Ponto Focal: Santa Catarina

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PONTO FOCAL SANTA CATARINA

Áthila Bertoncini ©

Ponto Focal Santa Catarina ©

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Ponto Focal Santa Catarina - Projeto Meros do Brasil O projeto Meros do Brasil iniciou suas atividades em Santa Catarina no ano de 2002, no município de São Francisco do Sul, onde foram identificados os primeiros pontos de ocorrência do grande e criticamente ameaçado mero (Epinephelus itajara). As ações hoje incluem pesquisas sobre a bioecologia da espécie e atividades que visam a conservação de ambientes costeiros e marinhos onde ocorre. O projeto realiza o acompanhamento de algumas das áreas de ocorrência dos emros em Santa Catarina, incluindo locais onde a espécie forma cardumes para se reproduzir. Através de mergulhos científicos, busca-se identificar áreas reprodutivas, número, tamanho e comportamento dos meros. Novas metodologias e tecnologias vem sendo aplicadas para investigar a bioecologia da espécie. Dentre elas está a coleta de tecido para estudos genéticos; marcação eletrônica em meros vivos e instalação de hidrofones em algumas áreas para tentar registrar o som emitido pelos peixes durante a reprodução. Estas iniciativas estão sendo realizadas buscando nortear futuras medidas de conservação. O projeto Meros do Brasil também conta com o “Mero Móvel”, um micro-ônibus dotado de equipamentos e estrutura para apoiar atividades artísticas e científicas. O Mero Móvel atende a uma agenda multi-institucional no campo da conservação, biodiversidade e cultura no litoral brasileiro. Esta estrutura é auto-gestionada pelo coletivo Memórias do Mar por meio de um Projeto Político Pedagógico (PPP). Este documento, que foi construído de maneira participativa, descreve os conceitos e procedimentos que orientam as ações do grupo, valorizando um estilo de liderança multicêntrica. No litoral norte catarinense, os parceiros do projeto Meros do Brasil UNIVALI, COMAR e coletivo Memórias do Mar vêm focando a atenção para a baía da Babitonga, área onde o desenvolvimento de comunidades humanas deveria ser realizado em harmonia com a biodiversidade marinha. A baía da Babitonga é um dos mais importantes complexos estuarinos do sul do Brasil, e abriga o maior remanescente do ecossistema manguezal em seu limite austral de distribuição no Oceano Atlântico oeste. Assim, desde 2005 o projeto apoia a proposta de criação de uma Unidade de Conservação Federal
no litoral central e sul catarinense, as atividades tem foco nas Unidades de Conservação costeiras-marinhas como a área da Reserva Biológica Marinha do Arvoredo e Área de Proteção Ambiental da Baleia Franca.


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