Disponibilização: Juuh Allves Tradução: Mari Souza Revisão Inicial: Rosa B Revisão Final: Erica P Leitura Final e Formatação: Sonia
Teased Série Vip Room – Lv 1
Jamie Begley
Informação sobre as Séries: The Last Riders, Biker Bitches, Vip Room, Predators MC É aconselhável seguir esta sequencia para leitura
Sinopse "Vem ai Trouble (Problema)!" Colton deu uma olhada para a stripper no palco e sabia que era exatamente o que Vida era: problemas. Ele não tinha nenhum desejo de sucumbir à jovem mulher que tentava homens com seus movimentos provocantes e corpo assassino, e sem intenção de satisfazer as suas fantasias. Recém-saído da prisão, sua loja de tatuagem e se livrar de sua ex-esposa eram as suas primeiras prioridades, não uma mulher que devia saber melhor do que o envolver em uma situação que poderia levar a morte. Vida fará de tudo para salvar a vida de sua amiga, mesmo que isso incluísse se despir no palco e fazer lap dances na sala vip sob seu nome artístico Trouble. Todos os movimentos sensuais são apenas uma ilusão para obter as informações de que precisa, mesmo que isso significasse que os homens que assistiam pensassem que ela manteria as promessas que o seu corpo estava fazendo. Forçado a vasculhar entre mentiras e traições, Colton descobre uma mulher que é tão amorosa quanto leal, mas não lhe dá uma chance. Vida, que tenta ignorar a paixão crescente entre eles, aprende da maneira mais difícil que alguns homens não devem ser provocados (Teased)...
Prólogo — Fechando a porta um, abrindo a porta dois. Colton podia ouvir a voz fria sobre o alto-falante quando ele viu as portas sendo abertas, enfim, soube que estava recebendo a sua liberdade. Respirando profundamente o ar fresco, ele passou pela porta de metal indo para o estacionamento "The Grange" onde vários carros estavam esperando para pegar os prisioneiros recém-liberados. A prisão de segurança máxima onde tinha cumprido o seu castigo decretado pelo tribunal, era para criminosos endurecidos. Cumprir três anos do total de cinco tinha sido duro, mas agora tinha acabado. Colton respirou fundo outra vez ao avistar o carro esperando por ele. King tinha dito que teria alguém esperando, no entanto, apenas um sádico filho da puta enviaria a mulher responsável por sua prisão. Tessa estava em seu short e regata, se inclinando contra seu carro. Se ela não voltasse logo para o carro, um dos homens que estão sendo liberados estaria voltando para a prisão antes mesmo de ter a sua liberdade de volta. — Entre no carro Tessa, você está mostrando bunda suficiente para se colocar em perigo, Colton ordenou. Tessa fez uma careta antes de voltar a entrar no mustang. Colton abriu a porta do carro, ignorando Hank, o Ianque lhe dando um polegar para cima, seus olhos gananciosos ainda tentando olhar para Tessa pelas janelas do carro. — Por que você está aqui? Colton perguntou com os dentes cerrados, enquanto entrava no carro.
— Agora isso é jeito de dizer olá depois de todo esse tempo, Colton? Senti sua falta. Quando King disse que você precisava de uma carona, eu me ofereci. A voz excessivamente alegre de Tessa ralava os seus nervos. — Eu não preciso de nenhum favor seu. Colton olhou pela janela, observando a paisagem enquanto passava. Ele queria sair do confinamento do carro infestado com o perfume enjoativo que enchia seus sentidos. Três anos sem uma mulher debaixo dele tinha sido uma tortura. No entanto Tessa sentada ao lado dele não tinha nenhum efeito sobre ele a não ser querer baixar a janela do carro para sentir o ar puro. King era inteligente; Ele tinha a intenção de atrair Colton para trabalhar para ele. O envio de Tessa era seu lembrete que Colton lhe devia um favor. Desta vez as manipulações de King não funcionariam. A prisão havia lhe ensinado uma lição dura. Você tem duas escolhas; Limpar sua merda ou continuar indo por esse caminho sem fim até que você seja sentenciado a prisão perpétua e morra atrás daquelas paredes. Colton tinha aprendido a lição. Ele não tinha nenhuma intenção de voltar. — Você parece bem. Você está limpa? Tessa ouviu a pergunta em sua voz. — Eu estou. Estou limpa, desde a reabilitação. Seus dedos apertaram o volante. — Eu disse que eu ficaria limpa e estou. Colton acenou com a cabeça, sem dizer mais nada. Tinha lhe dado uma chance; Era bom saber que ela tinha sido inteligente o suficiente para aproveitá-la. — Eu nunca recebi os documentos, — disse Colton friamente. — Eu pensei em esperar e ver como iríamos nos sentir depois que
você saísse. Eu não quero o divórcio, — disse Tessa baixinho, olhando para ele com o canto do olho. — Eu lhe disse para cuidar disso, você não fez então agora eu vou cuidar disso eu mesmo — Colton informou. — Colton, espere algum tempo. Vamos... Tessa começou a protestar. — Tessa, o nosso casamento acabou quando eu descobri que você estava vendendo sua boceta para alimentar seu vício. Você quase destruiu o meu negócio e você me colocou na prisão. Acho que nosso casamento está praticamente na merda. A voz de Colton não deixou dúvidas que ele não a tinha perdoado durante seu tempo na prisão. — O negócio está indo bem, Colton. Reverend está tatuando. Eu comecei a ficar muito boa em fazer tatuagens e piercings. Nós até colocamos piercings em pênis agora. Ela tirou os olhos da estrada para sorrir para ele, ignorando suas duras palavras. — Sim? Esse é um trabalho que eu não vou tirar de suas mãos. — Os olhos de Colton voltaram para fora da janela. Tessa riu. — Agora que te temos de volta, Green Dragon Tats vai arrecadar ainda mais dinheiro. Ninguém tem a sua habilidade. Colton não tinha sentido falta de Tessa durante sua prisão, mas tinha sentido falta de sua loja. Ele começou a aprender a tatuar quando pegou a máquina de tinta pela primeira vez com dezesseis anos. Seu talento natural para o desenho encontrou uma ferramenta útil e tinha se desenvolvido, se fundindo com a máquina de tinta até que ele se tornou conhecido pelo trabalho que fez. Eles tinham raspado dinheiro juntos suficiente para abrir uma pequena loja. Não
era a melhor área da cidade, mas era o lugar onde ele precisava estar para conseguir os clientes que queriam suas tatuagens. Essa foi a melhor escolha que ele fez e a pior também. Os clientes e dinheiro vinham chegando de forma estável, lhe fornecendo grandes somas de dinheiro pela primeira vez em sua vida. Isso também deu acesso a Tessa para aqueles que forneciam coca, tornando seu vicio cada vez maior. Colton tinha tentado colocar um fim a isso quando ele descobriu, mas já era tarde demais. Ele se viu preso depois que King conseguiu avisá-lo a tempo, que uma apreensão de drogas estava acontecendo. Colton tinha conseguido chegar lá bem na hora e fingiu que a compra era para ele, ganhando para Tessa uma temporada na reabilitação e para ele uma pena na prisão por cinco anos. Ele ainda estaria lá se não fosse a sua liberdade condicional que tinha sido aprovada. Tecnicamente, ele devia a King um favor, e, infelizmente, King não era um homem que ele queria dever algum favor. Colton não se sentiria verdadeiramente livre até que o favor fosse pago. A viagem levou mais de uma hora e, no momento em que Tessa parou em frente ao apartamento que King alugou para ele, ele sentiu como se fosse arrancar seus cabelos. Colton só podia se maravilhar com sua estupidez por ter se casado com Tessa, sua voz estava irritando tanto seus nervos que ele queria gritar com ela para calar a boca. Tessa começou a sair do carro depois de parar num local no estacionamento vazio. — Dê-me a chave.
— Colton estendeu a mão para pegar as
chaves do apartamento. — Eu pensei... Sua voz se tornou sedutora. Era óbvio que ela achava o que ia acontecer. Só que isso não ia acontecer, no entanto. — Apenas me diga onde é o apartamento e eu vou continuar a partir
daqui. Eu não preciso de você para segurar a minha mão. Colton colocou fim à sua manobra. Os lábios de Tessa apertaram, mas ela enfiou a mão na bolsa. — Nós temos assuntos para discutir. — Nada que não possamos falar amanhã quando eu aparecer na loja, — disse Colton severamente, estendendo a mão. Tessa colocou dois conjuntos de chaves e um telefone celular na palma da sua mão. — Apartamento 3G. — Ela apontou para o grande prédio. — Sua moto está lá na ponta. King fez um de seus garotos trazê-la esta manhã. — Colton não falou nada enquanto saia do carro. Ele estava prestes a fechar a porta quando ela disse o que ele já sabia. — King disse para você descansar por algumas horas, depois aparecer para vê-lo. Ela não podia nem encontrar seus olhos agora. Colton bateu a porta do carro, sem se preocupar em ir até o apartamento vazio. Em vez disso, ele foi para a sua moto. Subindo, ele ligou o motor e escutou por alguns segundos antes de tirá-la do estacionamento e virar a moto em direção ao bar de King. Ele estava indo para ver King e tirá-lo do seu caminho. Uma vez que ele descobrisse o que King queria, ele poderia colocar a bagunça de sua vida em ordem novamente.
Capítulo 1
— Eu quero ver King.
Colton disse ao segurança parado na porta. O segurança impassível falou por um microfone que estava em seu ouvido. — Cabine do canto. — Recuando ele deixou Colton passar pela
porta. Colton podia perceber que King mudou a decoração desde a última vez que esteve aqui. As cabines tinham sido substituídas por mesas e sofás de couro, deixando uma cabine permanecer na sala; a que estava na parte de trás e no canto. Passando por um labirinto de mesas, ele ignorou os rostos dos clientes de King, todos focados na stripper dançando no palco. Colton afastou os olhos dela. Assim que ele saísse daqui, ele faria algumas ligações até encontrar uma mulher disposta a cuidar das necessidades de seu corpo. Colton tinha começado a ter relações sexuais quando tinha treze anos e com dezesseis tinha sempre uma fonte pronta e estava sofrendo ao longo dos últimos três anos, com nada. Tinha sido torturante. — King. — Colton parou na frente da mesa, de frente para o homem
que o havia ajudado a salvar Tessa da prisão. Ele não estava querendo esperar para pagar de volta o favor. King esperou três anos para o reembolso; O filho da puta não estava nem mesmo lhe dando um dia de liberdade antes de ligar por causa de seu favor. — Colton, sente-se. — King se sentou com um uísque na frente dele. — Você parece bem. Eu pensei que você teria a aparência de quase
um morto de fome. — Ele realmente tinha ganhado alguns quilos na prisão, usando seu tempo livre para malhar e esculpir seu corpo
magro em puro músculo. — Ouvi dizer que você não teve um tempo difícil, — King
especulava. — Você sabe que eu não tive. Você me manteve no carregamento
do armazém para que eu pudesse trocar por merda. Até mesmo ouvi que você avisou para não me tocarem. — Colton deixou King saber que ele estava ciente de quão grande era a dívida que ele tinha. King deu de ombros, nem admitindo nem negando o boato. — O que você quer King?
Colton decidiu chegar ao ponto. Os olhos de King se estreitaram quando ele se inclinou na cabine. — Eu preciso que você cuide de uma mulher para mim. — Por que você precisa que eu faça isso? Você tem homens
suficientes trabalhando para você que são mais capazes do que eu. — Colton olhou diretamente ao redor da sala para os homens de King. Inferno, o segurança na porta seria a única proteção que alguém precisaria. — É a dançarina no palco.
Os olhos de Colton relutantemente foram para o palco. Sob as luzes viu uma mulher morena que o fez agarrar a mesa. Ela era uma deusa com as suas pernas longas bem torneadas e seios perfeitos sob o vestido preto frágil e transparente que ia até o inicio de suas coxas. O vestido era completamente fino, permitindo que cada homem no espaço visse os seus seios deliciosos. Uma pequena peça negra sobre a sua boceta era a única coisa que a escondia. Ela virou as costas para o público, mostrando uma bunda que fez o seu pau já endurecido engrossar dentro de seu jeans. — Quem diabos é essa?
Colton já podia se imaginar estocando o seu pau em sua boceta enquanto essas longas pernas estavam enroladas em sua cintura. — Essa é Vida, ela é filha de Goldie.
O pênis de Colton ficou mole. — Foda-se. — Ela era mais jovem do que parecia no palco. As luzes
e a maquiagem pesada a faziam parecer mais velha. King tomou um gole de seu uísque, satisfeito com a reação dele. — Ela tem idade suficiente para estar trabalhando para você? —
Colton perguntou. — Ela tem vinte e três. Uma veterana na WLU, obtendo um grau de
ciência da computação. — Por que ela está trabalhando para você? Para pagar a matrícula?
Perguntou Colton em desgosto. Não pela jovem, mas em relação a King por contratá-la. Os lábios de King afinaram ainda mais, sua mão apertando o copo. — Observe a si mesmo, Colton. Eu estou lhe dando certa margem
de manobra, porque eu quero que você faça isso como um favor para mim, mas como você mesmo disse, eu tenho outras opções. Colton conteve sua réplica. — Por que ela está sacudindo os peitos então? Gostaria de pensar
que até mesmo você não gostaria que a filha de Goldie estivesse naquele palco. Ela reviraria no túmulo se soubesse que a sua filha está trabalhando para você. — E eu concordo. É aí que você entra. Eu só posso oferecer certa
quantidade de proteção quando ela não está no clube. Quando ela está aqui, eu não posso mostrar favoritismo entre as mulheres. É esperado que ela faça os mesmos trabalhos que as outras mulheres. Se você aceitar, então ela vai estar segura, sem precisar me usar
como proteção e como você disse parar de balançar os peitos dela. Foda-se, Colton olhou em direção ao palco em que a jovem dançava. Ela parecia como a mãe exceto pelo cabelo. A grande beleza natural que ela parecia ter herdado estava direcionada para os homens loucos. Goldie tinha sido uma das strippers de King quando ele começou no negócio. Colton tinha sido um imprudente aos vinte anos de idade quando ele a viu no palco. Não havia um homem que respirasse e olhasse para Goldie que não a quisesse, ela tinha sido tão linda. Ela tinha ganhado seu nome artístico porque tinha um coração de ouro. Quem disse que strippers tinham coração frio nunca havia encontrado Goldie. Era uma fodida vergonha que sua filha estivesse no palco. King e Goldie haviam crescido juntos. Colton também tinha crescido no mesmo bairro pobre; no primeiro momento havia pensado que King estava apaixonado por Goldie, mas rapidamente percebeu que sua suposição estava errada quando Goldie começou a se despir. King estava apenas iniciando a sua ascensão ao poder, mas ele era um bastardo possessivo. Se Goldie fosse sua, ela nunca teria ficado nua por dinheiro. — De quem você a está protegendo? — Colton perguntou com
curiosidade. King tomou outro gole de seu uísque antes de responder "Digger.” — Foda-se.
Digger gerencia a maior rede de prostituição no país. Suas garotas atendem a clientes sofisticados, de estrelas de cinema a estrelas do rock, mas quando eles terminavam, as garotas desapareciam para sempre. Colton tinha certeza que eram vendidas para algum pervertido. King gerenciava uma casa limpa, enquanto Digger não se importava; Muitas vezes mantendo as mulheres viciadas em drogas
para mantê-las na linha. A polícia não conseguia pegar o bastardo pegajoso,
mas
eles
conseguiram
prendê-lo
por
um
delito
relativamente menor. Justiça do caralho. — Sim, ele conseguiu colocar as mãos na amiga dela e ele planeja
mantê-la. Eu preciso encontrar algo que ele queira mais do que a ela. Até que eu faça, ele não está muito feliz com Vida indo para a polícia. Ele vai querer tentar raptá-la ou fazê-la calar a boca. De qualquer maneira, Vida vai estar num mundo de dor. Colton concordou. Droga, se fosse qualquer outra pessoa Colton aceitaria isso sem hesitação e ainda se divertiria no processo. Dando outra olhada em Vida e as suas longas pernas, porra rasgou a sua consciência. De jeito nenhum ele iria tocá-la. Tendo acabado de sair da prisão, ele estava prestes a explodir, queria demais uma mulher debaixo dele, mas agora ele estava indo para ter essa garotinha por perto até que King pudesse encontrar um jeito de ajudar sua amiga. — Quem é a amiga? — Ele ficou doente, já sabia o nome antes
mesmo que passassem pelos lábios apertados de King. — Sawyer.
Todo mundo no bairro, por muitas vezes viu as meninas brincando juntas quando eram mais jovens, se tornando mais próximas à medida que cresciam. Sua mãe tinha vivido na mesma vizinhança que as meninas e quando ele visitava sua mãe, ele costumava vê-las do lado de fora. O prédio que sua mãe vivia tinha sido ligeiramente melhor do que os outros, mas onde as meninas viviam tinha sido o pior. Ele quase nunca aparecia lá entre trabalho e lazer, e mesmo assim não conseguia esquecer-se das meninas que brincavam no parquinho, suas risadinhas sempre chamando a atenção. Sawyer, Vida e Callie deixavam todo mundo louco com suas travessuras, fugindo com suas
palhaçadas muitas vezes sem o conhecimento de suas mães. Mesmo agora, Colton sorriu, lembrando algumas das histórias que a sua mãe tinha lhe dito. — Você vai me ajudar? — Que escolha eu tenho? — Perguntou Colton, sua voz tensa. — Não se você considerar a sua dívida paga. — King respondeu
com uma sobrancelha levantada. — Então parece que eu tenho um novo companheiro de quarto, —
disse Colton, observando Vida se aproximar da sua mesa.
***
As luzes estão brilhantes hoje à noite Vida pensou. King deve ter feito um de seus homens substituir as lâmpadas. Ela caiu em um agachamento com o poste entre as pernas e os gritos dos homens aumentaram. Anulando as suas vozes de sua mente, ela desejou ter tomado uma das pílulas que Sherri tinha prometido que iria relaxá-la, mas Vida estava determinada a não cair por esse caminho. Ela tinha problemas suficientes sem a adição de drogas na mistura. Ficando de pé e dançando a beira do palco, ela chegou perto o suficiente para que os homens colocassem dinheiro no cinto que estava em volta de sua cintura. Pelo menos isso permitiu que cobrisse sua frente, deixando sua bunda e seios expostos. Os dedos que empurraram uma nota de vinte de sua cadeia tentou agarrar seu traseiro, mas Vida deslizou para o próximo homem que estava esperando com outra nota de vinte. Com as luzes brilhantes, ela tentou se manter na direção daqueles que possuíam notas maiores, se curvando em um agachamento para que eles colocassem as notas em cima dela. Ela
tinha aprendido nos primeiros dois dias a não olhar para os rostos, apenas olhar para o dinheiro. Isso lhe dava força suficiente para ir para o próximo homem que esperava sua vez. Felizmente, Vida ouviu que a sua música chegou ao fim. Se levantando e odiando o que ela estava prestes a fazer, ela balançou seus seios mais uma vez antes de se virar e sair do palco. Sherri estava do lado, esperando atrás da cortina com uma túnica de seda rosa. Sua música começou no segundo em que Vida desapareceu atrás da cortina. — King quer vê-la antes que você se troque. — Obrigada. — Vida engoliu a seco. Ela tinha a esperança de
terminar cedo hoje. Ela precisava ficar algum tempo no laboratório para conseguir notas, se ela não conseguisse vinte horas de laboratório, ela não iria se formar. Vida foi a área do bar, fazendo seu caminho para a cabine na parte de trás da sala. Ela tinha notado quando estava dançando que ele estava sentado em sua cabine privada. King sentava lá todas as noites durante os primeiros shows, para analisar a rotina das mulheres, examinando as multidões e removendo clientes que não obedeciam as regras do seu clube. Ela estava doente do estômago por ter que falar com ele. Ele controlava tudo dentro da cidade, caminhando entre o mundo dos ricos mimados e da escória da sociedade humana que tinha há muito tempo perdido a sua moral. Ele ganhou dinheiro legalmente através de seus clubes e ilegalmente através de jogos de azar e prostituição. Ela o tinha encontrado algumas vezes quando sua mãe tinha sido incapaz de encontrar uma babá. Ele iria escondê-la em uma sala dos fundos durante o show de sua mãe. Mesmo quando era uma criança ela tinha reconhecido o medo que todos tinham em seus olhos quando ele estava por perto. No entanto, ele tinha sido seu único recurso quando sua amiga Sawyer havia desaparecido há um mês. Sawyer estava trabalhando como garçonete em um restaurante do centro quando ela
conheceu Rick Redman e começou a namorá-lo. Vida ainda se lembrava dela se preparando para sair à noite em um vestido novo e com as unhas terminadas de pintar. Vida dividia um apartamento com Sawyer e tinha sido cética em relação ao excesso de interesse que o empresário bem cuidado tinha em relação a Sawyer, quando ele a pegou naquela noite. Quando ela não voltou o ceticismo dela virou medo. Doente de preocupação, Vida foi à polícia. Eles fizeram um relatório de pessoas desaparecidas, mas tinha sido de pouca ajuda. Sawyer não tinha família ou amigos com exceção de Vida. Vida recebeu respostas nada encorajadoras da polícia, com isso tinha se virado para King para pedir ajuda. Dentro de vinte e quatro horas, King descobriu as informações que aterrorizou Vida. Rick Redman não era o promotor de shows que ele havia dito a Sawyer. O bastardo era um cafetão para garotas de programa de alta classe. Vida tinha afundado no chão, quando King disse a ela, imaginando Sawyer sendo drogada, estuprada e mantida em cativeiro contra a sua vontade. Ela havia implorado a King por ajudar e ele tinha concordado em ajudar, mas por um preço. Vida ficaria no clube onde ele poderia manter um olho sobre ela, enquanto ele tentava obter Sawyer de volta. Ele tinha avisado a ela que levaria algum tempo desde que precisava descobrir para quem Redman trabalhava. Vida queria recusar, mas ela conhecia King e ele era sua única chance, depois dela ter ido à polícia e eles não conseguiram encontrar um traço de Redman. As opções de Vida eram poucas; Ter que trabalhar para King ou perder sua amiga de infância para sempre. Vida começou como stripper três noites mais tarde, depois que as mulheres de King lhe deram um curso intensivo em tirar a roupa sedutoramente sob as luzes negras. Seus joelhos tremiam enquanto atravessava a grande sala escura. Ao se aproximar, ela notou que King não estava sozinho. Vida não tinha visto o homem no clube antes. Seu olhar desconcertante a fez querer correr de volta
para o camarim, no entanto a carranca de King a puxou para frente. — Sherri disse que queria falar comigo? — Ela manteve seu olhar
sobre King. — Eu quero que você faça as suas malas; Você vai ficar com
Colton. Ele é um amigo meu em quem confio e vai te manter segura. Depois de cumprir a sua programação de duas semanas eu vou te tirar do clube permanentemente. Ficar com Colton fornecerá uma desculpa razoável para que você não precise ser uma stripper. — Mas como é que eu vou te pagar? — Vida protestou.
King deu de ombros. — Você já me fez um bom dinheiro. Mais duas semanas de sua
dança e seis lap dances agendadas devem cobrir meus custos. Vida engoliu. A dança fazia mal ao seu estômago, mas as lap dances eram piores; Ela tinha que ficar fisicamente perto dos homens. King cobrava dos homens duas vezes mais do custo normal que uma de suas outras garotas, mas eles ainda escolhiam Vida se ela estivesse lá. — Eu vou arrumar minha mala. — Vida lançou um olhar para o
homem impassível antes de se virar, feliz por estar deixando o clube, ainda que estivesse relutante em ficar com o amigo de King. Ela estava infelizmente consciente de que não tinha escolha sobre o assunto.
***
— Certifique-se de trazê-la para seus turnos. — King tomou um gole
de seu uísque. — Tem certeza que não quer que uma das garotas lhe dê algum
alívio antes de sair? — Colton balançou a cabeça, lamentando quase instantaneamente a sua decisão. Ele moraria com uma bela mulher que estava fora dos limites, e ele não tinha tido uma em três anos. Era uma ideia fodida que ele não precisava ou queria.
Capítulo 2 Vida observou quando Colton destrancou a porta de seu apartamento. Ela ainda estava tremendo da corona que teve desde o clube de King. Ela nunca tinha montado em uma moto antes e sua ordem: "Segure-se firme" a tinha assustado quando ela colocou cautelosamente os braços ao redor da cintura dele. Colton colocou a bolsa no chão perto da porta. Ele então andou pelo apartamento, abrindo e fechando portas antes de voltar e pegar sua bolsa. — Há apenas um quarto e uma vez que eu só dormi em uma cama
de solteiro nos últimos três anos, você pode ficar no sofá. — Eu posso dormir no sofá. — Vida estava dormindo no chão
enquanto estava no Purple Pussycat. O clube tinha quatro quartos e cada um era compartilhado por três mulheres. Se uma das mulheres que ela estava dividindo o quarto decidisse ter companhia e não tivesse quartos privados disponíveis, ela levava o convidado para o quarto compartilhado. Vida tinha passado por várias situações que haviam sido muito constrangedoras antes que ela pudesse sair do quarto com muito tato. Colton lhe lançou um olhar pensativo antes de colocar a bolsa na cadeira. — Há um armário no corredor; Você pode esconder suas coisas lá.
Você está com fome? — Não, eu já comi. — Eu tenho que sair. Se você ficar com fome deve ter comida nos
armários e geladeira. — Ok. — Vida foi para a cadeira, pegou sua mochila e começou a
puxar seu livro da faculdade e notebook. Indo para a pequena mesa
da cozinha, ela organizou tudo o que seria necessário antes de se sentar. Vida sentiu o olhar afiado de Colton como se fosse um toque sobre ela brevemente antes dele sair do quarto. Ela respirou fundo uma vez que ele saiu. Sua presença era esmagadora. Somente a altura era intimidante sem dizer sua expressão feroz. Ele não demonstrou ou disse que ela era um inconveniente para ele, mas a partir de sua voz abrupta e gestos, ela podia perceber que ele estava chateado. Vida tinha uma pequena dúvida se tanto ele quanto ela estavam sob as ordens de King. Ele estava tenso com algo e Vida percebia por sua atitude que ele estava ansioso para ficar longe dela. O som do chuveiro ligado colocou na mente de Vida a imagem dele sem roupas. Ela podia imaginar seu corpo duro enquanto a água deslizava sobre sua pele. Determinada a mudar o rumo de seus pensamentos, Vida abriu o livro e, em seguida, ligou o seu notebook, se concentrando em fazer sua lição de casa. Se ela não tivesse cuidado, ela poderia facilmente ficar para trás. Ela não tinha mais tempo; Somente mais um mês e teria o diploma que ela tinha trabalhado tão duro para conseguir. Vida levantou os olhos do livro quando Colton saiu do quarto. Seu cabelo ainda estava molhado e ele estava usando jeans desbotados e uma camiseta preta. Andava em silêncio, mesmo usando botas pesadas de motoqueiros. Ela engoliu a seco, seus olhos voltando para seu livro. — Eu tenho que sair por algumas horas. Tranque a porta assim que
eu sair e não atenda ninguém. Você tem celular? Vida pegou seu celular que estava ao lado do notebook. — Me dê ele.
Ela estava se tornando consciente que Colton tinha problemas com
educação. Vida entregou o celular dela, observando quando ele a olhou e em seguida, com uma série de movimentos ele o entregou de volta para ela. — Eu coloquei o meu número nele. Ligue-me imediatamente se
houver um problema. Seu rosto estava inexpressivo quando Vida balançou a cabeça, sem saber o que dizer. Ela estava uma pilha de nervos por estar no mesmo ambiente que ele. Ela até recentemente esteve com rapazes da sua idade e nunca tinha se considerado tímida, mas as últimas duas semanas trabalhando no clube de stripper, onde os homens pensavam que ela estava prontamente disponível para a sua diversão tinha mudado seu comportamento. Ela tinha aprendido rapidamente a se tornar cautelosa em torno dos homens. Colton era diferente; Ela tinha visto isso em seus olhos. Ele tinha visto ela nua e não estava interessado. Sentimentos de vergonha quase a dominavam, mas ela rapidamente os esmagou pegando o lápis, voltando a olhar sua página de exercícios. Ela o sentiu hesitar antes de sair e, em seguida, a porta se fechou suavemente atrás dele. Vida se levantou para conferir se a porta estava trancada, então voltou para a sua lição de casa enquanto se recusava a permitir que seus pensamentos fossem para Colton e para onde ele estava indo a esta hora da noite.
*** Bateram na porta no momento em que Colton estava prestes a se aproximar de Rae novamente. — Você espera alguém? — Perguntou Colton, alcançando as calças
em vez disso. — Não. Não se vista. Vou ver quem é e me livrar deles, — protestou
Rae enquanto o observava cobrir sua bunda dura com seu jeans
antes de fechá-lo. — Atenda a porta. — Colton não parou de se vestir, puxando a
camiseta sobre a cabeça enquanto Rae vestia um roupão. Ele havia acabado de colocar suas botas quando ela voltou. — Ele diz que tem uma mensagem de King.
Rae tinha medo em seus olhos. Colton ficou de pé e foi para a sala de Rae, onde um dos homens de King estava junto à porta esperando. Seu rosto impassível observou quando Rae se encostou nele como se tivesse em busca de proteção. — King quer ter uma conversa. Ele está lá fora. — Dando a
mensagem, ele ainda permaneceu esperando pela resposta de Colton. — Eu vou até ele.
Com um aceno rápido o homem saiu deixando a porta aberta. Colton entendeu a indireta, King queria falar com ele agora. — Eu tenho que ir, Rae. Foi bom vê-la novamente.
Colton puxou a mulher que ele havia conhecido há alguns anos lhe dando um beijo rápido antes de sair em direção à porta. — Você não vai voltar?
Colton podia ouvir o desapontamento em sua voz. — Não essa noite. Vou te ligar.
Sem lhe dar uma chance de responder, ele saiu, fechando a porta atrás dele. Ele ligaria para ela, apenas não tão rápido. Ele não tinha a intenção de lhe dar uma razão para acreditar que ele queria alguma coisa além de uma foda. Ele finalmente saiu da prisão e teria a maldita certeza que desta vez ele permaneceria emocionalmente livre de uma mulher. Ele não estava disposto a deixar outra obter uma corda sobre ele, nunca mais. Levando seu tempo, ele avistou o
passeio onde King estava estacionado e caminhou em direção ao carro. A porta de trás se abriu enquanto ele se aproximava. Entrando ele foi recebido por um King furioso olhando para ele através da fumaça do seu charuto aceso. — Diga-me porque, quando eu lhe dei a tarefa de vigiar Vida, você
está aqui porra? Deixando-a sozinha não é proteção, — King disse sarcasticamente. — Porque eu estive preso por três anos e eu precisava foder antes
que eu perdesse a minha mente e fosse para cima dela, — respondeu Colton tão sarcasticamente quanto King. — Eu ofereci uma das mulheres antes de sair. — King estalou. — Eu não queria boceta paga. Eu queria uma mulher que quisesse
uma foda, não alguém que me foderia apenas porque trabalha para você. King endureceu. — Todas as mulheres que trabalham para mim querem trabalhar. Eu não forço qualquer uma delas a fazer o que elas não querem. —Você fez Vida tirar a roupa? — Colton voltou seu sarcasmo.
King jogou o charuto pela janela. — Eu dei a ela uma escolha. Ela foi inteligente o suficiente para
saber que estava realmente mais segura se ela se misturasse com as outras mulheres. — Não importa. Eu terminei aqui. — Colton. — A voz de King o parou antes que ele pudesse sair do
carro. — Qualquer coisa que acontecer com aquela garota em seu turno, eu não vou ficar feliz. — Ele deixou poucas dúvidas de quão infeliz ele estaria, então Colton simplesmente acenou com a cabeça, saindo do carro.
***
Vida ouviu as chaves na porta e fingiu estar dormindo no sofá. Ele se atrapalhou com a trava da porta depois de fechá-la, seus passos tranquilos quando atravessava a sala. O som da porta de seu quarto abrindo e fechando permitiu que a tensão aliviasse de seu corpo rígido. Rolando para o lado Vida fechou os olhos se sentindo segura pela primeira vez em um longo tempo.
Capítulo 3 O cheiro de bacon frito acordou Colton. Ele não tinha sentido o cheiro delicioso durante os últimos três anos. Esticando-se na cama confortável, Colton sentiu culpa por um momento por ficar com a cama e fazendo Vida dormir no sofá. A lembrança do pequeno sofá esmagou seu remorso rapidamente. Ele momentaneamente pensou em encontrar outro apartamento que lhes desse mais espaço, mas King tinha prometido que a garota não estaria com ele por muito tempo. Se levantando da cama, ele andou nu para o chuveiro, ansioso para chegar à loja de tatuagem. Ele tinha sentido falta da loja mais do que ele tinha sentido falta de qualquer pessoa e ele queria chegar cedo o suficiente para verificar tudo antes que todo mundo começasse a chegar para trabalhar. Vida fez um prato de comida, em seguida, se sentou à mesa, quase engasgando com uma torrada quando Colton saia do quarto. O homem seriamente a deixava nervosa. — Deixou alguma coisa para mim? — Colton olhou para o enorme
prato de comida à sua frente. — Há muito no fogão, — Vida respondeu quando sua boca se
esvaziou. Colton fez um prato e depois se sentou à mesa em frente a ela. Vida o viu comer por debaixo de seus cílios. — Você não fala muito, não é? — É difícil falar com alguém que você não conhece muito bem. —
Vida respondeu enquanto brincava com a comida. Ela se sentiu ficar vermelha à sua pergunta direta. Ela não conseguia entender como
conseguia subir num palco e ficar nua, quando uma simples pergunta a deixava envergonhada. — Eu estou indo para a loja esta manhã e, desde que eu tenho que
ficar de olho em você, isso significa que você está indo, também. — Colton informou. — Eu não posso, — Vida respondeu, olhando por cima de seu prato. — Eu tenho aula em uma hora, em seguida, laboratório. Eu posso ir à
loja depois. — Isso não vai funcionar. Eu não vou cuidar de você enquanto tenho
trabalho a fazer. Colton olhou para Vida quando todo o semblante dela mudou. Ela passou de uma jovem tímida para agir corajosamente. — Eu não me importo. Eu só tenho duas semanas de aulas para
terminar. Se eu perder mais alguma aula, eu vou reprovar. E eu me formarei neste semestre e não serei reprovada. A voz determinada de Vida deixou Colton sem dúvidas de que ele teria que fazer outro arranjo. — O que King faz sobre suas aulas? — Ele enviava Henry comigo. Ele esperava do lado de fora durante
as minhas aulas, — Vida respondeu sua pergunta. — Eu não estou gastando metade do meu dia sentado esperando.—
Pegando o celular, ligou para King. Vida esperava que King tivesse outra opção, porque ela não faltaria à aula. Vida lavava seu prato enquanto ouvia-o discutir com King até que Colton terminou a ligação abruptamente. — King vai enviar Henry para você. Ele vai ficar com você até que
você termine, em seguida, levá-la a minha loja. Vida sorriu, aliviada que não perderia a aula. Os olhos de Colton se
estreitaram sobre a mulher atraente, se lembrando de que ela era muito mais jovem que ele e também era filha de Goldie. Esta situação não vai durar muito tempo, Colton continuava a lembrar a si mesmo. Vida se virou para a pia, terminando os pratos enquanto Colton continuava a comer seu café da manhã. Ela tinha acabado de terminar quando ouviu uma batida na porta. Rapidamente, secou as mãos e pegou sua mochila quando Colton abria a porta para Henry. — Oi, Henry, como está? — Vida brincou com o homem corpulento.
Henry sorriu e Vida devolveu o sorriso ambos ignorando Colton quando eles se viravam para sair. — Que horas você terminará? Eu tenho algumas coisas que
precisam ser tratadas hoje e eu não quero outra visita de King por não manter o olho em você. Henry respondeu por ela. — Eu vou levá-la para almoçar em seguida, deixá-la em sua loja por volta da uma da tarde. Colton acenou com
a cabeça, observando
enquanto
eles
desapareciam pela escada antes de pegar as chaves da moto e sair do apartamento. Eles já haviam saído do estacionamento no momento que ele chegou lá. Quando ele subiu em sua moto, respirou profundamente. Ele pensou que nunca mais levariam sua liberdade concedida. Ligando a sua moto, Colton pôs Vida e King para fora de sua mente enquanto dirigia para sua loja.
***
Quando Vida saiu da aula, viu Henry encostado na porta do carro carro. — Pronta? — Perguntou Henry.
— Sim, terminei por hoje.
Ele segurou a porta do carro para ela enquanto subia dentro do carro luxuoso. Vida se sentou calmamente no banco de trás enquanto Henry atravessava a cidade. Não demorou muito antes que ele parasse na frente de uma loja de tatuagem brilhantemente pintada com o nome Green Dragon Tats. As garras do dragão pareciam agulhas. Ela continuou sentada no carro hesitando em sair até que Henry abriu a porta. — Vamos, Vida, Isso vai ficar bem.
Vida gostava de Henry. Como segurança principal de King um monte de mulheres se jogava para cima dele para poder se aproximar de King. Henry achava divertido que Vida usava um caminho completamente oposto ao usá-lo para evitar o contato com King. Tanto Henry quanto Sherri tinham se tornado amigos inesperados desde que ela começou a ser uma stripper. — Não posso simplesmente voltar para o apartamento e esperar lá?
Eu prometo não ir a qualquer lugar. — Vida realmente não queria passar o resto do dia na presença do mal-humorado Colton. — Você sabe que King não vai ficar feliz com isso, Vida. — Henry
era seu amigo, mas as ordens de King sempre viriam em primeiro lugar. Vida suspirou, saindo do carro. Henry a observou ir até a loja antes de se retirar. Quando ela abriu a porta da loja de tatuagem e encontrou a entrada vazia ela esperou hesitante na porta durante vários minutos antes de uma loura de pernas longas aparecer. Vida se sentia como um rato marrom ao lado da mulher extremamente atraente. Ela tinha uma sensualidade natural que Vida teve que trabalhar para pôr em sua dança e só era capaz de manter por uma hora. — Posso ajudá-la? — A mulher colocou um sorriso plástico educado
no rosto, à espera que Vida respondesse a sua pergunta. — Eu tenho que encontrar Colton aqui.
Vida fez uma voz firme, não querendo que a mulher soubesse que ela estava nervosa. Seus olhos se estreitaram e o sorriso de plástico desapareceu. —
Sinto muito,
mas
Colton não
está aceitando
qualquer
compromisso hoje. Ligue no final da semana e eu vou agendar você com alguém... — Isso é o suficiente, Tessa. Vida não está aqui para uma tatuagem.
Eu a contratei para ficar na recepção. — Tessa virou para Colton quando ele apareceu na entrada. — Nós não precisamos de uma de suas prostitutas colocando a
bunda atrás da mesa. Eu me virei muito bem sem ter alguém sentada aqui o tempo todo enquanto você esteve fora. — Não importa o que você quer Tessa, é o que eu quero que
importa. Se você não gostar disso vá trabalhar em outra loja. — Tudo bem, ela pode ficar, mas seu salário vem de sua parte dos
lucros, — Tessa rebateu sua resposta. Vida assistiu a troca entre os dois, ficando vermelha quando Tessa lhe lançou um olhar venenoso antes de virar e sair da sala. Colton puxou a cadeira de trás da mesa. — Seja útil.
Vida foi para ficar atrás do balcão. — Se alguém ligar, marque uma hora para eles. Aqui estão os
nomes dos artistas disponíveis, agende de modo que os clientes fiquem
uniformemente
espalhados.
Se
alguém
solicitar
um
determinado artista, atenda o seu pedido, se possível, mas tente não sobrecarregar um artista específico. — Vida assentiu com a cabeça.
— Alguma pergunta? — Perguntou Colton. — Não, parece bastante simples, — respondeu Vida, olhando a
agenda. — É Isto. Se você precisar de alguma coisa, basta gritar. Eu preciso
voltar para a minha sala, — Colton se afastou. Vida se sentou na cadeira, estudando a agenda e se familiarizando com os nomes dos artistas. O telefone começou a tocar e nos próximos minutos, Vida fez os agendamentos. Quando o telefone finalmente se acalmou, ela abriu a mochila e tirou seu notebook. Vida rapidamente ficou absorvida com seu dever de casa, apenas levantando a cabeça quando ouviu o sino da porta. Um jovem alto e magro se aproximou do balcão com um sorriso hesitante. — Eu estava me perguntando se seria possível fazer uma tatuagem.
Eu não tenho hora marcada. Vida procurou através da agenda. — Eu tenho uma em vinte minutos, se você quiser aguardar? — Parece bom. — Qual o seu nome? — Seth Redman.
Vida escreveu o seu nome na agenda. Dando-lhe um sorriso amigável, ele se debruçou sobre o balcão. — Você entende de computadores? — Ele perguntou, apontando em
direção ao notebook dela. — Sim, eu estou quase terminando a minha graduação em ciência
da computação, — Vida respondeu. — Eu faço TI para o hospital local.
— Isso soa interessante.
Vida achava que todo o trabalho sem ser obrigado parecia interessante. Ela estava cansada dos trabalhos escolares e estava ansiosa para colocar o que tinha aprendido na faculdade em prática. Ele fez uma careta. — Não, chato como o inferno. Quis projetar jogos de computador,
mas esses empregos são difíceis de conseguir por aqui, e eu gosto de comer e fazer tatuagens. Ambos custam dinheiro. Vida riu. — Eu estou trabalhando em um aplicativo de jogo. Será que você
teria algum tempo livre para me ajudar com algumas falhas? — Vida estudou seu rosto, vendo hesitação em pedir. Ele parecia um cara desastradamente doce. Era uma boa mudança em relação ao seu companheiro de quarto sombrio. — Eu acho que parece divertido, mas temo não ter muito tempo
livre. — Vida rasgou um pedaço de papel do seu caderno e anotou seu número de telefone. Antes que ela pudesse mudar de ideia, ela entregou a ele. Quando ela entregou a Seth o número dela, Colton entrou na sala com os olhos indo direto para o papel. — Ele está esperando por você ou Reverend para fazer uma
tatuagem. — Vida disse a ele. Colton acenou com a cabeça. — Já decidiu que tatuagem que você quer?
Seth enfiou a mão no bolso, tirando um pedaço de papel e entregou a Colton. Eles saíram da sala, falando sobre o design. Vida voltou a estudar, aliviada por ter a recepção para si mesma mais uma vez. Vários clientes entraram e Vida anotou seus nomes e distribuiu entre os tatuadores. Tessa saiu uma vez, tendo um cliente que queria uma tatuagem de uma rosa. Ela ignorou Vida, simplesmente verificando
seu nome ao lado do cliente. Não incomodou a Vida que Tessa estivesse sendo rude com ela. Era óbvio que Tessa e Colton tinham uma história bem como a presença dela, obviamente, tinha sido jogada sobre Tessa, sem qualquer aviso ou explicação. Vida não tinha a intenção de se tornar amigável com Colton. Talvez quando Tessa percebesse que ela não tinha intenções com ele, seu comportamento gelado iria descongelar. Sua mãe havia lhe mostrado a futilidade de tentar um relacionamento com um homem como Colton. O relacionamento seria intenso no início, em seguida, gradualmente sua atenção iria vagar por outras mulheres disponíveis. Vida se perguntou se isso era o que tinha acontecido entre os dois. Vida olhou cegamente para fora da janela, sentindo falta de Sawyer, desejando que ela pudesse ligar e se queixar dizendo que todos eram idiotas por nenhuma razão. Não foi a primeira vez em sua vida que ela teve que se ajustar ao perder uma amiga. Ela só esperava que fosse capaz de ajudar Sawyer, ao contrário de Callie. Ela engoliu o nó na garganta com o pensamento sobre Callie, aliviada quando um homem coberto de tatuagens apareceu da parte de trás da loja para desviar seus pensamentos. Quando ele se inclinou contra o balcão com um sorriso de flerte em seu rosto bonito, Vida não pode se ajudar e devolveu o sorriso que ele estava jogando em seu caminho. — Quem é você, coisa doce? — Ele sussurrou.
Vida corou com seu flerte. — Eu sou Vida. — Eu sou Reverend, mas você pode me chamar de Ver, — disse ele
com alma em seus olhos cor de chocolate. — De onde você veio? — Colton me contratou temporariamente. — Vida não tinha certeza
de como explicar sua presença atrás do balcão, por isso ela deu a mesma explicação que Colton tinha dado a Tessa. O sorriso de Rev arregalou.
— Eu estava ansioso para ter Colton de volta. Agora eu tenho que
agradecer a ele por trazer a mulher mais bonita que passou por aquela porta a um tempo. Tessa bateu uma pasta na frente de Vida, fazendo-a virar inesperadamente. Ela não tinha percebido que a mulher havia entrado na sala. — Você não tem um cliente esperando? — Perguntou a Reverend
maliciosamente, apontando para o homem sentado tranquilamente na sala de espera. — Não, ele é todo seu. Eu estou esperando um compromisso, e
Colton está terminando com o cliente. Vida assistiu os lábios de Tessa se apertarem antes dela fazer sinal para o homem que estava esperando segui-la para a parte de trás. — Ela fica melhor e melhor. Qualquer um que irrita a cadela é um
amigo meu. Vida escondeu o sorriso. Na verdade, a atitude de Tessa não a incomodava. Ela tinha lidado com muitas mulheres com atitudes piores do que a dela. O cliente do Rev entrou e, com um aceno, ele o acompanhou até a sua sala. Depois disso, o resto do dia passou rapidamente. Colton mal prestou atenção nela quando ele saiu para receber os seus clientes, o que significava que, exceto pela atitude hostil de Tessa, não tinha sido uma experiência ruim. Vida bocejou, fechando seu livro e desligando seu notebook. Seus olhos estavam queimando com o cansaço. As noites ficando até tarde no clube e as horas de estudo estavam começando a cansá-la. Esta noite de folga do clube ela simplesmente queria se afundar no sofá macio do apartamento de Colton e pegar seu sono. Colton entrou na sala, carregando um capacete extra. — Esta pronta?
Vida acenou com a cabeça, colocando seus livros e notebook em sua mochila antes de segui-lo pela porta. Lá fora, ele lhe entregou o capacete antes de subir na moto. Vida colocou o capacete depois colocou sua mochila nos ombros. Lutando na moto, ela agarrou a cintura de Colton quando ele ligou o motor e saiu do o estacionamento. Quando entraram no apartamento, Vida não pôde deixar de olhar para o sofá com saudade. — Você sabe cozinhar? — Vida estava prestes a se sentar no sofá
quando a sua pergunta a deteve. — Um pouco, — Vida confessou relutantemente. — Bom, faça algo para nós comermos enquanto eu tomo um banho.
— Ele se afastou antes que ela pudesse dizer que não estava com fome. Seus ombros caíram quando ela tirou a mochila, em seguida, se dirigiu para a cozinha para encontrar algo para comer. Colton não olhou para trás, indo para seu quarto para tomar banho. Vida ficou seriamente tentada a dar a língua em sua partida. Ela abriu os armários, procurando através dos mantimentos antes de ir para a geladeira para ver o que tinha lá dentro. Ela chegou a uma decisão rapidamente, abrindo uma lata de sopa e fazendo dois sanduíches, uma vez que ela viu o pão sobre o balcão. Ela estava derramando a sopa nas tigelas quando Colton voltou para a pequena cozinha. — Cheira bem, — ele elogiou. — É apenas sanduíches e sopa.
Vida não estava mentindo; Ela não era muito boa na cozinha. Ela nunca teve uma superabundância de comida, e quando o dinheiro é escasso, você tende a comprar apenas o básico. Colton pegou sua tigela e sanduíche, levando-os para a mesa antes de ir para a geladeira e agarrar uma cerveja.
— O que você quer beber?
Ele fez uma pausa, esperando por sua resposta. — Uma garrafa de água, obrigada. — Vida falou e ele colocou a
garrafa sobre a mesa. Relutantemente, Vida levou a comida para a mesa, se sentando em frente a ele. Eles comeram em silêncio; Vida pensando em suas aulas para o dia seguinte e ao mesmo tempo, tentando desviar os pensamentos de ter que trabalhar no clube de stripper. — Você trabalha hoje à noite? — Os olhos de Vida saíram de seu
meio sanduíche comido. — Não, eu estou de folga essa noite. Eu trabalho amanhã de oito
até as duas. Colton tomou um gole de sua cerveja, estudando a jovem. Ele notou as sombras em seus olhos verdes claros, quando ele mencionou trabalho, ele tinha começado a ficar consciente que ela estava com vergonha de estar trabalhando no clube. Ela corava a qualquer hora ficando vermelho brilhante quando o clube era mencionado. — Há quanto tempo você vem trabalhando para King? — Algumas semanas.
Colton notou os dedos começarem a brincar com a colher de sopa. Ele tentou não se meter, no entanto não conseguia se impedir de falar. —Você poderia sair da cidade até que King consiga a sua amiga de
volta... Vida já estava balançando a cabeça. — Eu não posso sair, sabendo que Sawyer está em apuros e eu poderia ter ajudado. Eu não vou enterrar outra amiga minha. Ela se levantou da mesa e levou seu prato para a pia. Ela encontrou um saco de sanduíche em uma das gavetas, colocou a
metade comida do seu sanduíche dentro e, em seguida, colocou na geladeira. — O que você está fazendo? — Olhando para Colton, ela viu seus
olhos incrédulos sobre ela. Não sabendo o que ele queria dizer, ela fez uma pausa. — O que? — Por que você guardou esse sanduíche, quando havia apenas
algumas mordidas para ele terminar? — Eu não gosto de desperdiçar comida. Mais tarde, quando eu ficar
com fome, eu vou terminá-lo. — Vida se recusou a ficar constrangida por não desperdiçar comida. — Você poderia ter feito outro para si mesma, — disse Colton com
os dentes cerrados. — Eu acho que posso me dar ao luxo de alimentála com alguns sanduíches. Eu não tenho um monte de mantimentos, mas eu não fui para o mercado. A comida que está nos armários só foi colocada lá até que eu fosse ao mercado por mim mesmo. Vida o olhou sem compreender. — Por que você precisa ir até o mercado? Seus armários e
geladeira estão cheios. Colton parou o que estava prestes a dizer quando compreendeu. Se afastando ele tomou um longo gole de sua cerveja. Falando mais e mais em sua mente que ele precisava se cuidar de seu próprio negócio do caralho. Quanto mais conhecia Vida, mais ele queria se aproximar dela e não tinha intenção de que isso fosse acontecer. Ela era muito jovem, muito doce e fodidamente muito problema. Sua mãe viraria em seu túmulo ao ver a situação em que vida estava. Ela tinha trabalhado sua bunda para se certificar que Vida não terminasse na mesma situação que ela, determinada a dar uma vida melhor para sua
filha. Colton tinha conhecido Goldie, inferno, ele tinha até mesmo festejado com ela algumas vezes depois de suas apresentações, mas eles foram apenas amigos. Mesmo ela sendo uma bela mulher, o desejo por ela não tinha existido, provavelmente porque ela era tão boa. Idiota fodido que ele era, ele sempre preferiu as mulheres malintencionadas. E isso tinha sido a sua ruína, também; Não havia nenhuma cadela maior do que Tessa. Ele também sabia que Goldie tinha uma criança em casa. Ele teve a maldita certeza de não se tornar envolvido em um relacionamento onde qualquer coisa fosse esperada dele. Colton sempre cobria o seu próprio rabo. Ele pensava que seu relacionamento com Tessa estava sob seu controle. A cadela sorrateira tinha provado que ele estava errado e a pena de prisão de três anos tinha acabado de provar que ele precisava tomar o que queria das mulheres e deixar o lixo emocional fora disso. A campainha tocou enquanto Colton assistia Vida lavar os pratos. Olhando para o relógio, eram exatamente oito horas. Ela estava na hora certa. Vida fez uma pausa em sua tarefa de lavar os pratos quando Colton atendeu a porta. Uma loura muito curvilínea entrou na sala enquanto ele segurava a porta aberta. Em seguida, um grito alto encheu a sala quando a loira se jogou nos braços de Colton. — Colton, eu senti muita a sua falta.
Vida não pôde ajudar, e ficou observando quando a mulher se levantou com a ajuda das mãos de Colton sobre sua bunda para embrulhar as pernas em volta de sua cintura. Enterrando as mãos em seu cabelo longo, a mulher levantou a cabeça para lhe dar um beijo voraz. Eles se beijaram por vários minutos antes de Colton puxar a sua cabeça para trás. — É bom ver você de novo, Tracy. — A mulher se virou para o som
da água corrente e, vendo Vida na pia a surpresa acendeu os olhos.
— Você não me disse quando ligou que isso seria uma festa.
Os olhos de Tracy deslizaram sobre o corpo de Vida e a fez dar um passo para trás. — Eu estou contente de ver que a prisão não diminuiu o fogo em
seu pau. — Rindo, Colton de brincadeira bateu na bunda enquanto ela ainda estava enrolada em sua cintura. — Nada de festa, somos só nós dois. Vá para o quarto, eu estarei lá
em um minuto. Vida tentou parecer discreta quando as pernas de Tracy saíram da cintura dele e, lhe dando um último olhar lascivo, ela deixou Colton e Vida sozinhos na sala. Arrastando uma mão pelo cabelo revolto, Colton pareceu hesitar um segundo, tentando encontrar as palavras apropriadas. Vida decidiu cortar rapidamente a questão. — Está tudo bem. Depois que eu terminar os pratos eu vou dormir.
Eu tenho um longo dia amanhã. Os olhos de Colton foram para ela. — Eu teria ido para a casa dela, mas King achou que não seria
seguro se você fosse deixada sozinha. — Foi o mais próximo de um pedido de desculpas que ela iria conseguir. Vida deu de ombros. — Eu não quero atrapalhar a sua vida mais do que eu já tenho, por
isso não é grande coisa. Eu tinha um companheiro de quarto do meu primeiro ano na faculdade. Vida não disse a ele que Ty era gay; Afinal, ele ainda tinha sido seu companheiro de quarto. Ela viu o alívio em seu rosto. — Legal. Vamos tentar não incomodá-la. Vejo você pela manhã. — Boa noite.
Vida voltou para os pratos, ouvindo outro grito alto quando a porta do quarto se abriu. Ela terminou os pratos e os secou antes de reunir
sua roupa para tomar um banho. Ignorando os gemidos femininos do quarto quando ela entrou no banheiro, Vida ligou o chuveiro, decidindo lavar o cabelo antes de lavar seu corpo; Isso abafaria brevemente esses gemidos que ela estava ouvindo através das paredes finas. Quando ela terminou, colocou o pijama e robe. Saindo do banheiro, ela correu para o curto corredor quando a cama batendo contra a parede começou a ecoar através do apartamento. Vida rapidamente se deitou no sofá se cobrindo com o lençol que ela tinha colocado ao lado antes de tomar um banho. Desligando a luz, ela se deitou, tentando não pensar sobre o que estava acontecendo no quarto. Um grito alto a fez colocar o travesseiro sobre a cabeça, desejando que ela estivesse em qualquer lugar que não fosse aqui. O quarto dela no clube de stripper não tinha sido muito melhor. Quando os outros quartos tinham sido preenchidos, as mulheres com quem ela dividia o quarto invariavelmente levavam os homens para seu quarto. Às vezes, eles a acordavam para fazê-la sair do quarto, mas às vezes eles não se importavam, apenas ignoravam a presença dela e cuidavam dos seus negócios para fazer os homens saírem tão rapidamente quanto possível, de modo que elas próprias pudessem ir para a cama. Vida cochilou dormindo com o travesseiro ainda sobre sua cabeça. Ela estava tão esgotada que não acordou durante o meio da noite quando uma mão suave removia o travesseiro, colocando-o sob sua cabeça. Nem acordou quando dedos longos passavam através de seu cabelo sedoso, deixando-o cair suavemente contra o seu rosto macio.
Capítulo 4 — Vem ai Trouble, — o locutor falou acima das vaias dos homens
na sala, os olhos ávidos buscando a cortina para o surgimento de Vida. Ela sentiu seu estômago se apertar enquanto a cortina se movia com as luzes focadas no palco. As lantejoulas sobre sua roupa pegou as luzes e refletia flashes de luz por toda a sala, mostrando ainda mais atenção ao seu corpo. Vida engoliu a bile subindo em sua garganta, forçando sua mente a ficar em branco. Colando uma imagem imaginária de Sawyer em sua mente, Vida começou a dançar sedutoramente no palco. Como sua mãe conseguiu fazer isso durante anos desafiou a imaginação de Vida. Uma profunda tristeza tomou conta dela. Ela sabia como, o amor de uma mãe por sua filha. Vida sabia que sua mãe ficou grávida aos quinze anos e fugiu de casa para morar com o namorado de dezessete anos de idade. Seu pai tinha ficado até que ela tinha seis meses de idade, em seguida saiu, voltando para os braços amorosos de seus próprios pais. Ele deixou Goldie para trás; No entanto, os pais de sua mãe não foram tão compreensivos e não queriam ter mais nada a ver com ela ou sua neta. Goldie, apesar de ser tão jovem, era inteligente o suficiente para conseguir ajuda a infância, que foi o suficiente para manter um teto barato sobre suas cabeças mas não o suficiente para muito mais. Se formar com uma pequena criança, levou um tempo para Goldie conseguir terminar e uma vez que ela tinha finalmente se formando os empregos continuaram a não aparecer. Ela conseguia vagas como garçonete no bar, mas eles pagavam pouco e mal cobria as contas. Vida não tinha sido uma criança saudável. O prédio de baixa renda era imundo e úmido, desencadeando alergias. Além disso, ela teve um problema gástrico genético que exigia que ela fizesse várias
cirurgias, forçando a mãe a faltar ao trabalho. Sendo demitida em alguns trabalhos Goldie tinha mudado para se tornar stripper. Ela ainda podia se lembrar das noites que a mãe dela tinha uma boa noite e a acordava quando chegava em casa. Eles iam ao supermercado tarde da noite e enchiam o carrinho com mantimentos que ambas sabiam que durariam um tempo. Os cereais bonitos e doces que outras crianças tinham como certo eram ignorados e pegavam pão e manteiga de amendoim. Vida se lembrava bem dos dias em que isso era tudo o que tinham para comer e estava ciente que ela não comia muito melhor como uma estudante universitária. A mudança na música alertou Vida para o próximo ato onde ela começaria a tirar a roupa
vermelha.
Provocativamente
desabotoando
cada
botão
lentamente, ela se aproximou da fila dos pervertidos antes de recuar, dando a promessa subliminar que ela logo seria deles se eles pudessem simplesmente pegá-la pelo tempo suficiente. Quando todos os botões estavam desfeitos a música acelerou construindo um clímax para remover o seu top. Felizmente, a música que começou sua dança foi mais lenta permitindo que ela recuperasse o fôlego. Andando para os homens, ela lhes permitiu que eles colocassem seu dinheiro no cinto que rodeava a cintura. Seus dedos demorando um tempo pensando que era permitido antes de um dos homens de King aparecer. Isso durava vários minutos, a música longa lhe dava tempo para trabalhar de um lado do palco para o outro antes de se virar para voltar para o centro do palco, descendo para pegar sua parte superior, permitindo aos homens um último olhar para sua bunda rebolando. Vida saiu lentamente do palco a música diminuindo e fortes aplausos ecoando. — Merda garota se você continuar assim King irá colocá-la como
dançarina principal em seus outros clubes, — Sherri observou, esperando a própria música para ela começar.
— Você está ótima hoje à noite, é uma roupa nova?
Vida ignorou o comentário sobre trabalhar em outros clubes. Sherri passou a mão contra um tipo de couro que usava e sorriu. — Sim, eu pretendo fazê-los correr para o banheiro para se
masturbar. — Vida simplesmente balançou a cabeça, rindo. Sherri era uma das poucas mulheres que realmente se despia porque amava a atenção. Isso a fazia se sentir como uma estrela pelo pouco tempo que estava no palco. Ela era uma mulher doce, afável que parou um tempo para realmente tentar conhecê-la e Vida não pôde deixar de responder a sua simpatia natural. — King está na frente? — Vida perguntou. — Eu acho que sim. Eu o vi há alguns minutos atrás.
A música de Sherri começou. — Não quebre uma perna. — Vida avisou quando viu suas botas de
caubói escandalosamente altas. Sherri sorriu para ela enquanto se movia em direção ao palco. Vida foi para o camarim e vestiu o roupão. Ela escovou o cabelo que tinha sido deixado solto e a sua apresentação o desarrumou. As outras mulheres na sala a ignoraram, ocupadas se preparando para as suas próprias danças. Vida foi em busca de King, o encontrando sentado em sua cabine assistindo a um cliente tomar uma dose de uma garota. Sua expressão facial não mudou quando viu a abordagem de Vida. — King, posso falar com você? — Sente-se, Vida. Eu estava prestes a enviar Henry para você.
Vida deslizou na cabine em frente a ele. Ele estava como sempre, vestido com um terno escuro caro que o fazia parecer ainda mais intimidante. King emitia vibrações ameaçadoras e o terno escuro
somente reforçava isso. — Você encontrou alguma coisa mais sobre Sawyer? — Por uma questão de fato, eu encontrei. — Seus lábios se
apertaram em uma linha sombria. — Você encontrou?
Vida não conseguiu evitar a emoção em seu rosto. — Acalme-se, Vida. Não é a melhor situação, mas por enquanto ela
está segura. Rick Redman trabalha para Digger. King fez uma pausa, esperando por sua reação. Não demorou muito para aparecer. Todos na cidade conheciam Digger, ele também era impiedoso como King. A diferença era que King não feria as pessoas desde que você não fodesse com ele. Digger gostava de foder os outros por diversão. — Um dos homens que Digger a vendeu por uma noite e decidiu
mantê-la por um tempo. Enquanto ele paga por sua companhia, Digger permanecerá contente. Por enquanto. Decepção preencheu Vida. Ela não tinha feito nada, ela não tinha sido capaz de evitar que Sawyer fosse vendida e usada. Dor encheu sua expressão quando ela sentiu a inutilidade de suas tentativas se afundarem. — Vida, ela não é de rua e nunca poderá ficar desaparecida sem ser
vista novamente. Digger sabe que, se ela desaparecer eu vou matá-lo. Agora, ele está tentando me chatear, e não me colocar em um caminho de retaliação. Assim que eu descobrir o seu preço, você vai tê-la de volta. Vida ouviu quando King tentou explicar a complexidade de lidar com alguém tão sujo como Digger. Ela assentiu com a cabeça. — Seu capanga, Briggs, vem ao clube às vezes. Eu poderia tentar
descobrir algumas informações dele. Um olhar frio foi sua resposta. — Fique longe de Briggs, ele é executor de Digger. Deixe-me lidar com isso, Vida. — Ok. — Vida começou a sair da cabine. — Onde está Colton hoje à noite? — King perguntou friamente, seus
olhos procurando pelo salão. — Voltou para a casa dele. Ele me deixou e perguntou se Henry
poderia me dar uma carona para casa. — Muito cavalheiro, não é? — Ele disse sarcasticamente.
Vida deu de ombros. — Eu acho que estou dificultando o seu estilo; Estou no caminho o tempo todo. — Se alguma coisa acontecer com você, seu estilo vai ficar um
pouco mais do que difícil, — King ameaçou. — Deixe-o em paz, King, ele está sendo muito bom me deixando
ficar em sua casa. Eu não preciso dele comigo quando Henry está aqui. — Vida tentou argumentar com King. King acenou com a cabeça relutantemente. — Eu vou dizer a Henry para levá-la até a porta. — Obrigado, King, por tudo.
Ela estendeu a mão sobre a mesa e pegou a mão dele, dando-lhe um aperto. — Não me agradeça ainda, — ele respondeu severamente.
Vida simplesmente sorriu enquanto se levantava. Era a sua vez na sala vip. A mulher que ela estava dividindo ficaria com raiva se chegasse atrasada. Enquanto ela subia os degraus para o piso superior, ela sentiu os homens na sala olhando para ela. Vários pagavam para ir até o quarto sabendo que ela estava de plantão. Vida
esmagou as borboletas em seu estômago; Isso era pior do que realmente se despir no palco. Para cada minuto que homens pagavam, ela teve que realmente agir como se ela os quisesse, o que os fazia querer comprar mais danças. A hora seguinte passou rapidamente enquanto servia bebidas e atendia dois pedidos de lap dance. Vida arregalou os olhos quando percebeu Briggs entrar no quarto. Ele sempre estava tentando descobrir informações das garotas sobre King. King não mente, Briggs sempre gastou muito dinheiro e os funcionários de King eram leais. Avançando, ela decidiu que hoje à noite seria diferente. Ela tentaria virar a mesa sobre ele e tentar descobrir alguma coisa que pudesse usar contra Digger. King ficaria furioso, mas se ela tivesse cuidado, talvez ele não descobrisse. Ela daria um pouco do dinheiro da lap dance para as outras duas mulheres na sala vip para que elas mantivessem suas bocas fechadas. Andando dentro de sua visão, ela levou a bebida que ele tinha pedido para Angel. Os olhos dele se arregalaram e sua boca se abriu quando ela se curvou baixo o suficiente para lhe permitir ver os globos pálidos de seus seios quase saindo de sua roupa vermelha. — Posso te ajudar com alguma coisa? — Vida murmurou
sedutoramente, aproximando-se para que seu perfume pudesse cercá-lo. — Sim, você pode se juntar a mim para uma bebida, — disse
Briggs, não tirando os olhos de seus seios. Vida sentou perto dele no sofá. Prendendo os olhos dele com os dela, ela deu toda a atenção que ele queria, dando apenas respostas monossilábicas quando tentou fazer perguntas sobre ela e King. Olhando para Angel ela fez sinal para que ela continuasse mandando as bebidas para Briggs. Quando a palma da mão suada cobriu sua coxa meio aberta, Vida suspirou para si mesma; A hora
seguinte ela se preparava para ser uma das mais difíceis de sua vida.
***
Colton segurou a porta para Wanda ir embora, fazendo sinal para que ela ficasse quieta. Com um beijo rápido, ela atravessou a porta. Ele fechou e trancou atrás dela, se virando para ir para a cozinha. Vendo o travesseiro na parte superior do rosto de Vida, ele estava determinado a não removê-lo desta vez, no entanto, encontrou suas pernas andando em direção a ela de qualquer maneira. Levantando o travesseiro, ele viu lágrimas brilhando em seu rosto e tocando o travesseiro ele o encontrou úmido. Ele tinha lhe dado uma chave e, nem mesmo percebeu quando ela tinha retornado. Virando o travesseiro para que o lado seco estivesse por cima, ele colocou a cabeça dela sobre ele. Limpando as lágrimas com a ponta do polegar, ele acariciou seu rosto suave. O rosto se virou, se afastando do toque suave. Colton estudou as olheiras de cansaço sob os olhos. Vida, que ele tinha conhecido no início, realmente dormia muito pouco, permanecendo sempre ocupada com o seu notebook ou estudando os livros que carregava em sua mochila. Ela era incomum para uma garota de sua idade, ela era tranquila e estudiosa. Mesmo quando os clientes tentavam falar com ela na loja de tatuagem, ela raramente dava muita bola. Seth, o garoto a quem ela tinha dado o seu número havia retornado a loja para trabalhar em codificação com ela. Ela era amigável com ele, mas ele podia ver que ela mantinha uma distância com todos eles. Ela já estava com ele por duas semanas agora e ele ainda não tinha visto um sorriso genuíno. O que era muito surpreendente para ele, pois a mãe dela, Goldie, era cheia de vida e risos. Ela adorava a sua filha e se sentia orgulhosa de cada conquista.
Era duro ver a filha de Goldie completamente cheia de restrição e cautela. Colton tinha certeza que a morte de Goldie há dois anos tinha sido extremamente difícil para ela. Agora, a sua amiga mais próxima desde a infância estava em perigo. Ele sabia que isso provavelmente estava pesando sobre ela, não conseguir ajudar Sawyer, assim como ela não tinha sido capaz de ajudar a amiga que tinha morrido. Goldie esteve muitas vezes preocupada pelo fato dela perder uma amiga tão próxima em uma idade jovem fosse afetá-la. Callie, Sawyer e Vida foram as pequenas mais encrenqueiras do bairro. No momento só restava uma. Mostrar seu corpo e fazer lap dance ia contra a personalidade reprimida que via em Vida. Emocionalmente, ele se perguntava como ela tinha ficado tão forte. Afastando-se, ele foi para a cozinha para pegar uma garrafa de água e olhou para o relógio do microondas vendo que era quase quatro, então terminou a água e voltou para o quarto, se deitando sobre os lençóis amarrotados. Ele não tinha nenhum problema em preencher a sua cama a cada noite com uma mulher diferente, a loja de tatuagem e as do passado mantinham um fluxo constante para saciar a fome que passou durante três anos de prisão. O único problema era que ele sentia um vazio e este vazio aumentava em cada encontro adicional. Alguma coisa estava errada e Colton temia saber o que era. Colocando o braço sobre os olhos, ele tentou tirar a imagem de Vida que estava em sua mente desde o primeiro dia em que ele tinha sido libertado da prisão. Ele precisava se livrar dela. Amanhã à noite, em vez de deixar ela no clube e ir embora ele planejava entrar e ter uma conversa com King. Vida tinha que partir e King tinha que fazer algo sobre isso, independentemente da situação com Digger.
Capítulo 5 Vida ficou nervosa por trás da cortina em seu traje vermelho e roupa interior. Ela tinha só duas roupas; Uma vermelha e outra preta. As outras mulheres levantavam os olhos com desprezo quando a viam vestindo a mesma roupa noite após noite, no entanto, ela se recusou a investir em novas roupas com apenas mais duas noites para sair. Escutando a música, ela saiu no palco e começou a sua dança padrão.
***
Colton ficou nas sombras no fundo da sala, enquanto observava Vida vir para o palco. O corpo perfeitamente proporcional dela era destacado pelo corte alto de sua calcinha e mostrava as pernas uma das suas melhores vantagens. O pequeno pedaço de material vermelho cobria apenas sua boceta deixando sua bunda cremosa nua, o fio dental desaparecendo entre os globos exuberantes. Colton lutou com o seu pênis, tentando evitar ficar duro, mas era uma façanha impossível quando a próxima dança de Vida começou e ela começou a tirar sua blusa. Sua inclinação sedutora era excitante; Não só para ele, mas todo homem no salão. Ela desabotoou lentamente a camisola frágil que escondia os seios, prolongando a tensão nos homens, lhes negando quando ao mesmo tempo, proporcionava vislumbres tentadores. Quando ela dava a impressão que iria adiar mais ela tirou o top, mostrando seus seios fartos em toda a sua glória. Os mamilos rosa estavam duros por causa do ar condicionado que estava direcionado ao seu corpo, fazendo parecer
que eram por causa dos olhares lascivos dos homens. Suas mãos se apertaram em punhos enquanto ouvia alguns dos gritos dos homens, estudando seus rostos para que ele pudesse ter uma palavra com eles mais tarde. Em seguida, a música de Vida trocou e ela se virou para os homens que estavam na frente. Ela permitiu que suas mãos gananciosas enfiassem dinheiro no cinto fino que mal prendia a sua tanga enquanto se agachava em seus rostos. Ele tinha certeza que vários dos homens puxava mais duro do que o necessário, tentando quebrar o pequeno pedaço de material. Se levantando ela dançava indo para longe da frente do palco, enquanto os homens lhe imploravam para voltar. A música chegou ao fim, chegando ao ponto onde ela se inclinou em direção ao chão para pegar seu top dando aos homens o valor do seu dinheiro, ao lhes mostrar a sua bunda quando ela acenou um adeus entre suas pernas. Colton queria invadir o palco e bater em sua bunda dura. Um momento depois, Henry apontou Colton para
frente, deixando-o saber que King estava
finalmente pronto para falar com ele. Enquanto se movia em direção à cabine escura, Colton ficou surpreso que a luz sobre ele estava desligada. Normalmente, quando King estava ocupando a cabine a luz estava acesa. Agora estava envolta em trevas, tendo total privacidade. Colton se sentou em frente a ele, observando quando King se inclinou contra o couro caro da cabine. — Henry disse que você queria falar comigo? — Quanto tempo mais isso vai continuar, King? Eu tenho uma
vida… — Colton começou. King cortou. — Uma vida a qual vigiar Vida não impediu, no mínimo. Você teve uma mulher diferente todas as noites, e com exceção de vê-la algumas horas em sua loja e à noite depois que ela sai daqui, você certamente não foi muito incomodado.
Colton se recusou a se sentir culpado. — Ela está reclamando a você que eu estou levando mulheres? King mostrou seu sorriso perigoso. — Você viveu com ela por duas semanas e não a conhece melhor do que isso? King balançou a cabeça. — Você é um filho da puta idiota. Tessa te enganou por ai fodendo embaixo do seu nariz e você acreditou em cada porra de mentira que ela lhe disse. Vida não abriria a boca para falar sobre você porque ela não iria pôr em risco a vida de Sawyer. Você precisa aprender a diferença entre uma cadela imoral e uma mulher que é como sua mãe e tem um coração de ouro. Colton endureceu em seu assento. — Eu não me importo que tipo de mulher ela é, eu quero que ela vá embora. King estudou-o. — Dê-me até o fim de semana e eu vou tomar outras providências. Alívio inundou Colton, mas antes que pudesse se conter, ele perguntou: — Que tipo de providencias? — King deu de ombros. — Uma das meninas de Margie está saindo. Um de seus clientes a
quer em tempo integral, de modo que Vida pode ter seu quarto e Margie pode vigiá-la. Raiva inundou Colton. —
A fodida Margie vai colocá-la para
trabalhar. — O que você tem haver com isso, Colton? Pelo menos Margie vai
mantê-la segura e devolvê-la quando eu tiver essa merda limpa. Se Digger pegá-la, ela vai estar morta ou desaparecida. Colton conteve sua raiva, inteligente o suficiente para saber se ele chateasse King ele não deixaria a escolha nas mãos dele. — Eu vou deixá-la ficar. Apenas se apresse King. — Essa foi a minha intenção o tempo todo.
Satisfeito, King fez um gesto para a garçonete trazer para Colton uma bebida. A garçonete colocou uma cerveja na frente de Colton, demorando na mesa até que King lhe fez um sinal para ela se afastar. Ela saiu depois de dar um último olhar ardente em Colton. — Parece que você tem uma admiradora.
Colton ignorou, observando Vida subir os degraus para os quartos, Colton sabia que era onde King reservava para os membros privados. — Quantos ela tem agendado para hoje à noite? — Perguntou
Colton, acenando com a cabeça em direção a Vida. — Ela é uma coisinha popular. Ela tem três agendados e vários
outros irão comprar quando vê-la trabalhando. Colton deu a King um olhar duro antes de tomar sua cerveja e se levantar da mesa, indo para a escada. — Há uma taxa extra para entrar no andar superior, Colton; — King
lembrou, tentando esconder sua diversão. — Coloque em minha conta, imbecil.
***
Vida terminou de dar uma dança para um dos homens que tinha se tornado regular e foi para o bar para beber água antes de ir para o quarto ao lado para dar outra dança. Cada dança não durava mais de dez minutos, mas toda vez ela sentia como se precisasse tomar um banho para se limpar. Vida olhou para a porta quando a ouviu ser aberta tentando esconder a surpresa em seu rosto quando Colton entrou na sala. Ele lhe lançou um olhar duro antes de sentar em um dos sofás caros. Terminando sua água com os dedos trêmulos, ela largou a garrafa
antes de colocar um olhar sedutor em seu rosto para enfrentar o seu cliente que estava esperando. Era enervante sentir os olhos escuros de Colton nela enquanto ela andava na direção de Briggs. — Ei sexy, você está pronto? — Vida murmurou.
Seus olhos quentes atropelaram seu corpo. Vida sentiu a pele arrepiar
enquanto
seu
olhar
nojento
deslizava
sobre
ela.
Cuidadosamente escondendo sua reação, infundindo calidez falsa em seus olhos, ela estendeu a mão de brincadeira para ele pegar. Briggs pegou sua mão se levantando e seguindo-a mansamente para a sala privada, onde ela faria a lap dance. Vida de brincadeira empurrou Briggs na cadeira de pelúcia e recuou. A música começou e Vida se aproximou de Briggs, montando em seu colo, moendo os seios cobertos com espartilho contra seu peito. Torcendo e girando seus quadris, ela manteve uma distância de meros centímetros entre seu monte e sua virilha. Corando de vergonha, Vida fervorosamente esperava que Colton não tivesse se virado de modo que ele seria capaz de ver o quarto; que era semi privado devido a uma janela onde o segurança seria capaz de assistir e por fim se um dos clientes perdesse o controle. King também fornecia quartos completamente privados, mas Vida nunca entrou neles. Não precisava ser um gênio para perceber que mais do que lap dance acontecia lá. Normalmente a dançarina recebia mais dinheiro nesses quartos. A música acelerou e Vida apertou seus seios magros mais fortemente no peito de Briggs enquanto se esfregava contra ele. Vida notou o suor brotar em sua testa. Um sorriso de satisfação curvou seus lábios e ela dançava fundo em seu colo, moendo sua bunda em suas coxas. — Você está me fazendo duro como uma rocha. — Os olhos de
Briggs olharam para ela com intenção impura. Vida engoliu a bílis em sua garganta e começou a contar silenciosamente em sua mente para
distrair a si mesma. — Encontre-me depois que você sair hoje à noite, — ele implorou.
Vida balançou a cabeça, obrigando-se a deixar mais de seu peso esfregar em Briggs ao mesmo tempo em que um gemido falso passava por seus lábios. Respirando fundo, ela atirou sua sorte em suas mãos. — Eu não confio em você, Briggs. Você trabalha para Digger. Eu
não vi Sawyer desde que o seu homem a levou num encontro —. Vida falou numa voz ofegante. — Eu não tenho nada a ver com isso, era Rick. Eu cuidarei bem de
você. — As mãos de Briggs foram até a polpa da bunda dela. Vida fez uma pausa. —Você sabe que não tem permissão para tocar — Vida repreendeu.
Briggs removeu imediatamente suas mãos e ela sentiu seu pênis crescer mais grosso sob ela. Ela levantou sutilmente o seu peso de cima dele, usando a batida da música. Vida ficou doente quando ela reconheceu que ele tinha atendido à dominância em sua voz. Ela deixou seu peso cair de volta nos minutos restantes da música. Briggs estava apertando seus dentes e Vida sentiu um jorro de satisfação que não podia reprimir. Ele a queria. Ela estava determinada a usar os meios que ela tinha para pegar Sawyer de volta. A música terminou e Vida fingiu relutância ao sair de seu colo. — Vamos lá, me encontre esta noite. Vamos entrar em alguns
problemas. — Briggs pensou que estava sendo bonito com o seu trocadilho enquanto Vida só pensava que ele era patético. Vida balançou a cabeça. — Talvez da próxima vez, Briggs. Vou ter que pensar sobre isso.
Sawyer era a minha melhor amiga e eu sinto falta dela. Eu não quero estar no lugar dela — Vida tentou parecer ter medo dele.
— Trouble, você vai ficar muito bem. Eu vou cuidar bem de você. Eu
não deixaria Digger tocar em você; Ele me ouve. — Ele se gabava dando ao seu braço um aperto duro. — Sério? — Fingindo pensar nisso por um minuto, ela balançou a
cabeça novamente. — Deixe-me pensar sobre isso, Briggs. Eu trabalho na próxima sexta-feira. Você virá me ver dançar? — Briggs não tentou esconder sua raiva crescente e Vida poderia dizer que ela tinha empurrado longe o suficiente esta noite. Ela não tentou puxar seu braço dele. — Deixe-me ir — Vida exigiu, tentando colocar apenas a quantidade
certa de domínio em sua voz. — Eu vou estar aqui, — disse Briggs, relutantemente, largando seu
braço. Soprando-lhe um beijo, Vida saiu do quarto e encontrou uma parede dura de músculos. Ela olhou para cima com surpresa para ver olhos furiosos olhando para ela. Colton empurrou seu robe em sua mão antes de levá-la pelo braço através do quarto. Ela quase caiu tentando acompanhar os seus passos irritados. — Eu não posso sair, eu tenho outro cliente. — Você terminou essa noite. Estou pronto para sair. Eu disse a
Henry para falar a King para encontrar uma substituta para o final do seu turno. — Levando-a para a porta do camarim, ele liberou seu braço. — Vá se trocar, — disse ele com frieza.
Vida queria sair, então ela decidiu não discutir com ele. Ela foi para o vestiário e mudou rapidamente para jeans e uma camiseta com mangas compridas. Agarrando sua jaqueta, ela saiu para encontrar Colton esperando. Ele a seguiu para o ar fresco que Vida achava maravilhoso após ficar no confinamento abafado do bar. Entregandolhe o capacete, Vida o colocou e subiu atrás de Colton. Com a
expectativa de voltar para o seu apartamento, Vida ficou surpresa quando ele parou em uma casa de waffle tarde da noite. — Estou com fome. Vamos conseguir algo para comer — disse
Colton, saindo da moto. Vida nunca ficava com fome, depois de trabalhar no clube, mas não disse nada, apenas foi com ele e pediu um café quando a garçonete veio. — Traga para ela panquecas e algum bacon — Colton ordenou. — Mas eu não estou com fome — Vida protestou. — Você perdeu uns bons dois quilos desde que você passou a viver
comigo. Suas roupas estão caindo. Você vai comer. — Colton acenou para a garçonete curiosa com um gesto de sua mão depois de fazer o seu próprio pedido. Os lábios de Vida apertaram. Ela sabia muito bem do peso que tinha perdido, embora não tivesse pensado que alguém tinha notado. Ela não estava feliz em saber que Colton era o único que tinha prestado atenção. Inferno, ela pensava que ele ainda não sabia qual era a cor de seu cabelo da maneira como ele constantemente a ignorava. — Agora que minhas aulas acabaram meu peso vai voltar. Estive
sobrecarregada. — Balançar sua bunda e dançar esfregando-a contra cada homem
gasta muita energia, — disse Colton sarcasticamente. Vida endureceu em sua cadeira. — Sim, bem, eu não tenho muita escolha sobre isso, não é? — Você tem uma porra de escolha; Você só não vai fazer o caminho
certo. Sacuda esta cidade e saia. King terá a Sawyer de volta. Vida teimosamente balançou a cabeça. Ela não podia acreditar como ele esperava que ela virasse as costas para Sawyer. — Eu vi o jogo que você estava fazendo com Briggs. Você está
tentando entrar em mais problemas do que você pode segurar, Vida. — Eu não sei do que você está falando.
Vida olhou pela janela do restaurante, evitando seus olhos. — Sim, você sabe — rebateu Colton.
A garçonete trouxe a sua comida, colocando-a na frente deles. Vida deu uma mordida nas panquecas quentes e pegajosas e se viu faminta comendo a maior parte do prato sem olhar para cima. A garçonete reabasteceu o seu café e foi quando ela tomou um gole da bebida forte que ela pegou o olhar divertido de Colton sobre ela. Corando, ela olhou para o prato quase vazio com um sorriso. — Eu acho que eu estava com mais fome do que pensava.
Rindo, Colton brincou, — Eu vejo, você quer que eu peça outro prato? Vida não podia ajudar, ela olhava para a mudança que o riso trouxe para seu rosto. Ele era de extrema boa aparência; Seu longo cabelo escuro estava despenteado do vento, dando-lhe uma aparência indomável enquanto a bola de metal que furava o sensual lábio inferior fazia Vida baixar seu olhar para a boca dele. Reverend tinha falado sobre isso na semana passada. Ela quase morreu de rir quando Rev também ofereceu para furar seu pau e Colton lhe disse onde ele devia enfiar suas agulhas. Vida conseguia entender por que ele não tinha qualquer dificuldade em levar mulheres para a cama. Ele era a fantasia de uma mulher com as vibrações sexuais que emanam dele. Na verdade, várias mulheres no restaurante estavam constantemente olhando para a sua mesa. Até mesmo a garçonete deles fazia frequentes viagens de volta para sua mesa, roçando nele desnecessariamente cada vez que ela enchia o copo de café.
— Você já terminou?
Vida de repente se tornou ciente de que a garçonete e Colton estavam olhando para ela. — Sim, obrigada.
Vida se virou para a garçonete e perguntou: — Será que eu poderia conseguir uma caixa para viajem? Tanto Colton quanto a garçonete olharam para seu prato quase vazio. — Volto logo.
A garçonete saiu para pegar a caixa. Colton não disse nada a ela quando a garçonete voltou em silêncio, observando quando Vida colocou os restos de sua refeição na caixa, esperando em expectativa que ela terminasse o café. — Pronta?
Colton se levantou, indo para a caixa registadora para pagar. Vida esperou pacientemente ao lado da porta, observando quando a garçonete flertou com ele agora que a presença da Vida não a frustrava. Os dois homens sentados em uma mesa próxima sorriram para ela, Vida desviou os olhos, não querendo incentivar a sua atenção. Não importava, dentro de segundos o mais jovem dos dois se levantou da mesa, finalmente corajoso o suficiente para se aproximar dela. — Eu e meu amigo achamos que a reconhecemos do Purple
Pussycat. Você não é Trouble? — Sim, ela é, então é melhor seguir seu caminho antes que
problema encontre você, — disse Colton de trás do jovem, que pulou quando ouviu a voz ameaçadora por trás dele. — Desculpe cara, apenas curioso.
— Sim, bem a curiosidade matou o gato.
O homem praticamente correu de volta para o seu lugar com a ameaça de Colton. — Isso acontece muito?
Perguntou Colton, olhando para o amigo do homem envergonhado sorrindo da mesa. — Algumas vezes, — Vida respondeu evasivamente. — Na faculdade? Ele sondava. — Não, graças a Deus.
Colton segurou a porta para ela e Vida passou por ela, ciente de vários olhos assistindo a sua saída. Ela subiu na moto de Colton depois de colocar o capacete de volta. Ele nunca usava um capacete, mas ele se recusava deixá-la sem um no passeio. O restaurante estava a apenas uma quadra de distância do apartamento; Vida desejava que fosse um passeio mais longo. Ela passou a desfrutar do passeio com Colton; Ele era um bom motorista e lidava com a moto habilmente. Colton destrancou a porta do apartamento, deixando-a passar primeiro. Vida parou ao ver Tessa esparramada no sofá completamente nua. Vida tentou evitar abrir a boca, mas não achou que foi bem-sucedida. Ela não sabia o por que isso a chocou tanto. Depois de trabalhar no clube de stripper, a nudez deveria ter se tornado familiar para ela, mas ela estava realmente surpresa de encontrar Tessa com todos os seus atrativos em exibição no sofá onde ela costuma dormir. — Que porra é essa?
Vida sentiu Colton parar atrás dela. O rosto de Tessa era inestimável. Vida não achou que a mulher apreciava que ela estivesse de pé de boca aberta por ela. O rosto da mulher virou um vermelho
escuro quando ela pulou do sofá, puxando as roupas. — Que diabos ela está fazendo aqui? — Ela gritou para Colton. — Não se preocupe por ela estar aqui. Você precisa sair, agora!
Colton veio mais para dentro da sala e fechou a porta atrás dele. Vida pulou ao som da porta batendo. — Eu preciso tomar um banho, — Vida disse, andando em direção
ao banheiro. — Você precisa sair. Colton e eu precisamos conversar.
Tessa tentou recuperar o controle agora que as suas roupas estavam de volta em seu corpo. — Você tem alguma coisa para falar comigo fale amanhã na loja, —
Colton disse a mulher. Vida quase sentiu pena de Tessa. Puxando seu pijama e robe do armário do corredor, ela tentou ignorar as vozes quando entrou no banheiro. Os gritos altos foram sufocados pelo som da água quando ela ligou o chuveiro. Vida demorou lavando os cabelos, raspando as pernas e, em seguida, penteando e trançando seu cabelo. Temendo voltar para a sala, ela ficou aliviada por encontrá-la vazia. Colocando a sua caixa para viagem na geladeira, ela levou seus lençóis e cobertores para o sofá. Fazendo uma pausa, ela rapidamente virou as almofadas e pôs os lençóis cuidadosamente no sofá. A porta da frente se abriu apenas quando ela terminou de arrumar o sofá e Vida o viu hesitar e depois fechá-la. Quando seus olhos se encontraram, passando por seu corpo vestido com uma toalha azul e descendo ordenadamente pelo seu abdome esculpido Vida concentrou o olhar em seus olhos. — Me desculpe por isso. Eu não sabia que ela tinha uma chave.
Isso não vai acontecer novamente.
Vida apostaria nisso. Tessa tinha sido humilhada na frente de Vida. Nenhuma mulher correria o risco de passar por isso duas vezes na vida. — Está tudo bem. Tenho certeza que ela estava tão envergonhada
quanto eu, — Vida mentiu. — Eu duvido disso.
Vida viu a raiva em seu rosto, ficou feliz que não era dirigida à ela. Passando a mão pelo seu cabelo, seu suspiro de frustração encheu a sala. — Eu vou para a cama. Precisa de alguma coisa?
Ele fez uma pausa antes de sair, esperando por sua resposta. — Não, obrigada.
Ele deu um aceno com a sua resposta. Vida apagou as luzes antes de se deitar. Ela tinha realmente dormido melhor nas duas últimas semanas em seu apartamento do que tinha em um longo tempo. A presença de Colton a fazia se sentir mais segura do que ela tinha se sentido no clube noturno de King. A mente de Vida evitou descobrir o por que, se aconchegando no cobertor quente e deixando o som do chuveiro acalmá-la e fazendo-a dormir.
Capítulo 6 Vida acordou assustada quando Colton sacudiu seu ombro. — Sacuda a sua bunda, nós estamos atrasados.
Vida se sentou, olhando através da janela para ver o sol brilhando. Esquecendo-se que estava apenas em sua camiseta, ela pulou desorientada do sofá, tropeçou em sua mochila e caiu contra Colton antes que ele pudesse sair de seu caminho. Colocando as mãos sobre o peito dele para recuperar o equilíbrio, as mãos de Colton pararam em seus quadris para estabilizá-la. — Você está bem? — Sua voz soou divertida.
Vida assentiu. — Desculpe, — ela murmurou, se afastando e andando em direção ao corredor. Ela pegou roupas limpas e foi para o banheiro vestindo calça jeans largas e uma camisa de grandes dimensões. Ela rapidamente escovou o cabelo antes de prendê-lo. Ela estava na cozinha comendo suas sobras da casa de Waffle quando Colton entrou na cozinha. Dando-lhe um olhar azedo, ele tirou uma caixa de cereal e fez para si uma tigela antes de se juntar a ela na mesa. Vida terminou de comer, lambeu o resto do xarope do lábio e foi se levantando da mesa com o prato dela quando os olhos de Colton pegaram os dela. Vida congelou, ela tinha visto aquele olhar o suficiente sobre os rostos dos homens na frente do palco para saber exatamente o que isso significava. Rapidamente desviando o olhar, Vida lavou o prato antes de colocá-lo no escorredor para secar. Reunindo o que ela precisava para o dia, colocou o notebook carregado em sua mochila enquanto esperava Colton lavar sua tigela. Pegando as suas chaves, eles saíram para a moto. Vida ignorou o silêncio cheio de tensão de Colton, agarrando sua cintura quando ele
ligou o motor. Ela tinha promessas a cumprir e planos para o futuro, e um homem como Colton atrapalharia seus planos. Ele obviamente tinha uma variedade de mulheres e Vida não tinha intenções de ser apenas mais um pedaço de chiclete mastigado que ele descartava. Sawyer, Vida e Callie tinham feito promessas entre si, de que elas não cresceriam para ser como suas mães. A própria mãe de Vida se apaixonava por qualquer homem que a queria e que faziam falsas promessas que nunca seriam cumpridas. Vida assistia sua mãe se afundar mais e mais em depressão, se culpando por nunca dar certo. O pai de Sawyer havia sido morto em um acidente de carro, devastando a mãe dela. Ela nunca procurou consolo nos braços de outro. Ela tinha guardado seu coração intocado até o dia que um assaltante tinha tomado sua vida por vinte e um dólares e alguns trocados. A mãe de Callie tinha sido de longe a pior. Mesmo agora, a mente de Vida se afastava de pensar sobre o monstro que tinha dado à luz a uma criança tão bonita, tanto em corpo quanto em espírito. Ela tinha usado homens para benefício próprio e tinha sido cruel, agarrando dinheiro com prostituição. Vida sentiu as lágrimas e teve de engolir o nó na garganta com o pensamento de Callie e as promessas que as três tinham feito umas as outras. Suas promessas passadas pareciam tão simples em sua infância, mas elas não conseguiram cumprir. Sawyer está à mercê de um homem desconhecido, Vida se encontrava no mesmo trabalho que a sua mãe tinha sido incapaz de escapar e Callie não tinha conseguido sair viva da infância; vítima da própria vida que havia nascido. O vento secou as lágrimas que Vida não pode evitar deixar cair. Colton levou a moto para o lado da loja de tatuagem onde Vida desceu logo que ele parou e sem esperar por ele, correu para a loja. A recepção estava vazia, mas Tessa, ao ouvir o sino, entrou na sala. Sua expressão mostrou que ela não estava muito feliz do que tinha acontecido na noite anterior. Ignorando Vida, ela
dirigiu sua raiva em relação a Colton. — Você deveria estar aqui há uma hora. Eu remarquei o seu cliente
para as doze. Já que você chegou tão tarde, você pode atendê-lo durante a sua hora de almoço. Vida não achou que Colton ficaria feliz com a atitude autoritária de Tessa. Ela tentou ignorar a situação tensa enquanto se sentava atrás da mesa. Ela retirou seu notebook da mochila e ligou. — Não vamos nos esquecer de quem é o chefe aqui, Tessa. Eu
liguei do apartamento e já tinha remarcado o compromisso. Ligue para ele novamente e pergunte qual o horário que ele prefere. Tessa ficou rígida. — Eu gerenciei essa loja enquanto você estava na prisão; Isso é mais meu do que seu. — Não se esqueça de quem é a responsável por me colocar na
prisão, Tessa. Eu comprei essa loja com o meu próprio dinheiro. Agora que estou livre, eu já lhe disse que você precisa seguir em frente. Há outras lojas na cidade que ficariam felizes em lhe dar um emprego. Sua voz calma e mortal fez Vida olhar por cima de seu notebook. Ela tinha dúvida que Colton poderia ser um filho da puta. — Eu não vou sair! — Ela gritou.
Colton deu de ombros. — Então não saia, mas você não vai mandar em mim e dar uma de cadela em cima de mim a cada cinco segundos. Se você ficar, você é apenas mais uma funcionária para mim. — Colton, eu sou sua esposa. — Na verdade, em trinta dias você será minha ex-esposa, — Colton
informou. — Você entrou com os papéis?
Vida podia ver o choque no rosto de Tessa.
— Eu assinei os papéis um dia depois de ter sido libertado da
prisão. Eu lhe disse para cuidar disso, e você não cuidou. Então eu estou cuidando — sem arrependimento ele continuou — Agora tudo o que nos resta é uma relação de negócios, que eu não quero, mas vou deixar isso para você. Eu e você de qualquer outra forma, não existe. Você fodidamente me entendeu Tessa? O rosto pálido de Tessa olhou de volta para Colton em silêncio antes de ir para a sala dela. — Eu acho que você deveria dizer a ela o motivo pelo qual eu estou
ficando com você. Isso irá acalmá-la, — Vida aconselhou. — Eu realmente não a quero me culpando por você querer o divórcio. — Tessa sabe exatamente quem é o responsável pelo nosso
divórcio, — disse Colton severamente. — Então por que ela está jogando todos esses olhares de
reprovação em mim? — Perguntou Vida em confusão. — Porque ela acha que é minha dona e não quer admitir que o
nosso divórcio seja culpa dela. Colton cruzou os braços sobre o peito, a camiseta esticada, deixando as tatuagens no antebraço visíveis. Os olhos de Vida traçaram as linhas das várias tatuagens. — E, — continuou ele — ela pensa que eu estou transando com
você. — O nome dela está em várias tatuagens suas, uma mulher começa
a pensar que o homem é dela quando ele mesmo se marca com seu nome. Eu apreciaria se você falasse com ela que eu não vou dormir com você. Isso certamente vai fazer o meu dia ser mais fácil quando eu tiver que lidar com seus clientes. Vida estava ficando cansada das observações maliciosas de Tessa.
— Não importa, ela não vai acreditar em mim. — Por quê? — Perguntou Vida, olhando para o seu notebook e se
recusando a olhar em seus olhos. — Porque Tessa sabe que eu gosto de foder. Ela não acreditaria
que não há a menor chance que você pudesse viver comigo e eu não ter colocado o meu pau em sua bocetinha apertada. A voz de Colton se tornou intimamente sugestiva. Chocada, Vida olhou para seu rosto. Nas duas últimas semanas ele tinha ignorado completamente a sua presença, tratando-a com fria indiferença, agora ele estava falando com ela de uma forma que era sexualmente explícita. Algo não somava e Vida tinha certeza que sabia a resposta da grande mudança de Colton. — King não deixou você se livrar de mim, não foi?
O riso travesso apareceu quando Vida foi incapaz de segurar. Ela praticamente
podia
ver
a
fumaça
saindo
de
suas
orelhas.
Desesperadamente tentando amortecer a sua diversão antes que ele a estrangulasse, Vida reuniu seu controle. Não foi fácil, mas ela finalmente conseguiu. — Você acha que tem tudo planejado, não é? — Colton perguntava
sem confirmar nem negar seu plano. — Porra, Colton, eu acho que eu sou inteligente o suficiente para
saber que a última coisa que você quer, sou eu em seu apartamento. Se King se recusou a me deixar sair sua única opção é me fazer querer sair — ela zombou dele se recostando na cadeira giratória e colocando os braços sobre o peito. — O que você não sabe é que eu realmente não me importo de
viver com você, apesar da porta giratória do seu quarto. É melhor do que dormir no mesmo quarto como uma das mulheres de King, que
estão dando boquetes ou fodendo antes que eu possa sair do quarto. É com a maldita certeza melhor do que deixar Digger me pegar antes que eu encontre a Sawyer. A voz de Vida estava praticamente gritando com Colton enquanto ele ficou estupefato com a mulher que ele tinha confundido ser um ratinho tímido. Vida quase começou a rir de novo com a sua expressão, mas decidiu que ela tinha pressionado a sua sorte longe o suficiente para o dia. A campainha tocou, deixando-os saber que um cliente estava chegando na porta. Seth se aproximou do balcão com um sorriso genuíno em seu rosto, carregando seu notebook. — Eu estou de folga hoje. Eu pensei se estaria tudo bem com você
se eu ficar por aqui e quando você não estiver ocupada, você poderia me ajudar com os códigos? Seth nervosamente esperou por sua resposta. Vida devolveu o sorriso. — Eu adoraria isso, Seth. Eu fico entediada entre os clientes agora
que a maioria das minhas aulas está terminando. Colton apenas olhou entre os dois por alguns segundos. — Se certifique de manter o controle dos clientes.
Foi tudo o que ele disse antes de desaparecer. O dia foi muito melhor com a companhia de Seth. Tessa apenas olhou para Seth quando ela apareceu na recepção. Vida poderia dizer que ela estava querendo saber exatamente sobre o seu relacionamento, mas ela não perguntou e Vida não estava disposta a oferecer a informação. Colton saiu com a sua cliente; Uma mulher não muito mais velha do que Vida, que queria uma tatuagem de uma coruja em seu ombro. Ela derramou sua admiração sobre suas tatuagens quando ela o avistou. Não era muito melhor agora que sua tatuagem tinha sido concluída e fechada. Colton estava prestes a chamar o seu próximo compromisso,
quando a mulher agarrou o braço dele, mantendo-o ao lado dela. — Me liga? — Vida se acostumou com a petulância das mulheres
que entrava na loja de Colton. — Claro, coisa doce. — Colton deu um sorriso que parecia falso a
Vida, mas ela também tinha certeza que veria a loira branquela fazendo a caminhada ao sair pela porta da frente de Colton durante as primeiras horas da madrugada quando ele terminasse com ela. — Colton, meu homem, eu vejo que você ainda tem o toque.
Os olhos de todos se viraram para a voz para ver um homem de meia-idade de pé na porta, deixando a porta se fechar atrás dele quando entrou na sala. Ele era extremamente atraente, com ângulos rígidos, linhas de riso que estavam sobre seus olhos divertidos quando eles olhavam para a jovem implorando pela atenção de Colton. — Eu vejo que três anos na penitenciária estadual não feriram seu
encanto. — O homem era tão grande quanto sua voz. — Cale-se, Max — disse Colton, tentando se soltar das garras, que
estavam apertando o seu braço. — Você já esteve na prisão? — Em vez de medo, Vida viu
claramente a excitação no rosto da mulher. — Sim, eu acabei de sair há algumas semanas atrás, — respondeu
Colton. — Você tem certeza que não quer que eu espere até você sair? Eu
não me importo de esperar, — ela se aproximou mais de Colton. — Tenho certeza, Lara. Estou ocupado hoje à noite. Eu vou te ligar
na próxima semana. Vida revirou os olhos, ele já tinha outra mulher agendada para hoje à noite. Lara pagou a conta, em seguida, saiu quando se tornou óbvio
que Colton não mudaria de ideia. Vida se sentou ao lado de Seth, estendendo a mão para apontar para uma figura que ele tinha perdido, sentindo os olhos do recém-chegado nela. Ela ignorou os olhos curiosos sobre ela quando o ouvia falando com Colton. — Eu já te conheci? Seu rosto parece familiar para mim por alguma
razão. — O silêncio na sala forçou Vida a olhar para cima, sabendo que a voz estava se dirigindo a ela. — Não, eu acho teria lembrado. Era a pura verdade; O homem era muito impressionante tanto em características e na forma como ele se vestia. Por sua aparência e pela moto que ele possuía que estava estacionada do lado de fora da porta de vidro, Vida assumiu que ele estava em um clube de motoqueiros. Ele usava jeans e uma camiseta com uma jaqueta de couro que tinha várias cortes sobre ele, a maioria trazia o nome do clube que estava constantemente no noticiário por lidar com atividades criminosas. — Eu acho que sim. Você parece muito familiar...
Vida sabia o instante em que ele a reconheceu, diversão e admiração iluminou seu rosto. — Trouble? — Ele riu e bateu com a mão contra as costas de Colton. — Eu morri e fui para o céu.
Abrindo seus braços ele deu a ela um sorriso diabólico. — Venha pro Papai. O sangue correu de seu peito para pousar como uma bandeira brilhante de vergonha em seu rosto enquanto Seth parava a codificação para olhá-la como se nunca a tivesse visto antes. Sua boca aberta. — Você trabalha no clube de King?
Antes que Vida pudesse responder, Max invadiu sua conversa. — Ela com certeza trabalha. Você tem o prazer de estar sentado ao
lado de uma das gloriosamente divinas dançarinas exóticas de King, Trouble. — Seth olhou para ela com olhos horrorizados, como se o notebook que estava na frente dele estivesse prestes a ser roubado. As emoções de Vida se fecharam. Era um olhar com o qual ela estava muito familiarizada, ela o tinha visto dezenas de vezes quando criança, sempre que alguém descobria que a sua mãe era uma stripper. Seth fechou seu notebook, reuniu seus papéis e os empurrou sem a menor cerimônia em sua mochila. — É melhor eu ir andando. Eu vou falar com você mais tarde, Vida.
— Seth pulou de sua cadeira, saindo da loja como se os cães do inferno estivessem atrás dele. Vida engoliu a mágoa; Ela pensou que eles eram amigos. Seth não tinha feito quaisquer propostas sexuais em relação a ela e ele a fez relaxar em sua companhia descontraída. — Acho que o garoto não sabia. — Vida podia ver remorso nos
olhos de Max. Vida deu de ombros se recusando a deixá-los ver que ela estava sofrendo. — A culpa foi minha, eu tive muito tempo para contar para ele. — Quem dá a mínima, se o bocetinha saiu correndo. Você está
melhor sem ele — Max indicou. Vida deu de ombros novamente, Seth a tinha surpreendido por sua partida abrupta. Não foi culpa de Max que inadvertidamente falou que ela era uma stripper, ela mesma se jogou na bagunça que a sua vida tinha se tornado. Não sendo a primeira vez que Vida questionou se ela estava fazendo a coisa certa, desejando que tivesse outras opções onde Sawyer estivesse em causa. Talvez ela devesse ir à polícia novamente? Vida passou a mão pelo notebook, sentindo o metal frio
contra as pontas dos dedos. Ela reuniu seu controle. King era sua única esperança de conseguir Sawyer de volta; E ela sabia em seu coração. Ela tinha tomado a única estrada aberta para ela, então agora ela tinha que ser resistente com as repercussões. Quando Sawyer voltasse ela poderia sair e se mudar para algum lugar onde as pessoas nunca tinham ouvido falar de sua mãe e não teria que estar constantemente preocupada que a reconheceriam como uma stripper. Ela só tinha que segurar seu orgulho esfarrapado até lá. Colando um sorriso falso nos lábios que ela tinha conhecimento que não chegou a seus olhos, ela evitou quaisquer outros comentários. —Você está certo. Eu estava apenas fazendo um favor a ele de
qualquer maneira, ajudando com seu jogo de vídeo. E você está querendo fazer uma tatuagem? — perguntou a Max, tentando mudar de assunto. — Só se Colton tiver uma vaga. Eu não quero a cadela da sua
esposa perto de mim com aquelas agulhas dela. — Max estremeceu, dando-lhe uma piscadela. — Colton está livre, você pode ir para os fundos com ele. — Vida
sorriu para as palhaçadas do homem. — Obrigado, eu sinto muito, às vezes minha boca jorra merda antes
de eu pensar. — Max se aproximou do balcão. — Isso realmente está bem. — Dessa vez o sorriso de Vida era
muito mais quente. — Mas eu ainda não vou lhe dar uma dança particular, — ela brincou. Ela poderia dizer que ele estava chateado com ele mesmo por ser responsável por Seth ter saído. Seu desgosto durou três segundos. — Eu acho que eu vou sobreviver. Alguma chance de que você vá
me dar o número da ruiva que sobe no palco depois de você? — Vida estudou o amigo de Colton, ele parecia um cara muito legal.
— Eu vou ligar para ela, se ela concordar darei para você. Vou
avisá-lo, ela tem um namorado. — Trouble, você só fez o meu dia. Eu terei a certeza de dar o seu
nome para o nosso primogênito, — Vida não conseguia segurar o riso de sua resposta boba. — Vou cobrar isso de você, — ela zombou ameaçando. — Vá para a minha sala que estarei lá em um minuto, — Colton
disse a Max, olhando fixamente para Vida. Colton esperou até que Max saísse da recepção antes de perguntar a Vida. — Você tem certeza que está bem? — Seus olhos procuraram os
dela. — Estou bem. Era apenas uma questão de tempo antes de Seth
descobrir. O semestre está quase no fim e quando Sawyer chegar em casa, eu vou embora. Então, isso realmente não é um grande negócio. — Saindo? Para onde você vai?
Sua voz ríspida surpreendeu Vida. Há poucos minutos atrás, ele estava tentando se livrar dela. — Eu quero viajar. Somente entrar num carro e dirigir até que eu
chegue num lugar que eu queira ficar, — Vida respondeu. — Não é seguro para uma mulher viajar sozinha.
Vida olhou o grande e malvado homem tatuado a encarando. Para onde quer que ela fosse seria mais seguro do que em Queen City, Texas. — Eu não vou sozinha, Sawyer vai comigo, — Vida rebateu sua
afirmação.
— Espero que tudo dê certo Vida, eu realmente espero. — Disse
Colton em dúvida. Vida respondeu com determinação em sua voz. — Isto vai dar certo. — Colton virou, mas Vida viu pena em sua expressão. Ela sabia que ele pensava que King não traria Sawyer de volta, no entanto Vida tinha colocado toda a sua fé nele. Ele havia prometido a Vida quando sua mãe morreu que se ela precisasse de alguma coisa, ela só tinha que pedir. Ela nunca esperou ter que precisar de King, mas com Sawyer desaparecida, ela não tinha escolha. Ele concordou em ajudála, e Vida sabia que era por causa da mãe dela, mas um olhar momentaneamente atravessou seu rosto cruel quando ela tinha lhe dito que Sawyer havia desaparecido. Tinha sido medo.
***
Eles pegaram um lanche para comer no caminho de casa, sem falar muito. Vida desejava manter uma distância entre ela e Colton; Uma distância que sentia estar escapulindo. Colton parecia da mesma forma, com a sua familiar expressão fria no lugar; Ele não tentou qualquer conversa para preencher o silêncio constrangedor entre eles. Quando eles chegaram ao apartamento, Vida entrou no banheiro para se preparar para essa noite de show. Ela raspou as pernas, raspou a sua área de biquíni e, em seguida, esfregou um creme com cheiro erótico em sua pele dando a sua pele um brilho dourado. Ela enrolou e afofou o cabelo, se certificando de usar o spray de cabelo extra para que o capacete da moto não causasse muito dano. Vestindo calça de moletom e sua camisa da faculdade, ela colocou a maquiagem e escovas em sua mochila. Quando terminou, ela voltou para dentro do
apartamento para descobrir que Colton ainda estava em seu quarto. Uma batida na porta a fez andar em direção a ela, olhando através do olho mágico ela viu Henry. Abrindo a porta deu um passo para trás para deixá-lo entrar no apartamento. — Você está pronta? — Perguntou. — Você está me levando esta noite? — Perguntou Vida, surpresa.
Colton não tinha mencionado que ele não estaria levando-a como sempre fazia depois do jantar. — Colton ligou para King e perguntou se eu poderia lhe dar uma
carona esta noite, — respondeu Henry. — Oh. — Vida tentou não se sentir magoada, mas ficou sem saber
por quê. — Estou pronta. Deixe-me pegar minha mochila. Henry esperou pacientemente na porta quando Vida pegou sua mochila da mesa. Incapaz de parar a si mesma, seus olhos deslizaram para a porta do quarto fechado. Voltando para Henry, ela fechou e trancou a porta. A carona na parte de trás do carro de King parecia um confinado após se tornar acostumada a viajar na garupa da moto de Colton. Henry abriu a porta para ela quando eles chegaram. — Você hoje à noite está tranquila, Vida. Algo errado? Vida balançou a cabeça. — Nada, só queria que isso tudo acabasse. — Henry olhou para ela com simpatia, embora ele não disse nada enquanto a acompanhou para dentro. Sua lealdade a King era enorme. No vestiário Vida trocou para a roupa completamente preta, seu pequeno sutiã preto estava exposto sob o material. Ela gostava deste trio mais do que o vermelho. O conjunto de três peças lhe dava menos tempo para ficar nua. Quando estava pronta, ela foi até a cortina para esperar sua vez. Quando a música começou, Vida engoliu duro e deu um passo adiante.
Capítulo 7 Vida destrancou a porta do apartamento, se virando para acenar de volta para Henry para avisar que tudo estava bem antes de entrar. Indo para o interruptor de luz, ela se virou e fechou a porta. Deixando cair à mochila na cadeira ela entrou na pequena cozinha para pegar uma garrafa de água fria antes de tomar um banho rápido para lavar a imundice do clube que ainda sentia sobre a ela. Ela encheu a garrafa com água da pia e foi colocá-la de volta na geladeira quando ouviu a porta do quarto abrir e passos vindos pelo corredor. Vida manteve o rosto inexpressivo quando a garçonete da casa de Waffle entrou na sala parecendo despenteada e fedendo a sexo. Colton andando atrás dela fez uma pausa, pois ambos se tornaram cientes que eles não estavam mais sozinhos. A garçonete, agora com jeans e um top rosa, estava obviamente saindo. Colton, vestindo apenas jeans que ele tinha fechado, mas não tinha abotoado, estava sem camisa, expondo seu peito coberto com uma variedade de tatuagens. — Eu não sabia que você vivia com ela. — A garçonete olhou
acusadoramente para Colton. — Ele não vive, eu sou apenas uma companheira de quarto
temporário. — Vida explicou rapidamente. A mulher parecia que estava prestes a dar um chilique. Ela queria deixar Colton lidar com isso, mas Vida estava cansada e não pretendia ouvir outra mulher levar outra observação sarcástica de Colton, que ela podia ver pelo olhar de aço em seu rosto que ele estava prestes a fazer. — Oh, então eu acho que está tudo bem. — Desconfiada ela olhou
para Vida, que decidiu que a melhor coisa a fazer era ignorar ambos.
Pegando as suas roupas de dormir, ela entrou no banheiro, incapaz de ouvir as palavras trocadas entre os dois. Vida desejava que apenas uma vez, ela conseguisse ter uma noite tranquila sem que nenhuma das amigas de foda de Colton estivesse indo e vindo. Ela estava começando a pensar que o quarto no clube de King não era tão ruim assim. Saindo do banheiro depois de estar vestida em seu pijama de flanela e seu cabelo escovado em uma trança apertada, ela viu Colton encostado ao balcão na cozinha. Ignorando-o, ela pegou os lençóis e cobertores do armário e começou a arrumar o sofá. — Eu não preciso que você se intrometa e explique nada para Tammy. Isso não é da sua conta. Vida deu de ombros. — Desculpe da próxima vez eu vou manter minha boca fechada. — Terminando ela deitou no sofá e puxou o lençol sobre ela. — Você poderia desligar a luz? Colton ficou tenso por alguns segundos antes de caminhar para o interruptor de luz e desligá-lo. Vida ouviu os passos dele saindo da sala e, em seguida se virou para o lado para ficar mais confortável. Atropelando o ciúme inesperado, levou vários minutos para ela conseguir acalmar os nervos antes de relaxar o suficiente para cair no sono. Vida acordou na manhã seguinte, determinada a terminar o seu último trabalho do curso. Ela colocou o notebook em cima da mesa e começou seu trabalho só parando tempo suficiente para fazer uma xícara de café. Ela estava tão absorta em seu trabalho, que ela não estava ciente de Colton entrando na sala. Foi só quando ele se sentou à mesa em frente a ela que ela tirou os olhos do livro que estava estudando. — Quando as aulas terminam? — Esta semana. — Vida respondeu à sua pergunta, observando
enquanto ele tomava um gole de café.
— Depois que as suas aulas terminarem eu quero que você deixe a
cidade, encontre um lugar para se esconder. Eu vou ajudar King a encontrar Sawyer e trazê-la para você quando eu puder. — Por que você vai se envolver? — Eu já estou envolvido. É só uma questão de tempo antes de
Digger descobrir que você está aqui. Isso realmente vai ser mais fácil para nós dois se você sair da cidade. Isso vai tirar a atenção do Digger para longe de você. Decepção preencheu Vida. Ela não tinha pensado que Colton estaria preocupado com Digger vindo atrás dele. Ele estava certo, Digger sabia tudo o que acontecia na cidade, e ele provavelmente já sabia que ela não estava hospedada no clube. — Você está certo, eu não pensei sobre a sua segurança. Não
temos que esperar até que minhas aulas terminem, eu posso... Colton empurrou seu copo com força na cadeira derramando o resto de café para os lados. — Eu não estou preocupado com Digger vindo atrás de mim, mas se ele é tão inteligente como eu sei que ele é o filho da puta vai saber que as suas aulas estão quase acabando. Se você desaparecesse agora todos os jornais trariam nas manchetes sobre uma jovem universitária desaparecida isso é a única coisa que o está segurando. Uma vez que suas aulas terminem, ele pode fazer você desaparecer e todos só vão pensar que você seguiu em frente. Exatamente o que você disse que iria fazer na noite passada. A boca de Vida se fechou. O que ele estava dizendo era verdade. Ela até disse há alguns dias atrás aos seus amigos na faculdade seus planos. — Eu não posso sair sem Sawyer. Nós fizemos uma promessa
quando éramos crianças que iríamos deixar a cidade juntas. Eu não posso quebrar minha promessa.
— Droga. — Colton passou a mão através de seu cabelo. — Esta é
uma bagunça fodida. Vida silenciosamente concordou com ele. Se levantando da mesa, ele limpou o café derramado da mesa. — Vá se vestir nós estamos saindo. — Para onde? — Eu não sei, mas eu estou cansado de ficar aqui enfiado. Eu
preciso de um pouco de ar fresco e, desde que eu não posso deixar você sozinha, isso significa que você está vindo comigo. Vida começou a protestar, mas ela não tinha tido um dia livre há muito tempo e ela tinha se esquecido do que era simplesmente sair e se divertir. Fechando seu notebook, ela entrou no banheiro e vestiu seu jeans e uma camisa de manga comprida. Colton tinha se vestido e estava sentado na cadeira na sala esperando por ela. — Pronta? — Sim.
Era início da tarde, por isso não havia muitas pessoas nas estradas. Ele dirigiu para fora da cidade, onde o tráfego diminuiu até que eles passavam por um carro de vez em quando. O cenário envolveu Vida, a fazendo se esquecer de seus problemas; O problema era que isso aumentava a sua consciência sobre Colton. Estando sentada contra suas costas e com as coxas tão perto a fez querer coisas que a sua mente se recusava a reconhecer. Seu corpo por outro lado tinha uma mente própria. Ele lidava com a moto habilmente, fazendo Vida se perguntar como ele tinha aprendido a pilotar a moto tão bem na cidade. Eventualmente, eles passaram através de uma pequena cidade onde Colton parou para abastecer. Ao lado tinha um restaurante onde eles
passaram pelo drive-thru. Vida sentou na moto quando Colton ficou ao lado comendo. Quando terminaram, Colton dirigiu para uma pequena estrada pavimentada em um grande pedaço de terra. Elas descobriram um mercado de agricultores, que tinha sido criado ao lado da estrada. — Vamos dar uma olhada, — disse Colton de repente.
Vida concordou e eles passaram algumas divertidas horas indo por vários estandes. Vida comprou algumas frutas, enquanto Colton comprou bebidas e dois sanduíches. Encontraram um ponto no chão longe dos estandes, onde comeram em silêncio enquanto observavam os clientes da loja. — Eu amo sair da cidade, — disse Vida, olhando para a paisagem
que os rodeava. Colton fez uma pausa ao comer o sanduíche. Era a primeira coisa que Vida tinha compartilhado sobre si mesma. A mulher se manteve tão contida, você nunca sabia o que ela estava pensando. — Você não gosta da cidade? — Eu odeio. Eu gosto de estar em espaços abertos. A ideia de ter
apenas alguns vizinhos e ter uma pequena cidade com um senso de comunidade onde eles realmente se preocupam um com o outro é bom para mim. — Mas você tem isso na cidade. Seu relacionamento com Sawyer
prova isso. — Colton argumentou. Vida balançou a cabeça. — Sawyer, Callie e eu morávamos no quinto andar de uma habitação de baixa renda. A mãe de Sawyer tomava conta de Callie e de mim enquanto minha mãe trabalhava ou a de Callie estava ocupada. Mas nenhuma delas compartilhava nada sobre suas vidas. O prédio estava cheio de pessoas que nem sequer
deveriam viver ali. Todo mundo só se importava com o seu próprio negócio, porque eles não queriam que qualquer um xeretasse a vida deles ou tivessem a possibilidade de ser despejados. Definitivamente não havia nenhum senso de comunidade onde ela cresceu. Vida observava as pessoas no mercado de agricultores cumprimentando uns aos outros, em pé e conversando entre si antes de continuar com as suas compras. — Eu vejo o seu ponto. — Colton reconheceu que ela queria uma
comunidade pequena para substituir sua falta de família até que ela tivesse a sua própria. Colton não sabia por que esse pensamento o incomodava, só que incomodava. Seu cabelo escuro estava puxado para trás, mostrando as altas maçãs do rosto e olhos verdes. Seus lábios vermelhos morderam um pedaço de melão fazendo o suco escorrer pelo queixo. Lhe dando um guardanapo, ele viu como ela enxugou o suco de seu rosto e lambeu os lábios para apanhar os pingos isolados. Sua sensualidade inconsciente endureceu o seu pênis. Colton se virou no chão duro. Pegando uma maçã para si mesmo, ele a viu pegar outro pedaço de melão e forçou a sua atenção para ouvir o que ela estava dizendo. — Em uma cidade como esta, uma criança como Callie nunca teria
sofrido. Um vizinho, a escola ou um amigo denunciaria a mãe dela. Ela poderia ainda estar viva se não tivesse tido a infelicidade de viver onde ela vivia. — Você não sabe disso, Vida. Talvez ela ainda esteja viva ou talvez
algo mais poderia tê-la matado. Ela poderia ter morrido de alguma outra maneira e nunca saber o que seria ter amigas tão maravilhosas como você ou Sawyer. — Ela
era tão especial, Colton. Sua mãe a deixava tão
frequentemente com a mãe de Sawyer a levava durante o dia. Nós
três só percebemos que não éramos irmãs até que estávamos com cinco anos de idade; Passamos muito tempo juntas. Especialmente Sawyer e eu porque nossas mães eram amigas e elas revezavam para ficar de babá. A puta da Brenda só deixava a mãe de Sawyer como babá quando ela estava drogada. Ela queria Callie ao seu lado o tempo todo, mesmo quando ela estava... — A voz dela parou. — Minha mãe e a mãe de Sawyer a denunciaram para o serviço
social quando as contusões ficaram piores, mas eles sempre deram as costas para aquela vadia, então ela começou a ameaçar nossas mães. Ela até ameaçou a minha mãe com uma faca em uma noite quando a minha mãe tentou falar com ela. A vadia chegou até mesmo a ameaçar Sawyer e a mim se a minha mãe não cuidasse da própria vida. — Vida— Colton tentou impedi-la, sabendo para onde a história
terminaria, não vendo necessidade de ela voltar a revivê-la. Goldie lhe contou sobre a mãe de Callie. Ele queria ter uma conversa com ela pessoalmente, mas Goldie tinha ficado aterrorizada que a mulher pudesse desaparecer com Callie. Ela continuou perdida em sua própria história. — A primeira vez que Sawyer e eu vimos Marshall, ele nos
assustou; Ele era tão assustador; — Vida ainda podia ver o homem de cabelos brancos, musculoso que tinha sido tão grande quanto um gigante para as crianças pequenas naquela época. — Ele me assustava também, e eu não era uma garotinha. — Colton
tentou novamente recuperar a sua atenção sem sucesso. — A parte triste é que eu acho que ele realmente se preocupava
com Callie; Ela ganhou peso e não tinha tantas contusões. Sawyer e eu ficamos felizes que ele tenha se mudado para viver com a mãe dela. Você acha que ele quis magoar Callie quando ele matou a
Brenda? Vida escondeu o rosto entre as mãos. — Eu ainda vejo seu rosto todos os dias Colton, desejando ter sentido o cheiro de fumaça mais cedo, fosse a sua porta mais rápido, batesse mais forte. Deveria ter havido algo que eu poderia ter feito. — Eu ouvi sobre esse fogo, Vida. Ele estava em todos os jornais e
foi tudo que as pessoas falavam por semanas na vizinhança. Não havia nada que você pudesse ter feito. Quando Marshall pegou Brenda na cama com outro homem, ele ficou louco e matou os dois. Callie deve ter conseguido escapar pela janela porque encontraram seu corpo escondido em um dos apartamentos vagos. Ela provavelmente estava com tanto medo do que testemunhou que fugiu para se esconder, e estava com muito medo de sair quando ouviu as sirenes. — Ela tinha apenas oito anos de idade. — Querida, você era apenas um ano mais velha. Você fez
exatamente o que você deveria fazer. Tentou alertá-los, em seguida, saiu com sua mãe. Foi por isso que você viveu, — Colton tentou argumentar com ela. Vida
voltou
ao
presente
com
a
sua
mão
em
Colton.
Conscientemente, ela se afastou e começou a limpar os restos de seu piquenique improvisado. Eles passaram de volta através dos estandes e quando estavam saindo uma garotinha com uma mulher de pé perto de uma caixa de papelão chamou a atenção de Vida. Ela fez uma pausa e olhou para dentro da caixa, onde uma bola com pelo loiro avermelhado olhou para ela. — Ohh se não é bonito. — Vida se abaixou e acariciou o cachorro se
contorcendo que prontamente começou a sufocá-la com beijos de filhote de cachorro. Rindo, Vida acariciou a pele macia encaracolada.
— É um garoto ou garota? — É uma garota, — a menina respondeu. — É o último que me resta.
Mama não me deixou dar um nome para ela por que temos que vendê-los, mas eu acho que ela se parece com uma Chloe. A menina lançou para a sua mãe um olhar de esguelha. Sacudindo a cabeça para a menina com um sorriso suave, a mãe enfiou a mão no caixa e lhe entregou o cachorro se mexendo. Enterrando o rosto na pele de cachorro macio isso era o que Vida queria da vida, normalidade. Soou chato, mas Vida poderia facilmente ver o amor e a felicidade brilhando da mãe e da criança. — Eu estou vendendo-a por duzentos e cinquenta dólares. Ela é
uma maltipoo. — Vida acariciou a pele macia mais um tempo antes de lhes devolver com pesar. — Eu desejaria poder comprá-la, mas agora eu não tenho um lar
permanente. Vai demorar um pouco até eu poder ter um filhote de cachorro. — Relutantemente, Vida deu o cachorro de volta para a menina, que o levou de volta com um sorriso aliviado. — Eu desejaria que você pudesse levá-la. Posso lhe dizer que
vocês duas fariam uma grande dupla. A mulher sorriu. Vida olhou para a menina que não tentou esconder sua alegria por ter seu cachorro de volta. Vida disse adeus com um último olhar para o cachorro balançando nos braços da pequena menina. Seu estômago apertou enquanto ela tentava reunir suas emoções dentro dela enquanto eles caminhavam de volta para a moto. Colton endureceu à medida que se aproximavam, sem entender o por quê até que viu dois homens tocando a sua moto. Um chutava a roda enquanto outro mexia no guidon. —Fique longe da minha moto. — Disse Colton enquanto se movia
em direção aos homens.
— Nós estamos apenas olhando para ela. — O homem que tinha
tabaco em sua boca cuspiu perto do pé de Colton. Vida assumiu que o homem era um idiota até que seu olhar foi para o lado e viu outro homem grande se inclinando contra a lateral de um caminhão de modelo mais antigo. — Vá encontrar outra coisa para olhar como sua esposa transando
com seu irmão. O homem arrogantemente puxou para cima as calças caindo e ergueu as mãos no ar. — Eu não quero nenhum problema. Como é? Você recebe uma
abundância de pedido de bocetas para passear nessa fera? Estou pensando em ter uma. Se isso me deixar com um pedaço de boceta que se pareça com ela, eu poderia precisar comprar uma máquina dessas. — Estupido você não conseguiria pagar o preço de uma moto como
esta, mas você pode ir em frente e comprar uma que você possa pagar porque do jeito que você é, um fodido idiota, você se mataria na estrada em uma hora. O homem ficou vermelho. Vida pensou que ele poderia ter engolido o maço de tabacos na boca, em vez ele deu outra cuspida e desta vez caiu na bota de Colton. Vida assistiu e ainda não previu o que aconteceu. Um minuto o homem estava de pé lá e no próximo seu rosto estava plantado sobre a bota de Colton enquanto a mão de Colton estava seu cabelo. Ele usava o rosto do homem para limpar o material ofensivo da bota. — Que porra.
Seus amigos correram para frente. Colton usou seu outro pé para chutar o homem abatido para longe dele. O primeiro homem se aproximava até que ele teve um punho enfiado em seu nariz e o
sangue voou quando era batido contra o seu outro amigo que também estava vindo para cima de Colton, perdendo o equilíbrio. Antes que pudessem se endireitar Colton batia nos homens impiedosamente. Vida ficou lá, de boca aberta, quando as pessoas do mercado dos agricultores tentavam separar a luta. — Você precisa dar o fora daqui, — disse a mãe amigável à Vida e a
Colton. — Esses garotos têm vários amigos na cidade. Eles não vão gostar
que um homem batesse nos três. — Nós estamos indo. — Colton esperou até que Vida estivesse na
moto antes dele subir e ligar o motor. Colton dirigia de volta para a cidade, e quando se aproximava Vida sentiu o retorno de toda a sua preocupação que ela tinha sido capaz de afastar brevemente de sua mente. Assim que eles estavam de volta ao apartamento, Vida tomou um banho rápido antes de voltar para o seu dever de casa. A vida que mãe e filha compartilhavam era o futuro que ela estava trabalhando tão duro para conseguir. Ela tinha que manter sua mente sobre isso, não na reação que Colton estava despertando nela. Ele não era nada mais do que um ingresso só de ida para reviver a vida de sua mãe.
***
Colton tinha visto Vida desligar suas emoções quando ela se afastava da garotinha e do cachorrinho. Ela queria tanto o cachorrinho que era quase tangível. Colton tinha começado a notar durante o curto espaço de tempo que Vida tinha estado próxima a ele que, quanto mais fortemente ela sentia sobre algo, mais ela fechava as suas emoções. Ele não conseguia entender. Goldie tinha sido uma boa mãe, ela favava constantemente sobre Vida e como elas tinham
estado nas mesmas festas ou saindo com amigos em comum. Ele tinha certeza que ela não tinha secretamente abusado de Vida, o que ele não conseguia entender era por que ela estava tão fechada dentro de si mesma. A única coisa que podia pensar era que com a sua mãe morta e Sawyer sumida, ela estava sobrecarregada e fechada em seu jeito de lidar com a situação em que se encontrava. Ele tinha que respeitar a forma como ela lidava sozinha com as coisas. Vida estava determinada a fazer uma vida bem sucedida para si mesma, querendo sua amiga ao seu lado quando ela realizasse os seus objetivos. Colton se lembrava de ter visto Sawyer, antes de ir para a prisão. Ela havia entrado em sua loja para uma pequena tatuagem na parte interna do seu pulso. Ela era alta e curvilínea. Ele poderia facilmente ver por que ela tinha sido sequestrada devido à beleza do seu rosto fresco. Outros de natureza corrupta procuravam destruir essa beleza e inocência que facilmente era perceptível, mesmo que tudo o que ela estivesse vestindo fosse calça jeans barata e uma camiseta. Ele não sabia por que, mas por algum motivo, a tatuagem dela veio à mente. Ele tinha feito centenas e na verdade, se lembrava apenas das que ele havia criado ou as que ele tinha feito muito bem apesar da dificuldade. Sawyer tinha feito uma simples e direta. Ela só queria uma simples palavra sobre o pulso dela. Liberdade. Colton estava começando a pensar que as três jovens que ele se lembrava de quando eram pequenas brincando tinham estado presas por muito mais tempo do que ele. Decidindo tomar um banho, ele deixou Vida mexendo o notebook como de costume. Lavando seu corpo depois o cabelo, ele pensou sobre cortá-lo, ele sempre usou grande, mas agora ele estava em seus ombros, e ele estava ficando bagunçados quando ele se
esquecia de amarrá-lo. Ele inclinou a cabeça contra a parede do chuveiro. Seu pênis estava deixando-o louco depois de sentir o seu exuberante corpo contra suas costas durante todo o dia. Ele sabia que seria um erro passar o dia com Vida, mas não tinha sido capaz de resistir à tentação de conhecê-la melhor. Colton saiu do chuveiro, se secando e envolvendo uma toalha em seus quadris antes de ir para o quarto. Se esforçando para não verificar o que Vida estava fazendo ele fechou a porta do quarto. Pegando o celular sobre a mesa ao lado de sua cama, ele fez uma chamada que esperava mantê-lo fora de problemas.
***
Vida ouviu a batida na porta e se levantou da mesa para atender a porta quando a porta do quarto de Colton se abriu e ele saiu vestindo apenas jeans. Se sentando Vida voltou os olhos para o computador, já sabendo que era uma mulher na porta; Ele só permaneceu para ver a mulher que tinha chamado. Vida reconheceu a voz da mulher que ele tinha feito uma tatuagem na semana passada. — O que ela está fazendo aqui? Eu pensei que seriamos só nós
dois. Não estou realmente interessada em um ménage à trois. Vida teria rido se não estivesse tão miserável. — Somos apenas nós. Vida é apenas a minha companheira de
quarto temporária. Vamos voltar para o meu quarto. Vida não pode resistir de olhar para cima por um segundo para ver Colton pegar a mão de Lara e levá-la pelo corredor para seu quarto. Ela se virou antes que eles pudessem pegá-la olhando. Vida
continuou a trabalhar por mais uma hora, tendo que aumentar o volume em seus fones de ouvido para ocultar os gritos e gemidos femininos vindo do quarto. Usando a experiência do passado, Vida desligou o seu notebook e fez sua cama, determinada a estar dormindo antes que a mulher saísse. Inexplicavelmente, ela não queria vê-la depois que ela tinha estado na cama de Colton. Deixando os seus fones desta vez, Vida não colocou o travesseiro sobre o rosto. Ela ficou deitada em silêncio, escutando sua música, fingindo estar longe em uma nova casa com Sawyer como sua companheira de quarto. Pela primeira vez, seus planos de futuro não a confortaram.
Capítulo 8 Vida tinha acabado de marcar uma consulta, quando seu celular tocou. — Olá? — Ela respondeu hesitante, não reconhecendo o número no
display. — Vida? — Reconhecendo a voz ela respondeu. — Jazz? — Sim, Vida eu preciso de um grande favor. Cody caiu da bicicleta e
quebrou o braço. Estamos na sala de emergência. Vida, não posso deixá-lo. Vida se sentiu mal pela jovem mãe que trabalhava como a garota das doses sobre o corpo para manter um teto sobre a cabeça de seus dois filhos. Eles tinham um pai caloteiro que se recusava a pagar a pensão alimentícia, mas Jazz não desistiu de ir para a escola em tempo parcial durante o dia para conseguir dar aos seus filhos uma vida melhor. — Do que você precisa? — Perguntou Vida. — Eu estou agendada para trabalhar numa festa. É uma celebração
de divórcio. — Vida podia ouvir o soluço em sua voz ela havia chorado. — Se eu perder isso, King vai me demitir. Eu tive que faltar muito ao trabalho ultimamente por causa das crianças. Ele me avisou que se eu cancelasse novamente, ele me mandaria embora. Eu não posso perder esse emprego. — Outro gemido e soluço e Vida cedeu. —Que horas vai ser? — Em uma hora. Você não tem que se preocupar com um traje que
eu tenho um extra; Está no meu armário. Juliet vai trabalhar lá
também, então você não terá que fazer isso sozinha. — Eu vou te cobrir. Não se preocupe Jazz. Só cuide de Cody. — Obrigada, Vida. — A mãe preocupada desligou o telefone. — Pronta? — Colton perguntou quando ele entrou na varanda com
suas chaves na mão. — Sim. Você pode me dar uma carona para o King? — Você não está agendada para hoje à noite. — Colton declarou
irritado que King estava lhe dando trabalho extra hoje noite. — Eu não estou, mas o filho de uma amiga se machucou e eu lhe
disse que trabalharia na festa para ela— explicou Vida. — Você já trabalhou em uma festa antes? — Perguntou Colton. — Não, mas se eu não fizer isso, King vai demitir Jazz, e ela tem
dois filhos, Colton. Os lábios de Colton apertaram quando ela pegou sua mochila. Fechando e trancando as portas, ele saiu em silêncio sem falar sobre o que ele pensava sobre seu trabalho na festa. O silêncio continuou mesmo depois que ele saiu pela porta dos fundos. Assumindo que ele voltaria para o apartamento, ela não viu quando ele andou ao redor do prédio. Apressadamente, sem muito tempo para perder, Vida foi para o armário de Jazz, dando um passo para trás quando viu a roupa olhando para ela. Era uma tanga com uma pequena saia preta e cada vez que ela andava mostraria a sua bunda. O top era um laço preto de biquíni que amarrava entre os seios. Qualquer um que puxasse a corda iria expor seus seios. — Apresse-se, Vida. — Juliet entrou no vestiário, já pronta.
Aplicando a maquiagem, ela deu a Vida um olhar frio. — Eu não estou trabalhando com esses bastardos com tesão
sozinha. Eu disse a Jazz quando ela te ligou, então é melhor você
fazer a sua parte. Porcaria. Vida não gostava de Juliet de todos os funcionários que King tinha. Ela usava seu corpo e artimanhas e qualquer coisa para ganhar muitas gorjetas. Pegando a roupa do armário, Vida entrou no banheiro para se vestir, não querendo se trocar sob a vigilância de Juliet. Olhando no espelho quando ela estava vestida Vida quase mudou de ideia. Enrijecendo os ombros e lembrando que duas crianças dependiam de sua mãe fez Vida sair para o vestiário para escovar seu cabelo e aplicar a maquiagem. — Apresse-se. — Juliet segurou a porta aberta e Vida seguiu seus
passos para a sala vip, onde o grupo de homens estavam esperando. Quando Juliet abriu a porta, o grupo de oito homens sentados em uma mesa com dois sofás na parte de trás da sala começaram a chamar por elas. Vida e Juliet pegaram uma bandeja de bebidas e caminharam até a mesa. Cada homem pegou um copo de espumante brindando o homem recém-divorciado. Ele não parecia inconsolável para Vida, enquanto olhava para seus seios e alisava a bunda dela quando ela se aproximava para lhe entregar sua bebida. Vida andava para fora do alcance, mas não disse nada, seguindo o exemplo de Juliet. Na sala vip os homens eram autorizados a tocar mais, mas eles não eram autorizados a tocar a boceta de uma mulher ou mostrar seu pênis. Com exceção dos homens que pagavam uma taxa mais elevada e era dada uma maior liberdade com as mulheres. Juliet se sentou no sofá ao lado de vários homens no final da mesa. Relutantemente, ela se sentou ao lado do homem recentemente divorciado e seus amigos. Durante a hora seguinte, Vida ouvia quando ele se queixou sobre sua ex-esposa enquanto ela recarregava as suas bebidas. Foi depois de sua terceira rodada de bebidas que Vida notou que Colton tinha entrado no quarto e estava conversando com o garçom. Ignorando-o, pegou a bandeja e voltou para a mesa.
— Eu vou lhe dar quinhentos por uma dose no meu pau.
Vida ouviu um homem dizer a Juliet. A mulher prontamente concordou, colocando um copo de cerveja entre as pernas do homem. Juliet se agachou entre as pernas, descendo com a boca para o copo. Vida teve que dar crédito a mulher: Ela agiu como se estivesse dandolhe um boquete usando o copo em vez de seu pênis. Segurando a taça entre os lábios, ela tomou um gole, colocando-o de volta entre as pernas antes de voltar para mais. Isso foi altamente sugestivo. Os homens ficaram animados assistindo a performance da mulher. — Eu vou lhe dar quinhentos por uma dose no meu pau.
O homem divorciado que Vida tinha descoberto que se chamava Copper, oferecia com um sorriso embriagado. — Não, obrigada. — Vida recusou. Juliet lhe lançou um olhar de
desgosto. Os homens voltaram a beber e Juliet deu algumas doses no pênis dos clientes. Vida fugiu para o banheiro quando Copper começou a puxar a corda do seu top. Juliet a seguiu batendo a porta atrás delas. — Eu te disse que você precisava fazer sua parte. A próxima vez
que alguém quiser um extra é melhor você saltar sobre isso. Se você fosse uma boa amiga para Jazz lhe daria a porra do dinheiro. O que você acha que ela poderia fazer com o dinheiro que você está jogando fora? Ela está levando um grande golpe ao perder o dinheiro de hoje à noite. Nós geralmente conseguimos pelo menos três mil. A expressão aflita de Vida não a impediu de lhe virar as costas deixando Vida em um silêncio atordoado. Vida usou o banheiro rapidamente antes de sair. Os homens estavam jogando agora carta. Vida tinha visto o jogo antes; Quem na mesa pegasse a carta mais alta, os outros homens na mesa pagariam para uma lap dance, uma dose no pênis ou uma dose no corpo. O vencedor chamaria qual ele
queria. Os homens se revezavam a cada entrega de cartas. Aquele que venceu o primeiro turno escolheu Juliet para tomar uma dose em seu corpo. Eles limparam sua mesa e Juliet deitou nela com as mãos acima de sua cabeça. Cada homem tinha colocado uma nota de cem. Vida podia ver o brilho nos seus olhos por ganhar os oitocentos dólares. Vida assistiu um dos homens derramar uma bebida no estômago de Juliet. Indo de joelhos ao lado da mesa, ele lambeu a bebida onde quer que o líquido fosse sobre seu corpo. Juliet se encolheu quando ele usou sua língua para lamber o líquido entre os seus
seios.
Finalmente,
ele
se
afastou
com
aplausos
dos
espectadores. As cartas foram jogadas duas vezes mais com o pote ficando cada vez maior. Conner finalmente ganhou e seus olhos foram imediatamente para a Vida. — Dose no corpo. — O pote estava em mil e duzentos. Vida viu a
ameaça nos olhos de Juliet se ela se recusasse. Se levantando ela se deitou em cima da mesa, levantando as mãos acima da cabeça. Sentindo os olhos dos homens sobre ela, ela ouviu a voz de Colton na parte de trás da multidão. — Eu vou pegar um pedaço dessa ação. — Todo mundo se virou
para Colton. — Você não é parte desta festa. Suma. — Rindo, eles voltaram para
Vida. — Deixe-me participar e eu vou dobrar o pote. Se eu perder, —
Colton acenou para Connor — Ele pode ficar com o dinheiro ou tomar a dose. O que você tem a perder? Vida podia ver que Copper estava indeciso, dinheiro ou Vida ambos eram uma tentação. — Você tem o acordo.
As cartas foram embaralhadas e Colton puxou uma carta. Ele olhou
para a carta na mão de Connor, estendendo a mão ele puxou uma do centro do baralho, virando-a ele mostrou um rei, uma carta maior do que oito de espadas de Copper. — Você porra, nos enganou! — Um dos homens gritou. — Como é que eu enganei quando eu nem toquei as cartas?
Disse Colton calmamente. Os homens se afastaram de Vida, deixando um espaço para Colton ficar ao lado da mesa onde ela esperava. Vida pensou no início que ele iria deixá-la sair, mas ela podia ver em seu olhar zangado que ele estava determinado a lhe ensinar uma lição. Cooper lhe entregou a dose de uísque colocando no estômago tenso de Vida, o uísque deslizou pela pele dela. Um arrepio surgiu e Vida estremeceu quando Colton olhou para o seu corpo esparramado sobre a mesa. Ele se ajoelhou ao lado da mesa baixa. Vida esperava que a qualquer segundo ele fosse mandá-la se levantar e foi só quando a sua língua começou a passar por sua pele que ela percebeu que ele não ia parar. Sua língua sensual despertou sentimentos que Vida nunca tinha sentido antes, calor reuniu entre as suas pernas. Vida corou de vergonha enquanto ela tentava tirar o olhar para longe do seu, mas Colton segurou seu olhar com uma vontade de ferro, desafiando-a a se virar. Sua língua lambia uísque na faixa de sua saia que pendia abaixo de seus quadris, mergulhando ligeiramente abaixo da faixa. Os dedos de Vida agarraram a borda da mesa sobre a cabeça. Ela tentou afastar seus quadris para longe de seu toque sedutor. — Fique quieta, — Colton ordenou. Vida parou de mexer a barriga,
apertando com mais força. Subindo e traçando o caminho do uísque, engolindo cada gota enquanto se movia entre os seios dela. Incapaz de ajudar a si mesma, Vida arqueou com o primeiro toque de sua
língua na lateral de seu seio. — Eu lhe disse para ficar quieta.
Seus olhos nos dela. Sua língua fez com que cada gota de líquido fosse encontrada antes de virar a língua para o outro seio onde gotas brilhavam. Sua língua mergulhou para debaixo da top minúsculo. Vida sentiu a ponta lamber seu mamilo endurecido em um breve toque. Antes que ela pudesse se afastar Colton se levantou, erguendo Vida para ficar de pé com as mãos sobre a cintura dela. Ela quase perdeu o equilíbrio em seus sapatos de salto alto, e não ajudava que seus joelhos parecessem gelatina. — Claro que sim, vamos fazer isso de novo. — Connor gritou. Os
homens se sentaram e Connor puxou Vida para se sentar em seu colo. — Sente-se, — um dos frequentadores bêbados da festa ofereceu a
Colton. As cartas foram lançadas. Colton venceu a próxima mão e com um pote grande ele escolheu Juliet para lhe dar uma dose no pau. Vida desviou os olhos quando a mulher se ajoelhou entre as coxas de Colton e tomou uma dose de cerveja do copo colocado contra seu pênis. Vida não conseguia se fazer assistir a mulher erótica quando ela se tornou ainda mais ousada, passando seus dentes sobre jeans de Colton cobrindo seu pênis. Quando ela terminou, as cartas foram jogadas novamente. Vida começou a suspeitar quando ele venceu pela terceira vez consecutiva, mas os homens bêbados há muito tempo tinham perdido o raciocínio. Vida ficou tensa esperando que ele tomasse uma dose no corpo de Juliet, mas ele escolheu um lap dance de Vida dessa vez. O olhar desafiador de Colton e um ciumento de Juliet fez Vida se levantar do colo de Copper. Andando para Colton, ela viu quando ele se inclinou para se esparramar na cadeira
esperando por ela. Vida começou dançando timidamente na frente dele, se sentindo rígida. Seu olhar zombador a fez tentar ouvir mais a música, forçando seu corpo a relaxar. O pensamento em Jazz ganhando o grande pote a fez se sentir melhor quando seus quadris começaram a balançar e ela montou as coxas de Colton. Se sentando em seu colo ela virou seus seios sedutoramente em direção ao seu peito de forma provocativa movendo para trás antes de tocá-lo. Ela fez isso várias vezes antes que finalmente permitiu que seus seios pressionassem contra seu peito amplo esfregando-os de forma provocativa contra ele. Levantando os quadris um centímetro, a parte nua dela descia sobre seu pênis coberto enquanto ela se esfregava sobre ele, a música atingindo o seu clímax. Subindo rapidamente, ela se afastou, mas Colton agarrou a mão dela, se levantando. Apontando para o segurança Colton se virou para os homens da festa. Pela quantidade grande de dinheiro que eles tinham desperdiçado esta noite, Vida tinha certeza que essa não seria a última festa de divórcio que eles assistiriam. — A festa acabou.
Lou, outro segurança de King, chamou a atenção de todos para ele. — O transporte está lá embaixo esperando.
Os resmungos começaram, mas foi rapidamente cortado por Lou quando ele moveu os homens em direção a porta. — Vá se trocar. Vou trazer minha moto para frente. — disse Colton,
deixando-a na frente do camarim. Juliet veio quando ela estava prestes a se trocar com a sua parte de dinheiro da noite em um envelope. — Eu tirei a parte do garçom e Lou. — Obrigada, Juliet. — Juliet lhe deu um aceno relutante antes de ir
para seu armário para pegar o casaco, sem se incomodar em se trocar.
No olhar questionador de Vida, Juliet deu de ombros. — Connor se ofereceu para me pagar por um desempenho privado.
Eu preciso ir; Estão esperando por mim no carro. Vida observou a mulher sair do quarto, não querendo pensar sobre como Juliet passaria o resto de sua noite. Vida levou vários minutos para se vestir. Agarrando o envelope de dinheiro, ela colocou-o no bolso antes de sair para o corredor. Vida notou que a luz no corredor estava queimada. O corredor escuro lhe dava arrepios. Enquanto King não tinha poupado gastos para redecorar regularmente a frente do clube os fundos era velho e ainda tinha apenas uma fonte de luz, a qual estava queimada. Caminhando com cuidado ela estava quase no final, quando sentiu alguém vindo atrás dela colocando uma mão áspera sobre a boca, empurrando seu corpo lutando para trás. Ela se sentiu sendo carregada e levada para a saída dos fundos e sabia que se eles passassem pela porta, quem quer que fosse, provavelmente, teria um carro esperando. Terror a fez luta mais duro. O aperto se tornou difícil respirar. — Que diabos!
Vida ouviu a voz de Colton, alívio fazendo-a ficar mole. Quem quer que a estivesse segurando se virou para Colton. O braço em volta da cintura desapareceu e Vida viu um flash de uma faca no corredor escuro. Colton avançou rapidamente com King vindo por trás dele. Sua mão se esticou atingindo o braço segurando a faca. Ele caiu no chão. Colton puxou Vida e seu punho bateu no homem não identificado atrás dela. Libertada, Vida se encontrou empurrada para as costas de Colton quando King avançava com a faca na mão. O assaltante dela se virou para correr, mas King chegou a ele antes que ele pudesse abrir a porta e fugir. O homem tentou lutar para se afastar de King, mas King afundou a faca mergulhando no peito do homem.
Jogando agora o corpo sem vida no chão, King abriu a porta de trás, olhando para fora. — Eu não vejo ninguém. Tire-a daqui.
Colton pegou a mão de Vida, levando-a para longe do homem que estava no corredor em uma poça de sangue. Henri veio pelo corredor, em seguida, seu rápido olhar entendeu a situação. Vida tinha certeza que não era a primeira vez que ele tinha que limpar a bagunça de King. — Descubra quem ele é, então, se livre dele — King ordenou. — Ok, chefe.
Henri passou por eles. Colton não lhe deu tempo para fazer perguntas. — Você está bem?— Ele perguntou uma vez que eles estavam do lado de fora. — Eu acho que sim, só um pouco abalada. Quem você acha que
foi? — Provavelmente um dos homens de Digger, — disse King, Se
aproximando para ficar ao lado de Vida. — O que fez você voltar? — Vida perguntou a Colton. — Juliet me avisou quando ela saiu que a luz estava apagada lá
atrás. Ela pensou ter visto alguém, mas não tinha certeza. Vida enfiou a mão no bolso e tirou o envelope de dinheiro. — Você pode dar isso para Jazz para a mim? — Sim. Vida, você não pode falar sobre o que aconteceu — disse
King pegando o envelope. — Eu sei. Eu vou manter minha boca fechada, — prometeu antes de
subir na moto de Colton. Juliet pode não gostar dela, mas ela tinha salvado Vida. Ela agarrou
a cintura de Colton grata que tanto King quanto ele tinham estado lá para ajudá-la. Ela sentiu um choque de medo, sabendo que Digger não iria parar. Colton não lhe devia nada, mal a conhecia, e ainda assim, ele não hesitou em protegê-la. Ela reconheceu que havia mais no sexy tatuador do que ela tinha pensado ser possível. Ele só poderia ser sua graça salvadora.
Capítulo 9 Vida saiu da sala de aula à procura de Henry, surpresa quando ela não o viu. Colton a tinha deixado antes da aula e Henry deveria estar aqui para buscá-la. Se sentindo nervosa com a ocorrência estranha, Vida se aproximou do edifício da sala de aula, onde havia vários estudantes andando de um lado para o outro. Com o canto do olho, ela viu Henry sentado em um banco não muito longe. Aliviada Vida caminhou em direção a ele, mas parou ao ver a expressão em seu rosto, algo estava definitivamente errado. Seus olhos, que eram geralmente cheios de calor, estavam cheios de medo por ela. Ele estava praticamente gritando para ela correr silenciosamente. Em um piscar de olhos, ela entendeu o porquê. Uma garota bonita que estava sentada ao lado dele tinha uma bolsa em sua mão com uma arma apontada para ele. Ela podia ver a mão da garota enterrada na bolsa e o contorno da arma através do material apontado para Henry. Vida começou a se virar e correr, mas parou. Ela não podia deixar Henry a sua mercê quando era ela quem estavam procurando. Se houvesse uma chance para Henry se afastar ela teria que dar a ele, e tinha uma chance que King fosse salvá-la. Ela viu a raiva no rosto de Henry dirigida a ela enquanto caminhava em direção a eles, raiva por ela não aproveitar a oportunidade para correr. Quando ela se aproximou o suficiente para ouvir, a mulher falou. — Vá para carro preto e entre no banco de trás.
A mulher acenou para um carro escuro discreto apenas alguns pés de distância. Vida assentiu com a cabeça e começou a caminhar em direção ao carro. Ao se aproximar, a porta se abriu e ela hesitantemente entrou no carro. Assim que ela fechou a porta, o carro
começou e acelerar para rua sendo engolido pelo trânsito. — Será que ela vai deixar Henry ir?
Vida perguntou, temendo por Henry. O motorista não respondeu a sua pergunta. Vida estava com medo e não conseguia parar o tremor em suas pernas. Ela não tinha escolha a não ser se inclinar para trás no assento de couro, enquanto esperava o fim do passeio. Quando o carro parou, ela ficou ainda mais assustada quando o motorista saiu do carro e veio para a sua porta. Ao abri-la, ele fez sinal para ela sair do carro. A expressão fria do motorista não deixou nenhuma dúvida de que ela estava em apuros. Quando a palavra problemas bateu na mente, ela foi capaz de reunir de volta o controle e esconder o tumulto emocional que ela estava enfrentando. Ser uma stripper tinha ensinado a esconder suas emoções, ela precisava dessa habilidade desesperadamente agora ou o motorista a estaria levando para a casa chutando e gritando. Vida saiu do carro, olhou para uma grande casa em uma área isolada. Rodeada por uma cerca de pedra e metal, ficou claro que o proprietário queria privacidade. Ela seguiu o motorista silencioso para a casa quando ele a levou para uma sala grande. Quando ela entrou na sala que tinha uma mesa cara, um homem alto se levantou da cadeira e caminhou para frente. — Feche a porta, envie Briggs e Morgan.
O motorista fechou a porta, deixando o homem a sós com Vida, que olhava para ela com olhos malévolos. Ele chegou mais perto, circulando-a quando seus olhos tomaram cada detalhe de seu corpo. Ela se sentia como se tivesse se despindo no palco do clube noturno de King. Parando na frente dela, sua mão se levantou, acertando-a com tanta força que a cabeça foi para trás fazendo-a perder o equilíbrio e cair no chão. Vida manteve seu grito assustado preso, com medo que ele fosse atingi-la novamente. Sua mão trêmula foi
para seu rosto queimando, quando ouviu a porta se abrir e fechar. Ela olhou para a porta para ver Briggs e outro homem que ela reconheceu como Morgan do clube. Ela tinha feito uma lap dance para ambos. Eles agiam como se nunca a tivesse visto antes. Nenhuma ajuda viria deles. — Levante-se, sua boceta estúpida.
Vida conseguiu se levantar trêmula. A segunda vez que ele bateu nela, ela mal conseguiu permanecer em pé, o que foi um erro, porque o seu terceiro foi com o punho e mandou-a de volta para o chão. Desta vez, ela foi incapaz de manter seus gritos silenciosos e ela não tentou se levantar. — Você tem sido uma dor na minha bunda no último mês. Você
deveria ter ficado fora do meu negócio. Sawyer é minha, portanto, ela é da minha conta. Rindo de sua própria piada, Digger se recostou contra a sua mesa, satisfeito que ela não iria se levantar novamente. — Briggs e Morgan me disse que você pode mexer seus peitos e
bunda, então agora você é meu negócio. — informou a ela. — King não vai deixar você ir longe com isso, eu estou sob sua
proteção. Vida olhou para o bastardo feio, parado como se ele tivesse todo o direito de fazer o que quisesse. — Foda-se King, eu não tenho medo dele. Será que ele conseguiu
pegar a Sawyer de volta? Digger riu sarcasticamente. — Ele não conseguiu sequer impedir que você fosse tirada do seu guarda-costas estúpido. Leve-a para o meu quarto, breve estarei lá em cima. Ele parou em sua mesa, sentando para pegar um celular tocando.
Vida sentiu Briggs levá-la pelo braço, ajudando-a a se levantar. — Espere um minuto, Briggs; Coloque-a na cadeira. Parece que
temos companhia. Digger colocou seu telefone de volta sobre a mesa. Vida se sentiu empurrada na cadeira no canto da sala. Briggs permaneceu com ela enquanto Morgan ficou com Digger. Vida notou que o rosto de Digger tinha sofrido uma mudança; Ela pensou ter visto um pequeno vislumbre de preocupação. O sorriso de satisfação de momentos antes tinha ido embora. O motorista de Digger, que não parecia mais limpo e refinado, abriu a porta. Agora, ele estava segurando suas costelas e tinha o nariz pingando sangue em sua camisa branca. O homem entrando na sala não era o homem que ela estava esperando. Colton entrou na sala com um ar de ameaça tão visível que assustou Vida, que esteve vivendo com ele nas últimas semanas, sem saber que ele poderia ser completamente assustador quando estava furioso. — Colton, eu ouvi que você estava fora da prisão.
O tom amigável vindo de Digger fez os olhos de Vida se virar para ele com surpresa. — Será que você também ouviu que Vida estava morando comigo e
estava sob a minha proteção? A voz de Colton não era tão amigável, na verdade era francamente ameaçadora. — Briggs poderia ter mencionado isso, mas como você fode
qualquer coisa que tenha uma boceta desde que você saiu da prisão, eu não pensei que ela fosse importante. — Você pensou errado, Digger.
Vida viu Colton perceber o seu rosto machucado e seus olhos escureceram. Os lábios dele apertaram e o ar na sala se tornou mais
ameaçador. — Você bateu nela? — Um erro. Acalme-se, Colton. Peço desculpas; Eu estava mal
informado a respeito do relacionamento dela com você. Quando Digger tentou se desculpar pelo seu comportamento, ela notou a mão de Morgan deslizando sob o paletó. — Venha aqui, Vida.
Ignorando a desculpa de Digger, a voz de Colton falou sobre a sua. Ela olhou para Briggs, que não fez nenhum movimento para impedi-la. Lentamente, ainda esperando por ele evitar que ela seguisse a ordem de Colton, ela se levantou e caminhou até ficar ao seu lado. Sua mão começou a alisar o cabelo dela para colocá-lo no lugar. Tomando o queixo na mão, ele virou o rosto para o lado para que ele pudesse ver o dano infligido por Digger. — Você fodido, Digger. Você sabia melhor, não devia tocar em algo
meu — Colton ameaçou. — Eu não sabia que ela era sua. — Desta vez, a preocupação em
seu rosto tornou-se mais pronunciado. — Eu estava ficando de fora de seu desentendimento com King,
tentei mostrar respeito a você, embora eu soubesse que não merecia, mas eu tentei dar a um antigo irmão uma margem de manobra enquanto King lidava com você. Isso não é mais o caso. — Colton, eu não quero nenhum problema com você. — A cabeça
de Vida estava girando. Digger tinha medo de Colton? Ele não tinha medo de King ou seus homens, mas o medo evidente em seu rosto mostrava que ele não queria contrariar Colton. — Você deveria ter pensado nisso antes de levá-la, muito menos
colocar a sua mão sobre ela.
Vida não podia acreditar que ela tinha pensado por um momento que Colton tinha medo de Digger. Agora que seus olhos se abriram ela lembrou que até mesmo King tinha falado com Colton com respeito mútuo, não como ele falava com os seus homens. — Uma semana, Digger. Isso é tudo que eu estou dando-lhe para
trazer a Sawyer de volta aqui. — Isso não é possível, Colton. Ela está fora do meu alcance para as
próximas três semanas. Obviamente, gostaria de tê-la de volta se eu pudesse fazer as pazes, mas é impossível. Digger mentia. Vida endureceu, a ponto de exigir que Sawyer fosse devolvida imediatamente quando sentiu a mão de Colton em seu braço. Olhando para o seu rosto apertado, ela permaneceu em silêncio. — Três semanas Digger, nem um minuto mais.
Vida viu Digger olhar para a segurança na frente dele. — Três semanas e ela estará aqui. Será que isso irá pacificar os
Predators? — Perguntou Digger. — Por agora. Não me decepcione. — Colton respondeu friamente
terminando a conversa. — Eu não vou. — Digger se levantou vindo para frente quando
Colton virou Vida em direção à porta. Sua expressão desagradável. — Eu sinto muito, Vida. Houve desinformação do meu lado. Eu nunca teria tocado em você se eu soubesse que você era a mulher de Colton. O punho de Colton voou golpeando Digger em sua boca mentirosa. Vida não conseguiu impedir a satisfação de vingança que sentiu quando viu Digger quase perder o equilíbrio no poder do golpe de Colton. Briggs e Morgan avançaram, mas Digger acenou para que
eles voltassem para suas posições. Limpando o sangue escorrendo de sua boca com um lenço do bolso, Digger não retornou o movimento agressivo de Colton. Colton caminhou até a porta, segurando o braço de Vida, não ficando preocupado com Digger atacá-lo pelas costas. Vida não podia deixar de ficar surpresa com o tratamento respeitoso de Digger por Colton. Quando eles passaram pela porta da frente, Vida entendeu perfeitamente bem, mais de cem motoqueiros estavam no pátio em frente à casa, estacionados em todos os lugares do gramado bem cuidado, com suas bonitas flores completamente destruídas. Vida reconheceu um rosto em particular dirigindo de frente do pelotão. Max saiu de sua moto, esmagando as poucas flores restantes que tinham sobrevivido debaixo de seus pés. Vindo para ficar na frente dela, ele deu uma olhada em seu rosto e um olhar furioso veio sobre o seu. Ele deu um passo em direção a casa, mas Colton baixou a mão de Vida e segurou Max. — Eu já lidei com isso, Max. — Então eu vou lidar com isso um pouco mais. Eu vou fodê-lo.
Max afastou a mão de Colton. — Max, precisamos dele inteiro para conseguirmos a amiga de Vida
e não com a boca fechada num próximo meio fio em algumas semanas. Nós vamos lidar com ele quando conseguirmos Sawyer de volta. Max fez uma pausa, olhando para Vida. — Assim que ela estiver de volta, ele vai se arrepender por ter tocado em você, — ele prometeu. Vida olhou para o grupo de homens que cercavam a casa. — Acho que ele já se arrependeu. O riso soou dos homens rudes que estavam olhando. Colton pegou a mão dela, levando-a até a sua moto. Subindo atrás dele, ela se agarrou a sua cintura quando os homens guiaram as suas motos,
saindo do quintal destruído. Colton andava no meio do grande grupo até que eles chegaram ao seu prédio. Com um aceno de mão, ele se separou do pelotão. Colton então dirigiu sua moto para sua vaga no estacionamento, descendo da moto e a ajudando antes de se virar para quatro motos à espera de sua atenção. Um motoqueiro estava estacionado um pouco à frente dos outros. Colton segurou a mão de Vida e levou-a para o homem sentado casualmente sobre a moto. — Vida este é Ice o presidente dos Predators.
Vida não sabia como reagir, então ela lhe deu um sorriso e acenou com a cabeça. — Vida? Eu acho o seu apelido melhor. — Ice deu a ela um aceno
antes de olhar em direção a Colton. — Colton, você deve estar ficando fraco em sua velhice. Se essa
linda cadelinha fosse minha, ela com a maldita certeza não iria colocar esses peitos e bunda lá fora para um show. Assistindo Colton sendo repreendido
por um
homem
que
aparentava ter em volta da mesma idade fez Vida quase sorrir. Seu cabelo era mais leve do que o de Colton, mas a sua atitude, apesar de ser descontraída, aparentava uma tonalidade de autoridade de aço. Mesmo que Colton não tivesse dito a ela que ele era o presidente dos Predators a sua atitude teria relatado. Colton endureceu. — Ela não vai continuar por mais tempo. — Eu vou perder o show. Traga-a para o clube em algum momento, — Ice convidou.
Vida tentou não corar quando ela percebeu que Ice e os homens atrás dele tinham visto seu show. Ela reconheceu Max, cuja moto estava ao lado de outro motoqueiro. Ele lhe deu uma piscadela. Seus olhos foram atraídos para uma moto solitária parada mais longe do
que o resto. Ele mantinha Ice e os outros dentro de sua visão, mas continuamente observava tudo o que estava acontecendo ao seu redor. Ela tinha visto vários motoqueiros através de sua vida; Este levava a palavra perigoso para o próximo nível. Ele não era de boa aparência, no mínimo; Seu rosto era muito severo. Suas feições eram realmente bonitas, mas o que tinha sido feito ao seu rosto destruía isso; e teria feito às mulheres pararem em uma fila. Uma cicatriz corria ao longo do seu rosto do seu olho até o lado de sua boca, dando a seus lábios sensuais uma aparência cruel. Os olhos de Vida foram capturados pelos seus zombeteiros olhos verdes que estavam bem conscientes que ela estava olhando para ele. — Vá para o apartamento. Eu estarei lá em um minuto.
Colton disse a ela, vendo-a estremecer quando ela estendeu a mão para afastar uma mecha de cabelo solto. Vida saiu, sentindo os olhos de todos em suas costas.
***
Colton se virou para o presidente dos Predators. — Obrigado, Ice. —Sem problemas. Senti falta de ter você no clube nos últimos três
anos, — Colton e Ice se encararam ambos lembrando a sua amizade e a diversão de quando tinham festejado juntos. — É difícil pensar na criança de Goldie já tão crescida. Ela
definitivamente é bonita. Não fiz um movimento nela por respeito a Goldie. Colton não disse nada. Ice continuou: — Inferno de uma situação em que você está homem. Não gostaria de ser você. — Ice ligou a sua
moto. — Dê-me alguns dias de aviso antes de vir ao clube. Eu não quero foder com a sua liberdade condicional. Quanto tempo você vai ficar preso? — Um ano. — Porra. Isso me mataria, estar longe dos irmãos por muito tempo.
Espero que desta vez você seja inteligente o suficiente para deixar a cadela. Eu avisei desde o início que Tessa era uma má notícia. — Ice lembrou. Cada um dos seus irmãos havia tentado avisá-lo sobre Tessa. Ele tinha escutado, mas não tinha agido de forma inteligente. Ele tinha aprendido a lição da maneira mais dura, na prisão. Se ele fosse pego no clube dos Predators, ele poderia perder sua liberdade condicional e passar o último ano de sua sentença de volta na prisão. Ele não deixaria isso acontecer. O mais importante, se ele fosse visto lá, isso abriria a possibilidade da sede do clube ser invadida pela polícia, e ele não estava disposto a ver seus irmãos sofrerem. Ele havia perdido o direito de ser um Predator quando ele se adiantou e levou a culpa pelo crime de Tessa. Predators nunca são pegos; Eles vivem e respiram o seu lema. — Já cuidei disso, mais duas semanas e o divórcio será definitivo, —
Colton explicou ao seu ex-presidente. Ice assentiu. — Precisa de alguma coisa? — Não, eu estou bem. Obrigado, Ice. — A qualquer hora, irmão.
Ice acelerou seu motor, guiando a moto para a estrada com os outros membros do clube seguindo atrás. Colton assistiu até que a última moto desapareceu na esquina da estrada.
Capítulo 10 Vida estava sentada à mesa com um saquinho de gelo contra seu olho inchado quando Colton entrou, batendo a porta. — O que diabos você estava pensando?
Vida olhou para ele em choque. Ela não esperava que ele fosse mimá-la, mas ela não esperava que ele fosse ficar tão zangado com ela, também. — Do que você está falando? — Perguntou Vida, confusa. — Do que estou falando? Porra, por que diabos você entrou naquele
carro em primeiro lugar. Você deveria ter corrido como se a porra do diabo estivesse atrás de sua bunda. Eles não teriam corrido atrás de você pelo campus. — Eu estava com medo que fossem atirar no Henry, — ela explicou. — Novamente, um campus cheio de crianças da faculdade. Eles
teriam uma equipe da SWAT sobre eles antes que eles conseguissem fugir. — Vida começou a se sentir estúpida. — Eu não pensei... — Isso é uma maldita certeza. Toda esta situação que você se
colocou, porra foi uma grande bagunça. — Eu posso ter cometido um erro com Henry, mas o resto eu fiz o
que eu tinha... — Vida tentou se defender. — Não Vida, o que você deveria ter feito é o que eu lhe disse para
fazer há muito tempo, sumir. Colton interrompeu. Vida começou a ficar com raiva mesmo. — Eu não estava prestes a sair e abandonar uma graduação que foi
muito difícil para conquistar. Além disso, eu também estarei pagando por ela pelo resto da minha vida. Eu não deixaria Sawyer para atrás, fizemos um pacto. Ela trabalhou em tempo integral, depois à noite como garçonete para pagar as contas para que eu pudesse terminar a faculdade. Temos guardado e economizado cada centavo para que pudéssemos ter dinheiro suficiente para sermos capazes de ir para onde quisermos. Eu não estou fodidamente indo embora sem ela! — Eu tenho notícias de última hora para você, Sawyer não está
fodidamente aqui. Ela não está aqui para você deixar para trás. Nos dois vamos ter sorte se você não acabar sendo enterrada ao lado de sua amiga. Vida prendeu a respiração ao ouvir suas palavras cruéis. — Seu imbecil. Não me diga o que fazer. A única coisa com que
você se importa é o seu maldito pau. Você não sabe o que é lealdade; Você fode pelas costas de sua esposa. Você não só fode com ela, mas você não pode sequer foder uma só mulher, você quer foder tudo que se move e respira em sua direção. — Ela não tinha escrúpulos mostrando seu desgosto. — Eu não fodi você — Colton provocou. — Não, você não fodeu porque você é inteligente o suficiente para
saber que eu não quero a sua bunda vadia. — Vida retrucou. Todo o medo e repugnância que estava segurando dentro dela no último mês foi liberado pelas duras palavras que ela vomitou em direção a Colton. Ela deveria estar lhe agradecendo por salvá-la de Digger, que havia batido nela e obviamente iria estuprá-la antes de descartá-la. No entanto, as palavras de Colton sobre Sawyer puxaram a luta nela, que ela não conseguia manter sob controle. — Isso é tudo? — Questionou Colton, sua expressão estrondosa. — Sim! — Vida cuspiu de volta para ele.
— Vá tomar um banho. Há Ibuprofeno no armário de remédios; Você
vai ficar dolorida mais tarde esta noite. Eu vou fazer algo para nós comermos. Respirando fundo, Colton conseguiu fazer o que ela não tinha sido capaz de fazer. Controlar o seu temperamento. A discussão deles terminou tão de repente que Vida levou vários segundos para perceber que Colton não rebateu. — Eu sinto muito, Colton. Eu não queria perder as estribeiras. Você
estava certo; Eu não deveria ter entrado no carro. Eu não tive a intenção de te ofender. — Vida se desculpou. — Está tudo bem, Vida. Vá tomar um banho. — Colton não olhou
para ela enquanto puxava latas do armário. Vida se sentiu horrível, mas foi tomar seu banho. Pegando roupas limpas, ela entrou no banheiro. Ligando a água quente, ela esperava que levasse a dor para fora de seu corpo. Quando ela saiu do banheiro, ela sentiu cheiro de hambúrgueres fritos. Seu estômago roncou quando ela parou na cozinha. A garçonete da casa de waffle estava de volta e ela estava de pé no fogão fritando os hambúrgueres. Colton estava apoiado casualmente contra o balcão. Conversando com ela, seu rosto estava relaxado e amigável com a mulher, que fazia o seu jantar. Vida sentiu um soco no estômago. Recusando-se a admitir que ela estivesse com ciúmes, ela caminhou para dentro do quarto. — Sente-se. O jantar estará pronto em um minuto. — Sua posição
amigável mudou quando ele a viu entrar na sala. Vida se sentou à mesa, relutantemente, se sentindo desconfortável. Colton nunca esteve com uma mulher no apartamento fora do quarto. Ele colocou um prato na frente dela com o hambúrguer e uma salada que ela tinha certeza que Tammy era a responsável. — Água? — Perguntou.
— Sim, obrigada. — Colton colocou a bebida na frente dela. Indo e
voltando, ele colocou duas garrafas de cerveja uma para Tammy e outra para ele mesmo antes de sentar no outro lado da mesa. Vida viu quando ele abriu as duas garrafas de cerveja e, em seguida, entregou uma para a outra mulher. Ela se sentia como uma terceira roda. O suspiro de Tammy chamou a atenção de Vida para encontrar a mulher olhando para ela com horror. — O que aconteceu com você? — ela perguntou, olhando acusadoramente para Colton. Colton falou antes para ela se intrometesse em suas conversas, por isso Vida manteve a boca fechada. Colton não parecia satisfeito com o olhar acusador de Tammy. — Vida fez alguém, que não deveria, ficar com raiva dela. — Colton
falou a Tammy. As suspeitas de Tammy não pareciam ter sido apaziguadas. Ela lançou um olhar entre Colton e Vida. Colton deu a Tammy um sorriso tranquilizador. Quando Tammy não estava olhando, Vida sorriu para ele. Ele começou a ficar com raiva, que só alimentou as suspeitas de Tammy. — Pare com isso, Vida. — Colton advertiu.
Vida pulou de seu banco e jogou olhos aterrorizados em direção a Tammy, tentando gerenciar ao mesmo tempo não cair na gargalhada. A comida estava realmente boa, apesar de assistir Tammy flertar com Colton. Ela agradeceu a Tammy determinada a esconder quão irritada ela estava ficando. — Estava uma delícia. Eu gostaria de poder cozinhar, assim como
você. — Tammy se envaideceu com o elogio de Vida. — Vamos para o quarto. Vida pode lavar os pratos. — Colton se
levantou levando o seu prato e o de Tammy para a pia. Vida
apressadamente se levantou, levando seu prato comido pela metade para o balcão. Pegando uma caixa vazia do armário Vida colocou o sanduíche comido pela metade e a sobra da salada dentro antes de colocá-lo na geladeira. Tammy ficou com a boca aberta. — Não podemos desperdiçar comida. — Desta vez Vida não estava
brincando quando percebeu pelo olhar de pena de Tammy e um irado de Colton que a frase que saiu da sua boca tinha sido obviamente o estopim pela sua rápida resposta. — Eu sinto muito Colton, mas eu preciso dormir cedo hoje. Eu tenho
que estar no trabalho cedo. — Tammy foi para o sofá, para pegar sua bolsa. — Tammy, ela pode comer o que quiser. Eu não mato ela de
fome.—
Colton tentou explicar. Tammy olhou para a construção
magra de Vida e as suas roupas soltas. — Querida, se você se cansar de sua merda, eu tenho um quarto
extra que você pode ficar até poder se virar sozinha. Jogando um olhar de desgosto em Colton, ela saiu num turbilhão de perfume e saltos altos. Vida esperou até que a porta estava fechada antes que ela caísse na gargalhada. Ela riu tão forte que ela teve que segurar seu corpo. Vendo o olhar ardente de Colton só a fez dar novas risadas. — Eu pensei que o olho preto fosse machucá-la... — Vida teve que
fazer uma pausa para recuperar o fôlego... — Não a comida. É apenas um hábito. Acho que ela não pôde suportar a ideia de que você não fosse alimentá-la. — Vida teve de se inclinar contra o balcão de tanto rir. — Oh meu Deus, sua expressão foi impagável. E o que foi mais maluco é que você foi o único que a convenceu que estava me batendo. — Vida estava tão ocupada rindo que não percebeu Colton colocar os pratos sujos na pia ou andar pela casa e trancar a porta.
— Vida? — A voz suave de Colton chamou sua atenção quando ele
agora se apoiava no balcão, com os braços atravessados em seu peito. — Sim? — Vida enxugou as lágrimas de alegria de seus olhos. — Você sabe por que eu convidei a Tammy para vir aqui? — Porque você queria transar. — Vida não detectou o perigo em que
estava. — Sim, porque ou era ter uma mulher aqui ou foder você. Você
agora tirou essa opção das minhas mãos. — Colton se endireitou, alcançando Vida. Saindo de seu alcance, ela pensou que ele estava zoando por ela ter arruinado a sua noite. — Não leve isso tão duro, Colton. A sua próxima transa está apenas
a um telefonema de distância. — Vida provocou. — Não, Vida. Minha próxima transa está alguns centímetros de
distância. — Colton avançou. Tardiamente percebendo que ele estava falando sério, ela saiu correndo para a porta. A maçaneta estava em sua mão e ela estava abrindo a porta quando a mão de Colton por cima de sua cabeça bateu para fechar a porta. Vida estava presa contra a porta enquanto o corpo de Colton estava pressionado em suas costas e bunda. Vida parou, percebendo tarde demais ao sentir a dureza de Colton contra o seu traseiro o quão sério ele estava falando sobre suas intenções. — O que está errado, Vida. Conseguiu achar problemas? — Colton
sussurrou em seu ouvido. Sua boca aninhou em seu pescoço, causando arrepios em suas costas. — Deixe-me ir, Colton. Vou chamar Tammy e dizer a ela que eu
estava apenas zoando você. — Muito tarde. Eu não a queria mesmo. Eu quero você. Eu estava
sendo bom mantendo as minhas mãos longe de você. Desde que você não quer se comportar não vejo nenhuma razão para continuar a foder mulheres que não são você. Vida tentou se soltar, no entanto Colton a manteve imóvel enquanto seus lábios continuaram a explorar seu pescoço. Ele levantou ligeiramente o seu peso de cima dela e deslizou sua mão em sua barriga, procurando e encontrando o fundo do seu top. A mão firme passeava pela pele de seu estômago, causando arrepios. Sua mão deslizou por baixo de seu sutiã frágil para encontrar um mamilo girando-o entre as pontas dos dedos. Com as mãos contra a porta, Vida se empurrou de volta contra ele, mas Colton a antecipou, alargando a sua postura e usando a outra mão para segurar seu quadril, puxando sua bunda de volta contra seu pênis endurecido. — Você está me deixando tão duro que eu poderia gozar em meu
jeans. — Os lábios de Colton encontraram o lóbulo da orelha dela mordendo delicadamente ao mesmo tempo em que beliscava o mamilo duro. Sua mão, em seguida, saiu de seu seio passando por seu estômago, as pontas dos dedos indo em direção do tecido de sua calça. — Pare Colton! — Vida protestou. Colton deu um passo para trás,
soltando-a. Demorou vários segundos para Vida se tornar consciente que ele a tinha soltado. Se virando da porta, viu que ele estava de pé ao lado do sofá, abrindo e fechando as mãos. — Eu parei desta vez, Vida. Mas da próxima vez que você me tocar
daquele jeito, eu não vou. — Eu não vou te tocar. Eu não vou fazer sexo com você, Colton. —
Vida lhe disse sem rodeios. — Mais cinco minutos e eu teria você me implorando. — A voz cínica
de Colton fez o temperamento de Vida aumentar.
— Eu nunca vou te implorar, Colton. Você leva o sexo tão sério
como mascar um pedaço de chiclete. Você é casado, e você é um idiota. — Vida ergueu os dedos contando cada um de seus defeitos. — Você é uma dor na minha bunda. Eu não sou casado. Eu falei
para Tessa dar entrada no divórcio, enquanto eu estava na prisão, ela não fez. Isso terminará em duas semanas. Vida esperava com expectativa, mas ele não se desculpou por ser um idiota. — Vou me mudar de volta para o King, — Vida decidiu em voz alta.
Colton olhou para ela como se sua inteligência estivesse em falta. — Se você voltar a morar com King, logo em seguida Briggs irá dizer à
Digger. Da próxima vez que ele pegar você, ele vai te tirar da cidade tão rápido que não haverá tempo de você virar as costas antes de ser vendida para alguém. Vida se afastou indo para o armário para pegar seus cobertores e lençóis. Arrumando o sofá, ela o ignorou. Colton suspirou e, em seguida, saiu da sala. Vida apagou as luzes antes de se deitar no sofá. O corpo dela estava dolorido e finalmente bateu nela o que Digger ia fazer com ela se Colton não tivesse aparecido. Se virando sem descanso no sofá, ela foi incapaz de ficar confortável. O pesadelo vinha quando ela tinha um distúrbio emocional. Isso começou a acontecer com mais frequência nas noites depois do desaparecimento de Sawyer, mas tinha acalmado. Ele voltou como uma vingança agora. O sonho começou com flashes de suas brincadeiras com Sawyer e Callie, correndo pelos corredores e deixando todo mundo louco. Então, o dia gradualmente foi mudando para noite em seus sonhos quando as chamas começaram em sua mente inconsciente. Ela ainda podia ver a si mesma gritando e batendo na porta de Callie, a fumaça saindo por baixo. A mãe dela correndo freneticamente em
direção a ela, pegando-a e correndo pelo corredor com ela. A mãe de Sawyer estava correndo na frente delas, tentando escapar da fumaça que enchia o corredor, os olhos apavorados olhando para Vida a fizeram chorar em seu sono. Vida se sentiu protegida com suavidade quando a sua mãe a abraçou, embalando-a suavemente, em seguida, levantando-a e levando-a para a cama. Ela não conseguia parar de chorar por Callie e os olhos cinzentos e atormentados de Sawyer até que ela gradualmente conseguiu cochilar com a mãe gentilmente acariciando seus cabelos.
Capítulo 11 Vida tentou se virar e se viu presa por um braço em volta da cintura, bem como um corpo de homem duro curvado contra suas costas. Ela enrijeceu, sentindo um colchão macio debaixo dela. Tentando sair debaixo do braço, Vida sentiu o corpo apertar contra ela, puxando-a para trás. O braço virou a até que ela estava deitada de costas, olhando para Colton. — Sentindo-se melhor esta manhã? — O polegar de Colton traçou
seu olho roxo e o rosto machucado. — Sim, uh... Como eu vim parar aqui? — Perguntou Vida, confusa. — Você dormindo entrou aqui e me pediu para dormir comigo. —
Colton olhava para ela com a cara séria. — Eu pedi? — A mente de Vida tentou desesperadamente se
lembrar da noite anterior. A risada de Colton a fez olhar para trás, para vê-lo sorrindo para ela. — Seu idiota. — Vida o acertou com os punhos. Colton pegou as
mãos dela, em seguida, levantou-as para cima da cabeça dela deixando sobre a almofada. Segurando ambos os pulsos em uma de suas, ele riu mais duro quando a sua expressão se tornou mais séria. — Você me acordou chorando por Sawyer e Callie. Eu não consegui
fazê-la parar de chorar assim eu te trouxe aqui. Levou algum tempo, mas você finalmente conseguiu voltar a dormir. Você não se lembra? — Vida balançou a cabeça contra o travesseiro. — Tudo o que me lembro é sonhar com a noite em que Callie
morreu. — Pobre bebê. — A boca de Colton caiu para acariciar seu pescoço.
— Colton, você pode me deixar. Você não precisa começar a
trabalhar? — Vida o lembrou. — Em um minuto. — Colton levantou a cabeça, olhando fixamente
em seus olhos. Ele baixou os lábios até que parou suavemente contra os dela. Vida se esticou debaixo dele. — Relaxe, — Colton murmurou contra seus lábios. — Eu não posso. — Vida tentou virar a cabeça para longe, mas
Colton aproveitou seus lábios entreabertos para aprofundar o beijo. Seu beijo passou de suave e ele assumiu o controle firmemente quando enfiou a língua na umidade quente de sua boca. Quando Colton explorava a sua boca, Vida gradualmente começou a responder, pressionando os lábios de volta contra o dele, sua língua procurando a sua. Suas mãos liberaram as dela e, a princípio, Vida não a mexeu, em seguida, ela abaixou até que as colocou contra seus ombros, tentando decidir se o afastava ou o puxava para mais perto. No entanto, a língua de Colton empurrava em movimentos eróticos, fazendo os braços dela rodearem o pescoço puxando-o para mais perto. Com a decisão tomada seus dedos apertaram em seu cabelo longo. Colton quebrou o beijo para deslizar em direção ao seu pescoço, fazendo desvios aqui e ali, explorando sua pele suave com beliscões e lambidas. Seu peito abaixou para o dela, pressionando os seios contra o peito. Sua perna enrolada em volta de seu quadril, puxando-o contra ela. Colton assumiu o comando, inclinando seu rosto para sua boca voltando em seus lábios exigindo mais resposta dela. Vida quase parou mas cedeu ao prazer de seu beijo quente se tornando perdida e se rendendo a paixão. Sua mão desceu em seu estômago e sem hesitação entrou em suas calças. Vida sentiu os dedos deslizando através de sua fenda úmida. Assustada, ela tentou empurrar sua boca e quadris longe, mas Colton a segurou firme, seus
dedos não se movendo para entrar nela, só suavemente acariciando para aumentar seu desejo. Vida estava dividida entre querer que ele parasse ou que ele continuasse. Seus dedos começaram a esfregar sua carne sensível com mais força, mexendo o broto sensível em um movimento que a fez empurrar seu quadril desta vez para seguir seus movimentos. A perna estava enrolada mais apertada em torno de sua cintura. Pequenos gemidos começaram a escapar de sua boca, que estava presa sob a dele. Seu quadril se mexeu para se aproximar do corpo duro que estava prendendo-a na cama. Um dedo entrou ligeiramente sua vagina úmida. Vida pensou que perderia a cabeça de prazer quando afundou mais profundo dentro dela. Colton ergueu a boca da dela. Seus olhos vidrados de paixão se fecharam ao ver o desejo ardente nos olhos dele. — O que você precisa bebê? — Mais... — Disse ela, incapaz de impedir a palavra de escapar de
sua boca. — Eu posso lhe dar mais. — Ele inseriu outro dedo longo, mantendo
a palma da mão pressionando o clitóris. Vida começou a mover os quadris para trás e para frente, com as mãos segurando seus ombros. Seus movimentos conduzindo os dedos de Colton se afundarem mais dentro de sua vagina. Sua boca foi para sua orelha. — Você é tão apertada. Eu posso sentir que você é virgem Vida, contra meus dedos. — Vida sentiu seu polegar se movendo lentamente mais sedutoramente contra ela. — Alguma vez você já deixou alguém tocar essa bocetinha bonita antes? — Vida tentou empurrar seus quadris para longe, mas Colton a
manteve imóvel com o peito e empurrando a palma da mão contra o seu monte, enquanto seus dedos continuavam estocando de forma torturante.
— Responda à minha pergunta. — A voz firme de Colton exigiu uma
resposta. — Não. — Ela disse tentando recuperar o fôlego. — Seus seios? Você deixou alguém chupar esses mamilos
rosados? — Perguntou ele, se aninhando na fenda que o seu pijama fornecia até que encontrou seu mamilo, sua língua brincado com ele e deixando num ponto endurecido. Vida gemeu, querendo parar, mas também querendo mais dele. — Você vai gostar disso, Vida. Você vai gostar muito disso. — A
boca de Colton pegou o mamilo dela enquanto seus dedos estocavam mais e mais rápido dentro dela. Vida sentiu a pressão de um acúmulo e uma leve dor com cada impulso de seus dedos quando eles golpeavam contra sua carne inocente, até que ela foi levada para um clímax repentino. Os espasmos tomaram o controle dela, forçando um grito estridente de sua garganta tensa. Seu corpo ficou tenso quando ela sentiu a perda de controle completo para um prazer que ela nunca tinha experimentado antes. Colton subiu em cima dela, retirando sua mão de seu calor antes de suspender a calça e abaixar a camiseta até que ela estava coberta novamente. Vida estava atordoada querendo desesperadamente chorar. Ela se levantou afobada assustando Colton, e tentou sair da cama. Um braço em volta da cintura a parou, puxando-a para trás enquanto ele se inclinou contra a cabeceira e a colocou sem esforço no colo de frente para ele. — Onde você está indo? — Vida viu a diversão em seu rosto,
querendo morrer de vergonha. — Para o banheiro. — Vida disse em uma voz estrangulada. — Você não podia simplesmente me falar isso, em vez de pular da
cama, como se você visse uma aranha gigante? — Colton olhou para ela com curiosidade.
— Eu preciso ir ao banheiro, — Vida disse a ele, tentando sair de
seu colo. Colton a manteve imóvel, com as mãos nos quadris. —Em um minuto. — Suas mãos escorregaram para a bunda dela,
ajustando-a até que ele colocou sua boceta contra seu pênis onde felizmente, Vida notou que estava vestido em calças de moletom. Ela tinha um sentimento terrível que ela não queria ouvir o que ele estava prestes a dizer. — Por que você ainda é virgem, Vida? Não teve namorados na
escola ou na faculdade? — Ele perguntou. Vida estava certa; Ela não queria ouvir suas perguntas, muito menos respondê-las. Ela apertou os lábios. — Não é da sua conta. — Ela finalmente respondeu. — Sim, é desde que eu sou o único que vou tomá-la, — disse ele
casualmente. — Não, você não vai. — Vida estalou. — Sim, bebê, eu vou. — Ele levantou sua pélvis até que ela podia
sentir seu pau duro contra suas dobras. Desejo ameaçou subir novamente e Vida sentiu começar a querê-lo. Vida balançou a cabeça. Ele era tudo o que ela não queria em um homem, tudo o que ela tinha jurado nunca mais se apegar. No entanto, ele estava sentado lá, pensando que ele estava indo tirar dela um presente que ela tinha planejado manter para alguém especial por anos. — Não, você não vai. Eu estou me guardando para o homem que
me apaixonar, que não é você, nem nunca será você. Eu não vou ser como a minha mãe, se apaixonando por um homem após o outro, perdendo um pedaço de si mesma depois com cada um deles. Sabe quantos pais ela trouxe para casa? E me apresentou? Com cada um
ela tinha certeza que estariam indo colocar o anel em seu dedo e fazer todos os seus sonhos se tornarem realidade. Eles nunca fizeram, cada um dormia com ela e a usavam até que eles estavam satisfeitos em seguida, eles a deixavam chorando. Ela iria chorar por dias, até que ela conhecia o próximo e se apaixonava novamente. Eu estou me guardando para um homem. Um homem que eu sei que vai me amar tanto quanto eu o amo, e não vai me deixar pelo próximo pedaço de boceta que ele ver. Ele vai estar tão comprometido comigo como eu estarei por ele. Isso não vai ser você, você é um traidor e você está casado! — Ela gritou. Colton se levantou de sua posição relaxada, trazendo seu peito contra o dela. — O único homem que vai estar entre as suas coxas sou eu. Eu vou
estourar essa pequena cereja doce e torná-la minha. Você fez a si mesma tantas promessas quando você era uma menina que não existe um jeito que você possa manter todas. Você não é mais uma garotinha, Vida. Você é uma mulher e você vai querer meu pau em você. Você vai querer isso o tempo todo.— Se inclinando contra a cabeceira da cama de novo, lhe deu um sorriso terno. — Se você for uma boa menina, eu vou dar a você qualquer hora
que quiser. Se você não for, eu vou fazer você implorar por isso. — Ele deu um sorriso arrogante que fez Vida se conter para não socá-lo. — Seu idiota! — Vida se virou para sair dele, e desta vez ele a
deixou ir com uma risada. — É melhor se apressar, estamos atrasados.
A voz de Colton a seguiu até o banheiro. Ela fez questão de bater a porta alto o suficiente para ele ouvir.
Capítulo 12 A loja de tatuagem conseguiu manter todos ocupados, o que tornou fácil para Vida ignorar Colton. Quando a porta se abriu Vida olhou para cima para ver uma das camaradas de foda de Colton vindo pela porta. — Será que Colton tem uma vaga? — Ela perguntou. — Sim, ele tem. — Vida deu a Tessa o cliente que tinha agendado
para Colton, encaixando Wanda para ser o seu próximo trabalho. — Sente-se, ele vai chamá-la quando ele estiver pronto para você. — Obrigada. — A garota sorriu para ela enquanto se sentava. Tessa
saiu, ignorando Vida quando ela olhou para agenda. Vida sabia exatamente o momento em que Tessa notou que ela tinha dado o cliente de Colton para ela. — Por que você me deu o cliente do Colton? Eu deveria ter a cliente
que você está dando a ele. — Tessa interrogou bruscamente. Vida apontou para Wanda. — Ela pediu por Colton. O cliente que eu lhe dei não pediu por ele. Colton disse que eu deveria tentar atender aos pedidos, se isso fosse possível. — Ela pediu por Colton? — Seu olhar aguçado sobre Wanda. — Sim, ela pediu. — O rosto de Tessa ficou vermelho quando ela
retrucou o nome de seu cliente. Ela ficou de pé, conversando com ele sobre o que ele queria na tatuagem por alguns minutos, seus olhos nunca deixando a outra mulher que estava ficando desconfortável sob olhar de ódio de Tessa. Tessa orientou o cliente para ir a sua sala, em seguida, caminhou até Wanda. Vida se sentou observando o confronto que se
aproximava se debatendo se deveria chamar Colton para mediar. — Meu marido vai estar com você em apenas alguns minutos. Ele
estava quase pronto quando eu saí. — A falsa polidez de Tessa não enganou Vida, mas conseguiu enganar Wanda. — Seu marido? — Colton não me disse que ele era casado.
Tessa sorriu com satisfação. —Estamos casados há quatro anos. Wanda se levantou furiosamente retornando para o balcão. — Cancele a minha tatuagem; Eu não tenho tempo para esperar.
Wanda saiu sem esperar pela resposta de Vida. Tessa não tentou esconder o sorriso vingativo em seu rosto quando ela saiu para finalmente atender o seu cliente que a esperava. Colton e seu cliente saíram falando com Reverend. — Será que você tirou uma foto da tatuagem? Eu preciso colocá-la
na parede, — disse Reverend, sentando ao lado Vida. — Tirei na sala. — Colton disse distraidamente, olhando para a
agenda com o cenho franzido. — Até a próxima, Colton. — O cliente acenou quando saia. — Até mais, Kyle. — Se virando para Vida, ele perguntou: — O que
aconteceu com Wanda? Eu vejo o seu nome marcado. Vida levantou os ombros inocentemente. — Ela esperou por um tempo, em seguida, disse que não podia esperar mais. Reverend chamou o seu próximo cliente, olhando rapidamente para Vida e Colton antes de escoltar o seu cliente a sua sala. Colton pegou o seu celular se afastando do balcão quando novos clientes vieram na porta. Vida os ajustou na agenda, tendo que preencher os ausentes com aqueles que estavam chegando e os reagendando, enquanto assistia Colton falar ao telefone. Sua expressão se tornando irritada. Ele terminou a chamada, caminhando
furiosamente para a sala. Vida sentou tensa atrás do balcão, ficando ainda mais nervosa quando ouviu vozes alteradas dos fundos. Um ruído alto repentino soou antes de Tessa sair correndo, deixando a loja sem uma palavra. Os clientes na recepção ficaram olhando um para o outro até que Colton retornava. — Quem é o meu próximo cliente? — Ele perguntou severamente.
Vida apontou para um homem peso pesado suando em bicas. Colton chamou o nome do homem. Ela escutou o homem explicando como queria a tatuagem e a que ele queria levaria várias visitas. Colton o levou enquanto Vida marcava futuras sessões para completar a tatuagem desejada. Tessa reapareceu com uma xícara de café, dando a todos o tratamento do silêncio pelo resto do dia. Colton e Reverend trabalharam sem fazer uma pausa enquanto Tessa teve sua vingança demorando muito entre clientes. Quando a porta se fechou no final do dia, os dois homens pareciam exaustos. — Você e Tessa precisam esclarecer as coisas, e você precisa
contratar outro artista. A palavra é que você está fora da prisão. Nós não podemos fazer o nosso melhor trabalho se a gente continuar a nos apressarmos com os clientes. — Eu vou procurar por outro artista. O divórcio será definitivo na
próxima semana. Uma vez que Tessa perceber que é um negócio de verdade ela vai se acalmar ou vou fodidamente demiti-la. Reverend parecia cético, mas não discutiu. — Eu vou para casa ligar para uma cadela vir e me dar uma massagem. — Se virando para Vida lhe deu uma piscadela. — A menos que você queira ir para casa comigo, então eu vou lhe dar uma massagem. — Não, obrigada. Eu acho que vou para o apartamento e preparar o
jantar. — Vida sorrindo recusou. — Até amanhã. Colton apagou as luzes quando Vida pegou sua mochila.
Segurando a porta aberta, os olhos baixos, observando-a caminhar em direção a ele. Vida se sentiu autoconsciente enquanto ela caminhava para a moto com ele, seu olhos em suas costas. Colocando o capacete, ela esperou por ele subir antes de subir atrás dele. Vida ficou surpresa que eles estavam indo na direção oposta do apartamento, se perguntando onde ele estava indo. O céu escureceu enquanto Colton dirigia pela cidade, parando na entrada de uma pequena casa. Várias luzes estavam acesas, e uma mulher saiu quando ouviu o motor da moto. — Colton! — A mulher se jogou em seus braços. Colton riu, pegando
a mulher a girando em um círculo antes de colocá-la de volta no chão. Eles se afastaram e Vida foi atingida pela semelhança da mulher com Colton. Ele colocou um braço casual em seu ombro enquanto apresentava a mulher sorrindo. — Vida, esta é a minha irmã, Brenley. Brenley, esta é Vida. — Olá, posso ver pelo seu rosto que Colton não lhe disse que ele
tinha uma irmã. Ele gosta de surpreender a todos por realmente ter uma família. — Brenley fez uma careta para seu irmão. — Eu tento mantê-la escondida. Todo mundo sente pena de mim por
ter uma irmã tão feia. Brenley socou Colton no estômago com a sua piada. Vida sorriu quando os dois começaram a se apertar e se empurrar. Ela ficou surpreendida com este lado de Colton. — Meu grande irmão ex-presidiário é uma vergonha para mim,
também. — Ela devolvia na mesma moeda para o seu irmão. — Ai, isso não é justo. Isso é golpe baixo. — Se eu chegasse a você antes de fazer um movimento tão
estúpido, eu teria arrebentado suas bolas.
Brenley respondeu severamente. — Bem, isso já é demais e eu estou em casa. O que tem para
jantar? Estou morrendo de fome. — Colton mudou de assunto. — Eu fiz o seu favorito bolo de carne. — Vida viu Colton empalidecer
e Brenley riu para ele antes de liderar o caminho para a casa. O aroma de frango frito atingiu suas narinas assim que ela passou pela porta. — Você bruxa. Eu não estou lavando os pratos, porque você mentiu
para mim. — Você vai lavar os pratos ou não vou cozinhar mais para você.—
Brenley ameaçou de volta o seu irmão. Colton fez uma careta. — Isso é chantagem, mas o que posso fazer? Eu sou refém porque você não vai compartilhar o livro de receitas da nossa mãe. — Se eu lhe desse as receitas, eu nunca iria vê-lo novamente. — O
tom de Brenley tornou-se mais grave. — Vocês dois sentem-se. O jantar está pronto. A mesa estava posta para três pessoas; Brenley sabia que Colton iria trazê-la para o jantar. Vida tentou não deixar o calor invadi-la por Colton apresentá-la a sua irmã. — Posso ajudar? — Vida ofereceu. — Você e Colton podem limpar. — Brenley sorriu, colocando o prato
de frango frito antes de ir para a cozinha e voltar com batatas e biscoitos. — Eu morri e fui para o céu, — Vida disse, olhando para a deliciosa
comida. Sua boca estava enchendo de água só com o aroma. Brenley riu, colocando uma jarra de chá sobre a mesa. A conversa parou enquanto cada um enchia seus pratos com a comida que terminou
sendo tão boa como parecia. Vida limpou o prato, se debatendo por um segundo não querendo fazer pouco de si mesma na frente de Brenley. Colton demoliu sua comida, em seguida, pegou o segundo prato. Ele parecia determinado a comer de tudo que estava cima da mesa, exceto os pratos. — Devagar, Colton. Eu tenho muito para você levar para casa para
mais tarde, — Brenley prometeu. — Tem sido um longo tempo desde que eu comi uma boa comida, —
disse Colton quando ele finalmente terminou. Brenley sorriu para o elogio de seu irmão antes de se levantar da mesa e ir para a cozinha com uma piscadela em direção à Vida. Ela voltou com um enorme bolo de chocolate. — Agora eu morri e fui para o céu! — Colton suspirou. Brenley
cortou para cada um deles uma grande fatia da rica sobremesa. Mesmo Colton não conseguia comer uma segunda fatia. Após o jantar, Vida e Colton limparam a mesa e lavaram os pratos enquanto Brenley estava por perto, conversando com Colton e, ocasionalmente fazendo a Vida alguma pergunta. Vida gostou da mulher, e descobrir que ela era dona de uma pequena empresa local de projetos gráficos só aumentou sua admiração. Vida gostou que a casa dela também era aconchegante e bem decorada sem ser muito mulherzinha. Era exatamente o que Vida sonhou possuir um dia. Decidindo assistir a um filme, eles entraram na sala de estar. Brenley se sentou na única cadeira, deixando o sofá para Vida e Colton. Vida se sentou na ponta do sofá, no entanto Colton olhou a puxando para mais perto de seu lado. Envergonhada, ela tentou fugir se afastado alguns centímetros. Vida notou o olhar divertido de Brenley na luta silenciosa. Decidindo que não valia a pena envergonhar a si mesma, ela se acalmou, relaxando no sofá. Colton se inclinou colocando as botas sobre a
mesa de café. Vida estava prestes a reclamar com ele quando Brenley balançou a cabeça com um sorriso. Vida chegou à conclusão que os irmãos agiam do seu próprio jeito. O filme era uma comédia que fez todos eles rirem. Vida desejou que durasse mais tempo quando terminou. Colton se levantou. — É melhor a gente ir Brenley. Temos que trabalhar de manhã. —
disse Colton a sua irmã. Brenley se levantou da cadeira. — Deixe-me pegar o que sobrou. — Com um sorriso, ela foi até a cozinha. — Eu gostei da sua irmã, — Vida comentou com inveja na voz dela.
Colton sorriu. — Ela é muito legal para uma irmã, mas ela pode ser uma dor na bunda, às vezes. — Eu ouvi isso. Se você não tiver cuidado, vou tirar a metade do
bolo de chocolate da sua sacola, — ela ameaçou. — Você é a melhor irmã de todas, — disse Colton com alma. Vida riu
de seu pequeno ato de menino enquanto Brenley lhe entregava um saco plástico que seria mais fácil lidar ao andar de moto. — Isso é mais parecido com ele, — disse Brenley antes de se virar
para Vida e lhe dar um abraço. — Foi realmente um prazer conhecê-la. Pare aqui em algum momento para uma visita e eu vou te contar todos os segredos de Colton. Vida não se conteve. — Se for referente a mulheres, eu acho que eu aprendi por mim mesma. — Eu acho que a mulher certa poderia ter Colton sob controle.—
Colton pegou a mão de Vida, levando-a até a porta. —Tchau, mana. — Tchau, Colton. Até a próxima semana.
Colton puxou Vida para a porta, levando-a as pressas para a moto.
— Qual é a pressa? — Perguntou Vida, observando ele colocar a
sacola com a comida na parte traseira da moto. — Eu não queria que minha irmã lhe desse mais munição contra
mim. — Eu já sei o tipo de homem que você é, Colton. — Você sabe? Ou você simplesmente fez julgamentos com base em
como eu agi quando eu não ligava para o que você estava pensando? Vida começou a se sentir desconfortável. Ela não queria que a atitude de Colton mudasse em sua direção. Ela estava confortável com a forma como as coisas estavam entre eles, exceto a coisa que aconteceu esta manhã, que ela tinha a intenção de esquecer. Sem responder a sua pergunta, ela esperou ele subir na moto antes dela subir. Tinha chovido enquanto eles estavam dentro, mas ele dirigia sem esforço no pavimento molhado. Colton foi capaz até mesmo de controlar a moto quando um carro saiu de forma imprudente na frente deles. Vida se sentia segura, nem um pouco assustada quando sentiu as rodas da moto deslizarem um pouco antes de Colton habilmente manobrar a moto para uma parada lenta. Esperando que ele discutisse com o motorista estúpido, ele a surpreendeu por lentamente recuperar a velocidade até que eles estavam mais uma vez viajando através do tráfego da noite. Ela estava ficando cansada no momento que Colton parou em frente ao seu apartamento. — Se importa se eu tomar banho primeiro? — Perguntou Vida uma
vez que eles estavam dentro. — Não, vá em frente. — Vida não demorou muito, querendo dormir.
Colocando o pijama e escovando os cabelos antes de trançá-los, ela saiu para a sala para ver que Colton tinha feito o sofá para ela. Parando, ela apreciava a sua consideração. Ela realmente não sabia como lidar com esse lado dele. Ele nunca tinha sido ruim com
ela, simplesmente a tratava como uma estranha em sua casa. Que ela era. Agora, com a mudança de atitude e de como ele a tratava com consideração, quase como uma namorada, ela estava começando a ficar assustada com os sentimentos que isso estava trazendo para a superfície. — Obrigada, Colton. — Vida pisou em torno dele, movendo-se em
direção ao sofá. — Sem problemas. Eu posso ver que você está cansada. — Vida se
deitou no sofá, já meio adormecida. Colton acendeu a luz quando ele viu que ela estava quase dormindo. Ela estava prestes a rolar para o lado quando o sentiu de pé ao seu lado. — Colton... — Eu vou deixar você se acostumar com a ideia de um nós
enquanto espero o meu divórcio. — Se abaixando ao lado dela, ele estendeu a mão para tocar seu rosto. — Quando o meu divórcio for finalizado Vida, você vai estar na minha cama, — disse ele com firmeza. Vida estava determinada a pará-lo antes que as coisas pudessem ir mais longe. Ela estava prestes a dar fim as suas suposições equivocadas quando sua boca se fechou sobre a dela, sua língua baniu todos os pensamentos de negação até que ele levantou a cabeça, afastando sua boca da dela e se levantou. — Agora você pode ir dormir, se você conseguir. — A voz grossa de
Colton a fez querer arrastá-lo de volta. Vida rolou para o lado o corpo em tumulto e sono não vindo. Levou um tempo para seu corpo e mente se acalmarem. Seu corpo queria o que a sua mente dizia para se levantar e escapar. O cansaço finalmente alcançou ambos, fornecendo-lhe o sono que ela precisava.
Capítulo 13 Vida levou muito tempo se preparando para o trabalho no dia seguinte, o que lhe proporcionou uma desculpa perfeita para ignorar Colton. A viagem de manhã para a loja de tatuagem foi cheia de tensão nervosa para ela. Colton por outro lado, estava relaxado como se ele realmente acreditasse que tudo o que tinha a fazer era esperar e ela cairia em seus planos de ter relações sexuais. Vida não tentou consertar seu equívoco. Ela tinha planos que não incluíam um prostituto com excesso de confiança que tinha escrúpulos de um gato de rua. Os lábios de Vida torceram com a sua comparação, mas eram verdadeiras. Toda mulher que entrava em sua loja era recebida com o mesmo lindo sorriso sedutor; Elas não tinham a menor chance contra a sua química sexual que parecia colocá-las sob seu feitiço. Vida seria a exceção, aquela que poderia parar a sua foda e sorrir. Ela tomou isso como sua missão pessoal ajudar essas mulheres a lutar contra sua atração sexual, elas apreciando ou não. A loja estava agitada o bastante e com o tatuador extra que Colton tinha contratado por meio período, ela poderia escolher qual artista era dado aos clientes. Era mais fácil controlar com os compromissos agendados por telefone, mas ela aprendeu uma forma usando lápis nesses clientes, em seguida, os apagava para colocar sobre eles com caneta os clientes que vinham na loja com compromissos não agendados. Demorou alguns dias antes de Colton ficar desconfiado. No quarto dia, não havia dúvida em seus olhos quando ele acompanhou seu último cliente, um caminhoneiro que queria uma tatuagem que levaria pelo menos duas horas. Vida deu-lhe um sorriso inocente, mas não conseguiu impedir o sorriso de satisfação de seus lábios quando o próximo cliente de Tessa, que se parecia com uma modelo de lingerie
e queria uma tatuagem de coelho, olhava ansiosamente para Colton, ao sair da sala. Mais tarde naquela noite, Vida desligava o seu notebook, e o colocava em sua mochila, enquanto esperava Colton limpar sua sala deixando pronta para a manhã. Colton deixava todo mundo louco com a sua mania de limpeza, mas Vida respeitava a sua preocupação com seus clientes. — Será que você trancaria a porta? — Perguntou Colton, vindo da
sala. — Sim. Terminou? — Vida se levantou prestes a pegar a sua
mochila. — Em um minuto. Vá para a minha sala. Nós precisamos ter uma
conversa. — Não pode esperar até que cheguemos ao apartamento? — Vida
não gostou da expressão sombria em seu rosto. — Não, não pode. — Se virando saiu da sala enquanto Vida o
seguia relutantemente. Ao entrar na sala, ela viu que ele tinha a sua bandeja pronta. Ela pensou que ele não teria mais trabalho a noite. — Sente-se. — Vida se sentou na cadeira que ele usava para tatuar
seus clientes. — Alguma vez quis fazer uma tatuagem?
Vida estava esperando que ele fosse falar sobre a escolha de clientes que ele tinha recebido e acabou sendo surpreendida e deu uma resposta honesta. — Sim. — Por que não você fez uma? — Eu realmente não sei. Eu não conseguia me decidir qual fazer ou
exatamente onde eu queria.
— Confia em mim? — Sim. — Vida tinha visto o seu trabalho desde quando começou a
ficar em sua loja e era realmente bom. — Então, você está recebendo sua primeira tatuagem. — Minha primeira? Eu só quero uma. — Vida objetou. —
Ninguém
tem apenas
uma
tatuagem. —
Disse
Colton
distraidamente, enquanto empurrava o banquinho para perto dela. Andando para o lado, ele pegou um pano e limpou onde ela pensava que ele planejava colocar a tatuagem. Vida olhou para frente quando ele começou a trabalhar de frente ao seu ombro ao lado de sua clavícula. — Mas eu sim, — disse Vida com firmeza. — Vamos ver. — Ele continuou a trabalhar sobre ela. Não foi tão
doloroso como ela pensou que seria, mas não era muito prazeroso. Ela continuou a tentar olhar para baixo para ver o que ele estava fazendo. — Pare com isso, ou as suas linhas vão ficar tortas. — Vida parou de
se mover, se endireitando na cadeira. — A loja tem estado cheia esta semana, — disse Colton com naturalidade. — Sim, mais dinheiro para você e seus parceiros. — Vida brincou
sem entusiasmo temendo onde a conversa estava indo. — Sim, isso é verdade. — Ele girou em seu banco e, em seguida,
mergulhou sua agulha na tinta antes de balançar e começar a perfurála novamente. — Você está bem? — Sim. — Eu percebi algo um pouco estranho esta semana. — Ele
continuou a trabalhar de forma constante. — Oh realmente? — Vida tentou não olhar para o que ele estava
fazendo. — Hum, hum. — O que você notou? — Perguntou ela quanto ele não continuou a
falar, seus nervos estavam esticando a um ponto de ruptura. — Eu tive três mulheres nessa semana. Duas que eram felizes no
casamento, e uma queria o nome da esposa em seu braço. — Isso é tão doce. — Colton fez uma pausa, olhando para ela com
os olhos apertados. —
Sim, foi. Você pode me explicar como eu tinha uma
superabundância de clientes do sexo masculino quando vi vários clientes do sexo feminino nas salas de Tessa, Reverend e Carlito? — Sorte do sorteio? — Vida fingia olhar para um de seus desenhos
na parede. — Se você me der outro caminhoneiro que não tomou banhou em
uma semana, ou um empresário que quer uma tatuagem de boceta sem que seja a minha vez de novo, eu vou virar a sua bunda para cima e batê-la até que você não possa se sentar. Vida engoliu a seco. — Eu não... — Sim, você fez. Não negue. — Colton não olhou para ela,
simplesmente continuou a trabalhar, limpando o ombro. Ele deslizou seu banco de trás. — Você está pronta. — Vida saiu da cadeira, indo para o espelho para olhar para sua nova tatuagem. Olhando fixamente, ela estava tentada a tocá-la, mas não fez. Era uma linda borboleta. Suas asas frágeis, coloridas foram capturadas em redemoinhos de linhas e cores. — Obrigada, Colton. É lindo. — Estou feliz que tenha gostado. Agora vamos para casa. — Ele
guardava o equipamento após a limpeza em sua estação enquanto
Vida admirava o quão profissional ele era, e surpreendentemente meticuloso. — Deixe-me fechá-la. — Vida se voltou para ele colocar uma
proteção em sua tatuagem. —Eu vou colocar um pouco de loção sobre ela mais tarde. Não deixe molhá-la quando você for tomar banho. — Eu não vou. — Vida assentiu alegremente, ao mesmo tempo em
que Colton sorriu com indulgência. Desligando das luzes de sua sala, fecharam a loja e foram para casa. O ar da noite em sua moto sempre a renovava, mas muito rápido, eles estavam em seu apartamento. Vida foi até a cozinha para fazer algo para comer. E quando Colton saiu do chuveiro, Vida tinha feito frango e arroz. Ela tinha descoberto que ambos comiam muito, mas não gostavam de cozinhar. Para ser justo, eles se revezavam na cozinha. Eles comeram enquanto vida perguntava a Colton como ele começou a tatuar. — Eu sempre gostei de desenhar e era realmente bom no que fazia.
Quando estava com os Predators, um dos irmãos foi a um artista de tatuagem. Ele me deu minha primeira tatuagem, então vendo que eu estava interessado, me levou como aprendiz. — Você é realmente bom, — Vida o elogiou. —Você sente falta de
não estar nos Predators? — Sim, eles se tornaram minha família. Meu pai sumiu quando eu
tinha dez anos de idade e nunca mais voltou. Minha mãe se casou novamente; Ele era legal, mas eu podia perceber que ele a queria só para ele. Colton deu de ombros, levando o prato sujo para a pia antes de pegar uma cerveja na geladeira e sentar-se à mesa. — Assim quando eu fiz dezesseis anos, eu comecei a andar no clube dos Predators.
— Sua mãe não se importava que você estivesse saindo com
motoqueiros fora da lei? — Não, porque o meu padrasto era um Predators. — Oh. — Vida não sabia o que dizer. Ela não podia imaginar deixar
de bom grado um filho dela se envolver em um clube de motoqueiros. — Nem todos são ruins, Vida. Os Predators são leais. Suas
atividades podem não ser completamente legais, e é por isso que os irmãos não podem me deixar fazer uma visitar sem aviso prévio. Se eu estiver perto de drogas, armas ou criminosos condenados, eu poderia perder a minha liberdade condicional. — Eu não posso falar nada de negativo sobre eles, Colton. Eles
ajudaram a me salvar de Digger, e se eles o assustam o suficiente para devolver Sawyer eu vou lhes dever um grande favor. — Não diga a eles isso ou você estará fazendo performances
privadas para os irmãos na sede do clube. — Colton disse a sério. — Eu vou lidar com qualquer gratidão que quiserem, — Vida levou seu próprio prato na pia e, em seguida, encheu-o com água quente. — Você vai tirar a roupa para Ice? — Vida brincou.
Os pratos não demoraram muito, Colton se sentou à mesa até que ela terminou. — Eu acho que vou tomar banho. — Vida não queria sentar e assistir
TV com ele como ela fez nas últimas noites. Ela estava começando a olhar para a frente para passar um tempo a sós com ele agora que ele estava se abrindo lhe contando sobre o seu passado e a puxando para mais perto dele. Vida não podia se deixar ficar ligada a ele. Ela continuava a dizer isso a si mesma repetidamente, se lembrando de sua mãe depois de todos e cada um de seus relacionamentos tinha terminado. Colton era
mais prostituto do que qualquer cara que a mãe dela tinha levado para casa. Tomou banho com cuidado para manter sua tatuagem seca, e quando ela terminou, vestiu sua calça de pijama e um top. Depois de escovar seu cabelo longo e depois trançá-lo ela saiu do banheiro para encontrar Colton esperando por ela. — Eu preciso esfregar um pouco de loção sobre sua tatuagem e
fechá-la. Sente no sofá. — Ok.
Colton sentou-se no sofá, esperando com expectativa. Ela se sentou ao lado dele, chegando a puxar o pijama para o lado, mas Colton a antecipou levantando a mão e casualmente e desabotoando o top e retirando do seu ombro. — Que diabos? — Vida gritou, tentando puxá-la para cima de volta. — Pare com isso, Vida. Não seja ridícula. Você percebe que eu vi o
seu show. Não só isso, mas eu tive seus mamilos em minha boca. Vida não apreciava se lembrar que ele a tenha visto nua. Gentilmente, ele tirou a proteção da tatuagem dela. Ele se cansou de sua inquietação. — Sente-se, Vida.
Vida puxou o top para cima para cobrir os seios, sentindo quando ele esfregou a loção na tatuagem antes de cobri-la. Quando ele terminou, ele puxou suas mãos para cima a ajudando a deslizar os braços de volta na manga. Antes que ela fosse capaz de abotoar entre seus seios, ele segurou o material quando os nós dos dedos acariciaram os globos macios. Colton se inclinou para beijar a pele entre os seios. Então, sem se levantar, ele trouxe seu peso para frente. Vida se inclinou para trás, tentando se afastar apenas para se
encontrar deitada no sofá com Colton em cima dela. Seus lábios rastreando um mamilo rosa. Lavando-o com a língua, ele cercou a ponta com sua boca e, em seguida, chupou em sua paixão erótica. A cabeça de Vida se movia contra o sofá enquanto ele brincava com um seio antes de virar para o outro, dando-lhe a mesma atenção atormentada. Todas as boas intenções de Vida desapareceram quando suas vísceras se apertaram em necessidade. Ela sabia que seu corpo estava dizendo a ela que queria ele; O calor entre suas coxas estava queimando-a, querendo instintivamente ser preenchido. A boca de Colton se afastou de seu peito, descendo através de seu estômago, provocando seu umbigo ao mesmo tempo em que seus músculos do estômago começaram a tremer. Colton puxou suas calças de pijama deixando cair no chão. Vida tentou sair debaixo de Colton, não tendo nenhuma intenção de ter relações sexuais com ele, mas Colton aproveitou a oportunidade para deslizar entre as suas coxas. — Colton, eu não tenho certeza... — Eu sei bebê. Eu não vou transar com você esta noite. Eu só vou
fazer você me querer... A boca de Colton cobriu sua boceta consumindo-a com um fogo que ela nunca tinha experimentado antes. Sua língua deslizou entre a fenda, encontrando seu clitóris. Vida perdeu a pequena contenção que lhe restava; Seu quadril levantou tentando buscar a pressão contra ela, onde ela mais precisava, dirigindo por instinto movimentos em buscar alívio. Colton aliviou a língua na ponta de sua passagem, explorando a delicada pele. Ela se contorceu não querendo gentileza, em vez disso ela queria algo para aliviar o desejo crescente. Ele usou seu dedo para traçar o lado carnudo de sua vagina. — Eu vou tatuar as minhas iniciais bem aqui.
— Não. — Sim. Certo... Aqui. — Ele tocou num ponto ao lado do seu monte. — Esta boceta vai ser minha, só minha Vida. Você me ouve? — Eu não vou deixar você tatuar suas iniciais lá em baixo. Vai doer
como o inferno! — Vida protestou, chocada. — Bebê, quando eu tatuar você lá, você nem mesmo vai sentir isso. — Colton prometeu com um sorriso malicioso antes de baixar sua
boca nela mais uma vez. Vida tentou recuperar o controle de seu corpo, mas ela era fraca contra a experiência que ele usava contra ela. Seus dentes beliscaram sua pele. Ele até usou o piercing sob o lábio inferior para esfregar contra ela, causando uma tempestade de sensações que de forma imprudente se deixou desfrutar antes de se transformar em uma necessidade que fez as mãos puxarem o comprimento de seu cabelo, forçando-o contra ela enquanto ela tentava buscar o orgasmo que ele estava negando. Vida começou a suplicar-lhe. — Colton... — Você me quer bebê? — Colton perguntou contra sua carne úmida. — Sim. — Vida sabia que ele estava esperando que ela desistisse,
mas não se importava mais. Ela queria que seu corpo dolorido recebesse a satisfação que ela sabia que ele seria capaz de lhe dar. Colton se sentou puxando-a com ele. Se inclinando no chão, ele pegou as calças do pijama. Vida olhou para ele estupidamente quando ele a ajudou a colocálas novamente antes de puxar a blusa do pijama para cima e abotoando-a até a sua garganta. — Eu não entendo. — Ela viu Colton estremecer quando ele ficou de
pé. — Eu queria te dar o gostinho do que você diz não querer.
— Você estava me ensinando uma lição? — Perguntou Vida, com o
corpo doendo. — Bebê, você está pronta para estar na minha cama todas as
noites? Me foder a qualquer hora que eu queira? — Vida não respondeu. Colton sorriu, se curvando para beijá-la na boca. Os lábios de Vida se separaram, deixando sua língua entrar em sua boca e atacando ela em um beijo voraz. Se afastando ele se endireitou para estar acima dela, a mão indo para sua trança, onde ele arrastou-a até que ela olhava impotente para seu rosto duro. — Eu estou tentando lhe dar tempo, Vida. Eu quero que você admita
que existe algo acontecendo entre nós. Eu quero que você queira me foder tanto quanto eu quero te foder, — ele explicou sem rodeios, trazendo a céu aberto o que Vida estava tentando ignorar. Vida estremeceu com suas palavras grosseiras. Colton suspirou, se agachando em frente a ela, ele colocou a mão em sua bochecha, seu polegar acariciando a sua pele macia. — Eu não sou um tipo de cara de corações e flores. Você quer dizer
algo para mim, Vida. — Eu não quero dizer nada para você. Eu não quero que você
signifique nada para mim. Tenho planos. Eu quero uma casa e uma vida, como a da sua irmã. — Você planeja viver essa vida sozinha ou você irá compartilhar
essa vida com um homem, crianças? — Colton perguntou, seu rosto suave. — Claro. — Então, por que não pode ser eu? — Vida desviou os olhos da sua
pergunta curiosa.
— Porque você foi casado. Você não é fiel a ela. Você espera que
ela fique perto de você e não se importe que você esteja com outras mulheres. Eu vi como você trata as mulheres, Colton. Você as usa para sexo, e depois não liga de novo. Todos os seus medos dele ser como os homens que usavam sua mãe saíram em suas palavras. Colton suspirou novamente, desta vez mais profundo. — Eu realmente comecei com o pé errado com você.
Colton se levantou. — Vida, eu vou te falar sobre o meu casamento em breve, mas não esta noite e enquanto você está cansada. Eu te direi o que eu fiz pelo meu casamento querendo que ele funcionasse, e quando terminou, ele terminou mal para nós dois. Isso não significa que um relacionamento com a gente não possa funcionar, que eu não seria bom para você. Eu seria muito bom para você, bebê. — Desta vez o polegar esfregou sobre seu lábio inferior. — Que tal levar um dia de cada vez e nos conhecermos melhor até
o meu divórcio seja definitivo? — E quando seu divórcio se tornar definitivo? — Então todas as apostas estão fora. Vou levá-la para a minha
cama, e você pode me conhecer ainda melhor. — Ele sorriu para ela perversamente, se levantando. — Deite-se.
Vida deitou e Colton jogou um cobertor em cima dela. Dando-lhe um beijo suave com um doce "Boa noite" contra seus lábios entreabertos, ele a deixou cansada e confusa sobre a forma como ele a estava tratando. Ele podia ser tão dominador e arrogante, mas ele a tranquilizou e fez se sentir querida e desejada também. Ele a deixou saber que ele tinha a intenção de ter relações sexuais
com ela e confirmou seu pior medo que eles estĂŁo emocionalmente ficando mais prĂłximos. Confusa, Vida olhou para o teto escuro, sua mente em tumulto e seu corpo ainda querendo desesperadamente Colton.
Capítulo 14 Vida vestiu seu jeans e um top solto vermelho bonito que tinha mangas curtas, a tatuagem dela parecia muito bonita contra a cor brilhante de seu top. Escovando os cabelos jogou para trás usando duas presilhas, mas deixou o comprimento solto. — Você parece linda pra caralho, — Colton elogiou quando a viu.
Um rubor subiu em suas bochechas. Ele tinha um jeito de fazê-la se sentir feminina e sexy com apenas um olhar, no entanto, ele não tentou esconder os pensamentos sujos passando por sua mente. Vida sacudiu o cabelo para trás. — Como está? — O olhar de Colton não foi para a tatuagem que era
o que ela estava perguntando, mas para o decote de seu top. Ele abriu a boca para responder. — Eu quis dizer a tatuagem. — Colton fechou a boca. — Deixe-me esfregar um pouco mais de loção sobre ela antes de
irmos. Ficou bem em você. Eu fiz um bom trabalho. — Sim, você fez, — Vida elogiou.
Colton esfregou a loção na pele macia. Seus dedos roçaram por cima de seus seios antes de se afastar. — É melhor irmos, ou nós vamos chegar muito tarde. — Sua
mandíbula apertada não deixou dúvidas quais atividades iriam atrasálos. Eles pararam para o café da manhã em uma casa de waffle no caminho para a loja. Colton escolheu uma diferente da que Tammy trabalhava que era perto do apartamento. Vida não questionou sua escolha, apenas lhe deu um sorriso divertido. Se divertindo Vida se
encontrou relaxando ainda mais em sua companhia enquanto ele contava suas histórias sobre quando entrou pela primeira vez nos Predators e suas façanhas para constranger o novo recruta. Ela riu até que estava quase chorando quando descreveu que teve de ficar de pé sobre uma lixeira que os irmãos disseram a ele que tinha dinheiro nele e que alguém viria recuperá-lo. Quando os irmãos voltaram para buscá-lo e ele lhes disse que ninguém tinha aparecido, ele teve que pular na lixeira para recuperar a bolsa. Não tinha sido fácil de encontrar por que era um beco que tinha vários restaurantes. Ele havia descrito como quase vomitou várias vezes, somente a humilhação que sofreria o fez segurar o vomito. Quando ele finalmente encontrou a bolsa, eles falaram para ele abri-la. Dentro da bolsa, ele disse a ela, eles tinham colocado seu corte. Eles o haviam feito um membro, e ele tinha passado em seu teste final. É claro que eles o fizeram caminhar de volta para o clube, já que ninguém o queria na garupa. — Eu posso ver porque você sente falta dessa vida, — Vida brincou. — Lhe deu uma desculpa para dar um mergulho no lixo. — Quando tivermos tempo, eu vou contar algumas histórias que eu
costumava jogar nos recrutas, — ele se gabou. — Pior do que o mergulho no lixo? — Muito pior, — ele confirmou.
Vida subiu na garupa de sua moto, rindo de sua voz terrível. O passeio para a loja não demorou muito, ambos entrando na loja com sorrisos em seus rostos. Tessa estava atrás do balcão com a agenda, os olhos apertados sobre eles em suspeita. Vida a ignorou, deixando Colton lidar com o temperamento que ela podia ver que estava se descontrolando. Ela não foi capaz de se impedir de sentir culpada quando se lembrou que
ela era sua esposa, claro em processo de divórcio, mas ainda era. — Eu estava me perguntando quando você iria aparecer, — disse
Tessa maliciosamente. Colton olhou para ela fixamente; Vida podia ver que ele não estava feliz com seu tom de voz. — Eu não estou atrasado. Na verdade, o meu primeiro cliente será
daqui a trinta minutos. Ela estava se esforçando para encontrar algo para jogar nele quando seus olhos caíram sobre a tatuagem de Vida. — Quando
você conseguiu essa tatuagem? — Seus olhos
prenderam os dela. — Colton fez isso ontem à noite após fechar a loja. — Vida ficou
tensa, vendo do rosto de Tessa ficar pálido e percebeu que algo estava errado. Seus olhos se voltaram para Colton, chocada ao ver apreensão em vez da raiva que ela esperava. — Você deu a ela seu símbolo, mas nunca o tatuou em mim, mesmo
tendo me dado três malditas tatuagens. — Colton não respondeu. — Eu não entendo. Que símbolo? — Vida olhou entre os dois.
Tessa virou de volta para Vida. — Você está cega porra? — Tessa apontou para a borboleta. — Ele está dizendo caralho, para todos, que você é dele. Vida olhou para sua tatuagem, não vendo qualquer coisa que não fosse a borboleta. — Ela não pode vê-lo. Mesmo que ela olhasse no espelho as linhas
estão revertidas, — explicou Colton. Vida começou a ficar com raiva. — O que você fez? — A voz dela tinha se transformado num sussurro. A mão de Tessa apontou para as fotos que pairavam em torno da recepção. — Olhe como ele assina seus quadros.
— Vida se levantou da mesa e tomou um olhar mais atento as fotos
penduradas na parede. Cada uma delas era assinada com um símbolo, que combinava com as iniciais de seu nome e sobrenome juntos. — Por que você fez isso? — Vida questionou-o com raiva. — Queria ter certeza que todo mundo soubesse que você é minha.
Qualquer um que entende de tatuagens vai ver facilmente que essas são as minhas iniciais. — Você poderia muito bem ter tatuado seu nome em seu ombro.
Tessa se virou de volta para Colton. — Quantas vezes eu pedi para você colocar o seu nome em mim? Você me disse que não. —Tessa estendeu a mão e pegou o grampeador e jogou em Colton que não se mexeu do caminho, mas o pegou em sua mão. — Você realmente quer falar sobre isso na frente de Vida? — Colton
nunca perdeu a calma, mesmo quando Tessa jogou o grampeador nele. Vida ficou surpresa; Ela tinha pensado que Colton seria o tipo de homem que reagiria fisicamente quando desafiado como aconteceu com Tessa que foi a primeira a começar a atingi-lo. — Eu não dou a mínima para o que ela ouve! — Tessa gritou para
ele. — Eu fiz várias tatuagens com seu nome em mim, eu disse que
seria fiel, estaria comprometido com o nosso casamento. Você estava comprometida com uma coisa; Com a coca que você enfiava em seu nariz. Você sabe por que eu não coloquei meu nome em você? Você pensou que eu iria te perdoar e esquecer. Eu não posso perdoá-la pelo que você fez. Você mentiu para mim sobre o quanto você estava usando, então eu peguei você roubando a loja. E quando eu pensei que você estava controlando melhor seu hábito, você estava vendendo a sua boceta para Digger para ele manter seu vício. Todos
nesta cidade sabiam exceto eu que você estava fodendo em minhas costas. Então na noite que fui preso pela polícia, King me contou tudo, e cada pequeno detalhe sujo que a sua vida tinha se tornado. As palavras de Colton foram dolorosas para Vida ouvir. Ela estava errada pesando que o fracasso de seu casamento fosse por culpa dele. — Então por que você me manteve fora da prisão? — Porque você estava carregando meu filho, Tessa.
Vida endureceu em sua cadeira. Vendo a dor no rosto de Colton, ela sabia que não queria ouvir mais, mas ela estava presa, não querendo chamar a atenção para si mesma por se levantar. — King me ligou quando ele ouviu de seu informante na polícia que
a operação estava em ação. Ele me disse tudo o que estava acontecendo em minhas costas. Você falou a Digger que estava grávida, mas não me contou. — Colton fez uma pausa antes de continuar com uma voz sem emoção. — Eu não teria a minha mulher grávida na prisão entregando o meu
bebê. Então, eu levei a culpa, e você foi para a reabilitação. — Tessa tinha dado um passo para trás como se tivesse sido atingida quando Colton mencionou o bebê. — Colton, eu iria te dizer, — Tessa tentou explicar, mas Vida podia
ver que era um pouco tarde demais. — Quando você ia me dizer, Tessa? Você nunca mencionou pelo
tempo que você esteve grávida. Se uma das mulheres de King não tivesse escutado você falar a Digger, eu nunca saberia. Quando eu fui para a prisão, dois irmãos mantiveram um olho em você para mim, e foi assim que eu descobri que você abortou o meu bebê. — Colton, eu estava usando muita coca. Eu estava confusa. Eu
percebi que eu tinha danificado tanto o bebê que... — Cale a boca Tessa, ou que Deus me ajude, eu vou te machucar.
— Tessa se calou. Vida ouviu Colton respirar profundamente, tentando recuperar o controle. — Então não, eu não quero o meu nome tatuado em você para me
lembrar a cada maldito dia o quão estúpido eu fui por me casar com você em primeiro lugar. Eu liguei para você a cada mês, enquanto eu estava na prisão, perguntando sobre o divórcio. Como você não fez, eu lidei com isso, mas você não me mostrou respeito ao assinar a porra do seu nome nos papéis. Colton acenou com a cabeça em direção a Vida. — Ela não acha que eu posso ser fiel porque eu comi várias mulheres quando eu saí da prisão e ainda era casado com você, quando a verdadeira questão o nosso casamento terminou na primeira vez que você abriu suas pernas por causa de algumas moedas de dez centavos para comprar coca. — Vida viu Tessa tirar as lágrimas em seu rosto. — Agora, podemos começar a trabalhar antes que os clientes
comecem a chegar e alguém escute a merda da minha vida particular? Reverend e Carlito pararam na porta quando eles viram todo mundo olhando em suas direções. — O que foi? — Perguntou Reverend vendo o silêncio cheio de
tensão da sala. Colton e Tessa permaneceram em silêncio. Vida falou, tentando fazer o dia voltar nos trilhos. Abrindo a agenda ela leu para todos os seus primeiros clientes agendados. — Carlito, você é primeiro na corrida. — Legal isso acaba sendo mais divertido. — Carlito era um homem
de boa aparência de ascendência mexicana que não deixava nada
para depois. Vida tinha falado com ele várias vezes quando ele estava entre os clientes se sentando a mesa ao lado dela, jogando em seu notebook. Os clientes começaram a chegar, de modo que os artistas e clientes se afastaram para suas respectivas salas. Felizmente após o início rochoso, a loja estava cheia e manteve todos ocupados. Tessa permaneceu em silêncio quando ela se aventurava na entrada para cumprimentar seus clientes, nem mesmo olhava para Vida que se sentia desconfortável depois de ouvir os detalhes sobre Colton e seu casamento. Vida não sabia como se sentir. Ela estava com raiva que Colton tinha tatuado seu símbolo em sua borboleta, mas, ao mesmo tempo, tinha um sentimento de pertencer a alguém que ela não tinha experimentado desde a morte de sua mãe. Ela se recusou a pensar sobre isso até que fosse capaz de falar com Colton sobre isso esta noite. Ela tinha sido agendada para se apresentar no clube de stripper, pela última vez, mas Colton tinha ligado e cancelado para Vida após Digger prometer trazer Sawyer de volta. King não tinha protestado, ela estava aliviada que a sua parte na recuperação de Sawyer não era mais necessária. Vida olhou para cima quando a porta se abriu e Seth entrou, tendo uma expressão tímida no rosto. — Oi Vida. — Seth. — A voz de Vida era fria. A mágoa que experimentou
quando ele saiu depois de saber que ela era uma stripper era evidente. Vida viu quando ele corou com sua a recepção fria. — Eu sei que você está com raiva, Vida, mas eu estou esperando
que nós possamos sair para almoçar e conversar, por favor. Não precisamos ir para longe, apenas do outro lado da rua. Eu gostaria de explicar. — O olhar de desculpas de Seth a fez hesitar em recusar. Ela tinha gostado de Seth e achava que eles haviam se tornado amigos. Ela não tinha pensado que ele seria o tipo de virar as costas para
alguém, porque elas não podem viver de acordo com seus padrões. — Eu não sei, — Vida tentou protelar. — Por favor, Vida. Se não quiser ir para um almoço, então para uma
xícara de café? Por minha conta. Eu realmente gostaria de explicar porque eu fui um idiota. — Deixe-me falar a Colton que estou saindo para almoçar. — Vida
cedeu. Carlito que acompanhava o seu cliente saindo da sua sala, falou. — Eu posso tomar conta da mesa. Eu direi a Colton quando ele sair. — Vida hesitou, pensando que ela deveria dizer a Colton, mas sabia
que ele não gostava de ser interrompido durante a sua sessão. — Ok. Obrigada, Carlito. Vida e Seth atravessaram a rua para o café onde Vida se sentou à mesa, enquanto Seth enfrentava a fila para pegar seus cafés. Vida não estava com fome e não queria estar longe da loja por muito tempo. Algo lhe dizia que Colton não ficaria muito feliz ao saber que ela tinha saído da segurança da loja para ficar a sós com Seth. Ela realmente não estava muito certa de que isso fosse uma ideia inteligente. Seth se sentou em frente a ela lhe entregando a xícara de café que tinha pedido com pacotes de açúcar. Vida tomou um gole de café doce, olhando sobre a borda do copo para Seth que estava olhando para os clientes sentados em mesas em torno deles. Ele olhou para trás, pegando os seus olhos nele. Ele parecia diferente desde que deixou a loja. Mais seguro e confiante, sua timidez tinha ido embora e ele estava olhando para ela diretamente. O sentimento cauteloso de Vida começou a ficar com medo quando ela viu a drástica mudança de Seth. — Não tenha medo de mim, Vida. Estou aqui para ajudá-la. — A voz
dele segura de si que tentava acalmá-la era de longe o tom
desconfiado que ela normalmente ouvia dele. — Como você pode me ajudar, Seth? — Vida tentou afrouxar seu
aperto de seu copo, com medo de se queimar se não tivesse cuidado. — Eu sou um agente secreto, trabalhando para trazer Sawyer e
várias outras mulheres como ela que foram tomadas contra a sua vontade. — Seth enfiou a mão no bolso da melhor maneira que pode sem chamar a atenção para o que estava fazendo, lhe mostrando o seu distintivo. — Você está no FBI? — Vida olhou para ele, incrédula.
Vida não podia acreditar que Seth era um agente do FBI. Parecia que ele ainda estava no ensino médio. — O FBI tem tentado prender Digger por anos. Cada vez que
chegamos perto, ele consegue mexer seus pauzinhos para sair disso ou conseguia informações que ele estava prestes a ser preso, e leva as mulheres para outro lugar. Ele é responsável por um gasoduto que não é apenas usado para as drogas ilegais, mas ele também usa a mesma rota para vender mulheres. Vida ficou doente do estômago que ela estava sempre nas proximidades do homem que Seth estava descrevendo ficando ainda mais grata que Colton e os Predators a salvaram. Seth se inclinou mais perto, baixando a voz. — Estamos nos aproximando. Conseguimos prender seu informante na polícia assim, se pudéssemos encontrar o local onde ele está mantendo as mulheres podemos obter uma condenação desta vez. — Graças a Deus. — É por isso que eles queriam que fizesse amizade com você. Para
descobrir o que você e King sabem. Naquele dia na loja, eu reconheci o amigo de Colton que entrou. Eu acho que eu saí de lá antes que ele
me reconhecesse, mas eu não sei. Max é um cara durão e não fica muito na dele. Depois que eu falei com a força tarefa decidimos que valia a pena deixá-la saber sobre a operação para que pudéssemos pedir a sua ajuda para encontrarmos as mulheres. — Eu? Como posso descobrir onde as mulheres estão? Eu
realmente, realmente não quero me jogar como isca, se você está me acompanhando. Eu não acho que esse cenário soa muito bem. Seth riu, mantendo sua expressão séria. Que convenceu Vida mais do que seu distintivo que ele estava dizendo a verdade. — Você assiste muita televisão. Eu não colocaria a sua segurança
em perigo a esse ponto. O que precisamos que você faça é o que você tem feito até o momento, ir à King e tentar obter o que nós precisamos de Briggs. — Como você sabe o que tenho feito com Briggs? — Perguntou
Vida. Seth permaneceu em silêncio, tomando um gole de seu café. Vida se deu conta. — Você colocou escuta no lugar de King? — Eu não posso revelar como nós ficamos sabemos o que você
andou fazendo, só que nós sabemos. E foi por causa de sua curiosidade que descobrimos tudo o que temos. — Eu estava agendada para dançar esta noite, mas Colton cancelou
com King. — Nós sabemos. É por isso que quero que você ligue para King e
diga a ele que você quer trabalhar hoje à noite. Briggs está esperando por você lá, e depois de terem sequestrado você, ele vai tentar convencê-la a confiar nele. Estamos esperando que ele tente convencê-la, deixando escapar um pouco mais quando você fizer sua sondagem, — disse Seth com muito tato.
Vida entendeu seu tato com o uso da palavra "sondagem" que na verdade significava enquanto você estiver esfregando a sua bunda no colo dele. — Eu vou falar com Colton...
Seth balançou a cabeça. — Não, ele tem várias conexões que não são de confiança. Se ele não for cuidadoso, ele poderia deixar alguma informação vazar de volta para Digger. Digger tem alguns amigos nos Predators, não muitos, mas alguns que iriam avisá-lo. Você conseguiu, felizmente, ter um acordo para ter a Sawyer de volta, mas você não sabe com certeza. Isso nos deixa mais perto e vai ajudar aquelas mulheres que não tem ninguém que possa ir ao seu socorro. Vida só tinha uma maneira que era fazer o que ele pediu. Ela não seria capaz de viver consigo mesma se Sawyer não fosse devolvida e se ela tivesse a oportunidade de ajudar outras mulheres na mesma situação horrível, ela faria. — Eu vou ajudar, mas eu não sei o que eu vou dizer a King ou ao
Colton. — Vida concordou. — Pense em algo, qualquer coisa, mas mantenha o foco em Briggs; — Seth disse a ela. — Tudo bem, eu vou fazer o meu melhor. É melhor eu voltar, —
disse Vida se levantando. — Obrigado, Vida. Você tem meu número, se acontecer alguma
coisa, e você precisar da minha ajuda, é só ligar. Seja cuidadosa. Não subestime Briggs. Ele é tão perigoso quanto Digger. — Sua advertência a fez parar e olhar o seu rosto preocupado. — Eu sei. — Vida ainda se lembrou da reação de Briggs quando
Digger tinha dito para levá-la ao seu quarto. Ele havia planejado usála também. Vida estremeceu com a sorte que teve em escapar.
Sawyer não teve a mesma sorte. Vida orou contra todas as probabilidades de quem quer que a tivesse não a tratasse mal. Vida atravessou a rua, deixando Seth no café enquanto tentava decidir o que fazer, porque ela temia que se ela escolhesse errado a vida de Sawyer pagaria o preço de seu erro.
Capítulo 15 Colton estava olhando pela janela quando ela entrou na loja de tatuagem, não fazendo qualquer pretensão de esconder que ele estava observando, ou que ele estava zangado com ela. Pegando o seu braço, ele a levou para a sua sala e fechou a porta. — O que você estava pensando em sair da loja sem me dizer? Um
dos homens de Digger poderia ter agarrado você. — Sua voz dura não deixou dúvida na mente de Vida de sua preocupação por sua segurança. Isso convenceu Vida qual a melhor estratégia que ela devia adotar. — Colton, acalme-se. Eu preciso te falar uma coisa. — O mais
rapidamente quanto possível, ela disse a Colton sobre a conversa com Seth, incluindo a parte sobre Digger ainda ter amigos nos Predators. Colton se sentou em seu banquinho, imerso em pensamentos. — Ele está certo, eu sei de dois e mais alguns que poderiam estar com ele e estão apenas jogando com calma para que ninguém saiba de seu envolvimento com as atividades de Digger. Os Predators não são exatamente cumpridores da lei, mas eles não vendem mulheres contra a sua vontade. — O que devo fazer? Eu não quero colocar em risco a segurança de
Sawyer, mas eu não posso simplesmente não ajudar as outras mulheres. — Será que Seth falou se minha loja está com escuta? — Perguntou
Colton. — Eu não perguntei, — Vida confessou com raiva de si mesma.
— Eu não acho que esteja, mas eu não quero alertar o FBI para o
que vamos fazer. — O que vamos fazer? — Fale com King, — Colton escreveu as palavras em seu bloco de
desenho. Vida concordou. King tinha oferecido a sua ajuda antes de qualquer outra pessoa, incluindo a polícia. — Volte para recepção, — disse ele, enquanto continuava a
escrever. — Vou ligar para King e marcar uma reunião, — ele escreveu. Vida começou a abrir a porta, mas a voz de Colton a fez parar e olhar para trás em direção a ele. — Não saia sozinha novamente, Vida. — Ouvindo a ameaça em sua
voz, ela balançou a cabeça em acordo antes de sair fechando a porta atrás de si. O resto do dia foi lento. Tessa e Carlito saíram mais cedo quando não havia outros clientes e eles tinham terminado com os seus compromissos agendados. — Vamos. — Colton estava encostado no balcão. — Reverend disse
que fecharia a loja. Vida se levantou da cadeira quando Tessa apareceu na porta. Eles ficaram tensos, esperando que a mulher começasse onde a discussão terminou esta manhã. Em vez disso, ela caminhou diretamente para Colton e lhe entregou um envelope selado. — Eu assinei os papéis do divórcio. Já levei para o escritório de seu
advogado. Essa é uma cópia deles. Seu rosto estava inexpressivo, mas Vida podia ver pela dor em seus olhos o quanto ela estava sofrendo. A mão de Colton agarrou o envelope. — Obrigado, Tessa.
Tessa encolheu os ombros. — É óbvio que você está andando com várias mulheres. — Se virando ela saiu deixando-os no silêncio com a sua saída repentina. Vida começou a dizer algo, em seguida, calou a boca, sem saber exatamente o que dizer. O fim de um casamento nunca era uma coisa boa. Era o fim de um sonho que duas pessoas compartilhavam até aquele momento, Vida podia dizer que Colton cuidou de Tessa uma vez e tentou salvar seu casamento. Ele até foi para a prisão, ainda tentando mantê-los juntos e proteger seu filho. Vida chegou à conclusão nesse momento que ele não era como os homens que sua mãe tinha se envolvido. Colton, quando decidiu se casar, se tornou comprometido e lhe deu todas as chances. Foi Tessa que apesar de suas últimas palavras duras na despedida, virou as costas para seu casamento. Colton destrancou a porta do apartamento, mantendo-a aberta para Vida entrar. Vida chegou a um impasse quando ela viu King sentado na cadeira na sala. A testa de Colton aumentou quando ele entrou pela porta, fechando-a atrás de si. — Quantas chaves deste apartamento estão flutuando por ai? —
Ele perguntou a King. King deu-lhe um sorriso. — Eu não usei uma chave. — Figura, você não pode querer chamar a atenção para seu talento
de B e E com os policiais ouvindo cada movimento seu. O sorriso desapareceu em um flash. — O que você quer dizer com essa observação? Colton e Vida se sentaram no sofá e passaram por cima a conversa que Vida teve com Seth no início do dia. Vida assistiu quando o rosto impassível de King se tornou irritado quando descobriu que seu clube tinha sido grampeado e estava sob vigilância policial.
— O que você acha que devemos fazer? — Vida perguntou antes
que ele pudesse ficar muito irritado, querendo que ele se concentrasse em como manter Sawyer segura. King se levantou da cadeira, indo até a janela e olhando para fora por vários minutos antes de virar de volta para eles. — Eu temo que eles estejam certos. A única maneira de parar
Digger é deixar o FBI pegá-lo. — King colocou as mãos nos bolsos e olhou para Vida. — Parece que Trouble terá que subir ao palco pela última vez. Vida parecia infeliz de ter que voltar para o clube de King. Ela sabia o tempo todo que era a melhor opção que tinha, mas isso não tornava mais fácil ter que subir no palco. — Você acha que Briggs vai cometer um erro? — Perguntou Vida. — Eu não sei. Ele é muito leal a Digger, — Colton disse a ela. — Vamos ver se podemos ajudá-la durante o show, Ele gosta de
beber, enquanto ele te vê no palco. Vou me certificar que o copo dele não fique vazio, de modo que, no momento em que ele receber a sua lap dance, ele não esteja lúcido. — King traçava a queda de Briggs. — Isso pode ajudar. Você também pode colocar algumas meninas
das doses dando a ele uma atenção extra. — A boca de King se contorceu em um sorriso pela sugestão de Colton. — Como você está tentando mantê-lo sob controle quando você
quer ficar longe? A pior coisa que pode acontecer é deixá-lo saber que ele falou demais, e perceber quando um dos homens tiver que puxá-lo para longe de você? — King perguntou a Vida. — Deixe-me lidar com isso. Eu tenho uma ideia que pode funcionar, — respondeu Colton para ela. — Eu vou deixar isso em suas mãos então. Boa sorte, Vida. — King
caminhou em direção à porta. — Eu preciso chegar ao clube; Eu tenho que encontrar alguém para limpá-lo amanhã. Quando eu descobrir quem colocou as escutas em primeiro lugar, ele estará fodido, — afirmou impiedosamente. — King,
eles não encontraram nada que possa te pegar,
encontraram? — Vida se sentiria terrível se King terminasse na prisão quando ele se ofereceu para ajudar. Vida não sabia quais das muitas de suas atividades eram ilegais, mas ela tinha certeza que ele nem sempre fica dentro dos limites da lei. — Não se preocupe com isso, Vida. Eles têm peixes maiores para
fritar do que eu. Vida não tinha tanta certeza, no entanto teve que deixar para lá. King não estava disposto a discutir o seu negócio com ela, nem agora nem nunca. Vida não sabia se alguém sabia a complexidade dos negócios de King que não fosse o próprio homem. Colton trancou a porta quando King saiu olhando para o relógio. — Você precisa começar a se preparar. — Tudo bem. —Ela recolheu suas roupas, tentando não ficar
chateada que King parecia ter ficado mais chateado com ela por ter que se despir novamente do que Colton. Ele tinha alegado se preocupar com ela, mas não parecia nenhum pouco perturbado que ela daria uma lap dance privada mais tarde naquela noite. Vida tomou um banho se certificando de raspar e hidratar a pele com a cara loção cheirosa que Sherri tinha dito a ela que deixava os homens loucos. Vida pensava que era um pouco inebriante, mas Sherri disse que os homens achavam sensual. O namorado dela sempre fornecia ideias do ponto de vista masculino e ela passava a informação para Vida. Arrumando seu cabelo até que ele estava liso e sedoso em suas costas, Vida vestia moletom grosso e uma camiseta de manga
comprida pois a noite ficaria fria ainda mais na garupa da moto de Colton. Decidindo vestir a roupa vermelha pela última vez, ela arrumou a bolsa e saiu do banheiro. A sala de estar e cozinha estavam vazios. Fazendo um pouco de sopa, ela ouviu Colton ir para o banho. Derramando a sopa quente nas tigelas fez duas saladas frescas, sentando assim que Colton entrou na sala, vestindo uma camiseta e jeans preto. Vida soprava sua sopa e de repente sentiu sua boca seca. Não era justo que ele estivesse tão sexy sem o menor esforço. Ele tinha deixado crescer um pequeno cavanhaque fazendo parecer ainda mais como um bad boy motoqueiro especialmente por que a sua camiseta era de manga curta e exibia as suas tatuagens. Se sentou à mesa e começou a comer, parecendo tão preocupado quanto ela. Vida não podia ajudar se perguntando se ele estava arrependido com o seu divórcio agora que era definitivo. Não gostando da sensação em seu estômago ao descobrir que ela se importava que ele podia estar arrependido com a decisão. — Se sentindo nervosa? — Vida suavizou sua expressão com a
pergunta de Colton. — Na verdade não. Não é como se fosse a primeira vez. — Vida
corou quando percebeu a sua escolha de palavras. Colton tentou abafar o riso. — Foi ruim? Vida estremeceu, se lembrando. — Está brincando. Fiquei surpresa que os homens não pediram seu dinheiro de volta. — Isso não pode ter sido tão ruim assim. — Demorou a minha dança, e outras duas das mulheres no palco,
para eu conseguir pegar meu top. Foi um pesadelo. E quando acabou eu chorei por duas horas seguidas. Você nem precisa saber sobre a minha primeira lap dance. King teve que restituir ao homem o seu dinheiro por isso.
Desta vez, Colton não conseguiu conter o riso. Se levantando levou os pratos sujos para a pia. Vida se levantou para pegar sua bolsa, mas Colton se antecipou pegando a mão dela. — Não estou feliz em deixá-la fazer isso, mas eu sei que você sente que precisa fazer isso por Sawyer e pelas outras mulheres. Não mais depois desta noite. — Colton a preveniu. — Talvez o clube não fique cheio hoje à noite. — Vida esperava
estar certa. — É sexta-feira, e todos os homens com tesão sem namoradas vão
estar lá, — ele disse sarcasticamente. — Puxa, obrigada eu terei essa imagem na minha cabeça enquanto
danço. — É melhor você não pensar em qualquer um daqueles fodidos se
masturbando. Eu estarei lá. Finja que é só para mim que você está dançando. — Eu não acho que isso seria mais fácil, — Vida disse baixinho, não
querendo confessar que a sua presença iria deixá-la ainda mais nervosa. — O quê? — Colton perguntou com um sorriso. Sua atitude
arrogante lembrou a ela sobre a sua tatuagem. — Por que você colocou suas iniciais em minha tatuagem?
Colton perdeu seu sorriso se tornando sério. — Porque quando outros homens olharem para você, nós dois iremos saber a quem você realmente pertence, Vida. — Eu não pertenço a você, — ela protestou. — Bebê, quando você estiver no palco esta noite eu vou querer
matar todos esses filhos da puta que estarão olhando para você, a única coisa que está me segurando é ver a minha marca em você.
— Oh. — Vida olhou para sua expressão composta, percebendo a
intenção letal enterrada logo abaixo da superfície. — Estamos entendidos? — Vida assentiu com a cabeça. — Vamos.
Ela seguiu Colton para a porta, temendo as próximas horas. Seria difícil voltar ao palco quando ela tinha ficado tão feliz por estar livre dessa experiência humilhante. A dança no colo ela tinha ainda com mais receio, por ter que ficar tão perto de Briggs. Ela realmente o odiava e sabia que se ele pensava que poderia se afastar dele, ele iria tomá-la com ou sem o seu consentimento. Quando finalmente entrou no clube, ficou imediatamente evidente que Colton tinha razão. O clube estava extremamente cheio. Com uma cotovelada nas costas, Colton a deixou ir para o vestiário. Sherri estava lá lhe dando um abraço apertado em sua súbita aparição. — Eu estive preocupada com você, garota. Você está bem? —
Perguntou ela. — Eu estou bem, Sherri, — Vida assegurou a mulher bondosa que
tinha lhe ensinado como ser uma stripper, nem um pouco ciumenta da popularidade de Vida. — Você pode ir na minha frente se quiser. Eles não vão estar tão
bêbados. Você está agendada para três danças depois de mim. Até lá eles estarão tão bêbados que tentarão subir no palco, — ela ofereceu. Vida começou a recusar. — Eu não me importo. Estou acostumada com eles tentando pegar
um pedaço de mim, — Sherri brincou. — Você tem certeza? — Positivo. Além disso, eles dão gorjetas maiores quando estão
bêbados. — Ela esfregou as mãos.
Vida sorriu para suas palhaçadas enquanto se vestia colocando sua maquiagem. Decidindo não mexer em seu cabelo ela o deixou solto e, em seguida, colocou seu batom vermelho como o toque final. Ela se afastou do espelho e olhou para sua mudança de aparência. Não mais uma estudante universitária, mas sim uma mulher sedutora com um objetivo; Querendo ver quanto dinheiro ela conseguiria tirar dos homens em dez minutos de dança. — Você está quente hoje à noite. — Os olhos experientes de Sherri
correram sobre o corpo de Vida, vendo a sua nova tatuagem e o pouco de peso que ela tinha ganhado na última semana. — Algo em você está diferente. Esse ex-presidiário sexy está te ensinando uma coisa ou duas? — Não! — Vida evitou a pergunta enquanto passava por Sherri indo
para o banheiro. Não havia nada pior do que a bexiga cheia, quando você está balançando seus seios e bunda em uma sala cheia de homens. — Ele pode me mostrar uma coisa ou duas? — Não! — Gritou Vida através da porta fechada. — Droga.
Capítulo 16 Colton se sentou em uma mesa de trás, de frente para o palco. A ruiva vibrante que estava atualmente no palco, balançava a bunda para a fila da frente, dando um incentivo para que eles colocassem dinheiro em seu corpo. Ele pediu uma cerveja quando a garçonete chegou à sua mesa. A testa de Colton levantou quando King se juntou a ele se sentando em sua frente. — Eu não acho que você já se sentou em qualquer lugar exceto sua
cabine? — Eu posso ser flexível, especialmente quando eles têm a minha
cabine grampeada. Colton apostava que King não estava feliz com esse pedaço de informação. Ele pagava caro por informações de seus contatos na policia, alguém deve ter sido inteligente o suficiente sendo capaz de enganar King evitando que ele descobriu com antecedência. A música da ruiva terminou e a de Vida começou. Colton ficou tenso em sua cadeira quando ela veio desfilando como se possuísse o palco. King sorriu. — Ela fez uma longa jornada desde a sua primeira noite. — Fiquei sabendo, — respondeu Colton sem tirar os olhos dela
quando ela girou no poste com uma perna, o cabelo escuro voando suavemente em torno dela. — Eu aposto que sim. Vários Predators se tornaram regulares em
suas noites. Eu não vejo nenhum deles aqui hoje à noite. Isso é interessante, — disse King, pensativo olhando para Colton. — Eles não estão aqui porque eu lhes disse que bateria a merda
fora deles, se eles aparecessem, — disse Colton sombrio enquanto observava Vida se afastando do poste dançando sugestivamente na frente de vários homens que estavam ao lado do palco antes de caminhar até o outro lado. Ela nunca olhou em direção a mesa que Colton estava sentado com King. — Isso não foi muito amigável. — A diversão de King tirou a sua
atenção brevemente de Vida. — Há algumas perguntas que precisa de respostas, King.
Toda a diversão sobre a situação de Colton terminou quando ele viu que Colton estava sério. — O que você quer saber? — Acho muito interessante que Vida, vivendo num bairro altamente
criminalizado e tendo os mais idiotas tentando conseguir os maiores números de bocetas do que em qualquer lugar que eu conheço na América, seja uma virgem que conseguiu escapar de sua atenção. O rosto de King se tornou uma máscara impassível. — Você está me perguntando por que Vida ainda é virgem? Como é que eu devia saber? — Porque os meus irmãos e eu fizemos uma pequena investigação,
e eu fiquei um pouco interessado no que descobri. — O que foi exatamente que você descobriu? — King perguntou
apertando a mandíbula. — Que você falou para os idiotas e outros elementos desagradáveis
para ficarem longe ou eles lidariam com você, — respondeu Colton. King deu de ombros. — Eu fiz isso por Goldie. — Eu não penso assim, esta ordem surgiu quando ela era apenas
uma criança, e inclui a Sawyer. Parece que isso levou Digger até elas.
Ele estava procurando uma maneira de chegar até você. Por que ir atrás delas poderia chegar a você? — Se é por isso que Digger foi atrás delas, então, esse foi o seu
erro. Eu não tenho nenhuma conexão física ou emocional com Vida ou Sawyer. — King olhou Colton diretamente nos olhos. Colton olhou para King. Ele o conhecia há anos, desde que seu padrasto tinha começado a trazê-lo para o clube de stripper com os Predators. Eles tinham uma amizade ao longo dos anos. O homem estava mentindo, ele podia ver. O que deixava Colton preocupado era que King era um especialista em mentir, então, se ele sabia disso os seus inimigos também sabiam e isso deixava Vida e Sawyer em perigo. A música mudou. Colton olhou em direção ao palco para ver Vida tirando o espartilho vermelho. Seus seios atrevidos brilhavam sob as luzes do palco. Colton queria ir ao palco e socar alguns homens na primeira fila, mas se conteve neste momento. Colton olhou para o rosto de Vida, vendo que seus olhos estavam sobre ele. Eles estavam cheios de humilhação. Ela estava envergonhada por estar fazendo isso. Agora estava ainda pior, porque ele estava olhando para ela. Colton deixou calor fluir de seus olhos, dando-lhe um sorriso que a deixava saber quão bonita e sexy ele achava que ela era. Inclinouse do outro lado da mesa, de modo que a iluminação pegasse a sua expressão deixando toda a luxúria que ele estava segurando se mostrar em seu rosto. Ele notou que ela deu um pequeno tropeço antes que ela conseguisse se ajeitar. Colton prometeu a si mesmo que um dia, não muito longe ela estaria em seu quarto lhe dando exatamente esse desempenho, e ele a jogaria na cama e transaria com ela até que ela não pudesse andar. Vida ficou vermelha e Colton deu um sorriso satisfeito. Ela foi para
frente quando a música mudou novamente se aproximando dos homens na primeira fila deixando-os deslizar as notas no cinto em sua cintura. Um bastardo arrastou seus dedos perto de sua boceta. Colton começou a se levantar, mas a mão de King em seu braço o trouxe de volta para a sua cadeira quando King acenou para Henry escoltar o homem exaltado demais para fora do clube. Depois de vários minutos, Vida subiu ao palco, dando aos homens o último show de sua bunda. — Se ela se curvar e balançar a bunda, eu vou deixar a sua bunda
vermelha brilhante para combinar com a sua roupa quando eu levá-la para casa, — Colton ameaçou. As palavras acabaram de sair de sua boca quando Vida fez isso naquele exato movimento. A mandíbula de Colton apertou. — Eu acho que ela não você ouviu, — disse King com diversão. — Ela nunca vai voltar para palco novamente. Eu não me importo
quantas mulheres que ela está tentando salvar a vida. — Eu concordo. — Ambos os homens viram quando Briggs pediu
outro uísque. — Eu espero que você esteja lhe dando coisas boas. — Colton
olhou para o uísque no copo de Briggs. — O que ele está bebendo é quase álcool puro. Vida vai lá para
cima depois que ela se vestir novamente e fazer uma pausa de 15 minutos, — King começou a sair da cadeira. — King, qual é a conexão entre você e as garotas? — Colton tentou
mais uma vez. King abriu a boca, em seguida a fechou bruscamente. — Não existe uma Colton. — Ele se afastou da mesa, mas não antes
de dar a Colton um olhar de aviso para deixá-lo em paz. Consciente que não sabiam quais eram as áreas do clube que foram grampeadas, Colton não iria atrás dele para descobrir o que ele
precisava saber para manter Vida segura. Em vez disso, Colton estava sentado à sua mesa e continuou cuidando de sua cerveja. Não muito tempo depois Briggs tropeçou ao subir os degraus depois de ter tomado vários uísques. Colton esperou até que viu Vida subir na escada discreta antes dele ir atrás dela. Quando ele estava subindo as escadas, notou vários Predators entrando e se sentando na primeira fila. Ele deveria saber que Max não perderia o show de Sherri. Ele entrou na sala vip para ver Vida já pegando uma bebida de um dos clientes particulares de King que foi ver seu desempenho no quarto. Uma enorme janela de vidro proporcionava uma visão do palco, mas ninguém do lado de fora simplesmente via através do vidro esfumaçado. Vida não lhe deu qualquer atenção quando ele entrou na sala e se sentou no canto em um sofá caro. King não poupou gastos na decoração da sala privada. Duas garotas das doses chegaram à sua mesa. Colton pediu outra cerveja e lhes disse para deixá-lo sozinho. Uma das meninas das doses perguntou: — Não está interessado? — Ela era menor e com mais curvas.
Colton teria tomado uma dose dela em outra oportunidade, antes de Vida. Ele deu de ombros. — Não, obrigado. — Ele não tirou os olhos de Vida. — Se você mudar de ideia deixe-me saber. A loira pequena se
inclinou para sussurrar, — Eu saio às três. Vou deixar você tomar as doses à noite toda de graça. — Não, obrigado. Eu estou com alguém. — Colton acenou com a
cabeça em direção a Vida. Ela deu um sorriso. — Garota de sorte. — A menor voltou para o bar para pegar a sua
cerveja. A mais alta se inclinou sobre a mesa lhe dando uma visão de seus seios.
— Meu nome é Krystal. Eu posso manter minha boca fechada, se
você mudar de ideia mais tarde. — Ela acenou com a cabeça em direção Vida. — Ela é uma criança doce, mas eu posso chupar seu pau como você nunca teve antes. — A outra mulher retornou, trazendo a cerveja. Elas começaram a se afastar, mas as palavras de Colton pararam as duas. — Eu não vou precisar de mais nada hoje à noite.
Sua voz fria não deixou nenhuma dúvida de que ele não queria ser incomodado novamente. Tomando um gole de sua cerveja, ele notou Briggs caminhar para ficar ao lado de Vida, que estava conversando com outro cliente. Ela jogou friamente, mudando gradualmente o foco de um homem para o outro, parecendo relutante no início, em seguida mais disposta a falar com ele. Colton viu a mão de Briggs passear sobre a bunda dela várias vezes enquanto ela continuava se movendo fora de seu alcance, balançando a cabeça negativamente. Briggs pegou sua bebida, tomando toda ela de uma vez. Vida andou em direção ao quarto onde ela daria a lap dance de Briggs, que a seguiu como se estivesse numa coleira. Colton queria bater no homem até que ele tivesse vários ossos quebrados; Em vez disso, ele teve que assistir. Colton se virou para que pudesse assistir sua performance através do vidro. Ele somente daria a Vida tempo suficiente para conseguir as informações que ela precisava então ele terminaria a dança. Após isso ele sabia exatamente como ela passaria o resto da sua noite.
***
Vida fechou a porta do quarto privado, sentindo os olhos de Colton em suas costas, certa que ele estava andando agora em direção à
janela para vê-la por ela. Briggs se sentou na cadeira. Ele estava definitivamente bêbado, e provavelmente um pouco drogado devido ao olhar vidrado em seus olhos. Ela esperava que essas condições a ajudasse a conseguir as informações que ela precisava sem ter que gastar muito tempo em sua companhia. — Venha aqui, Trouble — Briggs sussurrou para ela. Vida se virou
em desgosto, apertando o botão ao lado da porta que encheria a sala com música. Colocando o seu melhor remelexo que podia em seus quadris, ela se aproximou de sua cadeira e se inclinou sobre ele, dando-lhe uma visão de seu decote. — Aproxime-se. — Vida sabia que ele a queria em cima dele. — Eu estou com raiva de você, Briggs. Eu pensei que tínhamos algo
especial acontecendo, e você nem sequer tentou me ajudar com Digger. Você iria deixá-lo me ter quando você sabia o quanto eu queria você, — disse ela numa voz estupidamente falsa que tinha escutado de outras mulheres que usavam centenas de vezes. — Você parecia próxima a Colton. Eu não parecia muito importante
para você, Vida. — Eu estava com raiva de você. Eu não queria Digger. Você ia me
levar para o quarto dele. — Eu não ia deixá-la sozinha com ele. Digger não se importa em
compartilhar, — ele confirmou que ele a teria estuprado naquela noite. — Ele não se importa? — Ela perguntou, tentando permanecer em
sua meta. — Não, eu teria a certeza que ele te tratasse bem. Você teria um
tempo que nunca se esqueceria. Vida apostava que nunca esqueceria, ser estuprada por dois homens ao mesmo tempo tendia a ter esse efeito nas pessoas. Ele é
doente por acreditar que ela teria gostado da experiência. Vida se aproximou montando em seu colo sem lhe dar o seu peso. Mexendo e girando em cima de seu colo, ela se forçou para esfregar os seios contra o peito, aumentando seu desejo. — Eu não entendo por que ele me levou em primeiro lugar, — Vida
sondava. — Ele odeia o King.
Vida quase parou seu lap dance. — O que eu tenho a ver com King? — Ambas você e Sawyer estão sob a proteção de King. Todo mundo
sabe que a única pessoa que King estendeu a sua proteção era a sua irmã, e ele desmembrou o homem que foi o responsável por sua morte. Cada imbecil na cidade estava com medo de mexer com você e Sawyer. Digger não tinha, ele odeia King, queria deixar King louco o suficiente para cometer um erro e fazê-lo sair. Vida deixou uma pequena parte de seu peso cair em sua virilha. — Fazendo Sawyer e eu desaparecermos mostrou que nós não significamos nada para ele. Ele ignorou a situação até que eu pedi a ajuda dele, e ele não enlouqueceu tentando ir atrás do Digger. Briggs agarrou seus quadris, tentando forçar mais de seu peso em cima dele. Vida podia ver que ele estava praticamente rangendo os dentes em seu desejo por mais dela. — Digger ficou surpreso. Quando pegou Sawyer, ele tentou
descobrir sua conexão com King, mas ela não sabia de nada. A única coisa que surgiu foi que ela se lembrou de um incidente quando eram crianças e King tinha ido ver alguém no prédio em que vivia. Ele parou para falar com vocês, meninas, mas ela não se lembrava do que se tratava. Eu não estou surpreso por que Digger a tenha deixado tão
drogada que ela mal conseguia se lembrar do nome dela. Se Vida tivesse uma arma, ela iria matá-lo e não se importaria de passar o resto de sua vida na prisão. Ela tinha certeza que Colton e Sawyer iriam visitá-la. Vida não se lembrava de King ter conversado com elas quando eram pequenas, no entanto Sawyer era mais velha do que ela e devia ter uma memória melhor. Vida sabia de um jeito para se vingar e não passar tempo na prisão. Determinada, ela deixou mais de seu peso contra sua virilha, moendo-se contra ele, tentando não tremer de desgosto. — Eu não sei por que Digger se preocupa com King. Ele é,
obviamente o mais esperto. Eu estava ansiosa para festejar com ele, — Vida mentiu se levantando do colo de Briggs enquanto ele tentava
arquear os quadris contra os dela. — Ele é Ninguém pode tocá-lo. Ele tem mulheres em todos os
lugares, até mesmo estrelas de cinema e músicos ligam para ele para lhe fornecer entretenimento, — Briggs se gabou bêbado. — Estrelas de cinema? Músicos? Você quer dizer estrelas do
rock?— Perguntou Vida boquiaberta. — Nós cobramos uma porra de fortuna para lhes proporcionar uma
foda que não sairá correndo para as revistas de fofocas para vender sua história. — Como você pode impedi-las de falar? — Vida perguntou. — Digger as vende como as outras quando as estrelas terminam
com elas. Os homens não se importam; Eles só querem ter a sua própria pequena escrava sexual pessoal. Elas desaparecem para nunca mais se ouvir falar delas. Seus compradores se certificam disso. Vida estremeceu com o rosto presunçoso de Briggs. O idiota estava
se vangloriando, não se importando que estivesse dizendo a ela que Digger daria o mesmo destino para ela se Colton não a tivesse salvado. Eles eram loucamente psicóticos. De repente, Vida se lembrou de algo do seu curso de introdução à psicologia, que ela teve que tomar na faculdade. Psicopatas não conseguem entender ou cuidar das suas vítimas que estão sofrendo, mas a dor é insuportável para eles. — Mas como ele pode manter todas estas mulheres e ninguém
saber? Eu imagino que tem que ser um local muito isolado onde ninguém possa ver ou ouvir nada. Vida tentou reunir mais informações, não tendo certeza quanto tempo mais ela poderia tolerar estar tão perto do monstro. Briggs quase caiu em si, o medo de Digger embutido nele combatia à neblina de álcool e drogas que estava envolvendo os seus sentidos. Vida, vendo a razão momentaneamente retornar aos pequenos olhos redondos começou a se esfregar contra ele mais rápido. Se inclinando para frente, as pontas dos dedos traçou as veias sensíveis do seu pescoço que estavam salientes. Quando ele não respondeu, os quadris de Vida se levantaram uns centímetros dos dele e ela tirou os seios removendo as mãos debaixo de sua camisa. — Não pare, — Briggs implorou. — Ele tem várias locais. É como
uma estação de ônibus do caralho; Ele as muda de um local para o outro. Todas elas estão em casas isoladas com exceção de uma aqui na cidade. — Ele continuou, as mãos indo para sua bunda. — E está bem debaixo do nariz da fodida polícia. O estúdio de gravação na cidade, que anuncia em todo o país que tem as melhores tarifas e técnicas de som disponíveis. Todo o edifício é à prova de som. Digger recebe estoque fresco todo o tempo, e ele não tem que sequer sair do
edifício. Os andares superiores são legítimos, mas o porão é usado para treinar as coisas doces até que Digger as leve embora. E quando começa a levá-las é pela porta da frente e um carro esperando. Eu disse que Digger é uma porra de um gênio, — regozijou Briggs, querendo que ela admirasse o brilhante plano de Digger. Digger pode ser um gênio, mas sua ajuda contratada era um idiota. Vida, com a informação que precisava e incapaz de tolerar mais um segundo perto dele sem vomitar, ficou aliviada quando ouviu a porta abrir e Colton entrar no quarto. — O que diabos está acontecendo aqui? — Ele gritou.
O medo inundou o rosto de Briggs quando Colton bateu a porta contra a parede. — Colton, eu disse que eu tinha que trabalhar hoje à noite. — Vida
deu um grito de medo falso quando Colton colocou as mãos em torno de sua cintura a tirando de Briggs. Maldosamente Vida teve a certeza que seu sapato grosso de salto alto de stripper se levantasse e chutou Briggs nas bolas o mais forte que pode. Seu grito de dor podia ser ouvido, Vida tinha certeza até o andar de baixo. Esse pensamento deu-lhe alguma satisfação. — Sua puta! — Briggs continuou chorando como um bebê. — Cuidado com a boca, — Colton rosnou. — O que está acontecendo aqui? — A voz divertida de Henry fez
todo mundo olhar para o homem enorme. — A porra... — O olhar furioso de Colton fez Briggs mudar de ideia
sobre a sua escolha de palavras. — Vida me chutou nas bolas. — Foi um acidente, Henry. Colton me puxou dele. Eu não queria. Eu
não iria machucá-lo de propósito; Você é um dos meus favoritos. — Ela piscou os cílios postiços para ele.
— Tenho certeza que King irá devolver o seu dinheiro, Briggs. Nós
queremos os nossos clientes completamente satisfeitos. Ashley vai lhe dar uma dança por conta da casa também. Isso parece razoável, Briggs? Mais calmo Briggs se sentou esfregando sua virilha dolorida. — Vamos embora, Vida, Colton. Vida, King terá que demiti-la por
causa da segunda reclamação de um cliente. Nós não podemos ferilos porque o namorado de uma dançarina está com ciúmes. A cabeça de Briggs inchou ainda mais ao pensar que Colton podia ter ciúmes dele. Quando Vida e Colton saíram do quarto, ela deu um suspiro de alívio quando ouviu a porta se fechar atrás deles. O braço de Colton veio aos seus ombros. — Você conseguiu o que precisava? — Perguntou Colton. — Eu acho que sim. Colton, eles são realmente doentes e tem que
serem parados, — Vida disse a ele com resolução. — Eu sei bebê. Essa foi a única razão pela qual eu pude deixá-la
voltar para o palco novamente, muito menos deixar aquele filho da puta tocar em você. — É melhor você sair daqui, — disse Henry, fazendo sinal para
Ashley que passou por eles com uma garrafa do melhor uísque de King em suas mãos. Vida sentiu pena da loura bonita que teria que deixar Briggs tocá-la de modo que ele esquecesse a informação que ele tinha lhes fornecido. Interpretando seu olhar, Colton procurou tranquilizá-la. — No momento em que ele tomar a quarta garrafa ele não vai se
lembrar de seu próprio nome, e ela poderá ir embora. — Vida assentiu. Colton e Vida foram para o camarim para recuperar sua bolsa. Ela não queria perder tempo se trocando sentindo necessidade de ir para
casa e ficar o mais longe da poluição do andar de cima. Compreendendo, Sherri a deixou pegar emprestada uma longa capa que ela usou em sua apresentação algumas vezes, que a cobria completamente. Vida o vestiu dando a Sherri um abraço de agradecimento, saindo para encontrar Colton esperando do lado de fora da porta. Colton acenou para King quando eles saíram que o devolveu com um aceno sombrio enquanto ele falava ao telefone. Vida podia ver pela sua expressão que ele estava dando a outra pessoa na linha o inferno de uma bronca. Pela manhã Vida tinha certeza que cada escuta em seu clube desapareceria. — Devo ligar para Seth? — Ela perguntou a Colton. — É ele quem está falando com King. Eu lhe dei o número que você
me deu, — Colton informou. Um homem grande se levantou de uma mesa que eles estavam passando perto do palco. O estômago de Vida embrulhou quando reconheceu o homem do mercado dos agricultores que Colton tinha lutado. Olhando rapidamente à mesa, ela ficou ainda mais chateada quando reconheceu os dois outros entre os nove homens sentados. — Bem, parece que finalmente encontramos Trouble garotos. — Ele
riu. — Charlie reconheceu você quando estava no palco, — ele disse
lhe dando um olhar insolente. — Você estando com ela, é apenas a cereja no bolo. — Saia.
Colton pegou o braço de Vida, movendo-a para o seu lado, mais longe do grupo de homens. — Me tire, idiota. Eu não acho que você vai ser capaz de levar todos
nós. Quando acabarmos com você, nós iremos mostrar a vagabunda
como um homem de verdade fode. Ele riu e os outros seguiram seu exemplo. Eles começaram assobiando e xingando Vida. Ela queria sair do clube antes que uma luta começasse. Ela olhou ao redor da sala procurando por Henry antes de perceber que ele ainda devia estar no andar de cima mantendo um olho em Briggs. — Precisa de ajuda, Colton?
Uma voz fria a fez se virar lateralmente para ver Ice, Max e vários outros Predators se levantando de suas cadeiras na frente do palco. Ela notou que aquele com a cicatriz passou pela frente casualmente caminhando para porta da frente. — Eu tenho isso sob controle, Ice. Estes idiotas não conseguem
lutar seu caminho para fora da vagina de uma prostituta. — Dave, você vai aceitar essa merda?
O falastrão sentado na parte de trás do grupo não tinha notado a chegada dos Predators. — Não, eu acho que não. — Dave parecia presunçoso na presença
dos amigos de Colton acabando de provar o quão estúpido ele era. — Eu vou chutar o seu traseiro.
Colton deu um passo em direção a Dave e Vida puxou de volta. — Colton, lembre-se que você está em liberdade condicional. Se
você for pego, você poderia perder a sua liberdade. Ele não vale a pena. Vamos para casa, — ela implorou. O pensamento de ele ser jogado de volta na prisão, desta vez por causa dela, não era algo que ela seria capaz de lidar. — Por favor, Colton, ignore-os. — Cale-se, e leve seus peitos e bunda lá para cima.
Dave apontou para o palco onde Sherri estava congelada no lugar, ignorando sua música. — Eu e os meus amigos vamos cuidar de você
quando terminamos. Max se aproximou. — Foda-se essa merda. Eu não estou em liberdade condicional. Seu punho bateu em Dave o arremessando para mesa. Garrafas de cerveja saíram voando quando os homens se levantaram, cada um ficando pronto para lutar. — Cavalheiro, eu quero que você saia.
A aparição repentina de King com vários seguranças quando a luta começou a ficar fora de controle fez os homens fazerem uma breve pausa. Dave e seus amigos encontraram sua razão quando foram confrontados por mais oposição. — Estamos indo embora, — ele resmungou enquanto andavam para
a porta seguidos pelos seguranças. — Obrigada, King, — Vida disse, aliviada. — Não precisa agradecer, Vida. Eu não queria ter que pagar pelos
danos no meu clube. Esses filhos da puta não parecem poder pagar uma das minhas cadeiras. Vida teve que concordar. —Podemos ir agora? — Ela perguntou a Colton. — Vá pelos fundos. Vou mandar Henry lhe dar uma carona no meu
carro, — King ordenou. — Por que não levar em sua moto? — Porque eu acho que a polícia vai ser chamada a qualquer
momento. — Vida não entendia o que King estava dizendo até que percebeu que os Predators também tinham saído. O segurança não tinha retornado também. — Oh.
— Vamos, — disse Colton com um sorriso satisfeito.
Henry estava esperando por eles na porta dos fundos. Ele havia descido a escada do fundo. Quando ele os viu se aproximar, abriu a porta de trás, olhando ao redor segurando a porta aberta para eles. Colton e Vida entraram no banco de trás quando Henry ligou o carro, saindo do beco para a rua principal. Henry virou o carro na direção do apartamento de Colton. Quando passaram na frente do clube de King, Henry desacelerou o carro quando eles olharam para a enorme luta no estacionamento. Ice e Max estavam batendo em Dave. Vida quase sentiu pena dele até que ela se lembrou de que ele poderia ter levado Colton para a prisão. Os olhos de Vida vislumbraram uma luta antes de se virar em estado de choque. O motoqueiro com a cicatriz que tinha saído do clube tinha o desordeiro no chão. Vida se virou enterrando a cabeça no ombro de Colton por causa da crueldade de seu ataque contra o homem. Graças a Deus, King os impediu de sair pela porta da frente. Não havia maneira que os policiais não prendessem vários homens que lutavam por enviar outros para o hospital local. Durante a viagem de volta para o apartamento os pensamentos de Vida voltaram para aquelas pobres mulheres que não tinham a sua liberdade. Elas não tinham escolha em quem tomava seus corpos, presas e quebradas, e se curvando para a vontade de outra pessoa. Vida abriu a janela para que o vento pudesse atingir seu rosto, sentindo falta da moto de Colton. Ela se inclinou para Colton, precisando de sua força quando se lembrou que Sawyer ainda era uma daquelas mulheres.
Capítulo 17 Vida sentiu os olhos de Colton procurando seu rosto quando eles saíram do carro. Seu braço rodeou seus ombros enquanto subiam a escada lado a lado. Quando ela se virou para o carro, Henry acenou enquanto dirigia silenciosamente saindo do estacionamento. Depois de fechar a porta atrás deles, Colton foi para a cozinha. — Sente. Eu vou te trazer uma bebida.
Vida manteve o casaco enquanto se sentava no sofá e enterrava o rosto nas mãos. — Aqui, — Colton lhe entregou um copo com uísque e gelo. Vida fez
uma careta ao sentir o gosto forte. — Beba. Isso vai ajudá-la a dormir. Vida tomou um gole da bebida, quando Colton se sentou ao lado dela. — Essa foi a pior coisa que eu já tive que fazer na minha vida.
Vida estremeceu. — Ele estava me contando como e onde colocava essas mulheres, e eu só queria vomitar, mas eu tive que fingir que o queria. — Vida, talvez agora eles possam parar os bastardos e prendê-
los,— disse ele severamente. — Deus, Colton, eu espero que sim. Eu continuo pensando em
Sawyer. No medo que ela deve ter, que ela tem, e se ele... — Não pense sobre isso hoje à noite, Vida. Já é ruim o bastante
você pensando nisso constantemente. Vida olhou para suas mãos, percebendo que ela ainda tinha as luvas vermelhas. Olhando fixamente, tudo o que podia ver era o rosto de Sawyer olhando para ela. — Ela é tão tímida, Colton. Sua mãe era muito superprotetora por
causa do pai de Sawyer ter sido morto tão jovem. Ela estava aterrorizada que algo pudesse acontecer com Sawyer. Depois do incêndio, ela ficou ainda pior. Ela nunca deixava Sawyer se divertir, ou ir a lugares com seus amigos. Quando sua mãe morreu, Sawyer começou a sair mais, mas ela era tão tímida. Ela simplesmente não se encaixava. Aos poucos, ela parou de tentar sair muito. Foi por isso que eu estava tão feliz que ela estava animada para sair com esse novo cara que ela tinha conhecido. Nós contamos tudo uma para outra. Ela não tinha feito sexo antes. Se eles a estupraram… Vida começou a chorar. — Vida, por favor, pare bebê.
Colton puxou-a para o seu colo até que ela estava de frente para ele. — Vamos tirar tudo isso de sua mente por algumas horas, pelo menos. Desabotoando o casaco, ele o tirou. Vida se sentou de frente para ele, com os joelhos no sofá ao lado de seus quadris. Era a mesma posição que tinha estado há uma hora com Briggs só que agora o sentimento dentro dela não era repugnância; Era um zumbido baixo de prazer que estava crescendo dentro de sua barriga. — Colton, eu preciso ir para a cama. Estou cansada. — Se você for dormir agora, você vai se jogar e virar a noite toda.
Vamos beber por algum tempo, então você vai dormir como um bebê. — Eu não gosto quando você me chama de bebê.
Vida levantou seus joelhos sobre ele, se preparando para ir para o chuveiro. As mãos de Colton foram para seus quadris, apertando-os. — Por quê? Quando eu toco você, eu sinto quão suave é a porra da
sua pele e isso me lembra como eu pretendo cuidar tão bem de você.— O olhar sugestivo em seu rosto deixou poucas dúvidas em
sua mente exatamente como ele planejava cuidar dela. — O vermelho é definitivamente a sua cor, mas eu prefiro aquela
roupa preta que você estava usando na primeira vez que eu vi você no palco. Eu podia ver seus pequenos mamilos rosados naquele pequeno pedaço de roupa sobre a sua boceta e tudo o que pensava era como duro e rápido eu poderia te foder antes que eu conseguisse gozar. Vida começou a tremer enquanto sua mão começou a desabotoar a parte superior do seu espartilho. Ela levantou a mão para agarrar seus pulsos, mas ela não exerceu qualquer força para impedi-lo de expor seus seios. Colton se inclinou e pegou o seu mamilo em sua boca, mordendo suavemente até que ela se inclinou mais perto, cedendo a sua demanda silenciosa. Seus dentes soltaram e sua língua suavemente começou a chupar a ponta endurecida. Ela havia se agarrado a sua virgindade, como uma forma de se proteger de se machucar, mas Colton deixava o seu corpo e mente em tumulto. O problema era, ela havia se apaixonado por um homem que protegia sua mulher o suficiente para ir para a prisão por ela, que foi leal, apesar da sua traição. Colton nunca seria um príncipe encantado, mas ele poderia ser seu cavaleiro de armadura brilhante, se ela desse uma chance. A cabeça de Vida caiu para trás e seu corpo arqueou em direção ao dele. As mãos de Colton foram para sua meia que cobria as suas coxas, deslizando até que chegar a pele nua de suas coxas, indo para seu monte coberto por uma minúscula calcinha vermelha. Seus dedos deslizaram por baixo, habilmente encontrando a pequena pilha de nervos escondidos. Ele acariciou a delicada carne até que ela pensou que gritaria. Ainda insatisfeita desde a última vez que ele tinha jogado com ela, não demorou muito antes que Vida estava se contorcendo em seu colo. Um dedo longo entrou em sua boceta apertada e ela não conseguia ajudar a ligeira careta de dor. O polegar
de Colton esfregou com mais força contra seu clitóris, relaxando o dedo antes de movê-lo constantemente dentro dela, criando uma carícia rítmica que a fez se inclinar para beijá-lo, empurrando a língua em sua boca. Colton riu da sua tentativa agressiva deixando ela ter o seu caminho em sua boca, enquanto ele acrescentava outro dedo enquanto continuava constantemente bombeando dentro dela. Vida sentiu os quadris resistindo contra seus dedos até que ele foi constantemente fodendo seu longo comprimento dentro dela. — Bebê, você e essa bocetinha vão ter dificuldade em tomar meu
pau no início, e eu preciso me controlar primeiro. Se eu te foder agora, eu poderia te machucar. Vida não conseguia entender as suas palavras. O fogo que a estava queimando estava exigindo que ela se movesse mais rápido e mais rápido, tentando obter seu orgasmo. Colton a levantou de seu colo, colocando-a de pé. Ela cambaleou um pouco, ainda usando seus sapatos de stripper de salto alto. Colton olhou para baixo, olhando para seus pés rastreando o seu corpo com o olhar quando ele se levantou. Ao vê-la oscilar ele a carregou e a levou para seu quarto. Vida ouviu o estalo da porta fechada, lembrando-se de todas as vezes ela tinha escutado esse som no último mês quando ele tinha trazido outras mulheres para compartilhar sua cama. Ela tentou se empurrar para sair de seus braços, mas Colton a segurou firme. Deitando-a suavemente no final da cama, ele puxou sua calcinha, fazendo-a cair para trás. Ele caiu de joelhos ao lado da cama, espalhando suas coxas até que ela estava aberta e sua boca pousou sua língua em sua boceta empurrando profundamente dentro dela. Seu piercing deslizou sobre a carne sensível fazendo seus quadris de abrirem ainda mais e Vida balançava quase saindo da cama, guiando a sua língua mais fundo dentro dela. A razão e moderação tinham
sumido em um piscar de olhos. Vida não podia acreditar na paixão crescente dela, ou nos gritos carentes que escaparam de sua boca. — Oh, por favor, Colton. Duro, me chupe mais duro, — Vida suplicou
se contorcendo sob sua provocação impiedosa. Cada vez que ele sentiu que ela estava prestes a gozar ele se afastou, sem lhe dar o menor toque para trazê-la ao êxtase. Colton se levantou em seguida, tirou sua camiseta e tênis preto antes de se sentar no lado da cama e retirar seu jeans. Seu pênis duro se levantou de seu colo, assustando Vida com seu tamanho grande. Colton enterrou a mão no cabelo escuro da Vida. — Venha aqui. — Ele se deitou de costas se encostou na cabeceira
e Vida o seguiu, guiada com a sua mão em seu cabelo, começando a se sentir apreensiva. Ela tinha certeza que tinha passado da fase do não, vai ou volta, mas ela estava começando a duvidar que ela queria avançar. — Vamos parar quando você quiser, — Colton assegurou. Vida
relaxou de alguma forma, acreditando que ele pararia se ela quisesse parar, ela no entanto, não tinha certeza se ela realmente iria querer parar; Essa era uma pergunta que a sua mente estava evitando. Ela sentiu uma sensação de poder ao perceber que ela tinha o grande e mau Colton esperando ela decidir o quão longe ela iria deixá-lo ir. Vida começou a chutar os sapatos. — Deixe-os. Eu quero ver você chupar meu pau com esses sapatos.
Sua mão em seu cabelo guiou sua boca para pairar diretamente sobre seu pênis. Vida não podia acreditar o quanto ela queria saboreá-lo. Ela nunca tinha sido tentada antes, mas a ideia dele em sua boca fez sua boceta se apertar em necessidade. Sua boca se abriu e Colton levou entre seus lábios entreabertos. Suas pernas se abriram mais quando ele puxou a sua cabeça mais perto de sua
pélvis. Vida quase engasgou com o comprimento, e ele imediatamente usou seu cabelo para tirá-la de cima dele para que ela pudesse respirar. Vida ouviu sua respiração ofegante. Uma satisfação feminina lhe dando confiança quando seu corpo começou a brilhar com o suor. Suas bocas se encontraram num beijo que mostrou seu desejo elevado. Ela usou sua língua para procurar a boca dele, provocando a curva sensual de seu lábio inferior, lambendo delicadamente seu piercing. Colton endureceu, seu corpo rígido enquanto ele controlava sua força. O poder que Vida sentiu sobre ele estava guiando para o aumento de sua própria paixão. Ele gradualmente puxou-a de volta para baixo em seu pênis duro. Desta vez Vida não ficou tão apreensiva, se acostumando com a mão exigente na parte de trás de sua cabeça. Sua própria mão se estendeu para apertar seu pênis até a metade para que ela não precisasse tomar muito dele. Estabelecendo um ritmo que teve seus quadris estocando de forma constante, Vida adorou a sensação de tê-lo sob seu controle. — Eu nunca vou me esquecer de como você se pareceu na primeira
vez que você pegou meu pau, Vida. Você está tão incrivelmente sexy com essa roupa. E esses sapatos e sua boca pequena chupando meu pau como se você não pudesse ter o suficiente. Uma noite eu vou gravar você chupando meu pau, e depois eu vou deixar você ver enquanto eu te fodo. Vida balançou a cabeça. Colton riu. — Você acha que eu não posso manter algo protegido de outros
olhos bebê? Eu nunca deixaria ninguém vê-la assim me querendo com seus mamilos rosa e essa boceta molhada. Mas isto vai te fazer tão quente que você vai me pedir para transar com você. Vida não duvidou dele. Do jeito que ele estava falando com ela estava tendo o mesmo efeito com apenas suas palavras ao colocar as
imagens em sua mente. Vida o sentiu mais duro contraindo contra sua boca, seu corpo endurecendo e então ele se afastou dela. Colton se levantou da cama, deixando Vida ofegante em sua partida, se perguntando onde ele teria ido. A água sendo ligada no banheiro respondeu sua pergunta. Vida ainda estava imóvel quando Colton voltou, puxando-a para a cama tirando um salto alto, em seguida, o outro. A pegando, ele a colocou no meio da cama, deitando ao seu lado antes de estender a mão e apagar a luz. — Colton, eu não entendi. — Vida estava confusa, seu corpo ainda
em necessidade. — Vida, estou tentando lhe mostrar que eu posso ser o homem que
você precisa que eu seja, mas se você continuar a mostrar essa boceta para mim, eu não vou dar a mínima se você ainda não se decidiu sobre nós e eu vou te foder até que você tenha que rastejar para sair desse colchão amanhã de manhã. —Durma um pouco. Amanhã é minha vez de abrir a loja. Eu não vou
tirar a sua virgindade quando você ainda está chateada com Briggs e Sawyer. Temos muito tempo. Ele a puxou para si até que ela se deitou contra seu peito com a cabeça em seu ombro. Vida se obrigou a deitar, mas seu corpo não deu ouvidos. Ela estava inquieta com a necessidade que ele tinha despertado e depois a deixou insatisfeita não uma, mas duas vezes agora. Vida estava começando a se ressentir não só dele, mas também da sua virgindade. Claro, se ela fosse mais experiente, ela estaria
sentindo
ele
dentro
dela
agora.
Empurrando
esses
pensamentos de sua mente, a mão firme acariciando suas costas finalmente aliviou a tensão suficiente para que ela fosse capaz de adormecer.
***
Vida reconheceu a mulher que estava chegando à loja do clube de strip-tease. Ela trabalhava na sala VIP, e era muito popular com os homens lá, que foi como ela tinha conseguido subir ao palco apenas para dançar para os clientes mais ricos que gostavam de frequentar o clube com a autonomia que a sala VIP fornecida. — Oi, Krystal, — Vida cumprimentou-a com tristeza, apostando com
ela mesma, o seu um milhão de dólares fictício, pelo motivo que ela estava lá. — Ei, Vida. — A mulher se aproximou para se apoiar contra o balcão. — Eu quero uma nova tatuagem. — Certo. Aonde você quer a tatuagem? — Vida perguntou.
Krystal lhe deu um sorriso e uma piscada. —Na parte de cima da minha bunda. Vida olhou para a agenda, sabendo que estava pronta para a próxima semana, sabendo que ela seria incapaz de cometer o deslize passado, que tanto Colton ou Tessa estavam conscientes do que ela estava fazendo. Ela estava presa. — Sente-se. Colton estará com você em cerca de vinte minutos. — Obrigada, Vida.
Vida observava com o canto do olho enquanto Krystal reaplicava seu batom e, em seguida, cruzou as pernas, que estavam expondo à perfeição da sua pequena saia jeans azul. Vida se sentiu deselegante em seu jeans e camiseta. Ela não teve tempo para lavar suas roupas e tinha pegado uma das gavetas de Colton. Isso estava solto no corpo dela. Vida inconscientemente começou a mastigar o lápis que ela usava para agendar compromissos em vez de prestar atenção à
mulher atraente esperando por Colton aparecer. Colton entrou na sala, conversando com seu cliente sobre o pós-tratamento de sua nova tatuagem. Em seguida, após o cliente sair, ele caminhou atrás do balcão, olhando para o seu próximo compromisso. Ele lhe deu um sorriso travesso quando olhou através da sala e Krystal se levantou. — Krystal? — Sim. — A mulher respirou, tentando colocar sedução em sua
resposta. Os dentes de Vida apertaram. — Qual tatuagem que você está querendo? — Vida teve que chutar
a si mesma quando ela viu a diversão de Colton. O idiota sabia que ela estava com ciúmes. — Eu quero uma rosa na parte de cima de minha bunda. — Ela
virou-se lhe dando uma visão de sua bunda empinada, a mão apontando para exatamente o local onde ela queria que a tatuagem fosse colocada. — Você pode fazer isso? — Claro que posso. Vamos para a minha sala.
Colton deu Vida um sorriso malicioso antes de escoltar Krystal para a sala, passando por Tessa e seu cliente quando eles saiam. Vida se sentou tensa e perdida em pensamentos, nem mesmo prestando atenção quando Tessa veio para ficar ao lado dela depois que o seu cliente saiu. Vida podia ver pela sua expressão que ela queria dizer algo sarcástico, mas conseguiu se conter apenas dando uma ordem cáustica para Vida. — Me chame quando o meu cliente chegar. — Certo.
Vida tentou se ocupar preenchendo vários pedidos de emprego em estados que Sawyer e ela tinham sonhado para depois que Vida se formasse. A título de curiosidade, Vida procurou emprego nas
proximidades da loja de Colton. Ela ficou surpresa que havia duas posições para programadores de computador que seriam abertas no mês
que
vem.
Impulsivamente,
Vida
se
candidatou
on-line,
pressionando o botão de envio, assim quando Colton e Krystal apareceram. Ela estava lhe dando um sorriso sonhador quando perguntou se ele iria aparecer hoje à noite e esfregar a loção sobre ela porque ela não sabia como ela poderia alcançá-la. O lápis na mão estalou e ela fechou a computador. Não esperando para ouvir sua resposta, Vida se levantou. — Eu estou indo ali na frente pegar uma xícara de café. Estarei de
volta em cinco minutos, — Vida falou apressada. — Espere um minuto, Vida. — Pegando sua mão quando ela estava
passando por eles, ele a puxou para o seu lado. — Desculpe, Krystal. Vida e eu estamos ocupados esta noite. Tenho
certeza de que você vai se virar muito bem. Krystal não tentou esconder sua decepção, olhando para Vida em suas roupas largas. — Me ligue se alguma coisa mudar, Colton. — Deixando Vida furiosa e Colton divertido, a mulher saiu antes que Vida pudesse agir como uma louca sobre ela. — Bem, se isso não é muito doce, — disse Tessa ironicamente. —
Vocês dois parecem tão fofos juntos. — Tessa, não comece.
Vida ouviu a advertência na voz de Colton. Como de costume, Tessa ignorou, andando para a frente com um olhar em seus olhos que fizeram calafrios de aviso correndo pelas costas de Vida. — Meu cliente me ligou, cancelando a sua sessão, por isso terminei
por hoje, — Tessa disse a Colton. — Isso é bom. Vejo você segunda-feira. — Colton tentou calá-la,
mas Vida podia ver que a mulher queria sangue. — Obrigada, isso funciona para mim desde que eu vou sair com
Roni hoje à noite. Você se lembra dela, não é Colton? — Vida sentiu Colton endurecer ao lado dela. — Você e Vida devem se juntar a nós. Nós quatro podemos sentar e
falar sobre como você é bom em foder, e você pode se sentar e se glorificar em quantas bocetas o seu pau está tão orgulhoso de receber. — Cale a boca, Tessa. Saia agora.
Colton fez outra tentativa de deter o confronto. Um sorriso cruel passou por seus lábios. — Ela conhece você, também, Vida. Vida buscou em sua memória um rosto para o nome desconhecido, chegando a um espaço em branco. — Quando eu mencionei seu nome ela disse que conhecia a sua
mãe. Perguntou como você estava. Parece que ela e sua mãe eram amigas, e até mesmo dividiram o palco juntas algumas vezes, Do jeito que ela me disse. Elas gostavam de festejar juntas também. Colton, não se lembra? — Roni disse que Goldie falava sobre Vida o tempo todo. Você
mesmo ligava para Goldie festejar com você quando Roni tinha que trabalhar e não podia ir. Ela me contou sobre os bons momentos que vocês costumavam ter juntos. Vocês realmente devem falar com ela, Vida. Seria um verdadeiro abrir de olhos. Claro, você pode não se importar que o homem que você está fodendo também comeu a sua mãe, mas isso me assusta. — Saia, Tessa, e não volte. Você terminou aqui, para sempre. Se
você ainda tentar chegar à porta, eu vou chamar a polícia e você será presa. Isso lhe daria um gosto do que eu tive por três anos.
— Colton... Você não quer dizer isso. — O rosto de Tessa ficou de
repente tão branco quanto o de Vida. — Saia ou eu vou jogá-la para fora.
O rosto de Colton era uma máscara de fúria que mal mantinha o controle. Tessa percebeu tarde demais que ela tinha finalmente chagado a linha final com Colton. Ele estava cheio dela. Vida, através de sua própria dor e horror, podia ver claramente que Colton nunca mais iria querer Tessa perto dele mais uma vez. Quando Tessa finalmente saiu correndo pela porta, deixou Vida e Colton olhando para ela. Vida puxou a mão do aperto de Colton se afastando dele. Indo para o balcão, ela arrumou seu computador em sua mochila. — Vida.
A voz suave de Colton atraiu os olhos para ele. — Me deixe explicar. — Basta responder uma pergunta para mim.
Colton correu os dedos pelos cabelos longos e, em seguida, cruzou os braços sobre o peito. Vida podia ver que ele estava se preparando para sua pergunta. — Continue. — O que ela disse é verdade? — Sim e não.
Um fluxo de raiva voou pela mente de Vida. A dor que a invadiu foi por que ele nunca tinha falado com ela. Ele tinha escutado ela falar sobre sua mãe e nunca mencionou que ele tinha sido um dos homens que tinham brevemente a usado. E pensar que ele a havia tocado, que ela até queria ter relações sexuais com ele ontem à noite, isso a humilhou e a enojou. — Seu filho da puta doente! — Vida gritou para ele. Pegando a sua
mochila, ela correu para a porta apenas para encontrá-la bloqueada com Colton em seu caminho.
— Vida me escute. Eu vou te dizer tudo o que você quer saber.
Acalme-se. — Não me diga para me acalmar seu... Seu... Pervertido. — Irritada
além do raciocínio, ela jogou a mochila com o computador nele, atingindo-o antes que ele conseguisse empurrá-la de suas mãos. Ela se virou para correr para a porta, mas o braço em volta da cintura a impedia de sair pela porta. Ele a levantou do chão enquanto ela lutava, seus pés chutando as costas dele, tentando ganhar a sua liberdade. Colton estendeu a mão, fechando a porta e colocando a placa fechado antes de caminhar com seu corpo lutando de volta para sua sala. Fechando a porta atrás deles, ele a soltou e depois se recostou contra a porta, bloqueando qualquer chance de fuga que ela pudesse ter. Tirando o seu cabelo de seu rosto e colocando a sua respiração sob controle, Vida lhe lançou um olhar sujo. — Deixei me sair, Colton. — Para onde você está pensando em ir? — Eu vou ficar no lugar de King até que Sawyer seja devolvida na
próxima semana. Então, eu vou embora. — Se você voltar para King, você terá que voltar a ser uma stripper
novamente. — Isso é melhor do que ficar com um pervertido como você! — Vida
gritou com ele. — Não me chame assim, não é legal e não é verdade. Você sabe
que não é. Eu poderia ter fodido você a qualquer momento na última semana, em vez de deixá-la me provocar até minhas bolas ficarem são azuis. — Que tal você ir se foder? — Vida gritou. — Que tal eu te foder em vez disso? — Ele respondeu, ficando
irritado. Vida olhou ao redor da sala para encontrar algo para acertá-lo no entanto, ele estava nela antes que ela conseguisse encontrar algo. Ele a pegou e a jogou no sofá grande contra a parede, prendendo-a debaixo de seu corpo pesado. Vida tentou arranhá-lo com unhas e encontrou as duas mãos presas acima de sua cabeça. Vida continuou a lutar contra ele até que ela se cansou se largando debaixo dele. Ela virou o rosto para o lado para que pelo menos não tivesse que olhar para ele. — Acabou? — O rosto sombrio de Colton olhou para ela. Vida não o
reconhecia. — Bom. Agora você vai me ouvir. — Colton relaxou contra ela. Seu
jeans cobrindo o seu pênis se encaixando em suas coxas. — Eu conheci sua mãe quando entrei para os Predators. Ela estava
vendo um dos irmãos. Quando eles se separaram ela tinha feito várias amigas, uma delas era Roni. Ela tinha vinte anos, Vida, mais jovem do que você é agora. Eu tinha dezesseis anos, mas eu me envolvi com Roni por dois anos. Eu nunca toquei a sua mãe. Minha boca ou mãos nunca chegaram perto do seu corpo. Eu estive com Roni e várias outras mulheres na sede do clube, mas não Goldie. Nós nunca fomos atraídos um pelo outro. Nós nos tornamos amigos e fomos a muitas festas juntos. Eram algumas festas muito pesadas Vida, mas eu nunca a tive, nem uma vez. — Por que você não me disse que conhecia a minha mãe?
Vida sussurrou. A raiva tinha ido embora, mas a dor permanecia. — Porque eu gostava da sua mãe e eu sinceramente não queria
que você me fizesse perguntas sobre ela que eu sabia que iriam machucá-la se eu lhe falasse a verdade.
— Ela era uma puta, não era? — Não, querida, mas ela estava constantemente à procura de um
homem. Ela não gostava de ficar sozinha, Vida. Ela queria um homem para compartilhar sua vida. — Ela me tinha. — Vida mordeu o lábio para evitar tremer. — Bebê, ela te amava nunca duvide disso, mas isso simplesmente
não era suficiente para ela. Ela não era como você. Você é forte, Vida. Forte o suficiente para ficar no palco e despir o seu corpo e alma para salvar sua amiga. Você coloca a sua aversão de lado para ajudar a encontrar as mulheres que precisam de ajuda, simplesmente porque você não podia virar as costas e ir embora. Não há ninguém como você, Vida. Mesmo a sua própria mãe, que era a mulher mais doce que eu já conheci não se pode comparar a você. Ele soltou suas mãos. Vida a abaixou circulando seus ombros e, em seguida, olhando em seus olhos. Ela podia ver que ele estava dizendo a verdade. — Me desculpe por bater em você com o meu computador e te
chamar de pervertido, — Vida se desculpou. Colton sorriu para ela. —Isso é tudo de que você está arrependida? — Será que eu te chamei de outra coisa? — Vida tentou pensar de
todos os nomes que ela tinha chamado ele em voz alta. Ele não podia esperar que ela pedisse desculpas para os nomes que ela tinha em sua cabeça quando ela não falou em voz alta. — Não, eu estou falando de outra coisa. — O quê? — Perguntou Vida desconfiada. — Minhas bolas azuis. — Oh. — Um sorriso brincou em seus lábios. —Por que eu deveria te
pedir desculpas por isso? Você não me pediu desculpas por me deixar
da mesma forma, — Vida o informou imprudentemente. — Você tem bolas azuis? — Não. Você sabe o que eu quero dizer.
Corando Vida escondeu o rosto em seu ombro. — Oh, eu deixei meu bebê pendurada? É isso que você está
dizendo? Vida estava feliz que ele não podia ver seu rosto, mas ela balançou a cabeça contra ele. — Bem, eu não posso quebrar a minha promessa que cuidaria bem
de você, posso? — Não — Vida murmurou, incapaz de acreditar que o estava incentivando. Colton se levantou para se sentar em seus joelhos entre as coxas, puxando sua camisa para cima e tirando. Vida olhou para seu peito coberto com várias tatuagens. Sua boca ficou seca quando ela viu algumas desaparecerem sob o lado de sua calça jeans. Sua mão puxou sua camisa antes de tirar o sutiã rosa frágil que tinha por baixo. — Essa são as minhas meninas bonitas.
Ele se inclinou dando a cada seio um leve beijo contra a sua ponta. Saindo do sofá, tirou os sapatos e as calças jeans antes de puxar Vida. Ela começou a protestar quando ele tirou a calcinha, mas ela desistiu, sabendo que ele iria parar quando ela falasse. Pela primeira vez, Vida gostou de exibir seu corpo nu, emocionada que Colton gostava de vê-lo exibido diante dele. Seu pênis endurecendo mostrou o quanto ele a queria. Quando ele recuou para ficar no sofá com ela, Vida se pôs de joelhos. Antes que ele pudesse adivinhar o seu próximo passo ela cercou a cabeça de seu pênis com a boca, chupando o comprimento em sua garganta. Desta vez,
quando Vida teria apreciado a agressividade da noite anterior, ele permaneceu suave, deixando-a ter somente a ponta. Seu dedo foi para sua vagina, separando a fenda até que seus dedos rodaram na umidade que se tornou ao ver o seu corpo nu. — A sua bocetinha está boa e molhada, Vida. Você gosta de me ter
em sua boca, não é? Vida assentiu com a cabeça contra ele. Era a verdade; Algo sobre levá-lo em sua boca, sabendo que ele estava em sua misericórdia, fez querê-lo. Era uma coisa estranha e assustadora querer parte dele. O pensamento de ele querer outra mulher como Krystal, Tammy ou Tessa levou a provar para si mesma que ela era tudo o que ele precisava para satisfazer esses desejos que ela viu passar no fundo de seus olhos. Vida era inocente, no entanto, ela tinha aprendido uma coisa nas últimas semanas estando no King; Se você controla o pênis de um homem, você pode controlá-lo. — Eu não quero nem saber o que você está pensando agora. Tenho
a sensação de que é melhor se eu nunca saber, — Colton disse ironicamente. — Eu só estava pensando o quanto eu amo o seu gosto.
Os olhos de Colton se estreitaram, não acreditando nela nem um segundo. — Você sabe o que seria ainda melhor? — Não, o quê? — Perguntou Vida, tentando deixá-lo louco agitando
a língua sobre a crista de seu pênis. Colton se afastou dela para se sentar no sofá, puxando-a para o seu colo, com os joelhos em cada lado de seus quadris. Seu pênis esfregou contra seu calor úmido e Vida pressionado com mais força contra ele. O aumento da pressão quase lhe fez gozar.
— Você me quer bebê?
Vida o queria tanto que doía. Todas as dúvidas que ela tinha haviam desaparecido e ela sabia exatamente o que estava procurado. — Eu quero você, Colton.
Colton a levantou pelos quadris até que a ponta do seu pênis roçou sua entrada. Suas mãos agarraram seus os ombros, balançando em seus joelhos quando ele lentamente a trouxe para baixo sobre ele. O sentiu empurrando para chegar dentro dela e ele a fez querer descer em seu pênis, mas ele a manteve sob controle apertando os seus quadris evitando que ela se movesse. — Coltonnn... Por favor... Me... Foda... — Vida tentou se mexer
ainda mais sobre ele, mas ele cerrou os dentes. — Eu estou tentando não machucá-la. — Isso não consegue ser pior do que está, — Vida protestou.
Ignorando-a, ele deslizou outra pequena polegada dentro dela. Vida queria mais. Ela se inclinou pegando o seu mamilo na boca, mordendo. — Droga, Vida. — Os quadris de Colton subiram rasgando seu
hímen em um impulso duro. Vida caiu contra seu peito. — Eu machuquei você? — Não, — Vida mentiu. — Não minta para mim, bebê. Eu queria fazer esta uma bela
experiência para você. Eu queria ter você na sua primeira vez em uma cama, não em um sofá, — ele disse com pesar. — Você está tornando isso bonito, Colton, — Vida sussurrou em seu
pescoço. Os dedos de Colton foram para a união de suas coxas.
Encontrando seu clitóris, ele acariciou até que Vida gradualmente começou a se mover em seu pênis, estremecendo um pouco quando ele deslizou ainda mais profundo. As mãos de Colton foram para trás de sua cabeça. — Finja que você está me dando uma lap dance. — O que? — Pense em sua canção favorita em seguida, finja que você está
me dando uma lap dance. Vida pensou em sua canção favorita depois, gradualmente, começou a se mover em cima dele. Provocando ao esfregar seus seios levemente contra seu peito. Ela moveu lentamente seus quadris contra ele, em vez de para cima e para baixo. O atrito contra ela trouxe a sua paixão de volta como uma vingança. — Oh. — Vida olhou para ele com o desejo claro em seus olhos.
Colton sorriu de volta para ela. — É uma sensação boa, não é? — É incrível. — Vida deixou a música em sua mente conduzir o
corpo dela. Ela parou de pensar, descendo em Colton, dirigindo seu pênis dentro dela. Ela começou a se mover mais rápido e quando aumentava a velocidade se sentia cada vez mais perto. Toda vez que ela descia contra ele dava o estímulo que ela precisava. Colton se inclinou para frente, de repente, seus quadris empurrando para cima quando ela descia duro contra ele. Ela o prendeu, apertando-o com força quando ela gozava em um clímax que a fez balançar contra ele até que ele a manteve imóvel empurrando forte dentro dela. Uma série de empurrões dentro dela a fez chegar até o limite do êxtase mais uma vez. — Porra, — Vida disse, sua cabeça caindo para a frente. Exausta,
ela estava deitada contra ele. O corpo de Colton estava tremendo.
Vida levantou a cabeça para descobrir que ele estava silenciosamente rindo dela. — Você está rindo de mim? — Ela perguntou incrédula. — Mais ou menos. — Por quê? — A última coisa que uma mulher queria ouvir era o
homem que ela terminou de ter relações sexuais, rindo. — Bebê, você é a fantasia de todo homem. Você fode como se não
tivesse o suficiente do meu pau, e ainda fala sacanagem. Um homem não pode pedir mais. — Uma mulher poderia pedir, — Vida respondeu. — Eu não posso lhe dar mais, agora se alguém colocar uma arma
na minha cabeça — brincou Colton, puxando-a para frente até que ele beijou suavemente seus lábios. — Obrigado.
Vida sabia o que ele estava lhe agradecendo. — De nada. — Você gostaria de uma tatuagem?
Vida pensou no início que ele estava brincando, mas ela realmente aceitou. — Sim, eu nunca quero esquecer esta noite. — Eu acho que sei exatamente qual a tatuagem. Se vista. — Colton
a ajudou a sair de seu colo. Vida tentou não parecer preocupada quando ela se lembrou que não tinham usado um preservativo. — Eu sempre usava preservativo com as outras mulheres, Vida. Eu
juro, eu não colocaria sua saúde em risco. — Disse ele quando Vida não conseguiu esconder a sua preocupação. — Eu acredito em você. Felizmente, estou tomando pílula porque
sinto cólicas horríveis quando eu estou menstruando.
Colton não parecia feliz com a notícia. — Eu pensei que você estaria aliviado que não estaria grávida. —
Colton encolheu os ombros, puxando sua calça jeans. — Eu não teria ficado chateado. Eu gosto de crianças. — Eu também. — Vida pegou suas roupas indo para o banheiro em
frente à entrada da sala de Colton. Se limpando, se vestiu antes de voltar para a sala. Ela o encontrou sentado em seu banco, pronto para começar. Vida se sentou na cadeira. — Dê-me sua mão, — Colton exigiu, levantando a dele. Vida colocou a mão na sua. Ele virou limpando a parte de trás do seu pulso antes de começar a traçar a tatuagem. Desta vez, Vida tinha uma visão clara de como ele trabalhava. — Você não se cansa de fazer tatuagens? — Vida perguntou com
curiosidade. — Não, isso me relaxa. Eu gosto de fazer. Tentar dar vida aos
projetos das pessoas que eu conheci é apenas desafiador. — Qual foi a pior tatuagem que você já fez?
Colton trabalhava de forma constante. — Max. Ele continuou me incomodando para fazer uma grande tatuagem em suas costas. Queria cobrir todas as suas costas. Eu fui me esquivando, mas uma noite ele finalmente me encheu e eu o tatuei. — O que você fez? — Bem, nós dois estávamos bêbados. Eu pensei que tinha feito um
pequeno
trabalho,
mas
ambos
acabamos
desmaiados.
Nós
acordamos no dia seguinte e ele veio ao meu quarto para me mostrar o que eu tinha tatuado nele. — O que foi? — Um selo da caminhada.
— Você não fez. — Vida riu. — Eu fiz. — O homem ficou louco. Eu mal consegui escapar vivo.
Ele nem sequer me deixou tocá-lo para cobrí-lo. Ele procurou outro artista para cobrir para ele. — Ele parece tão legal. Eu não posso imaginar ele com raiva. — Bebê, eles o nomearam como Max. Esse é o seu apelido,—
explicou Colton. — Isso não diz muito. O apelido Max é meio chato. — Pense nisso. Max, como em "Mad Max." — Oh. — Sim. Ele me deu um olho roxo que durou um mês para ficar bom
isso para não mencionar que ele destruiu o meu quarto. — Uau. — Não o irrite, — advertiu Colton. — Eu não vou.
Colton trabalhava de forma constante durante uma hora antes dele terminar, limpando o pulso com um pano limpo. Ele se afastou do seu banco para ver sua reação. — O que você acha?
Vida olhou para a parte de trás do seu pulso. Lágrimas obstruíram a sua garganta. Um bem me quer azul. Havia videiras descendo enterradas nas flores. Você podia ver três nomes; Sawyer, Callie e Colton. Ele tinha dado a ela o nome dele duas vezes. Vida sabia que ele estava dizendo o quanto ela significava para ele. — Eu não consigo pensar em nada mais perfeito do que esta noite,
Colton. Toda vez que eu olhar para isso, eu vou lembrar-me de todos que eu amo.
O nome de Callie e as flores juntas fez um traço de agitação em sua memória. — O que há de errado? — Colton pegou o pulso dela, envolvendo-o
com cuidado. — Eu não sei. — Vida franziu a testa. — Ontem à noite Briggs me
disse que Sawyer tinha sido levada por causa da nossa conexão com King. Colton, exceto por minha mãe trabalhar para ele, não havia nenhuma conexão. Eu não compreendo. Ela podia ver que não era a primeira vez que ele tinha escutado o mesmo comentário. — Quando eu comecei a perguntar por ai descobri a mesma coisa,
Vida. King deixou uma ordem de proteção para você e Sawyer. Depois de sua irmã, somente alguém determinado a provocar King teria tocado qualquer uma de vocês. — Eu não entendo. — Vida viu Colton limpar sua sala. — Tem que haver algo que está faltando. Vamos lá. É tarde, e você
precisa de um pouco de comida e sono. Ela assentiu com a cabeça, seguindo-o no automático quando saíram. Dirigindo para casa, Vida tentava pensar sobre King, procurando em sua mente e nada aparecia. Colton arrumava o jantar enquanto Vida tomava banho. Ela temia algo que ela tivesse se esquecido e pudesse prejudicar a segurança de Sawyer. Vida lavou o cabelo, querendo desesperadamente que toda essa confusão acabasse, mas um profundo, escuro medo estava crescendo dentro dela lhe advertindo que estava apenas começando.
Capítulo 18 Vida acordou na manhã seguinte encontrando Colton dormindo. Eles haviam ido para a cama depois do jantar. Vida tinha tentado dormir no sofá, no entanto Colton a convenceu com vários beijos ardentes que dividir sua cama era a opção mais agradável. Seu corpo dolorido
disse
que
ela
precisava
de
um
banho
quente.
Silenciosamente, não querendo acordar Colton, ela foi para o chuveiro, onde a água quente acalmou seus músculos doloridos. Passando a esponja com sabão sobre seu corpo, Vida pulou quando a porta do chuveiro abriu inesperadamente. — Colton, saia. —
Vida tentou se virar. Colton ignorou seus
protestos, entrando no chuveiro ficando atrás dela. — Puta merda. A água está quente, — Colton resmungou. — Então saia, — Vida ordenou. — Bebê, eu vi e toquei tudo que você tem a noite passada. Por que
ficar tão tímida sobre tomar banho comigo? — Um banho é pessoal. — Aqui não haverá nada mais privado. Eu vou aprender tudo sobre
você e você vai aprender tudo sobre mim. — Eu não sei se eu quero que você aprenda todos os meus
segredos. Vida virou para que a água pudesse lavar o sabão. — Não molhe a sua tatuagem, — advertiu Colton. Bateu na bunda
dela para entender a sua mensagem. Vida pulou lhe dando um olhar sujo. Ele sorriu de volta, estendendo a mão para tirar a esponja com sabão e passou sobre o corpo dela.
— Eu já me lavei, — protestou ela. — Eu acho que você se esqueceu de uma parte.
A mão de Colton passou entre as pernas, a esponja macia esfregando contra sua vagina. Vida não foi capaz de se impedir de espalhar mais as pernas enquanto ele esfregava com mais força contra seu clitóris. Estendendo a mão, ela apoiou uma mão em seu ombro quando se sentiu ficando mais animada com o atrito que ele criou. Olhando para baixo, ela viu seu pênis duro e escorregadio. — Colton...
Ele balançou sua cabeça. — Você está muito dolorida. Se negar a fez querer ainda mais. — Por favor, Colton. Eu preciso de você.
Ela pegou seu pênis na mão acariciando-o lentamente no início, em seguida, construindo sua velocidade até que teve que apoiar uma mão na parede do chuveiro. Sua mão caiu. — Venha aqui.
O controle de Colton quebrou, empurrando-a contra a parede do chuveiro, ele levantou uma das pernas para os quadris. Seu pênis estocou com um impulso duro. A dor requintada fez Vida morder seu ombro. — Filho da puta, — Colton sussurrou, empurrando mais de si
mesmo dentro dela. Vida foi à loucura, lutando com ele pelo controle, dirigindo seus quadris contra ele enquanto empurrava dentro dela, procurando e encontrando o movimento que lhe trouxe o maior prazer. Ela gemeu quando finalmente conseguiu convencer Colton a lhe dar o que ela precisava. Ele bateu em seu interior com uma série de estocadas enquanto os braços circularam os ombros e sua cabeça caiu para trás
contra a parede do chuveiro. — Duro Colton. Foda-me mais duro.
Colton estocava mais a trazendo sobre a borda. Sua vagina se apertando agarrou seu pênis, pegando-o despreparado para o clímax que ele não podia segurar, forçando um gemido duro em sua garganta. Depois disso, ele a lavou de novo e então, cuidadosamente ajudou seu corpo tremendo a sair do chuveiro. Vida não podia deixar de tremer. Colton a secou depois a carregou levando-a de volta para a cama. Deitando ao lado dela, ele a puxou para seus braços. — Eu entendo agora, — Vida sussurrou em voz alta. — O quê? — Colton virou a cabeça para olhar para ela. — Minha mãe. Eu a tinha julgado quando era uma criança.
Vida tinha sido crítica, quando sua mãe estava em causa, sempre olhando para ela do seu próprio ponto de vista e não do ponto de vista de sua mãe. — Ela estava procurando por isso, não era? — Sim, sua mãe era a mulher mais dada que eu já conheci até
você. A este respeito, você ganha dela. Ela era uma pessoa maravilhosa. Ela queria um homem que ela pudesse amar em sua vida. Ela só não teve sorte o suficiente para encontrá-lo. Vida olhou para o teto. Sua vida tinha sido planejada e ela tinha tanta certeza do que estava procurando. Desde que conheceu Colton, no entanto, ela sentiu como se tudo estivesse mudando. Se afastando ela saiu da cama e se vestiu. Ignorando a carranca de Colton, ela escovou os cabelos antes de trançá-lo. — O que você está fazendo? — Eu preciso lavar algumas roupas, e eu estou com fome.
Precisamos de mantimentos. — Vida falou várias coisas que eles
precisavam fazer em seu dia de folga. — Ok. Comida primeiro e depois faremos todo o resto.
Vida assistiu enquanto ele se vestia, lamentando que ela tivesse posto fim à sua festa de foda, mas ela precisava de algum tempo para descobrir o que ela estava fazendo. Eles decidiram sair para tomar café da manhã dividindo uma enorme pilha de panquecas e rindo de quem tinha o maior apetite. Depois, eles foram às compras no supermercado. Vida escolheu vários itens que seriam fáceis de preparar depois de trabalhar na loja durante todo o dia, enquanto Colton escolheu itens que poderiam ser feitos em micro-ondas e não tinham gosto. Estes Vida tirava do carrinho. — Ei, eu queria aqueles burritos, — Colton reclamou. — Não, você não quer.
Vida empurrou o carrinho de supermercado deixando-o para trás. — Eu quero. — Coisas como essa não vão te alimentar, isso vai fazer você
engordar. Vida empurrou o carrinho para a fruta fresca. Escolhendo uma variedade de maçãs e laranjas, ela as colocou no carrinho. Colton colocou vários itens no carrinho, a maioria foram rejeitadas e devolvidas por Vida. — Eu estou levando o meu cereal. — Colton protestou quando ela o
colocava de volta na prateleira. — Nós não precisamos dele. Temos aveia e as panquecas
congeladas que você quis levar. — Vida, eu não estou desistindo do meu cereal. — Colton, você vai...
— E eu não vou engordar porque eu pretendo queimar calorias te
fodendo. Vida fechou a boca e colocou o cereal de volta no carrinho. Eles tinham caminhado para o supermercado perto do apartamento. Levando os mantimentos de volta para o apartamento, Vida sorriu. — O que é tão engraçado? — Perguntou Colton. — Eu jurei que não acabaria como a minha mãe, mas aqui estou eu,
carregando mantimentos de volta para um apartamento a três quarteirões de distância de onde eu cresci. — O destino é uma cadela. — Sim, ele é.
Vindo num cruzamento, eles pararam, à espera do semáforo ficar vermelho para que pudessem atravessar. Os carros pararam quando a luz ficou vermelha. Com o canto do olho, ela viu um garotinho em sua bicicleta na calçada andando em direção à estrada. Ele estava tentando parar, no entanto, ele estava indo rápido demais. Ele ia correr para frente dos carros que tinham começado a se movimentar em outra direção, agora que a luz para eles estava verde. Vida instintivamente baixou os sacos de supermercado e começou a correr, gritando quando ela percebeu que não chegaria a criança no tempo. Colton passou correndo por ela, mal conseguindo alcançar a criança antes de um carro frear. A mãe da criança correu saindo de uma das lojas, gritando freneticamente ao mesmo tempo em que agradeceu a Colton. Ele levantou a bicicleta de volta na calçada e entregou a criança a sua mãe, lhe assegurando que estava bem. — Graças a Deus, — Vida disse quando Colton voltou para o lado
dela.
— Vamos
pegar as compras — disse Colton severamente.
Felizmente, eles não tinham comprado nada que pudesse ter sido quebrado. Trêmula, Vida andou o resto do caminho para casa, onde Colton levou as sacolas dela e, em seguida, sentou Vida na mesa da cozinha enquanto pegava uma garrafa de água da geladeira. — Você salvou a vida daquela criança — disse ela com voz trêmula.
Colton balançou a cabeça. — Eu nem sequer vi o que estava acontecendo até que você saiu correndo. Você o salvou, não eu. A mãe deve vida dele à você. Vida estava prestes a levar a garrafa de água para os lábios quando parou. Uma memória que tinha esquecido voltou à vida, retornando em sua mente. — Vida?
Colton parou de guarda as compras, vendo-a quando entendimento apareceu em seu rosto. — Eu me lembro, Colton. Lembro-me de algo sobre King — Colton
se sentou ao lado dela na mesa. — O que você lembra? — Quando éramos pequenas, Sawyer, Callie e eu estávamos
brincando um dia no parque infantil. Aquilo não tinha sido um parque normal; Ele tinha dois escorregas e um carrossel que não funcionava. Eles geralmente sentariam sobre ele em vez da sujeira para brincar com suas bonecas. Isso era, Sawyer e ela brincavam com suas bonecas, Callie não tinha nenhuma. As meninas compartilhavam com ela, mas ela nunca tinha uma dela mesma. — Um dia, Callie apareceu com uma nova boneca. Ela estava tão
orgulhosa dela. Ambas Sawyer e eu a queríamos brincar com a
boneca. Ela era tão doce, Colton. Esse foi o primeiro brinquedo que eu tinha visto com ela, mas ela compartilhou conosco. Estávamos nos divertindo. Eu não posso acreditar que eu esqueci isso, Colton. Eu ainda posso vê-la brincar com essa boneca. — Você provavelmente bloqueou por ser lembranças dela tão
dolorosas. — Colton pegou a mão dela. Vida segurou-a com força, dando continuidade a sua história: — Havia uma gangue de meninos que estavam nos incomodando,
especialmente a Sawyer. Ela estava com a boneca de Callie e um dos rapazes pegou da sua mão e a jogou na rua. Callie saiu correndo para a rua. Sawyer e eu corremos atrás dela, nós duas chegamos pouco antes de um carro passar sobre a boneca, esmagando-a. Se não tivéssemos alcançado ela a tempo, ela teria sido morta. Esse carro estava indo tão rápido... — A voz de Vida rompeu. — O que isso tem a ver com King? — Ele veio correndo do prédio dos nossos apartamento igual a mãe
fez hoje com o mesmo olhar em seu rosto. Ele estava apavorado. Ele gritou conosco dizendo que poderíamos ter morrido. — Será que ele prestou atenção a qualquer uma de vocês em
particular? — Não, ele apenas nos levou para o parque infantil e deu o inferno à
aqueles meninos. Assustando todos e os fazendo correr para casa. — É tudo o que você lembra? — Perguntou Colton. — Eu acho que sim. Acho que ele disse algo a Sawyer, mas eu não
me lembro. Eu não podia ouvi-lo muito bem porque Callie estava chorando muito por ter perdido a sua boneca e eu estava a segurando, mas Sawyer ouviu porque eu a vi dizer algo de volta. Ele saiu depois disso. Mas Colton, depois daquele dia, ninguém nos
incomodou novamente. Quando aqueles meninos nos viam de novo, eles sempre saiam. — Vida, o que você sabe sobre o seu pai? — Não muito, minha mãe ficou grávida quando tinha quatorze anos,
me teve quando tinha quinze anos. Meu pai tinha dezessete. Viveram juntos até que eu nasci, em seguida, ele voltou para sua família. Ela disse que ele foi morto em um acidente de carro, dirigindo um carro caro que seus pais tinham lhe dado por nos deixar. — Goldie me disse a mesma coisa. O que você sabe sobre o pai de
Sawyer? — A mãe e o pai de Sawyer se casaram, ele foi morto quando
Sawyer era um bebê. É por isso que a Mãe dela era tão super protetora. Ela quase nunca deixava Sawyer fora de sua vista. Você acha que King poderia ser seu pai e que sua mãe mentiu? Isso poderia ser outra razão para sua superproteção. — Eu não sei. Será que Callie nunca falou sobre seu pai?
Nisso, Vida revirou os olhos. — Ela nem sequer sabia o que era um pai até ser explicado a ela quando ela tinha quatro anos de idade. Mas eu não posso imaginar King tocando na mãe de Callie, você pode? Colton balançou a cabeça. — Não, até eu odiava a cadela, o pouco que eu conhecia dela. — Ele não poderia ser o pai da Callie. Ele vendo como Callie era
tratada tentaria evitar não tentaria? — Eu não sei. A morte da irmã dele o afetou bastante— respondeu
Colton, passando as mãos pelos cabelos. — Se o que estamos pensando é verdade, Digger pode ter
descoberto que uma das três é filha do King.
— Eu vi fotos de meu pai, Colton. Eu realmente não acho que King
seja meu pai. Eu meio que sou parecida com o meu pai, das fotos que eu vi. — Então ele tem que ser Sawyer ou Callie. Callie está morta, onde
ninguém pode tocá-la mais. Se for Sawyer e Digger descobriu ou já percebeu isso, você não vai tê-la de volta. Vida tentou não chorar, mas não teve sucesso. Seu medo por Sawyer superou seu desejo de ficar forte. Colton a puxou para o seu colo. — Vou ligar para King. Nós vamos ter que levá-lo a nos dizer a verdade. Não vai ser fácil, Vida. Vida assentiu com a cabeça, tentando controlar as suas emoções. — Você termina de guardar as compras enquanto eu ligo para King.
Colton ainda estava no telefone quando ela terminou de guardar o resto das compras e quando ela começou a lavar a roupa. Ela reuniu algumas roupas de Colton e as suas próprias e começou uma carga na máquina de lavar. Ela voltou para a sala para encontrar Colton ainda falando ao telefone. Vida podia ver pela expressão em rosto que não era uma boa notícia. Desligando a chamada, Colton pegou as chaves da moto. — O que está errado? — King não está atendendo o seu telefone. Eu liguei para o clube;
Ele não está em seu quarto e ninguém o viu desde a noite passada. Ice ligou e disse que precisamos ir para o clube. — Sawyer? — Vida perguntou, assustada. — Ele não me deu qualquer informação, apenas nos disse para nos
apressarmos. Vida correu para a porta com Colton atrás dela. Colton não dirigiu de forma imprudente, mas ele não cumpria o limite de velocidade. Ela
rezou de todas as formas que eles não fossem parados. A violação da condicional era a última coisa que eles precisavam agora. Colton parou em frente a um grande edifício na periferia da cidade, com um grande número de motos em frente e estacionou sua moto na parte de trás do prédio. Pegando a mão de Vida, eles caminharam para a porta dos fundos. Batendo, demorou apenas um minuto antes de uma grande mulher de cabelo cinza atender a porta. A carranca dela se transformou em um sorriso quando ela abriu mais a porta e empurrou Colton para um abraço. Vida riu quando a mulher o jogou de lado e lhe deu um soco no braço. — Você boceta, só agora vem nos ver, e você saiu a algumas
semanas. — Gert, você sabe que é melhor eu ficar longe... — Com medo que eles te mandem de volta para a prisão? Na minha
época, eu teria cumprido o meu tempo. Eu não iria lidar com nenhuma liberdade condicional, — a mulher se gabou. — Será que eles tinham carros e aviões naquela época ou eram
pessoas que ainda andavam a cavalo? — Colton brincou. — Eu vou enfiar um cavalo na sua bunda, — Gert ameaçou de
brincadeira. Vida não podia deixar de rir, virando a atenção da mulher para ela. — Quem é a cadela? — Vida endureceu pronta para dar uma
resposta de volta para a mulher. Desta vez foi Colton que estava rindo. Colocando um braço em torno do ombro de Vida, ele a puxou para o seu lado. — Esta é Vida. — Ela é bonita. O que ela quer com a sua bunda?
Colton sorriu, respondendo a sua pergunta sem palavras. Vida queria estrangulá-lo. — Vá em frente. Ice está esperando por você. Sua cadela pode
esperar aqui fora com as outras e comigo. — Mas eu quero... — Vida foi interrompida. — Não importa o que você quer. Nenhuma mulher é permitida na
igreja. Vá em frente, Colton, eu tenho isso. — Eu não vou demorar— disse ele antes de desaparecer atrás de
uma porta ao lado deles. — Vamos, eu vou lhe mostrar.
A atitude sem noção de Gert deixou Vida sem uma escolha. Gert a levou para uma grande sala com várias cadeiras, duas mesas de bilhar e um grande bar com vários bancos. Um grande grupo de mulheres estava sentado nas cadeiras de grandes dimensões, conversando. Elas eram de várias idades; Várias pareciam ter a sua idade ou mais jovens, mas havia muitas que eram mais velhas. Elas pararam de falar quando Gert entrou na sala com ela. — Esta é a velha senhora de Colton, então é melhor se
comportarem vadias, — ela ameaçou as mulheres. — Você quer uma cerveja? — ela perguntou a Vida. — Obrigada. — Agora Vida precisava de todo o álcool que pudesse
conseguir com todas as mulheres olhando para ela. Gert foi atrás do bar antes de voltar com uma cerveja gelada, entregando a ela. — Obrigada. — Bem, se ela não é educada— disse uma loira maliciosamente. — É melhor prestar atenção a sua boca, — disse uma morena
bonita, se levantando e vindo para a frente. — Por que tem que beijar sua bunda? Colton não é mais um
membro. O idiota fodido foi pego... — Um tapa forte em seu rosto a fez cair para trás na cadeira em que estava sentada. Gert estava de pé sobre ela. — Eu lhe disse para ser agradável, cadela. — A loira calou a boca,
segurando sua bochecha. — Isso é Rita, e eu sou Crush. — Vida sorriu para a bonita morena. — Sente-se, e vou apresentá-la a todas as outras.— Vida se sentou
numa cadeira vazia ao lado de uma jovem garota perguntando se ela já tinha dezoito anos. — Oi, eu sou Rave.
Quando as outras mulheres se apresentaram, Vida não tinha certeza se conseguiria se lembrar seus nomes, ela estava tão nervosa. — Como você conheceu Colton? — Perguntou Rave. Vida lhes
contou sobre seu encontro com Colton no clube de strip e até mesmo as mulheres que lhe deram uma recepção fria pareciam descongelar. Rita veio se sentar ao lado dela. — Eu não sabia que você era uma irmã. Do jeito que você estava vestida, eu pensei que você fosse uma vaca recalcada. Eu fui uma stripper também, antes de conhecer Lizard. Ele não gostava de um bando de estranhos olhando para os meus peitos. — Ele não se importa se todo homem no clube os veja. — Gert
provocou. — Isso é diferente. — Rita deu de ombros. — Sim, ele sabe que você é uma puta— Gert interrompeu
novamente. — Mulher, eu vou puxar o seu cabelo grisalho de sua cabeça se
você não calar a boca. — Gert se recostou na cadeira rindo. — Venha
me pegar. Rita
ignorou,
virando-se
para
Vida.
Elas
ainda
estavam
conversando quando os homens entraram na sala. Colton veio sob o ataque de várias das mulheres, cada uma tentando chamar sua atenção. Várias ainda o beijando na boca se revezando. O sangue de Vida estava começando a ferver. — Acalme-se, elas estão apenas dizendo oi — disse Gert ao seu
lado. — Elas não precisam utilizar a sua língua para isso — Vida
respondeu bruscamente. Colton, vendo ela, se livrou das mulheres e veio para o lado dela. Ele enrolou o braço em torno da cintura dela e a puxou quando Ice e Max conseguiram sair do meio da multidão. — Vida, você se lembra de Ice e Max? — Outro homem parou ao
lado de Ice. — Esse é Buzzard. Ele é o Vice presidente do Ice. Vida reconheceu cada homem, seus olhos indo para um atrás do grupo com a cicatriz. O braço de Colton a apertou quando ele viu o que ela estava olhando. — Este é Jackal. Ele é o sargento de armas de Ice. — Por que Ice precisou ver você? — Vida tirou a atenção dos
membros do clube, preocupada com a segurança de Sawyer. — Ice queria me dizer o que aconteceu ontem à noite. Parece que o
FBI invadiu o estúdio de gravação, e no porão tinha cerca de dez mulheres lá, e elas estavam em má forma. Dois homens de Digger foram presos. Digger estava lá, mas ele conseguiu escapar. — Não — Vida não podia acreditar que o bastardo nojento
conseguiu fugir. — Sim, os fodidos estúpidos o deixaram escapar entre os seus
dedos do caralho. Agora ele está culpando King por dedurar ele e está determinado a voltar e depois matá-lo, nessa ordem. — Ice confirmou seu pior medo. — Como você sabe? — Ninguém respondeu.
Vida se lembrou do que Seth tinha dito a ela sobre Digger ter alguns amigos nos Predators. Vida estava disposta a apostar que um ou dois estavam apenas fingindo manter um olho sobre o que Digger estava fazendo. Em seguida, outro pensamento lhe ocorreu. — Digger irá atrás da Sawyer, — Vida sussurrou. Se houvesse uma
conexão com King, ele mataria a Sawyer. — Nós temos que encontrála. — Nós estamos correndo atrás disso. Vai levar tempo.
Pelo jeito de sua voz, Ice não tinha muita esperança. Vida se virou para Colton, escondendo o rosto em seu peito, não querendo que ninguém a vesse chorando. — Nós vamos encontrá-la, bebê. — Colton tentou lhe dar esperança,
mas Vida sabia após perder Callie, que a ajuda viria tarde demais. Eles ficaram até que escureceu. Colton estava no bar com os amigos, rindo e brincando. Ele tinha sentido muita falta quando foi para a prisão por causa de Tessa. Ele tinha uma vida, amigos e um negócio que ele tinha sacrificado para que a mulher que ele tinha casado e que carregava seu filho não sofresse. — Ele é um cara legal, — disse Gert ao lado dela. — Sim, eu estou percebendo isso — concordou Vida. — Uma mulher já fodeu com ele uma vez. Eu entendo que a sua
amiga esteja em apuros, mas eu não quero que Colton se meta em apuros novamente tentando proteger outra mulher. Vida olhou para Colton. Gert estava certa, ele não teria nenhuma
participação nisso. Ele só estava envolvido por causa dela. — Eu não vou deixá-lo se machucar, — Vida prometeu. — Se você fizer isso, eu vou chutar a sua bunda. — Gert prometeu
com um olhar duro. — Ok.
Vida iria ter certeza que Colton não fosse ferido, e faria o que fosse preciso, embora isso tivesse pouco haver com a promessa de Gert. — Por que as duas parecem tão sérias? — Perguntou Colton,
entregando a Vida outra cerveja. — Estou dizendo que ela precisa pegar algumas roupas mais sexy
se ela vai ser sua cadela, — Gert mentiu. — Eu gosto dela do jeito que ela é. Deixe-a em paz, Gert. — Eu irei. Se ela seguir o meu conselho, — disse ela com um olhar
significativo. — Esta pronta? — Sim, — respondeu Vida.
Colton foi dizer a Ice que eles estavam saindo, enquanto Vida dizia adeus a Rita, Crush e a outras mulheres. Quando saíram, ela pegou os olhos de Ice e de Jackal sobre ela. Tinha a sensação de que eles tinham a mesma ideia de Gert, que ela estava levando Colton pelo mesmo caminho que Tessa levou. Vida estava indo para provar que estavam errados.
Capítulo 19 Quando eles voltaram para o apartamento, Vida secava as roupas que ela tinha lavado mais cedo e começou a carregar outra. Colton não se voluntariou para dobrar as roupas quando ela secou a segunda carga, mas ele esfregou a loção sobre a tatuagem dela. Vida percebeu que era mesmo uma troca. — Você acha que Tessa vai aparecer para trabalhar amanhã? —
Vida perguntou observando sua reação. — Não se ela for inteligente, — disse ele severamente. — Isso não importa Colton. Se ela quiser voltar, deixe-a. Eu sinto
muito por ela. Colton olhou para ela como se ela fosse louca. — Eu sinto. Eu não sei se agiria muito melhor se te visse com outra
mulher — ela confessou. — Você não mentiria. Você poderia ficar com raiva e provavelmente
jogaria alguma coisa, mas você não mentiria. Roni deve ter dito a verdade, que eu nunca toquei em Goldie. Tessa sempre mente, seja para causar problemas ou para se manter longe de problemas. Ela nunca diz a verdade. Vida não conseguia entender por que a mulher tinha destruído seu casamento por causa de drogas. Em vez de falar com ele para tentar salvar seu casamento, ela havia mentido. Ainda mais, vendendo a si mesma para continuar mantendo a mentira. Cansada, Vida foi tomar banho e vestir o seu pijama. Ela saiu para encontrar Colton esperando por ela na cama com um sorriso perverso. — Oh não, você não. Estou cansada e dolorida, — disse Vida
inflexivelmente. Colton estendeu os braços para ela e Vida se afundou nele. — Eu gosto disso. — Eu gosto também — respondeu Colton. — Claro, eu gosto do
outro, também. — Os olhos de Vida se fecharam. — Você tentou ligar para King de novo? — Sim, ele ainda não atende e ninguém o viu no clube. — Será que Digger o pegou? — Vida estava preocupada. Mesmo
que King fosse cruel, ele havia tentado ajudá-la quando ninguém mais fez. — Eu não sei. Nós apenas temos que esperar agora. — respondeu
Colton. Esperar. Isso era tudo o que ela tinha vindo a fazer nas últimas semanas. Ela estava ficando cansada disso. A mente de Vida voltou sobre aquele dia em que Callie quase foi atingida pelo carro, tentando descobrir o que ela tinha perdido. Era impossível; Tinha sido há muito tempo para ela se lembrar perfeitamente dos detalhes daquele dia. A única maneira de descobrir era encontrar Sawyer. Ela era a única possibilidade de descobrir a forma que King estava envolvido nessa confusão. Eles tinham que encontrar Sawyer, ela teria a resposta.
***
Vida se ofereceu para pegar um café do outro lado da rua, enquanto Colton abria a loja. — Não demore muito. — Eu não vou. — Vida atravessou a rua.
O café estava cheio com fila na porta. Ela estava prestes a se virar, não querendo preocupar Colton, quando ouviu o som de um carro pisando nos freios. Um carro parou em fila dupla, sem se importar com os outros carros buzinando atrás dele por passar na frente. Os motoristas atrás do carro estacionado começaram a dirigir em torno do carro estacionado. Querendo saber se a pressa era por causa de uma xícara de café, Vida reconheceu a mulher saindo do carro e acenando para ela. — Vida, venha aqui! — Gritou Ashley quando Vida não se moveu em
direção a ela. — O que você está fazendo? Aquele carro quase bateu em você, —
Vida disse, notando que a mulher não estava usando maquiagem e parecia assustada pra caramba. — Entre. Eu preciso falar com você, — disse Ashley voltando para o
seu carro. Vida hesitou, mas entrou no carro. A mulher parecia assustada demais para Vida ignorar. — O que está acontecendo? — Perguntou Vida, logo que entrou
carro. — King está desaparecido. — Eu sei. Eu tenho tentado entrar em contato com ele. — Ele desapareceu depois que nós armamos para o Briggs. — Naquela mesma noite? — Ele ficou furioso quando desci e lhe disse o que Briggs me falou.
Ele se mandou, e ninguém o viu desde então. Eu ouvi sobre Briggs ser preso e Digger fugir. Eu posso não ser o mais inteligente biscoito no pacote, mas eu sou inteligente o suficiente para tirar a minha bunda da cidade, e você deve fazer isso também. Eu não planejo acabar como aquelas pobres mulheres no porão. Eu não posso ser
uma escrava sexual. Eu nem mesmo gosto de sexo com homens. Eu como mais as mulheres do que os homens. — A mulher estava dando mais informações do que Vida queria ou precisava. — Devagar, Ashley. Diga-me o que Briggs disse a você. — Depois que você saiu, ele bebeu um pouco mais. Eu não
conseguia entender metade do que ele estava falando, mas, em seguida, ele começou a falar sobre uma garota chamada Sawyer. Sherri me disse que a única razão pela qual você era um stripper era para ajudar a sua amiga Sawyer. Eu não conhecia se havia duas mulheres chamadas Sawyer, então eu sabia que ele estava falando sobre a sua amiga. — O que ele disse? — Vida tentou mantê-la na pista. — Ele apenas disse um nome muitas vezes. Disse que King nunca
iria encontrá-la. — Qual era o nome?
Ashley colocou a mão no bolso e estendeu um pedaço de papel. — Eu não sei o que isso significa e eu não quero saber. Estou me mudando de volta para os meus pais. Se você quer o meu conselho, Vida, saia da cidade, pelo menos até que King volte para o clube. Se ele voltar. Ashley colocou o carro em movimento. Vida tomou a dica, saindo do carro, ela viu quando Ashley saiu cortando outro motorista furioso. Vida abriu o pedaço de papel, lendo o nome nele. Ela observou sua mente um espaço em branco, sem saber o que significava. Mouth2Mouth. No entanto, ela sabia onde poderia encontrar a resposta. Vida correu para a loja de tatuagem, ignorando Colton, Reverend e Carlito todos olhando para ela de mãos vazias. — Onde está o café? Colton disse que estava pegando, —
perguntou Carlito. — Eu me esqueci, — disse Vida, ligando o seu computador. — O que aconteceu? — Perguntou Colton, franzindo a testa. — Ashley estava lá fora. Ela me disse que Briggs lhe disse alguma
coisa, mas ela não sabia o que significava. Eu vou procurá-lo na internet. — Ela lhe entregou o pedaço de papel. Colton abriu o papel com Carlito e Reverend olhando por cima do ombro. — O que isso significa? — Perguntou Carlito, quando o computador
mostrava a resposta. — É uma banda, — respondeu Vida. — Briggs tinha falado que
Digger fornecia mulheres para artistas de cinema e estrelas do rock. — Por que eles seriam loucos o suficiente para se envolver com
Briggs? — Perguntou Colton. — Talvez eles não saibam. Briggs disse que quando Digger as
deixam soltas elas nem sequer tentam fugir mais. — Vida repetiu as palavras de Briggs. — Filho da puta, eu quero conhecer esse bastardo, — Reverend
ameaçou. — Você acha que esta banda está com Sawyer? Digger disse que
quem estivesse com ela não iria querer entregá-la de volta. Os músicos têm segurança; E pode ser por isso que Digger não conseguiu pegá-la de volta. — Isso faz sentido. Eu acho que você está certa. Se Ashley disse
isso a King, este pode ser o lugar onde ele está tentando encontrar Sawyer. — Colton especulava. — Ela disse que ele saiu logo depois que ela disse a ele. — Vida
desligou o note guardando de volta na bolsa. Se levantando ela viu todos os homens olhando para ela.
— Onde você pensa que está indo? — Colton perguntou a ela. — Eles têm um concerto depois de amanhã. Eu pretendo estar lá. — Ok. Reverend, leve Vida para o apartamento. Vida, faça uma
mala suficiente para uma semana. Carlito, você fica aqui. Eu irei ver o meu agente da condicional, para me dar uma semana até que eu tenha que aparecer novamente. Você vai ter que gerenciar a loja enquanto eu estiver fora. Vou cancelar todos os meus compromissos até eu voltar. — Você não vai comigo. — Vida estava determinada a pôr um fim a
seus planos. — Sim eu vou. Não há nenhuma maneira que você vá sozinha. Não
será somente King que estará lá, provavelmente Digger também. Esse show será uma um grande aglomerado fodido esperando para acontecer, — Colton previu. — Você não irá. Eu não darei uma chance de você quebrar a sua
condicional. Eu não vou ser a razão de você ser enviado de volta para a prisão, — Vida argumentou. — Você não tem uma escolha. Eu vou. Na verdade, eu acharia
melhor se você se hospedasse no hotel. Ice pode vigiá-la até eu voltar. — Pare com isso, Colton. — Vida se afundou na cadeira. — Nenhum
de nós vai, eu vou ligar para o Seth. — Depois de tudo que você passou, você vai desistir? Você ficou
nua no palco para mantê-la segura, por que você desistiria agora? — Eu não estou desistindo. Eu só não vou colocar em risco que
você possa voltar para a cadeia. Eu amo Sawyer, mas eu também te amo. Um som na porta fez com que todos se virassem. Tessa ficou
ouvindo-os com a porta aberta em sua mão. — Eu preciso pegar minha máquina, e algumas outras coisas. Está
tudo bem? — Perguntou Tessa. Vida sentiu simpatia. Tessa parecia que não tinha dormido desde a discussão com Colton. — Vá em frente, Tessa — disse Colton, virando as costas para ela.
Tessa não tentou falar com os outros dois homens quando ela passou de volta para a sua sala. Vida sentiu o olhar de Colton sobre ela o tempo todo. A porta se abriu novamente e os clientes começaram a chegar. — Vá para o trabalho, Colton. Vou ligar para Seth assim que eu
conseguir todos checados e vou deixá-lo saber o que está acontecendo. O quarto estava grampeado naquela noite; Eles provavelmente já estão se movendo para obter Sawyer de volta, talvez seja por isso que Seth não me ligou. — Tudo bem, mas venha a mim assim que você falar com ele. — Eu vou, — Vida concordou.
Os homens começaram a trabalhar com os seus compromissos. Tessa entrou na recepção, parando ao lado do balcão. Vida olhou para ela, esperando a maldade derramar fora dela. — Sinto muito pelo outro dia, — disse Tessa.
Chocada era um eufemismo para o que Vida sentiu quando ouviu as palavras de Tessa. — Eu entendo Tessa. Eu não acho que eu aceitaria tão bem se eu
perdesse Colton. — Eu perdi Colton, porque eu não pude admitir que tinha um
problema. Eu fui para a reabilitação, passei por todas as etapas, e nunca pedi desculpas para Colton e ele foi o único que eu mais machuquei.
— Não é tarde demais, Tessa. — Sim, é.
Vida viu quando Tessa saiu pela porta da frente, não tendo a oportunidade de voltar e pedir desculpas a Colton. Vida esperava que Tessa tentasse fazer as pazes, mas ela estava errada. Vida continuou tentando falar com Seth ao telefone, usando o número que ele tinha dado a ela. Sua caixa de mensagem estava cheia. Ela estava começando a ficar com raiva dele. O mínimo que podia fazer era mantê-la informada depois do que ela tinha feito. Determinada a entrar em contato com ele, ela ligou para o escritório principal do FBI no estado do Texas. Levou vários telefonemas e sendo redirecionada várias vezes antes que ela fosse ligada a um escritório nas proximidades. Que Seth tinha sido atribuído. — Olá? — Vida tinha falado com Seth e encontrou silêncio na outra
extremidade. — Olá? Você ainda está aí? "Sim, Sra. -- Eu tenho medo que eu tenho algumas más notícias sobre o seu amigo. Seth Redman foi morto em serviço. Eu temo que essa é toda a informação que pode ser liberada no momento. Vida desligou o telefone, se sentando atordoada. — Você está bem? — Perguntou Carlito, pegando a agenda. — Sim. — Vida limpou a garganta. — Eu preciso de um pouco de
café e um pouco de comida. Eu vou ali em frente, estarei de volta em pouco tempo. — Legal, eu não tenho outro cliente por uma hora. Não tenha
pressa. — Obrigada. — Vida guardou seu computador, colocando-o em sua
mochila. Carlito acenou para ela quando ela saiu, já mandando uma
mensagem para sua namorada, que era o seu passatempo favorito quando ele não estava trabalhando. Vida atravessou a rua em frente à loja de tatuagens, passou em frente à loja de café e, em seguida, continuou andando. Ao virar da esquina, ela chamou um táxi. Vida esperou ansiosamente por cinco minutos para chegar. Finalmente, o táxi parou e Vida subiu, dando o endereço de Colton. Demorou os mais agonizantes dez minutos para o táxi chegar ao apartamento de Colton. Carlito nem tinha mesmo notado quando ela pegou as chaves de Colton. Ele ficaria furioso quando ele percebesse que ela tinha as chaves da moto e apartamento. Não seria preciso ser um gênio para descobrir onde ela estava indo, mas ela planejava ligar para ele o mais rapidamente possível e lhe pedir para não segui-la. Felizmente, todas as suas roupas estavam limpas. Ela empurrou tudo na pequena bolsa que ela tinha. Pegando sua mochila, ela estava no quarto quando ouviu a porta da frente se abrir. Congelando no lugar ao lado da cama ela olhou para a porta do quarto. Colton entrou no quarto furioso. Vida sabia que tinha sido pega tentando deixar a cidade sem ele e ele estava louco como o inferno com ela. — Que diabos você estava pensando? — Ele gritou com ela. Ele
caminhou em sua direção, parando ao lado da cama quando viu suas roupas. Com raiva, ele pegou a mala e jogou pelo quarto. A mochila estava próxima, e ela podia ver pelo seu rosto que a sua mochila teria o mesmo destino de sua bolsa de viagem. — Não se atreva a jogar essa mochila. Ele tem o meu computador e
eu tive que juntar por três semestres para comprá-lo. Colton jogou suavemente a mochila no chão ao lado da cama. Vida não conseguiu se ajudar quando a risadinha escapou dela. Colton podia ter salvado o computador, mas ele ainda estava furioso com ela. Pegando ela, ele a jogou sobre o colchão, descendo em
cima dela antes que ela pudesse se afastar. — Eu não posso deixar você violar sua liberdade condicional,
Colton. Deixe-me lidar com isso, por favor. É problema meu não seu. Você foi arrastado em toda essa confusão por causa de King. — Bebê se acalme. Nós voltaremos para o meu plano original.
Depois de que eu ver o meu agente da condicional, ele não vai me esperar por mais uma semana. Estaremos de volta até lá. — E se você for parado pela polícia ou acontecer um problema e
eles cassarem a sua licença? Qualquer coisa pode dar errado. Eu não vou correr esse risco. — Você não tem uma escolha. — Colton ignorou seu argumento. — Você vai me odiar se você for pego, — Vida protestou. — Eu não poderia te odiar, Vida. Você é feroz em sua lealdade com
Sawyer, e você trabalhou duro para a sua formação e conseguir o que quer da vida. Eu entendo que ambos são importantes para você. Eu não vou deixar você sair para encontrar Sawyer sozinha. Quando encontramos Sawyer então vamos decidir o próximo passo, mas seja o que for, isso não significa que eu vou deixar você partir sem mim. — Eu também não quero deixá-lo. Eu mesmo me candidatei para
trabalhar em Queen City e eu queria deixar tudo para trás da minha vida. Mas eu quero ficar por sua causa. — Eu posso começar uma loja de tatuagem em qualquer lugar, Vida.
E nem precisa ser uma loja de tatuagem. Eu tenho muito dinheiro guardado; Eu vivi realmente apertado nos últimos anos, — disse ele com um sorriso torcido. — Nós podemos ir a qualquer lugar que você queira, contanto que você queira. A única coisa que eu preciso é de você, nada mais importa. — Eu não me importo muito com Queen City mais, todos os seus
amigos estão aqui. Sawyer é minha única amiga e a diversão de sair era ter essa experiência com ela. — Vida não podia manter a tristeza de sua voz. — Nós vamos trazê-la de volta, eu prometo.
Vida o puxou para ela, beijando-o pela promessa sobre algo que ele não tinha controle sobre. — Você quis dizer o que disse na loja esta manhã? — Ele perguntou,
olhando em seus olhos. — Não, — Vida mentiu, baixando os olhos para que não pudesse ver
a resposta que ela não seria capaz de esconder. — Bebê… — Sim, eu quis dizer isso. — Vida escondeu o rosto em seu ombro,
envergonhada. — Eu também te amo. Eu amei desde o momento que te vi no
palco. E pensei que tinha morrido e ido para o céu. Vida bateu em seu ombro. Bem conscientes que a primeira vez que ele a tinha visto, ela estava se despindo. — A primeira vez que me viu, eu estava nua. — Sim, você estava. Eu vi…
Colton a beijou enquanto suas mãos foram sob sua camiseta empurrando sobre seus seios. Abrindo seu sutiã, ele chupou um mamilo em sua boca, pressionando-o duro entre os lábios, a mão de Vida foi para o seu longo cabelo e ela começou a se contorcer debaixo dele. Trocando para o outro seio ele inesperadamente usou seu piercing para esfregar a ponta. Ele endureceu em um botão rosa perfeito. — Estes mamilos rosa são bonitos.
Ele se levantou da cama e, em seguida, descendo, ele desabotoou a calça jeans, puxando-a junto com a sua calcinha em um único movimento. Descendo pelos joelhos, puxou-a para o final da cama. — Esta bonita boceta molhada... Era tudo que eu conseguia pensar
por dias depois que eu vi o seu show. — Eu percebi, — Vida disse ironicamente, lembrando-se das muitas
mulheres que tinham compartilhado sua cama desde o seu primeiro dia fora da prisão. — Seus mamilos não eram tão rosa quanto o seu. — Se inclinando
sobre ela, ele tomou um mamilo entre os dedos, beliscando e torcendo suavemente até que os quadris de Vida se contorciam na cama. Soltando, ele estendeu a mão para o outro mamilo, jogando com ele até que Vida começou a se esfregar contra ele. Seu pênis alongou em sua calça jeans desabotoada. Liberando seu mamilo, ele se endireitou mais uma vez. — As bocetas não eram tão apertadas como a sua. — Colton enfiou
um dedo em sua vagina já molhada. Os quadris de Vida empurraram de volta com necessidade de senti-lo grosso e cheio dentro dela. Ele só foi dando a ela toques para aumentar a sua paixão. — Colton, eu preciso de você, — Vida choramingou. — Elas com a maldita certeza não tinham o sabor como o seu. —
Vida choramingou novamente, sabendo o que viria a seguir. Colton levantou a boca. A única parte dela sobre a cama era a parte de trás de sua cabeça. Colton envolveu suas pernas em torno de seu ombro e caiu sobre seu clitóris já molhado, sua língua passando tirando gemidos dela enquanto ele a levou sem pensar a um clímax que ele a deixou montar em sua língua. Ela não tinha parado de tremer quando ele baixou os quadris de volta para o colchão. Espalhando suas coxas mais amplo, ele colocou seu pênis em sua entrada.
— Foda-me. Por favor, apenas me foda, — Vida lhe implorava
descaradamente. Colton deslizou seu pênis em seu calor úmido antes de empurrar totalmente dentro. Vida arqueou quando ele deslizou mais profundo, movendo-se em num ritmo lento, que a fez se empurrar para trás, tentando convencê-lo a ir mais rápido. — Mais duro. Eu preciso disso mais duro — Vida implorou.
Colton utilizava a palma da mão para ir a seu monte até que seu clitóris descansou em seu pênis. — Bebê, eu sempre vou te dar o que você pedir.
Ele empurrou forte e duro dentro dela, segurando seus ombros na cama. Cada impulso esfregava seu clitóris, enviando cacos de prazer dentro dela que eram tão intensos que ela era incapaz de segurar o clímax invadindo o seu corpo. Seus quadris freneticamente o encontravam fazendo abaixar seu corpo sobre o dela enquanto suas estocadas se tornaram mais duras, capturando e compartilhando o orgasmo que se tornou tão primordial como era o seu amor. Ele lhe deu a essência de si mesmo com um impulso final, comprometendo seu corpo e alma como ela deu a dela em troca. — Isso foi bonito, — Vida sussurrou incapaz de parar de se agarrar a
ele. — Isso foi como me senti quando eu a vi pela primeira vez... — disse
Colton, não querendo que ela o deixasse ir.
Capítulo 20 Vida estava nervosa por Colton quando ele bateu na porta de seu oficial de liberdade condicional. Colton abriu a porta quando a voz lhe disse para entrar. Ela queria esperar do lado de fora, mas Colton se recusou a deixá-la sair do seu lado. Cedendo, ela agora se encontrava sob a análise de um grande homem atrás de uma mesa. O seu cabelo não tinha sido preto há muito tempo, usando em um rabo de cavalo, ele teria sido um Papai Noel. No entanto, o homem sentado atrás da mesa tinha outra coisa do que um olhar alegre em seu rosto corado. — Dax, eu queria fazer minha verificação hoje por que tenho vários
compromissos agendados para amanhã. Eu tive que demitir um dos meus artistas então estou com uma equipe reduzida, — Colton explicou ao homem, que pela expressão que ele estava dando a Colton, poderia se importar menos sobre suas explicações. Dax recostou-se na cadeira. — É mesmo? — Sim. — Colton deu o oficial de justiça um olhar afiado. Vida estava
começando a sentir que ele também sentia que algo não estava certo. — Você não vai nos apresentar, Colton? — Dax Carter, este é Vida Bell. Ela é minha noiva. — Vida olhou
para ele com surpresa. Ela deveria estar dormindo quando ele tinha proposto porque ela com a maldita certeza não se lembrava disso. — Você não perdeu muito tempo, não é Colton? A tinta mal secou
em seus papéis do divórcio e você já tem uma nova noiva. — Talvez não, mas eles estão assinados e é legal, — rebateu Colton.
— Sente-se, Colton. Você também, Sra. Bell, — disse Dax, abrindo
uma pasta sobre a mesa. — Estou feliz que você veio aqui. Eu tive que mudar sua
programação, e agora que você está aqui, isso me salva o problema de enviar um e-mail para você. — Dax se inclinou entregando a Colton um pedaço de papel que ele pegou da mesa. Colton tomou dele. Vida começou a ficar preocupada quando Colton levou vários minutos, lendo ele. Ela tinha prometido a ele que não iria embora sem ele para encontrar Sawyer. Se a sua programação de verificação de liberdade condicional não lhes desse tempo suficiente para chegar a Indiana e voltar, então ele não seria capaz de ir. Ela não quebraria sua promessa que tinha dado a ele, o que significava que ela poderia perder Sawyer para sempre. — Eu não entendo. — A voz rouca de Colton tirou a mente de Vida
longe de seus pensamentos preocupados. — Deixe-me explicar isso para você. Esta manhã, sua ex-esposa foi
à polícia com o seu advogado e confessou o crime que você cometeu. Ela agora está sob prisão, já que ela ainda está para ser condenada, todas as acusações contra você não podem ser eliminadas. Seu advogado, que foi notificado, está atualmente cuidando de toda a papelada necessária. Eu deveria esperar até que ele adquirisse a aprovação do juiz, mas não vejo nenhuma necessidade de novas visitas pendentes de aprovação do juiz. Em palavras simples, você é um homem livre. — Tessa confessou? — Perguntou Colton. — Sim, ela ainda incluiu na declaração que você estava sob pressão
emocional porque ela estava carregando seu filho, — Dax explicou a um Colton abalado. — Eu não posso acreditar que depois de todo esse tempo, ela
confessou, — disse Colton sem acreditar. — É o jeito dela de lhe pedir desculpas, — Vida sussurrou com o nó
na garganta. — É um pouco tarde, se você me perguntar. Ela poderia tê-lo salvo
de três anos de prisão, — disse Dax, claramente impressionado com o gesto de Tessa. — Não é tarde demais. — Vida se levantou abraçando Colton
quando ele se levantou da cadeira. Tessa tinha feito o possível para eles saírem da cidade sem ter que se preocupar com Colton ficar em apuros por violar a sua liberdade condicional. Colton estendeu a mão sobre a mesa e apertou a mão de seu oficial de liberdade condicional. Eles se viraram para a porta. — Colton, se por algum acaso você decidir sair da cidade e
encontrar qualquer dificuldade lhes dê o meu cartão. Colton e Vida ambos pararam se virando para Dax. — Eu tenho sido um agente de condicional por longo tempo, ninguém aparece cedo para um compromisso. — Obrigado, Dax. — Vida esperou por Colton fechar a porta atrás
deles antes de se jogar em seus braços novamente. — Vamos deixar as chaves com Reverend então podemos pegar a
estrada, — disse Colton quando eles subiram em sua moto. O escritório do agente de liberdade condicional era um passeio de 20 minutos de distância da loja de tatuagem. Pararam no estacionamento assim quando o último cliente saiu. Reverend estava esperando por eles do lado de dentro. — Eu mandei Carlito ir para casa. O garoto vai precisar de seu
descanso. Eu disse a ele que ele está trabalhando em tempo integral até você chegar,
— Ele pode lidar com isso; Ele é um bom artista, quase tão bom
como você na sua idade, — Colton elogiou o amigo. Colton entregou a Reverend as chaves da loja. — Obrigado Reverend. Cuide disso para mim até eu voltar. — Você sabe que eu vou, irmão. Fique seguro. — Sempre. — Vida riu do abraço de homem que eles deram um ao
outro antes dela abraçar Reverend. — Vocês dois, melhor irem enquanto ainda há bastante luz do dia, —
Reverend alertou. Vida virou-se para sair fazendo uma parada abrupta. — Uh... Colton? — Sim? — Colton se virou, sorrindo com a visão do lado de fora.
Vida seguiu Colton saindo pela porta. Os Predators estavam sobre todo o estacionamento. Havia bem mais de cem motos, algumas tiveram que estacionar na rua em frente a outras empresas. — O que foi, Ice? — Disse Colton, apertando a mão de Ice. — Reverend me deu uma chamada, me dizendo que você está
saindo da cidade para encontrar a amiga da sua velha senhora. Nós estivemos entediados sentados em nossas bundas ultimamente pensei em ir junto para um passeio. Vida olhou para a tripulação de homens rudes esperando para andar com eles. — Digger não conseguiu afastar Sawyer dos músicos porque eles têm segurança. Quer apostar que teremos mais sorte? — Vida brincou com Colton. — Parece que Vida quer a sua ajuda. Obrigado, irmão. — Ice acenou
com a cabeça. Todos os homens se moveram em suas motos recuperando a sua
posição quando Vida colocou o capacete e subiu na garupa da moto de Colton. Quando ele ligou o motor, direcionando a moto em posição, Ice avançou para deixar sua moto ao lado de Colton. — Você pode querer isso para mantê-lo aquecido.
Vida viu Ice dar uma jaqueta de couro a Colton que parecia igual a que os outros homens estavam usando. Colton a pegou dele, puxando a jaqueta que ele tinha retirado há três anos atrás. Vida se inclinou para ouvir suas palavras. — Bebê, você está pronta para esta longa viagem?
Vida sabia que ele estava falando sobre a viagem para Indiana, mas ela estava olhando mais abaixo na estrada, para os próximos anos. — Eu estou pronta.
Eles trazendo Sawyer de volta com segurança ou não, Vida sabia que ela estava pronta para levar qualquer coisa na estrada da vida que tinha sido reservado para Colton e ela. Eles tinham um ao outro agora, ela sabia que seria emocionante e perigoso, mas seu amor sobreviveria ao teste do tempo.
Epílogo Vida caminhou rapidamente através do clube de strip. Seus dedos trêmulos apertaram o cinto em torno da cintura dela. Subindo a escadaria com cuidado, ela não queria tropeçar nos sapatos plataforma que estava usando e quebrar o seu pescoço. A sala VIP estava apenas com alguns clientes já sendo atendidos pelos servidores regulares. — Está atrasada. Seu cliente está aqui, por duas vezes veio aqui
para ver se você ainda estaria aqui, — disse Henry, impassível. — Desculpe, — Vida murmurou, indo para a porta privada. Ela
deslizou para dentro, fechando e trancando a porta antes de tomar uma respiração profunda e se virar para seu cliente. — Eu vou matar você por isso. — Isso é jeito de falar com o seu cliente? — Colton riu. — Se alguns dos pais da escola de Axel e Roxi me reconhecem
você está morto, — Vida ameaçava. — Vida, bebê eu odeio dizer isso, mas você está meio que
colocando um amortecedor sobre a minha fantasia, falando sobre as crianças. Colton se recostou na cadeira de pelúcia. — É sua própria culpa me prometendo qualquer coisa para o nosso aniversário. — Eu não achei que você escolheria isso, — disse ela com os
dentes cerrados. — Mais uma vez, você está matando a minha alegria. Henry ainda
se certificou que há lençóis limpos na cama. Vida ficou vermelha, incapaz de se impedir de olhar para a enorme
cama contra a parede. — Vamos, onde está a mulher que conheci e me apaixonei?
Graciosamente, cedendo a fantasia do marido, Vida estendeu a mão, pressionando o botão ao lado da porta. A sala ficou cheia de Colton e sua canção favorita. "Ressuscite-me." Afrouxando o cinto, ela desabotoou a capa mostrando a três peças de roupas de stripper que ela tinha encomendado on-line. — Mulher Porra, você parece bem para uma mãe do futebol. — Agora você está arruinando a minha fantasia, — Vida repreendeu. — Venha aqui e eu vou lhe dar mais do que uma fantasia, — Colton
prometeu. Vida começou a dançar ao som da música, chegando perto de Colton, ao mesmo tempo em que ela o provocava ao remover a capa. Mostrando a minúscula calcinha e sutiã vermelho por baixo, ela se inclinou sobre ele até que seus seios estivessem contra seu peito nu. — Na verdade, eu tinha um presente diferente em mente para o
nosso aniversário, — disse Vida, montando seu colo. Os olhos de Colton estavam em seus seios balançando enquanto ela desabotoava o sutiã minúsculo, expondo os seios que tinham crescido mais com o nascimento de seus filhos. — Eu não posso imaginar um presente melhor do que este, — disse
ele se inclinando para levar um mamilo entre os lábios, Vida evitou ao sentar em seu colo. — Colton.
Seus olhos brilhantes e sorriso maroto trouxeram um nó na garganta. Pegando a mão dele, ela colocou em seu ventre nu. — Você já ouviu falar no ditado o dobro de problemas...?
Fim