Lynn Hagen a matilha brac 21 o segredo de alex [hm]

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O Segredo de Alex Matilha Brac 21


Resumo O pai de Alex o ignorou, seu padrasto tentou interná-lo, seu tio o olhava como se fosse uma aberração, e seu primo Tater está tentando convencê-lo a ir ver seu bom amigo Taylor, que é um conselheiro. Por que todos apenas não podem deixá-lo sozinho? Gavin Lakeland descobre que Alex é seu companheiro quando foi ajudar seu primo Tater, cujo caminhão quebrou na cidade. Ele rapidamente carrega Alex para casa, para mostrar ao seu companheiro o quanto ele o quer. Gavin aceita tudo sobre seu companheiro, mesmo seu segredo muito bem guardado.

Capítulo 1 ― Ah, eu vejo. Você quer me internar, você é um maldito Maria vai com as outras. Não é? ― O que diabos é uma maria vai com as outras? Alex estreitou os olhos para Tater quando pegou a bolsa. ― Não mude de assunto. Admita.


Era esmagador para Alex saber que seu primo seguia os mesmos passos que seu padrasto. Nenhum deles o entendia, e nenhum deles queria que ele voltasse. Seu padrasto tinha desistido dele e enviado Alex para viver com Tater e seus pais. E agora Tater estava começando com aquela merda. Alguns dias ele não deveria nem ter aberto os olhos. Não tinha magoado tanto quando o velho e querido padrasto disse que Alex estava louco. Mas por alguma razão, o comentário picava como o inferno vindo Tater. ― Eu não estou tentando provocá-lo, Alex. Eu apenas perguntei ao meu melhor amigo se podia ajudá-lo. ― Tater protestou. ― Ajudar-me com o quê? Hmm? ― Tater balançou a cabeça escondendo os dedos para trás na frente dele. ― Oh não, você não irá me pegar com essa pergunta. ― Você só esta fugindo do assunto. ― Os lábios de Tater diluíram enquanto olhava para Alex. Alex não estava escutando. Ele tirou algumas camisas do cesto, pegou uma meia do chão, e então pegou sua fazendinha de formigas. Ele tentou sem sucesso colocar a fazendinha em sua bolsa. A maldita coisa era muito grande. Olhando ao redor da sala, ele avistou num canto uma sacola de plástico. Alex cruzou o quarto e a pegou, jogando sua escova de dentes, uma revista e um pente dentro da sacola plástica. Em seguida ele amarrou as alças no seu cinto, e depois puxou a alça da bolsa sobre a sua cabeça para protegê-la. Por último, ele foi até sua cama e pegou sua fazenda de formigas, segurando-a apertada contra o peito. ― Boa viagem. ― Eu disse que não estava insultando você. ― Tater chamou atrás dele. ― Eu estava apenas tentando ajudar. ― Acrescentou. ― Ajudar uma ova. ― Alex virou-se, mostrou a língua, e então girou


de volta, em direção à porta da frente enquanto descia as escadas. Não havia nenhuma maneira de Tater interná-lo. Com sua pele pálida, branco ficava terrível nele. As camisas de força não vinham em uma variedade de cores. Pena que eles não tinham o arco-íris. Ele revirou os olhos quando ouviu os passos pesados de Tater descendo as escadas atrás dele. ― Não se atreva a sair daqui. ― Tater correu na frente de Alex e colocou as mãos na cintura com seus lábios diluídos, mais uma vez, seus olhos seguravam uma pitada de ousadia. ― Volte lá para cima, senhor. Alex olhou para Tater estupefato por um momento antes de desatar a rir. ― Eu sou um ano mais velho que você, no caso de você ter se esquecido. ― Você não está agindo como se fosse. ― Você não é o único a tentar internar esse membro da família. ― Argumentou. Tater jogou as mãos para cima rosnando para o teto. ― Eu não estou tentando interná-lo, pela centésima vez. Tudo o que eu quero que você faça é ir falar com meu amigo, Taylor. Alex tentou passar por Tater, mas seu primo não mexeu um passo. ― Olha, essa é a mesma coisa que meu padrasto me disse. Tudo o que eu tinha que fazer era falar com seu amigo, Dr. Via. Eu não estou me apaixonando pela ideia novamente. Agora, se mova! Tater estendeu as mãos na frente dele, como se tentasse fazer Alex voltar sem tocá-lo. ― Tudo bem, você não tem que falar com ele. Alex olhou para Tater. Ele não tinha certeza se deveria confiar nele ou não. Ele havia sido enganado antes. Seu padrasto disse que o homem era um médico, mas quando chegou no local, Dr. Via tinha a papelada para que o internassem. Alex tinha agido muito rápido para sair de lá. Graças a Deus Dr.


Via concordou com ele e com não o padrasto dele. Depois disso, seu padrasto, Clark, o puxou pra casa, arrumou as coisas do quarto de Alex, e trouxe-o até ali. Ele não conseguia entender por que no inferno todos estavam tentando fazer tanto alarde sobre ele. Ele era tão normal quanto eles, tirando seu pequeno segredo. ― Jure. ― Alex disse cautelosamente. ― Jure-me que você não vai me enganar para ir a qualquer lugar perto do seu amigo. ― Eu juro. ― Claro que não, mostre-me seus dedos. ― Alex acenou com a cabeça para as mãos de Tater que estavam atrás das costas. ― Ótimo! ― Tater puxou sua mão para a frente de seu corpo e mostrou os dedos. ― Eu juro. Para ser honesto, Alex não tinha ideia de para onde teria ido. Tinha medo só de pensar em sair dali e ir para o desconhecido. Olhou Tater por um momento e depois voltou para cima. Esperando que o seu primo pudesse ser confiável para manter sua palavra. Até agora Tater não provocou sua desconfiança, mas Alex não podia deixar de se preocupar. Ele depositou a sua fazenda de formigas de volta em sua mesa e então desatou a sacola de seu cinto e tirou seu livro de quadrinhos e a escova de dentes. Sentado na cama, Alex se perguntou por que todos estavam tão obcecados em mandá-lo embora. O que era tão terrível sobre ele que fazia as pessoas quererem se livrar dele? Ele puxou a alça da bolsa sobre a sua cabeça e jogou-a na cama ao lado dele. Alex estava ficando cansado das pessoas dizendo que ele precisava ter sua cabeça examinada. Não havia lógica por trás de suas declarações. O que ele estava fazendo de tão errado que todo mundo estava pronto para enfiá-lo numa camisa de força? ― Ei. ― Disse Tater da porta aberta, sua voz cada vez mais macia. ― Eu realmente não estava tentando internar você.


Alex deu de ombros olhando para suas mãos. Fixando em suas unhas, se perguntando por que Tater estava pronto para interná-lo num minuto, em seguida, falando muito bem no seguinte. Era algum tipo de truque? Ele estava tentando diminuir as defesas de Alex para que pudesse mover-se para liquidálo? ― Eu tenho uma motocicleta que estou trabalhando no celeiro. Quer me ajudar? ― Alex olhou para ele com surpresa. Quando foi a última vez que alguém queria passar mais tempo com ele? De sua livre vontade? ― Claro. ― Ele tentou soar indiferente, como se não estivesse se importando, quando na verdade, ele estava. ― Vamos lá. Eu vou te levar para o celeiro. ― Tater foi embora, e Alex pulou para segui-lo. Ele não se importava se eles estivessem saindo para pegar esterco de vaca. Alguém realmente queria passar mais tempo com ele. O que já era um grande bônus em seu livro. Tater ganhou um entalhe na lista de Alex de pessoas agradáveis. Claro, havia apenas duas pessoas nela. Sua mãe e agora Tater. Sua mãe ficou em segundo lugar, porque ela não tinha lutado por ele. Ela foi gentil com ele, como uma mãe deveria ser. Mas ela tinha o mesmo olhar em seus olhos que seu padrasto. Piedade. Alex não queria nem precisava dela. Ele odiava pena a cada respiração que dava. ― Em que tipo de motocicleta você está trabalhando? ― É uma antiga Honda. Não tão boa quanto as Harleys ou aqueles Crotchrockets que você vê as pessoas conduzindo, mas é minha. Alex podia sentir o orgulho na voz de Tater quando ele falou de sua motocicleta. Ele sentia o mesmo sobre a sua fazenda de formigas. Eram apenas formigas comuns, mas elas eram suas. O que as fazia especiais. Elas realmente eram especiais, no entanto. Elas eram fascinantes e divertidas de assistir. As pequenas formigas organizadas e tinham níveis diferentes de inteligência o que levava Alex a observá-las por horas. Elas comiam, bebiam, e pareciam que


passavam um bom tempo por lá. Às vezes, Alex desejava poder se encolher e juntar-se a sua fazendinha. Ele provavelmente seria aceito mais por elas do que por alguém ao seu redor. Foi um pensamento bobo, mas o fez se sentir quente por dentro sabendo que ele tinha uma fazendinha inteira que o amava e ele amava-a. Mesmo que fossem somente formigas. Alex seguiu Tater até o prédio grande, vermelho, sentindo que ficou alguns graus mais frio quando entrou no interior do celeiro. Ele notou um loft de imediato, e umas baías vazias que parecia que os ocupantes não estavam lá a algum tempo. No meio do celeiro, no chão, todas as partes de moto de Tater foram dispostas sobre um cobertor bege e sujo. ― Você não me disse que ela estava parecendo com um quebracabeça. Tater riu enquanto se sentava em um caixote, pegando algumas peças. ― Eu a peguei intacta e remontei tantas vezes que já perdi a conta. Alex pegou a caixa ao longo de uma das baias e levou-a de volta para onde estava sentado Tater. Ele pegou uma cadeira e juntou as mãos entre os joelhos. ― Eu temo que não saiba muito sobre motos. ― Tudo bem. Eu não estava procurando nenhum especialista. ― Afirmou Tater quando pegou um pano e começou a limpar a parte pequena, atento e com cuidado. ― Oh, ok. ― Alex disse enquanto olhava para todas as formas das peças pequenas deitadas na frente dele. Ele não tinha ideia do que qualquer uma delas fosse. Ele estava apenas curtindo o fato de que alguém o queria por perto. Família, não menos.


Alex se inclinou e pegou um dos panos de loja e, em seguida, uma das peças. Ele imitava Tater quando ele se sentou lá e limpou a parte brilhante. Alex não tinha ideia do que era, mas tinha de admitir, o ato de limpeza da peça era relaxante. Talvez Tater usasse seu tempo ali como uma espécie de sessão de terapia. Todo mundo precisava de um. O que era honesta na opinião de Alex. Ele olhou para Tater quando o homem começou a rir. ― O quê? Seu primo apontou para a peça na mão dele. ― Você esta polindo as velas. Não precisa poli-las, entretanto. Alex olhou para a peça em sua mão. Como ele poderia saber que aquela parte em particular não precisava de polimento? Ele nem sabia o que diabos era uma vela de ignição. Talvez fosse melhor que ele apenas se sentasse lá e ficasse observando. Ele inclinou-se e colocou o pano e a vela de volta sobre o cobertor. Tentando se manter ocupado. Seus olhos percorriam as baías vazias. ― Onde estão os seus cavalos? Tater olhou por cima do que ele estava fazendo, olhando em volta quando ele respondeu a Alex. ― Não há nenhum animal aqui desde os tempos dos meus avós. ― Mas isso não faz qualquer sentido. Como você vive em uma fazenda sem os animais? ― Alex perguntou. Alex sabia que tinha muito a aprender. Sua mãe só casou com seu padrasto há alguns meses, então ele não tinha nenhuma pista sobre a vida de Tater e sua família. Alex nem gostava de referir-se a ele como seu padrasto, mas sua mãe insistiu. Clark era um pedaço real de encrenca. O que diabos sua mãe viu no cara? O único benefício que Alex podia ver em tudo aquilo era ter conhecido Tater. O cara era muito legal. Quando ele não estava tentando interná-lo. ― Meu pai dirige um negócio on-line. Eu ainda uso o celeiro para o


meu hobby. Um cara tem de ter um desses. Alex concordou inteiramente com isso. Levantou-se, vagando até as baías e apoiando o queixo em uma das portas. Teria sido bom ter um cavalo ali. Alex não sabia nada sobre eles, sobre a sua criação, como sabia sobre as suas formigas, mas ele tinha certeza de que ter cavalos teria sido bom. Ele nunca tinha visto um antes, exceto em fotos e na televisão. Embora fossem lindos. Pelo menos ele pensava assim. ― Eu preciso ir à cidade. Você quer ir? Alex virou-se, sentindo o pânico no peito diante das palavras de Tater. Então aquilo era um truque? Dar-lhe uma falsa sensação de segurança abrandar o seu temor e dar um passo atraí-lo para fora? ― Acalme-se. Eu disse que não ia obrigá-lo a ir. ― Então por que você quer ir para a cidade? ― Ele perguntou com cautela. ― Há uma loja de motos nova que acabou de abrir. Eu quero verificar o que eles têm. Você não foi para a cidade ainda. Isso vai lhe dar uma chance para explorar o que há na Vila Brac. Aquilo era verdade. Alex estava ali há duas semanas e ainda tinha explorado o seu entorno. Ele estava tão confuso quando chegou que só ficou principalmente em seu quarto. Ele se sentia rejeitado e indesejado. Sim, reais e grandes motivos desencorajadores quando você quer explorar seu novo ambiente. ― Vamos, meu caminhão está funcionando novamente. ― Tater colocou a peça para baixo e, em seguida, jogou o pano no chão ao lado dele. Ele se levantou, espreguiçou-se e depois se afastou. Alex teve um momento de medo. Se Tater realmente quisesse interná-lo, não havia muito que pudesse fazer sobre isso. Tater era um homem grande, capaz de forçar Alex a fazer o que diabos ele quisesse. Ele lentamente seguiu o homem, imaginando se não deveria ir para o quarto. Alex aproximou-se de Tater em seu caminhão vermelho grande, olhando


a coisa enferrujada antes de abrir a porta do passageiro. Ela rangeu nas dobradiças quando Alex subiu e bateu para fechá-la. A porta bateu, mas não fechou. Alex estendeu a mão e bateu de novo. A porta voltou para trás aberta. ― Emperrada novamente. ― Disse Tater enquanto andava ao lado de Alex. ― Ela fica presa às vezes. ― Tater mexeu com algo do lado da porta e, em seguida, bateu fechando-a. Desta vez, permaneceu fechada. Alex não estava certo de quão seguro ele estava no banco do carona com uma porta quebrada. Ele rapidamente se garantiu com o cinto de segurança. Se a coisa abrisse na estrada, pelo menos ele estaria garantido com o cinto. Suas mãos dispararam e agarraram o painel de instrumentos quando Tater começou a dirigir o caminhão que parecia que ia explodir. O motor permaneceu assim por um momento, fazendo com que Alex suasse em bicas toda vez que o grande pedaço de metal resolvia dar um grande rangido. Alex esperou, com o seu melhor que o caminhão fosse sossegar. Mas as engrenagens começaram a moer quando Tater deslocou-o em marcha ré, enquanto Alex apertou o cinto de segurança com um aperto de morte. Ele orou para que não ficassem presos ao lado da estrada em algum lugar. O caminhão agia como se fosse protestar com cada movimento para sair da garagem suja. ― Que cheiro é isso? ― Alex perguntou soltando uma das mãos do cinto e comprimindo seu nariz. Meu Deus, cheirava como se Tater tivesse uma lata de lixo no caminhão que ficou no calor do sol o dia todo. Alex queria tapar a boca. ― Eu levo um pouco de adubo para um amigo meu. Não tive chance de passar uma mangueira na caçamba, no entanto. ― Tater gritou acima do barulho do motor. Alex pegou a manivela da janela com cuidado para não empurrar e abrir a porta. Ele girou. Em seguida, girou de novo. ― Isso não funciona. Precisa fixar o mecanismo pela frente da porta.


Alex estava sentado em um caminhão que estava caindo aos pedaços, num dia escaldante, com bosta de vaca seca na caçamba, e uma janela que não iria abrir. Sim, talvez ele devesse ter ido se trancar no quarto. Ele ganiu quando o caminhão deu um solavanco e depois o motor parou. ― Droga. ― Tater dirigiu o caminhão para o lado da estrada. ― Dê-me um minuto. ― Ele puxou a alavanca do freio e, em seguida, puxou a alavanca do capô. Alex o viu sair e ir para a frente do caminhão. ― Grande. ― Alex murmurou enquanto olhava pela janela manchada. Seu cérebro parecia prestes a derreter no interior do caminhão. Ele removeu seu cinto de segurança e esperou para que o vento batesse. Isso não aconteceu. Alex jogou o cinto de segurança de lado e abriu a porta, logo sentindo o ar quente. Mas em comparação com o calor dentro da cabine, parecia estar mais frio. Ele não saiu, só virou o corpo para sentar-se de lado enquanto ouvia Tater mexer sob o capô. ― Acho que eu consegui. ― Gritou Tater. ― Dê a partida. Alex olhou para o banco do motorista, pensando que nada estava em ordem. O velocímetro parecia que estava estragado... há muito tempo. O volante tinha marcas de graxa por toda parte. Alex teria que mover o banco todo para cima apenas para alcançar o pedal. ― Apresse-se, está quente aqui. ― Gritou Tater. Realmente? Como se fosse mais frio dentro do caminhão? Alex suspirou e se arrastou por todo o banco. Quando se sentou, seus pés não chegaram nem perto do maldito pedal do acelerador. Ele chegou sob o assento para chegar perto da alavanca e gritou, levando sua mão para trás quando ele fez contato com algo fofinho. Tinha um guaxinim lá embaixo? ― Por que diabos você está gritando? ― Tater perguntou enquanto caminhava até a porta do motorista. ― Basta ligar.


Ok, Alex estava ficando irritado agora. Estava quente e fedendo dentro daquele maldito caminhão. ― Há algo esquisito sob seu assento. ― Ele apontou para baixo entre as pernas. ― Esquisito? ― Tater abriu a porta e empurrou as pernas de Alex de lado, abaixando a cabeça para o piso sob o assento. Alex imaginou Tater afastado-se com um animal preso em seu rosto, agitando os braços enquanto gritava e corria em círculos. ― Você precisa colocar o seu rosto tão longe lá embaixo? ― Ele perguntou preocupado. Tater riu e levantou a cabeça, trazendo o braço para fora. Alex saltou, tentando subir no assento e sair do caminhão quando Tater ergueu um pequeno animal nebuloso na mão. O riso do seu primo foi bem alto quando Alex pulou para fora da porta do passageiro e, em seguida, usou a porta como um escudo. ― É o meu esquilo de pelúcia. ― Ele o ergueu e sacudiu para Alex, fazendo-o sentir-se como um bobo atrás da porta. Alex deu um olhar mais atento, vendo que era realmente um bicho de pelúcia. Seu coração batia fora de controle por trás de seu peito enquanto seus dedos seguravam a porta. ― Agora você pode dar a partida quando eu voltar para o capo? ― Tater perguntou quando jogou o esquilo sobre o assento do banco. Alex rastejou de volta, batendo no brinquedo com os dedos e deixando-o cair novamente no assoalho do passageiro. Mais uma vez ele ficou no banco, desta vez encontrou a alavanca e puxou o assento para a frente. Ele pegou a chave e girou... nada aconteceu. ― Você tem que mexer a chave. ― Tater gritou para ele. Inferno, teria sido melhor eles andarem até a cidade. Ele não ficaria surpreso se fita adesiva estivesse segurando aquele grande pedaço de lixo junto.


Alex girou a chave e, em seguida, o motor pegou, gritou quando parecia que o caminhão ia explodir mais uma vez. O capo caiu e Tater correu para a porta do motorista. Alex se esforçou para estar fora do caminho quando Tater pulou para o banco do motorista e deu-lhe alguma aceleração. Era sábio? ― Acho que estamos bem. ― Afirmou Tater fechando a porta. Alex esticou o braço e agarrou a sua, fechando-a com uma batida. Ela voltou para trás aberta. Aquele não era o seu dia. ― Estique a sua mão no lado da porta. Alex estendeu a mão ao redor. ― Você se sente um pequeno dispositivo em forma de garra? ― Sim. ― Mexa-o. O caminhão inteirinho foi uma manobra dele. Alex balançou a coisa que parecia uma garra e depois bateu a porta. Dessa vez ela permaneceu fechada. Ele rapidamente colocou o cinto de segurança e, em seguida agradeceu pela sua vida querida. Nota mental, não volte nunca mais a cidade. Pouco depois Tater puxou o caminhão em um espaço de estacionamento e desligou o motor, Alex estava encharcado de suor. Tudo o que ele queria era um lugar legal. Seu corpo tinha encharcado com calor e ele estava se sentindo um pouco tonto. ― Vamos lá. A loja está ali. ― Tater apontou para um edifício enquanto saia. Alex percebeu que a parte de trás da camisa do Tater parecia que tinha saído de um lago. Ele estava encharcado. Os músculos das costas ficaram claramente definidos quando a camiseta se agarrou a ele. Bom. Pelo menos ele não era o único a ponto de desmaiar de insolação. Alex destravou a fivela e pulou para fora, praticamente correndo para a loja. Ele orou que lá tivesse ar-condicionado.


A explosão de ar frio para o seu corpo fez seus olhos remexerem. Ele apenas ficou na porta com os braços estendidos, deixando o ar frio levá-lo embora. ― Você está bem, hombre? ― Uma voz com sotaque latino perguntou de algum lugar na loja. Alex ignorou-o enquanto seu cérebro se refazia. Já não se sentia como se seu crânio tivesse derretido e colado. ― Ahhhhhhhh. ― Ele disse que a palavra em uma onda conforme sua pele formigava sob o ar frio. ― Rapazes. ― Disse Tater enquanto empurrou Alex de lado e entrou. ― Ele está com você? ― Sim. Este é o meu primo Alex. Alex, finalmente, deixou seus olhos vagarem pelo lugar, viu três homens muito grandes olhando para ele com curiosidade. Eles eram do mesmo tamanho que Tater, muito musculoso, também. Tater apresentou-o a Tryck, Law e Dagon Santiago, os donos da loja de motocicletas. Alex sentou-se enquanto Tater conversava com os irmãos. Ele não se importava quanto tempo Tater demoraria, quanto mais melhor. Pois isso significava que ele não estaria em breve de volta ao caminhão. Talvez ele pudesse pedir uma carona de volta para casa. Qualquer coisa era melhor do que voltar para aquele caminhão. ― Estou pronto. ― Declarou Tater uma hora depois. Alex não conseguia entender como alguém poderia passar uma hora em uma loja de moto, se ele não estava recebendo reparos. O que havia na loja, que levou uma hora? ― Prazer em conhecê-lo, Alex. ― Os irmãos gritaram enquanto caminhava em direção à porta. Gostou deles, eram tão amigáveis. Esta certo que com aquela bandana amarela na cabeça parecia que ele ia matá-lo durante o sono e roubar seus biscoitos, mas os homens tinham sido bons para ele.


― Igualmente. ― Ele acenou enquanto caminhava de volta para o que parecia ser um forno de assar. Ele olhou para o caminhão quando se aproximou, orando para que eles não morressem no caminho de casa. Já era ruim o suficiente a casa não tem ar condicionado central. Ele não precisava cozinhar no caminhão também. Alex subiu junto com o outro no caminhão parou no local ao lado dele. Alex rapidamente fechou a porta. E então ele bateu e ela voltou para trás aberta. Ele rosnou, alcançando a espécie de garra da porta. A balançou e então bateu a porta novamente. Felizmente ela permaneceu fechada. Tater virou a chave, mas o caminhão não pegou. “Oh inferno. Apenas enfie uma maçã na minha boca e me declare assado.” Tater tentou dar a partida novamente sem sorte. Parecia que estava lutando para ganhar a vida, mas não iria virar. A cabeça de Alex bateu nas costas do assento, imaginando se seu cérebro ia derreter novamente ou talvez seu corpo se transformasse em uma grande poça e deslizasse para baixo no assoalho em um pouco da bunda grande de Alex, espirraria o lado da grande coisa fofa que estava olhando para ele. ― Vocês precisam de alguma ajuda? A cabeça de Alex bateu de lado, olhando para o homem que encostou o braço na porta do condutor de Tater. Seu corpo estava ligeiramente dobrado para que sua cabeça pudesse ver o caminhão. Inferno Santo. Ele era o melhor homem de se olhar que já tinha visto em sua vida. E ele estava olhando direto para Alex.

Capítulo 2


Gavin Lakeland esteve perto engoliu a língua, quando o homem mais sexy que ele já tinha visto olhou de volta para ele. O calor devia estar afetandoo. Não havia como seu sonho molhado estar sentado em sua pick-up fedendo a merda com suor encharcando sua roupa. Seus olhos estavam focados no homem sexy com o cabelo castanho curto. Gavin teve vontade de andar para o lado do passageiro e escancarar a porta, tomando o homem de olhar doce. O objeto de seu desejo ficou lá congelado, sua respiração ofegante. Gavin ficou preocupado que o homem estava sofrendo de insolação. Ele podia sentir o calor vindo de dentro do caminhão em ondas. Era mais quente lá dentro do que estava fora. ― É o maldito alternador. ― O ruivo se queixou quando ele empurrou a porta. ― Eu acho que finalmente morreu. ― Gavin recuou quando o homem abriu a porta do motorista, mas seus olhos ficaram fixos no passageiro. Seus grandes olhos azul-safira olham para Gavin como se ele tivesse duas cabeças. Seus olhos estavam arregalados quando ele se sentou ali congelado. Gavin andou ao redor do caminhão, abrindo a porta do passageiro. ― Meu caminhão esta muito mais frio se você quiser esperar nele. ― Disse Gavin enquanto segurava-lhe a mão. Quando o homem destravou o cinto e deslizou para fora, o cheiro atingiu Gavin como uma tonelada de tijolos pousando sobre a cabeça. Ele se sentiu tonto, confuso e excitado como merda no espaço de um milésimo de segundo. Agora, sua respiração estava pesada. Ali mesmo em frente dele estava o seu companheiro. Ele piscou, e então piscou novamente. Gavin ficou congelado naquele momento. Sua língua colada ao céu da boca, recusando-se a deixá-lo falar.


― Obrigado. ― Disse o homem quando ele se afastou e fechou a porta. ― Eu pensei que meu cérebro ia derreter e escorrer pela minha orelha com esse calor. ― Sim. ― Gavin piscou para o homem. A besta sexy apontou para seu caminhão. ― Posso? ― Sim. ― Gavin piscou para o homem. Seu companheiro se desviou e abriu a porta do condutor, deslizando para dentro e batendo a porta com força. Gavin fez uma careta. ― Não há necessidade de bater. ― Desculpe. ― Disse o homem por trás da janela de vidro. Gavin virou e fechou a porta do caminhão quando seu companheiro saiu. E então ele deixou a porta de trás aberta. Gavin ignorou e caminhou até a frente do caminhão. ― Teve sorte? ― Não.. Ele está morto. ― O ruivo virou-se para ele. ― Tater. ― E estendeu a mão. ― Gavin Lakeland. ― Gavin apertou sua mão. ― A garage de Mark é um quarteirão para baixo. Eu posso rebocá-lo para você. ― E pagar o preço de reboque? Claro que não. Eu posso empurrá-lo. ― Tater bufou. ― Eu vou ajudar. ― Gavin voltou para seu caminhão, percebendo que seu companheiro estava observando cada movimento seu. Ele abriu a porta e respirou fundo, imaginando se Deus já tinha feito um cheiro tão doce. ― Eu vou ajudar o seu... ― Primo. ― O homem ofereceu-se para preencher o vazio. Gavin suspirou de alívio. ― Eu vou ajudar a empurrar o caminhão de Tater até a oficina. Sentese. ― Ok.


Gavin podia ouvir aquela voz durante todo o dia. ― Qual é seu nome? ― Alex. ― Disse ele quando deslizou para fora do caminhão de Gavin. Ele viu seu companheiro, perguntando o que ele estava fazendo. O homem menor caminhou até a porta do passageiro, agarrou a porta e mexeu em alguma coisa, e depois bateu a porta fechando-a. Permaneceu fechada. Gavin ficou impressionado. ― Meu nome é Gavin. Agora volte para dentro. Está muito quente aqui fora para você. ― Gavin o acompanhou a sua porta aberta, ajudando a escalada do seu companheiro e, em seguida, fechando a porta suavemente. ― Eu já volto. ― Tudo bem. ― Disse Alex quando ele se sentou de volta. Feliz que seu companheiro estava fora do calor e confortável, Gavin se juntou a Tater para ajudá-lo a empurrar aquela lata velha até a oficina de Mark. No momento em que eles terminaram de empurrar para a garagem, Gavin estava encharcado de suor. Ele estava ansioso para voltar ao seu companheiro. Gavin queria saber tudo sobre ele. ― Você não é um assassino em massa é? Gavin retrucou as palavras de Tater. ― Que dia é hoje? ― Segunda-feira. ― Então você está seguro. ― Gavin riu. ― Bom. Você pode levar meu primo para minha casa enquanto espero no meu caminhão? Ele é um menino da cidade e não esta acostumado com este calor. Ele tinha de ar condicionado central. ― Tater disse como se estivesse repetindo as palavras de outra pessoa. Gavin queria sorrir para Tater. Então o seu companheiro foi mimado. Bom saber. ― Eu vou ter certeza de que ele chegue em casa. ― Gavin acenou


para Tater e Mark enquanto caminhava para fora do compartimento. Ele caminhou rapidamente pela rua, ansioso por estar com seu companheiro. Ele alcançou seu caminhão e abriu a porta do motorista, e como castigo sentiu o cheiro doce de onde ele estava. ― Seu primo me perguntou se eu poderia levar você para casa. Você tem algo contra isso? Alex balançou a cabeça enquanto esticou sobre o console e plantava a sua bunda bonita sobre o banco do passageiro. Gavin teve ímpios ideias perversas do que ele queria fazer com seu companheiro. Ele decidiu mantê-las para si mesmo. Não adiantava assustar o cara quando tinha acabado de conhecê-lo. ― Eu tenho algumas coisas para fazer se você não se importar de esperar. ― Eu não me importo, desde que eu possa me sentar sobre o arcondicionado. ― Afirmou Alex tirando o cinto de segurança. Seu bebê era tão mimado. ― Feito. Deixe-me correr para a loja de motocicletas, e eu estarei bem. ― Você não vai levar uma hora, vai? Gavin riu. ― Não, me dê cinco minutos. ― Ele escorregou para fora, fechando a porta atrás. Gavin fez um rápido trabalho dentro da loja e, em seguida, voltou para fora, vendo seu companheiro descontraído como se estivesse no céu. Gavin sorriu ao colocar o saco na caçamba de seu caminhão. Ele subiu e colocou o caminhão em sentido inverso. ― Veja, não demorou muito com tudo. ― Graças a Deus. Eu pensei que eu ia enlouquecer lá. Tater levou uma eternidade. ― Seu companheiro sacudiu a cabeça e olhou para ele com os olhos arregalados. ― Não é que seja louco. É só um modo de falar. ― Achei o máximo. ― Gavin sorriu enquanto deixava pra trás o espaço


de estacionamento. Ele precisava parar em casa e deixar o sacola de seu irmão mais velho Riley antes de levar Alex em casa. Riley virava um urso quando tinha que esperar. ― Para onde vamos? ― Alex perguntou enquanto olhava pela janela do passageiro. ― Eu tenho que deixar a sacola em casa. Alex virou a cabeça para olhar para Gavin, a testa subindo lentamente. ― Você tem certeza? ― Hein? Sim eu tenho certeza. Que tipo de pergunta foi essa? ― Embora ele tinha que admitir, seu companheiro parecia quente com que testa finamente arqueada. Gavin agarrou o volante quando ele se virou para a estrada de terra que levava ao Rancho Lakeland. Ele ia pular para fora do caminhão, atirar a sacola de Riley, e, então, sair com seu companheiro antes que alguém aparecesse, o que era o mais sábio. Não que ele estivesse envergonhado de Alex. Claro que não. Mas ele conhecia seus irmãos. Não só havia sete deles, incluindo-o, mas ele era o último nascido em um conjunto de trigêmeos. Bryce e Olsen não deixariam Alex ir. Não que eles fossem machucá-lo. Mas todos os homens Lakeland pareciam ter um lado pernicioso que gostava de jogar. Eles dariam as boas vindas e Alex iria embora. Então havia os gêmeos, Chauncey e Chance. Esses dois entravam em tantos problemas que fariam seu par dar meia volta, gritar e puni-los. Onde um estava, o outro estava logo atrás. E eles eram homens crescidos. O bebê, Roman, estava agora acasalado a Steven, um cara muito legal que conseguiu um emprego como cozinheiro no restaurante local. Gavin amava quando Steven chegava em casa a tempo de cozinhar para eles. O cara era um gênio na cozinha. ― Eu já volto. Sente-se. ― Gavin saltou, agarrando a sacola da


caçamba do caminhão e tentou o seu melhor terminar a sua incumbência bem rápido. Ele correu pelo gramado até o celeiro em que Riley estava trabalhando. Gavin entrou quando seu irmão mais velho fechava a trava em um dos cavalos. ― Trouxe a sua sacola para você. ― Ele levantou o saco, pronto para atirá-lo para o irmão para que pudesse voltar ao seu companheiro. Riley cruzou a distância e tomou a bolsa da mão de Gavin. Ele olhou para dentro do saco e franziu a testa. ― Eu estou sentindo falta de alguns itens. ― Eles disseram que as peças foram no pedido de volta. ― Gavin olhou na direção da saída, pronto para começar sair de lá. Ele orou para que Riley não tentasse iniciar uma conversa. Riley era assim. Ele era o mais velho e sentia que precisa sempre dar conselhos. Em qualquer outro dia, Gavin teria se pendurado para ouvir. Mas hoje, sentia como se tivessem formigas rastejando em cima da sua pele. Estava louco para voltar para Alex. Riley estudou-o por um momento, os olhos cinzentos profundos voltados para ele. Oh inferno. Gavin não queria ficar por perto para isso. ― O que você tem? ― Riley perguntou quando colocou o saco no chão. ― Parece que você está pronto para fugir. ― É porque eu estou. ― O calor... ― Disse ele enquanto se virava. ― Mais tarde. ― Obrigado por recolher estes para mim. ― Gritou Riley. ― Sem problemas. ― Gavin acenou por cima do ombro enquanto saía do celeiro. Ele derrapou até parar quando viu Olsen e Bryce encostados em seu caminhão... falando com Alex. Gavin gemeu enquanto caminhava rapidamente para seus irmãos. ― Você está mantendo este homem aqui em segredo? ― Bryce perguntou apontando para Alex.


Gavin teve que reter a palavra em sua garganta. O meu estava na ponta da língua. Ser territorial com Olsen e Bryce seria apenas um convite para os problemas. ― Ele é sexy. ― Afirmou Bryce olhando de volta para o caminhão. ― Você vai compartilhar? ― Ele perguntou enquanto lambia seu lábio inferior. Desta vez saiu um rosnado de seus lábios. Era baixo e cheio de advertência enquanto Gavin olhou Bryce em seus olhos. ― Nem isso. ― Os trigêmeos tinham partilhado um homem uma vez ou duas. Eles estavam perto como deve ser entre trigêmeos. Mas isto era diferente. Alex era seu companheiro. Não haveria partilha desta vez, ou na próxima, ou nunca. ― Ele não está disponível. Bryce acenou com a cabeça, dando Gavin seu sorriso vitorioso. ― Ok. ― Bryce afastou-se só para ver que Olsen tinha subido para o lado do motorista e estava sentado muito perto do Alex. Ele olhou para Bryce e tinha um brilho malicioso em seus olhos. Ele sabia que se ele não acabasse com aquilo, ele e seus dois irmãos iam lutar no jardim da frente. E não para se divertirem. Se havia uma coisa que ele não queria fazer, era seu pai bravo. Ele nunca iria entender Chauncey e Chance. Eles fizeram esse um hábito constantemente. ― Ele é meu companheiro. Então, se você quer manter todos os seus dentes na boca... ― Gavin rosnou para ele. Bryce arregalou os olhos e depois surgiu um sorriso nos lábios. ― Bem, eu vou ser condenado. Então eu acho que você precisa ir tirar o traseiro de Olsen da frente do caminhão. Gavin acenou para seu irmão antes de girar sobre as botas e caminhar para o lado do motorista. Ele podia ver Olsen olhando para Alex curiosamente, com a cabeça inclinada para o lado. Quando os olhos azul safira de Alex travaram nele, havia uma centelha de... o que era? Gavin não tinha certeza do


que leu neles. Ele agarrou a maçaneta da porta e puxou-a, dando um passo para trás de modo que Olsen poderia sair. Quando seu irmão não o fez, Gavin estava pronto para arrancá-lo. Bryce inclinou-se para a janela do passageiro e acenou para Alex. ― Acho que você precisa sair. Gavin não tinha certeza de que jogo eles estavam jogando, mas ele estava ficando muito cansado. Ele podia sentir a mudança chegando. Suas unhas começaram a se alongar e ele estava lutando contra a necessidade viciosa que seus dentes tinham em fazer uma aparição. ― Agora. ― Bryce disse, abriu a porta do passageiro e deu um passo para trás. Alex saiu, enquanto olhava confuso para Bryce antes de girar para Gavin. Seus olhos se arregalaram, enquanto o fitou. Gavin sabia que ele parecia uma bagunça quente. Seus olhos tinham mudado e suas unhas pretas foram estendidas. A única coisa que ele conseguiu parar foi desembainhar os dentes. Alex deu um aceno rápido de cabeça antes de correr até a escada, a porta de tela bater atrás dele. ― Que diabos está acontecendo? ― Olsen perguntou quando saiu do caminhão, olhando de um irmão para o outro. ― Eu pensei que íamos jogar. ― Ele é companheiro de Gavin, bobalhão. As unhas longas e olhos mudados devem ter te dado uma dica. ― Bryce proferiu enquanto ele estava do outro lado do caminhão. Os olhos de Olsen cresceram quando ele deu um passo para trás. ― Oh merda. Como diabos eu deveria saber? ― Ele se moveu ao redor do caminhão para o lado de Bryce, esperando para ver o que Gavin ia fazer. ― Vocês dois são uns porra loucas. Deixei-o dentro do caminhão por uma razão. Será que eu o trouxe para você? Eu o fiz? ― Gritou. ― Calma, Gavin. ― Bryce gritou de volta sobre o caminhão. ― Nós nunca faríamos mal a ninguém. Nós achamos que iríamos nos divertir. Gavin pulou em torno da frente do caminhão, com os olhos estreitando


seus irmãos. ― Fiquem longe dele. Ambos deram um ligeiro aceno ligeiro e Gavin respirou fundo, acalmando-se o suficiente para voltar ao normal. Ele subiu os degraus da frente, passando o balanço do alpendre, e agarrando a porta de tela. Agora ele tinha que ir encontrar Alex e ver que tipo de dano tinha sido feito por sua demonstração de barbárie.

― O que diabos aconteceu? ― Olsen voltou da porta da frente para Bryce. ― Você cobiçou o companheiro dele. Estou chocado que você ainda tenha suas bolas, bobalhão. ― Bryce sacudiu a cabeça enquanto caminhava em direção à parte de trás da casa. Olsen coçou o queixo, enquanto olhava para a porta de tela. Como diabos ele poderia saber? ― Vamos lá. Vamos arrumar essa cagada desse monte de esterco antes que o pai descubra o que você fez e tente castrar nós dois. ― Bryce gritou do lado da casa. Essa única palavra fez Olsen correr atrás de seu trigêmeo rezando para Gavin não estar tão chateado quanto parecia.


Gavin entrou no interior fresco da casa. Ele deixou seus olhos se ajustarem por um momento antes de olhar para dentro da sala de estar. Alex estava empoleirado em um dos sofás, as mãos cruzadas entre os joelhos. Ele não tinha certeza do que ele deveria dizer. A propósito, eu sou um shifter urso, e os meus irmãos bobalhões ficaram muito perto do meu companheiro. Que é você pelo jeito. Não, isso não. Ele limpou a garganta, observando Alex virar a cabeça na direção dele. Gavin tocou o dedo em sua coxa, perguntando o que diabos seria bom o suficiente para dizer que iria quebrar a tensão entre eles. ― Eu tenho uma fazenda. ― Afirmou Alex enquanto olhava ao redor da sala. Ele poderia dizer que seu companheiro estava usando mecanismos de enfrentamento. Gavin agarrou declaração de Alex e foi até ele. Ele entrou na sala, tomando um assento na mesa de café na frente de seu companheiro. ― Oh sim, o que você cria? ― Formigas. ― Alex se gabava com orgulho. ― Eu tenho uma fazenda de três tubos. ― Gavin não tinha certeza do que aquilo significava, mas ele amou o olhar orgulhoso no rosto do seu companheiro. O sorriso fez seus brilhantes olhos azuis acendem como diamantes. Ele tinha as mãos fechadas como uma bola com as mãos em punhos para impedi-los de estender a mão e puxar seu companheiro para um beijo de sonho molhado. ― Eu gostaria de vê-la.


Alex sentou-se reto, com um olhar surpreso no rosto. ― Sério? ― Gavin não achou que os olhos pudessem brilhar mais mas eles fizeram. ― Claro. Eu nunca vi uma fazenda de formigas antes. Alex deu um salto tão rápido que assustou Gavin. Ele teve que segurar o rosnado antes de deixar sua garganta. ― Eu posso te mostrar. ― Seu companheiro bateu o pé até a porta, um sorriso largo e feliz no rosto. ― Elas são realmente muito fascinantes. Não se poderia pensar que as formigas poderiam ser, mas elas são. Inferno, Gavin estava ficando animado só porque seu companheiro estava. Alex poderia ter falado sobre o chá por tudo que ele se importava. Enquanto o rosto de seu companheiro ficasse iluminado como estava, Gavin ficaria interessado em qualquer coisa que ele tinha a dizer. Gavin empurrou a porta de tela para seu companheiro passar. ― Mostre-me o caminho para a sua fazenda de formigas. ― Ok. ― Alex riu quando ele pulou os degraus. Gavin viu Olsen e Bryce em pé, ao lado da casa, grandes sorrisos em seus rostos. Chauncey e Chance estavam logo atrás deles, que merda, também tinham um enorme sorrisos em seus rostos e mostravam-lhe um polegar para cima quando Gavin olhou para eles. Será que eles não têm tarefas a fazer? Podia sentir seu rosto ruborizar quando ele revirou os olhos. Ele riu enquanto passava pelos quatro, olhando Chauncey e Chance na parte de trás de suas cabeças. Os quatro ficaram de pé lá sorrindo para Gavin. Ele entrou em seu caminhão, de imediato sentiu o corte no ar condicionado de seu companheiro. O interior do caminhão parecia estar fazendo mil graus. Suor eclodiu no lábio superior e na testa enquanto esperava para se refrescar. ― Então, há quanto tempo você mora aqui? ― Gavin puxou conversa enquanto colocava o caminhão em movimento.


― Duas semanas. ― Será que você vivia com seus pais antes disso? ― Ele sabia que estava sendo intrometido como o inferno, mas ele queria ficar e conhecer melhor seu companheiro. ― Claro. A resposta de Alex fez Gavin dar uma olhada lá no assento do passageiro. Alex estava olhando pela janela, como se ele realmente não quisesse tocar no assunto. Gavin o deixou sozinho com seus pensamentos por um tempo e mudou de assunto. ― Você gosta daqui? ― Questão bastante simples, bem básica. ― Tudo o que eu vi foi a casa do Tater. E o interior da loja de motocicletas. Mas até agora, sim. Gavin pensou que era uma vergonha. Ele planejava mudar isso. Ninguém deve apenas ficar em casa. ― Eu posso levá-lo em uma excursão por nossa cidade. Não é grande, mas esta em expansão. ― Eu adoraria isso. ― Os olhos de Alex, mais uma vez iluminaram. Gavin podia ver que era realmente fácil agradar seu companheiro. Ele gostava disso. Um cara simples, como ele. Ele ouviu as instruções de Alex enquanto dirigia pela estrada rural. Era um prazer apenas ter seu companheiro no banco ao lado dele. As mãos e o rosto de ficaram pressionados à janela, quando passavam por um campo de cavalos pastando. ― Já viu um cavalo de perto antes? ― Alex balançou a cabeça. Gavin ia dar-lhe um tratamento real, então. Eles tinham um pouco no rancho. Talvez ele pudesse falar com seu companheiro para ir andar a cavalo com ele. Isso realmente faria seus os olhos brilharem como diamantes. ― Eu posso buscá-lo amanhã e levá-lo para montar, se quiser. ― A cabeça de Alex virou tão rápido que Gavin ficou surpreso que ele não tivesse torcido.


― Sério? ― Aquele brilho lindo novamente. ― Sim. Seu companheiro estava praticamente zumbindo de excitação quando ele se ajeitou ao lado dele. ― Eu nunca montei um cavalo antes. É difícil? ― Indagou satisfeito. ― Não. Vou deixá-lo andar em Buster. Ele é verdadeiramente gentil. ― Eu gosto desse nome. ― Alex disse apontando uma entrada no caminho. Gavin estacionou o caminhão, desligou o motor e saiu. Ele esperou por seu companheiro para lhe mostrar o caminho. Eles caminharam pela porta da frente e subiram e os degraus rangeram. Gavin sabia que ele era um cara grande, mas os degraus soaram como se estivessem para se quebrar sob seu peso. ― Meu quarto é no final do corredor. ― disse Alex enquanto Gavin o seguiu. Ele olhou ao redor da sala, uma vez que Alex abriu a porta e deixou-o entrar. Havia pilhas de roupas aqui e ali, como o quarto de um cara típico. Ele também tinha revistas espalhadas Gavin pegou uma da cama. ― Ei, eu lembro disso. ― Folheou o gibi de cartoons. Ele riu de alguns. ― Isso é legal. ― Você gosta de minha coleção? ― Alex perguntou puxando uma gaveta aberta e jogou um pouco mais na cama. Gavin escolheu um outro de cima, folheando-o. ― Sim, eu gosto. Eu costumava ler estes quando era adolescente. ― Eu tenho guardado ao longo dos anos. Foi realmente difícil conseguir alguns das edições mais antigas. O de 1962 foi o mais difícil. ― Aposto. ― Gavin devolveu a revista. ― Agora me mostre suas formigas. Alex caminhou até sua mesa e pegou uma caixa de vidro, entregando-


o ao Gavin. Ele pegou de Alex e olhou para o vidro. ― Elas estão de férias? A testa de Alex franziu quando ele tomou de volta a fazendinha de vidro de Gavin. Ele bateu o rosto no vidro enquanto rangia. ― Onde diabos estão as minhas formigas!

Capítulo 3

― Não se mova. ― Ele ergueu a mão para Gavin com seus olhos pregados no chão. Alex sentiu vontade de chorar. Sua fazenda de formiga era a única coisa que realmente importava. Suas formigas não o julgavam nem tentavam mantê-lo comprometido. Elas o amavam. Tentou não focar o homem em seu quarto. Gavin era um sonho molhado caminhando aqui e agora. Seus músculos apareciam como coisas de adoração em seus braços e ombros. Seus cabelos negros caíram em ondas sobre seus ombros e seus olhos eram cinza. Se sua camiseta fosse mais apertada, iria rasgar pelas costuras. Ele realmente gostava das pulseiras de couro preto em torno dos pulsos do rapaz. Isso o fez parecer um rebelde. Alex forçou os olhos para o chão, quando viu algumas formigas rastejando sobre suas meias sujas. Ele caminhou com cuidado para sua mesa e pegou uma folha de papel, persuadindo as formigas a irem para ela e depois as despejou de volta para sua fazenda. ― Eu devo ter aberto a tampa quando tentei empurrá-las na minha bolsa. ― Disse quando localizou um pouco mais. Ele não ia cheirar o cara, mesmo que seu aroma fosse tão bom.


Alex focou no chão, quando Gavin assumiu a caça com ele, apontando seus animais de estimação para fora quando os via. Ele ficou espantado que o homem grande não estava zombando dele. Ele não estava. Em vez disso, Gavin parecia ter a intenção de encontrar as formigas assim como ele. ― Eu não acho que vou encontrá-las todas. ― Alex se sentiu bobo, quando uma lágrima rolou pelo seu rosto. Elas eram apenas formigas. ― Vamos continuar procurando. ― Gavin disse suavemente. ― Até encontrá-las todas. Alex sabia que era impossível, mas ele apreciava o esforço que Gavin estava mostrando. Ele não achava que nem mesmo Tater ajudou-o assim. ― Eu tenho uma ideia. ― Alex saiu com cuidado de seu quarto e correu para a cozinha. Ele pegou alguns itens e, em seguida, correu de volta para cima, diminuindo quando chegou a seu quarto. Ele caminhou para o centro e derramou uma pequena quantidade de água com açúcar no chão, e depois foi à janela e fez o mesmo. ― Uma ideia inteligente. ― Gavin parecia impressionado. Ele pegou uma pimenta do bolso da frente, mergulhando na água com açúcar de Alex e depois a dobrou no meio, colocando-a no chão. Eles se sentaram na cama de Alex e esperaram que suas amiguinhas da fazenda se revelassem. Uma por uma, Alex e Gavin lentamente preencheram a fazenda de volta. Alex olhou para o gigante por sob os seus cílios. ― Obrigado. ― Não há necessidade de agradecimentos. Tenho certeza que você teria ajudado se fosse o inverso. Sentaram-se em sua cama toda a tarde, à caça de formigas. Foi uma experiência nova para Alex. Ele nunca teve um amigo que o ajudou com coisas como esta. Ele gostava de Gavin. ― Podemos ser amigos?


― Eu pensei que já fossemos. ― Gavin sorriu para Alex. ― Um cara não gasta a tarde perseguindo as formigas se ele não é um amigo. ― Verdade. ― Ele deu uma risadinha. Queria correr para fora e gritar para o mundo que ele tinha um bom amigo que queria fazer coisas loucas com ele. ― Como melhores amigos? Alex temia que ele podia ter ido longe demais quando Gavin olhou para ele de um jeito engraçado. Ele começou a se retrair de sua pergunta quando Gavin falou. ― Eu realmente gostaria disso. ― Se você já tem um, eu posso ser o número dois. ― Ele ofereceu apenas no caso de Gavin estar sendo apenas educado. Ele não se importava, desde que Gavin fosse seu amigo. ― Você é o número um, e não se esqueça disso. ― Disse Gavin quando apontou uma outra formiga. Alex deslizou da cama, ergueu seu animal de estimação e depositando-o de volta em sua fazenda. Ele observou Gavin manter a fazenda para cima, olhando para as formigas que haviam recapturado. ― Isso é bem legal. ― Disse ele. ― Eu nunca pensei sobre as pequenas coisas antes. Alex estava orgulhoso, ele poderia compartilhar seu hobby com outra pessoa, alguém que parecia apreciá-lo como ele. No momento em que o sol se pôs e os grilos estavam fora, Alex sabia que tinha recuperado tantas quanto podia. ― Eu acho que é isso. ― Sim, eu acho que sim. Ele podia sentir as palmas das mãos se tornando suadas. Ele nunca tinha ficado em torno de alguém como Gavin antes. Alex não quis que o dia de hoje tivesse fim. Ele tentou pensar em uma desculpa para retê-lo mais, mas nada lhe veio à mente.


― Vou levá-lo para baixo. ― Alex fez questão que a trava estava segura antes de colocar a fazenda de volta em sua mesa. Ele não queria ter uma repetição, apesar de que ter Gavin por perto para ajudar fez seu dia passar rapidamente, e mais agradável do que ele poderia se lembrar. ― Você ainda virá amanhã? ― Alex perguntou enquanto caminhavam para a varanda. Ele não queria forçar, mas realmente queria ver Gavin novamente. Mesmo que tivesse perguntado se eles poderiam ser melhores amigos, Alex estava começando a sentir mais do que isso. Ele estava apenas com medo de que Gavin batesse em sua bunda se ele fizesse um movimento... como um beijo de boa noite. ― Bem cedo. ― Disse Gavin enquanto estava no último degrau, fazendo com que Alex sentisse como sua altura era incrível. Eles estavam face a face agora, sentindo juntos o momento embaraçoso. ― Eu vou estar pronto. ― Disse ele, mas não fez nenhum movimento para ir para a casa. ― Não é um problema para mim. ― Gavin sorriu, mas não se afastou. Deus, isso foi agonizante. Se ele se inclinasse para um beijo, ou não deveria? Alex estava apavorado e todo enrolado por dentro. Seu pau tinha ficado duro, e ele orou para que Gavin não o visse pressionando a frente de seu jeans. ― A que horas você vem? ― Alex perguntou e notou uma chama leve nas narinas de Gavin. Ele limpou a garganta, os olhos bloquearam-se em Alex. ― Seis está bom? ― Bom. ― Respondeu ele quando acenou com a cabeça. Os dois ali olhando um para o outro, mas ninguém disse mais nada. Finalmente, Gavin deu um passo atrás, lançando seu polegar por cima do ombro. ― Eu acho melhor eu ir andando, então. ― Disse ele enquanto caminhava lentamente para trás.


― Eu acho que sim. ― Alex relutantemente concordou. Ele viu o homem de boa aparência entrar em seu caminhão e ir embora. Quando Gavin estava finalmente fora da vista, Alex caiu contra o alpendre, a sua respiração soprando em voz alta. ― Inferno Santo. ― Seus braços cederam ao seu lado. ― Que homem. ― Alex andou em um estado de sonho de volta para seu quarto, pensando no corpo quente e nos olhos cinzentos deslumbrantes. Ele estava caindo de amor. Atirando-se em sua cama, ele deu uma risadinha para o teto. Pela primeira vez em sua vida, ele estava se apaixonando.

Gavin foi bem mais cedo na manhã seguinte. Depois de um dia como ontem, ele não podia esperar para ver o seu companheiro novamente. O cara era engraçado, interessante como o inferno, e sexy como pecado. Ele não queria sair na noite passada, debatendo o tempo todo sobre as escadas, se ele deveria ou não beijar Alex. Ele não queria apressar seu companheiro, então ele recuou. Esperava que hoje ele tivesse um sabor daqueles lábios de aparência cheia. O pensamento disso o tinha apressado para ficar pronto. ― Acordado tão cedo? ― Seu pai disse quando Gavin andou pela cozinha. Ele podia sentir o cheiro do café fresco recém feito, mas estava com pressa demais pra pegar um copo. ― Eu vou ver Alex. ― Ele sabia que o seu pai já havia descoberto. Seus irmãos eram sempre rápidos para contar.


― Eu gostaria de encontrar o jovem. ― Seu pai disse enquanto colocava seu copo para baixo. ― Você correu para fora daqui ontem tão rápido, eu não tive a chance. Gavin sentia como um salto. Poucos pais iriam aceitar uma casa cheia de filhos gays. Seu pai entrou no ritmo. Ele nunca julgou nenhum deles, e Gavin seria sempre grato. ― Eu vou buscá-lo agora para que possamos ir cavalgar. Seu pai assentiu. ― Bom. Certifique-se de trazê-lo para que eu possa conhecê-lo. ― Vou trazer. Gavin virou-se para sair, mas parou, olhando para seu pai alto e forte. ― Obrigado. Nenhuma palavra mais precisava ser dita. Seu pai sabia o que ele queria dizer. Seu pai assentiu quando Gavin foi embora. Ele revirou os olhos quando viu Olsen e Bryce em pé junto ao seu caminhão. ― O quê? Gavin não estava com disposição para seus jogos hoje. Ele ainda estava incomodado com a pequena cena de ontem. ― Oh, vamos lá. Você ainda está furioso conosco? ― Olsen perguntou quando ele mudou-se para fora do caminho assim que Gavin agarrou a maçaneta da porta de seu caminhão. ― Sim. ― Disse ele enquanto subia para dentro. Gavin abaixou a janela e advertiu: ― E eu vou trazê-lo para que possamos montar. Se vocês fizerem qualquer movimento nele, eu vou chutar seus traseiros. ― Não sonharia com isso. ― Bryce deu uma risadinha quando ele e Olsen foram embora. Gavin os ignorou quando se afastou. Ele orou para os dois se comportassem. Ele com certeza odiaria fazer o seu pai ficar de luto pela perda. Seu humor tornou-se mais leve quando ele puxou para a entrada de


automóveis de Alex. Ele não podia esperar para passar mais um dia com ele. Gavin imaginando toda a diversão que eles iam ter com a equitação hoje. Ele subiu as escadas da varanda, abriu a porta de tela e bateu. Gavin sabia que ele estava aqui um pouco cedo, mas ele não queria esperar para ver Alex. Quando a porta se abriu, Gavin viu um homem parado lá em sua túnica com um copo de café na mão. ― Posso ajudá-lo? ― Estou aqui para ver Alex. ― Afirmou. Este deve ser seu tio. Gavin sabia que Alex morava com a tia, o tio e o primo. Ele não estava muito certo sobre a história de seu companheiro a fundo, mas tinha certeza que ele, eventualmente, iria descobrir quando Alex lhe contasse. ― Vamos lá dentro. ― O tio afastou, permitindo que Gavin entrasse. ― Como você o conheceu? Gavin riu. ― Eu o ajudei a resgatar suas formigas quando elas tentavam escapar. O tio olhou para ele como se ele fosse comprovadamente insano. Aparentemente, aquela não era a resposta certa. O homem grunhiu. ― Ele o puxou em seu mundo louco? Gavin não tinha ideia do que o homem estava falando, mas estava pouco se importando com ele. Ele não tinha encontrado nada de errado com o amor de seu companheiro pelas formigas. Foi divertido passar a tarde perseguindo-as. Foi definitivamente diferente. ― Não, senhor. Alex é um cara legal. ― Gavin podia ver Tater em pé ao lado balançando a cabeça. Ele não conseguia entender o que ele estava querendo dizer. Ele estreitou os olhos, tentando dizer ao ruivo que ele não entendia. Tater revirou os olhos e enrolou a mão como se tivesse um microfone nela. Sua mão começou a se mover para longe, depois perto de sua boca, como se estivesse empurrando algo para ela repetidamente.


Quando sua língua começou a cutucar o interior de sua boca, os olhos de Gavin se arregalaram. Tater apontou para o pai dele e balançou a cabeça. Que diabos o cara estava falando? Gavin encolheu os ombros, dizendo a Tater que ele não tinha ideia do que o homem estava tentando dizer. ― Você acha que Alex é um cara legal? ― O tio perguntou quando Tater continuou com suas charadas. Ele juntou suas mãos na frente dele, como se estivesse segurando em algo e depois começou a arquear no ar. Gavin reprimiu o riso que quase escapou. Ele tinha pegado o que Tater estava tentando dizer a ele a partir do arquear, mas assistindo Tater representálo foi hilário. Então Tater não queria que seu pai soubesse que Alex era gay? Interessante. Gavin olhou para Tater e deu um aceno de leve com a cabeça. Tater bateu no rosto e balançou a cabeça como se tudo estivesse perdido. ― Sim, ele é um homem muito bom. ― Gavin respondeu ao tio, enquanto Tater entrou em outra charada sexual. ― Você vai ver. ― Disse o pai de Tater enquanto se afastava. Uma vez que o homem se foi, Gavin agarrou seu lado enquanto ria. ― Você sabia que eu estava dizendo o tempo todo, não é? ― Ele bufou para Gavin. A única coisa que Gavin foi capaz de fazer foi dar um aceno de cabeça. ― Caralho. ― Tater amuou quando cruzou os braços sobre o peito. ― Seu pai não gosta de gays? ― Gavin perguntou em voz mais baixa. Ele pareceu um pouco arrogante, mas Gavin não o viu como um fanático. ― Maldição, por que você acha que eu ainda estou no armário? ― Tater sussurrou enquanto levava Gavin lá para cima. Gavin nunca entendia pessoas assim. Talvez fosse porque ele veio de um lar amoroso e aceito, mas ainda não achava certo o fanatismo. Gavin bateu na porta de Alex, uma vez que Tater se afastou.


Quando ninguém respondeu, ele a abriu e olhou dentro. Esperava encontrar o seu companheiro dormindo, com o despertador esquecido. Ele não esperava encontrar seu companheiro de joelhos, chorando, com um telefone celular na mão. Ele atravessou o quarto, ajoelhando-se na frente de seu companheiro. ― O que está errado, Alex? Seu companheiro ficou de pé, balançando a cabeça enquanto enxugava os olhos. ― Não é nada. ― Sentou-se com o telefone celular para baixo e pegou seus sapatos. ― Estou pronto. Gavin queria pegar o celular e ver quem tinha chamado seu companheiro. Seu corpo estava repleto de raiva. ― Você pode me dizer sobre o que era? ― Gavin queria puxar seu companheiro em seus braços e silenciar suas lágrimas. Ele estendeu a mão, segurando a mão de Alex, esfregando-a entre as suas. ― Eu estou bem, realmente. ― Alex sorriu por entre as lágrimas quando puxou a mão e amarrou o segundo sapato. ― Vamos. Gavin não gostou. Ele queria encontrar o responsável por fazer seu companheiro chorar e esmagá-lo no concreto. Ninguém mexia com ele. Ele deixou ir por agora, mas Gavin não estava feliz sobre isso. Enquanto desciam as escadas, os olhos do tio seguiram Alex com uma carranca no rosto. Depois do que aconteceu lá em cima, o cara estava pedindo por isso. Uma palavra errada e Gavin teria o seu traseiro pregado na parede. Agradeceu que o homem manteve a boca fechada quando Alex o levou para fora. Ele deixou o mal sair e respirou o ar bom. Se ele não fosse o tio de Alex acabaria tendo um lábio inchado, por insinuar que Alex estava louco. Gavin tinha problemas de raiva, um grande problema, mas ele estava trabalhando sobre isso por um tempo agora. Realmente não estava chegando a lugar nenhum com ele, mas ele estava trabalhando nisso. ― Eu lhe prometi uma carona. ― Ele sorriu para Alex quando entrou


em seu caminhão. ― Isso você fez. ― Ele sorriu de volta. A tensão parecia deixá-lo facilmente enquanto Gavin dirigia de volta para sua casa. Isso não queria dizer que Gavin tinha esquecido o que aconteceu. Ele simplesmente iria deixá-lo ir por um momento. Esse ia ser um dia agradável para seu companheiro ou ele estava indo para certificar-se de quem o arruinasse perdesse alguns dentes. Falando de dentes, Gavin tinha que parar de ranger. Ele ficou com tanta raiva depois de ver seu companheiro chorar que ele queria dar um soco em alguma coisa. Sim, ele realmente tinha problemas de raiva. ― Eu pedi para um de meus irmãos selar Buster para você. ― Disse Gavin quando espalmou a direção e virou para a estrada de terra que levava à sua casa. ― Eu quero que você me deixe saber se for muito. Alex balançou a cabeça enquanto seus olhos focalizaram o rancho. ― Não vai ser. ― Seu companheiro praticamente pulou para fora quando Gavin estacionou o caminhão. Sua raiva diminuiu quando viu o olhar emocionado no rosto do companheiro. ― Eu estou realmente indo cavalgar. ― Disse ele animadamente. Gavin riu quando levou seu companheiro para o celeiro. ― Sim, você está realmente indo cavalgar. ― Não era nada de novo para Gavin, mas ver seu companheiro explodir de alegria com a ideia de montar colocou toda uma nova perspectiva sobre a experiência. Alex o encontrou do outro lado do caminhão e praticamente correu para o celeiro. Gavin riu quando viu que Alex deu uma parada repentina. Querer o passeio e realmente ver o cavalo em que estava prestes a andar eram duas coisas diferentes. Buster estava ali orgulhoso, esperando pacientemente seu cavaleiro chegar lá. Ele era um cavalo gentil, o mais delicado que eles tinham. Ele deixaria Alex montá-lo sem assustar seu companheiro. Buster era muito difícil


de assustar. Gavin sorriu quando viu que seus irmão gêmeos sequer tinham saído e selaram Mamute. Eles devem ter beijado algum traseiro sério para fazer isso por ele. Mamute não gostava de ninguém, só de Gavin, e gostava de provar isso em cada oportunidade. ― Parece estranho ver mais dois de você. ― Comentou Alex quando Gavin se juntou a ele. ― É como andar em um quarto de espelhos. Gavin sorriu quando ele levou Mamute para fora e Olsen levou Buster. ― Você vai se acostumar com isso. ― Ele levou Buster até Alex e mostrou como montar o cavalo. Buster parou e esperou com a graça que ele era conhecido. Uma vez que Alex estava sentado, Gavin oscilou para cima de Mamute e explicou ao seu companheiro como trabalhar suas rédeas. Alex parecia absorto em tudo que Gavin estava dizendo a ele, sem perder uma palavra. ― Ok, vamos tentar fazer isso. Alex gritou quando Buster começou a se mover, mas depois se acalmou enquanto andava lentamente no rancho. Seu companheiro parecia que nasceu em um cavalo. Eles cavalgaram até que Alex começou a se mexer em sua sela. Gavin teve misericórdia dele e parou sob uma árvore frondosa. Seu companheiro estava dizendo alguma coisa, mas Gavin estava tão concentrado na forma de Alex que ele não o ouviu. O cara era lindo de baixo para cima. Ele se sentou sob a árvore, hipnotizado por sua voz, seu sorriso, seu cheiro, e pelo seu riso. ― Você está me ouvindo? ― Alex perguntou e relaxou as costas contra o tronco da árvore. ― Eu estava sonhando. ― Gavin admitiu. ― Como nossos filhos estão indo? Alex sorriu. ― De volta à fazenda e brincando.


Deus, o amava. Gavin nem sequer teve de explicar sobre o que ele estava falando. Gavin jogou, e Alex pegou o significado. Ele realmente estava caminhando para ser o companheiro perfeito. ― Estou feliz em ouvir isso. ― Disse ele enquanto enfiou as mãos atrás da cabeça e fechou os olhos. Apenas sentado ali com Alex era o suficiente para Gavin. O silêncio confortável falou muito sobre sua relação de amizade. ― Você é gay? Gavin estalou os olhos para ver Alex um pouco à distância. Sim, um monte de caras em linha reta provavelmente levaria um golpe de outro homem por fazer a pergunta, por isso ele pode entender o medo de Alex. ― Sim. ― Ele fez biquinho sobre o ”S”. Alex pareceu relaxar e chegar um pouco mais perto. ― Eu não estava tentando forçar. É que meu tio é antigay, e eu só queria que você soubesse caso isso surgisse com ele. ― Eu encontrei com ele e percebi isso. Não se preocupe, não vou dedurar você. Alex puxou algumas folhas de grama livre e então girou em torno de sua mão. ― Eu não me importo. Eu assumi com orgulho por um tempo. Mas eu preciso de um telhado sobre minha cabeça. É uma merda que eu tenho que correr de volta para lá agora. ― Você não tem que fingir por aqui. Minha família não se importa. ― Os olhos de Alex se arredondaram. ― Sério? Para seu companheiro isso era uma coisa enorme. Gavin viu o vento soprar através das folhas, imaginando como seria ter que esconder quem ele era. ― Meu pai não se importa. Embora eu às vezes me pergunto. Ele tem que querer netos. Que pai não quer? ― Eu sei. Eu era apenas uma criança, e minha mãe ficou arrasada


quando eu saí para ela. Ela quer netos realmente. Mas o que eu devo fazer? ― Você quer? Alex deu de ombros. ― Eu nunca pensei sobre isso dada a minha preferência. Eu simplesmente cruzei fora do meu cartão. Embora realmente a resposta é não. Essa é uma responsabilidade que eu prefiro não ter. Gavin concordou. Ele adorava crianças, mas realmente não queria nenhum sua. Ele gostava de dar-lhes de volta a seus pais após entretê-los. Além disso, ele gostava demais de sua liberdade. ― Você? ― Alex perguntou. ― Não. Eu gosto da liberdade de ir e vir como me agrada e de gastar meu dinheiro em coisas que eu gosto. Eu sei que parece egoísta, mas eu só estou alimentando a realidade. Quando Alex não disse mais nada, Gavin estalou suas pálpebras mais uma vez e olhou para seu companheiro. Alex estava de joelhos, puxando a grama novamente. Ele deu a resposta errada? Alex disse que não queria também. ― O que há de errado? ― Eu estava pensando sobre meu padrasto. Gavin não gostou da maneira como o olhar de seu companheiro estava carrancudo. Sentou-se e puxou o braço de Alex, até que seu companheiro se sentou ao lado dele. ― O que tem ele? Alex apenas deu de ombros e desviou o olhar. ― Alex? ― Eu não quero incluir o meu melhor amigo nisso. Gavin puxou Alex ao redor da cintura até que ele estava praticamente sentado em cima dele. ― Isso é o que melhores amigos fazem. Eles confiam uns nos outros e nunca julgam. Eles estão lá para você para o bem e para o mal. Ficar a sua


volta quando ninguém mais faz, e sair da cama no meio da noite para ouvir você chorar sobre algo ou vir salvá-lo de problemas. Os olhos de Alex se tornaram enevoados quando Gavin desfiou sua lista de melhor amigo. Mesmo se eles não fossem companheiros, Gavin faria tudo isso por Alex. Porque era o que realmente os melhores amigos faziam um para o outro. ― Você faria isso por mim? ― Eu disse que eu era seu melhor amigo. Eu não estava brincando sobre isso. Alex balançou a cabeça e enxugou os olhos. ― Perdoe-me. Eu nunca tive alguém que iria fazer todas essas coisas para mim. Eu devo parecer um bebê grande para você. Ele ouviu o fungar de seu companheiro. Novamente Gavin queria puxar seu companheiro em seus braços e silenciar as suas lágrimas. ― Agora, me diga o que você estava pensando. ― Você tem que me dizer algo sobre você em primeiro lugar. ― Alex riu quando ele limpou as lágrimas. ― Então eu vou lhe dizer uma coisa sobre mim. ― Isso é justo. Você sabe que eu nasci como num conjunto de trigêmeos, certo? ― Alex balançou a cabeça. ― Bem, meus irmãos e eu... ― Gavin mordeu o lábio inferior, sem saber se ele deveria revelar isso para seu companheiro. Ele queria que Alex confiasse nele, e se tivesse ajuda para seu companheiro saber deste caso, ele nunca confiaria. Era melhor ouvi-lo a partir da fonte que da boca de alguma outra pessoa. ― Vá em frente. Eu juro que não vou julgá-lo. ― Alex o incentivou. Ele deu de ombros, como se fosse nada demais. Não era para ele, mas podia ser para seu companheiro. ― Nós compartilhamos caras antes... ao mesmo tempo. Alex sentou-se reto, um olhar de espanto em seus olhos. Gavin assistiu a brisa pegar o cabelo de seu companheiro e atirá-lo suavemente ao


vento. Ele tinha uma necessidade de ajeitá-lo de lado. ― Você teve uma orgia? ― Uma ou duas vezes. ― As palmas de Gavin começaram a suar. Ele não gostava do olhar no rosto do seu companheiro. Era algo em que ele estava interessado? Gavin não podia ver ninguém, sem ser ele fodendo seu companheiro. Isso o fez querer rasgar a garganta do filho da puta, e era só uma conversa. ― Uau. Eu nunca fiz qualquer coisa picante antes. ― Não é algo que você quer tentar, é? ― Ele se preparou para resposta do seu companheiro e ficou aliviado quando a cabeça de Alex balançou. ― Isso não é algo em que eu já estive interessado. Foda, obrigado. ― Sua vez. O rosto de Alex virou sete tipos de vermelho enquanto ele mordeu o lábio inferior. ― Meu padrasto tentou me interditar. Gavin se bateu na parte traseira para não reagir ao que Alex acabara de revelar a ele. ― Por que ele faria isso? ― Ele entrou em meu quarto e viu uma coisa. Agora a curiosidade de Gavin foi despertada. ― O que ele viu Alex? ― Alex sentou-se e puxou as pernas em seu peito, envolvendo os braços em torno deles quando desviou o olhar. ― É um segredo. ― Isso não soou promissor. Gavin tinha medo de perguntar. ― Diga-me. ― Ele persuadiu suavemente. Os grandes olhos azuis de Alex estavam focados no rosto de Gavin quando ele disse: ― Eu gosto de usar meia-calça e salto alto... e mais nada... quando


estou sozinho.

Capítulo 4 Tater entrou no centro de recreação. Gostava de ter Taylor como amigo. Ele usou a desculpa de vir à cidade para pegar outra peça da motocicleta apenas para que pudesse sair. Era chato como o inferno, ficar em casa sempre tinha sido. Seus pais eram nervosos e ele realmente não queria ficar por perto. Mas quem gostava de ficar pendurando em torno dos pais de qualquer maneira? ― Tater. ― Afirmou Taylor com um sorriso. ― É bom ver você. ― Estou dando alguns recados pensei que seria bom parar aqui. ― Ele sabia que não precisava de uma desculpa, mas para dizer a sua vida estava indo a lugar nenhum rápido soou muito fraco mesmo para ele. Tater olhou para seus pés quando ficou em silêncio. Ele odiava o silêncio. Isso era tudo que ele já tinha na casa de seus pais. Era por isso que ele adorava ter Alex por perto. ― Eu tive que pegar algumas peças da motocicleta. ― Disse ele para quebrar o silêncio. ― Eu pensei que você fosse trazer o seu primo? ― Taylor perguntou como se sentou de volta. O cara parecia realmente bem sentado ali atrás. Tater nunca pensou que veria o dia em que Taylor teria um trabalho tão importante. ― Eu tentei, mas ele pensa que eu estou tentando trancafiá-lo. ― Tater chutou de volta em uma cadeira e estudou o escritório. ― Você esta indo muito bem.


Taylor apenas deu de ombros. Ele sempre foi um cara modesto. Essa era uma das razões de Tater gostar tanto dele. ― Não é sobre isso. É sobre ajudar aqueles em necessidade. ― Eu acho. ― Quando ficou em silêncio novamente entre eles, Tater decidiu que era a sua sugestão para sair. ― Eu deveria ir e deixá-lo voltar ao trabalho. ― Fique o tempo que quiser Tater. Você sabe que é sempre bem-vindo aqui. Agora ele realmente se sentia fora do lugar. Ele poderia dizer que Tater estava esperando para confessar algo. Ele realmente não tinha nada a confessar, exceto que ele estava caído por Taylor esse tempo todo e que ele estava sozinho. Alex parecia ter se dado bem com aquele cara que lhe deu uma carona para casa. Tater estava feliz por seu primo. Alex parecia ter um brilho no olhar agora. Parecia bom na verdade. Mas onde isso ia deixá-lo? Solitário novamente. ― Bem, eu acho que eu deveria estar fazendo algo. ― Tater se levantou de seu assento e voltou para frente do balcão de Taylor. ― Você sabe, estamos sempre precisando de voluntários. E não seria mal ter músculo extra por aqui quando temos alguém em necessidade. ― Tater sabia o que ele estava fazendo, e apreciou. Mas ele não recebia esmolas. ― Vamos ver. ― Ok. ― Taylor levantou-se e apertou os ombros de Tater. ― Basta lembrar que a oferta está sempre aberta. ― Pode apostar. ― Tater acenou com a cabeça quando ele se afastou. ― Eu já vou agora, até mais tarde. ― Até mais tarde. Tater saiu, olhando ao redor da Vila Brac. Ele não sabia o que fazer com seu tempo agora. Talvez ele fosse trabalhar em sua motocicleta um pouco mais. Que levaria o resto de sua vida. E que a vida era.


Oh alegria.

Gavin não estava muito certo do que dizer para Alex. ― Com meia-calça de mulher? ― Não, de homem. É claro, de mulher. ― Disse Alex com um pouco de mordida em seu tom. Gavin poderia dizer que suas defesas estavam erguidas. Aquele era um detalhe muito íntimo para que qualquer um soubesse, e por o segredo nas mãos de Gavin tinha tomado muita confiança e coragem por parte de Alex. ― Eu não vejo nada de errado com isso. ― Não havia como ele permitir que seu companheiro se sentisse envergonhado por algo que o fazia se sentir bem. O pensamento de Alex enfeitado em torno de renda preta e sapato de salto o estava deixando quente como o inferno. Gavin estava babando para ver isso agora. ― Você não vê? ― Alex perguntou com um pouco de ceticismo em sua voz. ― Meu padrasto me pegou e tentou me internar por isso. Gavin estava atordoado. Claro, era um pouco estranho, mas tentar internar alguém, porque gostava de se vestir particularmente diferente em privado era um pouco de exagerado. Ok, era extremo, já passando dos limites. ― Eu não vejo como ele poderia ter conseguido que qualquer psiquiatra respeitável fizesse algo assim. Alex fitou-o por um momento antes que um sorriso se insinuasse em seu rosto.


― Isso é o que eu disse ao Dr. Via. Ele concordou que meu padrasto estava exagerando. ― Bom. ― Gavin não podia resistir mais tempo. Ele estendeu a mão e puxou Alex para o seu colo. ― Para ser honesto, eu adoraria vê-lo nas meias e sapatos de salto. Você pode pintar as unhas do pé, também? O queixo de Alex caiu enquanto ele piscava para Gavin. ― Você está falando sério? Você não está tirando sarro de mim, não é? ― Estou falando muito sério, Alex. ― Gavin inclinou a cabeça, beijando seu companheiro ao longo de sua mandíbula. ― E quando eu posso ter você dentro dessas meias?― Seu pênis pulsava com o pensamento de ver Alex em um par de meias no meio das coxas, com poucos laços vermelhos decorando as costuras para trás. Muito vermelho. Alex tinha que usar um par de saltos vermelhos junto com as meias. ― Você quer me ver nelas? ― Alex rangia. ― Sim, muito. ― Gavin resmungou baixo quanto mordiscou a orelha de Alex. ― Eu quero ver você nelas e nada mais. Alex gemeu quando sua cabeça inclinou para o lado, dando acesso á Gavin a seu pescoço. Sua mão até patinou de volta no colo do seu companheiro acomodando o pau dele na bunda de Alex. ― Você pode sentir o quanto o pensamento de vê-lo naquelas meias me deixou duro por você? Alex balançou a cabeça em rajadas rápidas, enquanto suas mãos agarraram os ombros de Gavin. ― Eu vejo. Gavin beliscou as orelhas de Alex, quando seu companheiro pressionou sua bunda para baixo em sua ereção. Gavin lentamente se pôs de joelhos, colocando Alex na grama a abaixo deles. ― Que tal meia-calça vermelha com saltos altíssimos? ― Uh-huh. ― Alex concordou com um gemido baixo. ― Vermelho soa bem. ― Gavin riu de seu companheiro. Alex não estava prestando atenção as


suas palavras a partir do olhar de desejo no rosto. Ele podia ver seu companheiro com uma ereção tão clara como o dia. Ele beijou seu caminho de volta ao redor do pescoço do seu companheiro e depois levou os lábios macios em um beijo quente enquanto ele desabotoava calça jeans de seu companheiro. ― Eu quero você, Alex. ― Eu que quero. ― Alex concordou. Gavin serpenteava as mãos nas calças de Alex, empurrando após a cintura enquanto a mão enrolava em torno de uma ereção impressionante. Alex gemeu em sua boca, seus quadris seguiam a mão de Gavin. Gavin quebrou o beijo e balançou para trás, seus olhos rolaram ao ver diante dele. A cabeça do pau de Alex, vazando pré-sêmen convidando-o a saborear uma amostra. Mas Gavin sabia que um mero gosto nunca o satisfaria, então ele abriu a boca e levou Alex todo o caminho até a parte traseira de sua garganta. ― Oh santo Inferno. ― Alex gritou enquanto suas mãos agarravam a grama abaixo dele enquanto sua bunda levantava no ar. Gavin sorriu em torno do pau de seu companheiro. Bastou saber que ele estava agradando o seu companheiro para que ele estive-se quase tendo um orgasmo em seu jeans. Ele usou seus músculos da garganta para trabalhar no pau de Alex, fazendo com seu companheiro gritasse seu nome. O som era música para seus ouvidos. Gavin puxou as calça jeans de Alex, precisando desesperadamente para chegar ao buraco de Alex. Alex chutou as pernas, tentando seu melhor para ajudar Gavin. Uma vez que a calça estava na grama, Gavin empurrou as pernas de seu companheiro de volta e permitiu que uma série de saliva escapasse de sua boca, revestimento o ânus de Alex. Seu dedo empurrou a barreira quando ele engoliu Alex mais uma vez. Ele não conseguia o suficiente. Um segundo dedo juntou-se ao primeiro quando Gavin recuou ligeiramente. Alex estava perto, mas Gavin não queria que ele tivesse um orgasmo tão cedo. Ele chupou a cabeça quando um terceiro dedo foi


inserido. Alex estava choramingando quando a cabeça goleou de lado a lado. O peito de Gavin expandia de orgulho. Ele estava fazendo Alex se contorcer debaixo dele. Ele era o responsável por fazer seu companheiro se sentir tão bem. Gavin tirou os dedos e depois empurrou o jeans para baixo de suas coxas. ― Estou prestes a te foder na terra. ― Sim, na terra. ― Alex ofegou com suas pernas abertas para Gavin. Ele sorriu com olhos vidrados e seu companheiro tentou se concentrar nele. Gavin agarrou seu eixo e enterrou seu pau profundamente, imobilizando-se para permitir acalmar o corpo de seu companheiro para ajustar a sua largura. Seus músculos apertaram enquanto seu corpo tremia. Alex estava tão apertado que seu próprio corpo implorou para mover-se, para empurrar, para fazer algo além de ficar imóvel. Alex soltou uma respiração profunda e, em seguida, acenou com a cabeça, dando a Gavin o sinal verde que ele precisava. Seus músculos desbloquearam e suas mãos deslizaram sob o seu companheiro, levantando-se para mergulhar no buraco apertado de Alex repetidamente. Oh deus, sua gengiva doía com a vontade de morder seu companheiro. Ele teve de se conter à força seu animal interior quando o seu urso rugiu dentro dele, glorificando no fato de que ele estava acasalado com Alex. ― Morder. Eu preciso morder. ― Gavin pediu quando puxou o pau para trás até que apenas a cabeça ficou e depois se dirigiu para dentro e para trás, para dentro... Ele não tinha certeza se era instinto, mas Alex virou a cabeça para o lado, mostrando a pele do pescoço para Gavin, dando-lhe pleno acesso. Gavin gemeu quando seus caninos afundaram. Ele tornou-se confuso quando suas garras foram estendidas e as mãos tentaram mudar em patas. Nunca em sua vida ocorreu uma mudança sendo que sua mente estava totalmente no controle. Alex só se mexeu quando suas unhas roçaram o seu companheiro,


com as pernas balançando para fora e pousado sobre os ombros de Gavin. Ele podia ver arrepios subindo na pele de Alex da sensação de raspagem. Gavin resmungou, levemente passando suas garras sobre a pele do seu companheiro enquanto ele fodia seu traseiro apertado. Alex agarrou o cabelo de Gavin, quando ele lançou o pescoço do seu companheiro, retirando seus caninos e impermeabilizando a ferida. Eles estavam unidos agora, companheiros para a vida. Não era a mordida que tinha ligado-os, mas o sexo. E que sexo bom pra caralho. Agora, a única coisa que restava a fazer era dizer a Alex que estava acasalado a um shifter urso. Talvez ele devesse que ter feito isso antes de acasalar com ele, mas o desejo foi tão forte que Gavin sabia que era uma batalha perdida. Ele estava perto, e ele queria que Alex atingisse a borda com ele. Ele estremeceu quando viu que suas garras ainda estavam estendidas. Gavin olhou para cima para ver Alex olhando para elas, mas ele não disse uma palavra sobre isso. Alex levantou os olhos para os seus com seus lábios entreabertos, clamando enquanto gozava. Gavin deu mais algumas estocadas antes dele gozar, enchendo o seu companheiro com seu sêmen. Ele moveu rapidamente a mão, libertando seu pau amolecido, agarrou as calças de Alex e a entregou a ele. Gavin não estava certo do que esperar nesse momento. Tudo o que sabia era que ele não seria capaz de aceitar a rejeição de seu companheiro. Essa era a única coisa que ele não seria capaz de aguentar. Alex rolou sobre os joelhos e, em seguida, levantou-se, empurrando as pernas em suas calças e a fechou. ― Posso vê-las? Gavin levantou-se e endireitou suas roupas. Com uma mão trêmula, ele colocou os dedos com garras na palma de Alex. Era algo que tinha visto uma centena de vezes, mas na mão de Alex, parecia estranho para ele. Ele não


podia encontrar os olhos de seu companheiro, temendo encontrar o medo que ele poderia ver. Os dedos de Alex acariciaram as suas garras. Gavin teve vontade de se afastar, mas se segurou. Se ele estava indo ficar com Alex, então seu companheiro precisava ver quem ele era. ― Elas são muito longas e afiadas. Urso? Gavin acenou com a cabeça, olhando para além da cabeça de Alex para o campo de grama atrás de seu companheiro. ―Sim eu sou um urso shifter. Alex limpou a garganta quando torceu as palmas das mãos ligando as suas nas de Gavin. Para sua surpresa, garras pequenas saíram das unhas de Alex. ― Um gato? Alex puxou sua mão, a indignação estragando o rosto lindo. ― Eu não sou um gato. Eu sou uma jaguatirica. Gavin se abaixou e pegou a mão de Alex de volta na dele enquanto ele olhou para a mão com garras, os dedos tocando suavemente sobre eles. ― Eu não tenho certeza do que realmente é isso, Alex. Alex suspirou. ― Não é nada tão espetacular como um urso, mas não é um maldito gato. Gavin balançou a cabeça, dizendo a seu companheiro que ele ainda não entendeu, Alex continuou. ― É da família dos felinos, mas eu sou do gênero Leopardus, que tem o dobro do tamanho de um gato doméstico, e meu pelo é mais bonito. O sorriso de Gavin ameaçou fazer uma aparição. Seu companheiro era bonito quando estava indignado. ― Então, eu estou supondo que você sabe sobre nós? ― Sim. Mas eu não queria assumir nada. Só porque somos companheiros não significa que você iria me querer. Eu teria me contentado


com melhores amigos. ― Alex terminou calmamente. Gavin puxou as duas mãos de Alex na sua. As mãos de seu companheiro eram simplesmente deslumbrante. ― Você diz isso quando testemunhou pessoalmente uma coisa dessas. Alex deu de ombros como as unhas contraindo devagar. ― Meus pais. Eles foram companheiros, mas odiavam a visão um do outro. Meu pai costumava dizer a minha mãe o tempo todo que o destino tinha cometido um erro ao emparelha-los. Eu sei que ele disse isso apenas para magoá-la. Gavin puxou Alex em seus braços, seu coração quebrando pelos tremores na voz de seu companheiro. ― O que aconteceu com seu pai? ― Lembrou-se de Alex referindo-se a um padrasto. Gavin nunca tinha ouvido falar de companheiros rejeitarem uns aos outros, mas era positivo que um casal não pode viver separados. A separação por si só, deixava-os loucos. ― Ele foi morto por caçadores. Nossa pele é altamente valorizada. ― Gavin penteou o cabelo de seu companheiro, quando ele ouviu o que Alex estava lhe dizendo. ― Sinto muito por seu pai. ― É difícil perder alguém que olhou direto através de você. Ele agiu como se eu não existisse. Gavin resmungou baixo com a maneira como seu companheiro foi tratado enquanto crescia. Ele sentou-se no chão, colocando as costas contra a casca da árvore puxando Alex em seu colo. ― Estou muito feliz por estarmos acasalados. Gosto de tudo sobre você. Não só a luz na face de Alex surgiu, mas parecia brilhar. ― Sério? Você quer dizer isso mesmo? ― Eu não estava falando palavras vazias quando disse que nós éramos


melhores amigos. Eu quis dizer isso, Alex. Não só você é meu companheiro, mas eu gosto de você. ― Ele riu. ―É divertido estar com você. ― Você não acha que a minha fazenda de formiga é estúpida ou... Você sabe. ― Seu companheiro corou num profundo tom de vermelha cereja. ― Nada sobre o que você gosta é estúpido. ― Afirmou Gavin com uma forte solidez à sua voz, deixando Alex saber o quão sério ele era. Alex riu quando ele balançou para trás nos braços de Gavin, o sorriso de tirar o fôlego de Gavin. ― Obrigado. ― Sempre, gatinho. Alex gemeu. ― Já começou com as referências de gatinho. Gavin riu profundamente quando seu companheiro se levantou e caminhou até os cavalos. Mamute e Buster estavam pastando, aparentemente em paz por apenas estar lá no campo e estar em repouso. Gavin sabia por que ele não tinha cheirado shifter em seu companheiro, quando ele o encontrou pela primeira vez. Aquele cheiro doce e avassalador do seu companheiro havia permeado seus pulmões e Gavin tinha ficado cego para tudo o resto. Ele ajudou Alex a montar Buster antes de montar Mamute. ― Pronto para ir para casa e oficialmente conhecer a família? Alex balançou a cabeça puxando as rédeas na direção que Gavin estava indo. ― Não. Gavin sorriu quando ele trouxe o cavalo ao lado de Alex. ― Eles não vão morder. Eu prometo. Gavin queria aliviar o olhar no rosto de seu companheiro, mas isso exigiria a desmontagem. Rodaram os pastos até que conseguiu voltar para o celeiro. Riley se ofereceu para cuidar dos cavalos para Gavin poder levar seu companheiro para dentro.


― Ele parece bom. ―, comentou Alex sobre Riley. ― Não o deixe enganá-lo. Ele é o mais velho. Riley é muito protetor com relação á nós. Ele vai ficar te olhando por um tempo até que tenha certeza que você é seguro para estar em torno de sua família. ― Isso realmente não está ajudando com meu nervosismo. ― Alex disse subindo a varanda. ― Eu já tenho que lidar com a minha tia e meu tio observando cada movimento que eu faço. ― O Dr. Via disse-lhes alguma coisa? Alex balançou a cabeça. ― Meu padrasto sentiu que era o seu dever adverti-los sobre como eu estava louco. Felizmente, ele não revelou porque ele pensou que eu era louco. Gavin podia sentir seu temperamento subindo. Ele esperava que nunca se encontrasse com o padrasto do seu companheiro. Pois ele lhe ensinaria uma lição sobre o que era um comportamento aceitável. Gavin abriu a porta de tela e permitiu que seu companheiro entrasse. Ele podia ver Alex dando passos comedidos. Gavin sabia que se a situação fosse invertida e ele estive-se prestes a conhecer não só a família de seu companheiro, mas uma família muito grande, ele seria bem ariscos. Colocou a mão nas costas de Alex, quando seu companheiro deu um passo para trás. Toda a sua família, menos Riley, estava na sala de estar. Os gêmeos estavam jogando conversa fora em um dos sofás, os seus companheiros estavam sentados do outro lado. Seu irmão mais novo, Roman e seu companheiro estavam conchegados juntos na namoradeira, e seu pai estava atrás em sua cadeira. A conversa estava misturada, barulhenta, e havia um monte de risadas. Quando Gavin e Alex apareceram, a sala ficou em silêncio e todos se viraram em direção a eles. ― É este o seu jovem? ― Seu pai perguntou. Gavin sorriu de orelha a orelha quando ele deu uma tapinha de leve


em Alex, trazendo seu companheiro ainda mais para dentro da sala. ― Este é o meu Alex. ― Tão alto quanto Gavin era, ele se sentiu dez vezes maior orgulhosamente ao lado de seu gatinho. ― Raios que sexy! ― Um dos gêmeos, Chauncey, gritou quando ele saltou e em direção a eles. Alex gritou e depois... Gavin piscou, não confiando em seus olhos. Um minuto seu companheiro estava de pé ao lado dele, e no próximo, havia uma pilha de roupas no chão ao lado dele. Chauncey parou, a sala inteira olhando com espanto aos pés de Gavin. ― Uh, o que diabos aconteceu? ― Chauncey perguntou. Levou um momento para o choque passar antes de Gavin se abaixar e passar através do vestuário. A respiração de Gavin travou quando ele descobriu seu companheiro. Ele era a criatura mais bela que Gavin já tinha visto em sua vida. Sua pelagem era curta e brilhante, de cor amarelada com padrões roseta linda decorando de seu corpo. A cauda de Alex era cercada com bandas de preto, e suas orelhas tinham uma única mancha branca na parte de trás delas. Alex assobiou e miou para Chauncey, tentando sair dos braços de Gavin. A única coisa que Gavin podia pensar era que seu companheiro estava sendo territorial. Ele também sentiu um leve aroma de excitação saindo de Alex. ― Bem inferno. ― Chauncey estava lá com os olhos fixos em Alex. ― Um gato? ― Uma jaguatirica. ― O pai respondeu por Gavin. ― Muito raros. O resto de seus irmãos se levantou, dando alguns passos na direção de Gavin, tentando conseguir um olhar mais atento de Alex. ― Eu apreciaria se você não contasse para ninguém sobre suas características, pai, eles são raros, e eu não quero que meu companheiro vire casaco.


― Estamos nas terras dos Lakelands. Nós protegemos os nossos. ― Declarou Olsen com orgulho. Alex enfiou a cabeça na curva dos braços de Gavin, seu corpo um pouco trêmulo. Gavin passou a mão sobre a pele macia, tentando acalmar o seu companheiro. ― Eu vou levá-lo para fora. Eu apreciaria um pouco de privacidade. ― Por que ele tinha um sentimento que não conseguiria alguma? ― Vá em frente. ― Disse o pai enquanto ele acenou com a mão em direção à parte de trás da casa. ― Vai ter com o seu companheiro. Estes meninos não vão incomodálo. ― O pai encarou os gêmeos. Gavin deu um rosnado baixo para seus irmãos antes de tomar seu companheiro através da cozinha e saiu pela porta. Uma vez que saiu da casa, Gavin colocou seu companheiro no chão e se transformou. Alex recuou, rolou para suas costas, e descobriu seu pescoço. Gavin circundando-o, cheirando seu companheiro. Depois de um momento, quando Alex percebeu que ele estava seguro, ele se levantou e circulou ao redor com Gavin, cheirando bem. Gavin deu em seu companheiro uma longa lambida na cabeça e nas costas. Alex pulou, de costas levantando-se quando ele sussurrou. Gavin deu um rosnado baixo e depois o lambeu novamente. Alex correu de Gavin em alerta. Foi a coisa mais engraçada que ele já tinha visto. Gavin tocou a boca de seu companheiro, dizendo a Alex em termos inequívocos, que era o Alfa dos dois. Ele estava no comando, e Alex tinha que saber. Alex ronronou e abaixou seu corpo para o chão. Assim era melhor. Gavin soltou e bateu alegremente na sua parte traseira, dando-lhe um leve toque em sua bunda. Seu companheiro ali o observando atentamente. Quando Gavin virouse para a casa, Alex aproveitou, pousando em suas costas. Gavin caiu ao chão, rosnando para seu companheiro.


Alex ronronou e circulou suas costas, arranhando levemente em sua pele antes de se estabelecer. Gavin revirou os olhos. Ele pode ser o maior dos dois, ele pode até ser o mais forte dos dois, mas Alex apenas provou que estava no comando. ― Droga, Gavin foi colocado em seu lugar por um gato. ― Olsen riu pela porta dos fundos, Bryce estava de pé ao lado dele com um sorriso de merda, no rosto. Ele deveria conhecer seus irmãos mais nunca iriam contra o Pai para ver seu companheiro. Gavin tinha dúvida de que Olsen e Bryce protegeriam Alex com suas vidas. Eles eram trigêmeos e muito próximos. Mas este jogo de poder que Alex exibiu ia ser lembrado pelos seus irmãos por um tempo muito longo. ― Ei, Alex, você pode fazê-lo rolar e buscar? ― Bryce gritou e depois riu com histeria. Gavin resmungou, ignorando os idiotas. Ele não ligava para o que esses dois idiotas não acoplados diziam. Ele estava muito ocupado desfrutando de seu adorado intensamente para dar-lhes uma resposta. Eles não sabiam o que era ser acasalado com um companheiro. Alex apenas o afirmava.

Capítulo 5 Alex não tinha ideia de por que tinha perdido a maldita cabeça. Tudo o que sabia era que ele tinha o desejo de jogar. Quando Gavin virou às costas, ele apresentou Alex com a oportunidade perfeita. A malícia nele se elevou em sua cabeça e Alex aproveitou. Agora ele estava deitado nas costas do seu companheiro, feliz como


um molusco. Ele teria dito feliz como um gatinho, mas... Estava tão cheio do trocadilho. Gavin ficou ali, permitindo a Alex seu tempo para brilhar. Ele ouviu os irmãos de seu companheiro na porta, mas Alex não se importava no momento. Seu companheiro não tinha se recusado ou o se afastado. Ele foi brilhante. ― Chega, meninos. ― O pai de Gavin gritou pela porta de trás quarenta e cinco minutos mais tarde. Porra, Alex estava desfrutando da sesta tranquila. Ele nunca tinha estado mais confortável em sua vida. Gavin resmungou e, em seguida, esticou-se, sem querer batendo nas costas de Alex. Alex silvou para Gavin antes de alongar seu próprio corpo lânguido. O pai de seu companheiro segurou a porta traseira aberta quando Gavin e Alex passavam por ela, Alex seguindo atrás de Gavin. Ele cheirou em volta ao longo do caminho. O cheiro dos ursos era forte. Ele trotou em um quarto enquanto Gavin se transformou e fechou a porta. ― Eu posso dar-lhe algo para vestir. ― Disse seu companheiro quando ele começou a procurar através das gavetas. Quando ele voltou-se com roupas em suas mãos Alex ainda não tinha mudado, ele ficou de joelhos. Querido Deus, o homem era muito peludo! Ele era um urso em todos os sentidos da palavra. ― Apesar de ser tão lindo como você é, eu acho que papai teria um ataque se você aparecesse para jantar na forma felina. Para ser honesto, Alex estava com medo de mudar de volta. Ele tinha feito uma cena lá embaixo na sala e tinha vergonha de encarar a família de Gavin. ― Volte, bebê, para que possamos ir comer. ― Gavin deu um passo mais perto quando Alex correu debaixo da cama e miou. Ele estava preocupado que Gavin não ia querer mais ser seu melhor amigo. Ele tinha feito papel de bobo na frente de sua família. A partir da experiência de Alex, isso era motivo para expulsão.


Seu pai o tinha ignorado, seu padrasto olhou para ele como se ele fosse uma abominação, seu tio zombou dele e seu primo o tratava como um simplório. O que faria esta família diferente? Gavin estava sendo legal agora, porque ele realmente não conhecia Alex. Eles tinham acabado de se conhecer. E se seu companheiro o conhecesse melhor seu relacionamento acabaria, como tinha sido com seus pais? Alex não conseguiria lidar com isso. A discussão, a luta, o ódio, a malícia em que ele cresceu tinha lhe dado um monte de inseguranças. Alex estava ciente disso. ― Miau. ― Sai daí de baixo, bebê. Mude e me diga o que está errado. Se eu não posso corrigi-lo, eu vou comer quem o ofendeu. ― A cabeça de Alex inclinou diante das palavras de Gavin. O homem estava louco? Se ele comesse quem estava errado, Alex iria de brinde. ― Miau. ― Eu não posso te ajudar se você não me disser o que está errado. ― Gavin disse quando ficou em suas mãos e joelhos e olhou debaixo da cama. ― Vamos lá, bebê. Alex afastou-se até que bateu na parede. ― Miau. ― Eu prometo que você está seguro. ― Gavin deixou escapar um longo suspiro. ― Por favor. ― Acrescentou com uma voz tão lamentável. Alex avançou o seu caminho em direção à borda da cama, olhando para cima em Gavin quando ele soltou um miado suave. ― Sim, eu prometo. Agora sai, bebê. ― Gavin sentou-se sobre o seu traseiro e cruzou as pernas, segurando seus braços estendido para Alex. Ele queria babar vendo seu companheiro sentado nu. Alex não perdeu a chance de verificar o total do pacote e que pacote. Alex estava tão distraído olhando para o corpo de Gavin, que ele não reagiu no momento em que Gavin estendeu a mão e puxou-o de debaixo da


cama, colocando Alex no colo. ― Segure suas garras. ― Ele advertiu. Ele riu mentalmente. Não havia nenhuma maneira dele prejudicar qualquer coisa no corpo do seu companheiro. Alex não queria que nenhum dos atrativos deste urso fosse prejudicado. ― Vamos, bebê, me mostre a sua cara bonita. Alex mudou, enfiando a cabeça no braço de Gavin enquanto seu rosto queimava de vergonha. Ele estava apenas fazendo pior a cada minuto. ― Eu sinto muito. ― Pelo quê? ― Constranger você. Gavin resmungou. ― Você nunca poderia me envergonhar. Eu admito, fiquei um pouco chocado quando você mudou, mas envergonhado? Nunca. ― Gavin esticou o braço e pegou a roupa do chão, colocando-as no colo de Alex. ― Agora, se vista, bebê. Estou morrendo de fome. ― V-Você pode me chamar de gatinho. ― Disse ele em voz baixa. ― Eu gosto vindo de você. O peito de Gavin, grande e forte retumbou com o riso. ― Obrigado. Eu gosto dele também. Agora, vamos lá, gatinho, estou com uma fome de urso. ― Alex revirou os olhos quando saiu do colo de Gavin e empurrou suas pernas dentro da calça do pijama. Ele ganiu quando Gavin golpeou seu traseiro antes que ele tivesse a chance de cobrir a sua retaguarda. ― O que foi isso? ― Por ter fugido de mim. ― Gavin resmungou quando se levantou. ― Nunca fuja de mim, gatinho. Alex balançou a cabeça enquanto tentava descobrir como evitar que as calças do pijama muito grandes caíssem de seus quadris. Toda vez que ele tentou puxá-los, elas deslizavam de volta para baixo de suas pernas. Gavin pegou o lado da calça, amarrando no quadril com um nó direito.


― Esta melhor? ― Sim. ― Disse ele quando agarrou a camisa. Alex suspirou quando a camisa se transformou em um vestido, a bainha indo parar no meio da coxa. Gavin riu de Alex. ― Você parece bem com as minhas roupas. ― Se você diz isso. ― Seu quadril subindo para mostrar o grande nó a seu lado. ― Isso parece ridículo. ― Você está bem, gatinho. Confie em mim. ― Gavin afagou sua bunda antes de enfiar o jeans. Alex gemeu. Era uma vergonha encobrir um corpo tão bonito e peludo. Espessos cachos negros salpicavam as coxas de Gavin. Alex queria correr sua mão sobre elas. ― Mais tarde, amor. Vamos comer primeiro. ― Gavin sorriu quando ele puxou a camiseta enfiando-a pela cabeça completamente. Alex viu o cabelo negro surgir e cair para os ombros de Gavin. Seu companheiro era algo para se sentar e admirar todo o dia. Porra, ele estava duro. O lado da boca de Gavin puxou para trás em um sorriso torto quando ele empurrou alguns sapatos em seus pés. ― Você está tentando me matar. Eu preciso de combustível, gatinho. Alex olhou para seus pés, tentando enfiar os dedos para baixo. Tinha esquecido completamente que havia pintado as unhas. Sapatos, ele precisava de sapatos, ou no mínimo, as meias. Como se estivesse lendo sua mente, Gavin puxou um par de meias da gaveta e entregou-os a ele. ― Elas são bonitas. Não tenha vergonha delas. Gavin sentou-se ao lado da cama e amarrou os sapatos enquanto Alex cobria os pés. Ele não deu uma resposta a Gavin. O que ele iria dizer? O homem já sabia de seus pequenos fetiches e disse a Alex que não era grande coisa. Mas o que ele diria se ele realmente visse Alex no traje? Dizer era uma coisa, vê-lo era muito diferente. Ele empurrou o pensamento para o fundo da sua mente. Não era como se Gavin estivesse lá lhe pedindo para colocar


qualquer meia-calça por diante. Ele seguiu atrás de seu companheiro, descendo as escadas e entrando no ventre da besta. Teria os irmãos Gavin segurado sua mudança e assobios contra ele? Alex não estava tentando ser rude, mas o irmão de Gavin o havia assustado avançando como ele fez. A cozinha era alta, e risos flutuavam em seu caminho quando Alex chegou mais perto de sua condenação.

― Fraldas. ― Aqui. ― Muda de roupa. ― Sim. ― Garrafas. ― Sim. ― Brinquedos. ― Sim. ― Lenços higiênicos. ― Sim. ― Tapetes de sono.


― Sim. ― Crianças. Murdock olhou em volta enquanto empurrava as fraldas na mala de viagem. ― Onde estão Mateus e Maddox? ― Perguntou ele em pânico. Heaven revirou os olhos enquanto pegava sua filha mais nova, Skyler. ― Apenas brincando. Gabby os tem. Murdock rosnou e saiu do quarto. Ele odiava quando Heaven brincava com ele sobre os meninos. Sim, ele era um inferno de um pai super protetor. Mas depois do que tinha acontecido em suas vidas, ele não poderia ser responsabilizado. Ele ficou chocado quando percebeu que os Lakelands estavam vivendo bem aqui na Vila Brac nos últimos dois anos sem que ele soubesse. Tempos trás quando ele deixou sua matilha e seu caminho para se juntar ao bando de Maverick, Murdock tinha passado por uma pequena cidade de shifters. Os Lakelands o trataram bem por um tempo, cuidando bem de verdade dele. Com certeza sentia como um pequeno mundo vendo o mais novo filhote, Roman, no quintal de construção das casas novas. Ele havia convidado Murdock e sua família para jantar. Murdock não podia esperar para chegar reencontro com eles e mostrar a sua família. Arredondando o canto, Murdock ouviu o riso das crianças. Ele sorriu enquanto se aproximava do quarto de Montana e Gabby. No chão, estavam seus gêmeos e Nevada, filho de Montana e Gabby. Maddox gritou assim que viu seu pai. ― Papai, olha. Vada tem dente. Murdock riu quando ele se sentou no chão com as crianças. ― Quantos dentes ele tem?


Maddox parecia que estava pensando seriamente sobre a questão. Seus ombros ficaram um pouco encurvados enquanto ele olhou para Nevada. ― Dez. Gabby riu quando ele começou a recolher os brinquedos e guardá-los. ― Um só, Maddox. Nevada tem um novo dente. ― Um, papai. ― Maddox sorriu para Murdock, com orgulho. ― É isso mesmo, amigo. Agora eu preciso que você e seu irmão venham comigo. ― Murdock pegou Matthew ao redor da cintura e arrastou-o em seus braços enquanto Maddox pegava os brinquedos e os jogava na caixa de brinquedos. ― Eu posso arrumar isso, Maddox. Vá em frente com o papai. ― Gabby disse quando pegava o último deles e depois puxou o tapete de Nevada. ― Vocês vão se divertir. ― Obrigado. ― Murdock anunciou levando Maddox do quarto enquanto ia em busca de Heaven. Depois de colocar cintos em todos, empurrar os artigos de viagem na parte de trás do SUV, e depois se dirigiu aos Lakelands. Murdock encostou na calçada de terra e avisou muito antes de colocar o veículo no estacionamento. ― Você leva os gêmeos. Vou pegar todo o resto. Heaven bufou. ― Claro, você pega o trabalho mais fácil. Murdock pegou Skyler do assento de carro, beijou a filha pequena na testa, e depois foi para o fundo para reunir as coisas que eles necessitavam para a sua visita. Até o momento que Murdock chegou na porta, ele estava exausto. Ele estava carregando o banco do carro com Skyler nele, o pacote com


os jogos, o saco de fraldas de Skyler, a sacola dos gêmeos com os brinquedos, mochilas dos gêmeos com uma muda de roupa, e tentou o seu melhor para bater na porta da frente. Heaven teve de perseguir os garotos. Quando eles saíram do veículo, eles imediatamente correram para o curral dos cavalos. ― Parece que você pode usar uma mão. ― Roman riu quando ele chegou à porta de tela. ― Onde está o seu companheiro? Murdock acenou com a cabeça em direção ao lado da casa. ― Os meninos viram os cavalos. Roman deu-lhe um olhar de “ah”. ― Vou pegar suas coisas e ajudá-lo e depois ajudar o seu companheiro a pegar os filhotes. ― Obrigado. ― Murdock teve o cuidado com o bebê enquanto ele descarregava os dois braços. ― Onde estão todos? ― Eles estão na cozinha. Estávamos prestes a começar a comer. Como sempre, você chegou bem na hora certa. ― Roman riu quando ele saiu pela porta da frente para ir ajudar Heaven. Murdock entrou em uma sala cheia de homens. Ele conhecia todos os rostos de seus amigos de longa data. Mas ele sequer sabia de Steven, companheiro de Roman. Mas o homem sentado ao lado de Gavin foi o que o chocou mais. Oh inferno. ― Você! ― O homem disparou fora do seu assento e correu atrás de Gavin. ― Que diabos você está fazendo aqui? Murdock colocou Skyler para baixo e tomou uma posição na frente de sua filha, protegendo-a apenas no caso da merda voar. ― Que diabos é que você está fazendo aqui? Gavin se levantou e puxou o homem pequeno em seus braços.


― Vocês dois se conhecem? Foda-se se aquele não era o eufemismo do ano. ― Sim, eu o conheço. ― Como? ― Gavin perguntou em um rosnado baixo. ― Puxa eu não sei. Talvez eu me lembre dele porque ele tentou arrancar minha bunda! ― O que está acontecendo? ― Heaven perguntou quando entrou na cozinha com Roman, cada um com um dos gêmeos. Murdock cruzou os braços sobre o peito e olhou para o homem. ― Diga a eles. ― Alex? ― Gavin virou-se para o homem com suas sobrancelhas erguidas. ― O que aconteceu, gatinho? Murdock riu secamente. ― Gatinho? Oh grande. Diga-me que ele não é o seu companheiro? Gavin girou a cabeça e rosnou para Murdock. ― Ele é, então, veja bem como você fala com ele. Heaven pôs a mão no braço de Murdock. ― O que está acontecendo? ― Eu tentei ajudá-lo. ― Ele apontou o dedo para Alex. ― E ele tentou me matar por isso. ― Ajudar? ― Alex gritou. ― Ajudar? Você tentou me castrar!

Gavin girou a cabeça em torno tão rápido, que uma dor abateu em seu


ombro. ― Você tentou... ― Ele olhou para Murdock e família. ― Castrá-lo? ― Foi há muito tempo, antes que eu me juntasse a este bando. Foi depois que eu saí de sua cidade. Este gato de rua esteva me seguindo. ― Então, você decidiu castrá-lo? ― Gavin perguntou com espanto. Do que lembrava de Murdock ele sempre agia antes de pensar. Gavin esperava que por estar acasalado e ser um pai agora, o idiota aprendesse a usar seu cérebro. Murdock deu de ombros, como se não fosse nada. ― Estávamos perto de uma clínica veterinária. Eu estava tentando fazer a minha parte em manter a população baixa. Ele foi o único que ficou irritado e afiou suas garras em cada centímetro do meu corpo. Gavin segurou a risada. Ele adoraria ver Alex no modo irritado completo. Ele apostava que o seu companheiro ficaria maravilhoso. ― Maldição, eu teria. Você não poderia ver que ele era um shifter? ― Você pode? ― Murdock o desafiou. ― Claro que posso. ― Gavin inalou profundamente. Ele cheirou ursos, lobos, e o aroma doce que seu companheiro exalava, dizendo-lhe que Alex era seu companheiro, mas... ― Hein? ― Exatamente. ― Murdock bufou. Alex se aconchegou em Gavin enquanto ele falava. ― Eu sou uma jaguatirica. Somos muito pequenos, por isso nosso cheiro shifter é praticamente indetectável. ― Jagua... quê? ― Murdock perguntou. ― Eu pensei que você fosse um gato de rua. Gavin teve que acabar com isso. Sua maldita comida estava ficando fria. ― Eu sou Gavin. ― Ele chegou na mesa e apertou a mão do companheiro de Murdock. ― Heaven. ― Respondeu ele. ― E estes são os nossos filhos, Maddox,


Mateus e Skyler. O resto de sua família se apresentou, seu pai tomando os filhotes de imediato. Ele arrastou-os para o quintal para verem os cavalos enquanto Heaven levou a menina para a sala para trocar a fralda. ― Desculpe por tentar neutralizar você. ― Desculpe por tentar matá-lo. Murdock riu e tomou um assento à mesa. ― Muita água já passou por debaixo da ponte, meu homem. Bem vindo à vila Brac, Alex.

Alex derrubou três gotas de água em sua fazenda de formigas, e depois desintegrou pequenos pedaços de biscoito do café da manhã. Em seguida, ele deixou cair pequenos pedaços de maçã em sua fazenda e, depois, fechou a tela. Alex se abaixou e olhou para o espelho de visualização. As formigas parecia tão alheias à dureza da vida. Ele apostava que nenhum dos pais ignorava seus filhos. Ele ainda apostava que nenhuma delas era rejeitada. Colocando a tigela de migalhas para baixo, Alex suspirou. Os Lakelands tinham feito ele se sentir como se fosse uma parte de sua família, e Alex era realmente grato por isso. Mas ele estava esperando a bomba cair. Ela sempre caia. ― Você precisa vir aqui em baixo, Alex.


Alex endureceu quando ouviu a voz de seu tio gritando para ele lá de baixo. E agora? Fosse o que fosse, não poderia ser bom. Seu tio não tinha dito muitas palavras para ele desde que Clark o tinha deixado do lado de fora na porta da frente como um bebê em uma cesta ao ser abandonado. Pneus cantaram quando seu padrasto tentou fugir tão rapidamente. Alex acenou um adeus as suas formigas quando ele fechou a porta do quarto e lentamente desceu as escadas. Por que ele se sentia como se estivesse caminhando para sua destruição? ― Vem aqui, rapaz. ― Disse o tio da sala de estar. Alex entrou, pegando um assento na borda do sofá. Ele juntou as mãos entre os joelhos enquanto esperava pela bomba. ― Eu quero que você saiba que eu não tive problema algum em acolher você aqui dentro. ― Seu tio limpou a garganta enquanto ficava junto à lareira. ― Você parece um cara jovem e bonito. Oh deus. Alex não sabia o que ia dizer em seguida, mas seu coração estava batendo fora de controle. Seu tio não encarava seus olhos, e sua postura corporal estava rígida. Alex se perguntou o que diabos ele tinha feito para merecer ser evitado por todos aqueles que eram supostamente da família e deveriam amá-lo. ― Não posso dizer que conheço os Lakelands pessoalmente. Eu nunca os conheci, mas o pai parece ser um bom homem para cuidar de todos os meninos por conta própria. Tinha a ver com Gavin. Alex sabia disso. Tater tinha avisado a ele que seu pai não era muito parcial para gays. Seu primo disse que seu pai tinha jorrado coisas odiosas sobre gays antes, então ele tinha que ter cuidado perto dele.


― Mas eu tenho ouvido coisas na cidade, coisas sobre o filho mais novo, Roman. Parece que ele está namorando outro homem, ainda tem o jovem morando com ele. Agora eu não acho nada disso bom quando Gavin começa a vir aqui. Um homem tem que ter amigos. Mas se você está saindo com ele, isso vai parar agora. ― Alex olhou para cima, mas seu tio não lhe deu a chance de responder. ― Você está namorando Gavin Lakeland? Alex engoliu em seco. Sua garganta estava seca, e parecia que a língua tinha inchado a três vezes o seu tamanho. Ele começou a suar. Se ele dissesse que não, então, ele estaria negando seu companheiro. Se ele disse que sim, ele não tinha certeza do que seu tio iria fazer. Não era como se Gavin o tivesse convidado para se mudar com ele, Alex estava sozinho no presente. Gavin poderia tê-lo reivindicado, mas como seu pai havia provado, companheiros nem sempre aceitavam o que o destino emparelhava. ― Sim. Seu tio virou uma sombra feia de vermelho enquanto sacudia o punho. ― Eu não vou tolerar isso debaixo do meu telhado. Estou avisando agora, garoto. Se você o ver mais uma vez, você já não é bem-vindo aqui. Fui claro? ― Alex não deixou de pegar a nota de ódio na voz de seu tio. Foi duro e cruel. Ele não tinha dúvidas de que cumpriria bem sua ameaça. ― Eu fui claro ? ― Muito claro, senhor. ― Respondeu Alex cambaleando. ― Bom. Agora você tem uma decisão a tomar. Eu confio que vai ficar no caminho certo. Meu irmão, Clark, tentou o seu melhor com você. Ele tem um bom coração. Eu posso ver onde errou. Eu quero que você me avise pela manhã qual é a sua decisão. Mas se Gavin Lakeland aparecer aqui, bem, ele não é bem vindo. Alex acenou com a cabeça entorpecido enquanto ele se levantava de seu assento. ― Eu entendo. ― E ele entendia. Era óbvio o que ele tinha que fazer.


Não havia como Alex poder dizer a Gavin para não vir mais ali. O homem era tudo o que Alex queria em um companheiro, mesmo que ele achasse difícil confiar plenamente em Gavin. Ele saiu da sala de estar em um torpor, sentindo como se seu mundo fosse desabar ao seu redor. Alex limpou as lágrimas enquanto caminhava de volta para cima, sentindo-se injustiçado. Fechando a porta do quarto silenciosamente atrás dele, ele ficou no meio de seu quarto enquanto ele olhava ao redor. Ele levantou a camisa e enxugou o rosto das lágrimas que caíram. Alex pegou o saco plástico no chão em um canto e jogou suas revistas na mesma e sua escova de dentes. Em seguida, ele pegou sua bolsa, enfiou o laptop, juntamente com algumas camisas limpas e alguns pares de shorts. Por fim, Alex jogou a tigela de migalhas para o compartimento com zíper frontal de seu saco e encheu o conta-gotas cheio de água, rezando para não vazar. Alex pegou a fazenda de formigas e voltou lá embaixo. Seu tio estava na sala de estar com uma cara impassível enquanto observava Alex sair pela porta da frente. Caramba, o cara poderia ter, pelo menos, dito para ter cuidado, ou algo assim. Mas o que ele esperava? Andando pela calçada de terra, Alex se perguntou para onde estava indo. Ele não ia ser presunçoso e só aparecer na casa dos Lakelands. Gavin não o havia convidado, e se ele aparecesse e Gavin o mandasse embora, Alex ficaria devastado. Ele caminhava pela estrada de terra, lutando contra as lágrimas que ameaçavam cair, mais uma vez. Alex viu o que parecia ser uma trilha que desviava para dentro da floresta e decidiu pegá-la. O sol estava muito quente em sua pele, e suas formigas precisavam de sombra. Ele se perguntava se Gavin sentiria falta dele. Alex já sentia falta de Gavin. Ele reajustou sua fazenda de formigas, tendo muito cuidado para não apertar muito enquanto caminhava ainda mais para a floresta.


Capítulo 6

Gavin estava na varanda, olhando para Tater como se falasse outra língua. ― Repita isso. Tater correu as mãos sobre sua cabeça enquanto respirava fundo e lentamente. ― Cheguei em casa ontem à noite e não vi Alex. Eu pensei que talvez ele estivesse com você. Mas quando eu fui ao seu quarto esta manhã, para ver se ele ia voltar, algumas de suas coisas, inclusive sua fazenda de formigas, tinham ido embora. Quando perguntei ao meu pai sobre isso, ele disse que Alex levantou e saiu. Sua escolha. Eu vim direto para cá para vê-lo, pensando que ele ia morar com você, mas agora você está me dizendo que ele não está aqui. ― Tater ia para frente e para trás, a preocupação em seu rosto. Gavin voltou para a casa, Tater no seu encalço. ― Pai! ― Gavin gritou quando ele invadiu toda a casa. Seu bebê estava lá fora em algum lugar. E pelo que Tater disse a ele, ele tinha ido desde a noite passada. ― Pai! ― O que está acontecendo, Gavin? ― Seu pai perguntou quando saiu da cozinha limpando as mãos em uma toalha, Steven logo atrás dele. ― Alex sumiu. Tater disse que ele saiu ontem à noite. Preciso de ajuda. ― Gavin sentia como se um punho estivesse acondicionada em torno de seu coração, apertando-o firmemente e impedindo-o de tomar ar para seus


pulmões. Ele estava começando a entrar em pânico e que não era propício para a situação atual. Ele precisava de sua família, precisava deles para ajudá-lo a encontrar seu companheiro. ― Você sabe para que lado ele foi? ― Pai pediu a Tater. ― Não, senhor. Meu pai me disse que ele e Alex tiveram um desentendimento, e então Alex apenas caminhou para fora da porta da frente. Eu não sei que direção ele tomou. ― Por que ele não veio para cá? ― Chauncey perguntou andando com Chance para fora. ― Eu não sei, mas precisamos encontrá-lo. Ele é uma jaguatirica. Eu não tenho certeza o quão bem elas podem cuidar de si mesmas. ― Disse Gavin preocupado. ― Ele é uma o quê? ― Tater perguntou. ― Eu vou explicar mais tarde. ― Disse Gavin dirigindo-se para fora. Eles precisavam se mover e encontrar o rastro de Alex. Seu bebê estava em algum lugar lá fora. Dane-se. Ele começou a perguntar a Alex ontem para morar com ele, mas ele não queria apressar seu companheiro. Agora olhe para as coisas. Eles estavam uma bagunça total. Não só deixou Gavin preocupado além da conta, mas ele podia sentir o início da raiva em seu intestino. Fazia um frio, implacável. Se alguém ferisse seu gatinho, ele ia matar o filho da puta. ― Vamos começar a procurar. ― Seu pai disse á família reunida fora da casa. Ele notou Olsen olhando Tater, farejando o ar. Gavin ignorou, sua mente focada em encontrar seu companheiro. Eles dirigiram para a fazenda de Tater. Sua família saiu dos caminhões e se reuniu ao redor do Pai. ― Riley, eu quero que você vá para lá. ― Seu pai apontou para o bosque em frente a Tater. ― E veja se você pode pegar o seu perfume. Você tem alguma coisa com o cheiro dele? ― Ele perguntou a Gavin.


Merda. ― Não. ― Respondeu Gavin. ― Eu posso correr em casa e conseguir algo de seu. Mas por que, eu não vejo nenhum cão de caça ao redor? ― Tater perguntou. ― Basta ir buscá-la, filho. ― Disse o pai enquanto batendo no ombro de Tater. Gavin assistiu Tater decolar em direção a sua casa. Ninguém disse uma palavra enquanto esperava. Não havia nada a ser dito. A mente de Gavin estava fodida, e tudo o que ele conseguia pensar era em encontrar seu companheiro. Eles assistiram Tater voltar pela estrada de terra, e jogar camisa de Alex para o Pai. ― Foi em seu cesto, por isso deve ter seu cheiro por toda parte. ― Gavin agarrou a camisa de Pai e segurou-a no nariz, inalando profundamente. Ele podia sentir o cheiro de Alex tudo sobre ele. O peito apertou, e pela primeira vez em sua vida, Gavin teve vontade de chorar. ― Dê a camisa para Riley. ― Pai disse suavemente. ― Ele é o nosso melhor rastreador, filho. Vamos encontrá-lo. Gavin inalou uma última vez antes de entregar o tecido para o irmão mais velho. ― Encontre-o. ― Disse ele enquanto engolia, lutando contra as lágrimas. Riley deu-lhe um aceno de cabeça, seu maxilar duro definido quando ele pegou a camisa e correu através da estrada dirigindo-se para a floresta. ― O que ele vai fazer? ― Tater perguntou, olhando de uma pessoa para outra. ― Ele vai encontrar Alex.― Olsen disse quando se aproximando de Tater. Seu companheiro de ventre, mais uma vez inalado o cheiro de Tater, seus olhos lentamente fecharam e seu rosto assumiu a expressão de pura felicidade.


― Vamos. ― Disse o pai. Os irmãos seguiram para a floresta. Riley estava em forma de urso, farejando o chão. ― Uou. ― Tater chegou a um impasse e se afastou. ― Isso é um urso, maldição! Olsen andou atrás de Tater, com as mãos pousando suavemente sobre os ombros de Tater. ― Ele não vai te machucar. ― Tater parecia magro perto de Olsen e então rapidamente se afastou, tomando alguns passos para trás. ― O que está acontecendo aqui? ― Perguntou. ― Vou explicar tudo isso para você depois. Agora precisamos encontrar seu primo. ― Disse o pai enquanto eles seguiam Riley. Gavin estava louco para mudar, seu corpo cantarolando para acompanhar seu companheiro. Ele olhou para o Pai e então para baixo a camisa de Alex, que estava deitado no chão. ― Vá em frente. ― O pai assentiu. Gavin se abaixou e agarrou a camisa do seu companheiro, caminhando à frente de Riley e fora da linha de visão de Tater. Ele despiu-se e escondeu suas roupas e sapatos debaixo de um arbusto, colocando a camisa de Alex no chão. Ele amarrou a camisa na perna e então se transformou. Gavin inalou o cheiro de Alex profundamente e em seguida, passou a caçar.

Alex deu um passo para trás, agarrando sua fazenda de formigas em seu peito. Um lobo havia entrado na compensação e agora estava olhando para


ele. Era o maior lobo que já tinha visto. Mesmo que ele se transformar-se, não havia nenhuma maneira de ganhar a luta. Seu corpo estava congelado, seus músculos travados no lugar, Alex olhou para trás. O lobo deu um passo adiante, farejando o ar. Alex ficou muito quieto. Se ele corresse, o lobo ia persegui-lo, rodando-o no chão. Alex estava apavorado, mas ele sabia que sua melhor aposta era ficar imóvel. O lobo aproximou-se mais um passo quando Alex começou a tremer. ― Eu não sou nenhuma ameaça para você. ― Ele disse enquanto olhava para o lobo. ― Eu só quero passar. Eu prometo. Minhas formigas e eu só queremos pegar o nosso caminho. Que tal? O lobo deu um passo atrás de armar, com a cabeça para o lado. Alex deu um passo para o lado, vendo o lobo com cuidado. Ele não atacou, então ele deu mais um passo. Ele não achava que já tinha sentido esse medo em sua vida. Enquanto se afastava lentamente, lentamente, o lobo o seguia. Alex imaginou que se ele não fizesse nenhum movimento brusco, o lobo poderia vir a perder o interesse em breve. O lobo emitiu um rosnado baixo quando Alex entrou no que parecia ser um quintal muito grande. Havia pequenas casas sendo construídas mais para trás a partir de uma mansão muito grande. Alex olhou para o lobo quando ele andou mais perto dele. ― Eu não estou indo para qualquer lugar perto da casa. ― Prometeu ao lobo uivando. Alex começou a voltar em direção ao lobo quando notou um homem muito grande sentado em uma das mesas de piquenique que se espalhavam pelo pátio perto da casa. O cara virou a cabeça, indicando que ele queria que Alex se aproximasse. Ele olhou para o lobo, se perguntando se ele ia ser atacado se desse um passo nessa direção. Alex reajustou a fazenda de formigas e soltou um longo suspiro.


― Eu estou indo ver o que o homem quer. Por favor, não me ataque. Eu prometo que não estou aqui para machucar ninguém. ― Para sua surpresa, o lobo concordou. ― Você é um shifter ― afirmou. O lobo acenou com a cabeça novamente. ― Ok, então. Meu nome é Alex, e eu realmente só quero seguir em frente. Eu não causarei nenhum problema, juro. ― Ele atravessou a grande expansão de grama em direção ao cara de aparência de motociclista. Aquilo era tão malditamente bizarro. Alex não tinha certeza se ele preferia correr o risco com o lobo. Ele parecia menos intimidante do que o homem sentado na mesa. ― Você está bem. ― O timbre profundo de sua voz ecoou em todo o quintal. ― Kota não vai te machucar. Ele está apenas protegendo a casa. ― Alex balançou a cabeça e olhou para trás por cima do ombro, mas o lobo tinha desaparecido. Ele olhou para o homem sentado observando-o atentamente. ― Parece que você poderia ter um descanso. ― O homem sorriu. ― Eu poderia. ― Disse ele quando se sentou na mesa de piquenique em frente ao cara. ― Obrigado. ― Ele estabeleceu sua fazenda debaixo da mesa, fora da luz solar direta. Alex colocou a sua bolsa, junto com seu saco de plástico, sobre a mesa. ― Onde você está indo? Alex deu de ombros. ― Eu não tenho certeza. Não tenho um lugar específico em mente. ― Ele juntou as mãos entre os joelhos, enquanto olhava para a grama debaixo de seus pés. ― Eu só estou a deriva... em algum lugar. ― Eu sinto isso às vezes. Às vezes a sede por viagens bate em você e você tem que ir com ela. ― O homem se inclinou para trás, colocando os cotovelos para trás enquanto ele estendia suas longas pernas para fora. ― Já passaram muitos anos desde que eu vaguei. ― Não foi uma sede por viagens. ― Alex murmurou enquanto olhava


ao redor do quintal. Ele estava cansado, com fome, e sentia falta de Gavin tão mal que fisicamente feria. Ele perguntou o que sua vida ia ser agora que ele era um nômade. ― Qual é seu nome? ― Alex. Alex Hearte. ― Alex disse quando olhou para o homem. ― Você? ― Maverick. Maverick Brac. O cara não estendeu a mão para um aperto de mão, então Alex apenas balançou a cabeça. Levou um segundo, mas finalmente o atingiu. ― Brac? Como em Vila Brac, Maverick Brac? ― O primeiro e único. ― O homem riu. ― Bem vindo à minha humilde cidade, Alex. Alex ficou nervoso quando percebeu que estava falando com o Alfa da matilha da cidade. Ele nunca tinha encontrado um Alfa antes. Sua família morou por conta própria, longe de qualquer matilha. Ele não tinha certeza se deveria se curvar ou algo assim. ― Eu não sei os costumes da matilha, senhor. Então me desculpe se eu não... ― Ele não tinha certeza de como acabar com essa frase. ― Não se preocupe. Você está bem. Estamos fora apenas dois caras relaxando neste dia lindo. ― Maverick sorriu. Alex estava começando a ficar ansioso. Ele estava com medo que ele faria algo errado para ofender o cara. O homem parecia como se pudesse quebrar Alex como um galho. ― Eu acho que deveria ir. ― Ele se levantou, pegando suas malas e sua fazenda. ― Foi um prazer conhecê-lo, Maverick. ― O mesmo Alex. ― Maverick se levantou e Alex sentiu como se o sol tivesse sido bloqueado por causa do enorme tamanho deste Alfa. Puta merda. ― Vou levá-lo até a borda da floresta. ― O-Ok. ― Alex, mais uma vez agarrou sua fazenda para seu peito enquanto ele seguiu o Alfa. Não havia como recusar. Ele assistiu a grama sob


seus sapatos, as matas circundantes próximas, e... um urso que saiu da floresta e abordou-os. Alex parou. Não era Gavin. Ele sabia como seu companheiro se parecia em sua forma, e este urso não era ele. Quando o urso se aproximou, Alex foi para trás de Maverick. Tão louco como parecia, ele parecia ser o menor de dois males. ― Tudo bem, Alex. Ele é um dos filhos de Lakeland. ― Maverick assegurou. ― O mais velho, se não me engano. ― Riley? O urso ergueu a cabeça e abriu a boca, fazendo um barulho como se ele estivesse falando. ― Por que está aqui, Riley? ― Alex perguntou. Ele queria bater na testa. Como Riley poderia responder-lhe? ― Eu acho que ele está procurando por você. ― Afirmou Maverick. ― Mas por quê? ― Alex estava confuso. Não devia ser Gavin a procurá-lo? Por que Riley estava em sua forma de urso à procura de Alex? Não fazia qualquer sentido para ele. ― Aí está você. A cabeça de Alex girou ao redor para ver Tater e os Lakelands se aproximarem dele. Seu coração caiu quando ele não viu Gavin com eles. Por que seu companheiro não estava com eles? Será que ele não o queria? Ele estava louco com Alex e agora ele não queria ter mais nada a ver com ele? As lágrimas começaram a formigar em seus olhos quando ele olhou para seus braços em volta da caixa de vidro de sua fazenda de formigas. Ele ficou arrasado, mas se recusou a demostrar. ― Eu acho que vou seguir meu caminho. ― Ele preparou seus ombros e começou a ir para a floresta. ― Onde você vai, meu filho? ― O senhor Lakeland perguntou. Alex deu de ombros enquanto continuou andando. Ninguém tentou impedi-lo, e que fez o fez andar mais rápido. Ele tinha que ficar longe deles.


Sendo todos Lakelands só o lembraria de Gavin, alguém que nem sequer se incomodou de vir procurá-lo. Ele entrou na mata, Alex deixou as lágrimas caírem. Ele tropeçou, mas manteve o equilíbrio. Ninguém queria ele. Ninguém. A verdade finalmente se revelou para ele. A lista das pessoas que o jogou fora foi crescendo. Sua mãe não tinha lutado por ele. Seu pai biológico o tinha ignorado. Seu padrasto o odiava. Seu tio virou as costas para ele. Seu primo passou a tentar interná-lo. E agora seu companheiro foi adicionado à lista. Isso foi o que mais o prejudicou. Seu companheiro ainda não tinha vindo à procura dele. Alex caiu no caminho de terra, sentindo-se tão malditamente perdido. Ele abraçou suas formigas quando se sentou lá e chorou. ― Você está machucado, gatinho? A cabeça de Alex ergueu à voz de Gavin. Ele teve que enxugar os olhos para ver a figura sombria pairando sobre ele. Seu companheiro ficou ali nu, olhando-o. ― N-Não. ― Então por que você está chorando, bebê? ― Gavin se ajoelhou diante dele, gentilmente tirando sua fazenda de formigas de seus braços e em seguida as malas de sua mão, colocando-os no chão antes de puxar Alex em seus braços. ― Eu estava tão malditamente preocupado. ― Disse Gavin abraçando Alex apertado. Alex não sabia o que pensar. Seu urso tinha vindo para ele. Essa foi a única coisa que saltou em sua cabeça logo em seguida. Seu urso tinha vindo para ele. Alex segurou em Gavin com um punho de ferro. Ele estava aterrorizado para deixá-lo ir. ― Eu tenho você, bebê. Você está seguro. ― Gavin levantou, escolhendo Alex com ele. Alex colocou suas pernas em torno de Gavin, segurando-se no cara de sua vida. ― Você veio para mim. ― Ele murmurou no pescoço de Gavin. ― É claro que eu vim. ― Gavin segurou a parte de trás da cabeça de


Alex, segurando-o próximo. Depois de alguns minutos, Gavin recostou-se. ― Por que você fugiu? ― Porque o meu tio disse que eu não tinha permissão para vê-lo mais. ― Então por que você não me chamou, veio a mim? ― Alex mordeu o lábio inferior e baixou os olhos. ― Alex? ― Eu não queria me impor. ― Não, ele disse. Alex não conseguia olhar nos olhos de Gavin. Ele não sabia o que ia encontrar, mas ele simplesmente não conseguia fazê-lo. ― Olhe para mim, gatinho. ― Gavin encorajou suavemente. Os olhos de Alex dispararam ao redor até que eles se estabeleceram em seu companheiro. ― Nós não somos apenas acasalados, mas você é meu melhor amigo. Amigos não são uma imposição, e eles chamam quando estão em necessidade. ― Eu nunca... Eu nunca tive um melhor amigo antes. Sinto muito. Gavin riu. ― Você pode fazer agora. Você vai morar comigo. Entendeu? ― Mas... Gavin o calou ao beijá-lo até os dedos dos pés dele enrolarem e ele queria transar com seu companheiro. Alex não tinha certeza se era a aceitação de Gavin, ou se foi o alívio que seu companheiro realmente queria. Talvez tenha sido um pouco de ambos, mas ele estava mais excitante do que o inferno e queria Gavin com um desespero que roubou o fôlego. Gavin deve ter percebido as necessidades de Alex ou sentia o mesmo, porque seu companheiro rasgou a parte de trás da calça jeans, o ar frio beijando sua extremidade traseira e com os dedos mergulhou em sua bunda. Alex gritou para dentro da boca de Gavin, superando a carência dele. Ele balançou para trás e para frente, moendo seu pênis no estômago de Gavin e espetou a bunda sobre aqueles dedos grandes. Alex queria tirar sua camisa. Ele queria sentir o peito peludo de Gavin contra o seu. Ele estendeu a mão, agarrando sua camisa e levantou-a sobre a


cabeça, gemendo quando os cabelos do peito de Gavin esfregaram contra a pele sensível. ― Eu preciso recuperar você, gatinho. ― Gavin resmungou baixo, levando-os tanto para o chão de terra. A cabeça de Alex balançou em rajadas curtas quando ele tentou fazer com que seu jeans cooperasse. Suas mãos tremiam enquanto tentava tirá-los. Gavin assumiu, quase rasgando a calça jeans de seu corpo. Alex foi deixado com nada além de seus sapatos e meias. Ele abriu as pernas amplas quando Gavin usou seu cuspe para revestir seu pênis e, em seguida, levantou os quadris de Alex e voltou para casa. Alex gritou. Doeu mas se sentiu tão bem pra caralho. Suas pernas balançavam para cima, colocando Gavin entre as pernas enquanto seu companheiro transava com ele como um homem enlouquecido. Alex agarrou Gavin, precisando de seu companheiro mais perto, a tocá-lo. Ele queria Gavin acondicionado em torno dele e em segurança. Gavin cobriu o corpo de Alex com o seu enquanto transava com ele sem sentido. Alex esfregou seu pau contra o abdômen de Gavin, o atrito fazendo-o gritar. ― É isso aí, bebê, grite para mim. ― Gavin resmungou empurrando com mais força. Seu companheiro estava fora de controle. Gavin estava tocando em todos os lugares que ele beijou a cada trecho de pele que ele poderia alcançar. Havia uma selvageria em seus olhos quando Alex olhou para ele. Era o medo. Gavin tinha medo. Alex circulou seus braços em volta do pescoço de Gavin, segurando-o perto quanto seu companheiro mergulhou o pau para dentro e para fora dele. Esta era a primeira pessoa que Alex sentia verdadeiramente perto. ― Sinto muito. ― Ele sussurrou quando Gavin agarrou seus quadris. ― Nunca me deixe de novo, Alex. ― Gavin resmungou massageando sua bunda, fazendo com que os olhos de Alex revertessem. ― Nunca! ― Eu prometo. ― Ele gritou quando seu corpo explodiu em mil fragmentos minúsculos. Alex quebrou no chão, seu corpo convulsionando


quando seu coração explodiu de alegria. Seu companheiro tinha ficado verdadeiramente preocupado. Não que ele estivesse tentando preocupar alguém. Alex só pensou que ninguém se importava. ― Eu te amo, gatinho. ― Gavin gritou quando arqueou as costas, os músculos do pescoço apertados, e atirou seu gozo quentes na bunda de Alex. Alex agarrou-se a seu companheiro depois de muito tempo que o orgasmo havia deixado seu corpo. Ele estava com medo de deixar Gavin ir. Ele esfregou o rosto e para trás sobre o ombro de Gavin quando ele o colocou lá. ― Eu também te amo. ― Eu vou pedir para Tater trazer o resto de suas coisas. Você não precisa nem voltar para lá. Alex ficou muito feliz e apavorado, ao mesmo tempo. Ele sempre começava bem, mas eventualmente caia e se queimava. Todo relacionamento que ele tinha tentado sempre se desfez. Ele não ia se preocupar se isso acontecesse agora. Ele tinha o seu companheiro em seus braços, e estava indo para apreciá-lo enquanto durasse. Alex iria se preocupar em falhar e se machucar quando isso acontecesse. Por enquanto, ele tinha Gavin. ― Vamos para casa. ― Gavin se levantou, puxando Alex para cima também. ― Você pode vestir minha camisa para cobrir o rasgo em seu jeans. Alex vestiu-se e em seguida, colocou a camisa na diante. Mais uma vez, ela bateu no meio da coxa. ― Eu ainda digo que você fica muito bem na minha roupa. ― Gavin balançou as sobrancelhas enquanto pegava os sacos de Alex. ― Eu pareço um idiota. ― Alex riu pegando sua fazenda de formigas e seguiu Gavin pela floresta. ― Um idiota sexy. ― Brincou Gavin. Eles acabaram no quintal de Maverick, o Lakelands e Tater sentados nas mesas de piquenique. Alex estava envergonhado. Ele agiu como um idiota,


e agora tinha que enfrentar a família. Sua família. Ele nunca vai parar de fazer papel de bobo em frente a estes homens? ― Fico feliz em ver que você voltou. ― Maverick riu. Alex agarrou a mão de Gavin, ficando ao lado do seu companheiro. Gavin deu-lhe um aperto de leve ao se aproximarem da mesa. ― Estamos prontos. Tater sorriu para ele, olhando a camisa de Alex. ― Você parece relaxado, primo. Alex podia sentir o rosto esquentar quando desviou o olhar. Tinham ouvido-os? Deus, ele não esperava. Bryce levantou-se, tomando a fazenda de formigas dele. ― Eu vou levar esses caras para você. ― Obrigado. Tenha cuidado para você não se acotovelar em torno deles. ― Na mosca. ― Bryce sorriu para ele como todos os outros. ― Obrigado. ― o Pai apertou a mão do Alfa. ― Sempre. ― Maverick disse enquanto se afastava, passando pela porta de trás de sua casa. ― Vamos para casa rapazes. ― Disse o pai enquanto caminhavam para o lado da casa. Alex sorriu para Gavin, finalmente sentindo que pertencia a algum lugar. Não podia durar, mas ele não ia se preocupar com isso agora. Seu urso tinha vindo para ele.

Capítulo Sete


Gavin riu ao pulverizar Alex com a mangueira. Ele ficou gravemente tentando lavar seu caminhão, mas com seu companheiro ensaboado na frente, Gavin não conseguiu resistir ao lado pernicioso de sua natureza. Alex jogou a esponja de volta para dentro do balde enquanto segurava as mãos para cima, tentando parar o spray de bater nele. Bryce pegou Alex ao redor da cintura e trouxe-o ao redor para o lado de Gavin enquanto Gavin atacava-o, deixando seu irmão molhado no processo. ― Você deveria estar recebendo ele, não eu! ― Bryce saltou longe, mas já era tarde demais. Ele estava encharcado. Gavin derrubou a mangueira e correu quando Alex pegou o balde e sabão e foi persegui-lo, Bryce perto em seus calcanhares. Seu irmão abordou ele juntamente com Alex e jogou o balde sobre os dois. ― Ok, não peçam a minha ajuda se eu só vou acabar sendo o alvo. ― Bryce riu. Alex riu ao catar o balde e correu todo o quintal, o riso logo atrás dele enquanto os dois irmãos perseguiam-no. Seu companheiro foi rápido. Alex correu para o celeiro e praticamente correu atrás de Chauncey. ― Socorro! ― Alex ganiu quando eles ganharam em cima dele. Chauncey agarrou Alex e correu para a parte traseira da casa. ― Ele quer jogar. ― Gavin resmungou quando ele e Bryce viraram a esquina, caindo sobre os seus traseiros, enquanto tentavam parar muito rapidamente. O pai estava lá com outra mangueira de água na mão, apontada diretamente para eles enquanto Gavin e Bryce tentavam desesperadamente chegar ao seus pés e evitar o ataque de água. Steven ficou para o lado, gargalhando. Gavin jogou as mãos para cima quando ele cortou para a direita, agarrando seu companheiro na cintura e


jogando-o por cima do ombro. ― Se você me bater, você vai acertá-lo ― , ele zombou para seu pai. Chauncey o perseguiu, agarrando Alex de Gavin e correndo na direção oposta. Gavin torceu o corpo, as mãos batendo no chão para parar sua queda quando ele virou-se e seguiu seu companheiro. Movimento errado. Seu pai atirou nele assim que ele estava em seu alcance. Gavin tomou água enquanto perseguiu Chauncey para baixo. Ele rosnou quando Chauncey entregou Alex para seu gêmeo Chance. Chance deu-lhe um sorriso do mal enquanto corria atrás da grade, fingindo ir para a esquerda e direita, enquanto Gavin tentava antecipar seu movimento e recuperar seu companheiro. Gavin foi pego de surpresa quando alguém abordou por trás dele e levou-o para baixo. Ele rolou, pronto a rosnar quando ele viu que era Steven. Ele fez cócegas no seu companheiro até Steven gritou e rolar. Pelo tempo que ele levantou de Alex, eles estavam todos molhados. Ele passou a mão pelo rosto e, em seguida, empurrou o cabelo do rosto. ― O retorno vai vir ― ameaçou o seu pai. ― Manda ver, júnior. Quando você sentir que suas bolas tiverem crescido com o tamanho de melancias, rapaz. ― Pai bateu no peito com as palmas das suas mãos. ― Papai urso vai levá-lo para baixo. ― Não há dúvida. ― Ele riu. Ele não era estúpido o suficiente para pensar que ele poderia derrotar o papai urso. Gavin levantou-se, jogando-o Alex por cima do ombro enquanto batia em seu traseiro. ― Você não pode tomar o lado de meu irmão. Alex riu quando ele chutou os pés para cima e para baixo. ― Você não deveria ter começado isso. Gavin riu enquanto soltava seu companheiro em seus pés. ― Vamos


nos secar, bebê. Gavin removeu a faixas de couro de seus pulsos, colocando-as sobre a mesa no quintal para secar. Ele balançou os cabelos, desembaraçando os fios do fecho que segurava a corrente com o pingente gótico Celta de aço inox em formato de cruz. Ele sorriu para seu companheiro, que tinha deitado de costas, com as mãos dobradas para trás sua cabeça enquanto ele secava ao sol. Alex estava aqui há cinco semanas agora, e estava se ajustando para suportar a vida com bastante facilidade. Sua família amou o inferno seu gatinho, mas não tanto quanto Gavin amava. Era difícil acreditar que ele poderia amar alguém tanto quanto ele amava Alex. Eles se tornaram melhores amigos no verdadeiro sentido da palavra. Gavin não achava que ele ia se aproximar para alguém como ele era com seus companheiros de útero, Bryce e Olsen, mas ele tinha. Ele puxou a camisa sobre a cabeça, colocando-a sobre a mesa para secar, e depois tirou o colar. O pingente estava pendurado em uma tira de couro que ele queria que secasse. Gavin começou a balançar para trás e para diante quando Bryce aumentou o volume, as músicas tocando por meio do quintal. Deus, ele amava rock 'n roll . O pai assumiu a churrasqueira, Riley trazendo um grande prato de bifes. Inferno sim. Ele estava morrendo de fome. ― Você viu Olsen? ― Ele perguntou, quando seu irmão Bryce caminhou até ele e se juntaram a ele ao seu lado. ― Não. Ele é provavelmente ainda vigiando Tater .


― Dê-me um desses ― ele gritou para Roman, quando seu irmão pegou uma cerveja gelada do refrigerador, segurando seu braço para cima e pegando a garrafa jogada. Ele girou a tampa enquanto pensava em Olsen. Seu irmão pobre estava correndo atrás de um companheiro que estava com medo de estar com ele. Ele estava tentando entender a situação. O pai de Tater era um fanático o tempo todo, odiando gays com uma paixão. Por que Tater não apenas vinha morar com eles? A casa era grande o suficiente. Cada um deles poderia trazer seu companheiro e ainda ter espaço suficiente. Ele não era ninguém para julgar, então ele não culpava Tater, mas ele realmente odiava ver Olsen passar pelo inferno ele estava tendo por não ter Tater ao seu lado. Gavin pegou um Frisbee e jogou-o de volta para Steven quando ele tomou um gole de sua cerveja. Era um dia bonito. O sol estava fora, uma brisa agradável soprava, e seu companheiro parecia feliz e contente deitado na grama. Sua família estava tendo um bom tempo, e a churrasqueira estava cheia. O que mais pode um cara pedir? Bryce cutucou-o quando ele sacudiu a cabeça. Gavin olhou à sua esquerda para ver Olsen e Tater vindo ao virar da esquina da casa. Eles estavam cerca de dois metros de distância, os olhos de Tater vasculhando o quintal até que se estabeleceram em Alex, com um olhar aliviado no rosto. ― Ainda bem que você poderia fazer isso. ― Gavin enfiou a mão para fora, dando um abraço em Olsen . ― Você está bem ― ele sussurrou baixo a seu irmão. Olsen deu de ombros. ― Chegando lá. ― Ele tomou a cerveja que Bryce lhe entregou. Tater caminhou até Alex e tomou assento na grama. ― Como é que vai com ele? ― Bryce apontou para Tater.


― Complicado como o inferno ― , disse Olsen quando removeu a tampa e praticamente bebeu a garrafa inteira de um gole só. Gavin notou seu pai observá-los na grelha. Ele sabia que seu pai estava preocupado com eles mesmo que fossem todos os ursos enormes e adultos. Desde que a sua mãe faleceu,seu pai estava apavorado ele perder mais um dos membros de sua família. Gavin não podia culpá-lo. É por isso que nenhum deles tinha se mudado. Não só eles eram muito próximos, mas nenhum deles tinha no seu coração para deixá-lo. O Pai reclamou deles ficando com suas vidas, mas nenhum deles se enganava. Gavin desejava que ele encontrasse alguém para, pelo menos, encher sua cama à noite. Ele amava o seu pai com tudo nele e só queria que ele fosse feliz. ― O que você vai fazer sobre isso? ― Bryce perguntou. Gavin viu seu companheiro sentar-se enquanto falava com Tater. Olsen estourou uma respiração enquanto os três assistiram Alex e Tater. ― Sei lá . Gavin espalmou o ombro Olsen, dando-lhe um apertão. ― Você vai descobrir isso, mano. Gavin estendeu a mão quando Alex se aproximou dele e arrastou seu companheiro a seu lado. Alex colocou uma mão nas costas de Gavin, outra no estômago quando ele inclinou a cabeça, descansando no lado de Gavin. Tater chegou perto, mas manteve distância de Olsen. Gavin se inclinou e beijou o topo da cabeça de Alex enquanto ele estava lá conversando com seus irmãos. Sentia-se muito bom ter seu companheiro ao seu lado. Ele só fez o seu coração apertar por Olsen e Tater ainda mais. ― Você conseguiu montar a moto? ― Alex perguntou a Tater. Tater balançou a cabeça. ― Eventualmente ― Ele enfiou as mãos nos bolsos da frente enquanto roubava um olhar para Olsen.


Gavin puxou Alex para dentro da casa quando Bryce e Olsen começaram a perguntar a Tater sobre sua motocicleta. Alex levantou-se e sentou-o no balcão. ― Oi ― Ele sorriu e situou seu corpo entre as pernas de Alex. Alex sorriu para ele, seus olhos segurando um brilho de admiração neles. ― Olá, ursinho de pelúcia. Gavin sorriu quando ele mergulhou sua cabeça, capturando os lábios seu companheiro. Alex era como uma droga para ele. Não importava quando começou um carinho. Ele sempre foi puxado para trás para a fonte, pedindo por mais. ― Tenho uma coisa para você ― ele brincou enquanto ele mordiscava lóbulo da orelha de Alex. Alex gemeu quando a cabeça inclinou para o lado. ― Me mostre ― , ele ofegou. Gavin se afastou e ajudou a Alex descer, tendo sua mão e levando-o no andar de cima. Seu coração estava disparado quando ele levou Alex em cima e em seu quarto. Ele fechou a porta atrás de si, trancando-os antes de passar à sua cômoda e abrindo a gaveta de cima. Gavin removeu o seu presente e, em seguida, colocou as mãos atrás das costas. Ele se virou, seu companheiro a observá-lo com curiosidade. ― Você tem que ficar nu . A testas de Alex enrugou junto, mas deus o abençoe, ele se despiu na frente de Gavin, fazendo seu pau vir à vida quando a pele cremosa foi revelada. Gavin lambeu o lábio inferior quando Alex jogou sua camisa para o lado e depois olhou para Gavin. ― E agora? Gavin deu um sorriso quando mostrava o que ele tinha nas mãos para a frente, revelando as meias e os saltos. ― Coloque esses por mim. Os olhos de Alex dispararam dos itens em sua mão para enfrentar Gavin. Ele podia ver como seu companheiro estava com medo. ― Eu quero ver você


neles. ― Ele deu um passo adiante, entregando as coisas para Alex. ― Vá em frente. ― Alex levou, seu corpo vermelho enquanto caminhava até a cama. Alex manteve de costas para Gavin quando ele levantou uma perna de cada vez, puxando até o meio da coxa, meias arrastão pretas. Eles tinham lindos enfeites vermelhos escorrendo pelas costuras de trás. Gavin podia sentir seu pau vazando quando o material subiu lentamente as pernas de seu companheiro. Quando os dedos de Alex balançaram frente e para trás, puxando lentamente as meias no lugar, Gavin jurou que ia ter um ataque cardíaco ao ver a visão erótica. Suas mãos estava em punhos cerrados ao seu lado para impedi-los de estender a mão. Ele queria assistir toda a cena, sem interrupções. Alex se inclinou para frente, colocando uma mão sobre a cama enquanto ele colocava o salto alto vermelho para um pé de cada vez. Os saltos tinha pequenos corações pretos pendurados nas correias. Gavin não poderia ter escolhido um par mais perfeito. Quando Alex ajeitou, mas ficou parado, dando as costas para Gavin. Ele não podia aguentar mais. Gavin tinha estado nervoso como o inferno, preocupado se Alex ficaria chateado com atitude ousada de Gavin de comprar essas coisas. ― Vire-se, gatinho. ― Podia ver a agitação ligeira do corpo de seu companheiro. ― Por favor . Ele prendeu a respiração quando seu companheiro se virou, seu pau ereto contra o seu estômago. ― Você está lindo. ― Ele sorriu de orelha a orelha. ― Ande para mim. Os olhos de Alex abaixaram enquanto cruzava a distância. Gavin gemeu quando ele viu o quão bem seu companheiro caminharam no calcanhar. Não havia nada de irregular nele.

Ele podia ouvir a música no quintal e as vozes de seus irmãos


flutuando até eles, mas Gavin deixou tudo para fora. Seu prêmio estava na sua frente, e atenção de Gavin estava apenas em Alex. ― Faz você se sentir sexy? Porque com maldita certeza você parece. ― Gavin resmungou. Alex passou as mãos pelos cabelos enquanto ele assentia. ― Sim. ― Desfile em torno de mim, gatinho, me dê um show. Alex parecia nervoso como o inferno, mas fez como Gavin tinha solicitado. A boca de Gavin encheu de água quando viu a bunda arredondada de Alex. Estava perfeitamente arredondada e parecia o céu em cima dos meias. Gavin ajoelhou-se diante Alex, correndo as mãos para cima das pernas de seu companheiro. Ele olhou para cima, vendo como instável o sorriso de seu companheiro estava. ― Você está lindo, Alex. ― Obrigado, ― seu companheiro respondeu timidamente. Gavin correu os dedos até os tornozelos de Alex, jogando com o coração balançando. Ele simplesmente não conseguia acreditar como Alex parecia sedutor agora. Ele tinha ficado um pouco hesitante em ordenar as coisas. Seu companheiro não tinha mencionado nada recentemente sobre seu fetiche, e Gavin não tinha empurrado. Mas ele estava morrendo de vontade de ver como Alex ficaria em vestir isso. Tinha sido uma escolha muito boa. Gavin se inclinou para frente, tomando a ponta do pau de Alex em sua boca enquanto sua mão subia e descia as pernas de Alex. Seus dedos brincavam com os buracos na meia arrastão e depois continuou sua exploração. A mão direita de Gavin se abaixou e tocou o salto alto enquanto ele levava Alex para o fundo da garganta. Sua mão esquerda correu até atrás da coxa de Alex, agarrando a bunda seu companheiro enquanto ele chupava Alex. ― G-Gavin. ― As mãos de Alex correram através do cabelo de Gavin, enquanto ele gemia.


Gavin recuou, permitindo que o pau de seu companheiro escapasse de entre os lábios. ― Coloque suas pernas sobre meus ombros. ― Gavin ajudou Alex até que seu companheiro estava montado em seu rosto. Ele se levantou, Alex agarrando seu cabelo. ― Confie em mim, gatinho. Eu não vou deixar você cair. Alex soltou seu aperto quando Gavin deixou-o escorregar um pouco. Ele tomou o pau de Alex de volta em sua boca enquanto sua cabeça movimentava, chupando no comprimento saboroso. Gavin caminhou lentamente até a cama, curtindo o pau em sua boca. Ele colocou Alex para baixo, as mãos subindo e descendo as meias. Gavin não conseguia obter o suficiente de como se sentia sob seus dedos. Alex se contorcia sob ele, de joelhos caindo de lado, apresentando a Gavin com uma vista deslumbrante. Gavin pegou o lubrificante da gaveta enquanto ele continuava a chupar, deixando a apertada entrada de Alex molhada. Ele jogou com a bunda de seu companheiro, até que ele estava esticado. Com grande relutância, Gavin soltou o pau de Alex enquanto se levantava. Ele quase engoliu a língua com a forma como Alex estava na frente dele. Ele estava tão malditamente bonito. Gavin agarrou os tornozelos de Alex enquanto empurrava seu pau no traseiro de Alex. Seus dedos brincavam com as meias e os saltos enquanto ele avançava em seu caminho, puxando para trás e depois avançando novamente. Ele gemeu quando empurrou as pernas de Alex para a frente, e então as separou. Ele virou a cabeça e lambeu tornozelo de Alex, a sua língua correndo ao longo do tecido. ― Você realmente gosta deles? ― Alex gemeu. ― Deus, sim ― , respondeu Gavin enquanto seu pau mergulhava


dentro e fora do traseiro de Alex. Seu companheiro agarrou seu próprio pênis, bombeando como um louco. Gavin estava louco. Ele queria ver seu pau entrar e sair da bunda de Alex, mas ele também queria assistir o seu companheiro se masturbar. Qual escolher? A escolha foi feita por ele, quando os lábios de Alex se separaram, suas costas saíram da cama, e ele gritou enquanto jatos de esperma espirravam em seu peito. Gavin foi jogado sobre a borda pela visão e cheiro do sêmen de seu companheiro sobre ele. Gavin rugiu enquanto acelerava os impulsos em Alex, seu orgasmo agarrando-o como um punho apertado e arremessando para a saciedade. Seus quadris congelaram enquanto tentava recuperar o fôlego. Ele descansou ao lado de seu rosto contra o salto alto de Alex. ― Você parece tão sexy. Cabeça de Alex caiu para o lado enquanto ele ofegava. Gavin baixou as pernas de Alex enquanto engatinhava na cama ao lado de seu companheiro e puxou-o em seus braços. ― Assim vale a pena ― , Gavin resmungou.

Alex se esticou enquanto abria os olhos. Ele não conseguia se mover. Gavin estava estendido sobre suas costas, o seu calor corporal o fazendo suar


profusamente . Quando Alex tentou se afastar, Gavin passou os braços em torno de Alex apertado, puxando-o ainda mais sob o seu corpo grande e peludo. ― Gavin, deixe-me. ― Alex tentou puxar livre mais uma vez. Gavin deu uma risada baixa e diabólica, fazendo a cama sacudir. ― Agora, por que você quer deixar uma posição confortável? É muito bom ter você debaixo de mim, gatinho. Alex concordou. Ter Gavin embrulhado ao redor dele o fazia se sentir amado e seguro, sexy e intimo. Mas ele estava com fome. ― Talvez porque antes eu tivesse a chance de comer você me puxou para longe do churrasco para me foder até meu cérebro sair para fora e então nós dois adormecemos. Gavin resmungou. ― É um ponto válido, mas eu ainda não quero me mover. ― Gavin tentou provar seu ponto roçando sua ereção na bunda de Alex. ― Não haverá mais o sexo até que eu conseguir algo para comer. Se houver sobras, eu vou te trazer algo de volta. Gavin beijou seu pescoço antes de rolar para longe. ― A cama já está fria, bebê ― , reclamou ele. Alex riu enquanto ele engatinhava a distância. Seu grande urso de pelúcia era um monstro de afago. Alex adorou, mas seu estômago estava reclamando. Ele ia começar a mordiscar o travesseiro se Gavin não tivesse liberado ele. ― Eu já volto. ― É melhor você mudar de roupa, ou eu vou ter que matar todo mundo que te vir assim. Alex olhou para baixo e viu que ele ainda estava usando meias e saltos. Ele sentiu seu rosto esquentar quando ele sorriu. ― Por isso. ― Ele andou até o armário e tirou o salto, colocando-os muito para trás, onde ninguém poderia acidentalmente cruzar com eles. Em seguida Alex puxou as meias para fora, colocando-as no banheiro para lavar


a mão depois. Ele jogou uma calça e uma camiseta antes de caminhar até a porta. ― Eu já volto. Gavin grunhiu e rolou. Alex fechou a porta atrás dele e desceu as escadas. Ele não ligou a luz do corredor, sabendo o seu caminho agora. Assim que ele chegou a cozinha, Alex cruzou o quarto e acendeu a luz interna. Ele não queria inundar a cozinha com a luz em cima. O painel fino piscou algumas vezes antes de um suave brilho iluminar o espaço no balcão. Alex agarrou dois pratos do armário e, em seguida, vasculhou a geladeira para ver o que ele poderia encontrar. Sim! Havia sobras em recipientes de armazenamento na prateleira superior. Alex preparou dois pratos e, em seguida, jogou-os no micro-ondas, um de cada vez. Sua boca encheu de água pela aparecia da comida deliciosa, enquanto esperava o prato de Gavin para terminar a sua rotação no microondas. Ele olhou para cima quando viu uma sombra atravessando o jardim da frente. Era no meio da noite. Quem diabos poderia ser? Alex viu quando o micro-ondas bipou desligando, dizendo a Alex que a comida estava pronta. Ele a ignorou enquanto observava o celeiro. A figura sombria desapareceu lá dentro. Ele estava prestes a ir buscar Gavin quando Buster correu para fora do celeiro, galopando em direção à estrada principal. Alex correu para fora da cozinha e saiu pela porta da frente, tentando o seu melhor para perseguir Buster. Ele ficaria arrasado se algo aconteceu com a criatura gentil. Ele e Buster tinha-se tornado amigos. ― Buster! ― Alex gritou quando ele cruzou o gramado em seus pés descalços. Alex gritou quando ele foi abordado por trás e, em seguida, levantado no ar. Quem quer que fosse o jogou no gramado, tirando seu folego quando conseguiu. A dor aguda e rígida inundou seu braço quando ele desembarcou com ele nas costas. Alguém estava sobre ele em segundos.


Alex tentou gritar, mas não conseguia puxar ar suficiente dentro. Seu braço ileso foi para fora e bateu contra o rosto do atacante quando ele viu um conjunto de dentes, reluzentes e afiados contra a luz da lua. Um vampiro porra! Alex entrou em pânico, retorcendo o seu corpo ao redor, tentando desesperadamente escapar. Quando viu que não podia se livrar, ele mudou. Alex cruzou o pátio em dor agonizante irradiando através de seu braço quebrado. Ele caiu cerca de vinte metros da porta da frente, seu corpo também consumido com dor para continuar. Ele miou alto quando ele foi agarrado por sua calda e jogado para a varanda da frente, seu corpo batendo na porta de tela. Alex podia ouvir rugidos vindo de algum lugar, mas sua cabeça parecia como se alguém estivesse batendo repetidamente contra ela com um martelo quando ele estava lá em dor. Bryce caminhou para a varanda e pegou Alex, levantando-o com cuidado, e puxou a porta de tela. ― Gavin e a família estão lá fora lutando agora. Eu vou colocar você no sofá e chamar o Alfa. Não tente se mover. Alex não poderia dar qualquer sinal de que ele tinha ouvido ele falar. Seu corpo doía malditamente ruim. Ele rezou para Gavin estar bem. Aquele vampiro parecia estar fora de controle, em certo sentido matar, não um sentido de beber, o que não fazia nenhum sentido. Vampiros bebiam sangue. Isso era o que faziam. Eles não saiam por aí batendo nas pessoas ou para tentar matá-los, porra. Bryce ajoelhou em frente ao sofá. ― Maverick está chamando o médico lobo agora e enviando-o para cá. Nesse meio tempo, o Dr. Nicholas Sheehan está vindo para dar uma olhada em você. Aguenta firme, amigo. Alex ouviu Bryce, mas ele simplesmente não podia registrar as palavras agora. Seu corpo doía malditamente ruim.


― Apenas aguente, Alex. Alex ofegou fortemente quando ele fechou os olhos. Ele rezou para desmaiar, assim não sentiria a dor mais. Ficou aliviado quando sua mente desligou e ele desmaiou.

Capítulo Oito Maverick estava sentado atrás de sua mesa olhando para o chefe de cada clã. Panahasi, o líder dos guerreiros demônios, assumiu uma grande quantidade do sofá de couro. Christian, o príncipe dos vampiros, sentou com as pernas cruzadas na cadeira de couro em frente da mesa de Maverick. Zeus, o Alfa do bando do Leste, andava pelo seu escritório. Maverick tentou convidar Shanta, o líder dos Elfos da Floresta, mas o homem recusou o convite, afirmando que sua tribo não tinha nada a ver com o que estava acontecendo e planejava ficar de fora. Maverick soltou um longo suspiro enquanto ele arranhou a barba crescida de três dias no rosto. ― Então você está me dizendo que este líquido Wrath afeta vampiros agora ― , ele perguntou a Panahasi. A droga teve origem no reino do demônio e se estendeu para o reino humano. Eles tinham tido o cuidado do principal distribuidor, David, e Maverick tinha rezado que fosse o fim da droga vil. ― Meus demônios estão tentando rastrear o novo distribuidor. Ele é muito evasivo. Meus guerreiros Takeo e Rainerio o localizaram no reino humano,


mas o perdi. ― Mas o que acontece com os vampiros? ― Christian perguntou com o queixo cerrado quando se virou para Panahasi. ― Febre do sangue ― , afirmou. ― Um dos vampiros que residem no reino demônio usou e matou três pessoas antes dele se matar. Faz o vampiro mais forte do que normalmente seria e ele perde a cabeça. A necessidade de matar substitui sua sede. Mas assim que ele matou suas vítimas, ele os drenou todos os três até secar. Christian sentou-se com um olhar de horror em seu rosto. ― Ele esvaziou todos os três?Um após o outro? Panahasi assentiu. Christian amaldiçoou quando ele se sentou de volta. ― O que acontece se alguém tomá-lo? ― Zeus parou de andar e olhou para Panahasi por respostas. ― Se shifters tomam, ele mascara o cheiro, deixa-os altos, e eles se tornam muito agressivos. Se os seres humanos tomam, eles morrem. ― Porque você acha que isso afeta os vampiros da maneira que faz? ― Christian perguntou. Panahasi inclinou para frente, colocando os braços sobre os joelhos. ― O principal componente líquido do Wrath é sangue humano. Eu acho que, junto com os outros ingredientes, é uma combinação letal à sanidade de um vampiro. ― Só pra caralho ― murmurou Christian. ― E quanto mestiços e fadas? ― Maverick perguntou. Ele tinha tanto dos dois sob o seu teto e queria saber como isso afetaria eles também. Shanta precisava saber desta informação quer ele queira ser uma parte desta reunião ou não. Conhecimento era poder, e todos eles precisam estar


preparados. ― Eu honestamente não sei. Não vimos em qualquer usuário mestiço ou fada até agora ― respondeu Panahasi. ― E os demônios? ― Maverick perguntou. Taylor, um dos companheiros, era meio-demônio. Parecia que Maverick tinha um caldeirão sob o seu teto, e ele cuidou de todos eles. Ele não ia ver nenhum deles prejudicado por esta nova droga, mas ele precisava saber como seria afetá-los. Quando Panahasi teve um momento para responder a ele, Maverick ficou preocupado. Os guerreiros demônios eram criaturas muito poderosas. Ele precisava saber o que diabos eles. Eles poderiam simplesmente entrar em sua casa através de uma sombra e fazer um monte de danos se fossem cair sobre esta droga. Maverick ainda estava tentando descobrir uma maneira de impedi-los de usar as sombras em sua casa. Além de inundar cada quarto com a luz, ele não havia achado nada ainda. Panahasi balançou a cabeça enquanto olhava para suas mãos. ― Ele literalmente traz à tona os seus demônios interiores, transformando-os em máquinas de matar. A única coisa boa é que a droga parece tirar os seus poderes. ― Permanentemente? ― Zeus perguntou. ― Não, só quando estão sob a influência da droga. Nós temos um mecanismo que serve para as criaturas que tiveram suas almas sugadas para fora delas. Esta facilidade abriu uma fenda para os usuários do Wrath líquido. Um programa de desintoxicação se você quiser. Eu fui lá e vi o que uma criatura passa quando o efeito da droga passa. Não é uma bonita visão. ― Nós precisamos encontrar a fonte aqui e acabar com ela. ― O punho de Maverick bateu na parte superior de sua escrivaninha. ― Encontrar uma droga está levando mais tempo do que pensávamos. Então a única solução


no momento é chegar à fonte. ― Eu concordo. ― Christian assentiu. ― É ruim o suficiente que lidamos com bandidos dentro de nossa espécie, mas agora eles são máquinas de matar agressivos? Temos que parar com isso. ― Ele não veio tão a leste, no momento, mas eu quero ser informado do que está acontecendo. Por favor, me mantenha atualizado, ― Zeus pediu quando se sentou em uma das cadeiras em frente à mesa. ― Devemos todos manter-nos mutuamente atualizados quando algo ocorrer ― , disse Maverick pondo seus braços em sua mesa. Ele tinha uma família para proteger, e os pequenos correndo por aí. Ele se certificaria que todos os seus guerreiros ficassem em alerta. Isso não ia chegar perto de sua família.

Gavin, estirou-se em sua cama quando ele passou a mão em baixo na forma shifter de seu companheiro. Alex estava dormindo. Dr. Nicholas Sheehan tinha acabado de examinar Alex e disse que iria se curar, desde que ele ficasse em sua forma shifter. Gavin havia saído de sua mente quando ele veio fora de casa para ver Alex deitado na varanda, um vampiro vindo atrás dele. Pela maneira que Alex estava ali, Gavin temeu o pior. Ele tinha pensado que Alex estava morto, ou quase isso. Levou todo o clã Lakeland para trazer esse vampiro maldito para baixo. Gavin nunca tinha visto ninguém tão forte antes. Era como se a maldita coisa estava obcecado com Alex. Ele estava rasgando os ursos, enquanto


tentava chegar à casa. Seu pai os tinha deixado de ir falar com o Alfa Maverick, e seus irmãos, exceto Roman, que estava guardando Steven, estavam fora em forma de urso, andando pelo perímetro da fazenda. Eles descobriram Buster. Ele estava de volta para o celeiro. Graças a Deus. Gavin recolheu Alex para cima, colocando-o em seu colo. Ele acariciou o pelo de seu companheiro enquanto esperava por Alex acordar. Gavin apertou a mandíbula quando Nicholas disselhe que o braço de Alex havia sido quebrado. Foi uma sorte que shifters poderia curar mais rápido. Ele correu as pontas dos dedos sobre a cabeça de Alex, passando o polegar nas orelhas lindamente coloridas. Alívio inundou-o quando um ronronar baixo retumbou no peito do seu companheiro, vibrando em seu colo. ― Você gosta disso, gatinho? Alex cutucou o lado de Gavin com a cabeça, querendo mais. Gavin usou as duas mãos desta vez enquanto ele acariciava o corpo de Alex. O ronronar continuou a vibrar quando Alex rolou. ― Você é um mimado, não é? Alex transformou, com os olhos azuis vibrantes que Gavin amava olhando para ele. Seu companheiro estirou-se languidamente, sorrindo para Gavin. ― Você fez isso comigo. Eu sou mimado por causa de você. ― Como você se sente? Você está machucado? ― Gavin olhou o corpo nu de Alex inteiro, suas mãos vagando tentando sentir qualquer coisa fora do comum. Isto começou com Gavin preocupado com as lesões que seu companheiro ainda pode ter, honestamente. Mas assim que suas mãos tocaram na pele do seu companheiro, Gavin estava irremediavelmente atraído. Deixou suas garras alongar um pouco, suavemente raspando a pele de seu companheiro enquanto os dedos acalmavam, fazendo um caminho para baixo. Alex ficou lá olhando para ele enquanto Gavin prendia a respiração. Ele simplesmente ficou lá e olhando Gavin atentamente. Os olhos de Gavin seguiam as mãos quando elas chegaram as coxas finas, joelhos perfeitamente arredondados, e depois ao redor bem definidos calcanhares. Gavin sorriu quando os dedos seu companheiro se enrolaram,


tentando esconder as unhas pintadas de esmalte vermelho.

Ele ficou contente pelo esmalte não ter transferido para as garras quando Alex mudou. Ele teria arrancado os olhos de qualquer um quem visse seu companheiro em seu segredo. Alex era seu playground pessoal, e Gavin não estava compartilhando. Ele não ia deixá-lo na vitrine para ninguém ver. ― Você é como um anjo sem asas, bebê. ― Gavin deixou suas unhas arrastar levemente a parte de trás das coxas de Alex. ― Você sabe o quanto eu preciso de você? Alex balançou a cabeça enquanto ele continuava a olhar para Gavin, seus lábios entreabertos, os cílios sobre seus olhos azuis , caindo sobre seu rosto quando Alex fechou os olhos. Gavin raspou suas garras sobre a barriga de Alex, vendo o tremor muscular ao seu toque. Ele assistiu, maravilhado quando o arrepio cresceu, o umbigo de seu companheiro empurrar de volta quando Alex gemeu. Gavin circulou um dedo com garras em torno do estomago plano, pequenos pelos arrepiando enquanto Alex estremecia. Gavin correu o dedo sobre o pênis de seu companheiro, observando seu saco puxar para cima rapidamente. A unha traçou o V em um lado de sua perna e depois em torno de seu quadril. Gavin afagou a cabeça de Alex com a outra mão, deixando o polegar massagear na nuca e para frente sobre o seu cabelo. Alex choramingou quando ele abriu as pernas. Os caninos de Gavin


deslizaram para baixo, focando seus olhos sobre a reação de seu companheiro ao que ele estava fazendo. Gavin se inclinou para frente, colocando o seu companheiro na frente dele. Gavin ficou de joelhos, com as duas mãos provocando a pele de seu companheiro. Ele raspou suas unhas sobre o peito de Alex, sobre os arredondados mamilos, e depois segurou as laterais do seu companheiro. ― Gavin. ― As mãos de Alex voaram para os lados de sua cabeça, caindo na cama e fechando-se em punhos. Ele agarrou as pernas de seu companheiro com uma mão, se reunindo os tornozelos de Alex em sua mão, e, em seguida, empurrou-os para cima e depois para o lado direito de seu corpo. Ele raspou suas unhas sobre o seu traseiro e depois se retraiu suas garras enquanto inseria um dedo em sua apertada. ― Sim. ― Alex jogou a cabeça de um lado para o outro. Gavin tirou o dedo, se inclinou e pegou o lubrificante, usando uma mão para tirar a tampa e colocar algumas gotas entre as nádegas de seu companheiro. Gavin jogou a garrafa e depois inseriu dois dedos. ― Droga, bebê ― , Gavin disse com voz rouca. Ele inseriu um terceiro dedo, gloriando-se com o ânus sedoso de seu companheiro. Gavin apertou a mão nos tornozelos de Alex, lutando contra o seu orgasmo. Gavin mordeu o lábio inferior quando ele tirou a mão e agarrou seu pênis, deslizando mais perto até que a cabeça encostar em seu buraco. Gavin espalhou seus joelhos quando enfiou seu pênis até o final. ― Merda, ― ele engasgou. Ele estava literalmente lutando para segurar o seu orgasmo. Ele pegou as pernas de Alex e espalhou-as, colocando-os na cintura enquanto caía em seus braços, colocando o rosto de Alex em suas mãos. ― Abra os olhos, gatinho. Alex levantou os cílios, o azul em seus olhos escurecendo enquanto


seus olhos travavam um do outro. Alex correu as mãos sobre o peito de Gavin, agarrando o cabelo no peito e, em seguida, curvando os dedos. Gavin sorriu quando ele agarrou seus quadris. ― Acho que alguém gosta de minha bunda cabeluda. ― E o resto de você também. ― Alex sorriu para ele. Gavin baixou a cabeça. O beijo foi como a solda quente que fundia metais enquanto Gavin se perdia em seu companheiro. Inferno, ele não ia sair dessa são. Seus quadris balançavam ao redor, sentindo a ereção de Alex dançar sobre o estômago. Uma das mãos de Alex deixou o seu peito, serpenteando entre eles começando a acariciar-se. Gavin levantou um pouco, dando espaço ao seu companheiro para jogar. Alex começou a gemer dentro da sua boca, mordendo o lábio inferior de Gavin quando ele arqueou, o calor morno manchando de umidade seu peito. Gavin impulsionou mais duro enquanto ele gemia dentro da boca de Alex, seu orgasmo agarrando-o e atirando-o sobre a borda. Gavin rosnou e se chocou contra o traseiro de Alex, fazer a cama deslizar um centímetro ou dois pelo chão. Sua respiração tornou-se irregular, enquanto ele continuava a saborear Alex no mais cruel dos sentidos. ― Você é minha droga maldita, Alex. Você sabia disso? Alex sorriu contra os lábios de Gavin. ― Eu sei agora. Gavin bateu em seu traseiro enquanto rolava pro lado. ― Pirralho.

Alex saiu do celeiro, seu corpo gritando com ele. Ele nunca em sua


vida trabalhou tão duro. Gavin o tinha levado com os irmãos nesta manhã para ajudar, e então ele tinha ido ajudar o pai a limpar as baias. Seus ombros pareciam que estivam bloqueadas no lugar. Ele colocou uma mão sobre os olhos quando viu Gavin sentado em Mammoth, galopando a toda velocidade em direção a ele. Seu companheiro puxou as rédeas quando ele parou a centímetros de Alex. Gavin se abaixou e pegou Alex, jogando-o para cima da sela enquanto batia seus pés e fez um barulho clicando com sua boca, Mammoth disparou. A cabeça de Alex caiu para trás enquanto ele ria, os músculos doridos esquecidos. Gavin tinha feito isso muito ultimamente. Ele achava Alex num lugar aberto e o pegava. Detinha só para pegá-lo e disparava no grande cavalo. Ele inclinou a cabeça para trás enquanto fechava os olhos, curtindo a brisa. Alex nunca em sua vida se sentiu tão amado como Gavin o fez se sentir. Seu companheiro tinha uma mão plantada no estômago de Alex enquanto ele desacelerava, orientando Mammoth em direção a um riacho. ― Como meu bebê está? ― Eu estou bem. Você? ― Eles tinham acabado de ver um ao outro esta manhã, e Gavin estava agindo como eles não se viam em milênios. Mas Alex não estava reclamando. Ele finalmente tinha alguém que queria ele. Não, não havia nenhuma queixa dele. Gavin abraçou-o perto, apoiando o queixo sobre o ombro de Alex. ― Você está feliz aqui, gatinho? Alex olhou para Gavin. ― Por que você me pergunta isso? Gavin encolheu os ombros quando ele levantou a cabeça. ― Porque eu sei como sua vida era antes de mim. Eu quero ter certeza que estou dando


tudo que você precisa. Alex estendeu a mão e beijou sua bochecha. ― Sim, eu estou muito feliz, ursinho de pelúcia. Gavin acenou com a cabeça quando ele o levou de volta para casa em Mammoth.

Curtis, filho de Mark e Caden, sentou-se à mesa com Taylor, tentando furar fora de sua mente. Seus pais estavam na garagem, mas só poderia aguentar a graxa e sons pneumáticos antes de ficar insano. Ele podia ser um homem, mas seu lugar não era na oleosa loja que queria ficar, já quis uma vez quando ele era um adolescente e depois de sua volta para seus pais como um cachorrinho perdido. ― O que você faz aqui? ― Nós ajudamos as famílias em necessidade. O centro de recursos trabalha em conjunto com o centro de recreação em dar as pessoas a ajuda de que necessitam. Seus pais são uma parte dela. Isso chamou a atenção Curtis. ― Sério? ― Ele tinha demorado a chegar aos seus pais neste verão. Sua mãe estava insistindo que ele ir para a faculdade. Tinha sido um par de anos desde que ele se formou no colegial, mas a faculdade não era algo que ele estava realmente interessado no momento.


Curtis não estava com pressa com tudo o que tinha acontecido desde o último verão. Ele agora sabia que eles eram shifters, inclusive o companheiro de seu pai, Caden. Ele nunca disse a ninguém na casa onde viveu com sua mãe sobre ter dois pais. Não era que ele tinha vergonha de seu pai, Mark. Foi o fato de que ele não poderia entrar em detalhes sobre nada disso e, francamente, as pessoas que ele diria, olhariam para ele estranhamente quando ele dissesse que tinha uma mãe, padrasto e dois pais. ― Então, você realmente vai fazer isso? ― Taylor perguntou enquanto ele preenchia alguns papéis na frente dele. Curtis teve um vislumbre do que estava escrevendo Taylor. Parecia que alguém estava tentando um empréstimo para uma casa . Wow. Eles realmente ajudavam em muitos aspectos. Curtis cruzou os braços sobre a mesa e apoiou o queixo sobre elas, olhando para fora da janela grande na frente. Ele gostou desta pequena cidade. Viver na cidade grande era tão impessoal. Aqui, quase todo mundo conhecia todo mundo. ― Sim. Agora tudo o que tenho a fazer é dizer a minha mãe que eu estou mudando para cá permanentemente. Ela vai pirar. Ela tem esse grande plano de me enviar para alguma faculdade e me tornar um grande médico. ― Curtis amava sua mãe, mas a faculdade não era para ele, e um médico? Ele odiava a visão de sangue. Que tipo de médico que iria fazê-lo? ― Não há nada de errado com sua mãe querendo que você tenha o melhor. Eu gostaria que minha mãe tinha sido assim ― resmungou Taylor enquanto a caneta voava através dos formulários. Curtis tinha ouvido que a mãe de Taylor era um demônio. Que tinha realmente chato. Sua mãe ficava irritante às vezes, mas não chegava a ser um demônio. ― Onde está o Drew? Eu pensei que ele trabalhasse aqui, também?


Taylor pegou os papéis que tinha sido preenchidos, colocando-os na mesa para alinhá-los, e então colocou-os de lado. ― Ele está no centro de recreação ajudando Thomas com a programação. Eles têm que mudar a sua reunião de AA para um dia diferente nesta semana, por isso eles estão ligando para as pessoas que assistem para que eles saibam. Curtis balançou a cabeça enquanto ele continuava a olhar para fora da janela. Ele tinha ouvido dizer que a Vila Brac estava se expandindo e que ele podia compreender o quanto de trabalho isso dava. Ele só não tinha certeza do que ele queria fazer. Que tipo de negócio que ele queria mesmo? Ele viu um caminhão estacionando num dos lugares de estacionamento vazio e um homem muito grande sair do banco do motorista. Os olhos de Curtis seguiram o homem. Ele parecia com o cara que trabalhava na toca. Roman. Mas ele sabia que não era ele. Curtis tinha uma coisa para grandes homens. Ele havia questionado sua sexualidade anos atrás. E até tentou sair com o mecânico de seu pai. Que não foi tão bem também. Curtis tinha afastado a coisa toda de experimentar quando Billy tentou pressioná-lo, pois estava se movendo muito rápido. Curtis não tinha tentado sair desde então. O que era uma merda estar nos seus vinte anos e ainda ser virgem? Quanto mais tempo ele esperou a experimentar o sexo, quanto mais distante a possibilidade parecia. Curtis tinha que admitir, porém, o cara era quente como o inferno. Ele parecia rude e áspero. Do jeito que ele gostava deles. ― Esse é um dos irmãos Lakeland. Eu não tenho certeza qual. Há um conjunto de gêmeos e um conjunto de trigêmeos. E depois há o mais velho e o


mais novo. Você se encontrou com o mais novo, Roman ― disse Taylor quando os olhos de Curtis ficou colado na montanha de homem. ― Há sete deles? ― Curtis perguntou se algum deles era solteiro. Ele adoraria se livrar dessa situação de virgem. Não era algo que ele estava carregando orgulhosamente. Estava lá por causa das circunstâncias. ― Sim. Eles são fazendeiros. Curtis tinha um desejo de limpar a baba de seu queixo. Porra, cowboys. Quão quente foi isso? Correção, grandes cowboys montanhosos. Porra, fale sobre um sonho tornado realidade. Taylor e Curtis sentaram-se e começaram a se ocupar quando Steven entrou, Nenhum deles queria ficar preso olhando o fazendeiro grande que ainda estava de pé do outro lado da rua. Taylor era acasalado e Curtis era um jovem indeciso, mas ele podia olhar. Curtis quis rosnar quando Steven pisou em sua linha de visão. Ele queria ver mais do homem montanha. ― Ei, Steven. Você está trabalhando no restaurante hoje? ― Taylor limpou a garganta enquanto embaralhava algum papel em torno de sua mesa. Curtis deu um salto e agarrou a vassoura do armário de utilidade e começou a varrer. Ele esperava que Steven não o tivesse pego babando no homem do outro lado da rua. Dagon teria um ataque, e Curtis iria ter um sermão interminável de seu pais sobre sexo seguro. ― Tenho a tarde de folga. Eu vim até aqui para esperar Roman terminar o trabalho. Isto é, se você não se importa. ― Claro que não. ― Taylor e Curtis deram um olhar cúmplice. Curtis engoliu de volta o seu sorriso, e empurrou a vassoura ao redor. Sua cabeça levantou quando a porta se abriu novamente, Tater andando dentro. Agora esse cara Curtis gostava. Ele foi muito legal de estar ao redor. ― Ei, Tater. ― Curtis balançou a cabeça quando se encostou na vassoura. ― O que está fazendo por estas bandas? ― Curtis riu. Ele amava a


forma de falar de Tater. Tater revirou os olhos para Curtis enquanto pegava uma cadeira dobrável, torcendo-o ao redor e então montando-a. ― Eu pensei que você ia trazer o seu primo aqui ? ― Taylor perguntou. Tater encolheu os ombros. ― Ele está ligado com um cara. Eu acho que o que eles tem, está funcionando. Ele parece feliz. ― Quem? ― Curtis perguntou. Ele não tinha ideia de quem eles estavam falando, mas ele queria entrar na conversa. Se ele ia ser um residente permanente aqui, ele queria estar a par das fofocas. ― Gavin Lakeland. Meu pai teve um ataque real sobre isso, também. Alex me disse que meu pai havia lhe dado um ultimato. Parar de ser gay ou sair. Curtis assobiou baixo. ― Isso é uma merda muito fodida. Presumo que ele saiu. Tater apontou para o caminhão do outro lado da rua. Era o mesmo caminhão que o homem lindo saiu. ― Sim. Ele e Gavin vivem juntos agora, e Alex parece feliz como um molusco. Curtis apenas apostava que Alex fosse feliz com um homem assim. Ele tinha aprendido sobre companheiros e as diferentes espécies no mundo paranormal. Inferno, havia dois vampiros e dois fadas vivendo na toca. Para não mencionar os mestiços como Taylor. Olhando para o homem, nunca se sabe no entanto. Taylor parecia tão normal quanto o próximo cara. Tater limpou a garganta enquanto olhava para cada homem parado lá. ― Há alguma maneira que eu posso falar com Maverick? É meio importante.


― É algo que eu posso ajudar? ― Taylor perguntou. Tater balançou a cabeça. Ele tinha um olhar nervoso nele agora. Steven e Curtis se aproximaram, os dois ouvindo. ― Não, alguma coisa está acontecendo na minha casa, e eu preciso falar com Maverick. Ouvi dizer que ele é o cara que comanda esta cidade. ― Você não viveu aqui a vida inteira? ― Curtis perguntou. Por que Tater não sabia sobre Maverick se ele tinha crescido aqui? ― Sim, mas eu praticamente fiquei para mim. Eu sabia quem era Maverick, o fundador. Mas eu não sabia que ele era o cara para ver quando ... ― Quando o quê? ― Steven e Curtis inclinaram-se para dentro. Tater esfregou o rosto com a mão. ― Eu só preciso vê-lo. Como faço para conseguir uma reunião com ele?

Capítulo Nove Alex tomou um gole em sua batida enquanto caminhava ao lado de Gavin. Eles tinham acabado de chegar dos correios, e Gavin estava carregando uma caixa debaixo do braço. Alex mexeu seu canudo em torno da bebida espessa enquanto seus olhos corriam de volta para a caixa. Gavin parecia animado quando ele a pegou, e Alex estava morrendo para saber o que era. ― O que há na caixa? ― Ele perguntou, casualmente, como se ele pudesse gritar sem se mostrar.


Gavin riu com voz rouca. ― Outro presente para você, gatinho. A cabeça de Alex virou ao redor, se perguntando se alguém ouviu o seu companheiro. Havia algumas pessoas passando por eles, mas ninguém virou sua cabeça na direção de Alex. ― Como o quê? ― Ele sussurrou. Gavin riu alto desta vez, um brilho malicioso em seus olhos. ― Você vai ver. É um pouco demais. Espero que goste. Ok, Alex passou de curiosidade para super, ele tinha que ver. Ele subiu no caminhão, praticamente agarrando a caixa do braço de Gavin. ― Devagar, gatinho. ― Gavin riu quando ele ligou o caminhão. Alex ignorou e rasgou a caixa. Seu queixo caiu em todas as rendas cor de rosa. Era definitivamente mais do que as meias e calcinha. Havia tecido de forma demasiada aqui. Seus dedos deslizaram sobre o material, esfregando-o entre os dedos. ― O que mais há aqui? ― Perguntou. ― Você vai ver, Sr Impaciente. Alex podia ver que Gavin estava observando de perto. Ele levantou o tecido até quanto pôde, sem ninguém ver o que estava fazendo. Havia um monte de botões de pressão e laços. Ele empurrou-o de volta na caixa quando um casal passou, sentindo o rosto esquentar. Gavin riu quando ele saiu do seu lugar no estacionamento e se dirigiu para casa. Alex pôs o braço esquerdo na caixa, temendo que o tecido fosse saltar para fora e mostrar-se a todos. Ele viu a mão forte de Gavin com pulseira de couro grande sobre ele dirigir o caminhão. Sentiu a antecipação, excitação e medo se elevar nele quando Gavin chegou em frente a casa e, em seguida, estacionou o caminhão. ― Vou levar isso. Vai tomar um banho. ― Seu companheiro piscou para ele quando roubou o pacote sob o braço de Alex.


Alex pulou do caminhão e correu para a casa. Ele praticamente arrancou a porta de tela fora quando disparou para dentro. ― Onde está o fogo? ― Chauncey brincou quando Alex passou por ele e subiu as escadas. Ele empurrou a porta do quarto, chutando os sapatos. Ele rasgou sua camisa de sua cabeça enquanto corria para o banheiro. Alex teve o chuveiro ligado e seu jeans fora em meros segundos. Lavou o corpo da cabeça aos pés, tendo o cuidado extra onde contou mais. Pelo tempo que ele terminou e sair, a caixa estava no assento do vaso sanitário fechado. Ele secou a pele com uma toalha enquanto seu olhos continuavam desviando para a caixa. Alex estava morrendo de vontade de ver tudo. Ele jogou a toalha no cesto e começou a puxar o laço de caixa. Os detalhes da meia-calça eram lindos. Eles tinham a forma de diamante e era tão suave como a seda enquanto ele puxava-as sobre as pernas. Ele nunca tinha tido um par que tinha pequenas tiras que eram tão delicadas. Alex sempre tinha comprado o primeiro par que ele pudesse colocar as mãos e obtido através do caxa o mais rápido possível. Gavin estava lhe dando as mais caras e extravagantes. Ele o amava. Alex segurava um pedaço de tecido, sem saber o que ele deveria fazer com ele. Era um pedaço de tecido com pequenos fechos para segurá-lo no lugar. Ele envolveu-o em volta da cintura, vendo um botão de cada lado. Hmm. Talvez essas tiras seriam anexados aos botões da meia? Alex olhou para a caixa, mas não houve qualquer instrução. Seus dedos brincavam com as tiras e descobriu que elas realmente se encaixam. Agora a parte difícil. Como ele chegou aos na parte de trás? Alex torceu ao redor, tentando pegar as tiras que pendiam sobre as coxas na parte de trás e abotoa-las. Ele deslizou os dedos sobre os pequenos corações sobre eles antes de tentar colocar a maldita tira. Mais fácil dizer do que fazer. Ele virou-se em um círculo algumas vezes


tentando abotoá-los. Alex estava ficando tonto de girar em torno de tantas vezes. Ele espiou a cabeça para fora da porta do banheiro. Gavin estava sentado na cama nu, seu pau duro em sua mão. ― Psst. Eu preciso de você aqui um momento. Gavin sorriu quando ele se levantou da cama e se aproximou. Ele estava tentando olhar a sobre a cabeça de Alex no banheiro. ― Não se encaixa? ― Ele se encaixa bem. Eu só preciso de você para encaixar os botões de trás. ― Alex virou-se e apresentou a sua bunda para Gavin. ― Droga ― Gavin sussurrou enquanto suas mãos seguravam a bunda de Alex. ― Ei, botões. Foco, urso de pelúcia. Gavin se abaixou e colocou as alças no lugar. Alex virou-se e empurrou Gavin pelas costas enquanto ele fechava a porta. ― Sente-se na cama ― ele gritou através da porta. Alex esperou um momento, respirando fundo algumas vezes antes de abrir a porta e se exibir para fora. A mandíbula de seu companheiro caiu quando Alex foi até o meio do quarto e empurrou um quadril para o lado. Ele começou dançar de novo, querendo saber como fazer um show para Gavin. Alex olhou de relance para seu companheiro. Gavin estava lá dando o seu pau um movimento lento, enquanto observava-o dançar ao redor. Ambos pularam quando uma batida alta soou na porta do quarto. Gavin resmungou quando ele se levantou e Alex correu para o banheiro, batendo a porta atrás dele. Ele a abriu um pouco quebrou para ver o que estava acontecendo. ― O Pai precisa de você lá embaixo, ― Olsen latiu. Gavin fechou a porta do quarto e Alex saiu do banheiro. ― O que está acontecendo? ― Ele perguntou enquanto Gavin se vestia. Alex sentiu a decepção o inundar por ele que não poder terminar sua performance.


Gavin quando saiu do quarto se dizer nada, Alex chutou calcanhares fora e percebeu que ele estava tendo um tempo difícil para conseguir desabotoar. ― Merda. ― Ele pegou um par de jeans da gaveta e puxou sobre a meia-calça e depois enfiou uma camisa sobre a cabeça. Ele não tinha tempo para lutar com as rendas. Ela estava coberta de onde ninguém ia vê-lo. Ele puxou um par de meias e, em seguida, empurrou os pés em seus sapatos, descendo as escadas para ver o que estava acontecendo. Alex desceu as escadas a toda velocidade, batendo em Steven, pois ambos voaram e acabaram estatelados no chão. Ele balançou a cabeça algumas vezes e, em seguida, levantou-se, ajudando Steven a se levantar. ― O que está acontecendo? ― Ele perguntou quando olhou em volta uma casa vazia. ― O gado rompeu o muro no pasto. Olsen e Bryce vieram buscar todos, enquanto Riley ficou para levá-los para trás . ― Isso acontece muitas vezes? ― Alex perguntou quando saiu na varanda da frente. Ninguém estava à vista. Era como se o lugar estivesse deserto, exceto por ele e Steven. ― Cara, eu sou da cidade do inferno, se eu sei. ― Steven sentou no balanço e chutou o dedão do pé para fora, colocando-o em movimento. Alex se sentou ao lado dele. ― Eu também. ― Ele ajudou ao redor da fazenda, mas não fazia ideia do que aconteceu aqui. Não em profundidade de qualquer maneira. Alex estava um pouco chocado e um pouco confuso quando caminhão de Tater chegou na entrada do rancho e se dirigiu em sua caminho. Que queria seu primo para estar a fazer aqui esta tarde? Alex se levantou e caminhou até o topo da escada, pondo a mão no corrimão. Ele queria sorrir quando o caminhão parou a meio caminho da casa. Ele podia ouvir Tater amaldiçoar a distância.


― Ele não é seu primo? ― Steven perguntou quando se juntou a ele ao seu lado. ― Sim . Eles assistiram Tater sair de seu caminhão e se dirija em seu caminho. Por alguma estranha razão, os sentidos de Alex começaram a enlouquecer. Ele não podia entender o que era, mas os cabelos na parte de trás do seu pescoço estavam arrepiados. Seus olhos corriam em volta, examinando a área circundante. A única coisa que ele podia ver era um pátio escuro. ― Ei, Olsen está na casa? ― Tater perguntou quando ele se aproximou da varanda. ― Eles foram buscar o gado de volta para a cerca, ― Alex informou ele. ― Eu acho que o muro quebrou no acidente e agora o gado estão fora. Tater balançou a cabeça. ― Eu não acho que foi um acidente. Alex ficou mais reto, o arrepio na parte traseira piorando. ― Por que você acha disso? ― Ele perguntou quando deu um passo mais perto de Steven. Quanto ele realmente conhecia Tater? Não muito. Clark era o tio de Tater. Ele morava com seu primo por duas semanas antes de vir aqui. Assim, ele não poderia dizer que ele estava familiarizado com o cara. Steven, por outro lado, era a família agora. Ambos eram companheiros na família Lakeland. Ele tinha chegado a conhecê-lo muito bem. ― Meu celular desapareceu. Posso usar o telefone da casa? ― Tater perguntou quando ele subiu os degraus da varanda. Alex virou-se, pressionando as costas para Steven. ― Vá em frente. ― Ele balançou a cabeça em direção à porta de tela. Tater entrou na casa, sem dizer uma palavra. Alex agarrou a mão de Steven e abriu a porta silenciosamente, na ponta dos pés até a cozinha onde o telefone da casa estava localizado. ― Onde ele está? ― Steven perguntou quando eles viram que a cozinha estava vazia. ― Nós precisamos sair daqui. ― Alex empurrou Steven de volta para a porta


da frente. Aquela sensação de algo de errado estava ficando mais forte, agarrando suas entranhas. Ele empurrou Steven pela porta da frente e saiu para a varanda. ― Celeiro. Desceram as escadas, correndo pelo quintal. ― O que está acontecendo? ― Steven perguntou ofegante quando eles entraram no celeiro escuro. Steven puxou a trava da porta de uma das baias, trancando o portão e andar de ficar atrás do cavalo. ― Eu não gosto disso. ― Steven começou a tremer. ― Por que ninguém ficou para trás com a gente? Quando Buster ficou agitado, Alex agarrou Steven e agachou-se. Ambos ouviram os sons do celeiro, não ouvindo nada que faria Buster ficar nervoso. Ele estava ficando cansado do caos. Ele sempre pareceu que quando as coisas estavam indo suave, algo tinha que acontecer, e não uma coisa boa. Por que não podia ser deixado em paz para ser feliz com Gavin? Era que pedir muito? E pelo que ele sabia de Steven, o homem poderia utilizar-se uma pausa também. Seu ex, David, tinha batido nele. O primo dos Lakelands tinha ficado viciado em drogas e tentou matar Steven, e então alguém da equipe de Roman tinha ido atrás de Steven também. O que estava havendo com todo mundo? Ele sabia que o mundo paranormal era um lugar interessante para se viver, mas quando é que se tornou um lugar perigoso para se viver? Nada disso estava fazendo qualquer sentido para ele. Era como se o mundo paranormal tivesse enlouquecido. ― Eu ouvi alguma coisa ― Steven sussurrou e depois cobriu a boca com a mão. Ambos esperaram para ver se alguém estava no celeiro, mas não ouviram mais nada. Alex estava com os músculos tensos, e seus nervos estavam começando a enlouquecer. Ok, eles já haviam sido esgotados. Seu estômago estava amarrado em nós enquanto ele esperava. ― Alex? ― Tater chamou. Alex bateu a mão sobre a boca, e foi espelhado por Steven. Tudo nele queria gritar para Gavin, mas seu companheiro foi para fora em algum lugar consertando uma cerca. Foi esta uma encenação? Tater cortou


a cerca para conseguir todos fora para que ele pudesse fazer o que foi que ele veio fazer aqui? Ele podia sentir Steven tremer ao lado dele quando os passos pesados se aproximaram. Eles deslizaram um pouco mais à direita, Buster bloqueando qualquer visão que Tater poderia ter de um deles na baia. Alex viu os sapatos Tater parar em frente à baia de Buster. Agora ele estava tremendo também. Seu primo não era um homem pequeno. Ele podia não ser tão grande quanto os homens Lakeland, mas Tater não era leve também. Tater poderia fazer algum dano grave para ele e Steven se ele quisesse. Alex rezou para ele não querer. O homem parecia ser um cara legal, mas com todas as coisas estranhas acontecendo, ele não ia confiar em ninguém com o seu bem-estar, exceto Gavin. ― Você está por aqui, Alex? ― Tater chamou. Sim, certo. Como se ele fosse se levantar e dizer “Aqui estou, vem chutar minha bunda.” Isso não ia acontecer. Alex teve que morder o lábio inferior para impedir-se de gritar de terror do momento. A botas desapareceram, o som de passos soando a distância. Alex esperou um momento, e então esperou um momento mais antes de descobrir sua boca. ― Acho que ele se foi. Steven assentiu com a cabeça, pois ambos lentamente se levantaram e olharam para a além da baia para ter certeza que Tater se foi. Assim que eles viram que o celeiro estava vazio, Alex puxou Steven junto com ele, e eles saíram da baia de Buster. Steven gritou quando Tater apareceu no celeiro. Ele estava de pé na entrada. Ambos se viraram e dispararam para fora pela parte traseira do celeiro, correndo todo o campo de volta. Alex teve que parar uma vez para ajudar Steven quando ele caiu e depois correu novamente. Eles ganharam terreno, aproximando-se do bosque. Se eles pudessem apenas chegar a floresta, eles poderiam se esconder lá dentro. Alex poderia mudar e escalar uma árvore, mas Steven era humano. Não havia nenhuma maneira dele


estar deixando-o cuidar de si mesmo. Alex colocou uma explosão de velocidade, arrastando Steven quando viu Tater em seu caminhão virando ao do lado do celeiro e indo direto para eles. Seus pulmões começaram a queimar por estar correndo tão rápido. Eles fizeram isso para a floresta quando o caminhão de Tater começou a parar. Por que não poderia ter parado a meio caminho para eles? A maldita coisa funcionou corretamente quando Alex não precisava que funcionasse. ― Vai ― ele gritou para Steven quando ouviram a porta bater. ― Pô, Alex. O que diabos está errado com você? ― Tater gritou atrás deles. Ele? O que estava errado com ele? Ele não foi o único que teimava em mandar Alex e Steven no chão. Ele não foi o único que pediu para usar o telefone e depois desapareceu. Ele não foi o único que estava perseguindo alguém como um louco. Alex correu tão rápido quanto suas pernas cansadas iria levá-lo, e então ele correu um pouco mais. Ele teve que pensar em Steven. Não havia nenhuma maneira dele estar deixando o humano sozinho. Eles pularam sobre árvores caídas e em torno de galhos baixos, tentando seu melhor para ficar à frente de Tater. Alex queria que ele tivesse prestado mais atenção aos filmes onde os caras estavam na floresta e criar armadilhas para capturar o bandido. Que diabos ele estava pensando? Não era hora de deixar sua mente vagar. Ele teve que ficar focado. Não só a sua vida contava com isso, mas a de Steven. ― Alex! Ele ouviu Tater gritando para ele, mas ele não parou, não conseguia parar. Steven ganiu e parou, empurrando Alex para o chão. Eles rastejaram de barriga debaixo de alguns arbustos enquanto Alex tentava fazer com que sua respiração ficasse sob controle. Seus músculos doíam. Ele estava cansado, e seus pulmões estavam em


chamas. Ele olhou para Steven para perguntar por que eles pararam de correr quando viu o motivo passar por seu arbusto. Alex bateu os olhos fechados. Não havia outra maneira de um sanguessuga pegar ele. Isso não poderia estar acontecendo. Após o último ataque, ele estava ainda mais apavorado deles. Ele havia aprendido que o vampiro estava drogado com uma droga chamada Wrath líquido. Alex se perguntou se este estava assim. Ele estavam congelados, não fazendo um som quando a criatura passou por eles. Mesmo com o pensamento de que Tater estava atrás deles, ele esperava que seu primo não corresse para o vampiro. Ninguém merecia isso. Alex disparou do arbusto, quando ouviu Tater gritando. Ele tinha que ajudá-lo mesmo se Tater estivesse ali para machucá-lo. Seus instintos para a família entrou em cena, e Alex não ia deixar Tater enfrentar isso sozinho. Ele não tinha certeza do que diabos ele ia fazer, mas ele tinha que fazer alguma coisa. O grito foi ficando mais alto, dizendo que ele estava chegando perto. Ele podia sentir Steven no seu encalço, e ele queria amaldiçoar. Alex não tinha tempo para discutir com o companheiro. Tater precisava dele. Seus olhos varreram a área quando ele correu para seu primo, tentando encontrar qualquer coisa que ele poderia usar como arma. Mudar não iria ajudar, como já foi comprovado. Era melhor ficar na sua forma humana para a luta. Se ele fosse ferido, ele poderia sempre mudar para curar. ― Volte ― Tater gritou para ele. ― Corra! ― Acrescentou ele, quando o vampiro virou-se e ajustou seus olhos em Alex. Alex chegou a um impasse, sem saber o que devia fazer agora. Ele não tinha uma arma para usar, só as próprias mãos e ele sabia que de fato que elas que não estavam indo para ajudar. Ele podia ouvir Steven choramingando atrás dele e Alex sabia que tinha de fazer alguma coisa. Mas o quê? A tensão no ar era grossa quando todo mundo parou. Alex engoliu em seco quando as extremidades dos lábios do vampiro enrolou em um sorriso cruel. Em um flash, o vampiro pulou, abordando Alex para o chão.


Tater pulou nas costas do vampiro, dando socos e puxando a coisa enquanto Alex chutava e arranhava para se libertar. Seu coração estava na garganta quando viu Steven pegar um grande ramo e balançá-lo em direção ao vampiro. Alex cobriu a cabeça, esperando que a mira de Steven fosse precisa. Ele ouviu o grande ramo achar o objetivo e o vampiro rosnar. Tater estava empoleirado nas costas da coisa, mas ele não parecia estar vencendo o vampiro. Na verdade, Tater foi o único que parecia que estava ficando sem energia. Seus punhos estavam ainda voando, mas a intensidade e precisão estavam começando a vacilar. Tater gritou um aviso quando os ursos apareceram na clareira. Tater dobrou seus esforços para libertar Alex enquanto ele gritava para Steven ficar na posição fetal. Steven caiu no chão e se enrolou. Alex queria revirar os olhos. Steven não devia saber por que Tater estava lhe dizendo isso. Não havia como os ursos estarem indo ferir o companheiro. O problema deles era aquela coisa com dentes e unhas afiadas tentando cavar ele. Tater tinha as mãos na mandíbula do vampiro, tentando torcê-lo e manter as presas longe de Alex. Seu primo gritou quando ele foi retirado do vampiro, chutando e gritando, lutando contra Olsen e tentando voltar para Alex. Alex sabia Tater não era páreo para o vampiro e que Olsen estava fazendo a coisa certa. Mas que o deixou se defender agora. Não antes do pensamento cruzar sua mente, Gavin, em forma de urso, colidiu com o vampiro, fazendo com que Alex rolasse com eles. Ele tentou se livrar, mas o vampiro tinha um agarre muito bom sobre ele. Suas unhas estavam cravadas na camisa de Alex e tornando impossível para se libertar. Alex tentou arrancar sua camisa, mas depois lembrou-se do espartilho. Ok, ele tinha que tomar uma decisão aqui. Ele poderia rasgar a camisa e expor o seu segredo para todos, ou deixar que o vampiro rasgasse em sua pele, possivelmente matando-o.


Ele sabia que havia apenas uma escolha a fazer. Tanto quanto ele estava indo ser humilhado, ele teve de se libertar. Com grande esforço, Alex virou até que o vampiro tinha apenas sua camisa, as unhas afiadas rasgando o tecido. Alex tentou com todas as suas forças para tirar suas unhas enquanto Gavin lutava para manter presas do vampiro longe de Alex. Deixando escapar um ar bravo, Alex rolou, rasgando sua camisa e libertando-o. Ele pulou, o espartilho rosa ficando visível para todo mundo ver. Tater limpou a garganta enquanto Olsen corava e desviava os olhos. Steven ficou ali com a boca aberta, os olhos arregalados. Isto não estava acontecendo. Seu maior medo era vindo à vida. Todo o clã Lakeland, Tater, e Steven estavam ali olhando para ele como se fosse uma aberração. Alex correu, as lágrimas queimando seus olhos enquanto ele corria. Ele não tinha certeza de que direção estava indo, mas em qualquer lugar era melhor do que lá mostrando o quanto uma aberração que ele realmente era. Agora ele teria de deixar o lugar. Não havia nenhuma maneira dele viver sob o mesmo teto com esses homens e ver a desaprovação e repulsa em seus olhos cada vez que ele olhasse para eles. Alex abraçou sua cintura enquanto continuava a correr. Poderia muito bem ter um banner grande acima de sua cabeça afirmando que ele gostava de usar roupas íntimas de mulher. Todo mundo sabia agora. Ele gritou quando uma mão o pegou e o puxou de seus pés. Alex chutou, tentando se libertar. ― Será que você pode segurar aquelas pernas malditas? Era o pai. Alex estava mortificado que o dono da casa estava testemunhando sua humilhação. O homem iria provavelmente pedir-lhe para sair agora. Ele foi, provavelmente, dizer a Alex que era uma decepção de um genro que ele era. ― Por favor, deixe-me ir. Eu vou arrumar as coisa de forma rápida e sair de sua casa. Eu prometo, ― Alex chorou. ― Que diabos você está falando, meu filho? ― O Pai perguntou.


Alex deu de ombros enquanto as lágrimas caíram. ― Você não quer a minha bunda pervertida debaixo de seu telhado. Eu entendo. ― Alex, acalme-se. Você não está indo a lugar algum. Eu não me importo com isso ― disse o pai quando ele abaixou Alex a seus pés. ― Você não? ― Ele perguntou quando enxugou os olhos. ― Eu acho que é quente. ― Chauncey sorriu de orelha a orelha quando ele limpou o mato. ― Você acha? ― E eu vou matá-lo se ele chegar perto de você ― , disse Gavin quando ele saiu do mato nu.

Capítulo Dez Gavin segurou seu companheiro em seu colo enquanto sua família se sentava à mesa da cozinha. Alex estava bebendo uma xícara de café, mas ele sabia que seu companheiro ficou lá com a sensação de vergonha como qualquer ser um poderia estar. ― Então, por que diabos vocês correram? ― Tater perguntou quando ele encostou-se no batente, o mais longe possível de Olsen. Gavin e Alex tinham se vestido antes de entrar na cozinha da família. Ele teve que acalmar Alex. Seu companheiro estava histérico em seu quarto, jogando coisas e chorando. Ele não queria vir andar de baixo e ver qualquer rosto. ― Você pediu para usar o telefone, e depois quando chegamos lá dentro, você não estava em qualquer lugar à vista ― Steven respondeu. ― Por que todo mundo foi embora? Deveria ter havido pelo menos um de vocês aqui ― declarou Steven com raiva.


A sala inteira olhou para Olsen. ― Nós deixamos alguém aqui ― disse o pai com uma mordida. ― Eu estava no quintal, ― Olsen se defendeu. ― Eu não fui a qualquer lugar e deixei-os indefesos. ― Eu vi Olsen no quintal e fui lá com ele ― disse Tater de trás todos. ― Quando voltei para a varanda da frente, os dois tinham ido embora. Eu fui à procura deles. ― Mas ... ― Alex olhou para Gavin e depois até a caneca apertada em suas mãos. ― Por que você perseguiu-nos? Tater suspirou pesadamente quando empurrou longe do balcão. ― Porque algo aconteceu em minha casa e eu tive que chamar Maverick. Vi alguns caras com presas na minha propriedade, e eu estava com medo que houvesse alguns aqui também. Há um monte de loucura hoje à noite. Por que alguém iria sair por aí tentando assustar alguém com dentes falsos? Gavin olhou para Tater por um momento, descrente de que o homem pensava que era um humano fingindo ser um vampiro. Realmente? Ele balançou a cabeça e se concentrou no problema em questão. Gavin podia ver como o mal-entendido ocorreu. Alex tinha dito a ele que algum sexto sentido o avisou do perigo. Desde que Tater foi o único por aqui, seu companheiro havia assumido que era seu primo. ― Eu não posso acreditar que você pensou que eu estava aqui para te machucar ― , Tater resmungou. Gavin podia ouvir a dor na voz do homem, vêlo em seus olhos. Ele ficaria magoado, também, se sua família olhou para ele como um monstro. Ele podia ver Olsen tenso. Os ombros de seu irmão enrijeceram enquanto ele olhava na direção de onde Tater estava de pé. Gavin segurou apertado Alex, apreciando o que tinham. Alex estava se dando assim, tão carinhoso que ele não sabia o que ele faria se seu companheiro se recusasse a estar perto dele. E ele não tinha dúvida que Tater era companheiro de Olsen. O ar parecia crepitar quando os dois estavam próximos uns dos outros. O desespero nos


olhos de Olsen rasgou Gavin. Olsen e Bryce eram seus companheiros de útero. Isso os fez mais próximos entre si do que qualquer outra pessoa na face do planeta. Todos, exceto Alex. Seu vínculo com Alex era diferente embora. Era o vínculo de um casal. Nada poderia ou iria vir entre eles. Ele ainda não fez olhar Olsen e Tater mais fácil. Ele odiava ver a distância e dor em cada um deles. ― O que aconteceu em sua casa? ― o pai perguntou, salvando Alex de ter que comentar as palavras de Tater. Ele podia sentir a rigidez de seu companheiro, sentado em seu colo. Alex lamentou o que tinha feito, lamentou como ele havia tratado Tater. ― Meu tio Clark está lá. O que é estranho o suficiente desde que ele defendeu vocalmente ter Alex trancado e disse que nunca quis pisar em torno dele. Gavin rosnou baixo. Sua mão descansou no meio das costas de Alex. Ele não queria que seu companheiro sentisse ódio de ninguém. Ele sabia que não podia parar, mas ele poderia protegê-lo, protegê-lo do ódio. ― Ele perguntou ao meu pai se ele poderia usar o celeiro para algum projeto que precisava fazer para o seu trabalho. Meu pai não pensou em nada e disse que sim. ― Tater cruzou os braços sobre o peito. ― Mas eu uso o celeiro muito. Então eu fui lá, com a intenção de dizer ao meu tio que estávamos indo compartilhar o espaço. Ele não estava lá, mas parecia um laboratório químico. Eu não tenho certeza do que ele está fazendo lá dentro, mas eu não acho que um programador de computador precisa de copos e bicos de medição. Gavin, junto com sua família, amaldiçoou. ― Coloque Maverick no telefone ― seu pai exigiu. ― Ele precisa saber sobre isso. Acho que encontramos o nosso distribuidor. ― Bryce acenou com a cabeça quando ele se levantou e deixou a sala. ― Distribuidor? ― Tater perguntou, enquanto olhava para todos na sala com confusão. ― Como em drogas? Diga-me que não é uma porra de laboratório de metanfetamina em meu celeiro maldito . Gavin balançou a cabeça, desejando que ele poderia dizer que foi tudo menos


drogas. Tater parecia um cara legal e o tipo de homem que não iria colocar-se com algo tão vil como drogas em sua propriedade. ― É pior do que eu temia. ― Pior? ― Tater disse, incrédulo. ― Como pode qualquer coisa ser pior do que a metanfetamina? Eu não sou um perito quando se trata de drogas, mas eu ouvi o que esse material pode fazer. E eu também sei que é muito instável. ― Tater começou a andar. ― Eu não posso ter a chance de minha casa queimar porque o meu tio está tentando vender o veneno. ― É maior do que isso ― disse Olsen quando se levantou da cadeira e ficou na frente de Tater. ― É muito mais profundo do que você pode imaginar. ― Então, alguém precisa me dizer o que diabos está acontecendo por aqui. Esta merda secreta não vai bem comigo. Isso envolve a mim agora. Eu mereço saber o que diabos está acontecendo por aqui, porra. ― Isso você faz, filho ― disse o pai enquanto ele acenava para Olsen. ― E seu companheiro deve ser o único a lhe dizer. ― Companheiro? Gavin sentia por Tater. Ele parecia tão perdido ali. Ele foi o único na sala ignorante do mundo ao seu redor. Gavin queria dizer a ele, mas não era sua incumbência. Tater soltou um longo suspiro enquanto corria os dedos pelos cabelos. ― Eu posso lidar com qualquer coisa que você tem a dizer. Eu não vou surtar com muita facilidade. Diga-me. ―Somos ursos ― disse Olsen, enquanto suas mãos pousavam na parte superior do braço de Tater. Os olhos de Tater pareciam mudar por um momento de Olsen para o resto da sala antes dele olhou para seu companheiro. ― Ok, eu posso lidar com isso. E sobre Alex? Tater chocou Gavin. Tanto quanto ele sabia, nunca Alex disse-lhe que ele era. ― Oh, vamos lá. Eu sei que há algo diferente nele. E eu não estou falando sobre sua preferência por vestir-se como ... ― Tater acenou com a mão em direção a Alex. ― Você sabe.


Alex encolheu nos braços de Gavin. Gavin prendeu apertado enquanto ele estreitou os olhos para Tater. Primo ou não, ele não ia permitir que alguém fizesse seu companheiro ficar envergonhado do que ele gostava. Gavin pensou que era uma grande virada, e ele não iria sentar aqui e deixar alguém fazer isso com Alex na frente dele. ― Eu não me importo com isso. Inferno, eu acho que sua coleção de revistas é mais estranho do que sua necessidade de vestir-se como uma mulher ― afirmou Tater. ― Eu não sou uma mulher, ― Alex retrucou Tater. ― Eu não sou uma aberração ― disse ele suavemente enquanto enterrava o rosto no peito de Gavin. ― Ninguém pensa que você é uma aberração, gatinho. ― Gavin correu as mãos sobre Alex enquanto olhava para o quarto. ― Eu disse que achava que era quente ― acrescentou Chauncey, mas ele não estava sorrindo. Gavin acenou com a cabeça em direção ao seu irmão. Mataria ele se Chauncey nunca chegasse perto de Alex, mas ele viu a declaração do urso para o que era. Ele estava tentando fazer Alex se sentir melhor. Gavin amava sua família ainda mais. Eles apoiaram um ao outro, não importava o que acontecesse. Eles eram uma força a ser reconhecida. Venha atrás de um e você teria que tomar todo o bando. ― Maverick está a caminho ― disse Bryce enquanto caminhava de volta para o quarto. ― Ele é um Ocelot ― Gavin informou a Tater. ― Um Oce-o quê? ― Um gato de casa ― Chauncey riu. Alex se inclinou e sussurrou para Chauncey. ― Chame de gato de casa outra vez ― insultou Chauncey. ― Vou levá-lo com um braço amarrado atrás das minhas costas. ― E sem cérebro ― Gavin resmungou. Se ele ficou malditamente perto de matar Murdock por tentar cortar as bolas dele fora, ele poderia imaginar o que


seu bebê faria para Chauncey por insultá-lo. Seu irmão mordia mais do que podia mastigar. Ele tinha um sentimento tamanho que não importava quando se trata da raiva de Alex. ― Basta ― o pai chamou para a sala. ― Precisamos nos concentrar sobre o surto de bandidos por aqui. Gavin viu o Alfa e dois outros shifters lobo andando em sua grande cozinha. Os três corpos maciços pareciam sugar o oxigênio do ar. A cozinha encolheu com os três homens lá em suas formas maciças. ― Boa noite, meus senhores. ― Alfa Maverick acenou para a sala enquanto os dois homens ficaram em silêncio no seu flanco, com as mãos entrelaçadas na frente deles e um olhar que faria um homem inferior desmaiar. Gavin os reconheceu. Era o Beta Kota e Comandante Hawk. Ele tinha um sentimento havia alguns lobos madeira a mais lá fora. Ele iria apostar sua vida que havia. Gavin apenas rezou, que não foi os irmãos Santiago. Dizia-se que os homens gostavam de queimar as coisas. ― Você tem informações para mim? ― Maverick virou-se para Tater. Sua posição foi casual o suficiente. As mãos de Maverick estavam atrás das costas, um pequeno sorriso em seus lábios. Gavin não foi enganado, no mínimo. Este Alfa era muito mortal. Sua aura gritou letalidade. Tater assentiu quando Olsen se aproximou, protegendo seu companheiro. ― Meu tio Clark está fazendo alguma coisa no meu celeiro. Ele está usando o equipamento químico. ― E isso é estranho como? ― Maverick questionou. ― Ele é um programador de computador, senhor ― respondeu Tater. ― Mas meu pai não sabe que ele está fazendo. Ele é inocente nisso. ― Maverick inclinou a cabeça para o lado enquanto estudava Tater. ― Como é que ele ignora o que está acontecendo em sua propriedade? ― Ele não tem ido lá fora para ver o que Clark faz. Meu pai é basicamente um eremita. Maverick assentiu. ― Vou levar isso em consideração.


― Mas ... Olsen pegou Tater e balançou a cabeça. Gavin podia ver a confusão e desespero no rosto de Tater. O humano não tinha ideia do que estava acontecendo aqui. Maverick estalou a cabeça de volta para Tater. ― Mas nada. Seu tio está produzindo uma droga que necessita de sangue humano como seu principal componente, mas se os humanos usam, morrem. Faz paranormais ainda mais agressivos do que está na sua natureza. Faz vampiros em máquinas de matar, shifters em abusadores e dependentes, e para obter o sangue humano, um humano é completamente sugado. O rosto de Tater empalideceu quando o Alfa falou. Parecia que ele ia ficar doente. ― Eu juro ― , ele sussurrou. ― Meu pai não sabe nada sobre isso. ― Então, seu pai precisa se tornar consciente do que está acontecendo em sua propriedade, ― Maverick retrucou, então beliscou a ponta de seu nariz. ― Se ele realmente não tem nenhum indício, ele sairá ileso, mas alertado. ― Obrigado ― , Tater sussurrou enquanto olhava impotente para Olsen. Maverick assentiu. ― Obrigado por suas informações. Elas já salvaram muitas vidas. O Alfa saiu da cozinha, seus homens seguindo atrás dele. Olsen agarrou o pescoço de Tater e puxou-o contra o peito. Tater rosnou e empurrou Olsen a distância, saindo da casa, Olsen logo atrás dele. Gavin ficou com seu companheiro dormindo em seus braços. ― Eu estou indo lá em cima. Roman fez o mesmo, Steven nocauteado em seu colo também. Gavin podia sentir a tensão em torno dele. Um dos companheiros estava em angústia. Que não se ficava bem com nenhum deles. Seus corações se apertou para Tater, mas se seu pai tivesse qualquer conhecimento do que estava acontecendo, ele seria tratado com severidade. Isso foi o que fez um bando. Lidavam com os problemas de forma rápida e justa. Não iria poupar uma vida se seu pai estivesse fazendo a droga que estava


acabando com o mundo paranormal. Gavin subiu as escadas, entrando em seu quarto e colocando Alex na cama. Ele tirou seus sapatos e, em seguida, puxou a camisa sobre a cabeça. Alex dormiu o tempo todo. Gavin puxou sua calça jeans para fora e, em seguida, cobriu seu companheiro quando ele se sentou ao lado da cama e viu seu gatinho dormir.

Maverick e Zeus entraram no celeiro vermelho grande quando o príncipe Christian materializou e Panahasi saiu de um canto sombrio. Era calada da noite quando os quatro caminharam até a instalação na parte de trás do celeiro. ― Agora temos todos os ingredientes de como ele é feito ― declarou Christian quando ele pegou o saco de sangue humano. Maverick estudou a mesa enquanto Zeus olhou para tudo. ― Isto é inacreditável. Panahasi rosnou quando ele conseguiu um frasco pequeno, claro. ― Isso é do meu reino. É algo que usamos quando um guerreiro está ferido. Um pó muito potente misturado com uma bebida para curar o guerreiro de dentro para fora. Nenhuma maravilha que os humanos estão morrendo ― disse ele, irritado. Christian balançou a cabeça enquanto caminhava em volta da mesa com vidros. ― Eles estão usando sangue de vampiro também. ― Ele apontou para um saco que continha uma cor mais intensa de sangue. Era quase preto. ― Isso é sangue de vampiros desonestos. Suas presas alongaram quando ele apanhou. ― Quando um vampiro fica desonesto, que consome grandes quantidades de sangue humano, fazendo-o ficar louco de overdose. O seu


sangue é basicamente veneno. Maverick pegou algumas ervas, apertando-os em sua mão. ― Parece que eles estão todos aqui. Zeus concordou. ― Parece sim. ― O quê? ― Christian perguntou. ― As ervas que usamos quando um shifter está passando por sua primeira mudança. É quase como um sedativo quando combinados. ― Maverick deu um passo com raiva rasgando-lhe quando ele foi em direção a entrada do celeiro. ― Eles estão usando algo de todas as espécies. É um milagre que os paranormais não estão caindo como moscas. ― Mas os humanos estão, e eu tenho-os em minha matilha. Eles são tão importantes para nós como o resto do pelotão, ― Zeus declarou. ― Um dos meus companheiros é humano. ― Meu bem ― lembrou Maverick a todos. ― Ambos os meus são. ― Christian rosnou. Maverick notou que Panahasi não adicionou nada à sua conversa, que lhe disse que o líder demônio não tinha encontrado seu companheiro ainda. Se esta droga não fosse destruída, ele não poderia. Se seu companheiro fosse humano e esta droga o matasse antes do líder encontrar ele, iria devastar o homem. Se seu companheiro fosse paranormal, então ele poderia enlouquecer. Era uma situação desesperadora. Dirigindo para a casa, Zeus logo atrás dele. Por que não ficou surpreendido quando ele entrou e encontrou dois homens humanos discutindo na sala de estar? ― Que diabos significa isso? Maverick reconheceu-o como pai de Tater. ― Não se preocupem conosco, continuem sua discussão. Panahasi andou em volta da sala enquanto Christian desceu os degraus de cima. O humano que ele assumiu que era Clark encolheu, os olhos dardejando


entre os quatro invasores. ― Você sabe quem eu sou ― declarou Maverick, o medo evidente nos olhos do homem. Ele balançou a cabeça enquanto entrava atrás de seu irmão. Maverick odiava um homem que estava fazendo algo de errado e, em seguida, usava outro para protegê-lo. Essa era uma maneira covarde. Ele olhou para o pai de Tater em seus olhos. ― Você sabia que Clark estava fazendo em seu celeiro? ― Quando o pai de Tater inclinou a cabeça e olhou para Maverick como se ele não tivesse ideia do que ele estava falando, Maverick teve sua resposta. ― Deixe-nos. O pai de Tater começou a fazer o que foi dito quando Clark pegou seu irmão, uma faca aparecendo em sua mão quando ele pôs na garganta de seu irmão. ― Eu não penso assim. Você vai me deixar sair daqui ileso e nenhum de vocês malucos vai seguir-me. ― Maverick revirou os olhos. O homem era mais burro do que uma rocha. Se ele pensava seriamente que ele estava indo embora, então o filho da puta estúpido merecia morrer. Zeus deu uma risada baixa ao lado dele enquanto Christian aparecia atrás de Clark, agarrando seu braço com a faca e torcendo-o pelas costas de Clark. ― Deixe-nos, ― Maverick repetiu para o pai de Tater. O pai de Tater era inteligente o suficiente para correr para o andar de cima. Maverick alegrou-se. Ele teria odiado fazer algo para o homem. Ele podia ver a dor nos olhos de Tater enquanto ele implorava pela vida de seu pai. Isso o incomodava, mas sua matilha e os Lakelands vinham em primeiro. A destruição desta droga superava as emoções. ― Foda ― . Panahasi correu para fora da porta da frente, Maverick logo atrás quando um brilho alaranjado iluminou a noite. O celeiro estava pegando fogo, lambendo suas chamas para o céu. Maverick correu pelo quintal e abordou Tater, puxando-o para longe quando o celeiro explodiu, lascas de madeira, restos e chuva de fogo sobre eles. Ele se


levantou enquanto puxou para cima o humano com ele. ― Você é louco , porra? Você sabe como esses ingredientes são explosivos quando em seu estado natural? Zeus retirou Tater, afastando de Maverick antes dele perder a paciência e matar o filho da puta idiota. Um caminhão veio disparado até a entrada de automóveis, um dos Lakelands atrás do volante. Tater estaria melhor agora que seu maldito companheiro estava chegando para buscá-lo. Maverick se afastou enquanto caminhava de volta para a casa. ― Leve-o para minha casa ― , ele gritou com Christian quando ele saiu. Ele ia matar Clark. Não havia nenhuma dúvida sobre isso. O homem sabia exatamente o que estava fazendo. Mas primeiro ele ia descobrir quem no reino demônio estava fornecendo para o reino humano com essa droga de merda. Em noites como esta, ele desejava que pudesse pegar sua família e apenas andar longe de tudo.

― Vire-se, gatinho. ― Gavin gemeu quando Alex desfilou em torno com sua lingerie rosa. Seu pênis estava duro como uma rocha em sua mão enquanto Alex desfilava para ele. Tinha tomado algum tempo falando para fazer Alex para colocá-lo novamente. Ele ficou humilhado que todo mundo sabia do seu segredo e jurou que nunca ia ser preso nela novamente. O protesto durou cerca de cinco segundos, quando seu companheiro puxou o laço rosa da caixa e deitou-o na cama para Alex para ver. Alex não pôde resistir à renda, uma vez que o chamou. Gavin não estava sendo justa, mas Alex não conseguia ficar louco com isso. Ele engatou seus quadris de um lado para outro enquanto sacudia a bunda para Gavin.


― Traga essa bunda de boa aparência para cá, gatinho. ― Gavin resmungou. Alex corou quando ele se exibia em seus calcanhares, sentindo lindo e poderoso no momento. Ele chutou uma perna para cima da cama, balançando os quadris, enquanto seu pau ficava na frente do rosto de Gavin. ― Você gosta? ― Cada centímetro maldito seu ― , disse Gavin com a voz rouca quando ele agarrou Alex e jogou-o na cama. ― Você é um sonho molhado . Alex gritou enquanto Gavin jogava as pernas para trás e mexia em seu plugue. ― Estou prestes a destruir este traseiro. ― Faça ― Alex gemeu enquanto seu companheiro removia o plugue, lubrificava seu pau, e depois afundou-se nele. Ele jogou os calcanhares nos ombros de Gavin, quando ergueu a bunda para Gavin ir mais fundo. ― Você é meu anjo sem asas. ― Gavin se inclinou para frente, tomando os lábios de Alex com o seu. Alex gemeu quando a língua de Gavin varreu a dele. Ele estava feliz por Gavin ter descoberto seus segredos. Sua vida estava longe de ser perfeita, mas tendo Gavin aceitando-o como ele era, ela estava bem perto de ser.

Tater encarou Olsen enquanto o fogo consumiu seu velho celeiro vermelho. Sua moto estava lá. Seu alívio não estava mais em pé, recebendo-o quando precisava ficar sozinho. Virou-se para Olsen, o homem que parecia querer ser uma parte de sua vida. Tater tinha sido solitária por um tempo muito longo, enquanto ele se lembrava.


Mas isto era demais para ele lidar com agora. Ele se virou e caminhou em direção a sua casa quando os bombeiros apareceram. Olsen seguiu para a varanda, agarrando o braço e girando ao redor dele. ― Tater. Tater puxou seu braço livre, temendo as emoções dentro dele. Ele não iria permitir-se o cuidado para este homem. Ele não podia. Nunca iria funcionar. Foi ruim o suficiente que ele tinha que esgueirar-se para a cidade, sempre que a sensação acertá-lo para ter relações sexuais, mas agora alguém perto de casa queria um relacionamento, e queria levá-lo a outro nível. Tater não poderia lidar com isso. Uma pequena parte do que sentia era o medo de seu pai descobrir, mas a queda não era no oceano em comparação com a verdadeira razão. Tater temia a proximidade do compromisso,. Tater temia Olsen Lakeland e o que o homem poderia fazer para seu coração. ― Vá para casa, Olsen. Não há nada aqui para você. ― Tater entrou em sua casa, sentindo o seu coração quebrando enquanto fechava a porta da frente.

Fim


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