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4. DIFICULDADES DE LEITURA E ESCRITA

STREAM thiS TEAM (2020-1-PT01-KA201-078623)

O DT permite aos alunos concentrarem-se tanto em processos inovadores como em problemas complexos. Os estilos de aprendizagem podem ser ainda mais importantes para a resolução de problemas complexos do que para a inovação. Quanto mais tipos de pensamento e conhecimento a equipa tiver representado, as suas hipóteses de aprendizagem e de resolução de um dado problema aumentariam mais. Aprender coisas novas a partir de temas STEAM, quando se tem em mente uma aplicação concreta, é muito poderoso (Wilhite, Z.B., 2019).

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4. DIFICULDADES DE LEITURA E ESCRITA

Nos últimos anos, investigadores e educadores começaram a chamar mais a atenção para a importância da integração da ciência, tecnologia, engenharia, artes e matemática (STEAM) como uma abordagem permanente e eficaz ao ensino de todos os alunos, incluindo aqueles com dificuldades de aprendizagem (Ge, Ifenthaler & Spector, 2015; Hwang & Taylor, 2016). De acordo com a Learning Disability Association (2019), algumas das características mais comuns das dificuldades específicas de aprendizagem (SLD) são dificuldade em seguir instruções, incapacidade em distinguir letras e números, incapacidade em distinguir sons, má capacidade de leitura e/ou escrita, problemas de coordenação olho-mão, má coordenação, dificuldades com sequenciação e/ou desorganização, e outras dificuldades sensoriais. Às dificuldades que enfrentam ou experimentam na vida quotidiana podem acrescentar-se outras, a saber: reação desinteressada a muitos acontecimentos, distração, agitação, dificuldade em apresentar comportamentos adequados, dificuldade em adaptar-se a novas mudanças, dificuldade em ouvir e recordar o que foi dito, dificuldade em expressar o tempo, ter problemas em determinar a direção e em usar palavras faladas, etc. Contudo, tais dificuldades não podem ser chamadas de atraso mental, apatia ou défices sensoriais (Learning Disability Association, 2019). Os alunos com SLD1 precisam de uma abordagem pedagógica mais inclusiva que tenha em conta as suas necessidades educativas, emocionais e sociais sem comprometer a qualidade da educação, e que possa ser incorporada em todo o processo educativo sem os separar dos outros outros (cf. Capítulo 3). Além disso, os alunos com SLD precisam de um apoio mais específico, incluindo: - instrução diferenciada que aumente o seu comprometimento, - apoio académico que os ajude a aceder ao currículo completo, - apoio comportamental para os ajudar a manter um ambiente de aprendizagem positivo com os seus pares sem deficiências,

1 Nota da tradutora: Specific Learning Disabilities, Dificuldades Especificas de Aprendizagem.

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- utilização contínua de recursos escolares, incluindo tecnologia, experiências práticas e todos os outros recursos disponíveis.

5. CONCLUSÃO

O objetivo deste capítulo foi contribuir para ampliar a qualidade do trabalho nas aulas STEAM. Para tal, procurámos preparar as práticas de ensino STEAM +R e contribuir com informação que permita às escolas desde o ensino pré-escolar ao final do ensino secundário (K12) considerar formas de incluir mais o ensino STEAM no desenvolvimento profissional e nas salas de aula. Esta melhoria conduzirá os professores ao aperfeiçoamento do modelo STEAM+R e ajudará a elucidar até que ponto as dimensões e critérios deste modelo têm lugar nas salas de aula. Melhor este processo ajudará ainda a destacar as áreas críticas onde a prática e a teoria neste modelo são mal compreendidas - um passo importante para assegurar que as noções deste modelo conceptual são alcançadas em cenários K-12.

Este modelo tem numerosas implicações para os educadores e professores que desejam reforçar o ensino STEAM nas salas de aula, nomeadamente:

(a) a promoção da formação de professores em STEAM e dificuldades de leitura e escrita, em que a sua prestação instrucional inclua problemas autênticos alinhados com os currículos; (b) a promoção da integração da disciplina de uma forma que avance para um ensino transdisciplinar; (c) o ensino de competências de resolução de problemas que apelem aos interesses dos alunos e que se baseiem nas competências subjacentes à concepção, modelação, inovação e criatividade de uma forma holística; (d) apoio aos professores através de desenvolvimento profissional, considerações estruturais e de colaboração (por exemplo, comunidades de aprendizagem profissional, tempo de planeamento comum, programação de blocos); (e) Atendimento para apoiar a integração tecnológica.

Como foi dito anteriormente, o objetivo deste modelo é explorar e articular critérios de práticas baseadas no STEAM+ R, que por sua vez possam produzir melhores resultados para programas e sistemas educacionais, e para os discentes que ensinamos.

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