioria vêm de Pará, Amazonas, Rio de Janeiro e São Paulo”, completou a secretária. O FESTIVAL São três noites de festival, com apresentações de duas horas e meia a cada dia. Todas as alas e alegorias mudam a cada dia. Cerca de 3.500 integrantes de cada boi desfilam por noite, divididos em 30 “tribos”, o equivalente às alas de uma escola de samba. Os destaques são a porta-estandarte, que leva o símbolo do boi, e a cunhã-poranga, que representa a índia mais bonita da tribo. O local utilizado para o show é o “bumbódromo”, no formato de uma cabeça de boi estilizada, que abriga 35 mil pessoas.
O boi vencedor de cada ano é decidido por um grupo de nove jurados, em geral especialistas em antropologia e folclore. Eles avaliam 21 itens, como desempenho do apresentador, ritmo das baterias, evolução do boi-bumbá e a beleza das alegorias. Cada boi tem um apresentador ou “mestre-de-cerimônias”, que narra com um microfone cada passo do enredo desenvolvido com as alas e alegorias (carros empurrados por cerca de 300 pessoas). O espetáculo é grandioso: as gigantescas representações de personagens do boi-bumbá chegam a ter entre 35 e 40 metros de comprimento e 12 de altura. Cada boi canta de 15 a 22 toadas, canções típicas curtas e de melodia simples sobre a lenda do boi-bumbá. Para acompanhar a letra, cada boi conta com uma bateria de 400 a 600 músicos. STOPOVER EM MANAUS Difícil participar do Festival de Parintins e não passar ao menos uma noite na capital Manaus, repleta de atrativos turísticos e próxima a uma infinidade de atrações ligadas à exuberante natureza local. Enquanto muitos gostam daqueles hotéis de selva, localizados no meio da mata, mas que contam com uma grande infraestrutura, boa parte dos turistas prefere aqueles hotéis no centro da cidade, muitos com serviços exclusivos e extremamente aconchegantes. E uma das sugestões do M&E para aqueles que vão desfrutar da capital do Amazonas antes ou depois do Festival de Parintins, é o Boutique Hotel Casa Teatro, localizado em pleno centro cultural e histórico da cidade de Manaus, a poucos passos do famosos Teatro Amazonas. São 19 apartamentos exclusivos que contam com ambiente agradável e serviços diferenciados. Recentemente, o hotel adotou um novo tarifário a fim de tornar o processo de vendas mais “trade friendly”. Os apartamentos individuais têm tarifas a partir de R$ 150,00, enquanto o duplo chega a R$ 180,00. O apartamento triplo com uma cama de casal e beliche tem tarifas a partir de R$ 240,00, enquanto o apartamento quadruplo chega a R$ 260,00.
turistas, dos quais cerca de 45 mil demandaram hospedagem em hotéis, cama & café, pousadas e casas alugadas, e os demais 25 mil se hospedaram em casa de parentes ou amigos. Além
da hospedagem, há previsão ainda de um gasto médio com alimentação, artesanato, adereços, triciclos, táxis e moto-táxi que chega a R$ 160 por dia para cada turista.
asias Em alguns momentos, as fant lembram as do Carnaval
Música típica das aprese ntações, a toada, embala o público
Integrantes durante a apresentação
VELEJAR É PRECISO
INJEÇÃO ECONÔMICA DE MAIS DE R$ 115 MILHÕES EM 2017 Em 2017, a economia do município recebeu uma injeção de R$ 117,9 milhões, de acordo dados da Gerência de Registro de Fiscalização da Empresa Estadual de Turismo do Amazonas (Amazonastur). O levantamento foi baseado no fluxo de 70 mil
Por meio de alegorias, música e efeitos especiais, agremiações contam a sua história no Bumbodromo
TAILÂNDIA / 7 NOITES NO STAR CLIPPER: 03 A 09 DE NOVEMBRO DE 2018
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AVIAÇÃO
Iata muito além do BSP: entidade trabalha para o desenvolvimento do transporte aéreo no mundo Associação conta com uma equipe no Brasil que busca soluções para os gargalos que impedem o desenvolvimento do setor Anderson Masetto Quando se fala em Iata, logo lembramos da venda de bilhetes aéreos internacionais e do sistema BSP. No entanto, pouca gente sabe que a International Air Transport Association – ou Associação Internacional do Transporte Aéreo (em uma tradução livre) tem muito mais atribuições e se envolve diretamente nas questões do setor com o objetivo de contribuir com a eficiência e com o desenvolvimento da aviação comercial no mundo todo. No Brasil isso não é diferente e a equipe comandada por Dany Oliveira lidera uma série de iniciativas para colocar a aviação brasileira no mesmo patamar de grandes potências do setor. A associação tem como atribuição representar e liderar a indústria de aviação e promover ações que gerem valor para a cadeia como um todo. E quais são estas ações? Na verdade são muitas, mas algumas são de maior interesse ao mercado, como por exemplo ajudar na otimização das operações e com questões que envolvem negociações e pleitos com os governos. “Nosso objetivo é melhorar a indústria, gerando valor e inovações para contribuir com a lucratividade das companhias aéreas”, explicou o country manager da Iata no Brasil, Dany Oliveira. O trabalho no Brasil é gigantesco. Embora nos últimos 15 anos o setor tenha passado por um processo de desregulamentação, o país ainda oferece um ambiente extremamente engessado, se comparado aos maiores mercados da aviação mundial. Para se ter uma ideia, enquanto o lucro por passageiro deve chegar a US$ 3 em 2018 para as companhias da América do Sul, a projeção para a América do Norte é de US$ 16,67, segundo dados da própria Iata. “O lucro líquido por passageiro varia muito conforme a região e isso mostra que nos lugares onde as companhias aéreas operam sem tantas interferências de regulamentação, os resultados são melhores para a indústria como
um todo”, concluiu Oliveira. O executivo lembrou que um dos grandes vilões para as companhias nacionais é o combustível de aviação. Enquanto no mundo todo, ele representa cerca de 27% dos custos totais, no Brasil ele é de 35%. “Há um ano, ele representava 40%. Esta diferença é um grande dificultador para a internacionalização das empresas brasileiras. Isso porque a competição é bem mais agressiva e as aéreas nacionais já inicial em desvantagem devido a alta carga tributária do país”, complementou. DESREGULAMENTAÇÃO Segundo ele, o principal fator que contribui para este resultado na América Latina é justamente uma regulamentação mais defasada. Além do combustível, ele citou as altas taxas de muitos países da região. Isso sem contar que aproximadamente 60% das despesas são em dólar e as receitas são em reais, o que deixa as empresas muito expostas à volatilidade do câmbio. “Outros países conseguem oferecer passagens mais baratas porque a estrutura de custos das companhias é menor”, afirmou. Mais do que qualquer outro setor, a aviação atua melhor em ambientes desregulamentados. Uma pesquisa da PriceWaterhouseCoopers com CEOs do mundo todo mostrou que apenas 38% consideravam um ambiente altamente regulado como uma ameaça ao negócio que comandava. Se considerados apenas os CEOs de companhias aéreas, este percentual salta para 58%. “Medidas desproporcionais de proteção ao consumidor, acabam atrapalhando o crescimento do setor. O excesso de regulação, taxas e impostos atrapalha o mercado brasileiro”, acredita. O próprio Brasil é um exemplo de como a desregulamentação é benéfica para o setor. Em 2003 foram transportados pouco mais de 37 milhões de passageiros em rotas domésticas e internacionais. Desde então o número não parou de crescer, beirando os 100 milhões em 2017. Ao mesmo tempo, o preço médio das passagens também caiu
Dany Oliveira, country manager da Iata no Brasil
de forma vertiginosa. Isso é resultado da liberdade tarifária, conquistada pelo setor em 2002, que permitiu este aumento de demanda. De acordo com a Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear), os ganhos de produtividade obtidos foram repassados aos passageiros sob a forma de tarifas mais baixas. “O mundo ainda vê a América Latina um mercado volátil. Há a variação do dólar, que pode prejudicar o plano de crescimento de uma empresa, além das altas taxas de impostos”, disse. “O mercado vê a aviação como extremamente regulada na região e, quanto mais regulada, mais difícil crescer e expandir”, ressaltou. VETOR DE DESENVOLVIMENTO Danny Oliveira ressaltou que a aviação é uma indústria que catalisa o desenvolvimento, ainda mais em um país de dimensões continentais como o Brasil. Além de facilitar negócios, transportar cargas e órgãos, por exemplo. De acordo com a própria Iata, o setor é responsável por 1,4% do PIB do país. A geração de empregos também impressiona: são 270 mil diretos, além de 400 mil indiretos, 190 mil gerados por conta dos gastos dos funcionários e mais 280 mil com o Turismo. “Temos um potencial grande para elevar o Brasil à potência do setor aéreo. Trazendo as melhores práticas lá de fora, podemos aumentar isso. Nossa agenda, especialmente com o governo, é divida em três tópicos. Alinhar com as melhores práticas internacionais, padronização e, sobretudo, olhar esta questão dos direitos e proteção do consumidor, pois existe um certo exagero no Brasil”, disse. Na opinião de Oliveira, não apenas a desregulamentação é um gargalo para um desenvolvimento mais rápido do setor, mas também a implantação de boas práticas. “Em algumas áreas bem avançados e em outras não, mas o mais importante é que estamos avançando. A liberdade tarifaria em 2002 é um grande avanço. A quantidade de passageiros aumentou mais de três vezes e no longo prazo o preço médio caiu, mas pode cair muito mais a medida que vamos tirando as amarras. O governo está atento e entende o papel indutor do setor aéreo. Mudar não é simples, mas identificamos uma boa vontade”, concluiu. INFRAESTRUTURA E SEGURANÇA A questão da infraestrutura e segurança também tem o apoio da Iata. Um dos principais objetivos é ampliar a eficiência das operações, conforme explicou Julio Pereira, diretor de Segurança Operacional e Operações de Voo da Iata. Segundo ele, os parâmetros de segurança dos
aeroportos brasileiros são muito bons e o principal desafio da indústria é aumentar a eficiência. Para isso, a Iata representa as companhias aéreas em alguns comitês da Anac e do Departamento de Controle do Espaço Aéreo (Decea). “Estudamos como utilizar o espaço aéreo da melhor forma. Hoje os nossos dois grandes projetos são no terminal São Paulo, que inclui os três grandes aeroportos (Guarulhos, Congonhas e Viracopos) e os satélites. Buscamos novas trajetórias de pousos e decolagens, pois o desafio é colocar o maior número possível de aviões no ar com a segurança necessária”, contou o executivo, lembrando que esta regulamentação é feita pela Anac e pelo Decea. Segundo ele, hoje o Brasil conta com trajetórias bem ineficientes do ponto de vista do consumo de combustível, o que encarece e operação e acaba se refletindo no preço final das passagens. “O Decea lidera um projeto que quer rever todas estas rotas”, completou. Outro projeto citado por Pereira é em relação ao Aeroporto de Guarulhos, que conta com duas pistas, mas não pode operar pousos e decolagens de forma simultânea, como acontece com outros aeroportos ao redor do mundo. Há estudos, no entanto, para que isso mude. “As duas pistas paralelas são separadas por 375 metros. Para a operação simultânea, o protocolo pede em torno de 1,2 mil metros, mas se forem 760 metros já ajudaria porque poderíamos ter operações de pouso e decolagem independentes. Temos estudos que mostram que esta distância pode ser de 210 metros se o piloto tiver a visão da pista e estamos tentando convencer o Decea”, explicou. Segundo ele, o principal objetivo desta iniciativa não é o aumento das operações mas sim fazer com que as aeronaves não precisem fazer uma série de movimentos no ar para esperar a vez de pousar, o que economizaria o combustível. ATIVIDADES DA IATA E PROL DO MERCADO Prevenção de fraudes – Esta é também uma das atribuições da Iata. De acordo com Jefferson Simões, gerente de Soluções Aéreas da Iata no Brasil, a entidade trabalha atualmente em um projeto chamado Iata Financial Gateway, que pretende interligar as vendas das companhias aéreas por meio de um gateway, que vai contatar com o operador de cartão de crédito. “Existem muitas modalidades de fraudes e trabalhamos para minimizar isso”, explicou. Simões falou ainda sobre o NewGen ISS, que é a nova geração do BSP. Segundo ele, isso trará muito mais flexibilidade às agências. “As empresas poderão definir as suas próprias regras e políticas para distribuidores e canais diferentes”, explicou.
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HOTELARIA
Sob novo conceito, Trade Show Meliá 2018 capacitou mais de 500 agentes de viagens em todo o Brasil Rede também apresentou novidades sobre próximas aberturas e programa de incentivo para agentes de viagens Lisia Minelli e Pedro Menezes
NOVIDADES De acordo com Gagliardi, entre as novidades apresentadas no Trade Show, o destaque são os dois novos hotéis da rede a serem inaugurados: o Paradiso Playa Mujeres, no México, a partir de janeiro de 2019, e o Grand Reserve Palma Real, em Punta Cana, a partir de 19 de dezembro de 2018. Já no mercado regional, o destaque é o Meliá Iguazu, hotel upscale na Argentina, que está sendo reformado e reabrirá no final deste ano. Um dos pontos altos foi o anúncio das novas funcionalidades do Meliá PRO e do Meliá PRO Rewards, programas especiais para agentes de viagens que agora se tornam mais completos, atuando nos segmentos de agentes, corporativo, reuniões e eventos. “O canal indireto é a nossa maior força de vendas, com representatividade de 80% do total. Ampliar o atendimento foi importante para termos maior acesso ao intermediário”, disse Gagliardi. No Rio, quem comandou a apresentação das novidades foi o representante Leopoldo Monteiro.
Diárias foram sorteadas durante o Trade Show Meliá 2018 no Rio de Janeiro 528278_TALENT_Movida a Rent Car_210x280 Fernando Gagliardi, Cristiane Batista, Maja Gvozdenovic, e Sandro Rodrigo Stanis, da Meliá Hotels 15/05/2018 - 20:59
Imagem meramente ilustrativa. *Consulte o regulamento em www.movida.com.br/im
A Meliá promoveu seu tradicional “Trade Show Meliá Hotels” durante o mês de maio. Ao todo, seis cidades receberam o evento de capacitação sobre os principais produtos da Meliá no Brasil e no exterior, como São Paulo, Rio de Janeiro, Curitiba, Recife, Belo Horizonte e Porto Alegre. Uma vez mais, o objetivo foi aproximar os principais players, promovendo um relacionamento estreito com os clientes e contatos comerciais. Nesta edição, o Trade Show Meliá Hotels veio com mudanças: horário mais estendido e menos cidades visitadas. Segundo Fernando Gagliardi, diretor de Vendas e Distribuição da rede, que liderou o evento em São Paulo, o novo formato permitiu aos participantes terem mais tempo com cada expositor e, assim, aproveitar com mais qualidade a oportunidade de interagir com os hotéis da rede no Brasil e no exterior. A expectativa da Meliá é que até 500 agentes de viagens tenham sido capacitados no período. No Rio, quem comandou o evento foi Adriana Machion, responsável pelo mercado local da Meliá. Durante o Trade Show, diversas diárias em hotéis de São Paulo, Brasília e Punta Cana foram sorteadas. A Avianca, transportadora oficial do Trade Show Meliá 2018, também sorteou passagens com acompanhante para os profissionais que participaram do evento. Tradicionalmente, Campinas e Brasília também recebiam o Trade Show, mas neste ano terão eventos pontuais. “Por serem mercados importantes para a rede, os dois destinos serão atendidos de uma outra forma. Campinas já recebe anualmente dois roadshows e Brasília, neste ano, terá um evento exclusivo para o trade a ser realizado no segundo semestre”, contou Gagliardi. O evento contou com a divulgação das novidades de cada hotel, com apresentações audiovisuais, entrega de materiais e sorteios de viagens oferecidos aos convidados presentes. Além de agentes de viagens, o evento contou com operadores, secretárias, gestores de viagens de empresas e organizadores de eventos. Adicionalmente o trade show, as equipes comerciais também realizaram sales-blitz nessas cidades, reforçando as novidades da rede.
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AGÊNCIAS E OPERADORAS
Amigos da Trend: confraternização e reafirmação do DNA Proximidade com agentes de viagens é ressaltada com evento de relacionamento que reuniu ex-craques do futebol Igor Regis Agentes de viagens, fornecedores e executivos. O cenário não é de uma feira de turismo e muito menos de um treinamento ou capacitação, mas sim a Arena do Grêmio, em Porto Alegre. A casa do Tricolor Gaúcho foi o palco da 10ª edição do Amigos da Trend, tradicional ação de relacionamento que reúne executivos do grupo, parceiros e clientes, realizada em meados de maio. Ao todo foram cerca de 60 convidados, que tiveram oportunidade de jogar futebol ao lado dos craques Marcelinho Carioca, Paulo Nunes, Tinga e Mauro Galvão, além de Luis Paulo Luppa e Mario Antonio Couto, diretor geral e diretor de vendas do Grupo Trend, respectivamente. “É uma experiência que a gente pode proporcionar aos clientes de estar ao lado de seus ídolos. Em dez anos já estivemos com 40 ex-jogadores em dez estádios. É uma ótima oportunidade para melhorar o relacionamento e contato com os agentes”, destaca Luppa. Realizada desde 2010, a ação já passou por Rio de Janeiro, Pernambuco, São Paulo, Barueri, Jundiaí e Atibaia e trouxe nomes como Vampeta, Neto, Luizão, Serginho Chulapa, Evair e Zico. Mais do que uma experiência, o evento é uma oportunidade de aproximar os clientes ao Grupo Trend, ainda que de maneira informal. “Você informalmente faz negócio, aumenta seu share na agência e aumenta a sua participação no emissor. Neste momento de transição, deixamos muito claro para nosso cliente que não mudou nada. Continuamos no B2B, trabalhando para as agências de viagem e próximos do cliente. A Trend não vai perder seu DNA sobre hipótese alguma”, ressalta Mario Antonio Couto. O EVENTO O Amigos da Trend contou com parceria de Travel Ace, Aruba Convetion Bureau, Omnibees e do receptivo local Turistur Turismo, cada um dando nome a um dos quatro times nos quais o grupo foi dividido. O Time Aruba ficou com o meio-campista Tinga, ex-jogador de Grêmio e Internacional. A estrela do Time Turistur foi Paulo Nunes, ídolo de Grêmio e Palmeiras. Já o Time Travel Ace contou com ninguém menos que Marcelinho Carioca, ídolo do Corinthians. O ex-zagueiro de Vasco, Inter, Grêmio e Seleção Brasileira, Mauro Galvão, ficou no time Omnibees, que também teve o reforço de Luppa e Mario Antonio. Após a recepção no Sheraton Porto Alegre, para a concentração, o grupo partiu para Arena Grêmio na manhã seguinte. O grande vencedor desta edição foi o time Aruba, liderado por Tinga, que ainda contou com reforço de Paulo Zibull, diretor financeiro do Grupo Trend. A equipe venceu o Turistur, de Paulo Nunes, no primeiro jogo (1 x 0) e o Omnibees, de Luppa, Couto e Galvão, na final (2x0). O Omnibees havia vencido o Time Travel Ace de Marcelinho Carioca nos pênaltis na primeira partida do evento. No fim os convidados puderam desfrutar de uma feijoada, acompanhada de samba e resenha com os craques convidados.
Luis Paulo Luppa e Mario Antonio com Marcelinho Carioca, Mauro Galvão, Paulo Nunes e Tinga
VHC, NOVO PORTAL E TRANSIÇÃO Mais que uma confraternização entre clientes e parceiros, o primeiro Amigos da Trend de 2018 serviu para reafirmar que o DNA do Grupo Trend segue o mesmo após se tornar uma das unidades de negócio da CVC Corp. O processo de transição, iniciado em 2017, deve se intensificar ao longo deste ano, com a ida do Grupo para Santo André, sede da CVC Corp, e com a união do departamento de compras, que será o mesmo para todas as empresas da holding. As unidades de negócios serão focadas na venda. “É um processo duro de transição, que está sendo feito com muito cuidado. Só na Trend são cerca de 9 mil transações online por segundo. Com esta mudança a gente teve que se dividir em aéreo nacional e internacional”, explica Luis Paulo Luppa, diretor geral do Grupo Trend. Novo Portal: Em um momento de mudanças, uma realizada em maio vem agradando os agentes de viagens, a versão 3.0 do portal NaTrend, que entrou em operação neste mês. “A repercussão está sendo bem positiva e os agentes já estão se adaptando. A tendência é que a gente unifique cada vez mais todos os portais que temos em um único portal”, ressalta Mario Antonio Couto, diretor de vendas do grupo. VHC: Com 150 casas e atendimento trilingue, a Vacation Homes Collection é um dos destaques da nova fase do Grupo Trend, pela nova opção dos clientes e também pelo leque de serviços, que incluem até um passeio de balão em Orlando. Apesar do crescimento desta modalidade, Luppa destaca que ainda é necessária uma participação dos agentes de viagens, colocando este produto da prateleira. “Os grupos que iam para hotéis agora optam pelas Mega Homes, isso é uma tendência. Mas o tradicionalismo do turismo camufla isso. O agente de viagem precisa sair deste tradicionalismo e oferecer todas estas opções de serviços”, destaca.
Luis Paulo Luppa e Mario Antonio Couto, diretores geral e de vendas do Grupo Trend
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Time Omnibee
Time Travel Ace escala
do
Time Travel Ace escalado
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AGÊNCIAS E OPERADORAS
Almundo chega ao Brasil com meta de faturar R$ 700 milhões por ano OTA argentina quer que país represente 40% do seu movimento global em quatro anos Igor Regis A Almundo, uma das maiores empresas de viagens multicanal da Argentina, iniciou em março as suas operações no Brasil, tendo como planejamento se tornar uma das maiores OTAs do país. E as metas de faturamento ilustram bem este plano. O objetivo é já neste primeiro ano alcançar um montante de US$ 45 milhões (R$ 164 milhões), resultado a ser triplicado em 2019. Para 2020, o objetivo é chegar a casa do US$ 200 milhões anuais (R$ 730 milhões). A expectativa é de que em um período de quatro anos o Brasil represente 40% do faturamento da empresa. O responsável por esta missão será Luciano Barreto, fundador da Submarino Viagens, nomeado country manager da Almundo no Brasil. “Conhecemos muito o mercado de Turismo do Brasil, especialmente turismo online, então a gente se baseou bastante no nosso conhecimento, no potencial que a plataforma tem e na nossa capacidade de investimento para construir uma marca importante e ser um player relevante, trazendo toda esta proposta de valor superior para conquistar os clientes”, destaca o executivo. Dos fatores citados por Barreto, o destaque fica por conta da capacidade de investimento, garantida pelo Grupo Iberostar, proprietário da Almundo desde 2011. Somente neste processo de ingresso no mercado brasileiro foram investidos US$ 15 milhões (R$ 54 milhões). No país, a empresa contará com uma equipe de 60 profissionais, sendo b oa parte comp osta p or pessoas que atuaram ao lado de Luciano na Submarino. Neste grupo estão incluídos profissionais de tecnologia que atuaram no desenvolvimento de soluções para toda a Almundo. Antes do Brasil, a Almundo iniciou operações regionais no México e na Colômbia, países onde a empresa também conta com pontos de vendas físicos, que se somam aos mais de 60 já existentes na Argentina. Por aqui, no entanto, a operação será integralmente online. “A indústria de viagens é muito grande, sendo que quase 40% é online. Aí é onde a gente está inserido”, salientou o executivo. “Pode ser que a gente evolua para o modelo de loja, mas não vemos necessidade neste momento”, completou. LANÇAMENTO OFICIAL Apesar de já operar há dois meses no Brasil, o lançamento oficial da Almundo Brasil aconteceu em meados de maio, em São Paulo. O evento contou com a presença de parceiros de companhias aéreas, hotéis, locadoras e seguradoras e outros players do turismo, além do CEO da Almundo, Juan Pablo Lafosse, que reforçou a importância de chegar ao maior país da América Latina. Durante a solenidade, foi apresentado o projeto de atuação da empresa, focado em inovação, mobile e economia compartilhada, além de personalização, com objetivo de atender o cliente durante todo o processo de viagem (antes, durante e depois). Neste contexto, foi colocado de lado o rótulo de OTA, dando lugar ao título de plataforma de marketplace. “Não queremos ser classi-
ficados como uma agência de viagens online, porque nossa visão vai muito além disso. Somos uma plataforma com um marketplace onde a cadeia produtiva vai ver como um ótimo lugar para expor os seus produtos e estar em contato com o cliente. Nosso objetivo é ser uma grande empresa, não só em tamanho, mas em impacto”, afirmou Luciano Barreto em seu discurso. LINHA DO TEMPO A Almundo foi fundada em 1992, sob o nome de Asatej Viajes, mantendo sua atuação no mercado argentino. Em 2011 a empresa foi adquirida pela
Rede Iberostar, que trouxe de volta o fundador da Asatej, Juan Pablo Lafosse, para coordenar um processo de expansão e reposicionamento da marca, nascendo o nome Almundo. Nos anos seguintes, a empresa se consolidou como a segunda maior da A rgentina e iniciou em 2014 a sua ex pa ns ão inter naciona l, com operações em Colômbia e México. Em 2017 iniciou o planejamento para sua chegada ao Brasil, consolidada agora em 2018. Atualmente a empresa conta com um faturamento de US$ 740 milhões anuais e mais de 3 milhões de passageiros atendidos.
LUXO TUDO INCLUÍDO FÉRIAS EM DESTINOS EXÓTICOS
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Luciano Barreto, country manager da Almundo Brasil, e Juan Pablo Lafosse, CEO da Almundo
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FEIRAS E EVENTOS | CONOTEL
Mais político, Conotel 2018 bate recordes em Fortaleza Agora itinerante, congresso recebeu políticos, autoridades e debateu temas importantes para a hotelaria nacional Anderson Masetto Cerca de 3,4 mil pessoas entre o Conotel e a Equipotel Regional. A presença do presidente do Senado, Eunício Oliveira, do ministro do Turismo, Vinicius Lummertz, do ministro do Trabalho, Helton Yomura, e até do presidenciável Ciro Gomes. Para o presidente da ABIH Nacional, Manoel Linhares, estes são alguns dos pontos que mostram o sucesso do evento. Na opinião do dirigente, o melhor já realizado em 60 edições. “Conseguimos realizar o melhor evento da hotelaria nesses 82 anos de ABIH. Percorremos 21 estados para convocar os hoteleiros de todo Brasil. E eles vieram”, afirmou Linhares. “O desafio agora é não deixar cair, e vamos nos dedicar da mesma forma para 2019 em Goiânia e em 2020 para Salvador”, complementou. O tema escolhido para este ano foi “Brasil, a retomada do crescimento hoteleiro” e não poderia existe destino melhor para trabalhar este assunto do que o Ceará. O estado ganhou um novo impulso com voos internacionais, em especial o novo hub da Air France-KLM e Gol. “Não é hora de retrair. A vida me ensinou que é na crise que surgem as grandes oportunidades. Neste momento delicado da história do país, onde os escândalos tomam conta dos noticiários, devemos resistir, pois as dificuldades provam as melhores lutas e nelas conseguimos as melhores vitórias”, disse. “A cadeia do Turismo tem a plena consciência da sua responsabilidade neste momento da eco-
nomia. Passamos longe do pessimismo e apostamos no país com fé e com garra por meio de novos investimentos, pagando a maior carga tributária e gerando o maior volume de empregos”, complementou. NOVO FORMATO A partir de agora o Congresso Nacional de Hotéis, organizado pela Associação Brasileira da Indústria de Hotéis (ABIH), passa a ser itinerante. O evento chega, neste ano, na sua 60ª edição fora do eixo Rio-São Paulo pela primeira vez. Em Fortaleza (CE), cidade do atual presidente da entidade e acontece de forma conjunta com a Equipotel Regional. Em seu discurso, Linhares destacou que a hotelaria faz uma aposta otimista sobre o futuro do país. O Conotel já tem as suas sedes definidas para 2019 e 2020. Goiânia já havia sido confirmada para o próximo ano. A novidade é a sede de 2020: Salvador. “Goiânia está em festa e receberá em 2019 o Conotel com o tema Tendências e Inovações no Segmento Hoteleiro”, afirmou a presidente da ABIH-GO, Vanessa Pires. O evento está confirmado para maio. “Temos vários motivos para comemorar. Caldas Novas foi a primeira cidade do Brasil a regulamentar a atuação do Airbnb e fomos presenteados com a organização do 61º Conotel”, complementou. TRABALHO COMEÇANDO No comando da ABIH há quatro meses, Linhares ressaltou o tamanho do desafio e da responsabilidade da entidade. Para ter sucesso nesta empreitada, o dirigente
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Manoel Linhares, presidente da ABIH Nacional
salientou que acredita muito no trabalho conjunto com as ABIHs estaduais, por isso já visitou 21 estados e prometeu ir aos demais após o evento. “Sou filho do sertão do Nordeste, ousado e um cabra da peste, como falamos por aqui. Não temo o trabalho pesado. Vamos trabalhar pelo turismo e pela hotelaria para dar continuidade à ascensão e retomada do crescimento após um período de estagnação entre 2013 e 2016”, concluiu. O dirigente lembrou que seu mandato teve início há apenas quatro meses, inteiramente dedicados a viabilização do Conotel. Ele avisou, no entanto, que o seu trabalho na defesa da categoria e melhoria para os hotéis tem início agora. “A ABIH será uma entidade cada vez mais respeitada. O setor precisa estar unido e fazer parcerias com as demais entidades do Turismo. Só assim, seremos mais fortes e teremos voz”, destacou. CEARÁ EM DESTAQUE O dirigente destacou ainda a honra de receber o principal evento da hotelaria no Ceará e afirmou que o estado abre os braços para receber aqueles que querem discutir os problemas e os caminhos do Turismo. O presidente da ABIH Ceará, Eliseu Barros, usou o seu discurso para destacar o momento vivido pelo Turismo do estado. Para ele, o setor recebeu um grande impulso e colocou o destino no mapa turístico do mundo. “O Turismo é a redenção econômica do Ceará. A chegada do hub de Air France-KLM e Gol nos enche de orgulho e chancela o Ceará como um destino mundial”, lembrou. Ao mesmo tempo, Barros acredita que estes fatos chamam para uma reflexão. Para ele, o setor público desempenhou o seu papel e trabalhou para melhorar a infraestrutura e trazer estes voos. Agora, o setor privado deve fazer a sua parte. “Conclamo os nossos pares a trabalhar com afinco para alavancar o crescimento que almejamos. A hotelaria
está preparada para dar a sua contribuição para o crescimento do Turismo”, disse. O secretário de Turismo de Fortaleza, Regis Medeiros, também falou sobre o que chamou de “momento mágico” para o estado. Ele citou as conquistas da economia e do turismo, além dos novos voos internacionais, chamou a atenção para o Centro de Eventos, um dos mais modernos do país. “Se o Brasil se destaca no Agronegócio, sendo um dos maiores produtores de grãos do mundo, o potencial para o Turismo é semelhante ou maior. O país precisa que fazer aquilo que o poder público do Ceará e de Fortaleza fizeram: estimular e apoiar, porque ganham todos”, alertou. Arialdo Pinho, secretário de Turismo do Ceará, também falou das recentes conquistas. No entanto, destacou que isso traz muitas oportunidades, especialmente para a hotelaria. Ele revelou que a Setur tem um programa de desenvolvimento para ampliar e qualificar a oferta hoteleira. “Estamos de braços abertos para os hoteleiros. Espero que vocês venham e conheçam um novo destino, que está sendo construído com muito trabalho. Temos um programa de desenvolvimento na orla e estamos à disposição para mostrar aos investidores interessados”, revelou. HOMENAGENS Durante o evento, o vereador Salmito Filho entregou a Manoel Linhares o título de cidadão de Fortaleza. “Reconhecemos o que já é de fato. Manoel dispensa apresentação, pois todos conhecem muito bem a sua liderança”, disse. “Me considero há muito tempo um filho de Fortaleza”, complementou o presidente da ABIH Nacional. Também foi entregue uma placa em homenagem a personalidades que contribuíram para o desenvolvimento do Turismo: Salmito Filho, vereador de Fortaleza; Arialdo Pinho, secretário de Turismo do Ceará; Eraldo Alves da Cruz, ex-presidente da ABIH; Alexandre Sampaio, presidente da FBHA; Dilson Fonseca, ex-presidente da ABIH; Edilson Baldez das Neves, presidente da Fiema; Magdala Castro, criadora da Equipotel; e o diretor da Academia Brasileira de Eventos, Sérgio Junqueira.
Auditório lotado na abertura do Conotel 2018
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Turismo, hotelaria e política em discussão A programação do 60º Congresso Nacional de Hotéis foi bem diversa. Desde o ministro do Turismo, Vinicius Lummertz, passando pelo ministro do Trabalho, Helton Yomura até especialistas do setor como Toni Sando, Claiton Armelin e outros. Veja abaixo alguns dos destaques dos painéis e palestras do evento: Política –Mediado por Alexandre Sampaio, presidente da FBHA, e com as presenças do presidente da ABR, Alberto Cestrone, e do presidente do Fohb, Alexandre Gehlen, o primeiro painel teve como tema “Como tornar a indústria de hotéis do país influente no cenário de decisões”. Um dos principais problemas, segundo Cestrone, é a falta de tempo. Os empresários precisam se dedicar aos seus negócios, ainda mais em tempos de retração da economia. Mesmo assim, ele conclamou os demais hoteleiros a se envolver mais com as questões que afetam o setor. “Temos que entender que para que as mudanças aconteçam o primeiro passo deve ser nosso”, afirmou. Sampaio também questionou os participantes sobre a nova onda de investimentos para o mercado brasileiro. O presidente do Fohb acredita que isso deve ocorrer por meio dos fundos de investimentos imobiliários, seguindo uma tendência mundial. “Temos que buscar segurança jurídica para esses investimentos. Acredito que isso precisa ser trabalhado em conjunto com o governo. Só assim poderemos pensar em novos equipamentos”, afirmou. Tecnologia - Uma das palestras do primeiro dia teve como tema “A jornada do turista conectado”. Ela foi ministrada por Ana Clevia Guerreiro, gerente da Unidade de Atendimento Setorial de Comércio e Serviços do Sebrae Nacional. Ela lembrou que a tecnologia não está mudando apenas a forma como as pessoas pesquisam, reservam e vivem as viagens, mas também a forma como nos relacionamos. “Estamos passando por um momento sem precedentes e por mudanças muito mais amplas do que as que já tivemos na história da humanidade. No entanto, no Turismo, a tecnologia é um instrumento. No nosso setor, as pessoas fazem a diferença. Então, usem a tecnologia para conhecer o seu cliente e encantá-lo”, disse. Hospitalidade – Claiton Armelin, diretor de Produtos Terrestres da CVC, e André Barbieri, abordaram o tema “Diversidade dos Hóspedes: como atingir mercados específicos”. Armelin explicou que, no caso da CVC, uma das estratégias foi a criação de pacotes para públicos específicos. Ele destacou que atualmente os hotéis contam com uma mão de obra muito mais qualificada e que a personalização é um caminho para atender estes públicos diversos. “Em um certo momento da história, começaram a faltar hotéis. Então, a CVC tinha um incentivo para que eles começassem a construir. Queríamos que os nossos tivessem um bom atendimento. Hoje temos uma mão de obra muito mais qualificada e, volto a dizer: não adianta ter preço se o atendimento não é de qualidade”, disse.
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20 1-Alexandre Sampaio, da FBHA, e Manoel Linhares, da ABIH Nacional; 2-Alexandre Sampaio, da FBHA, entre Alexandre Gehien, presidente do Fohb, e Alberto Cestrone, presidente da ABR; 3-Arialdo Pinho, secretario de Turismo do Ceará; 4-Ciro Gomes, e Manoel Linhares; 5-Eraldo Alves da Cruz, da CNC; 6-Hérculano Passos, deputado Federal, e Carlos Bernardo, da Rede Accor; 7-Jeanine Pires e Toni Sando; 8-João Carvalho Araújo, da Manauscult; 9-Lúcia Linzmeyer, da CHA Hotéis, e Morgana Linhares, do Fortaleza Mar Hotel; 10-Manoel Linhares, presidente da ABIH Nacional, e Eliseu Barros, presidente da ABIH-CE; 11-Ministro do Turismo e demais autoridades no segundo dia do Conotel 2018; 12-O presidente do Senado Federal, Eunicio Oliveira, e Manoel Linhares, presidente da ABIH Nacional; 13-Plateia atenta ao pronunciamento do ministro do Turismo, Vinicius Lummertz; 14-Rosa e Roy Taylor, do M&E, com Erica Drumond, da Vert Hotéis; 15-Roy Taylor, do M&E, Vinicius Lummertz, ministro do Turismo, e Manoel Linhares, presidente da ABIH Nacional; 16-Toni Sando, presidente da Unedestinos e do SPCVB; 17-Vinicius Lummertz, ministro do Turismo, com Claudio Junior, do Festival de Turismo de João Pessoa; 18-Vinicius Lummertz, ministro do Turismo, foi homenageado por Manoel Linhares, presidente da ABIH Nacional; 19-Waldir Miguel, presidente da Rede Nacional Inn; 20-Régis Medeiros, secretário de Turismo de Fortaleza
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FEIRAS E EVENTOS | PORTUGAL 360
Portugal 360 reforça laços do destino com o Brasil Evento reuniu autoridades e mostrou como o país colocou o Turismo como uma de suas principais atividades econômicas Pedro Menezes
Luis Araujo, presidente do Turismo de Portugal
O Rio de Janeiro recebeu, em meados de maio, o Portugal 360, um dos maiores eventos sobre Portugal já realizados na cidade. Durante quatro dias, órgãos oficiais de turismo, empresários, empreendedores e profissionais ligados ao setor turístico participaram do evento que movimentou a Cidade das Artes. Palestras, cursos, workshops, seminários, entre outras atividades ligadas ao turismo foram realizadas nos quatro dias de evento. O objetivo foi trazer para o mercado brasileiro uma nova visão de Portugal, desconstruindo a imagem tradicional e apres entando um país genuíno, autêntico, diversificado e moderno.
O Portugal 360 promoveu uma grande exposição em que os visitantes passearam por uma experiência completa portuguesa, seja conhecendo novos destinos de viagens em Portugal, programas de ensino das universidades portuguesas e muito entretenimento. Autoridades brasileiras e portuguesas participaram da Cerimônia de Abertura. O presidente do Turismo de Portugal, Luis Araújo, revelou números expressivos do turismo de Portugal em 2017. “A economia continua crescendo. Tivemos recordes no ano passado. Estou particularmente feliz por este momento do setor do turismo em geral. Só no ano passado, tivemos um crescimento de mais de 8% em hóspedes e 19,5% nas receitas, ao ultrapassarmos os 15
bilhões de euros. São razões para festejar”. “O Portugal 360 é uma grande celebração, mas mais do que isso, é um local de aprendizagem. É o momento dos brasileiros perceberem como Portugal está crescendo no sentido de inovação e práticas que podem ser replicadas no mundo inteiro”, disse. EXEMPLO PARA O BRASIL Além de Luis Araújo, o presidente da Fundação das Cidades das Artes, André Marini, a primeira-dama do Rio, Silvia Crivella, e o Cônsul geral de Portugal no Rio de Janeiro, Jaime Leitão, agradeceram a presença de todos e comemoraram o fato da cidade receber um evento como este. Marcelo Alves, presidente da Riotur, lembrou que a população carioca e brasileira precisa se conscientizar de que o turismo é um dos principais negócios do país, algo que o povo português já abraçou. “Estou feliz em receber Portugal em nossa casa. O Rio de Janeiro é a cidade mais desejada do Brasil e uma das mais desejadas no mundo. E o que Portugal faz é o que queremos fazer ainda mais, colocar o Rio de Janeiro na vitrine. O marketing de Portugal vem dando resultado. Hoje é uma potência, um dos líderes de turismo da Europa. Não adianta sermos uma cidade encantadora e crescer no turismo, se a população não se conscientizar de que o turismo é o nosso principal negócio. Queremos fazer um evento como este em Portugal, porque precisamos levantar o número de portugueses que visita o Rio”, disse Alves. RESULTADOS HISTÓRICOS De acordo com dados divulgados por Luis Araújo, o setor hoje já representa 11% do PIB de Portugal e somou receita de 15 bilhões de euros em 2017. E o Brasil tem um papel grande neste sucesso, uma vez que o cres cimento de brasileiros por lá cresceu 40%, de 2016 para 2017, ao chegar a 867 mil turistas. “Só no ano passado, tivemos um crescimento geral de mais de 8% em hóspedes e 19,5% nas receitas, ao ultrapassarmos os 15 bilhões de euros. Recebemos 40% a mais de brasileiros se comparado com 2016. Nos últimos dois anos, ainda criamos 75 mil postos de trabalho para o turismo. Fizemos de Portugal um destino único e importante. Agora, queremos duplicar a receita, aumentar o número de turistas e criar uma atividade socialmente resp onsável. Queremos que a s pessoas reconheçam o turismo como uma atividade p ositiva e que tenha uma mão de obra qualificada”, frisou. RIO DE JANEIRO “O Rio de Janeiro vai ser um dos maiores cent ros t ur ísticos do mundo daqui a cinco anos, vai surpreender o mundo porque é uma cidade preparada para o turismo”. Estas foram as palavras de otimismo proferidas pelo presidente da GJP, Guilherme Paulus, na palest ra “Liderar o Turismo do Futuro”, que abriu de forma oficial a programação do Portugal 360. Para Paulus, a infraestrutura da cidade está pronta para receber cada vez mais turistas. “É só deixar a administração pública se organizar. Em cinco anos o Rio de Janeiro vai ser um dos maiores centros turísticos do mundo. Está tudo pronto, a infraestrutura está aí para receber os turistas”, disse.
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FEIRAS E EVENTOS | GTM
GTM 2018: operadoras brasileiras investem mais no mercado alemão Centro de Turismo Alemão (DZT) leva 11 operadoras do Brasil para a GTM 2018, em Dresden Luiz Marcos Fernandes A retomada no cres cim ento d e pernoites de brasileiros na Alemanha iniciado no ano passado e, confirmado no primeiro trimestre deste ano, fez com que as operadoras do Brasil voltassem a investir no mercado germânico. E o palco ideal para novos negócios foi a Germany Travel Market (GTM), que reuniu, na cidade de Dresden, mais de 550 buyers de todo o mundo para rodadas de negócios e seminários com cerca de 300 for necedores. Uma delegação com representantes de 11 operadoras do Brasil esteve na capital da Saxônia, distante 55 minutos de voo de Frankfurt, a convite da DZT Brasil. De acordo com Margaret Grantham, diretora da DZT no Brasil, o evento foi uma oportunidade para realização de negócios, bem com o na div ulga ção d e novo s destinos na Alemanha. “Foi uma oportunidade única para que os op eradores do Bra sil t ivess em um canal direto de negociação com seus fornecedores locais e, ao mesmo tempo, pudessem conhecer novos destinos no mercado a lemão, a lém dos t radiciona is como Berlin e Munique”, lembrou. A 44ª edição da GTM teve como destaque o Salão de Negócios com a participação de 300 suppliers. Ent re a s op eradora s do Bra sil presentes estavam representadas a Transmundi, do Rio de Janeiro; WestCentral, de Cuiabá; Turismo Ada pt ado, d e São Paulo; F VO Viagem, de Belo Horizonte; Viagens Master e BWT, de Curitiba; BRT, do Paraná; Socaltur, do Rio Grande do Sul; Senator, de Belo Horizonte; e outras. BONS NÚMEROS DO TURISMO Do total de mais de 80 milhões de pernoites produzidos em 2017, 61,3 milhões foram geradas por europeus e 20,9 milhões de outros continentes. O emissor que mais cresceu em 2017 foi a Ucrânia com 78,2 mil visitantes o que representou um incremento de 24,4%. Mas entre os principais emissores, se destacam a Rússia com 302,5 mil de visitantes seguido da Polonia com 274,8 mil e da Austria com 241 mil. Já em relação a outros continentes, destaques para os Estados Unidos, com 505,2 mil t uristas, o que representou um incremento de 8,8% em relação a 2016 e para a China com 273,9 mil, crescimento de 10,6%. América Central e Caribe tiveram um incremento de 34,1% chegando a 104 mil visitantes. No cômputo geral, as Américas representam 10,6% do total de visitantes, enquanto a Europa responde por 73% e a Ásia com 12,4%. BRASIL EM CRESCIMENTO O DZT confirmou o crescimento de 2,9% no número de brasileiros nos dois primeiros meses do ano, totalizando 98 mil pernoites. E 2017, haviam sido 765 mil p ernoites com crescimento de 14% comparado ao ano anterior. Para Margaret Grantham, diretora do DZT no Brasil, os números mostram que o trabalho de promoção de novos produtos e destinos da Alemanha no país tem dado bons resultados.
O EVENTO Ao contrário de muitos mercados afet ados p ela cris e e conôm ica, a GTM manteve o tom de otimismo nos negócios. “Continuamos a crescer a cada edição, graças aos bons negócios e esse ano não será diferente. É um evento altamente profissional e numa cidade que recebe com grande hospitalidade e tem muito a mostrar”, assegurou Petra Hedorfer, presidente do DZT e diretora executiva do German National Tourism Board (GBTM), órgão responsável pela promoção do destino no exterior. A Alemanha obteve no ano passado
um volume recorde de 35 bilhões de euros em divisas internacionais. Os bons resultados obtidos foram destacados pela executiva. “Somos um destino internacional consolidado, muito em função da nossa cultura e da natureza. Crescemos 3,6% no ano passado com o turismo internacional chegando a 83,6 milhões de pernoites e, esse ano o volume dos dois primeiros meses do ano já representa 5,2% a mais do que o mesmo período de 2017”, destacou. A próxima edição da GTM será realizada na cidade de Wiesbaden, capital de Hessen, entre os dias 12 e 14 de maio.
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Margaret Grantham, diretora do DZT no Brasil, com o grupo de operadores do país
Petra Hedorfer, CEO da Germany National Travel Board e da DZT
Margareth Grantham
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Vai e Vem
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Ú ABRACORP- A primeira ação de Carlos Prado frente à Abracor p foi o anúncio do novo diretor-executivo da entidade. Trata-se de Jahy Carvalho, que desde a última quinta-feira (10) já e s t á at ua n d o n o e s cr i tór io d a associação. O executivo tem mais de 25 anos de atuação na área comercial e de marketing e atuou por quase dez anos da BCD Travel. Ú FBHA - A lexa nd re Sa mpa io foireeleito por aclamação à presidência da Federação Brasileira de Hospedagem e Alimentação nesta sexta-feira, dia 11. Ap ena s uma chapa dispu t ava o pleito que elegeu a nova diretoria que comandará a instit uição a partir do próximo mês até junho de 2022. ÚCWT - A Carlson Wagonlit Travel (CW T) a nu n cia o n ovo d i r et o r d e tecnologia global da RoomIt, divisão de distribuição de hotéis da companhia, Jack Staehler. Ele ocupou cargos de VP de tecnologia na Cedant Travel, Orbiz e Sears Holdings, e mais recentemente com a RR Donnelly, uma fornecedora gl o b a l d e s olu çõe s e s er v i ço s d e marketing e comunicação empresarial, na qual liderava o desenvolvimento de produtos e software digitais, estratégia de investimento e gerenciamento de processos. Ú FLYTOUR MMT VIAGENS – A Flytour MMT Viagens renovou sua e qu i p e d e a t e n d i m e n t o à r e g i ã o Nordeste. Três novos executivos chegam a operadora com o objetivo de estreitar o relaciona mento da marca com os prof issionais. Guilher me Bianchini, Rodolfo Aquino e Marcelo Cid chegam serão responsáveis pelos estados de Paraíba e Rio Grande do Norte, Alagoas e Per na m b u co e Ba h ia e S erg ip e, respectivamente.
ÚRADISSON - O Hotel Radisson Vila Olímpia trouxe Patr ícia Perotti para integrar seu time Comercial. Formada em direito e pós-graduada em direito empresarial pela FGV, Patrícia Perotti assume a posição de Executiva de Contas, trazendo sua experiência de mercado com passagens pela área de vendas de bandeiras como Mercure e Pullman. Ú RAMADA ENCORE - O Ramada Encore Tiradentes, administrado pela Vert Hotéis, anunciou a contratação de uma nova gerente geral. O cargo será assumido por Neyre Freixo, que atua há seis anos na rede e possui oito anos de experiência no setor. A executiva já atuou como chefe de recepção e gerente trainee. ÚCLIA-BRASIL - A executiva Estela Farina, diretora geral da Norwegian Cruise Lines no Brasil, foi eleita presidente do Conselho de Administração da Clia-Brasil. Sua atuação no cargo inicia em 1º de junho pelos próximos dois anos. “Eu me sinto absolutamente honrada com esta posição na Clia”, disse Estela. Renê Hermann, diretor presidente para a América do Sul da Costa Cruzeiros, que assumiu o conselho de administração da Clia-Brasil em 2016, segue como conselheiro da entidade ao lado de Adrian Ursilli, country manager da MSC Cruzeiros, e Mário Franco, diretor geral da Royal Caribbean e Pullmantur Cruzeiros. ÚPESTANA - O CEO do Pestana, José Theotónio, anunciou uma mudança na direção da rede no Brasil. Gustavo Ja r u s s i h oj e é o d i r et o r A m ér ic a Hispânica e a partir de 1º de julho assumirá o cargo de diretor de Operação Brasil e Regional para América Latina. Já em 2019, Paulo Dias, hoje diretor presidente, assumirá um novo desafio na Europa e seu cargo será ocupado por Gustavo Jarussi.
Almundo chega ao Brasil com meta de faturar mais de R$700 milhões por ano Uma das maiores empresas de viagens multicanal da Argentina, iniciou em março as suas operações no Brasil, tendo como planejamento se tornar uma das maiores OTA’s do país
American encerra operações regulares entre Rio de Janeiro e Nova York em 2019
Alitalia: receita de €3 bilhões, temporada de verão e o futuro de suas operações
A American Airlines decidiu encerrar seus voos diretos entre Nova York/ JFK e Rio de Janeiro/GIG. A partir do dia 29 de março de 2019, a companhia norte-americana terá apenas voos d i r et o s r eg u la r e s p a ra M ia m i.
A Alit a lia está aument a ndo na s próximas semanas em 85% a oferta de assentos nos voos que ligam o Brasil a Itália, retomando os voos diários a partir do Rio de Janeiro e aumentando as frequências que partem de São Paulo
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AVIRRP Com inscrições abertas, esta edição da Avirrp traz uma feira com foco na capacitação. Nos dois dias, os quatro espaços dentro da feira contarão com apresentações de 50 minutos. No primeiro dia, será realizado – em parceria com a Abear – um fórum com representantes das companhias aéreas e no segundo dia, será realizada uma capacitação para 350 agentes de viagens.Segundo presidente da entidade, Evandro Oliveira, outro objetivo para este ano é cativar os agentes de viagens de Ribeirão Preto e região, mas sem deixar de lado as tradicionais caravanas. Informações: www.feiraavirrp.com.br
EBS A EBS, feira do segmento Meetings, Incentives, Conferences and Exhibitions (Mice) 2018 já tem cerca de 60% dos seus espaços comercializados. Neste ano, o evento no Centro de Convenções Rebouças, em São Paulo. São esperados mais de 100 expositores, 160 compradores convidados e visitação qualificada de aproximadamente 2 mil profissionais compradores de produtos e serviços para eventos. Também serão realizados dois Speed Meetings – rodadas de negócios onde são realizadas 6.4 00 reuniões com compradores. Informações: www.feiraebs.com.br
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FESTIVAL DE TURISMO DAS CATARATAS Em paralelo ao Festival de Turismo das Cataratas acontece também o 12º Fórum Internacional de Turismo do Iguassu. O evento será promovido em Foz do Iguaçu (PR), e neste ano traz o tema “Turismo e Gestão de Crises” que norteará as atividades do Fórum. No ano passado, o evento reuniu mais de 1200 estudantes e professores, e registrou a submissão de 270 trabalhos científicos. De acordo com o idealizador do Festival das Cataratas, Paulo Angeli, o Fórum dá a oportunidade para a academia e o mercado do turismo interagirem diretamente. Informações: festivaldeturismodascataratas.com
LA CITA A La Cita reúne mais de 150 profissionais de viagens dos segmentos de Mice, Grupos, Lazer e OTAs para um encontro com os fornecedores de turismo dos EUA. O objetivo é oferecer aos fornecedores uma plataforma para expor seu produto turístico e negociar com compradores de viagens da América Latina. Este ano, o La Cita acontecerá no Marriott Harbor Beach Resort & Spa, na ensolarada Fort Lauderdale, Flórida. Na edição anterior foram 146 delegações e 108 companhias de buyers, e 178 delegações e 112 companhias de suppliers, e 2.796 reuniões. Informações: www.lacitaamericas.com
Fotografia Eric Ribeiro | Designer Patrick Peixoto Reportagem São Paulo (55-11) 3123-2239/2240 André Montanaro (andre.montanaro@mercadoeeventos.com.br) Igor Regis (igor.regis@mercadoeeventos.com.br) Lisia Minelli (lisia.minelli@mercadoeeventos.com.br) Victoria Storti (victoria.storti@mercadoeeventos.com.br) Reportagem Rio de Janeiro (55-21) 3233-6263 Pedro Menezes (pedro.menezes@mercadoeeventos.com.br) Atendimento ao leitor (55-11) 3123-2222 Departamento Comercial São Paulo (55-11) 3123-2222 | Rio de Janeiro (55-21) 3233-6202 Estados Unidos - Globe Travel Media +1 (954) 647-6464 São Paulo Rua Barão de Itapetininga, 151 - Térreo - Centro - CEP 01042-001 Tels (55-11) 3123-2222 - Fax (55-11) 3129-9095 Rio de Janeiro Rua Riachuelo, 114 - Centro - CEP 20.230-014 Telefone e Fax (55-21) 3233-6202
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