Olívia black salvando kevin bala de prata 8 ( homo )

Salvando Kevin Olívia Black

Resumo Kevin McMillian teve uma infância terrível. Sua juventude foi passada como cobaia para um pai abusivo. O homem fez experiências nele, usando várias drogas. Quando o velho homem finalmente morreu, Kevin e seus irmãos deixam sua raia tigre e viajam para Nova Orleans. Uma vez salvo, a droga começa a deixar seu sistema. Kevin torna-se muito doente e cai em um estado inconsciente. Ele está perdido e assustado enquanto grita por socorro, mas ninguém pode ouvi-lo.

Stephen Pollis é o médico da matilha. Seu Alfa o enviou em uma chamada para ajudar um shifter tigre. Ele nunca esperava encontrar um homem inconsciente deitado em uma cama do quarto de um hotel, pálido e sangrando. Correndo com o jovem para O Castelo, Stephen permanece ao seu lado, dia e noite. Depois que semanas passam, ele está disposto a fazer qualquer coisa para acordar Kevin.

Disponibilização: Kryska Revisão Inicial: Namy Revisão Final: Krysla

Salvando Kevin Bala de Prata 8 Olívia Black

A dor era intensa.

Kevin McMillian tinha experimentado algo semelhante, mas nunca esta excruciante.

Ele tinha sido um rato de laboratório de seu pai há anos, levando drogas para suprimir o seu aroma natural de tigre. Cada vez que ele deixou os comprimidos malditos, seu corpo passou por certa quantidade de dor, mas isso era diferente. Ele sentiu que estava morrendo e ele não conseguia entender o que diabos estava acontecendo com ele. Ele tentou o seu melhor para bloquear a dor, para rejeitá-la, mas era impossível.

Sentia como se as suas entranhas estivessem em chamas, seu corpo queimava de dentro para fora. Ele queria gritar, gritar por socorro, mas ele não podia. Sua boca não estava funcionando. Um peso esmagava o seu peito e Kevin tentou se mover. Onde estavam seus irmãos? Liam. Conner. Sam. Ele precisava saber.

Cercado por pura escuridão, Kevin não conseguia descobrir se seus olhos estavam abertos ou não. Ele estava trancado dentro de um quarto escuro, sem luzes? Era um sonho?

Kevin começou a tremer, a tremer. Estava tão frio e sozinho. Ele queria se enrolar em uma bola e chorar. A confusão e a dor eram demais para suportar. Em poucos minutos, seu corpo começou a aquecer.

Tudo começou com a pele e se moveu lentamente para o interior. Quente... Mais quente... Mais quente... Quente. O calor era tão real, como se estivesse sendo jogado em um inferno tão real quanto o congelamento havia sido apenas momentos antes. O que diabos

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está acontecendo? O calor se transformou em uma queimadura, um fogo abrasador se movendo por todo o corpo. Era demais. Ele mal podia respirar.

Nada na sua vida o havia preparado para este tipo de dor. Isso tinha que ser uma piada de mau gosto. Ele queria rir. Seu pai tentou machucá-lo muitas vezes e agora Kevin sabia que ele tinha conseguido. De alguma forma, o velho bastardo tinha alcançado ele a partir do túmulo. Era difícil aceitar que ele estava morrendo, mas de alguma forma ele sabia que era verdade.

Ele queria morrer, só para escapar do fogo queimando em suas veias. Lutando com todas as suas forças, Kevin tentou acordar, falar, se mover. Ele estava paralisado. Ele só precisava que a dor fosse embora. A única mudança que veio foi quando a dor piorou, dobrando em sua intensidade. Seu corpo estava morto, mas ele estava muito vivo. Ele podia sentir e pensar.

O fogo queimou no interminável e não havia nada que pudesse fazer sobre isso até que finalmente ele perdeu a consciência e entrou em colapso.

Kevin acordou ao som de gritos. Ele tentou se levantar, mas suas pernas não pareciam cooperar.

Ele lutou contra os laços que o prendiam em uma superfície fria, implacável. Os sons penetraram seu cérebro enevoado-sono, chutando a sua adrenalina até um entalhe. Os insistentes ruídos só serviam para alimentar a sua ansiedade e confusão. Ele ergueu as pálpebras pesadas e examinou o quarto em rápida sucessão.

“Kevin? Kevin, me escute.” Ele virou a cabeça para o lado e notou que Liam estava na mesma posição. “Você precisa se acalmar.” Dor e tristeza eram evidentes em sua voz.

Kevin endureceu sua determinação. Ele não podia fazer isso, de novo não. Não fazia sentido. Seu

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pai sempre foi um disciplinador forte, religioso, mas as coisas tinham mudado. Ele recorreu ao uso de seus filhos em alguma realidade distorcida que ele considerava uma missão. Ele estava matando lentamente sua própria carne e sangue, e todos na a raia de tigre sabiam.

“Foda-se.” As palavras foram forçadas a sair por entre os dentes cerrados.

“Não deixe que eles vejam como você se sente. Ele só vai tirar proveito.” O calor queimava por trás de seus olhos, enquanto olhava para o teto. Liam estava certo. E ele seria condenado se ele iria dar-lhes mais um grama de si mesmo.

Os laços em torno de seus tornozelos e pulsos subitamente libertaram e Kevin pulou da mesa, indo imediatamente para o lado de Liam. Exceto... Não era Liam. Sam estava deitado sobre a mesa, espancado, machucado e morto. Ofegante, ele lentamente recuou e ergueu as mãos. Elas estavam pingando sangue. De quem? O que eu fiz? Lentamente o pânico se iniciou em conjunto com o cenário e Kevin saiu correndo do quarto.

Seu ambiente mudou... A partir de estéril instalações de teste para uma densa floresta com árvores. O ar frio soprou contra a sua pele, fazendo-o estremecer. Ele correu mais rápido, empurrando a si mesmo. Ele devia parar, se despir e mudar, mas por algum motivo ele não podia. Era quase como se suas pernas não iriam abrandar ou parar. Isso tinha que significar alguma coisa. Ele estava sendo perseguido, caçado, mas por quem? Onde estavam seus irmãos?

Ele ouviu um uivo a distância que foi rapidamente seguido por uma matilha de lobos. Ele empurrou a si mesmo, tendo uma acentuada à direita, mudou de direção. Ele precisava ficar longe dos animais. Eram os animais? Poderia ser uma matilha de shifters? Ele lutou para entrar ar em seus pulmões, seus músculos queimavam.

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Kevin recuperou a consciência dentro de sua própria mente, sentindo-se perdido, sozinho e com medo. Ele não tinha certeza de quanto tempo se passou. Poderiam ter sido minutos, dias ou meses. Inferno, ele poderia ter estado preso neste inferno por um ano. Fogo lambia para cima e para baixo de seu corpo, fazendo-o gritar na escuridão de sua cabeça.

Kevin não conseguia distinguir entre quente e frio por mais tempo, tudo parecia o mesmo.

“Kevin?” Hálito quente fez cócegas em seu ouvido e relaxou Kevin, parando a luta interna. “Kevin, você pode me ouvir?” Ele queria pegar aquela voz, gritar por alivio. Ele não estava sozinho por mais tempo. Alguém estava com ele. “Seus sinais vitais estão parecendo melhor hoje. Os testes estão todos limpos. Eu realmente gostaria que você acordasse para mim. Eu quero ver seus olhos bonitos.” Ele queria fazê-lo também. Deus, como ele queria acordar do pesadelo que estava vivendo.

Quem era esse homem? Sua voz fazia coisas estranhas para o seu interior. Ela trouxe uma sensação de paz, algo que nunca havia sentido antes. Ele queria abrir os olhos, para forçar o homem a falar mais. Kevin concentrou toda a sua atenção na respiração. Ele queria sentir o cheiro do ar. Ignorando a dor, ele inalou. Ele tentou categorizar cada cheiro, mas sua cabeça estava ruim. Seus sentidos estavam apagados. Kevin tentou procurar seu tigre, mas o animal ficou em silêncio. Ele queria chorar e gritar com a injustiça.

“Como ele está? Qualquer mudança?”

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Kevin soltou um suspiro mental. Ele conhecia aquela voz. Ela pertencia a seu irmão, Conner.

Conner! Eu posso ouvir você.

“Tudo parece estar normal, seus sinais vitais são perfeitos, mas ele ainda está inconsciente.” A primeira voz respondeu. “Eu simplesmente não entendo.”

Kevin gritou dentro de sua mente. Conner! Por favor, me ajude. Eu posso ouvir você.

“O cheiro dele.” A voz de Conner estava cheia de surpresa, os homens continuavam a conversar como se ele não estivesse ali.

“Eu sei. É o efeito da transfusão. Esperando que ele comece a cheirar a si mesmo em breve.” o outro homem disse, e Kevin assumiu que ele era um médico uma vez que ele estava falando de transfusões. “É estranho estar tão perto e cheirando Sam, enquanto eu estou olhando para Kevin.”

Conner murmurou.

Esperar? O quê? Por que eu cheiro como Sam? Havia tanta coisa acontecendo ao seu redor, e ele não entendia metade.

“Liam teve a sua transfusão em um par de dias atrás e tem um cheiro muito parecido com Sam também. Você saberia, se você não estivesse trancado em seu quarto com Montana.” o médico brincou Conner. “O seu próprio cheiro está lá, no entanto, talvez porque ele vem mudando algumas vezes por dia. Qualquer dano interno das drogas é curado por causa do sangue Alfa de Sam. Tenho certeza que ele vai ter seu cheiro normal de volta em breve. Quanto a Kevin, ele teve muito mais danos interno.”

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Eu tive mais danos internos? É por isso que o meu corpo estava em chamas e eu queria morrer? O que está acontecendo comigo? Por favor, alguém me acorde.

Ele tentou sacudir a si mesmo, para gritar, mas foi inútil. Por que não posso abrir os olhos? Odiava sentir como se estivesse preso dentro de seu corpo, enquanto todos viviam em torno dele. Sentia-se preso, preso dentro de uma sombra de seu corpo com zero energia ou controle. Ele era nada além de uma concha. “É a minha vez agora.” Conner riu. “As coisas podem ficar um pouco confusas por aqui com todos esses shifters.” O Conner disse...

Todos esses shifters? Onde diabos nós estamos? Ainda estamos em Nova Orleans? Este era o último lugar que ele se lembrava, e, claro, vendo Sam. “Charles parece ser o único com raiva, embora.” disse o médico.

Quem é Charles e por que ele está irritado?

Ele tentou prestar atenção a conversa acontecendo a sua volta. Era difícil escutar como as pessoas falavam em torno dele e sobre ele. Ele não era capaz de falar. Ele tentou várias vezes. Disse-lhes que ele podia ouvi-los, mas nada saiu de sua boca.

Uma mão macia subiu pelo seu braço e Kevin focou nas sensações que ele estava sentindo, em vez de vozes. A respiração quente tocou seu rosto e ele suspirou internamente.

“Eu quero que você acorde para mim, Kevin. Se você abrir seus lindos olhos, eu vou dar-lhe qualquer coisa que você pedir. Prometo.”

Eu daria qualquer coisa para vê-lo. Kevin se esforçou para abrir os olhos. Ele queria. Ele queria ver o homem que combinava com a voz maravilhosamente sexy.

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“Vamos lá, você pode fazê-lo. Me mostre seus lindos olhos.”

Kevin choramingou dentro de sua mente.

Ele não conseguia descobrir como abrir seus olhos ou mover. Ele queria gritar, mas ele parecia não ter nenhum controle sobre o seu corpo. Após cerca de um minuto, o médico suspirou e Kevin sabia que ele estava decepcionado. Dedos longos e quentes entrelaçaram com seus próprios. “Dê-me um sinal de que você pode me ouvir. Aperte minha mão. Você pode fazê-lo.”

Mais uma vez, Kevin tentou.

Ele concentrou toda a sua energia nessa mão. Ele se forçou a fazer algo tão simples como a contração muscular. Como poderia mover a mão ser tão difícil? Frustração tomou conta dele e esgotamento mental puxou-o para a escuridão de um abismo sem fim. A voz profunda desapareceu e ele a segurou enquanto pôde. Logo, até mesmo o toque desapareceu e ele foi mais uma vez deixado sozinho.

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Stephen Pollis segurou a mão do jovem e esperou. Com todos os seus anos de experiência médica, ele não conseguia descobrir o que estava errado com o shifter tigre. De acordo com os testes, todos os danos internos causados pela droga que reprimia cheiros – uma droga criada pelo pai do garoto – foram curados. O aroma único de Kevin estava começando a crescer. Stephen podia pegar ligeiros traços açucarados, doce aroma. O almiscarado de Sam ainda estava o ofuscado para longe, para grande decepção de Stephen.

O cheiro iria aumentar ao longo do tempo, provando que as transfusões de sangue haviam trabalhado. Agora, parecia que ele estava preso esperando e esperando.

“Kevin, eu preciso que você abra os olhos. Seus irmãos estão realmente preocupados com você... e eu também.” Stephen esfregou o polegar para trás e para frente, esfregando a parte superior da mão de Kevin. “Por favor.”

Se pudesse convencer Kevin a apertar sua mão ou abrir os olhos. Ele tentou suborno, ameaças físicas e implorações. Nada parecia influenciar o jovem. Ele não se surpreendeu embora. Anos e anos vestindo um jaleco branco e ser dedicado ao seu trabalho, ele tinha se transformado em um homem velho e inexperiente. Ele raramente virou a cabeça de um homem bonito em sua direção, então ele não deveria ficar surpreendido se Kevin, mesmo inconsciente, não estivesse interessado.

O jovem era de tirar o fôlego e Stephen se viu olhando para ele, estudando suas feições. Sua pele era cremosa e os dedos de Stephen coçavam para acariciar o rosto de Kevin.

Ele queria saber se a pele do jovem era realmente tão suave como parecia. Cílios castanhos

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espessos cercavam os olhos verde-ouro. Os olhos que ainda não tinha aberto. Mesmo que os lábios de Kevin estavam secos, eles ainda eram macios e muito adoráveis. Stephen sonhava em beijar aqueles lábios, lamber e mordiscar a carne levemente. Ele era cerca de 1,79 de altura, com um magro corpo atlético e musculoso. Infelizmente, ele estava perdendo peso.

Stephen estava preocupado. Se Kevin não acordar logo, ele teria que inserir um tubo de alimentação. Por que você não muda? Onde está o seu tigre? Levantando a mão de Kevin, Stephen beijou o interior do pulso antes de colocar a mão na cama. Ele pegou o cobertor e puxou-o para cima sob o queixo Kevin.

“Como você está?” Gideon perguntou quando ele entrou na clínica de Stephen, localizado na casada matilha.

Stephen olhou para Kevin, recusando-se a olhar para cima. “Ele não vai abrir os olhos.

Fiz todos os exames que eu posso pensar. Deve estar faltando alguma coisa.”

“Stephen.” Ele finalmente olhou para cima e focou no seu Alfa. “Eu perguntei como você estava, não Kevin.”

“Eu estou bem.” Ele deu de ombros. Sua única preocupação era com Kevin.

“Você precisa de uma pausa.” disse Gideon, com os olhos cheios de compaixão.

“Eu não posso. E se ele precisar de mim? E se ele tiver dores?” Stephen olhou para Kevin novamente. O jovem parecia estar dormindo em paz, mas ele não tinha certeza se era verdade.

“Sentado aqui dia e noite, não vai mudar a sua condição. Você precisa comer. Inferno, homem, você precisa dormir. Você não é bom no que faz, se você não cuidar de si mesmo.”

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Gideon teve pontos válidos e com qualquer outro paciente, Stephen teria concordar completamente.

“Eu não posso, eu não posso deixá-lo.” Era como se uma corda invisível estivesse amarrando a ele, mantendo-o ao lado de Kevin.

“Stephen.” Gideon caminhou ao redor da cama e agarrou seu ombro. "Você precisa de uma pausa. Você tem feito tudo o que pode por ele. Vou sentar com Kevin.” Stephen abriu a boca para argumentar, mas Gideon sacudiu a cabeça para detê-lo. “Vá tomar um banho, comer e descansar.”

Stephen não queria sair do lado de Kevin. Ele estava colado ao jovem depois de tê-lo trazido para a casa da matilha. Suspirando alto, ele deu um aceno relutante ao seu Alfa. Um último olhar sobre Kevin e Stephen saiu lentamente do quarto. Deixar o jovem para trás era difícil. Ele esfregou o peito, esperando que a dor fosse embora. Ele não conseguia entender por que ele estava se sentindo tão ligado ao homem.

Neste momento, ele não confirmou se eram companheiros. Em seu coração e alma, ele tinha certeza de que o pequeno tigre era seu companheiro, mas o cheiro não era forte o suficiente para confirmá-lo. Andando pela casa, Stephen fez o seu caminho em direção ao seu quarto. Ele fechou a porta do quarto atrás dele e começou a se despir. Quanto mais rápido ele tomasse banho e comesse, mais rápido ele poderia estar de volta ao lado de Kevin.

Ligou o chuveiro, ele olhou para o seu reflexo no espelho e fez uma careta. À medida que a água aquecia, ele mudou-se para obter um olhar mais atento. Uma imagem bonita não o cumprimentou. Os círculos escuros sob seus olhos, pelos faciais — quando ele estava sempre limpo — cobriam seu queixo e bochechas. Gideon estava certo. Ele realmente tinha se deixado ir, a fim de passar todos os momentos ao lado de Kevin.

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Afastando-se do espelho, Stephen entrou no chuveiro. A água quente cortou seu corpo e ele gemeu alto. Oh, Deus, isso é tão bom. Erguendo o rosto, ele fechou os olhos e inclinou-se para o fluxo de água. Ele ficou lá por alguns minutos, relaxando. Agarrando a barra de sabão, Stephen passou a movê-la, lavou o corpo e cabelo antes de raspar seu rosto.

Sentia-se uma centena de vezes melhor até o momento que ele desligou a água e saiu.

Vestindo roupas limpas, Stephen correu escada abaixo, até a cozinha. Sentia-se muito melhor depois de seu longo banho quente. Ele se sentia rejuvenescido. Antes que ele pudesse retornar à clínica, no entanto, ele precisava chegar até a cozinha por um pouco de comida.

Ele apreciou que Gideon vigiasse Kevin, mas ele odiava a distância entre eles. Ele estava preocupado que ele pudesse perder alguma coisa, se ele estivesse fora por muito tempo. Ele queria estar ao lado de Kevin, quando o jovem abrisse os olhos.

“Hey, é bom vê-lo fora da clínica, cara.” Stephen sorriu e acenou com a cabeça a Conner, um dos irmãos mais velhos Kevin. “Nós temos um prato pronto para você. Venha e sente-se.”

O homem estava sentado à mesa, comendo uma enorme refeição com alguns de seus outros companheiros de matilha — Montana, Tucker, Lawson, Brock e Liam. Era bom ver seus rostos sorridentes. Toda vez que os irmãos de Kevin entraram na clínica ele se sentia culpado que o menino ainda estava inconsciente. Ele ficou aliviado que não culpavam ou

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tinham como responsável.

“Vamos, doutor, se junte a nós.” Liam inclinou a cabeça para o lugar vazio ao lado dele e Stephen se aproximou e sentou-se.

“Isso parece ótimo. Obrigado.” disse a Conner. O homem era um gênio culinário. Ele assumiu o cargo de chefe da matilha desde que se mudou para O Castelo e se tornou o companheiro de Montana. Os dois homens estavam, obviamente, no amor.

“Como você está levando, Stephen?” Montana perguntou a ele e todos na mesa se viraram para olhar em sua direção.

“Eu estou bem.” Ele deu de ombros. Por que todo mundo estava perguntando-lhe isso? “Estou um pouco preocupado com Kevin. Eu não sei por que ele não abriu os olhos.”

“Stephen, sabemos que você está fazendo tudo o que pode para ajudá-lo. Você está trabalhando esfarrapado, cara. Ele vai acordar em breve. Eu não tenho dúvidas.” disse Liam, e os outros homens assentiram. Ele podia ver vários graus de compaixão e compreensão.

“Eu gostaria de poder estar tão confiante como você. Eu sinto que estou perdendo alguma coisa, mas eu não sei o quê.” Stephen pegou o garfo e deu uma mordida em sua carne assada. Ele gemeu em apreço e rapidamente tomou mais algumas mordidas.

“Não.” Montana assentiu. “Eu não acredito nisso.”

“Nem eu.” disse Conner. “Liam e eu finalmente temos nossos cheiros de volta. Sintome mais forte. Tudo isso é por sua causa. Foi sua ideia fazer as transfusões com o sangue de Sam. Kevin vai ficar bem. Ele vai acordar quando estiver pronto, quando ele estiver curado.”

“Ele já deve estar curado.” Stephen insistiu.

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Liam riu e balançou a cabeça. Stephen franziu as sobrancelhas, confuso com a reação do homem. “Você não é um milagreiro. Dê-se uma pausa. Ele está vivo, isso é tudo que importa.”

“E o que acontece com ele não é sua culpa. É o nosso pai.” disse Conner.

“Obrigado pelo jantar e pelo que você disse, vocês dois.” Stephen se levantou. Ele havia estado longe de Kevin mais do que ele queria, também.

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Stephen sentou-se ao lado da janela na clínica, segurando uma caneca de chá quente.

Lá fora, a tempestade rugia e a temperatura caiu. Está oficialmente caindo. Por vezes, durante o dia, o tempo mudou. Agora, o céu se abriu, deixando folhas soltas de chuva, trovões e relâmpagos. Ele nem percebeu, o que era estranho, porque ele amava este tempo.

Os sons eram calmantes e o cheiro fazia sentir-se como se a terra fosse mais uma vez fresca e limpa. Respirando fundo, ele suspirou alto antes de tomar um gole. Ele não conseguia dormir, não tinha sido capaz deitar, mas vendo a chuva ajudou a acalmar seus nervos em frangalhos.

A casa estava em silêncio, exceto pelo o bipe constante do monitor cardíaco ao lado da cama de Kevin. Seu coração parecia bater junto com o de Kevin. Era difícil acreditar como sintonizado ele estava com o jovem shifter tigre, como ele se sentia conectado. Como era possível que ele tinha sentimentos por Kevin, um homem que ele ainda não tinha tido uma conversa?

Inclinando a cabeça para trás, Stephen ouviu a chuva, uma vez que atingiu a janela. Ele fechou os olhos e tentou cochilar. Depois do que pareceram apenas alguns segundos, um cheiro tentador fez cócegas em seu nariz. O cheiro doce parecia crescer mais e mais forte, chocando o inferno fora dele. Os olhos de Stephen abriram quando ele sentou-se, colocando o copo no parapeito da janela.

Antes que ele percebesse, Stephen estava de pé ao lado da cama de Kevin olhando

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para ele. Inclinando-se para frente, ele colocou seu rosto perto do pescoço do homem e inalou.

Seus olhos rolaram para trás e arrepios eclodiram em todo o seu corpo com o cheiro único de Kevin, um cheiro de dar água na boca encheu sua cabeça. Companheiro. Stephen estremeceu. “Eu sabia. No momento em que te vi, eu sabia.”

Stephen puxou o cobertor e subiu na cama. Tão gentilmente quanto podia, ele situou Kevin de modo que ele estava segurando o homem mais jovem em seus braços. Ele não pode evitar o sorriso se espalhando em seus lábios. Sentia-se em paz pela primeira vez desde a fixação dos olhos do tigre dentro de seu quarto de hotel. Naquela noite, o medo agarrou seu coração, tornando-se difícil respirar. Ele não tinha certeza se o homem iria mesmo viver a noite toda, mas o fez. **** Stephen parou seu carro do outro lado da rua e pulou para fora. Ele seguiu as ordens de seu Alfa, movendo-se rapidamente através da multidão de pessoas nas ruas movimentadas de Nova Orleans. Gideon disse que estava entrando em uma situação complicada e, embora ele fosse um médico, ele nunca sabia o que esperar.

Ele finalmente chegou ao quarto 1180 e bateu. Quando a porta se abriu, o homem do outro lado olhou para ele em silêncio. “Eu sou Stephen Pollis, médico da matilha.”

O homem inspirou e finalmente disse: “Entre!”

Ele passou por ele rapidamente, avaliando tudo em questão de segundos. Não havia cheiro algum saindo dos homens. Este fato solitário assustou o inferno fora dele. Tornaria o seu trabalho muito mais difícil. Como um shifter, e um médico, ele contava com seu nariz para descobrir os problemas enterrados

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dentro dos paranormais. Ele sabia exatamente o que seu paciente era, apesar de tudo. Um jovem estava deitado imóvel na cama, coberto de sangue. Ele correu em direção à cama, colocando sua maleta médica preta para baixo antes de abri-la e retirar o estetoscópio.

Ele não falou com os outros homens no quarto. Em vez disso, ele passou pelas etapas, verificando os sinais vitais do paciente. Foi difícil se concentrar, seus olhos se desviavam para o jovem pálido, de aparência facial inocente. Ele era jovem, bonito. Gideon disse que esses homens eram shifters, shifters tigre para ser mais específico. Então, por que o jovem não mudava para curar? Ele tinha dúvidas, um monte delas. Olhando para cima, ele viu o quão rápido o homem ficou tranquilo e o outro se sentou na borda de seu assento. Ambos ficaram em silêncio, esperando por ele.

“O que aconteceu? Ele não tem um cheiro normal. Tudo o que eu posso sentir é o cheiro de sangue, suor e doença. Seu ritmo cardíaco é irregular, muito lento. O Alfa me disse que ele estava vomitando sangue. Quanto tempo ele está inconsciente?” ele perguntou rapidamente, necessitando de respostas antes que ele pudesse seguir em frente com seu novo paciente.

“Tomamos drogas para suprimir nossos cheiros desde que éramos crianças.” o homem que abriu a porta, disse, balançando a cabeça. “Ele tomou uma pílula a cerca de 20 horas atrás, e inicialmente pensamos que ele estava caindo fora das drogas até que ele começou a vomitar sangue.”

“Isso nunca aconteceu antes.” disse o outro homem.

"Você tem alguma dessas pílulas que eu possa testar? Tornaria as coisas mais fáceis para descobrir que veneno todos vocês estavam ingerindo.” Esperava que por ter uma das pílulas, ele descobriria que ingredientes estavam nas drogas.

“Liam destruiu todas.” Ele acenou para o homem sentado na cadeira. “Nós não percebemos que Kevin ainda estava levando. Estive fora delas desde que meu pai morreu e meu cheiro não voltou ainda.”

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“Eu preciso levá-lo para minha clínica na casada matilha. Tenho que fazer exames e ligá-lo a um IV. Eu não posso dar uma avaliação precisa agora.” disse Stephen, olhando de um homem para o outro.

“Se é isso que Kevin precisa, nós iremos.” Conner disse a ele, balançando a cabeça, e uma sensação de alívio derramou através de Stephen. Havia algo sobre o homem deitado sem vida na cama que puxava seu coração. Era porque ele estava mau estado, ou havia mais?

“Arrumem tudo. Vocês podem ficar na casa da matilha. Vou ligar para Gideon agora e dizer o que está acontecendo.” Os homens pareciam inseguros ir com ele. “Gideon é um bom Alfa. Ele sempre acolhe shifters a procura de um lugar para ficar e um matilha para participar.”

“Eu só ouvi coisas boas sobre Alpha Gideon. É por isso que nós viemos para Nova Orleans.

Ouvimos dizer que ele era um Alfa que levava um bando de shifters gays. Ele acolhe a todos que precisam de um lugar.” disse Liam, e parecia que seu irmão concordava com esta afirmação.

Demoraram um pouco para carregar o seu carro com as suas bagagens e Kevin, seu paciente ainda inconsciente. Enquanto dirigia, ele olhou através de seu espelho retrovisor, olhando para Kevin. O peito do rapaz subia e descia lentamente, mostrando que ele estava realmente vivo. Caso contrário, ele não se moveria. A viagem de volta para a casa da matilha do centro de Nova Orleans levou quase uma hora.

Cada minuto era mais angustiante do que o anterior.

Quando finalmente chegou a casa da matilha, Stephen estacionou o carro e saltou para fora. Ele correu ao redor do veículo. Ao abrir a porta, ele estendeu a mão e pegou Kevin, ajustando-o cuidadosamente em seus braços antes de correr para dentro. Sua única preocupação era Kevin.

A primeira noite havia sido a mais difícil. Ele ficou acordado a noite toda e no dia seguinte executou todos os testes que ele poderia pensar. Os danos internos eram ruins, mas tudo curou uma vez que ele usou o sangue de Sam para uma transfusão. Então, por que você não está acordado? Envolvendo

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seus braços ao redor de seu companheiro, Stephen segurou-o um pouco mais apertado. Ele não sabia o que fazer, o que o deixou sentindo inadequado e com medo. E agora? Quais eram as suas opções?

Depois de horas a olhar para o teto, um pouco de luz se acendeu dentro de sua mente.

A boca de Stephen caiu aberta enquanto corria uma lista de prós e contras. Ele não conseguia pensar em um resultado negativo que excedia o positivo. Era verdade, ele não tinha a permissão de Kevin, mas ele parecia não se importar. Se o tigre ficasse zangado, pelo menos ele concordaria em ficar com raiva. Lambendo os lábios, Stephen ajustou suas posições e olhou para o pulso no pescoço de Kevin. Ele estava indo para marcar e reivindicar seu companheiro.

Respirando fundo, Stephen se inclinou e beijou o ombro do homem — o local exato que ele estava planejando para morder. Ele abriu a boca e passou a língua contra a pele lisa, pálida. Seus dentes alongaram imediatamente, o lobo rondando a superfície, concordando com ele. Ele aliviou suas presas na carne macia, perfurando a pele com um pop. O barulho soou alto, abafando o sinal sonoro da máquina. Ele gemeu quando o sangue encheu sua boca, rico, salpicando o gosto acobreado contra sua língua antes de deslizar para baixo de sua garganta. Lentamente, puxando para trás, ele lambeu a ferida fechada.

Olhando para Kevin, ele congelou enquanto esperava por uma reação. Um minuto se transformou em dois e os ombros caíram. Nada. Escalando para fora da cama, ele fechou os

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olhos quando sentiu a queimadura de lágrimas chegando. Sentia-se impotente, com medo, solitário e inseguro. Ele odiava cada uma dessas emoções. Puxando os cobertores para cima, ele colocou seu companheiro antes de ir para a porta. Ele precisava mudar e correr. Ele precisava de ar fresco.

Quando ele chegou à porta, o alarme da máquina soou alto e Stephen correu de volta.

O monitor cardíaco ligado ao peito de Kevin estava ficando louco. Porra! O que eu fiz?

Ele começou a entrar em pânico, o coração acelerando, juntamente com Kevin. O jovem começou a debater-se na cama, arrancando seu IV. Apressando-se para um dos armários, Stephen pegou um par de algemas suaves. Ele rapidamente amarrou Kevin para baixo na cama tão delicadamente quanto podia. Ele não queria causar danos desnecessários ao tigre. Stephen limpou a ranhura no braço de Kevin, enxugando as pequenas gotas de sangue.

Ele pegou o IV e pressionou a agulha na veia de Kevin.

Olhando para Kevin, Stephen estava com medo de que ele tinha tomado a decisão errada. Ele não tinha considerado um efeito ruim de sua mordida. Ele só queria despertar o tigre e trazê-lo para a frente. Ele engoliu o nó na garganta junto com suas emoções.

Como Jack tinha sido capaz de forçar Holden mudar? Ele ainda se lembrava do meiolobo shifter, Holden, machucado e sangrando. O jovem estava em forma física muito pior do que Kevin estava no momento. Mas de alguma forma o companheiro do jovem, Jack, um vampiro, foi capaz de convencer o lobo vir a tona. O que ele fez? Por que eu não consigo fazer o meu companheiro mudar para a sua forma de tigre?

Depois de alguns minutos, Kevin pareceu se acalmar, relaxar e voltar para a cama.

Pelos laranja e preto começaram a brotar, crescer. Stephen observou como pálida, a pele humana se transformou em casaco de pele bonito. Ele deu um suspiro de alívio. Talvez eu não fiz uma decisão ruim, afinal. Alcançando uma mão, Stephen começou a acariciar a pele

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grossa, empurrando a mão pelas bonitas listras grossas.

“Você vai ficar bem. Eu só preciso que você acorde.”

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Kevin lentamente abriu os olhos e os manteve semicerrados. Ele piscou rapidamente, tentando dar a seus olhos tempo para se adaptarem. O quarto estava escuro, apenas com uma pequena lâmpada para manter o quarto iluminado. Sentia-se desconectado de uma maneira que ele não podia explicar, como se seu corpo e sua mente não estivessem na mesma sintonia. Foi um sonho? A dor intensa se foi, dando-lhe um pouco de alívio.

Engolindo algumas vezes, ele lambeu os lábios, mas sua boca estava seca demais para que isto fizesse uma boa intervenção. Lentamente, virando a cabeça, Kevin olhou ao redor, tentando descobrir onde estava. Era como se ele estivesse em uma espécie de quarto de hospital, só que não era um tradicional. O local era pintado em tons de terra, com mobiliário confortável em comparação com o ambiente e placas de metal brancas estéreis usadas como camas no pesadelo que ele costumava chamar de lar.

Seu cérebro levou um par de minutos, mas eventualmente sua memória começou a voltar. Foram as pílulas. Kevin gemeu. Merda. Por que diabos eu tomei essas malditas pílulas de novo? Oh sim... Era mais fácil levá-las do que a experiência retirada. Lembrando-se do sentimento de ser paralisado, Kevin tentou mover os dedos das mãos e dos pés. Alívio derramou por ele quando eles se contraíram. Ele podia se mover. Graças aos deuses.

Ele respirou fundo, categorizando cada cheiro. O cheiro mais proeminente no quarto era familiar, mas Kevin não sabia a quem pertencia. Era um estranho, ou pelo menos ele esperava que ele não conhecesse a pessoa. Isso significaria que ele estava perdendo sua mente.

Movendo-se lentamente, Kevin tentou sentar-se, mas era impossível. Ele estava algemado à cama. Pânico começou a se estabelecer, e Kevin puxou com toda a sua força, mas ele não

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conseguia se libertar.

Oh Deus! Onde eu estou? Eu ainda estou sendo testado? Meu pai está vivo?

Ele não conseguia pensar com clareza, o seu corpo estava desorientado. Respirando fundo, Kevin tentou não entrar em pânico, mas ele sabia que estava perto de ter um ataque.

Medo... Confere. Coração acelerado... Confere. Tonto... Confere. Suando...

Confere. Fechando os olhos, Kevin segurou a única coisa que o acalmava, o cheiro e a voz que ele se lembrava.

Havia algo sobre a voz. Ele não conseguia entender ou explicar. Ele passou a voz do médico através de sua mente, fazendo de conta que o homem estava de pé ao lado dele. Você está bem. Acalme-se. Você está seguro. Piscando os olhos abertos, ele estava prestes a gritar por socorro, quando um belo homem mais velho entrou no quarto. Kevin congelou. Ele foi atraído para ele imediatamente, mas o jaleco branco assustou-o. Ele estava amarrado a uma cama em um hospital de algum tipo.

“Kevin?” O rosto do homem se transformou em um de pura felicidade. Ele correu em direção à cama e Kevin não podia parar o grito de escapar de sua garganta. “Kevin?” Ele imediatamente parou, olhando para ele como se ele tivesse perdido o juízo.

“Socorro!” Ele gritou, movendo seus braços e pernas rapidamente. “Tirem-me daqui!

Alguém me ajude!”

Ele precisava ficar longe do homem com o casaco branco. Esteve muito perto de seus sonhos. A menos que... Foi um sonho? Sua mente estava extremamente nublada. Gritando, Kevin gritou por socorro. Sua voz entrecortada ecoou pelo quarto. Não importava o que o médico cheirava ou o som da sua voz. Ele não iria ser abusado novamente. Ele não permitiria

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que alguém o levasse para o inferno novamente. Balançando a cabeça, ele soltou um grunhido, lutando contra as amarras.

“Kevin!” A porta bateu contra a parede enquanto Conner correu para o quarto, seguido por outro homem. “Kevin!” Conner correu para a cabeceira da sua cama e segurou seu rosto. “Acalme-se. Está tudo bem. Shhh.” Kevin olhou nos olhos de seu irmão, ofegante.

Ele tinha tantas perguntas, mas ele não podia verbalizar nada. “Respire comigo. Dentro.

Fora. Isso mesmo, vá com calma. Dentro. Fora. Siga o meu conselho, Kevin.” Ele fez o que disse Conner, tomando respiração profunda, tendo a limpeza. “Você está seguro.”

Stephen não sabia o que fazer. Ele ficou surpreso enquanto Conner ajudou Kevin a se acalmar. Meu companheiro gritou em terror quando ele me viu. Ele se sentiu mal. O olhar no rosto do rapaz iria assombrá-lo pelo resto de sua vida. Era uma mistura de horror, medo e repugnância, tudo em um.

Quando ele entrou no quarto e viu o tigre de olhos abertos, ele ficou eufórico. Era quase demais para esperar. Seu companheiro estava acordado. Com um sorriso, ele foi para Kevin. Ele queria falar, segurar e tocar seu tigre. Quando o jovem começou a gritar, seu coração caiu.

Depois de alguns minutos, Conner se virou e olhou para ele. “O que diabos aconteceu, doutor?” Stephen abriu a boca e ele balançou a cabeça.

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“E-eu não tenho ideia. Eu só entrei no quarto.”

“Por que ele está amarrado?” Conner perguntou, imediatamente desafivelando as alças macias.

“Na noite passada, ele estava se debatendo na cama e arrancou o IV.” Ele não mencionou marcação de Kevin como seu companheiro. “Para mantê-lo seguro, eu obtive algemas macias. Eu não estava tentando machucá-lo. Eu estava tentando evitar lesões.”

Stephen não podia acreditar que Conner estava olhando para ele como se ele fosse uma espécie de monstro abusivo. Não muito tempo atrás, o shifter tigre tinha elogiado-o por cuidar de Kevin.

“Ele não pode ser amarrado.” ele murmurou, jogando as algemas no chão.

“Eu não sabia.” Stephen se sentiu horrível.

Ele conhecia um pouco da história de Kevin. Seu pai os drogava. Mas ele não sabia os detalhes ou o abuso óbvio que seu companheiro tinha sofrido. Observando os irmãos, ele tentou dar uma olhada em Kevin. Ele queria segurar o seu jovem tigre e pedir desculpas, mas o homem se escondeu atrás da estrutura maior de Conner, recusando-se a sequer olhar em sua direção.

Ele permaneceu lá, na esperança de que Kevin pudesse se aquecer com ele, ou pelo menos olhar para ele de novo. Ele não queria vi demasiado forte e assustar o garoto. Tirando o jaleco médico, ele fechou-o e jogou-o para trás. Depois de algumas palavras abafadas, Stephen observou quando Conner ajudou Kevin a sair da cama. Conner colocou o braço em volta da cintura de Kevin e começou a caminhar com ele em direção à porta que conduz para fora da clínica.

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“O que está acontecendo?” Questionado Stephen. “Para onde você está levando ele?”

“Agora que ele está acordado, eu vou ajudá-lo a tomar um banho e levá-lo para comer um pouco. Vou estabelecer ele em um dos quartos de hóspedes e cuidar dele.” disse Conner.

“Espere. Ele acabou de acordar depois de estar inconsciente por semanas. É muito cedo para ele estar de pé e mover-se. Ele precisa de descanso. Por favor.” Implorou Stephen, na esperança de que Conner colocasse Kevin de volta na cama.

Ele não queria ver Kevin — seu companheiro — sair pela porta. Ele estava com medo de que, se o rapaz saísse, ele não poderia passar mais tempo com o jovem tigre. Ele já havia reclamado e marcado o homem. Ele não queria que ele se afastasse.

“Deixe-me deixá-lo confortável em um dos quartos de hóspedes. Um chuveiro e comida de verdade vai fazer ele se sentir muito melhor. Uma vez que ele esteja estabelecido, você pode vir e vê-lo.” disse Conner, e Stephen assentiu querendo negar-lhe.

Ele olhou para Kevin. O jovem deve ter sentido os olhos nele, porque o tigre finalmente olhou para ele. Aqueles lindos olhos estavam abertos e claros, e seu coração quase parou. Ele tinha sonhado com isso por tanto tempo, esperando e implorando. O momento de silêncio se estendeu para fora, como se alguém apertasse o botão de pausa e deixasse que ele desfrutasse de um momento extra de olhar para seu belo companheiro. Era muito cedo.

Ele queria que o tigre voltasse para a cama na clínica. Ele não queria que ele fora de seu alcance. E se alguma coisa acontecesse com ele? Stephen sentou-se ao seu lado dia e noite, cuidando dele.

Aqueles lindos olhos mostraram um pouco de medo e o lábio inferior do rapaz tremia ligeiramente. Aqueles dois sinais forçaram Stephen a ceder. “Sim, claro.” Ele tentou sorrir,

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mas era quase impossível.

Ele queria Kevin seguro e confortável. Se o jovem precisava estar longe dele, então que assim seja. Ele não seria a causa do medo. Ele não queria mais ver aquele olhar nos olhos de seu companheiro. Ele observou Conner, Kevin e Montana deixarem a clínica. Ele foi até a cama e sentou-se, tocando os lençóis quentes, onde Kevin tinha estado deitado.

Ele tinha imaginado Kevin abrindo os olhos tantas vezes. Nunca em um milhão de anos que ele iria pensar que o tigre iria gritar e gritar por socorro. Ele pensou que Kevin iria olhar para ele, o cheiro de que eram companheiros, e abraçá-lo. Balançando a cabeça, Stephen percebeu quão tolo isso soou. Kevin acordou na clínica, sozinho e desorientado. É por isso que eu nunca deixei a cabeceira de Kevin. Eu não queria ficar longe dele.

Eu não queria que ele acordasse sozinho. Por que eu deixei a clínica? Ele mudou. Eu deveria ter ficado. A culpa o consumia. Tudo o que ele podia ver era o medo nos olhos de Kevin. Ele estava com medo de mim.

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“Quem era o cara de casaco branco?” Kevin perguntou.

Quanto mais ele se afastava do homem mais velho, pior se sentia. Por quê? Ele não tinha nenhuma ideia. Kevin assolou seu cérebro, tentando encontrar alguma memória do médico. Ele desenhou um vazio completo. Será que ele sabia? Teriam se conhecido? A voz e o cheiro do homem tinha sido familiar a ele, mas ele não se lembrava de nada, sua mente ainda uma confusão de nevoeiro. Quanto tempo ele tinha estado clínica da matilha de lobos?

Perguntas correram por sua mente em um fluxo infinito, deixando-o tonto.

“Seu nome é Stephen Pollis. Ele é o médico da matilha e tem estado sentado ao seu lado dia e noite, cuidando de você.” Conner disse a ele.

Kevin sentiu um pouco em pânico. Conner obviamente confiava no médico e ele se apavorou, necessitando ficar longe do homem. Mas agora ele não tinha tanta certeza. Ele estava tão ferrado.

“Está tudo bem. Acalme-se.” disse Conner. “Respire fundo e relaxe. Se incline para mim, estamos dando um passo de cada vez. Estamos quase lá. Tudo está bem.”

“Eu estou bem?” perguntou Kevin, com a voz embargada enquanto sua mente tentava entender o que estava acontecendo.

“Você esteve inconsciente por um tempo. Eu não sei todos os detalhes médicos. A droga está fora de seu sistema e todos os danos internos foram curados.” disse Conner e

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Kevin começou a tomar respirações lentas e profundas.

“Eu podia ouvir todos ao meu redor.” disse Kevin, engolindo o nó na garganta.

Ele nunca tinha tido tanto medo em sua vida. O mundo lá fora continuou se movendo junto, enquanto ele estava preso dentro de seu próprio corpo sentindo-se impotente e sozinho.

“Deve ter sido assustador. Sinto muito.” A voz de Conner era sincera. “Eu gostaria que pudéssemos ter feito mais, mas, honestamente, Stephen realmente cuidou de você. Eu não tenho certeza do que aconteceu antes de eu chegar lá. Eu quero que você saiba que Stephen é um bom rapaz. Ele não dormiu. Ele apenas sentou ao lado da cama e colocou os olhos em cima de você.”

Kevin inclinou-se para a reconfortante consolação de Conner. Era bom ser capaz de, finalmente, falar e sentir, mesmo que ele não era o homem com a voz que o confortava. Ser um prisioneiro em seu próprio corpo era assustador. Acordar com algemas o colocou novamente em um lugar que ele nunca quis, cercado por lembranças que ele tinha enterrado há muito tempo.

Quando eles finalmente chegaram ao quarto, Conner o escoltou para dentro, e aliviou-o sobre a cama. Kevin tomou algumas respirações profundas, sentindo-se exausto depois de apenas caminhar para o quarto.

“Oi, Kevin, eu não tenho certeza se você se lembra de mim. Meu nome é Montana York. Eu sou companheiro do seu irmão.” Kevin assentiu. Ele pensou que ele poderia se lembrar do homem, mas ele não tinha certeza de quando exatamente ou onde. “Quer que eu pegue um pouco de comida, enquanto Conner ajuda você a tomar banho?”

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“Obrigado.” disse Kevin, concordando com o homem.

Ele ainda não tinha certeza de quanto tempo tinha estado inconsciente, mas ele tinha certeza que ele parecia o inferno e ele podia sentir o cheiro próprio.

“Vai ficar tudo bem.” Montana sorriu. Seus olhos eram gentis. Ele deu um leve aceno para Conner antes de deixá-los sozinhos dentro do quarto.

“Você está bem? Você está muito pálido.” Conner tocou sua testa e Kevin assentiu mais uma vez.

Ele estava cansado e se sentiu muito fraco, mas mais do que qualquer coisa ele queria tomar banho e comer alguma coisa. Seu estômago estava vazio.

“E-eu estou apenas confuso.” Ele balançou a cabeça.

“Você vai ficar bem. Eu prometo. Liam e Sam vão ficar muito felizes em saber que você está acordado.” Conner estendeu a mão e Kevin pegou-a, deixando seu irmão puxá-lo mais uma vez.

“Estou com medo.” ele admitiu. Conner o levou para o banheiro conectado ao quarto.

“De quê?” Ele perguntou, parecendo confuso.

“Eu não sei se isso é real ou não.”

Ele estava pensando na mesma ideia por tanto tempo que ele não estava totalmente convencido de que isto era real. E se ele estivesse sonhando? E se esse momento fosse um truque?

Ele estava sendo embalado em uma falsa sensação de calma antes de ser mergulhado novamente na escuridão e dor.

“Confie em mim, isso é real. Venha. Deixe-me ajudá-lo com o seu banho.” Conner colocou

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Kevin contra o balcão antes de abrir o box de vidro do chuveiro e ligar a água.

Kevin levantou a ponta de sua camiseta e tentou puxá-lo para cima. Prendeu a respiração, usando toda a sua força, mas ainda assim ele não podia levantar o material sobre sua cabeça.

Frustração em seu estado enfraquecido o fez rosnar. Ele odiava isso. Conner lhe deu um sorriso simpático e ele ajudou Kevin a retirar suas roupas. Seu olhar demorou no pescoço de Kevin, arregalou os olhos antes que ele educasse suas feições.

“O quê?” Perguntou Kevin, sentindo-se autoconsciente. Ele olhou para baixo e fez uma careta. Ele tinha perdido peso, suas costelas claramente definidas. “Foda-se.” ele gemeu. “Eu parece como o inferno.”

“Vamos.” Conner colocou o braço em torno de Kevin, apoiando-o quando entrou debaixo do jato aquecido.

Kevin segurou a mão de seu irmão para apoio enquanto ele estava debaixo do chuveiro. A água quente caía, lavando a sujeira cobrindo seu corpo, bem como o cansaço que ele estava sentindo.

Levantando o rosto, ele deixou a água atirar-lhe na cara. Deus, isso é tão bom.

“Você quer ajuda para se lavar?” Conner perguntou, e Kevin balançou a cabeça. Não, ele definitivamente não queria seu irmão lavando seu lixo.

“Apenas me dê o sabonete, eu posso cuidar de mim mesmo.” disse Kevin, estendendo a mão, esperando a barra.

“Você tem certeza? Eu posso ajudá-lo, sem que seja estranho.” Conner ofereceu e Kevin abriu os olhos e balançou a cabeça.

“Eu posso fazer isso sozinho.” Kevin disse a ele.

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“Ok.” Conner passou-lhe o sabonete e virou a cabeça, dando a Kevin a privacidade que ele precisava.

Ele correu o sabonete sobre o corpo usando apenas uma mão. Inclinando-se para frente, ele lavou as pernas e começou a tremer com o esforço. Porra! Isso é uma merda. Eu não posso fazer nada. Ele estava fraco como um bebê recém-nascido, mal capaz de usar seus músculos, a maioria dos quais se dissipou, enquanto ele estava amarrado na cama. Dando-se uma sacudida mental, Kevin se concentrou na tarefa em mãos. Ele precisava terminar o banho e obter alguma comida na barriga.

Seu estômago vazio borbulhava e rosnava, implorando para o seu sustento.

Depois de alguns minutos, ele abriu mão com a barra de sabão. “Shampoo, por favor.”

Conner estendeu a mão e pegou a garrafa na prateleira. Ele abriu a tampa e despejou uma quantidade generosa na mão de espera de Kevin. Ele bateu o líquido em cima de sua cabeça e fez o melhor que podia trabalhando na massa suja. Depois de alguns minutos, ele lavou.

“Pronto?” Conner perguntou e Kevin acenou com a cabeça, bocejando.

Seus olhos estavam pesados, fechando enquanto ele estava no meio do banho. Sem o calor atirando na sua pele, ele começou a tremer. Conner jogou uma toalha sobre suas costas e ajudou Kevin a se secar.

Ele não poderia nunca se lembrar de ter estado tão cansado. Ele agora sabia o que o termo "morto em seus pés" significava. Ele deixou seus olhos se fecharem, dependendo de seu irmão para levá-lo de volta para o quarto. Quando sua perna bateu na borda da cama, ele exalou alto e semicerrou uma pálpebra.

"Suba e fique confortável. Parece Montana esteve aqui já. Sopa está no menu hoje à noite.” disse Conner, puxando para trás os lençóis.

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O estômago de Kevin fez um barulho alto e sua boca encheu de água. Droga, ele estava com fome. Ele subiu na cama e gemeu. Suave, tão suave. Moveu-se mais e Conner puxou os cobertores grossos para cima, cobrindo-o completamente. Conner se sentou na beirada da cama e levou a colher a sua boca. Kevin sorriu e abriu larga.

Tomando o primeiro gole do caldo de sopa, a mente de Kevin voltou para um tempo onde seus irmãos, Conner e Liam, cuidaram dele. Os dois homens fizeram o seu melhor para protegê-lo de seu pai, mas, eventualmente, o velho pôs as mãos no McMillian mais novo. O teste não tinha sido tão ruim quanto os danos que o velho bastardo causou à sua família. Ele nunca iria voltar para aquele lugar de novo. Ele não deixou ninguém de valor para trás. Os outros membros da raia tigre sabiam o que estava acontecendo e acompanharam.

O objetivo de seu pai — livrar o mundo da homossexualidade. Ele já tinha se livrado de Sam. Ao fazer isso, ele sentiu que era sua missão se livrar de qualquer shifters que afirmavam que eram gays. Conner, Liam, e Kevin nunca falaram uma vez fora de sua verdadeira natureza. Eles não queriam a reação, mas ainda assim, Kevin pensava que o homem devia ter suspeitado. Caso contrário, por que ele iria testar perigosas drogas dolorosas em seu próprio sangue?

“Shhh, está tudo bem.” Conner limpou suas bochechas e Kevin não podia acreditar que ele estava chorando. “Tente comer mais algumas mordidas e então você pode ir dormir.”

Kevin comeu até que seu estômago estava cheio e os olhos fecharam.

“Boa noite.” Ele sentiu um beijo no topo de sua cabeça antes que ele fosse mais uma vez cercado pela escuridão.

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“Maldito, reivindicou-o?” Conner perguntou ao invadir a clínica novamente. “O que está errado com você?”

Stephen sabia que esta conversa estaria acontecendo assim que Kevin tirasse a camisa, expondo seu ombro. Ele não tinha certeza de que estaria gritando com ele, mas ele estava feliz que não era Kevin.

“Ele é meu companheiro.” disse Stephen claramente.

“Então, você o marcou sem a sua permissão?” perguntou Conner, sua raiva evidente na pequena transformação de suas feições. O tigre estava perto da superfície.

Montana limpou a garganta e fez uma careta para seu companheiro. “Desculpe. Se bem me lembro, você fez a mesma coisa para mim. A única diferença é que eu estava consciente. Você sabe que Stephen, ele é um bom homem.”

“Você está certo.” Conner rosnou com os dentes cerrados.

Era óbvio que ele queria lançar-se contra Stephen e dizer mais, mas manteve a boca fechada graças a Montana. Ele estava feliz que seu companheiro de bando veio em sua defesa.

“Escute, Conner, ele é meu companheiro. Eu tentei tudo que eu poderia pensar para obter Kevin para curar e mudar. Quando eu percebi que ele era meu, eu...” Ele suspirou alto. “Eu só queria que ele acordasse. Você está certo.” Ele acenou com a cabeça. “Eu não tinha a sua permissão.

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Meu único pensamento foi para trazê-lo para fora de inconsciência. Por favor, deixe-me dizer-lhe.

As coisas já têm sido bastante difíceis para ele.”

Conner passou a mão pelo cabelo, bagunçando os fios curtos no processo. “Tudo bem, eu não vou dizer nada. Ajudei-o a tomar banho e vi a marca da mordida, mas Kevin não percebeu. Eu não queria perturbá-lo. Ele já passou por tanta coisa. Acordar em um lugar desconhecido, amarrado à cama, foi muito desagradável para ele. Ele acha que está sonhando.”

“Eu gostaria de nunca ter o deixado sem vigilância. Eu só saí por um instante para conseguir mais café. Quando eu voltei, seus olhos estavam abertos, e então ele gritou por ajuda.” Ele sussurrou a última parte, ainda doía que seu companheiro não o queria por perto.

Ele tentou entender, mas seu coração doía. Kevin estava com medo dele. O jovem acordou desorientado e em um lugar novo. Ele tinha estado dormindo em um minuto e acordado, amarrado a uma cama ao lado. Se ao menos Stephen tivesse retirado as algemas. Se ao menos ele tivesse tirado o jaleco. Se ao menos ele não tivesse deixado o quarto em primeiro lugar. Tantos arrependimentos e não podia fazer nada para mudá-los.

“Stephen, você não fez nada de errado. Você foi buscar mais café, grande coisa. Você tem estado ao seu lado, cuidando dele. Vai ficar tudo bem, cara.” Montana agarrou seu ombro em amigável apoio e Stephen assentiu, mesmo que ele não tivesse certeza se ele concordava.

“Eu ajudei Kevin no chuveiro e dei-lhe um pouco de sopa. Ele está dormindo agora, completamente exausto. Por que você não o checa na parte da manhã? E, deixe o casaco branco para trás.” Conner aconselhado.

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Kevin acordou com uma voz irritada. Ele estava deitado em sua cama mordendo o lábio inferior, sem saber se ele deveria levantar-se ou tentar voltar a dormir. Ele olhou para o teto e ouviu.

Ele reconheceu as vozes de imediato. Era seu pai e Sam novamente. Oh, não. Isso não vai ser bom.

Seu pai parecia não gostar mais de Sam e Kevin não entendia o que tinha acontecido. Sam era exatamente o mesmo. Nada havia mudado.

Depois de alguns minutos, Kevin deslizou para fora da cama e na ponta dos pés para fora de seu quarto. Ele não queria que Sam ficasse sozinho para enfrentar seu pai. Talvez ele pudesse dizer ou fazer alguma coisa para retirar a atenção de seu irmão mais velho? Ele tentou pensar em um plano enquanto se movia pelo corredor, em direção às vozes.

Sam estava de pé ao lado da porta da frente e seu pai tinha seus braços musculosos cruzados.

Eles não estavam sozinhos. Um grupo de homens de sua raia tigre estavam em pé atrás de seu pai.

Por que eles estão aqui? Todos pareciam tão assustadores e Sam estava na extremidade da recepção da raiva.

“Você não é mais bem-vindo aqui.” As palavras de seu pai estavam cheias de ódio e Kevin lentamente recuou, esperando que não fosse vê-lo. Ele não queria que seu pai transformasse essa raiva em direção a ele.

“Eu vou embora.” Sam disse imediatamente, olhando como se ele quisesse ficar longe e rápido.

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Virando as costas, Sam foi para fora. Kevin se aproximou, tentando dar uma olhada melhor.

Sam estava se movendo mais rápido, indo em direção a sua caminhonete. Os homens saíram da casa, seguindo-o, e Kevin orou para que ele tivesse que fazer isso. Vai, vai... Mais rápido. Quando todos estavam do lado de fora, Kevin se aproximou. Ele saiu e se escondeu, cobrindo a boca quando os acontecimentos se desenrolaram.

Um dos homens agarrou Sam, empurrando-o de volta. Seu pai, juntamente com outros membros de sua raia, cercaram Sam em um círculo, movendo-se, insultando-o.

“Você não é bem-vindo aqui. Eu lhe disse o que iria acontecer. Porra, eu avisei.” Seu pai sorriu e Kevin engoliu o nó em sua garganta. Ele nunca tinha ouvido seu pai falar assim. O homem sempre foi um disciplinador religioso, mas isso ele não entendia. O que Sam fez de errado?

Os homens pareciam mover-se como um, então. Eles apressaram o seu irmão mais velho o golpeando com os punhos, garras afiadas e punhal — semelhante a dentes. Sam caiu no chão, rolando e movendo, tentando defender-se, mas isso não parecia bom. Kevin pulou. Ele queria correr para ajudar Sam, mas ele estava muito assustado. Ele não queria enfrentar aqueles homens ou o seu pai. Seus olhos se encheram de lágrimas, escorrendo pelo seu rosto enquanto ele estava lá, assistindo.

O tempo pareceu parar com os grunhidos, gemidos, e um som alto de crack encheu o espaço. Ele nunca tirou os olhos de Sam. Caindo de joelhos, Kevin silenciosamente chorou. Sam parou de se mover. Ele está morto. Sentia-se entorpecido e mal do estômago.

“Despeje-o fora da nossa linha de território” seu pai ordenou.

Alguns dos homens agarraram Sam e carregou ele na parte traseira de sua caminhonete.

Observou-os expulsar e o resto dos homens à esquerda. Seu pai, não, nada disso, ele agora era um

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estranho para Kevin, caminhou de volta para dentro da casa e fechou a porta.

Mordendo o lábio inferior, Kevin respirou fundo e olhou para o céu escuro. Ele foi até a borda do território da raia tigre e viu Sam. Seu ídolo e herói jazia no chão machucado e ensanguentado. Caindo de joelhos, Kevin tocou o corpo de Sam. Afastando-se, ele olhou para suas mãos, cobertas de sangue.

“Sam! Sam!” Kevin gritou, empurrou-se para cima.

Seu coração batendo fora de seu peito, Kevin olhou para suas mãos. Sem sangue. Esfregou os olhos, duro, desejando que ele pudesse remover todas as coisas ruins de dentro de sua mente. Ele empurrou suas lembranças longe por tanto tempo. As drogas tinham ajudado. Ele não tinha sonhado em anos e agora, parecia que tudo estava correndo de volta com uma vingança.

Uma batida suave na porta chamou sua atenção e ele viu quando ela se abriu lentamente, mostrando Stephen. A luz do corredor estava acesa, iluminando o contorno de sua forma e mostrando a preocupação em seu rosto bonito. Kevin percebeu que ele não estava usando o casaco branco. Em vez disso, ele estava vestido casualmente em um par de jeans e camisa.

“Eu ouvi você gritar por Sam. Você está bem? Posso arranjar-lhe alguma coisa? Água?” Ele pairou perto da porta, sem pisar dentro do quarto.

Kevin pigarreou. “Uh... água, por favor.”

Stephen sorriu antes de se inclinar e pegar uma garrafa de água que tinha sido escondida do lado de fora do quarto. “Está tudo bem se eu entrar?”

“Claro.” Kevin balançou a cabeça, sentou-se na grande cama.

Sentia-se mais forte e tinha um pouco mais de controle sobre seu corpo. Parecia

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que o banho, a comida e uma boa noite de sono eram tudo que precisava. Stephen entrou no quarto. Ele moveu-se lentamente, tendo fáceis passos, medidos, como se ele estivesse com medo de assustar Kevin. Ele não podia culpar o homem. Sua reação mais cedo para o médico foi um pouco intensa. Quando ele estava a um braço de distância, ele levantou a garrafa, ainda mantendo um claro limite entre eles. Kevin apreciou o gesto.

Ele ainda não estava pronto para mais contato. Ele não sabia quem o homem era e ainda não confiava nele. As semelhanças com o abuso que ele sofreu no passado e acordar algemado eram um pouco demais para lidar com eles. Levantando o braço, pegou a garrafa de água. “É nova, nunca foi aberta.” Stephen disse a ele.

“Obrigado.” Kevin sussurrou enquanto abria a garrafa e tomou um gole. se sentia bem com o líquido frio indo para baixo.

“Existem diferentes técnicas que você pode usar para testar a si mesmo.” Stephen começou, e Kevin fez uma careta. O que diabos ele está falando? “Eu fiz alguma pesquisa sobre os sonhos e a realidade. Quando você acordar, há um par de coisas que você pode fazer para testar a si mesmo, para ter certeza que é real. Você pode verificar o seu reflexo em um espelho. Se você está sonhando, você verá distorções que normalmente não estão lá. Você não vai olhar como você. Além disso, a leitura é uma boa. As palavras serão distorcidas em sonhos, o texto vai se transformar.”

Kevin balançou a cabeça e tentou sorrir. “Obrigado. Eu vou ter que fazer isso.”

“Houve um estudo feito que encorajou as pessoas a tentar esses métodos ao

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longo do dia e, em seguida, os métodos iria passar para os seus sonhos após a repetição.

Logo, eles foram capazes de descobrir as diferenças entre a realidade e o estado de sonho.” Kevin olhou para Stephen, surpreso. Ele ficou chocado que o homem iria realmente fazer a pesquisa, a fim de ajudá-lo. “Eu poderia lhe trazer um livro e você pode ler uma página a cada poucas horas. Quero dizer... se você estiver interessado.”

O médico tinha soado confiante até a última frase. Ele agora parecia preocupado. Será que ele estava realmente preocupado com o pensamento de Kevin?

“Eu não sei. Foi apenas uma ideia.” Ele balançou a cabeça, parecendo desconfortável. “É uma boa ideia. Obrigado.” Kevin tomou outro gole da água, sentindo-se mais desperto.

“Você se importa se eu me sentar?” Ele apontou para a ponta da cama. “Nós podemos conversar por algum tempo até que você esteja pronto para voltar a dormir, a menos que você esteja cansado agora.”

“Não, isso é bom.” Kevin sorriu levemente, na esperança de aliviar a ansiedade do homem.

Ele realmente não podia cheirar o que ele estava sentindo. Eram os diversos olhares piscando em sua face que lhe denunciavam. Stephen suspirou inquieto antes de sentar na beira da cama. Ele olhou como se ele pudesse derrubá-lo a qualquer momento, mas manteve a distância entre eles do mesmo jeito.

“Eu sou o médico da matilha. Shifter lobo.” Ele parecia sem saber o que dizer, mas continuou mesmo assim. “Eu estive com Gideon desde o início. Na verdade, eu

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cresci aqui na área de Nova Orleans e fui para a faculdade de medicina. Ajudo todos os paranormais na área.”

Deus, isso é desconfortável. Stephen realmente não sabia o que dizer. Assim, ele balbuciava sobre si mesmo, na esperança de que Kevin não achasse que ele era um idiota total. Quando Conner e Montana tinham deixado ele sozinho dentro da clínica, Stephen foi para o seu computador e começou a fazer a pesquisa. Ele olhou para cima tudo o que pode encontrar sobre os sonhos e a realidade. Havia algumas estranhas teorias de voo, pulando de edifícios, mas ele não quis dar a seu companheiro essa informação. Senhor ajude-o se Kevin se machucasse tentando provar que ele estava sonhando quando ele estava acordado.

Kevin tomou goles de água enquanto Stephen tropeçava. “Seus irmãos, Liam e Conner, chamaram o Alfa quando você ficou doente. Gideon me enviou para o seu hotel. É assim que você terminou aqui no O Castelo.” No olhar interrogativo de Kevin, Stephen disse: “Isso é o que nós chamamos este lugar.”

“Eu ia perguntar a Conner sobre isso.” Ele balançou a cabeça. “Eu não tinha certeza de como eu acabei aqui. Eu me lembrei de ir para o Bala de Prata ver Sam, mas que não ocorreu bem.”

“Sam está aqui para vê-lo. Na clínica, quero dizer. Eu usei o seu sangue Alfa para

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ajudar a curar os danos interno.” Que a droga causou, não foi dito.

“Ele está feliz aqui?” Kevin perguntou, com os olhos tristes, e Stephen se perguntou por que.

O que tinha acontecido? Ele sabia pedaços de Sam, Liam, e Conner, mas ele não sabia sobre a história de Kevin.

“Eu acho que sim.” Stephen assentiu, sentindo-se muito melhor sobre a conversa. Kevin estava finalmente começando a interagir com ele e a fazer perguntas.

“Gideon e Sam encontraram um ao outro em algum lugar no centro. Gideon trouxe Sam aqui e todos o receberam. Ele é parte do nosso bando e da família. E agora, Sam tem um companheiro, Charles.” “Ótimo.” Ele sorriu, com os olhos cheios de umidade. Ele piscou para conter as lágrimas. “Eu estou feliz que ele encontrou a todos vocês.”

“Todos vocês são bem-vindos aqui.” Stephen queria estender a mão e confortar Kevin, mas ele permaneceu firmemente plantado na borda do colchão.

“São verdadeiros os rumores sobre esta matilha?” perguntou Kevin, e Stephen assentiu. Ele tinha ouvido muito essa pergunta ao longo dos anos.

“Quando Gideon assumiu como Alfa, a dinâmica do bando mudou. O velho Alfa — pai de Gideon — tomou os restantes dos casais mais velhos e foi para a Europa. A maioria das pessoas queria se aposentar e viajar. Gideon manteve a matilha indo e começou a entrar em contato com vários grupos paranormais, deixando-os saber que ele queria novos membros, homens gays, de preferência, que precisavam de uma matilha.”

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“Estou feliz por esta matilha existir. Estou feliz que Sam encontrou todos vocês.”

Kevin bocejou, seus olhos se tornando meio mastro, e Stephen tomou isso como sua deixa para encerrar a noite.

“Eu vou deixar você dormir um pouco.” Ele se levantou. “Se você precisar de alguma coisa, eu estou por perto.”

“Obrigado, pela água e pela conversa.” Kevin levantou a garrafa de água vazia antes de deixá-la sobre a mesa lateral.

“Sem problemas. Durma um pouco. Vou trazer um lanche em poucas horas.”

Stephen levou um minuto para olhar para Kevin.

O jovem parecia muito melhor, a cor voltou para suas bochechas. Ele sorriu antes de se dirigir para a porta.

“Claro, soa bem.” Stephen ouviu Kevin dizer sobre um bocejo antes de fechar a porta atrás de si.

Respirando fundo, Stephen sorriu. Sentia-se muito melhor agora que ele tinha sido capaz de ver e falar com Kevin Alongando as costas, Stephen sentou-se na cadeira que ele tinha situado fora do quarto de Kevin. Ele tentou ficar confortável, inclinando a cabeça para trás contra a parede e fechando os olhos. Ele não queria estar muito longe de Kevin

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Kevin acordou em um grito silencioso.

Empurrando-se na cama, ele suspirou, sugando o máximo de oxigênio em seus pulmões quanto possível. Ele olhou para a porta do quarto fechado, tentando se acalmar. Estou seguro. Está tudo bem. Você está bem. Olhando ao redor, ele percebeu que ele estava no mesmo quarto. Nada havia mudado. As paredes estavam texturizadas na cor creme quente, e grandes fotografias de arquitetura em preto e branco estavam penduradas em torno do quarto. O sol estava alto, espiando através das pesadas cortinas verdes, dizendo que ele tinha feito isso durante a noite.

O suor cobriu seu rosto e ele pegou o lençol, limpando sua testa. Olhando para baixo, ele notou um livro sentado sobre sua coxa e pegou. Ele se lembrou do conselho de Stephen da noite anterior e assumiu que o médico havia deixado ali enquanto ele dormia. Ao abri-lo para a primeira página, Kevin começou a ler, as palavras claras. Isso é real. Eu estou acordado.

Sua cabeça ainda estava nublada e o tigre que normalmente se escondia sob a superfície estava estranhamente silencioso. Ele precisava mudar e correr. Talvez, então, ele começasse a se sentir como ele novamente. Como era, seus sentidos estavam fora, fazendo-o duvidar de tudo. Ele odiava se sentir fraco. Há muito tempo atrás, quando ele era amarrado a uma mesa de metal, ele fez uma promessa a si mesmo — ele nunca teria medo novamente. No entanto, aqui dentro deste quarto sozinho, ele estava

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com medo.

Jogando as pernas para o lado da cama, Kevin tentou levantar-se. Suas pernas tremiam, lembrando-o mais uma vez o quão realmente fraco ele estava. Xingando dentro de sua cabeça, Kevin cerrou os dentes e obrigou-se a se mover. Eu posso fazer isso. Ele agarrou a borda da mesa ao lado e segurou.

“Boa tarde.” Kevin virou a cabeça para o lado e viu quando Conner entrou no quarto, seguido por Liam e Sam. Sua boca abriu quando viu Sam. Era como se estivesse vendo o homem pela primeira vez. Ele não estava mais sangrando e espancado. Ele estava vivo e bem, com um sorriso no rosto. Umidade encheu os olhos de Kevin e um nó se formou em sua garganta, sufocando-o.

“Oi.” Ele não sabia mais o que dizer. “É bom vê-lo acordado, irmãozinho.” Sam se aproximou e envolveu Kevin em um abraço apertado.

O soluço que ele estava segurando para trás se soltou. Kevin abraçou seu irmão mais velho, agarrando-se ao homem pela sua vida. As lembranças do passado à tona, mas desta vez, Kevin viu um sobrevivente. O mais velho McMillian fugiu de seu pai abusivo. Ele estava feliz, acasalado e seguro.

“Eu sinto muito por não ter voltado para você. Eu não sabia...” Kevin podia ouvir o arrependimento na voz do outro homem. “Quando você estava inconsciente, eu tentei te dizer, mas eu não conseguia encontrar as palavras. Sinto muito, Kevin, você pode me perdoar?”

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“Perdoar você?” Ele fungou, enxugando as lágrimas na camisa de Sam. “Estou muito feliz de ter você de volta na minha vida. Não é culpa sua. Nada do que aconteceu foi culpa sua.”

Sam suspirou. “Obrigado.”

Ele deixou cair os braços e Kevin relutantemente deixou ir, sentindo seu coração mais leve depois de anos de preocupação com Sam. “Como você está se sentindo? Você parece um pouco instável em seus pés. Você precisa de alguma ajuda?” Perguntou Liam, de repente, um passo à frente, a preocupação estampada em seu rosto. Ele ajudou Kevin a voltar para cama. “Quando você acasalou?” Ele inclinou a cabeça para o lado, seus olhos concentrados no ombro nu de Kevin.

“Foda.” Conner sussurrou.

Sentindo-se ainda mais confuso, ele levantou o braço e sentiu o local que Liam estava olhando. A pele era lisa. “Ajude-me a ir para o banheiro.” Ele precisava ver seu ombro.

“Espera, você sabia?” Liam virou-se para Conner.

Kevin sacudiu seu cérebro, perguntas voando através de sua mente a mil por hora. O que diabos eu perdi? Quanto tempo se passou enquanto eu estava preso dentro do meu corpo? Será que eu encontrei o meu companheiro? Aconteceu alguma coisa com ele? O que aconteceu comigo? Onde está o meu tigre? Eu não posso senti-lo. Lágrimas encheram seus olhos enquanto o pânico começou a se estabelecer.

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“Kevin?” Ele ouviu o seu nome, mas não conseguia se concentrar. “Kevin!” Ele voltou para o presente com Conner segurando seu rosto, olhando em seus olhos. “Eu sei que você está com medo, mas eu preciso que você fique calmo.” Ele fez uma pausa.

“Você está seguro.” Kevin assentiu. Ele acreditava no seu irmão. Eles não iriam colocálo em perigo de qualquer maneira. “O seu companheiro...”

“Eu sou seu companheiro.” Kevin virou a cabeça e encontrou Stephen de pé junto à porta do quarto aberta. Kevin balançou a cabeça e Conner soltou seu rosto, dando um passo para trás para dar mais espaço para Kevin ver Stephen. Como era possível? Será que eles tinham uma relação e de alguma forma ele se esqueceu? Ele tinha mais perguntas do que respostas nadando dentro de sua mente.

“Eu... uh... Eu trouxe um lanche.” ele gaguejou quando ele entrou no quarto.

“Talvez devêssemos deixá-los conversar. Voltaremos daqui a pouco.” Conner se dirigiu para a porta com Liam e Sam seguiu seu exemplo.

“Me desculpe, eu esqueci de você.” Kevin sussurrou.

Ele se sentia culpado. De alguma forma, de alguma maneira, ele encontrou seu companheiro e não conseguia se lembrar. Que horrível. Companheiros era uma bênção e ele não conseguia se lembrar de nada sobre Stephen. A única lembrança do homem era de acordar e ver o olhar de pura felicidade no rosto do médico. Ele gritou de terror. Arregalados os olhos, agora ele podia ver a dor e a tristeza nos olhos do homem depois disso. E, claro, ele se lembrou de sua conversa ontem à noite, a voz do homem embalando-o para voltar a dormir depois de outro pesadelo.

“Hey.” Stephen colocou a bandeja sobre o final da cama. “Deixe-me ajudá-lo a

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voltar para a cama. Eu trouxe um pouco de café da manhã. Depois que eu alimentá-lo, podemos conversar. Ok?” Kevin assentiu e deixou que Stephen ajudasse-o. O médico puxou os cobertores para cima, cobrindo-o completamente.

Kevin tentou se concentrar no presente. Este homem era seu companheiro. Ele não podia acreditar. Fazia sentido embora. Ele podia se lembrar de deixar a clínica.

Cada passo era difícil, porque lá no fundo em algum nível inconsciente, ele estava andando para longe do homem que ele deveria estar. Houve uma conexão imediata, mesmo que ele não pudesse cheirar Stephen como seu companheiro. Stephen ficou ao lado dele e levantou a colher da tigela. Ele trouxe-a até a boca de Kevin e ele bebeu o caldo.

“Você não me esqueceu.” Stephen o fitou e Kevin não respondeu. Em vez disso, ele deixou o homem falar, enquanto ele lhe alimentava. “Eu senti uma conexão com você antes mesmo de cheirar você como meu companheiro. Eu tentei de tudo para levá-lo a acordar, mas foi inútil. Uma vez que seu cheiro voltou, eu esperava que se marcasse e reivindicasse você, seu tigre subiria e forçaria uma mudança.”

Kevin ficou em silêncio, tentando digerir o que Stephen apenas disse a ele.

Depois de alguns minutos, ele gemeu. “Meu Deus.”

Ele tinha sido reivindicado sem permissão. Ele não sabia como reagir ou sentir.

Desde que acordou, ele estava desorientado e, agora, ao saber que o homem que estava sentado ao lado dele era seu companheiro — chocou-o além da crença. Isso estava realmente acontecendo? Mais uma vez ele foi colocado em uma posição que o deixou fora de controle de seu próprio destino. Alguém decidiu que era melhor para ele.

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“Eu sei que isto é uma surpresa. Eu estava esperando para dar-lhe mais tempo.

Honestamente.” Stephen balançou a cabeça como se estivesse tentando encontrar as palavras certas. “Eu só queria que você acordasse e eu estava disposto a fazer o que fosse preciso para que isso acontecesse.”

“Eu sinto que eu estou perdendo a porra da minha mente. Eu não sei de nada. Eu não posso cheira você e eu não consigo sentir o meu tigre. Minha cabeça está uma bagunça. E mais uma vez, eu não tive escolha.”

“O que você quer dizer?” Perguntou Stephen, sua voz baixa.

“Meu pai.” Ele cuspiu a palavra com desgosto. “Ele governou minha vida.

Quando ele morreu, eu finalmente me senti livre pela primeira vez. Eu poderia sair daquele lugar e viver. E agora...” Ele balançou a cabeça, sem saber o que dizer.

“E agora eu reivindiquei você sem a sua permissão e você se sente preso mais uma vez.” Stephen suspirou, seus ombros caindo um pouco. “Isso não era minha intenção. Sinto muito.”

Ele levantou-se e saiu do quarto sem dizer uma palavra. Kevin poderia ter gritado e parado ele, mas ele não o fez.

Depois de apenas um par de minutos, Liam voltou para o quarto. “Eu não tive a intenção de foder as coisas para você.”

“Eu sei.” Ele suspirou. “Você não fez. Você vai me ajudar a tomar banho? Eu preciso mudar e encontrar o meu tigre. Eu não posso viver com essa confusão mais.” “É claro.” Liam pegou a mão estendida de Kevin e ajudou-o a sair da cama.

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Uma vez de pé, seu irmão passou um braço em torno da cintura de Kevin e ajudou-o ir até o banheiro. Conner tinha estado dentro da caixa de vidro com ele na noite passada, mas ele não queria muita ajuda hoje. Ele se sentia um pouco mais forte, mesmo que seu corpo ainda estivesse em um estado enfraquecido.

“Se você simplesmente ligar o chuveiro e sair um pouco, eu posso me lavar.”

“Tem certeza?” Liam perguntou, as sobrancelhas franzidas em confusão. “Eu não me importo em ficar lá dentro com você.”

“Eu sei, mas eu preciso fazer isso sozinho.”

“Dê-se algum tempo para se curar.” Liam segurou Kevin quando ele se inclinou para o box de vidro do chuveiro e ligou a água. Ele estendeu a mão sob o fluxo pesado e depois sorriu. “Está pronto. Se você precisar de alguma ajuda, estarei aqui.”

Kevin assentiu e se arrastou para o chuveiro e fechou a porta atrás de si. Ele ficou sob a cachoeira e tentou lavar a confusão para longe. Ele continuou encontrando semelhanças entre seu pai e o bom doutor. Ele sabia que seu julgamento não era justo.

Stephen não tinha sido nada além de bom para ele.

No entanto, ele ainda não conseguia afastar a sensação de irritação que mais uma vez alguém tinha tomado uma decisão por ele, sem o seu consentimento.

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Stephen tinha dormido horrivelmente na noite anterior. Sentando em uma cadeira dura ao lado da porta do quarto de seu companheiro não era o ideal. Não foi relaxante, mas ele não queria estar longe de Kevin apenas no caso do tigre precisar dele. Esta manhã, ele correu as escadas para pegar o café da manhã para o rapaz. Ele estava andando de volta até as escadas com uma bandeja cheia de comida quando ele ouviu a conversa de Kevin com seus irmãos.

Ele entendia a irritação de Kevin e não perturbaria Kevin ainda mais do que já estava, ele deixou, dando ao jovem algum espaço. Deixar o quarto era uma das coisas mais difíceis que ele já tinha feito. Seu lobo gemeu e gritou, implorando-lhe para voltar e segurar o tigre, mas já era tarde demais. Com o coração na garganta, Stephen desceu um degrau de cada vez e saiu pela porta da frente.

O vento soprava, refrescando sua pele aquecida. As árvores e grama longa oscilavam, convidando-o a mudar e correr. Stephen tomou uma respiração profunda do ar limpo e começou a despir sua roupa. Pelos castanhos escuros brotaram e cresceram ao longo de sua pele, cobrindo-o quando seu corpo mudou. Ele caiu no chão e deu a si mesmo uma sacudida. A ligeira queimadura moveu através de seu sistema, aumentando seus sentidos. Ele ergueu o rosto e soltou um uivo triste antes de saltar fora da varanda e correr, deixando O Castelo atrás dele.

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Kevin levou quase o dobro da quantidade de tempo e esforço para sair. Como um shifter, ele sabia que ele deveria ser mais forte e mais rápido, mas ele não era. Era como se tivesse perdido a força e a capacidade que a maioria dos shifters possuía. De pé atrás da grande casa estilo fazenda, Kevin tirou os moletom e a camiseta que ele estava usando. O vento lambeu sua pele nua e ele estremeceu, fechando os olhos.

Kevin focou internamente, em busca de seu tigre. O tempo passou lentamente e ele ainda não conseguiu encontrar o animal que normalmente vagava logo abaixo da superfície. Frustração e medo o encheram enquanto as lágrimas queimaram as costas dos seus olhos. Onde você está? Por que eu não posso encontrá-lo? Kevin empurrou para fora todos os pensamentos negativos e se concentrou. Finalmente, depois de mais de alguns minutos, ele encontrou o seu tigre, escondido nas profundezas da escuridão.

“Está tudo bem?” Perguntou Sam, chegando ao lado dele. Ele nunca tinha ouvido a abordagem o homem.

Kevin suspirou. “Eu não consigo mudar.”

“Talvez o seu tigre precise de um pouco de incentivo. Você não se sentia muito seguro recentemente. É uma boa possibilidade de que você empurrou seu tigre dentro de você para mantê-lo seguro.” Sam soou tão confiante, lembrando Kevin da maneira como ele costumava ser todos os anos antes de seu pai estragar tudo.

“Como posso fazer isso?” Ele perguntou, realmente não tinha a menor ideia.

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“Seu animal só precisa ser convencido de que ele está seguro e vai ser amado e protegido.” Kevin olhou para Sam e se perguntou como ele faria isso. “Deixe Stephen ajudá-lo. Ele é seu companheiro e é um bom homem.”

“Como eu vou confiar em um estranho? Meus sentidos estão bagunçados. Eu não posso nem cheirar ele como meu.”

“Você confia em mim?" Sam perguntou, e Kevin concordou imediatamente. “E quanto a Conner e Liam?” “É claro.” disse ele. As únicas pessoas que ele tinha confiança eram em seus irmãos.

“Então, acredite que estamos falando a verdade. Stephen é o seu companheiro.

Ele está lá fora, agora, correndo em sua forma de lobo choramingando pelo seu tigre.

Feche os olhos.” Kevin seguiu a ordem de Sam e fechou os olhos. “Diga ao seu tigre que você precisa encontrar o seu companheiro. Diga-lhe que o destino te abençoou tanto com um maravilhoso, carinhoso, amoroso homem. Você precisa acreditar.”

“E se...” ele começou, mas Sam o interrompeu.

“Não, você precisa acreditar. Nós não mentiríamos para você ou o colocaria em perigo.” disse Sam com confiança, e Kevin assentiu.

Era tudo verdade. Seus irmãos sempre estiveram lá para ele. Liam e Conner protegeram-o, fazendo o seu melhor para protegê-lo de seu pai. Sam foi ótimo quando ele morava com eles e Kevin sabia que seu relacionamento iria crescer agora que tinham se reconectado. Concentrando-se, Kevin cavou fundo e encontrou seu tigre.

Em poucos minutos, ele sentiu a mudança começar a correr através de seu sistema,

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assumindo o seu corpo.

Abrindo os olhos, ele sorriu quando viu a pele laranja e preto cobrir o seu braço.

O pelo grosso cresceu, cobrindo seu corpo quando ele mudou em sua forma de tigre.

Ele caiu no chão e soltou um rugido. Ele respirou fundo, e categorizou todos os vários cheiros. Era bom finalmente ter a cabeça limpa. Vivendo em um estado nebuloso de espírito foi quase duro viver para um shifter. Movendo-se ao lado de Sam, ele esfregou contra o seu irmão, dando-lhe carinho.

Sam deu-lhe um arranhão atrás da orelha. “Vá encontrar Stephen e trazê-lo para casa. Ele precisa de você.” Kevin balançou a cabeça antes de correr.

As patas de Kevin batiam no chão, cavando a superfície úmida quando ele empurrava-se para a frente. Era bom finalmente estar livre em sua pele. Esticando seus músculos, ele seguiu seu nariz enquanto ele tecia entre as árvores cobertas de musgo. A paisagem era bonita, a grama grossa e cheia de mato. Seria fácil se esconder e dormir à tarde, uma vez que o clima esquentou.

Um cheiro de terra e pinheiros fez cócegas em seus sentidos e Kevin tomou uma curva à direita. Não demorou muito para que ele encontrasse o que estava procurando — o lobo bonito. Ele reconheceu Stephen imediatamente. O lobo e o homem compartilhavam os mesmos olhos. O shifter lobo olhou para ele e Kevin encontrou-se congelado. Depois de quase um minuto apenas olhando um para o outro, Stephen lentamente rondou em sua direção. O lobo fez um som sexy no fundo da garganta e Kevin sentiu a lavagem de som em cima dele, fazendo-o estremecer de prazer. Ele é meu companheiro. Kevin sabia sem dúvida.

Quando Stephen encurtou a distância, ele se aproximou e se esfregou contra

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Kevin. Ele acariciou seu pescoço. Em seguida, ele bateu a língua sobre o rosto peludo de Kevin. Amando a atenção, Kevin permaneceu imóvel. Depois de um minuto de lambidas e beijos, Kevin ronronou com apreço, acariciando o lobo em troca. Entre o cheiro do lobo e do carinho, ele sentiu seu aquecimento do sangue e a necessidade dentro dele aumentando. Ele precisava de mais. Ele queria que seu lobo mudasse. Ele queria sentir os beijos nos lábios, aquela língua em sua boca.

Stephen deve ter cheirado sua excitação, pois ele deu um sorriso de lobo a Kevin antes de mudar. Seu corpo ondulou, recuando os pelos e a forma do corpo mudou, tornando-se humano. Logo, um muito lindo, bastante despido Stephen ajoelhou-se diante dele. Droga... Ele é muito gostoso!

“Você é um tigre bonito, Kevin.” disse Stephen quando ele lentamente empurrou seus dedos através do pelo de Kevin. Ele massageou atrás de suas orelhas e Kevin inclinou a cabeça, esfregando-se contra o homem — seu companheiro. Isso é tão bom. Ele ronronou, movendo a cabeça para cima e para baixo, persuadindo Stephen a continuar a acariciá-lo. “Você gosta disso, huh?”

Depois de alguns minutos, Stephen passou os braços em volta do pescoço de Kevin, abraçando-o. “Eu sinto muito por ter marcado você sem a sua permissão. Eu estava errado. Não importa se minhas intenções fossem apenas boas. Eu ainda tomei a decisão longe de você. Você vai mudar para que possamos conversar?”

Kevin iniciou sua mudança. Seus membros tremiam quando seu corpo começou a mudar de forma. Não demorou muito para ele recuperar sua forma humana.

Ajoelhando na frente de seu companheiro, eles inspecionaram um ao outro usando apenas seus olhos. Olhando para cima e para baixo, ele memorizou o corpo musculoso do homem mais velho. A excitação cresceu entre eles, o que tornou impossível manter

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suas mãos para si mesmo por mais tempo.

Stephen ergueu a mão e, usando o polegar, ele o esfregou sobre os lábios de Kevin. “Você é tão bonito. Esperei muito tempo para encontrar o meu companheiro e eu não posso acreditar o quanto o destino me abençoou. Eu espero que você seja capaz de me perdoar.”

“Eu te perdoo.” Kevin assentiu. Ele podia ver a sinceridade nos olhos de Stephen. “Eu só não quero que você tome decisões por mim. Nós somos companheiros, somos iguais. Eu lidei com outras pessoas me dizendo o que fazer parte da minha vida e eu não posso mais fazer isso.” disse ele honestamente. “Eu preciso estar no controle da minha vida. Prometi a mim mesmo.” “É claro.” Stephen assentiu. “Eu entendo completamente. Você está admitindo que eu sou o seu companheiro? Você pode me cheirar como seu?” Ele perguntou, e Kevin sabia que o homem queria ouvir as palavras. Era importante.

“Sim, você é meu companheiro. Me desculpe, eu não poderia cheirar você mais cedo.” Ele empurrou uma mão através de seu cabelo, perguntando por que seus sentidos tinham estados tão ferrados antes. “A mudança na minha forma de tigre mudou tudo. Eu fui capaz de encontrá-lo. Eu não quero perder o meu futuro por causa do meu passado.”

Stephen moveu a mão, traçando mandíbula e as bochechas de Kevin, antes de enfiar os dedos pelo cabelo de Kevin. Ele segurou a parte de trás do seu pescoço e puxou-o para perto. Eles estavam a um sopro distância e Kevin esperou até que finalmente, seus lábios se tocaram. Inclinando-se para frente, ele se misturou no homem. Pele nua quente tocou a pele nua e Kevin gemeu.

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Meu Deus. Estou tão feliz que eu não perdi este homem por muito tempo.

Stephen beijou Kevin com toda a emoção que ele sentia e manteve enterrado desde que farejou o tigre como seu companheiro. Ele manteve uma mão atrás da cabeça de seu companheiro, segurando-o firme. Com a outra, ele arrastou-a pelo braço do rapaz para seu quadril. A pele de Kevin era suave, quase cremosa ao toque. Ele era magro e atlético, embora um pouco mais magro do que ele deveria ser, na opinião de Stephen. Estar inconsciente havia afetado seu companheiro e Stephen queria abraçá-lo, alimentá-lo e cuidar dele.

Mudando um pouco, sentiu o pênis de Kevin, duro e destacando-se orgulhoso contra o seu próprio, e estremeceu. Ele gemeu, seus quadris balançando e rolando e Kevin imitou seus movimentos. O beijo continuou, nenhum deles disposto a recuar pela primeira vez. Havia tantas coisas que queria fazer. Onde eu posso mesmo começar?

Ele esteve fantasiando sobre o jovem por tanto tempo. Sentado ao seu lado da cama, cuidando dele dia e noite, e agora, ali estava ele em seus braços.

Ele queria mais. Ele precisava tocar, beijar e lamber seu companheiro. Ele queria o prazer do jovem homem, para ver seu belo rosto corado chegar. Ele queria ouvir o seu nome na boca de Kevin. Tremendo de antecipação, Stephen deslizou a mão fora do

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quadril de Kevin e moveu entre eles. Ele pegou seu pênis antes de encontrar o de Kevin e segurar a carne aquecida junta.

Kevin afastou-se para trás e gritou: “Oh, foda-se!”

Kevin agarrou os bíceps de Stephen enquanto movia seus quadris, bombeando seu pênis mais rápido dentro do aperto forte de Stephen. “Estou perto... não vou durar...” Ele ofegou antes de jogar a cabeça para trás e gritar: “Stephen!”

Ele observou o pênis de Kevin jorrar sêmen em si próprio e rosnou. “Nossa, você é tão sexy, porra.” Seus dentes afiados e alongados. Ele queria marcar seu companheiro novamente, desta vez com a sua permissão.

Os olhos de Kevin abriram e ele inclinou seu pescoço. “Morda-me. Reivindiqueme.”

Stephen não precisava ser solicitado duas vezes. Inclinando-se para frente, ele mordeu a carne do ombro de Kevin. O gosto do sangue de seu companheiro o empurrou sobre a borda e ele gozou, disparando seu sêmen para o estômago de Kevin.

Afastando-se, ele lambeu sua marca antes de expor seu próprio pescoço.

Kevin atingiu rápido e dor cravou através de seu ombro antes de rapidamente se transformar em prazer. Arrepios irromperam sobre sua pele e seu corpo inteiro formigava. Eu nunca soube que me sentiria tão bem.

Kevin lambeu seu ombro e Stephen murmurou: “Uau,” em reverência.

“Sim, eu sei.” Kevin sorriu e Stephen riu.

“Precisamos de uma cama.”

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Stephen levantou-se e estendeu a mão, ajudando Kevin a ficar de pé. “Vamos.”

Ele queria colocar seu companheiro para baixo em uma cama e amá-lo corretamente. Este momento fora na luz do sol foi incrível, mas ele precisava de uma cama macia para o que vinha a seguinte.

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Stephen agarrou a mão de Kevin e praticamente correu para a casa. Ele não tinha uma casa privada na propriedade, como alguns dos outros membros do bando. Em vez disso, ele tinha uma suíte dentro da casa principal. À medida que se aproximava, ele notou algum dos outros sorridentes, mas nenhum deles disse uma palavra quando passaram por eles, e foram direto para o quarto. Ele fechou a porta do quarto e rapidamente trancou-a.

Kevin abriu a boca para falar, mas antes que ele pudesse dizer uma única palavra, Stephen empurrou-o contra a parede e tomou posse de seus lábios. Empurrando a língua na boca de seu companheiro, Stephen provou o mais belo homem — seu companheiro. Kevin rosnou perigosamente antes de tomar o controle e inverter suas posições. Ele empurrou Stephen para trás com firmeza na superfície dura, chocando o lobo.

O tigre segurou-o imóvel e Stephen percebeu o que tinha feito, outro erro. Levaria tempo para ele conhecer o rapaz e para entender tudo o que ele tinha passado. Sem algemas, nenhuma subordinação, quaisquer decisões tomadas sem o meu companheiro, e tentar não ser excessivamente agressivo. A infância de Kevin não tinha sido ideal e Stephen sabia que ele precisava relaxar e levar as coisas a um ritmo mais lento.

Kevin pareceu sentir a agitação interna de Stephen.

Ele quebrou o beijo e mudou-se de joelhos em um movimento fluido. Stephen ofegava enquanto ele olhava para Kevin. Essas características inocentes e a luxúria brilhando em seus olhos quase tiveram Stephen vindo. Kevin era a perfeição. O jovem piscou para ele, sorrindo maliciosamente antes de engolir o pênis rígido de Stephen em sua garganta em

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um só gole. Os olhos de Stephen saltaram para fora de sua cabeça e sua boca abriu, todo o seu corpo tremia.

Ele rapidamente descobriu que não era apenas o sorriso de Kevin que era mau, mas sua boca. A umidade quente que cercava seu pênis duro era muito mais do que qualquer coisa que ele já tinha experimentado. Kevin segurou todo o comprimento em sua garganta antes de lentamente puxar para trás. Ele olhou para Stephen durante todo o tempo, com os olhos brilhantes, fazendo com que brilhasse verde e dourado. Ele sabe o que está fazendo comigo. Ele deslizou a língua para cima e sobre a cabeça do eixo de Stephen, girando-o em torno de sua glande, e lambendo o pré-sêmen.

Ele segurou a base do pênis de Stephen com uma mão, segurando-o com firmeza enquanto ele começava sacudir a cabeça. Para cima e para baixo. Ele alternava o ritmo.

Rápido... Mais rápido... Lento... Pausa. Ele repetidamente brincou com Stephen, deixando-o louco e empurrando-o para a borda antes de arrastá-lo de volta. Ele gemeu. Ele estava gostando da deliciosa tortura de seu companheiro.

Suas garras cresceram e ele afundou as unhas afiadas na parede para se firmar. Ele queria chegar e assumir o controle, colocando o rosto do rapaz, mas ele não queria que Kevin parasse. O calor quente e úmido em torno da cabeça de seu pênis estava deixando louco. Ele rosnou quando o formigamento viajou diretamente para baixo de sua coluna para suas bolas. Kevin chupava a cabeça como um picolé.

“Eu estou chegando perto.” ele ofegou, tentando obter um aperto e controlar a si mesmo. Por mais que ele quisesse que isso durasse, ele queria afundar seu pênis em seu companheiro e reclamá-lo de verdade.

Uma das mãos de Kevin serpenteava em torno da bunda de Stephen, o dedo do

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rapaz esfregou entre suas bochechas. Ele ofegou, sentindo-se um pouco nervoso. Tinha sido um tempo desde que ele esteve no fim da recepção. Na verdade, em todos os cenários que ele fantasiava com Kevin, nem uma única vez foi o tigre levando-o. Kevin chupou seu comprimento de volta para baixo em sua garganta apertada e ao mesmo tempo ele pressionou um dedo dentro da bunda de Stephen. Houve um aperto, mas só durou um momento antes de as paredes de seu canal esticar para acomodar os dedos do rapaz, primeiro um e em seguida, um segundo.

Ele cerrou os dentes, sentindo-se em pânico, mas isso mudou quando o dedo de Kevin tocou sua próstata. Seus olhos rolaram em sua cabeça. Ele não poderia se concentrar nos dedos por muito tempo, não com a pressão de sucção em seu pênis. Stephen soltou um uivo. Faíscas atravessaram o seu traseiro quando Kevin esfregou sua próstata, mais rápido.

Santo inferno!

Faíscas de prazer percorreram o corpo de Stephen e suas coxas tremiam, anunciando seu orgasmo iminente. Suas bolas puxaram firmemente e ele finalmente deixou ir, atirando jatos de esperma na boca de Kevin.

Havia muito sobre o passado de Kevin que ele não iria compartilhar com Stephen, apesar de serem companheiros. Tendo o homem mais velho sabendo todos os detalhes não mudaria nada. Na verdade, Kevin sabia que o oposto era verdade. O médico seria gentil e

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ele provavelmente iria tratar Kevin diferente. Ter um companheiro que andava em cascas de ovos não era sua ideia de um relacionamento.

Quando Stephen empurrou-o contra a parede, ele entrou em pânico. Essa luta ou fuga instintiva tinha chutado, mas o tigre só mudou suas posições e tornou-se o agressor.

Stephen parecia em pânico, mas a linguagem corporal do homem e o cheiro alteraram quando Kevin caiu de joelhos. O gosto do lobo explodindo na sua língua era um afrodisíaco. Colocando mais um beijo na cabeça do pênis flácido de Stephen, Kevin levantou-se lentamente.

“Você é somente topo?” perguntou Kevin. Ele podia adivinhar a resposta a partir da linguagem corporal de Stephen, mas esperou pacientemente para ouvir o que Stephen tinha a dizer.

“Tem sido um longo tempo desde que eu estive no fim da recepção. Eu não me oponho a ela.” Stephen disse-lhe, ainda encostado na parede. Ele não estendeu a mão, e Kevin estava preocupado que o lobo iria agir de forma diferente agora que ele tinha mostrado seu lado mais agressivo.

Kevin recuou ligeiramente. Ele odiava o espaço, especialmente depois de tudo o que tinha feito. Ele não se lembrava de ter vindo tão difícil em sua vida, quando tinha estado fora juntos. Agora, ele se sentia estranho. Ele não foi muito longe antes que uma mão alcançasse e tocasse seu braço.

“Por favor.” Stephen sussurrou antes de limpar a garganta. “Eu não tenho certeza do que dizer. Eu não quero fazer nada de errado. Você é meu companheiro. Eu sei que vai demorar algum tempo para conhecer um ao outro, mas, por favor, fale comigo. Diga-me o que você quer. O que você precisa.”

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Essas palavras suavizaram o coração de Kevin e ele baniu o passado onde ele pertencia. Ele tinha o futuro de pé na frente dele e ele não iria deixar que fosse arruinado.

Suspirando alto, ele sorriu, e Stephen lentamente sorriu de volta para ele. O momento desconfortável desapareceu enquanto ele olhava para os olhos cor de chocolate do lobo.

“Eu não me importo quem é o topo. Enquanto nós estivermos cara a cara, isso é tudo que importa para mim. Eu quero ver você.”

Dando um passo em direção a ele, Stephen estendeu a mão e gentilmente acariciou sua bochecha. “Tudo o que te faz feliz vai me fazer feliz.”

“Eu quero que você faça amor comigo.” Kevin disse a ele, e Stephen deu mais um passo, alinhando seus corpos mais uma vez.

Ele deu um beijo doce na boca de Kevin antes estender a mão. Kevin pegou, entrelaçando os dedos, e desta vez, eles caminharam lado a lado para a cama king-size Califórnia.

Kevin subiu na cama e Stephen abriu uma gaveta na mesa ao lado. Ele retirou um tubo de lubrificante antes de se juntar a Kevin. Ele se situou no centro e o lindo lobo rastejou em direção a ele, situando-se no meio das pernas abertas de Kevin. Ele veio em cima dele lentamente, como se dando a Kevin tempo para se adaptar. Uma vez que seus corpos se tocaram, Kevin inalou o cheiro único de seu companheiro, relaxando com o peso adicional.

Seus lábios se encontraram em um beijo apaixonado e Kevin passou os braços em volta do pescoço de Stephen, sentindo-se seguro. Ele não se sentia assim em um tempo muito longo. Era bom deixar ir e apenas sentir pela primeira vez. Ele não precisa se

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preocupar com que nada de ruim aconteça. Ele estava com seu companheiro. Stephen beijou seus lábios mais uma vez, antes de colocar um beijo de boca aberta em sua mandíbula e pescoço.

Inclinando-se para trás, Stephen abriu a tampa da garrafa de lubrificante e molhou alguns dedos. Ele olhou nos olhos de Kevin enquanto ele movia uma mão entre a fenda da bunda de Kevin. Ele usou apenas a ponta de seu dedo para espalhar o lubrificante em seu buraco em um movimento circular. Kevin relaxou quando Stephen lentamente o massageou antes de empurrar gentilmente um dedo além do apertado anel de músculos.

Ele fez uma pausa, em seguida, e, usando a outra mão, tocou a barriga de Kevin, deslizando a mão no peito antes de beliscar um mamilo.

“Você é tão lindo, Kevin. Eu estive sonhando com você por tanto tempo. É difícil acreditar que isso é real, que você está na minha cama.” Ele facilitou o dedo antes de empurrá-lo mais uma vez. “A nossa cama.” Kevin engoliu a emoção ameaçando borbulhar com essas palavras. Ele estava finalmente em casa.

“Adicione outro dedo. Eu quero sentir você dentro de mim.”

Stephen pegou a garrafa de lubrificante, adicionando mais do fluido de seda antes de deslizar um segundo dedo no canal de Kevin. Ele podia sentir tudo de forma tão clara, o estiramento leve e a queimadura seguida rapidamente por puro prazer. Gemendo, Kevin moveu os quadris sem descanso.

“Calma, nós estamos levando isto lento.” Stephen murmurou, aliviando os dedos para fora, em seguida, de volta com gentileza que ele estava vindo a esperar do lobo.

O tempo parecia lento enquanto Stephen trabalhava seus dedos dentro e fora da

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bunda de Kevin, tesourando-os e esticando-o. Depois de algum tempo, ele acrescentou um terceiro dedo e atrelou a glândula de Kevin.

“Ah Merda! Faça isso de novo.” ele balbuciou. “Mais uma vez! Bem ali.”

“Você está quase pronto, amor. Você consegue me sentir dentro de você? Sua bunda é tão perfeita, que se estende em torno dos meus dedos. Logo, eu vou deslizar meu pênis bem aqui.” Ele apertou contra próstata de Kevin.

“Stephen!” ele gritou o nome de seu companheiro, o seu clímax ameaçando explodir a partir de seu eixo.

Ele agarrou a roupa de cama e ofegou, tentando segurá-lo. Ele não queria vir até Stephen estivesse enterrado profundamente dentro dele. Ele queria sentir pênis do homem.

Stephen sorriu para ele. “Eu acho que você está pronto para o meu pênis.”

“Sim, faça-me seu.” Kevin disse a ele.

O lobo de Stephen uivava de excitação dentro de sua mente, pedindo-lhe para fazer exatamente isso, para fazer Kevin dele em todos os sentidos. Parte dele queria virar o jovem sobre suas mãos e os joelhos, e bater o pau na bunda bem lubrificada do homem.

Mas ele nunca faria nada para prejudicar a confiança que eles tinham estabelecido.

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Agarrando a garrafa de lubrificante, ele cobriu seu eixo rígido com uma mão trêmula. Ele precisava que isso fosse perfeito para o seu jovem companheiro.

Levantando uma das pernas de Kevin sobre seu antebraço, ele guiou seu pênis para a bunda de Kevin. Stephen pressionou firmemente até que a cabeça de seu pênis violou o músculo guardião de Kevin. Seu doce tigre gemeu e Stephen congelou, esperando até que o homem abaixo dele relaxasse.

“Apenas relaxe.” Stephen murmurou. “Tome uma respiração profunda. Eu não estou indo me mover até que você esteja pronto, está bem?”

“Estou pronto. Eu preciso de mais.” Kevin disse a ele.

Movendo os quadris, Stephen estremeceu quando seu pênis foi engolido pelo traseiro apertado de seu companheiro. Stephen caiu em cima de Kevin, necessitando de contato pele-a-pele, e gemeu. Ele estava totalmente encaixado dentro de seu companheiro.

Nunca tinha se sentido tão incrível. Ele descansou seu peso em um braço, enquanto com a outra acariciava o peito e a barriga de Kevin. Ele gentilmente beliscou um mamilo primeiro, depois o outro, antes de massagear seu quadril.

“Você é tão bom. Oh Deus.” Stephen gemeu.

“Assim como você.” Kevin ofegava enquanto ele se contorcia. “Preciso de mais.

Você não tem que ser tão lento ou suave. Estou bem.”

Isso era tudo que Stephen precisava ouvir. Ele começou a mover os quadris, empurrando para a frente e para trás, construindo um ritmo.

“Meu companheiro.” ele murmurou, sua voz cheia de admiração. “Você sente... Eu

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não tenho palavras, Kevin. Eu amo estar enterrado dentro de você. Eu amo sentir próximo de você. Nós pertencemos um ao outro.”

O gemido de Kevin se transformou em um grunhido quando Stephen girou seus quadris. “Eu preciso de mais. Foda-me como se você dissesse isso. Eu quero sentir seu pau batendo em mim.”

“Foda, sim.” disse Stephen entre os dentes cerrados.

Ele rapidamente trocou de posição, subindo de joelhos. Estalando seus quadris força, Stephen ajustou seu ângulo. A mudança ajudou a bater na próstata do tigre. Uma e outra vez, a cabeça de seu pênis atingiu a glândula do tamanho de uma noz.

“Stephen!” Kevin gemeu. Seu corpo resistia, os quadris movendo-se em sincronia com Stephen. “Não pare... tão perto... tão perto... quase.”

Os gritos de prazer de Kevin e os balbucios despertaram algo selvagem dentro de Stephen. “Você é meu, Kevin. Meu companheiro!” Seus dentes alongaram, preparando para quando ele tivesse que afundá-los no ombro de seu companheiro mais uma vez.

“Sim.” disse Kevin, seu corpo trêmulo. “Seu, eu sou seu. Morda-me. Afundar seus dentes no meu ombro.” Ele expôs a coluna suave de seu pescoço.

Stephen agarrou o duro, pênis balançando de Kevin. Ele queria morder seu companheiro, enquanto o tigre viesse. Ele acariciou uma vez, duas vezes, e seu gato selvagem rugiu de prazer, seu corpo sacudia. Jatos brancos leitosos de sêmen dispararam entre eles e Stephen se inclinou para frente, batendo rápido e afundando os dentes no ombro de Kevin. Seu companheiro gritou, seu traseiro apertou o cerco sobre seu pau, mandando-o sobre a borda. Bombeando os quadris descontroladamente, Stephen veio dentro de seu companheiro.

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Kevin flutuava em uma nuvem macia, seu cérebro separado de seu corpo. Arrepios irromperam sobre sua pele fria e ele estremeceu de prazer. Seus olhos estavam fechados, ele sabia muito, mas ele não conseguia mover seu corpo. Ele foi uma pamonha completa, afundando ainda mais no colchão. Ele abriu a boca para falar, mas nada saiu. Depois de quase um minuto, Stephen rolou-os para o lado, seu membro amoleceu e escorregou para fora da bunda de Kevin.

O homem mais velho foi para trás de Kevin, envolvendo seus braços ao redor de sua cintura e puxando-o para perto. Ele acariciou o pescoço de Kevin e beijou seu ombro. Era tão bom estar dentro dos braços de Stephen.

“Uau,” ele arrastou, mal conseguindo falar. “Eu nunca...” Kevin parou e balançou a cabeça. Ele não conseguia encontrar as palavras certas.

“Eu também não.” Stephen riu. “Quero dizer... Eu tenho, mas nunca desse jeito.”

Kevin se moveu, acariciando suas costas contra o peito de Stephen. Ele fechou os olhos, apreciando o silêncio. Não demoraria muito para ele adormecer. Desta vez, ele não tinha medo de sonhar. O que quer que apareça dentro de sua cabeça, ele acordaria nos braços de Stephen e em sua cama.

“Você acha que poderia ser feliz aqui comigo?” perguntou Stephen calmamente. Ele não deu a Kevin uma chance de responder. Em vez disso, ele continuou. “Eu sei que em sua casa não foi uma pessoa feliz, não como você merecia, mas eu realmente gostaria de fazer

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deste um lar feliz para você. Se você me deixar, eu vou te fazer feliz.”

“Estou feliz com você. Eu não me sentia assim há muito tempo. Não importa onde eu more, contanto que estejamos juntos. Sam e Conner estão ambos acasalados agora. Sei que vou ficar aqui em Nova Orleans com a matilha. Eu estava pensando em ficar aqui, antes de nos conhecermos. Não há uma casa para voltar.” Kevin disse a ele honestamente.

Conner, Liam, e Kevin nunca planejaram voltar para onde a raia tigre vivia. Ele realmente não se importava com o que aconteceu com essas pessoas. Eles eram fracos e permitiu que seu pai abusasse de suas próprias crianças. Eles foram mortos com ele. As únicas pessoas que importavam eram os seus entes queridos — seus irmãos e agora, seu companheiro.

Kevin bocejou e virou a cabeça, procurando os lábios de Stephen. Seu companheiro sorriu e rapidamente capturou sua boca em um beijo rápido.

“Deixe-me pegar algo para nos limpar e então podemos tirar um cochilo.” Stephen colocou mais um beijo em seus lábios antes de se afastar de Kevin.

Stephen desceu da cama e Kevin rolou, observando sua bunda enquanto ele caminhava para o banheiro. O homem era tão sexy. Ele observou os músculos flexionar enquanto se movia para fora de vista. A água espirrou na pia e Kevin fechou os olhos, ouvindo os movimentos de Stephen. Escuridão o cercou e Kevin sorriu.

Quando algo quente e úmido o tocou, Kevin saltou, seus olhos voando aberto.

“Desculpe, não queria assustá-lo.” disse Stephen. Ele levantou o pano. “Posso colocar você para baixo e te limpar um pouco?”

“Claro.” Kevin rolou para suas costas e Stephen começou a limpá-lo.

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Stephen parecia perdido no que ele estava fazendo enquanto ele gentilmente movia o material de algodão para baixo do estômago de Kevin, abdômen, virilha, e, finalmente, sua bunda. Kevin soltou um gemido quando o pano quente e úmido tocou suas bolas. Seu pênis começou animar-se, mais uma vez, gostando da atenção.

“Será que o meu pequeno tigre quer mais?” Stephen perguntou com uma piscadela.

Ele sabia que Kevin estava meio dormindo, mas o cheiro de excitação encheu o ar entre eles.

“Eu quero, mas eu mal posso manter meus olhos abertos.” Kevin bocejou mais uma vez.

“Deixe-me te abraçar e nós podemos ficar um pouco de olhos fechados.” Stephen levantou-se e voltou para o banheiro.

Ele lavou a toalha antes de limpar-se. Ele jogou no cesto de roupa e correu de volta para a cama quente e o tigre esperando por ele. Subindo sobre o colchão macio, ele puxou os cobertores para cima, cobrindo-os, antes abraçar Kevin por trás. Ele passou os braços ao redor da cintura de Kevin, colocando o peito contra as costas do jovem. O tigre soltou um suspiro de satisfação, sua respiração já pesada com o sono.

Stephen não podia deixar de sorrir. Ele tinha sonhado com isso por tanto tempo. Ele

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estava na cama, segurando seu companheiro. Ele sabia que ia demorar um pouco para eles conhecer um ao outro, mas ele faria qualquer coisa para fazer Kevin feliz. Uma incrível sensação de paz e contentamento o encheu. Ele estava apaixonado pelo jovem em seus braços. Seus sentimentos começaram a crescer quando ele foi cuidar do tigre inconsciente e agora, ele apertou seus braços, ele não iria nunca deixar seu companheiro ir. Ele não seria capaz de sobreviver sem ele.

Inclinando-se perto de seu companheiro, Stephen sussurrou: “Te amo.”

Kevin suspirou pacificamente e arrastado. “Eu te amo.”

Fechando os olhos, Stephen ouvia a respiração de Kevin quando ele caiu no sono.

Kevin empurrou acordado, sentando-se na cama.

Ele ofegava, olhando ao redor enquanto seus olhos se adaptavam. Levou apenas um minuto para perceber que ele estava seguro. O quarto de Stephen não era como o quarto de hóspedes que tinha ficado na noite anterior. Este quarto lembrava um pôr do sol, com uma mistura de cores quentes e frias em todo o espaço.

Tomando uma respiração profunda, ele inalou o cheiro de seu companheiro. Ele enviou arrepios através de seu sistema, fazendo com que seu tigre acordasse e tomasse nota.

Ele sugou uma golfada do cheiro maravilhoso de pinho que o tranquilizou. Deitado de

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costas, ele enfrentou Stephen e olhou para seu rosto, memorizando seus traços.

Quando ele olhou para o lobo, ele se perguntou quando ele iria parar de ter os sonhos. Eles o assombravam cada vez que ele fechava os olhos. Mas agora, quando ele acordou, ele não estava com medo e sozinho. Ele não iria nunca ficar sozinho novamente.

Ele não se sentia enevoado por mais tempo. Em vez disso, ele se sentia forte e seguro de si.

Muda para seu tigre e ser reivindicado por Stephen limpou sua cabeça completamente.

Estar conectado a outra pessoa que não os seus irmãos era uma experiência nova e excitante.

Ele nunca tinha sentido isso antes. Mesmo com seus irmãos. Ele os amava e sempre tiveram uma conexão, mas com Stephen — seu companheiro, eles estariam juntos por toda a eternidade.

“Você está bem?” Stephen sussurrou quando ele abriu os olhos. Ele levou apenas um minuto para acordar e se tornar totalmente alerta. Esfregou os olhos, observando Kevin de perto.

“Sim.” Ele encolheu os ombros. “Eu só tive outro sonho.”

“Você quer falar sobre isso?” Stephen perguntou quando ele se aproximou de Kevin.

Suas pernas se tocaram e Kevin balançou a cabeça. A última coisa que ele queria fazer era falar quando Stephen estava tão perto. Ele queria reivindicar seu companheiro, afundar seu pênis na bunda do lobo e suas presas no ombro do homem. Será que ele vai me deixar?

“O que esse olhar quer dizer?” Stephen inclinou-se em um dos braços, olhando para Kevin.

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“Nada, não é importante.” Ele negou seus pensamentos.

Ele não queria dizer a Stephen o que ele estava pensando. E se o outro homem recusasse-o? Ele não achava que ele poderia lidar com a rejeição, não a partir de seu companheiro.

“Eu acho que todos os seus pensamentos são importantes.” Stephen inclinou-se e roçou os lábios contra Kevin. “Diga-me.” ele persuadiu, colocando beijos por todo o rosto de Kevin.

“Eu quero estar dentro de você.” ele admitiu, e depois se encolheu, esperando a reação de Stephen.

“Você pode me ter. Eu sou seu.” Stephen rolou para longe e Kevin endureceu até que ouviu a gaveta da mesa ao lado abrir. Ele rolou para trás e entregou a garrafa de lubrificante a Kevin. “Onde é que você me quer? Em minhas costas ou mãos e joelhos?” Ele moveu suas sobrancelhas de forma provocativa e Kevin não podia ajudar a gargalhada escapar. Ele nunca tinha visto esse lado de Stephen.

“Mãos e joelhos.” Ele não precisa nem pensar nisso.

Stephen assentiu, deu-lhe um beijo rápido, e se mudou para a posição. Ele lambeu os lábios. Ele não podia esperar. Ele queria o aperto dos quadris de Stephen quando ele afundasse seu pênis em sua bunda. Kevin pegou o lubrificante e moveu-se, ajoelhando-se atrás de seu companheiro. Ele usou um joelho para abrir a posição de Stephen um pouco e, em seguida abriu o frasco. Ele pingou um bocado do líquido em seus dedos, antes de limpálo no orifício de Stephen.

Ele aplicou um pouco de pressão e conseguiu escapar um dedo dentro. Ele deslizou

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o dedo em todo o caminho e esperou, encontrando alguma resistência. Stephen fez um som, agarrando os lençóis, e Kevin congelou. Ele estava um pouco animado e ele precisava se lembrar de levar as coisas devagar. Debruçando-se sobre as costas de Stephen, ele mordiscou o pescoço de seu companheiro.

“Quando você estava dentro de mim na noite passada, me senti tão bem. Seu pau duro, movendo-se dentro e fora de mim... era o céu. Eu quero dar-lhe o mesmo prazer.”

Ele trabalhou com o dedo dentro e fora, lentamente a princípio, depois ganhando velocidade. “Gostaria do que? Você quer sentir meu pau?”

Stephen gemeu e balançou os quadris, deslizando de volta para seu dedo. Kevin adicionou um segundo dígito e Stephen começou a gemer. Ele bateu na próstata do homem e Stephen jogou a cabeça para trás, chamando o nome de Kevin. Os dentes de Kevin alongaram, preparando-se para marcar o seu companheiro, mas ele esperou. Seu plano era afundar seu pênis e caninos ao mesmo tempo. Adicionando mais lubrificante, ele escorregou um terceiro dedo no traseiro do homem. Seu companheiro estava se aproximando.

“Eu acho que você está pronto.” Ele aliviou seus dedos para fora e alinhou seu pau.

Ele empurrou para dentro e o calor sedoso apertou o cerco em seu pênis. “Oh, meu Deus!” Agarrando os quadris de seu companheiro, Kevin não parou até que ele estivesse enterrado profundamente. “Jesus! Porra de bom.”

Debruçando-se sobre as costas de Stephen, Kevin lambeu e beijou cima e baixo do pescoço do homem. Era tão bom estar conectado ao seu companheiro. Stephen se moveu debaixo dele, dizendo a Kevin tudo o que ele precisava saber. Ele quer mais. Ele começou a um ritmo lento, puxando para fora e pressionando para trás no traseiro apertado do

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homem. Kevin girou seus quadris e Stephen uivou. Ele pegou o ritmo e atrelou a glândula do homem em cada curso.

Como sua própria libertação se aproximava, seus caninos desceram e Kevin afundou-os no ombro de Stephen. Ele rosnou quando o sabor de seu companheiro explodiu através de suas papilas gustativas e ele engoliu o sangue doce-acobreado. Ele gemeu, a pressão no seu pau mais requintado do que qualquer coisa que ele já havia sentido. Ele fechou os olhos enquanto a sua libertação se aproximava, fazendo com que os dedos dos seus pés enrolassem.

Kevin flexionou seus quadris, o ritmo se tornando errático antes que jato após jato de seu sêmen acertasse a bunda de Stephen. Seu companheiro gritou, sua bunda apertando com força o pau de Kevin, forçando outro clímax dele. Depois de alguns segundos, Kevin tirou os dentes do ombro de Stephen e lambeu as marcas, fechando-as. Ele encostou a cabeça no ombro de Stephen, ofegante, seu mundo girava.

“Santo inferno.” Stephen caiu para frente, deitado de bruços, e Kevin o seguiu para baixo, mantendo-os ligados. “Era isso que você sentiu na noite passada?”

“Se você sentiu como se estivesse flutuando sem ossos sobre uma nuvem, então isso é exatamente como me senti ontem à noite.” Ele acariciou o pescoço de seu companheiro.

“Foi perfeito.” Stephen ergueu o rosto, tentando fazer algum focinhar de sua autoria.

“Com você, eu estou disposto a tentar qualquer coisa. E por qualquer coisa, quero dizer, você pode me levar sempre que tiver vontade.”

“Ah, é mesmo? Eu vou levá-lo até sobre isso.” Kevin sorriu. Essas palavras eram música para seus ouvidos.

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Envolvendo seus braços ao redor de Stephen, Kevin colocou seu corpo em torno de seu companheiro. Era bom segurar o homem e ainda melhor do que satisfazer seu companheiro. Ele queria ficar dentro da bunda de Stephen. Infelizmente, seu pau tinha outros planos e lentamente deslizou do calor de seu companheiro. “É tão fácil estar confortável com você. Eu poderia ficar aqui como esta, para sempre.” Kevin deitou sua cabeça na parte de trás do pescoço de Stephen. Ele gostava do silêncio e do cheiro de seu companheiro em torno dele. Ele mantinha os demônios do passado na enseada — o passado enterrado onde ele pertencia.

“Eu estava pensando a mesma coisa.” O corpo de Stephen balançou um pouco com o riso.

“O destino nunca erra.” Kevin sussurrou, fechando os olhos. Ele não queria se levantar, mas ele sabia que Stephen estava, provavelmente, ficando desconfortável. “Eu te amo.”

“Eu também te amo.” disse Stephen. Levantando os braços sem jeito, ele abraçou Kevin. “E é verdade, você é perfeito para mim.”

“Eu acho que seria melhor levantar. É a minha vez de pegar a toalha.” Kevin inclinou-se sobre os calcanhares e viu como sua coragem vazou para baixo da coxa de seu companheiro. O tigre rugiu com aprovação. Ele tinha completamente marcado e reivindicado o lobo.

“Vamos tomar um banho e comer alguma coisa.” disse Stephen, puxando-o de seus pensamentos, e Kevin concordou com a cabeça. “Eu não me lembro da última vez que eu comi.”

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Kevin riu. “Eu também.”

Ele estendeu a mão e ajudou Stephen a sair da cama. Ambos estavam um pouco instável, à medida que caminhavam em direção ao banheiro. Kevin caminhou direto para o grande box de vidro e ligou a água. Ele não podia esperar para ensaboar seu lobo e, se tivesse sorte, ele conseguiria convencer o homem há ficar um pouco mais.

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Stephen sorriu quando finalmente saiu de seu quarto. Ele não poderia tirar o sorriso de seu rosto se ele tentasse. Seu companheiro o amava. Estendendo a mão, ele entrelaçou os dedos com os de Kevin e desceram as escadas. Ele estava orgulhoso de ter o jovem ao seu lado — seu companheiro. Quando os dois homens chegaram à cozinha, eles foram recebidos com vaias e assobios. Sorrindo, Stephen viu quando Kevin fez uma reverência rápida, antes de colocar um beijo nos lábios de Stephen.

“Nós estávamos indo enviar uma equipe de busca se vocês dois não tivesse aparecido.” disse Conner.

“Sam está aqui desde o café da manhã, esperando com impaciência.” Liam deu um leve soco no ombro de Sam. O balcão da cozinha estava lotado com grandes bandejas de comida. Uma coisa era certa, nesta casa, ninguém passava fome. Seu estômago roncou alto, lembrando-lhe por que eles estavam na cozinha, para começar.

“Parece que apareceram na hora certa. Eu preciso de um pouco de comida antes que Stephen me tranque no quarto de novo.” disse Kevin, e os olhos de Stephen se arregalaram.

O diabinho parecia tão inocente que Stephen queria rir sem rodeios. Se eles soubessem o gato selvagem que Kevin realmente era. Kevin inclinou-se e mordiscou o lóbulo de sua orelha antes de sussurrar. “Eu quero levá-lo de volta para o chuveiro.”

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“Vá sentar-se com os seus irmãos. Vou pegar um par de pratos e se juntar a você.”

Stephen empurrou Kevin para a mesa antes de ir para o grande balcão.

Ele pegou dois pratos e encheu-os com carne e vegetais. Ele não tinha certeza do que Kevin preferia então ele apenas deu-lhe uma colher de tudo o que era oferecido. Quando ele terminou, ele levou os pratos para a mesa e sentou-os antes de se sentar ao lado de Kevin. Pegando o garfo ele começou a comer. Porra, eu estou com fome. Ele não veio para o ar, à conversa continuou em torno dele.

“Nós estamos indo para o Bala de Prata esta noite. Vocês querem se juntar a nós?” perguntou Liam, e Stephen deu de ombros.

Isso realmente não importava para ele. Ele iria para onde quer que Kevin quisesse ir, o que o fez perceber que Kevin não tinha tido muitas oportunidades. Será que o seu companheiro queria ir para a faculdade? Será que ele desejava viajar? Quais eram seus objetivos e aspirações? Quanto mais perguntas vinham a sua mente, mais ele percebia que ele não sabia. Está tudo bem. Eu não tenho nada, mas o tempo. O que quer que Kevin queira fazer, eu vou fazer isso acontecer.

“Você estará trabalhando hoje à noite, Sam?” perguntou Kevin.

“Sim, um pouco.” Ele acenou com a cabeça. “Na verdade, estamos procurando novas pessoas para contratar. Estou sentado em entrevistas com Gideon e Sean.”

“Foi tudo bem durante três dias úteis consecutivos e dormir acima do clube antes de conhecer Conner, mas agora.” Montana balançou a cabeça. “Eu quero estar em casa, na minha cama com o meu homem.”

“Poderia trabalhar no clube com você.” Conner sugeriu.

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Montana riu. “Pois bem, nós não obteríamos qualquer trabalho feito.” O lobo sorriu e o tigre não negou a afirmação. Em vez disso, ele sorriu maliciosamente.

“Eu estava pensando sobre aplicar. Eu não sabia que as entrevistas foram agendadas para hoje à noite. É tarde demais?” perguntou Liam, e Sam balançou a cabeça.

“Não, nós ficaríamos feliz em ter você. Preciso de outro homem por trás do bar.” disse Sam com um sorriso, mas Liam não parecia convencido.

“Eu não tenho nenhuma experiência. Eu apenas pensei que eu poderia ajudar a limpar ou algo assim.” Liam olhou ao redor da mesa e Stephen poderia dizer que ele estava envergonhado.

“Eu preciso arrumar um emprego, também.” disse Kevin, pousando o garfo, parecendo um pouco preocupado. “Eu estou tão ferrado quanto Liam. Nós nunca...”

Ele parou e Stephen poderia assumir o que era o resto da frase. Nós nunca estivemos longe de casa. Nós nunca tivemos um trabalho longe de nosso pai abusivo. Nós nunca fomos nada além de cobaias.

“Você pode fazer o que quiser.” Stephen virou um pouco e segurou o rosto de Kevin. “Seja o que for eu vou ajudá-lo. Você quer ir para a escola? Você quer trabalhar no Bala de Prata? Nós podemos fazer isso acontecer.” Stephen inclinou-se e roçou os lábios contra os de Kevin. “Eu espero que você saiba que eu estou aqui por você e eu acredito em você.” O sorriso de Kevin era brilhante o suficiente para iluminar a casa.

“Obrigado.” Seus olhos se encheram de umidade. “Eu te amo por dizer isso. Eu precisava ouvir isso.”

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“Eu também te amo.” disse ele honestamente, sabendo que ele faria qualquer coisa para ver o sorriso de Kevin.

“Ele está certo, Kevin. Estamos todos aqui para você e não é como se nós estivéssemos sofrendo por dinheiro.” disse Sam sério. “Inferno, você está acasalado a um médico.” Esse comentário obteve algumas risadas e Stephen acompanhou “Eu não sei o que eu quero fazer a longo prazo, mas seria divertido trabalhar no Bala de Prata com meus irmãos.”

“Vocês não precisam ir para uma entrevista. Você é uma parte desta matilha agora. Se você quer trabalhar no Bala de Prata, eu vou falar com Gideon.” disse Sam, e Stephen olhou para Kevin, à espera de sua resposta.

“Eu perdi muito.” Kevin suspirou. “Estou muito grato que Gideon aceitou-nos em sua matilha. Eu gostaria de trabalhar no clube. É importante que Gideon e os outros membros do bando nos vejam participando ativamente e ajudando.”

“Isso não é...” Stephen começou, mas Kevin continuou.

“Eu sei que não é esperado ou exigido. Gideon é um bom Alfa, eu sei disso. Ele ajudou Sam e o aceitou. Isso me diz tudo que eu preciso saber sobre o homem. Penso que este lugar vai ser um bom ajuste para todos nós.”

Liam e Conner concordaram com a cabeça.

“Estamos todos começando de novo.” disse Conner antes de puxar Montana para mais perto do seu lado. Os dois homens se inclinaram um para o outro.

“Bem, parece que eu sou um homem estranho.” Liam resmungou e Kevin se

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levantou e foi para o seu irmão mais velho, dando-lhe um abraço.

“Você vai encontrar o seu companheiro em breve e você vai ser feliz, eu prometo. Eu nunca soube até que eu conheci Stephen. Você pode fazer mais do que limpar após as pessoas, tenha mais fé em si mesmo. Vá para a entrevista e mostre a Gideon e Sean o incrível homem que você é.” Kevin sussurrou, mas em sua proximidade Stephen poderia facilmente ouvir o que seu doce companheiro estava dizendo.

“Bem, é hora de tomar banho e fazer a barba.” Liam levantou-se e passou os braços em torno de Kevin. “Tenho um Alfa para impressionar.”

“Vá pegá-los, tigre.” disse Montana e a sala ficou em silêncio antes de todo mundo começar a rir.

Kevin saiu da cozinha com a barriga cheia e um coração ainda mais completo.

Sentia-se contente e feliz. Passar o tempo com seus irmãos fez valer a pena sair do quarto por um curto período de tempo. Ele não podia esperar para voltar, embora. Ele queria trancar a porta do quarto e passar o resto da tarde nos braços de Stephen. Ele percorreu um longo caminho desde que viveu no complexo raia tigre. Envolvendo um braço ao redor da cintura de Stephen, Kevin encostou a cabeça no ombro de seu companheiro, enquanto iam para fora. O ar frio lambeu seu rosto e Kevin sorriu,

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inclinando a cabeça em direção ao sol. “É tão calmo aqui.” ele murmurou, e Stephen beijou o topo de sua cabeça, levando-os a um balanço da varanda.

Sentaram-se e Kevin aconchegou-se perto, absorvendo o calor de Stephen. Ele amava estar perto do lobo. Era como se houvesse uma corda invisível que o amarrava ao lado do homem.

“Você não precisa trabalhar no clube.” Kevin endureceu um pouco. Será que Stephen não queria que ele trabalhasse no Bala de Prata? “O que eu quero dizer é... você pode fazer o que quiser. O que você sonhou em ser quando crescer?”

“Eu só queria ser livre.” Kevin suspirou. Sua infância não tinha sido normal, não chegava nem perto.

“E quanto a fazer trabalho voluntário em um dos abrigos adolescentes ou ir à escola e estudar trabalho social? Você poderia ajudar os outros a encontrar a liberdade, ajudar outros paranormais encontrar segurança aqui com a matilha.” Stephen disse a ele.

Kevin olhou para cima, querendo ver o rosto de seu companheiro. O olhar dizia tudo. Ele estava falando sério. “Uau.” Ele ficou surpreso. “Essa é uma ótima ideia.”

“Por que você parece tão chocado? Eu tenho boas ideias de vez em quando.”

Stephen respondeu.

“Você realmente acredita em mim.” Kevin murmurou.

“Claro que sim. Você pode fazer qualquer coisa e eu vou estar ao seu lado em

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cada passo do caminho.” Stephen prometeu.

Sorrindo, Kevin inclinou-se para trás no balanço e colocou a cabeça no ombro de Stephen. O suave embalar relaxou-o e ele olhou para o campo aberto. Este lugar era realmente bonito e, pela primeira vez, ele estava ansioso por um futuro muito brilhante, com Stephen ao seu lado.

Somos gratos por lerem os projetos disponibilizados no blog!

Não deixem de privilegia o trabalho dos revisores que trabalharam com tanto carinho, cometem no blog.

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