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Em Portugal
Reportagem Texto: Paulo Teixeira Fotos: Som do Rock e CMPhoto
Parte VIII
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Reportagem Exclusiva do O Vagos Open air 2015
Paulo Teixeira
O Som do Rock Magazine continua com as reportagens, desta vez fomos á Ameixoeira, Muitas Noticias e um grafismo novo, mais apelativo e forte Temos também a entrevista ao Portugueses AERNUS A Biografia dos Under the Pipe. Fala connosco atraves do e-mail, magazine@somdorock.pt
Som do Rock Magazine nº 10 Outubro 2015—Pag 03
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Ficha Técnica: Propriedade: Som do Rock Administração Paulo Teixeira Data : Outubro de 2015 Preço: Grátis (Proibido a sua impressão e venda) Colaboradores: Redação / Paginação e conteúdos: Paulo Teixeira Reportagem/ Entrevistas: Lunah Costa Carolina Lobo
Indice:
Cronicas:
Pagina 3
Ricardo Pato
Noticias:
Colunista
Pag 07—IN.VERNO o Metal que vem de Espanha Pag 08—Austrália terra de PEGAZUS Pag 08—MOLLLUST com CD em pré-venda Pag 09—GHOST em Portugal Pag 10—HEAVY METAL FAZ BEM PARA À SAÚDE. Pag 11– Fear Factory no Paradise Garage a 15 de Novembro. Pag 12– ENSIFERUM em Portugal no Paradise Garage e no Hard Club Pag 18– História do Heavy Metal—Ultimo capitulo Reportagem: Pag—13 Salamandra em Chamas 4 Entrevista: Pag 22- Entrevista com os Portugueses AERNUS Biografia: Pag 25—Under the Pipe - BIOGRAFIA Pag 26– Eventos Pag 27—Cinema
Dico Bandas Paula Antunes É proibido a reprodução total e ou parcial de texto / Fotos sem a previa autorização. Pedidos de Autorização. Contactos: geral@somdorock.pt magazine@somdorock.pt muisca@somdorock.pt tv@somdorock.pt
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IN.VERNO, O METAL QUE VEM DE ESPANHA
O grupo foi criado no final de 2001 após a união de Xan Muniz (guitarra), Juan Fernandez (baixo), Julio (Violino) e Jorge Garcia (bateria), tudo a partir de projetos anteriores que nunca foram concretizados. Com a idéia de formar um grupo de gothic metal aterrando em estilos muito diferentes tal como eles o são desde Doom metal, metal progressivo, death metal ou Folk. Poucos meses depois, no início de 2002, juntouse ao grupo a voz feminina de Laura Comesaña, que tinha feito anteriormente parte de diferentes bandas de heavy metal. No verão de 2003, à banda junta-se Enrique Martin (teclados), coincidindo com a partida de julho, alguns meses mais tarde. Enrique também está presente nos teclados dos grupos de pop rock Troy McClure e Antifrágil. A banda gravou em 2005, Nos Estudios Elite em Vigo, o seu primeiro trabalho chamado “in darkness again…”, uma demo composta por quatro músicas de quase meia hora. Em 2007, forma-se um projeto de bandas de metal da Galiza chamado gallaecian Metal Compilation, em que os In.Verno participam com o seu single "River Of Oblivion", pertencente à sua demo. Ao longa de 2009 levando o título de "Realscapes", um álbum que revela um estilo mais forte e conta com importantes colaborações mais fortes e melódicos, e tem como Suso Feixón (A
Roda, Crema de Gaita, FlyDrums…) o Macarena Montesinos (Avalon, Miñor Swing…) Sua experiência levou-os a tocar em locais de prestígio, tais como "O cravo" ou "Nova Olimpia "e festivais como o Askuarock ou Revoltallo, partilhando o palco com grupos como Thee Orakle, Rex Devs, Dawn Of Tears, Noctem o Darksun, entre outros. No final de 2010 a metalunderground.com webzine americana oferece um participação ao grupo de poder participar num disco tributo para Peter Steele (ex-Type 0 Negative) “All for none, none for all: A Tribute to Peter Steele”. Gravaram um cover de um dos temas da banda; Este artigo é publicado em abril de 2011 e tem como resultado, também a chegada ao grupo de Fran Alvarez, técnico de som e projeto, guitarrista da banda de metal Vigo N.O.T. A partir deste momento, e com a formação actual, o grupo centra-se sobre a composição do qual será o seu segundo álbum chamado “The Reasonable Choice Of Insanity” que revela um estilo mais direto e enfático e uma produção muito cuidado, com perturbadoasr e cativantes melodias.
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Austrália terra de PEGAZUS
Pegazus é uma banda que soa muito a melódia cujas canções e composições são fortemente estruturado em ótimos riffs, licks e mais importante junta-se encantadas melodias, que consiste em músicas que soam como hinos e refrões fortes. A banda já tem no seu conjunto três álbuns anteriores Wings Of Destiny, Breaking The Chains and The Headless Horseman lançados oficialmente em todo o mundo exclusivamente pela gravadora Nuclear Blast Records da Alemanha. A banda tem sido muito ativa nas atuações ao vivo, com sede em Melbourne, Austrália desde meados de 1994, vem tocando no exterior em alguns dos maiores Festivais de Rock/Metal na Alemanha como o Wacken Open Air e RockHard Festivals, e já realizou uma tour com sucesso em toda a Europa. A banda já construiu um muito respeitável e alto perfil e está sendo bastante reconhecida na maior parte do mundo com os muitos milhares de fãs de rock / metal. Aclamado por muitos entre os media mundiais e fãs como sendo sem dúvida uma das grandes Bandas da Austrália , Com uma sólida reputação que tem crescido de forma constante e consistente em ano após ano, a força de álbum para álbum. Esta banda é totalmente 100% focada no profissionalismo e possui uma grande auto crença, paixão e integridade, e continua a levar muito a sério sobre como criar grandes canções, álbuns e executar as mais emocionantes e energéticos espectaculos ao vivo para os fãs ... é totalmente dedicada a deixar a sua marca na mundo da música!
MOLLLUST com CD em pré-venda
MOLLLUST inicia Pré-Venda. Os estetas do SYMPHONIC METAL OPERA de Leipzig começaram com a pré-venda para o novo e segundo álbum "In Deep Waters", que será lançado em 25 de Setembro "In Deep Waters" foi produzido mais uma vez por DISILLUSION tendo por mentor Andy Schmidt e será lançado em uma edição Digipak . MOLLLUST faz uma pequena sessão de autógrafos no caso de assim querer quem fizer a pré-compra. Todos os "In Deep Water" de pré-venda serão enviados em 23 de setembro.! Solicite o novo CD MOLLLUST na loja oficial on-line: http://www.molllust-shop.com A Banda: - Com sua mistura única de música clássica e metal fazem um nobre conjunto que ganhou os prémios BachSpiele alemães 2012 -A Fundação Wacken financia o próximo álbum - O soprano dos MOLLLUST, Janika Groß reforça o line-up no no lado Symphonic dos pioneiros do metal HAGGARD desde Dezembro 2013 - Além disso, o guitarrista e cantor Frank Schumacher se juntou recentemente, onde ele atua como um stand-in vivo no tenor e baixo. O álbum: - "In Deep Water" brilha com Overlength: contém 75 minutos de material novo com passagens orquestrais e textos em três idiomas diferentes (!) - Além de 6 composições vocalizadas em alemão, a nova obra monumental de MOLLLUST é apresentado com 6 canções em Inglês. - Incluem-se também uma música vocalizada em francês e algumas passagens em italiano - Há também a desfrutar de 2 obras instrumentais especiais Som do Rock Magazine nº 10 Outubro 2015—Pag 08
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GHOST 27 Novembro—Hard Club (Porto) 28 Novembro—Paradise Garage (LISBOA)
Apresentados ao mundo como "um ministério de adoração ao Diabo, que – de forma a difundir o seu evangelho profano – decidiu usar o rock como veículo para atingir os seus objetivos", os suecos GHOST são, sem qualquer dúvida, uma das bandas mais entusiasmantes da música moderna. Um projeto anónimo a mover-se sorrateiramente numa sociedade obcecada pelas celebridades e cega pelas redes sociais, no espaço de apenas cinco anos o sexteto oriundo de Linköping conseguiu atingir níveis de sucesso mainstream com que a grande maioria dos grupos de metal só pode sonhar e, mantendo-se firmemente envolto em mistério, cultivou uma excelsa personalidade de subversão e simbolismo que o destaca de toda a competição. São hoje uma das mais interessantes bandas de peso para ver ao vivo e, ao combinarem de forma cuidadosamente coreografada a componente teatral que tão bem os tem vindo a caracterizar com a força contagiante das canções que escrevem, proporcionam uma experiência verdadeiramente memorável, que o público nacional vai ter finalmente oportunidade de testemunhar ao vivo e a cores quando, nos dias 27 e 28 de Novembro, o Papa Emeritus III e os Nameless Ghouls subirem ao palco do Hard Club e do Paradise Garage, no Porto e em Lisboa, respetivamente. Ao contrário do que muita gente parece pensar, o sucesso dos GHOST não se deve apenas à promoção estratégica e muitíssimo inteligente do fascínio pela intriga e pela curiosidade que os músicos cultivam – e, surpreendentemente, conseguem manter – desde que, há quase uma década, emergiram como uma mancha negra das profundezas. A primeira aparição pública da banda digna de registo aconteceu em 2010, quando o lendário Fenriz, dos Darkthrone, os mencionou de forma elogiosa na sua influente coluna Band of the Week. Uns meses depois seria editado o disco de estreia do sexteto sueco e «Opus Eponymous» transformou rapidamente a banda numa das mais admiradas e badaladas propostas no espectro da música pesada. Apoiados na mestria com que fundem um cenário de terror que vai beber influência ao legado de artistas como Arthur Brown e Alice Cooper com os riffs dos Blue Öyster Cult e Mercyful Fate, a dose certa de psicadelismo e melodias que deixariam os The Beatles profundamente orgulhosos, conquistaram fiéis dentro e fora do metal.
A música, mais refinada em «Infestissumam», o segundo álbum, de 2013, afirma-se como algum do mais credível e tecnicamente competente heavy metal de que à memória recente – e já lhes valeu um Grammy e rasgados elogios de personalidades tão respeitadas e lendárias como James Hetfield, Phil Anselmo e Dave Grohl, com quem gravaram o EP «If You Have Ghost». Entretanto andaram pelo mundo a tocar para plateias totalmente rendidas, ao lado de bandas como os Metallica e Iron Maiden, estabelecendo-se como um verdadeiro bastião de entretenimento e como sinónimo de uma noite bem passada. «Meliora», o muito aguardado terceiro álbum de originais, é editado a 21 de Agosto, promete um adensar de peso e obscurantismo e serve de mote à estreia do coletivo em Portugal.
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HEAVY METAL FAZ BEM PARA À SAÚDE.
Estudo surpreendente revela que ouvir heavy metal pode fazer bem para a saúde.
Ao contrário da visão popular de que ouvir músicas de sonoridade pesada, como o heavy metal, pode causar sentimentos de raiva, depressão ou isolamento, isso pode ser, de fato, capaz de combater estes mesmos tipos de emoções negativas, de acordo com um novo estudo publicado esta semana. O estudo, conduzido pela estudante Leah Sharman e o psicólogo Genevieve Dingle, contou com 39 ouvintes regulares de música pesada com idade entre 18 e 34 anos, e os submeteu a uma indução de raiva por um período de 16 minutos.Pesquisadores da Universidade de Queensland, na Austrália, descobriram que quando os voluntários foram expostos a gêneros musicais pesados, incluindo heavy metal, emocore, punk, e screamo, eles realmente experimentaram uma gama de sentimentos positivos, como calmaria, felicidade ou inspiração. (É interessante notar que os participantes do teste já gostavam dos gêneros, se não, seus resultados individuais poderiam variar). Eles foram forçados a recordar experiências pessoais infelizes que os fizeram sentir raiva ou stress, envolvendo parceiros, emprego ou finanças. Após a indução da raiva, os participantes foram então monitorados de 10 em 10 minutos, enquanto ouviam os gêneros musicais pesados. Entre a pausa das músicas, eles eram obrigados a sentar-se em silêncio pela mesma quantidade de tempo.
Os pesquisadores descobriram que, ao invés de amplificar as emoções negativas de raiva ou estresse, aqueles que ouviram apenas 10 minutos de músicas pesadas, se sentiram aliviadas. A pesquisa, publicada este mês na revista Frontiers in Human Neuroscience, diz: " Os resultados indicam que a música pesada não deixou os participantes irritados, aflorando a raiva; ao contrário, ela pareceu combinar com sua excitação fisiológica e resultou em um aumento nas emoções positivas. Ouvir música pesada pode representar uma maneira saudável de processar a raiva”. O resultado sugere que os ouvintes podem escolher formas musicais que correspondam ao seu nível atual de estresse ou agitação, utilizando a energia e o ritmo das gravações para ajudar a processar seus sentimentos do momento, como forma de conforto. "Ao experimentar raiva, os fãs de músicas pesadas gostavam de ouvir a música que poderia coincidir com a sua raiva. A música ajudou-os a explorar toda a gama de emoções que sentiam, mas também os deixou sentindo-se mais ativos e inspirados. Os resultados mostraram que os níveis de hostilidade, irritabilidade e tensão diminuíram após a música ser introduzida, e a mudança mais significativa relatada foi o nível de inspiração que sentiam",disse Sharman em um comunicado de imprensa. O que é notável sobre os resultados é como a música pode ser tão edificante para aqueles que gostam de ouvi-la. As descobertas surpreenderam os próprios pesquisadores. "Foi interessante, pois metade das canções escolhidas continham temas de raiva ou agressão, com o restante contendo temas que tratassem de isolamento e tristeza. No entanto, os participantes relataram que usaram a música para resgatar a felicidade, mergulhar em sentimentos de amor e melhorar o seu bemestar”, concluiu Sharman. Fonte: Jornal da Ciência Som do Rock Magazine nº 10 Outubro 2015—Pag 10
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Fear Factory no Paradise Garage a 15 de Novembro. Os percursores do cyber metal comemoram o vigésimo aniversário do lendário «Demanufacture» com um espetáculo único em Lisboa.
Criadores e pioneiros do cyber metal como sub-género do extremismo sonoro, foram uma das primeiras bandas a misturar o peso castigador do death metal com a dureza fria dos samples e da eletrónica industrial, dando origem a uma paleta sónica suficientemente variada para poderem expressar a sua visão sombria e pessimista da sociedade, totalmente dominada pela tecnologia, em que vivemos hoje. Mesmo na sua versão embrionária, a música dos FEAR FACTORY já apresentava predicados mais que suficientes – os riffs bem marcados, o dualismo vocal e a abordagem mecanizada à percussão – para se destacar da competição e acabou mesmo por estabelecer uma nova tendência, com parâmetros nunca antes testados, no espectro da música pesada. E, se é verdade que há muitos músicos que se gabam de ser visionários, poucos são os que geram consenso quando o dizem ou, sequer, que podem afirmá-lo em público sem que alguém lhes aponte o dedo. O coletivo californiano liderado por Burton C. Bell e Dino Cazares é uma honrosa exceção à regra, revolucionário num universo em que a repetição é recorrentemente confundida com talento. Três anos após ter passado pela última vez por Portugal para duas atuações explosivas, os FEAR FACTORY regressam agora ao nosso país para comemorar duas décadas do incontornável «Demanufacture» com um espetáculo único – o embate acontece no dia 15 de Novembro, no Paradise Garage, em Lisboa. Ao longo das últimas duas décadas, os norteamericanos FEAR FACTORY conquistaram um lugar de destaque no espectro da música extrema graças a uma sequência letal de álbuns de qualidade superior e, desde bem cedo, afirmaram-se como uma das propostas mais excitantes saídas do underground da década de 90.
A abordagem inovadora à fusão de géneros aparentemente díspares como o death metal e o industrial fez com que, desde a edição de «Soul Of A New Machine», a estreia de 1992, tenham tido um impacto muito significativo no universo da música pesada – em todos os seus quadrantes. Devin Townsend, Rob Flynn, dos Machine Head, e Mark Hunter, dos Chimaira, são apenas alguns dos músicos que admitem abertamente a influência do grupo na sua música. Até Peter Tägtgren, dos Hypocrisy, já confessou que foram a sua principal fonte de inspiração no momento de criar o projeto Pain e Bill Ward, elemento fundador dos venerados Black Sabbath, diz que são um dos grupos com que mais gostava de tocar. De resto, nomes de criação bem mais recente como Mnemic, Scarve, Sybreed ou Threat Signal devem-lhes total reverência e, se Bell e Cazares não tivessem um dia decidido fazer música juntos, provavelmente essas bandas não existiriam. O registo mais influente do fundo de catálogo do quarteto – que agora fica completo com Tony Campos no baixo e Mike Heller na bateria – é, sem margem para quaisquer dúvidas, «Demanufacture». Editada três anos antes, a estreia «Soul Of A New Machine» já tinha dado muito que falar, mas foi o álbum de 1995 que os estabeleceu de vez como uma das propostas mais revolucionárias e ambiciosas a sair da cena underground extrema na reta final do Séc. XX. Editado a 13 de Junho pela Roadrunner Records, foi o primeiro disco, um registo conceptual sobre a luta de um homem contra um governo controlado por máquinas, que gravaram com a formação que muita gente vê ainda hoje como sendo a clássica dos FEAR FACTORY – com Raymond Herrera e Christian Olde Wolbers na secção rítmica – e mostrou-os a darem um passo de gigante em relação ao registo anterior. Duas décadas depois, temas como «Self Bias Resistor», «Replica», «New Breed» ou «Pisschrist» continuam a afirmar-se como verdadeiros hinos e vão, obviamente, fazer parte do alinhamento de um concerto em que vão interpretar, pela primeira vez em Portugal, um dos títulos incontornáveis da música extrema na íntegra. Som do Rock Magazine nº 10 Outubro 2015—Pag 11
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ENSIFERUM em Portugal no Paradise Garage e no Hard Club Horda viking finlandesa regressa a Portugal para apresentar o épico «One Man Army», sexto álbum de uma carreira que perdura há duas décadas sempre em crescendo. One Man Army» é o título do mais recente registo de estúdio dos ENSIFERUM, que vai servir de mote ao regresso do coletivo finlandês a Portugal para dois concertos agendados para os dois 19 e 20 de Outubro, no Paradise Garage e no Hard Club, em Lisboa e Porto, respetivamente. Gravado entre os meses de Setembro e Novembro de 2014, o muito aguardado sucessor de «Unsung Heroes» parte exatamente do ponto em que os cinco músicos nos tinham deixado há três anos, afirmando-se como o registo mais diverso que já assinaram. Os seguidores de longa data já sabem com o que contar... «One Man Army» é uma coleção de canções fortes, construídas de forma muito inteligente para suportar os contagiantes coros épicos, entoados por aquilo que soa como uma horda pagã que berra em uníssono enquanto balança no ar os cornos de beber. No entanto, não se ficam apenas pelo óbvio e, da abertura folk com «March Of War» ao inusitado ambiente country de «Neito Pohjolan», passando pela ultra-rapidez de «Axe Of Judgement» e até pela inesperada toada dançável de «Two Of Spades», há muito para descobrir nesta viagem épica aos gloriosos tempos de outrora.
Oriundos de Helsínquia, na Finlândia, um país com enorme tradição no que toca a bandas que fundem com sucesso diferentes tipos de metal, os ENSIFERUM lançaram a sua estreia homónima em 2001 e o disco transformou-se quase de imediato num clássico, ajudando em muito a definir todo um subgénero da música extrema, o folk metal épico de influências viking. Baseando a sua música numa muitíssimo interessante fusão de guitarras inteligentes e extremas, vocalizações brutais e influências étnicas, a única coisa mais ousada que os tópicos que abordam nas suas letras é mesmo a audácia que domina a forma altamente criativa como abordam a composição da música que fazem. Misturando elementos de death metal melódico, uma influência forte da fase viking de Bathory, uma pitada de black metal e outra da música folclórica finlandesa, o quinteto liderado por Markus Toivonen assina uma maravilhosa mistura de sons que se completam entre si. Durante as duas últimas décadas, cimentaram uma posição de destaque no vasto universo de géneros tão indistintos entre si como o folk, o epic e o viking metal, graças a uma sequência álbuns feitos de guitarras fortes, teclados subtis, percussão furiosa e melodia a rodos, que fazem com que «Ensiferum», «Iron», «Victory Songs», «From Afar» e «Unsung Heroes» sejam hoje vistos como títulos essenciais.
A acompanhar os finlandeses ENSIFERUM nestes dois espetáculos vão estar os CRUZ DE FERRO, uma das mais aplaudidas revelações nacionais dos últimos anos no espectro do heavy metal tradicional e de raízes old school. Vencedor da categoria "Melhor Banda Nacional Sem Contrato" no balanço de 2013 da revista LOUD!, o quarteto ribatejano juntou-se no início de 2010, em Torres Novas, materializando uma ideia de longa data de Ricardo Pombo, guitarrista, vocalista e principal responsável pela composição do material do grupo. Em Agosto de 2012, Pombo entra em estúdio – acompanhado por João Pereira no baixo e Rui Jorge na guitarra – para, com a preciosa ajuda de Arlindo Cardoso (que gravou, masterizou, e tocou todas as bateristas), registar cinco temas para um EP de apresentação. «Guerreiros Do Metal» foi editado antes do ano chegar ao fim e, muito graças ao facto de cantarem única e exclusivamente em português e misturarem heavy metal portentoso com refrões épicos e harmonias que cruzam com solos tempestuosos, reuniu rapidamente consenso. Depois de muitos concertos de norte a sul do país e de alguns acertos a nível da formação (Bruno Guilherme substituiu recentemente David Gonzaga atrás da bateria), preparam-se para lançar o primeiro longaduração, com o título «Morreremos De Pé». Som do Rock Magazine nº 10 Outubro 2015—Pag 12
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Reportagem:
Salamandra em Chamas #4
Texto: Paulo Teixeira Fotos: CMPhoto
Como de costume realizou-se nas instalações da Casa da Árvore, uma organização da Salamandra Dourada.
Som do Rock
Desta vez com quatro Bandas, no alinhamento tivemos os Monolith Moon,os Wall of Death, os Burn Damage e Awaiting The Vultures como cabeças de cartaz.. A Fest decorreu como se esperava, o público é que correspondeu da forma mais esperada que seria uma afluência em grande, até pelo cartaz apresentado, que era excepcional, mas pela parte das Bandas não podia ser melhor.
CMPhoto
Monolith Moon A abrir estiveram os Monolith Moon com o seu Metal Progressivo de estremo bom gosto, tocaram faixas do seu Debut EP “LEYLINES” que se encontravam á venda no local, a Banda tem uma boa postura em palco uma voz brilhante, dá vida ás melodias e notou como já vem sendo habitual da Banda uma entrega total quando estão em palco.
Som do Rock
Som do Rock Magazine nº 10 Outubro 2015—Pag 13
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Reportagem:
Salamandra em Chamas #4
Texto: Paulo Teixeira Fotos: CMPhoto
CMPhoto
CMPhoto
Wall of Death Os Wall of Death são uma Banda em crescendo, a sua maturidade musical é por demais evidente. Todo o envolvimento da banda quando está em palco merece ser visto toda a entrega demostrada em cima do palco é digno de registo, os seus elementos dão tudo oque tem. A sua musica é bem envolvente e feita com a maturidade que só uma banda com muita experiencia pode ter. Aconselho o seguimento dos Wall of Death, para quem gosta de um bom Death Metal.
Intervalo Foi feito um pequeno intervalo, que decorreu com muita animação entre o público e o staff da Salamandra Dourada, um pequeno jogo de Metal Trivia animou os presentes.
Som do Rock Magazine nº 10 Outubro 2015—Pag 14
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Reportagem:
Salamandra em Chamas #4
Texto: Paulo Teixeira Fotos: CMPhoto
CMPhoto
Burn Damage Uma banda que vem demostrando o que de bom se faz no nosso país. Uma prestação de fazer inveja a muitas bandas. Desde o seu inicio em 2008 que a banda sofreu alguns ajustes e foi com o lançamento do seu Debut EP “Reborn” que conquistou o seu publico. Estão no bom caminho, fizeram-se á estrada e vai conquistar de forma definitiva os MetalHead´s nacionais e não só.
CMPhoto
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Reportagem:
Salamandra em Chamas #4
Texto: Paulo Teixeira Fotos: CMPhoto
CMPhoto
CMPhoto CMPhoto
Awaiting The Vultures O que falar desta Banda Cabeça de cartaz no Salamandra em Chamas 4. Os Awaiting The Vultures são aquele tipo de banda que nos dá sempre um prazer poder ouvir e ver. A Banda tem andado em digressão pelo pais dominada “The Wait is Over Tour” onde promovem o seu novo trabalho. Uma simplicidade brutal dá origem a musicas bem conseguidas, estão marcados como uma das Bandas a seguir pelo Som do Rock. Queria agradecer o convite do João Arcanjo e todas as facilidades dadas pelo staff . CMPhoto
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Parte VIII Novas fusões: década de 1990 e início da década de 2000
"Metaltown 2009, Slipknot" por BiblioteKarin
A era do mainstream do metal na América do Norte chegou ao fim com o começo da década de 1990, dando espaço para o surgimento de bandas grunge, como o Nirvana, sinalizando o avanço de popularidade dorock alternativo.[202] O grunge era influenciado pelo som do heavy metal, mas rejeitava os excessos sonoros das bandas de metal mais populares.[157] O glam metal perdeu completamente a popularidade não só devido ao sucesso do grunge,[203] mas também por causa da crescente popularidade de sons mais agressivos, como o do Metallica, e groove metal pós-thrash, com o do Pantera e White Zombie. [204] Contrariando a tendência, algumas bandas de metalalcançaram sucesso comercial durante a primeira metade da década — o álbum Far Beyond Driven (1994) do Pantera chegou ao topo das paradas da Billboard naquele ano — porém, "aos olhos chatos domainstream o metal estava morto". [205] Algumas bandas tentaram adaptar-se ao novo cenário musical. O Metallica, por exemplo, renovou a sua imagem: os membros da banda mudaram o visual e cortaram os cabelos, e em 1996 encabeçaram o Lollapalooza, festival de rock alternativo criado por Perry Farrell, vocalista do Jane's Addiction. Apesar disso provocar uma reação negativa dos fãs de longa data,[206] o Metallica continuou sendo uma das bandas mais bemsucedidas do mundo durante o novo século.[207]
Como o Jane's Addiction, muitos dos grupos mais populares da década de 1990 com raízes no heavy metal eram enquadrados no termo "metal alternativo". [208] Bandas da cena grunge de Seattle, como o Soundgarden, são creditadas por criarem "um lugar para o heavy metal no rock alternativo",[209] com o Alice in Chains no centro desse movimento. Essa designação foi aplicada a uma série de outros atos que fundiam metal com outros estilos: O Faith No More combinava seu rock alternativo compunk, funk, metal e hip hop; O Primus unia elementos do funk, punk, thrash metal e música experimental; Tool juntava metalcom rock progressivo; bandas como Fear Factory, Ministry e Nine Inch Nails, começaram a incorporar o metal ao seu som industrial, e vice-versa; Marilyn Manson seguiu um caminho similar, ao mesmo tempo empregando características que já haviam sido popularizadas pelo Alice Cooper. Artistas de metal alternativo, apesar de não representarem uma cena musical concreta, tinham em comum a vontade de experimentar com o gênero do metal e a sua rejeição a estética do glam metal (com encenações como de Marilyn Manson e White Zombie — também identificados como metal alternativo — sendo significativas, ainda que possuindo parciais exceções).[208] A junção de estilos e sons do metal alternativo representaram "os pitorescos resultados do metal abrindo-se para enfrentar o mundo exterior."[210]
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Parte VIII Novas fusões: década de 1990 e início da década de 2000 De meados até o final dos anos 1990 surgiu uma nova onda de bandas de metal nos Estados Unidos, que pegavam como inspiração o metal alternativo e sua mistura de gêneros.[211] O nu metal de bandas como Slipknot, Linkin Park, Limp Bizkit, Papa Roach, P.O.D., Korn e Disturbed, incorporou elementos que iam desde o death metal até ao hip hop, muitas vezes incluindo DJ e vocais ao estilo rap. O nu metal ganhou o mainstream através de uma grande rotação na MTV e introdução do Ozzfest de Ozzy Osbourne em 1996, que levou a mídia a comentar sobre um possível ressurgimento doheavy metal.[212] Em 1999, a Billboard registrou que existiam mais de 500 programas de rádio voltados ao metal nos EUA, quase três vezes mais do que dez anos antes.[213] Mas mesmo com o nu metal popular, os fãs do metal tradicional não abraçaram totalmente o estilo.[214] No início de 2003, a popularidade do movimento já estava em declínio apesar de várias bandas, como o System of a Down, continuarem a acumular números significantes de seguidores.[215]
Bullet for My Valentine, uma das principais bandas do gênerometalcore.
Tendências recentes: meio–fim da década de 2000 O metal voltou a popularizar-se nos anos 2000, principalmente na Europa continental. No novo milênio, a Escandinávia emergiu como uma área produtora de bandas inovadoras e de sucesso, enquanto Bélgica, País Baixos e especialmente Alemanha, foram os mercados mais importantes. [216] Se estabeleceram bandas continentais que colocaram vários álbuns no top 20 das paradas alemãs entre 2003 e 2008, como a banda finlandesa Children of Bodom,[217] os noruegueses do Dimmu Borgir,[218] alemães do Blind Guardian[219] e suecos do HammerFall.[220]
"Staley05" por Rex Aran Emrick - The author.. Licenciado sob CC BY-SA 3.0,
O metalcore, um híbrido de metal extremo e hardcore punk,[221] emergiu com uma grande força comercial em meados da década de 2000. Esse estilo está enraizado em um estilo cruzado do thrash, desenvolvido duas décadas antes por bandas como Suicidal Tendencies, Dirty Rotten Imbeciles e Stormtroopers of Death.[222] Na década de 1990, o metalcore foi em sua maioria um fenômeno underground; as primeiras bandas do estilo incluem Earth Crisis,[223] [224][225] Converge, [224] Hatebreed[225] [226] e Shai Hulud.[227] [228] Em 2004, o metalcore melódico — influenciado pelo death metal melódico — tornou-se popular o suficiente para que álbuns como The End of Heartache do Killswitch Engage e The War Within do Shadows Fall, chegassem à vigésima-primeira e vigésima posições, respectivamente, nas paradas da Billboard.[229] Som do Rock Magazine nº 10 Outubro 2015—Pag 19
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Parte VII Outros gêneros do metal: décadas de 1980, 1990 e 2000
"Tuska 20130628 - TesseracT - 29" por Cecil - Obra do próprio. Licenciado sob CC BY-SA 3.0,
Fever, o quarto álbum de estúdio da banda galesa Bullet for My Valentine, estreou na terceira posição na Billboard 200e em primeiro nas paradas de rock e alternativo da revista Billboard, tornando-se um recorde da banda até à data.[230]Nos últimos anos, as bandas de metalcore receberam faixas de destaque no Ozzfest e no Download Festival. Em 2006, a banda de groove metal Lamb of God, chegou no top 10 da Billboard, com o álbum Sacrament. O sucesso dessas e outras bandas, como o Trivium que leva características do thrash e Mastodon que possui um estilo progressivo/sludge, inspiraram um revival do metal nos Estados Unidos que foi chamado por vários críticos de "New Wave of American Metal".[231] O termo "retro-metal" é aplicado a bandas como os australianos do Wolfmother e Airbourne.[232] O álbum autointitulado de estreia lançado em 2005 da banda Wolfmother possuí elementos claramente inspirados em bandas como Deep Purple e Led Zeppelin.[232] A canção "Woman", faixa do álbum, ganhou o prêmio Best Hard Rock Performance do 49.º Grammy Awards em 2007. No mesmo ano, o Slayer venceu o prêmio de Best Metal Performancecom "Eyes of the Insane" e no ano seguinte venceu novamente com "Final Six".[233] O Metallica ganhou o prêmio em 2009, com "My Apocalypse". Outro desenvolvimento recente do mundo do metal é o ressurgimento da cena thrash metal.
Tendências recentes: década de 2010 Nessa década de 2010 houve o surgimento e o desenvolvimento de um novo gênero e de uma nova cena de metal, respectivamente denominado porDjent.[234] Gênero esse na qual apresenta como característica excessivos riffs em palm mute que são fortemente dissonantes e distorcidos, executados em constante contratempo e mesmo em polirritmia, [235] [236] bem como ocorrendo simultaneamente uma sonoridade ambiente. No Djent é comum o uso deguitarras de sete, de oito, e até de nove cordas. [237] [238] Entre algumas das principais bandas desse emergente gênero e cena estão o After the Burial (atualmante), o Animals as Leaders, o Born of Osiris (atualmente), o Meshuggah (atualmente, sendo essa uma banda precursora do gênero), o Monuments, oPeriphery (atualmente), o TesseracT (também precursora do gênero), [239] [240] o The Contortionist, o Uneven Structure e o Vildhjarta[241] .
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Uma parceria com o Underground's Voice
Entrevista: 22
Entrevista com os Portugueses Aernus:
U.V - Antes de mais, bem vindos à Underground's Voice, é um prazer vos receber! Para quem não vos conhece, podem-se apresentar? AERNUS.Obrigado nós.Somos uma banda de DeathMetal progressivo da Moita,começamos no final de 2008 e de momento temos um ep e um album que lançámos recentemente chamado “Homorretrocessus” U.V - Como surgiu o nome para a banda? AERNUS-O nome da banda vem de um nome de um deus Celtibero(Português)que esta relacionado com a natureza,os ventos etc U.V - Contam com um álbum "Homorretrocessus" lançado. Como o definem? AERNUS-Basicamente o álbum é o resultado de vários anos de trabalho da banda,um resultado de experiências,conhecimento e aprendizagem a nível musical e não só por parte dos elementos da banda que de uma forma experimental ou progressiva foi sendo composto de uma forma natural e sem obrigações,a nível de estilo ou de género na sua base,basicamente um som experimentalista.
U.V - Como foram os seus processos de composição/ gravação? AERNUS- A composição tal como já referimos anteriormente é feita de uma forma natural,sem obrigações de estilos ou vertentes musicais em concreto,basicamente é um processo criativo livre e espontâneo que depois é aprimorado e melhorado até resultar no produto final.A gravação do álbum foi feita e captada pela banda,sem elementos externos e sem pressas,naturalmente. U.V - Que feedback têm recebido dos fãs e críticos e este vosso trabalho? AERNUS- Algumas boas criticas e reviews,mas de momento é que começámos a promover e divulgar o trabalho,ainda estamos a espera de feedback a respeito do álbum. U.V - Conseguem apontar algumas diferenças entre o "Homorretrocessus" e o vosso EP "Spiritual Quest"? AERNUS- O EP foi basicamente o inicio da banda,muito experimentalismo,mas com um som ainda um pouco indefinido a nível do som”AERNUS”,no álbum “Homorretrocessus” a banda já está mais madura,com mais experiência e capacidade a nível musical,além de com processos mais aprimorados e mais conhecimento e maturidade a nível individual e no conjunto
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Entrevista: 23
Uma parceria com o Underground's Voice
Entrevista com os Portugueses AERNUS UU.V - Quais são as vossas principais influências e que assuntos abordam nas vossas letras? AERNUS- Influencias poderemos dizer que tudo o que é musica poderá ser vista como uma influencia,visto não sermos uma banda que se caracterize por um só estilo ou vertente musical,embora o aspecto Death-Metal seja o mais evidente,tentamos colocar em pratica tudo o que possa ser interessante ou relevante a nível musical,mas de uma forma descontraída e sem obrigações em concreto.A temática das nossas letras tem um factor social e ao mesmo tempo da natureza e do nosso planeta,uma critica ou opinião a respeito da nossa sociedade e da nossa interação com a natureza e de tudo o que nos rodeia. U.V - Como está a vossa agenda neste momento? AERNUS-De momento temos algumas propostas e um concerto já agendado,mas estamos abertos a propostas ou convites,ou seja,com a promoção esperamos começar a tocar mais e com mais regularidade se tudo correr bem. U.V - Como olham para a qualidade da música feita em Portugal e os apoios que as bandas tem (ou não) disponíveis para gravar e tocar ao vivo? AERNUS-A qualidade da musica feita em Portugal penso que será igual ou semelhante á que é feita lá fora.Quanto a apoios que as bandas tem para gravar e tocar ao vivo são praticamente nulos,existe a filosofia de tocar por uns copos,locais que querem que as bandas toquem de borla para terem casa cheia e lucrar com os copos,não existe uma forma de agir e recompensar quem toca e gasta dinheiro,dedicação e tempo para tocar ao vivo.Ao mesmo tempo a economia nem permite nem a mentalidade das pessoas que tem locais para se tocar ao vivo dá para grandes “Recompensas” para quem toca,era bom que algo fosse feito para alterar estas situações,mas é dificil.
U.V - Sentem que a ausência de público em grande parte dos concerto/fests de bandas nacionais impede uma evolução/reconhecimento mais rápido das nossas bandas? AERNUS- Existem muitas bandas,umas boas outras nem por isso,as melhores ou mais conhecidas pedem cachet como é óbvio,e nem todos os locais estão dispostos a pagar,portanto tocam menos vezes do que seria o ideal,depois existem bastantes bandas que so estão a espera de uma oportunidade para tocar ao vivo,e na maioria das vezes,de graça e com prejuízo para os mesmos.O resultado é por vezes cartazes com bandas de fraca qualidade e com talvez um cabeça de cartaz mais conhecido etc,o que não chama muitas pessoas a ir,mais os amigos etc quando é perto de casa,uma situação que penso que todos conhecemos.Se forem várias bandas mais conhecidas e com mais qualidade e que peçam cachet para um mesmo concerto são raros os sitios ou iniciativas que possam organizar algo 100% Português porque..não há guita. U.V - Por fim quero agradecer mais uma vez a disponibilidade para a entrevista e desejar tudo de bom para a banda! Últimas palavras para os leitores da Underground's Voice? AERNUS-Nós é que agradecemos á Underground’s Voice!Se for possivel passem pelo nosso facebook e vejam ou ouçam os nossos temas se tiverem possibilidade,um abraço e stay true!
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A Coluna de Dico: 24
Alto e em Bom Som
Biografia: 25
Under the Pipe - BIOGRAFIA
Under The Pipe é um projecto de Portugal inserido no Post Rock, desde Dezembro de 2010 com Valério Paula como criador. Musico desde 1992, no qual já participou em vários gêneros dentro da música, tocando Thrash Metal -1994 / 1999, Black Metal 2001 / 2005, Grunge -2005 / 2010. Já trabalhou com grandes artistas e músicos como: Ana Malhoa, Tear (Desire), Sam Forest (Nine Black Alps), Paulo Vieira (The Firstborn), Hugo e Pardal (Swithchtense); Nuno Loureiro (Painstruck / Floyd Studios) entre outros. Guitarrista de rock desde 2005 até os dias actuais. Já esteve em contracto com grandes e pequenas editoras como Dark Profanation (UK / PT), Nemesis Musica (Portugal), Vergasta Records (Brasil) e Believe Digital (France), trabalhou com Yannick Jame da Lx Music Publish, o ex- director da Polygram da França (Fonzie, Clã), também com Denis Ladegaillerie da empresa Believe Digital / Virgin Music França que tem em seu catalogo Madonna, Mariah Carey entre outros. Valério foi o criador dos Skewer (banda de grunge). Agora concentra-se em Under The Pipe em composições que expressam um pouquinho o que vem na alma. Em Setembro 2011 os Under The Pipe assinam acordo com a Awal Records do Reino Unido na distribuição do EP "Fix You, You are not Alone" Awal tem em seu catalogo de distribuição artistas como: Moby, Radiohead, The Arctic Monkeys, The Klaxons, Skunk Anansie, Editors, Linda Martini, WE TRUST entre outros grandes nomes. 2013 fecham acordo com a editora Ethereal Sound Works E o lançamento físico de "After Sound Comes Silence" acontece em 27 de Maio de 2013. Under The Pipe Discografia: Past And Future EP - 2011 - MIMI Records (Japan/ Portugal) (Digital ) Start Over Again CD - 2011 - Believe Digital / Virgin (Digital) Fix You, You Are Not Alone EP - 2012 - Awal Records (UK / Worldwide) (Digital ) After Sound Comes Silence CD - 2013 - Ethereal Sound Works
Membros: Procurando : Guitarra / Guitar Jorge de Barros : Guitarra / Guitar Procurando : Baixo / Bass Lorenzo Jamone: Bateria / Drums
Som do Rock Magazine nº 10 Outubro 2015—Pag 26
Eventos: 26
Cinema: 27
The Walk - O Desafio (II) (2015) "The Walk" (original title)
Em 1974, o artista Philippe Petit recruta uma equipa de pessoas para ajudá-lo a realizar seu sonho: andar a pé o imenso vazio entre as torres do World Trade Center.
Diretor: Robert Zemeckis Escritores: Robert Zemeckis (roteiro), Christopher Browne (roteiro). Atores: Joseph Gordon-Levitt, Charlotte Le Bon, Ben Kingsley.
Black Mass - Jogo Sujo (I) (2015) "Black Mass" (original title)
A verdadeira história de Whitey Bulger, o irmão de um senador estadual eo criminoso violento mais infame na história da South Boston, que se tornou um informante do FBI para derrubar uma família da Máfia invadindo seu território.
Diretor: Scott Cooper Autores: Mark Mallouk (roteiro), Jez Butterworth (roteiro). Atores: Johnny Depp, Benedict Cumberbatch, Dakota Johnson.
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