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Editoração: Chico Lustosa - e-mail: composicao@metropolesjp.com.br / lustosa@onda.com.br

| 1º e 2 de dezembro de 2012 |

J2 é o carro de entrada e de imagem da JAC Carismático, compacto chinês tem bom pacote de equipamentos e desempenho arisco

Honda mostra Civic Si 2013 em Los Angeles Nona geração do modelo foi redesenhada para atender ao gosto do consumidor norte-americano A Honda mostrou no Salão de Los Angeles a versão Si do Civic, redesenhado para atender o gosto do mercado dos Estados Unidos, onde a nona geração do sedã não teve boa aceitação. O esportivo continua sendo equipado com o motor de 2,4 litros de 204 cavalos de potência acoplado a uma transmissão manual de seis velocidades.

O modelo chegará às concessionárias norteamericanas em janeiro, custando cerca de US$ 22.600 (cerca de R$ 47.600). A marca japonesa vai oferecer também a versão cupê, que foi exibida no Salão do Automóvel de São Paulo e que poderá chegar ao mercado brasileiro, como importado, em 2014.

Ford Falcon GT de 550 cv é viatura na Austrália Sedã esportivo recebeu equipamentos e modificações para entregar 101 cv a mais A Ford da Austrália desenvolveu uma versão especial do Falcon GT para a polícia do estado de Nova Gales do Sul. Equipada com um bloco V8 com compressor, que desenvolve 551 cavalos de potência, a viatura é o carro mais rápido que a marca já produziu no país (a versão original tem 450 cv). O aumento de potência foi conseguido graças a adoção de novos bicos injetores e de um sistema de escape redimensionado. Com todos os equipamentos necessários para o trabalho operacional, o sedã custa 100 mil dólares australianos (cerca de R$ 218.300).

Apesar de todo o potencial para perseguir criminosos e motoristas infratores, o carro tem como função principal atrair a atenção de jovens fãs de carros em eventos automotivos e conscientizá-los sobre os perigos de dirigir em alta velocidade. O novo Falcon utilizado pela polícia australiana chega a lembrar o famoso Falcon XB cupê (foto acima) utilizado na saga cinematográfica “Mad Max”. Nos filmes, o carro dirigido pelo policial Max Rockatansky (interpretado por Mel Gibson) pelas estradas da Austrália foi batizado de Interceptor e utilizava um motor V8 de 351 polegadas cúbicas.

Mantendo a sua política de oferecer carros completos com preços competitivos, a JAC Motors lançou na última terça-feira (27), em Camaçari (BA), o compacto J2, que chega em versão única partindo de R$ 30.990. Mesmo sendo um modelo de entrada, o carrinho segue o discurso da marca chinesa de “oferecer mais por menos” e ainda tem o apelo da garantia de seis anos. A carroceria de 3,53 metros de comprimento, 1,47 metro de altura, 1,64 metro de largura embala um pacote de equipamentos formado por ar condicionado, direção com assistência elétrica, vidros, travas e retrovisores com acionamento elétrico, duplo airbag frontal, freios com ABS e EBD (sistemas anti-travamento e de distribuição de frenagem), rodas de liga leve de 14 polegadas, sensor de estacionamento, entre outros. Apesar do bom entre-eixos de 2,39 metros, o exíguo porta-malas oferece apenas 120 litros, o suficiente para ficar lotado com apenas duas pequenas malas. O trunfo do J2 fica por conta do conjunto mecânico herdado do irmão maior J3, o já conhecido bloco de 1,4 litro (1.332 cc) de 108 cavalos de potência e 13,8 kgfm de torque, que bebe apenas gasolina. De acordo com a JAC, o propulsor permite o compacto ir da imobilidade aos 100 km/h em apenas 9,8 segundos e atingir a velocidade máxima de 187 km/h. O câmbio é manual de cinco marchas. De acordo com Sérgio Habib, presidente da JAC Motors do Brasil, “o J2 sofreu cerca de 360 alterações estéticas e mecânicas antes de começar a ser comercializado no Brasil”. A meta da

empresa é vender cerca de 800 carros por mês. Antes de entrar no carro, a impressão é de estar diante de um carro pacato e de vocação apenas urbana. Ao se acomodar no banco do motorista, dar a partida e começar a acelerar, o compacto mostra que o investimento da JAC em trocar o motor de 1,0 litro utilizado no mercado chinês pelo bloco maior deu certo. Ao volante do J2 O compacto de 915 quilos é esperto nas acelerações, mesmo com ar-condicionado ligado e três pessoas a bordo, e embala com facilidade. O ronco do motor de 1,4 litro fica mais encorpado a medida que o giro sobe. O contagiros pequeno e de difícil leitura registra 3 mil rpm a 110 km/h e denota que o motor tem disposição para ir além. Apesar de ser um carro curto e de perfil “altinho”, o J2 não rola muito em curvas mais acentuadas devido o acerto da suspensão recalibrada para o piso das ruas e estradas brasileiras. No entanto, o carrinho sofre um pouco com o deslocamento de ar de veículos maiores, como ônibus e caminhões. Já a direção de assistência elétrica tem um bom peso na hora de manobrar o carro, mas peca pela folga e pelo volante de aro fino demais. Outras pequenas falhas do carrinho são a falta de limpador e lavador do vidro traseiro (não é oferecido nem como opcional) e de um computador de bordo, que seria muito útil para ajudar a aferir o consumo, uma vez que o tanque de combustível tem capacidade de apenas 35 litros.


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