Stormy Glenn Cade creek 03 a chama do bombeiro ( homo )

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A Chama do Bombeiro Cade Creek 3 Depois de sete anos, Chester Bailey estava sozinho. Seu divórcio foi finalizado e ele está com planos de se mudar para Cade Creek. Mas o destino tem um senso de humor estranho, o que Chester descobre quando ele se vê envolvido num acidente de carro assim que ele chega à cidadezinha do interior. O resgate vem na forma de um dos mais sexys chefes dos bombeiros que Chester já viu... E talvez um novo interesse amoroso. O Chefe dos bombeiros Jack Helmond está acostumado a ser chamado à cena de algum acidente. É parte do trabalho. Quando ele descobre um jovem assustado preso no seu carro, o trabalho ganha um novo significado. Resgatar Chester se torna pessoal. Mas o passado de Chester se recusa a desistir facilmente. Seu ex não vai deixar uma coisa pequena como um novo amor ou mesmo os papéis do divórcio impedi-lo de reivindicar o que ele acredita ser seu. Se Jack tem qualquer esperança de manter as chamas do romance ardente entre ele e Chester, ele vai precisar de mais do que os seus companheiros bombeiros para ajudá-lo. Ele pode precisar de todos em Cade Creek.


Capítulo Um Um suspiro de alívio deslizou dos lábios de Chester Bailey, quando a pequena cidade de Cade Creek veio à vista. Parecia que ele levou semanas para chegar aqui, embora Chester soubesse que tinha sido apenas algumas horas, mas desde o momento em que ele começou a planejar isso é que pareceu levar uma eternidade e não o evento real? Fosse o que fosse ele estava finalmente no seu destino, e não um momento mais cedo. Apesar da neve que cobria praticamente tudo nas últimas 75 milhas, ele havia chegado inteiro. Ele tinha que escolher o auge do inverno, para decidir se mudar para algum lugar. Ele estava dirigindo a passo de caracol desde que ele chegou às montanhas. Ele só esperava que o convite de Yancy para vir visitar ainda estivesse em aberto uma vez que o homem entendesse que Chester estava lá para ficar e o por quê. E havia uma enorme parte de Chester que não queria dizer a Yancy as suas angústias. Ele preferia um abraço e um smoothie de morango e um “Bem-vindo à Cade Creek. Quanto tempo você pode ficar?” Ele não tinha certeza que estava indo obter qualquer um desses. Chester suspirou, seus ombros caindo um pouco por chegar ao seu destino. Yancy ia querer uma explicação e “as coisas não deram certo” não estava indo para cortá-la. Yancy gostaria de saber tudo. O pensamento de relembrar o último ano fez o seu estômago apertar. Lágrimas brotaram nos seus olhos quando ele pensou sobre o quanto a sua vida era uma merda agora. O “Feliz para Sempre” que havia sido prometido a ele quando ele se apaixonou por Oscar tinha sido uma fantasia alimentada por um homem que nunca teve a intenção de dar-se a ele. Tinha sido um meio para um fim, uma forma de obter Chester a fazer o que Oscar queria.


Chester odiava que ele tinha caído na fantasia prometida. Ele havia desistido de tudo, deixou a sua família em Boston e mudou-se para o outro lado do país, colocando cada centavo que ele tinha num negócio com o seu parceiro, que lhe prometeu um para sempre e isso, a longo prazo, não queria ele. Ele não pode dar ao seu amante as coisas que ele aparentemente achava que eram necessárias para se sentir completo. Chester sabia que ele tinha tentado. Ele havia tentado chegando ao ponto de até mesmo pensar sobre as coisas que Oscar queria dele, faziam o seu estômago apertar de pavor. Essas coisas também fizeram Chester se sentir inadequado. Chester suspirou de novo e levantou a mão para escovar os cabelos para trás do seu rosto. Ele quase riu quando ele avistou o gesto no espelho retrovisor. Yancy não iria reconhecê-lo. Não só ele tingiu o cabelo de volta para a sua cor normal, mas ele tinha recolocado a maioria dos seus piercings. Com a exceção de um brinco solitário no seu ouvido, os outros estavam todos sob as suas roupas. E ele não estava nem mesmo usando delineador. Ele se sentiu praticamente nu. A mudança tinha um propósito. Ele estava cansado de pessoas darem uma olhada nele e assumirem que ele estava na coisa bizarra. Ele não estava. Ao longo do último par de anos, Chester tinha sido muito baunilha quando se tratava da sua vida sexual. Ele não queria ser espancado ou conectado ou conduzido ao redor por uma coleira. Ele só queria ser amado, sentir como se alguém se importasse com ele. E essa era a principal razão pela qual ele estava vindo para Cade Creek sozinho, tudo o que tinha estava na parte de trás do trailer sendo puxado pelo seu VW Bug azul-claro. Era quase triste pensar que 25 anos de vida poderiam ser reduzidos em algumas caixas e alguns móveis usados. Era ainda mais triste pensar que, sete anos passados com um homem poderia ser reduzido em algumas fotos, um anel de casamento que ele nunca usaria de novo, e o dinheiro que Oscar tinha pagado pela sua metade do negócio e do


apartamento que eles possuíam em conjunto. Ele tinha dinheiro suficiente para começar uma nova vida, agora que a sua antiga acabou, e ele planejava iniciála em Cade Creek. Agora, se ele pudesse decidir o que queria fazer com a nova vida, poderia ser bom. Chester balançou a cabeça quando o semáforo ficou vermelho. Ele sabia que ia levar todo um inferno de muito mais do que um desejo de começar uma nova vida para que ela realmente acontecesse, ele esperava que o seu amigo Yancy pudesse ajudar. Chester olhou o tráfego, ele pensou mais uma vez na sua outra vinda deixada para trás, indo para o Cade Creek Diner, um lugar que ele tinha estado antes e se apaixonara. Certo, que tinha levado um monte de falar e algumas batidas de cílios para convencer o cozinheiro a adicionar alguns pratos vegetarianos ao cardápio, mas agora que ele tinha, esse era um dos lugares favoritos de Chester para visitar em Cade Creek. A omelete de queijo vegetariano parecia exatamente o que ele precisava antes de chamar Yancy e pedir ao homem para vir a cidade para que pudessem conversar e então ele poderia explicar como a sua vida tinha ido tão terrivelmente errada... E, em seguida, pedir a sua ajuda. Chester nem sequer teve tempo suficiente para gritar quando algo duro e pesado bateu na lateral do seu carro. O som de metal contra metal era horrível, e ele nunca iria esquecer, mas era melhor do que o som que o seu veículo fez quando foi esmagado como uma lata de sardinha com ele dentro. Quando o mundo parou de girar, Chester se viu deitado contra a porta do seu pequeno carro, com as pernas presas entre o volante e o painel do carro. Dor fez a sua visão ficar embaçada, uma vez que dor explodiu ao longo de cada centímetro do seu corpo. Suas próprias células gritavam em agonia. Algo quente e úmido escorria do lado esquerdo do seu rosto. Chester fez de tudo para ele não se mover mais do que necessário para ele fazer um balanço dos seus ferimentos. Sua cabeça doía, mas não tanto quanto as suas


pernas. Calor queimou como se a sua pele estivesse sendo arrancada. Lágrimas de agradecimento brotaram dos olhos de Chester quando ele foi capaz de mexer os dedos dos pés. Ele não estava paralisado, mas era evidente a partir da quantidade de dor que ele estava sentindo que algo estava seriamente errado. Quando ele levantou a mão para o lado do seu rosto, ele pode sentir a umidade e a pele irregular. Ele tinha um corte na lateral da cabeça. Chester suspeitava que ele tivesse batido com a cabeça na janela e que o vidro tinha quebrado, provavelmente com a sua cabeça batendo nele quando o carro capotou através do ar. Havia alguns cortes no rosto e pescoço, também provavelmente causados pelo vidro quebrado. ― Você está bem? Chester virou-se para ver um homem de cabelos escuros olhando para ele a partir da janela do lado do passageiro, que estranhamente parecia ser o início do seu carro agora. ― O que aconteceu? ― Um caminhão atravessou o sinal vermelho e bateu em você. ― Bem, isso explicaria então. ― Eu sou Kapheri. ― O homem tinha um sotaque muito interessante quando ele falou. ― Você pode me dizer o seu nome? ― Chester. ― Certo ― Kapheri sorriu. ― Você sabe onde você está Chester? ― Hum... no meu carro. ― Duh. ― Certo de novo ― Kapheri riu. ― Você pode me dizer onde o seu carro está? Chester quase disse “na rua”, mas ele sabia qual era a resposta que o homem estava procurando. ― Cade Creek. ― Você pode me dizer em que ano estamos Chester?


Chester franziu a testa. ― Sério? ― É sério. ― 2015. ― Bom...

bom. ― Os dentes brancos e perfeitos de Kapheri

brilhavam quando ele sorria. ― Ok, uma ambulância está a caminho. Tente não se mover. ― Obrigado. ― Mas ele realmente não tinha quaisquer planos para se mover em qualquer momento. Doía muito caramba! ― O motorista do caminhão? Ele esta ferido? ― Ele saiu sem um arranhão. ― Uma carranca profunda cruzou o rosto do homem quando ele olhou para cima olhando em algo que Chester não podia ver. ― A polícia deve estar aqui num minuto ou mais para levá-lo sob custódia. O bastardo sangrento cheira a álcool. Chester riu com as palavras amargas do homem. ― Eu vou morrer porque algum idiota bebeu muito e decidiu dirigir um caminhão de cinco toneladas para um passeio? ― Isso soou como a sua sorte. ― Bem, eu acho que você não vai morrer, mas... sim. ― É... ― Chester lambeu os lábios, desejando ter algo para beber. Eles pareciam tão secos que doíam. ― Existe alguma coisa que sobrou das minhas coisas? ― Mais uma vez, Kapheri levantou a cabeça e olhou para além do que Chester podia ver. ― Você pode ser capaz de salvar algumas coisas, mas eu tenho certeza de que o trailer é perda total. ― Droga. ― Ele não tinha feito o seguro dele. Em retrospecto, tinha sido muito estúpido dele. Ele tinha estado bastante confiante das suas próprias habilidades de condução. Ele nunca imaginou que teria que se preocupar com algum idiota que resolveu beber demais e bater nele. ― Há neve no meu carro. ― Chester não sabia por que era importante, mas parecia ser.


― Você bateu um banco de neve, Chester. Há neve sobre cinquenta por cento do seu carro. ― Oh. ― Chester gritou quando ele involuntariamente tentou mover a perna e um pico de dor rasgou através do seu corpo que era pior do que qualquer coisa que ele já havia sentido na sua vida. Ele tinha certeza de que ele ia morrer porque nada que doía tão mal não poderia ser fatal. ― Ho-how muito longe, está... está a ambulância? ― Em breve, Chester. Chester quase gritou quando o rosto do homem desapareceu. Ele queria implorar ao homem para ficar, para não deixá-lo sozinho. Mas outro rosto apareceu que tirou o fôlego de Chester com a sua beleza masculina pura, e com a forma como ele estava ofegante que era muito difícil de fazer. ― Ei, eu sou Jack. Eu sou um bombeiro. Alguém ligou e disse que estava tendo um pouco de dificuldade hoje. ― O sorriso do homem era encantador, simpático, e por apenas um momento, Chester não sentiu dor. ― Você pode me dizer seu nome? ― Ches-Chester. ― Ele fungou, enquanto tentava manter as lágrimas de dor e medo trancadas por trás das suas pálpebras. Ele não queria parecer um perdedor total. ― Chester Bailey. ― Oi, Chester, é bom conhecê-lo. Chester observou os olhos do bombeiro um profundo verde que ele sabia que estava provavelmente verificando as lesões dele. ― Você se machucou em qualquer outro lugar, Chester? ― As minhas pernas. ― Deus, ele não podia nem começar a descrever o quanto as suas pernas doíam. Elas se sentiam como se estivessem em chamas. ― Mas eu posso mexer meus dedos dos pés. ― Chester levantou a mão para o corte no lado da cabeça. ― Eu acho que bati com a cabeça na janela.


― Tudo bem, é bom que você possa mexer os dedos dos pés. ― Um sorriso largo atravessou o belo rosto de Jack. ― Mas tente não se mexer muito, até que possamos te tirar daqui. Não quero causar mais danos do que já existe. Chester queria perguntar ao bombeiro se ele tinha um rato no seu bolso, porque ele tinha certeza de que não se mover era tudo para ele. ― Eu quero sair daqui. ― Oh Deus, ele estava se lamentando. ― Eu sei que você quer. Chester choramingou quando ouviu um rangido fora do veículo. ― O que foi isso? ― Está tudo bem, Chester. Os outros bombeiros estão prendendo o veículo para ele não se mover. Não é nada para se alarmar. Alarmar? Inferno, Chester estava entrando em pânico puro. Ele começou a lutar para tentar empurrar o painel do carro e o volante fora das suas pernas. Quando ele não conseguiu movê-los, ele começou a bater neles com os punhos. ― Por favor ― implorou ao bombeiro com medo, e ele segurou no seu uniforme. ― Por favor, me tire daqui. ― Chester. Chester, você precisa me ouvir ― disse Jack, sua voz com um tom firme. ― É preciso que você mantenha a calma. Eu quero que você respire fundo. Vamos lá, dentro e fora, dentro e fora. Basta respirar comigo. Chester olhou para Jack enquanto respirava fundo, e depois outro e outro. Lentamente, a pressão no seu peito começou a diminuir. O sorriso de Jack aumentou com aprovação. ― Você está indo muito bem, Chester. Chester riu nervosamente. ― Acho que você tem um monte de experiência com pessoas histéricas.


A risada de Jack iluminou os seus olhos, e Chester percebeu que era real, não uma risada dada a todos. ― Eu vou admitir que eu tendo a lidar mais com incêndios, mas acidentes com veículos recebem um tratamento especial em Cade Creek, especialmente aqueles na neve feitos por motoristas bêbados. Estranhamente, Chester sentiu um pequeno sorriso nos seus lábios. ― Puxa, não sou o sortudo? ― Ei, eu quero que você saiba que eu larguei um jantar de espaguete realmente fantástico, de uma lata para vir até aqui e puxá-lo para fora de um banco de neve. Mostre um pouco de gratidão. Chester podia dizer que o sorriso no rosto de Jack era que o homem estava apenas rindo com ele. Jack não estava realmente chateado. Ainda assim, ele tinha um ponto. ― Tire-me dessa confusão e eu vou cozinhar para você uma refeição italiana real. As sobrancelhas de Jack se levantaram. ― Você pode cozinhar? ― Eu amo cozinhar ― Chester respondeu. Era provavelmente uma das suas coisas favoritas a fazer. Era relaxante ficar na cozinha e deixar o seu fluxo de musa cozinhar. Ele se perdia por horas nas suas receitas. ― Bem, eu só poderia ter que aceitar, Chester. Chester olhou para as suas pernas presas, fazendo uma careta. ― Eu acho que eu posso estar no hospital por um tempo, mas depois disso... ― Você apenas se concentre em curar os seus ferimentos ― disse Jack, e Chester estava agradecido ao homem por não tentar fingir que ele não tinha nenhuma lesão. Ele odiava as pessoas que fingiam. ― Quando você estiver melhor, você sempre pode me encontrar na estação. Chester sorriu Cade Creek se tornou um pouco mais convidativa. ― É um encontro. ― Um pouco da calme que Chester tinha encontrado diminuiu quando Jack olhou para cima, suas sobrancelhas franziram para algo que


Chester não podia ver. Ele disse alguma coisa para alguém fora da linha de visão de Chester, em voz baixa, e depois balançou a cabeça olhando de volta para Chester. ― Vou colocar um cobertor em você, Chester. Eu quero que você cubra a cabeça com ele. Você pode fazer isso por mim? O coração de Chester pulou no seu peito. ― Por quê? ― Precisamos quebrar a janela da frente para que possamos olhar as suas pernas e descobrir o que vai ser preciso para você sair daqui. Chester inspirou. Eles iam tirá-lo de lá. ― Ok. ― Bom homem. ― Jack se virou. Ele saiu e estava de volta num momento posterior e colocou um cobertor cinza para baixo até Chester poder alcançá-lo. ― Ok cubra a sua cabeça e o seu rosto até que eu diga para retirálo. Você vai ouvir um monte de ruídos, Chester, mas eu não quero que você fique com medo. Eu estarei bem aqui, está bem? Chester assentiu. ― Tudo bem, vá em frente. ― Chester puxou o cobertor sobre a cabeça e rosto. Estava quente, sufocante realmente, e quando o som da quebra do vidro parou, mais desesperador tudo ficou. Seu coração batia no seu peito quando sentiu alguém agarrar-lhe o braço. Ele gritou e puxou o cobertor para baixo e ele pode ver o rosto de Jack a apenas alguns centímetros do seu. ― Hey. ― O sorriso de Jack era irresistivelmente devastador. ― Sou eu, Chester. Sou só eu. ― Jack ― Chester respirava. ― Sim, é o Jack. ― O bombeiro bonito apertou o braço de Chester. ― Eu estou indo para baixo e dar uma olhada nas suas pernas, ok? ― Ok. ― Chester não conseguia tirar os olhos de Jack quando o homem se arrastou, onde a janela da frente costumava estar. ― Você tem o cabelo muito ondulado. ― Chester não tinha ideia do que o fez dizer isso, além


de preencher o silêncio que caiu sobre eles quando Jack checava o carro esmagado. ― Sempre foi assim ― respondeu Jack enquanto continuava a fazer o que fosse que ele estava fazendo. ― Deixava a minha mãe doida quando eu era criança. ― É bom. ― Chester queria deslizar os dedos através dos cabelos castanhos encaracolados, de preferência segurando enquanto o bombeiro sexy transava com ele, o que surpreendeu Chester. Não por causa da sua atual situação, que no entanto fez isso ficar um pouco estranho, mas porque ele realmente não tinha estado atraído por alguém há algum tempo. Ele tinha começado a pensar que a sua libido tinha morrido junto com o seu casamento. Aparentemente, ele estava tão saudável como sempre foi. ― Obrigado. ― Jack sorriu para ele novamente. ― Você tem o cabelo bonito, também. ― Ele costumava ser verde. ― Chester não conseguiu decidir se ele sentia falta do verde ou não. Ele estava começando a pensar. ― Verde? ― As pestanas grossas de Jack se levantaram. ― Sério? ― Sim. ― Você não parece o tipo. O tipo? Havia um tipo? Ah, certo... Você tem razão, veio para Cade Creek, porque ele estava cansado de ser um tipo. ― Ok, Chester ― Jack saiu de onde estava e olhou para Chester com um olhar serio no seu rosto. ― Você está com as suas pernas muito bem entaladas aqui. Nós vamos ter que usar uma chave hidráulica especial para tirá-lo. Chester se sentiu um pouco tonto e seu rosto ficou sem cor. ― Você quer dizer as mandíbulas da vida? Jack riu. ― Ouviu falar dele, não é?


― É tão ruim assim? ― Ele estava indo ficar doente. ― Você só estar entalado aqui é realmente bom, isso é tudo. ― E as minhas pernas? ― Ele poderia andar de novo? ― E as minhas pernas? ― Eu não vou mentir para você, Chester. Careta de Jack disse que era pior do que... Bem, talvez não. Chester estava pensando que era muito ruim por isso não poderia ser pior do que ele pensava, mas ainda assim... ― Há algum dano nos seus pés, mas não saberemos o quanto até chegarmos ao hospital e os médicos tiverem a chance de dar uma olhada em você. Chester começou a respirar mais pesado quando o pânico começou novamente. Cada cenário que passava na sua cabeça era pior do que o anterior. Ele não queria estar paralisado. Ele gostava das suas pernas. ― Hey, hey. ― O rosto bonito de Jack moveu-se para a sua linha de visão, novamente, a poucos centímetros de distância. ― Não se desespere agora, Chester. Deixe isso para os enfermeiros do hospital. ― Eu... ― Há esse enfermeiro lá. Seu nome é Sammy. Ele tem olhos azuis e cabelos loiros. Você não pode perder ele. Ele é o único que você deve surtar em cima. ― O sorriso de Jack era fácil, amigável. Convidava as outras pessoas a sorrir junto com ele, e Chester podia sentir-se relaxar. ― Sammy tem sido uma dor na minha bunda por anos. As sobrancelhas de Chester se levantaram. ― Você não gosta dele? ― Oh, eu adoro ele. Ele é meu primo. Mas isso não significa que ele não é um pé no saco. ― Chester riu, o que ele tinha certeza de que era o objetivo de Jack. ― Apenas segure apertado, Chester. ― Jack afagou a sua mão. ― Nós vamos tirar você daqui em alguns momentos. E então você me deve um jantar italiano, lembra?


Chester assentiu enquanto ele apertou os lábios. Ele não ia tentar fingir que ele não estava apavorado. Ele estava com muita dor para isso, e só estava piorando. E a neve não estava ajudando. ― Jack? ― Sim, Chester? ― Estou com frio. ― Seus dentes batiam juntos quando um calafrio o sacudiu. ― Eu sei cara. Apenas espere um pouco mais. ― Jack agarrou a borda do cobertor e puxou-o para cima sobre o corpo de Chester. ― Você vai ouvir um barulho agora. São apenas as mandíbulas cortando através do metal. Tente não se mover. Chester quase riu. Mover-se o tinha metido nessa confusão em primeiro lugar.

Capítulo Dois O Chefe dos bombeiros Jack Helmond podia ver que o homem preso no carro estava à beira de um ataque de pânico. Pela forma como as pernas de Chester estavam presas sob o painel, ele tinha que estar num monte de dor. Jack desejou que os paramédicos se apressassem, Oh! Inferno. Enquanto ele podia tratar alguns ferimentos, ele não tinha os suprimentos para tratar ferimentos mais graves, algo que ele tinha vindo a defender com a Câmara Municipal de Cade Creek durante meses. Ele queria ter os seus caminhões de


bombeiros mais bem equipados nos casos de emergência ou pelo menos ter um paramédico a bordo em vez de ter que esperar a ambulância chegar. Simplesmente não fazia sentido ter o corpo de bombeiros chamados para cenas de acidentes e depois não dar-lhes o equipamento ou treinamento adequado para cuidar dos feridos. Jack apertou a mão de Chester com mais força quando viu o homem se mexer quando a tesoura hidráulica começou a puxar para trás o painel. O som era horrível, alto, pior do que as unhas num quadro-negro. Era o som que uma vez ouvido nunca poderia ser esquecido. Ele estava um pouco preocupado com o corte na lateral do rosto de Chester. Não parecia terrivelmente profundo, mas ferimentos na cabeça eram complicados. Os menores cortes podem causar danos cerebrais irreversíveis, enquanto um corte profundo poderia curar com pouco ou nenhum efeito colateral. ― Jack! ― Jack olhou para cima para ver um dos paramédicos de pé atrás dele, com a maleta médica vermelha na mão. ― Hey, Jonny. ― O que nós temos? ― Motorista bêbado passou um sinal vermelho e pegou Chester aqui. ― Jack acenou com a cabeça na direção do homem preso no carro. ― Não houve LOC1. Suas pupilas estão iguais e reativas e ele é A&Ox32. No entanto, as pernas estão presas sob o painel. Há uma quantidade mínima de sangue a partir do que eu fui capaz de ver e ele foi capaz de mexer os dedos dos pés, mas eu ainda estou preocupado com a pressão do painel do carro o esmagando. Ele também tem um corte na sua têmpora esquerda. ― Ok, deixe-me subir e ver o que temos. ― Jack olhou para Chester. Ele viu medo nos esfumaçados olhos cinzentos do homem, mas ele também 1

LOC – Perda de consciência. A&Ox3 - Alerta e Orientado x 3 abreviação clínica para os achados no exame físico do paciente por um profissional de saúde, referindo-se a um paciente que responde ao seu ambiente (alerta), e sabe que ele ou ela é, onde ele ou ela é, e o tempo aproximado. 2


sabia que era normal. Este não era o seu primeiro acidente de automóvel. Não era mesmo o seu primeiro com um motorista bonito, embora este fosse de longe o mais bonito. ― Okay, Chester ― disse ele num tom calmo, relaxado. ― Vou sair daqui e deixar o meu amigo Jonny dar uma olhada em você. Não deixe que o seu rosto de bebê o engane. Ele é muito, muito bom no seu trabalho. ― Não. ― Chester se estendeu para ele, agarrando o braço de Jack. ― Não vá. Por Favor. ― Eu vou estar aqui, Chester. ― Ele apontou para um lugar atrás dele. ― Você pode me ver o tempo todo. Os lábios de Chester se apertaram, mas ele deixou cair a sua mão. Jack saiu do veículo esmagado e se levantou, dando um passo para trás para Jonny se mexer no seu lugar. Jonny era um ácaro menor do que ele, então ele não pareceu ter os mesmos problemas que Jack teve em como chegar à frente do carro esmagado. A maldita coisa era pequena o suficiente e ele ficou esmagado como uma lata. ― Jack? ― Bem aqui, Chester. ― Jack deu um passo adiante para que Chester pudesse vê-lo. Ele observou Jonny começar a tomar os sinais vitais de Chester, e, em seguida, levá-lo pronto para um par de grandes IVs. ― Então, Chester ― disse ele para manter a mente do homem fora do que estava acontecendo. ― O que aconteceu com o cabelo verde? Chester estendeu a mão e tocou a sua franja. ― Eu decidi voltar para a minha cor natural. ― É uma cor agradável. ― Era castanho claro, loiro ou castanho ou loiro areia ou algo assim. Inferno, o que ele sabia? Era marrom. ― Sim?


― Claro. ― Jack sorriu, tentando soar sincero. É, na verdade, era uma cor muito agradável. Ele olhou para o rosto de Chester. Mas se ele perguntasse que cor era Jack não saberia. ― Jack ― Jack virou-se para ver um dos guardas do xerife andando em direção a ele do outro lado do cruzamento onde o motorista do caminhão estava sendo algemado. Ele rapidamente se virou e olhou de volta para o homem preso no carro. ― Eu já volto, Chester. Eu preciso falar com o guarda e dar a ele o meu relatório. Eu prometo que volto. Os lábios de Chester ainda estavam numa linha fina quando ele balançou a cabeça. Jack odiava afastar-se e deixar o homem quando ele estava no seu ponto mais vulnerável, mas ele era o chefe dos bombeiros e isso significava que ele era obrigado a dar a polícia um relatório sobre o acidente e onde estavam as coisas no momento. ― Hey, Yancy. ― Quão ruim está? ― Yancy Butler perguntou olhando para os destroços. ― O motorista do caminhão, além de estar três folhas ao vento, não sofreu quaisquer ferimentos. O motorista do bug ainda está preso pelo painel. Estamos trabalhando para tirá-lo. Jonny está estabilizando-o agora. ― Isso foi uma porra. ― Yancy puxou o seu chapéu de cowboy e esfregou as costas do seu pescoço como se os músculos estivessem tensos. ― O velho Warner com certeza ferrou o cão neste momento. O juiz não vai darlhe apenas uma tapa no pulso. Jack queria rosnar em frustração. ― Talvez se ele tivesse tomado a licença dele da última vez que recebeu uma multa por dirigir sob a influência de álcool, não estaríamos tentando retirar Chester de debaixo do seu painel. ― Chester? ― Perguntou Yancy. Jack não gostou da forma como o rosto de Yancy ficou sem cor. ― Yancy?


― Chester Bailey? ― Sim, eu acho que esse é o nome que ele me disse. ― Os olhos de Jack se arregalaram quando Yancy saiu correndo atravessando o cruzamento para o bug azul esmagado. Sem saber o que estava acontecendo, Jack correu atrás dele. Ele ouviu Chester chorando antes mesmo dele chegar lá. ― O que está acontecendo? ― Chester, querido, está tudo bem ― Yancy estava dizendo. ― Você precisa se acalmar. Se Ma descobre que eu te chateei, ela vai ficar chateada. ― Você conhece Chester? ― Perguntou Jack. Tipo explicava por que Chester estava em Cade Creek. ― Sim, claro ― disse Yancy quando olhou por cima do ombro. ― Chester e o eu marido Oscar tem sido meus amigos por um longo tempo. Jack não tinha explicação para o fato de que o conhecimento fez o seu coração afundar. Chester era apenas um homem que precisava ser resgatado e Jack estava no negócio de salvar pessoas. ― Você pode ficar com ele, Yancy? Eu preciso ver como vamos tira-lo. ― Eu tenho isso. ― Jack esperou até Yancy voltar para Chester e depois foi falar com os seus homens. Ele tinha certeza de que Chester preferia o seu amigo a um desconhecido total. ― Jonny já deve estar terminando ― disse ele, quando chegou ao pequeno grupo de bombeiros que e reuniram em torno do bug. ― Uma vez que ele tiver Chester estabilizado, podemos voltar a... A voz de Jack sumiu quando ele pegou o aroma de gasolina. Isso era de se esperar. Este foi um acidente de carro depois de tudo. Mas o cheiro estava ficando mais forte. ― Sinto o cheiro de gás. ― Ele sabia que era tudo o que precisava dizer para os seus homens para eles começarem a trabalhar.


Todos eles começaram a procurar no chão ao redor do carro. Jack se aproximou da área do motor, agachando-se para verificar a borda do carro. Ele não conseguia ver nada, mas o cheiro estava aumentando a cada segundo. ― Jonny ― ele gritou, sabendo que o homem podia ouvi-lo através do telhado ― apresse-se. ― Ouvi você, chefe ― Jonny gritou de volta. ― Eu só preciso de trinta segundos. ― Faça-o em dez, Jonny ― respondeu ele. ― Meninos, consigam as garras prontas para ir no segundo em que Jonny saia. ― Certo, chefe, ― Raff gritou quando ele foi para a frente do bug. Jack aproximou-se mais para o fundo do carro, cheirando duro. Duvidava que se ele estivesse de pé, ele teria ouvido o barulho, mas desde que ele estava tão perto, ele ouviu o pequeno poof inconfundível da chama da ignição em algum lugar. Um momento depois, uma pequena trilha de fumaça teceu o seu caminho para cima de debaixo do carro. ― Mova-se! ― Jack gritou quando ele se levantou e correu até o outro lado do carro. ― Jonny, saia daí. ― Eu estou quase terminando, chefe. ― Agora, Jonny! ― Jack gritou quando ele foi ao redor do capô esmagado do carro. Ele tentou manter o alarme fora da sua voz, porque ele não queria assustar o homem preso no veículo, mas ele sabia que eles tinham poucos minutos, talvez segundos. ― Obtenha seu escudo pronto. Precisamos tirar Chester de lá rapidamente. Uma vez que Jonny saiu, Jack agarrou Yancy pelo braço e acenou para ele dar um passo atrás. ― Você precisa limpar a área, Yancy. Quando este carro for, ele vai subir rápido. Yancy assentiu e decolou. Jack voltou para o carro, indo para baixo para que ele pudesse chegar perto de Chester. O rosto do homem estava


branco pálido, os olhos enormes. Jack enviou-lhe um sorriso tranquilizador, mantendo a voz calma enquanto ele falava. ― Ok, vai ter um monte de atividade aqui num momento, muito barulho. Eu quero que você feche os olhos. Eu estou indo cobri-lo com este cobertor para manter todos os detritos fora de você. ― Ele começou a colocá-lo ao longo de Chester, mantendo um olho sobre a fumaça que começava a sair de dentro da parte traseira do carro. ― Feche os olhos, Chester. Nós vamos tirar você daqui a pouco. Uma vez que Chester fechou os olhos, Jack puxou o cobertor por cima da sua cabeça e, em seguida, foi para trás e se levantou. Ele acenou para Raff, mantendo um olho em Chester e no painel do carro, enquanto o bombeiro usava o macaco hidráulico para rasgar a parte do carro que estava prendendo Chester. O barulho era ensurdecedor, enquanto as mandíbulas de metal apertavam o painel do carro e puxavam, lentamente mastigando até que o pedaço fosse levantado. Jack acenou com a mão, quando havia espaço suficiente para puxar Chester. ― Quando você estiver preparado, Jonny. Jack desejou que tivessem mais tempo, mas eles não tinham. A parte traseira do pequeno carro estava se enchendo de fumaça. Jack suspeitou que eles tivessem meros segundos. Agachou-se e entrou ― Vamos, Chester. Vamos levá-lo fora daqui. Chester estendeu a mão para ele, quando pegou o homem em seus braços. Ele gritou quando Jack puxou as pernas para fora da parte de baixo do painel do carro. Jack podia ver o por que. As pernas da sua calça estavam rasgadas, o material saturado de sangue e pedaços de plástico rígido do painel. Jack puxou e depois levantou Chester, até que ele pudesse olhara ao redor e colocar Chester para baixo na maca. ― Okay, Chester, ― Jack disse dando uma tapinha no ombro do homem. ― Você vai ficar bem.


Os gritos de Chester tinham diminuído para lamúrias. Jack ficou para trás e viu enquanto os paramédicos colocaram o colar cervical ao redor do seu pescoço e amarrando-o na maca. Chester foi levantado e transportado para a ambulância. Ele esperou até que a ambulância se afastasse antes de virar para os outros bombeiros. ― Ok, vamos apagar este fogo. ― Jack virou-se e começou a dirigir os seus homens. Ele sabia que não precisava. Eles podiam ser o corpo de bombeiros de cidade pequena, mas Jack insistiu que os seus homens fossem bem treinados. As vidas das pessoas dependiam deles fazendo o seu trabalho e fazendo-o direito. ― E lembre-se que este é um Bug velho da VW. O motor, provavelmente, tem peças de magnésio por isso precisamos esfriar o resto do veículo antes dele se inflamar. Raff trouxe um extintor de incêndio Classe D e começou a pulverizar no motor enquanto Vinnie lançou uma linha de reforço. Jack só rezava para que não precisasse de nada mais forte do que a linha pré-conectada que veio da caixa d'água do motor de incêndio. Ele não se importava com a secagem e nova laminagem dos tubos. Essa era uma boa prática para seus homens. Era a necessidade de uma mangueira maior que ele não gostava. Isso significava que se o fogo fosse maior, nunca era uma coisa boa. Levou a melhor parte de uma hora para terminar de apagar o fogo, e depois mais uma hora para limpar a cena. Quando o caminhão de reboque chegou, Jack e um par de outros caras ajudaram a empurrar o bug de volta para as suas rodas. A quantidade de choque que Jack sentiu quando viu os destroços atordoou ele. Ele apenas ficou lá por um momento e olhou para o veículo destruído. Ele tinha visto um monte de colisões de veículos no seu tempo como um bombeiro. Alguns foram ruins, outros não. Com a lesão do pequeno Bug VW, Chester não deveria mesmo estar respirando agora muito menos consciente.


― Raff, recolha o que você pode a partir do bug e do trailer coloque na parte de trás do meu equipamento. Vou deixá-lo no lugar de Yancy depois do trabalho. ― Jack não tinha motivos para sair do seu caminho por um homem que ele nem conhecia, mas ele não gostou da ideia de Chester não ter as suas coisas ou perder algumas enquanto ele estava no hospital. ― Claro chefe. Jack caminhou até a sua plataforma e tirou a sua prancheta, começando a papelada sobre o relatório do incidente. Ele precisava tomar algumas medidas da cena do acidente e outras coisas para que ele pudesse dar a sua melhor avaliação do que aconteceu para o Xerife Riley, e as ações que ele e os seus homens tinham tomado para libertar Chester dos destroços. Há sempre a necessidade para ter um relatório para tudo. ― Tudo feito aqui, chefe ― disse Vincent Rizzo enquanto caminhava. ― Nós carregamos as coisas que você nos pediu. Jack olhou para cima, e deu a Vinnie um sorriso amigável. Vinnie estava bem para um cara de South Philly. ― Obrigado, Vinnie. Por que você e os meninos não carregam e voltam para a casa. Eu vou estar lá num minuto. Eu só preciso tomar algumas medidas. ― Não era exatamente parte do seu trabalho, mas ele preferia ser completo. Havia apenas algumas pessoas que trabalhavam no serviço público em Cade Creek, e as coisas só eram muito mais suaves, se todos eles trabalhassem juntos. Jack terminou o seu relatório, ou o que ele poderia terminar na cena do crime. Havia algumas coisas menores que ele precisaria adicionar uma vez que ele voltasse para a estação. Ele verificou a cena mais uma vez, para garantir que tudo tinha sido limpo e as coisas estavam relativamente de volta ao normal, e em seguida, entrou no seu veículo de comando e voltou ao trabalho. Ele distraidamente se perguntou se ele estava louco por pensar em ir


para o hospital amanhã depois do trabalho e verificar Chester. Ele estaria começando um fogo que ele não poderia apagar?

Capítulo Três Chester olhou para cima quando ouviu uma batida suave na porta do hospital. Desde que Yancy tinha acabado de sair, ele sabia que não era ele. Seu queixo caiu quando o bombeiro bonito que o resgatou enfiou a cabeça na porta. ― Hey, Jack. ― Chester queria morrer quando o rosto corou. Ele estava agindo como um cara com a sua primeira paixão colegial. Jack ia pensar que ele era um idiota. E não era como se a sua primeira impressão sobre o cara tinha sido tudo o que é bom. Ele havia se dobrado no seu carro, ou o que restava do seu carro. ― Hey, Chester. ― O homem entrou no quarto, parecendo confiante e forte, e oh! Tão sexy. Chester queria enfiar o punho na boca para não gemer quando Jack deslizou as mãos nos bolsos e estendeu o jeans desbotado sobre a protuberância atrás do zipper. Droga. ― Como você está se sentindo? ― Perguntou Jack. ― Melhor. ― Chester sorriu simplesmente porque ele não podia fazer mais nada. Jack estava sorrindo para ele, e ele tinha um sorriso fantástico. ― Doc diz que eu tenho que ficar na cama por um par de dias, mas depois que eu vou estar bem para ir.


Os belos olhos verdes de Jack foram para onde o cobertor cobria as pernas de Chester. ― Nenhum dano duradouro? ― Eu provavelmente vou ter algumas cicatrizes nas minhas canelas onde o painel me cortou, mas eu devo estar tão bem como novo em alguns dias. Não havia ossos quebrados. Apenas alguns arranhões e riscos e pontos na minha cabeça. ― Abalo? ― Jack moveu-se para a beira da cama, sua mão descendo, seu polegar traçando a borda do curativo na têmpora esquerda de Chester. ― Você parece estar respondendo muito bem, então não há provavelmente nenhum dano duradouro. Chester riu quando ele encontrou os olhos de Jack. ― Isso foi o que eles me disseram ― Isso é uma boa notícia. ― Sim. ― O sorriso de Chester vacilou. Algo expectante pairava no ar. ― Isso não foi exatamente como eu queria chegar em Cade Creek. ― Não, mas pelo menos você sabe que temos um sistema de emergência muito bom. ― Um pouco de risada saiu dos lábios machucados de Chester. ― Certo? ― Jack apontou por cima do ombro com o polegar. ― Yancy disse que você estava pensando em se mudar para cã de qualquer forma. ― E, assim rápido, o sorriso caiu do rosto de Chester. ― Tudo o que eu tinha estava na parte de trás daquele reboque. ― Ele duvidava que ele tivesse um penico para urinar em neste momento. Depois que ele saísse do hospital, ele estaria vivendo no sofá de Yancy até que ele pudesse descobrir o que ele iria fazer. ― Os meninos e eu fomos capazes de salvar a maior parte das suas coisas ― disse Jack. ― Coloquei tudo no lugar de Yancy esta manhã. A mandíbula de Chester caiu enquanto os seus olhos dispararam para Jack. ― Você salvou minhas coisas?


― Não foi muito, mas... sim guardamos. ― Jack parecia que ele estava à beira de se encolher, como se o acidente tivesse sido culpa dele. ― Os moveis foram praticamente destruídos e você provavelmente vai ter que comprar novos pratos, mas nós salvamos a maioria dos caixas. Lágrimas fizeram a visão de Chester turvar, o alívio que sentiu ao não perder todas as coisas que ele possuía pesaram mais do que ele pensava que seria. ― Obrigado. ― É para isso que servem os amigos. O coração de Chester bateu dolorosamente no seu peito. ― E vamos ser amigos? ― Por Favor? Todo o rosto de Jack se espalhou em um sorriso. ― Eu gostaria de ser. ― E então ele franziu a testa, o sorriso no rosto vacilando. ― Se o seu marido não se importar, eu quero dizer. Eu não gostaria que... ― Marido? ― Chester quase se engasgou com as palavras. Será que alguém disse a Jack sobre Oscar? ― Oh, hum Yancy disse que você era casado. Os lábios de Chester fizeram uma linha de raiva lembrando, a angústia. ― Eu era casado não sou mais. ― Ele acenou com a mão distraidamente no ar. ― Daí a razão por trás de toda a mudança para Cade Creek. Os dedos de Jack eram suaves quando ele estendeu a mão e tocou a ponta da mão de Chester. Seu polegar começou a acariciar um rastro sensual sobre a pele de Chester. ― Estou feliz que você veio. Cade Creek é um lugar maravilhoso. Chester orou que estivesse lendo Jack direito quando ele virou a mão e entrelaçou os dedos juntos. ― Eu acho que vou gostar daqui.


― Eu ficaria mais do que feliz em lhe mostrar a cidade uma vez que você estiver de volta aos seus pés. ― O convite de Jack fez o coração de Chester bater um pouco mais rápido. ― Eu conheço todos os bons pontos. ― Isso seria bom. ― Ele nervosamente umedeceu os lábios secos. ― Eu devo estar em meus pés novamente em breve. A brancura do sorriso de Jack era deslumbrante. ― Então é um encontro. ― Nós já temos um encontro para jantar. ― Bem, agora temos dois. ― Chester quebrou num sorriso largo e aberto, mas antes que pudesse abrir a boca para dizer alguma coisa, a porta se abriu e Oscar entrou como se fosse dono do lugar. O coração de Chester afundou quando Jack saltou para trás como se tocá-lo fosse proibido e ele não queria ser pego. ― Chester, amor, eu vim assim que Yancy me avisou. ― Quando Oscar foi pegou a sua mão, Chester puxou-a de volta para o seu peito. Houve um flash de raiva nos olhos de Oscar, antes dele piscar e desaparecer. ― Eu estive preocupado com você, meu amor. ― Besteira. ― Uma palavra, duas sílabas. Simples e direto ao ponto... A não ser que a sua cabeça foi também extremamente grossa para entender o que diabos era aquilo. ― Não há nenhuma razão para você estar aqui, Oscar. ― Eu sou seu marido. ― Você foi o meu marido ― Chester combatida com raiva. ― Você deixou de ser meu marido quando sua necessidade de experimentar cada coisa bizarra no mundo superou a minha necessidade de ser tratado como um ser humano e não o seu pequeno brinquedo de mastigar.


Os olhos de Oscar se estreitaram e depois piscaram até Jack. ― Chester, querido, este não é o momento nem o lugar para expor os problemas no nosso casamento. Precisamos... ― Nós não precisamos fazer qualquer coisa. ― Chester apontou para a porta. ― Mas você precisa sair antes de eu pedir a um dos enfermeiros para chamar a segurança. ― Agora, Chester, você precisa se acalmar. Você sabe como fica quando você está chateado. E tenho certeza que o Sr.... Senhor... ― Oscar olhou para Jack novamente. ― Jack Helmond, ― Jack respondeu estendendo a mão. ― Eu sou o chefe dos bombeiros local. ― Senhor Helmond. ― Oscar assentiu, mas não apertou a mão de Jack. Depois de um momento, Jack abaixou-a de volta para o seu lado. ― Existe alguma razão para que o chefe dos bombeiros esteja visitando o meu marido? ― Eu não sou o seu marido mais ― Chester rosnou. Ele queria bater em Oscar. Ele podia ver as suas chances com Jack fugindo por causa de Oscar. ― Você precisa ir embora, Oscar. ― Eu acho que talvez eu deveria ir embora, ― Jack disse quando ele se afastou. Chester respirou fundo. ― Não, Jack, não... O sorriso de Jack estava sem malícia, quase apologético. ― Estou feliz que você está bem, Chester. Você tome cuidado. ― Ele tinha ido embora no momento seguinte. ― Que diabos você estava pensando, Chester? ― Oscar retrucou no momento em que a porta se fechou atrás Jack. Ele começou a andar como de costume, ele fazia quando ele estava agitado com alguma coisa. ― Você não tinha o que fazer aqui. Você deveria ter ficado na cidade, onde pertencia.


A mandíbula de Chester caiu. ― O que... Chamas azuis que você está falando? Oscar passou a mão pelo rosto. Por apenas um momento, quando Oscar deixou cair a mão, a tensão no rosto do homem puxou o coração de Chester. ― As coisas não deveriam ser assim, Chester. ― As mãos de Oscar pararam nos seus quadris, a natureza agressiva do homem apareceu na sua postura rígida. ― Por que você tem que ir e foder tudo? ― Você está louco? ― Chester sentiu um pânico momentâneo, quando percebeu que ele estava sozinho no quarto com Oscar. Ele nunca realmente teve medo do homem no passado, mesmo que ele nem sempre esteve confortável com algumas coisas que Oscar fez. Mas a escuridão que caiu sobre o rosto de Oscar deu-lhe uma pausa. Uma onda de apreensão tomou conta dele quando Oscar deu um passo para a beira da cama, pegando a mão que Chester tinha pressionada contra seu peito. ― Eu pensei muito desde que você me deixou, Chester. Eu procurei na minha alma por respostas. Sinto muito que me levou tanto tempo para entender como as coisas têm que ser entre nós. ― Ho-how entender como coisas precisam estar entre nós? ― Medo gelado apertou o coração de Chester quando Oscar cercou o seu pulso, segurando-o em um forte aperto. Ele tentou se livrar de Oscar. ― Oscar, isso dói. ― Não há prazer sem dor, Chester. Eu falhei em ensinar-lhe isso, mas eu não te deixarei novamente. ― A voz de Oscar era absolutamente sem emoção, e congelou Chester. ― Quando chegarmos em casa, vamos começar as aulas. ― Cade Creek é a minha casa agora, Oscar.


Chester sabia que eram as palavras erradas a dizer no instante em que saíram da sua boca. A expressão de Oscar nublou com raiva. Ele estendeu a mão e agarrou o queixo de Chester com a sua grande mão, apertando até Chester estremecer. ― Você vai aprender a me obedecer, Chester. ― Havia uma algo na voz de Oscar, que disse que ele estava perto de se perder. ― Essa é a maneira como isso funciona. Lágrimas brotaram nos olhos de Chester, a dor na sua mandíbula quase tão ruim quanto a dor que ele sentiu enquanto estava preso no seu carro. ― Por favor, Oscar, eu não... ― Mestre ― disse Oscar, algo vindo à vida nos seus olhos que assustaram Chester mais do que o controlo apertado que o homem tinha no seu rosto. ― Eu gosto de como isso soa. A partir de agora, você vai me chamar de mestre. Oscar estava pirando. Chester não. Ele engoliu em seco e assentiu. ― Se é isso que você quer, Oscar. ― Ele diria qualquer coisa para conseguir que Oscar o deixasse ir. Seu sorriso vacilou. Ele estendeu a mão e passou os dedos sobre o pulso de Oscar até que o homem afrouxou o aperto. ― Mestre. Oscar se afastou, sorrindo com satisfação. Ele enfiou a mão no bolso e tirou uma fina tira de couro com um cadeado anexado. ― Eu sei que eu deveria esperar para dar isso para você até que tivéssemos a nossa cerimônia oficial de compromisso, mas eu acho que nós precisamos dessa conexão especial agora. Chester começou a tremer quando Oscar se inclinou sobre ele, o colar de couro entre os dedos. ― Não, eu gostaria de esperar ― disse ele


rapidamente. ― Talvez nós pode... Não! ― Chester arqueou longe de Oscar quando o homem tentou colocar a coleira no seu pescoço. ― Não! Pare! Chester começou a gritar. ― Ei, o que está acontecendo aqui? ― A voz era do sexo feminino, mas falada com autoridade suficiente para Oscar pular para trás e começar a correr para a porta. ― Afaste-se dele. Segurança! Segurança! As luzes piscaram dentro e fora enquanto os pulmões de Chester pareceram decidir que não podia ter qualquer ar neles. Quando alguém foi colocar algo sobre o seu rosto, Chester gritou e se debateu. ― Acalme-se, Sr. Bailey. Tudo está bem ― disse a voz feminina. ― Precisamos dar-lhe um pouco de oxigênio. As lágrimas que estavam penduradas nas pestanas de Chester deslizaram pelo seu rosto quando ele parou de lutar e permitiu que a enfermeira colocasse a máscara de oxigênio sobre a sua boca e nariz. Ar inundou os seus pulmões enquanto ele inalou. As manchas pararam de dançar em torno das bordas externas da sua visão. ― Não agora ― a enfermeira disse quando ela tomou o seu pulso, ―tudo vai ficar bem. Chester estendeu a mão e puxou a máscara de oxigênio para baixo o suficiente para que ele pudesse falar. ― Ligue para Yancy Butler. A enfermeira sorriu. ― Esse novo delegado bonito? Chester não sabia quão novo Yancy era considerando que ele tinha sido um delegado em Cade Creek, nos últimos dois anos, mas ele balançou a cabeça de qualquer maneira. ― Por favor. ― Ele precisava dizer a Yancy que Oscar tinha perdido a cabeça, e então ele precisava mastigar Yancy por chamar Oscar em primeiro lugar. Chester tinha estado perfeitamente feliz em não ter Oscar ao redor.


E toda essa coisa de colar e mestre era quase tão insano quanto Oscar. Chester sabia que Oscar tinha começado a entrar em alguma merda perversas. Tinha sido um fator importante na sua vida feliz. Ele só não tinha percebido o quão longe Oscar tinha realmente ido no estilo de vida. Chester não invejava ninguém com as coisas que os deixava ligado. Mas a dor e degradação que Oscar quis trazer para as suas vidas não era algo que Chester apreciava. Chester não estava prestes a lamber as botas de ninguém. ― Ok, eu acho que nós podemos tirar isso agora. ― A enfermeira retirou a máscara de oxigênio e colocou-a de volta onde pertencia, pendurada na parede atrás da cabeça de Chester. ― Como você está se sentindo, o Sr. Bailey? ― Chester, por favor, me chame de Chester. O sorriso da enfermeira foi caloroso e cordial. ― Como você está se sentindo, Chester? Suas pernas doem, afinal? ― Não, Oscar nunca as tocou. Os olhos da enfermeira se arregalaram com surpresa. ― Você conhece o homem que estava aqui? ― Infelizmente, sim. Ele era o meu ex. ― Eu vejo. ― O tom da enfermeira - que tinha sido amigável a um mero momento atrás - ficou frio e exato. ― Você vai precisar restringir os seus convidados ao horário de visita, Sr. Bailey. É a política do hospital. A boca de Chester estava aberta, enquanto observava a porta se fechar atrás da enfermeira quando ela saiu. Levou um momento para ele entender que ele tinha sido atribuído a uma enfermeira homofóbica, o que significava que o resto da sua permanência no hospital ia provavelmente ser oh tão maravilhosa. Caramba, não era a sua sorte?


Capítulo Quatro Jack assinou o último dos relatórios de que precisava, e depois os colocou na pasta sobre a mesa. Ele colocou a pasta para um lado, feliz por ter feito isso. Por mais que ele adorasse viver numa cidade pequena como Cade Creek, o trabalho de chefe dos bombeiros aqui era muito diferente do que em Boston. Ele sabia mais sobre a dinâmica e diplomacia necessária para ser o chefe dos bombeiros do que jamais realmente queria saber. Ele só queria combater incêndios e ajudar a manter as pessoas seguras. Ele nem sequer se importou com os ocasionais levantamentos de fundos para comprar algum instrumento que precisavam. Ele odiava a política. Ele odiava ter que escrever relatórios semanais. Ele sentiu que tinha que relatar cada maldita coisa até quantas respirações ele dava enquanto estava em serviço. Ele entendeu que era necessário haver uma prestação de contas, mas às vezes parecia um exagero. Mas, considerando o tamanho de Cade Creek, ele supôs que eles precisavam dar conta de cada centavo gasto, a cada hora, e mesmo cada respiração tomada. Ele não iria morar em outro lugar. Jack se levantou e caminhou para fora do escritório, indo para a cozinha comunitária que todos os bombeiros compartilhavam. Ele precisava de outra xícara de café. Vinnie e Raff estavam sentados no sofá da sala de estar assistindo a um jogo de futebol. Hank e Ari sentaram-se nas cadeiras, com os


pés apoiados na mesa de café gasta. Arson o cão do departamento estava estirado no sofá entre Vinnie e Raff, roncando. Jack iria discutir com os homens sobre permitir Arson no sofá, mas não adiantaria nada falar com eles. Ninguém conseguia dizer não para o jovem dálmata. Ele era muito bonitinho. ― Certifique-se de aspirar o sofá depois que vocês terminarem de assistir ao jogo de futebol ― disse ele enquanto passava pelos homens. ― Claro que sim, chefe, ― Vinnie chamou. ― Nós estamos apenas deixando Arson tirar uma soneca. Nós demos-lhe uma boa corrida esta manhã. ― Apenas certifique-se que você não se esqueça. ― Jack dirigiu-se para o pote de café. Depois de pegar um copo, ele foi até a cozinha, imaginando quem estava de plantão na cozinha hoje e se era necessário fazer uma corrida para a loja de conveniência. Isso lhe daria algo para fazer. À espera de um alarme disparar poderia ficar chato às vezes. Não que ele quisesse alguém estivesse em perigo, mas ele só podia assistir um pouco de televisão, ou escrever alguns relatórios antes que ele quisesse arrancar os seus olhos fora com uma faca de manteiga enferrujada. Droga. Ele estava escalado para a cozinha hoje à noite e amanhã à noite. Isso foi bom e ruim. Bom, porque ele poderia fazer uma viagem para o supermercado. Mau, porque ele não era um tão grande cozinheiro. Ele gostava de comer e ele adorava cozinhar. Ele só não tinha uma imaginação muito boa para o planejamento de uma refeição. Macarrão com queijo em caixa era considerado gourmet na estação. Ele agarrou a lista de compras na frente do frigorífico e começou a caminhar para fora. ― Eu preciso fazer uma viagem para a loja para comprar o jantar de hoje à noite. Alguém tem alguma coisa específica que gostaria de comer ou precisa de mim para pegar? Raff inclinou a cabeça para trás e olhou para Jack. ― Algo para a sobremesa.


― Arson precisa de mais comida de cachorro ― acrescentou Hank. ― Oh, e alguns desses bolinhos pequenos que ele gosta muito. Estamos quase no fim. ― Só porque você não pode parar de dar a ele. ― Todo mundo sabia que Hank era um grande bobalhão quando se tratava de Arson. A maioria deles era, mas Hank mais do que a maioria. Ele tinha sido o único a resgatar Arson de uma vala onde havia sido jogado de um carro. Hank não poderia mantê-lo, mas a estação podia. Mesmo que Arson vivesse oficialmente com Jack, todos eles se revezavam cuidando do Dálmata que tinham adotado. ― Ok, eu estou indo para o supermercado. Eu tenho o meu rádio comigo. ― Precisa de ajuda, chefe? ― Hank perguntou descendo as pernas para baixo e se levantou. Jack sorriu quando ele balançou a cabeça. ― Eu estou bem, Hank. Você pode ficar e assistir ao jogo, se quiser. ― Hank era um bom rapaz. ― Meu time esta perdendo de qualquer maneira, ― Hank resmungou saindo da sala e se juntando a Jack. ― Qual time é o seu? ― Jack perguntou olhado para a TV. ― O que está perdendo. ― Certo. ― Jack riu enquanto se dirigia para o seu caminhão. Ele tirou as chaves do bolso e começou a pensar na lista na sua cabeça do que ele poderia cozinhar para o jantar. Ele não era um cozinheiro horrível, mas ele não era um chef de qualquer maneira. Ele tinha aprendido a cozinhar por puro desespero e uma carteira vazia. Talvez uns bifes. Isso não era muito difícil de fazer. ― Jack.


Jack olhou para cima quando ouviu Hank chama-lo. Seus olhos pousaram no bombeiro alto por um breve momento antes de olhar para os dois homens que estavam nas portas aberta. ― Yancy, Chester, tem alguma coisa errada? ― Ele perguntou por causa do olhar apreensivo no rosto de Chester enquanto o homem jovem e bonito, mordia o lábio inferior. Chester hesitou por um breve momento, mas, em seguida, ele pareceu obter um aperto de si mesmo. Ele endireitou os ombros e, em seguida, deu um passo para frente, segurando um recipiente grande de plástico quadrado. ― Eu queria agradecer a você e aos outros bombeiros por me salvarem, então eu lhes fiz alguns muffins e outras coisas. Eu não sei se vocês podem aceitar presentes caseiros, mas... ― Chester deu de ombros enquanto os entregou. ― Eu só queria agradecer-lhe. ― Sim, nós podemos. ― Jack enviou a Chester um sorriso. ― Obrigado. Eu sei que os caras adoram comida caseira. Como você está se sentindo? Jack olhou para os jeans nas pernas de Chester. Fazia duas semanas que ele tinha visto pela última vez Chester, mas ele parecia estar caminhando bem. ― Eu estou bem. ― Um meio sorriso atravessou o rosto de Chester. ― Demorou alguns dias antes que eu estivesse de volta aos meus pés, mas o doc diz que não há nenhum dano duradouro. ― Bom. O sorriso de Chester vacilou quando ele deu um passo para trás. ― Então, eu só queria deixar estes... A cabeça de Jack inclinou para o lado. Chester estava nervoso. Ele não iria olhar nos olhos de Jack. Seus olhos corriam em qualquer lugar, menos para onde Jack estava. ― Chester, o que há de errado? ― Jack não gostava da


ideia de que ele poderia deixar Chester nervoso. ― Aconteceu alguma coisa com o seu marido? O sorriso de Chester, desfez-se por seus lábios enquanto ele levantou os olhos e olhou diretamente para Jack, mas foram para o recipiente que Jack tinha em suas mãos. ― Não. Eu preciso ir. Eu estou fazendo um lote de muffins para o Kapheri Koffee Korner ― Ele estava falando entre os dentes, e Jack não sabia por quê. Ele lançou um olhar para Yancy, franzindo a testa quando o homem deu de ombros, como se ele não soubesse o que estava acontecendo, ou ele não estava disposto a discutir o assunto. ― Bem, obrigado pelos muffins, ― Jack disse, porque ele não conseguia pensar em mais nada a dizer. Ele não queria fazer Chester se sentir mal,

especialmente

quando

o

homem

parecia

tão

malditamente

desconfortável. ― Não foi nada ― Chester respondeu dando um passo para trás em direção às portas abertas. ― Sim, um... bye. ― Chester girou e correu para fora da estação como se os seus pés estivessem em chamas. Yancy inclinou a cabeça e saudou-os com dois dedos antes de virar e seguir Chester fora da porta. ― Hank, você levaria estes para a cozinha? ― Pediu Jack enquanto ele segurava o recipiente de plástico grande. Uma vez que Hank tinha tomado os muffins e partiu para a cozinha, Jack caminhou até a borda das portas. Ele procurou na rua até que os seus olhos pousaram no caminhão de Yancy estacionado na rua. Sua preocupação cresceu sombreada rapidamente pela confusão, enquanto observava os dois homens no banco da frente. Ele sabia que algo estava errado quando Yancy puxou Chester para um abraço, o rosto do homem estava tão pálido que era praticamente branco. Jack rosnou quando


ele começou a ir em direção do caminhão. Ele queria saber o que diabos, estava acontecendo. Chester tinha dito que não havia quaisquer resquícios do seu acidente. Portanto, se esse não era o que estava fazendo-o tão perturbado, o que era? Jack queria saber. Antes que ele pudesse alcançar o caminhão de Yancy, ele se afastou da calçada e desceu a rua. Jack teve apenas um breve momento em que seus olhos encontraram os de Yancy antes que o caminhão passasse por ele. A raiva que ele podia ver queimando no olhar intenso do homem intrigou Jack ainda mais. Ele não se lembrou de fazer qualquer coisa que faria o delegado ficar com raiva dele. Ele não tinha tido uma discussão com o homem, apesar de terem batido as cabeças mais de uma vez. Ele tinha feito cada relatório exigido dele. E no segundo que soube que Chester estava envolvido com alguém, ele recuou e manteve a sua atração para si mesmo. Então, por que Yancy estava zangado com ele? ― Ei, chefe, o que foi aquilo? ― Hank perguntou se aproximando. ― Eu não tenho certeza. ― Jack deu de ombros quando ele se virou e se dirigiu para o seu caminhão. ― Eu acho que Chester queria nos agradecer por tirá-lo do carro no acidente. ― Ceeerto. ― Hank bufou quando ele se virou e dirigiu-se para o lado do passageiro do veículo de comando. Ele claramente não acreditava nas palavras de Jack mais do que ele. Jack suspirou, esfregando a tensão na parte de trás do seu pescoço enquanto ele caminhava para o veículo. Ele subiu e ligou o caminhão, dirigindo-o para a rua e indo para o supermercado local. ― Então, esse cara Chester... ― disse Hank. ― Ele é bonitinho. Jack olhou para Hank. ― Eu suponho. ― Ele não fez uma grande coisa sobre o fato de que preferia os homens. Não era um segredo, mas também não era algo que ele realmente queria discutir. Após o fiasco que o


tinha feito deixar Boston, quando ele foi tirado do armário por um amante rejeitado, ele fez os seus superiores saberem da sua orientação sexual, antes dele assumir o cargo em Cade Creek. Ele também fez com que eles soubessem que ele não estava indo se esconder. Ele não queria quaisquer mal-entendidos. ― Você sabe se ele é solteiro? ― Jack apertou as mãos no volante, quando uma onda de ciúmes o varreu. ― Eu acredito que ele está separado do seu marido, mas pelo que eu vi no hospital, eles estão tentando resolver as coisas. ― E do ponto de vista de Jack, isso totalmente era uma merda. Ele estava loucamente atraído por Chester e tinha sido desde que olhou para os olhos cinza do homem a partir de dentro do Bug VW destruído. Ele sentiu como se eles tivessem feito uma conexão enquanto esperavam pela ambulância chegar, o suficiente para obrigá-lo a visitar o hospital para ver o homem. Um olhar nos olhos de Chester e ele sabia que não estava imaginando coisas... Até o marido de Chester entrar no quarto. Jack pode ser um monte de coisas, mas ele não era um destruidor de lares. Se havia alguma chance de que Chester e o seu marido pudessem voltar a ficar juntos, Jack estava tirando o seu time de campo. ― Oh, bem, ― Hank disse quando ele franziu a testa. ― Eu acho que é isso, então. ― Sim. ― Jack deu a Hank um olhar. ― O Quê? Você esta interessado em Chester? ― Eu só acho que ele é bonito. ― Ele não é para você! ― Jack piscou quando ele percebeu o que acabara de dizer. Bem, o que, ele tinha acabado de rosnar na verdade. E de onde tinha vindo isso? Ele estava obviamente perdendo a cabeça. ― Minhas desculpas, Hank. Eu não tinha o direito de falar com você assim.


― Ei, se você estiver interessado nele, é só dizer. ― Ele é casado, Hank. ― Isso acabou ali mesmo para Jack, não importa o quanto ele poderia ter fantasiado o contrário. ― Eu não vou acabar com um casamento e eu não vou ser alguém de rebote. ― Não ― Hank refletiu num tom estranho quando ele se virou para olhar pela janela do lado do passageiro. ― Eu posso entender isso. Ninguém quer ser usado. Jack franziu a testa para a miséria nesse tom. Havia uma história lá, mas não era o seu lugar para perguntar a Hank sobre isso. A coisa toda de limites no local de trabalho, e tecnicamente Jack era o superior de Hank, ele realmente não poderia pedir mais explicações. A voz no rádio estalou a vida. ― Chefe, temos uma estrutura de fogo no Sul da Jenkins Road em Ferguson, possível Código Um. ― Maldição ― Jack pegou o microfone. ― Dez-quatro, Agnes. Peça um caminhão para ser enviado para o local. ― Sim, chefe. Jack desligou o rádio comunicador e bateu na sirene. Ele odiava Código Um. Suspeito de incêndio estrutural, possivelmente ocupado. Isso significava que a vida de alguém podia estar em perigo, o que significava colocar a vida dos seus homens em perigo. Era um risco ocupacional, mas Jack ainda não gostou. Ele chegou ao endereço enviado para o seu GPS por Agnes apenas quando um carro de bombeiros estava chegando também. Jack puxou para um lado da cena, deixando espaço para outros veículos de emergência. Ele pegou a sua jaqueta e capacete e saiu do SUV. ― Hank, eu quero que você e Raff acelerem o ritmo e revistem a casa. Nós vamos tirar as mangueiras, vá. ― Você tem, chefe. ― Hank correu. Jack deu uma olhada para as chamas pulando do telhado e sabia que eles iam precisar de todas as mãos


que pudessem. O edifício estava queimando rápido. Jack se dirigiu para o carro de bombeiros. Vinnie já estava desenrolando as mangueiras de água. ― Vinnie, eu preciso de você e Ari para obter essa mangueira na boca do incêndio. Precisamos levar água nesse fogo antes de Hank e Raff fazer uma S & R. ― Entendido, chefe ― Jack virou-se e dirigiu-se ao local onde o Xerife Riley estava conversando com uma mulher mais velha segurando um cão branco. Ela estava freneticamente apontando para a casa atualmente em chamas. ― John ― disse ele, quando ele chegou a eles, ― o que você pode me dizer? ― Senhorita O'Brian diz ela ouviu os seus vizinhos discutindo mais cedo e, em seguida, ela viu fumaça. Ela acha que eles ainda estão lá dentro. ― Droga. ― John tenso disse no seu microfone. ― Hank, Raff, dois ocupantes possíveis. ― Entendido, ― Hank respondeu. Ele bateu no microfone novamente enquanto se dirigia para a borda da área queimada. ― Hank, Raff, entrar quando estiver pronto. ―

Entendido,

Hank

respondeu

novamente.

Jack

observou

enquanto Vinnie e Ari pulverizavam o telhado e as paredes da casa com água, enquanto Hank e Raff entraram para procurar e esperavam encontrar alguém. Com tanta fumaça quanto fogo, poderia ser impossível haver alguém vivo lá dentro. Essa era a parte mais difícil de ser o comandante e chefe. Ele tinha que ficar lá enquanto os seus homens entravam no perigo. Era seu trabalho fazer um plano de ação, não realizá-lo. Ele só era chamado se houvesse algum problema, e ele orou a cada vez que saiu que não encontrasse problemas. Jack ficou tenso enquanto o eu microfone estalava.


― Chefe, precisamos de um alicate no quarto dos fundos, localizado no canto esquerdo ― disse Hank. ― Nós temos um homem algemado a uma cama de metal. ― Diga de novo. ― Ele não poderia ter ouvido isso direito. ― Alicate, chefe, precisamos de um alicate. ― Entendido. ― Jack balançou a cabeça enquanto ele se apressou para pegar o alicate. Ele nunca entendeu por que algumas pessoas sentiam a necessidade de melhorar as suas vidas sexuais, mas cada um na sua, ele supôs. Ele preferia apenas ter alguém para segurar e amar. Ele não precisava do material extra. Ele certamente não precisava algemar alguém na cama. Jack pegou o alicate no caminhão de bombeiros e foi de volta para a zona do incêndio. Seus passos vacilaram quando o que só poderia ser descrito como um louco demente correndo bem na frente da casa, acenando com uma arma descontroladamente no ar. ― Para trás! ― O homem começou a gritar para Vinnie e Ari. ― Saiam daqui! ― Hank e Ari andaram lentamente para fora do quintal, levando a mangueira de água com eles. Jack colocou lentamente o alicate para baixo, pegando o microfone no seu ombro, ao mesmo tempo. ― Hank, Raff, temos um cara com uma arma aqui fora. Tire os civis de qualquer maneira que puderem e leve-os através do beco. Vou ter paramédicos encontrando-os lá. ― Entendido. ― Jack bateu no microfone novamente. ― Agnes, você pegou isso? ― Dez-quatro, Chefe. Paramédicos sendo redirecionado para o beco agora. A mandíbula de Jack caiu quando o Xerife Riley entrou no quintal com as mãos levantadas no ar e começou a conversar com o cara com a arma. Ele


só sabia que o xerife estava indo obter a sua cabeça idiota arrancada e, em seguida, ele teria todo o clã Blaecleah respirando no seu pescoço. Esta situação precisava ser neutralizada antes que saísse do controle. Jack estendeu a mão e bateu no seu microfone novamente. ― Vinnie está ouvindo? ― Diga, chefe ― Vinnie respondeu. ― Você ainda tem pressão na sua mangueira? ― Afirmativo. ― Você pode chegar a esse idiota da sua posição? ― Jack ouviu uma pequena risada. ― Afirmativo, chefe. ― Na contagem de três, Vinnie. ― Entendido. ― Jack pegou o alicate novamente apenas no caso de Hank e Raff não conseguissem ter o civil libertado e saírem da casa, dando ao xerife e ao idiota com a arma uma ampla mobilidade. Ele queria ficar numa posição em que o xerife podia vê-lo. ― Para trás! ― Jack congelou quando o homem acenou com a arma na direção dele. ― Tem que queimar ― o homem insistiu em voz vacilante que era apenas um pouco alta demais. As sobrancelhas de Jack disparam quando o homem começou a recuar em direção a casa em chamas. Ele tinha que ser doido. Ele estava indo morrer nas chamas se ele chegasse muito perto. Detritos começaram a cair no chão ao redor das bordas da casa destruída. ― Por que tem que queimar? ― Perguntou o xerife. ― Parecia que era uma casa muito agradável. O homem sacudiu a cabeça. Jack ergueu as mãos, três dedos em uma mão apontando para cima no ar. Ele esperou até que o Xerife Riley encontrasse seus olhos e então lentamente baixou os dedos, um por um, esperando que Vinnie estivesse assistindo.


Todo o inferno começou quando ele deixou cair o seu terceiro dedo. Duzentos e cinquenta quilos de pressão de água atingiram o cara louco no peito. Ele caiu numa pilha molhada encharcando seus braços e pernas. Jack acenou com o braço, logo que viu a arma cair da mão do homem. Vinnie cortou a água e o xerife correu para frente para algemar o homem. ― Hank, relatório! ― Ele precisava saber se os seus homens conseguiram sair em segurança. ― No beco, chefe, ― Hank respondeu. ― Estamos todos bem. Jack deu um suspiro de alívio quando ele passou a mão pelo rosto. ― Entendido.

Capítulo Cinco Chester ajustou o timer no fogão e, em seguida, caminhou até a pia para limpar a sua bagunça. Uma coisa que tinha sido martelada na sua cabeça enquanto ele estava aprendendo a cozinhar era limpar a sua bagunça tanto quanto a si mesmo. Além disso, na hora que ele estivesse terminando de cozinhar, estaria exausto e ele odiava ter que limpar quando estava cansado. Felizmente, ele tendia a limpar durante a maior parte do tempo, portanto sobravam apenas alguns pratos que precisavam ser limpos, secos, e postos de lado. ― Algo cheira bem.


Chester sorriu quando Yancy seguiu o seu nariz até a cozinha. ― Eu juro que não sei como John e Seamus mantem as suas contas de alimentos. Você é governado por seu estômago. ― Não é verdade ― disse Yancy quando pegou um biscoito fora da travessa de arrefecimento e depois inclinou o seu quadril contra o balcão quando começou a mordiscar o cookie. ― Basta perguntar a Seamus. Ele lhe dirá. Sou governado por ele. Chester inclinou a cabeça para um lado. ― Você sabe, eu realmente posso ver isso ― Depois de conhecer o homem, ele acreditava também. Yancy era governado por Seamus. Se o homem ria, Yancy estava feliz. Se ele chorava, Yancy estava pronto para matar alguém. É claro, que era o mesmo com o terceiro homem na sua relação incomum. Mas John não era tão propenso ao drama como Seamus. ― Assim que os muffins saírem do forno, eu tenho que levá-los para Brennan. Você poderia me ajudar a carrega-los para o carro? ― O novo carro. Seu Bug VW deu perda total assim como o seu trailer. Ele estava lentamente se acostumando com a nova tração nas quatro rodas do Jeep Cherokee que Yancy o tinha ajudado a comprar. Yancy olhou para as pilhas de produtos assados que Chester tinha cozinhado ao longo das últimas horas. ― O que é que eu vou ganhar com isso? Chester bufou, pois sabia da necessidade de subornar o homem grande. ― Há cheesecake de amora no forno agora. É para o jantar de hoje à noite para sobremesa. Se você pedir muito bem, eu poderia deixá-lo ter uma fatia. Chester sabia que ele faria de qualquer maneira. Inferno, ele faria para Yancy e os seus dois maridos vinte mil cheesecakes de amora, se eles pedissem para ele. No momento em que eles souberam o que acontecia com


Chester nas mãos do seu ex-marido, abriram a sua casa para ele. Todos os Blaecleahs tinham. ― Sim! ― O punho de Yancy bombeou no ar como se ele tivesse acabado de ganhar algo grandioso. O que era brincadeira. Chester riu quando ele começou a empilhar os vasilhames de produtos assados nos braços de Yancy para levar para o carro. ― Tente não empilhar muitos deles em cima uns dos outros. Eu não quero esmagar os doces. Eles não vendem bem se estiverem esmagados. ― Senhor, sim, senhor. ― Vamos antes que eu chame Seamus ― Chester pegou uma pilha e seguiu Yancy porta a fora para o carro. O acordo que tinha com Brennan era fornecer produtos frescos segunda, quarta e sexta-feira. Ele fazia algo especial aos sábados, e o café era fechado aos domingos. Chester tinha ficado realmente surpreso quando Brennan e Kapheri o procuraram para trabalhar para eles. Brennan tinha aberto o seu café já a um bom tempo onde servia muffins e algumas tortas, mas ele queria diversificar. Uma vez que ele provou os assados de Chester no jantar de domingo dos Blaecleahs, ele implorou para fecharem um acordo. Chester amava cozinhar, por isso era um bom negócio para ele. ― Obrigado ― disse ele enquanto caminhava de volta para a cozinha, nada surpreso em encontrar Yancy mastigando outro biscoito. ― Como está à obra no apartamento? ― Perguntou Yancy. ― Muito bem ― respondeu Chester. ― Os trabalhadores devem terminar a cozinha até o final da semana, e então eu posso me muda ― Chester encostou-se no balcão e olhou para o amigo. ― Por quê? Tentando se livrar de mim?


― Não, não! ― O rosto de Yancy empalideceu quando ele tropeçou nas suas palavras. ― Você pode ficar o tempo que quiser Chester. Você sabe disso. Eu só sei o quanto você estava ansioso para ter o seu próprio lugar. Chester riu. Ele sabia que Yancy iria deixá-lo ficar o quanto precisasse. ― Bem, como eu disse, os trabalhadores deve terminar até o final da semana. ― Só você se recusaria a mudar para um lugar sem ter refeito a cozinha. ― Uma cozinha melhor, melhores assados. Yancy engoliu em seco, o que era um olhar estranho em um homem tão grande. ― Cozinhas personalizadas são boas. ― Sabia que você ia ver isso do meu jeito ― Chester olhou para o relógio em cima do fogão. Mais dez minutos e ele poderia puxar o cheesecake para fora. Se ele pudesse manter Yancy ocupado, o cheesecake iria esfriar a tempo para o jantar. ― Você quer ir e ver o que eles fizeram com o lugar, enquanto nós estamos na cidade? Eu tenho que verificar com o contratante de qualquer maneira. ― Claro. ― Yancy olhou para o seu uniforme. ― Você não precisa que eu mude de roupa, não é? Tenho um turno em um par de horas. ― Não, esta bem assim. Pode até convencer o empreiteiro a não se meter comigo, se ele ver que eu sou amigo do vice xerife. ― Oh eu vejo ― Yancy disse, ― você está atrás de mim pelo meu uniforme. Chester sacudiu um dedo para Yancy, e nem um pouco chateado. ― E você está atrás de mim pelos meus doces. Parece um bom negocio para mim.


― Certo. ― Yancy pegou outro biscoito. Ele deu uma mordida, seu olhar intenso enquanto ele mastigava. ― Você já ouviu falar de Oscar desde o hospital? Chester assentiu quando sentiu um calafrio. Ele realmente não queria ter essa conversa, mas ele sabia que Yancy precisava saber apenas no caso de haver um problema. ― Ele me ligou algumas vezes. Se isso continuar, vou ter que mudar o meu número de telefone. ― Ele está deixando mensagens? ― Sim. ― E cada uma dava pesadelos a Chester. ― As salvou? Chester engoliu a bile que subia na sua garganta. ― Sim. ― Ele era amigo de Yancy a tempo suficiente para saber que precisaria de uma prova de que Oscar não iria deixá-lo sozinho. ― Eu vou precisar delas se eu tiver que obter uma ordem de restrição. ― Você acha que ele vai chegar a esse ponto? Chester desabou quando a angústia do ano passado acendeu. ― Eu não acho que eu alguma vez deveria deixar Oscar. Ele deveria ser o único, você sabe? Não era para ser assim. ― Eu sei, querido, ― A voz profunda de Yancy era suave com compreensão quando ele respondeu. ― Eu realmente também pensei que ele era a pessoa certa para você. ― Por que ele precisa de todo esse material, Yancy? Por que ele não pode ser como nós? ― Essa era uma pergunta que vinha à mente de Chester uma e outra vez, e ele não tinha resposta. ― Por que ele precisa que eu o chame de mestre e me guiar ao redor em uma coleira para se sentir sexualmente satisfeito? Por que ele não pode ser feliz com um boquete?


― Nem todo mundo se excita da mesma forma, Chester. Você sabe disso. As pessoas precisam de coisas diferentes para se sentirem satisfeitas. Não é mal ou errado, apenas é diferente. ― Só que eu não quero isso. Eu tentei Yancy ― Chester podia sentir seus olhos se enchendo de lagrimas com os sinais da sua dor e frustração. ― Eu fui a essas estúpidas festinhas de fim de semana que os seus amigos jogavam e eu o chamei de mestre e deixei ele me espancar e... e eu simplesmente não podia suportar mais. Chegou a um ponto em que eu odiava fazer sexo. ― Hey, hey ― Um soluço escapou dos lábios de Chester, quando os grandes braços de Yancy o rodearam segurando-o firmemente. ― Agora acabou, Chester. Você nunca terá que fazer algo assim de novo. ― Eu só quero alguém para me segurar e me amar ― Chester pressionou o rosto no peito maciço de Yancy, enquanto as lágrimas escorriam dos seus olhos. ― Eu não quero um plug preso na minha bunda. Os lábios de Chester espalharam e ele fungou as lágrimas quando ouviu um pequeno estrondo de risada no peito de Yancy. Ele se inclinou para trás, enxugando os olhos. ― Eu acho que isso não saiu muito bem, hein? ― Não, você soa como um homem que sabe o que quer, ou nesse caso não quer. Mesmo com as palavras de Yancy, Chester ainda se sentia minúsculo. Ele afastou-se de Yancy e caminhou até a pia para espirrar um pouco de água no rosto. Ele ficou lá por um momento, com as mãos apoiadas na borda da pia. ― Eu sei que você, Seamus e John entraram em algumas coisas. Ouvi dizer ― Ele virou-se quando ouviu Yancy gemer, rapidamente levantando a mão para parar o homem corado de falar. ― Está tudo bem, Yancy. Como você disse, não é errado, apenas diferente. Algumas pessoas têm uma


necessidade de ter algo a mais nas suas vidas sexuais e outras não. Um não é melhor ou pior que o outro. Chester respirou, segurando sua mão no peito. ― Mas eu sou uma daquelas pessoas que não precisam ou querem essas coisas extras para ser sexualmente satisfeitos, e eu estou com medo de passar o resto da minha vida sozinho por causa disso. ― Não. ― Yancy balançou a cabeça. ― Você vai encontrar alguém que quer as mesmas coisas que você, Chester. Você tem que acreditar nisso. Chester desejou que ele pudesse dizer a Yancy que ele acreditava, mas ele não disse. Ele havia deixado de acreditar nisso quando percebeu que o bonito chefe dos bombeiros nunca lhe daria atenção. Jack Helmond era o homem dos sonhos de Chester. Infelizmente, ele era um homem dos sonhos que não queria nada com ele. Ele nem sequer queria ser um amigo. Chester puxou outra respiração. Ele pensou que o seu mundo tinha acabado quando ele se separou de Oscar. Ele estava errado. Ele também estava errado sobre isso. Ele tinha que estar. Sua vida continuaria, e em algum lugar abaixo da estrada ele iria encontrar alguém que queria uma vida simples com Chester ao seu lado. E se não, ele teria um cachorro. Chester virou quando o cronômetro disparou. Ele riu quando Yancy começou a saltar ao lado dele. Ele nunca teria esperado que o homem enorme fosse tão saltitante, mas então ele era animado com comida talvez isso explicasse o or que. Ele pegou algumas luvas de forno e puxou o cheesecake para fora, colocando sobre o rack de arrefecimento. Ele jogou as luvas para baixo e estendeu a mão para desligar o forno. ― Mãos fora, Yancy.


Quando ele se virou, Yancy estava olhando para ele com os olhos arregalados. Chester riu. ― Se você mexer com ele antes que esfrie, ele vai se transformar em uma pilha de amora derretida. O lábio inferior de Yancy deslizou para fora. ― Eu gosto de amora derretida. Chester deu um tapinha no ombro do homem enquanto passava por ele. ― Você vai preferir cheesecake de amora. ― Ótimo! ― Yancy gemeu. ― Venha. Podemos parar no apartamento e deixar os produtos assados para Brennan enquanto esfria. Se ele estiver pronto quando voltarmos, eu vou esgueirar-lhe uma pequena fatia ― O sorriso feliz de Yancy era toda a resposta que ele precisava. Chester pegou o casaco e se dirigiu para fora para o seu carro. ― Por que você decidiu comprar dois apartamentos menores e transforma-los em um maior? ― Yancy perguntou uma vez que eles estavam na estrada. ― Gostei da localização de um. Esse antigo prédio de tijolos é apenas uma quadra da praça da cidade e do parque. Eu posso andar por lá quando eu quiser. Além disso, o mercado do agricultor está lá todo fim de semana e eu adoro comprar produtos frescos. ― Sim, mas você poderia ter comprado uma casa no interior e conduzido até aqui. Chester deu de ombros. ― Eu não posso explicar isso Yancy. Dei uma olhada no sinal de venda na janela do piso inferior do prédio e me apaixonei pelo lugar. O lugar precisava de trabalho, todos os três andares, mas para Chester foi amor à primeira vista e o seu fascínio com o edifício mais antigo


aumentava a cada vez que ele via. ― Há uma livraria no nível do solo. O velho que aluga o espaço estava se preparando para encaixotar tudo e sair. Eu disse que ele poderia ficar pelo mesmo valor de antes, desde que ele me deixasse fazer algumas atualizações no sistema elétrico e no encanamento. É muito bonito e precisa de uma revisão. ― Você não acha que com os novos Kindle ele vai sair do negócio? ― Não, mas se as coisas ficarem difíceis eu vou diminuir o aluguel. Eu ainda acho que há um interesse por livros de bolso. Eu amo meu leitor eletrônico, mas às vezes há apenas algo sobre se enrolar com um bom livro que você não pode encontrar com um pedaço de tecnologia moderna. Além disso, o que vai acontecer durante o apocalipse e não houver eletricidade? O que as pessoas vão ler, então? ― O apocalipse ― Yancy deu-lhe um olhar estranho. ― Certo. Chester riu. ― Você nunca deixa de me surpreender, Chester Bailey. ― É simples, Yancy. Eu preciso dos dois andares superiores e o pátio na parte de trás. Eu não tenho nenhum uso para a loja ou os outros apartamentos do edifício. Aquele velho está apenas tentando sobreviver fazendo o que ama que é apenas o que o resto de nós está tentando fazer. Eu não vou expulsá-lo apenas para aumentar o aluguel. Eu prefiro ter alguém lá dentro que precisa do espaço. ― Não planeja abrir uma loja de doces, então? ― Claro que não! ― Chester respondeu. ― Você sabe que horas um padeiro tem que se levantar de manhã? ― A mesma que os fazendeiros, eu imagino. ― Muito cedo para esse menino bonito ― A ideia de se levantar cedo lhe dava desconforto. ― Eu preciso do meu sono de beleza. ― Então o que você vai fazer?


Chester deu de ombros. ― Eu ainda tenho algum dinheiro escondido. Eu vou pensar em alguma coisa ― Ele tinha usado uma boa parte do dinheiro que

tinha

recebido

de

Oscar

quando

eles

se

divorciaram

como

um

adiantamento no edifício que ele comprou e financiou um pouco mais do que o preço pedido para que ele pudesse ter o lugar reformado para as suas necessidades. Ele poderia pagar as contas por agora, mas ele teria que descobrir alguma coisa eventualmente. Não importa o quanto ele queria de outra forma, dinheiro não cresce em árvores. ― Por enquanto, eu vou assar para Kapheri e Brennan e talvez tenha um estande no Mercado do Agricultor nos fins de semana. ― Bem, você certamente tem a cozinha para isso. ― Eu sei. ― Chester estava tão animado para se mudar para o seu novo apartamento para que ele pudesse começar a cozinhar na cozinha gourmet personalizada que ele havia projetado e pago para ter. ― Eu mal posso esperar. Sua nova vida estava a apenas um par de semanas de distância. ― Eu fui com um conceito de chão aberto. As sobrancelhas de Yancy se uniram em uma carranca perplexa. ― Legal? ― Você viu as janelas na parte da frente do prédio? Elas vão deixar entrar tanta luz. E os tijolos velhos, estavam em muito boa forma. O empreiteiro vai substituir os pisos de madeira, o sistema elétrico, o encanamento, e adicionar escadas para o sótão, bem como um banheiro no andar de cima. ― Oh. ― Yancy riu. ― Isso é tudo? ― Não, na verdade não é ― Chester sorriu quando Yancy revirou os olhos. ― Há um quarto de hóspedes e um escritório. E a parte de trás do


edifício que estava apenas ali vazia está sendo transformada em um jardim do pátio. ― Bem, parece-me que você está recebendo o que você quer. ― Eu estou. ― Chester suspirou. ― Eu só gostaria de ter alguém para compartilhar. A emoção que sentiu sobre as mudanças que ele estava fazendo no seu novo local diminuiu o lado da solidão que sentia de não ter alguém para compartilhar a sua nova casa. Não importa o quão maravilhoso o lugar ficasse, não o deixava feliz ir para cama sozinho todas as noites. ― Isso vai acontecer, Chester ― Aperto suave de Yancy era para ser reconfortante e Chester sabia, mas era fácil ser otimista quando você compartilhava a sua cama com dois amantes. ― Há alguém lá fora para todos nós. ― Sim ― Ele gostaria de poder acreditar que havia alguém lá fora para ele. Duvidava mais e mais a cada dia. ― Talvez ― Ele estava começando a pensar que o seu alguém não existia.

Capítulo Seis Jack pegou a sua prancheta e saiu do seu veículo de comando. Como o mais alto bombeiro no ranking de Cade Creek, ele começou o divertido trabalho de inspecionar estruturas novas ou modernizadas para se certificar de


que conheciam os códigos de incêndio. Não era um trabalho horrível, mas poderia ser tedioso às vezes. Ele olhou para o endereço na sua prancheta então verificou a grande porta que conduzia para dentro do prédio. Quando ele tentou empurrar a porta a encontrou trancada. Ele procurou e encontrou um interfone. Ele apertou e esperou. ― Sim? ― Respondeu uma voz, um momento depois. ― Inspetor de incêndio. Ele ouviu a campainha e, em seguida, o som da fechadura clicando. Ele começou a pensar que ele teria de falar com o dono do lugar sobre a facilidade para alguém entrar até que viu a pequena câmera de vigilância localizada logo acima da campainha. Se ele não soubesse o que era, porque eles tinham algo parecido na estação, ele nunca teria desconfiado do que estava olhando. Isso o fez se sentir um pouco melhor. Jack subiu as escadas até o segundo andar, fazendo notas sobre as novas escadas e corrimão. Eles eram de acordo com o código como era a grande porta resistente ao fogo no topo da escada. Um rápido olhar para o corredor mostrou que as outras portas no andar tinham a mesma porta resistente ao fogo de alta qualidade. Isso o fez sentir-se um pouco mais otimista sobre esta inspeção. Jack bateu na porta e, em seguida, esperou. ― Ei, Mark, ― Jack disse quando a porta se abriu e ele reconheceu o homem que está lá. Ele havia inspecionado vários lugares que Mark Bozeman trabalhou, e o cara sempre agia de acordo. Ele não mentia ou tentava fugir com qualquer coisa que ele não deveria. Jack nunca tinha tido que inspecionar novamente qualquer estrutura que Mark havia trabalhado. ― Hey, Jack ― Mark recuou. ― Venha participar.


― O que você pode me dizer sobre o lugar? ― Ele perguntou quando começou a olhar em volta, fazendo anotações. ― O novo proprietário teve todo o sistema elétrico mais o sistema de encanamento e borrifadores substituídos. Eu já tive um inspetor dando uma olhada e nós passamos ― Mark estendeu a papelada para ele. ― Aqui está a sua cópia do relatório. ― Obrigado ― Jack verificou e então deslizou para a parte de trás da pilha de papéis na área de transferência. ― Isso vai tornar as coisas um pouco mais fáceis. ― Viramos os apartamentos na frente do edifício no segundo e terceiro andares em uma residência ― Mark começou enquanto atravessavam o lugar. ― O proprietário acrescentou uma cozinha gourmet, escritório, banheiro e quarto de hóspedes no segundo andar. ― Oh, isso é tudo? Mark riu. ― Ele sabia o que ele queria. ― Ok. O que mais? ― O terceiro andar é o quarto principal, banheiro principal, um grande closet. A maior mudança ― Mark sacudiu a cabeça ― acredite ou não, é a varanda no segundo andar. As sobrancelhas de Jack franziram. ― Uma varanda? Aqui? ― Eles estavam a uma quadra do coração de Cade Creek. Com certeza, muitos dos edifícios na área tinham unidades residenciais de segundo e terceiro andar, mas nenhum que ele conhecia tinha varanda. ― Isso eu tenho que ver. ― É realmente muito espetacular ― disse Mark. ― Se eu tivesse um desejo de viver no coração de Cade Creek, eu iria querer uma instalação como esta. ― Como você trabalhou na varanda?


― O piso já estava lá, mas tivemos de reforçá-lo e, em seguida, adicionar algumas vigas de suporte para os tijolos que iam na parede exterior e as portas duplas. Felizmente, o proprietário queria que reutilizássemos o máximo de tijolos velhos quanto possível para que fosse coincidir com o que já estava aqui. ― Ótimo ― Jack era a favor da reciclagem de materiais. Ainda assim, seu queixo caiu quando ele conseguiu a sua primeira boa olhada nas portas duplas do chão ao teto e do novo muro que Mark tinha colocado dentro, para não mencionar a varanda. ― Droga. A risada divertida de Mark encheu a sala grande. ― Eu sei, lindo? ― Este lugar é uma loucura. ― É bom, isso é certo ― A risada de Mark cresceu quando ele balançou a cabeça. ― Venha. Eu vou te mostrar o resto do lugar. Estou esperando para surpreender o proprietário com as chaves ainda hoje. Eu terminei a reforma duas semanas mais cedo. ― Oh, eu tenho certeza que ele vai adorar isso. ― Sim, ele está morando com um dos meninos Blaecleah enquanto este lugar é refeito. Eu imagino que ele esteja ansioso para se mudar. As sobrancelhas de Jack subiram. ― Ele é amigo dos Blaecleahs? ― Mark assentiu, e o ar escapou dos pulmões de Jack. ― Eu acho que o nome do proprietário é Chester Bailey, não é? ― Sim, como você sabe? ― Nós nos conhecemos ― Jack engoliu em seco. ― Eu não sabia que Chester e o seu marido tinham decidido ficar em Cade Creek ― Chester tinha mencionado algo sobre isso, mas até este ponto, Jack não tinha dado atenção. Talvez ele devesse. As sobrancelhas grisalhas de Mark se juntaram. ― Eu não acho que Chester seja casado.


― Eu conheci o seu marido ― Essas palavras deixaram um gosto amargo na sua boca, e além de ser atraído por Chester, Jack não conseguia descobrir o por que. ― Bem, se você diz isso ― Mark coçou a lateral da sua cabeça como se estivesse confuso. ― Mas o nome de Chester é o único em toda a papelada, por isso, se ele é casado, eu nunca ouvi falar do cara. Jack não sabia o que pensar desse pedaço de informação. ― Tecnicamente, os dois nomes não tem que estar na papelada. ― Eu acho. Jack realmente não queria discutir o estado civil de Chester. Deixavao deprimido cada vez que pensava nisso. ― Que tal você me mostrar o resto do que você fez e vemos como obter este lugar inspecionado? ― Ah, claro. ― Mark começou a apontar as outras coisas que tinham sido atualizadas ou substituídas, ou até mesmo algo que não estava lá antes, como os banheiros enquanto caminhavam ao longo do segundo e terceiro andar. Jack fez anotações, certificando-se de que tudo estava de acordo com o código contra incêndios. Ele ficou impressionado. Mark tinha ido acima do mínimo exigido e adaptado o lugar para os mais altos padrões. O lugar inteiro passou com distinção. Jack desejou que a sua casa passasse tão facilmente. ― Tudo bem ― disse ele uma vez que estavam de volta a sala principal. Jack tinha certeza de que ia ser a sala de estar, uma vez que era a frente do edifício com janelas altas e um teto que percorria todo o caminho até o terceiro andar. Ele fez um par de notas rápidas em seguida, assinou a parte inferior do formulário, entregando-o a Mark. ― Você está pronto para entregar. ― Obrigado, Jack.


Jack assobiou quando ele olhou para o teto alto e depois em todo o resto da grande sala. ― Cara, isso com certeza vai ser um ótimo lugar. ― Estou feliz que você goste. Os olhos de Jack estalaram para a porta quando ouviu uma voz inconfundível. ― Chester. ― Chefe Helmond ― Chester assentiu educadamente o que fez Jack querer ranger os dentes. Jack sabia que algo havia mudado entre ele e Chester, mas dane-se se ele conseguia descobrir o que era. O homem tinha sido tão amigável no início. Ele só tinha ficado distante após o seu marido chegar. Talvez fosse esse o problema? Jack olhou para Yancy, se perguntando se o homem sabia que o seu amigo poderia ser vítima de maus-tratos. Era a única conclusão que ele poderia ter. Chester foi amigável quando eles se conheceram. Agora, ele parecia quase com medo da sua própria sombra. Jack estava começando a pensar que ele precisava pesquisar mais profundamente sobre como as coisas estavam entre Chester e o seu misterioso marido. ― É um ótimo lugar ― Jack enviou a Chester um sorriso simpático, ele fez um gesto para a papelada na mão de Mark. ― Eu acabei de assinar a sua inspeção de incêndio. O olhar de Chester foi para Mark. ― Isso é uma coisa boa? Mark sorriu enquanto segurava um conjunto de chaves. ― Isso significa que você pode se mudar a qualquer hora que quiser. O trabalho esta feito e o lugar passou por todas as inspeções com louvor. Está tudo pronto. Os belos olhos esfumaçados de Chester se arregalaram. ― Eu posso me mudar? ― Sim.


Jack riu quando Chester gritou e começou a dançar ao redor. O homem estava tão animado que Jack não poderia deixar de ficar feliz por ele. ― Acho que ele está ansioso para se mudar? Yancy riu. ― Eu acho que ele está cansado de dormir no meu sofá. Jack levantou uma sobrancelha. ― Ele está dormindo no seu sofá? Yancy deu de ombros. Jack olhou para Chester novamente, observando o homem dançar para a cozinha gourmet fora da sala principal. ― Como é que o seu marido se sente sobre isso? As sobrancelhas de Yancy se uniram em uma careta irritada. ― O que Oscar tem a ver com isso? Jack ficou tenso com a pergunta. Ele não conhecia Chester muito bem, e ele não sabia nada sobre Oscar. Ele não tinha certeza do que era adequado perguntar a Yancy, e o que não era, mas ele estava muito preocupado com a situação entre Chester e o seu marido. Alguma coisa estava acontecendo, mas ele não conseguia colocar o dedo na ferida. Jack baixou a voz, olhando para Yancy. ― O que você sabe sobre o marido de Chester? ― Por que você tem tanto interesse no marido de Chester? ― Eu gostaria de saber também ― disse Chester enquanto caminhava, a emoção de se mudar para o apartamento dele não está mais no seu rosto. ― Toda vez que nos encontramos, você perguntar sobre ele. O que há com isso? ― Eu vi como ele estava com você no hospital e eu... bem... ― Jack atirou a Yancy um olhar, esperando que o homem pudesse pegar o que ele estava tentando dizer sem ele realmente ter que dizer isso. A partir do olhar severo no rosto de Yancy, ele não parecia entender o que estava acontecendo. ― Olha... eu...


Droga. Não havia nenhuma maneira fácil de dizer isso. ― Você sabe o quê? ― Chester pegou a prancheta da mão de Jack e escreveu sobre a peça de cima do papel antes de entregá-lo de volta. ― Uma vez que você parece estar tão interessado em Oscar, aqui está o endereço dele. Você vai ser o seu marido. Eu desisti dessa posição meses atrás. A mandíbula de Jack caiu aberta no seu peito enquanto olhava Chester correr até as escadas para o sótão. Ele estremeceu quando ouviu a porta bater. ― Muito bem, idiota. O olhar de Jack balançou para Yancy. ― O Quê? ― Levei quase duas semanas para tirar esse medo de Chester e você só empurrou-o de volta ― A raiva estava bem viva nos olhos de Yancy enquanto ele olhava para Jack. ― Muito obrigado. ― Por que você está com raiva de mim? ― Perguntou Jack, ficando mais confuso a cada momento. ― Você não deveria estar com raiva do marido de Chester? ― Chester não tem um marido! A mandíbula de Jack caiu. ― O Quê? Yancy revirou os olhos. ― Quanto mais claro eu posso dizer? Chester Não tem marido. ― Então, quem era aquele homem no hospital? ― Oh, era o ex-marido de Chester. Eles se divorciaram há mais de seis meses antes mesmo de Chester chegar em Cade Creek. Infelizmente, Chester nunca me disse que eles se divorciaram ou eu nunca teria chamado Oscar quando Chester sofreu o acidente. Eu não tinha ideia de que eles não estavam mais juntos. Chester queria esperar até que ele chegasse aqui antes de me dizer.


Só havia uma coisa ecoando pelo cérebro de Jack. ― Chester não é casado? ― Não. ― Namorado? Yancy riu. ― Não. ― Amigo de foda? ― Ele tinha que ter certeza. ― Nossa não! Isso era bom o suficiente para Jack. Ele deu um tapa com a prancheta contra o peito de Yancy quando ele passou pelo homem, dirigindose para as escadas. Ele tinha mais uma pergunta, mas apenas um homem poderia respondê-la para ele. Jack correu até as escadas de dois em dois. Ele mais uma vez estava impressionado com a beleza da casa que Chester criara para si mesmo, mas não o suficiente para parar e olhar no momento. Ele tinha coisas mais importantes para lidar agora. Quando chegou à porta do banheiro principal, Jack não se incomodou em bater. Isso poderia significar que Chester negaria o acesso. Ele apenas girou a maçaneta e abriu a porta. Chester estava sentado no assento do vaso sanitário, lágrimas escorrendo pelo seu belo rosto de porcelana. Quando Jack entrou, fechando a porta atrás dele, sua cabeça se levantou. ― Jack ― A saudação de Chester era um sussurro rouco. Jack agarrou Chester, puxando o homem para cima e apertado-o contra o seu corpo. ― Você não é casado? ― Não. ― Graças a Deus ― Jack bateu seus lábios nos de Chester, pegando o inalar afiado do homem na sua boca. Seus lábios se juntaram, e Jack sentiu como se estivesse voltando para casa. O segundo beijo foi duro, molhado, e


exigente. Ele cantou através da sua corrente sanguínea, revigorando, conquistando-o. Foi um beijo para a sua alma cansada derreter. ― Eu quero você ― disse ele quando levantou um pouco a cabeça. ― Nenhum jogo, Chester. Sem fingimento. Sem se esconder atrás de portas fechadas. Eu quero que você seja meu. Jack não percebeu o quanto isso era verdade até que ele falou as palavras. Chester tinha ficando com ele desde o primeiro momento em que se conheceram. Jack mal tinha sido capaz de pensar em outra coisa. Agora que ele sabia que Chester estava livre e solteiro, ele tinha toda a intenção de pressionar. ― O que você diz Chester? Quer dar a este chefe dos bombeiros uma chance? Hesitação vacilou nos olhos de Chester. ― Como você se sente sobre brinquedos sexuais e palmadas e coisas assim? Droga. ― Não é realmente minha coisa, mas eu experimentarei por você. ― Levar-me ao redor em uma coleira? ― Não nesta vida ― Jack rosnou. Seu coração começou a afundar. ― Olha, Chester, eu quero você. Eu não tenho sido capaz de pensar em qualquer coisa, exceto em você desde que eu vi o seu rosto olhando para mim de dentro do seu carro esmagado. Mas se isso é algo que você precisa na sua vida, eu não tenho certeza que isso vai funcionar. Eu só quero te abraçar e amar você e... ― Sim! ― O sorriso de Chester era largo e grande, os olhos cinzentos cheios de alegria. ― Sim, sim, por favor. Isso era bom o suficiente para Jack.


Capítulo Sete Os olhos de Chester quase saíram da sua cabeça quando Jack sorriu e levantou-o por seu bumbum. Jack girou-o e o colocou no balcão do banheiro. O poderoso corpo musculoso do homem se mexeu com graça como se ele estivesse confortável na sua pele. ― Não me leve a mal, ― Jack disse e pegou algo do bolso e segurou-o. Um preservativo e um tubo de lubrificante para uso individual. ― Eu não tenho saído de casa sem eles no bolso desde que descobri que eu era gay. Isso não significa que eu durmo ao redor. Eu só gosto de estar preparado. Chester riu pegando os dois itens. ― Eu gosto de um homem que está preparado. Jack sorriu e estendeu a mão para a bainha da sua camisa. Quando Jack tirou a camisa e jogou-a em cima do balcão, Chester só poderia se sentar lá e olhar. Ele quase engoliu a língua quando Jack saiu da calça jeans. Alguma vez houve um espécime mais perfeito de homem? Jack realmente parecia espetacular. Chester provavelmente poderia gozar só de olhar para ele. ― Preciso de você nu, bebê. ― Hum? ― Jack riu e as suas mãos foram para a camisa de Chester. Ele levantou os braços quando Jack cutucou, e deu um passo para fora da calça, quando indicado. Quando as mãos de Jack deslizaram para baixo dos braços de Chester e depois circularam ao redor para puxá-los por cima da sua cabeça, a cabeça de Chester caiu para trás, um longo gemido de necessidade


saiu dos seus lábios. Chester empurrou quando sentiu um conjunto de quentes mãos calejadas na sua bunda antes de se moverem em torno dos seus quadris. Um formigamento começou na boca do seu estômago. Jack estava tocando-o, acariciando a sua pele como se fosse seda fina. Ele mordeu o lábio para abafar o seu grito de prazer. A maneira que Jack o tocou enviou um tremor involuntário em todo ele. Seu coração batia tão rápido no seu peito que os seus pulmões mal conseguiam manter-se. Seus músculos estavam esticados tão apertados que Chester estava com medo de que eles estavam indo ficarem flácidos como uma faixa de borracha esticada em demasia. ― Vire-se, bebê. ― Chester se virou ansiosamente. Ele se inclinou para frente, descansando em cima do balcão, e encostou a cabeça sobre os braços. Ele levantou a bunda no ar, espalhando os seus pés, até que ele pode sentir o seu pau e bolas penduradas no ar entre as pernas. A posição era um pouco inquietante. As mãos de Jack exploraram as costas de Chester e foram para baixo em torno dos seus quadris antes de deslizar sobre as suas nádegas. Era como se Jack estivesse numa missão de conduzir Chester fora da sua mente. Ele estava trabalhando muito bem para isso. O simples deslizar dos dedos de Jack contra a sua pele enviava um arrepio através de Chester. A antecipação de onde Jack estava indo tocá-lo era quase insuportável. Chester ficou tenso quando sentiu os dedos lisos moverem-se entre as suas nádegas. Ele tinha sido cortejado antes, mas desta vez se sentiu como se fosse a primeiro vez. Talvez fosse porque seria a primeira vez com Jack e isso fez a diferença, ou talvez não. Chester só sabia que os músculos da sua bunda fechavam e abriam, quase implorando para serem violado. O primeiro toque do dedo de Jack pressionando contra o seu apertado anel de músculos quase enviou Chester sobre a borda. Só apertando


os seus dedos nas palmas das suas mãos ele foi capaz de afastar o seu orgasmo. Sentindo o dedo de Jack indo mais para baixo, ele tentou se segurar. O segundo dedo escorregou mais facilmente do que o primeiro, mas Chester ainda assobiou quando Jack começou a mover ambos os dedos dentro e fora da sua abertura apertada. Havia sempre uma queimadura leve com ele sendo esticado, e ele sabia disso. Ele só não esperava sentir tal prazer esmagador. Jack balançou o dedo na bunda de Chester, esticando a sua abertura à força com outro dedo. Chester quase não conseguia respirar através do prazer que percorria o seu corpo quando Jack empurrou outro dedo e roçou direito sobre a próstata de Chester. ― Jack! ― Chester lamentou incapaz de manter os seus gritos para si mesmo. Ele quase não conseguia respirar através do prazer que percorria o seu corpo. Ele gemeu quando os dedos de Jack acariciaram o seu cabelo. Ele gostava muito de que mexessem com o seu cabelo. ― Você está pronto para mim, Chester? Chester sentiu–se estremecer com a pergunta de Jack. Ele estava mais do que pronto para o bombeiro bonito. ― Sim. Por Favor. ― Bom. Chester ouviu um som rasgando e, em seguida, um momento depois, algo duro sendo pressionado contra a sua bunda. Era grande, grosso e duro. Chester agarrou o balcão, ele estava sendo dividido em dois. Ele podia ouvir a respiração ofegante de Jack atrás dele. Ele poderia ter vindo a fazer as próprias, mas desde que eles rapidamente se transformaram em gemidos de prazer, ele não podia ter certeza. ― Ok bebe ― Jack sussurrou no ouvido de Chester se inclinando sobre o balcão. ― Você me deixa fazer todo o trabalho, ok?


Chester assentiu, sem ter ideia do que Jack estava falando até que o homem começou a se mover, fazendo um pequeno movimento de empurrão com os seus quadris. Ele sentiu a pressão das mãos de Jack nos seus quadris aumentar à medida que ele foi puxado para trás. ― É isso aí, bebe! ― A respiração quente de Jack soprou na nuca de Chester quando o homem riu. ― Deus, Chester, eu sabia que você seria perfeito. ― Os quadris de Jack empurraram para frente mais uma vez, e Chester sentiu o longo, pau grosso do homem encher a sua bunda. Uma dor quente começou a crescer na garganta de Chester quando Jack entrou de novo. As mãos de Jack foram para o peito de Chester, seu abdômen, seus mamilos. Ele até acariciou os braços de Chester. Não houve um centímetro de pele que Jack não tocou. Chester sentiu seus músculos da bunda apertando ao redor do pênis de Jack, enviando choques de prazer através do seu corpo. Seu corpo congratulou-se com Jack dentro dele com um calor escaldante e um aperto liso que ele nunca esperou. Jack começou a se mover mais rápido, empurrando para frente com um único objetivo. Chester gemeu enquanto o eixo grosso que parecia enchê-lo tão perfeitamente roçou a sua próstata a cada estocada. Ele podia ouvir Jack grunhindo e gemendo, chamando o seu nome. O coração de Chester martelava no seu peito enquanto ele se esforçava em direção a algo indescritível, algo fora do seu alcance. Ele gemeu, crescendo frustrado. O prazer que estava sentindo era explosivo. Era necessário apenas um lampejo de uma chama para inflamar. ― Jack! ― O clímax de Chester caiu sobre ele, de um momento para o outro. Ele jogou a cabeça para trás, gritando quando um tiro de sêmen saiu do seu pênis e salpicou o seu estômago e o balcão. Chester abandonou-se ao turbilhão de sensações quando a paixão acelerou o seu sangue através do seu coração, tórax e cabeça. Ele estava no meio de quebrar em um milhão de


estrelas. Ele distantemente ouviu um rugido abafado atrás dele. Chester sentiu o homem bater na sua bunda, e então um calor líquido quente o encheu. Ele sorriu, sabendo que Jack tinha alcançado o seu próprio clímax. A cabeça de Jack desceu para descansar entre as omoplatas de Chester que pode sentir rios de suor escorrendo dele. Seu estômago estava pegajoso com sêmen. E, no entanto, ele não poderia se lembrar de estar mais feliz. Chester sorriu quando sentiu os lábios de Jack contra o seu ombro. ― Obrigado, querido. ― Você é mais que bem-vindo. ― Tão feliz como ele estava, Chester sentiu-se um pouco incerto quando o pênis de Jack deslizou para fora da sua bunda. Ele se levantou, olhando em volta a procura de algo para se limpar. Ele realmente não queria colocar a calça novamente até que ele se limpasse um pouco. ― Procurando isso? ― Chester corou quando viu os lenços umedecidos que Jack lhe estendia. ― Sim, obrigado. Jack piscou. ― Como eu disse, sempre preparado. O rubor de Chester se aprofundou quando Jack virou as costas, dando-lhe um momento privado para se limpar. Havia algumas coisas que eram apenas embaraçosas de se fazer quando ele não conhecia Jack tão bem. Ele esperava que, com o tempo, eles iriam ficar mais confortáveis em torno um do outro. Se eles estavam indo ter mais tempo. Chester não tinha tanta certeza. Ele rapidamente colocou as roupas de volta, sentindo-se mais como ele uma vez que estava completamente vestido. ― E agora, Jack? ― Chester ainda estava preocupado com o tratamento quente-e-frio que ele teve do homem desde o momento em que se conheceram. Jack virou-se, as sobrancelhas levantadas.


― Eu gostaria de levá-lo para o almoço. ― Chester cruzou os braços, em seguida, esfregou as mãos para cima e para baixo nos braços quando recebeu um súbito arrepio. ― Por que você me ignorou, Jack? ― Ele perguntou por que a questão simplesmente não ia embora. Ela flutuava na sua mente como uma bomba-relógio prestes a explodir. Ele provavelmente deveria ter perguntado antes de terem sexo. ― Um momento você parece interessado em mim e no momento seguinte você não poderia ficar longe de mim rápido o suficiente. Posso esperar o mesmo tipo de tratamento agora que já fizemos sexo? ― Eu pensei que você fosse casado, Chester. ― Eu disse que não era ― Chester insistiu. ― Sim, e então o seu marido apareceu no hospital. ― Os lábios de Jack tornaram-se uma linha fina quando o homem suspirou e recostou-se contra a parede. ― Eu me recuso a ser rebote de alguém ou acabar com um casamento. ― Eu não sou casado mais ― disse Chester da forma mais sucinta que conseguiu com a quantidade de raiva fervendo por ele. ― Eu estive com Oscar por quase sete anos, estive casado com ele por cinco desses anos. Deixei-o há um ano. Nosso divórcio saiu há mais de seis meses atrás. Isso está claro o suficiente para você? Eu não sou casado. ― Por quê? Chester piscou para a mudança repentina na conversa. ― Por quê? ― Por que você se divorciou? ― Perguntou Jack. ― Oscar parecia muito convencido de que vocês dois ainda estavam juntos quando o vi no hospital. ― Oscar é insano ― Chester estalou. ― É por isso que nos divorciamos. ― Ele abusou de você?


Os ombros de Chester cederam. Isso quase teria sido simples. Admitir que o seu marido gostasse de levá-lo ao redor numa coleira era tão maldito complicado. ― Não, não exatamente. Oscar apenas se envolveu em algumas coisas que eu não queria fazer parte. Ele não aceitava um não como resposta. Mesmo agora, ele ainda acha que devemos estar juntos, que ele é meu mestre. As sobrancelhas de Jack dispararam. ― Ele está em BDSM? ― Sim. ― E você? ― Não. ― Chester balançou a cabeça enfaticamente. ― Eu não vejo a necessidade nesse tipo de coisa. Eu não estou dizendo que é errado. Só não é para mim. Verdade seja dita, eu não entendo o que há de errado com afago na cama com um amante num domingo em uma tarde chuvosa. Eu não entendo por que alguém precisa ter a sua bunda espancada, a fim de gozar. Um sorriso irresistível e devastador cruzou os lábios de Jack quando ele desencostou da parede e caminhou até ficar na frente de Chester. Ele roçou as rugas na testa de Chester. ― Estou livre nas tardes de domingo depois da igreja. ― Sim? ― A respiração de Chester gaguejou para a chama sensual que ele podia ver ganhando vida nos olhos verdes de Jack. ― Eu poderia nos fazer alguns croissants de presunto e queijo, talvez uma torta de frutas. Poderíamos pedir um café da Kapheri Koffee Korner e tomar café da manhã na cama. ― É melhor você fazer disso um brunch. ― O sorriso de Jack prometeu todos os tipos de material lascivo. ― Você vai ter a necessidade de dormir depois que eu terminar com você. Você vai ficar muito cansado para o café da manhã. ― Caramba! Parece perfeito.


As mãos de Jack acariciaram os braços de Chester antes de se moverem para a sua bunda coberta pelo seu jeans. ― Nós podemos apenas relaxar na cama o dia todo, só nós dois. Eu tenho certeza que vamos descobrir algo para nos manter ocupados. Chester estremeceu com renovada necessidade. ― Sim. ― Então é um encontro. ― Sim. ― Chester não era estúpido o suficiente para recusar um dia passado na cama com Jack. Jack piscou quando ele pegou a mão de Chester e levou-o para fora do banheiro. Chester ficou enfurecido quando eles chegaram ao fundo das escadas e encontraram Yancy sentado no balcão da ilha na cozinha, balançando as pernas. Mark estava ao lado dele, os dois homens sorrindo enquanto tomavam um café. ― Estava na hora ― disse Yancy. ― Eu pensei que eu ia ter que começar um incêndio apenas para obter vocês dois juntos. ― Nós só precisávamos de um pouco de tempo para resolver as coisas entre nós ― disse Jack. ― E vocês resolveram? ― Perguntou Yancy. Chester sorriu quando olhou para Jack. ― Resolvemos. ― Bom. ― Yancy pulou do balcão e começou a ir para a porta. ― Minha cheesecake está esperando. As sobrancelhas de Jack levantaram. ― Cheesecake? ― Eu vou fazer uma para domingo. ― Hey ― disse Yancy virando-se. ― Como é que ele recebe um cheesecake inteiro? Chester sentiu-se quase tonto quando se inclinou para o lado de Jack. ― Ele pediu muito bem. ― Ele não pediu, ― Yancy insistiu. O rosto de Chester corou mais uma vez.


― Ah, sim, ele pediu.

Capítulo Oito Jack estava nervoso, ansioso. Ele estava animado. Seu encontro com Chester estava previsto para começar em 30 minutos. Ele deveria ir para a casa de Chester, onde eles iriam jantar e, em seguida, passar a noite juntos, e talvez o dia seguinte também. Ele queria fazer uma boa impressão para o seu novo

interesse

amoroso.

Mantendo

Chester

feliz

era

sua

prioridade,

especialmente considerando que este era o seu primeiro encontro real. Jack queria que tudo fosse perfeito. Após o seu pequeno interlúdio no banheiro no apartamento de Chester, há duas semanas, eles não tinham sido capazes de ficar juntos até hoje devido a um mais pesado do que o normal horário de trabalho e a mudança de Chester para o seu novo lugar. Telefonemas noturnos, que duravam até tarde da noite eram suficiente, mas nunca tomaria o lugar de estar com Chester em pessoa. A imagem do homem sexy em seus braços tinha sido queimada na sua memória para sempre. Jack olhou para o buquê de flores silvestres que estavam no banco ao lado dele. Comprá-las parecia uma boa ideia na época. Todo mundo gostava de ser cortejado, e Chester não merecia menos. Ele queria que Chester se sentisse importante, especial. Agora, ele se perguntou se ele estava cometendo um erro ao comprá-las. Chester era um cara. Não existia um monte de caras que compravam flores para os seus encontros.


Talvez ele devesse ter trazido um pacote de seis de cerveja e uma pizza em vez de flores e uma garrafa de vinho tinto. Deus, ele era idiota. Ele tinha 38 anos de idade e se sentia como se estivesse se preparando para ir no seu primeiro encontro com a sua paixão colegial. Se os caras na estação pudessem vê-lo agora, eles iriam rir dele. Jack parou num estacionamento na mesma rua do novo apartamento de Chester e desligou o motor. Ele podia ver as luzes acesas através das janelas do segundo andar. Seus lábios se curvaram num pequeno sorriso quando viu a sombra de Chester passar na frente da janela. Ele olhou para o relógio. Ele ainda tinha mais vinte minutos antes do que deveria chegar. Ele chegou um pouco mais cedo. Jack pegou o seu celular e discou o número de Chester. Chester respondeu num instante. ― Ei, bonitão. ― O que você está vestindo? ― Ele perguntou com uma voz grave e profunda. A risada de Chester aliviou os nervos de Jack. ― Um sorriso. ― Droga, ― Jack gemeu quando o seu pênis endureceu rápido. ― Eu gostaria de ver isso. ― Talvez eu vá deixar. ― Jack gemeu de novo, espalmando o seu pau duro através dojeans. Não foi o suficiente, e não quando Chester riu de novo, só que desta vez, o som era baixo e abafado. Jack rapidamente olhou ao redor. A rua estava vazia, não tinha uma alma à vista. Ele parou perto do final da rua, seu caminhão sombreado pelo edifício em frente. Era o suficiente. Jack enfiou a mão no porta-luvas e pegou alguns lenços umedecidos que mantinha ali. Ele colocou no assento ao lado dele e, em seguida, abriu o zíper da sua calça e tirou o pau para fora.


Ele passou os dedos em torno do seu comprimento dolorido e começou a bombear lentamente a mão para cima e para baixo ― Fale comigo, bebe. ― O que você gostaria que eu dissesse? ― Perguntou Chester numa voz sedosa que mexeu com os sentidos de Jack e fez a sua excitação subir rapidamente. Ele não conhecia qualquer outra pessoa que poderia excitá-lo mais rápido quanto Chester Bailey. ― Qualquer coisa. ― Jack bombou mais rápido, apertando o punho em torno do seu eixo. Ele começou a acariciar o seu comprimento da raiz às pontas. Passou o polegar sobre a cabeça úmida, espalhando o pré-sêmen em volta e apertou levemente. Jack mordeu o lábio quando ele moveu a mão junto com o ritmo dos seus quadris. ― Eu poderia dizer como estou animado para vê-lo esta noite. ― Ah, assim como eu, bebe. Eu não posso esperar. ― Suas bolas estavam começando a puxar para cima apertadas para o seu corpo. Uma teia de excitação girou em torno dele quando apertou o seu eixo, seu polegar acariciando sobre a cabeça vazando. Ele resmungou quando sentiu o formigamento subindo pela sua espinha. Ele agarrou os lenços umedecidos que tinha tirado do porta-luvas e passou-os sobre o seu pênis. A voz de Chester ficou ainda mais baixa quando ele falou de novo. ― Eu não estou usando cueca. ― Foda-se! ― Jack gritou cordas quentes de sêmen saíram do seu pênis, atingindo-o no peito e sob o queixo. Ele bateu no painel de instrumentos empurrando violentamente o seu pau na sua mão e bombeado cordas de sêmen nos lenços umedecidos. ― Você acabou de se masturbar? Jack riu. ― Pode Ser. ― Onde diabos você está?


― Olhe para fora da sua janela. ― Um momento depois, a cortina se moveu e o rosto de Chester apareceu na janela. ― Descendo a rua à sua esquerda. ― Quando Chester olhou, Jack levantou a mão e acenou. ― O que está você fazendo ai fora? ― Perguntou Chester. ― Esperando até a hora do nosso encontro. ― Ele olhou para o relógio. ― Eu tenho mais dez minutos. ― Você também tem um carro da polícia chegando atrás de você. ― Droga! ― Jack ouviu Chester rindo histericamente quando ele deixou cair o seu telefone celular e começou a empurrar o seu gasto pau de volta na sua calça, fechando-a. Quando ele acabou de se deixar limpo, uma luz brilhou na janela do seu caminhão e ele ouviu uma batida na janela. Jack ficou enfurecido quando ele se virou e viu o guarda Nick Hale ali com uma lanterna na mão. Ele rolou a janela para baixo, rezando para que o guarda não tivesse visto o seu lapso de julgamento. ― Existe um problema, Nick? ― Não, apenas verificando e me certificar de que estava tudo bem. ― Eu estou bem. ― Ele revirou os olhos quando Nick examinou o interior do caminhão. ― Eu tenho um encontro em dez minutos. Estou à espera. ― Uh-uh. ― Nick sorriu. ― E as flores? ― Para o meu encontro. ― Duh. ― Eu vejo. Bem. ― Nick riu com uma grande dose de divertimento. ― Tenha uma boa noite, então, chefe. ― Deus, conceda-lhe moderação. ― Você, também, guarda Hale. ― Jack esperou até que Nick fosse embora antes de fechar a janela e, em seguida, pegar o telefone de volta. Ele ainda podia ouvir Chester rindo. ― Não foi tão engraçado, Chester.


― Sim, foi. Os lábios de Jack se contraíram quando ele olhou para a janela do segundo andar. Ele ainda podia ver Chester parado ali olhando para ele. ― Eu vou vê-lo num minuto. ― Não fazia sentido esperar esses dez minutos. Chester sabia que ele estava lá. Jack desligou o telefone e o deslizou de volta no bolso. Ele pegou as flores e o vinho e, em seguida, saiu do seu caminhão, fechando a porta atrás de si antes de ir para o outro lado da rua. Houve um salto de emoção batendo no seu coração enquanto ele subia as escadas para o apartamento de Chester. Ele não tinha tido a chance de ver o lugar desde que Chester se mudou, e ele não podia esperar para ver o que o homem havia feito com todo esse espaço aberto. Chester estava esperando por ele no topo das escadas, um sorriso sedutor no rosto. ― Ei, bonitão. ― Hey. ― Jack envolveu um braço em torno da cintura de Chester e puxou-o para mais perto. Ele se inclinou e apertou os seus lábios juntos. O toque dos lábios de Chester contra os seus era uma deliciosa sensação que teve o seu pênis tentando endurecer novamente. Jack suspeitou de que seria um estado normal para ele no futuro. ― Onde estão as minhas flores? ― Chester perguntou com um brilho nos olhos quando eles se separaram. Jack sorriu e estendeu o buquê de flores que ele havia comprado. Chester trouxe-os até o seu nariz e cheirou. Houve um leve rubor nas suas bochechas quando ele olhou para Jack. ― Ninguém nunca me comprou flores antes. ― Eu trouxe vinho, também. ― Jack inclinou-se e roçou os lábios no pescoço de Chester. Ele não estava preparado para Chester vir como uma locomotiva. Antes que Jack pudesse fazer algo mais do que beijar suavemente Chester, ele se viu empurrado para trás contra a parede. As flores e vinho foram jogados numa mesa lateral, perto da porta.


― Eu não vou quebrar, Jack. Chester rosnou bem diante dos e seus lábios. E num piscar de olhos, Jack foi transformado de um homem que tentava ir com calma e levar as coisas devagar para um homem pronto para reivindicar o eu amante. Seu coração estava batendo tão duro que ele podia sentir cada vibração, Jack agarrou o cabelo loiro de Chester e levou o beijo mais profundo, escovando os lábios antes de forçar a língua dentro para explorar e conquistar. Chester gemeu e se apertou mais. Jack deslizou a mão pelas costas de Chester até que ele encontrou a suave curva da sua bunda. Ele acariciou a mão sobre o globo arredondado, aumentando a força do seu toque quando Chester gemeu e começou a se contorcer. ― Você gosta disso, não é, bebe? ― Jack declarou quando ele se inclinou para trás para ver o rosto de Chester. Ele queria ver cada reação. Chester não o decepcionou. Ele era glorioso. O rosto de Chester estava bem perto. Jack podia sentir a respiração quente contra o seu rosto enquanto Chester ofegava. Ele sugou o lábio inferior e gemeu quando Jack deslizou a mão por dentro da sua calça e segurou a sua bunda nua. Quando Jack encontrou o meio da sua bunda e pressionou um dedo nela, os olhos de Chester se fecharam e pequenos gemidos saíram dos seus lábios macios. ― Oh, sim, ― Jack murmurou enquanto observava o rosto de Chester se contorcer de prazer, ― você gosta disso. Chester moveu-se contra Jack como seda contra a sua pele. O homem era feito para o sexo. Ele foi feito para ser tocado, acariciado, ter o seu corpo adorado. Jack já podia prever horas e horas gastas apenas amando Chester. Jack estendeu a mão e desabotoou a calça de Chester, em seguida, começou a empurrar para as pernas. Chester parecia entender e mexeu os quadris.


― Doce Jesus. ― Jack engoliu em seco quando o pênis de Chester apareceu e bateu contra o seu estômago. ― Você estava a comando o tempo todo? ― Sim, mais ou menos. ― Chester mordeu os lábios por um breve momento. ― Cueca me faz sentir como se eu estivesse sufocando. ― Ei, não mude isso por minha causa. Jack respondeu rapidamente, não querendo que Chester tivesse a ideia errada. Ele deixou cair a calça de Chester no chão e pegou o seu pau em pé com tanto orgulho na sua virilha. ― Eu amo a ideia de que eu tenho acesso tão fácil a você. Um gemido longo e carente saiu de Chester que ecoou pela sala, seus quadris se mexendo para cima, empurrando o seu pênis através dos dedos de Jack. Jack assistiu ao jogo de prazer no rosto de Chester enquanto acariciava para cima e para baixo o longo comprimento de Chester. ― Oh, eu vou ter essa diversão com você, bebe. ― Essas horas que Jack tinha imaginado que iriam passar na cama, brincando se transformariam em meses, talvez anos. Chester era a própria imagem de tudo o que Jack já tinha fantasiado. Ele era a perfeição em carne e osso. Jack puxou lentamente a camisa de Chester por cima da sua cabeça, querendo se torturar um pouco, revelando cada centímetro de pele pouco a pouco. Ele não estava decepcionado. Chester era um pouco magro, mas tinha boa definição. Jack tinha o forte desejo de lamber a sua pele acetinada. ― Braços para cima, bebe. ― Jack teve problemas para não engolir a língua quando Chester esticou os braços por cima da cabeça. Ele tinha uma perna ligeiramente curvada, e o seu torso arqueou-se para o ar quando ele se moveu. ― Doce Jesus ― Jack sussurrou enquanto ele comia avidamente cada movimento sensual, cada sopro de ar que saía do peito de Chester para cima e


para baixo. Inferno, o seu pulso estava batendo rapidamente na base da garganta era sexy. Tudo sobre Chester era sexy. Quando Jack pegou a sua calça jeans e abaixou o zíper, ele pode sentir os olhos de Chester movendo-se sobre cada centímetro da sua pele que foi revelada. Cada olhar ele sentiu como um toque, uma carícia suave. Jack sentiu grande alegria por Chester olhar para ele, na língua que disparou para fora da sua boca para lamber o seu lábio inferior. Se um homem precisava ter o seu ego inflado, o olhar no rosto de Chester quando Jack baixou a calça e o seu pau duro foi revelado o teria feito. Ele ouviu o engolir audível de Chester. Foi tão alto, que ele quase pode senti-lo. Jack olhou para Chester quando ele agarrou o seu pau e deu-lhe um movimento longo com a mão. O calor no olhar de Chester, a maneira como os seus olhos começaram a revirarem, o pré sêmen que vazava do seu pau, tudo isso foi projetado para conduzir Jack louco. Ele só sabia disso. Jack apertou Chester, acariciando lentamente a sua pele macia, acetinada enquanto movia as mãos para cima, centímetro por centímetro. Quando Jack atingiu os mamilos marrons, ele deixou o polegar e o indicador jogar com um broto tenso. ― Oh! Por Favor! Jack! ― As mãos de Chester agarraram freneticamente os ombros de Jack, seu sincero pedido era música para os ouvidos de Jack. Mas Jack não tinha a intenção de apressar isso. Ele queria fazer ondas de prazer beliscar Chester antes de comê-lo vivo. Jack riu quando ele substituiu os dedos pela boca, sugando o mamilo duro e apertado. Liberando a sucção, ele se inclinou para lhe roubar um beijo, enquanto o peito de Chester balançava cima e para baixo. ― Você gosta disso?, ― Perguntou ele contra os lábios de Chester, não esperando por uma resposta antes de descer para repetir a carícia


provocante no outro mamilo de Chester. Um grito alto e necessitado saiu de Chester quebrando o ar. De repente, sua ereção foi embalada no ápice das coxas de Chester, a cabeça do seu pau empurrou firmemente contra as bolas de Chester. Um pequeno movimento e Jack pode sentir o pulsar do buraco enrugado de Chester contra ele. Tudo o que Jack tinha que fazer era empurrar as pernas de Chester até o seu peito e entrar profundamente dentro do seu traseiro apertado. Ele poderia ter Chester. Reivindicá-lo. Marcá-lo. Ele poderia fazer Chester gozar com um impulso dos seus quadris. Garras afiadas rasgaram os fios do seu controle. Cerrando os dentes, Jack tentou se mover para trás, para retardar as coisas antes que ele impiedosamente reivindicasse Chester, restrição que se dane. Ele tinha as pernas finas ao redor dos seus quadris, segurando-o com força. Jack gemeu. Ele estava tão perto da borda, exceto que Chester ainda não estava pronto, e Jack se recusou a levá-lo sem alguma preparação. Usando a alavancagem que ele tinha, Jack pegou o tubo de lubrificante e o preservativo que ele sempre carregava. Ele rapidamente arrancou a ponta do pacote de lubrificante de uso único com os dentes. Levou apenas um momento para colocar um pouco de loção nos seus dedos. Demorou um pouco mais para espalhar a loção entre as nádegas de Chester, empurrando algum no seu anel apertado de músculos até que fosse o suficiente para que Jack soubesse que ele não iria machucá-lo. Ele rasgou o preservativo aberto e rolou para baixo no seu pênis dolorido. Jack passou os braços em volta dos quadris de Chester e levantou-o, pressionando-o contra a parede. E tão gentilmente quanto possível, Jack empurrou a cabeça do seu pênis contra a entrada apertada de Chester. Ele começou a balançar contra Chester, empurrando um pouco mais de cada vez.


― Jack! ― Um grito ecoou direto para dentro da alma de Jack. As mãos de Chester agarraram violentamente os ombros de Jack enquanto ele tentava superar o prazer que Jack podia ver no seu rosto. ― Eu tenho você, bebe, ― Jack murmurou. ― Vá em frente e caia. Eu vou pegar você. ― Jack beijou as sobrancelhas de Chester, suas pálpebras, a ponta do seu nariz, suas maçãs do rosto altas e, finalmente, os seus lábios macios. Seu toque era suave, lento, pouco exigente. Até a respiração de Chester era mais fácil e aqueles olhos cinza esfumaçados não estavam mais estrábico com desejo irresistível. Ele queria Chester excitado. Ele não queria Chester fora da sua cabeça. Pelo menos ainda não. Jack começou a se mover novamente, mais lento, empurrando dentro do corpo de Chester devagar. Foi difícil não empurrar todo o caminho. A bunda de Chester espremia e massageava o pau de Jack como se fossem duas partes de um mesmo todo. Os olhos de Chester se fechavam e reabriam como se por força de vontade, sua pele macia, sedosa cintilante com uma camada de suor. O rico e inebriante perfume masculino almiscarado de Chester era um convite sensual para participar no céu. O controle de Jack ficou mais frágil com cada impulso. Ele queria este homem com uma fome que ele nunca sentiu antes. Ele queria devastar Chester, adorá-lo, marcá-lo, reivindicá-lo para todo mundo ver. Chester estava muito afetado pelo prazer para protestar contra os beijos que Jack dava nos seus lábios ou as carícias suaves que fazia com uma das suas mãos. Jack manteve tudo fácil, deixando Chester mau acostumado a ser amado com uma mão suave. Ele ameaçou deixá-lo louco. ― Por favor, Jack. ― O coração de Jack bateu no seu peito no apelo suave de Chester. Ele não podia negar nada a Chester mais do que ele poderia parar de respirar. Ele se inclinou o suficiente para que o seu peito esfregasse contra o peito de Chester, longe o suficiente para que eles pudessem enroscar as suas línguas num acasalamento de bocas. Pressionando duro contra


Chester, Jack começou a moer em círculos lentos, entrando e saindo em quantidades diminutas. Chester gritou meros momentos depois que Jack começou a se mover. Seus músculos tensos do pescoço se destacaram em relevo acentuado quando uma umidade quente encheu o espaço entre eles, e os músculos da bunda de Chester se apertaram em torno do pau de Jack. Jack sentiu a ondulação do prazer correndo através de Chester, e foi o suficiente para tê-lo lutando contra a sua própria libertação. Ele não se sentiu capaz de ter um pensamento racional, ele agarrou os quadris de Chester e, em seguida, bateu de volta para o controle apertado em torno do seu pênis. Ele bateu os quadris em rápida sucessão quando ele sentiu a pressão nas suas bolas

duras.

Jack

rugiu

quando

o

seu

sêmen

disparou,

enchendo

o

preservativo. Ele só ficava jorrando a diante. Um rio de prazer estava sendo arrancado do corpo de Jack. Ele continuou martelando em Chester quando sentiu o controle escapar dele, algo mais forte e mais poderoso envolvendo-o, mantendo-o na borda. Ele agarrou as pernas de Chester, jogando-as sobre os seus ombros. Jack queria mais perto, precisava estar mais perto, mais profundo. Jack bateu mais forte, mais rápido. Ele segurou a parte de trás da cabeça de Chester. Sua respiração estava engatada quando as emoções correram loucamente por ele. Seus movimentos tornaram-se frenéticos, animalescos, enquanto tentava enterrar o seu pênis todo o caminho até o punho e, em seguida, ainda mais. Ele gemeu quando outro orgasmo de abalar a terra de repente o atravessou, rasgando a sua própria alma. Ele empurrou mais algumas vezes e ele encontrou o seu prazer, e sentiu as suas bolas esvaziarem até a última gota. Jack puxou Chester para perto do seu peito que simplesmente respirava através dos ecos do seu clímax, cada tremor involuntário do corpo de Chester sacudindo ele. Chester era mais quente do que os fogos de Hades, mas porra, ele era perfeito.


― Eu gostei das flores. ― Chester disse olhando para o seu buquê depois que se vestiu e entrou mais no apartamento. Jack soltou um suspiro aliviado, enquanto seguia Chester para a cozinha gourmet. Ele observou Chester encher uma garrafa de vinho alta com água e, em seguida, colocar cuidadosamente as flores nele. Ele colocou-as num pequeno aparador, perto da escadaria que levava ao andar de cima antes de se virar para Jack. ― Obrigado. ― Os lábios de Jack curvaram-se na felicidade que viu no rosto de Chester. ― Você é mais que bem-vindo Chester. ― Agora que a questão flor havia sido colocada para descansar, e com o conhecimento de que Chester gostou das flores, Jack começou a olhar ao redor do apartamento. Seu queixo caiu. ― Chester, este lugar é incrível. ― Sim? ― Chester disse parecendo tão nervoso olhando ao redor. ― Eu queria algo casual, mas elegante ao mesmo tempo. ― Você conseguiu o seu desejo. ― A cozinha gourmet tinha sido decorada em cores brilhantes de vermelho, verde e azul, dando-lhe uma aparencia alegre quando confrontadas com os armários personalizados brancos e os aparelhos de cromo. A grande cremalheira pendurada no teto sobre a ilha do centro, potes e panelas penduradas nele. Garrafas de líquido e especiarias coloridas estavam amontoados perto da placa de corte no meio da ilha central, com bancos de bar do outro lado, convidando alguém para se sentar e conversar com quem quer que estivesse cozinhando.


A sala de estar era uma verdadeira obra-prima na opinião de Jack. Um grande sofá secional estava entre a ilha e as janelas, de frente para as janelas altas. O grande sofá implorava para se descansar nele, ter amantes se abraçando nas almofadas macias. Mesas de café de madeira e um stand de televisão

entrelaçada

com

as

prateleiras

de

madeira

que

corriam

no

comprimento da parede sob as janelas. De um lado da sala, perto do lavabo e da entrada do apartamento tinha uma pequena alcova. Uma mesa de madeira clara com seis cadeiras estava sob uma luz baixa, a peça central era uma vela colocada no meio da mesa. O que mais chamou a atenção de Jack, a primeira vez que ele viu o lugar, foram as portas do chão ao teto, que levaram para a varanda ao lado da sala de estar. Lembravam-lhe as portas altas que ele viu quando ele visitou o Bairro Francês de Nova Orleans. Ele tinha o desejo de abri-las e deixar o ar da noite entrar, exceto que eles ainda estavam no meio do inverno. Mas talvez neste verão... O lugar tinha um olhar real, mostrava a personalidade de Chester em tudo que Jack viu desde os quadros coloridos pendurados na parede, até os livros na estante. O lugar era confortável o suficiente para relaxar e ficar abraçado com o seu amante, mas elegante o suficiente para dar um jantar. ― Eu amo isso, Chester. Você fez um trabalho maravilhoso com o lugar. ― Sim? ― Chester ainda parecia nervoso. ― Bebe ― Jack virou-se para que ele pudesse ter o rosto de Chester entre as suas mãos. ― Este lugar é fantástico. Um designer de interiores não poderia ter feito um trabalho melhor. ― Eu só queria que fosse confortável. ― Deixe-me perguntar uma coisa. ― Ok.


― Você gosta disso? Chester olhou lentamente ao redor da sala de conceito aberto, olhando primeiro para um lado e depois o outro antes de concordar quando encontrou os olhos de Jack. ― Sim. ― Então, isso é tudo que importa. ― Mas... Jack tinha uma vontade louca de encontrar o ex de Chester e bater a merda fora dele. Ele tinha feito Chester questionar a si mesmo em cada turno. ― Chester, este é o seu lugar. Você tem que decorá-lo do jeito que você quiser. Os olhos de Chester caíram no meio do peito de Jack. Ele tinha esse tique ansioso em um dos seus olhos. ― Eu meio que estava esperando que talvez, em algum momento você consideraria o seu lugar, também. Jack quase engoliu a língua. Levou um momento para reunir os seus pensamentos caóticos. ― Hum, eu... você não acha que é um pouco cedo no nosso relacionamento para pensar em viver juntos? ― Não de acordo com Yancy. ― Eu tenho um cachorro. ― Você mencionou quando falamos ao telefone. ― Chester agarrou a mão de Jack e puxou-o para a porta da frente. Abriu-a e seguiu pelo corredor até a janela no final do corredor, onde a escada de incêndio estava localizada. Ele apontou para a janela. Jack franziu a testa enquanto olhava para Chester e, em seguida, para fora da janela. ― Você cercou o quintal? ― Bem, não era um quintal quando eu comecei. Era apenas um monte de terra. E ele ainda precisa de algum trabalho, mas é totalmente cercado por isso Arson não pode sair e grande o suficiente para que ele tenha


espaço para correr e brincar. Eu estava mesmo pensando em colocar um pátio lá fora para churrascos e outras coisas. ― Parece-me que você praticamente pensou em tudo. ― E Jack não tinha certeza de como ele se sentia sobre isso, além do fato de que Chester estava pensando sobre os dois juntos, e planejando isso. ― Seis semanas é tempo suficiente para se conhecer alguém antes de fazer esse tipo de decisão, Chester? ― Jack sentiu frio quando Chester baixou a mão e deu um passo para trás. ― Quanto tempo você precisa para conhecer alguém antes de saber se você está pronto para comprometer-se com ele? ― Perguntou Chester. ― Me diga quanto tempo é o suficiente?

Capítulo Nove Chester fechou os punhos antes de deixar cair as mãos ao seu lado. Ele se recusou a deixar Jack ver o quanto a sua rejeição o feria. Ele estava se movendo muito rápido para o homem. Ele poderia retardar as coisas e não falar sobre viver juntos até que eles se conhecessem melhor. Não era como se Jack estivesse dizendo que ele não queria ficar junto. Só que ele precisava de mais tempo. Chester poderia lidar com isso. — O jantar deve estar pronto para sair do forno daqui a poucos minutos. — Chester acenou com a cabeça para trás, no corredor. — Por que não vamos voltar para o meu apartamento e pegar um copo de vinho que você trouxe. — Chester, precisamos falar sobre isso. — Não, nós não. Apressei as coisas. Eu entendo isso, e peço desculpas por colocá-lo em uma situação ruim. Eu nunca quis que isso


acontecesse. — E ele não iria falar em mudança de novo até que Jack falasse. Ele certamente não iria dizer ao bombeiro bonito que ele estava apaixonado por ele. Chester não achava que ele poderia aguentar mais essa rejeição. — Hey. Chester apertou a mandíbula quando Jack agarrou o seu braço e puxou-o para parar. Ele, portanto, não queria falar mais sobre isso. Já estava à beira das lágrimas. Não precisava que Jack visse ele se transformar em um meloso. — Eu não estou dizendo que isso não vai acontecer em algum momento, Chester. É muito cedo para mim. — Eu sei — Chester sussurrou. — Sinto muito. Eu não vou falar sobre isso novamente. Nunca. — Não. Chester franziu a testa. — Não o quê? — Não se cale. — Jack parecia desesperado, seu tom gutural. — Por Favor. Chester respirou fundo, soltando lentamente. Ele tinha que lembrar que ele soltou a bomba aqui. Jack não estava tentando rejeitá-lo. Ele estava apenas pedindo um pouco mais de tempo para eles se conhecerem melhor. Não era tão complicado quanto ele estava tentando fazer. — Sinto muito. Eu... — As palavras de Chester foram cortadas pelo toque do telefone de Jack. Ele queria jogar a maldita coisa fora da janela quando Jack o tirou do bolso e olhou para o identificador de chamadas. — Eu sinto muito, Chester. Eu tenho que atender isso. É a estação. Chester acenou com compreensão. Jack era o chefe dos bombeiros. Se era o corpo de bombeiros, em seguida, isso era, provavelmente, uma emergência. Ele observou Jack atender o telefone, falar por um momento. Com cada aceno da cabeça de Jack, o coração de Chester afundou um pouco


mais. Ele sabia que toda a noite tinha ido para o inferno quando Jack desligou e só olhava para ele. — Você tem que ir, não é? — Eu tenho, mas essa conversa não acabou, Chester. Nós vamos retornar quando eu voltar. Ou não. — Eu vou estar aqui. Chester não sabia o que fazer quando Jack lhe deu um beijo rápido nos seus lábios e, em seguida, correu pelo corredor, desaparecendo descendo as escadas. Movendo-se no piloto automático, ele voltou para o apartamento, chegando apenas quando o cronômetro disparou. Chester agarrou alguns pegadores de panela e caminhou até puxar a lasanha quatro queijos Alfredo que ele tinha feito do forno, colocando-a sobre o balcão. Ele não sabia quanto tempo ficou lá olhando pra lasanha em total desânimo, quando uma idéia lhe ocorreu. Ele passou papel aluminio em volta do prato, em seguida, colocou em uma das suas bolsas térmicas pra entrega. Colocou uma salada, pão francês, e o cheesecake de amora que ele havia prometido a Jack. Chester vestiu o casaco e, em seguida, pegou as chaves e saiu pela porta da frente com a bolsa, fechando a porta atrás de si. Ele poderia ter levado o seu carro, mas o corpo de bombeiros era a poucos quarteirões de distância. Parecia mais fácil, apesar do frio. No momento em que ele chegou em frente ao corpo de bombeiro, dez minutos depois, Chester estava desejando que ele tivesse pego o seu carro depois de tudo. Ele estava congelando as suas bolas. Ele caminhou para dentro, olhando ao redor por alguém, qualquer um. O lugar estava vazio. Exceto pela estrutura.


Chester sorriu quando Arson veio correndo em direção a ele. Ele colocou a sua bolsa no chão e se agachou, levantando a mão de uma maneira não ameaçadora. — Você deve ser Arson — disse ele com uma voz suave. — Eu sou Chester. Eu já ouvi muito sobre você. O dálmata cheirou-o. Ele deve ter cheirado Jack sobre ele, porque um momento depois, ele estava todo língua, lambendo a mão de Chester antes de se mover para a sua cara. Chester riu ao brincar com o cachorro exuberante. — Você é um bom menino não é. — Chester brincou com o cão por mais alguns momentos depois se levantou, pegando a sua bolsa antes que ele fosse para o interior do edifício. — Onde estão todos, Arson? Será que todos eles partiram e deixaram você aqui sozinho? Chester não pode encontrar ninguem, então ele voltou para a cozinha comunitária. Ele rapidamente desempacotou tudo, exceto a lasanha, que ficou na bolsa térmica. Sem saber quanto tempo todos iriam demorar, ele escreveu instruções sobre o reaquecimento junto com uma nota que o cheesecake, pão francês, e salada estavam na geladeira e depois colocou a nota na bolsa. Tão frio como estava lá fora, ele esperava que Jack e a sua tripulação de bombeiros não ficassem lá por muito tempo. Ele pensou o quão difícil era trabalhar com água fria com esse tempo. Chester estremeceu, sabendo, sem sombra de dúvida que ele não tinha o que era preciso para ser um bombeiro. Ele preferia muito mais a sua cozinha. Ele deu a Arson um afago, em seguida, fez o seu caminho de volta para o frio, fechando a porta atrás dele assim o cão não escapou. Chester fechou a sua jaqueta pesada, então começou a descer a calçada em direção ao seu apartamento. Ele desejou que tivesse pensado em trazer luvas ou um


lenço, mas ele tinha saido com pressa para chegar ao corpo de bombeiro e estava pagando por esse lapso de julgamento agora. Ele estava congelando. Chester estava um pouco surpreso com o frio em Cade Creek no inverno, mas pelo menos isso explicava a neve. Na cidade, o frio significava chuva e talvez gelo. Não neve. Ele não podia esperar para ver como seria o resto das estações. Ele não tinha passado tempo suficiente em Cade Creek para desfrutar plenamente das mudanças das estações. Ele tinha visitado aqui e ali, mas nunca por mais de um par de dias. Oscar não gostava da pequena cidade, preferindo a cidade grande, para que eles não viessem com freqüência. Agora que ele estava sozinho, Chester estava realmente começando a ver o quanto Oscar havia controlado a sua vida. Ele não tinha feito quaisquer decisões sem considerar como Oscar se sentia e, em seguida, ele as havia feito em favor de Oscar. Viver na cidade era um exemplo perfeito. Ele odiava a cidade. Oscar gostava, portanto, eles viviam na cidade. Tão amigável como ele era quando Yancy os visitou, Oscar realmente não gostava do homem. Essa tinha sido a única coisa que Chester tinha argumentado. Ele se recusou a desistir da sua amizade com Yancy, embora o tempo que passaram juntos tinha diminuído ao longo dos últimos anos. Chester suspirou. Ele sabia que era responsável pela situação com Oscar. Ele havia permitido que o homem controlasse a sua vida, mesmo que não soubesse que era o que estava acontecendo no momento. Quaisquer dúvidas que ele tinha na época, ele tinha afastado, recusando-se a reconhecêlas. Teimoso. Isso era o que ele era, teimoso. Ou necessitado.


Qualquer descrição iria funcionar. Ele tinha sido teimoso demais para admitir que ele estivesse tendo problemas no seu relacionamento. E ele tinha sido muito carente para se afastar quando deveria. Ele não gostava de ficar sozinho. Talvez esse fosse o seu problema com Jack. Ele não queria ficar sozinho. Ele nem sequer gostava de viver sozinho. Ele precisava de um cão. Talvez ele precisasse falar com Jack e convencê-lo a reproduzir Arson para que ele pudesse ter um dos filhotes. Ou poderia simplesmente visitar o canil local, assumindo que Cade Creek tinha um canil. Rindo para si mesmo, Chester pegou o seu telefone e discou para Yancy. O delegado local deve ter todas as respostas necessárias para Chester. Ele sorriu quando ouviu a resposta de Yancy, abrindo a boca para responder, mas tudo o que saiu foi um grito estridente quando foi agarrado por trás. O celular de Chester caiu no chão quando foi empurrado contra o carro estacionado mais próximo. — Você achou, — Oscar rosnou. Seu rosto era quase beterraba vermelha de raiva. Suas mãos agarraram Chester tão duro, Chester sabia que ele ia ter contusões. — Você tem alguma idéia de como foi difícil encontrá-lo? — Oscar estalou quando ele puxou Chester para a frente e, em seguida, bateu com ele no carro novamente. — Eu odeio essa porra de lugar e você me fez ficar aqui. Eu vou ter que puni-lo por isso, meu animal de estimação. — Os-Oscar, O que... — Chester gritou quando ele se chocou contra o carro novamente. Suas costas doíam de sere, pressionadas no metal duro e frio. — Eu dei permissão para falar? — A voz de Oscar era pesada com desaprovação quando ele passou os dedos ao redor da garganta de Chester, apertando.


Chester tentou engolir seu medo quando ele balançou a cabeça. Ele podia sentir o seu coração batendo um milhão de quilômetros por segundo e pensou que ele poderia realmente desmaiar por falta de oxigênio nos seus pulmões. — Eu já tive o suficiente da sua desobediência, Chester — Oscar retrucou, com o rosto a poucos centímetros de Chester. — É hora de você ir para casa e tomar o seu próprio lugar como meu animal de estimação. Os olhos de Chester se arregalaram com a implicação das palavras de Oscar. Ele não queria ir para casa com o seu ex-amante. Oscar tinha ficado incrivelmente assustador desde que tinham se separado. Havia uma sugestão de algo escuro e instável nos olhos de Oscar que gelou Chester até os osso. Quando Oscar puxou o colar de couro que ele tinha tentado colocar no pescoço de Chester no hospital, Chester começou a lutar. Ele não queria o colar em volta do seu pescoço, como se fosse a última vez que Oscar tentava colocá-lo lá, e ele não queria que fosse agora. De alguma forma, ele apenas sentiu que iria perder a sua liberdade se ele permitisse que a fina tira de couro fosse colocada em torno da sua garganta. Oscar seria o dono dele. A cabeça de Chester bateu duro na armação de metal da porta quando Oscar girou em torno dele e empurrou-o para dentro do carro. A dor explodiu na sua cabeça, ofuscando-o, dando a Oscar tempo suficiente para obter o colar de couro em volta do seu pescoço. Quando Oscar foi fechar a, Chester empurrou, gritando no topo dos seus pulmões. Dor agonizante explodiu no seu rosto quando Oscar deuum soco nele. A força do golpe foi o suficiente para fazer a sua cabeça nadar. Sua visão turvou, enquanto as lágrimas encheram os seus olhos. Ainda assim, mesmo sabendo que ele poderia ser atingido de novo, quando Oscar foi fechar a trava novamente, Chester se contorceu e tentou fugir.


Seu grito foi cortado abruptamente quando a pressão em torno da sua garganta desapareceu. Chester ouviu um grito alto e, em seguida, Oscar simplesmente já não estava lá, pressionando-o para o lado duro do carro. Ele estava no chão, lutando contra um dálmata rosnando. Chester olhou por um momento, atordoado, e depois rapidamente procurou no chão o telefone que tinha deixado cair quando Oscar pulou nele. Viu-o na sarjeta ao lado da roda traseira. Chester estendeu a mão e agarrou-o, levando-o até o seu ouvido para ver se Yancy ainda estava lá. Duvidoso, mas ele tinha que tentar. — Yancy? — Oh, obrigado foda, — Yancy estalou. — Onde diabos você está, Chester? Chester soltou um suspiro quando ele lentamente se afastou de onde Oscar ainda estava lutando com Arson. — Apenas no final da rua da estação dos Bombeiro. É melhor se apressar. Arson vai rasgar Oscar. — Arson? — Perguntou Yancy. — Arson, o cão da estação de bombeiro? — Sim. — É melhor você chamá-lo de volta, Chester. Ele poderia entrar em um monte de problemas, se ele causar muitod danos a Oscar. Droga. Chester não tinha pensado nisso. — Arson, venha — ele gritou. — Arson. Isso é o suficiente. Vem cá, menino. O cão arreganhou as suas mandíbulas para Oscar, rosnando alto enquanto ele se afastou do homem ferido. Havia sangue por toda parte. Oscar tinha várias marcas de dentes muito profundas nos seus braços. Assim que ele estava perto, Chester agarrou a coleira de Arson e puxou-o para trás. Arson continuou a rosnar e rosnar para Oscar.


Oscar tinha puro veneno nos seus olhos, enquanto olhava para o cão e, em seguida, levantou os olhos para Chester. Suas narinas, um sinal claro de que ele estava chateado. — Você vai pagar por isso, animal de estimação. E também o maldito cachorro! Chester olhou para cima quando ouviu as sirenes a distância. Oscar as ouviu também. O homem ficou em pé, segurando o seu braço ao peito. — Eu vou voltar para você, Chester, e quando eu voltar, é melhor você se lembrar quem é o seu mestre. Eu aprendi muito sobre como cuidar de um animal de estimação desobediente. Chester ainda estava balançando a cabeça em negação, e olhando para a calçada vazia quando Oscar correu para baixo, quando as sirenes pararam e as portas foram abertas e fechadas. — Chester? — Huh? — Chester se virou para ver Yancy e o seu marido, o xerife, de pé ao lado dele. — Arson estava apenas tentando me proteger — disse ele rapidamente quando os dois homens olharam para o cão a seus pés. — Ele é um cão muito doce. — Eu sei, Chester, — Yancy disse com a voz mais suave que ele provavelmente já tinha usado. — Neste momento, porém, ele precisa ir com John enquanto eu vou levá-lo ao hospital para você ser verificado. Você tem umas contusões na sua garganta. Chester levantou a mão e esfregou a sua garganta, encolhendo-se com a forma que estava dolorida. — Oscar tentou colocar uma coleira em mim novamente. Ele... me estrangulou quando eu gritei. O toque de Yancy era leve, quando ele estendeu a mão e esfregou o polegar sobre lábio inchado de Chester. — Parece que ele bateu em você um pouco, também.


Chester estremeceu e estendeu a mão para tocar o seu lábio inchado. Quando ele lambeu-o, sua língua saíu com uma gota de sangue. — Sim, ele me bateu um par de vezes. — Tudo bem, John vai levar Arson para a estação e colocar um APB3 para Oscar. Vou levá-lo para o hospital e obter uma declaração de você. Isso, junto com as imagens que o hospital vai fazer, deve ser o suficiente para obter Arson fora do gancho. A maioria das pessoas em Cade Creek sabe de Arson e sabe que ele é um bom cão. Eu não acho que um juiz mandará sacrificá-lo. Chester engasgou. — Eles poderiam pedir para Arson ser sacrificado? — Ele atacou alguém, Chester. — Só porque ele estava me defendendo. — Oh homem, isso era uma merda. Jack nunca iria concordar em morar com ele agora. Chester tinha

acabado de fazer com que o seu cão fosse morto.

Capítulo Dez — Chefe — O microfone de Jack crepitava com a voz da despachante. — O xerife gostaria que você parasse na estação no seu caminho de casa. Jack franziu a testa quando ele estendeu a mão e ligou o microfone. — Dez-quatro, Agnes. — Ele se perguntou o que o xerife queria. Seu relatório do incendio em que ele estava trabalhando deveria estar pronto em até 48 horas. Ele tinha muito tempo para preencher a papelada. Além disso, o 3

A.P.B. significa "All-Points Bulletin" - É um termo que a polícia usa para transmitir informações urgentes ou avisos para todos os policiais da região.


fogo, na verdade, parecia um acidente. Não havia razão para envolver a polícia. Ainda assim, se John pediu que ele parasse na estação, tinha que haver uma boa razão. Duas horas mais tarde, quando ele estava deixando a cena do agora extinto fogo, Jack desejou que John tivesse simplesmente o chamado. Ele estava cansado e sujo e... cansado. O incendio tinha destruído a sala de estar da casa, mas eles tinham sido capazes de apagá-lo antes que qualquer outra coisa queimasse. Jack nunca iria entender por que as pessoas iam para dormir com velas acesas. Era apenas estúpido. Jack parou em frente à estação do xerife e estacionou. Ele saiu e fez o seu caminho até as escadas do prédio, abrindo a porta e entrando. Antes que ele pudesse até mesmo pedir a Agnes para informar o xerife que tinha chegado, ele ouviu um latido e depois Arson veio correndo para fora de um dos quartos dos fundos. Jack agachou-se, esfregando o rosto e pescoço do cão agitado. Ele examinou a pele de Arson, à procura de sinais de lesão. Ele não estava feliz quando viu gotas de sangue seco na pele ao longo do pescoço de Arson. — O que aconteceu com você, rapaz? — Ele se meteu em um pouco de dificuldade. Jack olhou para cima para ver Jonh de pé um par de pés atrás de Arson. Jack ficou de pé, apontando o dedo, esperando até Arson se sentar ao lado dele como ordenado. Ele pode ser um cão agitado, mas ele era um cão agitado bem treinado. — O que aconteceu? — Um jovem chamado Chester Bailey foi atacado e...


— Chester foi atacado? — O coração de Jack parou no seu peito enquanto o medo estava comendo a sua alma. — Onde ele está? Quem o atacou? Quão mal ele foi ferido? Ele está vivo? O Quê... — Whoa! — John levantou a mão. — Acho que você conhece Chester? — Sim, nós estamos namorando. Os lábios de John se espalharam num sorriso. — Então, você é o único que ele está ansiando por ver. Enquanto o pensamento de Chester ansiando por ele preencheu Jack com alegria, ele estava mais preocupado sobre como o seu amante estava. — Onde está Chester? — Yancy o levou para o hospital. — Hospital! — Jack engasgou. Ele sentiu o sangue ser drenado do seu rosto. — Ele foi ferido ruim o suficiente para ir para o hospital? — Eu não acho que ele estava realmente machucado tão ruim, mas Yancy queria um relatório oficial dos seus ferimentos, bem como imagens. Ele imaginou que ele poderia precisar delas se Oscar tentar nos forçar a sacrificar Arson por atacá-lo. — Arson atacou o ex de Chester? — Jack estava tendo um momento difícil de ligar os pontos, quando todo o seu ser estava concentrado em descobrir o que aconteceu com Chester. John assentiu. — Chester tinha deixado um pouco de comida na estação para todos vocês. No caminho de volta para o seu lugar, ele foi atacado por Oscar. Arson veio em sua defesa. — Diga-me que você tem aquele filho da puta preso, — Jack rosnou quando ele cerrou os punhos, desejando que ele pudesse envolvê-los em torno da garganta do Oscar.


— Infelizmente não, cara. Ele fugiu quando ouviu as sirenes. Chester estava no telefone com Yancy quando Oscar o atacou. Ele deixou cair o telefone na calçada, por isso, basicamente, ouvi tudo o que ele fez. Nós só não sabíamos exatamente onde ele estava até que Chester foi capaz de chegar ao seu telefone de novo. — Você conseguiu gravá-lo? — Claro que sim. — Eu quero ouvir. — Não, você não quer. Narinas de Jack explodiram de raiva. — Sim, eu quero. — Ele queria saber por que Oscar continuava indo atrás do seu bebê. Ele estava ficando cansado do maldito Oscar ameaçando o que ele tinha com Chester, para não mencionar assustar o inferno fora do homem. — Deixe-me ouvi-lo, John. — No seu funeral, homem. — John se virou e caminhou de volta para a sua mesa. Ele pegou o seu telefone celular e estendeu-o para Jack. A mandíbula de Jack apertou enquanto ouvia o que havia sido gravado. Os sons eram distantes, abafados. Os gritos de Chester não eram. Jack ouviu alto e claro e a quantidade de raiva inundando-o fez os seus olhos lacrimejarem. — Eu vou matá-lo. — Sim. — John desligou a gravação e colocou o telefone de volta na sua mesa. — Eu não ouvi isso. — Por que esse cara tem um pau duro para Chester? — Jack tinha uma boa ideia das coisas que tinha ouvido, e simplesmente o fato de que Chester era fantástico, mas esse cara parecia obcecado. — Chester me disse que eles se divorciaram a mais de seis meses. — Eles sim, — John concordou. — Pelo que Yancy me disse, o que tenho escutado, e o que eu descobri, Oscar se envolveu com algumas pessoas


que ele conheceu em um clube a cerca de dois anos atrás. Esses caras estavam em alguma merda pesada, como escravo sexual 24/7. Querendo agradar Oscar, Chester tentou ir junto com isso, mas depois de um tempo, ele simplesmente não conseguia. Quando ele falou com Oscar, as coisas meio que foram para baixo e eles acabaram se divorciando. Isso deveria ter sido o fim de tudo. — Estou pensando que Oscar não aceitou o divórcio tão bem? — Essa é a parte engraçada — disse John. — Durante seis meses, Chester nunca ouviu falar de Oscar. Não foi até que ele se mudou para cá e Yancy chamou-o após o acidente que Oscar foi ao fundo do poço. É quase como se ele percebesse que Chester estava se afastando para o homem perceber que ele queria manter Chester. — Ele não pode — Jack rosnou quando uma nova onda de raiva passou por ele. — Chester me pertence. Jack não percebeu o quanto essas palavras significavam até que ele falou. E então ele percebeu que poderia ter cometido um grande erro quando o olhar no rosto de Chester da última vez que o tinha visto flutuou na sua mente. Havia tanta tristeza, mas também aceitação. Jack sabia que ele era diferente de Oscar. Ele tinha feito as suas necessidades mais importantes do que as de Chester, assim como Oscar tinha feito. Com certeza, ele queria discutir o assunto, mas a sua reação original tinha sido tudo sobre ele e não Chester. Ele era um idiota. Jack estava realmente surpreso que Chester não disse a ele para dar o fora. Ele merecia. Ele pode não estar pronto para viver com Chester ainda, mas ele não poderia descartar o que tinha feito Chester fazer a oferta. Chester se importava com ele.


— Eu preciso ir — disse Jack, chegando a uma decisão. — Você pode vigiar Arson apenas um pouco mais? — Ele não queria deixar o cão no carro e ele não tinha tempo para levá-lo de volta para a estação. Um canto da boca de John se ergueu. — Eu suponho. — Obrigado. — Jack não esperou o xerife dizer mais. Ele precisava chegar a Chester. Ele tinha um monte de explicações a dar. Chester merecia muito mais do que alguém que estava indeciso sobre o que eles queriam. Jack deu a Arson um afago rápido no seu caminho para fora da porta, com instruções para ele obedecer John, e então ele estava correndo para fora e subiu no seu caminhão. Ele fez um rápido trabalho de dirigir direto para o hospital. Felizmente, a enfermeira atrás do balcão da recepção na sala de emergência era alguém que ele conhecia. — Sammy. — Hey, primo. — Chester Bailey, — Jack disse. — Yancy o trouxe. Os olhos azul-claro de Sammy foram para a tela na frente dele quando digitou alguma coisa. — Oh sim. Ele está na sala doze. Jack dirigiu-se para as portas de segurança entre a sala de espera e a salas de tratamento. — Eu preciso ir lá. — Uh... — Ele é o seu futuro primo. Sammy piscou. — Será que ele sabe disso? — Ele vai, logo que você me deixar ir lá. As portas se abriram. — Obrigado, Sammy. — Jack correu através das portas e se dirigiu para o cubículo doze, contando o número um por um até chegar ao que ele


queria. Ele podia ouvir vozes baixas murmurantes provenientes do interior. Jack abriu a porta e entrou no pequeno quarto. Seus olhos caíram instantaneamente no rosto pálido de Chester. — Hey, bebê. Ouvi dizer que você teve uma noite interessante. Chester parecia apenas um pouco abalado, até que viu Jack e então os seus olhos se encheram de lágrimas. Jack correu pela sala. Ele se colocou entre as pernas do homem e puxou Chester contra ele, enfiando a cabeça do homem sob o queixo. — Eu tenho você, bebê. — Jack esfregou de cima a baixo as costas de Chester. Os soluços quase silenciosos que vinham do homem em seus braços partiu o coração de Jack. Só pela respiração profunda e manter Chester seguro e firme no seu peito foi capaz de manter Jack junto. — Tudo vai ficar bem, Chester. — Como você pode dizer isso? —, Perguntou Chester. — Oscar não vai me deixar em paz. — Nós vamos pegá-lo, Chester —, disse Yancy, lembrando a Jack que o homem ainda estava no quarto. Ele balançou a cabeça em saudação ao olhar para Yancy. — Ouviu Chester? Yancy vai pegá-lo e, em seguida, Oscar nunca vai incomodá-lo novamente. Chester fungou quando ele se inclinou para trás, esfregando a mão sobre o nariz. — Eu estou indo obter um cão — disse ele. — Um grande cão feroz. — Que tal Arson em vez disso? — Jack não tinha ideia o que o fez oferecer o seu cão até que ele viu os olhos arregalados de Chester. — Ele parece ter gostado de você, e pelo que eu ouvi, ele não gosta muito de Oscar. — Isso fez Arson o melhor cão, e Jack estava mais do que disposto a compartilhar.


— Não, mas... — Chester franziu a testa. — Eu não posso levar o seu cão. — Nem mesmo se eu fosse com ele? A cabeça de Chester levantou. Seu olhar era intenso, pesquisou e, em seguida, virou-se para uma máscara de pedra que não demonstrou nenhuma emoção. — Não — disse Chester enquanto seus olhos cairam para o seu colo. — Eu não acho que é uma boa ideia. — Chester... — Eu gostaria que você fosse agora. — Chester! Chester tinha acabado. Era como se o seu corpo estivesse lá, mas ele simplesmente deixou o prédio. Era irritante. Jack queria pegar Chester pelos braços e agitá-lo até que o homem visse a razão, ou pelo menos concordasse em ouvi-lo. — Eu acho que é melhor você ir, Jack. Jack rosnou quando ele arrancou o braço do aperto de Yancy. — Eu não vou embora até Chester me escutar, dane-se. — Olha, você pode falar com ele amanhã. Agora, ele precisa de um pouco de descanso e algum espaço. Ele teve uma noite muito agitada, e eu não acho que gritar com ele vai fazer bem. Porra. Jack enfiou a mão pelo cabelo. Não era assim que as coisas deveriam ir, e ele estava começando a ficar muito irritado que Chester não iria sentar e ter uma conversa com ele. Cada vez que tentava, Chester simplesmente fingiu que não estava acontecendo ou se desligava. Jack não fazia as coisas dessa maneira.


— Tudo bem, o que seja, — ele estalou quando ele girou e foi para a porta. — Diga a Chester que quando ele estiver pronto para ser um adulto e discutir isso venha me encontrar. Jack saiu pela porta antes que Yancy ou Chester pudesse detê-lo. Ele sabia que sair quando ele estava irritado como agora, provavelmente, não era a sua jogada mais esperta, mas ficar era ainda mais burro. Ele estava pronto para gritar a sua frustração, e Chester não tinha necessidade de ouvi-lo. Esperemos que, uma vez que ele tenha se acalmado e Chester tenha vindo de volta à terra dos vivos, eles poderiam falar. Jack não sabia o que ele faria se Chester se recusasse a falar com ele. A agitação que ferveu através do seu corpo com cada passo que ele dava longe de Chester foi uma enorme pista sobre o quanto o homem tinha chegado a significar pra ele em apenas algumas semanas. Jack não estava pronto para desistir do que eles poderiam ter juntos. Ele só não tinha certeza de como mantê-lo. Ele precisava de um plano e ele sabia exatamente a pessoa para conversar. Um sorriso aumentou nos lábios de Jack enquanto ele se dirigia para fora da área de triagem da emergência, acenando para Sammy. Ele esperou o seu primo a andar de novo. Mantendo a voz baixa, perguntou — Quando você sai hoje à noite? Sammy sorriu quando ele balançou as sobrancelhas. — Esperamos que em cerca de dez minutos depois de eu sair do trabalho. — Sério, Sammy. Os olhos de Sammy rolaram. — Eu saio do trabalho em um par de horas. Por quê? — Passe na minha casa quando você sai do trabalho. Eu vou tomar uma cerveja esperando por você.


— Okaaay. — Eu preciso da sua ajuda. A sobrancelha de Sammy animou-se com interesse. — Com? — Convencer Chester a dar uma chance para mim e incêndio criminoso. Os lábios de Sammy torceram em uma careta. — Desculpe, primo, só não tenho certeza de que é possível. — Sammy. — Bem. — Sammy piscou. — Já que a cerveja está esperando por mim. — Obrigado, Sammy. — Jack deu um tapa no balcão, em seguida, se dirigiu para a porta. Ele precisava parar na estação e verificar Arson antes de ir pra casa. Ele sabia que era procedimento trancar um cão durante dez dias depois que mordeu alguém. Como Arson estava na delegacia grande parte do tempo, no corpo de bombeiros e no departamento de polícia ambos tinham o seu registro de vacinas e informações atuais da sua licença em arquivo. Ele ia ficar só sem Arson. Ele estava ainda mais sozinho sem Chester.

Capítulo Onze Chester suspirou enquanto observava o pôr do sol lentamente surgir fora da janela do segundo andar do seu apartamento. As pessoas na rua estavam se movendo como se o mundo tivesse continuado a girar sem Jack


estando nele. Chester não conseguia fazer isso. Tudo tinha parado há oito dias, quando Jack saiu do hospital. Chester sabia que ele só poderia culpar a si mesmo. Ele havia colocado Jack fora, assim como o homem o havia acusado de fazer. Ele simplesmente não conseguia lidar com tudo no momento. Ele havia estado se recuperando da rejeição de Jack ao convidá-lo a viver juntos e, em seguida, o ataque de Oscar e o salvamento de Arson, e depois da tempestade de Jack no quarto

do

hospital

rosnando

e

rosnando.

Chester

tinha

simplesmente

desligado. E agora ele estava pagando o preço. Jack, possivelmente a coisa mais maravilhosa que já aconteceu na sua vida, tinha ido embora. Chester não tinha visto ou ouvido falar do homem em dias. Em um movimento desesperado no meio da noite, Chester tinha chamado Jack só para ouvir o seu correio de voz. Ele havia deixado uma mensagem, mas isso tinha sido há quatro dias e Jack não tinha retornado a sua chamada. Ele não havia retornado o chamado de Chester nas outras três vezes que ele chamou. Chester estava começando a entender a mensagem. Jack provavelmente ainda achava que ele não tinha crescido ainda. Talvez ele não tivesse. Ele evitava o confronto porque nunca lhe valeu nada, exceto mágoa. Ele odiava discutir. Oscar sempre usava essa tática de gritar e gritar, e não parecia se importar do que se tratava. Às vezes, Chester pensou que o homem só gostava de ouvir o próprio bico largo. Chester seria o primeiro a admitir que ele era um pouco romântico, mas por que ele não deveria ser? Ele queria fazer as suas refeições e se sentir especial. Ele queria se apaixonar por um cara que o amasse de volta. Ele queria passar preguiçosas tardes de domingo descansando na cama, rindo e abraçando e beijando.


O que havia de tão errado com isso? Por que ele se sentia como uma aberração toda vez que ele queria essas coisas? Oscar era mais do que dispostos a relaxar na cama em uma tarde preguiçosa de sábado, mas só se ele tivesse Chester amarrado e amordaçado, com um plugue na sua bunda. A ideia de Oscar de fazer Chester se sentir especial envolvia chamá-lo de animal de estimação e tratá-lo como escravo e faze-lo se ajoelhar aos seus pés enquanto ele mostrava-o para todos os seus amigos. Chester ainda estava tentando descobrir onde Jack estava com tudo isso. Ele sabia que ele provavelmente deveria ter discutido essas coisas com Jack em vez de correr, mas correr era mais fácil do que ouvir que ele não servia que era o que geralmente acontecia com Oscar. Chester também sabia que era errado medir Jack pelo que ele tinha experimentado com Oscar, mas isso não parecia ser capaz de ajudá-lo. Oscar tinha sido uma relação real, o homem que ele tinha decidido passar a vida até que aprendeu que tipo de vida Oscar queria. Ele estava forçando muito por querer algum tipo de compromisso de Jack tão cedo? Chester sempre tinha sentido que ele não deveria ter relações sexuais com alguém que ele não estivesse preparado para passar a vida. Ao permitir que Jack transasse com ele, ele havia admitido, pelo menos para si mesmo, que ele queria um compromisso de Jack. Ele sabia que tinham muito a aprender um com o outro, mas eles não poderiam conviver com a mesma facilidade se tivessem lugares separados para viver? Sem algum tipo de compromisso, mesmo que tivessem apenas discutido sobre viver juntos, Chester não sabia se eles ainda tinham um relacionamento. Eles estavam namorando? Namorados? Amantes? Um casal? O que exatamente eles eram?


Poderia Chester confiar em Jack para não ser infiel ou eles ainda não tinham atingido essa fase? E quando chegaria essa fase? Dois meses? Três meses? Quando era que ele mereceria ser o único? Quanto tempo eles tinham que ficar junto antes de Jack olhar para ele e pensar “Este é o homem que eu quero passar a minha vida?” Talvez ele não quisesse. Talvez fosse por isso que Jack tinha saído do quarto do hospital. Sentindo como se o seu coração estivesse partido em dois, Chester se afastou da janela e foi até a cozinha para assar alguma coisa. Cozinhar sempre o fazia se sentir melhor. Ele nunca teve de pensar em nada e as instruções estavam escritas por ele com palavras precisas, claras. Ele sabia o que era esperado fazer e quando. Quatro horas mais tarde, Chester recostou-se contra a sua pia e olhou para os montes de comida cobrindo o balcão da ilha, imaginando o que ele ia fazer com tudo isso. Ele sabia que poderia levar os doces e sobremesas até a Brennan e Kapheri, mas o que dizer do resto? Enquanto olhava para os pães, as três quiches, tortas e sobremesas extravagantes, inúmeros alimentos de dedo, e um grande presunto com mel, Chester sabia com quem ele poderia deixá-los. Ele só não queria ser o único a fazê-lo, e ele não queria que os homens na estação dos bombeiros soubessem que veio dele. Chester limpou as mãos em uma toalha de cozinha e foi até o aparador para pegar o seu telefone. Ele sabia de uma pessoa que poderia entregar com segurança tudo para ele. — Hey, Yancy, você poderia me fazer um pequeno favor? — Chester olhou para a comida de novo, seus olhos procurando até que pousou em um item que ele sabia que o grande homem iria desfrutar. — Há uma torta de limão para você.


Ele sorriu um momento depois que ele desligou o telefone e começou a arrumar todos os alimentos. Era um fato triste que Yancy Butler era governado pelo seu estômago. Ele gostava de dizer que ele era governado por Seamus, mas Chester sabia que era o contrário. Ele só precisava começar a ensinar Seamus a cozinhar. Ele teria um amigo para a vida. Chester riu quando outra ideia bateu nele. Ele caminhou pelo corredor até o seu escritório e encontrou o bloco de papel. Ele começou a fazer anotações para dar uma aula de culinária semanal. Ele sabia de algumas pessoas que tinham pedido pelas aulas, e ele gostava de mostrar às pessoas como criar uma excelente comida e depois apreciá-la. Era a combinação perfeita... Comida e amigos. Ele ia começar a chamar as pessoas amanhã depois que ele fizesse mais algumas notas sobre como ele queria organizar a aula de culinária. Talvez ele até mesmo colocasse um aviso no café para ver quantas pessoas estariam interessadas em algo assim. Ele começaria pequeno, talvez cinco pessoas de cada vez. Ele poderia fornecer uma lista do que todos precisariam trazer ou fornecer para eles. Ele precisaria obter mais algumas panelas e frigideiras, no entanto. As suas eram especiais. Ele poderia armazenar os extras no armário do corredor. Seus alunos só precisariam aparecer e pagar pelas aulas, e esperar ter um bom tempo. Chester estava tão decidido a fazer anotações que ele pulou quando a campainha soou. Ele tinha quase esquecido que Yancy estava vindo para pegar a comida que ele tinha feito. Talvez ele fosse falar com ele primeiro, só para ver o quão bem a sua ideia seria recebida. Chester bateu a campainha para abrir a porta no andar de baixo e permitir que Yancy entrasse e, em seguida, voltou para a cozinha para se certificar de que tudo estava bem embrulhado e apertado. Ele jogou uma


pequena nota sobre quanto tempo aquecer a comida no caso deles terem que ir para fora em uma chamada. A maioria das coisas que Chester tinha feito poderia ser comida frio, incluindo o presunto, mas alguns dos alimentos de dedo ficariam melhor se fossem aquecidos. Quando alguém bateu na porta, Chester apenas inclinou a cabeça e gritou — Vamos lá. A porta está destrancada. Chester poderia ter sido derrubado como uma pena quando Arson veio correndo para a cozinha. Arson latiu quando o viu, correndo. Chester agachou-se e brincou com o cachorro exuberante, recebendo várias lambidas bem colocadas nas suas bochechas. — Ei, menino, o que você está fazendo aqui? Chester franziu a testa quando seus dedos pegaram um pequeno envelope do tamanho de um cartão de visita anexado a coleira do Arson. Ele puxou o envelope e olhou para o seu nome escrito na frente em grandes letras vermelhas. As mãos de Chester tremiam quando ele cuidadosamente abriu o envelope e tirou uma nota escrita em papel cartolina. “A Chama de um bombeiro“ Chester virou o cartão procurando pelo resto da mensagem, porque isso simplesmente não fazia sentido. Não havia nada. Ele olhou no envelope novamente. Não Nada. Ele colocou o cartão no balcão, em seguida, começou a correr as mãos sobre a pele de Arson, à procura de outra nota. Não havia nada. — Onde ele está Arson? Arson latiu e girou, correndo de volta pelo corredor. Chester levantou, pegou a nota do balcão, e seguiu o cão. Curiosidade estava corroendo ele. Alguma coisa estava acontecendo e ele queria saber o que. Mas ele também tinha medo de descobrir o que estava acontecendo.


Ele ficou surpreso ao encontrar a porta da frente aberta. Ele ficou ainda mais surpreso ao ver Arson correndo pela escadaria e pelo corredor em direção a escada de incêndio, no outro lado do prédio. Chester fechou a porta e caminhou pelo corredor. Ele encontrou-se sorrindo enquanto ele se aproximava e os sons suaves da música enchiam o ar, flutuando através da janela aberta. Arson estava de pé sobre as patas traseiras, as patas dianteiras descansando sobre a moldura da janela. Ele latiu para algo além do campo de visão de Chester. Os passos de Chester estavam hesitantes quando ele se aproximou da janela, com medo do que ele ia encontrar. A mandíbula de Chester caiu quando ele olhou para fora da janela aberta. Na área de quintal que Chester tinha criado para si, os moradores do prédio, e talvez um dia, Arson, estavam vários bombeiros vestidos com as suas roupas de combate. Quando Chester inclinou-se para fora da janela para perguntar o que eles estavam fazendo, eles puxaram os seus capacetes e os prenderam em seus lados. E então eles começaram a cantar... Algo sobre um coração batendo e uma chama eterna que queimava. Eles estavam cantando uma canção da Bangles, e eles não estavam fazendo um trabalho ruim. Chester não poderia deixar de sorrir quando a música ao vivo retumbou por todo o Corpo de Bombeiros de Cade Creek, ou pelo menos a maioria deles. Parecia haver uma pessoa desaparecida. E então Chester viu. Jack não estava vestido como os outros bombeiros. Ele usava um smoking preto completo com gravata borboleta branca e lenço de seda no bolso. Seus cachos castanho-escuros estavam penteados para trás do seu rosto, e até mesmo de onde estava no segundo andar, Chester podia ver o brilho nos profundos olhos verdes de Jack.


Quando os bombeiros terminaram a canção, todos foram para baixo com um joelho dobrado, em silêncio, segurando os seus capacetes em seus peitos. Chester observou como cada um deles puxou uma longa haste de rosa vermelha e simplesmente ergueu-a para ele. Jack deu um passo à frente do grupo de bombeiro. Não foi até que a luz caiu sobre o rosto de Jack quando ele se inclinou que Chester percebeu as luzes brancas penduradas por todo o quintal. Elas estavam amarradas ao longo da cerca, nas árvores, inclusive, na escada de incêndio. — Jack, o que... — A chama do bombeiro é eterna, Chester. Queima para sempre, nunca se apagando. E as minhas chamas chamam somente por você. — Chester apertou a mão contra o peito quando Jack caiu de joelhos, segurando uma pequena caixa preta. — Então, se você ficar comigo, minha chama será eternamente sua. Foi a coisa mais malditamente sentimental que Chester já tinha ouvido na sua vida, e cada palavra trouxe lágrimas aos seus olhos. Chester subiu pela janela e começou a descer a escada de incêndio para o degrau mais baixo. De alguma forma, ele não se surpreendeu quando ele chegou ao fundo e encontrou uma escada de bombeiro esperando por ele. Chester desceu a escada até chão. Ele apertou a mão contra o seu coração batendo rapidamente e virou-se para os homens olhando para ele com expectativa. O que quer que tinha chegado a sua garganta não parecia estar indo embora, o que tornava um pouco difícil de respirar. Ele olhou para cima quando ouviu Arson lamentar-se e viu o cachorro tentando subir pela janela atrás dele. — Oh, Jack, ele... — Hank. — Jack disse simplesmente. — Entendido, chefe. — Disse um dos bombeiros antes de colocar o seu capacete na sua cabeça e pular em pé. Ele acenou para Chester quando


ele passou por ele e começou a subir a escada e, em seguida, a escada de incêndio. Quando ele chegou ao topo, ele empurrou Arson para trás e, em seguida, subiu na janela, desaparecendo de vista. — Eu estou esperando por uma resposta, Chester. Chester engoliu em seco, e depois engoliu em seco novamente. Isso não era bom. Ele ainda não conseguia respirar, e agora a sua garganta estava seca. Ele duvidou que ele fosse capaz de falar naquele momento, se alguém lhe oferecesse um milhão de dólares. — O que você me diz, Chester? Quer me dar uma chance? Algo frio apertou no estômago de Chester. Ele estava vividamente consciente de que ele tinha uma plateia ouvindo cada palavra que ele dizia, mas ele ainda não podia deixar de falar. — Eu já te dei uma chance e você não quis. Jack ficou de pé, caminhando lentamente em direção a Chester. Era mais que uma arrogância masculina, um passeio. Não foi até que ele parou bem na frente dele que Chester viu a incerteza brilhando nos olhos verdes de Jack. Jack o forte, masculino, autoconfiante, sonho molhado estava inseguro de si mesmo. — Você me deu a chance, Chester. — Jack murmurou enquanto colocava a franja de Chester de volta atrás da sua orelha. — Eu só não sabia o quanto eu queria até que ela não estava mais lá. — E agora? — Chester ainda estava cético. Na sua experiência, acreditar em sonhos era normalmente os transformar em pesadelos. — Eu te conheço há cerca de oito semanas, Chester. — A voz de Jack era baixa e sensual enquanto ele falava. — E naquele tempo, eu aprendi muito sobre o que eu quero da vida. Eu também aprendi que não existe uma fórmula para se apaixonar por alguém. Algumas pessoas precisam de anos antes que eles se apaixonem e outros precisam de apenas alguns dias. — Um


canto da sua boca puxou para cima em um sorriso. — Eu acho que eu só preciso de um par de semanas extras. A respiração de Chester ficou presa na sua garganta e ele gaguejou. — Eu você... — Eu te amo, Chester Bailey. — Jack disse, com um brilho de esperança nos olhos. — E eu estou esperando que você me ame. Eu estou esperando que você vá me dar outra chance de fazer parte da sua vida. Tão assustado quanto ele estava, só havia uma resposta que Chester poderia dar a Jack. — Eu estava esperando ter um cão para proteção. Eu ouvi dizer que há um grande na estação de bombeiros. Você acha que ele precisa de uma boa casa? — Não, mas eu sim. — Jack começou a rir quando ele pegou Chester no colo. Chester gritou quando ele agarrou os ombros de Jack, segurando-se quando ele estava sendo girado no ar. — Ponha-me para baixo! — Gritou ele com uma voz desprovida de convicção. — Você vai me deixar tonto. Jack riu quando ele deixou o corpo de Chester deslizar até que ficou peito a peito. — Você quis dizer isso, Chester? — Ele perguntou em um tom mais baixo, mais rouco. — Que você está vai me deixar tonto me balançando ao redor desse jeito? Sim. — Seu estômago ainda estava girando. Mas isso poderia não ter nada a ver com ser girado ao redor e tudo a ver com o brilho de emoção nos olhos de Jack. Os lábios de Jack se contraíram nos cantos. — Você sabe o que eu quis dizer, Chester Bailey. Chester bateu o dedo no peito de Jack. — E você sabe o que eu quis dizer, Jack Helmond.


Os lábios de Jack eram leves como pena quando eles roçaram na boca de Chester. Seus lábios estavam quentes e sensuais em Chester, deixando a sua boca ardendo como fogo. Havia uma intimidade sonhadora no beijo que fez os joelhos de Chester enfraquecer até que ele caiu contra Jack. Jack plantou uma série de lentos, beijos na boca de Chester antes de levantar a cabeça. — Então, eu posso ficar Chester? — O cão pode ficar. — Chester respondeu com uma voz gutural. — Você está em liberdade condicional.

Capítulo Doze Jack estava nervoso. Não era como se fosse a primeira vez que ele passou a noite com outro cara, mas esta era a primeira noite que ia passar com Chester. Tinha que ser perfeita. Como Chester disse, ele estava em liberdade condicional. — Onde Hank está levando Arson? — Chester perguntou quando a porta do apartamento se fechou atrás do bombeiro. — Todas as coisas de Arson estão na delegacia. Hank disse que iria manter um olho sobre ele hoje à noite. — Oh. — A voz de Chester caiu. — Você quer que eu vá buscá-lo? — Ele iria em um piscar de olhos, se era isso que Chester queria. Ele faria qualquer coisa por esse homem. — Não, está tudo bem. Eu meio que pensei... — Chester deu de ombros.


O coração de Jack afundou quando as palavras de Chester sumiram. Ele deu um passo mais perto de Chester e segurou o lado do rosto do homem. — Por favor, por favor, não se cale. Eu não sou um leitor de mente, Chester. Se você precisar de alguma coisa, se você quer algo, mesmo que eu esteja fazendo algo errado, você tem que me dizer. O rosto de Chester estava pálido, mas havia um vislumbre de algo nos seus olhos, esperança, talvez, Jack rezou que isso significasse que o homem fosse sair da sua zona de conforto. — Eu pensei que, talvez, depois do que você disse você e Arson estavam indo ficar aqui. Jack sorriu quando ele se inclinou para frente para descansar a testa contra a de Chester. — Estamos, bebe. Mas eu queria esta noite para ser apenas sobre nós. Arson é um pouco animado quando fica aqui, e eu duvido que ele nos deixe ter algum tempo sozinho. — Sim? — Chester respirava. — Sim. — Deus, ele amava esse homem. — Eu vou começar amanhã a embalar. — Amanhã é bom. Jack deu um beijo rápido nos seus lábios, em seguida, olhou para cima em direção ao quarto. — Por que você não me mostra o sótão? Chester franziu a testa. — Você já viu isso. — Verdade. — Jack balançou as sobrancelhas maliciosamente. — Mas eu nunca vi com você nu. — Mas nós... — Não. — Jack balançou a cabeça. — Isso foi no banheiro, e nós não estávamos totalmente nus. Chester piscou por um momento antes de rir. — Ok, vamos começar a turnê.


—Turnê Nu. — Jack queria obter todos os detalhes fora do caminho. — Essa parte é importante. — Ele quase engoliu a língua quando Chester obedeceu a sua sugestão e começou a se desnudar, enquanto ele subia as escadas. Quando Chester chegou ao topo, ele se inclinou para desatar os sapatos e empurrar a sua calça para baixo e fora das suas pernas. Jack caiu para a escada abaixo dele, seus olhos treinados na pequena estrela rosa brilhando para ele por entre as duas bochechas da bunda perfeita. Incapaz de se conter, Jack pegou uma face em cada mão e separou-as ainda mais, e depois se inclinou e passou a língua por elas, provando o cheiro almiscarado de Chester quando o sabor estourou através da sua língua. Chester gritou. Quando ele caiu de joelhos, Jack o seguiu, mantendo o rosto enterrado entre as nádegas de Chester, sua língua girava em torno, empurrando o anel de músculos apertado de Chester. Ele deslizou seus polegares ao longo da borda do buraco de Chester, pressionando, estendendo o homem, mesmo enquanto ele continuava a lamber a sua pele picante. O corpo inteiro de Chester balançou. Seus gemidos eram cada vez mais altos. Cada um levou a luxúria de Jack a outro patamar. Podia sentir uma selvagem e incontrolável sensação se construir profundamente no seu intestino, desesperada para sair. Jack enfiou um dedo no buraco tremendo de Chester enquanto a sua língua arrastou-se lentamente pela pele enrugada do seu amante. Entrada confortável de Chester apertou e pulsava como se estivesse tentando atraí-lo. Jack pressionou um pouco mais a cada vez que ele enfiou o dedo dentro, empurrando para dentro e para fora até que ele pudesse adicionar outro dedo. — J-Jack. — Chester confessou com uma voz tensa. Jack adicionou um terceiro dedo, empurrando-o e, em seguida, puxando-o livre, brincando com Chester enquanto passava a língua em torno do seu buraco enrugado.


Movendo a mão livre para baixo em torno de Chester, ele traçou os dedos sobre pau duro de Chester, enquanto ele continuava a dirigir os seus dedos dentro e fora da bunda do homem. Gemido profundo de Chester era como a vida, afrodisíaco para Jack. Jack tirou os dedos e, em seguida, levantou-se, arrancando as suas roupas, enquanto olhava para a bunda curvilínea de Chester. — Levanta na cama. — Ele ordenou quando ele terminou de se despir. Chester ficou em pé e correu para a cama, rastejando até a cabeceira da cama, enfiando a bunda para o alto quando ele colocou os braços sob o peito. Jack arrastou-se por trás de Chester e se estabeleceu entre as suas pernas. Ele alinhou o seu pau e empurrou no anel de músculo, e estendeu a bunda de Chester com a sua espessura. Deixando escapar um gemido longo, Jack empurrou para frente e enterrou-se tão profundamente dentro de Chester quanto ele poderia ir, ofegando no aperto em torno do seu eixo. Sua mandíbula apertou quando ele lutou para se controlar. Ele fechou os olhos e o seu corpo ficou rígido, tenso. Ele fez uma pausa, segurando o seu controle por um fio fino que estava rapidamente se desfazendo. O calor do canal apertado foi o suficiente para fazer o pênis de Jack incrivelmente mais duro. O prazer era tal que o seu orgasmo montou as bordas do abismo. Jack deu uma respiração irregular, chegando ao controle, agarrando-se ao último resquício de sanidade que ele tinha. Os olhos de Jack se abriram tão rapidamente como eles tinham se fechado. Ele começou a mover o seu comprimento duro dentro e fora do buraco

glorioso

de

Chester,

lentamente

no

início,

puxando

quase

completamente para fora e, em seguida, empurrando o pau grosso de volta. A sensação do corpo de Chester sob ele enviou picos de fogo pelo corpo de Jack, atirando as chamas direto para o seu pênis. Ele se movia cada vez mais forte em Chester, balançando a cama com a força dos seus golpes.


Chester gemia a cada estocada dos quadris de Jack. Ele estava oprimido pelo calor em torno do seu eixo duro e o olhar de puro êxtase no rosto de Chester. Jack abraçou gentilmente corpo esguio do seu companheiro quando ele começou a mover-se mais forte, mais rápido e mais profundo. Chester gritou o nome de Jack quando ele gozou duro, seu esperma revestimento a mão de Jack. O pau de Jack, já incrivelmente duro e enorme na bunda de Chester, irrompeu com surtos intermináveis de sêmen, banhando o canal de seda do homem. Segurando firmemente Chester, Jack arqueou, o seu clímax fluindo através dele como uma onda. Jack gritou o nome de Chester quando o seu corpo se despedaçou em mil faíscas eletrizantes de prazer. Jack baixou a cabeça e apoiou-a contra Chester até que ele pudesse respirar novamente. Músculos internos de Chester continuaram a ter espasmo por algum tempo, arrastando o orgasmo de Jack para fora até que ele não achava que ele tinha outra gota de esperma dentro do seu corpo. Uma vez que ele conseguia respirar e pensar de novo, Jack rolou-os para os lados e, em seguida, plantou uma série de beijos suaves na lateral do rosto de Chester. Chester se virou e sorriu. A intensidade queimando nos olhos cinza esfumaçado de Chester o fez ofegar. Ninguém nunca tinha olhado para ele com tal necessidade, com tanta ternura. Jack sentiu que poderia viver o resto da sua vida por esse olhar. Jack inclinou-se e agarrou a boca de Chester. Suas línguas dançaram junta, explorando delicadamente, provando, em um longo beijo que arrematou o sexo que eles tiveram. Ambos respiraram profundamente em busca de ar para os seus pulmões. — Obrigado Bebê. Olhos sonolentos de Chester piscaram para ele. — Ainda não te dei um passeio.


— Amanhã, bebê. — Jack escovou os lábios mais uma vez nos dele, em seguida, pegou o cobertor na parte inferior da cama. Ele sabia que precisava se levantar e limpar, mas ele queria gozar da cama com o seu amor só mais um pouco. — Descanse Chester. Eu vou estar aqui quando você acordar. O sorriso sereno no rosto de Chester quando ele fechou os olhos e se descontraiu no sono disse a Jack tudo o que ele precisava saber. Chester estava feliz, e isso significava que Jack estava feliz. O resto eles iriam resolver.

Capítulo Treze Jack riu com diversão enquanto observava Chester e Hank tentar manobrar a sua cômoda de madeira maciça para subir as escadas para o apartamento do segundo andar. Ele havia tentado fazer Chester deixar um par de bombeiros fazerem o trabalho pesado, mas Chester insistiu em ajudar. Jack realmente esperava que Chester não estivesse exausto quando eles terminassem de levar tudo. Ele tinha planos definidos para Chester esta noite. Inferno, ele tinha planos definidos para Chester, todas as noites, mas esta noite seria especial. Esta noite era a sua primeira noite sob o mesmo teto. Jack poderia ter estado hospedado lá nas últimas noites, mas não era o mesmo de não ter que ir para casa para trocar de roupa ou se preparar para o trabalho.


Agora, ele totalmente entendia o por que Chester queria que eles fossem morar juntos tão cedo. Acordar ao lado do homem que amava a cada manhã era mais gratificante do que qualquer coisa. Balançando a cabeça nas maldições descendo a escada, Jack pegou outra caixa fora da parte traseira da sua caminhonete e começou a subir as escadas. Ele teve de abrandar quando ele chegou ao topo. Hank e Chester ainda estavam carregando a cômoda para o corredor do apartamento. Não havia realmente muito coisa para mover, porque Jack tinha colocado um monte de coisas no armazenamento ou simplesmente vendeu. A casa de Chester era melhor decorada. Mas havia alguns itens aqui e ali, para não mencionar o seu material pessoal que ele queria manter. Ele também só tinha Hank e Chester o ajudando a se mudar enquanto Vinnie, Raff, e Ari estavam trabalhando no café da manhã na igreja. Como chefe, Jack sabia que ele provavelmente devia estar lá também, mas morar com Chester parecia um uso mais importante do seu tempo, e era o seu único dia de folga esta semana. Uma vez que a cômoda estava finalmente dentro do apartamento, Jack entrou e pôs a sua caixa no canto. Ele riu quando ele se virou e viu Chester se estendendo por cima da cômoda, ofegando como se não houvesse ar suficiente no universo para alimentar os seus pulmões. ― Bebê, vá lá em baixo e pegue algumas das caixas ― disse ele quando ele levantou Chester sobre os seus pés. ― Eu vou ajudar Hank a levar a cômoda para o andar de cima. Chester piscou para ele. ― Eu amo você. Jack sorriu e deu um beijo nos lábios de Chester antes de virá-lo em direção à porta e lhe dar um pequeno empurrão. ― Eu também te amo. Agora vá. ― Jack riu enquanto observava Chester tecer pelo corredor. Seu homem


era melhor na culinária. ― Ok, Hank. ― Jack levantou uma ponta da cômoda de madeira pesada. ― Vamos levar essa coisa lá para cima. Não demorou aos dois mais do que alguns minutos para levar a maciça cômoda de madeira pelas escadas e colocá-la no lugar contra a parede. Eles carregavam rolos de mangueira de incêndio mais pesadas do que isso em lances de escadas para a prática. Uma cômoda de madeira mal fez eles suarem. ― Eu tenho que te dizer, chefe ― disse Hanks, enquanto caminhavam de volta para baixo da escada. ― Este lugar é bastante ostentoso. ― Chester decorou. Inferno, Chester teve todo a lugar adaptado. ― Jack acenou com as mãos em torno para o apartamento decorado. ― Isso tudo foi o seu grande plano. Eu estou apenas para o passeio. Hank riu. ― Deve ser bom ter um pai doce. ― Um papai doce... você está louco? Hank levantou ambas as mãos em sinal de rendição. ― Estou apenas dizendo... ― Você só está com ciúmes. ― Ele é bonito pra caralho, cozinheiro como um sonho, e agora eu descobri que ele tem este fantástico apartamento no centro da cidade? ― Hank bufou. ― O inferno, sim, eu estou com ciúmes. Jack riu. ― Ele é bonito pra caralho, não... ― Jack olhou para Arson quando o cão começou a latir sua cabeça balançando. ― Pare com isso, Arson. ― Ele revirou os olhos quando ele se virou para Hank. ― Tão bonito quanto ele é, Chester é mais do que um rostinho bonito. Ele... O que se passa com todo esse latindo ― ele estalou quando Arson começou de novo?. Jack foi até a janela, atingindo-a apenas quando um grito da rua abaixo o alcançou. O medo congelou Jack no lugar enquanto observava


Chester sendo empurrado para a parte de trás de um carro. O guincho das rodas, quando o carro acelerou e o carro disparou pela estrada, um momento depois Jack saiu do seu estupor atordoado. ― Chester! ― Gritou ele enquanto ele corria para a porta. ― Esse babaca levou Chester. Jack podia ouvir Hank descendo as escadas atrás dele, mas ele tinha pouco tempo para ouvir os gritos do homem ou parar para ver o que ele queria. Ele estava muito ocupado tentando chegar ao seu caminhão para que ele pudesse seguir o carro que levava o seu amor. Jack chegou ao terreo e correu para seu carro. Ele pulou no seu caminhão e ligou o motor, olhando por cima, quando a porta do passageiro se abriu e Arson e Hank entraram. Ele esperou meio segundo para Hank obter a porta fechada e, em seguida, tirou o caminhão do estacionamento e decolou. Ele pegou o microfone ligado ao seu painel e digitou. ― Agnes, é o Chefe Helmond. Ligue para o Xerife Butler. ― Dez-quatro, chefe ― respondeu a despachante. Isso pareceu durar uma eternidade, antes dele ouvir a voz de Yancy no comunicador do rádio CB. ― O que há, chefe? ― Esse babaca levou Chester, ― Jack respondeu rapidamente. ― Ele está indo para fora da cidade, indo para o oeste na Toad Road em um sedan de quatro portas prata. ― Vamos nos encontrar fora nas curvas em Old Post Road ― disse Yancy. ― Se ele sair, deixe-me saber. ― Quero ele neste momento, Yancy. ― A mão de Jack apertou o microfone, a outra apertou o volante. ― Ele está aterrorizando Chester por muito tempo. Ele precisa ser parado. ― Isso é sequestro, Jack. Ele vai estar preso por um tempo muito longo.


― É melhor que sim ― Jack rosnou. Ele teria preferido que o homem não respirasse mais, mas isso não era uma opção que ele tinha. Por mais que ele quisesse vingança pelo terror que Oscar tinha colocado em Chester, porém, ele não era um assassino. Isso podia mudar se Oscar ferisse um fio de cabelo na cabeça de Chester. ― Vou encontrá-lo pelas curvas. ― Vejo você lá. Jack apertou o microfone novamente. ― Agnes, me passar para a estação dos Bombeiros. ― Dez-quatro, chefe. Jack inquieto bateu o microfone contra o volante, enquanto esperava que alguém na estação respondesse ao seu chamado. ― Estação dos Bombeiros. ― Raff, eu quero que você chame a cavalaria. Chester foi sequestrado. ― Sequestrado! ― Sim. Eu estou seguindo o cara na estrada Toad agora. Ele está em um sedan de quatro portas prata. Yancy vai encontrar-nos nas curvas em Old Post Road. Eu quero que você chame todos que você pode pensar e os tenha próximos a este local. Quero que este filho da puta parado. ― Entendido, chefe. Jack desligou o microfone. ― Qualquer outra pessoa que deseja chamar? ― Perguntou Hank. ― A Guarda Nacional, talvez? ― Se eu achasse que eles viriam, eu os chamaria. ― Ele chamaria o maldito presidente se ele fosse conseguir Chester de volta. Seu coração não estava indo trabalhar novamente até que ele tivesse Chester de volta em seus braços. ― Basta manter um olho sobre o carro.


― Ele vai saber que estamos seguindo ele, ― Hank ressaltou. ― Não há nenhuma maneira de esconder esta besta. ― Eu sei disso. ― Jack simplesmente não tinha outra escolha. Ele era o único veículo que ele tinha, a barra de luz piscando no teto e o grande sinal estampado na porta proclamando-o como chefe do Corpo de Bombeiros de Cade Creek. Enquanto dirigia pela estrada, Jack se manteve longe o suficiente para que Oscar não fosse capaz de ver plenamente o seu veículo, mas perto o suficiente para manter o carro na sua mira. Seu SUV vermelho era bastante distinguíveis por isso ele não tinha muita esperança de que ele não seria visto. Ele apenas rezou para que Oscar não fizesse a conexão entre ele e Chester. ― Chefe, eu tenho Yancy para você. Jack pegou o microfone. ― Yancy. ― Você ainda está na Toad Road, chefe? ― Afirmativo. ― Estamos nos colocando ao virar da curva no ponto de decisão para a Old Post Road. Coloque um pouco de distância entre você e aquele carro, chefe. Uma vez que ele passar essa curva ele será parando rápido. Use o seu caminhão para bloqueá-lo. ― Entendido. ― O coração de Jack vibrou como se pudesse realmente começar a bater novamente. Eles tinham um plano. Ele só esperava que o plano funcionasse. A vida de Chester estava pendurada na balança aqui. Não havia como dizer o que Oscar faria quando percebesse que não poderia manter Chester para os seus joguinhos pervertidos. Chester pertencia a Jack. Jack pensou em voltar aos tempos íntimos entre ele e Chester. Eles tinham sido quentes e pesados e tinham tomado o seu fôlego, mas nunca teve


uma vez em que ele sentiu a necessidade de bater em Chester ou levá-lo ao redor em uma coleira ou qualquer dessas coisas. Ele não invejava os outros e as suas escolhas quando se tratava de alternativa erótica. Isso só não era para ele, e não parecia ser para Chester também, o que fez as exigências de Oscar erradas. Ninguém devia ser forçado a participar de coisas que não queria fazer parte. Foi quando isso se tornou abuso, e Jack teria certeza de que Oscar entendesse isso, nem que fosse a última coisa que ele fizesse. Chester merecia ser amado nos seus termos, não em uma coleira. ― O corte é ao virar da esquina, chefe ― disse Hank. ― Você não deveria recuar? Jack sabia que ele deveria, mas cada centímetro de distância entre ele e Chester fez o seu estômago apertar mais. Era imperativo ele manter os olhos sobre esse carro. Ele precisava de mais do que ele precisava respirar. Quando o sedan prata foi ao virar da esquina e desapareceu de vista, Jack pisou no acelerador para recuperar o atraso em vez de reduzir como Yancy e Hank tinham sugerido. Ele repensou esse gesto quando ele contornou a curva e viu o sedan parado no meio da estrada. Jack pisou no freio e puxou o volante, enviando o SUV para os lados. ― Foda-me ― ele sussurrou enquanto olhava pela janela lateral em todos os veículos estacionados... quase em todos os lugares. Caminhões e carros e até mesmo uma ambulância forravam a estrada em ambos os lados e, em seguida, bloqueou totalmente, barrando qualquer meio de fuga nessa direção. Mesmo enquanto ele ficou lá e olhou para os veículos na estrada na frente dele, ele ouviu os motores por trás dele. Ele virou-se para ver mais alguns veículos chegando. Inferno, um dos carros de bombeiros estava


atravessado na estrada. Ninguém estava entrando de carro e ninguém estava saindo. O olhar de Jack se virou ao redor quando ouviu gritos. Chester estava lá, batendo na janela de trás com os punhos. Jack agarrou a maçaneta da porta, com a intenção de sair do seu caminhão e ir atrás do seu amante. A mão no seu braço o impediu. Jack virou-se para olhar para Hank, rosnando baixo em sua garganta. ― Deixe-me ir! ― Espere, Jack. ― Hank apontou para além de campo do visão de Jack. ― Deixe John e Yancy lidarem com essa parte. Nós somos bombeiros, e não a polícia. Eles sabem o que estão fazendo. O coração de Jack pulou na sua garganta quando ele se virou e viu John e Yancy se aproximando do veículo, suas armas em punho. Todos os outros que tinham respondido à chamada estavam abaixados atrás dos veículos e fora da linha de fogo. Chester estava em maior perigo, no entanto. Ele ainda estava trancado no veículo com Oscar. Jack se virou e empurrou Hank. ― Saia do caminhão. ― Como É Que É? ― Saia do caminhão. Hank franziu a testa. ― Por Que? ― Porque, se Oscar vai à loucura, eu quero estar lá para puxar Chester fora do veículo. Para fazer isso, eu preciso ir ao redor da frente do caminhão onde ele não pode me ver. Se eu sair da minha porta, ele vai notar e ele poderia machucar Chester. Hank o olhou por um momento, franzindo a testa como se ele estivesse tentando decidir os méritos do que Jack tinha dito. Jack engoliu um suspiro aliviado quando Hank se virou e abriu a porta. Jack seguiu logo atrás dele, mantendo a cabeça baixa enquanto saia do caminhão.


Ele contornou a borda frontal do seu caminhão, ficando baixo. Se ele pensasse que poderia se espremer embaixo do caminhão, ele teria feito isso apenas para que Oscar não o visse. Quando chegou à borda do capô, Jack caiu perto do chão e se arrastou para frente, pressionando-se contra a parte traseira do sedan. Ele podia ouvir John e Yancy tentando falar com Oscar fora do veículo. O tom irritado da voz de Oscar disse a Jack que a situação era muito mais volátil do que qualquer um esperava. Oscar estava à beira da insanidade. Jack não tinha dúvida de que se o homem se sentisse encurralado, ele faria algo precipitado, e ele levaria Chester com ele. Ele tinha que liberar Chester. Jack espiou por cima da borda do porta-malas. Oscar estava no banco da frente, acenando com algo em torno da sua mão. Jack rezou que não fosse uma arma, mas ele tinha certeza de que era. Ou isso, ou uma faca. Era algum tipo de arma. Chester estava sentado no banco de trás. Ele estava pressionado contra a porta de frente para o banco da frente. Jack observou John e Yancy tentando

acalmar

Oscar.

Quando

Oscar

começou

a

gritar

de

novo,

praticamente inclinado para fora da janela quando ele gritou com os dois policiais, Jack tomou isso como um sinal para se mover. Ele deslizou ao longo da borda do carro para a porta. Jack bateu uma vez na janela, de leve, apenas alto o suficiente para chamar a atenção de Chester. Ele levou o dedo aos lábios quando Chester olhou para ele. Chester engoliu em seco, e depois acenou com a cabeça, os olhos correndo para a frente do carro. Jack devagar, com cuidado, levantou a maçaneta da porta. Ele estremeceu quando clicou, e orou com tudo nele que os gritos de Oscar iriam impedi-lo de ouvir a porta abrir. No segundo que a porta dos fundos estava


aberta o suficiente, Jack estendeu a mão e agarrou Chester. Ele manteve os olhos em Oscar quando ele puxou Chester para fora da porta e empurrou-o para o chão atrás dele. Uma vez que Chester estava a salvo, Jack cuidadosamente fechou a porta novamente, apenas deixando-a descansar lá em vez de empurrá-la fechada todo o caminho. Não era como se Oscar não notasse o banco de trás vago e soubesse que Chester escapou. Jack se virou e apontou para Chester se mover para a frente do seu caminhão. Neste ponto, ele não se importava se Oscar os viu ou não. Ele só queria pegar Chester e correr. Ainda assim, ele se manteve baixo, colocando o seu grande corpo entre Chester e Oscar. Eles tinham acabado de contornar a frente do seu caminhão quando Jack ouviu o rugido de Oscar encher o ar. Jack estava à sua altura máxima, agarrou a mão de Chester, e saiu correndo em direção ao carro de bombeiros tão rápido quanto as suas pernas o levaria. Indignação de Oscar seguiu-os quando chegaram ao carro de bombeiros, abaixando-se em torno da frente do grande veículo de emergência. Jack podia ouvir John e Yancy gritando, bem como, as suas palavras sem sentido quando ele finalmente foi capaz de parar e puxar Chester em seus braços. Ele nem sequer se preocupou com os estrondos altos vindos do outro lado do carro de bombeiros. Tudo o que importava era que ele estava segurando Chester em seus braços mais uma vez. Ele nunca iria deixa-lo ir. ― Eu sabia que você viria atrás de mim ― Chester soluçou. Jack riu em meio às lágrimas quando ele pressionou beijos no rosto manchado de lágrimas de Chester. ― Arson insistiu.


Capítulo Quatorze Chester sorriu quando ele abriu a porta e deixou os seus novos alunos entrarem no apartamento. ― Hey, Seamus, Yancy, feliz que vocês puderam vir. Posso pegar os seus casacos? Seamus balançou a cabeça quando ele puxou o paletó. ― John virá em alguns minutos. Ele recebeu um telefonema quando nos chegamos. ―

Tudo

bem. Podemos pegar

um copo

de

vinho

enquanto

esperamos. ― Chester pendurou as jaquetas de Seamus e Yancy no armário e, em seguida, abriu caminho para a cozinha. ― Obrigado, Jack ― disse ele quando viu o seu amante encher várias taças de vinho branco. ― Eu pensei que íamos fazer lasanha ― disse Yancy. ― Vamos ― disse Chester. ― Você não deveria servir vinho tinto com lasanha? Chester riu. ― Tecnicamente, você pode servir o que quiser. No entanto, eu escolhi um Zinfandel branco para ir com o jantar de hoje à noite, já que estaremos usando molho quatro queijo em vez de molho vermelho Alfredo. ― Você pode fazer isso? ― Perguntou Yancy. ― Usar um molho branco para lasanha em vez de um molho vermelho? ― Você pode. ― Ainda é lasanha, então?


― Sim, Yancy. Ainda é lasanha. ― Chester se sentiu em paz quando ele encostou-se ao balcão e falou sobre a sua paixão secreta. ― A coisa sobre a culinária é que você pode fazer muito bem o que você quiser. Certo, há certas regras que você tem que seguir como não misturar certas ervas com leite, e coisas assim. Mas isso é apenas uma coisa de reação química. Os olhos de Yancy se arregalaram. ― Huh? ― Você não pode misturar chocolate escuro com molho de churrasco. O nariz de Yancy se enrugou. ― Eewww. ― Exatamente. ― Ele sabia que havia uma maneira de chegar até Yancy. ― Por outro lado, se você fosse fazer pão caseiro, você - como o cozinheiro - pode decidir se ele vai ser pão branco, pão francês, pão de queijo, ou mesmo pão de alho. Você pode decidir se ele vai ser um pão, baguette, rolos, ou o que você quiser. ― E essa lasanha Alfredo que nós estamos fazendo hoje à noite? ― É uma com molho quatro-queijos Alfredo. Eu escolhi usar uma salsicha italiana leve cozida com pimentão vermelho e cebola caramelizada em vez de carne de vaca. Também vamos estar usando mussarela recém-ralada e queijo parmesão em vez de ricota. Nossos produtos hortícolas serão cebolinha, pimentão vermelho e amarelo, e tomates secos. Yancy lambeu os lábios. ― Quando é o jantar? Seamus riu e bateu o ombro contra Yancy. ― Assim que você cozinhá-lo, vagabundo preguiçoso. ― Eu pensei que você fosse vegetariano ― disse Yancy. ― Eu não sou vegetariano. Eu só gosto de comer coisas com lotes de vegetais frescos. É melhor para você.


Yancy franziu a testa como se Chester tivesse acabado de anunciar que o mundo estava acabando. Ele esfregou o seu estômago. ― Mas eu sou um menino em crescimento. ― E você vai comer legumes, se você quiser continuar a ser um menino crescendo. ― Chester piscou para o seu amigo. ― Além disso, uma dieta saudável e equilibrada ajuda a libido e mantém o equipamento em bom estado de funcionamento. Os olhos de Yancy se arregalaram antes dele estender a mão e pegar uma maçã da bacia, na ilha central. Ele olhou para ela por um momento como se ele estivesse prestes a comer veneno, e, em seguida, mordeu. Chester riu quando ele abriu a geladeira e começou a puxar os ingredientes que usaria para o seu jantar. ― Temos mais algumas pessoas se juntando a nós e depois vamos começar cozinhar. ― Quando é que vamos aprender a fazer essa cheesecake de amora? ― Perguntou Seamus. ― Eu pensei que Yancy estava fazendo sexo na cozinha quando ele começou a comê-la. Eu podia ouvi-lo gemer todo o caminho para a sala de estar. ― Eu realmente nunca pensei nas minhas sobremesas como afrodisíacos, mas... ― Chester sentiu o seu rosto corar. ― Talvez a gente possa colocar isso no menu para a próxima vez. ― Você aceita sugestões para o menu? ― Seamus perguntou quando ele pegou o copo de vinho que Jack estendeu a ele. ― Há algumas coisas que eu tenho vontade de aprender a cozinhar. ― Claro ― respondeu Chester. ― Basta me mandar um e-mail e eu vou ver sobre encontrar uma receita para isso. Chester sorriu quando ouviu a conversa. Ele olhou para Jack com o canto dos olhos, felicidade enchendo-o no sorriso no bonito rosto do homem. Esta era a vida que ele queria. Vivendo na casa que ele decorou, dando as


suas aulas de culinária e compartilhando as noites com bons amigos, e sabendo que no final da noite, ele estaria se enrolando nos braços do homem que o amava. E tudo isso devido ao seu bombeiro. Chester adiantou-se para passar o braço em torno de Jack, mas a campainha o parou. Ele caminhou até a parede e apertou o interfone. Ele tinha aprendido a nunca apenas abrir a porta. ― Olá? ― Ei, é John Riley. ― Suba, John. ― Chester bateu a campainha e, em seguida, caminhou pelo corredor para abrir a porta para o xerife. Ele ficou para trás, acenando quando o xerife entrou com Sammy e Hank. ― Olá pessoal. Venham participar. Todo mundo está na cozinha. Chester mostrou-lhes onde pendurar os casacos e depois foi em direção a cozinha. O nível de ruído aumentou rapidamente, mas era uma espécie de ruído feliz. Antes que Chester pudesse andar mais e ficar com Jack, John agarrou o seu braço. ― Posso falar com você por um momento, Chester? ― Sim. ― Privado? Chester engoliu em seco. ― Jack pode vir? ― Oh. ― Os olhos de John correram em direção à cozinha. ― É claro. ― Jack? ― Chester chamou. ― Você pode vir aqui um momento? Quando Jack se juntou a eles, Chester liderou o caminho de volta pelo corredor até o seu escritório. Ele entrou e fechou a porta atrás de Jack e John antes de se virar para enfrentar o xerife. ― O que há de errado? ― Eu recebi um telefonema quando eu cheguei aqui... Chester assentiu. ― Seamus me disse.


― Era sobre Oscar. Chester estremeceu, sentindo como se as suas entranhas tivessem se transformado em gelo. Ele só esquentou quando os braços de Jack estavam em volta dele. ― Vá em frente ― disse ele depois de um momento. ― Primeiro eu quero que você saiba que Oscar foi transferido para a enfermaria, da prisão de segurança máxima federal no norte do estado. Mesmo depois que ele se recuperar de ser baleado, ele não vai sair livre. ― Porque uma prisão federal, John? ― Quando a polícia foi até a sua casa para procurar provas, eles encontraram toda uma masmorra no porão à prova de som equipado com todos os dispositivos BDSM jamais criados. Chester ia ficar doente. ― E? Os lábios de John ficaram pressionados juntos, o xerife engoliu como se ele não pudesse acreditar nas palavras que ele estava prestes a falar. ― E dois jovens presos em jaulas. Eles disseram à polícia que tinha sido drogado e depois mantido em cativeiro por mais de um mês. Oscar vinha praticando sobre eles, chamando-os de seus animais de estimação. ― Oh meu Deus. ― Pernas de Chester começou a tremer. Ele ficou grato quando Jack o levou até uma cadeira e ajudou-o a sentar-se. Ele sentiu que estava no limbo, à espera de alguém para dizer-lhe que tudo isso era uma piada. ― Eles estão bem? ― Tão bem quanto poderiam estar, dadas as circunstâncias. ― John respirou profundamente, com o rosto um pouco pálido. ― Ambos vão precisar de algum tipo de terapia e um deles tem algum problema físico então eles estão mantendo ele no hospital. Mas o importante aqui é que Oscar foi interrompido antes que alguém fosse morto, e uma vez que um desses homens foi sequestrado em outro estado, isso tornou-se um caso federal.


― O que significa isso? ― Jack perguntou quando Chester só podia olhar para o xerife. ― Isso significa que você não tem que testemunhar, Chester. Oscar aceitou um acordo judicial que vai mantê-lo atrás das grades pelos próximos 25 anos. Quando ele sair, ele vai estar muito velho para machucar alguém. Chester não tinha tanta certeza de que ele estava certo, mas pelo menos ele não tinha que continuar a olhar por cima do ombro pelos próximos 25 anos. Ele podia respirar um pouco mais fácil sabendo que Oscar estava em segurança atrás das grades em uma prisão federal de segurança máxima. ― Precisamos voltar a cozinhar ― disse Chester como ele estava. ― Você precisa de um momento, bebê? ― Jack perguntou, preocupação em todo o seu belo rosto. Os lábios de Chester se levantaram nos cantos. ― Não. Estou bem. Oscar fez uma série de prejuízos para um monte de gente, e eu não vou deixálo interferir mais do que ele já interferiu. Ele está fora das nossas vidas. Jack escovou a franja de Chester para trás do seu rosto, colocando atrás da orelha. ― Você sabe que eu te amo, né? ― Eu também te amo. ― O sorriso de Chester cresceu. ― Agora, vamos voltar para lá antes de Yancy comer os meus pratos. John riu. ― Isso poderia acontecer. Chester foi triste pelos homens que haviam sofrido pelas ideias bizarras de Oscar do que uma relação de significava. Ele passou algum tempo conversando com Benjamin Brody e o seu marido Neason, fazendo perguntas e aprendendo o suficiente para saber que Oscar tinha uma ideia pervertida de como as coisas deveriam ser em um relacionamento D/s. Não era algo que Chester iria querer, mas já não o assustava. Ele tinha o que queria no bombeiro suave caminhando ao seu lado.


Chester sorriu enquanto esfregava o estômago cheio, divertindo-se com as brigas entre Yancy, John, e Seamus enquanto eles discutiam sobre quem tinha que escolher o próximo prato que eles aprenderiam a cozinhar. Ele sabia que não significava nada pela sua disputa, mas eram três homens muito teimosos compartilhando o mesmo ar. Não tinha certeza de haver algum cotovelo empurrado. Ele, por outro lado, estava perfeitamente feliz sentado e assistido o show, especialmente considerando os braços em volta dele por trás. Novo hobby favorito de Chester estava em estar abraçado no canto do sofá com Jack. Não havia nada melhor do mundo. Bem, além de ter o pau do homem no seu traseiro, mas isso era meio difícil de fazer com uma sala cheia de pessoas. ― Eles gostam de discutir, não é? Chester olhou para o primo de Jack, Sammy, que estava estendido na outra extremidade do sofá. ― Eles não estão discutindo. Eles estão conversando. As sobrancelhas de Sammy se levantaram. ― É isso o que eles estão chamando isso agora? ― Naw. ― Jack riu. ― Isso é chamado de preliminares. Chester virou-se para Jack enquanto ele ria. Seu nariz estava na parte inferior da mandíbula de Jack. Incapaz de evitar, Chester se inclinou mais perto e esfregou o nariz ao longo da borda da mandíbula de Jack, inalando profundamente, o rico perfume masculino do homem. Jack cheirava a sexo puro.


Era inebriante. ― Você sabe o que isso faz para mim, bebê, ― Jack murmurou contra a lateral da sua cabeça. ― A menos que você queira que eu arraste a sua bunda sexy para o andar de cima e ter o meu mau caminho com você, é melhor você parar com isso. A risada de Chester foi baixa e convidativa quando ele inclinou a cabeça para trás para olhar para os olhos verdes que ele esperava ver nos próximos cinquenta ou sessenta anos. ― Você não me vê protestando, amor. Sobrancelha marrom-escuro de Jack arquearam no seu rosto. Seus profundos olhos verde moveram-se para as outras pessoas na sala, indo para cada um antes de voltar ao rosto de Chester. ― Quão rápido você pode chegar lá em cima? Chester riu quando ele se levantou e correu até as escadas na frente de Jack. Considerando o quanto ele queria um apartamento conceito aberto, ter um loft ia ser um pouco decepcionante. Eles tinham uma sala cheia de pessoas que, provavelmente, ouviriam todo o choro e gemido. Chester simplesmente não conseguia se preocupara com isso naquele momento. Assim que ele bateu no degrau mais alto, roupas começaram a voar. No momento em que ele pulou em cima da cama, ele estava nu. E Deus, ele estava com tesão, especialmente quando ele se virou e viu Jack arrastando-se até a parte inferior do colchão, assim como ele nu. ― Hey, Sr. Bombeiro. ― Chester riu quando Jack se arrastou até as suas pernas e se estabeleceu contra ele. Ele tremeu quando sentiu o pau duro de Jack passar contra o seu, a barra de aço quente e sedosa. Chester empurrou os seus quadris para cima, se esfregando contra Jack. ― Eu tenho um fogo para você apagar com a sua mangueira. Sentimental? Absolutamente, mas o riso que provocou nos olhos de Jack fez Chester não se importar nem um pouco. Misturou-se com um amor


tão honesto que ele roubou o fôlego de Chester cada vez que o homem olhou para ele. Não havia nenhuma dúvida na mente de Chester de que Jack o amava do jeito que ele era, e isso fez o bombeiro sexy perfeito aos olhos de Chester. ― Quem disse que eu quero apaga-lo? ― Perguntou Jack, seus olhos cheios de luxuria quando ele deu a bunda de Chester um bom aperto. ― Eu estou esperando que essa chama queime para sempre.

FIM


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