Lynn Hagen a matilha brac 28 segure minha mão [ hm]

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Matilha Brac 28

Segure Minha MĂŁo


Darcy é uma pessoa preocupada, pessimista, e profundamente analítica... e então ele preocupa um pouco mais. Quando ele e seu irmão, Sterling, chegam a Aldeia Brac, Darcy acredita que a aldeia é lugar muito perfeito. Alguma coisa está errada, e Darcy está determinado a descobrir o que é esse algo. Raven, o mais velho de quatro irmãos, encontrou seu companheiro. Mesmo tendo sido criado por um idiota, preconceituoso homofóbico não impede Raven de querer Darcy intensamente. No momento que ele põe os olhos em Darcy, Raven não pode pensar em nada mais do que beber da veia do seu companheiro. Ele só não tinha certeza se isso era normal. Quando um grupo diferente de shifters aparece na vila Brac, em busca de proteção, os problemas chegam com eles. E quando o irmão mais novo de Darcy é atacado, Darcy pega Sterling e foge da cidade o mais rápido possível. Mas ele pode ir embora sabendo que seu coração está acorrentado a Raven? Ele pode deixar para trás a melhor coisa que já aconteceu com ele? Quando Darcy descobre o Centro de Recursos de Tate, ele também descobre do que ele realmente está correndo.


Capítulo Um

Darcy olhou de lado para o seu irmão enquanto caminhavam ao longo da estrada rural. Já era fim de tarde, o sol alto e quente, fazia Darcy desejar um copo cheio de água com gelo. Ele também estava muito cansado. Ele sabia que Sterling estava cansado. Mas seu irmão mais novo não se queixava, como Darcy, ele tentou descobrir exatamente para onde estavam indo e o que fariam quando chegassem ao seu destino. O problema era que ele não sabia para onde eles estavam indo.


Ele ainda não tinha visto nenhuma sinalização há vários quilômetros. Eles haviam deixado á última cidade em que estavam quando o trabalho tinha acabado. Darcy estava trabalhado do lado sul e começaram a andar, Sterling seguindo atrás dele. Não era a forma mais inteligente de planejar seu próximo passo, mas Darcy estava ficando cansado de planejar sua vida e não chegar a lugar algum. Ele imaginou que era só andar pela estrada e caminhar para desconhecido o que seria o ideal para eles. Darcy era um planejador e um pensador. Ele tinha um ótimo trabalho, até que ele e seu irmão começaram a se mover de cidade em cidade. Ultimamente planejar seus passos não estava dando certo, então ele havia feito algo que ele nunca tinha feito antes. ...Seguindo a maré. Mas agora eles estavam perdidos. ― Há uma placa lá na frente ― , Sterling apontou quando ele apressou o passo, ele tinha mais energia do que Darcy imaginava. ― A placa pode nos informar onde estamos. Darcy esperava que sim. Ele também tinha esperança de encontrar um emprego e um lugar para ele e Sterling viver. Estar quebrado, e não ter uma casa, não deixou muitas opções para Darcy. O seu último trabalho não rendeu muito, mas ele ainda tinha o dinheiro do seu último salário no bolso. Se não encontrasse trabalho em breve, os poucos dólares que tinha não iria durar muito.


― Você acha que nós vamos encontrar trabalho aqui? ― Sterling perguntou ansiosamente enquanto caminhava rapidamente em direção á placa. Darcy desejava ter a mesma energia que Sterling tinha. Com vinte cinco anos, Darcy se sentia velho como o inferno. Ele estava vivendo na estrada com seu irmão há alguns meses, fazendo biscates aqui e ali, dormindo em motéis baratos. Darcy queria mais da vida do que simplesmente viver assim. Ele queria um lugar para chamar de lar. Ele queria um lugar onde ele pudesse criar raízes. Ele sabia que Sterling ansiava pela mesma coisa. Eram só eles dois, e Darcy sabia que Sterling queria uma família grande, ele sempre quis uma família grande. Mas isso não estava escrito nas cartas. Seus pais só tinham tido dois filhos, Sterling não se queixava, mas Darcy sabia que ele não estava feliz. Era isso o que Darcy tanto adorava em seu irmão. Sterling era tão fácil de agradar, ele era obviamente o oposto do humor melancólico de Darcy. Ele e Sterling tinham compartilhado uma casa juntos na cidade de Dorman County, mas o senhorio tinha encontrado uma brecha em seu contrato de arrendamento e os expulsou, ele tinha paquerado Sterling e seu irmão mais novo deu um fora no homem. Com pouco dinheiro e sem um lugar para ficar, eles decidiram encontrar uma nova cidade para viver, ele queria começar uma nova vida. Mas Darcy também queria voltar e dar uns bons socos em seu bastardo e arrogante ex-senhorio.


Mostraria que ele estava certo. ― Isso é o que eu estou esperando, ― Darcy, finalmente, respondeu quando ele se aproximou de Sterling, que agora estava quase correndo em direção a placa. ― Mas não tenha muitas esperanças, meu irmão. Os tempos estão difíceis, e não há trabalhos dando sopa por ai. Sterling finalmente parou, de pé em frente á placa, as mãos pousadas nos quadris quando ele inclinou a cabeça para trás, para ler o aviso que estava escrito na placa de sinalização do lado da estrada, as letras estavam escritas em cores fortes, fazendo que qualquer um que lesse se sentissem bem vindos. Darcy esperava que fosse verdade. Bem-vindo à vila de Brac. Prefeito, Maverick Brac. População, 900. Sterling leu o aviso em voz alta e, em seguida, virou-se para Darcy, com um olhar cético em seus olhos cinza-claro. ― Isso não é uma grande população. Darcy concordou. Em uma cidade tão pequena, provavelmente eles não achariam qualquer trabalho. Seria uma decepção chegar tão longe só para ter quer voltar. Ele não deveria ser tão pessimista assim. Até agora eles não tiveram sorte sempre que chegavam às grandes cidades durante a viagem deles, e Darcy rezou para que a sua sorte fosse mudar nesta pequena cidade. Porque se sua sorte finalmente não tivesse mudado, eles estariam ferrados. Ele não tinha certeza qual seria a próxima cidade, e Darcy estava cansado de andar pelas estradas secundárias. Ele queria um teto sobre a cabeça e um tapete de boas vindas.


― Nós ainda podemos ver se eles têm trabalho em alguma loja ou restaurante. A maioria das pequenas cidades têm pelo menos uma loja geral e uma lanchonete. ― Ele não tinha tanta certeza, mas deixando Sterling ter um pouco de esperança não machucava. ― Eu posso trabalhar em uma garagem. Não se esqueça disso, idiota, ― Sterling brincou e, em seguida, pulou para fora do caminho, quando Darcy bateu a mão na direção dele. Esse era Sterling contente com a vida e cheio de vivacidade. Ele sabia que quando eles foram expulsos seu irmão tinha ficado bastante magoado. Darcy ainda estava chateado quando pensava no que seu antigo senhorio tinha feito com eles. Eles provavelmente poderiam ter levado o caso para o tribunal, mas o proprietário tinha matado seus direitos, ele não tinha colocado o nome de Sterling em seu contrato de arrendamento, quando seu irmão tinha ido morar com ele não havia ocorrido a Darcy mudar o contrato. O senhorio era um canalha, e não tinha informado nada. Darcy pensou que ele não se importaria que Sterling ficasse morando com ele, inferno, Darcy até pensou que ele não tinha notado. Mas ele tinha notado Sterling muito bem. Os cabelos loiros e olhos cinza de seu irmão sempre atraíram homens e mulheres, mas era a personalidade de Sterling, que sempre cativava mais. Ele era vibrante, ingênuo e tão cheio de vida que Darcy se sentia uma sombra em comparação. Ele não pensava mal de seu irmão por ter uma personalidade que conquistava até o mais duro dos homens, mas no caso do seu senhorio, não


tinha ajudado, trazendo a tona os ferozes instintos protetores que Darcy tinha em proteger seu irmão mais novo. E o absurdo da situação que aconteceu foi que Sterling não tinha incentivado de forma alguma a paquera. Ele simplesmente agia como se Sterling, tivesse que ficar a disposição dele. O que realmente o irritou. Ele era doce demais para passar a vida convivendo com pessoas podres como o antigo senhorio de Darcy. Mais de uma vez, ele queria voltar para lá e dar uns bons socos no homem que tinha transformado sua vida. ― É melhor nos movimentarmos, se quisermos pegar o comércio aberto até o final da tarde. Vai levar pelo menos uma ou duas horas para chegar à cidade. ― Darcy estava com calor e cansado como o inferno, ele queria muito dormir em uma cama, mesmo em um motel barato do que na floresta, embora já tivesse feito isso uma ou duas vezes. Não foi divertido, e o chão não era tão confortável como parecia. E Darcy não queria nem pensar em como era escuro à noite no campo. ― Então vamos começar a andar. ― Sterling correu na frente, rindo quando Darcy fez uma careta para ele. Cada osso em seu corpo doía de andar por tanto tempo, e Sterling estava agindo como se ele estivesse renovado e revigorado por suas viagens. Como no inferno ele fazia isso? ― Quieto ou eu vou amarrá-lo em uma árvore e deixá-lo aqui para os


ursos. ― Há ursos nesta floresta? ― Sterling engoliu em seco olhando em volta, seus olhos cinzentos olhavam ao redor da área descontroladamente. ― Você nunca me disse que havia ursos aqui fora. ― Seu irmão ficou pálido, com seus olhos ficando ainda mais redondos. Darcy riu para si mesmo. Seu irmão era muito fácil de ser enganado. ― Provavelmente há, mas você é muito doce para eles. ― Ele com certeza esperava que não houvesse nenhum aqui fora. O pensamento não tinha lhe ocorrido quando ele estava brincando com Sterling. Mas agora que ele pensou sobre isso... ― Você sabe o que eles dizem sobre ser atropelado por um urso, ― brincou Sterling, mas caminhou mais rápido quando ele olhava nervosamente em volta. ― Se você fugir de mim, eu vou conseguir um urso para comer nós dois, ― advertiu Darcy, mas correu ao lado do seu irmão. Por que diabos ele tinha que pensar em ursos em um momento como este? Eles estavam rodeados de floresta, deixando fácil imaginar um urso saindo da floresta e os perseguindo. Já era ruim o suficiente para Darcy ter medo do escuro. Ele não precisava começar a imaginar animais selvagens tentando comê-los. Por que, oh, por que ele teve que falar de um grande animal selvagem? Agora era tudo o que ele ia pensar.


Às vezes, ele era tão malditamente brilhante que ele enganava a si mesmo. Darcy e Sterling mantiveram um ritmo rápido, suas cabeças nunca pararam de olhar em volta quando caminhavam em direção à cidade. Foi um grande alivio para Darcy no momento em que eles avistaram a pequena aldeia. Agora, não só ele estava com calor e cansado, mas seu pescoço estava dolorido de se virar constantemente para trás. Deus, tudo o que ele queria era um banho frio e uma cama macia. Talvez alguma coisa para comer também. Ele estava morrendo de fome. ― Parece estranho, ― Sterling comentou quando passavam por um centro de recreação. O edifício não era grande, mas havia carros no estacionamento e ele podia ouvir crianças brincando e jogando. ― Se pudéssemos viver aqui, eu estaria feliz. Essa era a primeira vez que Sterling disse que queria ser feliz em uma cidade. Seu irmão geralmente era o primeiro a tentar ir embora de um lugar. Darcy tentava encontrar algo de bom em cada cidade que tinham passado, mas Sterling sempre o convencia a seguir em frente. Darcy iria fazer tudo para gostar desta maldita cidade, se Sterling fosse feliz e ele pudesse encontrar trabalho. Darcy não ia fazer nada para estragar esse sentimento. Ele avistou uma lanchonete depois de andar alguns metros e foi direto para ela. Servir pessoas era muito fácil de fazer. Lavar pratos e servir


mesas não era muito difícil de fazer. Darcy só esperava que esta cidade não fosse tão pequena que não precisa de qualquer trabalhador. Empurrando a porta da lanchonete Darcy entrou e pôde ver que o lugar tinha uma quantidade razoável de clientes sentados por toda parte. Ele tinha imaginado que em uma cidade pequena como essa, só teria um ou dois clientes, mas ele estava errado. E ele ficou muito feliz que ele estava errado. Talvez eles fossem encontrar trabalho depois de tudo. Uma pequena chama de esperança apareceu quando ele e Sterling entraram na lanchonete. Não era uma lanchonete decadente que tinha gordura grudada em cada superfície. O lugar era bem cuidado e tinha boa aparência. Darcy tinha visto algumas lanchonetes em suas andanças e estremeceu ao pensar que ele e Sterling tinham comido nesses locais. Mas este lugar, ele não se importaria de comer a qualquer hora. Parecia que o proprietário da lanchonete tinha orgulho de ter um ambiente limpo e o acolhedor. Darcy gostou. ― Cheira bem aqui ― comentou Sterling quando ele respirou profundamente e então foi para uma cabine. Darcy o imitou, cheirando o ar ao seu redor. A lanchonete tinha um cheiro bom. Quem quer que fosse a cozinheira sabia o que estava fazendo. Um garçom se aproximou de sua mesa, colocou sobre a mesa talheres envolto em um guardanapo para cada um deles quando ele sorriu. ―


O que posso fazer pelos senhores? ― Ele perguntou quando ele pegou um bloco de pedidos do bolso de seu avental. ― Eu amo suas tatuagens ― , disse Sterling quando ele se inclinou mais perto do homem. Darcy chutou seu irmão debaixo da mesa, dando uma leve sacudida de cabeça. Ele não queria que seu irmão mais novo incomodasse qualquer um logo que chegaram á cidade. Eles estavam tentando encontrar trabalho, não serem expulso. ― Obrigado. ― O garçom deu um sorriso. ― Eu também gosto delas. O sorriso genuíno apareceu no rosto do garçom, deixando Darcy mais calmo. As pessoas em pequenas cidades agiam de forma diferente do que nas grandes cidades. Elas levavam tudo para o lado um pouco mais pessoal e Darcy realmente queria um emprego e um lugar para morar. Sterling estava olhando para Darcy do outro lado da mesa, mas se virou para o garçom com um sorriso amigável. ― Eu vou querer um suco de laranja e um emprego se você tiver um. Darcy estava pronto para bater em Sterling. Não era desta forma que ele planejava pedir. Seu irmão mais novo estava agindo de uma forma estranha nesta cidade, e Darcy orava que Sterling não fosse explodir com sua chance de encontrar um trabalho parecendo muito ansioso. O garçom deu uma risadinha. ― Eu vou buscar o seu suco, e eu vou ver se consigo um trabalho para você também. ― Realmente? ― Darcy perguntou com espanto, a boca ligeiramente


aberta. O garçom ainda estava sorrindo, e deu para Darcy um aceno rápido. ― Bem, eu não sou o chefe, mas eu sei que Cody está à procura de um ajudante de cozinheiro e um lavador de louça. ― Eu posso lavar a louça ― , respondeu Sterling rapidamente quando ele praticamente levantou de sua cadeira. Ele parecia bastante satisfeito com ele quando ele olhou para o garçom, que tinha uma parede de chamas lambendo seu pescoço, junto com outras tatuagens em várias partes de sua pele visível. ― Chame-me de Sr. Lavador. Darcy ficou sentado lá na sua cadeira na lanchonete com a boca aberta. O que estava se passando com Sterling? Ele estava agindo como se ele e o garçom fossem amigos de longa data. Ele não conseguia entender o seu irmão, mas olhava para o garçom esperando sua resposta. ― Eu vou chamar Cody. Ele é o único com quem você tem que conversar, ― respondeu o garçom e depois sorriu para Darcy. ― Você quer alguma coisa para beber? Ele rapidamente fechou a boca, olhando sobre a mesa para seu irmão, que parecia muito presunçoso para seu próprio bem. ― Uma Coca-Cola, ― Darcy respondeu. ― O que foi aquilo? ― Darcy perguntou quando o garçom se afastou. ― Se eu for esperar por sua maneira de fazer as coisas, podemos perder a chance de conversar com o proprietário, ― afirmou Sterling. ―


Admita Darcy, você não é bom quando se trata de falar de negócios. ― Eu não sou assim, ― Darcy devolveu para o seu irmão. ― Eu consegui o nosso último trabalho, não foi? Sterling bufou. Era um som que Darcy estava habituando a ouvir do seu irmão, mas ainda era irritante como o inferno. Ele parecia ter desenvolvido esse som irritante poucos meses atrás, e Darcy gostaria que Sterling parasse com o som. Em sua opinião, era nojento. ― Eu tive que prometer trabalhar aos domingos apenas para ficar morando na garagem. Seus padrões são muito alto, Darcy. Quero dizer, nós estávamos à procura de trabalho temporário, e você começou a perguntar sobre nossos direitos, sobre férias. Você não pode sair por ai exigindo benefícios no trabalho quando não vamos ficar muito tempo. ― Eu só estou tentando pensar em nosso futuro ― , Darcy resmungou quando ele afundou na almofada macia da cabine. ― Você vai me agradecer quando estiver velho e desdentado. ― Eu tenho 21 anos, Darcy. Ainda tenho muitos anos pela frente. ― Sterling balançou a cabeça, como se Darcy estivesse sendo irracional. Darcy olhou para o lado de seu irmão e olhou ao redor da lanchonete movimentada. Eles já tinham discutido esse tema antes. Sterling vivia o aqui e agora, nunca pensando no amanhã. Seu irmão era impulsivo e nunca pensava que o tempo fosse passar. Darcy, por outro lado sabia que era necessário terem uma poupança. Ele planejou e investiu o pouco de dinheiro que eles ganharam, investindo em


ações e títulos. Ele só tinha 25 anos, mas a velhice chegava rápido e os dois sabiam disso. Ele tinha que pensar em seu futuro, algo que Sterling se recusava a falar. Ele era um homem organizado. Ele sempre analisava as coisas profundamente até que elas estavam bem planejadas. Darcy organizava tudo, não dava um passo antes de planejar, e depois pensava e repensava, e analisava todos os ângulos. Era uma maravilha mesmo eles terem deixado o seu antigo apartamento com tantas novas decisões que haviam sido feitas ao longo dos últimos meses. Darcy viu o garçom falando com um cara atrás do balcão e, em seguida, apontou para sua mesa. Ele sentou-se reto, tentando parecer apresentável como o homem que tinha um cabelo tão cheio. Não havia nenhuma maneira que a cor do cabelo tivesse vindo de uma tintura. Algumas pessoas tiveram sorte quando se trata de cabelo bom. Parecia que Cody o homem com quem o garçom estava falando, foi abençoado, não só com o cabelo bom, mas com boa aparência também. Algumas pessoas tinham tudo. Darcy, simplesmente não se considerava feio. Ele era muito bem construído. Trabalhando ao ar livre tinha lhe dado um belo corpo, juntamente com um bronzeado perfeito. Mas seu cabelo era castanho claro, da mesma cor dos

seus

olhos.

Ele

era

tão

comum

que

ele

muitas

vezes

passava

despercebido. Sterling tinha herdado a aparência de sua mãe. Ele era um homem


muito bonito. Sempre chamava atenção, quando saiam juntos geralmente era Sterling quem era paquerado. Era como chutar o ego de um homem. Ele não nutria qualquer sentimento ruim em relação a seu irmão, mas seria bom de vez em quando ele ser notado. O homem com o cabelo multicolorido saiu de trás do balcão e se encaminhou para a mesa deles, e Darcy viu como o homem estava sorrindo para Sterling. Só a boa aparência de seu irmão poderia conseguir emprego, mais o poder de Sterling. ― Ouvi dizer que você está procurando trabalho, ― disse o homem quando ele chegou até nossa mesa. ― Eu sou Cody. ― O cara levantou a mão e apertou a de Sterling. A cabeça de Sterling subia e descia rapidamente enquanto falava. ― Eu sou Sterling, e sim, eu estou procurando trabalho. Darcy chutou novamente seu irmão debaixo da mesa. ― Meu irmão Darcy também. ― Sterling chutou Darcy de volta quando ele apertou mão de Cody. Cody olhou para Darcy e deu-lhe um sorriso educado. ―Preciso de um ajudante de cozinheiro e um lavador de louças. Qual de vocês pode preencher a função?


Eu posso lavar as louças, disse Sterling rapidamente, exibindo aquele sorriso de menino bonito que ele gostava de usar quando ele queria que algo ficasse á seu favor. Sim, quer ficar com o trabalho mais fácil. ― Eu posso cozinhar. Eu trabalhei em algumas lanchonetes, ― e era verdade. Eles tinham estado na estrada por alguns meses agora, e Darcy tinha conseguido trabalho em uma ou duas lanchonetes. Cozinhar não era tão difícil. Era chato como o inferno. Ele não

conseguia entender

como algumas

pessoas faziam

carreira como

cozinheiro. Mas o lado positivo de cozinhar ali era que o lugar era limpo. Darcy já cozinhou em ambientes menos desejáveis, o que fazia parte da razão que ele odiava trabalhar nas cozinhas. Alguns lugares deveriam ser fechados por violação á saúde. Mas ele tinha um sentimento que esta lanchonete não tinha nenhum desses problemas. Isso era um alívio. ― Então senhores, o emprego é de vocês ―, respondeu Cody para Darcy. Ele assumiu que Sterling automaticamente ficava com as louças e Darcy ficava com a cozinha. Não era difícil esfregar panelas e frigideiras. ― Vou responder para você quando eu terminar de comer, ― informou Darcy e desejou que Cody saísse. Ele sentiu que estava sendo examinado, e ele não gostou da sensação. Darcy ficou aliviado quando Cody finalmente foi embora. Ele olhou para fora da janela à sua esquerda no gazebo do outro lado da rua, observando o pôr do sol no horizonte belamente colorido e depois desaparecendo para deixar para trás uma escuridão que lembrou que ele e


Sterling precisavam encontrar um lugar para dormir esta noite. O garçom voltou, e Darcy descobriu que o nome do homem era Tangee. Eles fizeram os seus pedidos e depois comeram. Darcy olhou para fora da janela na pequena cidade, observando que as luzes brilhavam em várias lojas, algumas escuras já fechadas. Ela realmente era uma cidade pequena e bonita, um lugar que ele e Sterling poderiam criar raízes, mas ele não conseguia afastar a sensação de que era um pouco perfeita demais. Ele não tinha certeza porque tinha essa sensação, mas estava sentido, e Darcy não era homem de ignorar sua intuição. ― Sou eu ou este lugar parece um pouco perfeito demais? ― Darcy perguntou quando ele comeu o último grão dos seus vegetais. Claro, Sterling não tinha nada nutritivo em seu prato. Hambúrguer e batatas fritas não faziam parte de uma dieta saudável. Mas pedir para Sterling comer algo saudável era como dizer a uma criança para tomar banho voluntariamente. O que não ia acontecer. ― Você se preocupa demais, Darcy. Este lugar é perfeito. As pessoas são amigáveis, a comida é incrível, e eu tenho um emprego. O que poderia está tão errado nisso? ― Sterling olhou em volta, sorrindo e acenando para um casal de idosos. ― É como viver em Mayberry. Darcy não tinha certeza, mas havia uma coisa estranha sobre esta cidade que parecia como formigas rastejando pela sua pele. Este lugar era um pouco demasiado perfeito para ele. A cidade era pitoresca, serena e lenta. Alguns dos edifícios eram novos, enquanto outros passavam uma sensação de passado para eles. A vila era aninhada dentro de uma densa floresta que


ajudava a dar sombras em um monte de edifícios, e trazia um sentimento acolhedor. Ele apenas tinha uma sensação que não devia confiar no lugar, agora que ele estava olhando direito. ― Você deve ir conversar com Cody. Nós ainda temos que encontrar um lugar para dormir esta noite, ― Sterling o lembrou, trazendo Darcy de volta de seus pensamentos. Depois de empurrar a cadeira para trás, Darcy foi até o balcão. Havia uma mulher pequena asiática conversando com um cliente na ponta do balcão, e Darcy viu um chapéu de cowboy um pouco além da janela de pedidos. Tudo parecia normal. ― Posso ajuda-lo? ― A mulher asiática perguntou. Darcy sentiu seu rosto esquentar quando ele percebeu que a mulher era realmente um homem muito bonito. Droga, ele estava feliz por ele não tinha dito senhora. Isso provavelmente teria causado a expulsão dele do lugar. Mas ele lutou para não olhar abertamente para o cara, e foi uma luta. Ele nunca tinha visto um homem tão bonito antes. Claro, Sterling era, mas de uma forma muito masculino. Não esse cara. Ele era andrógino em todos os sentidos da palavra. Darcy se recompôs e afastou a necessidade de encarar abertamente, olhando sobre o ombro do homem em vez do seu rosto. Ele orou para que o homem não percebesse o que ele estava fazendo. ― Cody me pediu para vê-lo quando eu acabasse de comer.


O homem concordou, e Darcy avistou um sorriso brilhante aparecer no rosto do cara. Será que todos aqui sorriam sempre? Novamente o pensamento da cidade sendo um pouco perfeita demais surgiu na mente de Darcy. O cara saiu do balcão, e empurrou as portas cromadas duplas, e depois desapareceu. Darcy sentou em um dos banquinhos, soltou um profundo suspiro e esperou por Cody. ― Eu disse que todo mundo era amigável, ― disse Sterling quando ele se sentou ao lado de Darcy. ― A mulher é muito bonita. O calor no rosto de Darcy voltou quando ele abafou uma risada. ― Ela é realmente um ele. ― De jeito nenhum! ― Sterling disse mais alto do que Darcy teria gostado. Sterling não tinha um tampão entre o cérebro e a boca. Ele olhou ao redor para se certificar de que ninguém estava observando. Não faria bem fazer inimigos na cidade que eles estavam tentando encontrar um trabalho, ― Com certeza ele é bonito. ― Pare com isso. Você vai ser demitido antes mesmo de ver a cozinha. ― E isso seria um recorde para Sterling. Cody tinha gostado dele, mas mesmo lindos rapazes só poderiam empurrar o envelope uma vez. Rabugento, Sterling reclamou quando ele apoiou o queixo nas mãos. ― Talvez você possa encontrar um médico aqui e deixá-lo colocar o pau em sua bunda. ― Sterling. ― Darcy rangeu o nome do seu irmão entre os dentes


cerrados. O homem estava impossível hoje. Ele se virou no banco para enfrentar Sterling, inclinando a cabeça de lado, quando seu irmão pegou o saleiro, derramando o sal e criando um pequeno monte de grânulos brancos, e, em seguida, seu irmão fez o mesmo com a pimenta. Ele então pegou um canudo e começou a misturar as cores. ― Vocês acabaram de comer? ― Cody perguntou quando ele apareceu por trás das portas cromadas duplas, com os olhos automaticamente indo para a bagunça que Sterling estava fazendo. Darcy levantou a perna levemente, olhando para seu irmão quando ele chutou. Sterling suspirou e pegou os grãos em um guardanapo e, em seguida, sacudiu suas mãos. ― Nós terminamos. ― Ótimo. Desde que já é tão tarde, podemos começar amanhã pela manhã, ― Cody respondeu enquanto ele pegou o guardanapo que Sterling tinha feito a bagunça e jogou em uma lata de lixo. ―Sabe onde podemos dormir essa noite? ― Sterling perguntou antes que Darcy tivesse a chance de formular as palavras em seus lábios. Ele olhou para Cody. ― Bem, a uma pousada que tem cama e o café da manhã mas está cheia. Então, há apenas um lugar que eu possa pensar. ― Pai, ― o homem que Darcy pensava que era uma mulher deixou escapar sorrindo. ― Quem? ― Sterling perguntou, com as sobrancelhas loiras franzidas


profundamente. ― Malcolm Lakeland. Ele tem uma fazenda a alguns quilômetros. Ele também hospeda pessoas que precisam de ajuda. ― respondeu Cody. ―

Ninguém

disse

nada

sobre

precisar

de

ajuda.

Darcy

automaticamente respondeu para Cody e depois se arrependeu das palavras. Cody olhou surpreso com explosão de Darcy. Sterling olhou para ele como se Darcy tivesse problemas mentais e tinha se esquecido de tomar a medicação. Deuses, ele estava bagunçando tudo. ― Eu não estava dizendo que precisava de ajuda. Pai Lakeland vai fornecer a vocês um quarto para ficar até que a pousada tenha vaga. Darcy não estava muito certo de que ele poderia pagar um lugar com uma cama e café da manhã. Esses lugares cobravam muito caro. Ele era um homem muito econômico, e esse lugar iria sugar todas as suas economias. Darcy não se importava de ficar quebrado enquanto ele sabia que ele e Sterling tinham suas economias. Mas ele não estava disposto a jogar dinheiro fora. Um motel barato faria muito bem, mesmo ele estando muito cansado deles. ― Obrigado ― disse Darcy com humildade na sua voz, percebendo que ele não tinha escolha senão aceitar a sugestão de Cody. Isso não queria dizer que ele gostava de pedir favores, mas sabia quando tinha que calar a boca e jogar bonito.


― Vou fazer uma ligação e, em seguida, passar o endereço. Como eu disse, é apenas a alguns quilômetros daqui. ― Qual é á distância andando? ― Sterling perguntou, e Darcy podia ouvir o cansaço na voz de seu irmão. Ele conhecia o sentimento. Ele estava tão malditamente cansado que ele poderia dormir sobre o balcão pelo resto da noite sem nenhum problema. Mais uma vez, Cody olhou surpreso. Mas ele não perguntou como haviam chegado à cidade. Ele só balançou a cabeça quando ele pegou o celular. ― Eu posso pedir para um dos Lakeland vim buscá-los. ― Eu não quero ser um incômodo ―, disse Darcy, antes que pudesse fechar os lábios. Sterling aceitou com calma e Darcy mais uma vez sentiu que tinha muito orgulho, porque ele parecia estar brilhando na hora errada. Darcy estava começando a ver que Sterling estava lidando com essa situação melhor. Pela primeira vez, talvez ele devesse deixar seu irmão mais novo tomar as rédeas, apesar de ser um sentimento estranho para Darcy. Ele era o irmão mais velho, aquele que tinha que está cuidado de Sterling, e não o contrário. Mas ele admitiu. Mesmo que ele não quisesse. ― Não se incomode. Alguns dos homens que vivem na fazenda trabalham aqui. Steven virá na parte da manhã de qualquer maneira. Você pode pegar uma carona com ele. Era muito estranho que Cody oferecesse os serviços de Steven sem perguntar para o homem. Agora ele sabia que essa cidade era um pouco


perfeita demais. Darcy não era normalmente um homem desconfiado, mas havia alguma coisa sobre essa cidade que estava fora do lugar. Sua intuição estava gritando para ele examinar este lugar com um pente fino antes que ele concordasse com algo. Ele não queria acabar em uma situação pior do que a que havia deixado na cidade. E ele sabia que iria analisar o pensamento... uma vez que ele colocasse a cabeça para pensar essa noite. Darcy estava cansado demais e sabia que seu julgamento seria prejudicado pela falta de sono e exaustão. Cody colocou o telefone celular de volta no estojo de couro ligado ao cinto. ― Olsen Lakeland está a caminho. ― Obrigado, ― Sterling sorriu para Cody e, em seguida, virou-se para Darcy, batendo nas suas costas. ― Eu disse que as coisas iriam dar certo. Darcy não tinha tanta certeza sobre isso. Ele notou a maneira estranha que Cody estava olhando para ele. Eram olhares desconfiados, mas Darcy pegou todos eles. O homem parecia estar estudando-o, ou escondendo alguma coisa. Ele simplesmente não podia decifrar. Após cerca de vinte minutos, a porta se abriu, e surgiu um homem muito grande. A intuição de Darcy disse a ele que este era o cara que ele e Sterling estavam esperando, e sua intuição também estava dizendo para ficar tão longe do homem como possível. Havia outro cara com ele, e o ruivo era maior do que o primeiro homem. ― Aqui está a sua carona ― anunciou Cody.


Darcy engoliu quando ele olhou para os homens e, em seguida, para Sterling. Seu irmão estava sorrindo. Sterling sorria mesmo que uma arma estivesse apontada para sua cabeça. O homem não tinha nenhum sentido de proteção. ― Você deve ser Darcy e Sterling, ― o homem de cabelos escuros disse quando ele acenou para os dois. ―Eu sou Olsen, e este é Tater. Tater deu um sorriso apertado, não mostrando os dentes, mas seus olhos eram bastante amigável, muito amigável, na opinião de Darcy. Ele não olhava totalmente para Darcy, o que deixou Darcy ainda mais desconfiado. Talvez tenha sido falta de sono que esteja deixando ele desta forma, pronto para julgar toda as pessoas simpáticas da cidade. Darcy nunca tinha reagido assim antes ao entrar em uma nova cidade. Ele não conseguia entender por que ele estava reagindo desta forma. Nunca em sua vida tinha sido tão desconfiados, e isso estava lhe dando uma maldita dor de cabeça. Ele não gostou, mas não podia descartar sua intuição para ele deixar este lugar e não olhar para trás. ― Eu sou Sterling, ― seu irmão disse quando se levantou do banquinho e apertou as mãos dos dois homens. E esse é meu irmão, Darcy. Não se preocupe, ele é o tipo da ninhada. Ele está bem treinado, porém, você não precisa se preocupar com ele mordendo alguém ou mijando no seu tapete. Darcy queria bater em Sterling. Olsen riu, e Darcy relaxou. O homem tinha um sorriso genuíno no


rosto, suavizando seus traços robustos. Talvez seja falta de sono que tinha ele desconfiado. ― Vamos lá, senhores, vamos levar vocês para o rancho. ― Olsen acenou em direção à porta, Tater saindo primeiro. Darcy se sentia como um anão ao lado desses dois homens enormes, e ele media 1.80. ― Caminhão novo, ― disse Sterling enquanto analisava o caminhão de Olsen. Era realmente um passeio de boa aparência. Era melhor do que aquilo que Darcy tinha, que não era nada. O caminhão estava enfeitado com complementos que fazia parecer ainda mais impressionante, deixando Darcy com um pouco de inveja. Que homem não ficaria? ― Obrigado, ― Olsen abriu a segunda porta permitindo que Sterling e Darcy subissem na cabine dupla. Darcy normalmente não aceitava carona de estranhos, mas sem lugar para dormir, que escolha ele tinha? Se ele tivesse tempo suficiente, Darcy estaria perguntando a Olsen onde exatamente eles estavam indo e por que eles deviam confiar em um completo estranho. Mas Darcy viu o olhar exausto no rosto de Sterling e decidiu que iria deixar isso para depois. Ele não gostava de estragar as coisas. No passeio até á fazenda, Darcy percebeu que Olsen tinha os dedos entrelaçados nos de Tater. Então, eles eram um casal. Ok, ele poderia ficar mais calmo. Ele sendo gay, era uma espécie de alívio. Ele ainda não falava sobre sua preferência por homens, a conversa nunca tinha surgido. O momento não aparecia, e já que Darcy ainda não tinha dito ao seu irmão, mais difícil se tornou, de tal forma que Darcy não tinha falado uma palavra sobre


sua sexualidade. Olsen

saiu

da

estrada

principal

e

entrou

em

uma

calçada

pavimentada. Darcy ficou impressionado quando parou em frente de uma casa de fazenda antiga. Era a maior casa que já tinha visto, tinha uma aparência vitoriana. Ele amou especialmente o balanço do alpendre, deu a casa o toque certo para tornar um lar. Ele gostou. Darcy era apaixonado pela vida no campo. Havia algo sobre os campos abertos, o ar fresco que o faziam querer criar raízes. Pena que ele não havia encontrado um lugar que ele gostasse ainda. E ele ainda não confiava nas pessoas na Vila Brac, embora fosse a melhor cidade que até agora eles tinham passado. Ele só queria dar á volta e ir embora. ― Aqui estamos, ― disse Olsen com um pouco de orgulho quando ele desligou o caminhão. ― Pai já tem quartos prontos para vocês dois. ―Nós temos nossos próprios quartos? ― Sterling perguntou, e Darcy deu uma cotovelada em seu irmão, ele estava agindo como se estivessem voltando para casa ou algo assim. ― Sim, ― Olsen saiu do caminhão, e depois abriu a porta do lado da cabine dupla. Darcy pulou para fora, olhando para a casa grande e impressionante. Se pudesse chamar de casa. Mais uma vez, as coisas eram muito perfeitas.


― Vamos, rapazes. ― Desta vez foi Tater que lhes acenou em direção a casa. Darcy olhou para cima em direção a uma das janelas do quarto, vendo um homem ali olhando para ele. O cara viu Darcy quando ele lentamente caminhou para a varanda. Deve ser a noite, porque Darcy poderia jurar que o homem tinha íris negras. Talvez fosse apenas marrom escuro. ― Quem é ele? ― Sterling perguntou quando ele parou ao lado de Darcy. Olsen olhou para a janela que estavam olhando. O homem não se mexeu. Ele apenas ficou lá com uma expressão um pouco em branco em seu rosto enquanto ele olhava diretamente para Darcy. ― Esse é Raven. Raven. Por que Darcy tinha um sentimento que ele iria se arrepender de ter vindo para esta cidade? Ele balançou a cabeça, chegando até varanda e depois entrou atrás de Sterling, rezando para que ele não estivesse cometendo o maior erro de sua vida ao vir para este rancho.


Capítulo Dois Raven afastou-se da janela, deixando a cortina cair de volta no lugar, como a imagem do homem desconhecido queimados em sua mente. Ele podia ouvir as vozes vindas do andar de baixo, mas ele permaneceu em seu quarto. Seus irmãos mais novos, Remus e Daniel, estavam lá embaixo, mas Raven não estava certo de ir para lá era uma coisa sensata a fazer neste momento. Ele deu um passo mais perto da porta, escutando quando ele ouviu passos pesado se aproximando. Sendo um vampiro, ele não tinha que se esforçar para ouvir. Mas ele estava perto da porta de qualquer maneira. Ele tinha medo que por algum acaso distorcido do destino, ele iria perder tudo o que foi dito. ― Você vai estar neste quarto, Darcy. ― Malcolm Lakeland falou com sua voz profunda, cheia de boas intenções. Raven ainda estava tentando descobrir como todos conseguiam viver aqui. Ele provavelmente conheceria todos um pouco melhor se ele se aventurasse fora do seu quarto, mas a maior parte do tempo ele permaneceu em seu quarto, enquanto seus irmãos agiu como se esta fosse realmente a sua casa, andando lá embaixo, após o sol se pôs. ― Obrigado.


Raven engolido enquanto ouvia a hesitação na voz de Darcy. Qual era o medo que homem tinha? Malcolm era um homem imponente, mas pelo que ele tinha aprendido, o homem mais gentil ao redor. Raven ainda não confiava nele. O urso era muito perfeito. Seu próprio maldito pai tinha repudiado Raven, então o que ele teria esperado de Malcolm? Os passos começaram a desaparecer, mas não foi longe. Darcy foi para a frente do quarto dele? Raven estendeu a mão para a maçaneta da porta, mas parou pouco antes de abri-la. Ele não queria estar no corredor agora. ― E este será o seu quarto Sterling, ― . Raven não tinha certeza de como Sterling se encaixava em tudo isso. Mas pelo que ele tinha visto da janela, Sterling tinha uma leve semelhança com Darcy. Talvez irmãos? ― Isso é tão legal. ―

A voz de Sterling era alegre, de diversão

fazendo as palavras quase musicais. Raven sintonizado Sterling fora. Ele queria ouvir a voz de Darcy novamente. Ele poderia resolver o problema apenas por sair para o corredor e se apresentar, mas Raven não tinha certeza se queria dar esses passos. Darcy era um homem. Raven era um homem.


E Darcy era seu companheiro. Raven podia sentir a conexão de arrepiar, logo que ele tinha olhado pela janela de seu quarto e viu o homem saindo do caminhão. O instinto tentou assumir o controle e fazer Raven ir para Darcy, mas Raven pelejou contra ele. Ele havia sido ensinado toda a sua vida que os homens não devem estar juntos. Mas, novamente, olha quem havia lhe ensinado. Seu pai era um pedaço real de merda, mas o pensamento ainda flutuava em sua mente. Não era apenas o fato de que era um homem, que fez Raven decidir ficar em seu quarto. Seu companheiro também era humano. Raven pode ver além de toda a coisa do sexo masculino. Raven não podia permitir que o seu pai continuasse guiando a sua vida por mais tempo. Mas a coisa humana? Desde quando o companheiro de um vampiro era gado? Raven pôs as mãos sobre a madeira, com as palmas plana, quando ele pressionou sua orelha na porta. Era desnecessário, mas deu algo para Raven fazer. Ele tentou escutar Darcy, mas seu companheiro era tranquilo. Raven podia ouvir vozes, mais uma vez lá embaixo, mas o corredor no andar de cima tinha crescido em silêncio. Raven descobriu que ele era... curioso.


Ele abriu a porta ligeiramente aberta, olhando para o corredor, mas ninguém estava lá fora. Raven castigou-se por agir como um jovem. Ele tinha bem mais de quatrocentos anos. Ele não devia se agachar atrás de uma porta de madeira ou estar com medo de enfrentar seu companheiro. Isso era algo que seu irmão mais novo, Daniel faria. Entrando no corredor, ele olhou para a porta em frente a ele. Raven não tinha certeza se ele deveria bater ou apenas deixar ele bastante sozinho. Darcy era humano. Raven não tinha certeza do que ele deveria fazer. Ele sabia que se alimentar do seu companheiro, logo que ele colocasse as mãos sobre o homem não era uma boa ideia. Iria assustar Darcy e, provavelmente, obter-lhe um tapa bem no rosto. A decisão foi tomada por ele. ― Quem é você? Raven olhou para o homem que vinha para ele e reconheceu a voz de Sterling. Este não era seu companheiro. Seus olhos se fixaram em Sterling, avaliando-o e chegando à conclusão de que Sterling não era uma ameaça para Raven ou Darcy. ― Raven. ―Acho que você mora aqui também? ― Sterling perguntou quando ele estendeu a mão. Raven deu-lhe um aperto rápido antes de liberá-lo. ― Eu faço.


― Você não é muito de conversa, não é? ― Sterling perguntou quando ele inclinou a cabeça para um lado, seus olhos cinza extremamente cheios de humor e malícia. Raven poderia dizer que este era um encrenqueiro. ―Não. ― Mas Raven poderia dizer que Sterling era. Ele orou para Sterling não falar tanto quanto Daniel. Seu irmão mais novo poderia falar para a orelha de uma maldita estátua. ― Eu vejo que você é mais do tipo melancólico, como o meu irmão Darcy. Então Sterling e Darcy eram irmãos. Os lábio de Raven se levantaram ligeiramente em um canto. ― Eu não sei. Eu não conheço Darcy. Raven engatou um dedo no cós da calça jeans, o outro escondido atrás das costas. Olhou mais uma vez para a porta na frente dele e se perguntou como o seu companheiro se parecia de perto. Raven não se importa com o que o seu pai tinha dito sobre os homens deitando juntos. Ele estava mais curioso para ver o que o destino lhe dera. Ele queria inspecionar seu companheiro de perto. Seu companheiro humano. Porra, se isso foi um pontapé nas bolas. Mas Raven estava disposto a tentar dar um presente. Ele só tinha um companheiro em sua vida. A eternidade era um tempo muito longo para viver sem a sua outra metade. Naquele momento, Raven percebeu que ele não se importava se o seu companheiro era vampiro, humano, masculino, feminino, ou um babuíno peludo. Bem, ele estava feliz por Darcy não ser um primata peludo.


― Então você deve conhecê-lo. Do jeito que você está atuando, vocês dois devem conviver fabulosamente. ― Quando Raven permaneceu quieto, Sterling revirou os olhos e bateu na porta. Raven seria o juiz de como ele e Darcy se dariam bem. Ele não era a pessoa mais fácil de conviver. É verdade que ele era uma espécie de cara malhumorado tranquilo. Raven tinha sido assim toda a sua vida. ― O quê foi? ― Darcy perguntou irritado quando ele abriu a porta do quarto e então seus olhos foram de Sterling para Raven. Seu olhar agitado derreteu instantaneamente, para ser substituído por surpresa. Raven se sentiu como se tivesse levado um soco no estômago com a forma como o seu companheiro parecia impressionante de perto. Ambos ficaram parados olhando um para o outro. Raven não sabia o que dizer ou pensar. Os olhos do seu companheiro eram da cor do cobre. Eles eram brilhantemente inteligentes, mas afiados e avaliadores. Raven poderia dizer que o seu companheiro não era alguém que confiava facilmente. Darcy mergulhou a mão pelo cabelo castanho-escuro, sua pele bronzeada aparecendo mais enquanto Raven estudava o homem. Até o momento em que Sterling falou, Darcy conseguiu ter o seu cabelo para acima preso em suas mãos. Raven tinha um desejo de estender a mão e alisar o cabelo para trás. ― Este é Raven. ― Sterling jogou o polegar para Raven quando ele


sorriu para Darcy. ― Ele é o seu “vizinho” de corredor ―. Sterling fez aspas no ar na última palavra e, em seguida, olhou para Raven. ― E este é Darcy. A mão de Darcy caiu longe da maçaneta, mas não se levantou para apertar a mão de Raven. O homem parecia um pouco confuso quando seus olhos cor de cobre, deslizaram pelo rosto de Raven. Ele sentiu o puxar dos companheiros, e seus dedos começaram a coçar. A necessidade de tocar Darcy estava se tornando irresistível. E que cheiro! Deuses, Raven estava pronto para cravar os dentes no pescoço de Darcy. Levou toda a sua força de vontade para se segurar. Suas malditas presas doíam enquanto a sua garganta ficou instantaneamente seca. Teria ele alguma vez sentiram cheiro de sangue mais doce do que o de Darcy? Claro que não. Aqui ele pensou que ia ter um problema com o seu companheiro humano. Raven estava pronto para pular em Darcy aqui no corredor e fazer o homem se submeter a ele. Seu pênis estremeceu em seus jeans, aprovando plenamente a ideia enquanto ele engrossava a uma plenitude quase dolorosa. ― Prazer em conhecê-lo ― , disse Darcy quando seus olhos saltou para a Sterling, e depois de volta em cima da Raven, um sorriso tímido apareceu nos lábios do seu companheiro, adorável lábios. ― Eu sou Darcy. Como era bonito aquele sorriso? ―Eu já disse isso, idiota ―, Sterling lembrou Darcy quando mais uma vez ele revirou os olhos. Raven tinha a sensação de que era a reação imediata


do homem para um monte de coisas. Ele poderia também dizer que Sterling era o mais jovem dos dois. Darcy tinha algumas linhas muito em seu rosto, como se a vida tivesse sido muito dura para ele. Raven quase sorriu. Sterling e Darcy estavam agindo como Remus e Daniel. Ele gostou da facilidade entre estes dois homens. Isso mostrou-lhe que Darcy era um homem carinhoso, pelo menos com seu irmão. ― Você não tem alguém para incomodar? ― Darcy perguntou a Sterling. ― Não. Você tem essa honra. ― O sorriso de Sterling se arregalou quando ele se encostou na parede, olhando entre Raven e Darcy como se ele soubesse de alguma coisa, mas não ia dizer o que era. Raven sorrir neste momento. Era bom saber que todos os irmãos mais novos eram irritante, não apenas o dele. Ele acenou com a mão para Sterling quando ele riu. ― Ele é tão impossível quanto meu irmão mais novo. ― Eu ouvi isso ―, brincou Daniel quando ele subiu as escadas. ― Não é legal falar sobre mim quando eu não estou por perto para me defender. Raven se parou de revirando os olhos. Sterling já tinha feito. Ele sabia que era Sterling e Daniel iam se dar bem como duas ervilhas em uma vagem. Eles agiam apenas iguais. ― E você quem é? ― Sterling perguntou quando ele se colocou entre Raven e Darcy, estendendo a mão em direção a Daniel. Os olhos de Raven foram para Darcy para ver se o seu companheiro dava olhares rápidos em seu


caminho. Raven deu a Darcy um leve sorriso. Porra, apenas vendo seu companheiro de pé olhando confuso e inocente estava fazendo o pau de Raven pulsar na calça jeans. ― Eu sou Daniel. Você é Sterling ou Darcy? ― O primeiro ―. Sterling estendeu a mão para Daniel. ― O que há para fazer por aqui? Daniel riu sem mostrar seus dentes. ― Você nunca esteve em uma fazenda, eu vejo isso. ―Não ―, disse Sterling. ― Mas eu gosto de animais. ― Então me deixe mostrar-lhe os arredores. ― Daniel virou e foi embora, Sterling seguindo atrás dele. Daniel deu um rápido olhar por cima do ombro, lançando um olhar questionador para Raven. Raven ficou ali parado. Daniel deu de ombros e voltou lá para baixo. ― Garoto bonito ―, comentou Raven quando ele e seu companheiro finalmente ficaram sozinhos. ―Você está falando de Sterling? ― Darcy perguntou, mas não havia humor em sua voz. Foi reservado. Raven virou-se para o seu companheiro, se perguntando por que as


defesas de Darcy estavam para cima. Eles estavam apenas conversando. Raven não fez um movimento em direção ao seu companheiro, embora seu corpo estivesse lutando para chegar mais perto. Ele queria tocar seu companheiro, sentir sua carne quente sob seus dedos, e fazer outras coisas más para o homem. Sua boca começou a encher de água por apenas um pequeno sabor do sangue do seu parceiro. Raven assentiu. ―Sim, Sterling. ― Bem, ele é um homem adulto. ― As palavras de Darcy foram cortadas quando ele deu um passo para trás, fechando a porta na cara de Raven. Espere. Que diabos é que ele acabou de perder? Raven ficou ali olhando para a madeira desbotada, confuso. Se ele tivesse dito algo de errado? Ele não tinha certeza do que aconteceu. Raven colocou a mão na porta de Darcy, imaginando se ele devia bater e perguntar. Ele balançou a cabeça e caminhou de volta para o seu quarto, olhando para trás na porta de Darcy antes de fechar a sua. O homem confundiu o inferno fora dele. Talvez ele devesse ter ido com o seu primeiro instinto e deixado o cara sozinho. Ele se sentou ao lado de sua cama, se perguntando por que seu companheiro parecia tão zangado, quando uma batida suave pousou em sua porta. Raven abriu a porta, um pouco surpreso ao ver Darcy em pé do outro lado parecendo derrotado. ― Eu queria pedir desculpas. ― Os olhos de Darcy dispararam para o


quarto de Raven, não encontrando seus olhos. Raven assentiu, sem saber se ele deveria falar. Ele não queria o homem andando para longe dele novamente. ― Eu não deveria ter agido tão infantil. Sterling é um cara legal. Se você está interessado nele, vá para ele. Embora, eu não tenho certeza se ele está em caras ou não. Whoa, espera. Raven estava começando a ver a foto agora. Sterling era um homem de boa aparência, mas ele estava começando a ver a dificuldade de Darcy. Seu companheiro achava que ele não poderia segurar uma vela para a boa aparência da Sterling. As suposições do seu companheiro não poderiam estar mais longe da verdade. Raven mordeu o lábio inferior, inclinando-se para o seu companheiro, inspirando assim o seu cheiro. O pau de Raven latejava, enquanto sua boca se enchia de água. Seus lábios estavam próximos à orelha de Darcy, permitindolhe ouvir a corrida do sangue Darcy em suas veias. O que ele não daria para apenas ter uma pequena amostra. Em vez disso, ele baixou a voz, mas ainda estava alto o suficiente para Darcy ouvi-lo. ― Eu não estou interessado em Sterling. Darcy deu um passo para trás, um olhar de choque em seu rosto... e um pouco de esperança. Raven não tinha certeza de como tirar esse olhar. Ele


foi o único a dar um passo para trás neste momento, olhando para o chão e, em seguida, olhando de volta para Darcy. ― Bem, já é tarde. ― Como no inferno ele tinha ido de tentar seduzir o seu companheiro a sentir-se inadequado no espaço de cinco segundos? Darcy estava fazendo Raven perder a maldita cabeça. ― Sim, ― Darcy concordou, mas não se moveu. Ele mordeu o lábio inferior, olhou para o chão, e depois de volta para Raven. Ambos pareciam estar olhando para o chão mais do que para o outro. Raven se sentiu como se ele fosse um maldito adolescente novamente. Isso tinha sido há tanto tempo que ele mal se lembrava aqueles anos, mas o inferno se Darcy não estava fazendo-o nervoso. A mão de Raven coçava para chegar e deixar os dedos correr pelo rosto de Darcy. Ele curvou os dedos no bolso, dando mais um passo para trás. Não era só o seu corpo que lutava para estar perto de Darcy, mas a garganta de Raven tinha ficado seca mais uma vez. O sangue de Darcy cantou para Raven. Ele se perguntou se tinha o gosto tão doce como cheirava. Raven deu mais um passo para trás. ― Você deve ir. ― Porque ele não tinha certeza de que ele pudesse se segurar por muito tempo. Raven havia se ajustado ao sangue que o príncipe Christian tinha enviado para ele e seus irmãos beber, mas Raven tinha sido criado na veia. Esta perto do cheiro doce do sangue do seu companheiro era demais


para Raven lidar agora. Ele podia ver a pulsação acelerada no pescoço de Darcy, ouvir o sangue correndo rapidamente pelas veias de Darcy, e Raven sabia o que queria. ― Ah, tudo bem ― , sussurrou Darcy e depois lançou um olhar pelo corredor. ― Boa noite. ― Raven começou lentamente a fechar a porta, dando ao seu companheiro tempo suficiente para voltar atrás e fora do caminho antes de bater a porta. ― Boa noite. Raven viu por apenas um breve segundo quando Darcy caminhou de volta para o seu quarto. Ele soltou um suspiro pesado quando ele fechou a porta. Raven não tinha certeza do que o destino havia planejado, mas a vontade de cravar os dentes no pescoço de Darcy tinha sido extremamente difícil de resistir. Seu corpo inteiro estava vibrando com se quisesse, e Raven sabia que se ele não mante-se a distância, ele ia pular no homem e assumir o que ele mais desejava. Raven se divertiu com a ideia de chamar seu irmão acasalado, Duda. Dudley estava acoplado a um shifter lobo madeira. Talvez seu irmão pudesse dizer-lhe se a sua reação a Darcy era normal. Talvez Dudley pudesse deixar Raven saber que a sua sede era de se esperar quando encontrasse o seu companheiro. Raven nunca tinha sentido nada parecido com isso e temia perder a cabeça e drenar Darcy. Essa era a última coisa que ele queria fazer. Ele só tinha uma chance


de ter um companheiro, e drenar Darcy não era atraente para ele. Tendo o corpo do homem era. Beber em seu pescoço macio de aparência atraente também, mas Raven simplesmente não confia em si mesmo em torno do homem agora. Ele se sentiu fora de controle. Ele teve que lutar contra a vontade com cada célula do seu corpo. Isso não poderia ser normal. Mas tanto quanto ele queria saber, Raven rapidamente empurrou o pensamento de lado. Este era o seu problema, e ele precisava descobrir isso por conta própria. Que tipo de irmão mais velho, ele seria, se ele corresse para os mais jovens? Descansando a testa contra a madeira fria da porta, Raven respirou profundamente e firme até que o seu impulso lentamente diminuiu. Ele tinha sido capaz de resistir a veia antes. Por que era tão difícil agora? Raven sabia muito pouco sobre o acasalamento. Não era como se ele pudesse chamar seu pai e dizer:

― Ei, papai querido, porque eu me sinto como se eu pudesse

beber do meu companheiro até que ele esteja seco? ―

Sim, não estava

acontecendo. E o seu orgulho não o deixaria perguntar a qualquer outra pessoa. Ele estava morando com shifters de urso. Eles não sabiam nada sobre vampiros e acasalamento. Remus e Daniel não estavam acasalados, para que eles soubessem. Raven mordeu o canto da boca, enquanto ele se perguntava o que ia fazer com Darcy. A única coisa sensata a fazer seria ignorar o impulso e deixar Darcy ir embora amanhã. Mas Raven sabia que o não acasalamento não era nada


saudável. Era a coisa mais insana que ele havia testemunhado ao longo dos quatrocentos anos, em que ele estava vivo. E agora o destino tinha virado sua vista mal sobre ele. Raven abriu a porta do quarto, certificando-se de que a porta de Darcy estava fechada antes de ele ir para o piso de baixo. Ele podia sentir o cheiro de Darcy persistente no corredor. Isso quase o fez atravessar o corredor e tomar o que ele queria. Ele sabia que precisava de um pouco de ar fresco para limpar sua mente. Isso e estar do outro lado do quarto de Darcy era muito de uma tentação. Raven tinha conseguido descer as escadas e entra na cozinha, quase escapando sem ser interrompido quando ele avistou Oscar fuçando na geladeira. ― Você deveria ser esta beliscando tão tarde? Oscar gritou e girou, quase perdendo o equilíbrio por causa de suas pernas ruins. Ele parecia aliviado ao ver que era Raven. ― Eu não estou petiscando. Raven escondeu o sorriso que ameaçava emergir.

― Onde estão

Chance e Seth? ― Dormindo? ― Oscar se afastou da geladeira, mas continuou com as mãos atrás das costas. O pensamento de seis anos de idade, que ele era pouco sorrateiro. ― Mostre-me suas mãos, Oscar.


Oscar balançou a cabeça. Raven torceu uma sobrancelha para o humano jovem. ― E por que não? ― Porque ― , Oscar sussurrou ― você vai contar sobre mim. Raven se aproximou de Oscar, agachado na frente do menino pequeno descansando os braços sobre os joelhos, fazendo-se parecer menor. ― Eu prometo que não vou dizer uma palavra. Oscar não parecia convencido, mas tirou as mãos de trás das costas. Uma mão estava cheia com três biscoitos, que era tudo o que os dedos pequenos podiam segurar e na outra segurava um pedaço de sobra de pizza. ―Você está tendo algum tipo de festa que eu não fui convidado? ― Raven perguntou provocativamente. Oscar balançou a cabeça, confusão em seu rosto pequenino. ― Eu não estou autorizado a trazer mais amigos se eu não pedir permissão antes. Raven passou a mão sobre sua boca, escondendo o sorriso. ― O que acontecerá se eu deixar você comer estas coisas? Oscar deu de ombros. ― Eu vou ficar feliz? Nesta hora Raven não pode lutar contra o sorriso. Ele riu enquanto ele balançava a cabeça. ― Mas você tem que prometer escovar os dentes quando você terminar isso.


Oscar sorriu, empurrando um cookie em sua boca. ― Eu vou ― , ele murmurou ao redor do cookie. ― Você precisa de ajuda para voltar para o seu quarto? ― Raven perguntou. Ele sabia que a pequena criança tinha sido gravemente queimada em um incêndio. Embora Oscar estivesse na fisioterapia, a criança ainda tinha um problema para se locomover, escadas, sendo o seu maior obstáculo. Oscar balançou a cabeça, curvando seus dedos ao redor de seus lanches roubados. Raven pegou e embalou Oscar em seus braços e, em seguida, caminhou de volta para cima. Ele espiou Chance e Seth na sala, certificando-se de que eles estavam dormindo antes de levar Oscar para a sala contígua, colocando-o em sua cama. ― Não se esqueça de escovar os dentes. ― Eu não vou ― , Oscar prometeu quando ele começou a mordiscar sua pizza roubada, um brilho de agradecimento nos olhos. Raven saiu do quarto, vendo Chance acordado e observando-o. Ele deveria saber que ele não poderia se esgueirar por um shifter. ― Obrigado, ― Chance disse quando ele olhou para trás para a porta de Oscar. ― Eu ouvi quando ele saiu do quarto. Seth não sabe que eu deixe Oscar ir fazer um lanche à noite. ― Eu sei agora ― , Seth disse sonolento. ― E eu vou lidar com você e Oscar de manhã. Chance sorriu quando ele olhou para Raven, a sua grande mão


esfregando as costas de Seth. ― Obrigado por trazê-lo de volta para cima. Raven balançou a cabeça quando ele saiu do quarto e fechou a porta. ― Missão de resgate esta noite? ― Darcy perguntou por trás de Raven, sua voz um misto de tensão e humor. Raven fechou os olhos por alguns instantes. Parecia que ele simplesmente não conseguia colocar qualquer distância entre ele e seu companheiro. O aroma do sangue de Darcy flutuava em torno de Raven, criando um manto de tentação e fazendo o seu maxilar estalar. Sua frequência cardíaca acelerada. Sem mencionar que ele estava praticamente babando ao sentir o cheiro doce do sangue do seu parceiro. Raven deu um passo para trás, soltando uma respiração lentamente. ― Você deve ir para o seu quarto. Darcy balançou a cabeça, dando um passo mais perto para cada um que Raven tomou de volta. ― Diga-me, Raven. Por que tenho a sensação de que esta pequena cidade perfeita está escondendo alguma coisa? Raven calou, parou a sua progressão para trás. Ele quase fechou os olhos ao som de seu nome nos lábios de seu companheiro. Queria ouvi-lo novamente. Somente que na próxima vez, Raven não iria protestar contra ambos estarem nu. ― Como o quê? Darcy encolheu os ombros, as mãos cruzadas atrás das costas. ― Você me diz.


Não só o sangue do seu companheiro era tentador, ele também era muito observador. Raven teria que se lembrar disso. Ele deu um passo adiante, notando que Darcy não parecia tão confiante agora que ele estava se movendo em direção ao seu companheiro. Os braços de Darcy ficaram ao lados enquanto ele olhava para trás na direção do seu quarto. ― Medo, Darcy? ― Raven perguntou quando ele deu mais um passo em direção ao humano, os olhos estreitando, quando viu um tique nervoso nas mãos de Darcy. Ele não estava tentando assustar o homem. Raven estava apenas tentando obter Darcy longe dele antes que ele cravasse os dentes na carne do seu companheiro de aspecto suave. Raven sentiu o cheiro do seu companheiro, e teve fome. Darcy virou-se para Raven, seus olhos castanho-acobreado fixos sobre o rosto de Raven quando a respiração do seu companheiro se intensificou, chegando em suas calças mais rápido. Mesmo o pulso no pescoço de Darcy batia duramente. Darcy parecia que foi pego em algum tipo de farol imaginário, imóvel e assustado. A língua de Raven traçou seu lábio inferior, enquanto olhava para o pescoço de Darcy. Suas presa estavam doloridas em sua boca enquanto Raven lutava contra a vontade de morder o seu companheiro. ― Volte para o seu quarto, Darcy. ― Porque ele estava perdendo o controle rapidamente. Raven não tinha certeza de quanto tempo ele poderia ficar ali e ignorar o cheiro suculento do sangue do seu companheiro. A necessidade de beber sendo substituindo o senso comum. Tinha que colocar Darcy longe dele. Darcy balançou a cabeça, dando um passo para trás e, em seguida,


girando sobre os calcanhares, correndo pelo corredor. Raven suspirou de alívio, embora o desejo não havia se dissipado, nem um pouco. Mas Darcy tinha ido embora. Que o ajudou a respirar pela necessidade quando ele fechou os olhos e contou até dez. Isso não ajudou. Ele queria perseguir Darcy, mas forçou-se a ficar enraizado no local. ― Existe algo que eu deva saber? Raven virou-se para ver Malcolm de pé no corredor, os braços grossos cruzados sobre o peito enorme enquanto ele olhava, para onde Darcy tinha acabado de estar parado. Sim, havia algo que Malcolm deveria saber. Raven não conseguia controlar a vontade de cravar os dentes na veia do seu companheiro. Mas ele estava indo dizer ao shifter urso isso? Claro que não. ― Não... nada. ― Ele é um convidado aqui, Raven, assim como você é. ― O aviso estava claro na voz profunda de Malcolm. ― Está tudo bem. ― Raven voltou para o seu quarto, xingando baixinho. Ele fechou a porta e se perguntou se ele iria sobreviver a noite com Darcy do outro lado do corredor. Nesse ritmo, ele não tinha certeza se iria sobreviver uma hora.


Capítulo Três

Darcy sentiu o corpo todo tremendo quando ele fechou a porta do quarto. Havia algo inquietante sobre Raven quando eles estavam no corredor. Se Darcy não soubesse, diria que Raven não parecia humano. Mas isso era impossível. Não era? Oh, deuses, ele estava enlouquecendo nesta pequena cidade. Talvez meses viajando de cidade em cidade finalmente havia danificado sua mente. Ele não duvidava. Darcy estava começando a ver coisas que não existiam. Ele estava começando a imaginar coisas que não poderiam ser possíveis. E se as suas entranhas não parasse de atormentá-lo com a sensação de que esta cidade era muito perfeita, ele iria ficar louco, se ele já não estivesse. Ele não era assim. Darcy nunca foi malditamente tão desconfiado. Ele era nervoso e mal humorado, mas ele não era alguém que pensava que uma cidade estava cheia de segredos sombrios. Deuses, ele precisava dormir.


Ele saltou para fora de sua pele, e caramba, quase gritou quando a porta do quarto se abriu. Seus nervos estavam à flor da pele. Felizmente ele tinha refreado o grito. Ele não precisava fazer Sterling se assustar também. ― Pô, Sterling. ― Darcy estava uma pilha de nervos e sabia que seu coração não poderia aguentar qualquer merda mais assustadora hoje à noite. ― O que há com você? ― Sterling perguntou quando ele se sentou na cama de Darcy, puxando uma perna para cima e a prendendo por de baixo dele. Oh, nada. Somente Raven que me deixou com um medo de merda, pois no corredor ele não parecia humano. ― Você poderia ter batido. ― Nossa, tire a sua calcinha para fora da sua bunda. ―

Sterling

rolou de lado, sorrindo como um idiota para Darcy. Ele se forçou a relaxar, tomar uma respiração profunda e silenciosamente soltá-la. Ele tinha que manter a calma. Não lhe faria bem ter um colapso nervoso porque Raven o tinha feito pensar que mais do que seres humanos caminhavam sobre a Terra. Esse pensamento era totalmente ridículo, certo? Sim, sim, isso era ridículo. Inferno, ele estava respondendo a si mesmo agora. Manicômio, aqui vou eu.


― Este lugar é tão legal. Há um grande celeiro com cavalos e um curral atrás da casa. Eu vi algumas vacas. Vacas, Darcy! Eu sei, eu já as vi antes, mas não tão de perto. Eu seria capaz de ter uma, como um animal de estimação, um dos cavalos é enorme. Daniel disse que um dos Lakelands me levaria para montar quando eu pedisse. Darcy esta perdendo algo e precisa se recompor. Ele ainda podia sentir seu corpo tremendo enquanto ele estava ali, olhando para o seu irmão mais novo. Ele não sabia o que pensar agora. Raven havia sacudido o seu mundo. ― Não incomode essas pessoas gentis. ― Pessoas gentis, ceeerto. ― Eles já nos ajudaram por nos deixar ficar aqui esta noite. ― Mas Darcy tinha em mente que Sterling amava animais. O cara tinha um jeito estranho com eles. Mesmo o pior dos cães parecia se acalmar perto de Sterling. Seu irmão mais novo havia implorado por um animal de estimação durante meses, mas Darcy não estava disposto a ter uma responsabilidade extra, e possuir um animal de estimação é uma responsabilidade enorme. Doía-lhe dizer não a Sterling, e agora que eles estavam na estrada, ele estava feliz por não terem um. Tão mal como Sterling ansiava um animal de estimação, não teria sido uma decisão sábia. ― É só andar a cavalo, Darcy. ― Sterling estava quase gemendo quando ele empurrou para cima em uma posição sentada, irritado e com um grande e piegas beicinho no rosto. ― Isso não pode ser tão ruim. Darcy odiava ver o olhar de decepção no rosto de Sterling. O homem já tinha passado por muitas coisas. Ambos tinham, mas Darcy não queria ter a


oportunidade de ser convidado a se retirar porque Sterling estava sendo uma praga. E Sterling podia ser uma praga muito grande. ― Só não os aborreça. Os olhos de Sterling se iluminaram quando ele sorriu de orelha a orelha. Merda, ele sabia que iria ganhar. ― Eu prometo que não vou. De alguma forma, Darcy tinha uma sensação de que ele estava lutando uma batalha perdida com seu irmãozinho. Sterling não escutava as pessoas. Totalmente impossível. Está infundido no DNA de Sterling, para ser uma dor na bunda. Darcy olhou para a porta do quarto aberta e, em seguida, cedeu ao impulso e a fechou. Ele ainda estava arrancando seus cabelos sobre a maneira como Raven agiu no corredor. Ele orou para que fosse a falta de sono que o fez ver coisas, mas ele podia jurar que tinha visto fome nos olhos de Raven, enquanto olhava para Darcy. Nunca antes alguém olhou para Darcy daquela maneira, e isto o sacudiu por dentro. Não foi apenas o fato de que Raven lhe deu um olhar faminto. Ele poderia não ter ficado abalado. Mas Darcy sentiu a fome também. Isso foi um pouco mais do que podia suportar. ― Você parece uma merda ―, disse Sterling quando ele saiu da cama com um salto. Apesar dos nervos de Darcy estarem em vantagem, ele sorriu.


Sterling tinha esse efeito sobre ele. ― Durma um pouco. O conselho de Sterling parecia que trouxe o cansaço de Darcy. Ele bocejou quando ele balançou a cabeça, acenando para o seu irmão sair do seu quarto, sentindo suas pálpebras se fecharem. A cama estava parecendo mais atraente a cada segundo. ― Eu vou. ― Oh ―, disse Sterling quando ele voltou, quase esbarrando em Darcy. Ele evitou que Sterling caísse por completo. ― Pai disse que o café da manhã será às seis horas. ― Pai? ― Desde quando Sterling chamar qualquer um de pai? Soava estranho ouvir Sterling chamar alguém por um nome paterno. Seu próprio pai morreu

quando

Sterling

tinha

dois

anos.

Darcy

havia

assumido

a

responsabilidade de criar Sterling, junto com sua mãe, até que Darcy ficou maior de idade e teve seu primeiro apartamento. Mas quando sua mãe faleceu, Sterling tinha se mudado com Darcy. Eles viviam juntos desde então. Até que o idiota do senhorio mentiu e os deu um golpe. Sterling olhou para Darcy fez um grunhido e revirou os olhos. ― Basta descer as escadas para comer o café da manhã. Roman nos dará uma carona para o trabalho. Darcy não ia perguntar quem era Roman. Havia gente demais nesta


casa para acompanhar. Mas a única pessoa que Darcy não iria esquecer era Raven. O homem era um enigma. Num minuto ele tinha sido educado com Darcy, até um pouco tímido e encantador, e no próximo ele tinha praticamente ameaçado Darcy para ir para o seu quarto. Talvez o cara fosse bipolar. E aqueles olhos negro carvão. Darcy sentiu como se estivesse caindo em um abismo escuro quando ele olhava nos olhos de Raven. O sentimento não era bem vindo, e ele não gostou. Ele não gostava de perder-se tão rapidamente em alguém, especialmente alguém que ele acabou de conhecer. ― Olá? ― Sterling acenou com a mão na frente dos olhos de Darcy com uma carranca pateta no rosto. ― Onde você estava? ― Dormindo em pé ― Darcy respondeu quando ele conduziu Sterling em direção à sua porta. Ele realmente precisava dormir um pouco. Pode ser apenas nove da noite, mas às seis da manhã estaria aqui em breve. ― Vejo você na manhã, dork1. Darcy fechou a porta do quarto, bocejando quando ele tirou suas roupas. Tinha sido um dia longo, e tudo que ele queria era um banho e um colchão macio. Ele caminhou até o banheiro e tomou um banho longo, deixando o fluxo quente de água bater em seus músculos, suspirando profundamente, quando ele lavou a tensão do dia. Pena que ele não podia lavar e acabar com todas as suas 1-Dork é uma gíria estadunidense, um sinônimo para nerd


preocupações com os jatos de água quente. Precisaria de uma cachoeira para que isso acontecesse. Depois de se enxugar, Darcy subiu na cama grande e se cobriu com o cobertor até a cabeça. Ele estava cansado. Depois de caminhar para o que parecia ser para sempre hoje, então, encontrar emprego, e depois vir aqui a este rancho, Darcy teve emoção suficiente por um dia. E então houve Raven. Darcy virou, fechando os olhos enquanto ele tentava esquecer o homem que tinha o feito passar um medo dos infernos naquele corredor, mas que o excitava de uma forma que Darcy não entendia. Raven era alto, com quase dois metros, com um belo corpo que não era muito grande ou rasgado com músculos. Ele era musculoso, elegante, e Darcy não podia parar, mas se perguntava como Raven se parecia nu. Ele estava contente que Raven não tinha grandes músculos salientes. Darcy não se importava com excessos de músculos. Eles eram superestimados e não era o seu tipo. Ele preferia um corpo mais refinado que escondia um corpo forte e magro, que implorava para ser explorado. Mas a mente de Darcy voltou para Raven e seus olhos negros como carvão. Ele pegou o brilho de interesse nos olhos de Raven anteriormente, antes de Raven o assustar no corredor. ― Você estava apenas imaginando o interesse. ― Darcy murmurou para si mesmo quando ele soltou um longo suspiro e tentou dormir. Mas, cansado como estava, Darcy não poderia tirar Raven para fora de sua mente.


O homem era simplesmente lindo. Ele tinha um ar de velho mundo sobre ele que intrigava Darcy. Pena que Darcy não tinha coragem para abordar o homem. Darcy sabia que era gay. Seus olhos vagavam para os homens, não mulheres. Ele babava toda vez que via um homem de calça jeans bem justa, e Darcy ficava excitado quando via um homem sem camisa, vestido ou não. Ele nunca se deixou levar pela sua luxuria. Darcy estava pronto, disposto a saltar para dentro do lago do arcoíris, mas lhe faltava coragem para abordar alguém para alimentar a sua curiosidade e transformá-lo em realidade. Ele estava em uma casa cheia de homens, pelo amor de Deus, e Darcy estava muito cagão para abordar qualquer um deles. Mas havia apenas um homem Darcy queria abordar. ― Vai dormir ― ele gemeu para si mesmo quando ele agarrou um dos travesseiros na cama e empurrou-o sobre sua cabeça. Não faria nenhum bem fantasiar sobre alguém que ele não poderia ter, ou estava com muito medo de ter. Raven era quieto, reservado e, francamente, intimidante. O homem não perderia seu tempo com alguém como Darcy Lagrange. O cara parecia para Darcy que era do tipo que gostava de coisas sofisticadas. Darcy não era sofisticado. Ele era bem educado, mas ele não tinha a sofisticação que impressionaria Raven.


Mas Darcy estava morrendo de vontade de ter algo com Raven, mas somente depois que o homem parasse de assustá-lo. Darcy olhou para seu estômago, seu pau duro e cutucando a sua barriga quando ele chegou por trás dele, passando os dedos em torno de sua entrada inexperiente. Ele calmamente gemeu enquanto seu buraco pulsava e imagens de Raven o preenchendo invadiam a cabeça de Darcy. Ele levou a mão em direção ao rosto, cuspiu em seus dedos, e depois a levou novamente para trás, deslizando seus dedos pela fenda de sua bunda e depois massageou seu buraco mais uma vez. Quando Darcy deslizou um dedo solitário em sua bunda, ele falou baixinho o nome de Raven. Imaginou que era o pau duro de Raven entrando nele, enchendo-o completamente, fazendo seu corpo vir à vida. Seu pênis estremeceu, pulsando e vazando quando Darcy inseria outro dedo. ― Foda-me, Raven, por favor ― ele sussurrou no quarto escuro quando sua imaginação tomou o voo. Darcy tinha tido fantasias antes, mas nunca como essa, nunca ao ponto que ele estivesse vivendo verbalmente a fantasia, enquanto seus dedos o fodia como se fosse um pau. O pau de Raven. Darcy chiou, gemeu e resmungou quando empurrou seus dedos mais profundo dentro de sua bunda. Mesmo que ele estivesse imaginando Raven transando com ele, a imaginação não era suficiente. Darcy necessitava que fosse real para fazer o seu orgasmo acontecer.


Ele poderia bater uma punheta, mas não seria o mesmo que ter Raven o tocando, o beijando, ou apenas tomar o comando do mundo de Darcy. ― É isso que você quer? Darcy congelou e todos os músculos do seu corpo travaram. Até mesmo sua respiração estava tão rasa que seus pulmões estavam começando a queimar por falta de oxigênio. Ele estava até mesmo com muito medo de tirar os dedos de sua bunda. Sem movimentos bruscos. ― Eu sei que você está acordado, Darcy. Darcy ainda não se mexeu. Ele não tinha certeza de como Raven tinha entrado em seu quarto tão silenciosamente, ou por que o homem estava ali, mas nada se este não era o momento mais embaraçoso da sua vida. Raven havia o ouvido gritar para ser fodido? Darcy ia morrer de vergonha completa e absoluta. Quando o cobertor foi posto de lado, Darcy deixou os olhos fechados. Ele sabia o que Raven estava olhando, e não havia nenhuma maneira que Darcy poderia negar o que homem estava vendo. ― Darcy ― Raven gemeu quando os dedos se arrastaram levemente pelo braço de Darcy. Era o mesmo braço que segurava os dedos que estavam bem enfiados em sua bunda. Darcy estremeceu. ― O que você está fazendo comigo?


A secura na boca Darcy era quase dolorosa, mas não tão dolorosa quanto o coração que batia no peito de Darcy, o que tornava quase impossível respirar. ― Raven. ― Ele meio sussurrou, meio choramingou o nome do homem. ― Eu não poderia ficar longe, Darcy ― Raven murmurou enquanto ele engatinhava na cama ao lado de Darcy,

seus

dedos

demorando

perigosamente perto de pulso de Darcy e os dedos que foram inseridos em sua extremidade traseira. Ele podia sentir que Raven ainda estava completamente vestido, o brim de seu jeans raspava contra as pernas nuas de Darcy. ― Mantenha seus dedos onde eles estão. Darcy engoliu, tentando umedecer a boca para falar, mas era uma tentativa fútil com Raven tão perto, o calor de seu corpo tão perto da pele nua de Darcy. Ele estava muito quieto, imaginando o que Raven estava prestes a fazer, e orou, ao mesmo tempo, que o homem cumprisse a fantasia de Darcy. A mão de Raven estava firme e envolvida em torno do queixo de Darcy, puxando a cabeça de Darcy, até que ele estava olhando nos olhos de Raven. ― Estou tentando descobrir o que fazer com você ― Raven sussurrou contra os lábios antes de ele colocar um beijo tão frágil e leve como uma brisa de verão em toda a borda da boca de Darcy. Quando ele tentou puxar os dedos de seu corpo, os dedos de Raven se envolveram em torno do pulso de Darcy, segurando-o firme em seu lugar. ― Não.


Darcy deu um pequeno aceno de cabeça, imaginando se ele não tinha dormido e tudo isso era apenas um grande sonho. Se fosse, o inferno se ele queria acordar tão cedo. O corpo de Raven sentia-se bem pressionado no corpo de Darcy. Eles eram perfeitos juntos. Quando Darcy tentou virar mais a cabeça para olhar para trás, Raven baixou a cabeça e começou a trilhar sua língua sobre a mandíbula de Darcy e, então, ele lambeu a pulsação do pescoço de Darcy. ― É muito bom ― Raven sussurrou. ― O que é bom? ― Darcy perguntou. Ele estava confuso e curioso. Ele não queria que Raven parasse de tocá-lo, mas Darcy queria saber o que estava acontecendo. Ele sentiu a necessidade de se reerguer e analisar a situação, mas o seu cérebro não estava funcionando para examinar uma coisa maldita no momento. Amanhã. Darcy investigaria Raven amanhã. Agora ele orava para que Raven lhe desse algum tipo de alívio. Seu pênis estava tão rígido que Darcy temia que seu sangue não voltasse para o seu cérebro tão cedo. ― Você ― Raven suspirou quando seus dentes mordiscaram o pescoço de Darcy. ― Você todo, Darcy. Ele estremeceu quando Raven o mordiscou novamente. Ele inclinou a cabeça para o lado na esperança de que Raven não parasse a sua exploração oral. Os lábios do homem na sua pele eram celestiais. Seu coração acelerou quando Raven começou a mover a mão de Darcy, a que estava com os dedos ainda enterrados em sua bunda.


― Foda-se. Oh, inferno. Ele estava quase gozando. Não tinha mais maneiras sobre ele. O comando, juntamente com a voz sexy como o pecado de Raven, ia ser a sua ruína. Darcy nunca havia gozado para alguém, e se encontrou corando tão mal, que sua pele estava tão aquecida ao ponto de se sentir que estava fervendo. Mas nada que a mão de Raven sobre a sua não aumentasse a sensação da emoção. ― Eu estou vendo tudo o que você faz, Darcy. Eu quero ver o que você faz quando você está sozinho e acha que ninguém está olhando. Poxa, o homem não queria muito. Raven puxou Darcy até que ele estava deitado ao seu lado, e então seus dedos roçaram sobre a ereção de Darcy. Fez Darcy gemer e mexer seus quadris para frente na esperança de que Raven o acariciasse. Darcy começou a mover a mão, fechando os olhos quando sentiu o impulso de Raven mais perto. Cada vez que os dedos eram puxados para fora, a mão roçava sobre a protuberância rígida em frente ao jeans de Raven. ― Apenas... porra... perfeito. ― Raven gemeu, seu braço apoiado sobre os quadris de Darcy, os nós dos dedos acariciavam o pau de Darcy em um ritmo preguiçoso. Um poderoso tremor sacudiu o corpo de Darcy, enquanto tentava desesperadamente que Raven fizesse mais do que apenas roçar os seus malditos dedos no pau de Darcy.


― Por favor, me toque. Ele quase chorou de alegria quando os dedos ágeis de Raven se enrolaram em torno de sua ereção, o apertando bem quando os dedos de Darcy mergulhou mais fundo em sua bunda, enquanto Raven acariciava o seu pênis. Sim! Isso era exatamente o que Darcy estava precisando. Raven pegou um punhado de cabelos de Darcy, puxando sua cabeça duramente para o lado, e depois se moveu tão rápido que Darcy quase pensou que tinha imaginado Raven em seu pescoço. A mordida foi dolorosa, irradiando por todo o seu corpo, e, em seguida, Darcy gritou o seu orgasmo, o rasgando de tanto prazer que ele pensou que ia se afogar nele. Raven grunhiu e puxou ainda mais Darcy, com a boca e dentes afiados quando o orgasmo de Darcy parecia não só continuar para sempre, mas intensificar-se com cada aperto da boca de Raven. Raven parecia desesperado quando ele agarrou o pescoço de Darcy. ― R-Raven. ― Darcy estava ficando tonto, e não tinha certeza se era por causa de seu orgasmo explosivo. Raven diminuiu e, em seguida, largou Darcy, lambendo seu pescoço enquanto sua mão diminuía o perto no pau sensível de Darcy. O quarto ficou em silêncio, os dois homens ali em silêncio, e apenas o som da respiração rápida podia ser ouvida.


Que diabos Raven fez com a ele?

Raven se recusava a se mover. Ele estava ali, imóvel, esperando a reação do seu companheiro para o que ele tinha acabado de fazer. Raven havia tentado

ficar

longe.

Ele

tentou

resistir

ao

cheiro

aromático

de

seu

companheiro. Mas, droga, Darcy era muito tentador para seu próprio bem. E quando Raven ouviu seu companheiro chamar seu nome, ele não pode resistir mais. Era como um canto de sereia da noite, implorando que Raven seguisse o doce som. Tão duramente como Raven resistiu, ele encontrou-se no quarto de Darcy, desesperadamente querendo o que ele temia tomar. Que era seu por direito. Mas ele não tinha planejado se alimentar do humano, apesar de Raven não estar nem um pouco arrependido. Darcy tinha provado ainda melhor do que ele cheirava. Raven estava um pouco surpreso por não ter gozado com o cheiro de sangue e sêmen de seu companheiro, que está impregnado no ar do quarto. Estar com um homem não era tão estranho como Raven tinha pensado que seria. Talvez porque Darcy era seu companheiro, mas Raven


queria explorar um pouco mais, de preferência nu. ― Você acaba com o meu autocontrole, Darcy. Você o rasga com o seu cheiro doce. Darcy riu baixinho. ― Obrigado. Raven passou a mão sobre os cabelos macios e marrons de Darcy, desejando que ele pudesse olhar nos olhos acobreados do seu companheiro. Ele não havia drenado Darcy como temia, apesar de ter levado mais do que devia. Mesmo assim, ele pensou que talvez eles tivessem uma chance juntos. O sangue de Darcy era uma grande tentação, mas Raven se refreara. Ele não achava que fosse possível, mas ele tinha. ― Acho que seriamos bons juntos, Darcy. Darcy se enrijeceu, se afastando de Raven e colocando espaço entre elas. ― Eu preciso dormir um pouco. Eu tenho que trabalhar na parte da manhã. Aii!! Raven conhecia uma rejeição quando ouvia uma, e ele não gostou. Ele tinha deixado de lado as suas reservas sobre Darcy não apenas por ser um homem, mas um humano, e agora Darcy o estava dispensando do leito porque ele mencionou algo sobre ser um casal? Ele podia sentir o tic de sua mandíbula começam a bater quando Raven desenrolou o corpo dele da cama. Talvez ele tivesse agindo muito rápido, mas no mundo em que Raven vivia ele deveria ter reclamado o seu companheiro assim que sentiu o seu perfume.


Ele tinha resistido durante algumas horas. Ele deveria ter algum crédito sobre isso. Raven olhou para a porta, se recusando a olhar para trás, para Darcy. Seria um dia frio no inferno antes que ele permitisse que Darcy visse o quanto ele estava machucado. ― Boa noite. ― As palavras foram afiadas, apesar de que Raven estava tentando manter sua raiva para fora de seu tom. ― Boa noite ―, respondeu Darcy quando Raven saiu do quarto de seu companheiro. Nunca antes ele havia sido rejeitado de tal maneira. Raven não sabia o que fazer sobre isso. Em vez de voltar para seu quarto, ele desceu as escadas e saiu. De pé na varanda da frente, Raven olhou para o céu, vibrando com raiva. ― Eu costumo comer chocolate quando eu estou com raiva. Hã? Raven virou-se para ver Sterling descontraído no balanço da varanda. Ele estava tão preocupado pensando em Darcy que ele não tinha notado o irmão do seu companheiro. Raven realmente deveria trabalhar o seu “ignorando tudo ao meu redor” quando estivesse chateado. ― Chocolate ajuda? ― Perguntou Raven embora não fosse tentar descobrir. Ele era um vampiro. Ele não comia ou bebia nada que não fosse sangue humano. Sterling balançou os pés, o balanço balançando suavemente para trás


e para frente. Deve ser bom agir como se não tivesse nada com que se preocupar no mundo. Raven queria que as coisas fossem assim tão fáceis. Ele tinha um pressentimento que lidar com seu companheiro ia ser nada fácil. O cara ia de quente a frio em um espaço de minutos. Raven não conseguia entender o que havia acontecido, e pensou mais uma vez que talvez ele tivesse agido muito rápido. Se isso foi rápido, Darcy estava para entrar em choque. Raven não planejava deixar o homem ir. Era melhor o seu companheiro se acostumar com a ideia de ter ele por perto, pois Raven não ia a lugar nenhum. Um companheiro. Isso é tudo o que Raven queria. E foda-se se Darcy ia fugir dele. Ele estava fervendo de raiva com a rejeição. ― Ele me ajuda, mas, novamente, eu não levo as coisas sério demais. Darcy pensa que eu sou imaturo, mas eu acho que ele está tenso. Não brinca! Raven estava pensando mais ou menos isso. Sim, Darcy estava provavelmente assustado por causa da mordida, para não mencionar a ideia de ser um casal. Mas se seu companheiro tivesse conversado com ele ao invés de chutá-lo para fora da cama que tinha acabado de compartilhar algo muito íntimo, foi um balde de gelo jogado sobre seus hormônios em fúria. ― Você me faz lembrar ele.


Espere, o quê? ― Como? ― Raven sentou-se lateralmente ao longo da grade da varanda, cruzando as mãos sobre sua coxa. Ele não era tenso, ok. Talvez ele fosse, mas ele não teria chutado Darcy da cama depois de um intenso... o que quer que tivessem feito. Raven não tinha certeza se um trabalho de mão e alimentação era considerado sexo, mas o inferno se ele não tinha gostado. Darcy tinha gozado, pelo menos. Raven ainda estava cheio de frustração sexual e não tinha ideia do que fazer sobre isso sem deixar a solução em suas mãos, literalmente. O sorriso de Sterling era francamente mal. ― Vocês dois foram cortados do mesmo pano. Se eu não soubesse melhor, eu diria que você gosta dele. Raven enrijeceu. Quem no inferno era esse garoto? ― Por quê? ― Porque somente Darcy para deixar alguém tão chateado assim. Mas você tem que se cuidar para que meu irmão não empurre demais os seus botões neuróticos. ― Quem disse que foi Darcy que me deixou puto? ― E quem disse que Raven era neurótico? Ele era solene, mal humorado, e um pouco agressivo, mas ele não era neurótico.


Não importa o que os seus irmãos dissesse. Sterling revirou os olhos. ― Negue se você quiser. Eu vi a maneira como vocês dois estavam roubando olhares um para o outro. Raven não tinha certeza o quanto admitir. Sterling era humano, e não sabia sobre companheiros. Ele também era ignorante sobre vampiros. O cara não era o companheiro de Raven, então ele não tinha que dizer nada para ele. Ele deu de ombros, não confirmando nem negando o que ele e Darcy tinham entre eles. ― Oh sim, você definitivamente gosta de Darcy. ― Sterling riu quando ele ficou de pé, sacudindo a cabeça. ― Eu estou indo para dentro. Eu tenho que ir trabalhar de manhã. Então, Sterling ficava atento em como Darcy e ele agiam quando estavam perto. Sterling se voltou antes de entrar na casa, com um olhar sombrio em seus olhos. ― Sabe, costumava haver um brilho quando Darcy sorria. Eu não vejo esse brilho há tanto tempo que às vezes me pergunto se ele estava realmente lá. Ajude-o a recuperá-lo, Raven. ― Sterling agarrou a porta de tela, puxou e entrou. Raven suspirou quando tomou o lugar de Sterling no balanço. Ele pensou em como foi bom sentir e manter o seu companheiro em seus braços, o quão certo foi sentir Darcy contra seu corpo. Não havia nada de estranho em


estar com o seu companheiro. Ele tinha sentido tão natural quanto respirar. Ele não tinha certeza se as coisas iriam correr bem quando se tratava de sexo. Raven nunca tinha estado com um homem. Mas se esta noite era qualquer indicação, então Raven sabia que ele e Darcy iriam se dar muito bem na parte do sexo. Olhando para sua mão, Raven apertou seus dedos, lembrando a sensação do pau do seu companheiro na sua mão. Ele se sentia como uma haste de aço, revestido de seda macia. Raven não se importaria de segurar o eixo mais uma vez. Inferno, ele estava disposto a ir mais longe do que isso. Se Darcy pudesse começar aceitando a coisa toda de casal. O homem tinha ficado assustado e chutou Raven de sua cama, algo que ainda doía quando Raven pensava sobre isso. Raven também se perguntava se Darcy piraria quando ele dissesse que ele era um vampiro. Darcy perceberia que Raven tinha feito mais do que apenas cobiçar e morder seu pescoço. Ele orava para que não fosse um problema, porque a alimentação era a única forma de que Raven poderia sobreviver. E foda-se se ele ia beber carmesim quando ele tinha uma veia, quente e úmida ligada a um companheiro muito atraente. Mas as palavras de Sterling assombravam Raven. Ele estava determinado, agora, para fazer aparecer o brilho no rosto de Darcy mais uma vez.


Capítulo Quatro

Maverick Brac saiu do pequeno cinema que havia sido construído recentemente, o seu beta, Kota, ao seu lado. Alguns dos guerreiros trouxeram seus companheiros para a cidade para uma noite fora, e Maverick estava um pouco irritado que ele havia sido puxado para fora longe de seu companheiro, Cecil. O filme tinha sido realmente muito bom. Mas assim era o trabalho de mão que Cecil estava dando a ele na última fila do teatro. ― O que é tão importante que você me afastou do meu companheiro? ― Maverick ainda estava tentando se acostumar com o cabelo de Kota na altura do ombro. Não parecia ruim no lobo, mas Kota sempre usou o cabelo loiro mel pelas costas em uma longa trança desde Maverick tinha conhecido o cara. Vê-lo cortado aos ombros era simplesmente estranho. ― Eu não quis intencionalmente tirá-lo do seu divertimento... mas eu acho que você precisa lidar com isso sozinho ― , disse Kota quando ele conduziu Maverick em torno do lado do prédio de tijolos vermelhos. Se Maverick não tivesse conhecido Kota por mais de 300 anos, ele teria estado


desconfiado. Quando se aproximaram da parte de trás do cinema, Maverick retardado.

― O que é isso, Kota? ―

ele perguntou quando os cabelos da

parte de trás do seu pescoço começou a subir. De pé do outro lado de um carro estacionado estava um grupo de homens, todos extremamente grandes, e todos olhando, como se tivessem visto melhores dias. Maverick não tinha medo, mas ele era cauteloso. Ele tinha uma família para cuidar e um companheiro para proteger. Quando ele examinou o grupo, ele percebeu que um homem era menor do que o resto, mas ele estava sendo bloqueado por outro, como se o maior homem quisesse proteger o menor. ― Basta ouvi-los ― , disse Kota do lado dele.

― Eu nunca iria

colocá-lo no caminho do perigo, alfa. Você sabe que eu dou a minha vida para proteger a sua . Maverick tirou os olhos de Kota e voltou para o grupo de homens. O maior de todos eles deu um passo adiante, fazendo os caninos de Maverick sair instantaneamente e perfurar sua gengiva quando um rosnado rastejou de sua garganta. ― Aí já está muito bom! ― O aviso foi claro, enquanto olhava para o maior do grupo. Ele estava indo para entregar a Kota o seu traseiro por isso. ― Não queremos fazer-lhe nenhum dano, Alfa Maverick, ― o maior homem disse. Maverick instantaneamente prestou atenção nas características do nativo americano. O homem tinha longos cabelos negros, maçãs do rosto salientes, e sua pele era de um bronzeado escuro. ― Nós viemos pedir refúgio sob sua proteção.


Estes homens precisavam de Maverick para protegê-los? Maverick era o maior lobo madeira que já nasceu, e ele era uma força a ser reconhecida, mas mesmo ele foi cauteloso sobre a tomada desses estranhos dentro ― de que raça é você? ― Ele podia sentir o cheiro shifter, mas o cheiro não era algo que ele lidou com uma base regular, para que ele estivesse familiarizado com ele. Por uma questão de fato, Maverick já estava lá farejando-os, e ele foi percebendo que eles eram um bando misto. ― Meu nome é Kenway. Eu sou um shifter búfalo, ― o maior do grupo respondeu. ― Nós estávamos vivendo pacificamente em uma pequena cidade quando fomos atacados. O alfa da matilha de lobos local nos considerou perigoso e chamou uma caça sobre as nossas cabeças. ― O homem olhou para o grupo e, em seguida, virou-se para Maverick.

― Nós não fizemos nada

errado, mas o alfa tem medo de nós. Maverick podia ver por quê. Ele tinha seiscentos e nove anos, e o homem de pé diante dele fez Maverick sentir falta. Era um shifter búfalo porra? Agora que ele tinha ouvido tudo. ― Por que ele acha que vocês eram uma ameaça? ― Além do óbvio. Kenway encolheu os ombros. ― O nosso tamanho? Ele nunca deu uma explicação plausível. Ele disse que tínhamos vinte e quatro horas para deixar o seu território. E quando nós nos recusamos, a luta começou. O alfa queimou nossas casas até o chão, matando alguns da nossa matilha. Temos ouvido falar de você e como os homens com certos gostos vivem entre vós em paz. Maverick podia ouvir não só a raiva na voz do homem, mas a tristeza


por ter perdido aqueles que ele se importava. Ele olhou para os outros homens por trás de Kenway, contando oito, nove, se ele incluiu o shifter búfalo. ― Há uma quinta a cerca de duas milhas fora da cidade. Se eu concordar em aceitar você e seus homens, você vai precisar para me dar não só o seu juramento de sangue de lealdade, mas o nome de todos e sua raça. ― Maverick deu um passo mais próximo, permitindo que suas garras para estender enquanto olhava Kenway diretamente em seus olhos. ― Mas se você tentar alguma coisa, enquanto estiver no meu território, ninguém vai sobreviver. Fui claro? Kenway balançou a cabeça, seus profundos olhos azul-cobalto duro como pedras. ― Muito. Maverick olhou para Kota, querendo chutar a bunda do seu beta por isso. O homem poderia ter dado a ele um aviso. ― Kota vai lhe dar o endereço para a casa da fazenda. Vá para lá esta noite, e eu vou ver você de manhã. Mas esteja avisado, vou enviar guerreiros lá, para proteger a casa até que eu possa descobrir o que está acontecendo. E se você está aqui para foder comigo ou minha matilha, eu vou deixar os irmãos Santiago queimar esse lugar para o chão com vocês dentro. ― Isso é mais do que esperávamos, ― disse um dos outros homens do grupo de Kenway. Maverick jurou que era o menor do grupo. ― Obrigado, Alpha Maverick. Porra, após a ameaça que ele apenas entregou, alguém o agradeceu? Maverick estava perdendo seu maldito toque. Ele balançou a cabeça, deixando a bagunça com Kota quando Maverick caminhou de volta para dentro do cinema, a ereção se foi.


Darcy virava na cama, incapaz de dormir. Tudo o que ele conseguia pensar era Raven. O homem dominou seus pensamentos enquanto ele tentava desesperadamente dormir. Ele se sentiu mal por praticamente jogar o homem fora do seu quarto depois do orgasmo alucinante. Ele se sentia culpado por sua reação instintiva ao que Raven havia dito. Eles ficariam bem juntos? O que isso significava? Ele queria Darcy para anunciar ao mundo que eles eram um casal? Não que Darcy se importasse, embora levaria algum tempo para se acostumar a todo mundo sabendo, mas ele e Raven acabaram de se conhecer. O homem estava se movendo muito rápido para ele. Ele acabou analisando isso, e Darcy sabia disso. E o que estava com a mordida? Isso não era a sua torção, mas Raven certo como a merda parecia descer sobre ele. Darcy suspirou quando ele jogou as cobertas de lado e sentou-se, deixando seus pés tocarem o chão. Parecia que ele não ia conseguir dormir. Ele se levantou, puxando sua calça jeans e camisa, caminhando até a janela, abrindo as cortinas, e olhando para a escuridão. Ele inclinou-se contra a vidraça, desejando que ele pudesse imaginar Raven lá fora.


Por sua vida, Darcy não conseguia entender por que ele estava tão confuso sobre estar com Raven. Talvez ele estivesse fazendo um grande negócio sobre Raven mais do que devia. Então, o que se Raven era um homem. Darcy gostava de homens. Deve ser um básico. Ele sabia em seu coração que Sterling não teria quaisquer problemas com quem Darcy escolheu para ser seu par. Mas Raven não era o problema, e Darcy sabia disso. Era Raven. O homem intimidava o inferno fora dele. Ele puxava Darcy e o fazia querer correr o mais longe possível, ao mesmo tempo. Droga, ele estava enlouquecendo. Darcy acalmou quando viu uma figura sombria perto do curral. Ele não sabia absolutamente nada sobre a pecuária, mas ele tinha certeza de que ninguém deveria sair tão tarde. Ele observou a figura sombria se movendo ao longo da cerca de madeira, seus passos lentos e medidos. Sterling. Darcy viu seu irmão mais novo quando viu o cabelo loiro escuro. Ele saberia de quem era a cabeça de cabelos escuros em qualquer lugar. ― Que diabos você está fazendo ai fora, Sterling? ― Darcy perguntou. Sterling estava preso e determinado a montar um dos cavalos, ou ter uma vaca de estimação, ele não sabia ao certo qual. Mas Darcy sabia que seu irmão estava indo para alguém errado em deixá-lo começar seu caminho. A respiração de Darcy pegou enquanto seus olhos corriam para a outra figura atravessando o campo do lado do celeiro. Sterling não estava


olhando, não tinha visto a outra figura que vinha para ele. A figura estava se movendo muito rapidamente e tudo dentro de Darcy lhe disse que Sterling precisava voltar para dentro, e rápido. Piscando para se certificar de que ele estava vendo as coisas direito, Darcy soltou um grito silencioso quando a figura escura mergulhou todo o quintal tão rapidamente que Darcy pensou, imaginou a velocidade. Ele soltou a cortina, correndo em direção à porta de seu quarto. Que diabos Sterling estava fazendo lá fora? Era tarde e estava escuro. Sterling deveria ter estado na cama dormindo, se preparando para o trabalho pela manhã. Seus pés tocaram o último degrau, e Darcy foi correndo para a cozinha. Ele estava fora da porta traseira e correndo em direção ao seu irmão quando ele sentiu em seu peito o seu coração entrar em colapso. ― Saia de cima de mim! ― Sterling gritou quando ele lutou com o homem que tinha o agarrado pelas costas, e o jogado no chão. Era uma visão que não só assustou o inferno fora de Darcy, mas algo que ele nunca queria ver na vida novamente. O pensamento de alguém ferindo Sterling teve Darcy correndo mais rápido. Ninguém ia tirando a única pessoa em sua vida que ele mais amava. Darcy não pensou. Ele não tinha tempo para pensar. Colocou-se em uma explosão de velocidade, ele saltou, batendo duro na figura que segurava seu irmão para baixo. Eles rolaram, Darcy terminou de costas, piscando para o céu noturno.


― Eu quero ele, ― o homem rosnou quando ele bateu no rosto de Darcy com unhas tão longas que Darcy estava atordoado momentaneamente. As unhas quase pareciam... garras. O pensamento rapidamente fugiu quando ele gritou ao sentiu sua pele sendo rasgada. Seu rosto estava como se um incêndio houvesse sido aceso logo abaixo da superfície. A queimação era tão perto dos olhos de Darcy que ele temia que o homem tivesse rasgado fora. Erguendo os braços, Darcy tentou o seu melhor para bloquear o ataque seguinte. Ele não tinha certeza do que estava acontecendo, ou o que o homem era, mas ele sabia que tinha que parar o homem de atacar Sterling. Ele amaldiçoou quando viu Sterling saltar para cima com um brilho determinado em seus olhos bem antes dele bater o ombro na cara. Isso deu a Darcy alguma margem de manobra. Ele rolou, empurrando o joelho direito na virilha do homem. O atacante gritou e depois empurrou Sterling longe, vindo direto para Darcy. Ah, merda! O homem resmungou quando ele derrubou Darcy em sua bunda, mas Darcy não estava desistindo. Sterling era seu irmão mais novo e Darcy estava determinado a mantê-lo seguro. Ele morreria para proteger Sterling, embora uma pequena parte dele temesse que ele teria que fazer exatamente isso. Mas Darcy tinha cuidado de Sterling desde que ele tinha dois anos. Não somente ele era um irmão mais velho, mas um pouco de uma figura paterna. Não havia maneira de o estrangeiro estava colocando as suas mãos sobre Sterling. Seu irmão significava mais para ele do que sua própria vida.


Quando o braço do cara chegou perto o suficiente, Darcy abriu a boca e mordeu a carne duro. Ele fechou sua mandíbula, rezando para que ele pegasse um grande pedaço de carne com ele. O homem acertou Darcy direito em sua maldita mandíbula, fazendo Darcy solta do seu aperto de morte e, provavelmente, soltando alguns dentes também. ― Você vai pagar por isso ― , resmungou o homem quando ele montou nos quadris de Darcy, pressionando uma das mãos no peito de Darcy. Foda-se, ele não conseguia respirar. O cara tinha uma força inacreditável. Era como se o homem estivesse empurrando cada grama de respiração do corpo de Darcy. Isso dói! Era doloroso, mas Darcy não ia desistir e permitir que este homem colocasse as mãos em Sterling. ― Vá buscar ajuda ― , Darcy gritou enquanto ele lutava para conseguir o homem fora do seu maldito peito. O cara não era a luz, e Darcy se sentiu como se estivesse indo para sufocar a qualquer momento. Ele não tinha certeza por que o homem tinha atacado Sterling, mas Darcy seria condenado se ele permitisse que o seu irmão mais novo fosse ferido. ― Ó, vida! Deuses! ― Sterling gritou quando ele pulou para trás, apontando freneticamente para a casa.

― Há um urso vindo em nossa

direção! Darcy cometeu o erro de olhar para trás. O homem em seu peito cortou o seu rosto, a queimação de alguma forma pior neste momento. Darcy gritou, batendo com o punho no peito do rapaz. Era quase como uma mosca lutando contra um muro de aço. Os socos não pareciam fazer uma coisa


maldita quando o homem machucou o rosto de Darcy novamente. Mas o medo que Darcy sentia era um peso que estava indo para esmagá-lo. Ele estava com medo de que este homem iria matá-lo. Medo bateu através de sua corrente sanguínea, e a bile subiu para o fundo da sua garganta. Por favor, deixe alguém vir e ajudar. Ele faria o que tivesse que fazer a fim de proteger Sterling, mas o medo da morte não poderia ser interrompido, pois bateu em seu corpo, tornando-o ainda mais difícil lutar para permanecer vivo. Nada disso fazia sentido, mas Darcy não teve tempo para analisar uma maldita coisa. Ele estava lutando por sua vida, a vida de Sterling, e para respirar. Darcy gritou quando o homem mordeu o seu ombro. Parecia que ele estava esmagando a maldita clavícula de Darcy. Ele mesmo ouviu algo estalando. O homem ia comê-lo! Darcy soco na cabeça do homem, tentando desesperadamente fazer o homem sair dele. Isso só não estava funcionando da maneira como ele planejou. O cara era implacável, e não estava dando a sua espera. Darcy sentiu as lágrimas arderem nos seus olhos quando viu Raven por trás do estranho. Ele estava lutando para conseguir os dentes do homem fora do ombro de Darcy. Darcy foi arrastado alguns centímetros, a dor explodindo através do seu ombro e no rosto como uma bomba nuclear, e, em seguida, o homem soltou o corpo de Darcy. O peso finalmente estava fora de Darcy, permitindo-lhe respirar mais uma vez. Ele imediatamente cobriu seu rosto quando ele se virou para o seu estômago e depois saltou para os pés, balançando levemente quando a tontura


tomou conta dele. Seu rosto ferido, o ombro estava pegando fogo, e ele sentiu que ia vomitar. Ele ouviu rosnados e uivos, mas Darcy estava muito malditamente tonto para se concentrar. A perda de sangue fazia isso com um cara. ― Fácil Companheiro ― Raven disse quando ele apareceu fora do ar. Ele colocou as mãos nos ombros de Darcy, firmando-o quando Darcy rapidamente olhou para Sterling. O mais velho irmão Lakeland estava ao lado de Sterling, o seu corpo entre Sterling e da luta. Seu irmão mais novo estava olhando para Riley, suas sobrancelhas franzidas, como se tentando descobrir o que o homem estava fazendo. ― Vamos para dentro, ― Raven disse quando ele tentou virar Darcy em direção a casa. ― Não, eu não posso deixar Sterling aqui fora! ― Darcy lutava para se libertar, para voltar para o seu irmão, mas seu passo vacilou e sua cabeça caiu. Ele mal podia ver com o sangue escorrendo em seus olhos, quase cegando-o. ― Riley tem ele, ― Raven disse persuadindo Darcy a se aproximar da casa. ― Confie em mim. Sterling está seguro, com Riley. ― Eu estou bem, ― Sterling falou para Darcy, mas ainda estava olhando para Riley. Riley olhou para Sterling, e depois desviou o olhar. Ele repetiu o movimento repetidas vezes. Darcy virou-se, com muita dor para tentar entender o que estava


acontecendo com seu irmão mais novo quando outra onda de tontura o inundou. Ele teria caído ao chão, mas os braços fortes de Raven o pegaram. Sterling correu até ele, com os olhos cada vez mais arregalados. ― Darcy, oh, meus deuses. Você está ferido. ― Foi o sangue escorrendo pelo meu rosto uma pista? ― Darcy perguntou com os braços de Raven apertados ao redor dele. ― Vamos entrar Raven e limpar Darcy ―

disse Riley a Sterling

quando ele puxou Sterling de volta pelos ombros. Darcy estava um pouco confuso com a forma super protetora que Riley estava lidando com Sterling. O rosto do homem estava negro quando ele olhou para o irmão mais novo de Darcy. Darcy queria ficar e questionar as coisas, mas a tontura foi tornando-se muito. Algo muito estranho estava acontecendo na pacata cidade. Darcy sabia que era demasiado perfeito. Ele estremeceu, quando a dor passou através do seu rosto e direto à sua cabeça. ― O idiota cortou o meu rosto. ― Eu sei. ― O rosnado furioso podia ser ouvido no tom de Raven. Por alguma razão, Darcy gostava que Raven estivesse chateado que ele se machucou. Claro, Darcy preferia não ter sido ferido, mas saber que Raven estava louco... bem, era bom que alguém além de seu irmão se importasse. ― Por que há um urso na fazenda? ― ele perguntou quando Raven o guiou pela casa e subiu as escadas. ― E quem no inferno era aquele que me atacou? ― A tontura foi ficando pior. Darcy podia ver pequenos pontos


dançando em sua visão agora. O homem, que o atacou havia feito um número sobre ele. Ele estremeceu com a ideia de que tipos de cicatrizes estavam indo para ser deixadas para trás uma vez que ele se curasse. Se ele achasse que não tinha sido tão bom olhar antes... ― Vamos limpá-lo antes que o interrogatório comesse. ―

Raven

guiou Darcy para o seu quarto. Darcy ficou aliviado por algum motivo estranho que ele estava em seu próprio quarto. Ele ainda não tinha estado aqui uma noite inteira, mas o quarto o consolava em algum sentido estranho. Raven bateu o interruptor de luz no banheiro e guiou Darcy até a pia. As luzes eram brilhantes, ferindo os olhos feridos de Darcy. ― Muito brilhante, ― Darcy reclamou. Raven desligou a luz. O banheiro estava mal iluminado, a luz do seu quarto filtrando para o banheiro. Darcy não tinha certeza de como Raven podia ver, mas o homem estava se movendo em torno do banheiro como se as luzes ainda estivessem acesas. Tanta dor quanto Darcy estava, a proximidade de Raven não passou despercebida. Misturado com o cheiro metálico do seu próprio sangue, Darcy podia sentir o cheiro de terra de Raven. Deuses, havia um cheiro melhor no mundo que o de um homem, forte e bonito? Ele diria que não havia. Darcy se apoiou no balcão, observando quando Raven puxou uma toalha de dentro de um armário pequeno e molhou sob a torneira aberta. ― Segure ai. Ocupado ainda, mas Darcy não pôde deixar de notar o tique forte no


maxilar de Raven. Raven estava prendendo a respiração? Darcy com certeza estava. Não só o rosto e o ombro estavam machucados, ele estava tão perto de Raven, que tudo o que tinha fazer era ir para frente e os seus lábios estariam se tocando. Como seria embaraçoso ostentar uma ereção no banheiro enquanto Raven o limpava? Darcy ficou completamente imóvel quando Raven limpou o lado do rosto. Perturbou lhe quando a toalha branca que Raven estava usando virou uma máscara profunda de vermelho. Mesmo no banheiro mal iluminado Darcy sabia que era sangue de forma demasiada na lavagem da pia. Quando ele olhou novamente para Raven, os olhos escuros do homem estavam em Darcy, Fazendo Darcy se sentir como se estivesse caindo para frente para as estrelas e galáxias além. Ele se inclinou para frente, os lábios se separando enquanto Darcy observava as íris negras com intenso interesse. ― Se você continuar olhando assim, eu vou ofuscar você, ― Raven disse suavemente enquanto ele deixou cair a toalha e segurou o queixo de Darcy, trazendo-o tão perto que seus lábios tocaram a ferida no lado direito do rosto de Darcy. Raven inalou, suas pálpebras tremulando. ― Você cheira tão doce. Darcy estremeceu quando Raven fechou a distância, delicadamente beijando a lateral do rosto. ― O que você está fazendo? ― Ele sussurrou a pergunta. ― Curando-o. Provando você. Quero você. Ficando louco, porque eu quero lamber cada centímetro do seu corpo com a minha língua. ― Raven


inclinou a cabeça de Darcy para o lado, a língua arrastando até o lado do rosto de Darcy tão lentamente que Darcy podia sentir a língua de Raven lambendo o sangue da ferida. ―Raven. ― Shh! Deixe-me te curar. ― Raven beijou e lambeu o pescoço de Darcy e o ombro até que Darcy estava tão duro que ele tinha medo que o seu pau iria explodir pelo acúmulo de tanto sangue. Ele colocou as mãos na cintura de Raven, enrolando os dedos em torno camisa do homem enquanto Raven inalou e estremeceu. ― tão doce. Darcy não viu quando Raven o levou do banheiro, andando para trás enquanto ele manteve as mãos no rosto de Darcy, lambendo continuamente sobre a carne rasgada. Quando a parte posterior das pernas Darcy bateram na cama, ele engasgou. Raven abaixou Darcy até a suas costas estarem descansando no colchão. ― Tão doce. ― As mãos de Raven, mas não a sua língua, deixou o rosto de Darcy, deslizando para baixo no corpo de Darcy, até que chegou ao cós dos jeans de Darcy. Darcy agarrou os pulsos de Raven, impedindo-o de ir mais longe. ― O que você está fazendo, Raven? ― Amar você, Darcy. ― Ele beijou o lado do rosto de Darcy e então se inclinou para trás, um sorriso torto no rosto. ― Diga-me que ninguém nunca o amou antes.


―Alguém já te amou? ― Darcy respondeu, esquivando-se da pergunta de Raven. Darcy não estava pronto para responder a essa pergunta. Especialmente com Raven olhando para Darcy com tal intensidade que o assustou. ―Não, ― ele admitiu e, em seguida, beijou a ferida de Darcy mais uma vez. ―Eu nunca tive alguém me amasse do jeito que companheiros devem amar um ao outro. Eu nunca amei um homem antes, também. Darcy foi um pouco confuso. A resposta Raven não fez nenhum sentido para ele. ― Eu, também. ― Ele sentiu que era sua resposta mais segura. Estranhamente, Darcy percebeu que seu rosto já não se sentia como se estivesse pegando fogo. Seja o que for que Raven tinha feito, ele fez suas feridas pararem de doer, mas no fim da cauda desse pensamento, Darcy sentiu o seu corpo pegar fogo sob o toque de Raven. Era um tipo diferente de fogo que o das suas feridas, e Darcy admitiu para si mesmo que ele gostou deste incêndio. ―

Então

me

deixe

te

amar,

Darcy,

Raven

murmurou

sedutoramente quando ele puxou os punhos livre, indo mais uma vez para a calça de Darcy. Darcy colocou as mãos na lateral do seu corpo, e, em seguida, levantou-os e descansou-os sobre a sua cabeça. Ele não estava realmente certo de onde ele deveria colocá-los. Raven sorriu quando ele colocou um beijo suave no olho ferido de Darcy. ― Deixa-os aonde eles estão. Você parece sexy assim me deixe ter o meu mau caminho com você. Darcy calou, olhando diretamente para a boca de Raven. Ele não


acreditava que sua noite poderia ficar mais estranha, mas tinha. Ele estava realmente vendo presas? Será que Raven realmente tinha presas? Deuses, sua mente não conseguia registrar o que estava vendo. O. Homem. Tinha. Presas. Ele as tinha visto tão claras como o dia quando Raven sorriu. Ele sabia que não era um truque da luz. ― O que está acontecendo, Raven? Raven se inclinou para frente, pressionando o rosto no pescoço de Darcy, e mordiscando a sua pele antes de lamber a ferida no ombro de Darcy, um rosnado baixo, gutural deixando garganta de Raven. ― Você tem medo de mim, Darcy? ― Ele soprou sua pergunta lentamente. ― Eu não te conheço, Raven. ― Mas ele sabia de uma coisa. Raven era um vampiro. Não havia nenhuma maneira que isso poderia ser possível, mas os dentes do homem disseram tudo. Agora mesmo tudo fazia sentido, e Darcy se sentiu tonto com tudo isso. O que na porra estava acontecendo nesta cidade? ― Sim, você faz, ― Raven disse quando ele se inclinou para trás e puxou o final da perna da calça de Darcy. ― Olhe para mim e diga-me sua alma não reconhece a minha. Diga-me que você não sente como se nós nos conhecemos desde o início dos tempos. Você sente uma ligação, uma atração, algo entre nós que faz você querer ficar comigo para sempre. ― Eu acho que você é quente, ― admitiu Darcy e, em seguida, desviou o olhar, com medo de olhar para Raven agora que ele sabia a verdade.


Ele tinha um vampiro pairando acima dele, tirando a roupa de Darcy do seu corpo. Talvez ele tenha sofrido uma perda de maior de sangue do que ele pensava inicialmente. Raven deu uma risada baixa e sedutora. O som fez o pênis de Darcy incrivelmente mais duro. ― Vindo de você, isso significa muito para mim. Mas eu posso cheirar seu medo, Darcy. Não há necessidade para isso. Darcy olhou para Raven, e então seus olhos caíam na boca Raven. ― Mas você beber sangue. ―Eu faço. ―Meu sangue. ― Eu disse. ―Eu... ― Darcy balançou a cabeça, seus olhos à deriva em direção ao teto. ― Eu sabia que havia algo de estranho com esta cidade. Parecia um pouco perfeita, um pouco sereno. ―Há mais aqui do que você jamais poderia imaginar, Darcy, ― Raven disse quando ele rasgou a camisa de Darcy do seu corpo. Ele devia ter medo, mas ele não estava. Raven rasgou a sua única camisa boa e isso o irritou. Agora, o que é que ele ia usar para trabalhar na parte da manhã? ― Por que você olha com raiva? ― Porque essa era a minha única camisa, ― admitiu.


Raven inclinou a cabeça, estudando Darcy por um momento, e então balançou a cabeça, como se para afastar a ideia boba. Darcy lhe negou movimento, bem como quando Raven mergulhou para baixo e começou a lamber seu mamilo. Inferno, ele jogou o processo de pensamento todo para a fora da maldita janela. ― Você tem mamilos sensíveis, ― Raven disse quando ele soprou uma nuvem pequena de ar através do mamilo umedecido de Darcy. Darcy gemeu. Quem sabia? ― Sim, ― Darcy gemeu, arqueando as costas, tentando o seu melhor para alimentar Raven com seu mamilo. Darcy deixou um som satisfeito deixar sua garganta quando Raven provocou a sua carne com a língua e os dentes. Mais

uma

vez,

Darcy

estava

nu

enquanto

Raven

estava

completamente vestido. Ele queria tocar a carne do homem, queria senti-lo sob seus dedos. A necessidade era tão grande que Darcy foi para a camisa de Raven, puxando-a. ― Pare ― Raven agarrou os pulsos de Darcy, colocando-os de volta acima de sua cabeça. ― Mas eu quero tocar em você, também ―, lamentou. ― Confie em mim, você vai. ― Raven começou a beijar-lhe o caminho para baixo no peito de Darcy, até que sua boca estava tão perto do pênis de Darcy que arrancou um gemido. Ele começou a ofegar quando Raven


lambeu os lábios, e então sua língua serpenteou para fora, provando o présêmen de Darcy como se experimentando o gosto. ― Salgado. Darcy rangeu os dentes, tentando se desdobrar para não gozar no rosto de Raven. O cara estava lentamente torturando-o até a morte, e ele só estava ali, examinando o pênis de Darcy. ― É um pau. Agora chupa-o. Olhos de Raven lentamente levantou para o rosto de Darcy, levantando uma sobrancelha escura. ― Desculpe, ― Darcy murmurou enquanto ele soltou um longo suspiro. ― Faça o que quiser. ― Tudo o que eu gosto? Hmm, eu gosto do som disso. ― Raven espalhou

as

pernas

de

Darcy

mais

distantes,

sua

língua

lambendo

provisoriamente as bolas de Darcy. Darcy fechou os olhos, contando até dez, e depois até 20. Se Raven não chupá-lo em breve, Darcy estava indo gozar sem o homem envolver os lábios em torno do seu pau. Seus dedos enrolaram as costas arqueadas quando Raven inclinou a cabeça para baixo e levou as bolas apertadas de Darcy em sua boca. Ele gritou, seu sêmen explodir em seu peito. ― Foda! Raven continuou a chupar as bolas de Darcy, lentamente deixando até que ele levantou um braço, usando uma mão para roubar o sêmen do peito de Darcy e enfiar o dedo em sua boca. Darcy gemeu ao ver o homem prova-lo. Foi erótico como o inferno. Ele havia imaginado que seria assim quando finalmente estivesse com um


homem, mas nada em sua imaginação mais selvagem o preparou para a realidade. Raven era tudo e muito mais. Apenas a inclinação masculina de seu sorriso tinha Darcy pronto para uma segunda rodada. O homem era simplesmente lindo, e que só fez Darcy se admirar de que era isso que o cara o queria, mas ele deixou o pensamento ir quando Raven continuou a dar-lhe um sorriso sedutor. ― Eu estou supondo que você gosta de suas bolas sendo chupadas? ― Você acha? ― Darcy resmungou quando ele abaixou as pernas na cama. Raven beliscou o interior da coxa de Darcy, dando a Darcy um empurrão e gemeu. ― Seja legal, ― Raven disse quando ele se inclinou para trás, puxando sua camisa sobre a cabeça. Darcy estava lá, hipnotizado pela pele magra de Raven. Ele era pálido e corte a perfeição masculina. Os olhos de Darcy dispararam em direção as calças de Raven, vendo a trilha escura de cabelo que desapareciam dentro da calça jeans de Raven, e o esboço da ereção de seu amante. O coração de Darcy correu, enquanto olhava para o bojo, imagens de como o pau de Raven se parecia dançando em sua mente. Ele queria descobrir. Ele queria desesperadamente descobrir. Raven riu. ― Eu vou tirá-los também. Raven estava sorrindo, mas Darcy estava suando. Ele viu quando Raven puxou a roupa, revelando um pau muito maior do que o seu, muito bem cortado a perfeição, em todos os sentidos. Darcy estava lá se perguntando como diabos aquele pau grande estava indo caber em sua bunda. Não havia apenas nenhuma maldita maneira. Suas dúvidas devem ter sido mostradas no


seu rosto porque a palavra seguinte de Raven, foi. ― Preocupado? ― Raven perguntou quando ele jogou sua camisa para o lado, um sorriso malicioso brincando em seus lábios. ― Mais ou menos, ― Darcy admitiu, com os olhos colados ao pênis de Raven. Era longo, grosso e cortado, e com tanta força que a cabeça era uma máscara profunda de vermelho. Engoliu em seco e em seguida olhou para Raven. ― Agora vamos ver se nós dois não podemos descobrir isso juntos. ― Raven olhou para o pênis de Darcy, um olhar peculiar em seus olhos escuros. ― O que está acontecendo? ― Darcy perguntou. Darcy ficou impressionado com quão grande Raven era. Ele não era muscular ou volumoso. Não, o comportamento de Raven e d maneira como ele se portava o fazia parecer muito maior do que ele realmente era. Darcy olhou para o rosto de Raven como se fosse a única coisa que resta no mundo. ― Darcy? ― Raven perguntou quando ele se estendeu sobre o corpo de Darcy, correndo os dedos sobre o queixo de Darcy. ― O que há de errado, querido? O carinho cortou o coração de Darcy. Raven tinha dito a verdade, embora Darcy não entendia como. Ele sentiu uma conexão, e algum tipo de corda invisível que estava puxando Darcy para o vampiro. Esse pensamento só assustou porque o sentimento era tão malditamente intenso. ― Você e incrível.


O sorriso de Raven foi nada presunçoso, mas Darcy podia ver a valorização nos olhos escuros do homem. ― Obrigado, Se você continuar me elogiando, isso só poderia ir para a minha cabeça. ―Que cabeça? ― Darcy riu, aliviando a tensão no quarto. ― Agora, quem é o que parece absolutamente incrível? ― Raven perguntou quando ele arrastou seus dedos ao longo dos ombros de Darcy. Darcy estremeceu, se perguntando se ele tinha algo melhor do que isto. O toque de Raven era como mágica contra a pele de Darcy, fazendo o seu corpo reagir de maneiras que não achava possível. Raven beijou sua maneira para baixo no ombro nu de Darcy quando ele se abaixou e contornou a bunda de Darcy com o dedo. ― Eu sei que precisamos de lubrificantes, ― Raven disse, enquanto beijava seu caminho de volta até estar no pescoço de Darcy, inalando profundamente. Darcy apontou em direção ao banheiro. ― Eu vi algum lá dentro. Raven riu. ― Parece que há lubrificante em cada quarto nesta casa. ― Ele se afastou de Darcy, entrou no banheiro e voltou alguns segundos depois com um tubo de lubrificante em sua mão. Ele levantou-se, balançando para a frente e para trás. ― Ouro do homem gay. Darcy abriu as pernas, querendo Raven mais do que qualquer coisa. Só de pensar em Raven dentro dele estava fazendo o pênis de Darcy pulsar contra o seu estômago. Tudo o que Darcy podia fazer era ficar lá e olhar para


Raven. O homem era bonito, com um sorriso sexy da porra para começar. Até mesmo as presas estavam começando a mudar para Darcy. Ele questionou a racionalidade desse pensamento mais tarde. Agora tudo o que Darcy queria era Raven. O sentimento era esmagador e montando-o com força enquanto ele olhava nos olhos de Raven. O homem não só queria ele para o sexo, mas para manter. Raven havia dito que faria um bom par. Mesmo que esse pensamento ainda estivesse dando medo nele, o medo não era tão forte como havia sido antes. Apenas o pensamento deste homem querendo ele teve Darcy tremendo pôr antecipação. Raven se arrastou de volta para a cama, sentando-se entre as pernas de Darcy. Ele lubrificou os dedos, jogou a garrafa de lado, e em seguida, mais uma vez contornou o buraco de Darcy. Ele sentiu uma pressão forte em sua raiz, e na palma da mão de Raven pressionado firmemente contra o seu períneo. Darcy mordeu o lábio inferior quando Raven finalmente empurrou o dedo em Darcy. ― Você está bem, Darcy? ― Raven perguntou, sua mão acalmando. Darcy balançou a cabeça, caindo no dedo de Raven. Foi a sensação mais estranha que Darcy já tinha sentido, e ele adorou. Apesar de ter usado seus próprios dedos, em muitas ocasiões, ter alguém com o dedo dentro dele era uma experiência totalmente nova. Raven balançou o dedo, e depois pressionado outro dedo dentro. Darcy sibilou uma respiração, seu abdômen se


contraindo quando ele se afastou um pouco e, em seguida, pressionou, gemendo enquanto Raven o estirava. Ele queria que Raven o fodesse ele tão malditamente mal. Os dedos do homem se sentiram muito bem, mas Darcy queria sentir embrulhar Raven em torno dele, segurando-o para baixo enquanto ele transava com ele em um coma. Darcy sabia a maior parte da sua vida de adolescente, que ele era gay, mas nunca tinha atuado nesses sentimentos. Agora que ele tinha Raven para lhe mostrar o caminho, Darcy estava apertado com antecipação, seus nervos e sua boca estava seca. ― Eu posso te sentir tenso, Darcy. ― Raven mantinha seus dedos enterrados dentro de Darcy quando ele se inclinou para a frente, provocando um dos mamilos de Darcy com os dentes. Darcy se curvou, gemendo quando Raven forçou um terceiro dedo na bunda de Darcy. Darcy estremeceu quando Raven começou a fodê-lo com os três dedos. Ele apertou para baixo nos dedos de Raven, com as mãos pressionando nos ombros de Raven. ― Eu preciso sentir você dentro de mim. Raven puxou a mão livre, se ajeitou, e depois se posicionou entre as pernas de Darcy. Raven colocou as pernas de Darcy sobre seus braços, puxouo mais para baixo da cama, próximo ao eixo rígido e chorando de Raven, e, em seguida, Darcy sentiu a cabeça do pau Raven pressionando o seu buraco. ― Você vai me dizer se você quer que eu pare. ― Não era um pedido. Darcy lambeu os lábios e assentiu. ― Eu vou.


― Bom, ― Raven quase rosnou e depois empurrou para a frente. Olhos de Darcy se fecharam quando o pênis Raven começou a entrar nele. Whoa, Oh, merda. Isso queima! Atenção Darcy foi tirada da sensação desconfortável em sua bunda quando Raven puxou as pernas e as unhas rasparam os tornozelos de Darcy. ― Você está bem? Darcy suspirou e balançou a cabeça. As unhas de Raven arrastando até o interior de suas pernas estava tomando conta da dor de Darcy, e fazendo arrepios superficiais ao longo de sua pele. Seus músculos da coxa flexionados, e seu pau estremeceu quando Raven atingiu a parte interna das coxas. Raven empurrado um centímetro, as unhas circulando em torno do umbigo de Darcy e, em seguida, arrastando para o seu esterno. Pequenas explosões de excitação elétrica seguindo o toque de Raven. Um brilho fino de suor estourou em todo o corpo de Darcy quando Raven empurrado dentro Desta vez ele não parou até que suas bolas tocaram a bunda de Darcy. ― Dobre os joelhos, ― Raven disse com uma voz que parecia na beira da contenção e loucura. Darcy sabia como Raven se sentia. Seu próprio corpo estava empurrando os quadris e foram pegando. Ele dobrou os joelhos, deixando-os cair para os lados quando Raven se deitou entre as suas pernas. Raven puxou quase todo o caminho, ele fechou os olhos, e depois empurrou para trás lentamente. Darcy enrolava e desenrolava os dedos nos lençóis, enquanto observava o rosto mais sexy que já tinha visto. Raven abriu os olhos devagar, sorriu para Darcy, e então piscou antes dele repetiu a ação


de puxar e empurrar, apenas mais rápido desta vez. Os braços de Darcy voaram sobre a cabeça, os dedos agarrando a cabeceira da cama quando seus joelhos repousou na curva dos braços de Raven. Ele estava sendo puxado para mais perto em cada impulso, mas quando Raven o puxava, Darcy estava perto de cantar. Ele gostava de sair. Fora senti tão bom que Darcy quis gritar a sua aprovação. Raven levantou as pernas de Darcy, e bateu na bunda de Darcy com tanta força que ele gritou seu prazer, não se importando com que o ouvisse. Ele fodeu Darcy dura e rápido, mergulhando uma e outra vez. Darcy puxou a cabeceira da cama, chorando e torcendo seus quadris, tentando atender os impulsos de Raven. Seu pênis estava dançando livremente. Darcy ainda não estava pronto para soltar a cabeceira da cama. Ele precisava da âncora. Ele precisava de algo para aterrar porque ele estava chegando a um pico que ele nunca tinha chegado antes e Darcy estava sobre a borda de um abismo de proporções épicas. Raven se moveu e capturou a boca de Darcy em um beijo possessivo e dominador. Darcy podia sentir as presas afiadas de Raven morder o lábio inferior, e em seguida, Raven lambeu a picada de distância. ― Jogue com você mesmo, Darcy, ― Raven disse com um rosnado. ― Toque seu pênis para mim. Darcy inclinou a cabeça para trás, ele soltou a cabeceira da cama, a sua âncora, e agarrou seu pênis. Ele latejava em sua mão quando ele puxou e


empurrou, deixando Raven varrê-lo para o desconhecido. ― Mais fundo, ― ele implorou a Raven quando sua cabeça nadou e seu corpo incinerou em um turbilhão de emoções tão fortes que ele sabia que nunca ia ser a mesma coisa depois disso. Raven estava marcando ele, colocando a sua propriedade em todo Darcy quando ele se inclinou para trás, olhando para Darcy como se Darcy fosse o universo inteiro do homem. Raven empurrado as pernas de Darcy para trás e afundou seu pau mais profundo, os olhos colados ao que Darcy estava fazendo com a mão. Darcy, instintivamente, inclinou a cabeça para o lado, expondo sua garganta quando ele acelerou seus golpes. Raven gemeu, empurrando seu pau tão duro na bunda de Darcy que Darcy achava que ele iria sentir o pau Raven na parte de trás de sua garganta. ― Sabe o que você está me oferecendo? ― Raven perguntou quando ele abaixou a cabeça, a língua arrastando sobre o pescoço de Darcy. ― Sabe o que acontece se eu mordê-lo enquanto estamos fazendo sexo? ― Um orgasmo muito grande? O olhar nos olhos de Raven disse a Darcy, que era muito mais do que isso. Raven acalmou, olhando nos olhos de Darcy. ― Não, Companheiro. Estaremos ligados. A conexão só vai crescer mais forte entre nós. ― Mas eu pensei que você disse que já tinha uma ligação? ― Por que diabos Raven estava fazendo-o pensar agora? Darcy mal conseguia amarrar dois pensamentos juntos enquanto Raven estava enterrado em sua bunda e o


homem queria falar? O lado da boca Raven levantou num meio sorriso, e então ele esfregou seu rosto no pescoço de Darcy. Darcy gritou, seus quadris levantando quando Raven mordeu o seu pescoço. Foda! Seu sêmen saiu de seu pênis em uma confusão, molhado pegajoso, molhando o seu abdômen e o de Raven completamente. Raven grunhiu, fodendo Darcy mais duro, batendo nele sem piedade, e, em seguida, Darcy sentiu o pulsar do pau de Raven na sua bunda. ― Oh, Deuses! ― Darcy gritou, sentindo como se sua mente e corpo tinham acabado de se separar. Ele engasgou, sugando golfadas de ar, enquanto tentava acalmar seu coração furioso. Sua mente e seu corpo caíram para trás junto, deixando Darcy uma bagunça tremenda enquanto ele estava sob Raven, encharcado em suor e sêmen, e não lamentando nada disso. Nunca tinha pensado que seria tão bom com um homem, muito menos um vampiro. Sua respiração gaguejou quando ele abriu os olhos devagar, olhando para uma tela preta que piscavam para ele. Raven abaixou a cabeça e lambeu o pescoço de Darcy. Ele puxou e beijou mandíbula Darcy de ânimo leve, um toque de penas. ― Você pertence a mim agora, Darcy.


Capítulo Cinco

Raven odiava sair da cama de Darcy. Sentia-se bem e direito estar ao lado do seu companheiro para mentir. O que eles tinham compartilhado juntos foi além das maiores expectativas de Raven. Seu companheiro tinha se encaixado em torno do pênis Raven como uma luva apertada, trazendo-lhe tanto prazer que Raven só podia era suspirar de contentamento com a memória. E a reivindicação? Raven tremeu com o pensamento do doce sabor do sangue de Darcy novamente ao estar enterrado no traseiro apertado do homem. Ele odiava ir embora, mas ele precisava descobrir quem atacou Darcy, e ele precisava ver se Sterling estava bem. Darcy enlouqueceria se algo acontecesse com o seu irmão mais novo. Mas Raven tinha uma sensação de que Riley Lakeland tinha as coisas cobertas quando se tratava da segurança de Sterling. Não tinha passado despercebido que Riley fugiu da casa quando ouviu os gritos de Darcy. O homem tinha um olhar assassino quando todos correram para os gritos dos humanos. E se Raven visse outro shifter atacar seu companheiro de novo, ele


provavelmente morreria de um ataque cardíaco. Bastou ver o que o shifter sentado no peito de Darcy tinha causado a ira e retribuição fervendo dentro de Raven. Ele cobriu Darcy e depois ficou em pé ao lado da cama, olhando para o seu companheiro humano. Raven ainda estava tentando se ajustar à sua nova vida desde que seu pai o tinha deserdado. Raven não tinha pensado que Magnum tinha coragem para virar as costas para seus filhos, mas ele tinha uma frieza que ainda fazia Raven tremer. O homem era um babaca, mas ele era o pai de Raven. Ele amava o homem, mesmo depois que ele viu Magnum pelo que o homem realmente era. Quando seu pai o deserdou, uma parte do Raven tinha morrido. Ele sabia que iria escolher os seus irmãos sobre o homem que governou sua vida desde o seu nascimento, mas isso não tirava a dor que sentia cada vez que Raven pensava na traição. Uma coisa o confortava, no entanto. Não havia mais regras rigorosas e diretrizes a serem seguidas. Raven estava livre para viver sua vida como ele bem entendesse. Mesmo que seu pai fosse uma força a ser reconhecida, Raven se deleitava com o fato de que ele não tinha uma maldita alma para responder. Exceto Darcy. Não havia como negar que estar com Darcy era ao mesmo tempo emocionante e estranho. Droga, ele tinha dormido com um homem.


Um macho humano. Quando ele olhou para seu companheiro, o coração de Raven apertou, sentindo como se estivesse indo para quebrar em mil pedaços quando pensava estar sem o seu companheiro. Masculino ou humano, Raven estava indo fazer o que fosse preciso para fazer seu companheiro feliz. Eu não vi esse brilho em tanto tempo que às vezes me pergunto se ele ainda estava lá. Ajude-o a recuperá-lo, Raven. Raven estava determinada a colocar de volta o brilho nos olhos de Darcy. O homem era simplesmente lindo. Seu companheiro havia mostrado bravura tanto na noite passada ao defender seu irmão, mas Raven também tinha visto a vulnerabilidade nos olhos do homem. Ele queria proteger Darcy do mundo, mas sabia que o homem não deixaria. Darcy, sem nada mais, era um homem muito teimoso. Ele não só poderia dizer pela maneira do seu companheiro, mas o brilho de aço em seus olhos. Darcy não era bobo de ninguém. O que fez Raven ainda mais orgulho do homem. Ele mordeu o lábio inferior por um momento, se perguntando se ele poderia cuidar de um companheiro. Financeiramente ele podia, mas e se ele não conseguisse protegê-lo? Ele não estava fazendo um trabalho muito bom até agora por deixar Darcy ser atacado. Falando de...


Raven deu uma última olhada em Darcy e então se dirigiu as escadas. Ele queria respostas. Ele queria saber quem era o homem que atacou Darcy, antes dele o matar. ― Como está Darcy? ― Malcolm Lakeland perguntou. Raven sentiu como se ele estivesse andando em uma cozinha quente e amorosa. Os homens estavam sentavam em volta da mesa, todos olhando para ele com preocupação em seus olhos. Raven ficou momentaneamente surpreso. Ele tinha visto como os ursos agiram com seus companheiros, mas ele nunca pensou em ver tanta preocupação por Darcy a partir deles. Eles eram shifters. Ele era um vampiro. Raven sabia que seu pai havia lhe ensinado e a seus irmãos todas as coisas odiosas que o homem trazia em seu coração. Mas, vendo como os shifters eram verdadeiramente gentis e generosos, não selvagens, fez Raven odiar seu pai ainda mais. ― Ele está dormindo. ― Como está o seu rosto? ― Chance, um dos ursos gêmeos, perguntou. Curando-se. Raven tomou assento à mesa, cruzando os braços sobre o peito. ― Então, quem foi o shifter que atacou Darcy, e onde ele está? Bryce Lakeland, se sentou, suspirando pesadamente. Raven tinha uma sensação que ele não ia gostar das palavras que se seguiriam a aquele som.


― Aparentemente, há alguns novos shifters na cidade. Maverick os enviou para a antiga casa de fazenda do Manchester, mas seus inimigos não estavam muito atrás. Espere o quê? ― Como você sabe que o shifter que atacou Sterling e Darcy não era um dos homens que alfa deu permissão para ficar aqui? Malcolm pegou sua xícara de café, tomando um longo gole antes de olhar para a Raven. ― Eu sei que você não confia em shifters, Raven, mas eu estou aqui para dizer-lhe que Maverick coloca o medo dos deuses neles antes de permitir que eles fiquem. Eles seriam tolos para vir aqui à procura de problemas. Sim, isso era como um proprietário de cão, dizendo: “Ele nunca mordeu antes.” Raven não confiava nos recém-chegados não importa como Maverick pode ter ameaçado eles. Ele nem sabia quem eles eram. Mas ele meio que confiava noa Lakelands. Estranhos não tinha nada vindo para dele. ― Então, se ele é o inimigo dos recém-chegados, por que ele viria aqui e atacar Sterling? Raven notou Riley se mexer em sua cadeira, sua mandíbula apertada. ― Como está Sterling? ― , perguntou ao mais velho irmão Lakeland. ― Dormindo ― Resposta de Riley foi cortada. Será que ninguém via que Sterling era o provável companheiro de


Riley? Não havia maneira de Raven ser o único que via a maneira como Riley estava agindo quando ele veio para o irmão mais novo de Darcy. ― Nós ainda estamos tentando descobrir por que Sterling foi atacado, ― Malcolm respondeu. ― O que você o matou? ― Matar o cara era a única razão que Raven podia ver para o shifter não responder a um bando de ursos raivosos. Muito ruim, ele teria gostado de descobri por que o homem tinha atacado Sterling e, em seguida, Darcy. ― Não, mas Riley quebrou sua mandíbula ― , disse Malcolm e, em seguida, disparou um olhar irritado para Riley. ― E agora o homem se recusa a mudar para curar. Maverick está em seu caminho para tomar o shifter fora de nossas mãos. Riley se inclinou para frente, as narinas dilatadas um pouco quando o lábio superior puxou para trás em um rosnado. O olhar estava escuro, as sobrancelhas negras puxadas para baixo com raiva. ― Basta dar ele para mim. Eu posso ter certeza que ele nunca vai fala de novo. ― Cuidado com o tom, filho, ― disse Malcolm quando ele colocou a sua caneca de café para baixo. ― Eu te disse, eu não vou permitir que você se transformasse em um assassino. Vamos descobrir por que ele atacou Sterling e Darcy perante a justiça é dispensa-lo. Riley sentou-se e bufou. Sterling já estava sobre a pele do urso? ― Eu gostaria de um papo com ele também, ― Raven disse com um aceno de cabeça.


― O seu companheiro está curando e repousando. Vamos manter a calma aqui. Raven foi chocado que Malcolm soubesse que Darcy era seu companheiro. Ele não tinha dito uma palavra a ninguém. Talvez a forma como Raven tinha vindo correndo para fora da casa e puxado o shifter longe de Darcy foi uma enorme pista. O shifter tinha sorte que ele ainda estava respirando. Riley tinha arrancado o homem das mãos de Raven antes que ele tivesse uma chance de fazer qualquer coisa, e então ele tinha visto o rosto sangrento do seu companheiro e perdeu todo o pensamento sobre o atacante. Seu único objetivo foi obter Darcy dentro e curado. Malcolm sorriu para Raven. O sorriso era travesso. ― Só porque eu sou um velho urso não significa que eu não sei o que está acontecendo na minha própria casa. ― Os olhos do urso caíram sobre Riley e depois voltaram para Raven. ― Eu não estou no pasto ainda. ― Mas você estará se você não vier aqui e colocar Cole para dormir ― , Lucas, companheiro de Malcolm, disse lá de cima. Malcolm riu enquanto levava a xícara para a pia. ― Sim, senhor ― , disse ele brincando e, em seguida saiu da cozinha. ― Onde é que o pai o escondeu? ― Riley perguntou Chance quando ele se levantou, olhando para a porta dos fundos. ― Oh, não inferno. Você não vai ter o pai chateado comigo, ― Chance disse quando ele levantou. ― Não sei de nada sobre onde o shifter


está sendo mantido. ― Ele está amarrado no celeiro ― , disse Chauncey quando ele entrou na cozinha. ― Oops. ― Ele sorriu. ― Não era para te dizer isso. Raven viu Riley empurrar a porta de tela e colocar a cabeça para fora. O urso parecia francamente chateado. ― Pai! ― Chance gritou. ― Seu filho idiota disse ao Riley, onde o shifter está. ― Dedo-Duro ― , disse Chauncey quando ele sorriu. Chance se virou quando Malcolm desceu correu as escadas e saiu pela porta traseira, mas não antes de bater em Chauncey na parte de trás da cabeça. ― Pô, Chance ― . Chauncey fez uma careta para o seu irmão gêmeo e depois saiu da cozinha, esfregando onde seu pai tinha dado um tapa nele. Chance riu. ― Deuses, eu amo viver aqui. Raven estava começando a perceber por que. Tão malucos como estes ursos agiam, ele podia ver o amor que tinham um pelo outro em tudo o que eles fizeram. Era o oposto polar da forma como ele tinha crescido. Raven estava maravilhado de não ser um bastardo coração frio pela maneira como Magnum o havia criado. Ele sabia que foram Daniel e Duda que mantiveram a humanidade em


Raven e Remo. Ambos os seus irmãos impediram de Raven e Remo se tornar exatamente o que o seu pai era, embora tivesse estado perto. No momento em que seu pai o tinha chutou para fora, Raven estava à beira entre o bem e o mal. De que lado ganhou ainda estava em questão em alguns dias. ― Vou verificar Seth e Oscar. Divirta-se, ― Chance disse antes dele sair, deixando Raven ali na cozinha sozinho. Seus olhos arregalados quando a porta se abriu e Maverick entrou, alguns homens atrás dele. Raven nunca iria se acostumar com a altura e a ameaça que o homem parecia as vezes. O alfa colocava Magnum na vergonha no departamento de assustador. ― Olá Raven, ― Maverick disse, um sorriso no rosto. ― Prazer em vê-lo novamente. Raven havia encontrado Maverick quando ele foi à casa do alfa para matar Sloane, o primo de Maverick. Sloane estava acasalado com o irmão mais novo de Raven, Duda. Não tinha sido bonito. Magnum foi quem enviou Raven, Remo,

e

Daniel,

atrás

de

Sloane.

Isso

não

funcionou

tão

bem.

E

honestamente, Raven não queria ferir o homem. Tudo o que ele queria era que Duda fosse feliz. E seu irmão mais novo era, embora Sloane ainda estivesse chateado com eles por tentar matá-lo. Desde que ele vivia aqui no Lakelands, Raven não tinha visto Maverick. Ele tinha esquecido o quão malditamente grande o homem era. ― Alpha, ― Raven respondeu, baixando ligeiramente a cabeça em respeito. Ele pode ter sido criado para acreditar que shifters estavam abaixo


dele, mas Raven não era tolo. Secretamente, ele gostava de Maverick, mas Raven nunca iria admitir isso em voz alta. ― Malcolm está? ― Ele está no celeiro tentando parar Riley de matar o shifter. Maverick riu. ― Tenho que amar esses ursos. ― Ele virou-se, os homens que o acompanhava saíram, Maverick os seguiu. Raven curioso, também o seguiu. Ele entrou no celeiro atrás dos homens e viu que Malcolm tinha empurrado Riley contra a parede do celeiro, rosnando baixo. ― Você vai esperar. Riley virou a cabeça, seus lábios apertados e os olhos vomitando ódio. Raven sabia que Riley era um homem nervoso que mal falava e guardava tudo para si, mas ele nunca tinha visto Riley com esta raiva antes. Era uma visão sóbria. ― Estou interrompendo? ― Maverick perguntou quando ele se aproximou. ― Não ― , disse Malcolm quando ele liberou Riley. ― Você está apenas no tempo. Ele está ali. ― Malcolm apontou para um homem amordaçado e amarrado a um dos postes no celeiro. Raven podia sentir seus dentes ansiosos para rasgar a garganta do


homem para fora. Esta era a pessoa responsável por ferir Darcy. Levou cada grama de moderação para ele não ir para frente e matar o desgraçado. ― Eu o conheço ― , um dos homens que tinham vindo com Maverick disse. Maverick acenou com a cabeça, olhando para Malcolm. ― Este é Kenway. ― Maverick acenou com a mão em direção ao homem que tinha falado. ― Ele é um dos homens que eu permiti ficar aqui. Ninguém disse nada. ― Como você o conhece? ― Maverick perguntou quando ele se aproximou do homem amarrado e se ajoelhou na frente dele. ― Ele é um dos homens que incendiaram nossas casas ― . Kenway era fodidamente enorme! Raven olhou para o homem, se perguntando que tipo de shifter ele era. Ele podia sentir o cheiro de shifter sobre o homem, mas não de que raça. Mas não havia dúvida de que o homem era um nativo americano. Seu longo cabelo negro brilhou no celeiro mal iluminado. Ele também tinha as maçãs do rosto altas e um bronzeado que complementou sua pele. ― Então, seus inimigos estão te procurando? ― Maverick perguntou. Kenway inclinou a cabeça, mas não antes de dar um leve aceno. ― Eu não queria que o nosso problema nos seguisse até aqui, alfa. ― Sim ― , disse Maverick quando ele se virou de volta para o shifter amarrado ao poste ― que você fez. Mas eu sabia que isso ia acontecer.


― Você sabia que ele viria atrás do meu Sterling? ― Riley rosnou, mas Raven pegou o deslizamento. As mãos de Riley estavam em punhos apertados ao seu lado enquanto andava para trás e para frente em frente ao poste, com os olhos assassinos quando ele olhava para o shifter. ― Não ― , respondeu Maverick a Riley e, em seguida, puxou a mordaça da boca do shifter. ― Então por que você não nos diz por que você veio aqui. Enquanto o homem falava, entre os dentes cerrados. Parecia que doia como o inferno. Riley realmente deve ter quebrado a mandíbula do cara como Malcolm disse. ― Foda se ― , o homem rosnou e depois cuspiu na direção do rosto de Maverick. Ele estremeceu com o esforço, mas a saliva ficou aquém. Acho que uma mandíbula quebrada não foi tão eficaz quanto o homem teria gostado. Raven piscou e quase perdeu quando Maverick levantou rápido a mão para cima e depois para baixo, batendo no rosto do shifter. ― Vamos tentar outra vez. A cabeça do homem vacilou em seus ombros, os olhos atordoado. Porra, até a mandíbula de Raven estaria ferida depois de um golpe desses no rosto. As mãos Maverick não eram pequenas. O homem sorriu, seus olhos se estreitaram quando ele lambeu o lábio cortado. Ele cerrou as palavras, mas Raven entendeu cada uma. ― Eu estava


indo atrás de Kenway. E vi um pedaço quente de traseiro em pé pelo curral. Riley rosnou quando ele pulou, sua bota chutando homem em suas costelas. Maverick ficou em pé, dando um passo para trás, e levantando o braço para Malcolm parar, dando um aceno leve de cabeça. Riley devastou o rosto do homem, seus punhos batendo repetidamente. Quando parecia que Riley ia matar o shifter, Maverick pegou Riley ao redor da cintura e puxou-o longe. O peito do urso estava subindo e descendo rapidamente, seus caninos alongados e aparecendo debaixo do seu lábio superior. Ele parecia selvagem, fora de foco quando ele atacou de novo, mas suas garras estavam ainda embainhadas. Raven viu como Maverick colocou o urso de volta. ― Quantos estão com você? ― Kenway perguntou quando ele andou atrás de Raven e parou em frente ao shifter sangrento. Os olhos do homem estavam inchados, e o sangue estava escorrendo para fora do nariz, lavando a boca e queixo de vermelho-sangue. O shifter olhou para Kenway com seu único olho bom, mas se recusou a responder. Ou isso, ou seu maldito cérebro estava embaralhado. Riley tinha socado o homem. ― Eu perguntei, quantos estão com vocês ― , disse Kenway com um rosnado. O shifter virou a cabeça, seus lábios hermeticamente fechados. Ele estava um pouco inclinado para um lado, e ele estremeceu fortemente quando ele tentou se empurrar de volta para a posição sentada. Raven podia sentir


suas garras estendendo, pensando no que o shifter tinha feito ao seu companheiro. Ele queria um pedaço da ação, mas temia matar o homem. Não importa o que seu pai pensava, Raven não era um monstro como o seu velho e querido pai. Ele não iria matar o shifter. Ele não ia provar o seu direito paterno. Magnum tinha tentado como o inferno transformar Raven em uma máquina de matar. Mas tão duro como seu pai o empurrou, Raven tinha empurrado para trás. Ele não era um assassino. Ele não estava voltando para Darcy com sangue em suas mãos. Assistindo o atacante obter a sua cota da dívida era o suficiente para ele. O cara não ia atacar ninguém. Essa era uma certeza. ― Vou levá-lo em algum lugar mais confortável ― , disse Maverick quando ele desamarrou a confusão sangrenta de homem. ― Parece que este pedaço de merda necessita ajuda para se lembrar de como contar. Raven olhou para a porta do celeiro quando viu movimento pelo canto do olho. Sterling se abaixou rapidamente fora da vista. Ele se perguntou quanto Sterling tinha visto do que acabou de acontecer. Raven olhou para Riley, mas o urso estava demasiado ocupado olhando para o homem que atacou o irmão mais novo de Darcy. ― Eu quero estar em sua punição ― , disse Riley quando ele limpou o suor do rosto com o ombro. Malcolm se aproximou com seu filho, baixando a voz. Raven não estava certo porque Malcolm estava sussurrando. Todos ali tinham audição excepcional. ― Eu não vou ter um de meus filhos dentro em uma revanche vingativa. Você deu o seu castigo, Riley. Deixe-o.


Riley abriu a boca como se quisesse discutir e então inclinou a cabeça para trás, olhando para o teto, deixando escapar um longo suspiro. ― Tudo bem. Raven virou e foi embora. Pode ter sido Sterling que foi o alvo, mas Darcy foi o único que sentiu as intenções maliciosas do shifter. Ele mais uma vez sentiu a necessidade de rasgar a garganta do homem fora e com aquela vontade vieram imagens do seu pai levando-o em caçadas. “Vá em frente, Raven. Ele não é nada mais do que um shifter selvagem. Eles não sabem nada sobre a bondade ou misericórdia. Mata-o e sinta o que é livrar o mundo de criaturas violentas, sem restrições.” Raven balançou a memória fora, rangendo os dentes enquanto se dirigia para a casa. Ele não era um monstro, e ele não ia matar ninguém. Magnum

tinha

levado

Raven

em

muitas

caçadas.

Onde

os

vampiros

perseguiam shifters, matando-os em nome de qualquer merda que eles pensavam ser justo naquele momento. Para Raven, era só uma desculpa para alimentar os seus lados mais escuros com derramamento de sangue. Ele não tinha visto isso no momento, mas os olhos de Raven estavam muito abertos agora para o que seu pai realmente era. Magnum e seus amigos eram violentos, criaturas sem restrições, não os shifters que eles caçavam. Puxar a porta de tela, Raven subiu os degraus até que ele estava fora do quarto de Darcy. Ele ficou no corredor debatendo sobre a possibilidade de entrar e rastejar de volta para a cama com o seu companheiro ou ir para o seu


próprio quarto. Tinha sido sua primeira vez juntos, a sua ligação, e sua reivindicação. Raven devia estar enrolado em torno do seu companheiro, inalando o cheiro de Darcy, limpo e fresco e aninhado em sua carne quente. Mas ele sentiu a raiva e dor em guerra dentro dele. Ele queria vingar o seu companheiro, mas temia se transformar na criatura que Magnum muito tentou moldar em Raven. Dando uma respiração profunda, Raven atravessou o corredor e entrou em seu próprio quarto. Além disso, ele não poderia acordar com Darcy. Não havia cortinas de proteção para Raven se encobrindo do sol prejudicial da manhã. Com o coração pesado, Raven olhou para porta do quarto de Darcy e fechou a.

Darcy se esticou, bocejando quando ele olhou para o espaço vazio ao lado dele. Ele não estava acostumado a acordar com alguém ao lado dele. Então, por que ele se sentia tão decepcionado quando viu que Raven tinha deixado o seu lado em algum momento durante a noite?


Logicamente, Darcy sabia que Raven não poderia ser pego pela luz do sol. Bem, ele realmente não sabia, agora ele fazia? O que ele tecnicamente sabia sobre vampiros? Alho? Estacas? Água Benta? A luz do sol? Quem diabos sabia? Ele com certeza não. Darcy apenas orou para que a luz solar foi o que levou Raven da sua cama. Empurrando seu desapontamento de lado, Darcy se levantou e começou a se preparar para seu primeiro dia de trabalho. Ele tinha que impressionar Cody, a fim de manter o emprego. Não seria difícil, mas ele não tinha certeza de como rigoroso Cody era de cerca de cozinheiros de preparação. Darcy estremeceu, sentindo alguma dor em todos os lugares. Uma coisa ele sabia, Raven sabia como bater as torções de Darcy. O homem era um sonho na cama. Ele riu para si mesmo, lembrando como Raven tinha trabalhado no corpo de Darcy, fazendo-o enlouquecer. Ele finalmente sabia o que era estar com outro homem, e Darcy estava viciado agora. Ele queria correr pelo corredor e pular na cama de Raven, implorando para o homem transar com ele novamente. ― Tira a mão fora da sua cobra, Darcy. Roman está esperando por


nós lá embaixo quando você estiver pronto ― , Sterling disse do outro lado da porta do quarto de Darcy. ― Quase pronto ― , ele gritou de volta, sorrindo. Sterling era outra coisa. Olhando no espelho, Darcy viu que não tinha uma marca de arranhão no rosto. O que quer que Raven tenha feito na noite passada, isso funcionou. O corte grande tinha ido embora. Nem mesmo uma cicatriz permaneceu. Olhando para seu ombro, Darcy viu que não havia uma marca se quer, e sua clavícula estava bem. Ele precisava falar com Raven, entretanto. Darcy precisava saber se ele iria se tornar um vampiro agora. Com todo grande sexo que Raven lhe dera, Darcy tinha se esquecido de perguntar. Darcy pegou a escova de dente extra da gaveta do banheiro e escovou os dentes, lavou o rosto, e então viu que havia uma camisa limpa colocada na tampa fechada do assento do vaso sanitário. Raven tinha lembrado. Darcy colocou a camiseta sobre a cabeça, pegou os sapatos e os calçou, e depois se dirigiu para a porta do quarto. Ele olhou de volta para a cama, as imagens de Raven levando-o a noite passada jogando em sua mente. Pena que ele teve apenas uma noite aqui. Será que Raven ia pedirlhe para ficar, agora que ele disse que eles eram companheiros? Darcy não tinha certeza e estava muito intimidado por todos os homens grandes correndo


pela casa para perguntar. Eles já tinham sido suficientemente generosos, permitindo que ele e Sterling passassem a noite. Darcy não queria acabar com as suas boas-vindas. Trotando ele desceu as escadas rangentes de madeira, Darcy encontrou Sterling na porta da frente. Seu irmão estava ali olhando para Riley, sorrindo como um mergulhão. O que é isso? ― Estou pronto. ― Riley disse que ele estaria nos levando para a cidade ― , disse Sterling quando ele saiu pela porta atrás de Riley. Darcy estava um pouco confuso com a forma como Sterling estava agindo em torno de Riley. O homem era silencioso, e tinha o rosto sombrio metade do tempo que Darcy o viu, mas Sterling não pareceu notar o humor azedo de Riley. ― Não se esqueça de mim ― , Steven disse quando ele correu escada abaixo. ― Seth está recebendo uma carona para a cidade de Chance ― . Steven passou por Darcy, um sorriso no rosto. ― O que significa que ele vai se atrasar. Quantas pessoas nesta casa trabalhavam na lanchonete? Darcy saiu fora, subir no banco traseiro do caminhão. Steven sentou ao lado dele, e Sterling sentou na frente. Ele observou seu irmão todo o caminho para a cidade, ouvindo Sterling jogar conversa fora com Riley. ― Você gosta de trabalhar em uma fazenda? ― Sterling perguntou. ― Eu acho que seria legal trabalhar em torno de todos esses animais. Eu gosto de animais, embora eu nunca tivesse o minha próprio. Darcy nunca me deixou ter um animal de estimação. Você pode me ensinar como montar um cavalo depois do trabalho?


Riley rosnou, estreitando os olhos em Sterling e depois olhou para a estrada. ― Vamos ver quanta luz do dia fica quando você voltar. Bem, isso respondeu à pergunta de Darcy se que eles estavam voltando para cá. Isso o fez sorrir sabendo que ele iria ver Raven novamente. Agora que era algo que ele estava totalmente olhando para frente. Talvez Raven voltasse para o seu quarto esta noite. Darcy poderia esperar. ― Você tem seu próprio cavalo? Posso ter um, ou vou pegar emprestado de outra pessoa? Tudo bem se você não tiver um número suficiente deles para me dar um. Eu sou novo em andar a cavalo, por isso, se você tem um cavalo de partida, seria ótimo. ― Sterling continuou tagarelando. Darcy podia ver o jeito que Riley estava dando olhares furtivos em Sterling. Era como se o homem estava tentando descobrir como Sterling era. Darcy sabia como Riley se sentia. Algumas das coisas que saíram da boca de Sterling deixaram perplexo até mesmo Darcy, e ele tinha conhecido o homem toda a sua vida. ― Quanto é final de tarde para você? Eu não quero chegar cinco minutos depois que seja tarde demais para andar. Riley deu um grunhido baixo. ― Vamos ver quando você voltar. ― Isso não é uma resposta clara, ― Sterling respondeu. Pobre Riley.


― Então, você é gay? ― Sterling perguntou a Riley. Darcy tossiu e arregalou os olhos quando Steven deu um tapinha nas costas dele. Que diabos havia de errado com Sterling? Ele sabia que seu irmão não tinha tampão entre o cérebro e a boca, mas mesmo isso foi além do que normalmente Sterling dizia. ― Aqui estamos ― , disse Riley, puxando para o lugar na frente da lanchonete e, aparentemente ignorando a última pergunta de Sterling. Se Riley só soubesse, ignorar Sterling não ia fazer o homem ir embora. Sterling tinha um jeito de conseguir as respostas que ele queria. Darcy saiu do caminhão, não querendo ficar por perto para ouvir mais questões pessoais da Sterling. Ele só orou para que o seu irmão mais novo não falasse com ele sobre um lugar para ficar.

Capítulo Seis

Darcy entrou na cozinha da lanchonete para preparar algo para Steven, mas sua mente vagou de volta para Raven pela centésima vez. Por que Raven deu-lhe um orgasmo alucinante e, em seguida, o deixou no meio da noite? Ele havia tentado se convencer de que era porque


Raven era um vampiro, mas Darcy não tinha certeza se ele devia se sentir usado ou não. Ele pensou que estavam bem na noite passada, embora Darcy não soubesse o que pensar sobre a coisa toda da mordida de vampiro. Isso não era a sua torção, mas depois que Raven lhe tinha dado não um, mas dois orgasmos ao mordê-lo, Darcy estava rapidamente mudando de ideia. Quando ele olhou para o rosto no espelho hoje de manhã, ele não só não viu as marcas deixadas pela mordida, mas ele também não viu nenhum hematoma em seu pescoço Isso era uma coisa muito boa. Explicar marcas de mordida para Sterling não seria fácil. ― Você pode sonhar com Raven no intervalo ― , Steven disse quando ele colocou os dedos no balcão onde Darcy estava trabalhando. ― Agora eu preciso das cebolas. Como diabos Steven saberia sobre Darcy e Raven? Ele não achava que tinha gemido alto na noite passada. Tinha? Darcy sentiu o calor no rosto como se ele estivesse de pé ao sol, pois Sterling riu da pia. Ótimo, agora seu irmão sabia que eu transou com um homem. Mas, se ele estava lendo as coisas corretamente, Sterling também era gay, Darcy pegou as cebolas em uma tigela pequena e entregou-as para Steven, se perguntando se havia um buraco em algum lugar que ele pudesse rastejar. Ele disparou olhares manhosos em Sterling, preocupado com o que seu irmão pensaria dele. ― Fique calmo, Darcy, eu já sabia há algum tempo que você era gay ― , brincou Sterling com as mãos submersas em uma panela grande de água


com sabão. ― Você pode ser um tipo particular de cara, mas você não pode esconder o fato de que seus olhos vão para os homens e não para as mulheres. Darcy tinha pensado que Sterling nunca

havia pego esses olhares

sutis ou ligeiros gemidos quando ele via um homem muito quente e tentador. Mas ouvir do seu irmão que era legal Darcy ser gay, não ia fazê-lo admitir abertamente qualquer maldita coisa. ― Ok, chega de provocar seu irmão. Precisamos começar a nos mexer. A multidão para o jantar vai estar aqui em cerca de dez minutos, ― disse Steven enquanto ele grelhava as cebolas, que Darcy tinha acabado de lhe entregar. ― Ela geralmente é maior do que a multidão do almoço. Sterling resmungou, com o rosto vermelho, quando ele viu que Steven tinha uma cara de deboche, Darcy tinha que rir. Sterling já estava começando a relaxar, e eles não estavam nesta cidade nem a vinte e quatro horas. Novamente Darcy achava que o lugar era um pouco perfeito demais, mas ele podia ver que isso era bom para Sterling, seu irmãozinho estava sorrindo mais desde que eles chegaram a esta cidade do que nos poucos meses que eles estavam na estrada. Também poderia ser Riley que colocou aquele sorriso brincalhão no rosto de seu irmão, isso Darcy se sentir melhor ao ver Sterling tão feliz, seu irmão estava sempre emburrado era algo que ele nunca queria ver com novamente. Darcy deixou de lado o que estava pensando do seu irmão e substituiu-o por Raven. Seu pênis se animou com a ideia do homem moreno e


bonito, sua pele formigava na lembrança do que haviam feito juntos na noite passada. Ele queria... ― Será que eu tenho que despejar um balde de gelo sobre a sua cabeça? ― Steven perguntou então ele estalou os dedos na frente do rosto de Darcy. ― Sai dessa. Darcy rapidamente balançou a cabeça, de volta ao trabalho, e rezou para que ele não tivesse dado uma má impressão para Steven. Cody era o único a contratá-lo, mas Steven era quem ia disser se ele queria manter Darcy ou não. Merda, Raven estava indo para conduzir Darcy doido. Ele trabalhou duro o resto da noite, afastando os pensamentos de Raven cada vez que apareceu em seu caminho, que era a cada malditos cinco minutos. Darcy limpou sua área de trabalho, enquanto a multidão que veio para o jantar acalmou. Para uma cidade pequena, eles com certeza tinham um monte de clientes. Darcy tinha estado surpreendido com o quão ocupado eles ficaram não só com a multidão do jantar, mas do almoço também. ― É sempre assim? ― A maioria dos dias ― , Steven respondeu empilhando alguns pratos com carne assada e purê de batatas. ― Amanhã você vai trabalhar com George. Ele é um cara muito legal, mas leva o jeito de cozinhar muito a sério. Eu não ia sonhar acordado perto dele, se eu fosse você. Darcy balançou a cabeça, querendo perguntar a Steven se ele ia dar uma boa recomendação para Cody. Em vez disso, ele andou fora da


lanchonete, olhando ao redor da pequena cidade, enquanto esperava pela sua carona. Estava uma noite agradável uma brisa quente soprando suave, Darcy mordeu o lábio inferior, ele olhou para dentro do restaurante e então começou a vagar pela rua. Ele não ia ficar fora muito tempo, e explorar um pouco não faria mal. Afinal, se ele e Sterling iam fazer desta cidade a sua casa, ele não deveria conhecer algumas das pessoas? Darcy viu uma garagem, alguns carros estacionados no exterior, e a porta aberta. Ele podia ouvir as ferramentas elétricas sendo utilizadas e se perguntou quão tarde era, e mesmo assim o lugar estava aberto. Não que ele devesse se preocupar. Ele não tinha um carro Duh. Olhando para outro lado da rua, Darcy viu uma loja de conserto de motos, o nome era Motos Santiago. Ele não possuía uma moto também. Houve uma livraria no mesmo lado da rua da garagem e uma estação pequena de correios também. Mas ao lado da loja de moto havia um edifício que despertou a curiosidade de Darcy. Centro de Recursos Tate. O que eles faziam lá? Quais os serviços que eles ofereciam? Darcy caminhou rapidamente para o outro lado da rua, com a intenção de encontrar os horários de funcionamento afixados na porta ou janela, mas descobriu que o lugar ainda estava aberto. Havia um homem com cabelo loiro curto sentado atrás da mesa, outro com cabelo castanho curto com o quadril encostando casualmente contra a mesa. O que chamou a atenção de Darcy foi o homem com as luvas azuis sentado em uma mesa do outro lado da sala, olhando para o que parecia ser um livro.


Darcy abriu a porta, estremecendo quando todos os olhos se voltaram para ele. ― Olá, ― o homem atrás do balcão disse ficando de pé, andando até perto de Darcy. ― Eu sou Taylor Tate. Você precisa de ajuda com alguma coisa? Darcy olhou para os outros dois homens. Eles estavam olhando para ele com curiosidade. Aquele com as luvas azuis estava coçando o seu braço, mordendo o seu lábio inferior. Olhar de Darcy estava concentrado no cara com as luvas de látex azul. O cara estava olhando através de um livro. Por que ele iria usar luvas para que? ― Eu estava apenas... ― Por que ele veio aqui? Ele tinha um emprego e um lugar para ficar. Ele realmente não tinha qualquer necessidade de recursos. ― Tome seu tempo, ― o homem com o cabelo castanho afirmou. ― Eu sou Drew. Se você precisa olhar alguns panfletos, eles estão lá na janela. ― Drew apontou para uma mesa com vários panfletos em cima dela. Darcy vagou até a mesa, esperando que os três homens não tomassem conhecimento dele. ― Você tem que ter certeza que você colocou todos os panfletos nos lugares corretos da mesa. Sim, sim, ― o homem com as luvas azuis declarou e, em seguida, rapidamente desviou o olhar quando Darcy olhou por cima do ombro para o cara. ― este é Nero ― , disse Taylor. ― Ele é um cara legal, mas um defensor quando se trata de ordem.


Darcy balançou a cabeça, com muito cuidado colocou os panfletos de volta no suporte correto. Talvez ele devesse ter apenas ficado no restaurante. ― Quais os serviços que vocês oferece aqui? ― E por que ele acabou de fazer essa pergunta? Taylor encolheu os ombros. ― Depende do que você precisa. Oferecemos

ajuda

financeira

para

aqueles

que

procuram

garantir

um

empréstimo do banco ou ter o seu carro reparado na garagem do Mark. Oferecemos aconselhamento, abrigo, reuniões, dependendo se você está precisando de um lugar para ficar e também ajudamos a encontrar emprego. E no final deste mês, estamos oferecendo serviços para meninas adolescentes que estão grávidas, e aconselhamento para os jovens casais que estão grávidos. O cara às vezes só precisa de tanta ajuda quanto às meninas. Taylor não tinha anotado tudo o que Darcy teria a necessidade, tudo parecia maravilhoso, mas ele não precisa de um empréstimo ou reparos de carro. Ele não precisa de um abrigo, uma reunião, e ele não estava grávido. Ele também tinha um emprego. ― Que tipo de orientação vocês oferecem? ― Porra, por que ele não calava a boca e caminhar de volta para o restaurante? Darcy não estava tentando deixar todo mundo aqui saber do seu negócio. Mas havia uma voz interna profunda dizendo que ele tinha que fazer sentido no que aconteceu com ele, de tudo ao redor dele e em sua vida. Sentia-se como se fosse uma completa bagunça e não estava vendo o final do túnel em qualquer lugar perto. Mesmo sua mente não estava dando-lhe as respostas que precisava. E Darcy tinha pensado muito sobre a sua situação enquanto trabalhava na cozinha.


Taylor olhou para os dois homens na sala, e depois de volta para Darcy. Houve uma fagulha de algo indefinível em seus olhos. A postura de Taylor tornou-se um pouco mais rígida. ― Podemos falar em particular. ― Ele apontou para a parte traseira do edifício. Darcy não pensava assim. Ele não ia a lugar nenhum com alguém que ele não conhecia. Olsen tinha sido uma exceção. Ele e Sterling precisavam de um lugar para ficar, e ele não tinha gostado de pegar uma carona com um estranho na noite passada. Por que ele estava mesmo considerando falar com Taylor, afinal? ― Eu terminei com os livros ― , disse Nero enquanto se levantava, carregando o pequeno notebook com ele e foi em direção a porta, parando brevemente para endireitar os panfletos já direitos. ― Eu só estou indo ao lado e ver o que Gunny está fazendo. ― Vou levá-lo até lá, ― Drew disse quando ele segurou a porta aberta, os dois homens saíram. Darcy assistiu-os a andar pela grande janela na frente, vendo Drew, cortar os olhos para ele e, em seguida, o olhou firme. ― Eu certamente sei como limpar uma sala, hein? ― Darcy disse nervosamente, os olhos ainda focados na janela e além da cidade. ― Não se preocupe com eles. Venha, sente-se. ― Taylor acenou para uma cadeira marrom dobrável na frente de sua mesa. ― Posso pegar alguma coisa para você beber? ― Água? ― Darcy respondeu quando ele se sentou. A cadeira não era


a mais confortável. Fez sua bunda doer, porque depois do sexo fantástico que Raven havia lhe dado na noite passada, ele ainda estava um pouco doloridos, uma cadeira de metal não era o que ele precisava para estar sentado agora. Taylor

assentiu,

indo

para

trás.

Darcy

olhou

para

a

porta,

perguntando se ele devia apenas dar uma corrida para ele. Esta foi uma ideia louca, ele não tinha certeza se ele devia falar sobre o que havia acontecido com ele. As coisas estavam bem agora. Por que derramar o caldo? ― Aqui está. ― Taylor voltou, carregando um copo de água na mão. Ele entregou-o para Darcy e depois se sentou na cadeira ao seu lado. Por que ele não voltou para trás de sua mesa? Ele estava um pouco perto demais para o gosto de Darcy. Taylor deveria estar sentado em sua cadeira macia, e Darcy deveria ser colocado para fora, o que ele estava fazendo olhando para o teto e confessando sua história de vida para um estranho? Por que eles estavam sentados frente a frente? ― Primeiro, ― Taylor começou, sorrindo para Darcy, ― seria bom saber seu nome. ― Sua voz tinha amolecido, assumindo um tom mais suave, seus olhos verdes estavam olhando com carinho para Darcy, fazendo este trabalho perfeito para o homem. De alguma forma, Taylor fez Darcy relaxar enquanto se sentava lá, e ele começou a se perguntar por onde começar, pelo nome talvez, ― Darcy, Darcy Lagrange. ― É bom conhecer você, Darcy. ― Taylor deu um tapinha no ombro de Darcy. O toque foi tão leve que se Darcy não tivesse visto Taylor chegar, ele não teria sentido. ― Agora, comece em qualquer lugar que você queira. Isso nem sequer tem que ser sobre o que você precisa falar.


Darcy estava um pouco confuso. Por que Taylor não queria falar sobre por que ele estava aqui? ― Eu fui atacado ― , Darcy deixou escapar e rapidamente olhou para o copo de água em suas mãos. Bom trabalho. ― É o atacante ainda é uma ameaça para você, Darcy? ― Taylor não perdeu tempo perguntando. Darcy balançou a cabeça, e depois deu de ombros. ― Eu não tenho certeza. Ele estava na fazenda Lakeland. ― No lugar do Pai? ― Taylor parecia chocado. Ele começou a ficar de pé, linhas severas formando em torno dos lábios. ― Foi um dos homens Lakeland? ― Não, ― Darcy respondeu rapidamente. ― Não, os Lakelands tem sido muito bons para mim e meu irmão Sterling nos deixando ficar lá. ― Quem é Sterling? ― Meu irmão mais novo. Taylor pareceu relaxar, se sentou na cadeira mais relaxado. ― Eu sinto muito, eu não deveria perder a compostura, mas pensar que um dos Lakelands atacou você me pegou de surpresa. Eles realmente são um bando de homens agradáveis. Vendo que Taylor era tão humano quanto Darcy, ele balançou a cabeça, sentindo a tensão lentamente escorrer dos músculos do estômago. ―


Eles são. ― Então, você quer me falar sobre o ataque? Será que ele queria? Contar sua história, Darcy teria que revelar o que aconteceu depois, não é? Será que Taylor sabia que os vampiros não só existiam, mas viviam aqui na vila de Brac? Ele poderia trair o segredo de Raven, facilmente? Darcy piscou para conter as lágrimas que ameaçavam quando ele olhou para uma mancha no chão. Ele não tinha pensado que o ataque o afetou tanto assim, Raven o tinha levado lá para cima e cuidado de seus ferimentos físicos, e então ele teve o melhor sexo de sua vida. Mas ele não tinha lidado isso com o ataque. ― Vai parecer estúpido ― , ele disse quando ele tomou um gole de sua água. O gosto é que tinha vindo da torneira, ligeiramente metálico. ― Se isso incomoda você, então isso não é estúpido. Diferentes pessoas reagem a situações estressantes de diferentes maneiras. O que poderia ser importante para você pode não ser para outra pessoa, e viceversa. Fazia sentido, mas Darcy estava começando a sentir tolo por procurar alguém para conversar. Inferno, ele não tinha nem pensado que era um problema até agora. ― Eu estava em pé na janela do meu quarto e vi meu irmão lá embaixo no curral. A próxima coisa que eu sei, eu vi uma sombra no seu caminho. Corri lá embaixo, logo que o atacante foi para o meu irmão, eu não pensei direito, a única coisa que passou pela minha mente era manter Sterling seguro, eu agarrei o homem, tentando manter o estranho afastado de Sterling.


― Isso foi muito corajoso da sua parte. ― Não, isso foi muito idiota. Eu poderia ter sido morto. E eu nem sei quem era o homem ou por que ele tentou atacar Sterling, em primeiro lugar. ― Como você se sente? ― O ataque? Taylor assentiu. ― Aterrorizado. O homem cortou meu rosto ― Darcy ficou em silêncio enquanto seus dedos traçavam sobre uma cicatriz que não estava lá, lembrando que Raven o havia curado. Não havia uma cicatriz no rosto para fundamentar a sua história. Taylor vai olhar para ele pensando que ele era mentiroso ou ia acreditar nele? ― Tome seu tempo, Darcy. Ele não estava tentando ganhar tempo. Darcy estava tentando descobrir como terminar sua história sem trair Raven. Tanto quanto o homem o intimidava, Darcy não poderia dizer o segredo de Raven. Havia apenas algo sobre Raven que chamou Darcy e fez ele se sentir seguro. Que era muito estranho, porque Raven era considerado um pouco assustador. ― Eu estou atraído por alguém que me assusta. ― Darcy apenas sentiu as mãos tremendo quando ele se perguntou por que ele estava confessando seus medos e problemas. Taylor era um completo estranho, mas aqui ele se sentou derramando seu problema.


― Quem? ― Taylor perguntou quando ele estava sentado um pouco mais reto. Oh, não. Darcy não estava dando assim quaisquer nomes. ― Eu prefiro não dizer. Eu sei que parece loucura, mas eu sinto esta atração profunda me conectando a ele. Eu deveria correr, eu realmente deveria... ― Darcy se levantou, caminhou até a mesa que Nero estava sentado e começou a andar na frente dela. ― Parece que você está lidando com um monte de coisas ― , comentou Taylor. Darcy mordeu o lábio inferior e depois deixou as comportas abriremse. Ele havia estado estressado por tanto tempo que ele provavelmente não poderia ter parado as palavras de vir mesmo que ele tivesse tentado. ― Meu pai faleceu quando Sterling tinha dois anos, minha mãe nos criou sozinha, nunca se casou novamente. Ela fez um ótimo trabalho, mas depois o câncer de mama a levou, eu era a única pessoa que restava na família, e fiquei com Sterling, nós estávamos indo bem, nós dois trabalhávamos, até que o nosso senhorio, o bastardo encurralou Sterling e tentou abusar dele. Quando Sterling se recusou, ele disse que eu nunca avisei sobre Sterling morar comigo e que isso era uma violação do contrato de locação, então ele nos despejou, e nós tivemos que perambular de cidade em cidade, e encontrar empregos estranhos desde então. ― E você está sobrecarregado com a responsabilidade de fazer Sterling ter a certeza, assim como você mesmo, que estão seguros e bem cuidados.


― É isso mesmo, ― Darcy respondeu para Taylor, ― eu me preocupo com tudo, quer dizer, eu não pedi para ser o guardião do meu irmão, não que eu esteja reclamando, mas é assustador como o inferno saber que tenho uma vida que depende de mim. ― Quantos anos tem Sterling? ― Taylor perguntou, ― Vinte e um. ― Parece que ele tem idade suficiente para cuidar de si mesmo. ― Mas eu sou o irmão mais velho, Nós estamos juntos, e é o meu dever ter certeza que nada lhe aconteça. ― Eu tenho um irmão mais velho, seu nome é Josh ele fez um trabalho muito bom em cuidar de mim, mas chega um momento em que os irmãos mais novos precisam abrir as asas e tentar voar por conta própria. Você só pode se surpreender com o que Sterling é capaz. ― Não é tanto isso. ― Darcy concordou com a declaração de Taylor. ― É tudo. ― Sobrecarregado? ― Darcy balançou a cabeça assentindo. ― E então, quando o homem estranho usou suas garras e cortou meu rosto, todos os meus medos, todas as minhas preocupações, tudo o que eu estava segurando dentro veio à tona, só que eu não sabia disso.


― Mais uma vez, ― Taylor disse enquanto se levantava, atravessando o pequeno quarto ate Darcy ― , como foi que o ataque fazer você se sentir? ― Furioso! Violado! Eu me senti impotente. Eu queria ferir o homem. Eu queria matá-lo por ir atrás de Sterling. Em vez disso, ele quase me matou. ― Darcy parou de andar, esfregando as mãos sobre o rosto. ― Eu pensei que ia morrer ― , ele sussurrou. Taylor colocou a mão suavemente em seu ombro, dando-lhe um aperto suave. ― Mas você sobreviveu. Sim, ele havia sobrevivido, mas agora ele sabia que vampiros existiam, e ele não podia falar para Taylor. A única pessoa que poderia falar sobre como se sentia era Raven. E ele não era realmente especial para falar com um vampiro sobre o seu medo de vampiros. ― Há algo mais corroendo você. O homem era muito perspicaz, mas Darcy tinha que manter esse segredo para si mesmo. Ele deu de ombros. ― Eu só me sinto um pouco estressado. ― Darcy usou um termo descritivo para Taylor resumindo tudo em poucas palavras. ― Você disse que o homem descobriu suas garras e cortou seu rosto? Disse? Merda. Darcy enrolou seus lábios, e brincou com os panfletos na mesa. Ele tinha estado tão preocupado em dizer a Taylor o que aconteceu, que ele não tinha usado de discrição.


― Conte-me sobre esse homem que assusta e excita você, ao mesmo tempo. ― Quem disse alguma coisa sobre ele me excitar? ― Darcy rangia. ― Porque ― , disse Taylor quando sorriu. ― Eu conheço esse olhar. Você é muito sério sobre este homem. Darcy soltou um longo suspiro, o som alto na pequena sala. Ele colocou as mãos em sua parte inferior das costas, olhando para a tabela que estava em pé na frente. ― Ele não é como qualquer outro homem que eu já conheci antes. ― E não era a maldita verdade isso? Taylor tomou assento na mesa, cruzando os braços sobre o peito enquanto ouvia. ― Ele é maravilhoso e assustador, charmoso e intimidante. Como pode um homem ser todas essas coisas ao mesmo tempo? ― O que nele intimida você? Raven tinha um olhar escuro e ameaçador, a maneira como ele tinha avisado a Darcy, os dentes na boca do homem, a sensação de que ele poderia se perder em Raven e perder seu coração. Havia toda uma lista de coisas, mas Darcy finalmente percebeu o que era

a verdadeira resposta. ― Confiar-lhe

para cuidar do meu coração. ― Desculpe interromper. ― Darcy sentiu seu coração disparar quando ouviu Raven falar atrás dele. Há quanto tempo ele estava lá? O quanto ele


tinha ouvido? ― Sim? ― Taylor perguntou. Darcy virou lentamente, olhando para os pés de Raven, ele sentia vergonha de olhar nos olhos dele, e ver seus olhos escuros. ― Você tem um monte de gente procurando por você, Darcy. ― O tom de Raven não estava zangado, ou mesmo furioso, era tranquilo, e ele queria perguntar por que Raven estava lá, mas Taylor estava na sala, e Darcy não queria que o conselheiro soubesse que tinha sido de Raven que ele estava falando. ― Realmente? ― Taylor perguntou. A porta se abriu e entrou um dos Lakelands, Darcy só não tinha certeza de qual. Pareciam todos iguais. A única razão dele saber quem era Riley, era porque o homem estava interessado em Sterling. ―

Eu

disse

a

todos

que

você

estava

aqui

,

gabou-se

orgulhosamente, ― porque eu sou esperto assim. Taylor riu. ― Oi, Chauncey. ― Ei, para você também ― , respondeu Chauncey. ― Você está ferrado, eu fui puxado para fora de casa antes de eu terminar de comer o meu jantar. ― Mentiroso ― , disse Curtis quando ele escorregou atrás de Chauncey. ― Você já comeu duas porções antes de Bryce ligar dizendo que ninguém podia encontrar Darcy.


Então essa foi a razão de Raven estava aqui. Ele pediu para me procurar ou foi um voluntário? ― Eu sinto muito por todos se preocuparem comigo. Chauncey acenou para ele. ― Não é nada. Nós tivemos que procurar por corpos antes. Ok, Darcy nunca tinha ouvido falar dessa maneira antes. Talvez ele precisasse ficar longe de Chauncey. Darcy por acaso deu um olhar para Raven, vendo o homem de pé olhando para Darcy com olhos ilegíveis. Ele mais uma vez sentiu a sala cheia de pessoas olhando para ele. ― Estou pronto para ir ― , disse ele enquanto caminhava por Taylor, em direção à porta, seguido por, Chauncey e Curtis. Darcy respirou fundo quando Raven deslizou sua mão sobre ele, parando-o de fazer uma saída apressada. O movimento o tinha apanhado de surpresa, Darcy amava o toque de Raven, sentia que não sabia o que fazer diante dele, então Raven deu-lhe um leve puxão, e Darcy o seguiu para fora do centro de recursos. Ele ainda estava confuso como o inferno, mesmo depois de falar com Taylor, mas ele sabia que iria seguir Raven em qualquer lugar que ele quisesse, e foi isso o que mais o assustava.


Capítulo Sete

Raven saiu do caminhão de Chauncey, e seguiu Darcy. Quando seu companheiro começou a ir para a casa, ele pegou a mão de Darcy e o parou. ― Vem dar um passeio comigo. ― Ele tem medo do escuro ― Sterling disse quando ele subiu os degraus da frente.

― Não me pergunte. Eu ainda estou tentando entender

isso. Raven assistiu a caminhada de Sterling para a casa e, em seguida, olhou para o seu companheiro. ― Você tem? ―

Eu

não

tenho

medo

do

escuro,

Darcy

respondeu

defensivamente. ― Eu apenas sou tímido a noite. Raven riu, nunca ouvindo ser colocado dessa maneira antes.

Tímido a noite, hein? E se eu dissesse que eu não iria deixar nada acontecer com você? ― Ainda está escuro, no entanto. ― Sim, está.


― Pode haver ursos na floresta. Uma explosão de riso escapou de Raven. Se Darcy soubesse que ele estava morando em uma casa cheia de ursos. Os shifters urso eram a última coisa que Darcy precisava se preocupar. Raven estava mais preocupado com as criaturas sobrenaturais erradas, mas ele sabia que poderia cuidar do seu companheiro, mesmo depois de todas as suas dúvidas na noite passada. Ele sabia em seu coração que ele defenderia Darcy com sua vida. ― Eu não acho que quaisquer ursos vão incomodar você. ― Você é um especialista sobre eles? ―

Darcy perguntou, o

ceticismo em seus olhos castanho-acobreados. ― Você poderia dizer isso. ― Desse tipo de shifter pelo menos. ― Vamos! ― Raven o puxou, e Darcy cedeu, seguindo de perto Raven. Ele podia sentir a tensão saindo de seu companheiro e ficou espantado que Darcy estivesse realmente com medo de dar um passeio na floresta escura. Talvez porque Raven vivesse na escuridão da noite isso não o incomodava, mas parecia estranho que alguém tivesse medo do escuro. Atravessaram o quintal da frente, ainda segurando a mão de Darcy ao se aproximarem do celeiro, e então caminharam em torno dele. As madeiras cercavam a propriedade por atrás do celeiro. Ela cercava a propriedade por trás dos currais, mas a essa distância pareciam mais perto. Raven

não

queria

levar

Darcy

muito

longe

considerando

que

o

seu

companheiro tinha trabalhado o dia inteiro e estava provavelmente cansado. Mas depois de ouvir o seu medo no centro de recursos, Raven queria


algum tempo com seu companheiro, sozinho, apenas os dois. Ele não tinha a intenção de ouvir, mas quando lhe foi dito que Darcy estava desaparecido, Raven entrou em pânico. Ele abriu a chamada de sangue, e foi em busca de seu companheiro, encontrando-o na rua em frente a lanchonete. Caminhando para o centro de recursos, Raven tinha ouvido falar, e cheirou a tristeza e o medo de Darcy. Ele queria saber o que o seu companheiro realmente temia. Ele ficou ali congelado no local quando Darcy tinha dito que Raven era maravilhoso e assustador, encantador e intimidante. Ele queria saber por que Darcy tinha medo de confiar nele com seu coração. Raven estava pronto para entregar o seu para Darcy. E se fosse honesto, Darcy já o possuía. Raven não confessou que tinha certeza que estava apaixonando por Darcy era a coisa inteligente a fazer agora. Seu companheiro estava confuso, e Raven temia que a sua confissão de amor fosse assustar o cara. Essa era a última coisa que ele queria fazer. Raven estava tentando entender essa coisa toda de acasalamento. Parecia apenas quando ele achava que sabia o que estava acontecendo, bam, ele cambaleou para trás na escuridão. Essa merda não era fácil. ― O que você quer falar? ― Darcy perguntou quando ele hesitou na borda da floresta. Ele olhou para a floresta escura, de volta a Raven, e começou a mastigar o seu lábio inferior.


― Quem disse que eu queria falar sobre alguma coisa? Darcy torceu os lábios, olhando para Raven como se ele estivesse sendo bobo. ― Não só você tem aquele olhar, mas ninguém arrasta alguém para o meio do nada só para andar. Raven virou, agarrando as duas mãos de Darcy nas suas quando ele começou a andar para trás. E sorriu para ele. ― Talvez eu só goste de passar tempo com você. Darcy não parecia convencido. Raven puxou as mãos de seu companheiro, até peito de Darcy colidir contra o seu. Ele segurou o rosto de Darcy, olhando em seus lindos olhos castanhos. ― Eu realmente gosto de passar tempo com você. Darcy ruborizou e maldito se Raven não ficou perto de derreter no local. O homem era sexy demais para seu próprio bem. Raven deixou as mãos vaguear pelas costas de Darcy, segurando sua bunda. ― E eu particularmente adoro esse traseiro apertado seu. ― Eu sabia que você tinha um motivo. Raven balançou as sobrancelhas. ― Talvez eu tenha, talvez eu não


tenha. Ele se inclinou para frente, respirando o cheiro do seu companheiro e sentindo a adrenalina disparada dentro do seu corpo. Darcy tinha uma maneira de fazer seu pênis se animar. Suas mãos deslizavam sob a camisa de Darcy, e suas unhas rasparam levemente ao longo das costas do seu companheiro. Raven sabia que Darcy adorava quando ele fazia isso. Seu companheiro estremeceu. Raven virou Darcy, pressionando seu peito nas costas quentes do seu companheiro. Suas mãos deslizavam no peito de Darcy até que sentiu os picos firmes dos mamilos duros de Darcy. Raven beliscou-os, ao mesmo tempo. ― Oh, inferno, ―

Darcy gemeu quando ele se inclinou mais para

Raven, a cabeça apoiada no peito de Raven. ― Faça isso de novo. Raven mordiscava o pescoço de Darcy, sentindo a elevação da excitação dentro dele de ter seu companheiro e beber da sua veia, ao mesmo tempo. Não havia nada mais inebriante ou erótico em seu livro. Ele traçou sua língua ao longo do pescoço de seu companheiro e depois parou. Ele cheirava shifters, mas não de onde deveria vir o cheiro. Vivendo com eles, Raven tinha aprendido cada aroma dos ursos. Este cheiro não pertencia a nenhum deles. Raven puxou Darcy para o chão, e depois pressionou o dedo indicador aos lábios, indicando que ele queria que seu companheiro ficasse quieto. Darcy acenou com compreensão. Raven apontou para a floresta, e depois nas mãos e


joelhos, e ambos correram para a cobertura das árvores. ― O que está acontecendo? ― Darcy sussurrou. Raven varreu a área, procurando com seus sentidos o que estava sentindo. Ele viu lobos indo em direção a casa, e ele não estava muito feliz com a quantidade que rastejava indo em direção às varandas frontal e traseira. ― Temos que avisá-los ― disse Darcy em pânico. ― Sterling está lá. Raven sabia que era tarde demais para avisar os Lakelands sobre o ataque iminente. Eles estavam sozinhos. O que ele tinha que fazer agora era encontrar reforços e voltar para salvar os ursos e todos os outros na casa. Darcy ficou de pé, mas Raven pegou seu companheiro no instante que eclodiram uivos e a batalha começou. Raven só não tinha certeza de que lobos eram. ― Saia de cima de mim! ― Darcy gritou se agarrando aos braços de Raven. ― Sterling está lá. ― E assim estão os meus irmãos, ―

Raven lembrou a seu

companheiro acaloradamente. ― Você acha que eu me esqueci deles? ― Então porque você não está fazendo nada? ―

Darcy perguntou

quando ele virou sua cabeça ao redor, os olhos arregalados quando um urso saiu correndo pela porta da frente, lutando contra um dos lobos. ― O que está acontecendo, Raven?


― Eu não tenho certeza, mas se há alguma esperança de que aquele que amamos sobrevivam, temos de buscar ajuda. ― Raven abraçou Darcy e desapareceu dos bosques, reaparecendo na porta da frente da Toca.

Os olhos de Maverick se abriram. Ele não tinha certeza do que o tinha acordado, mas o sonho que ele teve não foi agradável. Ele viu filhotes chorando e derramamento de sangue. Ele só não tinha visto quem estava no sonho. Jogando as cobertas de lado, ele saiu da cama e se vestiu rapidamente. Maverick não tinha certeza por que ele precisava se vestir, mas a sensação era esmagadora. ― Onde você está indo? ―

Cecil murmurou quando ele se virou e

caiu de volta para dormir. Maverick puxou as cobertas sobre os ombros de seu companheiro, beijou sua têmpora, e então se dirigiu para a porta do seu quarto. Arrepios gelados de pavor correram pela sua espinha quando ouviu sua filha, Melonee, gritando. Maverick saiu, correndo pelo corredor até chegar ao virar da esquina. O que ele viu o deixou perplexo. ― Segure-a! ― Tryck gritou.


Carter, o enigmático morador elfo, estava segurando uma Melonee se debatendo, e Tryck, companheiro de Carter, estava tentando colocar uma pulseira de fadas na filha de Maverick. A pulseira élfica pararia Melonee de se tele transportar. ― O que você está fazendo? ― Maverick rugiu. Ele podia sentir suas garras se estende em suas mãos, seus caninos estenderam e a mudança de seus olhos. Família ou não, ele estava prestes a entregar estes dois homens os seus traseiros por tocar sua filhinha. ― Ela está tentando se tele transportar para o rancho ― disse Carter e, em seguida, gritou um protesto quando Melonee balançou seu braço para trás, acotovelando Carter no pescoço. ― Solte-a! ― Há lobos atacando a fazenda Lakeland, ― Tryck disse quando ele agarrou o braço de Melonee, mas não teve sucesso em pegá-lo. ― Segure o inferno! ― Mantenha o inferno fora da minha mão, Tryck, ou eu juro que Carter vai ser um homem muito infeliz até que o inchaço em suas bolas diminuam ― Melonee ameaçou. Aii! Sim, ela estava irritada porque Melonee nunca amaldiçoava. E ela usou a palavra “bolas” . Essa era uma nova vindo dela. ― Ela está tentando se tele transportar e se juntar à luta ― disse


Tryck quando ele olhou para Melonee. ― Pergunte ao pequeno vampiro o que está acontecendo. ― Tryck lançou um polegar por cima do ombro. Maverick foi até a luta e estalou os dedos, apontando o dedo para Melonee. ― Pare. ― Arf, arf. ― Melonee amuou. Maverick suspirou. ― Por favor. Melonee cruzou os braços sobre a barriga, parecendo irritada, mas concordou. Carter lentamente deixou-a ir, mas manteve as mãos perto o suficiente para impedi-la de sair da Toca. ― O que está acontecendo lá nos Lakelands? ―

Maverick virou-se

para Raven, que estava segurando um humano firmemente em seus braços. Ele tinha visto o gesto um milhão de vezes. O humano era o companheiro de Raven. Ha! O merdinha teve o que merecia. Maverick sabia que Raven não gostava muito dos humanos. Mas, depois do que o merdinha tinha feito para Sloane, Maverick não estava muito feliz com o vampiro. Mesmo que ele estivesse certo. ― Eu estava com meu companheiro no bosque, quando vi os lobos se aproximarem pela frente e por trás do rancho. Era tarde demais para avisar os ursos, Maverick. Eu não teria deixado se eu achasse que indo para a casa e lutando era uma opção melhor.


― Então você veio em busca de reforços, ― Maverick concluiu. ― Quantos lobos? ― Cerca de uma dúzia. ― Kota, vá e chame Hank. Diga-lhe para reunir seus sentinelas e ir para o rancho Lakelands. ― Maverick virou-se para Carter e Melonee. ― Eu quero que vocês dois reúnam os companheiros e leve-os para Zeus. Informe o alfa... ― Maverick viu quando Abe, o elfo que vivia com os Lakelands apareceu com Oscar e Cole nos braços. O cara era uma confusão sangrenta. Um olho tinha marcas de garras cortados profundamente em sua pele, e ele tinha sangue escorrendo de uma ferida em algum lugar em seu couro cabeludo. ― Eu peguei os filhotes ― Abe disse enquanto ele colocava Oscar para baixo e então caiu de joelhos. Maverick rapidamente pegou Cole, entregando-o para o companheiro de Raven.

― Eu ouvi um deles dizer que

desde que levaram um dos deles, que eles iam matar todos os ursos. ― E sobre Sterling? ―

O companheiro de Raven perguntou, seus

olhos se enchendo de terror. Abe balançou a cabeça enquanto limpava o sangue que estava escorrendo em seus olhos.

― Da última vez que o vi, Riley estava em sua

forma de urso e de pé sobre Sterling enquanto ele lutava contra dois lobos. ― Ursos. Lobos. ― Darcy parecia confuso. Raven, Grande merdinha não tinha explicado a seu companheiro


sobre shifters. Isso não ia ser bonito. Abe acenou com a cabeça. ― Riley vai morrer protegendo Sterling, Darcy, ―

Raven disse,

enquanto seu companheiro entregou Cole para Carter. Darcy virou-se, batendo com os punhos no peito de Raven. ― O que você fez? Havia ursos e lobos no rancho. Que diabos está acontecendo, Raven! Sim, não ia ser bonito. Raven pegou seu companheiro, segurando seus braços para baixo enquanto ele puxava Darcy contra si. ― Sinto muito! ― Ele está certo, ―

Maverick disse, enquanto observava os

sentinelas que entravam no vestíbulo. ― Riley irá proteger Sterling com sua vida. ― Por que Riley irá proteger Sterling? Ele nem sequer conhece o meu irmão. ― Por que... ― Maverick disse enquanto observava Carter e Melonee desaparecer com os filhotes, carregando também Haven e seus três filhos, e o filho de Gabby. ―… Sterling é companheiro de Riley. ― Estamos saindo ― disse Tryck enquanto seus irmãos, Dagon e Law o seguiam.


― Leve os sentinelas ao rancho Lakelands ― Maverick disse quando viu Hawk caminhando em direção a ele. O homem teve a morte tranquila em seus olhos quando ele trouxe seu companheiro, Johnny, em direção aos companheiros reunidos. ― Chute suas bundas, Hawk! ― Johnny gritou antes de ficar ao lado de Gabby. ― Loco, eu quero que você e Ludo fiquem para trás e certifiquem-se de que todos os companheiros sejam levados. Vai acordar Cecil depois de que eu sair. Conhecendo seu companheiro, Cecil tentaria entrar na luta. Não havia nenhuma maneira no inferno de Maverick permitir que isso acontecesse. Os dois sentinelas balançaram a cabeça enquanto Maverick foi em direção a porta. Ele balançou a cabeça quando viu Montana, companheiro de Gabby, caminhando em direção à porta com uma bazuca por cima do ombro. Que noite do caralho. Ele só esperava que os irmãos Santiago não queimassem a fazenda para matar os shifters invasores. Maverick não iria se meter entre eles.


Darcy assistiu o homem muito alto com o cabelo preto comprido sair pela porta da frente. Ele teve a impressão de que Maverick era alguém que ele preferiria ter do seu lado do que como inimigo. Esse pensamento só o fez pensar em Sterling. Seu irmão devia estar com medo de morte. ― Eu vou… ― argumentou Darcy quando ele empurrou o peito de Raven.

― Fiquem longe de mim. Você mentiu para mim, e colocou o meu

irmão em perigo. ― Eu não menti, ―

Raven disse quando ele agarrou o braço de

Darcy, puxando-o de volta ao seu peito. ― E você não pode ir, não agora. É muito perigoso para você. ― Eu sabia que havia algo errado com essa cidade ― argumentou Darcy quando ele tentou soltar os braços. Ele não tinha certeza do que estava acontecendo, mas sua mente estava lentamente juntando as peças. Os homens do rancho Lakeland poderiam se transformar em ursos. Merda. Essa foi uma notícia que não tinha certeza que nem mesmo Taylor poderia ajudá-lo a entender. ― Nós podemos falar sobre tudo, quando isso tudo acabar. Mas eu vou voltar para a fazenda para salvar os meus irmãos e o seu.

Raven

soltou Darcy, desaparecendo diante dos olhos de Darcy. Um tique no olho esquerdo começou em Darcy. Abe tinha aparecido do nada, o cara e a menina tinham desaparecido com as crianças em seus braços, e Raven fez o mundo girar para o lado quando ele trouxe Darcy aqui.


Oh, inferno, ele estava perdendo sua maldita mente. O que essa cidade era cheia de Davids Copperfields? ― Você quer seu irmão de volta? Darcy virou-se para ver um homem com olhos cor de ametista olhando para ele, com os braços cruzados sobre o peito. ― Não faça isso... ―

um homem pequeno ruivo sussurrou ao seu

lado. Quando Darcy olhou para o cara, ele balançou lentamente a cabeça para trás e para frente. ― Tem algo a dizer, Gabby? ― o homem com os olhos de ametista perguntou ao ruivo ao lado de Darcy. ― Não ― respondeu Gabby. ― Eu quero meu irmão ― admitiu Darcy. ― Não faça isso... ― Desta vez Gabby estava falando baixo e do lado da boca. Que diabos havia de errado com o homem? ― Meu nome é Cecil. ― O cara enfiou a mão e apertou a de Darcy até deixar entorpecida. ― Sou Darcy. Você se transforma em um urso ou em um lobo? ― Darcy perguntou quando ele olhou para os homens reunidos em torno de Cecil.


― Nah, eu sou um humano chato. Mas nós temos alguns vampiros, dois elfos, e um demônio em nosso arsenal. Darcy ia ficar doente. Ele afastou a sensação de que seu mundo tinha mudado dentro do intervalo de poucos dias e assentiu. Ele tinha finalmente encontrado o pequeno segredo desta cidade, mas ele não podia usar esse tempo para analisar demais o problema ou vencê-lo em sua cabeça. Não agora. Sterling precisava dele, e Darcy não estava apenas indo sentar-se à margem e esperar seu irmão sobreviver. Ele lidaria com o Sr. Vampiro e os oito ursos mais tarde. ― O que você tem em mente? ― Oh, Jesus, ― Gabby suspirou. ― Engraçado você perguntar, ―

Cecil disse enquanto olhava por

cima do ombro de Darcy. Isto só fez Darcy voltar-se para ver o que Cecil estava olhando. Eram os dois grandes homens de pé ao lado, conversando com o cara e a menina que desapareceu no ar com as crianças. Darcy estava surpreendido com os cabelos grisalhos no homem. Eram realmente prateados? ― Se nós estamos indo embora, precisamos ir agora, enquanto eles estão distraídos. Darcy não estava muito interessado em seguir atrás de um estranho, mas ele queria seu irmão de volta. Neste ponto, ele não se importava com o


que aconteceria com ele, apenas contanto que Sterling estivesse a salvo. Rastejando pelo corredor, Darcy viu-se em uma cozinha muito grande. Porra, era ótima. Ele podia pensar que cozinhar era chato, mas nesta cozinha, até mesmo ele iria se divertir um pouco. ― Vamos, ― Cecil sussurrou enquanto ele abria a porta da cozinha que dava para um quintal amplo. Havia pequenas casas construídas próximas às linhas de árvores, cerca de cinco delas. Quão grande era este lugar? Eles correram em volta da casa, pegando um caminho cheio de cascalho. Cecil sacou um conjunto de chaves na mão, e um Hummer iluminou como uma árvore de Natal. ― Acho que nós estamos levando o caminhão de Montana. ― Só não arranhe ― Gabby reclamou. ― Ele vai me matar. Tanny comprou recentemente. Você sabe o que ele teve que percorrer para fazer Nero aprovar o seu pedido? ― Eu posso apenas imaginar. ― Cecil riu quando ele abriu a porta do motorista. Depois que todos se empilharam dentro, Cecil ligou rapidamente. ― Darcy, esse é Blair, Gabby, Johnny, Keata e Oliver. Ouvi dizer que você já conhece Taylor. Darcy acenou para cada um deles. Ele se perguntava se Taylor tinha dito qualquer coisa para qualquer um desses homens sobre a conversa que tiveram. Essa seria a única maneira de Cecil saber que Darcy já estava ciente


do que Taylor era. Se o homem o havia traído, Darcy estava indo socar a cara de Taylor. ― Podemos ir? ― Eu gosto de sua impaciência. ―

Oliver deu uma risadinha.

Vamos chutar alguns traseiros. Darcy sentou-se calado o passeio todo, furioso que Raven o tinha deixado para trás. O que o homem pensava que ele era, tratando Darcy com um fracote? Quando isto acabasse, ele ia dizer a Raven para fazer uma caminhada. Ele não precisava deste tipo de complicação em sua vida. Ele e Sterling poderiam encontrar outro lugar para criar raízes. Este lugar era demasiadamente agradável e maluco. Darcy só ficou chutando-se na bunda por não ouvir seus primeiros instintos quando ele entrou na Vila Brac. Se ele tivesse desconfiado que o lugar estava cheio de homens que podiam se transformar em animais e vampiros, ele teria dado no pé, contornando a cidade. Quando Cecil puxou o Hummer para o lado da estrada e desligou as luzes, Darcy começou a abrir a porta. ― Devagar, Darcy. Estamos cerca de meia milha da fazenda. Precisamos ir pelo bosque e verificar o lugar, ― Cecil disse quando ele enfiou as chaves no visor e, em seguida, abriu a porta. ― Não correndo dentro de qualquer jeito... Darcy deslizou do caminhão, já indo em direção ao rancho. Ele queria Sterling, e ele não ia esperar.


― Deuses, você é teimoso ― gritou Blair quando Darcy entrou na floresta. Porra, estava um breu aqui. O Medo de Darcy do escuro tentou elevar-se e estrangulá-lo para correr de volta para o caminhão, mas ele não ia ser um covarde e deixar seu irmão lá fora, sozinho. Ele ouviu os outros homens correndo para alcançá-lo, mas Darcy já tinha começado um trote leve. Ursos, lobos e vampiros que se dane, Darcy estava tirando Sterling daquela casa e fora da cidade.

Capítulo Oito

Raven fez uma aparição diretamente no quarto de Sterling. Ele tinha que ter certeza que o cara estava bem. Darcy estava enlouquecendo de se preocupar com o seu irmão, e Raven faria o que fosse preciso para deixar Darcy feliz e calmo. Pena que ele estava indo obter seu traseiro entregue a ele quando ele voltasse para a Toca. Era verdade que ele não tinha contado sobre Darcy aos


shifters, mas se soubesse que ia ser uma guerra total no rancho, ele teria dito a seu companheiro. Mas quem diabos poderia ter previsto essa merda? Quando Raven viu que o quarto estava vazio, ele abriu a porta do quarto e enfiou a cabeça para fora. O corredor estava vazio. Estranhamente, ele não ouviu nenhuma luta acontecendo lá embaixo. O silêncio era assustador. Caminhando em direção ao topo das escadas, Raven deu uma olhada de relance. Ele viu dois lobos sentados no fundo da escadaria. Bem, ir por aquele caminho não era uma opção. Raven tinha certeza de ter visto uma dúzia de lobos entrando na casa dos Lakelands. Isso significava que havia dez lobos a mais por aqui em algum lugar. Mas onde? E onde estavam os ursos? Ele estava preocupado com seus irmãos, mas sabia que Remus e Daniel poderiam se defender sozinhos. Afinal, eles haviam crescido com Magnum como pai. ― Você vai me dizer onde meu irmão está ou eu vou matar o seu companheiro. Raven congelou. Ele não reconheceu a voz, por isso tinha de ser um dos lobos. Sua raiva disparou com o pensamento de um dos ursos, ou os seus companheiros, sendo ameaçado. Ele podia não confiar plenamente nos ursos, ou qualquer shifter, mas eles o haviam recebido em seu meio quando seu pai não quis mais ele. Raven se sentiu obrigado pela honra a ajudar os ursos. Eles


não eram selvagens, não como seu pai o fez acreditar, e Raven estava começando a sentir que talvez ele pudesse realmente se estabelecer aqui e fazer parte desta família, agora que ele estava acasalado. Darcy precisava de um lar estável, um lugar para chamar de seu. Raven nunca tinha considerado essas coisas antes, não até que Darcy apareceu. Ele queria seu companheiro feliz. Ele queria um lugar que ele pudesse construir memórias com o humano. E que melhor lugar do que um lar amoroso cheio de homens que ajudariam Raven a proteger seu companheiro? Mas mesmo que ele não estivesse procurando por uma matilha, Raven ainda estava indo ajudar os ursos. Os ursos foram sempre bons para Raven, fazendo-o se sentir bemvindo. Era Raven que havia se esquivado de todos, recusando-se a se enturmar. Se ele se importasse, ele poderia se machucar novamente. E uma traição em sua vida foi o suficiente. Mas quanto mais tempo ele passou ao redor da família de Malcolm, Raven estava começando a ver que os Lakelands eram uma raça melhor do que os vampiros. Talvez. Inferno, ele não tinha mais certeza, mas Raven estava cansado de empurrar todo mundo longe. Ele queria fazer parte desta família. Ele queria que seu companheiro fizesse parte desta família amorosa. Droga, sendo acasalado estava transformando-o em um molenga. Quem diria? Olhando para os dois lobos ainda deitados no chão, na parte inferior da escada, Raven sabia que ele não tinha escolha. Se ele estava indo salvar Sterling, ele teria que ir para a sala. Era um risco enorme, mas Darcy estava


contando com ele. Aqui ia outra porra de ideia louca. Raven ofegou, logo que ele apareceu na sala de estar. Uma mão estava em torno de seu pescoço em segundos, apertando firmemente. Suas garras desembainhadas, mas elas não estavam adiantando muito com a sua visão turva. ― Quem diabos é você? ― o estranho rosnou. Os olhos de Raven se encheram de água. Eles se encheram de lágrimas de sangue enquanto ele tentava desesperadamente levar ar a seus pulmões. Ele estava sendo levantado do chão, os pés balançando enquanto a pressão aumentava em seu pescoço. Deuses, o cara ia arrancar o seu pescoço. Raven lutou para se libertar, mas o agarre do homem estava muito apertado. ― Você está matando-o! ― Malcolm gritou do outro lado da sala. ― Como ele pode responder-lhe se ele não pode falar? Através de sua visão turva, Raven viu o homem dar de ombros. ― Ele não deveria ter deixado de comparecer a nossa festa. Com toda a força que tinha restado nele, Raven afastou a perna para trás e, em seguida, chutou para frente. Ele fez contato com alguma coisa, porque o Shifter soltou Raven, uivando de dor. Deixe o bastardo recuperar seus testículos de sua garganta! Sendo um cara, Raven deveria ter sabido melhor, mas ele estava


lutando para não ser sufocado até a morte. Tudo era justo... Raven bateu no chão, agarrando a garganta, lutando para suportar a dor ardente enquanto ele sugava o ar em seus pulmões. Ele não tinha certeza se a sua maldita traqueia estava danificada, mas com certeza parecia. Malcolm puxou Raven do chão, empurrando-o atrás do urso enorme. Raven ficou de joelhos, ofegante, e olhou para o shifter que o sufocou. ― Vá em frente, Raven. Ele é nada mais do que um shifter selvagem. Eles não sabem nada sobre a bondade ou misericórdia. Mate-o e sinta o que é livrar o mundo de criaturas violentas, sem restrições. ― As palavras de seu pai sussurraram na mente de Raven enquanto ele sentia suas entranhas se acalmarem, a sensação de sangue inundando suas mãos. Seus olhos se fixaram no outro lobo, este segurando suas garras contra a garganta de Lucas. Agora Raven sabia por que Malcolm não tinha matado o filho da puta. Eles estavam segurando seu companheiro como refém. ― Dê ele aqui ― o homem que tinha estrangulado Raven disse quando ele ficou de pé. ― Eu quero esse bastardo. ― Não ― Malcolm disse quando ele abanou a cabeça. ― Venha me pegar, ― Raven disse quando ele se agachou. Sua voz estava rouca, soando como uma lixa, mas ele tinha certeza de que o homem entendeu. ― Ou seja, se você for homem o suficiente. ― Seu sanguessuga bastardo ― o homem gritou quando correu por


toda a sala. Raven desapareceu, reaparecendo logo atrás do lobo que segurava Lucas. Num piscar de olhos, Raven quebrou o pescoço do shifter, empurrando Lucas para Malcolm. Os ursos rugiram, indo para cima dos lobos enquanto Raven agarrou Sterling do canto onde o humano estava enrolado e depois ele desapareceu da fazenda. Ele tinha visto que Daniel e Remo estavam ilesos, e Raven sabia que seus irmãos poderiam cuidar de si, mas Sterling não conseguia. Quando ele apareceu na toca, Daniel e Remo apareceram com Alex, Steven, Curtis, e Seth. ― Onde está o Lucas? ― Raven perguntou. ― Ele não quis vir ― Remus disse quando ele olhou ao redor.

Onde está Darcy? ― Leve-me de volta. ― Curtis gritou.

― Eu luto ao lado de meu

companheiro. ― Mas você é humano, ― Raven apontou enquanto ele olhava em torno a procura de seu companheiro. ― E? Não importa qual é a minha espécie. Chauncey é meu companheiro. Eu luto ao lado dele, morro ao lado dele, vivo ao lado dele. Tudo o que eu sou está entrelaçado com o meu companheiro. Agora me leve de volta! Raven estava chocado com a explosão de Curtis. Ele nunca olhou para Darcy dessa forma. Ele via o seu companheiro como alguém que ele tinha que proteger, alguém que precisava de mimos porque ele era de uma espécie


mais fraca. Assistindo Curtis agarrar Daniel e exigir que ele fosse levado de volta o fez respeitar o humano e vê-lo sob uma luz inteiramente nova. Se ele tivesse subestimado Darcy? Darcy poderia ter lutado ao lado dele? Raven pensou em como ele foi estrangulado e sabia em seu coração que ele não iria querer Darcy lá. Seu companheiro humano teria sido um alvo maior. ― Chauncey vai chutar nossas bundas se você se machucar ― Daniel apontou enquanto ele tirava as mãos de Curtis do seu braço. ― Eu não vou levar você de volta. Raven olhou ao redor, mas não viu Darcy em qualquer lugar. Ele sabia que seu companheiro estava chateado com ele, mas ele deveria esperar por Raven no vestíbulo. Raven fechou os olhos e abriu a chamada de sangue, procurando por ele, e soltou uma série de maldições quando sentiu onde seu companheiro estava atualmente. O Sangue de Darcy chamava por Raven, e foi na direção da fazenda. ― Darcy voltou para a fazenda ― disse ele enquanto cambaleava um pouco para trás. Seu companheiro tinha ido de volta para a batalha. O que na fodida vida seu companheiro estava pensando? Será que ele não confiava em Raven para obter Sterling em segurança? Raven não tinha certeza se ele deveria estar chateado ou ofendido. ― Então me leve até ele ― disse Sterling quando ele agarrou o braço de Raven, puxando-o.

― Meu irmão arriscou tudo para me salvar. Eu não

posso deixá-lo lutar sozinho.


Raven olhou para os olhos acinzentados de Sterling, sem saber o que deveria fazer. Darcy nunca iria perdoá-lo se Sterling fosse ferido, mas seu companheiro havia desobedecido Raven e colocado o seu próprio traseiro na direção do perigo. Ele estava indo bater no traseiro de Darcy. ― Ele deveria estar lutando ― disse Curtis enquanto cerrava suas mãos em seus lados.

― Companheiros não são criaturas que deveriam ser

guardadas quando a merda ruim acontece. Nós lutamos com os nossos companheiros. Sterling assentiu. ― Eu quero voltar para Riley. Será que Sterling sabia que Riley era seu companheiro, ou ele simplesmente sentiu o puxar? ― Não posso, ― Raven disse quando ele desapareceu rapidamente da toca. Não havia nenhuma maneira dele estar levando os companheiros de volta para a batalha. Os ursos iriam matá-lo. Raven fez uma aparição no pátio da fazenda, vendo os lobos madeira chegando e juntando-se na luta. Raven resmungou quando viu Cecil. Aquele homem não era nada além de problemas. No curto espaço de tempo que Raven tinha estado em torno do bando, ele teve a nítida impressão de que Cecil era um terror sobre duas pernas. ― Onde está Darcy? ― Raven gritou.


Cecil balançou a cabeça enquanto Taylor levitava a grade na varanda de trás e atirou-a no lobo. ― Ele correu para dentro. Seu companheiro iria encurtar a vida de Raven. Desta vez Raven utilizou a porta. Ele não estava prestes a ser pego de surpresa novamente e ser sufocado. Uma vez foi suficiente. Ele entrou na cozinha, ouvindo a luta na sala de estar. Raven correu para frente, achando seu companheiro correndo até as escadas, e um lobo perto em seus calcanhares. Droga! ― Sterling! ―

Darcy gritou quando Raven correu até as escadas,

entrando em luta contra o lobo antes que ele pulasse em direção ao seu companheiro. Merda. Esta noite estava indo de mal a pior. Se Darcy fodesse ao redor e se machucasse, Raven ia ficar puto. Depois de brigar por aí com o lobo, Raven conseguiu se libertar e foi atrás do seu companheiro. Ele iria se preocupar com o lobo morto nas escadas mais tarde, ainda que estivesse comendo em sua consciência que ele teve que tirar uma vida. Ele não era seu pai. ― Onde está Sterling? ― Darcy perguntou em pânico, com os olhos acobreados correndo loucamente em torno do corredor. ― Seguro, onde você deveria estar, ―

Raven rosnou quando ele

agarrou seu companheiro pela cintura e levou-o para a toca.


― Darcy! ― Sterling gritou. ― Oh, Deuses! Eu pensei que os lobos iam matá-lo. Raven viu enquanto Darcy agarrava Sterling, lágrimas em seus olhos quando ele abraçou o irmão. Agora que ele sabia que os dois homens estavam a salvo, Raven voltou para a luta. Ele lidaria com o seu companheiro mais tarde.

― Vamos, Sterling ―

Darcy disse quando ele puxou o irmão em

direção à porta. Ele tinha que sair deste lugar maluco. Se ele não o fizesse, ele poderia acabar tão louco como todos os outros. Foi só uma batalha e Darcy sabia que não poderia segurar a vida aqui. Essas pessoas eram malucas. E o maior de todos eles era Raven. ― Mas eu não quero ir, Darcy ― disse Sterling quando ele cobriu a mão de Darcy com a sua.


― O que quer dizer que você não quer ir? ―

Darcy perguntou

quando ele puxou a mão de Sterling, tentando fazer com que o seu irmão se movesse.

― Você viu como era lá. Você pode honestamente dizer-me que

você não quer ir embora? Nós acabamos de ver homens se transformar em animais. Como não deseja sair, Sterling? ― Por que. ― foi a única resposta que Sterling deu. Darcy estreitou os olhos.

― Você não quer deixar Riley, não é? É

isso? Você não quer deixar esta casa de loucos, porque você tem alguma queda por um cara? Ele não é nem mesmo um cara Sterling. Riley é um urso. ― Como ele poderia fazer seu irmão ver o que Darcy viu? Ficar aqui só estava pedindo para ser atacado novamente. Sterling deu de ombros, sua expressão petulante. O homem estava fazendo beicinho? Sério? Ele não precisava disso agora, porque se Darcy admitisse a verdade para si mesmo, ele não queria deixar qualquer um. Mas ele não podia arriscar a vida de Sterling. Seu irmão significava mais para ele do que toda a loucura do mundo. Ou a Vila Brac. ― Ouça-me. ― Darcy soltou a mão de seu irmão, segurando o rosto de Sterling.

― Nós ficaremos juntos. Onde eu vou, você vai, e vice-versa.

Lembre-se disso. ― Darcy disse enquanto ele sorria fracamente para o seu irmão caçula, a pressão em suas mãos cada vez mais firme no rosto de


Sterling.

― E se da próxima vez você se machucar, ou pior? Eu não posso

viver com isso, Sterling. Sterling parecia à beira das lágrimas, mas acenou com a cabeça, colocando as mãos sobre as de Darcy. ― Ok. Darcy ficou aliviado que Sterling não ia lutar com ele sobre isso. Ele agarrou a mão de Sterling, e saiu o inferno fora daquele lugar. Por mais que ele odiasse a escuridão, Darcy estava disposto a enfrentar o seu medo, a fim de tirar Sterling fora dessa cidade. E se tirar Sterling daqui fosse pior? O pensamento fez Darcy se sentir fisicamente doente. Quanto mais eles caminhavam em direção à cidade, mais o coração de Darcy se sentiu pesado. Ele pensou que seria fácil ir embora, que seria fácil deixar Raven para trás. Não era. Darcy não tinha percebido o quanto ele tinha se apegado ao homem. Em um curto espaço de tempo, Darcy havia se apaixonado. Ele soltou uma respiração lenta, tentando o seu melhor para esconder a sua miséria interior de estar se separado de Raven. Isso era o melhor. E sabendo que ele estava levando Sterling para longe da loucura e não por estar deixando Raven fez doer menos. Pensou em como Raven se mantinha dizendo o quanto ele importava. Como ele era o único no mundo de Raven. Darcy pensou no sorriso lindo do homem, na maneira como Raven tocou-lhe com tanto cuidado. A maneira como o homem beijava levando Darcy para a borda a cada momento.


Foda-se, ele precisava parar de pensar em Raven. Se ele não parasse de pensar sobre como Raven o fez se sentir, ou o que Raven fez ao seu coração, Darcy nunca o deixaria. Ele iria correr de volta para Raven como uma mariposa atraída para uma chama ardente. Virando para que Sterling não pudesse vê-lo, Darcy enxugou as lágrimas que começaram a cair. Deuses, porque estar deixando Raven era tão difícil? Era como se seu coração estivesse acorrentado ao homem, e ele não conseguia, não importava quanta distância ele colocava entre eles. ― Podemos sempre voltar ― , disse Sterling calmamente ao lado dele. Sim, eles podiam. Mas onde isso iria deixá-los amanhã à noite, ou na noite seguinte? Ele apenas rezou para ser fosse forte o suficiente para ficar longe. Isso estava matando ele. Darcy queria sair, e ele queria ficar. Ele estava tão confuso. Era uma escolha tão difícil. Ele queria o prazer que ele sabia que seu companheiro poderia trazer, a felicidade que ele sabia que poderia encontrar com o homem, mas ele não podia lidar com a dor de saber que Sterling estava em perigo constante. Ele também se deu conta de que Raven estava em perigo constante também. Ele poderia viver com esse conhecimento? Ele poderia lidar com o fato de que ele poderia perder o homem? Deuses, ele não sabia o que fazer. Ele somente não sabia o que fazer.


― Darcy, me escute ― disse Sterling quando ele colocou a mão no braço de Darcy. ― Devemos voltar. Fugir nunca resolveu nada. ― Nós não estamos fugindo ― Darcy retrucou, tentando o seu melhor para esconder o fato de que ele havia chorado. ― Parece-me que você está tentando convencer-se desse fato, ― Sterling respondeu. ― Você se preocupa com Raven. Por que você está com ele? Por que. Merda. Darcy sabia por que estava fugindo. Ele estava fugindo porque ele não podia confiar o seu coração nas mãos de Raven. Ele estava apavorado demais para deixar ir e amar o homem. Ele era uma pessoa preocupada, pessimista. E o senhor sabia que Darcy era o maior analisador do planeta. Ele analisou o seu relacionamento com Raven uma e outra vez, mas não podia fazer qualquer sentido. Merda. Darcy parou de andar, passando as mãos pelo seu cabelo enquanto ele amaldiçoava em voz baixa. O cara o excitava e o assustava ao mesmo tempo, e Darcy não sabia como lidar com isso. ― Porque, Sterling, ele me assusta ― , Darcy confessou. ― Por quê? ― Sterling olhou surpreso. ― Por que Raven o assusta?


― Porque eu tenho seu coração. Darcy virou-se para ver Raven de pé atrás dele. Como diabos Raven fez isso? ― Oh ― disse Sterling enquanto olhava entre os dois.

― Isso é

estranho. Se Darcy não estivesse tão malditamente confuso ele teria rido. Sterling bateu o dedo direto na ferida. Raven sempre conseguia ouvir as coisas que Darcy não queria que ele soubesse. Darcy sabia que ele deveria apenas ir embora, deixar a Vila Brac e nunca mais voltar. Mas seu corpo o traiu. Ele não queria nada mais do que correr para os braços de Raven. Mas ele estava com medo. Tantos ― ses ― percorriam sua mente que Darcy não sabia em que direção ele deveria correr. ― Você realmente está com medo que eu vá machucá-lo? ― Raven perguntou quando ele deu um passo mais perto. Darcy olhou para Sterling, mordendo o lábio inferior enquanto enfiava as mãos nos bolsos da frente e deu de ombros. ― Dê ao cara uma chance ― disse Sterling. ― Você nunca vai saber se você pelo menos não tentar.


Sim, mas tentar implicava em confiar. Será que ele se atrevia? ― Darcy. Darcy virou-se para Raven, se perdendo nos belos olhos negros do homem. Ele poderia se afogar neles, e Darcy sabia disso. Ele viu o medo nos olhos de Raven e soube pela primeira vez que Raven estava tão assustado como ele estava. Estava o homem com medo de ser ferido também? ― Darcy, apenas pegue minha mão, ― Raven disse quando ele se aproximou de Darcy. ― Seja o que for nós vamos atravessá-lo juntos. ― Awww ― disse Sterling quando empurrou o ombro de Darcy. ― É melhor dar a ele uma mínima chance. ― Descobri que às vezes os irmãozinhos sabem o que estão falando, ― Raven disse. Darcy olhou para a mão estendida de Raven e sabia que não podia ir embora. Ele sabia que não poderia deixar seu coração para trás. Ele estava apavorado. Com medo de tudo. Ele não estava apenas com medo de amar Raven, mas de colocar seu


coração lá fora e confia-lo a alguém. Ele nunca tinha estado apaixonado antes, e isso assustou a merda. Viu como sua mãe nunca mais foi a mesma depois que seu pai morreu. Como ela lamentou sua perda até o dia em que morreu. Ele costumava ouvi-la chorando em seu quarto à noite por ele, e não havia nada que Darcy pudesse fazer para consolá-la. Ele não queria saber como esse buraco dolorido ia se sentir em seu coração. Através da loucura que ele havia testemunhado aqui nesta pequena cidade adormecida, ou do medo que tinha enrolado suas garras em torno dele, quando ele pensou que Sterling estava com problemas, ou quando Raven tinha desaparecido e ele não tinha ideia se o seu companheiro... Deuses... meu companheiro. Darcy sabia, sem dúvida que tentar deixar Raven tinha sido a mais estúpida atitude da sua vida. Ele tinha quase jogado fora o que poderia ser a uma vida feliz, louca como o inferno, mas feliz. Ele não podia deixar que o medo de perder Raven para a morte o impedisse de viver. Darcy levantou o braço, colocando a mão na de Raven. Seu companheiro deu um pequeno puxão, e Darcy, deus o ajude, caiu nos braços de Raven. Ele revirou os olhos quando Sterling começou a bater palmas e gritou atrás dele. O homem não tinha nenhum senso. Ele podia sentir Raven rindo pelas vibrações em seu peito. ― Vamos, bebê, vamos para casa. ―

A respiração de Raven fez


cócegas na orelha de Darcy. Casa Darcy gostou do som disso. ― E quanto a você, ―

Raven disse,

― Temos um urso irritado

procurando por você. Darcy virou-se para ver Sterling com o maior sorriso no rosto. O maldito sorriso estava perto de dividir seu rosto ao meio.

― Então eu digo

temos que nos por em movimento. Darcy descansou a cabeça no peito de Raven, inalando o cheiro almiscarado do homem, o cheiro viril, e se sentindo como se ele já estivesse em casa.

Capítulo Nove

Raven passou as mãos sobre o dorso nu de Darcy, aliviado que seu companheiro estava seguro e deitado em sua cama. Ele tinha usado a chamada de sangue mais em um maldito dia do que ele teve em toda sua vida. A casa estava em ordem, os filhotes de volta para onde eles deveriam estar, e os shifters haviam dizimado a maioria dos lobos que haviam atacado, embora Maverick teve de enfrentar Tryck e impedi-lo de colocar a casa em chamas.


Raven nunca tinha visto Malcolm tão chateado quando o grande cara careca sacou uma bazuca e atirou em um dos lobos na varanda. Pelo que Raven tinha ouvido, os lobos madeira tiveram ajuda dos lobos cinzentos e foram cuidar do pequeno problema. E ficou agradecido que a casa não tinha sido incendiada, ou feita em pedaços. Malditos loucos shifters. ― Estou sendo chato? ― Darcy perguntou quando ele empurrou no ombro de Raven, trazendo-o para fora dos seus pensamentos. Raven riu, pegando Darcy em torno da cintura e puxando seu companheiro de volta para a cama.

― Você não pode escapar de mim tão

facilmente. Darcy riu quando Raven montou os quadris de seu companheiro. ― Você não está me deixando ir, não é? Raven se inclinou para frente, pressionando os lábios no rosto de Darcy, acariciando mais a sua pele do que beijando-a, e então sussurrou no ouvido de seu companheiro. ― Eu quero que você me respire em cada vez que você fechar os olhos. ― Sua língua lentamente desceu pela mandíbula de Darcy, sentindo o arrepio de seu companheiro enquanto beijava a outra face, mais uma vez, sussurrando:

― Eu quero que você me deseje como um vício, doce, doce

Darcy. ― Raven roçou um beijo sobre a testa de Darcy, cada pálpebra, e, em seguida, baixou a cabeça para o pescoço do seu companheiro, inalando o


aroma já familiar do homem que ele amava. Ele se inclinou para trás, colocando um beijo sobre o coração de Darcy. ― Mas acima de tudo, Darcy, eu quero que você me ame. Darcy cobriu o rosto e puxou a boca de Raven para a sua, os lábios quentes e doces massageando suavemente seus lábios enviado correntes de desejo através de Raven. Suas emoções giraram e derraparam, enquanto Darcy deixava o beijo mais profundo, enviando uma onda de choque através do corpo de Raven. Quando Darcy soltou o rosto de Raven, a cabeça de Raven estava girando por tal beijo apaixonado. ― Eu já te amo, Raven. Raven estendeu a mão, acariciando a mandíbula de Darcy com os dedos. A respiração, dura e áspera o fez estremecer enquanto Darcy olhava para ele com o calor sexual brilhante em seus olhos castanhos-acobreado. ― Então por que você me teme, Darcy? Darcy deu de ombros e então beijou a palma da mão de Raven. ― Você já sabe. ― Porque eu tenho seu coração. ― Não fique tão arrogante. ― Darcy riu suavemente. ― Mas você tem que admitir, você assustou a merda fora de mim na noite passada. Como Raven poderia ter esquecido?

― Isso porque o seu sangue

cheirava tão malditamente doce que eu tive medo que eu o tomaria ali mesmo no corredor.


Realmente? ―

Darcy perguntou, parecendo surpreso.

― Você

correu comigo porque você gostou de como eu cheirava? ― Não, ― Raven disse quando ele deslizou as mãos sob a camisa de Darcy, deleitando-se na sensação da pele macia do seu companheiro e, em seguida beliscou os mamilos de Darcy. Ele sorriu quando seu companheiro gemeu. ― Eu não gostei do jeito que você cheirava. Eu Amei. Ele estava me deixando louco. Ele fez todos os meus sentidos ganharem vida.

Raven

beliscou o pescoço de Darcy, dando um pequeno rosnado. ― E ainda o faz. ― Então, eu tenho o que você deseja, ― Darcy brincou. ― Eu desejo você todo, Darcy, e não apenas o seu sangue. ― Raven estava tão excitado agora que ele sentiu que ia lançar a sua própria pele. Estava necessitado e dolorido. ― Você só me quer pelo meu corpo. ―

Darcy sorriu e se jogou,

pegando Raven de surpresa e colocando-o de costas.

― Dois podem jogar

isso, meu vampiro viciante. Raven ficou atordoado. Ele nunca teria achado Darcy tão agressivo, especialmente não na cama. Ele levantou a cabeça, colocando as mãos em seu peito enquanto olhava Darcy abrindo sua calça jeans e, em seguida, descendo o zíper para baixo. Porra, o homem era sexy pra caralho, quando ele estava no comando. Raven poderia viver com isso. Darcy puxou as calça jeans de Raven até Raven levantar seus quadris. Escorregando o jeans para fora, Darcy foi para a camisa de Raven. ―


Agora você é a pessoa que está nua enquanto eu ainda estou vestido. ― Estou à sua mercê, ―

Raven disse quando ele abriu bem os

braços. ― Faça o seu pior. ― Eu com certeza espero não lhe fazer nenhum mal ― Darcy disse quando ele baixou a cabeça e puxou o pau de Raven em sua boca. ― Darcy! ―

Raven viu estrelas enquanto Darcy trabalhou a boca

para baixo no eixo de Raven. Lentamente, as mãos de Darcy passaram deslizando para baixo, em ambos os lados do corpo de Raven até chegar a suas coxas. Raven engasgou em agonia doce quando Darcy cobriu suas bolas, os dedos tocando o saco apertado de Raven enquanto sua língua girava em torno

do

pau

de

Raven,

fazendo

Raven

gemer

sua

aprovação.

Seu

companheiro explorava o corpo de Raven enquanto ele apertava os lábios em torno do eixo e então puxava para cima. ― Deuses, Darcy ― Raven enfiou os dedos pelos cabelos de Darcy, puxando os fios enquanto Darcy levou de volta o pau de Raven em sua garganta. ― D-Darcy. Darcy recostou-se e começou a chupar a cabeça do eixo de Raven. Raven quebrou em um milhão de estrelas brilhantes enquanto gozava, disparando seu sêmen para o fundo da boca do seu companheiro. Raven ofegava em busca de ar, que voltava lentamente para o seu corpo. Ele se sentiu desossado, incapaz de se mover enquanto Darcy se endireitava, sorrindo para Raven. ― Pronto?


Raven só teve energia suficiente nele para arquear uma sobrancelha. Darcy sorriu e saiu da cama, tirando a roupa. A mandíbula de Raven caiu quando Darcy jogou sua camisa para o lado e em seguida beliscou seus próprios

mamilos,

gemendo

como

uma

prostituta.

Seu

pênis

mole,

estremeceu, tentando o seu melhor para voltar à vida. Seu companheiro lambeu os lábios e gemeu, e depois empurrou o jeans para baixo nas pernas, espalmando seu pênis, acariciando-o algumas vezes antes de chutar as calças de lado. ― Não fique tão surpreso. ― Darcy arrastou-se na cama de joelhos, e depois deslizou sua mão debaixo do travesseiro, puxando para fora um tubo de lubrificante. Oh. Inferno. Darcy estava... Oh. Inferno. ― Minha vez ― , Darcy disse quando ele bateu a tampa, seus dedos molhados. Raven engoliu em seco quando Darcy colocou a garrafa de lubrificante de lado e, em seguida, mergulhou a mão para baixo entre as pernas de Raven. Seus olhos cruzaram quando Darcy acariciar seu buraco. Suas pernas começaram a tremer enquanto ele respirava devagar, tentando o seu melhor para relaxar. ― Confie em mim, Raven. Você vai adorar isso.


― Eu confio em você, ― Raven disse quando ele olhou para trás e para baixo, sentindo o dedo de Darcy empurrando para dentro dele. ― Só que eu nunca... D-Darcy... Oh, deuses, Darcy. Raven podia ouvir seu companheiro rindo enquanto ele lentamente inseria um segundo dedo, tesourando-os. Raven levantou as pernas, e, em seguida, plantou os pés na cama, deixando suas pernas cair para os lados. ― É isso mesmo, é só se entreguar para mim. Raven levantou a cabeça, estreitando seus olhos. ― Quem é você e o que você fez com o meu companheiro? Darcy riu... e, em seguida, mergulhou um terceiro dedo dentro de Raven. ―

Hum,

oh,

sim,

merda.

Raven

não

estava

fazendo

absolutamente nenhum sentido, e ele poderia se importar menos. O que Darcy estava fazendo era fodidamente fantástico! Raven respirou rápido e, em seguida, soprou fora lentamente enquanto a queimação diminuia e se transformava em verdadeiro prazer que se localizava em sua virilha, fazendo Raven empurrar seus quadris, querendo os dedos de Darcy mais profundo dentro de si. ― Eu te disse. ― Darcy sorriu. Raven sempre se deslumbrou com o sorriso do seu companheiro. Ele estendeu a mão, correndo o seu polegar sobre os lábios de Darcy. ― Aí está.


O sorriso de Darcy balançou quando ele olhou confusamente para Raven. ― O quê foi? ― O brilho, ―

Raven disse. Ele sorriu quando Darcy corou

profundamente. ― Nunca mais o esconda novamente. É impressionante. Darcy tirou a mão, e depois se inclinou sobre Raven, tomando sua boca em um beijo doce e devorador. Raven sentiu como se estivesse sendo erguido para o céu enquanto o sabor do seu companheiro se derramava em sua boca. Darcy lambeu sobre os dentes de Raven, mordiscou o lábio inferior, e depois puxou para trás. ― Pronto? Raven assentiu. ― Tenha o seu mau caminho comigo. Os olhos acobreados de Darcy brilhavam enquanto ele pegava o lubrificante, lubrificando seu pênis antes de se posicionar entre as pernas de Raven. Raven não podia tirar os olhos longe de Darcy. Seu companheiro, finalmente, parecia feliz. Ele estava sorrindo como um mergulhão, que só fez Raven sorrir ainda mais. Raven abriu as pernas quando a cabeça do pênis de Darcy sondou o seu buraco. Raven envolveu seus pés em torno de Darcy, plantando os calcanhares de seus pés na bunda do seu companheiro e, em seguida empurrou, mergulhando o pau de Darcy todo o caminho até a raiz. ― Raven ― sussurrou Darcy quando ele abaixou a cabeça, fechando


os olhos. ― Não feche seus olhos, ―

Raven disse, embora ele teve que

admitir, que doía para caralho. Ele tinha que se lembrar de não fazer algo tão estúpido novamente. Tomando um pau todo o caminho em sua bunda pela primeira vez era uma jogada muito burra. Darcy abriu os olhos, o marrom ardendo como calor líquido. Raven estendeu a mão e puxou seu companheiro para baixo, puxando seu cabelo enquanto ele tomava os lábios de Darcy. Darcy começou a mover os quadris, e o prazer foi puro e explosivo. Raven enrolou os dedos no cabelo de Darcy enquanto as mãos do seu companheiro desembarcou em cada lado da cabeça de Raven. ― Raven ― sussurrou Darcy na boca de Raven. ― Eu te amo, Raven. A Cabeça de Raven caiu para trás, os lábios separando enquanto suas costas arqueavam. Darcy impulsionou mais profundo, com golpes mais longos, fazendo Raven sentir como se o seu corpo estivesse metade gelado, metade em chamas. ― Você é tão malditamente de tirar o fôlego ― disse Darcy quando ele puxou seu pau quase todo o caminho para fora da bunda de Raven e, em seguida, empurrou seus quadris para frente.

― Eu quero envelhecer com

você. Eu quero amá-lo tanto que eu não possa viver sem você. Raven rosnou e rolou, colocando Darcy debaixo dele. Ele montou os quadris de seu companheiro, o que fez o pau de Darcy ir mais fundo em sua


bunda. ― Eu nunca vou deixar você ir, Darcy. ― Raven caiu para a frente, plantando suas mãos sobre a cama. Ele balançou para trás e para frente, pegando o ritmo. Ele se esticou o quanto pôde para poder morder o pescoço de Darcy, o gosto do sangue do seu companheiro explodiu em sua boca enquanto Darcy gritava. Raven rosnou, batendo sua bunda no pau de Darcy, puxando cada sêmen maldito do pau de Darcy. Raven grunhiu quando sentiu os dedos de Darcy enrolar em torno de seu pênis, puxando a pele até Raven estar bebendo o sangue de Darcy e gozando ao mesmo tempo. Ele lambeu a ferida, respirando pesadamente enquanto ele saia lentamente de cima do pau de Darcy. ― Caralho! ― Raven ofegou e, em seguida, caiu de lado, desejando que houvesse um ventilador no quarto, porque ele estava suado como no inferno. ― Mmm, ― Darcy murmurou enquanto rolava ao lado de Raven. Raven virou a cabeça, beijando o seu companheiro no topo da sua cabeça e fechou os olhos, sorrindo quando adormeceu.


― Posso vê-lo em meu escritório? Darcy rapidamente secou a mão sobre a toalha de mão e depois seguiu atrás de Cody. Era agora. Ou Cody ia contratá-lo ou dizer-lhe para sumir. Ele estava rezando para que ele conseguisse o emprego. Ele tinha trabalhado sua bunda ontem e hoje. Darcy tinha até mesmo ido além, para convencer Steven e, em seguida, George, e ter certeza que nunca faltasse nada durante o cozimento. E Steven estava certo. George não brincava na cozinha. O cara era muito bom, mas muito exigente. ― Sente-se. ― Cody fez um gesto em direção à cadeira do outro lado de sua mesa quando Darcy entrou no escritório. Darcy sentou-se obedientemente. ― Eu vi você todo o dia de ontem, ― Cody começou. Ele o viu? Quando? Darcy não se lembrava de ter visto Cody em lugar algum ontem. Mas, novamente, ele tinha estado tão ocupado que um ônibus de turismo poderia ter caído na frente da lanchonete que Darcy não teria notado. ― Você teve um bom desempenho sob pressão e ajudou Steven tremendamente. George me disse que está impressionado com você. Isso é algo imenso vindo do cowboy. Vou contratá-lo. Mas eu estou te avisando, Darcy, sem devaneios. Eu sei que eu sou gostoso, mas você pode cobiçar-me quando você estiver de folga.


A mandíbula de Darcy caiu para o peito. O cara estava falando sério? Quando ele deu ao seu chefe a impressão de que ele o queria? Darcy procurou em seu cérebro, mas não podia pensar em qualquer momento onde Cody poderia ter tido a impressão errada. ― Eu... O quê? Cody riu. ― Eu estou brincando. Volte ao trabalho. Darcy coçou a cabeça, se perguntando no que diabos ele tinha acabado de se meter. Bem, pelo menos seu chefe tinha um senso de humor. Isso era uma coisa boa, ele esperava. Cody saiu do escritório, assobiando. Darcy riu para si mesmo, balançando a cabeça. Ele podia ver que ia ter um inferno de uma vida aqui na vila de Brac. O povo era tão maluco quanto o inferno, mas eles eram legais. Ele estava tão feliz que não tinha ido embora. Não só ele teria perdido a melhor coisa na vida dele, mas ele realmente gostou desta cidade. Mesmo que ele ainda pensasse que era apenas um pouco demasiado perfeito. Darcy pulou para trás, agarrando o encosto da cadeira que ele tinha acabado de se sentar quando um homem simplesmente apareceu no escritório no ar. Ele não achava que iria se acostumar com isso. Era estranho como o inferno. ― Quem é você? ―

Darcy perguntou quando o homem ficou ali

parado, olhando por cima do escritório de Cody. O cara correu os dedos sobre


a parte traseira da cadeira do escritório de Cody, deslizando os dedos como se tivesse encontrado uma polegada de poeira. ― Tenho uma proposta para você. ―

Seus olhos se fixaram nos

olhos de Darcy. Um calafrio deslizou para baixo na coluna de Darcy. Os olhos do homem estavam cheios de ódio e aversão. Darcy nunca tinha visto alguém parecer ter o coração tão malditamente frio em sua vida. ― De onde eu venho, isso poderia levá-lo preso. ―

Darcy

mentalmente balançou a cabeça. Ele estava se tornando tão louco quanto os moradores da aldeia e ele só esteve aqui por quarenta e oito horas. O canto do lábio do homem transformou-se no que deveria ter sido um sorriso. Darcy estremeceu. ― Vou pagar um milhão de dólares para você sair da cidade. Darcy ficou lá atordoado. Ele tinha ouvido o homem corretamente? Um milhão de dólares? Americanos? ― Posso perguntar por que você quer me pagar para sair da cidade? ― Darcy perguntou com cautela. Ele teve vontade de perguntar se o homem queria que ele deixasse a cidade ao pôr do sol. Isso era o que toda esta situação parecia. Talvez ele devesse sair e obter um revólver de seis tiros, juntamente com chapéu de cowboy de George. O homem cruzou as mãos atrás das costas, fixando seus olhos sobre Darcy como se ele fosse o cocô de cão sob o sapato do homem. Arrepios subiam em Darcy, sentindo as bordas lentas de raiva se elevar nele. Ele podia


não ser rico como esse cara aparentemente era, mas isso não era motivo para olhar para Darcy como se fosse inútil. ― Meu filho parece ter perdido o seu caminho. Se ele perder seu companheiro, então ele vai se transformar em um assassino de coração frio, algo que eu tinha estado preparando-o por toda a sua vida. Você, Darcy Lagrange, é a única coisa que está no meu caminho. Darcy teve um mau pressentimento sobre isso.

― E quem é seu

filho? ― Raven. Agora, você aceita a minha oferta? Darcy se sentou, cruzando uma perna sobre a outra, e depois descansou as mãos sobre o joelho. ― Quanto você acha que Raven vale? O homem riu, mas o som não era bem-humorado. ― Um Homem de negócios astuto. Eu respeito isso. Diga o seu preço, e nós podemos negociar. Darcy recostou-se, atirando seu braço sobre o encosto da cadeira. ― Eu não acho que há uma quantidade de dólar suficiente. Os olhos do homem se estreitaram, as bordas escureceram de raiva enquanto ele segurava a parte de trás da cadeira de Cody, alongando suas unhas enquanto cortava o couro macio, lembrando a Darcy que ele não estava lidando com um humano. Como ele poderia ter esquecido isso tão facilmente? Esse cara provavelmente poderia sugá-lo até ficar seco, mas Darcy se manteve firme. Raven significava mais para ele do que qualquer valor em dólar. Ele estava sendo honesto quando disse que Raven era impagável.


― Você é um idiota patético. O último homem que tentou acasalar a um de meus filhos foi tratado por Raven. Ele não é nada do que ele pretende ser. Raven é sanguinário. Ele participou de caçadas, onde matamos shifters pela pura alegria do esporte. Qualquer que seja as fantasiosas noções que você tem sobre ele, todas elas são delirantes. Agora, pegue o dinheiro, antes que eu remova a oferta da mesa e apenas o mate. Sim, Darcy estava muito assustado com isso agora. O homem parecia que iria cumprir sua promessa. Mas, novamente... ― Você pode pegar sua merda de oferta e sair do escritório do meu chefe ―

ele respondeu furiosamente, o pensamento de qualquer um tentar

separá-lo de seu companheiro fez o seu temperamento não somente crescer, mas explodir.

― Eu não me importo se você ameaçou me estripar. Eu não

estou deixando Raven. Não há preço fodido que você possa citar que vai me fazer ir embora.

Darcy só rezou para que não viesse com estripação. O

homem parecia como se ele pudesse fazer exatamente isso. Darcy correu em volta da cadeira, tentando o seu melhor para fugir do pai de Raven, mas o homem foi mais rápido. Ele estendeu um braço para fora e agarrou o colarinho de Darcy, puxando-o para trás. ― Então, podemos resolver este assunto de forma diferente. ― Darcy tinha uma sensação de que ele sabia o que isso implicava de maneira diferente, e ele tentou o seu melhor para cobrir o pescoço com as mãos. ― Darcy, eu pensei que eu lhe disse... Whoa, whoa, whoa, ― Cody rosnou quando ele entrou no escritório, seus olhos indo de Darcy para o pai de


Raven. ― Tire suas malditas mãos fora dele. ― E o que você vai fazer se eu me recusar, shifter? Darcy ficou chocado com a forma como o homem zombou com a palavra ― shifter ― . Ele realmente não estava gostando de seu sogro. O homem era um idiota, e Darcy estava contente que Raven tinha ficado longe do idiota quando ele fez. Estremeceu ao pensar em como Raven teria saído se este homem tivesse conseguido o seu desejo. Cody sorriu, mas o sorriso não foi nada educado. Se o homem não fosse seu chefe, e Darcy já soubesse que ele era um homem amável, ele estaria rezando para que Cody não viesse atrás dele. O sorriso era francamente do mal. ― Por que você não pega alguém do seu tamanho? Tamanho? Cody era como, o dobro do tamanho do homem. Claro, Darcy não ia recordá-lo. Ele esperava que Cody limpasse o chão com este idiota. Ainda estava irritado que o pai de Raven tivesse colocado um preço sobre a felicidade do seu filho. Não havia dinheiro suficiente no mundo para fazer Darcy deixar Raven. Ele aprendeu a lição da maneira mais difícil do que pareceria não ter seu companheiro ao seu lado. Ele nunca queria experimentar aquela sensação de alma dilacerada de novo. ― Admita, ― o pai de Raven disse quando ele apertou seus dedos mais apertado sobre o colarinho de Darcy, o tecido apertou na frente, fazendo


com que Darcy ficasse muito desconfortável. O homem poderia estrangulá-lo desta forma. ― Todos os shifters são selvagens. ― Alguns dias, mas não somos todos? ― Cody respondeu. O sogro de Darcy soltou uma risada baixa enquanto ele puxava Darcy mais próximo. Mais perto não era o que Darcy queria. Ele queria que o babaca o deixasse ir e soltasse a maldita camisa para que ele pudesse se mover tão longe quanto possível. ― Eu provei que shifters são nada além de selvagens bárbaros. Como você acha que os lobos encontraram os ursos? Darcy endureceu, e lentamente virou a cabeça para o pai de Raven. ― Você os mandou? ― Meu pequeno presente a Raven pelo seu acasalamento. ― Existe um problema aqui? Darcy ficou boquiaberto com o homem de pé na porta. Ele tinha que ter no mínimo perto de 2,08 mts, não tão alto como Maverick, embora, bem mais de trezentos quilos de puro músculo. Ele com certeza como a merda esperava que esse cara estivesse do seu lado. A cabeça de Sterling apareceu ao lado do recém-chegado, sorrindo para Darcy e dando-lhe um polegar para cima. ― Eu trouxe-lhe ajuda muito grande ― Tank.

ele murmurou e então apontou para o homem.

― Seu nome é


Darcy revirou os olhos. Sterling era tão idiota. Mas Darcy teria beijado seu irmão agora por enviar o cara aqui. Ele poderia usar toda a ajuda que pudesse obter. ― Uh, alguém pode me ajudar aqui? ― Darcy perguntou. ― Claro ― Tank disse quando ele entrou no escritório e bateu no pai de Raven com tanta força que Darcy foi imediatamente liberado. Ele rapidamente correu para o outro lado do escritório, ao lado de Sterling. ― Você vai pagar por isso ―O sogro de Darcy rosnou, olhando para Tank como se já fosse um homem morto. ― Não se eu contar ao príncipe que você está começando sua merda de novo, Magnum, ― Cody rosnou. O homem estreitou os olhos para Cody e depois desapareceu, mas não antes de dar um olhar fulminante para Darcy. Porra, seu sogro era assustador como o inferno. ― Obrigado ― , Darcy disse quando ele tentou o seu melhor para endireitar a camisa dele, mas era uma causa perdida. A parte traseira foi esticada fora de forma. O que havia com a família de Raven em arruinar suas malditas camisas? ― Da próxima vez grite, ― Tank disse enquanto saia do escritório. ― Vamos, Sterling, vamos terminar o nosso debate sobre os lobos contra ursos.


Sterling saltou com entusiasmo enquanto ele seguia Tank para a cozinha.

Darcy

nunca

iria

entender

como

Sterling

fez

amizade

tão

malditamente rapido. Mas graças aos deuses que ele tinha. ― Você está bem? ― Cody perguntou quando ele olhou para a camisa mutilada de Darcy. ― Não pior que o uniforme. Cody estava dando-lhe um olhar estranho de novo. O que ele tinha dado a Darcy no dia em que tinha andado na lanchonete. ― Há algo errado? Cody deu de ombros. ― Um monte de homens teria pegado o milhão de dólares e fugido. Por que você escolheu seu companheiro em vez do dinheiro que Magnum ofereceu a você? ― Quanto seria preciso para você deixar Keata? Cody rosnou. ― Não há dinheiro suficiente no mundo para eu deixar o meu companheiro. ― Exatamente ― , disse Darcy quando ele se virou em direção à porta, só para ver Raven lá com um sorriso que poderia iluminar o mundo inteiro. ― Obrigado. ― E essa é a minha deixa para sair ― disse Cody quando deslizou


passando por Raven. ― Cara, eu juro, você sabe exatamente quando mostrar-se. Você tem algum tipo de radar que dispara sempre que eu derramo minhas tripas sobre você? Raven riu, caminhando para o escritório e puxando Darcy em seus braços. Darcy teve que se inclinar para trás nos braços de Raven para ver o rosto do homem, e não é que os lábios de seu companheiro pareciam adoráveis. ― Não, mas eu estou feliz por saber o que sou para você. Darcy baixou a cabeça, sentindo o rosto esquentar. ― Awww ― disse Sterling atrás deles. ― É melhor dar um beijo no homem. ― Saia, Sterling, ―

Darcy rosnou.

― Por que você não está

assediando Tank? Sterling riu enquanto caminhava de volta para a área da cozinha, deixando Darcy e Raven sozinhos para se beijar. E nada faria Darcy não estar aproveitando cada segundo disso. ― Está todo mundo louco por aqui? Parece que cada pessoa paranormal que eu me deparo precisa de uma terapia. Estou surpreso que Taylor não está reservado para os próximos dez anos.


Raven riu quando ele beijou Darcy na ponta do nariz. ― Eu vim para dar-lhe uma carona para casa. ― Em um veículo ou… ―

Darcy agarrou-se a Raven quando seu

companheiro os tele portou de volta para o rancho. Ele deveria ter sabido que Raven faria as coisas da maneira estranha.

Capítulo Dez

Kenway caminhou até a porta da frente da casa do alfa Maverick. Ele não estava nem um pouco surpreso quando um lobo veio em torno do lado da casa, emitindo um rosnado de advertência. Desde que os rumores que tinha chegado ao município que Maverick tinha uma fortaleza aqui na Vila Brac. Só um idiota suicida tentaria quebrar o lugar. ― Fui convidado aqui pelo alfa ― Kenway disse ao lobo, mas que não fez o lobo se afastar. Ele estava no seu terreno, observando Kenway de perto. Kenway sabia que era seu tamanho que intimidava a maioria dos shifters, e até os humanos, mas se eles soubessem o quanto de um boneco grande ele era, eles provavelmente cairiam na gargalhada. Seu tamanho era o motivo, o alfa da matilha de lobos que vieram atrás dele e seu pequeno bando havia começado a merda em primeiro lugar. O homem não temia somente Kenway, mas a mistura de raças que vivia feliz na


cidade. Isso ainda enfurecia Kenway pensar nas perdas que haviam sofrido apenas porque alguém os temia. Foram as mortes sem sentido e alguns do seu grupo ainda estavam tentando se recuperar. A porta se abriu, um homem apareceu com os braços cruzados sobre o peito, com piercings nas orelhas e lábios. O homem usava calça jeans preta, uma camiseta preta que dizia ― Quando eu estalar, você será o primeiro a ir ― e botas pretas que iam todo o caminho até os joelhos do homem. Correntes pendiam de várias presilhas atrás em algum lugar atrás do homem. ― Volte para a cidade pelo mesmo caminho que veio. Kenway suspirou. Este homem gótico olhou para ele com estranheza? Não era o sujo falando do mal lavado? ― Estou aqui para ver o Alfa Maverick. O homem olhou Kenway com seus olhos azul cristalino e, em seguida, baixou os braços para os lados.

― Por aqui, mas se você tentar qualquer

coisa, vou abrir você com um abridor de latas. Kenway escondeu o riso quando ele foi escoltado por um longo corredor. Ele se surpreendeu o quão grande o lugar realmente era. Era enorme a partir do exterior, mas por dentro... era malditamente enorme. ― Ele está em seu escritório. ―

O cara apontou para uma porta

fechada. ― Eu o advirto para não fazer nada estúpido, mas eu tenho certeza que Maverick pode dar conta de você.


Kenway ignorou o humano estranho. Ele estava acostumado com reações como esta ao seu enorme tamanho. Ele simplesmente não estava acostumado a um humano insignificante ameaçando-o. Era uma espécie cômica. Ele fez a saudação humana de um dedo antes de entrar no escritório de Maverick. ― Kenway, ― Maverick disse quando ele acenou para uma cadeira na frente de sua mesa. ― Divertiu-se com Oliver pelo que eu vejo. Você trouxeme a lista? Puxando o pedaço de papel de caderno do bolso, Kenway entregou-o para Maverick. ― É todo mundo. ― Kenway ainda tinha um nó terrivel em seu estômago que Maverick iria mudar de ideia e dizer a eles para sair da cidade. Não seria a primeira vez que eles foram convidados a deixar suas casas ou mesmo forçado a fazê-lo. Maverick recostou-se na sua cadeira, puxando o pequeno pedaço de cabelo sob o lábio inferior enquanto olhava para o papel que Kenway lhe dera. ― Muito interessante. Kenway sabia que o alfa pensaria assim. Algumas das raças que constavam dessa lista eram extremamente raras. Ele odiava até mesmo revelar o que seu pequeno grupo consistia, mas se eles estavam indo se estabelecer aqui, era uma troca justa. De alguma forma Kenway sabia que Maverick não trairia ou iria explorá-los. ― Temos dois guepardos, dois tigres siberianos brancos, e um urso polar?


Kenway assentiu. ― Um impala, um coiote, e... um shifter rinoceronte? ― Isso é certo ― Kenway disse nervosamente. ― Deixe-me perguntar, ― Maverick disse quando ele colocou o papel na mesa. ― Como é que tal turbilhão de seres acabou como um bando? Kenway sabia que esta pergunta estava por vir.

― Reese, o urso

polar, deixou o Ártico. Com a mudança climática, ele disse que era muito malditamente deprimente ficar e assistir toda a beleza derreter. E Reese também estava cansado de não ser capaz de encontrar seu companheiro em um lugar tão desolado. Steele e Paine, os Guepardos, são irmãos e não tem um bando mais. Seus outros dois irmãos foram mortos. ― O rinoceronte? Kenway devia ter sabido que era a raça que Maverick estava interessado. Ele ficou surpreso do alfa não ter lhe perguntado sobre ser um shifter búfalo ainda. Ele sentou e explicou a história de todos a Maverick, deixando um monte de detalhes pessoais fora. Não era da sua conta dizer ao alfa qualquer das dores dos homens ou suas dificuldades. ― E a sua história? ― Maverick se inclinou para frente, apoiando os braços sobre a mesa, um brilho interessado em seus olhos. ― Com todo o respeito, a minha história é minha para guardar.


― Tudo bem ― disse Maverick enquanto se levantava.

― Eu vou

permitir que vocês, homens, fiquem. Traga-os aqui esta noite para jurar a sua fidelidade, e eu vou ver o que posso fazer para conseguir para cada um de vocês habitação. Eu sei que o lugar do Manchester não é suficientemente grande para todos os nove. Kenway interiormente suspirou aliviado. Ele havia se preocupado o tempo todo desde a primeira reunião com o alfa Maverick que seu pedido fosse recusado. ― Obrigado. Maverick balançou a cabeça enquanto ele acenava com a mão em direção à porta do escritório.

― Só não faça eu me arrepender da minha

decisão. Kenway não faria. Mas ele não estava muito certo sobre o resto dos homens com ele. Aqueles homens eram grandes predadores, afinal. Bem, exceto o impala, Spencer. Ele só esperava que tivessem mais cérebro do que músculos quando eles viessem a se comportar em sua nova casa.


Raven

sorriu

sedutoramente

para

seu

companheiro

enquanto

entortava seu dedo para Darcy. ― Vamos lá, apenas experimente. Eu sei que você vai adorar. Darcy não parecia convencido. ― Deixe-me pensar sobre isso ― Você já pensou sobre isso por uma meia hora agora, ―

Raven

apontou. ― Basta fazer. Confie em mim, vale a pena. Darcy começou a andar para trás e para frente, olhando para Raven com as sobrancelhas franzidas, e depois voltou para o chão novamente. ― Eu não sei se eu posso fazê-lo. Estou com medo. ― O que há para ter medo, Darcy? Sou só eu. Prometo não assustálo. ― Você promete? ― Darcy perguntou quando olhou para Raven. ― E não cruze os dedos neste momento. Raven riu. Seu companheiro tinha-lhe dito sobre aquilo. Ele havia tentado o seu melhor para fazer Darcy tentar coisas novas, para parar de se preocupar com tudo e viver o momento. Era um processo lento, mas Darcy estava começando a relaxar um pouco. Ele ainda ajudou Raven. Ele não estava tão terrivelmente intenso o tempo todo. Ele descobriu, que ajudando Darcy a tentar se soltar, ele estava ficando melhor.


― Eu vou estar velho e de cabelos brancos quando você decidir. ― Mentiroso. ― Darcy riu. ― Você vive para a eternidade. Não há envelhecimento. ― Então, entre

Raven saiu do lago, em direção a seu

companheiro. Estava quente como o inferno hoje, e Raven pensou que seria uma boa ideia ir nadar pelados. Pena que ele teve que convencer seu companheiro a se despir no meio do mato. O coração de Raven pulou uma batida quando Darcy lambeu os lábios, olhando diretamente para o pau de Raven. ― Hum, você parece bom o suficiente para comer com toda a água agarrada ao seu corpo sexy. ― Você vai me mostrar o seu corpo nu, ou eu vou ter que atirar você na água completamente vestido? Darcy estreitou os olhos. ― Você não ousaria. Raven torceu uma sobrancelha. ― Tudo bem ― Darcy resmungou quando ele começou a tirar a roupa.

― É uma da manhã. Quem mergulha nú, a uma da manhã, e na

maldita escuridão? Raven acenou em direção ao céu. fora.

― Não está escuro. A lua está


― Você sabe exatamente o que eu quero dizer, Sr. Constantinopla. ― Sim, Sr. Lagrange, eu faço. Agora tire a camisa para que possamos dar um mergulho. ― Foi a vez de Raven lamber os lábios, enquanto Darcy terminava de se despir, revelando a sua pele bronzeada e cremosa. Porra, eles não iriam chegar a água se Darcy não parasse de deixar o seu pau assim duro balançando para cima e para baixo. Darcy levantou a mão quando ele recuou. ― Eu conheço esse olhar, Raven, e a resposta é não. Nós só fizemos sexo uma hora atrás. ― E? ― Raven disse quando ele avançou em seu companheiro. ― Você está duro. Eu estou duro. O que há de tão duro nisso? ― Ele riu do seu trocadilho. ― Assanhado ― Darcy sorriu e correu em direção à água. ― Você ainda não está recebendo nenhum pedaço deste traseiro. ― O que acha de um bom boquete? ― Raven gritou sua pergunta enquanto disparava atrás de seu companheiro. ― Se você me pegar, eu vou te dar um. ―

Darcy respondeu,

saltando a do cais de madeira e agitando os braços freneticamente. ― Ah, merda! Raven correu para a água, mergulhando e pegando seu companheiro em torno da cintura. ― Você não me disse que você não sabia nadar, Darcy! Darcy cuspia agua quando ele veio para cima, limpando a água e o


cabelo de seus olhos. Seu companheiro parecia uma sereia sexy, cabelo empastado e tudo. Raven não achava que ele poderia amar alguém mais do que ele amava seu Darcy. ― Isso é porque você não me ensinou ainda, ―

Darcy respondeu

enquanto ele passava os braços em volta do pescoço de Raven, o segurando com um aperto de morte. Raven se perguntou se ele iria entender seu companheiro algum dia. Darcy era um enigma que Raven ia tentar resolver pelos próximos cem anos ou algo assim. Mas até lá... ― Agora, sobre aquele boquete...

Fim


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