Stormy Glenn Cade creek 04 jonny seja bom ( homo )

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Jonny Seja Bom Cade Creek 04 Um ano depois que o seu padrasto abusivo foi para a prisão, Jonny Foster está finalmente estabelecido na vida que ele sempre quis, com uma exceção. Os crescentes sentimentos que ele tem por Russ simplesmente não vão embora, nem mesmo quando Russ deixa claro que eles só podem ser amigos. Depois de muitas rejeições, Jonny decide que precisa construir uma vida sem Russ, mas isso é apenas o começo dos seus problemas. Russell Bozeman quis Jonny desde o momento em que o jovem assustado chegou a Cade Creek. Mesmo sabendo o quanto Jonny foi abusado não fez Russ querer menos ele. Ele apenas disse a si mesmo que ele precisava controlar os seus desejos. Depois de uma noite de paixão desenfreada, Russ está certo de que ele perdeu Jonny para sempre, mas uma confissão com raiva de Jonny lhe dá uma esperança. Esperançoso de que ele poderia ganhar Jonny de volta, Russ chama todos de Cade Creek para ajudá-lo. Mas alguém não quer que eles fiquem juntos, e eles vão fazer de tudo para impedi-lo, até mesmo cometer assassinato.


Capítulo Um — É um pouco tarde para estar vagando sozinho, não é? Jonny Foster apertou os lábios para não gemer. Aquela voz lhe trazia raiva e excitação em partes iguais, e ele não sabia o que vinha primeiro. Desde que Russell Bozeman tinha saído do seu caminho para se certificar de que Jonny soubesse que eles nunca teriam uma chance juntos, Jonny ficou com raiva. — O que você tem a ver com isso? — Ele retrucou em voz carregada de sarcasmo quando ele se virou para enfrentar o homem que tinha sido o protagonista nos seus sonhos e fantasias nos últimos doze meses. — É quase cinco horas da manhã, Jonny. — As sobrancelhas castanhas espessa de Russ estavam puxadas para baixo em uma linha grossa de desaprovação com os seus olhos estreitos. — Alguns de nós temos que trabalhar em um par de horas. Jonny fechou a mandíbula apertada, rangendo os molares juntos. Havia tantas respostas que poderia dar a essa declaração, a maioria delas não era educada. Considerando que ele tinha acabado de passar a maior parte das últimas cinco horas ajudando a tirar alguém fora do pavimento depois que eles tentaram ver se o seu veículo podia voar, a indireta sobre como trabalhar doeu mais do que ele gostaria de admitir. — Estou indo para a cama. Bufo de Russ o irritou, especialmente considerando o quanto Jonny queria a aprovação do homem... E atenção. Ele não teve e não tinha tido por um tempo muito longo. Russ tinha sido simpático e atencioso quando ele chegou em Cade Creek quase exatamente um ano atrás. De primeira, Jonny o tinha visto como alguém a ser temido, simplesmente porque ele era tão


grande. Com o tempo, ele havia percebido que o seu coração era tão grande quanto o seu corpo. E então os sentimentos calorosos de amizade que tinha sentido por Russ se transformou em um desejo ardente que deflagrou toda vez que ele ouvia a voz do homem. As coisas que ele tinha feito nos últimos doze meses para tentar ser alguém que Russ talvez pudesse estar interessado tinha saído pela culatra em um grande momento. Russ parecia pensar que ele nunca era bom, e Jonny tinha acabado se cansando de tentar se defender. — Você é melhor do que isso, Jonny. Jonny suspirou quando os seus ombros involuntariamente caíram. Ele sabia que deveria apenas continuar e não começar este argumento cansativo com Russ, mas ele simplesmente não conseguia manter a boca fechada. — Melhor do que o que, Russ? — Olha. — Jonny seguiu a linha da mão de Russ quando o homem empurrou-a através do seu cabelo castanho, desejando que ele tivesse o direito de fazer o mesmo. — Eu não estou tentando ser um idiota aqui, Jonny. Tarde demais. — Mas eu estou preocupado com você. Você volta para casa a qualquer hora do dia e noite. Você dorme até duas ou três horas da tarde, toma um banho e come alguma coisa, e então você está de volta na rua. Isso não pode ser bom para você. Jonny realmente não entendia onde Russ estava indo. Mitch e Elliot estavam muito conscientes de onde ele estava todas as noites. Como Russ estava alheio estava além de Jonny. E ele estava cansado de tentar se explicar. O homem nunca o ouviu de qualquer maneira. — Eu estou bem, Russ. — Jonny propositadamente manteve os olhos no chão, em frente a ele, em vez de olhar para o belo homem que tinha um papel de protagonista em cada uma das suas fantasias. Cobiçar Russ o levava exatamente a lugar nenhum. O homem não estava interessado nele que eles


poderiam muito bem ter sido irmãos. Russ se importava. Ele simplesmente não se importava da maneira que Jonny queria. — Boa Noite. Jonny engoliu em seco e deu um passo apressado para trás quando o mais sexy pés na história dos pés apareceram na sua linha de visão. Ele só sabia que se ele olhasse para cima ele veria o jeans desbotado que agarravam as pernas musculosas de Russ que estaria abraçando as suas coxas como uma segunda pele. Jonny olhou para cima, e gemeu. Droga. Não só a calça estava envolvida em torno de Russ como se tivesse sido pintada, mas a camisa do homem de flanela vermelha ainda era desabotoada, solta em volta do peito nu musculoso. Não havia nada além de milhas e milhas de pele bronzeada dourada bonita. — Não vá embora, quando eu estou falando com você, Jonny. Jonny infelizmente tirou os olhos de todos aqueles músculos exuberantes e levantou-os para Russ. — Você não é meu pai, Russ. Pare de tentar agir como tal. Jonny estava ultrapassando Russ quando ele foi agarrado pelos braços e virado e empurrado contra a parede da entrada da cozinha. Medo o segurou imóvel quando ele olhou para Russ. Russ nunca tinha sido violento em torno dele ou até mesmo agressivo. Porque agora? — Não me ignore, Jonny. — A voz de Russ era áspera e grossa. — Eu... Eu não estou... — Jonny engoliu o nó grosso de medo que se formou na sua garganta. — Eu não estou tentando ignorá-lo, Russ. Estou cansado. — Talvez se você não ficasse fora durante toda a noite, você não estaria tão cansado. — Por que você se importa? — Perguntou Jonny em uma voz que era escassa e cansada. Estava tão cansado de querer algo que ele não podia ter.


Profundos olhos castanhos de Russ, a cor de caramelo quente, perfuraram a distância entre eles, piscando com algo que Jonny não conseguia definir. Seu tom de voz era suave, mas com arestas de aço, quando ele respondeu. — Eu me importo Jonny. A respiração de Jonny gaguejou na sua garganta quando os olhos de Russ caíram nos seus lábios. O tempo parecia ter parado, nem mesmo o ar parecia se mover enquanto a boca de Russ pairou sobre a dele. Jonny respirou fundo quando Russ abaixou a cabeça e capturou os lábios de Jonny. Era o seu primeiro beijo, e Jonny sentia como se ele estivesse esperando por este momento toda a sua vida. A língua de Russ varreu os seus lábios, enredando e provocando, deixando-o louco. Ele começou a mover a língua dentro e fora em um doce, ritmo sexy que fez Jonny se contorcer. Jonny choramingou quando Russ empurrou uma perna entre as suas coxas, seus músculos rígidos pressionando contra o pênis dolorido de Jonny. As mãos que pousaram nos seus quadris encorajando-o a mover-se, para montar na coxa de Russ. O Restolho de barba da manhã de Russ raspou no rosto de Jonny enquanto ele aprofundava o beijo, seus braços apertando ao redor do corpo de Jonny. Jonny abriu mais quando a língua de Russ mergulhou, varrendo e explorando. Eles começaram a mover os seus quadris juntos, com as suas línguas empurrando, Jonny montando na coxa de Russ, Russ empurrando o seu comprimento duro contra Jonny. Jonny gemeu quando a mão de Russ deslizou pelo seu cabelo, segurando um punhado grande. Seu pênis empurrou em antecipação. Ele nunca tinha sentido essa necessidade na sua vida. — Russ. — Ele sussurrou contra os lábios do homem enquanto ele oscilava à beira de um orgasmo de abalar a terra. Ele estava tão perto que podia sentir o seu pau começando a inchar. — Por Favor. Implorar era totalmente aceitável em situações como esta.


Jonny piscou rapidamente, sua necessidade e excitação colidindo com a sua confusão quando Russ repentinamente se afastou. — O que... — Eu sinto muito. — A voz de Russ era áspera, mais uma vez, empolada. E Jonny sentiu como se algo estivesse quebrando dentro dele, enquanto observava o homem pelo qual começou a se apaixonar indo para longe dele como se ele tivesse acabado de tocar um fio vivo. — Minhas desculpas, Jonny. — Disse Russ quando ele se virou, empurrando a mão pelo cabelo. — Eu não tinha o direito de atacá-lo assim. Eu sei que a minha palavra provavelmente não significa muito para você agora, mas eu prometo que nunca vai acontecer de novo. Jonny nem sequer tentou segurar as lágrimas que deslizaram lentamente pelo seu rosto. Ele virou-se sem dizer uma palavra e caminhou para a escada. Ele não sabia se Russ mesmo percebeu que ele tinha se afastado, e ele não se importava. O homem tinha acabado de quebrar o que restava do seu coração. Russ tinha vergonha do que tinha acontecido entre eles. Não tinha sido a manifestação física dos seus sentimentos, a profunda necessidade que ele sentida sempre que estavam pertos. Ele ainda não tinha tido um apaixonado beijo entre dois homens de sangue quente. E isso tinha sido algo para se envergonhar. Jonny estava bem familiarizado com ter vergonha das coisas que sentia. Ele havia sido espancado por que ele era repugnante pelas coisas que sentia, ele era uma aberração, não apto para a sociedade educada. Ele pensou que parte da sua vida tinha terminado quando ele veio morar em Cade Creek. Aparentemente, ele estava errado. Os mesmos sentimentos doentes que ele costumava ter antes começaram a apertar o seu intestino. Sua garganta engrossou com as lágrimas que ele estava tentando segurar sem sucesso.


Jonny subiu as escadas e correu pelo corredor até o seu quarto antes de mais lágrimas caírem pelo seu rosto. Ele não queria que alguém o visse na sua miséria. Ele tinha o suficiente de cuidado de todos e preocupação empurrada goela abaixo para durar uma vida. Ele calmamente fechou a porta atrás de si, consciente do fato de que havia outras pessoas na casa que estava dormindo. Ele não precisava de ninguém para testemunhar o seu colapso. Mais uma vez, isso era algo que demasiadas pessoas tinham visto, e ele não queria as palavras de bondade que viriam depois, acompanhadas pelos olhares de pena. Ele tinha trabalhado tão duro durante o ano passado para seguir em frente com o que o seu padrasto tinha feito com ele. Ele tinha ido a sessões semanais de terapia, trabalhou com um especialista em nutrição para ter o seu corpo de volta em forma, e até mesmo tido aulas de autodefesa para que ele não fosse uma vítima nunca mais. Em vez de retirar as suas roupas sujas e cair na cama, como ele sabia que deveria fazer, Jonny se aproximou e sentou-se na cadeira que ele tinha colocado ao lado da janela. Esse ponto deu-lhe uma visão perfeita de uma grande parte do campo e do celeiro. Ele não podia contar o número de vezes que ele tinha se sentado lá e observado Russ e Mitch trabalhando nos campos para trazer a sua colheita. Às vezes parecia que ele tinha estado em Cade Creek à vida toda. Outras vezes, parecia apenas alguns dias, e ainda assim um ano inteiro tinha se passado desde que Jonny e o seu irmão Elliot tinham chegado com os seus irmãos mais novos, procurando um lugar para se esconder do seu padrasto. Andrew Kramer era um canalha mal-intencionado que tinha grande prazer em espalhar o seu mal para todo mundo em que ele entrava em contato. Ele sentiu que ele estava acima da lei e de qualquer indício de decência e que todos deveriam adorá-lo e se pendurar em cada palavra sua.


Se ele não podia convencer alguém através de um caminho mais fácil, ele subornava ou ameaçava, ou apenas matava a pessoa. A mãe de Jonny tinha sido uma das que haviam caído sob o feitiço de Andrew e pagou o preço com a sua vida. Jonny ainda sentia a falta dela, especialmente em momentos como este. Ele desejou que ela estivesse aqui para segurá-lo enquanto ele chorava, e então talvez dizer-lhe o que deveria fazer, porque ele era ignorante. Ele tinha pensado em ficar na fazenda a poucos quilômetros fora de Cade Creek, pois era onde ele deveria estar. Elliot certamente parecia amar aqui, assim como Hannah e Henry. Mas Elliot estava aqui com o seu marido, Mitch, e uma fazenda era o lugar perfeito para duas crianças em crescimento. Isso estava apenas começando a parecer que não era o lugar para Jonny. Jonny sentou-se quando ouviu a porta da frente fechar. Um momento depois, uma figura apareceu se dirigindo para o celeiro na névoa da manhã. Jonny conhecia a camisa de flanela vermelha e jeans desbotado de Russ. O chapéu de cowboy marrom desbotado que parecia nunca deixar a cabeça de Russ também foi uma grande pista. Como Jonny sabia que ele faria de todas as vezes que ele o tinha visto antes, Russ se dirigiu para o celeiro. Um momento depois, uma luz se acendeu dentro do celeiro. Demoraria alguns minutos enquanto ele aquecia o motor, mas Russ sairia para os campos com o trator. Mitch iria levantar-se e sair para o campo em cerca de uma hora. Russ sempre se levantou mais cedo, geralmente cerca de uma hora antes de qualquer outra pessoa. Quando Jonny tinha perguntado sobre isso uma vez, Russ disse que ele se levantava cedo para ter um pouco de tempo para si mesmo. Jonny estava sentado na janela nas primeiras horas da manhã com bastante frequência agora, assistindo o trabalho de Russ nos campos.


Isso tinha tipo se tornado o seu tempo para si mesmo. Era muito ruim que ia acabar. Talvez fosse hora de aceitar o convite de Hank para dividir um apartamento juntos. O bombeiro tinha vindo a pedir a par de meses depois que se conheceram na classe de paramédico. Ele ainda estaria perto o suficiente para ajudar Elliot com Hannah e Henry, mas ele não estaria sob o mesmo teto que Russ e não haveria interrogatórios esgotantes, quando ele chegava em casa no início da madrugada. Não haveria mais se sentar na janela, enquanto observava o trabalho de Russ nos campos, desejando por algo que ele não podia ter. Não haveria mais beijos roubados. E por mais que isso fizesse o seu coração sangrar, ele estava começando a pensar que deixar tudo isso para trás era a única maneira que ele iria encontrar alguma paz. E talvez em algum lugar ao longo do caminho ele fosse encontrar alguém que o quisesse, quebrado ou não.

Jonny sorriu enquanto ouvia Hannah falando na sua língua de bebê com Henry. Ela estava presa no seu assento à mesa, comendo o seu almoço. Andrew estava em uma cadeira ao lado da mesa. Ele também estava comendo o seu almoço, embora ele parecesse estar usando mais dela do que realmente a mastigando. — Você está de plantão pato. — Disse Elliot enquanto entregava a Hannah um pequeno punhado de fatias de maçã. — Eu tenho que pegar a roupa. — Sim, eu posso fazer isso. — Limpar as crianças antes que eles fossem para o seu cochilo da tarde não era tão ruim. Jonny tomou outro gole


de café quando ele olhou para o seu irmão. Mitch e Russ ainda estavam no campo. Agora era, provavelmente, uma das poucas vezes em que ele poderia ter alguns momentos a sós com Elliot. — Então, eu decidi aceitar a oferta de Hank de dividir um apartamento com ele na cidade. Elliot ficou imóvel por um momento, em seguida, continuou a limpar a bagunça que havia feito ao cortar as maçãs. — É por causa de mim e Mitch? — O quê? — Jonny franziu a testa enquanto a sua cabeça se levantou. — Não, claro que não. O que faria você dizer algo assim? Você e Mitch são perfeitos um para o outro. — Mesmo que fosse um pouco nauseante observar os dois pássaros apaixonados juntos. — Eu sei, mas eu vi você olhando para nós. — Elliot deu de ombros como se não significasse nada, mas a sua postura rígida contou outra história. — Eu meio que me perguntava se incomodava. — Elliot, você sabe que eu sou gay, certo? — Bem, sim, mas... — Se alguma coisa, eu estou com ciúmes. Não de você ou de Mitch exatamente, mas mais do que você tem com ele. Eu quero a mesma coisa. — Ele só achava que ele nunca iria encontrar. Elliot pode ter encontrado o último bom homem gay na existência. — É por isso que você está se movendo? — Não. — E ele realmente não queria discutir as verdadeiras razões. Seus problemas com Russ eram privados, até mesmo do seu irmão. Havia apenas algumas coisas que ele não podia compartilhar com alguém. — Eu preciso estar mais perto da cidade. Eu não tenho um veículo e eu estarei de plantão aqui muito em breve. Não haverá maneira de eu começar a trabalhar se houver uma emergência. — Mas é necessário se mudar, Jonny? — Talvez seja a hora, Elliot. Eu tenho 22 anos de idade. Talvez eu precise ficar sozinho um pouco. — Os olhos de Jonny desviaram para os irmãos


que estavam levantando junto, Elliot mais do que ele. — Eu ainda vou voltar o mais rápido que puder para ajudar, mas... — Eu não estou preocupado com isso, Jonny. Mitch e eu temos as crianças tratadas. — Ele acenou com a mão para indicar as crianças antes o olhando diretamente nos olhos. — Eu estou preocupado com você. — Ah, eu posso cuidar de mim mesmo, Elliot. — Os lábios de Jonny se enrolaram. — Você sabe que eu posso. — Jonny tinha aprendido da maneira mais difícil como se manter fora de problemas, ou pelo menos fora da linha de fogo. Mas tinha tomado mais de uma surra para aprender essa lição difícil. — Só está na hora de eu ter um lugar meu. Em algum lugar que ele não tinha que ver Russ todos os dias. — Eu vou ficar bem. — Eu sei. — Elliot resmungou. — Mas eu vou sentir sua falta. — Eu vou estar na cidade, bro. Você pode vir me ver qualquer momento que você quiser. —Eu sei, mas aqui simplesmente não será o mesmo sem você. Jonny estremeceu com a tristeza que ele podia ouvir na voz de Elliot. — Você quer que eu fique? — Ele faria isso se Elliot pedisse isso a ele. Jonny realmente não conseguia pensar em nada que ele não faria pelo seu irmão mais velho. Elliot tinha desistido de toda a sua vida para cuidar dele e dos seus dois irmãos mais novos. Ele tinha até desistido do homem que amava. Só quando eles tinham estado fugindo que Elliot se reconectou com Mitch, encontrando o seu final feliz. — Não, claro que não. — Elliot não soou convincente. — Eu acho que eu estou apenas acostumado a tê-lo por perto. — Eu não estou indo para a lua, Elliot. Eu só... — Você está se mudando? Jonny interiormente gemeu quando ele se virou para ver Russ de pé na porta da cozinha. Ele tinha esperança de fazer isso sem um monte de


drama. Inferno, as malas já estavam prontas, não que ele tinha tantas coisas pra embalar. Ao longo dos anos, ele tinha aprendido o que importava na vida, e não eram posses materiais. — Sim, eu estou me mudando para a cidade com Hank. Russ franziu a testa com uma fúria fria. Sua mandíbula apertou tão apertada que Jonny se perguntava se ia rachar. — Hank Vaught? — Ele moeu as palavras entre os dentes. — Ele não é um bombeiro? — Sim. — Jonny não ia mentir para Russ mesmo quando o rosnado na voz do homem lhe disse que ele poderia sobreviver por mais tempo, se ele fizesse isso. Ele simplesmente não conseguia descobrir por que Russ estava tão chateado com ele se mudando. — Você não está indo. — Eu não estou? — O coração de Jonny começou a bater mais rápido. Russ não queria que ele fosse? — Esta é a sua casa. — Russ insistiu. — Não, esta é a sua casa. — Jonny respondeu quando ele pegou um pano limpo e começou a limpar o rosto de Hannah. Ele simplesmente não conseguia olhar para Russ agora. — Eu sou apenas um convidado de longo prazo. — É isso o que você realmente pensa? — Perguntou Russ, sua voz aveludada, mas cortada com uma ponta de aço. — É o que eu sei Russ. —Portanto, o seu plano brilhante é morar com um cara que você mal conhece? Os olhos de Jonny se estreitaram para a raiva na voz de Russ, não realmente entendendo-a. Russ tinha deixado mais do que claro como se sentia sobre Jonny. Se Jonny decidiu seguir em frente, o que isso importava para Russ? Ele virou-se para olhar para Russ. — Por que você se importa?


— Porque eu não quero ver você cometer um erro que você vai se arrepender para o resto da sua vida. Jonny ficou confuso pela animosidade de Russ. Hank era um cara bom, dedicado ao seu trabalho como bombeiro. Ele tinha tomado Jonny sob a sua asa e lhe ensinou tudo o que ele precisava saber sobre ser um paramédico em uma pequena cidade do interior. Surpreendentemente, não era o mesmo que na cidade grande. Poderia haver menos colisões de veículos, mas os acidentes de tratores eram mais do que frequentes. — Hank não é um erro. — Insistiu. Russ girou e saiu da cozinha sem dizer uma palavra. Jonny suspirou quando ele voltou para a limpeza das crianças. — Esse homem vai me deixar louco. — Eu acho que ele gosta de você. — Disse Elliot. — E eu acho que você está fora da sua cadeira de balanço. — Por mais que Jonny tivesse tentado se convencer de que Russ poderia vir a gostar dele algum dia, ele sabia que estava enganando a si próprio. O homem mal podia estar na mesma sala que ele, sem fazer o seu desagrado sobre algo que Jonny fez para todos pudesse ver. E Jonny estava malditamente cansado de se sentir como se ele não fosse bom o suficiente. — Então, quando você planeja fazer isso? Jonny estremeceu quando ele olhou para o seu irmão. — Oh. — Elliot inalou lentamente. — Isso em breve, hein? Jonny deu de ombros. — Não parece haver qualquer razão para eu adiar isso. — Precisa de ajuda? — Não, realmente não é tanto assim. — Talvez um dia fosse o suficiente para colocar toda a sua vida em uma van e sair. — Eu já chamei


Hank e lhe disse que iria aceitar a sua oferta. Ele vai vir para cá e me ajudar, mas ele tem que limpar o quarto de hóspedes para mim. — Ele não esperava que você... — O rosto de Elliot se avermelhou. — Não. — Jonny riu com o constrangimento colorindo o rosto do irmão. — Hank não está interessado em mim dessa forma. Eu não acho que eu sou o tipo dele. Além disso, tenho a impressão de que Hank tem tesão por um enfermeiro bonito no hospital. Os olhos de Elliot se arregalaram. — Quem? — Eu não estou dizendo. — Principalmente porque ele não sabia com certeza. Ele tinha suas suspeitas sobre quem Hank estava interessado, mas isso era tudo o que era uma suspeita. — Oh, vamos lá. — Elliot lamentou. — Eu nunca ouvir qualquer boa fofoca. — Vá na cafeteria da cidade e você vai ouvir muito. O rosto de Elliot se iluminou. — Sério? Jonny riu da curiosidade fervendo no rosto de Elliot. Viver em uma fazenda e cuidar de duas crianças pequenas não lhe deu muito tempo para sair e saber das fofocas. Elliot estava, provavelmente, morrendo de vontade de ouvir algo suculento. — Kapheri'sKoffee Korner parece ser o lugar de sucesso em Cade Creek. Você deve ir lá um desses dias. — Sim? — Elliot parecia tão esperançoso. — Claro. — Jonny deu de ombros como se não fosse grande coisa. Ele não queria que o seu irmão pensasse que era. — Se eu não estiver dormindo ou de plantão, eu ficaria feliz em vigiar as crianças alguma tarde, enquanto você vai e sai um pouco. — Isso seria maravilhoso. — Respondeu Elliot. — Talvez em um fim de semana enquanto Mitch tem algum tempo livre. — Claro. — Se Mitch tivesse algum tempo livre. Possuir uma fazenda dava um monte de trabalho. Mitch não tinha um monte de dias de folga para


apenas jogar. Sempre parecia ter algo que precisava ser feito. — Apenas me dê um toque e nós podemos arranjar alguma coisa. Jonny terminou as suas obrigações de serviço, que basicamente consistiam em limpar ambas as crianças da cabeça aos pés, trocá-las se necessário, e deixá-las prontas. Jonny ficava constantemente espantado com a forma como as crianças poderiam realmente ficar sujas. Isso desafiava a lógica. — Hank deve estar aqui em breve. Eu preciso pegar minhas malas do meu quarto. Você precisa de mim para ajudá-lo com as crianças primeiro? — Não. — Elliot acenou com a mão. — Eu tenho esses dois. Você faz o que você precisa fazer. — Obrigado. — Jonny recuou até que ele chegou à porta da cozinha, e então ele ficou lá por um momento, observando o seu irmão com Hannah e Henry. As duas crianças estavam crescendo como ervas daninha. Hannah estava com quatro anos e Henry quase dois. E Elliot era tão bom com eles. Ele fazia parecer quase sem esforço cuidar de dois filhos incrivelmente ativos quando Jonny sabia por experiência própria que não era. Filhos era um trabalho de tempo integral. Jonny estava feliz que ele era um paramédico. Havia um caroço na sua garganta enquanto ele se virou e subiu as escadas para pegar as suas malas. Duas malas de viagem e três caixas de papelão. Isso era a maior parte dos seus pertences. Havia alguns cobertores e travesseiros e tal, mas ele não tinha muito, além disso. Tudo iria caber na parte de trás do caminhão de Hank. Jonny levou tudo para o andar de baixo e para fora da borda da varanda de modo que ele estaria pronto quando Hank chegasse. Agora que ele tinha tomado a decisão de se mudar, ele só queria acabar logo com isso. Seus nervos estavam amarrados apertados e ele sentiu como se estivessem prestes a estourar.


Jonny encostou-se na grade da varanda, enquanto esperava Hank chegar. Seus olhos foram para o celeiro. Ele sabia que era estúpido querer pegar mais um vislumbre de Russ, mas ele não podia lutar contra o seu coração. Seu desejo pelo homem alto estava levando-o a nada, além de sofrimento e dor. Ele precisava deixar a sua obsessão, seguir em frente, e talvez encontrar alguém em algum lugar que não o fizesse se sentir como se as coisas que ele desejava fossem erradas. Ele pulou e girou quando a porta de tela se abriu. Ele esperava que Russ estivesse fora no celeiro, não na casa. Agora que o homem estava bem na frente dele, Jonny não sabia o que dizer a ele. Ou até mesmo se ele tinha algo a dizer. Os olhos de Russ estavam escuros, escondendo suas expressões quando ele parou a poucos centímetros de Jonny. — Não vá. Bem, isso era em linha reta o suficiente. — Dê-me uma razão para ficar. — Jonny respondeu. Ele cruzou mentalmente os dedos e orou com tudo nele que Russ lhe daria um sinal de que ele queria que Jonny ficasse qualquer sinal. Só uma coisa. Jonny não hesitaria em chamar Hank e dizer que ele mudou de ideia. Mas Russ só olhava para ele com um silêncio comovente antes de passar por ele e descer os degraus. Jonny inalou uma respiração instável antes de virar e assistir Russ caminhar para o celeiro. As lágrimas brilhavam em seus olhos, e ele as enxugou com raiva. Jonny desejou que ele pudesse ter evitado deixar Russ afetá-lo do jeito que ele fez. Quando Hank entrou no jardim, alguns momentos depois foi quase um alívio. Jonny rapidamente pegou as coisas dele e levou-as para o caminhão, colocando-as na parte de trás. No momento em que Hank saiu e caminhou para o lado do passageiro, Jonny já tinha tudo no caminhão. — Acho que é uma coisa boa que eu tinha uma cama e armário no quarto de hóspedes, hein?


Jonny não tentou ficar constrangido por quão pouco ele possuía. Ele encolheu os ombros com indiferença. — Eu gosto de viajar. — Não ter quaisquer pratos não vai livrá-lo de ter que lavá-los. Jonny riu. — Contanto que você não me peça para cozinhar, estamos bem. O rosto de Hank caiu. — Você não pode cozinhar? — Não. — Jonny franziu a testa. — Você pode? — Não. A única vez que eu recebo uma refeição bem equilibrada é quando eu como no quartel. — Bem, uma porcaria. — Jonny não tinha ideia do que eles estavam indo fazer. Elliot cozinhava para ele, então ele realmente nunca tinha aprendido. Ele poderia seguir as instruções do lado de uma caixa de microondas, mas isso era além da sua capacidade. — Chester Bailey começou a dar aulas de culinária algum tempo atrás. — Disse Hank. — Eu fui uma vez, mas talvez nós precisássemos ver se ele tem algumas aulas extras que podemos nos inscrever. Jonny assentiu. — Estou dentro se você está. — Ele não podia imaginar os dois tentando sobreviver com as suas habilidades de cozimento, ou a falta de habilidades de cozinha para ser mais preciso. Ambos iriam morrer de fome em uma semana. — Eu vou dar a Chester uma chamada. Jonny riu. — Sim, isso pode ser bom. — Bem. — Hank olhou ao redor, seus olhos parando no material que Jonny tinha colocado na parte de trás do caminhão antes de ir para a casa. — Isso é tudo? — Eu só preciso ir me despedir e deixar Elliot saber que estamos saindo. Hank assentiu.


Jonny apressou os passos e caminhou de volta para a casa. Ele se dirigiu para a cozinha, sabendo que uma vez que Elliot colocasse as crianças para cochilar, ele estaria lá para limpar a bagunça feita a partir do almoço. — Hey. — Ele disse quando viu Elliot enxaguar pratos e carregar a máquina de lavar louça. — Eu estou me preparando para sair. Elliot olhou por cima do ombro para ele. — Você pegou tudo? Jonny pensou sobre o homem no celeiro, o homem pelo qual ele teria ficado se Russ tivesse lhe dado um sinal de que ele queria que Jonny ficasse. Dizendo-lhe para não ir não era o mesmo que dar a Jonny uma razão para ficar. E Russ tinha feito mais do que claro que ele não daria a Jonny uma razão, não uma boa de qualquer maneira. — Sim. — Disse Jonny finalmente, tanto quanto a sua alma gritou em protesto. — Eu tenho tudo.

Capítulo Dois Russ observou Jonny caminhar para dentro da casa, e, em seguida, o seu olhar se moveu para o bombeiro alto de cabelos escuros esperando ao lado do seu caminhão. Ele sabia que os bombeiros malhavam muito para ficar em forma para o trabalho, mas esse cara parecia que comia pequenos tratores no almoço. Russ tinha uma vontade quase incontrolável de ir até ele e plantar o seu punho no meio do rosto do homem. Ele não se importava se o homem colocava a sua vida em risco para salvar pessoas na cidade. Ele não se


importava com o quão bom o cara era. Ele nem sequer se importava com o quão bonito ele era. Russ o odiava por princípios apenas. Que ele estivesse mantendo Jonny afastado o fez apenas pior. Sabendo que essa era uma péssima ideia antes mesmo que ele fizesse isso, Russ deslizou as luvas de trabalho no bolso de trás e, em seguida, saiu do celeiro e se dirigiu para o homem na caminhonete. Ele precisava ter uma conversa com Hank antes que o homem saísse com Jonny. Hank precisava ter certeza de que ele entendia o quão especial era o presente que ele estava recebendo. — Hank. ― Russ acenou para o homem quando ele o alcançou. — Oh, hey, Russ. ― Hank deu um sorriso simpático, quando ele se endireitou. — Como está indo? — Indo. ― Russ olhou em direção à casa, mas o seu pulso batia um pouco mais rápido quando ele olhou para os itens embalados na parte de trás do caminhão de Hank. Simplesmente não havia muito lá. —Tem certeza que é isso que você quer fazer? As sobrancelhas de Hank se uniram em uma pequena careta. — E o que é que eu quero fazer? — Morar com Jonny. — Sim. ― O sorriso de Hank estava de volta. — Eu tenho tentado fazer com que ele more comigo por um par de meses. A mandíbula de Russ se apertou com a implicação das palavras de Hank, e por um momento, ele não sabia se ele seria capaz de falar mais. Ele respirou fundo e continuou. —Eu não sabia que vocês dois se conheciam tão bem. Isso significava que o beijo que ele tinha compartilhado com Jonny mais cedo naquela manhã era ainda mais errado do que Russ pensava que era. Ele sabia que perdia o controle das suas emoções, quando Jonny estava em causa o que não o fazia melhor do que o monstro que ele tinha escapado no


ano passado. Jonny precisava de um amigo, não um lunático babando em cima dele. Manter a distância era a melhor coisa que Russ poderia fazer por Jonny. Era apenas lamentável que ele havia permitido que outra pessoa entrasse e varresse Jonny fora dos seus pés. Russ apenas culpava a si mesmo por isso. — Você vai cuidar bem de Jonny. ― Não era uma pergunta. Russ iria arrancar a cabeça de Hank fora se o homem prejudicasse Jonny de qualquer forma, bombeiro ou não, o que incluía fazendo-o triste, infeliz ou triste. —Hum... bem ― Os olhos verdes de Hank dispararam em direção à casa. — Eu não estava ciente de que Jonny precisava de alguém para cuidar dele. Ele parece ser muito firme em seus pés. As narinas de Russ queimaram quando ele se irritou. — Jonny não lhe disse nada sobre o que ele passou com o seu padrasto? ― Jonny ainda não tinha explicado tudo para ele, mas o que ele tinha falado fez a sua pele se arrepiar. Andrew Kramer tinha sido um nojento homo fóbico abusivo que deveria ter sido afogado ao nascer. O dano que ele causou, não só para Jonny, mas praticamente para qualquer um ao seu redor fez Genghis Khan parecer como um cachorro em treinamento. — Ele me disse um pouco. ― Admitiu Hank, seu rosto escurecendo de uma forma que fez Russ se sentir um pouco melhor. — Mas eu tenho certeza que há mais. — E há. ― Mas Russ não sentia que ele devesse explicar o que mais implicava. —Jonny precisa... ― Russ lambeu os lábios. Isso não era algo que ele queria lidar, mas ele sentia que devia isso a Jonny, especialmente depois do jeito que ele tinha praticamente agrediu o cara mais cedo naquele dia. — Jonny é especial. Ele precisa de tratamento especial. Não... não o force a qualquer coisa que ele não esteja pronto.


As sobrancelhas castanho-escuro de Hank franziram sobre os seus olhos verdes, sombreando-os. — Eu nunca forçaria Jonny a fazer qualquer coisa. — Bom. ― Russ olhou para a casa novamente. Os músculos na parte superior da sua coluna começaram a doer com a tensão que ele estava segurando. Ele chegou a alcança-los para massagear quando ele olhou para Hank. — Não o machuque ou você vai ter que lidar comigo. ― Os olhos de Russ perfuraram Hank, com um aviso predatório no seu olhar. — Nós estamos entendidos? Hank olhou-o extremamente, hesitante. — Suponho que estamos. Russ não tinha certeza de que era bom o suficiente, mas antes que ele pudesse prender Hank, a porta de tela abriu e Jonny saiu. Ele parou quando viu Russ parado lá. Algo brilhou nos olhos de Jonny antes que ele abaixasse os cílios e continuasse a descer os degraus. — É bom que você veio se despedir de mim, Russ. Russ endureceu. Ele não tinha vindo exatamente para ver Jonny sair, não quando ele ia morar com outro homem. Mas ele jurou a si mesmo há mais de um ano atrás que ele estaria lá como um amigo para Jonny, e isso significava que estaria junto a ele quando a sua vida mudasse, mesmo que ele não gostasse. E ele estaria lá para juntar as peças se Hank fodesse. Russ simplesmente não queria reconhecer que ele tinha esperança de que esperava que Hank estragasse tudo. Mesmo que ele próprio houvesse prometido que iria seguir o exemplo de Jonny e ficar para trás e ser apenas seu amigo até que o cara estivesse pronto, ele nunca esperava que Jonny fosse encontrar a sua felicidade com outra pessoa. E por mais que ele quisesse estar feliz por Jonny, ele sentia como se a sua alma estivesse morrendo. — Tem certeza que é isso que você quer fazer, Jonny?


Jonny suspirou como se receoso de ter esta conversa. — Sim. Eu estou indo morar com Hank e eu queria que você ficasse feliz por mim. Nunca iria acontecer, não quando Jonny estivesse indo morar com outro homem. — Basta lembrar que a nossa porta estará sempre aberta, se você quiser voltar para casa. ― Russ tirou as luvas do bolso para trás e começou a puxá-las. Ele atirou a Hank um olhar de advertência e, em seguida, acenou para Jonny. — Se você precisar de alguma coisa, basta pegar o telefone. Russ sabia que se ele ficasse, ele diria algo que não podia levar de volta. Ele caminhou com dificuldade em direção ao celeiro, indo para dentro para o trator. Havia cerca de três hectares no campo sul que ainda precisavam ser arados para o plantio. Ele não deveria chegar a ele até o final da semana, mas solidão agora seria bom para ele. Russ subiu na pequena cabine e sentou-se, fechando a porta, mas deixando a janela aberta. O pequeno espaço estupido poderia ficar muito quente. Russ puxou o iPod do bolso e o ligou e, em seguida, colocou os fones nos seus ouvidos. Ele selecionou a lista de reprodução e esperou que a música começasse antes de ligar o motor. Ele deu-lhe um minuto para deixar o motor aquecer, e em seguida, saiu do celeiro. No momento em que ele saiu do celeiro, o caminhão de Hank tinha ido embora. Jonny tinha ido embora. Algo no peito de Russ apertou tanto que era muito difícil respirar. Russ dirigiu o trator em direção ao campo sul, limpando o braço sobre os olhos. Poeira estúpida. Jonny

ir

morar

com

Hank

era

provavelmente

o

melhor.

Os

sentimentos de Russ pelo homem e a sua falta de controle a cada maldita vez que ele estava perto de Jonny provava que Hank Vaught era a melhor escolha. O homem era um bombeiro. Ele estava acostumado a ser cauteloso e no


controle. Russ só rezava para que Hank se lembrasse quando ele fosse lidar com Jonny. Russ ainda ficava furioso cada vez que ele se lembrava de quanto medo Jonny tinha estado quando ele chegou aqui nas primeiras horas da manhã a um pouco mais de um ano atrás. Tinha havido círculos ao redor dos seus olhos, dando-lhes um tom acinzentado. Russ tinha visto as contusões desaparecendo sob as bordas da sua camisa. Não levou muito para ele descobrir de onde elas tinham vindo. Os pesadelos que Jonny tinha vivido ainda mantinham Russ acordado durante a noite. Ele era próximo da sua família e ele não conseguia entender como alguém poderia tratar outra pessoa da forma que Andrew Kramer havia tratado Jonny. O homem poderia não ter querido ser um padrasto, mas Jonny ainda era um ser humano. E ele merecia respeito, porque ele estava respirando. Russ duvidava que um dia iria entender o que tinha conduzido Kramer a abusar de Jonny do jeito que ele tinha ou ter tentado matar Elliot. O homem era psicótico. A teoria de que ele tinha surtado porque o seu pai era um homossexual reprimido não funcionava para Russ. Se o ódio de Andrew Kramer por seu pai era tão profundo, ele deveria ter ido atrás do seu pai, e não de inocentes como Jonny, Elliot ou a sua mãe. O homem simplesmente gostava de infligir dor. Se Andrew Kramer não estivesse preso em uma prisão federal, Russ teria o localizado e batido a merda fora do homem, a primeira vez que Jonny acordou em casa gritando no meio da noite de um pesadelo. Russ duvidava que ele alguma vez esqueceria aquele som de quebrar a alma, enquanto ele vivesse. Ninguém deveria ser tão assustado. Tinha sido naquele momento, enquanto observava da porta enquanto Elliot tentava acalmar o seu irmão, que Russ prometeu fazer tudo ao seu


alcance para garantir que Jonny estivesse feliz. Por mais que ele odiasse a ideia, ele mesmo sairia do caminho, enquanto o homem foi morar com o bombeiro. Mas isso não queria dizer que ele não estaria mantendo um olho em Jonny. Ele podia fazê-lo a distância, mas ele duvidava que ele pudesse parar de tentar protegê-lo ou fazer o que pudesse para se certificar de que Jonny estivesse feliz. Isso nunca iria mudar, ele estando com Hank ou sem Hank. Até o momento em que Russ terminou de arar o campo, seu cérebro doía. Ele tinha pensado sobre a sua situação com Jonny até que todos os cenários possíveis tivessem sido excluídos do seu cérebro e nenhum deles funcionava onde Jonny saísse ileso. O desejo de Russ pelo homem cancelava a sua capacidade de ser razoável todo o tempo. Sua melhor opção, sua única opção para Jonny, era se ele ficasse de fora. Uma vez que Jonny terminasse a faculdade, e ele o faria, o mais provável era que ele mudasse de cidade. A maioria dos jovens fazia. Viver em uma pequena cidade não era para todos. O sonho de Russ de possuir a sua própria fazenda não era para todos. Inferno, neste momento, a única outra pessoa de sua idade que realmente amava a ideia, tanto quanto ele era Mitch. Não, Jonny foi feito para coisas melhores do que ficar preso em uma fazenda. Seus sonhos de ir para a faculdade de medicina o levaria para onde Russ nunca poderia ir. Russ não pensava em deixar Cade Creek por mais tempo do que um período de férias. Ele duvidava que Jonny fosse ficar tempo suficiente para que a tinta do seu diploma universitário secasse. Russ dirigiu o trator de volta ao celeiro, parando perto da bomba de diesel para reabastecer. Ele pegou a mangueira e fez uma lavagem rápida no trator. Ele não precisa esfrega-lo limpo, mas nunca fez mal tirar um pouco da sujeira. Ela tendia a fazer bolos depois de um tempo e entrar em todos os cantos e recantos, danificando as peças.


Depois de colocar o trator de volta no celeiro, Russ se dirigiu para a casa, os seus passos pesados. Jonny não estaria lá para o jantar hoje à noite ou qualquer outra noite. Ele podia aparecer para um jantar ocasional de domingo ou algo assim, mas o seu lugar na mesa estaria vago mais frequentemente do que estaria cheio. Esse pensamento ficou pesando no estômago de Russ, torcendo-o até que ele não achou que ele fosse capaz de jantar hoje à noite também. Ele contornou a sala de jantar e subiu as escadas. Seus passos abrandaram quando ele passou na porta do quarto de Jonny, ou o que costumava ser o quarto de Jonny. Ele olhou para a porta fechada, por um momento, antes de caminhar pelo corredor para o seu próprio quarto. Quantas vezes ele passou por aquela porta? Quantas vezes ele simplesmente esteve fora da porta, querendo bater, mas tendo medo? Parecia ridículo que um pequeno deslize de um homem poderia fazer Russ tremer nas suas botas, e ainda assim ele sabia que era verdade. Sempre que ele estava em torno do homem, as palmas das suas mãos suavam e ele tinha dificuldade em engolir. Russ não entendia. Ele estava acostumado a ter homens e mulheres ao seu alcance com apenas uma chamada. Ele não era rápido e solto, mas ele poderia encontrar companhia para uma noite com bastante facilidade. Ele nunca teve qualquer problema em ser charmoso e levar alguém para a sua cama. E, no entanto, Jonny tinha a capacidade de deixar Russ com a língua amarrada com um único sorriso. Como tinha acontecido? Quando tinha acontecido? Por que isso aconteceu? Mais importante ainda, o que ele ia fazer sobre isso? Russ passou a mão pelo seu rosto quando ele se sentou ao lado da sua cama e começou a tirar as suas botas. Ele estava cansado, cansado de


tentar descobrir por que Jonny tinha tal poder sobre ele e cansado de tentar manter o controle a qualquer momento que ele visse o homem. Ele estava basicamente apenas cansado. Ele precisava colocar a cabeça no lugar antes que ele acabasse fazendo algo estúpido, ou imprudente. Ultimamente, ele andava preocupado sobre a sua falta de decisões inteligentes principalmente porque ele não tinha vindo a fazer tudo o que precisava. Por mais que ele não gostasse de admitir, talvez Jonny se mudar para a cidade era melhor para os dois. Jonny certamente estaria mais seguro longe da luxúria que Russ não conseguia manter uma alça sobre. E Russ poderia ter uma chance de se livrar da sua obsessão pelo homem.

Ele nunca ia livrar-se da sua obsessão. Russ sentou-se na cabine da sua caminhonete e viu o pequeno grupo de pessoas sentadas em uma mesa dentro do Kapheri’s Koffee Korner e soube que ele nunca iria conseguir tirar Jonny do seu sistema. Ele não estaria sentado na sua caminhonete, perseguindo o homem mais jovem no contrário. As mãos de Russ apertaram em torno do volante quando Jonny riu e jogou a cabeça para trás. Russ não sabia o que estava sendo dito, mas, obviamente, divertiu Jonny. Ele queria ser o único a colocar esse sorriso no rosto de Jonny. Ele queria fazer o homem rir. Nas duas semanas desde que Jonny se foi, ele esteve na sua casa uma vez, e foi apenas para pegar algumas coisas que deixou para trás. Ele não tinha nem ficado para o jantar. Era quase como se Jonny estivesse evitando


estar em casa, e talvez ele estivesse. Aquele beijo que compartilharam tinha sido quente, escaldante, e algo que Russ não conseguia parar de pensar. E esta só poderia ser a razão pela qual Jonny agora sentava-se em um café com as pessoas da estação dos bombeiros, em vez de estar de volta na fazenda onde ele pertencia. Quando Hank estendeu a mão e bagunçou o cabelo de Jonny, Russ quase partiu o volante ao meio. Ele resmungou quando ele ligou o caminhão e o colocou em marcha. Sentado no seu caminhão do lado de fora do café, ansiando pelo que ele não poderia ter, não ia fazer bem a ninguém. Jonny havia feito a sua escolha e não foi Russ, e ele tinha que acabar aprendendo a viver com isso.

Russ estendeu a mão e agarrou o telefone antes que o toque acordasse mais alguém na casa. Ele estava acordado de qualquer maneira. E quem diabos estaria ligando quase a -noite? A maioria das pessoas que ele conhecia já estavam na cama, porque eles tinham que trabalhar no início da manhã. — Olá? ― Ele perguntou em voz baixa, embora por que ele fez isso era um mistério. Ele estava escondido no seu quarto com a porta fechada. Por direito, ele devia estar dormindo agora. Ele tinha que se levantar em cerca de três horas. Em vez disso, ele havia passado as últimas horas olhando para o teto. — É da residência Foster? Russ se sentou cama, seu coração subiu na sua garganta. Nada de bom vinha com essa pergunta. — Sim.


— Aqui quem fala é Harvey da taverna Rusty Nail. Achei o seu número de telefone no celular de Jonny. Ele está aqui no bar e, cara, ele precisa ir para casa. Ele é muito bonito e ficou bêbado a três rodadas a trás. — Ele está bem? ― Russ perguntou quando ele colocou os pés para o lado de fora da cama e pegou a sua calça jeans. Que diabos Jonny estava fazendo na taberna local há uma hora dessa da noite? Inferno, o que ele estava fazendo lá em primeiro lugar? Ele deveria estar em casa dormindo. Jonny já teria idade suficiente para beber? — Ele só bebeu um pouco demais. — Onde está Hank? — Quem? Russ rosnou. — Seu namorado? — Oh, desculpe, cara, mas eu não sei quem é esse cara Hank. Jonny está aqui sozinho. — Eu estou a caminho. ― A mandíbula de Russ se contraiu quando ele colocou a calça jeans nas suas pernas. Ele estava chateado. Ele podia sentir a raiva rolando por ele como um milhão de formigas pequenas que rastejam sobre a sua pele. Hank tinha prometido cuidar de Jonny. Como era essa inquietação por ele? Jonny não deveria ficar bêbado em algum bar enquanto Hank estivesse fora fazendo Deus sabe o quê. Russ colocou as suas botas e, em seguida, pegou uma camisa, rapidamente puxando-a sobre a sua cabeça antes de pegar a sua carteira e as chaves. Ele saiu do quarto e desceu correndo as escadas, parando na cozinha para deixar uma nota para Mitch que ele tinha algo para cuidar de modo que ele poderia chegar um pouco tarde quando ele fosse para o campo na parte da manhã. Ele não queria que Mitch se preocupasse, mas ele também não queria dizer ao seu melhor amigo para onde ele estava indo. Se Jonny tivesse um problema com bebidas, Russ iria cuidar para que ele tivesse ajuda. Se Jonny


precisasse de um ombro para chorar, Russ tinha ombros realmente largos. E se Jonny só precisasse de uma carona para casa, bem, ele poderia o trazer de volta para fazenda e não ao apartamento que dividia com Hank. Era óbvio que Hank não era bom para o homem. Depois de escrever a nota e coloca-la sobre o fogão, Russ se apressou a sair com a sua caminhonete. A estrada para a taberna era em um par

de

quilômetros

fora

da

cidade

e

levava

cerca

de

15

minutos,

principalmente porque ele estava do lado oposto de Cade Creek na fazenda. No momento em que Russ parou no estacionamento quase vazio, ele estava tão chateado que ele estava pronto para cuspir pregos. Jonny precisava de tratamento especial. Ele precisava ser cuidado em um ambiente seguro onde os males do mundo não iriam tocá-lo. Se ele estava recebendo um telefonema no meio da noite para vir ao resgate de Jonny, então era óbvio que Hank não estava fazendo o seu trabalho. Talvez fosse hora de Russ intervir.

Capítulo Três — Eu liguei para o seu amigo. Jonny levantou a cabeça, olhando para cima da sua cerveja e olhando para o barman — Hank? — Este é o seu namorado? Jonny piscou através dos olhos nebulosos. — Meu o quê? — Hank, seu namorado. ― Disse Harvey.


Jonny riu quando ele olhou para a sua cerveja mais uma vez. Ele arrancou o seu rótulo. — Hank não é meu namorado. ― Jonny não tinha essa sorte. Não era como se ele quisesse estar com Hank, porque eles eram apenas amigos e companheiros de quarto. Era o pensamento de realmente pertencer a alguém que o atraia. Jonny estava cansado de estar sozinho, e o homem que ele realmente queria não o queria. Como isso era irônico? O homem que ele queria achava que ele era um idiota espumante. Jonny respirou fundo quando ele ergueu os olhos de novo, um sentimento doentio começou a rolar no seu estômago. — Para quem você ligou? — Eu verifiquei os números no seu telefone e disquei para o que estava listado como casa. Um cara respondeu, e disse que viria buscá-lo. Jonny de repente não se sentia tão flutuante como ele estava um momento atrás. Na verdade, ele estava se sentindo decididamente sóbrio. — Ele te deu o nome dele? — O nome dele é Russ. Jonny gemeu quando a sua cabeça caiu contra o balcão. Ele reconheceu a voz sem mesmo se virar para olhar para trás. Ele duvidava que ele algum dia esquecesse, uma vez que ela assombrava os seus sonhos e até mesmo os seus momentos acordados. Suas mãos apertaram a garrafa de cerveja, Jonny enviou ao barman o seu melhor olhar de morte. Traidor. — O que você está fazendo aqui, Russ? — Eu acho que a pergunta seria o que você está fazendo aqui? — Tentando o meu melhor para manter o meu zumbido indo. — Eu acho que você já teve o bastante. ― Disse Russ. Jonny revirou os olhos quando a garrafa de cerveja foi arrancada das suas mãos.


La vem. Russ ia começar a dar-lhe um sermão e tratá-lo como um adolescente rebelde. Só uma vez, Jonny desejava que Russ o visse como um adulto, de preferência, um adulto que queria levar para casa para a noite e fode-lo no colchão. Desde que isso nunca ia acontecer, ele iria se contentar com ser tratado como um adulto. — Russ... — É hora de ir para casa, Jonny. Oh, o que ele não daria para que essa afirmação fosse verdadeira. Mas não era, e ele precisava se lembrar disso. Sua casa era um apartamento na cidade. A casa de Russ era uma fazenda no campo. E havia mais de quilômetros entre os dois. — Me chame um táxi. — Cade Creek não tem táxis. — Chame-me um carro de bombeiro. ― Hank viria buscá-lo. — Não seja ridículo, Jonny. — E se eu quiser ser ridículo? ― Jonny girou no seu banco, rapidamente agarrando a borda da parte superior do balcão quando a sala continuou a girar. Ele poderia ter bebido um pouco demais, mas só um pouco. — Jonny, vamos embora. Jonny tropeçou para fora do banco quando Russ agarrou o seu braço e puxou. Ele caiu direito em cima de Russ. Por apenas um momento, Jonny permitiu-se ao luxo de sentir o corpo musculoso de Russ pressionado contra ele. Como ele chegou a isso mesmo. A camiseta vermelha que Russ usava era apertada, exibindo todas as montanhas e vale de músculo esculpidos no peito e abdômen de Russ. Jonny teve o desejo insano de lamber cada centímetro da pele dourada, que ele sabia o que estava escondida sob esse pequeno pedaço de algodão.


Jonny lambeu os lábios quando ele trouxe as mãos para cima e passou-as pelos músculos fortes de Russ. Deus, tinha qualquer coisa já se sentido mais maravilhosa? Russ era como uma figura saída da mitologia, um deus grego glorioso ganhando vida. — Vamos. ― A voz de Russ era mais suave, menos severa, e havia algo no seu tom que chamou a atenção de Jonny, mas quando ele olhou para cima, a expressão nos olhos de Russ se foi tão escondida como sempre. — Vamos vou levá-lo para casa. Os ombros de Jonny caíram quando a decepção o varreu. Ele tinha pensado que eles tinham compartilhado algo naquele momento, mas era provavelmente a bebida falando. Russ não sentia nada por ele, exceto desprezo e desaprovação. Quando Russ levou-o para fora do bar e depois para a sua caminhonete, Jonny não discutiu. Não havia nenhum ponto. Quanto mais rápido ele fosse junto onde quer que o filho da puta teimoso queria, mais rápido ele podia ficar sozinho para lamber as suas feridas. Seu estômago ficou um pouco apertado quando a caminhonete começou a se mover e a paisagem passou zunindo por ele. Será que Russ tinha realmente que dirigir estupidamente rápido? Era como se o cara quisesse chegar na casa de Jonny tão rápido quanto podia. Jonny estendeu a mão e abriu a janela. Vento frio soprava de fora. Jonny suspirou e colocou a cabeça na borda da janela. — Não vomite na minha caminhonete. Jonny se lembrou no último momento para não revirar os olhos. Poderia Russ ser mais condescendente? — O que eu fiz para você? ― Ele perguntou quando ele levantou a cabeça e olhou para o homem. — Por que você me odeia tanto? Os olhos de Jonny se ampliaram quando a caminhonete desviou.


Russ amaldiçoou enquanto ele tentava endireitar o grande veículo antes de se virar para olhar para ele. — Eu não te odeio, Jonny. — Poderia ter me enganado. ― Jonny murmurou enquanto ele voltava para a sua postura anterior com a cabeça na borda da janela. O vento frio realmente se sentia bem. — Eu não te odeio, Jonny. ― Disse Russ. —Eu só... Eu acho que eu não entendo por que você faz alguma das coisas que você faz. Hoje é um bom exemplo. Você esta tão bêbado que o barman teve que me ligar para vir buscá-lo. Jonny riu. Era um som divertido, mas amargo, e ele sabia disso. Ele não podia evitar. Amargor havia se afundando na sua alma uma hora depois que ele tinha encerrado o seu turno hoje à noite e foi chamado para um acidente de uma colisão com dois veículos. Não importa quantos chamados ele atendesse, nada o preparou para ver uma criança gritando na parte de trás de um carro azul e a sua jovem mãe na frente, decapitada. A criança viveria, mas a vida nunca mais seria a mesma. Ele nunca conheceria o amor que sentiria quando seguro nos braços de uma mãe. Ele nunca iria ouvir a voz dela ler uma história para dormir. Ele nunca iria ver o olhar orgulhoso no seu rosto quando ele se formasse no colegial. Jonny não sabia o que tinha causado a colisão frontal entre a carro e o caminhão, mas ninguém ia se afastar deste acidente ileso, nem mesmo o pessoal de emergência. Havia algumas coisas que uma pessoa nunca poderia esquecer. — Eu precisava de uma bebida. ― Provavelmente não era o seu melhor argumento, mas era o único que ele tinha no momento. Jonny não estava pronto para discutir os horrores que ele tinha visto esta noite. Ele não sabia se ele alguma vez estaria.


Depois que ele voltou para o corpo de bombeiros para reabastecer a ambulância, o chefe dos bombeiros Jack Helmond havia lhe entregado um cartão para um terapeuta em Cade Creek. Ele disse que um monte de socorristas ia ao terapeuta após verem acidentes como esse. Jonny já conhecia o homem. Era o mesmo cara que ele tinha ido ver depois de se mudar para a cidade. Parar por lá pode não ser uma má ideia, mesmo que fosse apenas para falar sobre o que tinha visto. Beber até o esquecimento iria funcionar nesse meio tempo. Ele esperava que Hank tivesse uma garrafa escondida em algum lugar do apartamento. Ele não estava pronto para ficar sóbrio ainda. Mas ele estava pronto para ir para casa. Quando eles pararam em frente do seu prédio, Jonny deu um suspiro de alívio e sentou-se. No segundo em que a caminhonete parou de se mover, Jonny estendeu a mão para a maçaneta da porta. — Jonny. — O quê? ― Ele perguntou sem se virar para olhar para Russ. — Estou preocupado com você. — Eu estou bem. ― Jonny puxou a maçaneta da porta, o clique da porta se abrindo era alto no silêncio da noite. Ele não estava bem. Ele não tem estado bem faz tempo. Mas ele também não ia dizer isso a Russ. Seria apenas dar ao homem mais munição contra ele. — Obrigado pela carona. Vou deixar algum dinheiro pela gasolina na fazenda nos próximos dias. — Eu não quero o seu dinheiro, Jonny. ― A voz de Russ estava ficando irritada. — Seja o que for. ― Os joelhos de Jonny vacilaram quando ele saiu da caminhonete. Ele agarrou a lateral da caminhonete quando ele balançou, em seguida, bateu com a porta fechada. Ele olhou para as escadas que levavam até o seu apartamento. Ele não estava muito entusiasmado com a


ideia de tentar escalá-las, mas ele não tinha outra escolha. Ele morava no segundo andar. Jonny se afastou da caminhonete e começou a caminhar para as escadas. Ele tinha o pé no primeiro degrau quando sentiu alguém agarrá-lo e, em seguida, um braço estava envolto em torno da sua cintura. Ele estava muito tonto para soltar. — Deixe-me ajudá-lo, bebê. Jonny inclinou no corpo maior de Russ e permitiu que o homem o levasse pelas escadas. Ele queria mais do que qualquer coisa que Russ o dissesse como um pequeno gesto de carinho, mas sabia lá no fundo que ele tinha simplesmente usado uma palavra para ele. Talvez ele fosse capaz de saborear a palavra doce nos seus sonhos. Quando chegaram ao segundo andar, Jonny procurou suas chaves. Ele foi destrancar a porta, mas a maldita maçaneta da porta continuava se movendo. Ele não sabia quantas vezes ele tentou colocar a chave na fechadura antes que grandes mãos calejadas cobriram a sua. Jonny prendeu a respiração quando Russ colocou a chave na fechadura e girou. Quando a porta se abriu, Jonny entrou pela porta e, em seguida, virou-se para Russ. — Obrigado por me trazer em casa. ― Ele se virou. Ele não se importava se ele caísse de cara no chão no segundo em que a porta fechasse. Ele não permitiria a Russ em pedaç... — Russ! — Eu vou ter certeza de que você esta bem. ― A carranca marcou toda pele acima dos olhos de Russ. — Seu irmão teria minhas nozes em uma tipoia se eu não me certificar de que você não caia e bata a cabeça ou algo assim. Era verdade, mas ainda assim... — Eu sou um menino grande, Russ. Tenho certeza que eu posso ir para o meu quarto. — Não vamos testar essa teoria, hmmm?


Jonny bufou quando ele se virou e foi em direção à cozinha. Por mais que ele quisesse outro drinque, ele sabia que provavelmente era melhor mudar para agua neste momento. Sua cabeça já ia doer na parte da manhã. Não fazia sentido tentar fazê-la explodir. Ele pegou uma garrafa de água na geladeira e tirou a tampa, engolindo quase metade antes que ele tivesse que respirar. — Você tem mais um dessas? Jonny olhou para o homem que estava na porta da cozinha por um momento, em seguida, voltou para a geladeira por mais água engarrafada. Ele entregou a Russ e, em seguida, tomou outro gole da sua própria água. Algo espesso parou na sua garganta enquanto observava os músculos esticados do pescoço de Russ se movimentando enquanto ele engolia. Droga. Isso só não era justo. O homem até engolindo era sexy. Jonny sabia que ele precisava obter Russ para fora do seu apartamento antes que ele implorasse ao homem para ficar. Ele rapidamente terminou a garrafa de água na sua mão, e colocou a garrafa vazia na lixeira, e depois pegou mais uma na geladeira. Ele deixou a tampa rosqueada quando ele deixou a cozinha e seguiu pelo corredor para o seu quarto. — Onde está Hank? ― Russ perguntou quando ele o seguiu. Jonny olhou para a porta fechada apenas um pouco mais distante no corredor do seu. — Ele ainda está de plantão. Ele deve estar em casa em um par de horas. Quando Jonny entrou no seu quarto e se sentou na sua cama, ele meio que achava que isso era tudo. Russ iria para a sua casa. Não havia nenhuma razão para ele ficar por aqui. Quando o homem foi até a cadeira de leitura no canto do quarto que Jonny tinha comprado na venda de um estaleiro e sentou-se nela, Jonny olhou-o, sem saber o que fazer. — Enquanto eu aprecio você me trazer em casa. ― Disse ele. — Eu estou bem agora.


— Eu acho que vou esperar até Hank chega em casa. ― Russ respondeu quando ele se inclinou para trás na cadeira. — Eu não me sentiria bem deixando você aqui sozinho quando você bebeu tanto. Jonny revirou os olhos. — Eu tomei quatro cervejas, Russ. Não é como se eu tivesse deixado o bar inteiro seco. As escuras, sobrancelhas grossas de Russ subiram, com um brilho espumante de diversão nos seus olhos. — Quatro cervejas? Jonny endureceu. Ele era um peso leve. Então que porra era o seu problema? — Pois é. Quatro cervejas. Então veja, você pode ir com a consciência limpa. Eu estou bem. ― Enquanto falava, ele podia ver a determinação de aço nos olhos de Russ. O homem não ia sair até que Hank chegasse em casa. — Bem. Fique. Que Seja. Ele estava cansado demais para lidar com esta merda. Jonny tirou os sapatos e, em seguida, fez o seu caminho para o banheiro. Ele tirou a cueca, jogando tudo no cesto de roupa suja. Levou apenas alguns minutos para escovar os dentes e limpar o seu rosto. Ele até fez gargarejo com anti séptico bucal. Depois de alguns minutos, ele não conseguiu encontrar mais nada para fazer no banheiro, a menos que ele planejasse tomar um banho ou dormir na banheira. Ele preferia o seu colchão. Russ estava de pé próximo das janelas quando Jonny saiu do banheiro. Alguma coisa foi apertada na sua mandíbula quando ele se virou e olhou. Jonny quase levantou a mão para cobrir as cicatrizes que ele sabia que estavam no seu corpo, cicatrizes dos horrores que ele tinha sofrido antes de chegar a Cade Creek. Mas então ele apertou a mandíbula e manteve os braços rigidamente nos seus lados. Ele tinha passado meses em terapia para superar o que tinha


acontecido com ele. Ele não ia deixar que a opinião de um homem o fizesse voltar a ter vergonha, mesmo que fosse o único homem que ele quisesse. Jonny pegou o cobertor extra da extremidade da cama e jogou para Russ. — A menos que ele seja enviado em uma chamada, Hank devera estar em casa em um par de horas. Seu turno termina às duas. Se você sair antes, então, certifique-se de trancar a porta. Jonny ignorou o brilho no rosto de Russ e subiu na cama. Deus, ele amava a sua cama. A cama king-size tomava uma grande parte do quarto, mas Jonny estava bem com isso. Ele gostava de dormir na cama, relaxar, ler, seja o que for. Era a única coisa que ele tinha gasto dinheiro para obter de uma boa qualidade, e que tinha valido a pena cada centavo. Jonny puxou as cobertas para cima e, em seguida, colocou a sua cabeça no seu travesseiro, fechando os olhos. Ele estava um pouco desconfortável de ir para cama com Russ no quarto, mas rapidamente se tornou menos de uma preocupação quanto o seu corpo relaxou. Dentro de instantes, sua cabeça começou a flutuar.

Jonny gemeu enquanto rolava em direção à fonte de calor ao lado dele. Um som como o ronronar de um gato veio do fundo do peito quando ele rolou na pele lustrosa e quente. Jonny pressionou o seu nariz próximo, inalando profundamente. Deus, tinha algo cheirado melhor? Jonny queria mais. Ele queria envolver aquele cheiro almiscarado em torno dele e se afogar nele. Jonny levou as mãos para cima e as suas pálpebras de se abriram. — Russ.


Olhos caramelo quente olhavam para ele. — Jonny. Jonny engoliu em seco quando seus olhos fecharam. Oh cara. Russ não estava usando camisa. Todos os seus músculos bronzeados dourados e gloriosos estavam ali. —Um... Jonny lambeu os lábios secos. —O que você ainda está fazendo aqui? Na minha cama? — Esperando por Hank chegar em casa. ― Russ levantou o braço e olhou para o relógio prata no seu pulso. —Você disse que ele estaria em casa em um par de horas, Jonny. É depois das três horas da manhã. Hank não devia estar em casa agora? Jonny franziu a testa. — Ele esta, provavelmente descendo o corredor no seu quarto dormindo. A expressão de Russ se tornou ilegível de um segundo para o outro. — Hank dorme descendo o corredor? — Sim. Ele tem o seu quarto e eu tenho o meu. As sobrancelhas grossas de Russ começaram a subir lentamente, pelo seu rosto. —Você não compartilha o quarto com o seu namorado? Jonny o olhou por um momento muito longo, em seguida, engasgou de tanto rir. —Hank não é meu namorado. ― Esse era um pensamento hilariante. Além de reconhecer que Hank era um homem de boa aparência, Jonny nunca tinha sentido nada pelo homem, exceto amizade. — Ele é meu companheiro de quarto.

Capítulo Quatro


— Hank é o seu companheiro de quarto? — Russ não sabia quanto tempo ele ficou olhando para Jonny antes dessas palavras realmente entrarem no seu cérebro. Pareceu uma eternidade antes de fazer sentido. Jonny foi morar com Hank, não dormir com ele. — Você tem um namorado? — Ele tinha que ter certeza, porque se o que ele pensou antes tinha sido errado. Ele não poderia cometer esse erro novamente. Os olhos de Jonny se preencheram com tanta tristeza, antes que ele caísse o que roubou o fôlego que Russ estava segurando. — Não, — Jonny sussurrou enquanto ele virou a cabeça. Perfeito porra! Controle de Russ foi para o inferno. Ele agarrou os seus dedos no cabelo de Jonny. Ele puxou o rosto do homem para frente, inclinando a sua boca sobre a boca de Jonny. Jonny choramingou então se inclinou para o beijo, abrindo a boca para permitir que Russ entrasse. Ele quase perdeu o domínio sobre Jonny quando o homem se esforçou para chegar mais perto, pressionando o seu corpo contra o de Russ, e em seguida, esfregando-se contra ele. Jonny ficou enfurecido quando Russ passou a língua rapidamente em seus lábios antes de mergulhar na sua boca, beijando-o por tudo o que valia a pena. Ele foi imediatamente dominado pelo sabor doce. As mãos de Jonny agarraram os ombros de Russ enquanto ele explorava as profundezas da boca de Jonny, passando a língua ao longo da costura dos seus lábios. Ele acariciou o corpo de Jonny, sentindo a pele lisa, magra e musculosa embaixo dele. Russ inclinou a cabeça para lamber a pele macia entre o pescoço e o ombro de Jonny. Quando ele encostou a língua na pele sensível, sentiu Jonny estremecer depois gemer enquanto arqueava o pescoço, dando a Russ um melhor acesso a sua garganta. Russ raspou os dentes suavemente através do pequeno pedaço de pele. Ele estendeu a mão e empurrou a boxer de Jonny para baixo, agarrando o pau de Jonny, esfregando a mão brevemente sobre a carne dura. Passando o polegar na da parte superior, manchando de pré-


sêmen o seu rastro, ele raspou os dentes sobre a garganta de Jonny novamente. — Russ — Jonny assobiou. Suas mãos foram para agarrar a cabeça de Russ, seus dedos apertando o cabelo de Russ enquanto o seu corpo se arqueava e estremecia. Russ apertou os dedos em torno do comprimento duro na sua mão, rapidamente acariciando o pênis de Jonny. Ele levantou a cabeça, olhando para baixo com espanto e Jonny gritou. Os quadris de Jonny balançaram freneticamente, empurrando contra Russ e ele gozou, cobrindo a mão de Russ com tiro após tiro de sêmen branco perolado. — Foda-se! — Ele sussurrou com veemência, sentindo o seu próprio pau pulsando com a necessidade de gozar. Essa foi a coisa mais sexy que ele já tinha visto. Ele levou a mão aos lábios, sua língua lambendo o sêmen na sua mão. Oh maldito! Russ estava condenado. Era tão simples como isso. Tudo sobre Jonny disse que ele estava indo tornar-se rapidamente uma obsessão. Russ sorriu quando deslizou para baixo no corpo de Jonny. Um momento depois, Jonny estava chorando de novo enquanto Russ mantinha o seu pênis ainda sensível na sua boca, sua língua limpando qualquer sêmen restante enquanto lambia o pênis de Jonny de um lado e de volta para baixo do outro lado. Ele gostou do gemido longo que saiu dos lábios de Jonny quando ele se inclinou e passou a língua pela cabeça do eixo inchado. Sua língua girava em torno do capacete, lambendo o líquido claro que parecia ter se multiplicado, e com a outra mão embaixo de Jonny gentilmente massageado as bolas do homem. Ele se inclinou um pouco mais perto, tomando o pau de Jonny ainda mais na sua boca enquanto a sua língua lambia o comprimento do pênis de Jonny. As pernas de Jonny tremiam sob a sua mão, deleitando-o ainda mais. Russ gostou de saber o que ele podia fazer ao seu amante, de modo que o homem não conseguia controlar as suas reações. Isso o fez se sentir como o


homem mais poderoso do planeta. Russ passou a língua pela cabeça do pênis de Jonny novamente. Gotas picante e doce de pré-sêmen explodiu na sua língua. Ele engoliu o eixo de Jonny até que o seu nariz estivesse enterrado nos pelos pubianos do homem. — Russ! — As mãos de Jonny agarradas no cabelo de Russ, puxavam suavemente, em seguida, afrouxava depois puxava novamente, como se Jonny não pudesse decidir o que queria fazer. Russ manteve a sua boca envolvida em torno do pau de Jonny, quando ele agarrou os tornozelos do homem e levantou-os ainda mais. As pernas de Jonny naturalmente se abriram. Russ balançava para cima e para baixo no pau de Jonny várias vezes antes de levantar a cabeça, sorrindo quando Jonny choramingou em protesto. — Você gosta disso, bebê? — Os aturdidos olhos azul-claros de Jonny apenas piscaram para ele. Russ estendeu a mão e agarrou as coxas de Jonny com a mão, espalhando-as e elevando-as ao mesmo tempo. Ele começou a lamber o buraco rosa enrugado que brilhava para ele, empurrando a sua língua em seguida, enquanto acariciava ao longo das bolas de Jonny para o seu pênis, em seguida, todo o caminho até a ponta antes de se mover de volta para baixo e repetir o processo. O corpo de Jonny ficou rígido por um momento, seus músculos da coxa endureceram, e, em seguida, ele tremeu quase incontrolavelmente. — Ru-Russ, por favor! — Jonny lamentou, com as mãos agarrando os ombros de Russ. — Preciso... Russ escalou o seu caminho de volta até o corpo liso debaixo dele até que ele estava encarando Jonny. Ele se inclinou e colocou a língua para fora, circulando um mamilo tenso antes de suga-lo entre os lábios. Ele quase sorriu quando o grito inebriante de Jonny encheu o quarto. Ele puxou o mamilo na boca, gentilmente mordendo. Era como ligar um interruptor elétrico. Jonny foi à loucura. Seus quadris começaram a empurrar contra Russ. Quando mais


duro Russ mordia, mais selvagem Jonny se tornava. Russ passou as mãos pelas costas de Jonny para agarrar a sua bunda, massageando-a suavemente com as mãos. Droga! A bunda de Jonny era agradável e apertada. Russ não podia esperar para se perder nesta bunda. — Lube bebê. A mão de Jonny caiu para fora, apontando com o dedo indicador. — Criado-mudo. Russ se aproximou e abriu a gaveta, sorrindo quando viu o tubo de lubrificante e a caixa de preservativos. Quando ele pegou os dois, ele observou que a caixa de preservativos estava lacrada. Ele teria que perguntar a Jonny sobre isso mais tarde. Ele jogou os preservativos na cama e, em seguida, abriu a tampa do lubrificante. Russ fez um rápido trabalho de aplicar o lubrificante nos dedos. Depois de jogar o lubrificante de lado, Russ ficou entre as pernas de Jonny. Ele levou as mãos para baixo para acariciar a bunda de Jonny, movendo-se entre as suas bochechas e no pequeno orifício esperando por ele. Ele podia sentir o corpo embaixo dele tremer enquanto ele empurrava um dedo profundamente na bunda de Jonny. Mal ele empurrou um dedo e Jonny começou empurrar os quadris para trás para mais. — Você gosta disso, bebê? — Ele perguntou, quando ouviu um gemido longo. Ele estendeu a mão e empurrou mais dois dedos na bunda de Jonny, arrancando outro gemido do homem. Ah, sim, ele gostava disso. Russ sorriu. Bastava esperar até que ele encontrasse o seu ponto doce. Russ assistiu ansiosamente enquanto esticava Jonny, tomando nota especialmente do que parecia deixá-lo se contorcendo. Dois dedos pareceram ser melhores do que um. Em apenas palpite, Russ inseriu um terceiro dedo, e moveu-os juntos. Jonny começou a gemer. — Russ, você tem que parar. Eu vou...


— Eu tenho você, bebê — Russ rosnou agarrando os quadris de Jonny e rolando o homem para debaixo dele. Ele passou os braços em torno das coxas de Jonny e levantou a sua bunda no ar, espalhando as suas coxas. Jonny choramingou, inclinando os seus quadris para cima. Russ rapidamente rolou um preservativo no seu comprimento duro e depois espalhou lubrificante sobre o seu pênis. Ele posicionou a cabeça no buraco de Jonny. Assistindo o seu pau contra a entrada enrugada e apertada de Jonny quase enviou Russ sobre a borda. Cada centímetro do seu pau afundou na apertada abertura de Jonny era um afrodisíaco visual. Foi uma das mais quentes e malditas coisas que Russ já tinha visto. Ele lentamente empurrou para que pudesse apreciar tudo, desde que ele podia. Retirando foi tão bom, mas não foi tão fácil. Os músculos internos de Jonny pareciam apertá-lo ainda mais quando ele saía como se não quisesse abrir mão do pau de Russ. Russ tirou até que apenas a ponta permaneceu dentro de Jonny, e lentamente foi empurrando para dentro novamente. Os tremores que sacodiam o corpo de Jonny aumentaram com força. Ele se inclinou para trás e agarrou as coxas de Jonny firmemente com as mãos. Cerrando os dentes no prazer que ele sabia que estava prestes a ter, Russ empurrou de volta para dentro da bunda de Jonny. Ele fez isso várias vezes, até que ouviu Jonny gemer. Enquanto Russ continuava empurrando no corpo apertado de Jonny, ele estendeu a mão e passou os dedos ao redor do pênis de Jonny. Ele começou a acariciá-lo. — Oh sim! — Jonny gritou seus movimentos se tornando frenéticos. Os gritos e gemidos de Jonny encheram o quarto, ofuscando a sua respiração ofegante. Quanto mais duro Russ empurrava em Jonny, mais alto os seus gritos tornavam-se. O suor escorria dos seus corpos, os sons da sua carne batendo juntos misturados com os gritos de prazer. Russ sabia que ele não ia durar muito mais tempo. A sensação do aperto de Jonny em volta do seu pênis dolorido estava deixando-o para fora da


sua mente. Russ puxou para fora o suficiente para virar Jonny ao redor antes de empurrar de volta. Ele levantou as pernas de Jonny e as empurrou de volta contra o seu peito. Enquanto ele continuava a empurrar o seu pênis profundamente dentro de Jonny tão duro quanto podia, ele olhou para o rosto atordoado olhando para ele. — Desculpe amor. Eu não podia esperar. Você é tão malditamente apertado, Jonny. Eu não vou durar muito mais tempo. — Sim — Jonny gemeu envolvendo as pernas ao redor da cintura de Russ e as mãos em volta do seu pescoço, puxando-o para baixo até que os seus corpos estavam pressionados juntos. Russ gemeu na sua boca, seus impulsos se tornando rápidos e deselegantes. Ele estendeu a mão entre eles e agarrou o pênis de Jonny novamente, acariciando-o até Jonny começar a gritar. Ele continuou a pressão em Jonny até que ele ouviu-o gritar, sentindo o respingo do sêmen quente entre eles. As paredes internas de Jonny apertaram o cerco em torno dele, massageando o seu pênis, agarrando-o numa carícia aveludada, arrastando-o sobre a borda. Russ rugiu quando ele chegou ao clímax e enviou jorro após jorro de esperma dentro da camisinha. Russ podia sentir o corpo de Jonny ter espasmos em torno do seu pênis quando o homem experimentou outro orgasmo. Cada pequeno tremor abalou através dele, prolongando o seu prazer até que Russ pensou que ia desmaiar. A realidade voltou lentamente a Russ. Ele levantou a cabeça e olhou para o rosto doce debaixo dele, observando os olhos fechados e respiração de Jonny. Seu olhar percorreu Jonny, vendo a pele avermelhada ao redor da garganta do homem e no peito, algo escuro e assustador fez um nó no seu intestino. — Jonny? — Russ engoliu em seco. — Bebe? Deus, ele tinha fodido tudo tão ruim. Jonny nunca iria perdoá-lo depois disso. Russ agarrou as bordas do preservativo e saiu lentamente de


Jonny, encolhendo-se com a forma como vermelho o buraco de Jonny estava. Russ era um homem grande para os padrões normais. Ele deveria ter esticado Jonny um pouco mais antes de violentar ele como uma besta. Inferno, ele deveria

ter

evitado

Jonny

completamente.

Jonny

estava

praticamente

inconsciente e Russ tinha tomado partido disso. Ele não era melhor do que os homens que o haviam abusado no passado. Russ puxou o preservativo para fora e o amarrou antes de jogá-lo no lixo. Ele foi para o banheiro e pegou um pano, molhou-o com água morna. Limpar Jonny foi um prazer e uma tortura. Ele podia ver a pele avermelhada, o leve escurecimento onde ele tinha agarrado muito duro. Eles mais do que provavelmente seriam contusões, pela manhã. A dor no peito de Russ era nada comparada com o nojo que sentia em relação a si mesmo. Ele era a porra de um monstro, e agora Jonny estava pagando por sua incapacidade de se controlar. Se Jonny nunca falasse com ele de novo, seria mais do que ele merecia. Russ sentiu lágrimas formigando nos seus olhos quando ele jogou o pano usado de volta no banheiro e, em seguida, enfiou Jonny na cama. Ele não entendeu o pequeno sorriso que surgiu nos lábios de Jonny quando o homem pegou o travesseiro e cheirou antes de encostar a cabeça e dormir. Por direito, Jonny deveria gritar e chamar a polícia e ter Russ preso. Russ rapidamente se vestiu, precisando colocar uma distancia entre ele e Jonny. Ele olhou para a única coisa que ele queria, acima de qualquer coisa na sua vida e, em seguida, virou-se e saiu do quarto, tendo o cuidado de fechar a porta atrás de si. Ele queria que Jonny dormisse tanto tempo quanto possível antes do seu mundo ir para a merda. Russ se dirigiu ao pequeno recanto onde a mesa da sala de jantar ficava e sentou-se. Ele pegou o seu telefone do bolso e procurou até que ele viu o número de telefone que ele estava procurando. Russ olhou para ele por um longo tempo, os minutos voando enquanto tentava forçar-se a bater o


botão de conectar e anunciara a sua vergonha para o mundo. Admitir para si mesmo o que tinha feito apenas fez a culpa que sentia ainda maior. Sabendo que ele tinha devastado o único homem no mundo que ele queria proteger era uma pílula amarga para engolir. Ele não tinha pensado que ele era esse tipo de homem. Ele agora sabia que ele estava errado. Ele era um monstro.

Capítulo Cinco — Jonny. — Humm? — Jonny estendeu os braços por cima da cabeça, encolhendo-se um pouco por causa das dores nos seus músculos que surgiram quando ele se esticou. Mas, então, ele sorriu, lembrando-se apenas como havia chegado a cada uma dessas dores. Ele olhou para o outro lado da cama, franzindo a testa quando ele não viu Russ onde ele esperava que ele estivesse. Jonny ergueu-se nos cotovelos, olhando ao redor. Seus olhos caíram sobre Hank sentado ao lado da cama. — Hey. — Ele sentiu seu rosto corar quando ele se sentou e esfregou o rosto. Ele piscou rapidamente, por um momento, empurrando o sono longe. Um rápido olhar para o relógio lhe disse que era quase meio-dia. Ele dormiu como uma pedra. — O que está acontecendo? E onde estava Russ? — Como vai você? As bochechas de Jonny coraram ainda mais. — Eu estou bem. Uma linha franzida apareceu entre as sobrancelhas escuras de Hank. — Você não está... machucado em algum lugar? — Jonny teria pensado que a


questão era suspeita se os olhos de Hank não tivessem ido até a sua virilha coberta. A euforia que ele vinha sentindo desde que ele foi fodido no colchão pelo homem dos seus sonhos começou a desaparecer. — O que está acontecendo, Hank? Hank soltou um suspiro longo e sonoro. — Olha, o delegado Walker está aqui e... O peito de Jonny de repente se sentiu muito apertado para respirar. — Aconteceu alguma coisa? — Ele gritou. — Elliot e as crianças estão bem? — Ele agarrou os cobertores firmemente nos seus punhos, enquanto esperava Hank responder. Jonny ficaria destruído se algo tivesse acontecido a um dos seus irmãos. — Não, não, eles estão bem. Todo mundo está bem — disse Hank rapidamente. — Isto é sobre você. — Eu? — Jonny chiou. Ele não conseguia pensar em nada que poderia ter feito para justificar uma visita da polícia. — O que tem eu? — Isso é o que eu estou tentando descobrir, Jonny, — Hank respondeu. — O que aconteceu ontem à noite entre você e Russ? Jonny engoliu em seco quando aqueles velhos sentimentos de vergonha começaram a se envolver em torno dele como tentáculos enjoativos escuros. — O que Russ está dizendo? — Porra, Jonny. — Hank estava morto a seus pés, arrastando a mão pelo rosto antes de se virar para olhar para Jonny. — Russ diz que ele o estuprou. — A mandíbula de Jonny caiu. — Será que ele? Jonny fechou a boca e balançou a cabeça. — Não. — Bem, ele parece pensar que ele fez e ele está lá fora... — Hank acenou com a mão em direção à porta do quarto — agora derramando as suas entranhas para Marc. A frieza que começou no intestino de Jonny começou a se espalhar até que teve que apertar a mandíbula fechada para manter os dentes de


tagarelar. Ele estava congelado por dentro, tão frio que doía se mover. Mas ele forçou-se a se mover, lançando o cobertor indo para a beirada da cama. Ele não se importou que Hank estivesse bem ali no quarto com ele, quando ele se levantou e caminhou até a sua cômoda. Neste ponto, Jonny estava tão entorpecido, toda Cade Creek poderia ter estado no seu quarto e ele não teria se importado. Jonny agarrou uma calça jeans limpa e uma camisa. Uma vez que ele estava vestido, ele simplesmente foi até a porta do quarto e abriu-a, saindo sem dizer uma palavra a Hank. Não havia nada a dizer. Russ, mais uma vez, deixou claro para Jonny que as coisas que ele desejava estavam erradas. E, desta vez, ele tinha cruzado uma linha que não poderia voltar. Jonny sabia que a raiva fria que sentia ia se transformar em dor, em algum momento, mas ele não estava pronto para isso, não de qualquer maneira. Ele envolveu a sua raiva em torno dele como uma armadura. Quando chegou à sala de estar, ele fez uma pausa na entrada e olhou para a sala iluminada. Russ estava sentado no sofá, com a cabeça enterrada nas mãos. O delegado Marc Walker estava junto com um bloco de papel e uma caneta nas mãos, fazendo anotações. Ele estava vestido com roupas civis, de modo que Russ provavelmente o chamou diretamente em vez da estação. Jonny rezava que fosse verdade. Ele não queria que este fiasco fosse a público. — Delegado Marc. — Jonny entrou na sala, cruzando os braços. — Você precisava me ver? — Jonny viu a cabeça de Russ levantar rápido com o canto do olho, mas ele se recusou a olhar para o homem. Tanto quanto Jonny estava em causa, o homem já não era uma parte da sua vida. Ele iria lidar com a dor disso mais tarde. Agora, ele precisava manter o foco ou ele seria uma bola chorando no chão. — Sim, Jonny. — Os olhos de Marc foram até Russ por um momento antes de voltar para Jonny. — Russ me ligou há pouco para informar que tinha


havido um incidente. Ele me ligou diretamente porque ele não queria que este acontecimento viesse a público. Que Seja. — Não houve nenhum incidente. — Uh... — Os olhos de Marc olharam para Russ novamente. — Russ parece pensar que... As narinas de Jonny queimaram enquanto ele tentava se impedir de gritar. — Russ é um idiota. — Jonny! — Exclamou Hank. — Não, não — disse Russ calmamente. — Ele tem o direito de dizer o que ele quiser de mim. Os olhos de Jonny se estreitaram quando ele finalmente virou-se para olhar para o homem que tinha quebrado o seu coração. — Estou muito feliz por ter a sua aprovação. Os olhos de Russ estavam vermelhos e escuros. — Jonny... Jonny ignorou. Ele não tinha nada a dizer a Russell Bozeman. O homem tinha queimado a ponte. — Olha, — ele disse olhando para Marc. — Fui enviado para essa colisão frontal na rodovia na noite passada. Marc estremeceu. — Aquele com a jovem mãe? Jonny assentiu. — Depois disso, eu fui para o Rusty Nail para algumas cervejas. O barman chamou Russ para me buscar, porque eu tinha bebido muito para dirigir. Russ me pegou e me levou para casa. Ele decidiu que precisava ficar até Hank chegasse em casa para que eu não ficasse sozinho no meu estado embriagado. Em algum momento no meio da noite, as coisas esquentaram entre nós e uma coisa levou a outra. Nós batemos pélvis. Fim da história. — Jonny odiava colocar o que ele pensava que tinha sido tão especial em tais termos depreciativos, mas ficou claro que ele tinha sido o único a pensar que a noite foi especial. — Russ não me forçou nem ele me machucou de forma alguma. Se ele optar por sentir vergonha do que


aconteceu entre nós, então esse é o seu negócio. Eu não quero participar disso. — Russ não o forçou a ter relações sexuais com ele? — Marc perguntou com uma voz muito autoritária. Jonny tinha ouvido o homem usar a mesma voz antes, quando numa cena. — Não. — Foi tão simples como isso. — Eu não estava bêbado quando Russ e eu tivemos relações sexuais. Eu sabia exatamente o que eu estava fazendo. A respiração de Mac ficou aliviada e assim era a expressão no seu rosto. — Ok. Acho que isso é tudo o que eu preciso saber. Desde que Russ me ligou diretamente, e você não está abrindo acusações, eu não acho que isso tem que ir para registro. Podemos apenas cortá-la como um mal-entendido. — Certo. — A mandíbula de Jonny cerrou enquanto as atividades da noite foram somadas. — Um mal-entendido. — Eu estou apenas contente... — Marc parou de falar quando o seu celular tocou. Ele puxou-o para fora e olhou para a tela antes de levantar os olhos para encontrar Jonny. — Eu preciso atender isso. É da estação. Jonny assentiu. Quando Marc entrou na cozinha, Jonny ouviu o seu telefone celular tocar no quarto. Quando o celular de Hank tocou também, a boca do estômago de Jonny apertou. Isso não podia ser bom. Jonny correu para o seu quarto e pegou o celular. Ele apertou o botão de resposta quando ele se sentou ao lado da cama e estendeu a mão para os seus sapatos. Se todo mundo estava sendo chamado, algo maciço estava indo para baixo. — Aqui é Jonny Foster. — Coloque a sua bunda em movimento, Foster — disse Agnes. — É preciso de todas mãos no convés. Droga. — Eu estarei na estação em dez. — A linha ficou muda sem um adeus. Jonny não esperava um. Se todas as mãos estavam sendo


chamadas, então Agnes tinha as suas mãos cheias de entrar em contato com todos. Jonny colocou os sapatos e, em seguida, foi para o seu armário e tirou a sua camisa de paramédico. Ele não se incomodou em tirar a outra camisa, bastou colocar a camisa de trabalho em cima. Ele colocou o sistema de rádio no seu ombro. A última coisa que ele fez foi pegar o seu cinto de paramédico e o seu saco e depois sair do seu quarto. Ele reuniu-se com Hank quando o homem correu para fora do seu próprio quarto. — Posso pegar uma carona até a estação com você? — Perguntou Jonny. Hank fez uma pausa. — Quando você teve a sua última cerveja? Jonny piscou. — Eu não sei. — Você sabe que não pode atender a uma chamada, se você bebeu algo nas últimas doze horas. — Merda. — Jonny passou a mão sobre a sua cabeça. Quando outro pensamento o acertou, Jonny correu para a sala de estar, com os olhos fixos em Russ, que ainda estava sentado no sofá. — A que horas você me pegou no bar na noite passada? — Como é que é? Jonny revirou os olhos. — A que horas você me pegou no bar na noite passada? — Eu não sei — disse Russ — em torno da meia-noite, talvez? — Isso foi a cerca de 12 horas atrás, Jonny — disse Hank. — Se você está preocupado com isso, tenho certeza de que Marc tem um bafômetro na sua plataforma. — Eu não estou preocupado com isso — disse Jonny. — Eu só tomei quatro cervejas, mas não faria mal ir ao registro como estando sóbrio após este drama.


Hank acenou com a cabeça como se entendesse onde Jonny estava vindo. Ninguém na sua profissão queria colocar a sua carreira em risco porque eles tomaram ou não algo, muito menos qualquer outra pessoa se não estivesse suficientemente sóbrio para exercer as suas funções. — Tenho certeza de que Marc não se importaria de dar-lhe um teste de bafômetro. Jonny se virou quando ouviu Marc caminhar para fora da cozinha. Ele não gostou da palidez do rosto do homem. Ele estava praticamente transparente. — Agnes chamou todas as mãos no convés. O que é isso? — Perguntou Jonny. — Engavetamento de seis carros na Old Post Road. — Marc engoliu em seco, como se tentasse se impedir de vomitar. — O ônibus escolar do jardim de infância estava envolvido. — Com vítimas mortais? — Jonny sussurrou enquanto o seu estômago se afundava. Marc assentiu. — Sheriff Riley está na cena agora. Ele diz que é ruim. — Precisamos ir — disse Hank enquanto se dirigia para a porta. Marc correu para fora da porta logo depois dele. Jonny agarrou a sua bolsa e seguiu. Ele parou na porta e olhou para Russ. — Feche a porta quando você sair. — Espere! — Russ gritou ficando de pé. — Onde você está indo? — Trabalhar! — Jonny estalou. — Mas você é um estudante, — Russ insistiu. Seus olhos estavam arregalados, como se ele estivesse em estado de choque. — Eu sou um paramédico, Russ. Eu não tenho sido um estudante em meses. Onde você acha que eu ia todas as noites? Russ deu de ombros. — Você sempre voltava para casa tão cansado e desgastado. Eu pensei que você estava fora pendurado no bar e outras coisas.


— Oh sim, foi uma festa do caralho real. — Jonny passou os olhos sobre Russ, não gostando do modo como o seu coração doía quando ele olhou para o homem. — Eu quase desejo que eu tivesse estado jogando conversa fora. Isso poderia explicar por que você me odeia tanto. — Jonny, eu não... Jonny levantou a mão para parar Russ. Ele não estava mais interessado no que o homem tinha a dizer. Russ tinha destruído isso. — Você sabe, eu passei a maior parte do ano passado, querendo que você me amasse tanto quanto eu te amei. — Os olhos de Russ se arregalaram como se o homem ficasse chocado com as palavras de Jonny. Jonny não se importou. — Eu te amei tanto. — A respiração de Jonny engatou quando lágrimas de raiva se reuniram nos seus olhos. — Eu teria sido apenas seu amigo, se você não me quisesse assim. Eu teria tomado qualquer migalha que você enviasse no meu caminho. Eu sou patético. Mas qualquer homem que tem vergonha de estar comigo não merece o meu amor. — Jonny foi até a porta e se aproximou de Russ, perto o suficiente para sentir o calor do seu corpo. — Andrew Kramer me fez sentir vergonha das coisas que eu desejava. Ele me fez rezar todos os dias que eu acordasse e de repente descobrisse que eu não era gay. Ele me fez ter vergonha de me tocar porque era sujo e nojento. — Jonny preparou-se para obter as suas palavras quando uma lágrima escorreu pelo rosto de Russ. Ele tinha que ficar forte ou ele estaria de volta exatamente onde ele tinha estado antes, e era um lugar escuro que Jonny nunca queria visitar novamente. — Eu me recuso a deixar que você me faça sentir envergonhado de novo. Então, eu vou dizer isso apenas uma vez, Russell Bozeman. Fique fora da minha vida. Não fale comigo. Não venha ao meu apartamento. Nem sequer reconheça que eu estou vivo. — Cada palavra era uma facada no coração de Jonny, mas ele tinha que aprender a se proteger. Jonny andou para a porta. Ele ouviu Russ inalar bruscamente quando olhou para ele com toda a raiva e mágoa presa no seu peito. — Fique fora da minha vida.


Angústia encheu o coração de Russ, enquanto olhava para a porta vazia onde Jonny tinha estado momentos atrás. Ele sabia, sem sombra de dúvida, que ele tinha acabado de cometer o maior erro da sua vida. Se ele estava errado sobre Jonny estar fora em festas, o que mais ele tinha estado errado? As pernas de Russ sentiram-se instáveis o suficiente para ele ter que sentar-se no sofá. Nas últimas 12 horas, tudo o que ele pensou que ele sabia tinha mudado. Jonny já não estava na escola. Ele era um paramédico de pleno direito. Jonny não estava num relacionamento com Hank. Eles eram apenas colegas de quarto. Isso foi um grande problema. Enorme. Mas não tão grande como Jonny dizendo que ele o amava. Jonny amava. Essas palavras ressoaram na cabeça de Russ até que ela começou a doer. Como ele poderia ter perdido isso? Será que ele estava tão envolvido em ter certeza de que ele não machucasse Jonny, que ele realmente o machucou? A angústia que tinha escurecido os olhos azul-claros de Jonny antes dele se virar era algo que jamais deixaria Russ. Ele tinha feito isso. Ele tinha causado essa dor. Essa que deveria ter sido uma noite bonita entre eles e transformou-se em algo barato e de mau gosto. Jonny estava certo. Ele era um idiota. Ele tinha perdido uma coisa importante e agora ele precisava saber como corrigi-la. Ele não tinha certeza de que era possível corrigir o que ele tinha quebrado, mas ele tinha que tentar. Jonny merecia nada menos que a total devoção de Russ, e isso era exatamente o que ele estava indo obter, se ele gostasse ou não.


Capítulo Seis — Ok —, Chester Bailey disse e ele sorriu para todos que se reuniam ao redor da ilha central na sua cozinha gourmet, — hoje à noite vai ser uma refeição simples. Rolo de carne, batatas e molho, feijão verde, e pães. Jonny riu quando Yancy deslizou para fora o lábio inferior. — Sobremesa? — O homem enorme perguntou em voz lisonjeira que teria feito um orgulhoso menino de cinco anos de idade. — Não vai ter a sobremesa, certo? — Sim, Yancy, — Chester respondeu com uma voz exasperada. — Nós vamos fazer uma farofa de torta de maçã com sorvete de baunilha francês. — Sim! — Yancy era mais uma vez todo sorrisos. Onde o homem guardava toda a comida que comia era um mistério em Cade Creek que ninguém tinha sido capaz de resolver. Ele estava em melhor forma do que a maioria das pessoas que Jonny conheciam e mesmo assim ele comia como se não houvesse amanhã. Jonny estava feliz que ele não tinha que dar conta dos alimentos de Yancy. — Será que todos trouxeram os itens da sua lista? Jonny assentiu. Desde que ele e Hank eram companheiros de quarto, só fazia sentido que eles fizessem as compras juntos. Na aula de culinária de Chester, eles eram uma equipe assim como Yancy e os seus dois maridos eram


uma equipe. Havia um lugar feito para mais uma equipe como Chester gostava de manter as suas aulas pequenas, mas eles não tinham aparecido ainda. — Temos apenas alguns minutos antes do início da aula — disse Chester quando ele sorriu para todos. — Alguém gostaria de algo para beber, enquanto esperamos pelo resto da turma chegar até aqui? — Quem olhava podia ver a adoração nos olhos cinza esfumaçado de Chester quando ele olhou para o seu parceiro. — Jack fez uma limonada caseira para a aula de hoje à noite. Jack, o sócio de Chester, subiu com um jarro de líquido amarelo transparente. — Eu tenho que me manter na ponta dos pés ao redor dele. — Ele inclinou a cabeça em direção ao seu amante. — Eu ainda tenho algumas coisas na manga como esta velha receita familiar de limonada. — Eu vou tomar um copo. — Limonada não era a bebida favorita de Jonny, mas ele não a odiava também. Além disso, Chester parecia tão maldito orgulho do fato de que Jack tinha feito. Como ele poderia resistir? — Droga, — Jonny disse depois que ele tomou um gole da limonada que Jack lhe entregara. Ele ficou surpreso com o quanto ele gostou. — Esta está realmente muito boa. O que você colocou nela, Jack? Jack sorriu. — Segredo do bombeiro. — Legal. — Jonny sorriu de volta. —Diga a Hank para que ele possa fazer isso em casa. Jack ficou com os olhos verdes brilhantes enquanto ele ria. — Eu vou escorregar-lhe a receita antes de sair. — Bom. — Jonny tomou outro gole de limonada enquanto olhava ao redor do apartamento. Chester sempre deu as suas aulas no seu apartamento. O homem tinha a mais fantástica cozinha gourmet que Jonny já tinha visto. — Este é um ótimo lugar, Jack. — Foi tudo projeto de Chester. — O sorriso de Jack cresceu mais quando olhou ao redor do apartamento aberto, feliz. — Ele sabia o que queria.


Ele se reuniu com Mark Bozeman e os dois elaboraram um plano que pretendia modernizar o lugar, sem tirar o seu encanto. — Mark Bozeman? — Divertimento da noite de Jonny de repente teve uma queda livre. Mark era o pai de Russ. Jonny vinha fazendo o seu melhor ao longo das últimas duas semanas para evitar qualquer coisa que tenha a ver com qualquer coisa Bozeman. Ele não precisava do lembrete de quão estúpido ele tinha sido. Ele sabia que, eventualmente, ele ia correr em Russ ou um dos seus familiares. Ele estava apenas esperando por um pouco de tempo para se curar antes que isso acontecesse. — Isso é ótimo. O que mais ele poderia dizer? — A varanda é o melhor —, disse Jack. — Você já viu? — Não — Jonny sorriu. — Vamos. — Jack colocou a jarra de limonada para baixo na ilha central. — Eu vou te dar um pequeno passeio. Jonny riu do entusiasmo de Jack enquanto ele seguiu o homem para as portas duplas no lado oposto da sala principal. Para um chefe dos bombeiros, o homem era um pouco demasiado saltitante para Jonny. Ele imaginou Chester fazendo isso, no entanto. A mandíbula de Jonny caiu quando Jack empurrou a porta dupla aberta, revelando o grande pátio com vista para a rua abaixo. Eles estavam fora da rua principal, mas Jonny ainda podia ver o gazebo branco no meio do parque no centro da cidade. — Isso é incrível, Jack. — Certo? — Jonny ouviu quando Jack apontou as coisas especiais que Chester tinha feito para tornar a varanda fantástica como o aquecedor em um canto para que eles pudessem estar fora mesmo quando estava frio. A grande área de estar ao ar livre no canto Jonny queria enrolar-se com um bom livro, um cobertor, e um amante.


Ele só não tinha um amante. Ele precisava trabalhar nisso agora que ele já não estava à espera de Russ para ficar com a cabeça para fora da sua bunda. Surpreendentemente, havia uma quantidade incrível de homens bonitos em Cade Creek. Certamente ele poderia escolher um deles? — A aula está começando —, Chester chamou de dentro. Jonny sorriu quando ele se virou com Jack para voltar para dentro. Ele chegou às grandes portas duplas antes do seu mundo cair. Parado na ilha central na cozinha estavam todos os alunos que se inscreveram para aula de culinária de Chester... e Russ. — O que ele está fazendo aqui? —, Ele sussurrou. — Quem? — Jack perguntou enquanto os seus olhos corriam de Jonny para o grupo do outro lado da sala. — Russ. — Oh, Russ e Sammy se inscreveram para a aula de hoje à noite. Coração batendo tão forte que fez o seu peito doer, Jonny começou a ir para a porta. — Eu tenho que ir. — Hey, Jonny. — Jack agarrou o seu braço, impedindo-o de correr por toda a sala. Neste ponto, Jonny iria descer pela lateral do prédio. — O que há de errado? — Eu deixei algo queimando no fogão. — Foi uma desculpa estúpida, mas a única que lhe veio à cabeça no calor do momento. — Jonny. — Não. — Jonny puxou a mão do aperto de Jack. — Eu realmente preciso ir. — Ok. — A preocupação estava escrita por todo o rosto de Jack. — Você quer que eu fique com Hank? — Não. Só... — estômago de Jonny rolou quando Russ olhou na sua direção e os seus olhos se encontraram. Eles olharam um para o outro por um momento antes de Russ virar, rindo de algo que alguém disse. Garganta de


Jonny estava apertada. —Basta dizer-lhe que algo surgiu e eu tive que ir para casa. — Ok. — Diga a Chester obrigado. Vou dar-lhe uma chamada em um par de dias. Jonny ignorou todos na ilha central e foi direto para o armário do corredor. Ele pegou o casaco e estava fora da porta um instante depois. Jonny não começou a respirar mais fácil até que os seus pés tocaram a calçada. Uma vez que ele começou a voltar para o seu apartamento, Jonny começou a se sentir como um idiota. Ele ainda estava deixando Russ chegar até ele. Com certeza, ele sabia que não ia conseguir passar sobre o seu sofrimento durante a noite. Sua terapeuta tinha explicado isso a ele em grande detalhe. Mas seria bom não ter um ataque de pânico cada vez que via o cara ou ouvia o seu nome. Não estava congelando, mas Jonny ainda estava feliz que ele tinha pegado uma jaqueta. Ela segurou o leve frio no ar. Jonny não tinha percebido até que ele se mudou para cá que Cade Creek realmente tinha frio. — Bem, bem, olha o que o gato da vaquinha arrastou para fora. Jonny congelou quando um vulto escuro saiu na frente dele. Ele deu um passo lento para trás só para ouvir um barulho atrás dele. Ele estava com medo de tirar os olhos do cara na frente dele. O brilho malicioso nos olhos dele disse que ele estava fora para causar problemas. E ele tinha os olhos postos em Jonny. — Ei, olhe. — Jonny levantou as mãos quando ele deu um passo para a direita. — Eu não quero nenhum problema. — Não vai haver nenhum problema —, disse o rapaz quando ele puxou uma faca. — Dê-nos a sua carteira e todo o seu dinheiro e vamos estar no nosso caminho.


Jonny não era estúpido. Ele enfiou a mão no bolso de trás e puxou a carteira, estendendo-a para o cara com a faca muito afiada. Com exceção de um par de fotos, não havia uma única coisa em que ele não podia viver sem ou não poderia facilmente substituir com um telefonema. O dinheiro não valia a pena a sua vida. — Aqui, basta levá-la. O cara pegou a carteira, rindo enquanto ele começou a passar por isso, jogando as fotos e cartões de visita de lado na sua tentativa de chegar ao dinheiro. Jonny tentou ficar mais perto da calçada para que ele pudesse correr para a rua e talvez fugir. Ele foi agarrado por trás, virou-se, e se chocou contra a parede de tijolos de Kapheri Koffee Korner. Jonny gritou quando o seu rosto foi raspado por todo o tijolo, a pedra arranhando a sua bochecha. — Pare com isso, Brad, — o cara com a faca quebrou. — Você sabe que ele é um daqueles... — O que quer que o homem iria dizer foi cortado por um grito áspero. — Existe um problema aqui? Os olhos de Jonny se arregalaram ainda quando o seu coração pulou em saudação. Ele sabia de quem era a voz e, desta vez, ele ficou emocionado ao ouvir isso. — Russ. — Por que você não o deixa ir, Brad —, disse Russ com uma voz que prometia coisas profundas e escuras, se ele não cumprisse. — Eu não quero que ninguém confunda isso com algo que não é. — Ah inferno, Russ, estávamos apenas brincando —, o homem que tinha Jonny preso à parede, disse. — Nós não queríamos fazer nenhum mal. Jonny não teria chamado de besteira. Seu rosto não estaria pressionado na parede de tijolos, se eles não quisessem fazer mal. Pessoas que não tinham nenhuma má intenção não assaltavam outras pessoas.


— Se você quis dizer isso ou não, Jeff, eu não acho que Jonny está curtindo este jogo. — Não. — Jonny balançou a cabeça quando a pressão sobre as suas costas sumiu. Ele afastou-se da parede e se virou. O escurecimento do rosto de Russ quando ele rosnou não o tranquilizou. — Como É Que É? — Você está sangrando, — disse Russ. Jonny chegou até a sua bochecha, seus dedos vieram molhados. Sua mente parecia rodar com o caos enquanto ele olhou para a vermelhidão nos seus dedos. Não havia muito disso, mas, caramba, ele estava sangrando. Jonny estreitou o seu olhar sobre o homem de pé na frente de Russ. Ele estendeu a mão e pegou a sua carteira, levando-a de volta. Ele estendeu a mão. — Eu gostaria dos meus cinquenta dólares de volta, também. — Que cinquenta... ouch! — O cara pegou a parte de trás da sua cabeça, onde Russ lhe deu um tapa. — Porque você fez isso, Russ? — Dê o dinheiro de Jonny de volta, Jeff. — Oh homem. — Jeff enfiou a mão no bolso e tirou o maço de dinheiro que ele havia roubado fora da carteira de Jonny. Jonny percebeu isso quando o homem atirou para ele. — Eu iria agradecer a você, mas é o meu dinheiro. — Agora, as fotos —, disse Russ quando ele apontou para os itens que Jeff tinha puxado fora da carteira de Jonny e jogou no chão. Ele agarrou a parte de trás do pescoço de Jeff e empurrou-o para as fotos. — Pegue-as e as dê para Jonny. Jeff bufou, mas fez como Russ disse, inclinando-se para pegar as fotos que ele tinha jogado. Jonny soltou um pequeno grito quando ele foi pegá-las e Jeff rasgou uma das fotos em dois. — Oh, desculpe. As narinas de Jonny queimaram com fúria quando ele olhou em linha reta para ele. Jeff não estava arrependido. Ele tinha feito isso de propósito.


Jonny podia ver isso nos seus olhos. Ele só não achou que havia alguma coisa que ele podia fazer sobre isso. Seu coração estremeceu com a angústia quando ele olhou para a foto rasgada. Era uma das poucas imagens que ele tinha da sua mãe. Ela estava sentada em um balanço, Elliot, de um lado dela e Jonny do outro. Ela estava sorrindo para a câmera. Foi logo depois que ela tinha casado com Andrew e ainda acreditava que ele era um homem bom. Ela tinha estado tão feliz. Jonny rosnou e estendeu a mão, dando um soco no nariz de Jeff. — Você merda! —, Ele retrucou, enquanto observava jorros de sangue saírem do nariz de Jeff quando o cara pegou o seu rosto. — Você me bateu —, Jeff gritou. — Essa era uma das únicas fotos que eu tinha da minha mãe. — Jonny levantou o punho, pronto para bater no homem novamente. Jeff guinchou e correu atrás de Russ. Covarde. Isso sempre espantava Jonny como as pessoas poderiam ser valentões quando apoiados por seus amigos, mas quando confrontados com a verdadeira força, eles se voltaram covarde e corriam. Ou se escondiam como neste caso. — Eu vou chamar o xerife, — Jeff gritou. — Ele vai prender a sua bunda louca. Jonny puxou o celular do bolso e estendeu-o. — Por que não chama o xerife e ver quem ele prende primeiro? O homem que foi assaltado e defendeu-se ou o homem que o tinha assaltado? Jeff olhou para o telefone como se fosse mordê-lo. — Eu tenho que ir. Jonny ficou na verdade com uma espécie de surpresa com a rapidez com que Jeff e Brad fizeram a sua fuga. — Você sabe, se eles colocassem toda essa energia em algo que valesse a pena, eles poderiam realmente fazer algo de si mesmos.


— Jeff e Brad Murkily são desordeiros, desde que estavam nas fraldas —, disse Russ. — Eu não acho que eles vão mudar tão cedo. — Sim, provavelmente não. — Jonny olhou para os dois pedaços da sua imagem por um momento, esfregando o polegar levemente sobre o rosto da sua mãe. Deus, ele ainda sentia falta dela. Respirando, Jonny deslizou as duas metades na sua carteira e, em seguida, colocou a sua carteira de volta no bolso. Quando

ele

olhou

para

cima,

Russ

estava

observando-o

intensamente, seus olhos cor de caramelo escuro, ilegível. Jonny engoliu em seco, seu olhar arremessado para longe. Ele esperava por isso Russ não estava disposto a fazer uma cena. — Obrigado por... — Jonny acenou com a mão, distraído. — Isso. Russ olhou por um momento a mais como se ele estivesse tentando descobrir alguma coisa. Quando falou, sua voz era desprovida de qualquer emoção, quase obsoleta. — Ainda bem que eu estava aqui para ajudar. — Russ assentiu. — Você fique bem, Jonny. Jonny piscou em confusão quando Russ simplesmente passou por ele e foi para o seu caminhão. Abriu a porta, pegou algo de dentro, e, em seguida, fechou a porta e trancou-a. Ele nem sequer se virou para olhar para Jonny enquanto caminhava de volta para o prédio de apartamentos de Chester e desapareceu pelas escadas. — Isso foi... estranho. — Jonny sentiu insegura quando ele se virou e começou a voltar para o seu apartamento. Ele não entendia exatamente o que tinha acontecido, além do fato de que Russ tinha sido incrivelmente educado, e distante. Ele tinha sido muito distante. Jonny tinha sentido falta disso, mas agora que ele percebeu, ele não tinha certeza de que era o que ele queria. E se isso não fazia dele um hipócrita, ele não sabia o que fazia. Sentia como se o seu relacionamento com Russ, se ele poderia chamá-lo assim, era uma grande merda de passeio de


montanha russa. Ele simplesmente não conseguia descobrir se ele queria sair da montanha-russa ou ir para outra rodada.

Jonny mal reprimiu o seu grunhido quando Russ e Mitch entraram no Koffee Korner de Kapheri onde ele estava tomando café com Hank e alguns outros do corpo de bombeiros. Russ estava fora para torturá-lo. Era tão simples como isso. A montanha-russa estava se transformando em um trem. Russ continuou aparecendo sempre onde Jonny estava. Se ele saia para jantar no Cade Creek Café, Russ entrava para um hambúrguer. Se ele fosse para a aula de culinária, Russ estava lá. Se ele fosse para o mercado do agricultor, ele esbarrava em Russ. Inferno, o cara tinha até começado a ir à igreja, sentado em um banco do outro lado do corredor de Jonny, que misteriosamente sempre parecia estar vazio, não importa onde Jonny se sentava. Era uma conspiração. Tinha de ser. Não havia outra forma de que poderia Russ saber tudo sobre o paradeiro de Jonny. Bem, a não ser que alguém tivesse enfiado um dispositivo de rastreamento no seu traseiro, e ele não tinha tido qualquer ação desde que ele dormiu com Russ. Não importa o quanto ele tentou. Ele foi até o bar algumas vezes no último mês e ainda não tinha chegado a uma mordidela. Era como se houvesse uma enorme bolha em torno dele, uma que ninguém cruzava. Neste ponto, ele duvidava que ele pudesse conseguir um encontro com uma erva daninha, ah grande mentira. — Hey, Russ, Mitch, — Hank gritou quando ele levantou a mão no ar —, venha se juntar a nós.—


Deus, não! Jonny gemeu quando os dois homens acenaram fizeram o seu caminho até a mesa depois de obter o seu café. Russ não se sentou ao lado de Jonny, mas do outro lado da mesa no final. Eram nada menos do que quatro homens entre eles, e Jonny ainda sentia como se Russ estivesse praticamente em cima dele. Seu peito doía com a necessidade respirar ar fresco e limpo. Jonny pegou o seu café e se levantou. — Eu vou voltar para a estação. — Ele não esperou por ninguém dizer nada, apenas saiu correndo da cafeteria. — Hey, Jonny, espere um momento. Droga. Jonny parou, apertando os olhos fechados quando ele ouviu a voz de Russ. Ele apertou a mão contra o peito, desejando que ele pudesse respirar. — Hey, estou feliz que eu encontrei você — disse Russ atrás dele. Jonny abriu os olhos e rebocou um sorriso no rosto. — E ai como esta? — Elliot queria saber se você poderia tomar conta das crianças neste sábado, por volta das seis. Ele e Mitch querem sair para jantar. — Oh, sim. — Jonny relaxou. Esta era uma conversa perfeitamente inocente. Não havia razão para ficar tenso porque Russ estava ali olhando para ele com aqueles grandes olhos cor de caramelo de sonho. — Acho que posso fazer isso. — Que ótimo. Tenho planos se não eu ficaria. Planos? — Não tem problema. — Por que Jonny repente sentia que ele queria morder alguma coisa? — Obrigado. Vou deixar Elliot saber. Fique bem, Jonny.


Jonny esperou que Russ fosse dizer mais alguma coisa para ele e ficou um pouco confuso quando o homem simplesmente se virou e caminhou de volta para a loja de café. Mais uma vez ele ficou parado ali se sentindo como se tivesse acabado de comprar um bilhete para uma montanha-russa.

Jonny colocou Henry no seu quadril, enquanto observava Elliot arrumando o seu cabelo. — Você parece bem. Mitch vai pensar que você é totalmente lindo. — Eu sei — disse Elliot quando ele pegou uma mecha de cabelo da testa e empurrou-a para trás. — Eu só quero parecer perfeito. Nós não podemos sair assim com muita frequência. Mitch está até usando as suas botas novas. Isso era muito grande. Mitch só usava as suas botas novas para a igreja e funções sociais especiais, como casamentos e tal. — Elliot! — O quê? — Elliot virou os olhos arregalados na direção Jonny. — Será que Mitch te ama?— Todo mundo em Cade Creek já sabia a resposta para essa pergunta. Inferno, um homem na Lua provavelmente sabia a resposta. O sorriso de Elliot cada vez que via Mitch era certamente brilhante o suficiente para ser visto a partir dessa distância. Elliot franziu a testa. — É claro. — Então pare de se preocupar. Ele vai adorar passar um tempo com você, não importa o que você veste ou como se comporta o seu cabelo. — Sim. — Elliot começou a sorrir. — Você está certo.


— Duh. — Jonny sorriu quando Elliot riu. Missão cumprida. — Agora vai antes que o homem decida ir arar alguma coisa. Jonny seguiu Elliot descendo as escadas para o piso principal. Ele ficou com Henry e Hannah na varanda da frente enquanto eles observavam Mitch colocar Elliot no seu caminhão e, em seguida, eles saíram. Levar Elliot para ir a um encontro era mais difícil do que arrancar os dentes. O homem se preocupava com cada pequena coisa. Mas isso era parte do que fez Elliot tão especial. — Que tal ir fazer o jantar? —, Ele perguntou quando ele levou os irmãos de volta para a casa. Uma vez que ele estava na cozinha, Jonny colocou Henry na sua cadeira alta e, em seguida, ajudou a Hannah no seu assento elevado. Sorte para Jonny e as crianças, eles não iriam ter uma intoxicação alimentar, Elliot tinha cozinhado o jantar para as crianças antes dele sair. Tudo que Jonny tinha que fazer era esquenta-lo. — Yum —, disse Jonny quando ele levantou a tampa da panela. — Macarrão com queijo. Pelo menos era caseiro... com massa em forma de dinossauro. Jonny agarrou dois pratos e colocou um pouco da massa de queijo em cada prato. Ele acrescentou a fruta cortada que Elliot tinha deixado de fora e, em seguida, levou os pratos até as crianças. Uma vez que os dois tinham começado a comer, ele caminhou de volta para a geladeira e abriu-a, se perguntando se havia alguma comida de adulto dentro. Ele pegou um recipiente de iogurte de morango e alguns palitos de cenoura. Não era a sua ideia de boa comida, mas era melhor do que macarrão com queijo em forma de dinossauro. Jonny já tinha tido um pouco demais de macarrão e queijo na sua vida. Ele duvidava que eles fossem um dos seus alimentos favoritos. Jonny fechou a porta da geladeira... e gritou!


Russ apenas levantou uma sobrancelha como se ele não tivesse apenas assustado a viva fora de Jonny. — Não faça isso! Russ sorriu. Idiota. — Fazer o quê? — Perguntou Russ todo inocente. — Não me assuste assim. Sobrancelha escura de Russ arquearam sobre o rosto. — Você gostaria que eu usasse sinos? — Sim. — Jonny bateu o pé. Russ riu quando ele se afastou do batente da porta. — Você é bonito quando você está sendo um pirralho —, disse ele enquanto passava por Jonny como se nada estivesse acontecendo. — Eu não sou um moleque! — No momento em que Jonny girou e gritou as palavras, ele estava olhando para as costas de Russ quando o homem se afastou. — Irmão, — Russ gritou por cima do ombro sem virar a cabeça. Desgraçado. Jonny abriu a tampa do seu iogurte e começou a comer quando ele olhou para a porta que Russ havia desaparecido completamente. Ele não era um pirralho.

Capítulo Sete Russ rapidamente tirou a roupa antes de saltar no chuveiro. Ele inclinou a cabeça para frente e deixou o fluxo de água aquecida sobre a


cabeça, rezando para lavar a imagem de Jonny em um minuto. Que provavelmente tinha sido a mais sexy maldita coisa que ele já tinha visto em muito tempo, pelo menos um mês. Se ele não estivesse se esforçando para ganhar o seu caminho de volta para o coração de Jonny, ele iria deixá-lo chateado com mais frequência. O rubor quente que encheu as bochechas de Jonny tinha lhe dado um brilho rosado que o fazia parecer mais vivo e vibrante do que Russ já tinha visto. Se Jonny colocasse tanta energia na sua vida, ele seria imparável. O pé batendo tinha sido adorável. Deus, se ele pudesse fazer Jonny trazer essa alegria de viver para o quarto, ele nunca mais iria sair. Só de pensar no rubor no rosto de Jonny transformou o seu pau já semiduro em um tubo de aço. Russ gemeu quando ele se abaixou e espalmou a sua ereção, apertando até que ela doía. Bem, ele já doía, mas por uma razão muito diferente. Jonny estava deixando-o louco. Ele havia passado a maior parte das últimas cinco semanas inserindo-se na vida de Jonny em todas as oportunidades, mesmo indo tão longe como seguir o homem ao redor até que ele pudesse “aparecer” para ele. E Jonny ainda não lhe daria a hora do dia. Com certeza, ele trocou gentilezas quando necessário, mas, em seguida, ele saiu, logo que ele pudesse fazê-lo educadamente. Mais frequentemente do que não, Russ se viu correndo atrás de Jonny para passar apenas um momento a mais na sua presença. As noites eram o pior. Jonny não estava na sua cama, mas só de saber que ele queria estar lá mantinha Russ em um constante estado de excitação. Ele não achava que o seu pênis tinha ficado macio em semanas, nem mesmo depois de ter se masturbado a cada noite com fantasias de Jonny. Hoje à noite não seria diferente. Russ pressionou a sua mão livre contra a parede do chuveiro e começou a acariciar o comprimento do seu pênis


duro da raiz até a pontas, uma e outra vez, apertando, acariciando, esfregando o polegar sobre a coroa. Sua respiração engatou quando os seus golpes fortes aumentaram em velocidade. Russ se encostou à parede do chuveiro atrás dele, apoiando-se antes de chegar para baixo para dar um puxão nas suas bolas. Aos olhos da sua mente, ele via os dedinhos finos de Jonny puxando o seu saco e bolas, as unhas sem corte arrastando através da sua pele formigando. Russ gostava do seu sexo um pouco sobre o lado áspero, outro motivo que ele tinha tentado tão difícil colocar distância entre ele e Jonny. Ele não achava que o homem estava pronto para a sua marca intensa de sexo. Agora, ele estava pensando de forma diferente. Se ele pudesse chegar a Jonny e fazer mais do que olhar para ele. Russ puxou um pouco mais duro, o seu alto gemido ecoando pelo banheiro como uma bala ricocheteando em uma parede. Seu corpo tenso, seus músculos se apertaram enquanto cada nervo do seu corpo ficou eletrificado pelo prazer que disparou através do seu sistema. — Porra, Jonny! — A cabeça de Russ bateu na parede de azulejos, quando ele gozou, cordas de sêmen saindo do seu pênis e se misturando com a água quente pulverizando para baixo na sua pele. Russ caiu contra a parede quando ele deu ao seu pênis sensível mais alguns movimentos longos. Isso foi surpreendentemente curto e doce, mas, caramba, isso era bom. Russ se inclinou para o spray do chuveiro de novo, molhando a cabeça antes de pegar o shampoo. Ele precisava parar de fazer isso. Ele estava começando a ter calos no seu pau de se masturbar e fantasiar com Jonny. Jonny de joelhos. Jonny chupando o seu pênis. Jonny inclinando-se sobre qualquer coisa com uma superfície plana. Basicamente, Jonny.


Ele sabia que se pudesse colocar Jonny na sua cama, ele poderia ser capaz de pensar novamente. E não era só porque ele sabia que o sexo seria excelente. Ele precisava segurar Jonny, apenas para deitar ao lado dele e respirar o homem. Russ pegou a garrafa de sabão liquido e derramou um pouco na esponja que estava pendurada no chuveiro. Quando ele esfregou o seu corpo, sua mente vagava em pensamentos sobre Jonny novamente. Ele duvidou que os seus pensamentos tivessem estado longe de Jonny em semanas, talvez meses. O homem chamou a sua atenção a mais de um ano atrás, quando ele chegou no meio da noite. Seus olhos azul-claros tinham estado acesos com medo, mas a sua mandíbula estava apertada com um orgulho teimoso que chamou os instintos mais básicos de Russ. Ele sabia que se conseguisse que Jonny o aceitasse, eles seriam imbatíveis. Convencer Jonny que ele não era um monstro ia ser mais difícil do que aceitar o fato em si mesmo. Russ tinha a muito tempo entrado em acordo com as coisas que ele gostava. Desejar um homem tão abusado quando ele gostava do lado mais áspero do sexo era como tentar vencer a maré com um mata-moscas. Russ lavou o cabelo e, em seguida, enxáguo. Ele desligou a água e pegou uma toalha. Ele deu uma tentativa desanimada na secagem. Jonny estava lá embaixo, e mesmo que ele planejasse sair, Russ queria outro vislumbre do seu belo rosto. Ficar a noite no bar não era algo que ele queria, mas se ele queria que o seu plano desse certo, ele precisava fazer-se escassos. Pagar para Mitch e Elliot sair para um jantar romântico para dois tinha sido um golpe de gênio. Ele garantiu que Jonny estaria na casa quando Russ chegasse. Ele também se assegurou de que Jonny estaria pensando em Russ quando ele estivesse vindo fresco de um banho muito tempo depois que


ele saisse para ir ao bar. Se ele jogasse as cartas certas, Jonny ainda estaria pensando nele quando ele voltasse em poucas horas. Russ colocou um jeans limpo, certificando-se de que eles fossem os que abraçavam as suas coxas musculosas. Ele teve que chupar o seu estômago para conseguir fecha-lo e a respiração era opcional, até que se soltou um pouco, mas ele envolvia a sua bunda como uma segunda pele. A regata branca e camisa de flanela vermelha com as mangas arregaçadas exibiam os músculos salientes nos seus braços. Seu chapéu de cowboy e botas completava o resto da sua roupa. Russ sorriu enquanto ele jogou um pouco de água de colônia. Ele não queria Jonny bravo com ele, mas um pouco de ciúme não fazia mal a ninguém. Talvez se Jonny pensasse que alguém mais estava interessado nele, o homem faria uma reivindicação. Ele poderia sempre ter esperança. Depois de verificar-se no espelho uma última vez, Russ saiu. Ele podia ouvir as crianças conversando enquanto ele descia as escadas. Com um pequeno sorriso n seu rosto, Russ entrou na pequena copa e inclinou-se pressionando um beijo na cabeça de cada criança. Quando ele olhou para cima, os olhos de Jonny estavam estreitados em fendas irritadas. Muito fantástico! Russ jogou o seu chapéu na cabeça e, em seguida, deu-lhe um pequeno puxão na borda. — Volto depois. Fique bem, Jonny. — Vai aonde? Era tudo que Russ poderia fazer para manter o sorriso do seu rosto quando ele começou a virar. — Sair. Russ deixou por isso mesmo, enquanto caminhava para fora da cozinha. Ele ouviu algo bater em cima da mesa atrás dele, mas ele continuou. Agora que ele tinha deixado cair a abelhinha na capota de Jonny, era hora de


deixá-lo apodrecer. Talvez quando ele voltasse, Jonny estaria pronto para falar. Houve um salto decidido na etapa de Russ enquanto ele caminhava para o seu caminhão. Ele subiu e ligou o motor. Quando ele começou a se afastar, Russ viu as cortinas no quarto se mover, a forma escura de uma cabeça aparecer. Ei, Jonny era bom e estava com ciúmes. Russ não podia esperar para chegar em casa. Ele desejava que ele não tivesse que sair agora, mas isso era parte do plano. Depois de conversar com Elliot, Mitch, e Hank, e explicando-lhes que tinha sido um absoluto idiota, todos tinham chegado a um plano para ajudá-lo a obter Jonny de volta. A parte principal do plano era dele jogar duro e conseguir o tempo todo estar na frente do homem. Jonny tinha decidido cortar suas emoções, e era onde Russ estava preocupado. Russ necessitava romper a parede que o homem tinha colocado entre eles. Ele precisava mostrar a Jonny que ele era procurado, necessário, amado mesmo. Ele precisava mostrar a Jonny que ele estaria lá para ele para o bem e o mal. Ele precisava de to... Russ prendeu a respiração e empurrou o caminhão para o lado da estrada quando o SUV do xerife veio rasgando ao virar da esquina e, em seguida acelerou passado por ele. Russ observou as luzes vermelha e azul piscando desaparecerem no seu espelho retrovisor. Porra, Xerife Riley estava dirigindo como um morcego fora do inferno. Russ sacudiu a cabeça e começou a dirigir o caminhão de volta para a estrada quando um outro veículo da polícia com luzes piscando veio virando a esquina. Desta vez, enquanto observava as luzes piscando desaparecer ao longe, a sensação de frio começou a se firmar no seu intestino, crescendo mais frio e maior quando a ambulância chegou ao virar da esquina e partiu para a escuridão, atrás dos outros dois veículos. Caramba!


Russ girou o caminhão e pisou no acelerador, atirando o caminhão na estrada de volta para a fazenda. Foda-se o plano. Ele precisava ter certeza de que a sua família estava a salvo. Ele poderia vir com algo mais tarde, depois que o seu coração parasse de tentar bater o seu caminho para fora do seu peito. Se alguma coisa acontecesse com Jonny ou uma das crianças, ele nunca iria se perdoar por deixá-los sozinhos. Ele deveria ter ficado e protegido. Jonny ele não era um lutador, e as crianças... bem, eles eram apenas bebês. Russ sentiu como se o seu coração pudesse parar de bater quando ele entrou na garagem e descobriu todas as luzes piscando bem na frente da sua casa. Ele puxou para a direita para cima do gramado e parou o caminhão, desligando o motor e puxando as chaves enquanto ele abria a porta. Ele saltou para fora e começou a ir para a casa em um ritmo rápido. Seus passos abrandaram quando viu um guarda na frente de seu veículo, algemar alguém quando ele leu os direitos dele. Russ se aproximou um baixo rosnado furioso no seu peito quando ele reconheceu o homem algemado. Brad Murkily. Russ olhou em direção a casa. Onde estava o Jeff? Brad e Jeff nunca iam a lugar nenhum sozinhos. Era como se os irmãos fossem ligados pelo quadril ou algo assim. Eles faziam tudo juntos, inclusive se meter em encrencas. Russ correu pelo resto do quintal e até os degraus da frente. Ele quase arrancou a porta de tela das suas dobradiças quando ele abriu-a. Parecia que todas as luzes da casa estavam acesas quando ele entrou. Seu olhar esquadrinhou a sala em um piscar de olhos. Um paramédico estava no sofá com Henry e Hannah, que estavam sentados em silêncio, manchas de lágrimas nas suas bochechas pálidas.


— Eles estão feridos, Terry? — Russ mal conseguia pronunciar as palavras. Ele sabia que precisava descobrir se as crianças estavam bem antes de procurar por Jonny. As crianças tinham que vir em primeiro lugar. O paramédico saltou como se não esperando alguém estar lá. Quando ele viu Russ, ele balançou a cabeça. — Não, cara, — Terry respondeu, — mas eles estão com certo medo. — Será que a casa foi preso? Terry assentiu. — Pois é. O xerife procurou-o quando ele chegou aqui. Russ soltou um suspiro aliviado. Ele não queria enviar Terry e as crianças para o andar superior se ainda pudesse haver perigo ali. — Os quartos são as duas portas do lado esquerdo no topo da escada. Por que você não os leva até lá enquanto eu encontro Jonny? O paramédico assentiu, pegando Henry em seus braços e segurando a mão de Hannah. — Ele está na cozinha com o xerife. Russ parou tempo suficiente para lhes dar um abraço e algumas palavras de conforto que eles provavelmente não entenderiam mas eles entenderiam o som suave da voz de Russ. — Eu vou voltar tão logo eu veja Jonny e fale com o xerife. E descobri que diabos estava acontecendo. Russ esperou até que Terry desapareceu subindo as escadas com as crianças e, em seguida, foi para a cozinha. Todo o medo e raiva que ele estava segurando em cheque irrompeu quando ele entrou na cozinha e viu o curativo na parte frontal da testa de Jonny. Só por ter cerrando os dentes e cerrando os punhos foi que Russ foi capaz de manter-se de gritar. — Jonny. A cabeça de Jonny se virou. Seus olhos nadavam com lágrimas de medo, mas o alívio brilhou neles tempo suficiente para Russ segurar o homem nos braços. Jonny pulou da cadeira e correu pela cozinha, jogando-se nos


braços de Russ. Russ simplesmente o abraçou tão próximo como duas pessoas poderiam ficar com as suas roupas ainda ligadas. — Estou aqui, bebê —, ele murmurou contra o topo da cabeça de Jonny. — Eu estou aqui. Eu não estou indo a lugar nenhum. Ele havia se afastado da casa por talvez dez minutos. O que poderia ter acontecido nesse período de tempo? Russ manteve Jonny pressionado ao seu peito quanto ele levantou os olhos e fixou-os no xerife. — O que aconteceu?

Capítulo Oito Jonny sabia que ele não deveria ficar tão aliviado ao ver Russ, mas ele estava. Ele sabia que ele não deveria estar tão feliz ao ouvir as palavras de tranquilidade

de

Russ,

mas

o

acalmou

como

nada

mais

podia.

Ele

especialmente sabia que ele não deveria está nos braços do homem, mas ele não estava pensando em se mover, a menos que o forçasse a isso. Não, desde que ele tinha fugido do seu padrasto insano ele tinha estado com medo. Era uma sensação de frio, que ele nunca queria experimentar novamente. E ele tinha pensado que ele tinha deixado o desespero profundo para trás até hoje à noite. Russ não tinha ido embora mais do que um par de minutos antes dos dois homens o atacar. — Nós ainda estamos tentando descobrir isso tudo, Russ — disse o xerife. — Pelo que Jonny nos contou, ele estava aqui com as crianças alimentando-os quando ouviu algo no outro quarto. Sabendo que ele estava


sozinho em casa com as crianças, ele foi para investigar, quando ele foi atacado por dois homens. Só de ouvir o xerife falar fez o estômago de Jonny embrulhar. Seus olhos se arregalaram quando Russ agarrou-o pelos braços e obrigou-o a se afastar o suficiente para que eles pudessem olhar um para o outro. — Você está bem, Jonny? — Os olhos Russ foram para o curativo na testa de Johnny. — O que aconteceu? — Um deles me bateu. Quando caí, bati no canto da mesa de café com a minha cabeça. — Jonny franziu a testa enquanto lembrou de outra coisa. — Foram esses dois caras que tentaram me assaltar, há algumas semanas. Russ assentiu. — Eu reconheci Brad no exterior. Marc estava algemando-o. — Algo escuro e perigoso brilhou nos olhos de Russ. — Eu não vi o Jeff. Os lábios do xerife se apertaram. — Ele foi embora. — Como? — Russ rosnou. — Eles correram quando as crianças começaram a chorar — disse Jonny. — Eu não acho que eles esperavam que estivessem aqui. — Nós pegamos Brad se esgueirando pelo celeiro — Xerife Riley respondeu. — Eu chamei os delegados para procurar Jeff. — Como você chegou aqui tão rápido? — Russ perguntou quando ele olhou para o xerife. O xerife sorriu. — Acredite ou não, Hannah ligou para o 911. Ela disse que o seu irmão estava gritando e dois homens estavam machucando-o e, em seguida, ela deu ao operador o seu nome completo para que eles pudessem vir salvar o seu irmão mais velho. Jonny estava tão orgulhoso dela que ele não pôde deixar de sorrir, mesmo que a sua cabeça latejasse como se um gongo estivesse tocando no


seu crânio. Elliot e Mitch tinham estado trabalhando com ambas as crianças no caso de que houvesse uma emergência. Acho que valeu a pena. — Nós vamos pegar Jeff, Russ. — Os olhos de Russ se estreitaram. — Seria melhor. Jonny ficou... mais ou menos chocado quando Russ rosnou... mas, novamente, não. Russ era o tipo de homem que poderia rosnar muito bem. Era uma espécie de sexy, também, não que Jonny jamais iria admitir isso para o homem. Ele não estava indo para lá novamente. Na verdade, ele se permitiu alguns momentos de estar nos braços de Russ, um lugar que ele tinha sempre me sentido seguro, mas já era o suficiente. O homem já achava que ele era um minúsculo. Jonny não precisa adicionar mais nada. Jonny plantou as mãos sobre o peito de Russ e se afastou... só para grunhir quando ele foi puxado de volta para o peito de Russ mais uma vez. — Russ... — Silêncio, bebê — disse Russ quando ele acariciou as costas de Jonny. — Você está interrompendo o xerife. Sério? Isso era com o que ele estava indo? As sobrancelhas de Jonny dispararam para cima da testa quando Russ se inclinou e lhe deu um beijo nos seus lábios antes de voltar a falar com o xerife. Ele se sentiu como se estivesse sem palavras, porque ele não conseguia passar por isso com um único pensamento. Russ o havia beijado. Ele nem sequer discutiu quando Russ levou-o para a sala de estar. Em vez de ir para o sofá como Jonny teria esperado, considerando que havia dois deles, Russ caminhou até uma das grandes poltronas individuais, puxando Jonny para o seu colo depois que estava sentado. Quando Jonny tentou se levantar, Russ apenas apertou os braços, mantendo Jonny bloqueado no local.


O xerife tinha um sorriso de diversão nos seus lábios quando ele passou por eles e sentou-se no sofá. — Onde estão as crianças? — Jonny perguntou quando ele olhou em volta. — Eu pensei que era melhor se eles não estivessem aqui para isso — disse Russ. — Eu pedi para Terry levá-los até os seus quartos. Jonny soltou um suspiro aliviado. — Eu não acho que eles viram nada, mas eu sei que eles me ouviram gritar. Eles têm que estar com medo. — Será que alguém chamou Elliot e Mitch? Jonny assentiu. — Eu liguei para eles. Eles disseram que viriam direto para casa. — Isso é bom. Elliot provavelmente iria esfolar a nós dois, se alguém não o chamasse. — Russ parecia satisfeito com a resposta de Johnny, mas ele ainda tinha raiva queimando nos seus olhos quando ele virou-os para o xerife. — O que vai acontecer com Jeff e Brad? — Eu pedi a Agnes para colocar uma busca para Jeff e eu tenho um dos meus delegados indo falar com o seu pai para ver se podemos localizá-lo. Enquanto isso, Brad vai ser levado até a delegacia e fichado por arrombamento e assalto. — O xerife disparou a Jonny um olhar que o fez baixar os olhos. — Depois ele vai para o hospital. Russ apenas levantou uma sobrancelha. — Eu bati nele com o atiçador de lareira — Jonny admitiu. Russ sorriu. — Bom. O xerife virou uma página limpa no seu bloco de notas e, em seguida, olhou para Jonny e Russ. — Você disse algo sobre Jeff e Brad assaltando você? Quer me dizer sobre isso? Se conseguirmos estabelecer um padrão aqui... — Cerca de um mês atrás, eu estava em uma das aulas de culinária de Chester — disse Russ. — Eu esqueci algo no caminhão. Jonny tinha estado na aula, mas teve de sair mais cedo. Quando cheguei lá fora, eu vi Jeff e Brad


abordando Jonny. Eu entrei e os fiz devolver a carteira e o dinheiro que haviam roubado e, em seguida, eles saíram. — Isso foi tudo o que aconteceu? Os lábios de Johnny franziram enquanto ele pensava sobre a imagem que um dos homens rasgou. Ele não suportava repartir com o xerife. Era apenas uma foto. Mas para Jonny, tinha sido um de seus bens mais valiosos. Ele teria dado cada centavo na sua carteira para manter essa foto intacta. — Jeff rasgou uma foto da mãe de Jonny. Jonny piscou para Russ. Ele sabia? — Eu pedi a Hank para pegá-la para mim e, em seguida, a enviei para um especialista em restauração na cidade que está tentando consertá-la — continuou Russ. — Felizmente, nós vamos saber mais em um par de semanas. Jonny inalou, uma respiração instável lenta. — Você está tentando consertá-la? — Ele ignorou totalmente o fato de que Russ tinha pedido a Hank para roubar a foto rasgada. Isso simplesmente não parecia importante neste momento. Russ sorriu tristemente enquanto ele acariciava os seus dedos pelo cabelo de Jonny antes de descansa-los na sua nuca. — Eu sei o quanto essa foto significa para você, bebê. O cara com quem eu falei não foi positivo de que ele poderia consertá-la, mas ele disse que iria tentar. — Você fez isso por mim? Algum tipo de luz interior brilhou nos olhos marrom caramelo de Russ quando o seu olhar encontrou com Jonny. — Eu não consigo pensar em nada que eu não faria por você, Jonny. Oh garoto. Jonny lambeu os lábios, observando distraidamente o pau que endurecia sob a sua bunda e estava no jeans apertados de Russ. Ele não tinha certeza de como responder a essa afirmação. Russ parecia desprezar tudo o


que ele fez por muito tempo. Como ele poderia estar certo de que o homem realmente quis dizer isso desta vez? — Se isso é verdade, então por que você está tão envergonhado de estar comigo? — Essa era a única coisa que mais o consumia. Bem no fundo da sua alma, ele desejava a resposta. Ele precisava saber o que ele fazia para manter Russ se afastando dele a cada vez que eles pareciam estar chegando perto. — O que eu fiz para você se afastar? Diga-me e eu não vou mais fazer isso. Ele até desistiria do sexo se isso fosse algo que Russ não queria. — Oh, bebê, não. — Os enormes braços de Russ enjaularam Jonny quando o homem se levantou e caminhou para fora da sala. Ele não parou até que estava na cozinha novamente. Russ colocou Jonny suavemente para baixo sobre o balcão e se colocou entre as suas coxas. Jonny engasgou quando a impressionante protuberância de Russ se empurrou para cima direto contra o ápice das suas coxas. Tudo o que os separava eram duas peças finas de brim. Muito fino. Jonny podia sentir o calor saindo de Russ como uma parede de vapor. — Russ, o... — as palavras de Jonny foram abafadas sob o ataque de um beijo que o queimou ate os dedos dos pés. Ele agarrou a flanela vermelha cobrindo o peito de Russ e segurou-o em suas mãos quando ele afundou no beijo escaldante. Ele envolveu as pernas ao redor das coxas grossas de Russ, tentando impedir o homem de ir a qualquer lugar exceto onde estava. Porra, isso era bom. Russ não beijou. Ele o consumiu, conquistando-o. Ele se tornou prisioneiro. Jonny ansiosamente abriu a boca e deixou o homem, sua língua timidamente tocando a de Russ em seguida, acariciando ao longo do apêndice, quando o homem não protestou. Quando

dedos

poderosos

apertaram

suas

nádegas,

Jonny

choramingou. Não porque doía, mas por causa de quanto isso o fez doer mais.


Cada ponto de contato queimado como se um ferro quente estivesse sendo pressionado n sua pele. A barba por fazer no rosto de Russ raspou no rosto de Johnny quando o homem aprofundou o beijo, os braços apertando ao redor do corpo de Johnny, seus dedos apertando profundo o suficiente para deixar hematomas. Jonny abriu a boca mais larga quando a língua de Russ mergulhou, varreu e explorou. Beijar Russ fez o seu estômago formigar e o seu coração bater mais rápido. Isso fez os seus pulmões tentarem respirar, e ainda assim ele nunca queria que acabasse. Jonny choramingou quando Russ se afastou dele. Ele queria beijá-lo. As mãos de Russ deslizaram para cima dos lados de Jonny, e depois se enrolaram em volta dele, puxando o seu corpo mais perto antes de subir para o seu rosto. — Eu nunca tive vergonha de você, Jonny. — A voz de Russ era de aço rouco, a intenção de transmitir a verdade das suas palavras ainda instável com a necessidade reprimida. Seus olhos caramelo seguiram o movimento do polegar enquanto ele gentilmente acariciou a curva da bochecha de Jonny. — Eu acho que você é quase perfeito, e eu sei disso desde a noite em que que coloquei meus olhos em você. — Então por que... — o polegar de Russ pressionou sobre os lábios de Jonny antes de correr ao longo da borda. — Por que eu mantive a minha distância de você? Jonny assentiu, mas apenas ligeiramente. Ele queria saber a resposta para essa pergunta mais do que ele queria respirar, mas ele também não queria desalojar o polegar de Russ. — Eu estava com medo. — Russ riu, seu rosto tingindo com uma pequena quantidade de cor quando as sobrancelhas de Jonny levantaram. — As coisas que eu gosto, Jonny... elas não são para todos. E quando você


apareceu aqui, você estava tão gravemente ferido. Eu não queria acrescentar a isso. Jonny franziu a testa, confuso. Russ nunca iria machucá-lo. Ele sabia disso, tanto quanto ele sabia que o sol ia chegar na parte da manhã. — Eu não entendo. Ele respirou fundo quando os dedos da outra mão de Russ apertaram suas nádegas. — Você sente isso? — Russ sussurrou asperamente. Jonny assentiu, quando ele levantou a bunda. Se era para aliviar a pressão ou silenciosamente implorar por mais, ele não sabia. Ele só sabia que a pressão o fez doer. Seu pênis estava tão duro, ele estava dolorosamente apertado no seu zíper, mas mesmo isso se sentia bem. Isso lembrou-lhe que ele estava vivo e bem onde ele queria estar há mais de um ano. — Eu gosto de coisas ásperas, Jonny. — Russ se inclinou e esfregou o rosto mal barbeado sobre a pele de Jonny. Jonny sabia que ele ia ter uma marca vermelha. — Eu quero te abraçar e te tocar e exibi-lo para o meu prazer. Eu quero marcá-lo com as minhas mãos e os meus dentes, e eu quero que o mundo veja as marcas que deixo em você para que eles saibam que você pertence a mim. Quando os dentes de Russ rasparam sobre a borda da sua mandíbula, Jonny gemeu e deixou a cair cabeça para trás, expondo a sua garganta para o homem. Seu pênis estava tão duro que parecia à beira da ruptura. Ele nunca tinha estado tão ligado na sua vida, nem mesmo quando Russ o tinha fodido antes. Jonny se perguntava se era porque Russ tinha se segurado antes. Se estas eram as coisas que Russ queria, precisava, então Jonny sabia que o homem não tinha cedido aos seus desejos antes. Tinha sido muito gentil. Jonny o queria feroz. Ele queria ser levado e apresentado e fodido e, deus, ele queria usar as marcas de Russ como um emblema de propriedade.


Ele queria que todos soubessem que este homem grande e glorioso o tinha reivindicado. — Por favor — Jonny choramingou quando ele estendeu a mão e agarrou o cabelo de Russ, enrolando os fios curtos de cabelos castanhos em torno dos seus dedos até que eles estavam emaranhados. Ele nunca tinha estado tão desesperado antes, tão necessitado. Seu sangue ferveu com cada raspagem dos dentes de Russ ao longo da sua pele hipersensível. Seu coração disparou ainda mais rápido quando Russ beijou uma trilha no seu ombro. — Russ. — Vou fazer você meu — Russ sussurrou antes de morder a pele macia do ombro de Johnny. Ele não quebrou a pele, mas o estímulo adicional foi a ruína de Jonny. Ele clamou a sua libertação, seu corpo apertado, frenético. Os olhos de Jonny rolaram, a cabeça caiu, e ele gritou o nome de Russ quando gozou duro, saturando a frente do seu jeans com sêmen. — Foda-se, bebê! — Russ rosnou quando ele se inclinou para trás e, em seguida, apertou a mão contra a frente do jeans de Jonny, bem em cima da mancha molhada. — Isso é tão gostoso. Jonny engoliu em seco. — Sim? Ele estava meio que a espera de Russ começar a sentir vergonha de novo, talvez fugir. Isso parecia ser o que acontecia em todos os outros nada tempo sexual que aconteceu entre eles. — Vai sair agora? Os olhos de Russ estavam sombreados com surpresa quando eles se viraram para Jonny. — Não, eu não vou te deixar. — Você sempre me deixou no passado. — Você não era meu no passado. — Os olhos de Jonny se arregalaram quando Russ deu um aperto sólido na sua nuca. Não era doloroso, mas foi um pouco assustador, mas não o suficiente para Jonny dizer a Russ para parar. — Agora você é. — O olhar aquecido de Russ varreu Jonny como se ele estivesse indo queimá-lo vivo. — Eu marquei você, Jonny, e eu vou


continuar na marcar você. Eu vou deixar o mundo inteiro saber que eu te fiz meu. Jonny engoliu em seco. Seu pênis se sacudiu como se estivesse tentando voltar à vida. — Você está me mantendo dessa vez? Os dedos de Russ serpentearam debaixo da camisa de Johnny, trancando sobre um dos seus mamilos. O corpo inteiro de Jonny empurrou quando Russ apertou a pequena saliência, torcendo-o com cuidado, em seguida, mais duro até que a pressão foi tão intensa, que Jonny pensou que ele poderia voltar. — Nós vamos conversar com Brody amanhã depois da igreja. A mente de Jonny estava flutuando, numa névoa prazerosa nublando os seus pensamentos quando ele empurrou o seu peito nos dedos de Russ, querendo mais contato. — Falar com o Br-Brody? — Ele sussurrou em transe. — Por que... por que estamos falando de Brody? — Eu disse a você, Jonny. Eu estou fazendo você meu. — O sorriso de Russ era o de um homem satisfeito com a sua vida, com as decisões que ele tinha feito. Era quente e feroz e fez Jonny doer. — Vamos começar com um casamento.

Capítulo Nove Russ encostou-se na moldura da porta da cozinha, enquanto observava Jonny lavar o último dos pratos do jantar. Ele podia ver o furtivo olhar que Jonny manteve enviado para ele quando achava que ele não estava


olhando, só que ele estava sempre à procura. Depois desta noite, ele duvidava que ele iria parar de procurar. Ele seriamente duvidou que ele seria capaz de tirar os olhos de Jonny pelo resto das suas vidas, e ia ser o resto das suas vidas, se ele tinha algo a dizer sobre isso. Russ tinha tentado o seu melhor para se distanciar de Jonny. Ele tinha feito tudo o que podia para dar ao homem uma chance de ter uma vida longe dele e buscar as coisas intensas que ele parecia precisar. Ele estava cheio disso. Jonny parecia almejar as coisas que Russ queria quase tanto como ele. Jonny tinha vindo à vida sob as suas mãos. Russ gemeu enquanto o seu corpo se apertou quando ele se lembrou da maneira como a pele de Jonny tinha se acendido com desejo. O homem tinha sido impressionante. Se Russ tinha algo a dizer sobre isso, Jonny estaria com ele antes que a noite terminasse. Ele queria o lindo corpo de Jonny espalhado no seu edredom negro, com os braços esticados sobre a cabeça presos com as algemas forradas de pele que Russ tinha no seu gabinete especial. Ele não podia esperar para usar restrições parecidas em torno das coxas de Jonny, puxando-as para cima, separando-as, expondo completamente tudo o que ele tinha para oferecer ali para Russ desfrutar. E ele aproveitaria cada segundo. Haviam tantas coisas que ele queria fazer com o corpo de Jonny que a sua cabeça ficou tonta por falta de sangue. Tudo estava concentrado no seu pau duro. — Você está quase pronto, Jonny? Mesmo sabendo que Russ estava ali olhando para ele, Jonny ainda pulou. — Hey. — Russ caminhou pela cozinha e se pôs diretamente atrás de Jonny. Ele passou os braços ao redor do corpo do Jonny, puxando o homem de volta contra ele antes de abaixar a cabeça para acariciar o lado do seu pescoço, mordiscando um pouco. — Porque tão tenso, Jonny?


O encolher de ombros de Jonny não deu a Russ nenhuma pista. Levantando Jonny por seus quadris, Russ o girou e sentou-o na ilha no meio da cozinha. Ele segurou o rosto pálido de Jonny entre as mãos e puxou o rosto do homem para perto do seu. — O que há de errado, Jonny? Os olhos azuis de Jonny ficaram cautelosos. — Você realmente quer ir falar com Brody sobre nos casarmos? Ah, era isso? — Jonny, vamos nos casar. Como você quer se casar pode ser discutido. Mesmo no caso em que você queira se casar pode ser discutido. Mas se vamos nos casar ou quando não está em debate. Vai acontecer, e isso vai acontecer tão logo eu possa nos obter uma licença e levar a sua bundinha sexy perante um ministro. Jonny franziu a testa. — Porque agora? — Eu te disse por que, Jonny. Eu estava com medo. — E ele não tinha vergonha de admitir isso. — Você é perfeito, tão doce, inteligente e bonito, e eu não sou. Eu sou áspero e rude e... e áspero. — Você disse áspero duas vezes. — Porque eu sou, Jonny. — Deus, como ele poderia colocar isso na cabeça dura de Jonny sem assustá-lo? — Eu quero morder cada centímetro da sua pele, Jonny. Eu quero ser capaz de olhar para você e ver as minhas marcas de dentes estragando o seu corpo perfeito. A respiração de Jonny engatou com cada palavra que saiu da boca de Russ. Seus olhos começaram a se ampliar. Russ só não sabia se ele era de medo ou excitação. — Eu quero bater o meu pau nessa bundinha doce até que nos esqueçamos onde eu termino e você começa. — Russ agarrou um punhado de cabelo de Jonny e puxou a sua cabeça para trás não muito gentilmente. — Eu


quero te amarrar na minha cama e mantê-lo lá enquanto eu jogo com cada centímetro do seu corpo. Jonny piscou uma vez, em seguida, novamente. — Ok. Talvez ele não entendesse. — Eu quero fazer você meu brinquedo. — Ok. — Jonny... — Quem você está tentando convencer, Russ? — Perguntou Jonny. — Eu ou você? Desta vez foi Russ quem se calou. Sua garganta apertou com o olhar firme nos olhos de Jonny. Havia uma pequena pitada de medo, mas apenas uma sugestão. O resto era pura luxúria, e disparou direto para dentro da alma de Russ. Ele levantou-se e jogou Jonny por cima do ombro, levando-o em direção às escadas. Ele podia ouvir o riso quando ele passou pela sala de estar. Ele não se importava e ele não parou para ver quem estava observando-o levar Jonny. Russ sabia que ele ia ouvir sobre isso na parte da manhã, provavelmente a partir de Mitch, mas, no momento, a única coisa na sua mente estava em levar Jonny para o quarto dele. Russ entrou no seu quarto e fechou a porta. Ele colocou Jonny em seus pés e, em seguida, deu um passo atrás. — Tire a roupa, bebê. É hora de eu reivindicar você do jeito que eu sempre quis. — Russ cruzou os braços sobre o peito, enquanto observava Jonny despir-se, com os olhos totalmente centrados no show na frente dele. Jonny rapidamente se despiu, dobrou as suas roupas, e as colocou em um banco perto da parede. Ele caminhou em direção a Russ e ficou na frente dele. Russ podia ver o nervosismo cintilando nos olhos de Jonny quando ele caminhou ao seu redor o avaliando.


— Tão lindo. — Russ murmurou enquanto ele passou a mão pela curva suave das costas de Jonny para o topo do vinco da sua bunda. Um toque aqui e ali, uma carícia suave na bunda de Jonny, um puxão lento no seu pau duro, uma beliscada no seu mamilo, e quando Russ terminou a volta Jonny estava ofegante. — Você é simplesmente de tirar o fôlego, Jonny. — Russ agarrou a mão de Jonny e puxou-o para a cama. — Eu acho que você vai parecer delicioso exposto para mim. Mas, primeiro, eu quero avermelhar essa bunda um pouco. Russ sentou-se ao lado da cama e fez um gesto para o seu colo. Jonny mordeu o lábio por um momento antes de se deitar sobre as suas pernas. Russ estendeu a mão e acariciou delicadamente cada nádega antes de empurrar os dedos entre elas para roçar o buraco ansioso de Jonny. Ele podia sentir gotas de pré-sêmen umedecerem o seu jeans quando ele deu o primeiro golpe, e ele sabia que Jonny gostava do que ele estava fazendo. Russ sabia a pressão correta para colocar no seu braço para fazer Jonny se contorcer. — Você tem a bundinha perfeita, Jonny. — Russ bateu na bunda de Jonny novamente e novamente até que as bochechas do homem brilhavam. — Basta olhar para o quão bonito você é, tudo bonito e vermelho com apenas uma sugestão da minha marca de mão. Sua bunda foi feita para ser marcada. Jonny se mexeu no colo de Russ. Com o pênis de Jonny preso entre suas coxas, a cada vez que ele bateu em Jonny, ele empurrou a ereção dura do homem para baixo. Uma onda de orgulho e prazer correu através do coração de Russ, enquanto observava a maneira que Jonny respondeu a ele. Ninguém nunca tinha reagido com tal necessidade. Jonny choramingou. — Russ, eu não posso... eu vou...


— Não até que eu diga. Entendido? Seu corpo pertence a mim e você não pode gozar a menos que eu diga. — Sua voz era dura e suave ao mesmo tempo. — Agora, vá até a estante e me traga um brinquedo da sua escolha e um pouco de lubrificante. Jonny se levantou com as pernas trêmulas com a ajuda de Russ. Russ se sentou na cama e olhou a bunda vermelha de Jonny enquanto o homem atravessava o quarto. Seu pênis doía, e ele temia que iria quebrar se ele o tocasse. Jonny voltou um momento depois, entregando a Russ um plug anal médio azul escuro e uma garrafa de lubrificante. — Uma escolha muito agradável, Jonny. — Russ pegou o plug e o frasco de lubrificante de Jonny. — Deite-se para que eu possa colocar isso. Uma vez que Jonny estava sobre as suas pernas novamente, Russ o acariciou com os dedos e, em seguida, moveu-se para baixo entre as nádegas rosadas de Jonny. Ele inseriu dois dedos na bunda de Jonny e moveu para dentro e para fora. Com cada impulso, Jonny gritou, e cada vez que ele tirou os dedos, Jonny choramingou. — Calma, bebê. Agora é a hora do plug. — Russ tirou os dedos da bunda de Jonny, causando outro protesto. As mãos de Jonny se enrolaram ao redor das pernas de Russ quando ele inseriu o plug lubrificado suavemente, empurrando até que ele escorregou todo o caminho. — Oh, isso é legal. Eu posso ter você usando algo como isso mais vezes. — Russ balançou o plug de volta, empurrando e puxando-o. Jonny gemeu quando o peso da mão de Russ desceu na sua bunda e empurrou o plug mais profundo. Russ estapeou a sua bunda várias vezes, extraindo um longo gemido. — Russ... Eu não posso... — Shh, bebê, eu sei. — Russ cantarolou e amorosamente acariciou a bunda avermelhada de Jonny. — Venha. Levante-se. Sua bunda está linda e


vermelha agora. Eu quero ver como você parece quando está exposto para o meu prazer. As pernas de Jonny pareciam instáveis quando ele se pôs de pé. Russ caminhou até a cabeceira da cama, em seguida, virou-se e estendeu a mão para Jonny. Quando Jonny o alcançou, Russ pegou a sua mão e guiou-o para baixo no meio do edredom preto. — Mãos acima da cabeça, bebê. Jonny apenas o olhou por um momento, sem se mover. — Jonny? — Jonny estava pronto para este tipo de jogo? Jonny levantou o seu olhar das correntes presas na cabeceira da cama e olhou para Russ. Ele respirou fundo e levantou as mãos sobre a sua cabeça. Russ rezou para que ele não tivesse cometido um erro com Jonny quando afivelou um punho ao redor de cada pulso. E então ele estendeu a mão para as outras algemas. Estas eram maiores, mais amplas, mantidas fechadas por uma cinta do velcro. Russ envolveu uma em torno da coxa esquerda de Jonny, certificando-se de que estava perto da curva do seu joelho. Ele fez a mesma coisa com a outra coxa. Uma vez que as algemas estavam presas, Russ agarrou a ponta da corrente e começou a puxá-las pelos laços até a cabeceira da cama. Ele prendeu a respiração enquanto observava a bonita vista antes que as pernas de Jonny fossem puxadas para cima e separadas. E lá estava. Esta era a imagem que ele tinha imaginado desde o momento em que ele conheceu Jonny. Russ se ajoelhou e olhou. Corado com o desejo, a pele rosada de Jonny parecia requintada contra o pano de fundo preto do edredom de Russ. Pequenas marcas de mordidas e arranhões ásperos marcavam a sua pele perfeita. E com as algemas, tudo estava aberto e nu para Russ ver, o bonito pau grosso de Jonny,


o saco enrugado abaixo, e abaixo disso, o buraco enrugado rosa recheado com o plug anal azul. — Lindo. Os ombros de Jonny relaxaram, e Russ percebeu que o seu silêncio enervara o homem. Ele não podia ter isso. Russ inclinou-se agarrou Jonny pelos cabelos na nuca e puxou a sua cabeça para trás. Seu coração cheio de admiração na confiança que Jonny havia colocado nele, ele olhou para o rosto do homem. — Eu não vou esquecer a confiança que você está me dando, Jonny. Eu sei que teve muita coragem para fazer isso depois do que você passou, e eu não vou deixar você decepcionado. Agora, me dê a sua palavra de segurança. — Palavra de Segurança? — Jonny piscou para ele. — Que tal... “banana”? —

Ok.

Se

alguma

coisa

chega

a

ser

muito

ou

você

ficar

desconfortável, tudo que você tem a fazer é dizer “banana” e eu vou parar. Entendido? Jonny assentiu. — Você foi um bebê bom e eu acho que merece uma recompensa. — Russ desceu pelo corpo de Jonny até que ele estava deitado entre as coxas do homem. Mantendo os olhos ligados com os de Jonny, ele chupou o seu pau inchado até a parte de trás da sua garganta. Os olhos de Jonny se arregalaram, e ele gemeu. Quando Russ moveu sua língua sobre a pequena fenda em cima, as pernas de Jonny começaram a tremer mais do que antes. Jonny envolveu as mãos em torno das correntes na cabeceira da cama e empurrou o seu pênis ainda mais na boca de Russ. Mais um impulso e Jonny gritou, enchendo a boca de Russ com a sua libertação.


Russ lambeu até a última gota de esperma que se derramou do pênis de Jonny até que ele tinha limpado tudo. Finalmente, Russ subiu de joelhos e estendeu a mão para retirar uma mecha de cabelo da testa suada de Jonny. — Você fez muito bem, bebê. Ofegante, sem fôlego, Jonny esfregou o seu rosto na mão de Russ. — Meu maravilhoso amante. — Russ sussurrou e se inclinou para beijar os lábios de Jonny. — Tão bonito e tão perfeito. — O pau de Russ estava duramente pressionado contra a bunda de Jonny através do seu jeans, lembrando-o do que não foi feito, não muito tempo. — Eu vou te foder agora, Jonny. Você está pronto para isso? Jonny assentiu. Russ rolou para o lado da cama e se levantou. Ele observou Jonny observá-lo enquanto se despia, jogando as suas roupas na cadeira no canto. O fogo que se acendeu nos olhos de Jonny enquanto observava fez Russ querer se masturbar. Russ não tinha certeza se alguém já o desejou tanto. Ele pegou a garrafa de lubrificante e, em seguida, um preservativo da sua mesa de cabeceira antes de subir de volta na cama entre as coxas de Jonny. As mãos de Russ tremiam quando ele rasgou a embalagem do preservativo e envolveu no comprimento do seu pau e, em seguida, espalhou um pouco de lubrificante. — Olhe para você. — Russ murmurou enquanto ele estendeu a mão e acariciou o seu polegar sobre a pele entre as bolas e bunda de Jonny. — Eu quero este lugar perfurado, bebê. Eu quero jogar com ele com a minha língua. — Ta... Ta certo. — Jonny sufocou. O pequeno salto do pênis de Jonny e o pré-sêmen que se reunia na ponta disse a Russ o quanto Jonny queria isso. — Há mais alguns piercings que eu quero que você coloque antes de eu terminar a sua marcação. — O pau de Jonny saltou novamente. Russ estava positivo agora que Jonny gostou da ideia de ser perfurado. Ele estendeu


a mão e beliscou um dos mamilos de Jonny, puxando duro. — Eu quero estes perfurados, também. A mandíbula de Russ caiu quando Jonny gemeu, sua cabeça pressionando o travesseiro atrás da sua cabeça. As cordas de gozo perolado branco dispararam no ar antes de cair e respingar todo o peito e virilha de Jonny. Quando Russ beliscou o mamilo de Jonny novamente, outro tiro de sêmen jorrou do seu pau. Ponto quente! Ah, sim, eles estavam colocando piercings naqueles bebezinhos imediatamente. — Ok, bebê, aqui vou eu. — Russ queria empurrar o seu pau na bunda de Jonny. Ansiava por isso. Mas ele também queria saborear a sensação. Ele puxou o plugue para fora e jogou para o lado e, em seguida, pressionou a ponta do seu pênis contra o buraco enrugado de Jonny. Um gemido saiu da sua garganta enquanto se observava afundar no aperto de boas-vindas de Jonny. Jonny clamou outra vez quando Russ o encheu completamente o estendendo em sua total capacidade. Russ não achou que houvesse uma polegada do seu pênis que não estava envolta em seda quente. Ele começou a empurrar, lentamente no início e, em seguida, com maior velocidade. A cabeça de Jonny caiu para trás. Suas mãos apertaram as correntes até que os seus dedos ficaram brancos. — Oh Deus, Russ, mais rápido. — Jonny implorou. Russ ansiosamente respeitou o pedido e bateu no corpo voluntário de Jonny. Toda vez que ele empurrou para frente, seu corpo esfregou contra a bunda de Jonny. Quando ele enfiou os dedos na bunda de Jonny, Jonny inclinou a cabeça para trás e gritou quando ele gozou novamente. Russ continuou a bater em Jonny até sentir um formigamento na base da sua espinha. Ele endureceu antes de rugir a sua libertação e encher a


bunda de Jonny com sêmen quente. Suas mãos apertando os quadris suados de Jonny. Sentindo-se como uma pilha de gosma derretida, ele caiu para frente, apoiando a testa contra a pele encharcada de suor de Jonny. Palavras não poderiam descrever a satisfação completa de Russ. Ele havia reivindicado Jonny do jeito que ele tinha sonhado há meses. Sabendo que tinha terminado, Russ tirou o seu pênis da bunda de Jonny e agarrou a corrente soltando suavemente as pernas de Jonny e as pondo de volta na cama. Ele soltou as algemas das coxas de Jonny e, em seguida, os pulsos. Russ levantou Jonny em seus braços e levou-o para o banheiro. Ele preparou um banho para Jonny, pondo um pouco de sal Epsom antes de deitarem suavemente na água quente. O pequeno estremecimento e o gemido de prazer de Jonny quando ele começou a lava-lo trouxe um sorriso aos lábios de Russ. Após o paraíso que Jonny tinha acabado de dar a ele, esta foi uma pequena forma de agradecê-lo. Nada era muito bom para o seu bebê. Após o banho calmante, Russ secou Jonny e, em seguida, levou-o de volta para o quarto. Ele o deitou na cama antes de caminhar para o armário no canto e tirar um edredom limpo. Ele puxou o sujo para o chão e, em seguida, cobriu Jonny com o cobertor limpo. Russ subiu na cama ao lado de Jonny e puxou-o em seus braços. Jonny recostou a cabeça no peito de Russ. — Você está bem, bebê? — Russ perguntou quando Jonny suspirou. — Sim — Jonny conseguiu ranger antes de um bocejo o alcançar. — Você vai dormir. Eu vou estar aqui a noite toda para cuidar de você. — Russ beijou o topo da sua cabeça. — Amanhã vamos conversar com Brody sobre o casamento. Jonny sorriu. — Sim, Russ.


Capítulo Dez Jonny ignorou o sorriso divertido de Russ quando ele se inclinou para o lado e tentou se fazer um pouco mais confortável. Enquanto ele não tinha sido uma puta antes de Russ entrar na sua vida, ele não conseguia se lembrar de ter tanto sexo em um curto espaço de tempo. Sua bunda doía. E Russ parecia muito orgulhoso desse fato. Jonny não estava reclamando, mas vários orgasmos ontem à noite, mais um par no meio da noite, e um esta manhã isso fez os seus olhos rolarem para trás na sua cabeça isso era apenas um monte. E esses bancos da igreja eram feitos de madeira maciça. Eles eram uma merda. Considerando a quantidade de homens gays na congregação, Jonny estava realmente surpreendido de que ninguém tenha colocado almofadas nos bancos até agora. Ele teria. Talvez ele precisasse falar com alguém sobre isso, porque ele não tinha certeza exatamente quanto tempo ele poderia sentar-se lá com a sua bunda doendo. ― Quer que eu esfregue para melhorar? ― Russ murmurou no seu ouvido quando ele tocou a curva arredondada no topo da bunda de Jonny. O rosto de Jonny passou a arder quente e ficou vermelho, tirando o seu olhar para frente. Não só seria terrivelmente embaraçoso se alguém ouvisse Russ, mas o pensamento de estar na mão do homem o fez querer que estivesse em qualquer lugar diferente de onde estava. Ele só sabia que se


sentasse na mão de Russ, Russ não iria manter os seus dedos parados e, em seguida, Jonny iria ficar mais excitado do que já estava e choramingar e... Caramba, ele precisava obter a sua mente fora destes pensamentos. ― Pare com isso, ― ele rosnou quase silenciosamente. Risada profunda de Russ chamou a atenção daqueles que o cercavam. Jonny sentiu o seu rosto queimar ainda mais. Se não fosse pelo fato de que ele estava cercado por pessoas que ele conhecia, pessoas que provavelmente entendiam exatamente por que ele estava desconfortável, ele teria se levantado e saído. É claro, o braço de aço em volta da sua cintura pode ter algo a ver com ele ficar, também. ― Será que você se comporta? ― Jonny sussurrou asperamente. ― Estamos na igreja. ― Tudo bem. ― Russ deu um beijo na borda da bochecha de Jonny. ― Você tem até o final da missa, em seguida, todas as apostas estão fora. Jonny supunha que era quase tão bom quanto ele poderia esperar. O pequeno

formigamento

na

boca

do

estômago

não

significava

nada,

absolutamente nada. No momento em que a última oração foi dita e todos começaram a subir, Jonny estava à beira da ruptura. Fiel à sua palavra, Russ tinha se comportado o resto do serviço, mas a mente de Jonny tinha percorriam, principalmente para os pensamentos da noite anterior. Dizer que Russ tinha balançado o seu mundo seria um eufemismo de proporções épicas. O homem tinha mudado tudo que Jonny pensou sobre sexo. Isso já não era um meio para um fim, uma maneira de sair. Agora era algo para ser saboreado, a ser retirado até que cada gota de prazer tivesse sido espremida a partir do momento. Jonny tinha lido muito, pesquisou ainda mais, mas ele nunca havia participado de nenhuma das coisas que Russ tinha feito para ele na noite


passada. Alguma das quais o assustava, mas apenas por causa do quanto ele desejava fazê-lo novamente. Mesmo agora, em uma multidão de pessoas, tudo o que podia pensar era em quanto tempo eles poderiam ir para casa assim Russ poderia amarrá-lo novamente. Ele até tinha um plug anal na sua bunda. Ele só não tinha compartilhado com Russ. Esperava que fosse ser uma agradável surpresa para o homem um pouco mais tarde. Jonny recostou-se um pouco quando ele sentiu a mão de Russ no meio das suas costas. A mão do homem era sólida, forte. Jonny adorava a sensação de tê-la no seu corpo. E nem sequer tinha que ser sexual. Ele simplesmente adorava ter Russ tocando-o. ― Pronto para falar com Brody, bebê? ― Russ perguntou atrás dele. Jonny engoliu em seco quando ele balançou a cabeça lentamente enquanto olhava por cima do ombro. ― Você tem certeza sobre isso? Ele continuou esperando por Russ mudar de ideia. Isso já havia acontecido antes. Tipo? Não. Isso já havia acontecido antes, mas após o fato. Jonny estava meio que tentando a passar por cima disso. Ele não queria começar a acreditar, o que era muito diferente do que esperar Russ mudar de ideia novamente. ― Olhe-me. ― Russ não tinha exatamente um sorriso no rosto, mas não era uma carranca também. Quando chegaram à porta da frente, onde Brody estava com o marido, Neason, Russ estendeu a mão e apertou a do ministro. Jonny ainda pensava que era estranho. Brody tinha mais tatuagens do que qualquer um que ele já tinha visto. ― É bom ver você na igreja, Russ, ― disse Brody. ― Sim, bem, você sabe que é difícil conseguir tempo fora da fazenda. ― Apenas uma hora por semana para agradecer ao Senhor por tudo que ele fez por nós? ― Os olhos de Brody se voltaram para Jonny. Um sorriso


curioso cruzou os seus lábios. ― Ele certamente parece ter feito algumas coisas maravilhosas para você. Jonny corou. ― É bom ver você, Jonny. ― Brody. ― Jonny sorriu quando ele balançou a cabeça para o ministro, e depois para o homem mais baixo de pé ao lado dele. ― Neason. Como está a sua família? Os olhos de Neason se arregalaram. ― Enorme. Jonny riu. ― Eu posso entender isso. ― Ele apertou a mão sobre o braço grosso enrolado na sua cintura. ― Parece que a minha vai começar a crescer muito em breve também. ― Oh? ― A sobrancelha de Neason subiu quando os seus olhos caíram para o abdômen de Jonny. ― Será que Russ te bateu em cima? ― Não. ― Jonny sentiu o estrondo do peito de Russ atrás dele enquanto os dois riram. ― Mas não por falta de tentar. ― Isso significa que ele vai fazer de você um homem honrado? ― Perguntou Brody. ― Esse é meio o que nós queríamos falar com você. ― Eu vejo. O olhar de Brody estava curioso, procurando. Porra, era intenso. ― Será que no próximo sábado está bom para ambos? Se você se reunir com Neason, tenho certeza que podemos planejar algo simples para tarde. Jonny estava atordoado com a rapidez com que Brody tinha entendido o que eles queriam. O homem era um leitor de mente ou realmente bom no que fazia.


Ele ainda estava se sentindo atordoado seis dias mais tarde, quando ele encontrou-se sentado no seu quarto no apartamento que dividia com Hank, observando as mãos sobre o relógio de parede lentamente passando. Ele havia sido relegado ao apartamento dele com uma promessa de Russ de que uma vez que eles se vissem na frente de Brody amanhã, eles nunca mais se separariam. Jonny estava se segurando em Russ para isso. Ele ainda não gostava de ser separado dele durante a noite. Ele simplesmente não gostava de estar longe de Russ. Ele nunca gostou. Ele lidou com isso enquanto ele estava no trabalho ou quando Russ estava fora no campo trabalhondo, simplesmente porque ele não tinha outra escolha. Ambos tinham de trabalhar. Mas as suas noites foram gastas envolto em torno de si, apenas um centímetro de espaço entre eles. Esta seria a primeira noite desde que Russ tinha decidido mantê-lo que eles tinham se separado. E Jonny tinha certeza que ele ia ficar louco. Quando o lindo Adônis tinha se tornado tão malditamente vital para a sua existência? Quando o seu coração tinha se tornado tão profundamente envolvido? Quando a sua respiração dependia de um sorriso de um garoto de fazenda musculoso? Jonny recostou-se nos travesseiros e passou o dedo sobre o seu telefone, trazendo à tona as fotos que ele tinha começado a usar de Russ. O homem era muito sexy para não ficar em instantâneos. E Jonny queria uma


centena deles, um milhão. Ele queria o papel de parede do seu quarto em fotos do homem. Ele se contentava com o que era agora o fundo no seu telefone. Quente e suado depois de entrar em um dia nos campos, o cabelo de Russ estava molhado de onde ele havia despejado um balde de água sobre ele. A camisa de flanela que ele havia desgastado cedo naquela manhã pendia sobre os os seus ombros, desabotoada todo o caminho. Milhas de pele bonita esculpida exibidas entre as bordas do tecido, pele que Jonny queria lamber toda vez que ele vislumbrou. Jonny suspirou quando ele estendeu a mão e bateu no seu pênis semi duro. Ele não precisa ficar animado agora. Russ não estava aqui para cuidar dele e ele tinha dito para não se masturbar ou ele não iria receber o seu presente de casamento, o que quer que seja. A antecipação do que Russ havia preparado para ele tinha estava deixando Jonny insano. É claro que as barras de prata que agora tinha através dos seus mamilos não ajudou muito. Seus mamilos ainda estavam sensíveis, e eles roçavam a camisa toda vez que ele inalava. Ele tentou, mas isso não estava funcionando muito bem para ele. Aquela coisa toda de respiração era uma espécie de imperativo. Jonny saltou quando o seu telefone tocou. Ele passou o dedo sobre a tela antes de levar o telefone até a sua orelha. ― Olá? Voz de whisky e profunda de Russ flutuou através do telefone, ― Hey, bebê. Jonny sorriu quando ele se recostou nos travesseiros. Sua noite de repente pareceu um pouco melhor. Teria sido perfeita se Russ estivesse lá em pessoa. ― Você deveria estar me chamando? ― Não devemos ver um ao outro antes do casamento. As regras não dizem nada sobre falar ao telefone.


Jonny não tinha tanta certeza de que era verdade, mas, novamente, o que é que ele sabia? Ele nunca tinha sido casado antes. Ele tinha pavor de se casar agora. ― Tem certeza que é isso que você quer fazer? ― Ele perguntou pelo que foi, provavelmente, a centésima vez. ― Nós poderíamos esperar se... ― Você está me perguntando mais uma vez ou estava tentando se convencer? ― Perguntou Russ. ― Eu ou você? Jonny riu. ― Sim. ― Então, quem você está tentando convencer, Jonny? Jonny gemeu quando ele inclinou a cabeça para trás, olhando para o teto. ― O casamento é apenas um passo tão grande. ― É a única etapa, Jonny. Eu não acredito em divórcio. Uau. ― A única maneira que você vai se livrar de mim é se eu morrer. ― Não diga isso! ― Jonny estalou. Apenas o pensamento de algo acontecendo com Russ fez o estômago de Jonny se apertar. ― Você não vai morrer. ― Parece que você se importa, Jonny. Jonny franziu a testa. ― Eu me importo. ― Ele mais do que se importava. Ele adorava Russ. O homem tinha cavado o seu caminho para o coração de Jonny com a sua gentileza todos esses meses atrás, quando Jonny necessitava de bondade. Ele tinha encontrado um lugar permanente lá quando ele fez o corpo de Jonny cantar, e não fazê-lo sentir vergonha dele. ― Eu me importo, também, Jonny, ― disse Russ em um tom decididamente menos rouca. ― Eu me importo muito. Por um momento, Jonny sentiu como se não conseguisse respirar, e então ele lentamente começou a sorrir. ― Eu também te amo, Russ. ― O silêncio que veio através do ar não assustou Jonny. Pela primeira vez, ele sabia exatamente o que queria e onde ele estava. ― Oh, Jonny, eu... Uh... Eu não sou...


― Você não é um homem de palavras, Russ, ― Jonny disse antes que Russ pudesse. Ele sabia que o homem estava procurando as palavras certas para dizer o que estava no seu coração. Ele também sabia que Russ não tinha encontrado ainda. Ele iria. ― Eu sei disso. E está tudo bem. Você vai me dizer quando estiver pronto. Russ ficou em silêncio por um momento e, em seguida, Jonny ouviu um suspiro profundo. Ele sorriu, tentando manter a diversão fora da sua voz. Russ pode ser grande e mau e construído como um tanque, mas ele poderia ser tão adorável algumas vezes. Russ foi tranquilo quando ele respondeu, com a voz quase um murmúrio. ― Você merece as palavras, Jonny. Ele merecia. ― Eu não sou um mártir, Russ. Eu quero as palavras. ― Jonny inalou uma lufada de ar, soltando-o lentamente. Puxou na borda do lençol, nervoso sobre como falar o que ele queria dizer, sem fazer Russ se sentir mal. ― Eu espero inteiramente ouvir as palavras em algum ponto. Mas você tem que estar confortável em dizê-las. Se você as disser antes disso, você não está indo para realmente dizê-las. ― Mas você sabe... Jonny sorriu. ― Eu sei, garoto de fazenda. Russ riu, mas era um som nervoso. ― Eu sinto falta de ter você na minha cama. ― Hey, esta brilhante ideia foi sua, não minha. ― Todas as tradições do casamento dizem que a noiva e o noivo não devem ver um ao outro na noite antes do casamento. Eu li essas revistas que o Neason nos deu. ― Em primeiro lugar, não há nenhuma noiva neste casamento, de modo que a tradição é um ponto discutível. Em segundo lugar, você está tomando conselhos de casamento de Neason Blaecleah?


― Ele é casado com Brody. Eu tenho certeza que ele ajudou em uma centena de casamentos. ― Mas ele planejou qualquer um? ― Jonny franziu a testa. ― Além do nosso. Russ riu. ― Não se preocupe querido. Tenho certeza que a minha mãe ajudou a cuidar dos detalhes. Jonny estava feliz que Russ não estava lá para vê-lo estremecer. Ele tinha certeza de que Sandy Bozeman era uma mulher muito doce, mas ela assustou à morte. Ele havia conhecido a mulher em várias ocasiões desde que ele se mudou para Cade Creek e ela sempre tinha aquele olhar em seus olhos como se ela soubesse que Jonny estava tendo pensamentos imorais sobre o seu filho. Jonny levantou a mão e cobriu a boca para abafar um bocejo. Russ riu então ele sabia que o homem deve tê-lo ouvido. ― Acho que estou mais cansado do que eu pensava. ― Você teve uma semana agitada. ― Sim. ― Ela tinha sido uma loucura. Neason era um dínamo, mas por sorte, ele era um dínamo que escutava. Jonny e Russ queriam algo simples. Se houvesse um único arco, Jonny estava indo estrangular o homem. ― Então, nós estamos realmente fazendo isso? ― Estamos, ― Russ respondeu. ― Veja amanhã, nós vamos ser o Sr. e Sr. Bozeman. Jonny sentou-se tão rápido que a sua cabeça nadou. ― Bozeman? ― Eu quero que você tenha o meu nome, bebê. Eu quero que todos saibam que você é meu. Os lábios de Jonny se contraíram com diversão. ― Muito possessivo? ― Claro que sim! ― Russ rosnou. Sim. Sim. Sim. Jonny se mexeu na cama, rindo descontroladamente. Isso era exatamente o que ele queria ouvir. Uma vez que ele se acalmou, ele


respirou. ― Acho que eu posso lidar com isso, ― disse ele tão calmamente quanto o seu coração batendo permitiria. ― Oh, você pensa assim, né? ― Eu estou indo para a cama agora, Russ. ― Ele esperou ouvir o toque. Quando nenhum veio, ele ficou preocupado. ― Russ? ― Diga isso de novo, Jonny. Algo bem lá no fundo de Jonny se aqueceu no toque de desespero, que ele ouviu na voz do seu amante. ― Eu amo você, Russ. Houve uma inspiração pesada, e, em seguida, Russ disse ― Fique bem, Jonny. Jonny agarrou o seu telefone apenas um pouco mais apertado, desejando que ele pudesse segurar Russ. ― Boa noite, Russ. Vejo você na igreja pela manhã. ― Eu estarei lá. Jonny orou que ele estivesse dizendo a verdade. Ele não achava que ele iria sobreviver de outra forma.

Capítulo Onze Russ engoliu em seco, a garganta cheia de emoção, enquanto observava Jonny passear pelo corredor em direção a ele. Vestido apenas com um jeans, uma camisa de botão branca e botas, Jonny era de tirar o fôlego. Ele não precisava de brilho e glamour para ser bonito. Isso veio da sua alma. Ele brilhava com ele, como um facho de luz no meio de uma tempestade.


Quando Jonny o alcançou, Russ tentou encontrar a sua voz para dizer ao homem o quão impressionante ele estava, mas não saiu nada, nem mesmo depois que ele engoliu em seco novamente. Parecia apenas não haver quaisquer palavras. Quando Jonny disse que ele era um homem de poucas palavras, Russ sabia que ele não quis dizer isso de uma maneira ruim. Mas naquele momento, Russ desejou que ele pudesse colocar os seus sentimentos em palavras. Quando Jonny apenas bateu nos seu rosto e, em seguida, agarrou a mão dele quando ele se virou em direção a Brody, Russ soltou a respiração que não tinha percebido que ele estava segurando. Talvez Jonny entendesse o que ele não tinha dito sem ele dizer nada. A mão de Jonny estava quente na sua, uma tábua de salvação para mantê-lo ligado a terra enquanto ele repetia as palavras exigidas para ele se casar com Jonny. Por mais que ele tentasse não mostrá-lo, Russ estava com medo, não de se casar, mas que algo acontecesse para impedir que isso acontecesse antes que isso estivesse acabado. Jonny poderia mudar de ideia no último momento. O ministro poderia decidir que não queria casa-los. Algo poderia dar errado com a papelada legal. A igreja poderia ser atingida por escombros do espaço. Um esquilo poderia correr até a perna da calça, mordê-lo e dar-lhe raiva. As possibilidades eram infinitas. Os dedos de Russ tremeram quando ele deslizou a aliança de ouro no dedo de Jonny. Eles haviam ido até Jewelers Cade Creek e pediram ao Sr. Jenkins para colocar uma onda nos anéis simples que haviam escolhido, arrumando o tamanho a tempo para o casamento. Uma vez que o anel estava confortavelmente no lugar, Russ apenas olhou para ele, o ouro contrastando com a pele clara de Jonny. O momento parecia significativo. Esse era o seu anel no dedo de Jonny, prova para que todo mundo soubesse que Jonny era dele. Ninguém poderia refutá-lo.


Algo não muito diferente de nervosismo crescia em Russ quando ele levantou os olhos. ― Jonny, eu... ― Ele engoliu em seco quando ele tentou mais uma vez encontrar as palavras para dizer a Jonny o que estava no seu coração. As emoções avassaladoras que rodavam dentro dele fez pensar caótico. ― Você me ama? ― Jonny sussurrou para que apenas os dois pudessem ouvir. ― Sim, ― Russ respondeu sem um momento de hesitação. Ele poderia não ser capaz de dizer essas três pequenas palavras, mas sabia como ele se sentia quando se tratava de Jonny, exceto que até isso parecia muito simples para descrever o que ia no seu coração. ― Então diga a ele ― Jonny apontou para Brody ―e nós podemos acabar com isso. Isso não parecia certo. Este era o dia do seu casamento. Jonny devia ter toda a celebração e emoção que veio junto com isso. ― Mas você de... ― Eu vou ter exatamente o que mereço, tão logo você diga a Brody você quer se casar comigo. ― As palavras de Jonny eram firmes, não permitindo nenhum desafio. A determinação de aço nos seus olhos azul-claros era realmente quente. Russ sorriu quando ele trouxe a mão de Jonny aos lábios e deu um beijo sobre o anel no dedo do homem. Ele virou-se para Brody, que tinha um sorriso muito divertido no rosto, como se tivesse estado nesta mesma situação antes. ― Eu aceito. ― Então, pelo poder investido em mim... ― O resto das palavras de Brody foram abafadas pela pressa que encheu Russ quando Jonny soltou um grito alto e pulou nos seus braços. Russ grunhiu enquanto ele pegou o seu novo marido, cambaleando um passo para trás antes que ele fosse capaz de obter plenamente os braços


sob Jonny para levantá-lo. No momento em que ele fez, os lábios de Jonny foram prensados contra os dele, as mãos do homem agarraram o cabelo dele. ― Eu vos declaro marido e marido. ― Brody riu. ― Eu diria a você que pode beijar o noivo, mas parece que você tem isso coberto. Sem levantar os lábios longe de Jonny, Russ acenou para o ministro tatuado. Jonny era finalmente dele, e ele não pretendia deixá-lo ir, nunca. Mas em algum ponto eles precisavam parar e respirar. Russ relutantemente levantou a cabeça quando a falta de oxigênio tornou-se um problema. Ele olhou para o rosto corado de Jonny, colocou o homem aos seus pés para que ele pudesse afastar a lágrima pendurada nas pestanas grossas de Jonny. ― Você é meu agora, Jonny Bozeman. ― Porra, apenas dizendo o nome deixou o pênis de Russ duro. Se eles não estivessem em uma igreja, Russ teria Jonny inclinado sobre uma superfície plana mais próxima, seu pênis até as bolas enterradas na fantástica bunda do homem. ― Jonny Bozeman, ― Jonny meditou com um largo sorriso ― Eu acho que eu gosto disso. ― Seria melhor. É tarde demais para mudar isso agora. ― Russ sorriu enquanto ele pensava sobre a surpresa que ele tinha para o seu novo marido. Seu peito ainda doía um pouco da tatuagem que ele fez no dia anterior. Tinha sido uma das razões que ele insistiu que eles tinham que passar uma noite separados. Ele tinha um compromisso à noite com a loja de tatuagem na cidade. Russ não podia esperar para esta noite, quando ele poderia mostrá-la a Jonny. ― Russ, Jonny, parabéns, ― disse Brody enquanto apertou a sua mão e depois a de Jonny. ― Eu acredito que a sua mãe e a Sra Blaecleah fizeram uma pequena recepção lá no parque. Russ gemeu. Ele havia pedido a sua mãe para intervir e ajudar, porque ele queria ter certeza de que Jonny tivesse o casamento que merecia. Ele tinha tido uma espécie de esperança de que parte das coisas fossem ficar


melhor agora que eles tinham dito o aceito. Ele só queria ir para a pequena cabana que ele tinha reservado para o fim de semana e se enroscar com Jonny. ― A recepção? ― Jonny chiou. Russ riu quando percebeu que Jonny era da mesma opinião que ele. A prova estava picando na sua coxa através do jeans apertado de Jonny. ― Não se preocupe querido. Vamos, temos alguns brindes, cortar um pedaço de bolo, e então eu vou levá-lo para a cabana que aluguei e amarrá-lo na cama. Jonny piscou rapidamente, as bochechas ruborizadas. ― Tudo bem, ― disse ele, sem fôlego, esse foi o melhor som que Russ já ouviu. Russ puxado Jonny para ele e, em seguida, dirigiu-se para as portas duplas, no outro extremo da sala principal da igreja. Quanto mais rápido eles participassem da coisa toda, mais rápido eles poderiam escapar. Russ fez uma pausa quando Hank entrou no seu caminho. Ele sabia que Hank e Jonny tinham acabado sendo companheiros de quarto, mas ainda havia um lampejo de ciúme onde o homem estava em causa. Hank tinha uma boa aparência e bombeiro, e quem não cobiçava bombeiros? ― Então, ― disse Hank enquanto os seus olhos dançavam entre Russ e Jonny, ― Acho que isso significa que estou sem um colega de quarto? Russ começou a rosnar até que ouviu a risada de Jonny. ― Se você jogar os seus cartões direito, você não estará sozinho por muito tempo. Acontece que eu sei de certa beleza de olhos azuis que tem tesão por você. Espere. Jonny tinha olhos azuis. O sorriso caiu do rosto de Hank. ― Sammy tem outros interesses, Jonny. ― Talvez. Russ esperou até que Hank foi embora antes de se inclinar para sussurrar no ouvido de Jonny ― Sammy? ― Sammy Helmond.


Russ franziu a testa. ― Esse enfermeiro de olhos azuis no hospital? Jonny assentiu. ― Hank tem uma queda por ele desde que se mudou para a cidade, mas Sammy estava envolvido com outra pessoa até recentemente. Eles saíram um tempo atrás, mas isso não deu certo. Eu não tenho certeza do que aconteceu exatamente, mas Hank chegou em casa e agora ele se recusa a namorar alguém. Apenas fica no apartamento ansiando por Sammy. ― Isso é péssimo. ― Sim. ― A cabeça de Jonny se inclinou para o lado enquanto observava Hank sair das portas duplas alguns passos à frente deles. ― Só que eu não acho que Sammy é tão desinteressado como ele gostaria de fingir. Eu o vi assistindo Hank quando ele pensa que ninguém está olhando, e há definitivamente algo lá. ― Então, talvez devêssemos fazer algo sobre isso. ― Quer dizer, como tentar junta-los? ― Perguntou Jonny. Russ sorriu. ― Algo parecido com isso. Nem bem as palavras deixam a boca de Russ quando algo duro colidiu com ele e ele caiu em uma pilha de dor. Ele estava deitado no chão, piscando para o teto enquanto ele tentava descobrir o que tinha batido nele, e porque isso doeu pra caramba. Ele não conseguia recuperar o fôlego. A cabeça de Jonny apareceu na sua linha de visão. Russ podia ver os lábios em movimento do homem, mas não havia nenhum som. Ele não tinha certeza de que gostava de qualquer jogo que Jonny estava jogando. Quando as lágrimas começaram a escorrer pelas bochechas de Jonny, Russ começou a se perguntar se era um jogo depois de tudo. Jonny continuou a mover os lábios, falar com ele e, em seguida, outra pessoa. As mãos de Jonny estavam pressionadas contra o peito dele. Ele podia sentir isso. Isso dói. Russ levantou a mão e agarrou o pulso de Jonny


para fazê-lo parar. Jonny começou a sacudir a cabeça, mais lágrimas escorregando pelo seu rosto. Quando Russ ergueu a mão para enxugar as lágrimas, sua mão estava vermelho brilhante. O mundo de repente, correu de volta como uma onda através de um castelo de areia, lavando tudo, exceto o barulho e o sentimento do mundo balançando aparte. ― Russ! Russ piscou para Jonny. ― Eu preciso que você coloque as suas mãos para baixo, bebê. Por Favor. Russ franziu a testa quando ele deixou cair às mãos para trás nos lados. Ele ainda não entendia exatamente o que aconteceu. ― Jonny, que... ― Você levou um tiro, bebê. ― Eu o que? ― Ele gritou quando ele tentou sentar-se. Se ele tinha sido baleado em seguida a vida de Jonny estava em perigo, e isso só não era permitido. ― Que... As sobrancelhas de Russ dispararam quando Jonny bateu no seu ombro e, em seguida, empurrou-o de volta para o chão. ― Jonny! ― Pare com isso, Russell. ― Ele havia sido apenas colocado no seu lugar por um homem que podia ser esmagado no seu sono? ― Bebê, você precisa estar parado até que os paramédicos cheguem aqui. ― Quão... ― Russ lambeu os lábios e, em seguida, tentou novamente. ― Quão ruim é? ― É alto o suficiente no seu ombro que acho que ele errou o seu coração e os pulmões, mas pode haver algum dano a sua clavícula. ― Parece que eu fui atingido por um caminhão. ― Não. ― As narinas de Jonny queimaram enquanto olhava para algo além da linha de visão de Russ. ― Você foi atropelado por Hank. ― Hank?


Jonny acenou para algo um pouco além da cabeça de Russ. ― Acho que a bala atravessou antes que bater em você. Ele está sangrando em todo o lugar. ― O que... ― Russ tentou mover a sua cabeça para que ele pudesse ver. Ele pensou melhor quando o nível de dor que nunca tinha sentido antes e nunca quis de novo, bateu nele. ― Porra! ― Você precisa ficar parado. ― Hank. ― Brody está trabalhando em cima dele. Russ queria explodir um suspiro de alívio, mas não podia. Havia muita pressão sobre o seu peito. ― Quem? ― A palavra estava realmente começando a tornar-se menos importante. ― Eu não sei. ― Jonny olhou para as portas duplas agora fechadas. ― Marc e Mitch foram atrás de quem atirou em você. ― Você... ― Deus, seu coração doía. ― Você está bem? ― Eu estou bem, amor. ― Jonny se inclinou e roçou os seus lábios. ― Nem um arranhão em mim. Russ levantou a mão novamente, desta vez levemente colocando-a no braço de Jonny. ― Fique... Fica comigo? Mais lágrimas brilhavam nos olhos de Jonny. ― Eu não vou a lugar nenhum, garoto da fazenda. Você prometeu me amarrar mais tarde e estou te abraçando. ― Ok, você só... Só... ― Russ? ― Jonny gritou. ― Russ! Não se atreva a morrer, não no dia do meu casamento. ― O som agudo e o medo na voz de Jonny estavam desaparecendo. ― Russell, dane-se! Russ

sabia

que

Jonny

estava

gritando.

Ele

podia

vê-lo

no

enrijecimento do rosto, nas lágrimas escorrendo pelo seu rosto pálido. Ele


tentou responder, para tranquilizar Jonny que ele estava bem, mas não havia nada...

Capítulo Doze Jonny esfregou a sua mão sobre a parte de trás do seu pescoço, tentando liberar um pouco da tensão que estava fazendo a sua cabeça doer. Ele andou, andando de um lado da sala de espera para o outro e vice-versa. As telhas nunca mudaram. Ele sabia. Ele havia contado cada maldita até a última. A ferida de Russ, embora não fatal, havia exigido uma cirurgia para reparar o dano no seu ombro. Se a cirurgia corresse bem, ele devia obter pleno uso do seu braço de volta. Isso era o que Jonny estava orando. Mas, honestamente, ele estava começando a ficar preocupado. Eles estavam na sala de operação por quase três horas até agora, e Jonny não sabia mais agora do que quando Russ entrou. — Hey, qualquer coisa? Jonny se virou, dando a Mitch e Elliot um sorriso fraco quando ele balançou a cabeça. — Não. O médico disse que nos informará assim que a cirurgia terminar. — Tenho certeza de que estava tudo bem —, disse Mitch, mas Jonny podia ver a preocupação nos seus olhos. — Como você está indo? — Bem. — Jonny retraiu, uma respiração irregular. — Meu marido foi baleado no dia do meu casamento. Meu companheiro de quarto foi baleado


tentando salvar o meu marido. E o idiota que baleou ambos ainda está lá fora solto. Eu diria que eu estou fazendo porra ótimo. — Jonny, o xerife vai pegá-lo. — Nós nem sequer sabemos quem ele é —, Jonny respondeu asperamente. — Nós encontramos o local onde o atirador estava sentado —, disse Mitch. — O xerife tem Yancy e o forense trabalhando nisso agora. Se existe alguma coisa que pode nos apontar esse idiota, Yancy vai encontrá-lo. Nesse meio tempo, o xerife está investigando algumas pistas. O coração de Jonny bateu um pouco mais rápido. — O que temos? — Jonny não poderia pensar em uma única alma que iria querer machucar o seu Russ. O homem era tão bonito por dentro como era do lado de fora. — Nada de concreto ainda —, Mitch respondeu — apenas uma sensação que o delegado tem. Eu conheço esse homem há um monte de anos e posso dizer honestamente que a sua intuição geralmente não falha. Você só se preocupe com Russ e deixe o xerife cuidar do resto. — Qualquer coisa sobre Hank? —, Perguntou Elliot. Jonny balançou a cabeça. — Eles não me disseram nada de qualquer maneira. Eu não sou seu contato de emergência. — Quem é? —, Perguntou Mitch. — Hank não tem qualquer família, então eu acho que ele colocou o Chefe Helmond como contato de emergência. — Chame-o —, incentivou Mitch. — Você sabe que Russ vai querer saber como Hank está e quando ele vai acordar. Jonny piscou para Mitch. — Eu não tenho o meu telefone celular comigo. — Por que ele? Ele tinha pirado no seu casamento. Os olhos de Mitch rolaram quando ele estendeu a mão para o seu telefone celular.


Ele deu um passo para trás enquanto discava, deixando Jonny parado ali com o seu irmão. — Como você está realmente? —, Perguntou Elliot. Jonny deu de ombros quando ele olhou para as suas mãos. — Eu não posso tirar o sangue —, ele sussurrou enquanto esfregava os dedos novamente. O sangue de Russ havia se infiltrado nas suas cutículas. Não importava o quão duro ele esfregou, ele não conseguia tirá-lo. — Por que não vamos ao banheiro e eu vou ajudá-lo a lavar as mãos. Jonny sabia que ele estava começando a se perder quando Elliot fez sentido. O homem estava usando o mesmo tom de voz que ele usava quando ele estava tentando convencer Hannah e Henry a fazer algo que não queriam fazer. Isso lembrou Jonny... Ele olhou ao redor com preocupação. — Onde estão as crianças? — Senhor e Sra Blaecleah se ofereceu para cuidar deles durante a noite. Eles estão tendo uma festa do pijama com Alani, Niall, e Aidan Blaecleah e os seus avós. — Os lábios de Elliot se apertaram como se ele já soubesse qual seria a próxima pergunta de Jonny. — Seus meninos estão ficando mais que bem. — Isso é bom. — Eles se divertirem com uma festa do pijama. Eles haviam feito um par de vezes antes que Jonny fosse morar com Hank. Eles sempre tinham voltado para casa tão animados, e tão exaustos. Jonny não sabia o que os Blaecleahs faziam para deixa-los tão cansados, mas ele gostaria de obtê-lo cansados. — Bem aqui —, disse Elliot quando ele conduziu Jonny em um banheiro masculino. — Nós só precisamos ter um pouco de sabão e água e...


O sangue de Jonny gelou quando o seu irmão gritou. Esse era um som apavorado que não tinha ouvido desde que Andrew Kramer foi para trás das grades. Era um som que ele esperava na época nunca ouvir novamente. A visão do seu irmão sendo jogado em uma parede e depois deslizar lentamente pela parede e cair no chão, também era algo que ele pensou que nunca veria de novo. Depois de tudo o que tinham passado nas mãos de um homem que deveria ter aceitado eles ou no mínimo os amado, incluindo a perda da sua mãe, e agora isso... Jonny não achava que aguentaria perder novamente alguém que amava. Ele virou-se, pronto para bater em quem estava tentando tanto destruir o seu mundo, quando encontrou-se olhando para o cano de uma arma muito grande. Jonny engoliu em seco quando ergueu os olhos da arma para o homem que a segurava. — O que você quer? — Você está indo para obter o meu irmão para mim. — Brad? —, Perguntou, reconhecendo o mal nos olhos do homem. — Ele está sob custódia da polícia. Como é que eu vou buscá-lo? — Isso não é a porra do meu problema, agora é? — O cano da arma vacilou quando Jeff apontou para Elliot. — É melhor você descobrir isso ou Mitch vai ter outro buraco para foder no seu menino brinquedo. Jonny apertou a mandíbula para evitar rosnar para o homem pela forma como ele falou sobre Elliot. Ele tinha ouvido muita porcaria depreciativa de Andrew, coisas muito piores do que menino brinquedo, mas isso não significava que ele tinha que gostava. — É por isso que você atirou em Russ? — Era uma suspeita neste momento, mas uma bastante boa considerando a arma que Jeff estava segurando.


— Você levou o meu irmão de mim —, Jeff rosnou. — Se esse bombeiro estúpido não tivesse entrado no caminho, você saberia como se sente ao perder o que você mais gosta. — Você e seu irmão me atacaram — disse Jonny de volta. — Se você tivesse apenas me deixado sozinho, Brad não estaria na prisão agora. — Jonny grunhiu quando Jeff lhe deu um tapa. Ele segurou o rosto machucado e deu um passo para trás do louco. — Você nos humilhou! — Você tentou me assaltar, — Jonny rebateu. — Você destruiu a minha foto. — Era apenas uma foto do caralho! — Jeff apontou a arma para Jonny. — Agora, eu não quero ouvir mais uma palavra sobre a foto do caralho. Ele baixou a cabeça e examinou o banheiro através da queda do seu cabelo. Eles estavam em um banheiro porcaria. Não havia nada aqui que ele poderia usar para se defender ou para desarmar Jeff. Ele precisava leva-los para o corredor. — Você sabe o xerife está de olho em você. — Jonny esperava que ele não estivesse mentindo. E se o delegado não estava de olho no homem, ele esperava que Jeff não descobrisse isso. — Você não vai conseguir acabar com isso. — Oh sim, eu vou, e você vai me ajudar. — Jeff acenou com a arma, apontando para Jonny se aproximar. A única razão que Jonny foi, quando Jeff disse foi porque ele realmente não queria a arma apontada para a cabeça do seu irmão. — Venha aqui! Jonny engoliu em seco quando ele deu um passo para frente. O grito que saiu dos seus lábios quando Jeff deu um tapa na cara dele com a coronha da arma foi mais de surpresa do que dor. Ele sabia que teria uma contusão na parte da manhã, mas ele tinha sido atingido no rosto vezes suficientes para saber quando algo tinha quebrado, e nada foi.


Ainda assim, Jonny usou o golpe para sua vantagem. Ele gritou muito mais alto do que ele precisava quando ele caiu de joelhos no chão, aos pés de Jeff. Ele fez com que o idiota visse as grandes lágrimas que brotaram nos seus olhos e derramaram por suas bochechas. Se Jeff tinha um pingo de inteligência, ele teria visto que eram lágrimas de raiva, não de medo. Mas ele não tinha. — Você grandes amores-perfeitos, — Jeff rosnou em desgosto. — Olhe para você, chorando como um bebê. Eu quase não toquei em você. Que porcaria de perdedor. Jonny cautelosamente pressionou a mão sobre o rosto machucado quando ele olhou para Jeff. — Você... você não tem que me bater —, ele choramingou lamentavelmente tanto quanto ele poderia fazer quando ele realmente queria endoidecer e bater Jeff na parede. — Eu estava... Eu estava fazendo o que você me disse para fazer. — Apenas mexa-se! Jonny grunhiu de verdade quando Jeff chutou a sua bunda. Que porra de dor! Jonny viu o movimento do dedo mindinho de Elliot, enroscando-se até que ele desapareceu na palma da sua mão, o seu sinal secreto de que eles estavam bem, mas não queriam que ninguém soubesse. Era algo que tinham funcionado bem para eles quando Andrew tinha batido em um deles. Quando Jeff agarrou-o pela parte de trás da sua camisa e o puxou de volta, Jonny não tinha escolha, além de ficar de pé. No momento, Jeff estava no comando, mas apenas no momento. A primeira chance que tivesse de fugir ou incapacitar Jeff, ele estava tomando. E então ele faria tudo o que pudesse para se certificar de que Jeff fosse colocado atrás das grades em uma cela junto à Andrew Kramer.


— Para onde vamos? — Jonny perguntou quando ele foi empurrado para fora da porta do banheiro e para o corredor. Ele tropeçou para frente quando Jeff empurrou-o. Ele se conteve de cair, agarrando a parede. — Anda —, Jeff agarrou. Jonny realmente não tinha escolha, não se ele quisesse levar Jeff longe o suficiente do banheiro e Elliot poderia escapar e ir avisar os outros. Nesse meio tempo, Jonny propositadamente tropeçou novamente quando Jeff bateu-lhe no meio das costas. Ele foi mais lento, era a melhor chance que o socorro chegasse antes que ele fosse morto. — Realmente ajudaria se eu soubesse onde estamos indo. — Como eu disse, você vai me ajudar a conseguir o meu irmão de volta. Jonny ainda não entendeu o que Jeff estava pensando que poderia fazer. Brad estava trancado, puro e simples. Xerife Riley nunca iria libertar um prisioneiro, e Jonny não iria pedir a ele para fazer isso. Isso ia contra tudo o que eles acreditavam. Mas isso não significava que Jonny não pensava em pedir de qualquer maneira. Ele não tinha medo de admitir que ele estava apavorado. Mesmo que Elliot tenha fugido e alertou as pessoas, essa coisa toda poderia ir para o inferno com apenas um tiro, e Jonny realmente não queria que o tiro fosse destinado a ele. — Olha, Jeff, vamos ser razoáveis sobre isso —, disse Jonny enquanto examinava o corredor à sua frente. Maldita seja, nada além de um par de carrinhos de comida e uma cadeira de rodas, nenhum dos quais poderiam ser usadas contra um homem com uma arma. — O xerife não vai deixar o seu irmão ir, nem mesmo por mim. Especialmente não por mim. — Ele vai deixar Brad ir ou eu vou enchê-lo com tantos buracos que vai ter que ligar os pontos com um marcador.


Isso foi realmente bastante original. Jonny ficou impressionado, mas a única coisa que realmente o impressionou foi com a falta de pensamento do homem quando ele veio para obter o seu irmão fora da cadeia, e então talvez escapar, era enorme. — Pare! Jonny grunhiu quando a parte de trás do colarinho foi agarrado e ele foi puxado de volta. Seus lábios se apertaram enquanto tentava impedir de gritar com o homem. Ele era um idiota. Como o homem sobreviveu todo esse tempo tinha que ser um dos grandes mistérios do mundo. — Aqui. — Jeff puxou o colarinho de Jonny quando ele empurrou-o pela porta mais próxima. Jonny não tinha certeza de que o homem estava vendo que o tinha assustado, de repente, mas ele era muito mais feliz de estar no quarto, ele era um pouco mais do que o corredor vazio. Uma sala de armazenamento que tinha um equipamento muito mais artigos em que ela poderia ser usada para escapar de um corredor. Jonny esquadrinhou o quarto quando ele foi empurrado para frente, tropeçando várias vezes de propósito. Ele o levou através do quarto e longe de Jeff, que parou para espiar uma fresta na porta. Ele obviamente não via Jonny como uma ameaça ou o idiota nunca teria virado as costas para ele. A sala estava cheia de equipamentos médicos, ou à espera de serem usados ou colocados na sala de armazenamento para mantê-los fora do caminho. Jonny via isso como uma oportunidade. Ele olhou para Jeff. O homem ainda estava olhando para fora através de uma pequena fresta na porta. Ele estava obviamente esperando por alguma coisa, o que significava que não estava vigiando Jonny. Jonny suspirou alto, certificando-se de que Jeff olhasse na sua direção quando ele foi até a parede e deslizou até se sentar no chão, apoiando as costas contra a parede. Jeff observou-o por um momento, em seguida, voltou a olhar para fora da porta.


Jonny manteve os olhos em Jeff quando ele deslizou ligeiramente para a direita, apenas o suficiente para alcançar o cabo do desfibrilador. Ele não tinha certeza de quantos choques elétricos a coisa iria dar, mas tinha que ser o suficiente para reiniciar um coração ou parar um. Ele trabalhou o fio entre os dedos até que sentiu a placa sob os seus dedos. Mordendo o lábio inferior quando os nervos apertaram, Jonny manobrou o plugue ao redor até que ele pudesse enfiá-lo na tomada da parede. E, em seguida, moveu-se de volta ao seu lugar original contra a parede. Ele não sabia quanto tempo eles iam estar nesta sala por isso ele tinha que agir rapidamente. Ele tinha certeza de que ele só teria uma chance para isso. — Eu pensei que estávamos indo obter o seu irmão —, disse Jonny. — Cale a boca! — Jeff estalou em um rosnado baixo. Ele nem sequer se virou para olhar, o que foi bom. Jonny ficou em pé e, lentamente, se aproximou com o desfibrilador. Seus passos eram lentos e medidos, ao contrário das batidas do seu coração, que estava fora de controle. Seu coração estava em perigo de bater para fora do seu peito. Certificando-se de que Jeff ainda estava olhando para fora da porta, Jonny entrou na frente do desfibrilador e ligou. Ele fez um zumbido alto. Jonny estremeceu quando Jeff olhou na sua direção. O gabarito foi para cima. Ele podia ver as balas voando no seu caminho a qualquer momento. Os olhos de Jeff foram de volta para a porta quando vozes soaram do corredor. Jonny prendeu a respiração enquanto esperava que o homem olhasse para ele de novo... e esperou... e esperou. Quando isso não aconteceu, Jonny olhou por cima do ombro. Ele bateu no botão ao lado do visor digital, que iria colocar o desfibrilador até a tensão mais elevada que tinha.


Jonny pensou que o seu plano estava dando certo quando a máquina apitou, mas de qualquer modo Jeff era o sequestrador mais idiota da história, mais do que provável, ou ele estava muito focado em tudo o que estava acontecendo no corredor. Ele nem sequer olhou na direção de Jonny. Jonny chegou de volta e pegou os remos. Ele só tinha usado estes uma vez antes, quando um homem tinha sofrido um ataque cardíaco. E tinha sido um desfibrilador portátil, não um em um carrinho. Jonny orou que ele funcionasse do mesmo jeito quando ele saltou a distância entre eles e bateu os remos para baixo nas costas de Jeff. Os agudos gritos que o homem soltou foi um bálsamo para a alma de um puto Jonny, mas não tanto quando ele observou o homem balançar como um peixe em uma linha e, em seguida, cair no chão. Jonny rapidamente chutou a arma, acrescentando um pontapé a caixa torácica de Jeff. — Chorar não significa que alguém é um amor perfeito ou um perdedor... perdedor.

Capítulo Treze O bipe constante lento era chato como o inferno. Russ estalou os olhos abertos, batendo-os fechados quando a sobrecarga de luz explodiu na sua visão. Isso era ainda pior do que o sinal sonoro. Não, a garganta seca era pior. — Água —, ele resmungou. — Espere, Russ.


Russ gemeu um momento depois, quando pedaços de gelo foram colocados na sua boca. Deus, será que ele já tinha provado algo tão bom? — Mais —, Russ choramingou quando os pedaços de gelo derreteram contra a sua língua. — Lentamente, Russ. Você não quer exagerar. — Outra colher de delicioso gelo foi colocada na sua boca. — Ok, isso é o suficiente por agora. Russ tentou abrir os olhos de novo, mas a luz ainda estava muito forte. Quem inventou essas malditas coisas de qualquer maneira? — Muito Claro. — Oh. — Russ ouviu passos rápidos quando alguém atravessou o chão. Um momento depois, eles voltaram na sua direção. — Ok, Russ. Eu diminui as luzes. Russ cautelosamente abriu um olho. Quando ele viu que as luzes estavam apagadas, ele abriu o outro. Jonny estava debruçado em cima dele. — Hey. — Os olhos de Johnny estavam inundados de lágrimas quando ele olhou para ele. — Como você está se sentindo? — Eu sinto... — Russ franziu a testa enquanto ele realmente pensou sobre a pergunta. — Eu me sinto um lixo. Jonny riu. — Eu imagino que sim, querido. Você levou um tiro. — Eu o quê? — Russ estalou quando ele tentou se sentar. Dor explodiu no seu ombro. Ele apertou a mão no seu ombro, piscando quando ele encontrou um curativo muito grande. — Merda, eu levei um tiro. —

Sim,

você

levou

—,

disse

Jonny

em

um

tom

que

era

decididamente hesitante. — E eu ficaria muito feliz se você pudesse abster-se de levar um tiro nos próximos cinquenta ou sessenta anos. — O que aconteceu? — Você levou um tiro quando estávamos saindo da igreja. — A respiração de Jonny era instável quando ele inalou. — A bala entrou na frente


e fincou contra a sua clavícula. A força da bala fraturou a sua clavícula, Raspou algum osso, e é por isso que eles tiveram que abrir e fazer a cirurgia. O médico teve que remover a bala e ele queria ter certeza de que não havia fragmentos de ossos soltos. — Será que vou curar? — Se a sua recuperação vai ser total, então sim. Você vai ficar fora da comissão por algumas semanas. Não montar o trator ou levantar qualquer coisa. Mas exceto por uma infecção, você deve estar de volta como novo em cerca de dois meses, mais ou menos. Droga. Isso não era bom. Havia um monte de trabalho a ser feito na Fazenda. Se ele não poderia dirigir o trator... — Pare. — O quê? — Russ levantou os olhos para Jonny. — Nós temos um monte de amigos muito bons, todos eles se ofereceram para vir ajudar na fazenda até que você esteja de volta em seus pés. Asa e Lachlan Blaecleah estão lá fora agora com Mitch para terem uma ideia do que precisa ser feito para que eles possam organizar diferentes pessoas para ajudar. — Sério? — Sua mãe, a Sra Blaecleah, Sra Masri, Billy Blaecleah, e Chester Bailey estão na casa cozinhando comida suficiente para alimentar um exército para o próximo mês. O que não podemos comer nos próximos dias está sendo congelado e colocado no congelador para mais tarde. Um monte de gente em Cade Creek já entrou em cena para ajudar. — É por isso que amo viver nesta cidade. Não há nenhum outro lugar tão bom em toda a terra. — Jack ao menos me deu uma semana de folga para que eu possa ficar em casa e cuidar do meu marido. Russ ficou ansioso, seu peito apertou. — Você não se machucou?


— Não. — Então o que é isso? —, Ele perguntou quando ele gentilmente tocou a contusão escurecendo na bochecha de Jonny. Quando os olhos de Jonny caíram, Russ sabia que algo estava acontecendo. — Jonny? — Você se lembra de quando Jeff e Brad tentaram me assaltar? Russ assentiu. — Bem, parece que eles se sentiram humilhados pelo que aconteceu. É por isso que eles foram lá em casa, para me ensinar uma lição. — O que isso tem a ver com a contusão no seu rosto? — Russ sentiu como se estivesse tentando puxar os dentes para obter informações fora de Jonny. Ele queria os fatos, não uma história. — Jeff não gostou do fato de que Brad tinha ficado preso. Ele atirou em você tentando me fazer sentir do mesmo que ele sentiu por estar separado de Brad. — Ele tentou me matar, porque Brad está atrás das grades? Jonny deu de ombros. — Ele estava tentando me fazer sentir tão mau como ele estava. — O que é uma idiotice. — E fica ainda pior. Os olhos de Russ se estreitaram. — Como pior? — Ele apareceu aqui no hospital. Quando Elliot e eu fomos ao banheiro, Jeff bateu em Elliot na cabeça e em seguida, forçou-me pelo corredor com uma arma. Ele planejava me trocar por Brad. — Isso é de onde veio isso, não é? — Russ perguntou quando ele passou os dedos levemente sobre a pele machucada. — Ele bateu em você. — Sim. A mandíbula de Russ cerrou quando a raiva rugiu através dele como um incêndio florestal fora de controle.


— Eu vou matá-lo. — Desculpe. — Os lábios de Jonny começaram a se curva para cima em um sorriso. — Eu o nocauteei com um desfibrilador. As sobrancelhas de Russ se levantaram. — Você bateu nele com um desfibrilador? — Eu sabia que Elliot estava bem e que ele iria buscar ajuda se eu pudesse levar Jeff fora do banheiro para que Elliot pudesse escapar. Quando Jeff estava me levando pelo corredor, a polícia começou a correr nos corredores. Jeff me forçou em uma sala de armazenamento de onde eu fui capaz de obter um dos desfibriladores ligado e pronto. Foi muito difícil esse ponto. Depois que eu bati nele com as pás e ele caiu, saí para o corredor e acenei para Nick vir correndo. Ele chamou a cavalaria. — E onde está Jeff agora? — Eu acho que o xerife sentiu pena dele. Ele colocou Jeff na mesma cela com Brad . — Eu não sinto pena dele —, disse Russ quando ele agarrou o braço de Jonny e puxou o homem até o peito, o lado sem a ferida de bala. — Espero que ele apodreça na prisão por um muito tempo. — Bem, Xerife Riley disse que Brad provavelmente vai embora em um par de anos, mas Jeff vai estar lá por muito mais tempo. Brad foi acusado de invasão de domicílio e agressão. Jeff está enfrentando assalto, sequestro e duas acusações de tentativa de homicídio. Russ franziu a testa. — Duas acusações? — Jeff usou uma mira a laser na sua arma. Hank viu o ponto vermelho na sua testa e o empurrou para fora do caminho na hora certa. A bala teria matado você. Infelizmente, a bala que atingiu você passou por ele primeiro. — Jonny acenou com a cabeça em direção à porta fechada. Ele está em um quarto no fim do corredor se recuperando.


— Droga. Acho que isso significa que eu tenho que ser bom para o cara. — Sim. — Jonny sorriu enquanto ele torceu o nariz. — Você pode querer dizer obrigado. — Contanto que ele não bata no meu marido, estamos todos bem. O sorriso de Jonny era brilhante, feliz. — Enquanto eu amo essa coisa toda de marido, eu não estou exatamente feliz que o meu primeiro ato como seu marido foi exigir os meus direitos de tomar decisões médicas por você. Assinando o meu nome de casado pela primeira vez em um documento concordando em deixá-los fazer a cirurgia no seu ombro não é uma lembrança que eu quero guardar. — Sinto muito, querido. — Russ pressionou o rosto de Jonny no seu peito para que ele pudesse escovar um beijo contra o topo da sua cabeça. As coisas que esse homem tinha passado para estar ao seu lado. Russ não tinha nenhuma maneira de dizer a Jonny o quanto isso significava para ele... bem, talvez ele tivesse. — Eu te amo muito, Jonny —, ele sussurrou contra o topo da cabeça de Jonny. — Eu prometo dar-lhe melhores lembranças. Os olhos de Jonny estavam luminosos quando ele levantou a cabeça e encontrou o olhar de Russ. — Isso é realmente um bom começo, Russ. Russ agarrou a mão de Jonny e levou-a aos lábios, pressionando um beijo na aliança de ouro que ele tinha colocado lá mais cedo. — Não, Jonny, este é um bom começo.


Fim


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