Jodi Lynn Copeland 01 olho de leão

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OLHO DE LEÃO Jodi Lynn Copeland

Disponibilização e Tradução Soryu

Equipe de Revisão: Mariana Pereira Bezerra Paty Dornelis Anelise

Formatação e Última Revisão Cildinha May

Antologia Leões, Tigres e Ursos

3-

1-

Olho de Leão

2-

Olho de Tigre Coração Escondido


Sinopse

Liddy tinha dois dilemas: de um lado precisava inocentar seus leões da acusação de assassinato. Do outro precisava aplacar a fome que tinha em relação ao homem que amava, mesmo que isso significasse perder sua família. Kevin desejou Liddy no primeiro momento em que a viu. Porém dois obstáculos se interpunham no caminho para a realização de seu desejo: a cor de sua pele e o fato de que Kevin ser o líder do Clã de metamorfos “orgulho do Leão”. Muitos humanos temem os metamorfos e Kevin acredita que Liddy pode estar entre eles, especialmente depois que a verdade for revelada: Não é um leão normal responsável pelos assassinatos e sim um metamorfo como ele.

Comentários sobre o livro Olhos de leão Surpreendente, é uma história de amor extremamente quente, a leitura dá um tesão que é impossível ficar indiferente ao jogo sexual contido no livro, confesso que em muitos momentos molhei minha calcinha. O autor nos fala de um amor verdadeiro à primeira vista, onde a diferença não se tornou uma barreira. O nosso herói tem dois grandes problemas primeiro é um homem branco, segundo um metamorfo, nos EUA é comum ouvir histórias de metamorfos, o que não é diferente do nosso País, aqui também tem a lenda de um metamorfo lindo que em noites de lua cheia sai em busca de uma virgem para se acasalar, lembrou-se? Sim. Isso mesmo o nosso amigo boto. Mas voltando a nossa história é o seguinte as mocinhas recatadas não deve ler o livro, eu tentei o máximo eliminar os termos chulos, mas na maioria das vezes era impossível trocar os adjetivos, agora as mais espevitadas como eu pode preparar, o trem esquenta por demais, nossa esse leãozinho é muito gostoso, vixe! Eu ataquei meu bambam sem dó. Um grande beijo. Cildinha_May


Capítulo Um

Um desconforto subiu pela pele de Liddy Freeman enquanto o carro preto e branco da polícia parava em frente da janela do escritório dela. Pela manhã ela tinha ouvido falar no noticiário sobre o mais recente ataque, e sabia que era só uma questão de tempo e os policiais estariam de volta ao Santuário dos animais para outra bateria de perguntas e respostas. As respostas seriam as mesmas desta vez, como ocorrera nas últimas três vezes – Não estava faltando nenhum animal e tão pouco era permitido liberar esses animais para passeio e não estava mentindo para proteger ninguém. Se os policiais observassem melhor, veriam que nenhum dos oito leões que tinham por casa o Santuário “Hanover Wild” seria responsável pelos ataques. Dado o clima de inverno, lá fora as chances de um leão sobreviver seriam de muito pouco tempo, o mais provável seria que o atacante não fosse um leão normal, mas um metamorfo. Os residentes de Hanover acreditavam naquela possibilidade como os policiais também sugeriram algo dessa natureza. Os metamorfos viviam entre os humanos sob várias formas - Tigres, ursos e até leões. Não era um fato que poderia ser descartado, era bem plausível. De acordo com Annette Freeman, a mãe de Liddy e prefeita de Hanover, procurar por metamorfos1 em Hanover seria como procurar agulha no palheiro, pois eles não seriam loucos de se aventurar dentro das cinco milhas que cercam a cidade, Hanover é uma cidade pacata, e uma cidade pacata muitas vezes não supre as necessidades genéticas de ninguém, nem mesmo de seres humanos que dirá de mutantes2. Liddy bufou em pensamento. Se a mãe dela soubesse... Uma batida soou na porta do escritório, e a recepcionista do santuário colocou a cabeça loira na sala. ― Detetive Riggs está aqui para vê-la. 1

Mudança completa de forma, natureza ou de estrutura; transformação, transmutação.

2

Na ficção científica, ser extraordinário, resultante de mutação da espécie humana.


―Grande surpresa. Liddy forçou um sorriso. ― Obrigada, Ann. Pode voltar e diga-lhe para entrar. Em poucos instantes Tanner Riggs entrou em seu escritório. Estava mais bronzeado, ele esteve fora por um tempo investigando outros ataques. Ele parecia ser aquele policial tipicamente do bem. Ela o fitou dentro dos olhos azuis, depois observou os cabelos castanhos e a face esculpida. Porém, sua presença a incomodava, ele tinha uma aura estranha, olhar para ele não era tão atrativo assim, e de certo modo nem mesmo sua mãe poderia lhe dizer o que estava errado. Tanner entrou na sala e retirou o boné. Olhou à cadeira na frente da escrivaninha dela, entretanto permaneceu em pé. ― Bom dia, Senhorita Freeman. Não, aquele não era um bom dia. Não depois de ter em sua sala um policial de frente para sua mesa. Ela nem mesmo tinha terminado sua primeira xícara de café, aquilo era constrangedor. Lutando para manter o sorriso em seus lábios, Liddy inclinou a cabeça cumprimentando-o. ― Detetive Riggs. O que posso fazer por você hoje? Ele lhe lançou um olhar como que dizendo “você sabe por que estou aqui”, entretanto falou: ― Aconteceu outro ataque. Do mesmo jeito dos outros, as mesmas marcas. O corpo está sendo periciado, para averiguar as impressões, entretanto está bem claro o que culpar. A reação dela foi automática para proteger os animais que se encontravam dentro do Santuário. No mesmo instante ela o lembrou de que era impossível que fossem os leões do santuário por que eles foram retidos por cercas de alta voltagem e a maioria deles era tão dócil quanto um gatinho. Então as palavras de Tanner a alcançaram, e o desconforto que ela tinha sentido ao ver o carro dele voltou dez pior do que no inicio. ― Corpo? Ela morreu? - A vítima tinha sido uma mulher, como os ataques anteriores ao dela, e Liddy tinha acreditado que ela estivesse se recuperando no hospital. A face dele era dura e determinada, enquanto falava.


― Ela perdeu muito sangue, morreu a caminho do hospital. A forma como foi ferida, não tinha muita chance. A cada ataque essa coisa está ficando cada vez pior, Senhorita Freeman. Se você sabe algo, este é o momento de falar. Se nós descobrirmos por meios próprios que você de certa forma tem algo haver com essa barbárie, você não vai gostar das consequências de seu silêncio. Tanner olhou ao redor do escritório. O olhar dele pousou nos retratos das leoas brancas irmãs gêmeas que sempre trouxeram um senso de conforto para Liddy, então se virou para a janela, e observou os vários acres de campos carregados de neve e bosques, o calor dos grandes geradores que mantinham os animais quentes durante os meses de inverno. ― Este lugar é grande e agradável. Você parece alguém que valoriza isso. ― Ele olhou para ela, seu olhar estreitou. ― Para onde você irá, se a pegarmos mentindo, não será agradável ou grande como este. Apesar da severidade das acusações dele, ela se manteve serena, ela havia preparado para aquela avalanche, apesar dos picos de temperamento dos dois. Ela estava de pé e rodeou a escrivaninha. ― Vou lhe repetir tudo que lhe falei antes, eu não sei nada sobre esses malditos ataques. E gostaria de saber. É meu desejo descobrir para que possa lhe contar quem ou o que é responsável por esses ataques, e assim poderei ficar livre de você, sua presença em minha sala é desagradável. Alcançando a porta, Liddy, puxou a porta deixando-a aberta. ― Porém eu não posso. Então, a menos que você tenha perguntas reais para mim, preciso seguir com meu dia. Tanner a olhou por alguns segundos, sua avaliação de certo modo lhe causou uma coceira em torno de sua pele, então retirou o boné e cruzou à porta. ― Você tem meu cartão, Senhorita Freeman. Ele perguntou de forma não muito amigável. ― Não tenha medo de usá-lo. Ela poderia fazer isso. Acendendo o fogo de sua lareira com ele. Liddy acompanhou o detetive à porta. Ela encolheu os ombros enquanto agarrava o casaco que se encontrava em cima da prateleira junto


da camisa verde de moletom e o seguiu para fora. Ele levou o tempo dele entrando na viatura, ligou o carro da mesma maneira, e manteve a atenção dele fixada nela enquanto se retirava do estacionamento e partir. Finalmente o carro desapareceu além das árvores que revestiam a lateral da unidade até onde o olho podia ver. Respirava como se tivesse inalando o ar frio na esperança de se aquecer, fora sua frustração, Liddy atravessou a passagem cavada com pá para o primeiro edifício aquecido. Os meses de inverno eram fracos para as visitas, porém diariamente sempre vinha um pequeno grupo. A presença de um deles era regular. E no dia de hoje ela resolveu quebrar a rotina, ela sentiu o calor no momento em que abriu a porta do edifício e apressada foi cumprimenta-lo. Nos últimos seis meses, Kevin Montcalm sempre vinha na hora de seu almoço. Em muitos aspectos ele era semelhante ao policial, olhos azuis, cabelos escuros e um rosto magnificamente talhado. Os pulsos dela aceleravam enquanto seus mamilos endureciam de certo modo que jamais o frio poderia fazê-lo. Castigava a si mesma pela reação que sentia toda vez que via este homem que infelizmente não poderia ser dela ela, pelo menos aos olhos de sua mãe e da população de Hanover, Liddy tirou o casaco e o pendurou na porta. Tinha dado dois passos em direção a Kevin quando ele se virou. O sorriso dele veio lentamente era perfeito, pegava muito da metade inferior de seu rosto e se alongava pelo maxilar. Os dentes dele eram brancos, pareciam retos. Os lábios dele era cheio, firme e sensual. Apesar das pessoas acharem que eles não poderiam se relacionar. Liddy nos últimos meses passava a maior parte do tempo se convencendo que eles eram melhores como amigos do que como amantes, porém vivia imaginando os lábios dele nela mais de uma vez. E mais que em seus sonhos. Frequentemente durante as noites Kevin povoava sua mente enquanto brincava com um vibrador. Durante seu idílio era Kevin quem acariciava seu corpo nu, aberto. A boca de Kevin invadia e movia entre suas pernas, enquanto a língua dele deslizava entre suas dobras sugando todo seu néctar.


Ela tinha o nome dele nos lábios mais vezes do que ela queria, inclusive, reconhecia isto como um fato. E este, definitivamente, era o pensamento mais absurdo que poderia estar tendo naquela manhã e em meio uma xícara de café. Ignorando a umidade que tinha entre as coxas devido aos seus pensamentos, Liddy cruzou com Kevin e focalizou os leões que brincavam no outro lado da cerca. ― Perdeu seu relógio? Ela perguntou depois de alguns segundos. ― Você chegou mais cedo hoje. ― Não pude concentrar no trabalho, então percebi que eu poderia muito bem parar por alguns minutos. Vi o carro do policial na frente. Eles ainda estão lhe questionando sobre os ataques? Ela, por acaso, deu uma olhada nele e encontrou-o olhando para ela. Vinte pés de distância, a potência de seus olhos poderia fazê-la esquentar. Um pé de distância, ele parou a respiração na garganta. Ele era homem de negócios, o suficiente para ser respeitado na comunidade, sua riqueza era a prova disso. Ele não era, porém, mais próspero, respeitado ou rico que alguns dos outros homens que Liddy havia se relacionado. Assim, o que haveria nele que a atraiu? Ela não tinha nenhuma idéia da resposta e também não ia questionar mais. Ia fazer o que era necessário para manter a paz na família dela, como já vinha fazendo nos os últimos seis meses, fingia que seu coração não disparava e tão pouco ligava para suas calcinhas molhadas sempre que encontra com Kevin. Com um encolher de ombros, ela voltou para os leões. ― A Mesma coisa de sempre. Estão convencidos que um dos meus gatos é responsável. Você conhece minha teoria a respeito. ― Que o responsável é um metamorfo? Você disse qualquer coisa a eles sobre isso? ― Claro. Acabei por fazê-los rirem da minha cara? Se minha própria mãe não acredita em mim, por que os outros deveriam?


― Sua mãe é a última pessoa que aceitará que esta cidade não é tão normal. Você mesmo diz isso a todo o momento. Como também seria a última pessoa a permitir que ela saísse com ele, Kevin pensou. Annette Freeman era tão preconceituosa quanto qualquer morador de Hanover. Por essa razão se tornou prefeita do lugar. Esse era um dos motivos pelos quais Kevin não ousava nunca convidar Liddy para sair, mesmo com toda aquela química crescendo entre eles. Mais do que as raízes afrodescendentes dela ou as Caucasianas dele – não era motivo para tanto. Se fosse só isso, se fosse só o fato do namoro deles ser percebido pelas pessoas, Kevin mandaria para o inferno toda essa gente e perguntaria para ela sobre eles. Mas sua identidade era o problema real. Ele era a única coisa que esta cidade temia e, embora Liddy amasse seus animais, muitas vezes desejou saber se ela poderia não o teme-lo também, se a verdade de seu Ser, um metamorfo, saísse. Não podia sair, tinha trabalhado muito duro para construir sua reputação, e não poderia arriscar e perder tudo e ser evitado por todos aqueles que agora o respeitam. Não. Não, desde que mantivesse a distância de Liddy. Entre as curvas assassinas dela e olhos marrons tão escuros e emocionados ele se achou querendo afundar neles, nela, diariamente, o reconheceu. Se ele desse assa a sua imaginação já estariam rolando juntos por ai, mas jamais poderia ir até ao final. Ele seria apanhado pela fome dele por ela, a luxúria exalava por todos os poros, há meses vinha crescendo, era um desejo insaciável que nenhuma das outras mulheres, nem mesmo outro leão mutante conseguiu aplacar. ― A mulher que foi atacada ontem à noite morreu, ― Liddy disse quietamente. Kevin olhou para baixo de seu cinto onde seu pênis estava duro como uma pedra. Ele deveria parar de se atormentar vindo aqui, mas avaliou o tempo dele com os leões. E, inferno, ele avaliou o tempo dele com Liddy até mesmo mais. Ele olhou para trás, para onde ela estava. Ela tinha cruzado o braço em torno dela mesmo, e a dureza da postura dela era uma saída para a ansiedade que ela sentia naquele momento. Ele pensou em oferecer a ela um


abraço confortante, então percebeu que não seria uma boa idéia. Não quando a ereção dele era óbvia, mas se a boca dela chegase perto dele. Nunca poderia parar de fazer algo se isso viesse acontecer. ― Eu não sabia, ― Ele simplesmente disse. ― Detetive Riggs há pouco me falou. ― Você sempre pensa no pior, por que não tenta relaxar, eles têm que considerar todas as possibilidades, o atacante poderia ser um animal. “Que atacante nada neste momento é um assassino”, e de acordo com as informações poderia ser um metamorfo como ele, esses pensamentos fizeram Kevin parar de pensar na atração que sentia por Liddy. Desde que o pai dele havia lhe confiado a liderança do “Orgulho do Leão”3 há 3 anos atrás, ele tinha muito orgulho em manter as rígidas regras aos seus leões e quebra-las significava expulsão da área de convivência. Se havia alguém estava cometendo assassinato significava que este não só estava quebrando uma regra, mas de certa forma estava atraindo para si uma morte bem desagradável. Essa era uma responsabilidade que Kevin não queria encontrar, porém os acontecimentos dos últimos dias estavam lhe mostrando que teria um grande problema nas mãos. Uma coisa era certa. Estava na hora de outro ajuntamento. ― Eu preciso ir. Tenho um compromisso às dez. Liddy examinou a ele. ― Você estará de volta para o almoço? Ele não quis reconhecer a cor de esperança nos olhos dela, mas soube o que qualquer homem normal não iria nem notar. Mas ele não era normal e também não podia ignorar o apelo daqueles olhos. Ela queria vê-lo novamente, e ele também queria vê-la da mesma maneira. ― Você quer que eu venha? Ela piscou, entretanto disse calmamente. ― Você quem sabe. Estava pensando em comprar alguma comida chinesa eles mandam sempre o suficiente pra dois.

3

Orgulho do Leão é o nome dado ao Clã de leões que vivem em Hanover.


Ele riu, enquanto recordava a última vez que eles tinham compartilhado a comida chinesa, foi uma luta para ela. ― Você vai tentar comer novamente com pauzinhos chineses? Ela simulou um beicinho, enquanto os olhos dela vislumbraram com diversão. ― Eu estava pensando mais ou menos nisto. ― Então considere um encontro. Não há nada tão divertido como assistila tentar comer com esses pauzinhos enquanto a comida fica intacta. ― Nada como tentar adquirir qualquer outra coisa na boca dela. Sua língua parecia tão boa quanto qualquer refeição, ele pensou quando o lábio de baixo se soltou. Embora ele soubesse quão ruim era a idéia de cobiçar a boca dela, Kevin não pôde desviar sua atenção dela. Os lábios dela brilhavam como se ela usasse brilho labial, e ele desejou saber que sabor tinha. Qual seria o gosto dela? Sentí-la embaixo dele? Que som faria quando ele deslizasse no corpo dela e enchesse as mãos com os peitos generosos dela? A língua cor de rosa de Liddy saiu num deslize que umedeceu os lábios, e a respiração dele acelerou. Com aquela pequena lambida, ele soube que ela seria melhor que qualquer mulher ou fêmea que ele jamais tenha beijado. Se ele a provasse ela não iria resistir assim como ele. Era a razão que ele tinha para não tentar, não deveria ocupar sua cabeça, mas ele pegou-se achando por ambos, ele viu as pupilas dela se dilatarem até que os olhos dela ficaram totalmente negros. Ele saboreou aquele momento e então se amaldiçoou quando Liddy deu um passo para trás, fora do toque dele. Ela deu um passo para trás e olhou para os leões. ― Então está combinado, hum... Eu o verei meio dia, ok? Se ele tivesse bom senso, diria não, que há pouco se lembrara de outra reunião. Algo nela exercia um poder nele que o fazia esquecer-se da hora, do lugar, até mesmo de sua natureza.


― Conte com isto ― Kevin respondeu, enquanto antecipava a imagem que veria ao encontrá-la novamente lutando com os pauzinhos chineses para levar à comida a boca, porém ele estava em conflito consigo mesmo para deixar de pensar naquelas varetas e no desejo de tomar aquela boca, lutar contra isso era algo completamente diferente.

***** A maioria das pessoas talvez pensasse que uma reunião de leões metamorfos fosse instigada pelo som, um grunhido instintivo ou grito. Algumas reuniões no passado talvez tenham sido marcadas daquele jeito. Porém Kevin preferia e-mail. A julgar pelo número de comparecimento à noite, a maioria em sua forma de leão, alguns em estado de semitransformação e outros ainda em sua forma humana, seu método funcionou bem. Em sua forma de leão, ele estava no centro do “Orgulho do Leão”, imponente e austero como um verdadeiro líder. A escuridão da noite e as árvores do bosque cobertas pela neve que caía cercava o grupo impedindo de serem vistos. Ele dirigiu-se a todos através do pensamento. A comunicação era feita por telepatia – foi à forma que eles escolheram para ouvir e para deixá-lo ouvir seus pensamentos, cada gato o fez de forma individual. “Houve outro ataque. Desta vez, a mulher morreu. Eu perguntei antes se algum de vocês é responsável ou se sabem quem poderia ser. Ninguém se apresentou. Se alguém apresentar-se, vou fazer tudo que posso para ajudar vocês. Até que isso aconteça todos nós estamos em risco. Você sabe que nossa espécie é odiada por esta cidade e por todo o resto além da cidade. Precisamos evitar que nossas identidades sejam reveladas a qualquer custo.” ― Eles não nos odeiam, eles têm medo de nós - Um homem meio transformado a direita de Kevin falou. Um tufo de pêlo amarelado fora preso por baixo das mangas de sua jaqueta de esqui e uma juba de cabelos longos e grossos cobrindo o queixo desaparecia sob um gorro da marinha. ― Eles


estão com medo do desconhecido e a pedante que eles elegeram para prefeita não ajuda ― Você está certo. É o medo. E a prefeita aceita. Isso não muda o que aconteceu. Não está certo. As regras do nosso clã são firmes. Nós não precisamos comer seres humanos para viver, e quando um de nós toma para si uma atitude como esta, ele afeta todos nós. Um leão não familiarizado, com a pele amarelo-ouro manchado adiantou-se. Sua boca era puxada para trás em um rosnar e a raiva nos olhos dele era clara. “Um líder real não esconde o que ele é. Um verdadeiro líder teria orgulho disso, isso é a glória. Ele desejaria que fizéssemos o mesmo”. ― Identifique-se, ― Kevin exigiu. Revolta no clã era rara, mas quando acontecia teria que ser tratada imediatamente. ― Sou o primeiro de muitos. Uma das raças que em breve fará ver por que nosso tipo foi colocado na Terra. Não para se esconder no escuro e privar o nosso prazer, mas para serem os governantes que nascemos para ser. Devemos ser os controladores desta cidade. Os outros podem esconder o que são. Eles já nos temem. Tomar essa cidade não será esforço nenhum. Kevin caminhou para frente, circulou o outro leão, em seguida, parou na frente dele. Farejando o cheiro, ele tentou ler os pensamentos do gato, mas estava vazio. “Não será tomada a cidade. E nós não esconderemos o que somos para sempre. Nós nos esforçamos para a igualdade, mas ela tem que vir devagar, na medida. Quem não consegue entender o motivo não faz parte desse clã. Não serão bem-vindos nesta cidade.” Ele puxou seus dentes de volta, grunhindo. ”Fui claro?” ― Você desperdiça sua respiração. Você não pode mudar o que é. Ou o que será em breve? O leão estranho virou-se, para abordar o grupo. “Todos vocês devem ter escutado ele durante anos. Onde isso levou vocês? Ocultar o que vocês são? Fodendo às portas fechadas e na escuridão da noite. Não é isso que eu quero para minha vida. Não é isso que minha vida será. Tenho a intenção de iniciar um novo Clã, que se orgulha do que nós somos e que garante nosso lugar dentro da sociedade. Qualquer um de vocês que queiram


aderir, sigam-me agora. Sigam-me e eu vou levá-los mais longe em um mês que este leão os levou nos últimos anos.” O leão olhou para Kevin, mostrou os dentes num rosnar e, em seguida, disparou para fora. O silêncio desceu sobre o “O Orgulho do Leão”. Kevin esperava, esperou que pelo menos um entre eles fosse seguir o que o outro leão havia dito ao coração. Mas nenhum deles se mexeu, e ele percebeu que todos os olhos estavam direcionados nele, à espera de sua liderança. Ele devia falar mais sobre os ataques, sobre as consequências que poderiam enfrentar se o mutante responsável não se responsabilizasse. Mas depois do que tinha acontecido com o outro leão, ele sabia dar o que eles queriam, a única coisa que fez muitos vierem aqui nesta noite, que iria levá-los muito mais adiante a longo prazo, pelo menos em manter a sua fé nele. Sacudindo a cabeça para trás, ele rosnou para a noite. A trovoada de gritos que, em seguida todos responderam, morreu em grunhindos de prazer e de alívio enquanto os leões se emparelhavam. Este era o motivo real deles responderem aos seus e-mails e irem ao encontro. Não era para ouvi-lo, ele gostava de pensar assim, ele sabia que alguns deles iam para isso, por que esses encontros era a única forma que poderiam dar vazão a sua natureza rodeada por outros de sua espécie. Era a única forma que eles poderiam realmente permitir que os seus lados selvagens saissem sem medo de serem pegos. A visão de tantos em torno dele em vários estados de transformação, muitos em quatro patas e empurrando os seus pênis nas vaginas e bundas de suas companheiras fizeram com que o pênis de Kevin ficasse grosso e sólido, o seu sangue pulsando com o desejo de juntar-se aos outros. Raramente ele participava. Na maioria das noites ele iria assistir, inalar o cheiro de sexo e se deliciar com os rugidos de extase enchendo a noite. Esta noite ele pensou que não seria diferente - Iria assistir, gostava de jogar na parte de voyeur e, em seguida, ir para casa e encontrar prazer com suas próprias mãos - Então ele a viu, praticamente camuflada contra a neve.


Ela era a única leoa branca que ele já tinha visto na área, nunca tinha visto neste ponto, e ela vinha a estes encontros muito raramente. Kevin a tinha descoberto há algum tempo que sua participação dependia da sinalização de seus e-mails como sendo de grande importância. Ela sempre reagia a estes. Sempre dizia que estaria aqui. No passado, tinha feito o mesmo que ele, assistido a orgia acontecendo ao seu redor, ocasionalmente encontrando seus olhos com desejo queimando ardentemente nos dela, e depois indo embora, sem encontrar satisfação. Hoje à noite o seu olhar estava fixado nele, e agora que ele tinha se ligado, não poderia se desprender. Apenas outra fêmea – Melhor, mulher - Nunca tinha captado a atenção de forma tão completa. Kevin pensava na mulher agora. Seu corpo lhe disse que devia ir para a leoa e usar o puxão que ela tinha nele para apagar o seu desejo por Liddy. Sua mente temia que não tivesse importância se ele tivesse a leoa à noite toda. Amanhã, quando visse Liddy na hora do almoço, o desejo que lhe balançava o núcleo ainda estaria lá. Consciente de que tinha de esquecer o seu querer por Liddy e mais consciente da maneira ansiosa que o seu pênis contraiu no pensamento de tomar a leoa deslumbrante, o fez se mover através do clã. Ele roubou olhares em torno dele enquanto passava, a fome se tornou muito mais aguda, com cada par transando que ele via. Um trio em sua forma humana enquanto tirava suas roupas chamou sua atenção. Sem seus pelos, o ar de inverno deve ter sentido gelado. Em vez disso, o homem louro apertava os peitos pálidos da mulher, enquanto bombeava em sua bunda e o moreno empurrou seu pênis em sua buceta, que pareciam quente, sexy. O olhar sobre o rosto da mulher enquanto ela inclinou a cabeça para trás e gemeu para o céu, era a de puro êxtase. Era o olhar que ele queria ver no rosto de sua leoa. Kevin voltou sua atenção de volta para a mulher, intrigado com a maneira que ele tinha tomado posse dela. Talvez ele estivesse errado. Talvez ela pudesse fazê-lo esquecer do seu desejo por Liddy.


Ele tentou penetrar em seus pensamentos, enquanto continuou em sua direção. Ela não iria deixá-lo entrar. Era um traço raro para uma mulher, mas tudo sobre ela era raro. Seus olhos, por exemplo. O marrom escuro. O contraste gritante com seu pêlo branco como a neve. E familiar, de forma que ele sabia, ia além destes encontros. Ou talvez tenha sido uma premonição que o fez acreditar nisso. Alguns dos grandes reis tinham sido conhecidos por ter a visão. Até agora, Kevin nunca tinha considerado que ele poderia estar entre eles. Entre os leões de verdade, muitos coisas foram diferentes. Orgulhosos eram dominados pelas fêmeas e crias, os do sexo feminino eram muitas vezes os dominantes quando se tratava de sexo. Entre os mutantes, havia uma proporção igual de machos e fêmeas e o controle era compartilhado. As fêmeas jovens foram ensinadas para lançar seu olhar para baixo quando o rei olhava para elas, no entanto. A leoa parecia ter perdido essa aula, como ela não olhou para baixo quando ele chegou a ela, mas continuou a olhar para ele com aqueles olhos escuros e com fome. Sua língua saiu longa, molhada e de seda, para percorrer ao longo de sua boca. O pênis de Kevin empurrou. Ele gostaria de sentir aquela língua áspera em seu comprimento, só hoje ele não era paciente o bastante. Hoje à noite ele queria afirmar uma posição dominante, segurar o pescoço e empurrar em sua vagina lisa por trás. Como governante, ele poderia fazer assim, sem perguntar, sem pensar em seus desejos. Ele não o fez, porque ela não era do sexo feminino típico. Ela era especial e merecia ser tratada de forma diferente. Deitado em frente as suas patas, rolou para o lado, expondo sua barriga

e

oferecendo-se

para

ela.

Ele

nunca

se

comportou

tão

subservientemente entre o clã, e ele esperava que ela entendesse a mensagem que estava passando. A leoa o estudou um momento em silêncio, então, perguntou: Por que eu? Porque ele a queria de uma forma que ele só queria Liddy.


O rosto de Liddy encheu sua mente, seus lábios cheios se abriram num sorriso brincalhão. Seus olhos, convidando-o em seu escritório, em sua mesa, onde ela iria sentar, enquanto ele despia uma camada de cada vez. Ele iria saborear cada centímetro de seu belo corpo, a pele escura lisa. Ele iria amá-la com sua língua, antes que fizesse o mesmo com o seu corpo, tê-la se contorcendo sob ele, gritando o seu nome enquanto gozava. Ele a teria se fosse um homem normal. Kevin focou na leoa, em seus olhos cativantes. Sim, ele podia afundá-los. Ele poderia perder-se naquele momento. Ele estendeu uma pata para cima, colocou em sua face. “Eu poderia perguntar o mesmo”. Ela empurrou contra a sua pata, ronronou baixa em sua garganta. “Qualquer uma seria tola de dizer não para você.” “Qualquer homem seria o mesmo. Você é bonita, rara. Diga-me seu nome.” “Sierra, disse ela após um momento.” A hesitação em disser-lhe o nome explicitava não ser seu nome humano, mas o seu felino. Por medo de se prejudicar profissionalmente, ele optou por não usar seu nome humano entre o clã, por isso ele não poderia culpá-la. Como medida em que ele poderia dizer que não houve falha com esse gato, a perfeição só. Extraordinariamente bela, fez esfregar seu rosto não ser o suficiente. Ele tinha que estar dentro dela, agora. ”Sierra, você gostaria que eu te cobrisse4?” Outro momento de hesitação, então, “sim, por favor.” Ânsia em suas veias. Seu pênis zumbia. Fervorosos gritos e urros ao redor deles encheram o ar da noite. Ele levantou as suas patas e roçou-lhe a cara5 contra a dela, balançou sua língua em sua boca. Ela correspondeu lambendo-o de volta, suas voltas urgentes, carente. Em sua língua podia sentir seu gosto quente, explosivo. O cheiro de sua excitação preenchia suas narinas. Ela estava molhada. Quente. Pronta para ele. Ele esfregou a língua na orelha dela e, em seguida, desceu ao longo de sua nuca. Com um rosnado baixo, ele mordeu o pescoço dela. Ela empurrou para trás e ele se aproximou dela, esfregando o pênis contra suas

4

Cobrir neste caso é mesmo que copular.

5

Neste caso na forma animal é correto usar o termo cara, rosto é para humanos.


ancas. Ela empurrou uma segunda vez e ele num impulso duro entrou em sua vagina lisa. Kevin rosnou contra o pescoço dela, enquanto seu coração bateu contra suas costelas. Sierra encaixava-se a ele de uma maneira que nenhuma outra fêmea, nenhuma outra mulher poderia ter feito. A vagina dela era toda apertada, era confortável sentir aquele aperto, ele deu uma estocada e outra. Ela miava com cada impulso, em seguida, os miados cresceram para gutural e finalmente um choro. Enquanto os músculos apertavam seu membro entumecido, um rugido baixo ressoou pelos ouvidos e empurrou todo o sangue em seu corpo diretamente para o seu pênis. Ele não conseguia mais segurar seu clímax mais do que ele poderia parar de morder, marcando-a como sua. Ambos se libertavam, enquanto ele derramava seu esperma por todo seu corpo, quente e úmido, ele raramente falava quando estava em sua forma de leão, os dentes baixaram-se em seu pescoço e um nome foi rosnado de seus lábios. ― Liddy!

Capítulo Dois

―Noite longa? De onde ela estava, em um contra baixo no primeiro dos grandes edifícios aquecidos, distribuindo vitaminas em pequenos recipientes de plástico, Liddy olhou para Samantha Redding. A jovem estava fazendo um estágio no o santuário, e vinha três vezes por semana pela manhã para ajudar com

plano

nutricional

semanal

dos

animais

e

para

registrar

seu

comportamento. Liddy refletia sobre seu próprio tempo gasto em estágio atingindo seu grau de veterinária - Aquele verão fora responsável por sua forma atual, literalmente. Enquanto ela nunca lamentava o que tinha acontecido com ela Fora a tensão de manter segredo de sua família - Ela esperava que o estágio de Sam fosse sem esse tipo de eventos.


Quanto ao cansaço... Ela tinha ficado acordada até tarde demais. Os músculos das nádegas estavam doloridos, há muito tempo ela não exercitava. A noite passada tinha sido na medida gratificante... E ela sentiu-se culpada, o remorso caiu como água sobre ela. Não pelo que ela fez, tinha direito ao sexo pelo menos uma vez por ano, mas por causa do que ela fez com ele. Ou melhor, o que ela não tinha feito com ele. Deus, ela estava tão envolvida com o Kevin que pensava que seu amante a tinha chamado... “Não”. Ela não parava de pensar na noite passada, estaria ficando louca, ela não ouviu nada, foi só seu cérebro pregando-lhe uma peça. Liddy levantou-se e se esticou. Arqueando as costas, ela soltou um longo bocejo. ― Eu encontrei alguns amigos e fiquei até mais tarde. Mas vou voltar ao normal em breve. ― Falta de sono provoca rugas, baby. Você é muito bonita e solteira para isso. ― Braços ainda sobre sua cabeça no modo de estiramento, Liddy girou ao redor. Annette Freeman estava apenas dentro da porta do edifício, usando o casaco de peles que sempre fez a barriga de Liddy se revoltar quando pensava nas raposas mortas para fazê-lo. Matar para o sustento ela entendia bem, mas nunca por causa de luxo. ― Mama. O que você está fazendo aqui? Mantendo o seu casaco, Annette veio para Liddy. Ela olhou para os leões por trás da vedação de trinta metros de onde estavam e tentou cobrir um arrepio. Liddy viu, sentiu o medo da mãe, e lutou contra uma carranca. Como alguém poderia temer tais criaturas bonitas, ela nunca saberia. ― Eu ouvi dizer que a polícia veio vê-la novamente ― disse sua mãe. A frustração embrulhou o estômago de Liddy com a lembrança do chato Tanner Riggs. Ele foi o motivo dela não sentir remorso por selecionar um estranho para fazer sexo. As acusações do policial a fizeram se sentir acuada e necessitada de aliviar o estresse. É certo que o mesmo também aconteceu, por causa de Kevin assim que ela percebeu o desejo dele em beijá-la, antes dela se afastar dele. Mas não ia parar para pensar sobre isso.


― O detetive Riggs veio ontem. Eu disse a ele de novo que não sei nada sobre os ataques, que não há maneira que um dos meus animais pudesse sair e voltar, novamente, sem meu conhecimento, e todos eles são contados. ― Bem, já que ele não te deixa em paz, acho que vou ter que mostrar pra ele como funcionam as coisas por aqui. Ele não viveu em Hanover o suficiente para saber muito sobre nós, mas isso não me impede de usar uma conexão ou duas para tirá-lo de seu encalço. Annette franziu os lábios e seu rosto assumiu a olhar que Liddy tinha chamado o seu. Ela estava prestes a dar novamente os conselhos de anos atrás e ela não queria ouvir. ― Baby, agora, sobre o seu estado civil. Até quando pretende ficar solteira. Você não está ficando mais joven. Mais alguns dias e você estará com trinta e a partir daí é tudo ladeira abaixo. ―Pra ser mais exato ainda resta um ano e dez dias até que complete trinta anos. Mas seu aniversário tinha ido ladeira abaixo quando ela completou vinte anos. Considerando-se que a mãe estava no início dos cinquenta e, com sua pele lisa e cabelos negros na altura dos ombros, ainda em forma e animada como sempre fora desde que Liddy era uma menina, ela não tinha planos de se preocupar com o processo de envelhecimento. Ela também não tinha planos de ter essa conversa novamente. ― Sim, mamãe. Liddy voltou sua atenção para classificar, as vitaminas, esperando

que

seu

desejo

de

mudar

o

assunto

fosse

mais

claro.

Aparentemente, ela não era. ― Há uma abundância de bons homens procurando uma noiva nesta cidade, Liddy meu amor. Tudo que você precisa fazer... ― Desculpe por interromper, mas eu preciso de um momento com a Sra. Freeman. A antipatia de Liddy por discutir sua vida amorosa com a mãe desapareceu com a irritação devido à voz profunda do detetive Riggs. Ela olhou para encontrá-lo vindo em sua direção, depois ela olhou ao redor do edifício usando do seu insto. Era cedo demais para os visitantes, e Sam havia ido para a sala do pequeno computador, fechando a porta atrás dela.


Elas tinham suas diferenças, às vezes, mas Liddy amava sua mãe e ela era de confiança com qualquer coisa que o detetive pudesse dizer. ― Podemos conversar aqui mesmo. O olhar do policial foi direto para Annette, olhou-a por vários segundos antes que dele olhar para ela e balançar a cabeça. ― Se é assim que você quer. ― É. ― Eles foram capazes de retirar DNA do corpo. Liddy fez uma pausa a meio caminho para deixar cair duas pílulas grandes em um pequeno copo de plástico. Desconforto endureceu sua espinha. Se o policial tinha vindo aqui para falar com ela, só podia significar uma coisa... ― Oh ― Ela conseguiu dizer calmamente. Tanner olhava em seu rosto, como se tivesse avaliando sua calma para ver como ela realmente era. O impulso para barrá-lo de seus pensamentos era automático e absurdo. O policial não podia ler seus pensamentos. Somente entre a forma como os seus lábios se contraíram nos cantos e a dica de diversão que reuniu através de seus olhos, quase parecia que podia. ― Não é um leão ― Disse finalmente. Ela deu um suspiro audível, enquanto seu coração batia loucamente contra suas costelas. Graças a Deus. Exteriormente, ela permitiu a satisfação presunçosa. ― Disse-lhe que não podia ser. Pelo menos, não um dos meus. Eu os mantenho sob... ―Também não é humano ― Continuou Tanner, todos os traços de humor desapareceram. A satisfação de Liddy explodiu. ― O quê? ― O que está dizendo, delegado? ― Annette perguntou em um tom áspero demonstrando total desprezo pela afirmação. A maneira como ela conseguiu olhar ele de baixo para cima do nariz, percebeu que o policial era uns seis centímetros mais alto do que ela, o que não a amedrontava em nada. Tanner respondeu.


― É detetive, Prefeita Freeman e de acordo com nossa investigação temos um metamorfo assassino em Hanover. O rosto de Annette empalideceu. A cor rapidamente voltou para a sua pele e ela balançou a cabeça para o policial. ― Isso é impossível. Não existe metamorfos em Hanover. Toda população sabe disso. ― Parece que é possível ― Disse o detetive, com sua voz de aço. ― E como parece que ninguém vai apresentar-se e dizer que é um metamorfo, nós teremos que pensar em alguma outra forma para pegar essa coisa. ― Coisa? ― Temperamento acelerou dentro de Liddy em um instante, enrolando a raiva em sua barriga. Ela olhou para o policial. ― Metamorfos não são coisas, detetive. Eles têm os mesmos direitos como seres humanos. Annette absorveu e depois respondeu. ― Esta lei nunca deveria ter sido votada. Com um rugido interno, Liddy virou sua raiva sobre sua mãe. ― Muita gente provavelmente diria a mesma coisa sobre as pessoas de cor a ser autorizados a votar, ou ter uma posição governamental, por exemplo. ― Não seja irracional, Liddy, ― Annette respondeu em tom agressivo. ― Essa é uma questão totalmente diferente. ― Por quê? ― Ela retrucou, ― Porque você é alguém que se beneficiou com isso? - Ela olhou para trás, para Tanner. ― Quem, não qualquer coisa, é responsável por estes ataques. Uma vez que você encontrá-lo, merece um julgamento justo, não um linchamento. A risada foi de volta para os cantos da boca do policial. Diversão mais do que clara. E pensar que ela ficou entretida de manhã pensando que ele era parecido com o Kevin. Kevin é lindo. Tanner é nojento. ―Vamos fazer o que pudermos Srta. Freeman ― Disse. Liddy conseguiu manter seu ruído, mas não seu sarcasmo. ― Yeah. Eu aposto.


― Liddy Marie! ― Annette advertiu. ― Isso não é maneira de falar com o oficial ― Detetive ― Tanner corrigiu bruscamente de novo. Minutos atrás, a mãe dela tinha estado preparada para usar sua influência para retirar o policial das costas de Liddy e agora ela estava agindo como se estivesse do seu lado. Naturalmente, as apostas mudaram no momento em que Tanner havia mencionado que um metamorfo estava envolvido. Liddy pôs a mão com a palma para frente. Ela não iria desrespeitar a prefeita na frente de um de seus cidadãos e provocar uma guerra de família sobre isso. ― Por favor, não comece, Mama. Sei como você se sente sobre isso, e eu sinto muito. Annette parece que ficou mais calma. ―Bem, isso é melhor e eu perdôo você, baby. É difícil aceitar que uma dessas coisas poderia estar vivendo em nossa cidade. Detetive, espero que vocês mantenham essa especulação em segredo, presumo? Ok, talvez ela desrespeitasse a prefeito e iniciaria a guerra depois de tudo. Liddy cresceu ouvindo a mãe perseguir os outros por serem diferentes. Ela deveria estar preparada para ouvir chamar os metamorfos de coisas. Não era mesmo a primeira vez. Ela não estava preparada, e aumentou seu temperamento ao ponto de ruptura. ―Eu não estava me desculpando com você ― Mordeu através de seus dentes. ― Estava dizendo que tenho pena que a maior parte da cidade seja tão malditamente tacanha ― Ela caminhou para os refrigeradores de grande porte com a carne moída e pequenas carcaças de animais. ―Obrigada pela visita, detetive, mamãe ― Disse sem olhar para trás. ― Agora eu necessito trabalhar. Claro, você é bem-vinda para ficar e ajudar-me alimentar os leões. A ideia de servir o detetive de alimento lhe atraía muito para não sorrir mais. Quanto à Mama... Bem, ela era da família. Talvez ela deixasse os gatos mordiscarem um bocado.


*****

Liddy olhou na direção dele. Não só para ele, Kevin viu quando Annette Freeman saiu do primeiro edifício aquecido, seguida pelo policial que vinha dando problemas para Liddy nos últimos meses, e para metamorfos como um todo. Isso significava que eles poderiam ter uma chance? Inferno, ele não deveria sequer pensar nisso depois da noite passada. Ele queria dizer a Sierra como era bonita, como era especial, como ela chegou a ele em um nível que nenhuma outra mulher fez. Estava indo tão bem, até o momento em que ele chamou pelo o nome de Liddy. A leoa correu quase no mesmo momento em que ele saiu dela. Ela alegou que estava atrasada e tinha que trabalhar cedo, mas ele sabia que a verdade era outra. Ele a magoou. Ele se sentiu culpado por isso, mas não tão culpado como deveria. Não tão culpado quanto o que ele sentiu quando pisou no prédio e viu Liddy caminhando a uma das jaulas dos leões, com um recipiente de carne nas mãos. Mesmo que a culpa pesasse sobre seus ombros, seu corpo respondeu a ela, seu pênis começou a endurecer e o som estrondoso de sangue corria entre suas orelhas. Passar a noite com Sierra não diminuiu em nada sua excitação por Liddy. Parecia que estava pior. “Dane-se.” ―Bom dia. Disse Kevin. Ela parou de encher as vasilhas dos leões de comida e girou. A raiva ainda brilhava em seus olhos, em seguida, foi rapidamente substituída por outra emoção, um pouco como felicidade. Por uma questão de confiança, ele nunca se aventurou nos pensamentos de Liddy. Mas agora ele estava tentado. Ouviu parte de sua conversa entre o policial e sua mãe, mas não o suficiente para entender a extensão do seu furor.


― Presumo que o detetive não estava apenas fazendo uma visita social? Perguntou ele. Ela terminou de encher a caixa, em seguida, saiu do gabinete e ligou a eletricidade que percorria a vedação novamente antes de responder. ―Ele apenas confirmou o que eu já sabia. Não devia estar tão chateada com isso. ―Mas? Ela suspirou alto. ―Mães. Ela olhou para além dele chateada, caminhando no terreno acidentado. Ele foi ao encontro dela, mas sabia que não devia alcançar e oferecer seu ombro. Em vez disso, deu-lhe um sorriso tranquilizador. Aborreceuse com a mãe dela. Seu estômago deu voltas, quando ela não voltou a sorrir. O que tinha dito Annette a ela que ele tinha perdido? Kevin quebrou a sua própria regra e procurou a mente de Liddy para a resposta. Só que a mente de Liddy não estava aberta para ele. Ele franziu a testa. Não era algo comum, para um ser humano ser capaz de bloquear seus pensamentos, era como se tivesse usado uma alavanca, isso era raro. Liddy seria forte o suficiente para fazê-lo? Construiu uma barreira em torno de si contra qualquer invasão. ―Sinto muito. Como você sabe meu pai faleceu há vários anos e eu raramente vejo minha mãe, então eu não posso imaginar como você deva estar sentindo. Seu sorriso surgiu meio fraco e ainda capaz de prender a respiração na garganta, ao mesmo tempo em que os dedos coçavam para tocá-la. Inferno, não apenas um toque. Para levá-la em seus braços e fazê-la sua. ―Obrigada. Disse ela baixinho. ―Por quê? ―Não tentar fingir que sabe o que sinto. Você é um amigo maravilhoso. A alegação foi como um golpe físico. Seu intestino deu um nó. O ódio que sentia de seus próprios desejos o inundava naquele momento. Ele entendeu porque Liddy havia fugido do beijo no dia anterior. Ela não queria


nada dele, mas a amizade. A química que sempre sentiu entre eles tinha de ser unilateral. Kevin poderia lidar com isso. Estava feliz por isso, de fato, pelo menos, logicamente, eles eram muito diferentes para uma duradoura relação que ia além da amizade. Então lá foi o fato de não abrir-se para Liddy significava não arriscar a sua identidade ser descoberta por alguém em Hanover. Sim, mantendo a sua relação em um nível amistoso era uma boa coisa. Ele empurrou um sorriso fácil no lugar, mesmo que seu corpo se rebelava contra o pensamento. ―Também sou um grande ouvinte, me disseram. Quer falar sobre isso? Ela olhou incerto por um momento, depois olhou ao seu redor. Ela olhou para trás e acenou com a cabeça. ―Só vou terminar a alimentação dos animais. Dez minutos depois, Liddy sentou em um banquinho de um lado do balcão baixo que prendia o fornecimento de medicamentos. Ele tomou um assento à sua frente. Ela ordenava as pílulas enquanto falava. ― Acontece que um metamorfo está por trás dos ataques, do jeito que eu sempre acreditei. A calma que se abatera sobre Kevin, enquanto observava seu trabalho foi substituída pelo pavor. A necessidade de saber mais sobre o assunto quase atropelou seus sentidos. Foi um esforço manter as aparências de simples curioso, mas a segurança de seu clã dependia daquelas informações. ―E o que os fez pensar assim? ―Eles foram capazes de obter DNA da última vítima. Merda. ―Eles foram capazes de combiná-lo a alguém?


―Não. Ao que parece ainda não. Liddy juntou outro punhado de pílulas. ―O detetive Riggs disse que uma vez que ninguém se apresentou, eles terão que encontrar outra forma de pegar essa coisa. Sua mão tremia enquanto ela pegava um pequeno copo de plástico. ―Isso é o que ele disse. Ela rosnou. ―Coisa. Como se um metamorfo fosse um objeto qualquer ou algo assim. E minha mãe, ela é pior. Ela chamou-os de doidos. Metamorfos não são loucos! Não era só a mão que tremia naquele momento, mas seu corpo inteiro. Seus lábios estavam pressionados, ela os apertava um sob o outro, o pequeno banco vibrava junto com ela, parecia que ia explodir a qualquer momento por causa da raiva. Não mais temendo o que poderia acontecer se ele a tocasse, Kevin chegou ao balcão e cobriu a mão dela com a dele. O calor que irradiou de sua pele disparou o braço e atirou o seu sangue com consciência. A dureza de seu corpo havia recuado desde a aprendizagem de que não estava atraída por ele. A forma como o temperamento de seus olhos mudou para paixão, do jeito que ela piscou para ele, o caminho que a língua escorregou para fora da boca como que roubando a essência daquele momento... Tudo isso sugeria que ela não era imune ao seu toque. Tudo sugeria que ela o queria tanto quanto ele a queria. Seu pênis voltava à vida, trazendolhe dor pela dureza de macho que crescia entre suas pernas. ―Você conhece algum metamorfo? Perguntou ele, desconfiado da aspereza de sua voz. Liddy não quebrou o contato visual e nem tentou puxar a mão dela de volta. ―Eu me encontrei com eles antes, e são iguais a todas as pessoas, apenas possuem algumas habilidades que o ser humano normal não possui. Têm sentimentos, esperanças, desejos... Acrescentou ela com uma voz sensual. Seus lábios se curvaram em um sorriso convidativo que ele adorava, e por um momento eles ficaram em silêncio, olhando um para o outro. Depois ela continuou:


―A maioria deles têm empregos e até mesmo famílias. E eu odeio ser a única a defendê-los para a mamãe, mas eles vivem em Hanover. Kevin quase soltou da mão com o choque de suas palavras. Ela sabia que sua espécie vivia entre os residentes da cidade. Mas como? ―Eu sei, arriscou. Ela parecia tão surpresa quanto ele se sentia. ―Você sabe? ―Sim. Também conheço alguns que vivem aqui na cidade. ―Por que não me disse isso antes? ―Não tinha certeza de como você iria reagir. Admitiu-o, ainda incerto de como ela reagiria se soubesse que ele não só sabe sobre os metamorfos, como também é um deles. Será que ela teria medo dele, ou ela iria aceitar a verdade? Seu coração apertou com esperança para o último. Talvez tenha sido um pensamento tolo. Imaginar, mas se houvesse uma chance... ―Eu poderia perguntar o mesmo de você. ― Acho que mantive o silêncio, pela mesma razão. O punho de Liddy se desapertou debaixo de sua mão. Ela virou a mão, até a palma da mão conectar com a sua. Não era mole, parecia à mão de uma mulher que não tinha medo de trabalho duro. Ou isso, ou alguém que fica muito tempo sob suas mãos e joelhos. O calor se propagou em seu corpo com o visual que se formou em sua mente. Liddy nua no chão diante dele, com as nádegas redondas em seu rosto, suas coxas abertas largas para expor a parte traseira da sua vagina e do ninho de preto cachos, que cobria o monte. Entrar nela seria uma prova de controle. Sentindo sua umidade, o calor dela em torno dele, ordenhando seu pênis certamente iria levá-lo a loucura. O


mebro de Kevin deu um puxão impaciente, enquanto suas bolas se apertavam bem a seu corpo. Merda queria estar lá agora, enterrado profundamente dentro de sua vagina, ouvindo a sua boca doce gritando seu nome. Ouvi-la rosnar enquanto gozava. As mulheres não rosnam, as fêmeas fazem. Bem, então, ela poderia gemer ou gritar. Ele poderia viver sem ela rosnar se isso significava ter Liddy em sua vida, seus braços. Sua cama. Ele se concentrou no rosto dela, determinado a fazer algo sobre esse calor entre eles. Agora que ele sabia qual era a posição dela em relação aos metamorfos, não seria má ideia convida-la para sair. Se ela soubesse a verdade sobre ele e não conseguisse lidar com isso... Bem, para o inferno, ele poderia lidar com as consequências, se caso isso viesse acontecer. Ele não acreditou que ela iria rejeitá-lo, não depois de ver o desejo ardendo em seus olhos com um simples toque. Ainda assim seu coração bateu loucamente ao arriscar o convite: ―Se eu lhe convidar para sair, o que você diria? O sorriso dos lábios de Liddy sumiu. Ela piscou para ele. Várias vezes. Rápido. O piscar parou e ela olhou para suas mãos unidas, em seguida, voltou para ele. Emoções nadavam através de seus olhos. Emoções que como os pensamentos, ele não conseguia ler. Segundos se passaram. Cerca de um minuto completo. Seu coração estava pronto para bater em seu peito. Sua boca se separou, a língua escorregou para fora. Lambendo os lábios lentamente. Docemente. Deus, ele queria essa língua em seu corpo. Junto com a sua. Kevin raramente exercia sua dominação sobre as mulheres ou as leoas. Desta vez ele não podia parar. O tempo parou por um momento,


aquela era a hora, era necessário. Então sem vacilar levantou-se e puxou Liddy pra si. Ao se inclinar sobre o balcão ele assistiu as emoções passar através de seus olhos. Preocupação. Antecipação. Medo. Socorro. Ele poderia lê-los agora. E cada um deles sintonizado com seu corpo em tudo o que dela queria e muito mais. Ele poderia sentir o perfume de sua excitação. Ver o seu desejo. E depois sentir o gosto dela, quando seus lábios se encontraram. Os lábios dela estavam molhados pela própria língua era suave como um sonho. Não com o gosto do brilho labial que ele tinha imaginado, mas... Familiar. Talvez nada mais do que a sensação de voltar para casa. Ou talvez, como os de Sierra na noite passada, aquele gosto o fez pensar em seu futuro. Ambas, Liddy e Sierra não poderiam ser seu futuro. A raiva cresceu dentro dele com o pensamento. Deixou de alisar a boca e apunhalou sua língua com profundidade. O gutural gemido contra a sua boca não era de medo, mas de urgência. Sua língua moveu contra a dele, molhada e áspera e tão necessária quanto às dele. Seus dedos se soltaram dos seus, as mãos moveram-se para seu peito. Ao passo que os dele foram em direção aos seus longos cabelos escuros, ele agarrou o comprimento cacheado e grosso. Suas mãos deslizavam sob os lados da abertura do casaco, suas unhas estavam pressionando através de sua camisa. Ele nunca tinha reparado que elas eram longas, mas ele sentia-as agora, longas e afiadas e riscava sua carne, trazendo apenas o prazer ao invés da dor.

Ela era

selvagem, arbitrária. Sua necessidade para ela era feroz. Ele tinha que tê-la agora. ― Odeio interromper isso, mas parece que eu vou precisar de uma ajuda. Liddy saiu de seus braços com um suspiro ao som da voz do detetive. Amaldiçoando-o sob sua respiração, Kevin deu um passo atrás e ficou do lado oposto contra ela. A paixão ainda podia ser vista naqueles olhos quase negros, o rosto estava vermelho, tinha a respiração ofegante, os lábios ainda estavam entumecido por causa do beijo. Eles eram sexys como o inferno e ele queria engoli-los com a boca. Em vez disso, ele se virou para o policial.


― Tenho cabos jumper na parte traseira de minha caminhonete. Caminhou em direção à porta, em seguida, olhou para Liddy e sorriu. ―Estarei de volta em poucos minutos para terminarmos a conversa.

*****

Kevin voltou para dentro dez minutos mais tarde. O coração de Liddy ainda estava acelerado, a calcinha molhada, os mamilos estavam doloridos e à necessidade de senti-lo dentro de si era tão selvagem quanto o sangue que corria em suas veias. Ela estava meses sem sexo. Apesar do que ela tinha feito na noite passada com alguém distante, porém mais ideal para ela do que Kevin, suas partes intimas não deveria estar formigando como se tivesse necessitada como agora. Mas estava, e ela o queria tanto que beirava a dor. Ela devia dizer não à sua oferta de encontro. Havia muitas consequências que poderia vir a partir dela, a menor de todas era uma briga de família com a mamãe. Só queria dizer que sim. Não, ela queria gritar, sim, de preferência enquanto ela estava transando com seu corpo lindo. “Oh menino.” Como as coisas tinham chegado a esse ponto tão rápido depois de passar meses negando o desejo de toca-lo à vontade, e agora? A questão foi esquecida no momento que Liddy percebeu o filete vermelho na lateral da mão de Kevin. Seus sentidos estavam em sintonia com o sangue e por sua vez dor. Concentrando-se no último, ela correu para ele. ― Você está ferido? ―Nada que um Band-Aid ou dois não vá curar. Ele ofereceu sua mão para que ela olhasse. Uns arranhões irregulares cortavam o comprimento da palma da mão. Não é profundo, apenas está sangrando por demais. O


detetive abaixou o capô antes que eu tirasse minha mão totalmente. Por sorte, consegui tirar a tempo, mas acabei por me ferir no trinco. ―Felizmente. Liddy olhou para o olhar de desdém do detetive, que a irritou ainda mais. Ela só estava brincando sobre dá-lo de comer aos leões, mas a idéia estava se tornando real. O cheiro metálico do sangue rico de Kevin assumiu o seu pensamento em seguida. Suas narinas, a sua língua doía. Eles tinham que começar cobrindo a ferida. Ela pegou sua mão boa e o calor de seus dedos juntos correu diretamente ao seu ventre. Sua vagina contraia de desejo. Ela estava toda molhada. Molhada com um simples toque.

“Uma coisa de cada vez.” Ela

pensou. Ela guiou o balcão para baixo e instruiu-o a sentar-se no banquinho que ele ocupava antes de beijá-la. A Memória daquele beijo, e forma desesperada da posse dele deixou Liddy com o pensamento inquieto, enquanto ela empurrava os recipientes de vitamina para o lado. Ela se acomodou com a mão sobre o espaço vazio. Sua língua estava ficando inchada com a vista do sangue. O pulso começou acelerar. Ela estava desesperada de novo, desta vez de uma forma completamente diferente. Ela correu para pegar o kit de primeiros socorros que era montado em cada um dos grandes edifícios aquecidos por causa da precaução. Com as mãos trêmulas, pegou antisséptico e um grande Band-aid. A mão de Kevin precisava ser lavada antes que ela pudesse aplicar o antisséptico. Havia uma pia a menos de quatro pés de distância. Mas a língua estava tão perto e seu sangue cheirava tão bem e era tão quente. Que estava impossível resistir. Impossível tirar os olhos daquele líquido vermelho escorrendo, ela ergueu a mão para a boca. Apenas um beijo. Do tipo que sua mãe dava quando gritava ao cair quando ainda era uma menina. Ela passou a boca em toda a palma da mão, dizendo a si mesma que ela ia se controlar. Kevin deu um sonoro grito. O som gutural atingiu profundamente para dentro dela, e isso


aumentou ainda mais sua fome, sua necessidade natural. O lado selvagem, que ela negou a todos, até aquele momento. O primeiro gosto de seu sangue foi primoroso, como nada que já tivesse experimentado, como nada do que ela jamais poderia ter imaginado. Com a segunda volta, a energia bruta aumentou através de seu corpo, no fundo de suas veias. Seus seios sentiam pesados, os bicos de seus mamilos ficaram duros. Ela lambeu com fervor, urgência, atordoada pela forma como isso afetava ela. Era mais do que a fome, era um desejo, uma ânsia. A vagina dela ardia em chamas, molhada com cada volta que sua língua dava naquele ferimento. Seria possível gozar só em lamber o sangue de alguém? Havia tanta coisa sobre si mesma, que ela não sabia. Tanta coisa que ninguém nunca tinha dito a ela. Tanta coisa que ela achava que poderia viver sem. E de repente ela percebeu que estava errada. ― Liddy? Kevin falou o nome dela roucamente, e quando ela ergueu os olhos para ele, ela viu o desejo por ela como também viu sua confusão. Ela estava confusa, mas sabia melhor do que ele deixá-lo mostrar. Abaixando a mão, ela aplicou o antisséptico e colocou o Band-Aid, com a voz tremula explicou ligeiramente: ―Eu, uh, pensei que poderia ajudar. Mamãe costumava beijar minhas lesões. Ele deveria ter perguntado mais. Ela teria. Em vez disso, ele disse: ― Então faça.

E elevou a mão até as bochechas dela e então a

acariciou. ―Você poderia ajudar bem mais se aceitasse meu convite. Seu toque era tão bom, tão relaxante que Liddy poderia simplesmente ronronar para ele. ―Mamãe nunca me deixará ir até ao final com isto, quero dizer, não porque ela não goste de você, mas por que... Bem, eu sou eu e você é você. Nós não correspondemos exatamente. A diversão iluminou os olhos azuis de


Kevin, transformando em escuro como a noite. Ele riu profundamente, em seguida, rapidamente sóbrio. ―Se isso te aborrece tanto, não me diga. Eu vou entender. ―Não. Decepção piscou através de seus olhos e ele retirou a mão. Liddy lamentou a perda da mesma enquanto percebia que ele tinha tomado sua resposta como um não. ―Eu não queria dizer não. Ela esclareceu: ― Eu quero sair com você. Minha mãe é Minha mãe. Às vezes aceito o jogo dela. Porém o mais importante nisso é que ela me ame e respeite minhas decisões. E um encontro não vai mudar isso. Há menos que ela consuma o sangue dele como um animal selvagem que era.

Capítulo Três

“Um encontro”, Liddy disse, porém Kevin tinha a intenção de fazer este primeiro encontro levar a muitos outros. Especialmente depois de hoje. Depois da maneira como ela lambeu sua ferida. Seu pênis endureceu com a memória de sua língua quente e molhada na mão e o olhar dela tão sensual enquanto lambia seu sangue. Inferno, ele havia estado preparado para atacar no balcão e reclama-la como sua na primeira lambida. Ele estava pronto ou não para tomá-la como sua leoa.


Kevin não quis especular sobre o comportamento de Liddy, pois isso poderia significar que ela era uma de sua espécie. Mas a limpeza da ferida com a boca não era algo que uma mulher normal faria. Sem contar que o fato dela bloquear pensamentos, ele não conseguiu entrar, isso foi algo que uma mulher potencialmente normal não poderia fazer, mas as chances eram pequenas. Como havia chances em que ele estava certo sobre ela ser uma Mutante, ele queria que fossem verdadeiras para o seu próprio egoísmo. Mas ele teve que considerar outra possibilidade, ela poderia estar assimilando o comportamento de seus animais, já que passava a maior parte do tempo junto deles naquele ambiente. Certo ou errado, a intensão de Kevin naquela noite era descobrir a verdade. Havia muitas maneiras de fazer uma leoa aparecer e ele ainda não havia encontrado uma fêmea fosse imune a elas. Antes que ele pudesse pegar Liddy, no entanto, tinha algumas coisas a tratar. O mais importante das quais foi marcar outra reunião para o clã de leões. Agora que a polícia estava certa que um metamorfo estava atacando, descobrir quem estava por trás da série de ataques seria fundamental. Se o leão errado fosse preso, isso poderia ter repercussões sérias para os integrantes do clã, os segredos poderiam ser revelados, inclusive as identidades de todos aqueles que lutaram para manter o lado leão como um lado privado. O gato estranho de ontem à noite cobriu a lista dos leões errado. Kevin não tinha idéia de quem o homem era, mas dado o seu desrespeito para abrir o caminho contra Kevin correu o clã, era claro que ele faria qualquer coisa para usurpar o trono. Ele tinha que ter respostas, e tinha que tê-las imediatamente. Tanto quanto queria terminar aquela noite com Liddy em sua cama, porém afastar dela sem ser percebido seria improvável, mas era necessário fazer aquela reunião à noite.


De repente, talvez ele não tivesse a necessidade de fugir de Liddy. Talvez ela pretendesse ir ao encontro com ele. Talvez ela tivesse ido a todos eles.

***** ―Você está quente! Encolhendo em seu casaco longo de inverno, Liddy olhou a irmã Chenille, que estava sentada de pernas cruzadas sobre o sofá da sala, e fez um olhar de “caia fora”. Ela estava incrivelmente nervosa sobre sair com Kevin. Sabendo que a irmã estaria em casa quando ele chegasse isso não seria bom. Como irmãs quando jovens, Chenille era ótima, mas tinha uma boca grande. Liddy sabia que no momento em que ela caminhasse para a porta nos braços de Kevin, sua irmã estaria no telefone contando para Mama. A menos que ela pudesse pensar em algo para chantageá-la em primeiro lugar. Felizmente pensar em formas de chantagem contra a irmã não era tão difícil. Às vinte e cinco, Chenille tinha uma propensão para a festa em noites como esta durante a semana. Foi à razão de Liddy estar chocada ao ouvir que ela estava hospedada em casa naquela noite. Foi também a razão pela qual ela poderia sorrir naquele momento. Pelo menos até que ela encontrou os olhos da sua irmã, então ela teve o cuidado de manter sua expressão branda. ―Alguma vez você disse a Mama que foi a única que passou por cima da caixa de correio no verão passado? - Os olhos de Chenille ficaram grandes. Sua posição relaxada ficou tensa. ―O quê? Não. Por quê? ―De repente quis saber. Liddy virou-se para o espelho que ficava pendurado na porta do armário, fingindo inspecionar sua aparência. ―Eu sei o quanto ela o amava. Papai deu a ela em seu vigésimo aniversário. Ela sempre


dizia o quanto aquele projeto do moinho de vento a fazia lembrar-se de sua lua de mel. ―Sim, eu sei. A preocupação era evidente na voz de Chenille. ―Mas por que se lembrar disso agora? Liddy girou para trás para olhar para a irmã significativa. Ela acreditava no que ela disse a Kevin. Mama fazia respeitar suas decisões. Annette seria um problema que deveria se ajustar ao longo do caminho de Liddy caso viesse namorar um homem branco, possivelmente ficaria sem falar com ela por um tempo, mas eventualmente ela teria que ver o quanto Kevin a faria feliz, será que ela se acostumaria com a ideia, ou pelo menos aprenderia a viver com ela. Claro que isso só haveria de acontecer se, o encontro surtisse resultados, enquanto isso ela iria prolongar o momento para que sua mãe não descobrisse e de alguma forma viesse a interferir em seus planos. ―Estava pensando em como ela ficou de coração partido em relação à caixa e como ela ficou louca para descobrir quem foi o responsável. Provavelmente não faria o bolo de cenoura, por um bom tempo. A simples menção do bolo favorito de sua irmã e a sobremesa que Mama fazia todos os domingos para seu almoço semanal da família, Chenille ficou com o olhar estreitado. Ela se aproximou e levantou o queixo, a atitude clara em sua posição. ―Ela não ficará sabendo, portanto, não se preocupe com isso. Assim espero... Uma batida soou na porta antes de Chenille poder responder. Liddy apertou a barriga enquanto cruzava a curta distância para a porta da frente. Com a respiração presa, ela abriu a porta, e controlou-se para não rugir no momento em que o viu.


Ele vestia uma calça jeans escura que abraçava sua bunda como uma luva, sua jaqueta de couro preta combinava com a camisa bege, Kevin estava muito gostoso. Tão gostoso que ela vagamente percebia que o ar frio da noite não era o motivo para seus mamilos estarem duros como pedra. Não, aquilo era por causa da maneira que seu olhar intenso percorria o corpo dela, demorando-se no bojo de seus seios. Ela vestiu o casaco, mas não se incomodou em fechá-lo, e sua combinação, surgiu de repente entre seu vestido, causando um efeito. Seus seios deveriam ir direto para suas mãos. Seria o lugar perfeito para estar. O olhar de Kevin encontrou os dela e ele assobiou. ―Uau. Você está... ―Quente, soou a voz de Chenille sobre os ombros de Liddy. ―Eu disse a ela... As palavras de sua irmã sumiram ao ver Kevin, ela percebeu isso no momento em que Chenille colocou a vista em Kevin. ―Ele é o seu encontro? Liddy retirou-se para o sofá para pegar sua bolsa e dar a sua irmã um olhar de advertência. ―Sim. E nós estamos saindo agora. Não espere acordada. E não se esqueça da caixa de correio. Ao olhar os olhos divertidos de Chenille, ela compreendeu o que se passava na cabeça da irmã. Com um suspiro de alívio, Liddy voltou à porta. Sua irmã parecia aceitar bem seu namoro com um homem fora da sua raça pelo menos, as partes de sua raça, que envolvia pigmentação - agora queria ver como o resto da cidade iria responder a esse detalhe.

***** ―Eu gosto do meu mal passado. E você? Liddy franziu a testa um pouco, mas depois respondeu à pergunta de Kevin.


―A mesma maneira. O bife perde o sabor quando ele é cozido demais. Ele escolhia as perguntas de modo que ela não suspeitasse suas intenções, coisas menores para desvendar o mistério sobre a real natureza dela, uma mulher ou uma leoa - fez isso durante os primeiros trinta minutos. As principais questões viriam depois, quando ele tivesse certeza de que ela se encontraria em uma posição onde ele não iria surtar.

Tendo em vista o

aborrecimento na face dela, ele optou por evitar até mesmo as menores por enquanto. Um olhar sobre a mesa à luz de velas revelou um tema que ele não se importaria de passar várias horas conversando, como falar dos seios magníficos por debaixo de seu vestido preto, ele estava controlando os dedos para não toca-la. As velas brincavam com sua pele marrom dourado e fazia as curvas generosas brilharem, como se estivessem úmidas, como se ele tivesse a boca sobre elas. Ele ainda não tinha, mas ele teria antes que esta noite terminasse. O sorriso sensual que curvou seus lábios enquanto ele ergueu a atenção de seus seios, o deixou assegurado que ela estava tão ansiosa quanto ele. Calor queimou em seus olhos escuros enquanto ele se moveu para o seu copo de vinho, propositadamente encostou a mão que ela tinha deixado na mesa ao lado de seu próprio copo. A intensidade o fazia querer dar o próximo passo aqui e agora. Estava escuro no restaurante, o conjunto de iluminação baixa dava um clima à atmosfera. A toalha da mesa era cumprida pendurada bem mais abaixo da borda, longe o suficiente para ocultar a maioria de suas pernas da vista de algum curioso. A menos que alguém estivesse olhando claramente para seus pés, ninguém ia perceber o movimento sob a mesa. Kevin poderia dar a ela uma conversa casual, mais compartilhada que diariamente, durante suas visitas ao santuário. Mas ele queria mais que compartilhar conversas, ele queria era intimidade, era isso que ele queria darlhe...


Seu pênis alongado engrossava na medida em que a idéia de ultrapassar seus limites invadia seus pensamentos. Para seu desespero ele percebeu que Liddy estava ansiosa, estava preocupada, talvez pelo fato de serem vistos juntos. Para o inferno com todos! Ele ergueu a taça de vinho e tomou um longo gole. A resposta à sua pergunta silenciosa foi à maneira que ela olhou para sua boca. Suas pupilas escurecidas, dilatada. Sua língua deslizou para fora, molhando a parte inferior de seu lábio. Ousava ele? Ah, sim, ele ousava. Kevin abaixou sua taça, e engatou o seu cotovelo no ângulo preciso para enviar a sua colher voando para o chão. Finamente as sobrancelhas pretas se arquearam juntas e ele deu-lhe um sorriso inocente. ―Woops. Parece que seu encontro tem um lado desastrado. Ele enviou um olhar dissimulado ao redor, e observando que ninguém assistia, empurrou a cadeira para trás. Deslizando para o chão em seus joelhos, puxou a cadeira para trás. A colher tinha caído centímetros de seus pés. Agarrou-a e rastejou a curta distância até os pés de Liddy vestidos com tiras nos saltos pretos. Sua meia-calça era puro preto e as pernas cruzadas ordenadamente. Ele colocou a colher contra a curva interna de uma de suas pernas, e se desdobrando, ainda muito próximas para seu agrado. Ele remediou isso com a boca. Mordiscando o interior de um joelho, ele colocou a colher de lado e pegou o outro joelho em sua mão, apertando a carne macia, em seguida, trabalhando lentamente a sua maneira. Liddy estava silenciosa, acima da mesa, mas suas mãos moveram debaixo dela, deixando-a afetada por suas ações, ele sabia. Ele entreabriu os lábios e com sua língua acariciou lhe ao longo de sua coxa. Suas pernas ficaram mais abertas, enquanto os dedos dela mergulharam em seus cabelos.


“Sim. Suba mais. Todo o caminho para cima”. Os pensamentos dela o golpearam duramente, e fazendo seu pênis pulsar. Ela estava compartilhando seus pensamentos isso era um bom sinal. Eles eram um apelo silencioso demonstrando que ela não tinha planos para resistir. Kevin colocou as duas mãos sobre as coxas e deslizou para cima delas. O ar alojado na garganta momentaneamente quando ele se reuniu com as bordas do laço de seda do material que cobria as pernas. Não é meia-calça, mas meias. E isso significava que sua intimidade era facilmente acessível. Seu sangue acelerou enquanto ele levantou a bainha de seu vestido, moveu-se entre as coxas bem torneadas e o tecido que cobria as nádegas redondas. A Calcinha dela era negra e minúscula. O cheiro de sua excitação o consumia. Suas narinas estavam dilatadas, ele deslizou os polegares para o ápice das coxas e abaixo da virilha dela pela calcinha. Os quadris de Liddy se levantaram com o primeiro toque de seus polegares sobre o clitóris inchado. Em seguida, mais uma vez, enquanto ele empurrou um dedo contra seu clitóris e usou a outra para puxar a calcinha de lado. Estava escuro sob a toalha da mesa, e este foi um momento que Kevin louvou a Deus por suas habilidades como um metamorfo. Graças a sua visão da noite, ele podia ver o emaranhado de cachos negros brilhando com sua essência tão facilmente como se o sol brilhasse sobre o seu sexo. Ele abriu suas dobras com os polegares e mais uma vez os pensamentos de Liddy vieram até ele. “Sua língua. Agora. Por favor. Foda-me com ela”. Se ele tinha alguma preocupação sobre ela não querer terminar a noite em sua cama, poderia descartar. Os meses que passaram como amigos, evitando cuidadosamente a química entre eles estavam com os minutos contados, pois ela estava dançando a beira da necessidade tão aguda quanto ele próprio estava. “Sua necessidade” ele planejava fazer algo a respeito, agora.


“Tão quente”, Kevin pensou, apertando o nariz contra seu clitóris. Inspirou seu perfume inebriante e sua essência ateou fogo a seu sangue para o passo de febre. Passou através dele em um floreio, fazendo suas veias doerem com o desejo de fazer muito mais do que afundar sua língua em sua carne úmida. Seu corpo palpitava, suas células sentiam-se incendiadas. Uma mulher normal não poderia reagir daquela forma. Somente uma fêmea. E a aquelas reações era típico de quando ia se transformar. Não. Ele não a transformaria ali, mas ele desejava fazê-lo só para confirmar o que ele tinha imaginado. Liddy não era uma mulher. Ela era uma mutante. A fêmea que ele iria fazer sua. Agora com a boca. Mais tarde seria com seu corpo. Ele cheirou o desejo dela pela última vez, então colocou sua língua dentro daquela fenda e lambeu o comprimento de suas dobras úmidas. Suas mãos em seus cabelos o apertaram, as unhas estavam beliscando em seu crânio. Um miado pouco mole deixou sua garganta. Kevin sorriu contra sua intimidade e aprofundou sua língua. Sua audição de felino era aguçada o que lhe permitiu ouvir que miou. Mas não era bem assim, ele não era o único, provavelmente havia outros metamorfos no restaurante. Pessoas que sabiam exatamente o que estava acontecendo embaixo daquela mesa. “Oooh sim! Mais. Mais profundo. Tão perto...” Ele respondeu às súplicas silenciosas de Liddy com golpes profundos de sua língua em seu sexo. Uma umidade quente caiu sobre sua língua, crescendo a cada investida, viscosa a cada empurrão. Tão molhada. Apalpando sua parte superior das coxas, ele amassou a carne macia, escura, enquanto ele voltou a massagear com um polegar seu clitóris. Sua língua chicoteava a intimidade dela, sem piedade, ora pressionando a pérola inchada, ora entrando no canal. Os músculos de seu sexo estremeceram em torno de sua língua. Os quadris dela moviam-se contra seu rosto. Ele poderia provar o quão perto ela estava do orgasmo. “Tão sexy.”


Mais suaves miados chegaram aos seus ouvidos. Sua resposta foi um rosnado baixo, mas automático. Suas unhas beliscavam ainda mais sua cabeça. A pelve dela foi impulsionada em direção a seu rosto. “Oh Deus. Oh Deus. Vou gozar...” Ele sentiu as contrações da vagina em torno de sua língua. Um suave creme escorria em sua língua molhando-a. Um longo grito baixo acendeu no ar. Seu pênis zumbia com o som animalesco. Suas bolas se apertaram contra seu corpo. Ansiava por puxá-la debaixo da mesa e transar com ela sem fôlego. Ao invés disso, ele aliviou a tensão com o dedo contra as paredes internas de seu sexo, levando-a para baixo a partir do clímax. Ele ainda deu uma última lambida naquele corpo celeste, então fixou sua calcinha e endireitou o vestido. Ciente de agarrar a colher, Kevin voltou para sua cadeira. O sorriso que estampou em seu rosto o fazia se sentir enormemente ridículo, enquanto olhava por cima da mesa, mas ele não podia fazer nada sobre isso. Liddy estava vermelha, com os olhos vidrados e escuros e os lábios inchados. Sua respiração saia em rápidos suspiros e ele podia ouvir seu sangue se deslocando em uma corrida alucinante através de seu corpo. Ela parecia como se tivesse sido completamente amada. Ela ainda não tinha, não completamente, mas em breve ela seria. Ela pegou a taça de vinho enquanto seu garçom se aproximou da mesa. A culpa brilhou sobre o rosto enquanto o garçom colocava seu aperitivo para baixo. ―Você, uh, encontrou a sua colher? Kevin chegou à cima da mesa quando ela pôs o copo de volta e pegou a mão dela na sua. Esfregou mais o braço batendo no seu pulso. ―Sim,

mas

estou

me

sentindo

muito

atrapalhado

Provavelmente vou soltá-la novamente antes da refeição acabar.

essa

noite.


***** Kevin não tinha deixado cair a colher novamente. O corpo inteiro de Liddy estava em estado de alerta esperando pelo momento em que ele iria novamente fazê-lo. Fora esfregar lhe o pulso antes de comer e os olhares quentes que trocaram durante o jantar, ele sequer insinuou tocá-la novamente. Talvez isso tenha sido a razão do silêncio ao voltarem para casa, os nervos dela estavam à flor da pele e a qualquer momento poderia explodir. A conversa tinha estado lenta desde o momento em que ele rastejou por baixo da toalha. Ao entrarem na caminhonete ficaram completamente em silêncio. Talvez ele se sentisse desconfortável em conversar depois do que ele fez com ela. Só que não parecia ser o Kevin que ela conhecia. Ela nunca teria imaginado que Kevin poderia fazer-lhe sexo oral em pleno restaurante, tampouco em um restaurante chique. O sexo de Liddy ficou novamente ao lembrar-se da forma magistral que sua língua tinha lambido a suas dobras e enterrado profundamente para dentro de sua intimidade. Ela estava pronta para gozar desde a primeira lambida. Só de pensar nisso, queria gozar. Mas não, desta vez, quando ela gozasse novamente, ela queria que fosse com o pau grosso de Kevin enterrado em suas entranhas. Quando eles gozassem juntos, seria inesquecível. A maneira como seu corpo reagiu à língua dele mostrou-lhe isso. Seu sangue acelerado corria por todo seu corpo, lhe causando dor, ela tinha que olhar para o lado prático da coisa e admitir. Nenhum outro homem jamais fora capaz de realizar tamanha façanha. Algo tão surpreendente como aquilo não poderia esperar por outra noite, ela queria mais. Ela tinha mais sete quarteirões para convencer Kevin do mesmo.


Liddy olhou para o outro lado da cabine da caminhonete e lhe sorriu de forma mais sedutora possível. ―Você não tem que me levar em casa. Eu disse para Chenille não esperar por mim. Eu quis dizer isso. Sua mão esquerda moveu-se para o volante, enquanto a direita soltou do volante e começou lentamente em sua direção. Sua palma parou em seu joelho que ficou por fora do casaco. Um olhar em sua direção revelou ardente desejo em seus olhos. ―Eu sei. É por isso que eu não vou. Eu moro nesse caminho, também. ―Oh. Isso é muito bom. Estou contente. E ela estava. Ela realmente não queria inclinar-se à mendicância, a fim de levar as mãos por todo o seu corpo hoje à noite. Kevin olhou para ela uma segunda vez, humor iluminando seus olhos. ―Porque, Liddy? Por que você está tão feliz em saber que estou te levando para casa comigo? Bem, ela queria conversar... Esta talvez fosse à conversa mais franca que já teve com ele, e ainda assim ela encontrou-se ansiosa para responder sem tabus. ―Porque há meses eu quero fazer isso. Todos os dias quando te vejo no santuário, é tão difícil para eu ficar a uma distância amigável. O que eu realmente quero fazer é atacar você e rasgar as suas roupas que cobrem esse seu corpo lindo. A mão em seu joelho apertou. Sua rica risada encheu a cabine e inflamou a cada um dos seus nervos terminações. ―Estou feliz que finalmente tenha conseguido passar da fase amigável, porque é isso que eu quero também. Durante os últimos seis meses tenho imaginado como deve ser seu sabor. Ele freou a caminhonete e entrou em


uma estrada longa cercada por um aglomerado de árvores. Desligando o motor, ele olhou para ela. ―Você tem um sabor quente, Liddy. Quente e doce. Será que ele revelaria seu desejo por ela tão completamente se ele soubesse que ela podia ver seu rosto no escuro? Liddy tinha apenas alguns segundos para refletir sobre a questão antes de Kevin sair da caminhonete. Ele deu a volta ao seu lado e abriu a porta. A luz da lua derramava sobre ele raios cor de prata, mostrando os ângulos agudos de seu rosto, bem como o desejo em suas feições. Sim, ela percebeu, ele permitiu ver o seu desejo, porque não era homem de guardar segredos. Ela poderia confiar nele, e fazia isso agora, tomando a mão que ele ofereceu. Silenciosamente, levou-a a subir os degraus diante de um sobrado de dois andares. Lançou-lhe a mão para abrir a porta, então fez um gesto para ela ir para dentro. O silêncio se seguiu a ele recuperando a mão dela e levou para o centro da sala. Os assoalhos de madeira folhosa enchiam a sala e um tapete vivo ostentando uma colagem de animais espalhados debaixo de seus pés. Uma apagada lareira dominava a parede à sua frente e largo para o lado dela, grandes janelas de sacada que reflete a luz do luar e a neve tornando quase tão brilhante como o dia. Ela sabia que com a ajuda da lua, ele podia vê-la quase tão bem quanto ela podia vê-lo. ―Quero te ver por inteiro, Liddy. Dispa-se para mim. A voz de Kevin era áspera, mas suave, não era o que ela esperava. Depois do jeito que ele tinha ido para baixo da mesa no restaurante, ela imaginou que sua noite iria terminar com rapidez, fazendo um sexo furioso. Mas não foi assim. Ela gostou bastante da abordagem lenta. Ele alimentou o fogo e fez crescer dentro de si uma necessidade inquieta. ―Você também. inteiro.

Ela respondeu suavemente. ― Quero ver você por


Com um aceno de cabeça, ele tirou a jaqueta de couro e a jogou de lado. Liddy seguiu seu movimento, incapaz de tirar os olhos de seu corpo. Sua camisa veio em seguida para revelar uma camiseta escura que moldava seu torso. Ela nunca o tinha visto fora de seu traje de negócios e até agora não havia percebido como estava enfraquecida. Ele era alto, magro e gracioso. Ele tinha o corpo de um corredor. O tipo de corpo que sempre a fazia salivar. Dedos longos foram para a gola da camiseta. Com a respiração presa, ela avançou as alças do vestido para baixo, trabalhando em abaixar o corpete enquanto ele tirava a camiseta. Seu olhar cintilou para seus seios. Desde os seus olhos escurecidos até para a captura de sua respiração, ela sabia que o vestido tinha se movido passando por seus seios. Seus mamilos ficaram duros com seu olhar, e seus seios ficaram pesados. Então tudo ficou muito mais pesado quando ele puxou a camisa sobre a sua cabeça e seu peito esculpido ficou descoberto. A rede de cabelos escuros começava em seus mamilos planos e cônicos e uma linha fina que desaparecia em seu jeans. Os pelos se destacaram em contraste contra a sua pele branca, e, de alguma forma estranha lhe parecia familiar. A questão de como podia ser familiar, foi eliminada da mente de Liddy enquanto os dedos de Kevin desceram para a cintura da calça jeans. Ele soltou o botão e empurrou o jeans para baixo por suas pernas. Sua cueca foi junto com ela, até que ambos, juntamente com seus sapatos e as meias, estavam numa pilha no chão. Ele endireitou e sorriu, e seu coração decolou. Distraidamente libertando seu corpo de suas próprias roupas, ela o avaliou. Ele era um homem grande. E o comprimento e a grossura do pênis não era exceção. Sua vagina pulsava enquanto ela olhou para a cabeça de seu pênis. Deu-lhe água na boca ao ver as primeiras gotículas de sêmen saindo daquela pequena fenda ficou com vontade de lamber, seria doce sentir aquela substância salgada. ―Vá em frente, Liddy. É todo seu.


Por um instante, ela encontrou seus olhos, atordoada pela forma como ele parecia ter lido os pensamentos dela. Então, ela indeferiu a maravilha de pôr de lado o restante de suas roupas e ir de joelhos em frente a ele. Tendo o seu pênis na mão dela, ela lambeu o líquido aveludado de sua cabeça. Seu gosto enchia os sentidos, cruzou por seu corpo e tiveram suas células apertadas. Ela inclinou a cabeça para trás para encontrá-lo olhando para ela. Seu coração gaguejou com a forma como seu sorriso sexy tinha se tornado um de exultação. A maneira como ele olhou para ela agora era primitiva, predatória. Ele olhou para ela como nenhum outro homem jamais tinha feito. Nenhum outro macho... Até a noite passada. A culpa passou por ela como um lembrete. Se ela soubesse que haveria uma chance com Kevin, ela nunca teria se dado a outro, não importa o quão quente o homem a fez com seu olhar sozinho. Não importa o quão bem ele parecia no momento, à noite passada tinha sido um erro. Hoje era a perfeição. Liddy rodou sua língua sobre a cabeça de seu pênis, mergulhando no buraco minúsculo e sua resposta de prazer foi um gemido. ―Você tem um gosto tão bom. ―Só bom? Ela provocou mais uma vez com a língua a cabeça sensível, então acariciou todo o comprimento do seu falo rígido. O cheiro de seu sangue havia aumentado sua excitação. O cheiro do seu sexo estimulou-a a ponto de ruptura. ― Muito melhor do que bom. Você tem um gosto... Como o meu. Algo piscou através dos olhos de Kevin, alguma emoção inominável. No passado, ela tinha deixado seus pensamentos sozinhos. Agora ela queria olhar


para eles, para saber se ele temia a crescente conexão entre eles. Antes que ela pudesse fazê-lo, seus dedos puxaram seus cabelos e ele incentivou a boca para deslizar sobre seu pênis. ―Eu sou seu, Liddy. Seu para fazer como quiser. As palavras capturaram seu coração e encheram sua alma. A sensação dele, a textura e o sabor de seu sexo roubou- lhe os sentidos. Ele era enorme em sua boca, quente e duro, e ela queria chupar cada centímetro dele, quis mostrar-lhe como efetivamente poderia se tornar uma parte de sua vida. Ela tinha medo de passar para o próximo nível e tornar sua relação mais próxima por uma série de razões. Nenhum desses motivos importava agora, nada importava, mas finalmente ia fazer amor com Kevin. Assistindo o jogo das emoções em seu rosto, Liddy capturou suas bolas, massageando o saco, enquanto a sua língua deslizou sobre as veias rígidas de seu pênis. Ela murmurou contra sua carne quente, deliciando-se com a forma como a boca partia o ritmo crescente de sua respiração. Ela podia ouvir seu coração batendo forte e rápido. Sua própria martelada em compasso. Sua vagina estava pulsando quase tão rápido, quanto ela ordenhava seu pênis com a boca e seus quadris puxando para seu rosto. Os dedos de Kevin apertaram em punhos no seu cabelo, puxando. ―Você é tão quente. Tão gostosa. E se continuar assim, você vai me fazer gozar em sua boca. Eu quero estar dentro de você. Quero sentir seu orgasmo. Deixa eu te amar, Liddy. Era evidente que ela queria que ele transasse com ela seus mamilos estavam tão esticados a ponto de exalar pela espessura toda sua excitação no ar. Ao pedir sua aprovação, independentemente de seu estado de excitação aumentou ainda mais sua afeição por ele. Ela não tinha nada a temer com este homem. Ele era um homem que ela podia confiar, um homem que ela poderia amar.


O calor a encheu enquanto chupava seu pênis, afastando sua cabeça com um vigoroso chupão, ela ainda demorou um pouco mais com a lambida. Ele ergueu as mãos de seu cabelo e ofereceu a ela. Liddy pensou que ele iria levá-la a seus pés. Em vez disso, ele segurou as mãos e desceu sobre os joelhos na frente dela. Uma vez mais o aspecto predatório brilhava em seus olhos. A força aparecia a partir das linhas de seu corpo. Sem dizer uma palavra, ele a puxou para ele e inclinou a boca sobre a dela. Por tudo o que tinha partilhado esta noite, esta foi apenas a segunda vez que ele a beijou e a onda de calor e desejo que passou através dela quase trouxe para os joelhos. O toque de seus lábios foi íntimo, a lambida de sua língua era familiar. A urgência, que alagou por ela esfregava a língua nos dentes dele e depois nos dela contra todos os princípios. Os dedos de Kevin se soltaram dos dela. Suas mãos vieram aos seios, tocando, acariciando, circundando seus mamilos doloridos. A cabeça de seu pênis úmido cutucou a abertura de sua vagina inflamada com a necessidade. Rastreando os contornos rígidos do peito e a enrolar o cabelo escuro, de seda que o cobria, a voz Liddy veio baixa, abafada, de uma maneira que nunca antes ouvi-lo. ― Quero você agora, Kevin. Eu quero você por inteiro. Possua-me. O silêncio tinha sido uma parte consistente da última meia hora, agora o olhar em seus olhos era ensurdecedor. Tanto mais predatória - que falou do poder de comando. Seus dedos fechados sobre seus mamilos, torcendo o pico da carne escura até o prazer só da dor passava através dela. Seu grito era automático, a corrida de umidade em seu sexo o mesmo. Essa corrida foi repetida quando ele pegou seu braço e a virou ao redor. Uma mão ainda brincou com o mamilo, enquanto a outra fechou em torno de sua cintura. Esfregou seu pau contra a fenda de suas nádegas, o esfíncter contraiu em resposta.


A respiração de Kevin era quente contra o ouvido, a voz áspera. ―Você tem a bunda mais bonita que já vi Liddy. Seu dedo substituiu o seu falo, então ele a penetrou naquele pequeno orifício, e a respiração ficou presa em sua garganta. ―Você quer que eu foda ele, Liddy? Você gosta disso? A mudança no seu humor devia tê-la surpreendido. Mas como o comando em seus olhos, apenas a excitou. Seu dedo empurrou mais em seu buraco, empurrando dentro e fora, abrindo seu ânus. Ela não podia deixar de empurrar para trás, choramingando a sua resposta: ―Eu nunca tentei desta forma, mas sim, eu quero. ―Desta maneira? ―Como uma hu... ― Não. Por mais que ela confiasse nele, não podia admití-lo tão cedo. Mesmo que os sentimentos demonstrassem que era seguro para discutir com ele o fato de ela não era completamente humana, mas naquele momento era deveria ainda se resguardar. ―Com alguém que me importo. Por favor, Kevin. Mostre-me como é. Seus dedos impulsionaram mais duas vezes e depois a cabeça do pênis se encaixou na sua fenda úmida. Enquanto ele escorregava em sua vagina, com os dois dedos ele acariciava o pequeno orifício até o começo da pressão dentro dela ficar insuportável, e por fim, ele deu a ela o que ela quis, mergulhou de uma vez só em sua bunda, empurrou várias vezes seu pênis dentro dela. O suspiro de êxtase de Liddy foi ouvido com um do próprio Kevin. A pressão de seus quadris contra o dela, empurrando seu grande pênis dentro dela. Seu polegar assentado sobre o clitóris, circulando e acariciando a pérola inchada. Era uma necessidade quente e pesada em sua barriga. ―Oh! Inferno, você é tão gostosa, Liddy. Tão apertada. Tão perfeita. Seus lábios pousaram no pescoço, sua língua lambendo por sua carne quente, e, em seguida, os dentes morderam levemente.


Ela ronronou com a mordida. Ela queria muito mais, queria sentir seus dentes afundando em sua pele, marcando-a para que todos pudessem ver. Quando era mordida em sua forma fêmea a marca desaparecia quase que instantaneamente. Quando era mordida como uma mulher iria ficar por vários dias. ―Morda-me. ―Sim. A pressa dos seus dentes afundando em sua pele era ofuscante. O cheiro do sangue dela a fez selvagem. O tempo devagar já não era suficiente. Ela precisava rápido, precisava furioso. Ela precisava fazê-lo dela. Curvando seus dedos no tapete debaixo deles, ela empurrou para trás duro, viravam seus quadris e levou-o ao punho. O movimento dos dedos, por sua vez acelerou como seus quadris, mergulhando em sua bainha molhada, dedilhando sobre o clitóris, levando-a para a borda em segundos. O clímax bateu através dela como uma tempestade, rasgando através de seu corpo e gritando o ar de seus pulmões. Um rugido arrancou de seus lábios que ele atirou em seu ânus com seu pênis. O som era selvagem, feroz. O som não era humano, mas ela não podia parar, se concentrando em cavalgar a onda do orgasmo como um trovão através dela. Com o último dos tremores, Kevin escorregou de seu corpo e virou a seu redor, até que ela estava de costas no tapete. Colocou uma mão em cada lado da cabeça, ele veio por cima dela. Ele abaixou a boca, beliscando um beijo em cada canto, antes de levantar os olhos causa dela. ―Você está bem? Liddy permitiu o júbilo preenchendo-a refletir no seu sorriso, ela levantou a mão para o rosto dele e acariciou. ― Foi perfeito. Sim estou bem.


―Bom, porque eu preciso te perguntar uma coisa e eu quero uma resposta verdadeira. - Algo em sua voz e a maneira como sua preocupação permaneceu intacta mesmo após a sua garantia de que ela estava bem suscitou a sua ansiedade. Seus dedos acalmavam em seu rosto. Ela podia confiar nele. Ela queria que ele sentisse o mesmo sobre ela. Não importando a questão, ela iria responder. ―Eu nunca mentiria para você, Kevin. O que você quer saber? ―Você é uma metamorfa, Liddy?

Capítulo Quatro

A mão de Liddy saiu do rosto de Kevin e seus olhos se abriram totalmente. Ela tentou empurrá-lo fora dela, mas depois percebeu claramente que ele não ia a lugar nenhum e desistiu dos esforços para fugir, ―Por que você acha isso? Ele sorriu quando sua ansiedade aumentou e a felicidade correu através dele. Se ela não fosse uma mutante, ela não teria agido desta forma. ―A maneira como você lambeu minha ferida hoje. O jeito que você quis que eu mordesse você. A maneira como você rugiu quando a penetrei por trás. E por tantas outras razões. Acrescentou solenemente: ―Liddy, você me afeta de maneira que nenhuma mulher normal jamais me afetou. ―O que você está dizendo? Ela perguntou a voz trêmula. Ele encostou um beijo reconfortante em sua boca.


―Eu estou dizendo que é bom para você admitir que seja. Isso não me assusta. Eu já lhe disse que eu conheço os metamorfos, muitos dos quais vivem nesta cidade. Eles significam mais para mim do que você poderia imaginar. Seus lábios puxaram para um modo pensativo. Longos, segundos silenciosos se passaram. Finalmente, ela admitiu: ― Ninguém sabe sobre mim. Apenas alguns outros metamorfos que eu conheci através dos anos. Ninguém sequer suspeita. Se eu não tivesse lambido sua mão hoje, talvez não pudesse estar aqui agora e você não saberia, não é? Ela o olhou assustada, lhe dizer a verdade tinha lhe custado muito caro. Kevin odiava ver o medo em seus olhos - ela era uma mulher muito forte para ele, muito forte para uma leoa. Ao mesmo tempo, se vangloriou de seu malestar. Liddy acreditava que ele era humano e que lhe confiou o seu segredo. Falou muito de seus sentimentos por ele, sua fé nele. Ele segurou suas mãos nas suas. Ligando os seus dedos, ele esfregou seus lábios uma segunda vez, demonstrando a ela que não tinha nada a temer com suas revelações. ―Algum dia eu descobriria. ―Como você pode ter tanta certeza? Você não soube durante os últimos seis meses, não é? As palavras eram quase sussurros. Kevin puxou para trás para encontrar seus olhos. O brilho das lágrimas fez os olhos dela parecer tão brilhantes como luz do luar e doeu-lhe o coração. Este era um bom momento, o melhor que podia lembrar. As lágrimas nos olhos devem ser de felicidade. Felizmente, ele sabia como fazer isso. ―Eu não sabia, mas deveria saber. Eu nunca tentei ler seus pensamentos até ontem. Quando eu não pude fazê-lo, me fez pensar e, em seguida, quando você limpou meu corte com sua língua, tudo começou a se encaixar.


Ainda estava com medo da esperança. Os dedos de Liddy ficaram moles contra os seus. Seus olhos se estreitaram. ―Com medo da esperança? Ler meus pensamentos. O que você está dizendo, Kevin? Ele sorriu extremamente aliviado por ter a verdade entre eles à tona. A pensar que tinha estado pronto para desistir de nunca ter nada além da amizade com ela. ―Estou dizendo que também compartilho do seu segredo. Também sou um metamorfo. Como você apenas alguns metamorfos sabem do meu segredo. E honestamente, muito poucos deles sabem quem eu realmente sou. Manter esse segredo nesta cidade não foi fácil. Se as pessoas com quem eu faço negócios souber realmente o que sou... Poderei ficar prejudicado. Estava com medo de dizer o mesmo a você, Liddy. Tanto quanto eu sei que você ama seus animais, mesmo assim ainda estava preocupado que você poderia me rejeitar. Kevin tinha certeza de que a admissão seria seguida pelo sorriso encantador de Liddy. Porém, ao invés do sorriso encantador, suas mãos ficaram moles nas suas, seus olhos estreitaram na especulação. ―Você vai às reuniões? Ela perguntou calmamente. ―Eu as conduzo. ―É...? Ela parou e balançou as mãos soltas das suas, mais uma vez tentou afastá-lo. Quando não foi bem sucedida, ela implorou: ―Por favor, me deixe ir. Seu sorriso surgiu junto com sua felicidade. Seu intestino apertado. Ele estava tão certo que ela ficaria feliz. “Porra!”, ela deveria estar satisfeita. Havia tanta coisa boa entre eles. Ela tinha que ver isso. Ele mudou sua posição sobre ela, aplicando o peso de sua metade inferior plenamente nela. Seu pênis


embalado contra sua vagina. Ela ainda estava molhada tanto quanto emocionada e irritada com ele. Ela não podia deixá-lo. ―Você não vai a lugar nenhum, Liddy. Ele rosnou, afirmando o poder que tão raramente usava. ―Você pertence a este lugar e eu não a deixarei partir até que perceba isso. Nem pensar em me dizer não. Eu sou seu líder, o seu rei. Você tem que respeitar. Ao contrário de seu poder, sua força Kevin afirmava regularmente através de seus negócios. Era encontrado por uns com alguma ansiedade e hostilidade por outros. O riso era uma nova reação. Mas o riso era exatamente o que saiu da boca de Liddy, rouca e baixa e sensual de uma forma que disparou sua libido novamente. Lágrimas brilhavam em seus olhos mais uma vez, mas desta vez eles foram os de diversões. ―Eu não estava indo a qualquer lugar, seu grande burro. Eu só queria te mostrar uma coisa. - Ela parou de rir para acrescentar: ―Agora que sei que eu pertenço a este lugar com você, mais do que nunca preciso lhe mostrar algo. Ele soltou um suspiro como que dando um tempo ao combate que se iniciara à esquerda dele, e rolou de cima dela. Ela nunca tinha planejado ir a qualquer lugar. Se ele tivesse raciocinado pela lógica ele iria ver que o medo de ser rejeitado era infundado, agora ele podia entender isso. Kevin reclinou ao seu lado e inclinou-se em cima de um cotovelo. Ele apontou para a sala na frente dele. ―Mostre-me. Liddy se levantou em um movimento ágil que fez seu corpo abrir-se para ele expondo seus seios exuberantes. A luz da lua se misturava com os caracóis de sua “Flor”, fazendo-os parecer muito mais claros do que os seus tipicamente


pretos. Quase branco. O Pensamentos de afundar sua língua naquela fenda deliciosa martelava seu cérebro nos últimos instantes, ondas de calor se espalhavam pelo corpo seu falo estava sólido e pronto novamente para ela. Ele empurrou seus joelhos, pronto para rastejar pelo chão e novamente enterrar sua língua naquele vão e saborear cada centímetro daquela mulher. Mas antes que pudesse realizar seu intento ele parou a poucos centímetros, e viu que os pequenos caracóis haviam se transformado em um pêlo branco e grosso, cobrindo todo seu sexo. Por um momento todo seu foco desviou seu desejo. Liddy, a mulher tinha ido embora. Diante dele estava Liddy, a leoa, forte e elegante, branca e brilhante. Olhos escuros, cheios de alma fixaram em sua boca e virou-se para trás num sorriso familiar. Kevin sorriu de volta quando a compreensão apareceu. Ele deveria ter imaginado. Nenhuma outra mulher jamais mexeu com ele como Liddy, assim como nenhuma outra leoa jamais se entregou a ele tão intensamente como a leoa que tinha estado com ele na noite anterior. A leoa branca estava ali olhando para ele naquele momento. ―Sierra. “Balendin”, ela pensou em seu nome felino com uma inclinação de sua cabeça. “Eu não sabia quem era você. Eu pensava... Eu me senti tão culpada em relação à noite passada. Desde a primeira vez que te vi algo em você me cativou de maneira que nenhum outro leão jamais o fez. Agora eu sei por quê.” E agora ele entendia por que ele não tinha sido capaz de resistir a Sierra. Kevin mudou para sua forma de leão, querer ser e estar fisicamente e emocionalmente tão perto de Liddy como era possível. Ele foi até ela e esfregou o pescoço, inalando o cheiro dela. Como ele poderia não ter


percebido a conexão? Independentemente da sua forma, ela era a mesma Liddy incrível de sempre. Sua Liddy. Felicidade pressionou em seu coração enquanto ele rodou um beijo em sua boca. “Eu me senti culpado também. Como você, fui atraído pelos seus olhos em mim. Negros, cheios de alma. Eu não poderia entender antes, mas agora eu posso. Eu estava olhando nos olhos de Sierra, mas vendo Liddy. Minha Liddy.” Ela ronronou contra sua boca. “Eu quero ser sua, Kevin. Eu quero você para me ensinar. Para mostrar-me tudo. Há tanta coisa que eu não sei.” Sua alegria virou-se para a curiosidade ele se lembrou dela dizendo que apenas poucos mutantes sabiam sobre ela. A maioria dos mutantes vinha de uma mesma linha familiar. Se não fosse caso de Liddy só poderia significar uma coisa, ela tinha sido transformada, de forma clara por um leão que não permaneceu por muito tempo para instruí-la nas suas maneiras. “Como você ficou desse jeito? Quando?” Ela encostou a boca uma última vez e mudou-se para olhar pela janela. Ele propositalmente cercou sua casa com árvores de forma que nenhum transeunte poderia olhar para dentro e vislumbrar algo que teria medo. “Seis anos atrás, quando eu passei o verão como interna no santuário.” Os pensamentos de Liddy vieram a ele calmamente, como se doesse falar neles. “Minha missão era estudar os padrões comportamentais dos leões, quando um deles foi à loucura. Ele pulou sobre mim, e derrubou-me. Eu estava lá atrás, longe demais para alguém me ouvir gritando. Finalmente alguém veio me procurar. Eles me encontraram dormindo. Aparentemente intocada. E me deram uma palestra sobre a tomada de cochilos na reserva dos leões.” O coração de Kevin apertou ao ver a mágoa estampada em seu olhar, como uma foto. Pobre Liddy. Ele tinha ouvido contos sobre o processo de transformação e diziam que era doloroso e muitas vezes indesejado. Será que foi um desejo? Será que ela se arrependeu, mesmo agora? Não, ela não


podia. Se ela o fizesse, não estaria pedindo para aprender mais. “Mas você não estava intocada?” “Não. O gato não me machucou, apenas trocou um pouco do seu sangue comigo o suficiente para me transformar. No começo eu não senti nada, então pouco a pouco, comecei a me sentir doente. Então descobri que era por causa disso. Eu tinha sido uma vegetariana até então. Logo que entendi o que estava acontecendo, mudei minha dieta.” Seus pensamentos haviam se tornado mais forte enquanto ela partilhava, e ele tomou como sinal de que seria certo aproximar-se dela. Mudou-se para a janela ao lado dela e olhou por cima. Era difícil compartilhar a tristeza de ter passado por tudo aquilo, quando ele estava olhando para ela, ao vê-la, sua bela leoa branca em sua casa. Ele lembrou-se de como era surpreendente têla em seus braços, o corpo dela junto com o seu. Ele a queria para sempre. “Você não ficou assustada,” perguntou ele, lutando contra o desejo de declarar seu amor aqui e agora. Ele havia caído de quatro por Liddy desde o dia em que se encontraram, mas ele sabia que o amor era fé, ele não viu a certeza de ela estava pronta para ouvir as palavras. “Eu estava com medo de dizer a minha família ou qualquer um, sim, mas se fosse o contrário, não. Eu estava feliz, contente de uma forma que eu nunca senti antes. Pela primeira vez, me sentia completamente confortável em minha própria pele. Pelo menos, às portas fechadas.” A felicidade de Kevin desapareceu. Não importa quão grande seus sentimentos por Liddy fossem, havia algumas coisas que ele não podia realizar para ela ou qualquer outro. “Eu gostaria de me sentir assim às portas abertas, mas você sabe que vai levar anos para se concretizar. Se a sua mãe não se sentisse tão diferente em relação aos mutantes ajudaria muito, mas obviamente ela não vai mudar da noite para o dia. Você poderia ter dito a ela há muito tempo, você já pensou na possibilidade disso vir acontecer?”.


“Mama luta para aceitar o namoro de pessoas de diferentes origens étnicas. Ela nunca vai aceitar mutantes em sua cidade, sem falar de sua vida.” Seus olhos brilhavam com lágrimas de infelicidade. Ele desejava poder fazê-los ir embora, mas tudo o que ele podia fazer era dizer o que estava em seu coração. “Me desculpa sua mãe ser tão antiquada, mas eu não vou esconder meus sentimentos por você, Liddy. Já basta ter que esconder a minha identidade.” Um sorriso puxou para trás os lábios e brilhou nos olhos, banindo as lágrimas. “Oh, eu não quero que você tenha que esconder nada. Mamãe me ama e que ela vai aprender a aceitá-lo na minha vida. E se ela não...” Liddy iria fazê-la. Mas se por algum motivo ela não pudesse... lágrimas frescas apareceram em seus olhos. “Eu odeio a idéia de que ela não fale comigo, mas ela vai respeitar minha decisão, não vou desistir de você por causa das crenças dela. Eu quero você. Eu preciso de você para me ensinar a viver como felina que sou.” “Tudo que eu sei,” Kevin prometeu, fechando a curta distância entre eles para acariciar o nariz afirmativamente. “Você pode contar com isso, Liddy.“ “Eu sei que posso. Eu confio em você. Eu me preocupo tanto.” Ele deixou de acariciá-la para encostar sua língua em seus lábios. Deslizando dentro de sua boca, seu gosto inflamando seus sentidos e o que levou seu o pênis a doer. Naquele momento ele pensou no dia em que acalentou o sonho de encontrar uma parceira e fazê-la sua. De certa forma ele já havia feito isso quando ele tomou Liddy em sua forma de leoa no encontro. Mas ele realmente não sabia que era Liddy, não tinha conhecimento de que eles foram feitos um para o outro. Desta vez, ele sabia e ele planejava dá-la e com toda a indulgência carnal, o que ela merecia. *****


Liddy descobriu que adormecer a cada noite e acordar todas as manhãs na cama de Kevin não eram a melhor maneira de manter um segredo de sua mãe já que ela estava saindo com um homem branco. Ainda assim, ela não poderia deixá-lo só depois de terem feito amor. Não eram apenas as relações sexuais que levam a mais amor, mas falar de ambos os mundos e coisas sobre o que ela desconhecia e que era capaz de fazer como uma metamorfo. Agora o momento não era para falar, porém, Liddy reconheceu com um riso como Kevin retornou ao quarto e voltou para a cama. Ele tinha ido procurar comida. Ela acreditou que queria comer ao ver brilho brincalhão de seus olhos quando ele colocou o prato de frutas ao lado dela na cama e arrancou uma uva fora da abundante vinha sugerindo o contrário. ―Fome, perguntou, levantando uma sobrancelha escura. Para que ela podia adivinhar que ele tinha em mente, definitivamente. Ela retribuiu o sorriso sensual com uma de suas próprias. ―Sempre. ―Então, abra. - Ele não dirigiu essa pergunta a sua boca, mas suas pernas. O pensamento momentâneo de se sentir constrangida passou pela mente de Liddy, mas depois foi rapidamente esquecido enquanto ela espalhou suas coxas. A expressão de Kevin passou de divertido para carnal enquanto ele mudou-se entre as pernas. Ele deslizou a uva fresca na parte interna da coxa e para cima até que acariciou o comprimento de seu clitóris. Ela estremeceu contra a sensação hedonista. ―Isso é tão... ―Bom, ― Ele completou, utilizando uma mão para abrir os lábios e outra para mergulhar a uva em seu sexo.


Sua “caixinha de segredos”6 pulsou diante de um fluxo de sucos, e os dedos se agarraram nos lençois. ―É incrível... Ela falou enquanto ele esfregava o fruto contra seu sexo. Com uma risada, ele trouxe a uva à boca e a colocou dentro. O rosto de Liddy se contorcia de felicidade enquanto ele mastigava. Como poderia ser possível assisti-lo comer as uvas, sabendo que os sucos dela estavam presentes, era mais excitante do que vê-lo fazendo sexo oral com ela? A resposta foi esquecida enquanto Kevin voltou para o prato de frutas e levantou uma banana descascada. Ela engasgou enquanto ele passava a banana macia ao longo de sua coxa e para sua vagina gotejante. ―Você não está falando sério? Ele olhou para seu rosto, o desejo escuro estava escrito no fundo dos seus olhos. ―Nunca, não sou sério sobre como fazer amor com você, Liddy. Quero provar a sua excitação sobre esta banana. Quero lambe-la em seguida e sentir o gosto de sua deliciosa vagina. Calor apareceu no rosto, enquanto a tensão apertada de seus membros. O Calor líquido cresceu na barriga. Sua vagina contraía. Talvez fosse estranho, mas de repente ela desejou aquela banana em si mais do que sua próxima respiração. ―Faça. Kevin mudou-se para trás entre as coxas. Mergulhou a cabeça, ele passou a língua sobre sua vagina uma vez, apenas o suficiente para tê-la querendo mais, então puxou para trás e empurrou a banana profundamente.

6

Adjetivo usado para substituir o substantivo vagina.


Parecia com nada que ela tivesse experimentado suave e quente, pequeno, mas firme. Sua boca voltou, mordiscando o fim da banana, enquanto suas mãos desenhavam círculos preguiçosos ao longo das coxas. A ação lenta não se adequou ao seu humor, e ainda conseguiu enviá-la muito mais longe. Seus dentes apertavam sua vagina e ele comeu a banana até a prensagem da quentura de sua língua misturada com a fruta, macia e quente. A cada lambida, cada pedaço da diferença entre língua e frutos tornouse mais difícil de decifrar. A sensação de suas mãos acariciando as coxas mais difíceis de distinguir do resto do seu corpo. O som era tudo ela ouvia estava ciente da sua língua lambendo a sucção escorregadia da sua vagina enquanto ele continuou a festa. Então, Liddy percebeu que o som que ouvia era como se fosse seu clímax saindo em bolhas e Kevin se deliciava com isso. Um sorriso arrogante que ela acostumou ver em sua face mais regularmente nos últimos dias rasgou sua boca, enquanto ele a puxava para trás. ―Ainda com fome, quer comer mais? Sem fôlego, flutuante, Liddy poderia apenas acenar. E então suspirou quando ele foi até o prato e voltou, não com uma fruta, mas um legume. Seu sorriso tornou-se mau enquanto ele mordia um pepino, longos e grossos seus dentes humanos nunca poderiam morder o legume como eles fizeram com a banana. Mesmo que seus dentes estivessem transformados, ela não poderia suportar tamanha urgência. Essas presas deliciosas brincavam com a parte interna das suas coxas enquanto a cabeça do pepino encostava-se à sua vagina gotejante, Liddy sabia que não havia mais dúvida sobre isso. Ela estava apaixonada. ***** ―Sua mãe está aqui para vê-la.


Liddy ficou tensa com as palavras da recepcionista do santuário. O sorriso que tinha reivindicado os lábios no momento em que pensou em Kevin e a

incrível

noite

que

passaram

juntos

novamente

na

noite

passada

desapareceu no momento que girou em sua cadeira para falar com Ann. ―Obrigado. Dê-me um minuto e depois pode mandá-la entrar. Ela não queria ver a mãe. Nos últimos dias ela havia evitado o assunto, deixando pra lá, mas ela sabia que era inútil. Como ela já tinha imaginado Hanover não era tão grande e todas as suas noites na casa de Kevin não passariam despercebidas por muito tempo. Sobretudo quando essas noites iriam enervar a prefeita. ―Você não faz sua mama esperar, Liddy Marie. Seus pensamentos se quebraram com as palavras de sua mãe, e ela se concentrou no calor saindo da aura de sua mamãe. Annette não parecia feliz ao ver Liddy nem mesmo Liddy feliz de vê-la. Liddy conhecia a mãe e sabia que ela não iria embora até que ela conseguisse colocar pra fora o que estava em seu peito. Como se ela não pudesse adivinhar o que era. Conscientemente, Liddy puxou a gola da blusa que ela usava sob o seu moletom de trabalho. Mutantes se curavam rápido das feridas normal, mas as marcas de mordida que Kevin tinha deixado para trás na sua primeira noite juntos na forma humana ainda estavam frescas. Ela estava feliz em mantê-las assim para sempre. Olhando para as marcas feitas a deixava feliz, como se finalmente tivesse alguém em sua vida que tanto cuidava dela e a compreendia. Mas pensar que sua mãe poderia interrogá-la sobre as marcas, no entanto seria desconfortável. Ela já tinha o suficiente em suas mãos para explicar a Mama que certo ou errado, independentemente da cor da pele ela e Kevin estavam juntos. Satisfeita, os sinais estavam cobertos, Liddy fez um gesto para o banco em frente à mesa dela, lutando para manter um ar casual. ―Perdoe-me. Eu só queria me arrumar um pouco antes.


Annette ignorou o gesto e fixou-a com um olhar decepcionado. ―Se há uma coisa que você sempre foi, é pura. Eu acreditava que era sensível também, mas agora eu quero saber. O que é isso que eu estou ouvindo sobre você ser vista com Kevin Montcalm? Ele é um homem bom, baby. Bem conhecido e respeitado na cidade, mas não é para você. A tensão de Liddy ameaçou transformar a paciência com a expressão de sua mamãe. Ela forçou sua voz Permaneceu a mesma. Se ela queria convencer Mama de qualquer coisa, ela precisava ser equilibrada. ―Você nem sequer o conhece, mamãe. Você está baseando a sua opinião na cor de sua pele. Não é o século XX, ou outro qualquer. Pessoas de cor se misturam, namoram o tempo todo. Eles até mesmo se casam e tem filhos juntos. Annette respondeu. ―Não nesta cidade, não. Ah Deus! Como ela deveria manter a calma, quando a mãe dela foi falar essas observações idiotas? ―Porque você faz isso parecer como um crime.

Disse Liddy com a

temperatura subindo aos poucos. ―Este é um país livre, Mama. Para todos, incluindo os metamorfos. Ela empinou o nariz e respondeu com mal humor. ―Isto não é sobre essas coisas... . Tanto por seu temperamento. Era muito combustível para manter em xeque quando ela podia adivinhar muito bem que a próxima acusação de Mama seria sobre os mutantes serem coisas. Liddy bateu o punho para baixo em sua mesa.


―Eles não são coisas e deveria ser sobre eles. Você teria reagido da mesma maneira, se eu estivesse namorando um metamorfo ao invés um homem branco. ―Você ficou louca, não vai namorar um metamorfo! Só de imaginar um desses animais tocando-a já me enoja... - Annette estremeceu. ―Oh Liddy, como você pode dizer algo tão terrível? Você não está no seu juízo perfeito, baby. Todo o tempo que você gasta em torno deste lugar está lhe confundindo a cabecinha. Você precisa de um período de férias, em algum lugar onde você pode encontrar um bom homem negro. ―Eu não quero umas férias ou um belo homem negro! Eu quero Kevin! Liddy estremeceu ao perceber que ambas estavam agindo como uma criança, gritando bem alto o suficiente para todo o escritório e, mais o santuário ouvir. “Por que não poderia Mama apenas entender?” ―Eu não posso impedí-la de vê-lo, mas você não vai trazê-lo para minha casa. Enquanto você estiver com este homem, não quero que venha até minha casa. Trabalhei muito duro para chegar onde estou Liddy. Não vou comprometê-lo com seu comportamento selvagem. O ar empurrado para fora dos pulmões Liddy em um chiado rígido. Ela sabia que o namoro com Kevin resultaria nisso, a mãe dela não falaria com ela até que a verdade de como certo Liddy e Kevin deveriam ficar juntos, finalmente afundou dentro Ainda assim, a resposta de Annette à sua pergunta silenciosa bateu como um golpe físico. Os últimos fios do controle Liddy se romperam. Ela contornou a mesa, pronta para jogar a mãe para fora do escritório. ―Você não tem idéia sobre o meu comportamento selvagem, Mama. Se... ―Desculpe interromper, - Ann falou bem alto. ―mas o detetive Riggs está aqui pedindo para vê-la, Liddy.


Só faltava isso. Simplesmente fantástico. Como se esta manhã precisasse ficar pior. ―Mande-o entrar, Liddy rosnou para a recepcionista. O policial apareceu no escritório um segundo mais tarde, sua boca era uma linha fina e dura, de sua aura desprendia uma energia negativa fazia a barriga Liddy ficar em nós. Ignorando a mãe, ela forçou um sorriso para Tanner. ―O que posso fazer por você nesta manhã maravilhosa, detetive? ―Nós pegamos o mutante responsável pelos ataques. A sensação apertada virou-se para queimar doloroso com a maneira acusadora que o policial olhou para ela enquanto ele falou. Antes que Liddy pudesse interrogá-lo, Annette disse severamente, ―Não é possível. Você não pode me dizer que você tem a prova que o atacante é um mutante? ―Temos provas, prefeita Freeman. - Tanner respondia a prefeita sem tirar os olhos da face de Liddy enquanto ele respondeu à sua mãe. ―Nós também temos razão para acreditar que sua filha conhece a identidade do atacante há algum tempo e não falou. Cumplicidade com um criminoso é um crime, Srta. Freeman. Dependendo exatamente o quanto você sabe e quanto tiver tomado parte nesses ataques, uma cela de prisão poderia ser a menor de suas preocupações. “Uma cela de prisão...” ―Oh Deus, eu não sei do que você está falando. Não sei nada sobre o atacante. Eu já disse uma centena de vezes. - Os lábios do policial se firmaram em um sorriso. ―Você não sabe nada sobre Kevin Montcalm? Do jeito que vocês estavam no outro dia, quando eu entrei aqui para pedir uma ajuda , eu acho difícil de acreditar. - Choque. Horror. Descrença. Negação. Eles todos


agarraram no estômago de Liddy enquanto as palavras do detetive se assentaram. Ela suspirou ―Kevin? Tanner assentiu. ―Ele é o mutante responsável. ―Oh Liddy. Annette gemeu. ―O que está errado com você? Não é mau o suficiente estar namorando um homem branco, mas ele tem que ser um mutante acima de tudo? Eu sei que você é mais esperta que isso, baby. Os olhos do detetive estreitaram e Liddy chamou a cintilação de diversão enquanto acrescentou, ―Você se esqueceu da parte sobre ele ser um assassino. ―Não. Liddy fez a cabeça dela uma agitação feroz. ―Kevin não é um assassino. - Ele não poderia ser. Ela saberia. Afinal, eles tinham compartilhado, ela acreditava nele, confiava nele. ―Kevin quer apenas a igualdade para todos. ―Eu odeio ser a pessoa que traz a você uma notícia com essa, Srta. Freeman, mas o DNA não mente. Depois de analisarmos o DNA encontrado na vítima, eliminamos as pessoas que se encontram em nossos registros, como ninguém se encaixou nos padrões. Nós começamos a fazer controles aleatórios. Quando o Sr. Montcalm cortou sua mão deixou sangue no capa do capô. Na noite passada eu vi e colhi as amostras, então levei para o laboratório para confrontá-la com o que temos. Os resultados chegaram esta manhã, uma combinação perfeita. “Mentiroso”. Ele estava mentindo. A verdade estava no brilho de seus olhos. A curva sarcástica dos seus lábios. De alguma maneira Tanner havia descoberto sobre Kevin ser um mutante e agora tentava culpá-lo pelos ataques para que de alguma forma pudesse limpar a região dele e todos do Clã.


―Alguém armou para ele. Tinha que ser. Kevin não é um assassino. Eu saberia. ― Estou ansioso para saber como, logo que voltar para o santuário. Com um último sorriso, o policial olhou para baixo em seu quadril, onde um par de algemas balançava. ― Agora. Você está planejando ir livremente, ou eu preciso ajudar? ***** “Eu não sou responsável pelos ataques. Você tem que confiar em mim, Liddy”. O coração de Liddy apertou dolorosamente ao ver Kevin atrás das grades. Antes ele sempre parecia tão limpo. Agora, ele parecia cansado e preocupado, e se ele admitisse a verdade, ela pensou enquanto ele pensava que talvez não saísse dali. Ou talvez, que ele fosse culpado. Castigando-se pelo pensamento infiel, ela começou a chegar para a mão através das barras da pilha, em seguida, parou. Ela não poderia tocá-lo por que de qualquer jeito teria os guardas puxando-a para fora dali antes que ela sequer tivesse uma oportunidade de compartilhar alguma coisa importante com Kevin. “Eu acredito em você. Não é justo, sei que você não fez isso... Quem fez? E por que o sangue que encontraram combina com o DNA encontrado na mulher morta? Detective Riggs”. “O que ele esta dizendo não faz sentido. O DNA tinha que ter sido plantado lá. Por que...? Lembre-se do leão que veio para a reunião na semana passada? Ele deixou claro o pensamento que os mutantes deveriam governar os seres humanos. Ele também deixou claro que eu estava liderando o Clã de forma errada, que, levando uma vida humana não poderia ser líder. Eu acho que só pode ser ele quem tem algo a ver com isso.”


Talvez. E se aquele leão for o responsável, então Liddy não tem idéia de como fazer para conseguir obter a verdade. Ela nem sequer sabia por onde começar procurar por ele, ou como ele seria em sua forma humana. O desamparo trouxe lágrimas à parte de trás de seus olhos. Ela sentiu-se sozinha várias vezes desde que foi transformada, mas ela nunca tinha sentido tão impotente para ajudar alguém que se importava. “Eu não sei como ajudálo, Kevin. Os policiais também querem me prender. Eles pensam que eu sei alguma coisa, que eu acobertei você. Eles não têm nenhuma prova contra mim, mas se eu começar bisbilhotar, eles vão pensar que eu sou culpada.” Os olhos de Kevin se tornaram frios e ele fechou as mãos em torno das barras da porta da cela. Um comando silencioso irradiava de seu corpo. “Eu não quero você aqui do meu lado, Liddy. Isso é uma ordem.” Seu olhar amoleceu junto com o pensamento. “Eles querem que este caso seja finalizado imediatamente. Eles querem começar a me julgar depois de amanhã. Talvez eu tenha sorte e quem sabe tenha no júri um ou dois mutantes. Qualquer um deles que crê em mim, me ajudaria a sair daqui.” Liddy sorriu fracamente. Seria tão bom pensar que isso pudesse acontecer, mas ela não podia acreditar que qualquer um ou mais do que ela poderia parar de pensar em bisbilhotar apesar das possíveis conseqüências. Sim, ela poderia ser pega e condenada. Mas talvez, não se importasse com pequenas as probabilidades, se ela conseguisse localizar o leão que era realmente responsável pelos ataques. Poderiam ter uma chance. Se o pior acontecesse, pelo menos, ela iria acabar ao lado de Kevin. “Mas e se você não tiver sorte? E se não houver um mutante no júri?” Ela perguntou. “Eles não vão dar-lhe um julgamento justo, Kevin. Por ser um leão; eles vão lhe dar um linchamento”. ―Tempo esgotado. Um dos guardas a chamou para partir de onde ele estava de sentinela na porta que levava para dentro da região das celas.


Kevin olhou para o guarda, em seguida, voltou a Liddy e sorriu para fora corajosamente. “Eu vou pensar em algo, Liddy. Apenas tenha fé em mim.” “Eu tenho. Eu confio em você. Eu...” estava ali com a intenção de compartilhar seus sentimentos com ele, para lhe mostrar o seu apoio no modo mais forte que ela conhecia. Sabendo que teria de ir contra suas ordens para ajudá-lo. Naquele momento não sentiu nem um pouco orgulhosa da falta de sinceridade dele. Ainda assim, ela tinha que fazê-lo, caso ela não conseguisse outra oportunidade. Novas lágrimas a ameaçaram com o pensamento. Ela apertou os olhos e de volta às grades da cela, encostara-lhe a mão contra o seu punho. “Eu te amo, Kevin.” Sua preocupação sumiu por um instante de felicidade que encheu seus olhos. A preocupação voltou com seu próximo pensamento. “Eu te amo, Liddy. Muito para vê-la ferida. Prometa-me que você não vai tentar encontrar o real atacante.” Ela queria prometer-lhe, queria que ele confiasse nela para sempre. Só que agora ela não podia. “Prometo não ser pega tentando encontrar o real atacante.” Ela encostou os dedos uma última vez, enquanto o guarda chamou. ―tempo esgotado. Pela segunda vez ela dirigiu-se para a porta. “Liddy, por favor...”. O coração de Liddy doía com a angústia por trás dos pensamentos de Kevin, emoções picavam no dorso de seus olhos. Ela se recusou a voltar atrás, sabia que iria fazê-la mais fraca se ela visse a sua preocupação com ela novamente. Sem olhar para trás, ela enviou um último “Eu te amo” em pensamento para ele e desapareceu pela porta.


Capítulo Cinco

Liddy deveria ter aceitado uma carona de volta para o santuário da delegacia junto com a mãe. Mas só não aceitou porque ela não podia tolerar a idéia de ver o desgosto no rosto da Mama de novo tão cedo. Ela sabia que o desprazer de Annette teria sido expresso em palavras, também. Liddy iria falar com a mãe, fazê-la entender tudo isso de alguma forma, mas ela não podia sequer pensar em fazê-lo agora. Ela não podia pensar. E não ajudava em nada estar sentada ao lado de Tanner Riggs. O detetive já incomodava bastante quando eles estavam a mais de cinco pés um do outro. Sozinha em seu carro de polícia, a massa de energia negativa que ele exalava a fez se sentir fisicamente doente. Ela tentou ler sua mente para ver se ele dava algumas indicações do porque ele a afetava tão negativamente assim, mas ela não conseguiu um único pensamento dele. Fazia sentido. Ela pensou por ele ser um homem na posição de autoridade deveria ser forte o suficiente para manter em segredo seus pensamentos dos outros. Agora, se ele simplesmente mantivesse seus olhares furtivos para si... Tanner mudou o olhar da estrada desenrolando diante deles para darlhe o que tinha de ser a vigésima avaliação física, uma vez que tinha começado no veículo. O santuário estava a menos de cinco minutos e Liddy tinha prometido a si mesma que iria suportar, mas com cada um de seus olhares, a pele coçava um pouco seu temperamento difícil e irritou um pouco mais. Graças a Deus que era inverno e seu corpo estava totalmente coberto. ―Com Montcalm indo embora as noites vão ser muito mais longas e frias. Ela deveria ter ignorado as palavras e tudo o que foi sugerido por elas, mas sua reação natural foi olhar para ele e falar: ―Que isso quer dizer?


Ele puxou a sua atenção da estrada mais uma vez. Um sorriso curvou a boca, este, aparentemente, mais verdadeiro do que qualquer outra pessoa lhe dera no passado, como ele mostrou os dentes e pegou a melhor metade de sua face. Ela se lembrou do sorriso de Kevin. Liddy tremeu na comparação e como era totalmente impreciso, enquanto o detetive focou na estrada, e disse: ―Você é uma mulher atraente, Srta. Freeman. Também parece que você pode ser um uma inocente. Uma vez que este caso esteja finalizado, eu gostaria de levá-la para sair. Sei como a prefeita se sente sobre encontros com homens brancos, mas eu tenho certeza que nós dois poderíamos fazê-la mudar de idéia. Seus tremores fizeram seus arrepios crescerem por todos os lados. Para fazê-la parecer como se estivesse tremendo de frio e não de repulsa, ela ligou o aquecedor e ficou em silêncio. Ela podia ter se afastado da delegacia de polícia, mas não de Kevin. Ela esforçou-se para ser educada, tratou de ser digna com o Tanner. ―Estou lisonjeada, realmente, mas não obrigado. ―Eu vi as lágrimas em seus olhos quando você saiu da cadeia. Você sabe tão bem quanto eu que ele não vai sair. É melhor seguir em frente agora, antes de dizer adeus a ele doa mais do que já está doendo. ―Kevin vai sair, e eu não estou dizendo adeus a ele para sempre.

E

mesmo se ela tivesse que enfrentar esse resultado horrível, sua resposta à oferta do detetive ainda seria um veemente não. Ele permaneceu em silêncio com a resposta, e Liddy respirou em ação de graças e em seguida, avistou a longa calçada ladeada de árvores que levavam para o escritório do santuário e os prédios aquecidos. Tanner parou a viatura ao lado de seu carro no estacionamento. Ela estendeu a mão para a maçaneta da porta, ansiosa para sair de perto dele.


―Você ama a aberração, não é? A palavra a atingiu, com um grosso horror, e sua mão congelou no ar, então enrolando em um punho. Para seu próprio bem e o de Kevin, ela queria ficar em condições decentes com a polícia. Mas ela não poderia ficar em condições dignas com qualquer pessoa que ligasse um mutante a uma aberração. O temperamento de Liddy começou a ferver depois de aquelas farpas aprofundarem em seu íntimo. Ela virou-se para o policial, com os dentes arreganhados e o desejo de usá-los sobre o homem mais forte do que qualquer outro que já tinha experimentado. Ela não era uma pessoa violenta, mas agora ela se sentia capaz de tudo. ―Kevin não é uma aberração, e como eu sinto sobre ele não é da sua maldita conta. - Sorrindo, Tanner pegou sua mão prendeu na sua e deu-lhe um aperto. ―Um encontro. Você sabe bem no fundo quão bom seríamos juntos. A única coisa que ela sabia que no fundo era que, se ele não retirasse a mão de cima dela nesse instante, ele era susceptível de perdê-la. Liddy empurrou a mão de seu poder, pela primeira vez não se preocupar em esconder o fato de que ela era mais forte do que qualquer mulher normal poderia ser. ― Preferiria ser a próxima vítima do real atacante, do que ser vista em qualquer lugar com você por escolha própria. - O sorriso sumiu de seu rosto e a dureza fria se estabeleceu em seus olhos. Eles já não eram o azul escuro uma vez que ela tinha pensado como sendo semelhante aos de Kevin, mas perto de preto e mortal. ―Bem, neste momento, Srta. Freeman, acredito que isso não será possível acontecer...


***** Kevin deitou na cama da cela sozinho. Aparentemente, entre crer que ele era um assassino e sabendo que ele era um mutante, os policiais tinham medo de prendê-lo com os outros, ou permitir o acesso a uma sala de visitação. Ele tinha se surpreendido que eles ainda tivessem permitido Liddy visitá-lo na cela como de manhã. “Liddy”. Se ela fizer alguma coisa para arriscar sua vida para tentar salvar a sua... Fechou os olhos contra os muitos possíveis resultados de Liddy tentando encontrar o verdadeiro agressor. Ele não vai conseguir se perdoar, ele morrerá junto com ela. “Droga.” Ele tinha tido tanto medo das pessoas de Hanover descobrirem sua real identidade que não pensou em momento nenhum de como a verdade o afetaria do ponto de vista empresarial. Agora que seu lado mutante tinha sido revelado, ele estava pouco se lixando para seu lado profissional. Tudo o que importava naquele momento era sair daquela prisão e parar Liddy antes que ela fizesse algo que não poderia ser desfeito. Enquanto o último dia se arrastou por um dos mais longos da vida de Kevin, seu relógio revelou-se quase nove da noite. Ele não iria sair desta cela essa noite. O melhor que podia fazer era tentar obter um sono contínuo que iria deixá-lo com o espírito forte e pronto para enfrentar o que o amanhã pudesse trazer.

***** Liddy jogou as chaves do carro sobre a mesa no final na sala de estar, sem a surpresa de ter encontrado o carro de sua irmã ausente na rodovia. Na


mente de Chenille as noites de sexta não foram feitas para serem gastas em casa, e a última coisa que ela queria fazer era conversar com outra pessoa sobre Kevin ser preso e acusado de assassinato, Liddy não poderia estar mais aborrecida. Ela passou o dia, trancada em seu escritório, ligando para cada contato mutante, que tinha e podia confiar, na esperança que cada um deles pudesse ter alguma informação sobre o leão desconhecido que tinha aparecido na reunião do Clã no início da semana. Por um momento, quando ela estava no carro da polícia com Tanner, ela quase perdeu o controle, ao defender o leão como não tendo nada a ver com os ataques, ao olhar para ele, ela visualizou a coisa mais feia que já tinha visto. Ela quase apontou o dedo para o detetive. Então, ela se lembrou do DNA deixado para trás no corpo da mulher e do relatório das três primeiras, vítimas ainda vivas tinham dado de seu atacante. Todos eles tinham dito que era um leão, não uma pessoa. O que tirava Tanner da escolha. Obviamente, ele só ficou feio porque ela feriu seu ego, ao recusar a oferta do encontro. Encolhendo os ombros de seu casaco de inverno, Liddy o colocou no encosto do sofá e se dirigiu para seu quarto. Ela não queria pensar nem mais um segundo em Tanner Riggs. Desde que ela trabalhou a tarde toda procurando informações sobre o leão desconhecido e tinha vindo de mãos vazias o tempo todo, ela também não queria pensar sobre ele. E com certeza não queria pensar sobre sua ruptura com a mãe. Tudo o que ela queria naquele momento era mergulhar num banho de espuma quente e fazer algumas preces de olhos fechados para que de alguma forma tudo fosse se resolver. Kevin seria solto, o atacante real poderia ser encontrado, e Mama mudaria sua mente estreita e faria o seu melhor para que o resto da cidade fizesse o mesmo.


Liddy foi para seu armário de roupa limpa e observou a luz vermelha piscando na base de telefone ao lado de sua cama. Quem era provavelmente poderia esperar, mas a chance de Kevin conseguir chamá-la lhe acendeu o desejo de ver quem ligou, ela correu para a base e apertou o botão de mensagem. A primeira mensagem era o que parecia ser um discurso prolixo de sua mãe, então ela é rapidamente ignorou. A segunda mensagem foi um homem informando Sierra de uma reunião de emergência hoje. Liddy tinha há muito tempo tinha solicitado que todas as mensagens sobre o Clã fossem direcionadas para a Sierra, portanto, se sua irmã as ouvisse, ela diria que era um número errado. Até agora o pedido não tinha necessidade de ser seguido, enquanto Kevin realizava todos os trâmites do Clã por e-mail por questões de segurança. Quem organizou este encontro com o telefone tinha claramente feito por causa da sua urgência. A reunião foi agendada para hoje à noite, e em menos de meia hora a partir de agora. Tanto o banho de espuma quanto as orações teriam que esperar, mas talvez esta reunião pudesse realizar muito mais do que jamais poderia suas orações. Segurando firmemente a esse pensamento, Liddy voltou para a sala, apanhou seu casaco e chaves e saiu apressada para seu carro. O ponto de encontro era inferior a um quilômetro do santuário. Foi muito menos arriscado parar seu carro lá e se transformar na segurança do bosque. Dez minutos depois, ela entrou no grande santuário vazio. Com um olhar ao redor, ela avançou para a floresta. Mantinha apenas uma pequena caixa dentro da mata para guardar suas roupas depois da transformação. Hoje à noite, ela mal notou o ar frio ou o estreitamento de neve gelada sob os pés dela enquanto ela retirava a roupa e as suas botas e as depositavam dentro da caixa. Todos os seus pensamentos eram para Kevin e o que seria preciso ser feito para libertá-lo enquanto ela transmutou rapidamente e, em seguida, disparou pela floresta para o lugar marcado. A noite estava muito escura, não tinha lua, mas isso não impedia de visualizar o local onde o Clã dos leões se reunia sobre a clareira da neve à


frente, ela subiu a crista do cume como sempre fazia. Não havia outro gato a vista. O cabelo na parte de trás do pescoço dela se levantou enquanto ela desacelerou seu ritmo para fazer seu caminho para a clareira. A ameaça de perigo dançava em sua mente. Ela cheirou o ar, mas voltou sem cheiro digno de temer. Não havia nenhuma razão para estar nervosa, ela estava antecipada é tudo. Os outros estariam aqui em breve. Segundos passaram. Então minutos. Liddy estava com os ouvidos afinados para a noite, esperando para ouvir o passar quase silencioso de patas contra a neve. Ela não percebeu o quão loucamente seu coração estava batendo, até que finalmente o som das patas veio caindo rápido. Seu nariz transmitia que era outro leão. A ansiedade que tinha por causa da preocupação por não ter encontrado nenhum leão na clareira havia se dissipado. E então um pavor gelado tomou conta de seu coração quando o leão entrou na clareira. De seu pêlo manchado amarelo-ouro, ela viu brilho feroz nos olhos, Liddy reconheceu o gato como o desconhecido do início da semana. O pânico deslizou através de seu corpo e de seus membros. Ela parou no seu chão, ergueu a cabeça e rosnou “O que você está fazendo aqui?”. O avanço do sexo masculino, com a boca puxando para trás em um sorriso de boas vindas, enquanto o brilho nos olhos diminuiu. “Eu vim para o encontro, assim como você fez.” “Onde está todo mundo? Eles deviam estar aqui agora.” O leão chegou perto, movendo-se em um semicírculo em torno dela. Seu olhar vagueou sobre seu corpo, em seguida, voltou a seu rosto. “Talvez não achem que a vida do governante vale o seu tempo.” A tensão que assolou ela, da cabeça aos pés, sugeriu que seria sensato agir bem em torno desse leão, mas ela não podia permitir que ele pensasse


mal sobre a fé e o orgulho em Kevin. “Não! Você está errado. Eles o respeitamno, reverenciam-no. Eles vão estar aqui”. Ele aproximou-se ainda, circulando novamente, desta vez toda a maneira em torno dela, como se atacando ela. “Talvez devêssemos usar o tempo que ainda nos resta até que eles cheguem sabiamente. Você é um gato lindo, Sierra. Eu vou ser o rei logo e eu quero que você seja minha rainha.” Liddy lutou contra o impulso de girar com ele. Ao fazê-lo poderia expor ao leão seu medo ou sua fraqueza, ela girou para trás sobre ele agora. Ela estava com medo, o desespero, era crescente mais pelo momento, mas ela não podia permitir que ele soubesse disso. “Como você sabe o meu nome?” Ouvi você dizer enquanto estava com Balendin. Balendin, o nome de felino de Kevin. Qualquer gato de seu Clã saberia, mas este homem não deveria saber dessas informações mais do que ela. “Você já tinha ido”, ela assinalou, lutando para manter seus pensamentos, suas patas firmemente plantadas. O leão rodou para a sua frente, o rosto polegadas do dela apenas. Diversão fria brilhava em seus olhos. “Eu voltei. Eu vi você se entregar a ele. Eu ouvi o jeito que você rugia quando ele estava lhe fodendo. Você estava tão quente para ele, mas você vai ser ainda mais quente para mim.” A diversão sangrou na boca como um sorriso frio de dentes afiados. Liddy arqueou em pânico. Ela não poderia deixar de dar um passo para trás. “Não existe nenhuma reunião, não é?” “Claro que existe, entre mim e você”. O macho foi sobre ela em um silvo agudo de riso e uma enxurrada de pêlo amarelo-ouro. Ele bateu em suas costas e segurou-a com seu corpo grande e poderoso para a neve abaixo deles.


O impulso automático de socá-lo bateu nela. Ela percebeu o ridículo de que pensou imediatamente. Ela era uma leoa, não uma mulher. Ela não tinha de lutar com os punhos. Nenhum joelho para trazer contra suas bolas. Nem mesmo as patas para roubar-lhe com, enquanto segurava suas pernas com o seu próprio cativeiro. Ela tinha apenas a sua força da mente e sua boca para se defender. Esforçando-se para puxar-se debaixo de seu peso enorme, ela rosnou, “Sai de mim, seu bastardo!” Ele ergueu a partir dela, e por um instante, ela pensou que ele tinha aceitado o seu comando. Então, ele revirou em sua barriga e pulou sobre ela novamente. Quente, respiração enrolado ao longo de sua orelha e o comprimento rígido do seu pênis embalado contra o rabo, fazendo a tremer. “Eu não penso assim, Liddy. Não até você me dar o que eu quero.” A compulsão para recuar longe de seu toque chocantemente morreu quando o nome afundou dentro de seu cérebro. Ele chamou Liddy, e isso significava que ele sabia quem ela realmente era. “Q-quem é você? O que você quer comigo?” A língua do macho enrolou ao longo do pescoço e acima em sua bochecha. Ele empurrou seus quadris para frente e cabeça de seu pênis empurrou contra seu ânus. Ela apertou os lábios para segurar sua choradeira. Ela era mais forte do que isso, muito mais forte. Meu nome é Hidari, e eu quero você, Liddy. Eu quero você como minha rainha. Quero sua ajuda para provar a todos os outros que é uma falha Kevin liderar esse Clã. Ele tem medo de mostrar as que não sejam de sua própria espécie o que ele é. Medo de mostrar as pessoas desta cidade que devem ter medo dos mutantes. Ele nunca deveria ter governado Liddy. Eu sim. Tudo dele deveria ter sido meu. Você devia ter sido meu. Eu já comecei a mostrar ao povo de Hanover que eles têm medo de mim, de nós. Agora eu estou pronto para tomar o que é meu, começando com você, neste momento.


*****

Kevin acordou de um pesadelo com o som do rugido de pavor de Liddy. Ele empurrou para a posição sentada e rapidamente lembrou-se onde estava, na prisão, e som do rugido de Liddy tinha que ter sido parte de seu pesadelo. “Oh Deus, Kevin. Sinto muito. Perdoe-me por não tê-lo ouvido.” Ele atirou a seus pés com o pensamento. O pensamento de Liddy. O barulho não tinha sido parte de seu pesadelo, tinha sido real e ela estava em apuros. Como sua companheira, seus pensamentos agora faziam parte do seu, ele podia ouvi-los tão perfeitamente claros como se estivessem juntos, enquanto milhas distantes. “Onde você está Liddy? Qual é o problema? “ “Estou na clareira onde o “Orgulho do Leão” se reúne. Hidari o leão da outra noite. Você estava certo. Ele é o atacante... Ele está tentando tomar...” Seus pensamentos foram interrompidos por um lamento que torcia no coração de Kevin. Agora, o que diabos fazer? Ele pediu a ela para não ir atrás do atacante real e ela tinha feito isso de qualquer maneira, e agora o leão estava a tocá-la, feri-la. Ele não iria matá-la! Kevin correu para a porta da cela, agarrou as grades e gritou: ―Preciso ir lá fora. Agora! Alguém vai morrer se eu ficar aqui mais um segundo. O primeiro riso o guarda da noite ecoou pelas paredes.


―Certo companheiro. Nós o deixamos sair e tudo que vai acontecer é um monte de gente morrendo. Kevin virou-se para o segundo guarda um loiro que parecia estar em seus vinte anos atrasado. Ele veio antes de Kevin ter adormecido. Dois guardas haviam sido designados para vê-lo desde que ele tinha sido trazido nesta manhã, e cada novo guarda foi explicado seu suposto assassino e o status de ser um mutante. Ao contrário dos outros guardas, o loiro não tinha olhado para Kevin com desgosto, ou atirado degradantes palavras o seu caminho com a notícia. O loiro tinha olhado para Kevin como algo mais próximo de empatia. Anteriormente ele havia tomado o silêncio do cara como se ele acreditasse nas palavras “inocente até que a culpa seja comprovada”. Agora, ele rezava o contrário. Agora, Kevin implorou ao guarda com sua mente. “Por favor, se você é o que eu acho que é, deixe-me sair daqui. Eu não sou o verdadeiro agressor, mas sei onde o atacante real está e agora neste momento ele está tentando matar a minha companheira. Sua futura rainha.” ―E se ele estiver falando sério, Jack? O loiro olhou nervosamente de Kevin para o outro guarda. Jack resmungou. ―Tão sério como todos os outros palhaços que ficaram aqui, tentando dizer que são inocentes. Não ouvi uma palavra do que ele disse. O grito estridente de Liddy soou através dos ouvidos de Kevin e ele se forçou a concentrar-se no louro, sobre o fato do o homem ter ouvido o seu último pensamento. “Não escute o que eu tenho que te dizer, então, ouça a sua mente. Eu sou seu governante, o seu rei. Eu posso provar isso a você. Eu posso mudar para minha forma de leão se é o que você quer. Eu não sou um assassino, a não ser que você me faça ficar atrás dessas grades, enquanto a minha companheira morre”. O suor escorria na testa do loiro enquanto o olhar dele mudou novamente, várias vezes. Finalmente, ele parou em Kevin com aceitação. Com um aceno de cabeça, ele se voltou para seu parceiro e levantou sua arma.


―Sinto muito sobre isso, Jack, mas eu não tenho escolha. Os olhos de Jack se arregalaram. Ele chegou a pegar sua arma, em seguida, parou no clique do outro homem. ―O que diabos você está pensando, Dillion? ―Que ele é inocente. Ele acenou com a arma em direção ao canto, e usou a mão livre para puxar o anel de chave que pendia a seu lado. ―Vá para lá enquanto eu o deixo sair. - Jack olhou a arma de Dillion e o canto, enquanto Dillion rugiu: ―Faça agora! Xingando, Jack foi para o canto. ―Você sabe que eles vão te pegar, seu filho da puta maluco. Eles têm câmeras em nós. Dillion olhou para o teto, onde Kevin adivinhou as câmeras em questão pareciam estar, e o suor parecia escorrer pela testa. ―Não o ouça, Kevin pediu: ―Deixe-me ir, e eu vou garantir que isso termina bem para nós dois. - Não que ele realmente tivesse o poder de manter a promessa, mas agora ele diria qualquer coisa para conseguir o homem em movimento. ―Eh. Ok, sim. - Dillion atrapalhou o anel de chaves na fechadura várias vezes e, finalmente, conseguiu abri-lo e fazendo deslizar a porta. Antes de Kevin poder agradecê-lo e ir embora, Dillion pegou seu braço e puxou-o para a porta. ―Deixe-me conduzir, no caso de alguém nos ver saindo. Uma vez que estamos fora, podemos usar a minha viatura.

Dillion se voltou quando

chegaram à porta e apontou sua arma para o outro guarda. ―Entre na cela, Jack. Eu não quero machucar você, cara. Realmente não. Jack olhou para a arma, então olhou com repugnância para Dillion e Kevin, antes de passar para a cela. Dillion correu e trancou o guarda lá dentro. Retornou ao lado de Kevin, agarrou seu braço e empurrou a ponta da arma em suas costas. ― Ok, vamos começar. As câmeras de vigilância são


intermitentes, mas alguém vai descobrir o que está faltando em questão de minutos.

***** Liddy havia descoberto o único caminho para evitar a reivindicação do leão, era fazendo-lhe perguntas, fazendo-o compartilhar seus pensamentos e revelar porque ele acreditava que merecia tudo o que Kevin tinha. Ela gemeu enquanto os dentes do macho se afundaram em seu pescoço com uma das suas mordidas. Compartilhar parava sua posse, mas não o tormento. As grandes patas e garras afiadas de Hidari tinham machucado o seu corpo e deixou para trás inúmeras lacerações em sua tentativa de fazê-la parar de lutar com ele. O sangue das feridas de sua pele manchava o pelo branco e o frio gélido da noite. Ela se fechou para a dor e se concentrou no que interessava a liberdade para si e para Kevin. Kevin seria atingido quando soubesse quem Hidari era e porque ele achava que merecia o título de governante. E Kevin iria aprender em breve. Ela ouviu seu último pensamento. Ele escapou da prisão e estava vindo para ela. Foi esse conhecimento que lhe deu a força necessária para ignorar a sua dor e de pressionar para mais respostas. “Eu pensei que um verdadeiro governante tinha que ter sangue mutante completo para reivindicar o título de rei. Se a sua mãe era humana, então você não pode culpar Kevin pelo que você não tem.” O macho rugiu no ouvido dela e afundou os dentes de forma mais firme em seu pescoço. O jorro quente de sangue fresco deslizou ao longo de seu pescoço e o cheiro metálico encheu as narinas. Quando era Kevin mordendo ela, o cheiro do sangue era consumindo, estimulante, com Hidari só enojou mais.


“Você é muito insolente sua vadiazinha. Não importa quem ou o que minha mãe era. Tudo o que importa é que o meu pai foi rei.” Essa conversa era a errada para ter, mas ela não tinha mais perguntas para Hidari que acreditava que ele fosse responder. Ela preferia partilhar pensamentos que o incomodavam e suportar o dor como resultado que afirmava tê-lo como sua e destruir o vínculo que tinha forjado com Kevin. “As linhas de sangue de Kevin são verdadeiras. Sua mãe era um mutante. Ela foi casada com seu pai. Você não é nada mais que um bastardo, no verdadeiro sentido da palavra.” Os dentes do macho saíram do pescoço de Liddy, e o golpe na parte de trás da cabeça dela era sólido e rígido. Seus dentes agarraram abaixo em torno de sua língua, perfurando até ter a boca cheia de sangue. Estrelas dançaram diante dos olhos e sua cabeça caiu para frente. Ela sempre ouviu que os leões podiam matar com um único golpe de sua pata, mas até agora, como a dor através de seu cérebro se amotinaram confusas, ela nunca tinha conhecido como verdadeiras aquelas palavras eram. Hidari reassentou seus dentes em seu pescoço, e empurrou sua cabeça para cima. “O bastardo é apenas o seu amado Kevin. Em breve seu amado morto. Eu tenho toda a intenção de ver isso acontecer.” Tremia de raiva, temporariamente, sua insensibilidade para seus ferimentos. Não importa o que acontecesse, ela não iria deixar este macho machucar Kevin. Ela tinha que 85leva-lo a compartilhar mais, tinha que 85levalo a revelar tudo. “Como você vai vê-lo morrer? Que poder você tem para fazer isso acontecer? Quem é você? “ “Sim. Quem é você, que desculpa patética para a vida?” Os dentes de Hidari saíram da garganta de Liddy com o pensamento. O pensamento de Kevin. A dor que ela apenas conseguiu calar correu através de seu crânio e, em seguida, no fundo, dentro de seu corpo ferido, ela forçou sua cabeça para virar. Kevin estava lá, em sua forma de leão, a juba escura dele


cobria o peito de forma imperial mostrando o quão poderoso ele era, um governante supremo. Ele fazia o homem que a manteve presa em cativeiro olhar pequeno, doente. “Você chegou a tempo para assistir o evento principal”, Hidari proclamou com um silvo. Seu pênis voltou para a entrada do ânus de Liddy, deslizando ao longo de sua abertura enrugada. O cheiro de sua excitação coloriu o ar, ele orientou o seu pênis para baixo e escovou a abertura da sua vagina. Ela fechou os olhos e estremeceu ao sentir o líquido da cabeça para entrar nela. O pensamento do pênis do leão penetrar nela quando eles estavam sozinhos já era repugnante. A idéia dele fazer isso, enquanto Kevin assistia fez seu estômago revirar e o que estava dentro dele ameaçou a jorrar tudo pra fora. Os olhos de Kevin se transformaram em aço frio. Ele descobriu seus longos, dentes afiados e rosnou: “Tire suas patas dela ou você vai morrer!”. “Você não vai matar-me.” A pata de Hidari veio para cima e em volta do pescoço de Liddy. Pressionando levemente na garganta dela, ele continuou a empurrar seu pênis contra ela. “Você chegou tão perto, porque você sabe que ela vai estar morta antes que você possa me alcançar. Você teve sua chance de provar a si mesmo, Kevin. Você perdeu.” “Que chance foi essa?” Kevin perguntou sua expressão não era mais feroz, mas agradável. Seus pensamentos tão calmos como se falasse do tempo. Liddy gritou enquanto o pênis de Hidari afundou contra o seu sexo e esfregou nos lábios de suas dobras, molhando a abertura, com seus fluidos próprios. Pânico e gostos que ela nunca tinha conhecido passaram por ela. Ela implorou a Kevin para fazer algo com os olhos, sabendo que se ela abrisse os pensamentos para Kevin, eles seriam livres para o outro leão, também.


“Que chance foi essa?” Kevin repetiu com a mesma calma, sua expressão era calma fazendo parecer que ele tinha esquecido seu sofrimento, suas súplicas silenciosas. O pênis do Hidari avançou em seu corpo, e seu estômago se fechou. Ela empurrou para frente, lutando para escapar de seu assalto. A pata no pescoço pressionou com mais força, o suficiente para roubar o fôlego de seus pulmões, e as pontas de seus dentes segurando em seu pescoço. Lágrimas de dor invadiam sua alma, este era o fim, lagrimas encheram os olhos de Liddy. Fechou-os, não disposta a olhar para Kevin enquanto outro macho a afirmava que ia roubar sua vida com apenas a força de sua pata. Kevin ficou de braços cruzados e deixou que outro macho a abusasse dela! Ela confiava nele, deu o seu amor, lhe permitiu ficar entre ela e a mãe. E no retorno, ele estava deixando isso acontecer. A mágoa que veio com o pensamento, sua mente excessivamente empolada confusa e, em seguida foi cortada em um batimento cardíaco enquanto os dentes em seu pescoço saíram e um rosnado feroz iluminou a noite. O pênis de Hidari cessou o seu avanço em sua vagina e seu peso levantado de seu corpo. Inalando longas respirações dolorosas de ar gelado, Liddy abriu os olhos. Kevin ainda estava na frente dela. “Eu tinha que ganhar tempo,” ele disse a ela, “desculpe-me Liddy. Nunca deixaria-lhe machucá-la.”

A

compaixão e a culpa que guerrearam em sua expressão disseram-lhe o quão arrependido ele estava, e que ele não tinha a intenção de deixar Hidari prejudicá-la. Ela começou a dizer-lhe que estava tudo bem, que ela tinha entendido suas ações agora, quando, com um rugido ensurdecedor, ele pulou atrás dela, onde rosnados e assobios colidiram com o trovão da massa, corpos musculosos batendo juntos. O corpo ferido de Liddy gritou com o esforço, mas ela conseguiu empurrar para as patas e girar ao redor. Um terceiro homem, a quem tinha


puxado Hidari dela, foi jogado pelo gato depravado e aterrissaram com uma trituração de ossos revoltante a vários metros de distância na neve. Kevin se atirou em Hidari, lutando contra o leão com seus dentes e garras. Sangue logo manchou a neve ao redor do par e machucados alinharam ambos os seus corpos. Ela não podia dizer quem estava ganhando, quem estava perdendo, ou se Kevin tinha descoberto com quem ele estava lutando. Ela só sabia que ela não era forte o suficiente para ir para a batalha sozinha, e que se tentasse, ela só corria o risco de ficar no caminho de Kevin. Moveu-se lentamente para o outro leão, que ainda não tinha se movimentado. Se abaixando ao lado dele, ela lambeu a ferida longa sobre o peito, aliviada ao descobrir que não era muito profunda. O leão ergueu a cabeça. “Eu estou... Ok. Necessito de descanso.” “Em breve. Eu prometo, em breve.” Não era o que ela devia fazer, mas agora era o que ela precisava ouvir tão mal quanto o leão a seus pés, possivelmente mais. O uivo horroroso atrás dela bateu todos os pensamentos das promessas de sua mente. Ela girou para trás, alheia a suas dores, e seu coração saltou uma batida como horror passou através de seu corpo. Ambos Hidari e Kevin estavam imóveis e silenciosos sobre a neve manchada de sangue. Ambos os gatos pareciam mortos. Liddy correu ao lado de Kevin e cutucou seu rosto com o dela própria. Vazaram lágrimas desciam pelo rosto que se misturaram com sua pele, enquanto seu coração apertou furiosamente em seu peito. “Kevin? Oh Deus, por favor, Kevin fique bem. Eu nunca teria chegado aqui, se eu soubesse que era uma armadilha. Eu pensei que era um encontro do Clã, um para descobrir uma maneira de salva-lo-”. Liddy. Ele se moveu um pouco, depois voltou a encostar-se em seu rosto e empurrou a seus pés em um longo e gracioso movimento. Seu revestimento


bonito estava marcado com sangue e ferimentos, mas ele estava em pé e ela nunca pareceu melhor. Seu coração batia forte, enquanto as lágrimas escorriam tudo o mais duro, agora de felicidade. “Você está bem?” “Eu vou ficar”. Ele prometeu com lambido úmido da sua língua na boca. Ele balançou a cabeça em direção a Hidari então, cujo corpo rasgado estava lentamente voltando à sua forma humana. “Ele não ficará. Eu tive que matálo. Não tinha escolha.” A alegria explodiu em Liddy. “Oh Kevin. Sinto muito.” “Não sinta. Ele merecia isso. Por que ele fez isso com aquelas mulheres, e para o que ele fez para você.” Ele merecia o castigo por aquilo que ele tinha feito, mas ainda assim... A angústia encheu seu coração, seus pensamentos enquanto ela admitia, “ele era seu irmão.” A cabeça de Kevin levantou, com o olhar incrédulo enquanto ele olhou para ela. O quê?” Ela assentiu com a cabeça, desejando de que alguma forma poderia trazer de volta Hidari e fazer-lhe o irmão fiel e amoroso que ele merecia. Se Kevin não podia fazer isso, ela só podia dizer-lhe que ela tinha aprendido. “Ele me disse esta noite. Seu pai conheceu sua mãe, o um ano antes de seu casamento. Seu pai não sabia da existência dele. E seu irmão não sabia que você existia ou mesmo quem seu pai era até depois que ele morreu. Hidari disse que ele era mais velho que você, que ele merecia ser rei. Ele veio para Hanover para reivindicar seu direito de primogênito. Ele...”. Lágrimas entupiram a garganta de Liddy, e ela desviou o olhar na tentativa de reunir as suas emoções. A visão do homem, nu sangrando na neve a surpreendeu. “Oh meu Deus... Ele é Tanner. Eu tinha considerado que o


detetive tinha algo a ver com os ataques, houve momentos que cheguei a pensar que ele compartilhava similaridades com você, mas eu nunca pensei”. “Nenhum de nós fazia”. O homem que tinha puxado Hidari de Liddy estava agora em pé. Ele ainda parecia fraco enquanto ele andava para o lado dela, mas já estavam se curando suas feridas como as de Liddy. O leão olhou com pesar para o corpo sem vida ao seu lado. “Eu trabalhava com ele todos os dias e eu não tinha idéia. Ele não era um bom homem.” Liddy se virou ao ouvir os pensamentos de Kevin. Ele estava ao lado dela, e o choque de descobrir sobre seu irmão desapareceu de seus olhos. “Talvez ele fosse minha família de sangue,” ele continuou, “mas não no coração.” Ele encostou contra o lado de Liddy e acenou com a cabeça ao leão. “Você é, ambos são, e todo o “Orgulho do Leão”, Você é minha família, e isso é o que importa.” Tanto quanto ela, ele odiava perder seu irmão, mas suas palavras faziam sentido. Kevin ainda não era a sua família e o “Orgulho do Leão” apesar do sentido da palavra ser verdadeiro ainda não lhe pertencia, mas tinha mostrado sua total aceitação, algo que ela só podia rezar para que sua verdadeira família aceitasse a ambos. Ela sorriu primeiro para Kevin e, em seguida, ao leão. “Obrigada a ambos por ter vindo por mim,”. “Eu não podia deixar minha futura rainha morrer,” o homem respondeu. Ela e Kevin não haviam discutido seus planos a longo prazo e ouvir a forma como o leão se referiu a ela naquele momento tinha feito a esperança subir para seu coração. O olhar de adoração completa nos olhos de Kevin tinha feito essa esperança flutuar ainda mais. Kevin esfregou a boca com um beijo. “Eu te amo, Liddy. E eu não dou a mínima para o que sua mãe diz, vamos casar e ter muitos filhotes pequenos. Com sorte, espero que eles todos se pareçam com mãe.”


Lágrimas frescas ameaçaram com a felicidade que a consumia. Ela empurrou para trás. Ela já tinha chorado demais essa noite. “Eu gostaria que um ou dois fossem apenas como você,” pensou, retornando o beijo dele com um longo e molhado beijo. “Eu te amo, Kevin, e sinto muito, não podia prometer-lhe tanto quanto você quis esta manhã. Eu só sabia que tinha de vêlo livre.” “Nós não somos exatamente livres,”, no entanto, o pensamento do outro leão ao lado deles, e Kevin e Liddy viraram-se para ele. “Eu necessito voltar para a viatura e chamar a central. Teremos que dar explicações, é preferível apenas que um de nós seja identificado como mutante, ou daqui a pouco todos saberão de nossas identidades, e as coisas ainda não estão claras para ficarmos em segurança”. “Todos ficarão bem,” Liddy garantiu com certeza, ela estava desconsiderando a briga que teve com sua mãe. Por alguma razão, ela esperava que sua família de sangue fosse aceita-la tão logo e completamente como sua família substituta fez. “Eu tenho conexões nesta cidade, e já está na hora de usá-las.”

Capítulo Seis

Liddy esteve temendo o dia de hoje, durante oito anos. Ela tinha a esperança de poder dar a notícia a seus pais com cuidado que ela era uma mutante. Em vez disso, ela estava indo ao encontro deles toda coberta de cortes e contusões e acompanhada por um homem branco que parecia tão ruim ou pior que ela. ―Você tem certeza disso? - Kevin perguntou por detrás dela, enquanto Liddy levantou a mão para tocar a campainha da casa de seus pais. Ela assentiu com a cabeça e apertou a campainha.


―Se mutantes e os seres humanos vão viver em harmonia nesta cidade, precisa começar com a mamãe. O pai de Liddy abriu a porta meia dúzia de centímetros no segundo toque da campainha. Era tipicamente um homem quieto, que mantinha seus pensamentos e sentimentos para si mesmo ao mostrar um rosto agradável ao mundo. Agora seu escuro, rosto enrugado suavemente prendeu um olhar severo que claramente tinha a ver com o fato de alguém pensar de vir tão tarde. Reconhecimento em seu olhar severo desbotou para preocupação. Ele puxou a grande porta aberta e fez um gesto para eles entrarem. ―Liddy querida, qual é o problema? Você e seu amigo sofreram um acidente? ―Eu estou bem, papai - E ela estava agora que ela e Kevin estavam em segurança, e a pior das feridas de seu corpo começou a cicatrizar. ―Mas eu preciso falar com a mamãe. Eu sei que é tarde, mas isso não pode esperar. Ele balançou a cabeça e encaminhou-se para a escada do segundo andar enquanto ele falava. ―Eu posso ver isso. Deixe-me chamá-la. Annette surgiu no topo da escadaria menos de um minuto depois, vestindo um robe de cetim vermelho. Por um instante, seu rosto mostrou desagrado. Em seguida, as suas aparições desarrumadas se fizeram sentir, enquanto a mãe correu pela escada e para o lado dela, enquanto seu pai seguia atrás em um ritmo mais vagaroso. Mama ergueu a mão na bochecha de Liddy. Preocupação lhe encheu os olhos e refletiu em sua voz. ―Baby, olhe seu rostinho bonito. A preocupação se transformou em aversão enquanto ela virou o seu olhar sobre Kevin. ―E você, o que está fazendo fora da cadeia? Você fez isso com meu bebê, não é?- Ela olhou para Liddy. ―Eu disse-lhe que a sua espécie não era boa.


A dúvida apareceu na mente de Liddy enquanto ouvia a condenação nas palavras de sua mamãe, seu temperamento tentou a superfície. Ela considerou voltar atrás e esquecer tudo sobre dizer a verdade a seus pais. A mão de Kevin dobrada em torno dela, grande, quente e reconfortante e ela sabia que não podia ir a lugar nenhum até que dissesse o que ela tinha vindo aqui para dizer. Deste dia em diante ela não queria esconder de ninguém o que ela era, e se isso significasse perder aqueles que amavam tão ternamente para sempre, teria que ser dessa maneira. ―A nossa espécie. Disse ela secamente. Annette estreitou o olhar, e ela sacudiu a cabeça. ―O quê? ―A nossa espécie, Liddy repetia, desta vez mais alto, deixando o orgulho transparecer em sua voz. ― Mamãe, papai. Há algo que eu preciso lhes dizer. Queria por um longo tempo, mas estava com medo de vocês me rejeitarem uma vez que descobrissem a verdade. Você já me rejeitou, porque eu me apaixonei por alguém que não cumpriu o critério para parceiro apropriado. - A boca do pai abriu, e ela emendou: ―No mínimo, Kevin não cumpriu o da mamãe. - A respiração de Annette parou audivelmente. Ela pediu firmemente: ―O que você está dizendo, Liddy? ―Eu estou dizendo que Kevin não é o atacante mais do que ele é um assassino. O atacante real está morto. Feriu-me e... ―Ele te machucou.

Era a voz do pai que explodia agora, seu rosto

refletia a ira de Deus. Quando que ele escolheu para mostrar seu lado defensivo, ele fazia isso em voz alta. ―Eu... ―Ele não me machucou. - Liddy enviou-lhe um olhar suave. ―Não é verdade. Kevin não deixou. Kevin e um dos nossos amigos me salvaram. E agora eu preciso ajudar a salvá-los, salvar seus empregos, suas vidas. Mutantes não são pessoas ruins, Mama. Eles não são loucos. Eles são como todos os


outros, mães, pais, filhos. - Ela soltou um longo suspiro, em seguida, acrescentou: ― Eu. Eu sou um deles. Há muito tempo. - Sua mãe piscou rapidamente, enquanto a boca do pai abria e fechava algumas vezes. Ele fechou de uma vez e ele acenou com a aceitação. Ela sempre soube que ele seria a aceitação de sua família. Sua mama seria o dia e a noite diferente. ― Sei como é difícil para você aceitar, Mama. Mas preciso que você pense em mim, como sua filha. Esta é a única coisa que eu não falei para você fora do meu namoro com Kevin por alguns dias. Mas, mesmo que eu tenha planejado falar sobre isso eventualmente. Eu tinha medo da sua rejeição a ele, porque eu amo ele e eu queremos nos casar. Eu quero que você o ame e o aceite. Aceite o que somos. Preciso que você aceite os mutantes em geral, mamãe. Para tornar claro ao povo de Hanover que não somos malucos selvagens que andam por aí atacando pessoas normais. ―Se você não puder fazer isso... Como espero que você possa, mas se você não conseguir então terei que ir embora. Os lábios de Annette estavam pressionados em uma linha dura. As linhas profundas que Liddy nunca tinha visto antes gravadas na testa e pela primeira vez a fez olhar a idade dela. Ela fechou os olhos por um longo momento, então ao abri-los a revelou o brilho das lágrimas derramadas. Calmamente, ela perguntou: ―Você não vai voltar, vai?- Liddy rezava que as lágrimas derramadas significassem que sua mãe estava perto de desistir, o jeito que ela sempre tinha dito se ela teria direito com a persuasão. Ainda assim, ela não podia permitir que a sua esperança acabasse ali. ―Para uma cidade que acha que eu e o homem que amo somos loucos? Não. Eu não vou voltar a isso. Eu te amo tanto, mas eu tenho que seguir meu coração. Kevin apertou sua mão, garantindo que ela não estaria sozinha, não importando a decisão da mãe.


―Liddy, devemos ir. E dar-lhes um tempo para digerir tudo. ―Você não vai a lugar nenhum com meu bebê, - Mama rebateu, todos os vestígios de lágrimas desapareceram. Kevin deu um passo adiante, trazendo Liddy no círculo de seu braço esquerdo. Ele derrotou a sua mãe com um olhar zombeteiro. ―Ela é meu bebê agora, e eu a amo do jeito que ela é. Algo cintilou nos olhos de Annette. Quando a mãe falou, Liddy percebeu que era admiração. ―Então, ela é nosso bebê, o Sr. Montcalm. Nenhum dos dois sairá daqui nestas condições. Um olhar tímido entrou em seus olhos, e ela balançou a cabeça para sua roupa suja. ―Você necessita de limpar essas feridas, elas precisam ser tratadas. O seu, uh, tipo vai a um hospital? -

A curiosidade

vagava em seus lábios, seus pensamentos gratos cruzavam a mente de Liddy, Kevin sabia que ela era incapaz de formar uma resposta. Ele fez isso por ela com o primeiro sorriso genuíno que ele já tinha dado a sua mãe. É evidente que, como ele tinha feito isso inúmeras vezes nas reuniões que fazia com o Clã, foi o medo do desconhecido que modelou a opinião da mãe de quem era diferente dela. Medo que tinha começado a evaporar e, com o tempo, ele esperava que se desvanecesse completamente. ―A menos que soframos ferimentos mortais, nós podemos nos cicatrizar muito rápido. Pela manhã estaremos bem. Annette retribuiu o sorriso com outro sorriso, e os anos pareciam sumir de seu rosto. Ela era uma mulher vibrante, e neste momento ela assumiu essa postura. No passado, ela assumiu para Kevin que tinha conseguido sua juventude através da cirurgia. Agora, ele percebia que era a beleza natural que existia nessa família que o fazia ama-la ainda mais. ―Então que tal um café e bolo de cenoura? Annette perguntou. ― Fiz um bolo para o jantar de domingo, mas parece que temos muito a falar sobre isso,


por isso, poderia muito bem se nesta noite. E virou-se para o marido. ―Harry, você pode fazer o café, enquanto eu vou conseguir para estes dois algumas toalhas para se limpar? O pai de Liddy concordou agradavelmente. ―Claro, querida. Ao lado de Kevin, Liddy finalmente se mexeu, seu corpo encostou com o mais sutil dos toques e enviou um parafuso de calor e luxúria pelo dele. Deus, como ele tinha perdido os toques de hoje, enquanto ele tinha estado preso atrás das grades. Nunca mais ele iria passar um dia longe de sua amada. ―Obrigada, mamãe. A voz de Liddy tremia enquanto falava, e as lágrimas deslizaram pelo rosto. ― Odiava esconder isso de você. Eu te amo. Annette veio para eles e puxou Liddy em um abraço. ―Eu te amo, baby. Ela colocou a filha de volta no comprimento do braço e limpou as lágrimas de Liddy. ―Agora vamos enxugar essas lágrimas. Você não quer que seu homem pense que você chora todo o tempo, não é? Kevin teve o coração aquecido com a aceitação na voz de Annette. Ele não tinha pensado que se importava de tê-la desde que ele tinha Liddy, mas agora percebeu o quanto de obter a aprovação dos pais dela significava para ele. ― Não me importo com algumas lágrimas. Não quando exatamente sei o quão forte é a minha Liddy. Parece que agora eu sei de onde ela tira a força. Annette mordeu o lábio e desviou o olhar. Liddy riu. ―Mamãe está envergonhada. Negando, Annette acenou com a mão para Liddy. ―Ponha seu traseiro no banheiro para limpar antes que eu pegue o cinto de seu pai. Você não está velha demais para assumir o meu joelho, você sabe. Com outra risada, Liddy plantou um beijo na bochecha de sua mãe, em seguida, retornou para o Kevin e deu-lhe um muito mais longo e íntimo na sua


boca. Ela partiu na direção que ele adivinhou deveria ser o banheiro, e Annette virou-se para ele. ―Quanto a você, Mr. Montcalm parece que está na hora de conhecer melhor o meu futuro genro. ―Que tal começar por você me chamando de Kevin? ―Kevin. Repetiu ela, enfiando o braço através de um dos seus e gesticulando em direção à porta que seu marido havia passado momentos antes. ―Annette, ou mama, se você preferir. É um prazer começar a conhecer alguém que se preocupa tão profundamente com a nossa Liddy. Ela é uma menina especial, você sabe. ―Sim eu sei Mama. E isso é apenas uma das muitas razões que pretendo fazê-la minha rainha. ―Sua rainha? A surpresa na voz de Annette foi clara. ―É um título que vem com o dinheiro? Não que me preocupe com dinheiro ou qualquer outra coisa, você sabe, você poderia ser um mendigo, enquanto você ama Liddy, é apenas que... ―Velhos hábitos são difíceis de morrer? Os olhos de Annette brilharam com divertimento e um som que Kevin nunca tinha ouvido falar da mulher saiu de sua boca. Risos. Rico, saudável e cadenciado de uma forma que garantiu a partir deste dia em diante a vida na cidade de Hanover, para muitos mutantes, para o ser humano, para as pessoas de cada cor, raça, etnia e classe seria uma diversidade saudável. Um conjunto muito melhor de habitantes.

*****


Passados alguns meses Kevin puxou Liddy para o centro da sala de conferências que tinha sido alugada para os encontros do “Orgulho do Leão” e ela lutou contra o constrangimento que a inundava por causa de todos os olhares que estavam sobre ela, sobre eles. E em seus corpos nus. Nos cinco meses desde que sua mãe expressou para toda Hanover que havia se enganado sobre mutantes serem indignos de residir na cidade, Liddy tinha feito amor com Kevin, na escuridão e na luz do dia, entre o “Orgulho do Leão” muitas vezes. No entanto, ela nunca tinha feito isso em sua forma humana. Tinha sido a sua decisão de fazê-lo hoje à noite, a noite do seu casamento. A desaprovação de Mama em relação aos mutantes e em relação às pessoas namorar além de sua etnia tinha realmente desaparecido. Ela tinha abertamente chorado lágrimas de alegria com o casamento, enquanto Chenille e papai tinham mostrado o seu apoio ao casamento com seus sorrisos e exclamações de parabéns. A recepção foi um assunto bonito, com a participação de seres humanos e metamorfos iguais. Mutantes que já não tentavam esconder o que eram. Foi por essa razão que Liddy escolheu para ficar nua no centro do “Orgulho do Leão” enquanto Kevin anunciou que era a rainha de todos os presentes. Juntar-se em sua forma humana, enquanto as peles não conseguiam disfarçar que eram de alguma forma pareceu mais íntima. E, ela admitiu enquanto ela olhou ao redor da grande sala cheia de mutantes em diversas formas de transformação, todos os observavam atentamente era muito mais erótico. Kevin soltou o rugido que significou que o tempo para o ritual de se juntar tinha chegado, e virou um grande sorriso para Liddy. Seus dentes brancos brilharam na iluminação, mostrando a sua navalha de presas. Ela estremeceu com o pensamento das presas mergulhando em sua carne, sugar seu sangue quente enquanto ele os unia em conjunto para a eternidade. As


partes intimas dela, já estava úmida de excitação com todos aqueles olhares, ela sentiu que escorria o desejo pelas pernas ―Agora, quanto a ti, minha rainha... Ele chegou a mão para ela, colocando em seu rosto suavemente. Ela empurrou o seu rosto contra a palma de sua mão quente, ronronando na parte traseira de sua garganta. ―Você é tão bonita, Liddy. Se eu fosse o tipo ciumento, não iria permitir que os outros homens olhassem para você, vendo esses grandes e belos seios. Kevin soltou seu rosto e ergueu um dos seios como se fosse brindar. O mamilo, já desperto, reforçou ferozmente com seu toque. A almofada do polegar raspou ao longo do pico duro, e a rugosidade do que disse a ela permitiu outras partes de seu corpo para mudar não apenas os dentes. Para seu prazer, Liddy sabia, enquanto excitação corria através de seu corpo. ―E essa barriga- continuou Kevin, estabelecendo-se a mão livre sobre a ascensão de seu estômago. -Se eu fosse do tipo ciumento, eu não gostaria de compartilhar essa barriga com ninguém. Um dedo mergulhado no seu umbigo e ela mordeu de volta em um grito ao prazer inesperado que um simples toque evocou. Ele trabalhou com o dedo dentro e fora, seu sexo estava formigando com o calor que emanava de seus intensos olhos azuis. Seus pensamentos deram seu próximo passo, antes de ele dizer, ―E a sua vagina quente. A mão na barriga mudou-se para o seu monte barbeado, limpo só por hoje. ―Eu não poderia aceitar qualquer outro homem, felino ou não, olhando para esta bela vagina se eu fosse o tipo ciumento. O sorriso de Kevin virou selvagem enquanto ele deslizou um dedo pelos seus lábios. ―Mas eu não sou o tipo ciumento, porque eu sei o quanto você me ama, e o quanto eu confio em você.

Seu dedo invadiu aquela intimidade, duro

entrava e saía daquela fenda. Liddy viu o dedo em seu corpo e não conseguia segurar seu rugido de êxtase.


―Oh sim, Kevin! Foda-me assim, assim.

O riso explodiu em torno deles, quebrando-a da névoa sensual que tinha ultrapassado a ela para olhar na multidão de voyeurs. A sala de conferências fora decoradas especialmente para esses encontros do “Orgulho do Leão”. Grandes sofás e cadeiras dominavam a maior parte do lugar, enquanto as mesas e plataformas pegavam mais do espaço. Kevin e ela estavam na plataforma mais alta, e ela engoliu em seco com a realização da vagina dela nua estava na mira perfeita de visualização. Todos na sala podiam ver a forma do dedo de Kevin abrindo seu sexo, podiam ver o vazamento da nata de seu corpo. Podia sentir o cheiro de sua excitação. Eles podiam ver a excitação de Kevin, também. Liddy voltou sua atenção no comprimento do pênis grosso de Kevin projetando em sua direção. As veias rígidas se destacaram contra a carne rosa e sua língua vibrava com o desejo de lamber sobre o seu sexo. O riso em torno dela desapareceu com os sons de tapa e grunhidos de satisfação. Cada um desses sons chegou ao fundo dentro dela. Sua vagina pulsante com a necessidade de tê-lo enterrado profundamente dentro dela, mas o conhecimento nos olhos de Kevin enquanto ela ergueu a atenção para o rosto descartou sua própria necessidade. ―Faz Liddy. Ele encorajou com uma voz áspera. ―Chupe- me. Mostre a todos aqui como você foi presenteada com essa boca deliciosa. ―Eu quero isso. A admissão trouxe um poder cruzando em suas veias, fazendo com que seu sangue agitasse em febre. ―Eu quero te possuir na frente de todos. Com o sorriso de uma sereia, ela fechou a curta distância que os separava, esfregou os lábios contra a sua boca uma vez, em seguida, arrastando os seios pesados em seu peito enquanto ela ia até os joelhos.


Segurando seus seios, ela conquistou seu pênis entre eles, e ordenhou o comprimento sólido, com os montes gêmeos. As mãos de Kevin agarraram em seu cabelo. Seu rugido de aprovação encheu a sala, tocando os sons acima dos outros. ―Do que você gosta Kevin? Liddy o provocou, sabendo muito bem a resposta. A prova foi evidente no sêmen que escapou da ponta do seu pênis, e da forma como o seu pênis contraiu entre seus seios, batendo na direção de seus lábios. Antes que ele pudesse responder fora dos pensamentos, ela soltou um dos seus seios e segurou seu pênis na sua mão. Derrubada a cabeça para trás para ver seu rosto, ela rodou na ponta, saboreando o gosto do sêmen do marido. Marido. Liddy sorriu com o pensamento. A Felicidade consumiu enquanto ela tomou o sexo totalmente em sua boca e cantarolava sua exaltação contra o seu eixo. ―Oh diabo, sim Liddy! A mão de Kevin sobre seu cabelo apertou seus quadris empurrou em direção a seu rosto. Seu rosto era uma máscara, ele fazia um grande esforço para controlar o gozo. Ela pegou a bunda dele, colocou uma nádega tensa em cada mão. “Você tem uma bunda linda”, ela pensou incapaz de compartilhar o pensamento em voz alta, completa com sua boca. Isso não o impediu de ouvir. Usando seu poder sobre os cabelos, ele puxou a boca do seu pênis e trouxe-lhe aos pés e no círculo dos seus braços. Sua língua encheu a boca, costeando mais de seus dentes, saboreando a sua excitação em seu paladar. “Assim como você, e é aí que eu quero estar agora”. Liddy tremeu com o estreitamento dos dentes contra a sua língua e o poder de seus pensamentos. Eles mantiveram o comando, ele apenas mostrou na ocasião, mas que ela amava ao máximo. Beijou-a várias outras vezes, suas


mãos grandes deslizando sobre seu corpo e acariciavam a bunda dela, depois levantou-a nos braços e moveu para o final da plataforma, onde havia uma pequena mesa redonda então sentou-se na espera. Ela nunca tinha sido tomada em uma mesa antes. Enquanto Kevin a soltava contra ela, as palmas das mãos pousadas sobre a madeira e sua bunda na cara dele, ela se lembrou de que ela nunca tinha sido tomada em sua forma humana na frente de dezenas de olhares indiscretos. Todos os mutantes estavam praticando sexo agora, com seus parceiros de vida e aqueles que estavam com sua parceria para a noite. Muitos deles mantiveram seus olhos treinados no centro da sala, sobre ela e Kevin enquanto eles se moviam. Os olhos de Liddy se fecharam com uma mulher na multidão. Ela estava meio transformada, cabelo amarelo suave cobria seu corpo fora seus seios e vagina, sendo que ambos estavam nus, seios movendo, seu creme escapando por dentro das coxas. Seu parceiro estava no mesmo estado de transformação enquanto ele tomou-a por trás, fodendo sua bunda com cursos longos, sólidos, da mesma forma que Kevin estava prestes a fazer a Liddy. O pênis de Kevin deslizou ao longo de sua fenda, a cabeça úmida empurrando seu ânus, e Liddy tremia de antecipação. O olhar nos olhos da mulher era uma mistura de êxtase e amor, e foi esse mesmo olhar que Liddy sabia que preenchia seus próprios olhos enquanto uma das mãos de Kevin, veio ao redor de seus seios e a outra se mudou para sua vagina. Ele brincou com o monte nu em cursos lentos, em seguida, empurrou um dedo em sua fenda. Sua boca veio ao pescoço, escovando beijos úmidos em sua carne suada. ―Tão molhado. Murmurou ele beliscando seu ouvido enquanto ele torcia um mamilo entre o polegar e o indicador. ―Você gosta de ser vista dessa forma, não é?Ela inclinou a cabeça para trás contra sua boca, seus dentes choramingando enquanto esfregava sobre a pele sensível. ―Sim. É excitante,


mas só porque você está aqui comigo. Eu te amo, Kevin. Só você. Para sempre. - Seus pensamentos falavam que ele sentia o mesmo por ela, mas ela não precisaria deles. A maneira possessiva como ele afundou seus dentes profundamente em seu pescoço e mergulhou o seu pênis na bunda dela era mais do que a prova bastante. Seu olhar ainda estava preso na mulher no meio da multidão e que a mulher sorriu agora, a partilha de um momento de entendimento feliz com Liddy. Em seguida, veio à sensação da posse de Kevin, seu corpo ordenhando ele e o cheiro inebriante de seu sangue no ar assumia o ambiente, uma névoa começou a tomar conta de seu cérebro, a excitação estava preste a ter uma explosão, de repente um rugido de leão ao seu ouvido. O dedo na vagina dela mudou-se para seu clitóris, acariciando o nó inchado. A pressão de seu pênis crescia mais rapidamente, entrava duro em sua bunda até que a tensão quente e pesada na barriga de Liddy. O suor deslizava entre o vale dos seus seios e seu coração batia fora de controle. O orgasmo caiu sobre ela como uma pedra, fazendo-a prender a borda da mesa de apoio e suas pernas tremeram, ameaçando cair. Esquecendo-se de uma sala cheia de mutantes, gritou seu prazer, querendo que todos pudessem ouvir o seu amor por Kevin e apreço pela forma como as suas mãos hábeis jogavam com seu corpo lindamente. O clímax de Kevin veio rápido logo após o grito de êxtase dela, seu pênis pulsava dentro dela antes de sucumbir em uma explosão de um fluido quente e sedoso. Ele afastou suas presas de seu pescoço e, como ele havia feito meses antes, enquanto a possuía no meio do “Orgulho do Leão”, ele rosnava seu nome na hora do clímax. Só que desta vez quando ele disse isso, foi com o conhecimento de que era realmente Liddy que estava em seus braços. A sua companheira. Sua rainha. Sua esposa.



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