N.R walker Série fé cega 03 história de mark pego de surpresa

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SÉRIE FÉ CEGA 03 – HISTÓRIA DE MARK ‒ PEGO DE SURPRESA Disponibilização: Mimi Revisão Inicial: Fabí Revisão Final: Angéllica Gênero: Homo/Contemporâneo


Mark Gattison evitou amor e compromisso toda a sua vida adulta. Não interessado em mais do que um caso de uma noite ou um breve encontro em um banheiro, ele é o epítome de um bom tempo. Will Parkinson é o cara quem o defende, o cara que o suporta, o cara que Mark chama seu melhor amigo. Quando Will torna-se instável e um pouco distante, Mark toma para si encontrar um namorado para Will. Não familiarizado com o próprio conceito, Mark pensa que Will precisa de alguém para fazê-lo feliz. O que Mark não sabe, é que ele está prestes a ser pego de surpresa. Ele está prestes a ser batido fora de seus pés, pela única coisa que tem estado bem na sua frente o tempo todo.

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COMENTÁRIOS DA REVISÃO

FABÍ Desde o primeiro livro eu adorei tudo sobre Mark e aguardava ansiosa sua historia. Então ei-la. Mark é tudo o que sempre foi nos livros anteriores ‒ brilhante, engraçado, irônico, cativante, amável e o melhor amigo de sempre, mas quando se trata dele encontrar o amor, ele é um tanto quanto tapado... A mãe de Mark, o que eu posso dizer sobre ela é que é incomum, impagável, fora dos padrões... Will não poderia ser mais perfeito, ele é adorável, gentil, divertido e entende e completa Mark em tudo. Todo mundo vê, menos Mark, que os dois são feitos um para outro... Carter e Isaac claro fazem sua aparição e Isaac me fez chorar. E assim se encerra a série em uma história em sua maior parte divertida, com momentos dolorosos, outros emocionantes, onde o carinho, companheirismo, zelo, preocupação, que todos eles têm uns pelos outros, define amizade.

ANGÉLLICA O livro foi Mara e a Fabi foi perfeita no seu comentário. Ri muito com o Mark e a sua mãe? Caramba a mulher é um dínamo e impossível, ela é algo. Também chorei com o Isaac e até mesmo com o Mark acho que estava com Cardiomiopatia ‒ depois até ri. Todos lindos, amigos, a dedicação e atenção que um tem pelo outro. Tudo me pegou de surpresa, assim como o titulo do livro. Simplesmente amei.

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CAPÍTULO UM Peguei o receptor do telefone. "Mark Gattison falando." Outro telefonema, outro cliente, outra tarde de sexta, quando cinco horas não poderia vir rápido o suficiente. Eu me inclinei na minha cadeira e deixei minha cabeça cair para trás, enquanto eu falei ao cliente através de suas perguntas de cabeamento, resistindo à vontade de gemer. Ou jogar algo no maldito relógio na parede. Eu consegui passar através de um telefonema, sem ofender ninguém quando Will enfiou a cabeça por cima do meu cubículo. Ele me fez sorrir. "Ei." Ele sorriu para mim, andou em volta do meu lado do muro que nos divide, e encostou-se a minha mesa. "O que você está fazendo hoje?" Ele perguntou. "Algum plano?" "Apenas o habitual, eu acho." Eu respondi, esticando-me. "Kings?" "Sim. Você? Qual é o seu plano?" "Oh, eu poderia sair." Ele disse. "Não tenho certeza ainda." "Você deve vir ao Kings comigo." Eu disse, erguendo as sobrancelhas para ele. Hartford era uma cidade de tamanho razoável, infelizmente com bastante limitados bares gay-amigáveis. King e Queens, ou simplesmente Kings como era mais conhecido, era um deles. Eu tinha trabalhado com Will por um tempo, então um fim de semana eu o vi fora. Ele estava com um cara, então não precisou exatamente explicar sua orientação sexual para mim. Eu tive que, apesar de tudo. Naquela noite especial, ele me viu com uma mulher e na próxima segunda-feira, Will tentou avaliar a minha reação ao fato de que eu o vi beijando um cara. Eu ri e lhe disse que não tinha preferência. "Eu gosto de mulheres..." Disse a ele, então eu o cutuquei com o cotovelo. "... e eu gosto de homens."

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Seus olhos se arregalaram e ele corou. "Oh..." "Eu não prefiro um sobre o outro." Eu disse casualmente. "Só o que leva a minha fantasia na noite." "Então, sem namorada?" Ele perguntou. Em seguida, limpou a garganta. "Ou namorado?" Eu bufei. "Uh, não. Eu não faço compromisso." Will tinha rido para isso, então nosso chefe entrou e voltamos ao trabalho. E a partir desse dia, temos sido bons amigos. Melhores amigos. Will Parkinson era um grande cara. Ele era bonito. Ele tinha cabelos cor de areia e olhos azul-acinzentados e um sorriso que me fez sorrir. Ele foi, provavelmente, um dos poucos caras com quem eu já passei tempo e com quem eu nunca acabei na cama. E já que Carter fez as malas e mudou-se para Boston, há dois anos, eu não exatamente tenho um monte de amigos íntimos. Muitas pessoas com quem conversei, encontrei para bebidas, ou conectei. Mas ninguém que me conhecia. Não que Will tinha substituído Carter como meu melhor amigo, mas bem... Bem, ele meio que tinha. Eu olhei para ele, inclinando-me ainda contra a minha mesa de trabalho, picar o dedo para o bobble head Yoda1 na minha mesa. "Ei, Will, você quer ir a essa coisa festival no sábado?" Will olhou para mim e encolheu os ombros. "O de filme estrangeiro?" "Sim, o que você disse que queria ir."

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Ele me deu um sorriso. "Tudo bem. Claro." "Então, você vai sair comigo esta noite?" Perguntei-lhe novamente. Ele não parecia muito interessado. "Eu não sei..." Levantei-me da cadeira e fiquei na frente dele, enfiando o dedo em seu rosto tentando fazê-lo sorrir. "Vamos lá, Will. Você sabe que quer." Ele revirou os olhos, mas me deu um meio sorriso. Ele bufou. "Você não vai me deixar mais uma vez, não é?" Ele perguntou. "Você encontra algum aleatório uma noite e eu acabo indo para casa sozinho." "Não." Eu declarei. "Hoje à noite, eu faço a minha missão de você transar." "Mark..." "Vamos lá, Will." Eu gemi. "Quanto tempo faz?" Eu não lhe dei tempo para responder. "Muito tempo, isto é quanto tempo. Nenhum homem gay deve abster-se durante o tempo que você tem. Não é natural." "Só porque você, por si só, influencia as estatísticas de sexo gay não significa que o resto de nós precisa." "Eu não faço isso sozinho." Eu disse-lhe. "Acredite em mim, é preciso mais do que umas poucas mãos." Eu disse, balançando minhas sobrancelhas para ele. "De qualquer forma, você foi um pouco de um desanimado recentemente. Isto pode melhorar o seu humor." "Um pouco de um desanimado?" "Sim, não o seu habitual eu." Eu expliquei. "Aquele sorriso sexy tem faltado ultimamente." "Tem?" Ele disse sem rodeios. "Sim, Will. Quer me dizer o que está acontecendo?" Eu perguntei. Mas então o telefone na minha mesa tocou. Eu me afastei de Will e peguei o receptor. "Mark Gattison falando." "É esta sua voz 'Eu sou um adulto'?" Disse a voz. "Ou a sua voz 'O chefe está aqui, eu preciso agir adulto'?" Eu reconheci quem estava falando. "Isaac?"

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"Sim, sou eu." Ele respondeu. "Carter queria eu lhe dando uma chamada no trabalho. Espero que você não se importe." "Não, eu não me importo." Eu disse, sorrindo para Will, que estava me observando. "O que eu posso fazer por você, sexy?" "E ai esta o Mark que eu conheço." Eu ri. "Não, seriamente." "O que é sério?" Ele perguntou. "O que você pode fazer por mim, ou isto que eu sou sexy." "Oh, você é completamente sexy." Eu respondi com uma risada. Will revirou os olhos e voltou para sua mesa. "Carter queria que eu deixasse você saber que estamos chegando a Hartford na próxima semana." "Realmente?" "Sim, realmente." Isaac disse. "Eu devo dizer-lhe antes de você fazer planos." "Eu totalmente rompo planos por você." Eu disse. "Você é um paquerador." Isaac disse. "Carter vai chamá-lo mais tarde." "Ok, eu vou olhar para frente. Vejo vocês em breve." Eu desliguei o telefone e olhei para minha parede do compartimento. "Adivinha o quê?" Will sorriu e balançou a cabeça. "Você está rompendo planos comigo por alguma pessoa sexy que está animado para ver." "Não, você ainda vai sair comigo esta noite, e eu estou sofrendo com o festival de filmes estrangeiros por você amanhã." Eu disse, revirando os olhos para ele. "A boa notícia é que Carter e Isaac estão chegando aqui no próximo fim de semana!" "Para quê?" "Não sei, não perguntei." Eu disse. "Você tem que conhecê-los." "Oh."

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"Sim, vai ser divertido. Eles são muito legais." "Então, nós ainda vamos sair hoje à noite?" "Sim, você não pode sair assim tão fácil." "Nada com você é fácil." Will disse. Então, ele olhou para cima de seu teclado. "Exceto por você." Engoli em seco ruidosamente. "Eu não sou fácil." Eu disse, me defendendo. "Eu não sou exatamente difícil de agradar." Will riu, em seguida, deu um aceno para o relógio na parede. "É hora de casa." Ele me disse. Eu finalizei o meu computador e arrumei minha mesa, mas Will terminou antes de mim. "Eu vejo você lá." Ele disse conforme estava saindo do escritório. "Não quer que eu chame um táxi depois e busque-o?" Ele balançou a cabeça. "Não, isso vai ficar bem." "Você não vai me dar um bolo, não é?" Will sorriu para isso. "Eu não sonharia com isso. Vejo você às nove." Fiel à sua palavra, ele chegou às nove horas. Em andou, vestido com calça jeans preta e camiseta branca, seu cabelo loiro estilo curto. Ele parecia ótimo. Ele sorriu quando me viu, seus dentes combinando o brilho de sua camisa. Eu já tinha algumas cervejas no momento em que ele chegou lá e estava me sentindo meio tonto. Entreguei-lhe uma cerveja e inclinei-me perto para que ele pudesse me ouvir. "Ei, estranho." "Esteve aqui há muito tempo?" Ele perguntou no meu ouvido. "Algumas cervejas." Eu respondi, como se isso fosse algum prazo universalmente reconhecido. Ele entendeu, porque assentiu. Estávamos tão perto que eu tive um cheiro de sua colônia. "Você está quente, e cheira muito bem." Eu lhe disse. Afastei-me para que ele pudesse ver o meu rosto, e balancei minhas sobrancelhas. "Agora vamos ver se eu posso obter você fodido."

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Ele balançou a cabeça, tomou um gole de cerveja e olhou para a multidão, que eu tomei como minha deixa. Eu estava atrás dele, de modo que ambos enfrentamos a multidão, e apoiei meu queixo sobre seu ombro, para que ele pudesse me ouvir. "O que sobre ele?" Eu disse, apontando a minha cerveja em um cara. "O cara com a camisa preta." Will balançou sua cabeça um pouco, então me mudei para o próximo cara, então o próximo e um depois disso. Mas ele não estava interessado em qualquer um deles, então eu sugeri outra cerveja e uma dança, e ele se soltou um pouco depois disso. As pessoas muitas vezes confundiam-nos sendo um casal, ou sendo parceiros sexuais, pelo menos. Éramos próximos. Bebíamos juntos, dançamos juntos, às vezes saímos juntos. Mas isso era tudo. Eu aprendi uma lição com Carter. Os melhores amigos não fodem. Claro, os casais que se tornaram melhores amigos fazem, mas não o tipo platônico. Eu tinha muitas amizades tomando um mergulho de nariz depois que tinha tido sexo, porque as coisas ficaram complicadas. E eu não fiz complicado. Além disso, eu valorizava Will demais para perdê-lo. Então foi uma linha que nós tínhamos concordado em nunca cruzar. Lembro-me de dizer a um cara cerca de seis meses atrás, no bar, que não, Will e eu não estávamos juntos. "Nós somos como ervilhas e cenouras." Eu disse, dando a minha melhor representação Forrest Gump, e Will tinha rebentado de rir. Ele alegou que foi a cenoura e as ervilhas era eu, então eu assumi que nós estávamos bem. É assim que as coisas estavam entre nós. Mesmo que Will não estava interessado em ir para casa com alguém, eu era fiel à minha palavra. Como ele pediu, eu não o deixava encontrar seu próprio caminho de casa. Eu estava muito feliz em sair quando Will queria ir. Eu até gostei do festival de cinema. Não era a minha primeira escolha sobre como gastar um sábado à noite, mas Will queria ir, então eu fui junto para lhe fazer companhia.

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Um filme espanhol e um francês mais tarde, pegamos um jantar em um café local perto do teatro. "O único espanhol não foi tão ruim." Eu disse-lhe. "Melhor do que o primeiro." "Oh, por favor." Ele disse, colocando o hambúrguer para baixo. "O que você quer dizer é que o cara no filme espanhol era mais quente." "Bem, havia isso." Eu admiti com um sorriso. "Penélope Cruz está quente, também." Will nunca tinha reconhecido que eu gostava de meninas. Não que ele fosse contra isso, simplesmente não falava sobre isso. Ele apenas revirou os olhos e tomou um pedaço de seu hambúrguer, mastigando cuidadosamente. "Você sabe o que precisa?" Eu perguntei. Ele olhou para mim, com uma mistura de curiosidade e medo em seu rosto. "O que é isso?" "Um namorado." "Um o quê?" "Um namorado." Eu repeti. "Alguém permanente. Alguém que possa ir ao cinema e mercados de pulga e toda essa merda." "Você não quer vir comigo?" Ele perguntou. "Will, eu iria a qualquer lugar com você." Eu lhe disse a sério. Sua testa tipo de vincou, como se ele não entendeu. "Mas?" "Mas, eu acho que é por isso que você não está interessado em se juntar com ninguém." Eu disse-lhe. "Porque você não faz um aleatório de uma noite qualquer mais. Você quer alguém com quem sair." Ele engoliu sua boca cheia de comida e tomou um gole de refrigerante. "Eu saio com você." "Você quer alguém para ter um relacionamento com ele. Você sabe, corações, flores, aconchegar no sofá, monogamia, esse tipo de coisa." Eu expliquei. "Conceitos que eu

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exatamente não vejo os benefícios, para ser honesto, mas um monte de gente vê. Aparentemente." Will riu. "É como um idioma diferente para você, não é?" Eu coloquei minha mão em meu ouvido. "Eu sinto muito, eu só falo Inglês." Will empurrou o prato para mim, sabendo que eu iria terminar as suas batatas fritas. Eu sempre fiz. "Eu não sei o que quero." Ele disse calmamente. "Você quer que eu encontre-lhe um cara quente e pendurado." Eu declarei. "Ele precisa ter o selo de ‘Mark aprovado’ antes de eu deixá-lo perto de você, apesar de tudo." Will sorriu. "Existe um cara deixado em Hartford que você não tenha tido algum tipo de experiência sexual com ele?" "Isso é um pré-requisito?" Eu perguntei seriamente. "Porque isso vai reduzir a lista para baixo. Um monte." Will riu de mim. "Eu sei que reduz muito as possibilidades, mas, sim, este é um prérequisito. Eu não posso estar com um cara, se você já viu seu pau." Sentei-me na minha cadeira e gemi. "Agora você está tornando isto difícil." Eu balancei a cabeça para ele. "Eu não sei por que você não tem caras pendurado em você. Você é quente, você tem um melhor amigo fabuloso, e você está embalando mais de vinte centímetros." Will olhou para mim. "Eu vi o seu pau." Eu lhe disse enquanto terminei suas batatas fritas. Will riu de novo, e então suspirou. "Talvez seja porque todo mundo que é metade decente acha que nós estamos juntos?" Ele disse; como se fosse uma pergunta. "Então, devemos tentar ir a lugares diferentes." Eu sugeri. "Ainda que juntos, você e eu. Só para bares diferentes." Então eu acrescentei: "E o seu encontro. E se eu trouxer um encontro também..." "Você trazer um encontro?" "Sim, eu faço encontros." Eu disse, sacudindo meu canudo do meu refrigerante nele. "De qualquer forma, na próxima semana, quando Carter e Isaac chegarem até aqui, devemos

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ir a algum lugar legal. Eu vou encontrar um encontro para você, e vamos a algum lugar que não é um bar ou um clube." Ele concordou relutantemente. "Eca. Ok, mas lembre-se, ninguém que você esteve com ele." Agora a sério, o quão difícil pode ser?

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CAPÍTULO DOIS Aparentemente, isso foi bastante fodidamente duro. Quero dizer, ainda havia um monte de caras em Hartford cujos paus eu não tinha visto, mas pensando se algum deles era digno de William Parkinson foi à parte mais difícil. Eu queria o melhor para ele. Isso não foi para algum acaso de uma noite. Isto foi à procura de um namorado, e isto foi um conjunto diferente de critérios todos juntos. Eles tinham que ser dignos. Até o momento que sexta-feira chegou, e depois que nós tínhamos ordenado pizza, Will estava sentado no meu sofá atravessando a pequena lista de caras possivelmente adequados. "Você não pode estar falando sério." Ele disse. "O que faz você pensar que tem alguma palavra a dizer em quem eu encontro?" "Bem." Eu respondi da cozinha. "Eu não vou deixar o meu melhor amigo sair com qualquer um." "E se acontecer de eu gostar de um cara, mas você não gostar?" "Veja, é por isso que eu o estou pegando." Eu expliquei. "Eu sei do que você gosta. O cara tem que trabalhar, adorar comida italiana e filmes estrangeiros. Deus, eu tenho mesmo levado em consideração seu gosto porcaria na música." "Sim, obrigado." Ele murmurou. "Eu tenho uma lista de caras para você, em nenhuma ordem particular. Eu perguntei por aí, um amigo de um amigo, esse tipo de coisa. Os dois primeiros da lista são amigos de minha prima." Eu disse-lhe. "Você é inacreditável." Ele respondeu, como se eu ser inacreditável era um insulto. "Eu sei, certo? O que você faria sem mim?"

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Will suspirou. "Eu não estou tão desesperado, você sabe. Eu realmente não preciso de você para me encontrar alguém." Eu terminei de limpar os pratos sujos e sai para a sala de estar. Sentei-me ao lado dele. "Eu só quero que você seja feliz, Will." "Eu sou." Ele disse quietamente. "Eu só..." "Você não é tão feliz, é?" Eu perguntei. "É estar de volta aqui? Em Hartford? Tem sido um ano." Will encolheu os ombros, mas antes que pudesse dizer qualquer outra coisa, a campainha do interfone tocou. Bati minha mão em seu joelho, caminhei até o interfone, e apertei o botão que liberou a porta lá embaixo. Ouvi passos e, sabendo quem estaria do outro lado, antes de abri-la, eu disse: "Você só pode entrar se vocês são dois lindos." A voz de Carter respondeu. "Basta abrir a porta, Mark." Eu abri a porta e sorri assim que os vi. "Ei!" Abracei Carter em primeiro lugar, como sempre. Fazia seis meses desde que eu o tinha visto. "Oh meu Deus, eu senti sua falta." Eu disse. Ele estava segurando uma bolsa de noite, de modo que o abraço foi meio estranho, mas depois que eu deixei-o ir, abracei Isaac. Peguei a mão dele e levei-o para dentro, sabendo que Carter viria a seguir. "Entre." Quando chegamos à sala de estar, Will estava de pé na frente do sofá. "Eu gostaria que você conhecesse o meu melhor amigo. Isaac Brannigan, este é Will Parkinson." Eu disse, introduzindo-os. "E este é Brady o cão maravilha e, claro, o meu ex-melhor amigo por quem ele me deixou, Carter Reece." Eu disse a Will tudo sobre Carter e Isaac e a cerca de Isaac ser cego, e ele tomou a introdução muito bem. Ele apertou a mão de Isaac e, em seguida, Carter. "Vocês são os dois sobre quem eu tenho ouvido tudo." "Tudo bom, eu espero." Isaac disse com um sorriso. "Claro." Will respondeu.

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Eu dei a Carter outro abraço. "É tão bom ter você aqui." Eu disse. "Eu senti sua falta. Os dois de vocês." Eu disse, incluindo Isaac. "Espero que nós não interrompamos qualquer coisa..." Carter parou sugestivamente, olhando entre mim e Will. "Oh, Will deve ter tanta sorte." Eu lhes disse com uma risada. "Eu estava realmente tentando resolver sua lista namorado em potencial." Will suspirou alto. "Mark parece pensar que eu preciso de namorado e que ele precisa ser o único a escolher o cara de sorte." "Bem, ele precisa ser bom o suficiente." Eu disse, me defendendo. Will sorriu para Carter. "Não é embaraçoso de modo algum." Carter riu e colocou o braço em volta do meu ombro. "Parece que nada mudou." Ainda olhando para Carter, Will perguntou: "Ele era assim com você?" "O tempo todo." "Ei." Eu os interrompi. "Vocês dois devem ficar juntos, não conspirarem contra mim." Deixei Carter e caminhei até Isaac, deslizando o meu braço em torno dele e acariciando seu pescoço. "Eles já estão pegando no meu pé." Isaac riu. "Você só queria sentir o meu cheiro, não é?" "Absolutamente." Eu admiti sem vergonha. "Você sempre cheira tão bem." "Mark." Carter alertou. "Mãos." Eu me afastei abraçando Isaac e deslizei o braço em volta de sua cintura em seu lugar. "Como foi a sua viagem, pessoal?" Eu Perguntei. "Sentem-se e me digam, qual foi o ponto desta pequena viagem de volta para sua velha Hartford?" Em seguida, Carter disse: "Isaac, devo dizer-lhe ou lhe mostrar?" "Mostrar-me o quê?" Eu perguntei animadamente. "Você vai se sentar." Carter disse. "Eu vou agarrá-lo. Está na nossa mala." Eu levei Isaac e Brady para o sofá. Quando nos sentamos, eu perguntei. "Como é que Brady viajou?"

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"Oh, ele estava bem. Dormiu a maior parte do caminho." Isaac disse. "Nós só tivemos que parar uma vez, para que ele não fizesse xixi no Jeep." Eu sorri e apertei a mão dele. "Você parece muito bom, Isaac." Eu disse a ele. "Você parece feliz." "Eu estou." Ele disse simplesmente. "E Carter está tão apaixonado que me deixa enjoado." Eu acrescentei, sorrindo para o meu amigo enquanto ele caminhava de volta para nós. Isaac riu, e quando Carter se sentou, ele estava sorrindo. "Aqui, Mark. Isto é para você." Peguei o envelope grosso, e soltando a mão de Isaac, abri-o. Eu retirei o papel grosso preto e branco. Ele foi dobrado, e quando eu o abri para lê-lo, vi que era um convite. O convite de casamento de Carter e Isaac. Foi dobrado como um livro. De um lado estava escrito, do outro estava em Braille. Carter Reece e Isaac Brannigan iriam estar honrados... Eu me joguei em Carter, abraçando-o. "Oh meu Deus. Isso é ótimo!" Eu disse. Fiquei surpreso com o quão emocional que fiquei. Quer dizer, eu sabia que eles iam se casar. Eu estava lá quando Isaac propôs ‒ eu o ajudei a comprar os anéis, pelo amor de Deus ‒ e eles tinham falado e estavam planejando pedaços, então eu não deveria ter sido tão surpreso. "Isto é maravilhoso." Eu disse novamente. Foi então que eu notei Will me olhando um pouco estranhamente, provavelmente se perguntando o que diabos estava acontecendo. Entreguei-lhe o convite e me sentei de volta ao lado de Isaac. "Queríamos entregar em mãos o seu." Carter disse. "Além disso, eu queria mostrar Isaac em torno de Hartford. Você sabe..." "Porque todas as coisas desde Hartford são impressionantes." Eu terminei por ele. Isaac riu. "Sim, então Carter continua a dizer." "É verdade." Eu disse. "Não é, Will?"

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Will não me respondeu, então olhei para ele a tempo de ver como ele passou o dedo sobre o lado Braille do convite. Quando olhou para cima, ele olhou diretamente para mim. "É muito legal, hein?" Eu perguntei. Ele acenou com a cabeça. "É incrível." Carter sorriu com orgulho. Ele realmente parecia muito feliz. "Você sabia que nós tínhamos falado sobre a data, mas agora é oficial. Você tem dois meses para alugar um smoking." "E eu ainda não sou o padrinho?" Eu perguntei com uma fungada. Carter tinha me dito antes, não era nada pessoal, mas ele não precisava de mim para ficar ao lado dele na cerimônia. Ele e Isaac tinham decidido que iriam caminhar até o altar juntos, ficar de pé juntos e sair juntos. Com Brady, é claro. "Não, Mark." Carter disse com um suspiro resignado. "A sua grandiosidade será obrigada a comparecer e ser bonito, mas isso é tudo." "Bem, isso é um dado." Eu disse. Will levantou-se, e em seu caminho para a cozinha, ele me entregou o convite. Assim que eu vi, peguei algo que não tinha notado antes. Não só o meu nome, mas o que foi escrito depois. Olhei para Carter e Isaac. "O que quer dizer 'Mark Gattison e amigo'?" "Bem, foi melhor do que escrever 'mais um'." Isaac disse. "Ou 'foda regular'." Carter acrescentou. Isaac assobiou para Carter, presumivelmente pela linguagem. Mas eu não me importei com isso. "Um encontro?" Eu perguntei incrédulo. "Sim, Mark." Carter disse lentamente. "Alguém com quem você deve ter saído mais de uma vez." Will bufou da cozinha. "Boa sorte com isso." Eu olhei para ele, em seguida, tive uma grande ideia. "Você!" "Eu, o quê?" Will perguntou. "Você vai ser o meu encontro!"

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"Eu o quê?" Ele perguntou de novo. "Você pode vir comigo." Eu disse a ele. "Para Boston. Para o casamento." "Como o encontro?" "Você não tem que confundir ou qualquer coisa." Ele disse. "Tenho certeza de que não seremos os únicos quatro caras lá que gostam de caras." Will revirou os olhos, depois olhou para Carter. "Vê o que eu tenho que aturar?" "Melhor você do que eu." Ele respondeu. "Eu fiz o meu tempo em seus sapatos." Eu suspirei dramaticamente. "Isaac, eles estão pegando no meu pé de novo." Will voltou com bebidas para todos, colocando três cervejas na mesa de café, mas ele colocou uma na mão de Isaac. "Posso pegar para vocês algo para comer?" Will perguntou. "Mark aqui se esqueceu das suas boas maneiras." "Não, eu não me esqueci." Eu argumentei com Will. "Carter é como você. Ele ajuda a si mesmo em minha casa." Will me ignorou. "Há pizza fresca que pedimos esta noite. Posso aquecer isso para você, se quer?" "Não, nós estamos bem." Carter disse com um sorriso. "Nós pegamos algo no caminho. Obrigado de qualquer maneira, Will." "Pensei que alguém aqui devia ser um bom anfitrião." Ele disse, recostando-se no sofá e tomando um gole de cerveja. "É o Dia Internacional ‘Pegue no Pé de Mark Gattison’ hoje?" Eu perguntei. "Porque eu perdi o memorando." "Somente as pessoas importantes conseguiram." Will disse, sem perder uma batida. "Na verdade, eu acho que isto foi confidencial." Olhei para Carter e suspirei. "Veja o que eu tenho que aturar?" Isaac riu. "Tem certeza que não há mais nada entre vocês dois?" Ele Perguntou. "Vocês soam como se estão casados."

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"Não, Will aqui tem a prestigiada honra de ser meu amigo." Eu disse. "Na verdade, Will é a coisa mais próxima que eu tenho de um melhor amigo, desde que Carter aqui decidiu me deixar e se apaixonar." "Quem mais poderia colocar-se com você?" Will disse com um sorriso. "Não há espaço para mais ninguém em sua vida, além de você e seu ego." Eu fiz beicinho. "Ah, Will, não seja assim. Eu poderia começar a pensar que você não me ama." Isaac bufou. "E o que não amar?" "Exatamente." Eu disse, tomando um gole da minha cerveja. "Isso é o que eu continuo dizendo a ele." Carter colocou os pés em cima da minha mesa de café e bebeu um gole de sua cerveja. "Will, diga-me sobre você. Como você teve a infelicidade de conhecer Mark?" "Nós trabalhamos juntos." Will respondeu. Eu aperfeiçoei. "Nós compartilhamos uma divisória." "Como está o mundo da engenharia a cabo?" Carter perguntou. "Absolutamente fascinante." Will respondeu categoricamente. "Ocupado." Eu acrescentei. "A mesma merda, dia diferente." Quando eu tinha ido para a universidade estudar engenharia, não era exatamente onde eu me vi indo. Mas, isto pagava as contas e então alguns, e nesta cidade isto foi uma bênção. "Como está à escola, Isaac?" "Ótima." Ele respondeu. "Eu amo isso." "Diga-me, como estão indo Hannah e Carlos?" Eu perguntei. "E aquela pequena linda Ada?" "Ela está andando agora." Carter disse com um sorriso. "Ela é uma coisa atrevida. Cheia de malícia. Ela é uma Brannigan." Isaac riu. "Eles estão todos bem. Hannah disse para dizer oi." "E Brady?" Eu perguntei. As orelhas do cão pegaram e sua língua pendia para fora do lado da boca.

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A mão livre de Isaac passou automaticamente na cabeça do cão, coçando-o suavemente. "Ele está ótimo." Ele disse. "Não sei onde eu estaria sem ele." Então Isaac inclinou a cabeça. "Literalmente. Nenhum indício onde eu estaria." Eu ri. "Oh meu Deus, Isaac. Você acabou de fazer uma piada cega?" Will estreitou os olhos para mim, como se eu não deveria dizer essas coisas. Mas Carter sacudiu a cabeça com um sorriso. Olhando para Will, ele apontou entre eu e Isaac. "Estes dois são problema quando você coloca-os juntos." Levantei-me e pedi a Isaac por sua mão. "Para quê?" Ele perguntou, mas ergueu a mão de qualquer maneira. "Vamos dançar." Ele disse. "Como sempre fazemos." Puxei-o de pé e levei-nos para um espaço mais aberto perto da cozinha. Quando eu o puxei contra mim e deslizei o braço em torno de sua volta, ele disse: "Você só queria me sentir mais uma vez, não é." "Shh." Eu o silenciei alto o suficiente para Carter ouvir. "Ou Carter vai estar sobre nós." "Basta manter as mãos acima da cintura, Gattison." Carter avisou. Will terminou sua cerveja. "Bem, foi um prazer." Ele disse. "Mas eu vou deixar vocês ter algum tempo para atualizar-se." Eu parei de mexer os pés. "Will, não vá. Você pode ficar." "Não, está tudo bem." Ele disse, chegando a porta da frente. "Estou cansado, e eu vou ver todos vocês na parte da manhã de qualquer maneira." Então ele olhou para Carter. "Deus sabe o que ele tem planejado para nós." Carter rapidamente se levantou. "Eu vou descer com você." Ele disse a Will. "Isaac, eu vou levar Brady abaixo para fazer xixi, antes que seja tarde demais." "Tudo bem." Isaac respondeu dos meus braços. Quando a porta se fechou atrás deles, Isaac apenas manteve mexendo seus pés, dançando devagar. "Então, Will parece ser um cara legal."

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"Ele é ótimo." Eu concordei. "Coloca-se com a minha merda, de toda maneira." Isaac estava quieto por um segundo, mas ele nunca parou de dançar. "Você e Carter parecem felizes. Bem, posso dizer-lhe Carter certamente parece. Ele não parou de sorrir desde que chegou aqui." Isaac parou de se mover em seguida. "Ele está. Então eu sou." Então ele suspirou. "Eu vou admitir, quando ele quis ir para o aconselhamento juntos, eu só fiz isso para fazê-lo feliz. Ele queria, e eu tinha sido tão horrível para ele, que teria feito qualquer coisa para fazer as pazes com ele..." "Mas?" "Mas realmente foi a melhor coisa." Ele disse calmamente. "Para mim, para nós. Nós falamos mais, sobre tudo. Acho que posso dizer com segurança que sou o homem mais sortudo do planeta, porque eu o tenho." "Ele é bem legal." Eu admiti com um sorriso, sabendo que Isaac ouviria no meu tom. "Não diga a ele que disse isso." Isaac riu. "Estou totalmente contando com você." Eu o puxei contra mim e comecei a dançar novamente. "Ah, então é assim que vai ser? Você está do lado dele agora." "Completamente." Isaac disse; quase sonhador. Enquanto nós estávamos falando sobre coisas sentimentais, eu disse: "E o grande casamento, hein?" Isaac sorriu à menção disso. "Eu não posso esperar." "Oh, Deus." Eu disse com um gemido. "Você se tornou um daqueles sentimentais, ‘eu estou tão apaixonado’, tipo de pessoas." Ele suspirou alto. "Sim, é uma vergonha, não é?" "Totalmente terrível."

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Isaac continuou a dança lenta, embora nunca baixasse as mãos para minha bunda, o que foi bastante decepcionante. "Eu nunca pensei que eu teria isso, com qualquer um." Ele disse. "Sem falar com alguém como Carter." "Ter o quê?" "Esse tipo de amor." Ele disse simplesmente. "É tão... absoluto. Você sabe este calor em seu peito, este saber, que você encontrou um." Eu parei de dançar e me afastei um pouco para que eu pudesse ver seu rosto. "Bem, não... Eu não sei o que é isso." Isaac inclinou a cabeça. "Você nunca se apaixonou?" "Toda sexta-feira e sábado à noite." Eu disse-lhe. "Por cerca de meia hora." Isaac sorriu, assim como Carter e Brady voltaram para dentro. Carter estava murmurando sobre o frio quando ele parou e olhou para nós. "Ainda dançando?" "Se isso é o que você chamaria isso." Eu disse. "Eu acho que Isaac só queria sentir minha bunda." Isaac me empurrou no ombro. "Eu não." Carter riu e, quando ele soltou Brady, eu lhe disse: "Venha, Car. Seu homem aqui precisa de você. Eu disse a ele minha que minha bunda não é sua para sentir." Eu me afastei e Carter tomou o meu lugar. Ele colocou seus braços em torno de Isaac, e Isaac tudo, exceto derreteu-o com um suspiro. Era muito diferente de como eu tinha acabado de dançar com ele. Eles seguraram um ao outro, como realmente seguraram com suas mãos quase agarrando o outro, como se estivessem segurando sua preciosa vida. Eu caí para trás no sofá, peguei minha cerveja e tomei um gole. Tinha eu já conhecido amor como esse? Não. Eu queria conhecer um amor como esse? Não.

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Eu não queria. Eu não queria depender de alguém assim. Eu não queria confiar em mais ninguém, eu não queria perder qualquer parte de mim. Tomei outro gole de cerveja, drenando a garrafa, e me convenci de que eu não precisava do que eles tinham. Eu não precisava de amor absoluto, como Isaac tinha chamado isto. Eu não precisava do amor de alguém para me validar. Eu não queria esta complicação. Eu não queria a separação inevitável e o sofrimento subsequente. Peguei a cerveja abandonada meio vazio de Will e tomei um gole da mesma. Eu só precisava de sexo casual com estranhos. Isso é tudo que eu sempre precisei, pensei para mim mesmo enquanto terminei a cerveja de Will e observei Carter e Isaac dançarem lento na minha sala de estar.

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CAPÍTULO TRÊS Will chegou ao meu apartamento no meio da manhã vestindo jeans e um casaco novo, que eu não o tinha visto usar antes. Ele mal tinha feito as rodadas de conversa com Carter e Isaac antes que eu estava nos conduzindo para um café. A beleza de viver em um apartamento no centro da cidade está em ter tudo a uma curta distância. Passamos após um muito perto Starbucks, mas fizemos o nosso caminho até a minha cafeteria favorita para tomar um café. Era uma regra minha nunca frequentar comercializadas, franqueadas lojas de café, quando, cafés independentes menores ainda existiam. Carter e Will foram muito bem versados nesta conversa comigo, e quando Isaac questionou por que passamos por dois perfeitamente bons cafés, ambos gemeram. "Porque Mark odeia cafés franqueados." Will disse com um suspiro. "E nós não estamos autorizados a ir neles." Carter acrescentou. Eu acho que Isaac estava esperando por uma piada. Em vez disso, eu lhe disse: "É minha única implicância. Eu sou um pouco apaixonado por isso." "E, por apaixonado." Will disse. "Ele quer dizer teimoso e resmungão." Eles riram de mim. "Riam de mim tudo o que vocês quiserem, mas eu sou um homem de princípios." Will segurou a porta aberta do café muito menor, mais personalizado. "Você é um homem de muitas coisas. Eu não tenho certeza que princípio é uma delas." Eu lhe dei o meu melhor olhar mortal enquanto entrei, mas prontamente pedi uma mesa para quatro pessoas. Sentamo-nos e pedi café e comida. Will era todo sorriso com covinhas, e quando lhe perguntei a razão de seu bom humor, seu sorriso ficou ainda maior. "Bem, eu poderia ter chamado o cara na lista que você me deu ontem."

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Eu quase deixei cair meu café. "Qual?" "O primeiro homem na lista." Revirei os olhos. "Tim? Jim? Jack? Qual era o nome dele?" "Jayden." Will respondeu. "E?" "E o quê?" Ele disse com um sorriso. "Não aja tímido comigo, Will Parkinson." Eu tentei usar minha voz severa. "Derrame os detalhes. Ele está vindo para o jantar hoje à noite?" "De jeito nenhum." "O que quer dizer 'de jeito nenhum'?" Eu perguntei. Will olhou para Isaac e Carter, que estavam tipo de apanhados no fogo cruzado. Pediu desculpas a eles, em seguida, baixou a voz para falar comigo. "Não há nenhuma maneira que eu ia trazer alguém para te encontrar no primeiro encontro. Você iria assustar qualquer um." "Mas eu apresentei você." Eu gritei. "Bem, mais ou menos." "Eu vou encontrá-lo primeiro." Will disse. "E se ele é digno de um segundo ou terceiro encontro, então você pode encontrá-lo." "Um terceiro encontro? Preciso encontrá-lo antes de um terceiro encontro!" Eu olhei para o meu amigo mais antigo. "Carter, apoie-me!" "Estou com Will neste presente." Ele disse calmamente. Larguei meu café. "Estou começando a me arrepender de deixar vocês dois se encontrarem. Vocês dois deveriam estar no meu canto, não se unindo contra mim. Você sabe, como, se eu sou o Batman, vocês dois vão ser Robin e Alfred. E acredite em mim, Robin e Alfred nunca conspiram contra Batman." "Alfred?" Carter perguntou. "Seriamente?" "Não subestime o velho." Ele disse seriamente. "Ele manteve os melhores segredos."

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"Bem, eu não sei sobre ser Alfred." Carter disse, sorrindo em seu café. "Mas eu sempre estarei do seu lado, Mark. A última coisa que Will precisa, porém, é que você possa intimidar qualquer namorado em potencial." "Eu não intimido ninguém." Eu disse seriamente. Will e Carter ambos zombaram, e, em seguida, Carter disse: "Você não quer, mas a sua confiança é assustadora às vezes." "O que isso quer dizer?" Eu perguntei. Will acariciou minha mão. "A sua grandiosidade é demais para algumas pessoas." Eu apertei a mão de Will. "Obrigado." Então eu olhei para Carter. "Por que você não poderia dizer isso assim? Alfred saberia como dizê-lo." "Talvez eu seja Robin." Carter disse. "Pfft. Você não é tal coisa." Eu disse sem rodeios. "Will é o meu Robin." Will sorriu; do tipo dupla covinha completa. "Eu seria seu Robin." Ele disse. "Mas eu puxei uma linha para as calças justas e Speedos verdes." "Mas essa é a melhor parte de sua roupa." Eu disse seriamente. "Não, a melhor parte de sua roupa é a sua capa." Will disse com firmeza. "Mas a sua é amarela." "Isso não importa." Eu respondi assunto com naturalidade. "É uma capa. A cor da capa é irrelevante." "Irrelevante?" Ele repetiu. "Não existe tal coisa. É a parte mais importante!" "Eu pensei que você disse que as calças justas e cuecas eram a parte mais importante?" "Oh meu Deus." Isaac murmurou. "Essa conversa está mesmo acontecendo?" "Isso não é nada." Will disse, dando uma mordida do seu pão. "Uma vez nós debatemos os prós e contras da música dos anos oitenta. Durou dois dias." "Eu estava argumentando contra." Eu disse a eles. "Ele estava defendendo." "Você estava discutindo por uma questão de discutir." Will respondeu. "Ninguém é tão apaixonado por provocar cabelos, jeans lavado-ácido e lycra."

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Engoli em seco, e Carter riu. "É verdade." Will disse. "Ele discute sobre tudo." "Eu não discuto." Eu disse a eles. "Eu só tenho opiniões." "Sobre tudo." Carter disse. "Isaac, querido." Eu disse, ignorando os dois traidores na mesa. "Parece que é você, eu, e o cão maravilha hoje. Esses dois não jogam limpo." "Oh, você nos ama." Carter disse. "Estou revendo minhas opções." Eu disse a eles. Will empurrou seu prato com seu pão meio comido nele para mim e mudou de assunto. "Importa-se de nos dizer o que estamos fazendo hoje?" "Bem, é Open Study Day." Eu lhes disse, pegando a sobra pão de Will e tomando uma mordida. "Eu pensei que nós poderíamos ir..." "O que é isso?" Will perguntou. "É dia de exposição do centro de arte de Oak Hill." Eu expliquei, falando com a boca cheia. O rosto de Isaac virou-se para o meu. Ele estava quase sorrindo. "Oak Hill? Sério?" "Sim, pode não ser tão emocionante, mas eu só tinha uma semana para encontrar algo para todos nós fazermos." Eu disse, tentando jogá-lo para baixo. "Você pode estar cansado desse tipo de coisa, Isaac, eu não tinha certeza se estaria interessado, mas é o seu dia de exposições de arte. Eles ainda têm aulas de arte, ou assim o site disse." "Eu adoraria." Ele disse, dando-me um sorriso cheio. "Hum." Carter começou, mas Isaac cortou. "Oak Hill é o nome do Connecticut Institute para os Cegos." Isaac disse. "Eu ouvi muito sobre isso, mas nunca fui." "Bem, bem." Eu disse. "Hoje você deve ir. Então, hoje à noite, se você estiver interessado, há uma coisa sobre jazz no The Stage. Normalmente eles fazem teatro, mas este é um concerto. Eu obtive-nos bilhetes de qualquer maneira."

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Carter sorriu para mim. "E quer que as pessoas pensem que você é de coração frio." "Shh." Eu silenciei-o. "Não estrague a minha reputação. Eu não posso ter pessoas pensando que eu sou todo gentil e atencioso. Seriam anos de ser um idiota para o brejo." Isaac sorriu. "Seu segredo está seguro com a gente." Eu olhei para Will, e ele estava sorrindo para mim também. "Você não é um idiota, Mark." "Shh." Eu repeti. "Eu disse para manter isso em segredo! Caramba, Boy Wonder, suas habilidades de manutenção de segredo são extremamente carentes. Eu poderia ter de revogar seu privilégio capa e dar a Alfred aqui." Will apenas sorriu para mim, não houve retorno sarcástico nem nada. Então ele disse: "Quais são os nossos planos para hoje à noite? E, por favor, não me diga que se trata de tomando doses do corpo daqueles gêmeos brasileiros antes ou depois do show de jazz." Comecei a rir. "Não... mas agora que você mencionou..." "De quem nós estamos tomando doses do corpo?" Isaac perguntou, um pouco agudamente. Carter pigarreou. "Uh, ninguém." "Oh, vamos lá, Alfred." Eu disse a Carter. "Onde está seu senso de aventura?" "Eu prefiro que o meu noivo não beba álcool do umbigo de estranhos, obrigado de qualquer maneira." Ele respondeu. Eu olhei para Will. "Vê o que acontece quando você se casa? Você jura solenemente nunca se divertir de novo? Eu juro. Você jura nunca ter sexo com ninguém, nunca mais? Eu juro. Você declara perder todo o senso de humor? Eu juro." Will riu, Carter revirou os olhos, e Isaac inclinou a cabeça. "Mark, de onde você tirou essa aversão ao casamento?" Os olhos de Carter dispararam para Will e ambos sorriram, lentamente. Eles falaram em uníssono. "Sua mãe."

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"Não fale do diabo." Eu avisei-lhes. "Jesus, agora ela vai surtar chamando. Se o meu telefone tocar nos próximos dez minutos..." Eu olhei para Will, então, para Carter. "... um de vocês dois está respondendo." Os dois riram, é claro, como se fosse remotamente engraçado. Que não era. Em tudo. Isaac parecia que ele não sabia o que dizer, então expliquei: "Minha mãe é... bem, ela é... não é exatamente o que você chamaria maternal." "Ela é ótima." Will disse, com um empurrãozinho para o meu cotovelo. "Ah, sim, ela é uma verdadeira piada." Eu acrescentei sarcasticamente. Então, porque o universo me odeia, meu telefone tocou. Eu pesquei-o fora do meu bolso e deslizei sobre a mesa para Carter. Eu nem sequer tive que olhar a tela. "Você responde-a. Diga-lhe que estou ocupado." Carter riu e pegou o telefone. "Carter Reece falando." Eu podia ouvir a emoção no tom estridente da voz de minha mãe pelo telefone, quando ela ouviu Carter. Peguei a mão de Isaac. "Está tudo bem, ela pode ser Satanás, mas seus poderes para o mal são inutilizados por meio de um telefone. Ela não pode machucá-lo." "Satanás?" Isaac perguntou. Eu balancei a cabeça. "Sim, ela tem poderes malignos. Se você falar o nome dela, o telefone toca e é ela." Will riu. "Oh, vamos lá, ela não é tão ruim assim." "Não é tão ruim?" Eu perguntei. "Quando eu tinha dezesseis anos, eu disse a ela que estava indo ao cinema com alguns amigos, e ela me disse para ir aos cinemas em New Park Avenue, porque os assentos eram mais espaçosos." Eu disse-lhe. "'É melhor para dar sexo oral'. Ela disse. Essas foram suas palavras exatas." Will começou a rir. "Sua mãe me faz rir." A boca de Isaac caiu. "Sério? Ela disse isso?"

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"Sim." Eu disse. "Disse à mãe que eu estava levando uma garota e ela tomou um gole de vinho..." Eu imitei a ação de segurar um copo de vinho. "... e então ela disse, fazendo sexo oral, obtendo sexo oral, você terá o mesmo espaço." Carter colocou a mão sobre o telefone. "Sua mãe disse para parar de falar sobre ela." Ignorando ele, revirei os olhos e olhei para Will em vez. "Eu consegui cinco ingressos para esta noite, por isso, se você quiser chamar o seu encontro e pedir-lhe para vir..." Will olhou para mim por um longo momento, mas antes que pudesse dizer alguma coisa, Carter segurou o telefone. "Will. É para você." Will pegou o telefone e Carter deslizou o braço em torno de Isaac e sorriu. Ele olhou para mim. "Mark, sua mãe não mudou nem um pouco." "Eu sei." Eu concordei. "Cirurgia plástica e botox vão fazer isso." Carter riu. "Eu quis dizer personalidade sábia." Eu balancei a cabeça. "Sim, isso é porque ela está em conserva de dentro para fora. Vinho e gin vão fazer isso." Carter riu, mas depois ele se inclinou para Isaac e sussurrou: "Ela não é tão ruim assim." Will disse adeus à minha mãe e me passou o telefone. Eu olhei para a tela escura. "Ela não quer falar comigo?" Ele estava tentando não sorrir. "Não, ela disse que não há necessidade..." Eu olhei para ele. "Will..." Ele sorriu em seguida. "Ela disse que isto era bom de você pedir a ela, em torno do jantar no próximo final de semana." Minha boca se abriu. "Você não fez isso!" Will colocou a mão no peito. "Eu não fiz, não." Carter riu. "Eu fiz." Eu olhei para ele em seu lugar. "Algum amigo você acabou por ser."

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Meu telefone tocou na minha mão e identificador de chamadas me disse que era minha mãe. "Eu lhe disse." Eu rosnei para Carter e atendi a chamada. "Mamãe!" "Sim, olá querido." Ela replicou. "Só pensei em deixá-lo saber que eu vou estar lá às sete. Você quer que eu leve alguma coisa?" "Não, mamãe, está tudo bem." Eu disse, chutando Carter debaixo da mesa. "Tudo bem, querido." Ela disse musicalmente. "Você é um menino tão doce. Não sei por que algum garoto bom não o arrebatou ainda." E lá estava isto. Eu deixei minha cabeça cair a frente para que a minha testa repousasse sobre a mesa. "Tchau, mãe." Eu desliguei a chamada, e quando olhei para cima, Carter e Will estavam sorrindo. "Vamos lá, Isaac." Eu disse. "Esses dois estão sendo idiotas. Parece que é só você e eu." Levantei-me, deslizei a mão sobre Isaac, e disse: "Que tal a gente fazer o nosso caminho para Oak Hill, hein?" Isaac levantou-se, como o fez Brady, e caminhou em direção à porta. Quando passamos a garçonete, olhei para trás e apontei Carter e Will ‒ que ainda estavam rindo ‒ e disse: "Esses dois estão pagando a conta." Carter riu, mas eu ainda levei Isaac e Brady para fora. "Nós não estamos indo realmente sem eles, não é?" Isaac disse quietamente. "Não, eles vão alcançar." Eu disse a ele. Liguei braços com Isaac, colocando minha mão em seu antebraço. Olhei para trás de nós, e com certeza, Will e Carter estavam seguindo. "Nós temos que esperar por eles na parada de ônibus de qualquer maneira." No momento em que nós caminhamos para o abrigo de ônibus, eles estavam bem atrás de nós. Carter falou primeiro, eu percebi, provavelmente para que ele não assustasse Isaac. "Sua mãe disse que espera que você cozinhe prato de cordeiro húngaro, quando ela visitar no sábado. Ela disse que era bom." "Não é bom." Eu corrigi-o. "É incrível." Will olhou para cima a partir de seu telefone. "É. Isto é bastante maldito bom."

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"Você está vindo também, Parkinson." Eu disse ao meu chamado melhor amigo. "Se você me jogou aos leões, o mínimo que você pode fazer é estar lá." Os olhos de Will passaram longe. "Não, eu disse a sua mãe que não estaria lá." Ele disse, ainda segurando o telefone. "Eu tenho um encontro, lembra? Com um cara que você escolheu." "Bem, não tecnicamente você não tem isso." Eu disse. "Ainda não." "Mas você fez uma lista e é justo que eu mantenho minhas opções de namoro abertas." Ele disse com um sorriso. "Foi ideia sua, lembra?" "Droga." "Sim, sua mãe estava muito desapontada." Ela respondeu. "Porque ela gosta de você mais do que eu." Eu disse-lhe. "Eu não posso acreditar que você está me fazendo jantar com minha mãe, e não está vindo." Will olhou para a rua. "Oh, veja, salvo pelo ônibus." Entramos no ônibus. Carter sentou-se com Isaac e Brady, e eu me sentei ao lado de Will e enfiei a língua para ele, que devidamente ignorou. Eu odiava quando ele me ignorou. O telefone de Will tocou, e ele me deu um sorriso incerto e metade de um encolher de ombros. "Bem, Jayden pode vir hoje à noite." "Seu encontro?" "Bem, sim. Você disse para lhe perguntar." Ele respondeu. Em seguida, ele levantou o telefone. "Então eu perguntei a ele." "Caramba, você não perde tempo." "Posso enviar um texto para ele de volta e dizer que vamos ir para outro lugar em vez." "Não, não." Eu disse, dando em sua coxa um afago. Não se perdeu em mim que ele disse que se seu encontro não estava vindo, então ele também não estava. "Está tudo bem. Acho que tenho que conhecer esse cara, mais cedo ou mais tarde." "Você vai ser bom para ele, não vai?" Will perguntou, dando-me um olhar severo.

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"Claro, eu vou." Eu declarei. "Honra de escoteiro." Carter riu no banco atrás de nós. "Mark nunca foi um escoteiro." Então ele se inclinou para frente entre eu e Will e me citou em um sussurro: "Mas ele fodeu muitos caras que eram." Eu olhei para Will. "Não quando eles eram escoteiros." Will balançou a cabeça e olhou para a janela. "Nada me surpreende quando se trata de você." Eu suspirei. "Isaac, eu vou precisar anunciar nas pessoais. Preciso de um novo Alfred e Boy Wonder2. Estes dois sugam." "Bem." Isaac disse. "Eu não posso responder por Will aqui, mas Carter certamente. E muito bem, eu poderia acrescentar." Eu ri, e até mesmo Will riu. "Eu não posso acreditar que estou trazendo um encontro para conhecê-lo tudo junto." Eu coloquei meu braço em torno do ombro de Will e lhe dei um apertão. "Ele vai amar você, Will." Eu disse. "Você é todos os tipos de maravilhoso." "Você acha?" "Claro." Eu disse. "Você é a companhia que mantém." Eu disse a ele. "E você mantém a minha companhia, e eu sei que sou impressionante, de modo que faz você impressionante." Will balançou a cabeça novamente, mas se inclinou para mim e colocou sua cabeça em meu ombro para o resto da viagem a Oak Hill.

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Garoto Maravilha.

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CAPÍTULO QUATRO Passar três horas em uma exposição de arte de uma escola para cegos é algo que eu poderia dizer com segurança, que eu nunca tinha imaginado fazer antes que conhecesse Isaac. Foi realmente divertido. Isaac estava mais preso nos aspectos técnicos de tudo isso, para ele e seus alunos de volta em Boston, e ele falou para os artistas e professores de lá, compartilhando histórias e falando abertamente sobre o que eles fizeram. Carter passou a maior parte do tempo com Isaac, compartilhando o entusiasmo de Isaac, enquanto Will e eu passamos a maior parte do tempo andando juntos e olhando para exposições. "Estes são muito legais." Eu disse para Will, e o artista me ouviu. Ela era uma mulher cega que tinha uma mesa cheia de várias pulseiras e colares. "O que você gosta?" Ela perguntou. "As pulseiras." Eu disse a ela. "As de couro em relevo com o fecho de prata." "Ah, sim." Ela disse com um aceno de cabeça. "Eu tenho as ferramentas de estampagem muito originais que lhes dá essa sensação distinta. Essas são muito bonitas." "Vou levar duas." Eu disse a ela. "Oh." Ela disse, parecendo surpresa, já que eram bastante caras, mas rapidamente ensacou as duas que eu selecionei. "Ambas para você, ou uma é para alguém especial?" "Alguém especial." Eu disse a ela, e depois que paguei, me virei e dei uma direto para Will. "Eu?" Ele perguntou, parecendo ainda mais surpreso do que a mulher que eu tinha acabado de comprá-las. "Sim, você." Eu disse a ele. "Quem mais?"

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"Eu pensei..." Ele balançou a cabeça. "Eu pensei que era para Carter." "Não, ele tem Isaac." Eu disse sem constrangimento. "Você está preso comigo agora." "Oh, isso é certo." Ele disse com um meio sorriso. "Eu sou seu Boy Wonder. Menos as calças." "Eu ainda não tenho certeza se você vai ser dado de volta aos seus privilégios de capa ainda." Eu disse a ele. "Mas se você usar as calças..." Will envolveu o bracelete em seu pulso esquerdo e apertou-o. "Você pode manter a capa." Engoli em seco. "Nenhum super-herói digno desiste de sua capa de bom grado, Will." Eu tentei fazer o meu bracelete pronto, mas não conseguiu obter o fecho para prender, e antes que eu o joguei em toda a sala, Will pegou minha mão e fixou o fecho de prata para mim. "Jesus, Mark, certamente Batman pode fazer pronto seus próprios braceletes." "Batman. Bat. Homem, Will." Eu o lembrei. "Eu não sou Magneto." "Oh meu Deus." Will murmurou, pontuado com um rolar de olhos. "Quaisquer outros personagens de quadrinhos que você gostaria de blasfemar?" "Não... Oh, meu Deus, Will." Eu gritei. "Essa é uma excelente ideia! Para o Halloween, eu vou como Mulher Maravilha!" Will piscou lentamente, mas antes que ele pudesse me dizer o quão incrível essa ideia era, Carter e Isaac se juntaram a nós. "Oh, pelo amor de todas as coisas da Marvel." Will murmurou. "Por favor, faça-o parar." Carter riu e perguntou Isaac, "Mark, o que você está fazendo agora?" "Sendo incrível." Eu respondi. "Will aqui não tem nenhum apreço por homens em trajes Mulher Maravilha." A boca de Isaac caiu aberta, e Carter começou a rir de novo. "Nós ainda queremos saber?"

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"Reis está tendo uma festa de Halloween enorme este ano, e eu estive indeciso sobre o que ir, mas agora eu sei. Eu vou ser a Mulher Maravilha. Will pode ser o Superman." "Sério?" Will perguntou. "Eu sou o Super-Homem agora? Eu pensei que era Boy Wonder." "Bem, você não vai usar as calças." Eu disse. "E..." Will colocou sua mão para cima, me cortando. "Mas o Superman usa calças." Carter olhou para o pulso de Will, então tocou isto. "Isso é novo?" "Oh, sim." Will disse agradecidamente, sorrindo para o bracelete e caindo a palestra que eu estava prestes a receber a cerca de Superman e Lycra. "Mark acabou de comprar para mim. Muito legal, não é?" "É." Carter concordou. Eu levantei meu pulso. "Eu tenho um também." Então peguei a mão de Isaac e colocou seus dedos no novo bracelete de couro em volta do meu pulso. "É gravado com algum tipo de padrão, mas eu não acho que isso diz alguma coisa em Braille." "Mmm." Isaac refletiu pensativo. "Sim, isto diz. Ele diz: 'Mark precisa comprar almoço para Isaac'." "Isso é estranho." Eu disse. "Porque pensei que a senhora que eu comprei isto me disse que isto dizia: 'Isaac não é engraçado', mas posso estar enganado." Isaac riu. "Não, eu tenho certeza que ele diz que você está pagando pelo almoço." "Bem, só para você saber." Eu disse-lhe. "Eu estou revirando os olhos em você." Então eu tomei a mão dele e levei-o mais longe da exposição. "Vamos lá, então. Se eu estou comprando o almoço para todos nós, então, os três de vocês tem que fazer isso comigo." Isaac parou de andar. Ele parecia um pouco alarmado. "O que é isso exatamente?" Coloquei meu braço em volta de sua cintura e sussurrei em seu ouvido. "Eu não faria nada que você não estará confortável em fazer." Isaac mudou seu peso. "Você está tão perto para me cheirar de novo, ou porque Carter pode ver e você está olhando para ele, e sorrindo apenas para deixá-lo com ciúmes?"

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Eu ri. "Poderia ser ambos. Mas ele vai vir aqui agora e colocar as mãos em você. Ele faz isso o tempo todo, como se ele fosse seu dono ou algo." Isaac suspirou, ou era mais um gemido silencioso? "Bem, ele é, você sabe." "Eles estão caminhando para nós agora." Eu sussurrei. "Carter irá puxá-lo para longe de mim e colocar o braço em volta de você. Você pode me agradecer mais tarde." E com certeza, isso é exatamente o que ele fez. Ele fisicamente removeu minha mão, a que não foi ainda na bunda de Isaac, e o puxou para o seu lado, fazendo com que Isaac risse. "O que é tão engraçado?" Carter perguntou. "Você é tão previsível." Eu disse-lhe com um aceno de cabeça. Carter fez uma careta para mim. "Obtenha seu próprio namorado para acariciar." Eu olhei para ele e deslizei o braço em torno de Will. "Eu não preciso de um namorado. Eu tenho Will. Ele coloca-se comigo e não me deixa para ir até Boston." Eu enfiei a língua para Carter em uma boa medida, então puxei Will em direção à porta, onde eu queria ir. "Vamos lá, você pode ser meu parceiro." "Sim, obrigado." Ele murmurou. "Fico feliz em saber que sou útil para alguma coisa." Dei-lhe um aperto. "Você é incrível, Will. Se alguém lhe disser diferente vou precisar chutar alguns traseiros a sério." "Você é tão cheio de merda." Will disse, mas me deu um sorriso. "O que estamos fazendo aqui?" Carter perguntou atrás de nós. "Aula de Arte." Eu disse a ele. "Pintura, acho que o cronograma disse." "Você não pode estar falando sério." Isaac perguntou. Então ele se virou para Carter. "Ele é sério, não é?" "Oh, por favor." Eu respondi. "Você faz arte com os alunos o tempo todo. Carter se gaba de você sem parar." "Sim, mas ninguém na minha classe pode realmente ver como isto é ruim." Ele disse calmamente. Eu ri. "Vamos lá, isso vai ser divertido."

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Nós nos sentamos no que parecia ser uma sala de aula de arte e, enquanto Brady dormia aos pés de Isaac, o professor fez seu discurso introdutório. Por uma pequena taxa, podíamos pintar ou desenhar o que queríamos, com uma condição. Precisávamos fazer isso de olhos vendados. "Eu tenho feito muitas coisas com os olhos vendados." Eu disse calmamente. "Mas não pintar." Will me cutucou com o cotovelo, em silêncio, me dizendo para calar a boca. Em seguida, Carter se inclinou e sussurrou: "Eu tenho, também." Will revirou os olhos. "Não é à toa que vocês dois se dão tão bem." Foi-nos dado um grande papel de arte e poderia escolher o meio que queríamos usar. Eu escolhi pintura, Will escolheu o carvão, e nos foi fornecido venda de papel para que pudéssemos experimentar um pouco do que os artistas estudantes fizeram. Com a minha venda nos olhos, me foi entregue um pincel, e duas pequenas xícaras que aparentemente tinha uma cor diferente em cada uma. Eu não trapaceie e olhei, eu pensei que a ideia de fazer isso sem visão era intrigante. Eu senti em torno da borda do cavalete e toquei de leve o pincel em um dos potes de tinta e comecei a fazer redemoinhos, alternando as cores, ampliando os padrões conforme eu mudei as cores. Eu não tinha ideia do que parecia, e foi divertido. Em uma espécie de maneira não sexual. Quando eu tinha feito tantos redemoinhos como minha atenção permitiria, tirei a venda dos olhos para olhar minha pintura. As cores eram o vermelho e o amarelo e, posteriormente, um monte de laranja. Os redemoinhos eram desiguais e instáveis, mas foi legal. Eu sempre fui ruim para a arte na escola, mas pensei que a minha professora louca de arte do ensino médio, a Sra. Bell, iria estar satisfeita. Ela acharia que haveria um significado simbólico para o fluxo ou alguma outra porcaria. Eu apenas pensei que fiz bem para obtê-lo no papel.

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Foi então que ouvi a risada de Isaac, e quando olhei para eles, Carter tinha puxado seu banquinho para sentar na frente de Isaac. Isaac tinha as mãos sobre as de Carter como se estivesse guiando-o, como se estivessem no filme Ghost fazendo cerâmica. Nem uma grande pintura estava acontecendo, mais palavras sussurradas e risos. Eu balancei minha cabeça e foi então que olhei na armação de Will. Ele escolheu a carvão, por isso o desenho era de linhas em diferentes direções e diferentes matizes de cinzas e pretos. Era uma espécie de sujo e deprimente. Era uma espécie de incrível. "Puta merda, Will." Eu sussurrei. Ele tirou a venda de papel e olhou para o seu desenho. Ele deu de ombros insatisfeito, então olhou para a minha. Ele falou baixinho "O seu parece..." "Como uma criança do jardim de infância não é?" Eu terminei para ele. "Dê a si mesmo algum crédito." Will disse com risada. "Talvez uma segunda série." Dei um aceno de cabeça para ele. "O seu é incrível." "Está tudo bem." Ele disse. "As linhas não são exatamente em linha reta." "Nem o artista." Eu disse a ele. Ele sorriu, depois olhou por mim até Carter e Isaac, que ainda estavam em um mundo de suas próprias pinturas manchas azuis e vermelhas entre risos. "Eles são muito apaixonados." Will disse em um sussurro. "Eles são." Eu respondi também em voz baixa. "Eles não foram sempre assim." Eu acrescentei. Will me deu um olhar estranho, então eu mudei o assunto. "Que tal fazer uma juntos?" Eu levei a minha obra-prima fora do cavalete e substitui-a com um pedaço de papel em branco e, em seguida, entreguei a Will o copo de tinta vermelha. Eu pintei uma linha amarela, em seguida, entreguei o pincel sobre, então Will podia adicionar um vermelho. "O que é que isto deveria ser?" Ele perguntou, olhando para a pintura e nomeando seu topo. "Ela só é o que é Will." Eu disse. "Não precisa ser nada, não é?"

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Will encolheu seus ombros, e seu rosto comprimiu, como se ele não gostou da resposta. Então eu disse: "É um resumo de Boy Wonder e sua capa amarela." Quase relutantemente, Will revirou os olhos. "Estamos perdendo cuecas verdes." Ele me devolveu o pincel. "E Batman." Eu acrescentei. "Estamos perdendo a parte mais importante." "Quem disse que é preciso haver um Batman?" Will perguntou, ainda olhando para a pintura. "Você não pode ter Batman sem Robin." Eu disse a ele a sério. "Não, eu acho que você não pode." Will disse baixinho, e eu me perguntava se nós estávamos falando sobre personagens de quadrinhos mais. Ele estava tão fora de sorte recentemente. Ele ficou quieto e um pouco retirado. Por mais que eu não queria ser deixado de lado, eu meio que esperava que ele fosse encontrar alguém que pudesse fazê-lo feliz. Eu dei o pincel para Will. "Que horas o ‘não sei o nome’ se reunirá conosco esta noite?" "Seu nome é Jayden, e eu disse-lhe sete e meia no restaurante." Will disse com um suspiro enquanto acrescentou mais um pouco de tinta. Eu o queria ficando animado, para ser feliz. "Você está nervoso?" "Não realmente." Ele disse. Ele me entregou o pincel. "Tipo de temendo isto, na verdade." "O quê? Não." Eu disse. "Will, quando você chegar lá e ele chegar, vai ficar bem. Tenho certeza que ele vai pensar que você é grande, e se ele não o fizer..." Eu acrescentei. "... então ele não é a pessoa certa para você." Will olhou para mim por um longo segundo, depois se voltou para a nossa obra conjunta. "Talvez." Antes que eu pudesse dizer alguma coisa, o professor na frente da classe chamou a atenção de todos. Carter tirou a venda dos olhos e riu da pintura na frente deles. Ele disse a Isaac que era bonita, que eu pensei que parecia pior que a minha. O professor nos disse que

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havíamos terminado, que poderíamos deixar os nossos quadros para secar, se quiséssemos, e que poderíamos coletá-los antes de sair. Almoçamos fora, deixando Brady para um xixi e uma bebida. Todo o tempo, eu não conseguia deixar de pensar não apenas no que Will tinha dito, mas como ele disse isso. Ele estava retirando-se. Ele não estava feliz aqui em Hartford, nunca foi. Ele tinha vindo de volta por que seus pais tinham tipo de feito o sentir-se culpado por partir. Ele passou alguns anos na faculdade, em New Haven e voltou quando se formou porque sua mãe reclamou com ele, que era longe demais para ela viajar. O que era besteira total. Ela era apenas uma cadela que nunca superou o fato de seu filho ser gay e tentou convencê-lo de que era apenas uma fase. Aquela mulher me odiava. Ela pensou que eu era o diabo reencarnado, e me disse tanto quanto. Eu disse que ela estava muito enganada. Eu era o filho do diabo reencarnado. Minha mãe já levou este título. Ela nunca me reconheceu depois disso, que me adequava bem. Will visita-os de vez em quando, geralmente sem mim, mas se ele queria irritar sua mãe, me levava. E eu adorava ir, só para ajudar Will irritar sua mãe. O pai de Will era um homem oprimido em silêncio. Eu acho que a mãe de Will tinha quebrado o seu espírito há muito tempo, e ele nunca disse muito. Will disse que mal tinha ouvido o pai dizer mais do que algumas frases em toda a sua vida. Eu pensei que a minha mãe era fodida, mas seus pais eram uma diferente batelada de louco por completo. Minha mãe foi excesso, cigarro fumando, gin engolindo, Botox adicionando, bola de diversão na loucura. Considerando isso os pais de Will eram horríveis, sugando a alma, esse tipo de loucura. Realmente não foi nenhuma surpresa que Will amava minha mãe. Ela abraçava-o e mexia com ele e eles faziam todo tipo de coisas mãe e filho. Ele levava-a ao cinema ou comprar suas coisas de mercados de pulgas. Ela me chamava só para falar com ele e, no final, dei-lhe o seu número de celular, para que eu não tivesse que estar envolvido.

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Mas Will tinha sido quieto nestas últimas semanas. Eu tinha notado isso e ele jurou que nada estava errado, mas eu sabia diferente. Eu sabia disso porque eu tinha visto isso antes. Foi o mesmo tipo de infelicidade que Carter passou, antes que ele se mudou para Boston. Ele estava inquieto e precisava de uma nova vida. Eu entendi isso, e eu o amava, então estava feliz por ele ir em busca da felicidade. Mas Will era diferente. Eu não sabia o por que. Talvez porque eu não queria perder outro melhor amigo. Talvez eu não quisesse ficar para trás. Novamente. E a única maneira que eu poderia garantir que ele ficasse em Hartford era ajudar fazêlo feliz. Daí a razão pela qual eu queria encontrar-lhe um namorado. Isso em si já era um conceito que não exatamente se sentia bem comigo, apesar de eu colocar isso abaixo em não querendo que ele seguisse em frente de mim. "Terra para Mark!" Veio à voz de Carter. "Você está aí?" Eu endireitei-me e apertou a minha cabeça. "Desculpe, eu estava a milhões de quilômetros de distância." "É melhor a gente ir, certo?" "Sim." Eu disse, levantando-me e alongando. Will já estava de pé. "Eu só vou agarrar aquelas pinturas e outras coisas." Ele disse. "Eu vou encontrar vocês lá na frente." E com isso, ele se foi. Carter, Isaac, Brady, e eu andamos de volta através do Centro para as portas da frente, em seguida, em direção à parada de ônibus. "Vocês só quere, ir para casa e relaxar, antes de sair novamente hoje à noite?" Eu perguntei a eles. Isaac assentiu. "Parece bom." "Você está bem?" Carter me perguntou.

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"Sim, estou muito bem." Eu disse, mas ele sabia que não era exatamente a verdade. Ele não insistiu no assunto, porque Will andou atrás de nós com as mãos cheias de papéis enrolados. "Eu posso colocar esses na minha mochila, se você quiser." Carter disse. Carter sempre levava uma mochila se eles estavam indo em qualquer lugar que Brady pode precisar de água ou lanches. "Claro." Will disse, entregando-os antes de o ônibus chegar. Will ainda estava quieto quando estávamos sentados e tínhamos viajado um pouco, então eu o cutuquei com o cotovelo. "Eu estava apenas dizendo que podemos voltar para o meu apartamento e relaxar um pouco antes de sairmos novamente. Você quer vir?" "Não, eu vou para casa." Ele disse. "Você tem certeza?" "Sim, Mark, eu tenho certeza." Ele respondeu. "Eu preciso ir para casa e fazer-me todo bonito para esse encontro que estou tendo hoje." "Você faz isso soar como uma cirurgia eletiva." Will bufou. "O que eu estou tendo removido?" Eu, eu pensei errantemente, você está tendo-me removido. Surpreso com meus próprios pensamentos, eu fiz o que sempre fiz: disse algo engraçado então às pessoas não viam a verdade. "Seu senso de humor, se você não se importa. Porque está defeituoso. Depois, você pode tê-lo substituído com o Mark Gattison Três Mil. É um senso de humor de última geração, de alta potência que tem uma taxa de acerto de cem por cento e pode ser usado para encantar os outros." "Ou ofendê-los." Will acrescentou. "Bem, isso depende da circunstância." Eu disse-lhe. "É um programa altamente desenvolvido que pode detectar apenas o que é necessário." Will balançou a cabeça, mas conseguiu um pouco de risada. "Você é um idiota." "Talvez, mas eu fiz você sorrir."

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Ele me cutucou com o ombro e deu um suspiro. "Você é um bom cara, Mark. Eu não me importo com o que ninguém diz sobre você." Eu bufei. "Sim, obrigado." Quando chegamos ao ponto mais próximo ao meu apartamento, Will começou a descer a calçada na direção oposta, com a promessa de nos ver no restaurante. "Oh, espere!" Carter gritou para ele, levando sua mochila fora. "Will, seu desenho!" "Dê a Mark." Ele gritou. "Ele pode mantê-lo." "Sete e meia." Eu chamei por ele. "Não se atrase. Você não quer que Jayden chegue lá sem você." Até cerca de vinte metros de distância, eu ainda podia ver Will revirar os olhos antes que ele se virou e foi embora.

Will já estava no restaurante quando chegamos lá. Ele estava vestido com a camisa de cor cinza que combinava com seus olhos e seu cabelo estava arrumado. Ele parecia bom. Sentamos em uma mesa redonda, comigo ao lado de Will e um lugar vazio em seu outro lado, então Carter e Isaac, com Brady, como sempre, aos seus pés. Will sorriu e limpou as mãos nas coxas. Ele estava nervoso. "Você está bem?" Eu perguntei em voz baixa. Ele balançou a cabeça rapidamente. "Sim." 44


Eu afaguei sua perna sob a mesa. "Você vai fazer muito bem. Seja você mesmo. Ele vai amar você." Will bufou nervoso. "Vocês estão com bom aspecto." Ele disse, olhando ao redor da mesa. "Eu vou ter que tomar sua palavra para isso." Isaac disse com um sorriso. O garçom levou nosso pedido de bebidas e, assim como ele voltou com as nossas cervejas, o telefone de Will tocou. Ele leu a tela e exalou através de bochechas inchadas. "O que está acontecendo?" Eu perguntei. "Será que ele não vem?" "Não, não." Ele disse rapidamente. "Ele está na frente. Eu vou encontrá-lo." Will levantou-se, em seguida, olhou para mim. "Deseje-me sorte." Eu ri. "Você não precisa de sorte. Você me pegou." Will jogou o guardanapo sobre a mesa. "É isso que me preocupa." Ele murmurou antes de desaparecer pelas portas que tínhamos acabado de entrar. Carter estava sorrindo para mim. "Seja legal com ele." Ele disse. "Tente não assustá-lo." Apertei meu olhar para ele. "Oh, por favor. Se algum idiota não pode colocar-se comigo, ele não merece Will." "Então." Isaac disse. "Em uma escala estranha de um a dez, como estamos esperando que isso vai?" "Eu vou ser bom." Eu lhes disse, um pouco irritado que eles pensariam que eu não seria. "Eu quero que ele seja feliz." "Você já lhe perguntou o que ele quer?" Carter pediu gentilmente. "Bem, sim." Eu disse. "É assim que toda essa coisa 'achando um namorado para Will' aconteceu. Perguntei-lhe se ele queria um namorado, e ele disse que sim. Então eu emendei: Bem, ele meio que encolheu os ombros e balançou a cabeça, mas ele certamente não se opôs." "Por que ele não pode encontrar o seu próprio namorado?" Isaac perguntou. "Bem, eu acho que ele pode encontrar o seu próprio." Eu disse. "Eu só estou ajudando. Ele não é muito feliz aqui, e eu não quero que parta."

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Antes de Carter ou Isaac pudessem dizer alguma coisa, Will voltou para o restaurante com seu encontro. Jayden era um pouco menor do que Will e sorriu nervosamente. Will sentou-se entre eu e Jayden, e tentamos manter conversa que ninguém estava desconfortável, mas que tipo de estava. Eu tive que dar crédito a Jayden, ele estava indo a um encontro com um completo estranho e dito três amigos de estranhos. Independentemente de que minha prima Chelsea assegurou-lhe que ele era normal, isso ainda teve que tomar algumas bolas. Ele era bom de olhar: tinha cabelos castanhos encaracolados curtos e grandes olhos castanhos. Tinha vinte e cinco anos e era gerente-assistente de alguma loja de roupas, que explicou a sua roupa. Não que isso fosse ruim, isto simplesmente não era nada que eu usaria. Concedido, jeans era universal, mas a camisa xadrez foi falsa, nome de marca ou não. Isto também explicou como ele conhecia a minha prima Chelsea. Ela administrou a loja ao lado, e os dois tinham vindo a conhecer um ao outro, então Jayden disse. Nós comemos nossas refeições e falamos sobre Isaac e Carter se casar, e como os seus planos de preparação estavam indo, em seguida, a conversa virou-se para temas de segurança, como filmes e desporto. Os quatro de nós conversamos, e até mesmo Jayden juntou-se a cada momento e, então. Acho que nós ficamos confortáveis, e eu não pensei qualquer coisa disso, mas quando Will tinha tido o suficiente para comer, ele simplesmente trocou os pratos comigo. Eu peguei o que restava em seu prato, como sempre fizemos, enquanto nós falamos. Não foi até a mesa estar quieta, que eu olhei para cima e vi que Carter e Jayden estavam olhando para eu comer. Eu engoli o meu bocado. "O quê?" Jayden olhou entre eu e Will enquanto Carter sorriu e balançou a cabeça. "Nada." Eu olhei para Will, e ele sorriu para Jayden. "Mark pode comer mais do que eu." Ele disse calmamente.

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Eu empurrei o prato distante, como se ele fosse o ofensor, mas a conversa nunca se recuperou completamente depois disso, então antes que isto pudesse ter uma queda livre real, eu sugeri que nós fizéssemos o nosso caminho para o palco. Quando saímos do restaurante, Carter agarrou meu braço e me puxou junto com ele e Isaac, deixando Will e Jayden andar alguns metros atrás de nós. "Deixe-os falar." Carter murmurou. Eu olhei para trás algumas vezes, vendo que Will e Jayden havia atingido uma conversa tranquila entre si, e os dois pareciam bastante felizes. Jayden ainda riu algumas vezes, e eu me perguntava o que Will tinha dito que era engraçado. Carter estava dizendo a Isaac sobre seu tempo em Hartford, onde ele morava, onde costumava sair, e os lugares que ele disse que iria levá-lo amanhã. "Isto não é certo Mark?" Carter perguntou. "Hein?" Ele bufou. "Você estava ouvindo?" "Como eu posso prestar atenção em você quando estou tentando escutar a conversa atrás de nós?" Eu perguntei a ele. "Deixe-os em paz." Ele disse. "Estou preocupado, isso é tudo." Eu disse-lhe. "Eu tenho permissão para me preocupar. Lembro-me dar-lhe uma centena de perguntas quando você conheceu Isaac e você não se importar." "Isso foi diferente." Ele disparou de volta. "Não realmente." Ele disse. "Porque eu teria escutado você também se pudesse ter, mas você estava em Boston. Então eu tive que fazer perguntas." Isaac riu. "Você deu a Carter o terceiro grau quando nos conhecemos?" "Sim." Eu disse com orgulho. "É meu dever como o melhor amigo de irritar a foda fora dele, até que ele me deu respostas." "Bem, irrite a foda fora de Will amanhã, mas deixe-o sozinho esta noite."

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"Lembra-se de quando eu mencionei antes sobre você se casar e perder seu senso de humor?" Eu perguntei. Carter bufou. "Sim." "Sim, bem. Isso." Isaac riu; então eu espremi entre ele e Carter e coloquei meu braço em torno de Isaac. "Desculpe-me, Sr. Brannigan. Por favor, diga, o que é tão engraçado?" "Você." Ele respondeu simplesmente. "Mark, você sabe que é a minha segunda pessoa favorita, certo?" "Bem, você e eu sabemos que sou a sua primeira favorita, mas nós não vamos dizer a Carter." Isaac balançou a cabeça e zombou. "E você sabe que eu adoro você, não é?" "Mmm." Eu considerei onde isso estava indo. "Você está prestes a me insultar, não é?" Isaac sorriu. "Só porque eu amo você." "Oh Meu Deus, isto deve ser ruim." Mesmo Carter riu, e Isaac disse: "Você tem visão total?" Bem, isso foi uma pergunta estranha. "Sim, vinte e vinte." "E você é inteligente acima do normal?" "Eu gostaria de pensar que sim." Eu disse lentamente, ainda não tendo certeza onde estava indo. Então ele suspirou. "Apenas sabendo." Ele disse levianamente. Olhei para Carter. "Você pode traduzir isso para mim?" Carter riu. "Talvez mais tarde." Ele disse enquanto nós dobrávamos a esquina de um edifício. "Aqui está o teatro."

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O concerto em si foi muito bom, e quando saímos, Isaac disse que estava cansado, então Carter sugeriu irmos direto para casa. Eu olhei para Will e Jayden. "Vocês caras vão subir para algumas bebidas ou o quê?" "Não." Carter interrompeu. Dando-me um olhar mortal. "Que tal você chegar em casa conosco e deixar os dois por si mesmos?" "Oh." Eu disse. "Tudo bem." Então olhei para Will. "Tudo bem com você?" "Está tudo bem." Ele disse com um sorriso. Andando até ele, embalei seu rosto. "Você me chama se precisar." Eu disse a sério, e depois beijei sua bochecha. Eu também poderia ter dado a Jayden um olhar que dizia ‘não o machuque’. Então eu bati o rosto de Will levemente. "Eu chamo você amanhã. Vocês garotos se divirtam." Apenas uma hora depois, Brady estava enrolado no tapete, Isaac estava dormindo na cama, e Carter e eu estávamos conversando, quando meu telefone tocou. Era uma mensagem de Will. Casa, sozinho. Encontro foi um fracasso total. Eu chamo você amanhã. Eu rapidamente folheei uma resposta. O que ele disse? Eu pensei que vocês estavam ficando bem. Aconteceu alguma coisa? Disse que não estava interessado. Você está bem? Eu estou bem. Chamo você amanhã. Tudo bem. Pelo que vale a pena, nenhum homem que usa xadrez é bom o suficiente para namorar você. Houve uma longa espera antes de ele responder, eu amo você. Sem pensar duas vezes, sem hesitação, eu respondi: Amo você, também.

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CAPÍTULO CINCO Eu levantei meu telefone. "Will está em casa." Eu disse a Carter. Nós dois estávamos sentados em sofás opostos com os pés quase tocando na mesa do café. "Sozinho?" "Sim, aparentemente o garoto-xadrez não estava interessado." Eu disse sem rodeios. "Pequeno filho da puta. Como ele poderia não estar interessado em Will?" "Ele é um cara legal." Carter disse, descascando o rótulo de sua cerveja. "Ele é." Eu disse. "Ele é ótimo." "Qual é a sua história?" Eu suspirei. "Ele voltou para Hartford para agradar sua mãe, que nunca vai ficar satisfeita. Ele está de volta aqui há mais de um ano, mas não é muito feliz." "Então você está tentando encontrar-lhe um cara, então ele vai ser feliz?" Eu balancei a cabeça. "Sim." Carter ficou em silêncio por um momento, como se ele estivesse tentando primeiro organizar suas palavras em sua cabeça. "Só cuspa isto, Carter." Ele sorriu. "Bem, o que sobre você?" "O que sobre mim?" "Com Will." Tomei um gole da minha cerveja. "Ele precisa de alguém melhor do que eu." Eu lhe disse honestamente. "Alguém que faz a coisa toda de relacionamento e pode fazê-lo feliz. Isso não é comigo." Carter balançou a cabeça lentamente, coçando a unha no rótulo sobre a sua garrafa de cerveja. "Ainda amando e deixando-os?"

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Eu sorri. "Absolutamente." "Como está à cena em Kings?" Ele perguntou. "Ainda o mesmo?" "É sempre a mesma coisa." Eu disse. "Novo rostos cada semestre da faculdade." Carter sacudiu a cabeça, mas ele riu. "Você é terrível." "Eu me lembro de você estar comigo para um monte daquelas noites." "Isso foi há muito tempo atrás." Ele disse calmamente. "Deus, eu não podia sequer imaginar passar pela cena de buscar alguém tudo de novo." Foi a minha vez de ficar quieto então. "Você está realmente se casando?" Ele olhou para mim, muito sério e, em seguida, assentiu. "Sim, eu estou." "Como está Isaac indo?" Eu perguntei. "Ele parece muito mais feliz." Carter sorriu, e havia uma suavidade em seus olhos. "Ele está." Ele disse, ainda sorrindo. "Ele está realmente trabalhando duro para isso, você sabe. Ele está tentando, e eu admito que alguns dias não são perfeitos, mas Mark, agora é diferente." Eu sorri. "Eu posso ver isso." Carter virou a cerveja em torno de suas mãos. "Desde que toda essa confusão com Joshua, ele é mais carinhoso, mais aberto. Ele fala sobre coisas que estão incomodando. Ele me inclui em tudo, e nós conversamos um monte mais." "Querido Deus, você soa como um anúncio no canal infomercial." Carter riu. "Eu sei, certo? Isto é louco." "É repugnante." Carter riu, então ele balançou a cabeça. "Estou realmente casando!" Eu bufei. "Você acabou de obter o memorando?" Carter ainda sorriu, não importa o quanto eu o retaliei. "Eu não posso acreditar nisso, você sabe. Eu nunca pensei que esse dia chegaria, que o encontraria." "Ele?" "Sim, ele. A única pessoa com quem eu gostaria de passar a eternidade." Ele balançou a cabeça, como se pudesse ouvir o quão ridículo parecia, mas ainda não conseguia parar os

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arco-íris e borboletas merda. "Eu sei que Isaac teve seus problemas, e ele ainda tem. Não me interprete mal, ele não é um homem milagrosamente perfeito. Alguns dias ele ainda é o pirralho arrogante por quem eu me apaixonei." Carter disse. "Mas ele é diferente agora. Eu não sei... mais leve, de alguma forma. Mais feliz. Ele ainda tem a sua terapia, e realmente chegou tão longe." "Eu posso ver isso." Eu disse. "Vocês dois parecem tão felizes que eu poderia vomitar." "Oh, bom." Carter brincou. Eu sorri para ele. "Eu entendo isso. Eu faço." Eu disse honestamente. "Isaac está mais em paz consigo mesmo." "Oh." Carter disse, inclinando a cabeça. "Você vê o canal infomercial." "Só quando eu chego em casa às duas da manhã e estou bêbado, tateando ao redor com algum aleatório sortudo de uma noite." Carter sacudiu a cabeça. "Um dia, Mark, alguém vai batê-lo fora de seus pés." "Bater-me?" Ele riu. "Não, idiota. Quero dizer, você vai cair tão difícil por alguém, que não vai saber o que o atingiu." Eu ri para ele, acordando Brady. "Não é provável, Car. Nunca vai acontecer." "Você vai ver." Carter disse, sorrindo enquanto terminou sua cerveja. "E quando isso acontecer, você não sabe que caminho é para cima."

Na segunda-feira de manhã, vi-o virar a esquina e sai para encontrá-lo. "Ei." Eu disse. "Will, você está bem?" Ele olhou ao redor da calçada. "Você está me esperando?" "Claro que eu estou, idiota." Eu disse, olhando para ele. "Cheguei aqui cedo para vê-lo, porque você me disse para não chegar perto na noite passada." "Você tinha os visitantes." Ele disse ainda caminhando.

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Corri para manter-me. "Carter e Isaac partiram no meio da tarde." Eu disse. "Você sabia que eles estavam apenas ficando até domingo à tarde. Eu disse que poderia vir em torno ontem à noite e animá-lo." Ele balançou a cabeça e soltou uma pequena risada quando entramos no lobby do nosso trabalho. "Mark, eu disse que estava bem. Realmente, não foi nada. Então o cara disse que não estava interessado. Quem se importa?" "Eu me importo." Eu disse-lhe, conforme entramos no elevador. "Eu fodidamente me importo." "Por quê?" "Porque, Will, eu me importo com o que acontece com você." Eu disse. "Se um cara diz que não está interessado, então eu quero saber o que há de errado com ele." Will riu quando abriu as portas do elevador e fomos em direção aos nossos cubículos. "Não havia nada de errado com ele, Mark. Nós apenas não temos muito em comum." Eu não exatamente acreditei nele, mas percebi que não queria falar sobre isso. Que, com a maioria das pessoas, significava que eu teria que provocar, provocar, provocar, até que eles disseram-me que era só para me calar. Mas com Will, a chave era dizer absolutamente mais nada sobre isso e ele finalmente iria derramar o feijão, porque o silêncio levou-o louco. Que é o que eu fiz. "Eu sei o que você está fazendo." Ele disse a partir de seu lado da parede do compartimento que nos dividia. Eu sorri. "O que é isso?" "Você está esperando por sua falta de perguntas para me enfurecer, até eu conte a você tudo." Eu ri, ganhando um olhar mortal do meu gerente. Eu dei-lhe um aceno e me levantei para que eu pudesse ver sobre o cubículo. "Eu nunca faria isso!" Ele abaixou a cabeça e abafou uma risada. "Você vai nos trazer problemas."

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Sentei-me na minha cadeira e bufei. "Acredite em mim, ser demitido a partir daqui não seria exatamente uma farsa." Ele suspirou alto. "Sim, diga-me sobre isso." Demorou um pouco ‒ e alguns incentivos gastronômicos. Eu subornei com café, deilhe metade do meu bolinho no nosso intervalo da manhã, e depois ainda me ofereci para comprar o almoço. Nós sentamos na nossa mesa de sempre no restaurante que nós almoçávamos frequentemente, e depois de um tempo, Will disse: "Carter é um grande cara. Eu posso ver porque vocês dois se dão tão bem." "Ele é um dos bons." Eu levei uma mordida do meu sanduíche e depois de eu ter mastigado e engolido, disse: "Ele é muito parecido com você." "Sério?" Ele perguntou pensativo. "Se você quer dizer que ambos colocamo-nos com você, então sim, eu posso ver isso." Eu sorri para ele. "Isso é exatamente o que eu quero dizer." Ele me ignorou. "Isaac é um cara legal também, apesar de eu não falar muito com ele." "Ele é. Isaac é um difícil embora. Ele teve uma vida bastante dura, que ele está aprendendo a lidar, mas debaixo da superfície ele é um dos caras mais legais que eu já conheci." "Eu não poderia imaginar ser cego." Will disse. "Mas ele faz isso parecer tão fácil." "Ele faz, sim." Eu concordei. "Ele é um mal-humorado. Ele com certeza mantêm Carter na ponta dos pés." "Aposto que mantém." Will disse com uma risada. Ele comeu tanto de seu almoço, como ele normalmente fazia e empurrou seu prato para mim. "O que você tramou ontem com eles? Levou-os em qualquer lugar excitante?" "Não realmente." Eu disse, pegando o que foi deixado no prato. "Carter queria mostrar Isaac ao redor, você sabe, onde morava, onde ele foi para a faculdade, onde trabalhava, onde costumava sair."

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Will pensou sobre isso por um tempo. "Hum, não sendo rude, mas como é que ele mostra-lhe ao redor, você sabe, sendo cego e tudo mais?" Eu tomei um gole do meu refrigerante e encolhi os ombros. "Ele só descreve para ele. Isaac é realmente bom com sons e cheiros e outras coisas, então ele apenas deixa-se sentir desse jeito, eu acho." Então eu disse: "Carter nunca tratou Isaac de forma diferente, realmente. Apenas o trata normal." Will assentiu lentamente e sorriu. "Bem, vamos lá. É melhor voltar ao trabalho." Olhei para o meu relógio e percebi que estávamos quase atrasados. E Will ainda não tinha me contado sobre o que aconteceu com o garoto xadrez, Jayden. Eu decidi deixar isto ir, imaginando que ele realmente não devia querer que eu soubesse. Mas foi sobre 04h50, e sem olhar sobre o cubículo ou vindo para me ver, Will perguntou: "O que você quis dizer quando disse que Carter e Isaac nem sempre foram tão apaixonados?" Levantei-me e olhei para ele sobre a parede da partição. "O que você quer dizer?" "No sábado, você disse que eles não foram sempre tão apaixonados." Ele repetiu, mas não olhou para mim. Eu andei para o lado dele e estacionei minha bunda em sua mesa, como ele normalmente fazia na minha. "Bem, eles sempre foram apaixonados." Eu corrigi. "Mas nem sempre assim... feliz ou contente. Levou-lhes um tempo para chegar onde estão agora. Um monte de trabalho duro." "Eles estão muito felizes agora, porém." Ele disse. "Eles estão, muito mesmo." Eu concordei. "Eles se separaram, não é?" Ele perguntou. "Um tempo atrás? É por isso que você foi para Boston essa vez?" Isso foi há quase um ano e eu realmente não tinha conhecido Will muito bem, então eu nunca divulguei muita informação. Eu balancei a cabeça. "Sim. Isaac tinha alguns problemas com um cara com quem trabalhava e alimentava-o de besteira, tentava obter o seu dinheiro. Isaac foi muito horrível. Quero dizer, ele nunca traiu Carter com o babaca ou qualquer coisa

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assim, mas Isaac pode dizer algumas coisas bastante maldosas quando ele quer. Ele realmente não quer dizê-las, mas só ataca. De qualquer forma, Isaac pode ter tido suas razões, mas foi um idiota, e ainda assim Carter ficou por ele." "Por que ele não iria?" Will perguntou. "Por que ele não iria o quê?" "Ficar por ele. Se você ama alguém isso é o que você faz. Não é?" "Não tenho certeza se eu teria." Eu admiti. "Só não sei se eu alguma vez iria comprometer-me este tanto ou passar por esse tipo de dor de cabeça. Carter foi devastado, mas ainda lutou por ele." "Isso é uma coisa ruim?" Eu dei de ombros. "Se é amor de verdade, então não deve ser tão difícil, isto deveria?" "Você está dizendo que não acha que o que eles têm é amor real?" "Não, quero dizer, sim, eu acho que é." Eu disse. "Eu só não acho que isto deve levar terapia e aconselhamento para um casal ficar junto." Então percebi o quão duro isso soou. "Eu não sei... Eu quero dizer, eles são tão felizes e apaixonados que é ridículo, e sinceramente, se indo para a terapia ajuda-os, então isso é o que é preciso para eles e eu sou tudo para isso. Só estou dizendo que não sei se eu faria isso." Will assentiu devagar, pensando sobre o que eu disse. "O que exatamente você faria por amor?" Ele perguntou em voz baixa. Eu pensei sobre isso por um longo momento, e quando olhei para Will, ele estava olhando para sua tela de computador e percebi que tinha perguntado isso como uma pergunta retórica. Ele não queria que eu respondesse, ele queria que eu pensasse nisso. Eu fiz uma careta para isso. Depois de um longo momento, eu perguntei: "Will, o que você faria por amor?" Ele olhou para mim e, em seguida, parecia que quase riu, como se fosse uma questão completamente inacreditável. "O que eu não iria fazer por isso?"

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Ele voltou para o seu computador, digitando um e-mail ou algo assim, e eu voltei para a minha mesa. Olhei para minha tela por um tempo, realmente não vendo nada sobre ele. Algo tinha ficado sob a pele de Will ultimamente, e estava começando a pensar que talvez eu não conseguisse consertá-lo. Eu não tinha percebido o que estava acontecendo ao meu redor, até Will inclinar-se contra a minha mesa com seu casaco, e eu percebi que estava atrasado para sair. "Merda." Eu murmurei, correndo para salvar os arquivos abertos na minha tela e fechando o meu computador. Will estava quieto, e quando o olhei, ele estava olhando para fora da janela. "Eu pensei que o cara Jayden e eu nos integramos bem." Ele disse calmamente. "Eu quero dizer, nós conversamos um pouco e tínhamos algumas coisas em comum." Eu não disse nada. Eu só ouvia. "Mas, quando éramos só nós dois, ele me perguntou o que estava acontecendo comigo e com você." Minha voz era calma. "Ele o quê?" Will limpou a garganta. "Ele achou que havia algo entre nós e disse que não seria a segunda opção de alguém." Eu abri minha boca para dizer alguma coisa, mas estava aparentemente atordoado demais para dizer. Will assentiu e olhou para fora da janela. "De qualquer forma, eu disse-lhe que não havia, mas isso não importou." Ele se levantou. "Isso é o que aconteceu. Eu tenho que ir." Ele olhou para o meu computador ainda não fechado. "Você está bem?" "Hum, sim, eu estou bem." Eu disse a ele. "Vá em frente. Vejo você amanhã." Ele acenou com a cabeça e desapareceu em direção aos elevadores enquanto eu me sentei lá tentando conseguir meus pensamentos juntos. Bem, isso explica sua relutância em me dizer.

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E isso também explica outra coisa. Se Will já estava indo para encontrar a felicidade com alguém, eu precisava recuar.

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CAPÍTULO SEIS Na quinta-feira, eu disse a Will que ele não tinha escolha. Nenhuma. Zero. Nada. Se ele ajudou a organizar-me tendo minha mãe para jantar no fim de semana, ele estava me ajudando a ir às compras de supermercado. Nenhum ‘se, mas, ou talvez’. Então, porque quintas-feiras eram uma boa noite para sair em Hartford, eu arrastei sua bunda ao King’s. Nós tínhamos tido algumas bebidas, e quando eu o tirei para a pista de dança e coloquei meus braços em torno dele, esta foi a primeira vez que o vi realmente sorrir durante toda a semana. "Bem, olá, estranho sorrindo." Eu disse para seus lábios. "Não tenho visto você por um tempo." Ele revirou os olhos, mas ainda sorriu. Nós dançamos por uma ou duas músicas, o que não era nada incomum. Nós dançamos juntos com bastante frequência. Notei um cara que eu não tinha visto antes nos observando, e quanto mais atenção eu pagava a ele, mais percebi que ele não estava nos observando, estava observando Will. Will, é claro, estava alheio. Então, quando ele disse que estava indo para o bar, eu fui e me apresentei para o cara que estava verificando Will. Ele era um cara de boa aparência, bons jeans, braços agradáveis. Ele era considerado apto e tinha o cabelo loiro curto e um sorriso agradável. "Ei." Eu disse, inclinando-me para perto. "Eu vi você olhando meu amigo." Ele obviamente não era certo do que eu estava perguntando. "Sim, ele é bonito. Você é um cara de sorte." Ele disse. Eu sorri para ele. "Qual é o seu nome?" "Grant."

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"Bem, Grant." Eu disse. "Hoje é sua noite de sorte." Ele parecia confuso, mas quando peguei a mão dele e levei-o para a pista de dança, ele veio comigo de bom grado. Eu me virei para enfrentar esse cara Grant e coloquei minhas mãos em seus quadris. "O nome do meu amigo é Will, e ele é um pouco tímido." Grant se afastou para me olhar, ainda confuso. E só então, Will atravessou a pista de dança com duas bebidas. Ele me viu com as mãos na cintura de um cara e deu um passo para trás. "Oh, me desculpe." "Will!" Eu disse, estendendo a mão para ele. Tomei uma bebida dele e puxei sua mão livre até que ele estava perto de Grant. "Will, esse é Grant. Grant, este é Will." Eu os apresentei. Então eu tomei a segunda bebida e sorri ao ver a expressão de choque no rosto de Will. "Tenha uma dança, rapazes." Eu bebi um drink e dancei meu caminho para uma mesa. Eu assisti Will e Grant dançarem desajeitadamente a princípio, pensando que Will viria ali para insultar-me por jogá-lo em algum estranho aleatório. Mas, em seguida, eles dançaram um pouco mais e eu podia vê-los falando, e eu podia dizer a partir de sua linguagem corporal, que eles relaxaram um pouco mais. Quando Will jogou a cabeça para trás e riu, eu derrubei a segunda bebida e bati a pista de dança. Eu acabei entre duas meninas da faculdade, que não eram de todo ruim. Elas estavam tipo de bêbadas e fora por um bom tempo, então eu joguei com elas um pouco, dançando entre elas, deixando-as ficar mais ousadas. Depois que eu fui tudo dançado para fora, levei-as para o bar para comprar as duas uma bebida, quando Will veio até mim. "Eu estou indo." Ele disse. "Vejo você no trabalho amanhã." No começo eu pensei que ele estava apenas indo para casa. Não teria sido a primeira vez que vínhamos ao bar juntos e ele saiu mais cedo. Mas então eu vi Grant por cima do ombro, esperando por ele. Oh.

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Will estava indo para casa com Grant. "Oh." Ele olhou para as duas meninas ao meu lado, cujos nomes eu ainda não sabia. "Parece que você tem suas mãos cheias aqui de qualquer maneira." Will disse quando se virou para ir embora. Eu agarrei o braço dele e puxei-o de volta para mim. Nossos rostos estavam próximos, e eu olhei bem nos olhos dele, realmente não sabendo o que dizer. No final, eu disse: "Você esteja seguro e me ligue se precisar de mim." Ele balançou a cabeça, caminhou até Grant, e sem sequer olhar para trás, ele saiu. Virei-me para as duas meninas bonitas rindo. "O que é que vai ser senhoras?"

Cheguei cedo ao trabalho, à espera de Will. Cinco para as nove, ele ainda não tinha aparecido, então eu mandei-lhe uma mensagem rápida. Você está bem? Depois de um minuto agonizante, ele respondeu. Correndo atrasado. Estarei outros dez. Eu fui ao redor para seu lado do cubículo e virei à tela de seu computador liguei e conectei-o. Eu puxei sua cadeira um pouco e coloquei um arquivo de trabalho aberto em sua mesa, para fazer parecer que ele estava no meio de alguma coisa.

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Quando o nosso gerente, Hubbard, passou, ele parou. "Onde está o William?" Olhei por cima da parede do cubículo, encolhendo os ombros no lugar vazio de Will. "Não sei, ele estava aí. Não pode ter ido longe demais." Nosso gerente deu uma apática fungada, e fora ele andou. Cinco minutos mais tarde, Will esgueirou-se no escritório e tudo, exceto caiu em sua cadeira. "Está tudo bem." Eu disse, inclinando-me em torno da parede divisória, sussurrando para ele. "Eu cobri para você." Will exalou. "Obrigado, cara." "Sem problema." Eu disse. "Importa-se de explicar por que você estava atrasado? Será que isso tem algo a ver com aquele cara de ontem à noite? Qual era o seu nome, Grant era isso?" Will limpou a garganta e arrastou os papéis em sua mesa. "Possivelmente." Eu sorri para seu constrangimento. "Possivelmente uma vez? Ou possivelmente duas vezes?" Will não respondeu, mas ele ficou vermelho, que era algo que não fez muitas vezes. "William Parkinson." Falei baixo. "Não achei que tinha isso em você." Ele me lançou um olhar penetrante. "Eu não tenho nada em mim. Ele tem, no entanto." Comecei a rir e, é claro, fui pego. "Sr. Gattison!" Meu gerente redarguiu quando andou na minha direção. "Isso não é comportamento profissional." Eu balancei a cabeça. "Desculpe." Eu disse, mordendo o interior do meu lábio para parar de sorrir. "Não vai acontecer de novo." Eu esperei até que ele saiu, então, sem olhar por cima ou em torno da parede divisória, falei, sabendo que Will saberia que foi dirigido a ele. "Então, vendo ele novamente?" "Talvez. Disse que iria chamá-lo." Ele respondeu. "Será que você se divertiu com as bonecas Barbie combinando?" Bonecas Barbie combinando? Oh, ele quis dizer as duas meninas com quem eu estava quando ele disse adeus. "Você precisa perguntar?" Eu perguntei retoricamente, sem saber ao

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certo por que me referi ao fato de que eu fiz qualquer coisa, com qualquer uma dessas meninas. Porque eu não fiz. Eu comprei-lhes uma bebida, depois fui para casa sozinho, não muito tempo depois de Will haver partido. Eu não sei por que disse isso. Eu também não sei por que queria mentir para ele. Eu nunca menti para Will antes. Eu também não sei por que a ideia de Will fodendo um cara aleatório, de repente me incomodou. Então me lembrei que eu queria que ele fosse feliz. Isto é exatamente o que eu queria que acontecesse. Então, por que isso se sentava no meu estômago como chumbo? "De qualquer forma." Eu disse, tentando parecer entusiasmado. "Você deve chamá-lo. Ver aonde isto vai." "Humm." Ele murmurou. "Talvez eu vá." E ele chamou. Quando estávamos na hora do almoço no restaurante, ele pegou seu telefone em frente a mim e chamou Grant. Grant. Eles fizeram um encontro para o sábado à noite. Outro encontro. Esse seria o encontro número dois. Como em um segundo encontro. Eles foram ao cinema, aparentemente. Jantar e bebidas, e do que eu poderia dizer, Grant ficou até domingo à tarde. Will não me deu nenhum detalhe. Apenas ele disse que se divertiram, integraram-se bem, tinham coisas em comum. Ele não entrou em detalhes, e, francamente, eu não queria saber. Eu, por outro lado, tive o prazer de ter a minha mãe para jantar na noite de sábado. Deixe-me explicar uma coisa sobre a minha mãe. Pintura cabelo loiro-garrafa, marca registrada batom vermelho escuro, um copo de vinho na mão, um cigarro na outra. Ela se casou e se divorciou seis vezes, estava atualmente não casada, e embora nunca trabalhou um dia em sua vida, ela viveu confortavelmente fora o fruto de seus seis casamentos.

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Ela não tinha nenhum respeito pela santidade do casamento, era apenas um meio para o lucro. Ok, então isso pode ser um pouco duro. Mas isto era uma espécie de verdade. Eu sei que a tenho chamado Satanás, que também é uma espécie de verdade. Eu amava minha mãe. Eu realmente amava. Se alguém a chamou de Satanás, eu provavelmente estaria chateado. Como seu filho, eu poderia chamá-la de Satanás, mas ninguém mais podia. Ela era uma mulher forte com nem um pingo de instinto maternal, e eu posso dizer com segurança que passei minha adolescência cuidando dela quando estava entre maridos, e não o contrário. E quando ela estava casada, eu basicamente me cuidei. Acho que isso me fez independente e autossuficiente. Isto também me fez perceber que eu não tinha necessidade de perseguir o amor ou ter outro significativo na minha vida para me fazer feliz. Certamente não funcionou para a minha mãe. Eu sabia que isso trabalhou para outras pessoas, como Carter e Isaac, mas não era para mim. Eu estava bem por conta própria. Perfeitamente feliz e bem ajustado ‒ embora alguns argumentem isto ‒ mas eu era confortável com quem era. Assim, enquanto Will estava fora tendo seu encontro meloso com Grant, eu estava sendo torturado por minha mãe. Eu passei à tarde com não muito mais a fazer, então cozinhei o jantar favorito da mãe e olhei para a televisão, até que ela chegou. Eu abri a porta para o bafo familiar de cigarro e perfume, e com um beijo na minha bochecha, minha amada mãe entrou. Ela entrou na cozinha, pegou duas garrafas de vinho de sua bolsa, colocou um na geladeira e abriu a outra. Sem dizer uma palavra, ela pegou três copos fora dos armários, serviu o vinho, me entregou um copo e bebeu o dela. "Will? Quer um vinho?" Ela gritou. "Ele não está aqui."

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Foi só então que a mãe olhou meu apartamento. "Onde ele está?" "Ele está em um encontro." A boca de minha mãe se abriu e ela olhou como se eu tivesse acabado de lhe dizer que ele tinha morrido. "Com quem?" "Um cara chamado Grant." Eu respondi. "Eu meio que os consegui juntos no clube na noite passada, e eles se deram bem." "E você?" "E eu?" "Por que você está aí?" "Will não precisa de babá." "Não, ele precisa de você." "Ele vai ficar bem, mãe." Ela balançou a cabeça. "Por que você não está em um encontro?" Revirei os olhos. "Porque eu tinha que cozinhar o jantar para você!" "Não faça parecer que eu sou uma tarefa, querido." "Você é quase uma tarefa." Eu menti. "Você é um péssimo mentiroso." "Obrigado. Pelo menos eu tentei." A mãe sorriu. "Você é tão querido." Bati meu copo de vinho ao dela e tomei um gole. "Aprendi tudo o que sei de você." A mãe sorriu e disse: "Por que você não pode namorar Will?" "Mãe, nós já passamos por isso." "Ou alguém como ele. Tem que ter um menino por aí que seja bonito e agradável... e pendurado." "Não, seriamente. Por que você não pode queixar-se de mim encontrando uma boa moça, casar, ter a cerca de piquete e dois pontos, quatro crianças como todas as mães normais."

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"Porque eu não sou uma mãe normal, e você não é um filho normal." Eu tive que concordar. Ela tinha um ponto. "Somos tipo de incríveis, não somos?" "Somos." Ela disse, inclinando o copo de vinho para mim antes de drená-lo. "De qualquer forma, você não quer uma garota legal. Você quer um bom rapaz." Eu coloquei meu copo de vinho para baixo. "Mamãe, eu gosto de meninas também, você sabe. Nós já passamos por isso. Meninas e meninos." Mamãe revirou os olhos para mim e serviu-se de mais vinho. "Querido, você não quer se estabelecer com uma menina. Você não quer as mudanças de humor, os ciclos de menstruação, compras, e sua reclamação com você sobre mim." "Eu não quero?" Ela balançou a cabeça. "Não, querido. Você quer um homem. Alguém com quem assista ao futebol, alguém com quem você pode compartilhar roupeiros. Alguém que me ama. Alguém como Will." "Mamãe..." "Oh, por favor." Ela disse, tomando seu vinho. Tomei um gole de vinho. "Você sabe, eu vou casar com uma garota só para chatear você." Mamãe riu. "Então você merece psicóticos violentos estrogênio movidos sobre sapatos e celulite." "Isso não é um pouco estereotipado?" "Claro que é." A mãe disse indiferente. "Assim como dizer que todos os homens gays amam pau e lésbicas gostam de mastigar moluscos." Eu cuspi meu vinho. "Mãe, isso é nojento." "Vê." Ela sorriu. "Eu disse a você, você não quer uma menina." Eu suspirei, algo que fiz um monte em torno da minha mãe. "Porque você não pode ser como as outras mães?"

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Ela bufou. "Porque isso seria chato, querido. Agora, o que há para o jantar? Eu estou morrendo de fome." E é assim que a minha noite foi. Eu ouvi tudo sobre os dramas na vida do clube dos ricos e sem vergonha, tudo sobre o pequeno cruzeiro que ela tomou com Gloria e como era uma vergonha terrível que o papel do grumete tem sido feito redundante ao longo dos anos. Ela pediu para ver o Capitão, mas o gerente garantiu-lhe que não havia muito que ele pudesse fazer sobre a aquisição de um grumete, que não envolvia solicitação. Mamãe estava pensando em escrever uma carta, ela disse. "Todas as cabines deviam ter um." Ela disse com uma risada. Então, ela teve um olhar distante em seus olhos. "Embora o barman fosse muito acolhedor." "Mãe, existe algo chamado 'muita informação'." Eu lembrei-lhe. Mas ela apenas riu. "Não seja tão puritano." Jantar comido e duas garrafas de vinho mais tarde ‒ eu tive dois copos, mãe bebeu o resto ‒ eu chamei um táxi para ela. Depois que ela se foi e eu tinha arrumado e pulverizado neutralizador de ar, que foi, provavelmente, pior do que a fumaça do cigarro, eu chequei meu telefone. Nenhuma mensagem de Will. Eu digitei uma mensagem rápida para ele. Tudo bem? Chame-me se você precisar. Uma hora mais tarde, no momento em que fui para a cama, eu ainda não tinha recebido uma resposta. Eu estava prestes a enviar outra mensagem quando meu telefone tocou. No Grant. Chamo você amanhã. Eu não dormi bem.

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Eu não vi Will até segunda-feira, embora ele fizesse chamar como disse que faria. Ele parecia cansado, mas bastante feliz no telefone, e quando estávamos no trabalho, eu lhe pedi alguns detalhes sobre sua noite com Grant, mas ele não me disse muito. O filme foi bom. O jantar foi bom. "E Grant é bom?" Eu perguntei com um sorriso. "Vamos lá, Will. Você não me disse nada." "E eu não vou dizer nada." Ele respondeu alegremente. "Eu não sou o tipo que beijo e diz." "Você me disse antes." Eu raciocinei. "Por que esse cara é diferente?" Will deu de ombros e voltou para a tela de seu computador. "Ele não é, realmente..." E isso foi tudo o que ele disse. Eu tive que ficar me lembrando que isto é o que queria para ele. Isto é o que precisava para ser feliz, para ele ficar em Hartford. Então eu ia dar-lhe espaço. Eu ia encorajá-lo, se é isso o que ele queria. "Vendo-o de novo?" "Eu acho que sim..." "Isso é bom." Eu disse, sentando-se na minha cadeira. "Deixe-me saber quando ele estiver pronto para me encontrar."

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Will riu, como se essa noção era uma piada, e ele nunca o mencionou novamente até sexta-feira. Eu perguntei se ele queria sair, em algum lugar diferente, sugeri. "Vai ser divertido." Eu acrescentei. "Oh, bem, eu um..." Ele parou, então começou novamente. "Eu não posso hoje. Mas o que acontece amanhã à noite?" "Outro encontro hoje?" Eu perguntei. "Puxa Will. Esse é o terceiro encontro. As coisas devem estar indo bem." Ele deu de ombros novamente. "Sim, ele é um cara legal." "Ok, então sábado." Eu disse, voltando para nós. "Que tal a gente fazer alguma coisa?" Ele olhou para mim e sorriu. "Claro."

Eu saí sozinho na sexta-feira à noite, realmente não sabendo o que estava procurando ou o que queria. Eu procurei por Will, percebendo que ele nunca me disse para onde estava indo, e não o encontrei, fui sozinho para casa. Eu não sei por que isso me incomodou, mas algo não se sentia bem comigo. E depois que eu o encontrei no cinema ao ar livre no parque no dia seguinte, eu percebi o que era. Eu senti falta do meu amigo. Querendo fazer algo que eu sabia que ele iria gostar, vimos Casablanca no parque. Não era a minha primeira escolha em filmes, eu admito. Eu prefiro os meus em, você sabe, cor. Com a violência e sexo. Mas Will adorava esse tipo de merda, então eu sofria por ele. Eu mesmo sentei-me na grama com ele e só reclamei uma vez. Ok, talvez duas vezes. Will riu do meu teatro. "Pelo amor de Deus, Mark. Podemos ir para o bar mais tarde."

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"Não." Eu disse, parecendo não estar interessado. "Nós podemos ir para minha casa e assistir a alguns Bruce Willis ou Chuck Norris. Só para ter certeza que os meus níveis de testosterona não esgotaram por completo." "Deus me livre." "Eu sei!" Eu concordei. "Eu sou um pouco afeiçoado do meu pau." "Então, eu ouvi." "Eu odiaria que esses filmes de romance para fazê-lo murchar e morrer." "Você sabe que Casablanca é sobre a guerra, certo?" Ele perguntou. "Dificilmente um filme de romance." "É uma guerra com Bruce Willis e Chuck Norris?" "Hum, não." "Então isto não conta." Ele riu. "Você é insuportável." Eu empurrei o braço dele. "Você me faz sofrer o tempo todo." Ele acenou com a cabeça. "Sim. Sim, eu faço." "Bem, por isso, você pode comprar a pizza e levar para casa." "Deixe-me adivinhar." Ele brincou. "E a cerveja, também." "Bem, se você está oferecendo." "Eu não estava." "Soou como isto para mim." Alguém atrás de nós silenciou-nos para ficar quieto, e Will riu. Ele cutucou seu ombro no meu. "Sim, Mark. Fique quieto. Estou tentando assistir ao filme." Ele esticou as pernas na frente dele e recostou-se em suas mãos, ficando confortável para ver o resto do filme. Eu assisti um pouco do filme, um pouco de Will, e maravilhei-me como uma das nádegas podia ficar dormente de sentar-se no chão por qualquer período de tempo. Inclinei-me para Will. "Eu realmente deveria ter sexo anal no momento."

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Will piscou e lentamente se virou para mim. "O quê?" "Minha bunda." Eu disse-lhe. "Está completamente dormente. Eu não sinto nada." Todo o seu corpo tremia enquanto ele tentava não rir em voz alta. Eu troquei meu peso de bochecha para bochecha. "Não é engraçado. Talvez eu nunca cubra novamente." Will começou a rir neste momento, e antes de sermos silenciados novamente, ele ficou de pé. Ele agarrou minha mão e me puxou para cima, e nós tecemos nosso caminho através da multidão sentada no chão, indo em direção a minha casa. Uma pizza, um pacote de seis, e vinte minutos de Duro de Matar depois, perguntei a Will sobre Grant. "Você tem encontrado qualquer de seus amigos?" "Não, ainda não." Ele disse calmamente. "Bem, eu acho que deveria conhecê-los." Eu declarei. "Quero dizer, eu realmente me encontrei com ele naquela noite no clube, mas eu quero dizer corretamente. Como todos nós devemos sair para jantar ou bebidas ou algo assim." "Realmente?" "Sim, realmente." Eu disse. Então respirei fundo e perguntei. "Você gosta dele?" "Ele é um cara legal." Ele respondeu vagamente. "Isso não é o que eu perguntei." Will deu de ombros. "Eu não sei. Eu ainda estou tentando resolver isso." "O que há de errado com ele?" "Nada." Ele respondeu. "Na verdade, temos muito em comum." "Será que ele gosta de garotos também?" Will jogou a tampa de sua cerveja em mim. "Cale a boca." "E no próximo fim de semana?" Eu perguntei. "Talvez você pudesse perguntar se ele está pronto para me encontrar." "Eu poderia..." Ele se esquivou. "Só se você quiser." Eu disse, oferecendo-lhe uma saída.

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"Eu vou perguntar a ele e ver o que diz." "Legal." Will não parecia tão certo. E, curiosamente, durante toda a semana eu estava meio que olhando para frente, enquanto Will parecia temê-lo. Mas, em seguida, na noite de sábado, isso não funcionou muito bem assim. Decidimos jantar em um bar de esportes e grelhados que era uma opção mais segura, havia telas planas mostrando diferentes jogos de futebol e basquete, e não havia música. Foi mais relaxado e deveria ter sido menos constrangedor. Mas não era. Will e eu estávamos lá cedo, de pé no bar, tendo a nossa primeira bebida, quando Grant entrou. Ele caminhou até Will e colocou seu braço ao redor de sua cintura, e estando muito perto, ele deu-lhe um beijo na bochecha. E isto tipo foi por água abaixo depois disso. Eu era oficialmente a terceira roda. Uma estranha, não necessária, fora de lugar terceira roda. Eles me incluíram nas conversas, e Grant era um cara legal. Ele foi educado e cortês, inteligente e até tipo de fofo, e ele sorriu todo apaixonado em Will. Eu não gostava dele. Eu também não queria estragar as coisas para Will, então no meio do jantar, quando Will disse: "Você está quieto hoje à noite, Mark." Eu empurrei o meu jantar meio comido à distância e, fingindo não me sentir bem, fiz a minha desculpa para partir. "Você tem certeza que está bem?" Will perguntou. "Sim." Eu disse. "Eu vou ficar bem. Só não sentindo o melhor." Levantei-me e tirei minha carteira. Eu joguei uma nota de cinquenta dólares sobre a mesa e olhei para Grant. "Foi um prazer conhecê-lo." Eu disse, dando-lhe um sorriso fraco. Então não realmente capaz de olhar Will nos olhos, eu meio que resmunguei para a mesa. "Sinto muito, Will. Eu ligo para você."

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"Mark..." Will começou. Eu olhei para ele então. "Vocês ficam. Eu vou ficar bem. Honestamente, é só uma dor de estômago ou algo assim." Eu menti. Eu fiz meu caminho para fora do restaurante e o ar fresco, se o ar da cidade podia ser chamado assim. E eu comecei a andar. Eu não sabia o que havia de errado comigo. Meu peito estava apertado e minha cabeça estava nadando, mas quanto mais andei, melhor eu sentia e antes que percebesse, me encontrei no King’s. E, realmente, ficar bêbado era uma boa fodida ideia. Eu tive minhas duas primeiras bebidas no bar, e quando pedi a minha terceira, um cara aleatório veio ao meu lado. Ele me lembrou do cara no anúncio Pringles mais recente na TV. "Onde está seu namorado?" Ele perguntou. "Eu não tenho um." "Será que você rompeu?" Ele perguntou. "Não." Eu respondi, pensando que Pringles precisava trabalhar em sua linha de cantadas. "O cara com quem você está sempre aqui." Ele passou a dizer. "Ou vocês têm um relacionamento aberto?" "Nós não estamos juntos." Eu disse, percebendo que ele quis dizer Will. "Ele é meu melhor amigo." "Oh, certo." Ele disse, não olhando terrivelmente convencido. Não que eu desse a mínima. "Olha, você quer uma bebida ou uma foda?" Eu perguntei. "Porque para isso é tudo que eu estou aqui, então, se isso não é sua cena, então vou nos poupar algum tempo."

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Eu não lhe dei tempo para responder. Engoli meu bourbon e fiz meu caminho até a pista de dança. Pringles iria ou seguir ou não o faria. Não me importa se ele fez ou não fez. Se não fosse com ele, seria com outra pessoa. Pringles não seguiu, mas eu o vi me observar enquanto eu dançava sozinho no início, depois com outro cara aleatório. Eu precisava ficar bêbado e precisava transar. Eu precisava esquecer. Então eu dancei e bebi, e mais tarde, quando Pringles fez o seu caminho até mim, apertou os lábios ao meu ouvido e sussurrou: "O que sobre essa foda?" Eu pensei, por que diabos não? Nós empurramos nosso caminho através da multidão até o banheiro e em uma tenda. Ele me beijou, e eu abri a boca para ele. Era tudo o que eu queria: o beijo duro, as mãos ásperas. Eu o empurrei contra a parede, fodendo sua boca com a minha língua. Agarrando as minhas mãos, ele se virou rapidamente para enfrentar a parede. Ele deslizou minhas mãos até o cós de seu jeans e estalou o botão da sua braguilha. Eu deslizei seu jeans sobre seus quadris nus e ele empurrou sua bunda contra mim. "Preservativo." Eu vasculhei através dos bolsos dos meus jeans, mas então parei. Tomei um pequeno passo para trás e respirei fundo. Pringles olhou por cima do ombro. "O que você está esperando..." Ele começou, mas parou quando viu meu rosto. "Sinto muito." Eu sussurrei. "Eu não posso fazer isso." E sai correndo. Foda. Eu estava bêbado, mas minha cabeça estava girando de algo completamente diferente. Abri caminho por entre a multidão e quase caí para fora das portas na calçada. E eu comecei a andar.

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Eu não sei como ou por que, mas continuei andando até que eu parei na frente de um familiar bloco de apartamentos. Eu tropecei subindo as escadas e apertei o botão para o número oito. Eu mantive o meu dedo na campainha, até que uma voz soando bem irritada respondeu. "O quê?" "Will?" "Mark?" Eu balancei a cabeça e, finalmente respirei. "Sim." A porta se abriu e eu entrei.

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CAPÍTULO SETE Tomei as escadas e Will estava me esperando na porta. "Mark, você está bem?" "Eu não sei." Eu respondi. "Estou bêbado." Ele me puxou para dentro de seu apartamento e me levou até a cozinha. "Eu pensei que quando você disse que não estava se sentindo bem, que estava indo para casa." "Eu estava." Eu disse. "Mas, então, eu estava na frente do King’s e ficar bêbado parecia uma boa ideia." Foi então que olhei para Will. Ele estava usando calças de pijama e tinha cabelos desgrenhados. "Merda. Espero não estar interrompendo." Eu disse. "Não sei-o-nome está aqui? Eu não queria interromper nada." Eu empurrei para fora do balcão. "Eu posso ir. Tenho que ir." "Não." Will disse, agarrando o meu braço para me parar. "Ele não está aqui." "Oh". "Eu, hum..." Ele disse, hesitante: "Eu lhe disse que não estava interessado." "Você o quê?" Ele deu de ombros. "Isso só não estava indo para funcionar." "Por que não?" Eu perguntei. "Eu pensei que vocês se davam bem. Ele era legal..." Will mordeu o lábio. "Simplesmente não havia qualquer faísca, sabe?" "Faísca?" Eu perguntei. "Você sabe, nenhuma emoção." As sobrancelhas de Will malharam. "Isto não foi fácil. Isto sentiu como trabalho duro, eu não sei... Eu só não sinto isso." "Oh homem, não era nada a ver com eu vazando do jantar, não é?" Eu perguntei. "Eu pensei que vocês dois estavam se dando bem e não me queriam rondando ao redor." "É por isso que você saiu?"

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"Não realmente." Eu disse, ainda sentindo-me um pouco bêbado. "Quer dizer, eu não me senti muito bem, mas não tenho certeza se foi alguma coisa que eu comi. Eu não sei o que era... eu me senti..." Eu limpei minhas mãos sobre meu rosto. "Eu não sei como me sentia." Então soltei: "Eu tentei transar com um cara no clube, mas eu não podia." Will franziu a testa. "Por que não?" "Eu não sei. Eu não sei o que a fodidamente está acontecendo comigo hoje." Eu disse. "Estou bêbado". "Eu posso dizer." "Eu sinto muito." "Pelo quê?" Eu dei de ombros. "Por apenas aparecer aqui. Por arruinar o seu encontro hoje à noite." "Você não o arruinou." Ele disse. Dei de ombros novamente, não realmente acreditando nisso. "Posso dormir aqui?" Will assentiu com a cabeça e sorriu. "Claro." Ele caminhou até a geladeira e tirou uma garrafa de água, que me entregou. "Beba isso." "Você sempre cuida de mim." Eu murmurei. Ele colocou sua mão na minha face. "Claro que eu cuido." Peguei seu rosto e puxei sua testa na minha. "Não desista de encontrar alguém." Eu disse-lhe. "Você merece alguém que seja melhor do que esse cara Grant." Ele olhou para mim, longo e duro, como ele ia dizer algo importante, mas ao invés disso se afastou de mim. "Eu vou pegar para você um cobertor." Ele disse quietamente. Deixei minhas mãos, de onde eu estava tocando e, quando ele caminhava pelo corredor, fiz o meu caminho para sua sala de estar e tudo, exceto cai no sofá. Quando acordei, meus sapatos estavam fora e eu tinha um cobertor em cima de mim. As persianas foram puxadas para manter a luz do sol, e o cheiro de torradas e café vinha da cozinha. Mesmo de ressaca, eu sorri.

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"Você está brincando, certo?" Eu perguntei. "Não." Will disse com um sorriso. "Eu estou jurando fora dos homens." "Por causa de alguns encontros ruins?" Ele tomou um gole de café para esconder seu sorriso. "E eu não vou sair só para ver você pegar estranhos aleatórios." "Então, pegue estranhos aleatórios comigo." Eu sugeri. "Não, obrigado." Ele empurrou o prato para mim e eu peguei o que sobrou de seu almoço. "Então você não vai vir para o clube comigo esta noite?" "Não." "Mas é sexta-feira!" "Não me importo. Ainda não vou." Eu suspirei. "Bem, então eu não vou ir também." "Você o quê?" Dei de ombros e bebi meu refrigerante. "Eu disse a você o que aconteceu da última vez. Eu não quero ter outro surto em um cubículo de banheiro. E não quero ver aquele cara anúncio Pringles com pressa. Ele deve pensar que eu tenho problemas de disfunção erétil."

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Will sorriu para a garçonete que estava na nossa mesa. "Eu gostaria de pedir desculpas pelo meu amigo aqui." Ela era uma mulher mais velha, talvez cinquenta anos, com um rosto duro e cabelo preto mal tingido. Ela falava com um sotaque russo. "Está tudo bem. Você não precisa pedir desculpas por problemas de ereção. Posso dar-lhe o nome de um médico. Ele ajuda o meu marido." A mulher apertou seu punho. "Sem problemas agora." Oh querido Senhor. "Eu não tenho problemas de ereção." Eu disse calmamente. "Obrigado pela oferta. Fico feliz que seu marido pode... que a sua..." Eu apertei o meu punho, mas, em seguida, olhou para ele como se minha própria mão tinha me traído. Will começou a rir, e eu balancei minha cabeça. "Não foi isso que eu quis dizer. Oh Deus." Eu olhei para a garçonete. "Estou feliz que seu marido esteja bem agora." Eu disse, então olhei para Will. "Eu acho que nós precisamos voltar a trabalhar." Eu paguei a conta, enquanto Will alegremente discutia problemas de disfunção com a nossa garçonete sempre tão descritiva. Ouvir quão duro como pedra seu marido estava agora e como suas gônadas iriam elaborar, antes que ele atirou dentro sua maldita carga, quase me fez vomitar. Will pensou que isto era fodidamente hilário. Ele riu todo o caminho de volta ao trabalho, e ele riu para si mesmo o resto da tarde. "Eu não tenho esse problema." Eu repeti, recusando-me a dizer as palavras disfunção erétil com ele novamente. "Foi apenas uma vez, e não era mesmo esse problema particular. Isso estava na minha cabeça." "Tudo bem. Se você diz isso." Ele murmurou, mas então riu. "Eu me assustei ou algo assim." Will apareceu no topo do cubículo. "Você sabe que eu só estou brincando, certo?" "Não, você não está brincando." Eu disse. "Você está sendo cruel e muito como ‘não melhor amigo’."

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Will riu e sentou-se no seu lado da parede divisória. Em seguida, o filho da puta começou a cantarolar a música anúncio Pringles. Levantei-me e falei-lhe sobre a parede do compartimento. "Isso não é mesmo engraçado." "Oh meu Deus." Will disse, rindo. "É tão engraçado. Na verdade, estou surpreso com o quão engraçado isto é." "Eu nunca vou dizer qualquer coisa a você de novo." Eu disse. "E, todos os privilégios capa são oficialmente revogados. Você nunca foi legal o suficiente para usar as calças de qualquer maneira." Will sorriu para mim. "É isto sua réplica? Você vai me rebaixar a Alfred?" Ele perguntou. Seus olhos estavam brilhando. "Porque o velho tinha estilo. Eu poderia balançar um terno de três peças e um espanador." "Bem, você tem a coisa de falta de humor na ponta da língua:" Eu disse. "E eu não quero nem saber o que você faria com um espanador." "Oh, por favor." Will zombou. "Eu aposto que Alfred tinha isto acontecendo. Ele foi, provavelmente, secretamente batendo The Joker ou Sr. Freeze. Na verdade, Sr. Freeze tipo tinha acontecendo." "Bem, eu sei o que podemos fazer por você, Alfred!" Eu declarei. "E se eu colocar um de seus vibradores no congelador e descobrir o quanto você gosta do cara frio grande?" Os olhos de Will se arregalaram, em seguida, dispararam sobre o meu ombro, e até mesmo enquanto enfrentou sua tela de computador, eu poderia dizer que seu rosto estava ficando vermelho. Seu olhar rapidamente passou correndo por mim novamente e ele limpou a garganta. A sala tinha ido silêncio mortal. Virei-me lentamente, mas eu já sabia que meu chefe estava atrás de mim. "Importa-se de repetir isso, Sr. Gattison?" Hubbard disse rispidamente.

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Nesse nanossegundo, eu tentei pensar em palavras relacionadas com o cabo que soavam como vibradores ou no freezer que eu poderia passar fora como trabalhos relacionados. Eu não tinha nada. Limpei a garganta. "Hum, bem, não, eu prefiro não." Ouvi um barulho estranho vindo do lado do cubículo de Will, mas não me atrevi a olhá-lo. "Algo engraçado, Sr. Parkinson?" Hubbard latiu. "Não, senhor." Will respondeu. Sua voz tipo guinchou, e ele limpou a garganta novamente. "Nem um pouco." Hubbard olhou entre nós dois. "Eu juro, eu deveria separar os dois." E as palavras saíram da minha boca antes que eu pudesse detê-las. Ou antes, que eu pudesse pensar, aparentemente. "Mas nós somos como ervilhas e cenouras." Talvez a voz Forrest Gump fosse à gota da água que fez o proverbial copo transbordar. Porque o meu gerente apertou sua mandíbula e falou com os dentes cerrados. "Gattison. Meu escritório. Agora." Foda.

"Não profissional, antiético, impróprio e juvenil." Eu disse ao telefone. Will riu da cozinha e as gargalhadas de Carter ecoaram pelo telefone. "Não é tão engraçado." Eu disse a Carter. "É a minha segunda advertência oficial." "A segunda?" Ele perguntou. "Bem, a primeira foi cerca de um ano atrás." Eu disse. "Não foi uma infracção grave. Foi mais uma experiência social."

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Will riu quando ele colocou a minha cerveja na mesa de café e sentou-se no outro sofá. "Foi minha primeira semana." Ele gritou alto o suficiente para Carter ouvir. "Acho que ele estava tentando me impressionar!" "Fez você vestir vestido novamente?" Carter perguntou. "Uma das meninas no décimo andar tinha sido repreendida por seu guarda-roupa, então eu usei saia e saltos para provar que George Michael estava certo: a roupa não faz o homem." "Ou uma mulher, ao que parece." Will disse. Carter riu. "Acho que o seu chefe não apreciou seus esforços?" "Bem, ele não apreciou eu tirando meu sutiã na sala de almoço." Eu disse. "Eles coçam como um filho da puta." Carter urrou rindo, e Will balançou a cabeça para mim. "Carter." Ele gritou. "Ele só tirou a camisa quando eu entrei." Suspirei com impaciência. "Não era o meu peito exposto que ele gostava." Eu disse ao telefone. "Foi a minha bunda em uma saia com meia-calça e salto alto." "Mark." Carter disse com risada. "O que há com você e se vestir como uma mulher?" "Eu sou completamente confortável com a minha masculinidade." Eu disse com orgulho. "Mas aqui, fale com Will. Eu me lembrei de uma coisa." Eu joguei meu celular para Will e deslizei meu laptop por perto para me enfrentar. Enquanto ele falava primeiro com Carter e então Isaac, eu estava ocupado comprando nossas roupas de Halloween on-line. Will cobriu o bocal do telefone. "Você quer falar com Isaac?" "Claro." Eu respondi com um sorriso. Peguei o telefone. "Olá, lindo." "Ouvi dizer que você começou a ter problemas no trabalho." Ele disse. Eu quase podia ouvi-lo sorrir. "Sim. Meu chefe não tem senso de humor. Vibradores congelados aparentemente não são temas adequados para a conversa no local de trabalho."

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Isaac riu. "Eu não posso imaginar o por que." "Eu odeio meu trabalho." Eu disse-lhe. "Ele está sugando a vida fora de mim." "E não em um bom caminho." Isaac acrescentou. Eu bufei. "Não. Definitivamente não." Então eu disse: "Eu só pedi meus trajes e de Will para o Halloween online." "Você o quê?" Will perguntou, quase engasgando com sua cerveja. "Eu só pedi o seu traje de Halloween." Eu disse a ele. "Acho que ele não sabia." Isaac disse no telefone, obviamente Will ouviu. "Não exatamente." Eu respondi. "Mas ele vai adorar." Will pegou o laptop e olhou para a tela, e então olhou para mim um pouco confuso. "Mulher Maravilha?" "Não, eu estou indo como Mulher Maravilha." Eu disse. "Meu Deus, Will, me dê um pouco de crédito. Como se você tem as pernas de botas e meias." Will olhou para mim, felizmente, não sendo capaz de ouvir o riso abafado de Isaac através do telefone. "Então ore dizer." Will disse a sério. Como fodidamente eu estou indo?" "Superman." Eu disse a ele, incrédulo. Como ele poderia não se lembrar? "Eu disse-lhe isso antes." "Mas ele usa botas e meias também!" Ele gritou. "Como isso é diferente da Mulher Maravilha?" "A Mulher Maravilha usa um espartilho!" "Superman usa spandex!" "Lycra." Eu corrigi-o. "E roupas de baixo do lado de fora." Isaac ainda estava rindo, mas eu podia ouvi-lo veicular a conversa com Carter, que estava próximo ainda falando ao telefone. "Parece que vocês dois estão tendo a conversa habitual super-herói." Ele disse. "Apenas lembre-se, o nosso casamento é duas semanas após o Dia das Bruxas."

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"Muito tempo." Eu garanti-lhe. "Se eu acabar de pulsos amarrados aos tornozelos em um trem no meio das selvas canadenses, tenho duas semanas para chegar em casa." "Duas semanas para o cabelo voltar a crescer!" Will berrou. Engoli em seco, e minha mão foi automaticamente para o meu cabelo. "Você faz isso, Will, você raspa minha cabeça e vai estar no trem de carga para o Canadá, pulsos amarrados até os tornozelos a um alce." Will revirou os olhos e colocou a mão para fora, em silêncio, pedindo o telefone. Eu entreguei a ele com um beicinho infantil. Ele arrancou de mim, balançando a cabeça. "Sim, Carter, este sou eu. Ele sempre foi tão juvenil?" A campainha do interfone tocou. Eu me levantei e coloquei minha língua para Will em uma boa medida. Eu apertei o botão. "A entrega das costelas." Ale-maldito-luia. Eu tenho o dinheiro, paguei o cara da entrega, e deslizei o nosso jantar para a mesa de café. Eu estendi minha mão, indicando que eu queria meu telefone de volta. Will disse adeus a Carter e entregou-me o meu telefone. "Ei, Car." Eu disse. "Você pode parar de planejar a sua intervenção em mim por minha obsessão com a discussão juvenil e vestir vestido. Você pode e vai salvar as suas brincadeiras de fã-clube para outro dia. Temos costelas e futebol." Carter riu. "Você não é jovem." Então, acrescentou: "Quando está no trabalho, você é muito maduro. Mas quando não está no trabalho..." "Isso não é justo." Eu disse com firmeza. "Eu posso ser tão igualmente imaturo no trabalho, como hoje mostrou claramente. Isto mesmo diz na minha advertência por escrito. Juvenil." Eu repeti. "Você provavelmente não deve se orgulhar disso." Carter disse. "Sim, bem." Eu disse com um suspiro. "Hubbard pode beijar minha bunda." "Eu pensei que você gostava de seu trabalho." Carter disse.

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"Não ultimamente." Eu não me incomodei dizendo-lhe que eu tinha estado um pouco fora das sortes recentemente. "Isto perdeu o seu brilho." "Se você odeia seu trabalho, então, encontre algo que faz você feliz." Ele disse. "Sim, como no que o inferno eu faria?" Eu perguntei. "Eu sou um chato como no inferno engenheiro de cabeamento estruturado, a menos que alguém precise de um remédio para dormir humano, eu estou preso fazendo o que faço." Carter suspirou. "Quer saber o que eu acho?" "Que eu deveria desligar e comer essas costelas antes de Will comer todas elas?" Carter bufou uma risada. "Bem, sim, isso também. Mas Mark, você deve parar e mudar para Boston." "Carter." Eu disse seriamente. "O mundo não precisa de outro comediante desempregado. Você deve aferrar-se em ser veterinário." "Eu estou falando sério!" Ele disse. Eu olhei para Will, que estava alheio a sugestão de Carter, e o pensamento de me afastar dele me fez sentir um pouco enjoado. Ou talvez fosse o meu estômago me dizendo para comer. "Carter, eu adoro você, mas essas costelas estão quentes e os Patriots estão prestes a começar." "Está vendo? Você pode até mesmo acompanhar a equipe de futebol de Boston." "Só porque Connecticut não tem uma." Eu atirei para ele. "Agora, fique quieto. Dê ao seu homem um grande beijo por mim." Eu desliguei a chamada e joguei meu celular no sofá ao meu lado. Depois que eu tinha comido algumas costelas e o jogo tinha bem e verdadeiramente começado, Will perguntou: "Você realmente não está feliz no trabalho?" Joguei um osso de costela de volta na bandeja e lambi o molho barbecue dos meus dedos. "Não sei. Não realmente." Will assentiu lentamente. "Você está pensando em ir embora?" "Eu não sei." Eu disse-lhe honestamente. "Você não está feliz lá também."

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"Eu não sou?" Ele perguntou. "Você não é feliz lá por um tempo, não é?" Desta vez foi Will que deu de ombros. "Eu não sei." "A diferença entre nós é que você ainda ama engenharia." Ele disse. "Você não?" Eu drenei minha cerveja. "Eu gostaria que amasse; então isto não significaria que desperdicei todos esses anos na faculdade por nada." Will bufou. "Carter disse-me que eram anos bem gastos." Eu ri e levantei a garrafa vazia. "Quer outra cerveja?" "Claro." Ele respondeu. Então, quando eu estava na cozinha, Will perguntou: "O que você vai fazer? Com o trabalho, quero dizer. Você vai sair?" Entreguei-lhe uma cerveja e sentou-se em frente a ele. "Eu não tenho ideia. Carter acha que eu deveria ir para Boston." Will assentiu, e sua testa franziu. "Você faria isso?" Suspirei profundamente. "E deixá-lo? O que você faria sem mim?" Ele me deu um sorriso triste. "Ou sua mãe. O que ela faria sem você?" "Oh, cara! Você tem que mencioná-la?" Eu gemi. "Agora ela vai surtar chamando." E eu juro, nem sequer dez segundos depois, meu celular tocou. Eu olhei para Will. "Eu te odeio." Will sorriu por trás de sua garrafa de cerveja, enquanto eu atendi ao telefone. "Oi, mãe." "Olá, querido." "Como você está, mãe?" "Oh, eu estou bem." Ela disse. Parecia que ela tomou um gole de uma bebida. "Onde está o Will?" "Ele está bem aqui. Estamos assistindo ao jogo."

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"Eu pensei que você estaria fora na cidade." Ela disse. "Por que você não está fora tendo um bom tempo?" "Eu estou tendo um bom tempo." Eu disse. "Mas nós não estamos fora badalando, porque Will jurou fora os homens." "Ele o quê?" "Jurou fora os homens." Eu repeti, e Will se deixou cair no sofá e gemeu. "O que há de errado com ele?" A mãe perguntou, parecendo preocupada. "Aconteceu alguma coisa? Ele está ferido?" "Não, mãe, ele está bem." Eu garanti-lhe. "Bem, eu tenho o melhor remédio para ele." A mãe disse. "No próximo fim de semana é o Meadows Country Club dia aberto anual. Ele pode ser meu encontro." "O que exatamente é um dia aberto anual?" "É o dia anual de angariação de fundos. Croquet, polocrosse, esse tipo de coisa." "Parece que Will iria adorar. Considerando que ele nunca estará namorando novamente, tenho certeza que ele está livre." Eu disse com um sorriso. Will olhou para mim. "Que diabos eu estou fazendo?" "Aqui, mamãe, você pode dizer a Will o que ele está fazendo na próxima semana. Ele soa animado." As narinas de Will dilataram quando ele pegou o telefone da minha mão estendida. Ele ouviu o telefone por um tempo, presumi que minha mãe deu-lhe uma centena de perguntas. "Bem, eu não jurei fora os homens permanentemente..." Ele ouviu por mais algum tempo, então fez uma careta e estremeceu. "Não, eu não tomei para lamber amêijoas." Comecei a rir e Will tentou me chutar. "Na verdade." Ele disse, sorrindo ao telefone. "Mark estava apenas me dizendo que ele esta se mudando para Boston." Minha boca caiu aberta. "Você não..." Will sorriu. "Não, a sério, isto é o que ele disse... Sim, Boston... Bem, não, ele teve outra reprimenda oficial no trabalho hoje."

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Eu joguei uma almofada do sofá em sua cabeça, em seguida, me lancei para ele. Eu ataquei-o na parte de trás do sofá e peguei o telefone. Eu poderia ter usado o meu joelho e, em seguida, cavado meus dedos em suas costelas, mas foi uma situação ganha-a-qualquercusto. "Mãe." Eu perguntei, empurrando Will e deslizando em direção à ponta do sofá. "Não acredite nele. Will virou mal e está me segurando como refém." "Claro que ele está querido." Minha mãe disse. "Sim, e ele me fez comer costelas e agora ele está me fazendo assistir ao futebol." Eu disse-lhe. "Tenho certeza de que a Convenção de Genebra proíbe." "Sim, parece que você está tendo um momento terrível." Ela respondeu com sarcasmo. "Diga a Will que não é tortura, a menos que ele use algemas e uma pá de surra... Agora que penso nisso, isso não é realmente tortura em tudo." "Adeus, mamãe." "Vejo você no próximo fim de semana, querido." "Eu?" Eu gritei. "Como é que eu fui agrupado em ir para o lar de idosos?" "Não é um lar de idosos. É um clube de campo." Ela me repreendeu. "Bem, a maioria das pessoas são idosas, mas eles têm um bar. Como eu disse, croquet, polocrosse, esse tipo de coisa. É para os tipos de dinheiro velho." "A única coisa de dinheiro velho com você, mamãe, é que você acontece se casar com homens velhos por seu dinheiro." Eu podia ouvir mamãe beber de sua bebida. "Eu nunca disse que vim de dinheiro velho, querido. Eu disse que vim com dinheiro velho de alguém mais." "Você é terrível." "Bem, todos nós ex-esposas do clube de campo precisamos de um monte de dinheiro." Ela disse. "Sexo com os meninos estáveis no clube não é barato, você sabe." Eu quase engasguei. "Mãe! Você me fez cuspir minha cerveja."

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Minha querida mãe cantarolava ao telefone. "Talvez você não fosse solteiro, querido, se aprendesse a engolir corretamente." "Adeus, mamãe."

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CAPÍTULO OITO Eu ainda estava culpando Will no caminho para o clube de campo. Era um belo domingo, e eu estava preso gastando-o fazendo coisas idiotas. "A culpa é sua que eu vou passar o dia em um lar de idosos." "Não é um lar de idosos, Mark." Will disse novamente. "É um clube de campo. Eles jogam golfe e críquete." Eu levantei uma sobrancelha para ele. "Você não está ajudando o seu argumento com isso." "Mark, meu querido amigo, haverá polocrosse." "Então?" "Isso significa que haverá homens em cavalos. Muito atraentes atletas em calças muito apertadas, a cavalo... Preciso pintar-lhe uma imagem?" "Eu estou começando a ver onde você está indo com isso..." "Além disso, sua mãe vai precisar de alguém em levá-la para casa." "Eu acho que ela gosta de você mais do que gosta de mim." Eu disse-lhe. "É claro que ela gosta." Ele respondeu simplesmente. "O que não amar?" "Você soa mais como eu a cada dia." "Estamos mesclados via simbiose." "Você é um nerd." Will riu e puxou o carro para o estacionamento do Country Club Meadows. "Sua mãe está nos encontrando aqui, não é?" "Sim. Se há um bar, ela vai estar nele." "Provavelmente." Will concordou. "Discutindo política mundial e as razões éticas e financeiras para fundamentar a energia de fusão."

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"Se você quer dizer observando por um novo marido, enquanto balançando por azeitonas em um barril de vodca, então sim, isso." Will riu. "Oh, vamos lá. Ela não é tão ruim assim." "Não, ela não é." Eu concordei. Caminhamos em direção ao clube. "Você a ama, sabe." Ele disse. "Eu sei que você ama." "Claro que sim." Ele disse. "Ela só não se qualifica para a concessão da mãe-do-ano. É o meu trabalho para ser a criança amarga, mal ajustada." Entramos, e lá estava a minha mãe, vestida em seu melhor, acenando com um Martini para nós. "Yoo-hoo, rapazes!" "Mãe." Beijei sua bochecha. "Doze horas não é um pouco cedo para Martinis?" "Tem fruto nele." Ela disse, segurando o copo. "Não tenho certeza se azeitonas contam quando estão em conserva." "Bem, elas devem. Elas são verdes." "Ponto justo." Will disse, beijando a bochecha dela. "Mark tem se queixado durante toda a manhã." "Pelo amor de Deus, vá buscá-lo uma bebida." Ela disse-lhe. "Faça isto duro. Na realidade, obtenha-lhe qualquer coisa dura..." "Mãe." Eu a cortei. "Não fale de sexo antes do almoço. Lembre-se das regras mãe/filho, que eu prendi à geladeira quando tinha dez anos?" Ela revirou os olhos. "De qualquer forma." Ela disse, mudando de assunto. "Estamos sob a marquise. Os meninos do polo estão... aquecendo." "Eu vou pegar as bebidas primeiro. Encontramo-nos lá fora." Will disse e desapareceu em direção ao bar. "Will é um menino tão doce." Ela disse, bloqueando seu braço com o meu. "Eu queria que você tivesse apenas superado a si mesmo, conseguisse ele bêbado e tirasse proveito dele. Vocês realmente deviam estar juntos. Vocês são o par perfeito."

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"Obrigado pelas dicas sobre como pegar o seu encontro do sonho." Eu disse sarcasticamente. "Mas mãe, você sabe que as coisas não são assim entre Will e eu." Ela levantou uma sobrancelha. Bem, ela tentou. Botox tornou difícil. "Hum Mm." "Não comece com isso de novo." Eu disse, grato que Will não estava aqui para ser envergonhado de novo. "Ele é como uma boneca. Vocês não podem simplesmente ser... o que eles chamam hoje em dia? Amigos de foda?" "Mãe, por favor, não vá lá." "Oh, por favor." Ela disse. "Eu não sou puritana, Mark. Você sabe que eu tinha muitas chamadas de saque no meu tempo. Isso é o que nós costumávamos chamá-las de volta nos meus dias, chamadas de saque." Eu enfiei os dedos em meus ouvidos. "La la la, não estamos tendo essa conversa, la la la." "Oh, Mark." Ela disse, revirando os olhos. "Você é um puritano." Eu bufei. Eu era a pessoa menos puritana que conhecia. Além da minha mãe. Ela tinha ganhado esse título categoricamente. Quer dizer, Jesus, quando eu tinha admitido a ela que gostava de meninos e meninas, ela estava sobre a lua. Quanto mais, melhor, ela disse. Mamãe e eu vagávamos sobre a marquise e vimos os caras polocrosse aquecer. Eu tinha que admitir, foi interessante de assistir. E, por interessante, eu quis dizer quente. Os homens usavam calças brancas apertadas, como o beisebol, e tops verde-escuros, que eram tão apertado como as calças. Era fácil dizer por que minha mãe assistiu a este esporte. Um cara parou ao lado meu e da minha mãe, ele estava pelo menos em seus sessenta anos e usava um terno caro e tinha dentes e cabelos caros. "Tais bons animais." Ele disse. "O mais fino puro-sangue, transformado em um centavo, força incrível e lidar com eles é como um sonho.” Minha mãe nem sequer olhou para o homem. "Eles com certeza são."

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Então, ele se inclinou e sussurrou-lhe: "Eu estou falando sobre os cavalos." Mamãe riu, e o cara sorriu de volta para ela. Cara Maria, mãe do doce bebê Jesus, eu testemunhei minha mãe ser atropelada por diante. Enquanto eles se apresentaram e riram um pouco mais, Will finalmente chegou e entregou-me uma cerveja. Nós ‒ eu, minha mãe, e seu novo amigo, estávamos todos voltados para o campo aberto. "O que estamos assistindo?" Ele perguntou. "Só apreciando estes garanhões impressionantes." Eu disse-lhe. "E os seus cavalos." Will sorriu quando ele tomou um gole de cerveja. "Bem, a vista é bastante espetacular." "Como é que nós nunca estivemos aqui antes?" Eu perguntei. "Então, eu poderia manter os homens bonitos para mim mesmo." Minha mãe respondeu, ainda sorrindo para o sósia de George Hamilton, e, claro, ele não tirava os olhos dela e sorriu, um ofuscante sorriso de dentes clareados. Então George-aspirante-Hamilton olhou para mim e Will. "Você se importa se eu levar a sua irmã ali para ver os cavalos?" Will respondeu, enquanto eu vomitei um pouco em minha boca. "Seja nosso convidado." Eu fingi um sorriso e apontei a minha garrafa de cerveja para ele. "Você a tem em casa por volta das nove, ouviu, meu jovem?" Eu disse, que fez os dois sorrir enquanto se afastavam. Quando eles tinham ido para fora do alcance da voz, Will bufou. "Bem, isso foi estranho." "Isso foi terapia de indução." Nós nos aproximamos da cerca, ainda observando os meninos polocrosse aquecerem. Eles esticaram e posaram para a multidão, e quando finalmente montaram em seus cavalos, eles tinham um público cativo. Notei Will olhando, olhando um pouco intensamente em um dos caras em particular.

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"Gosta do que você vê?" Eu perguntei, dando um aceno de cabeça apontando para o homem com o número três em sua camisa. Ele era um homem bronzeado, talvez trinta e poucos anos, com cabelo preto e olhos escuros. Ele não era o típico alto, moreno e bonito, ele era atarracado, mas mais significativamente, ele parecia ter chamou a atenção de Will. "Ele é... há algo sobre ele." Will disse. Olhei para o cara com o número três rebocado por toda parte. Ele não parecia alguém que Will iria para. "Ele não é realmente o seu tipo, não é?" Eu perguntei, indo para indiferente. "De qualquer forma, achei que você tinha jurado fora dos homens." "Talvez." Sem tirar os olhos do cara polocrosse, ele perguntou: "Você não acha que ele é bonito?" "Não." Will bufou, então olhou para mim. "Realmente?" "Sim, realmente. Ele não é meu tipo." Eu não sei por que estava tão contra o cara, mas minha opinião só parecia agravar o mais Will olhou para ele. Logo os homens estavam todos em seus cavalos e dando ao público algo para olhar, empinando perto da cerca na frente de nós. E então aconteceu. Número Três montou seu cavalo em direção à multidão e parou em frente de nós ‒ e bloqueou os olhos, com Will. Seu cavalo esquivou um pouco, mas ele se afastou duro nas rédeas, controlando o animal enorme facilmente. E ainda assim, ele não tirava os olhos de Will. Will deu-lhe um sorriso, e Número Três puxou as rédeas novamente, conduzindo seu cavalo à distância. "Bem." Eu disse, sem rodeios. "Parece que você não é o único interessado."

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Will terminou sua cerveja e me entregou a garrafa vazia. Ele sorriu para mim. "Reabasteça." Eu olhei de volta para onde os jogadores polocrosse foram. "Sim, Deus não permita que você perca qualquer coisa." Will balançou as sobrancelhas para mim. "Eu acho que poderia ter um novo esporte favorito." "Parece como isso." Eu disse, tentando sorrir. Eu levantei a garrafa vazia. "O mesmo de novo?" "Sim, eu só posso ter mais um ou dois, se eu estou voltando para casa." "Eu posso dirigir se você quiser." Eu disse-lhe. "Você." Ele disse, levantando uma sobrancelha para mim. "Não tem carteira de habilitação." "Eu tenho habilitação. Eu só não tenho um carro." Will revirou os olhos e voltou-se para assistir o número três empinar em torno de seu pônei. Ok, bem, ele era maior que um pônei. Ok, isto era enorme. O cavalo era uma montanha de um animal, e eu me perguntei brevemente se ele compensava com o tamanho de seu cavalo, porque não tinha tamanho em outro lugar. Mais feliz com esse pensamento, eu sorri e fiz meu caminho para o bar. Quando voltei com nossas bebidas, Will ainda estava observando os homens em cavalos. Ele observou enquanto aqueciam, e depois os assistiu jogar. Eu nunca tinha visto um jogo de polocrosse antes. Ele era uma espécie de hóquei em campo, só a cavalo. E eu tinha que admitir, foi bem legal. Eu só não gostei. Ok, então isso não era justo. Eu não tenho nada contra os outros sete homens ou cavalos por aí, eu só tinha algo contra um deles. E seu cavalo.

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Eu não gostei do jeito que ele flexionou os quadris na sela ou como flexionou os braços, e eu realmente não gostei de como ele olhou para Will, de vez em quando. Durante o último quarto do jogo, mandei Will no bar por bebidas frescas e, quando o Número Três olhou por cima, ele examinou a multidão, obviamente, à procura de Will. Em vez disso, ele me encontrou. Eu dei-lhe um sorriso, um aceno e um maldito rolar de olho épico, a voz de minha mãe soou ao meu lado. "Mark, pare de contrariar o homem sobre o cavalo, querido." "Ele é um idiota." Mamãe bufou uma risada. "Sim, eu posso dizer. A maneira como ele preenche esse uniforme é apenas vergonhoso." Ignorei o comentário sarcástico. Então minha mãe acrescentou: "E a maneira como ele está olhando para Will..." "Como ele é um pedaço de carne." Eu disse. "É vergonhoso." Mamãe quase engasgou com uma azeitona. "É rico vindo de você, querido. Soa como alguém pode querê-lo para si mesmo?" "Ciúmes?" Eu perguntei. "Não é provável. O que diabos eu iria querer com um cara que cheira a suor?" Eu disse, dando um aceno para o Número Três. A mãe sorriu em seu copo de Martini. "Eu não estava falando sobre ele, querido." Meu Deus, quanto que ela bebeu? Eu balancei minha cabeça. "Então, sobre quem você está falando?" Só então, Will de repente estava ao meu lado e me entregou uma cerveja. "Oh, Will querido, nós estávamos falando sobre você." Eu suspirei, e Will olhou para mim com curiosidade. "Eu gostaria de saber?" "Não." Eu respondi rapidamente. "Mamãe aqui estava falando sobre como o álcool afeta às funções cerebrais e faz ela dizer coisas estúpidas." Will riu, aparentemente, muito habituado para aleatórias, conversas sem sentido entre eu e minha mãe. "Então, onde está o cara que você está falando?" Will perguntou a ela.

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"Ele está comprando mais uma rodada de bebidas." Ela disse. "Eu até sugeri algo não alcoólico!" Olhei para ela. "Caramba. Ele tem que ser especial." "Ele poderia ser." A mãe disse com um sorriso distante. "Ele é muito charmoso." Grande. Aí vem o marido número seis. Ou era sete? Antes que eu pudesse perguntar quanto, Will me cutucou com o cotovelo. George-aspirante-Hamilton caminhou até nós, e com um sorriso, entregou a mamãe Spritzer tônica. Will se inclinou para mim. "Deixa-a em paz." Ele sussurrou. "Ela está feliz." Eu olhei para ele e balancei a cabeça. "Não, isso é apenas a cirurgia plástica. Ela sempre se parece assim." Will riu. "Você é terrível." George-aspirante-Hamilton beijou minha mãe na parte de trás de sua mão, se despediu de mim e Will, e se afastou. "Onde ele está indo?" Eu perguntei. "Só fora para atualizar-se com alguns colegas." Ela disse. Todos nós vimos quando ele andou até três outros caras da sua idade e apertaram as mãos. Mamãe suspirou sonhadora. "Ele vai estar de volta." Então algo aconteceu no polocrosse combinando, porque todo mundo que nos rodeava aplaudido, então viramo-nos para ver o resto do jogo. O time do Número Três ganhou, e quando eles desmontaram e estavam conversando com os outros jogadores e alguns espectadores, Número Três passou a maior parte do tempo olhando para Will. "Jesus, ele poderia ser mais óbvio?" Eu murmurei. E porque o universo me odeia, o número Três olhou para Will e desculpando-se de com quem ele estava falando, ele começou a andar de novo. "Aparentemente, isso é um sim." Will disse, lutando contra um sorriso.

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"Ei." Número Três disse a Will, ignorando o resto de nós. "Não pude deixar de notar você olhando." Eu zombei isso porque ele era o único olhando, e Will chutou meu pé. "Ignore o meu amigo aqui." Will disse. "Ele foi derrubado sobre sua cabeça diversas vezes quando uma criança." "Não me culpe." Mamãe interrompeu. "Ele era escorregadio." Número Três sorriu, e eu queria morrer de vergonha. Ou socá-lo. Eu não conseguia decidir. "Você quer vir para cá." Número Três perguntou a Will. "E ter um olhar para o meu cavalo?" Foda, o que Will tinha? Cinco? "Posso?" Will respondeu. Como ele tinha cinco anos. Eu suspirei. Will me deu um olhar rápido, que era um pouco mais emoção e um monte de 'se comporte'. "Não vai demorar muito." Ele disse. E com isso, mamãe e eu assistimos Will andar em todo o campo com o Número Três. Foda. "Você não deveria deixá-lo ir, você sabe." Mamãe disse quietamente. "O quê?" "Will." Ela esclareceu. "Ele é a sua coisa boa, e você está apenas olhando para ele ir embora com outro homem." "Mamãe..." Eu disse com suspiro. "Nós já passamos por isso." "Oh, eu sei o que você me disse." Ela disse. "Mas você e Will devem estar juntos." "Ele precisa de alguém, mãe. Não eu. Eu não estou talhado para esse tipo de coisa." "Eu não acredito nisso, querido." "O que você não acredita?" Eu perguntei. "Você ou quer amor, ou não quer. Eu me encaixo bastante confortavelmente na última, muito obrigado."

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"Não desista do amor." Ela disse. "Não seja miserável toda a sua vida como eu, Mark. Não viva como eu." "Mãe, você foi casada seis vezes. Era o verdadeiro amor a cada vez, lembra-se?" Ela zombou. "Eu pensei que eles eram o que queria, querido. Pensei que poderiam me fazer feliz, mas a verdade é que eu simplesmente não conseguia ficar sozinha. Você pode. Você é de alguma forma uma pessoa perfeitamente bem ajustada, o que é notável, considerando que sou sua mãe. Você está muito feliz agora por estar por si mesmo, mas você não será sempre." "Eu sou feliz, mãe." Ela suspirou alto e olhou para onde Will e Número Três que estavam perto dos cavalos, conversando. "Como isso faz você se sentir?" "Como é que o que me faz sentir?" "Vê-lo com outra pessoa?" Eu assisti Will por um momento. Ele estava tocando o pescoço do cavalo, mas olhando para o Número Três, e eles estavam conversando e sorrindo. Isso me fez sentir... "Eu não sei como isso me faz sentir." Eu respondi honestamente. Mamãe concordou e me deu um sorriso triste. "Isso é o que eu pensava." "Eu só quero que ele seja feliz." "Eu sei que sim, querido. Isso é porque você é um bom homem." Não era sempre que minha mãe e eu estávamos falando sério, mas quando estávamos, era honesto e aberto. Nós assistimos Will tirar seu telefone e entregá-lo ao número três. "O que ele está fazendo?" Mamãe perguntou. "Colocando o seu número de telefone no telefone de Will." Eu respondi calmamente. Eu podia sentir os olhos da mãe queimando na lateral da minha cabeça, mas não me atrevi a olhar para ela. A multidão foi dispersando, e George-aspirante-Hamilton voltou ao longo. Poucos segundos depois, Will se juntou a nós também, tentando não sorrir.

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"Bem." George disse. "Eu acredito que deveria me apresentar formalmente. Eu sou Ted Sinclair." Ele disse, estendendo a mão. "Mark Gattison." Eu respondi, apertando sua mão. "Se está tudo bem com você, Mark, eu gostaria de dirigir a sua mãe em casa." Olhei para ele. Eu nunca tinha sido perguntado antes. Eu não podia nem pensar em algo engraçado para dizer. "Claro." Eu beijei o rosto da mãe e, em seguida, Will fez o mesmo, e nós assistimos eles irem embora. "Então." Eu disse casualmente. "Você conseguiu o número do telefone de Número Três?" "Número Três?" Olhei para onde os jogadores polocrosse tinham estado. "Sim, você sabe, o cara que você só passou as últimas duas horas admirando com o Número Três em sua camisa?" Will corou. "Oh, sim, eu consegui. E um encontro na quarta-feira à noite." Eu pisquei de volta a minha surpresa. "Caramba, isso foi rápido." "Ele faz o trabalho por turnos." Will disse. "Ele tem a noite de quarta-feira livre." Começamos a caminhar de volta para o estacionamento. "O que ele faz?" Will sorriu. "Ele é um bombeiro." Revirei os olhos. "Claro que ele é." Eu disse sem rodeios. "Então faz o Sr. Perfeito ter um nome, ou eu chamo-o de Número Três para sempre." "Seu nome é Clay." Will disse. "Clay Damon." Eu bufei uma risada. "Bem, isso é um nome terrível." "O que há de errado com isso?" Will perguntou. "O que está certo com isso?" Eu atirei de volta. Will me olhou com cautela. "Mark Gattison, você está com ciúmes?" Eu zombei em voz alta e revirei os olhos para o efeito. "Desse nome? Você está brincando?"

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CAPÍTULO IX Will estava agindo mais normal segunda-feira, além de sorrir mais do que o normal e não normal feliz pela coisa de estar no trabalho em uma segunda-feira, e tanto quanto eu queria trazer o Sr. Perfeito com o nome estúpido, eu não fiz. Na terça-feira, quando ele entrou no escritório, ele era todo sorriso. "Alguém está bastante alegre, esta manhã." Eu provoquei. Mas nada. Ele ainda não disse nada. Ele apenas sorriu. E depois de cinco minutos de silêncio torturante, eu não poderia me ajudar. Levanteime e olhei para a parede do compartimento. "Deixe-me adivinhar, o seu sorriso tem algo a ver com o Sr. Perfeito?" Seu sorriso se alargou lentamente. "Talvez." "Você falou com ele?" "Eu falei." "Ele ligou para você, ou você chamou-o?" "Será que isso importa?" "Sim." Will ficou em silêncio por um momento muito presunçoso. "Ele me chamou." "Ainda indo sair amanhã?" "Sim, nós estamos." "Ele ainda é perfeito?" Antes que Will pudesse responder, a voz de Hubbard explodiu do outro lado da sala. "Sr. Gattison! Você está pensando em fazer algum trabalho hoje?"

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"Só discutindo as vantagens da construção de seis vertentes girando em torno de um núcleo de aço contra a volta dos fios galvanizados, helicoidal girando para formar fios fechados de cabos de aço inoxidável." Eu dei-lhe um sorriso encantador. Hubbard olhou para mim por um longo momento, então ele bufou. Eu estava mentindo e ele sabia disso. "É claro que você estava." "Eu juro no próximo Martini da minha mãe, senhor." Eu disse, sentando-me na minha mesa. Quando Hubbard tinha desaparecido e depois de cerca de dois minutos de tocar teclado sólido, perguntei a Will: "Então, ele vai mostrar-lhe seu carro de bombeiros?" Eu sabia que ele podia me ouvir, mas levou um longo tempo para responder. "Espero que sim." Nós realmente não tivemos a chance de falar novamente depois disso. Eu realmente não sabia o que dizer. Nós estávamos mesmo um pouco quietos na hora do almoço, o que não era como nós. Nós nunca acabamos as coisas para falar. Nunca. Isto nunca deveria ser assim. Isto nunca deveria ficar estranho. Não com Will. Eu queria que ele encontrasse alguém que o fizesse feliz, eu o empurrei para isso com essa lista estúpida. Eu não tinha certeza, agora que ele descobriu isso, por que isso me incomodou tanto. Então quando nós pegamos um sanduíche e caminhamos até Bushnell Park, nós ainda não tínhamos falado e eu simplesmente não podia suportá-lo. Eu tinha que pensar em algo para dizer que não estava relacionado com o Sr. Perfeito bombeiro cavalo e cavaleiro Clay. "Você gostou deste cara Ted?" Eu perguntei. "Quem?" "O sósia George Hamilton que estava ligado a minha mãe no domingo?" Will riu da minha descrição. "Sim, ele parecia bem. Ele foi bastante tomado com sua mãe. E ela com ele." "Sim, ela está se movendo, o casamento é em duas semanas."

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Will parou de andar e olhou para mim. "Você está falando sério?" "Não, não de modo algum." Eu respondi. "Mas devemos tomar apostas para ver quanto tempo leva." "Você fez aulas de cínico?" "Eu fiz, sim. Eu era tão bom nisso, agora eu ensino. 'Como ser um idiota cínico' na faculdade da comunidade local. Eu posso dar a você taxas de desconto, se quiser. Basta dizerlhes que lhe enviei." "E sarcasmo?" "Sim, eu tenho o meu mestrado em sarcasmo. Eu posso dar a você um negócio dois por um, se quiser." Will riu de novo. "Você seriamente cobraria-me para fazer uma de suas aulas hipotéticas?" "Hipotético é um custo extra." Eu disse-lhe, sentado em um banco. "E de qualquer maneira, eu tenho que ganhar a vida de alguma forma. Eu considerei a prostituição, mas é contra a minha moral apreciar o meu trabalho." Will riu. "Deus não permita que você realmente goste do que faz." Ele abriu o sanduíche, tirou o pepino, e entregou-o para mim. "Eu não sei por que você pede comida, se não gosta dela." Eu disse; feliz comendo o pepino. "Tenho certeza de que eles iam fazer um novo sem o pepino." "Mas você vai comê-lo." Ele disse, mordendo seu sanduíche. E nós estávamos finalmente de volta com os nossos eus normais. Nós conversamos como sempre fizemos ‒ sobre porcaria aleatória. Tivemos uma conversa de dez minutos sobre o benefício de Frosted Flakes contra farelo. Porque realmente, ninguém come essa merda de farelo, sem a adição de um quilo de açúcar. Will não concordou.

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Então o argumento resvalou em um debate sobre a cárie dentária e obesidade em crianças. Por mais dez minutos debatemos de um lado para outro, mas ele não ia admitir que as crianças são gordas nos dias de hoje, por causa de seus pais. "Você não pode simplesmente culpar os pais." "Por que não?" "E as empresas que vendem a porcaria superprocessada, e a FDA que aprova os produtos químicos, sódio e açúcares?" "Bem." Eu contestei.

"Eles podem fabricar e vender qualquer produto que eles

querem, mas são os pais que compram. Se não estiver em casa, às crianças não podem comêlo." "Mark, você sabe que é mais barato comprar batatas fritas do que uma salada, certo?" "Bem, eu não concordo com isso." Eu disse. "Quero dizer, eu concordo com o que você está dizendo ‒ é mais barato. Eu só não acho que isso seja aceitável. Mas..." Eu disse, mudando meu tom. "... eu ainda acho que os pais não têm o direito de reclamar que é falha de todo mundo, quando eles são os únicos que compram o produto." "Como sobre as agências de publicidade?" Will perguntou. "Sabe o que é mais barato e mais rápido do que batatas fritas, Will?" Eu respondi a sua pergunta com outra pergunta. "Uma maldita maçã. As crianças devem tentar isso algum dia." Will olhou para mim com curiosidade por um longo momento, então ele olhou para a esquerda e para a direita, como se estivesse procurando alguma coisa. "Essa conversa está chateando você?" Eu perguntei. "Não, eu estou apenas olhando para as câmeras e elenco e a equipe de Punk’d3." "Oh, ha há." Eu disse sarcasticamente. "Muito engraçado."

3

Punk'd é uma série de programas da MTV de pregar partidas (pegadinhas) a celebridades, produzido e apresentado por Ashton Kutcher. Transmitido entre 2003 e 2007, foi revivido em 29 de março de 2012. O nome do programa refere-se ao ato de sofrer uma partida, remetendo também para o estilo de partidas que são feitas no programa.

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"Você sabe." Will disse com um sorriso. "Se você tivesse filhos, os deixaria fazer o que quisessem. Você seria o maior molenga de sempre." "Se eu tivesse filhos?" Eu perguntei incrédulo. "Quais drogas você tomou esta manhã?" "Responda-me isso." Ele disse seriamente. "Se você tivesse filhos, você os deixaria comer Frosted Flakes? Ou farelo?" "Oh, homem." Eu disse com um gemido. "Eu posso ver o que você está fazendo, mas você está errado. Os meus filhos poderiam comer Frosted Flakes, porque para fazê-los comer farelo deveria ser considerado como abuso infantil." "Mm mm." Ele murmurou. "Eu tenho certeza que isto não é classificado como abuso infantil, por alimentar seus filhos de farelo sem açúcar." "Deveria ser." Will sorriu para mim, depois olhou para o relógio. "Vamos lá, ou Hubbard vai demitir a sua bunda." "Não antes de eu dizer-lhe para beijá-la." Nós fizemos nosso caminho de volta ao trabalho, e nós estávamos tudo de volta à boa. No trabalho, na quarta-feira, as coisas estavam bem entre nós. Eu até lhe disse que queria todos os detalhes sórdidos de seu encontro com Clay. Eu me mantive ocupado naquela noite então não iria sentar-me lá me perguntando o que eles estavam fazendo durante toda a noite, por telefonar para minha mãe. "O que há de errado?" Ela perguntou, soando um pouco alarmada. "Oh, nada." Eu menti. "Só entediado. Pensei em ligar e ver como estão indo as coisas com Ted?" Houve um momento de silêncio. "Ele está aqui, na verdade. Vamos jantar." "Oh." "Onde está Will?" Eu sabia que essa pergunta estava chegando, mas ainda temia isso. "Ele está em um encontro com esse cara de domingo."

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"Ah." Ela parecia surpresa. "Sim, aparentemente ele é um bombeiro, também." "Oooh, eu quero saber se ele vai ter Will vendo o caminhão de bombeiros." Eu caí para trás no sofá. "É realmente incrível como somos parecidos." Eu disse. "Eu tive essa ideia exata." Mãe riu ao telefone, mas ela foi quieta. "Você está bem, meu amor?" "Sim, eu estou bem." Eu respondi, embora não fosse exatamente à verdade. "Você quer vir aqui?" Ela perguntou. "Há comida suficiente para você. Você já comeu?" "Não, eu já comi." Que era outra meia-verdade. Eu tive uma tigela de sucrilhos para o jantar. "Além disso, você não precisa me bater seu encontro. Como é Ted, afinal?" "Ele é muito doce." Ela disse, e eu podia ouvir o sorriso em sua voz. "É melhor eu deixar você voltar ao seu encontro." Eu disse-lhe. "Eu ligo-lhe no fim de semana." Era um estado muito triste das coisas que minha mãe e meu melhor amigo estavam em encontros e eu estava olhando para a TV. Eu considerei vestir-me e sair, mas não pude ser convencido, então desliguei a televisão e fui olhar para o teto do meu quarto em vez.

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Eu estava morrendo de vontade de perguntar a Will sobre seu encontro. Morrendo. E, claro, ele foi lábios apertados e não deu nada de graça. Mas ele sorriu e disse-me que sua noite correu bem. "Ok, você está sorrindo de modo que me diz, o encontro com Clay foi bom." Eu cobri. "Mas você está vestindo suas próprias roupas, que me diz que você foi para casa, por isso não poderia ter ido tão bem. A não ser que ele esteja vestindo suas roupas?" Will revirou os olhos. "Isto não foi tão bem." Então ele murmurou: "Isto quase foi." "Mas você o parou?" Eu perguntei. "Ele o fez." "Gattison!" A voz de Hubbard chamou do outro lado da sala. Revirei os olhos e sentei a minha bunda na cadeira, tentando não pensar sobre Will dando uns amassos com o Sr. Perfeito. Ele parou. Clay parou. O que significava que Will queria. Will queria mais com Clay. Oh. É engraçado quanto trabalho pode ser feito quando você está tentando não pensar. O resto da semana foi à mesma coisa. Will sorriu, e ele parecia feliz. Ele conseguia textos aleatórios e um sorriso em seu telefone, e cada vez que o telefone ia bipar, meu estômago iria cair. Na sexta-feira no trabalho, perguntei se ele queria sair naquela noite, mas ele disse que tinha planos com Clay. Então eu sugeri o fim de semana, mas ele me deu uma triste espécie de sorriso. "Sinto muito, cara." "Deixe-me adivinhar. Ele vai mostrar-lhe seu carro de bombeiros?" O sorriso de Will cresceu. "Espero que sim". "Então." Eu golpeei meus cílios. "O Sr. Perfeito, é perfeito?"

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Will revirou os olhos e ignorou minha pergunta. Ele virou o computador desligado. Ele olhou para sua mesa arrumada. "Você terminou?" "É cinco horas na sexta-feira." Eu disse-lhe. "Eu estou tão feito." "O que você vai fazer hoje à noite?" Ele perguntou enquanto caminhávamos em direção ao elevador. "Você não foi ao King’s em um tempo." Eu dei de ombros. "Eu ia sair com você!" Apertei o botão do elevador. "Mas você tem uma oferta melhor." "Eu tenho." Ele disse com um sorriso. "Mas podemos recuperar durante a semana, certo?" "Claro." Eu disse, mas a percepção de que eu tinha sido relegado para segundo melhor tipo bateu duro. "Não importa." Entramos no elevador, e felizmente havia outras pessoas lá, então o silêncio entre eu e Will não era tão óbvio. Quando entramos no hall de entrada, um pouco antes de sairmos para a calçada, ele agarrou-me pelo braço. "Ei, Mark, você está bem?" "Sim, eu estou bem. Por que eu não estaria?" "Você tem certeza?" Ele perguntou. "Porque você disse que eu deveria começar a namorar... eu não quero não incluí-lo, mas é que Clay trocou um turno neste fim de semana, para que pudéssemos fazer alguma coisa." "Will, está tudo bem." Eu disse a ele. Eu dei-lhe um sorriso que ele pareceu comprar tão genuíno. "Você deveria ir com ele. Eu tenho certeza que vou encontrar alguém no King’s para me manter ocupado." Will assentiu e olhou para o chão. "Tenho certeza que você vai." Então, ele deu um passo para trás. "Eu vou dar-lhe uma chamada." Eu soltei uma gargalhada. "Ah, vai, com certeza você pode dar uma melhor linha de menosprezo do que isso. Eu não lhe ensinei nada?" Will me deu um meio sorriso e se virou para ir embora. "Divirta-se hoje à noite."

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"Você também." Eu disse, e com isso, nós dois nos afastamos.

Eu não vi Will todo fim de semana. Eu fiz sair à noite na sexta, mas voltei sozinho para casa. Eu nunca fui a algum quarto dos fundos ou beco. Eu só não senti isso. Almoço de sábado passei com a minha mãe e seu novo namorado, Ted, que era bom e meio assustador ao mesmo tempo. É bom ver a mamãe feliz, mas assustador pegá-los dando uns amassos quando eu voltei do banheiro. Passei sábado à noite ao telefone com Carter e, em seguida, Isaac, ambos que encontraram a sessão amassos da minha mãe ‒ e minha consequente necessidade de alvejante cerebral ‒ engraçada. Falaram dos planos de casamento, serviço de bufê e lua de mel. "Lua de mel?" Eu perguntei. "Onde vocês estão indo?" "Não há nenhuma maneira que eu estou dizendo a você isso." Carter disse. "Só Deus sabe o que você mandaria entregar... aonde vamos ficar." "Você não é divertido." Eu disse-lhe. "Posso saber por quanto tempo você está indo?" Carter hesitou e depois respondeu. "Nós estamos indo por quatro semanas." "Quatro semanas?" Eu repeti. "Oh, cara, isso soa bem." "Ainda não está interessado em se mudar para Boston?" Ele perguntou novamente. "Eu não sei." Eu respondi quietamente. "Você parece mais interessado desta vez." Ele disse. "O que mudou?" Eu suspirei. "Eu não sei, nada eu acho." Então eu lhe disse. "Will está saindo com um cara perfeito." "Ele está realmente?" Ele perguntou incrédulo. "Sim, por que você parece tão surpreso?"

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"Eu apenas pensei que... você sabe o que, não importa." Ele disse, soando um tanto distraído. Então eu podia ouvir sua voz abafada dizendo algo para Isaac, então ele falou de volta para o telefone. "Você sabe, se quiser ter algum tempo de férias após o casamento..." "Carter, eu não estou indo em sua lua de mel com você, não importa o quanto Isaac implore." Ele riu. "Posso te garantir, você não está vindo em nossa lua. O que eu ia sugerir foi que nós poderíamos usar um cuidador de casa durante quatro semanas. Tire algum tempo, dê uma olhada ao redor de Boston." Eu tinha que admitir que parecesse uma maldita ótima ideia. "Eu vou pensar sobre isso." Eu disse a ele. "E Carter, obrigado." "Mark." Ele disse em voz baixa. "Eu sei que você sente que Will tem se esquecido de você, mas ele não tem. Ele só está namorando um cara e é tudo novo e excitante. Essa parte não dura para sempre. Você é seu melhor amigo, e esta parte importa." Sorri para o telefone. Ele parecia saber o que dizer. Ele sempre soube. "Obrigado." Eu queria saber quanto tempo ele pensou que a nova e excitante parte durava, e quando tudo estaria acabado, mas não me atrevi a perguntar. Infelizmente, não demorou muito para descobrir.

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CAPÍTULO DEZ "Ei." Eu disse ao telefone, por meio de saudação. "Oh, ei." Will respondeu. "E aí?" "Não muito." Eu disse, esticando os meus pés sobre o sofá. "Eu só lembrei-me de algo e achei melhor chamá-lo, porque eu deveria dizer no trabalho hoje e esqueci." Então eu ouvi vozes ao fundo. "Oh, onde está você?" "Fora para o jantar." "Mas é terça-feira." Eu disse como isso significava alguma coisa. "Eu estou ciente disso." Ele disse, e eu não podia dizer se estava sorrindo ou não. Pensei interrompido. "Desculpe, isso pode esperar até amanhã..." "Não, Mark, está tudo bem." Will disse. "O que você lembrou?" "Eu estava falando com Carter e Isaac e eles me lembraram sobre a obtenção de ternos para o casamento. Eu só estava querendo perguntar-lhe sobre isso, é tudo." "Quando é isso de novo?" "Em cinco semanas." "Oh." Ele murmurou alguma coisa para alguém, em seguida, falou de novo comigo. "Podemos falar sobre isso amanhã no trabalho." "Você está com Clay?" "Sim." "Você nunca me disse que ia sair." "Foi uma coisa de última hora." "Oh, bem." Eu disse, não tendo certeza por que isso que me incomodou. "Divirta-se. Não fique até tarde. É uma noite de escola." Ele riu. "Claro."

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Eu desliguei a chamada e joguei meu celular no sofá ao meu lado. Eu estava chateado por nenhuma boa razão, porque eu estava entediado e não tinha nada melhor para fazer, eu despi-me e entrei no chuveiro. A água estava quente vaporizando e minha mão serpenteava o seu caminho ao longo do meu estômago e até meu pau dolorido. Deus, isto tinha sido tanto tempo, desde que eu tinha tido sexo ‒ meses, na verdade. Mais do que eu já tinha ido sem algum tipo de ato sexual com um estranho aleatório. Eu inclinei meu braço esquerdo contra os azulejos e descansei minha cabeça no meu braço, sentindo a corrente de água quente correr nas minhas costas, enquanto eu me dava prazer. Apesar de ter sido pouco prazer. Isto foi apenas uma liberação. Uma liberação para a reprimida raiva frustrada que me atormentava. Eu tinha estado tão fora de fodida ordem nestas últimas semanas, e agora que Will estava vendo esse fodido Sr. Perfeito, eu simplesmente não parecia ter a cabeça reta. E foi o que fez isto. Pensei em Will. E quando a minha mão bombeou e apertou meu pau, era imagens dele que rodou no meu cérebro ‒ de que ele poderia se parecer com a cabeça jogada para trás de prazer, quais sons que ele poderia fazer, como se sentiria com meu pau dentro dele, ou ele dentro de mim. Eu gozei duro, gemendo através do meu orgasmo. Foi um lançamento oco, eu me senti relaxado, mas não aliviado. Eu me senti... confuso. Eu tinha acabado de me masturbar nas imagens mentais de Will. Eu estava indo fodidamente enlouquecer. Eu me arrastei para a cama e, em vez de pensar sobre o que aconteceu no chuveiro, eu pensei sobre o fim de semana em vez. Eu ia sair. E eu ia transar.

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"Vamos lá, Will." Eu disse. "Chame Clay." Eu tentei dizer o nome dele como não provasse ruim na minha boca. "E diga-lhe para vir. Vai ser divertido. Vou até deixar vocês dois escolherem o bar que ir, eu só preciso de uma noite." Will parecia inseguro. "Eu não sei para o que ele tinha planos..." "Mas, Will." Eu gemi. "Isto é sex-t-aaaaaa. Eu preciso sair e é sua obrigação de melhor amigo vir comigo. Até sugeri trazer seu namorado e estou abandonando o jantar de terceiro grau habitual e optando direto para as bebidas." Will revirou os olhos. "Eu vou ligar para ele e perguntar." Ele disse, como se estivesse acalmando uma criança. Eu sorri e quando ele empurrou o almoço meio comido em mim, para que eu pudesse terminar suas batatas fritas, eu perguntei, "Como estão às coisas com ele?" "Ele?" "Sim, Sr. Perfeito." "Ele tem um nome." "Eu sei." Eu disse, estalando uma frita em minha boca. "Eu só acho que é um nome absurdo. Por que alguém iria nomear seu filho depois de um tipo de sujeira?" Aparentemente, isso não garantiu uma resposta ou até mesmo um rolar de olho. "As coisas estão indo muito bem entre nós." Ele disse. "Ele poderia ser o único?" Eu perguntei, batendo minhas pálpebras e franzindo os lábios. Aparentemente, isso não garantiu uma resposta. "Oh meu Deus." Eu gritei. "Está acontecendo! Você está perdendo seu senso de humor, assim como Carter fez! Você se apaixona e bam! Nada é mais engraçado." Will jogou o guardanapo amassado para mim. "Cale a boca." Ele deslizou para fora da cabine e eu o segui. Enquanto caminhávamos de volta ao trabalho, eu me lembrei. "Oh, eu fiz uma consulta no alfaiate para próxima quinta-feira, depois do trabalho para nós dois. Eu disse a

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ele nossos tamanhos e ele disse que espera tê-los em espera, mas que os ajusta de acordo." Então eu acrescentei. "Porque não há nada fora da prateleira sobre você e eu, bebê." Will parou na calçada e olhou para mim. "Bebê?" "Ah, cala a boca." Eu murmurei. "Vamos lá, eu não posso me atrasar. Hubbard ama você, mas ele odeia a minha bunda." Will tentou não sorrir. "Deixe-me adivinhar, ele é o único que já odiou sua bunda?" Eu sorri para ele. "Bem, há somente uns seletos poucos que tiveram o privilégio da minha bunda, e acredite em mim, não houve reclamações." Will riu, mas suas bochechas tingiram com rubor. "Não foi isso que eu quis dizer." "Eu sei." "Você não tem vergonha." "Nenhum. Foi omitido do meu DNA, juntamente com meus escrúpulos e dias maus do cabelo. Eu simplesmente não os tenho." Will desatou a rir conforme entramos no elevador no trabalho e tocou meu cabelo perfeitamente bagunçado. "Sim, ele está preso assim." "É chamado de produto, Will. Você deve experimentá-lo." Ele revirou os olhos com tanta força que provavelmente doeu, e quando saímos para o nosso andar e nossas mesas, ficamos ocupados com o trabalho e quase não falamos durante o resto do dia. Às cinco horas, quando estávamos terminando, eu olhei ao redor da parede do compartimento. "Você quase pronto?" Eu perguntei. Ele estava lendo algo em seu telefone e olhou para mim. "Sim. Eu terminei." "Will, você está transando no trabalho?" "Isso é realmente tudo o que você pensa?" "Um..." Fingi ter que pensar sobre isso. "Sim." Will balançou a cabeça, levantou-se e empurrou sua cadeira de volta dentro. "Era Clay. Ele disse que todos nós poderíamos nos encontrar no The Green Room, se você quiser."

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"Eu quero." Este não era um bar que fui muitas vezes, mas isto ia servir. "Você vai se comportar, não vai?" "Claro." Eu disse, colocando a mão sobre o meu coração. "Eu solenemente juro, enquanto na companhia de Will e o Sr. Perfeito, não me despir em público, não ter sexo em público, nem participar em todas as atividades que incorrem em um crime condenável." Então, quando saímos do elevador e entramos no saguão, tentando não parecer chateado, eu acrescentei: "Puxa, Will. Será que isto cobriu tudo?" Ele franziu a testa. "Eu só quero impressioná-lo, isso é tudo." Chegamos à calçada e comecei a andar na direção do meu apartamento, deixando Will ir ao seu. "Sim, eu entendo." Eu disse, realmente não me importando se ele ouviu ou não. Depois de três ou quatro passos, Will gritou: "Encontre-nos lá às nove!" Olhei por cima do ombro para encontrar Will ainda de pé na frente da porta para o trabalho. Eu dei-lhe um aceno de cabeça como minha resposta e atravessei a rua movimentada. Não foi racional eu estar chateado. Mas eu não podia evitá-lo. Ele era suposto ser meu melhor amigo, contudo deixou-me como um saco de merda, quando uma oferta melhor apareceu. E doeu. Até o momento que nove horas chegou, eu estava banhado e vestido, olhando bastante bom nos meus jeans preto, camiseta cinza, e colete preto. Eu tive duas cervejas para fins de lubrificação social, porque eu pensei que se tivesse que assistir Will fazer festas e tudo sobre o Sr. Perfeito, então eu provavelmente deveria estar em um humor melhor do que quando eu o deixei. Então, no momento em que cheguei ao bar, me senti culpado por ser um idiota para Will e eu sabia que lhe devia um pedido de desculpas. Vi ele no meio da multidão, de pé em uma mesa alta, e fiz meu caminho até ele.

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"Ei." Eu disse. Foi um pouco alto lá já, então eu tive que inclinar-me e falar. "Sinto muito sobre antes. Eu fui um idiota e eu peço desculpas. Eu prometo que vou ser agradável." Will sorriu calorosamente para mim. "Está tudo bem." "Onde ele está?" Will deu um aceno de cabeça apontou para o bar. "Obtendo bebidas." Eu segui sua linha de visão e com certeza, lá estava o Sr. Perfeito, olhando todo fodido perfeito, no bar. Apenas nesse momento, ele se virou e nos viu e nos deu um sorriso apertado. "Ele está bem com eu estar aqui?" Eu perguntei a Will. "Foi ideia dele, lembra?" "Não, foi minha ideia." Eu corrigi. "Você pediu e ele concordou." "Mark..." Eu coloquei minhas mãos para cima. "Eu prometo que vou ser agradável." Will olhou um pouco fora. "Acho que eu poderia realmente gostar dele." Ele disse, inclinando-se e falando no meu ouvido. "Eu quero que vocês dois se deem bem." Eu me afastei dele para que pudesse olhar em seus olhos, e assenti. Clay estava de repente ao nosso lado, com três cervejas, e ele deslizou-as para cima da mesa. Will deu um passo para longe de mim, mais perto dele. "Clay, este é Mark Gattison. Mark, este é Clay Damon." Eu estendi minha mão, que ele sacudiu e apertou minha mão um pouco apertado. Em vez de rolar os olhos para ele, sorri. "Prazer em conhecê-lo." Eu disse. Ele me deu um aceno de cabeça, e nós conversamos sobre o ruído sobre o trabalho e outras conversas difíceis quebra-gelo que eram complicadas. Eu mencionei estranho? Sim. Estra-nho. Eu comprei a próxima rodada de cervejas, porque se eu estava indo para obter através desta noite, não seria sóbrio. Quando voltei para a mesa, Clay teve a mão nas costas de Will

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ou ao redor de sua cintura ou recheada no bolso de trás. Eu não poderia realmente dizer, mas ele estava mais perto e eles pareciam bastante casal, e sem uma boa razão, isso apenas me incomodou. Olhei ao redor do bar lotado para a pista de dança, mas não podia ver ninguém valendo a pena se aproximar. Então eu tive outra cerveja, e depois outra e por esta altura a pista de dança estava muito cheia e eu tinha além de importar com o que alguém parecia. Eu estava prestes a dizer a Will, que eu estava indo encontrar um cara de sorte para dançar, quando Clay anunciou que tinha que urinar. Quando o Sr. Perfeito partiu, eu sorri para Will e, pegando sua mão, puxei-o até a pista de dança. Foi então que notei que ele ainda estava usando a pulseira que eu compreilhe. Eu não tinha certeza de por que isso me surpreendeu. "Que diabos você pensa que está fazendo?" Will perguntou. "Só uma dança." Eu disse-lhe. "Então você pode voltar para ele." Will apenas tipo de ficou de pé ali, não sabendo o que fazer. "Mark..." "Vamos lá, Will. Nós sempre dançamos. É o que fazemos. Nós sempre dançamos juntos." Eu disse e puxei-o contra mim. "E ‘não sei o nome’ só pode se acostumar com isso." Will apenas tipo de balançou a cabeça para mim, e ele realmente não relaxou como normalmente fazia. Notei Clay de volta à mesa. Ele estava nos assistindo. Ele não parecia muito feliz. Quer dizer, porra. Eu queria Will para ser feliz, mas o cara que teve a sorte de pontuar como um namorado teve que me aturar. Eu não queria chatear Clay, mas eu tive que deixá-lo saber que eu era uma parte da vida de Will também. Então eu virei Will em torno de modo que ele pudesse ver Clay, e descansando meu queixo em seu ombro, eu acenei Clay aqui, pedindo-lhe para se juntar a nós. Ele hesitou por um momento, mas, obviamente, levou a melhor sobre ele, porque fez o seu caminho através da multidão até nós. Eu empurrei Will em Clay, mostrando a ele que não fiz por mal, mas então ele fez a coisa mais estranha.

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Ele deslizou sua mão sobre a bunda de Will e beijou-o, com a boca aberta e profundo, mas ele manteve os olhos abertos e olhou diretamente para mim. Foi um tipo de olhar 'ele é meu, mantenha suas mãos merda fora dele'. Foi nojento. Se ele quisesse me intimidar ou ameaçar-me, ou mesmo me assustar, ele realmente não me conhecia muito bem. Quando ele finalmente tomou sua língua para fora da boca do Will, eu joguei minha cabeça para trás e ri. "Ei." Eu disse a ele. "Posso sugerir The Shed?" The Shed era um clube no centro que se adapta a certas dobras. "Eles têm uma sala de esportes de água lá. Porque se você quiser reivindicar estaca e mijar na perna neste bar, você vai ser chutado para fora." Clay olhou para mim, e Will corou um pouco e limpou a boca com seu polegar. Apesar de Clay ainda ter o braço em volta da cintura de Will, inclinei-me direitamente perto e disse: "Eu vou. Você fica e se divirta um pouco. Eu vou falar com você amanhã." Will olhou um pouco confuso. "Você tem certeza?" "Sim." Eu estava maldita fodidamente certo. Olhei para Clay por um longo segundo, depois de volta para Will. "Se você precisar de mim, mande um bat-sinal ou chamada ou algo assim." E com isso, eu saí. Eu estava absolutamente certo de uma coisa: Clay era um maldito idiota.

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Falei com Will no sábado, apenas por alguns instantes. Eu estava indo para a casa da minha mãe e só queria checar com ele. Eu não perguntei se tinha planos com Clay ou mesmo se ele estava lá, porque, francamente, eu não queria saber. Eu não falei com Will novamente, até que ele começou a trabalhar na segunda-feira. Ele agiu como se nada tivesse acontecido. Sorriu para si mesmo quando ele não sabia que eu estava olhando e sorria para o seu telefone sempre que isto iria bipar. Ele nunca mencionou Clay, e nem fiz eu. Mas eu não podia negar que ele estava feliz. Durante toda a semana, ele agiu como se nada tivesse mudado, e na quinta-feira, eu perguntei o que ele estava fazendo no fim de semana. "Há alguma maratona de filme Samurai japonês, neste Webster teatro no sábado." Eu sugeri. "Oh." Ele disse suavemente, "Clay tem um jogo polocrosse. Eu ia assistir." "Não se preocupe." Eu disse, cobrindo rapidamente com alguma desculpa que eu só assisti aos filmes legendados de merda, porque ele gostava deles. Mas não ofereceu para eu ir com ele assistir Clay idiota em seu cavalo estúpido. Eu teria dito não de qualquer maneira, mas teria sido bom ter sido convidado. Eu me perguntava se isto era estipulação de Will ou de Clay, que eu não fosse convidado. Imaginei que isso não importava. "Temos nossos ajustes de terno esta tarde." Eu lembrei-lhe quietamente. Então, algo me ocorreu. Talvez ele não quisesse ir para o casamento de Carter e Isaac como meu encontro mais. "Ei, se você não quer ir ao casamento, você não precisa." Eu disse-lhe. "Oh, um..." "De qualquer forma, se você preferir não, eu posso encontrar alguém para ir comigo. Não é grande coisa." "Eu esqueci o ajuste." Ele murmurou. "Eu vou apenas enviar um texto para Clay..." Ele pegou seu telefone, manuseando algumas mensagens. "Eu lhe disse que iria direto para o seu

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lugar, depois do trabalho, então lhe disse que vou chegar atrasado." Então disse: "Eu quero ir para o casamento. Eu disse que faria." "Bem, na verdade, você não disse." Eu disse. "Eu meio que disse que você estava indo, e você nunca disse que não." O telefone de Will tocou, e nossa conversa foi esquecida quando ele mandou mensagem de lá para cá com Clay. Disse a Will que eu tinha que trabalhar durante o almoço para obter alguns números feitos para um cliente, o que não era exatamente a verdade e, quando cinco horas rolava, eu embalei e parti antes dele. Eu andei as duas quadras para o alfaiate, quando Will gritou atrás de mim. "Mark, espere!" Ele estava quase correndo para alcançar. "Ei, você está bem?" Ele perguntou. "Você está chateado comigo? Porque eu disse que iria para o casamento." Ele parecia preocupado quando passou a mão pelo seu cabelo loiro curto. Eu balancei minha cabeça e ri quão ridículo isso era. Ele era livre para fazer o que quisesse. "Não, Will, está tudo bem." Seus olhos se estreitaram para mim. "Você está certo?" "Claro que eu estou." Eu disse-lhe, aliviado de que ele ainda se importava. "Vamos entrar e mostrar a eles como preencher um terno." Nós tínhamos feito pouco mais do que nos apresentar para a mulher na recepção do alfaiate, quando a porta atrás de nós se abriu. Eu não me virei num primeiro momento, realmente não me importando com quem mais entrou na loja, mas quando Will falou com alguém, eu olhei para ver quem era. Clay. Em suas calças azuis, botas de bombeiro e uma camiseta azul com Bombeiros Hartford escrito na frente. Ótimo.

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Apenas fodidamente ótimo. "Quando eu mandei uma mensagem para Clay antes." Will disse. "Eu disse a ele que estaria aqui e não seria por muito tempo, e que ele deveria descer, se tivesse tempo." Eu acho que ele tinha tempo. Onde diabos estão todos os piromaníacos quando eu precisava deles? Então, o que era para ser uma coisa divertida para eu e Will fazer se transformou em uma forma muito quieta, muito apressada, muito desagradável de anoitecer. Eu disse ao alfaiate de uma forma discreta para colocar a conta de Will sobre a minha, e assim que as medidas foram tomadas, fiz uma desculpa de não me sentir bem e parti. E a verdade é que eu não me sentia bem. Quanto mais eu pensava nisso, pior que me sentia. Então eu passei a noite no sofá assistindo reprises de Star Trek. Eu disse a Will na sexta-feira que ainda não estava me sentindo ótimo e foi por isso que eu estava indo direto para casa depois do trabalho. Mesmo que ele estivesse ocupado com Clay todo fim de semana, ele fez enviar-me texto para me checar. Eu respondi dizendo que estava bem e estupidamente perguntei o que ele estava fazendo. Ele nunca respondeu. No trabalho, na próxima segunda-feira, eu fingi estar ocupado quando Will entrou no escritório e foi no meio da manhã, antes de nós realmente termos a chance de falar. E porque ele nunca me mandou uma mensagem de volta e porque sou tão maduro, eu esperei que ele falasse primeiro. "Como foi seu fim de semana?" Ele perguntou. "Ok." Eu menti. "Sente-se melhor?" "Sim." Eu disse. Eu nunca perguntei a ele sobre seu fim de semana. Eu nunca perguntei sobre Clay. Eu só não queria saber.

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Porque eu sabia que, no fundo, eu estava perdendo o meu melhor amigo.

O resto da semana arrastou. Eu fiz uma quantidade incrível de trabalho ‒ na verdade evitando Will e não conversando sobre a parede do compartimento significava que eu limpei minha bandeja de entrada e, então, alguns. Hubbard até mesmo sorriu para mim, e eu não disse qualquer coisa espertinha de volta. Eu gastei as noites no sofá, vendo merda na TV. Falei com Carter e Isaac na quartafeira, que foi o ponto alto da minha semana. Eu estava realmente patético. Até a próxima sexta-feira, eu estava sobre isso. As coisas entre mim e Will eram estranhas, e foi horrível. Eu precisava sair. Eu precisava transar, e precisava encontrar alguém com quem pudesse sair. O tipo que não me abandonasse quando encontrasse um brinquedo novo para brincar. Eu não queria substituir Will... Eu só queria... bem, eu não sei o que diabos queria. Então, na sexta-feira à noite, eu me vesti e fui para King’s. Eu estava mais cedo do que o normal, e o lugar não estava ainda muito ocupado, encontrei-me no bar. "Ei, Pete." Eu cumprimentei o barman com um sorriso. Ele tinha sido o barman aqui por anos, e como um lugar que eu frequentava, sabia os nomes da maioria dos funcionários. "Mark." Ele disse, sorrindo para mim. "O que eu posso fazer por você?" "Apenas uma Sams, obrigado." Eu respondi e coloquei uma nota de cinco libras no bar. Pete colocou minha cerveja no bar. "Onde está o Will?" "Ele está com o seu novo namorado." Eu disse incapaz de parar o rolar de olhos. "Quem é o cara de sorte?" "Um cara chamado Clay. Joga polocrosse. Bombeiro. Sr. Perfeito, aparentemente." Os olhos do barman se estreitaram. Sua voz era calma. "Clay Damon?"

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"Sim, você o conhece?" Eu perguntei, então, tomei um gole de cerveja. "Eu o conheço apenas por reputação." "O quê? Eu suponho que ele está pendurado como seu cavalo também. Por favor, me diga que ele tem um pau lápis." Ele balançou a cabeça. "Não. Ele não é um cara legal. Ele é um verdadeiro idiota, aparentemente. Tem um verdadeiro mau humor do que eu já ouvi." Outro cliente chamou Pete, e enquanto ele se afastava, disse: "Tive um incidente aqui um tempo atrás com ele. Agredindo seu namorado." Oh, inferno, porra nenhuma. Lembrei-me do olhar nojento que ele me deu enquanto beijou Will este outro fim de semana, quão possessivo ele foi. Deixei minha cerveja no bar e logo que eu estava do lado de fora, peguei meu telefone. Liguei para o número de Will, mas isto foi para o correio de voz. "Will, você precisa me chamar. Assim que você receber essa mensagem. Por favor."

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CAPÍTULO ONZE Andando para cima e para baixo da maldita calçada, eu tentei ligar de novo, mas não houve resposta. Talvez Pete o barman entendesse errado. Talvez ele estivesse pensando em outra pessoa. Talvez eu estivesse prestes a fazer acusações que simplesmente não eram verdadeiras. Então voltei para os dois homens da segurança na porta, Eric e Theo, e perguntei-lhes: "Ei, vocês conhecem um cara chamado Clay Damon?" Ambos os caras tipo de encolheram os ombros. "O nome não toca um sino." Eric disse. "Ele é da minha altura, cabelo acastanhado-meio-colorido, bonito. Monta cavalos, joga polocrosse." Eu disse, tentando explicar melhor. "Pete atrás do bar disse que ele é uma verdadeira obra de arte." Theo sacudiu a cabeça. "Não, cara." "Ele é um bombeiro." Eu disse a eles. Houve um flash de reconhecimento nos olhos de Eric. "Nós chutamos um cara daqui cerca de um ano atrás, dissemos-lhe para nunca mais voltar. Ele era um bombeiro. Havia um grupo de bombeiros para um aniversário ou algo assim, um deles foi expulso. Eu me lembro disso." Para alguém ser impedido no King’s, eles devem ter feito algo muito ruim. "O que ele fez para ser banido?" "Bateu em seu então chamado namorado, no quarto dos fundos." Meu estômago caiu. Sem outra palavra, eu me virei e comecei a andar para a casa de Will, e então comecei a correr. Era um medo frio que apertou meu peito e uma sensação de medo, e jurei a mim mesmo, que se esse filho da puta colocasse um dedo sobre Will, eu rasgaria sua cabeça de seus ombros.

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Mesmo que eu tivesse corrido as quatro quadras para o apartamento de Will, minha adrenalina e boas intenções para homicídio foram por nada. Ele não estava em casa. Tentei seu celular novamente, mas ainda não houve resposta. E então eu comecei a entrar em pânico. E eu poderia ter me chutado por ser um idiota durante a semana. Por que diabos nós fizemos evitar em torno um do outro? Se eu não tivesse sido tão fodidamente idiota imaturo, eu saberia onde ele estava agora. Não sabendo mais o que fazer, fui a todos os lugares que eu sabia que eles foram juntos. Restaurantes, clubes, bares, em todos os lugares que poderia pensar. Mas não consegui encontrá-lo. Eu não tinha ideia de onde Clay morava ou qualquer um dos nomes de seus amigos. Eu nunca pensei em perguntar. Eu estava tipo de ignorantes sobre a coisa toda. E eu dolorosamente me arrependia disso agora. No momento em que cheguei em casa, era quase meia-noite, eu estava sóbrio e sentindo-me mal do estômago. Eu tinha deixado cinco mensagens ao todo, e ele não tinha respondido. Pensei em ligar para os pais de Will, mas percebendo a hora tardia, decidi contra isso. Embora, eu decidi, se não tinha ouvido falar de Will de volta amanhã de manhã, eu ia chamá-los. Eu iria vê-los se tinha que fazer. Depois de finalmente adormecer, fui acordado pelo som do meu telefone tocando. Eu me atrapalhei para a mesa de cabeceira e vendo o nome de Will na tela, eu me sentei na cama, de repente muito acordado. "Will?" "Sim, Mark, sou eu. O que há de errado? Acabei de verificar meu telefone, e você tinha deixado uma dúzia de mensagens. Aconteceu alguma coisa?" Eu chequei a hora. Era 07h10. "Onde você está? Eu estive doente de preocupação." "Estamos fora da cidade." Ele disse. "Eu disse que tinha um jogo de Clay neste fim de semana, assim que chegamos um dia antes. O que é Mark? Qual foi a emergência?"

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"Eu precisava saber que você estava bem." Eu disse-lhe, esfregando a mão sobre meu rosto. "Will, eu preciso dizer-lhe uma coisa." "Dizer-me o quê?" Ele perguntou com cautela. "Eu acho que você deve deixar Clay. Entre no seu carro ou pegue um ônibus ou um táxi se você tem, apenas fique longe dele." Não houve nada além de silêncio por um longo tempo. "O quê?" "Eu ouvi algumas coisas ruins sobre ele, Will. Que ele é abusivo, que bateu com cinta em seu namorado." Mais uma vez, silêncio. "Will, você está aí?" Eu perguntei. "Clay está ai? Onde ele está agora?" "Ele está no chuveiro." Will disse baixinho. "Quem lhe disse isso? Quem disse isso sobre ele?" "Pete." "O barman no King’s?" "Sim!" "Oh Jesus, Mark, realmente?" Will zombou ao telefone. "Ele também toma vinte a partir das putas de trás por boquetes." Eu ignorei isso. "Um dos seguranças disse isso também." "Oh, pelo amor de Deus, Mark. Você mal disse uma palavra para mim durante toda a semana, mas esteve perguntando sobre Clay no clube?" "Sim." Eu grite. "Eu estava preocupado com você!" "Você percebe que soa um pouco louco bem agora?" "Will eu estou falando sério." "Então eu estou, Mark." Ele disse sem rodeios. "Olha, eu ligo para você amanhã à noite." E então eu estava ouvindo um tom de discagem. Foda.

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Eu caí de costas na cama com um gemido frustrado e fiquei ali olhando para o teto. À luz do dia, pude ver que talvez eu tivesse uma reação exagerada. Talvez Pete o barman e os dois guardas de segurança não eram as melhores testemunhas. Eu nem mesmo tinha provas. Eu achava que eles estavam falando sobre Clay. Pete pegou o nome, e disse que ele tinha uma reputação como um idiota que uma vez bateu seu chamado namorado no quarto dos fundos. Então Eric o segurança disse que era um bombeiro que foi expulso. Mesmo que eu estivesse errado, não conseguia me arrepender. Porque se eu estava certo, se Clay era o tipo de cara que levantava a mão com raiva, então avisar Will era a coisa certa a fazer. Mesmo que ele me odiasse por isso. Eu decidi que iria esperar. Will soou bastante feliz com Clay, e talvez houvesse alguma confusão em meu nome, mas de qualquer forma, eu iria esperar para ouvir os dois lados da história. Então, eu tentei esquecer isto. Eu tive um dos mais longos fins de semana de merda da minha vida. Eu estava com raiva e só, nunca é uma boa combinação. No sábado, pensei em sair, ficar esmagado e transar, mas no final, desci para o cinema e assisti algum mais recente filme sobre super-heróis. Bem, isso não era verdade. Eu paguei para vê-lo, mas fiquei lá e olhei para a tela, pensando em minha vida. E eu pensei sobre a sugestão de Carter que me mudasse para Boston. Era algo que eu queria falar mais com Will, mas, então, ocorreu-me que ele não dava à mínima. Eu odiava esse sentimento. Eu odiava me sentir abandonado. Eu odiava me sentir o segundo melhor.

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Carter tinha encontrado alguém, agora. Inferno, até a minha mãe tinha encontrado alguém novo. Então, talvez eu precisasse de uma mudança. Talvez uma mudança para uma cidade diferente fosse o que eu precisava. Uma nova cidade, novos clubes, novos rostos. Pensei na oferta de Carter em cuidar da casa para ele e Isaac enquanto eles estavam fora, e na hora que cheguei em casa, eu estava convencido de que era um bom lugar para começar. Eu pegaria alguma licença do trabalho e passaria o tempo em Boston, ver se isto era o lugar onde eu queria viver. Eu sempre gostei da minha estadia lá quando visitei, então talvez eu visse como o que o mercado de trabalho e locação parecia enquanto eu estivesse lá. Will não me ligou no domingo. Em vez disso, eu obtive um texto curto. Não estarei em casa até tarde. Vejo você no trabalho amanhã. Virei o meu telefone em minhas mãos mais e mais, pensando nas coisas que eu deveria dizer, perguntas que deveria fazer. Em vez disso, virei meu telefone desligado, deitei-me no sofá, e olhei para a TV.

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Se as últimas semanas tinham sido estranhas entre eu e Will, então segunda-feira foi o destaque. Eu cheguei cedo ao trabalho e esperei na frente por ele. Eu estava estranhamente nervoso ao vê-lo, perguntando-me como a conversa sobre minhas acusações iriam. Meu coração bateu fora de tempo, quando eu o vi, e quanto mais ele se aproximava, mais nervoso eu ficava. Quando ele olhou para cima e me viu, rapidamente olhou para o chão. Ele parou quando chegou para mim, mas ainda não disse nada e ainda não olhou para mim. "Ei." Eu disse suavemente. Ele limpou a garganta. "É melhor irmos para dentro. É quase nove." E com isso, ele passou por mim e pela porta da frente para trabalhar. Então era isso. Eu respirei fundo, engoli o nó na minha garganta, e seguiu-o dentro. Assim como na semana anterior, as próximas horas foram tão fodidamente silenciosas entre nós. Não houve brincadeiras, nem risos. "Indo para o empregado do mês, Gattison?" Hubbard perguntou atrás de mim. Girei minha cadeira para olhá-lo. Eu nem sequer fingi um sorriso em sua tentativa de uma piada. "Sobre isso, senhor." Eu comecei. "Eu estava me perguntando se eu poderia colocar algum tempo de férias?" Imaginei pedindo-lhe na frente de Will iria salvar a todos, a partir de conversas mais difíceis depois. "Quando?" Hubbard Perguntou. "E por quanto tempo?" "Em três semanas. E eu estaria fora por um mês, senhor." Hubbard franziu a testa, e toda a sua carinha redonda franziu. "Humm, eu vou verificar a distribuição de pessoal e deixar você saber." "Obrigado." Eu disse quietamente.

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Ele olhou para mim por um longo momento, como se não podia decidir se ele se importava o suficiente para perguntar. No final, ele perguntou de qualquer maneira. "Tudo bem, Gattison?" "Sim." Eu menti mal. "Muito bem." Eu virei minha cadeira de volta à minha mesa, não me importando se ele acreditava em mim ou não. Eu não o assisti sair. Em vez disso, me levantei e fui para o banheiro dos homens. Eu me inclinei contra a pia e puxei meu telefone do meu bolso. Enviei a Carter um texto, dizendo-lhe que ele tinha um cuidador da casa. A porta do banheiro se abriu, e Will parou quando me viu. Ele fechou a porta e se encostou nela. Ele parecia confuso. "Você está indo por um mês?" "Sim." Eu respondi. "Eu preciso de algum..." Então me corrigi. "Carter e Isaac precisam de um cuidador de casa e alguém para cuidar do cão e gato, enquanto eles estão fora." Ele balançou a cabeça lentamente. "Mark, eu..." Eu coloquei minha mão acima para detê-lo. "Will, está tudo bem. Você não tem que vir para o casamento, se não quiser. Na verdade, a forma como as coisas têm sido, ultimamente, provavelmente é melhor se você não vem." Fui até ele e, agarrando a maçaneta da porta, tive que esperar ele se afastar para que eu pudesse abrir a porta. Eu não sei por que disse isso. Eu queria dar a Will uma saída, para que ele não se sentisse obrigado a vir comigo. Eu não quis dizer isso assim. Mas me senti um pouco melhor na dor em seu rosto, quando eu o deixei no banheiro. E, em seguida dois pontos e cinco segundos depois, senti-me cem vezes pior. Foda. A próxima hora à espera para o nosso almoço foi um inferno. O silêncio de Will era ensurdecedor, o relógio marcou muito fodidamente alto, e cada vez que o telefone de Will tocou com uma mensagem, meu estômago se contorceu em nós. O segundo que o relógio marcou sobre uma hora, eu fui de pé e fora da minha cadeira.

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Eu não estava com fome. Mas eu tinha que sair. "Mark?" Will chamou. Eu me virei para encará-lo. "Você sabe o quê?" Eu disse. "Se você quer acreditar nele sobre mim, então essa é a sua escolha. Eu não posso mudar isso." "Mark." Will disse. Ele se levantou e deu um passo mais perto de mim. "Por que eu estar com ele significa perdê-lo?" "Por que você acredita nele e não em mim?" Eu atirei para ele. "Ele não é assim. Ele é realmente o tipo perfeito, na verdade." Will disse. "Ele é doce, romântico e encantador." "Eu não faria essa merda. Eu não mentiria para você sobre uma coisa tão séria." "Você não tem nenhuma prova." Ele disse quietamente. "Apenas boatos de um barman, que Clay provavelmente recusou. Por que você está tentando arruinar isso para mim?" Outras pessoas no escritório estavam olhando para nós, e eu não dei à mínima. "Eu estou tentando ajudá-lo, Will. Mas você quer uma prova? Bem. Eu vou obter uma prova para você." Eu saí do escritório, e muito fodidamente com raiva de esperar pelo elevador, tomei as escadas. Eu precisava encontrar alguma evidência de que o Sr. Perfeito era realmente o Sr. Idiota, e assim que comecei no início. Eu precisava falar com Pete.

Eu nem sequer sabia se o King’s seria aberto à uma hora da tarde, mas a placa na porta disse que estava, por isso, tomei um momento para recuperar o fôlego antes de entrar. Eu nunca tinha percebido o cheiro rançoso do lugar antes. Ou quão sujo isto parecia a luz do dia. Acho que nunca tinha estado lá na fria, sóbria luz do dia antes. O piso não era exatamente limpo, o mobiliário foi descolorido, e os desgrenhados clientes pareciam como

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eles encaixavam. Jesus, noite, uma dúzia de bebidas, e iluminação neon tinha muito a responder. Mas eu estava com sorte. Um rapaz entrou no bar do depósito de trás carregando uma grande caixa, e quando ele colocou no balcão, eu vi que era Pete. Ele olhou para mim, e depois olhou de novo. "Mark?" "Sim, ei, Pete." Eu respondi. "Você está um pouco agasalhado." Ele disse com um sorriso. Eu olhei para o meu terno e gravata. "Sim, armadura corporativa." Ele sorriu. "O que eu posso fazer por você?" "Algo que você disse na outra noite." Eu comecei. "Eu queria perguntar-lhe sobre o cara Clay Damon." Pete balançou a cabeça como se presumisse tanto. "Você partiu com um pouco de pressa a outra noite." "É verdade?" Eu perguntei. "Porque eu disse a Will e ele não acreditou em mim." "Eu não estava aqui na noite em que isso aconteceu, mas o pessoal falou sobre isso." Ele disse. "Nós não temos um monte de problemas aqui, de modo que os poucos casos tipo ressaltam-se. É por isso que eu me lembro do nome do cara. Todo mundo achava que ele era a captura de uma vida, mas sim, ele realmente não é." Eu balancei a cabeça e disse-lhe o que já sabia. "Os caras na porta disseram que sabiam que ele era um bombeiro e que bateu em seu namorado." Pete suspirou e tipo de encolheu os ombros. "Aparentemente, alguém deu em cima do namorado, dançou com ele ou algo assim. Ele levou seu namorado para o banheiro. Eles disseram que o garoto parecia fodidamente assustado, como se ele soubesse que ia apanhar." "O que ele fez?"

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Pete encolheu os ombros. "Realmente não sei. O garoto disse que tinha bebido muito e caiu, bateu a olho aberto sobre uma mesa ou algo assim. Mas havia dois rapazes que ouviram a coisa toda e disseram ao gerente." Meu estômago virou. "Quem era?" Eu perguntei. "O garoto? O namorado? Você sabe o nome dele?" Pete tinha que pensar por um segundo. "Você sabe esse cara Sebastian? Cabelos loiros, piercing no nariz." "Sebastian? Trabalha no Starbucks e vem com o ruivo Colin? Este Sebastian?" "Sim, é ele." Eu o conhecia. Eu já tinha visto ele em torno um monte, ou no clube ou trabalhando no café, que eu me recusei a entrar. Eu acho que poderia ter falado com ele algumas vezes. Ele foi talvez alguns anos mais novo que eu, um pouco twinky, um pouco punk, muito bonito de aparência cara. Eu tinha que encontrá-lo. Eu nem sequer sei se ele ainda trabalhava no Starbucks. De memória, ele estava estudando na faculdade, então talvez acabou os estudos e trabalha em outro lugar. Talvez eu nunca mais o encontrasse. Talvez eu nunca conseguisse fazer a prova de que precisava. Mas eu tinha que tentar. Eu tinha 20 minutos para voltar ao trabalho, então peguei um desvio após o café. Ele não estava atrás do balcão, mas fiquei na fila e pedi um café e um muffin salgado e quando a menina atrás do balcão perguntou se eu queria mais alguma coisa, dei-lhe um sorriso. O tipo de sorriso que normalmente me conseguiu o que queria. "Será que Sebastian ainda trabalha aqui?" Eu perguntei. "Eu não o vi em torno muito." Ela chamou por alguém. "Que hora Seb começa?" "Turno da tarde." Foi à resposta. A menina entregou-me o meu café e muffin. "Ele vai começar às quatro." Eu dei-lhe um sorriso agradecido. "Obrigado."

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Quando voltei a trabalhar, Will já estava lá. Ele olhou para o copo Starbucks na minha mão e franziu a testa. Ele sabia que eu realmente não gostava de Starbucks, que eu preferia cafés menores, mais pessoais ‒ eu reclamei bastante e nunca o deixava beber lá ‒ por isso ele foi, provavelmente, se perguntando por que eu tinha ido lá. Mas nunca disse nada. E nem eu. Will tinha um compromisso no local no período da tarde, o que não era muito incomum. Alguém em algum lugar precisava de um engenheiro na forma de um terno, para correr através de alguns números. Então, às cinco horas, saí do escritório e fui direto para encontrar Sebastian. Eu o vi tão logo entrei, ele era o barista de plantão, trabalhando a máquina, então eu contornei a fila no balcão e andei até o fim do balcão, onde Sebastian estava. Ele olhou para cima, e um flash de reconhecimento brilhou em seus olhos. Ele definitivamente me reconheceu, mas caso ele não sabia meu nome, eu lhe disse. "Meu nome é Mark." "Ei." Ele disse, olhando para mim, depois para o copo na mão, de volta para mim, e depois para a formação de pessoas no balcão. "Se você quer café..." "Não, eu queria falar com você, na verdade." "Oh." Ele disse, piscando com surpresa. "Sobre o que?" "Eu estava esperando que você pudesse me dizer algo sobre Clay Damon." Sua mandíbula se apertou e suas narinas dilataram. Sebastian nem sequer teve que responder com as palavras. Sua reação imediata, disse tudo o que eu precisava saber. Concordei com a sua admissão em silêncio. "Você não tem que me dizer." Eu disse suavemente. "Mas há alguém com quem você precisa falar para mim, se está tudo bem. Eu posso trazê-lo aqui, e talvez você pudesse fazer uma pausa e falar com ele." A espuma de leite na mão parecia esquecida. "Ele está lhe vendo?" Eu balancei a cabeça. "Durante cerca de três semanas. Diz que ele é perfeito, mas eu fui avisado. Ele não vai acreditar em mim."

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Sebastian balançou a cabeça, e depois de piscar algumas vezes, ele se concentrou em seu trabalho por um tempo, preenchendo alguns copos. Eu me perguntei se isto era tudo o que ele ia dizer. Eu imagino que não era algo que queria rever muitas vezes. Ele piscou novamente. "Eu vou falar com ele." Ele disse quietamente. "Quando você trabalha em seguida?" "Amanhã, às quatro." "Eu posso trazê-lo aqui apenas após as cinco?" Perguntei-lhe em voz baixa. "Ou em outro lugar?" "Aqui está tudo bem." Ele disse suavemente. "Eu vou fazer uma pausa e posso falar com ele." Eu olhei para ele, mesmo em seus olhos. "Obrigado." Ele balançou a cabeça, como se entendeu. Imaginei que sim. Eu não tinha ideia de como Will reagiria. Eu não tinha ideia. Eu só esperava que ele escutasse. Por mais que eu queria meu amigo de volta, só queria que ele fosse seguro ainda mais. Quando eu comecei a trabalhar no dia seguinte, Will já estava lá. Eu coloquei minhas chaves e telefone na minha gaveta da mesa e fiquei de pé no final da parede do compartimento que nos divide. Esperei que ele me olhasse. "Hoje depois do trabalho, você iria a algum lugar comigo?" Will olhou para mim por um longo momento. Eu não sei o que ele viu na minha cara ou se o desespero silencioso da minha voz. "Tudo bem." "Obrigado." Às cinco horas, eu andei pela calçada com Will. Nenhum de nós falou ‒ nós não tínhamos falado durante todo o dia ‒ mas quando parei no Starbucks e segurei a porta aberta para ele, olhou para mim. "Por que nós estamos aqui?"

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"Você queria uma prova." Eu respondi calmamente. Will parecia congelado no lugar, incapaz de se mover, então eu dei-lhe um sorriso triste. "Há alguém que eu quero que você conheça." E com isso, eu andei dentro.

Eu pedi dois cafés, e nós nos sentamos à mesa na parte de trás do café. Eu dei um aceno para Sebastian, e Will olhou para mim, não tocando seu café. "Estamos encontrando alguém aqui?" Ele perguntou. Só então, Sebastian se aproximou de nossa mesa, limpando as mãos no pequeno avental preto amarrado em torno de sua cintura. Eu olhei para Will. "Eu vou dar a vocês um minuto." Eu disse, levantando-me e tomando meu café em uma mesa diferente. Eu vi quando Sebastian sentou-se, e Will ainda parecia confuso. Eu não conseguia ouvir o que Sebastian disse a ele, mas assisti a cor drenar do rosto de Will. No começo, ele parecia como se pudesse se levantar e ir embora, mas não fez. Seus olhos corriam para mim enquanto Sebastian falou, mas por dez minutos ele se sentou e ouviu. Sebastian levantou-se, e depois de tocar brevemente no ombro de Will, ele caminhou para trás do balcão. Will ficou lá por um momento, e então olhou para mim. Antes que eu pudesse levantar-me, Will se levantou e correu para a porta. Levantei-me devagar, dei um aceno de agradecimento para Sebastian e sai para a calçada. Não havia nenhum sinal de Will em qualquer direção, e imaginando que ele não exatamente queria-me agora, eu caminhei lentamente para casa. Senti-me como merda. Eu joguei minha carteira, celular e chaves sobre a estante da sala e tirei a gravata. Eu fui transformado em um jeans e uma camiseta e, sem saber o que estava procurando, abri a geladeira quando meu interfone tocou.

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Eu apertei o botão e uma voz muito familiar disse: "Sou eu." Apertei o botão da porta e descansei minha cabeça contra a parede. Eu acho que estava começando a descer com alguma coisa. Eu estava me sentindo enjoado e fora por semanas. Abri a porta da frente e esperei que Will. Ele foi direto para dentro da cozinha e encostou-se ao balcão. Ele olhou para mim com os olhos arregalados e passou a mão pelo cabelo. Segui-o e parei do outro lado dele na cozinha. Eu não me importava se ele estava prestes a me maltratar ou chorar. Eu não teria me importado um ou outro, mesmo se ele me rasgou um novo, era melhor do que o seu silêncio. "Sinto muito." Eu disse quietamente. Ele engoliu em seco. "Eu também." "Eu sinto muito que você teve que ouvir o que Sebastian disse." Will balançou a cabeça. "Não se desculpe." "Você me odeia?" Os olhos de Will dispararam aos meus. "O quê? Não! Não, eu nunca poderia odiar você." Ele passou a mão pelo cabelo de novo. "Gostaria de agradecer a você." Eu não poderia explicar o alívio que me inundou. "Eu sei que você gostava dele, mas, eu tinha que fazer alguma coisa. Deve ter sido difícil de ouvir tudo isso, mas para ser honesto, mesmo se você me disser agora que nunca mais vai falar comigo de novo, eu faria tudo de novo num piscar de olhos. Estas duas últimas semanas têm sido horríveis sem você, e você não ia acreditar em mim quando lhe disse que Clay não era bom, e se ele colocou a mão em você... se ele te machucasse... Eu nunca me perdoaria." "Eu sei." Ele sussurrou. "Sinto muito, eu não acreditar em você." "Foi o que Sebastian disse tão horrível?" Eu perguntei. Will franziu a testa e balançou a cabeça. Eu rapidamente me coloquei na frente de Will e ergui seu o rosto com a mão. "Será que Clay machucou-o? Ele fez alguma coisa..."

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Will balançou a cabeça, mas havia uma tristeza em seus olhos. "Não, mas o que esse cara Sebastian disse era... bem, eu podia ver o que ele quis dizer. Clay era muito intenso sobre um monte de coisas." "Se ele machucou você..." Eu comecei. Corri minhas mãos pelo seu rosto. "Então, eu teria que matá-lo e, em seguida, eu estaria na cadeia, sem lubrificante, e você teria que contrabandear uma lima em um bolo e me trazer pornô e lubrificante." Finalmente Will sorriu. Mas isso desapareceu rapidamente. "Eu estou desistindo." Ele disse quietamente. "Você está o quê?" "Desistindo." Ele disse de novo. "Sobre o amor." "Não diga isso." "Por que não? Isto funciona para você?" "Isto funciona?" Ele acenou com a cabeça, mas depois mudou de assunto. "Eu preciso chamar Clay. Eu deveria encontrá-lo hoje à noite." Ele olhou para mim. "Eu preciso dizer-lhe que terminamos." "Você quer que eu o chame?" Eu perguntei. "Porque isso seria o meu prazer." Will sorriu novamente, mas ele balançou a cabeça. "Não, só de estar aqui com você é o suficiente." Ele olhou para o teto e exalou através de bochechas inchadas, então ele olhou em volta do meu apartamento e percebeu os dois novos quadros na parede. "Fez você obter essas pinturas bobas enquadradas?" "Elas não são bobas." Eu disse. "E é claro que eu fiz." Ele andou até elas e tocou o vidro da bagunça vermelha, amarelo e laranja que fizemos. "Você realmente manteve isso?" Juntei-me a ele e apontei para o desenho a carvão cinza. "Este é o meu favorito." Ele me deu um sorriso triste e parecia um pouco sem palavras. Falei em seu lugar. "Eu ainda estou arrependido." Eu disse colocando a mão em seu braço. "Eu queria que as coisas

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com Clay não saíssem da maneira como saíram. Eu não tinha a intenção de deliberadamente estragar as coisas para você." "Eu sei disso." Ele disse. "Eu deveria ter visto isso e sinto muito." "Eu apenas quero que você seja feliz." Eu disse-lhe. Os olhos dele procuraram os meus. "Você quer?" "Claro que sim. Você é meu melhor amigo, Will." Eu disse a ele. Ele franziu o cenho e olhou para o chão por um momento, então olhou para mim. "Mark, eu..." Tudo o que ele estava prestes a dizer foi interrompido por seu telefone celular tocando. Assustado, ele deu um passo para trás e verificou a tela de seu telefone. "É Clay." Eu me afastei, e Will caminhou pelo corredor curto, presumivelmente para o meu quarto por um pouco de privacidade. Eu pedi pizza, enquanto ele disse a Clay que achava que isto não estava funcionando. Ele obviamente não estava feliz com a notícia, porque foi uma longa conversa. Eu tinha que admitir, de pé tão perto de Will, tocando-o assim, era um pouco intenso. Talvez fosse apenas porque eu sentia falta dele nas últimas semanas, ou talvez fosse por causa da conversa que ele teve com Sebastian, a emoção de tudo isso. Eu não sabia. Quando ele se sentou no sofá à minha frente, jogou o celular sobre a mesa de café e, em seguida, seguiu com os pés. Eu já tinha os meus pés sobre a mesa entre os dois sofás então bati seu pé com o meu. "Como ele reagiu?" Will suspirou. "Não feliz." "Você fez a coisa certa." "Eu sei." Ele disse. "Ele queria saber se você tinha alguma coisa a ver com isso." Eu ri. "Você disse-lhe que sim?" Will balançou a cabeça, ele não sorriu. "Não, no começo disse a ele que eu não achava que estava dando certo, mas ele não concordou. Então eu disse que tinha algo a ver com encontrar um dos seus ex-namorados, que tinha as cicatrizes para provar isso."

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"Oh, homem." Eu sussurrei. Will balançou a cabeça com raiva. "Jesus, Mark. Este garoto Sebastian tinha apenas vinte e dois anos, quando ele estava com Clay." Pizza chegou, e enquanto nós comemos, Will me disse o que Sebastian lhe tinha dito. Como pelos primeiros meses, Clay faria você se sentir como se fosse a única pessoa que importava, e uma vez que ele tinha-o ligado, ele pensou que era seu dono. "Isso é exatamente como ele é." Will disse. "Muito generoso ‒ e focado. A, um..." Will hesitou, e ele corou. "... O sexo foi muito intenso." Oh. Eu não deveria ter ficado surpreso que eles tiveram sexo, mas eu estava. Eu não gostava da ideia de Clay tocando-o assim. "Isso é o que realmente soou verdadeiro." Will chegou a dizer. "O que me fez saber que era verdade, foi quando Sebastian disse que isto começou com o ser intenso na cama, então isto ficou um pouco vigoroso." Sentei-me em frente na beira do sofá. "Will, ele machucou você?" Eu perguntei novamente, desta vez mais suave. "Não." Ele repetiu a sua resposta anterior. "Ele era apenas... intenso. É a única palavra que eu consigo pensar para descrever isso." Will balançou a cabeça. "Ele segurou um pouco apertado, esse tipo de coisa, olhou para mim enquanto ele... estava dentro de mim." Eu balancei a cabeça para o absurdo dessa conversa e respirei fundo. Will e eu falamos sobre um monte de coisas, incluindo sexo, mas nunca detalhamos os relatos. Não assim. "Mas ele nunca machucou você?" Will sorriu para mim. "Essa é a terceira vez que você me perguntou isso." Ele disse. "Não, ele não fez. Na verdade, me tratou como se eu fosse a melhor coisa que já aconteceu com ele." Eu fiz uma careta para isso.

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Então Will me disse o que Sebastian tinha dito, mesmo que ele não foi o primeiro que Clay tinha batido. Ele pensou que as coisas seriam diferentes com ele, mas após o incidente no King’s, onde acabou com costelas quebradas e três pontos na sua sobrancelha, ele partiu. "Ele não prestou queixa?" "Isso é o que eu lhe perguntei." Will disse. "Sebastian disse que só queria que estivesse terminado. Ele disse que seus pais entraram com um advogado para levá-lo longe de Clay, ameaçaram se ele não deixasse Sebastian sozinho, prestariam queixa completa e fariam tal um circo da mídia fora disso, que ele iria perder o emprego." "Pais inteligentes." Eu disse. "Ele teve sorte que os teve." Will disse em um sussurro. Eu sabia o que ele queria dizer. Ele quis dizer que Sebastian teve sorte em ter o apoio de seus pais, porque, certamente ele não tinha. Seus pais não davam à mínima. "Eu vim por você." Eu disse. Ele sorriu com tristeza. "Você veio." "E eu iria de novo." Eu disse a ele. "Com minhas habilidades ninja de arrasar, armas em punho." Então acrescentou: "E um advogado." "Ninjas não têm armas." "Ah, mas estes são ninjas armados especiais. Eles são extralegais." Will riu, assim como o interfone tocou. Seu sorriso morreu ali mesmo. "Esperando alguém?" "Não." "Você não acha que é Clay, não é?" Will perguntou baixinho. Eu dei de ombros. "Eu não sei." Eu não estava esperando ninguém, mas o pensamento de um Clay irritado estar lá embaixo foi bastante interessante, porque eu tinha uma enorme quantidade para dizer. Will e eu fomos até o interfone e ele ficou ao meu lado enquanto eu pressionei o botão.

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A voz de minha mãe veio através de interfone, aguda e alta. "Romeo, Romeo, onde tu estás Romeo?" Eu inclinei minha cabeça contra a parede, exalei alto, e apertei o botão. "Eu espero que você trouxe cerveja, Julieta." "Uma de seis." Ela respondeu. "Isso é o suficiente?" Eu olhei para Will. Ele finalmente sorriu quando levantou três dedos e murmurou, "Três para mim, três para você." "Perto o suficiente." Eu apertei o botão de liberação da porta. Will rapidamente pegou a caixa vazia de pizza da mesa de café e arrumou, assim como minha mãe chegou à porta. "Olá, querido." Ela disse, entregando o pacote de seis de cerveja enquanto caminhava dentro. Então ela viu Will. "Oh, meu doce William." Ela disse, dando-lhe um beijo em ambas as faces. "Você está aqui!" "Eu estou." Ele disse. "Posso pegar-lhe uma bebida?" "Veja, Mark, querido." Ela disse olhando para mim. "Will cuida de mim. Ele me pega uma bebida, eu trago a sua." Ela disse, olhando para as cervejas que eu estava segurando. "O que há de errado com esta imagem?" "Você teve o filho errado?" Eu chutei. Eu quis dizer isso como uma brincadeira, mas ela parecia considerá-lo. "Bem, se vocês dois apenas fossem se casar; então eu teria ambos de vocês!" Ela disse de forma prática. Will serviu a minha mãe um gin da garrafa que eu mantive apenas para ela, e ignorando o comentário dela sobre núpcias pendentes, tomei duas cervejas e me juntei a minha mãe no sofá. "A que devo este extremo prazer?" "Bem, eu vim verificá-lo." Ela disse. "Ted tinha alguma reunião de trabalho, então eu pensei que iria aparecer e ver como você estava. Você estava triste quando veio para o jantar na outra noite."

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Eu olhei para Will ‒ um olhar que a minha mãe não perdeu ‒ e disse. "Eu estou bem, mãe." Seus olhos correram para a cozinha, onde Will estava. "Sim, eu posso ver isso." Revirei os olhos, e ela sorriu e agradeceu Will quando entregou-lhe uma bebida. "Como estão às coisas com Ted?" Eu Perguntei. "Fabulosas." Ela respondeu, sorrindo enquanto tomava um gole de bebida. "Ele é um insaciável flertador, e ele bebe e fuma." "Captura perfeita!" Will disse com um sorriso. "Acho que sim." Ela disse, enquanto vasculhou sua bolsa pelos seus cigarros. "Ele é divertido." "Sinos de casamento logo?" Eu perguntei. Mamãe acendeu o cigarro e soprou a fumaça por toda a sala. "Não tenho certeza. Poderia namorar este um por um tempo primeiro." Bem, merda. "Deve ser o amor." Will riu de nós, e foi bom ouvir isso. Eu tinha perdido o som. Mamãe olhou para ele e, em seguida, perguntou: "E você, Will? O que você tem feito?" Will olhou para mim, depois de volta para a mãe. "Não muito." Ele disse, aparentemente, não querendo explicar todo o calvário Clay. "Apenas trabalhando." Mamãe gemeu. "Como está o Idoso Hubbard? Ainda um pé no saco?" "Ele ainda é um pé no saco." Will confirmou. "Você sabe, ele provavelmente é apenas sexualmente frustrado. Ele pode precisar de um bom... o que é aquela coisa bruta de lambendo que os gays fazem...?" Eu bebi minha cerveja. "Teabagging4?"

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Para o saco de chá é uma gíria prazo para o ato sexual de um homem colocando a bolsa escrotal na boca de um parceiro sexual disposto para o prazer ou o rosto ou na cabeça de outra pessoa. O nome da prática, quando é feito em um repetido movimento, é derivado de sua semelhança com a imersão de um saquinho de chá em uma xícara de água quente como um método de preparação de chá. Como uma forma de sexo sem penetração, que pode ser feito para o seu próprio prazer ou como preliminares.

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Mãe balançou a cabeça. "Não." Eu dei de ombros. "Anilingus?" Ela apontou o dedo. "É isso aí. Ele só precisa de um bom anilingus." "Mamãe..." Eu inutilmente a repreendi. Ela deu uma tragada de cigarro. "Como é que essa história vai? Velho Hubbard vai até o armário, para buscar ao pobre Rover um osso. Quando ele chegou lá, o armário estava vazio, então Rover deu-lhe um osso de seu próprio." "Mamãe!" Will caiu para o lado dele e enterrou seu rosto em uma almofada, embora eu ainda pudesse ouvi-lo rindo. "Não a incentive, Will." Eu disse, quase implorando. "Pelo amor de Deus". Will sentou-se e olhou para mim, ainda sorrindo. "Eu amo a sua mãe." Minha mãe me olhou e tomou um gole de bebida. "Bem, pelo menos alguém aqui me valoriza." "Eu vou precisar de mais cerveja." Eu anunciei a ninguém em particular. Então mamãe viu alguma coisa e apontou para a mesa de jantar raramente usada. "O que é isso?" Eu olhei para a caixa em questão. "Ah, eu me esqueci disso." Eu disse. "Eu pedi trajes de Halloween e eles chegaram na semana passada." "Você não a abriu ainda." A mãe perguntou. Eu olhei para Will. "Bem, eu não tinha certeza se eu estava indo para fazer qualquer coisa este ano." Minha mãe suspirou, ignorando a carranca que Will que me deu. "Mark Gattison! Halloween é neste fim de semana! Criei-o melhor do que isso." "Sim, Deus me livre eu não vestir-me e pedir por doces fora de estranhos." Ignorando meu insulto em suas competências parentais, minha mãe terminou sua bebida. "Abra a caixa." Ela exigiu. "Como o que você vai? Eu quero ver!"

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Sabendo que seria menos doloroso fazer o que ela pediu, eu peguei a caixa pesada e sentei-me no sofá, em seguida, arranquei a fita para abrir a caixa. A primeira coisa que eu tirei foi um saco plástico com uma foto do Superman na frente. Segurei isto para cima e atirei para Will, e então puxei o saco com a minha fantasia. Mostrei para mãe a imagem na frente. Ela gritou e bateu palmas. "Você vai ser a melhor Mulher Maravilha de sempre." Eu sorri para minha mãe. "Eu sei certo?" Will riu de novo, depois olhou para o traje em sua mão. "Pensei que eu era o Wonder Boy." Mamãe estalou a língua. "Super heróis têm que ser versáteis, querido." Eu balancei a cabeça para Will. "Isso é verdade." Então eu disse a mãe. "Além disso, Will pensa que a capa amarela de Robin não é uma capa real." "Porque é amarelo?" Ela perguntou Will. Ele encolheu os ombros um ombro. "Eu nunca disse que não era uma capa real. Eu só disse que não é a melhor capa." Mamãe balançou a cabeça. "Eu juro. Alguns dias eu poderia apenas socar os seus pais." Ela disse desgostosa. Ela olhou para mim. "Quem coloca seus filhos a pensar isso?" "Eu sei." Eu concordei. "Não há muito a pedir. Alimento, abrigo, amor e uma apreciação abrangente para a diversificação não prejudicial de capas de super-heróis." Mamãe concordou e bateu seu copo no meu. "Vou beber a isso." Eu rasguei o saco do traje e a primeira peça de roupa que retirei foi a calça azul com estrelas brancas sobre elas. Elas não eram exatamente grandes. Mamãe olhou-as com cautela. "Onde você vai colocar o seu lixo?" Will se engasgou com um gole de cerveja. Ele realmente devia estar acostumado a minha mãe até agora.

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Mamãe levou as calças de mim e segurando-as para cima, girou-as para olhar a parte de trás, em seguida, à frente. "Você vai dobrar?" Ela me pediu. "Não há uma grande quantidade de espaço lá dentro." "Eu não estou indo para dobra, mãe." Eu admiti. Então puxei uma pulseira de ouro da bolsa da fantasia. "Legal, verificar isso." Enquanto retirei os outros itens no figurino, Will fez o mesmo com o seu. Ele levantou a capa vermelha. "Está vendo? Capas vermelhas são muito melhores." "Oh." A mãe disse. "Você deve obter essas cuecas elásticas que todas as estrelas pornôs gays estão usando esses dias e usá-las em vez dessas azuis de aparência lycra, querido. Elas fazem todos os seus paus parecerem enormes." "Porque todos os seus paus são enormes." Eu disse. "Elas são chamadas de cuecas troféu por uma razão." "É verdade." Mamãe concordou. "Você vai sair para o Halloween?" Will perguntou a minha mãe. Ela terminou sua bebida e sorriu. "Nós estamos tendo uma festa privada." Ela disse com uma risadinha. "Ted vai ser o Cookie Monster. Eu tenho sua roupa azul toda organizada." "Cookie Monster?" Eu perguntei. "Eu ainda quero saber com qual personagem da Vila Sésamo que você vai?" "Não, querido." Ela disse como eu era ignorante. "Eu sou o cookie. Eu até comprei a tinta de chocolate para que ele pudesse..." "Mãe." Eu a cortei. "Pelo o amor de todas as coisas pornográficas, por favor, não termine a frase." Will caiu na gargalhada, e minha mãe balançou a cabeça para os dois de nós. "Bem, melhor eu estar indo." Ela disse. "Will, eu estou chamando um táxi. Que tal você vir comigo, salva você de andar a esta hora da noite." "Tudo bem, parece bom." Ele disse, ainda sorrindo.

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Mamãe levantou-se e, enquanto chamou um táxi, Will pegou seu traje, empurrando tudo de volta na bolsa. "Você quer fazer o Dia das Bruxas?" Eu perguntei. "É uma espécie de curto prazo e tudo." Ele sorriu e acenou com a cabeça. "Adoraria." Eu sorri de volta para ele. "Bom." Enquanto a mãe ainda estava no telefone, ele sussurrou: "Obrigado, Mark. Não apenas pelo que aconteceu com Sebastian, mas também por esta noite. Tem sido bom ter uma risada de novo." "Com certeza tem." Eu concordei. E quando chegou a hora de ir embora, Will ficou na porta por uma fração de segundo, então se virou de volta para mim. Ele ficou lá, como se não tinha certeza de alguma coisa, então me abraçou. Surpreendeu-me no início, mas quando me puxou contra si mesmo, passei meus braços ao redor de sua cintura e enterrei meu rosto em seu pescoço. Não foi abraço de um amigo. Não houve tapinhas nas costas, não foi um abraço. Eu não sabia o que era. Mas ele cheirava tão bem e cabia contra mim apenas certo. "Obrigado." Ele sussurrou em meu ouvido antes de se afastar. "Vejo você no trabalho amanhã." Ele disse, enquanto caminhava pelo corredor com a minha mãe. Eu juro que ainda podia sentir o calor do seu corpo contra o meu. Eu sonhei com Will naquela noite. O que não era muito estranho em si, eu tinha muitos sonhos, onde ele tinha feito algo engraçado, mas este foi um sonho sexy. Estávamos na cama nus, contorcendo-se e moendo, então eu estava dentro dele e ele estava respirando meu nome. Acordei duro e perto de gozar. Eu nem sequer me preocupei de ir ao chuveiro. Eu masturbei na cama, gemendo enquanto me segurei e foram às imagens de Will que repetiram por minha mente, quando eu gozei.

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Foda, isso estava ficando ridículo. Só porque eu não tinha feito sexo em para sempre e Will me abraçou, claro meu estúpido cérebro dormindo faria os dois relacionados. Esses foram pontos que meu cérebro normal do dia não participava. Mas eu tinha certeza de uma coisa. Eu realmente precisava transar. Eu não podia continuar a ter sonhos eróticos com meu melhor amigo. Isso iria apenas fazer as coisas estranhas ‒ e depois de tudo o que tinha passado nas últimas semanas, estranho era algo que eu poderia fazer sem. Eu estava dizendo a Will quando chegamos para trabalhar como incrível a festa de Halloween ia ser, e ele estava rindo da roupa de biscoito Cookie Monster da minha mãe e eu estava lhe dizendo para se foder, quando Hubbard passou. Ele parou e olhou para nós dois rindo, e bufou. "Eu gostava mais quando vocês dois não se davam bem." Eu considerei dando-lhe dedo, mas pensei melhor e fiz alguns trabalhos em seu lugar. Os próximos dias foram ótimos. Will e eu estávamos de volta aos nossos velhos eus, ele nunca ouviu falar de Clay e tivemos o fim de semana para olhar a frente. Eu só não sabia como tudo iria virar uma merda tão cedo.

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CAPÍTULO DOZE Isto nunca deixou de me surpreender, quanto tempo levou para ficar vestido como uma mulher. Especialmente a Mulher Maravilha. Mas eu tinha que admitir, eu fodidamente abalei naquela roupa. Eu tinha posto o vermelho e dourado espartilho apertado, shorts curtos azul com estrelas brancas e botas vermelhas. Saí na minha sala de estar onde Will estava sentado e olhou para as minhas coxas nuas. "Devo usar meias?" Eu perguntei a ele a sério. "Ou calças? Ou ir ao natural?" Will levantou uma sobrancelha para mim. "Um..." "Isso só pode ser um pouco frio, isso é tudo." Eu expliquei. "Bem, então você não terá que se preocupar com nada enfiando dentro." Eu ri. "Obrigado." Ele inclinou a cabeça. "Você acha que a Mulher Maravilha tem barba de três dias?" Cocei desleixado na minha mandíbula. "Esta Mulher Maravilha tem. Ela é muito liberal." Ele riu. "Axilas peludas também?" Eu levantei meu braço para mostrar, sim. Então olhei para o ainda civil vestido Will. "Vamos, Clark Kent. Não tenho o dia todo." Eu disse-lhe. Fingi mover o cabelo dos meus ombros. "Eu tenho que ir colocar meu cabelo e acessórios e espero, você Superman, todo pronto quando eu voltar para fora." Ele me chamou de idiota, mas depois que eu fui terminei, voltei para encontrar um Superman adequado calçando suas botas vermelhas.

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"Você sabe." Eu disse, olhando para as minhas falsificadas plástico, não tão boas como suas botas. "Suas botas são muito melhores que as minhas. Devemos manter essas para o próximo ano, e eu posso usar essas quando eu sou Chapeuzinho Vermelho." Will olhou para mim, e sua boca meio que caiu aberta. "O quê?" "Chapeuzinho Vermelho." Eu disse como ele estava um pouco lento. Ele me olhou de cima abaixo. "Você está..." "Fodidamente incrível." Eu disse, sacudindo meu cabelo comprido agora existente fora dos meus ombros. "Como é que você conseguiu a peruca para ficar?" Ele perguntou. "Bem, eles tinham essas coisas presilhas, mas não teria funcionado, então eu usei fita dupla face." Will começou a rir e olhei para ele. "Vocês homens não têm ideia do que nós, mulheres, passamos para parecer assim." "É assustador o quão confortável você está vestida como uma mulher." Ele murmurou. "Correção." Eu disse. "Confortável comigo mesmo por estar vestido como uma mulher. Há uma grande diferença." Will se levantou e estendeu as mãos. "Como é que eu estou?" Will era alto e tinha uma construção magra, atlética. Ele encheu este terno bastante maldito bem. "Você parece incrível." Eu disse honestamente. Ele corou um pouco e murmurou. "Eu não posso acreditar que estou fazendo isso." "Você vai ser o melhor Superman lá." Eu caminhei até a porta e a mantive aberta para ele. "Pelo menos eu tenho uma capa, certo?" Ele perguntou. Ele apertou o botão do elevador, então olhou para mim. "Por que a Mulher Maravilha não tem uma capa?"

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"Porque eu tenho esses impressionantes protetores de pulso à prova de balas dourados e a coisa do meu superlegal chicote." Eu disse, mostrando-lhe a corda de plástico enrolado amarrado a minha bermuda. "Sim, mas você não pode voar." "Eu imploro seu perdão. Eu posso, então." Eu disse seriamente. "Além disso, eu tenho o mais legal avião invisível, lembra-se?" "Ah, certo." "Está estacionado em frente." Eu disse quando saímos do elevador. "Claro que está." "Está! É apenas invisível." "Quanto tempo essa conversa vai indo?" Ele perguntou enquanto caminhávamos para a calçada. "Até que você admita a derrota." "Superman nunca perde." Eu parei de andar e afaguei o meu espartilho vermelho e dourado. "O que você esqueceu?" Will perguntou. "Minha criptonita." Eu murmurei. "Eu tinha aqui um segundo atrás." "Ha ha." Will disse, revirando os olhos. "Muito engraçado." Eu sorri para ele, e nós continuamos falando merda por todo o caminho para King’s. Ao longo do caminho, vimos cerca de vinte Iron Men, alguns Hucks, um par de Capitão America, e um cara que encheu a roupa Hawkeye muito bem. Ele até tinha arco de plástico rosa e uma miniseta. Havia ursos vestidos de Teletubbies e tantos zumbis que eu pensei que tinha entrado no set de ‘Thriller’. No bar, nós ficamos atrás de um casal de lésbicas vestidas como Dorothy e A Bruxa Malvada, que parecia incrível. Quando Pete, que estava vestido como Rick Grimes de The Walking Dead, me viu com Will, ele sorriu. "Tudo bem?" Ele perguntou sobre a música.

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Eu olhei para Will. "Apenas super." Eu acenei minha mão na roupa de Pete. "Você faz um Rick muito legal." "Obrigado." Ele disse com um sorriso. "Pensei que alguém devia tentar manter os zumbis em linha hoje." Então ele disse: "O que é que vai ser, rapazes?" Eu olhei para a placa de coquetel de Halloween. "Eu vou ter uma hemorragia cerebral, e uma kryptonita para o meu amigo aqui, por favor." "Oh merda." Will disse. "Coquetéis primeiro?" "Por que beber cerveja quando você pode ter uma hemorragia cerebral?" Então, talvez começar por coquetéis não fosse a minha melhor ideia, porque nós ficamos bastante embriagados muito rapidamente. Levou apenas alguns, e eu estava me sentindo bastante maldito bem. E excitado. Dançando com Will em uma pista de dança com um monte de outras pessoas, todas batendo e balançando, era um pouco demais para mim. E, dado o tamanho dos meus shorts, eu precisava acalmar um pouco. Agarrei a mão de Will e arrastei-o para fora da pista em direção ao bar. "Argh, eu preciso de uma bebida." Eu disse-lhe, que era com toda a honestidade, provavelmente, a última coisa que eu precisava. Então me ajustei, fazendo Will olhar para a minha virilha e muito proeminente ereção. "Jesus." Ele murmurou. E, em seguida, por cima do ombro, meus olhos encontraram algo. Se eu achasse que a bebida era a última coisa que eu precisava, não tinha permissão para ver esse filho da puta. Clay. Ele estava vestido como o idiota Zorro e seus olhos estavam mascarados, mas era definitivamente ele. Ele estava olhando para Will.

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Ele não deveria estar aqui. Ele foi proibido de entrar aqui. Talvez fosse o disfarce, talvez fosse porque cada pessoa aqui foi em trajes de Halloween, eu não sabia. Mas Will seguiu a minha linha de visão e se virou para ver o que, ou quem, eu estava olhando. Clay sorriu e deu um passo em sua direção, e eu não me lembro de pensar nisso, mas instintivamente puxei Will para trás e fiquei entre eles. "Quão adequado." Clay disse. Ele me olhou de cima a baixo. "Você, vestido como uma mulher." Eu não me incomodei com responder a esse comentário. Eu dei um passo para mais perto dele e olhei aquele filho da puta direto nos olhos. "Você precisa se foder." Agora, aqui está a coisa: Eu não posso lutar. Eu sempre fui o tipo de sorrir a minha saída de quaisquer indiferenças. Nunca joguei um soco na minha vida. Nem um. Nunca tive que fazer isso. Mas Clay não sabia disso. Eu não vacilei. Dei-lhe o melhor olhar falso Chuck Norris para baixo que eu poderia e disse-lhe: "Se você colocar um dedo sobre ele, você estará recebendo-o de volta no correio. Você entendeu?" Clay sorriu para mim, mas foi fraco na melhor das hipóteses. Seus olhos dispararam dos meus e ele olhou para o lado de nós. Eu nem tinha notado que Pete o barman já estava ao nosso lado, e ele estava acenando mais dois seguranças. "Você não é bem-vindo aqui." Pete disse-lhe friamente. "Você quer sair por conta própria ou ser escoltado para fora com sua bunda em uma tipoia. Você escolhe." Até então os dois seguranças enormes estavam lá e Clay era inteligente o suficiente para sair. Até então, Mulher Maravilha e Rick Grimes defenderam Superman contra estúpido fodido Zorro. Eu tentei pensar em um gracejo ou uma piada, porque isso teria feito a melhor piada que nunca, mas não conseguia conseguir puxá-la junto. Pete afagou-me nas costas. "Você está bem?"

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"Sim, eu estou bem." Eu disse a ele. Eu me virei para olhar Will, que parecia um pouco atordoado. "Você está bem?" Eu perguntei. Ele acenou com a cabeça. "Sim." "Você quer partir?" "Não." Ele respondeu. Ele engoliu em seco. "Eu quero uma bebida." Pete voltou atrás do bar, como o que aconteceu não era nada fora do comum, e rapidamente serviu duas cervejas. Eu puxei uma nota de dez libras a partir do topo do meu espartilho e entreguei a ele. "Obrigado, cara. Eu nunca vou xingar minha TV quando Rick Grimes fizer algo chato, nunca mais." Ele riu e voltou a servir outras pessoas. Eu entreguei a Will sua cerveja e percebi que minhas mãos tremiam. "Você está bem?" Ele perguntou. "Não, eu quase me caguei." "Você foi muito assustador." Ele disse com um sorriso. "Se ele tivesse arremessado um soco eu teria fugido e chorado." Will riu e bateu sua cerveja para a minha. "Mulher Maravilha, você é meu herói." Bebi minha cerveja um pouco rápido demais, e o zumbido da adrenalina e álcool era uma combinação explosiva. Eu estava estranhamente excitado ainda, então apalpei meu pau, não me importando que Will viu-me fazendo-o. Engoli minha cerveja de uma só vez e tive a melhor ideia. Que acabou por ser uma das piores ideias da minha vida. "Quer ter um duplo sexo oral?" Will piscou para mim. "Um o quê?" Eu ri. "Não é jogo de hóquei costas com costas, Will." Peguei a mão dele. "Venha comigo."

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Levei-o no meio da multidão para a sala de trás. Era um quarto mal iluminado 'suprimentos', mas a única coisa que isto fornecia foi uma sala a portas fechadas para a gente foder ou dar ou receber sexo oral. Will parou de andar. "O que você está fazendo?" "Você sabe quanto tempo passou desde que eu tenho algum?" Ele zombou. "O quê? Duas semanas é muito tempo?" "Duas semanas? Tente seis meses." "Seis meses!" Will disse a toda à sala, que tinha parado o que estavam fazendo para nos olhar. Olhei ao redor da sala e dei um aceno. Foi quando eu o vi. O casal que eu estava procurando. Eu não tinha certeza de seus nomes. Bill e Ben ou algo parecido, mas eles eram bem conhecidos por seu amor de duplo sexo oral. Eu dei-lhes um aceno de cabeça e andei ali. Eles sorriram, sabendo exatamente o que eu queria, e lentamente caíram para seus joelhos. Eles se encararam, com seus joelhos, coxas e quadris tocando e eu fiquei para trás com minhas pernas abertas e meu pau endurecendo na altura perfeita para o cara na minha frente. O outro rapaz, que estava entre eu e seu namorado estava de frente para Will e acenou para ele. Eu sorri e então o cara de joelhos na minha frente beijou seu namorado, enquanto passava suas mãos pelas minhas coxas. Foda. Isso ia ser mais embaraçosamente rápido. Will andou hesitante ali em direção a nós e ficou de pé, de frente para mim, do outro lado dos dois rapazes em seus joelhos. Ele balançou a cabeça um pouco. "Vamos lá." Eu disse sem fôlego. "Eu preciso disso. Você precisa disso."

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Então o cara me encarando passou as mãos sobre o meu pau e deslizou o material para baixo, liberando o meu pau duro. Gemi quando ele se inclinou sobre o ombro de seu namorado e me levou em sua boca. "Foda." Will gemeu. Ou talvez fosse eu. O cara enfrentando Will com as costas contra mim puxou o pau duro de Will fora de sua roupa e lambeu a ponta do seu pênis. A cabeça de Will caiu para trás e ele gemeu, e eu não conseguia parar de correr minhas mãos sobre o grande S em seu peito. E então isto chegou a ser demais. O cara chupando meu pau sugou ainda mais e fez algo com a língua, e eu não conseguia segurar por mais tempo. Com um longo gemido, meus olhos rolaram para trás e eu gozei. "Oh, foda." Will rosnou. E então ele fez a coisa afetiva. Will alcançou ao longo dos dois caras ajoelhados entre nós, pegou meu rosto em suas mãos, e me beijou. Duro. E então ele gozou. Sua língua parou na minha boca, enquanto ele gemia e eu pude sentir todo o seu corpo tremer. Foi uma das coisas mais quentes que eu tenho sido parte. Então Will parou e deixou cair suas mãos do meu rosto. Ele olhou nos meus olhos por um longo segundo, e eu não poderia me ajudar. Eu ri. Will deu um passo para trás, seu rosto estava pálido e ele sacudiu a cabeça. Ele colocou-se novamente em suas calças Superman e foi para a porta. Enfiei meu pau de volta em minhas calças e parei Will na porta. "Will, aonde você vai?" "Eu não posso fazer isso." Ele disse. "Fazer o quê?" Eu perguntei. Eu acenei de volta para os dois rapazes ainda ajoelhados no chão, deslizando. "Eles não se importam, acredite em mim."

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Will balançou a cabeça, abriu a porta e desapareceu na multidão. Foda. Eu fiquei lá por um segundo, não sabendo o que o inferno aconteceu, e então partindo atrás dele. No momento em que fiz a frente do clube, ele foi embora. Perguntei a algumas pessoas ‒ aparentemente todo o elenco de Toy Story ‒ que estavam esperando na frente: "Será que vocês viram um Superman correndo aqui fora?" Buzz Lightyear respondeu. "Apenas pegou um táxi, cara." Chamei o próximo táxi e saltei para o banco de trás. O motorista olhou para mim e balançou a cabeça. "Avião invisível fora de serviço?" Ignorei o comentário dele e deu-lhe o endereço de Will. Então eu lhe disse para se apressar e parar de zombar do meu traje. Eu joguei ao motorista meu último vinte e corri no bloco de apartamentos de Will. Eu bati na porta dele. "Will! Will!" Nada. Eu bati em sua porta novamente. "Will?" Um vizinho da porta ao lado abriu a porta. "Ei, princesa! Ele não está interessado." "Isso parece como uma fodida roupa de princesa?" Eu atirei para ele. "Eu sou Mulherfodida-Maravilha!" "É meia-noite, idiota." Ele respondeu. "Mantenha a porra do barulho." A porta de Will abriu e ele enfiou a cabeça fora para o seu vizinho. "Desculpe." Ele disse; então olhou para mim. E o meu coração apertou. Seus olhos estavam vermelhos. "Will, o que é?" Eu perguntei em voz baixa. "O que há de errado?" Ele balançou a cabeça. "Eu não posso mais fazer isso." Ele disse. "Eu não posso ser seu amigo. Eu acho que é melhor se nós apenas... não sei." "O quê?" Eu não entendi. "Mas, Will..."

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"Não, Mark, eu não posso. Eu não posso fazer isso." "Fazer o quê?" Eu perguntei. "Will, eu não entendo." "É só isso, Mark. Você nunca vai entender isso." Ele disse, e seus olhos se encheram de lágrimas. Isto apenas quase me matou. "Will..." Eu balancei a cabeça novamente. "Por favor, me diga. O que eu fiz? Foi hoje à noite? Na sala trás, sinto muito, eu pensei..." "Não, você não pensou." Ele gritou, me cortando. "Jesus Cristo, Mark, você não tem ideia. E eu percebi esta noite, você nunca terá! Depois de toda a confusão com Clay, eu pensei que você finalmente ia entender! Eu pensei que você finalmente ia perceber o que é isso." Ele disse, apontando entre nós. "Mas você ainda não entende!" "É claro que eu entendo!" Eu disse. "Will, você é meu melhor amigo!" Will riu, embora não houvesse humor nisso. "É isso, Mark. Isto é apenas isso." Ele balançou a cabeça novamente, e a luta nele tinha ido embora. Sua voz era apenas um sussurro. "Sinto muito, Mark. Mas eu estou feito. Por favor, não me chame, não venha por aqui. Eu só não posso..." E então ele fechou a porta na minha cara. Não sei quanto tempo eu fiquei lá. Eu levantei minha mão para bater e fui para chamar de novo, mas cada vez que tentei alguma coisa me parou. Ele não queria mais ser meu amigo. Então eu parti. Eu fui para casa. Um pé em frente do outro. Dormente. Eu não entendi. Meu peito estava tudo apertado, como dói para respirar, e meu estômago doía. Eu estava confuso e dolorido, e eu não sabia o que ele queria dizer. Levei muito tempo em ir para casa, e quando cheguei à porta, eu retirei do meu traje estúpido e troquei em moletom. Eu chequei meu telefone, mas não havia nenhuma mensagem, nenhuma chamada não atendida.

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Eu me enrolei no sofá e olhei para a tela do telefone, me perguntando o que diabos eu poderia dizer para ele, quais perguntas que poderia pedir, o que eu poderia dizer para fazer isto melhor. Eu só não sabia. Eu pensei ‒ ou melhor, tolamente esperava ‒ ele me chamaria ou enviaria um texto me dizendo que não quis dizer isso. Mas ele nunca fez. Acordei no sofá, duro e dolorido, e quando me lembrei da noite anterior, a náusea agora familiar e sensação de aperto no meu peito voltou. Eu não podia suportar a ideia de comida e não sentia que eu poderia mesmo ficar de pé. Parecia que algo estava errado comigo. Então fiquei deitado no sofá. Liguei a TV para que o barulho abafasse meus pensamentos. Eu olhei para a tela sem ver nada. E eu fiquei lá durante horas. Acho que adormeci em algum momento, e quando acordei, eu ainda não me mexi. Levantei-me tarde domingo para usar o banheiro, e em vez de voltar para o sofá, eu me arrastei para a cama. Passei todo o tempo nisso, entre estado de vigília e o sono, e quando o sol apareceu na segunda-feira de manhã, a única coisa que fiz foi ligar para o trabalho e dizer-lhes que eu estava doente. Na esperança de que Will chamasse, coloquei meu telefone no carregador da minha cama, rolei, e voltei a olhar para a parede. Meu celular tocou, assustando-me. Eu li a tela e quando não era Will, eu quase não respondi. Era Isaac. Tomei a chamada. "Olá?" "Mark?" Ele disse. "É você?"

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"Sim." Eu disse. "Isso não soa como você." Ele disse. "O que há de errado?" "Eu acho que estou doente." "Você parece horrível." Eu mal tinha energia para falar, e minha voz estava rouca. "Eu me sinto horrível." Então notei que estava escuro lá fora. "Que dia é hoje?" Eu perguntei a ele. "É segunda-feira. Mark, você tem certeza que está bem?" "Eu... eu não sei." "Carter queria que eu te chamasse." Ele disse. "Que tal se eu levá-lo a chamá-lo de volta. Ele não vai estar muito mais tempo." "Obrigado, Isaac." Eu disse suavemente. Eu desliguei a chamada e fechei os olhos. O quarto estava escuro e eu estava acordado quando o telefone tocou novamente. Eu não vacilei ou pulei ao som. Peguei o telefone e olhei para a tela, quase certo de que não seria Will e sabendo muito bem se era a minha mãe, que eu não tinha intenção de responder. Era Carter. "Mark, Isaac disse que algo estava errado." Ele disse, parecendo preocupado. "Ele disse que você não estava bem, mas parecia errado. O que se passa Mark. Diga-me." Eu sussurrei. "Eu não sei." "Você se machucou? Você está ferido?" "Não." Eu murmurei. "Sim. Eu não sei. Eu só quero dormir o dia todo, meu peito dói, e eu não posso nem pensar em comida. Eu não sei o que há de errado comigo." "Mark..." Ele disse com a advertência em seu tom. "Existe alguém que pode ir verificar você?" "Se você está implicando minha mãe, eu prefiro não, obrigado." Minha voz era quase um sussurro. "Mark, você está começando a me preocupar." "Eu vou ficar bem." Eu disse fracamente. "Eu me sinto horrível..."

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"Você quer que a gente vá te visitar? Onde está Will?" Carter perguntou. "Ele vai ir ver como você está." Em seguida, surpreendendo até a mim mesmo, meus olhos saltaram lágrimas e minha voz resmungou. "Ele está, hum... ele não acha que devemos ser mais amigos." Deus, eu soei patético. "O quê?" "Será que eles têm um número oitocentos para pessoas incríveis, ainda horrivelmente patéticas?" "Ele acha que vocês não deveriam ser amigos?" Carter perguntou. "O que diabos aconteceu?" "Eu não sei o que fiz. Mas ele teve o suficiente de mim." Eu podia ouvir Carter resmungando algo para Isaac, como se ele estivesse cobrindo o bocal. "Talvez haja apenas tanta coisa incrível que algumas pessoas podem ter." Eu murmurei para o telefone. Então comecei a chorar. "Quero dizer, você tinha um limite. Você me deixou também." "Mark, nós estamos indo para Hartford." Eu queria dizer a ele que não, que estaria bem. Em vez disso, apenas acenei com a cabeça no escuro e sussurrei: "Obrigado."

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Eu ainda não tinha me movido em duas horas, quando houve uma batida na minha porta. Eu rolei para fora da cama, arrastando minhas cobertas comigo, meu corpo todo dolorido, e abri a porta. Eu não esperei por eles entrar ou até mesmo dizer olá. Eu apenas caminhei para o sofá e me joguei nele. Eu ouvi a porta fechar e as luzes se acenderem. Carter se ajoelhou na minha frente. "Mark?" Tirei a capa do edredom do meu rosto, para que pudesse olhá-lo. "Obrigado a ambos por terem vindo." "O que aconteceu?" Ele perguntou em voz baixa. "Eu acho que estou ficando gripado ou algo assim. Ou talvez eu esteja morrendo. Eu não sei. Eu sinto como se tivesse sido atropelado por um ônibus." Carter colocou a mão na minha testa. "Você não sente como se tivesse febre. Onde dói?" "Meu peito. Meu estômago." Eu coloquei minha mão contra o meu coração. "Isto realmente dói." "Você pode sentar-se para mim." Ele perguntou. Eu gemi quando me sentei e vi o olhar de preocupação no rosto de Carter, meus olhos me traíram e se encheram de lágrimas. "Sinto muito." Eu resmunguei. Foi então que olhei para Isaac, que estava com Brady não muito longe da porta da frente. "Sinto muito, Isaac. Por favor, entre." Eu disse, enxugando minhas lágrimas. Isaac caminhou lentamente para o meu outro sofá, e sentindo a borda do mesmo, sentou-se. Carter falou me fazendo olhá-lo. "O que aconteceu?" Dei de ombros, e então eu disse-lhes tudo. Desde quando ele e Isaac partiram na última vez, comigo tentando definir Will com um namorado, então os problemas com Clay, quando Will e eu não falamos muito, e então quando as coisas estavam bem novamente, até o Dia das Bruxas. Eu disse a Carter e Isaac que arrastei Will para o quarto dos fundos no

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King’s, embora não estivesse muito interessado, eu fiz-lhe fazê-lo, e então ele surtou. Eu disse o que ele me disse, que não poderia ser mais meu amigo, que ele tinha tido o suficiente. "Quais foram as suas palavras, exatamente?" Isaac perguntou. Eu tive que pensar sobre isso, apesar de suas palavras tinham estado em repetição por dois dias. "Ele disse que estava feito. Que eu não deveria chamá-lo ou vê-lo, que ele não poderia mais fazer isso. Ele disse que pensou que eu iria entender depois do que aconteceu com Clay, mas não o fiz. Ele disse que eu era ignorante, que nunca iria entender isso." Puxei a manta em torno de mim mais apertado, e Carter bateu no meu joelho. "Oh, Mark." "Eu preciso crescer." Eu murmurei. "Ele disse isso?" Carter perguntou. Eu balancei minha cabeça. "Não, ele não disse. Mas eu preciso." "Mark." Isaac disse suavemente. "Eu realmente não sei como dizer isso sem ser um pouco brusco, então eu só vou dizer isso." Ele limpou a garganta e se sentou um pouco mais ereto. "Você sabe que eu te amo, e sabe que Carter ama você. Bem, o mesmo acontece com Will." Eu balancei minha cabeça. "Não, ele não ama. Não mais." Isaac balançou a cabeça e sorriu com paciência. "Não, Mark. Ele está apaixonado por você." Ele está apaixonado por você... Eu pisquei. "Huh?" Isaac disse novamente. "Ele está apaixonado por você. Ele estava apaixonado por você quando estávamos aqui à última vez, e eu arriscaria um palpite de que ele tinha estado há algum tempo." Eu balancei a cabeça e olhei para Carter. "Não, isso não está certo. Ele não poderia ter estado."

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Carter sorriu para mim e afagou meu joelho antes de ele se levantar e sentar-se ao meu lado. "Mark, eu sei que não é algo com que você está muito familiarizado, mas acha que há uma possibilidade de que você está apaixonado por ele também?" Olhei para ele, então, Isaac, depois de volta para Carter. Eu balancei minha cabeça novamente. "Não, ele é meu melhor amigo. Quer dizer, eu o amo como um melhor amigo." "Eu sei que você ama." Carter disse. "E você faria qualquer coisa por ele." "Eu faria." Eu concordei. "E você se sente mal com a ideia de perdê-lo, e seu coração se sente como ele é feito de chumbo e não pode respirar, e só quer vê-lo mais uma vez para lhe dizer alguma coisa, qualquer coisa, para fazê-lo ficar." Eu balancei a cabeça e engoli em seco. "Sim." "Mark." Carter disse, colocando a mão no lado do meu rosto. "Você o ama." Eu não conseguia parar as lágrimas dessa vez. "Eu não acho que sei o que é isso." Eu murmurei. Isaac fez uma careta. Ele estendeu a mão para mim, que eu tomei, e deslizando lentamente para fora do sofá, ele se ajoelhou na minha frente. Ele colocou as mãos no meu rosto e enxugou minhas lágrimas. "Sim, você sabe, Mark." Ele sussurrou. "Você sabe o que é amor. Você tem muito amor em você. Você é o melhor amigo que alguém poderia pedir. Você faria qualquer coisa, daria qualquer coisa, sem questionar." Ele passou as mãos sobre as minhas sobrancelhas e ao longo de minhas bochechas e no meu cabelo. Então ele colocou a mão no meu rosto. "Você sabe como amar. Você faz isso muito bem." "E você acha que Will me ama?" Eu perguntei. Isaac assentiu. "Eu sei que ele ama. A maneira como ele estava ao seu redor. O que ele disse, como disse, o que não disse. Está tudo lá, você só precisa olhar com o coração, e não com seus olhos." Carter disse: "Mark, você quer vê-lo?" Eu balancei a cabeça. "Realmente mal."

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Isaac sorriu. "Posso fazer uma sugestão?" "Claro." "Por favor, banho primeiro. Porque você fede." Eu sorri através das minhas lágrimas. "Obrigado." "Tudo bem." Ele disse. "Só por curiosidade, quanto tempo desde que você tomou banho?" Carter riu desta vez, e até mesmo eu ri. "Desde sábado." Isaac sentou-se sobre seus calcanhares, inclinando-se para longe de mim. "Isso faria isso." Olhei para o meu relógio. "É tarde demais para ir vê-lo agora." "Não é tarde demais para tomar banho." Isaac disse. "Então, podemos falar sobre o que você vai fazer." "O que você quer dizer?" "O que você vai dizer a ele." Eu balancei minha cabeça. "Ele disse que não quer me ver." "É preciso levá-lo para ouvir." Carter disse. "E você precisa dizer a ele como se sente." "Mas você pode tomar banho primeiro." Isaac disse. "Ok, eu entendo o ponto." Eu disse-lhe. "Será que você foi trabalhar hoje?" Carter perguntou. "Não." Eu disse. "Eu estava morrendo, esta manhã, sob minhas cobertas." "Quando você comeu pela última vez?" Ele perguntou. Eu tive que pensar sobre isso. "Eu não me lembro. Sábado, eu acho." "Você vai ficar limpo." Ele disse. "Vou pedir o jantar e podemos conversar ok?" Eu balancei a cabeça e me descasquei fora das minhas cobertas. "Obrigado, aos dois de vocês, por ter vindo. Eu realmente não tenho mais ninguém. Eu tenho outros amigos que eu posso tomar uma bebida ou com quem rir, mas ninguém que eu posso chamar... exceto por Will, e eu realmente não tenho mais ele."

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Eu me sentia um pouco melhor depois de tomar um banho e escovar os dentes, e eu me senti ainda melhor depois que comi alguma coisa. E ter Carter e Isaac lá, mesmo se eles tiveram que dirigir por duas horas e tirar um dia de folga do trabalho em ir para casa, eu apreciava mais do que eles poderiam saber. E eu me senti melhor depois de falar com eles, sobre o que eu tinha a dizer a Will amanhã. Eu tinha tudo planejado. Eu ia falar com ele antes do trabalho ou no trabalho ou na hora do almoço ou depois do trabalho, e eu diria a ele. Eu ia dizer-lhe tudo, e então ele não poderia estar com raiva de mim mais, e talvez, apenas talvez, poderia sorrir e fazer uma piada sobre o quão estúpido eu era ou como pelo menos ele ouviria o que eu tinha que dizer. Exceto quando comecei a trabalhar no dia seguinte, eu esperei na frente com Carter e Isaac, antes de sua viagem planejada de volta para Boston. Mas Will nunca apareceu. Eu vi uma das meninas no nosso andar saindo do prédio e parei-a. "Ei, Will já está no andar de cima?" "Oh." Ela disse. "Você não ouviu? Ele demitiu-se. Entrou e viu Hubbard ontem e saiu. Ele não trabalha mais aqui." E então aquela coisa sensação de coração apertar e náuseas estava de volta. Carter colocou a mão no meu ombro, e eu olhei para ele. "Eu preciso encontrá-lo." "Vou levá-lo para o seu lugar." Ele me disse com um aceno de cabeça. Então olhou para as portas do meu prédio de escritórios. "Você deveria dizer para alguém que você não vai trabalhar hoje?" "Foda-se o trabalho." Eu disse. "Eu não me importo com isso." "Vamos lá." Ele disse. "Vou levá-lo." Dei-lhe as direções e tentei tomar respirações profundas no caminho até lá. Eu estava nervoso antes, mas eram nervos excitados. Isto foi quase um pavor. Como se eu sabia, no fundo, isto não iria acabar bem. "Vamos esperar aqui." Carter disse-me. "Envie-me uma mensagem de texto, se está bom para ir."

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Eu tentei dar-lhe um sorriso enquanto eu saí do jipe. "Mark ..." Isaac disse. "... diga-lhe a verdade. Isso é tudo que você pode fazer." Eu dei-lhes um aceno de cabeça e entrei no complexo de apartamentos de Will, antes que perdi a cabeça completamente. Eu bati na porta dele. E então bati novamente. "Will? Sou eu. Posso falar com você, por favor?" Havia apenas o silêncio, mas eu juro que vi sombras debaixo da porta. "Will, eu não me importo de falar através da porta, mas eu não acho que o seu vizinho de duas portas gosta de mim." Eu juro que podia ouvir sua respiração do outro lado da porta. "Will." Eu comecei baixinho. "Eu preciso falar com você. Eu tenho muito a dizer e muito a me desculpar." A maçaneta da porta girou e ele lentamente abriu a porta. Pisando de lado, ele silenciosamente me permitiu entrar e esperou por eu falar. "Eu fui para trabalhar esta manhã e eles me disseram que você saiu." Eu disse. "Então, eu vim direto para cá. Carter e Isaac me dirigiram. Eles estão lá embaixo esperando. Eles dirigiram de Boston na noite passada, porque eu meio que perdi isto e eles estavam preocupados." Will olhou para mim como se eu não estava fazendo qualquer sentido. Então respirei fundo e comecei novamente. "Eu acho que você pode ter sentimentos por mim, e eu sinto muito que nunca percebi antes. Eu sei que disse o tempo todo que nunca quis ficar com ninguém, e eu acho que nunca quis." Will piscou lentamente e franziu a testa. "É isso que você veio me dizer?" Eu balancei minha cabeça rapidamente. "Não. O que eu vim dizer-lhe é que eu nunca quis ninguém antes. Mas então há você, e eu tenho todos esses sentimentos que não sei o que fazer, e eu ainda estou fazendo essa coisa toda errada." Will foi até a cozinha. "Sim, Mark, você está." "Sinto muito." Eu disse. "Eu gostaria de saber como dizê-lo."

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"Dizer o quê?" Foi então que olhei ao redor de seu apartamento. Estava repleto de caixas. Caixas de mudança. Eu me virei para olhá-lo. "Você está indo embora?" Ele balançou a cabeça e falou para o chão. "Eu não posso ficar aqui." "Por minha causa?" Eu perguntei em voz baixa. Ele não respondeu. Ao contrário, ele disse: "É muito difícil ficar." Corri até ele e o fiz me olhar. "Não parta." Eu disse quase suplicante. "Desculpe-me, eu fodi tudo tão ruim, mas estou tentando fazer a coisa certa." Will engoliu em seco. "Como? Por favor, me diga como você vai fazer isso?" "Eu acho que tenho esses sentimentos:" Eu disse a ele novamente. Eu puxei o meu cabelo. "Eu acho que poderia ser amor. Eu não tenho certeza, para ser honesto. Eu nunca estive apaixonado antes, então é difícil dizer se é amor ou a gripe, ou alguma outra coisa que me deixa doente, que eu não consigo respirar." Eu estava divagando e não fazendo qualquer maldito sentido. "Will, por favor. Eu não sou muito bom em dizer coisas como esta. Eu mantenho fodendo isto. Eu estou tentando ser honesto." Will caminhou para o meio da sua meio embalada sala de estar. Ele passou as mãos pelo cabelo e, em seguida, virou-se para mim. "Mark, você quer honestidade?" Eu balancei a cabeça, mas de repente eu estava não muito certo de que eu queria ouvir tudo isso. "Eu já conheço você há 12 meses e estive apaixonado por você apenas por tanto tempo. Eu vi você flertar com estranhos e levá-los para casa em vez de mim, e isso me matou a cada vez." Oh Deus. "Eu sinto muito." Ele balançou a cabeça. "Eu pensei que você fosse tão perfeito por tanto tempo, mas realmente não é."

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Eu balancei a cabeça. "Eu sei que não sou perfeito." Havia tanta dor em seu rosto. "A outra noite no quarto dos fundos do King’s foi uma das melhores e piores noites da minha vida. Eu sonhei em estar com você desse jeito, por um ano, pelo amor de Deus, e isso não significou nada para você. Nada." "Isso não é verdade." Eu disse. "Você riu!" "Eu estava bêbado, e foi intenso, e não sei por que eu ri... Eu sinto muito." Eu disse, embora isso soasse extremamente inadequado, até mesmo para mim. Will olhou para o chão e depois de um momento muito longo, ele me olhou. "Mark, eu não posso mais fazer isso." Ele disse. "Mas, Will." Eu disse, sentindo meus olhos arderem. "Eu vim aqui para dizer a você que tenho esses sentimentos que poderiam ser amor, e que eu quero estar com você. Eu quero corrigir isso." Ele balançou a cabeça e desviou o olhar. "Sinto muito." Ele sussurrou. Eu enxuguei minhas lágrimas na manga do meu terno. "Por favor?" Ele ficou de pé, em silêncio e nem mesmo foi capaz de me olhar. E lá estava ele. Eu lhe disse como me sentia e ele disse que não. Ele não me queria. Para alguma estúpida, arrogante razão, eu não esperava isso. Eu pensei... Eu pensei que se lhe disse... Eu precisava sair. Tinha que sair de lá, como eu estava me afogando e precisava de ar. Eu me atrapalhei com a porta e corri. Carter e Isaac ainda estavam esperando. Carter estava de pé, encostado em seu Jeep falando com Isaac, e quando Carter me viu, seu rosto caiu. Eu não precisei dizer nada. Ele simplesmente deu a volta, abriu a porta e entrou, esperando por mim. Se ele disse algo baixinho para Isaac, eu não sei, mas quando entrei no carro, só havia silêncio entre nós. Quando nós puxamos o jipe na frente do meu apartamento, Carter disse: "Mark, você quer que a gente suba?"

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Eu balancei minha cabeça. "Não. Eu vou ficar bem." Mas, então, essas lágrimas traidoras fodidas começaram novamente. "Vocês podem ir. Obrigado por ter vindo de qualquer jeito." Eu disse, enxugando o rosto com as costas das minhas mãos. "Vejo vocês em uma semana e meia para o seu grande dia, e você tem a minha mensagem que sou cuidador da casa, sim? Porque peguei quatro semanas fora e eu lhe disse que o amava e ele disse que não me quer." "Oh, Mark..." Carter disse suavemente. Eu balancei minha cabeça e suguei de volta um suspiro trêmulo. "Eu vou ficar bem. Eu só preciso ir para casa e acho que estou começando a gripe de estômago ou algo assim, porque eu não me sinto bem em tudo." Comecei a sair do carro, e Carter me parou. "Mark." Ele disse. "Nós vamos para cima." Eu saí e fiquei na calçada. Eu estava indo para dizer-lhes que eles não tinham, mas uma onda de náusea rolou em cima de mim. Eu empurrei minha mão contra o meu estômago. "Na verdade, eu acho que vou vomitar." Eu corri para a porta da frente e respirei fundo no elevador. Eu deixei minha porta aberta e corri para o banheiro. Eu não vomitei, mas estava em cima da pia com a cabeça para baixo, tentando recuperar o fôlego. Eu afrouxei minha gravata e espirrei água fria no meu rosto, sem me atrever a olhar no espelho. Quando caminhei de volta para fora, Carter, Isaac e Brady estavam na minha sala de estar. Eu murmurei algo sobre ir deitar-se e não olhei para ver como reagiram. E então eu me senti culpado por eles dirigirem todo esse caminho e não ser boa companhia. Parei no corredor perto da porta do meu quarto. "Eu sinto muito que vocês vieram até aqui e tomaram tempo fora do trabalho. Eu realmente aprecio isso." Eu disse, embora fosse um sussurro na melhor das hipóteses. "Mas eu poderia ir e chafurdar na minha cama para as próximas décadas. Eu estarei em seu casamento, no entanto. Eu prometo. Só vai ser eu. Eu não vou levar ninguém, se está tudo bem." Então, novas lágrimas fodidas caíram pelo meu rosto.

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Eu limpei o meu rosto e olhei para Carter. "Agora eu tenho essas lágrimas estúpidas!" Eu disse asperamente, limpando meu rosto novamente. Ele se aproximou e jogou os braços em volta de mim. Ele me abraçou apertado e fez a coisa toda chorando pior. Carter recuou, e depois de limpar meu rosto com as mãos, ele disse: "Dê-me as chaves e carteira. Nós vamos ficar aqui por um pouco, enquanto você vai se deitar." Eu balancei a cabeça. Eu estava exausto e meu peito estava todo apertado de novo, e meu estômago sentiu como se houvesse uma bola de chumbo nele. Ainda vestindo minhas calças do terno e camisa de trabalho, eu me arrastei para a cama e puxei as cobertas sobre minha cabeça. Fechei os olhos, e porque meu cérebro não achou que eu tinha sofrido o bastante, pensei em Will. Cada vez que tínhamos saído juntos e fiquei com outra pessoa, e o olhar em seus olhos. Ou a cada vez que ele ia fazer algum comentário sobre relacionamentos ou namorados, eu ia rir, dizendo-lhe como o amor era estúpido e desnecessário. Ele balançava a cabeça para mim e sorriu, mas havia uma tristeza subjacente lá, e foi só agora que eu podia vê-lo pelo que isto era. Todos os meses, todas às vezes, eu o feri, porque tinha sido egoísta demais para perceber. Eu não tinha nenhuma fodida pista. E agora já era tarde demais ‒ demasiado pouco, demasiado tarde ‒ e eu não podia culpá-lo por dizer não. Eu deveria ter querido coisas melhores para ele. Se eu realmente o amava, se isso é o que era isso, então deveria estar feliz, que ele disse que não. Ele merecia alguém que iria tratá-lo melhor. Portanto, ali debaixo dos meus cobertores, vi dezenas de imagens mentais da dor no rosto de Will nos últimos doze meses, cada memória me apunhalando com uma sensação desconcertante de 'Que porra é essa que eu fiz?'

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Depois de um tempo, eu ouvi minha porta abrir e, em seguida, a cama caiu quando alguém se sentou. Eu não me incomodei olhando. A mão esfregou minha perna, e eu ouvi a voz de Carter. "Mark, você está bem?" "Mm mm." Eu murmurei. "Você pode sair dos cobertores, por favor?" "Não." Eu resmunguei. "O que ele disse?" "Isso que ele não podia fazer isso mais." "Disse-lhe como você se sentiu?" Eu balancei a cabeça, em seguida, percebi que não teria sido capaz de ver. "Sim. Bem, eu tentei, e foi uma bagunça confusa no início, mas no final eu acho que disse a ele." Carter ficou em silêncio por um segundo, então joguei as cobertas para trás e olhá-lo. "Ele deveria dizê-lo de volta. Na minha cabeça, é assim que deveria ir. Ele deveria me dizer que me amava de volta." "Oh, Mark." Ele disse. "Eu sinto muito." "Você me disse para lhe dizer." Eu disse com petulância. "Você disse que iria dar certo." "Eu pensei que iria." Ele disse em voz baixa, olhando agora para as mãos em seu colo. "Mark, eu realmente acredito que ele ama você." "Bem, talvez ele amasse, mas não ama mais." Eu disse, puxando as cobertas sobre minha cabeça. "Ele disse que amou." Eu acrescentei sob minhas cobertas. "Mas isso foi tempo passado." "O que mais ele disse?" "Não muito." Eu disse com um encolher de ombros. Então puxei as cobertas para baixo novamente. "Havia caixas. Caixas de embalagem. Como ele estava se mudando." Os olhos de Carter se arregalaram. "Ele disse para onde estava indo?"

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Eu balancei minha cabeça. "Eu não perguntei. Eu só pedi para não partir. Eu fodidamente implorei. Eu queria resolver as coisas, mas ele disse que não poderia fazê-lo novamente." Rolei para o meu lado e trouxe meus joelhos para cima. "Ele até largou o emprego para ficar longe de mim, Carter." Eu murmurei. "Meu Deus, ele realmente deve ter tido o suficiente de mim." "Você quer tentar enviar texto para ele?" Carter perguntou. "Ou chamá-lo?" "Não." Eu sussurrei. "Talvez mais tarde. Talvez nunca. Eu não sei." Então eu me lembrei. "Ele não quer que eu ligue para ele." Ele afagou minha perna. "Apenas deixe-me saber se você precisar de alguma coisa." "Dói, Car." Eu sussurrei e novas lágrimas brotaram em meus olhos. Ele se inclinou e beijou minha cabeça. "Eu sei." Devo ter caído no sono em algum momento, porque quando puxei a coberta e a luz tinha mudado no quarto. Sem olhar para a hora, eu achei que era tarde. Eu podia ouvir vozes e no começo eu pensei que era a TV, mas depois me lembrei que Carter e Isaac estavam aqui. Eu considerei levantar-me, mas pensei melhor disto, e não muito tempo depois, quando a minha porta se abriu. Desta vez era Isaac. Ele estava carregando uma bandeja com um prato e um copo sobre ela. "Sinto muito, serviço de quarto. Você é bonito e tudo." Eu disse. Minha voz estava rouca. "Mas eu acho que você pode ter o quarto errado." Ele sorriu enquanto superou o seu caminho para o quarto. "Ajuda um cara aqui fora." Ele disse. Eu joguei as cobertas e sai da cama. Tirei com cuidado a bandeja dele, colocando-a na minha mesa de cabeceira, e levei-o para a cama, onde ele se sentou. Voltei para a cama e puxei as cobertas sobre minhas pernas, mas desta vez eu fiquei sentado.

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Isaac alcançou, então eu dei-lhe a minha mão. "Você teve uns ásperos dias, hein?" Ele perguntou. Eu balancei a cabeça. "Sim. Não é o meu melhor." Notei que a casa estava em silêncio. "Onde está Carter?" "Oh, ele levou Brady para um xixi e preencher o Jeep com gasolina. Nós precisamos sair em breve." Eu balancei a cabeça novamente. "Eu realmente aprecio você estar aqui, Isaac. Eu sei que fui chafurdando. Sinto muito." "Você está autorizado a chafurdar." Então ele disse: "Me desculpe se eu enganei você. Eu disse que Will era apaixonado por você." "Você não estava errado." Eu disse-lhe. "Eu estraguei tudo, isso é tudo." Isaac ficou em silêncio por um momento, enquanto ele traçou os meus dedos com os seus. "Por que vale a pena, eu acho que você fez a coisa certa." Eu não entendia muito como ter meu coração despedaçado era a coisa certa, então eu dei-lhe tempo para explicar. "É melhor que ele sabe como você se sente." Isaac disse. "Você não tem que perguntarse o que se, você sabe? É melhor que você não deixe as coisas ao acaso." "Talvez." Eu disse. "Isto só não se sente como bem agora." Isaac sorriu tristemente, então ele tirou os óculos e deixou as mãos caírem em seu colo. Foi apenas a segunda ou terceira vez que eu o vi sem eles. "Você se lembra em Boston, quando você me levou para comprar os anéis meus e de Carter? Foi uma surpresa, lembra?" "Sim, eu me lembro." Eu disse. Foi o dia em que ele pediu Carter em casamento. Como eu poderia esquecer? "Eu não tinha certeza se o anel deveria ser um anel de compromisso ou um anel de noivado, mas você não hesitou." Ele disse com um sorriso carinhoso. "Você disse para não perder um dia, lembra? Eu estava com medo que ele diria não, considerando-se o que eu

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coloquei-o através, mas você me disse que se ele dissesse não hoje, só para lhe perguntar novamente amanhã. E no dia seguinte, e no dia depois disso." Eu balancei a cabeça. "Mas ele disse que sim." Isaac sorriu largamente. "E eu serei eternamente grato que ele disse. Mas você entendeu o meu ponto?" "Você quer eu para pedir a Will que se case comigo?" Eu perguntei incrédulo. "Ele não vai sequer me olhar!" Isaac riu e balançou a cabeça. "Não. Mas você teve a chance, pela primeira vez na sua vida, você disse a alguém que o amava." "Sim, e agora estou lembrado por que isso que era uma má ideia." "Não era uma má ideia, Mark." Isaac me deu um meio sorriso. "Então diga a ele novamente amanhã e no dia seguinte e no dia depois disso." "Eu não quero ser ingrato pelo conselho, Isaac, eu me lembro de certo alguém foder as coisas regiamente com Carter, não muito tempo atrás." Isaac sorriu. "Eu fiz. E eu aprendi com isso. Eu vou fazer o que for preciso para fazê-lo feliz, Mark." "A única coisa que faria Will feliz agora é a minha ausência." Isaac virou o rosto para mim. "Dê-lhe tempo. Você vai ver." Ele parecia tão certo. "Como você sabe?" Eu perguntei. "Porque a última vez que estivemos aqui e fomos para o dia aberto Oak Hill, Will estava tão apaixonado por você. O jeito que ele falou sobre você..." Eu fiz uma careta e quando pensei em todas as coisas horríveis que disse a ele, desde então, outra onda de náusea rolou em cima de mim. Deitei-me na cama e gemi. "Argh, eu me sinto horrível. Eu acho que estou ficando doente." Isaac apertou minha mão. "É chamado de um coração partido, Mark." "É horrível." Eu disse baixinho. "Isto é o pior."

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"Então, por que fazemos isso?" Eu perguntei. "Por que se preocupar com o amor se isto se sente assim?" "Porque tão ruim como você se sente agora, o amor é um milhão de vezes melhor." Eu puxei o cobertor sobre a cabeça de novo. "Isso é besteira." Isaac riu. "Coma alguma coisa, por favor." Ele disse. Em seguida, a cama caiu quando ele se levantou e eu ouvi a porta fechar atrás dele. Tentei imaginar comendo o sanduíche e suco na bandeja que ele trouxe, mas o pensamento fez meu estômago guinar. Eu rolei e fiquei no meu casulo de chafurdar, pensando no que Isaac tinha dito.

Eu ouvi a voz de Carter resmungar algo na sala de estar, e um momento depois, a cama caiu ao meu lado. Eu não me incomodei puxando as cobertas para baixo. "Eu entendo agora." Eu disselhe em voz baixa. "Eu entendo. Eu sempre pensei que você e Isaac estavam loucos por ir à terapia. Eu sempre pensei que se o amor era difícil, então não valeu a pena. Mas eu entendo agora. Eu entendo o que Isaac estava me dizendo. Porque eu faria qualquer coisa por Will." Eu estava esperando a voz de Carter, mas eu estava errado. "Qualquer coisa?" Este era Will.

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CAPÍTULO TREZE Eu parafusei na posição vertical e puxei o cobertor da minha cabeça. "Will?" Ele estava sentado na minha cama ao meu lado. Acho que ele estava tentando não sorrir. "Você estava realmente escondido debaixo dos cobertores?" "É o meu casulo de autopiedade." Will sorriu e olhou para suas mãos. "Carter veio me ver." Ele disse. Olhei para a porta aberta, onde Carter estava. Ele sorriu para mim, e olhei para Will, um pouco atordoado. "Sério? Eu pensei que ele foi buscar gasolina." Eu olhei de volta para Carter. "Eu pensei que você foi buscar gasolina." "Você não vai sair da cama." Carter disse. "Eu tinha que fazer alguma coisa." Olhei de volta para Will, animado que ele estava aqui, mas muito nervoso. Ele olhou para mim também, e por um longo momento, nenhum de nós falou. Então ele olhou para suas mãos novamente. "Podemos conversar?" Eu balancei a cabeça, mas antes que pudesse dizer alguma coisa, Carter entrou no quarto. "Mark, temos que ir. Precisamos chegar em casa." Tentei me levantar, mas estava enrolado em lençóis e cobertores e quase caí da cama. Carter reprimiu um sorriso. "Não se levante." Eu chutei as pernas até que eu estava livre das minhas cobertas. "Eu vou acompanhalo." Eu disse-lhe. Olhei de volta para Will. "Você vai ficar enquanto eu disser adeus a eles?" "Claro." Ele disse. Saímos para sala de estar, onde abracei Isaac, então Carter. "Obrigado a ambos por tudo." Carter me abraçou novamente e sussurrou em meu ouvido. "Você vai ficar bem."

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Eu me afastei e acenei com a cabeça. Eu dei a Brady um grande abraço e disse-lhe para cuidar de Isaac, e com promessas de chamá-los mais tarde naquela noite, agradeci novamente e disse a eles que iria vê-los em Boston, em uma semana e pouco. Então Carter olhou para Will. Ele sorriu e estendeu sua mão, que Will sacudiu. Com um aceno de cabeça, algo não dito passou entre eles e, em seguida, Carter e Isaac partiram. E então era só eu e Will. Eu olhei em volta do meu apartamento, percebendo que Carter e Isaac devem ter arrumado para mim, e então olhei para mim mesmo. Eu ainda estava usando minhas calças de terno e camisa, que agora estavam vincadas, e eu ainda estava usando meias. Eu nem me lembro de tirar meus sapatos. Tentei bater meu cabelo abaixo. "Deus, eu sou uma bagunça." Nós dois estávamos de pé na minha sala, nenhum de nós sabia o que dizer. Então eu percebi que eu iria começar. "Will, eu sinto muito." Eu disse. Ele olhou diretamente para mim. "É o que você disse mais cedo é verdade?" Com meu coração em minha garganta, eu assenti. "Sim." "Tudo isso?" Eu balancei a cabeça novamente. "Até mesmo as partes divagações que não faziam sentido." Will sorriu para isso. "Eu sempre entendo suas divagações." "Eu sei que você entende. Você é o único que já entendeu. Eu costumava confundir Carter." Os lábios de Will se torceram em um pouco de um sorriso. "Ele veio me ver." Ele disse novamente. "Carter fez. Ele disse que pensou que eu deveria saber que você não estava lidando muito bem." Eu dei de ombros. "Eu, hum... sim, isso é provavelmente verdade." "Ele disse que você pensou que estava tendo problemas cardíacos, cardio ‒ alguma coisa."

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"Cardiomiopatia." Eu o corrigi. Eu coloquei minha mão sobre meu coração. "Eu ainda não tenho certeza que ele está certo. Isto tipo de dói para respirar, e isso me faz sentir doente." Will estava sorrindo agora. "Não foi engraçado." Eu disse a ele. "Eu pensei que estava morrendo." Ele deu alguns passos lentos em minha direção. "Você realmente se escondeu debaixo dos cobertores?" "Vê, não há nenhuma maneira que eu posso responder isso sem perder alguma credibilidade viril." Eu disse. Ele deu outro passo mais perto. "Ele disse que estava preocupado com você. É por isso que ele e Isaac dirigiram de Boston. Ele disse que falou com você no telefone e soou terrível." "Eu pensei que estava morrendo." Eu disse de novo, embora fosse mais suave desta vez. "Eu pensei que tinha perdido você e isso... quase me matou." Will deu um passo bem perto para que eu pudesse sentir o calor do seu corpo contra o meu, e as minhas palavras morreram em minha garganta. Seus olhos eram intensos e meu coração estava martelando, e quando sua mão tocou o lado do meu rosto, eu pensei que meu coração ia explodir no meu peito. "Então, você realmente quis dizer o que disse antes?" Eu balancei a cabeça rapidamente. "Sim." Foi então que notei que ele ainda estava usando a pulseira que comprei para ele. Eu levantei minha mão para ele e toquei a faixa de couro. "Você nunca tirou." Ele balançou a cabeça lentamente. "Eu não podia." Engoli em seco, e quando ele colocou a mão no meu rosto, inclinei-me na palma da sua mão e suspirei. "Will..." "Esperei 12 meses para fazer isso direito." Ele sussurrou. Então ele se inclinou lentamente, de modo que seus lábios estavam quase tocando os meus, e, em seguida, oh tão leve, ele me beijou. Meus olhos se fecharam e minha respiração pegou e meu coração apenas quase parou.

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Seus lábios estavam quentes e abertos, e sua mão deslizou em torno de meu queixo e ele me beijou lento e doce. Quando se afastou, isto tomou um tempo para eu abrir os olhos, mas quando fiz, ele estava sorrindo. Eu queria dizer-lhe algo incrível, algo profundo. Em vez disso, eu disse: "Meus joelhos se sentem engraçado." Will riu, e desta vez, eu coloquei minhas mãos em seu rosto e beijei-o, mais profundo, mais longo. Abri seus lábios com os meus próprios e provoquei sua língua com a minha. Ele gemeu e do som disso apertou os nós na minha barriga. E quando o beijo cozinhou, passei meus braços ao redor de sua cintura e enterrei meu rosto em seu pescoço. Não havia nada, nada, que comparasse com este momento. "Meu Deus, Will." Eu disse, respirando seu perfume. Minhas mãos corriam por suas costas e o segurei mais apertado. "Eu não posso acreditar. Eu não..." Eu me afastei para que pudesse ver seu rosto. "Eu não sei o que estou fazendo. Eu não sei a primeira coisa sobre ser um namorado, se é isso que eu sou, ou talvez não deveria ter dito isso ‒ oh, meu Deus, isso é embaraçoso? Eu deveria estar envergonhado?" Will bicou seus lábios nos meus para me calar. "Não, não é embaraçoso. Você divaga quando está nervoso. É bonito." Eu dei um passo para trás dele, mas peguei sua mão e levei-nos para o sofá. "Será que nós podemos falar sobre isso?" Eu perguntei. "Eu preciso dizer que sinto muito. Eu preciso me desculpar por não saber. Eu gostaria de saber. Eu gostaria de ter sabido 12 meses atrás, quando nos conhecemos, que você gostava de mim desse jeito." Will olhou para as nossas mãos unidas. "Você teria corrido uma milha." Eu balancei minha cabeça rapidamente, em seguida, percebendo que ele provavelmente estava certo, dei-lhe um pouco de encolher de ombros. "Eu não estou correndo agora." Will olhou para mim e sorriu. "Não, você não está." Ele mordeu o lábio. "Posso perguntar-lhe uma coisa?"

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"Claro." "Isso é realmente o que você quer?" Ele perguntou, olhando de novo para nossas mãos. "Quero dizer, não foi há três dias." "Eu não sabia o que era há três dias." Eu disse honestamente. "Quero dizer, vê-lo com Clay ou mesmo com esse cara Grant ou Jayden fodidamente me matou, mas pensei que estava sentindo-me deixado de fora ou algo assim. Não foi até que você correu para fora do King’s e me disse que não queria ser amigo mais que eu realmente cai." Eu dei de ombros. "Eu não sabia o que era ou por que eu me senti tão mal. Eu disse a Carter que o meu coração doía, e foi aí que ele e Isaac me explicaram o que era e por que me senti tão mal." "Você não tinha ideia?" Eu balancei minha cabeça. "Eu nunca estive apaixonado antes..." Will lambeu seus lábios, da forma como fez quando estava nervoso. "E você está apaixonado agora?" Eu sorri para ele. "Bem, é isso ou eu tenho alguma condição rara que dá palpitações cardíacas e joelhos vacilantes, quando olho para você." "É isso sua cardiomiopatia?" Eu balancei a cabeça. "Isto foi quase fatal. Muito sério." "Recuperação milagrosa." Ele disse. Eu sorri para ele, mas então disse-lhe a sério. "Will, eu quero fazer as coisas direito com você. Eu quero isso. Eu quero que haja um nós. Eu realmente não sei como fazer isso funcionar, porque eu nunca tive isso antes ‒ nunca quis antes ‒ mas quero agora, e tenho certeza que vou foder alguma coisa, mas você vai me dizer, porque sempre me disse quando eu fodo alguma coisa. E talvez essa seja a melhor parte de se apaixonar por seu melhor amigo, porque você me conhece tão bem." "Você está divagando de novo." "Eu não posso evitá-lo. Eu estou esperando por você me dizer não."

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Will sentou-se no sofá, cruzou uma perna debaixo da outra, e se virou para me enfrentar. "Mark, eu não estou dizendo não. Mas precisamos conversar sobre isso." Eu balancei a cabeça rapidamente. "Eu sei. E sei que posso não gostar muito disso. Se a maneira que me senti nos últimos dias é a forma como você se sentiu durante a maior parte do ano passado... Meu Deus, tudo o que posso dizer é que eu sinto muito." "Você não sabia. Eu não o culpo por isso." Ele disse. "Mas eu fui naqueles encontros com outros caras, para ver se você se importava o suficiente para me parar." "Eu não sabia por que era tão ciumento." Eu disse-lhe. "Eu sei que soa estúpido. Como eu poderia não saber?" Eu perguntei retoricamente. "E talvez eu sentisse algo por um tempo. Eu não estive com ninguém por um longo tempo. Eu simplesmente não tinha interesse. E, em seguida, na outra noite no quarto dos fundos do clube. Deus, você não tem ideia o quanto estou triste por isso." Will me deu um sorriso triste. "Isso foi à gota d'água para mim." Ele disse quietamente. "Ao ver você... assim..." Ele caiu para um sussurro. "... quando gozou..." Ele estremeceu. "... e foi como um jogo para você." Eu balancei minha cabeça. "Não era um jogo. Minha cabeça estava em todo o lugar e isso tinha sido tanto tempo desde... bem, isso tinha seis meses desde que eu tinha tido qualquer tipo de encontro com alguém e, finalmente, conseguir você de volta na minha vida e muitas bebidas e em seguida, conseguir dizer a Clay que eu alegremente cortaria suas mãos para cima, bem, era tudo apenas demasiado muito. Eu precisava de algum tipo de... liberação. E eu sinto muito." "Não se desculpe." Ele disse quietamente. "Nós não podemos mudar o que aconteceu." "Eu ainda sinto muito." Eu disse-lhe. "E como eu disse antes, sei o que significa agora. Quando as pessoas dizem que fariam qualquer coisa pelas pessoas que se preocupam, eu sei o que isso significa. Eu costumava pensar que Carter e Isaac eram loucos passando por tudo o que passaram, quero dizer, eles passaram pelo inferno e agora estão alegremente passando

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por terapia de casais, para fazer as coisas direito. Mas entendo agora. Will, eu faria qualquer coisa para acertar as coisas com você." Os lábios de Will enrolaram em um meio sorriso. "Bem, eu não acho que precisamos de terapia de casais. Ainda. Quero dizer, quando nós passarmos dois dias discutindo sobre coisas como capas de super-heróis, nós podemos querer reconsiderar." Eu brincava com seus dedos, e quando olhei para ele, não pude deixar de sorrir. "Posso beijar você de novo? Porque esse beijo antes foi bastante maldito incrível." Ele sorriu para mim e se inclinou, assim deixando suas mãos sobre sua perna, eu embalei seu rosto e suavemente pressionei meus lábios nos dele. Eu provoquei seus lábios com os meus, quase o beijando e o seu cheiro ainda encheu minha cabeça. Beijei-o um pouco mais difícil, então, saboreando lentamente sua língua. Will tocou meu braço, meu pescoço, então meu rosto e nos beijamos até que minha cabeça girava. Eu puxei minha boca da dele para tomar um pouco de ar, e mantendo minha testa pressionada a dele, eu disse: "Jesus, Will." Ele sorriu e lambeu seus lábios molhados. "Eu sonhava em beijá-lo, de segurar as mãos com você pelo mais longo tempo." Ele sussurrou. Ele fechou os olhos. "Eu tentei seguir em frente, mas não podia. Eu não sabia mais o que fazer. Eu larguei meu emprego, Mark. Eu dei aviso no meu lugar." "Você estava realmente indo embora?" Eu perguntei. Então me ocorreu. Oh merda. "Você ainda está saindo?" Will olhou para mim por um longo momento. "Eu estava. Eu realmente estava indo. Agora eu não sei o que estou fazendo." "Você vai ficar aqui." Eu disse a ele. "Eu não me refiro apenas Hartford, eu quero dizer aqui, no meu apartamento. Apenas pela próxima semana ou assim. Então, eu tenho quatro semanas de folga em Boston, cuidando a casa para Carter e Isaac. Você pode ficar lá comigo. Vamos andar com Missy, o cão de Carter, e o gato que me odeia, mas ele pode gostar de você, podemos dormir, nadar e olhar ao redor da cidade."

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"Você encaixou para o período de férias, quando eu estava com Clay." Ele disse quietamente. Não era uma pergunta. Eu balancei a cabeça. "Sim, eu fiz. Eu não podia suportar ver você ser tão feliz com ele. Isto estava me matando, mas não sabia por quê. Achei que você poderia ficar sem mim por um tempo." Will suspirou profundamente. "Foi um par muito fodido de semanas, não foi? Com a gente não falando e aquilo." "Foi horrível." Eu concordei, lembrando-me de como me sentia sem ele. "Eu não posso acreditar que você estava realmente indo embora." "Mesmo depois que você deu a volta para me ver esta manhã e gritei com você." Ele disse. "Eu ainda estava saindo. Achei que você não queria perder-me como um amigo, e eu simplesmente não podia passar por tudo isso de novo. Eu estava apaixonado por você, praticamente desde o dia em que o conheci, e não poderia ser apenas 'amigos' mais." Ele pegou minha mão entre as suas. "Mesmo quando você disse que tinha sentimentos por mim, depois de eu ter esperado tanto tempo para ouvi-lo dizer isso, apenas pensei que isto ainda não era real. Pensei que, se você não me amava no dia anterior, como poderia me amar agora. Não foi até Carter chamar de volta a falar comigo, que eu acreditei em você." Ao ouvi-lo dizer isso doeu um pouco, mas imaginei que era uma reação justa, considerando todas as coisas. Eu ainda mal podia acreditar que Carter foi para vê-lo. "O que Carter disse?" Will sorriu para mim. "Eu disse a ele, que não via o que poderia mudar em um dia, para fazer você me amar agora, quando não o fez no dia anterior. E ele disse que tudo tinha mudado." "Ele disse que tudo em você tinha mudado. Ele disse que você percebeu que o que pensou que era apenas uma amizade era realmente algo mais, mas você simplesmente não iria admitir isso." Will disse. "Então, ele lembrou-me que você nunca tinha se apaixonado antes, e que eu o conhecia melhor do que ninguém, inclusive ele próprio. Ele me perguntou

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se eu honestamente pensei que você iria mentir sobre isso, e sabia que não o faria. Carter me disse que ele te conheceu por anos, e não achava que veria o dia em que você estaria apaixonado." Então Will riu. "Pensou que você estava apaixonado por mim , quando ele e Isaac visitaram a última vez , mas disse que foi Isaac, que pegou isso primeiro. Aparentemente, sua voz muda quando fala comigo. Eu não tenho certeza de como isso funciona, mas isso é o que ele disse." "A minha voz muda?" "Sim, você pode acrescentar isso para os seus problemas cardiovasculares, problemas de joelho..." Eu terminei com ele. "Os problemas de cabeça rodando, borboletas na barriga, náuseas, não ser capaz de comer, e agora os problemas de voz mudando? Puxa, essa coisa toda romance é ruim para sua saúde." Will riu e balançou a cabeça para mim. "Eu ainda não posso acreditar que você pensou que estava morrendo. Eu acho que poderia adicionar hipocondríaco a essa lista." "Eu tive um casulo na minha cama de dois dias de chafurdar, mas Isaac me fez lavá-lo. Aparentemente, isto fede." Então Will recostou-se no sofá e deixou a cabeça cair para trás com um suspiro. "Eu ainda tenho duas semanas no contrato de aluguel no meu lugar, então não preciso de algum lugar para ficar agora." Ele disse. Eu não poderia evitar, mas sentir um pouco decepcionado, mesmo sabendo que ele viver aqui foi ridículo, considerando que nós tínhamos apenas tecnicamente estado juntos há cerca de vinte minutos. Eu acho que Will gostou da minha decepção, porque sorriu quando disse: "Mas eu poderia ir para Boston." "Sério?" Eu perguntei com um sorriso ridículo. "Você vai ir? Vai ser muito divertido. Apenas nós durante quatro semanas." Então me lembrei de algo. "Ah, o casamento... Será que você vem para isso também, por favor? Por favor, diga que você vai chegar a isso."

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Will sorriu para mim, do tipo em que seus olhos plissaram nas laterais. "Você está muito excitado, não é?" Eu saltei um pouco no meu lugar. "Eu estou. Eu estou tipo de tão feliz que é um absurdo." E então eu ri de mim mesmo e podia sentir meu rosto aquecer de vergonha. A mão de Will aproximou-se e tocou o calor no meu rosto, e ele olhou para mim por um longo momento. "Você está realmente aqui, não é?" Ele sussurrou. "Comigo." Eu sorri na palma da sua mão. "Eu realmente estou." Apenas quando pensei que era muito fodidamente perfeito, Will disse: "Mark, eu acho que nós não devemos ter sexo." Lentamente, endireitei-me e olhei para ele. "Bem, isso foi aleatório, mas tudo bem, se é isso que você quer." Ele corou desta vez. "Quero dizer, eu quero fazer sexo com você, realmente quero, mas acho que devemos esperar." Ele esclareceu. "Oh." "Eu só acho que não devemos apressar qualquer coisa." Ele disse rapidamente. "Eu só acho que se nós começamos a ter sexo, não vamos parar, e eu quero que falemos primeiro. Eu acho que nós precisamos conversar sobre as coisas, e eu sei que isso soa piegas e merda, mas não quero estragar tudo, só porque nós caímos na cama muito cedo." Inclinei-me e dei um beijo direto em seus lábios. "Agora é você que está divagando." Eu disse a ele. "E isso é bom para mim. O que você quiser Will. Eu acho que é uma boa ideia, na verdade, porque sim, eu tenho certeza que você está certo sobre a coisa do sexo." Os olhos de Will brilharam quando ele sorriu. "Tem certeza que você está bem com isso?" "Eu estou." Eu disse a ele honestamente. "Mas só para nós esclarecermos, de quanto tempo nós estamos falando?" Will riu de mim, mas então se inclinou e cochichou no meu ouvido: "Eu acho que nós vamos saber."

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Então, arruinando o melhor momento da minha vida, meu estômago roncou. Will sorriu para mim. "Alguém está com fome." "Alguém não tem comido quase nada nestes últimos dias." Will tocou meu rosto e suspirou. "Oh, isso é certo. Você estava morrendo." "Eu estava." Eu disse com um sorriso. "Completamente terminal." "Ah, é mesmo? Mas você está melhor agora. O que o fixou?" "Você." Eu respondi rapidamente. "Mas é melhor pedir uma pizza para o caso." "Sim, é melhor. Deus me livre que você precisa se esconder sob seus cobertores em suas roupas de trabalho novamente." Olhei para as calças do meu terno. "Eu fui trabalhar e eles me disseram que você saiu." Eu disse. "Então eu saí. Na verdade, eu nem sequer cheguei às portas. Eu disse que estava doente ontem, porque eu não podia sair da cama, e então eu estava derrubado hoje. Hubbard provavelmente me despedirá amanhã." Will sorriu. "Ele estava um pouco decepcionado que foi eu abandonando e não você." Eu bufei. "Então, só por curiosidade, quando Hubbard me chamar em seu escritório amanhã ‒ e sabemos que ele vai ‒ o que devo dizer a ele?" "Diga a ele que você precisava resolver as coisas com o seu namorado." Namorado. "Sério?" Will assentiu com a cabeça e sorriu. "Sim." Então, ele se inclinou e beijou meus lábios sorridentes. Só que desta vez, nós nos beijamos um pouco mais, um pouco mais profundo, e seguramos um pouco mais apertado. Foda, ele era como o crack. Eu não conseguia o suficiente. Enfiei a mão por seu cabelo para que eu pudesse segurar o seu rosto para o meu, e ele gemeu em minha boca.

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Will correu suas mãos nas minhas costas, puxando-nos incrivelmente perto, e esse beijo tornou-se mais do que apenas um beijo. Era como se estivéssemos tentando rastejar um para o outro. Eu o queria. Eu nunca quis nada mais em toda a minha vida. E suas mãos se moveram para o meu rosto, e ele puxou seus lábios dos meus. Ele manteve os nossos rostos juntos, mas estávamos respirando pesadamente e os olhos de Will estavam fechados. "Puta merda, Mark." Ele sussurrou. "Devemos parar." Eu balancei a cabeça. "Tudo bem?" Ele perguntou. "Se parar, quero dizer. Estamos bem?" Eu sorri e beijei-o suavemente desta vez. "Estamos tão fodidamente bem." Will riu, então ele recuou e, finalmente, abriu seus olhos. Ele parecia tão confuso quanto eu. Ele exalou alto e disse: "Que tal pedir esta pizza?"

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CAPÍTULO QUATORZE A viagem para Boston a partir de Hartford era normalmente uma bastante chata de duas horas, mas desta vez eu andei de carona enquanto Will dirigia. Sentei-me com a minha mão em sua coxa e sorri praticamente todo o caminho até lá. Na verdade, eu não acho que tinha parado de sorrir por oito dias. Acontece que eu era um desses tipos de pessoas, que a maioria das outras pessoas solteiras miseráveis odiava. Como uma dessas pessoas apaixonadas que eu costumava ridicularizar. Sim, uma dessas. Eu era todo sobre Will, eu tive que tocá-lo, beijá-lo, o tempo todo. Mesmo olhando para ele me faria sorrir. Meu eu passado realmente teria odiado meu eu presente. Mas adorei. Eu me perguntava como eu tinha ido 27 anos sem ele. Nós passamos os últimos oito dias conversando e levando as coisas devagar, como dissemos que faria. Nós demos um monte de amassos, e todos os dias depois do trabalho, logo que ele estava na minha porta da frente, eu estava em cima dele. E depois nós passávamos a maior parte de uma hora dando uns amassos ‒ na cozinha, no sofá, no chão ‒ nós teríamos jantar e passaríamos horas conversando. Era uma espécie de perfeito. Eu nem sequer me importava com a regra de não sexo. Eu entendi seu raciocínio por não querer ir para a cama tão cedo, e realmente concordava com ele. Nós precisávamos estar em terra firme em primeiro lugar, mesmo se isto fez para alguns jantares desconfortáveis e longos chuveiros solitários. Foi tornando-nos mais fortes. E eu era tudo para isso.

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Eu estava acostumado a vê-lo no trabalho todos os dias, por isso foi estranho ir trabalhar e não ter Will lá. Hubbard tinha substituído ele com alguém que simplesmente não chegava nem perto. Eu disse a Will que conheci o seu substituto, e ele ainda riu quando pensou nisso. Dois dias atrás, Hubbard tinha me encontrado ameaçando a fotocopiadora e ficou de pé na porta, com uma mulher que sorriu alegremente para mim. Eu poderia dizer que ele estava hesitante em até nos introduzir. "Aqui está você, Gattison." Ele disse. "Eu estava indo para mostrar a Rebecca à sala de fotocópias." Então, eu sendo eu, acenei minha mão na minha frente e disse: "Estes não são os droids que você está procurando." Will riu. "Como ele levou isso?" "Sabe aqueles desenhos animados quando o vapor sai das orelhas do pequeno, baixo cara careca?" "Sim." "Bem, ele parecia com isso." Will rachou de rir. "O que a nova garota fez?" Eu dei de ombros. "Eu não sei. Ela não entendeu a referência aos androides e eu disse a Hubbard que não poderia trabalhar com alguém, que não entendeu referências a Star Wars." "Eu aposto que ele adorou isso." "Ele me disse que eu era a razão pela qual precisava de medicação de pressão arterial." Eu disse. Sim, Will ainda riu para si mesmo quando se lembrava. Hubbard também havia me dito, para usar este tempo de férias de quatro semanas, para decidir se eu queria fazer parte de sua equipe ou não. Pensei em poupar-lhe alguns remédios de pressão arterial e dizer-lhe que eu planejava fazer exatamente isso. A verdade era que eu não sabia o que queria. Tudo o que eu sabia era que isso implicaria Will.

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Há alguns meses atrás, eu estava obviamente feliz em minha pequena bolha. Em seguida, isto caiu para merda, mas agora isto foi melhor do que nunca. Eu dei a Will as direções de Carter e Isaac, e eu não pude deixar de sorrir quando entramos em sua rua. E quando chegamos na entrada de carros, Will olhou para mim. "O quê?" Eu perguntei. "Você não parou de sorrir ainda." "Eu sei. Isso é ridículo." "É muito bonito." Will disse com um sorriso. Debrucei-me sobre o console e beijei-o rapidamente. "Eu estou realmente ansioso por isso." Eu disse. "O casamento ou o mês cuidando da casa?" "Ambos. Vamos lá, vamos lá. Isaac provavelmente tem Carter estressado sobre os planos de casamento." Eu disse, saindo do carro. Peguei os dois sacos dos ternos sob medida, que foram penduradas no banco traseiro. Will pegou as duas malas. Will olhou de volta para a casa, e eu poderia dizer que ele estava um pouco surpreso com o quão boa foi. "Bonita, hein?" Will assentiu. "E nós vamos ficar aqui por um mês?" Eu apertei a campainha. "Sim." A porta se abriu e Carter sorriu quando nos viu. "Ei!" Ele rapidamente lançou seus braços abertos e me abraçou apertado. "Bem, você parece melhor do que da última vez que o vi." Ele disse. Eu recuei e dei um aguçado aceno de cabeça para Will. "Ele pode ter algo a ver com isso." Antes que Will pudesse corar adequadamente, Carter o abraçou também. Isso soou quando ele sussurrou. "Obrigado." Mas eu não podia ter certeza. Isaac apareceu na porta. Ele estava sorrindo. "Soa como uma enorme quantidade de feliz aqui."

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"Ei, você." Eu disse. Toquei seu braço primeiro, em seguida, o abracei. E para uma boa medida, eu beijei sua bochecha. "Eu devo a você e a Carter um grande obrigado." "Não, você não deve." Isaac disse gentilmente. "Você estava lá para Carter quando ele precisava de alguém, e era justo que retornássemos o favor. Mas, por favor, me diga que você não está aqui sozinho." Eu ri. Ele sabia muito bem que eu não estava. "Will está sendo atacado por Carter." "Mark exagera." Will disse. Isaac virou o rosto para o som da voz de Will. "Estou muito feliz por você estar aqui, Will." Ele disse. "Por favor, entre." Nós andamos dentro e Carter, que agora estava levando uma das malas, disse: "Eu vou colocar vocês no segundo quarto." Eu ia dizer a ele que nós preferimos quartos separados, mas antes que eu pudesse responder, Will disse: "Sem problema." Eu não era adverso a isso, o inferno porra nenhuma, mas ia fazer a regra 'não sexo ainda' ainda mais difícil. Mas nós deixamos cair nossas coisas em cima da cama Queen Size e rapidamente fizemos o nosso caminho para a cozinha. Fomos recebidos por Brady e Missy e prontamente ignorados pelo gato. Isaac serviunos um chá gelado, e disse-lhes sobre os últimos oito dias. Dissemos a eles sobre meus dilemas de emprego, como Will estava pensando em voltar para a universidade. "Sério?" Carter perguntou. "Universidade?" Will sorriu. "Sim. Eu quero continuar a minha graduação em engenharia, e talvez especialização em engenharia civil, e não apenas cabos de tensão." "Você sabe." Isaac disse. "Boston tem algumas grandes universidades." Eu ri. "Tenha cuidado com o que deseja." Eu disse a eles. "Não temos certeza de onde queremos ir." Eu esfreguei meu polegar no braço de Will, deixando-o saber que eu estava falando sério quando disse a palavra ‘nós’.

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"E você?" Carter me perguntou. "Se Will voltar para a faculdade, você consideraria voltar?" "Pfft." Eu zombei. "Meu Deus, não." Então eu disse: "Eu não sei o que quero fazer. Eu não quero ficar onde estou. Eu não posso estar trabalhando para alguém, especialmente alguém como Hubbard. Eu quero algo que é meu, mas algo que seja novo..." Eu dei de ombros. "Eu não sei." Carter sorriu, olhando entre nós dois. "Estou muito feliz por vocês dois terem tudo resolvido." Coloquei meu braço em torno de Will e lhe dei um aperto. "Assim estou eu." Carter disse. "E eu realmente preciso agradecer a você e Isaac por vir a Hartford e fazer-me ver o que estava bem na minha frente." Will abaixou a cabeça, envergonhado, mas inclinei-me e beijei-lhe a têmpora. Carter sorriu calorosamente para nós, e quando olhei para Isaac ele teve sua cabeça ligeiramente inclinada. "Isaac?" "Hum." Ele disse. "Posso perguntar-lhe uma coisa?" Eu estava um pouco hesitante, nunca sabendo o que poderia sair de sua boca. "Claro." "Nós temos mais um quarto." Ele disse simplesmente. "Vocês não precisam se sentir pressionados a partilhar o mesmo quarto." "Hein?" "Quando Carter disse que ele ia colocar suas malas no mesmo quarto, vocês dois pausaram antes de responder." Ele explicou. "Não é grande coisa. Vocês não tem que compartilhar um quarto." Carter olhou para mim, claramente surpreso. "Merda, eu sinto muito. Eu não imaginei, eu achei que..."

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Agora era a minha vez de corar. "O mesmo quarto está bom. Eu tenho certeza que vamos conseguir." Eu disse. Eu limpei minha garganta. "Obrigado, Isaac, por trazer isso acima." Ele abriu a boca, obviamente, indo dizer algo, mas então ele sorriu em vez. "Eu não estava julgando, eu estava apenas dizendo que temos outro quarto de hóspedes." Will se inclinou para mim e disse: "Hum, essa foi a minha condição. Eu pensei que seria melhor... abster-se por um tempo." Will olhou para mim, obviamente, envergonhado. Eu sorri e beijei-o. "E é uma coisa boa." Eu disse a eles. Carter estava sorrindo e claramente tentando não rir. "Você acha que é uma boa ideia?" Ele balançou a cabeça. "Jesus, você tem isto ruim." "Ei." Eu disse. "Eu quero que você saiba que tem sido um longo tempo para mim, e eu estou mais do que feliz em fazer isso por nós." "Quanto tempo é um ‘longo tempo’ para você?" Isaac perguntou. Eu estava acostumado ao ‘não limite’ da personalidade de Isaac, mas achei que Will estava um pouco desconfortável. Passei a mão por suas costas e me inclinei para ele, deixando-o saber que estava tudo bem. "Tem sido mais de seis meses para mim." Eu disse, sorrindo de volta para Will, que estava sorrindo para mim. Carter quase cuspiu a bebida fora. "Seis meses." Ele gritou. "Não é por muito tempo, e sim, foi ideia de Will, mas eu concordei com isso." Eu disse. "Eu quero provar para ele que estou falando sério." Carter se aproximou de Isaac e deslizou seu braço em torno do seu ombro. Ele fungou e enxugou seus olhos, fingindo ser emocional. "Oh querido, o nosso menino está crescido." "Cale a boca." Eu disse a ele, mas estava sorrindo. Will riu e colocou os braços em volta de mim, tipo de protegendo-me de Carter e Isaac. Mesmo que eles não eram a menor ameaça, era como Will estava me protegendo, e eu gostei. Eu gostei muito.

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Olhei por cima do ombro e coloquei minha língua para Carter. "Você acabou de falar sobre a minha vida sexual?" Carter bufou. "Mark, eu estou em choque." Ele disse. "Você, de todas as pessoas, com a sua atitude ‘foda qualquer coisa que se move’ fez um total de cento e oitenta. Eu estou impressionado." Então, ele bateu no ombro de Will. "Eu sempre pensei que ia levar alguém especial para domá-lo." "Sim, bem." Eu disse, dando um passo em torno de Will, mas colocando-me ao seu lado. "Você pode parar de pegar no meu pé a qualquer momento agora. Recebo bastante disso da minha mãe." "Oh, meu Deus." Carter disse. "O que ela disse quando lhe disse que você estava, sabe, juntos?" "Ugh." Eu gemi. "Não pergunte." Will riu e explicou a história. "Fomos ver os meus pais primeiro. Eu disse a eles que eu saí do meu emprego e estava passando as próximas quatro semanas aqui com Mark. Então lhes disse que Mark e eu estávamos juntos, e bem, isto não exatamente fez o dia da minha mãe." "Ela me odeia." Eu disse a eles. "Eu juro que ela acha que virei Will em algum demônio viciado em sexo." "Que, como qualquer pessoa em sã consciência sabe, é um monte de porcaria." Will disse. "E o seu pai?" Isaac Perguntou. "Ele faz tudo o que minha mãe diz para fazer." Will disse. "Sempre tem. Eu realmente não me lembro de uma vez em minha vida, quando ele disse mais de dez palavras em um momento, então não foi uma grande surpresa, ele não disse nada." "Eu sinto muito em ouvir isso." Isaac disse suavemente.

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Will deu de ombros. A indiferença de seus pais não era novidade para ele. "De qualquer forma, saímos de casa dos meus pais..." Ele passou a dizer. "... e pensamos que podíamos muito bem acabar com isso com a mãe de Mark também." Eu suspirei dramaticamente, e Will começou a sorrir. "Bem." Ele disse. "Entramos e Mark pegou minha mão. Ele nem sequer teve que dizer uma palavra! Ela apenas gritou e se lançou sobre mim." "Sim." Eu acrescentei categoricamente. "Então, ela começou a chorar sobre obter o filho que sempre quis." Will riu de novo. "Ela fez corrigir-se e disse que ela quis dizer genro." "Oh, por favor." Eu disse. "Ela quis dizer o que disse bem." Carter começou a rir. "Então, eu tomo isto que ela está feliz?" Revirei meus olhos. "Ah, sim. Ela tem o filho que sempre quis agora." Eu disse sarcasticamente. "Ela o abraçou para salvar a vida e me deu um tapa atrás da cabeça, e me disse que isto me tomou muito tempo." "Bem, você levou um ano." Will disse com um suspiro exasperado. "Certo." Eu disse, mudando de assunto. Peguei na mão dele e levei-o para fora da cozinha. "Vamos." Eu disse, olhando atrás para Carter e Isaac. "O suficiente sobre mim. Que tal mostrar a Will a casa, apresentá-lo a Missy e este gato mal de vocês, então vocês podem dizer-nos o que precisamos fazer para o casamento em dois dias."

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Eu estava nervoso sobre ir para a cama com Will, e pelo jeito que estava falando sem parar enquanto ficávamos prontos, eu pensei que ele estava nervoso também. Despido para apenas minha cueca, deslizei na cama, puxei as cobertas sobre seu lado, e dei um tapinha no colchão. Ele mordeu o lábio, subiu, e eu puxei as cobertas de volta sobre ele. Inclinei-me e beijei-o docemente. "Boa noite." Então Will inclinou-se sobre o cotovelo, inclinou-se sobre mim e me beijou. Seus lábios permaneceram nos meus, sua língua tentando a minha, mas eu recuei. Atordoado com a intensidade de apenas um beijo deste homem, eu balancei minha cabeça. "Se começarmos..." Will gemeu. "Eu sei." Mantendo a minha mão em seu rosto, eu deslizei meus quadris para trás, afastandome dele. "Argh. Você está me matando." "Você realmente não se importa?" Ele perguntou. "Você diz que não te incomoda, mas, obviamente incomoda." "Se você quer dizer ‘obviamente incomoda’ por causa da permanente ereção que eu tive desde a semana passada, então sim, é óbvio. Mas não, eu não me importo." “Uma permanente ereção?" Ele perguntou. Eu podia ver seu sorriso, mesmo no quarto escuro. Eu balancei a cabeça. "Sim. Eu me masturbo um monte. Eu devo considerar ações em Kleenex." Will riu, virando o rosto no travesseiro para abafar o som. "Por que vale a pena, isso está me matando também." Inclinei-me e rapidamente bicou meus lábios nos dele. "Bom." Conversamos até nós adormecermos, mas a segunda noite terminou um pouco diferente. Havíamos passado o dia fazendo recados de última hora para o casamento. Nós tivemos jantar com Hannah e Carlos e a mais bonita garota sobre o planeta, a pequena Ada, e

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Isaac foi para casa com eles. Ele queria manter a tradição que ele e Carter não vissem um ao outro antes da cerimônia. Isaac tinha até brincado dizendo, que realmente não precisava se preocupar sobre ele vendo alguém antes do casamento ‒ ou depois deste assunto ‒ mas queria fazer isso direito. Isaac me fez jurar que iria ajudar Carter na parte da manhã, se necessário, e acalmá-lo se ele se parecia em pânico. Nós tínhamos arrumado depois do jantar e nos arrastado para a cama, só que desta vez quando beijei-lhe em boa noite, ele pegou meu rosto em suas mãos e realmente me beijou. Quero dizer, ele realmente fodidamente me beijou. Ele puxou-nos juntos e, em seguida, rolou para cima de mim. Eu o beijei de volta com igual fervor e ampliei minhas pernas para ele, precisando dele tão perto quanto possível. Eu encontrei-me contrariando meus quadris, deleitando-me no seu peso sobre o meu. Nós dois estávamos duro. Eu podia sentir seu pau pressionado entre nós, enquanto moíamos um contra o outro. Eu nos rolei para nossos lados e deslizei minha mão sobre sua bunda e, em seguida, sob o elástico na frente de sua cueca. Enrolei minha mão em torno de seu pênis, e ele logo fez o mesmo para mim. Não, não era sexo, mas era íntimo e maravilhoso. Para estar com ele assim, para segurá-lo, senti-lo. Gozei primeiro, enquanto sua mão me apertou e sua língua invadiu a minha boca. Logo depois, Will pulsava em minha mão, atirando sêmen quente na minha mão e barriga. "Foda, Will." Eu murmurei contra seus lábios. "Isso foi tão quente." Ele me deu um sorriso preguiçoso. "Mmm." Eu beijei seus lábios sorridentes, então suas pálpebras semicerradas. "Fique aqui. Vou pegar algo para nos limpar." Quando eu tinha tomado conta da bagunça, voltei para a cama e deslizei meu braço em volta dele. Ele envolveu-se em torno de mim, sonolento beijou o lado da minha cabeça, e

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murmurou que ele me amava. Ele ainda fez meu coração gaguejar quando me disse aquelas palavras. Eu beijei seu peito, logo acima de seu coração, e sorri. Meu último pensamento antes de adormecer foi que não poderia ficar melhor do que isso.

Carter estava estranhamente calmo antes do casamento. Quando Will e eu saímos da cama, Carter estava dando voltas na piscina. Fiz café, Will tostou pães, e nós três nos sentamos no pátio de trás para conversar. Eu acariciava a testa de Missy e escapei-lhe pedaços do meu pão, e apesar de Carter odiar quando fiz isso, ele não disse nada. Ele estava apenas... Calmo. Como se tivesse encontrado zen ou algo assim. Eu estava mais nervoso do que ele, e quando nós três saímos para a sala de estar tudo adequado, eu tive que tomar algumas respirações profundas. "Você está bem?" Carter perguntou. "Como você pode não estar nervoso?" Eu perguntei. "Eu apenas não estou." Ele respondeu com um sorriso. "Eu estou muito certo sobre isso." Eu fixei a gravata que precisava de conserto, mas tinha que ter algo para fazer com as minhas mãos. "Bem, você está muito bonito. Isaac é um homem de muita sorte." "Ele é." Carter disse simplesmente. "Mas eu tenho sorte de tê-lo também." Eu o abracei. "Estou feliz por você, Carter." Carter olhou para Will. "Olha os dois de vocês." Ele disse. "Vocês dois estão ótimos." Eu andei até Will, arrumei para baixo sua jaqueta, e beijei-o levemente nos lábios. "Bem, Will está." Ele sorriu, o tipo olho enrugando de sorriso, e se inclinou e me beijou suavemente. "Você está lindo."

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Carter resmungou do outro lado da sala. "Ok, já chega. Vocês estão me fazendo sentir falta de Isaac." Ele exalou alto. "Podemos ir agora? Eu gostaria de chegar um pouco mais cedo." Eu sorri para ele. "Eu só vou pegar Missy." "Para quê?" "Porque ela está vindo conosco, sim?" "Bem, não, eu não acho que ela deveria." Olhei para ele. "Mas Brady tem que ir." "Isso é um pouco diferente, Mark." "Não, não é." Eu respondi. "Ela deveria estar lá, Carter." Eu não sei se ele argumentou ainda mais, porque eu já estava no solário agarrando sua coleira. Voltei com ela conectada, não tendo certeza qual de nós estava sorrindo maior. Will sorriu para mim, e Carter só suspirou. "Você é impossível." "E você me ama." Eu disse. Dois minutos depois, estávamos no carro de Will, Carter estava na frente, dando orientações e Missy e eu sentamos na parte de trás, em nosso caminho para Wompatuck State Park. Era justo que eles foram casar no parque que iam o tempo todo. Era um belo dia de primavera, havia flores por parte da lagoa, os pássaros cantavam, e uma pequena multidão já estava reunida por algumas fileiras de cadeiras. Eu não conhecia muitas pessoas. Eu reconheci alguns rostos do trabalho de Carter então, enquanto Carter foi para ver o celebrante, fomos em direção a Rani, Kate, e Luke. Fiz as apresentações, dizendo-lhes que Will era o meu namorado. Era algo que eu acho que nunca canso de dizer, e enquanto nós fizemos conversa fiada, a multidão crescia e não demorou muito para que Hannah, Carlos e Ada chegassem com um Isaac de aparência muito e elegante e um recém-preparado Brady.

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Tomamos nossos lugares, e sob a quente luz do sol abaixo pela lagoa, vimos Carter e Isaac dizer 'eu aceito'. Foi uma cerimônia curta, mas não menos emocional. Os votos eram tradicionais, o que me surpreendeu, mas o modo como à voz de Isaac quebrou-se colocou um nó em minha garganta. Ele segurou em Carter como se a sua vida dependesse disso, e eu estava apenas começando a entender o quanto isto fez. Quando você amou alguém ‒ ou no meu caso, quando você finalmente admite que ama alguém ‒ e eles mantiveram o seu coração em suas mãos, é sua própria vida que você está dando. Will apertou a minha mão, e eu percebi que as pessoas estavam batendo palmas e Hannah estava chorando. Carter e Isaac estavam enfrentando-nos com as mãos unidas. Eles foram finalmente casados. Eu nunca pensei que seria o tipo de chorar em um casamento. E eu não chorei, per se. Deve ter sido alergia ou algo assim. Quem diabos tem um casamento ao ar livre na Primavera? Quero dizer, por favor. "Você está bem?" Will perguntou em voz baixa. Eu balancei a cabeça e pisquei as lágrimas. "Eu estou bem. Malditas alergias ou algo assim." Ele assentiu conscientemente e esfregou minhas costas. As pessoas estavam parabenizando o feliz casal, então entreguei a guia de Missy para Will e abracei Carter. "Estou tão orgulhoso de você." Eu disse a ele, sussurrando as palavras em seu ouvido. Eu coloquei minhas mãos em seu rosto e beijei sua bochecha. Então eu abracei Isaac e beijei sua bochecha. "Cuide dele." "Eu vou." Ele disse. "Eu prometo." Eles tiveram algumas fotos tiradas com os cães e, em seguida, algumas sozinhos, e depois nós levamos Missy para casa, nós encontramos com eles no local de recepção.

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Foi um almoço formal, e o local parecia um milhão de dólares. Carter e Isaac ainda não tinham parado de sorrir. Eles estavam sempre tocando, sempre apoiando um ao outro e murmurando só para eles ouvirem tipos de coisas. Foi adorável. Carter levantou-se e, fazendo um breve discurso, agradeceu a todos por se juntar a eles neste dia especial, especialmente aqueles que viajaram. Ele disse que não ia aborrecer a todos nós com longos discursos e queria-nos para aproveitar este dia com eles. Mas, então, Isaac se levantou. "Desculpe-me, marido. Eu tenho algo que gostaria de dizer." Carter sorriu, mas era óbvio que ele estava surpreso. "Claro." Isaac exalou alto. "Hoje é um dia incrível. E se algum de vocês duvida disso, eu vou deixá-los em um pequeno segredo." Isaac ficou parado por um momento e respirou fundo outra vez, obviamente tentando controlar suas emoções. "Porque hoje é o dia em que eu me casei com um anjo." Houve um 'ohhhh' coletivo da pequena multidão, e Isaac balançou a cabeça. "Eu estou falando sério. Este homem, meu marido, salvou minha vida. Em mais de um sentido. Ele me salvou. Ele me mostrou o amor e fé, e ele acreditou em mim." Então Isaac fez uma coisa que eu só o tinha visto fazer algumas vezes. Ele tirou os óculos. Ele enxugou os olhos e respirou trêmulo. "Eu não posso ver. Mas eu vou lhes dizer isso. Eu posso vê-lo. Levei muito tempo para perceber, mas posso vê-lo. Eu posso vê-lo, o que ele faz para mim, o quanto me ama, como eu sou sortudo. Eu posso ser cego, mas eu posso ver o presente que é Carter. Eu sou abençoado, e..." Ele enxugou seu rosto de suas lágrimas. "... e se alguém lhe disser alguma vez que não há alguma coisa como anjos, você pode dizer-lhes que eles estão errados. Porque eu me casei com um." Não havia um olho seco no local. Exceto por Carter. Estava sorrindo para Isaac, como se isso não foi surpresa para ele.

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Isaac sorriu em meio às lágrimas. "Eu prometo que vou valorizar este presente para o resto da minha vida." Carter se aproximou de Isaac e, em seguida, tomou o seu rosto com as duas mãos. Ele sussurrou: "Eu amo você." Antes de beijá-lo suavemente. Então ele se virou para o público cativo. "Será que alguém se importaria se eu dançasse com meu marido?" A música começou conforme Carter e Isaac caminharam até o centro da pista de dança e eles dançaram. Além da música, não havia outro som. Todo mundo só assistiu. Quando a segunda música começou, Hannah e Carlos se juntaram a eles na pista de dança e Will se levantou, estendendo a mão. Ele me levou para onde os outros estavam dançando e me puxou contra ele. "Você está bem?" Ele perguntou em voz baixa. "Apenas muito feliz." Eu respondi. Desastre emocional teria sido a melhor maneira de descrever isto. "Eu não sei por que demorei tanto tempo..." Eu dei de ombros. "... mas eu entendo isto agora." Will parou de se mover e segurou meu rosto. Ele me beijou suavemente e olhou direto nos meus olhos. Ele não teve que dizer nada. Nem uma palavra. Mas eu sabia que este seria o dia em que faríamos amor.

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CAPÍTULO QUINZE Nós dançamos, conversamos e rimos durante a recepção do casamento, e eu estava cheio de uma excitação nervosa em voltar para casa de Carter e Isaac. Carter e Isaac estavam indo para algum hotel cinco estrelas pela noite, então eu sabia que estaríamos sozinhos quando chegamos lá. Então, depois dos recém-casados dizerem adeus, e enquanto a multidão feliz dispersou, nós fizemos uma silenciosa viagem de carro para casa. Will parecia nervoso também, que me disse que ele sabia o que estava prestes a acontecer entre nós também. Andando através da porta da frente, tirei meu paletó e gravata, e joguei sobre o sofá. "Você quer uma bebida ou algo assim?" Eu perguntei, caminhando até a cozinha tentando agir distraído. Will me seguiu. "Não, obrigado." Ele disse em voz baixa. Em seguida, ele entrou na minha frente e passou o polegar sobre meu queixo. "Mark?" Eu mal podia respirar, e muito menos responder. Eu engoli em seco e consegui acenar. Seus lábios provocaram os meus, mal me tocando, mas seus olhos eram escuros e pálpebras pesadas . "Eu quero você." Meu coração martelava em meu peito. "Eu quero você, também." "Leve-me para a cama." Ele sussurrou. "Por favor." Beijei-o, em seguida, segurando o seu rosto para o meu, e ele nos empurrou contra a bancada da cozinha, pressionando seu corpo inteiro contra mim. Eu podia sentir o quão duro ele estava, quão excitado estava.

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Eu gemi para o contato e calor percorreu o meu sangue. Eu puxei meus lábios dos dele, tentando retardar as coisas. "Will, quarto." Eu disse rispidamente, e tendo sua mão, eu nos levei ao fundo do corredor e em nosso quarto. O nosso quarto. Will me surpreendeu, caminhando para closet. Ele vasculhou sua mala, até que ele encontrou o que estava atrás e sorriu quando colocou uma caixa de preservativos e uma garrafa de lubrificante na mesa de cabeceira. Ele caminhou de volta para mim e me beijou suavemente. Comecei a desabotoar sua camisa. "Will, eu quero tomar meu tempo com você." Eu disse sem fôlego. "Eu quero que isso seja perfeito." Ele segurou meu rosto e me fez olhar para ele. "Será." "Estou nervoso." Eu disse-lhe em voz baixa. "Não esteja." "Eu pensei que você pode querer estar no topo..." Os olhos de Will se arregalaram e ele sorriu. "Mark." Ele disse suavemente. "Você não é um inferior." "Eu faria isso por você." Eu disse a ele honestamente. "Eu vou fazer isso por você. Eu quero." Ele sorriu e fechou seus olhos, apoiando sua testa contra a minha. "Hoje não." Ele sussurrou. "Eu quero você dentro de mim." Suas palavras enviaram um tremor através de mim, e quando o beijei, eu sabia que não havia como parar. Nunca tomando minha boca da sua, eu o despi. Eu desfiz os botões da sua camisa e deixei a camisa cair de seus ombros. Eu desfiz suas calças terno e empurrei-o suavemente então ele se sentou na cama. Tirei seus sapatos e as meias, puxei sua calça do terno de suas pernas, deixando apenas suas cuecas postas.

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Eu me despi lentamente, tendo em seu corpo quase nu diante de mim. Não houve nervosismo pela primeira vez agora, nem embaraçosos, estranhos momentos. Eu estava completamente certo sobre isso. Quando eu estava completamente nu, ajoelhei-me na cama e fiz meu caminho até seu corpo, arrastando beijos boca aberta sobre a sua pele. Sobre suas coxas, sobre o esboço de seu pau duro, eu respirava seu cheiro. Foi almíscar e especiarias e inebriante e sua respiração engatou quando meu nariz correu o comprimento dele. Eu beijei o seu estômago e sobre seu peito, pressionando meus lábios contra sua garganta, sua mandíbula e, finalmente, seus lábios. Eu estabeleci o meu peso em cima dele, aninhando entre suas coxas abertas, e os pênis pressionados um contra o outro. Isto provocou uma urgência, uma paixão, no nosso beijo, no nosso contato. Seus dedos cravaram em mim quando ele levantou seus quadris para o meu. "Mark, por favor." Ele disse rispidamente. "Eu não posso esperar mais." Ajoelhei-me para trás em meus calcanhares e inclinei-me para a mesa ao lado da cama. Peguei o material, coloquei-os na cama, e então puxei as cuecas de Will para baixo sobre seus quadris, liberando seu pau inchado. Eu joguei a cueca descartada em algum lugar e voltei minha atenção para Will e a forma como o seu pênis pesava em seu estômago. Ele foi facilmente mais de vinte centímetros e grosso. "Foda, Will. Você é lindo." Então eu o lambi e ele gemeu. Quando levei seu pau na minha boca, ele agarrou os lençóis ao nosso lado e gemeu. Eu queria saboreá-lo. Queria senti-lo, ouvi-lo, beber dele. Espalhando suas pernas ainda mais longe, eu derramei um pouco de lubrificante para os meus dedos e enquanto tinha seu pênis em minha boca, eu brincava com sua bunda. Ele levantou seus quadris e espalhou suas coxas. "Mark." Ele gemeu. "Por favor."

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Então eu levei seu pênis tão profundamente quanto eu podia e coloquei um dedo em seu buraco. E, em seguida, um pouco mais e um pouco mais, até que eu tinha dois dedos dentro dele. Quanto mais eu chupava e lambia suas bolas, mais ele tentou empurrar sua bunda em meus dedos. Ele estava segurando os lençóis e, em seguida, rosnou. "Mark, se você não me foder logo..." Sorri ao redor de seu pênis e puxei fora dele, lambendo sua fenda. Então eu me inclinei para frente, descansando sobre uma mão, e beijei-o profundamente. Will alcançou às cegas para a embalagem de alumínio e apertou-a contra meu peito. "Estou muito perto." Ele disse. "E eu esperei muito tempo por isso. Não me faça esperar mais." "Eu não tive a intenção de provocá-lo." Ele disse. "Eu quero que isso seja bom para você." Will deslizou a mão ao longo da minha mandíbula e no meu cabelo, me puxando para outro beijo. Ele sussurrou asperamente: "Eu quero gozar com você dentro de mim." Foda. Sentei-me e, rasgando o pacote de alumínio aberto, rolei o preservativo sobre o meu pênis. Eu estava duro e dolorido. Eu estava tão preso no prazer de Will, que eu tinha quase esquecido o meu próprio. Eu me inclinei para frente novamente, beijando-o docemente. Ele levantou suas pernas mais altas, trazendo seus joelhos próximos ao peito, abrindo-se, oferecendo-se para mim. Eu pressionei contra seu buraco, e enquanto lentamente empurrava para dentro dele, eu o beijei. Eu provocava sua língua com a minha, dando-lhe a minha língua enquanto deilhe o meu pau. Eu deslizei uma mão entre nós e passei meus dedos em torno dele, bombeando-o. Seus olhos se arregalaram e sua cabeça empurrou para trás, dobrando seu pescoço enquanto ele pulsava em minha mão.

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Todo o corpo de Will convulsionando e ele gemeu baixo quando gozou. Sua bunda apertando em torno de mim e eu não podia segurar mais. Eu empurrei duro, uma, duas, três vezes, dando-lhe cada centímetro enquanto seu orgasmo rolou através dele, seguido pelo meu próprio. Eu arqueei para ele uma última vez, sentindo meu pau vazio dentro dele. Meu rosto estava enterrado em seu pescoço e seus braços e pernas estavam em volta de mim, e eu balançava contra ele uma e outra vez, os meus sentidos obliterados, o quarto girando em torno de mim. A próxima coisa que percebi foi suaves beijos no meu pescoço e por cima do meu ombro e os dedos de Will traçando círculos nas minhas costas. Eu lentamente puxei para fora dele, então me inclinei atrás para que eu pudesse olhálo. Suas mãos foram direto para o meu rosto e ele me beijou suavemente, docemente. Ele olhou para mim com algo semelhante a assombro em seus olhos. Descansando em meus cotovelos, eu coloquei minhas mãos em seu rosto, empurrando seu cabelo fora de sua testa, para que eu pudesse vê-lo claramente. "Eu nunca..." Eu comecei, não sabendo o que estava tentando dizer. "Eu nunca passei por nada parecido com isso. Isso foi incrível. Você é incrível." Ele sorriu e nos rolou, acomodando-se em cima de mim. "Eu amo você também." Então ele olhou para o relógio na mesa de cabeceira. "E é só quatro horas da tarde." Ele disse com um sorriso. "Nós temos um monte de tempo." Eu me inclinei e beijei-o. "Quer ficar na cama por um tempo?" Eu perguntei. "Nós poderíamos dar mais alguns amassos, pedir um jantar, e depois voltar para a cama." Will sorriu. "Isso soa perfeito." "Eu quis dizer o que disse antes." Eu disse a ele seriamente. "Talvez, depois do jantar, nós poderíamos trocar de lugar..." Will olhou para mim por um silencioso momento. "Você tem certeza?"

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Eu tive que parar-me de rolar os olhos. "Eu sei que você tem um pau grande, mas eu tenho jogo, se você tem." Will riu, e seus olhos brilhavam quando ele me beijou com lábios ainda sorridentes. "Jantar primeiro, porém, não é?" "Na verdade, foi dar uns amassos primeiro, se eu lembro corretamente." Will bufou e colocou seu peso sobre mim. "Ainda bem que você é um grande beijador." Ele brincou. Eu segurei seu rosto e perguntei. "Foi tudo o que você pensou que seria?" Eu tinha que saber. "Valeu a pena a espera?" Seu sorriso desapareceu e seus olhos perfuraram os meus, e ele concordou. "Foi mais." Ele murmurou, antes que ele me beijou profundamente. Ele estava certo. Era mais. Foi tudo. E, mais tarde, naquela noite, quando ele superou-me quando fez amor comigo, era tudo de novo.

Will e eu nos levantamos tarde e estávamos na cozinha com um café da manhã preguiçoso quando Carter e Isaac entraram.

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Eles nos assustaram, e considerando que estávamos usando apenas as nossas cuecas, eu estava bastante grato que Isaac era cego. Um Carter sorridente limpou a garganta. "Não nos ouviram entrar?" "Hum, não." Eu disse com uma risada. "Porque Mark estava cantando." Will disse, me culpando. "Realmente mal. Sinto muito." "Não se desculpe." Carter disse. Em seguida, ele deslizou a mão em Isaac e lhe disse: "Eles estão comendo panquecas em suas roupas íntimas." "Eu imaginei tanto quanto. Eles cheiram como xarope de bordo e sexo." Isaac disse com um sorriso maroto. Will mordeu o lábio e corou, e Carter deu uma gargalhada. "Acho que a seca de seis meses está terminada?" "Várias vezes." Eu disse, nem mesmo tentando esconder meu sorriso. "Eu acho que só vou me vestir." Will disse. Ele desapareceu no corredor, e eu coloquei os pratos na pia e me virei para os recémcasados, ainda vestindo apenas minha cueca. "Como foi a primeira noite de felicidade conjugal?" "Cerca de tão boa quanto a sua noite, aparentemente." Carter disse. Eu sorri para ele, mas não disse mais nada sobre o assunto. "Que hora é seu voo?" "Nós voamos às cinco." Isaac respondeu. "Hannah quer nos levar, se está tudo bem. Tenho certeza que vocês caras vão encontrar algo para fazer..." "Tenho certeza que vamos." Eu concordei com uma risada. "Qualquer regra da casa sobre as quais nós precisamos saber sobre o tempo que você se foi?" Eu estava certo que Carter teria uma lista escrita em algum lugar, de tempos e rotinas para alimentação de Missy e Tiddles o gato mau, e instruções sobre a piscina e o alarme, mas foi Isaac quem respondeu. "Só não reorganize a mobília."

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CAPÍTULO DEZESSEIS As próximas duas semanas com Will fosse algo próximo da perfeição. Era como se estivéssemos brincando de casinha, mas de férias. Nós não tínhamos que trabalhar, não tínhamos horários. Isto foi relaxante, mas revigorante. Eu nunca me senti tão livre de estresse. Nós passamos nossas noites beijando e fazendo amor, os nossos dias levando Missy para passear, bebendo café em um pequeno café que eu encontrei para ser adequado, e nós nadaríamos à tarde e, em seguida, faríamos o jantar. Como eu disse, foi perfeito. Foi à segunda semana que Will disse que ele gostaria de dar uma olhada em faculdades em Boston. Estávamos sentados nas mesas de café na calçada com Missy aos nossos pés. E tipo veio do nada, mas ele apenas deu de ombros. "Eu realmente gosto daqui. Eu preciso de uma mudança de Hartford, e pensei que desde que você tem bons amigos aqui..." Isto foi apesar de ele não ter certeza se eu estava interessado. Peguei a mão dele e olhei-o nos olhos. "Will, aonde quer que você queira ir, eu vou também." Disse a ele a sério. "Não tenho nada em Hartford, exceto você." "E a sua mãe?" Ele perguntou. "E o seu trabalho?" "Meu trabalho?" Eu perguntei. "Hubbard pode beijar minha bunda. Eu tenho dinheiro suficiente guardado, então eu não tenho que trabalhar por um tempo, e minha mãe? Bem, ela chutaria a minha bunda, se eu permito que você mude aqui sem mim." Ele sorriu. "Isso é verdade. Ela faria." "Will eu iria mudar aqui com você." Eu disse de novo. "Nós não temos que viver juntos, se você acha que é muito cedo, ou podemos dividir um apartamento, mas ter quartos

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separados, se você preferir. Eu sei que nós não estamos juntos há muito tempo, mas não posso imaginar, pelo menos, não estar na mesma cidade que você." Will jogou a cabeça para trás e riu. "Deus, Mark, qual é o ponto?" Ele perguntou. "Se nós dois nos mudarmos para cá e em lugares diferentes, estaríamos desperdiçando o dinheiro do aluguel. Um lugar estaria vazio todas as noites. Nós passamos todas as noites juntos de qualquer maneira." "É verdade." Eu concordei. "Então, o mesmo apartamento, quartos separados?" "Bem, nós podemos conseguir um apartamento com dois quartos, mas eu vou estar dormindo no seu quarto." Ele disse de modo prático. Eu sorri para ele. "Realmente?" Eu perguntei. "Estamos realmente indo fazer isso?" Will assentiu com a cabeça e riu. "Eu acho que nós estamos." Ele terminou o café. "Eu vou precisar olhar ao redor para ver quais as faculdades que eu gosto e tratar semestres com o reitor. Preciso encontrar um emprego a tempo parcial, porque se é a longo prazo, eu vou precisar de algum tipo de renda. Então, ainda há algumas coisas que nós precisamos resolver." "E lugares para se viver." Eu acrescentei. "E eu acho que deveria tentar descobrir o que diabos quero fazer com a minha vida." Eu suspirei. "Minhas aspirações de encontrar algum rico pai de açúcar estão terminadas agora, você sabe, considerando que eu estou com você." Will riu. "A menos que você pode encontrar um pai de açúcar que quer dois meninos." "Claro que não." Eu disse. "Ninguém está tocando você." Ele sorriu calorosamente, um pouco maliciosamente. "Apenas tão bem fodido, também." Eu suspirei, animado para começar a procurar um lugar para morar. "Você quer outro café para ir?" Eu perguntei. "Nós poderíamos voltar para casa e começar a procurar um lugar para morar. Eles têm alguns desses bolos que você gosta aqui. Quer que eu pegue um pouco?" "Tudo bem." Ele disse com um sorriso.

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Entrei, coloquei o meu pedido com o cara atrás do balcão, e iniciei uma conversa que mudaria minha vida.

Tudo começou com um simples: "O que o traz a Weymouth?" Ele era um cara mais velho, talvez quarenta e tantos anos, e ele parecia bastante agradável, então eu disse. "Mudando para a área." "É um local agradável." Ele disse com um sorriso, enquanto espumava o leite. "Como que está o emprego por aqui?" Eu perguntei genuinamente interessado. "Há sempre trabalho, só depende do que você está preparado para fazer." "Justo." Eu disse. Então brinquei e disse: "Você não está contratando, está?" Ele sorriu. "Eu não estou contratando. Estou vendendo." "Vendendo o quê?" Ele olhou ao redor do café. "Este lugar." "Sério?" "Não queria." Ele disse com um encolher de ombros. "Divórcio." Ele acrescentou, como se isso era explicação suficiente. "Você conhece o ditado sobre uma mulher desprezada?" "Sim." "Bem, eu acho que foi dito pela primeira vez por um homem que se divorciou." Eu ri. "Bem, eu sinto muito em ouvir isso." Então perguntei: "Só por curiosidade, quanto você está pedindo por este negócio? Você aluga as instalações, ou às possui? Eu acho que há muito a ser dito sobre as pequenas lojas de café. Digo isso para o meu namorado o tempo todo." Eu disse, dando um agudo aceno para Will, que agora estava de pé, à espera do lado de fora com Missy. "As franquias e grandes corporações espremem o cara pequeno, e com isso, levam o charme e personalização, a honestidade, de um lugar como este." O homem lentamente colocou a jarra de leite que ele estava segurando em cima do balcão e sorriu para mim. "Filho, por favor, me diga que você é financeiro o suficiente para

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comprar-me." Ele disse com uma seriedade que me animou. "Eu tenho trabalhado até a exaustão por este lugar por essa mesma razão. Eu me recusei a ceder aos gostos de qualquer um desses grandes tipos de franquia. Um café é um lugar onde os clientes são conhecidos pelo nome, não um número." "Sim." Eu gritei. "Como Cheers. Um lugar onde todos sabem o seu nome!" O homem riu calorosamente. "Sim, como Cheers." Ele estendeu a mão. "Meu nome é Len Salinas." Eu apertei sua mão e sorri. "Mark Gattison." "Bem, Mark, é um prazer conhecê-lo." Ele me entregou os cafés. Parecendo sem saber o que mais deveria dizer, disse: "Há mais alguma coisa que eu possa fazer por você?" "Sim, vou levar dois daqueles muffins de chocolate e framboesa." Eu disse. "E financeiro completo pelos dois últimos anos, a sua proposta de negócios, e qualquer outra coisa que meu contador pode pensar que é útil."

Na semana seguinte, estava ocupado com entrevistas da faculdade para Will, procurando um lugar para viver, e telefonemas com o contador e advogado da minha mãe. Aparentemente, o pequeno café era um negócio viável, e sim, Len estava vendendo como parte de um acordo de divórcio. Ele disse que se sua ex-mulher estava conseguindo a metade, ele preferia vendê-lo a um preço reduzido, de modo que ela não tivesse quase nada,

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e ele preferia vendê-lo para alguém que tivesse as mesmas opiniões das superfranquias, e despersonalizações dos cafés magnatas. Eu disse a Will que tinha encontrado o seu trabalho a tempo parcial, com todas as horas que ele precisava, com um chefe incrível. Ele poderia ir para a escola e estudar, então, trabalhar no café quando precisava. Era um cenário ganha-ganha. Na verdade, foi tudo muito fodidamente perfeito. E no momento em que Carter e Isaac voltaram de sua lua de mel, nós tínhamos encontrado um lugar para morar. Era um apartamento com uma curta caminhada para o café, não muito longe de uma caminhada para Carter e Isaac, e não muito longe do ponto de ônibus, se Will queria o ônibus para a escola. Tínhamos organizado carregadores para arrumar minha casa e limpar a unidade de depósito que Will tinha alugado para seu material. Discutimos um pouco sobre cujo material foi onde, e ele realmente não queria as pinturas que tínhamos feito em Oak Hill em cima da parede. Discutimos, mas os quadros agora tiveram lugar de orgulho na sala de estar ‒ para desgosto de Will ‒ mas apesar de todo o processo de mudança foi bastante indolor. Eu ainda não conseguia o suficiente dele. Nem ele de mim, aparentemente. Fizemos amor a cada oportunidade que tivemos, na maioria das noites, a noite toda. Manhãs, tardes, isso não importa. Uma tarde, estávamos na cama, nós dois suados e saciados, e eu ri. "Lembra quando você disse 'uma vez que nós começarmos a ter sexo, nós não vamos parar'?" Will sorriu. "Sim." "Eu nunca mais quero parar." Ele rolou para o lado dele. "Você acha que isso tudo está acontecendo muito rápido?" Uma punhalada fria de pavor me espetou. "O quê?"

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Ele sorriu e colocou a mão na minha cara. "Não, não nós, bobo. Quero dizer, essa coisa toda. Mudando-se para Boston, você comprar o café, eu ir para a faculdade. Tudo aconteceu em questão de semanas." "Eu não acho que foi muito rápido." Eu disse honestamente. "Eu acho que foi o destino." "Eu não acho que você acredita em destino." Eu o beijei. "Eu acredito agora." Will balançou a cabeça e rolou de costas. "Você é tal um simplório." "Eu sei!" Eu gritei. "E é tudo culpa sua. Eu estava muito feliz miserável até que você chegou e me pegou de surpresa com essa coisa toda de amor." Wil riu, um som gutural profundo. "Certo que é realmente amor e não uma virose ou um resfriado?" Eu empurrei o braço dele. "Isso não é engraçado. Eu pensei que estava morrendo." Will riu de novo. "Você estava tão ignorante." Então ele rolou de volta para o seu lado para me enfrentar mais uma vez e suspirou. "Que hora você está encontrando Len no café amanhã?" "Oito." Will tinha inscrito para o semestre da primavera na Universidade de Boston, então tínhamos algumas semanas até que ele começar. Eu fui oficialmente assumindo como proprietário do café esta semana, e Len tinha se oferecido gentilmente para ajudar a treinarme, antes que eu apenas entrasse como proprietário, sem uma pista. Eu consumi uma tonelada de café ao longo dos anos, de uma centena de cafés diferentes, mas eu nunca tinha trabalhado em um. Ele ia me apresentar ao pessoal, me mostrar como fazer a encomenda, como abrir a loja, como fechar. E eu não podia fodidamente esperar. Eu tinha grandes planos para este café.

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Era bom tempo que Will tinha algumas semanas de folga antes do início das aulas, para que ele pudesse me ajudar e aprender as cordas por mim mesmo. "O que você vai fazer amanhã?" Eu perguntei. "Eu preciso terminar de desembalar a última das caixas no quarto de hóspedes, e então eu tenho que chamar a sua mãe." Ele disse. "Ela está vindo aqui para o Natal, você sabe. Eu disse a ela que nós estaríamos ocupados com o café, mas ela está determinada." "Ela está sempre determinada." Will sorriu. "Ela e Ted reservaram acomodações, e então não há como sair disso." "Eu aprendi há muito tempo a não discutir com ela." Ele levantou uma sobrancelha incrédula para mim. "Você discute com ela o tempo todo." "É meu trabalho." Eu disse. "Eu sou seu filho." "Seu filho segundo favorito." Will me corrigiu. "Ela me ama mais." "Isso é compreensível." Eu disse-lhe. "Você é muito amável." Ele se inclinou e beijou-me sorrindo. Em seguida, ele traçou os dedos ao longo da minha testa e no meu rosto. "É todo o tipo de começos amanhã, não é?" "O que?" "A vida real." Ele disse em voz baixa. "O café, então a escola. Nós vamos estar tão ocupados a partir de agora em diante. Eu realmente amei ter essas semanas com você ‒ sem trabalho, sem responsabilidades." Inclinei-me e beijou-o. "Sim, nós vamos estar ocupados, e haverá dias em que não veremos um ao outro. Mas vamos fazê-lo funcionar. Will, este é o começo para nós." "Você é tão confiante." Ele sussurrou. "Como você está tão certo?" "Quando se trata de você, eu não tenho dúvida." Eu disse, não me importando quão brega parecia. "Você é a minha única coisa verdadeira."

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