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Editoração: Chico Lustosa - e-mail: composicao@metropolesjp.com.br / lustosa@onda.com.br

| 8 a 10 de março de 2013 |

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Hyundai completa a família HB com o sedã HB20S Modelo produzido em Piracicaba (SP) chega às concessionárias da marca em 20 de abril mais equipado que o hatch e custando a partir de R$ 39.495 A Hyundai Motors do Brasil lançou no domingo (3) o último integrante da família HB20. Além do hatch e do aventureiro HB20X, a gama fabricada em Piracicaba (SP) passa a ficar completa com a chegada do sedã HB20S, cujas vendas começam em 20 de abril. Os preços, já com o reajuste do IPI (Imposto sobre Produtos Industralizados), vão de R$ 39.495, para a versão de entrada Comfort Plus 1.0, a R$ 53.995 para a topo de linha, a Premium 1.6 com câmbio automático. Assim como acontece com o hatch, a montadora sul-coreana aposta no design, no pacote de equipamentos e na garantia de cinco anos sem limite de quilometragem para atrair consumidores que buscam um sedã com “visual mais jovial e com nível superior de equipamentos”. De acordo com a Hyundai, “não vale a pena lançar um modelo sem ar-condicionado e sem sistema de som porque o cliente quer esses equipamentos. Por que não oferecê-los de série?”. A fabricante tem uma meta de vender cerca de 3,5 mil unidades do HB20S por mês, totalizando algo em torno de 40 mil carros até o final do ano. Lançado para rivalizar diretamente com o também novato Chevrolet Prisma - baseado no Onix - nas categorias inferiores de preço, o modelo conta com porta-malas de 450 litros de capacidade (o do rival tem 500 litros) e sai de fábrica equipado desde a versão de entrada com ar-condicionado, direção hidráulica, alarme, travas e vidros das quatro portas com acionamento elétrico, sistema Isofix para fixar cadeirinhas infantis no banco traseiro, sistema de áudio com CD player, MP3, conexão Bluetooth e entradas auxiliar e USB, além de airbag duplo frontal. A Hyundai ainda acrescenta que as versões mais caras podem competir com modelos de categoria superior, como as configurações dois-volumes do Chevrolet Sonic e do Ford New Fiesta. Medindo 4,23 metros de comprimento, com distância entreeixos de 2,50 m, o HB20S chega a lembrar um pequeno Sonata quando visto de traseira graças às suas grandes lanternas horizontais que invadem as laterais. Do lado de dentro, a cabine apresenta plásticos e tecidos de boa qualidade, além de peças bem encaixa-

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das e sem rebarbas. O espaço é suficiente para quatro adultos, mas pessoas com mais de 1,80 m de altura viajam com um certo desconforto no banco traseiro. As motorizações são as mesmas encontradas no hatch: 1.0 litro de três cilindros flex, que desenvolve 75/80 cavalos de potência (gasolina/etanol) e 10,2 kgfm de torque, e 1.6 litro de 122/128 cv (g/e) e torque máximo de 16,5 kgfm. Premium 1.6 automático preza pelo conforto; motor 1.0 surpreende O Carsale testou o carro pelas ruas da cidade paranaense de Foz do Iguaçu e pelas rodovias da região. A primeira versão a ser avaliada foi a topo de gama, Premium com motor 1.6 e transmissão automática de quatro velocidades. Encontrar a posição de dirigir é tarefa fácil no HB20S, pois os comandos estão bem localizados e o volante garante boa empunhadura. Em movimento, os 128 cv fazem o carro de 1.028 quilos ganhar velocidade com facilidade. No entanto, o câmbio de relações longas privilegia um rodar mais confortável, decepcionando quem busca respostas mais rápidas. A direção responde prontamente às mudanças de direção e a suspensão tem ajuste mais firme, sem comprometer o conforto dos ocupantes. Já a configuração com o bloco tricilíndrico de 1.0 litro surpreendeu ao exibir agilidade no trânsito urbano. O motor com comando de válvulas variável casa bem com o câmbio manual de cinco marchas de relações curtas e engates precisos. Para manter o ritmo do sedãzinho, o ideal é manter o propulsor acima dos 3 mil rpm. Acima dessa faixa de giros, a unidade de força emite um ruído metálico, parecido com os dos motores V6. O HB20S chega com atributos que o fazem ser um sério candidato a formar filas de espera nas concessionárias Hyundai. Atual e bem equipado, o sedã tem desempenho adequado para a sua proposta e um desenho que o destaca entre os rivais. No entanto, o modelo está posicionado em uma faixa de preços que fará muita gente torcer o nariz ao pensar em pagar R$ 40 mil em um carro com motor 1.0. Mas a montadora sul-coreana aposta no seu produto e diz até em trazer os clientes mais racionais de modelos como Chevrolet Cobalt e Volkswagen Voyage para fazerem uma compra mais emocional.


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