Historia da arte iii parte 16 cinético cibernético e optical

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CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS CURSO DE ARTES VISUAIS Professor Dr. Isaac A. Camargo AMBIENTE VIRTUAL DE APRENDIZAGEM:

www.artevisualensino.com.br


História da Arte III Parte 16 Cinético, Cibernético e Optical


Questões Cinéticas na Expressão artística.


Em 1955 vamos encontrar em Paris a exposição Le Mouvement promovida na galeria Denise René que reune um conjunto significativo de obras de artistas que lidam com o movimento, ou seja, com a questão cinética na constituição de suas obras.


Neste caso, estas obras não se referem à simulação do movimento em imagens, como faziam os futuristas mas apresentam o movimento realizado por meio do deslocamento físico e natural de partes ou do todo de suas obras em tempo real.


Imagem da Exposição em Paris.


Nesta mostra, o representante mais significativo Ê Alexander Calder, 1898-1976, que realizava suas obras, chamadas Móbiles, utilizando peças de metal fixadas por hastes de ferro, ligadas, relacionadas entre si e dependuradas para que pudessem se mover sem limites.









Marcel Duchamp, 1887-1968, tambĂŠm participou desta mostra com seus trabalhos em que o movimento tambĂŠm era um tema.





Outro artista participante desta exposição foi Jesús Raphael Soto, 1923-2005, que também concebia suas obras a partir do movimento por volta de 1951.



Yaacov Agam, 1928, outro participante da mesma mostra.


Yaacov Agam,


Jean Tinguely, 1925-1991, também participou da exposição em Paris.


1954-59



Aspectos Cibernéticos na expressão artística


É chamada de Arte Cibernética aquela que recorre à construção de obras cuja característica principal é a relação entre o ser humano e a máquina. Não confundir com Cybernetic cuja relação está baseada nas pesquisas da física, desde 1942 e aplicada às tecnologias digitais contemporâneas onde o conceito de Cyber é amplamente usado.


As primeiras manifestações deste tipo de arte, ocorre por volta de 1956, tendo como protagonista Nicholas Schöffer,1912-1992, que cria a CYSP 1, primeira escultura cibernética cujo nome deriva da composição de cybernetics and spatiodynamic.


Cysp 1, 1956


Nas obras Cibernéticas nem sempre o movimento é físico, mas sim provocado por motores, diferente das obras Cinéticas que preconizavam o movimento espontâneo e natural.


É comum tambÊm o uso deste conceito em obras nas quais entram a eletricidade, luzes e motores.


Em meados da década de 50 do século passado, uma nova tendência em Arte Visual de caráter abstrato e cinético surgiu. Naquele momento, havia uma preocupação intensa com a visualidade e, um tema como este, mobilizou a atenção de vários artistas, especialmente, Victor Vasarely.


Uma das características da Op Art é tentar produzir o efeito de movimento por meio da imagem. Utiliza a cor, a grafia, o contraste e a modularidade e suas alterações para criar esta ilusão. O efeito de Moire (malha) obtido pela superposição de diferentes padrões gráficos regulares, como as retículas gráficas.


Victor Vasarely












Ad Reinhardt






Bridget Riley






Keneth Noland






Youri Messen-Jaschin






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