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| Quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013 |

Caixa firma acordo para O país do futebol II fomentar cidades sustentáveis

Artigo

Adelino Venturi

O Brasil não é mais o país do futebol. Também deixa a desejar no voleibol, basquete, handebol, natação e nas várias modalidades do atletismo. Este foi o tema de um artigo nosso recente, colocando em destaque o resultado pífio do Brasil nos Jogos Olímpicos de Londres. Agora, o país se prepara para se envolver com um grande evento, sem dúvida. É a Copa do Mundo de Futebol em 2014. Há uma movimentação intensa em torno da construção e remodelação dos estádios que irão sediar os jogos da Copa do Mundo e da Copa das Confederações. E diante dos bilhões que estão sendo investidos, inclusive com financiamento público do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), é necessário que se questione sobre a aplicação desses montantes elevados. É o papel da nossa sociedade civil organizada. É preciso saber se o retorno social desses investimentos estará ao nível das necessidades extraordinárias nos campos da educação, da saúde, da habitação, do saneamento e da segurança. No artigo anterior, destacamos que se o Brasil deixa a desejar nas modalidades esportivas olímpicas é pela razão da opção muito preferencial pelo futebol. É lógico. O futebol é um esporte apaixonante. Todavia, já deixou de ser um esporte que atende ao pressuposto da formação ética e moral dos cidadãos. Em alguns círculos mais críticos, questiona-se sobre o chamado "day after", o dia seguinte ao término do grande evento. Em algumas cidades, os estádios suntuosíssimos ficarão praticamente acéfalos. O retorno dos investimentos poderá não acontecer, ou se acontecer será em longo prazo. A grosso modo justifica-se que o evento de grandes proporções irá carrear grandes dividendos para a economia brasileira. Pode-se argumentar, porém, que esse retorno será para setores localizados. Tudo bem, mas é pertinente ponderar investimentos

de bilhões na produção primária e industrial teriam um retorno muito mais rápido e em grandes proporções. O Brasil enfrenta, neste momento, os efeitos da crise internacional e somente o fortalecimento da nossa produção, do mercado e da economia interna poderá criar as condições de enfrentamento dessa crise. É de se estranhar, também, o caráter de prioridade que se está dando a um convênio do Brasil com Cuba na área do futebol, inclusive com a viagem do ministro do Esporte a Havana. É notório, que a ilha caribenha não tem a menor tradição no desenvolvimento do esporte das chuteiras. Deveras, os esportes olímpicos são a referência da cultura desportiva de uma nação. Em todo o mundo, existem preferências por esta ou aquela modalidade esportiva. Isto não significa, porém, que se opte por exclusividades. No Brasil, ao contrário, há muito tempo investe-se no futebol. Não se trata de ficar contando medalhas. Apenas, olhar com um senso mais crítico a triste realidade do ex-país do futebol.

Adelino Venturi é professor, empresário e membro do Conselho Deliberativo da Associação Comercial, Industrial, Agrícola e de Prestação de Serviço (Aciap), de São José dos Pinhais

Parceria com o BID viabilizará iniciativas que promovam qualidade de vida, desenvolvimento econômico e proteção ao meio ambiente nos municípios A Caixa Econômica Federal firmou termo de compromisso com o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) para implementação da Iniciativa de Fomento às Cidades Emergentes e Sustentáveis (ICES). O acordo, assinado pelo vice-presidente de governo e habitação da CAIXA, José Urbano Duarte, e pela representante do BID no Brasil, Daniela Marquis, viabilizará o apoio técnico e financeiro ao desenvolvimento sustentável de cidades brasileiras que se destaquem por seu crescimento econômico e demográfico. Os investimentos para implementação e execução da Iniciativa de Fomento às Cidades Emergentes e Sustentáveis serão realizados pela CAIXA, por meio do Fundo Sociombiental, e pelo BID. Na opinião do vice-presidente de governo e habitação da CAIXA, o acordo será fundamental para proporcionar um crescimento adequado às cidades em desen-

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volvimento: “Essa parceria une as habilidades da CAIXA e do BID para, junto ao município, identificar os principais pontos em que é preciso investir e desenvolver ações que levem ao crescimento sustentável da cidade”, explica Urbano. A participação da CAIXA na iniciativa visa dar apoio ao processo de crescimento com sustentabilidade e contribuir para a efetividade das políticas públicas da região. Por meio do projeto, o banco promoverá a assistência técnica e financeira à formulação e implementação de um plano de ação para o desenvolvimento sustentável dos

municípios. Este plano de ação será elaborado com base em três dimensões principais: ambiental e de mudança climática; urbana, que compreende o desenvolvimento urbano integral, a mobilidade, o transporte, o desenvolvimento econômico e social, a competitividade e a segurança; e a fiscal e de governabilidade. A metodologia permitirá a priorização de temas críticos e o desenvolvimento de soluções com participação dos cidadãos, do governo e de especialistas em temas de interesse de toda a população. A meta é que a ICES seja implementada em quatro ci-

dades-piloto do país até o fim de 2014. A primeira cidade a ser atendida pelo projeto será João Pessoa (PB). Os requisitos para a escolha das cidades que participarão da implantação do projeto-piloto foram baseados nas seguintes premissas: crescimento econômico, população entre 200 mil e 2 milhões de habitantes e capacidade institucional do município. A assinatura do compromisso integra o acordo de cooperação para a execução de programas e ações que promovam o desenvolvimento socioeconômico, firmado entre a CAIXA e o BID durante a Rio+20, em junho de 2012.




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