Penny wylder - her best friend's dad

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DISPONIBILIZAÇÃO: MERLIN CAT TRADUÇÃO: PANDORA REVISÃO INICIAL: SCATH REVISÃO FINAL E LEITURA FINAL: HECATE FORMATAÇÃO: CIRCE


VOLTAR PARA CASA NUNCA FOI O MEU PLANO. EXCETO QUE ESTOU AQUI, LUTANDO SOB O PULSO ESMAGADOR DO MEU MAL-HUMORADO PAI ENQUANTO PROCURO TRABALHO.

ELE É TÃO QUENTE AGORA QUANTO ERA QUANDO EU ERA ADOLESCENTE;

ELE TAMBÉM É RICO E PODEROSO, E QUANDO ME OFERECE UM EMPREGO TRABALHANDO COM ELE EM SUA EMPRESA... EU NÃO POSSO DIZER NÃO. EU NÃO QUERO DIZER NÃO. TODOS OS NOSSOS FLERTES JÁ SÃO CONSIDERADOS RUINS O SUFICIENTE - NÃO PODEMOS SER PEGOS, MINHA MELHOR AMIGA ME ODIARIA - MAS ENTÃO VAMOS LONGE DEMAIS. ESCONDER NOSSO RELACIONAMENTO ERA UMA COISA...



Se eu fechar meus olhos e fingir o máximo que posso, a lista na minha frente terá encontros em galeria e materiais de arte listados em vez de linha após linha de trabalhos que minha madrasta pensa que eu posso lidar. Eu mal posso tolerar estar de volta em casa com ela aqui. Quando conseguir um emprego e ter economizado o suficiente para conseguir o meu próprio lugar, vou dá o fora daqui antes que a tinta seque no contrato de aluguel. As paredes do meu quarto de infância ainda são listradas de prata e preto com minhas obras de arte com mídia mista exibida como se fosse uma galeria pessoal. Elas parecem o mesmo agora como era durante o ensino médio. Antes da minha quase madrasta tentar convencer o meu pai a enviar tudo para mim e transformar isso em um estúdio de ioga para ela, mas ele tinha recusado. Uma coisa ou outra sobre apesar que eu fosse adulta que possuía a sua própria galeria, eu ainda era filha dele e precisava ter um lugar em sua casa. Essa nunca subiu ao altar com ele; Ele não se casaria com alguém que fosse tão descaradamente cruel sobre mim. Jean, a madrasta atual, teve o cuidado de ser mais agradável perto dele até que eles se casaram. Seu comportamento em relação a mim desde então é outra história, tipo a típica madrasta dos contos de fadas. Eu te entendo, Cinderela. Quando a economia foi para a merda, eu já não podia pagar o meu sonho. Vendi meu carro por dois meses de aluguel e utilitários. Mesmo


com o empréstimo do meu pai que ajudou com as despesas do meu estúdio por um pouco mais depois disso, era muito difícil. Não era como se eu tivesse me tornado um artista de renome, mas eu me virava bem. Apesar de acabar de sair da escola de arte, eu tinha me saído bem. Um colecionador de artes perto de minha faculdade tinha uma loja antiga que ele estava querendo alugar e em troca de alguma arte e um encontro que não foi bem para nenhum de nós, eu tinha uma galeria. Me sair bem comigo mesmo não foi suficiente bom para o mundo de hoje, no entanto. Com uma minúscula quantidade de telas, esculturas e as diversas ferramentas que eu não poderia suportar vender para pagar outro mês de aluguel, voltei para casa. − Lia! É hora do café da manhã. Tire seu traseiro da cama e venha aqui. Seja uma parte produtiva da casa. − O intercomunicador desliga, mas não antes que eu ouça a queixa habitual. − Essa sua garota é um desperdício de espaço, querido. Você não pode fazer alguma coisa? Meu pai não fará nada para mudar sua atitude; Mesmo em seus quarenta e poucos anos, ela ainda tem o corpo de uma estudante universitária - A maior parte de plásticas - e é sua glorificada esposa troféu. Eles não esperavam que eu voltasse para casa e acho que ele acredita que isso é apenas um período de ajuste. Seu único problema é comigo. Ela o deixa sair para jogar golfe com seus amigos ou ir para Vegas para um "fim de semana com os caras" e nunca faz uma pergunta. Eu respiro muito alto na direção de Jean e arruinei seu mundo. Jean é uma espécie de cientista, super inteligente e se ela pudesse ser alguma coisa menos que uma furiosa cadela de uma madrasta malvada para mim, eu iria gostar dela. Eu tentaria por amor ao papai. A morte da mamãe ainda pesa sobre ele. Eles eram namorados do colégial e eu era seu bebê de lua de mel. Tenho certeza que o fato de me parecer tanto com minha mãe é o motivo da Jean me odiar tanto. Ok, então talvez fossem as quatro garrafas de spray de cabelo que eu dei a ela


em seu primeiro natal com meu pai, juntamente com uma nota que eles poderiam ajudar com o seu penteado anos 80. Eu visto meu jeans, abotoando-os enquanto caminho até a porta do meu quarto. Eles são salpicados com tinta e queimados em alguns lugares onde eles me protegeram contra faíscas durante a soldagem. Artistas reservam os vestidinhos pretos para aberturas de galeria, não para fazer arte. Pelo menos gastar os meus dias no estúdio manteve-me em forma: Transportar metal do ferro-velho até em casa e segurar as partes sobre a minha cabeça durante a soldagem foi tão bom como um treino seria pagando uma mensalidade na academia. O interfone toca novamente quando eu abro a porta. Eu aperto o botão antes que Jean possa gritar e eu prometo a ela com a minha voz mais doce. − Eu estou descendo. Pego minha bolsa do gancho ao lado da minha porta e desço as escadas. Antigamente essas escadas me levariam além do quarto do meu pai e da minha mãe, mas depois que mamãe perdeu a batalha contra o câncer, meu pai não podia ficar lá mais tempo. Tornou-se o quarto de hóspedes, ou melhor, o quarto de Tasha, depois que ficamos grandes demais para dormir na mesma cama. Tasha é o destaque de estar de volta em casa depois de anos afastada. Uma melhor amiga que ainda é minha melhor amiga, apesar de tanto tempo separada é um raro presente. Ela faz jus à designação de "Melhor Amiga para Sempre" na minha lista de contatos. Eu faço o meu melhor para mostrar a ela o quanto aprecio a ela e ao uso da sua garagem como um estúdio improvisado de trabalho. Meu caderno de esboços tem um projeto que eu estou trabalhando para uma tatuagem que ela quer pronta para quando eventualmente ela possa invocar a coragem de fazêlo enquanto ainda vive sob o teto do seu pai − Uau! Você está mesmo vestida. Estou surpresa. − Jean me dá um sorriso malicioso quando ela coloca uma travessa de quiche em um tripé


em cima da mesa e se senta ao lado de meu pai. O fato que ela consegue cozinhar define-a marginalmente à frente de suas antecessoras. Meu pai está com o jornal, lendo sobre os estoques. − Senhoras, eu nem terminei o meu café. Vamos tentar ter um bom dia. − Papai arruma o jornal antes de dobrar e colocá-lo sobre a mesa. − Quais são seus planos para o dia, Lia? − Seu cabelo ficou cinzento nas têmporas e começou a recuar um pouco na frente, mas ele ainda se parece com o pai que eu me lembro antes de me formar na escola de arte e tentar deixar a minha marca no mundo. Sirvo-me de um pedaço do quiche, mal evitando enrugar meu nariz com os pedaços de cogumelo e pimenta. Se Jean vê que eu não gosto de algo que ela preparou, eu vou encontrar esses ingredientes em tudo pelo resto da semana. − Vou trabalhar na Tasha numa escultura. − Fazendo o meu melhor para ignorar a testa franzida de Jean e um suspiro exagerado, continuo − Eu enviei meu currículo e me candidatando a todos os lugares que você me falou. Eu também me candidatei para alguns outros que são apenas temporário. Qualquer trabalho serve no momento. − Qualquer trabalho que possa tirá-la das minhas costas seria um presente, mais eu poderia começar pagando meu empréstimo para o papai. − Só faz uma semana, Lia, dê tempo. − Papai comeu sua quiche em algumas mordidas e voltou ao jornal. − Você sabe que esta é a sua casa e sempre será. É um esforço não sorrir em torno do meu próprio café da manhã quando o rosto de Jean cai. − Eu sei, Papai. − Eu não tenho que o ver para saber que ele está sorrindo; chamá-lo de "papai" nunca falhou comigo em conseguir um sorriso.


− Temos companhia esta noite para o jantar. Você estará em casa? − Jean usa o tom de voz que deixa dúvida se vai me convidar ou não, mas espera. − Eu não sei. Depende de como eu avance em meu projeto. Quero manter minha carteira atualizada caso eu possa entrar na próxima mostra da galeria do centro. − Realmente, eu estava esperando ver o pai de Tasha e não queria me negar essa chance. Ele tem estado ocupado com o trabalho desde que eu voltei para casa e eu não fui capaz de ver se ele ainda é material que os meus sonhos eróticos são feitos. − Eu posso me esconder e pegar um sanduíche assim eu não interrompo seu jantar. − Eu ofereço. Meu pai se certifica que eu saiba que eu tenho um convite permanente na reunião de jantar. Depois que terminamos de comer, meu pai me pergunta − Você quer pegar meu carro, ou você vai caminhando? Está um dia lindo para a época e a caminhada é menos de um quilometro, então eu não me importo com o ar fresco. − Eu posso andar, pai. Dessa forma, você não fica sem o carro ou preso aqui esperando por mim. Além disso, nós não podemos ser preguiçosos, podemos? − Eu digo docemente antes de me levantar rapidamente e limpar meus pratos.

Apesar de ser o meu terceiro dia trabalhando na garagem, Tasha continua olhando para mim como se eu pudesse desaparecer a qualquer momento. Seria esquisito vindo de alguém, mas de Tasha é quase tocante. Também me deixa triste. Ela e seu pai estavam lá para mim depois que perdemos minha mãe. Eu paguei o favor fugindo da cidade


na minha primeira chance e não olhei para trás até que eu não tive outra escolha. − Eu não vou desaparecer, Tasha −, eu censuro quando tiro o meu casaco. Estou quente com o trabalho no metal, mas não quero ter a chance de arruinar o tecido com a sujeira e óleo sobre o chão de cimento. Trabalhar no chão entre cavaletes não é o trabalho mais glamoroso, mas é o melhor que posso fazer no momento se eu quiser terminar está escultura. Sinto falta da minha vara de solda portátil, mas estes vão fazer o trabalho. Vender minhas ferramentas de soldagem me proporcionou um quarto da minha mensalidade, aluguel e comida. Enquanto ainda estava perto da escola de arte, eu poderia usar eles. Viver aqui não oferece esse luxo, mas eu tenho a capacidade de trabalhar. Não posso ser exigente com as ferramentas que eu uso se ainda consigo o efeito desejado. − Eu estou contente que seu pai tem essa placa deslizante para brincar com seu caminhão. Isso é perfeito para eu deslizar por aqui. − Quando eu era adolescente tinha gasto muitas tardes de domingo sentada na bancada, observando seu pai, Beck, trocando o óleo e fazendo pequenos reparos. Eu até me masturbava debaixo de seu caminhão, quase esperando que ele entrasse na garagem e me pegasse com os dedos dentro do meu short. Eu não estava pensando se era certo, só que eu era uma adolescente com tesão e ele era sexy. Ele parecia melhor do que a maioria dos galãs adolescente das revistas. Mesmo se ele ainda de alguma forma for metade tão lindo agora como antes, eu acho que ficaria ainda mais grata por ter esse tempo longe de minha madrasta. − Jean já está no meu pé. Eu não posso esperar até conseguir um emprego e sair de lá. − Eu penso como conseguir está de frente com uma madrasta má saída de uma história da Disney. − Poderíamos abrir um espaço aqui; vai ser como uma festa do pijama. Com apenas meu pai e eu, não seria como se você estivesse


atrapalhando. Além disso, existem tipo seis quartos vazios. Ele nunca está em casa de qualquer maneira, entre o trabalho e viagens a trabalho. − Tasha está brincando com seu telefone enquanto ela fala, escrevendo como se eu não pudesse ver seus dedos deslizando através da tela. A digitação no teclado não está nem perto tão disfarçado como ela acha que está. − Quem é ele? − Eu pergunto. Um namorado seria a única pessoa que ela estaria mandando mensagens assim. Nós não tivemos segredos entre nós em anos, exceto aquele sobre mim apaixonada por seu pai quando éramos jovens. Mesmo que não fosse tanto um segredo, apenas uma omissão. Nós tínhamos apenas dezesseis anos quando Tasha me pegou olhando para seu pai enquanto ele jogava racqueteball1; eu tinha prometido depois de uma garrafa de uísque roubada em nosso esconderijo que eu nunca dormiria com seu pai. Se passaram rápidos seis anos, estou igualmente orgulhosa e desanimada em dizer que não quebrei a minha promessa. − Seu nome é Chris. − Eu praticamente posso ouvi-la rolar os olhos para mim. − E já temos quatro meses−, Tasha diz antes que eu possa perguntar por quanto tempo eles estão namorando. − Ele não é exatamente alguém que meu pai aprovaria. Quero dizer, ele tem um emprego e tal e ele realmente é bom para mim, mas ele não é apenas o tipo de pessoa de nossas famílias. Você sabe o que eu quero dizer? O cimento está frio sob meus dedos quando eu me puxo debaixo do espaço de trabalho para olhar para Tasha. − Lado errado da rua? − Eu pergunto. Ela balança a cabeça, dando-me um sorrisinho. − Ele é mecânico. − Ela levanta o seu telefone e me mostra uma foto. Ele é alto e bonito, cabelos longos puxados para trás em um rabo de cavalo. Há um sorriso Racquetball: é um esporte de raquete jogado com uma bola de borracha oca em um pátio interno ou ao ar livre. 1


despreocupado que não é o sorriso que me faz lembrar dos artistas da minha faculdade que passavam um pouco de tempo com alucinógenos como inspiração. − Chris é bonito−, eu digo a ela. Ele não é meu tipo, mas eu posso definitivamente ver o apelo. Seus olhos azuis são penetrantes, e eles brilham com diversão para qualquer coisa que Tasha estava dizendo antes de tirar sua fotografia. É claro que ele a ama. − Talvez nós possamos sair algum dia para que você possa encontrá-lo. − Oh alegria, ser uma vela parece tão divertido... − Você sabe Lia, ainda tem alguns caras da faculdade da cidade que são dignos de sua atenção. − Incerta que alguns um dos garotos poderia se equiparar com os padrões estabelecidos pela minha paixão de longo prazo, eu faço um som pouco claro quando ela caminha. Foi uma resposta adequada e Tasha recomeça jorrando sobre Chris. − Eu sei que quatro meses ainda é muito cedo para falar sobre para sempre e tudo mais, mas ele estava insinuando em me dá um anel de compromisso em meu aniversário. Apenas algo pequeno, mas ele quer mostrar a meu pai que estamos comprometidos quando se encontrarem. Ele vai ter os domingos livres no próximo mês, então eu vou planejar um jantar em família. Você deve vir também; você pode ser a pacificadora se meu pai gritar. Estou prestes a abrir a boca e dizer-lhe que preciso conhecer este Chris-quem-quer-seja-comprando-um-anel-de-compromisso tipo para ontem e me certificar que ele seja o cara certo para ela quando uma porta de carro fecha e o som de passos anuncia a aproximação do motorista, meu coração para de bater. Ele pula um pouco mais tarde quando a minha boca seca. Beck Huntsworth deixou de ser um pai sexy que eu gostaria de foder para uma raposa prateada. Seu traje de negócios formal completa a


aparência. Seu cabelo sempre foi louro claro, mas agora é grosso e loiro como um luar prateado. As memórias me inundam sobre a escultura que eu fiz dele uma vez para um projeto da faculdade, a construção de uma figura de argila sem um modelo como referência. Desde o corte de sua mandíbula até as suas longas e musculosas pernas, ele escorre apelo sexual como um David moderno. Meus dedos coçam para passar pela insinuação de uma barba por fazer e eu aperto minhas coxas para evitar arquear minhas costas e me oferecer a ele. − Você chegou cedo, papai. − Tasha parece assustada por ter que me compartilhar. − Aqui estão as minhas meninas favoritas! Bem-vinda ao lar, Lia. − Beck cutuca minha perna com um dos seus pés em saudação e eu tento não o olhar por cima da placa. − Eu preciso ir. Tenho muitas reuniões amanhã. Você pegou minha nota, Tasha? − Quando ela não tira os olhos do seu celular, Beck limpa sua garganta esperando uma resposta. − Sim, pai. Eu passei na lavanderia, verifiquei nossa despensa e atualizei a lista da mercearias para os caras da entrega. − Deve ser legal ser tão rico quanto eles. Quero dizer, minha família está além de confortável, mas Tasha e seu pai têm o dinheiro para férias para qualquer lugar que eles quiserem, têm uma governanta e tem seus mantimentos entregues para as raras vezes que eles estão comendo em casa. Sua governanta deixou de ser babá quando cresceu, então ela sempre foi mais como uma avó do que uma empregada doméstica, mesmo para mim quando eu venho fazer uma visita. − Como é estar de volta? − Beck me pergunta. De volta? Meu cérebro apaga tudo, exceto as imagens do como seria eu estar de costas sob ele. Tento dar a sua pergunta mais pensamento do que uma resposta imediata, clichê. Ele me conhece ou me conheço melhor do que isso. Quando minha mãe estava em uma casa de repouso,


foi Beck quem me deu um refúgio de todas as visitas das enfermeiras e a companhia na despedida. Foi ele quem olhou para o outro lado quando Tasha e eu invadimos seu armário de bebidas, contanto que fizéssemos com moderação, não ficássemos bêbadas e não estivéssemos dirigindo. − É difícil depois de morar sozinha. Eu não achei que eu voltaria para cá, a não ser que fosse apenas para fazer uma visita. Eu sinto falta de ter meu próprio espaço e horário. − Sento-me na prancha, ela desliza em sua perna, e eu me encontro agarrada a Beck para me equilibrar. − Sinto muito. − Eu realmente não sinto muito, não quando agarrar ele me faz saber que ele ainda cheira tão bem quanto eu me lembro. O zumbido de um celular vibratório fez nós três mexer em nossos bolsos para encontrar de quem é o responsável. Tasha olha para a tela dela e então trava seus olhos com os meus, o desespero enchendo sua súplica silenciosa. Eu sei que ela espera que eu a cubra fazendo um ponto para a nossa equipe - ela quer que eu distraia Beck. Eu não tenho nenhum problema em fazer isso. Eu estou ansiosa para um tempo com ele de qualquer forma que eu consiga. Se apenas Tasha soubesse o quanto eu sofreria ao manter os olhos de seu pai focados em mim. Por sofrimento, eu quero dizer da dor interior, enquanto eu tento não levar ele para o futon da garagem pelo tempo que Tasha atende sua ligação... Ela bate os cílios para mim, segurando o celular contra seu peito enquanto ela pula trocando os pés. O desespero e a paixão do novo amor a transformaram. É reconfortante vê-la tão envolvida com alguém. − Você me deve−, digo para Tasha. Na verdade, eu devo a ela. Olhando para Beck, eu pergunto a ele sobre o seu trabalho. − Tasha disse que você está se preparando para uma viagem de negócios. − Assim que a sua atenção está em mim, Tasha passa pela porta da casa, deixando-nos sozinhos. Espero que dez minutos seja suficiente; eu não sei se posso confiar em mim com ele mais do que isso.


Eu deslizo para baixo do meu projeto e instalo outro dos espelhos, ouvindo quando ele me conta sobre quando ele passou uma semana na Índia, entregando um carregamento para um parceiro de negócios lá e voluntariando parte do seu tempo na reforma de um orfanato. − Você sempre foi bom com suas mãos. − Eu não consigo parar a rouquidão na provocação das minhas palavras e estou contente que o aquecimento das minhas bochechas estão fora de suas vistas. Eu adoraria ver se ele é tão bom com suas mãos pessoalmente como ele tem sido em meus sonhos pela década passada. − Beck, você pode me dá a outra placa de espelho da caixa em sua bancada? − Eu não espero por ele trazê-lo antes de eu pegar os parafusos que eu vou precisar para prendê-lo no lugar. Eu me afasto, para que eu esteja posicionada e estenda a minha mão. É um esforço não acariciar seus dedos com os meus quando ele coloca o vidro em minha palma. Para um CEO rico, ele não perdeu as mãos de um homem que trabalhou seu caminho para o topo. − Seria rude perguntar o que diabos isso vai ser? − A voz de Beck é rica com seu sorriso e devo admitir que eu perguntaria também se eu não fosse designer. Meus dedos se fecham em torno da chave de fenda elétrica, e eu luto para colocar o espelho no lugar. − Eu comecei a chamá-lo de ‘bola de discoteca, desconstruída. ’ Agora, porém, eu estou mais inclinada a chamá-lo de 'Olho do espectador'. Por causa dos espelhos e tudo, tornouse algo sobre como você se vê sendo diferente daquilo que os outros veem, porque o reflexo e... − Eu paro, tendo perdido a minha linha de raciocínio quando Beck tira sua jaqueta. Seus bíceps esticam o tecido da sua camisa. Limpo a garganta e continuo − Preciso montá-lo sobre a placa que já está pendurada naquela parede ali. − Eu uso um pé para apontar para as


telas pintadas e a placa de madeira que eu já pendurei lá em acima com os furos já feitos para colocar os parafusos. − Esta é a parte de trás? Eu aceno, então percebo que ele não pode ver o movimento, então confirmo verbalmente. Sua risada é quente e eu o imagino fazendo esse som novamente entre minhas coxas. Antes que eu possa direcionar sua boca para minha boceta. − Obrigado por me dar a certeza que, apesar de estar ficando mais velho, não estou perdendo minha visão ou senso de design. − Beck se agacha ao meu lado, suas mãos descansando no banco de carpintaria mais próximo para se estabilizar. − Você não mudou muito daquela garotinha que iria desmontar aparelhos quebrados e transformá-los em regador de água. Para uma declaração tão cheia de nostalgia, a mistura de emoções sobe em meu peito fazendo meus olhos arderem e isso me surpreende. Uma coisa é saber que o homem de seus sonhos é provavelmente velho demais para você; E outra é tê-lo jogando em sua cara que você é apenas uma garotinha para ele. Eu mordo o desejo de chorar ou dá uma resposta malcriada. Essas não são as maneiras de mostrar a ele que eu cresci. − Essa garotinha−, eu digo em vez disso, − cresceu para tomar aulas de mecânica, engenharia e arte para que a maioria de sua arte seja também funcional. − Deslizando meus dedos dentro de um encaixe escondido da peça, eu ligo o interruptor do gravador de áudio escondido. − Diga alguma coisa−, eu indico. Beck está baixo o suficiente para que eu possa ver seus olhos brilhando com alegria antes dele dizer "Algo" e sorrir. Sua posição abaixada vacila, quase sentando em sua bem-formada bunda, quando ele escuta sua voz tocando de volta para nós.


− É por isso que estou dando um nome que diz que a beleza está no olho do espectador. Eu pensei que eu poderia preencher o espaço de armazenamento do gravador com afirmações sobre aparência, além de apenas existência. − Eu pego a peça uma vez mais e considero esta fase terminada, me retiro. − Você precisa de uma mão? − Ele pergunta. Eu balanço a minha cabeça, viro em meus joelhos e começo a levantar. O movimento faz meu cabelo esconder o meu rosto no início e eu vislumbro o que pareces ser Beck olhando para a minha camisa aberta. Ele vira a cabeça para longe de mim, as bochechas corando e eu me inclino. Se ele quer brincar assim, olhando escondido enquanto insinua que eu sou muito jovem, vou fazer o seu jogo e ver quem ganha. Pego a pistola de pregos e a dobro para encaixá-la na tomada, balançando minha bunda apenas um pouco no processo. Uma rápida ingestão de ar atrás de mim, dá o primeiro ponto no jogo para mim. − Onde a sua próxima viagem de negócios o levará? − Eu faço o meu caminho de volta para o espaço de trabalho e alinho a ponta da pistola nos pontos que eu marquei mais cedo. − Algum lugar interessante? − Nenhum lugar é interessante quando você vai estar cercado por colegas de trabalho e estranhos por várias semanas. Eu estou fazendo algumas paradas, mas a maior parte do meu tempo vai ser gasto com dois grandes clientes e os ajudando a por em ordem alguns negócios. Isso tudo é chato. Asseguro a ele que eu nunca poderia achar o que ele diz chato, muito menos sobre um trabalho que ele ama tanto, volto à minha arte. Quero terminar antes de voltar para casa. A pistola dispara no quinto prego, o compressor de ar solta um vento fraco antes de morrer.


− Foda-se! − O instinto força-me a colocar uma mão sobre a minha boca e pedir desculpas. − Desculpe. Eu... Ele puxa minha mão e quase posso sentir o gosto de sua pele. − Foda é definitivamente uma escolha de palavras apropriada. Existe alguma outra maneira de fazer o que você estava fazendo sem isso? Eu posso tentar consertar o compressor, mas provavelmente você ficaria algumas horas sem conseguir trabalhar. A forma como ele xingou... eu sinto minha calcinha ficar úmida ao som da palavra saindo de seus lábios. Quente, molhada e inchada apenas com a sua presença, é um esforço não me abaixar e puxar o meu jeans um pouco para evitar esmagar o meu clitóris. Levo um minuto, talvez dois, para encontrar uma solução para a falta de uma pistola que não envolva a mim usando um martelo. − Eu consegui colocar todo um quadrante antes que o compressor morresse. Posso fazer outra coisa com os outros três. Estes se tornarão pétalas de flores. Vou apenas usar outras coisas ou serei um pouco mais cuidadosa em usar um martelo com os restantes. Eu tenho que pendurar isso na base agora. Você se importa se eu usar sua escada? Eu não sou suficientemente alta para alcançá-lo e ter a força para manipulá-lo do chão. − Vá em frente, Lia. Vou começar a arrumar o compressor. Eu não sei quando foi a última vez que eu limpei isso. Está coberto de graxa. − Ele diz isso como se eu me importasse de vê-lo ficar sujo. Eu viro para alcançar a escada e... Uau. A camisa dele se juntou a sua jaqueta e Beck é tão musculoso que não consigo imaginar quantas horas ele deve gastar para manter esse tipo de físico. Há pouco pelos espalhados em seu peitoral, e seus mamilos são rosados contra sua pele bronzeada. Minha boca fica cheia de água e eu sou uma bagunça dolorida com o desejo de lamber e beijar todo o caminho descendo em


seu corpo. Há uma trilha de pelos ligeiramente mais escuro debaixo do umbigo, desaparecendo atrás de seu cinto e sem a jaqueta eu posso ver que ele paira para a esquerda e definitivamente não é pequeno. − Eu pensei que vocês artistas estavam acostumados a ver homens sem camisa. − Beck senta-se na prancha que eu estava sentada e puxa a tomada de energia do compressor de ar. − Nós estamos, mas a maioria dos modelos masculinos que temos tem um 'corpo de pai', não um... bem, corpos de modelo masculino de revista de moda. − Eu tento não balbuciar as palavras, mas eu sei que estou corando. Eu acho que ele ganhou pelo menos dois pontos em nosso jogo por esta troca. Para esconder meu embaraço, subo na escada e termino de preparar a placa para conectar à base da escultura. Vou precisar ajustar a pintura para caber no design alterado, mas é assim que a arte caminha. É difícil não olhar para ele. A graxa do compressor suja as mãos e os antebraços dele e eu quero que ele me cubra com isso e o suor do peito dele. Como se ouvisse meus pensamentos, ele olha para mim. − Cuidado aí em cima, Lia. − Seus olhos queimam quando olham para mim e eu desço para pegar minha escultura. − Talvez você poderia me orientar? − Eu peço. Eu mordo meu lábio e abro meus olhos, tentando parecer inocente quando na verdade não me sinto assim. Ele está hesitante em se levantar, visivelmente lutando contra o jogo que estamos jogando desde que Tasha entrou. Eu não posso vê-lo agindo assim se ele não estivesse afim de mim. Eu subo dois degraus e apoio meus joelhos contra a moldura enquanto começo a enganchar os parafusos nos respectivos buracos. Ele se move atrás de mim para ter certeza que eu não caia, mas eu me pergunto se eu estaria mais segura sem ele. A respiração de Beck é


quente no meu ombro, tornando difícil que eu me concentre com ele tão perto e eu perco meu controle sobre o metal. Me inclino para a frente para agarrá-lo, eu oscilo na escada, começando a cair e ele está lá para me estabilizar - Seu peito suado contra as minhas costas, seus lábios pressionados em meu cabelo, mãos esticadas para pegar a escultura enquanto seus braços me prendem. A força de seus músculos é quase selvagem em intensidade enquanto ele salva tanto eu quanto as minhas horas de trabalho em minha peça de arte. Nós ficamos assim, abraçados muito tempo depois que eu deveria te descido com segurança. Eu gosto da sensação dele se inclinando em mim, a dureza… Quando o cume duro se empurra insistentemente contra mim. Olho para baixo sobre o meu ombro, tentando olhar entre nossos corpos. Sim, Beck está duro. Sua ereção está se esticando contra o zíper de suas calças. Beck está respirando no meu pescoço, os lábios subindo e descendo em cada respiração, quase como um beijo. − Está seguro agora, Lia; você pode se mexer. − Apesar das palavras, ele não me solta. E de certa forma, ele está me prendendo mais forte. Eu posso imaginar a sensação dele estocando em mim enquanto me agarro em sua enorme cama de dossel. Anos de fantasias sujas começam com ele me levando para aquela cama de princesa. Eu me aperto mais contra ele, só um pouco e aqueles enlouquecedores lábios no meu pescoço. O calor me queima. Eu não sei o que fazer. Eu sei o que eu quero fazer, mas o que eu deveria fazer é algo diferente. Não querendo que minha escultura caia, eu termino de colocar as travas finais no lugar e então, me viro na escada, me sentando no assento superior de modo que Beck e eu estamos olho a olho.


Ele lambe seus lábios, e seus olhos estão em minha boca enquanto eu assisto a dele. Se ele não fizer o primeiro movimento real, eu temo que eu tenha que fazer. − Por favor −, ouço-me sussurrar. Nossos olhares se encontram e os cantos de seus olhos se enrugam quando ele sorri. É tão rápido que eu não tenho tempo de fechar meus olhos antes que seus lábios estejam nos meus. A boca de Beck é firme mas suave, abri a minha boca antes que sua língua implorasse por permissão. Eu sei que não devemos fazer isso... Eu prometi que não faria. Mas o sentimento. Oh, o sentimento. Seus lábios pressionam mais forte nos meus e o calor de seus lábios, os movimentos de sua língua enquanto dança com a minha, as mãos descendo até a bainha da minha camisa só para subir de volta para descansar na minha cintura. Eu abro minhas pernas em torno dele, convidando ele a se apoiar contra mim e eu não consigo resistir à tentação de passar os meus dedos para cima e para baixo em suas costas e agarro os seus ombros. Isso é muito melhor do que algum dos meus sonhos. Beck geme contra minha boca e eu juro que é o som mais sexy que eu já ouvi. Ele está se empurrando contra mim com suas calças e meus jeans entre nós. Eu enrolo uma perna em torno de seu quadril e eu fico meio pendurada em seus ombros para trocar de posição para que eu possa levantar a outra perna também. Nós agarramos na escada e eu posso sentir o desejo de gozar se construindo quando Beck estoca repetida vezes contra o meu zíper. A pressão aumenta com cada golpe da sua língua na minha, as mãos me puxando ainda mais contra ele e o pênis duro insistentemente moendo contra a minha boceta. Sei que vou gozar se continuarmos com isso. Ouço o rangido de passos na escada do outro lado da porta da garagem vindo da casa. O que estamos fazendo cai sobre mim. − Tasha! − Eu sussurro, empurrando Beck para longe de mim. Parece que estou arrancando meu coração quando faço isso.


Ele tomba para trás, tocando seu rosto e se virando para arrumar o seu pau. Ele agarra seu casaco, segurando-o sobre seu braço na frente de seu corpo, escondendo sua excitação assim quando Tasha volta. Ela olha para o pai, olha para mim e depois recua novamente. Estreitando os olhos com suspeita, mas ela relaxa e sorri enquanto segura o celular. − O que eu perdi? − Ela pergunta. A voz de Beck parece tensa quando ele a enche com o desastre próximo e eu percebo que não posso ficar. Tasha podia suspeitar que estávamos flertando, mas se eu ficar mais um minuto, ela vai saber que eu queria foder seu pai − na garagem. Eu tenho que ir. − Eu saio correndo de lá, deixando todas as minhas ferramentas numa bagunça. Talvez eu possa esperar até que Beck saia em sua viagem de trabalho antes de voltar. Ou esperar até que eu saiba que ele está no trabalho… Eu corro na direção oposta de casa, fazendo o meu caminho para o parque abandonado que uma vez foi meu refúgio de todo o mundo. Os balanços dilapidados e o carrossel não viam uma equipe de manutenção há anos: a pintura descascando revela a oxidação que estava abaixo, e os balanços não parecem suficientemente resistente para segurar uma criança e muito menos um adulto. O carrossel grita se queixando que as engrenagens precisam de manutenção, mas ainda gira quando eu o empurro para se movimentar. Correndo com um pé, a outra perna ajoelhada no metal, eu início o equipamento que gira até que seja rápido o bastante para continuar sozinho. Deitada no meio, eu assisto as nuvens e mentalmente relembro o meu dia em sua garagem. Meus pensamentos continuam voltando para Beck. Nem mesmo o pensamento sobre o quão bom a minha escultura acabou se tornando conseguiu prender minha atenção por muito tempo. Beck é tão lindo que


é ridículo. Tudo sobre ele é perfeito: a forma como ele me beijou, seu corpo, sua risada, simplesmente tudo. Bem, tudo exceto ser o pai da minha melhor amiga. A melhor amiga que esteve comigo me ajudando ao segurar a minha mão quando eu disse ao meu pai que eu queria entrar no controle de natalidade com quinze anos de idade. A melhor amiga que se certificou que eu ficaria bem depois da morte de minha mãe. A melhor amiga que dirigiu por vários estados comigo para procurar o meu pequeno apartamento perto do campus da escola de arte. Eu quero Beck e eu não posso tê-lo. Isso é muito. Eu não posso deixar que nada mais aconteça com ele. Esses são os pregos no caixão dos meus sonhos. Agora eu descobri como ele beija e eu simplesmente descobri o que sentirei falta. E isso foi melhor do que eu imaginei. Eu sentiria mais falta da minha melhor amiga e eu não posso ficar entre eles. Eu vou ter que superá-lo de alguma forma. Eu tenho que evitá-lo. É tarde quando eu finalmente caminho para casa. Cada passo traz a reafirmação que eu não vou continuar sonhando com Beck. Não posso. Não há carros na garagem quando eu me deixo entrar, mas as luzes ainda estão acesas. Eu mal chego à cozinha para procurar as sobras quando Jean desce. − Desculpe o atraso, Jean. Eu sei que deveria ter enviado mensagens de texto. Vou comer alguma coisa e ir para a cama se estiver tudo bem. − Eu não quero uma briga. Agora não. Eu não acho que eu poderia passar por isso sem chorar e maldita seja não vou deixar que ela me veja chorar. − Na verdade, Lia, eu vim porque eu tenho uma grande notícia. − Ela salta ao redor ansiosa e por um momento eu fico em pânico pensando que ela está tentando me dizer que está grávida. − Meu chefe me ligou antes do jantar e disse que tinha reconsiderado sobre a contratação de novas pessoas. Ele encontrou um espaço no orçamento de


operações para alguém ser sua secretária. − Ela me dá um sorriso que poderia ser considerado o primeiro genuíno e amigável que recebi dela. − Eu acho que é uma posição incrível trabalhar com o proprietário pessoalmente. Ele é um grande cara para se trabalhar. Como "Pesquisadora Sênior da “Blahbity Blah”, ou seja, lá o que for que ela faz, Jean tem um trabalho consideravelmente melhor do que de secretária, mas ela parece estranhamente melancólica sobre a posição, como se ela quisesse ser rebaixada. Talvez o chefe seja gostoso e Jean está afim dele. Quem se importa? Enquanto ela não agir sobre isso e magoar o meu pai, ela pode ter uma fantasia sobre quem ela quiser. − Quantas vezes você e eu teríamos que nos ver? − Eu pergunto a ela. Eu tento não fazer parecer rude, mas eu sei que é um esforço falho. − Você poderia pegar uma carona comigo, se quiser. O ponto de ônibus está a duas quadras de distância tem uma rota que vai até a uma quadra ou duas da entrada principal se você preferir fazer isso. Caso contrário, eu raramente estou perto do escritório principal, a menos que tenhamos uma reunião com todo o sistema ou haver algo que não possa ser tratado por e-mail. Meu gerente não envia pesquisadores para ver o chefe, com frequência. − Jean bate as unhas no balcão, esperando que eu aceite o trabalho que ela conseguiu para mim. Eu não quero dar Jean o que ela deseja, mas esta oportunidade significa que eu posso devolver a meu pai algum dinheiro do empréstimo do estúdio. Além disso, é apenas um trabalho. Se eu puder arrumar tudo e voltar para casa, eu também posso ir para um emprego de nove às cinco para ganhar dinheiro. Falando das nove às cinco... − Quando, onde e com o que exatamente, eu vou trabalhar? Jean salta e nenhum de seus acessórios de plástico balançam com o movimento.


− Amanhã é o seu primeiro dia e normalmente é um turno das oito a cinco, mas você pode ter que trabalhar até mais tarde em algumas ocasiões. Eu não acho que ele vai te obrigar a fazer horas extras, muitas vezes, sendo apenas uma secretária. E é nas industrias Huntsworth, menina boba. Você está trabalhando para o CEO, Beck Huntsworth. Ele não é o pai de sua amiga?


Caminhar de um lado para o outro é algum dos meus maus hábitos, mas não posso me ajudar. Minha mente está a mil por horas, embora eu soubesse que minha atenção deveria ser dada ao advogado com quem estou falando ao telefone, meus pensamentos continuam voltando a Lia. Duas horas do meu dia e eu já estou lutando contra o desejo de sair do escritório para trabalhar em casa. Eu não terei que encarar Lia lá ou o tesão quase constante que tenho por ela. Não me lembro de alguma vez ter tanto tesão desse jeito. Lia deve chegar ao departamento de RH a qualquer momento, e ela estará no meu escritório logo depois de terem dado a ela um crachá de habilitação de segurança e finalizado sua papelada. Não é como eu fosse conseguir fazer alguma coisa em casa, apesar de tudo. Aqui, pelo menos, eu posso fornecer a ilusão de eficiência. Comecei esta empresa anos atrás, em minha tentativa de ajudar o mundo e dar uma vida confortável para Tasha. Eu consegui e continuei a fazer muito mais do que o previsto inicialmente. Indústrias Huntsworth tornou-se umas das corporações mais respeitadas na mistura de tecnologia com a habitação em todo o mundo, além do extra de alimentar o planeta faminto. Nenhuma criança vai comer lama se eu tiver meios para ajudá-las. − A característica intelectual é geralmente mais difícil de lutar, Beck, mas nós temos as capturas de tela que sua equipe de segurança de TI


forneceu das cópias do arquivo do empregado. − Meu advogado quer que eu destrua completamente o ex-funcionário, mas estou tendo dificuldade em me levar a esse nível de comportamento implacável de CEO. − Estou feliz que você insistiu para ter essas redes de segurança configurado em todos os computadores. Eu não me importo se meus funcionários gastam um pouco de seu tempo em jogos ou conversando durante o expediente de trabalho, desde que sua classificação de desempenho ou quota não caiam. Baixar os esquemas com os próximos lançamentos tecnológicos é outra história... − Bob, eu quero fazer dele um exemplo para que não tenhamos mais ninguém tentando fazer isso novamente, mas eu não quero ele atrás das grades por uma década. O dinheiro de um acordo, no entanto, eu quero encaminhado para um fundo de bolsa de estudos ou alguma outra contribuição de caridade. Eu não quero que nenhuma multa que for cobrada dele em nossa renda real. Eu não vou lucrar com alguém sendo um idiota. Meu advogado concorda e prossegue com mais algumas questões que ele quer debatida antes que eu possa terminar a chamada. Tento ficar quieto, parando o meu ritmo, mas sempre que meu movimento frenético é contido, a fome por Lia começa a roer meu estomago. Dói de uma forma que eu não me lembro de ter sentido por ninguém, nem mesmo por Carrie. Nós nos casamos no ensino médio e ela foi a minha rocha durante toda a faculdade e quando fazia o meu caminho através de trabalhos de merdas que me ensinaram a ser atencioso com todos os meus funcionários, não apenas aqueles cujos nomes estão estampados em portas ou nas placas das mesas. Quando encontrei a minha esposa com outro homem, isso tinha me arrasado. Se passaram nove anos e eu ainda acho que é difícil confiar em uma mulher com o meu coração. Eu dei a Carrie o mundo e ela levou de mim sete milhões de dólares, o meu carro favorito, a nossa cobertura no


centro e acesso ao meu jato particular sempre que ela queria no primeiro ano do nosso divórcio. Pelo menos ela cedeu de todos os seus direitos de custódia de Tasha. Eu não tenho certeza do que eu teria feito se ela tivesse tentado levar a nossa filha. Inferno, eu não sei o que vou fazer agora com Lia vindo trabalhar abaixo de mim. Abaixo de mim. Eu começo a arquivar os papéis que tinham se acumulado em minha mesa. Ela deve ficar ocupada, com o trabalho real - Não ocupada comigo. Eu nunca senti um desejo como este, essa distração e necessidade. A partir do momento que entrei na garagem e a vi debaixo do carro eu queria transar com ela, reclamá-la, fazê-la minha. A excitação quase instantânea que me encheu por apenas estar perto dela foi suficiente para me fazer sentir como um adolescente no cio. Enquanto eu estava quase desesperado de desejo para transar com ela em minha garagem, eu teria aceitado lamber o brilho de suor em seu peito. Lia dá um novo significado à palavra "impressionante." Ela sempre foi bonita e eu tenho que admitir abrigar alguns pensamentos impertinentes ao longo dos anos, mas eu nunca me permitir seguir por esse caminho, mesmo mentalmente além de um lapso momentâneo de decoro. Ela era menor de idade – uma adolescente que usava os biquínis mais esquisitos enquanto se bronzeava na minha varanda dos fundos como se estivesse propositadamente me provocando – e eu era felizmente casado. Pelo menos, eu pensei que Carrie e eu éramos felizes juntos. Agora, no entanto, Lia se tornou uma jovem mulher curvilínea, que simplesmente abalou meu mundo quase quebrando toda a minha determinação, quando eu a peguei olhando para mim. A mãe dela tinha sido uma mulher impressionante antes que o câncer a deixasse devastada e fraca. A genética tem sido gentil com a Lia.


Observar Lia trabalhar, quando sua língua passava entre seus lábios enquanto ela estava mergulhada em sua arte, me deixou sem fôlego. A força de seus membros veio levantar componentes pesados dos seus lugares e trabalhando com as ferramentas elétricas tornando seus músculos tonificados e uma fortaleza interna que falta em muitos dos seus colegas. Eu sabia por causa de suas conversas com Tasha durante os anos que Lia era tão bonita por dentro quanto era por fora. Existia uma gentileza nela, aquela que a fazia doar horas pintando rosto de pacientes da pediatria no hospital local, bem como presentear com arte nas paredes para que as crianças tivessem coisas agradáveis para olhar, quando elas estivessem doentes. Estar perto de Lia me espantou. O calor e o desejo batiam cada vez que ela se movia e até agora eu encontro meu corpo respondendo à memória dela em meus braços. Eu não sei como reagir a ela e meu cérebro apenas para com o seu sorriso. Tasha me disse durante o jantar na semana passada que Lia estava voltando, então sua presença em minha garagem não tinha sido uma surpresa. Não tinha sido esforço nenhum de minha parte dá permissão para ela trabalhar na oficina da minha garagem. Não era como se eu tivesse muito tempo para jogar lá. Havia espaço suficiente para cinco carros e nós só usamos dois deles. Estava esperando uma bonita, espumante, sarcástica e muitas vezes perdida em sua própria cabeça garota que eu tinha visto crescer desde a infância a adolescência. Ela estava longe de ser a adolescente desajeitada que crescia em suas longas pernas enquanto aprendia sobre o mundo. Eu ainda me lembro de pegá-la se agarrando com um menino em meu próprio sofá enquanto Tasha estava com o namorado no quarto dela. Lia era a distração para que Tasha não fosse apanhada fazendo mais do que eu queria ver na minha casa. Elas tinham ficado de castigo por algumas semanas por causa disso.


Mas Lia, aos vinte e dois anos, alguns meses mais velha do que a minha filha, faz tudo muito mais difícil. Estou feliz que ela está em casa, apesar dos motivos disso, mas resistir a ela e o quer que seja que existi entre nós vai testar a minha determinação. Eu não desconheço o fato que as mulheres que me desejam, além de um único interlúdio quando eu tento iniciar um encontro e saciar minha sede de companhia, não levo qualquer uma em minha cama. É difícil saber quem está atrás de mim por causa do meu dinheiro e conexões contra estar honestamente interessado em mim. Inferno, eu provavelmente daria boas-vindas a alguém que estivesse interessado apenas em meu corpo se eu soubesse que não era porque elas já me viram em várias revistas e sabem quem eu sou. Apesar de ser velho o suficiente para ter uma filha adulta e dos cabelos grisalhos que surgiram por ter uma filha com o espirito livre, eu me cuido. Eu malho na academia da empresa, pelo menos três vezes por semana com um instrutor e tenho equipamentos em casa também. Manter o meu corpo parecendo como ele era durante os meus vinte e poucos anos requer determinação, mas é um esforço que me faz sentir no controle da minha vida. Eu como direito na maioria das vezes e enquanto eu tenho um carinho por café com leite e outros doces, eu compenso na esteira e levantando pesos. Quando eu tirei minha camisa e jaqueta para ajudar a Lia, eu não estava tentando mostrar o meu físico. Provocá-la tinha sido um bônus. Minha mente estava no piloto automático de ver o mulherão que ela havia se tornado e o meu único pensamento foi em não arruinar mil dólares ou mais de tecido com graxa. A lavanderia teria me esfolado vivo quando a nossa governanta levasse na cesta semanal de roupa. Eu acabei me cobrindo com a camisa após a saída de Lia, apenas marginalmente melhor do que arruiná-la na garagem. Meu pau se recusou a murchar, nem mesmo a conversa com Tasha foi capaz de


acalmar meus desejos. Escondendo a minha situação com a jaqueta dobrada, eu fui ao meu escritório, trancando a porta e então rapidamente me masturbei, pensando em como Lia parecia em meus braços. Aqueles seios cheios... O jeito que eu queria lamber o suor que tinha visto brilhando entre eles quando ela estava inclinada. Como eu ansiava chupar seus mamilos. Quando ela apertou seus quadris em mim, eu soube que ela tinha me pego olhando. Meu pau começou a endurecer com esse movimento dela e só foi quando eu pensei nela ajoelhada em minha cama, se contorcendo antes que eu pudesse transar com ela, que eu encontrei o alívio que eu precisava. Lia não beijava como uma jovem que acabou de sair da faculdade que estava querendo provocar. Ela me beijou como se ela quisesse fazer isso, como se ela sentisse tudo o que senti. A química, o zumbido com gosto de algodão doce de sua língua na minha, continuou no meu sangue muito tempo depois dela me afastar e correr sem conversarmos sobre o que aconteceu. Eu sei que eu deveria pedir desculpas a ela por deixar isso acontecer, mas eu não acho que eu posso. Eu preciso dela. Não é apropriado desejar a melhor amiga da minha filha, uma menina que eu vi se transformar numa beleza surpreendente. Há apenas algo mágico sobre Lia, algo que faz todo o meu corpo vibrar com a necessidade de me aproximar. Ela poderia facilmente se tornar viciante. Eu sabia que devia resistir a qualquer tentação que me afetasse tão fortemente, mas então eu tive que contratá-la. Que porra eu estava pensando? Eu vou perder a cabeça, ou pelo menos a minha promessa de nunca dormir com um empregado. Talvez seja por isso que a segunda coisa que fiz depois que Lia saiu foi ligar para Jean ontem à noite. Se Lia fosse minha funcionária, eu poderia fazer


de tudo para manter a minha regra. Isso me daria um amortecedor contra os sentimentos que já estão indo bem além de luxúria e num território perigoso com apenas com um encontro. Lia me fez faminto. É mais do que luxúria; é a fome de fornecer a ela, não de uma forma paternal, mas para ver que todos os seus sonhos se tornem realidade. Eu sei que Jean não é muito legal com ela e nunca foi, se isso não piorasse as coisas, eu jogaria o meu status de chefe em Jean para corrigir isso. Jean é um grande membro da equipe de P & D, mas não tanto assim que eu ficaria triste ao vê-la ir, se isto significasse que faria Lia feliz. E num mercado empreendedor agora com mais candidatos do que postos de trabalho. Ela seria substituída facilmente. É um movimento perigoso, eu sei, fazer Lia, minha secretária. Eu não precisava de uma, preferindo compartilhar o assistente de escritório do meu CFO, quando a necessidade surgia. Isso me daria menos trabalho e me traria tempo para pensar sobre ideias futuras em vez de somente planejar os agendamentos das sessões ou quando estou em um avião para um lugar. Eu tenho o dinheiro no meu orçamento para um assistente e ele me pouparia tempo ao ter alguém se dedicando a me manter organizado. Quando Lia se mudou de volta para a cidade, Jean tinha me pedido para trazer sua enteada para a equipe. Eu tinha recusado, não querendo que Jean pensasse que eu estava fazendo isso por causa dela. Eu não queria que ela me devesse nenhum favor e tendo ela tentando me oferecer algo em troca. Ela flerta um pouco demais para tentar manter as coisas a nível profissional e ela é casada. Dormir com uma mulher casada vai contra o meu código de ética; mesmo que eu achasse a Jean atraente, coisa que eu não acho, eu nunca poderia considerá-la como uma parceira. Uma das colegas de trabalho mais velha de Tasha havia me convidado para sair uma vez e eu tinha aceitado por curiosidade até que


eu descobri que ela era casada. A mídia social faz com que seja fácil descobrir esse tipo de segredos, se você estiver disposto a olhar. Meus sapatos chiam contra o chão de mármore quando faço o meu caminho para o banheiro, me distraindo dos pensamentos de tudo o que eu quero fornecer a Lia. Eu fico na frente da pia, olhando para mim mesmo e tento me livrar do desejo de entrar no chuveiro e deixar a água fria mergulhar em mim até que meu desejo retroceda. Eu estou uma bagunça e o chefe não pode se dar ao luxo de estar assim. Parte de mim, provavelmente a parte de mim que atualmente está inchada em minhas calças, quer descobrir até onde as coisas poderiam ir com Lia para que possamos, então, seguir em frente com esse impulso fora do caminho. Eu sei que ela é o fruto proibido e talvez esta seja a minha crise de meia-idade começando a me pegar, mas eu quero ela. − Eu preciso dela−, eu digo ao meu reflexo. − Eu tenho que tê-la... − Sr. Huntsworth, sua nova assistente terminou com os recursos humanos. − Meu chefe de segurança parece divertido quando a sua voz é reproduzida através do alto-falante em minha mesa. Ela está subindo. O pensamento se repete no mesmo tempo que a dor em meu pau. − Você queria que eu te ligasse quando ela estivesse indo para o escritório executivo. − A linha fica em silêncio. Minha unha pega o disco vermelho do botão de chamada ao lado da pia em meu banheiro. Eu pressiono, esperando Brian atender e então o agradeço pelo prévio aviso. Não há tempo para eu conseguir me livrar do meu tesão, por causa disso o melhor que posso fazer é me sentar em minha mesa para esconder a reação que Lia provoca em mim. Eu espero em minha mesa - um minuto se transforma em dois e então em cinco minutos antes que eu escute vozes abafadas passando pela segurança no corredor. Eu tento me concentrar na papelada em


minha frente. O sinal sonoro de um crachá sendo passado acende um LED azul no painel ao lado do meu telefone, me dando um aviso que alguém vai entrar. Apenas poucas pessoas têm autorização para entrar aqui e a maioria das pessoas precisam passar pela guarda de segurança no corredor ou alguém dentro autorizar. Eu gosto de ter minha privacidade para trabalhar sem interrupção. Não que eu não conseguiria saber que Lia estava perto, sem o aviso. Meu pau era como uma varinha de condão, apontando diretamente para ela. É como se todo o sangue do meu corpo estivesse correndo para baixo fazendo a minha calça menor. Meus dedos envolvem a protuberância e puxo o meu pau para a posição vertical de modo que ele não fique preso numa posição dolorosa. Ainda bem que não há câmeras em meu escritório para pegar esse movimento, eu faço uma nota mental para fazer o meu alfaiate adicionar mais espaço na virilha da minha calça depois que eu voltar desta viagem de negócios. Eu não vou ter tempo para fazer essas alterações antes de eu ir. Vou ter que sempre usar uma jaqueta fechada ou minha camisa do lado de fora da calça se eu estiver perto de Lia. Eu não vejo que este efeito que ela tem sobre mim desaparecendo tão cedo. − Um. Dois. Três. − Eu respiro entre cada número numa tentativa de acalmar o meu pulso acelerado. Avançando, meus dedos pairam sobre o interruptor que tocará na mesa do saguão além da minha porta do escritório. Lia estará trabalhando apenas 30 passos de mim todos os dias, cinco dias por semana. Eu aperto, sentindo a vibração no ar quando a luz do telefone dela acende com a convocação silenciosa. Apertando o botão do interfone e eu murmuro o nome dela quando eu o deixo pressionado convidando-a a entrar em meu escritório. Ela se despede de algum estagiário que foi enviado do Recursos Humanos para guiá-la até o nosso espaço e eu estou contente que o escritório do CFO está na ala oposta do nosso andar. Nós temos total


privacidade para a conversa que poderá surgir. Eu preciso saber como ela se sente sobre o nosso beijo. Eu preciso saber se ela sente tanto quanto eu. Lia entra, tímida e nervosa com as mãos tocando a bainha da blusa. Uma saia paira em cima dos joelhos, e isso simplesmente desliza sobre os quadris que eu tinha agarrando ontem como se eles fossem a minha tábua de salvação. Seus seios estão escondidos pela camisa recatada, abotoado até o pescoço que tinha um colar de pérolas simples sobre ele, mas posso imaginar as curvas generosas que eu tive um pequeno vislumbre de antes. De alguma maneira, sua roupa é simples e deveria ser considerada enfadonho, mas atiça algo em mim. Isso me deixa cada vez mais faminto. Quero tanto desfazer seu cabelo bem arrumado e prendê-lo na minha mão quando eu desço em sua garganta lambendo. Ela está inquieta. − Oi. − Sua voz treme antes dela endurecer e repetir mais firmemente. − Eu devo chamá-lo de Sr. Huntsworth? − Lia está com a sua cabeça inclinada para baixo e ela olha para mim debaixo da sua arrebatadora franja. Seus lábios se abrem e a ponta da língua passa por cima deles. Ela está nervosa e eu egoisticamente espero que seja por minha causa. − Beck está bem, a não ser que eu esteja em uma reunião, então 'Senhor' funciona também. − Eu provoco. Lia cora antes de rolar os olhos. Ela ainda faz isso artisticamente. − Obrigada pelo trabalho, Beck. O jeito que ela diz meu nome faz meu pau pulsar. − Eu é quem deveria agradecer você por aceitar, Lia. − Eu me levanto e ofereço-lhe a minha mão. Seus dedos estão frios quando eles deslizam em minha palma e o tremor que compartilhamos é tudo menos inocente, apesar do toque inofensivo. Eu quero que o aperto seja sujo e mais firme, com a


rápida queda de seus olhos, eu sinto que os pensamentos dela estão indo na mesma direção. − Eu agradeço−, ela reitera. − Jean pensa que eu sou apenas um desperdício de espaço desde que eu voltei para casa. Meu pai está apenas feliz em me ver. − Ele não é o único−, eu acabo me intrometendo. Nossas mãos se separam como se as palavras fossem demais e quebraram o feitiço que nos liga. Eu tento não a pegar novamente, para puxá-la para mim e beijála aqui no meu escritório. É duro, mais duro do que a carne latejante querendo se enterrar dentro dela, resisto em fazer a oferta. Em vez disso, eu me sento e pergunto se tudo em sua mesa está satisfatório. Ela comenta sobre como ela precisa se situar com o computador e passar pelo manual que foi dada a ela para fazer o login. Eu detesto deixá-la ir querendo ela aqui comigo e por um momento eu considero colocar a sua mesa aqui para partilhar o meu espaço. Eu não quero, no entanto, ser o chefe assustador e perseguidor. − Se você precisar de alguma coisa, Lia, é só pedir. − Mesmo eu posso ouvir o duplo sentido das minhas palavras roucas. Lia engole, sua garganta subindo e descendo. Ela olha para a minha boca, os olhos dela bloqueando os meus, como se estivesse me desafiando a voltar para ela novamente. Não ir até ela é uma tortura. Cada músculo do meu corpo grita o nome dela quando eu agarro a minha cadeira na esperança de não sucumbir à tentação de beijá-la novamente. Ela me dá um sorriso tímido, tremendo um pouco quando ela engole mais uma vez antes de falar. − Eu estou bem, Beck. Eu vou deixar você saber se eu tiver alguma dúvida. Se você terminou comigo, eu posso ir para minha mesa?


Eu não terminei com ela e não terminarei por um longo tempo. − Vá em frente. As chamadas ainda não irão para o seu telefone a menos que tenha uma ligação direta. Nós teremos tudo direcionado para a sua mesa amanhã. Eu não queria que você tivesse que aprender sobre o nosso sistema de telefone hoje junto com todo o resto. Principalmente, por que você estará tirando cópias, anotando recados e me mantendo no horário. Ela sai, fechando a porta de vidro e eu posso ver suas costas enquanto ela se senta. Eu descanso os meus cotovelos sobre a mesa, passo a minha mão para tirar meu cabelo da minha testa e eu gemo tão alto que meu peito dói. O que diabos está errado comigo? Durante o tempo todo em que Lia esteve aqui, eu era como um adolescente passando pela puberdade. E se for assim que eu estarei ao seu redor, talvez essa não foi uma grande ideia afinal. Eu não sei se posso esconder a minha reação a ela. Sim, o alfaiate vai ter um monte de trabalho para que eu possa evitar abrir as costuras das minhas calças a qualquer momento que Lia me tocar. Eu tiro o meu cabelo do meu rosto e o sorriso bonito da minha filha é a primeira coisa que vejo. A foto dela tirada em um cruzeiro ao redor da Grécia na primavera passada está na minha mesa desde o momento em que cheguei em casa das férias. Minha filha. A minha menina nãotão- pequena que sempre será o meu bebê... Lia tem a idade dela. Elas têm sido melhores amigas por mais da metade das suas vidas. Gemendo novamente por uma boa determinação, eu me forço a tirar da minha cabeça todos os pensamentos sobre Lia e focar na minha lista de coisas a fazer. Se nós iremos fazer este trabalho, eu tenho que ser capaz de realmente trabalhar. E se eu quisesse pagar a ela para me distrair... bem, isso não é exatamente legal em nosso país. Está quase chegando a hora do almoço quando Lia me interrompe, mas a pergunta dela não era o que eu queria ouvir. − Você tem uma


visita, Beck. Eu não tenho certeza qual botão irá permitir a sua entrada pela porta de segurança. Qual deles é? Sua voz é fria e eu sei de algumas pessoas que poderiam ganhar esse tipo de recepção dela. Lia ficou arrasada quando Carrie me deixou. Ela alegou na época que ela detestava de ver Tasha perdendo a mãe. Agora, porém, eu acho que era muito mais pessoal. Deve ser Jean. Eu não quero lidar com Jean hoje, mas a ira que Lia teria que suportar não vale a pena a minha preferência no momento. − Nossa porta será aberta manualmente deste lado. Você pode abrir diretamente a porta ou há um quadrado amarelo que se acende em seu telefone quando alguém não tem acesso. Se você o pressionar, vai abrir a porta para eles. − Ela já está na porta e pressionando o botão antes que eu possa perguntar a ela quem era. A segurança teria me ligado se a visita de Jean fosse anunciada como uma visita para mim. Ela deve ter dito a eles que ela estava aqui para ver Lia. Eu arrumo os papéis na minha mesa, colocando uma folha em cima de números confidenciais. Jean está apoiada sobre a mesa de Lia e Lia se colocou entre a sua madrasta e minha porta entreaberta. − Se você esperar aqui, vou verificar com o Sr. Huntsworth para ver se ele está disponível. − Oh, ele está disponível para mim, Lia. − Jean passa por ela e se deixa entrar, me lembrando por que eu fico feliz quando ela não pode passar pela segurança sem a permissão todas as vezes. − Jean... − Lia parece exasperada quando ela entra depois de Jean em meu escritório. − Eu sinto muito, Sr. Huntsworth. − O tom profissional foi uma reviravolta total de quando ela veio pela primeira vez a poucas horas atrás. Sua capacidade de projetar a personalidade certa como a secretária do CEO da minha corporação significa muito para mim. Preciso de alguém que possa fornecer a imagem correta.


− Está tudo bem, Lia. Se você quer ir para o almoço, seria ótimo ir até a cantina agora ou sair, se preferir. Minha comida será enviada da cantina daqui a uma hora. Se você puder estar de volta por volta desse tempo, seria ótimo. Eu tenho algumas coisas para ver como você enquanto eu estiver fora. − Eu posso voltar ao trabalho (ou fantasiar sobre Lia) isso vai depender da rapidez com que eu sou capaz de me livrar da minha visitante improvisada. Lia me dá um sorriso brilhante, rico cheio de malícia. − Eu sei sobre o seu almoço. O chef me ligou para ver se eu queria uma salada de frango grelhado, quando ele enviasse o seu, ou se eu queria algo mais. Eu vou verificar o que eles estão servindo aos outros. Provavelmente seria bom para mim conhecer os empregados da fábrica, enquanto eu estou nisso. Segundo andar, certo? − Ela me pergunta. − Se a sua bandeja estiver pronta, eu vou ver se eu posso simplesmente trazê-la comigo para poupar o pessoal da cozinha do esforço. Te vejo daqui a pouco. Eu aceno enquanto ela desaparece e então eu volto minha atenção para a mulher na minha frente. − Como posso ajudá-la, Jean? − Ela está vestindo um terno curto, consideravelmente menor daquilo que eu consideraria profissional. Sua camisa tem um decote profundo, e ela se inclina em minha mesa, desafiando-me a olhar para o que seu marido provavelmente pagou para tê-lo melhorado. Eu não peguei a isca. Jean é bonita, mas ela é muito gananciosa por prestígio e dinheiro, além de ser casada. Ela brinca com seu colar, uma unha vermelha caindo abaixo de minha visão periférica. − Eu estou ocupado, Jean. Há algo de errado? − Não, Beck. − Eu odeio a maneira como ela ronrona o meu nome. − Eu só queria verificar e ver como Lia está trabalhando para você. − Ela se aproxima e se inclina contra a minha escrivaninha, uma perna malhada


esticada a apenas alguns centímetros de mim. Seu ato poderia ser visto como um flerte inocente por qualquer pessoa. Eu sei a verdade. − Ela é ótima; obrigado por recomendá-la. − Eu mantenho meus olhos nos dela ou na tela do meu computador quando eu digito uma ordem para o inventário ser movido de um armazém para a fábrica para um trabalho extra. − Você conseguiu corrigir aquele erro da forma como o gerador converte a energia solar? − Jean na maioria das vezes é excelente em seu trabalho, mas quando ela comete um erro, isso é grande. Mesmo antes dela se casar com o pai de Lia, Jean esteve me perseguindo chegando ao ponto de ser ridículo. Jean acena concordando, o queixo subindo e descendo como uma daquelas cabeças elásticas que ficam no painel do carro. − Semanas atrás, Beck. Realmente, eu não tive quaisquer problemas. Estou na hora do meu almoço, então eu pensei em vir aqui, ver se Lia estava indo bem e se tem algo que eu possa fazer por você. − Um dos seus dedos dançavam em minha mesa e tocou a lateral da minha mão. Isso é demais e eu terminei com essa conversa. Eu só posso ser educado por um período curto de tempo diante de tal desrespeito flagrante dos meus limites. Um toque rápido na tecla aciona meu próprio protocolo de segurança e meu telefone toca cinco segundos depois, parecendo ter vindo recepção no térreo em vez de ser uma chamada falsa através do computador. − Desculpe, Jean. Eu tenho que atender. − Eu pego o receptor e o mantenho em minha orelha quando uma voz gravada começa a me perguntar sobre os nossos próximos lançamentos. − Aqui é Beck. Como posso ajudá-lo? − Essa realmente foi uma das mais brilhantes adições ao meu sistema de telefone. Vou ter que colocar algo como isso no computador de Lia, também.


Eu escuto por mais alguns segundos. − Espere só um momento. Eu já volto. − Eu coloco a chamada falsa em espera. − Eu realmente sinto muito, Jean. Esta chamada é sobre a minha próxima viagem. Parto pela manhã por várias semanas. Vou passar pela Pesquisa e Desenvolvimento mais tarde, quando eu der a Lia um passeio completo pelo local. Quero apresentá-la a todos os chefes de departamento antes que eu saia no caso dela precisar de alguma coisa para mim enquanto eu estiver fora. Nós conversaremos quando Lia e eu estivermos lá em baixo. Tudo bem? O rosto irritado e mal-humorado de Jean aparece. Ela sabe que não pode reclamar de mim tendo sua enteada lá quando falar comigo, não sem admitir seus verdadeiros motivos. Eu desligo o telefone, quando ela passa pela porta de segurança. Grato por sua partida, eu faço algumas chamadas rápidas para ajeitar as pontas soltas antes que eu comece a arrumar a minha mesa para a minha viagem. Estar fora por várias semanas em algum momento é uma parte normal do meu trabalho. Eu posso trabalhar virtualmente em qualquer lugar, desde que eu tenha uma conexão Wi-Fi ou me lembrar de embalar meu acesso portátil via satélite. A videoconferência me mantém perto de Tasha não importa a distância. Não ver Lia, no entanto, vai ser doloroso. Tem sido quase vinte e quatro horas desde que ela desabou de volta em meu mundo, mas eu não tenho certeza se posso imaginar minha vida sem ela. Eu tenho que me livrar dessa ereção.


Está chegando ao fim do meu primeiro dia nas industrias Huntsworth e eu me sinto feliz com o que aconteceu. Atrás de uma mesa não era exatamente como eu me via, até mesmo como uma solução financeira temporária, mas todos os funcionários que eu conheci são amigáveis. Tendo Beck visível a partir da extremidade do meu monitor é um grande privilégio de trabalho, também. Ele é lindo até quando estar imerso em seus pensamentos com o seu trabalho. − Como é trabalhar para o meu pai? − As palavras aparecem no meu bate-papo e eu minimizo a janela rapidamente. Eu sei que eu estou autorizada a conversar on-line um pouco e até mesmo usar o telefone na mesa para uso pessoal, se necessário, mas desperdiçar o tempo de trabalho não parece uma coisa legal para mim. Parece que estou roubando Beck quando ele está me pagando para ser produtiva. Minha visita às instalações já desaparecendo em minhas memórias, exceto pela sensação da mão de Beck em minha cintura ou no meu cotovelo quando me guiava. Sempre um cavalheiro, ele abriu as portas para mim e respondeu todas as minhas perguntas com paciente entusiasmo, em vez de me fazer sentir estúpida quando eu não entendia as responsabilidades de um departamento. Alguns dos sinais pareciam mais provável que tinham saído de um filme de ficção científica do que pertencer a uma empresa, mas isso praticamente fizeram sentido no


momento em que terminou. No momento em que Beck estiver de volta de sua viagem, espero saber o caminho sem orientação. Perto do final do passeio, quando ele me mostrava o ginásio, bem como sua rota de fuga favorita a partir da nossa ala do edifício, eu podia me sentir me apaixonando por ele. Ele não é arrogante sobre a posição que ele tem aqui, ele não leva a responsabilidades de ânimo leve. O orgulho nos olhos de Beck quando ele me mostrou a localização da cápsula do tempo que tínhamos enterrado aqui quando eu era apenas uma criança... Eu abro o navegador do meu computador e a mensagem de Tasha, respondendo a ela sobre a minha tarde. − Você acha que seu pai vai nos devolver as coisas que escondemos na caixa antes que ela fosse selada? − Eu digito. Meu bracelete favorito estava lá junto com ursinho de pelúcia de Tasha. Nós não tínhamos pensado muito bem sobre isso. Faltam ainda sete anos de espera antes que a cápsula do tempo seja escavada e aberta. − Duvido. − Eu vejo quando o cursor pisca, me deixando saber que Tasha está escrevendo mais. − Vou te mandar um sms. Não quero que meu pai veja isso... Meu celular vibra silenciosamente na gaveta em cima da minha mesa, e eu o pego para ler a mensagem de Tasha. Uma foto de Tasha com Chris enche a tela. Como eu havia dito Tasha na garagem, ele é bonito e o jeito como ele está olhando para ela me dá esperança sobre eles. Ela é a luz do seu mundo; isso é demonstrado em seus olhos e do jeito fácil que ele sorri para ela. Com Beck saindo para uma viagem de trabalho, Tasha terá Chris no fim de semana e quer a minha ajuda na arrumação da casa para um encontro romântico. Ela está tão animada com esse tempo juntos que é duro sentir ciúmes de seu relacionamento e eu estou realmente feliz por ela. Eu mando um sms de volta para ela dizendo que eu gostaria de


ajudar, mas só se eu conhecê-lo antes deles trancarem a porta e esquecer o mundo. A jacuzzi sob o gazebo ficaria bonito com luzes amarradas numa parte do ambiente e eu sei que eu posso fazer algo para decorar o caminho até o pátio também. − Orçamento e cores? − Eu digito antes de jogar o meu telefone de volta na gaveta. Eu não quero que caso Beck saia veja os planos. Mesmo Tasha sendo adulta, ela ainda é sua filha. Eu sei que meu pai não gostaria de ouvir sobre eu planejando passar um fim de semana na cama com um cara. Claro, o único cara que eu estou interessada é Beck. Um fim de semana com ele, ou mesmo um fim de semana afastado e totalmente desconectado de tudo, exceto um do outro, seria celestial. Acordar em seus braços, fazer amor à tarde e passar o início de madrugada nadando juntos em sua piscina aquecida... eu sei que ele é uma pessoa da manhã, ou pelo menos ele sempre foi. Eu tive namorados – amantes - mas nenhum me afetou desse jeito. Trabalhar para Beck tem a vantagem de me forçar a me concentrar em meu trabalho para que eu possa impressioná-lo. Eu não posso imaginar o que eu conseguiria fazer em casa hoje ou mesmo em sua garagem. O telefone no escritório dele toca e eu pulo por causa do toque alto. Amanhã, quando eu começar a atender a maioria de suas chamadas e encaminhar as mensagens, conforme necessário, terei um novo conceito de cacofonia. Sem Beck aqui, no entanto, acho que o volume de chamadas deve ser administrável. Basicamente, eu estarei redirecionando chamadas para onde elas precisam ir ou digitando mensagens que Beck vai pegar online quando ele pode lidar com eles. As mais urgentes serão encaminhadas para o seu celular. Eu escrevo uma nota para garantir que consiga o seu número pessoal apenas no caso. Eu puxo a nota adesiva e a prendo em meu monitor. − Pergunte a Beck pelo seu número−, parece muito mais pessoal


do que eu falando com ele. O pensamento de ligar para ele, talvez até ter sexo por telefone para impedi-lo de ficar sozinho, infectar meu cérebro. − Ele já está em sua lista telefônica eletrônica −, Beck sussurra ao meu lado, me fazendo pular. − Mas se você me dá seu celular, eu vou gravá-lo para você. − Eu não tinha escutado ele sair de seu escritório e eu tento não olhar para o seu antebraço musculoso flexionando de onde ele está agarrando minha mesa. − B-Beck, oi. Eu não te escutei. − Eu procuro pela gaveta da mesa o meu telefone e eu fecho as minhas mensagens antes de entregar o aparelho. − Você parecia muito concentrada no monitor. − Ele se inclina sobre mim e o aroma de sua colônia é tão convidativo quanto o calor emitido do corpo dele. − A história da energia solar, hein? − Beck pisca para mim. − Material fascinante se eu já não soubesse que você está bastante atualizada com engenharia, Lia. − Ele coloca o número dele e então se abaixa, segurando o meu telefone em nossa frente. − Sorria para a câmera. A bochecha de Beck está a centímetro da minha e estamos olhando um para o outro - não para o meu celular - Quando os cliques da câmera soam. − Isso terá que servir, eu acho−, ele brinca. Ele devolve o meu celular, mas não antes do dele vibrar. − Isso. Agora eu tenho o seu número e uma foto de contato para você. Ele se levanta, esticando os braços por cima da cabeça e estalando seu pescoço. − O que você achou sobre o seu primeiro dia até agora? − Até agora? − Eu pergunto. Eu deveria ir para o escritório de Jean para pegar uma carona até em casa. E se eu não estiver lá quando ela sai, eu vou ter que esperar o ônibus. Ele recua e dá de ombros, enterrando as mãos nos bolsos da calça. − Até agora, tipo eu realmente preciso que você fique até mais tarde, se


estiver disponível. A ligação que acabei de receber é um de nossos distribuidores. Eu pensei que eu tinha tudo arrumado para a viagem, mas aparentemente eu não tenho. − Beck passa uma lista de cópias que ele precisa, e-mails enviados, planos de viagem ajustados. Isso é esmagador e eu apenas estou com tarefas que ele delegou para mim. − Você tem um encontro quente ou algo que você precisa fazer? Sei que está em cima da hora e é seu primeiro dia…− Ele divaga me dando um sorriso esperançoso. Mais tempo com Beck e serei paga por isso? Me inscreva nessa porra agora. − Nenhum encontro quente hoje à noite. − Quando ele visivelmente relaxa, eu me pergunto se ele estava tentando descobrir mais sobre mim, não apenas me dando uma saída para recuar o trabalho. − Eu estava pensando em ter um emocionante jantar de queijo grelhado ou qualquer coisa que Jean e meu pai estão fazendo. Seria épico. Beck pega meu telefone e disca na extensão antes que eu possa tentar lembrar como ele faz isso. − Aqui é Beck. Ei Jess, quais são as opções do jantar no refeitório hoje à noite? − Ele bate um dedo na minha mesa algumas vezes antes de me perguntando se sushi está bem. Quando eu concordo, Beck faz pedidos de dois pratos de sushi variados, um pouco de arroz frito e qualquer sobremesa da noite que o chef de plantão enviar para nós. − Mande-os ao meu escritório, Jess. Obrigado! Nós trabalhamos lado a lado em seu escritório, eu correndo pelo corredor para a nossa impressora e copiadora para pegar o que ele precisava, e então corrigindo os documentos antes dele envia-los para serem autenticados. Há muitas coisas que acontecem em seu trabalho e a capacidade de Beck fazer tudo isso com tanta facilidade me surpreende. − Lia? − Beck está no banheiro lavando a tinta em suas mãos quando ele me chama. − Você se lembra do escritório do outro lado do


corredor que eu te mostrei? Aquele com rosas padronizada no vidro? − Ele pertencia a seu contador, ou algo parecido. Eu teria que passar pelo controle de segurança para sair. − Há uma pasta de arquivo amarelo na estante contra a janela. Ele tem todas as minhas impressões dos documentos financeiros de hoje. Eles têm que estar na caixa dos correios antes de jantarmos. Você pode fazer isso para mim? Eu mordo de volta a resposta que eu queria dizer. "Eu faria qualquer coisa por você." Em vez disso, eu digo que sei onde ele está, e depois de encontrar a pasta amarela que ele descreveu, eu vou para a porta. − Eu volto já. Um rapaz, talvez um ou dois anos mais velho que eu, sai do elevador passando pela mesa de segurança e dirige-se para mim. − Você deve ser Lia; eu sou Jess. − Ele aperta minha mão em saudação. − É bom ver que temos alguém que não tem a idade suficiente para ser minha mãe trabalhando aqui, finalmente! − O guarda usa um scanner portátil para capturar o código de barras no crachá do rapaz que faz um zumbido em Jess e a porta da área do meu escritório e a porta se abri automáticas. Eu gostaria que eles tivessem feito isso por Jean em vez de me fazer parecer uma idiota antes. Eu olho o crachá do guarda. Na luz fraca é difícil de conseguir até que meus olhos se ajustam. − Michael, eu posso fazer o que provavelmente será uma pergunta boba? Eu vejo que Jess apresentou o crachá dele e você foi capaz de deixá-lo entrar. Por que isso não aconteceu com Jean da pesquisa quando ela veio mais cedo hoje? O guarda tossiu, disfarçando uma risada. − Umm... Você quer dizer a cientista Barbie? Ela não tem autorização para os escritórios neste piso. Jess tem autorização para quase todas as salas do complexo. Eu não posso divulgar informação adicional, mas se você perguntar ao Sr. Huntsworth, ele pode te falar.


Sabendo que provavelmente seria um esforço inútil, eu sorrio e agradeço a Michael por sua ajuda. Não deve ser divertido se sentar à mesa num turno de doze horas sem nada para fazer, apenas pressionando os botões e assistir os monitores de segurança. Isso será ainda menos interessante com Beck saindo amanhã. O escritório vai ser solitário; isso eu já sei. Eu corro pelo corredor, os meus passos fazendo um barulho alto pelo corredor vazio. Está se aproximando das sete e até mesmo os assistentes foram para casa. Estamos apenas Beck, o guarda e eu. Tão ocupado como Beck está, eu sei que o jantar vai ser comido muito rápido, de pé, enquanto nós trabalhamos, ou sozinha no escuro em minha mesa. Eu não tenho certeza se é isso que eu quero. Não. Estar com ele, mesmo se estivermos comendo sushi como se fosse pipoca entre as tarefas, seria melhor do que não ter esse tempo com ele. Eu volto para o nosso escritório, mas não há nenhuma comida e nem Beck. Toda a suíte do escritório está vazia. − Beck? − Eu chamo o seu nome e vou da minha mesa na recepção para seu escritório. Eu chamo seu nome mais alto desta vez. Uma porta, a que eu pensava que era um armário revestido, tem uma luz que brilha abaixo dela. − Talvez seja uma sala de reuniões−, eu digo a mim mesma quando eu abro a porta. O carrinho do serviço de comida está de baixo de um conjunto de escadas que levam para cima e no topo das escadas tem uma porta, aberta revelando o céu noturno. Beck caminha no topo das escadas, com um cobertor sobre seu braço, e me chama, − Oi! Você voltou! A comida está aqui, Lia. Pensei que poderia tirar uma pausa do escritório. Suba. − Ele desaparece da minha visão, mas logo o vejo quando eu subo no patamar do último degrau.


O espaço é enorme; o telhado do nosso prédio está conectado a outros por passarelas finas que compõem os limites máximos das passarelas entre as três torres. O nosso telhado é em sua maioria aberta com um jardim na diagonal, a partir de onde eu estou na escada. À minha direita, Beck possui um restaurante pessoal, ou um uma cópia exata disso. Quatro aquecedores no pátio estão começando a aquecer o ar da noite, brilhando com o calor. Adicionando o conforto, Beck abre um cobertor por cima do sofá de vime e afasta um pouco o de mosquiteiros me convidando para debaixo do espaçoso gazebo estilo tenda. − Bemvinda ao Chez Huntsworth. O prato principal desta noite são sushis variados. Pode interessar a senhora o mais fino chá quente vintage ou água gelada da fonte? Desculpe eu não tenho saquê ou vinho. Eu não bebo no trabalho. Por favor, sente-se, Lia. Eu vou ao local que ele sinaliza e pego para uma garrafa de água. − Isso é incrível; obrigada. − O luar e o brilho dos braseiros elétricos iluminam seu cabelo, dando a Beck uma aparência sobrenatural. Com Beck em seu terno e eu numa saia e blusa, eu posso quase imaginar que isso seria como um encontro. Inferno, isso já é mais agradável do que a maioria dos encontros que eu tive. − Você está sorrindo. O que você está pensando? − A almofada do sofá afunda quando Beck senta ao meu lado, seu joelho encostando no meu. − Honestamente? Eu estava pensando que jantar com o meu chefe está sendo melhor do que todos os encontros que eu já estive. − É difícil pensar com ele tão perto e deixar escapar os meus verdadeiros pensamentos é mais fácil do que tentar elaborar uma mentira crível. Eu penso em perguntar se esse seria a sua versão de um encontro, mas eu não quero que isso pareça estranho.


Beck pega seu prato de sushi, virando de modo que ele está sentado de lado para me encarar e começa a comer. Seus dentes mordem o primeiro pedaço e ele arqueia uma sobrancelha para mim numa pergunta silenciosa. Eu não posso dizer a ele que eu prefiro vê-lo comer, então eu pego o meu próprio prato e começo com algo que eu não reconheço. É bom, mas acho que quase tudo seria bom com a presença de Beck. − Eu sei que nós falamos sobre como é estar de volta e eu podia dizer pela sua voz que você estava escondendo o quanto sente falta do seu estúdio. − Ele pula o pequeno discurso, indo direto para o centro de tudo. − Qual foi a sua parte favorita sobre a escola de arte? Eu adiciono açúcar ao meu chá e o vapor sopra saindo da xícara como cachos enevoados. – Não interagia com ninguém antes das dez pelo menos. − A maioria das noites eu trabalhava em vários projetos até meia-noite. − Se você fosse azarado o suficiente para pegar uma aula de manhã, até os professores estavam abraçados nas cafeteiras. − Na verdade, eu acho que eu vesti um macacão e uma camisa de flanela desbotada e em frangalhos por quatro dias seguidos sem que ninguém percebesse até que eu fiz uma viagem para a lavanderia para lavar e limpar a tinta. − Mesmo para os meus próprios ouvidos, a minha voz parecia mais rica quando eu discutia a minha a vida como artista. − Isso me faz lembrar dos meus primeiros dias na construção do Huntsworth. Eu comia, dormia e respirava o meu trabalho, eu adorava isso. − O tom melancólico de Beck parecia como o meu. − Beck, era tão malditamente refrescante estar rodeado de outros artistas durante todo o dia. Quero dizer, havia as disputas habituais sobre a melhor iluminação e quem roubou pincel ou o equipamento de solda de alguém… − Meus olhos capturam a garganta de Beck quando ele ri, seu pomo de Adão balançando enquanto ele joga toda a sua cabeça


para trás com a emoção. − Mas−, eu continuo − nós tínhamos um ao outro. Os grupos de colegas que se formaram na disciplina se tornaram verdadeiramente uma família. Calor cobre minha mão e leva um minuto antes que eu perceba que os dedos de Beck estão entrelaçados com o meu. Eu os apertos de volta, memorizando a força de suas mãos. Sua voz pausa quando ele fala. − E agora você está longe das primeiras pessoas que realmente te entendiam. − Eu tive você e Tasha primeiro−, eu digo sem pensar. Levanto meu olhar, eu quero ver a sua reação. Não há uma em seu rosto, mas eu não posso encontrar nada em mim para estar decepcionada. Os olhos dele estão em nossas mãos unidas e nenhum de nós se mexe para se soltar. Minutos se passaram antes dele falar novamente. − O que é mais difícil “Estar longe de sua família escolhida ou não ter a liberdade de fazer a sua arte sempre que você quiser? ” − A brisa da noite brinca com seu cabelo, enviando ondas rebeldes em seus olhos. Ele não cortou a um tempo. Eu passo a minha mão para tirá-los, apreciando a sensação dos fios sedosos deslizando entre meus dedos. Eu não quero falar sobre minha arte. Dói muito. − Eu sinto falta do meu estúdio. Eu sinto falta da forma como o sol da tarde refletia de um espelho cuidadosamente colocado e preenchia o espaço com calor. − Fechando os olhos, eu afundo nas memórias. − O cheiro de especiarias do chá que eu deixava no balcão para os hóspedes. Eu sinto falta de levantar do meu sofá-cama na sala e começar a trabalhar sem me preocupar com a demora das minhas boas-vindas ou incomodar alguém. Havia uma exposição que eu fiz…− Minhas mãos liberam a de Beck e balanço ao redor quando eu falo, tão animada, mesmo agora quando eu descrevo sobre as fotografias que eu tirei e como eu recriei as pinturas e esculturas.


− Isso parece incrível. Desejaria que Tasha e eu tivéssemos sido capazes de ir. Eu lembro quando você nos enviou o cartão postal sobre a exposição. Acho que ela tem um em seu álbum de recortes e aquele que você enviou a mim está na minha mesa em casa. − Beck serve-se com um pouco de arroz frito e consegue fazer o ato de comer parecer um anúncio para o alimento mais perfeito do mundo. Estou feliz que eu não tenha colocado o arroz do sushi em minha frente. − Eu ainda tenho algumas das pinturas que não vendi. Eu poderia tentar levá-los a uma boutique no centro da cidade para fazer algum dinheiro. Talvez, então, Jean não vai continuar me lembrando que eu sou um fracasso. − O cavalete de marca ficará comigo e continuará a até que eu de alguma forma possa me tornar uma artista de novo. Se eu conseguir. − Mesmo se eu falhar em fazer alguma coisa com a minha arte, eu amo fazer isto. Eu adoro criar. Suas mãos me alcançam, apertam os meus ombros e me apertam até que esteja num ponto quase desconfortável. − Você não é um fracasso, Lia. Você deu tudo de si, mas a economia te derrubou. − Me prometa que você não vai desistir dos seus sonhos com a arte−, ele exige. Seus olhos estão ferozes à luz do luar e eu estou olhando para ele, imaginando as coisas que estão passando por sua cabeça. Seus lábios estão entreabertos, me lembrando da sensação deles nos meus. Seria muito fácil para mim puxá-lo para cima de mim neste sofá e retomar o beijo de ontem. Todo o meu corpo treme com o pensamento. − Você deve estar com frio. Aqui, pegue isso. − Beck retira a sua jaqueta e a envolve ao meu redor. Não posso acreditar nesse cheiro. É ele, mas intensificado devido as horas de uso. O tecido sedoso esfrega pelo meu pescoço e braços, me preenchendo com seu aroma e calor corporal.


Anos atrás eu tinha dançado pelo seu corredor durante uma festa do pijama enquanto usava uma jaqueta usada. Não estava tão quente embora. − Eu costumava sonhar com isso, Beck. − Eu sussurro as palavras no ar pesado entre nós. − Em meus sonhos, era sempre você quem me levaria para um encontro como este e me daria um beijo de boa noite. Mas. − Eu acrescento, quando ele olha para os meus lábios. − Mas? − Sua pergunta é abafada pela minha boca quando nos reunimos em um beijo. É mais do que eu jamais imaginei. Sua língua passa em meu lábio inferior, traçando uma linha antes que eu me abra para ele. Há riso em nosso beijo, paixão reprimida que precisa escapar quando as chamas nos braseiros queima redor do nosso oásis na cobertura. Suas mãos deslizam em volta da minha cintura, me puxando para ele, e eu me inclino, ao mesmo tempo, trazendo Beck para baixo comigo. Seu peso é como um cobertor sólido quando ele me cobre. Eu arqueio para ele, aprofundando o beijo e eu sei que não sou a única respirando com dificuldade quando momentaneamente nos afastamos. A boca de Beck vai para o meu pescoço, calor e dor dissolvendo pressão quando a sua língua molhada passa sobre a mordida de amor. − Deus, Lia! − Ele chupa num ponto perto do meu ombro, suas mãos em meus cabelos. Eu não sei aonde eu quero tocá-lo mais. Há muito dele, todo musculosos e duro quando ele balança em cima de mim. Eu passo minhas unhas nas costas dele e ele assobia, me prendendo para que eu possa sentir sua excitação se empurrando para dentro de mim. Ele está selvagem, gemendo em minha orelha enquanto eu afundo as minhas unhas em seus ombros.


− Eu preciso... − Beck pontua suas palavras com a boca aberta, arrastando beijos para debaixo do meu queixo. Ele se empurra, o movimento fazendo o seu pênis e minha boceta ainda mais perto e quando ele cobre o meu corpo com o seu novamente, suas mãos vão para debaixo da minha camisa. − Eu preciso colocar as minhas mãos e boca em seus lindos seios. Eu mal consigo sussurrar a minha aprovação antes que ele está pegando os meus seios, os dedos já puxando as taças do meu sutiã de renda. É a minha vez de gemer quando ele aperta um mamilo, o bico endurecido querendo mais. Eu imploro, me oferecendo para ele. Liberando o meu domínio das suas costas, eu chego ao meu botão, querendo tirar a minha camisa. Pele contra pele não será perto o suficiente. Ele me para, uma mão agarrando meus pulsos. − Deixe-me. − É tanto um apelo como um pedido e eu concordo. Beck rasga a frente da minha blusa, botões voando ao nosso redor. − Eu vou comprar um novo para você. − Eu não posso ficar irritada, não quando eu vejo a fome pura em seu rosto. Ele parece pronto para me devorar. Seus dedos puxam a renda novamente, libertando meus mamilos para que ambos estejam em exibição para ele. É emocionante estar aqui fora assim - ainda mais sendo Beck me despindo. − Você é tão linda. Eu preciso te provar, Lia. − Sua boca se fecha sobre um mamilo e eu juro que eu posso senti-lo entre as minhas pernas. O rápido movimento de sua língua é quase demais e eu não consigo parar de afundar meus dedos em seu cabelo grosso na tentativa de mover a cabeça dele para o outro lado. Ele não se move. Cada chupada é intencional e quando eu encontro a força para levantar a minha cabeça para olhar para ele, ele sorri ao


redor do meu mamilo antes de deixá-lo livre com um estalo. A saliva e o ar da noite me esfriam, causando arrepios em minha pele. − Tão linda−, ele murmura. Ele lambe uma linha preguiçosa entre meus seios e acaricia o espaço entre eles, antes de levar o outro mamilo em sua boca. Cobrindo o outro com a sua mão, ele não o deixa sem atenção. Beliscando e puxando, eu não consigo me afastar dos seus cuidados. Mesmo o aperto de suas mãos parece intencional na tentativa de me deixar louca de desejo. Ele está conseguindo. Quando seus dedos descem para começar a puxar minha saia, eu sei onde isso vai dar. Eu posso sentir como molhada estou cada vez que eu levanto os quadris me oferecendo, com a umidade em minha calcinha quando ele empurra contra mim com apenas um pedaço de tecido nos separando. Eu não deveria querer isso. Eu prometi não fazer isso. Prometi não foder Beck. Não é apenas foder. Não é só isso que estamos fazendo. Isso é muito mais. Me aproximando dele, eu trago a boca de Beck de volta para a minha, e de alguma forma o meu beijo é o meu pedido de desculpas a Tasha. Eu preciso tanto de Beck que sou incapaz de parar com isso. Seus dedos descem em minha coxa, esfregando pequenos círculos em cada centímetro que ele expõe. − Eu também desejava você, Lia. − Beck admite seu desejo por mim quando seus dedos chegam em minha calcinha e nós dois estamos seguramos a respiração evitando usar as palavras por causa da linha que estamos prestes a atravessar. Nós olhamos um para o outro e eu aceno o encorajando. Mais quente do que a minha própria pele, é a ponta do seu dedo em minhas dobras, que entram antes que qualquer um de nós possa mudar de ideia.


A pressão, o alargamento é delicioso quando ele coloca o segundo... eu aperto os seus dedos, sorrindo enquanto ele geme. − Você está tão molhada. − Beck parece surpreendido. Ele retira a mão, segurando-a entre os nossos rostos. Eu vejo-o quando sua língua lambe seus dedos deixando-os limpo. − Tão doce. Esse breve momento com os dedos dentro de mim foi o suficiente para que eu tenha sentido sua perda. − Tão vazia. Me preencha. Por favor. − Eu imploro. Minhas palavras o estimula a agir e sua calça e nossas roupas íntimas estão no chão ao nosso lado antes de eu ter a chance de sentir falta do peso do seu corpo em cima de mim. Ele é ainda maior do que eu tinha imaginado e eu pego o seu pênis. Ele balança a cabeça, mandíbula tensa. − Agora não. Faz muito tempo que alguém me tocou e quando eu gozar, vai ser dentro de você e não em suas coxas e mãos. − Beck agarra minha perna que está entre ele e parte de trás do sofá, levantando-a para que fique dobrada para cima. Apesar do brilho ofuscante das chamas dos aquecedores, eu sei que Beck pode me ver claramente. O conhecimento desencadeia o frio em minha barriga; sinto-me mais exposta do que eu estive com qualquer outro parceiro. Eu nunca estive tão excitada. Beck empurra seu pau em mim e eu levanto a minha outra perna para o seu quadril, levantando a minha pélvis com o movimento. Nós nos unimos sem esforço. Ele ofega contra meu pescoço, agarrando os meus quadris com força. Eu vou levar suas marcas por pelo menos alguns dias. Sinto-me esticada, cheia e é muito melhor do que as minhas fantasias. Então, ele se move. A retirada é uma tortura, mas o deslize quando ele retorna para mim é melhor do que qualquer coisa que eu já


senti. A batida de seus quadris nos meus, a força de seus golpes, todos os músculos em movimento sob as minhas mãos... Ele é um Adônis. Suor brilha em seus ombros, fazendo meu aperto deslizar. Eu puxo ele, as mãos descendo para sentir os músculos flexionados em suas costas enquanto ele se empurra dentro de mim. Nós nos beijamos, narizes colidindo e dentes travados nos lábios e ambos sorrimos quando eu abro os meus olhos. Olhar para ele é uma tortura. Ele é tão lindo. Beck balança os quadris e o movimento atinge alguma coisa... eu me mexo em seus braços, ofegando com o prazer elétrico. − Oh? Você gostou disso? − Ele faz isso de novo, me segurando, estocando tão rápido que eu dificilmente consigo me mover. A pressão está aumentando e eu sei que em algum lugar no fundo da minha cabeça ninguém jamais fez isso por mim. Eu sempre tive que ter uma boca no meu clitóris ou pelo menos os dedos para me fazer gozar. A boca de Beck vai para a minha orelha e ele estica a minha orelha antes de sussurrar. − Vou fazer você gozar, Lia. Eu posso sentir sua boceta pulsando em torno de mim. − Eu posso sentir isso também. E ele atinge todos os lugares certos em cada impulso e eu não posso me concentrar em onde isso parece melhor. Ele de alguma forma consegue obter a pressão sobre o meu clitóris, mesmo quando seu pênis atinge o meu ponto G e outra coisa que eu nunca senti antes. − Tão linda, Lia. − Ele beija minha testa e há uma sensibilidade no ato que está em desacordo com as próximas investidas maníacas. Ofegante e gemendo, eu me perco totalmente no prazer. Nos movendo juntos, vacilando quando o suor fez com que as mãos escorreguem e encontram o nosso ritmo novamente. − Beck! − Eu grito seu nome quando uma crescente pressão aperta em meu estômago.


O formigamento se espalha e eu não consigo me aproximar o suficiente quando a estocada vai mais profunda. É muito e não é suficiente. Eu quero... outro impulso, outra parte conquistada quando o meu corpo agradece por Beck está tão profundo como se pudéssemos nos unir e estou certo que eu estou gritando antes mesmo que eu perceba o orgasmo. Tremendo, poderosamente, o prazer do seu pênis e eu estou tão apertada em torno dele que eu posso sentir o pau de Beck inchar ainda mais. Quando ele resmunga algo que poderia ser meu nome, eu juro que poderia gozar novamente a partir do som. Então eu o sinto: o calor pulsando quando ele goza dentro de mim. Eu ainda estou tremendo por causa do meu clímax quando ele se retira e nós dois suspiramos pela súbita rajada de ar frio. Ele está deitado em cima de mim e nós dois estamos lutando para respirar depois de tal prazer. Ele vira a bochecha, seu cabelo fazendo cócegas no meu rosto e descansa a cabeça no meu seio. − Uau. − Eu sinto a sua respiração mais do que escuto a palavra. − Esta provavelmente é a hora errada para lembrar que não usei um preservativo. − Eu tomo pílula−, eu respondo. Estou feliz por isso agora, pois o calor do seu gozo dentro de mim é a prova que fizemos amor. − Isso é... Bom−, diz ele finalmente. Sua voz está sonolenta, saciada. − Eu pensarei nisso o tempo todo quando estiver fora. As semanas separadas me dará uma chance de falar com Tasha. Além disso, isso vai me permitir descobrir o que eu sinto por Beck quando não estou meia enlouquecida de luxúria. Eu considero todas as conversas que poderemos ter, o que isso poderia significar para nós. − Talvez eu posso te enviar algumas fotos para que você não se esqueça de


mim. − Estou brincando, mas a maneira como ele reage me faz considerar realmente fazer isso. Beck ri e me beija mais uma vez. − Você vai trocar mensagens de sexo com seu chefe? Eu como ele com os olhos, deixando meu olhar se arrastar para cima e para baixo do corpo de Beck, tanto quanto possível devido à nossa posição. − Se o seu chefe parecesse como o meu, você faria o mesmo. − Eu acho que vou ficar com a minha secretária.


Se passaram cinco semanas desde que nós transamos no sofá que fica lá em cima do telhado. Cinco semanas desde Beck me deixou em minha casa enquanto eu usava a sua camisa para esconder o fato que ele arruinou a minha blusa. Cinco longas semanas usando a camisa dele como um travesseiro e tentando não sentir falta dele. Tentar é a palavra de ordem. Eu sabia que se ele ficasse fora por mais um mês eu iria sentir como se fosse para sempre. O que eu não tinha previsto era que a empresa não precisava de mim. As indústrias Huntsworth não precisava que Beck tivesse uma secretária, por isso as minhas tarefas eram mínimas em sua ausência. Passei a minha primeira semana sozinha, girando em minha cadeira no escritório enquanto esperava o telefone tocar. O tédio me aventurava nos intervalos para conhecer outros membros da equipe e tentar fazer amigos. Quando a segunda semana chegou, eu trouxe um bloco de desenho e as minhas ferramentas de design. Na terceira, usei o telefone para fazer meus próprios planos para ter uma mostra de arte. Então, sim, eu usei o fato de ser a assistente pessoal do CEO das Industrias Huntsworth, a fim de conseguir uma reunião com o dono da galeria, mas foi minha arte que realmente selou o acordo. Ainda é uma sensação incrível ter alguém que simplesmente não só admira a minha arte, mas estar interessado em


hospedar uma exposição para mim. Estas duas últimas semanas, eu estive sonhando com a minha exposição e trabalhando na divulgação. Na minha grande quantidade de tempo livre no escritório, eu estive ajudando outra assistente de nível executivo. Ela era uma viúva no início dos seus cinquenta anos e era muito doce, mas é uma sem noção, quando se trata de alguma coisa, como os conceitos básicos de tecnologia. Embora não fosse como as histórias de horror que eu ouvia de meus excolegas quando ensinava seus pais como usar um computador, era improvável para Donna aprender maneiras mais fáceis de fazer seu trabalho sem pedir a minha ajuda. Ela tem uma filha que é poucos anos mais velha do que eu, que passou pela fase louca por tecnologia que a ajudava, me poupando do problema. Eu mostrei a Donna como fazer cópias frente e verso, sem recarregar o papel todas ás vezes, mostrei como ela poderia usar um serviço de lista para enviar e-mails para aqueles grupos que ela usava com frequência e também como configurar o seu calendário on-line para sincronizar com aquele utilizado pela empresa em nosso programa de email. Agradecia pela ajuda, Donna estava equivocadamente tentando me ajeitar com seu filho. Ele é um ano mais novo que eu, recém-formado na faculdade e está trabalhando como um professor substituto aqui na cidade. Se não fosse por Beck, eu poderia ter aceitado apenas para ter um pouco de diversão. As fotos que ela continua me mostrando passou de ser tipo bonito a irritante depois de algumas semanas, no entanto. Minha falta de uma razão concreta além de não ter tempo até agora não foi suficiente para Donna e ela está empurrando a questão. Ela realmente é como ter uma mãe bem-intencionada, mas intrometida no trabalho. Eu troquei em meus horários do almoço com Donna para malhar na academia para evitar confusão. Além disso, quero manter a forma por


conta de toda a comida incrível que a cafeteria oferece para os funcionários. Notei no meu primeiro salário que o dinheiro das minhas refeições não estava sendo descontado. Pensando que era um erro óbvio, eu liguei para a cozinha e foi dito que, apesar dos empregados terem de pagar pelos lanches e algo extra, as refeições básicas eram consideradas uma parte do pacote de benefícios em tempo integral. A torta de tamale estaria indo direto para os meus quadris se eu continuar tendo elas toda terça-feira. Eu estive resistindo a sobremesa coberta de doces do refeitório, quando passo pelo corredor, mas eles chamam o meu nome toda vez que eu passo. Meu dente doce fica mais forte a cada dia e minha resolução muito mais fraca. O peixe frito no menu de hoje não é o meu favorito mas o salmão grelhado eu sei que é o de Beck. O chef tinha verificado duas vezes se Beck já tinha retornado e se ele deveria mandar a comida para ele. Segundo o itinerário de Beck ele tinha que voltar ontem e estar no escritório hoje, mas a tempestades atrasou seu voo. − Você já voltou? − Eu mando uma mensagem para Beck. Estamos trocando mensagens durante a maior parte de sua viagem e até mesmo compartilhamos algumas ligações tarde da noite. A última vez que ouvi dele foi esta manhã - uma curta, frase de desculpas, enquanto esperavam pela liberação. Eu remarquei suas reuniões, empurrando-as para esta tarde, mas agora até isso parece improvável. Dependendo de quando seu avião chegue hoje, eu duvido que ele vai ter uma chance de aparecer na galeria também. Meu telefone toca e eu o atendendo, já sorrindo depois de ver o número na tela. − Oi, Beck. − Estamos no ar agora, então a minha conexão é duvidosa, mas eu queria que você soubesse que eu estou são e salvo. Desculpe-me não ter


mandado uma mensagem antes; eu precisava desesperadamente fechar o olho se eu tiver a chance de chegar na galeria hoje à noite. − Ele pontua suas frases com um bocejo e eu me sinto culpada por pedir muito dele. É irreal eu querer tanto que ele vá em minha exposição de arte, mas foi a sua insistência que me convenceu a tentar novamente. Tendo Beck acreditando em mim, em minhas paixões, me fez sentir esperançosa novamente. Com ele fora, eu tinha canalizado o desejo que tenho por ele, o vazio com sua saída, em minha arte. Eu odeio dizer que ele me inspira; um artista nunca deve ter alguém como sua inspiração, mas meu amor por ele tem sido uma inspiração. Quero impressionar Beck com a minha arte, para mostrar a ele que eu posso viver de acordo com o potencial que ele vê em mim. Fazer isso tem sido caro. Todo o meu dinheiro foi canalizado para pagar contas e economizando para esta exposição. Tinta, argila, ferramentas de trabalho de metal e um novo compressor de ar não foram baratos, mas o dinheiro que eu faço na Huntsworth abriu as portas para mim que eu nem imaginaria por um longo tempo. Ganhar o dinheiro ainda fez com que Jean fosse mais agradável. Eu ajudei com mantimentos, peguei algumas das tarefas ao redor da casa que Jean geralmente cuida e eu até contribui um pouco com o aluguel, apesar dos protestos do meu pai. Percebo que seu comportamento se deve, provavelmente, porque ela está interessada em Beck e tem esperança que vou contar algum detalhe sobre ele. Essa é a maior razão pela qual eu não consegui encontrar a coragem de enviar para ele algum nude ou até mesmo tirar fotos, por um bom tempo. Não posso deixar que Jean descubra sobre nós. Alguns dias, nós só trocamos mensagens normais tipo "Como foi seu dia?" Realmente dependia do quão cansados estávamos. Quando meu pai e Jean saíram para uma festa, Beck finalizou o seu trabalho e me ligou. Passamos horas em uma chamada de vídeo naquela noite, somente


deligando a chamada depois que nós dois tínhamos gozado pelo menos duas vezes. Não foi apenas sobre se aliviar. Parecia coisa que um casal faria para ficar junto durante uma ausência prolongada. Eu gostaria de ter fotos de Beck no meu celular para as noites solitárias, mas isso era arriscado demais. − Você está molhada para mim, Lia? Só de pensar em te ver me deixa duro. − O bocejo de Beck mudou para um sussurro rouco. − Posso te mostrar o quanto senti a sua falta? Eu ri ao telefone. − Sim, eu estou e talvez, meu pai e Tasha estarão na galeria. Eu não sei o quão grande seria se eu desaparecesse da minha exibição, Beck. − Talvez eu pudesse te mostrar agora. Vá para o meu escritório, Lia e tranque a porta. Eu começo a questioná-lo, sem saber o que ele está fazendo, mas o som de seu zíper descendo foi o suficiente para me silenciar. − Ah, porra, Lia −, ele geme, me fazendo correr de minha mesa para a dele. − Minha mão não parece boa o suficiente se não estiver em sua boceta. Você já está em meu escritório? − Sim. − Sua cadeira de couro me embala quando eu abro as minhas pernas. − Toque-se para mim. Eu quero sentir seu cheiro em meu escritório quando eu chegar mais tarde. Onde você está? − Seu sussurro me deixa ainda mais excitada e eu estou tentando imaginar como ele está escondendo aquele lindo pênis de vista. − Em sua cadeira. Seu gemido de resposta é tudo para mim. − Porra isso é quente. Se eu estivesse aí, Lia, eu me ajoelharia debaixo da minha mesa e lamberia a sua boceta. Você gostaria disso?


Eu aceno, minha boca ficando seca. − Sim−, eu consigo choramingar. O telefone está preso entre a orelha e o ombro quando libero as minhas mãos. − Estou tão molhada para você, Beck. − Finja que os seus dedos são meus. Eu quero que você coloque o telefone na minha mesa, me coloque no viva voz e se incline em minha cadeira. Foda a si mesma, Lia. Coloque seus pés sobre a mesa, também. Eu quero ouvir o quão molhada você está enquanto você se fode. Esses são os meus dedos fazendo isso. Você pode me sentir? − Ele não espera por uma resposta. − É isso aí bombeie-os um pouco mais rápido. Bem assim. Estou tão molhada que eu tenho três dedos estocando dentro de mim com nada além de prazer se espalhando por mim. E quando ele me manda beliscar o meu clitóris, eu não sei por quanto tempo eu posso fazer isso durar. − Beck! − Ainda não, Lia. Role seu clitóris para mim, esticando-o como se fosse um mamilo. Isso é o que eu quero fazer com você. Mmmm... − Sua voz diminui, ficando mais suave do que o som de deslizamento de sua mão e o som de uma loção sendo esguichada. − Eu posso ouvir você se foder para mim, se preparando para eu te foder. Lia. Eu osso imaginá-lo lá na minha cadeira, aberta e pronta para a minha língua, a minha mão, o meu pau. Eu quero dar todos eles a você. Eu não consigo parar de arquear me levantando, mal conseguindo me impedir de gozar. − Por favor! Ele ri, um som sombrio e luxurioso. − Se você estivesse aqui comigo, Lia... − Sua mão acelera; eu tento acompanhar o seu ritmo. − Eu quero dar tudo isso para você. Eu estou quase gozando, apertado e soltando, ao mesmo tempo. Meus dedos não pararam e eu não sei se eu poderia mesmo se alguém entrasse.


− Tudo para você, Lia. Tudo-para-você −, ele resmunga. − Goze para mim, Lia. Eu mal consigo me impedir de gritar seu nome. Ele não tem essa restrição. − Oh, Lia! Oh, porra! − Beck goza em voz alta, um gemido grave pontua quando seus dedos molhados deslizam sobre seu pênis. Meu corpo convulsiona mais uma vez quando eu tremo através de um segundo mini orgasmo. Uma campainha toca de algum lugar do outro lado da linha e Beck se atrapalha com o seu telefone. − Eu tenho que ir, Lia. O piloto acendeu a luz ‘sem eletrônicos' e eu devo me limpar, eu acho. Vejo você em breve. − A linha fica estática antes da chamada terminar. Isso não era breve o suficiente. Fazer sexo com Beck foi a experiência mais mágica da minha vida. Eu duvido que alguma coisa pudesse superar isso. Fomos perfeitos juntos, melhor do que eu um dia tinha imaginado ao longo dos anos. O único problema nisso – Além dele ser o pai de Tasha – esse tinha sido o meu primeiro dia no trabalho e eu já estava transando com o chefe! Como ele pode me levar a sério depois disso? Beck admitiu não ter feito sexo a um longo tempo; apesar de sua declaração que ele me desejava, ou o nosso sexo e o sexo por telefone poderia ter sido apenas um alívio. Eu realmente não quero pensar dessa forma, mas é difícil fazer o contrário. Estou preocupada que ele ache que cometeu um erro, apesar da doçura contínua e flertes durante a sua viagem. Eu não posso suportar se ele me rejeitasse agora, então eu acho que será mais fácil apenas evitar a questão completamente. Se eu continuar como se nada tivesse acontecido, podemos continuar trabalhando lado a lado e apreciar a lembrança de como fomos bons juntos. Esta empresa é muito importante para Beck para ele colocar em risco sua reputação com


o conselho, dormindo com uma funionária. Depois da exibição hoje à noite, eu vou tentar falar com ele sobre isso. Sacudindo as pernas, eu vou para o banheiro de Beck para lavar as mãos. Não tem como esconder as marcas molhadas em sua cadeira e eu estou dividida entre limpá-la ou deixar para Beck. Eu vou deixá-las; não é como se eu pudesse esconder o cheiro doce almiscarado aqui de qualquer maneira. O telefone da minha mesa começa a tocar quando eu volto para o meu escritório e eu realmente sorrio quando vejo que é a extensão da minha madrasta. Eu ainda estou com uma endorfina alta por causa do sexo improvisado com Beck por telefone e com o meu empréstimo quase pago para o meu pai, Jean pegado menos no pé, ultimamente. Nós até tivemos um café da manhã agradável juntas no último domingo quando meu pai tinha saído para o golfe com os amigos. − Industrias Huntsworth, escritório executivo. Aqui é Lia que está falando. Como posso ajudá-lo? − Eu respondo. Não faz mal o treinamento, mesmo eu sabendo quem está do outro lado da linha. − Lia, é Jean. Seu pai está me levando para almoçar naquele lugar italiano que você gosta. Você quer se juntar a nós? Nosso convite. Apesar de quão bem Jean e eu estivemos ao longo do mês passado, eu estou sendo cautelosa. Além disso, eu não sei se eu posso esconder meu brilho pós-orgasmo deles. − Não obrigada. O financeiro deixou uns papéis para Beck, esta manhã e eu quero deixá-los em ordem para ele. Ele deve estar voltando hoje ou amanhã. Obrigada mesmo assim; eu agradeço o convite. − O pensamento de alguma coisa com molho vermelho embrulhava o meu estômago de qualquer maneira. − Gostaria que eu te trouxesse alguma coisa? − A voz de Jean é muito doce e eu percebo que ela quer uma desculpa para estar aqui em cima, mas sua pizza branca faz soar bem para mim.


Eu tento igualar o seu tom, se não for por causa dela, por meu pai. − Se não for muito trabalho, Jean, um pedaço de pizza Alfredo seria incrível. Caso contrário, eu posso simplesmente pegar algo lá embaixo ou pedir que alguém me envie. Ela promete me trazer seu pedaço pessoal de pizza quando estiver retornando ao seu escritório. − Talvez até mesmo um refrigerante italiano? Você gosta de laranja, certo? Eu concordo e agradeço a ela antes de desligar o telefone. É tão estranho ser legal com ela, não me referir a ela como a madrasta monstro. Eu vou para a área de estar e ligo para Tasha para lhe contar sobre os planos para o almoço. Colocando os pés sobre a mesa de centro de vidro, eu me inclino para trás para olhar pelas janelas e absorver um pouco da luz do sol. Tem sido muitos dias desde que eu a vi pela última vez. − Oi, Lia. Qual a novidade? − Tasha está ocupada dirigindo, mas me garante que ela está usando o seu fone de ouvido, ela ri quando eu conto a ela sobre Jean e brincamos que o departamento de pesquisa deve estar trabalhando secretamente na mudança de personalidade. − Eu deveria mencionar isso ao meu pai. − Tasha xinga e eu escuto a buzina de um carro tocar repetidamente. − Filho da puta! Esse imbecil tentou me cortar e eu quase perdi a minha saída. − Ela xinga como um caminhoneiro quando dirige e meu pai culpou Tasha pela maioria dos meus deslizes com os maus linguajar durante o ensino médio. − O avião de papai está pousando em breve. Ele disse que ia ligar e avisar a você. − Tasha e Beck tem um ritual dela pegá-lo no aeroporto, para passar um tempo juntos para compensar suas semanas separados. Isso me surpreendeu em primeiro lugar ao descobrir que ele não pagava para deixar um carro lá ou ter um motorista da empresa para buscá-lo. Ele sempre foi um pai incrível. − Oh, ele ligou−, eu respondo. Foi realmente uma chamada...


Eu estaria mentindo se eu dissesse que saber que ele estava perto não fazia o meu coração acelerar. Não importa a minha intenção de tentar ir com calma, eu ainda quero Beck. O pensamento de vê-lo e de como será a nossa reunião, me deixa ansiosa. Isso é um tipo diferente de náuseas do que aquele que eu tenho sentido com sua ausência. Eu não estive enjoada o suficiente para vomitar, mas eu me sinto receosa. As emoções são uma cadela. Poderia ser a mudança no meu hábito alimentar me atingindo. A cantina no trabalho se certifica que eu almoce e muitas vezes jante também se eu não sair na hora de pegar uma carona para casa com Jean. Jess é irritante parando na porta até que ele veja que eu abra a minha refeição e dê uma mordida. É como se Beck tivesse feito ele cuidar de mim em sua ausência. Não que alguém iria admitir isso... O estresse da exposição está fazendo coisas horríveis para mim também. Estou aliviada que tudo terminará esta noite. A galeria tem sido ótima em promover a minha exposição – Até mesmo eu tive que falar numa estação de rádio local sobre como é que um artista local que voltou para casa para fazer arte aqui. Eu vomitei em seguida, graças aos meus nervos. Prometi a meu pai que iria ao médico na próxima semana, se eu não estivesse dormindo melhor e voltado ao meu antigo eu. Ele ameaçou reclamar com Beck dizendo que eu estava trabalhando demais, pensando que dois pais poderiam me manter na linha. − Você ainda está pensando em vir esta noite, certo? − Eu pergunto a Tasha. Apesar de fazer companhia a ela, muitas vezes no passado mês, eu sei que ela precisa de muitos lembretes para levá-la. − Chris é bemvindo, também. − Eu encontrei com ele algumas vezes e ele é um cara legal. Tasha estava certa em pensar que Chris não é exatamente o tipo que seu pai queria que ela namorasse, mas eu tenho fé que Beck lhe daria uma chance. Ele quer que sua filha seja feliz e qualquer um podia ver que Chris a trata bem.


− Com certeza. Eu estarei lá quando as portas se abrirem para que eu possa me certificar que você não se esconda no canto dos fundos até que esteja tudo acabado. Lá está o meu pai! Eu tenho que ajudá-lo a carregar sua bagagem até o porta malas. Vou vê-la hoje à noite. Te amo muito! − A linha fica morta antes que eu possa responder. Passei as minhas mensagens e enviei a Beck um texto rápido de boas-vindas antes de voltar para minha mesa e tentar me concentrar no meu trabalho. Não tinha muito o que fazer, mas eu quero tudo perfeito para o seu retorno. Tudo o que posso pensar é como eu me senti em seus braços e não sobre as cópias que eu sei que eu deveria estar organizando e reunindo e que eu deveria arquivar nas pastas apropriadas para Beck. Minha lista de verificação pessoal para a semana zomba de mim em seu canto em minha mesa. Eu sinalizei tudo antes das dez e agora, quando o relógio se aproxima de uma da tarde, ele implora pela minha atenção para me tranquilizar que eu fiz tudo o que podia para a exposição. Eu não estive preocupada com minha primeira exposição ao público em minha própria galeria, nem mesmo sobre a minha exposição quando era uma sênior. Eles foram feitos com um senso de propósito e com a excitação de "Olha o chapéu que eu posso fazer!" Esta é uma prova que eu não desperdicei anos da minha vida: Uma prova para mim mesma, meu pai, Jean e Beck. Ele acredita em mim e eu quero provar a ele que sua fé em mim é justificada. Há um sinal sonoro suave quando o elevador se abre no final do corredor e eu percebo o quão silencioso é durante o almoço quando ninguém mais está nesse piso. Eu escuto passos e eu ouço saltos clicando contra o piso, se aproximando da minha porta. Eu permito a entrada de Jean quando ela passa pelo hall de entrada com um sorriso de vilã de desenhos animados. Ela só precisa de um casaco de pele e um suporte de cigarro para completar o visual.


− Aqui está a sua pizza, Lia. − Ela coloca a caixa em minha mesa com um ligeiro enrugamento do seu nariz. O alho cheira incrível para mim. − Eles estavam sem copos para transportar o seu refrigerante; Desculpa. Seu pai envia seu amor e promete que ele estará de volta do trabalho a tempo de fazer uma aparição hoje à noite. − Essas palavras são uma declaração não dita que ela não estará lá. Eu não me importo; Na verdade, estou feliz por ela não ter a chance de jogar uma sombra na minha noite. Isso é mais uma chance para a perfeição. − Obrigada, Jean. Eu aprecio isso. − Convido-a a se sentar, mas ela já está indo para a porta. − E, Jean, obrigada por conseguir para mim este trabalho. − Foi Beck, que me contratou, que pediu por mim, mas não faz mal algum ficar no lado menos mal da minha madrasta. Eu ainda não estou convencida que ela tem um lado bom. − A qualquer hora, Lia. E talvez possamos almoçar juntas em algum momento esta semana. Eu posso trazer minha comida até aqui se você precisar de mim... Meu rosto doe quando eu finjo um sorriso e eu sei que eu provavelmente pareço pronta para vomitar em vez de realmente concordar, mas eu tento. − Eu vou deixar você saber qual é o meu horário, quando o Sr. Huntsworth voltar ao escritório. As coisas provavelmente estarão muito ocupadas quando ele chegar. Falando no diabo, o tom da mensagem de Beck toca em minha gaveta e é um esforço não o agarrar imediatamente. Eu espero até que eu veja Jean desaparecer no elevador antes de pegar o meu celular. "Você pode me receber adequadamente esta noite." Suas palavras são seguidas por uma piscadela e meu estômago aperta com luxúria e preocupação. Não é completamente uma sensação desagradável, mas eu não sei se eu posso fazer isso através da minha exposição de arte ao mesmo tempo tentando não fazer Beck e eu parte da apresentação. Não respondo ao seu texto;


não há simplesmente palavras para dizer tudo o que eu sinto. Ele vai tornar difícil manter a indiferença.

Minha saia faz cócegas na parte de trás do meu joelho a cada passo, e apenas o café que eu estou segurando me impede de me coçar pela sétima vez desde que entrei na sala. A dona da galeria está jogando de anfitriã como se ela tivesse esperado a vida toda por essa exposição. Honestamente, eu não sabia que havia tanta gente na cidade que viriam em uma quinta-feira à noite. O local estava cheio. Eu sei que pelo menos três peças foram vendidas: Duas pinturas e uma escultura com sombra de metal que era destinada fazer parte de um show de luzes. A promessa de ajudar o comprador com a instalação foi parte no preço de compra. Mesmo após a parte da galeria sobre as vendas, eu devo ter limpo o suficiente para pagar o resto do empréstimo do papai. Dentro de dois meses, eu poderia estar sozinha novamente. Em seis anos, talvez eu tenha o suficiente para alugar um espaço para o estúdio. Eu sei melhor do que estender meus recursos desta vez. Se eu não tiver pelo menos três meses de aluguel para o estúdio no banco, eu não posso considerar o empreendimento. Dado como acabou da última vez ... Além disso, eu poderia realmente deixar as Industrias Huntsworth? Apesar de apenas um dia com Beck seguida por cinco semanas usando as mensagens e manter as coisas organizadas me deixou não só com uma conta bancária agradável, mas com a sensação que sou parte de um lugar que faz a diferença no mundo. Beck criou uma empresa que realmente


faz o bem. Enquanto eu puder fazer arte no meu tempo livre, eu posso continuar sendo a sua secretária. Meus pés estão doloridos por causa dos meus saltos altos no momento que eu termino a minha terceira rodada para me misturar com os convidados e respondendo a perguntas. Tasha está no canto, o rosto comprimido em preocupação quando ela mexe em seu telefone. Toda vez que eu me aproximo, ela encontra alguém para conversar. Ela diz que tem muito a fazer para o próximo torneio e depois de todos os nossos anos de amizade, eu tento lhe dar o benefício da dúvida. Eu não penso muito sobre isso desde que eu tenho muito para me distrair. Amanhã vai ser tudo sobre Tasha. Apesar de seus protestos de que está tudo bem, eu percebo que ela precisa conversar. Eu só tenho que fazer ela se abrir para mim. − Isso tudo parece ótimo, Lia. − Meu pai aperta meu ombro quando ele olha para uma peça de mídia mista que vai do chão ao teto. Foi uma daquelas que eu trouxe de volta comigo do meu estúdio e coloquei aqui na galeria. − Eu sabia que você era uma boa artista, mas eu acho que eu não tinha olhado tudo isso de perto para qualquer coisa que você não tinha em casa. Eu estou tão orgulhoso de você, querida. − Eu me inclino em seu abraço desajeitado. − Sua mãe ficaria orgulhosa, também. Meus olhos formigam com lágrimas e eu o repreendo por me fazer chorar. − Papai! Você vai estragar a minha maquiagem! − Enfio meu café em suas mãos e vou até onde Tasha está guardando minha bolsa. Apesar dos seus olhos estarem colados à sua tela, ela já tem um lenço estendido em espera. − Obrigada −, murmuro. Eu limpo as manchas de delineador. − Quão ruim? Seus lábios se curvam em um meio sorriso. − Você está linda. E, Lia, se aquela pintura rosa que esta na outra sala não for vendida, eu a quero


no meu quarto. − Eu a perco para o seu celular novamente. Desta vez, ela aceita a ligação. Ela sussurra e se afasta e se não fosse o brilho nos seus olhos, eu teria assumido que era algo ruim. Tasha é uma merda para guardar segredos. É a única razão que eu sei que o comportamento dela não é um antecedente para alguma celebração de festa surpresa pela minha exposição. Eu volto para onde meu pai está conversando com um de seus amigos e eu vejo um buquê enorme de flores flutuando pelo corredor. Há rosas brancas e lírios índigo que estão organizados com o verde mais escuro que já vi uma florista usar em um arranjo. Parece como algo saído de um jardim dos sonhos. As flores são baixadas e Beck sorri para mim por cima delas. − Parabéns, Lia. Você conseguiu. − Ele me entrega o vaso de cristal e as flores, se inclinando para me beijar na bochecha. É tudo muito casto e eu não tenho certeza se ele está fazendo isso porque meu pai está aqui ou porque ele está tentando colocar alguma distância entre nós. Seu rosto está em branco, mas agradável, o mesmo que ele dá a qualquer colega de trabalho. Beck cheira tão bem, com o seu sabão e água de colônia, mas também aquele perfume que é ele. Minha boca fica cheia de água quando eu respiro o seu cheiro e minha mente repete o sentimento dele em cima de mim, dentro de mim e eu gemo. Ele sorri e eu sei que ele me ouviu. Sua aparência de pessoa pública se quebra; A fome queima em seus olhos e eu posso sentir a necessidade que se estende entre nós. Beck anda atrás de mim, seus dedos arrastando por cima da minha bunda e eu não preciso olhar para ele para saber que ele está sorrindo quando eu me inclino para trás com o seu toque. Sua máscara volta quando se vira, para todos com um movimento suave, cumprimentando o meu pai e seus companheiros. É fácil esquecer que eles têm sido amigos, quase por obrigação, graças a Tasha e eu, há mais de quinze anos.


Eu sei que estou sorrindo como uma idiota apaixonada... apaixonada? Eu medito sobre a palavra quando eu levo as flores para um local vazio onde os canapés já tinham terminado e reabastecido algumas vezes. Tasha está olhando para mim quando eu levanto o olhar e calor inunda meu rosto em saber que fui pega. Ela me conhece muito bem para descrever a minha vertigem como sendo feliz com as flores. Eu não quero que ela saiba sobre Beck e eu. Ela não entenderia. Eu prometi a ela... meu coração dói na duplicidade do ato, está quebrado por saber que eu não deveria fazer isso novamente. Não se eu quiser uma chance de manter minha melhor amiga. As cores do arranjo floral me fazem lembrar algo e eu arranco uma pétala de veludo de um lírio para levar sua beleza índigo comigo para uma sala da frente da galeria. Lá, cercando o vidro quebrado e os espelhos que formam um gigante com olho complexo, que são dos mesmos tons do céu noturno como as flores. Enfio a pétala em um espaço entre uma engrenagem e a unha. Se esta peça não vender, vou tentar preservar as flores e confiscá-lo de alguma forma. Para mim, será sempre a peça que testemunhou o meu primeiro beijo com Beck. − Isso é interessante. − Um cara da minha idade está olhando os espelhos, lendo o cartão preso ao lado da peça. Se não fosse por Beck, eu podia me ver interessado neste cara. Ele é alto, bem construído e tem o tipo de mandíbula e sonolentos olhos que sempre chamou a minha atenção durante a faculdade. Eu explico a ele sobre as gravações e mostro a ele como funciona. − Você é a artista? − Ele pergunta. − Sim, ela é. − Beck está de repente ao meu lado, uma sombra além do meu ombro. − Lia é muito talentosa. − Ele se foi tão rapidamente, mas eu posso sentir o cheiro dele muito tempo depois que o admirador caminhou para pegar uma bebida e conversar com um empregado da galeria que tinha por volta da minha idade. Ele ficou assustado com o aparecimento de Beck. Meus sentimentos por ele e minha dedicação a


Tasha me distraem, e é mais difícil de me concentrar em está verdadeiramente presente na exposição. Voltando à escultura, eu me olho nos espelhos e ajeitam a minha blusa e saia. Eu brinco com uma mecha longa que escapou do meu coque e eu mentalmente pinto um sorriso no meu rosto antes de fazer meus músculos se moverem para coincidir com a imagem mental. Finja até que você consiga isso... Não vejo Beck novamente na exposição; eu fui mantida ocupada fazendo as rondas conversando com potenciais compradores e sou levada pelo meu pai a um jornalista que está fazendo uma crítica do meu trabalhar para o jornal. Tem sido meses desde que eu senti um lampejo de esperança com a minha arte e agora eu me sinto como uma estrela do rock do caralho. Flutuante e alegre, eu salto de grupo para grupo até que a última pessoa sai e a dona da galeria começou a desligar as luzes. Estou desapontada que Beck não encontrou para me de dizer adeus antes que ele saísse, mas eu sei que ele estava exausto da viagem. Pelo menos eu conseguirei vê-lo no trabalho amanhã. − Lia, o que você achou da exposição? − A proprietário pergunta. − Eu achei que foi ótimo. Eu sei que pelo menos algumas peças foram vendidas. A mulher ri e me mostra uma pilha de recibos. "Eu tenho dezessete comprovantes de venda aqui, Lia. Você brocou esta noite. Você acha que consegue ter peças novas o suficiente a próxima temporada? Nós temos algumas aberturas no final de semana para uma exposição. Se você quiser entrar na segunda-feira, podemos comparar os horários e resolver qual peças apresentar. Concordando, eu passo dançando por meus retratos e esculturas quando faço o meu caminho até a porta. Tasha está esperando por mim lá fora e é a primeira a ouvir a grande notícia. − Eles me querem de volta


em quatro meses para outra exposição! Eu vendi tudo, mas aquelas quatro peças! Entusiasmada por mim, Tasha decide que precisamos comemorar. Pelo menos essa é sua desculpa para não ir para casa ainda. Chris está em uma festa e depois de se certificar que está tudo bem para nós aparecer, nós vamos para o norte. Apesar de ser agradável apenas se inclinar para trás em seu banco aquecidos e deixar Tasha dirigir, eu sinto falta de ter o meu próprio carro. Sinto falta de não precisar pedir emprestado ou me preocupar com transporte. Acima de tudo, eu sinto falta da sensação do ar da noite soprando pelo meu cabelo. − Você vai parecer como uma boneca troll ou como se estivesse fazendo a caminhada da vergonha se você continuar assim, Lia. Eu esqueci que você parece como um cachorro com a necessidade de colocar a sua cabeça para fora da janela na autoestrada −, brinca Tasha. Eu posso ouvir pela sua voz que ela está revirando os olhos para mim. Eu não me importo. Está uma noite tão linda e meu coração está tão leve com o quão bem as coisas aconteceram. Passo meus dedos para ajeitar o meu cabelo de volta no clipe e eu canto junto com o rádio e Tasha. É fácil esquecer minhas preocupações quando estou com ela. Nós duas rimos e muito igual como éramos antes de ir para a escola de arte. Entrando na casa do estranho coladas no quadril, eu não sinto nada, além da alegria mesmo quando sou abandonada quando ela vai encontrar o Chris. Há fotografias na parede e toneladas de símbolos e leva um momento para eu perceber que estamos em uma casa de fraternidade. Evitei elas durante meus anos na faculdade e eu não estou emocionada por estar nesta agora, mas vendo Tasha tão feliz, eu posso lidar com quase qualquer coisa. Eu sento no braço do sofá ao lado deles enquanto ela se senta no colo de Chris e nós estamos conversando sobre a exposição, sobre a vida... é um final quase perfeito para o dia.


A música muda de algo techno para algo melhor para dançar e Tasha se levanta e agarra as minhas mãos antes mesmo que eu reconheça a canção. − Vamos dançar, Lia! − Seu humor está mais oscilando que o meu! Eu mal tenho a chance de fechar minha garrafa de água antes de estar caminhando para a pista de dança. Minha saia realmente não é destinada para isso e quando eu rodo, eu sei que estou mostrando mais coxa do que eu pretendia. É tão fácil me perder na batida quando Tasha está rindo em minha frente. Chris se junta a nós, braços ao redor de Tasha, quando a música se torna um pouco mais íntima. Nos três estamos dançando e eles estão quase se esfregando. Eu recuo um pouco, me sentindo como uma terceira roda, pela primeira vez desde que cheguei. Olhando ao redor procurando por um parceiro de dança ou uma maneira de fugir, eu olho para o cara que eu conheci antes, na galeria. Ele levanta o queixo e pisca, tomando toda a cerveja antes de vir. − Eu sou Gary. Você é a garota artista. − Ele desliza ao meu redor, quadris e ombros balançando com a música. É um movimento que seria mais indicado para um clube do que uma festa em casa, mas eu não estou procurando por alguém para algo mais do que me entreter enquanto estou aqui. − Lia −, eu meio que grito no seu ouvido para que eu possa ser ouvida. Nós dançamos e apesar de como os outros casais na pista estão dançando, eu tento manter um pouco de distância entre nós. Ele agarra meus quadris algumas vezes e cada vez eu giro me afastando. Eu não estou interessado no que ele está oferecendo. Eu não quero ser rude e fazer uma cena, mas eu tento deixar as minhas intenções claras. Eu me


afasto novamente, batendo contra a parede quando ele se aproxima ainda mais. − Vamos lá, bebê. − Gary pega a bainha da minha saia e esfrega o interior da minha coxa. Eu entro em pânico, coração acelerando, quando eu tento escapar. − Devemos comemorar a sua arte. Há um quarto livre no andar de cima. − Eu não quero ir a qualquer lugar com Gary, mas ele está bêbado o suficiente para achar que eu estou apenas fazendo charme. − Eu posso te mostrar o tipo de arte que eu faço, Lia. Aposto que posso fazer todos os tipos de coisas com a minha língua que você nunca experimentou. − Ele cheira a cerveja e eu congelo enquanto sua mão sobe. − A senhora deixou claro que não está interessada. − Nós dois viramos para a voz e eu vejo o punho de Beck ir para o rosto de Gary antes que ele veja. Ele se conecta num piscar de olhos, fazendo Gary cai no chão. Estou muito chocada para processar o que está acontecendo, como sou levada para fora. É Beck, no entanto e eu confio nele para me manter segura. Tasha nos segue, chateada com a interrupção do pai em sua festa. − Aquele cara estava apalpando Lia, mesmo depois que ela disse 'não' −, ele falou. − Se você tivesse mantido o seu celular ligado como prometeu, Tasha Marie, eu não precisaria rastreá-lo para encontrar vocês duas. Vá para casa; vou deixar Lia em casa. Então iremos conversar. − Beck está calmo, apesar da raiva em seus olhos e sua mão está apetado em meu pulso. − Você pode fazer essa merda de dá gelo. Eu corro para acompanhar o passo largo de Beck e ele não só abre a porta da caminhonete para mim, ele me levanta para caminhonete e chega a colocar o cinto de segurança para mim. − Ele machucou você? − As mãos de Beck passam sobre a minha pele sem realmente me tocar. É enlouquecedor.


Balançando a cabeça, eu lhe digo que estou bem. Eu estou bem. Eu estou tremendo, mas é principalmente por causa da adrenalina de ver Beck socando alguém. Ele sobe no lado dele e se afasta do meio-fio, mal olhando para a estrada quando ele se assegura que eu estou bem. Minha voz é suave, quase reverente, quando eu consigo falar. − Você me protegeu. A mão de Beck é quente quando ele envolve um braço em volta dos meus ombros e me puxa um pouco mais perto da cabine de sua picape. − Eu sempre protegerei. − A promessa em suas palavras quase me deixar em lágrimas. − Lia, eu não parei de pensar em você, em nós. Memórias da nossa noite no telhado me deixaram louco o tempo todo que eu estava fora. O trabalho me chamou enquanto eu estava na galeria e tinha que ser tratado. Eu estava no telefone no meu carro quando você e Tasha saíram. Eu tinha que falar com você, então eu segui você até a festa. Eu não ia interferir com você e esse cara, não se parecesse que você o queria. Quando ele começou a forçá-la, no entanto... − Beck para, a mão apertando o volante. − Eu não consegui me conter, Lia. − Seus dedos se foram para a parte de trás do meu pescoço, massageando, enquanto ele dirigia. Eu não sei como ele conseguia se concentrar em fazer as duas coisas tão bem. − Eu prometi te mostrar o quanto eu senti sua falta. Aquele beijo em sua bochecha estava longe de ser suficiente. E quando eu vi você com aquele garoto... eu queria mostrar a ele que você era minha. Tropeçando nas palavras, eu explico que eu só estava dançando. − E quando Tasha te pergunta o motivo que você estava lá, por que você bateu aquele cara? Será que ela sabe sobre nós? Haverá repercussões no trabalho? Gosto muito do meu trabalho para causar problemas nele, para nós e se meu pai se preocupar... − Beck permite que eu divague por todo


caminho, até que ele para no estacionamento do parque que eu estive quando fugi da sua garagem no dia do nosso beijo. − Lia. − Ele sussurra meu nome, parando o meu discurso. − Você é melhor em colocar os seus sentimentos na arte, em vez de palavras; você sempre foi. − A mão que ele manteve no volante vai para o meu queixo, me virando para encará-lo. − Meus sentimentos são melhor mostrados em ações. Deixe-me te mostrar como me sinto. − Ele me puxa para ele, cintos de segurança esticando quando os nossos lábios se encontram. É exatamente como antes: necessidade florescendo em cada golpe de sua boca na minha e eu não consigo estar perto o suficiente. Eu inspiro quando ele exala e vice-versa, estou tonta quando finalmente nos separamos para recuperar o fôlego. Congelado depois de compartilhar isso, meus pulmões queimam com o efeito. Testa a testa, ofegamos antes de inclinar a cabeça para reivindicar um ao outro num segundo beijo. Minhas mãos vão para o seu cabelo e a sua desliza até a minha cintura antes cegamente retirar o cinto de segurança até que nós lançamos um no outro. Eu estou em seus braços e se não fosse pelo console central entre os bancos, eu provavelmente estaria em seu colo. Se eu acabar lá, vamos acabar com o descendo o console e fazer muito mais do que estamos fazendo em sua caminhonete. As mãos de Beck sobem por baixo da minha camisa e eu estou quase tentando encontrar uma maneira de levá-lo para casa e para o meu quarto. Meu quarto é depois do quarto do meu pai, onde ele está provavelmente esperando por mim... Eu quebrei o beijo. Não podemos ser presos. A polícia algumas vezes patrulha o parque e meu pai gosta de correr por esta rua. Ele reconheceria a caminhonete de Beck... Todas as perguntas que eu terei, as brigas. Eu sei exatamente o que meu pai vai dizer. Como Beck é muito velho para mim, como eu sou muito jovem para estar fazendo isso.


− Você me quer tanto quanto eu quero você, Lia? − Beck mal consegue dizer as palavras entre as respirações ofegante e ele está cobrindo a virilha com as mãos, escondendo sua ereção ou ajustando-o. É difícil dizer, na escuridão. Eu não posso responder. Estou tão dividida sobre o que seria a coisa certa a fazer. Eu quero ele. Não; eu preciso dele, mas é tão difícil saber se o que estamos fazendo é certo. Isso parece certo. − É claro que você me quer. Posso dizer pelo seu beijo, pela forma como você olha para mim, a confiança que você tem em mim. − A respiração de Beck está em minha testa em um sopro quente antes dele beijar a pele entre as minhas sobrancelhas, o meu nariz e então meus lábios. Ele se afasta o suficiente para olhar para a minha casa com a sua luz acesa na varanda. − Você é uma adulta – Uma maravilhosa, mulher adulta, que me deixa tão louco de desejo e luxúria que eu poderia te foder aqui no capô da minha caminhonete - e que diabos alguém pode fazer para nos parar? Suas mãos agarram a minha e me puxa para o seu colo, onde eu posso sentir seu pau duro. − Isto é o que acontece por eu estar perto de você. É o efeito Lia. Se eu penso muito sobre você, eu estou tão duro que sinto que minhas as bolas poderiam estourar. Todas as noites que eu estive fora eu ia para o chuveiro e me masturbava quando eu pensava em nós. Guardei uma foto sua quando você se masturbava quando falava comigo e eu me masturbei algumas vezes olhando para o seu rosto quando você gozava. Quero fazer amor com você em minha cama e acordar com o seu cabelo em meu rosto e um braço jogado sobre o meu peito. Quero ver até onde isso vai. Você quer isso? Seu pai não pode nos parar. Você é uma adulta, Lia Eu estou ligada e desconfortável com tudo isso. Ser pego pelo meu pai é aterrorizante mesmo eu sendo uma adulta. Eu ainda estou vivendo sob o mesmo teto... isso não é tanto sobre o meu pai, no entanto, é mais


sobre Tasha. Eu começo a tentar explicar a Beck, sobre a minha promessa a Tasha e ele me silencia com um beijo. − Eu quero você. Você me quer. Se você me disser que não me quer por sua própria causa e não por outra pessoa, eu vou acreditar em você e deixar isso pra lá. Seu pênis está expandindo em suas calças e eu me encontro o acariciando através do tecido apesar de saber que eu não deveria provocar. − Eu quero você. Quero isto. − Eu me movimento entre nós, quando eu falo. Beck concorda com a cabeça e pega a parte de trás da minha cabeça antes de me beijar suavemente. − Então, nada vai ficar entre nós. − Há roupas entre nós−, eu brinco. − Deixe-me corrigir isso. − Beck sai do caminhão e vai para a minha porta ao mesmo tempo que eu me remexo para tirar a minha calcinha e chutá-los para o chão. − Venha aqui. − Ele me agarra pela cintura e me carrega para a frente de sua caminhonete e me inclinasse contra o capo. − Eu nunca tinha fodido ao ar livre antes de você. Você está recebendo todas as minhas estreias, Lia. O carrossel range na brisa da noite, uma melodia fantasmagórica em contraponto com as respirações irregulares que compartilhamos. − Eu estava neste parque depois do nosso beijo na garagem. Aqui foi para onde eu corri. Ele balança a cabeça e se inclina para um beijo. − Eu sei−, Beck sussurra pela minha bochecha. Seus dentes raspam a minha orelha fazendo tudo se contorcer em mim e ele ri quando as minhas pernas envolvem seus quadris, puxando-o para mais perto. − Este sempre foi o seu lugar quando você queria pensar. Eu te encontrei dormindo naquele banco quando lhe contaram que o câncer de sua mãe era terminal. Eu te peguei, não desse jeito. − Ele sussurra, − e te levei para casa.


− Eu era mais leve, naquela época. − Mas você não tinha esses seios fabulosos ou está boceta deliciosa então. − As mãos de Beck apertam meus seios, fazendo aparecer o decote baixo do meu vestido. Ele rosna. − Você é perfeita−, contra o meu estômago quando ele me empurra e eu não tenho chance de perguntar o que ele está fazendo antes de sua boca está em mim. A boca e dedos se movem em conjunto, buscando o meu prazer. Duro e rápido, ele me leva para a borda duas vezes antes que eu peça para me deixar gozar. Sua boca cobre meu clitóris, língua e lábios me provocando quando dois dedos que estão dentro de mim se tornam três. É demais e a pressão cresce até que eu estou mordendo a minha própria mão para não gritar. Seus dedos passeiam pelo meu corpo até o meu peito, apertando até que eu não posso segurar os gemidos. Meus mamilos estão tão duros que doem com o ar da noite e sua mão está quente, apesar do delicioso tormento de cada beliscão. Ele parece um músico, jogando com o meu corpo como se fosse instrumento. Quando eu gozo, é quase um alívio quando o prazer transborda. Eu ainda estou tremendo quando ele vem para dentro de mim. Se os seus dedos me fizeram sentir bem dentro de mim, eles não são nada em comparação com o seu pênis. − Porra, como eu sentir falta disso, estar dentro de você. − Ele empurra, me puxando para baixo no capô da caminhonete até que ele está tão profundo dentro de mim que eu sinto o alongamento em todos os lugares. Beck honra a sua promessa ao garantir que eu saiba o quanto ele sentiu minha falta. A calça dele está abaixada e minha saia está levantada fora do caminho dele, mas isso contribui para o momento. Nós não conseguimos obter o suficiente um do outro. Os pássaros da noite


testemunham a nossa paixão frenética, ouvindo quando eu tento abafar meus gemidos. − Eu senti sua falta, também, − eu digo entre sua estocadas. O prazer é estonteante e quando ele finalmente treme em cima de mim, gozando com um suspiro, quase desejo ter energia para gozar novamente. Eu odeio que temos que correr, mas estou ficando com frio na caminhonete apesar do calor ainda irradiando através do capô. − Podemos voltar para a caminhonete? Estou congelando. Nós tropeçamos de volta para os nossos lugares e eu consigo colocar a minha calcinha novamente. − Eu estou tocado que você está preocupada com o meu estofado, Lia. − Ele ainda está tentando colocar o cinto quando liga o carro e o desastrado é tão bonito que eu rio até que um bocejo me pega. − Vamos te levar para casa, Lia. Você teve uma noite longa. Eu protesto dizendo que ele teve um dia mais longo e ele me interrompe com um beijo suave. − Realmente valeu a pena. O caminho até a minha casa foi cheio de toques suaves e sorrisos tímidos. Nós ainda não sabemos como interagir se não estivermos fodendo. Eu não sei se devemos realmente fazer isso, mas Beck é impossível resistir, mesmo que eu quisesse, o que eu não quero. Ele me faz sentir como uma princesa, uma princesa desejável. O pensamento de entrar em casa e deixar o seu lado faz meu coração doer. − Eu deveria ir. − Eu não quero dizer as palavras e o beijo na frente da minha casa é perigoso e emocionante. Só precisava que meu pai ou Jean estivesse olhando para o lado de fora e nós seríamos descoberto. Olhando para a janela, eu tento me lembrar se aquela luz estava ligada quando paramos...


Nós nos beijamos de novo e continuamos até que meus lábios estão inchados e é difícil pensar em qualquer coisa além do desejo de ir para casa com Beck e dormir em sua cama. − Se você me beijar assim novamente, você nunca vai entrar, − ele geme. − Por enquanto, você provavelmente deve levar a sua incrível bunda para a cama. Nós dois temos que estar no trabalho amanhã para a reunião de sexta-feira pela manhã e se eu não a deixar ir agora, vamos acabar chegando tarde no trabalhar porque foderemos a noite toda. Eu realmente estou cansando devido ao fuso horário, também, − ele admite. Abro a porta e saio. − Manda um sms para mim quando chegar em casa? − Soa necessitado, mas eu quero ter certeza que ele chegou em casa em segurança. Beck sorri e sopra um beijo para mim. − Qualquer coisa que você quiser. Te vejo pela manhã, Lia. Eu caminho pelo pátio para a casa, contente que o meu pai e Jean estão nos fundos da casa, em vez da sala de estar. Ambos estão envolvidos em um programa de televisão e comendo pipoca, sem me perceber. Meu estômago se agita com o cheiro e minha boca saliva quanto eu tento esboçar as palavras que eu estou em casa. Eu corro pela casa até o banheiro e eu caio de joelhos quando os aperitivos que comi na galeria saem de mim. Gotas de suor surgem em meu rosto enquanto eu levanto e eu dou descarga antes de me levantar rastejando para a pia. Estou contente de manter os banheiros limpos como parte das minhas tarefas. Eu nem sequer me preocupo em levantar quando eu faço um copo com papel para colocar água e pego uma toalha de mão da pilha debaixo da pia. A tontura que senti mais cedo ficou pior com o vômito. O pânico se instala enquanto meu estômago protesta até com um pequeno gole de água. Tudo fica com gosto horrível com o cheiro da pipoca de micro-ondas.


Os sinais se somam e eu tento não pensar sobre o que poderia significar. Foram sete semanas desde o meu último período. Pílulas não são cem por cento eficaz, eu sei. Em pânico, eu rapidamente lavo o meu rosto e então, vou para a cozinha. Deixo um recado para meu pai e Jean que eu estou saindo por apenas alguns minutos, agarro as chaves do meu pai e pego o seu carro. A farmácia é um pouco mais de três quilômetros de distância e eu estou num nevoeiro, quando eu caminho de um lado para outro nos corredores até eu encontrar o que estou procurando. Eu vou para o banheiro, logo que o caixa me entrega meu comprovante de pagamento. Eu não posso esperar para chegar em casa. Preciso saber já. Tonta e emocionalmente exausta, mal posso me concentrar no teste, me atrapalho com a tampa quando eu o abro. Eu sigo as instruções e continuo sentada no vaso sanitário quando a cor da tira do teste se ilumina. A primeira linha na caixa é para deixar saber que está funcionando, quase aparecendo uma luz cor de amora por cima. Então, assim que eu estou rezando para estar errado, uma segunda linha escurece. Estou grávida. Se o meu estômago já não estivesse vazio, eu provavelmente vomitaria novamente. Minhas mãos tremem quando o pânico se instala. Como posso ir trabalhar e ver Beck, novamente, sabendo que estou grávida? Eu lhe disse que estava tomando a pílula. Ele confiava em mim. Ele vai pensar que eu fiz isso de propósito. Ele vai me odiar.


Eu mal chego a minha mesa na hora e eu posso ver pelas luzes que Beck já está trabalhando. O sono me iludiu, exceto por algumas horas intermitentes e eu não sei como agir perto dele hoje. Posso contar a ele? Devo esconder isso por agora e descobrir o que fazer? Eu apenas não sei. Há tantas coisas para se preocupar. Eu não consigo cuidar de uma galeria por conta própria; como vou cuidar de mim e de um bebê? Jess, um dos funcionários da cozinha, sai com um carrinho do escritório de Beck. − Bom dia, adorável Lia. Eu ouvi que a sua exposição foi incrível. − Ele não espera por uma resposta antes de ir para o outro lado do saguão, onde algumas cadeiras e um sofá estão principalmente lá para enfeite. Nas minhas cinco semanas aqui, ainda temos que ter alguém, mas eu me sento neles. − Volto daqui a alguns minutos. O chefe tem algumas reuniões aqui esta manhã e quer que eu organize um bar completo para o café aqui. − Já tem bolos e outras coisas sobre a mesa na parte de trás. Tenho certeza que ele não vai se importar se você se servir. Ouvindo que eu cheguei, Beck me chama em seu escritório. "Bom dia, Lia. Você pode vir se juntar a mim aqui? − Ele parece muito animado para uma manhã, como se ele já tivesse tido algumas xícaras de café em seu dia. Eu odeio estragar isso para ele. Eu deixo cair a minha bolsa na minha cadeira, respiro profundamente, e caminho para o seu escritório. Beck está numa jaqueta preta e uma camisa turquesa e ele está com a cabeça virada para o lado, olhando para a porta do telhado. Não... olhando para minha arte. Minha imagem está sendo refletida para mim dos espelhos da peça que fiz em sua garagem. Ele está sorrindo como se ele tivesse ganhado na loteria. − A galeria entregou esta manhã. Eu precisava tê-lo, Lia. Eu precisava deste pedaço de você e eu.


As palavras perfuraram minha frágil casca e as lágrimas saem correndo dos meus olhos. Eu caio no chão em lágrimas angustiadas. Ele vai me odiar. Por que ele tinha que dizer que quereria um pedaço de algo de mim e ele? Eu tenho isso dentro de mim... Beck se ajoelha em minha frente e me leva em seus braços. − O que foi que eu disse? Eu fiz alguma coisa? O que está de errado? − Ele é tão preocupado comigo e eu começo a chorar ainda mais forte. − Tudo - está - errado- − Eu soluço as palavras. − Você vai me odiar, Beck. Eu estraguei tudo! − Eu me odeio por isso. Tudo acabou. Eu sinto muito! − Eu afundo o meu rosto em sua jaqueta, chorando. Ele me afasta suavemente e eu não consigo olhar em seus olhos. Suas mãos com seus longos dedos seguram as minhas bochechas. − Lia, eu quero que você me fale o que aconteceu. − Ele está assim, assustadoramente calmo. − Eu não posso melhorar as coisas, se você não falar comigo. − Seus polegares se movem pelo meu rosto, massageando suavemente a curva do osso da minha bochecha de cada lado. Meus cílios são um emaranhado de lágrimas quando eu tento olhar para ele. Eu quero um último olhar em seus olhos antes de eu lhe dizer como eu fodi as coisas. − Eu sinto muito, Beck. Estou grávida. Eu estou esperando o seu bebê. Ele congela, ficando rígido. Tenho certeza que ele está prestes a gritar, talvez até me despedir. Ele entrará em pânico como fez quando Tasha quebrou seu braço andando de bicicleta quando éramos pequenas. InfernoOs braços de Beck me agarram num abraço e seu nariz esfrega a lateral do meu rosto quando ele me aconchega me colocando numa posição de aceitar seu beijo. Atordoada, eu deixo ele me beijar


profundamente, me agarrando nele quando eu tento acalmar as minhas lágrimas. − Você não arruinou nada. − Seus lábios são suaves desta vez, beijando minhas lágrimas. − Nossas vidas não acabaram; nós estamos apenas começando. − Beck leva a mão para a minha barriga e deixa ela lá. − Sendo um pouco grosseiro, eu achei que seus seios pareciam maiores na noite passada, − ele brinca. Nós dois ouvimos o desbloqueio da fechadura da porta e abre rapidamente. Eu limpo as lágrimas persistentes quando alguém bate na porta do escritório. Jean entra, quase nos pegando abraçados. − O que está acontecendo? − Ela pergunta, desconfiada, olhando entre nós. Sua boca está franzida como se ela apenas tivesse mordido um limão. Levanto-me e vou até a minha escultura, utilizando-a como uma desculpa para tentar recuperar o fôlego. Eu examino a forma como ela foi pendurada quando Beck friamente pergunta a Jean o que ela precisa. Ele está com raiva que ela foi atrás de Jess até o escritório em vez de seguir o protocolo e esperar ser autorizada a entrar. − Você conhece as regras! − Ele fala. − Eu só preciso disso assinado. A festa da empresa é no próximo fim de semana, e precisamos disso resolvido antes. − Aparentemente, o chefe da divisão de Pesquisa e Desenvolvimento será homenageado por suas contribuições. − Eu realmente não achei que seria um problema. Eu não vi Lia em sua mesa na recepção e eu não queria fazer você ter que se levantar. Me desculpa, Beck. Jean é cautelosa quando ela me observa; posso vê-la pelo reflexo do espelho. Eu odeio o jeito que ela está inclinada sobre a mesa dele enquanto seus olhos estão à procura de qualquer reação da minha parte. Eu nego-lhe a satisfação.


Estou me ocupando com a escultura até que ela saia e ouvimos o carrinho de Jess passar pela porta também. Suspirando, eu me sento na borda da mesa. Cubro o rosto com as mãos e gemo de minha frustração. − Isso foi apenas uma amostra do que vamos passar, Beck. Como podemos passar por isso? − Todas as minhas preocupações sendo derramada. − Como posso dizer aos meus pais que estou grávida? Como posso dizer a Tasha que terei o seu bebê? Seus braços me rodeiam e ele me puxa para o seu colo. − Shh. − Beck beija a lateral da minha cabeça e levemente nos leva para o outro lado da cadeira. − Nós vamos descobrir isso, amor. Não se estresse muito. − Sua mão passeia descendo pelas minhas costas, me puxando ainda mais para ele e depois vai para a minha barriga, esfregando minha barriga. − Você tem um bebê em você agora - Meu bebê. Não podemos deixa você doente de preocupação. Vamos levar as coisas um dia de cada vez, Lia. Deixei ele me acalmar, embora eu acho que é mais para seu próprio benefício do que para o meu. Há emoção em sua voz, gentil e quente, como ele falasse sobre o bebê. Eu posso praticamente ouvir todos os planos que estão em movimento dentro de sua cabeça. − Por que você não tira o resto do dia de folga, Lia? Eu só terei em reuniões aqui. Você fez um trabalho fantástico enquanto eu estive fora e tudo está em ordem. Você ainda sabe o código da garagem, certo? − Quando eu aceno, Beck agarra minha mão e leva aos seus lábios dando um beijo gentil nos nós dos meus dedos. − Boa. Vá tome um banho, descanse em minha cama ou na cama de hóspedes. Assista televisão ou entre na banheira... faça o que quiser, que te deixe um pouco mais calma. Tasha já tinha saído quando sai pela manhã; tinha planos para o café da manhã ou algo assim. Ela deve estar em casa na hora do almoço. Se você quiser esperar para contar a ela quando eu chegar em casa, eu vou fazer isso.


Beck enfia a mão na gaveta da mesa e pega uma chave única do carro. − Este é um dos carros da frota. Está no estacionamento vinte e três, ao lado da porta para a garagem do lado de fora da nossa escada. Basta trazer de volta segunda-feira, tudo bem?

Entrei na garagem quando cheguei na casa de Beck e Tasha, eu estou surpresa de ver o carro de Tasha estacionado em sua vaga. Ela não deveria estar em casa ainda. Bile sobe na minha garganta, ácido e acre quando eu engulo de volta. Se eu não fizer isso agora, eu nunca serei capaz de fazer. Eu vou amarelar. Eu vou dizer a ela que não só dormir com o seu pai, que eu estou grávida. Eu chuto meus sapatos na sala, penduro as chaves no pequeno gancho ao lado da porta e vou à procura de Tasha. Esta tem sido como uma segunda casa para mim desde a infância; eu ando por ela quando eu olho para ela. Ela não está no nível principal ou em seu quarto. Eu estou prestes a sair quando eu escuto a batida fraca da música do porão. Subindo as escadas dos fundos, eu vou para a sala de recreação com a sua mesa de sinuca e outros jogos. Eu a encontro enrolado no sofá de couro preto de grandes dimensões. − Lia? Eu pretendo contar a ela, todas as possíveis combinações de palavras, eventualmente, certas ou erradas girando em minha mente. − Ei, Tasha. Ela está cercada por lencinhos; A mesa de canto está repleta deles. Tasha está chorando agora tão forte como eu estava antes e meu coração


afunda. Beck deve ter contado a ela. Ela deve saber. Eu vou para ela, não sabendo mais o que fazer e meus olhos ardem com as minhas próprias lágrimas. Eu odeio ter traído a sua confiança e lhe magoei. − Você se lembra de um pouco mais de um mês atrás, Lia? − Ela pergunta. Eu aceno, ajoelhado em frente ao sofá. As palavras estão na ponta da minha língua. Eu tenho que admitir que quebrei a minha promessa, mesmo que a decepcione. Vai levar tempo, mas vou lutar para manter a amizade dela. − Eu me lembro. − As palavras me impedindo de falar. − Chris e eu nos conectamos naquele fim de semana. Como planejamos. Mas a camisinha estourou. − Ela fala. − Eu pensei que ficaria tudo bem. Ele saiu imediatamente. Estou grávida! − Tasha está tremendo devido à força de seus soluços e se joga em meus braços. Transtornada, eu massageio o seu cabelo e a conforto da melhor forma que posso. Eu não posso contar a ela o que está acontecendo comigo e Beck, não com ela assim. Murmuro que vamos resolver as coisas, sussurrando todas as coisas que seu pai havia dito para mim há apenas uma hora atrás, para me acalmar. Ela está tão assustada que Beck fique chateado quando ele descobrir. Eu não tenho nenhuma dúvida que ele pelo menos, estará desapontado, mas espero que ele não se prenda nisso. É involuntariamente engraçado como as coisas funcionam para Tasha e eu. A vida é fodidamente doente.


Eu vou ser pai. − Eu vou ser pai, de novo. − Eu repito as palavras para o espelho retrovisor da minha caminhonete, ainda não acreditando nisso. Não é que eu ache que Lia está mentindo, ou mesmo que ela fez isso de propósito, eu só não posso acreditar que nós estamos tendo um bebê. Meu bebê está crescendo dentro dela. Se isso não é um sinal de que devemos estar juntos, eu não sei o que é. Apesar do transito está leve, não consigo chegar em casa rápido o suficiente. Eu tenho que falar mais com Lia, descobrir quando podemos levá-la para um médico para uma avaliação... ela está com vitaminas? Eu preciso conseguir para ela algumas vitaminas pré-natal, apenas no caso. Eu vou garantir que ela e o bebê sejam cuidados, tanto quanto eles podem ser. Eles não merecem menos de mim. Eu desvio para a pista da direita e rapidamente vou para a saída, contente que não tem polícia ao redor fazendo blitz para não me multar por condução imprudente. A multa valeria a pena agora. Ela vai ter o meu bebê! Imagens dela redonda com o meu bebê enquanto ele cresce inundam minha mente e de quando eu serei capaz de sentir o pequeno movimento dentro dela em poucos meses. É um momento mágico e mesmo que se passaram mais de vinte anos desde a última vez que isso me aconteceu, eu me lembro.


Lembro-me da primeira vez que Tasha chutou forte o suficiente para que eu sentisse através da barriga de Carrie. A primeira vez que eu segurei o meu bebê... Será que vamos ter uma menina? Um menino? Gêmeos? Tantas perguntas inundam minha mente e eu estou praticamente vibrando de minha emoção quando eu paro na farmácia e estaciono a minha caminhonete. Eu sempre quis mais de uma criança e enquanto isso não foi como eu esperava que isso acontecesse, eu estou nas nuvens. O motor ainda está ronronando quando eu saio e bato a porta. Eu não conseguia esconder o salto dos meus passos se eu tentasse, então deixei a flutuabilidade que eu estou sentindo me levar para a loja e descendo pelo corredor de saúde reprodutiva. Existem mil e uma tipos de testes, lubrificantes e preservativos, mas sem vitaminas. Você acharia que eles mantêm tudo em uma área útil. Eu verifico sobre as prateleiras novamente e pego uma garrafa de lubrificante enquanto eu estou lá. Poderia ser divertido usá-lo. − Posso ajudá-lo, senhor? − Um adolescente olha para cima de sua posição agachada no chão enquanto abastece as prateleiras. Ele aponta na direção das vitaminas pré-natais quando pergunto e mal me dá uma segunda olhada quando eu o agradeço. Ele provavelmente é usado para solicitações muito mais estranhas. A prateleira tinha várias marcas de vitaminas e eu pego três. As vitaminas acre pegajosas estão rotuladas com uma gigante estrela vermelha marcando-os como algo novo da loja. No entanto, eu posso devolver o que Lia não quiser. Vitaminas obtidas, eu vou para o corredor de bebê e começo a pesquisa. É cedo; ela sequer não deve ter completado dois meses, mas eu tenho que comprar algo. Nosso bebê precisa de um presente. Lia precisa saber o quão feliz estou.


Talvez eu devesse estar preocupado sobre como Tasha reagirá à notícia. Foda-se, eu provavelmente deveria estar preocupado sobre como Paul e Jean irão reagir... eu tenho tempo para pensar sobre isso mais tarde. Agora, eu estou obcecado em garantir que Lia esteja bem e entenda que eu estou animado para começar este novo capítulo em nossas vidas. Um tigre pequeno ligado a um chocalho está só em uma prateleira, verde pálido e laranja em cores de gênero neutro. Cercado por um oceano de rosa e azul, que implora para se juntar a minha casa. Isso é perfeito. Escolher um brinquedo era fácil; o cartão será muito mais difícil. Escolher os cartões nunca foi o meu forte. Os revestidos de brilho são instantaneamente descartados como opções. Eu não quero essa porcaria em todo o escritório, e eu vou para surpreender Lia com estes presentes no trabalho. Me decidindo sobre uma com a silhueta de uma mulher grávida, eu começo a pensar em todas as palavras que eu poderia escrever nele. Eu já posso usar a palavra amor? Será que ela acha que eu só estou dizendo isso porque ela está grávida? Na verdade, eu estava sentindo mais do que apenas luxúria e afeto por ela antes de caímos no sofá e dormirmos juntos. Eu não poderia levála para a cama apenas por causa de desejos carnais me guiando. Ela vale muito mais do que isso para mim. Sim, eu posso usar a palavra amor - Pelo menos na minha cabeça. Vou esperar um pouco antes de dizer isso em voz alta para Lia. Ela é do tipo que se assustaria e ela já está tão sobrecarregada. Eu pago para as minhas compras, batendo meu pé contra o azulejo sujo enquanto a caixa empacota eles e imprime a nota fiscal. − Obrigado! − Eu agarro de seus dedos estendidos antes que ela possa começar seu discurso sobre como eu deveria ser saudável ou o que diabos ela é paga a dizer e correr para o meu carro.


As plantas perenes marcam minha entrada da garagem e foram plantadas quando Tasha nasceu. O que poderíamos plantar para este bebê? Lia tem que saber que eu quero ela e o bebê aqui. Ela não pode ficar sob o stress de se preocupar com o aluguel ou como seu pai vai reagir a esta notícia. Eu quero protegê-la, mantê-la segura, cuidar do nosso bebê antes e depois que terminar de crescer dentro dela. Eu não posso perdê-la. Eu sou dela e ela é minha. Eu vou lutar por ela, se isso é o que eu preciso. Espero que ela seja fácil. Nós dois ganharemos com isso. Um carro estacionado na minha garagem emerge na minha visão quando eu faço a curva e os meus dedos se atrapalham na escuridão quando aperto o dispositivo para abri a garagem. O carro é o que eu emprestei a Lia. Eu não esperava que ela estivesse aqui; ela deve ter perdido a noção do tempo. Meu pulso acelera, a respirando rapidamente também quando penso em vê-la novamente. Provavelmente me faz um homem das cavernas está tão duro por ter engravido Lia, mas eu me sinto como o rei do mundo. Meu pau pulsa com cada batimento cardíaco e estou dentro no momento que eu chego em casa. − Tasha? Lia? − Eu chamo as mulheres quando passo pela cozinha e sala de jantar, eu deixo as minhas compras em meu escritório antes de fazer uma busca a sério. Correndo pela escada circular até os quartos, faço uma pausa na marquise, para ouvir as vozes. É muito cedo para elas estarem dormindo. A porta de Tasha está aberta, o que significa que ela não entrou nele desde que a governanta passou esta tarde para lavar janelas e aspirar. Talvez elas estejam lá fora? Apenas no caso, eu vou até o meu quarto e verifico o banheiro da suíte. Eu convidei Lia para ela se sentir em casa. O tapete está liso exceto por minhas próprias pegadas e eu faço um segundo caminho de trilhas quando volto para o corredor. Olhando sobre a varanda, eu noto que as luzes ainda estão desligadas; ninguém estaria nadando no escuro.


Numa última tentativa, eu caminho até o porão. Eu odeio a sala de jogos e o teatro em casa que Tasha havia implorado durante o ensino médio. Devido ao pouco que usam, tem sido um desperdício de recursos. Poderíamos ter alugado o cinema algumas vezes em vez de ter todos esses equipamentos audiovisuais instalados. A música está retumbando através dos alto-falantes, quase inaudível fora do quarto e eu entro, tentando me concentrar no espaço mal iluminado. As mulheres – As minhas garotas estão enroladas em torno da outra num ninho de almofadas e travesseiros no chão. Meu coração se aquece com a visão. Tem sido anos desde que fizeram isso e eu estou esperançoso de que sua amizade vai suportar a notícia. Eu caminho com a ponta dos pés de um jeito que eu não tenho feito desde que Tasha começou a andar. Porra! Eu terei que reaprender a andar silenciosamente. Saindo do berço depois de colocar o nosso bebê dentro... se algumas delas estivesse acordada para ver o meu sorriso, eu sei que elas me provocariam sem piedade e eu teria dificuldade em evitar derramar a notícia para Tasha. Pegando um grande cobertor do armário, eu gentilmente cubro as mulheres, colocando o tecido felpudo sobre eles. − Boa noite, − eu sussurro, com nada a não ser a menor respiração. − Eu te amo. − Voltando ao andar de cima, eu faço um sanduíche para mim das sobras da geladeira e vou para o meu escritório. Minha mente está girando com todas as coisas que eu quero fazer antes que o bebê chegue, mas tudo o que posso fazer é olhar para o teto e sorrir. Eu vou ser pai!

Eu desisto de tentar acalmar minha mente às onze. Não há nenhuma maneira que eu posso dormir com a notícia que eu vou ser pai passando pela minha cabeça sempre que eu fecho meus olhos. Quando


eu penso sobre isso, eu penso sobre como Lia acabou desse jeito, e então, meu pau fica duro como uma fodida rocha... novamente. Meu pau está vazando, me implorando para que fosse acordar Lia, apesar das minhas tentativas de ignorar isto. Eu aperto, fechando os olhos com a sensação. Tão quente e duro, meus dedos mal conseguem enrolá-lo neste momento. Quero Lia. Eu não posso acordá-la, não porque eu tenho um tesão e quero a ajuda dela para eu corrigir o problema... A masturbação nem sequer parece tão boa mais, não sem a participação dela. A noite que usamos meu aplicativo de videoconferência e eu a assistir se fodendo com o seu favorito brinquedo foi considerado como a melhor coisa que eu já vi. E quando eu liguei para ela no trabalho e falamos coisas sujas até que ela gozou... eu quero fazer isso de novo, mas comigo sendo capaz de vê-la. − Não está ajudando, − eu lamento para mim mesmo. Empurrando no meu aperto, eu rapidamente o solto e saio da cama. Apenas me masturbando não vai resolver. A casa está em silêncio enquanto eu vou para o deck apenas em uma toalha com o meu tablet debaixo do meu braço. Eu coloco os dois ao lado da banheira quente quando eu entro. Deixando a água me abraçar quando o calor diminu um pouco da minha tensão. Eu abro as imagens que eu tinha tirado de mim e Lia, colocando-os para repetir no PowerPoint. Em algum momento em torno da quinta imagem, quando seus lindos seios ocupando a maior parte da minha tela, minhas mãos vão de volta para o meu pau. Eu aperto as palmas das minhas mãos em ambos os lados do meu eixo, fingindo que estou deslizando entre seus seios. Meus dedos provocam a cabeça, e meus olhos começar a fechar quando eu percebo que não serei capaz de vê-la se eu fizer isso.


Quando meus olhos se focam na tela, é a imagem de Lia logo depois que ela afastou seu lençol e me mostrou sua vagina. Eu odeio saber que ela está a dois minutos distancia de mim e eu poderia tê-la sentada no meu rosto para que eu provasse o quão linda a vagina dela era. − Ela precisa descansar, − digo a mim mesmo. Isso não ajuda a necessidade que sinto correndo em minhas veias. Minha mão desce pelo meu eixo, apertando a cabeça do meu pau. Eu não posso esperar até que eu possa esfregar meu pau contra ela, nos provocando muito antes de empurrá-lo profundamente dentro de onde eu pertenço. Eu quero fazê-la implorar para que eu a foda. Eu olho para a tela, vendo o corpo de Lia arqueado quando ela goza para mim. A pequena imagem no canto mostra o meu esperma passando sobre o meu punho enquanto eu tento clicar no botão de captura de tela. − Merda! − Eu me levanto com a explosão de prazer, minhas mãos cobrindo o meu pau quando os tiros de espermas saem de mim. Eu fecho meus dedos e limpo as minhas mãos sobre a toalha ao meu lado. Fico ali no escuro, apenas respirando, quando as imagens continuam passando. Muito tempo depois dos jatos de hidromassagem pararem, eu finalmente saio e volto para minha cama, sozinho. Sozinho não por muito mais tempo, espero.

Lia tinha ido embora quando eu desci do meu quarto na manhã seguinte, não que eu estivesse surpreso. Sua falta de resposta as minhas mensagens no final de semana, no entanto, me surpreenderam. Eu sabia que ela não ficaria por muito tempo, mesmo que eu conseguisse acordar


antes que ela pudesse escapar. Lia não tem roupas em minha casa e Lia e Tasha não tem o mesmo estilo. Mesmo sendo um fim de semana, Lia gosta de ficar de pé e vestida, não descansando com as roupas do dia anterior. Tasha é chamativa e sempre pronta para uma festa. Lia é... Lia. Ela pode variar de pijamas de pintura para um pequeno vestido de cocktail com saltos sem esforço, mas são as saias modestas e blusas de grandes dimensões que escondem sua figura que parecem dominar o guarda roupa dela. Dado como abastecida ela está, eu me pergunto quanto tempo vai demorar para que a gravidez fique exposta. Os seios dela ficaram maiores. Já sendo generosos para começar, a pele macia esticou o decote da sua roupa na galeria. Mesmo quando eu conversava com os meus amigos e fingia que não estava olhando Lia, eu tinha brincado com a ideia de entrar escondido no banheiro e fazer Lia se ajoelhar para que eu pudesse deslizar meu pau entre o vale dos seios dela e foder ela até que eu goze em todo o seu seio. Não nos deram a chance então e nosso encontro no parque foi tão repentino que não pensei em nada, apenas estar dentro dela, mas nada poderia nos impedir de fazer isso no banheiro do meu escritório. Tudo o que preciso fazer é colocar um bloqueio manual na porta e Lia e eu teremos toda a privacidade que desejarmos... O que eu quero agora é fodê-la sem sentido de novo, quer que ocorra no sofá do último andar ou na minha mesa. Talvez até mesmo no chuveiro. Faço uma nota mental para conseguir um piso antiderrapante no chuveiro. Ele foi feito só para que eu usasse quando eu não podia chegar em casa depois de uma ida na academia, mas isso não significa que eu não posso usá-lo para algo mais agora. Eu sou o chefe. A luz no painel do meu telefone ilumina no momento que Lia entrar em nosso escritório. Imagino como ela vai parecer quando vê o cartão e o brinquedo em sua mesa, juntamente com as vitaminas. Suas


costas estão para mim, negando-me um vislumbre de sua reação, mas eu posso ser paciente. Eu espero que ela se vire. Esperando. Esperando. Continuou esperando. Dou a ela dois minutos para falar alguma coisa, qualquer coisa, mas ela se recusa a reconhecer os presentes. Tem sido mais de quarenta e oito horas desde que eu ouvi uma palavra dela e preocupação se arrasta pela minha espinha. Com um zumbido, seu computador é iniciado e Lia se inclina com um suspiro. Sua saia está a meio caminho dos seus joelhos quando ela se abaixa para pegar algo no chão e eu pulo me levantando da minha mesa para conseguir pegar o que ela quer. − Eu estou bem, Beck. Eu peguei. − Ela se levanta com os dedos enrolados em um lápis. − Mas obrigada, − ela acrescenta friamente. Não era a recepção calorosa que eu estava esperando. Os presentes estão pouco visíveis dentro da gaveta onde Lia guarda sua bolsa e telefone. − Você está bem? − Pensando que ela apenas esteja se sentindo mal, eu dou a ela um pequeno espaço quando ela acena com cabeça e recua. − Eu tenho uma reunião em dez minutos, mas eu pensei que poderíamos conversar um pouco depois. − Eu me aproximo dela, mas não ganho nada, a não ser um levantar de ombro frio em troca. Esta não é a mulher que eu fodi na frente da minha caminhonete na quinta-feira à noite e então planejando um futuro na sexta-feira. − Lia? − Eu tenho que começar o meu dia, Beck. Você me contratou para ser sua assistente e manter as coisas organizadas. Jean me lembrou que haverá uma reunião do Conselho de Curadores após o almoço e eu prometi a Donna que eu a ajudaria com a criação de sua apresentação.


Fico feliz que a assistente do financeiro está delegando a Lia quando precisa, mas eu não posso me ajudar ao sentir que isso é uma desculpa para me evitar. − Tudo bem. − Eu mordo a palavra e me viro, voltando para o meu escritório. Ela ainda está rígida e profissionais horas depois que voltarmos da revisão anual do Conselho de Curadores. Tão impertinente quando ela fez soar uma vez ‘Sr. Huntsworth’ agora é apenas distante e indesejável. Eu a conduzo na minha frente, segurando a porta quando ela passa debaixo do meu braço. A porta calmamente se fecha atrás de nós e eu não escondo o meu movimento quando eu travo o bloqueio manual. Só duas pessoas têm uma chave física da porta e nenhuma autorização do segurança pode desfazer. − O que você está fazendo? − Os olhos de Lia se alargam quando ela se afasta, com as mãos cobrindo a barriga. − Nós vamos conversar e eu não quero nenhuma interrupção. Meu escritório, agora. − Minha voz é calma, mas firme. Ela é minha e eu vou garantir que ela saiba disso, em termos inequívocos. Eu até mesmo fecho a porta do meu escritório e baixo as cortinas, algo que eu não tenho feito há tanto tempo e realmente há poeira nas cortinas de cima. – Lia, − eu começo. Eu puxo uma cadeira para ela antes de continuar − você tem vergonha da nossa situação? Lia olha para a cadeira, mas não se senta. Ela parece um pouco verde e balança a cabeça. − Não. − Você abortou? − Meu corpo convulsiona quando eu forço as palavras. Eu nem sequer quero pensar sobre esse nível de dor. − Não, Beck. − Então o que diabos é isso? Por que o tratamento de rainha do gelo hoje? − Eu não entendo. Quando ela não responde, eu vou para trás dela,


determinado a provocá-la. Eu sei que ela é atraída por mim, então. Eu posso usar a luxúria para conseguir uma resposta. Seu cabelo está solto hoje e eu pego um punhado com força suficiente para mostrar que eu quero dizer isso, mas não o suficiente para machucá-la. A dor não é o meu objetivo. Eu a forço a se abaixar sobre a mesa, usando minhas coxas para dirigi-la quando eu uso meu aperto em seu cabelo para mantê-la se abaixada. − Diga-me o que diabos está acontecendo em sua cabeça agora, ou eu vou foder você, aqui e agora. − Minha mão livre começa a puxar a saia para cima, puxando-a até a suas coxas. Sua bunda coberta por apenas um pedaço de tecido frágil, eu manuseio minha ereção. − Eu acho que você quer que eu te foda, Lia. − Há um ponto molhada em sua vagina e eu passo o dedo sobre o círculo. − Eu acho que você quer meu pau dentro de sua boceta grávida, estocando até que você goze. Talvez você queira que a minha língua te foda primeiro? − Eu tiro meu pau e esfrego para cima e para baixo de sua fenda, apenas separados pelo tecido fino. − O que é que vai ser, Lia? Uma resposta, meu pau, ou a minha língua− Eu afasto o tecido e coloco a cabeça do meu membro em sua entrada. Ela já está tão molhada que eu posso deslizar sem esforço. Ela se empurra contra a cabeça do meu pau e lamenta quando eu recuo. Eu não vou ceder tão facilmente. Eu assobio enquanto ela geme, provocando nós dois quando eu nos nego a união que desejamos. – Tisk, tisk, meu amor. Eu lhe fiz uma pergunta. − Como incentivo, eu lhe dou apenas a cabeça, afundando em seu calor e travo as minhas pernas para me impedir de me enterrar todo dentro dela. − Não, caramba! − Ela grita. − Eu não tenho vergonha e eu não perdi o nosso bebê. − Ela tenta se empurrar novamente, para me forçar a ir mais profundo, mas eu agarro mais forte e não deixo. O tecido armado de sua calcinha escava a beirada de seus lábios inchados, expondo o rosa brilhante dos seus lábios como se fosse uma de suas bonitas pinturas.


− Então o que está errado? − Eu a toco, meus dedos buscando mais de sua umidade e espalhando do seu clitóris até a bunda dura e viceversa. Por um momento, eu me pergunto se ela deixaria que eu fodesse a sua bunda e eu a provoco lá com um dedo molhado, deslizando novamente na vagina e clitóris, em seguida. Eu o belisco entre meus dedos, sacudindo o broto até que ela grita de prazer. Ela está sem fôlego quando ela soluça o meu nome. − Eu não posso te dizer. Eu prometi! − Lia se livra do meu aperto e arqueia seus quadris, encontrando meu pau e se afunda sobre mim. Estou em casa quando estou dentro dela. Apertado, quente e tão molhada, ela se estica em torno de mim e se movimenta no tempo do meu batimento cardíaco. Isso é magico. Ela está comigo, prometendo que ela me quer, quer o nosso bebê e me implorando para fazê-la gozar. Apesar de estar duro pelo que parecia ser todo o final de semana, eu não cedo completamente e eu estou pronto para explodir só por provocá-la. Eu empurro mais duro, querendo encontrar o ângulo que fez seu clímax sair livremente na nossa primeira vez. Lia faz esses pequenos lamentos que são tão gostosos, implorando por mais a cada estocada do meu pau nela. Eu posso senti-la chegando perto: Levantando os seus quadris cada vez para me manter dentro dela um pouco mais, o calor molhado me aperta antes que ela arqueie de volta... ela bate com seu braço na moldura com a foto de Tasha quando ela goza fazendo barulho no chão. Nós dois congelamos, esperando ouvir o vidro quebrar, mas isso não acontece. Minha filha ainda sorri para nós da moldura, sem se incomodar com a foda dura há apenas alguns centímetros de onde o telefone estava. Lia se afasta de mim e meu pau fica livre, pendurado entre nós quando ela arruma suas roupas. − Eu tenho que ir. Vejo você amanhã. − Ela fica na ponta dos pés e me beija rapidamente. − Podemos falar então.


Eu só…− Ela para e balança a cabeça. − Apenas me dê algum tempo. Tudo bem? Eu fecho minhas calças e me sento à minha mesa, tentando me ajeitar. Desamassando do sexo, eu estou muito desprovido até mesmo de ter bolas azuis por causa da sua partida. Eu não consigo responder a ela, então eu escuto Lia lutar com a porta. Então ela abre, finalmente e trava a fechadura sem trancar. Eu vou para casa em breve e consertar a porta quando sair. Não é como se eu conseguisse fazer alguma coisa produtiva aqui hoje. Não agora com o cheiro pesado de sexo no ar e o cheiro dela em cima de mim. Eu desligo o meu computador e arrumo os papéis que nós empurramos do nosso caminho. Olhar a foto de Tasha não poderia ter causado a fuga de Lia, poderia? Ela contou ao pai e ele está chateado? Ela perdeu o bebê, apesar de dizer que não tinha, e não pode contar para mim? O pânico me faz puxa o meu cinto e verificar meu pau mole para detectar quaisquer sinais de manchas. Não encontrando nenhum, eu fecho e tento sentir alívio por causa desse pequeno favor. − Você parece triste. − Jean está inclinando contra o batente da minha porta, seu jaleco aberto mostrando um vestido branco apertado por baixo, que está mais para lingerie do que uma roupa de trabalho apropriada. − Eu posso ajudar? Lembrando do trinco e como isso impediu que a porta fosse trancada, eu suspiro e balanço a cabeça. Pelo menos Jean não me pegou com as calças abaixadas. − Eu apenas tenho muita coisa em minha mente. − Empurrando o meu notebook em sua pasta, eu fecho as travas e me levanto. − O que eu posso fazer por você, Jean? Lia já foi embora. − Não estou lembrando de nada que eu possa está devendo ao seu departamento. O planeamento da festa está em andamento e minha parte disso já foi cuidado.


− Você poderia me deixar acabar com esse olhar em seu rosto, Beck. − Ela cruza o espaço entre nós com um balanço exagerado de seus quadris a cada passo. − Você esteve sozinho por muito tempo. Você precisa de uma mulher. − Suas unhas vermelhas chamam atenção dos meus olhos quando ela agarra a bainha e o suspende. − E eu preciso de um homem de verdade. Aquele meu marido está mais preocupado com a filha sanguessuga do que atender as minhas necessidades. − Ela está nua por baixo. Irado pela forma que faz tal avanço em mim − seu chefe – e sendo casada, eu a empurro para longe de mim. − Não, Jean. Você é casada e eu não estou interessado. Vá e não volte com isso nunca mais. Vou deixar este lapso de seu julgamento passar pelo bem de Lia e pelo fato que você é uma funcionária valiosa. Mas você e eu? Nós nunca iremos acontecer. Agora saia. − Eu não posso me fazer ligar a segurança; eu não quero que isso fracasse. Eu só quero ir para casa e pensar sobre Lia. Estou muito preocupado com ela e nosso bebê para lidar com alguma outra coisa agora.


É difícil esconder a minha novidade e a dificuldade que foi meu dia quando eu liguei para Tasha. Esconder isso é como engolir bile repetidamente, queimando com cada palavra. Ela precisa de mim, apesar de tudo. Eu devo isso a Tasha dar a ela toda a minha atenção. Amanhã, eu vou lidar com Beck e tentar me concentrar nele, em nós, mas agora é a sua filha. Ou uma de suas filhas, se eu tiver uma menina. Minha mão vai para a minha barriga quando penso, tentando imaginar o sexo. Eu não me atrevi a olhar para um site de gravidez por medo de Jean ou o meu pai entrar e me pegar. − Então, eu estou com sete semanas. Anseio dizer a ela "Eu também!" Mas mantenho a minha boca fechada enquanto ela continua. − É muito cedo para contar a alguém de acordo com o livro que Chris pegou na biblioteca. Eles sugerem que espere até após o primeiro trimestre, que é tipo em doze semanas, no caso…− Sua voz falha num gemido triste e as lágrimas que eu tinha acabado de fazê-la parar começaram de novo. − Você está bem, Tasha. − Eu garanto a ela. − E o seu bebê está bem agora. Você ligou para o seu médico?


Sua voz é tremula, mas depois de assoar o nariz, ela é capaz de formar frases compreensíveis novamente. − Ela não vai me ver até depois da próxima semana quando eu perder meu segundo período. − Eu sei que se falasse com Beck que Tasha precisava ver o médico, ele faria isso acontecer... eu não posso fazer isso com ela assim, apesar de tudo. Ela merece a chance de dizer a ele em seus próprios termos. − O que Chris pensa sobre isso tudo? − Ele não pode estar tão animado como Beck. Eu dou uma olhada em minha bolsa, onde o cartão e o brinquedo estão escondidos. Eu não deveria ter agido daquele jeito com Beck, mas ele me pegou tão de surpresa. Eu não sei quanto tempo eu posso manter este segredo dele. − Chris está com medo? − Nós somos todos tão jovens. − Na verdade não. Ele está preocupado com dinheiro, claro, mas estamos olhando a possibilidade que eu more com ele antes do bebê nascer. Ele vive acima da loja onde ele trabalha e ele passou a trabalhar como um mecânico em tempo integral. − A Tasha não parece ter certeza se isso é o que ela realmente quer, viver com todo aquele barulho, mas seu amor por ele é mais forte que a sua incerteza. − Eu acho que nós iremos dirigir para Las Vegas e fugir, − ela admite. Atordoada, eu me inclino para trás na minha cadeira até quase virar. − Você, você, você, cadela! Você simplesmente me abandonaria aqui para ir se casar sem mim? Eu pensei que eu fosse a sua melhor amiga! − Eu estou basicamente brincando, mas a picada de sua admissão me dói. − Eu sou tão mal-amada! − Eu faço biquinho, lamentando, até que ela muda de ideia. − Tudo bem. Tudo bem, Lia. Se formos fugir, você pode vir também. Só não diga ao meu pai. Eu sei que ele está ciente de todos os seus segredos, agora que você é a secretária dele - Não esses segredos, eu espero. Oh Deus! Eu preciso de alvejando cerebral. Lia, não jogue de


secretária impertinente e poderosa do CEO com meu pai. Eu não quero nem pensar nele fazendo nada. Ele é tão velho! Que nojo! Ela não o vê da maneira que eu faço: Sua paixão e inteligência, a força muscular que lhe dá a força física para fazer tudo o que ele sonha, a maneira como ele se move ... meu corpo inteiro tenciona quando penso sobre como Beck se move. Nos duas começamos a planejar o seu casamento, mesmo que não seja nada mais do que um imitador do Elvis e nós três em uma viagem. Eu vou estar lá para ela durante toda a toda a gravidez e com sorte, ela vai retribuir o favor. − Você esteve enjoado, muitas vezes? − Pergunto. Anseio contar para ela que nós estamos compartilhando esta experiência, mas eu não posso fazer isso ainda. Por telefone não é o caminho para saltar esse tipo de notícia. Minha porta se abre, pulo saindo da parede e bato no braço de Jean quando ela entra no meu quarto. − Eu tenho que ir. − Eu termino a ligação, sem qualquer explicação para Tasha. − Quanto você ouviu? − Se Jean for contar para Beck, Tasha ficaria devastada sobre ele descobrir sobre a sua gravidez dessa forma. Ela sorri para mim, lábios torceram numa cópia de um sorriso vicioso. − Suficiente. Não era o motivo que eu estava ouvindo, mas é definitivamente uma informação bônus. − Jean fecha a porta do quarto e se inclina contra ela, a voz tão suave que é difícil escutá-la. − Eu não sou estúpida, Lia. Eu estive prestando atenção e eu sei que algo está acontecendo com você e Beck. Você é muito preguiçosa para manter um emprego por todo esse tempo sem foder o chefe. − Veneno pinga de suas palavras e eu não consigo evitar o estremecimento das insinuações que ela faz. Jean se aproxima da caixa de lenços ao lado de minha cama e joga para mim. − Eu vi você sair com lágrimas nos seus olhos hoje. Pobre


menina rica não consegue ter sucesso no mundo real novamente e teve que fazer alguns movimentos sobre o chefe para tentar manter seu emprego? É isso? Ela se abaixa e se ajoelha na minha frente, apontando, unha bem cuidada em minha direção. − Beck tem agido como se alguma puta estivesse distraindo-o. − Ela cospe a palavra puta como se ela preferisse isso ao meu nome. A raiva me atordoa; eu só não sei como responder as acusações. Ela está certa, quero dizer, sobre Beck e eu estarmos juntos, mas não pelas razões que ela suspeita. − Jean, não; não é desse jeito. − Eu começo a dizer. Levanto-me e tento me defender, enxugando as lágrimas de frustração quando eu me repreendo por fazer uma pausa para recuperar o fôlego. − E eu aposto que você foi fazer um movimento em Beck, Jean e você é casada com meu pai! − Eu me escuto gritando, mas eu não posso parar. Talvez sejam os hormônios da gravidez, ou o ciúme queimando em meu estômago por ela chegar tão perto de Beck, mas eu odeio tudo sobre Jean. Que ela sequer cogitaria trair o meu pai está perto do final da minha lista. Sua mão levanta como se ela fosse me bater e eu esquivo do golpe. − Eu ouvi tudo, Lia. Tasha está grávida, provavelmente daquele mecânico não serve para nada. Você pensaria que ela teria encontrado alguém decente dado o seu dinheiro e conexões. − Jean zomba de mim quando ela se levanta. − Eu aposto que ela não quer que o seu querido velho papai saiba que ela estar grávida, não é? − A voz de Jean fica doentiamente doce. − Se você quer ser uma boa amiga para Tasha, você vai ficar longe de Beck, ou então. Jean começa a sair, suas unhas arranhando a pintura da minha porta. − Você não ficar até mais tarde ou passar algum tempo com ele


que não seja cem por cento sobre o trabalho. Se vocês ficar, ele vai descobrir sobre Tasha e eu vou dizer a seu pai que você está fodendo o chefe. Ela bate a minha porta atrás dela, fazendo com que tudo no quarto balance. As coisas não caíram porque nos meus anos como um adolescente mal-humorada eu batia a porta repetidas vezes que eu comecei a prender toda a minha arte de tal maneira para que elas não caíssem. Deito em minha cama e choro. Jean arruinou tudo. Não há nada que eu possa fazer para que isso acabe bem para algum de nós. Eu não posso estar com Beck, não se eu quiser proteger Tasha. Jean destruiria essa amizade em um piscar de olhos. E eu perderia a confiança do meu pai ao mesmo tempo? Eu soluço no meu travesseiro, a garganta ardendo com o aperto da minha dor. Apenas quando eu comecei a me organizar, Jean teve que vir destruir tudo. Eu posso sair. O pensamento voa em minha mente e é descartado quase imediatamente. Sim; eu posso sair agora e criar o nosso bebê sozinha. Poderia, mas eu não vou. Eu não conseguiria fazer isso com Beck. Quase o destruiu quando a mãe de Tasha o traiu e depois saiu. Eu não serei a causa de tanta dor. Eu me preocupo com ele muito. Eu não posso ficar com ele, não com Jean me chantageando para ficar longe, mas não posso deixá-lo. Ainda temos tempo para eu descobrir como podemos criar o bebê sem estar juntos. Ainda é cedo, mas eu me enrolo na cama sem ter jantado. A comida não ficaria no meu estomago de qualquer maneira. Pelo menos eu tomei uma das vitaminas que Beck comprou para mim e para o bebê. Isso deve servir. Meus cobertores são suaves, um refúgio contra o mundo do lado de fora da minha porta. A camisa de Beck está dentro da minha fronha,


escondido de olhares indiscreto e eu a alcanço, deixando meus dedos próximo ao punho. − Oh, Beck, − eu choro. Tenho apenas vinte e dois; isso é demais. − Eu não sei o que fazer.


Minha gravata borboleta aperta cada vez que eu engulo um gole de champanhe, ou pelo menos parece que estou. Eu a puxou mais vezes do que posso contar e eu sou lembrado do motivo de normalmente usar a lapela quando tenho que me vestir. Hoje à noite tem que ser perfeito. Enfiando os dedos no bolso da calça, sinto a chave da casa que eu fiz para Lia. Se nada mais, eu vou convencê-la a tornar público o nosso relacionamento; que fará tudo mais fácil. Ninguém precisa saber o quão súbito isso tem sido para nós; O fato de que estamos juntos será suficiente. Eu tenho que tê-la e saber do tempo que ela me queria torna está fachada de ser meramente colegas de trabalho uma faca que se arrasta pela minha caixa torácica sempre que eu a vejo. − Essa é a sua secretária? − Eu já me arrependo de ter convidando meu irmão para a festa da empresa, mas ele participou de todas as anteriores. Se não o convidasse teria causado mais perguntas do que eu estaria disposto a responder. Scott dá um passo em direção a Lia e eu o agarro. Ele não vai fazer um movimento em minha mulher. − Aquela é Lia, filha de Paul, − eu confirmo. Meu irmão para, faz as contas e balança a cabeça. − A pequena Lia cresceu para ser uma gostosa. Será que Tasha tem algumas amigas mais velhas que sejam tão atraentes?


Ao ouvir o nome dela, Lia olha para mim do seu lugar num banco e seus olhos estão inchado, apesar de um trabalho de maquiagem que rivalizam com qualquer photoshop de revista. Duvido que alguém que não a conheça vai notar. Sua mandíbula tenciona quando ela me vê olhando para ela fixamente e eu vejo a sua mão apertar antes dela girar, retornando para o ombro frio de antes dela se derreter em meus braços e me pedindo para lhe dar um tempo. − Eu não acho que ela gosta de ser sua secretária, querido irmão. Isso ou você a beliscou muitas vezes. − Eu vejo quando Scott sai para encontrar uma mulher um pouco mais perto da sua idade para dar em cima e eu rezo para que ele não tente e leve alguém para o meu escritório usando o discurso. "Eu sou o irmão do chefe" para fazer sexo na minha mesa. Não seria a primeira vez. O jardim da cobertura foi decorado para parecer como um palácio mágico, completo com uma fonte de água duplicada com um bar com trintão de barman. Eu não fiz parte da decisão sobre as caudas; eu tinha dado a equipe de publicidade total controle criativo da minha empresa sobre a festa. Esse era um erro que eu não cometeria novamente. Pelo menos as luzes de natal e vegetação proporcionou muitos lugares para ficar despercebido para mandar uma mensagem para Lia sem preocupação de ser pego. Eu digito a minha pergunta de como ela está esperando que ela apenas esteja tentando manter uma postura profissional. Do meu ponto de vista perto do DJ, eu vejo quando Lia verifica seu telefone. Seus olhos brilham pela primeira vez durante toda a noite e seu sorriso ilumina. Vejo os dedos começarem a se mover pela tela e as minhas próprias luzes do telefone se acendem com pequenos pontos me dizendo que ela está digitando.


Paul e Jean se juntam a ela no bar e Lia desliza seu telefone de volta em sua bolsa, sem enviar a mensagem. No mesmo instante, todo o seu semblante musa. O corpo de Lia parece encolher, ombros se curvando e ela se esconde em plena vista. Se foi a jovem mulher vibrante, deixando uma sombra em seu lugar. Algo está errado e eu vou descobrir o que é. Foda-se a discrição. Passei toda a porra da semana dando o espaço que ela pediu, sendo apenas autorizado a levar água enquanto ela vomita no banheiro durante surtos do enjoo da manhã, mas não fui permitido mostrar a ela qualquer afeto de outra forma. Precisamos nos tornar público. Eu não posso amála a uma distância por mais tempo. Eu espero uma oportunidade, observando até que Lia pediu licença para usar o banheiro. É perto da saída da festa e eu vou para o canto da parede de tijolo e espero. Ela emerge, como uma deusa em um vestido prata que desliza sobre sua figura. Bom gosto, mas provocando, as rendas e cetim não conseguem enganar meu corpo. Lembro-me dessas curvas e como se sentem contra mim. – Lia. − O nome dela soa como uma oração. Talvez seja. − Siga-me, − eu imploro. Levando-a para os fundos da parede improvisada de árvores e quadros de madeira drapeados em gaze, eu empurro para o lado uma das pesadas sessões e passamos espremidos. Depois que ela passa entre eles, eu fecho a rota de fuga improvisada e levo Lia para o lugar privado onde fizemos sexo. Podemos ouvir a festa, mas espero não ser fácil que as pessoas que não conhecem o telhado encontrem o caminho até nós. Seria mais fácil descer e ir até o outro elevador do que eles encontrarem a parte da parede falsa para vir. − Este é o lugar onde tudo começou, − Lia sussurra. Ela está apertando as mãos enquanto olha ao redor do nosso gazebo. As cortinas


estão desenhadas sobre a rede, aprofundando as sombras em seu interior. Ela está errada, no entanto e digo a ela isso. − Isso começou há muito mais tempo. Você me disse isso. A noite não esconde seu rubor e eu vou até o seu rosto, deixando meus dedos passar por suas bochechas aquecidos. − Beck, eu não deveria ter lhe contado sobre minha paixão por você. − Ela se inclina para a palma da minha mão, fechando os olhos e há lágrimas em seus cílios quando ela recua. O rubor se vai quando dor cruza seu rosto. Odeio ver está emoção lá. − Não teria importado, Lia. Não para mim. Quando nos beijamos na garagem, eu soube disso e então eu tinha que ter você. Essa química, o soco feroz no meu estômago quando nossos lábios se tocaram... mesmo se não tivéssemos dançando sobre essa química durante anos, eu iria querer você. Você vê o mundo tão lindamente e fazendo arte você inspira os outros a ver coisas onde elas de outra forma, seriam cegos. Lia, você não poderia ter mudado esse caminho em que estamos. − Eu agarro a sua cintura, encurtando a distância entre nos. − Diga-me que você não sente o quanto eu quero você, quero nós. Ela tem gosto de limonada, doce e torta, refrescante quando a minha língua toca o seu lábio inferior. Lia se abre para mim com um suspiro, todo o seu corpo relaxando em meu aperto. Minhas mãos se movem em suas costas, passando pelos painéis de rendas dividido por um zíper que termina um pouco acima de sua bunda. Eu a puxo para mim, o quase constante tesão que ela me deixa já estava à procura dela. Lia geme, não com a paixão, mas de frustração e ela luta para sair dos meus braços. As lágrimas fluem livremente por suas bochechas, fazendo linhas ao longo de sua garganta antes que se reúnam no decote de seu vestido. Ela afasta eles, estragando a sua maquiagem. Eu lhe


ofereço um lenço do meu bolso e ela o pega com uma melancolia induzindo um meio sorriso. Eu odeio vê-la assim. Mais uma vez, eu pergunto o que aconteceu. − Eu fiz alguma coisa para fazer você me odiar? − Será que ela se arrependeu disso? Pensei que estávamos bem juntos. Talvez eu sou apenas ruim com as mulheres, apesar das minhas boas intenções. Sua boca abre e fecha repetidamente, a primeira expressão pouco atraente que eu a vi fazer. – Não, − ela finalmente sussurra. − Como eu poderia te odiar? − Verdadeiramente confusa, ela ergue a cabeça para o lado como se não soubesse como eu conseguir chegar a esse pensamento. Minha frustração e confusão agarram em minha voz. − Então do que diabos isso se trata? − Será que seus pais poderiam estar incomodando ela sobre o dinheiro? Ela odeia se sentir como se estivesse se aproveitando deles. − É sobre o empréstimo que você deve ao seu pai? Você deve ser capaz de pagar a ele daqui há alguns meses. − Eu sei que foi difícil para ela pedir e se não por seu orgulho eu me ofereceria para pagar Paul agora e acabar com isso. Quando ela balança a cabeça novamente, eu solto a última coisa que eu consigo imaginar. − Você está envergonhada com a nossa diferença de idade? Eu não estou. − Eu garanto ela. − Estou apaixonado por você, Lia e eu não dou a mínima para os anos entre nós, exceto pelos anos que eu estive esperando por um amor como eu sinto por você. − Eu tenho o dinheiro para garantir que ela e nosso filho sejam cuidados por muito tempo depois que eu tiver partido, o que esperamos não seja por pelo menos mais quarenta anos. − Eu te amo, − eu repito, persuadindo Lia a me deixar segurá-la novamente. Ela cede, só um pouco e descansa contra o meu peito. − Por favor, Lia, me diga o que está errado. Eu não posso corrigir isso se não me falar.


Ela está chorando de verdade, com a cabeça enfiando embaixo do meu queixo quando eu a seguro. − Eu não posso te contar; não é a minha história. Não me obrigue a te contar. Eu prometi. − Sua voz está tensa quando as mãos dela se abrem e pousam no meu peito. − Shh. Tudo bem. Está bem. Você não precisa me dizer. Eu não vou forçá-la. Não agora. Nunca se você não quiser, − eu respiro o perfume de seus cabelos, desejando acordar sentindo esse cheiro no meu travesseiro. − Em troca, eu quero algo de você. − Eu uso beijos suaves por sua bochecha para persuadi-la a olhar para mim. − Eu preciso de você, Lia. Eu te amo para caralho. Vou evitar seus segredos, mesmo aqueles que você não quer compartilhar comigo, se eu ainda puder segurá-la assim. E isso, − eu acrescento maliciosamente. Minhas mãos alisam das suas costas até os seus quadris, apertando as curvas suaves, e terminando em sua bunda. Eu uso esses músculos para selar nossos corpos juntos. − Você será minha? Uma guerra acontece em seus olhos, oscilando entre o desejo e medo. A língua de Lia corre sobre seus lábios e eu não posso me impedir de lamber a linha de umidade que ela deixar para trás. Nós nos encaixamos perfeitamente demais e quando eu sinto suas mãos tremendo hesitantes em sua jornada até os meus ombros, eles estão me agarrando não me afastando. O nome dela sai de mim em um gemido. Precisando estar ainda mais perto; eu pego ela pela bunda e as pernas se abrem para envolver em torno da minha cintura. Grato para minhas horas na academia, eu paro para inclinar Lia contra o poste de aço do gazebo. Ela olha para mim, balançando a cabeça quase imperceptivelmente, me instigando. Eu me estico sob o vestido e procuro por seu calor. Teremos anos para as preliminares adequada e levar as coisas lentamente; eu preciso estar dentro dela. Lia suspira em meu ouvido quando os meus dedos estão em sua calcinha e ela ri enquanto eu me esforço para tirá-la com uma mão só.


− Foda-se! − Eu declaro e a deixo em pé. Minhas mãos vão para suas costas, abrindo o vestido dela. Ela está diante de mim, braços soltos ao lado do seu corpo e ela sai de seu vestido. − Isto é bonito demais para arrancar de você. − Um sutiã de renda cinza segura os seios em oferta, as bordas recortadas dando um vislumbre de seu bico rosa. − Devo tirar isso também? − Lia começa a retirar a cinta, mas eu a impeço. − Não. Eu gosto disso. Deixe-o. − Eu me ajoelho, ficando com a sua calcinha, quando eu caio no chão. Saltos e um sutiã são tudo o que ela usa, e eu estou ajoelhado em um terno que foi feito sob medida para mim. − Você vê o que você faz comigo, Lia? − Eu não estou falando sobre o quão duro o meu está pau. É tudo sobre ela. A forma como ela parece quando as luzes estão focadas nela sozinha, fazendo-a o ponto mais brilhante no meu mundo. Inclinado a minha cabeça, eu beijo a sua barriga. Eu não posso esperar quando ela estiver mais adiantada na gravidez para ter mais dela para beijar. − Eu te amo. − Descansando minha bochecha contra o seu umbigo, eu passo os meus dedos para cima e para baixo em suas coxas. − E eu amo nosso bebê. − Eu beijo a barriga dela novamente. − E... − Meus dedos se movem para cima e para ela dentro dela infalivelmente. − Eu amo o seu gosto. − Ela já está molhada e eu afundo meus dedos o máximo que eu posso antes de retirá-los, chupando para limpar um por um. − Prometa-me. − Eu olho para o seu rosto bonito quando eu separo as suas dobras com meus polegares. Lentamente, sem saber a quem eu estou provocando mais, eu lambo a sua entrada até o botão endurecido de seu clitóris. Eu sei que é manipulação quando a fodo e faço tais exigências quando ela está excitada e necessitada, mas ninguém nunca disse que o amor e a luxúria eram justos, nem que eu era tudo, menos que um homem das cavernas quando se tratava de conseguir o que eu


queria. − Lia, olhe para mim. − Eu levo seu clitóris entre meus lábios, puxando o feixe de nervos enquanto meus polegares a puxa, esticando e apenas mal evitando entrar. Ela se empurra, os quadris vindos em direção ao meu rosto. − Beck! − Seus apelos ficam ainda mais duro. Eu posso sentir seu pré-gozo fazendo uma poça pegajosa na ponta do meu pau. Eu gosto de ouvi-la implorar. − Diga, − eu exijo. − Prometa-me que ficaremos juntos, ou pelo menos tentar um relacionamento. − É uma concessão que estou disposto a fazer dadas as nossas circunstâncias. Circulando meus dedos ao redor da sua abertura inchada, aguardo sua resposta. Rodando o seu clitóris, provocando com uma pequena estocada dentro antes de sair novamente, eu olho para minha deusa pessoal e espero. − Sim! − Ela finalmente gagueja e repete novamente quando eu afundo três dedos em sua boceta quente. Eu a fodo com o dedo até que ela começa a ofegar em cada impulso. Deixo ela me usar para seu prazer, esfregando-a contra a palma da minha mão enquanto eu desabotoo e abro a minha calça com a outra mão. Meus dedos e pulsos doem quando Lia aperta ao meu redor, esmagando meus dedos. Ela treme e eu obtenho um vislumbre dela mordendo o lábio para conter um grito antes de sua cabeça inclinar para trás escondendo a sua expressão. Lia pulsa em torno de mim, corpo tenso e quase vibrando com seu clímax. Eu retiro meus dedos, limpo-os na parte de trás da minha calça, e levanto Lia novamente. Ela está de olhos vidrados quando eu a levo ao meu nível, e ela ri quando tenta envolver as pernas ao meu redor. − Eu acho que eu estou bêbada de você, − ela ri em meu ouvido. Meus dedos estão cavando em sua bunda e coxas enquanto eu a coloco na posição certa, mas ela não parece se importar com qualquer potencial desconforto. Em vez disso, ela está choramingando e


implorando por mais à medida que trabalhamos para nos endireitar. Eu não sinto nada, além do acolhimento sedoso de boas-vindas de seu corpo quando Lia abaixa seu corpo sobre o meu pau e eu empurro para dentro do seu calor. − Sim! − Eu não tenho certeza quem diz isso primeiro, mas nós dois estamos falando isso todo o tempo que estamos fodendo. Eu a beijo, cobrindo a sua boca para engolir os gritos. Este não é o tipo de espetáculo que eu quero que meus empregados descubram; Lia não está aqui para o seu entretenimento. O gazebo geme e eu levo Lia para a parede de tijolo que conduz às escadas que leva ao meu escritório, eu me inclino contra ele. − Diga-me se te arranhar. Nós podemos ir para o sofá ou entrar. − Murmuro entre beijos. Estar dentro dela desse jeito, onde eu estou destinado a estar... eu posso suportar os músculos queimando em meus braços durante o tempo que for preciso. Nossos corpos balançam juntos, empurrando ao mesmo ritmo que a música estridente que soa através do ar noturno. É lindo. Ela é linda. Seus lábios estão vermelhos e abertos, inchados dos meus beijos. O corpo inteiro está corado do esforço. Eu quero transar com ela a noite toda, olhando seu rosto se contorcer com um orgasmo após o outro. − Beck! − Seus dentes apertam em meu pescoço, logo acima da gola da minha jaqueta. Ela geme, fazendo meu corpo vibrar quando ela me morde ainda mais duro, sua vagina apertando o meu pau. Eu empurro dentro dela, os pontinhos de dor de sua mordida se tornando em prazer que eu não sabia que eu gostava. Ela explode em mim e eu estou gozando antes que eu perceba. Um espiral de fogo e tensão atravessam as minhas bolas até que eu sinta jorrar. Eu resmungo, tentando abafar os sons que anseio liberar.


Nós levantamos, ou eu levanto e ela se agarra em mim, até que eu sinto começar a amolecer. Estamos ofegantes, exaustos e saciados pela primeira vez em muito tempo, quando eu ouço passo clicando no chão se aproximando atrás de nós. Lia entra em pânico, seus olhos ficam largos quando ela tenta sair do meu pau. Meu gozo vazando dela quando eu saio e em qualquer outro momento, eu gostaria de me ajoelhar e ver como ele escorre dela. Eu a coloco no chão e uso o meu corpo para protegê-la, enquanto ela se abaixar para pegar o vestido. Minhas bolas batem em minhas calças quando eu tento colocar de volta para dentro, e sinto a dor, me fazendo mancar em mais maneira. Eu giro para ver quem veio até minha varanda privada e há uma quebra de vidro quando o luar atinge refletindo num cabelo claro, loira artificial com certeza. Jean. A Jean está muito irada cercada por cacos que cheiram como uma garrafa de cerveja quebrada. − Eu deveria ter imaginado, Lia preguiçosa. Entendi. Nem mesmo as ameaçando tirar seu dinheiro conseguiram manter suas patas longe de Beck. − Ela chuta um pedaço maior de vidro em nossa direção, zombando quando quebra. Ameaças? Será que Jean ameaçou a minha Lia? É por isso que Lia tem estado fria ultimamente? Cores de raiva atingem a minha visão e eu sinto meu controle dissolvendo até a uma espessura de um fio cabelo. − Então, Lia, por que você não diz a sua raposa velha e amigo de foda sobre sua filha prostituta? Vocês são tão bons amigos e tudo, mas eu tenho certeza que a sua boca esteve tão cheia do pênis dele para contar que sua filha está grávida. − O rosto de Jean se transforma num sorriso zombador. O álcool aumentou sua crueldade e mesquinhez.


Minhas emoções estão por toda parte. Tasha, minha Tasha está grávida? Lia está sendo ferido por Jean. Eu vou ser um pai e um avô, ao mesmo tempo. − Diga a ele, Lia. Ou você está muito ocupada fodendo para ganhar uma promoção que até mesmo se esqueceu da sua suposta melhor amiga? Talvez ela fodeu seu pai para ficar quite com você... Paul não consegue levantar mais. − Pelo menos não levanta por você. − Lia bate a mão em sua boca, logo que as palavras saem rapidamente. Ela se inclina em mim, os dedos a um centímetro do meu braço antes que ela abane a cabeça e se abrace em vez de mim. − Eu prometi a ela, Beck. Prometi a Tasha que eu não contaria o segredo dela. Ela não é uma prostituta! − Lia esbraveja. Eu não sei se ela estava justificando para Jean ou tentando me tranquilizar, também. Lia se move entre Jean e eu, os olhos suplicando-me tanto quanto suas palavras. − Não grite. Por favor, não grite. Tasha está tão assustada. Ela não sabia como contar para você e Chris queria estar lá quando ela lhe contar. Eu prometi a ela. − Lia chorar, mas as lágrimas caem despercebida quando ela balança de um lado para o outro. − Tasha está perdida. Foi a sua primeira vez juntos. O preservativo estourou, mas eles pensaram... eu não sei o que eles estavam pensando. − Pelo menos eu estava tomando pílula, mas deve ter sido um lote ruim ou algo assim e eu ainda não contei a Tasha que estou grávida. − Lia está divagando, tentando racionalizar tudo o que está acontecendo na mente dela. − Ela vai me odiar e você vai me odiar por manter seu segredo sobre isso. Oh, foda-se! − Lia percebe o que ela disse. Eu a agarro, puxando Lia perto, tanto para protegê-la de qualquer sarcasmo que Jean for vomitar quanto para tranquilizá-la. − Eu não me importo. − Eu me importo, muito de fato, mas aqui não é o lugar para


essa conversa. − Eu te amo e eu amo Tasha. Devido as coisas que vocês duas passaram juntas, eu entendo por que você estava mantendo esse segredo. Eu nunca poderia te odiar por isso, ou por qualquer coisa. Você estava protegendo minha filha. É doce. − Eu digo. É difícil me fazer de indiferente sobre a minha filha estar grávida, mas eu sei que vai ser muito parecido como Paul vai se sentir quando ele descobrir sobre Lia. Devo ser calmo exteriormente e espero que isso se afunde em mim. − Grávida? Você está grávida, também? − Jean aponta em seu tom embriagado para Lia. − Você ficou grávida de Beck? Quando? − Ela balança a cabeça e ri. − Realmente não importa. Eu não me importo quão feliz você acha que vai ser, eu vou arruinar isso para vocês dois. − Ela foge, tropeçando quando ela salta saindo da parede para mudar de direção. Lia está chorando, tremendo nos meus braços. − O-o que vamos fazer? − Respire fundo, vamos agradecer pela sorte, encontre a sua calcinha e vá fazer algum controle de danos. − Eu escovo meu nariz contra o dela. − E eu vou contar ao pai da minha namorada que ele vai ser avô em poucos meses. Pelo menos eu sei que ele gosta de mim, certo? − Eu tenho que fazer Lia se sentir mais forte sobre a nossa situação. Ela se inclina sobre os meus ombros quando ela recua colocando sua calcinha enquanto eu fecho o seu vestido. Eu poderia rir da forma como estamos amarrotados se não fosse pelo medo do que está por vir. Estamos a meio caminho para a parede que eu tinha virado para chegar até aqui quando Lia faz uma pausa. − Não podemos apenas fugir para outro lugar em vez disso? − Ela não está falando sério, mas o pensamento é tentador.


− Desculpe-me, todos. Tenho um anúncio. − A voz de Jean ecoa através do alto-falantes e eu posso ouvir a segurança tentando impedi-la. − Minha enteada é uma prostituta; se todos vocês já não sabiam disso. − Ela faz uma pausa para o efeito e então, inicia novamente quando Lia e eu vamos para o banheiro. − Lia está grávida de seu chefe - Nosso chefe, Beck Huntsworth. Ela tem apenas vinte e dois anos. Ele tem literalmente idade suficiente para ser seu pai. − Se isso não for doente o suficiente, ele é alguém que pensamos ser um amigo da família. Beck esteve em jantares, aniversários, feriados e ele mesmo foi a uma das férias com a família quando Lia era mais jovem. Como ele podia ser tão doente? Oh, Paul. Onde você está Paul? Lia e eu chegamos à festa e nós paramos em nossos caminhos. Jean está em cima de uma das mesas, um microfone numa mão, uma nova bebida na outra e ela está chutando um guarda de segurança que está tentando persuadi-la a descer. O pai de Lia está do lado, mortificado com a cena. − Aí está você, bebê, − Jean ronrona. − Você deve estar tão chateado de ouvir sobre sua filha falida fodendo o seu amigo, seu chefe. Quer dizer, eu não a culpo. Ele é tão fodidamente sexy. Eu teria levado essa raposa para um passeio, se ele me deixasse, mas ele me recusou, porque ele já estava transando com minha enteada. − Paul está envergonhado e com raiva, eu duvido que seu casamento vai sobreviver a este bônus de revelação. Estou chocado, muito zangado para sentir qualquer outra coisa. Eu me agarro à Lia para evitar fazer algo que vou me arrepender. Minha equipe jurídica destruirá Jean para mim, se eu deixá-los tê-la. O rosto de Lia é vermelho de raiva e humilhação. Isso não é bom para ela ou o bebê. Eu preciso neutralizar a situação. Devo garantir que Lia não tenha que pagar pelo nosso amor.


Apontando para um dos guardas, eu direciono para o microfone. Eles tiram das mãos de Jean e oferece para mim depois de fazer um show ao limpá-lo com um guardanapo. − Posso ter a atenção de todos por favor? − Dado o grito zangado e bêbado de Jean antes de mim, as minhas palavras carregam um peso calmo que silencia o ambiente. − Isto não foi a forma como eu queria que vocês descobrissem sobre Lia e eu, sobre mim e a mulher que eu amo. − Eu aperto a mão dela, trazendo-o até os meus lábios para um beijo. − Estamos juntos há um tempo e estamos muito apaixonados. Nós esperamos que vocês possam estar felizes por nós. − Eu direciono as últimas palavras para Paul. Isto é muito para um pai aceitar e tenho esperança que possamos salvar a nossa amizade apesar do choque que ele está passando. − Jean estava chantageando Lia para ficar longe de mim. − Eu olho para as nossas mãos juntas, levantando-as um pouco para que todos possam ver. − Você vê o quão bem isso deu certo Jean. − Isso faz que alguns guardas que a tiravam da mesa riam. − Ela está despedida a propósito. Espere um momento antes de levá-la e chamar a polícia, por favor. − Jean merece testemunhar isso. − Enquanto eu odeio lidar com fofocas e muito menos confirmar as alegações dela, é verdade que Lia e eu teremos um bebê. Não só isso, mas... − Eu fico de joelhos, ainda segurando a mão de Lia. − Você pode segurar o microfone para mim, amor? − Eu entrego para ela e coloco a mão no bolso. O anel originalmente não seria para esta noite; eu ia esperar, mas o momento é tão certo como deveria ser. E talvez, apenas talvez, eu posso salvar esta noite nas lembranças de Lia. Eu só tenho ele aqui comigo, porque o joalheiro terminou de limpá-lo e verificou a colocação da pedra esta manhã. − Lia, eu te amo. Eu não esperava que fosse você. Eu sei que isso é certo, no entanto e eu quero fazer isso com você. Você é uma mulher incrível e eu te amo mais do que eu jamais pensei que poderia amar


alguém. − Eu retiro a caixa de veludo e abro para revelar uma faixa de ouro branco com diamante. − Este anel foi aquele que você escolheu quando você era apenas uma garotinha. Eu não sei se você ainda se lembra. − Eu nunca me esqueci. Quando nossas famílias foram para a praia juntos fugindo do inverno, Lia tinha corrido para uma loja de joias depois de ver o gato da loja no peitoril da janela. Ela queria acariciar o gato. Todos nós seguimos atrás dela, rindo e se divertindo que ela estava mais interessada no gatinho do que nas pedras brilhantes. Tasha e sua mãe tinha escolhido anéis extravagantes com várias pedras. Vou ter que ver se Tasha ainda tem o dela. Seria ótimo vê-los juntos. Este anel, porém, Lia tinha amado. Pequeno, quase único em sua beleza discreta, minha então esposa e filha negligenciaram em favor das grandes bugigangas que pareciam bijuterias. As flores eram gravadas em ambos os lados do corte do diamante adicionando um pouco de individualidade. Isso era – Isso é- Essencialmente Lia. É um anel de artesão. Comprei-o e guardei, pensando em dar isso de alguma forma ao seu futuro namorado para usar como um anel de noivado ou mesmo apenas como um presente de celebração de Tasha para Lia algum dia. Quando eu me apaixonei por ela e depois soube da gravidez, eu sabia que não havia melhor anel para dar a ela do que aquele que ela mesma tinha escolhido e eu tinha mantido seguro por um pouco mais de uma década. − Você comprou para Tasha aquele com os rubis, − Lia responde, sua voz suave, com a névoa de memórias. − Tentei convencer o proprietário a me deixar adotar seu gatinho. Eu sempre quis ter um gato, mas o meu pai é alérgico. Eu concordo. − Nós podemos ir para o abrigo e adotar um gato para você ter em nosso escritório quando a loja abrir na segunda-feira, mas eu tenho uma pergunta mais importante a fazer agora. − Eu respiro


profundamente e expiro lentamente, acalmando os nervos. − Você quer se casar comigo? A sala inteira espera enquanto ela olha para mim, seus sussurros ficando em silêncio. É, então, quando toda a minha equipe e amigos estão nos observando com ansiedade, eu me preocupo. O que vou fazer se ela recusar? Como vou... Lia interrompe meus pensamentos com um grito e um beijo. − Sim, Beck, eu vou casar com você! Você é o único homem que eu já quis casar, − ela sussurra contra a minha boca. Saudações entram em erupção em torno de nós e apesar de como infernal os últimos vinte minutos foram, eu não posso me arrepender de como chegamos e onde estamos. Meus seguranças tiram Jean da mesa e ao mesmo tempo, obviamente chateado com tudo o que ele testemunhou, Paul não me deu um soco ou começou a gritar. Além disso, eu vou me casar com Lia! − O que você teria feito se eu dissesse não? − Lia me abraça com força enquanto ela pergunta. Sem dúvidas em sua voz, então eu tento não permitir que a pergunta me preocupe. Alcançando meu bolso, eu tiro a chave que eu tinha feito uma cópia para ela. − Dado que este alguém, use o diamante do seu anel para arranhar a tela do seu computador. − Lia tinha entrado em problemas no ginásio por usar uma lixa de unha para escrever "Nate é um grande, gordo, idiota mentiroso" no monitor depois que o menino recusou levar Tasha num encontro depois da escola de dança. Ela me bate no peito, rindo antes de fazer uma pausa para olhar para o anel. − Eu não posso acreditar que você comprou este anel e o manteve todo esse tempo. Eu amo isso. − Lia olha nos meus olhos, sorridente. − Eu te amo.


É a primeira vez que ela disse isso e meu coração me pega na minha garganta. Eu sabia desde o beijo- Por sua resposta a mim, mas realmente ouvi-la dizer isso depois de todos os momentos questionando... é a minha vez de limpar uma lágrima errante.


− Diga-me você não estava transando com a minha garotinha por todos estes anos ou preparando ela para isso. − Os olhos do meu pai estão gelados e lábios finos com a mistura de emoções que ele está suportando. Eu não posso dizer se ele está com raiva, decepcionado, ou apenas em estado de choque. Foi a primeira coisa que ele disse para nós desde o anúncio e a proposta. Beck está sacudindo a cabeça, com o braço em volta da minha cintura, pronto para me proteger do mundo ao primeiro sinal de perigo. Ele não me soltou desde que Jean nos encontrou perto do gazebo. − Eu juro para você, Paul, eu nunca toquei em Lia até depois que ela retornou de fora do estado para casa. − Ele é cuidadoso em suas escolhas de palavras, se certificando de que tudo o que ele diz seja a verdade e não algo em sua mente que poderia ser espalhado por todos os repórteres. Nós estaremos na primeira página do estado, anunciando a gravidez e noivado, mas uma história suculenta de um romance adolescente seria muito difícil para eles deixar passar se for dada a mínima dica nesse sentido. Meu pai se vira para mim, suas mãos indo para as minhas bochechas. Ele procura os meus olhos, franzindo a testa para o que ele ver ou não ver lá. Ele tem sido capaz de me ler assim desde a infância e eu espero que eu possa fazer o mesmo com o meu bebê. Eu nunca tive que provar que eu não estava mentindo sobre algo; Papai saberia só de


olhar para mim pelo tempo suficiente. Satisfeito, o meu pai balança a cabeça e me libera. − Lia, eu não posso dizer que estou feliz por você estar grávida, não quando você é tão jovem, mas eu não lhe darei nenhum sermão. Isso não é o que você precisa de mim agora mesmo. Eu te amo e eu farei o meu melhor para estar feliz por você. − Meu pai se vira para Beck, uma mão estendida em uma oferta de paz. − Você vai cuidar da minha filha e de seu filho? − Ele pergunta, sua voz clara e é óbvio que ele está fazendo uma exigência, ao invés de uma pergunta. − Claro, Paul. Você nem precisava me perguntar isso. − A voz de Beck parece incrédula. − Eu juro que vou cuidar deles e estimá-los a partir deste dia até o meu último dia. Eu assisto com lágrimas felizes quando os dois homens mais importantes da minha vida apertam as mãos e em seguida, puxam um ao outro para um abraço, me imprensando entre eles. − Vai ficar tudo bem, − eu falo para mim mesma. Pela primeira vez desde que descobrir que estou grávida, eu sinto que tudo vai ficar bem. Pode demorar um tempo para que todos nós encontremos o equilíbrio, mas iremos chegar lá. − Bem, − meu pai começa antes de se afastar trás. − Eu acho que eu preciso falar com o meu advogado e começar a me acostumar a viver sozinho novamente. − Ele parece desolado -completamente perdido - e eu odeio vê-lo assim. É muito perto de como ele estava quando a mamãe morreu. Apesar de Jean ter sido uma baita de uma cadela comigo, ele a amava. Eles foram parceiros durante alguns anos; isso deve ter magoado. − Eu te amo, papai. − Eu me estico me levantando nas ponta dos pés e beijo seu rosto e coloco o meu sorriso mais corajoso. Meu bebê vai ser uma distração maravilhosa para ele, espero. − Você vai estragar este pequeno, não é? − Eu pergunto.


Ele sorri, uma covinha aparecendo apesar do seu cavanhaque. − Eu não vou estragar. Eu simplesmente levarei a sério os meus deveres na realização de um sonho. Beck late uma risada e tenta disfarçar como uma tosse. − Vou me lembrar disso, Vovô. É a minha vez de rir e eu provoco Beck, chamando disso também. − Tasha e eu provavelmente teremos o bebê com a diferença de dias uma da outra. − É um lembrete da conversa que eu preciso ter com ela. − Eu sou muito jovem para ser avô. − Beck reclama. Meu pai simplesmente arqueia a sobrancelha e eu sei o que ele vai dizer antes mesmo que ele abra a boca. Eu o venço pelo soco − Pote, conheça Chaleira. Vocês têm muito em comum. − Minhas rodas criativas giram para vida quando novas esculturas e faíscam na minha imaginação: Panelas e chaleiras se transformarão em molduras das imagens de ultrassom e as primeiras fotos do bebê. Eles se separam com um forte aperto de mão e a promessa de chutar as bundas um do outro durante a próxima noite de poker. Noite dos caras. Vou ter que me acostumar com eles sendo amigos. Talvez algum dia isso não será estranho. − Lia, eu... um... bem, eu não espero você em casa esta noite. Vocês dois provavelmente têm muito para conversar sobre o bebê e tudo. − Papai coça a parte de trás de sua cabeça e nos dá um olhar estranho. − Eu não vou pensar em nada do que significa você ficando lá. Você ainda é a minha menina. Amanhã, no entanto, vamos almoçar; Certo? Você pode me ajudar a embalar as coisas de Jean e levá-las para o brechó. Por dentro, eu estou pulando com o pensamento de retirar todo o lixo dela de nossa casa, mas eu também sei que o meu pai não precisa ver a minha emoção. Talvez eu possa pegar uma de suas roupas de caminhada para criar um boneco para queimar...


Concordo com oferta do almoço do meu pai, aceito o seu beijo na minha bochecha e solto a respiração que eu não sabia que estava segurando. Ressoando quando passa pelos meus dentes, liberando a maior parte da tensão que eu segurei dentro de mim desde que Beck e eu nos beijamos pela primeira vez em sua garagem. Um já foi; resta outra. − Beck e eu devemos contar a Tasha. Isso realmente precisa vir de mim, pois as nossas notícias estarão em toda a internet em breve. − Parte de mim quer jogar isso sobre Beck usando o cartão "ela é sua filha" ou até mesmo pedir para ele estar comigo, mas esse é o meu medo e ansiedade falando. Ela é minha melhor amiga; eu tenho que fazer isso. − Tem certeza que quer fazer isso? − Os braços de Beck fornecem toda a segurança que eu jamais poderia ter imaginado, tornando difícil me convencer que agora é o momento certo do que esperar até manhã. Concordo com a cabeça e deixo ele me segurar por mais alguns segundos. − Você acha que se seu falasse doce com você poderia te convencer a dormir hoje à noite aqui? − Sua respiração está quente e provocando pelo meu ouvido e eu me inclino para ele até que a carícia se torne um beijo na minha testa. − Eu gostaria de vê-la em minha cama e realmente acordar com você em meus braços. Minha boceta aperta com as memórias de fodemos do lado de fora, e eu percebo que ele realmente é meu. Vai levar um tempo para que isso se afunde e que esta não é apenas uma aventura; eu realmente estou com Beck. − Nós temos a aprovação do meu pai, − eu sugiro. Diminuindo a minha voz para um sussurro, acrescento − e poderia ser realmente bom acabar em uma cama em vez do telhado ou sobre sua mesa. Um flash cintilante chama a minha atenção e eu olho para o meu anel. Facetas de diamante estão quase brilhando com cada movimento que eu faço, graças aos cordões de luzes. Virando a minha mão para captar melhor a luz, eu admiro o anel. − Eu ainda não posso acreditar


que você comprou este anel! − O fato dele ter comprado o anel quando eu nem era mesmo uma adolescente é um ajuste quase perfeito... eu tento colocar meus sentimentos em palavras. Beck captura meus lábios em um beijo suave. − Foi o destino. − Eu amo a sensação de sua boca na minha, era fácil esquecer onde estamos e me perder nas sensações que ele me causa. Um formigamento se espalhar nos meus lábios e eu estou ansiosa para ter tempo para explorar seu corpo sem preocupação de ser pego por colegas de trabalho ou medo de perder Tasha. − Você quer isso, Lia? Verdadeiramente? Agora que não temos uma audiência prestando atenção a todas as palavras... eu preciso saber. Você realmente quer se casar comigo? − Seu medo de ser rejeitado está claramente escrito em seu rosto e nas linhas tensas de seus músculos debaixo de sua camisa. Balançando a cabeça, eu cuidadosamente me ajusto na forma como Beck está me segurando por isso que estamos diante um do outro. Ele é tão bonito que faz meu coração disparar. − Eu não quero te deixar se achando, mas eu queria me casar com você desde que eu tinha pelo menos dez anos. Sempre foi você. − Sua boca se transforma em um enorme sorriso e as bolhas de alegria passam em cascata através do meu peito enquanto ele irradia. − Eu te amo, Beck. − E eu amo você. − Ele me levanta no ar, girando em torno de nós. Isso é vertiginoso de mais desta posição. − Você tem alguma ideia sobre quando devemos nos casar? Eu não tenho o coração para contar a ele que Tasha havia considerado fugir para Las Vegas. Pensando em todo o esforço de se planejar um casamento, eu acho que fugir não seria uma ideia tão ruim. − Talvez antes do bebê nascer, mas não imediatamente? − Caminhar pelo corredor até o altar com uma barriga enorme não era como eu imaginei


que seria o dia do meu casamento, mas eu quero ter algum tempo com Beck para me certificar que estamos fazendo a coisa certa. Eu tenho estado em cima dele praticamente desde de sempre; ele tem sido o meu primeiro e único. Eu quero que ele se certifique que me quer pôr mais do que luxúria e o fato que estou grávida. − Amanhã é cedo demais? − Ele pergunta. − Talvez no próximo sábado em vez disso? − Ele está brincando quando eu protesto. Beck passa os lábios sobre o anel de diamante, sorrindo para mim como se ele tivesse ganhado na loteria. Sim. Eu posso me acostumar em acordar com esse rosto no travesseiro ao meu lado, mesmo que eu tipo me lembro dele roncando quando eu estava lá para a festa de pijama durante o ensino médio. Beck oferece para mim o uso de um carro da frota para me levar para casa. − Você dever ter sua conversa com Tasha e eu vou descobrir como podemos passar o resto da programação desta festa no pouco tempo que nos resta. Devo pegar o taco de pizza do Mangia’s e dois litros de refrigerante de uva quando eu estiver voltando para casa? − Essa sempre foi a comida favorita de Tasha para uma farra emocional tarde da noite. − Sim. Isso provavelmente seria bom. Eu acho que ela vai precisar. − Meu estômago ronca e minha boca se enche de água quando eu penso em todo o resto que tem no restaurante. − Talvez um brownie de chocolate com cereja para a sobremesa? − Eu bato meus cílios quando eu peço. − Nós temos uma mesa inteira de sobremesas aqui. Nós podemos embalar o que você quiser. – Beck olha para o meu rosto levantado quando eu enrugo a testa. − O que? Eu coloco suas mãos em minha barriga. − O bebê quer brownie de chocolate com cereja do Mangia’s.


Ele está sorrindo com indulgência quando ele me beija. − Então eu acho melhor eu pegar o taco, uma sobremesa e o refrigerante de uva. Mande uma mensagem para mim quando você estiver terminado para que eu volte para casa.

A copa das árvores é tão densa que não consigo distinguir o céu e lamento não ter trazido uma lanterna de verdade para que eu pudesse caminhar através da escuridão. Anos se esgueirando através do caminho de mato me concederam velocidade para os meus passos e eu corro através da vegetação rasteira, evitando passar pelos ramos e espinhosas das videiras. Uns obstáculos em meu cabelo, o agarra e eu puxo os fios para me soltar com apenas um estremecimento. As amoras silvestres crescendo densamente aqui tinha feito pior para mim no passado. Os seis acres de Beck se misturam com uma reserva natural na parte de trás da propriedade e é numa terra deserta que não pertencia a ninguém que Tasha e eu descobrimos uma casa na árvore quando éramos crianças. Nós escondemos na casa da árvore pela maioria da noite, quando ela acidentalmente quebrou uma janela tentando recriar uma cena do seu filme favorito. Foi onde eu corri e me abriguei do mundo quando minha mãe morreu. A casa da árvore testemunhou todos os nossos momentos importantes. Aqui foi onde Tasha e eu conversamos sobre como era ter seus pais divorciados. Nós estávamos lá aos quatorze anos quando ela me disse sobre ter deixado um menino mal tocar em seus seios e como ele tinha ficado duro e correu dela constrangido. Nós rimos sobre os meninos lá, choramos sobre os meninos lá e era o nosso lugar especial muitos anos depois deveríamos ter desistido da casa da árvore na margem das madeiras assustadoras.


Foi também em nossa casa na árvore que Tasha me fez prometer que não dormiria com o pai dela. Então tem que ser lá que eu contarei a ela sobre Beck e eu. Eu não fui capaz de trazê-la para a casa da árvore quando eu perdi minha virgindade; estando alguns estados de distância tornou essa conversa pessoalmente improvável. Todos os nossos grandes eventos tinham sido compartilhados no velho carvalho com suas tábuas de madeira e uma escada de corda que Beck substituiu por um não tão dilapidado após eu deslocar o meu ombro quando cair dela. Quando liguei para Tasha da festa da empresa e lhe pedi para me encontrar no nosso velho esconderijo, não houve nenhuma pergunta sobre o porquê ou adiar isso para amanhã. Ela sabia que o que eu tinha para falar era grande. Ela prometeu trazer a necessária pipoca. Eu não tive coragem para lhe dizer não. Rituais foram feitos para serem mantido, mesmo se as promessas não podiam ser. Eu não podia esperar. Não podia arriscar que ela escutasse isso de alguém. À minha frente, a escuridão é perfurada com o brilho dourado de uma lanterna. Pelo menos uma de nós pensou nisso. Eu só tenho a lanterna do meu telefone e eu não quero descarregar a bateria rapidamente. Se ela me abandonar aqui, eu posso precisar dele para encontrar o meu caminho de volta. − Lia? − A voz de Tasha é incerta, oscilando quando ela me chama espalmando os arbustos. − Sim. Sou eu. − Eu saio da clareira ao redor do nosso refúgio e olho para o céu. As estrelas estão brilhantes lá cima, imutável aos meus olhos, apesar dos anos. Eu tropeço numa raiz retorcida exposta na sujeira e me agarro no tronco da árvore. Meus dedos se fecham nos degraus da escada e eu começo a me levantar. É mais difícil agora do que foi há seis anos atrás e eu tenho pouca dúvida que daqui a seis meses a partir de agora será quase impossível. Minha testa está suada no momento que eu chego à plataforma, eu meio que gostaria de ter chegado aqui primeiro, para


Tasha não testemunhar a minha falta de destreza e graça. Ela é a entusiasmada ginasta. Dentro, apesar da luz amarela, Tasha parece pálida. Ela está sentada com as pernas cruzadas com seu telefone descansando em uma coxa. Um saco aberto de pipoca comprado na loja está na frente dela. − Cuidado com a placa à direita. Ela praticamente apodreceu completamente. O resto parece estável o suficiente, exceto aquela junto ao tronco de árvore. − Ela me olha quando eu rastejo para me sentar ao lado dela. − Eu gostaria que ainda tivesse cobertores e travesseiros aqui. Eu não me lembro de o chão ser tão duro antes. − Nós éramos adolescentes, − eu a lembro. − Eu espero não ter te afastado de Chris. − Ela teve que trabalhar até tarde na escola de ginástica onde trabalha como treinadora e coreografa. Tasha não estava interessada em ir à festa de trabalho de seu pai quando isso significava que ela poderia ter uma noite com Chris em vez disso. Ela balança a cabeça, os cachos saltando livre do seu coque em volta do seu rosto. − Não. Eu tinha acabado de chegar em casa e tomado banho quando você ligou. Além de você ligar e pedir para vir aqui, − diz ela, enquanto batia no chão. − Que supera transar ou observá-lo trabalhar em carros antigos, antes de nos aconchegarmos no sofá e assistir filmes. − Ficamos em silêncio por alguns minutos, ambos esperando por alguma coisa... qualquer coisa... para quebrar a tensão. Tasha dá o primeiro passo. − O que está errado, Lia? Você está saindo de novo? Por favor não faça isso! A luz da lanterna reflete suas lágrimas e eu a puxo para mais um abraço. Ela soluça no meu peito, balançando enquanto ela implora. − Qualquer coisa menos isso. Eu só acabei de ter você de volta, Lia. Por favor não vá novamente!


Eu balanço nós duas, mordendo meu lábio para afastar minhas próprias lágrimas. − Não. Não, eu não vou a lugar nenhum. − Fazendo sons em silencio, eu aliso o cabelo e esfrego as costas de Tasha até que ela se acalme. − Eu estarei bem aqui. Bem, provavelmente não aqui a menos que façamos uma séria reforma na casa da árvore. Eu não acho que ele vai suportar as nossas bundas por mais anos. Quando eu julgo que ela está pronta para ouvir e eu tenho a coragem de dizer a ela, eu ajusto a nossa posição até que Tasha está inclinando a cabeça no meu ombro em vez de estar na metade do meu colo. − Você se lembra da minha promessa? − Parece o caminho mais lógico para começar. Saltar no fundo do poço e agitando em minha tentativa de aprender a nadar sempre foi o meu estilo. Beck estava lá para me pegar e me levar para cima numa jangada para uma abordagem mais suave, mas. Ele não está aqui para me salvar desta vez, mas eu sei que ele estará esperando com a comida e abraços quando terminamos. Tasha se senta, sacudindo rapidamente e estreita os olhos. − Uma promessa? Eu não... o que você - Oh meu Deus! − Ela exclama quando recorda. O fato que ela não notou o anel de noivado é sorte e eu poderia me bater por esquecer esse detalhe quando eu subi. Eu escondo minha mão no meu colo, me preparando para revelar isso também. − Eu tenho visto o seu pai. − Admitir isso para ela parece mais fácil do que enfrentar meu pai, apesar da minha ansiedade. − Nós não planejamos e eu tentei parar de vê-lo para que eu pudesse manter a minha promessa a você. − Minha voz treme, mas eu continuo. − Nós dormimos juntos antes dele viajar. − Quando ela olha para mim, incrédula, eu finjo um sorriso e aceno. − Fodi o chefe no meu primeiro dia de trabalho. Uhuu! − Eu lanço o meu punho no ar e então suspiro.


− Há mais, Tasha. Estive usando a pílula desde o colegial. Você sabe disso; você estava lá quando eu tive a minha primeira receita. − Eu paro, sem saber como dizer o resto. − Oh garoto. Eu acho que sei até onde isso vai dar. − Há dor em sua voz, mas também amor. Abro meu álbum de fotos no meu celular, deslizo de volta para a imagem da direita e entrego isso para Tasha. Está exibindo a imagem que eu tinha tirado do teste positivo apenas alguns dias atrás. − Eu descobri na noite da exposição da minha galeria, depois que Beck me levou para casa da festa da fraternidade. Eu estou grávida também. − Ela olha para a foto, sem falar. − Diga algo. − Será que meu pai sabe? − Quando eu aceno, ela pergunta se ele sabe sobre ela. Concordo com a cabeça novamente. − Você prometeu! − Sua acusação machuca. − Eu sei e eu mantive isso. Eu juro que eu fiz! − Eu garanto. − Jean nos ouviu no telefone. − Eu digo a ela sobre Jean tentando me chantagear para ficar longe de Beck. Que leva ao desastre nas relações públicas da festa. Eu termino antes de contar a ela sobre o noivado. Ela está tensa ao meu lado. − Isso é tudo? Beliscando meus lábios, eu balancei minha cabeça. Usando a minha melhor voz de apresentadora objetiva eu digo − Mas espere! Há mais! − Eu estendo minha mão esquerda. − Seu pai me pediu para casar com ele. Ele propôs na festa após a Jean contar a todos sobre a minha gravidez. − Com Tasha atordoada em silêncio, eu conto a história sobre o anel e o gatinho, até mesmo que ele prometeu que eu posso ter um gato no escritório, mas talvez nós devêssemos trazer para casa em vez disso, se ela não se importar. Eu estou divagando para preencher o espaço, à espera de uma resposta.


− Você sabe que está grávida há alguns dias agora e não me contou? − Ela enfia seu queixo em seu peito e eu a vejo mastigar o interior da sua bochecha. É um mau hábito que ela não perdeu apesar das constantes broncas de sua mãe quando era uma criança. − Por que você esperou? − Eu me senti tão mal por quebrar minha promessa. Isso foi a única coisa que você me pediu para fazer e eu quebrei. Tentei parar tudo. Eu não queria fazer nada para prejudicá-la, que prejudicasse a nossa amizade, mas-− Eu me impeço de perguntar se ela já olhou para o pai dela. Eu sei que não será legal. − Nós nos beijamos na garagem naquele dia que você recebeu um telefonema de Chris e foi o melhor beijo da minha vida. − Eu sei que estou sorrindo como uma idiota apaixonada quando eu conto sobre beijar Beck. − E então eu tentei parar as coisas quando seu pai me contratou para trabalhar na Huntsworth, mas nós estávamos falando em cima do telhado e havia estrelas e boa comida, foi tão fácil esquecer que ele era o pai da minha melhor amiga e não apenas um homem incrível, que é tão atraente por dentro quanto é por fora. − Beck é brilhante, gentil, engraçado e atencioso. − Eu não falo sobre o quão bom ele é no sexo; eu já posso imaginar o rosto que ela vai fazer. − Nós percebemos que estávamos apaixonados em algum lugar ao longo do caminho, não importa o quanto eu lutei contra isso. E, então, Jean nos entregou para todos e seu pai me pediu em casamento. Eu não sei se esse era o plano, mas ele tinha o anel. Você já viu um anel mais perfeito? Eu garantir a ela que não, Tasha me faz a pergunta mais difícil da noite. Até agora, pelo menos. − Você me contaria isso se eu não estivesse grávida também? Eu honestamente não sei. Eu provavelmente não teria contado a ninguém até que eu começasse a mostrar. Colocando isso em palavras, eu sei que a divagação deve ser desagradável e minha tentativa de explicação desmorona em algo em torno de meu sexto pedido de desculpas. − Eu sinto muito. Eu sou uma péssima amiga. − Eu finalmente


termino com, − Você me disse que estava grávida no dia depois que eu descobri. Você precisava mim. Eu não conseguir me fazer falar. − Você é minha melhor amiga, Tasha. Eu te amo. Eu espero que você ainda seja a minha amiga depois disso. − Temos resistimos a tantas coisas e eu preciso dela na minha vida. Eu preciso da minha melhor amiga para passar pela a gravidez e um casamento. − Eu preciso de você, Tasha. Quero que você seja minha dama de honra quando eu me casar. E eu quero que nós criamos nossos filhos para eles não serem apenas família, mas amigos, também. Por favor, me fale que você pode me perdoar. − Eu mal posso entender minhas palavras através das minhas lágrimas. Ela me abraça, me puxando apertado contra o seu peito e é a sua vez de nos balançar quando nós nos abraçamos. As tábuas da casa da árvore rangem abaixo de nós e nós congelamos, nos abraçando sem nos movimentar. − Está tudo bem, Lia. Não é como se você está estivesse se mudando para longe e me deixando aqui. Você é minha melhor amiga para sempre. Isso é sempre e para sempre. − Ela olha para o meu vestido. − É melhor isso não ter vindo do meu armário. A renda está desgastada por ter subido aqui e você cheira com o perfume do meu pai. Eu não quero pensar em você transando com meu pai enquanto usava meu vestido. Isso seria muita grosseira. Assegurou a ela que é o meu próprio vestido, não um emprestado, Tasha me abraça novamente. − Eu não planejei me apaixonar por Chris, mas eu me apaixonei. Eu entendo que não podemos escolher a quem nós devemos amar. E eu entendo por ter escondido as coisas porque estava com medo de como as pessoas irão reagir. Meu pai ficou louco? − Ela pergunta. Pensando em sua reação na festa, eu tento descobrir como explicar seus pensamentos sobre a situação. − Ele está chocado, mas ele não está louco. Ele está tipo muito animado sobre eu estar grávida para deixar


que algo o enlouqueça. Com exceção de Jean, − eu corrijo. − Então, se tiver algo que você quiser jogar sobre ele, agora pode ser o momento perfeito. Você poderia, finalmente, confessar sobre as manchas de esmaltes na sala de estar formal. − Eles tiveram que cortar o grande carpete e substituir por outro porque Carrie se recusou a obter um tapete que escondesse isso. − Você acha que ele aceitaria que eu morasse com Chris? Eu coloco a minha cabeça na dela, conspirando sobre o futuro. − A casa é enorme. Eu poderia me mudar, Chris poderia se mudar e ainda teríamos espaço para dois berçários e mais. − Nós refletimos sobre as semanas e meses que virão, compartilhando nossas experiências com o enjoou matinal que tínhamos desejava falar. Depois de tantos anos compartilhando tudo, isso era um alívio, descarregar, me abrindo para Tasha sem um filtro em meus pensamentos. Passou uma hora ou mais quando ela começa a rir. − Lia, isso significa que eu tenho que chamá-la de 'Mãe' agora? Faço uma careta, franzindo o nariz. − Eu vou dá uns amassos em seu pai na sua frente toda vez que você falar isso. − É uma ameaça que será um prazer cumprir. − Devemos voltar para a casa. Seu pai está trazendo taco de pizza. Eu mando uma mensagem para Beck, deixando-o saber que estamos indo para casa, e ele responde imediatamente para nós ficarmos à vontade e ficar segura. É estranho não ter que esconder o sorriso que a sua mensagem me traz e eu tenho um momento para deixar tudo isso se afundar. Eu vou casar com Beck e ter um filho dele. A filha dele é minha melhor amiga e vai ser a minha dama de honra, ou a madrinha desde que ela provavelmente vai se casar mais cedo do que nós. Meu pai não está me repudiando, mas eu estou tirando Jean de todas as nossas vidas.


Eu não posso deixar de fazer uma dança feliz quando eu estou de volta no chão. Tasha bate seu ombro no meu quando nós caminhamos, de cabeça baixa quando tentamos acompanhar o feixe de luz da lanterna que ela carrega. − Eu queria saber se você se importaria, ou acha que meu pai se importaria muito, se eu convidar Chris para vir aqui. Ele provavelmente deve fazer parte de qualquer discussão que for acontecer. − Eu estou bem com isso. Eu penso que é uma grande ideia. No entanto, Tasha, − eu falo. − Chris também não está autorizado a me chamar de 'Mãe' também. Eu vou chutá-lo em suas bolas por engravidar a minha melhor amiga. Ele nem sequer pediu a minha permissão antes de fazer isso. Que grosseiro! Nós rimos durante a maior parte da caminhada e Tasha nos permite entrar na casa pela porta dos fundos da varanda. − Papai está em casa. Eu posso sentir o cheiro dos tacos. Beck está sentado no balcão da cozinha, pernas longas quase todo o caminho até o chão e eu atravesso o espaço para lhe dá um beijo. É curto e doce por respeito a Tasha, mas não menos quente. – Lia, − ele respira no meu pescoço. − Seu brownie está no aquecimento e tem sorvete no congelador caso você queira. − Beck olha por cima do meu ombro para Tasha e eu me viro para vê-la olhando para seus pés. − Como está se sentindo, Tasha? Ela anda de um lado para outro, se remexendo sob seu olhar. − Um pouco de fome, mas bem. Eles mantêm está brincadeira de conversa fiada até que eu não posso mais suportar a tensão. − Tudo bem, vocês dois. Beck, ela é sua filha. Você sabe que ela está grávida. Você ainda a ama. − Eu aponto para Tasha. − E, você, este é o seu pai. Ele ainda te ama e não está irritado. Ele


ainda trouxe a sua comida favorita. Agora, abrace-o para que possamos comer. Eu estou com fome.


Eu pego a manga do meu smoking, perguntando se a cor é o que Lia imaginou quando ela disse ao alfaiate "Eu quero ele em azul meianoite, não azul aciano ou safira, definitivamente não marinho. Meianoite." Ela estava com um pouco mais de dois meses naquele momento, muito menos miserável do que ela está agora. Ela tinha devolvido as duas primeiras amostras de tecido com uma nota educadamente formulada para que ele tentasse novamente. Se este não atendesse as suas expectativas... Eu acho que isso é o que acontece quando você propõe a um artista. Ela desenhou seu vestido de casamento com as pequenas fitinhas de flor que ela queria costurado nele. Contando que Lia esteja feliz com tudo, eu estarei. Estou pronto para começar o nosso para sempre; os detalhes são coisas pequenas para mim. Parece que nos últimos seis meses só tem sido sobre planos de casamento e eu estou contente que hoje significa que eu não tenho que responder a outra pergunta sobre qual o tipo de garfo que eu acho melhor ou o padrão que eu quero sobre os pratos que estão alugando da empresa de cerimonial. Existe um motivo para dar um tema para a comissão de planejamento e então, deixá-los fazer as partes deles no trabalho.


Estávamos acordados até quase meia noite - Lia, Tasha, Chris e eu Terminando as lembrancinhas da festa que Lia queria dar a todos os convidados. Havia varinhas de bolhas caseiras que se curvavam para fazer as nossas iniciais, frascos de vidro com solução de bolha e pequenos sacos de pétalas de flores em tecido. Lia alegou que eram os saquinhos que fariam tudo cheirar bem. Estou bastante certo que eles eram originalmente destinados a um projeto diferente que ela sabia que não tinha tempo e os transformou em uma mescla de presentes de última hora. −Como está Lia? − Paul está sentado no braço da minha cadeira favorita no meu escritório, nervosamente esfregando as mãos sobre os joelhos. Ele está aqui desde logo após o café da manhã, vacilando entre estar inseguro se ele está pronto para caminhar com a sua filha até o altar ou se ele está animado para ver Lia em seu vestido. Ela me deixou vê-la através de todos os acessórios, querendo a minha opinião a cada passo do caminho, mas ela queria que fosse uma surpresa para todos os outros. Depois do início rochoso que tivemos graças a sua ex madrasta, Lia e eu estamos trabalhando duro para nos comunicar. Conversamos até acharmos que terminamos de falar e depois esclarecemos nossas posições mais uma vez. Geralmente, nossas conversas terminam com nós dois suados, pegajosos e exausto de um grande sexo. Depois de sermos interrompidos enquanto estavamos perto da piscina, Tasha e Lia desenvolveram uma série de cachecóis coloridos que deixariam em torno da casa como avisos. − Lia não está vomitando, pelo que ela é grata, − eu respondo. − Ela está muito cansada e irritada, no entanto. − Seus surtos de enjoos matinal e todas as doenças do dia diminuíram quando ela atingiu o terceiro trimestre, mas os constantes movimentos da nossa pequena estão mantendo Lia acordada durante a noite. Apesar de odiar vê-la tão infeliz, todo o processo da gravidez me surpreende. − Eu acho que ela se


levantou para fazer xixi pelo menos três vezes na noite passada. − Eu consegui ficar acordado no segundo deles, tentando ser solidário. Paul bufa e tenta não sorrir. − É uma prática para as noites sem dormir que virão. − Ele fica em silêncio enquanto ele conta em seus dedos. − Ela tem o que, três semanas? Eu aceno e fecho as abotoaduras que Lia fez para mim como um presente de casamento. Elas parecem como versões em miniatura da escultura pendurada em meu escritório. As superfícies espelhadas são tão pequenas que poderiam ser bolas de discoteca em uma casa de bonecas. Eu realmente não sei como ela consegue capturar tantos detalhes em uma forma tão pequena. − As semanas serão tão rápidas. Temos a nossa espécie de estação de lua-de-mel com especialidade em maternidade vindo em casa todos os dias para dar massagens e mimar Lia de várias formas. − Com a gravidez avançada neste ponto, o médico de Lia não quer que ela viaje para fora da cidade no caso dela entrar em trabalho de parto. Nós planejado alguns passeios de um dia pela cidade, mas nada que esgote ela. Eu sei que nós dois precisamos descansar por causa dos dias que virão, em preparação para a chegada da pequena. Paul sorri, seu reflexo visível no espelho da porta que eu estou usando para ajustar a minha gravata e pulsos. − Então, Beck, você acha que pode me dizer o que vocês estão tendo? Lia ainda se recusa. Com todo o drama em torno da revelação de nosso relacionamento e gravidez, Lia queria que algo fosse só nosso. Por mais que eu quisesse gritar a notícia do topo das Industrias Huntsworth e colocá-lo no nosso boletim informativo da empresa, logo que descobrimos na consulta de ultrassom, eu sabia que era importante para Lia. Com tanta coisa fora do nosso controle, ela queria apenas um gostinho dessa notícia que só nós estávamos cientes.


Eu mordo a parte de dentro da minha bochecha para parar de sorrir. − Sua filha ameaçou as joias da família se eu sequer pensar nisso. Sinto muito, Paul. Você saberá em menos de um mês, − eu ofereço. Ninguém, exceto Tasha sabe que nós teremos uma menina e é assim que Lia quer manter isso. Com minha própria neta prevista para nascer apenas três dias depois da minha filha, a obstetra/ginecologista está brincando que ela vai fazer um negócio dois para um na sala de parto, se Lia e Tasha parirem no mesmo dia. Dado o quão próximo elas estiveram a maior parte de suas vidas, é meio que esperado que elas entrarão em trabalho juntas. Lia afirma que são os hormônios, e eu digo que é a sua pura determinação obstinada de permanecerem juntas. Se uma delas quebrassem um osso ou tivesse uma entorse quando eram crianças, nós praticamente podíamos acertar no relógio quando a outra começaria a gritar sobre ter caído e se machucado também. Minha excitação por ter uma segunda filha é difícil de esconder e qualquer coisa rosa que nós compramos foi contrabandeada para o berçário trancado, onde os convidados do casamento não serão capazes de vê-lo. O fato de eu não ter derramado a notícia por acidente até mesmo para a nossa governanta tem sido milagrosa. Tenho sorte que a tecnologia não estava tão avançada quando Carrie estava grávida de Tasha. Eu não acho que quando era mais jovem eu teria força de vontade para manter um segredo assim. Paul olha para mim, tentando forçar o conhecimento de mim com um mau humor. Ele não tem nem um quarto do efeito que Lia tem. − Ela já me disse que vocês terão uma menina, então você pode acabar com essa coisa de tratamento de silêncio, Beck. Eu sei que ela não teria dito a seu pai, especialmente sem o meu conhecimento, então eu apenas dou de ombros. − Então você vai ter que ver se você está certo quando o bebê nascer. − Eu espero que ele não vai desconfiar do meu blefe e eu arrumo o meu cabelo enquanto ele ferve


atrás de mim. Embora nós selecionamos um monte de nomes, ainda não escolhemos um. Queremos receber a nossa filha e conhecê-la antes de escolher um nome, e sabemos que nós dois escorregaríamos se déssemos um nome que não fosse "O bebê." − Você e minha filha são tão teimosos! − Paul se levanta e caminha até a janela. − Eu só quero saber se eu vou ter um neto ou neta. Isso é pedir muito? − O planejador do casamento conseguiu levantar o arco de flores? − Não é uma distração suave, mas eu espero que a distração vai funcionar. Eu valorizo a minha amizade com Paul e ele está chateado com o segredo há alguns meses. Nós descobrimos desde a consulta quando estava na décima sexta semana e Lia até considerou não saber. Paul responde à minha pergunta, batendo na janela. − Sim. Eles colocaram uma criança em cima da escada para prender o resto das flores. Parece que eles são roxos ou azuis, talvez. Escuro é tudo que eu posso dizer a partir daqui. Eu não sei. Lia saberia o nome certo deles. A florista está correta na programação. A contratação de um planejador do casamento para cuidar de tudo exceto o projeto real foi a minha melhor ideia para a nossa união. Eu sei que Lia é uma artista incrível e ela foi plenamente capaz de criar tudo o que tinha de ser feito para o nosso casamento. No entanto, eu queria que ela fosse capaz de relaxar e desfrutar do nosso dia sem preocupações desnecessárias. Demorou algum convencimento, mas ela voluntariamente entregou seus cadernos e fotos do que ela queria e eu escrevi o cheque. Mesmo comigo implorando para ter mais de Lia e o designer empurrando para um orçamento maior do que nós decidimos, nós só gastamos a metade do que Carrie e eu tínhamos gasto no meu primeiro casamento. E eu não tinha trabalho, mas agora eu tenho. A despesa mais extravagante foi ao projetar um tecido especialmente para nós. O azul meia-noite que realçava o vestido de Lia tinha fios de prata costurado nele enquanto o


meu tinha uma sombra mais profunda que beirava ao preto. O padrão era sutil e eu simplesmente sabia que Lia estava satisfeita com o tecido. Fiquei feliz com a forma como o smoking se ajustou, mas meu alfaiate sempre fez um ótimo trabalho. Um zumbindo sai do bolso de Paul, e ele xinga quando pega o seu celular. − Essa coisa está explodindo hoje. Oh, bem, é apenas Donna. − Assim que seu divórcio foi finalizado, Lia e eu colocamos o pai dela em um encontro com a secretária de Finanças. Embora fosse muito cedo em sua fase de recuperação para eles se acalmarem, eles estavam se encontrando regularmente. − Donna escreveu que Lia se trancou no quarto, se recusando a sair ou deixá-los entrar. Ela quer saber se você pode ir lá para fazer alguma coisa? Paul ainda está falando atrás de mim quando eu saia da sala e correndo no corredor para as escadas. Qualquer desculpa para ver Lia é uma coisa boa, mas se ela precisa de mim não há uma força que pode me parar. Eu subo dois degraus de cada vez e vejo Tasha e Donna encostadas na porta do meu quarto. Suas vozes estavam suaves e bajulando, do jeito que se falaria com um animal ferido em vez de uma noiva grávida. − Qual o problema? − Eu pergunto. Tasha está em seu roupão de banho que apertava na cintura, embora sua fase da gravidez faziam que as bordas mal se encontrassem sobre sua barriga. – O bebê? Tasha levanta a mão, me parando. − Ela está tendo um momento emocional. Você sabe gravidez e essas coisas. Sim, coisas. − Tasha olha o relógio dela e suspira. − Eu preciso me vestir, então você vai lidar com a minha madrasta. − Ela fica na ponta dos pés para beijar a minha bochecha. − Não mexa no cabelo dela, pai. O estilista passou tipo uma hora para fazer isso certo. − Eu nunca faria isso! − Eu protesto.


Ela levanta a sobrancelha e olha para mim, com as mãos nos quadris. − Eu acho que há exatamente três dias vocês dois não largaram um no outro quando estiveram em casa. Um dos envolvidos Lia foi para o hospital para conseguir fluidos endovenoso por causa de desidratação. Poupe-me dessa rotina "eu nunca". − Tasha se vira e começa a andar pelo corredor em direção a seu quarto. − Chris e eu podemos ouvir vocês todas as noites! Chris está lá fora com o planejador do casamento, tentando ser útil. Meu genro escolheu não participar do casamento, apesar do nosso convite, mas ele vai estar presente. Ele se sente desconfortável em ficar perto de mim, mesmo depois de viver na minha casa por quatro meses. Eu tenho sido gentil com ele por Tasha e pelo bem do bebê, mas é difícil saber que a minha menina está casada e vivendo no final do corredor. Eu tento não pensar sobre o que eles estão fazendo... deve ser ainda mais constrangedor para ela saber que Lia e eu estamos juntos. Eu me ofereci para pagar por um casamento para eles ou para compartilhar nosso dia com eles, mas eles recusaram. Tasha e Chris queria uma pequena cerimônia no tribunal seguido por uma recepção na pista de boliche, onde eles tiveram seu primeiro encontro. Tasha e Lia mal pareciam grávidas naquele momento e agora ambas parecem prontas para entrar em trabalho de parto a qualquer momento. − Paul está lá embaixo, − eu falo a Donna. − Segunda porta à esquerda quando você descer a escadas atrás de mim. O quarto é depois da cozinha. − Pegando minha dica, ela me deixa para tentar ajudar Lia. Eu bato na porta. − Querida, sou eu. Apenas eu. Eu escuto vários sons estrangulados e lágrimas frustradas. Virando a porta, ela não abre; Lia trancou. − Posso entrar, Lia? Por favor, deixeme entrar. É o meu quarto, também, − eu a lembro.


Um minuto se passa e quando não escuto som de passo vindo até a porta, eu decido tomar o assunto em minhas próprias mãos. Ela pode estar tendo o meu bebê e prestes a se tornar minha esposa e eu faço de tudo para garantir que ela saiba que essa casa é tanto minha quanto dela, mas eu não serei trancado do lado de fora do meu quarto sem motivo. Eu alcanço o topo da moldura da porta e peguei a pequena chave de metal. Abro a porta devagar, olhando no meu quarto. Lia está na cama, lutando com o que se parece com um bolinho de pelúcia. Ela não responde imediatamente quando eu pergunto o que há de errado, continuando a se contorcer. − Eu não consigo levantar isso! − Ela finalmente lamenta. Lia rola de um lado para outro, puxando o lado do tecido, enquanto ela tenta levantar o vestido. − Eu fui estúpida e tirei o aro da saia para que eu pudesse fazer xixi, pensando que podia colocá-lo novamente sem ajuda. Lia começa a chorar, rir, enquanto faz isso. − Hormônios estúpido! Eu estou bem, realmente. Apenas envergonhada. Eu fecho e tranco a porta atrás de mim. − Deixe-me ajudá-la, Lia. − Pegando minha futura esposa em meus braços, eu a levanto e ajudo a colocar o cós no lugar, então arrumo sua saia. Lia parece uma deusa. O corpete está confortável sobre os seios, e então saia de boca largam forma de sino com pequenas rosas azuis bordados na cintura. O enfeite azul meia-noite combinando com a sombra do meu smoking está sobre seu estômago e desce até os pés dela com o branco vindo em ambos os lados. Ele não esconde a bela curva onde o nosso bebê está crescendo, mas também não o deixa em evidência. Seu vestido é exatamente o que ela desenhou. Ela tira o meu fôlego. Eu não acho que eu poderia imaginar uma noiva mais perfeita. Meu corpo anseia pelo anoitecer e o fim da nossa recepção, quando eu puder varrer Lia de seus pés, fora desse vestido e na cama para ser adorado corretamente.


− Ah, porra, meu cabelo! − Lia há muito tempo deixou de se preocupar com os palavrões na minha frente, quanto a nossa gravidez progredia, mais palavras irritadas fluíam do seu vocabulário e de sua boca. Lia corre para o closet indo para o espelho de corpo inteiro e começa a arrumar cachos que ela pensa que estão fora do lugar. O estilista colocou gel o suficiente que eu acho que nem uma bomba poderia desarrumar o cabelo dela. Metade dos cachos são puxados para cima com um grampo coberto de flores de metal que ela fez; os restantes estão soltos em seus ombros. Ela não me percebe olhando. − Está tudo além do lindo, meu amor. − Eu brinco com um cacho, envolvendo-o em torno de meu dedo e puxando antes que ele enrole novamente e pare em sua clavícula. − Você é a noiva mais linda que eu já vi. Ela começa a chorar e eu olhar ao redor procurando por lenços, só para vê-la puxando um de seu sutiã. − Tasha fez com que eu estivesse preparada, − ela ri. − E o design incluiu um bolso secreto entre meus seios, porque... bolsos. − Lia chega até a lateral e me mostra um bolso escondido no lado da saia. − Você vai ficar chateado se eu ficar descalça a noite toda? Eu não posso pegar os meus sapatos. Eu não consigo nem ver meus pés para calçá-los de qualquer maneira! − Chorando e rindo ao mesmo tempo, eu não sei o que ela precisa de mim. Passando as minhas mãos para cima e para baixo em seus braços, eu olho para o nosso reflexo. Nossa imagem pertence a uma revista de casamento. Ela estando grávida não diminui a beleza da imagem; muito pelo contrário, A tornou muito mais surpreendente. Lia brilha apesar da carranca que ela está dando aos nossos reflexos. − Pelo menos o vestido de Tasha é modesto. Eu pareço como uma vaca medieval. − Lia ajusta o cós e a frente de sua saia. − Quando eu


desenhei isso eu não sabia que teria engolido uma bola de praia antes do dia do nosso casamento. Eu beijo seu ombro, tiro alguns cachos do meu caminho e eu vou até o local no pescoço de Lia, que sempre a deixa excitada. Ela estremece em meus braços, interrompendo temporariamente sua auto-depreciação. − Você está linda, Lia. Eu sei que estar grávida não é divertido, especialmente nesta fase, mas veja o seu reflexo? Você está brilhando, ainda mais bonita do que nunca. Você parece cada polegada de uma deusa. Só espero que, quando olharmos as nossas fotos de casamento futuramente, você vai me achar metade tão bonito quanto eu acho que você está de tirar o fôlego. − Ela tem o cheiro do meu sabão quando eu beijo o local em seu pescoço novamente e eu lambo um ponto atrás da orelha onde eu posso sentir a sua pulsação. − Beck, olhe para mim. Apenas olhe! Eu encontro os seus olhos através do espelho. − Estou olhando. Eu não parei de olhar para você e eu nunca irei parar. − Começando em sua testa, eu vou passando os meus dedos e levemente acaricio o rosto dela. − Você sempre foi tão bonita, seja quando você está acordando sem maquiagem ou agora. É só você. A beleza que você tem dentro é tão radiante que não consegue deixar de acentuar suas características. Seu sorriso ilumina todo o ambiente em que você entra. E esses olhos... − Eu me afasto enquanto eu acaricio levemente sob suas pálpebras inferiores. − Você pode me deixar de joelhos com apenas um olhar de seus olhos brilhantes. Descendo eu gentilmente acaricio seus seios, levantando-os de modo que eu estou segurando o seu peso e dando os ombros e seios algum alívio. Muitas noites foram gastas nestes últimos meses comigo esfregando levemente seu decote para liberar a tensão dos músculos de lá. − E isso... ah, como eu gostaria de puxar seus peitos de seu vestido para que eu pudesse chupá-lo. Enterrar meu rosto entre eles. Fodê-los. −


Eu posso sentir meu pau latejar dentro da minha calça e eu sei que eu deveria me sentir mal por querer transar com ela desse jeito antes do nosso casamento. Eu não consigo me ajudar, no entanto, não com ela parecendo tão sexy. − É ruim, Lia, que estou duro como uma pedra só de pensar em foder quando você está em seu vestido de noiva? Sua respiração acelera e suas pálpebras fecham parcialmente. – Beck, − ela implora. − Nossa cerimônia começa em menos de uma hora! − Seu castigo não importa, não quando ela precisa saber apenas como ela é linda. Meus dedos descem para a sua barriga. − Eu vou ter você lá em baixo e pronta para andar para o altar antes disso então. − Eu prometo a ela. − Você sabe como sexy eu acho que você é, Lia. Sempre que eu olho para você, mesmo quando você está dormindo no meu moletom e uma camiseta, você faz a minha barriga apertar de desejo. Eu amo saber que te deixei grávida, que está menina crescendo dentro de você é minha, é nossa. Que fizemos isso. − Eu esfrego meu pau contra a bunda dela para enfatizar as minhas palavras. − Você se lembra quando estávamos fodendo à beira da piscina e eu puxei e gozei em toda a sua bonita barriga? − Ela choraminga e acena, olhando o nosso reflexo. − Eu poderia fazer isso agora, esfregando-o em sua pele para que durante todo o nosso casamento você saiba que o meu gozo está cobrindo você... − Eu começo a levanta a saia dela exibindo suas lindas pernas. − E a sua boceta, amor ... E como eu amo a sua maravilhosa boceta. E com você grávida, tudo está muito mais sensível. − Eu a acaricio uma vez através da calcinha estilo short que ela tem por baixo do vestido. Isso aperta toda a sua bunda e quadris como se eles fossem feitos apenas para ela. − Você está molhada para mim, Lia? Você quer que eu te foda e te lembre que você é a mulher mais desejável que já vi? − Nós dois estamos ofegando quando eu empurro a calcinha para baixo e deslizo o dedo do


meio entre os lábios de sua boceta. Eu gemo quando meu dedo encontra a umidade perto de sua entrada e eu esfrego sobre sua fenda. Eu caio de joelhos e a adoro da melhor maneira que posso. − Continue assistindo, Lia. Eu quero que você veja como você é linda quando eu faço você gozar. − Puxando as mãos dela para baixo para que ela possa tirar a saia do meu caminho, eu pressiono meus lábios em cima do mote dela e a beijo lá. Ela está brilhando suavemente e eu estou divertido que ela usou seu tempo ontem no salão se depilando, em vez de ter feito algo relaxante. Minha língua entra nela; eu sei exatamente o que ela gosta. Movimentando por seu clitóris provocando sua vagina e eu a chupo como se minha vida dependesse disso. Uma e outra vez eu a lambo, chupando os lábios de sua boceta antes de procurar o broto. Os joelhos dela se dobram e eu pego Lia em suas coxas com as minhas mãos, segurando-a. Eu posso olhá-la para vê-la olhando com os olhos quase fechados. − Beck! − Ela implora. O jeito que ela está segurando a saia parece tão devassa, deliciosa e eu quase gozo em minhas calças por causa do jeito que ela está olhando para mim. Eu a fodo com a minha língua, estocando até que ela grita e suas mãos agarram meu cabelo, agitada pela aquisição. O mundo fica escura quando a saia cai sobre meu rosto, mas ela não solta a minha cabeça. Eu continuo a chupá-la através do seu clímax, assim quando os sucos da sua boceta cobrem o meu rosto. Eu poderia morrer um homem feliz sufocado por sua boceta. Ela relaxa finalmente, as pernas tremendo, agitadas. − Cama agora. Eu sei melhor do que a hesitar e me empenho para obedecer a seu pedido. Negar uma noiva muito grávida é uma má ideia... Minha cama de dossel domina o quarto e eu ando de costas até que o colchão bate na parte de trás das minhas coxas. Meus dedos


desenrolam o meu cinto e eu o jogo para o lado, e minhas calças seguem com a mesma rapidez, pousando na cadeira onde eles não vão enrugar tanto, espero. Pegando a minha ereção, minha cueca não esconde da minha reação a ela. Eu abaixo o cós da minha cueca e em torno do meu pau antes de tirá-lo das minhas pernas, não querendo pegar nele. Eu puxo a parte de trás do meu casaco enquanto eu me sento, contente por Lia não querer que eu estivesse em caudas, e eu me inclino para trás quando meu pau se levanta em direção ao meu estômago. A cabeça está mais escura com o sangue bombeando através dele, com o eixo de veias e pesado. Lia está em mim antes que eu pudesse me acomodar, as mãos empurrando a camisa e a faixa. O corpo dela está acima de mim, seus quadris me segurando, então, ela pega o meu pau, e em seguida, só há apenas calor. Ela é tão quente e apertada em torno mim, e isso é todo o meu foco. Ela levanta e cai sobre mim, usando os joelhos para controlar meus movimentos. Eu mecho os meus quadris, querendo está ainda mais profundo. Isso, eu posso fazer isso - Estar dentro dela - para sempre. Lia rola seu corpo contra o meu, maximizando os impulsos. Sua barriga repousa no meu abdômen e seu vestido de casamento esconde tudo desde o meu queixo até o chão. Eu não consigo ver nada além de seu belo sorriso enquanto ela se levanta e se abaixa sobre mim. Me atrapalhando com as camadas de tecido, eu alcanço entre nós, encontrando seu clitóris. Ela geme quando eu a toco, empurrando a frente de sua vagina em meus dedos. Lia se aborrece com minha mão, batendo os meus dedos enquanto empurra para levar o meu pau mais fundo dentro dela. − Você é tão bonita, Lia, − eu sussurro. − Eu amo estar dentro de você, sentindo sua vagina ao meu redor. Eu adoro quando você se soltar assim e levar o que você precisa de mim. Eu amo fazer você se sentir


bem, Lia. Eu quero ouvir você gozando para mim novamente. Uma vez não foi suficiente. Você pode gozar para mim, Lia e apertar a sua boceta quente ao redor do meu pau até que eu me lance dentro de você? Ela aperta e choraminga, um som alto e penetrante quando ela goza. Eu a fiz gozar esta noite, completamente intocada como eu disse que faria. Com sua boceta apertada em torno de mim, eu empurro dentro do seu calor úmido, deixando meu controle ir. Estocando mais profundo, o desejo torcendo dentro de mim, o prazer me atravessando com tanta força que era quase doloroso. Ela libera em espasmos e eu não consigo me mover por causa da natureza esmagadora disso tudo. − Foda-se! − Lia suspira, se levanta e saindo de cima de mim entrando em colapso ao meu lado na cama. Ela se curva, se abaixando para tentar agarrar a sua vagina, mas não consegue chegar em torno da barriga com o bebê. − Toalha, pano, fronha... Beck, socorro! − Ela se vira de lado, tentando evitar que o meu esperma caia em seu vestido. Eu me atrapalho, agarrando no chão a calcinha que eu tinha descartado e a coloco entre suas pernas. − Use isso enquanto eu vou pegar uma toalha. − Na maioria das ocasiões quando nós acabamos de foder, eu ofereceria para lamber Lia até que ficasse limpa, mas eu sei que nós estamos com pouco tempo agora e me limpar depois seria difícil. Dada a facilidade com que ela fica excitada, eu teria Lia implorando por um terceiro orgasmo e ela odiaria ficar insatisfeita. Eu vou até o banheiro principal e ligo as torneiras de uma das pias. Agarrando uma toalha, eu coloco debaixo da água morna, torcendo-o e lavo o meu rosto. Eu vou provavelmente cheirar a boceta, apesar de me limpar, mas eu não me importo. Eu amo o cheiro e o gosto de Lia; eu amo satisfazê-la ainda mais. Molho o pano novamente e eu cuidadosamente limpo o meu pau que tem um grânulo perolado na ponta. Eu retiro o gozo e lavo o pano novamente, deixando quente o


suficiente para que ele não fique frio na minha caminhada de volta para a cama. Lia segura o vestido fora do caminho e abre as pernas, sorrindo enquanto meu pau desperta. − Você realmente gosta do que vê, não é? Eu me ajoelho na frente dela, gentilmente limpando sua boceta, pressionando o pano quente entre lábios. Eu amo esse local dela: Inchado e vermelhos do sexo, o meu gozo branco escorrendo de sua vagina. − Você duvida de mim? − Eu desço para o meu membro e começo a apertar, sabendo que eu provavelmente poderia persuadi-lo a uma segunda rodada. Ela ri e balança a cabeça. − Não. Você meio que deixou isso claro, Beck. Eu ajudo Lia a se lavar até que ela está quase tão limpa como antes de eu vir para a sala. Quando ela se inclina para a frente, se apoiando nos cotovelos antes de tentar se sentar no banco, eu jogo os meus braços sobre ela, puxando-a para baixo e sobre mim na cama. − Não vá ainda. − Ainda há um pouco de tempo antes que precisamos estar lá embaixo. Eu sei que os nossos convidados estão aqui agora, mas eu não me importo. É o dia do nosso casamento; eu posso ser egoísta. − Eu só quero te abraçar. − Nós não teremos, mas muitos dias como este, onde teremos apenas um tempo para o outro. Com a mão na barriga de Lia, sinto a nossa filha se mexer, eu escuto a voz de Tasha no fundo do corredor. − Eles estão... Ugh! Meu pai está muito ocupado agora. É melhor lembrar que eles têm um casamento em meia hora! − Eu tento não rir, não querendo arruinar o meu momento com Lia. A música está tocando lá fora, mas eu sei que era a intenção do planejador atrair pessoas para o jardim em vez de ficarem vagando ao redor da calçada ou dentro de casa. − O casamento, − Lia murmura, mas ela não parece em pânico como ela está tentando parecer.


Eu passo meus dedos sobre a barriga se movendo de Lia. − Eu não preciso de um casamento. Se ficarmos aqui assim para sempre, eu não preciso de comida ou ar. Eu apenas preciso de você, só você. − Isso é o suficiente para mim. Isso é o meu tudo. Lia me beija, passando seus lábios macios nos meus e tudo que eu posso pensar é como sortudo eu sou por ter essa mulher em meus braços. Eu digo exatamente isso a ela, sorrindo quando ela chora. − Eu te amo. Eu te amo mesmo que você está sendo sentimental e tentando me fazer chorar. Eu te amo tanto que eu vou esquecer que você apenas estragou a minha maquiagem, cabelo e vestido porque que o sexo foi incrível. − Ela cora quando diz isso, sorrindo para mim o tempo todo. − Já que nós temos toda a nossa família e amigos no jardim, nós provavelmente devemos nos casar. − Eu admito quando escuto Tasha vindo do fundo do corredor. Ela vai nos dar um sermão, se não nos apressarmos. Lia conserta seu cabelo e maquiagem no espelho enquanto eu pego minhas calças novamente. Abrimos a porta quando Tasha bate nela, tentando parecer que estávamos tendo uma conversa séria em vez de estar fodendo. Eu vejo como Lia pega o braço de Tasha e as duas caminham pelo corredor se afastando de mim, se virando para olhar para trás sobre seus ombros. O tempo para, cristalizando o momento quando me lembro dos anos passados delas fazendo a mesma coisa. − Pai, se apressa. − Tasha aponta para o relógio delicado que Lia e eu escolhemos para ela de presente por ser a madrinha. − Precisamos que você saia pela porta dos fundos assim você pode ir para ficar com o padre. Lia, pare de fazer essa cara para o meu pai para que ele realmente comece a colocar a bunda dele em movimento. Não achem que eu não sei o que vocês estavam fazendo lá. Eu não posso acreditar que vocês não


conseguiram mesmo esperar algumas horas para fazer isso depois da cerimônia e recepção. Lia finge uma expressão arrependida quando Tasha nos repreende, mas a forma como ela continua olhando para mim diminui o efeito. − Beck, vamos chegar tarde em nosso próprio casamento! − Ela vai para a escada e desce com cuidado. Na parte de baixo, Paul está esperando por ela, olhando para o vestido e como linda ela está nele. Enquanto ela pega o braço do pai, Lia levanta olhar em minha direção, sorrindo. Esse era o tipo de amor que eu estava esperando.

FIM


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