1ª Quinzena | Setembro de 2020 Ano XVII | nº397 - mercadoeeventos.com.br
Aviação em transformação: novos players, mais oferta, dívidas e espera pelo BNDES Páginas 10 a 12
Abav Collab agrega entidades do setor e tem apoio do MTur Aviesp Expo acontecerá dentro do evento e abertura terá cermônia em Salvador (BA)
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ENTREVISTA Vice-presidente de Vendas e Marketing da Gol, Eduardo Bernardes, fala sobre protocolos e estratégias da companhia para a retomada.
CRUZEIROS
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Em entrevista exclusiva ao M&E, Adrian Ursilli, diretor geral da MSC Cruzeiros no Brasil, esclarece detalhes sobre a temporada 2020/2021.
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FEIRAS E EVENTOS Festuris confirma edição 2020, mostra novo conceitos e aguarda liberação do governo do Rio Grande do Sul para detalhar protocolos.
Confira a movimentação do setor e a agenda de eventos do Turismo. Página 18
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O E R
Em tempos de pandemia, segurança é tudo. Por isso, os protocolos adotados pelas companhias aéreas, hotéis, resorts, pousadas, bares, restaurantes e espaços para eventos são seguidos com rigor. Tudo para garantir o bem-estar e a segurança
RINO COM
O ESTADO DE SÃO PAULO ESTÁ PREPARADO PARA RECEBER TODO MUNDO.
de nossos visitantes e de todos os colaboradores. Siga os protocolos e conte sempre com a gente. Assista aos vídeos que preparamos para você e saiba mais em visitsp.tur.br/protocolos.
Apoio institucional
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EDITORIAIS
TURISMO EM DADOS
Chegou a hora
Atividade turística cresce 28% em dois meses, mas não repõe perdas da pandemia
Roy Taylor D e s d e o p r i m ei r o d ia do impacto na pandemia, quando boa parte dos negócio s r ela cio na d o s a o Turismo t ivera m que da s bruscas de receita, fala-se em uma retomada. Esp ecialistas e autoridades do trade começaram a projetar e desenhar o que seria o setor no pós-pandemia. Pesquisas apontavam que o consumidor ainda desejava viajar, mas havia ainda um receio muito forte de se deslocar p or conta do avanço da Covid-19. Pois bem, os estados estão – já há alguns meses – reabrindo e reativando a e conom ia aos p oucos. Comércio, restaurantes e hotéis já recebem clientes em todo o Brasil e, ao que parece, estamos aprendendo a conviver com este inimigo invisível. É claro que a segurança total só chegará qua ndo houver a vacina. Mas é fato que a retomada chegou antes dela. Uma pesquisa da Braztoa most ra que já no mês de junho 78% de suas associadas realizaram vendas. Um aumento gradual, mas que mostra que o Turismo não está mais na lona. Ao mesmo tempo, conversas infor mais com agentes e op eradores dão conta de que a procura por pacotes
para o Réveillon e para a temporada de verão estão bem acima do esperado. Resort s, hotéis fazenda e pousadas próximos aos grandes cent ros também regist ram ocupação relevante, especialmente aos finais de semana. Isso demonstra o quanto o nosso setor é resiliente. Embora não tenha sido a primeira crise que passamos, ela foi – de longe – a mais longa e profunda. Mesmo assim, agora é seguro dizer que está passando. Já est a mos reagindo e já é p ossível até ver empres a s cont rat a nd o. É obv io, p orém, que a crise também está deixando marcas profundas. Muitas empresas não aguentaram e com elas milhares de empregos. Quem tinha mais planejamento e uma maior capacidade de preservar o ca i xa, cons eg uiu chegar até aqui. E, aos poucos, as coisas vão se encaixando e voltando a acontecer. É fato, no entanto, que a tão esperada hora da retomada já chegou.
Igor Regis A atividade turística registrou um crescimento de 19,8% em junho, na comparação com maio. Este é o segundo mês consecutivo de crescimento do setor, que acumulou entre maio e junho um crescimento de 28,1%. O avanço, no entanto, ainda está muito abaixo das perdas acumuladas no inicio da pandemia, entre março e abril, que chegaram a 68,1%, em virtude do período de maior isolamento social. Os dados são da Pesquisa Mensal de Serviços do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A amostragem inclui dados das empresas que compõem as atividades turísticas, principalmente, transporte aéreo de passageiros, restaurantes e hotéis. As doze unidades da federação que compõe o estudo acompanharam este crescimento de dois dígitos registrado em junho, com destaque para São Paulo (19,6%), Rio de Janeiro (23,7%), Minas Gerais (17,2%), Santa Catarina (26,1%) e Paraná (17,9%).
COMPARAÇÃO ANUAL Já na comparação anual entre junho de 2020 e junho de 2019, o setor apresentou uma retração de 59,6%, acumulado o quarto mês de resultados negativos no ano. O percentual reflete principalmente a queda de receita de restaurantes, transporte aéreo, hotéis, rodoviário coletivo de passageiros e serviços de bufê. Em termos regionais, todas as doze unidades da federação onde o indicador é investigado mostraram recuo nos serviços voltados ao turismo, com destaque para São Paulo (-59,5%), seguido por Rio de Janeiro (-50,8%), Minas Gerais (-54,0%), Bahia (-70,9%) e Rio Grande do Sul (-64,8%). ACUMULADO DO ANO No acumulado do primeiro semestre de 2020, o agregado especial de atividades turísticas mostrou retração de 34,6% na comparação com o primeiro semestre de 2020. As principais perdas são em São Paulo (-36,2%), seguido por Rio de Janeiro (-29,5%), Minas Gerais (-34,1%), Bahia (-33,7%), Rio Grande do Sul (-40,6%) e Paraná (-34,2%).
ACUMULADO DO ANO – JANEIRO A JUNHO
Roy Taylor é fundador e presidente do Mercado & Eventos
Um novo desenho Anderson Masetto É fato que pa ssado este período de turbulência e no médio prazo após a pandemia, o mercado de Turismo terá uma nova cara. Infelizmente, empresas deixaram d e ex is t i r, ma s é pre cis o dizer que outras se fortaleceram e ao mesmo temp o, surgem nos players, como n ovo s co n cei t o s e n ova s prop osta s. Af inal de contas, o consumidor do p ós-pandemia também não ser á o mesmo, como diversas p esquisas já most raram. Está acontecendo e todos o s s eg m ento s. Agên cia s, operadoras, hotéis, seguros e out ros. Porém, onde isso fica mais claro é na aviação. Azul e Latam já fizeram um movimento que, quando as op erações estiverem maiores, fará uma enor me diferença no mercado. A inda falando de A zul, a compra da TwoFlex, hoje A zul Conecta, amplia ainda mais a capilaridade da aérea. D e ou t ro lado, vem o s a Gol, avançando na sua oferta e com a p ersp ectiva de ter à disp o sição nova m ent e o s 737 MA X já em out ubro. Um movimento não men o s ou s a d o vem d e u m a ou t ra em p r e s a. Uma d a s ma io r es t ra n s p o r t a d o ra s rodoviária s do País, a Itap em irim, deu a nda m ento no seu planejamento de ter uma companhia aérea. Nas úl t i m a s s em a na s, o CEO Tia go S en na d eu a lg u n s d et a l h e s d e co m o s erá a op eração. A f rot a s erá de Airbus A320 e os primeiros
hubs serão em Guar ulhos, Bra sília e R io de Ja neiro. Uma cois a, n o ent a nto, f icou clara: não d evem o s esp erar mais do mesmo. Sen na prom et e um s erv iço difer en cia d o e ma is espaço ent re as p olt ronas, algo que era oferecido p ela Avianca Brasil e – em certa medida – não encontramos mais no mercado. E, cab e aqui dizer que companhias aéreas brasileiras que tivera m origem em empres a s rodoviárias tiveram sucesso. O mais emblemático é o da Gol, que surgiu de um gr upo que detinha entre os seus negócios. A Trip, que se fundiu com a Azul, também veio de uma empresa de ônibus, a Caprioli. Do lado das op eradoras, vemos o Gr up o A rb o dando sup orte a prof issionais e empres a s que s of rera m durante a crise em um novo modelo de negócios e o lançamento da nova empresa d e M i ch el Ba r ko cz y, ex-presidente da Flytour Viagens, que promete um novo conceito d e mar ket pla ce no Turismo. Aos p oucos o mercado vai s e moldando a s n ova s n e ce s s id a d e s e condições que se imp õem.
Anderson Masetto é jor nalista, p ósgraduado em Comunicação Jor nalística e editor- chefe do Mercado & Eventos
COMPARAÇÃO COM JUNHO DE 2019
CRESCIMENTO EM RELAÇÃO A MAIO
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ENTREVISTA
Desafio atual é ajustar oferta à demanda Anderson Masetto, Igor Regis e Pedro Menezes
M&E – Qual é a situação sobre a liberação dos MAX? Eduardo Bernardes – Es t a mos bastante otimistas neste momento em relação a retomada dos 737 M A X. I m p o r t a nt e r e s s a l t a r qu e f i zem o s u m a n ego cia ção co m a Bo eing que começou antes da pandem ia. Tira mos da nossa resp onsabilidade a necessidade de recebimento de novas aeronaves deste modelo em 2020, 2021 e 2022. O fato de não teste compromisso acaba ajudando muito no nosso processo de liquidez. Temos sete aeronaves 737 MAX. Estão no nosso Centro de Manutenção em Belo Horizonte e a expectativa é de que a liberação das autoridades aconteça em out ubro deste ano. É um equipamento que consome 15% menos combustível e é altamente ef iciente.
Na opinião do vice-presidente de Vendas e Marketing da Gol, Eduardo Ber nardes, o maior desaf io das companhias aéreas neste momento é que na retomada o equilíbrio entre ofer t a e d ema nd a s eja o m el h o r possível. Isso porque a liquidez e a saúde financeira das empresas são fatores primordiais neste momento. O executivo foi um dos ent revistados do M&E Play e falou também sobre a expansão gradual da oferta, das estratégias da empresa, da parceria com a American Airlines e da volta aos destinos inter nacionais. MERCADO & EVENTOS - Ainda existem muitas pessoas com medo de fazer uma viagem por achar que o avião os deixa expostos a uma possível infecção. Por que é seguro hoje voar e quais são os cuidados que a Gol tem adotado? Eduardo Bernardes - O primeiro item, da s t rês prioridades que elencamos no início da pandemia, é ligado a este tema, que é cuidar da saúde e s egurança dos nossos colaboradores e clientes. A segunda met a era pres ervar a liquidez e a s aúde f ina nceira da Gol para sup erar a crise. Por f im, a terceira, é promover a retomada da capacidade de uma for ma e quilibrada com a demanda para que p ossa mos nos manter bem posicionados e aumentar ainda mais a nossa participação no m erca d o qua nd o a p a nd em ia pa s s ar. No ca s o d a s m e did a s d e s eg u ra n ça, ca b e s a l ient ar qu e a indúst ria da aviação já tem os seus protocolo s d e s eg ura nça b em rigoros os e, com a pa ndem ia, iss o foi redobrado. Todas as aeronaves da frota da Gol são equipadas com f ilt ros Hepa, que tem capacidade de eliminar 99,97% de partículas, como bactéria s e v ír us e faz com que a renovação do ar seja feita a cada t rês minutos. Esta qualidade de ar é encont rada em hospit a is. Também reforçamos toda a parte de limp eza das aeronaves, que passaram a ter um protocolo ainda mais rigoroso com o uso de desinfetantes utilizados em hospitais. As rotinas d e at endi m ento a o client e t a nto no aerop orto como no embarque e no pré- em b arque e na a eronave também foram modif icados. A ofert a do álcool em gel em todos os pontos de contato é uma medida que também foi adotada. Tomamos uma decisão, a primeira vista imp opular, que foi o ca ncela m ento do serviço de bordo na tentativa de dim inuir o contato do pa ssageiro com a nossa tripulação. Isso foi feito em um primeiro momento, deixando a opção da água sob demanda e dep ois, já fazendo p esquisas de satisfação com os clientes que viajavam, decidimos mudar o processo e pa ssar a oferecer no des embarque. É uma série de cuidados que a Gol tomou para p oder melhorar esta segurança. Recebemos muitas perguntas neste sentido, se é seguro viajar. Todos os procedimentos que foram adotados visam garantir isso. Estamos em constantes ajustes dos procedimentos e todas as novas tecnologias e processos que
os nossos aviões, mas temos uma certeza de que só acontecerão com a lib eração dos Bo eings 737 MA X, que é parte da nossa est ratégia.
Eduardo Bernardes, vice-presidente de Vendas e Marketing da Gol
puder mos incor p orar e que sejam cientificamente comprovados como ef icientes, temos feitos. Podemos dizer hoje que temos um nível de segurança que p er m ite ao cliente v iaja r co n o s co d e u m a m a n ei ra segura. M&E – Saímos de uma malha essencial em abril, que atendeu as capitais, para agora em agosto cerca de 90% dos destinos domésticos que a Gol já operava. Como ficará isso até o final do ano A companhia projeta voltar a 100% dos destinos? Eduardo Bernardes – Infelizmente, em abril, tivemos uma operação de apenas 50 voos por dia. Quando falamos de 50 voos, falamos de 25 idas e 25 voltas, de fato uma malha essencial com o objetivo de atender t o d a s a s c a pit a i s. D e a b r il p a ra cá, estamos evoluindo de maneira gradual e bastante resp onsável do p onto de vista econômico. Vemos alguns países, em vários continentes, onde a aceleração da quantidade de voos foi muito rápida, porém, a ocupação era muito baixa, trazendo resultados bastante desafiadores p ara a qu ela s com p a n hia s. Aqui, saímos de 50 voos diários para 70 em maio, 100 em junho, até que em julho a op eração foi sup erior a 20 0 voos p or dia e, em agosto, temos um planejamento de algo como 250 op erações. Esta mos com a malha de setembro também já disponível. Vamos ultrapassar os 30 0 voos e o nosso objetivo é chegar ao final do ano ent re 70 e 80% das op erações que tínhamos antes deste p er íodo de pa ndem ia. Ev identemente que não consideramos nenhum agravamento e nem uma s egunda onda. Estamos sendo bastante cuidados em equilibrar a oferta e a demanda.
As aeronaves estão no solo. Então, aumentar oferta não é difícil, mas precisamos fazer isso de uma forma resp onsável. Em relação a ba s es, já estamos op erando 90% do que op erávamos antes da pandemia. M&E – E em relação a malha internacional? Eduardo Bernerdes – O mercado inter nacional t raz desaf ios adicionais. Além da demanda, temos as barreira s sanitária s que os países podem impor e temos que considerar que elas vem e vão. A gente prevê uma retomada para mercados inter nacionais em outubro. No nosso planejamento temos uma op eração para Buenos Aires e para o Uruguai. Estes voos já estão disponíveis nos nos s os sis tema s. Es t a mos mon itorando esta sit uação dia a dia de modo que a gente possa tomar estas decisões gradativamente. M&E – Com a retomada dos voos para os Estados Unidos, como está a evolução da parceria com a American Airlines? Eduardo Bernardes – Nós aproveitamos este momento de retração dos voos para fazer vários ajustes finos na nossa relação com a American. Tínhamos recém anunciado a parceria. Agora estamos buscando a s melhores a lter nat iva s para os nossos clientes. Durante a pandemia, conseguimos viabilizar que os clientes Smiles pudessem resgatar bil h et es p ara vo arem A m erica n. Tivemos a oportunidade de ajustar processos comerciais que envolvam as conexões. Estamos prontos para ao pa s s o que a d ema nd a volt e a aconte cer, a gente p oss a pres t ar um serviço de qualidade. Ainda não temos oficializado quando voltaremos para os Estados Unidos com
M&E – Você acredita que poderá haver um aumento de preço no médio e longo prazo, uma vez que as tarifas praticadas neste momento estão abaixo da média do pré-pandemia? Eduardo Bernardes – Re centemente a Anac div ulgou uma estat ística referente aos últimos dois meses que demonstra que as tarifas nunca foram tão baixas. O mercado está estimulado por isso, pois favorece a viagem. Ao olhar os números, temos certeza de que o preço hoje não está inibindo o transporte aéreo. Isso ocorre p orque a atividade cor p orat iva es t á a ba i xo do nor mal. No ent a nto, é necessária uma re cup eração de pre ços, ma s ela só vai acontecer quando tivermos uma demanda mais elevada e ma is aeronaves vo a ndo. Es t e n ível tarifário v igente é imp ortante neste momento para que ninguém desista de v iajar p elo preço, ma s precisa ser – ao longo do temp o – recup erado, p orque só assim você vai garantir a saúde f inanceira das companhias aéreas. M&E – Vimos uma expansão regional e também internacional nos últimos anos. Com o advento da pandemia, algo muda neste planejamento? Eduardo Bernardes – Va m o s continuar a est ratégia em ter uma operação muito forte nos mercados domésticos. Vamos continuar explorando a fortaleza dos nossos hubs e através deles garantir também uma presença regional muito forte com aeronaves da Gol ou com a nossa p a r cer ia co m a Vo e Pa s s. D e s t a for ma garantimos uma alta conectividade de malha. Vamos retomar isso ao passo que a pandemia for p erdendo força. No lado SOS voos inter nacionais, a recup eração, p or todos os indicadores, será mais lenta, mas cab e ressaltar que a nossa op eração inter nacional é majoritariamente para países da América do Sul e do Carib e. E ao nosso modo de ver, a re cup eração aconte cerá de uma for ma mais rápida do que os mercados de longo curso. Isso será feito com base nos mercados já op erados prev ia mente. Va mos bus car a retomada em todos eles para conseguir casar com o nível de demamda que gere um equilíbrio.
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QUINZENA
Presidente Jair Bolsonaro sanciona MP 948
O presidente Jair Bolsonauro
A Medida P rovisór ia 948, que estabelece regras para o cancelamento e remarmação de serviços, reservas e eventos dos setores de cultura e turismo
em função da pandemia da Covid-19, foi sancionada pelo presidente Jair Bolsonaro e se tornou Lei 14.046. O texto foi aprovado pelo Senado e
pela Câmara dos Deputados no final de julho. Foi vetado, no entanto, o parágrafo 3, que determinava a não devolução dos valores pagos caso o
consumidor não fizesse o pedido no prazo especificado. A L ei estabelece três cenár ios distintos para casos de cancelamento. O primeiro trata da possibilidade de remarcação e caberá aos prestadores a remarcação dos serviços, reservas e eventos cancelados. O segundo fala da disponibilização de crédito para uso ou abatimento na compra de novos ou outros serviços, reservas e eventos, disponíveis nas respectivas empresas. Já a terceira trata da possibilidade de acordo a ser formalizado com o consumidor para restituição dos valores. Caso o prestador não ofereça essas opções, ele deverá reembolsar o cliente do valor pago, no período de 12 meses após o fim da pandemia, com correção monetária. São contemplados pela Lei: meios de hospedagem, agências de turismo, transportadoras turísticas, organizadoras de eventos, parques temáticos e acampamentos turísticos no quesito de prestadores de serviços. No setor cultural, a medida valerá para cinemas, teatros, plataformas digitais de vendas de ingressos pela internet, artistas (cantores, apresentadores, atores, entre outros) e contratados pelos eventos.
Localiza anuncia rescisão de contrato com Hertz A Localiza Rent a Car anunciou a rescisão de contrato de cooperação de marcas com The Hertz Corporation. O fim da parceria ainda está sujeito
a a p r ova ç ã o d a j u s t i ç a n o r t e americana, responsável pelo processo de recuperação judicial da Hertz. O instrumento de rescisão prevê um
plano de transição de pelo menos seis meses. Neste período todas as reservas resultantes da parceria serão preservadas, assim como o atendimento
Parceria entre as companhias iniciou em 2016
aos clientes. A parceria estratégica entre as duas companhias iniciou em dezembro de 2016, quando a Localiza adquiriu as operações da Hertz no Brasil e passou a adotar a marca Localiza Hertz. O preço de compra da Hertz Brasil, que incluiu tanto o negócio de aluguel de carros quanto o de gestão de frotas, foi estimado em R$ 337 milhões. Já a Hertz passou a comandar as operações da Localiza nos Estados Unidos e Europa. O anúncio da rescisão acontece em meio ao processo de recuperação judicial da Hertz, iniciado em maio nos EUA e Canadá. Até o fim de março, a Hertz Global Holdings havia acumulado US$ 18,7 bilhões em dívidas, com apenas US$ 1 bilhão em caixa, o que levou a companhia a solicitar entrada no Capítulo 11 da lei de falências norteamericana.
GJP lança ferramenta online para agilizar
Wyndham administrará novo
serviços e evitar contatos pessoais
complexo hoteleiro em São Paulo
A GJP Hotels & Resorts lançou o WebApp GJP, plataforma que oferece acesso aos serviços de hospedagem com maior agilidade e para evitar ao máximo o contato pessoal nas dependências dos hotéis. A nova ferramenta, de acordo com a GJP, tem como diferencial a funcionalidade e a segurança. O Prodigy Santos Dumont já conta com a tecnologia, com totens para self check-in e checkout com reconhecimento facial e mais funcionalidades. A comodidade do WebApp começa no pré-check in, que pode ser feito diretamente pelo celular ou computador, evitando que o hóspede tenha contato com outras pessoas na recepção dos hotéis. Por meio dessa solução também é possível fazer reserva de mesas nos restaurantes, acessar
o cardápio e fazer pedidos de room service. O WebApp disponibiliza também todos os demais materiais informativos, como grade de canais da televisão, agendamento de spa, além dos protocolos de biossegurança. “O We bA p p já e s t ava em desenvolvimento pela GJP e nós aceleramos o seu lançamento, criando novos recursos que atendessem o momento atual. Identificamos que a reabertura dos hotéis precisaria ainda mais desta solução. Neste momento, o hóspede está mais exigente e precisa se sentir seguro dentro do hotel em que irá se hospedar. O WebApp é uma tecnologia que atende às necessidades do ‘novo agora’ e foi desenvolvido para oferecer uma experiência mais completa”, comenta Fabio Godinho, CEO da GJP Hotels & Resorts.
Wyndham Garden São Paulo Aclimação começa a ser construído em outubro e contará com 71 apartamentos
O restaurante China Garden, em São Paulo, será expandido e fará parte de um complexo hoteleiro, administrado pela Wyndham Hotels & Resorts (WH&R), a ser inaugurado no primeiro semestre de 2022. No terreno ao lado do restaurante, o Wyndham Garden São Paulo Aclimação começa a ser construído em outubro e contará com 71 apartamentos, academia, piscina e área de relaxamento, espaços
flexíveis de reunião, além do restaurante que ganhará uma nova estrutura incluindo salas vips destinadas à encontros de negócios ou familiares. “Nosso restaurante já existe há quatro anos e nasceu com a ideia de trazer a cultura chinesa, em sua raiz, para o Brasil, tanto que muitos de nossos clientes são amigos ou empresários da comunidade que vem ao Brasil para fechar negócios. Com isso, vimos nesse público uma oportunidade de criar um ambiente completo para que esses conterrâneos possam vir ao Brasil e sintam-se em casa”, explica Nelly Zhou, sócia do China Garden ao lado do marido, membro da CCBC – Câmara de Comércio BrasilChina e sócio da empresa investidora Great Wall Investimentos.
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AGÊNCIAS E OPERADORAS
MSC: Protocolos robustos e facilidades de pagamentos para a temporada 2020/2021 Em entrevista exclusiva para o Mercado & Eventos, Adrian Ursilli, contou todos os detalhes das operações da companhia neste ano Anderson Masetto, Pedro Menezes e Igor Regis Protocolos, novas formas de pagamentos e navios consagrados. Estas são as apostas da MSC Cruzeiros para obter sucesso na temporada brasileira 2020/2021. Em entrevista exclusiva ao M&E Play, o diretor gera da armadora no Brasil, Adrian Ursilli, detalhou as novas regras sanitárias definidas pela empresa para garantir a segurança e, especialmente, a confiança dos passageiros. O executivo foi um dos entrevistados do M&E Play. “O protocolo apresentado para as autoridades brasileiras já está sendo aplicado na Europa. Acreditamos que nosso hóspede estará seguro porque elaboramos um protocolo sem precedentes na indústria. Ele se baseia em seis pilares, o primeiro é a triagem universal de hóspedes, incluindo a testagem de todos”, revelou. Ainda sobre os protocolos, Ursilli falou dos procedimentos a bordo com distanciamento social, ocupação menor, organização de atividades com grupos menores, como a capacidade de 50% do teatro e a obrigatoriedade do uso de máscara. “Vamos diminuir grandes festas e aglomerações. Temos uma vantagem que os nossos navios contam com amplas áreas externas”, destacou. No caso do Brasil, o executivo lembrou que é necessário aguardar o parecer da Anvisa, cujo plano de protocolos foi submetido. A TEMPORADA Sobre a retomada, ele cita que há uma progressão positiva e espera que no início da temporada a situação esteja mais controlada. A companhia traz para o País neste ano, o SeaViews, o Precioza, o Musica. “Fomos obrigados a fazer ajustes. Por conta do fechamento dos portos e da impossibilidade de transitar com os navios, permanecemos com eles nas suas regiões. Por isso, o Grandiosa não virá, por enquanto, para o Brasil”, disse. No caso do SeaView, a mudança fica por conta da saída de Ilhéus e a entrada de Maceió. No mais, o navio fará cruzeiros de sete noites de Santos, para o Nordeste do País, incluindo, além da capital alagoana, Salvador, Ilha Grande, Angra dos Reis e Búzios. Assim como estava previsto para o Grandiosa, o Seaview não realizará mini-cruzeiros. O MSC Musica ficará responsável pelos roteiros que seriam realizados por Sinfonia e Fantasia. O
navio terá embarques em Santos e Itajaí, contando com roteiros para Buenos Aires e Punta del Este. Por fim, o Preziosa, navio que completa a temporada, com roteiros a partir do Rio de Janeiro. O Preziosa foi o único a não ter a programação orginal alterada. NOVAS FORMAS DE PAGAMENTO A MSC Cruzeiros lançou uma nova forma de pagamento no Brasil. A companhia aumentou o limite de parcelamento para até 12 vezes sem juros. Outra novidade é a inclusão do boleto bancário como forma de pagamento. As novas formas de pagamento estarão disponíveis até 30 de setembro. “Lançamos uma nova forma de pagamento, com validade até 30 de setembro, que é o pagamento em 12 vezes, sem entrada, sem juros e em reais. Nós não temos tarifas atreladas ao dólar. Isso já é um mito que a MSC derrubou há muitos anos. Nossas tarifas não cresceram em relação ao ano passado, pelo contrário, caíram. Agora em 12 vezes, não mais em dez. E, a novidade, com boleto bancário, além do cheque e do cartão de crédito”, revelou Ursilli. A novidade já foi comunicada a algumas agências e disponibilizada no MSC
MSC Preziosa estará mais uma vez no Brasil
MSC Seaview será, mais uma vez, uma das estrelas da temporada
Book. “Lançamos nos últimos dias, mas comunicamos só para algumas agências de viagens, pois estávamos fazendo alguns testes e isso agora está amplamente funcionando”, destacou o executivo. “Já está disponível no sistema MSC Book. Se o agente não tem, é só pedir para nossa equipe de promoção habilitar”, completou Ursilli. PROMOÇÕES Além do pagamento, a MSC Cruzeiros também está com promoções, como o terceiro e quarto hóspede grátis. As ofertas também estão disponíveis no sistema da companhia e são válidas para todos os cruzeiros no Mediterrâneo, Caribe, Norte da Europa, Estados Unidos e Américo do Sul, de 1¬º de novembro de 2020 até outubro de 2021. COMISSÕES A MSC Cruzeiros desembolsou cerca de R$ 110 milhões em comissões a agentes de viagens na temporada brasileira de cruzeiros 2019/2020. O valor representa um novo recorde, superando em 10% os R$ 100 milhões alcançados em 2018/2019. O valor pago aos agentes é tradicionalmente revelado durante a premiação Top MSC, realizada em março, que não ocorreu em 2020 devido a pandemia de Covid-19.
Adrian Ursilli, diretor Geral da MSC no Brasil
“A temporada foi muito boa. Não conseguimos fazer o Top MSC. Vai ficar para o futuro e vai ser em dobro, para agradecer aos agentes de viagens. Conseguimos um resultado muito positivo. Ultrapassamos nosso recorde de pagamento de comissão. Pagamos aproximadamente R$ 110 milhões em comissões aos agentes de viagens”, afirmou. IMPACTO ECONÔMICO A contribuição da armadora na economia em relação temporada brasileira vai muito além do pagamento aos agentes. Ursilli estima que o impacto econômico direto e indireto foi de aproximadamente R$ 1,4 bilhão, considerando destinos operados e toda a operação, incluindo elementos como porto, logística e aéreo. Além do montante, a companhia gerou 21 mil empregos diretos e indiretos. Mesmo com a redução da oferta em 40% para a temporada 2020/21, a companhia estima um impacto significativo de R$ 800 milhões. “A redução de oferta foi em torno de 40% e nós pretendemos oferecer 70 mil cabines. Mesmo com essa redução, podermos contribuir com um impacto econômico de R$800 milhões, em um momento em que a economia precisa muito. E sabemos que existem destinos turísticos muito necessitados de retorno”, explica o diretor geral da MSC no Brasil.
MSC Musica também estará na temporada brasileira
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AGÊNCIAS E OPERADORAS
CVC Corp aumenta capital em R$ 269 milhões Igor Regis CVC Corp o processo de aumento de capital da CVC Corp resultou em total de R$ 269 milhões, com a subscrição de 20.954.612 novas ações da companhia. O resultado da operação foi comunicado em meados de agosto, quando se encerrou o período para acionistas exercerem a preferência na aquisição de papéis no aumento de capital. As ações e o valor representam aproximadamente 89,2% do máximo autorizado em 10 de julho pelo Conselho de Administração no âmbito do aumento de capital, que seria de 23,5 milhões de ações ordinárias e R$ 301,7 milhões. A subscrição saiu ao preço de R$ 12,84 por papel. O valor representa um desconto de 33,5% em relação à cotação de fechamento na véspera do anúncio, que foi de R$ 19,30. Os recursos serão destinados ao fortalecimento da posição de caixa da CVC para viabilizar a retomada das vendas a crédito e parceladas, um dos pontos fortes da companhia junto a agentes de viagens e clientes finais. O aumento de capital também busca garantir a sustentabilidade da companhia em meio a seu processo de reestruturação interna e um cenário incerto do setor no pós-pandemia.
Esferatur conclui implantação do Esfera Fácil A E s fe r at u r, u m a d a s consolidadoras aéreas da CVC Corp, concluiu no início deste mês a implementação do Esfera Fácil, sua plataforma de selfie booking, para todas as bases da marca no Brasil. Com o lançamento completo da ferramenta, a empresa já celebra bons resultados na retomada das viagens e o aumento da presença em mercados do interior de São Paulo. A empresa atingiu mais de 210 mil buscas no Esfera Fácil, sendo mais da metade para voos domésticos. Além disso, a plataforma já acumula cerca de 5 mil usuários ativos e atendimento a cerca de 100 empresas, por meio das agências de viagens, neste primeiro mês de implementação. “É uma grata surpresa que superou todas as expectativas nes te p er ío d o”, c elebra Elza Brea, que, ao lado do diretor nacional de vendas da Esferatur, Leonardo Mignani, comanda o time de vendas para o interior de São Paulo, onde o Esfera Fácil já ganhou mais de 1,8 mil usuários.
De acordo com a CVC, como resultado do exercício de direito de preferência, foram também atribuídos aos subscritores das novas ações 20.954.612 bônus de subscrição, na proporção de 1 bônus de subscrição para cada 1 ação subscrita. Cada bônus confere ao seu titular o direito de subscrever 1,33 ação. O rateio das 2.545.388 ações restantes do aumento de capital ocorrerá até 25 de agosto e os subscritores que tiverem manifestado interesse na subscrição de ‘sobras’ terão direito de subscrever 0,12216746083 nova ação para cada ação que tiverem subscrito no período de exercício do direito de
preferência, também a R$ 12,84. BALANÇO O aguardado balanço da CVC, divulgado no último dia 3 de agosto, apontou que os erros contábeis nos últimos anos somaram R$ 362 milhões, superando o valor previsto inicialmente. Desta diferença, R$ 93,8 milhões são referentes ao exercício de 2019, causando redução na receita líquida consolidada de R$ 88,5 milhões e um aumento da despesa consolidada de variação cambial de R$ 5,2 milhões. Referente ao exercício de 2018, são R$ 135,1 milhões, o que causou uma redução na receita líquida consolidada de R$ 127,4 milhões e um aumento da despesa consolidada de variação cambial de R$ 7,8 milhões. Nos exercícios anteriores, o valor foi de R$ 133,4 milhões causando redução do patrimônio líquido em 1º de janeiro de 2018 neste montante.
Leonel Andrade, CEO da CVC Corp
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AVIAÇÃO
Itapemirim será nova a companhia aérea brasileira Estreia está marcada para 2021 e operação será com aeronaves Airbus A320 com hubs em Guarulhos, Brasília e Rio de Janeiro Pedro Menezes Hoje os céus brasileiros estão coloridos com azul, vermelho e laranja, respectivamente da Azul Linhas Aéreas, Latam Brasil e Gol. No ano que vem esta paleta ganhará mais uma cor, o amarelo, com a chegada da Itapemirim Transportes Aéreos ao mercado doméstico brasileiro já a partir de 2021. A Ita nascerá com uma frota composta inicialmente por dez A320s, hubs estabelecidos em Guarulhos (SP), Brasília (DF) e Rio de Janeiro (RIOgaleão), serviço de bordo “diferenciado” e a premissa de não ser uma companhia regional. A informação é do próprio CEO Tiago Senna, que divulgou detalhes sobre os planos da companhia aérea em live ao vivo do canal Asa, no Youtube. “Guarulhos, Brasília e Galeão serão nossos hubs principais. Estamos nos estruturando para iniciar operações a partir deste tripé”, disse o CEO Tiago Senna, que ainda não pôde abordar os detalhes sobre as rotas que serão operadas, mas confirmou que as regiões Norte e Nordeste serão sim atendidas com voos comerciais. “O Grupo Itapemirim tem uma capilaridade gigante. Atende no rodoviário 2,7 mil municípios, praticamente a metade do Brasil, e tem um branding no Norte e no Nordeste muito forte. Logo, é óbvio que não deixaremos essas regiões desatendidas. Mas nosso principal hub vai ser Guarulhos, vamos ter uma capilaridade de voos saindo de lá dentro de uma lógica, mas ainda não posso dizer por onde começaremos nossas operações justamente por ser algo estratégico”, destacou Senna. Sobre as aeronaves, as Cartas de Intenção para a aquisição já estão inclusive assinadas. “As aeronaves já foram decididas. Não é o A220, não é o Q400, é o Airbus A320. Vamos entrar no mercado com uma aeronave que nos atende no momento, uma escolha puramente técnica, por motivos óbvios, como condição de treinamento adequado, pilotos no mercado, facilidade maior e grande quantidades de aeronaves disponíveis. As negociações estavam muito boas, e iniciaremos as operações com uma frota de dez aeronaves isso já para o ano que vem”, destacou o CEO. O executivo informou ainda que a ITA Transportes Aéreos já está com suporte de uma empresa para fazer a análise de todos os jatos que estão em condições para começar a voar. “Estamos conseguindo, mesmo em meio a pandemia, achar
Tiago Senna, CEO da Ita Transportes Aéreos
aeronaves em condições para começarmos a voar, que hoje estão presas em alguns países ainda em lockdown. Nosso maior desafio no momento é buscar as aeronaves onde estão e logo realizar logo todos os programas de manutenção. Hoje temos uma equipe totalmente empenhada neste aspecto”, citou Tiago. SERVIÇO DE BORDO “Não teremos classe executiva ou primeira classe nos aviões, porque não deu certo no passado, mas queremos ter sim uma classe Comfort para um público que aceita este tipo de serviço. Pretendemos agregar também valor ao serviço de bordo, com um serviço mais ‘premium’, embora eu não goste desta palavra porque parece que iremos oferecer caviar, mas não, iremos oferecer um lanche que entendemos como um serviço adequado, um diferencial competitivo, mas nada que impacte na receita da forma que estamos entrando no mercado”, destacou Tiago. Ainda sobre o serviço, o CEO informa ainda que é algo totalmente viável de ser feito, nas rotas que irão operar, justamente por haver uma elasticidade maior ao preço dos passageiros que embarcam. “Não pretendemos trabalhar com diferencial de preço e sim com o de qualidade. Não tem muito mistério, nem invenção de roda, só temos todo um trabalho de gestão que reduz custo para que possamos entrar direcionado no mercado com serviço diferenciado”, revelou.
Itapemirim é uma das maiores empresas de transporte rodoviário do País
AMARELO A pintura das aeronaves da Ita Transportes Aéreos já foi definida: será amarelo ouro. Já a configuração interna das aeronaves ainda não foi definida, mas o CEO afirmou que haverá um bom espaço para as pernas. “É uma pintura que o proprietário não abre mão, um amarelo ouro que vai encher os céus brasileiros, numa aeronave que contará com um bom espaço para as pernas dos passageiros. Não teremos aeronaves apertadas, o conforto será da maneira da Ita Transportes Aéreos”, destacou Tiago Senna. Por outro lado, o time da companhia contará inicialmente com 600 pessoas, sendo 170 técnicos e 300 comissários, além do staff do aeropor to e de manutenção. Com relação as aeronaves, já está sendo feito um cronograma para buscá-las. Muitas estão na Europa e um par delas está na Índia, ainda em lockdown. “Na Europa, já estamos trabalhando para encontrar a melhor data para buscar estes aviões. Mas é tudo questão de cronograma, tem toda a parte de configuração de poltronas”, disse. NÃO SERÁ UMA COMPANHIA REGIONAL De acordo com Tiago Senna, o momento atual não é de competição acirrada. “Não estamos entrando no mercado para ser um competidor, pelo contrário, queremos entrar com parcerias estratégicas, conhecendo os parceiros e o perfil de cada gestor. Sabemos que não vale a
pena, neste momento, arriscar e colocar uma fragilidade econômica operacional em nossas linhas e de outras empresas. Enxergo os outros competitdores como parceiros e não como competidores de fato”, afirmou. Para o CEO da Ita Transportes Aéreos, tem espaço para todo mundo. “A saída da Avianca deixou muitas rotas desatendidas e hoje, com a diminuição da Latam, mesmo que haja uma retomada de mercado, ainda vai deixar muito espaço para novos entrantes, então é um momento de sinergia e não de competição. A intenção é fazer um approach com nossos concorrentes e um trabalho lado a lado neste sentido. Mas garanto que não seremos uma empresa regional. A Itapemirim criou uma premissa de ser multimodal, com conexão nacional do aéreo com o rodoviário. Estamos adquirindo uma grande empresa de transporte de cargas terrestres, o que reforçará muito nossa operação”, disse. Este transporte multimodal será inclusive bom para os concorrentes que já estão no mercado, diz Tiago. “Não temos a intenção de ser uma empresa gigante, logo essa carga vai ser escoada através de parceiros estratégicos e os concorrentes neste ponto serão muito bem-vindos. Vamos entrar com a intenção de crescer e nos estruturar, sempre respeitando quem já está no mercado”, destacou o CEO. MOMENTO CERTO O CEO Tiago Senna revelou que a história da Ita Transportes Aéreos começou mesmo em 2016/2017, mas o projeto teve que ser paralisado por questões administrativas. No fim do ano passado, com um aporte milionário de fundos públicos e privados de certos países, o Grupo Itapemirim decidiu retomar o projeto da aviação. Hoje, o grupo conta com sete empresas que operam em três modais: rodoviário, ferroviário e aéreo. “É o momento mais propício para iniciar um negócio, um ambiente com melhores condições de negociação para quem está com dinheiro neste momento. Apesar da crise, é o momento ideal para entrar no mercado. Fizemos um plano de negócios para este cenário e tive carta branca para montar a equipe”, disse Bruno. “O sucesso de qualquer empreendimento, na minha visão, passa por cinco pontos estruturados numa plataforma: planejamento, pessoas, processos, funding adequado e momento certo, tudo estruturado numa plataforma sólida da ética. Encontrei todo este cenário aqui, no momento adequado”, completou. RECUPERAÇÃO JUDICIAL O executivo revelou que o Grupo Itapemirim hoje está numa situação confortável, apesar do processo de recuperação judicial que não afeta a companhia aérea. “Posso dizer que temos uma recuperação judicial em dia, que está sendo paga, existe uma reestruturação, a empresa está sendo saneada. Estamos rigorosamente em dia com a recuperação judicial que é do rodoviário. O projeto aéreo é o terceiro modal do grupo, mas não somos atrelados a recuperação judicial da Itapemirim”, destacou. O CEO ainda afirmou que o Business Plan está bem estruturado, contempla o período atual, para que seja aportado um capital de giro suficiente para que a empresa seja lançada e tenha saúde financeira nos primeiros meses.
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AVIAÇÃO
Enquanto o Brasil segue sem ajuda, auxílio às companhias aéreas soma US$ 53 bi nos EUA e Europa Setor acumula perdas e, no Brasil, linha de financiamento com o BNDES segue ainda em discussão com as empresas Igor Regis Desde que a pandemia de Covid-19 s e i nt en sif icou na Eu ro p a e n o s Estados Unidos, em março, o setor aéreo começou a acumular perdas, i n i cia l m ent e co m a d em a n d a e d ep ois, con s e qu ent em ent e, com queima de caixa, desvalorização de mercado e prejuízos operacionais. Este cenário tor nou inevitável a necessidade de ajuda governamental, qu e v e i o p o r m e i o d e a p o r t e s d i r et o s, em p r és t i m o s, au m ent o d e p a r t i cip a ção a cio nár ia a at é nacionalização. Entre os principais gr up os aére os europ eus e norteamericanos os auxílios já totalizam cerca de US$ 53 bilhões (quase 45 bilhões de euros). Estes “pacotes bilionários” já fizeram a diferença p a ra a m en i z a r p r eju íz o s, co m o apontado em balanços de segundo trimestre. Na América Latina, no entanto, as companhias ainda não receb eram gra n d e s r e sgat e s p o r p a r t e d o s gover no s loca is, com exce ção da Av ia nca, que obteve ajuda do gover n o colo m bia n o. No Bra sil, s e a r ra s t a há ci n co m e s e s u m a negociação entre o Banco Nacional d o D es envolv i m ento E conôm ico e Socia l (BN DES) e a s principa is companhias aéreas, que prevê um ajuda de R$ 3,6 bilhões a Azul, Gol e Latam. A participação do BNDES representa 60% de um montante que chegará a R$ 6 bilhões, incluindo a emprést imos de ba ncos privados (10%) e captação no mercado (30%). Os termos já foram apresentados às aéreas e a expectativa é de que o acordo seja finalizado nas próximas s em a na s. Pa ra o p r e s id ent e d a Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear), Eduardo Sanovicz, a demora nas negociações se ve à constr ução de um modelo inédito. “É um conceito singular, único no mundo, porque não é todo o recurso do BNDES. São 60% do BNDES e 30% capit ado no mercado e 10% dos ba ncos envolv idos. Iss o, p or s er inovad or, levou a um d ebat e ma is longo. A s infor ma ções que disp onho dão conta de que toda s as empresas já estão com propostas e já sup erara m a fa s e de debates e aju s t e s, e há u ma ex p e ct at iva d e qu e em a lg u ma s s ema na s t en ha m o s u m a co n clu s ão d e s t e process o. É imp ort a nte ressa lt ar que is s o sign if ica que a inda não houve nenhum repasse de recurso em grande escala das companhias a ér e a s”, a f i r m o u Sa n ov i cz em entrevista ao M&E Play. O impasse brasileiro não é isolado. Em meio a sua recuperação judicial nos EUA, a Latam Airlines ainda não obteve ajuda de nenhum governo da região. No Chile, a ajuda financeira do governo parece improvável. A relação do presidente, Sebastián Piñera, que é próximo à família Cueto e que já foi acionista da Latam, poderia ser apontada como um interesse pessoal pelas autoridades do país. Já Avianca Holdings, que anunciou
Companhias como American Airlines, United, Delta, TAP, Lufthansa e Air France-KLM já receberam ajuda governamental No Brasil, empresas ainda negociam auxílio
recuperação judicial em maio, tenta há mes es, s em sucess o, ajuda do governo colombiano. A Aeromexico é outra latino-americana a procurar proteção na justiça norte-americana. “Hoje, dos 20 maiores gr up os de av ia ção d o pla n et a, 13 já fo ra m objetivo de decisões de seu governo. Aqui na América Latina isso ainda não s e conf ig u rou”, r es s a l tou Sa n ov icz. “Eu go s t o d a s olu ção americana, pois ela foi rapidamente adotada e p er m itiu que a sangria de caixa parasse muito rápido. Não d ei xo u a s em p r e s a s s a ng ra n d o em p ra ça públ ica”, com pletou o presidente da Abear. ESTADOS UNIDOS Co m o ci t a d o p o r Sa n ov i cz, a resp osta mais rápida ocorreu nos EUA, que garantiu já em abril um pacote que garantiu US$ 25 bilhões a onze companhias aéreas, incluindo as gigantes American Airlines, Delta e United. O montante veio por meio do programa de suporte à folha de pagamento (Payroll Support Program – PSP), criad o p ara com b at er o s impactos econômicos da pandemia. Em cont rapartida, a s companhia s aceitaram não realizar demissões até 30 de setembro. A medida faz parte do pacote econômico de US$ 2,2 trilhões, aprovado pelo Congresso dos EUA em março, chamado de Lei Cares. A ajud a t eve efeito prát ico imediato. No 2º trimestre, a United reportou um abatimento de US$ 1,59 bilhão no prejuízo líquido, em função da Lei Cares. No balanço da Delta o auxílio aparece no prejuízo ajustado, em u m a b at i m ent o d e US$ 3, 2 bilhões, que inclui também encargos de reestr uturação e investimentos
em ações. No congresso norte-a merica no, já ex is t em m ov i m ent a ções d e repres ent a nt es e s enad ores p ara que o pacote seja prorrogado além de setembro, com a injeção de mais US$ 25 bilhões no setor. Paralelamente a este lobby, as empresas já negociam t er m o s p a ra o bt er em p r és t i m o s federais com juros menores. EUROPA Na Eu ro p a, o a p oio f ina n cei ro já s o m a 23,6 bi l hõe s d e eu r o s (aproximadamente US$ 28 bilhões). No entanto, os auxílios às principais com p a n h ia s a ér e a s, envol vera m impa ss es a ntes de sua lib eração. Um exemplo foi o Grupo Lufthansa, para qual o governo alemão destinou um pacote de 9 bilhões de euros. A companhia chegou a convocar a acionistas para aprovarem o acordo, temendo uma p ossível rejeição da proposta em Assembleia. O acordo, porém, foi aprovado no fim de junho. Do valor total da ajuda, 5,7 bilhões de euros virão por meio do Fundo de Estabilização Econômica (WSF – sigla em alemão), € 3 bilhões em empréstimos fornecidos por bancos privados e pelo Kf W, banco estatal de desenvolvimento da Alemanha. O Fundo ainda adquirirá ações para formar uma participação acionária de 20% no Gr upo Lufthansa, o que equivale a um investimento total de caixa de cerca de € 30 0 m ilhões, totalizando assim o montante de 9 bilhões de euros. Esta participação acionária e a concessão de slots em Frankfurt e Munique fora apontados como principais motivos do impasse na aprovação. Já o gr up o A i r Fra nce/ K LM
re ceb erá cerca de 10,4 bilhões de euros, sendo 7 bilhões do governo francês e 3,4 bilhões do holandês. No entanto, a participação da Holanda f icou em dúv id a a p ós o gover no questionar o pagamento de bônus a executivos durante o período de p a n d em ia. En qua nt o a aju d a d a França à Air France foi anunciada em abril, o aporte holandês à KLM foi autorizado somente em junho. Um caso à parte foi a Alitalia. A empresa, que já enfrentava séria s d if i cu ld a d e s f i na n cei ra s a nt e s da pa ndem ia, v iu sua sit uação s e agravar e foi na ciona li z ad a p elo estado italiano, após não encontrar investidores privados. O gover no ainda anunciou um orçamento de 3 bilhões de euros para companhia. Outro exemplo de controle estatal s e conf ig u ra na TA P. O gover no português adquiriu parte do capital privado da companhia, que pertencia a o em p r es ário Dav id Ne elema n, chega ndo a uma par t icipa ção d e 72,5%. Com a aquisição, o estado assegurou o controle da empresa, e de cidirá s obre o f u t uro de s eu con s el h o exe cu t ivo, condição e s t a b el e cid a p a ra co n ce d er u m auxílio de 1,2 bilhão de euros. Além dos auxílios diretos, outras for ma s ainda se apresentam para companhias europeias. Na Espanha, o G over n o cr io u, p o r m eio d a Sociedad Estatal de Participaciones I ndus t ria les (Sepi), um f undo de resgate de 10 bilhões de euros, que pode ser acessado pelas aéreas. A ajuda, no entanto, já foi descartada p elo Inter national Airlines Group (IAG), controlador da Iberia, pois o acesso ao auxílio afetaria o processo de aquisição da Air Europa.
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AVIAÇÃO
Aéreas nacionais amargam prejuízo de quase R$ 10 bilhões no primeiro trimestre Resultado é o pior já registrado na série histórica e se deve a queda da demanda e desvalorização do real frente ao dólar por conta da pandemia da Covid-19 Pedro Menezes
Em 2019, as empresas apuraram lucro líquido de R$ 1,2 bilhão, correspondente a uma margem líquida positiva de 2,8%
Azul, Gol e Latam registraram um prejuízo líquido total de R$ 9,7 bilhões no 1º trimestre de 2020, o equivalente a uma margem líquida negativa de 90,8%. Os dados são da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), que informou ainda que este é o maior prejuízo da aviação comercial brasileira desde o início da série histórica, em 2015, impactado pela desvalorização do real frente ao dólar, custos crescentes com combustível e pandemia da Covid-19. Em 2019, as empresas apuraram lucro líquido de R$ 1,2 bilhão, correspondente a uma margem líquida positiva de 2,8%, impulsionado pelos resultados positivos do 4º trimestre de 2019, que registrou lucro líquido de R$ 1,8 bilhão para as três empresas. Em relação às despesas
operacionais das três empresas, o 1º trimestre de 2020 foi marcado pela redução dos gastos em 41,8%, saindo de R$ 1 bilhão, no mesmo período de 2019, para R$ 638 milhões. RESULTADO POR EMPRESA No consolidado das três empresas (Azul, Gol e Latam), o resultado financeiro acumulado no 1º trimestre de 2020 apresentou redução de 1.331,3%, registrando prejuízo de R$ 8,8 bilhões, ante R$ 613,5 milhões em igual período de 2019. Destaca-se que Azul e Gol obtiveram o pior resultado financeiro desde 2015, com prejuízo de 5,9 bilhões e 2,8 bilhões respectivamente. O resultado financeiro das três empresas foi impactado principalmente por perdas cambiais e monetárias devido à desvalorização do real frente ao dólar norte-americano, nos montantes de 5,2 bilhões para a Azul, 4,0 bilhões para a Gol e 4,5 bilhões para a Latam. Em relação aos valores mantidos em caixa e equivalentes de caixa, a Azul encerrou o trimestre com R$ 472,7 milhões e a Gol manteve o montante de R$ 189,9 milhões. Já a Latam, manteve, ao final do trimestre, R$ 1,2 bilhão em caixa e equivalentes de caixa, o maior valor de toda a série histórica analisada.
Segundo Anac, oferta e demanda voltam a subir em julho
Histórico da oferta e demanda
Pedro Menezes
D e a co rd o co m o s d a d o s d o m er c a d o d o t ra n s p o r t e a ér e o de julho da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), o mercado s eg u e o r i t m o d e r e cu p era ção a i n d a em m eio a p a n d em ia d a (Cov id-19). Ap ós t rês m es es d e queda (março, abril e ma io), os
No mercado doméstico, a Gol liderou com 44,3% de participação de mercado, seguida pela Azul (32%)
indicadores voltaram a subir no mês passado. Na comparação com 2019, no entanto, os números ainda são decrescentes. No mercado domést ico, a Gol liderou o mês de julho de 2020 com 44,3% de participação de mercado, logo s eguida p ela A z ul (32%) e Latam (23,2%). Já a demanda por voos caiu 78,9%, enquanto a oferta
de assentos caiu 76,3%. A taxa de ocupação, por sua vez, caiu 11 p.p para 75,1%, enquanto o número de passageiros embarcados chegou a ter uma que da de 81,1% para 1,617 milhão durante todo o mês de julho. É possível observas a evolução da demanda e da oferta nos últimos a n o s n o m erca d o bra silei ro. O
primeiro ponto a ser destacado é a crescente da aviação comercial b ra s i l ei ra at é 2020, qua n d o a pandemia derr ubou os números. O u t ro p onto a s er d es t a cad o é justamente a recuperação do setor nestes últimos meses, o que mostra que o mercado de aviação vem aos poucos se recuperando da queda histórica.
Entre companhias nacionais, Latam tem o maior número de reclamações Pedro Menezes O Boletim Trimestral de Monitoramento do consumidor.gov.br – Transporte Aéreo, divulgado pela Anac, revelou que cada 100 mil passageiros pagos transportados foram registradas 62,4 reclamações contra empresas brasileiras, 143,5 manifestações contra companhias estrangeiras e 71,5 no total no primeiro trimestre. Considerando o 1T19, o índice foi de 27,9 para as empresas brasileiras, de 38,5 para as empresas estrangeiras e de 28,6 no total. No primeiro trimestre deste ano, entre as três companhias aéreas brasileiras que mais transportaram passageiros, a Azul apresentou o menor número de reclamações para cada grupo de 100 mil passageiros pagos transportados no período, de 46,6. Em seguida, aparecem Gol e Latam, com 47,5 e 86,6,
respectivamente. Já entre as seis aéreas estrangeiras que mais transportaram passageiros no período, a Aerolíneas Argentinas foi a companhia que registrou o menor número de reclamações para cada grupo de 100 mil passageiros pagos transportados, foram 24,2. “Os números desse relatório já refletem os efeitos da pandemia da Covid-19. No primeiro trimestre, houve aumento significativo de queixas de passageiros solicitando a remarcação ou o reembolso de suas passagens aéreas. Por conta da pandemia, alguns países fecharam fronteiras e aeroportos, ocasionando cancelamentos de voos. Com a drástica redução da demanda, houve significativa diminuição das operações e a readequação da malha aérea em todo o país e no mundo”, informa a Anac.
nos três primeiros meses do ano, o índice foi de 74,9% para as empresas brasileiras, de 56,3% para as estrangeiras e de 70,7% no total. No mesmo período do ano anterior, esse indicador ficou em 73,6% para as empresas brasileiras, de 63,6% para as empresas estrangeiras e de 72,8% no total. Das companhias aéreas brasileiras que mais transportaram passageiros no trimestre, a Latam apresentou o maior índice de solução, com 78,9%. A Gol, com percentual de 73,7, e a Azul, com 73,1%, vieram em seguida. Em relação às empresas estrangeiras, considerando aquelas com o maior de volume de passageiros pagos transportados, a American Airlines apresentou o melhor indicador, da ordem de 70,7%. Índice de satisfação O índice de satisfação, com base nas
notas atribuídas pelos passageiros quanto ao atendimento da empresa aérea na plataforma, em uma escala de 1 a 5 — onde 1 é a menor nota e 5 é a maior —, no primeiro trimestre do ano, foi de 3 para as empresas brasileiras, de 1,9 para as estrangeiras e de 2,8 no total. No mesmo período de 2019, esse índice foi de 2,9 para as empresas brasileiras, de 2,2 para as empresas estrangeiras e de 2,8 no total. Das companhias brasileiras que mais transportaram passageiros nos três primeiros meses do ano, a Gol apresentou o melhor resultado no período, com média de 3,4. Azul e Latam tiveram resultados similares no período, com 2,9 e 2,8, respectivamente. Das estrangeiras com maior número de passageiros transportados, a American Airlines teve o melhor desempenho, com índice de satisfação de 2,8.
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BRASIL
Operadoras registram alta gradual das vendas Pesquisa periódica da Braztoa mostra que, em junho, 78% das associadas efetuaram vendas, percentual que vem subindo mês a mês Anderson Masetto A Braztoa (Associação Brasileira das Operadoras de Turismo) divulgou o balanço de sua pesquisa referente ao mês de julho sobre as consequências da pa ndem ia nos negócios, a lém de tendências de vendas, destinos e ex p e ct at iva s d e fat ura m ento e retomada entre suas associadas, que representam cerca de 90% das viagens de lazer comercializadas no Brasil. Em julho, 78% da s op eradora s Bra z t o a t i vera m a lg u m t ip o d e comercialização, um indicativo que segue crescendo em uma média de 10 pontos percentuais desde o mês de maio, informa a Braztoa. Para 95% dessas empresas, julho foi melhor ou similar a junho. Apesar de estarem bastante abaixo dos números de 2019, o indicativo de empresas que comercializaram até 10% do faturamento do mesmo p er ío d o d o a n o a nt er io r p erd e representatividade, cai de 72% em junho para 45% em julho. Por outro lado, 42% das operadoras, indicaram que o faturamento de julho representa até 25% do que foi prat icado no mesmo mês, em 2019. “Isso reforça a tese de que os índices de vendas de 2019 não serão atingidos no curto prazo”, informa a associação. A maior parte das consultadas disse ter vendido viagens cujos embarques se concentram no primeiro semestre de 2021, seguidas de viagens que se realizarão em dezembro deste ano. “O levantamento mostra que, quanto mais próximo de 2021, maior fica esse indicativo, o que pode ser traduzido p elo au m ent o d a co nf ia n ça d a s pessoas em viajar à medida em que elas se sentem mais seguras e, também, pela possibilidade da aprovação de uma vacina. A aproximação da alta temporada também pode ter relação com os números acima apresentados”, informa a Braztoa. 25% d a s o p era d o ra s dis s era m t er com ercia li z a d o v iagen s p ara embarques em agosto, 33% venderam viagens que acontecerão em setembro, 43% fizeram vendas para embarques em outubro, 50% para novembro, 58% para dezembro e, por fim, a maior parte, 68%, disse ter vendido para viagens que se realizarão no primeiro semestre de 2021. As viagens para o segundo semestre de 2021 começam a aparecer e já fizeram parte das vendas de 38% das empresas.
Roberto Nedelciu, presidente da Braztoa
Co n sid era n d o a s r e ceit a s com toda s a s v iagens comercializada s em jul h o, o s d es t i n o s na ciona is corresponderam a 66% do faturamento e os internacionais, 30%. A região Nordeste fez parte da s venda s de 100% das operadoras, seguida das regiões Sul e Sudeste (indicadas por 80% das p esquisadas, cada uma), Centro Oeste (40%) e Norte (20%). Ent re os dest inos naciona is ma is comercializados em julho figuram Fortaleza, Natal, Porto de Galinhas, Foz do Iguaçu e Gramado. No inter nacional, destaque para a Europa e Ásia/O cea n ia, a m ba s presentes nas comercializações de 83% das pesquisadas, seguidas da América Sul (67%), América do Norte (50%), África (33%) e América Central e Carib e (33%). Ent re os destinos mais procurados, Portugal, Caribe, Argentina e Maldivas se destacaram. PERFIL DAS VENDAS E DO VIAJANTE Sur preendentemente, as maiores preferências dos turistas se dividiram
ent re viagens com aéreo de longa distância (voos superiores a 2 horas de duração) e a s hosp edagem em locais de curta distância (até 4 0 0 quilômet ros), que parece ser uma opção para aqueles que buscam viajar por outros modais. D e s t i n o s d e p ra ia fo ra m disparadamente os mais buscados, s eg uid o s d e d es t ino s d e cid ad e. Também se destacaram os resorts. Em relação ao tempo, as viagens mais comercializadas foram as de longa duração (mais de 9 dias), seguidas das de média duração (5 a 8 dias). Viagens para casais foram responsáveis pela grande maioria das vendas, seguidas dos roteiros para famílias com crianças pequenas. DESASCELERAÇÃO DOS CANCELAMENTOS Os pedidos de cancelamento caíram 15 pontos percentuais e alcançaram 73% d a s em p r e s a s co n s u l t a d a s (em ju n h o, e s s e núm er o era d e 88%), evidenciando a tendência de queda, mês a mês, neste quesito,
acompa n hada des de ma io. Ent re es s a s op eradora s, 75% a p ont a m que tiveram queda ou simplesmente não registraram cancelamentos no período. Outros 20% disseram que junho foi similar a julho. EMPREGOS, EXPECTATIVAS E PERSPECTIVAS Para a maior parte das empresas p esquisada s (58%), a s dem issões abrangeram de 26 a 50% das equipes. Fi na l m ent e, qua n d o o fo co é o faturamento no segundo semestre de 2020, 58% dos operadores acredita que o faturamento não atingirá 50% em relação a 2019. “O vetor aponta para a melhoria, mas de forma lenta e gradual o que exige uma gestão bastante assertiva das empresas, mas que para atingir novos patamares, carece do apoio do governo, sobretudo para a liberação das linhas de crédito que poderão contribuir para a retomada deste que certamente foi o setor mais impactado p ela cris e”, reforça Rob erto Haro Nedelciu, presidente da Braztoa.
MTur já empenhou mais de R$ 780 milhões do Fungetur O F u n d o G e r a l d o Tu r i s m o (Funget ur) regist rou um aumento d e ma is d e 4 0 0% n o s co nt rato s firmados apenas nos primeiros sete meses de 2020 em relação a todo ano de 2019 e de 2.610% em relação ao total de 2018. Ao todo, o Ministério do Turismo, responsável pelo Fundo, anunciou que já empenhou R$ 787 m ilhões para a s 1.301 op erações cont rat ada s ent re ja neiro e julho deste ano, sendo 97% de micro e pequenas empresas.
Em maio, a Medida Provisória 967 proposta pelo Ministério do Turismo destinou R$ 5 bilhões para socorrer o s etor. Dos 1.301 cont ratos, 851 foram para capital de giro, 428 para aquisição de bens, 13 para obras e nove para b ens/capital de giro ou bens/obra, informou o MTur. “Ma i s d e 50% d o s co nt rat o s firmados até o momento tiveram como foco o capital de giro das empresas, o que mostra que o Fungetur está sendo vital para assegurar a continuidade
de empreendimentos turísticos em todo o país, evitando o desmonte do setor e o fechamento de postos de trabalho em todo o país. Trata-se de uma política extremamente bemsucedida do governo federal”, avaliou o m i n is t ro d o Tu rism o, Marcelo Álvaro Antônio. Podem solicitar o crédito empresas das seguintes áreas: acampamento turístico, agências de turismo, meios de hospedagem, parques temáticos, t ra n s p o r t a d o ra t u r ís t i c a, c a s a s
d e e s p et ácu l o s e e qu ip a m ent o s de a nimação t ur ís t ica, cent ro de convenções, empre endim ento d e apoio ao turismo náutico ou à pesca d es p o r t iva, em p r e en di m ento d e ent retenimento e lazer e parques a quát ico s, loca d ora d e veículo s, organizador(a) de eventos, prestador d e s erv iço s d e inf ra es t r u t u ra d e a p oio a evento s, pr es t a d o r esp e cia liz ado em s egm ento s t ur ís t ico s, a lém d e res t aura nt es, cafeterias e bares.
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FEIRAS E EVENTOS
Abav Collab agrega Aviesp Expo, une entidades e anuncia abertura em Salvador Evento hibrido da Abav Nacional terá uma cerimônia de abertura com autoridades na capital baiana e uma série de ações presenciais em diversos locais do Brasil Anderson Masetto O n o m e e s col h id o p ela A b av Nacional para o seu evento híbrido que substitui a Abav Expo 2020 remete a colaboração. E mais um passo neste s entido foi anunciado no f inal de agos to p ela ent idade. Minis tério do Turismo, CNC, Resorts Brasil e Sindepat anunciaram adesões e deram detalhes das suas participações. Além disso, a Aviesp Expo, que havia sido adiada, s e juntará à Abav Collab, levando expositores que estariam na feira em Águas de Lindoia. “A Collab tem sido feito a muitas mãos e isso é muito recompensador. Estamos trazendo todo mundo do Turismo e isso vai fazer dela um evento mais grandioso”, afirmou a presidente da entidade, Magda Nassar. “A feira foi idealizada há pouco tempo em f unção da pa ndem ia e junto com to d a a e quip e f i zem o s ex t en s a s p es quis a s p ara ent end er m el h or formato e soluções para entregar ao trade. Chegamos a conclusão de que um colaborativo faria mais sentido”, complementou. Marcos Lucas, presidente da Aviesp, explicou que a 42ª Aviesp Expo de Negócios em Turismo será realizada neste ano junto à Abav Collab, entre os próximos dias 27 de setembro e 2 de outubro. “Além de representar 8% do PIB, nosso setor vende felicidade para a s p essoa s. Nada melhor do que fazer isso acontecer. Nesta linha, entendemos que devemos estar junto com todo o trade neste momento da retomada. Então, à convite da Abav, participaremos com a nossa Aviesp Expo da Abav Collab. Estaremos com nossos expositores em um pavilhão e temos a absoluta certeza de que será um evento muito bom. Temos a certeza de que será um evento de retomada do setor”, destacou. MINISTÉRIO DO TURISMO O Ministério do Turismo est ará t a m b ém n o event o. D e a co rd o com William França, secretário de Desenvolvimento e Competitividade do Turismo, revelou que a ideia é tornar a Abav Collab um grande hub das ações do MTur. “Entendemos que este será o grande palco para falar de uma forma unificada. Além disso, teremos uma parceria com os estados para que eles faça m part icipação
institucional”, contou. CNC, RESORTS BRASIL E SINDEPAT Outras entidades também estarão presentes. A CNC, conforme explicou o presidente do Conselho de Turismo da CNC, Alexandre Sampaio, acredita que este evento híbrido atende as n e ces sid a d es at ua is d o t ra d e. “Entendemos que esta ferramenta garante qualidade, assertividade e participação plena. A Abav conseguiu uma solução muito inteligente e a CNC não poderia deixar de apoiar”, disse. O Sind ep at, em b ora não t en ha detalhado como será a participação, levará os parques temáticos ao evento. Seg undo a diretora exe cu t iva da entidade, Carolina Negri, o público poderá esperar algumas surpresas. Já a Resorts Brasil, representada na coletiva por sua diretora executiva, Ana Maria Biselli, também estará presente. De acordo com Ana, o Collab representará a união das entidades, que fizeram diversas reuniões para a resolução dos problemas do setor nos últimos seis meses. “Será um grande evento para comemorar este período de união. Estamos entusiasmados e os nossos associados receberam muito bem esta nova modalidade. Participaremos não apenas expondo, ma s com co nt eúd o, i n ova ções e informações sobre os protocolos”, afirmou. ABERTURA EM SALVADOR A primeira ação presencial da Abav
Collab acontecerá na ab ertura, no dia 27 de setembro – Dia Mundial do Turismo. O palco será a cidade de Salvador (BA), destino anfitrião do evento. A revelação foi feita por Magda, que adiantou ainda que a transmissão será feita para o mundo todo. A abertura terá ainda a participação da Organização Mundial do Turismo (OM T) em com em o ra ção a o D ia Mundial do Turismo. De acordo com Magda, o evento terá as autoridades do s etor, da m esma for ma como acontece na Abav Expo. No entanto, s em público e s eguindo todos os protocolos de segurança. Além da abertura, a programação do Abav Collab prevê outras ações presenciais, sempre atreladas a um aspecto da cultura nacional, o que pode envolver seções gastronômicas, apresentações artísticas ou uma visita aos principais pontos turísticos de cada localidade. Em cada uma dessas atividades, uma ou mais pessoas da audiência serão sorteadas e surpreendidas com uma amostra alusiva à apresentação em que estiver sintonizada, como uma aula de dança, a entrega de um prato típico ou de ingredientes para que participe em tempo real de uma das experiências culinárias. A dirigente explicou ainda que após a abertura, o dia 28 servirá para que as p essoas se familiarizem com a plataforma. Depois, no dia 29, a Abav Collab participará da final do Wakalua – competição de startups que buscam
inovações para o mercado de Turismo. Já no dia 30, segundo ela, os visitantes terão a feira parecida com o que estão acost umados na Abav Exp o, com os estandes abertos, capacitações e outras surpresas. Na sexta-feira tem início a Black Friday de Viagens, com vendas exclusivas para os associados Abav e Aviesp. NÚMEROS INICIAIS Segundo Magda, a Abav Collab terá 150 estandes apresentando produtos, pacotes e destinos. Durante quatro dias, as capacitações acontecerão sem nenhuma interrupção em quatro salas. “A diferença é que cada sala pode atender até 1 mil pessoas”, revelou. Em uma semana de inscrições abertas 2,2 mil pessoas já se cadastraram para participar do evento. Um número ma ior do que no mesmo p er íodo para a Abav Exp o 2019. “No a no pa ssado, na Abav Exp o, t ivemos 1,6 mil inscrições nos dez primeiros dias. Este é um indicador que o trade está ávido por um evento”, reiterou a diretora executiva da Abav, Jerusa Hara. MAIS Primeiro grande evento híbrido do turismo brasileiro, o Abav Collab terá expositores nacionais e internacionais atendendo em estandes virtuais, área de net working com chat traduzido em mais de 20 idiomas, capacitações e uma s érie de ativações em uma jor nada de seis dias, entre os dias 27 de setembro e 2 de outubro. No último dia, o evento receberá também o público consumidor para a Black Fr id ay d e Viagen s, ár e a em qu e agência s de t urismo a ssociada s à Abav terão ofertas com descontos esp eciais na venda de produtos e serviços turísticos. INFORMAÇÕES E INSCRIÇÕES: www.abavcollab.com.br
O Abav Collab reunirá expositores nacionais e internacionais atendendo em estandes virtuais
EBS 2020 acontece entre 14 e 19 de setembro e será virtual Diante do cenário de incertezas causado p ela pandem ia, os organizadores anunciaram que a Feira EBS – Evento Business Show 2020 será totalmente virtual, de 14 a 19 de setembro. Da mesma maneira que acontece no formato presencial, a Semana Virtual da EBS foi elaborada para entregar conteúdo de qualidade, promover networking e gerar negócios com palestras e exposições
acontecendo em ambiente online. A d e ci s ão p ela r e a l i z a ção d o evento neste novo formato, veio após a organização da feira realizar uma pesquisa com empresas que atuam nos segmentos de eventos corporativos, i n cent ivo s, co ngr es s o s, fei ra s e t reinamentos. Na p esquisa, 72,4 % disseram ter algum tipo de impedimento para participar de eventos presenciais
em 2020. Por outro lado, mais de 93% das empresas consultadas acreditam na importância dos eventos presenciais para gerar relacionamento e oportunidades de negócios, e confiam na retomada de participação em 2021. “Sabemos que não é uma decisão fácil a ser tomada, porém a EBS prioriza a saúde de todos os exp ositores, visitantes, congressistas, colaboradores
e profissionais envolvidos no evento. Em breve, poderemos nos encontrar pessoalmente, mas enquanto isso, estaremos conectados durante a Semana Virtual da EBS”, comenta Marcello Baranowsky, CEO da Feira EBS sobre a mudança no formato do evento. INFORMAÇÕES E INSCRIÇÕES: www.feiraebs.com.br
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FEIRAS E EVENTOS
Festuris Gramado confirma edição para novembro Com foco na segurança, organizadores confiam na realização do evento, que em 2020 chega a sua 32ª edição A Feira Inter nacional de Turismo de Gramado (Festuris) chega neste ano à sua 32ª edição ininterr upta. Mesmo dia nte da pa ndem ia, que impactou diret a m ent e o s etor, o evento mantém sua data de 5 a 8 de novembro de 2020. A organização vem t ra b a l ha n d o fo r t e p ara qu e a feira s eja o pa lco d a retomad a segura do turismo, respeitando uma série de protocolos criados para a rea liz ação do evento no for mato presencial. Acompa nha mos de p erto todos o s m ov im ento s do m ercado e a s restrições imp ostas p elo Gover no do Rio Grande do Sul no combate à Covid-19. Nesta edição atípica, o Festuris busca ser vanguardista no quesito segurança sanitária levando a o s p av il hões d o S er ra Par k u m sistema completo que inclui serviços e equipamentos necessários para a higienização do espaço e proteção do s par t icipa ntes. Nes t a s ema na t a m b ém foi s ela d a uma p arceria com a Imunizadora Hoffmann para realizar a sanitização do evento. “O evento está preocupado com a s eg u ra n ça d o s p ar t icip a nt es e em pres ervar v id a s. Es t a m o s t ra ba l ha nd o p ara que o Fes t u ris s eja u m a g ra n d e o p o r t u n id a d e d e r e co n s t r u ção d o s n egócio s e sobrevivência do setor. Acreditamos sim que o Governo do RS autorize a realização dos eventos presenciais, para que assim haja a retomada da economia e entremos no novo ano com exp ectativa de crescimento”,
explicou o CEO do evento, Eduardo Zorzanello. O Festuris já tem grandes marcas confirmadas entre os expositores e neste ano terá mais espaço para o mercado nacional. Tanto destinos quanto empresas dos mais variados segmentos do turismo precisarão se mostrar ao mercado para recuperar as perdas do período de pandemia. Ta m b ém e s t á s en d o e s t u d a d a a p o s sibilid a d e d e criar u ma fei ra v irt ual paralela à pres encial para a bs orver a dema nda do mercado internacional. “O ser humano precisa de esperança para conseguir desenvolver, produzir e criar. E esses 150 dias de escuridão e r e clu s ão f i z era m co m qu e a s p es s o a s s e encolhes s em. Pouco s fora m aqueles que s e mos t rara m proativos em busca de alter nativas e sup eração. Nós não desis t imos em momento a lgum de acre dit ar que o Fest uris, s endo no f inal do ano, pudesse ser uma porta para a retomada do setor”, destacou a CEO do Festuris, Marta Rossi. DIGITALIZAÇÃO Em seu novo formato, o Festuris Gramado tomará todos os cuidados p ara não cau s ar aglom era ções e o agenda mento de reuniões s erá o b r igatór io at ravés d o A pp Festuris. Com isso, os participantes e ex p o sitores aum ent a m sua produ t iv id ad e e ot im i z a m o s eu t em p o na fei ra d e n egócio s. A digitalização proposta pelo evento
Eduardo Zorzanello e Marta Rossi confirmam edição 2020 do Festuris
t a m b ém pa s s a p or re du z ir a distribuição de materiais impressos e oferecer todo um controle de acesso e segurança dos participantes. SEGMENTAÇÃO Neste ano a feira também aposta em n ovo s s eg m ent o s e a d a pt ou alguns à nova realidade do mercado. Entre as novidades estão o espaço Saúde (voltado a produtos e serviços d e s aúd e e s eg ura nça s a n it ária), o Gr e en E x p er i en ce (vol t a d o à sustentabilidade), o Espiritualidade (vol t a d o a p r o d u t o s e d e s t i n o s voltados ao segmento), o Tecnologia & I n ova ção (vol t a d o a s t ar t u p s,
WTM-LA é adiada para abril de 2021 restrições de viagens corporativas”, af i r m ou a di retora d a W T M-LA, Luciane Leite, em comunicado. PROTOCOLOS Luciane Leite, diretora do evento, des t acou que o des envolv imento da pa ndem ia tem sido obs ervado dia a dia. Ela acredita que na data marcada para o evento, a situação est ará melhor. “Acredito que até lá já teremos a vacina. Queremos s er o evento da retomada”, afirmou. “Mesmo assim, caso isso não a co nt e ça e s t a m o s p r o nt o s para fazer o evento com todos os protocolos que foram desenvolvidos p ela U brafe e a ssinados junto ao Gover no do Estado de São Paulo”, complementou. Cenário da pandemia no Brasil levou a um novo adiamento da WTM-LA 2020
Igor Regis A WTM Latin America tem nova dat a. A feira aconte cerá de 6 a 8 de a bril de 2021 no Ex p o Center Norte. A oit ava edição da W T MLA es t ava in icia l m ent e marca d a para acontecer entre os dias 31 de março e 2 de abril, ma s dev ido o avanço da pandem ia de Covid-19, a Re e d E x hibit ion s a nunciou em março o adiamento para os dias 20, 21 e 22 de outubro. O atual cenário
da pandemia levou a organização a optar por um novo adiamento. “E s t a d e ci s ão, t o ma d a em u m cenário atípico e ainda altamente imprevisível, tem como prioridade resguardar a saúde e a integridade de visitantes, expositores, parceiros e a e quip e d e s t aff envolv id a na realização do evento, assim como responder de forma adequada aos impactos econômicos da pandemia, qu e a fet a i n d i s cr i m i na d a m ent e todos os setores da economia, e às
PROXIMIDADE COM O MERCADO Bianca Pizzolito, gerente comercial, ressaltou o relacionamento com os exp ositores. Ela contou que toda ação foi pautada na inter face com os clientes. “Este é um movimento qu e vem s en d o co n s t r u íd o. O s expositores foram muito receptivos p orque t a m b ém ent end em que é a d e cis ão ma is a cer t ad a”, dis s e. Segundo ela, já estava tudo pronto para a realização da feira e apenas 3% d a s em p r e s a s c a n cela ra m a
d es t ino s int eligent es e n egócio s tecnológicos) e o Business Hotels (voltado à hotelaria). CONTEÚDO Acr e d i t a m o s qu e o co nt eúd o t a m b ém s erá f u n d a m ent a l p a ra a retomada do t urismo. Por iss o, além das tradicionais capacitações levaremos o Fest uris Conne ct ion para dentro do Serra Park junto à feira de negócios. Serão dois palcos de conteúdo e a programação ocorrerá nas manhãs de feira com inscrição à parte. O evento será híbrido e quem não estiver presencialmente poderá assistir no formato on-line.
participação. T ha is D el Ben, gerente de Marketing da WTM-LA, afirmou que desde o primeiro adiamento, a feira investiu em um relacionamento muito próximo com todo o trade por meio de ações de comunicação. “Desde abril lançamos a WTM Global Hub, alimentando o mercado de for ma contínua. Temos lá conteúdos muito releva ntes e qua lif icado. Est a foi a for ma que encont ramos, ap ós o adiamento, de manter expositores e v i s i t a nt e s p r óx i m o s d e n ós”, ressaltou. EVENTO ONLINE Neste meio tempo, a WTM – junto com todos os dema is eventos do portfólio da Reed – realizará a WTM Virtual. Trata-se de uma plataforma online que está sendo const r uída pela equipe de Londres. “Tivemos o nosso evento de Dubai realizado de for ma virt ual e o resultado foi muito signif icativo. O sucesso foi tão grande que ele estava previsto p ara t rês dia s, ma s p ela procu ra ficou quatro. Além disso, 92% dos participantes avaliaram a experiência ent r e quat r o e ci n co e s t r ela s”, revelou Luciane Leite. A executiva lembrou, no entanto, que ele não subs t it uirá nen huma feira. “Neste momento, optamos, aqui no Brasil, em focar todos nossos es forço s no evento d e 2021 para proporcionar a melhor experiência possível”, finalizou.
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FEIRAS E EVENTOS
Avirrp 2020 é cancelada e evento volta em 2021 Mais uma feira tem a sua realização cancelada por conta da pandemia da Covid-19 e as restrições impostas pelos governos O calendário brasileiro de feiras e eventos do Turismo foi totalmente des conf ig urado em 2020. A pandemia da Covid-19 restringiu a realização de eventos em todo o país e fez com que uma série de feiras já marcadas fossem, em um primeiro m o m ent o, a d ia d a s. É o c a s o d a Avirr p promovida pela Associação das Agências de Viagens de Ribeirão Preto. Inicialmente marcada para os dias 14 e 15 de agosto, foi adiada para os dias 20 e 21 de novembro. No entanto, em meados de agosto, os orga niz adores de cidira m p elo cancelamento. Agora, a feira está marcada para ocorrer em 13 e 14 de agosto de 2021. De acordo com os organizadores, a decisão ocorre “devido às restrições impostas pela Pandemia da Covid-19 no tocante à realização de grandes evento s e, em o b e diên cia a o s p r ot o col o s d o s gover n o s e d a s au t o r id a d e s d e s aúd e” d i s s e a entidade em comunicado. “Ent en d em o s qu e o s cu id a d o s com a saúde e com a integridade de todos os envolvidos no evento é prioridade absoluta, p or t ratar-se da preservação da vida humana, o que coloca em segundo plano todos os dema is fatores, qua is quer que sejam”, destacou a Avirr p.
Francisco de Assis Leite, presidente da Avirrp
Rio de Janeiro libera realização de eventos A P refeit ura do R io d e Ja neiro autorizou a retomada das atividades presenciais em eventos corporativos e encontros de negócios, suspensos desde março por causa da pandemia da Cov id-19. A d e cis ão acont e ce a nt e s m e s m o d o i n ício d a Fa s e 6 da reab ert ura. Todas as nor mas h ig iên i co- s a n i t ár ia s d evem s er seguida s, como o distanciamento de dois metros entre as pessoas, a obrigatoriedade do uso de máscara, o limite de ocupação de um terço do espaço e a disponibilização de álcool gel 70% e demais insumos para a higienização das mãos. De acordo com a prefeitura, até o
momento as avaliações permitiram a a nt e cipação d e t rês s etores da economia: os shoppings, no começo de junho, seguido do comércio de rua, no fim do mesmo mês, e agora os eventos de negócios. No entanto, foram adiadas as autorizações para o retor no do público aos estádios, prevista para a Fase 3, mas continua p roibid a, e a s aula s na s es cola s municipais, previstas para a Fase 6 e ainda sem data definida. De acordo com o monitoramento do Observatório Flum inens e Cov id-19, o cont ágio e a m o r t a lid a d e p ela d o en ça na capital estão diminuindo, mas ainda permanecem em níveis elevados.
MTur adia Prêmio Nacional do Turismo para 2021 O Ministério do Turismo decidiu adiar a 3ª edição do Prêmio Nacional de Turismo para o ano que vem. O Prêmio do Ministério do Turismo tem por objetivo, em parceria com o Conselho Nacional de Turismo (CNT), identificar, reconhecer e premiar iniciativas de destaque do turismo e profissionais que tenham inovado ou trabalhado de forma proativa para o desenvolvimento do setor no País. Criado em 2018, o Prêmio contou, no primeiro ano, com sete categorias para premiar 21 iniciativas, a partir de 242 inscrições, além de 5 categorias para profissionais de destaque. Já em 2019, 33 iniciativas, de 11 categorias, receberam
troféus. 418 iniciativas foram inscritas, o que representou um crescimento de mais de 70% entre a primeira e a segunda edição. “O adiamento do prêmio tem como objetivo respeitar esse momento delicado para o setor que foi tão fortemente impactado pela pandemia do novo coronavírus. Mas acreditamos que, graças ao conjunto de ações desenvolvidas pelo governo federal em prol do turismo, a edição de 2021 será ainda mais especial porque iremos celebrar a recuperação de uma atividade que é fundamental para a economia do nosso país”, comentou William França, secretário nacional de Desenvolvimento e Competitividade do Turismo.
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INSTITUCIONAL
M&E PLAY traz entrevistas ao vivo com grandes nomes do Turismo Inscreva-se no Canal do Youtube do Mercado & Eventos e siga a nossa página no Facebook para não perder nenhuma novidade
A entrevista com Adrian Ursilli, da MSC, teve recorde de público
Anderson Masetto Todas as semanas o canal do YouTube do MERCADO & EVENTOS traz novos vídeos com entrevistas exclusivas e de relevância para o trade. São conteúdos produzidos pela equipe de redação do M&E com o objetivo – neste momento – de dar suporte aos profissionais do Turismo com informações importantes durante a atual crise. Ao se inscrever, você recebe notificações a cada novo vídeo que vai ao ar. Há entrevistas no modelo sabatina, onde o entrevistado encara três dos jornalistas mais exp erientes do M&E e ainda responde, ao vivo, questionamentos do público. Você p oderá ver t a mbém ent rev is t a s indiv idua is e ainda painéis sobre temas de relevância para o setor. O s v íd e o s t a m b ém s ão transmitidos pelo Facebook. E, ca so você não consiga assistir ao vivo, eles ficam disponíveis no canal. Nas últimas semanas, o M&E entrevistou o secretário de Turismo do Ceará, Arialdo P i n h o; o p r e s id ent e d a Unedestinos e do Visit São Paulo, Toni Sando; o diretor Co m er cia l d a L o c a l i z a, Paulo Henrique Pires; vicepresidente da Gol, Eduardo Ber nardes, o diretor geral da MSC Cruzeiros, Adrian Ursilli, o presidente do Trem do Corcovado, Savio Neves; o presidente da Abear, Eduardo Sa nov icz; e a presid ent e da Abav Nacional, Magda Na s s ar. Sempre ao v ivo, direto do M&E PLAY. Ao l o ngo d o s úl t i m o s meses, foram sabatinados p elos jor nalistas do M&E nomes como Gilson Machado Neto, presidente da Embratur; Juarez Cintra Filho e Juarez Cintra Neto, d o Gr up o A n co ra d ou ro; Br uno Reis, presidente da Em p rot u r; Cel s o Gu elf i, presidente da GTA; Bruno Wendling, presid ent e do Fo r nat u r; Pau l o S en i s e; Roselene Medeiros, presidente da Amazonastur; R a fa el Br i t o, s e cr et ár io d e Tu r i sm o d e A la go a s; e O t áv io Leit e, ent ão s e cretário de Turismo do Rio de Janeiro. A lém d a s ent r ev is t a s ao v ivo, o M&E t a m bém entrevistou Ricardo Amaral, C E O d a R11 ; M a n o e l Li n ha r e s, p r e s id ent e d a ABIH; Guilher me Paulus, f u n d a d o r d a CVC e d a GJP; Vinicius Lum mert z, s e c r e t á r i o d e Tu r i s m o d e S ã o P a u l o ; M i ch a e l Bar kocz y e Luis Paulo Luppa.
Eduardo Bernardes, vice-presidente da Gol, sendo entrevistado por Anderson Masetto, Igor Regis e Pedro Menezes
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Mais lidas
BOURBON - Fer nando Macedo, até então diretor geral do Bourbon Cataratas do Iguaçu Resort, voltará a atuar no Bourbon Assunção Convention Hotel. Além disso, será o responsável pela supervisão e apoio ao Be Jardín Escondido by Copolla e ao Rio Hotel by Bourbon Ciudad del Este. Já Anabel Gr uber, diretora geral do Bourbon Assunção Convention Hotel desde janeiro de 2019, agora estará à frente do Bourbon Cataratas do Iguaçu Resort. DIVERSA - A op eradora anunciou Maur ício Anias como novo executivo de relacionamento para a região de Campinas. Bacharel em Turismo e pós-graduado em gestão empresarial, Maurício traz para a Diversa a experiência de mais de 15 anos no mercado, com passagens por CVC, Queensberr y, Decolar e Flytour.
Companhia regional da Azul, Azul Conecta é lançada oficialmente; meta é chegar a 200 destinos
A Azul lançou oficialmente a Azul Conecta, nova denominação da TwoFlex, adquirida pela companhia em janeiro deste ano.
GOLFE CLUB 500 - O Hotel & Golfe Club dos 500, em Guaratinguetá, operado pela HotelCare, contratou Raul Monteiro Junior como gerente de Vendas. Raul Monteiro Junior tem passagens por Accor, Iberostar, GJP e Flytour. CÂMARA DE COMÉRCIO E TURISMO LGBT - Com mais de 40 anos trabalhando com turismo, Clovis Casemiro passará a atuar como o primeiro Executivo Comercial da Câmara de Comércio e Turismo LGBT do Brasil, além de manter suas funções com a IGLTA e seus membros brasileiros. Seu trabalho será expandir o legado da Câmara LGBT através da busca de novos associados e de um relacionamento mais próximo com os mesmos. Clovis tem experiências de trabalho com o escritório de Nova York para Embratur, além da passagem por empresas como Hotéis Othon, Rio Sheraton, Nacional Rio, Caesar Park Hotéis, Nobile Hotéis, Blue Tree Hotels, TAM Viagens e CVC Viagens. WINDSOR - A Rede Windsor Hoteis anunciou a contratação de Verônica Soares para assumir a gerência geral do Windsor Califor nia, em Copacabana, no Rio de Janeiro. A executiva conta com mais de 25 anos de experiência na área, com passagens pelo Meridien, Sheraton, Sofitel e Janeiro Hotel, e chega no momento de retomada do turismo no Estado do Rio, pós-isolamento social.
AGENDA
27/09 a 2/10 20 e 22/10 ABAV COLLAB
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Abav Collab é o evento que a Abav realizará no lugar da sua tradicional WTM-LA FESTURIS 2020 Abav Expo. A expectativa éUma reunirdas mais de 30 mil profissionais de Turismo de todo o Brasil. O sevento 100% online e os principais feiras de turismo da Por cont a do ris coserá s cau s ado s p elo visitantes visitar – depara forma virtual – os estantes das empresas expositoras. Na interação América poderão Latina foi adiada o segundo coronavírus,a Fundação AIP – organizadora nos estantes,Acontecerá o agente deentre viagens baixar em-PDF, fazer reuniões e assistir vídeos semestre. ospoderá dias 20, 21 materiais da BTL anunciou o adiamento da aedição ee lives. Osoutubro visitantespor também participar de palestras e painéis, além de fazer networking. 22 de contapoderão da pandemia deste ano, que aconteceria em março, para Informações: do coronavírusabav.com.br (Covid-19), que bagunçou o fim de maio. As autoridades portuguesas o calendário de eventos. O encontro seconcluíram que deixaram de estar reunidas as gue marcado no Expo Center Norte, em condições para poder assegurar a realização São Paulo, para o evento B2B de três dias do evento nas datas originalmente previstas. que promove a A mérica Lat ina para o WTM-LA “Assim, com o objetivo de corresponder mundo e t raz o mundo para a América Uma das principais feiras de turismo da Américaaos Latina foi adiada para o segundo semestre. anseios e necessidades de promoção do Latina, criando pessoais Acontecerá entre oportunidades os dias 20, 21 e 22 de outubro por conta da pandemia do coronavírus (Cosetor do turismo, a Fundação AIP entendeu e de negócios. vid-19), que bagunçou o calendário de eventos. O encontro segue marcado no Expo Center a BTL 2020 para os próximos 27o Informações: latinamerica.wtm.com Norte, em São Paulo, para o evento B2B de três adiar dias que promove a América Latinadias para a 31 de maio”, diz a nota oficial. Para esta mundo e traz o mundo para a América Latina, criando oportunidades pessoais e de negócios. edição, estavam confirmados cerca de 1500 Informações: latinamerica.wtm.com expositores de 67 destinos internacionais. Informações: festivaldascataratas.com
20 a 22/10
5 a 8/11
FESTURIS 2020 Sempre de olho nas tendências do mercado mundial, O Festival de Turismo de Gramado ocorre de 5 a 8 de novembro, no Serra Park, em Gramado. Esta edição apostará em segmentos que estãoABAV em pleno crescimento. espaço estão a nova localização em uma 48ª EXPO E 53º ECBEntre as novidades do WTM LONDRES área maior dentro da feira, o crescimento expositores e aestá abertura para oentre mercado A 48ª ABAV Expo Internacional de no número A de WTM Londres marcada os internacional. O Encontro espaço é voltado para operadoras, dias hotelaria corporativa, destinos, CVBs e outras Turismo e 53º Comercial 2 e 4 de novembro. É considerada marcas que atuam diretamente turismo Braztoa acontecem entre osno dias 23 de negócios. uma das mais importantes do calendário festurisgramado.com eInformações: 25 de setembro, no Expo Center tur ístico inter nacional de feiras. Será
23 a 25/09
2 a 4/11
Norte, em São Paulo. Neste ano a 41a e d i ção d a fei ra qu e, n o a n o coladinha com a WTM-LA, a Abav passado, recebeu mais de 51 mil pessoas é considerada a principal feira de durante os três dias, incluindo nove mil turismo Brasil e reúne os principais buyers, cinco mil expositores e três mil FESTIVALdoDAS CATARATAS fornecedores, buyers e visitantes em deAlém mídia, com o objetivo O Festival das Cataratas foi adiada para os dias 2, 3 profissionais e 4 de dezembro. disso, serão realizados busca de negócios. de ultrapassar os £ 3,4debilhões (R$ 17,5 dois eventos complementares online. O Hackatour Cataratas – uma maratona programação para Informações: www.abavexpo.com.br bilhões) o desenvolvimento de soluções para o turismo – ocorre nos diasem 7, 8negócios. e 9 de agosto, e o Fórum InterInformações: nacional de Turismo do Iguassu – principal evento técnico científico dowww.wtm.com turismo nacional – segue nos dias 9, 10 e 11 de setembro. Informações: festivaldascataratas.com
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C o m ve t o s , J a i r B o l s o n a ro sanciona lei que socorre as companhias aéreas
MSC planeja retomar operações at é s e te m b ro c o m n o v o s procedimentos
O presidente Jair Bolsonaro sancionou o projeto de lei de conversão que estabelece providências e medidas emergenciais para o setor da aviação civil e comercial.
O CEO da MSC Cruzeiros, Gianni Onorato, revelou os det alhes do protocolo abrangente de saúde e segurança adotado pela emp r e s a .
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