Lynn Hagen a matilha brac 23 os papais de curtis [hm]

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Os Papais de Curtis Livro 23 da Matilha Brac


A necessidade de Curtis para se livrar de seu estado virgem o leva a seu companheiro com antecipação, e seu amor pelo homem montanha, que é o maior homem que ele já viu. Chauncey será o companheiro perfeito se Curtis puder conseguir que seus pais parem de interferir o tempo suficiente para deixar Chauncey reclamá-lo. Chauncey está fascinado com seu companheiro. Mas parece que cada vez que ele abre a boca, seu pé extra-grande vai direto nela. Ele dá a Curtis tudo o que quer, mesmo quando Curtis decide que quer o seu próprio apartamento, em vez de ir morar com o urso. Curtis pensa que a vida é grande com o seu novo companheiro até que seu passado volta para assombrá-lo. Curtis pode passar uma traição de há muito tempo ficou no passado, e ele pode impedir Chauncey de conseguir sangue em suas mãos quando ele caça aquele que o traiu?


Capítulo Um

Chauncey colocou as mãos na cintura no meio da loja de Motos Santiago, com os olhos banqueteando-se com a Harley Davidson Night Rod Special1, que estava exposta no chão do showroom. Ele nunca tinha visto uma motocicleta que era tão brilhante antes. Inferno, mesmo o motor era preto. A maldita coisa era doce. Ele andou em torno da moto inteira enquanto seus olhos bebiam dentro, era bonita e totalmente surpreendente. Ela ainda tinha um escape duplo barril. Chauncey poderia morrer como um homem feliz agora. ― Ela é uma beleza ― disse Law Santiago quando ele descansou o braço no ombro de Chauncey. ― Ela está à venda, também. Acabamos de recebê-la. Pelo que você pode ver, é uma Harley Night Rod Special. Tem um pneu traseiro largo, guidão

longo,

escape

de

10

de

diâmetro,

e

uma

parte

dianteira

aerodinâmica. Ao olhar para a moto, estava deixando Chauncey de pau duro. Ele

1 -


sabia como andar de moto, mas ele nunca possuiu uma moto nova antes. A cor por si só o estava deixando louco. Ele sabia que devia ter continuado andando pela loja. ― E nós temos financiamento ― , disse Law. ― Os pagamentos seriam tão baixos, que você quase não perceberia na sua conta. Chauncey bufou. ― Cara, eu saberia se um centavo estiver faltando. As sobrancelhas de Law levantou-se enquanto o lado de sua boca torcia num sorriso. ― Está apertado? Chauncey riu. ― Eu posso apertar um dólar até a águia piar. ― Puta merda ! ― Law riu enquanto cruzava o chão da loja sobre a área onde todos os acessórios imagináveis eram vendidos. ― Eu vou te dizer o porquê. Se você comprar a moto, eu vou vender uma jaqueta de couro com costura dupla pela metade. Ok, o pênis de Chauncey estava oficialmente prestes a explodir. Law estava tornando quase impossível dizer não. Ele circulou em torno da moto mais uma vez antes de olhar para o lobo. ― Eu não acho mesmo que você tem o meu tamanho. ― Law puxou a maior jaqueta da prateleira e depois andou até Chauncey, entregando a ele. ― Se for um GG. Se você precisar de três G, ela pode ser encomendada. ― Chauncey pegou a jaqueta oferecida, deslizando-a e sobre seus ombros. O inferno se não se sentia bem envolvido em torno de seu corpo. Correu as mãos sobre o couro liso como manteiga, e sorriu para Law. ― Você joga duro, meu homem. ― Law deu de ombros quando ele jogou uma perna por cima da moto e sentou-se.


Chauncey estava prestes a ter uma sobrecarga de orgasmo. ― A Matilha tem que olhar uns dos outros. Me diga o que você pode dar como pagamento , e vou trabalhar um plano de pagamento razoável para você. ― Chauncey olhou a motocicleta preta e vermelha mais uma vez antes de balançar a cabeça. ― Vamos falar do peru, lobo. Law riu quando ele se levantou da moto. ― Vamos falar de peru, urso. ― Chauncey deu a moto mais um olhar de desejo antes de seguir Law para trás no escritório. Tryck entrou no escritório, inclinando-se contra a porta, esfregando as mãos em um pano. ― Meu irmão está te tratando bem? ― Se tratar melhor eu quero ser companheiro dele. ― Chauncey riu. ― Não, obrigado, urso. Já tenho um companheiro. ― Law sorriu para ele e em seguida, puxou uma pasta de uma gaveta no armário. ― Eu acho que Josh iria chutar nossas bundas, se você ainda tentasse. ― Eu pagaria para ver isso. ― Tryck riu enquanto se afastava. Depois de regatear preços e pagamentos, Chauncey era o novo orgulhoso proprietário de uma Harley Night Rod. Ok, era oficial. Chauncey estava indo acasalar com a maldita moto. Ele quase babou quando Law entregou as chaves. ― Eu vou enviar a sua papelada. Mas você pode conduzir a beleza hoje. ― Chauncey praticamente correu de volta para o showroom e sentouse na moto, sentindo já o vento em seus cabelos. ― Não sinta minha falta, amor, mas eu vim dirigindo para a cidade.


Eu vou ter meu irmão gêmeo comigo mais tarde e venho para buscá-lo. ― Estamos abertos até sete horas ― disse Law, enquanto ele andava com Chauncey até à porta da frente. ― E se você perder-nos, nós abrimos amanhã às nove. ― Não havia nenhuma maneira da porra que Chauncey não voltasse para sua moto. Ele teria de ser nocauteado até desmaiar, e talvez em coma, para não trazer sua bunda de volta aqui. ― Eu volto pra você ― disse ele quando puxou a porta, tendo um último olhar para a moto. Porra, ele estava duro novamente. Ele

riu,

enquanto

caminhava

para

seu

caminhão,

seu

pau

finalmente aliviando-se. Assim que sua mão estendeu a mão para a maçaneta da porta, alguém gritou seu nome. Chauncey teve o pau totalmente ereto de novo quando viu Curtis de pé na porta do centro de recursos. Ele sorriu de orelha a orelha, quando ele olhou para seu pequeno companheiro quente. Ele poderia ter a moto e Curtis juntos? Ele olhou em volta rapidamente, se perguntando onde estavam os pais de Curtis. Tinham-lhe dado o inferno sobre ele querer reivindicar Curtis, afirmando que seu filho não estava pronto para a vida com um shifter. Chauncey quis discutir o ponto, mas não ganharia mais dos papais de Curtis. Ele decidiu ir lentamente e ver se ele não poderia influenciá-los. Se ele não pudesse, Chauncey teria que arrebatar seu companheiro e fugir para as colinas. ― Ei, sexy, ― Disse Chauncey na mais profunda voz, que ele poderia reunir. Curtis ficou vermelho, quando acenou para Chauncey vir. Ele andou


em torno de seu caminhão. Se mostrando como era de seu costume. Ele estava se mostrando, e ele sabia disso. Chauncey sabia que Curtis amava um grande homem montanhoso, e Chauncey estava jogando cada bocado a parte. Esta seria a primeira vez que ele estia sozinho com seu companheiro. Ele podia sentir as palmas das mãos suando, quando ele entrou para o centro. Só porque ele tinha mais de dois metros e cinco não quis dizer que ele não se sentia nervoso, especialmente em torno de alguém tão quente. Choque assumiu-o cargo Curtis se jogou nos braços de Chauncey, assim que ele entrou no edifício. O

choque

não

durou

muito

tempo

quando

ele

puxou

seu

companheiro fora de seus pés, recebendo sua primeira experiência de quando ele beijava, como um homem condenado. ― Puta merda. Estou, uh, vamos fazer uma pausa, ― Taylor, o fundador do centro de recursos disse enquanto corria para fora da porta da frente. Chauncey apenas ouviu metade do cara, enquanto Curtis envolveu seus pés em torno da cintura grande de Chauncey. Ele empurrou sua língua contra os lábios de Curtis, querendo que Curtis deixasse aberto, inclinando a cabeça enquanto tentava sugar a língua para baixo em sua garganta. Deus, o sabor de seu companheiro era bom pra caralho. Ele odiava ter que quebrar o beijo, mas os pulmões de Chauncey estavam começando a queimar. Se ele não precisasse deles para respirar, ele os teria ignorado. Ele olhou para seu companheiro de olhos verde-gramado, enquanto ele sorria. ― Então só... bem ... Olá . Curtis ficou vermelho de novo, enquanto ele assentiu. ― Olá.


Chauncey correu os dedos sobre o rosto de Curtis, sentindo a pele suave sob seus dedos ásperos. Ele correu os dedos sobre a garganta de Curtis quando ele baixou a cabeça, tendo um outro beijo. Ele gemeu na boca de Curtis quando seu companheiro começou a moer o seu pênis no estomago de Chauncey. ― Poderia me dizer por que você está praticamente fazendo sexo com meu filho no meio do centro de recursos? Chauncey suspirou quando se afastou, olhando por cima do ombro para ver um dos pais de Curtis encostado no batente da porta, braços cruzados sobre a sua tatuagem no peito, olhando para Chauncey. Foda-se. Isso não era o queria que os pais de Curtis visse. Curtis estava praticamente fodendo seu estômago. ― Papai! ― Curtis disse indignado, quando ele soltou as pernas. Chauncey colocou Curtis em seus pés. A vontade de rosnar e mostrar seus dentes em Mark estava perto da superfície. Ele ficou surpreso além das palavras, quando Mark se virou e caminhou para fora. ― Uh, não que eu estou reclamando nem nada, mas por que ele só foi embora? Curtis sorriu para ele quando empurrou mais perto. Chauncey ergueu o braço e permitiu que seu companheiro chegasse mais perto quanto quisesse. Se Curtis viesse muito perto, Chauncey não se responsabilizaria por levá-lo para trás e fodê-lo em uma das camas. O inferno se o seu pênis não estava duro quanto um tijolo. ― Porque eu disse aos meus pais que se eles não me deixassem ficar com você, eu iria embora e nunca mais voltaria. ― O coração de Chauncey calou com as palavras de seu companheiro. Se Curtis se fosse,


então teria deixado Chauncey também. Ele não tinha certeza se ele devia sentir raiva ou não. O pensamento de nunca mais ver novamente Curtis fez seu maldito peito doer. ― Eles concordaram em recuar. Apesar de meu pai, Caden, estar mal-humorado sobre o meu companheiro ser um urso. ― Curtis riu quando ele tomou a mão de Chauncey na sua. ― Eu não o teria deixado. Eu teria vindo para você. Chauncey sentiu dez vezes melhor quando deu um aperto forte na mão de Curtis. ― Se você tiver qualquer problema, você vem a mim em primeiro lugar, compreendido? Curtis balançou a cabeça, quando ele corou novamente. ― Entendido Chauncey se inclinou mais perto, inalando cheiro do seu companheiro, enquanto seu pênis crescia incrivelmente mais duro. Ele queria reivindicar Curtis, para comunicar oficialmente que ele era seu. Seu urso estava choramingando e grunhindo para chegar a Curtis. ― Gostaria de ir a um piquenique? ― Porra, se isso não fosse cliché como o inferno. Chauncey mentalmente chutou sua bunda. Que coisa cafona de dizer. Por que ele não apenas disse uma poesia e dançou em torno do abrigo como um maldito trovador? Curtis riu e balançou a cabeça, seu rosto vermelho flamejante. ― Eu adoraria. Ok, talvez melado funcionasse com esse cara. Chauncey estava disposto ser tão extravagante com Curtis, quanto necessário que ele fosse. Bem, não tão melado. Ele era um urso, afinal de contas. ― Estou interrompendo? ― Chauncey rosnou quando ele olhou por cima do ombro, vendo seu irmão gêmeo, Chance, de pé na porta, sorrindo


de orelha a orelha. ― Inferno. Vá-se embora. Eu estarei em casa em cerca de dois dias. ― Sorrindo para Curtis, que estava corando novamente. Ele poderia ser qualquer coisa mais bonita? Chauncey apertou a bunda de seu companheiro, sentindo o desespero inundar sobre ele para afundar seu pau entre os dois montes gloriosos. O contorno suave da bunda de Curtis o estava deixando louco. Ele ficou surpreso quando Curtis deu um tapa no peito, com os olhos estreitando quando ele olhou para Chauncey. ― Alguém assistindo ― ele sussurrou. ― É apenas Chance ― Chauncey sussurrou de volta e então gritou mais sobre seu ombro. Caia fora. Meu companheiro não quer que você testemunhe eu molestando-o. ― Chance caiu na gargalhada, quando Curtis ficou mais vermelho do que um incêndio no motor, balançando para se libertar. Chauncey fez beicinho quando ele baixou seu companheiro. ― Eu estava apenas brincando. Não realmente, mas ele iria recuar. A última coisa que ele queria fazer era seu companheiro ficar desconfortável. Curtis estreitou os olhos para Chauncey, quando passou por ele e se dirigiu para a porta. O que diabos ele tinha feito? Foi algo que ele disse? Chauncey estava confuso como o inferno. Ele não achava que ele alguma vez entenderia um homem. ― Curtis, espere! ― Ele gritou enquanto Curtis correu do centro de recursos. Seu companheiro já estava do outro lado da rua e indo em direção a seus pais na garagem. Ótimo.


Isso era tudo que precisava. Papais irritados. Ele vacilou em seus passos. Será que ele realmente queria ir lá e enfrentar Mark e Caden? Talvez ele devesse deixar seu companheiro acalmar um pouco. Sim, isso soou razoável. Ele girou nos calcanhares quando se dirigia de volta para seu caminhão. Ele queria dar um soco em alguma coisa. E não tinha a intenção de assustar o seu companheiro . Essa foi a última coisa que ele queria fazer. Ele repreendeu a si mesmo por deixar sua personalidade brilhante sair em torno de seu companheiro tímido. Foi isso, sem dúvida Curtis era tímido ... e agressivo. Oh homem, sério que o confundiu. ― Mulherzinha ― brincou Chance, quando ele riu. ― Vá buscar o seu companheiro. O que está errado, está com medo de seus papais, Chauncey? Os olhos de Chance aumentaram quando ele disparou, com Chauncey em seu encalço. Ele precisava descontar em alguém, e seu irmão gêmeo iria funcionar muito bem. E que inferno. Se ele pegasse sua bunda gorda, não era como ele estaria perdido. Havia mais cinco deles que esperavam apenas para aparecerem. Seu pai não sentiria falta de Chance. ― Eu só estava brincando! ― Chance gritou e depois riu enquanto ele saltou para o caminhão e trancou a porta. Chauncey olhou para ele antes de bater a palma de sua mão no lado do motorista. ― É melhor você correr, se você sabe o que é bom para você. ― Vamos, acalme-se. Você sabe que ele estará de volta. Que não era o ponto. Ele tinha medo por seu companheiro. Que não se juntava a Chauncey. Ele queria chutar sua própria bunda.


― Ei! ― Chauncey se virou para ver Caden olhando para ele da rua. Ah foda. Realmente? Ele realmente não queria chutar o traseiro de Caden. Justo porque era um dos pais de Curtis e sendo um lobo não quis dizer que Caden não poderia obter seu traseiro entregue a ele. O problema era que não ficaria bem em seu currículo, já que ele estava cortejando o filho do cara. Chance riu enquanto ele rolou a janela para baixo. ― Vá apanhar. Vou esperar. Podemos ir pegar sua moto depois que eu recolher você do chão. ― A bunda gorda de Chance sabia o que estava acontecendo. ― Não vai acontecer se depender de mim. Chance balançou a cabeça enquanto ele abria a porta do caminhão, deslizando para fora. ― Olha, cérebro de ervilha. Se você chutar sua bunda, eu não acho que seu companheiro estará lhe agradecendo. Pense sobre isso. Curtis vai realmente ficar todo feliz e agradecer se você ferir um de seus pais? ― Você quer que eu perca de propósito? ― Chauncey nunca tinha perdido uma luta em sua vida, e Chance queria que ele perdesse uma? ― De jeito nenhum. Uh-uh, isso não está acontecendo. ― Sua escolha, irmão. Mas se acostume a dormir sozinho e bater punheta. Curtis não está dando uma maldita coisa para um homem que ferir um de seus pais. Nenhuma chance para você, amigo. Foda-se! Então, se Chauncey queria uma chance, ele ia ter que deixar a sua bunda

ser

chutada?

Que

tipo

de

lógica

que

era

isso?

Não

fazia

absolutamente nenhum sentido para ele em tudo. Não havia lógica maldita por trás das palavras de Chance.


― Vá em frente. Dê uma queda livre por Curtis, ― Chance disse quando enxotou Chauncey longe com as mãos. ― Eu vou pegar o kit de primeiros socorros do meu caminhão ― ele gritou enquanto Chauncey atravessou a rua. Ele engoliu em seco, se perguntando se ele poderia realmente deixar alguém chutar sua bunda. Seu urso já estava rosnando pela ideia. ― Sim, senhor? ― Chauncey perguntou, quando ele deu um passo para cima da calçada. Ele não gostou da profunda carranca no rosto de Caden. Aquele olhar não prometia nada de bom para ele ou para a sua bunda. ― Por que diabos o meu filho parece como se estivesse a ponto de chorar? O que que você fez para ele? Ah inferno. Chauncey merecia ter sua bunda chutada. Talvez ele devia apenas virar e enfiar o rabo entre as pernas, começando logo com isso. ― Posso falar com ele por favor? ― Se você não fosse seu companheiro, eu o rasgaria em pedaços. Fique longe dele. Ele vai chamá-lo se ele quiser vê-lo novamente. ― Bem, ele foi posto para fora, agora não era? Chauncey lutou contra o rosnar, quando ele acenou com a cabeça e voltou do outro lado da rua para seu irmão gêmeo. Ele não gostou de andar para longe. Isso não era ele. Indo embora nunca tinha lhe ocorrido antes. Ele não parecia ter qualquer outra opção agora. ― O que vai fazer, pedir esmola? ― Chance perguntou enquanto Chauncey olhou para ele. ― Não. Eu fiz o meu companheiro chorar. Fodi tudo, Chance. ― Ele não estava no humor para o seu irmão agora. Sentia-se como merda, e se manteve Chance acima, ele estava indo derrubá-lo em sua bunda grande.


― Sério? Você está falando sério? ― Chance perguntou, quando ele se arrastava atrás de Chauncey. ― Cara, não foi tão ruim assim. Você realmente não estava o molestando, não é? Chauncey rugiu, quando ele virou, empurrando Chance para o lado de seu caminhão. ― Não fale sobre o meu companheiro dessa forma. Eu nunca forçaria ele. ― Desgostava Chauncey que Chance sequer pensasse nisso. ― Ei, ― Chance disse antes que ele erguesse as mãos. ― Eu só estava perguntando. Eu precisava saber onde enterrar o seu corpo se você precisasse. ― Chauncey lançou sobre seu gêmeo. ― Eu não posso acreditar que estou mesmo tendo esta conversa com você. Vamos pegar a minha moto. ― Olhou através da rua, em direção à oficina mecânica, na esperança de pegar um vislumbre de Curtis. Seu coração parou quando viu seu companheiro andar para trás em direção a ele. Chauncey não moveu um músculo, quando seu companheiro atravessou a rua. Lambeu os lábios, perguntando se ele ia estragar tudo novamente. Ele provavelmente faria. Chauncey tinha um talento especial para dizer a coisa errada na hora errada. ― Me desculpe, eu fugi ― disse Curtis, quando ele torceu as mãos na frente dele, com a cabeça pendurada para baixo. Chauncey sacudiu a cabeça para os lados, indicando que queria que seu irmão desaparecesse. ― Tem um tique? ― Chance perguntou, quando ele se encostou o caminhão, parecendo bastante confortável onde estava. Chauncey resmungou e apontou para a loja de motos. ― Vai menino, eu espero. ― Chance se endireitou e olhou para Chauncey. ― gostava de você melhor quando você era sozinho, ― Chance


resmungou quando ele afastou-se. ― Eu disse algo errado? ― Chauncey perguntou a Curtis, quando ele virou-se para enfrentá-lo. ― Não. ― Curtis disse, enfiando as mãos nos bolsos, cabeça ainda abaixada, arrastando o pé do outro lado da calçada. Chauncey esperou seu companheiro terminar, mas Curtis apenas ficou lá com a cabeça abatida. ― Fale comigo. Eu não sei o que eu fiz de errado se você não me contar. Ele abriu os lábios e olhou em volta da rua, seu rosto ruborizado. ― Eu não estou acostumado a falar assim com alguém ― ele disse baixinho. ― Eu aji como uma cadela, mas eu sou muito tímido, e não posso acreditar que eu estou dizendo isso para você. Chauncey sorriu de orelha a orelha quando Curtis manteve corado. Se qualquer coisa, a cor vermelha ficou mais profunda enquanto ele estava lá. ― Ok. Eu sei agora. Me desculpe se eu envergonhei você. ― Não. ― Curtis mordeu o lábio quando ele deu de ombros. Ele olhou para Chauncey sob seus cílios, disparando o coração de Chauncey na maneira tímida que o seu companheiro estava espiando para ele. ― Eu gostei . O sorriso de Chauncey cresceu mais amplo, quando ele inflou seu peito para fora, sentindo-se como tivesse um milhão de dólares ... até que viu os pais Curtis olhando para ele da entrada da garagem. Falar sobre perder o humor. ― Podemos conversar em algum lugar mais reservado? ― Curtis olhou por cima do ombro, estreitando os olhos enquanto ele apontava em seus pais. Eles fizeram uma careta, mas voltaram para dentro.


― Deus, eles são tão embaraçosos. ― Não, eles não são. Eles estão protegendo seu filhote. Seja feliz que eles são assim ― disse Chauncey, quando ele estendeu a mão e pegou a mão de Curtis na dele. ― Comprei uma moto nova. Você quer ir para dar um passeio? ― Sério? Eu nunca montei uma antes. ― Chauncey ficou boquiaberto com seu companheiro, não acreditando no que estava ouvindo. ― De jeito nenhum. Seu pai possui uma, e assim como Maverick. Inferno, os próprios irmãos Santiago tem uma loja de motos. ― Ele apontou para a loja de moto poucos metros de distância. Chauncey encarou Chance quando viu o seu irmão olhando para eles a partir da porta aberta. Chance sorriu e, em seguida, entrou na loja. ― Meu pai tem medo que eu possa cair. Maverick só dá passeios com Cecil. E os irmãos Santiago não tem tempo para mim. ― Que era uma vergonha. Chauncey tinha andado várias vezes, mas esta seria a primeira vez em uma moto novinha em folha. ― Então nós montamos juntos. ― Ele sabia que ele disse a coisa certa quando o rosto de Curtis se iluminou. Ponto para os ursos! Chauncey fez uma dança mental feliz, quando ele puxou seu companheiro junto com ele para a loja de motos. Ele estava indo para mostrar ao seu companheiro a melhor época de sempre. E esperava conseguir alguma chance como um agradecimento.


Capítulo Dois

Curtis estava nervoso como o inferno. Ele tinha se tornado agressivo mais cedo, mas oi só porque ele tinha perdido sua mente. Ele teve um longo caminho desde que era um garoto de quinze anos de idade, desengonçado que apareceu na porta da casa de seus pais, ele ainda não tinha chegado longe o suficiente. Ele ainda estava com a língua presa e tímida em torno de grandes homens montanhosos. Por um ano inteiro após a vinda para Vila Brac, Curtis teve uma queda por Blair, um dos companheiros. Ele logo percebeu que seu gosto corria mais para os homens corpulentos, grandes. Então, ele teve uma queda pela matilha inteira. Aqueles foram os dias muito confusos. Graças a Deus nenhum dos companheiros o tinha pendurado por suas bolas por ficar babando sobre os seus homens. Ele era um homem crescido agora. Capaz de fazer as suas próprias decisões ... e ele tinha parecido uma menina pela primeira vez, quando um grande e forte homem flertou com ele. Nossa, por que ele não colocava uma saia e carregava uma caixa de lenços? Graças a Deus Chauncey tinha um bom senso de humor. O urso era de boa índole, e Curtis adorava isso nele. Ele caminhou ao lado de seu companheiro, quando eles entraram na loja de motos. Ele ainda não podia


acreditar que ele tinha um companheiro. Ser humano e um dos filhos do bando, ele pensou que estava fora de ter sorte nesse departamento. Só porque ele vivia com os lobos não significava que ele estava indo obter um companheiro. Mas isso estava longe de ser a verdade. Ele tinha marcado o primogênito dos ursos. Chauncey era tudo o que queria em um homem, e mais alguma coisa. Ele percorreu o grandalhão, os músculos definidos e quis suspirar e choramingar. Sua língua estava morrendo de vontade de sair para fora e lamber Chauncey da cabeça aos pés. Ele só poderia imaginar ter todos aqueles deliciosos músculos envolvidos em torno dele, quando ele seria socado através do colchão e no chão. Merda, ele foi ficando duro. ― Hey, pequeno Curtis. O que te traz aqui? ― Dagon Santiago perguntou, quando Curtis andou na frente de Chauncey. Curtis apontou um polegar sobre seu ombro, tentando o seu melhor para ficar calmo e tranquilo ao mesmo tempo ostentando um pau duro. ― Eu estou com meu companheiro ― ele guinchou. Caramba! Ele estava tentando ser casual sobre isso, mas ele acabou soando como um rato. Dagon sorriu enquanto Chauncey entrou atrás dele. ― Eu vejo agora. ― Dagon piscou para ele e então se voltou para Chauncey. ― Veio para pegar sua moto? ― Porra, sim ― Chauncey gritou. ― Eu preciso de algum equipamento para meu companheiro. É sua primeira vez. ― e riu e, em seguida, olhou para Curtis, segurando as mãos para cima na frente dele. ― Eu não quis dizer isso dessa maneira. Eu juro.


Ótimo. Agora ele tinha feito Chauncey censurar suas palavras. Que não foi o que ele queria. Curtis sorriu e piscou para seu companheiro. Não se sentindo corajoso em tudo. ― Eu entendi. Está tudo bem. ― Ele mentalmente revirou os olhos. Foda-se ele não era um simplório. Chauncey ia se livrar de Curtis se ele não aprendesse a relaxar e se entrosar. Curtis pôs o cabelo atrás sua orelha, enquanto ele olhava ao redor da loja, desesperado para mudar de assunto. ― Então, qual é a sua? ― O sorriso de Chauncey irrompeu, enquanto ele desfilava em frente a uma moto preta e vermelha. O coração de Curtis pulou uma batida, quando seu companheiro apresentou sua nova moto. De jeito nenhum! Ele esfregou as palmas das mãos suadas sobre suas coxas, enquanto ele sorria para seu companheiro. Ele nunca tinha montado antes, e ele estava com medo como o inferno. Mas não houve jeito que ele estar correndo. ― Legal. Chauncey e Dagon riram, enquanto Chauncey agarrou a mão de Curtis e o levou até a prateleira de jaquetas. ― Qual é o seu e tamanho? ― Pequeno ― sussurrou Curtis, embaraçado que ele era o menor na loja. Ele estava tentando duro para impressionar Chauncey, mas não estava muito certo de que ele estava fazendo um bom trabalho. Curtis passou a se concentrar nos lábios de Chauncey. Ele queria outro beijo. Tinha sido um beijo espetacular, e Curtis estava morrendo por outro. Ele sentiu o calor no rosto, quando Chauncey o pegou secando sua boca bonita. Graças a Deus seu companheiro não disse nada na frente de Dagon. Chauncey moveu um pouco mais perto, apertando a mão de Curtis e depois liberando-o,


agarrando uma jaqueta da prateleira. ― Que tal isso? ― Curtis balançou a cabeça entorpecida. Ele não se importava se Chauncey escolhesse um saco de vômito. Ele iria usá-lo. Contanto que ele estivesse com o homem, ele realmente não se importava. Levantou os braços, permitindo que Chauncey deslizasse o casaco no lugar. Os dedos do seu companheiro roçavam seus braços nus e Curtis gemeu. Seus olhos arregalaram quando o seu corpo foi liberado, Dagon riu. Ele cortou os olhos para Chauncey e viu a boca do urso entreaberta. Onde havia um buraco quando ele precisava ser engolido? Chauncey limpou a garganta, e então lambeu os lábios. ― Acho que você aprovou? Ok, essa coisa de vaguear estava chutando de novo, mas Curtis plantou a seus pés firmemente no chão. Ele não ia correr. ― Eu gostei ― disse ele, quando ele olhou mais uma vez nos lábios de seu companheiro. Chauncey piscou os olhos sobre a Dagon. ― Você pode nos dar um minuto? ― Curtis desviou os olhos, percebendo a protuberância colossal na frente da calça de Chauncey. Bom Deus Todo-Poderoso! Estava ele realmente embalado tão grande assim? Ok, talvez ele devesse correr. Que a cobra Piton dentro das calças de Chauncey era intimidante como o inferno. Dagon desculpou-se, desaparecendo no corredor de trás, onde Curtis sabia que estavam os escritórios. Seus olhos permaneceram colados no corredor. Ele estava com medo de olhar para Chauncey. Ele também estava com medo de olhar para baixo e ver mais uma vez o que ele tinha reservado para ele. Será que os pênis realmente vinham com esse tamanho? Porra, se


Curtis não se sentia como se tivesse um verme entre as pernas em relação ao pacote que Chauncey tinha. Ele gritou quando seu companheiro levantou-o de seus pés, esmagando-o com seu peito enorme, quando ele rosnou em seu ouvido. O rosnado causou arrepios por todo o corpo de Curtis, enquanto ele envolvia suas pernas em volta da cintura de Chauncey. Ele tinha que fazer. Não havia outro caminho para ele. Se ele não tivesse, ele teria sido pendurado pelos braços de seu companheiro . Segurou o rosto de Chauncey, seus lábios sussurrando sobre Curtis. ― Beije me . Curtis estava atordoado com que havia pedido a Chauncey. O urso parecia mais como uma espécie de assumir o comando de cara. Mas ele estava mais focado no pênis duro que o seu traseiro estava descansando em cima. Era como uma prateleira caramba! No que exatamente ele tinha se metido? Curtis abriu a boca e esmagou seus lábios contra Chauncey, quando ele sentia o urso massageando seu traseiro, seus dedos fazendo pequenos movimentos circulares ao redor de sua bunda. Ele estava animado, sua pele estava agitada, ele estava flutuando, ele estava... ― De novo não ― seu pai, Mark, gemeu por trás deles. ― Poderia você agir como se eu o tivesse educado corretamente e não fazer isso em público? ― Curtis bateu os olhos fechados. Que diabos havia de errado com seus pais ultimamente? Ele sabia que eles eram protetores, mas porra. Ultimamente eles agiam como se o anjo da morte estivesse à espreita, perseguindo Curtis para baixo com sua foice. ― Por que vocês estão aqui? ― Ele perguntou, quando ele enterrou


o rosto nos músculos do pescoço de Chauncey. ― Eu precisava de uma peça para uma moto que estou trabalhando. O que você está fazendo aqui? Espere, eu não quero nem saber. ― Mark balançou a cabeça quando ele cruzou a loja de motos. ― Só por favor ... desça. Curtis resmungou baixinho, algo que ele tinha aprendido ao viver com a matilha, e deslizou do corpo grande de seu companheiro. Ele olhou para Chauncey para ver a decepção nos olhos cinzentos. Curtis suspirou. Ele precisava ter o seu próprio lugar. Isso simplesmente não estava funcionando. Se ele ficasse com os seus pais por muito mais tempo, ele estava indo estrangular um deles, ou ambos. ― Posso deixar essa viagem para depois? ― Curtis perguntou quando um plano começou a se formar em sua cabeça. Ele precisava sair da casa

da

matilha,

encontrar

o

seu

próprio

lugar.

Havia

prédios

de

apartamentos ao redor da delegacia de polícia do outro lado da cidade. Se ele tivesse o seu próprio lugar, ele não teria que se preocupar em ser interrompido. Ele tinha uma pequena poupança dos trabalhos que fez na Vila Brac, biscates aqui e ali ao longo dos anos. Que duraria até que ele pudesse encontrar um emprego permanente. E então ele poderia convidar Chauncey. Talvez ele esperasse essa última parte. Embora ele estivesse morrendo para se livrar de seu status de virgem, ele estava prestes a assumir um urso. Inferno de uma primeira vez. Curtis engoliu, quando seus olhos lentamente abaixaram para olhar a piton ainda dentro das calças de Chauncey.


Sim, o inferno de uma primeira vez. ― Tudo bem ― disse Chauncey enquanto corria a ponta dos dedos ao longo da mandíbula de Curtis. ― Mas eu vou segurar-lhe isso. Ninguém consegue andar antes de você. Curtis estreitou seus olhos quando ele olhou para cima em seu urso, cutucando seu dedo em um tórax muito sólido ― Quem poderia estar andando de qualquer maneira? Hmm? Você tem outro companheiro em seu bolso? ― Porque não parecia havia espaço na calça de Chauncey. Chauncey piscou quando ele riu. ― Ninguém, querido. ― Seu companheiro puxou de encontro ao seu corpo quando Curtis deu um soco de mentira nele. ― Não brinque comigo. ― Ele resmungou mais uma vez, quando ele deu a Chauncey um olhar do mau. Ele não tinha certeza onde seu comportamento lúdico tinha vindo, mas gostava de agir dessa maneira com seu companheiro. Ele geralmente tinha a língua presa e ficava corado na maioria das vezes ao redor do urso. Talvez ele estivesse começando a se soltar. Ele precisava falar com os companheiros na toca e descobrir como ficar calmo e descontraído em torno do urso. Calmo e disposto. Eles deveriam saber. Metade deles tinham sido virgens a um milhão de anos. ― Eu vou para casa. ― Curtis olhou para os lábios deliciosos de Chauncey e lambeu os próprios, desejando que ele pudesse obter outro beijo espetacular antes dele sair.


Ele queria correr pela loja, pegar seu pai, e atirá-lo para fora da porta da frente. Pena que o pai dele era o dobro do tamanho de Curtis. Mark era muito muscular e muito tatuado. Ele ainda não tinha perdido sua maldita mente. Chauncey piscou para ele e depois levantou Curtis fora de seus pés, diminuindo a distância e deu a Curtis um simples beijo. Ele queria mais. Não foi suficiente. Ele tinha cinco segundos de distância de por as pernas em torno da cintura do homem grande, quando ele ouviu uma garganta clarear. Caramba! Seu companheiro riu ao colocar Curtis para baixo, piscando para ele. ― Eu vou ligar para você ― É melhor ― resmungou Curtis enquanto ele se encaminhava para a porta, mas não antes de olhar para seu pai em seu caminho para fora. Mark deu-lhe um olhar todo inocente, mas Curtis não estava caindo na dele. Seu pai sabia o que estava fazendo. Bloqueador de pênis maldito. Curtis abriu a porta e saiu, dando seu companheiro um sorriso por cima do ombro antes de sair da loja. Ele exalou em voz alta uma vez que ele estava livre e clara. Que sempre parecia como se seu sangue estivesse em chamas! Curtis balançou a perna para fora, tentando ganhar algum espaço para seu pau duro dentro de sua calça. Ele caminhou até seu carro compacto e deslizou dentro. Ele iria perder a virgindade de uma forma ou de outra.


Não havia dúvida sobre isso. Ele só perguntou se ele iria sobreviver à experiência. O bojo de Chauncey parecia que ele iria dividir Curtis pela metade. Ele voltou para casa, seus pneus esmagando o cascalho da garagem quando ele estacionou seu carro e então foi para a casa. Alguém ia para dar-lhe conselhos. Cecil estava acasalado a mais tempo. Talvez ele pudesse dizer para Curtis como lidar com Chauncey. Ele empurrou a porta, correndo para os gêmeos Maddox e Mateus, quando ele fechou a porta atrás dele. ― Curtis! ― Ele sorriu para os gêmeos, agarrando-os ao redor da cintura e transportando-os fora de seus pés minúsculos. Ele os levou para a toca onde Heaven estava saltando Skyler, sua filha, no joelho. ― Perdeu alguma coisa? ― ele perguntou quando ele depositou os meninos no sofá. ― Estou sempre perdendo alguma coisa. Se fossem estar onde supostamente estaria, seria um milagre. Maddox é o líder da quadrilha. Curtis riu quando ele saiu da toca, indo em busca de Cecil. Ele encontrou-o na cozinha, com três outros companheiros, Johnny, George e Carter. Ele não tinha tanta certeza de perguntar na frente de todos esses homens, mas o que ele tinha a perder? Além disso, nada permanecia um segredo na toca por muito tempo. ― Ei, Curtis ― Johnny disse sorrindo para ele. Curtis teve um assento à mesa, se perguntando como começar. ― Chauncey é muito grande ― ele deixou escapar e, em seguida, bateu a mão sobre o rosto. Que maneira de ser sutil. Ele espalmou os dedos, se perguntando se eles estavam indo rir dele. A boca de Johnny estava entreaberta, George estava olhando para


ele estranhamente enquanto a colher pingava algum tipo de molho que ele estava segurando no ar, e Carter estava sorrindo de orelha a orelha pontuda. Ele olhou para Cecil e viu o homem com a mão sobre a boca, tentando abafar uma risada. Ele gemeu. ― Desculpe O elfo falou primeiro. ― Estamos falando de altura? ― Carter perguntou. ― Claro que não. ― Cecil bufou. ― Ele está falando do tamanho do pau. ― Cecil! ― Johnny golpeou o companheiro de Maverick, dando-lhe um desaprovador olhar. ― Você não pode chamá-lo assim. É chamado de pênis. Fale certo! George limpou a garganta, pondo a colher para baixo no fogão. ― Você já viu isso? As cobras podem sair do controle, sabe? Eu tenho que lutar para baixo e depois … ― Não, não, não. ― Johnny sacudiu a cabeça. ― Pare de tentar colocá-lo em apuros. ― e bufou quando ele se sentou. ― O importante a ser lembrado é... ― Esperem ― disse Cecil quando ele se sentou do outro lado de Curtis. ― Qual é exatamente o problema, em primeiro lugar? Curtis engoliu quando ele colocou as mãos sobre a mesa na frente dele e cruzou os dedos juntos. ― Bem ... ― Como ele devia dizer que ele era virgem, sem dizer que ele era virgem? Estes homens eram veteranos. Ele era um novato, um neófito. Curtis não queria soar todo macio e inexperiente, mas ele precisava de ajuda da pior maneira.


― Eu estou um pouco perdido sobre o que fazer. ― Ohhh ― disse Johnny quando ele se sentou em frente, ocupando suas mãos sobre, quase como se tentasse fazer algum tipo de mágica. ― Então, você nunca... você sabe? Curtis negou com a cabeça quando George assobiou baixo. Ele podia sentir o seu rosto esquentar. Isso foi tão malditamente embaraçoso. Ele preferia cortar sua bola direita, do que sentar aqui e ter esta conversa. Talvez houvesse algo on-line para ajudá-lo. ― Não se preocupem. ― Whoa. Você veio até nós para o conselho, por isso sente-se ― disse Cecil quando ele agarrou o braço de Curtis. ― Agora, quando você pretende deixar ele foder você? ― Cecil! ― Johnny rangeu quando Carter e George riram. ― É chamado de fazer amor. Fale direito! ― Sim,sim. Detalhes. Agora, quando? ― Cecil perguntou. Curtis deu de ombros. Não era como se ele tivesse escrito a lápis em seu calendário ou nada parecido. Talvez ele devesse. Talvez isso fosse ajudá-lo. Estabelecendo uma data para perder sua virgindade poderia ajudálo. Curtis estava tão malditamente perdido. Tudo o que ele queria fazer era conseguir a primeira vez com isso. O que era tão malditamente complicado nisso?


― Peça uma Pizza. Funcionou para mim ― disse Johnny ao lado dele quando ele sorriu para Curtis. ― E não se esqueça do refrigerante de laranja. ― Sério? ― Carter perguntou. ― Tryck apenas me agarrou e disse: Você. Eu. Sexo ― Você está falando sério? ― Curtis perguntou quando ele ficou boquiaberto com o elfo. Que foi o tipo quente de... Ok, não, não era. Sim, foi. O inferno! ― Não realmente, mas essa é a ideia ― disse Carter quando ele cruzou braços sobre o peito magro. Curtis estava ficando confuso. Bem, menos confuso, então, ele já estava. Não era suposto ser tão complicado. ― Brigue com ele. Funcionou para mim ― George disse enquanto ele mexia a mistura na panela no fogão e, em seguida, voltou-se. ― Claro, você vai estar lutando com um urso, então você pode querer agarrar uma corda. Eu tenho algumas se quiser emprestado. Curtis passou a mão pelo rosto enquanto olhava entre os quatro homens. Isto não estava funcionando para ele. Ele sentiu que estava sentado em uma mesa com jovens contando a melhor forma de um valentão, em vez de seu primeiro tempo com seu companheiro. Iria alguém lhe dar o conselho que ele estava precisando? ― Faça um strip tease. Funcionou para mim. ― Cecil piscou para Curtis. Agora que realmente não estava indo trabalhar. Curtis tinha dois pés esquerdos.


― Do que estamos falando? ― Oliver perguntou quando ele entrou na cozinha, indo direto para o fogão, inalando profundamente, e depois virou em torno para olhar para Curtis. ― Nada ― Curtis disse rapidamente quando ele tentou se levantar. Ele precisava dar o fora daqui. Ele já tinha vergonha o suficiente. Cecil agarrou seu braço de novo e fez Curtis sentar para baixo. ― Curtis vai ter sexo pela primeira vez. Ele precisa de conselhos ― Cecil disse com naturalidade. Curtis enterrou o rosto nas mãos. Alguém por favor, abra um buraco em algum lugar para que eu possa cair nele. Isso não estava dando certo, e Curtis queria fugir o mais rápido possível. A mão de Cecil muito ruim estava prevenida. Ele baixou as mãos, colocando-as em seu colo quando ele olhou para os homens na cozinha. Quando poderia todos esses homens estarem certos? Isso o fez pensar quando inferno ficaram acasalados por tanto tempo. ― Você tem que assumir o controle ― Johnny disse quando bateu com o índice do dedo na palma da sua mão. Curtis não tinha a menor ideia do que o maldito homem magro estava falando. Assumir o controle de quê? ― Não dê ouvidos a esses caras ― Oliver disse quando ele tomou um assento em frente a Curtis. ― Você faz o que vem à mente. Só não beije outro cara . Curtis piscou para Oliver com surpresa. ― Por que eu iria beijar outro cara? Oliver acenou com a mão para Curtis. ― Longa história ― disse ele


e depois bateu a palma de sua mão sobre a mesa. ― Só não faça, ok? ― Curtis estava ficando com uma dor de cabeça enorme. Não beijar outro homem, usar cordas, dançar para Chauncey, e deixá-lo agir como um homem das cavernas. O sim, e assumir o comando. Foi tudo isso? Ele precisava ter o homem da pizzaria na discagem rápida também. Curtis bateu a mão de Cecil a distância e levantou. ― Obrigado, eu acho que tenho tudo. ― Ele realmente não tinha, mas se ele continuasse a sentar aqui e ouvir os seus conselhos, ele tinha certeza que assustaria Chauncey. ― Sem problema, meu homem. Venha ver-nos se você tiver mais perguntas. ― Cecil sentou-se, jogando um braço sobre a cadeira, parecendo orgulhoso como sempre. Curtis revirou os olhos e saiu da cozinha. Isso havia sido desastroso. O que a pizza tinha a ver com alguma coisa? Ele escalou os degraus, indo para seu quarto, quando viu Blair. Talvez ele pudesse na verdade, salvar o seu dia. ― Blair? ― Blair olhou por cima do ombro, sorrindo para Curtis. Ele teve que admitir, o homem era bonito como o inferno. Ele podia ver por que ele havia tido uma queda sobre ele. ― Sim? ― Posso te perguntar uma coisa? ― Curtis perguntou quando ele desceu o corredor, fechando o espaço entre eles. Ele não queria que ninguém

ouvisse,

pelo

menos

Melonee.

Ela

estava

agindo

estranha

ultimamente como o inferno de qualquer maneira. Adolescentes. Quem poderia entendê-los? ― Claro. Entre no meu quarto. ― Blair riu como um cientista louco quando ele abriu a porta do quarto. Nossa, há alguém são nesta casa?


Ele não estava tão certo de que ele deveria ter parado Blair. A Internet estava parecendo cada vez melhor. ― Sente-se. Não repare a bagunça. Dakota perdeu a outra bota e rasgou o quarto à parte. Minha fada da limpeza não apareceu ainda. A pequena cadela se mantém desaparecida por dias a fio ― disse Blair quando ele empurrou de lado um monte de roupas sobre a cama. ― Não se preocupe. A bagunça não vai morder ... eu acho. ― Havia uma expressão estranha nos olhos de Blair enquanto ele ria. Curtis não entendeu a piada. Blair subiu uma perna em cima da cama, voltando-se para Curtis. ― Tudo bem, Jogue seus problemas aos meus pés, meu irmão. Curtis caiu de costas na cama, suspirando pesadamente. ― Ok, aqui está o negócio, e não ria. Blair cruzou seu coração com a ponta de um dedo. ― Segredo Super, juro. Eu não vou rir. Agora diga-me. ― Eu nunca tive sexo, e eu tenho um companheiro muito grande. ― Preservativos, preservativos mas se ele é seu companheiro, não precisa nada disso ― Blair disse enquanto batia com o dedo contra o queixo. ― Eu preciso de uma nova abordagem com você. Não tivemos esta conversa antes? ― Sim, quando eu tinha quinze anos, ― Curtis respondeu. Blair bateu-lhe no joelho. ― É uma coisa boa que você pegou o meu conselho. Agora temos que desvirginizar você. Curtis tirou seu joelho distância. ― Você é quente e tudo, mas.. Blair bufou quando ele cortou Curtis. ― Você é idiota. Eu não


estava falando sobre mim. Eu estava me referindo à Operação Fazer Curtis Transar. Deveria ter ficado com o plano da Internet.

Capítulo Três Maverick sentou em seu escritório, seu corpo musculoso e magro à vontade por agora. Ele chutou os pés em cima de sua mesa quando ele jogou a bola anti-stress no ar, pegando-o e depois jogando de volta. Ele tinha que descobrir o que fazer com a recompensa sobre ele e os outros líderes. O problema que ele enfrentava era que ele não sabia quem o havia colocado. Os quatro líderes tinham rastreado a liderança que tinha sobre Balstic, tio de D - D era o vampiro que residia com os Lakeland, mas não tinha sido capaz de encontrar o cara. Eles foram informados de que não era o Balstic que comandava tudo isso, apenas um homem de recados. Maverick adoraria colocar as mãos no cara para descobrir. Ele recostou-se, jogando a bola no ar mais uma vez quando ele suspirou. Por que a vida ficava tão malditamente complicada às vezes? O Caos sempre pareceu sair justamente quando ele estava confortável com a paz em torno dele. Tinha estado quieto por um tempo agora, mas isso só o fez pensar que os planos estavam sendo feitos contra ele, Zeus, Panahasi e Christian.


Não havia como o golpe ser cancelado. Sua sorte não era tão boa.

Chauncey montou sua nova moto sobre o cascalho quando ele estacionou ao lado do carro de Curtis. Ele estava nervoso como o inferno, andando em uma casa cheia de lobos. Não que ele estava com medo dos lobos. Ele só não sabia que tipo de recepção que ele iria ter. Desde que descobriu que Curtis era seu companheiro, Chauncey não tinha vindo aqui. Ele tinha tomado as coisas devagar. Inferno, um caracol se mudava mais rapidamente do que ele tinha. Mas Chauncey sabia que Curtis era humano e precisava de tempo. Tempo que Chauncey não tinha nenhum problema em dar-lhe. Ele tirou o capacete, colocando-o em seu assento, e então ele caminhou outro lado do extenso gramado. Quando Chauncey subiu os degraus e tocou a campainha da porta, notou um giro da câmera em volta e se concentrar sobre ele, a pequena luz vermelha acima da lente piscando rapidamente. Ele fez o que qualquer homem faria quando se apresenta com uma câmera. Ele coçou a bolas. Chauncey riu para si mesmo enquanto a porta da frente foi aberta. A pequena risada morreu quando ele teve um olhar para seu companheiro.


Foda-se se Curtis não parecia comestível. ― Eu vim para levá-lo para um passeio na minha moto ― Chauncey sorriu para o seu jogo de palavras. Ele tinha ensaiado essa frase todo o caminho aqui. Ele deveria ter começado com cartões. As orelhas de Curtis viraram uma máscara profunda de vermelho quando ele corou. ― Realmente, agora? Chauncey estava orgulhoso de si mesmo. ― Sim. Venha comigo. ― e piscou. Porra, se ele não era excitante como o inferno. E Curtis estava em pé ali, parecendo todo delicioso. O pau de Chauncey latejava quando ele abertamente percorreu o corpo de Curtis, lambendo os lábios com a visão tentadora. Ele queria banhar com sua língua a pele pálida da sobrancelha até a unha. Chauncey mudou de lado quando Curtis saiu da casa e fechou a porta atrás dele, baixando a voz para um nível conspiratório, fazendo Chauncey tirar sua cabeça ao redor para ver quem poderia estar ouvindo a conversa. Não havia ninguém fora, apenas o dois. ― Eu tenho que ir à caça de um apartamento. Podemos fazer isso ao mesmo tempo que estamos fora? ― Seus sentidos imediatamente entraram em alerta. Chauncey

lutou

para

manter

seu

urso

de

emergir

com

o

pensamento de alguém fazendo seu companheiro correr, tinha suas garras ameaçando explodir de suas unhas e triturando alguém em pedaços. Eles coçava, e coçava muito, mas conseguiu mantê-los afastados, junto com sua vontade. ― Por quê? Estão seus pais o incomodando sobre mim? ― Ele não


se importava quando olhava nos olhos de Curtis. Se os pais do seu companheiro eram os que faziam Curtis querer sair, Chauncey ia chutar suas bundas. Foda-se tomando uma surra. Ele respeitava os homens pelas suas formas de proteção, mas alguns pais mantinham um sistema rigoroso de suas crianças que quase as sufocava. Ele rezou para que não fosse esse o caso com Curtis. ― Não ― disse Curtis rapidamente quando ele sacudiu a cabeça, puxando Chauncey um pouco mais longe da porta. ― Eu só preciso estar no meu lugar. Sou um homem crescido. E preciso estar em meus próprios pés. É hora de eu abrir minhas asas e tomar o mundo como um homem. ― Desde quando você tem asas? ― Ele não tinha a intenção de contar uma piada agora, mas Chauncey não gostava de ver seu companheiro por conta própria. Para ele não era seguro Curtis estar longe de sua matilha. ― Por que você não vem morar comigo? ― Droga, ele tinha algumas ideias brilhantes. Chauncey mentalmente bateu-se na parte de trás. Ele era muito esperto. Curtis corou quando ele balançou a cabeça, olhando para a porta da frente por um momento antes de enfrentar Chauncey mais uma vez. ― Então eu poderia bem ficar aqui. Eu quero a minha casa, você entende? Não. Ele não conseguia descobrir o que era tão importante na vida ter seu próprio lugar. Chauncey estava acostumado com uma casa cheia de homens discutindo alto nos jantares. Ele simplesmente adorava. E não estava tão certo de que ele poderia acostumar com o silêncio. Deixaria ele louco. Chauncey sabia que ele iria começar a falar sozinho, e respondendo a si mesmo, se tivesse que ficar sozinho. Não, solidão não era para ele.


― Não podemos fazer isso. ― Deus, ele era um maricas. Chauncey agarrou a mão de Curtis e levou-o por todo o gramado. Ele não quis dizer o que ele realmente estava pensando. Curtis poderia não gostar. Ele ficou ferido que seu companheiro não queria ir morar com ele. Pura e simples. Curtis era seu companheiro e devia estar vivendo sob o telhado dos Lakeland, não em algum prédio de merda onde seu companheiro estaria por si mesmo. Ele fez sua mandíbula cerrar pensar nas coisas que poderiam acontecer ao seu pequeno companheiro. Não, ele não gostou nem um pouco. ― Vamos devagar. ― Curtis disse ofegante enquanto corria atrás de Chauncey. E naturalmente, Chauncey abrandou. Ele não estava tentando ferir seu companheiro. Ele estava apenas chateado. Chateado com a rejeição e chateado que seu companheiro estava disposto a colocar-se em perigo. Ok, ele estava principalmente confuso do porque seu companheiro não queria viver com ele. Essa merda machucava. ― Desculpe ― ele resmungou quando pegou o capacete do assento de sua moto. Ele tirou o de Curtis do alforje. Chauncey tinha ficado animado quando ele comprou um para seu companheiro. Agora ele simplesmente entregou sem pensar. Ele também deu a jaqueta a Curtis que tinha pegado na loja. ― Isso é bom ― disse Curtis, enquanto ele corria as mãos sobre o couro. ― Sim, legal Curtis vestiu o casaco, olhando para Chauncey com incerteza em seus olhos. Chauncey sentiu-se como uma merda por agir como uma criança mimada que não tinha conseguido o seu caminho. Ele chutou os pés no


cascalho, assistindo as poucas pedras deslizarem todo o monte quando ele grunhiu. Ele colocou as mãos na cintura, e respirou fundo. ― Desculpe . ― O que há de errado? ― Chauncey podia ver a hesitação nos olhos do seu companheiro. Curtis estava se afastando, o que era a última coisa que ele queria. Era hora de deixar de ser covarde. ― Eu só pensei que talvez, que se você estivesse querendo sair de casa, você poderia querer viver comigo. Foda ― ele soava como um menino de cinco anos de idade fazendo beicinho. Ele torceu seus lábios para o lado e olhou Curtis de lado, querendo saber se seu companheiro não estava disposto a chutar-lhe a bunda. Ele merecia. Parecia para Chauncey que simplesmente não conseguia acertar quando se travada de seu companheiro. Nos últimos dois dias, ele havia se virado para dizer a coisa certa, fazer a coisa certa, e ele estava falhando miseravelmente. ― Eu não estou pronto para isso, garotão ― Curtis disse suavemente

quando

ele

colocou

uma

mão

no

peito

de

Chauncey,

acariciando-o. ― Inferno, eu mal estou preparado para o sexo. Seu companheiro retirou a mão quando ele enrolou seus lábios e virou uma sombra linda de rosa enquanto seus olhos corriam em volta. Agora Chauncey realmente se sentia um lixo. Se ele estava interpretando seu companheiro corretamente ... Santa foda! Curtis era virgem. A noção bateu em Chauncey quando um caminhão Mack que vai de zero a cem quilômetros por hora. Ele resmungou, esquecendo tudo o que


tinham falado sobre ele. E puxou Curtis em seus braços, esmagando sua boca com a do seu companheiro. Então era isso o que estava errado com ele. Chauncey estava contente de saber que não era porque tinha agido como um idiota total. Ele quebrou o beijo, sorrindo para baixo em seu companheiro. ― Não se preocupe, eu irei devagar. ― E quanto a corda? ― Curtis perguntou enquanto Chauncey colocou em pé. Ele se acalmou, imaginando onde no inferno estava indo esta conversa. Ele tinha muitas ideias perversas na cabeça do que ele faria com Curtis quando ele finalmente tivesse reclamado ele, mas nunca havia entrado uma corda em sua mente ... até agora. ― Uh, corda? Curtis acenou com as mãos na frente dele quando ele balançou a cabeça para frente e para trás. ― Não se preocupe. Os companheiros me deram conselhos, mas eu não acho que eles sabiam o que estavam falando. Chauncey estava curioso sobre a coisa da corda. Exatamente o que eles disseram a seu companheiro? ― Vá em frente ― ele incentivou, querendo detalhes, muitos, muitos detalhes. Curtis balançou a cabeça mais forte, seus olhos firmes. ― De jeito nenhum. Esqueça eles. ― Ele riu quando ele colocou o capacete de Curtis em sua cabeça, prendendo no lugar.


― Eu vou descobrir. ― Ele se inclinou para mais perto, pegando o queixo de Curtis entre os dedos quando ele olhava os olhos verdes de seu companheiro ― Mas para referência futura, se você quiser saber sobre sexo, pergunte-me. ― Chauncey gostou do fato de que seu companheiro estava nervoso e pedindo conselhos ao redor. Ele não sabia porquê, mas ele gostou. Os olhos de Curtis se iluminaram quando Chauncey balançou uma perna sobre sua novíssima moto. ― Para onde, bebê . Seu companheiro agarrou seus ombros e deslizou atrás dele. Chauncey estava pronto para puxar Curtis e jogá-lo no chão e foder ele como um urso selvagem. O cara ficava muito bem lá atrás. A intimidade o estava deixando louco. Dedos menores e mais ágeis do que os seus escavavam em seus ombros enquanto Curtis sentava na garupa. Chauncey andava pela cidade, estacionou sua moto próximo ao edifício de apartamentos que ficava ao lado da delegacia. Ele esperou por Curtis desmontar antes de sair. Eles caminharam até o apartamento marcado “Aluga-se” e Chauncey bateu. Ele ainda não gostava de Curtis viver sozinho. E se perguntava o que seus pais pensariam sobre isso. Ele se perguntou se Curtis tinha lhes dito. Chauncey tinha uma sensação de que ele não tinha. ― Sim? ― Um homem mais velho abriu a porta, parecendo irritado, até que ele avistou Chauncey. Seu rosto caiu, e então ele olhou para os dois nervosamente. ― Em que posso ajudálos? Chauncey inclinou-se um braço contra a moldura da porta, mostrando seu enorme tamanho em sua plenitude quando ele acenou com a cabeça para baixo em Curtis.


― Meu namorado quer olhar o seu apartamento. ― Claro, claro. ― homem correu de volta para seu apartamento e depois correu de volta para a porta com um molho de chaves. ― Ele vai viver sozinho, mas eu vou estar aqui o tempo todo. ― Chauncey lançou o aviso lá fora, e o cara acenou com a cabeça em compreensão. Bom, o humano não era estúpido. Chauncey não queria nenhum mal-entendido, e que Curtis estaria bem protegido e bem assistido. ― Não é um problema. A maioria dos vizinhos fica por si. Nós não temos problemas já que estamos aqui mesmo ao lado da delegacia. É um edifício muito tranquilo ― Isso ainda não aliviava as preocupações de Chauncey quando o gerente levou para o primeiro apartamento. Ele percorreu o seu anel de chaves até que encontrou a chave certa e, em seguida, abriu a porta, permitindo a Curtis e Chauncey entrarem. Chauncey pôs a mão na parte de baixo das costas de Curtis quando eles entraram no apartamento. Ele não gostou. Era muito pequeno. Chauncey também não gostou da coloração do chão ou do papel de parede ou o aquecedor ou qualquer coisa de maldição sobre ele. Ele sabia que estava sendo preconceituoso, mas ele não podia se conter.. ― Não tem algo maior? ― Curtis olhou para ele e, em seguida, o premiou com um devastador sorriso. O sorriso era de parar o coração, fazendo

Chauncey

duro

como

uma

rocha

ali

naquele

armário

de

apartamento. ― Eu vou estar vivendo sozinho, Chauncey. E não acho que preciso de tanto espaço. ― Chauncey estremeceu quando ouviu Curtis dizer o nome dele. Desejou que houvesse uma cama no apartamento minúsculo já. Ele viu seu companheiro de perto quando Curtis vagava. Que tinha tomado no máximo dois segundos. O lugar era tão pequeno. Inferno, se ele mudasse, ele estava indo abrir um buraco em uma das paredes.


― Eu ainda digo que você precisa de algo maior. ― Ele sorriu para o seu companheiro, esperando que ele entendesse a insinuação. Os olhos de Curtis se arregalaram, e então ele limpou a garganta. Menino, ele podia fazer seu companheiro corar. Chauncey estava orgulhoso desse fato. ― Grande pode ser melhor, mas eu não tenho certeza que estou pronto para o maior. Chauncey inclinou a cabeça, olhando para seu companheiro. Eles ainda estavam falando sobre apartamentos? Ele tinha a sensação que não estavam, então era o que achava. ― Pare de se preocupar tanto. Só porque ele é maior não significa que você não irá gostar. Tenho bastante maldita certeza que você pode manipular ele. ― Tenho um apartamento maior ― o gerente interrompeu, observando os dois, curiosamente. ― Mas e se o maior não couber? ― Curtis perguntou timidamente, chegando finalmente à raiz do problema. Chauncey teve vontade de rir. Era isso o medo de seu companheiro? Seus temores eram infundados. Não havia como ele não iria se encaixar perfeitamente no corpo de Curtis. Ele apostaria sua vida nisso. ― Huh? ― gerente perguntou parecendo ainda mais confuso. ― Caber o quê? ― Eu duvido, Curtis. O destino não me daria um companheiro que não se encaixasse. Pare de se preocupar. ― Ele enrolou um braço em torno dos ombros de Curtis quando ele se virou em direção ao gerente. Queria riu do olhar perdido no rosto do cara. ― Mostre-nos um apartamento maior, por favor. ― Eles seguiram o homem gordo até dois lances de escada acima.


Chauncey estava ofegante no momento em que atingiu o apartamento ao lado. Talvez ele precisasse cortar de suas porções um terço do jantar. Ele estava começando a ficar sem fôlego. ― Aqui está. ― gerente chiou quando ele destrancou a porta e em seguida, encostou-se à parede do corredor, limpando a mão pelo rosto. Chauncey estava a cinco segundos de distância de se juntar a ele. Ele precisava ficar para fora e correr mais. ― Uau ― Curtis engasgou quando ele entrou, ― Isto é perfeito. ― Chauncey olhou em volta. Ele teve que admitir, havia mais um cômodo. Era um de dois quartos, mas ele gostaria que tivesse muito mais espaço. Mais espaço era bom. Ele não teria sua canela atingida na mesa de café apenas para sobreviver. ― Você gostou? ― Curtis balançou a cabeça quando ele deslizou um braço ao redor da cintura de Chauncey. Ó homem, ele daria a Curtis tudo o que quisesse, e ele sabia disso. Ele era um caso perdido. ― Eu amo isso. ― Grande ― o gerente disse quando ele entrou, ― ainda está precisando ser um pouco ventilado. Se você vier ao meu escritório, podemos iniciar a papelada. Curtis deu uma risadinha quando ele bombeou o ar com seu braço. Chauncey riu do entusiasmo do seu companheiro. No andar de baixo, a caminhada foi muito mais fácil. Chauncey decidiu voltar a correr em uma base diária. Ele não gostou do fato de que ele se sentia fora de forma. Ele precisava ficar em forma para o seu companheiro. Ele tinha a sensação de que quando ele ficasse com Curtis passando sua primeira vez, o cara iria ser uma fera. Chauncey estava ansioso para isso.


Ele também estava rezando por isso. Ele sentou ao lado de seu companheiro quando Curtis tratou sobre o contrato de arrendamento com o gerente. Assim que eles terminaram, Chauncey levou seu companheiro para fora, subiu em sua moto, e levou seu companheiro para uma estrada nos arredores. ― Para onde vamos? ― Curtis gritou no ouvido de Chauncey. Chauncey sorriu. ― Minha casa. ― Ele riu quando sentiu Curtis endurecer atrás dele. Tinha sido semanas desde o churrasco, e Curtis não havia retornado desde então. Seu pai estava ficando em cima dele sobre o encontro de Chauncey com o jovem. O espantava que seu pai aceitava tranquilamente que todos os seus filhos fossem gay. Ele não conseguia entender isso. Seja qual for o motivo, ele estava grato. Ele percorreu a longa entrada para sua casa, vendo Chance e Bryce sentados no balanço da varanda. Ele deu um rosnado baixo quando retardou sua moto. Chauncey queria Curtis para conhecer a sua família, mas por que teve que ser esses dois, que os cumprimentou primeiro? Chance sorriu de orelha a orelha quando Chauncey estacionou sua moto. Ele amava seu irmão gêmeo, ele realmente amava, mas havia dias em que ele queria estrangular o cara. Ele conhecia Chance como a palma da sua mão, e o cara era nada além de problemas. Normalmente Chauncey gostava de entrar em problemas com ele, mas não hoje. ― Bem vindo ao lar, filho pródigo, ― Chance brincou enquanto Curtis desmontava. Bryce olhou seu companheiro, sem dizer uma palavra. Isso só poderia significar apuros.


― Você conseguiu que ele entregasse seu traseiro a você? ― Chance perguntou quando ele levantou-se do balanço e encostou-se na grade da varanda. ― Como ele? ― Chauncey perguntou quando ele colocou o capacete

no

assento,

Curtis

fazendo

o

mesmo.

Seu

companheiro

imediatamente deslizou para cima ao lado ele, deslizando a mão na de Chauncey. Ele deu-lhe um aperto leve em Curtis antes de caminhar até os degraus da varanda. Chauncey rosnou quando Chance atirou para a frente, arrancando Curtis de suas mãos, dando-lhe um grande abraço de urso. Os olhos de Curtis parecia que estavam prestes a saltar de sua cabeça enquanto ele balançou os braços em volta descontroladamente. Chauncey bateu em Chance na parte de trás de sua cabeça. ― Deixe-o ir, idiota. ― Curtis guinchou quando Bryce o agarrou depois, correndo para a casa com ele. Chauncey quase arrancou a porta de tela fora quando ele foi atrás de seu companheiro. ― Coloque-o para baixo! ― O que é toda essa confusão? ― Pai perguntou quando ele limpou as mãos em uma toalha de cozinha, Steven e Alex logo atrás dele. Chauncey apontou para Bryce, rosnando para fora suas palavras. ― Estou prestes a matá-lo. Apenas dando você justa advertência e uma chance de dizer adeus ao seu imbecil. ― Bryce! ― Seu pai gritou, e Bryce liberou imediatamente Curtis. Seu companheiro praticamente correu para ele. Chauncey ergueu o braço, envolvendo-o em torno de Curtis. ― Faça isso novamente, e eu sei onde você dorme ― advertiu o trigêmeo quando ele olhou ameaçadoramente para ele.


― Eu estava levando-o para o pai ― Bryce brincou enquanto ele riu. ― Nenhum dano foi feito.

Onde diabos ele tinha se metido? Curtis olhou para os ursos grandes em volta dele e perguntou se era tarde demais para fugir da casa gritando. Ele estava acostumado com homens grandes. Inferno, ele vivia com uma matilha deles, mas esses caras eram colossais. ― Oi, eu sou o Sr. Lakeland, mas você pode me chamar de Pai. ― o pai de Chauncey estendeu a mão considerável. Ele parecia ser o maior de todos eles. Curtis tinha estado aqui para o churrasco, mas seus olhos tinham ficado colados em Chauncey. Agora que ele estava vendo os irmãos e pai de seu companheiro de perto, eles eram muito assustadores. ― Não ligue para Bryce e Chance. Eles podem ficar fora de mão. É só gritar por mim, e eles vão parar com isso. ― piscou para ele. Curtis não era certo o que pensar, então ele apenas balançou a cabeça. Conhecer pessoas estava bem, mas quando eles estavam indo para ser família, era totalmente aterrorizante. A última coisa que Curtis queria fazer era parecer um ignorante na frente da família de Chauncey, por isso ele não disse uma palavra. ― Siga-me, bebê ― disse Chauncey quando ele conduziu Curtis a um conjunto de escadas de madeira. Curtis engoliu quando ele percebeu onde estavam se dirigindo, ao quarto de Chauncey. Ele estava pronto para isso? Curtis não tinha certeza, mas ele


estava prestes a descobrir. Chauncey abriu uma porta no meio de um corredor longo e afastou, sorrindo largo quando Curtis espiou dentro do quarto. Sim, era seu quarto, tudo bem. Não beijar outro homem, usar corda , dançar para Chauncey, deixa-lo agir como um homem das cavernas, e assumir o controle. Ele se perguntou se ele tinha alguma pizza em seu quarto. Curtis entrou e depois parou. A cama era de um tamanho gigantesco, olhando para ele e insultando-o, dizendo a Curtis que ele estava prestes a ficar dividido ao meio. Curtis balançou a cabeça, tentando apagar as imagens de quando ele tentou engolir em torno de uma garganta seca. ― Eu só estou mostrando meu quarto, Curtis. Não há necessidade de ter medo ― disse Chauncey suavemente quando ele pressionou sua mão grande em torno de Curtis, empurrando-o mais para dentro do quarto, e depois fechou a porta atrás dele. Se não havia nada a temer, então por que a cama estava rindo para ele? Foda-se. Ele estava perdendo sua mente maldita. Curtis podia sentir seu corpo tremendo enquanto ele olhou ao redor do quarto. Ele notou Chauncey inclinando contra a sua cômoda, os braços cruzados sobre o peito enorme. O homem estava agindo como se estivesse à espera de Curtis para dançar para ele. Curtis empurrou um pé para fora, e depois deslizou de volta, decidindo que não havia nenhuma maneira maldita que ele seria capaz de dançar para o grande urso. Não agiria como um doido. Por que Chauncey não estava dizendo nada? Ele estava fazendo Curtis nervoso como o inferno, quando só olhava para ele. ― Então, este é seu quarto? ― Curtis perguntou quando ele


mentalmente esbofeteou a si mesmo. Duh, não era óbvio? Ele era um verdadeiro grande idiota, e ele sabia disso. A palavra doido cantou em sua cabeça enquanto ele olhou ao redor. Chauncey afastou da cômoda, indo em direção de Curtis como um predador atrás de sua presa, sua forma maciça comendo a distância quando ele foi direto para ele. Foda-se. Ele estava em apuros agora.

Capítulo Quatro Curtis engoliu quando Chauncey o puxou de seus pés, levantando Curtis, indicando que ele queria que Curtis envolvesse seus pés em torno de sua cintura. Ele havia sido corajoso antes, porque ele sabia que para um fato que eram restrito. Eles não podiam fazer nada estranho enquanto eles estavam em público. Mas agora? Agora eles estavam no meio do quarto de Chauncey, onde nada e tudo era aceitável. Curtis teve sua coragem correr gritando, logo que Chauncey tinha fechado a porta do quarto. ― O que você quer que eu faça? ― Por favor não me peça para dançar. ― O que você quiser, Curtis. Não pense que você tem que fazer algo ― Chauncey sussurrou perto de seu ouvido, mordiscando o lado de seu pescoço. Curtis gemia com a cabeça inclinada para o lado. Até o momento, esta grande sensação era muito bom. Seu pau estava ficando duro quando os lábios de Chauncey arrastou em toda a sua mandíbula, terminando em


sua outra orelha. ― Porque se você decidir que está pronto, eu quero te mostrar como é bom estar com um urso pode ser. ― Oh diabo! Curtis estava ofegante, quase fazendo-se tonto quando Chauncey correu uma de suas mãos grandes até as costas de sua camisa. O pele-a-pele estava deixando-o com tesão tão grande e tão carente quanto uma pessoa poderia estar. Sua pele estava se sentindo apertada e arrepiada quando Chauncey correu as unhas nas costas de Curtis. Arrepios eclodiram em todos minúsculos pelos dos braços ao pé. Curtis estremeceu quando a respiração aquecida de Chauncey explodiu centímetros do seu ouvido. Os suspiros quentes estavam destruindo com todos os seus sentidos. Chauncey roçou os lábios em Curtis e suavemente cobriu sua boca. Curtis choramingou no calor de veludo do beijo. Foi lento e e enlouquecedor, fazendo com que Curtis se sentisse como se ele estivesse em um mundo totalmente seu. Chauncey passou as mãos para cima e para baixo nas costas de Curtis, fazendo-o sentir como se fosse a única pessoa que importava para o urso. Curtis foi abraçado apertado, rezando que Chauncey realmente mostrasse como poderia ser bom. Chauncey lentamente balançou para trás e para frente, quase dançando no lugar quando uma de suas mãos segurava o rosto de Curtis. Curtis passou os braços em volta do pescoço grosso de Chauncey quando ele inclinou a cabeça, nunca querendo que esse momento chegasse ao fim. Ele engasgou quando uma mão deslizou passando pelo cós das calças. Chauncey ficou à margem, não fazendo qualquer coisa menor,


enquanto ele aprofundava o beijo. Curtis sorriu quando ele levou a mão atrás dele e deu um empurrão na mão de Chauncey para dentro da calça. Ele não estava sendo corajoso, não por um tiro longo, mas ele queria que seu companheiro soubesse que ele estava bem em ir um pouco adiante. Os braços de Chauncey pareciam apertar ao redor Curtis quando o seu dedo traçou seu vinco. Curtis quebrou o beijo, precisando de ar, ele enterrou seu rosto no pescoço de Chauncey. Os lábios de seu companheiro explorando sua pele quando o seu dedo mergulhou um pouco mais. ― Deixe-me saber se você quer que eu pare ― a voz rouca de Chauncey sussurrou em seu ouvido. Curtis balançou a cabeça, não querendo que ele parasse. Ele estava nervoso como o inferno, mas ele não queria que ele parasse. ― Eu vou . O calor do corpo Chauncey consolava Curtis quando um braço ficou envolvido em torno de suas costas. Curtis fechou os olhos, apreciando a sensação de seu companheiro quando Chauncey lentamente acompanhou-o por isso. Ele não estava apavorado, mais nervoso, mas não medo. Este era Chauncey, seu urso e seu companheiro. Curtis confiava nele. O Polegar de Chauncey passava pela suas costas quando a ponta do dedo da outra mão lentamente circulou em torno de seu buraco enrugado. Curtis começou a tremer, querendo seu companheiro para levá-lo rapidamente e querendo que Chauncey fosse o mais lento possível. Os sentimentos dentro dele guerreando, quando Curtis descansou a cabeça no ombro do urso. Chauncey beijou o lado de seu pescoço, seu dedo quebrado Curtis. Ele mordeu o lábio inferior, batendo com os olhos fechados quando


a picada assumiu. Curtis respirava por ela, sabendo que a dor logo iria passar. Chauncey não empurrou mais longe. Ele correu os lábios para cima e para baixo no pescoço de Curtis, ainda lentamente, balançando para frente e para trás. Curtis teve uma profunda respiração e, em seguida, assentiu. Chauncey puxou seu dedo de volta e, em seguida, enfiou lentamente de volta, um pouco mais longe desta vez. ― Eu -eu posso tomar mais. ― Eu sei, querido. ― Mas Chauncey não apressou. Ele rodou seu dedo ao redor dentro de Curtis, fazendo-o gemer quando seu companheiro passou a mão sobre o lado de Curtis. Curtis estremeceu quando Chauncey puxou seu dedo para trás e, em seguida, acrescentou outro. Ele prendeu a respiração quando Chauncey andou para a cama. Era isso. Mas em vez de deitá-lo, Chauncey alcançou o criado-mudo. Ele tirou uma garrafa de óleo lubrificante, tirou os dedos para decepção de Curtis, e, em seguida, lubrificou seus dedos, pressionando-os para trás dentro, que era muito melhor. Curtis empurrou para trás, querendo sentir mais. Ele ficou chocado que ele se sentiu tão bem. ― Mais, por favor. Chauncey riu, seu peito roncou quando ele beliscou o ouvido de Curtis. ― Devagar, querido. Curtis queria fazer beicinho. Ele não queria ir mais devagar. A sensação era fantástica. Ele não tinha certeza do que ele tinha tido tanto medo ―

Oh

inferno

,

Curtis

gritou

quando

seu

companheiro


acrescentou outro dedo. Porra que foi apertado. Foi um sentimento tão completo que Curtis tinha que reclinar a cabeça para baixo no peito de seu companheiro e respirar fundo. Chauncey deixou seus dedos dentro de Curtis, mas não os moveu. Curtis curvou os dedos na camisa de seu companheiro enquanto ele andava pela dor. Seu companheiro tinha alguns dedos enormes, e Curtis não estava acostumado a ser preenchido com eles. Ele podia sentir o alongamento e a queimação, sentindo ate os seus dedos do pé. Ele tocou de novo e, em seguida, balançou para trás, gemendo quando Chauncey raspou os dedos sobre sua próstata. Seu pau estremeceu, sêmen disparando para fora. Curtis gritou quando Chauncey moveu seus dedos, seu sêmen em erupção em suas calças. ― Deus, você é quente, bebê ― Chauncey rosnou e depois levou os lábios em um beijo selvagem. Curtis gemeu na boca de Chauncey, correntes eletrizantes correndo em seu corpo. Chauncey beijou através de seu orgasmo, a outra mão esfregando cima e para baixo em suas costas. ― É isso aí, bebê, dê para mim. Curtis

estremeceu

e

depois

descansou

no

ombro

de

seu

companheiro forte, o sentimento gasto e farto. Foi quando Chauncey o deitou em suas costas. Curtis olhou para cima, não vendo nada, além do amor nos olhos cinzentos de seu companheiro. Ele sorriu, sentindo-se envergonhado que ele tinha gozado em sua calças. Chauncey piscou para ele quando ele tirou os sapatos de Curtis e depois tirou as calças. O estômago de Curtis tremeu quando sentiu os dedos de Chauncey passear sobre sua pele. Ele levantou seus quadris, permitindo que seu companheiro


removesse seu jeans. Curtis corou. Esta era a primeira vez dele ficar nu na frente de outra pessoa. Foi emocionante e assustador. Ele segurou suas mãos ao seu lado para cobrir sua virilha. ― Maravilhoso ― Chauncey sussurrou enquanto corria os dedos sobre a pele de Curtis. As pontas de seus dedos jogado sobre o pênis de Curtis, trazendo-o de volta para a vida. Curtis abriu as pernas um pouco mais

largo,

mordendo

o

lábio

inferior

quando

ele

olhou

para

seu

companheiro. ― Eu vou tirar minhas roupas fora . Curtis

balançou

a

cabeça

enquanto

observava

Chauncey

lentamente se despir. A obra-prima dourada era revelada a ele. As mãos de Curtis coçavam para passa-las sobre a extensão em massa de músculos bem ali em frente ele. Chauncey era a encarnação perfeita de quando uma montanha o homem devia parecer Ele estava com medo de abaixar os olhos. Curtis não tinha certeza que ele queria ver o que estava prestes a entrar em seu corpo. ― Olhe para mim, bebê . Curtis lentamente, hesitante, abaixou os olhos, vendo Chauncey com os dedos grandes acondicionados em torno de seu pênis. O inferno! Ele estava certo. Era uma piton maldita. Chauncey arrastou para cima da cama, pairando sobre Curtis quando ele removeu a camisa de Curtis, com as mãos ao longo de mais do menos viril peito. Sentiu-se tão pequeno quando deitava sob um grande e macho dominante. Chauncey tinha o poder de feri-lo, mas Curtis sabia que seu urso era tão gentil quanto um cordeiro quando veio a ele. Os olhos de Chauncey fecharam com o seu quando ele deslizou para baixo da cama,


lambendo o pênis meio ereto de Curtis, seus dedos em torno rastreando a entrada apertada de Curtis. A cabeça de Curtis foi revertida quando ele arqueou as costas, recebendo o seu primeiro boquete. Seus joelhos tremeram quando a língua Chauncey jogou com o seu eixo. Ele enfiou suas mãos e correu-os sobre a cabeça de Chauncey, rezando que seu companheiro não parasse tão cedo. Ele engasgou quando Chauncey levou o pau em todo o caminho e, ao mesmo tempo deslizou os dedos na bunda de Curtis. ― Chauncey ― ele gemeu o nome de seu companheiro quando Chauncey esticava ele. Ondas de êxtase latejava por ele quando seu companheiro lhe sugou dentro e fora de sua boca. Curtis estava totalmente duro agora, choramingando para outro orgasmo. Ele gemeu quando Chauncey deixou ir de seu pênis. Ele sabia o que estava próximo, e seu corpo quase tremeu. ― Relaxe, bebê. Lento, lembra? ― Sim ― , respondeu ele. ― Eu quero você em suas mãos e joelhos para a sua primeira vez. Vai ser muito mais fácil para você. Curtis não quis. Ele queria ficar de costas, mas Chauncey era o experiente. Ele saberia. Curtis rolou sobre si quando seu companheiro saiu do seu caminho. Ele se sentiu exposto, vulnerável nessa posição. Sua bunda estava saindo no ar para a inspeção de Chauncey. Ele engoliu em seco, enquanto esperava para Chauncey reclamá-lo. Seus braços balançaram quando sentiu algo muito maior em sua entrada. Bateu seus olhos fechados, esperando por Chauncey entrar nele.


Uma mão seca durou mais de suas costas. ― Você tem que tentar relaxar, bebê. Curtis balançou a cabeça, deixando para fora uma lufada de ar de seus pulmões que ele estava segurando dentro. Ele mordeu o lábio inferior quando sentiu seu urso finalmente quebra-lo. Os dedos de Curtis estavam enrolados no cobertor quando Chauncey avançava lentamente seu caminho dentro. Suas mãos nunca paravam de tocar sobre a pele de Curtis, ajudando-o a relaxar um pouco de cada vez. Curtis

arqueou

suas

costas

quando

ele

mais

precisava

desesperadamente do que o primeiro toque. Quando Chauncey finalmente chegou ao fundo do poço, Curtis não pôde conter o grito de êxtase, que deixou seus lábios. Chauncey tinha feito bem em sua promessa. Ele tomou-o lento e mostrou a Curtis outro reino ao seu mundo. ― Por favor ― implorou quando Chauncey parou. ― Ainda não. Deixe seu corpo ajustar ao meu, Curtis. Eu não vou apressar isso. ― Apresse, sim , apresse, ― Curtis implorou entre os dentes cerrados. Ele não estava certo do que estava acontecendo com seu corpo, mas ele sentiu que estava em queda livre, caindo pelo desconhecido quando Chauncey se ajoelhou atrás ele. Seu corpo tinha uma mente própria, tentando enviar Curtis a algum lugar desconhecido. Chauncey riu quando ele deu a bunda de Curtis um tapa ligeiro. ― Não corra. Curtis gemeu. ― O que é isso? O meu companheiro gosta de uma palmada ? ―


Chauncey perguntou. Curtis tinha vergonha de dizer que sim, então ele ficou em silêncio. Que não permanecer fiel por muito tempo. Não quando seu companheiro bateu em sua bunda novamente. Curtis balançou ao redor, descobrindo que ele poderia ter prazer se ele se movimentasse. Para o inferno com a espera de seu companheiro. Curtis empurrou para trás, e seu companheiro não o impediu. ― É isso mesmo querido, me foda. Foda-se no meu grande pau . Curtis balançou para trás e para frente em suas mãos e joelhos, quando um choramingo de prazer puro e cru assumiu. Ele espalhou os joelhos um pouco mais à parte, quando ele tomou a gratificação de seu companheiro. ― Foda-se,

bebê.

Continue

gemendo desse

jeito.

Está me

enlouquecendo. Não era que ele estava fazendo isso de propósito. Os ruídos estavam sendo puxados dele a cada estocada para trás. Os dedos enormes de Chauncey estavam escavando em seus quadris. ― Agora é a minha vez, para mostrar-lhe algo de novo. Curtis acalmou, imaginando o que ele estava falando. Ele logo descobriu quando Chauncey começou a empurrar em sua bunda. Ele clamou como se alguém estivesse matando-o quando Chauncey impulsou mais forte, puxando Curtis de volta em cada impulso para a frente. ― É isso mesmo, bebê. Grite para mim . Curtis não tinha nenhum problema de seguir a ordem. Ele gritou para o topo de seus pulmões quando Chauncey mostrou-lhe o que era realmente o sexo. Seu desejo cancelou tudo quando ele se sentia o acúmulo do orgasmo. Suas pernas tremiam quando seus braços balançaram, o suor escorrendo de seu rosto enquanto ele gemia novamente. O pau de Curtis


estava pronto para explodir quando Chauncey entrava em sua bunda. ― Chauncey! ― Curtis gritou enquanto seu pau explodiu, jorros de sêmen atirando para fora como um canhão disparando. Era demais. Curtis tentou rastejar até a cama, mas Chauncey o prendeu no lugar. ― Você não vai a lugar nenhum, querido. Eu não terminei com você ainda. ― Chauncey rosnou quando ele empurrou mais forte, mais profundo, e com mais significado. Curtis gemeu quando sentiu seu corpo substituindo sua mente. Ele estava ficando louco! Chauncey fez a cama mover alguns centímetros quando ele martelava em seu interior com o pau na bunda de Curtis. Ele enrijeceu e depois rugiu atrás Curtis, caindo sobre o dorso de Curtis, enquanto ele mordia seu ombro. Outro orgasmo foi rasgado das bolas de Curtis quando seu companheiro reivindicou ele. Curtis uivou quando seu corpo se destroçava com a sua libertação. Sentiu algo estranho dentro dele. De alguma forma, ele se sentia mais perto de Chauncey, quando seu urso estava vivendo e respirando dentro dele. Curtis se gloriava no vínculo que sabia que eles compartilhavam agora. Ele caiu da cama, incapaz de manter-se até mais. Chauncey desceu com ele, mas torceu o corpo para fora do caminho no último segundo. Ele puxou Curtis perto quando uma de suas pernas musculosas e envolveu mais da metade de Curtis. Curtis estava atravessado sob seu companheiro quando ele fechou seus olhos, sentindo o pênis de Chauncey ainda enterrado profundamente dentro dele. ― Você está bem, Curtis? ― Chauncey perguntou baixinho. Curtis sorriu.


Ele estava mais do que bem. Ele não era virgem mais, e seu homem montanha foi o que teve a sua virgindade. As coisas não poderiam ser mais perfeitas do que isso. ― Sim . Chauncey grunhiu quando ele enfiou a cabeça de Curtis sob o queixo, e logo começou a roncar. Curtis aconchegou seu corpo ainda mais quando ele deixava o sono levá-lo. Porra, se ele não já estava doendo por ter que ir embora.

Chauncey olhou ao redor do apartamento. Havia muitas caixas. Pilhas delas. Alguns dos companheiros de matilha de lobos Brac tinha se oferecido para ajudar Curtis a mudar em seu novo apartamento. Ele ainda não gostou. ― Foi ideia sua? ― Mark perguntou quando ele ficava com os braços cruzados sobre o peito, parecendo como se quisesse atirar em Chauncey. ― Claro que não. Eu tentei convencê-lo a mudar de ideia. Mark olhou para ele por um momento, quase avaliando ele antes


balançar a cabeça. ― Então você e eu concordamos em algo. ― Isso fazemos ― Chauncey respondeu. Ele não estava tentando tirar a liberdade de seu companheiro, mas assustou o inferno ter Curtis sozinho, por conta própria sem uma matilha para mantê-lo seguro. ― Vejo que você reivindicou ele ― disse Mark inesperadamente. Inferno se Chauncey estava dando todos os detalhes íntimos sobre seu acasalamento. Era privado. Só para ele e Curtis. Não era da conta de ninguém. Ele balançou a cabeça, recusando-se a dar mais nada. ― Apenas justo. Sua segurança agora é sua responsabilidade ― disse Mark e, em seguida, atravessou a sala, numa caminhada mortal ― Eu amo o meu filho mais do que minha própria vida. Não foda isto, compreendeu? Chauncey rosnou, desembainhando suas garras quando ele colidiu com o peito de Mark. ― Curtis é a minha vida. Ele é a minha responsabilidade, sim, mas eu não vou acatar todas suas ações por mais tempo. Ele pertence a mim agora. Mark sorriu, recuando. ― Isso é tudo que eu queria saber. Chauncey não tinha certeza do que aconteceu, mas ele ia deixar assim. Mark estava pisando de lado, algo que ele queria que acontecesse quando encontrou Curtis e descobriu que era seu companheiro. ― Pai, eu não vou ter câmeras no meu quarto, maldição! ― Curtis se queixou enquanto caminhava até a sala, com Nero perto de seus calcanhares. ― Eu cedi quando você quis que eles instalasse, mas eu não tinha certeza, mas tenho certeza que você não quer ver o que se passa lá dentro.


O rosto de Mark torceu como se ele tinha acabado de chupar uma dúzia de limões. ― Eu não quero saber. ― Então diga a Nero que não haverá câmeras instaladas lá, ou eu prometo dar o desempenho de uma vida. Chauncey abafou o riso pela inflexibilidade no seu companheiro. Estava transformando-o ver Curtis enfrentar seu pai. Grr. Queria ver esse desempenho de uma vida. Seu pau estava ficando duro quando ele ficou lá com a imagem do que seria. ― Sem câmeras no quarto, Nero, ― Mark disse e sorriu presunçosamente para o filho. ― Se é isso que você quer. Mas eu ainda digo que ele deve ser monitorizado 24 horas e sete dias por semana de cada ângulo. Todos os ângulos. Isso não é bom. Não é bom mesmo. Eu posso apagar os detalhes íntimos de meu monitoramento. Chauncey rosnou. Ninguém estava vendo todos os detalhes íntimos de qualquer coisa no que dizia respeito a Curtis. ― Sem câmeras no quarto. Ele apoiou seu companheiro até o presente. ― Ótimo ― Nero fez beicinho quando ele entrou na cozinha, seu companheiro, Gunnar, seguindo atrás dele. Gunnar virou antes desaparecer, dando uma piscadela a Chauncey com uma risada. ― Por que ele usa luvas azuis? ― Chauncey perguntou a Mark após o seu companheiro sair atrás

de Nero, murmurando algo sobre o

monitoramento do outro homem. ― É uma longa história. Ele tem algumas fobias e até mesmo as lista.


Foda, obrigado que não era seu companheiro. Nero iria levá-lo a loucura. Chauncey revirou os olhos quando uma batida soou na porta. A matilha havia estado entrando e saindo todos os dias. Mesmo Chance, seu irmão gêmeo e seu irmão mais velho, Riley, tinha aparecido para inspecionar o lugar. Ali era como um zoo maldito. ― Entre ― ele latiu. E ficou um pouco confuso quando três homens entraram, Dois deles pareciam policiais. Eles estavam fazendo muito barulho? Ele sabia que havia uma grande quantidade de tráfego de pessoas indo e vindo para fora do apartamento, mas por que os detetives apareceram? Eles tiveram que ser detetives. Eles tiveram seus crachás pendurados em correntes em torno de seu pescoços e estavam à paisana. ― Chauncey, esse é Lewis e seu companheiro, Evan. Eu não tenho certeza quem é o outro cara ― disse Mark, olhando para o outro detetive, juntamente com Chauncey quando o homem desconhecido entrou no apartamento. ― Este é meu novo parceiro, o detetive Damien Jones, ― Lewis apresentou. Foda-se este lugar não estava ficando menor. Muitas pessoas já estavam aqui. Chauncey manteve a queixa para si mesmo quando ele balançou as mãos de todos. ― Sem ofensa, mas por que você está aqui? Lewis deu uma risadinha. ― Porque Mark quer que Damien cuide de Curtis. Chauncey deu um rosnado baixo, tirando os olhos para o sogro. ― Dando uma de casamenteiro? ― Tarde demais para isso. Não. Eu queria que o pessoal da lei local conhecesse o meu filho. Meio que ficar de olho nele. Chauncey

passou

a

hora

seguinte

ou

duas

e

evitando

os


companheiros dos guerreiros que trouxeram os móveis e utensílios de cozinha. Depois ele apenas se sentou no sofá. Dia da mudança era desgastante. Sua cabeça se levantou quando a porta da frente foi aberta. Ele estava prestes a dizer caia fora, a quem quer que fosse por apenas caminhar, quando notou quem era. Maverick ligeiramente inclinou-se quando seu corpo enorme entrou no apartamento, seus olhos avaliando o lugar enquanto entrava.

Capítulo Cinco Curtis segurava a mão de Chauncey enquanto caminhavam pela rua. Dirigiam-se ao restaurante para jantar. Ambos estavam exaustos após deixar o apartamento de Curtis em ordem. Tinha sido um longo dia, e tudo o que Curtis queria fazer era comer, tomar banho e dormir. Estava animado por Chauncey ter concordado em passar a noite. Para ser honesto, estava com um pouco de medo de dormir sozinho em seu novo lugar. Curtis nunca havia vivido sozinho antes, e descobriu que não gostava. Estava com vergonha de dizer a Chauncey que tinha reconsiderado. Depois de toda a ajuda que tinha recebido da matilha, Curtis agora se sentia obrigado a ficar. Estava sendo difícil ser um homem e ficar em seus próprios pés.


Admitir que havia se enganado foi um golpe para seu ego. Justo agora que Curtis teria que aguentar e lidar com isso. Olhou para a rua quando se aproximaram do restaurante, e o coração de Curtis começou a bater mais rápido. Billy estava fora da estação de correios, de costas contra a parede e um pé apoiado sobre o prédio de tijolos. Curtis desviou o olhar e apertou com mais força a mão de seu companheiro. Não tinha visto Billy desde o verão em que chegou pela primeira vez. E Curtis não queria vê-lo desde então. ― Você está bem, querido? ― Chauncey perguntou quando passavam ao lado de Billy. O ruivo lhe sorriu cinicamente e inclinou ligeiramente a cabeça quando Curtis passou. Rapidamente desviou o olhar e balançou a cabeça distraidamente. ― Sim. Eu estou bem. Eu só estou com fome e cansado. ― Era parcialmente verdade. Olhou para trás e viu Billy olhando-o. Curtis ficou muito feliz no dia que descobriu que seu pai, Mark, havia demitido Billy por roubo. Pensou que nunca veria o cara de novo. O que ele estava fazendo aqui agora? Curtis sabia que Billy vivia em uma das granjas fora da cidade, mas não o tinha visto em anos. Por que agora? ― Vamos lá. Vamos obter alguma comida para você. Curtis

não

discutiu.

Caminhou

rapidamente

em

direção

ao

restaurante, apressando-se em entrar enquanto Chauncey segurava a porta aberta para ele. Imediatamente o ruído de conversas e de louças o rodeou enquanto Curtis olhava ao redor. ― Sente-se em qualquer lugar, caras ― Tangee, o garçom e um dos companheiros, lhes disse. Curtis viu Keata e foi direto para o balcão.


― É aqui que você quer sentar? ― Chauncey perguntou enquanto seguia Curtis para o balcão. ― Sim. Você não se importa, não é? ― Não ―, disse seu companheiro sentando-se em uma cadeira alta. ― Não me importo. ― Curtis se sentou ao lado de seu companheiro e em frente a Keata, o companheiro de Cody que preparava um milk shake. ― Ei, Curtis. O que posso fazer para você? ― Curtis sorriu para o rapaz de aparência feminina. Ainda estava surpreso de que Keata fosse um tigre, um pequeno, no entanto um tigre. Curtis viu Cody falando com seu sócio, Frank. Tudo parecia tão normal por aqui. Havia até mesmo alguns guerreiros e seus companheiros nas mesas. Sim, tudo estava normal. Até que viu Billy entrar no restaurante e tomar um assento alguns tamboretes depois dele. Curtis não tinha mais fome, mas não queria que Chauncey lhe interrogasse. ― Eu quero um milk shake de morango com banana. ― Parece bom. Também quero um ― disse Chauncey chocando o ombro de Curtis com o dele. Curtis sorriu para seu companheiro, feliz de estar próximo a ele e olhando nos olhos cinza de seu companheiro. Ele podia ver amor brilhando neles. Curtis sentiu seu rosto corar quando Chauncey se inclinou e deu-lhe um beijo rápido. ― Eu quero o mesmo ― disse Billy. Curtis se enrijeceu. ― Você está bem? ― Chauncey perguntou novamente se afastando


para olhar Curtis nos olhos. ― Sim, ― mentiu desviando a vista de seu companheiro. Curtis odiava o fato de que tinha acabado de mentir para seu companheiro. Odiava o fato de que Billy estivesse em um banco próximo dele. Por que o cara estava o perseguindo? Não havia outra explicação. ― Aqui está ― disse Keata colocando as bebidas na frente de Curtis e Chauncey. Curtis agradeceu e pegou seu canudo para tomar a bebida gelada. Sentiu os olhos de Billy olhando-o, então virou o corpo para estar de frente para o seu companheiro. ― Podemos pedir para levar? Estou mais cansado do que pensava. ― Claro querido. ― Chauncey abraçou os ombros de Curtis com seu longo braço, fazendo-o sentir seguro no mundo. Curtis praticamente se enterrou no ombro de Chauncey enquanto bebia seu milk shake. Steven veio da cozinha, com suas refeições, enquanto Curtis se esforçava para não olhar à sua direita. Pegaram a comida e pagaram, Curtis estava quase saindo correndo do restaurante. Não queria ficar mais um segundo ali. ―Devagar, querido. ― Chauncey segurou Curtis pela cintura com uma mão enquanto Curtis se dirigia para a porta. Não queria ir devagar. Curtis apenas queria voltar para seu horrível e novo apartamento e ir para a cama com seu companheiro. Queria que seu urso envolvesse seu corpo e desse a Curtis todo o calor e proteção que precisava agora. ―

Apenas

cansado.

Chauncey

estava

olhando

para

ele

estranhamente. Curtis baixou os olhos, enquanto esperava que Chauncey o soltasse. ― Ok, mas devagar. Curtis assentiu e seu companheiro tirou o braço. Foram para a


saída em um ritmo mais lento, abriram a porta e saíram para a rua. A rua em que Billy não estava olhando para ele. Ao passarem pela grande janela de vidro, viu Billy olhando-o. O estômago de Curtis estava em nós, enquanto voltava para casa com seu urso. Deixou-se cair em uma das cadeiras da cozinha, agradecido por levantar seus pés. Curtis realmente estava cansado. O dia tinha sido longo e desgastante. Chauncey pegou os recipientes de isopor da sacola de plástico, com talheres incluídos, e os abriu para Curtis. ― Coma, querido. Curtis não tinha muito apetite, mas se obrigou a comer metade do que seu companheiro havia comprado. Tentou não mostrar seu nervosismo, mas não achou que Chauncey acreditou. Graças a Deus seu companheiro não perguntou de novo. Comeram em um silêncio relativo. A tensão era tão grossa que Curtis a sentia sufocando-o. Empurrou seu recipiente de lado. ― Estou cheio. Chauncey assentiu, olhando-o de perto enquanto fechava a tampa do seu também. ― Se você quer que eu vá para casa, basta pedir, querido. Curtis ficou boquiaberto perante seu companheiro. Essa era a última coisa que ele queria que Chauncey fizesse. ― Por que você disse isso? Chauncey levou os recipientes para o lixo, e depois lavou as mãos na pia da cozinha. Curtis viu cada movimento, se perguntando como ia sair dessa. Não estava gostando de ver o olhar de decepção nos olhos do seu companheiro. Eles tinham tido um dia genial, apesar do trabalho cansativo, inclusive isso foi divertido com seu companheiro ao seu lado. A única coisa que tinha prejudicado o seu dia foi encontrar Billy. ― Eu vou me deitar no sofá ―, disse Chauncey e saiu da cozinha antes de Curtis pudesse dizer uma palavra.


Merda!

Nero estendeu a mão e baixou o volume na tela do monitor. Ele não gostava de ouvir os companheiros discutirem. Sabia que o urso não iria a lugar nenhum durante a noite, assim ele se concentrou em outros monitores. Eles pareciam um par tão bonito. Nero não sabia nada sobre os ursos, mas Chauncey tinha aquele olhar em seus olhos. O olhar que dizia que Curtis era o seu mundo. Não entendia por que eles estavam discutindo, mas sabia que de fato Curtis estava escondendo alguma coisa. Nero

limpou

a

estação

de

monitoramento

com

toalhinhas

desinfetantes e tirou a discussão do par briguento de sua mente.

Chauncey acordou quando sentiu seu companheiro deitando ao seu lado. Não tinha certeza do que estava errado com Curtis. Temia que seu companheiro não o quisesse ali, mas sua linguagem corporal estava dizendo uma história diferente. Se Curtis não queria falar sobre o que estava errado com ele, Chauncey não ia pressioná-lo, embora isso o incomodasse como um inferno.


Envolveu seus braços em torno de seu companheiro, puxando-o para frente. Curtis enterrou o rosto no peito de Chauncey enquanto continuavam deitados em silêncio. ― Estou aqui para você. Curtis assentiu, mas não tirou a cabeça do peito de Chauncey. Abraçou seu companheiro mais apertado e suspirou. Esta coisa de acasalamento não era tão fácil como tinha imaginado que fosse. Chauncey

pensou

que

sua

personalidade

vencedora

poderia

conquistar seu companheiro rapidamente. Menino, como estava enganado. Era o oposto, o que o aborrecia. Não sabia ao certo o que fazer ou dizer, especialmente considerando que não sabia o que diabos havia de errado com seu companheiro. Não lia mentes. Sorriu quando sentiu seu companheiro deslizou a mão por seu peito e segurou seu pau por cima de sua cueca. Talvez Curtis houvesse se mostrado tímido sobre passar a noite juntos. Chauncey havia pensado que seria legal agora que eles tiveram sua primeira vez. Talvez tivesse se enganado sobre isso também. Parecia que ultimamente se enganava sobre um monte de coisas. ― E o que o meu pãozinho de mel quer? Podia sentir Curtis rindo. Seu corpo todo tremia quando se afastou. ― Seu o quê? Isso finalmente fez com que Chauncey se ruborizasse. ― Você não gosta do nome? ― Chauncey gostava desse nome. Podia ser grande e de aparência feroz, mas quando se tratava de seu companheiro, sentia-se todo quente e sentimental por dentro. Como uma espécie de barra de chocolate. ― Não, não. Eu gosto, mas... não é para uma menina?


Chauncey

riu

enquanto

deitava

de

costas,

sentando

seu

companheiro sobre sua virilha. Foda se Curtis não parecia bom sentado em cima dele. ― Não, é um carinho entre companheiros, e nós somos companheiros. ― Oh ―, disse Curtis. Seu pequeno companheiro mordeu o lábio inferior e baixou o olhar. Parecia que ambos tiveram a mesma ideia. Chauncey inalou profundamente quando Curtis ficou em pé no sofá e abaixou sua cueca. Inferno se isso não era uma visão gloriosa. Seu pau saltou livre, fazendo com que Chauncey ficasse com água na boca. Curtis sentou-se, esfregando a bunda sobre o já duro pau de Chauncey. Chauncey se mexeu, esfregando seu pau para cima e para baixo em Curtis. ― Você ainda não me disse o que quer. Curtis colocou as mãos no peito de Chauncey, sorrindo para ele. ― Você vai me fazer dizer-lo em voz alta, não é? ― Infernos sim. Quero ouvir o quão sujo meu companheiro pode falar. ― Chauncey rezou que Curtis não se acovardasse. Necessitava urgentemente ouvir seu companheiro dizer tudo o que queria que Chauncey lhe fizesse. Certo, era um pervertido, que me processem. ― Eu nunca falei sujo antes ―, Curtis admitiu enquanto esfregava sua bunda na virilha de Chauncey. Podia ver que seu companheiro estava disposto, mas sem saber o que dizer então Chauncey assumiu o controle. ― Diga-me o que quer que eu faça com você. Curtis deu uma risadinha enquanto passava as mãos sobre o peito de Chauncey. ― Eu quero que você me foda. Grr.


― E o que mais, querido? Curtis olhou-o interrogativamente. ― O que mais tem? ― Oh inferno. Você não tem ideia, não é? ― Chauncey perguntou indo por trás de seu companheiro e tirando sua cueca, abraçando Curtis enquanto terminava de tirar sua roupa. Abriu as pernas, e empurrou seu companheiro um pouco mais atrás. ― Não, eu não sei. Chauncey estava duro como uma pedra quando puxou seu companheiro um pouco mais para baixo. ― Que tal chupar o meu pau? Quando Curtis enrijeceu, desviando os olhos, Chauncey parou todos os movimentos. Ele não ia forçar seu companheiro a fazer algo que ele não queria fazer. Talvez Curtis não gostasse de chupar pau. Ou talvez ele achasse Chauncey muito grande, não estava seguro, mas ele tinha uma expressão perturbada em seu rosto. ― Ei ―. Chauncey estendeu o braço, passou uma junta sob o queixo de Curtis, erguendo seu rosto. ― Por que não me diz o que você quer, querido. Ok? Curtis assentiu, estendeu sua mão até o chão, e pegou a garrafa de lubrificante e colocou sua mão sobre o peito de Chauncey. ― Faça amor comigo. Chauncey não sabia o que estava acontecendo, mas estava disposto a fazer o que fosse para substituir aquele olhar distante com um de prazer. Lubrificou seus dedos e em seguida, puxou Curtis para perto, fazendo com que seu companheiro se deitasse sobre seu peito. Beijou os lábios de seu companheiro suavemente enquanto mergulhava seus dedos na entrada de seu companheiro. Curtis gemia enquanto Chauncey o preparava para sua


invasão. Uma expressão de luxúria brilhava nos olhos verdes de Curtis quando Chauncey quebrou o beijo. Lubrificou seu pau, em seguida, agarrou os lados de Curtis, levantando seu companheiro e olhando maravilhado como Curtis se empalava em seu pau. ― Você se parece com um deus sentado aí em cima. Curtis gemeu e lhe sorriu. Seu companheiro agarrou a parte de trás do sofá com uma mão e começou a montá-lo. Chauncey olhava como os músculos abdominais de Curtis tremiam, seus músculos inchavam e flexionavam. Ia gozar só pela forma em que seu companheiro se movia! Chauncey se inclinou e puxou Curtis para baixo enquanto devorava sua boca, agarrando seus quadris. Empurrou seu pau profundamente, tentando enterrar-se dentro de seu companheiro. Curtis gritava enquanto Chauncey golpeava duro seus quadris, sentindo que se formava um orgasmo de proporções épicas. ― Goze para mim, pão de mel. ― Empurrou seus quadris mais rápido, o aperto da bunda de seu companheiro estava deixando-o louco. Chauncey utilizou a fricção para fazer seu companheiro gozar, sem tocá-lo nenhuma vez. Curtis gritou o nome de Chauncey, fazendo com que seu ego crescesse rapidamente enquanto sentia a umidade entre eles. ― Vou gozar na sua bunda, amor ―, avisou Chauncey enquanto jogava a cabeça para trás, soltando um grunhido alto. Seus caninos desceram quando seu corpo explodia. Não hesitou quando sentiu Curtis empurrar

seu

pescoço

em

seus

dentes.

Chauncey

afundou-os

profundamente, cortando a carne enquanto o reivindicava mais uma vez.


Nero espiou ente os dedos, verificando se a cena íntima tinha acabado. Quando viu o casal dormindo no sofá, desligou o monitor. Ficou lá por uns minutos, batendo com os dedos na estação antes de correr para seu quarto para encontrar seu companheiro, Gunnar. Talvez ele não devesse ter colocado uma câmera na sala também. Não estava muito certo sobre o ‘grande plano’ de Mark em manter um olho em seu filho. Tinha certeza de que o ser humano tatuado estaria roendo as unhas se visse o que estava realmente acontecendo. Sim, amanhã iria ao apartamento de Curtis e removeria a câmera da sala de estar. O único lugar em que deixaria a câmera seria na cozinha. ― Por favor, não os deixe fazer sexo ali, também.

Curtis entrou na livraria de Murphy com a seção de empregos do jornal embaixo do braço. Sim ele ia manter seu apartamento, que era a última coisa que queria fazer, iria precisar de um trabalho, algo que o ajudasse a pagar suas contas.


Chauncey havia voltado para sua fazenda. Ele disse que tinha muito que fazer e seu Pai chutaria seu traseiro se não terminasse seu afazeres até o final do dia. Curtis riu ao ver o medo nos seus olhos de seu urso quando ele falou do Sr. Lakeland. Foi realmente cômico. ― Curtis ― Murphy, um dos companheiros que era metade lobo, metade humano, cumprimentou-o. Murphy tinha sido sempre bom com Curtis, embora Curtis suspeitasse que ele fosse um pouco louco. ― Hey, Murphy. Vim para me candidatar ao emprego de assistente ― disse Curtis andando até ao balcão de vidro. Deixando o jornal em cima e olhou ao redor para ver algumas pessoas entrando na pequena livraria. ― Oh, graças a Deus. Tive um monte de jovens universitários que não sabiam a diferencia um livro de capa dura nem que os golpeasse na cabeça. ―Murphy acenou com a mão em torno da loja enquanto caminhava até Curtis. ― Desde que abri um cyber café no outro lado da livraria, não consigo dar conta de tudo. Diga-me, você sabe como fazer café expresso? Curtis podia sentir seu rosto esquentar quando sacudiu a cabeça negando. ― Desculpe. Mas eu aprendo rápido. Murphy olhou-o por um momento antes de suspirar. ― Então eu vou te ensinar. Prefiro ter alguém da matilha aqui para trabalhar do que um garoto de faculdade que está apenas interessado em sexo e em no mais recente celular Android. Curtis estava prestes a dizer que ele tinha a idade dos jovens universitários e que agora amava o sexo, mas fechou a boca. Realmente precisava do trabalho. Se ele ia provar que era independente, então precisava manter esse horrível apartamento. Ele ainda não conseguia superar o fato de que os canos sacudiam toda vez que alguém tomava um banho no edifício. Às duas da manhã, era assustador. Embora tivesse Chauncey com ele, ainda se assustava.


― Deixe-me mostrar-lhe o lugar assim podemos ir a parte de trás para deixar as coisas ― Murphy disse guiando Curtis para o outro lado da livraria para atrás de um balcão que tinha uma grande máquina de café e garrafas de sabores. Rezou para que não caíssem em cima de sua cabeça. Ficou aliviado quando Murphy deu-lhe uma folha com instruções de como fazer café de diferentes sabores. ― O especial de leite com abóbora é o preferido da temporada, e todos o pedem. Talvez devêssemos começar com esse. Após cerca de uma hora, Curtis não estava nem perto de fazer a metade dos pedidos corretamente. Murphy continuava a tranquilizá-lo que iria pegar o jeito das coisas. Conseguiu fazer o sabor da temporada. Curtis conversava e ria, com os clientes que chegavam. Não foi tão ruim quanto pensava que seria. Curtis gostou de trabalhar com Murphy. Sorriu amplamente quando seu companheiro entrou. Chauncey grunhiu para alguns universitários que estavam sentados em frente ao balcão, conversando com Curtis. Achou engraçado quando seu companheiro debruçou-se sobre o balcão, e segurou seu rosto, e o reivindicou com os lábios. Curiosamente, isso fez que mais caras fossem para o balcão. Agora foi a vez de Curtis grunhir. Não gostou dos homens prestando atenção ao seu companheiro. Chauncey se sentou com um cínico sorriso em seu rosto. ― Não gostou da inversão de papéis, não é? ― Nem um pouco. ― Curtis fez beicinho. ― Sabe que eu só quero você, pão de mel, certo? Curtis

rosnou

quando

algumas

acostumado com demonstrações públicas.

pessoas

riram.

Não

estava


Por Chauncey, se acostumaria rápido. Mas o ‘Pão de Mel’ ia levar algum tempo para se acostumar. Como dez anos. Curtis pegou um copo para fazer outro café, mostrando a língua para seu companheiro. Assim que se virou para provocar Chauncey um pouco mais, viu Billy entrando na livraria.

Capítulo Seis Chauncey olhou sobre seu ombro para ver o que Curtis estava olhando. Viu um ruivo em pé do outro lado da livraria e se perguntou quem era. O cara olhava duramente para seu companheiro. ― Amigo seu? ― Perguntou a Curtis quando se virou. Curtis baixou os olhos rapidamente, sacudindo a cabeça. ― Apenas alguém que eu conheci anos atrás. Chauncey grunhiu, olhando mais uma vez, por cima de seu ombro. O ruivo avançou até aos livros, folheando-os, mas Chauncey viu os olhares dissimulados que lançava ao seu companheiro. Cerrou sua mandíbula quando o viu de novo olhando ao seu companheiro. Curtis estava fazendo o mesmo. Ok, já tinha o suficiente. ― Há algo que você precisa me dizer? ― A traição rompia todos os tratos no livro de Chauncey. Não havia maneira de que fosse tolerar isso. Queria ir até o ruivo e esmagar seu rosto na estante. ― N-Não ― Curtis respondeu rapidamente, arregalando os olhos enquanto olhava para Chauncey. Estava acontecendo algo. Ele não era estúpido. Chauncey tinha experiência, havia estado nessa posição algumas vezes, nunca havia


encontrando a pessoa certa para se estabelecer. Graças a Deus a havia encontrado. Havia sido uma confusão quando encontrou Curtis. Mas que ele estivesse olhando abertamente para outro homem enquanto ele estava sentado aqui testemunhando era mais do que o urso poderia manejar. Seu companheiro tinha estado um pouco distraído ultimamente. Mantendo-se em si mesmo, distante. Não parecia com o homem que Chauncey havia visto por primeira vez no churrasco há algumas semanas, nem com o homem que lhe ofereceu a sua virgindade. Curtis já estava tendo um caso? O pensamento quase fez com que o urso de Chauncey se mostrasse ali mesmo na livraria. ― Precisamos conversar. ― Eu saio em uma hora ― disse Curtis com um pouco de medo em sua voz. Chauncey não tinha certeza se queria falar agora que tinha ouvido tom de seu companheiro. Iria lhe confessar algo que destroçar seu mundo? ― Volto depois. ― Não! ― Curtis disse um pouco alto demais, suas mãos agarrando o lado do balcão, suas unhas clavada na madeira. Chauncey inclinou a cabeça um pouco para estudar seu companheiro. Não era um olhar de desejo que tinha para o outro cara. Sua expressão mudou para raiva quando percebeu que o olhar de seu companheiro era de puro terror. ― O que aconteceu? ― resmungou em voz baixa. Não se importou que estivessem em público. Queria saber por que seu companheiro temia o ruivo. Estava a dez segundos de distância de ir encontrar o cara e golpeá-lo, quando Curtis saiu de trás do balcão e saiu pela porta da frente. ― Foda ― Chauncey amaldiçoou indo atrás de seu companheiro. Pegou Curtis fora da livraria.


Chauncey segurou seu companheiro pela cintura, impedindo-o de correr para algum de seus pais. ― Fale comigo, querido. ― Não ― gritou Curtis enquanto envolvia seu corpo em torno de Chauncey. ― Eu... Eu não posso. ―

Chauncey

segurou

seu

companheiro

apertado

enquanto

caminhava em direção a sua caminhonete. Não havia nenhuma maneira de que fosse conversar com Curtis em seu apartamento. Ele ia ver seu Pai. Ele saberia o que fazer. Chauncey dirigiu tão rápido quanto podia para a fazenda, puxando seu companheiro do banco da frente e levando-o para a casa. ― Pai! ― Gritou enquanto levava seu companheiro para o seu quarto. Seu Pai entrou, enquanto Chauncey colocava Curtis em sua cama. Puxou o Pai de lado, dizendo-lhe

o

que

tinha

acontecido

e

como

Curtis

estava

agindo

ultimamente. ― Deixe-me falar com ele. Vá sentar-se com D na cozinha. Finalmente consegui que tentasse provar o café, e o pequeno vampiro ficou viciado. Chauncey não queria deixar o seu companheiro, mas Curtis não falaria para ele. O que mais poderia fazer? Desceu correndo os degraus de madeira, foi para a cozinha. Encontrou D atrapalhado com a cafeteira. ― Como funciona essa coisa? ― Com sangue humano. D virou, olhando para Chauncey. ― Muito engraçado. Agora, pare de agir como um idiota e me mostre como fazer uma jarra de café.


― Pensei que vampiros só podiam beber sangue ― disse Chauncey caminhando até D, ligando a cafeteira. ― Sim, eu também. Mas vai entender, meu estômago pode com isso ― disse D, seus dedos seguravam o balcão, com o rosto quase encostado na jarra enquanto observava o café gotejar. Começou a saltar de um pé para o outro enquanto a jarra enchia. Talvez não devesse ter sido diabólico ao preparar uma jarra de café extraforte. O vampiro já estava estranho o suficiente. Chauncey tomou assento à mesa. ― Assim, vim aqui para verificar se você se mantinha longe do café. ― Bom olhe lá para fora, ― D disse levantando o polegar para Chauncey, nunca tirando os olhos da máquina. Chauncey balançou a cabeça. O cara não se encaixava em qualquer noção que tinha de vampiros. O homem era um enigma. Levantou-se da cadeira quando seu Pai entrou na cozinha, com uma expressão séria em seu rosto. ― Bem? ― Preciso falar com Maverick. ― Merda! ― Chauncey gritou ao seu Pai, fazendo D finalmente olhar em algo diferente da jarra. Viu ambos nervosos e saiu correndo da cozinha. ― Ele é meu companheiro. Preciso saber o que está acontecendo! ― Sabia que estava gritando com o seu Pai, mas isto era loucura! Seu Pai balançou a cabeça negativamente. ― Não até que eu fale com Maverick. Chauncey abriu a boca para discutir mais, até que viu seu pai de pé


com toda a sua altura, desafiando Chauncey que discutisse com ele. Chauncey fechou a boca, soltando vapor. Escutou seu Pai falar ao telefone com o alfa. Tudo o que ele disse foi que precisava que Maverick viesse e que o assunto era sobre Curtis. Chauncey estava francamente chateado. Andava pela cozinha como um urso enjaulado, esperando que o alfa chegasse. Quando seus nervos levaram a melhor sobre ele, Chauncey se dirigiu as escadas. ― Não vá até lá ainda, filho. Dê tempo ao seu companheiro para se recuperar. Chauncey girou sobre os calcanhares, bateu palma da mão na tela da porta, e saiu para a varanda. Chance estava sentado no balanço da varanda. Não disse nada. Seu irmão gêmeo conhecia seus humores e sabia quando recuar. Ele era grato por isso. Levantou quando viu um SUV escuro entrar em sua garagem. ― Alguém que eu preciso ajudá-lo a enterrar? ― Chance perguntou misteriosamente ficando em pé ao lado de Chauncey. ― Não. É Maverick. ― Chauncey caminhou de volta para a casa e foi para a cozinha para ver D rogando ao seu Pai para não jogar a jarra de café fora. Ignorou-os e tomou um assento. Poucos minutos depois, Maverick e Mark entraram na cozinha, dois guerreiros ficaram de pé no corredor. Ótimo. Tudo o que precisava era que o pai de Curtis estivesse aqui. Mark olhou maldosamente se encostando à parede. ― Estou aqui mal segurando a minha raiva. O que você fez ao meu filho? ― Não foi ele ― Seu Pai defendeu Chauncey.


― Então o que aconteceu? ― Caden, o outro pai de Curtis, perguntou entrando na cozinha. Seu Pai suspirou, colocou as mãos nos quadris e olhou para o teto. Chauncey tinha um pressentimento na boca do estômago de que não iria gostar nenhum pouco do iria ouvir. Tinha certeza disso. ― Vocês se lembram de quando Curtis veio morar aqui? ― É claro ― respondeu Mark. ― Você se lembra do mecânico que contratou? Mark assentiu. ― Billy. Ele e Curtis namoraram por um tempo. Eu o demiti quando eu o peguei roubando. O merdinha tentou mentir para se safar. O que tem ele? O Pai de Chauncey encostou-se ao balcão, cruzando os braços sobre seu peito. Chauncey prendeu a respiração, à espera que seu Pai continuasse. Não iria gostar do que ia ouvir. ― O que tem Billy?―Mark levantou-se, olhando para o seu Pai estranhamente. ― Como eu disse, eles namoraram por um tempo. Curtis terminou quando Billy quis ir mais longe do que ele estava pronto para ir. Chauncey podia sentir seu urso tentando vir à superfície. Já sabia o que seu Pai estava prestes a dizer, e não queria ouvir. Queria tapar os ouvidos e gritar

que não

era verdade, mas em

vez disso olhava

desesperadamente enquanto esperava as palavras terríveis. Seu Pai balançou a cabeça, colocando as mãos sobre o balcão atrás ele. ― Acabei de falar com Curtis ― seu Pai disse enquanto virava a cabeça, olhando para Chauncey com tristeza em seus olhos antes de olhar para Mark. ― Billy estuprou Curtis. A cabeça de Chauncey caiu para trás enquanto rugia seu urso se libertando. Puro e profundo ódio o inundou enquanto ia para a porta. Iria


matar aquele filho da puta! Teve aquele bastardo em sua mira e deixou-o escapar! Chauncey rugiu de novo quando um peso enorme caiu sobre suas costas. Lutou para se libertar, arranhando e mordendo. Queria sangue. Billy ia morrer! ― Não, filho ― seu Pai disse lutando para detê-lo. ― Não pode ser dessa maneira. Esse era o único jeito. Vingança tinha de ser paga com sangue. Chauncey se arrastou pelo chão, tentando sair de debaixo de seu Pai. O homem nem sequer estava em sua forma de urso, mesmo assim conseguia segurar Chauncey. ― Chauncey? Acalmou-se quando ouviu a voz de seu companheiro. Chauncey estava apavorado para virar. Não sabia o que dizer-lhe. Seu Pai o liberou, e Chauncey ficou em pé, olhando para a porta traseira por um segundo antes de seu companheiro o chamasse novamente. Podia ouvir lágrimas na voz de Curtis. Chauncey virou a cabeça, vendo seu companheiro de pé na cozinha, seu pai atrás dele. Mark parecia devastado olhando para seu filho. Caden estava chorando. Curtis parecia tão perdido, seu corpo inteiro tremendo, enquanto olhava para Chauncey. ― Você está bravo comigo? Chauncey abaixou a cabeça, sentindo-se tão perdido quanto Curtis. Juntou-se

a

seu

companheiro,

lambendo-lhe

o

braço,

empurrando

suavemente sua cabeça em seu companheiro antes de mudar. Agarrou Curtis em um abraço apertado, sentindo lágrimas quentes escorrer por seu rosto. ― Nunca pão de mel, querido. Curtis ainda estava a tremendo, mas envolveu seus braços em


torno de Curtis e segurou-o com força contra o peito. Notou que Lewis estava ali. ― Preciso tomar seu depoimento. Embora tenha passado muitos anos, posso incriminar Billy. Chauncey não queria que seu companheiro passasse por isso. Queria Billy morto e terminar com isso. Mas sabia que não seria assim tão fácil. Chance entrou na cozinha, entregando Chauncey um par de jeans, seus olhos prometendo que falariam mais tarde. Todos eles entraram na sala de estar. Chauncey sentou-se com seu companheiro em seu colo, relatando o que havia acontecido naquela noite. Chauncey sentiu que ia vomitar quando Curtis contou como Billy tinha o forçado a fazer sexo oral. Quando o filho da puta tinha tentado tomar Curtis analmente, ele havia pegado uma pedra e golpeado Billy na cabeça, correndo tão rápido e tão longe quanto podia. Confessou ter sentido vergonha de contar para alguém. Mark levantou-se, atravessando a sala, e se ajoelhou na frente de Curtis, lágrimas caindo lentamente de seus olhos, olhos iguais aos de Curtis. ― Não fez nada errado. Tudo isso é culpa de Billy. Você entendeu? Chauncey passou os braços em torno de seu companheiro, dandolhe o conforto que sabia que Curtis precisava. Seu companheiro acenou para seu pai, mas ficou nos braços de Chauncey. Podia sentir um poço de ódio fervendo e agitando em seu estômago enquanto todo mundo saia. Maverick foi o último a sair. ― Eu sei que você quer vê-lo morto. Eu também. Deixe a justiça lidar com isso, e se isso não funcionar, eu irei com você. Chauncey acenou com a cabeça e levantou-se, carregando seu companheiro para o quarto. Subiu para a cama, envolvendo seu corpo em


torno de seu companheiro balançando-o gentilmente até que Curtis dormiu. Assim que seu companheiro estava roncando, Chauncey levantou-se, indo à busca de D. ― Preciso de você para cuidar de meu companheiro. D balançou a cabeça e se apoiou na parede. ― Eu sei o que você está prestes a fazer, e se Pai descobre que eu o ajudei de alguma forma, ele vai me matar. ― Você já está morto. ― Chauncey rosnou. ― Grande engano ― D revidou. ― Eu te digo que vou cuidar de seu companheiro, se você me trouxer uma jarra de café. ― Combinado. ― Oh, e Chauncey? Chauncey virou-se para o vampiro, não querendo perder outro minuto. ― O quê? ― Mate aquele bastardo. Chauncey acenou com um leve movimento de cabeça antes de descer as escadas. Caminhou para a varanda, sabendo já quem estava esperando por ele. Chance não disse uma palavra quando tiraram suas roupas e mudaram indo à caça.

Chauncey entrou pela porta da cozinha, puto da vida de que Mark e


Maverick estivessem esperando-o na granja de Billy e o detiveram. De qualquer maneira não foi preciso. Ninguém poderia encontrar Billy. Sua mãe disse ao alfa que não o via há anos, o que era estranho, considerando que ele havia sido avistado na cidade recentemente. Subiu as escadas, indo em direção a seu quarto. Uma vez na porta, Chauncey mudou e entrou. ― Vista-se ― D reclamou cobrindo o olhos. ― Você quer me deixar cego? ― Há uma jarra de café esperando por você lá embaixo. D saiu sem dizer outra palavra, Chauncey entrou no banheiro e fechou a porta atrás dele. Encostou-se à parede, olhando para o teto se perguntando o que ia fazer com seu companheiro. Nunca havia tratado com uma coisa assim antes, não em um nível pessoal. E isso era tão pessoal como poderia ser. Regulou o chuveiro e entrou, lavando a lama da floresta de sua pele. Sentiu-se um inútil. Não havia nada que pudesse fazer no momento pelo seu companheiro. Mataria qualquer dragão que pudesse, por Curtis, mas como poderia matar algo que estava dentro de seu companheiro? Curtis tinha estado sozinho, durante anos lidando com isso. Chauncey queria ter estado lá para ele. Sabia que faria tudo para ajudar ao seu companheiro a superar esta fase. Os pensamentos de Chauncey mudaram. Por que Billy estava aqui agora? Por que estava provocando Curtis? Que motivo poderia ter? O que ganharia em aterrorizar Curtis? Chauncey bateu com o punho contra o azulejo inclinado a cabeça para baixo. Não gostava disso. Não gostava nada disso. Queria descobrir o filho da puta e arrancar as respostas dele.


Chauncey não se importava com o que os outros disseram. Não ia deixar Billy para Lewis. Ele iria se vingar do que o idiota havia feito a seu companheiro. Chauncey fechou a água saiu da ducha, secou-se antes de regressar para seu quarto. Pegou um par de cuecas da gaveta e deslizou sobre e a vestiu. Ficou ali por um momento, olhando seu companheiro dormir. Curtis parecia tão calmo. Suas feições eram impressionantes. Seu coração se apertou pelo o que Curtis teve de suportar tantos anos atrás. Atravessou o quarto, subiu na cama com seu companheiro, puxando Curtis para seu peito. ― Onde você foi? ― Curtis perguntou suavemente sua mão acariciando o peito de Chauncey. Teve que engolir algumas vezes. Isso era muito difícil como o inferno. Não queria mentir para Curtis. ― Fui à procura dele. Curtis não disse nada. Por um momento, Chauncey pensou que havia adormecido. Abraçou-se com seu companheiro acomodando a cabeça de Curtis sob seu queixo, olhando para a parede. ― Por favor, não mate ninguém por minha causa. Não poderia viver com isso. Chauncey não tinha uma resposta. Não ia prometer nada. Conhecia-se bem e conhecia suas limitações e sabendo que alguém tinha ferido seu companheiro e ainda estava lá fora, provocando-o, fez com que seus caninos doessem por afundar no bastardo e rasgá-lo em pedaços. Não, era melhor ficar quieto. Não havia maneira de que permitiria que Billy saísse livre do que havia feito.


Capítulo Sete

A língua de Curtis estava presa para fora do lado da sua boca enquanto deslizava lentamente a espátula sob a massa e depois deu um giro rápido de seu pulso. Caramba! Metade da redonda massa caiu na chapa e metade escorreu pelo lado do fogão. George fazia parecer tão fácil. ― O que você está fazendo? ― Chauncey perguntou deslizando os braços em volta da cintura de Curtis, abraçando-o perto de seu peito, colocando pequenos beijos em seu pescoço. ― Bem, eu estava tentando preparar nosso café da manha. Mas não acho que essas coisas estão boas para homem nem para besta. ― Que pena que Steven, o companheiro de Roman e cozinheiro de restaurante já tivesse saído para o trabalho. O prato contendo essa porcaria que poderia matar tinha uma pilha cada vez mais alta de panqueca que havia tentado fazer. O prato adequado para o consumo humano ainda estava vazio. Isso era frustrante. Chauncey riu e encostando-se ao balcão ao lado de Curtis. Imediatamente sentiu a perda desejando que seu companheiro tivesse acariciado-lhe um pouco mais. ― Eu posso fazer uma panqueca decente ― disse Chauncey enquanto observava Curtis tentar fazer outra panqueca. Queria animá-lo quando não caiu na chapa. ― Não ― disse derramando mais massa sobre a chapa quente. ― Queria levar o café da manhã na cama, mas levou muito mais tempo do que eu esperava.


― Ah, querido pão de mel, isso foi tão meigo da sua parte. Mas se eu não quiser ficar na cama pelos próximos dias, talvez eu devesse cozinhar. Curtis se virou para seu companheiro, com raiva simulada em seu rosto. ― O que está dizendo, senhor? ― Teve que lutar para não rir quando Chauncey se endireitou, olhando contrito acenando com as mãos em frente dele. ― Nada. Não disse nada sobre você abusar dessas pobres panquecas. Curtis rosnou, perseguindo Chauncey em torno da cozinha com a espátula. Curtis ria enquanto Chauncey rodeava a mesa. Pensou que, depois de ontem à noite iria se sentir sobrecarregado esta manhã. Foi exatamente o contrário. Talvez dividir o fardo que tinha o assombrado por tantos anos fosse à resposta. Sentiu-se livre. Curtis já não sentia como se estivesse carregando o peso do mundo em seus ombros. ― Vem aqui para que eu possa virar-lo com a minha espátula. ― Claro que não. Acabaria no teto. ― Chauncey gargalhava saindo pela porta dos fundos. Curtis rapidamente desligou o fogão e, em seguida, saiu atrás de seu companheiro. Não havia maneira de que ia alcançar seu companheiro. O urso era malditamente rápido! Sabia que Chauncey iria deixá-lo vencer. Alcançou seu companheiro, batendo-lhe com a sua espátula de plástico enquanto Chauncey se inclinava e levantava Curtis sobre o seu ombro. ― Não é justo! ― Curtis gargalhava enquanto Chauncey subia os degraus da varanda e entrava na casa. ― Hmm, Curtis para o café da manhã, ― Chance brincou entrado na cozinha, indo direto para a jarra de café. Curtis ignorou o gêmeo de seu companheiro enquanto fechava os olhos, aquecendo-se na sensação de seu urso. A pele quente de Chauncey junto da pele de Curtis fazia-o sentir


totalmente seguro. Nunca tinha tido a necessidade de estar grudado ao homem, mas depois da confissão da noite passada, Curtis necessitava de um pouco de segurança de que ele e Chauncey estavam bem. Quando Chauncey o colocou em pé, Curtis o abraçou forte. Seu companheiro o olhou fixamente durante momento, com perplexidade em seus olhos. Curtis sentiu seu rosto esquentar e baixou seus olhos. Curtis o abraçou mais forte quando Chauncey o rodeou com seus braços mantendo o perto. ― Sem chance, mano ― disse Chauncey, mas Curtis podia ouvir o tom não divertido em sua voz. Chauncey não estava tentando ter um conversa com seu irmão. Ele se sentou à mesa, e sentou Curtis em seu colo. ― Então, a cerca do café da manhã... Curtis estreitou os olhos. ― Sim? ― O que acha de irmos ao restaurante da cidade? Curtis suspirou profundamente enquanto olhava para a pilha de panquecas que havia tentando fazer. ― Talvez seja melhor. Não tenho certeza que sejam comestíveis. ― Eu as comerei ― Chance disse pegando uma e começou a mastigar. De repente parou de mastigar, ficando um pouco verde, e deu um rápido olhar para Curtis. ― Eu dirijo ― ofereceu antes de correr para a lixeira. Alguns minutos depois, Curtis se encontrava na caminhonete, imprensado entre Chauncey e Chance. Estava um pouco apertado. Pelo menos uma vez, Curtis estava contente de ser um cara pequeno. Não conseguia imaginar três grandes ursos grandes sentado no banco da frente. Isso não era possível.


Eles estacionaram em frente ao restaurante. Curtis revirou os olhos quando Chauncey o manteve na caminhonete até que olhasse em volta. Ele não era uma garota. Quando Chauncey abriu a porta da caminhonete, Curtis tinha seus braços cruzados sobre seu peito, e batia impaciente o pé. ― Pão de mel... ― Você não me chame de ‘pão de mel’ ― Curtis grunhiu. Sacudindo seu dedo para Chauncey. ― Eu não sou uma garota! ― Não, mas você também não é um shifter ― replicou Chauncey. ― E você sabe tão bem quanto eu que o mundo não é seguro. Me recuso a deixar que algo aconteça com você, mesmo que você fique com raiva de mim. Curtis suspirou, seus ombros baixaram a sua ira foi embora sendo substituída com resignação ― Eu entendo, mas você tem que ser tão óbvio sobre isso? Eu sinto como se tivesse um grande painel de néon sobre minha cabeça dizendo ‘frangote’. Chauncey piscou, e então os cantos de seus olhos começaram a enrugar quando uma gargalhada alta saiu de seus lábios. ― Querido, não há um homem gay neste planeta que olhasse para você e não o achasse coisa mais linda desse mundo. Curtis sentiu seu rosto em chamas pelo elogio do seu companheiro. ― Sério? Chauncey resmungou levando-o para a porta até que suas pernas encostaram-se ao assento. Curtis mal teve tempo de recuperar-se antes que os lábios Chauncey cobrissem os seus. <<Oh delícia!>> Beijar Chauncey era como ter um vislumbre do céu. Quando Chauncey levantou a cabeça, ele estava sobre Curtis, que


estava deitado no banco da frente da caminhonete. Os braços de Curtis rodeavam o pescoço de Chauncey, suas pernas separadas acomodando o enorme corpo de seu companheiro. Curtis estava tão excitado que poderia se despir ali mesmo e deixar que Chauncey o fodesse no estacionamento em frente ao restaurante. Chance escolheu aquele momento particular para tocar a janela do lado do motorista. ― A comida está ficando fria. Curtis gemeu enterrando seu rosto no pescoço de Chauncey. Por que seu companheiro tinha que ter tantos parentes malditos? Por que não podiam viver em uma ilha deserta no meio do nada, em algum lugar que não necessitassem de roupas e as garrafas de óleo lubrificante nascessem em árvores? Parecia um bom plano para Curtis. ― Quão faminto você está? ― Curtis perguntou deitando sua cabeça de volta ao assento de banco para que ele pudesse ver o rosto de seu companheiro. Os olhos cinzentos de Chauncey brilharam e lambeu os lábios. ― Muito. Curtis engoliu em seco. De alguma forma sabia que Chauncey não estava falando sobre comida. ― Talvez pudéssemos... ― Depressa, seus maníacos, ― Chance disse batendo na janela novamente. ― Lewis quer falar com vocês lá dentro. ― Estou realmente começando a não gostar do seu irmão. ― Curtis rosnou.


― Pai tem muitos filhos ― disse Chauncey. ― Eu vou matá-lo para você. Curtis sorriu. Não podia evitar. Só de estar com Chauncey fazia-o sentir-se bem. Deu um tapinha no ombro de Chauncey. ― Vamos, deixe-me levantar. Acho que precisamos ir descobrir o que Lewis quer antes que ele mande mais alguém aqui para nos buscar. Chauncey sobrancelha quando

rosnou, seu

mas

se

levantou.

Curtis

companheiro se abaixou

arqueou

uma

e se arrumou.

A

protuberância atrás do zíper de Chauncey parecia que queria saltar para fora e atacá-lo. Curtis deslizou os pés no chão e pegou o pênis de Chauncey. ― Cuidarei desse menino grande, assim que chegarmos a casa. Chauncey gemeu e empurrou seus quadris na mão de Curtis. Curtis apertou os lábios para não gargalhar de pura alegria enquanto caminhava ao lado de seu companheiro. Chauncey realmente estava gemendo. Se isso não levantava seu ego, não saberia o que o faria. A avassaladora alegria de Curtis diminuiu quando entrou ao restaurante e se sentou junto a Chauncey em frente ao Lewis, o homem começou a falar. Com cada palavra que saia dos lábios de Lewis, Curtis se aproximava mais de Chauncey, de repente, sentiu necessidade de ter seu companheiro muito maior protegendo-o. ― Quantos homens? ― Curtis sussurrou. ― Até esta manhã ― disse Lewis, ― cinco homens chegaram à delegacia pedindo proteção contra Billy. Três deles estão dispostos a dar queixa por estupro e assalto. Os outros dois estão com muito medo, especialmente com Billy de volta a cidade. ― Por que agora? ― Chauncey perguntou. ― Por que eles não se


apresentaram antes? Curtis engoliu o nó em sua garganta. ― Acho que posso responder a isso. ― Sentiu o braço de Chauncey apertá-lo tenso enquanto ele olhava para a xícara de café que segurava entre suas tremulas mãos. ― Medo. ― Medo? ― Lewis perguntou. ― Billy também te ameaçou? Curtis franziu a testa, ainda olhando para o café. ― Não é esse tipo do medo. É mais medo de todo mundo saber o que aconteceu. Nós somos homens. Nós devemos ser fortes, para poder nos proteger. O que diz sobre nós que outro homem seja mais forte do que nós e... ― Curtis engoliu de novo, sua garganta se fechando. ― E... ― Ssshhh ― Chauncey sussurrou em seu ouvido. ― Acontece que você é forte, e nada disso foi culpa sua. Não importa se você fosse o homem mais forte na terra. Ainda assim podem te machucar. ― Chauncey tem razão, Curtis ― disse Lewis. ― Isto não é sobre ser forte ou fraco. Homens como Billy vão atrás das pessoas, e não importa para eles o quanto são fortes. É uma viagem de poder para eles. Eles se excitam com o medo que provocam e a quantidade de dor que podem causar. Acredite ou não, não tem nada a ver com sexo. Essa é apenas a ferramenta que usam. Curtis finalmente levantou os olhos para olhar a Lewis. ― Ele pode ser detido? ― Estou certo de que tentaremos. ― Eu não entendo por que ele voltou depois de todo este tempo ― Chauncey disse. ― Onde ele está escondido? Onde vive? Sua mãe nem sequer ouviu falar dele. E ele continua aparecendo sempre onde Curtis está, como se estivesse obcecado por ele. Curtis baixou os olhos de volta para sua xícara de café. Não queria


para chegar a isto, especialmente não no meio de um restaurante. Mas Chauncey precisava saber por que Billy estava de volta. Bem, essa era a única razão que ocorria a Curtis do porque Billy estava de volta e o seguia. ― Ele nunca terminou o trabalho. ― O que, amor? Curtis olhou para Chauncey. ― Eu bati nele com uma pedra e corri antes que pudesse terminar. ― Foda! ― Lewis exclamou. Ele estava correndo a mão pelo cabelo quando Curtis olhou para ele. ― O quê? ― Curtis, não leve a mal, por favor, mas você precisa regressar ao rancho e ficar lá, de preferência em local fechado à chave até que eu possa encontrar esse cara e colocá-lo atrás das grades. Se ele está obcecado com você, ele não vai parar até que te pegue. Curtis segurou Chauncey com toda a sua força quando seu companheiro de repente ficou tenso e começou a rosnar. Chance estava lá em um segundo, Cody justo atrás dele. ― Chauncey, não... ― Leve-o para a cozinha agora! ― Cody mandou. Curtis assentiu. Chauncey estava à beira da mudança. Suas garras já estavam começando a se estender. Ele olhou em volta rapidamente para ter certeza de que ninguém estava olhando para eles. Com a ajuda de Chance, Cody e Lewis, levaram Chauncey para a cozinha, fechando a porta atrás deles. Curtis gritou quando foi subitamente envolvido pelos braços fortes de seu companheiro. ― Ar ― ele sussurrou. Os braços que o seguravam se relaxaram,


apenas o suficiente para que Curtis respirasse. Tinha a impressão de que ele não ia sair dos braços de Chauncey tão cedo. Para ele estava bem. Estar envolvido pelos braços de Chauncey significava que estava seguro. Curtis virou a cabeça o suficiente para ver Chance falando em seu telefone. Pelo que estava ouvindo, Chance falava com seu Pai. Lewis estava firmemente plantado na frente da porta, falando em seu telefone também. Curtis não tinha ideia de com quem ele estava falando. Cody apenas sacudia a cabeça e recostado no balcão, os braços cruzados sobre o peito. ― Então, uh... ― Curtis inclinou a cabeça para trás para olhar para seu companheiro ― a cerca do café da manhã...

Sloane entrou no restaurante atrás de seu primo Maverick. Não estava seguro do porque Maverick o havia convidado para vir junto, mas Sloane estava morrendo de vontade de sair da casa. Olhou rapidamente ao redor, sabendo em seu coração que não veria Dudley, ou como ele preferia ser chamado, D. Maverick caminhou diretamente para a cozinha, onde um pequeno grupo de homens estava reunido. Sloane se moveu para fora do caminho, sem saber por que eles estavam lá. Maverick tinha acabado de dizer, ‘Ug, você vem comigo’. Maldito homem das cavernas. ― Te darei um guarda para que vigie ao redor de sua casa. Mais


precisamente, Sloane, ― Maverick disse acenando com a mão para ele. Sloane girou a cabeça com a boca aberta enquanto olhava para seu primo. ― Você o quê?! ― Se deteve. Por mais que suas bolas fervessem, Sloane fechou a boca diante do olhar de seu primo. Sabia que Maverick era uma força a ser reconhecida, mas não gostou de ser alugado. O cara poderia ter, pelo menos, perguntado primeiro. Sloane notou Lewis ali com sua cara de oficial. Prestou mais atenção. Talvez houvesse mais ali do que ele percebia. ―Você o viu ultimamente? Maverick perguntou a Curtis. Portanto, este algo tinha a ver com o jovenzinho humano. Não é de admirar que Mark e Caden tivessem estado grunhindo todo tempo. Agora tudo o que tinha que fazer era descobrir o que estava acontecendo. ―Não, senhor ― disse Curtis rapidamente―. A última vez que o vi foi ontem quando eu estava na livraria de Murphy. Não me disse nada. Tudo o que fez foi entrar na loja e olhar para mim. Curtis estremeceu e seu urso rosnou de novo. ―O que está acontecendo? ― Sloane perguntou. Quando não obteve resposta, repetiu mais alto e acrescentou: ― Se eu vou ajudar a protegê-lo preciso saber contra quem. ― Meu companheiro não precisa de ninguém a não ser de sua família para cuidar dele ― um dos ursos rosnou. Maldição se Sloane sabia qual. Todos os irmãos pareciam iguais para ele. ―Bem, Maverick parece pensar que você precisa de ajuda. ― De jeito nenhum ia deixar que alguém falasse com ele assim. Ele não era nenhuma cadela. Sloane rosnou e saltou quando o urso veio contra ele. Seus irmãos puxaram o urso, Maverick colocou uma palma contra o peito de Sloane.


―Basta! ―O forte timbre da voz Maverick encheu a sala. ― Eu não disse que você precisa de ajuda com o seu companheiro, Chauncey. Mas como você disse sua família cuidará dele, e no caso de ter esquecido, isso inclui minha matilha. O homem resmungou, mas recuou, puxando Curtis em seus braços olhando para Sloane. Que seja. Sloane revirou os olhos. ― Justo agora, tenho os meus homens à procura de Billy. Se ele está na vila Brac, nós vamos encontrá-lo. Não há muitos lugares em que possa se esconder ―Maverick disse antes de girar para sair. ― Obrigado ― uma versão mais velha dos ursos, mas ainda sexy como o inferno, agradeceu a Maverick. ―Sempre ás ordens. ―Maverick sorriu para o homem e apertou sua mão antes de sair. Sloane estava ali se sentindo estúpido como o inferno. O que devia fazer agora? Ainda não sabia o que diabos estava acontecendo. ― Me chamam de Pai ― o homem disse estendendo a mão. ―Sloane. ― Ele apertou a mão do homem. ― Pode vir comigo, vou lhe mostrar onde irá dormir. Sloane esperava que o homem não fosse imbecil de fazê-lo dormir fora em sua forma de lobo madeira. Isso realmente não ia prestar.

Capítulo Oito


Chauncey entrou pela porta da frente de sua casa, sua mão apoiada nas costas de Curtis enquanto seus irmãos entravam atrás dele. Sentiu que toda a cidade estava em alerta quando Maverick se foi. Inclusive os humanos que não sabiam nada sobre as criaturas prometeram ao alfa manter os dois olhos abertos para encontrar Billy. Chauncey estava orgulhoso de pertencer a uma pequena cidade que se reunia quando um dos deles precisava de ajuda. Também ajudava que Maverick estivesse expandindo a cidade, nova vida entrava, e abrindo mais oportunidades de trabalho para os seus residentes. O Centro de Assistência ajudava aqueles em necessidade financeira, o Centro recreativo dava as crianças um lugar para brincar com segurança, e novos postos de trabalho estavam se abrindo o tempo todo, os moradores seriam tolos se não ajudassem o prefeito. ―Eu ainda estou com fome ― reclamou Curtis quando a família se reuniu na cozinha. ―Eu me encarrego ― disse Pai se dirigindo ao fogão. ― Não se ofenda, Curtis, mas eu provei uma de suas panquecas. Acho que você deveria pedir para Steven ajudá-lo na cozinha ou simplesmente pedir a um de nós que cozinhe. ― Seu Pai piscou para Curtis antes de começar a fazer o café. Curtis

cruzou

os

braços

sobre

o

peito,

seu

lábio

inferior

protuberante quando se sentou no colo de Chauncey. ― Estavam tão ruins assim? ― Sim, estavam. ― Chance riu. ― Eu não posso cozinhar nem para salvar minha vida― disse Alex,


companheiro de Gavin, se inclinando para Curtis―. Não é uma coisa ruim. Pelo menos terá outros cozinhando para você. Chauncey riu enquanto observava seu Pai trabalhando na cozinha como um mestre. O homem sempre lhe surpreendia. Seu Pai era tão forte e sólido. Chauncey não tinha certeza do que faria sem o homem. Curtis deu de ombros. ― Eu acho que isso seja verdade. Chauncey podia ver o olhar desanimado que seu companheiro ostentava. Não gostou disso. ― O que está errado pão de mel, querido? Rosnou quando Chance, Sloane e Bryce riram. Viu inclusive seu Pai sorrindo. O que estava errado com o apelido carinhoso que deu ao seu companheiro? Ele gostava. Chauncey rosnou mais alto quando viu que Bryce dizia ‘pão de mel’ com os lábios para Chance. Bastardos. Bastava esperar até que eles se acasalassem. Então veriam como era. ―Parem com isso, meninos ― seu Pai advertiu. Chauncey pensava como o seu Pai fazia isso. Estava de costas e ainda assim sabia o que estava acontecendo. O homem era incrível. ― Nós não estamos fazendo nada de errado, Pai― Chance se defendeu―. Não é certo, pão de mel? ― disse a Curtis antes que Chauncey levantasse, colocando o seu companheiro suavemente sobre seus pés, e então saiu atrás de seu irmão gêmeo. Poderia ser filho único do par, realmente. Quem precisava de um irmão gêmeo? Chance arregalou os olhos antes de saltar de sua cadeira e sair. Chauncey o perseguia. Ele ia mostrar a seu irmão que era uma dor verdadeira. Passou ao lado de Riley, seu irmão mais velho, e correu atrás de Chance que tinha saído pela porta da cozinha.


― Whoa, whoa, whoa― Chance gritou quando saltou do curral, correu entre o rebanho de vacas. Eu não quis ofender. Agora se acalme Chauncey, antes que eu fique com raiva. Chauncey rosnou pulando a cerca. ― Adiante, idiota. Chance o atacou, derrubando Chauncey ao pegá-lo pela cintura. Chauncey rolou, prendendo seu irmão gêmeo debaixo dele. ― Diga 'desisto'. ― Nunca em sua vida ― Chance gritou enquanto se contorcia para se liberar de Chauncey, tentando derrubá-lo. ― Você vai ter que se esforçar mais do que isso. Por que você não fecha sua boca primeiro? ― Chauncey o provocava saindo debaixo de seu irmão e detinha Chance de novo. ― Te direi só mais uma vez. Desista. Chance se contorcia, saindo debaixo de Chauncey. ― Também posso chamá-lo de pão de mel.― Ele ria enquanto passava entre um par de vacas. Chauncey rosnou e o perseguiu. ― O café está pronto― Pai gritou da varanda dos fundos. ― Trégua? ― Chance perguntou andando ao lado de Chauncey. ―Inferno, sim. Estou morrendo de fome. Voltaram para a casa, pulando a cerca e se dirigiram para dentro. Seu Pai apontou em direção aos degraus, que estavam entre eles e a mesa. ―Vocês dois cheiram a merda. Vão tomar banho antes de sentar-se à mesa. Chauncey olhou para baixo para ver esterco de vaca grudado a


suas roupas. Chance não estava melhor. Tinha merda por toda costas. Torceu o nariz e se dirigiu para as escadas e depois voltou indo direto até Curtis. ―Eu preciso de um abraço. ― Chauncey Lakeland! ―Curtis gritou correndo ao redor da cozinha. ―Se você me tocar, eu não tocarei em você. Chauncey parou. ― Desmancha-prazeres. ― Ele riu enquanto se dirigia as escadas, caminhando em linha reta até ao banheiro. Jogou a roupa suja em um saco antes de entrar no chuveiro. Sorriu quando, cinco minutos depois, seu companheiro entrou no chuveiro junto com ele. ― Precisa de ajuda? ―Curtis corou agarrando a esponja olhando para os lados menos para Chauncey. ―Infernos, sim. ― Sorriu de orelha a orelha enquanto levantava os braços, deixando que seu companheiro passasse a esponja por qualquer lugar que quisesse. Um rosnado baixo deixou seus lábios quando Curtis lavou seu peito peludo. Os dedos molhados de seu companheiro jogavam com os fios molhados, enrolando seus dedos entre eles. ― Eu já te disse que eu amo tudo em você? ― Curtis perguntou timidamente enquanto seus dedos continuaram em seu jogo. O coração de Chauncey acelerou debaixo de suas costelas. Era a primeira vez que Curtis declarava seu amor. Este era um momento especial, um momento monumental. Ele engoliu em seco baixando os braços. ― Não. ― Eu te amo ― sussurrou Curtis, seu olhar fixo em um dos mamilos de Chauncey. Chauncey levou um dedo sob o queixo do seu companheiro, levantando-o de modo que Curtis olhasse para ele com seus olhos verdegrama. ―Eu também te amo, pão de mel. ―Seu peito se apertou enquanto


olhava para seu companheiro. ― Você tem uma montanha para superar, eu sei disso, mas lembre sempre que você está seguro comigo. Curtis balançou a cabeça, seu pomo de Adão se movia enquanto sorria fracamente para Chauncey. Ele não poderia aguentar mais. Vendo seu companheiro parado ali, todo liso pela água o estava deixando louco. Inclinou-se para frente, capturando os lábios de Curtis. Seu companheiro gemia apoiando as palmas das mãos contra o peito molhado de Chauncey. Esse foi o mais doce beijo. Chauncey empurrou sua língua na boca de Curtis, seu companheiro a abriu para ele. Chauncey agarrou os quadris de Curtis, trazendo-o mais perto seu pau enchendo plenamente de vida. Ficou chocado quando Curtis quebrou o beijo, e então seus olhos se arregalaram quando Curtis caiu de joelhos. ―Curtis, não. Curtis balançou a cabeça, segurando as coxas de Chauncey com seus dedos. ―Não deixarei ele estragar o que temos juntos. Chauncey apoio os braços nos azulejos ao lado dele enquanto Curtis se inclinava para frente, lambendo a cabeça do pau de Chauncey. Suas pernas tremiam com a urgência de empurrar para frente. Teria que deixar que seu companheiro fosse ao seu próprio ritmo. Isso era algo que Curtis queria fazer. Os lábios de Curtis se abriram, lambendo o pré-sêmen que saia do pênis de Chauncey. Chauncey olhou para baixo, vendo de perto como Curtis se banqueteavam com seu pênis. Curtis parecia um anjo ajoelhado diante ele. Chauncey nunca tinha visto um espetáculo mais bonito. Manteve suas costas voltadas para o chuveiro, assegurando-se de que água não golpeasse em seu companheiro. Rios de água baixavam pelas


coxas e sobre o pênis de Chauncey como fitas de seda enquanto Curtis o chupava. Seu companheiro inclinou-se mais perto, levando a cabeça de seu pênis em sua boca. Chauncey gemeu. Não havia maneira de que o parasse. Não podia se segurar. Queria que Curtis soubesse quanto prazer estava dando a Chauncey. Precisava que Curtis soubesse que ele amava cada minuto de seu tempo juntos. A língua de Curtis girava em torno do seu eixo, tomando Chauncey um pouco mais. Seus dedos se curvaram em torno do pênis de Chauncey, chupando lentamente o eixo de Chauncey. O pênis de Chauncey saltou enquanto ele lutava contra a necessidade de fechar os olhos. Queria testemunhar cada segundo. Seu

companheiro

segurou

suas

bolas

com

a

outra

mão,

massageando e puxando-as suavemente criando um ritmo, quase fazendo Chauncey gozar. Se ele não parasse iria gozar na garganta de Curtis. E havia outro lugar que Chauncey queria liberar sua carga. Ele pegou o lubrificante à prova d'água da prateleira. ― Levante-se, querido. Curtis levantou a vista para ver a Chauncey e baixou seus cílios molhados, dando a Chauncey a perfeita imagem para uma masturbação. Ele fechou os olhos, lutando contra o seu orgasmo com cada fibra de seu ser. ― Se você não parar, vou gozar, e quero estar enterrado dentro de você quando eu gozar. Chauncey ofegou quando Curtis liberou seu pênis. Um forte pop soou dentro do box no chuveiro quando seu eixo saiu da boca do seu companheiro. Chauncey tomou uma profunda e longa respiração para não empurrar Curtis contra a parede e fodê-lo.


Curtis ficou de pé, sorrindo para Chauncey. ―Você gostou? Chauncey relaxou seus tensos músculos e segurou Curtis em seus braços enquanto as pernas de Curtis rodeavam sua cintura. ― Os ursos cagam na floresta? Curtis jogou a cabeça para trás e riu, dando a Chauncey o mais doce som que já ouvira. Chauncey lubrificou seus dedos, deslizando-os na apertada entrada de seu companheiro, fazendo Curtis sorrir e gemer de prazer. Curtis se agarrava em seus ombros, seus lábios abertos enquanto Chauncey o estirava. ―Você gosta disso? ― perguntou apreensivo. A última coisa que queria era que Curtis revivesse tudo de ruim que havia lhe acontecido. ― Uh-huh ―Curtis gemeu. Chauncey riu. Podia ver que seu companheiro não poderia pensar agora. Retirou os dedos, separados as nádegas de Curtis, e alinhou seu pau e o empurrou profundamente. ― Foda! ―Curtis gritou enquanto Chauncey se empurrava uma e outra vez dentro dele. ―Isso vai ser rápido e sujo, pão de mel. ― Sim ―Curtis sibilou envolvendo seus braços em volta do pescoço de Chauncey. ― Mas rápido, urso, mais rápido. Chauncey rosnou firmando os pés e apoiando as palmas das mãos nos azulejos da ducha na frente dele, e começou a mover seus quadris rapidamente. Curtis gritava como estivesse morrendo enquanto se segurava para o passeio. ― Ah, foda! ― Chauncey gritou quando Curtis começou a se mexer sobre seu pau. Chauncey se segurava, permitindo que seu companheiro o


montasse. ― Toma-o, bebê ― ofegava enquanto observava Curtis montá-lo duro, gritando um segundo depois que seu pau explodiu entre eles. Chauncey rugiu agarrando os quadris de Curtis, empurrando seu pau dentro de seu companheiro chegando a seu próprio orgasmo. Seu corpo estremeceu quando seu pau explodiu dentro do rabo apertado de seu companheiro. Chauncey começou a tremer de uma forma descoordenada enquanto tirava até a última gota de esperma de seu pênis. Curtis caiu no peito de Chauncey, ofegante. ―Agora eu estou com fome.

D desceu os degraus, desesperado por uma xícara de café. O sangue que o Príncipe Cristian lhe enviava era muito bom, mas um copo do velho café era o que o vampiro realmente desejava. Perguntava-se se poderia misturar os dois. Seus pensamentos se detiveram quando D entrou na cozinha e viu seu companheiro. Santo inferno! Sloane estava sentado à mesa, parecendo tão bom o suficiente para beber. Sua gengiva doía, enquanto olhava para o lobo. Quando Sloane se levantou, D gritou e correu da cozinha, a sua dose de cafeína o fez esquecer que os shifters e os vampiros eram inimigos. Não havia jeito de mudar isso. Doía como o inferno se afastar de seu companheiro, mas D não


queria ser rasgados em pedaços. Seus irmãos tinham lhe falado sobre isso toda a sua vida. Disseram-lhe que um shifter preferia vê-lo morto a ser seu amigo. D sabia que os Lakelands eram diferentes. Eles eram amigos de Tater, assim eles não contavam. Eles eram raros como shifters porque eles realmente gostavam de vampiros. Ele não queria correr nenhum risco com Sloane, no entanto. Supunha-se que não havia companheiros entre as duas espécies. Não tinha seus irmãos lhe dito isso mais de uma vez? Tater era diferente, também. Ele era um vampiro... híbrido... então ele não contava. Tinha certeza de que havia um monte de exceções à regra, seus irmãos teriam arrancado sua garganta. D subiu correndo os degraus e bateu a porta do quarto e, em seguida, trancou-a, apoiando suas costas contra ela. Ele enxugou seus olhos enquanto lágrimas vermelho-sangue caiam. Ser companheiro era uma merda.

―Sorte com os companheiros? ― Chauncey perguntou quando regressou para a cozinha onde Sloane estava. Curtis lhe deu uma cotovelada, apertando os lábios em uma fina linha de desaprovação. ―O


quê? ― Você não deveria dizer isso― Riley disse sentando-se a mesa. ―D e Sloane são companheiros. ―Seu irmão mais velho virou-se, dando a Chauncey um olhar de desaprovação. Chauncey odiava quando Riley olhava para ele assim. Ele olhou para seu irmão mais velho. ― Como eu poderia saber? ―Ele esfregou suas costelas, olhando envergonhado para Curtis. ― Não é sua culpa ― disse Sloane acenando com sua mão para Chauncey. ― Então qual é o problema? ― Chauncey perguntou, ganhando outra cotovelada de seu companheiro. ―O inferno se eu sei. Ele nem sequer fala comigo para me dizer o que está acontecendo. Eu tentei falar com ele. Mas seu pai sempre atende ao telefone, dizendo que D não quer falar. Não posso imaginar porque ― Sloane disse sentando-se à mesa. Era uma merda. ―Você deveria ir lá para cima e dar-lhe sua opinião através da porta. Se ele não quer falar com você, pelo menos você lhe disse o que está em seu mente. ― Chauncey estava orgulhoso de si mesmo. Soou como um psicólogo. Talvez devesse arrumar um emprego no centro de Ajuda. Não. Ele amava ser rancheiro. ― Quer saber? ―Sloane perguntou levantando-se da cadeira ― Você tem razão. ―Oh inferno ―murmurou Curtis balançado a cabeça. ― O quê? ―Chauncey perguntou. Parecia um bom conselho para ele. Havia uma porta entre eles.


Assim, se D não queria falar, tudo o que tinha que fazer era ignorar o lobo. Soou bem inteligente para ele. O que poderia dar errado? ―Tenho que ir trabalhar amanhã. Murphy precisa de mim ― disse Curtis tomando seu café. ―Claro que não! ―Chauncey gritou, batendo a palma da sua mão sobre a mesa antes que pudesse controlar a explosão. ―Eu não sou um prisioneiro! Curtis revidou. ― Calma, rapazes ― seu Pai disse enquanto baixava o garfo e entrelaçava os dedos. ― Não vejo porque seu companheiro não possa ir trabalhar. Chauncey ficou com a boca aberta perante seu Pai, suas mãos em punho sobre a mesa. Seu Pai levantou as mãos, sentado em sua cadeira. ―Ele apenas terá de lidar com alguns ursos rondando a livraria. Curtis abriu a boca e, em seguida, fechou-a. Chauncey realmente esperava ouvir que isso não era plausível. Ele não gostava que seu companheiro estivesse perante os olhos do público, mas Curtis logo ser rebelaria se sentisse que estava sendo trancado. Então a verdadeira diversão iria começar. ―Ok ― Curtis finalmente disse. ― Bom ― disse Pai assentido. ― Chance, Chauncey e Sloane vão estar lá com você. Chance sorriu de orelha a orelha quando se sentou de volta. ― Quantos universitários quentes estarão lá? ― perguntou a Curtis. Chauncey rosnou. ―Meu companheiro não sabe se eles são quentes. Ele está acasalado. Duh! ― Acasalado, não morto. ― Chance apontou para Chauncey antes


de girar-se para Curtis. ― Quantos? ― Um monte. ― Curtis riu graciosamente se afastando de Chauncey. ― Eu quero ir ― disse Alex do outro lado da mesa. ― Você o quê! ― Gavin gritou e depois rosnou. ― Claro que não. De jeito nenhum. Fora de questão. A menos que você me quer matando todos eles. Alex bufou. ―Eu não quero olhar os caras da faculdade quentes. Eu quero trabalhar lá. Gavin ficou surpreso. ― Mas seu trabalho é ser meu companheiro. Alex colocou as mãos em seus quadris, olhando para Gavin. ― Isso não é um trabalho. Ou será que é? Gavin engoliu em seco, dando a Chauncey um olhar ameaçador antes girar-se para seu companheiro e beijá-lo. Chauncey riu. O pequeno companheiro gostava de desfilar em seu quarto de meia-calça, mas ele sabia quem usava as calças nesse relacionamento. Gavin desmoronava cada vez que Alex fazia beicinho. ― Mulherzinha. ― Olsen riu. O sorriso caiu de seu rosto quando seu companheiro, Tater, olhou para ele. Chauncey sabia que eles podiam se comunicar telepaticamente, e ele apostavam até seu último dólar que Tater estava repreendendo-o. ―Ok, ok― Olsen disse erguendo as mãos. ― Agora quem é a mulherzinha? ― Roman, o irmão mais novo, riu. Steven bateu-lhe na parte de trás de sua cabeça enquanto sacudia a cabeça. Chauncey

viu

que

seu

Pai

lhes

sorriam.

Parecia

que

os


companheiros mandavam na casa. Chauncey não se importava. Ele deixaria Curtis mandar em tudo o que quisesse. Era engraçado como o inferno, porém, vendo os pequenos homens mandando nos maiores. ―Vocês foram derrotados. ― Riley rosnou levantando sua xícara de café e tomando um gole. ― Espere filho. Você vai descobrir o que é quando der o seu coração para alguém ― seu Pai disse. ― Dificilmente ― Riley zombou empurrava sua cadeira para trás e ficando de pé. ―Meu companheiro vai fazer o que eu mandar, e fim. ― Eu não posso esperar para vê-lo cair sobre sua bunda ― Roman resmungou. ― Dê a ele um tempo ― disse Pai. ― Ver todos os seus irmãozinhos com seus companheiros tem sido difícil para ele. ― E quanto a você, Pai? ―Chauncey perguntou puxando Curtis em seu colo. ― Não quer alguém para aquecer sua cama? Seu Pai sorriu para Chauncey. Havia solidão em seus olhos que nunca tinha notado antes. Foda-se se Chauncey não se sentia como uma merda por perguntar. ― Sobremesa? ―Steven perguntou se levantando. Roman o seguiu, ajudando seu companheiro a trazer os bolinhos de canela e a torta de maçã para a mesa. Chauncey ficou com boca cheia d’água. Estendeu a mão para pegar um bolinho de canela quando Sloane desceu bravo as escadas. ― Muito obrigado, Chauncey ― resmungou e saiu pela porta dos fundos da cozinha. ― O quê? ―Chauncey perguntou dando uma mordida em seu


bolinho de canela e depois alimentando a seu companheiro. Curtis abriu a boca e deu uma grande mordida. ― Ei, deixe um pouco para mim― Chauncey reclamou. ― Há muitos ― disse Steven e depois olhou para os homens ao redor da mesa. ― Pensando bem, é melhor você comer o seu agora.

Capítulo Nove

Curtis balançou os quadris de um lado para outro enquanto a música tocava no fundo na livraria. Era uma melodia cativante que fez com que ele quisesse dançar. Ele riu quando Chauncey rosnou para alguns caras que foram verificar seus movimentos de dança. Pela segunda vez hoje, Murphy se aproximou e olhou para Chauncey. ― Pare de assustar os meus clientes. Tanto quanto eu amo minhas novelas, eu não quero ficar em casa e assisti-las. Curtis sorriu quando Chauncey rosnou. Seu companheiro era impossível. Ele chegou outro lado do balcão, colocando a mão sobre o braço macico de Chauncey. ― Calma, garotão. Seu pão de mel não vai para a casa com qualquer um deles. ― Seu companheiro resmungou, olhando furiosamente para os universitários.


― Onde você quer enterrá-los? ― Chance perguntou como ele tomou um assento ao lado de Chauncey. ― Porque você sabe que eu vou ajudar. ― Estou dentro ― acrescentou Sloane. ― Eu não acho que vocês devam estar sugerindo isso a ele ― disse Curtis para Chance e Sloane enquanto caminhava de volta para baixo do balcão para pegar outro pedido. Ele gostou da atenção que Chauncey estava lhe dando. Ele ainda gostava que seu companheiro estava mostrando seu lado possessivo. O que ele não gostava era quantos homens estavam flertando com ele. Curtis não acha-se irresistível, mas ele não era tudo isso. ― Ei, sexy. Posso obter um mate grande? Curtis ganiu quando Chauncey agarrou o rapaz pelo colarinho. ― Ele é meu! ― Sim, idiota, ― Chance rosnou ― Qual é o problema com todos vocês? Os olhos do rapaz pareciam que estavam indo para fora de sua cabeça a qualquer momento de choque. ― Honestamente, eu só estava tentando fazer uma conquista rápido. Chauncey rosnou, sacudindo o homem ao redor. ― Resposta errada . ― Não. Não assim, ― o homem guinchou. ― Um cara nos pagou para flertar com Curtis. Eu teria feito isso de graça, porque ele é bonitinho, mas ... ― Eu pararia enquanto é tempo se eu fosse você ― , advertiu Chance interrompendo. ― Meu irmão tem um temperamento muito desagradável. Você não gostaria de ver quando ele está bravo.


― Sim, ele fica verde, e suas roupas se rasgam ― Sloane terminou do outro lado, secretamente tocando as juntas com Chance. Curtis revirou os olhos. O garoto da faculdade inclinou a cabeça quando ele olhou para Chauncey. ― Honestamente. Eu não sabia que ele era comprometido, ou eu nunca teria feito isso. ― Quem pagou você? ― Chauncey perguntou quando colocou o cara em seus pés. ― Eu quero detalhes. ― Ele tem o cabelo vermelho. O nome dele é Billy. Eu fui à escola com ele. Curtis sentiu seu corpo tremer enquanto ele olhou do homem paquera a seu companheiro. O que havia de tão especial sobre ele que Billy estava perseguindo-o? Pagando caras para flertar com ele bem na frente de seu companheiro? Billy não poderia possivelmente saber que Chauncey era seu companheiro, namorado talvez, mas não companheiro. Que diabos estava acontecendo? Ele não estava tão certo de sua teoria que Billy tinha voltando para terminar o que começou foi mesmo o caso, mas ele estava realmente começando a acreditar nisso agora. O cara estava realmente doido da cabeça. ― Espalhe a notícia. Curtis é comprometido, e eu não compartilho. ― Chauncey rosnou quando ele se sentou de volta para baixo. ― É isso aí ― disse o cara enquanto ele corria por todo o café. Ele curvou-se, sussurrando a todos os seus amigos e, em seguida, apontou para Chauncey. O

grupo

voltou-se,

os

olhos

arregalados

quando

Chauncey


flexionou os músculos. Curtis estava ali presenciando tudo. Ele não sabia o que pensar. Sua cabeça estava girando com a notícia do que estava acontecendo. Nada daquilo parecia real para ele. Se a situação não fosse tão séria, ele iria rir pela mostra barbara de propriedade de seu companheiro. O cara voltou, fazendo com que Curtis ficasse tenso como ele seguiu seu progresso de volta para o balcão. ― Olhe. Quero lhe pedir desculpas. Eu não tinha ideia. Eu realmente não ligo para o Billy. Ele sempre foi estranho, na medida que me lembro, mas eu precisava do dinheiro. Eu realmente sinto muito. ― Se você vê-lo novamente, você vai ligar para este número? ― Murphy perguntou quando puxou um dos cartões do Detetive Lewis Keating. Curtis podia ouvir os rosnados baixos vindo dos gêmeos e Sloane. Ele sabia que queria lidar com isso com sua própria marca de justiça, mas Curtis estava feliz que Murphy tinha dado ao cara o cartão. Ele não queria o sangue de Billy nas mãos dos Lakelands ou de Sloane. Ele não queria isso nas mãos de seu companheiro. Tão mal quanto ele queria que Billy pagasse o que tinha feito, Curtis não queria a culpa em sua consciência. Os olhos do rapaz arregalaram-se enquanto olhava para o cartão e depois olhou de volta para Murphy. ― Eu sabia que ele não era bom. Eu vou ligar . Curtis fez de tudo para afastar o sentimento interior de medo quando ele voltou a trabalhar. Ele realmente esperava que Billy ligasse em breve.


Maverick inclinou-se sobre o guidão de sua moto enquanto ele falou em seu celular. Ele estava estacionado na beira da estrada, sua olhos vasculhando os campos. Ele teve uma ligação de um dos agricultores. Ele disse que alguns estranhos tinham sido vistos a andar cima e para baixo na estrada. ― Eu tenho uma pista sobre Baslic. Um de seus capangas o entregou ― , disse ele à Zeus, o líder do bando do Leste, enquanto ele continuava a vasculhar a terra. Ele não tinha certeza do que os estranhos eram, mas com tudo acontecendo ultimamente, o alfa não estava dando chance a nada. ― Você tem certeza que é confiável? O cara poderia estar soprando fumaça na sua bunda. Maverick suspirou quando ele se inclinou para trás. ― Sim. Há uma Chance. Mas eu não quero ter uma chance indo embora. O cara poderia ter dito a verdade. ― Então eu vou junto ― , respondeu Zeus. ― Diga-me onde você quer se encontrar. Maverick riu quando ele cruzou os braços sobre o peito. ― Não necessidade. Panahasi estará fornecendo o passeio. Balstic é do reino demônio . ― Eu realmente odeio usar as sombras. Você já se sentiu como sendo jogado quando ele leva você através? ― Zeus perguntou.


― Toda vez, mas não diga isso a ele. O filho da puta já pensa que demônios são os seres superiores . ― Sim, eu notei isso. Bem, vou começar a rastejar minha bunda oh-tão-humilde. Jasper e Toby precisam saber que vou ficar fora por um tempo. Maverick sorriu quando ele pensava sobre seu ex guerreiro. O ruivo tinha sido uma explosão, e uma dor de cabeça para se viver, mas houve momentos em que Maverick realmente sentiu falta de Jasper. ― Como está o Ruivo? Zeus riu ao telefone. ― Não deixe que o ouça chamá-lo disso. Você sabe melhor do que ninguém como volúvel seu temperamento pode ser. Ele está bem . ― Diga-lhe que qualquer dia, eu verei ele ― brincou Maverick desconectando a chamada. Ele olhou ao redor das estradas antes ligar sua moto, indo para casa. Panahasi ia estar lá em poucas horas. Maverick precisava deixar seus guerreiros saberem que ele estaria indo para o reino do demônio, e ele rezou para Cecil não o encontrar fora. Seu companheiro adorava ir lá por alguma estranha razão.

Chance e Bryce caminharam pela floresta em sua forma de urso.


Chance não se importava com o que alguém pensava sobre ele. Billy não estava indo para viver por isso. Chauncey era seu irmão gêmeo. Quando feriam um, feriam os outros, e quando um estava feliz, assim estava os outros. E quando um estava chateado, o outro estava também. E Chauncey estava completamente enfurecido agora. Nenhum deles tinha o cheiro de Billy, mas eles estavam esperando a sorte chegar e pegar o bastardo. Os dois ursos caminharam até a borda da cerca da casa da mãe de Billy. Eles observaram por um tempo, ficando no lugar. Parecia uma casa em ruínas que precisava ser demolida. A casa estava em uma forma muito pobre. Chance e Bryce apoiaram mais longe na floresta, observando enquanto carro dirigia pela rodovia. Chance não tinha certeza do que estava acontecendo. Ele poderia jurar que tinha ouvido dizer que a mãe de Billy vivia sozinha, e já havia um caminhão batido verde estacionado na garagem ao lado da casa. Bryce bateu a cabeça no flanco de Chance, quando viu o ruivo sair para fora do carro. Bryce correu na frente de Chance, sacudindo a cabeça para trás e para frente. Chance não conseguia entender por que seu irmão estava parando-o até que ele viu Billy puxar um jovem do bando do passageiro do carro. ― Por favor, por que você está fazendo isso? ― O jovem gritou quando Billy empurrou-lhe a subir os degraus da varanda da frente. A mãe de Billy saiu, os olhos esbugalhados quando ela viu a cena. ― Billy, não. Não outra vez, ― a mãe de Billy protestou. Seu filho a ignorou enquanto empurrava o cara pela porta da


frente. Chance esperou até que a mãe estava dentro antes de sair para a casa, Bryce bem atrás dele. Só então dois lobos vieram para fora da floresta. Todos os quatro mudaram. ― O que você está fazendo aqui? ― Hawk, o comandante dos guerreiros perguntou. Chance sabia quem era o cara. Hawk teve uma presença sobre ele que era inconfundível. ― Salvando uma vida, ― Chance disse quando os quatro andaram mais perto da casa. Hawk chegou para baixo, pegando um maço pequeno de sua perna. Chance olhou para o pacote de viagem. Ele nunca tinha pensado carregando uma dessas enquanto em sua forma de urso. É claro, sua perna era muito maior do que a de um lobo. Hawk puxou um telefone celular para fora e bateu alguns botões. ― Ele está na cada da sua mãe. E ele trouxe um outro homem aqui contra sua vontade. Hawk desligou o telefone e armazenou no pequeno pacote e olhou para a porta dos fundos. ― Vamos esperar. ― Você está doido? Ele está lá agora, provavelmente estuprando esse cara! ― Chance sabia que precisava abaixar a voz, mas o audácia que Hawk estava apresentando o fazia ranger os dentes. Hawk olhou para ele por um momento e depois assentiu. ― Mas eu pego Billy. Você salva o outro homem. Que seja. Chance ia atrás de Billy. Não havia dúvida sobre isso. O homem tinha mostrado o quanto de um monstro que ele realmente estava.


Não havia maneira dele deixá-lo respirar outra entrada de ar. Hawk e Kota entraram em primeiro lugar. Chance e Bryce seguido. O peito de Chance se apertou quando ele ouviu o terrível grito. Ele viu a mãe de Billy sentada à mesa com as mãos sobre suas orelhas. Ela não merecia qualquer bondade. Mesmo que ela fosse contra o que estava acontecendo, o que seu filho estava fazendo, ela não tentou detê-lo. Ela poderia ter dito a alguém. ― Por favor, pare ele, ― ela chorou quando olhou para eles. Ela nem mesmo disse qualquer coisa sobre os quatro estranhos, quatro estranhos nus, andando em sua casa. Todos os quatro correram para as escadas, subindo dois degraus de cada vez. ― Tire a porra da roupa agora ― disse alguém de trás da porta fechada. Chance conhecia a voz tinha pertencia a Billy. Hawk foi o primeiro a quebrar a porta. Chance rosnou quando ouviu uma arma sair e assistiu com horror quando Hawk desmoronou. ― Vem mais perto e ele vai receber outra ― Billy disse quando pegou o jovem assustado e com um braço enrolado no pescoço, segurando um revólver para sua cabeça. Os olhos do jovem estavam fechados enquanto lágrimas caíram. Kota avançou mais perto, segurando as mãos para cima. ― Eu só vou para verificar meu amigo. Billy olhou de Kota ao Chance e, em seguida, Bryce. Finalmente, seus olhos caíram para Hawk. ― Quem diabos são vocês caras? Por que diabos você está nu? Chance manteve os olhos treinados sobre a arma e o homem


assustado ao mesmo tempo. Tinha que haver uma maneira de distrair Billy. Ele ficou aliviado quando ele finalmente percebeu que o rapaz ainda tinha sua roupa. Billy não tinha feito nada com ele ainda. Chance tentou ficar o mais imóvel possível quando a porta em direção ao fundo do quarto abriu bem devagar. Ele não tinha certeza de quem era, mas ele queria dar a essa pessoa a distração que precisava. Lembrou-se de Hawk fazendo um telefonema. Seus olhos se arregalaram para uma fração de segundo quando viu Maverick andar em meio a um silêncio mortal, que foi incrível, considerando a tamanho do homem. Billy deve ter pego esse olhar porque sua cabeça balançou ao redor. Isso foi tudo que Chance precisava. Ele saltou, tendo Billy abaixo. O arma disparou novamente, e Chance viu Bryce cair neste momento. Ele viu vermelho. Chance mudou, Billy gritando enquanto Maverick agarrou o jovem das garras de Billy, virando a cabeça do cara em seu peito grande. Chance rasgou Billy, a raiva consumindo-o até que ouviu Kota dizer que Bryce estava vivo. Sentiu um peso puxando ele. Kota estava tentando pará-lo. Chance virou a cabeça, sua maldita mandíbula perto enquanto ele rugia para o lobo. Billy precisava morrer! ― Ele esta morto,Chance ― disse Maverick antes de escoltar o jovem do quarto. Chance teve uma boa olhada na vítima de Billy. Seu estômago apertou quando viu que o cara tinha acabado de sair de sua adolescência. Ele urrou e golpeou a forma imóvel de Billy novamente. Ele era a mãe de todos os monstros! ― Vamos, Chance. Nós necessitamos levar Hawk e Bryce fora daqui


― Kota disse quando ele levantou o comandante. Chance deslocou, puxando Bryce do chão. Ele levou seu irmão para baixo, percebendo que o lugar estava cheio de shifters e humanos. Lewis observou enquanto Chance carregava seu irmão da casa, sem dizer uma palavra. Ele foi contente de ver que novo parceiro de Lewis não estava lá. ― Dê-me aqui ― , seu pai disse quando ele pegou Bryce dos braços de Chance. Seu pai e Riley levaram Bryce para a caçamba do caminhão. ― Descanse, filho ― disse seu pai a Bryce assim que deitou-o. Riley caminhou de volta para Chance, entregando-lhe um par de jeans e uma toalha. Chance tentou o seu melhor para limpar o sangue de seu corpo enquanto se vestia. ― Maverick vai cuidar do corpo ― Lewis disse abordando ele. ― A mãe será levada em algum lugar. Não pergunte onde. ― E o menino? ― Chance perguntou como ele olhou para seu irmão para o detetive. ― Ele é fada. O alfa é levá-lo de volta para sua tribo. Vá para casa. Tudo está sendo cuidado aqui. Chance olhou por cima do ombro na casa, vendo Maverick observálo enquanto ele carregava o jovem em seu veículo. A mandíbula do alfa cerrou quando ele deu um aceno curto para Chance.


Chauncey sentou-se no balanço da varanda enquanto os caminhões chegavam na calçada, levantando poeira dizendo que sua família retornou. Ele ainda estava chateado além da conta quando ele descobriu de Olsen que Billy tinha sido encontrado e estava sendo tratado. Isso tinha que ser o seu trabalho, e sua família tinha tomado isso dele. Nenhuma palavra poderia apaziguar seu urso. Ele se levantou quando viu seu pai e Riley puxar Bryce da caçamba do caminhão. ― Que porra aconteceu? Chance saiu do caminhão, apontando para o seu pai e irmão. Eles levaram Bryce para a casa sem dizer uma palavra. Chance subiu os degraus, pegando um assento na varanda. O cheiro de sangue imediatamente agrediu Chauncey. Ele olhou para seu irmão e viu as manchas secas em todo o seu torso superior. ― Eu não poderia deixar você fazer isso. Chauncey cerrou os maxilares enquanto ele olhava para a frente, olhando para o quintal da frente enquanto ele tentava o seu melhor para não odiar Chance. ― Isso não era seu trabalho. ― Talvez não, mas eu não podia deixar o sangue em suas mãos ― Chance disse em voz firme. Chauncey sentou-se, olhando para seu irmão enquanto suspirava, sabendo em seu coração que ele nunca poderia odiar seu irmão gêmeo. ― Bryce está ok? Chance recostou-se,

olhando para o quintal, com os olhos

encobertos de raiva. ― Ele foi baleado ... ― Chauncey sentou lá e escutando enquanto seu irmão gêmeo explicou-lhe tudo o que tinha ocorrido. Chauncey sentiu-se mal quando soube que Billy havia sequestrado


um jovem fada. Ele fez querer correr para a casa e agarrar seu companheiro firmemente. Ele nunca tinha sido mais agradecido de Curtis ter fugido de Billy antes de realmente feri-lo. Sim, o que Billy fez a Curtis foi animalesco e angustiante, mas ele tinha a sensação que Billy tinha acabado de começar quando Curtis quebrou a cabeça com uma pedra e saiu correndo. ― Ele está morto? ― Chauncey tinha que perguntar. Ele viu todo o sangue em Chance, cheirava-o no ar, mas ele precisava ouvir as palavras. Se tinha que ser alguém que eliminou o bastardo vil, sua escolha seria seu irmão gêmeo. Mas o irritava que Chance segurava esse fardo agora, um fardo que deveria ter sido de Chauncey para suportar. Chance acenou com a cabeça enquanto ele levantava. ― Curtis está seguro, irmão. ― Chance apertou o ombro de Chauncey antes de andar dentro de casa. Chauncey teve cinco segundos para respirar antes de Curtis andar lentamente do lado da casa. Chauncey amaldiçoou. ― Quanto você ouviu? ― Tudo isso ― Curtis ficou ali a tremer. ― Será que ele me odeia agora? ― Quem? ― Chauncey perguntou. Ele não poderia pensar de uma alma que poderia odiar o seu companheiro. ― Chance ― , ele respondeu quando avançou um pouco mais perto, parando no fundo da escada, parecendo um filhote perdido. Chauncey levantou-se do balanço, descendo as escadas e depois puxou Curtis para seus braços. Nada disso é culpa sua, querido.


― Mas ele matou um homem por minha causa! ― Curtis protestou em voz alta, derramando lágrimas de seus olhos verdes. Chauncey balançou a cabeça, recusando-se a permitir que seu companheiro ficasse com culpa por nada disso. ― O que Chance fez foi pelo jovem que Billy sequestrou e por atirar em Bryce e no lobo. Billy teria sido entregue a Lei se ele não tivesse ido ao extremo. Os homens de Maverick estavam lá para se certificar disso. Billy fez isso para si mesmo. Curtis ficou contra o peito de Chauncey, seus dedos apertados em sua camisa. ― Estou cansado. Podemos ir para a cama? ― Sim, querido ― Chauncey levou seu companheiro para casa, levando-o no andar de cima e deitando na cama. Ele se deitou na cama ao lado de Curtis e o puxou para perto, apenas segurando-o e agradecendo os céus que seu companheiro estava a salvo.

Capítulo Dez

― Essa ideia foi sua? ― Mark perguntou a Chauncey enquanto os companheiros ajudaram a Curtis a empacotar as coisas. Chauncey sorriu quando ele balançou a cabeça. ― Não. Curtis


decidiu que viver sozinho é uma merda. Mark riu enquanto batia nas costas de Chauncey. ― Homem esperto . ― Eu ou Curtis? Mark riu de novo enquanto saía do apartamento. Ele estava indo supor que o pai de Curtis estava falando sobre ele, porque Chauncey era inteligente sim. Ele enfiou a peito para fora com orgulho enquanto caminhava até a cozinha onde o outro pai de Curtis estava ajudando seu companheiro a embalar os pratos. ― Mark me chamou de inteligente ― disse ele enquanto piscava para Curtis. Seu companheiro sorriu enquanto Caden franzia o cenho. ― Você tem certeza que era Mark? Chauncey balançou a cabeça. ― Sim. Parece que eu estou crescendo em conceito sobre ele. ― Oh, eu poderia ir tantas maneiras com isso ― , disse Curtis quando ele riu. ― Agora me ajude a terminar a embalagem da cozinha. ― Curtis agarrou uma caixa vazia da pilha de quilômetros de altura colocada no canto, entregando-o para Chauncey. ― Mas eu pensei que isso era o que os companheiros faziam ― , disse ele. ― Ouvimos você ― Cecil disse quando ele entrou na cozinha. ― Estamos aqui para ajudar, não para fazer todo o trabalho nós mesmos. Chauncey viu quando Nero entrou na cozinha, com Gunnar atrás dele com uma escada. O homem pequeno com luvas azuis subiu a escada, Gunner segurou enquanto Nero levou a câmera para baixo. ― O que você quer que eu faça com isso? ― Drew, outro


companheiro de um lobo madeira, perguntou quando ele entrou na cozinha, segurando o boxer de Chauncey para cima. Curtis corou e pegou-o das mãos de Drew. ― Vou cuidar dessas ― disse ele antes de jogar a cueca em Chauncey. Ele pegou e empurrou-o no bolso de trás. ― É melhor ficar feliz se é tudo que você encontrou. ― Chauncey! ― Curtis gritou quando ele virou uma sombra linda de vermelho, olhando para seu pai com um olhar envergonhado no rosto. Caden apenas riu enquanto ele continuou a trabalhar. ― O quê? ― Ele perguntou enquanto saia da cozinha, seu companheiro esquecendo-se que ele havia atribuído ao urso uma tarefa. Ele rosnou quando ele viu o gerente gordo. Ele odiava o fato de que ele tinha que pagar todo o dinheiro para quebrar o contrato de arrendamento. O cara poderia ter lhe dado um desconto. ― Não rosne para o humano pequeno. ― Kota riu enquanto caminhava de volta para mais caixas. ― Se comporte. Chauncey não queria se comportar. Ele queria seu dinheiro maldito de volta! Ele suspirou, sabendo que era perdido para ele para sempre. Curtis valeu a pena . Ele pegou uma caixa e levou-a para baixo. ― Ele não está levando tudo isso para minha casa, não é? ― Chauncey não se importava, ele só não tinha pista onde Curtis estava indo colocar tudo. ― Não ― , Mark disse que ele empurrou a caixa que Chauncey estava carregando na parte de trás de um dos SUVs. ― Vai voltar para a toca. Temos abundância de quartos. Graças a deus. Chauncey olhou para o edifício de apartamento, contente eles estavam dizendo adeus a ele. Ele teve que admitir que era um lugar agradável, apenas não para Curtis. Seu companheiro pertencia sob o


seu teto. ― Pare de brincadeiras. Quanto mais cedo conseguir este feito, o mais cedo possível ir comer,― Chance disse quando trouxe uma caixa para baixo. Chauncey sorriu para seu irmão gêmeo. ― Você tem esse direito ― disse ele. Ele estava morrendo de fome. Eles passaram as próximos horas deixando o apartamento limpo. Itens pessoais de Curtis foram armazenadas na traseira do caminhão de Chauncey, e então seu companheiro e irmão subiram dentro ― Graças a Deus isso acabou ― disse Curtis com um profundo suspiro. Chauncey concordou quando colocou o caminhão em movimento, indo para casa e uma refeição bem cozida. Era noite já. Eles haviam obtido um início tardio. Ele sorriu ao lembrar-se porque tinham adquirido uma tarde . Curtis era um inferno de um parceiro sexual, e Chauncey queria mais. Ele sentiu seu pau florescer nas calças enquanto ele pensava sobre como seu companheiro chupava o pau até Chauncey estar cantando para a anjos. Seu companheiro acabou por ser um homem muito talentoso na cama. Chauncey não conseguia o suficiente dele, que funcionou bem para ele porque Curtis não conseguia obter o suficiente. Chauncey puxou o caminhão na calçada, vendo Olsen e Tater sentado na varanda da frente, D sentado em um dos degraus. Chauncey se perguntou onde estava Sloane. Mesmo que Maverick tivesse dito que não precisava estar no rancho Lakelands por mais tempo, Sloane tinha permanecido por alguns dias. ― Boa noite, senhores ― disse Chauncey enquanto subia as escadas, estendendo a mão para Curtis, quando ele se sentou próximo a D.


― Você pode me pegar mais café? ― D sussurrou para Chauncey. ― De jeito nenhum ― Olsen chamou. ― Agora eu sei porque o Pai proibiu D de beber. Chauncey levantou uma sobrancelha, enquanto olhava para o vampiro. ― O que você fez? Olsen bufou e se inclinou para a frente. ― O pequeno vampiro limpou a cozinha, de cima para baixo. Chauncey olhou para seu irmão. ― Isso não soa muito ruim . ― Não, não. Mas enquanto o merdinha limpava a cozinha, ele jogou toda a comida fora, alegando que não era saudável o suficiente para comer. Chauncey estava boquiaberto com D. ― Será que você realmente fez isso? D encolheu os ombros, enquanto olhava para o seu tênis. ― Eu assisti um programa que disse que os humanos não estavam comendo as coisas certas. ― Ele acenou com a mão em direção à casa. ― E tudo na cozinha era imprópria. Olsen riu baixo. ― Mas ele não jogou fora o café. D estreitou os olhos para Olsen. ― Um cara tem que ter algum tipo de muleta. A minha passa a ser de café. ― E o meu acontece a ser bife, que você jogou fora, todos até o último ― , argumentou Olsen. Chauncey cutucou o vampiro com a perna, piscando para D. ― Vou pegar algum se você prometer ficar de fora da cozinha. ― Tudo bem, mas quando você estiver morrendo de fome, não diga que não avisei ― , Olsen se queixou quando ele agarrou seu companheiro


extra-grande e entrou na casa. ― Eu pensei que foi engraçado como o inferno ― , disse Tater antes de desaparecer para a casa atrás de seu companheiro.

Chauncey levou seu companheiro em seu quarto. Ele fechou a porta enquanto segurava a mão de seu companheiro. Ele estava se sentindo brincalhão e com tesão. Seu companheiro olhou por cima do ombro para Chauncey, golpeando seus cílios enquanto sorria diabolicamente. ― Quer algo, garotão? Chauncey senti o chão ser tirado de seus pés, ofegante e rosnando. Curtis sabia o que diabos ele queria. O cara conhecia Chauncey como um músico o seu violino. ― Talvez sim, talvez não ― , ele brincou quando ele soltou a mão de Curtis. ― Isso é muito ruim. Eu estava esperando que você tivesse ― , disse Curtis quando ele tirou seus sapatos e desceu o zíper da calça. Ele chegou dentro do cós, puxando seu pau livre. ― É uma vergonha deixar isso ir para o lixo. Chauncey estava salivando. Lambeu os lábios enquanto observava uma gota de pré-sêmen sendo espremido da cabeça do pau de Curtis. Seu próprio eixo tinha endurecido de volta no caminhão e não tinha ido para baixo desde então.


Ele estava rezando para seu companheiro ir para baixo, no entanto. ― O que você tem lá? ― ele perguntou quando passeou pelo quarto, descansando seu traseiro contra a cômoda enquanto cruzava os braços sobre o peito, tentando a sua melhor pose de casual. Um sorriso puxou para o lado dos lábios de Curtis, enquanto ele encolhia os ombros. ― Se eu tenho que te dizer ... ― Ele parou quando deslizou as calças para baixo de suas pernas, dando a Chauncey com uma visão magnífica. Ele mordeu o lábio inferior para parar o rosnado de explodir. Ele não tinha certeza quanto tempo ele poderia prender-se com este jogo. Ele estava duro como um rocha e pronto para socar o pau naquele traseiro doce exibido na frente dele. ― Eu acho que eu vou tomar um banho desde que você não quer brincar. ― Chauncey pulou, bloqueando o progresso de Curtis para o banheiro. ― Pode parar. Não há necessidade de se apressar. ― Ok, então ele não era tão bom neste jogo, pois seu companheiro estava ganhando. Para o inferno com ele. Ele o queria. Chauncey agarrou Curtis pela cintura e puxou-o sobre seu ombro, depositando-o sobre a cama. Ele viu Curtis saltar algumas vezes, balançando seu pau também. Chauncey piscou para seu companheiro quando ele começou a se despir. Ele tinha um outro jogo para jogar, e sabia que isso levaria Curtis até a parede. Ele puxou a camisa sobre a cabeça e então beliscou os mamilos. Curtis lambeu os lábios. Chauncey serpenteou uma das mãos para baixo por seu abdômen, desabotoando as calças.


Curtis lambeu os lábios. Ele teve que lutar contra o riso. Seu companheiro estava sentado lá ofegante, segurando seu pênis com um aperto de morte. O coitado estava indo a ser estrangulado até a morte se Curtis não relaxasse. Chauncey deslizou sua mãos na cintura de suas calças, deslizando-as sempre tão lentamente. Os olhos de Curtis estavam colados a cada movimento que ele fez. O verde escuro brilhando, quando o pau de Chauncey ficou livre. Curtis lambeu os lábios novamente. Chauncey tomou suas calças, chutando-as de lado enquanto ele curvava seus dedos em torno de seu próprio pênis. Ele ficou ali nu, resistindo à vontade para pular na cama e devorar seu companheiro. ― Agora, o que foi que você perguntou-me? Curtis piscou para ele. ― Você quer que eu diga agora? ― Ele perguntou, incrédulo. Chauncey sorriu quando ele balançou a cabeça. ― Sim. Eu quero que você me diga onde você quer meu pau. Curtis ficou vermelho quando ele lambeu os lábios mais uma vez. ― Você decide . Ah, não. Não seria assim tão fácil. Chauncey tinha estado duro na maior parte do dia. Ele não ia deixar seu companheiro passar a bola. ― Se você não disser a mim, eu vou colocar minha calça novamente. ― Ah-hah! Agora a situação se inverteu. Chauncey estava delirante pelo fulgor de sua realização. Ele era um homem inteligente. ― Então eu vou colocar a minha de volta, também. Chauncey olhou boquiaberto para Curtis. Não é justo! Ele não


estava brincando direito. Para o inferno com ele. Chauncey rosnou e saltou, prendendo Curtis sob ele. ― Você pediu por isso. Curtis sorriu quando ele abriu as pernas, convidando Chauncey a ter seu caminho com ele. Foi um convite que o urso planejava aceitar de seu companheiro. Ele agarrou seu pênis, arrastando seu corpo no de Curtis, deixando um trilha molhada para trás enquanto ele olhava para o que era seu para sempre. Curtis rolou sob Chauncey, ficando em suas mãos e joelhos, empurrando sua bunda para fora. Chauncey se inclinou para trás, circulando seu pau em torno da entrada apertada, assistindo o présêmen roçar no buraco de seu companheiro. ― Agora que é uma oferta que não posso recusar. Curtis balançou o seu traseiro, pressionando ligeiramente para trás enquanto Chauncey agarrava a base de seu pênis, impedindo a sua carga de explodir. Caramba! Curtis estava o deixando louco. Chauncey estendeu a mão, agarrando o lubrificante da gaveta, praticamente derrubando a garrafa inteira na nádega de seu companheiro. Ele jogou a garrafa de lado e, em seguida, patinou dedos através do gel frio, deixando-os agradáveis e molhados antes de mergulhá-los para entrada de Curtis. Ele

rosnou

apreciativamente

quando

Curtis

ganiu.

Chauncey

trabalhou os dedos em seu companheiro, alongando e tesourando enquanto ele usava a sua outra para pegar o pênis de Curtis. O eixo estava duro e longa, fazer Chauncey estremecer o próprio


pênis com antecipação. Chauncey puxou os dedos livres, soltou o pau de seu companheiro, e em seguida, capotou sobre Curtis. ― Monte me, querido pãozinho de mel. Curtis ficou vermelho, mas subiu em cima de Chauncey. Ele plantou seus pés e, em seguida, colocou a palma das mãos sobre o peito de Chauncey, ao tocar nos cabelos que decoravam a parte superior do tronco. Ele sabia como muito seu companheiro amava seu corpo peludo. Chauncey se abaixou e curvou os dedos em torno de seu pau, segurando-o firme enquanto Curtis baixava si mesmo. Ele sussurrou entre os dentes enquanto Curtis ia ao fundo do poço. Ele soprou uma respiração quando Curtis levantou o quadril e depois mergulhou de volta para baixo. Seus olhos malditos reverteram quando ele agarrou os quadris de seu companheiro, ajudando-o. Chauncey olhou para baixo, vendo o pau de seu companheiro balançar para cima e para baixo com todos os seus movimentos. Ele queria chupar o pau de Curtis, mas não queria mover um centímetro de onde ele estava deitado. ― Foda-se,se não é tão muito bom. Curtis começou a montá-lo mais forte, mais rápido. Chauncey levantou seus pés, plantando-os na cama enquanto ele batia seu pau em profundidade no traseiro de Curtis. Ele repetiu o movimento várias vezes, fazendo ambos gemerem. Curtis caiu para a frente, capturando os lábios de Chauncey enquanto ele tentava sugar a língua de Chauncey para fora da sua boca maldita! Chauncey chegou debaixo de Curtis, sentindo seu pau deslizar para dentro e fora de sua bunda. Ele gemia enquanto Curtis balançou ao redor, empurrando seu pênis na mão de Chauncey. Chauncey sorriu no beijo enquanto ele circulou seus dedos em torno do pau de Curtis, puxando-o enquanto ele fodeu seu companheiro


freneticamente. Curtis gritou, aquecendo a mão com o sêmen enquanto ele fodia a bunda de Curtis, enrijeceu, e então rugiu. Seu corpo convulsionado com seu orgasmo enquanto segurava em seu companheiro, temendo que ele fosse machucá-lo. Curtis suspirou quando ele se deitou no peito de Chauncey. Chauncey sorriu enquanto ele ficou ali deitado, segurando o homem que fez o seu sol nascer.

O Pai gritou para eles para descer para o café. Curtis não queria se mover. Ele estava confortável onde estava, sendo sufocado por um urso grande. Chauncey grunhiu, mas não se mexeu. Ele estendeu o braço, Curtis empurrando mais com ele. Curtis riu quando ele se afastou. ― Se eu continuar faltando mais refeições, eu vou murchar e definhar. Isto teve a atenção de seu companheiro. Chauncey rolou e plantou os pés no chão, bocejando e se espreguiçando. Era uma visão maravilhosa. Chauncey realmente era um grande homem. Ele parecia um urso real enquanto arranhava suas costas. Curtis

teve

um

impulso

de

dar-lhe

um

pote

de

mel.

mentalmente riu. Depois de brincar ontem à noite, ele tinha esse desejo.

Ele


Assim que eles estavam vestidos, Curtis e Chauncey desceram as escadas. Ele inalou profundamente o cheiro de bacon. O café da manhã do pai cheirava muito melhor do que Curtis feito já. Ele fez sua boca encher de água em vez de fazer sua jogada para seu estômago. ― Bom dia, Pai ― , disse Curtis quando ele se sentou à mesa do café. ― Bom dia, Filho, ― Pai respondeu quando colocou um prato de panquecas do tamanho do Texas sobre a mesa. Curtis arregalou os olhos para a montanha dourada colocada na frente dele. Como diabos o homem fazia isso? Pareciam perfeitas. ― Coma antes que o resto dos homens cheguem aqui em baixo. Não haverá nada, se você esperar ― , disse o pai quando ele se sentou, pegando pelo menos três ou quatro. Curtis olhou com espanto, que seu companheiro pegou cerca de cinco ou seis. Como diabos esses ursos comiam tanto? Curtis agarrou uma e algumas tiras de bacon, despejando a calda sobre o prato. ― Isso é tudo que você vai comer? ― Chauncey perguntou quando ele praticamente despejou a garrafa de xarope em suas panquecas. ― Eu não sou um urso. Eu seria duzentos quilos se eu comesse tudo isso. ― Ele apontou para o prato de Chauncey e depois o do Pai. Chauncey bateu na mesa, deixando para fora um bufo de riso quando ele colocou a garrafa para baixo. ― Nós amamos nossos doces ― , disse ele e, em seguida, mexeu sobrancelhas. Curtis sentiu seu rosto esquentar quando ele olhou para seu prato.


Ele não se importava quão íntimos eles se tornaram. Ele ainda era tímido como o inferno. Curtis enfiou uma garfada das panquecas fofas em sua boca para que ele não tivesse de dizer qualquer coisa. Chauncey parecia saber o que ele estava fazendo. ― Essa é uma sombra agradável de vermelho, que você tem aí. ― Chance riu enquanto ele entrou na cozinha e depois parou, arregalando os olhos. ― A menos que você estiver sufocando! ― Ele correu para a cadeira de Curtis, levantando-o e abraçando-o em torno de suas costelas, aplicando pressão ao ponto de Curtis cuspir seu café da manhã sobre a mesa. ― Ele não está sufocando! ― Chauncey gritou quando ele agarrou Curtis de Chance. ― Imbecil, ele estava corando. Chance sorriu quando ele soltou Curtis. ― Foi mal. Curtis esfregou a palma de sua mão sobre o esterno enquanto encarava Chance. ― Estou contente por eu não estar sufocando. Você é um merda da manobra Heimlich. Eu acho que você quebrou uma costela. Chauncey rosnou, batendo uma mão em Chance. ― Se você machucá-lo, eu vou jogar seu traseiro na lareira! ― Rapazes ― , advertiu Pai. ― Ele está bem, sente-se. ― Curtis não estava muito certo sobre isso, mas ele imediatamente se sentou à voz de comando do Pai. Pai riu. ― Eu não estava falando de você, Curtis. ― Oh ― . Ele corou de novo. ― Veja, lá vai ele de novo, ― Chance disse, apontando para Curtis.


― Você não está autorizado a corar enquanto você come. Nova regra. Curtis sentiu seu rosto ficando mais quente. Por que ele estava sendo apontado? Tudo o que ele queria fazer era comer o café da manhã. Ele colocou outra garfada em sua boca quando Riley chegou batendo os pés nos degraus. Esse urso foi difícil de descobrir. Ele sempre foi tão tranquila, parecendo tão sério. ― Eu só recebi um telefonema da fazenda vizinha. Alguém está em nossa pastagens de trás, deixando o rebanho solto ― disse Riley antes de bater a sua mão na porta de tela e saindo da cozinha. Garfos e pratos voaram quando os homens corriam da cozinha,. ― Oh não, você fica aqui, Curtis ― disse Chauncey enquanto corria em direção ao celeiro. Mantenha meu café quente. Curtis ficou ali com a boca aberta. Manter seu café quente? O que ele parecia, um garçom? Curtis voltou para a casa, caindo para baixo em uma cadeira enquanto ele fazia beicinho. Ele não gostava de ser deixado para trás.

Capítulo Onze


Chauncey puxou as rédeas de seu cavalo quando ele olhou para os homens deixar suas vacas soltas. Ele estava perplexo. Por que alguém faria algo assim? Pai correu por ele, puxando a sua espingarda da bainha que repousava sobre a sela. Apontou alto, disparando um tiro de aviso. Os estranhos olharam para cima, sorrindo maliciosamente antes de correr. Chauncey sabia que não podia ir atrás deles. As vacas estavam em pânico e correndo para fora da cerca que havia sido cortada. Foi um caos total. ― Reúnam ― Pai gritou enquanto ele continuava a andar. Chauncey não gostou do fato de que o seu pai ia sozinho. Ele sabia que o resto do seus irmãos estariam aqui em breve, mas ele simplesmente não podia deixar o pai encarar aqueles filhos da puta sozinho. ― Eu vou ajudar Pai ― , Chauncey gritou quando ele correu. Ele poderia ouvir Riley gritando por ele, mas Chauncey ignorou seu irmão mais velho. Ele não ia deixar seu pai andar em direção ao desconhecido. Havia quatro deles que tinha cortado a cerca. Após cerca de meia milha, Chauncey alcançou o seu pai. ― Eu pensei que eu lhe disse para cercá-los? Seu pai soou chateado, mas Chauncey não se importou. Ele não ia para deixar seu pai lidar com isso sozinho. Família ajudava família. ― Riley tem. Os outros estarão lá em breve.


Seu pai assentiu enquanto arredondava uma pequena colina, manchando sobre os bastardos que tinham cortado a cerca. Eles estavam sentados na parte traseira de um caminhão, rindo e comentando sobre um trabalho bem feito. Chauncey lentamente desceu de seu cavalo e começou a mudar. Seu pai esperou até Chauncey ter mudado antes de fazer uma aparição. ― Vocês vão me explicar por que você cortaram minha cerca? ― Seu pai perguntou, parecendo um urso irritado, sentado em cima de Muffin, seu cavalo preto e branco. Dois dos homens de pé, enfiaram seus peitos para fora. ― Billy era o nosso amigo. Estamos apenas pagando de volta. Chauncey ficou chocado. Ninguém deveria saber sobre Billy, e muito menos esses caipiras. Ele empurrou para cima do solo, deixando um grande rugido enquanto caminhava em direção ao grupo de homens. Se um urso poderia rir, ele teria. Os homens se esforçavam para subir na cabine do caminhão, empurrando uns aos outros do caminho. Pai puxou o celular fora, conversando com Lewis enquanto Chauncey andou para a frente do caminhão, impedindo-os de sair. Ele manteve o seu “Eu vou comer um se mexerem” desempenho até que viu luzes piscando. Pai desmontou, andando para Chauncey e tocando-o em suas costas. ― Você pode ir agora. Vá ajudar Riley. ― Seu pai passou a mão na cabeça de Chauncey, fazendo-o quase ronronar. ― Obrigado, filho. Chauncey trotou para longe, sentindo-se poderosamente orgulhoso de si mesmo. Ele mudou, se vestiu, e depois foi para ajudar Riley. Olsen, Bryce, e Chance já estavam lá, com o trabalho de obter as vacas de volta


para as pastagens completa. Um deles tinha trazido o fio para emendar a cerca também. Acho que isso valeu o seu dia de trabalho feito. ― Os pegaram? ― Riley perguntou quando apertou o fio. ― Sim. Pai tem eles presos, mesmo enquanto falamos. ― Chauncey andava de volta para a casa, sentindo-se muito feliz. Seu humor logo mudou quando viu Curtis sentado na varanda da frente com uma carranca no rosto. Ele desmontou, tomando o cuidado de seu cavalo e depois foi ver o que estava errado com seu companheiro. ― E por que meu pãozinho de mel parece louco o suficiente para me comer? ― Chauncey perguntou quando caiu para no balanço. ― Porque um certo urso me relegou à mesa como uma criança . ― Quem? Eu vou chutar a sua bunda ― brincou Chauncey enquanto ajustou o balanço em movimento. Ele estava tentando limpar o humor de Curtis. Ele não queria ter uma discussão com seu companheiro. Seria

sua

primeira,

e

Chauncey

realmente

não

estava

em

discussão. Ele gostava de rir muito melhor do que fazendo beicinho. ― Puxa, eu não sei. Um urso que com certeza que eu não estou dormindo junto ― , Curtis terminou. Ok, então o pão de mel estava agindo mais como um emburrado. Chauncey não tinha certeza de como lidar com sua primeira briga. ― Eu sei você está louco, mas não sabíamos o que estava acontecendo. Eu não posso ter você no meio do perigo. Será que sua matilha deixaria-o? Um ponto para ele, Whoop Whoop,. Porra, ele foi rápido desta vez. ― Eu pensei que você fosse minha matilha agora. Obrigado por esclarecer isso.


A alegria de Chauncey morreu rapidamente. ― Ora vamos, Curtis. Você não pode realmente ficar com raiva de mim? ― Ele perguntou quando pegou seu companheiro do balanço e o sentou em seu colo. Ele colocou os dedos sobre o queixo de Curtis e virou a cabeça, fazendo com que Curtis olhasse para ele. Chauncey prendeu o seu lábio inferior. Curtis se esforçou para não sorrir, mas Chauncey podia ver os lados de seus lábios estavam puxando o rosto. ― Você me deve . ― E o que o meu pão de mel quer para o pagamento? ― Chauncey perguntou quando ele virou Curtis ao redor até que seu companheiro estava montado nele. Curtis deslizou a mão na camisa de Chauncey, brincando com seu peito cheio de cabelos. ― Vou pensar em alguma coisa. Mas, por agora, eu preciso ir trabalhar. Dane-se. Chauncey pensou que ele estava indo conseguir uma manhã quente. Ele suspirou quando se levantou, seu pau duro como aço. ― Vou levá-lo se você me der uma chupada na estrada. Curtis riu enquanto descia os degraus. ― Eu tenho meu próprio carro, você sabe. ― Eu sei como remover as velas de ignição ― rebateu Chauncey enquanto se arrastava atrás de seu companheiro. ― Eu pensei que você me devia, e não o contrário? ― Curtis perguntou quando ele entrou no caminhão de Chauncey. Maldição quente! Ele estava recebendo uma chupada na estrada.


― Mas dando-me uma chupada lhe traz tanto prazer. Curtis bufou. ― Boa tentativa, garotão. Foi uma boa tentativa. Chauncey ia continuar tentando até que ele tivesse seu pau enterrado na boca de Curtis. Ele olhou para ter certeza que seu companheiro não estava olhando e depois abriu suas calças e abaixou o zíper. Não machucava estar preparado. Ele subiu para o lado do motorista, deixando banco para trás, tanto quanto ele poderia ainda ser capaz de alcançar o pedais. Deus, ele era tão inteligente. ― E eu notei que você tentou libertar seu pau, garotão. ― Curtis cortou os olhos para Chauncey enquanto ele subia dentro. Maldito. ― Eu estava apenas ficando confortável. ― Não acredito. ― Minha barriga dói? ― Na não . ― Tenho de gases? Curtis fez uma careta, enquanto olhava para Chauncey. ― Agora isso foi podre. Chauncey suspirou quando ele ligou o caminhão, dirigindo-o para a estrada. Ele tocava com os dedos no volante enquanto dirigia em direção à cidade tão lentamente quanto ele poderia legalmente. Havia apenas muito distância entre a fazenda e a cidade. Seu pau ainda estava duro como o


inferno, e queria uma rodada quente, caramba. ― Se eu lhe der uma chupada... ― Chupada de Estrada, ― Chauncey corrigiu. Curtis rosnou. ― De qualquer forma. Então você realmente me deve um grande momento. Eu quero que você.. ― Qualquer coisa! ― Chauncey gritou enquanto ele libertou seu pênis. ― Qualquer que seja que você queira, pão de mel.

Curtis não podia acreditar que estava concordando com isso. Ele nunca tinha feito isso antes. ― E se alguém me vê? ― Vou arrancar seus olhos para fora. Agora chupe. ― Ele mexeu o seu pau ao redor, fazendo Curtis lamber os lábios secos. Maldito, parecia grande e saboroso, e grande. Chegou a suas mãos e joelhos, lentamente rastejando sobre Chauncey e empurrou sua cabeça no colo de Chauncey, lambendo o présêmen que brilhava no olho. ― Sim, é isso ― Chauncey arqueou quando Curtis tomou a cabeça em sua boca. Ele lambia a ponta, deixando sua língua explorar. Quando ele rodava os dedos ao redor do pênis inteiro, Curtis percebeu o quão grande Chauncey realmente era. Ele tinha estado muito perdido no momento no chuveiro para ver previamente.


Agora? Santo inferno! ― Você pode levá-lo, querido. Curtis soprou por seu nariz quando ele abriu mais, sentindo os lados de sua boca queimar com o alongamento. Sua língua jogavam sobre as veias grossas enquanto ele começava a abanar a cabeça. Ele podia ouvir os gemidos guturais caindo de Chauncey enquanto ele tentava o seu melhor para sugar seu companheiro. Curtis gemeu quando sentiu uma mão deslizar para baixo na parte de trás da calça. Ele queria ser fodido aqui mesmo no caminho de volta. ― Chauncey ― disse Curtis quando ele soltou o pau de seu companheiro. ― Eu vou devo a você, mas por favor me fode. ― Ele sentiu o caminhão desviar, e então parar. ― Tire aquelas calças e salta aqui, querido ― disse Chauncey quando empurrou seu jeans abaixo de suas pernas. ― Vá no porta-luvas. Tenho lubrificante em lá. Curtis agarrou-o rapidamente e entregou-o ao seu companheiro enquanto ele despia a calça. Ele rezou para que ninguém passasse por ali. Era muito cedo, por isso esperava que eles estavivessem a salvo. ― Venha aqui ― Chauncey afagou sua coxa nua. ― Monte no meu pau. Curtis revirou os olhos para seu companheiro. O cara era brega pra caramba, mas Curtis honestamente o adorava. Ele empurrou uma perna por cima da coxa de Chauncey, situando-se no outro lado dele enquanto montou seu urso no colo. ― Foda ― , Chauncey gemeu. ― Você sempre parece tão bom sentado em cima de mim. ― Sá cale e me foda, garotão. ― Curtis podia sentir seu rosto corar


em sua palavras de comando. Ele estava ficando mais ousado. Chauncey lubrificou seus dedos e então deslizou-os em Curtis, fazendo sua cabeça rolar de volta enquanto ele gemia. Chauncey estendeu-o enquanto eles estavam estacionados na parte de trás estrada. Senti-se fantástico! ― Pronto? ― Chauncey perguntou quando puxou seus dedos livres e, em seguida, alinhou seu pau para cima, mordendo o lábio inferior enquanto Curtis abaixava sobre seu eixo. A queimadura cobriua toda sua parte traseira, fazendo-o ofegar quando ele foi afundando baixo. Chauncey tomou algumas respirações profundas, e assim o fez Curtis. Ele gemia quando Chauncey agarrou seus quadris, movendo-o para cima e para baixo em seu pau. Curtis se inclinou para frente, mordiscando o pescoço de Chauncey enquanto seu companheiro fez sua cabeça se sentir como se estivesse andando entre as nuvens. Curtis engasgou quando seu urso rosnou e mordeu seu pescoço. Ele arqueou quando Chauncey dirigiu seu pau mais profundo. Curtis estava perto, realmente perto. Ele pulou, lutando por suas roupas quando alguém bateu na janela do motorista. Curtis olhou por cima do ombro para ver seu pai Mark, olhando para o caminhão pela janela. ― Pelo amor de Deus, garoto. Você não pode controlar essa coisa? O corpo inteiro de Curtis ficou vermelho enquanto ele empurrava sua camisa em seu colo. ― Papai! Chauncey riu enquanto ele endireitava suas roupas e, em seguida, rolava a janela para baixo. ― Algo que eu possa ajudá-lo?


Mark olhou Chauncey por um minuto, uma profunda carranca em seu rosto. ― Sim, pare de foder meu filho nas estradas . ― Mais alguma coisa? ― Chauncey perguntou calmamente. Curtis não viu o que era tão engraçado quanto um sorriso rompeu no rosto de Chauncey. ― Sim, eu preciso de uma carona para a cidade. Minha moto quebrou. Curtis gemeu quando ele rapidamente se vestiu. ― Juro que seu senso de tempo é uma merda. Chauncey saiu do caminhão, mas voltou e se inclinou ― Agora você realmente me deve. ― Como? ― Curtis perguntou, incrédulo. Como ele chamou seu pai e disse-lhe para interrompê-los! ― Ele é o seu pai ― . Chauncey piscou e depois foi para ajudar Mark chegar sua moto em cima da caçamba do caminhão. Curtis sentou no banco da frente, os braços cruzados sobre o peito enquanto fazia beicinho. Se a idéia não fazê-lo querer a vomitar, ele entraria no quarto dos seus papais, quando eles estavam tendo sexo e manteria uma conversa com eles. Que raiva! ― Vai para lá ― , disse seu pai quando ele entrou no carro. Ele rolou a janela do passageiro para baixo e acenou com a mão como se ele fosse por o ar para fora. Curtis foi esmagado entre os dois homens grandes enquanto Chauncey ligava seu caminhão. Ele olhou seu pai quando ele se inclinou para a frente.


― Seu? ― Ele pegou a cueca de Curtis e segurou-a para que todos pudessem ver. Curtis agarrou-a da mão de seu pai e empurrou entre ele e Chauncey. Ele não ia dizer uma palavra. Curtis estava chateado. Ele estava tão perto de gozar, e então ele viu a face de seu pai. O que é uma merda. Seu pênis tinha ido de sessenta a zero em menos de um milissegundo. Rodaram pela cidade, Chauncey e Mark conversando como se fossem os melhores amigos. Curtis grunhiu metade do tempo, recusando-se a falar. Se ele não sabia de nada, ele achava que seu pai havia feito isso de propósito. Ele saiu do caminhão de seu companheiro de uma vez quando chegaram à garagem, descendo até a livraria. Curtis entrou em trabalho fumegando de raiva. Ele ainda estava com tesão como o inferno. Agora o que ele deveria fazer? ― Bom dia ― disse Murphy, que vinha de trás do balcão. ― Sim, foi, ― Curtis respondeu enquanto caminhava para o lado do café da livraria. ― Você sabe, eu costumava ter um pedaço de pau na minha bunda, também. Mas assim que eu arranquei o otário, eu senti muito melhor. As mãos de Curtis pararam quando ele olhou para seu chefe. O lado de sua boca se contraiu, e então ele sorriu. ― Obrigado. Eu precisava disso. ― Claro que você fez ― Murphy cantou enquanto se afastava.


Curtis balançou a cabeça enquanto ele obteve o seu posto pronto para o dia. Ele olhou para cima quando ouviu a campainha acima da porta. Seu companheiro caminhando de lá, olhando em volta como se estivesse prestes a roubar o lugar. ― É seguro para entrar, ou devo voltar em dez anos? ― Ele perguntou quando entrou, mas chegou mais longe do que o balcão de vidro. Curtis suspirou. Não era culpa de Chauncey que seu pai foi intrusivo como o inferno. ― Você está a salvo, por enquanto. Chauncey sorriu enquanto caminhava no meio da loja, pegando um lugar no balcão. ― Você acha que eles vendem radares para pai? Curtis sorriu. ― Se eles fizeram, alguém estaria certamente muito rico agora . ― Será que Murphy tem um escritório? ― Sim, ele tem ― , Murphy gritou de uma das ilhas. ― E você pode usá-lo. Deixe o aluguel na minha mesa. Curtis e Chauncey olharam um para o outro antes de correr para o fundo corredor. Curtis bateu Chauncey e já tinha as calças para baixo em menos de um segundo, curvando-se na mesa. ― Foda ― , disse Chauncey em um rosnado baixo quando ele fechou a porta e trancou-a. ― Isso é tudo meu? Curtis revirou os olhos. ― Não, apenas a metade. Então, não toque meu lado esquerdo. ― os dedos de Curtis escavaram a mesa quando sentiu a cabeça do pau de Chauncey roçar na sua bunda. ― O que você está fazendo aí atrás?


― Tentando te foder do lado direito da sua bunda. Uma gargalhada soou de Curtis quando levou o braço para trás dele e golpeou Chauncey. ― Só me foda já. Chauncey grunhiu e dirigiu seu pau no dentro de Curtis. Ele gritou enquanto Chauncey agarrava seus quadris e montava-o com força. A mesa começou a se mover por todo o chão, mas Chauncey não desistiu. Curtis levantou a perna, tentando obter algum tipo de aderência, mas foi impossível, por isso ele desistiu e deixou seu companheiro foder ele no metal barato da mesa. Curtis sentia seu pau bater na mesa enquanto seu urso o levava mais duro. Chauncey deslizou a mão para baixo do estômago tenso de Curtis, enquanto ele puxava de volta um pouco mais. Curtis estava gritando no momento em que teve a mesa no meio da sala. Ele estava perto, bem perto. Uma onda de fogo de sensações explodiu dentro dele quando Curtis gozou. Ele tentou subir em cima da mesa enquanto seu pau jorrava seu prazer. ― Pare de tentar fugir de mim, querido ― disse Chauncey enquanto ele empurrava uma e outra vez. Curtis pendurado pela sua vida. Assim quando ele pensou eles estavam indo empurrar a mesa para fora da parede do fundo, Chauncey enrijeceu e gritou o nome de Curtis, seu sêmen quente enchendo sua bunda. Ele caiu sobre a mesa, tentando desesperadamente agarrar o ar que estava em torno dele. O suor escorria pelo seu rosto e nas costas quando Chauncey libertou-o. Bam, bam, bam. ― Não lambuzem todo o meu talão de cheques ― gritou Murphy


através da porta. Curtis sorriu enquanto Chauncey ria. Então era assim um dia para foder em público.

Capítulo Doze

Maverick sentou no sofá na casa de Panahasi. Ele observou enquanto Balstic implorava por sua vida. Ele não tinha simpatia pelo tolo que tinha ajudado a colocar uma caçada pela cabeça dos líderes. Ele esfregou os dedos sobre seu queixo mal barbeado enquanto o líder demônio estendeu a mão e agarrou o homem pela sua garganta, lentamente, levantando-o no ar. ― Diga-nos quem nos quer mortos ― Panahasi disse calmamente. Maverick teve que dar o seu respeito ao homem. Ele sabia como se manter calmo. Era uma característica que não foi fácil de encontrar. Ou as pessoas nasciam com ela, ou eles vieram por ela da maneira mais difícil, e alguns nunca aprendiam a característica . ― Eu não posso ― choramingou o homem. ― Ele vai me matar. ― Como ele não fosse ― , disse Christian quando ele se inclinou para frente, apoiando o braços sobre os joelhos. ― Você tem quatro homens nesta sala que vão matá-lo lentamente, dolorosamente. Eu reconsideraria se


sentisse mais ameaçador se eu fosse você . Os olhos do homem incharam quando ele tentou virar a cabeça para olhar Christian, Zeus e Maverick. Zeus levantou, criando uma visão ameaçadora enquanto ele andava até Balstic. Ele arreganhou os caninos quando ele puxou o cabelo do homem de volta. ― Eu quero saber a pessoa que quer-me morto, agora! Balstic tremia de medo de Panahasi enquanto engoliu algumas vezes. Seus olhos corriam em torno descontroladamente e depois se estabeleceu no rosto do demônio. ― Shanta. Foi Shanta que chamou uma caçada pela cabeça dos quatro. Maverick se surpreendeu, mas manteve o rosto impassível. Por que diabos estaria o Líder da tribo Elfica querer eles mortos?

Chauncey sentou na varanda da frente, deixando o balanço devagar levá-lo para dormir. Um olho se abriu enquanto observava o caminhão fazer o seu caminho até sua casa. Ele permaneceu assim quando alguns dos companheiros da velha matilha de Curtis saiu. ― Ei, Chauncey ― Blair chamou quando ele pulou os degraus. ― Curtis está aqui?


Chauncey apontou em direção à porta enquanto ele bocejava. Tinha sido um dia inteiro, e tudo o que ele queria fazer era descansar. Steven tinha cozinhado uma grande jantar, Chauncey comeu três porções. O que ele poderia dizer? Foi bom. ― Obrigado ― Blair disse quando ele entrou na casa, Cecil, Drew, Taylor e Kyoshi a segui-lo. Era incrível que Chauncey pudesse se lembrar de todos os seus nomes. Mas, novamente, ele era esperto como isso. Ele estendeu e virou, deixando seu lado esquerdo pairar sobre a balanço enquanto ele fechava os olhos. A noite estava pacífica. Nada, além da brisa e os grilos podiam ser ouvidos. Um dos olhos se abriram de novo como ele ouviu a porta de tela se abrir. Curtis saiu, indo direto para Chauncey. Ele abriu os braços quando seu companheiro rastejou sobre ele e deitou a cabeça no peito de Chauncey. Ele manteve seu companheiro enquanto empurrou seu pé fora preguiçosamente. O balanço balançou lentamente. Ele olhou para a noite, sentindo que a presença de Curtis era tudo que ele desejava enquanto Curtis se aconchegava nele. ― Eu pensei que você tinha companhia? Curtis esfregou o rosto sobre o peito de Chauncey e depois descansou seu queixo em suas mãos. ― Eu tenho. Mas agora eles estão tentando ver se D pode tomar um pote inteiro de café em uma sessão. Chauncey riu enquanto alisava a mão para baixo nas costas de seu companheiro. ― Isso deve ser interessante. Eu posso ouvir o Pai gritando


agora. Curtis sorriu. ― Ele vai estar quando D terminar o pote. Cecil fez um pote extra-forte . Chauncey inalou o cheiro de seu companheiro enquanto Curtis estava em seu peito. Como a vida poderia ficar melhor que isso? Ele passou a mão sobre o seu cabelo, colocando um beijo na testa antes de voltar. Curtis suspirou. ― Que diabos você está fazendo? ― Uh-oh ― Chauncey riu quando ouviu o seu pai gritando. Coisas estavam prestes a ficar loucas por aqui. Ele manteve Curtis quando a porta de tela se abriu, os companheiros saindo fora, rindo enquanto eles se reuniram em todo o alpendre. ― O que aconteceu? ― Curtis perguntou. Chamou olhou para o resto dos companheiros. ― D está lá tentando limpar a despensa, alegando que nada lá está apto a comer. Como é que ele sabe? Ele nem sequer come! Chauncey derrapou, agarrando Curtis para se certificar de ue seu companheiro não caiu quando seu pai veio espumando para fora de casa. Ele não o tinha visto assim irritado nos últimos anos. Santa merda! ― Vocês levem as suas bunda lá agora e pare-o antes que eu ponha na cadeia todos e esconda as chaves. Ele jogou tudo fora uma vez já. Eu não quero desperdiçar comida perfeitamente boa.


Chauncey estava boquiaberto com seu pai. Os companheiros correram para dentro, como se as bundas estivessem em chamas. Seu pai olhou por cima do ombro para Chauncey e Curtis antes que ele voltasse para dentro. ― Isso deve colocá-los em movimento. Ele riu enquanto Curtis amaldiçoava. ― Lembre-me de nunca chatear seu Pai. Chauncey se descontraído, Curtis deitado sobre ele. ― É uma visão, não é? ― Inferno sim. ― Você sabe qual visão é ainda melhor, querido pãozinho de mel? Chauncey perguntou enquanto desenhava círculos preguiçosos nas costas de Curtis. ― O quê? ― Curtis perguntou quando ele se estendeu como um gatinho preguiçoso. ― Você sentado em cima de mim. Eu nunca vou ter o suficiente disso. Curtis, mais uma vez apoiou o queixo sobre as mãos quando ele olhou para Chauncey. Seus olhos verdes contavam muitas histórias em seu brilho. Chauncey podia ver o amor que ele tinha por ele. E falava muito mais, coisas que Chauncey sempre quereria ver.


Curtis saiu da barbearia, correndo as mãos sobre o corte de cabelo curto. Ele tinha feito isso. Ele não parecia mais uma menina. Seu cabelo foi cortado rente ao couro cabeludo. Seu companheiro ia ter um ataque, mas Curtis adorou. Ele foi até a lanchonete onde ele deveria encontrar o seu companheiro. Curtis teve um momento para olhar para fora sobre a Vila Brac. Estava expandindo e crescendoo. Havia empresas novas que estavam sendo construídas e as antigas voltando à vida. O local ainda tinha um que de cidade natal, e Curtis sabia que Maverick não teria nenhuma outra maneira. A aldeia podia estar recebendo uma nova cara, mas a pequena cidade ainda se sentia como uma casa. Curtis

entrou

na

lanchonete,

vendo

seu

companheiro

imediatamente. Ele era um homem montanhoso que deixava o sangue de Curtis pegando fogo.


Chauncey ficou boquiaberto quando Curtis foi em seu caminho. ― Você está deslumbrante. ― Chauncey rosnou quando ele puxou Curtis em seus braços e praticamente bateu sua língua na garganta de Curtis. ― Ah, caramba. Eu vou ter que carregar um frasco de spray? Curtis olhou por cima do ombro em seu pais enquanto eles entravam no restaurante. Ele sorriu de orelha a orelha quando Mark torceu o nariz. ― Não, apenas alguns óculos de sol, porque eu não planejo interromper nada em breve.

D suspirou enquanto descia os degraus. Ele estava em apuros agora. Pai estava furioso com ele. Ele não podia se conter. A cafeína parecia ser sua queda da vida na sarjeta. Ele era um viciado e precisava de uma dose desesperadamente. Ele espiou ao virar da esquina para ver se Pai estava na cozinha antes dele na ponta dos pés ir atrás a caminho do café. ― Nem mesmo em um bom dia você poderia se esqueirar de mim


― , disse o pai quando ele fechou a geladeira. D abriu a boca para defender-se quando o telefone tocou. Ele usou a distração de correr para a cafeteira, mas ela estava vazia. Caramba! ― Para você ― Pai estendeu o telefone para D. Ele balançou a cabeça para trás e para frente, as mãos acenando freneticamente em frente dele. ― Você vai ter que falar com ele mais cedo ou mais tarde. Poderia muito bem acabar com isso ― disse o pai quando ele colocou o telefone no balcão e afastou-se. D mordeu o lábio inferior quando ele lentamente levantou-o para seu ouvido. Ele podia ouvir respiração pesada do outro lado, mas ele não disse uma palavra. Ele sabia quem era. Havia apenas uma pessoa que o ligava aqui. Seu companheiro. ― Você pode correr de mim tudo o que quiser, Dudley. Eu vou pegar você. E quando eu fizer, é só você e eu. D rapidamente desligou o telefone, ofegando enquanto olhava ao redor do cozinha. Sangrento inferno, o lobo ia matá-lo! Ele pegou o telefone de volta, fazendo a única coisa que ele sabia que iria salvar seu traseiro.


D tinha que chamar seus irmĂŁos. FIM


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