Disp. e Tradução: Rachael
Revisora Inicial: Regina E. Revisora Final: Rachael Formatação: Rachael Logo/Arte: Dyllan
Lachlan Blaecleah nunca esperava encontrar o amor da sua vida no meio de uma briga de rua com dois outros homens, mas ele soube no momento que ele viu Asa Miller que ele queria conhecer melhor o homem. Ele salta para a luta e se torna o cavaleiro da armadura ligeiramente manchado de Asa. Asa Miller fica surpreso cada vez que ele olha para Lachlan. Ele é a fantasia completa do cowboy caminhando e falando vindo á tona, com chapéu e botas. Depois de ser resgatado por ele e levado para casa para uma noite de libertinagem nas mãos do sexy cowboy, Asa não tem certeza do que fazer a seguir. Ele deve ficar por perto e conhecer melhor Lachlan e sua grande família ou correr dos sentimentos que o homem invoca nele? Antes de Asa poder fazer sua escolha, alguém intervém para separar os dois homens, de forma mais permanente. Asa tem de decidir se o que eles têm vale a pena o
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sofrimento que sente quando ele quase perde o homem que ama. Ou ele deve proteger seu coração e perder seu cowboy para sempre?
Revisoras Comentam...
Regina: Como diz o título, um livro fácil de ler, sem muitas enrolações. Os personagens sabem o que querem e se apaixonam de primeira. Uma história leve, divertida e quente!!! Apesar de alguns contratempos. A promessa de Asa é hilária. A família de Lachlan, principalmente seu pai e mãe, são espetaculares. Estou esperando ansiosamente pelo próximo.
Rachael: Adorei!!! É um livro leve, fácil, divertido, quente e romântico! A Stormy começou com o pé direito na série dos Irmãos Bleacleah, a família é um amor, lembra um pouco os Irmãos Marius da Joyee Flynn. E são quatro filhos para darmos risadas. O próximo é o Rourke... o que será que nos espera???? Venham se divertir com essa família maravilhosa!!! Eu me encantei com os pais do Lachlan.
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Capítulo Um
“Que diabos?” Lachlan Blaecleah gritou quando ele pisou no freio e puxou o volante de seu caminhão bruscamente para a esquerda, balançando o veículo para o lado antes que ele pudesse acertar os três homens lutando no meio da rua. Ele estacionou o caminhão e saiu batendo a porta atrás dele, então correu para a traseira de seu caminhão. Ele alcançou a traseira do caminhão e procurou ao redor até que seus dedos se fecharem sobre o metal frio de sua roda de ferro. Correndo em volta do vazio reboque de cavalo na parte traseira de seu caminhão, Lachlan tentou descobrir quem estava lutando contra quem. Ele imediatamente reconheceu dois dos homens como Billy e Clem Thornton, valentões da cidade. Ele já teve discussões com eles antes e sabia que eles eram principalmente conversa vazia, a menos que eles estivessem trabalhando juntos. O outro homem era um estranho. Uma moto estava no lado da estrada a poucos metros de onde os três homens lutaram. Outro caminhão estava parado em um dos lados da estrada. Socos estavam sendo jogados por todos os três homens, mas parecia para Lachlan como se Billy e Clem estavam brigando contra o homem desconhecido. Lachlan não se importava muito sobre do que a briga se tratava. Dois contra um não era uma chance justa, mesmo que o homem alto e de cabelos escuros parecia estar dando conta sozinho.
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Lachlan levantou a roda de ferro no ar e entrou na briga. Ele bateu o primeiro homem que ele alcançou no braço, não forte o suficiente para quebrar, mas o suficiente para fazer o homem pensar duas vezes antes de usá-lo para atingir o homem de cabelos escuros. “Ei, cara!” Billy gritou quando ele se virou para olhar para Lachlan de surpresa. “Por que você fez isso?” “Dois contra um não parecia justo, Billy.” Lachlan sorriu. “Eu pensei em equilibrar um pouco as coisas.” “Por que se importa, Lachlan?” O homem gritou. “Ele é um motoqueiro nojento de outra cidade. Ele nem mesmo é daqui.” “Não importa, Billy. Eu não vou deixar você ou Clem baterem em alguém só porque você acha que pode.” Lachlan agitou a roda de ferro na frente de Billy. “Ou pare agora, ou eu vou bater mais do que seu braço. Neste momento, você ainda tem uso dele. Isso pode mudar.” “Ele é uma bicha!” Lachlan quase revirou os olhos, mas isso significaria tirar os olhos de Billy, e no momento, ele era tudo que estava entre Billy e o homem que ele estava insultando. “E daí? Isso não lhe dá o direito de espancá-lo.” “Clem não quer esse tipo de coisa por aqui. Ele diz que é errado.” “Isso não cabe a ele, Billy.” Lachlan odiava pessoas intolerantes, especialmente desde que ele mesmo era um “bicha”. Ele simplesmente não transmitia, razão pela qual Billy pensou que ele tinha um problema com a preferência sexual do estranho. Billy não sabia Lachlan era gay. Lachlan levantou a roda de ferro no ar novamente. “Eu já ouvi sobre tudo que posso lidar, Billy. Pegue Clem e saia daqui antes que eu te denuncie para o xerife.” “Você não pode me dizer o que fazer.”
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Lachlan revirou os olhos. Billy definitivamente não tinha o conjunto genético forte. Seu irmão, Clem, não era da mesma forma. Lachlan voltou sua atenção para Clem, esperando que ele pudesse fazer o homem voltar à razão “Clem!” Lachlan gritou quando ele chegou para o homem. Clem se virou, balançando os punhos. Lachlan se abaixou, mas não rápido o suficiente. Ele sentiu o relance do punho de Clem em sua mandíbula. Lachlan grunhiu, soltando a chave de roda no chão enquanto ele agarrou seu queixo. “Porra, Clem, pare com isso.” “Lachlan?” “Bem, eu não sou a fada do dente.” “O que você está fazendo aqui?” “Tentar evitar que você e Billy sejam jogados na cadeia.” Lachlan coçou o queixo e lançando um rápido olhar para o estranho de pé a vários metros de distância, ele levantou os punhos para se defender. “É melhor você sair daqui antes do xerife chegar. Você já esteve preso uma vez esta semana.” “Oh, Lachlan, nós estávamos apenas nos divertindo um pouco,” Billy protestou quando ele foi para ficar ao lado de seu irmão. “Eu não acho que ele estava se divertindo, Billy,” Lachlan disse, apontando para o estranho. “Na verdade, me parece que ele está muito chateado.” Billy se virou e olhou para o estranho, seu rosto ruborizado quando ele se virou. “Nós não queríamos fazer nenhum mal, Lachlan.” “Você me atacou, babaca,” o homem gritou. “Por nenhum motivo.” “Você é uma bicha do caralho,” Clem gritou quando ele se virou para o homem. Seus punhos surgiram novamente como se ele estivesse prestes a atacar novamente. Lachlan saltou para frente e agarrou os braços de Clem, girando ao redor dele e lhe dando um bom empurrão em direção ao seu caminhão. “Saia daqui, Clem, antes que eu diga à sua mãe que você está fazendo.”
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Essa foi a única ameaça que Lachlan podia pensar que era grande o suficiente para conseguir que Billy e Clem Thornton se comportassem. Lilia Thornton era uma doce mulher de idade, que era adorada por seus filhos. Era uma pena o pai deles, Ira, era um idiota. Ele era a maior influência sobre seus filhos e os incentivavam em seus comportamentos terríveis. Clem o encarou, a retaliação brilhando em seus olhos. Lachlan sabia que ele teria que lidar com Clem em algum momento. Ele só esperava que ele não estivesse sozinho quando isso acontecesse. Mesmo que Lachlan pudesse encarar uma luta sozinho, Clem tinha uns bons vinte e dois quilos a mais que ele. Ele não poderia ganhar. “Clem...” Clem rosnou por um momento e depois cuspiu no chão direitamente no pé do estranho. O homem pulou para trás, enviando a Clem um rosnado próprio. Lachlan pensou que ele poderia atacar e estendeu seu braço entre os dois homens. “Vai, Clem, agora!” “Isso não acabou, Lachlan.” “Eu não penso assim, Clem.” Lachlan não suspirou de alívio até Clem e Billy subirem em seu caminhão e irem embora. Ele passou a mão pelo rosto, não percebendo até o momento que ele tinha gotículas de suor escorrendo pelas têmporas. Ouvindo um xingamento murmurado, Lachlan se virou para ver o estranho levantar sua moto de onde ela estava caída no chão e mover o estribo lateral. Ele se agachou e começou a correr as mãos sobre ela. Lachlan imaginou que ele estava procurando por danos. “Quão ruim está?” ele perguntou quando se aproximou. “A droga do cabeçote está quebrado.” “Clem faz isso?”
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“Seus amigos estavam me esperando quando eu deixei o café há um tempo. Eu já estava longe antes dele bater na minha roda traseira e me tirar da estrada.” “Clem e Billy não são meus amigos,” Lachlan, disse. Ele não gostou de ser associado com aqueles dois idiotas. “Apenas acontece de nós vivermos na mesma cidade.” “Cidade agradável que você tem aqui.” O homem se levantou com as mãos na cintura. “Vocês recebem todo mundo assim?” Lachlan sentia sua língua grudar no céu de sua boca enquanto ele teve sua primeira boa olhada no estranho, um estranho totalmente digno de babar e deslumbrante de cair morto. Ele ficou olhando por um momento, bebendo características marcantes do homem. Uau! Lachlan subitamente desejou que eles não estivessem de pé no escuro no meio da estrada. Ele queria dar uma olhada melhor no homem, de preferência sem suas roupas. Saber que o homem era gay apenas fez doer o pau de Lachlan. “Ei, cara!” O homem acenou com a mão na frente de Lachlan. Lachlan piscou, o rosto em chamas. “Sim, desculpe, uh, não, não normalmente. Normalmente as pessoas são bem legais por aqui. Apenas aconteceu de você pegar os dois imbecis locais. Clem e Billy entram em mais problemas do que qualquer pessoa que conheço, a maioria criados por eles mesmos.” “Parecem caras muito legais.” “Bem, eu não os levaria para jantar em casa, com certeza.” Lachlan riu. “Minha Ma iria me esfolar vivo.” “Sua Ma?” Lachlan franziu a testa para o tom do homem como ele cruzou os braços sobre o peito. “Sim, você tem um problema com isso?” “Não, cara.” O estranho riu, agitando as mãos na frente dele. “Nenhum problema.” “Ótimo.” Ninguém zombaria de sua Ma.
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“Apenas nunca ouvi um homem adulto chamar sua mãe de Ma.” “Eu duvido que você já tenha conhecido alguém como a minha mãe. Eu provavelmente perderia mais do que as joias da família, se eu a chamasse de qualquer outra coisa.” “Que pena.” Lachlan podia sentir os olhos castanhos do homem subirem e descerem por seu corpo como uma carícia e ele quase gemeu quando eles se fixaram em sua virilha. “Elas parecem joias de família tão agradáveis. Eu odiaria ver você as perdendo.” Lachlan engoliu em seco. Seu pênis estava endurecendo em um ritmo alarmante, e ele estava com medo que seu zíper quebraria. Se nada mais, ele poderia se machucar se as coisas continuassem como estavam. Havia pouco espaço em seus jeans. “Então, por isso que a chamo de Ma.” “Boa escolha.” O homem se virou para sua moto novamente, outro pequeno xingamento vindo dele. Lachlan estremeceu. Havia uma razão que ele tentava realmente não praguejar. Sua mãe lavaria sua boca com sabão. Isso já havia acontecido tantas vezes que Lachlan se acostumou a não praguejar. “Tem uma loja de motos por aqui?” “Sim, mas elas não estarão abertas até amanhã.” “Maldição!” “Se você quiser levar seu moto até minha casa, eu posso fazer uma ligação, talvez ter as peças que você precisa à sua espera na parte da manhã.” Lachlan respirou fundo e arriscou um palpite. “Posso lhe oferecer uma refeição quente e um lugar para dormir.” “Uma refeição quente, hein?” A sobrancelha escura do estranho se arqueou e praticamente o deixou de joelhos. Ele não tinha certeza se ele já tinha visto algo mais sexy. Quando o homem estendeu a mão, Lachlan prontamente a pegou, gostando da pegada forte que ele recebeu em troca. “Meu nome é Asa, Asa Miller.”
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“Lachlan Blaecleah.” “Obrigado por salvar, Lachlan.” “Apenas no lugar certo e na hora certa.” Lachlan riu nervosamente, percebendo que ele ainda continuava de mãos dadas com Asa. Ele rapidamente a deixou cair. “Clem e Billy não são tão ruins, não realmente. Seus latidos são piores do que suas mordidas.” “E você?” “Eu?” “Como é a sua mordida?” Oh, puta merda, Lachlan pensou enquanto tentava engolir. Ele não teve uma oferta como essa em anos, ou nunca. E ficou claro para Lachlan que Asa estava fazendo uma oferta. O homem não estava fazendo nada para esconder o interesse em seus olhos. “Por que você não vem comigo para casa e descobre?” Oh, maldição, lá estava a sobrancelha de novo. Lachlan estava encontrando dificuldade para respirar, e ele não tinha feito mais do que apertar a mão de Asa. Ele ia para o norte a cada dois meses para negócio e, geralmente, cuidava de suas necessidades sexuais. Não havia muitas perspectivas em torno de Cade Creek. Mas, mesmo assim, ele não esteve com ninguém tão quente quanto Asa. “Você tem uma maneira de conseguir minha moto de volta para sua casa?” “Meu reboque de cavalo está vazio. Podemos colocá-la lá até chegarmos em minha casa.” “Parece perfeito.” Lachlan esperava que ele não estivesse babando quando ele foi abrir a parte traseira de seu reboque do cavalo. Ele abriu o portão e desceu a rampa traseira. Asa estava empurrando sua moto quando Lachlan se virou para ele. Juntos, eles colocaram a moto no reboque e a amarram com cordas.
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Lachlan colocou a rampa de volta e fechou o portão, batendo o metal frio. “Isso deve resolver. Eu moro a alguns quilômetros daqui. Deve estar bastante segura até lá.” “Eu espero que sim. Apesar de sua aparência, ela é meu orgulho e alegria.” “Ela parece muito boa para mim.” Claro, o que ele sabia? Sua coisa era cavalos e gado, e não motos. “Ela precisa ainda de um pouco de trabalho antes que ela esteja em condições de correr, mas ela faz tudo certo para mim.” Lachlan encolheu os ombros. “Se você diz.” Asa riu. “Imagino que você não gosta de motos?” “Nunca estive em uma, na verdade.” A boca de Asa caiu aberta. “Você nunca montou?” “Eu monto cavalos, não motos.” “Então...” o sorriso súbito de Asa era surpreendente, “ você sabe como montar, então?” “Sim”. Lachlan limpou a garganta. “Eu sei como montar.” “Bem, diabos, rapaz, o que estamos esperando, então?” Lachlan esperou até Asa rodear o reboque antes que ele caísse de volta contra ele. Ele estava em tantos problemas. Asa era o sexo personificado, e ele parecia muito interessado. Lachlan só esperava que ele estivesse lendo os sinais certos, porque se ele não estivesse ele ia parecer como um idiota total quando ele pulasse no cara. Ele rapidamente se encaminhou para frente do caminhão e subiu. Asa já estava dentro colocando o cinto de segurança. Lachlan gemeu silenciosamente e ligou o caminhão, esperando que ele pudesse fazer isso nos poucos quilômetros de volta para sua casa antes que ele se fizesse um estúpido completo de si mesmo.
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Ele tentou afastar os olhos de Asa e na estrada enquanto dirigia o caminhão. Não era uma tarefa fácil. Asa tinha umas coxas grandes. Elas pareciam firmes e musculosas, como se pudessem apertar um homem à morte. Porra! “Então, uh, o que te trouxe para esses lados?” Lachlan perguntou, tentando preencher o silêncio na cabine do caminhão. “Apenas viajando?” “Sim, mais ou menos. Acabei pilotando por algum tempo, apreciando a paisagem.“ Asa apontou para a traseira deles com o polegar. “Eu fiquei um pouco com fome, e aquele café lá atrás parecia tão bom quanto qualquer lugar para comer. Eu não sabia que eu encontraria os dois vencedores de Darwin quando parei.” “Vencedores de Darwin?” “Sim, tão estúpido que é melhor esperarmos que eles de livrem de seus genes antes deles se reproduzirem.” “Sim, isso resume Clem e Billy.” Lachlan riu. “Então, você está apenas pilotando, então? Qualquer destino específico em mente?” “Não, não realmente. Deixei meu último emprego algum tempo atrás e economizei o suficiente para que eu pudesse tirar algumas semanas de folga, se eu quisesse. Eu decidi que queria e fiz.” “Sinto muito se suas férias acabaram tão mal.” “Oh, eu não sei.” Lachlan estremeceu quando o dedo de Asa arrastou sobre sua coxa. “Parece que minhas férias estão se revelando muito bem.” Quando os dedos Asa se arrastaram mais perto de seu pau dolorido, Lachlan não aguentou mais. Ele tinha que saber se o cara estava brincando com ele ou não. Ele rapidamente puxou para o lado da estrada e desligou o caminhão, então agarrou a mão de Asa, segurando-a contra sua coxa.
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“Olhe,” disse Lachlan quando ele se virou para olhar para Asa, “eu tenho certeza que você descobriu que eu sou gay.” “Eu espero que sim. Isso colocaria uma verdadeira dificuldade em meus planos para a noite se você não fosse.” “Ok.” Lachlan respirou fundo então soltou lentamente. “Eu acho que isso é tipo de coisa que eu preciso saber. Eu não levo caras comigo para casa, nunca, mas você...” Lachlan olhou para Asa cima e para baixo e gemeu. “Você é a coisa mais maldita quente que eu já vi. Eu realmente gosto de você indo para casa e passando a noite comigo na minha cama, e não no quarto de hóspedes.” Asa abriu a boca para falar, mas Lachlan ergueu a mão para detê-lo. Ele não tinha terminado, e ele precisava dizer isso antes que ele perdesse a coragem. “Eu vou ser sincero com você, Asa. Eu quero te levar pra casa e te foder em meu colchão. No entanto, se isso não for algo que você esteja interessado, me diga agora e eu vou largar a coisa toda. A oferta de uma refeição quente e um lugar para dormir ainda está aberta, não importa o que você decidir.” Asa não disse nada por um momento, e Lachlan viu a sua fantasia de foder com ele desaparecendo. Ele sentiu a necessidade de pedir desculpas e abriu a boca para falar quando Asa se inclinou sobre o assento e pressionou seu dedo sobre os lábios de Lachlan. “Minha vez agora, ok?” Lachlan concordou com a cabeça, não tenho certeza como ele se esquivaria caso houvesse um punho indo em sua direção ou simplesmente tirar seus pedaços quando eles vieram. Asa abriu a boca outra vez como se ele fosse continuar, então ele de repente parou e deslizou sobre o assento do banco. Lachlan praticamente gozou em sua calça jeans quando Asa o agarrou pela parte de trás do pescoço e o beijou. Era como beijar um soquete de luz.
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Bem, como ele imaginava que parecia ao beijar um soquete de luz. Ele só sabia que no fundo, a luxúria escura encheu todos os poros do seu corpo como um relâmpago. Ele gemeu, se movendo para o beijo. Suas mãos encontraram os ombros de Asa na escuridão da cabine e, lentamente, deslizou para baixo de seus grossos braços musculosos. Lachlan queria chorar de alegria. Cada centímetro do corpo de Asa que ele tocou era firmemente musculoso, exatamente como ele gostava. Asa afastou o suficiente para que seus lábios não estivessem tocando e encostou a testa na de Lachlan. Ele estava ofegante, seu peito subindo e descendo rapidamente como se tivesse acabado de correr uma grande distância. Lachlan subitamente teve a impressão de que ele afetou Asa tanto quanto Asa o afetou. “Maldição, você é um pedaço quente, não é?” os olhos de Lachlan quase saltaram quando a mão de Asa desceu para cobrir seu pau dolorido através de seus jeans, apertandoo. “Quão longe é sua casa? Eu quero ver o que esta coisa pode fazer.” “Quão—” Lachlan engoliu em seco. “Quão rápido você pode voltar para o cinto de segurança?” Embora ele tivesse dito as palavras, Lachlan ficou chocado e um pouco decepcionado com a rapidez com que Asa atravessou a cabine do caminhão e colocou o cinto de segurança novamente. Mas o sorriso no rosto de Asa quase o desfez. Ele iluminou o rosto inteiro de Asa. “Isso é rápido o suficiente para você?” Lachlan tirou os olhos longe da Asa e ligou o caminhão. Ele voltou para a estrada e partiu para casa novamente. Ele sabia que estava empurrando o limite do que seu caminhão podia lidar com um reboque na parte de trás, mas se ele não chegasse logo em casa, ele ia precisar de jeans novos, com certeza. “Droga!”
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“É isso, apenas droga?” Asa riu. “Eu meio que esperava algo mais profundo do que isso.” “Oh, yeah, eu tento não praguejar como uma regra geral. Evita ter minha boca lavada com sabão.” “Desculpe?” “Minha mãe, Alani Blaecleah, se casou com meu pai quando ela tinha apenas dezenove anos de idade. Eu nasci seis meses depois. Quando eu tinha um ano de idade, e minha Ma estava grávida do meu irmão, ela fez como meu Da pediu e fez as malas, deixando para trás sua família e tudo que ela já tinha conhecido para atravessar o Oceano Atlântico e viver aqui.” “Você não é daqui?” “Não, da Irlanda. Por quê?” “Eu pensei ter percebido um ligeiro sotaque em sua voz.” Asa balançou as sobrancelhas para cima e para baixo. “Muito sexy.” “Uh, sim.” Lachlan sentiu seu rosto corar e pela primeira vez desejou que sua pele não tivesse a natural palidez irlandesa de sua mãe. Permitia que cada enrubescer fosse flagrantemente aparente. “Obrigado.” “Então, você estava dizendo sobre sua mãe?” “Bem, como eu disse, ela se mudou para cá, em seguida, teve mais quatro filhos. Somos cinco. E cada um de nós sabe o que vai o que vai acontecer se ela nos pegar falando palavrões. É algo que aprendi muito cedo.” “Tirana, não?” “Você não tem ideia”. Lachlan riu. “Normalmente, Ma é a mais doce mulher na face do planeta, mas se você a irritar, ela vai arrancar sua pele. Tenho certeza que até Da tem medo dela quando ela fica assim.” “Como ela se sente sobre você ser gay?”
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“Exceto quando eu lhe disse quando eu tinha dezoito anos, isso nunca realmente foi falado.” Lachlan encolheu os ombros. “Não é como se eu desfilasse com uma tonelada de homens à sua frente ou qualquer coisa. Eu nunca trouxe alguém para casa para conhecê-la. Mas ela nunca disse nada sobre isso.” “Ela vai ficar chateada comigo indo para casa com você?” Lachlan balançou a cabeça. “Não, eu não moro com meus pais. Nossas casas não são muito longe, apenas descendo a estrada, na verdade, mas minha casa é minha. Eu posso levar quem eu quiser.” Lachlan, em seguida, olhou para Asa com curiosidade quando sentiu a mão do homem sobre sua coxa. “Eu realmente gostaria de ir para casa com você, mas eu não quero lhe causar qualquer problema com seus pais se eles vão ter um problema comigo lá. Eu sei como é isso, homem, e eu não gostaria de desejar isso a ninguém.” “Experiência ruim?” “Yeah.” Asa não disse mais nada e ainda tirou sua mão, então Lachlan sabia que ele não queria falar sobre isso. Ele decidiu mudar de assunto. “Você tem irmãos ou irmãs?” “Não.” OK, outro assunto que eles não podiam falar. “Um amante?” “Eu estaria indo para casa com você se eu tivesse um amante?” Asa bufou. Tudo bem. Lachlan estava começando a pensar que talvez eles não tivessem nada para falar. Ele não podia mencionar família. Ele não podia mencionar amantes. O que mais tinha lá? “Conte-me sobre sua moto. Você parece gostar muito.” “Ela foi a única coisa que eu levei quando deixei a casa de meus pais, a única coisa eles me permitiram levar.”
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Bem, eles estavam indo muito bem, não estavam? Lachlan decidiu manter a boca fechada. Ele estava um pouco triste pelo fato de que ele e Asa pareciam ter nada para falar fora sexo. Apesar dele não esperar que essa coisa entre ele e Asa ser mais do que um caso de uma noite, ele teria gostado de saber um pouco sobre o primeiro homem que ele levou para casa com ele, mesmo que fosse apenas para sexo. Lachlan pegou a virada para sua estrada e dirigiu até chegar a sua casa. Ele parou em frente da comprida varanda e desligou o caminhão. Olhando para um lado, ele podia ver as luzes da casa de seu pessoal à distância e sabiam que estavam acordados. Ele se perguntou se sua mãe estava observando através de cortinas como ela frequentemente fazia e o que ela pensaria quando ela visse outro homem além dele saindo de seu caminhão. Ela ficaria chateada? Irritada? Ela iria perguntar sobre Asa quando ele a visse amanhã? E como ele ia explicar que Asa não iria ficar? “Este é um lugar agradável.” “Obrigado.” Lachlan se voltou para Asa. “Nós temos cerca de dois mil hectares aqui, a maioria terras agrícolas. Eu crio gado Angus com meus pais e irmãos.” “Legal.” “É a vida, e eu gosto.” “Talvez amanhã você possa me mostrar um pouco,” Asa disse quando ele soltou o cinto de segurança, se arrastando em seguida pela cabine em direção a Lachlan. “Agora mesmo, eu gostaria que você me mostrasse seu quarto.” Lachlan sorriu. “Eu posso fazer isso.”
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CapĂtulo Dois
Asa ainda podia sentir o gosto de Lachlan em sua lĂngua, e ele queria mais.
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O homem era cada fantasia de cowboy que Asa já teve; tudo combinado em um homem alto e musculoso. Asa queria lamber Lachlan de um extremo ao outro, e em seguida, iniciar o processo todo novamente. Lachlan abriu a porta do caminhão e saiu. Asa seguiu logo atrás dele, escorregando através do assento até que ele pudesse balançar as pernas no chão. Em pé ao lado de Lachlan, Asa ficou feliz ao descobrir que mal havia um centímetro de diferença em suas alturas, mesmo se Lachlan parecesse um pouco maior. Asa gostava saber que ele segurava um homem em seus braços quando ele brincava. E com a maneira como Lachlan parecia, ele planejava fazer um monte de brincadeiras. Ele talvez ele não parasse durante os próximos dias. “Então, sobre esse quarto...” “Por aqui.” Lachlan se dirigiu em direção a sua casa. Asa ficou em seus calcanhares, fechando a porta e ansiosamente seguindo o homem. Lachlan se virou para abrir a porta, e os olhos da Asa caíram na bunda de Lachlan coberta pelo jeans. Ele gemeu com a visão. A bunda de Lachlan era perfeita. “Maldição!” “O quê?” Lachlan se virou assim que ele abriu a porta. Asa sorriu e atacou, empurrando Lachlan dentro da casa. Sua boca desceu sobre Lachlan antes que ele pudesse conseguir a porta fechada. Agarrando Lachlan pela sua camisa, Asa usou a força natural do homem para fechar a porta quando ele o virou e o empurrou contra a madeira dura. Asa se empurrou contra Lachlan, gemendo na boca do homem enquanto ele sentia as depressões duras e as curvas de seu corpo. Seus dedos foram para os botões da camisa xadrez de Lachlan, se atrapalhando em sua pressa para consegui-los abertos. Foi
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especialmente difícil, considerando que ele se recusava a tirar sua boca de Lachlan. Seu gosto era simplesmente muito bom. Os botões finalmente cederam, alguns deles voando pela sala. Asa não se importou. Ele compraria a Lachlan uma camisa nova. Ele queria pele. Quando ele puxou o material e o empurrou de lado, pele quente, magnífica e nua encontrou suas mãos. Asa estremeceu, um profundo gemido saindo de seus lábios. Lachlan era ainda melhor do que Asa imaginava. “Tire,” ele sussurrou contra a boca de Lachlan quando ele alcançou os botões do jeans do homem. Ele queria Lachlan nu, e ele o queria nu agora. Quando sentiu as mãos de Lachlan se movendo para seus jeans, Asa se inclinou para trás e puxou sua camisa de algodão sobre a cabeça, jogando-a atrás dele. Ele a pegaria mais tarde. Ele estava muito intrigado com o tremor que ele podia ver nas mãos de Lachlan para se preocupar com onde sua roupa caía. “Quarto?” “A porta para a esquerda.” Lachlan acenou com a cabeça na direção da porta. Ele estava apenas começando a tirar seus jeans. Asa esticou o braço e agarrou as duas extremidades das calças abertas com as mãos e puxou Lachlan para o quarto. Ele lançou um rápido olhar por cima do ombro para encontrar a cama e em seguida puxou Lachlan nessa direção. Alcançando a extremidade da cama, Asa caiu de joelhos e começou a puxar os jeans apertados para baixo das coxas de Lachlan. Ficou imediatamente claro que Lachlan não usava roupa de baixo, e Asa não poderia ter ficado mais satisfeito. Havia apenas uma coisa totalmente erótica sobre um homem não usando cuecas. “Maldição!” Asa sussurrou quando o pau de Lachlan apareceu livre de seus jeans. Ele parou por um momento, olhando cuidadosamente o eixo glorioso.
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Lachlan era longo e grosso, e quase perfeito. A única coisa que faria Lachlan mais perfeito era se ele realmente soubesse o que fazer com ele. Mas isso teria que ser confirmado, mas Asa estava esperando. “Você pragueja demais.” Asa piscou, erguendo os olhos em surpresa para encontrar os olhos verde grama olhando para ele, um leve sorriso no rosto de Lachlan. “Eu o que?” “Você pragueja demais.” “E?” Asa não podia acreditar que Lachlan o estava repreendendo quando o pau do homem estava pulando na frente de seu rosto. “Apenas dizendo...” “Talvez eu precise lhe dar outra coisa para pensar.” Antes de Lachlan poder responder, Asa se inclinou para frente e lambeu a cabeça do pau de Lachlan. Picantes explosões de sabores explodiram em sua língua enquanto lambia as pequenas pérolas de pré-sêmen no topo do pau de Lachlan. Asa gemeu e mergulhou, engolindo Lachlan até seu nariz estar enterrado nos encaracolados pelos pubianos do homem. Ele sentiu Lachlan tremer, o corpo do homem empurrando para frente quando as mãos se enterravam no cabelo de Asa. “Porra!” Lachlan gritou. Asa sorriu ao redor do eixo rígido em sua boca. Assim era melhor. Se Lachlan tinha células cerebrais suficientes para pensar sobre Asa xingando, então Asa não estava fazendo seu trabalho direito. Ele queria o homem irracional com a paixão. Asa começou a trabalhar o pau em sua boca, chupando fortemente até ele sentir a ponta bater o fundo de sua garganta, em seguida, puxando lentamente sua boca volta até que apenas a cabeça permaneceu em sua boca. Ele lambeu a parte superior e ao redor da borda da cabeça, em seguida, mergulhou volta para baixo novamente.
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Asa empurrou o jeans para baixo das pernas de Lachlan até que elas estavam amontoadas contra botas do homem. Ele passou as mãos para trás das coxas grossas e musculosas do homem até chegar à bunda firme de Lachlan, agarrando uma nádega em cada mão e dando-lhe um bom aperto. O longo estremecimento que correu o corpo inteiro de Lachlan excitou Asa completamente até seus dedos do pé. Lachlan era tão maldito responsivo. Asa podia dizer imediatamente quanto Lachlan gostava ou não de alguma coisa, embora ele ainda tivesse que encontrar alguma coisa que homem não gostasse. “Asa,” Lachlan gemeu, “você continua com isso e o show vai acabar antes mesmo de realmente começar.” Asa riu quando ele puxou sua boca fora do pau de Lachlan e inclinou-se para trás. “Bem, nós não podemos ter isso agora, podemos?” Ele estendeu a mão e deu um bom golpe no pau de Lachlan com sua mão. “Quero sentir essa beleza me batendo no colchão.” “Eu posso fazer isso.” Lachlan parecia sem fôlego. “Eu realmente posso fazer isso.” Asa sorriu e se levantou. Ele tirou suas botas e as chutou longe, em seguida, estendeu a mão para os botões do seu jeans. Ele encontrou os atordoados de olhos verdes de Lachlan, então os observou descer para assistir o que ele estava fazendo quando ele abriu o zíper seu jeans e os empurrou para baixo de suas pernas. Lachlan parecia hipnotizado, do jeito que Asa queria. Chutando sua calça jeans de suas pernas, Asa se moveu novamente até ele sentir a cama bater a parte de trás de suas pernas e depois caiu para trás. Ele deslizou até a cabeceira da cama, seus olhos nunca deixando o rosto de Lachlan. Ele pegou seu pau e começou lentamente a se acariciar, suas pernas se afastando. A dificuldade na respiração de Lachlan disparou a luxúria de Asa a um ritmo febril. Este homem estava quente e querendo, e Asa estava esperando atender a necessidade que ele podia ver queimando nos olhos de Lachlan.
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“Vem?” “Oh sim.” Lachlan começou a empurrar para baixo sua calça jeans, rosnando suavemente quando suas botas interferiram. Ele chegou a empurrar suas botas e Asa gemeu em protesto. “Espere!” Lachlan olhou para cima. “Deixe as botas.” Lachlan sorriu e puxou a calça jeans para baixo sobre as botas. Levou um momento, e Asa estava quase desejando que ele tivesse mantido a boca fechada no momento que Lachlan tinha terminado. Parecia como se Lachlan tivesse sempre subido antes assim na cama, com botas e tudo. Lachlan subiu até o meio da cama e estabeleceu seu corpo grande sobre o de Asa. A reunião de carne contra carne nua trouxe um gemido profundo de ambos os homens. Eles pararam por um momento, nenhum deles se movendo, imersos na sensação de seus corpos nus pressionados um contra o outro. Lachlan era totalmente liso, enquanto Asa ostentava apenas um pouco de pelos em seus peitorais, uma pequena trilha se estreitando para sua virilha como uma flecha apontando para o sul. Tão altos como ambos eram, eles ainda pareciam se encaixar perfeitamente juntos. Seus corpos estavam pressionados juntos, peito com peito, pau com pau, coxa com coxa. “Eu imagino que você tenha um chapéu?” “Eu tenho,” Lachlan respondeu, “vários na verdade.” Os olhos de Asa quase cruzaram. “Um desses dias você precisa usar o chapéu.” “Agora?” os músculos de Lachlan ficaram tensos como se ele estivesse se preparando para levantar da cama, e de Asa. “Não!” Asa gritou quando ele apertou os braços de Lachlan. “Mais tarde, muito...” Asa respirou profundamente, “muito mais tarde.”
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A pressão do corpo de Lachlan deitado sobre o seu era quase tão excitante para Asa como a sensação das mãos do homem se movendo em toda a sua pele. Ele sabia que esta primeira vez provavelmente iria ser rápida. Os dois estavam muito excitados para levar as coisas devagar. “Você tem preservativos, lubrificante?” “Sim.” Asa gemeu em protesto quando Lachlan se afastou dele até ele perceber que o homem não planeja mover longe demais, apenas o suficiente para se inclinar sobre a sua mesinha de cabeceira e puxar os suprimentos que eles necessitavam. Um momento depois ele estava de volta, um preservativo e uma garrafa de lubrificante em sua mão. “Tem certeza de que deseja ficar em baixo?” Asa piscou, surpreso com a pergunta. “Eu não me importo de ser a parte inferior.” “Você tem certeza?” “Sim, por quê?” Lachlan encolheu os ombros, parecendo um pouco embaraçado. “Em minha experiência, não muitos caras gostam de parte inferior, especialmente aqueles construídos como você.” Asa sorriu. “Eu gosto de ambos.” “Sim?” Lachlan ficou sem fôlego novamente. “Oh sim.” Asa mexeu os quadris e empurrou seu corpo para cima, esfregando seus paus juntos. “Eu quero sentir esse grande garoto me fodendo na bunda.” “Caramba,” Lachlan gemeu, com a cabeça caindo por um momento, “as coisas que você diz.” Asa estendeu a mão e arrastou os dedos nos lábios de Lachlan, amando a sensação dos lábios carnudos. “Um dia desses, eu vou sujar essa sua pequena boca, de uma forma ou de outra.”
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“Não na frente da minha Ma.” “Não na frente da sua Ma.” Lachlan sorriu e então mordiscou os dedos de Asa, chupando-os em sua boca. Asa inalou fortemente quando sentiu a língua de Lachlan lamber seus dedos. “Oh maldição, por favor, me diga que você gosta de chupar pau.” “Eu adoro chupar pau.” Lachlan começou a deslizou para baixo do corpo de Asa, e ele sabia que o homem seria fiel às suas palavras. Asa quase deixou, mas ele queria sentir Lachlan dentro dele mais do que ele queria sentir os lábios do homem embrulhados em torno de seu pênis dolorido. Asa agarrou os braços de Lachlan para detê-lo. “Mais tarde,” ele sussurrou quando Lachlan olhou para ele, as sobrancelhas reunidas em confusão. “Eu preciso de outra coisa de você agora.” “Sim? E o que seria isso?” Asa levantou uma sobrancelha e espalhou as pernas mais afastadas. “Adivinha.” “Posso te esticar ou você prefere fazer?” “Você quer me esticar?” De repente tornou-se mais difícil para Asa respirar. Isso não era algo que ele geralmente estava acostumado. Em sua experiência, a maioria dos homens com que ele esteve preferia que ele fizesse. “Eu gosto disso.” O rosto de Lachlan queimou como se ele estivesse envergonhado pela admissão. Asa abaixou seus braços para os seus lados e puxou seus joelhos para cima, deixando-os cair para o lado também. “Eu sou todo seu.”
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Lachlan resmungou algo baixinho, mas Asa não entendeu direito e, então não importava. Ele podia sentir os dedos de Lachlan se movendo entre as bochechas de sua bunda, e nada mais contava, exceto as sensações que balançaram seu corpo. A mente de Asa se tornou uma névoa da luxúria quando um dedo se empurrou para dentro dele, seguido por outro e então outro. Seu corpo começou a se mover por vontade própria, empurrando em direção aos dedos o empalando. Ele sentiu como se estivesse pegando fogo e só Lachlan poderia apagar o inferno em chamas. “Lach... Lan... Lany... por favor,” Asa implorou enquanto sua cabeça batia para trás no travesseiro, “Eu preciso, Lany.” “Maldição!” Lachlan estava de repente empurrando dentro dele, enchendo-o. “De novo, Asa, me chame de Lany novamente.” A reivindicação de Lachlan foi feroz, combinando os repentinos movimentos vigorosos de seu corpo quando ele começou a bater em Asa quase que imediatamente, como se ele não conseguisse parar. Asa envolveu suas pernas ao redor do corpo de Lachlan, envolvendo os calcanhares nas costas do homem, em seguida se segurando para o passeio. “Lany, me foda, Lany.” Asa gemeu. “Eu preciso sentir o seu grande pau batendo minha bunda, Lany.” Asa ficou chocado. Toda vez que ele chamou Lachlan de Lany, os impulsos do homem se tornaram mais duros, mais fortes, mais vigorosos. Era como se aquele pequeno nome de animal de estimação tivesse uma conexão direta à forma como feroz o homem estava. Asa amava, e ele não teve nenhum problema em usá-lo para seu proveito. “Você vai me foder bem, Lany? Eu vou sentir você amanhã?” Asa estendeu a mão e se segurou na a cabeceira da cama quando Lachlan começou a rosnar para ele. Ele teve medo que ele poderia ter libertado uma besta. Ele estava emocionado. “Foda-me, Lany. Faça-me gozar.”
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Lachlan foi à loucura. Se Asa fosse um homem menor, ele provavelmente teria ficado ferido. Como era, ele gostava de cada impulso do pau de Lachlan em seu bunda apertada. O rosnar profundo saindo entre os dentes cerrados de Lachlan só aumentou a excitação de Asa. Asa gritou de surpresa quando Lachlan agarrou suas pernas e as enganchou sobre os ombros. Seu grito tornou-se para um gemido longo e arrastado quando Lachlan imediatamente começou batendo nele em um ritmo feroz, levando-o até a cama até que somente suas mãos sobre a cabeceira da cama seguravam Asa de bater no topo da cama. Asa se sentia como um pretzel, e ele não podia estar mais feliz. O pau grosso de Lachlan estava enchendo sua bunda de uma forma que Asa não tinha sentido... bem, nunca. Asa tinha certeza que nunca ninguém o tinha fodido perfeitamente como Lachlan estava fazendo. O homem sabia o que fazer com seu pau grande e bonito. A mão de Lachlan envolveu no pau de Asa, e isso é tudo que precisou. Um simples golpe e Asa estava gozando, gritando seu prazer como se dando voz ao que ele sentia soltasse o êxtase correndo através de seu corpo. Distantemente sentiu Lachlan cravar os dedos em seus quadris, a dor fazendo seu prazer mais intenso. Necessidade líquida e quente encheu o preservativo em sua bunda quando Lachlan congelou encima dele. Asa inalou ar que ele não tinha quanto ele olhou para Lachlan. Nada estava escondido dele, nem o prazer que o homem estava sentindo, nem o espanto do que eles tinham acabado de compartilhar, nem mesmo a necessidade de sentir isso de novo. Cada emoção estava demonstrada no rosto de Lachlan. “Lany,” Asa sussurrou enquanto estendia os braços para o homem. Lachlan caiu contra ele, o rosto do homem enterrando no pescoço de Asa. Respiração ofegante soprava sua pele, fazendo-a formigar e picar com prazer e satisfação. Asa estava um pouco confuso com as emoções estranhas que ele sentia segurando Lachlan em seus braços. Ele não tinha certeza por que ele sentia necessidade de segurar o
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homem. Ele não era de abraços. Ele nunca tinha sido. Normalmente, era fodendo-os e deixando-os. Nunca sequer passou a noite com um homem antes. Lachlan poderia ser o primeiro. “Eu tenho que...” o rosto de Lachlan ficou vermelho quando ele se afastou, estendendo a mão para pegar o preservativo e retirá-lo. Ele o torceu para em seguida, jogálo em uma lata de lixo ao lado da cama. Asa observou com curiosidade quanto Lachlan se levantou e entrou em um quarto ao lado, o banheiro, ele imaginou, e voltou com uma toalha molhada. “Posso...?” Asa sorriu e abriu as pernas, aquecido pelo pensamento que Lachlan queria limpálo. Ele não conseguia pensar em um único homem que ele tinha estado que quis fazer isso. Ele não conseguia pensar em um único homem que tinha estado que se importou o suficiente para fazer. Lachlan jogou a toalha de volta para o banheiro após limpar Asa, então se arrastou para a cama, estendendo-se ao lado dele. Ele parecia hesitante, então escorregou até ao lado dele e deixou cair seu braço em volta da cintura da Asa. “Está tudo bem?” “Sim.” Asa concordou. Eles ficaram deitados dessa maneira por algum tempo, o silêncio entre eles mais espesso do que lama. Asa sabia que nenhum deles queria dizer alguma coisa para quebrar a descontração que eles tinham encontrado juntos, mas ele estava com medo de que isso também estava começando a desfazer. Asa finalmente rolou para o seu lado. Quando Lachlan pareceu hesitante, Asa agarrou o braço do homem e o puxou para sua cintura. Ele sorriu para si mesmo quando Lachlan suspirou e acariciou suas costas, seu braço se apertando em torno da cintura de Asa. O silêncio continuou a reinar entre eles, mas não parecia tão grosso desta vez.
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Talvez a necessidade que ambos tinham sentindo e seus desejos de dar movimento a essa necessidade a deixava menos desconfortável. Asa apenas sabia que ele precisava sentir Lachlan pressionado contra ele. Era tudo contra o que ele já sentiu, tudo que ele nunca tinha feito. Era tudo contra o que ele já fez para se manter a salvo de desilusões. Mas lá estava ele. “Meus pais me expulsaram de sua casa e de suas vidas quando eles descobriram que eu era gay.” Asa ouviu inalar suave de Lachlan e não podia deixar de se perguntar o que o fazia contar ao homem qualquer coisa sobre sua vida. Eles eram de uma conexão de uma noite, dois estranhos que tinham um desejo de ser preenchidos e encontraram isso um no outro. Ele não tinha ideia de por que ele sentiu a necessidade de dizer essas coisas a Lachlan. “Sinto muito.” “É o que é, suponho,” Asa respondeu. “Eles não podiam suportar a ideia de que seu filho era gay. Essa moto é a única coisa que eu fui autorizado a levar comigo porque eu paguei por ela e ela era minha.” “Asa, você não precisa me dizer isso se você não quiser.” “Não.” Asa deu um tapinha no braço enrolado em sua cintura. “Eu quero.” “Então eu quero ouvir.” “Passei anos sabendo que eu era gay, mas não dizendo nada para eles. Eu sabia como eles se sentiram sobre bichas, homossexuais e pecadores, como eles nos chamavam. Então uma noite, depois que eles tentaram me casar com uma das filhas de seus amigos, eu tive o suficiente. Eu lhes disse que eu era gay.” “O que aconteceu?” Lachlan congelou atrás dele, seu corpo se enrijecendo como se preparando para o que ele estava prestes a ouvir.
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“Eu estava fora da porta em cinco minutos, apenas tempo suficiente para minha mãe me dizer que eu ia queimar no inferno e o meu pai me dar um soco no rosto e me dizer que eu estava morto para ele. Eles nunca iriam querer ouvir falar de mim outra vez.” “Oh, Asa,” Lachlan sussurrou quando ele reforçou seu apertou ainda mais, se aconchegando mais perto. Asa podia sentir suaves beijos parte de trás do seu pescoço e estremeceu. Ele nunca disse a ninguém o que seus pais tinham feito para ele. Ele não entendia por que ele estava dizendo a Lachlan. “Perdi a minha família, minha casa e meu trabalho tudo no espaço de cinco minutos.” “Eu gostaria de poder dizer que fica mais fácil, Asa, mas você saberia que eu estava mentindo. Há muitas pessoas lá fora que acreditam como seus pais. Você viu que esta noite com Clem e Billy.” “Sim.” E isso não era uma maldita tristeza o estado das coisas? “Como você perdeu seu emprego?” Asa soltou um pequeno grunhido. “Meu pai era meu chefe.” “Oh foda!” “Sim, quase. Eu não fui exatamente demitido ou qualquer coisa. Eu saí.” “Por quê?” “Eu fui trabalhar como normalmente, mas parece que meu pai tinha dito a todos lá que eu era gay. Ele também espalhou que eu estava procurando qualquer coisa com calças para foder e um pau.” Asa rosnou novamente quando a memória desse tempo preencheu sua cabeça. “Como se eu foderia qualquer um desses pervertidos malditos.” “Isso não parece bom.” “Oh, havia muitos deles que me deixaram saber exatamente como se eles se sentiam sobre pervertidos como eu. Eu tive tudo, desde cocô de cachorro no meu carro a ameaças
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contra a minha vida, mas você não imagina quantos deles me procuraram em particular e se ofereceram para que eu chupasse seus paus.” “E eles pensavam que você era o pervertido?” “Sim.” Asa deu de ombros. “Eu finalmente desisti e me demiti. Era muito difícil trabalhar nesse ambiente. Entre suas brincadeiras e as ameaças de morte à total falta de profissionalismo, pensei que era não seguro eu ficar no trabalho.” “Parece que você estava certo.” “Sim, eu acho. Eu tenho apenas dirigindo ao redor desde então, tentando colocar minha cabeça no lugar.” “Até Clem e Billy tentarem reorganizar o seu rosto.” “Sim.” Asa riu. Ele rolou de costas para que ele pudesse olhar para o rosto bonito de Lachlan. Ele pressionou a palma de sua mão contra o peito nu de Lachlan e começou arrastando-a para baixo em direção ao seu pênis. “Então, cowboy, como você se sente sendo a parte inferior?” “Eu tenho mais preservativo e lubrificante.” Lachlan sorriu. “Por que não descobrimos?”
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Capítulo Três
Lachlan soube quase instantaneamente que ele não estava sozinho em sua cama quando ele acordou. Demorou apenas um momento mais antes dele se lembrar quem exatamente estava com ele. Sorrindo quando se lembrava das atividades da noite anterior, Lachlan rolou para olhar para seu amante adormecido. Ele tinha certeza de que Asa não era apenas o homem mais lindo que já tinha visto, mas o melhor estava com que ele já esteve. Não parecia ter qualquer coisa que o homem não estava. E ele não parecia se importar deixando Lachlan jogar tudo o que ele queria.
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Lachlan riu baixinho quando ele percebeu as algemas de metais ainda presas a um dos pulsos de Asa. Descobrir que Asa gostava de ser dominado durante o sexo tinha sido divertido. Lachlan não sabia o que o possuiu, mas ele sentiu a necessidade de se inclinar e dar um pequeno beijo na testa da Asa. Ele beijou e então rapidamente rolou para fora da cama, se sentindo como um idiota. Ele pegou a calça jeans do chão e as puxou por suas pernas, deixando os dois botões superiores abertos. Ele se encaminhou para a porta, rindo baixinho para si mesmo quando ele tropeçou sobre suas botas de cowboy. Asa com certeza tinha uma coisa para cowboys. Lachlan estava contente que ele poderia proporcionar ao cara. Ele não podia esperar para ver qual seria a reação de Asa quando ele usasse seus chaps1. Lachlan parou quando ele silenciosamente fechou a porta do quarto atrás dele e se inclinou contra a parede. Talvez ele não devesse ter pensamentos como esse. Asa nunca prometeu ser mais do que um caso de uma noite, não importa o quanto Lachlan quisesse o contrário. Ele não tinha encontrado ninguém há muito tempo que o atraiu tanto quanto Asa, e não era apenas o sexo, apesar de que foi totalmente quente. Asa tinha balançado seu mundo em mais de uma maneira ontem à noite. Lachlan queria mais. Ele queria que Asa ficasse por perto para que eles pudessem ver se eles poderiam ter algo junto. Asa era um homem fácil de gostar. Ele tinha um perverso senso de humor, uma sagacidade afiada, e um sotaque sulino muito sexy, os quais deixavam Lachlan louco. Ele queria explorar isso mais, não ver Asa se afastar em sua moto. “Você faz muito barulho, você sabe disso?”
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Lachlan pulou e girou ao redor para ver seu irmão mais novo, Rourke, encostado na parede que levava para a cozinha. Lachlan fechou os olhos por um momento, seu rosto se aquecendo nas palavras de Rourke. Ele estava tão envergonhado. “Rourke, que você está fazendo aqui?” ele perguntou quando abriu os olhos e se caminhou em direção a seu irmão. Ele precisava chegar à cozinha e ao bule de café. Ele não tinha bastante cafeína para lidar com seu irmão mais novo ainda. “Eu dormi no sofá na noite passada. Você e seu amigo nem mesmo me viram quando vocês entraram.” Rourke riu e então tomou um gole do café da xícara que ele tinha em suas mãos. “Você parecia um pouco ocupado, por isso decidi não incomodar.” “E você não dormiu em sua própria cama por quê?” “Ma está brava comigo.” “Novamente?” Lachlan amava seus irmãos, todos eles, mas sendo o mais velho algumas vezes era um pouco difícil gostar deles. Rourke era um dos piores. Ele era o irmão encrenqueiro. Ele tinha se metido em encrencas desde que ele pode engatinhar. Parece que isso não tinha parado à medida que envelhecia, também. Talvez ele sentisse que precisava compensar ou algo assim porque ele era o filho do meio. Lachlan se serviu de uma xícara de café, se recostando no balcão e tomando vários pequenos goles do líquido quente. Uma vez que ele tinha uma quantidade suficiente de cafeína na sua corrente sanguínea, ele olhou para seu irmão. “Então, o que você fez dessa vez?” Rourke deu de ombros. “Nada realmente.” “Rourke.” Rourke revirou os olhos. “Cheguei tarde em casa, depois de Ma servir o jantar. Eu assaltei a geladeira, isso é tudo.”
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“O que você comeu?” “O presunto que Ma fez para o jantar de domingo.” “O presunto todo?” Lachlan ficou boquiaberto. “Eu estava com fome.” “Então você comeu o presunto de domingo de Ma?” Lachlan colocou sua xícara sobre o balcão e passou a mão pelo rosto. Sua Ma deveria estar irritada. Ninguém bagunçava com os jantares de domingo de Ma. Era uma noite durante a semana que todos os meninos tinham que estar em casa para jantar. Não havia outra escolha a não ser que eles quisessem ser repreendidos. “Você está louco? Estou surpreso que você ainda está respirando.” “Talvez.” O sorriso lento e descontraído que tomou conta do rosto de Rourke deixou Lachlan nervoso. Ele sabia que ele tinha o direito de ficar quando Rourke continuou falando. “Mas ela vai esquecer tudo sobre mim quando ela descobrir que você trouxe alguém para casa com você.” “Rourke,” Lachlan rosnou, “quem eu trago para casa não é da conta de ninguém exceto a minha.” “Estou apenas dizendo.” “Você vai manter a boca fechada.” “Dizer que?” Rourke deu uma risadinha. “Rourke!” Lachlan fechou os punhos, querendo desesperadamente envolvê-los em torno da garganta do seu irmão. “Você vai ficar de boca fechada, porra!” “Então, você fala palavrão.” Lachlan se virou para ver Asa encostado a porta da cozinha, com os braços cruzados sobre o peito nu. Seus pés estavam descalços, também. O único item de roupa que ele tinha era um par de jeans apertados que abraçava seu corpo como uma segunda pele.
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“Asa.” Lachlan podia sentir seu pênis endurecer ao ver o homem sexy. Era como se seu pau quisesse sair e brincar agora que seu companheiro estava à vista. “Como você dormiu?” Asa sorriu e se afastou do batente da porta. Ele começou a caminhar em direção a Lachlan, seus passos lentos e sensuais. “Eu dormi muito bem, bebê, tudo agradável e confortável junto a minha humana almofada aquecida.” Lachlan quase pulou fora de sua pele quando Asa se inclinou e o beijou. Ele lançou um olhar rápido sobre Rourke, nunca tendo beijado alguém na frente de seu irmão. Rourke estava sorrindo para ele. Asa se afastou e deu a Lachlan um sorriso conhecedor. Nervoso, Lachlan pegou a xícara de café do balcão e a estendeu a Asa. “Café?” “Obrigado, Lany.” Lachlan quase derreteu. Ele não sabia se era sobre Asa o chamando de Lany que o excitava tanto, mas ele se derreteu cada vez. “Você é mais que bem-vindo.” “Lany?” Rourke engasgou. “Ele chama você de Lany?” Os olhos de Lachlan se estreitaram quando ele se virou para encarar seu irmão. “Sim, você tem um problema com isso?” Rourke deu uma gargalhada, erguendo as mãos rapidamente quando Lachlan deu um passo em direção a ele. “Não, cara, é legal, Lany.” “Asa pode me chamar de Lany.” Lachlan rosnou e apontou o dedo para Rourke. “Você não pode.” Asa se empurrou na frente de Lachlan, apoiando-se em seu corpo. Ele riu levemente antes de cobrir a boca de Lachlan com sua. Lachlan gemeu, seu irmão e qualquer que seja a raiva que ele sentia por Rourke fugindo diante do beijo da Asa.
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Lachlan se encostou ao balcão para se apoiar e abriu as pernas até o corpo de Asa ficar entre elas, seus corpos vestidos de jeans roçando um contra o outro. Seus braços se enrolado para trás de Asa, deslizando para baixo para agarrar a bunda do homem. “OK, agora meus olhos estão queimando,” Rourke disse. Lachlan ergueu a cabeça e começou a rosnar para seu irmão mais uma vez quando sentiu os lábios de Asa em sua garganta. “Porra, Asa, eu não posso pensar quando você faz isso”, ele sussurrou, deixando sua cabeça cair para trás, expondo sua garganta para os lábios de Asa. “Eu sei,” Asa sussurrou de volta. “Eu gosto quando você não pensa demais. Suas reações são muito melhores depois.” Lachlan puxou sua cabeça e olhou nos cintilantes olhos de avelã de Asa. Eles estavam cheios com uma mistura de diversão e desejo. “Continue assim e você vai acabar voltando para as algemas.” Asa riu como se a ideia o divertisse muito. “Falando nisso...” Asa levantou o braço, as algemas de metal pendurada em seu pulso, “você tem uma chave para esta?” Lachlan sentiu seu rosto queimar quando Rourke começou a rir histericamente do outro lado da cozinha. Tinha momentos em que ele desejava que ele fosse filho único. Este era um deles. “Rourke, cale a boca antes que eu te sufoque em seu sono.” “Lachlan, porra, homem, eu não sabia que você gostava deste tipo de coisas,” Rourke disse, o divertimento claro em sua voz. “Por que não você disse isso? Eu poderia ter emprestado a você algumas das minhas coisas. Minhas algemas são, pelo menos, forradas de peles.” Lachlan revirou os olhos quando Asa começou a rir. “Você não está ajudando.”
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“Não, mas ele tem razão, Lany.” Asa balançou as algemas ligadas a seus pulsos. “As forradas de pele seriam muito melhores, especialmente se pretendemos utilizá-las novamente.” Lachlan tinha certeza que ele parou de respirar com as palavras de Asa. “Nós vamos? Ir usá-las novamente, quero dizer?” A mão de Asa se abaixou lentamente até o peito Lachlan, mas seus olhos permaneceram firmemente conectados. A diversão saiu de seu rosto para ser substituído por uma expressão mais séria. “Eu gostaria.” Lachlan engoliu o caroço que de repente parecia ter aparecido em sua garganta. Ele sentiu que algo dentro dele começar a abrir e agitar descontroladamente. “Eu gostaria disso também,” ele sussurrou. “Eu gostaria muito disso.” “Isso significa que você quer me levar para conhecer sua Ma?” “Depois de tirarmos as algemas,” Lachlan disse. Ele enganchou seu dedo através de um aro e puxou as algemas. “Tem algumas coisas que Ma não precisa saber.”
*****
Lachlan estava tão nervoso que poderia cuspir. Ele nunca tinha levado alguém para casa para conhecer seus pais, ou mesmo de seus irmãos. Não que ele tivesse vergonha de levar alguém para a casa de ou mesmo de ser gay. Ele simplesmente nunca encontrou ninguém que quisesse levar para casa. Asa era uma história diferente. Além do fato de que ele não conseguia parar de olhar para o homem e fantasiar sobre o que ele queria fazer com Asa quando ele estivesse
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nu, Lachlan principalmente gostava dele. Ele não conseguia se lembrar da última vez que se sentiu assim em relação a qualquer pessoa fora de sua própria família. Rourke não estava ajudando em nada. Ele ficou olhando para ele e Asa enquanto eles caminhavam pela estrada em direção a casa de seus pais mais tarde naquele dia, rindo silenciosamente. Depois que ele começou a ir, Asa não parece estar muito longe atrás dele. Lachlan estava um pouco ciumento de camaradagem quase instantânea que parecia ter desenvolvido entre Asa e Rourke. Se ele não soubesse, ele teria pensado que os dois homens sempre tinham sido amigos em vez de se conhecerem a apenas algumas horas. Ele só sabia que seria um dia longo antes que ele pudesse conseguir Asa de volta para sua casa e para sua cama, onde ele queria o homem. Tinha sido bastante difícil sair depois do banho deles juntos, tal como foi. Lachlan ainda estava dolorido do boquete que Asa lhe dera. Ele nunca conheceu alguém em sua vida que era tão confortável com sua sexualidade como Asa era. O homem não parecia se importar se ele estava dando ou recebendo. Ele apenas gostava de sexo, e ele estava disposto a apostar tudo nisso. “Então, há apenas as duas casas?” Lachlan se puxou de seus pensamentos antes que ele desmaiasse pelas ondas de calor e se concentrou na pergunta de Asa. “Ma e Da construíram sua casa quando eles compraram a propriedade. Eu construí a minha alguns anos atrás. Para cada um de nós, rapazes, foi oferecido um pedaço de terra quando nós atingimos a maioridade, um lugar para construir nossas próprias casas, mas eu sou o único de nós que tem até o momento.” “Ma não quer nós nos mudando muito longe,” Rourke acrescentou, rindo, “Ela gosta de manter as mãos em nossos potes de biscoito, por assim dizer.” “Por que você não construiu uma casa, Rourke?” “E desistir da comida de Ma? Você está louco?”
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Asa riu. “É boa, hein?” “Ma poderia cozinhar para o próprio rei da Inglaterra.” “Uh, Rourke.” Asa deu Rourke um longo olhar. “Não há nenhum Rei da Inglaterra. Ela é uma Rainha.” “Se você diz.” Rourke sorriu quando ele alcançou a maçaneta da porta. “Rourke,” Lachlan rosnou. “Eu estou apenas dizendo.” Rourke riu quando ele abriu a porta e começou a entrar. “Bem, não diga!” “Parem com isso rapazes,” disse uma voz severa de dentro de casa, “Eu não quero vocês discutindo dentro da minha casa.” “Sim, Ma,” tanto Lachlan como Rourke responderam ao mesmo tempo. Asa sorriu, parecendo incrivelmente divertido. “Quem você trouxe para casa com você, Lachlan?” Lachlan olhou para ver sua mãe saindo da cozinha, limpando as mãos no avental amarrado em torno de sua cintura. “Bem, você não vai me apresentar?” “Desculpe, Ma,” Lachlan disse rapidamente. “Este é Asa Miller. Asa, minha Ma, Alani Blaecleah.” “Sra. Blaecleah,” Asa disse quando ele se adiantou e estendeu a sua mão. “É um prazer conhecer a mulher que criou um homem tão excelente como Lachlan.” Os olhos de Lachlan se arregalaram. Ele pensou que Asa poderia estar exagerando um pouco, mas Ma parecia estar apreciando isso. Ela sorriu largamente, apertando a mão de Asa. “Bem, você não é apenas encantador?” Asa riu e lançou um olhar rápido para Lachlan. “Eu certamente espero que sim, minha senhora.”
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“E eu estou contente que você reconhece qualidade quando você a vê. Lachlan sempre foi um bom filho.” “Hey,” Rourke disse: “Eu estou bem aqui, sabe.” “Sim.” Asa sorriu enquanto olhava para Rourke. “Mas você eu não tenho tanta certeza.” “E inteligente, também,” disse Ma. “Lachlan, filho, parece que você trouxe para casa um vencedor. Espero que ele planeje ficar para o jantar. Eu acho que todos nós devemos conhecer uns aos outros melhor se ele estará ficando ao redor.” Lachlan piscou. Sua mãe tinha acabado de dizer o que ele pensou que ela disse? Ele olhou para Rourke para ver uma expressão atordoada em seu rosto, a mesma que ele pensou que ele podia ter em seu próprio rosto. “Uh, Ma, eu…” “Vá apresentar seu novo amigo para seu Da, Lachlan. Seu irmão e eu precisamos ter uma pequena conversa sobre comer meu presunto de domingo.” “Sim, senhora.” Lachlan não era estúpido. Ele agarrou o braço de Asa e o arrastou para fora da porta da frente o mais rápido que ele podia se mover. Ma estava se preparando para gritar com Rourke, e ele não queria estar por perto para entrar na linha de fogo. “Sua mãe é doce.” “Você não pensaria isso se você estivesse no lugar de Rourke agora.” “Sim, talvez.” Asa riu. “Mas eu não sou burro o suficiente para comer um presunto inteiro, também.” Lachlan tropeçou ao parar quando ele chegou ao lado da loja de seu pai. Ele se encostou à parede e tomou algumas respirações profundas. Ele ainda não podia acreditar que sua mãe estava levando as coisas tão bem. Talvez ela não tivesse compreendido totalmente a natureza de seu relacionamento com Asa. Talvez ela pensasse que ele realmente era apenas um amigo.
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“Você está bem, Lany?” Lachlan sorriu para Asa. Ele passou um braço ao redor da cintura de Asa e o puxou perto o suficiente para sentir o corpo do homem se pressionar contra o seu. Qualquer ar que ele tinha acabado de puxar para seus pulmões saíram às pressas quando ele sentiu o pau de Asa endurecer contra ele. “Eu ficaria melhor se você me beijasse.” Asa sorriu e se inclinou para beijar os lábios de Lachlan. Lachlan gemeu, lambendo os lábios de Asa. Ninguém beijava como este homem. Asa não apenas beijava, ele explorava e conquistava, tirando qualquer traço de resistência que Lachlan poderia ter, se ele tinha algum. Ele não tinha. “Asa,” Lachlan gemeu contra a boca do homem, “Eu realmente gosto de beijar você.” “O sentimento é totalmente recíproco, Lany.” A faísca sensual que passou entre eles parecia mútua, como se Asa sentisse a atração forte de desejo tanto quanto Lachlan. Lachlan pensou que eles poderiam estar em completa harmonia um com os outros. Ele apenas não sabia. “Asa, eu...er…” Lachlan realmente não sabia como dizer o que estava flutuando pela sua mente. Ele gostava de Asa, muito, mas ele não queria parecer um idiota excessivamente emocional, especialmente se ele estava errado sobre o que ele pensava que estava acontecendo aqui. Asa cobriu a boca Lachlan com um dedo. “Eu queria saber como você se sentiria sobre ter um hospede por um algum tempo.” “Algum tempo?” perguntou Lachlan, seus lábios se movendo contra os dedos de Asa. Apenas quanto tempo era ‘algum tempo?’
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Asa deu de ombros. “Tempo suficiente para descobrir o que é essa coisa entre nós.” O coração de Lachlan expandiu. Asa sentiu a mesma necessidade confusa que ele. “Eu gostaria disso.” “Eu nunca conheci ninguém como você, Lany, e eu não sei se eu conhecerei novamente. Posso ter feito um monte de coisas estúpidas em minha vida, mas eu não sou estúpido o suficiente para desistir de uma boa oportunidade quando ele me bate na cara.” Asa parecia tão sério de repente, e Lachlan não conhecia o homem bem o suficientemente para saber se isso era uma coisa boa ou não. Ele apenas sabia que ele se sentia como Asa. Ele não queria desistir desta oportunidade de descobrir se havia algo mais do que um caso de uma noite entre eles. Sentindo como se estivesse se arriscando, mas disposto a tentar diante das palavras sinceras de Asa, Lachlan estendeu a mão e arrastou a parte de trás de seus dedos ao longo da mandíbula de Asa. “Eu gostaria de ver aonde isto vai, Asa.” “Você não pode querer quando você me conhecer. Eu vou ser sincero, Lany. Eu posso ser um urso de verdade quando eu não consigo do meu jeito. Eu quase não posso funcionar antes de eu ter meu café de manhã, e minha ideia de um chuveiro geralmente esvazia o aquecedor de água, e eu não me sinto nem pouco culpado por isso.” “Você não está dizendo nada que me assusta, Asa.” “Eu ronco.” Lachlan sorriu. “Eu sei. Eu observei você dormindo na noite passada.” As sobrancelhas de Asa subiram. “Você me observou dormindo?” “Sim. Você sabia que você se enrosca com a mão debaixo de seu rosto? Isso é muito bonitinho, Asa.” “Bonitinho?” Uma sobrancelha escura desceu, mas a outra ficou levantada. “Você acha que eu sou bonitinho?”
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Lachlan riu e esfregou as mãos pelas costas de Asa, até que ele alcançou sua bunda, apertando as curvas apertadas e arredondadas em suas mãos. “Eu acho que você é quente e sexy, e eu queria que você estivesse nu neste exato minuto. Eu chuparia seu pau até que suas pernas cederem.” “Porra, Lany,” Asa gemeu quando ele encostou sua testa na de Lachlan, “você não pode dizer coisas como essa quando sei que não há nada que possamos fazer sobre isso. Eu estive pensando sobre você chupando meu pau desde a noite passada.” “Sim, eu prometi chupar seu pau, não?” “Você prometeu, e eu estou esperando por isso.” Lachlan lambeu os lábios, observando como os olhos de Asa caíram imediatamente para olhar para eles, então o homem gemeu e se pressionou mais perto. Lachlan podia sentir o pau duro de Asa através de seus jeans. Ele estendeu a mão entre seus corpos e espalmou o eixo grosso. “Não consigo pensar em outra coisa que eu gostaria que você esperasse que eu fizesse.” “Foda, Lany!” Asa rosnou. Um momento depois, Lachlan se perguntou se talvez ele tivesse levado as coisas longes demais quando Asa apertou suas bocas juntos. As mãos de Asa lhe agarraram o cabelo, não o deixando escapar, como se ele quisesse. Asa parecia estar em chamas, sua língua lambendo através dos lábios de Lachlan antes de mergulhar dentro para explorar e conquistar. Lachlan sentiu como se seu peito fosse explodir, não de falta de ar, mas dos sentimentos arrastando através dele. Beijar Asa era eletrizante. Ele continuou esperando que isso se tornasse banal, mas ainda não tinha acontecido. Cada vez parecia melhor que o anterior.
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“Eu vou foder você tão forte que você não vai andar por uma semana”, Asa sussurrou contra os lábios de Lachlan. O arrepio que o atravessou pelas palavras de Asa começou em seus lábios e se moveu através de seu corpo inteiro antes de se instalar em seu pênis, subitamente dolorido. Ele agarrou a bunda de Asa em suas mãos e puxou o homem contra ele até seus paus se esfregarem através de seus jeans. “Sim, sim, por favor.” “Oh, eu gosto quando você implora, bebê,” Asa falou lentamente, seus olhos devorando o rosto de Lachlan. “Você vai implorar para eu te foder, Lany? Você vai sujar essa sua pequena boca bonita e implorar por meu pau?” Lachlan gemeu. Se Asa continuasse falando do jeito que ele estava, se ele ficasse se esfregando contra ele do jeito que ele estava, Lachlan não ia ser capaz de impedir que o homem o fodesse contra a loja de seu pai. “Lachlan.” Lachlan congelou, cada gota de desejo que sentia se esvaindo em um piscar de olhos. Como esperado, Lachlan virou sua cabeça e lá estava seu Da na extremidade do edifício, parecendo um pouco embaraçado, e como ele estivesse se esforçando muito para não olhar na direção de Lachlan e Asa. “Da?” “Talvez você devesse levar isso para sua casa, filho.” Donnell Blaecleah bateu na lateral do prédio com a mão. “Estas paredes são muito finas, filho. Eu não gostaria que ninguém ouvisse qualquer coisa que você não deseja que elas escutem.” O rosto de Lachlan queimou de vergonha. Ele podia sentir o calor derramando dele. Ele nunca tinha ficado tão envergonhado em sua vida. Não ajudava que Asa tinha o rosto enterrado no pescoço de Lachlan. Seus ombros tremiam e Lachlan sabia que o homem estava rindo silenciosamente.
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“Obrigado, Da, nós vamos fazer isso.” “Só não se esqueça que sua Ma espera vocês dois para o jantar.” “Não vou.” Não que ele quisesse mostrar seu rosto para alguém. Ele sabia que seu Da não diria nada a seus irmãos, mas sua Ma era outra história. Eles compartilhavam tudo. Isso era maravilhoso em um casamento, mas quando Lachlan queria manter seu embaraço para si mesmo, não tanto. “Você pode apresentar seu jovem quando você o traz para dentro, filho,” Da disse. “Eu vou dizer a sua Ma que você vai se atrasar alguns minutos.” “Obrigado, Da.” O que mais você poderia dizer quando seu pai te pegou brincando com outro homem e se ofereceu para lhe dar mais alguns minutos? Até mesmo obrigado não parecia certo, mas nada mais poderia sair da boca de Lachlan. Lachlan observou seu Da atravessar o quintal e para a casa. No momento em que a porta da frente se fechou, Asa se afastou de Lachlan e desatou a rir como se ele não pudesse segurar por mais tempo. Lachlan começou a rir, também, a diversão da situação e risos de Asa o contagiando. “Eu adoro seu Ma e Da, Lany,” Asa disse enquanto limpava as lágrimas de risos de seus olhos. “Eu nunca conheci alguém como eles em minha vida. Eles certamente estão levando isso muito melhor do que meus pais fariam.” “Eu não posso acreditar que meu Da nos apanhou nos beijando contra a parede de sua loja.” “Sério?” Asa se afastou dele. “Esqueça sobre ele nos pegar beijando, Lachlan. Mais alguns minutos e ele teria nos pego fodendo contra a parede de sua loja, e você sabe disso.” Apesar de sentir seu rosto corar de novo, Lachlan teve de sorrir. “Quem diz que ainda não vai acontecer?” A diversão saiu do rosto de Asa como se nunca estivesse. “Sério?”
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Lachlan torceu seu dedo para Asa. “Por que você não volta aqui e descobre?”
Capítulo Quatro 31
Asa adorou a família de Lachlan. Eles eram barulhentos, cômicos e claramente uma família amorosa, o oposto total da família da Asa. Ele não conseguia sequer se lembrar de receber um abraço de sua mãe, muito menos seu pai. Seus pais eram muito rígidos e ortodoxos para isso. Asa era esperado que vestisse adequadamente para o jantar, não aparecendo em jeans e uma camisa. Não havia vozes altas e risos não eram permitidos à mesa do jantar. Eles comiam devagar, dificilmente falando. Se qualquer conversa acontecesse, era leve e não muito profunda. A família de Lachlan, por outro lado, era barulhenta, muito barulhenta. Parecia que todo mundo estava tentando falar sobre todos os outros, e todos eles tinham algo a dizer. A comida era passada ao redor, todos eles se servindo, e todos comeram, ao mesmo tempo falando sobre o seu dia. Asa tinha sido apresentado ao Sr. e Sra. Blaecleah e aos irmãos de Lachlan, Rourke, Quaid e Seamus. Tinha mais um irmão, Neason, mas ele não tinha aparecido ainda. Tanto quanto ele poderia dizer, cada um dos irmãos parecia quase exatamente igual, todos altos, com ombros largos e musculosos, cabelos louros e olhos em vários tons de verdes. Era como o paraíso dos cowboys na mesa de jantar dos Blaecleah. “Asa, gostaria de um pouco de purê de batatas?” “Sim, obrigado, minha senhora.” Asa pegou a tigela de purê de batatas que a Sra. Blaecleah lhe entregou e se serviu antes de entregar a tigela para Lachlan. Agora que eles realmente estavam sentados à mesa, toda a coragem anterior de Asa tinha desaparecido. Ele sentiu um pouco estranho, especialmente porque o Da de Lachlan continuava olhando para ele.
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Ele apenas sabia de alguma forma que o Da de Lachlan sabia o que tinham feito contra a parede de sua loja, mesmo se ele realmente não tivesse visto. Asa quase se contorceu na cadeira, o desejo de se mexer e abaixar seus olhos, quase esmagador. Donnell Blaecleah tinha que saber que nem meia hora atrás, Lachlan tinha cumprido suas palavras e dado a Asa um boquete que o deixou de joelhos. Asa podia ver isso nos olhares furtivos que o homem continuava lhe dando enquanto ele comia “O que você faz, Asa?” A cabeça de Asa subiu, o pavor o enchendo de enquanto ele olhava através da mesa para o Da de Lachlan. “Estou tipo desempregado no momento, Sr. Blaecleah. Apenas pilotando por algum tempo, vendo a paisagem.” “Desempregado, hein?” Asa engoliu em seco. “Sim, senhor.” O Sr. Blaecleah balançou a cabeça e deu mais outra mordida na comida. Asa sentia o suor escorrer por suas têmporas enquanto o homem mastigava lentamente a comida. “Planeja ficar muito tempo?” ele perguntou depois de um momento. “Não, não muito tempo, senhor,” respondeu Asa. “Eu só preciso de algum tempo para limpar minha cabeça um pouco antes de procurar outro emprego.” Sr. Blaecleah resmungou depois deu outra mordida da sua comida. Asa não pode deixar de se perguntar quando a próxima fase do interrogatório iria começar, a parte onde o Sr. Blaecleah lhe perguntava quais eram suas intenções para com o seu filho. Ele podia sentir isso chegando. “Você não gostava do seu último trabalho, filho?” “Eu... uh...” Asa rapidamente olhou para Lachlan quando o pânico o encheu.
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Ele não queria explicar as coisas para o Da de Lachlan. Ele teve um momento bastante ruim explicando para Lachlan, e ele ainda não tinha certeza por que ele tinha feito isso. “As razões de Asa deixar o seu último trabalho são dele mesmo, Da,” Lachlan disse. “Deixe isso para lá.” O Sr. Blaecleah olhou para seu filho durante vários momentos tensos depois balançou a cabeça e voltou a comer. Asa lentamente soltou a respiração que ele estava segurando e alcançou mais de debaixo da mesa com o pé e o esfregou contra a perna de Lachlan. Quando Lachlan olhou para ele com surpresa, Asa murmurou a palavra “Obrigado”. Lachlan sorriu e deu um leve aceno de cabeça, em seguida, se virou para a mesa. “Então, onde está Neason? Eu não o vi o dia todo.” Lachlan franziu a testa. “Na verdade, eu não o vejo desde ontem de manhã.” “Eu o vi na cidade hoje mais cedo,” Quaid disse. “Eu pensei que ele estaria em casa agora.” “Seu irmão está bem,” Ma disse. “Você precisa deixá-lo em paz. Ele vai voltar para casa quando ele estiver pronto.” Asa podia sentir a tensão na sala aumentar, e de repente ele soube que não era por causa dele. Lachlan olhou Rourke, Quaid e Seamus então para baixo em sua comida. Asa podia ver seus dedos apertar em torno de seu garfo. Lachlan estava chateado. Inferno, ele estava puto, e Asa não sabia como fazê-lo se sentir melhor. Asa esfregou seu pé contra o de Lachlan novamente. E mais uma vez, ele recebeu um olhar surpreso de Lachlan. Asa sorriu e esfregou o pé de Lachlan uma terceira vez. Ele gostava de surpreender o homem. Era bom olhar Lachlan. Também fez Lachlan sorrir, que o deixava com uma ótima aparência.
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“Esta é uma ótima refeição, Sra. Blaecleah.” Asa disse quando ele voltou para seu prato e voltou a comer. “Eu não consigo me lembrar da última vez que comi tão bem ou tive uma refeição caseira. Obrigado por me convidar.” “Você é mais que bem-vindo, Asa,” ela respondeu, sorrindo amplamente. “E, por favor, me chame de Ma. Eu não sou velha o suficiente para ser Sra. Blaecleah. Essa era a mãe de Donnell, Deus cuide de sua alma. Uma doce mulher que você nunca conheceu.” “Você gostava sua sogra?” Asa ficou boquiaberto. “Eu pensei que esposas deveriam odiar suas sogras.” Ma começou a rir. Até mesmo seu marido começou a rir. Asa olhou para Lachlan confuso, encontrando diversão enchendo os olhos verdes olhando para ele do rosto de seu amante. “O quê?” “Você não tem uma avó, não é?” Asa deu de ombros. “Não, não realmente. Meus avôs morreram quando eu era muito jovem. Não me lembro muito sobre eles, exceto o que minha mãe disse. Ela não gostava muito da mãe de meu pai, disse que ela interferiu demais em suas vidas.” “Oh, ela era uma mulher muito doce, mas isso não a evitava interferir em nossas vidas, também.” Ma riu de novo. “Mas ela fazia isso porque ela se importava, não porque ela era uma intrometida. Ela apenas queria o melhor para nós.” “Eu não tenho certeza se minha mãe concordaria com você nisso.” “Você mantém contato com seus pais, Asa?” o Sr. Blaecleah perguntou. “Eles vivem por aqui?” “Não, senhor, eu não sou próximo de meus pais.” O silêncio encheu a sala como todos ali digeriam as palavras Asa, então lentamente voltaram a comer. Asa sentiu o pé de Lachlan esfregar contra o seu como ele tinha feito para o outro homem.
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“Então, Asa,” disse Rourke depois de um minuto, “meu irmão disse algo sobre os meninos Thornton lhe dando trabalho.” “Quem?” Asa perguntou. “Os irmãos Darwin,” Lachlan sussurrou: “Clem e Billy.” “Ah, sim, eles.” Asa riu. “Eles quebraram minha moto.” “Você teve sorte,” disse Lachlan. “Eles queriam quebrar sua cara.” “Verdade.” Asa se inclinou e descansou a cabeça sobre os ombros de Lachlan, propositadamente agitando os cílios para o homem. “Mas, então, meu cavaleiro de armadura brilhante veio e me salvou.” Asa suspirou profundamente para o efeito. “Meu herói.” Os irmãos caíram na gargalhada. Até mesmo o Sr. e Sra. Blaecleah riram. Lachlan apenas ficou vermelho beterraba e o empurrou. Asa riu e encostou-se. Lachlan corava de uma maneira muito fácil, e era a maldita coisa mais fofa que já tinha visto. “Pare com isso”, Lachlan rosnou. “Obrigue-me.” “Asa.” Asa sorriu. “O que você vai fazer sobre isso, garotão?” Lachlan rosnou novamente, mas Asa não ouviu qualquer ameaça em sua voz desta vez. Em vez disso, ele ouviu calor e excitação. O brilho nos olhos verdes de Lachlan enquanto ele olhava para ele deixou a pele de Asa picando de desejo. Ele queria que jantar acabasse, e rapidamente. Ele precisava encontrar um lugar escuro e fazer Lachlan cumprir as promessas brilhando em seus olhos. Ele não achava que o Sr. e a Sra. Blaecleah iria apreciá-lo brincando com Lachlan debaixo de sua mesa de jantar. “Termine de comer e eu vou lhe mostrar a fazenda.”
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Asa começou a comer tão rápido como podia, ao mesmo tempo sem fazer papel de bobo. Ele mal provou a comida que entrou em sua boca. Não ajudava que ele tinha certeza que todos na sala sabiam exatamente o que estava passando por sua cabeça. Asa tinha certeza que Rourke iria fazer um comentário a qualquer momento. O sorriso no rosto do homem disse que Asa não o tinha enganado em nada. Quaid e Seamus pareciam mais descontraídos. Rourke o assustava. O homem seria mais do que disposto a abrir sua boca para criar um momento. “Qual de vocês, garotos, vai me ajudar a lavar a louça depois do jantar?” Asa olhou por cima da comida quando o silêncio encheu a sala. Ele olhou para cada um dos irmãos, à espera de um deles dizer alguma coisa. Ele esperava Lachlan dizer alguma coisa, pelo menos. Quando ninguém abriu a boca, Asa sabia que ele tinha que fazer. “Eu ficaria feliz em ajudar, Sra. Blaecleah.” “Eu aprecio isso, Asa.” A Sra. Blaecleah olhou ao redor da mesa em cada um de seus filhos. “Especialmente vendo como nenhum dos meus meninos parecem se lembrar suas boas maneiras.” Todos os rapazes começaram a falar ao mesmo tempo, falando sobre o outro. A boca de Asa caiu aberta enquanto os observava se desculpar e tentar sair do problema com sua mãe. “Oh, Ma, eu tenho que ir ver o gado,” disse Quaid. “Um dos cavalos vai parir a qualquer momento,” disse Seamus. “Eu tenho algumas estacas que precisam ser levados para o pasto,” Rourke disse. “Eu ia mostrar a fazenda para Asa,” Lachlan, disse. “Meninos,” o Sr. Blaecleah advertiu severamente. “Sim, senhor,” responderam todos os quatro irmãos ao mesmo tempo, suas cabeças se curvando. “Pedimos desculpa, Ma.”
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Asa pressionou seus lábios e olhou para seu prato. Ele nunca tinha visto nada parecido com a família Blaecleah em sua vida. O Sr. e Sra. Blaecleah definitivamente governaram a família, e cada um dos seus meninos parecia respeitar suas palavras como lei. Ele sabia que na sua própria família, seus pais governavam a casa, também. Somente que eles fizeram isso com ódio e medo. O Sr. e Sra. Blaecleah pareciam ter o amor e o respeito de cada um dos seus filhos. Asa tinha que saber como eles fizeram isso. “Você tem irmãos ou irmãs, Asa?” a Sra. Blaecleah perguntou. Asa viu Lachlan se enrijecer ao lado dele. Ele reagiu instintivamente para tranquilizá-lo que estava tudo bem, esfregando seu pé contra o de Lachlan quando ele se dirigiu para a mãe do homem. “Não, senhora. Eu sou um filho único.” “E você não é próximo de seus pais?” “Não, senhora.” “Bem, filho, para quem você irá quando você precisar de alguma coisa?” Asa podia ver a confusão no rosto da Sra. Blaecleah. Vindo de uma família tão grande, ela provavelmente não precisava depender completamente dela mesma em momentos de necessidade, não como Asa fez. “Eu aprendi a depender de mim mesmo, Sra. Blaecleah.” “Isso não é maneira de viver, filho.” “Eu faço tudo certo.” A Sra. Blaecleah grunhiu, coisa que Asa não achou que era um som muito elegante, mas ele não era estúpido o suficiente para apontar isso para a mulher. “Um rapaz como você precisa mais do que uma moto para mantê-lo seguro.” Asa não poderia ter se impedido de olhar para Lachlan mesmo se ele estivesse no fogo. “Estou começando a ver isso, Sra. Blaecleah.”
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“Eu pensei que eu lhe disse para me chamar de Ma?” “Sim, senhora.” Asa sorriu amplamente quando ele olhou para a mulher. Ela riu e balançou a cabeça. “Sim, com certeza você é um sedutor. É uma maravilha que o resto dos meus meninos não estão caindo por você. Eu odiaria ver o que aconteceria se eu me tivesse algumas meninas. Da iria dormir com uma espingarda.” Os olhos de Asa se arregalaram. “Sim, senhora.” “Se todos acabaram de comer, Lachlan pode lhe mostrar a fazenda. Rourke, Quaid e Seamus podem me ajudar com a louça.” A Sra. Blaecleah arqueou uma sobrancelha quando ela se levantou e pegou alguns pratos. “Não é mesmo, rapazes?” “Sim, senhora,” os três irmãos responderam juntos. Lachlan instantaneamente se levantou e empurrou sua cadeira, alcançando o chapéu de cowboy que ele tinha retirado quando ele entrou. Asa olhou para o lindo cowboy por um momento, então depositou seu garfo e levantou-se, empurrando sua própria cadeira. Ele pegou seu prato e, em seguida o de Lachlan, levando-os para a cozinha. Quando ele voltou, todo mundo estava olhando para ele. “O quê?” “Ma disse para nós ajudarmos com os pratos,” disse Rourke. “Sim?” Asa não entendeu a pergunta ou porque todo mundo estava olhando para ele. “Sua Ma trabalhou muito nesta refeição. Quanto menos trabalho para ela, melhor. Além disso, eu estava apenas levando meus pratos para a cozinha. Eu não sei qual é o grande problema. Não é permitido?” “É muito permitido, Asa, e muito apreciado,” o Sr. Blaecleah disse. “Talvez você passe isso aos meus filhos e eles vão aprender a apreciar Ma um pouco mais, também.” Asa começou a suar quando quatro pares de olhos se viraram em sua direção. De repente, ele teve visões de carvão em sua meia na época do Natal, talvez creme de chantilly no rosto. O sorriso de Rourke certamente significava que haveria algum tipo de represália.
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“Vamos, Asa”, Lachlan disse, gesticulando com a mão, “vamos antes de meus irmãos amarrarem você pelos seus shorts.” Asa atravessou a sala e se juntou a Lachlan, caminhando em direção a porta da frente. Ele se inclinou e bateu os ombros com o homem. “Eu não estou usando nenhum short,” ele sussurrou. Lachlan parou no processo de abrir a porta da frente e ficou olhando. Asa riu e passou pelo homem. Ele chegou ao final dos degraus da varanda antes de ouvir o barulho da porta se fechando atrás dele. “Você realmente não deveria dizer essas coisas com minha família por perto, Asa,” Lachlan disse quando ele o alcançou e passou o braço em torno de Asa. “Eu não acho que minha Ma gostaria que eu jogasse você para baixo de sua mesa de jantar para foder você.” Asa caiu na gargalhada. “Eu tive o mesmo pensamento enquanto estávamos sentados para o jantar.” “Eu acho que grandes mentes pensam iguais.” “Você está brincando comigo? Não era nossas mentes pensando, bebê, cabeça errada.” Lachlan riu. “Eu gosto de sua família, Lany.” “Eles certamente parecem gostar de você. Eu pensei que minha Ma fosse adotar você.” “Apesar de tão agradável como isso seria, eu acho que eu teria que dizer não. Isso faria você meu irmão, em vez de meu amante, e isso é simplesmente errado em muitos níveis.” “Sim.” Lachlan riu. “Amante é muito melhor.” Asa certamente pensava assim. Ele gostaria de colocar esse pensamento em prática, também.
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Ele poderia ter conseguido um boquete de primeira qualidade apenas algum tempo atrás, mas agora ele estava sentindo a necessidade de algo mais, algo um pouco mais profundo e intenso. “Então, sobre esta sua fazenda...” Asa falou lentamente. “Tem algum esconderijo que não tenha paredes finas?” Lachlan sorriu. “Um ou dois.” “Oh?” Asa arqueou uma sobrancelha. Ele sabia que Lachlan disse que ele nunca tinha trazido ninguém em casa para conhecer sua mãe, mas isso não significava que ele nunca tivesse trazido ninguém para casa. Ele simplesmente poderia não tê-los apresentado a sua mãe. “Meus irmãos e eu passamos muito tempo brincando de esconde-esconde. Eu sempre escolhi os melhores lugares.” Asa seguiu Lachlan ao redor da lateral do celeiro. No momento que eles estavam fora da visão da casa, Lachlan agarrou sua mão e começou a correr através de um grande campo aberto em direção a uma floresta de árvores, arrastando Asa atrás dele. Asa sorria enquanto seguia atrás de Lachlan. O homem parecia estar com muita pressa, e Asa não podia dizer que o culpava. Ele queria um lugar tranquilo, privado e longe da família de Lachlan, não importando o quanto ele gostava deles. “Isso vai ser suficiente?” Lachlan acenou com a mão quando ele parou. Asa diminuiu quando ele percebeu que eles tinham corrido até a borda de um pequeno riacho. Grandes rochas delimitava a área como se criando uma enseada apenas para a grama. As árvores se erguiam ao seu redor deles, exceto sobre o riacho, dando a pequena enseada um dossel verde que se abria para as estrelas acima. “Lany, é lindo.”
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“É também muito útil para os nossos propósitos,” Lachlan disse quando puxou a mão que ele segurava. Asa nem sequer tentou se parar, apenar caiu para o corpo forte e musculoso de Lachlan. “Exatamente o que você tem em mente, cowboy?” “Como você se sente sobre sexo ao ar livre?” Asa sorriu. “Como você se sente em deixar as botas e chapéu?” Lachlan sorriu e lentamente recuou vários passos. Os olhos de Asa seguiram o caminho das mãos Lachlan, quando ele começou a desabotoar sua camisa, um botão de cada vez. Ele sabia que ia Lachlan lento de propósito. O homem estava tentando torturá-lo. E estava funcionando. Pareceu durar uma eternidade. Asa estava quente e duro no segundo botão. Ele estava babando no quarto. No momento que Lachlan tirou sua camisa e estendeu a mão para o botão e zíper da calça jeans, Asa estava nu, suas roupas em uma pilha os seus pés, seu pau na mão. “Você vai me foder, cowboy?” Asa sussurrou enquanto observava Lachlan acabar de se despir, deixando as botas e chapéu de cowboy. “Ou você vai me mostrar o quão bem você monta?” “Bem,” Lachlan falou lentamente, fazendo os dedos de Asa enrolar, “Parece que eu tenho as botas e o chapéu. Acho que isso me faz o cowboy.” “Então, você vai me foder então?” Asa começou a se ajoelhar. Lachlan deu um passo e o pegou pelo braço, interrompendo sua descida ao chão. “Ser um cowboy significa que eu monto o touro, Asa.” Cada pedacinho de ar nos pulmões Asa saiu em arremetidas profundas de respiração.
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Ele tentou recuar de volta, mas foi inútil quando Lachlan se inclinou para seus jeans, pegando um preservativo e um pacote pequeno de lubrificante, colocando os dois na mão de Asa. “Você quer assistir, ou devo fazer isso sozinho?” “Huh?” “O estiramento, bonito,” Lachlan disse. “Você me quer me ver fazer ou você mesmo fazer?” “Ah, eu... Eu gostaria de fazer.” Lachlan sorriu e caiu de joelhos, apresentando seu traseiro nu ao olhar faminto de Asa. Asa gemeu e caiu para baixo atrás de Lachlan, entre seus joelhos. “Porra, você tem a bunda mais perfeita do mundo, Lany.” “Fico feliz que você pense assim.” Lachlan balançou seu traseiro. “Agora, você vai fazer alguma coisa com ele ou apenas ficar olhando a noite toda?” Asa planejava fazer mais do que apenas olhar ou fazer alguma coisa com a gloriosa obra de arte à frente dele. Ele iria devorá-lo, começando com o pequeno côncavo na base da coluna de Lachlan Asa se inclinou e passou sua língua através daquele pequeno pedaço de pele nua. Ele podia sentir o gemido de Lachlan mais do que ouvi-lo. O corpo inteiro do homem estremeceu. “Você gosta disso, não é? Você gosta de ter sua bunda tocada.” “Evidentemente,” Lachlan gemeu. Asa mordeu uma bochecha exposta, afundando os dentes apenas o suficiente para deixar uma marca vermelha. Ele recebeu outro tremor por seus esforços. Ele fez um caminho de beijos para a outra bochecha, e então lhe deu a mesma mordida, o estremecimento de Lachlan de mais forte a cada vez. “Eu gosto deste jogo, Lany.”
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“Sim,” Lachlan ofegou, “eu também.” Asa alcançou entre as pernas de Lachlan e segurou o pesado saco pendurado entre suas pernas. Ele podia sentir a base do pau duro de Lachlan logo depois. Movendo a mão para frente, ele acariciou e apertou até que ele atingiu a cabeça, limpando as gotas de présêmen vazando com a ponta do dedo. Ele trouxe seu dedo para sua boca, lambendo as gotas. Lachlan tinha gosto de ambrosia. Asa queria mais. Ele se sentou e rasgou a camisinha com os dentes antes de rolar para baixo em seu pênis. Ele queria estar preparado apenas para o acaso. Assim que estava revestido com segurança, ele abriu a garrafa de lubrificante e generosamente cobriu seus dedos. Ele estendeu sua mão livre e bateu levemente o interior da coxa de Lachlan. “Espalhe-as mais largas, Lany.” Asa quase engoliu a língua quando Lachlan fez exatamente o que ele pediu, espalhando seus pés tanto quando podia. Do seu ponto de vista, Asa podia ver claramente tudo, desde o apertado buraco rosa ele planejava estar em breve ao grosso pau cheio de veias pendurado logo depois do saco de Lachlan. “Tão fodidamente perfeito.” Asa gemeu como ele se aproximou e rolou de costas. Ele escorregou entre as pernas de Lachlan até o pau do homem estar pendurado na frente do seu rosto. O gemido longo de Lachlan foi a única coisa que disse a Asa que o homem sabia o que estava vindo. Asa simplesmente não achou que Lachlan estava preparado para tudo o que estava por vir. Asa embrulhou seus lábios em torno do pau de Lachlan, tirando outro profundo gemido e estremecer de corpo inteiro do homem. Ele queria sorrir, mas sua boca estava cheia a ponto de estourar. Asa começou a chupar o pau em sua boca, acariciando o pau nas laterais e para cima sobre a cabeça antes de engolir tanto quanto podia. Ao mesmo tempo, ele estendeu as
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mãos e puxou as bochechas de bunda de Lachlan, empurrando um único dedo no buraco apertado que ele sabia que esperava por ele. “Oh, foda-me!” Lachlan gritou como dedo Asa afundou até a junta. Asa fez o que Lachlan pediu, embora ele tivesse certeza que não era isso o que o homem queria dizer. Ele começou a foder Lachlan com o dedo lubrificado enquanto chupava seu pênis. Em alguns momentos, Lachlan estava relaxado o suficiente para adicionar um segundo dedo. Asa empurrou dentro e fora do firme aperto de Lachlan até ele poder empurrar um terceiro dedo. Lachlan estava perto de chorar a essa altura, seus gritos chegando um após o outro, suas palavras irreconhecíveis. Asa empurrou mais forte com os dedos, indo mais fundo, enquanto engolia o pau do homem mais profundo em sua boca. Quando Lachlan começou a se mover com ele, empurrando para trás em seus dedos, e empurrando para dentro da boca de Asa, Asa sabia que era hora. Ele curvou seus dedos até que eles tocarem a pequena glândula dentro de Lachlan. Asa não estava preparado para a forma como Lachlan foi à loucura quando o seu ponto doce foi acariciado. Os gritos do homem encheram o ar, assim como seu gozo encheu a boca de Asa. Asa engoliu tudo o que podia, o resto escorrendo dos lados de sua boca. Asa não sabia de onde veio sua força, exceto do desespero. Ele puxou os dedos da bunda de Lachlan e levantou o homem de cima dele. Ajoelhado por trás Lachlan, ele agarrou seus quadris e empurrou para frente com toda a força que ele tinha em seu corpo. Totalmente revestido de seda apertada e quente, Asa congelou por um momento, sobrecarregado pelas sensações subindo rapidamente através de seu corpo. Parecia como se apenas o toque do corpo de Lachlan em torno de seu pau fosse o suficiente para tirá-lo do controle. Ele nunca tinha sentido nada tão intenso.
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Asa começou a se mover, lentamente no início, enquanto tentava garantir que Lachlan não estava sentindo nenhuma dor, então mais e mais rápido que os gritos do homem encheram a pequena enseada novamente. Quanto mais rápido ele se movia, mais forte ele batia em Lachlan, mais altos eram os gritos. “Asa, Asa, eu quero montar você.” Asa era totalmente a favor. Ele saiu de Lachlan e se esticou ao lado do homem, rolando de costas. Os movimentos de Lachlan pareciam artificiais quando ele subiu por cima dele. Asa olhou para cima para encontrar o homem com o lábio inferior preso entre os dentes. “Lany, bebê, há algo errado?” Asa perguntou, estendendo a mão para segurar o rosto de Lachlan. “Você não quer fazer isso?” Lachlan corou e sacudiu a cabeça. “Não.” “Então, o que...” “Eu vou gozar novamente, e quero você dentro de mim quando eu fizer.” As sobrancelhas de Asa subiram, então ele começou a sorrir, acenando com a mão no pau duro destacando-se em sua virilha. “Então, por favor, suba a bordo, cowboy.” Lachlan sorriu e agarrou o pau de Asa, se abaixando lentamente até suas virilhas encontrarem. Asa segurou os quadris de Lachlan, gemendo quando o homem estava totalmente encaixado. Não havia nada na terra como um cowboy. “Você vai me montar agora, cowboy?” Lachlan plantou as mãos no peito de Asa e começou a se mover. Embora ele estivesse se movendo lentamente, Asa quase enlouqueceu quando Lachlan subiu até que a cabeça do pau de Asa ser tudo o que restava dentro dele, em seguida, bater de volta em cima dele.
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“Oh, yeah, Lany, foda-se no meu pau.” Asa gemeu quando sua cabeça caiu para trás, batendo na grama macia atrás dele. Suas mãos apertaram os quadris de Lachlan, seu corpo se movendo para cima e para baixo, ao contrário dos movimentos de Lachlan. O ritmo que eles encontraram juntos era como a batida de batimentos cardíacos, um acima, um baixo, o outro acima, o outro para baixo. O mundo de Asa se derretia em torno dele. A única coisa sólida era o homem em cima dele, cavalgando ele. Asa não conseguia desviar o olhar das brasas que ele podia ver queimando nos olhos verde grama de Lachlan. Asa estendeu a mão e a enrolou ao redor da nuca de Lachlan, puxando o homem para baixo em um beijo profundo e cheio de paixão. As mãos de Lachlan se moveram para agarrar os ombros da Asa. Segundo por segundo, o aperto ficou mais forte, tenso. Quando o corpo todo de Lachlan enrijeceu, Asa sabia que era o momento. Ele puxou sua boca longe de Lachlan e olhou para ele. “Goze para mim, Lany,” ele sussurrou enquanto puxava o chapéu de cowboy fora da cabeça de Lachlan e o jogou de lado. Ele ficou surpreso por ter permanecido por tanto tempo. A respiração de Asa prendeu em sua garganta enquanto observava Lachlan gozar diretamente diante seus olhos. Os olhos do homem se arregalaram, em seguida, nublados. Seus lábios se abriram quando um pequeno grito veio deles. Asa sentiu um grande fluxo de umidade preencher o espaço entre eles, mas ele não conseguia desviar o olhar do rosto de Lachlan. O olhar nos olhos de Lachlan era muito intenso. Asa continuou a mover seus quadris, plantando seus calcanhares na grama para se alavancar enquanto ele se movia dentro e fora da entrada apertada de Lachlan. Seus impulsos eram lentos, calculados, extraindo seu prazer. Ele queria aproveitar cada momento dele. “Você gosta de foder minha bunda, Asa?”
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Asa piscou, seu coração acelerando um ritmo. “Lany.” Lachlan se inclinou perto de Asa, mudando o ângulo no qual pau de Asa estava envolvido. Asa começou a ofegar quando Lachlan começou a colocar beijinhos ao longo de seu pescoço e linha da mandíbula. “Eu acho que você gosta de foder minha bunda, Asa. Eu acho que você gosta muito,” Lachlan sussurrou no ouvido de Asa. “Eu acho que você gosta de sentir o seu grande... grosso... pau... afundar na minha bunda.” Asa gemeu, seu corpo começando a entrar em sobrecarga. As palavras de Lachlan o estavam afetando mais do que ele pensava que iriam. Talvez sujar a boca do homem não fosse sua jogada mais inteligente. Estava se revelando mais do que os sentidos de Asa poderia lidar. Lachlan subitamente se sentou. Asa franziu a testa quando notou o chapéu de cowboy na mão de Lachlan e viu o homem colocá-lo em sua cabeça. Ele pensou que ele tinha jogado ele longe. O sorriso repentino de Lachlan arrancou os pensamentos de Asa longe do chapéu e de volta para a atração principal. “É assim que cowboys fodem, Asa.” Asa não tinha ideia do que Lachlan estava falando até que o homem levantou seus pés calçados de botas e os plantou na terra. Lachlan pousou as mãos sobre o peito de Asa. Lachlan se agachou por cima de Asa, se empalado em seu pênis. Então, de repente, os quadris de Lachlan começaram a se mover num ritmo alarmante. Asa nem sabia que alguém podia se mover tão rápido durante o sexo. Lachlan mal levantou de Asa quando ele estava batendo de volta para baixo, tendo cada centímetro do pau de Asa em sua bunda.
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Asa não conseguia respirar. Ele não conseguia desviar o olhar do homem olhando para ele. Ele não poderia ter mover sua vida tinha se dependesse disso. A rapidez do orgasmo de Asa o pegou de surpresa. Ele deveria ter esperando por isso, considerando o quão bem Lachlan o estava reivindicando, mas ele não esperava. “Lany!” Asa gritou quando seu mundo explodiu. As sensações instantâneas que o atingiram continuaram e continuaram, sem fim à vista. Lachlan apenas continuou enquanto Asa convulsionou e estremeceu, enchendo a camisinha com seu gozo. Quando Asa começou a flutuar para baixo de sua sensação eufórica, ele sentiu uma umidade suspeita em seu peito. Ele olhou para cima para ver Lachlan ofegante acima dele, com os olhos um pouco brilhantes. Asa alisou seus dedos em seu peito salpicado de sêmen e os levantou para Lachlan. “De novo?” O rosto de Lachlan ficou vermelho enquanto um sorriso lento atravessava seus lábios. “O que posso dizer? Gosto da sensação de um pau grande e grosso fodendo minha bunda.” “Lany!”
Capítulo Cinco
Lachlan riu quando viu seu irmão, Seamus, tentar ensinar Asa como enlaçar um bezerro. Seamus estava tentando ensinar a Asa as técnicas apropriadas durante toda a manhã. Sua frustração estava começando a se mostrar através do aumento de sua voz.
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Lachlan se inclinou sobre as cercas de madeira e riu como Asa perdeu mais uma vez. Eles não estavam usando um bezerro de verdade, mas um bezerro simulado feito de um barril de madeira velha e um cabo de vassoura. Asa era ruim nisso, mas ele realmente parecia querer aprender. Talvez fosse algo com que você nascia e Asa perdeu esse gene. “Ele nunca vai ser um fazendeiro, filho.” Lachlan se virou para ver o seu Da se aproximando. Ele balançou a cabeça e voltou para assistir ao show. “Talvez não, mas com certeza ele está muito determinado em tentar.” Da se encostou à cerca ao lado de Lachlan, olhando para a arena de treinamento. “Ele tem determinação, filho, eu concordo com isso, mas ele não tem o coração de um fazendeiro. Ele não sente a necessidade de mergulhar suas mãos no solo ou sentir um cavalo correndo debaixo dele da forma como fazemos. Inferno, meu filho, ele sequer não sabe a diferença entre o Black Angus e Red Angus.” “Ele pode aprender,” Lachlan insistiu. Ele podia sentir seu coração afundar com cada palavra que saía da boca do seu Da. “Não, filho, ele não pode.” “Você está me dizendo para fazer Asa ir embora?” “Não.” “Então o quê?” “Você nunca vai transformar Asa em um fazendeiro, então você precisa parar de tentar. Ele tem a vontade de aprender, isso é verdade. Mas ele não ama isso do jeito que nós amamos, e você precisa amar essa vida para vivê-la.” “Da—” “Mas ele te ama.” Lachlan piscou por um momento então se virou para olhar para arena para o homem que havia tinha dominando seus pensamentos desde que eles se conheceram há duas semanas. Ele quase não tinha sido capaz de fazer qualquer coisa sem pensar em Asa.
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Será que Asa gostaria de aprender a andar a cavalo? Será que Asa até mesmo gostava cavalos? Como Asa se sentia sobre trabalhar em couro? Será que Asa estaria interessado em trazer ao mundo um bezerro novo ou um potro? Cada pensamento tinha Asa em mente. Lachlan pensou que depois de duas semanas juntos que a necessidade que ele tinha apenas ouvindo o homem respirar iria diminuir. Não tinha. Ele nem mesmo gostava de enfrentar o dia sem abrir os olhos e encontrar Asa dormindo próximo a ele. “Apesar de Asa não se transformar em um bom fazendeiro, se ele puder encontrar o que ele quer fazer na vida, alguma coisa aqui ou na cidade, então talvez você precise considerar pedir a ele para ficar mais em longo prazo.” A cabeça de Lachlan girou. “Você está me dizendo para pedir para Asa ficar?” “Não estou dizendo nada, filho. Esta é uma decisão que você precisa fazer sozinho. Mas eu sei que eu não vejo você tão feliz assim a um bom tempo. Asa não pode ser um fazendeiro, mas ele aparentemente é o homem para você. Você pode querer fazer alguma coisa para segurá-lo antes de ele vá embora.” Lachlan ficou ali, se sentindo como um idiota, enquanto observava seu Da ir embora como se não tinha acabado de ter uma conversa de mudança de vida. Da nunca foi de meias palavras, e ele não foi desta vez. Lachlan apenas nunca soube que seu Da fosse aceitar ele ter um relacionamento permanente com um homem. Lachlan não conseguia parar de sorrir quando ele olhou de volta para seu irmão e amante. Seus olhos se voltaram para o par apenas a tempo de ver Seamus gritar algo e jogar sua corda no chão, se afastando irritado. Asa parecia um pouco atordoado. Lachlan pulou a cerca e atravessou a arena para o homem.
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“O que foi aquilo, Asa?” Asa se virou para olhar para Lachlan, um sorriso envergonhado no seu rosto. “Ele disse que é melhor eu ser muito bom na cama, porque eu certamente não iria laçar você com qualquer outra coisa.” Lachlan engasgou, tentando não rir. Asa arqueou uma sobrancelha até Lachlan não poderia segurar mais. Ele caiu na gargalhada. “Oh, você não está ajudando,” Asa cortou. “Sinto muito, querido, mas ele está certo. Você nunca vai conseguir laçar.” “Sim, você provavelmente está certo.” Asa suspirou profundamente quando ele apertou a corda na mão. “Eu realmente quis aprender, entretanto. Eu pensei que se eu aprendesse a laçar um bezerro, bem...” “Asa,” Lachlan disse quando ele enrolou um braço em volta dos ombros do homem, “você não é um fazendeiro. Você nunca vai ser um fazendeiro.” “Oh, mas—” Asa disse rapidamente quando ele olhou acima, seu rosto um pouco pálido. “Então, talvez devêssemos encontrar algo por aqui que você possa fazer.” Asa pareceu deixar sair o ar que ele estava segurando. “Sim?” “Eu gosto de ter você aqui, muito. Eu não quero que você tenha que ir embora porque você não pode ser um fazendeiro. Eu não quero que você vá embora porque você acha que precisa. Eu quero que você fique. Podemos encontrar algo que você goste de fazer, algo além da criação de gado.” “Todo mundo aqui trabalha na fazenda. Eu pensei...” Asa deu de ombros. “Eu pensei que você quisesse que eu fosse um fazendeiro, também.” “Eu quero que você seja você, Asa, qualquer que isso seja.” Lachlan riu. “Porque vamos encarar os fatos, querido, você nunca vai ser um fazendeiro.” “Oh, graças a Deus,” Asa gemeu, encostando a cabeça no ombro de Lachlan, “eu odeio tirar esterco dos estábulos.”
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“Sim, isso é uma merda.” Lachlan riu quando ele se virou e agarrou as beiradas da camisa de Asa, endireitando um pouco e alisando o material para baixo. “Agora, eu tenho que ir à cidade para alguns suprimentos. Que tal você ir comigo, e nós podemos parar para almoçar, só nós dois?” “Posso me limpar primeiro?” Asa torceu o nariz. “Eu meio que cheiro... estranho.” “Você tem o tempo que eu vou levar para correr até a casa principal e conseguir a lista de compras de Ma. Você precisa estar vestido e no caminhão quando eu voltar ou eu vou embora sem você.” Asa soltou um grito que faria qualquer cowboy orgulhoso e correu através da arena, pulando a cerca e correndo em direção da casa. Lachlan balançou a cabeça e partiu para a casa principal. Asa podia não se tornar um bom fazendeiro, mas ele com certeza tinha o coração de um. Ele também tinha o coração de Lachlan. Lachlan estava lentamente começando a entender que a atração incrível que ele tinha por Asa estava se transformando em amor. O sexo entre eles era fenomenal. Quando eles passaram algum tempo juntos fora da cama, Lachlan sentiu que estava passando tempo com seu melhor amigo. Ele não conseguia pensar em nada que ele não compartilharia com Asa. Ele não gostava de ficar longe do homem e estava preocupado com a saúde e segurança de Asa. Nos últimos dias ele começou a perceber que ele disse coisas como se Asa fosse uma parte permanente de sua vida. E talvez eles precisassem discutir isso. Tinha sido apenas algumas semanas, mas Lachlan se sentia como se tivesse vivido uma vida naqueles dias. Eles tinham sido preenchidos com Asa, com amor e riso, partilha e carinho. Lachlan pensou que talvez fosse hora de dizer a Asa que ele o amava. Ele ainda sabia que Asa não tinha planos de ir a lugar nenhum em breve. Isso não significava que Asa estava apaixonado por ele. Mas Lachlan poderia esperar, e ele esperaria, com tudo nele.
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E talvez sua Ma pudesse ajudá-lo como descobrir. Lachlan entrou na casa para falar com sua Ma e pegar sua lista de compras, sentindo-se mais animado a cada passo. Ma sempre tinha um bom plano na manga. Lachlan sorria quando saiu para seu caminhão de quinze minutos depois. Asa estava sentado no banco do passageiro, seus cabelos úmidos, roupas limpa, também. Ele até mesmo estava com seu cinto de segurança. Lachlan subiu e ligou o caminhão. “O que parece bom para o almoço?” ele perguntou enquanto dirigia pela rodovia e para a estrada principal, rumo à cidade. “Eu não sei.” Asa deu de ombros. “Tem uma lanchonete boa na cidade?” “Nós temos grandes cheeseburgeres com bacon gorduroso do tamanho do seu prato e uma bandeja inteira de anéis de cebola.” “É isso que você vai pedir?” “É a única coisa que o lugar faz. Eles fazem um tipo de hambúrguer. Sua única escolha é ter bacon ou queijo adicionado. O resto vem do jeito que eles fazem.” “Você vai pedir anéis de cebola?” “Sim, eu amo anéis de cebola”. Asa sorriu. “Bom, então eu vou pedir também.” “Asa”. Lachlan franziu a testa. “Você pode ter anéis de cebola de qualquer maneira.” “Não se estou pensando em beijar você mais tarde.” Lachlan piscou. “Eu vejo o seu ponto. Anéis de cebola então.” “O que você acha de cogumelos?” “Eu sou alérgico.” “Sério?” Lachlan riu. “Não, mas eu não gosto deles muito. Eu tiro todos.”
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“Oh.” Lachlan arqueou uma sobrancelha quando ele olhou para a expressão angustiada de Asa. “Deixe-me adivinhar, você adora.” “Sim, um bocado.” “Como eu disse, eu tiro todos. Então, não se preocupe com isso. Você pode ter o meu.” Asa riu e se recostou no assento do banco. Ele parecia um pouco preocupado, olhando pela janela por alguns momentos. Lachlan começou a ficar preocupado. “Asa?” “Você já se perguntou por que isso parece ser tão fácil para nós?” Asa perguntou quando ele se virou para olhar para Lachlan. “Fácil?” Lachlan franziu a testa em confusão. “Nós?” “Nós parecemos nos encaixar, sabe? Quero dizer, você não gosta de cogumelos e eu gosto, mas nenhum de nós vê isso como um problema. Você é um fazendeiro.” Asa riu profundamente. “E eu definitivamente não sou, mas nós dois estamos prontos para encontrar outra solução.” “Sim, e daí?” “Tudo isso não parece um pouco fácil demais?” “Eu não sei se deveria ser difícil, Asa.” Lachlan apertou os lábios, sem saber muito que contar a Asa sobre como se sentia. Ele meio que tinha planos para hoje à noite, mas Asa parecia querer falar sobre isso agora. “Talvez eu esteja preocupado com nada.” “Não, Asa, eu entendo o que você está dizendo. Nós nos encontramos em circunstâncias incomuns e tivemos uma atração instantânea. É um pouco assustador.” “Sim.”
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A tensão no corpo de Asa fez a decisão de Lachlan para ele. Ele não suportava a ideia de que seu amante estava chateado, e que praticamente dizia isso ali mesmo para ele. Lachlan puxou o caminhão para um pequeno desvio na estrada e desligou o motor. Ele respirou fundo, nervoso sobre desnudar sua alma a um homem que ele tinha conhecido apenas por algumas semanas, então se virou para Asa. “Na noite que nos conhecemos, eu fui sincero sobre o que eu queria de você. Eu queria te levar para casa e te foder em meu colchão. Pareceu funcionar muito bem para mim. Acho que sinceridade é exigida mais uma vez, e eu espero que você esteja agora tão receptivo como você estava então.” Lachlan estendeu a mão e agarrou a mão de Asa e rezou que eles estivessem pensando a mesma coisa. Ele ficaria seria arrasado se Asa se sentisse diferente e desistiria do homem se isso fosse o que Asa realmente queria. Ele apenas esperava que Asa quisesse a mesma coisa que ele. “Eu vou ser sincero, Asa. Estou me apaixonando por você. Estou me apaixonando rápido e duro. Eu não quero que você vá embora e encontrar um emprego em outro lugar ou continuar a viajar pelo país. Eu quero que você fique aqui, dormindo na minha cama toda noite.” Os olhos de Asa tremeram um pouco quando ele respirou tão profundamente que seu peito se moveu dramaticamente debaixo camisa de algodão. “Lachlan, você—” Asa lambeu os lábios. “Você é o homem mais incrível que já conheci.” “Eu espero que isso seja uma coisa boa.” Lachlan riu nervosamente, não sabendo o que exatamente Asa quis dizer com suas palavras. “É.” “Você e eu sabemos que temos algo especial aqui, Asa e eu não me importo o quão fácil possa parecer. É certo.” Lachlan largou a mão de Asa e se recostou no assento. Seu coração bateu mais rápido com a intensidade que ele podia ver nos olhos de avelã da Asa.
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“Estamos rodando em torno disso há dias, fingindo que você talvez não vá embora a qualquer momento. Isso está me deixando louco. Quero saber você vai ficar por perto antes que eu me apaixone por você mais do que eu já estou.” “Nós já aceitamos o fato que eu não sou um fazendeiro, Lachlan. Eu não tenho certeza que posso encontrar outra coisa por aqui, e eu me recuso a ser sustentado.” “Asa, eu não me importo se você é um fazendeiro ou não. Não isso é o que eu am —” Lachlan lambeu seus lábios quando o choque disparou através dele com o que ele estava prestes a revelar. Ele podia ver o espanto nas sobrancelhas levantadas de Asa e sabia que o homem tinha percebido seu deslize. “Eu quero que você seja feliz, e eu espero que você possa ser feliz aqui. Se a pecuária não é algo que você quer fazer, vamos encontrar outra coisa, mas o que você faz para ganhar a vida não é tão importante para mim como onde você mora.” Asa soprou o fôlego que ele estava segurando. Um sorriso malicioso começou a cruzar seus lábios. “E você quer que eu viva aqui?” “Sim.” “Nunca mais tirar esterco dos estábulos?” Lachlan teve que pressionar seus lábios por um momento para manter sob controle a sua alegria nas palavras de Asa. Ele podia sentir seu coração acelerar, e de repente ele queria que eles não estivessem sentados na beira da estrada, expostos a qualquer um que passasse dirigindo. Ele tinha uma necessidade desesperada de ter Asa em seus braços e provar para o homem que estava tomando a decisão certa. “Nunca mais tirar esterco dos estábulos, Asa.” “Então eu acho que eu poderia ficar por aqui.” Os dedos de Asa começaram cutucar a costura de seus jeans. “Quero dizer, se você me quiser e tudo.”
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Lachlan deslizou através da cabine do caminhão e envolveu ambas as mãos em torno do bonito rosto de Asa. “Eu quero que você fique, Asa, enquanto você quiser ficar aqui. E eu espero realmente que seja um longo tempo.” “Eu gostaria disso,” Asa sussurrou. “Eu também.” Lachlan se inclinou com seu corpo, puxando o rosto de Asa em direção a ele ao mesmo tempo. O beijo foi gentil em comparação com a habitual necessidade frenética deles, mas poderoso, no entanto. Lachlan colocou tudo em seu beijo, todas as emoções que ele estava com medo de dizer. O beijo de Lachlan foi lento, profundo. Ele sentiu a pressão dos lábios de Asa contra os seus, o toque macio da língua do homem roçando a sua. Lachlan gemeu e se entregou livremente para a suave paixão no beijo. Lachlan relutantemente levantou a cabeça e olhou nos olhos atordoados de Asa. “Eu quero você aqui, Asa. Eu quero você ao meu lado, na minha cama e na minha vida. Eu quero acordar todas as manhãs com você ao meu lado e ir para a cama cada noite sabendo que você estará lá quando eu acordar.” A respiração de Asa ficou presa em sua garganta. O homem engoliu tão duro que seu pomo de Adão moveu fortemente para cima e para baixo sua garganta. Sua mão subiu para cobrir a de Lachlan que estava cobrindo seu rosto, pressionando contra ela como se ele nunca quisesse que a soltasse. “Sim, Lany.” Lachlan sorriu, incapaz de manter sua alegria para si mesmo. Asa estava lhe dando exatamente o que ele queria, quase. Lachlan teria preferido palavras sobre como Asa se sentia, mas ele sabia que era um passo de cada vez. Asa foi emocionalmente abandonado por sua família, assim como fisicamente. Levaria um pouco mais de tempo para se abrir ao que Lachlan lhe oferecia.
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Lachlan podia esperar enquanto ele soubesse que eles estavam na mesma sintonia. Se Asa tinha um interesse em ver onde a relação deles ia e um compromisso de ficar por perto, Lachlan podia esperar muito tempo. “Que tal aquele hambúrguer, bonito?” “Isso seria óti—” As palavras de Asa foram subitamente interrompidas quando a porta do passageiro que ele se encostava se abriu e ele começou a cair. O coração de Lachlan congelou em seu peito. Ele agarrou Asa para evitar que ele caísse no chão. Ele poderia ficar seriamente ferido ou pior. Foi apenas quando ele agarrou as mãos agitando de Asa que Lachlan notou a figura de pé atrás de Asa, puxando-o da cabina do caminhão. Lachlan escorregou através do banco quando Asa foi puxado para fora do caminhão e caiu no chão em uma pilha. “Clem,” Lachlan gritou enquanto ele lutava para sair do caminhão e não pisar em cima de Asa, “o que diabos você está fazendo?” A resposta de Lachlan veio na forma de um punho para seu rosto. Ele grunhiu e caiu de costas contra o assento do banco quanto a dor fez seus olhos lacrimejarem. “Que porra é essa, Clem?” “Você é uma abominação!” Clem gritou. Seus olhos brilharam de ódio. Eles brilharam um pouco demais. Se Lachlan não soubesse, ele teria pensado Clem estava drogado, ou pelo menos insano. “Você não merece viver.” Sim, insano. O choque drenou o sangue do rosto de Lachlan quando Clem levantou seu punho e começou a bater em Asa. Lachlan inclinou-se para trás e puxou seus pés acima, empurrando-os com toda a sua força, chutando Clem no peito. Clem caiu para trás, cambaleando alguns passos. Lachlan aproveitou a surpresa momentânea no rosto de Clem para correr para fora do caminhão e saltar sobre a forma caída de seu amante, plantando-se
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firmemente entre Clem e Asa. Ele ergueu os punhos no ar, preparados para defender Asa da melhor forma que podia. “Eu não sei qual é seu problema, Clem, mas você foi longe demais desta vez. O xerife vai ouvir sobre isso.” “Você pensa que ele vai fazer alguma coisa sobre isso?” Clem gritou enquanto ele se colocava de pé. “Você e seus tipos são a desova do inferno. O xerife provavelmente me dará uma medalha.” “Eu e meu tipo?” Lachlan perguntou. Seu corpo enrijeceu em estado de choque quando Clem zombava dele. O ódio estava escrito por todo o rosto. “E que tipo seria?” “Você é uma bicha!” Clem gritou, apertando as mãos como se ele mal conseguisse articular a palavra em sua boca. “Você não deveria ter permissão para respirar.” A raiva encheu Lachlan nas palavras de Clem. Sua irritação aumentou quando ele descobriu que suas mãos tremiam. Ele não entendia esse ódio fanático que Clem parecia ter com ele sendo gay, mas isso consumia o homem. “Minha vida sexual não é da sua conta, Clem.” “Você vai infectar todos os outros com o seu mal, e eu não posso permitir isso.” Lachlan recuou um passo, colidindo em Asa quando Clem cuspiu. Ele tinha visto preconceito contra gays antes, mas ele nunca tinha se deparado com esse ódio tão intenso antes, e ele não tinha certeza de como lidar com isso. “Clem, você está louco. Eu não estou fazendo nada para ninguém.” “Eu não vou deixar seu mal contaminar mais ninguém.” Lachlan franziu a testa. “Você disse isso antes, Clem. O que exatamente você acha que eu vou fazer?” “Eu vi a maneira como você olha para outros homens,” Clem gritou. “Eu vi a maneira como você olha para mim.” “Você?”
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Clem Thornton poderia ter sido um homem atraente em algum momento, mas seu ódio e a vida dura cobraram seu pedágio. Sua barriga caía um pouco sobre o seu cinto, mostrando o dano que sua má alimentação e consumo de álcool tinha feito ao seu corpo. Embora ele não tivesse uma barba, seu rosto era coberto de pelos de barba por fazer. Suas roupas eram desleixadas, sujas em alguns lugares, fortemente desgastadas em outras. Elas pareciam amarrotadas, como se Clem não houvesse dormido por dias. Adicione o ódio que vomitava da boca de Clem e Lachlan não conseguia pensar em um homem que ele fosse menos atraído. Mesmo que Asa não estivesse na jogada, Lachlan nunca beijaria Clem ou passaria uma cantada nele, ele preferia beijar um de seus irmãos. Clem fazia sua pele arrepiar. “Clem, eu nunca olhei para você assim na minha vida.” “Você está mentindo!” Clem gritou. “Eu vi você, os olhares furtivos, os pequenos toques quando ninguém está olhando. Eu sei o que você quer, e eu preferia estar morto a ceder à maldade que você vive.” “Vá em frente, seja meu convidado.” Lachlan acenou com a mão em volta para abranger a área em torno deles. “Mas não acho que nada disso é por causa de mim ou da maneira que eu vivo minha vida. Esse ódio é todo você, Clem.” “Você está mentindo!” Lachlan rangeu os dentes. Clem estava vomitando a mesma coisa repetida vezes. Lachlan estava cansado disso. Além disso, ele podia ouvir Asa gemendo atrás dele. Ele queria voltar para seu amante e ter certeza que o homem estava bem. Ele não queria estar enfrentando Clem. “Apenas vá, Clem. Você precisa ficar longe de nós.” Clem cerrou os punhos, dando um passo à frente. Lachlan levantou rapidamente seus próprios punhos. “Eu não vou permitir que você machuque Asa de novo, Clem. Apenas vá antes disso sair do controle.”
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Clem não parecia ouvir as palavras de Lachlan, ou talvez ele estivesse apenas ignorando-as. Seus olhos cheios de ódio caíram em Asa e um rosnado baixo e gutural saiu de sua garganta. Ele parecia um pouco desorientado, o olhar brilhante em seus olhos fazendo Lachlan parar. “Isso está errado. O que você está fazendo é errado.” Clem franziu a testa. “O que você está fazendo é pecado. Você não entende isso?” Lachlan hesitou em responder, piscando com perplexidade. Isso deu a Clem uma abertura. O homem passou correndo por Lachlan e começou a bater em Asa no momento em que ele o alcançou. Lachlan girou e pulou para o homem. Ele grunhiu de dor quando o cotovelo Clem bateu em seu estômago, mas se recusou a soltar o domínio que ele tinha sobre o homem quando os dois caíram no chão. “Solte-me!” Clem gritou. “Eu estou tentando te salvar.” Lachlan levantou seu punho e começou a bater em Clem, batendo em qualquer lugar que podia. A raiva cega veio sobre ele, seu único pensamento era manter Clem longe de Asa. Havia algo de muito errado com Clem, e o homem era um perigo para Asa e todos os outros. Ele não sabia se isso importava se eles eram gays ou não. “Lachlan!” Lachlan distraidamente notou alguém gritando seu nome, mas realmente não penetrou na raiva o cobrindo. Ele continuou a bater em Clem. “Lany!” Lachlan piscou, seu punho erguido no ar para dar outro soco no rosto Clem. Ele franziu a testa e virou-se em confusão quando ele sentiu as mãos puxando ele. “Rourke?” “Ei, mano, você precisa soltar Clem.” Lachlan hesitou, dividido por emoções conflitantes. Sua raiva lhe disse para bater Clem até que o homem nunca pudesse ser uma ameaça novamente. Sua preocupação com Asa disse a ele para encontrar o homem e ter certeza que ele estava bem.
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“Asa precisa de você, Lachlan.” Lachlan imediatamente soltou Clem e começou a procurar a área por Asa, encontrando-o encostado na lateral do caminhão, Seamus ajoelhado ao seu lado. “Asa,” ele gritou, correndo através do terreno e empurrando Seamus fora do caminho. Lachlan puxou Asa em seus braços e enterrou seu rosto no cabelo castanho escuro do homem, inalando a suave fragrância masculina que o atraía tanto. “Oh, querido, me desculpe por não conseguir parar Clem.” “Não é culpa sua, Lany,” Asa sussurrou quando ele se aconchegou nos braços de Lachlan, o rosto pressionado contra sua garganta. “Há algo de errado com Clem, Lany. Você tem que saber isso.” Lachlan ergueu a cabeça e olhou para trás por cima do ombro. Ele observou Rourke e Seamus ajudar Clem a se levantar e ficou tenso. Clem era uma bagunça sangrenta, mas ele foi ainda era capaz de caminhar com suas próprias pernas, o que significava que ele ainda era um perigo para a Asa. “Não, Lany, não.” As mãos de Asa agarraram os braços de Lachlan quando ele começou a se levantar. “Ele merece nossa compaixão não nossa raiva.” “Ele atacou você, Asa, novamente. Isso não pode continuar acontecendo. Tivemos sorte até agora, mas se te pegar sozinho da próxima vez ou quando ele estiver com Billy?” “Lany,” Asa sussurrou, sua mão quente cobrindo o queixo de Lachlan, “olhe para mim.” Lachlan mal podia tirar o seu olhar longe de Clem. Ele não queria tirar os olhos do perigo diante deles. Mas Asa forçou o seu rosto longe de Clem para seu próprio rosto encantador. “Clem só pode nos ferir se nós deixarmos.” “Asa.”
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“Podemos dizer ao xerife, então ele estará ciente da situação e pedirá um mandado de restrição se for necessário. Não deixe que isso ofuscar o que temos. Deixe para lá, Lachlan.” “Eu não posso.” As sobrancelhas de Lachlan se juntaram. “Eu não posso deixar que ele continue a machucar você.” Asa sorriu. “Apesar de eu apreciar sua natureza protetora, eu posso cuidar de mim, você sabe. Clem teve sorte porque ele me pegou desprevenido. Chegará o momento que eu não estarei inconsciente e irei chutar sua bunda.” Lachlan engoliu em seco. “Promete?” O rosto de Asa estava cheio de força, brilhando com uma paz firme e serena. “Eu prometo, Lany. Eu tenho muito em jogo para deixar algum idiota intolerante tirar isso de mim agora. Tem esse cowboy realmente quente que apenas me ofereceu o mundo, e eu pretendo aceitar essa oferta.” Um pequeno grito de alívio saiu dos lábios de Lachlan quando a alegria o encheu. “Eu gostaria disso.”
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Capítulo Seis
Asa riu com o entusiasmo de Lachlan. Lachlan estava arrastando-o pela mão através do pátio para o celeiro. Lachlan disse que tinha algo especial para lhe mostrar, e Asa se recusava a acabar com o entusiasmo do homem. Lachlan tinha ficado mal-humorado nos últimos dias, desde o ataque de Clem. Vendo sua mudança de comportamento ao de uma criança animada fez Asa pensar que talvez eles estivessem começando a superar com o incidente. Eles haviam informado o xerife do ataque, mas decidiram não prestar queixa. Asa achou que isso poderia acelerar as hostilidades entre os Thornton e a família Blaecleah. Ele só queria esquecer a coisa toda e continuar se aproximando de Lachlan. Isso praticamente dominou seus pensamentos nos últimos dias.
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Asa sabia como ele sentia sobre Lachlan e sabia há algum tempo. Ele adorava o homem totalmente, até os seus dedinhos bonitos. Ele apenas não sabia exatamente como Lachlan se sentia sobre ele, não com certeza. Certamente o homem tinha que ter alguma ligação emocional se ele sentiu a necessidade de convidar Asa para ficar. Isso não significa que Lachlan estava apaixonado, apesar de sua declaração inicial. A verdadeira palavra “amor” não tinha sido falada, não exatamente. Mas Lachlan não parecia o tipo de homem que convidaria alguém para morar em sua casa só porque ele queria sexo. “Vamos, Asa.” “Estou indo, estou indo.” Asa revirou os olhos quando Lachlan riu para ele. “Ok, eu pretendo chegar.” “Bem, consiga sua bunda aqui nessa escada, e você pode conseguir o seu desejo.” Asa olhou para a escada alta que levava ao segundo andar do celeiro. Parecia velha, a madeira desbotada e desgastada. Ele estremeceu. “Você tem certeza que é seguro?” “Vamos, gato medroso.” Lachlan agarrou o primeiro degrau e começou a subir a escada até chegar ao topo. Asa observou Lachlan se balançar sobre a extremidade, então se virar e se curvar para olhar para trás para ele. “Vamos, Asa. É perfeitamente seguro.” Asa tinha sérias dúvidas sobre a segurança de qualquer coisa no velho celeiro, mas ele não podia recusar o sensual sorriso no rosto de Lachlan que prometeu coisas maravilhosamente perversas se ele chegasse ao último andar do celeiro. “Tudo bem, eu estou indo, mas é melhor você rezar para esta maldita escada não quebrar, ou você vai fazer mais do que lamber minha bunda.” Asa agarrou o primeiro degrau da escada, hesitando quando ela rangeu. Ele respirou fundo e se alavancou até o próximo degrau, então o próximo e o próximo, até chegar ao topo.
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Lachlan estendeu a mão para ele, e Asa gratamente entrou nos braços que o homem lhe estendia. “Diga-me que tem uma maneira mais fácil de descer.” Lachlan riu. “Bem, podemos sempre usar as cordas que puxam os fardos de feno até aqui e nos descer ou simplesmente pular pela beirada. Tem feno suficiente lá em baixo para amortecer a nossa queda.” “E seria por isso que eu não serei um bom fazendeiro.” Asa riu baixinho. “Ah, mas há tantas vantagens em ser um fazendeiro,” Lachlan falou lentamente. Ele podia ver isso no sorriso torto no rosto. “Como o quê?” Lachlan agarrou a mão da Asa e lhe puxou ainda mais para o sótão, ao redor de uma grande pilha de fardos de feno. Ele parou de repente e acenou com a mão atrás dele. “Isso, por exemplo.” Asa olhou para além de Lachlan, então deu alguns passos para conseguir olhar mais de perto. Quando ele fez, a boca de Asa caiu em estado de choque. Espalhado diante dele estava um paraíso secreto construído sobre as pilhas de feno. Fardos de feno empilhados cercaram a área em três lados, dando uma sensação de total privacidade. Um grande cobertor marrom tinha sido espalhado por todo o feno chão. Luzes natalinas brancas e cintilantes estavam penduradas nas vigas e deu a pequena área uma luz baixa e romântica. Música suave tocava silenciosamente em segundo plano. “Lachlan, o que...” Um curto arrepio percorreu Asa quando os braços de Lachlan se envolveram em torno dele por trás. Hálito quente soprava seu pescoço quando Lachlan pressionou contra ele. “Eu queria um lugar especial para te dizer que eu te amo.” Asa exalou de repente, incapaz de segurar o ar em seus pulmões. Ele fechou os olhos e inclinou a cabeça para trás contra o ombro de Lachlan, as palavras do homem deslizando sobre ele como um raio quente de sol. “Oh, Lany, eu amo você, também.”
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“Sim?” Lachlan parecia tão hesitante que Asa não pode deixar de abrir os olhos e olhar para o homem. Ele podia ver a apreensão nos olhos verdes de Lachlan e sabia que ele tinha medo de ser rejeitado, tal como Asa estava. Asa sorriu e levantou a mão para acariciar o lado do rosto de Lachlan. “Eu te amo, Lany, e eu nunca disse isso a nenhum homem antes.” Lachlan parecia tão aliviado que Asa riu. “Você não esperava que eu dissesse isso?” Lachlan balançou a cabeça. “Certamente você sabia como eu me sentia sobre você?” “Eu esperava,” Lachlan sussurrou. Ele fechou os olhos por um momento. Quando eles abriram, as lágrimas brilhavam nos cílios de Lachlan. “Eu rezei, mas eu tinha medo que você não sentisse a mesma coisa que eu.” “Eu não sei se eu sinto, Lany. Podemos não estar falando a mesma coisa aqui. Eu sei que não quero nunca mais ficar longe de você, que apenas o tempo que você vai trabalhar fora na fazenda é como uma lenta tortura para mim.” Asa se virou nos braços de Lachlan para que ele pudesse esfregar o dedo sobre os lábios trêmulos de Lachlan. “Eu sei que meu dia é mais brilhante com você nele. E o simples toque de suas mãos no meu corpo é melhor do que qualquer orgasmo que já tive.” “Porra, Asa,” Lachlan gemeu, “você diz as coisas mais incríveis.” “É disso que você está falando?” “Sim, inferno!” “Veja.” Asa riu baixinho como seu coração inchou com alegria. “Eu te disse que eu ia sujar a sua boca bonita.” “Então você fez.”
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“Oh, eu quero fazer muito mais do que sujar essa sua bonita boca.” A sobrancelha loira escura que Lachlan arqueou enviou uma emoção de antecipação correndo através de Asa. “Por que não você me mostra o que mais você pode fazer com ela?” Ele gemeu profundamente quando Lachlan lambeu a ponta do seu polegar antes de chupá-lo em sua boca. “Oh, você é bom.” Lachlan sorriu em torno de seu polegar. Asa sorriu maliciosamente. “Eu sou melhor.” Asa caiu de joelhos e agarrou os botões das calças jeans de Lachlan. Ele começou a desabotoar as calças de Lachlan, mas suas mãos foram agarradas e pressionadas contra as coxas grossas e musculosas. Asa ergueu os olhos, confuso. Ele não conhecia muitos homens que recusavam um boquete. “Por mais que eu adoraria ter os lábios me envolvendo...” Lachlan visivelmente estremeceu, “e acredite em mim, eu adoraria, mas quero que esta noite seja sobre você.” “E você não acha que amar você seria sobre mim?” Lachlan puxou seus braços, subindo Asa de pé. “Eu tenho algo mais planejado para esta noite.” “Exatamente o que você tem em mente, cowboy?” “Tire a roupa.” Asa se afastou de Lachlan e começou a despir-se, lentamente. Quanto mais lento ele se movia, mais quente o brilho nos olhos de Lachlan aumentava. Quando que ele ficou nu no meio do cobertor, a luxúria queimando nos olhos verdes de Lachlan era quase ofuscante. O peito de Lachlan arfava com sua respiração pesada. O homem parecia tenso, como se ele estivesse pronto para atacar. Asa estendeu as mãos para os lados. “É isso que você queria, cowboy?”
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A pele de Asa arrepiou quando Lachlan rosnou. Ele não tinha certeza que ele já tinha ouvido um som como esse saído da boca de alguém antes, e certamente não de um homem olhando para ele do jeito que Lachlan estava olhando. O homem queria comê-lo. “Lachlan?” Asa sussurrou enquanto dava um passo para trás. Ele não tinha medo. Ele nunca teria medo de Lachlan, mas o homem parecia realmente intenso. Os punhos de Lachlan estavam apertados. O canto de um lábio enrolado, mas Asa não sabia se era um grunhido ou um sorriso de escárnio. “Bebê? Você está bem?” “Eu acho que eu nunca vou me cansar de você, Asa,” Lachlan sussurrou com voz rouca. “Você é tão fodidamente bonito.” Asa sentiu seu rosto corar. Ele tinha sido chamado de um monte de coisas, belo, magnífico, até mesmo sexy, mas nunca ninguém tinha o chamado de bonito e olhado para ele com a mesma intensidade como Lachlan. Ele não achava que ele nunca se fartaria disso. “Eu sou todo seu enquanto você me quiser, Lany.” Os olhos de Asa se arregalaram quando Lachlan finalmente cedeu ao desejo ardente em seu rosto e atacou. Asa foi rapidamente pressionado contra o corpo de Lachlan, os braços do homem se envolvendo firmemente em torno dele. “Eu sempre vou querer você, Asa.” “Você me faz doer, Lany.” Asa estremeceu quando as mãos de Lachlan acariciaram para baixo suas costas para agarrar sua bunda nua. “Você me faz precisar.” “Eu gosto disso,” Lachlan sussurrou enquanto ele esfregou o lado do pescoço de Asa. Asa deixou sua cabeça cair para trás, expondo a pele vulnerável para os lábios do homem. Ele sentiu a sensação inebriante dos lábios de Lachlan contra sua garganta. “Eu quero fazer você doer, precisar. Eu quero fazer você esquecer qualquer um que veio antes de mim.” “Ninguém nunca veio antes de você,” respondeu Asa. “Eu poderia não ter sido um virgem, mas nunca ninguém me fez sentir como você faz.”
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“E ninguém nunca vai.” Lachlan rosnou. “Ninguém nunca amou você do jeito que eu vou amar você.” Os lábios de Lachlan cobriram a boca da Asa com uma fome que fez Asa derreter contra o homem. Seu beijo foi surpreendentemente suave apesar da forte dureza dos lábios de Lachlan. Asa gemeu, dando-se livremente para a paixão que ele sentia nisso, da necessidade. Uma dor quente cresceu na garganta de Asa. Ele precisava de mais do que um beijo, tão bom como estava. Ele precisava sentir o corpo de Lachlan pressionado contra o seu, sentir a pele nua do homem. Asa puxou camisa Lachlan para fora da calça jeans, e empurrou suas mãos debaixo do material, movendo-se através do peito liso do homem. Lachlan repente puxou sua boca longe de Asa e olhou para ele. Seus olhos fechados enquanto suas respirações vieram em conjunto, quentes e pesadas. Lachlan manteve seus olhos unidos enquanto ele lentamente se abaixou de joelhos e se inclinou, lambendo as gotas de pré-sêmen que brilhavam na ponta do pau de Asa. A respiração de Asa vacilou em seu peito. Um tremor o atravessou enquanto observava Lachlan lentamente abrir a boca e engolir seu pau até a raiz. Lachlan estava fazendo um espetáculo visual para ele. Asa podia ver tudo, a forma como a língua de Lachlan se movia na cabeça de seu pênis, o recuo lento dos lábios de Lachlan como o homem chupava o pau de Asa em sua boca, até mesmo a forma como os lábios de Lachlan inchavam cada vez se moviam para baixo do eixo grosso de Asa. Era uma sedução visual, e estava funcionando. Asa podia se sentir aproximando cada vez mais de um orgasmo alucinante a cada segundo passado. Ele estendeu a mão e envolveu a mão em torno do lateral do rosto de Lachlan, deliciando-se com o gemido suave que saiu dos lábios do homem. As vibrações sozinhas do som que veio de Lachlan fizeram Asa doer.
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Asa sabia que suas palavras tinham poder sobre Lachlan. O homem amava ouvi-lo falar sujo. Ele também sabia Lachlan adorava ser chamado de Lany, e ele planejava usar os dois a seu favor. “Toque-me, Lany, faça-me gozar. Me dê o que ninguém mais pode me dar.” Asa gritou quando de repente ele foi levantado no ar, em seguida, colocado delicadamente sobre o cobertor. Quase um metro e noventa e oito de homem com fome estava entre suas pernas. Lachlan moveu-se muito mais rápido do que Asa tinha feito, tirando sua roupa em meros momentos. Asa não tinha ideia de onde os itens foram quando Lachlan os jogou longe, e ele realmente não se importava. Ele só tinha olhos para o homem lindo e nu sendo revelado diante dele. No momento que Lachlan estava totalmente nu, Asa estendeu seus braços. Lachlan caiu novamente de joelhos e rastejou para frente até que ele pairava por cima de Asa. A proximidade de seus corpos era como uma droga para Asa, embalando-o em uma euforia apaixonada. Quando as mãos de Lachlan começaram a se mover sobre ele, Asa mordeu seus lábios para abafar seu grito de prazer. Seu coração parecia correr para cada lugar que Lachlan tocava. Asa não sabia que seu corpo era tão sensível a carícia de Lachlan até isso acontecer, e então ele só podia implorar por mais. “Lany, por favor.” Ele olhou para cima, e seu pulso bateu mais rapidamente com a intensidade que ele podia ver nos olhos do seu amante. Lachlan parecia ter olhos só para ele. Asa tinha que acreditar que era verdade. A necessidade espelhada nos olhos de Lachlan não poderia ser falsificada. Apenas não era possível. “Amo você, Lany,” Asa sussurrou. “Sim,” Lachlan sussurrou.
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Asa gemeu alto e se empurrou contra o poderoso corpo acima do seu quando ele sentiu os dedos grosso e lubrificados de Lachlan deslizarem facilmente em sua entrada apertada. Seus sentidos saltaram, e um delicioso arrepio aqueceu seu corpo. Lachlan começou a empurrar seus dedos dentro e fora da bunda de Asa. Ao mesmo tempo, ele inclinou sua cabeça para baixo e lambeu ao redor do mamilo da Asa, mordendo o nó sensível antes de passar para o outro. Todos os sentidos Asa, cada nervo em seu corpo, despertaram ao mesmo tempo até que ele não sabia onde ele terminava e Lachlan começava. “Lany, Lany, Lany,” Asa sussurrou repetidamente. “Eu preciso, Lany.” “E eu estou aqui para preencher essa necessidade, amor.” Asa vibrou no carinho de Lachlan, mas não tanto quando ele ouviu o som suave de um pacote de papel alumínio rasgando. Um momento depois, ele sentiu o pau do homem substituir seus dedos. Lachlan deslizou lentamente nele, e o tempo de repente parou. Por um longo momento Asa sentiu como se estivesse flutuando no nada enquanto ele olhava nos olhos verdes de Lachlan. Tudo o que o homem sentia, todo o amor e devoção que ele tinha, estava lá, brilhando em seus olhos. Então Lachlan começou a se mover. Não importava para Asa como lentamente o homem se movia, ele sentia cada centímetro de seu pau entrar e sair dele. Era puramente uma experiência sensual ainda mais intensa pelo fato de que eles não estavam apenas fodendo. Eles estavam expressando seus sentimentos um para o outro de uma maneira física. Lachlan não fazia nenhuma tentativa de esconder o fato de que ele estava observado Asa. Ele não se afastou. Ele não desviou o olhar. Ele apenas olhou para Asa até que a intensidade em seus olhos tornar-se mais forte do que a força do desejo no corpo de Asa. Uma dor quente cresceu na garganta de Asa. Seus olhos molhados com lágrimas não
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derramadas. Seu coração batia freneticamente em seu peito. Correntes explosivas correram através dele quando viu o mesmo no rosto de Lachlan e sabia que o que estava acontecendo entre eles era mais do que uma gratificação física. Estava em um nível mais elevado, um nível mais espiritual, emocional. “Lany,” Asa sussurrou, “meu Lany.” “Amor,” foi a única resposta de Lachlan como o homem subiu nele. Asa gritou, sua cabeça caindo para trás quando um orgasmo de repente fluiu através dele tão intensamente que manchas dançaram na frente de seus olhos. Ondas de êxtase pulsavam através dele. O corpo de Asa derreteu contra o de Lachlan, e seu mundo se encheu com o homem quando ele despedaçou. Ele respirou do profundo da alma quando Lachlan gritou acima dele, enchendo-o com o sinal de seu gozo. Asa moveu lentamente suas mãos sobre as costas de Lachlan, seus lados, esfregando-se para envolver o pescoço do homem. Ele puxou Lachlan para ele, seus corpos encharcados de suor pressionados enquanto seus batimentos cardíacos diminuíram. Asa se aconchegou contra Lachlan, suas pernas entrelaçadas. Ele nunca queria deixar o paraíso que encontrou nos braços de Lachlan. Ele suspirou com a exaustão agradável. “Obrigado, Lany.” Os lábios de Lachlan se moveram contra a sua pele, um pequeno beijo colocado sobre o pulso em seu pescoço. “Obrigado.”
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Asa torceu o nariz, alguns cheiros estranhos puxando-o de seu sono profundo. Ele podia sentir o corpo de Lachlan aquecendo-o por trás e percebeu que eles tinham adormecido no esconderijo que o homem tinha feito no celeiro. Ele apenas não entendia que cheiro era aquele que o arrastou de seus sonhos. Era verdade que Asa não sabia muito sobre a criação de gado, mas de alguma forma o cheiro ainda parecia fora do lugar. Ele abriu os olhos, franzindo a testa quando o cheiro tornou-se mais forte. Asa se ergueu e olhou ao redor. Ele não podia ver nada fora do lugar, mas ainda... Asa rolou longe Lachlan e se levantou. Ele procurou ao redor por seus jeans. Quando ele os encontrou, ele rapidamente os colocou, fechando-os. Ele andou em torno de uma pilha de fardos de feno e cautelosamente se moveu para a borda do sótão. Engolindo o medo amontoado em sua garganta, Asa espiou sobre a borda. O que viu o deixou com mais medo do que o fato de que ele estava no segundo andar de um edifício sem nenhuma rede de segurança. O celeiro estava pegando fogo! Asa correu de volta para Lachlan, caindo de joelhos ao lado do homem, e então lhe sacudindo tão forte quanto podia. “Lachlan, o celeiro está pegando fogo!” Asa gritou. “Lachlan, acorde. O maldito celeiro está pegando fogo!” “O qu—” a testa de Lachlan enrugou quando ele rolou de costas e abriu os olhos, olhando para Asa em confusão. “O celeiro está queimando!” Asa gritou. “O quê?” Lachlan gritou enquanto ele se levantou rapidamente e correu para a mesma beirada que Asa tinha ficado em pé. Asa começou a correr atrás dele, mas Lachlan estava voltando antes que ele pudesse alcançar a beirada. “Coloque suas botas. Temos que tirar os cavalos do celeiro antes que queime.”
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Asa pegou as botas e as colocou tão rápido quanto podia, então, olhou para Lachlan, observando enquanto o homem se vestia. “O que você precisa que eu faça?” “Temos que esvaziar os estábulos.” Lachlan agarrou sua camisa no chão, e a de Asa, jogando uma para ele. “Eles estarão com medo. Quando você abrir a porta da baia, fale calmamente para eles. Eles vão sentir o seu medo. Cubra seus olhos com sua camisa até que você levá-los para as portas do celeiro, em seguida, solte-os.” Asa concordou com a cabeça. Ele não tinha certeza se podia fazer o que Lachlan mandou, mas com certeza ele iria tentar. Esta fazenda significava tudo para a família Blaecleah, e a família Blaecleah significava tudo para Asa. Ele faria qualquer coisa para salvá-los. Asa desceu a escada depois de Lachlan, tossindo quando chegou na parte de baixo. O celeiro já estava começando a se encher de fumaça grossa e cinzenta. Ele podia ouvir os cavalos gritando de medo em suas baias e sabia que eles não tinham muito tempo antes que todos estivessem mortos. “Abra as portas, então me observe com este primeiro cavalo, veja o que eu faço.” Asa acenou com a cabeça e correu para abrir as grandes portas do celeiro em uma das extremidades. Elas levavam a um campo cercado, aquele onde os animais pudessem ficar livres, mas ainda confinados. Ele se virou para ver Lachlan entrando em uma das baias. Correndo para o lado da baia, Asa observou Lachlan acalmar o cavalo no interior, cobrindo seus olhos com a camisa em suas mãos. Quando o cavalo se acalmou, Lachlan agarrou as rédeas da cabeça do cavalo e rapidamente o levou da baia para as portas do celeiro. Quando ele puxou a camisa longe, o cavalo fez um alto som estridente, então correu para o campo. Lachlan olhou para ele. Asa balançou a cabeça e moveu-se para a baia ao lado.
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Ele empurrou a porta aberta e viu-se cara a cara com o maior cavalo que ele já tinha visto. A coisa era quase tão alta quanto ele. Asa levantou a mão e começou a fazer ruídos murmurantes para o cavalo, caminhando lentamente em direção a ele. O cavalo empinou longe, bufando alto. Asa tinha sérias dúvidas que as instruções de Lachlan fossem funcionar, mas ele tinha que tentar. Ele continuou fazendo sons suaves e lentamente levantou a camisa para cobrir o rosto do cavalo. Asa ficou chocado quando o cavalo se acalmou no momento seus olhos estavam cobertos. Ele quase parou até que ouviu vozes gritando do lado de fora da baia. Asa agarrou rédeas do cavalo e o puxou para as portas do celeiro. Ele podia ver outras pessoas correndo ao redor. Alguns tinham mangueiras de água, apontando-as para o celeiro. Outros estavam agarrando os animais e puxando-os do celeiro. Asa tirou a camisa da cabeça do cavalo, ele então lhe deu um tapa no traseiro. O cavalo saiu correndo. Asa se virou para conseguir outro cavalo apenas a tempo de ver Lachlan sair voando para fora de uma das baias e cair no chão do celeiro. Seu coração parecia que parou de bater por um momento, enquanto esperava para Lachlan se levantar e se sacudir, porem, ele não fez. Lachlan apenas ficou deitado ali no chão em um amontoado. Asa esqueceu tudo sobre os cavalos e correu para Lachlan. Ele por pouco não foi pisoteado por um cavalo correndo para fora da baia que Lachlan tinha acabado de voar. O cavalo parecia aterrorizado, mas isso não chegou nem perto de como Asa se sentiu quando alcançou Lachlan e encontrou o homem inconsciente. O coração de Asa finalmente começou a bater novamente quando ele procurou por um pulso no pescoço de Lachlan e encontrou um. Tinha também um grande hematoma na testa do homem. A fumaça estava ficando mais densa, respirar ficando mais difícil. Asa
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sabia que ele tinha que levar Lachlan para fora do celeiro, antes dele morrer, antes que ambos morressem. Asa levantou Lachlan e o carregou para fora do celeiro. Ele encontrou um local a vários metros longe do celeiro queimando e cuidadosamente colocou o homem para baixo, segurando sua cabeça, caso houvesse danos à suas costas. Ele apenas esperava que ele não tivesse feito nenhum dano quando ele carregava Lachlan para fora do celeiro. “Ma, Da,” ele gritou, sem desviar o olhar do homem, “Lachlan está ferido.” Ma Blaecleah estava ao seu lado em momentos, caindo ao lado do filho. “O que aconteceu?” “Acho que ele foi chutado ou algo assim. Ele estava em uma das baias, e ele simplesmente voou para fora.” Ele olhou para o celeiro, estremecendo quando viu as chamas lambendo o telhado. “Eu não podia deixá-lo lá, mas eu não sei se eu causei mais danos ou não.” “Ele está vivo, Asa, e neste momento, se ele ainda estivesse naquele celeiro, ele não estaria.” Asa queria acreditar em Ma, mas ele estava hesitante em fazer. O medo o comia mais rápido do que as chamas queimando a lateral do celeiro. Asa ficaria arrasado se alguma coisa acontecesse com Lachlan, especialmente se ele o causou. “Asa!” Asa olhou para Ma. “Vá até a casa e ligue para a ambulância e o xerife. Nós precisamos levar Lachlan para o hospital, e alguém precisa vir aqui sobre o fogo.” “Nós estávamos no celeiro.” Asa se questionou se ele ou Lachlan poderia ter começado o fogo. “Nós estávamos dormindo no sótão, mas eu senti o cheiro de fumaça. Eu acordei Lachlan, e ele disse para tirar os animais. Estávamos fazendo que quando...” Asa apertou os lábios quando as lágrimas encheram seus olhos. Ele não conseguia colocar em palavras o que ele tinha visto.
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“Asa, querido, nós vamos descobrir o que aconteceu ao celeiro mais tarde.” Ma deu um tapinha em sua mão. “Agora, precisamos conseguir ajuda para Lachlan.” Asa concordou com a cabeça. Ele se sentiu desligado com tudo ao seu redor, exceto com a necessidade de cuidar de Lachlan. Ele se levantou e começou em direção da casa em transe. Assim que ele chegou à varanda da frente, Neason veio correndo para fora, uma pilha de cobertores em sua mão. “Eu chamei a ambulância,” ele disse quando ele passou correndo por Asa. “Eles devem estar aqui em alguns minutos.” Asa correu atrás dele. Quando que ele chegou a Lachlan, Ma estava cobrindo-o com um cobertor. Asa caiu ao lado de Lachlan, em frente de Ma. Ele estendeu a mão para empurrar para trás uma mecha de cabelo da testa de Lachlan, então, parou quando seus olhos caíram sobre a contusão na cabeça do homem. “Ma?” ele sussurrou. “Ele vai ficar bem, Asa. Lachlan já sofreu mais do que isso e esteve muito bem. Por que, eu me lembro uma vez quando ele caiu do sótão do celeiro. Ele não poderia ter mais de dez anos de idade na época. Eu tinha certeza de que ele estava morto, mas caso de você não saber disso, ele estava em casa naquele mesmo dia, brincando no sótão com seus irmãos.” Asa segurou a mão flácida de Lachlan, com medo de fazer mais. Ele apreciou as palavras de Ma, mas ele não sabia o quão sérias eram as lesões de Lachlan, mas ele também tinha visto pessoas com ferimentos nem tão graves morrer. Lachlan era a vida de Asa, o coração que batia em seu peito. Se ele morresse, Asa não sabia se ele iria muito depois dele. Lachlan havia se tornado uma parte de sua vida, a parte principal. Asa não queria ficar sem ele. O som das sirenes de ambulâncias foi música para os ouvidos de Asa. Ele observou Neason correr para a entrada de automóveis e direcionar os paramédicos para onde eles
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estavam. O caminhão de bombeiros estava bem atrás da ambulância, o xerife dirigindo atrás do caminhão de bombeiros. De repente, parecia haver atividade em todos os lugares. Os paramédicos empurraram Asa fora do caminho enquanto eles trabalharam em Lachlan. Os bombeiros começaram a desenrolar as mangueiras enquanto tentavam apagar o fogo. E o xerife queria questionar todos. Asa ficou ali, sem saber o que fazer. Bem, ele sabia o que queria fazer, que era ir com Lachlan. Ele apenas não sabia se podia. Ele não era exatamente família, mesmo se ele fosse amante de Lachlan. Ele não sabia se ele tinha esse direito. Asa mordeu o lábio enquanto andava para trás e para frente ao lado de onde os paramédicos trabalhavam. Ele fez questão de ficar fora do caminho, mas perto o suficiente para manter um olho em seu amante. Quando eles o levantaram em uma maca e carregaram Lachlan em direção da ambulância, Asa seguiu alguns passos atrás. Seu coração doía quando colocaram Lachlan dentro da ambulância e fecharam as portas, impedindo-o de entrar. Asa tentou ver através das janelas de vidro a prova de som, mas tudo o que podia ver eram figuras borradas em movimento lá dentro. Elas não lhe mostraram nada. Asa começou a sentir-se agitado. Ele começou a alcançar a maçaneta da porta quando sentiu uma mão em seu braço. Ele olhou por cima do ombro para ver o Sr. Blaecleah de pé atrás dele, uma expressão triste no rosto. “Deixe-os trabalhar, meu filho. Essa é a melhor coisa para Lachlan neste momento. Eles vão nos informar como ele está antes de levá-lo para o hospital.” Asa cerrou os punhos e balançou a cabeça, afastando-se das portas. Ele estava enlouquecendo e precisava pensar em outra coisa além do fato de que o amor de sua vida poderia até estar morrendo neste momento em uma ambulância com estranhos.
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“Todos os cavalos conseguiram sair do celeiro? Lachlan estava realmente preocupado com isso.” “Nós conseguimos tirar todos, Asa. Não se preocupe com isso. Rourke e Quaid estão reunindo-os agora, colocando-os no pasto sul. Até que possamos conseguir levantar algum tipo de construção com cobertura, aquele é o lugar mais seguro para eles.” Asa acenou com a cabeça. “Você sabe como o fogo começou?” “Parece que ele foi iniciado de propósito.” “Mas quem...” Asa balançou a cabeça. “Não, você tem que estar errado. Eu posso estar ao redor apenas por algumas semanas, mas eu não consigo ver ninguém querendo prejudicar alguém em sua família. Vocês são boas pessoas.” “E quanto a você?” “Eu?” “Poderia ser alguém atrás de você?” Da perguntou. “Você disse que você não é próximo de sua família.” “Ninguém sabe que estou aqui, senhor, eu juro. Eu não contei a ninguém.” “Por que não? Tem vergonha de estar com Lachlan?” “Eu amo Lachlan!” Asa explodiu. Da de repente sorriu e fez um gesto para a ambulância com seu polegar. “Então você não acha que é melhor você entrar na ambulância com ele?” Asa não conseguia se mover rápido o suficiente.
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Capítulo Sete
Lachlan sentiu um grande peso deitado em seu quadril, antes mesmo de abrir os olhos. Ele piscou várias vezes, a luz no quarto fazendo seus olhos doerem. Quando sua visão finalmente clareou, tudo que Lachlan pode ver imediatamente era branco. Tudo parecia branco. Ele virou a cabeça, franzindo a testa quando viu seu Da sentado em uma cadeira contra a parede. Seu irmão, Neason, estava enrolado no chão próximo a ele, sua cabeça sobre seus joelhos. Os dois homens estavam dormindo. Lachlan olhou para baixo e encontrou outra pessoa dormindo, Asa. Sua cabeça estava deitada no quadril de Lachlan. As duas mãos de Asa estavam enroladas em torno do braço de Lachlan. Lachlan estendeu a mão e tirou o cabelo da testa de Asa. Asa gemeu e estremeceu um pouco. Seus olhos tremularam e se abriram. Ele parecia desorientado até que viu Lachlan olhando para ele. Então ele inalou bruscamente e sentou-se.
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“Lany,” ele sussurrou, saltando de pés. “Como você se sente? Você está sentindo dor em algum lugar? Você precisa de algo para beber? Está com fome? Devo chamar o médico?” “Whoa, devagar, querido.” Lachlan começou a rir, mas isso rapidamente se transformou em um gemido, quantos estilhaços de dor dispararam em sua cabeça. Ele estendeu a mão para agarrar a cabeça, mas Asa o parou, puxando suas mãos volta para baixo. “Não, Lany, você não deve tocar, não até que o médico examinar você. Você teve uma grande pancada na sua cabeça.” Lachlan franziu a testa. “O que aconteceu?” “Você se lembra do celeiro queimando?” “O celeiro queimou?” Lachlan gritou, rapidamente lamentando suas palavras altas quando mais dor o encheu. “Porra, isso dói.” “Pare de falar palavrões, Lany. Sua Ma está dormindo ali.” Asa apontou para o outro lado da cama. “E eu não acho que um ferimento na cabeça vai impedi-la de lavar sua boca com sabão.” Lachlan sorriu porque sabia que Asa estava certo. Nada, exceto o risco de vida pararia sua Ma de castigá-lo, se ela o pegasse falando palavrões. “Diga-me o que aconteceu. A última coisa que lembro foi te levando para o sótão do celeiro.” “Você se lembra disso?” “Eu nunca vou esquecer.” Lachlan observou o rosto de Asa corar, e Asa olhar para baixo por alguns instantes, em seguida, sentar em sua cadeira. Ele franziu a testa, confuso com a forma como Asa mexeu com o cobertor. “Asa, há algo de errado? Alguém ficou ferido?”
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“Oh, não,” os olhos de Asa se encontraram com os seus, “ninguém ficou ferido, apenas você. Nós ainda conseguimos tirar todos os cavalos do celeiro em segurança. Infelizmente, o celeiro foi perda total.” “Nós não temos nada no celeiro que poderia causar um incêndio. Eu nem sequer levei nenhuma velas ou lâmpadas até o sótão.” Lachlan realmente não gostou da careta que atravessou o rosto de Asa. “O chefe dos bombeiros e o xerife acham que o fogo foi iniciado de propósito. Eles encontraram duas latas de gasolina dentro do celeiro.” “Nós não guardamos latas de gasolina dentro do celeiro, Asa,” Lachlan insistiu. “Isso seria estúpido.” “Mas quem faria uma coisa dessas?” Asa deu de ombros. “O xerife questionou todo mundo, mas até agora ele não tem um suspeito. Ele está investigando como incêndio criminoso.” “E eu?” Lachlan apontou para sua cabeça com uma mão. “Como eu consegui isso?” “Sua teimosia estúpida.” “Asa!” Asa corou e olhou para outro lado da cama. “Desculpe, Ma.” Lachlan sorriu e se virou para olhar para sua mãe, feliz que ele não era ele apanhado falando palavrões. “Ei, Ma.” “Lachlan, filho, como você está se sentindo?” Ma perguntou quando ela se aproximou. “Minha cabeça dói, mas eu estou bem.” Lachlan se inclinou contra a mão de Ma acariciando a lateral do seu rosto. Ele podia ver as linhas de preocupação em torno dos olhos de Ma e sabia que ele tinha sido seriamente ferido. Ma criou cinco meninos indisciplinados. Ela não se preocupava com muita coisa.
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“É bom vê-lo abrir seus olhos, filho.” Ela fez um gesto em direção a Asa. “Você deixou este jovem bastante preocupado.” “Sim?” Lachlan se virou para olhar para Asa, realmente olhando para ele, e ele podia ver o que ela estava falando. O rosto de Asa estava notavelmente pálido. Linhas apertadas marcada a pele perfeita de Asa, especialmente em torno de sua boca e olhos. Até mesmo agora, com Lachlan acordado, Asa parecia tenso. “Você está bem, Asa?” “Sim, eu estou bem.” Asa apertou a mão de Lachlan. “Estava apenas preocupado com você. Quando eu vi você voando para fora daquela barraca... Eu não acho que eu nunca estive tão assustado na minha vida. Você não estava se movendo, Lachlan.” “Eu estou bem, Asa.” “Eu sei, eu só...” Os olhos de Asa se fecharam, e ele pressionou sua testa contra a palma da mão de Lachlan. “Eu estava realmente com medo, Lachlan.” Havia lágrimas brilhando em seus olhos quando ele os abriu e olhou para cima. “Nunca mais faça isso comigo de novo, Lachlan.” “Eu não vou.” Lachlan podia ver como agitado Asa estava. Seus dedos tremiam onde eles estavam enrolados na mão de Lachlan. Lachlan apertou a mão de Asa. “Eu não vou, Asa. Eu prometo.” Asa observou Lachlan por um momento e depois se sentou, fungando forte. “Então, eu acho que eu deveria ir buscar o médico,” ele disse que enquanto ele se levantava. “Quanto mais rápido ele vem te ver, mais rápido que podemos te levar para casa. Temos um celeiro para reconstruir.” Lachlan observou Asa sair do quarto, em seguida, se virou para sua Ma. “Ele está bem?”
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“Você o assustou, filho. Eu não sei se Asa percebeu que você era mortal até você ser ferido, e agora isso parece muito real para ele.” Ma escovou seus cabelos para trás da testa, um gesto que ela tinha feito desde que ele era um bebê pequeno. “Ele te ama muito.” “Eu o amo, também.” “Eu sei.” Ma sorriu, as linhas em volta dos seus olhos suavizando. “Eu posso ver isso cada vez que você olha para ele.” “E isso não te incomoda?” Amar Asa era fácil. Quer saber como sua família reagiria não era. “Eu só quero que você seja feliz, filho. Isso é tudo que importa para mim ou para seu Da. Quem você ama é menos importante desde que a pessoa que você ama te ame de volta.” “Nós realmente nunca discutimos isso, sabe?” “Não há nada para discutir, filho. Nós não escolhemos quem amamos. Simplesmente acontece.” Lachlan franziu a testa quando sua Ma se virou e agarrou a cadeira atrás dela, puxando-a para o lado da cama. Ela se sentou e agarrou a mão de Lachlan. “Eu já disse a você sobre o que aconteceu quando eu me apaixonei pelo seu Da? Por que nós nos mudamos da Irlanda?” “Eu pensei que Da queria que nós tivéssemos uma vida nova aqui?” “Ele queria, mas havia mais do que isso. Minha família era muito bem de vida, de alta posição social, você poderia dizer. A família do seu Da não era. Eles mal tinham um pote de mijo.” “Ma!” Ma riu. “É verdade. A família de seu Da na verdade trabalhava para a minha. Foi assim que eu conheci o seu Da. Ele veio para trabalhar em nossos estábulos.” Ma suspirou profundamente, um olhar distante em seus olhos. “Você deveria tê-lo visto, Lachlan. Ele realmente era uma visão fascinante.”
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“Ma!” Lachlan não tinha certeza se queria imaginar seu Da como um homem robusto e viril. “Bem, ele era. Eu sabia que eu o queria na primeira vez que eu vi. Logo descobri que o sentimento era mútuo. Passamos um ano nos encontrando em segredo, com medo do que minha família fosse dizer.” Ma sorriu. “E então você veio.” “Eu?” “Quando meus pais descobriram que eu estava grávida de você, eles me proibiam de ver seu Da novamente e arranjaram um casamento para mim com um homem de uma rica família vizinha.” Ma fez uma careta. “Eu o odiava. Por um lado, ele não era o Da. Ele também era pomposo e bajulador.” “Bajulador?” Lachlan franziu a testa. Ele não tinha certeza se ele sabia o que aquilo significava, mas não parecia bom, não pela carranca ele podia ver no rosto de Ma. “Ele era assustador, sempre se esgueirando ao redor, tentando me pegar pelos cantos escuros e outras coisas.” Ma estremeceu como se lembrar do homem fizesse sua pele arrepiar. “Ele não era um bom homem, e ele não era seu Da.” “Então, como é que você—” “O seu Da entrou sorrateiramente em meu quarto uma noite, cerca de uma semana antes do meu casamento. A essa altura, eu estava grávida de você há alguns meses. Seu Da me amava e queria que eu fosse com ele, fugindo no meio da noite. Ele disse que não poderia me oferecer o mundo, mas ele me amaria até seu último suspiro.” Lachlan de repente compreendeu o que sua Ma estava tentando lhe dizer. “Ele lhe deu o mundo.” “Sim, ele deu.” Ma deu um sorriso radiante quando ela olhou através do quarto para seu marido. “E eu nunca me arrependi de fugir com ele naquela noite. As coisas nem sempre foram fácil para nós, mas tínhamos um ao outro, e isso era mais do que suficiente.”
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“É por isso que nós não falamos com sua família? Por que nunca voltamos para a Irlanda?” O riso de Ma encheu a sala. “Existe uma permanente ordem de prisão por seu Da por ter me sequestrado.” “Ma, já faz mais de trinta e cinco anos. Certamente isso não deve existir mais.” “Não, minha família não perdoa ou esquece. Eu os envergonhei por fugir com um cavalariço. Não importava a eles que eu amava seu Da. Eu tinha que me casar por prestígio e poder, não amor.” “Mas, já faz anos.” “E todos os anos, minha família garante que o mandado de prisão contra o seu Da seja renovado. É por isso que viemos aqui da Irlanda, para que seu Da não acabasse na cadeia. Não importa a eles quanto tempo se passou ou que temos cinco filhos crescidos ou até mesmo que nós nos amamos. Tudo o que importa para eles é que eles foram envergonhados.” “Isso é tão errado.” “E é por isso que quem você ama é menos importante para mim e seu Da, que se quem você ama te ama também. E se amar Asa te faz feliz, então isso é tudo que importa para nós.” “Eu amo Asa, Ma, e ele me faz muito feliz.” “Isso é tudo que nós queremos, filho. Eu só queria que ele voltasse logo com o médico para que possamos levar você para casa onde você pertence.” Lachlan riu. Ele podia ver um monte de maternal em seu futuro. “Eu apenas quero dormir por alguns dias e depois descobrir quem queimou nosso celeiro.” “Nós vamos, filho. Não se preocupe. O xerife sabe o que está fazendo, e ele vai encontrar quem fez isso.”
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“E nesse meio tempo?” Lachlan perguntou. “Temos animais que precisam estar no celeiro, éguas se preparando para parir. O que vamos fazer com eles?” “Lachlan, vamos resolver isso. Você precisa se concentrar em melhorar. Não tenho certeza se seu jovem pode lidar com muito mais. Ele está enlouquecendo desde que você foi ferido. Ele precisa que você fique melhor.” “Eu preciso dele, também, mais do que eu jamais pensei ser possível.”
*****
“Eu vou tomar banho.” “Quer companhia?” Lachlan sorriu e balançou as sobrancelhas. Ele estava em casa há três dias, e naquele tempo não tinha havido qualquer atividade sexual entre ele e Asa. Foi difícil convencer Asa disso, mas Lachlan voltava hoje a trabalhar no rancho. Certamente isso garantiria a Asa que ele estava pronto para mais. “Hum, estou realmente sujo. Eu meio que só quero entrar e me limpar.” “Oh.” Lachlan rapidamente se virou quando sentiu seu rosto corar. Ele não queria que Asa visse como ele se sentia, e ele sabia que isso estava estampado em seu rosto. Rejeição era uma merda. “Eu vou sair e checar a limpeza do celeiro. Vejo você quando você sair.” Asa não disse nada, apenas entrou no banheiro e fechou a porta. O coração de Lachlan começou a doer quando ele ouviu a fechadura girar. Não havia nenhuma razão para Asa fechar a porta, a menos que ele realmente não quisesse que Lachlan entrasse. Lachlan sentou-se na beirada da cama e olhou para suas mãos, pressionando seus dedos juntos. Ele não entendia o que estava acontecendo com Asa. Antes do incêndio, as
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coisas tinham sido perfeitas entre eles. Desde o momento em que ele acordou no hospital, Lachlan sentia esta enorme abismo crescendo entre ele e Asa, e ele não sabia por que. Asa quase não o beijava. Quando ele beijava, era um beijo suave na bochecha ou na testa, nunca nos lábios. Toda vez que Lachlan tentava algo mais íntimo, Asa se afastava. Lachlan estava começando a sentir como se Asa não o quisesse mais, pelo menos de uma forma sexual. Asa era atencioso e dedicado em todos os outros sentidos. Ele se certificava que Lachlan comesse, cozinhando a maioria das refeições que eles comiam em casa. Ele ajudava em casa e ainda a limpar a sujeira do celeiro queimado. Era quando eles estavam sozinhos e Lachlan tentava se aproximar que as coisas ficaram complicadas. Asa parecia evitar sentar ao lado de Lachlan, preferindo a única poltrona na sala de estar quando eles assistiam à televisão. Ele brincava e ria do mesmo jeito, mas Lachlan podia ver a tensão crescente entre as linhas do rosto de Asa. A parte mais difícil era à noite. Asa insistiu que seu desejo de vestir algo para dormir era devido à possibilidade de que algo poderia acontecer novamente e ele não queria ser pego de surpresa, ou nu. A princípio, Lachlan achou isso bonito. Agora, ele achou irritante. Lachlan queria sentir o corpo de Asa pressionado contra o dele. Ele queria senti-los amando um ao outro. Ele só não sabia como fazer isso acontecer sem chegar direto e dizer isso. E ele não queria implorar para ser tocado pelo homem que ele amava. Lachlan ouviu o chuveiro desligando e decidiu que ele ainda não estava pronto para enfrentar Asa. Ele precisava descobrir o que estava acontecendo antes de dizer qualquer coisa. Se Asa dissesse que não o queria mais, Lachlan não sabia como lidaria com isso. Ele pegou suas botas do lado da cama e rapidamente as colocou e então se dirigiu para a porta. Ele ouviu a porta do banheiro destrancar assim que ele saiu do quarto.
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Lachlan não precisa olhar para saber que Asa estaria vestido. O homem nunca mais ficou nu ao seu redor. Lachlan soube que ele bateu a porta da frente mais forte do que o habitual quando ele saiu. Ele simplesmente não ligava. Confusão e ressentimento estavam começando a guerrear dentro de sua cabeça. Ele tinha sido ferido, não morto. E mesmo que ele não estivesse tão bem, isso não significa que Asa não pudesse segurar a sua mão ou o abraçar. Lachlan estava fumegando quando ele se juntou para ajudar a limpar todos os destroços queimados do celeiro. Ele estava começando a se sentir como um pária em sua própria casa, e ele não gostava disso. Ele teve uma concussão, não uma doença sexual. Lachlan tirou as luvas de seu bolso quando ele alcançou o celeiro destruído e as colocou. Ele agarrou o primeiro pedaço de madeira carbonizado ele podia pegar com suas mãos e o levou para a pilha de escombros que seu Da estava fazendo, então voltou por mais. Depois de algum tempo, ele viu Asa sair da casa, se encaminhando em direção a ele. Asa estava franzindo a testa enquanto olhava através do pátio para Lachlan, como se ele desaprovasse o que Lachlan estava fazendo. Bem, que se dane, Lachlan pensou quando ele pegou mais madeira. Ele tinha muita energia em excesso para queimar, e se Asa não queria ajudá-lo a fazer isso quando eles estavam sozinhos, então Lachlan encontraria outra maneira. Lachlan ignorou Asa quando o homem parou e ficou ao lado dele. Ele apenas pegou mais madeira e a levou para a pilha de escombros antes de voltar para mais. Asa ficou ali por alguns minutos e depois soltou um suspiro enorme. “O quê?” Lachlan gritou quando ele se virou para encarar Asa. “Tem alguma coisa que estou fazendo errado?” “Lachlan!”
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Asa parecia magoado, e isso deixou Lachlan irritado. Ele não gostava de pensar que suas palavras poderiam machucar aquele homem, mas ele não sabia o que dizer a Asa. Eles pareciam ter chegado a uma linha que não podia, ou talvez não devesse, ser atravessada. “O que você quer de mim, Asa?” “Lachlan, estou apenas preocupado que você esteja exagerando. Você só chegou em casa do hospital há alguns dias.” Asa olhou ao redor da pilha de madeira carbonizada e queimada. “Você deveria estar aqui fora trabalhando assim?” “Isso é o que os fazendeiros fazem, Asa. Se eles caem de um cavalo, eles se levantam e montam novamente.” “Você não exatamente caiu de um cavalo, Lachlan.” Lachlan revirou os olhos e pegou um pouco mais de madeira. Quando Asa se abaixou e pegou uma pilha de madeira ao lado dele, Lachlan fez uma pausa e olhou para o homem. “Você não tem medo de ficar muito perto de mim? Você pode pegar o que eu tenho.” Asa deu a Lachlan um rápido olhar. “Que diabos você está falando, Lachlan?” “Você tem me evitado desde que eu acordei no hospital.” Uma sensação de inadequado atravessou Lachlan enquanto ele falava. “Eu acho que devo ter pegado algo que você não quer pegar.” “Lachlan, você...” Asa lambeu seus lábios como se de repente eles estivessem secos. Ele olhou nervosamente em torno da pequena área em que eles estavam. “Você não sabe o que você está falando.” “Eu não sei o que estou falando? Eu?” Lachlan derrubou a madeira de suas mãos e as bateu contra seu peito. “Então estes últimos dias têm sido minha imaginação? Você acha que essa distância entre nós é devido à minha contusão? Talvez eu precise voltar ao hospital novamente para que eles possam realizar mais testes porque deve haver algo errado comigo.”
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“Não há nada de errado com você, porra!” gritou Asa, seus olhos se voltando para Lachlan. “Então por que diabos você não me beija ou me toca? Você mal consegue ficar no mesmo quarto comigo.” Lachlan acenou com a mão no ar com raiva. “E Deus me livre eu vejo você nu.” “Isso é tudo que você pensa? Sexo?” Asa estourou. “Isso é tudo que existe no nosso relacionamento?” Lachlan inalou fortemente, suas mãos caindo inutilmente para os lados. Colocado sobre a forma que Asa se expressou, Lachlan soava como um completo idiota. Talvez ele tivesse visto mais do que ele pensava que eles tinham do que Asa via. “Eu pensei que nosso relacionamento era sobre o amor.” Lachlan engoliu em seco, um caroço de lágrimas se formando em sua garganta. “Mas talvez eu estivesse errado sobre isso também.” A raiva pareceu sair dos olhos de Asa de quando o homem estendeu a mão para ele. “Lachlan.” Lachlan puxou suas mãos fora do alcance da Asa e se afastou. Ele não aguentaria sentir as mãos Asa sobre ele quando ele queria tanto o toque do homem. Ele poderia começar a chorar e implorar. “Se você não me quer mais, você só tem que dizer isso, Asa.” O coração de Lachlan começou a quebrar no olhar chocado no rosto de Asa. Ele recuou alguns passos, pronto para correr e se esconder, agora que ele disse que sua parte. “Eu não vou te obrigar a ficar aonde você não quer ficar.” Lachlan não esperou pela resposta de Asa. Ele não sabia se ele podia ficar para ouvir. De repente estava claro para ele que ele e Asa queriam coisas diferentes. E o que Asa quisesse, Lachlan não teria.
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Ele se virou e correu em direção a casa, esperando ouvir a voz da Asa chamando-o de volta. Ele até parou na porta e se virou para olhar para trás. Asa não estava perto das ruínas do celeiro. Ele tinha caminhado e agora estava sentado sobre os degraus da casa de Ma e Da, olhando fixamente para o espaço. Asa não tinha chamado ou dito que ele se importava, e talvez essa tenha sido a única resposta que Lachlan precisava. Lachlan sentiu as lágrimas arderem em seus olhos quando ele puxou a porta aberta e entrou em sua casa. Ele caminhou direto para seu banheiro e começou atirar sua roupa. Ele não sabia o que ia fazer se Asa realmente fosse embora, lidar com isso, ele pensou. Lachlan ligou a água, em seguida, entrou, deixando as lágrimas se misturarem com o jato do chuveiro. Seu coração estava quebrando, e ele não sabia por quê. Ele não sabia o que tinha feito para fazer Asa parar de amá-lo. Sua garganta doía com a derrota quando ele percebeu que talvez ele nunca soubesse. Asa não iria falar.
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Capítulo Oito
“Eu vi você quando meu menino ficou ferido,” Da disse quando ele se sentou sobre os degraus próximos a Asa. “Eu vi como você estava com ele. Eu sei que você o ama.” “Sim, senhor.” “Então por que ele não sabe disso?” “Eu não sei se é assim tão fácil.” Asa suspirou enquanto observava seus dedos juntos. “Eu o amo, mas...” “Bem, ou você ama ou não, filho. Qual é?” “Eu amo.” “Então, qual é o problema?” a mão de Da acenou na direção que Lachlan tinha se afastado. “Por que vocês dois discutiram?” Asa sentia seu coração estava desmoronando em seu peito. Doía só de pensar em quão perto da morte Lachlan havia chegado. “Ele estava morrendo e... e...” Asa lançou um rápido olhar para Da então de volta para suas mãos. “Eu meio que prometi a Deus que deixaria de ser gay se ele devolvesse Lachlan para mim. Foi a maior coisa que eu poderia pensar em prometer, e depois ele fez e... e agora Lachlan quer... mas não posso porque eu prometi, e se eu fizer Lachlan pode ser tirado de mim de novo e...” “Bem, maldição, rapaz, Deus nunca iria prendê-lo a uma promessa como essa. Deus não faz isso.”
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“Mas e se você estiver errado? E se Deus quer que eu mantenha essa promessa? Eu não posso ter essa chance. Eu não posso...” Asa apertou os lábios quando o pensamento de algo acontecendo com Lachlan ameaçou a fazê-lo começar a chorar novamente. “Você já pensou que talvez Deus tenha devolvido Lachlan a você porque você estava disposto a sacrificar algo tão grande e não porque ele quer que você cumpra essa promessa?” “O quê?” Asa se virou e olhou para Da novamente. “Filho, Deus não espera que sejamos perfeitos. Ele espera que tentamos ser.” “Mas eu estou tentando,” Asa gritou quando ele baixou a cabeça em suas mãos. Ele podia ver seu relacionamento com Lachlan desaparecendo bem diante de seus olhos, e ele não sabia como parar isso. “Esse é o problema.” “Asa, você me entendeu mal. Você estava disposto a sacrificar algo tão grande, e talvez Deus tenha devolvido Lachlan por causa disto, não porque você prometeu, mas porque Lachlan significava tanto para você que você estava disposto a prometer.” Asa lentamente levantou a cabeça e olhou para Da novamente. “Você acha?” Da deu de ombros, apertando as mãos entre os joelhos quando ele olhou para o quintal. “Deus não quer que sejamos infelizes, filho. Eu realmente acredito que ele é a favor de nós amarmos outros. Por que ele manteria vocês dois distantes quando vocês se amam tanto?” “Porque nós somos gays?” Da bufou. “E?” “Não é errado aos olhos de Deus dois homens ficarem juntos?” “Ah, filho, eu duvido que haja um homem em qualquer lugar, ou uma palavra escrita, que possa dizer com precisão o que Deus pensa. Você deve se lembrar que a Bíblia
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foi escrita pelo homem, e o homem é falível. Você precisa decidir como você acha que Deus quer que sejamos, não o homem.” “Mas...” “Antes de Lachlan ser ferido, você acha que aconteceu entre vocês dois foi errado? O amor que sentiam um pelo outro era errado?” “Não.” “Então por que você se questiona ou o seu amor por Lachlan agora?” Asa olhou de volta para suas mãos. Ele meio que entendia o que Da estava dizendo, mas ele tinha tanto medo que Lachlan fosse tirado dele se ele quebrasse sua promessa. “Eu sempre amarei Lachlan. Eu só... “Asa encolheu os ombros. “Eu estou com medo.” “De Lachlan?” “Não.” Asa apertou as mãos, muito parecido como Da estava fazendo e olhou para o quintal. “Eu acho que talvez eu esteja com medo de perdê-lo.” “Isso é algo que todos nós passamos quando decidirmos dar a alguém o nosso amor, filho. Estamos nos oferecemos para isso, permitindo que outra pessoa tenha controle sobre nossos corações, sobre se vivemos ou respirarmos. Isso não é fácil.” Asa riu nervosamente. Da colocou em palavras exatamente o Asa estava sentindo. Ele estava morrendo de medo que algo aconteceria a Lachlan e ele perderia sua razão de viver. “Por mais que eu não entendo essa coisa entre vocês dois, eu entendo que vocês se amam. Talvez eu nunca saiba por que dois homens são atraídos um pelo outro, mas não me cabe dizer se é certo ou errado. Eu vejo o amor que você tem para meu filho e o amor que ele tem para você, e isso é tudo que um pai quer para seu filho, alguém para amá-lo como você ama Lachlan.” “Eu o amo, eu juro que eu amo.”
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“Eu sei disso, filho. Eu posso ver isso apenas pela maneira como você olha para ele.” Da parecia pensativo por um momento quando ele olhou para o quintal, em seguida, ele riu, o que surpreendeu Asa, considerando a gravidade da conversa deles. “A família Blaecleah existe há mais de centenas de anos, Asa, muito antes de nós virmos para a América. Há uma antiga lenda Blaecleah que diz cada Blaecleah terá um companheiro, uma pessoa que eles saberão a primeira vista é destinada somente para eles. E eles vão amar essa pessoa, homem ou mulher, para o resto de suas vidas. Não haverá outra para eles.” Da sorriu, como se o pensamento em sua cabeça lhe trouxe grande alegria. “Eu sabia no segundo que eu vi minha Alani que ela era para mim. Eu nunca amaria outra pessoa, e eu nunca amei. Eu nunca olhei para outra mulher. Imagino que é a mesmo para Lachlan.” Asa soltou a respiração que ele estava segurando enquanto Da contava sua história. Ele rezou para que Da estivesse certo. Ser o primeiro e único de Lachlan era o maior sonho de Asa. “Eu não tenho uma lenda como essa na minha família, mas eu sei que eu nunca vou amar alguém, exceto Lachlan.” “Então talvez você devesse considerar se casar com ele.” Da deu de ombros, seu rosto ficando um pouco vermelho. “Eu acredito que Deus quer que amemos uns aos outros, até mesmo você e Lachlan, mas também acredito que o amor precisa ser abençoado por Deus numa união sagrada.” “Esse Estado não permite que os homossexuais se casem. Você sabe disso.” “Filho, a união entre duas pessoas não depende do Estado. Isso é simplesmente uma prática de negócios, uma forma de o Estado arrecadar dinheiro. A união entre duas pessoas é entre eles e Deus. Ela precisa ser abençoada por Deus e mais ninguém.” “A separação entre Igreja e Estado.” Asa riu.
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“Exatamente,” Da disse. “O que o Estado acredita e aquilo que nós acreditamos são duas coisas diferentes. Se você se casar com Lachlan aos olhos de Deus, então qual sexo você é não deve importar a ninguém. É uma união sagrada, e não um acordo de negócios.” Asa começou a se entusiasmar com a ideia. Inferno, ele estava quase pulando de alegria. A ideia de estar casado com Lachlan, de ter esse vínculo com o homem, era quase mais do que ele podia compreender. E saber que a família de Lachlan apoiaria significava ainda mais. “Tenho um pedido se você escolher fazer isso, Asa.” Asa prendeu a respiração, pronto para Da esmagar o seu sonho no chão. O que poderia o homem querer? “O quê?” “O nome Blaecleah é um orgulho, um antigo. Nós tivemos uma longa e ilustre história. Eu sei que você deve ser orgulhoso do seu próprio nome, mas—” “Nem um pouco,” Asa falou abruptamente. “Eu prefiro me esquecer de onde vim. Minha família não me deu nada, exceto dor desde o dia em que nasci.” “Então talvez isso não seja tão difícil para você. Se Lachlan decidir aceitar você, então peço para você adotar o nome Blaecleah como seu. Em casamentos mais convencionais, a noiva geralmente leva o nome de seu marido. Eu sei que o seu não será uma união convencional, mas eu teria orgulho de chamá-lo de filho, Asa.” “Vo- você me quer que eu torne um Blaecleah?” “Eu quero. Eu compreenderia se você quiser manter seu próprio nome, mas eu consideraria uma honra se você escolhesse Blaecleah em vez disso.” Da riu levemente. “Claro, se você optar por manter seu nome, eu entenderia, e isso não teria nenhuma influência em minha aceitação de seu casamento com Lachlan. Isso é um fato, desde que você prometa amar e cuidar do meu filho.” “Eu não sei o que dizer, Sr. Blaecleah. E eu prometo amar e cuidar de Lachlan, enquanto eu tiver uma respiração no meu corpo.”
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“Bem, então, se isso é algo que você pode viver, então talvez você devesse me chamar de Da em vez de Sr. Blaecleah.” Asa estava chocado. Ele apenas acenou com a cabeça em vez disso, sem palavras naquele momento. A ideia de ser uma parte real da família de Lachlan era apenas um sonho flutuando ao redor do lado de fora do seu amor pelo homem. Ele teria se comprometido com Lachlan apesar de tudo, mas ser oferecida a oportunidade de fazer parte da família Blaecleah era algo que ele apenas fantasiava. “Tem um joalheiro no centro da cidade, na rua principal, um Sr. Jenkins,” Da disse. “Você vai lá e fale com o Sr. Jenkins, diga a ele que eu lhe enviei e por que. Ele vai cuidar de você e garantir que você consiga os anéis que você quer.” “Anéis?” Asa ainda estava tentando ajustar sua mente com a ideia de ser oferecido o nome Blaecleah e aceitação de seu relacionamento com Lachlan, e agora Da queria discutir anéis? “Inferno, filho, você não pode esperar propor a Lachlan sem um, pode?” “Não, eu acho que não.” Asa riu. Ele começou a pensar como ele se sentiria usando um anel para todo mundo ver e mostrando ao mundo que ele pertencia a Lachlan. Ele se encontrou entusiasmado com a ideia cada vez mais enquanto pensava nisso. A ideia de Lachlan usando seu anel excitava Asa ainda mais. Ele queria que todos soubessem que o homem pertencia a ele. Inferno, ele gritaria isso aos quatro ventos se ele precisasse. “Preciso correr para a cidade.” Da riu. “Eu achei que você iria.” Asa se levantou e começou a descer os degraus, parando na parte inferior para olhar para trás para Da. “Obrigado, Da. Eu vou fazer direito por Lachlan, eu prometo.” “É melhor você tomar cuidado com essas promessas, filho. Elas parecem colocá-lo em um monte de problemas.”
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“Eu só tenho mais uma promessa para fazer a uma pessoa especial, e é uma que eu nunca irei quebrar.” Asa correu para a garagem para sua moto, uma energia renovada enchendo-o. Ele sabia o que precisava fazer para acertar as coisas entre ele e Lachlan. Ele apenas precisava fazer.
*****
Lachlan ouviu a moto de Asa ligar, e seu coração disparou. Por um momento, ele não conseguia respirar, não conseguia pensar. Asa estava deixando-o. Lágrimas rolaram de seus olhos e começaram a cair pelo seu rosto quando seu coração se partiu em dois. Ele não podia deixar isso acontecer. Asa era sua vida, o coração que batia em seu peito. Se o homem não queria mais ter sexo com ele, Lachlan teria que aceitar isso. Mas ele não podia deixar Asa partir. Lachlan desligou a água e pulou para fora do chuveiro. Ele pegou a toalha mais próxima e a envolveu em torno da cintura, correndo do quarto. Lachlan parou tempo suficiente para pegar as chaves do caminhão, em seguida, saiu correndo pela porta da frente, segurando a toalha com uma mão, as chaves com a outra. Ele viu a poeira da moto de Asa assim que ele chegou ao seu caminhão. Se ele corresse, ele poderia alcançar o homem antes que ele partisse para sempre. Lachlan pulou em seu caminhão e o ligou. Ele deu ré e saiu, os pneus guinchando no chão com a força de sua condução. Ele tinha que alcançar Asa. Ele tinha que implorar para o homem não ir embora. Lachlan começou a pensar, tentando descobrir uma maneira de convencer Asa de ficar. Estava claro pelas ações de Asa, ou a falta de ações, nos últimos dias que o homem não
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queria mais ser amante de Lachlan, mas certamente o que eles tinham entre eles era mais do que sexo. Lachlan doía com o conhecimento que ele nunca mais seria capaz de amar Asa de maneira física, mas apenas estar com o homem seria o suficiente para ele. Ele apenas queria a chance de amar Asa, de cuidar do homem que ele veio a conhecer, para lhe dar um lar. Isso teria que ser suficiente. Lachlan dirigiu como se os cães do inferno estivessem atrás dele, fazendo as curvas um pouco mais rápido do que ele sabia que era seguro, dirigindo mais rápido do que a lei permitia, mas valeu a pena quando ele alcançou a moto de Asa. Ele tocou a buzina várias vezes até Asa saiu da estrada e virar para uma pequena estrada de terra. Quando Asa desceu de sua moto e começou a correr para o caminhão, Lachlan agarrou o volante e apertou seus lábios para evitar vomitar. Agora que ele tinha parado Asa, ele não tinha certeza do que ele ia dizer para convencer o homem a ficar. O que ele tinha para oferecer a Asa que o faria ficar? Quando Asa alcançou sua janela, Lachlan estava hiperventilando. Seus nós dos dedos estavam brancos onde eles estavam agarrados ao volante. O coração de Lachlan parecia que ia saltar fora do peito a qualquer momento. Ele não conseguia respirar. “Lany, que diabos está errado?” Asa perguntou como ele puxou a porta. “Alguém está ferido? Aconteceu alguma coisa?” Lachlan fechou os olhos e tentou segurar suas lágrimas, mas eles correram pelo seu rosto assim mesmo. Sabendo da inutilidade de tentar detê-las quando seu coração estava quebrando, ele os abriu de novo e olhou para Asa. “Por favor, não vá embora,” sussurrou Lachlan. “Me desculpe se eu fique furioso com você. Me desculpe se eu gritei. Eu juro que nunca vou fazer novamente. Eu só...”
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Lachlan engoliu em seco e olhou para suas mãos em volta do volante, incapaz de olhar para Asa, caso ele visse a rejeição ali. “Eu te amo e eu não quero ficar sem você. Se você não quer fazer sexo comigo, eu entendo, e prometo nunca pedir novamente. Apenas... por favor, não me deixe, Asa.” “Jesus, Lany, é isso que você pensou que eu estava fazendo?” “Não é?” Lachlan estremeceu quando Asa de repente o agarrou e o puxou para a beirada da porta. Ele não pôde evitar o arrepio que torturou seu corpo quando os braços fortes de Asa se enrolaram em torno dele. Ele se inclinou e enterrou seu rosto no pescoço da Asa, respirando o cheiro picante e masculino do homem. “Oh, bebê, eu não estou indo embora,” Asa sussurrou contra a lateral de sua cabeça. “Eu estou nunca deixar você, Lany.” “Então, aonde você ia?” Quando Asa riu, um riso nervoso, Lachlan se inclinou para trás para olhar para o rosto do homem. Ele ficou surpreso ao encontrá-lo ligeiramente corado. “Asa?” “Eu não iria lhe pedir deste jeito,” disse Asa. Lachlan franziu a testa, preocupado com a forma que Asa estava olhando para ele, a timidez em suas palavras. “Me pedir o que?” “Eu tive uma pequena conversa com seu Da, e ele me fez ver algumas coisas que eu estava perdendo. Ele fez me dar um longo e difícil olhar no que eu queria.” Asa sorriu tristemente. “E ele me fez ver que você é a melhor coisa que já aconteceu comigo. Eu seria um tolo se deixasse você.” A respiração de Lachlan prendeu em sua garganta. Ele se inclinou para a mão de Asa acariciando seu rosto, precisando do contato mais do que ele precisava de ar. “Não me deixe,” ele sussurrou, rezando com todo seu coração que Asa não fosse um tolo. “É onde eu estava indo, Lany, para a cidade, para comprar anéis para nós.”
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“Anéis?” “Eu queria lhe pedir para casar comigo.” “Ca-casar com você?” “Sim, Lany.” A mão de Asa se moveu para o lado do seu rosto novamente. “Eu quero que você se case comigo. Eu quero passar o resto da minha vida lhe mostrando o quanto eu te amo.” Lachlan sentiu a alegria começar a lhe preencher nas palavras da Asa. Ele não podia pensar em nada mais ele queria no mundo do que passar sua vida com Asa, mas... “Eu sei que prometi não perguntar, mas eu preciso saber. Se você apenas me dissesse o que eu fiz, eu juro que nunca vou perguntar de novo.” Asa franziu a testa. “O que você fez?” Lachlan engolido antes de responder, seus olhos se afastando do olhar intenso da Asa. “O q-que foi eu fiz que fez com que você não quisesse... mais ficar comigo?” “Lachlan, eu quero ficar com você. O que você acha que é tudo isso?” “Então por que você não me toca mais?” Lachlan hesitantemente olhou nos profundos olhos castanhos de Asa novamente, com medo do que ele pudesse ver. “Você mal sequer olha para mim, e você praticamente corre do quarto quando qualquer um de nós está nu. Você... você nem mesmo me beija.” “Porra, Lachlan, você pensa...” Lachlan gritou quando os lábios de Asa de repente cobriram os seus. Ele sentiu como se tivesse sido semanas, talvez até anos, desde que ele sentiu os lábios do homem contra os seus, desde que ele provou o sabor único de Asa. Num piscar de olhos, o desejo de Lachlan explodiu e passou de inexistente para furioso. “Eu quero você mais do que alguma vez quis alguém na minha vida,” Asa sussurrou contra os lábios de Lachlan, quase como se ele estivesse com medo de perder o
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contato entre eles. “Eu poderia passar o resto da minha vida apenas olhando para você e morrer um homem feliz.” “Então, por quê?” Asa descansou sua testa contra a de Lachlan, sorrindo. “Porque eu fiz uma estúpida promessa que eu pensei que eu tinha que manter.” “Que promessa?” “Eu prometi a Deus que se ele me devolvesse você, eu desistiria de ser gay.” Lachlan piscou e se inclinou para ver melhor o rosto de Asa. Certamente ele não podia ter ouvido isso direito. “Você...” Lachlan franziu a testa como palavras Asa começaram a penetrar mais em sua mente. “Você prometeu a Deus que você deixaria de ser gay se eu vivesse?” O rosto de Asa corou quando ele assentiu. “Sim, eu sei, foi estúpido, mas eu estava com tanto medo que você fosse morrer. Eu teria prometido qualquer coisa.” “Então você escolheu desistir de ser gay?” “Eu lhe ofereci minha vida, mas ele não parecia querer isso.” Asa deu de ombros, parecendo totalmente envergonhado. “Quando eu lhe disse que eu desistiria de ser gay se ele me desse você de volta para mim, você acordou, e eu meio que percebi que tinha que manter a minha promessa.” Lachlan não conseguiu descobrir se ele estava encantado com o sacrifício de Asa ou irritado que o homem o fez passar por isso. Ele ficou com o irritado e socou Asa na boca. Ele cerrou os punhos, querendo bater em Asa de novo enquanto observava o homem cair no chão. Asa esfregou seu queixo e olhou para ele. “Por que diabos você fez isso?” “Porque você é um fodido idiota,” Lachlan gritou. “Como ousa você fazer esse tipo de decisão para a nós dois sem falar comigo primeiro?” “Lachlan, você estava morrendo.”
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“Eu não dou a mínima.” Lachlan relaxou seu punho e acenou sua mão descontroladamente no ar. “Como diabos você acha que eu senti nesses últimos dias? Você não estava me tocando ou me beijando. Você mal podia olhar para mim. Eu pensei...” a voz de Lachlan abaixou para quase um sussurro. “Eu pensei que você não me amasse mais.” Lachlan ficou surpreso com a rapidez em que Asa se levantou e moveu-se para ficar ao lado dele novamente. “Eu não queria que isso acontecesse, Lany, eu juro. Eu só... foi tão difícil ficar perto de você e não estar com você. Cada segundo tem sido um pesadelo. Mas eu pensei que eu estava fazendo a coisa certa.” “Você estava sendo um idiota.” Asa riu. “Sim, seu Da me fez ver isso. Ele disse que Deus nunca faria alguém cumprir uma promessa como essa, e Deus provavelmente deu você de volta para mim só porque eu estava disposto a sacrificar parte de mim mesmo.” Lachlan queria dizer que seu Da tinha razão, mas nada disso fazia sentido para ele. “Asa, você não pode simplesmente desistir ser gay porque você escolhe. Ou você é gay ou você não é. Não é uma escolha.” “Não, mas se eu agir assim é outra história.” “Então, você pensou que se você não tivesse sexo, você não seria mais gay?” “Eu pensei...” Asa puxou uma respiração profunda. “Ok, vamos ser honestos, eu não estava pensando. E sim, isso foi estúpido, mas foi tudo que eu pude pensar no momento. Eu estava apavorado, e eu teria feito qualquer coisa para ter você de volta.” “E agora?” “Agora eu sei que o que temos é muito especial para desistir. E a melhor maneira que eu posso agradecer a Deus por ter você de volta para mim é te amar para o resto da minha vida, todos os dias, em todos os sentidos.” “E que é isso tudo sobre os anéis?”
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“Não é legal neste Estado dois homens se casarem, mas seu Da disse que é apenas uma transação de negócios exigida para o Estado arrecadar dinheiro. Ele disse que uma verdadeira união é entre nós e Deus.” “Eu concordo.” “Então você quer se casar comigo?” A hesitação nas palavras de Asa disse a Lachlan que o homem não tinha certeza de sua resposta. “Eu sei que nós não podemos ser casados aos olhos do Estado,” Asa disse rapidamente, “mas nós poderíamos estar casado aos olhos de Deus e nossa família.” “Nossa família?” O rosto de Asa corou. “Seu Da me ofereceu assumir o nome Blaecleah.” “Você faria isso? Desistir de seu nome por mim?” “Eu acho que eu estaria fazendo menos para você e muito mais para mim. O pensamento de ser casado com você, de ser uma parte de sua família, é melhor do que qualquer fantasia que eu já sonhado. Eu levaria o seu nome num piscar de olhos.” “Você promete parar de tentar não ser gay?” “Você promete não me bater de novo?” Asa rebateu. Lachlan sorriu. “Não.” “Não?” a sobrancelha de Asa subiu. “Eu tenho toda a intenção de bater em sua bunda se você alguma vez tentar fazer algo assim novamente. Nós não podemos mudar quem somos, Asa, e nós somos gays. Se acostume com isso porque não vai mudar tão cedo. Não fazer sexo não vai mudar isso.” “Ok, entendi o que você está dizendo, e se eu alguma vez eu fizer algo tão estúpido novamente, eu lhe dou permissão total para me dar um soco na boca de novo.”
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“Como se você tivesse uma escolha.” Lachlan riu, então ficou sério rapidamente. “Estou falando sério, entretanto, Asa. Não faça decisões desse tipo sem o discutir comigo primeiro. Somos dois neste relacionamento, e o que fazemos afeta os dois.” “Eu sei, e eu sinto muito.” Asa pressionou mão de contra o peito de Lachlan e começou a esfregar suavemente sobre o seu coração. “Você simplesmente não sabe como eu estava assustado, Lany. Eu nunca mais quero passar por isso novamente. Eu não sei se eu sobreviveria.” Lachlan colocou seus braços em torno dos ombros de Asa e puxou o homem perto de seu corpo. Ele se aninhou ao lado da cabeça de Asa, colocando pequenos beijos ao longo da curva de seu pescoço e sua orelha. “Estou aqui, e eu estou bem, Asa. Eu não vou a lugar nenhum.” Ele sentiu as mãos de Asa segurar firmemente seus quadris, e um pequeno estremecimento correu através do corpo da Asa. Asa de repente ficou imóvel e em seguida, se empurrou para trás, olhando para Lachlan em estado de choque, a boca aberta. “Lany, você está nu.” “Tecnicamente, eu estou com uma toalha, Asa.” Mesmo que essa toalha estivesse pendurada em seus quadris e ameaçando a cair no chão. “Eu estava no chuveiro quando ouvi a sua moto ligar. Eu precisava parar você, e eu não tinha tempo para me vestir.” Asa engoliu em seco. Seus olhos começaram a correr para cima e para baixo do corpo de Lachlan. “Lany, você está nu.” “Você já disse isso, Asa.” Lachlan riu. Lachlan engasgou de surpresa quando Asa de repente estendeu a mão e puxou a toalha na de sua cintura. Antes que ele pudesse repreender Asa por deixá-lo nu na beira da estrada, Asa caiu de joelhos e engoliu o pau de Lachlan até a raiz. “Jesus, Asa,” Lachlan gemeu quando ele agarrou as laterais da porta, sua mente derretendo em questão de segundos. Asa parecia estar alheio da posição exposta deles no lado da estrada. Qualquer um poderia aparecer em qualquer segundo. Inferno, eles
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poderiam ser presos por quebrar tantas leis que eles não veriam a luz do dia por meses, talvez anos. Asa não parecia se importar. Depois de alguns golpes da língua de Asa, Lachlan perdeu sua capacidade de se importar também. Tinha se passado dias desde que ele tinha sido amado por Asa, e era tão bom. Lachlan só precisava de um pouco mais. Ele deslizou até se sentar na beirada do assento do banco, então se inclinou para trás até poder alcançar o porta-luvas com a mão. Abrindo-o, ele procurou em torno até sua mão pousar sobre a garrafa de lubrificante que ele mantinha no pequeno compartimento. “Asa,” Lachlan sussurrou quando ele abriu a tampa e despejou uma quantidade generosa na sua mão. “Asa, querido.” Quando Asa levantou a cabeça, Lachlan estendeu o frasco de lubrificante. “Você tem dois minutos para me foder antes de precisarmos sair da beira da estrada. E se alguém aparecer, é melhor esperar que eles continuem dirigindo.” No momento em que Asa pegou a garrafa de lubrificante, Lachlan estendeu a mão entre suas pernas e começou a se preparar para pau do homem. Ele queria estar bom e esticado porque ele sabia que Asa tinha uma linha muito fina sobre seu controle. Ele iria ser realmente fodido. Os olhos de Asa já tinham escurecido, suas narinas expandindo. O homem estava no limite do seu controle. Quanto mais Asa olhava para ele, mais rápido Lachlan trabalhava os dedos em sua bunda. Ele imaginou que ele poderia gozar apenas de ver Asa olhando-o. Não ajudou que ele pudesse ver Asa acariciando lentamente seu pau enquanto ele olhava. O homem era absolutamente impressionante. Decidindo que ele estava esticado o suficiente, Lachlan puxou seus dedos e os limpou na toalha debaixo dele. Ele agarrou suas pernas e as puxou até o peito, expondo-se aos olhos famintos de Asa. “Eu estou esperando, Asa.” “Eu não...” Asa se aproximou, engolindo em seco. Seus olhos procuraram os de Lachlan. “Eu não tenho um preservativo.”
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Lachlan estendeu uma mão para Asa, puxando-o mais perto quando o homem a segurou. Ele sentiu o empurrão do pau de Asa nele e quase perdeu o controle sobre sua coxa. “Isso não importa mais, Asa. Nós vamos nos casar, lembra?” “Sim? Você está dizendo sim?” “Siiimmm!” a palavra de Lachlan saiu em um grito alto quando Asa empurrou para frente em um forte impulso até que ele estava inteiramente plantado dentro da bunda de Lachlan. “Foda-me, Asa,” ele rosnou. “Foda-me forte. Faça-me sentir você.” Asa era muito bom em seguir instruções. Não havia nenhum golpe gentil, nem suave e atencioso. Foi áspero e feroz e quase fez a cabeça de Lachlan explodir. Asa parecia estar em uma missão para foder Lachlan tão forte e tão rápido como podia. E Lachlan estava amando cada segundo disso… todos os sessenta deles. Lachlan gritou e arqueou no ar quando a corrida de prazer através de seu corpo explodiu, disparando porra tão alto de seu pênis que pousou sobre o volante e sobre Asa e Lachlan. Um profundo impulso depois e Asa rugiu. Lachlan estremeceu quando sentiu a porra de Asa de preenchê-lo. Ele nunca tinha sido fodido sem camisinha antes, e isso dava uma interpretação completamente nova sobre as sensações que percorriam seu corpo. Não era pela diferença física entre usar ou não camisinha, mas porque Lachlan sabia que ninguém jamais iria transar com ele da mesma maneira novamente. Isso era algo reservado apenas para o seu futuro marido. O corpo de Asa desabou em cima de Lachlan, sua respiração soprando duramente no peito de Lachlan. Lachlan apertou seus músculos internos, rindo quando Asa estremeceu. Ele estendeu a mão e acariciou os dedos pelos cabelos castanhos escuros de Asa, lágrimas picando os cantos dos olhos pela súbita e profunda ternura que sentiu pelo homem que segurava nos braços. “Amo você, Asa.”
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CapĂtulo Nove
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“Hey, bebê,” Asa chamou Lachlan da sala de estar, “tem um monte de carros e caminhões descendo a entrada de automóveis” “Oh?” Um momento depois, Asa sentiu uma mão pousar em seu ombro. Ele virou a cabeça para ver Lachlan um pouco atrás dele, espiando por cima do seu ombro para olhar pela janela da frente. Asa fez um gesto para fora da janela para os veículos. “Amigos seus?” “Eu não sei, mas acho que é o carro do xerife na frente.” Asa pulou quando sentiu a mão de Lachlan bater em sua bunda. “Vamos, é melhor irmos ver o que isto é tudo.” Asa esfregou a bochecha sua bunda pensativamente. “Eu prefiro ficar aqui e tentar isso de novo, de preferência nu.” “Mais tarde, querido. Trabalho primeiro, palmadas depois.” Lachlan riu e saiu da casa. Asa fez beicinho por um momento, então, seguiu Lachlan pela porta da frente. Ele realmente não podia reclamar muito. Sua bunda ainda doía pelos tapas que ele tinha recebido na noite anterior. Desde a discussão deles e a reconciliação na beira da estrada há duas semanas, Asa e Lachlan fodiam em cada oportunidade que eles tinham. Inferno, coelhos ficariam orgulhosos. Asa ainda estava tentando absorver em sua cabeça o quão perto ele esteve de perder tudo, seu amante, sua nova família, e seu novo status de noivo. Se Lachlan não tivesse indo atrás dele, Asa não sabia o que teria acontecido. Certo, Asa planejava trazer anéis e propor casamento ao homem, mas o jeito de Lachlan de fazer as coisas era muito melhor. Lachlan era melhor em um monte de coisas, como se comunicar. Asa estava tentando, mas ele sabia que não era tão bom quanto Lachlan. O homem não tinha nenhum problema expressar seus sentimentos seja verbalmente ou fisicamente, e Asa apreciava isso em Lachlan.
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Ele estava lentamente começando a perceber que era a única maneira de ter um relacionamento honesto, mesmo que isso ainda o assustasse de vez em quando. Estava se tornando cada vez mais fácil, entretanto. “Quem são essas pessoas?” Asa perguntou quando ele caminhou até ficar ao lado de Lachlan, observando veículo após veículo parar e as pessoas saindo. “Esta é uma das razões que Cade Creek é um lugar maravilhoso para se viver, Asa,” Lachlan disse. Asa ficou um pouco surpreso quando Lachlan passou um braço em volta de sua cintura considerando que parecia que metade da população da cidade estava saindo de seus carros e caminhões. “Eles vieram para levantar um celeiro à moda antiga.” “Um o quê?” “Levantar um celeiro, querido.” “Eu ouvi você, Lachlan, eu só não sei o que é.” Lachlan apontou para vários dos caminhões. “Esses caminhões estão carregados com madeira e material. Todas essas pessoas aqui vieram para nos ajudar a construir um novo celeiro.” Asa franziu a testa enquanto ele olhou para a multidão reunindo perto de onde o velho celeiro estava. “Por quê?” “Porque é que as pessoas fazem quando vivem em lugares como o Cade Creek. Eles trabalham juntos e ajudam uns aos outros. Não há grandes cidades nas proximidades, querido. Estamos meio que por conta própria aqui. Temos que ajudar uns aos outros sobreviver porque ninguém mais vai fazer.” “Então, todas essas pessoas deram o seu tempo livre para virem aqui e construírem seu celeiro?” “E doarem o material.”
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“Eles doaram os materiais, também?” Lachlan concordou, sorrindo e parecendo muito satisfeito com o que estava acontecendo. Ele ainda acenou para várias pessoas, dizendo oi para outros. “Como podemos pagá-los?” “Vamos ajudá-los quando estiverem precisando.” “Oh.” Asa nunca tinha visto nada parecido. Homens e mulheres estavam descarregando suprimentos e os empilhando perto do pedaço de terra onde o celeiro anterior tinha estado. Outras pessoas estavam descarregando alimentos dos veículos. Até as crianças estavam envolvidas, levando itens em direção ao local celeiro ou dentro da casa. “Eu acho que devemos participar e ajudar, hein?” “Sim.” Lachlan riu. “É meio que falta de educação ficar parado observando quando as pessoas veem para construir um celeiro. Eles podem se revoltar e irem embora.” Asa seguiu o riso de Lachlan para um dos caminhões e começou ajudando a descarregar. Ele não tinha ideia de como construir um celeiro, mas ele era um bom ajudante. Ele poderia levar e buscar como o melhor deles. Ele poderia até mesmo ser capaz de balançar um martelo... se alguém lhe mostrasse como. Os caminhões estavam quase todos descarregados quando Lachlan veio e agarrou o braço de Asa. “Da e o xerife querem falar conosco.” “Oh?” Asa de repente se perguntou se alguém os tinha visto fodendo na beirada da estrada algumas semanas atrás e engoliu nervosamente. Ele esperava que eles não estivessem indo passar algum tempo na prisão. Eles deveriam se casar em uma semana. “Asa, Lachlan.” Da acenou para eles quando se aproximaram. Todos os irmãos de Lachlan estavam atrás de Da, e Ma estava descendo a escada, caminhando na direção deles.
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Asa estendeu a mão e agarrou a mão de Lachlan, de repente com medo de que algo estava mais errado do que ele tinha pensado inicialmente. “Qual o problema, Da?” “O xerife queria falar muito rápido conosco sobre o incêndio do celeiro. Ele acha que tem um suspeito.” Asa esperou. Ele estava um pouco intimidado pelo xerife, principalmente porque seu pai era um xerife em sua própria cidade natal. Asa tinha sido adjunto de seu pai quando ele se demitiu e se afastou. Ele ficava desconfortável ao redor de qualquer um em uniforme após o que ele passou com as outras pessoas com quem trabalhava. “As impressões digitais sobre as latas de gasolina encontrados dentro do celeiro foram vinculadas a Clem Thornton,” disse o xerife. “Eu entendo que você teve problemas com ele?” “Sim,” Asa disse, “duas vezes, uma vez quando eu cheguei à cidade e, em seguida, novamente algumas semanas depois. Por quê?” O xerife acenou com a cabeça. “Eu acho que esse garoto colocou fogo por você.” “Eu?” Asa perguntou. “Eu nem mesmo conheço o cara.” “Não, mas Clem nunca disse claramente o que pensa em relação ao que ele sente sobre homens como você.” “Homens como eu?” Os olhos de Asa se estreitaram. “O que você quer dizer com homens como eu?” O xerife fez um gesto com a cabeça para onde Asa tinha um aperto na mão de Lachlan. Asa se recusou a largar a mão de Lachlan, ou de se envergonhar do fato de que ele estava segurando a mão de um homem não importando quem os via. “Você quer dizer homens gays,” Lachlan disse, sua voz firme e dura. “Temo que sim, rapazes.”
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“Bem, ele apenas vai ter que se acostumar com isso,” retrucou Lachlan, e Asa o amou um pouco mais por defender o que eles tinham. “Asa e eu vamos nos casar na próxima semana. Ele não vai embora tão cedo.” A sobrancelha do xerife arqueou quando ele cruzou seus braços sobre o peito. “Você não quer dizer casado, huh?” “Sim,” Asa rosnou através de seus dentes cerrados. “Você tem um problema com isso?” “Eu vou se você não me convidar.” Asa piscou, sua raiva saindo tão rapidamente como tinha chegado. “Você quer vir para o nosso casamento?” “Eu ficaria honrado. Já era tempo de pelo menos, um dos meninos Blaecleah sossegar e se casar. Poderia também ser você.” O xerife riu quando ele olhou ao redor para os irmãos de Lachlan. “Eu só posso esperar o resto dos meninos sossegar em breve. Não sei quanto tempo mais nossa cidade pode aguentar esses meninos Blaecleah correndo soltos por aí.” Asa olhou para Lachlan para ver uma expressão confusa e ligeiramente surpreendida em seu rosto. “Bem, considere-se convidado então, xerife.” “Eu aprecio isso, rapazes.” O sorriso no rosto do xerife saiu, e uma expressão mais grave substituiu. “Mas ainda temos que lidar com Clem Thornton. Enviei alguns dos meus rapazes para sua casa para falar com ele, mas ele parece ter desaparecido. Eu tenho uma ordem para sua prisão agora, e iremos cumprir assim que encontrá-lo.” “E Billy?” Rourke perguntou. “Ele estava envolvido?” “Ele pode ter sabido o que seu irmão estava fazendo.” O xerife balançou a cabeça. “Mas, não, eu não acho que Billy realmente teve alguma coisa a ver com isso. Ele
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prontamente respondeu todas as nossas perguntas, quando nós o trouxemos, e eu acredito nele.” “Billy?” Rourke perguntou. “Billy não é um garoto mau, não realmente. Eu só acho que ele esteve sob o controle de seu irmão por muito tempo. Clem pode ser um homem muito intimidador quando ele quer ser, e acho que Billy tem medo dele.” “Billy?” Rourke repetiu. “Ele não parecia intimidado quando ele e Clem me atacaram,” disse Asa. “Bem, seja como for, eu ainda não acredito que Billy estava envolvido com o incêndio de seu celeiro. Acho que foi tudo Clem, mas até que eu possa encontrá-lo e questioná-lo, eu sugiro que vocês fiquem com um olho extra no lugar. Não há como dizer o que aquele homem pode fazer quando ele descobrir que vocês dois estão planejando um casamento.” “Oh.” Asa empalideceu, segurando a mão de Lachlan mais forte. “Talvez nós—” A sobrancelha de Asa subiu quando a mão de Lachlan deu um tapa sobre sua boca. “Não diga essa porra. Nós vamos nos casar em uma semana, e ao inferno com Clem Thornton.” Asa sentiu a alegria lhe encher na insistência de Lachlan para que eles se casassem. Lachlan parecia quase fanático sobre isso. Asa abriu a boca e esticou a língua, lambendo a palma de Lachlan até que o homem puxou sua mão. Lachlan tinha uma sobrancelha arqueada. Ele olhou para Asa como se esperando que Asa discutisse. Asa não tinha intenção de discutir. Ele se casaria hoje com Lachlan se ele pudesse se safar, neste exato momento mesmo. Ele teria Lachlan de qualquer maneira que ele pudesse; a qualquer hora que ele o quisesse.
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Lachlan Blaecleah tinha capturado Asa, coração e alma, antes mesmo de Asa saber o que tinha acontecido. Mas talvez algumas coisas apenas foram feitas para serem fáceis. Asa sorriu. “Sem palavrões, Lany.”
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