Jaid black- serie trek mi q'an #02 sem piedade

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Série Trek Mi Q'an

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02 – Sem Piedade - Jaid Black

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Revisão inicial: Rosania Revisão final e formatação: Evânia Amorim

Informação da série

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Sinopse: A companheira do rei Rem Q'an Tal morre, porém ela não era seu Casal Sagrado. Agora ele rapidamente vai se aproximando da descentralização, um estado onde o Trystonni masculino começa a se tornar mais fera que homem. Para que isso não ocorra Rem necessita achar seu Casal Sagrado. Giselle McKenzie se vê de repente como a companheira de Rem e tem que lidar não só com a cultura de outros planetas, mas também com um homem mais fera que humano.

Para Giselle McKenzie, uma amiga nova e muito divertida. Este herói é para você.

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Capítulo 1 O Palácio de Gelo na Lua do Sypar, Fortaleza do Planeta Tryston, Galáxia Trek Mi Q’an, Sétima dimensão 6040 A.Y. (Ano Yessat) Rem Q’an Tal, Rei do Sypar, Grande Senhor dos Setores Gryok e amo de todos os seus domínios, repousou a cabeça sobre os exuberantes e nus seios de Yoli, sua serviçal cativa preferida, enquanto lhe massageava as tensões de seus enormes e grossos ombros. Recostado sobre sua alta cama real, os olhos azuis de Rem piscando, passearam desapaixonadamente pelo lugar: abrangeram tudo e não se prenderam em nada. Inclusive enquanto Yoli lhe massageava os ombros e lhe cravava sedutoramente com os mamilos de seus abundantes seios nas costas, outra serva cativa nua encontrava-se sentada sobre os joelhos ao lado da figura reclinada de Rem e lhe esfregava as mãos sobre o musculoso torso enquanto colocava os seios ao alcance de sua língua para poder lhe oferecer um mamilo no caso de que ele o desejasse. Uma terceira serva cativa, nua, e a chupadora mais exuberante que possuía Sua Majestade, rendia-lhe homenagem a sua masculinidade: devorava-lhe a longitude de seu sempre ereto pau com os lábios e a garganta. Uma quarta cativa massageava-lhe o escroto com os olhos fechados de prazer enquanto a bolsa começava a retesar-se em sua boca. A quinta e última cativa, encontrava-se aos pés de Rem e esfregava o clitóris contra os dedos e, com os lábios e a língua, chupava-lhe os do outro. Sacudiu-se repetidas vezes contra o pé sobre o que lhe esfregava o clitóris e saturou ao rei com seu orvalho feminino. Rem não disse palavra alguma enquanto as putas que tinha adquirido na guerra lhe atendiam as necessidades. Tomar o que pudesse delas era seu direito como amo; deleitar-se com a sensação de tantos lábios e línguas luxuriosas deslizando-se para cima e para baixo por toda sua longitude. Embora nenhuma das putas fosse sua escrava como suas duzentas Kefas fêmeas, todas estavam atadas a ele por diversos períodos de tempo; todas eram prisioneiras de guerra e aceitavam avidamente seu lugar na vida como simples propriedade sexual do rei. Enquanto fechava os olhos e girava a cabeça em direção aos abundantes seios da cativa que lhe massageava o peito, Rem rodeou um dos mamilos que lhe oferecia com a língua, aceitou-o na calidez de sua boca e bebeu dele. Ela se estremeceu, deslizou suas largas unhas pelas sedosas mechas douradas do rei, enquanto pressionava o peito de Rem para aproximá-lo de seu rosto. Suas unhas encontraram as três tranças de cada têmpora e, logo, deslizaram-se por debaixo delas para lhe pentear a juba de cabelos dourados que caía por debaixo de seus ombros. Pégasus Lançamentos

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Série Trek Mi Q'an As cativas que lhe atendiam o sexo e o escroto se voltaram mais luxuriosas; ambas as putas o chupavam freneticamente. Rem gemeu contra o mamilo que tinha preso na boca e se desfrutava com a sensação de ter tanta carne feminina lhe atendendo cada capricho. Ou desfrutando-se tanto como fora possível. Durante dezessete anos Yessat, do momento em que a Grande Rainha e Imperatriz Kyra Q’Ana Tal tinha tirado o colar nupcial da decapitada cabeça da ardilosa Jera, Rem tinha explorado as galáxias em um esforço por encontrar a sua verdadeira Parceira Sagrada. Tinha procurado em seis dimensões e em mais sistemas estelares dos que podia recordar. Mas, infelizmente, sempre terminava nisto... O corpo de Rem se sacudiu enquanto cuspia na ávida boca de Lytch, a cativa que lhe atendia o pau. Suspirou quando acabou e se perguntou como era possível que ejaculasse para estas putas quando nunca havia sentido semelhante falta de excitação na vida. Talvez ao guerreiro médio do Tryston, um macho humanóide incapaz de manter a multidão de servas cativas e escravas que possuía Rem, esta situação lhe pareceria tentadora. E, talvez, a ele mesmo também, se não fosse pelo fato de que seu pai lhe tinha dado seu primeiro harém quando tinha treze anos Yessat. Durante o que representava centenas de anos nas dimensões que mediam o tempo primitivamente, todas as noites de Rem tinham sido iguais. Rem estava enfastiado. Impotentemente enfastiado. —Sua Majestade. —uma voz feminina ressonou do outro lado do dormitório. —Tem visitas. Os gelados olhos azuis de Rem olharam em direção à voz. Pertencia a Muri, uma faxineira cativa que lhe devia um ano Yessat mais de servidão. Como não levava roupas no dorso, seus seios se balançavam para cima e para baixo enquanto caminhava em direção à alta cama real; só estava vestida com a saia qi’k transparente que usavam todas as putas do Tryston. Só as escravas encantadas Kefa caminhavam quase totalmente nuas em todo momento. As servas cativas, pelo contrário, só se despiam completamente enquanto atendiam as necessidades do amo. —Te aproxime e entrega sua mensagem Muri. A escura e sombria voz de Rem retumbou com tom grave em toda a residência. O rei baixou o perturbado olhar em direção à mecha de cachos negros de sua área púbica, que se deixava ver com facilidade através de uma qi’k tão transparente. O rei se perguntou ociosamente se ela poderia fazê-lo ultrapassar o êxtase que lhe geravam as putas loiras, que ainda lhe atendiam o sexo e o escroto. —E tire a qi’k para falar. Muri inclinou a cabeça com um gesto reverente e seus mamilos se endureceram ante as palavras do rei. Estremeceu-se de prazer ao saber que ele quereria empalá-la o antes possível. Enquanto se levantava de sua posição de reverência, teve a precaução Pégasus Lançamentos

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Série Trek Mi Q'an de manter o olhar submisso baixo ao deslizar a saia transparente e entregar a mensagem ao rei. —Lorde Death e seu irmão, o Rei Kil, querem vê-lo, Sua Majestade. Os anuncio? Rem assentiu uma vez com a cabeça e seus brilhantes olhos passearam sobre a nua área púbica e a adorável e bronzeada pele da faxineira. —Sim. Fá-los entrar antes de me atender. Muri voltou a baixar a cabeça e logo saiu correndo em direção às portas do dormitório. Menos de um Nuba-minuto depois, Rem viu que seu bom amigo Death e seu único irmão solteiro Kil ingressavam com passo firme a seus aposentos. Não prestou atenção alguma a Muri, inclusive neste momento, que subia sobre seu musculoso corpo e se empalava ela mesma sobre seu pau com um gemido. Uma dos cantos dos lábios de Rem se elevou e se converteu em um sorriso parcial enquanto os dois gigantes guerreiros caminhavam em direção à cama elevada. —Sempre é bom verte irmão e a você também querido amigo Death. Death grunhiu, o detestável crânio com uma tatuagem na frente se enrugou ligeiramente, indicando assim que a besta de 2,40 de altura estava de bom humor. Arrojou-lhe uma garrafa chata de matpow a Rem, que a prendeu com facilidade no ar. —É um licor de meu setor. —resmungou. Os lábios de Kil se elevaram para formar um sorriso parcial parecido com o de Rem. Realmente funcionava irônico que dois irmãos de sangue tivessem personalidades tão parecidas e fossem tão opostamente distintos fisicamente. Enquanto que Rem era loiro como seu outro irmão, o Rei Dak, o escuro cabelo de Kil se parecia com o do irmão mais velho, o Imperador Zor. Todos os irmãos, entretanto, possuíam os brilhantes olhos azuis do sangue Q’an Tal assim como a pele bronzeada que herdaram de seu pai. Todos ostentavam a altura própria dos Q’an Tal: superavam os 2,20 de altura. Entretanto, só Rem e Kil tinham certa reputação de serem guerreiros cruéis e implacáveis entre os irmãos Q’an Tal. Enquanto que Dak e Zor sempre estavam de bom humor e eram rápidos para as brincadeiras, Rem e Kil, não. É obvio, os outros dois irmãos Q’an Tal tinham motivos para serem felizes. Ambos tinham encontrado à seu Casal Sagrado quase dezoito anos Yessat antes e tinham sido pais já várias vezes desde que reclamaram a suas parceiras. Kil assentiu uma vez com a cabeça. —É um doce prazer, definitivamente, o licor do Death. Rem bebeu um fugaz sorvo do matpow e os músculos de sua garganta subiram e baixaram enquanto o fazia. Ao terminar o conteúdo suspirou luxuriosamente: o licor tinha professado um efeito muito mais prazeroso que as putas que lhe esfregavam e beijavam o corpo, inclusive foi melhor que o que lhe gerava a puta que o cavalgava fervorosamente. Pégasus Lançamentos

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Série Trek Mi Q'an —Espero que tenham trazido mais para nossa busca na primeira dimensão. Distraidamente, estendeu os braços para cima e brincou com os mamilos de Muri sem lhe prestar maior atenção. Death grunhiu; foi um som que Rem tinha aprendido a interpretar como “sim”. —Falando da busca, tenho más notícias. —informou Kil a seu reclinado irmão. Seus olhos passearam pelas putas nuas que o atendiam e a necessidade começou a apoderar-se dele. Rem retorceu uma de suas sobrancelhas douradas em resposta. —Não posso ir com vocês desta vez. Kil suspirou enquanto deslizava uma de suas grandes mãos por sua escura juba. —Surgiram alguns sinais de atividade sediciosa nos setores longínquos. —Acaso escolheram um novo líder? —Sim. Tibo, assim escutei que o chamam. Rem estudou as rígidas feições de seu irmão. Se os sediciosos estavam envoltos, não haveria forma alguma de dissuadir as intenções de Kil de esperar ocupar-se da batalha, até que retornassem da primeira dimensão. Ele sabia. Sua mãe, depois de tudo, tinha sido violada e assassinada nas mãos dos sediciosos e Kil se viu obrigado a ser testemunha da atrocidade em sua adolescência. —Compreendo. —Lhe fez um gesto com a mão. —Então unir-me-ei a você na batalha, irmão. Posso retomar minha desesperançada busca logo depois da captura de... —Não! —Gritou Kil sem poder conter sua feroz reação. Olhou em direção a Death e notou que o gigante também se via preocupado: o suor lhe tinha brotado da frente. Enquanto dirigia o olhar em direção a Rem, suavizou forçosamente o tom de sua voz. —Esta vez acredito que será melhor que procure a sua nee’k sem minha ajuda, irmão. Se não tiver êxito, acompanharei-te na próxima busca. Rem entrecerrou os olhos até convertê-los em intermitentes ranhuras azuis. —Passaste tanto tempo como eu sem seu Casal Sagrado, de fato uns poucos anos Yessat mais. Por que deveria retomar a busca pelas galáxias e deixar o trabalho sangrento para você? Porque me assusta, pensou Kil consigo mesmo. —Porque esta é a minha batalha. E porque meu desejo é lutá-la só. Não necessito de sua ajuda para fazê-los desaparecer, irmão. Kil cravou o olhar em Rem. Não queria que o Rei do Sypar seguisse questionando-o. Queria que seu irmão encontrasse sua parceira. E rápido antes de que lhe acabasse o tempo. Antes de que Rem começasse a deteriorar-se e de que as transformações metabólicas começassem a manifestar-se e ficasse condenado eternamente a converter-se em um... Não! Kil pensou ferozmente. Não Rem. Não o irmão com o que sempre tinha sido tão próximo. Não podia permiti-lo. Se Rem fosse qualquer outro guerreiro, um que não se viu obrigado a suportar ano detrás ano de uma existência vazia sem esperança alguma de redenção, então, Pégasus Lançamentos

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Série Trek Mi Q'an talvez, iria melhor. Mas não era assim. Os anos que passou com Jera haviam o tornado rígido e implacável. Os anos posteriores à morte de Jera, tempo que transcorreu sem poder localizar a seu Casal Sagrado, tinham-lhe esmagado até mais seu atiçado sentido de esperança. Tinham-no convertido em um homem tão sombrio e aterrador que, inclusive ele, Kil Q’an Tal, o rei da sempre temida lua vermelha Morak, estremecia-se de só pensar no que poderia ocorrer se... Não...não pensaria nisso. —Vamos, irmão —disse Kil com firmeza, o tom de sua voz não incitava à discussão. —Se esquece que Death também tem necessidade de herdeiros. Não é recomendável que nenhum guerreiro procure parceira sem ajuda em sistemas estelares desconhecidos para nosso povoado. Seu gelado olhar azul tão parecido com o de Rem passeou pela figura do gigante 2,40. Sua boca se inclinou ligeiramente para cima para formar um sorriso irônico. —Embora os homens primitivos teriam que ser tão tolos como longos os dias Yessat para buscar pleito a nosso amigão. Death simplesmente grunhiu. Rem considerou irrelevante a última parte da afirmação de seu irmão e se concentrou na parte importante do que acabava de dizer. Death sim que necessitava herdeiros tanto como ele. Assentiu com a cabeça, convencido. —Sim, é verdade. —Olhou Kil. —E, como sei que é um excelente caçador, obedecerei-te...esta vez. Death pareceu satisfeito com semelhante novidade. —Irei preparar o cruzeiro gastro-láctico para a decolagem. Estará pronto em seguida. De fato, pensou Kil, o gigante deve estar extremamente satisfeito por haver dito semelhante oração. Só quando Lorde Death se sentia preocupado se dignava a dizer mais que frases de uma ou duas palavras. Bom, e quando pensava em despir a uma puta até a pele vesha. Ao menos, Death tinha falado bastante duas noites antes no Morak enquanto provava os encantos da amável Typpa. —Irei com ele sem perder tempo para ser testemunha do fato. Rem saudou Kil. —Ofereço-te o serviço de minhas Kefas e escravas cativas para que atendam suas necessidades quando tiver-me ido, irmão. Massageou as nádegas de Muri e o canal da mulher ainda tentava lhe ordenhar a fonte da vida inclusive depois de havê-lo montado quatro vezes em sua alegria feminina. —Muri e Lytch contam com canais estreitos e úmidos se desejas te descarregar neles. Os brilhantes olhos de Kil passearam pelas putas em questão. —Sim, as banhe e as envie a meus aposentos o antes possível. De fato, envia um par mais junto com três ou quatro de suas Kefas mais talentosas. Tenho Pégasus Lançamentos

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Série Trek Mi Q'an necessidade de exercitar minha luxúria. —Feito. Kil inclinou a cabeça em direção a seu irmão e logo seguiu Death fora do dormitório real. Antes de fechar telecineticamente as portas, roubou-lhe um último olhar à figura reclinada de Rem e observou como se sacudia dentro do canal de Muri. Estava trocando. Kil o tinha notado pela primeira vez em três anos Yessat transcorridos enquanto batalhavam juntos em um setor infestado de sediciosos. Os anos tinha deixado rastros; a severidade do semblante de Rem foi uma constante. Durante os seguintes três anos a intensidade dos sinais das mudanças de seu irmão tinham piorado; o rei tinha sofrido ataques de loucura quase delirantes em algumas ocasiões. O último ataque tinha sido tão grave que os irmãos Q’an Tal tinham levado Rem à Sacerdotisa Maior Ari para que o sanasse espiritual e sexualmente. Descarregou-se no formoso canal da Sacerdotisa Maior quase durante quinze dias seguidos, antes de voltar a senti-lo suficientemente bem para procurar seu próprio lugar. E os sinais seguiam piorando e se desenvolviam cada vez mais. Death lhe tinha informado que, menos de uma semana atrás, Rem tinha perdido o controle ao discutir com um rei menor que o tinha visitado. O rei menor esteve muito perto de ser morto; um quase enlouquecido Rem que grunhia em tom grave quase o tinha enforcado telecineticamente. O grunhido foi o que incomodou Kil já que era o sinal mais notório e o mais próximo às inevitáveis mudanças metabólicas que lentamente transformariam Rem em outro ser, em um mais primitivo. Kil tamborilou Death nas costas e lhe desejou boa sorte. —Que a paz e a prosperidade lhe acompanhem, meu amigo. —E a você também. Kil hesitou antes de subir as sinuosas escadas de gelo e jóias que o levariam a seus aposentos. —Por favor, protege Rem. Peço-te que o mantenha afastado de qualquer situação que poderia lhe ocasionar dano. —Feito. —Death inclinou a cabeça; conhecia os pensamentos do rei porque eram iguais aos seus. Kil lhe encontrou o olhar. —Convoca à Sacerdotisa Maior se for necessário. Ari é a única de nossa espécie o suficientemente poderosa para ajudá-lo se começasse a...deteriorar-se. Ante o grunhido de Death, Kil assentiu uma vez com a cabeça e desapareceu pela sinuosa escada para que lhe atendessem suas necessidades.

Capítulo 2 Pégasus Lançamentos

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Shoreham, Austrália Planeta Terra, tempo presente

Os lábios de Giselle McKenzie franziram e retesaram enquanto contemplava o encontro com quem estava jantando do outro lado da reduzida extensão da pequena mesa para dois do restaurante no qual se encontravam. Como tinha chegado a isto? — pensou ela sombriamente. Na verdade tinha chegado ao ponto de semelhante desespero para contar com companhia masculina, que estava disposta a entregar sua virgindade a este porco vestido com roupas de homem? As fossas nasais de Giselle se alargaram de malícia enquanto observava como Anthony sorvia outra porção de espaguete de seu prato; o molho lhe aderia ao queixo quando atacava sua comida. A cena que se desenvolvia frente a ela recordou a um porco jantando em sua manjedoura, salvo pelo fato de que os porcos não sujavam-se tanto. Ela suspirou; a expressão de seu rosto era longínqua, enquanto apoiava os cotovelos sobre a mesa e repousava o queixo sobre a palma da mão enquanto o observava comer. —Está desfrutando de sua comida? —perguntou ela suavemente. —Tremendamente —falou Anthony através dos bocados que dava à pegajosa massa vermelha. Giselle fez um gesto de dor: ver os fios de espaguete a meio comer entre seus dentes era mais do que seu estômago podia suportar. Fechou os olhos fugazmente e, logo, respirou para tranquilizar-se e se endireitou em seu assento. Independentemente das más maneiras de Anthony à mesa, Giselle disse com firmeza que faria tudo o que tinha que fazer esta noite. Logo depois de hoje, já não seria virgem. Logo depois desta noite, não teria que conduzir com a vergonha secreta pela rua, essa vergonha que se gerava pelo fato de saber que nunca tinha conhecido a cama de um homem...e que já tinha trinta e seis anos de idade. Aonde se tinham ido os anos?, perguntou-se com nostalgia; seu estado de celibato ainda lhe parecia surrealista de algum jeito. Não se tratava de que fora uma puritana ou que não desejasse companhia masculina; definitivamente esse não era o caso. Simplesmente, nunca lhe tinha apresentado a oportunidade para estabelecer uma relação com um homem na porta de sua casa do campo. E ela nunca tinha saído para remediar a situação, até agora. Mas, neste momento, logo depois de trinta e seis anos de solteirona e de não ter conhecido nunca o toque de um homem, estava decidida a modificar o curso de sua existência. E também estava decidida a fazê-lo esta noite. Giselle tinha sido uma criança tímida e retraída e assim seguiu até os vinte e os vinte e cinco anos. Tinha preferido aperfeiçoar suas habilidades equestres a Pégasus Lançamentos

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Série Trek Mi Q'an preocupar-se em conseguir encontros com os integrantes do sexo oposto. Quando, finalmente pôde superar seu acanhamento entre os vinte e cinco e os trinta anos de idade, não tinha tido tempo de iniciar uma vida social ativa. Além disso, seu pai, nesse momento seu único progenitor vivo, infectou-se de uma rara enfermidade sanguínea e tinha necessitado de sua constante atenção. Tal o caso da maioria das pessoas em todo mundo, sua família não tinha suficientes recursos econômicos para contratar uma enfermeira profissional, por isso o trabalho recaiu nas mãos de Giselle desde o começo; tampouco era que lhe incomodasse. Mas a enfermidade de seu pai, a única pessoa no mundo a quem ela realmente tinha amado, perdurou durante sete largos anos. Giselle tinha entesourado cada momento que tinha passado com ele e se esforçou ao máximo para que sua dolorosa existência fosse o mais cômoda possível. Em ocasiões, isso tinha resultado difícil: às vezes Giselle se sentou chorando pelas noites porque sabia que, independente do que fizesse, o resultado final seria inevitável. E, de fato, assim foi. Morreu quase sete dias antes da data do diagnóstico original e deixou Giselle vazia, quebrada e totalmente só. Chorou a morte de seu pai pouco mais de um ano. E, agora, aos trinta e seis anos, deu-se conta de que, de algum jeito, a vida tinha engenhado para ultrapassá-la e que era hora de reclamar algo da juventude que tinha perdido. Giselle tinha um atrativo médio; não era excessivamente insossa nem tremendamente formosa. Media 1,63 de altura, tinha uma longa juba de cabelos retos loiro-avermelhado e uma pele pálida com algumas sardas aqui e lá: não sentia que seu aspecto tivesse nada de admirável ou recomendável. Não tinha cabelo escuro exótico, tampouco pele bronzeada, não era uma Barbie loira, nem tampouco uma puta ruiva. Era simplesmente Giselle McKenzie, uma mulher normal com aspecto médio. Se na verdade havia algo particularmente chamativo em seu corpo, ela o admitia, eram seus grandes olhos verdes. De algum jeito, entre sua pele cor marfim e as sardas ocasionais, seus olhos conseguiam cintilar e fazer que um rosto bastante comum parecesse algo mais atraente. Algo. Mas, provavelmente, não muito. Giselle, entretanto, não era a classe de mulher que esbanjasse seu tempo desejando ser outra pessoa ou converter-se em uma beleza milagrosa da noite para o dia. Trabalharia com o que era e esperava que fosse suficiente. E o interesse que Anthony tinha demonstrado assim era, ao menos para ele. Tampouco Anthony era nada de outro mundo, pensou ela com ar taciturno. Maldito inferno! Acaso o homem alguma vez deixaria de jorrar-se esse repugnante molho de espaguete? Enquanto levantava o queixo infimamente, Giselle relegou todas as dúvidas referentes ao que estava por fazer esta noite a uma posição totalmente secundária em sua mente. Giselle acabaria com isto. Iria à cama com Anthony. Livraria-se — finalmente — de seu inoportuno e pouco desejado hímen. E, logo, poderia retomar sua vida de campo sem sentir-se tão desconsoladamente inadequada. O que ocorresse entre ela e Anthony logo depois desta noite, ou entre ela e Pégasus Lançamentos

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Série Trek Mi Q'an qualquer outro homem em realidade, dependia do destino. Giselle estava decidida a não preocupar-se por isso, a deixar que a vida se ocupasse de tudo. Mas, pensou ela com uma sensação de satisfação interna, ao menos deixaria que o destino se interpusesse em sua virgindade. Isso sim que era uma maldita vergonha. —Então, me fale mais de você. —disse Giselle que se recusava a olhar por debaixo da linha dos olhos de Anthony já que vê-lo comer a adoecia. —Quanto tempo foste gerente do armazém do povoado? Anthony falou entre os bocados de massa. —Já são quase onze anos. —Compreendo. E você gosta? —Sim. Giselle tamborilou na mesa com as unhas enquanto pensava em que mais podia dizer. —O que você gosta de fazer para se divertir? —perguntou ela informalmente. —Jogo cartas. —Ganhas muitas vezes? —Sim. Giselle suspirou. Definitivamente, esta era a conversação mais aborrecida em que tinha tido a desgraça de participar. Que seu encontro da noite, o primeiro que tinha tido em mais anos dos que se animava a recordar, estivesse mais interessado em sua comida que nela só a irritava mais. Lembrou-se de sua virgindade e continuou com decisão. —Qual é seu jogo de cartas favorito? —Pôquer. —O disse com três grandes fios de espaguete pendurando no queixo. Giselle apertou os lábios. —Isso parece bastante interessante. Talvez poderia me ensinar a jogar. —Talvez. Maldito inferno! Acaso o homem não podia dizer mais de uma palavra de uma vez! —Você gostaria de ter sexo comigo?. O som metálico do garfo de Anthony sobre o prato ao menos lhe gerou uma sensação feminina de satisfação ao saber que tinha sacudido eficiente e verdadeiramente ao maldito homem. Ela sorriu como uma mulher do mundo ao sentir-se tão terrivelmente suficiente para ser uma virgem de trinta e seis anos. —Q-O que? —chiou ele. Enquanto se acomodava a gravata, Anthony a contemplou com olhos inchados. —Disse se você gostaria de ter relações sexuais comigo esta noite. Ela pensou em seu hímen e decidiu imediatamente que não ia arriscar se a que não a escutasse corretamente. —Já sabe, —disse ela com graça enquanto fazia um gesto com a mão — ter sexo, fazer o amor, fazer a chanchada. Pégasus Lançamentos

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Série Trek Mi Q'an Entrecerrou os olhos enquanto observava a surpresa no rosto do homem e desejou que qualquer homem menos este fantoche, fosse o que acabaria com sua virgindade. O curso, entretanto, já estava estabelecido. Além disso, pensou ela com amargura, acabava de comprar dois malditos gatos na semana passada. Já era suficiente. —Vamos homem —disse com indignação através de seus dentes apertados. — Me leve pra cama. Anthony tragou saliva com nervosismo e seu pomo de Adão cabeceou para cima e para baixo. —OK, —chiou ele. Giselle se endireitou na cadeira e sentiu que a vitória lhe bulia nas veias. Sentiu-se como se acabasse de ganhar a medalha de ouro nos Jogos Olímpicos, como se tivesse escalado a montanha mais alta, como se tivesse nadado no oceano mais profundo. Que seu maior lucro fora conseguir que o idiota que tinha em frente aceitar lhe romper o hímen não tinha importância. O que importava, disse-se incondicionalmente, era que ela conheceria as delícias de estar com um homem nas próximas horas. Ou, pensou ela enquanto baixava os lábios, ao menos saberia como era estar com um homem. Duvidava muito do lugar que o prazer poderia ocupar na equação. Seu último pensamento fez que sua determinação cambaleasse ligeiramente mas, quando voltou a pensar em suas recentes aquisições felinas, recuperou a postura rígida. Estava tão preocupada com seus pensamentos que não pôde dar-se conta de que o bracelete que pendurava do punho de seu encontro se desabotoou e caído ao piso. —Então, vamos? O queixo do Anthony se afrouxou. —B-Bom...—limpou-se a garganta—onde podemos...—seu rosto se ruborizou enquanto baixava a voz—ter relações sexuais? —sussurrou ele. Maldito inferno! Acaso ela tinha que pensar em tudo!? As fossas nasais de Giselle se alargaram. —No carro, em seu apartamento, em minha casa. Realmente não me importa. Simplesmente comecemos com o espetáculo, por dizê-lo de algum jeito. Anthony ficou boquiaberto ante ela por um ou dois minutos antes de recuperar a acuidade de seus sentidos. Nunca nenhuma mulher lhe tinha arrojado tão descaradamente. Sua ereção foi dura como uma rocha. —B-Bom...— estendeu-se sobre a mesa e lhe pousou a mão sobre as dela enquanto o timbre de sua voz se voltava mais grave — o carro servirá. Aiiii... — Retirou a mão bruscamente com um bramido. Giselle disse não com a cabeça; não entendia. Escutou que um grave grunhido ressonava nas profundidades de sua mente, mas acreditou que não era grande coisa e lhe subtraiu importância. Alguém deve ter entrado com um cão guia para cegos no restaurante ou algo assim. —O que ocorre? Qual é o problema? Pégasus Lançamentos

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Série Trek Mi Q'an —Cravou-me o garfo! —queixou-se ele. Ela se ofendeu. —Definitivamente não o fiz. —Então, por que estou sangrando? Giselle baixou o olhar em direção a sua mão ensanguentada e verificou rapidamente que, de fato, a mão realmente estava sangrando. —Não tenho idéia. —disse ela com desconcerto. — Nem sequer tinha o garfo na mão. — O tinha roçado com o dedo mindinho, mas não se deu conta. Anthony a olhou especulativamente durante um longo momento e, logo, decidiu que devia estar dizendo a verdade. A mulher o tinha convidado à cama ou, neste caso, a seu carro. Por que o cravaria antes de comer um bocado de seu corpo? Ele sorriu. —É obvio que não foi sua culpa, querida. — cantarolou. Querida?, pensou ela. —Obviamente só foi um incidente. — Ele se estendeu sobre a mesa e voltou a posar a mão sobre as dela. —Vamos? Aii! Giselle observou atônita e aterrorizada como o garfo que estava apoiado debaixo de sua mão sobre a mesa se catapultava de seu lugar de descanso e se dirigia velozmente em direção ao olho de Anthony. Ele girou a cabeça no último segundo possível e o utensílio de quatro pontas aterrissou em sua bochecha. Ela gritou. O grunhido de tom grave se voltou mais selvagem, frenético e enlouquecido. Ela cobriu os ouvidos, ficou boquiaberta frente a Anthony e tentou determinar o que estava ocorrendo. Seu ritmo cardíaco era inexplicavelmente alto. Suava a fervuras, apesar que o restaurante contava com regulação de temperatura. Sentimentos de ira e posse primitiva a arrasaram. Mas não eram seus próprios sentimentos. Pertenciam a outra pessoa. A um homem. A um homem que ia castigar a ela se não... —Estou machucado! — Gemeu Anthony. —Necessito um doutor! Giselle saiu de seu transe, ficou em pé de um salto, subtraiu-lhe importância ao estranho da situação e se concentrou no tangível. —Levarei-te ao hospital. —disse ela sem fôlego; a sensação mais estranha de fadiga a arrasava. Levou-lhe um bom momento recuperar-se. —V-vamos. ***** —Te controle, amigo. Death apoiou as mãos sobre os ombros de Rem para acalmá-lo. Tragou saliva com dificuldade quando Rem meneou a cabeça e, deixando ver os dentes e grunhindo, contemplou-o com olhos assassinos. Os olhos do rei, precaveu-se com preocupação, trocavam de cor de azul a verde selvagem, como se uma corrente elétrica lhe percorresse por dentro da cabeça e alterasse repetidamente as cores. Ele tinha que deter essa mudança, tinha que deter qualquer deterioração maior. Por amor de Deus, pensou Death sombriamente, que não aconteça agora que Pégasus Lançamentos

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Série Trek Mi Q'an finalmente encontramos a sua pequena esposa! —Traremos sua nee’k quando cair a noite, meu amigo. Agora parte, não perca tempo. — bramou ele. Death se aliviou ao notar que o áspero tom de sua voz gerou o efeito desejado e que os olhos do rei voltaram para sua cor azul original. Um brilho de verde palpitou através deles uma vez mais e, logo, apagou-se por completo e os olhos recuperaram seu tom natural. Respirou aliviado. —Não quero —disse Rem entre dentes. —esperar até a noite para reclamá-la. Seus músculos se marcaram e retesaram enquanto observava que seu Casal Sagrado ingressava apressadamente a certa classe de caixa metálica com o homem que se atreveu a tocá-la. Um momento depois, um primitivo artefato motorizado cobrou vida com um rugido e a caixa de metal saiu por completo das instalações do estacionamento. Ele queria ver morto ao homem primitivo. Aniquilado da existência. O rei começou a mostrar os dentes lentamente... —Será melhor que ocultemos a reclamação dos primitivos. — resmungou Death olhando ao rei aos olhos. — deste com seu rastro. É impossível que a pequena puta escape. Rem deslizou uma de suas grandes mãos pela linha de seu queixo e respirou fundo. Sabia que as transformações tinham começado a materializar-se em seu interior. Podia sentir que sua mente se rachava e começava a falhar. Necessitava a essa pequena puta e a necessitava agora. Que o obrigassem a manter-se afastado dela era toda uma tortura. Inclusive esperar até o anoitecer seria como esperar uma eternidade. Era como lhe mostrar carne crua a um guerreiro faminto e, logo, tirar-lhe do alcance cruelmente. Mas ele era um rei. E, por isso, conhecia seu povoado melhor que ninguém. Funcionaria desnecessário e, talvez, desastroso alertar aos primitivos a respeito da existência de outros humanóides. Descobririam-no ao seu devido tempo enquanto planejassem o curso de seus próprios destinos. Rem respirou fundo e acalmou seu ritmo cardíaco simultaneamente. Seus olhos azuis cintilaram com cor verde uma outra vez e, logo, com a simples força de sua vontade, aplacou sua natureza predadora e voltou a olhar com olhos sãos. —Esperaremos. — bramou, enquanto dirigia o olhar em direção à caixa de metal que dobrava e partia por certa classe de rua pavimentada. Com o dedo, tocou o colar nupcial que agarrava. —Até que caia a noite.

Capítulo 3

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Série Trek Mi Q'an Que dia! Pensou dramaticamente Giselle enquanto desabava sobre a cama com um gemido. Colocou um pano frio sobre os olhos e pensou melancolicamente no resultado de seus intrincados planos. Converteram-se em lixo. Todos. Seu encontro tinha sido exaustivamente chato, tinha-lhe aparecido inexplicavelmente um garfo na bochecha de Anthony, tinha-o levado à emergência do hospital local onde lhe tinham dado cinco pontos de sutura para lhe fechar a ferida e, como se tudo fosse pouco, pensou ela com um grunhido, Anthony tinha se recusado a lhe permitir estacionar o carro à beira do caminho para que ele pudesse desvirginá-la rapidamente antes de seguir caminho até o hospital. O boneco de pano. Maldito inferno! Que sorte de merda que tenho! O som de fundo dos miados dos gatos fez que a expressão dos lábios apertados de Giselle se retesasse até mais. O maldito inferno que se apoderou dela e a obrigou a comprar dois gatos escapava do entendimento dela. Bem poderia escrever a palavra “patética” na frente com uma cor rosa que cintilasse de néon e aceitá-lo. Bom, choramingou, ao menos poderia reconfortar-se com o amor de seus sempre fiéis cãezinhos, Bryony e Tess. Tinham sido seus adoráveis companheiros durante mais de três anos e lhe ofereceram sua suave e doce pelagem para que chorasse à medida que piorava o estado de saúde de seu pai. E, melhor ainda, ter cães não estava associado com seu celibato de modo algum. Teria que dar os gatos de presente à Sra. Hiram, que vivia a três milhas. Bryony e Tess saltaram sobre a cama uns momentos depois e se queixaram de uma ou outra coisa. Giselle passou um braço ao redor de cada um deles e os consolou com seu aroma e toque. Os cães estavam nervosos; ela notou distraidamente enquanto lhes acariciava os suaves flancos do corpo. Giselle nem sequer podia começar a imaginar o motivo de seu nervosismo. Não se tratava de que nunca ocorresse nada excitante na aborrecida cidade de Shoreham. De fato, ela se agitou, nenhuma mulher parecia poder perder sua virgindade neste condenado buraco que chamavam cidade. Giselle limpou a garganta e decidiu que o que fosse que assustava às crianças, ia desaparecer logo. Talvez algum roedor escapuliu pelas portas exteriores ou algo assim. O que tenha sido se afastaria se soubesse o que era o que mais lhe convinha. Ela não estava, depois de tudo, de humor para que a incomodassem. As sobrancelhas de Giselle saltaram de debaixo do pano úmido quando se deu conta de que sua camisola estava se abrindo. Não só isso, pensou assombrada, também alguém... a estava fazendo em migalhas? Enquanto tirava o pano do rosto, abriu os olhos rapidamente e se encontrou com um brilhante olhar azul. Não podia se mover, não podia falar, sentiu-se impotentemente paralisada pela figura masculina que se aproximava da cama; a luz da lua revelava que era um gigante tão enorme que ela quase desmaia. O homem lhe cravou o temível olhar e a imobilizou. O suor brotou da fronte de Giselle enquanto seus mamilos saltavam como picos para cima e se franziam pela baixa temperatura do ar. O gigante pareceu notar a reação de seu corpo porque Pégasus Lançamentos

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Série Trek Mi Q'an estendeu os braços e tocou um dos endurecidos mamilos entre seus enormes dedos e, logo, rodeou-o sem deixar de lhe cravar o olhar. Giselle ofegou; estava tão atônita que começou a sentir histérica. Essa condição, junto com a bizarra paralisia que sentia, lhe intumesceu o corpo. Tentou desviar o olhar, tratou desesperadamente de reclamar seu próprio corpo, mas não pôde fazê-lo. Era como se esse homem, esse...gigante...dominasse-a por completo. Soltou-lhe o mamilo e se sentou sobre a beira da cama a seu lado. Esses valentes olhos azuis passearam apetitosamente por seu corpo enquanto os dedos de uma de suas mãos abriam passo entre a mecha de cachos, cor loiro-avermelhado que Giselle tinha entre as coxas. Ela voltou a ofegar e sua respiração se voltou difícil. Não pôde ver muito do homem, só pôde distinguir que era excessivamente alto e muito musculoso. E esses pungentes olhos azuis. Por Deus no céu, pensou ela histericamente, que classe de homem tem olhos assim? Giselle começou a ofegar quando as mãos do gigante se dirigiram para seu pescoço com certa classe de colar que batia com cores tão vibrantes que não se podia descrever com palavras. Acaso queria estrangulá-la com ele?, pensou ela histericamente. Mataria-a aqui mesmo, em sua própria cama? Sem poder suportar o suspense, revirou os olhos enquanto se desvanecia lentamente na perdição. Quão último pensou foi que, logo depois de ter estado tão perto de ter sexo com o Anthony esta noite, estava a ponto de morrer virgem. Ou pior ainda, morrer sem ser virgem e violada pelo Paul Bunyon, o lenhador gigante do conto infantil. Maldito inferno! Que dia de merda!

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Logo depois de bramar ao Death para que se apressasse por chegar ao cruzeiro gastro-láctico com os animais ladradores amigos de sua nee’k, Rem recolheu o corpo nu de sua pequena esposa adormecida e o levantou entre seus braços. Ele sorriu. Realmente sorriu. Era a primeira vez que tinha feito isso em mais anos Yessat dos que se atrevia a recordar. Tinha-o feito. E lhe pertencia. Depois de explorar as galáxias durante anos e só encontrar derrota uma e outra vez, finalmente tinha adquirido à única mulher biologicamente capaz de completá-lo. Agarrou-se a seu corpo nu firmemente enquanto uma corrente de gastroluz elevava ao Rei e à Rainha do Sypar para o ventre da nave que flutuava sobre o extremo afastado da lua, a salvo da detecção dos primitivos. A viagem de volta a Tryston só demoraria umas poucas noites e, então, poderia apresentar a sua esposa pani à sua família. E, logo, pensou ele com satisfação de predador, só uma simples festa de consumação se interporia a sua união. Pégasus Lançamentos

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Série Trek Mi Q'an Rem inclinou o pescoço para lhe beijar docemente a ponta do nariz. Tinha sardas, notou ele assombrado, igual às imagens da deusa Aparna. Com o pau ereto até o limite da dor, Rem se apressou em direção a seu dormitório a bordo do cruzeiro; estava ansioso por examinar seu novo prêmio o mais rápido possível. Quando chegou a seus aposentos, recostou-a cuidadosamente sobre a cama e, logo, elevou-se a seu lado. Enquanto tirava o traje de guerreiro, sentou-se sobre os joelhos a seu lado e deslizou suas trementes mãos por todo seu corpo. Seus cabelos, seu rosto, seus seios e mamilos, a suave mecha de pelo que tinha entre as coxas...tudo lhe pertencia. Por todos os deuses, pensou ele reverentemente, sua pequena esposa pani realmente havia valido a pena por todos esses anos de espera. Nunca antes tinha contemplado a uma mulher mais formosa. Era um fato que seus irmãos mais velhos tinham formado parceira com mulheres que contavam com peles de cor pouco habitual, uma ônix e a outra, como a nee’k de Rem, contava com um pigmento similar ao de uma pérola sekta. Mas nenhum de seus irmãos podia gabar-se de ter reclamado uma puta com pele sekta que tivesse lunares. —Tal como a deusa. — murmurou ele, ainda surpreso de sua boa fortuna. Uns poucos e claros lunares no rosto e outros mais escuros nos globos de seu seios lhe recordaram a doce aparência dos caramelos migi. Rem sentiu que sua boca se secava ao mesmo tempo em que oferecia uma rápida prece de agradecimento a Aparna. Rem se reclinou ao lado da figura adormecida de sua nee’k e deslizou as mãos reverentemente por todo o corpo. Seus mamilos reagiram e saltaram para cima e, com um gemido, Rem inclinou o pescoço e meteu um deles na boca. Seus seios eram pequenos, ele o notou, mas seus mamilos eram grossos e largos, e de enorme beleza. Para falar a verdade, a Rem importava pouco e nada o tamanho de seus seios. Ao menos, admitiu com um sorriso, estariam repletos de um doce suco muito em breve. Fechou os olhos, suas escuras pestanas viradas para baixo enquanto chupava o mamilo de sua nee’k com satisfação. Dormiu agarrando a diminuta figura contra seu corpo e os lábios aderidos ao pico rosado como se fosse parte dele.

Capítulo 4 —Quem — disse Giselle claramente e enunciou cada palavra através de dentes fixos — é? Pégasus Lançamentos

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Série Trek Mi Q'an Só pôde ficar boquiaberta ante o perfil do gigante de cabelos loiros que estava recostado a seu lado e que, com os dedos, brincava em unir os pontos com as sardas espalhadas por todo seu seio. —E o que está fazendo? Maldito inferno! Tinha-a sequestrado o pior dos perversos! —Admiro seus lunares, nee’k. — ressonou a voz mais profunda que alguma vez tinha escutado. Era rica e escura, e evidenciava o mais ínfimo indício de ressonância; era como se Giselle estivesse escutando-o através de um sintetizador musical. Giselle eliminou esse pensamento quando seus lábios se fecharam. Lhe ocorreu que, provavelmente, não era o melhor momento para ofender-se por suas vermelhas sardas que lhe cobriam o corpo mas, entre os fracassados planos de ontem e o fato de que estava recostada, nua!, ao lado do maior homem que jamais tinha visto na vida, tudo era suficiente para desbaratar seus já crispados nervos. —Não são lunares. — bramou ela. — São sardas. —Mmm. — murmurou o gigante enquanto tirava a língua para lhe lamber as sardas em questão, —são como os da deusa, seus lunares. —Que não são, — repetiu Giselle lentamente —lunares. São — Percebeu que lhe estava lambendo os lunares, não, as sardas. Também se deu conta de que estava falando em um idioma que lhe era estranho. Respirou fundo e conteve o ar; não estava segura do que pensar ou o que fazer a respeito de ambas as situações. —Quem é? — disse ela ao exalar. — O que fará comigo? A cabeça de cabelos loiros foi erguida desde seu peito e o perfil dele entrou lentamente em seu campo visual. Ela ofegou quando viu seus familiares e brilhantes olhos azuis e, logo, voltou a fazê-lo quando foi testemunha, pela primeira vez, da formosura de seu rosto. Nunca, nem sequer uma vez na vida, tinha estado tão perto de um homem tão incrivelmente atraente. Dar-se conta disso a fez cambalear ligeiramente, mas se reagrupou rapidamente. Supôs que inclusive os piores perversos sádicos podiam ser atraentes. Giselle apertou os lábios enquanto o contemplava. Ignorou a estranha sensação de conexão que sentia para com o gigante, uma sensação que parecia aprofundar-se quanto mais o olhava. Decidiu que, provavelmente, voltaria-se louca com toda essa aventura sórdida. —Quem é? — perguntou ela violentamente. Uma de suas sobrancelhas douradas se elevou. —Sou o Rei Rem Q’an Tal. E será melhor que aprenda a não falar com seu Casal Sagrado com semelhante falta de respeito, nee’k. —Meu Casal Sagrado? — disse ela presunçosamente. — Um rei? Haah! — levou as mãos aos seios para ocultá-los de sua visão. — Nunca escutei sobre... Seus olhos se abriram de par em par ante o som de um grunhido de timbre grave que emanou do gigante que tinha se apoiado sobre o cotovelo a seu lado. Seu cérebro reconheceu esse grunhido como algo familiar. A última vez que o tinha Pégasus Lançamentos

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Série Trek Mi Q'an escutado tinha sido justo antes de que... Maldito inferno! O perverso das sardas me vai cravar um garfo! Ao recordar que Anthony quase tinha perdido a vista por um que saiu catapultado para seu olho, Giselle levou as mãos velozmente dos seios até os olhos para protegê-los. Choramingou; sua mente lhe dizia que estava a ponto de morrer. O grunhido se deteve imediatamente. Giselle elevou as sobrancelhas desde debaixo das mãos e se surpreendeu ante a repentina ausência de ruído. Pensou que a situação era o suficientemente curiosa para aventurar-se a espiar de detrás dos dedos. Giselle conteve a respiração enquanto observava, e sentia, que a língua do gigante se enredava ao redor de um de seus endurecidos mamilos. O traiçoeiro se cravou dentro de sua boca e o fez gemer enquanto seguia chupando-o. Ela sentiu que se molhava e se envergonhou e horrorizou pela reação, aparentemente inata de seu corpo, ante ele. —Detenha! — chiou ela enquanto baixava as mãos velozmente para lhe afastar o rosto de seus seios. Voltou-os a ocultar de sua vista; e de sua boca. O grave grunhido retornou. As sobrancelhas de Giselle formaram um curioso arco por cima de seus olhos. Ele também tinha grunhido a última vez que ela tinha coberto os seios. Ao dar-se conta do que ele pretendia, Giselle apertou os lábios enquanto o contemplava severamente. —Já entendi o teu jogo — disse ela com um tom de voz de desaprovação. —Se acredita que o grunhido... OH meu Deus. Giselle ficou boquiaberta quando o grunhido se voltou mais forte, mais frenético e até mais enlouquecedor. Observou horrorizada enquanto os brilhantes olhos azuis do gigante colidiam com os seus e começavam a...transformar-se. Um brilho verde, logo voltou o azul, outro brilho verde, e outro mais. Rapidamente. Mais rapidamente. Mais rapidamente... O estranho colar que lhe tinha colocado no pescoço começou a palpitar. Verde—um verde de advertência. Rem deixou ver seus dentes. Giselle começou a sentir pânico, sua respiração se voltou difícil e o suor brotou de sua fronte. Estava enlouquecendo-se; ela também. Ela pôde sentir a emoção do rei tão fortemente como se fora a sua própria; eram as suas. O que está acontecendo?, pensou ela histericamente e nasceram lágrimas em seus olhos. Loucura; sentiu que a consumia a loucura. Solidão; semelhante dor e uma embriagadora solidão. Negado o prazer de um Casal Sagrado... negado o prazer de um Casal Sagrado? O grunhido era tão forte. Horrível e aterrorizantemente forte. Ela estava enlouquecendo...ai, Deus, estava enlouquecendo. Giselle soltou os seios e levou as mãos aos ouvidos. Sua respiração era áspera e difícil. Fechou os olhos e começou a gritar. Era insuportável. Tão condenadamente insuportável. Me ajude! gemeu sua mente. Ajuda-me. O grunhido cessou. Rem emaranhou a língua ao redor do mamilo e voltou a Pégasus Lançamentos

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Série Trek Mi Q'an chupá-lo. Giselle demorou um bom momento em dar-se conta de que a ameaça que se abatia sobre ela tinha desaparecido. Tinha terminado. Respirando fundo e entrecortadamente, abriu lentamente os olhos e baixou o olhar em direção ao gigantesco macho que a tinha cravada à cama, o mesmo que lhe estava lambendo o mamilo com satisfação. O que fosse que fora, quem fosse que fora, o gigante os tinha juntado de algum inexplicável e valente modo. Ele vivia porque ela vivia, respirava porque ela respirava e não perdia a prudência porque ela já não tentava combater sua necessidade de estar tão perto dele. Giselle tinha todas as respostas. Ela simplesmente desejava saber quais eram as malditas perguntas. Como à distância, Giselle observou que o gigante lhe pousava as palmas das mãos sobre os seios e o unia para poder lhe lamber os mamilos de uma vez. Sentia-se feliz, ela o notou. Feliz e tranquilo. Giselle decidiu deixá-lo nesse estado; por agora. Repentinamente, sentiu-se muito exausta para fazer outra coisa que não fora dormir e tomou ar para tranquilizar-se à medida que sua cabeça caía sobre os travesseiros. Foi nesse momento em que notou o teto desde a primeira vez que se despertou. Seus olhos se entrecerraram especulativamente...logo, abriram-se de par em par ao compreender. Estava olhando fixo a um olho de boi que se parecia bastante aos que podem encontrar-se nos camarotes a bordo de um barco. Só que, detrás dele, não foram os oceanos conhecido da Terra os que a saudaram. Foi o espaço exterior.

Capítulo 5 Enquanto isso, no Sand City, Planeta Tryston... O Grande Lorde CAM K’à a Ra se dirigia da pista de aterrissagem de transporte até o interior do castelo de cristal negro conhecido como o Palácio das Pégasus Lançamentos

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Série Trek Mi Q'an Dunas. Embora tivesse ingressado na morada do imperador muitas vezes ao longo dos anos, CAM não estava autorizado a posar o olhar em Kara Q’Ana Tal desde o ano em que ela cumpriu treze. Kara, a criança que ele reclamaria como Casal Sagrada quando fizesse vinte e cinco anos, tinha dezessete neste momento, cumpriria dezoito em pouco tempo e teria sua apresentação em sociedade em uns poucos dias. Devido à celebração em honra a sua apresentação, ao CAM lhe permitiria vê-la em menos de uma semana. Muitas noites, enquanto jazia em sua cama elevada e observava desapaixonadamente como suas servas cativas e Kefas o levavam ao êxtase, CAM tinha pensado na criança que, logo, só em sete anos Yessat, converteria-se em sua esposa. Ao redor do aniversário número dezesseis da Kara, CAM tinha começado a pensar nela cada vez com mais imaginação...e cada vez com mais luxúria. Como se via? Que aroma tinha? Que sabor teria seu canal? O que sentiria quando lhe ordenhasse a força de vida? CAM tinha chamado libidinoso a si mesmo e se horrorizava por ter entretido seus pensamentos com uma criança que ainda vestia uma kazi. Mas, pensou com uma sensação do destino iminente, quando Kara tivesse sua festa de apresentação social, já não vestiria roupas de criança. Teria colocado um mazi, o traje das mulheres jovens em idade reprodutiva, seus seios ficariam expostos a seu faminto olhar debaixo da camiseta transparente que vestiria. Quando CAM caminhou através do corredor sem teto e ingressou no grande salão esculpido de cristal negro, os primeiros integrantes da família real Q’Ana Tal que distinguiu, foram os mais velhos: Zora e Zara, as primogênitas filhas gêmeas não idênticas do Imperador e a Imperatriz. As Princesas Reais de dezoito anos já tinham tido sua apresentação em sociedade várias semanas atrás pelo que, agora, lhes permitia socializar entre os guerreiros convidados para jantar com a família real. As crianças pareciam estar divertindo-se, a sempre sociável Zara dava voltas por aqui e por lá enquanto se gabava do bem que se via em seu novo mazi ante um guerreiro sentado à mesa elevada que parecia preparado a derramar sua força de vida de só olhar os jovens e bamboleantes seios. CAM sorriu e pensou que seria melhor que Gio guardasse a provocadora língua na boca antes de que o Imperador notasse sua luxúria e a fatiasse de um só corte. Os lábios de Gio se encontravam a polegadas do peito de Zara; os longos e rosados mamilos da princesa se sobressaíam pela quase transparente camiseta que levava posta. CAM decidiu que, talvez, funcionava melhor que a saia estilo sarong do mazi não fora também transparente porque, se o pobre Gio pudesse ver a área púbica de Zara, uma zona que, indubitavelmente contava com pelos da mesma cor vermelha fogo de sua cabeleira, o guerreiro talvez não poderia evitar derramar seu sêmen. CAM fez um gesto a Gio com a mão e lhe fez um gesto afirmativo com a cabeça e lhe sorriu para lhe fazer saber que logo falariam. Depois, seguiu caminhando com passo firme pelo grande salão. Apenas um segundo Nuba depois, seu olhar finalmente repousou sobre o casal muito real, o Imperador Zor e a Imperatriz Kyra. Pégasus Lançamentos

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Série Trek Mi Q'an A Imperatriz se via radiante hoje, a qi’k transparente que levava era de uma cor negra reluzente. Tinha os seios totalmente inchados: evidência de que o Imperador não tinha podido se abster de dar um festim com eles ao acasalar-se com esta formosa nee’k durante a quantidade necessária de anos Yessat que lhe permitiriam que se secasse o doce suco da Imperatriz. O casal Sagrado real tinha tido sete filhos; as maiores eram Zora e Zara, e o menor era o pequeno de dois anos, Jun. À medida que CAM se aproximava, começou a dar-se conta de que o casal real estava discutindo sobre um de seus filhos. Ao sentir curiosidade a respeito de se a conversação envolvia a Kara, seus ouvidos se afinaram. Mas não, pensou com certa cota de desilusão; não falavam de seu futuro Casal Sagrado. Falavam do Jor, o Grande Rei do planeta Tryston de doze anos de idade; tinham-lhe conferido o título logo depois da morte do filho mais velho da família real Q’an Tal ao nascer. —Acredito, — disse Kyra claramente e distanciou as palavras para obter ênfase — que dar um harém ao Jor como presente de aniversário o mês que vem é algo exagerado. Por amor de Deus, Zor, ainda é um criança! O Imperador soluçou ante essas palavras. —Não é verdade, minha querida. No Tryston, um criança se converte em homem quando faz treze anos Yessat. — Zor lhe fez um gesto com a mão; foi um gesto de menosprezo. —Se esquece do fato de que se Jor vivesse em sua primitiva Terra, faria cento e trinta anos o mês que vem. Kyra revirou os olhos. —Não estamos na Terra, estamos no Tryston. E se quer vê-lo assim, então, por que não lhe dar de presente a Zora e a Zara um harém de homens? — Ela sorriu docemente e com total falsidade. — Depois de tudo, têm cento e oitenta anos terrestres. As gêmeas riram ao escutar as palavras de sua mãe. —Sim, papa. — gritou Zara com um sorriso. —Acredito que mani está certa. Um tic nervoso começou a incomodar a bochecha do Imperador. —Não suportarei ter que escutar blasfêmias de nenhuma de vocês. — Fatiou o ar com a mão. — Ao menos, todas minhas crianças se irão com seus Parceiros Sagrados, com seus canais virgens. CAM assentiu com a cabeça; estava completamente de acordo. Poderia matar a qualquer guerreiro que se atrevesse a tocar à pequena Kara. —OH?. — Disse Kyra estridentemente. —E a isso chama justo? —Sim! — Bramou Zor. — Definitivamente! —Como é isso? —É justo porque eu digo que o é, e eu sou o Imperador. — Voltou a deslocar a mão cortando o ar. — Jor será um guerreiro adulto o mês que vem e necessita canais para derramar sua força de vida. Kyra levou as mãos a seus quadris. As fossas nasais lhe aumentaram. —Rendo-me! Não se pode falar contigo! Zor estendeu o braço para baixo e passeou por sua saia qi’k transparente, abriuPégasus Lançamentos

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Série Trek Mi Q'an a e deixou ao descoberto uma visão excitante da mecha de cachos vermelho fogo que tinha entre as coxas para os guerreiros que jantavam ao redor deles. Deslizou os dedos pela brilhosa pele e, logo, seguiu descendendo até topar-se com o clitóris da Imperatriz. Do modo que os guerreiros do Tryston aprendem a acalmar o temperamento de suas putas desde adolescentes, começou a lhe acariciar o casulo da sua mulher com movimentos circulares e uma satisfação de arrogância machista se evidenciou em seu rosto quando os olhos da Imperatriz começaram a irradiar brilho. Um Grande Lorde que jantava na mesa elevada com seu filho de quinze anos lhe ensinava a prestar atenção para que pudesse aprender como acalmar a uma puta observando ao Imperador. O adolescente assentiu com a cabeça e olhou. —Conhece o apetite de um guerreiro, nee’k. — murmurou Zor enquanto a levava ao orgasmo com os dedos. —Nosso filho precisa exercitar sua luxúria. Certamente poderá vê-lo em seu coração e o concederá. A Imperatriz cedeu com um gemido quase não reprimido enquanto seus mamilos se sobressaíam à medida que alcançava a felicidade feminina. —Bem, pani. — O Imperador lhe acariciou o pelo aveludado antes de lhe retornar a qi’k a sua posição habitual e, logo, deslizou suas grandes mãos sobre os inchados seios e lhe massageou os mamilos. —As escravas cativas e as Kefas que daremos ao Jor serão cinquenta. Já não discutamos mais o tema. Justo nesse momento, o Grande Rei Jor ingressou no grande salão com seus 2,10 de altura que, certamente, ganhariam várias polegadas antes de que se convertesse em um guerreiro adulto dentro de um mês. Era a viva imagem de seu pai: tinha o escuro cabelo recolhido da frente em uma série de três tranças e os brilhantes olhos azuis da família Q’an Tal. Fez uma reverência a seus pais e, logo, inclinou-se para beijar a bochecha de sua mãe. —Bom dia, mani. Vê-te adorável hoje. Kyra sorriu a seu filho e, logo, incorporou-se sobre as pontas dos dedos dos pés para abraçá-lo. —E você te vê muito atraente. Onde estiveste? —Estava jogando uma partida de tizi com a Kara. Foi muito divertido. Irmã riu pelo baixo. —Como foi que aceitou jogar esse jogo? Nunca gostou, para falar a verdade. Jor sorriu. —Permiti-lhe que modelara o mazis que lhe comprou para sua apresentação em sociedade. — Jor revirou os olhos. —Ajudei-a a escolher o que me parecia mais atraente. Então, ela aceitou jogar uma partida de tizi por mim. CAM apertou o queixo. Deu-se conta de que era ridículo ter ciúmes de seu futuro cunhado mas, mesmo assim, não lhe agradava que Jor visse os jovens e acalmados seios de Kara, especialmente quando ele mesmo ainda não o tinha feito. Pelo amor dos deuses, gemeu, seria melhor que controlasse seu caráter possessivo. Do contrário, teria que suportar sete anos Yessat terrivelmente largos. Pégasus Lançamentos

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Série Trek Mi Q'an — CAM! — exclamou a Imperatriz Kyra enquanto sorria em direção a ele. CAM devolveu o sorriso enquanto caminhava com passo firme e se aproximava dela; inclinou a cabeça com respeito ao chegar ante ela. —Como estiveste? —Bem, Sua Majestade — disse ele com um sorriso. Inclinou a cabeça em direção ao Imperador e perguntou. —E como estiveram vocês? Zor lhe atingiu as costas afetuosamente; fazia muito que já tinha aceito o fato de que sua filha provavelmente formaria parceria com o guerreiro que já tinha alcançado o nível de Grande Lorde. O Imperador não tinha dúvidas de que seu futuro genro chegaria a ser um rei menor dentro dos próximos quatro ou cinco anos Yessat, talvez antes. CAM era o melhor caçador. —Todos estivemos bem. Me alegro de que pudesse chegar a tempo para a apresentação em sociedade de Kara. —Não teria perdido isso por toda a areia do Tryston — murmurou ele. Zor levantou as sobrancelhas rapidamente. Contemplou CAM especulativamente. —Sou muito consciente do fato de que na noite de sua apresentação em sociedade, ela te pertence pela Lei Sagrada e que pode visitá-la com qualquer intenção que deseje — disse o Imperador com total naturalidade. —Mas deve recordar que as Leis de Sucessão só lhe permitem te unir ao corpo de Kara quando ela cumpra a idade reclamável. Por isso, com o interesse de te ajudar a manter a prudência, ela seguirá vivendo no Palácio das Dunas com sua família de nascimento. CAM assentiu sua compreensão com a cabeça. Zor baixou o tom da voz, inclinou-se em direção ao jovem guerreiro para que sua nee’k não pudesse escutar. —E confio em que será o suficientemente inteligente para fazer que atendam suas necessidades antes de cada visita que lhe faça, não? —É obvio, Sua Excelência. Zor assentiu com a cabeça. —Tal como o pensei. Mandei dez servas cativas e outras dez de minhas Kefas preferidas a seus aposentos para que possam atender seus necessidades. CAM inclinou a cabeça em agradecimento. —Realmente me vem bem depois de uma viagem tão longa. Zor lhe aplaudiu as costas. —Então, te retire a sua antecâmara. Veremo-nos o antes possível para o ágape matinal. Cinco Nuba-minutos depois, CAM tirou o traje de guerreiro ao ingressar em seus aposentos. Enquanto se dirigia ao dormitório, a vista que o saudou tomou por surpresa. —Mara. — murmurou enquanto passeava os olhos pela carne nua da primeira serva cativa que havia possuído, a mesma que tinha liberado de seu cativeiro fazia Pégasus Lançamentos

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Série Trek Mi Q'an mais de treze anos Yessat. —O que faz aqui? —Me recapturaram — explicou-lhe a loira enquanto lhe agarrava o sexo ereto com as cálidas palmas das mãos. —Pertenço ao Imperador de novo. — disse ela com um sorriso, — mas estou a sua inteira disposição enquanto permaneça no Sand City. CAM a levantou entre os braços e lhe empalou o corpo com um único e suave movimento. Ele gemeu; o canal de Mara era um refrigério tentador logo depois de não haver-se deleitado com ele quase durante quatorze anos Yessat. —Vejo que seu canal ainda se molha por mim — disse ele entre dentes enquanto a levava até a cama elevada. —Sim — suspirou enquanto lhe envolvia as pernas ao redor da cintura e se agarrava a ele à medida que CAM caía sobre a cama e começava a investir dentro dela. Uma segunda serva cativa tirou a saia qi’k e se uniu a eles sobre a cama com as coxas totalmente abertas para o Grande Lorde. CAM enterrou o rosto no canal e lhe lambeu a carne úmida com luxúria sem deixar de empalar a Mara com o sexo.

Capítulo 6 Tinham transcorrido quase dois dias desde que Rem tinha explicado como eram as coisas a Giselle e, ainda, não podia convencer a sua nee’k que saísse de seus aposentos. Com os dentes apertados, dirigiu-se ao dormitório a bordo de seu cruzeiro gastro-láctico com cinco formosas servas cativas e quatro luxuriosas Kefas a reboque. Pégasus Lançamentos

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Série Trek Mi Q'an Giselle se recusava a usar uma qi’k frente a Lorde Death; esse era o motivo principal para mantê-la oculta. Recusava-se a unir-se a Rem na câmara de banho com as Kefas; argumentou que era escandaloso pensar que ele tinha escravas. Recusou-se a isto e a aquilo, inclusive a aprender como agrada-lo. Bom, já não mais. Era hora de tirar das renda a sua corajosa nee’k e lhe ensinar de uma boa vez quem era amo e senhor neste lugar. Seria melhor que a pequena puta deixasse de rechaçar ordens diretas e, pensou ele com um grunhido, que deixasse de apertar os condenadamente embriagantes lábios como se ele fora um criança recalcitrante. Lunares ou não, sua beleza já não cativaria mais Rem. Giselle ia ter que unir-se a noite seguinte pelo que Rem pensou que era prudente lhe conhecer o corpo mais intimamente antes de penetrá-la. E, pensou sombriamente, sairia de seus aposentos e colocaria a qi’k para o ágape vespertino com Death esta noite. Rem queria que seu melhor amigo conhecesse sua adorada nee’k. E, admitiu com arrogância, também desejava gabar-se de seus lunares; queria que Death contemplasse a glória de seus seios similares a uma guloseima migi. O rei tinha direito a gabar-se . O pau de Rem se voltou dolorosamente rígido quando seus pensamentos se concentraram em sua aluarada nee’k. Era hora de tirar das renda a sua pequena puta e lhe ensinar os prazeres de atender suas necessidades.

***** Giselle apertou os lábios com desaprovação enquanto deslizava os dedos pelos supostos objetos que se encontravam dentro do armário de seu dormitório. Se isto não era a gota que derramava o copo, não sabia o que poderia sê-lo, pensou ela sombriamente. As saias qi’ks de estilo sarong eram transparentes e deixavam ver toda a perna esquerda até o quadril e as camisas só eram corpetes transparentes ou corpetes de biquíni sem alças que se uniam em um nó logo abaixo do decote. Maldito inferno! Acaso minha vida poderia voltar-se mais espantosa! Ao não permitir lhe usar nenhuma outra roupa, Giselle envolveu o corpo com a muito suave vesha e caminhou nas pontas dos pés de volta à cama elevada. Desabouse sobre a beira com um suspiro de esgotamento enquanto deslizava agitadamente as mãos pelo cabelo. Tinha sido, sem dúvida, os dois dias mais exaustivos emocionalmente de sua existência. Um gigante de 2,30 de altura que asseverava ser rei de certa lua chamada Sypar a tinha sequestrado e desposado. Tinham-lhe proibido que usasse qualquer objeto de vestir, salvo os horrores transparentes desse inferno de armário. Estava casada com um escravista que asseverava que todas seus escravas estavam encantadas, que não contavam com a habilidade de pensar já que tinham sido criadas Pégasus Lançamentos

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Série Trek Mi Q'an a partir de areias coloridas trelli dos limites do planeta Tryston; onde demônios se encontrasse. Como se tudo isso não fora suficiente esmagador, pensou ela com mau humor, nem sequer podia preservar sua modéstia corporal nem defender seu corpo das mãos e a língua curiosas de Rem. Cada vez que Giselle tentava fazer algo, o grande bebê começava com seu maldito grunhido e a cor azul de seus olhos alternava com esse aterrador verde. Pior ainda, nem sequer podia zangar-se com o libidinoso porque sabia que suas emoções eram genuínas e que ele realmente sentia que estava a ponto de cair no abismo da loucura, quando ela se afastava assustada dele. Giselle sacudiu ligeiramente a cabeça de um lado para outro e recordou todas as ocasiões durante os últimos dois dias nas que se viu obrigada, por puro temor e preocupação para o grande ogro, a lhe colocar um mamilo na boca para acalmá-lo. Era o único que parecia tranquilizá-lo o suficiente para deter o grunhido. Maldito inferno! Estou jogando à mamãe com um gigante com um fetiche pelas sardas! E agora, além de todas as demais raridades que se viu obrigada a suportar ultimamente, o pervertido das sardas, queria que jantasse com seu melhor amigo esta noite vestida só com uma dessas horrendas qi’ks. Giselle deixou de lado bruscamente suas reflexões quando se abriu a porta do dormitório e seu suposto marido ingressou com passo firme e uma expressão de determinação em seus brilhantes olhos azuis. Ela tragou saliva com dificuldade e se perguntou o que significava isso exatamente. Não lhe deram tempo para refletir sobre essa preocupação já que, um segundo depois, um cortejo de belezas com seios exuberantes ingressou com passo firme detrás dele e começaram a tirar a roupa de Rem. O coração de Giselle caiu em picada ao ver tantas mulheres com seios voluptuosos. Sentiu-se completamente fora de lugar quando pensou na pequenez de seu próprio busto. Apertou os lábios e se disse que não lhe importava. Que Rem tivesse todas as mulheres que desejasse sempre e que a deixasse em paz. Estremeceu ante o som de suas risadas amorosas; cinco das mulheres de bustos proeminentes estavam completamente nuas da cintura para cima e só levavam postas as saias transparentes da qi’k. As tiraram uns minutos depois e esfregaram seus amplos seios contra o corpo de Rem, que agora se encontrava tão nu como as mulheres que Giselle só pôde supor eram Kefas devido a sua vibrante e resplandecente cor de pele. Rem tocou os mamilos de suas serventes enquanto deslizava seus largos dedos pelo pêlo púbico dourado de uma delas. As costas de Giselle se retesaram; o ciúme a consumia enquanto fazia seus melhores esforços por evitá-lo. Não devia lhe importar, disse-se com amargura. Não queria que lhe importasse. Rem lhe cravou o olhar e meneou uma de suas sobrancelhas douradas com arrogância como se a desafiasse a lhe refutar o direito de fazer o que ele desejasse. —Aprenderá a agradar meu corpo esta noite, nee’k, para que esteja preparada Pégasus Lançamentos

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Série Trek Mi Q'an para a união de amanhã. Giselle entrecerrou os olhos para olhar seu marido. Como se atrevia a chamá-la esposa, nee’k, enquanto deixava que tantas mãos femininas o acariciassem? —Logo depois da união, ocupar todos seus dias e esforços para me agradar será seu dever como minha Rainha e Casal Sagrado... Ela limpou a garganta enquanto cruzava os braços sobre os seios que ainda se encontravam ocultos pela vesha. —...Todos seus pensamentos estarão concentrados em como satisfazer minhas necessidades, todas suas ações demonstrarão sua submissão a seu Rei e sua vontade. As fossas nasais de Giselle se avivaram enquanto o contemplava através de seus entrecerrados olhos. Como se atreve a falar de si mesmo em terceira pessoa!? —Acredito que tem suficientes mulheres submissas a seu redor para que satisfaçam suas necessidades, tal como o há dito. Por que simplesmente não pode me deixar em paz, por um demônio? —gemeu ela. — Por que não me leva de retorno à Terra como tantas vezes lhe pedi ? O coração de Rem se afundou e um pequeno som lastimoso brotou das profundidades de sua garganta. Giselle estremeceu; conhecia suas emoções e seu colar nupcial lhe transmitia os sentimentos de dor e solidão. Apertou os dentes; odiava sentir-se culpada e que lhe importasse tanto. —Porque você é a única mulher que amarei na vida, meus corações. —Seu murmúrio foi gentil, em completo contraste com a determinação que emanava dele. —A única mulher biologicamente capaz de me fazer feliz e de fecundar a meus herdeiros. Fecundar a seus herdeiros? Maldito inferno! —E o que tem que minha felicidade? —perguntou ela estridentemente. — Acaso acredita que me faz feliz ver que estas mulheres nuas lhe acariciam? — ruborizou ligeiramente o rosto, ao dar-se conta de que acabava de lhe mostrar ciúmes, tinha-lhe mostrado seus sentimentos mais do que desejava que ele soubesse. Rem pareceu sobressaltar-se. —Já te disse que nunca conheceria outro canal, uma vez que me una a você. — Rem fatiou o ar com uma mão e apertou os dentes. —Quer me distrair da missão em curso, mas não poderá fazê-lo. Amanhã nos uniremos, nee’k, por isso será melhor que aprenda como me comprazer o antes possível. Giselle simplesmente voltou a tragar saliva. Rem a admoestou com um dedo. —Talvez acredite que é muito bonita para um guerreiro como eu e, talvez tenha o direito de fazê-lo.... Giselle só pôde olhar boquiaberta ante ele. Era um Deus dourado. —...Entretanto, —continuou Rem — eu sou seu Casal Sagrado. —Apertou o queixo ardentemente enquanto a assinalava repetidas vezes com o dedo. —Sou dono de cada um dos lunares que lhe adornam o pequeno corpo. Em tão somente um dia, aceitará e se submeterá a minha luxúria. Pégasus Lançamentos

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Série Trek Mi Q'an Ela negou com a cabeça e suspirou. Realmente não compreendia do que se tratava essa fixação com suas sardas. Se Rem voltava a jogar a unir os pontos em seu decote, Giselle poderia assassiná-lo. Ela ofegou quando Rem lhe tirou telecineticamente a vesha do corpo sem lhe dar tempo em responder. Enquanto levava rapidamente as mãos aos seios para ocultalos do olhar de tantos olhos, chiou de surpresa quando os brilhantes olhos azuis de Rem lhe tiraram as mãos dos seios e os levaram a força sobre sua cabeça. Logo, empurrou-lhe o corpo contra os travesseiros. Giselle ficou com as pernas totalmente abertas e mostrando os lábios vaginais a todos. Rem grunhiu de satisfação guerreira e arrogante. —Minhas Kefas e servas cativas atenderão seu prazer enquanto observa e aprende como me comprazer. —Com a mão, Rem fatiou o ar laconicamente. —Com ou sem lunares, eu sou seu Rei e Amo em todos os sentidos. Giselle entrecerrou os olhos enquanto abria a boca para insultá-lo. Rem levantou uma mão e se antecipou a seu chiado enquanto ordenava, telecineticamente, a suas cordas vocais que se bloqueassem. Maldito inferno! Era um homem morto! Duas servas cativas e duas escravas Kefas subiram à cama elevada. As quatro mulheres possuíam seios do tamanho de uma melancia; suas auréolas eram grandes e acolchoadas e seus mamilos se sobressaíam das bases. As duas servas escravas eram loiras e tinham um tom de pele entre dourado e castanho. As duas Kefas tinham uma pele brilhante; uma, de cor verde e a outra, de um violeta reluzente. Uma das servas escravas, uma formosa loira com seios tão grandes que lhe penduravam até o umbigo, deslizou-se por detrás de Giselle e utilizou seu enorme peito como travesseiro para sua cabeça. Ela sentiu que a parte posterior de sua cabeça se afundou na suave carne; um mamilo aparecia em cada lado do rosto. Giselle gemeu mentalmente quando as Kefas lhe encontraram os mamilos com a boca e começaram a chupar-lhe A outra serva cativa de seios abundantes baixou o rosto entre as pernas de Giselle e começou a lambê-la: deslizou-lhe a língua ao redor das brilhantes pregas dos lábios vaginais. Com os olhos transbordados de paixão, Giselle viu que Rem se aproximava da cama elevada, levantava os quadris da serva cativa que a lambia avidamente, e ingressava em sua carne por detrás com um longo embate. A serva cativa gemeu, isso fez vibrar o clitóris de Giselle o que, a sua vez, fez que sua respiração se voltasse entrecortada e dificultosa. Sentia-se bem, vergonhosamente bem. Tantas línguas, tantas mãos. Lábios que puxavam os mamilos, uma língua que lhe lambia o clitóris. Ela gemeu em voz alta; deu-se conta de que Rem lhe tinha liberado as cordas vocais. Podia gritar. Podia lhes dizer que se detiveram. Mas não o fez. —Será seu doce canal o que sulcarei amanhã — disse Rem entre dentes enquanto empalava à serva loira uma e outra vez, e outra vez mais. Cravou o olhar em Giselle enquanto seguia investindo. —esperei mais anos Yessat dos que pode Pégasus Lançamentos

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Série Trek Mi Q'an imaginar por sua estreita carne, meus corações. Amanhã será o primeiro dia que seu luxurioso canal me ordenhará todo o ser e me gerará tanto prazer como o ditam minhas necessidades. Ela se molhou até mais ante suas palavras; as imagens que lhe provocou eram surpreendentemente embriagadoras. Aumentou o ritmo das investidas, voltou-as mais rápidas e mais profundas. A serva cativa gemeu, isso fez vibrar o clitóris de Giselle e lhe gerou um pequeno gemido próprio. —Tem sorte de que lhe tenha frustrado seus planos de oferecer o canal que me pertence segundo a Lei Sagrada ao primitivo. —Seus olhos cintilaram uma advertência de cor verde inclusive enquanto empalava à servente e seus dentes se deixaram ver ligeiramente. —Lhe teria arrancado o coração com minhas próprias mãos se lhe tivesse ordenhado à força de vida tal como me ordenhará . A cabeça de Giselle desabou totalmente para trás sobre o almofadão de seios. Sua respiração era dificultosa e esporádica e seus mamilos se sobressaíam dentro das bocas das Kefas. Escutou a voz de Rem à distância; estava muito perto de chegar ao orgasmo para permanecer lúcida. Tantas línguas, tantas mãos... A serva cativa que lhe servia de travesseiro lhe empurrou a cabeça delicadamente para a esquerda enquanto usava a mão para levar seu pungente mamilo à boca da Rainha. Enlouquecida pelo desejo e ébria de prazer, ela aceitou a alongada carne entre seus lábios e se agarrou ao mamilo para chupá-lo como se fora um pirulito. Tantas línguas, tantas mãos, e um mamilo tenso e tão glorioso... —Oh Deus. —Giselle explodiu: seu orgasmo lhe rasgou o interior enquanto gemia contra o mamilo que voltava a chupar. Seus próprios mamilos se retesaram dentro das bocas sugadoras das Kefas; isso induziu às escravas a miar e a chupar freneticamente. Apenas lhe deram tempo para relaxar-se de um orgasmo; sentiu o nascimento de outro tremor de prazer. A loira tinha entre as pernas seguia lhe lambendo o clitóris inclusive enquanto escutava os gritos de satisfação de Rem ao esvaziar-se dentro da formosa carne da faxineira. Nunca, nenhuma vez em seus trinta e seis anos, Giselle se tinha imaginado em semelhante situação. Rapidamente, fez a um lado esse pensamento à medida que o prazer crescia em seu ventre e o atava com muita tensão. Rem tirou a loira que brincava com seu clitóris e, enquanto se recostava sobre o cotovelo entre as coxas abertas de Giselle, esfregou-lhe o pedaço de carne com o dedo para submetê-lo ele mesmo. Ela gemeu e seus olhos cintilaram quando encontrou o olhar a seu marido. —É necessário sentir prazer antes de poder dá-lo — murmurou ele enquanto baixava a cabeça entre suas pernas, meteu seu clitóris na boca e o chupou; isso fez que os quadris de Giselle saltassem da cama. Rem seguiu chupando-a com os olhos fechados de prazer enquanto as duas servas cativas o atendiam: alguém lhe chupava toda a longitude do pau para cima e para baixo e a outra fazia o mesmo com o escroto. Pégasus Lançamentos

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Série Trek Mi Q'an Rem gemeu e seu rosto emergiu dos lábios vaginais de Giselle suficiente tempo para murmurar outra ordem. —Observa como me comprazem as faxineiras, nee’k, porque muito em breve será seu turno. —Ok. —sussurrou ela, mais excitada do que nunca tinha esperado. Não sabia como se sentiria a respeito quando a excitação se desvanecesse mas no momento, quão único podia fazer era desfrutar. Obedeceu e observou como desaparecia o sexo de Rem na garganta de uma extremamente talentosa serva cativa. Giselle não podia imaginar-se capaz de meter tantas grossas polegadas até o fundo. Mas à serva não parecia importar-se, se é que a expressão de seu rosto servisse de indicação. Tinha os olhos fechados de êxtase e os lábios curvados ligeiramente para cima formando um sorriso. A respiração de Giselle se voltou dificultosa enquanto Rem seguia lhe lambendo e lhe chupando o clitóris. Através de uma bruma de desejo ela observou que as servas seguiam chupando-o cada vez com mais frenesi. Ele gemeu, isso lhe fez vibrar o clitóris. Ela explodiu e seus quadris saltaram quando gozou violentamente para seu marido. Com pesados ofegos, abriu os olhos de par em par enquanto observava que Rem se posicionava entre suas coxas. Sua respiração era áspera, seus dentes apenas se deixavam ver, seus olhos alternavam entre a cor azul e os brilhos verdes enquanto a puxava pelos quadris e se preparava para investi-la. Obviamente, estava experimentando mais estimulação da que podia suportar. Giselle pôde ver pela primeira vez e livre de obstáculos sua completa ereção e começou a entrar em pânico. —Por favor, não! —gritou ao saber que Rem estava muito fora de controle para agarrá-la com delicadeza. —Por favor Rem... não o faça! Mas Rem estava enlouquecido, extraviado. O grunhido de timbre grave voltou a nascer quando o predador que Rem levava dentro percebeu que sua parceira estava tentando defender seu corpo de seu domínio. Sua respiração se voltou dificultosa e pesada e o suor brotou por toda sua pele enquanto lutava contra a loucura em seu interior. Giselle começou a gritar de verdade; sabia que o corpo de Rem a machucaria em semelhante estado de loucura e também sabia que não podia fazer absolutamente nada para evitar que a lesasse. —Oh, por favor. —soluçou enquanto lhe rogava piedade —Por favor, não me machuque. —Minha. —grunhiu ele com a ereção posicionada na entrada de sua vagina e a inchada cabeça em busca de sua carne. Seus olhos não deixavam de alternar entre a cor azul e os brilhos verdes e Giselle soube instintivamente que Rem estava se esforçando ao máximo para repelir o que fosse que lhe estava ocorrendo. As servas cativas começaram a gritar enquanto desciam da cama elevada; isso fez que Giselle adquirisse completa consciência do fato de que, no que fosse que Rem Pégasus Lançamentos

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Série Trek Mi Q'an se estivesse convertendo, evidentemente não era algo habitual nesta lua Sypar da que provinham. O temor que sentia por seu marido se converteu em ira para sua pessoa; Giselle estava realmente incômoda porque ninguém nem sequer tinha pensado em procurar ajuda enquanto fugiam da residência. Sua ira lhe gerou uma força renovada, uma força que utilizou para acalmá-lo. —Detenha neste preciso momento. —disse ela vigorosamente enquanto lhe cravava o olhar. Suas sobrancelhas se elevaram majestosamente. —Se me amar como diz, então confio que não me machucará. Os olhos de Rem não deixaram de cintilar e seus dentes ainda se deixavam ver, mas ela soube que começava a tranquilizar-se. Ela não compreendia como sabia as coisas que sabia mas, durante os últimos dias, tinha aprendido a confiar em seu bom julgamento no referente a este homem gigantesco. Retirou os mamilos das bocas das Kefas e realizou um gesto com a mão para as jogar; alegrou-se ao ver que dito gesto sortisse o efeito desejado porque desceram da cama elevada e saíram da residência. Enquanto deslizava uma mão tranquilizadora sobre a excessivamente acalorada pele de seu marido, cravou-lhe o olhar e se obrigou a não reagir ante seu grunhido. —Te tranqüilize. —disse ela com calma. —Não estou tratando de me afastar de você. Simplesmente não quero que me machuque. Os olhos de Rem ainda cintilavam ligeiramente mas permaneciam de cor azul cada vez mais tempo, em oposição ao detestável tom verde. Seus dentes estavam se retraindo e o grunhido tinha diminuído notoriamente. —Está bem. —murmurou ela sem quebrar o contato visual. —Prometo-te que nunca te deixarei. — Giselle sentiu pânico por um momento ante a promessa que acabava de realizar mas, no profundo de seu ser, deu-se conta de que ele nunca deixaria que se fosse, de todos os modos. Ainda não compreendia a sensação de conexão com ele nem o modo em que se preocupava com ele, mas os sentimentos existiam e ela agia de acordo a eles. —Tão só te acalme. —disse ela com um suspiro tranquilizador enquanto deslizava a mão pelo antebraço marcado de veias. A respiração de Rem era extremamente dificultosa e o suor lhe brotava da pele enquanto seguia lutando internamente. Cravou-lhe os dedos na carne dos quadris sem poder soltá-la. —Nunca vou deixar- te. —voltou a murmurar Giselle. —Jamais. Rem retornou violentamente a sua verdadeira identidade e relegou à força o predador interno ao lugar de onde tinha saído. Com a respiração entrecortada, soltou os quadris de Giselle e se relaxou em cima dela suavemente. Enterrou-lhe o rosto no peito e tomou ar para acalmar-se. —O que está me ocorrendo, nee’k? —disse com voz áspera. —Cada vez é pior. Giselle suspirou profundamente enquanto deslizava os dedos pelos cabelos dourados de seu Casal Sagrado. —Estará bem.—prometeu-lhe. —Superaremos. Pégasus Lançamentos

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Série Trek Mi Q'an Superaremos. Giselle se deu conta de que acabava de comprometer-se com ele novamente. —Não. —disse Rem com um tom de voz que evidenciou tanta derrota que quebrou o coração de Giselle. —Morrerei muito em breve. —Voltou a tomar ar entrecortadamente e exalou. —Talvez quando te liberar de meu domínio tentará pensar bem de mim. Ela sentiu que lhe brotavam lágrimas nos olhos. Pensou que sua morte lhe conviria; dar-se conta de que a liberdade iminente teria sido uma bênção para qualquer mulher em sua posição, uma mulher que tinha sido forçada a ir ante o altar do Tryston. Mas ambos os pensamentos não se aproximavam no mais mínimo a que sentia seu coração. Giselle o agarrou com ambos os braços. —Não! —disse ela entre dentes com determinação. —Não morrerá! —Nee’k... —Não! —Ela apertou os lábios com resolução. —Meu coração sabe que há uma maneira de deter isto. Tão só temos que descobrir como fazê-lo. Suas palavras tiveram um efeito tranquilizador em Rem. Giselle pôde sentir que seu ritmo cardíaco diminuía e voltava a ser normal. —Agora deixa de dizer bobeiras e dorme um momento. —disse ela maternalmente, essa atitude teria apavorado a um homem inferior. Franziu os lábios sem deixar de lhe acariciar a juba de cabelos sedosos. —Nem sequer armarei confusão a respeito de jantar com seu melhor amigo quando despertar se dorme neste preciso momento. Rem grunhiu; deu-se conta de que o estava manipulando, mas estava muito encantado por sua concessão para discutir com ela. —Agora. —disse Giselle majestosamente — Aqui tem meu mamilo. —Ela suspirou com um dramático sentimento de mártir. —Será melhor que o chupe para evitar mais episódios desagradáveis. —Em realidade, pensou ela, até onde tinha que chegar para acalmá-lo! —Assim — convenceu-o igual faria uma mãe com seu filho. —coloque isso na.... —A respiração dela se voltou entrecortada enquanto ele chupava o alongado casulo na calidez de sua boca e se agarrava a ele. Rem fechou os olhos satisfeito enquanto começava a chupar. —...boca. —terminou de dizer Giselle sem fôlego. Rem dormiu em questão de minutos; todo seu corpo estava exausto pela luta prévia. Giselle deslizou-lhe os dedos pelo cabelo e suspirou. Pensou consigo mesma que, ironicamente, quão único podia fazer para tranquilizá-lo e fazê-lo dormir placidamente era o que lhe garantia permanecer alerta e desejosa dele durante toda sua sesta. Maldito inferno! Que dia do demônio!

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Série Trek Mi Q'an

Capítulo 7 O bom humor que Giselle tinha mostrado por volta de seu marido durante sua sesta se submeteu rapidamente a uma prova essa noite no ágape. Rem fez a um lado as expressões mal-humoradas do rosto de Giselle de sua mente, porque tinha recuperado seu próprio humor muito bem para preocupar-se por isso. Giselle apertou os lábios e entrecerrou os olhos enquanto seu exasperante Casal Sagrado assinalava cada uma das sardas de seu seio desavergonhadamente exposto a seu melhor amigo, um gigante de 2,40 de altura, atrativo mas atemorizante, com um crânio tatuado na fronte. Pégasus Lançamentos

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Série Trek Mi Q'an Aparentemente, pensou ela sombriamente, este fetiche que tinha seu marido pelas sardas não lhe era exclusivo. O gigante chamado Lorde Death os olhou com luxúria e com o queixo ligeiramente relaxado enquanto invejava a “boa fortuna” de Rem. Maldito inferno! Que incômodo! —Este padrão de lunares é meu preferido. —anunciou Rem com arrogância enquanto deslizava um de seus grandes dedos sobre um conjunto de sardas que Giselle sempre tinha considerado parecido à ursa Menor. —É suficiente para que um guerreiro derrame sua força de vida de tão somente olhá-lo. Ela conteve a respiração, sentiu-se ofendida ante seu atrevimento. —Sim, — disse Death com voz áspera, aparentemente a ponto de derramar algo de seu próprio sêmen. —reclamaste um maravilhoso par de seios como guloseimas migi. —Ele lambeu os lábios. —Seus mamilos também são bastante grandes. Talvez também poderia me fazer a honra de me mostrar esses botões.... —Não, definitivamente! —Disse Giselle abruptamente; ao menos encontrou sua voz. —Meus seios não são botões. —disse entre dentes enquanto cruzava os braços sobre os seios com indignação. — São...ai! Giselle abriu os olhos de par em par com desdém quando Rem começou a grunhir. Agitou-se tanto por seu instintivo movimento protetor de seus seios que, desatentamente, derrubou uma taça de cristal de matpow enquanto deixava aparecer os dentes; o brilhante líquido turquesa se derramou sobre a mesa de cristal branco. Death pareceu alarmar-se e preocupar-se com seu melhor amigo mas não tinha idéia alguma do que fazer. Giselle franziu o cenho severamente e ressaltou o fato de que já tinha tido suficiente de seus momentos de loucura. Realmente, pensou ela exasperada, quanto podia suportar uma mulher? Enquanto tomava sua taça de matpow, arrojou o líquido turquesa ao rosto de seu marido com um ofego de irritação. —Basta já! — chiou ela. —Por um maldito inferno, já tive suficiente!. Rem se sobressaltou tanto que seu grunhido cessou imediatamente. Sua respiração era dificultosa e seus dentes apenas se deixavam ver, mas tinha recuperado a prudência o suficiente para contemplá-la. Giselle ficou em pé de um salto. —Já não tolerarei que mostre as presas em minha presença. —gritou. —Death — bramou ela —fecha os olhos. —Por quê? —grunhiu o gigante enquanto enrugava o crânio. —Porque, — disse ela majestosamente enquanto lhe acabava a paciência — tenho que me ocupar de meu marido. Death pensou nisso por um momento. —Ainda não compreendo por que é necessário. —Oh, por um maldito inferno, esquece-o! —bufou ela. Com uma força que nem sequer sabia que possuía, Giselle rasgou e tirou o corpete qi’k dos seios e colocou um mamilo na ansiosa boca de Rem. Isso o acalmou imediatamente e fechou Pégasus Lançamentos

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Série Trek Mi Q'an os olhos de prazer. Ela revirou os olhos e seu rosto ruborizou-se de vergonha ao fazer isto frente à outra pessoa. Maldito inferno! Aqui vamos de novo! —A guloseima migi o tranqüiliza. —grunhiu Death com um tom de voz mais que surpreso. —É um elixir divino. —murmurou ele. Giselle apertou os dentes. Recusava-se a ser envergonhada por algo que não podia evitar. —Death! —disse ela violentamente. —Sim? —Me passe o matpow. Ele a contemplou solenemente. —Eu não voltaria a lhe arrojar mais infusão no rosto dele neste preciso momento se fosse você. Parece estar tranquilo. Realmente tranquilo, pensou Giselle enquanto suas fossas nasais se avivavam com malícia. Estava brincando com seu mamilo como se fora um gato deleitando-se com um camundongo novo. Lambia-o com a língua, o fazia girar entre os dentes e o chupava com luxúria. —Não é para ele. —disse ela; o estranho da situação finalmente lhe desbaratou a determinação de não envergonhar-se. —É para mim. —Ah. — Death sorriu com cumplicidade; foi o primeiro sorriso que Giselle pôde ver esboçar o gigante, um sorriso que ameaçava explodir em uma risada aberta. Ele a reprimiu e assentiu com a cabeça. —Tenho justo o que necessita, minha Rainha. É um licor de meu setor. É doce como a teta de uma besta heeka. Giselle contemplou ao gigante de cabelos dourados que lhe lambia o seio e cedeu com um suspiro. —Me dê toda a maldita garrafa. —balbuciou.

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Vinte minutos depois, Rem já estava o suficientemente tranquilo para continuar com o jantar, apesar de que tinha ordenado Giselle que se sentasse em seu colo para poder lhe acariciar os seios e os mamilos com facilidade. Ela simplesmente suspirou, cedeu com os ombros caídos e se sentou ao lado de Rem com o mesmo humor de uma mulher que é levada a sua própria execução. Entretanto, eventualmente, logo depois de que Rem a alimentou na boca até saciá-la, Giselle descobriu que suas pálpebras se fechavam lentamente e que seu corpo se desabava exausto contra seu Casal Sagrado. Tinha sido um dia incrivelmente longo com muitas idas e vindas emocionais e Giselle simplesmente estava esgotada. Tomar-se toda uma garrafa de matpow só tinha exacerbado sua condição. Rem a embalou contra seu corpo; seu próprio corpo era tão grande que lhe funcionou fácil aconchegá-la como se fora um bebê. Com os dedos da mão direita, Pégasus Lançamentos

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Série Trek Mi Q'an abriu-lhe a saia qi’k e procedeu a lhe massagear as nádegas gentilmente sem deixar de conversar com Lorde Death. Giselle ronronou; nem sequer estava consciente de que o tinha feito. —É a obsessão do Kil. —disse ele com um suspiro. —Sempre que existir algum sedicioso, meu irmão se sentirá obrigado a matá-lo. —Sim. —grunhiu Death. —Definitivamente é assim. Embora não acredito que seja saudável converter à vida em uma guerra. Rem assentiu soprando. —Funciona natural combater quando a situação assim o merece, mas em ocasiões, pergunto-me se for meu irmão quem o busca. —Suspirou; sentir as nádegas de Giselle na palma da mão lhe funcionava tão tranquilizador como um bálsamo. Sustentá-la aplacava as emoções iradas até mais que o canal da Sacerdotisa Maior. — Pedi às sacerdotisas que roguem aos deuses por ele. Eu...epa. Giselle despertou abruptamente ante a desconcertante sensação de que tanto ela como seu marido sairiam do piso do cruzeiro gastro-láctico. Agarrou-se firmemente a seu pescoço e o ritmo cardíaco se elevou quando se precaveu de que estavam experimentando certa classe de dificuldade mecânica. —Oh, Meu Deus. —balbuciou ela enquanto gritava quando o cruzeiro desceu violentamente outros mil pés. Rem a sustentou firmemente; sua força sobre-humana lhe funcionou reconfortante. —Pode chegar até a câmara de controle? —gritou a Death por sobre o estridente ruído das sirenes que tinham começado a soar quando o cruzeiro gastroláctico foi colidido por...algo. —Sim. —respondeu Death com um grito enquanto sua formidável figura se levantava do piso. —Me dê a mão para que possa te ajudar sem que tenha que soltar a sua nee’k. Estaremos mais seguros na sala de controle. —bramou. Rem estendeu a mão em direção a Death; o ar da câmara se comprimiu ligeiramente e lhe dificultou ficar em pé. Giselle envolveu as pernas ao redor dos quadris de seu marido enquanto ascendiam lentamente; estava mais assustada do que recordava ter estado alguma vez. —O que está acontecendo? —gritou ela. —Teremos que realizar uma aterrissagem de emergência. —respondeu-lhe Rem com calma. —Onde? —disse ela quase histericamente ao dar-se conta de que se encontravam em meio ao espaço. —Saberemos a resposta a essa pergunta quando chegarmos e nos encerremos na sala de controle, meus corações. Não perca a calma. Não deixarei que nenhuma criatura menor se aproxime de você de modo algum enquanto respire. Giselle tragou saliva; essa afirmação não lhe pareceu reconfortante no mínimo. De que classe de criaturas estava falando? perguntou-se com um súbito enjôo. Não teve tempo de aprofundar esse horroroso pensamento porque Rem estava Pégasus Lançamentos

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Série Trek Mi Q'an determinado a utilizar sua força contra as correntes de ar para chegar à sala de controle. E o estava fazendo sem sequer pensar em soltá-la. Em algum lugar no profundo estado parcialmente consciente de Giselle essa ação aprofundou seu afeto por ele. Sobreviveriam a esta situação, ela sabia. Graças a ele. E, ao menos, lhe devolveria o favor ajudando-o a encontrar algum remédio para seu...problema. De uma vez por todas. O ar começou a voltar-se cada vez mais denso enquanto o trio se dirigia a passo de tartaruga da sala de jantar até a sala de controle. Giselle pôde ouvir os gritos dilaceradores das servas cativas enquanto tentavam chegar ao mesmo lugar mas, por não ter guerreiros dos quais agarrar-se, saltavam do piso pela força sobrenatural que as chupava e saíam disparadas através dos orifícios do cruzeiro. Giselle só pôde cobri os ouvidos e olhar horrorizada; desejou poder fazer algo mas soube que, realmente, isso era impossível. Havia sangue e partes de corpos espalhadas por todos os lados, cada gota e extremidade horrorosa era sugada para o espaço exterior uma por uma, através de diminutos orifícios na estrutura do cruzeiro. E, logo, Giselle viu Yoli, a serva que sabia era a preferida de Rem por seus bate-papos a respeito de seu próximo futuro ex-harém. Giselle supôs que teria que ter aborrecido à mulher de seios exuberantes mas, ao recordar a amabilidade com a que a formosa loira não tinha deixado de tratá-la, sentiu-se obrigada a estender uma mão e gritar a Death para lhe advertir de sua presença enquanto a serva cativa era arrasada dos pés e começava a catapultar-se em direção a um pequeno orifício no cruzeiro gastro-láctico. Death demonstrou ter reflexos rápidos como um relâmpago quando estendeu violentamente um de seus musculosos braços e agarrou Yoli no ar apesar que pesava menos que uma simples folha. A servente cativa choramingou e se agarrou a ele com a expressão enlouquecida de uma mulher que acabava de escapar à morte e tingia suas feições com um horrorizado alívio. Seus seios davam com força contra o peito de Death enquanto se agarrava a ele firmemente. E, logo, de algum jeito, em meio a morte e ao massacre, Giselle se descobriu na sala de controle; os estreitos escapamentos de ar se fecharam com um forte golpe seco detrás deles. O ar da cabine se pressurizou imediatamente; isso informou a todos que já estavam a salvo ao menos, no momento. O único que Giselle pôde fazer foi fechar os olhos de alívio quando Rem a colocou em pé e lhe beijou docemente a parte superior da cabeça. Ela o abraçou com força; sentia-se mais agradecida do que jamais teria pensado sentir-se por este homem. —Está bem, meus corações. —murmurou ele. —Está a salvo. Giselle assentiu com a cabeça enquanto tomava ar para tranquilizar-se. Isso tinha estado muito perto. E se não tivessem chegado à sala de controle antes de que... Giselle deu um grito de prazer e surpresa quando o som tão conhecido de duas cadelas chegou a seus ouvidos. “Bryony”, disse ao exalar, “e Tess”. Pégasus Lançamentos

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Série Trek Mi Q'an As cadelas se equilibraram sobre a Rainha do Sypar e menearam suas caudas de prazer quando ela as levantou. —Oh, como senti saudades! —Enterrou o rosto em suas pelagens e inalou o aroma de recém banhadas que tinham, tal como o tinha feito todas essas solitárias noites no Shoreham quando seu amado pai tinha morrido recostado na residência contígua. Giselle posou beijos na parte superior das cabeças e, logo, elevou o olhar em direção a Rem que estava observando cada ação. Esquadrinhou seus olhos sem poder acreditar o que tinha feito. —Trouxe-as. —sussurrou ela. —Por quê? —Porque te amo. —disse simples e suavemente. —E porque meus corações me dizia que as amava. Giselle respirou fundo sem deixar de esquadrinhar os brilhantes olhos azuis de seu marido. Era muito pior do que tinha pensado em um princípio, admitiu. Não estava se suavizando simplesmente para o grande ogro; estava se apaixonando por ele.

Capítulo 8 Enquanto isso, no Sand City... CAM correu em direção à sala de planejamento de batalha e reduziu a marcha só depois de chegar. Com passos longos e firmes, ultrapassou aos guardas guerreiros e ingressou na guarida do Imperador. Com uma respeitosa reverência, deteve-se frente a ele. —Reuni uma tropa de meus melhores caçadores para procurar seu irmão na quinta dimensão, Sua Excelência. —Bem. —Zor inclinou a cabeça e, logo, fez um gesto a CAM para que se sentasse à mesa elevada de estratégia. —Estou seguro de que Rem e sua nee’k estão Pégasus Lançamentos

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Série Trek Mi Q'an a salvo mas, mesmo assim, quero encontrá-lo o quanto antes. —Ocuparei-me eu mesmo, Sua Majestade. —Não, não é necessário. —Fez um gesto com a mão para lhe subtrair importância ao tema. —Ao menos, meu irmão Kil já se dirige à quinta dimensão enquanto falamos para liderar a caçada. Fará-lhe bem afastar sua mente dos sediciosos por um momento. CAM assentiu com a cabeça enquanto se sentava, mas não disse nada. O Imperador suspirou e passou uma mão pelo escuro cabelo com preocupação. —Kil me assegurou que nos chamaria se surgia a necessidade, por isso os planos da festa de apresentação em sociedade de Kara não se alterarão no momento. CAM se retorceu em sua cadeira; acreditava-se um libidinoso ao ter uma ereção só de escutar o nome de seu futuro Casal Sagrado. Especialmente, em vistas à prova litográfica que acabavam de receber do piloto do cruzeiro de Rem que indicava que o índice de mortes era sombrio. Zor levantou com uma expressão cúmplice nas sobrancelhas e riu ligeiramente, apesar da gravidade da situação. —Não se esqueça de fazer que lhe atendam as necessidades antes de te unir ao jantar-festa de celebração. O rosto de CAM se ruborizou ligeiramente mas não deixou de olhar nos olhos do Imperador. —Que não lhe caiba a menor dúvida. —Logo, seus pensamentos se concentraram em Kara; a incipiente inquietação que experimentava ao saber que lhe permitiriam pousar os olhos uma vez mais crescia em intensidade. Por todos os deuses, quanto desejava que ela já tivesse completado a idade de reclamação! O Imperador dirigiu o olhar para CAM enquanto observava a fila de emoções que brincavam no rosto de seu futuro genro. —Envia seu grupo de caçadores imediatamente. —disse ele suavemente e bateu sobre as suas costas. Logo, ficou em pé para retirar-se e deixou que CAM o visse ir.

Capítulo 9 —Onde estamos? —Giselle abriu os olhos de par em par com uma curiosa combinação de temor e assombro, enquanto se agarrava firmemente a grande mão de Rem e olhava boquiaberta o ambiente ao qual ingressavam desde a bordo do cruzeiro gastro-láctico que logo abandonariam. —Nunca antes tinha visto um lugar similar. — disse ela ao exalar. Tampouco Rem, mas preferiu não mencioná-lo para não preocupá-la. Sua pobre e pequena Parceira Sagrada se adaptou a muitas mudanças e se preocuparia desnecessariamente. Ele dirigiu seu brilhante olhar azul para Death, no lugar onde Pégasus Lançamentos

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Série Trek Mi Q'an seu amigo averiguava as instruções para chegar ao holoporto mais próximo com uma forma de vida transparente. Rem se precaveu de que estas formas de vida a base de silicone e transparentes eram predadores. Pôde notá-lo ao lhes ver fugazmente as horrorosas presas com facilidade através dos queixos brancos e transparentes. Mas, além disso, eram criaturas inteligentes capazes de falar idiomas complexos e, devido a isso, não desejavam gerar uma guerra com uma galáxia inteira de guerreiros. Deveriam ter-se precavido de que isso seria exatamente o que ocorreria se tentavam dar um festim com um Grande Lorde, um Rei e sua Rainha. Os três guerreiros do séquito de Rem que o tinham acompanhado em sua busca aproximaram-se protetoramente da Rainha com zykifs nas mãos. Rem olhou a seu redor; seus instintos lhe diziam, embora sem certeza ainda, que o planeta sobre o que tinham aterrissado estava protegido da atividade telecinética por uma descarga natural de fumaça negra de certo tipo que formavam nuvens por debaixo dos três sóis do planeta. Nenhum deles poderia estabelecer guerra telecinética alguma. Se a situação o merecesse, tudo se reduziria a batalha com armas e força bruta. —Segundo a hololeitura, — disse Rem a Giselle. —aterrissamos na quinta dimensão, sobre um planeta que não pertence a nenhum domínio galáctico. Ela elevou o olhar para encontrar-se com o dele. —Acaso não estamos em uma galáxia? —sussurrou ela confusa. Giselle olhou a seu redor e tragou saliva com dificuldade quando notou que brotou uma gota de saliva azulada das presas da criatura que lhe seguia cada movimento com seus olhos cor carmesim. —Não, não estamos em nenhuma galáxia. Funciona difícil de explicar, coração, mas aterrissamos em um vazio; em uma espécie de buraco negro. —Um buraco negro. —repetiu ela com um tom de voz grave; estava assombrada face à avaliação do predador. Uma das teorias de maior peso na Terra, recordou ela, era que a vida não poderia desenvolver-se dentro de um buraco negro. Presumia-se que a mera densidade da atmosfera interna ocasionaria a morte instantânea por implosão. Aparentemente, equivocaram-se. As criaturas transparentes eram muito reais e, tanto ela como o séquito, gozavam de boa saúde...no momento. —O que quis dizer com a última parte de sua explicação? —Perguntou Giselle enquanto enrugava o nariz. — Disse: certa espécie de buraco negro. O que quis dizer com certa espécie? Rem riu baixo; pensou que sua sempre curiosa nee’k tinha elegido o momento mais estranho para lhe fazer perguntas. —Este planeta existe dentro de uma brecha espacial que, a sua vez, está alojada dentro de um buraco negro. Então, é assim, coração: não é um buraco negro em si, mas bem é uma brecha espacial dentro dele, em que reside este planeta. Giselle, a aluna que sempre teve altas notas, fez um gesto afirmativo com a cabeça para mostrar que tinha compreendido. A excitação que emanou de seu ser foi Pégasus Lançamentos

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Série Trek Mi Q'an tangível. —Então, é certo que existem as brechas espaciais. —murmurou ela com seus olhos verdes em forma de luas cheias. Voltou a refletir a respeito da teoria científica e recordou que as brechas espaciais eram atalhos no espaço exterior que muitas pessoas na Terra acreditavam que poderiam permitir viajar a velocidades superiores a da luz de uma galáxia ou dimensão a outra. — É incrível. Rem deu de ombros porque já sabia desde toda a vida e, em consequência, não encontrava nada peculiar nisso. Bryony e Tess começaram a queixar-se nos calcanhares de Giselle; isso a fez soltar a mão a seu marido e às recolher. Notou que estavam tremendo e, quando lhe cravou o olhar a esse predador babando, deu-se conta do motivo. A criatura translúcida poderia ser o suficientemente ardilosa para deixar em paz aos guerreiros, a ela e a Yoli porque estavam protegidas, mas não lhe importaria nada acabar com as vidas de suas diminutas cadelas. —Há um holoporto a uma noite daqui. —grunhiu Death enquanto voltava caminhando com passo firme para o grupo. —Temo-me que não nos levará longe mas ao menos, levara-nos a um planeta sobre o que os predadores não têm domínio algum. Rem assentiu com a cabeça; deu-se conta de que se existia vida semihumanóide no seguinte planeta, era provável que contassem com um holoporto que pudesse transportá-los de retorno à sétima dimensão. Desde não fosse assim, no melhor dos casos ao menos, poderiam conseguir um cruzeiro gastro-láctico no leilão. —Que destino fixamos? —Perguntou Rem com tranquilidade enquanto seus olhos cintilavam em cor verde como advertência para o predador que se atreveu a babar-se por sua nee’k. Ele grunhiu de satisfação quando a criatura retrocedeu; evidentemente reconheceu o potencial de violência inata do Rei do Sypar. —Oeste, —grunhiu Death enquanto fazia um gesto com a mão em dita direção, —para o sol menor. —Aproximou Yoli a seu lado enquanto deslizava uma de suas grandes mãos pelos seios para logo começar a lhe beliscar os mamilos. Rem passeou o olhar desapaixonadamente pela figura fértil de Yoli e se acalorou só quando repousou o olhar sobre sua nee’k. Disse-se que não era momento de sentir-se luxurioso e que poderia lhe saborear os encantos mais tarde enquanto se recostassem para passar a noite. Voltou a olhar Death. —Não me agrada o modo que essa bizarra neblina vermelha se levanta do piso. —Sim —secundou Death, —a neblina vermelha oculta a qualquer criatura que pudesse rondar debaixo dela. Giselle conteve a respiração ante suas palavras e se enterrou inconscientemente nos braços de Rem simultaneamente. Curiosa, baixou o olhar para o piso quando se precaveu pela primeira vez de que não só não podia ver devido à névoa vermelha mas também o chão não era firme já que estava composto de uma substância gelatinosa. Mordeu o lábio assombrada pelo estranho mundo em que se encontrava. Até onde podia ver, não havia nada que olhar: tão somente uma nuvem de fumaça negra Pégasus Lançamentos

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Série Trek Mi Q'an que descia do céu e uma neblina vermelha que se levantava do piso como se lhe rendesse homenagem. Além disso, só existiam: uma atmosfera densa que era bastante escura como resultado da fumaça negra e os predadores transparentes com horrorosas presas. Giselle olhou para o oeste o mais longe que pôde e chegou à conclusão de que a viagem seria larga, já que não pôde distinguir nenhuma estrutura nas proximidades. Absorto em seus pensamentos, Rem tinha o cenho franzido enquanto olhava para trás em direção a seu séquito de guerreiros. —Vocês dois: mantenham preparadas suas armas em todo momento; não sabemos o que nos espera. —Quando assentiram com a cabeça, girou em direção ao terceiro guerreiro. —E quero que você te ocupe dos pequenos mascotes de minha nee’k. A Giselle não agradou entregar Bryony e Tess ao gigante, mas soube que não tinha alternativa. Cedeu com um suave suspiro. De todos os modos, estarão mais seguras com um guerreiro armado. Rem voltou a girar para enfrentar Death. —Temos alguns couros com os que podemos atar às mulheres. — Giselle elevou as sobrancelhas. —Para que não se vejam obrigadas a caminhar sobre este chão instável. Giselle suspirou de alívio. Death assentiu com a cabeça e, em questão de minutos, os dois guerreiros tinham armado arnês para segurar às mulheres contra seu peito. Giselle deu um pequeno grito de surpresa quando Rem a levantou do piso e a colocou num conjunto de correias de couro que estavam atadas com um nó implacável às costas do rei. Com o corpo aconchegado na reconfortante força do peito de seu Casal Sagrado, lhe ocorreu que, provavelmente, teria que sentir-se ofendida de que a tivesse metido à força dentro de uma bolsa quase como se fora uma criança a que seu pai leva de cavalinho à feira. Mas, para ser honesta, alegrou-se tanto de não ter que pisar nesse chão gelatinoso para lhe subtrair importância a esse pensamento com um simples gesto afirmativo da cabeça. Yoli foi a seguinte; embora não fosse Rem quem a assegurou sobre suas costas e sim Death. O rosto de Giselle se ruborizou ligeiramente quando viu que o gigante meteu um dos mamilos de Yoli na boca quando a colocou no arnês; suas luxuriosas intenções se viram até mais acentuadas pelos sussurros de Yoli. Ela arqueou as costas e levou os seios para cima violentamente; fechou os olhos de prazer enquanto Death lhe chupava o peito do tamanho de uma melancia. —Comecemos nossa travessia. —disse Rem sem poder pensar em outra coisa que não fosse o espetáculo que sua serva cativa e seu melhor amigo estavam montando para todos. —Sim, —grunhiu Death disse ao redor de um endurecido mamilo —estou justo a seu lado. Giselle não deixou de olhar Death e Yoli durante a seguinte meia hora da viagem e a umidade entre suas pernas se voltou desenfreada. Nunca em sua Pégasus Lançamentos

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Série Trek Mi Q'an atormentada vida tinha visto um filme pornográfico, muito menos tinha sido testemunha de um ato sexual ao vivo. Pôde supor que Death estava gerando um orgasmo à serva cativa só lhe beijando os seios. —Me tire o sexo dos couros. —ordenou-lhe Death com tons graves. —Logo, me abrace com suas pernas. Yoli obedeceu parcialmente: liberou-lhe a ereção e a acariciou desenfreadamente. Death gemeu; necessitava mais. —Disse-te que me abraçasse com as pernas. O Rei Rem me concedeu sua posse... —Giselle abriu os olhos de par em par pelo assombro —então, agora me chamará amo. Yoli não necessitou de mais aviso. Enquanto fechava os olhos com antecipação, abraçou os quadris do gigante com as pernas e se afundou sobre seu proporcionalmente grande sexo com um gemido. Giselle sentiu que nasciam tremores em seu próprio ventre enquanto observava, e não pôde separar os olhos da cena erótica por muito que o desejasse. Yoli gemia fortemente ante cada pegada de Death; cada passo servia naturalmente para empalá-la uma e outra vez. Jogou a cabeça para trás quando arqueou as costas e passou as mãos pelos seios; beliscou-se e devorou os mamilos para acentuar seu desejo. Death gemeu enquanto a carne da serva cativa o ordenhava; os orgasmos de Yoli faziam que sua vagina se contraísse ao redor de sua haste. A cena erótica continuou durante outros dez minutos, e dez orgasmos por parte de Yoli, até que, finalmente, Death a agarrou pelos quadris e, enquanto lhe investia a carne três vezes mais, jorrou seu sêmen dentro dela com um grito. Giselle estava tão excitada só de vê-los, que não ofereceu resistência alguma a Rem quando ele a agarrou pelos quadris e começou a lhe esfregar toda a longitude de sua ereção sobre o clitóris para cima e para baixo através das calças de couro negros que tinha postos. —Tentei resistir a meus impulsos de te tocar até que nos atenda a Sacerdotisa Maior, logo depois da festa de consumação. —murmurou ele. —Mas não posso conter minha excitação ao te ter perto, meus corações. Giselle fechou os olhos com um suspiro forçado enquanto aumentava a intensidade da fricção em seus clitóris. Ia acabar-se. Sabia e, por uma vez na vida, não lhe importava fazê-lo frente a um grupo de estranhos. —Preciso te empalar o antes possível. —disse ele com voz áspera enquanto lhe esfregava o clitóris contra seu corpo com movimentos enérgicos que a aproximavam do orgasmo. —Necessito sua estreita carne ao redor da minha; necessito que me ordenhe por completo. —OH Deus. Giselle gozou com um forte gemido e seus mamilos se sobressaíram por debaixo do tecido transparente do corpete qi’k violáceo que levava. Rem inclinou o Pégasus Lançamentos

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Série Trek Mi Q'an pescoço para chupar um deles e um gemido de timbre grave ressonou nas profundidades de sua garganta quando se precaveu que o corpete sem breteles lhe impedia de chegar ao que necessitava. Instintivamente e sem atrasar-se muito, Giselle estendeu o braço para cima e desabotoou o corpete para liberar os mamilos ante sua ansiosa boca. Ela conteve a respiração enquanto ele metia um na boca e o chupava; o cabelo de Giselle caía como se fosse uma cascata enquanto lhe oferecia o pescoço nu. Glorificou-se pela sensação de ter a boca de Rem ao redor do mamilo; no profundo de seu coração sabia que já não ressentia de modo algum aos cuidados do rei. Estava preparada para fazer amor com ele e, se era honesta consigo mesma, necessitava tanto o ter dentro, como ele mesmo precisava entrar. Rem lhe sugou os mamilos até que se acalmou e se deteve só quando se sentiu capaz de fazê-lo. Não deixou de brincar com seu corpo durante as seguintes três horas da viagem e lhe gerou repetidos orgasmos até que Giselle ficou reduzida a um tremente pedaço de carne em suas mãos. Rem lhe beliscou os mamilos, deslizou-lhe os dedos reverentemente sobre as sardas e brincou com seu clitóris até que ela alcançou a felicidade feminina, uma e outra vez. Quando o planeta ficou completamente às escuras e seus guerreiros tinham localizado uma estrutura resguardada similar a uma caverna para dormir, Rem ostentava um estado de necessidade que nunca antes tinha experimentado. Deu-se conta de que não haveria festa de consumação porque se uniria com o pequeno corpo de sua nee’k esta mesma noite. —Oh Deus, Rem. Rem seguiu gerando orgasmos a Giselle enquanto esperava impacientemente que seus guerreiros levantassem uma carpa de couro impenetrável para ele e sua esposa dentro do refúgio improvisado. Death o olhou com preocupação e seu olhar transmitiu o temor de que Rem pudesse machucar a sua pequena esposa. Rem disse não com a cabeça sutilmente; disse sem palavras que sabia o que tramava. De fato, pensou Rem enquanto se dirigia para a carpa e pousava Giselle sobre o chão, não necessitava dos serviços da Sacerdotisa Maior já que os muito belos mamilos de sua nee’k eram muito mais relaxantes. —Chegou o momento, meu amor. —murmurou ele enquanto deleitava o olhar com seu corpo e lhe tirava a roupa. Passeou o olhar cheio de vida e a marcou para sempre como sua. Tinha esperado a esta diminuta mulher durante centenas de anos; sua vida tinha sido um abismo vazio sem ela. Já não podia esperar unir-se a ela, nem sequer um dia. —Estou preparada. —respondeu-lhe ela com um suspiro enquanto estendia os braços em direção a ele com o desejo de que o corpo de Rem cobrisse o seu. Elevou os olhos para olhá-lo com expectativa, mais agradecida do que podia expressar com palavras de que este atrativo gigante lhe tivesse frustrado os planos de deitar-se com o horrendo Anthony. Sua virgindade não a ia reclamar um boneco de pano, pensou ela com um sorriso interno, mas sim um homem de rosto e figura perfeitos. Não só Pégasus Lançamentos

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Série Trek Mi Q'an isso, ele era o homem pelo qual estava se apaixonando. Não estava totalmente preparada para admitir semelhante emoção embriagadora em voz alta, mas a reconhecia como o que era em realidade. Rem gemeu enquanto descia sobre ela e lhe beijava os seios à medida que se localizava entre suas coxas. Com a língua, percorreu-lhe as sardas que ele tanto adorava enquanto posicionava a inchada cabeça que já estava úmida de líquido préseminal no orifício de seu canal. Sem querer lhe dar tempo para experimentar as dúvidas próprias de uma virgem, ou tempo a seu predador interno para que saísse das profundidades de seu ser, empalou-a com um único e longo embate que lhe quebrou o hímen enquanto ela gritava. Tinha-o feito. Estava completamente dentro. Uma vez que acabasse dentro dela teriam se acasalado por completo. —Shh, meus corações. —sussurrou ele com voz grossa enquanto começava a mover-se delicadamente dentro dela. Rem apertou os dentes ante a deliciosa estreiteza, ante a carne ordenhadora criada pelas deusas para atender as necessidades só dele, de um modo tão prazeroso que funcionava doloroso. Giselle se obrigou a acalmar-se; sabia que suas intenções eram puras. Pôde sentir suas emoções e soube que Rem só queria superar a parte mais difícil e acabar com tudo, igual a um pai poderia arrancar um curativo protetor da ferida de seu filho em vez de tirá-lo lentamente em meio de lágrimas tortuosas. À medida que a dor de Giselle começava a amainar, o prazer começou a aumentar. Enquanto ela deslizava as mãos sobre os músculos brilhantes de suor de Rem, acalmava-o com seu toque de um modo que só ela era capaz de fazer. Pôde sentir a intensidade no interior dele e compreendeu, através de suas emoções, o controle sobre-humano que estava exercendo para não sulcá-la como um animal desenquadrado. Necessitava-a tão ferozmente como ela nunca poderia chegar a compreender; suas centenas de anos de pesadelos finalmente chegavam ao seu fim. —OH nee’k, —disse Rem com voz áspera enquanto entrava e saía de sua carne úmida com golpes largos e profundos. —seu canal é um doce prazer. Os olhos de Giselle cintilaram ante suas palavras. Estendeu os braços para cima e acariciou o queixo com a mão. —Estou-o fazendo bem? —perguntou ela com seriedade. Giselle fechou os olhos fugazmente quando o sexo de Rem deu-se contra um ponto particularmente sensível. —Sim —disse ele entre dentes enquanto retomava o ritmo de seus embates. — Nada da mesma existência poderia sentir-se melhor. A cabeça de Giselle caiu para trás sobre a vesha enquanto Rem seguia montando-a. Ela percebeu que seu controle era débil e que se afinava cada vez mais à medida que seguiam copulando. As emoções de Rem davam gritos pela necessidade de acabar; sua parte primitiva desejava dominar e a reclamar por toda a eternidade. Giselle decidiu, nesse momento e lugar, lhe dar o que ele queria; o que ele necessitava. Arqueou os quadris e investiu para cima. Pégasus Lançamentos

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Série Trek Mi Q'an Rem gemeu enquanto lhe formavam gotas de transpiração na testa. —Não —disse Rem entre dentes —vá mais rápido. Quase não posso evitar acabar dentro de ti a este ritmo. —Sua voz foi áspera; desejava que ela se precavesse do nível total de consumação de sua luxúria; necessitava que ela compreendesse que a doce tortura já quase o estava matando. Mas Giselle fez caso omisso de suas palavras e lhe envolveu as pernas ao redor da cintura. —Então, me sulque. —disse ela com voz grossa enquanto seus lábios se elevavam para formar um gesto que era tão submisso como descarado. —Quero-o todo. Foi o detonante que Rem necessitava. Com um forte gemido se enterrou a fundo e lhe empalou a carne que agora lhe pertencia segundo a Lei Sagrada uma e outra vez com embates profundos e rápidos. —Oh meu Deus. —Giselle gemeu como uma desavergonhada, enquanto ele investia profundamente dentro dela e, pela primeira vez, nenhum deles teve temor de seu flanco dominante. Desfrutaram-no e se deleitaram com ele; enquanto Rem se permitia fazer e desfazer a seu desejo com o pequeno corpo que tinha cobiçado toda a vida. —É minha. —disse Rem entre dentes com as fossas nasais avivadas enquanto a empalava uma e outra vez, e outra mais. O som da carne de Giselle que o envolvia representou um afrodisíaco adicional. —Ordeno-te que me diga neste preciso momento que este canal me pertence. Quão único Giselle pôde fazer foi gemer à medida que os embates de Rem se voltavam mais rápidos e penetrantes. —Diga-me isso —Sim. —gemeu ela e se deu conta da importância das palavras para o estado mental dele. —Pertenço-te. Rem grunhiu com arrogância enquanto investia profundamente uma e outra vez. Girou os quadris e lhe sulcou o ponto mais sensível do canal. —Demonstra-o. Me ordenhe. Giselle deu um grito de prazer quando um violento orgasmo lhe arrasou o ventre. Sua vagina se contraiu rapidamente ao redor de seu pau e o ordenhou tal como o tinha exigido. O grito do orgasmo de Rem retumbou em toda a caverna; o embriagador prazer que sentiu ao jorrar seu sêmen dentro da carne de Giselle foi superior ao que tinha imaginado sentir algum dia. Ela abriu os olhos de par em par quando seu colar nupcial começou a pulsar rapidamente e uma euforia quase enlouquecedora lhe arrasou o corpo. Ela e Rem gritaram juntos e seus corpos se sacudiram com o prazer mais doloroso imaginável à medida que uma série de orgasmos implacáveis os quebravam em mil pedaços. Transcorreram muitos minutos antes de que se acalmassem logo depois de fazer amor, e até mais antes de que suas respirações voltassem a ser normais. Pégasus Lançamentos

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Série Trek Mi Q'an Giselle dormiu com um sorriso no rosto e a sensação de ter uma língua cálida ao redor de seu mamilo lhe pareceu o mais natural do mundo.

Capítulo 10 À manhã seguinte no reino de Q’i Liko Aki Jiq... Ela que nasceu da Deusa... Logo depois de ter vivido dezoito anos Yessat no Tryston, a Imperatriz Kyra já não pensava nada mau a respeito das situações às que teria resistido a primeira vez que chegou ao planeta. Enquanto deslizava a língua pelos brilhantes pregas dos lábios vaginais da Sacerdotisa Maior, sua respiração se voltou agitada de excitação quando Ari acabou com um gemido; seu orgasmo lhe fez saltar os acolchoados mamilos rosados. O rosto de Kyra emergiu para lambê-los e os meteu na boca para beber deles durante longos minutos. E, logo, foi o turno de que Kyra sentisse prazer quando Ari a empurrou Pégasus Lançamentos

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Série Trek Mi Q'an delicadamente para recostá-la sobre as costas e enterrou seu perfeito rosto nos abundantes seios da Imperatriz. Chupou-lhe os mamilos até que Kyra ficou a ponto para a contração muscular . Só então, desceu para dar um festim com seu canal. Kyra se sacudiu com um gemido; isso fez sorrir Ari. A Sacerdotisa Maior deslizou o nariz e os lábios pela sedosa mecha de pêlos cor fogo que cobria a área púbica da Imperatriz e compreendeu por que cativava tanto ao Imperador. Era suave ao tato e tinha uma cor deliciosa. Enquanto se levantava para recostar-se sobre o cotovelo ao lado de Kyra, Ari deslizou a mão sobre os seios de sua amiga enquanto a contemplava. —O que te traz aqui hoje? —Seu sorriso foi tão pícaro como o primeiro dia que se conheceram. —Ao menos, definitivamente, não é só o estímulo de minha língua. Kyra lhe respondeu com um sorriso e suas mãos desceram sobre sua cabeça para descansar enquanto Ari lhe massageava os seios e os mamilos. Ela suspirou de satisfação e um sorriso de bem-estar lhe envolveu o rosto. Fazia dezoito anos Yessat, Kyra frequentemente surpreendia a si mesma perguntando o motivo pelo que as fêmeas do Tryston eram fiéis a suas amigas. Salvo umas poucas maçãs podres aqui e lá, nunca evidenciavam a malícia ou a traição própria das fêmeas terrestres. Uns poucos anos depois, a Imperatriz se precaveu por si só do motivo pelo que as mulheres do Tryston eram tão diferentes das fêmeas da Terra. As fêmeas deste planeta estavam, para dizê-lo abertamente, muito ocupadas em gerar-se orgasmos entre elas para dar capacidade a coisas corriqueiras como a malícia. O que tinha começado dando-se banhos com as Kefas logo se converteu em um esporte mais luxurioso. —Certamente —sorriu Kyra e suas coxas se separaram automaticamente quando sentiu que Ari descia para lhe acariciar o clitóris —tem uma língua muito talentosa. A Sacerdotisa Maior riu baixo enquanto esfregava o clitóris da Imperatriz com um movimento lento e circular. —Me diga o que te aflige, minha amiga. Kyra suspirou com resignação; deu-se conta de que tinha chegado o momento de admiti-lo. Cravou o olhar em Ari enquanto, a Sacerdotisa Maior a acariciava para excitá-la. —Trata-se de Jor, meu filho. —Ela respirou fundo. —Não importa o muito que o tente, não posso me acostumar à idéia de que lhe dêem de presente um harém quando fizer treze anos. —Ah. —murmurou Ari; compreendia a posição de sua amiga porque já haviam tocado o tema com antecedência. —Espero que, a esta altura, tenha te dado conta de que um homem de treze anos do Tryston não é igual a um da Terra. —Sim, mas... —Sim, mas, nada. —Ari disse que não com a cabeça suavemente. —É verdade Pégasus Lançamentos

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Série Trek Mi Q'an que as meninas não são mulheres completamente desenvolvidas aos treze anos, mas não é o caso dos meninos. A essa idade, o macho do Tryston é um homem e seus processos mentais são tão complexos como os de qualquer outro adulto, seus treze anos equivalem a mais de cem na Terra. Kyra apertou os lábios. —Não o compreendo. Por que um menino evoluiria mais rápido que uma menina? Ari encolheu os ombros. —Por natureza, é necessário que os guerreiros possam defender às mulheres de sua família desde prematura idade. —Ela a olhou com acuidade. —Através dos anos Yessat, foste testemunha do massacre que foi o resultado direto da atividade dos sediciosos. Acaso pode imaginar o que teria ocorrido a nossas mulheres se não tivéssemos guerreiros que nos protejam? Kyra o admitiu. —É certo. —Riu baixo menosprezando-se. —Mas ainda tenho certa dificuldade para aceitar o fato de que meu bebê seja um homem amadurecido em menos de um mês. Ari sorriu enquanto esfregava o clitóris da Imperatriz. —Acredito que todas as manis sentem o mesmo. Entretanto, — disse ela com decisão —deve dar-te conta de que, neste caso, seu Casal Sagrado tem o direito de fazê-lo. Jor tem necessidades que devem atendê-las. Kyra suspirou mas não disse nada. Ari continuou. —O Grande Rei já recebeu os conselhos das sacerdotisas menores. Kyra arqueou uma de suas sobrancelhas ruivas. —Conselhos? —O chuparam. —clarificou a Sacerdotisa Maior. —Isso temia. Ari riu. —Acaso você gostaria que seu pobre filho morresse por uma explosão de seu escroto? Kyra gemeu; a imagem mental foi tão nefasta como a idéia de que aconselhassem Jor. —Agora o Grande Rei luxurioso só receberá uma chupada —assegurou Ari — nenhuma puta o montará até a noite de seu aniversário número treze. —Tão somente espero poder aceitá-lo quando chegar o auspicioso dia. —disse ela com aspereza. —Fará-o. —disse Ari com firmeza. —No transcurso das próximas semanas notará vertiginosos desenvolvimentos no processo mental e no corpo de Jor. Sua altura dará outro salto para mais ou menos 1,90, seu corpo se voltará mais musculoso e, a noite de seu aniversário, não ficarão dúvidas de que seu filho é um guerreiro totalmente amadurecido. Pégasus Lançamentos

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Série Trek Mi Q'an Kyra assentiu com a cabeça; esperava que tudo fora como dizia sua boa amiga. Resignou-se ante o inevitável, afastou as preocupações de sua mente e se concentrou no orgasmo que se aproximava rapidamente.

Capítulo 11 Quando um novo e implacável orgasmo lhe arrasou o ventre, Giselle não soube se ria ou chorava. O grupo tinha viajado durante horas e, segundo Death, encontravam-se muito perto do holoporto. Ao longo de todo o percurso de quatro horas através da névoa vermelha e a fumaça negra, Giselle sempre permaneceu na bolsa de couro enquanto seu marido a empalava. Rem tinha deixado muito claro com um pequeno grunhido e a mudança da cor de seus olhos que já não era aceitável que o corpo de Giselle permanecesse separado do dele sempre que fosse possível copular. E ela tinha obedecido; não desejava lhe ocasionar nenhuma classe de angústia emocional, especialmente ao pensar no fato de que precisava permanecer calmo e alerta em caso de que qualquer imprevisto pudesse surpreender ao grupo de sete pessoas. Entretanto, cada passo de Rem era extremamente enlouquecedor. Os embates eram fortes e conseguiam dar contra o ponto mais sensível dentro de sua tremente Pégasus Lançamentos

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Série Trek Mi Q'an vagina sem falhar nenhuma só vez. Giselle acabou uma e outra vez e, em uma de suas explosões, Rem se uniu com seu próprio orgasmo; isso só fez que o colar nupcial de Giselle pulsasse e que seus orgasmos se voltassem tão intensos que o grau de prazer limitou com a dor. Se as ereções múltiplas servissem de sinal, então os guerreiros que caminhavam a seu lado definitivamente pareciam apreciar o interminável espetáculo. Não separavam os olhos das guloseimas migi que levava como seios; suas sardas evidentemente eram um afrodisíaco para todos. Maldito inferno! Que fixação tinham com as sardas? Finalmente, sem poder suportar outro orgasmo sem perder a prudência, Giselle o abraçou firmemente à altura do pescoço para estabilizar-se...e para evitar que lhe empalasse o corpo tão profundamente. —Rem —ofegou ela com o cabelo úmido pela transpiração —rogo-te que deixe isso a um lado. Poderia me matar se seguir assim. O grave grunhido começou. Giselle apertou os lábios enquanto lhe atingia o peito com um forte ruído. —Detenha! —chiou ela. —Nem sequer o pior grunhido do mundo me faria trocar de parecer neste preciso momento. Necessito algo de comida e bebida. Rem deixou de grunhir imediatamente; via-se quase arrependido. Suspirou profundamente. —Não posso suportar me separar de você ainda, meus corações. Ao menos, no melhor dos casos acredito que me sentirei em condições de te liberar em umas poucas horas. —Umas poucas horas? —disse ela abruptamente. Maldito inferno! Giselle seria um cadáver tremente em questão de minutos! —Rem, —gemeu ela como um mártir —honestamente alcancei o limite que posso suportar. — Levou a mão drasticamente às sobrancelhas e lhe mostrou a palma. —Acaso não podemos chegar a um acordo? Ele grunhiu; evidentemente não gostava de seu plano. Ao final, entretanto, seu desejo de fazê-la sentir cômoda superou a sua necessidade de que o ordenhasse. —Está bem —disse ele entre dentes — permitirei um acordo. —A abraçou com força para que seus corpos não se separassem, mas também, para que seu Casal Sagrado não sofresse os constantes embates até o ponto limite da loucura. —Assim você gosta mais? Giselle suspirou; deu-se conta de que era a maior concessão que ia conseguir. Supôs que não era tão mau. Rem ainda a enchia, ainda existia certa fricção ali abaixo, mas se parecia mais a uma dor lânguida a um agudo desejo. Entretanto, saber isso não evitou que Giselle apertasse os lábios ou que suas fossas nasais se avivassem. —Terei que te nomear para o prêmio Casal Sagrado do ano. —declarou ela majestosamente. Agitou os braços com seus gestos mais teatrais possíveis. —Os colonizadores viajarão das galáxias e mais à frente para contemplar a glória do Rei Pégasus Lançamentos

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Série Trek Mi Q'an Rem Q’an Tal, extraordinário Casal Sagrado. Rem se ofendeu pelo tom jocoso de suas palavras. —Definitivamente tem razão. —disse com desdém. —Realmente é muito agradável que uma nee’k se dê conta da glória de sua boa fortuna. Giselle só pôde tragar saliva.

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Uma hora depois, quando Giselle observou que um guerreiro assinalou com um zykif em direção a uma criatura similar a uma serpente que se envolveu ao redor das pernas de Death e estava preparada a mordê-lo e envenená-lo, sentiu-se muito agradecida de encontrar-se na bolsa de couro. O pulso da energia que cintilou da arma torrou à criatura, de doze patas e presas na boca, em apenas tocá-la. Death simplesmente tirou os restos chamuscados do corpo, fez um pequeno gesto afirmativo de agradecimento ao guerreiro que tinha intervindo para salvá-lo. Logo, seguiu como se não tivesse ocorrido nada fora do habitual enquanto aplaudia e massageava as nádegas de Yoli com suas grandes mãos. Giselle mordeu o lábio com força enquanto intercambiava um olhar de preocupação com Yoli. Se tinham encontrado a uma dessas criaturas, então, poderia haver mais. De repente, o fato de que Rem ainda a estivesse empalando pareceu mais a uma bênção que a qualquer outra coisa. Giselle decidiu não discutir com ele quando Rem lhe soltou o corpo para assinalar em direção ao holoporto que se divisava à distância, permitindo assim voltar a empalá-la enquanto os guerreiros caminhavam energicamente em direção à estrutura. Giselle deu um gemido quando o orgasmo lhe arrasou o corpo. Rem se deteve dentro da estrutura do holoporto e, logo depois de lhe lamber um dos distendidos mamilos para trás e para frente um par de vezes, levantou-lhe a qi’k sobre os seios. —Não deixarei que nenhum estranho creia que é uma serva cativa. —disse ele a modo de explicação. —Posso sair da bolsa de couro? —perguntou ela sem fôlego enquanto ainda se recuperava de seu último orgasmo. Rem a abraçou firmemente. —Não. Não até que saibamos a que nós enfrentamos. Ela sabia que esse era uma de seus possíveis motivos, mas o principal era que, simplesmente, não queria separar-se de seu corpo. Então, um guerreiro armado se dirigiu para o transporte em primeiro lugar e o seguiram Rem, Death e as mulheres que conduziam em suas costas. A retaguarda ocupavam o guerreiro que levava a Bryony e Tess e um último guerreiro armado. Em um momento, Giselle se encontrava em um inferno vermelho e preto mas, Pégasus Lançamentos

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Série Trek Mi Q'an no seguinte, logo depois de transpassar uma barreira invisível, descobriu que seu grupo deu de frente com um formoso planeta púrpura que Rem reconhecia como um reino da sexta dimensão na Galáxia Horon. O transporte os tinha levado mais longe do que Rem teria atrevido a esperar. Rem olhou em direção a Death. Sorriu a seu melhor amigo enquanto se agarrava com mais força a Giselle. —Aterrissamos no planeta Joo, meu amigo. Tem um holoporto que conduz à sétima dimensão no outro lado do terreno montanhoso. —De quanto tempo de viagem estamos falando? —Talvez duas curtas semanas se tivermos suficiente força para encontrar um aerodeslizador no leilão. —E se tivermos que caminhar? Rem suspirou. —Meses. Giselle mordeu o lábio enquanto os escutava falar. Um guerreiro chamado Var se aproximou sigilosamente de Rem e anunciou algo enquanto estimava as leituras do pequeno mas complexo instrumento similar a um computador que levava. —Alegra-me lhe informar que Joo está habitado por adoradores de deusas, por isso é provável que sejam aliados e que falem nosso idioma com fluidez. Rem assentiu com a cabeça. —Quando era jovem, estive aqui um par de vezes em missões de boa vontade com meu pai. —Sorriu. —É provável que desfrutem de nossa estadia no Joo. O guerreiro levantou uma sobrancelha mas não questionou a seu Rei. Rem tinha o direito de esclarecer tal afirmação se o desejava. —Só teremos que caminhar uma hora, —seguiu dizendo Rem —para chegar ao primeiro povoado. Ele moveu as sobrancelhas. —As putas do Joo são tremendamente luxuriosas e, por isso, não se preocupam sequer em vestir-se.... —Os guerreiros sorriram ante isso.—...Acredito que ordenharão os paus de todos até que tenham ejaculado tanta fonte de vida que lhes funcione difícil caminhar. — Rem olhou agudamente Giselle como se estivesse padecendo da mesma doença. Simplesmente lhe jogou um olhar do estilo é sua culpa e não minha. —Lembro quando era jovem.... —Rem continuou nostalgicamente enquanto se agarrava firmemente a ainda empalada Giselle —... a primeira vez que visitei Joo com Kil e meu pai. —Sacudiu a cabeça para um lado e para outro ligeiramente e sorriu. —Só necessitou que uma puta me chupasse neste lugar para que rogasse a meu pai que se roubasse algumas para o harém que me daria de presente a noite de meu aniversário Yessat número treze. Giselle levantou as sobrancelhas rapidamente. Um harém aos treze? Maldito inferno! —Mas, é obvio, —concluiu Rem, —na galáxia Trek Mi Q’an é ilegal converter a uma puta de um planeta com o que não estamos em guerra em uma serva cativa. Pégasus Lançamentos

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Série Trek Mi Q'an Então, meu pai me negou o pedido. Os guerreiros riram baixo; desfrutavam da história. Até Death sorriu. Giselle descobriu que seus olhos se extraviaram em direção a Yoli e se perguntou, não pela primeira vez, como a tinham capturado e o que lhe ocorreria quando a liberassem. Pôde notar o motivo pelo que a serva cativa era uma presa de guerra tão cobiçada. Yoli era formosa, tinha seios abundantes e, se o modo em que acariciava o pau de Death e lhe posava beijos por todo o torso era algum sinal, também era incrivelmente luxuriosa. Quase uma hora depois, Giselle olhou a seu redor com os olhos totalmente abertos pelo assombro ao ingressar no povoado. Os habitantes do Joo tinham um aspecto tão humano como os membros de seu grupo; a única diferença notória eram as cores de sua pele e cabelo: ou eram prateados e brilhantes, apresentavam um tom lavanda decadente, ou uma resplandecente combinação de ambos. E, de fato, Rem também tinha tido razão a respeito da vestimenta no Joo. Os poucos machos que Giselle pôde ver estavam totalmente vestidos, enquanto que as fêmeas se meneavam completamente despidas. A atmosfera do lugar era na maioria transparente, salvo por uma bruma violácea que flutuava no céu de um modo muito similar às nuvens terrestres. As árvores e a vegetação eram algo estranho; todas eram enormes e completamente prateadas e estavam cobertas com amoras violetas. Indubitavelmente, semelhante mecanismo de evolução permitia que os cidadãos do Joo pudessem camuflar-se, naturalmente nas selvas, caso os atacassem. A natureza, pensou ela, era algo assombroso. Entretanto, as estruturas dos edifícios foi o que a Giselle resultou mais fascinante devido a que todas pareciam ser subterrâneas. Uma pequena e rudimentar porta feita de argila púrpura se erigia dentro de uma clareira na selva que, ao abrir-se e fechar-se, conduzia a todas as câmaras que jaziam debaixo do chão púrpura. Finalmente, Rem deixou Giselle sair da bolsa e a pousou sobre o piso; Death fez o mesmo com Yoli. Entretanto, Rem ainda lhe ordenava que o tomasse na mão; dizia-lhe que necessitava que o tocasse. Uns poucos momentos depois, o grupo ingressou por uma porta e baixou até o piso inferior por umas escadas sinuosas fabricadas com argila dura. Rem havia dito que a escada conduzia ao coração da cidade subterrânea. Assombrada, Giselle olhou fixamente ao mundo subterrâneo à medida que ingressava e pensou que representava uma das vistas mais prolixas sobre a que tinha pousado os olhos. Estava repleta de música e risadas, havia bares e centros comerciais em todos os lados e casas tudo ao redor do centro da cidade; todas as estruturas estavam fabricadas com argila púrpura. A escura atmosfera estava iluminada por tochas tiki que não deixavam de arder só que, em vez de fogo, pareciam conter certa classe de substância gelatinosa similar ao néon. Obviamente, o povoado do Joo era uma raça feliz já que a risada e a alegria alagavam o ar. Isso a fez sorrir. Viam-se despreocupados até o ponto de serem Pégasus Lançamentos

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Série Trek Mi Q'an encantadores. Os sons de gritos e risadas captou a atenção do grupo em direção ao leilão que se erigia a uns poucos pés de distância. O sorriso de Giselle murchou ligeiramente quando se precaveu de que os objetos que se ofereciam eram mulheres. Ou, para ser mais preciso, possíveis esposas. —A próxima puta à venda é a formosa Confia. — gritou o leiloeiro, quando uma criança de seios exuberantes e totalmente nua de não mais de dezoito anos subia ao assoalho ante uma chuva de assobios e vaias. —Como podem ver, Confia conta com uma formosura excepcional pelo que seu pai só aceitará a melhor oferta. Acaso escutarei a oferta inicial de cinquenta créditos? —Elevaram-se várias mãos.—Acaso escuto sessenta? Setenta?.... E assim continuou o leilão até que só ficaram dois licitantes. Nenhum deles desejava pagar mais de duzentos créditos pelo direito de apropriar-se do formoso corpo prateado de Confia. —OH, vamos, homens! —disse o leiloeiro —que homem entre os presente não desejaria ter o direito de sulcar o doce canal de Confia todas as noites? —Deu-se volta em direção à esposa em leilão. —Confia, vêem aqui, sente-se frente a estes cavalheiros e lhes mostre sua luxuriosa concha. Ela obedeceu com um sorriso, sentou-se frente aos dois licitantes restantes e separou as coxas de par em par. —Lhes mostre respeito, puta, — reprimiu-a o leiloeiro —e separa os lábios vaginais para que se deleitem com a vista. Confia obedeceu imediatamente e murmurou uma desculpa por não havê-lo feito desde o começo. Durante os próximos dez minutos, os dois licitantes inspecionaram todos os matizes do corpo prateado de Confia. Lamberam-lhe as pregas vaginais, chuparamlhe o clitóris até que gozou, descobriram seu sabor,e lhe beliscaram e chuparam os distendidos mamilos. Continuando, a criança demonstrou por que valia tantos créditos ao lhes chupar aos sexos de ambos os possíveis maridos até fazê-los gozar. —Então, como poderão ver, —seguiu dizendo o leiloeiro —Confia não só é formosa mas também é mais que capaz de fazer gozar tanto a seu marido como a seu sogro lhes chupando os sexos. Giselle apertou os lábios com um gesto de desaprovação. Supôs que não era o momento mais propício para exortar a estas pessoas a respeito dos méritos dos movimentos feministas (necessitariam de sua ajuda para sair deste planeta depois de tudo), mas o fato de que aqui se considerava as esposas como um objeto sexual tanto do marido como do sogro realmente lhe colocava os nervos de ponta. Ao perceber seu estado de ânimo, Rem baixou o olhar em direção a seu Casal Sagrado e riu. —Só ficaremos aqui uma noite, meus corações. Não há necessidade de que lhe alvorocem os lunares. Pégasus Lançamentos

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Série Trek Mi Q'an Jogou um olhar de desprezo que disse tudo; isso só o fez rir mais forte. —Vem aqui —disse Rem enquanto lhe apertava a mão afetuosamente — procuremos um lugar onde possamos jantar. O estômago de Giselle fez ruído ante a mera menção de comida. —Espero que suas refeições sejam melhor que suas maneiras para com as mulheres. —Em realidade não o são, mas não fica alternativa. Giselle só pôde gemer.

Capítulo 12 Dois dias depois, no Sand City... Kil Q’an Tal, o Rei da lua vermelha dominante do Tryston, Morak, ingressou com passo firme ao grande salão do Palácio das Dunas. Primeiro o receberam suas sobrinhas Zora e Zara, que se equilibraram sobre seus braços ao vê-lo e lhe encheram o rosto de beijos. —Trouxe-nos presentes, tio? —Perguntou Zara excitada. —Mani nos disse que te deteve no Galis duas semanas —acrescentou Zora. — Trouxe-nos algumas de suas guloseimas? —A Klea adorou os holo jogos que enviou.... —E Jun ficou deslumbrado com... —Crianças, crianças —disse Kil com um sorriso afetuoso —acaso alguma vez seu tio se deteve no Galis e não lhes trouxe seus presente? —Não, —disse Zora placidamente; era mais tranquila e reservada que sua irmã Pégasus Lançamentos

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Série Trek Mi Q'an gêmea por natureza. —Por que hoje seria diferente? —Fez um gesto com a mão em direção a um de seus guerreiros. —Vão procurar seus presentes, tem-os Jek. Kil sorriu quando as gêmeas saíram disparadas e, logo, terminou de ingressar no grande salão. Deteve-se quando chegou ao lado de seu irmão e lhe tamborilou as costas. —Vim celebrar a apresentação em sociedade de Kara. Zor deu a volta; estava surpreso de vê-lo aqui. —Me alegro de ter-te entre nós e sei que Kyra se emocionará muito por voltar a ver-te. Kil assentiu com a cabeça. —Mas, o que faz aqui sem Rem e sua nee’k? —Falei com ele ontem à noite. Estão no Joo. Zor levantou as sobrancelhas jocosamente. —Sim, —acordou Kil —têm às putas mais luxuriosas. —Seus lábios se elevaram para formar um sorriso parcial. —Apesar de que a Rem já não interessam. Zor inclinou a cabeça; a expressão de seu rosto era solene. —Me alegro de que Rem tenha encontrado a sua verdadeira parceira. — Suspirou enquanto deslizava uma mão pelo cabelo. —Não sabe quão preocupado estive logo depois de receber tantos informes a respeito de sua...deterioração. Kil tocou o ombro de seu irmão com uma mão e o levou a uma área da ampla mesa elevada onde pudessem falar em privado. —Acabo de deixar Ari. —confessou Kil enquanto se sentavam. —E? O que te disse a Sacerdotisa Maior? Ele moveu as sobrancelhas. —Além de que ainda sou o macho mais luxurioso do Tryston? Zor revirou os olhos. —Falo a sério, tolo. Ao menos, —disse com desdém —Kyra te dirá que é seu Imperador o que ostenta o cobiçado título. Kil também revirou os olhos ligeiramente. Zor grunhiu. —Tão somente me diga o que disse Ari. Ele assentiu com a cabeça. —Sustenta que, sempre que Rem não se separe de sua nee’k, teria que curar-se em menos de um ano Yessat. —Estendeu as mãos. —Sugere que Giselle lhe ordenhe o pau com frequência, assim como que se mantenha afastada de qualquer festa de consumação até que Rem se recupere por completo. —Hmm, tem sua lógica. —O que quer dizer? Zor encolheu os ombros. Pégasus Lançamentos

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Série Trek Mi Q'an —Não tem parceira então ainda não pode compreendê-lo. A um guerreiro em parceria lhe funciona bastante difícil, —explicou ele —observar que outros guerreiros acariciam a sua nee’k sem acrescentar à mescla uma doença biológica ocasionada pela ardilosa Jera. —Ele disse não com a cabeça. —O predador que todos levamos dentro ameaça sair quando outro guerreiro toca a uma nee’k. Mas, quando o predador esteve agitado com antecedência.... —Ele suspirou. —É perigoso provocá-lo. Kil pensou nisso por um momento e apertou o queixo quando pensou nela. Em que outro guerreiro a tocasse. Pensou em que oferecesse esse canal sedoso a outro homem que não fora ele. Com preocupação, passou uma mão pelo cabelo enquanto se dizia que era imprudente albergar semelhantes sentimentos possessivos para com sua recentemente adquirida serva cativa. Acaso não tomou uma pausa do Morak só para afastar-se de seu encantamento? Acaso não tinha saído a procurar batalhas, porque lhe confundia as emoções tão profundamente? Não, não ia pensar nela. —Ao menos, —disse Kil trocando de tema —Rem me assegurou que tanto ele como sua nee’k se encontravam bem e que se dirigiriam às montanhas do Joo para ingressar na sétima dimensão através do holoporto. —Excelente. —Como bem sabe, a atmosfera do Joo impossibilita viajar com um cruzeiro gastro-láctico além de certo ponto. Por isso não posso fazer nada para cortar a duração de sua travessia. Ao menos, sairei com uma tropa de meus caçadores logo depois da apresentação em sociedade de Kara para me reunir com Rem perto das montanhas. Uma de suas escuras sobrancelhas se elevou. —Caçadores? Por que não leva guardas comuns? Kil suspirou. —Não me agrada muito o fato de que a colônia penal do Trukk se encontre tão perto do Joo. —Ele deu de ombros. —Levo a meus caçadores simplesmente como medida de precaução. Zor enrugou o nariz ante essas palavras. —Os guerreiros cuidam do portal que une à sexta e sétima dimensão. Não há motivo algum para temer que uma criatura deteriorada pudesse escapar de seu fechamento através do portal e viajar até Joo. —Talvez tenha razão. —Ele suspirou. —Mas.... —Sim? Kil disse não com a cabeça. —As putas do Joo são muito luxuriosas. O que ocorreria se, por exemplo, os guardas fossem atraídos para as veshas enquanto uma criatura deteriorada escapa da colônia penal? A criatura facilmente poderia atravessar um portal, ingressar na sexta dimensão e gerar todo tipo de massacres sangrentos. —Acredito que vê problemas onde realmente não existem —murmurou Zor. —Talvez, —acordou Kil —mas, mesmo assim, sentirei-me melhor se levar Pégasus Lançamentos

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Série Trek Mi Q'an meus caçadores. —Cravou o olhar em seu irmão. —Não quero que Rem contemple a mesmo criatura em que esteve a ponto de converter-se. —terminou de dizer suavemente. Zor assentiu com a cabeça. —Então, está decidido. Olhou em direção ao outro extremo do grande salão; Kyra caminhava com passo firme em direção a seus filhos mais velhos para lhes dar o beijo de bom dia. Os bamboleantes seios de sua nee’k’s nunca falhavam: sempre lhe geravam uma ereção instantânea. E, como as mulheres (e os homens também dito seja de passagem) do Tryston só envelheciam ao redor de duas semanas antes de morrer, era tão formosa como o dia que ele a tinha reclamado fazia mais de cento e oitenta anos terrestres. —Se já não ficar nada que dizer, unirei a minha nee’k e me assegurarei de que tudo esteja preparado para a festa de amanhã. Os olhos de Kil se iluminaram. —Ah! —disse ele; quase se tinha esquecido da outra notícia. —Tão somente uma coisa mais. —Sim? Ele sorriu. —A nee’k de Rem veio lhe ordenhando o pau para lhe extrair a fonte de vida só há três dias, mas ela já se queixa de que o ventre lhe agita. Zor riu baixo. —Então, seremos tios de novo? —Sim. —Excelente. Permaneceram em silencio durante um momento e, finalmente, Zor voltou a concentrar seus pensamentos na apresentação em sociedade. —E já que falamos de ser tios, nossa sobrinha Jana estará aqui esta noite com o Dak e Geris para assistir à festa da Kara amanhã. Kara está encantada, é óbvio. —Jana teve sua própria apresentação em sociedade tão somente três semanas atrás. —Sim. —Zor sorriu. —Kara está a ponto de explodir de alegria pelo fato de que poderá usar um mazi amanhã. Sentiu ciúmes quando Jana lhe mostrou o seu. Ao menos, sabe o quão próximas sempre foram. Kil assentiu com a cabeça. —Imagino que CAM talvez esteja mais excitado sobre o mazi que a mesma Kara —disse com ironia. Zor riu. —Que não te caiba a menor duvida, irmão.

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Capítulo 13 O grupo de sete pessoas teve que caminhar outro dia inteiro para chegar a outra porta de argila púrpura. —Graças a Deus! —Gemeu Giselle teatralmente enquanto pressionava a palma de uma mão sobre a fronte. —quanto mais ao sul viajemos, fará mais calor. —Ela estremeceu-se quando olhou o rosto de Rem: o suor lhe gotejava tanto que parecia recém tomado banho. E aqui estava ela queixando-se quando Rem tinha tido a delicadeza de levá-la na bolsa de couro todo o tempo. É obvio, pensou ela com aspereza, não é que não tenha conseguido nada ao fazê-lo. Uma vez mais, tinha-a empalado com o sexo todo o tempo e chegado ao orgasmo muitas vezes. —Esta noite dormiremos no povoado subterrâneo, corações. —Ele fez um gesto afirmativo com a cabeça a Death e lhe disse que abrisse a porta sem palavras. —Tão somente esperemos que os botequins subterrâneos sejam mais tentadores que os que tivemos que escolher na última cidade. Pégasus Lançamentos

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Série Trek Mi Q'an Giselle não podia estar mais de acordo. Enquanto tragava saliva, abraçou-o à altura do pescoço, logo depois de que lhe acomodasse o corpete da qi’k para poder tirá-la da bolsa de couro. —Estremeço-me de só pensar no que era o que produzia esses sons erráticos na residência onde passamos a noite. Rem riu baixo. —Convêm-te não perguntar. Giselle deslizou a mão pela de Rem à medida que o grupo atravessava a porta de argila púrpura e descia as sinuosas escadas. Giselle inalou o ar frio com um sorriso e se alegrou de ver que o centro desta cidade se via muito mais limpo com o que, provavelmente, quereria dizer que os estabelecimentos de alojamento também seriam mais limpos. Var assinalou em direção a um botequim de excelente aspecto a uma quadra de distância e o grupo partiu para reservar suas residências. Giselle não pôde imaginarse por que os homens de cor prateada e lavanda deste povoado as olhavam, tanto a ela como a Yoli, com tanta estranheza à medida que caminhavam mas, muito em breve, descobririam a resposta a essa pergunta. —Desculpo-me ante meu rei, mas a lei não me permite lhe oferecer residências a menos que as putas que o acompanham cumpram com o código de vestimenta do povoado. —O humanóide cor lavanda que atendia a câmara de ganhos e formaturas do estabelecimento de alojamento olhou diretamente Giselle e Yoli que, a sua vez, olharam-se perplexas. —Código de vestimenta? —Perguntou Rem. —Que classe de código de vestimenta tem aqui? —Às mulheres do povoado Lii-Lii não lhes permite levar roupas, Sua Majestade. Nem sequer às putas da nobreza.... As fossas nasais de Giselle se avivaram. Maldito inferno! Como se uma maldita qi’k não fora o suficientemente vergonhoso! —Além disso.... Ela choramingou e se perguntou que mais poderia passar. —...as leis do Lii-Lii proíbem que uma puta vague por aí sem atenção. Rem grunhiu. —O que quer dizer com sem atenção? O dono do botequim jogou um olhar altivo à mulher. —Precisam levar correias. —Correias?! —Chiou Giselle. —Como o colar de um cão? O dono do botequim não tinha idéia do que era um cão assim assinalou a uma parceira que passava caminhando. Giselle franziu os lábios quando confirmou visualmente as palavras do dono do botequim; de fato, o acompanhante masculino da mulher a levava de uma corrente e colar de cão. Maldito inferno! Acaso as mulheres daqui também jogam fetichismo?! Pégasus Lançamentos

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Série Trek Mi Q'an Soprou, cruzou os braços sobre os seios e elevou o olhar em direção a seu marido. —Não colocarei isso —disse indignada mordendo cada palavra com os dentes. Rem se esforçou ao máximo por ocultar seu regozijo; realmente o fez. Bom, de certa maneira. —Será só por uma noite, corações. —Moveu as sobrancelhas picaramente. — Talvez desenvolva certo afeto pela correia e as coloque na moda em Trek Mi Q’an. Giselle elevou o queixo ligeiramente. —Me recuso a colocar-me isso. —disse ela com desdém. Uma de suas sobrancelhas douradas se levantou rapidamente. —O povoado mais próximo se encontra dois dias de viagem. Todos precisamos dormir se é que, tal como no último povoado, não podemos comprar um aerodeslizador no Lii-Lii. —Acredito que amanhã terá um novo leilão, — disse o dono do botequim com voz aborrecida —mas lhes asseguro que o comerciante não lhe prestará atenção se suas putas não cumprirem com a lei. —Ele suavizou sua expressão e, pela primeira vez, sentiu lástima por Giselle. —Não digo isso para te zangar, minha Rainha, mas te terá precavido de como são as coisas aqui. Entretanto Giselle nem se alterou ante seu pequeno gesto de aplacamento. —Esquece-o! —bufou a Rem e suas fossas nasais se avivaram com proporções malignas. —Não me importa se tivermos que caminhar todos os dias durante o próximo ano. Eu. Não. Colocarei. Isso! —Acaso fará caminhar desnecessariamente a estes guerreiros? —Perguntou Rem suavemente; esperava despertar certo sentido de compaixão e culpa nela. —Sim! —Nee’k, —Rem a repreendeu com um tom de voz reprovatório. Estalou a língua e disse não com a cabeça. —Esquece-o, —disse ela entre dentes. Giselle elevou o queixo com resolução; tinha as costas rígidas e uma postura inquebrável. —suportei que me sequestrasse, inclusive me engenhei para passar por cima de seus grunhidos e as isoladas vezes que me mostrou as presas.... —Giselle seguiu enumerando cada um dos supostos pecados de Rem. — ...mas, sob nenhuma circunstância, suportarei a humilhação de colocar um maldito colar e uma maldita correia! —Necessitamos o aerodeslizador assim me obedecerá. —Rem apertou o queixo implacavelmente.—É minha última palavra. —Nego-me. —Giselle, —bramou ele —te tire a qi’k agora mesmo e entregue-a ao dono do botequim. —Não! —Acaso terei que fazê-lo por você? —Passeou o olhar pelos seios. —Dará-te conta de que tenho certo poder nesta situação. —Ele suspirou; não queria obrigá-la se podia evitá-lo. — Será só por esta noite —recordou-lhe com um tom de voz razoável. Pégasus Lançamentos

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Série Trek Mi Q'an —Não! —Então não me deixa alternativa... —Rem, não o faça! Por favor... Giselle levou uma mão à frente e fechou os olhos. Tinham-lhe ocorrido tantas coisas na última semana, tinha suportado tantas mudanças, mas este era, longe, o pior de todos. O mesmo simbolismo de levar uma correia era o suficientemente degradante mas, saber que ele tinha intenções de que fora realidade... —Por favor, mostra algo de piedade —sussurrou ela enquanto abria os olhos e lhe rogava. Rem sentiu que um ponto de culpa lhe cravava o coração, mas se recusou a deixar que o abrandasse. Fosse ou não um planeta aliado, simplesmente não era seguro passar meses caminhando através das selvas e os terrenos montanhosos do Joo para chegar ao lugar que poderiam alcançar em umas duas semanas com um aerodeslizador. Tinham que chegar a esse portal. Rem lhe cravou o olhar. —Sem piedade — murmurou. Giselle sentiu que as lágrimas lhe alagavam os olhos mas se recusou a lhe dar a satisfação de as ver cair. —Esse parece ser seu slogan desde que me sequestrou. Deu-lhe as costas e, logo, recusou-se a olhá-lo. Enquanto levantava-se para ficar em pé e ostentar 1,63 de altura, Giselle contemplou ao dono do botequim enquanto tirava a qi’k e a entregava. Ignorou os sons dos guerreiros a seu redor que continham a respiração e se deu conta de que deixar a descoberto suas sardas os tinha excitado enormemente. Maldito inferno! São todos uns pervertidos! O dono do botequim aceitou as roupas da mulher e as guardou em um lugar seguro. Logo depois de fazer isso, aproximou-se com passo firme de Rem e lhe entregou um colar e uma correia. Rem agitou ligeiramente a cabeça para um lado e para o outro para lhe deixar saber que, se alguém se encarregaria de fazê-lo, essa pessoa teria que ser ele. Como ainda dava as costas a seu marido, Giselle não foi testemunha de dita ação. O dono do botequim suspirou mas cedeu. Ficou em pé frente a Giselle e estava a ponto de lhe passar o colar ao redor do pescoço quando lhe paralisaram as mãos. Giselle elevou abruptamente a cabeça bem a tempo para observar que o homem de pele lavanda tragava saliva e que seus olhos prateados lhe saíam das órbitas enquanto lhe passeava o olhar pelo corpo nu. —Tem lunares. —suspirou com voz grossa e sua ereção foi instantânea e muito notória. Giselle revirou os olhos. Maldito inferno! Aqui vamos de novo! —Esses lunares que cobiças são meus. — disse Rem entre dentes, apertou o queixo e seus olhos cintilaram com cor verde a modo de advertência em direção ao Pégasus Lançamentos

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Série Trek Mi Q'an dono do botequim. —Todos me pertencem. —Fatiou o ar violentamente com a mão. —Lhe coloque o colar se deve fazê-lo, mas faça-o rápido e afaste-se. Giselle elevou o olhar em direção a seu marido enquanto colocavam o colar implacavelmente ao redor do pescoço apenas por debaixo do colar nupcial. Lhe avivaram as fossas nasais quando o homem entregou a correia acompanhante a Rem. —Bem, agora, — seguiu dizendo como se nada indigno acabasse de acontecer, — vamos diretamente a questão, parece-lhes? Os postos para jantar estão abertos até... Giselle o escutou parcialmente; realmente não lhe importava se comia ou não esta noite. Tão somente queria subir a sua residência. Simplesmente queria afastar-se de seu inflexível marido e de seu total domínio sobre ela. Pela primeira vez desde o começo desta odisséia tão de outro mundo, Giselle se surpreendeu com o desejo de estar o mais longe possível de Rem. Precisava estar só para poder pensar, para poder colocar fim à desordem de seus pensamentos. Inclusive um minuto de privacidade era como um presente do céu. Enquanto deslizava os dedos por seu cabelo com carícias extenuantes, perguntou-se se alguma vez poderia perdoar esse ato de Rem. Acaso já não era suficiente que a tivesse sequestrado, que lhe proibisse o uso de roupas de verdade, e que a obrigasse a suportar seu total caráter possessivo? Tinham aterrissado de emergência em um planeta habitado por predadores translúcidos e, logo, passearam por um planeta de misóginos. Quanto mais poderia suportar? —Maldito inferno. —suspirou Giselle com voz entrecortada. — Maldito inferno.

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Durante todo o jantar, Giselle se recusou a fazer contato visual com Rem. Ele não estava seguro do que devia fazer para remediar a situação, mas lhe quebrava o coração ante seu constante rechaço. Pior ainda, pensou ele enquanto encerrava os olhos ameaçadoramente, sua nee’k rapidamente quebrou o gelo e fez brincadeiras com os outros guerreiros (guerreiros que não deixavam de lhe comer os muito belos mamilos e lunares com os olhos) mas, no que concernia a Rem, não faria concessão alguma. Lhe havia dito que não lhe mostraria piedade alguma. Agora era sua pequena esposa quem lhe tinha dado volta a taba. O posto para jantar no que estavam comendo estava decorado rudimentarmente mas era o suficientemente elegante. Em vez de mesas e bancos, cada grupo contava com um tapete vesha para que todos pudessem sentar-se no piso, apoiar-se sobre os cotovelos e alimentar-se de fontes de carne, pão e amoras. A câmara estava iluminada Pégasus Lançamentos

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Série Trek Mi Q'an por abajures de gel que se encontravam dentro de spots na parede e, definitivamente, outorgavam-lhe certo ar erótico ao lugar. Evidentemente, Rem não era o único humanóide macho que se sentia erotizado: ao jogar uma rápida olhada ao redor da câmara em direção às demais tapeçarias vesha notou que os machos se acasalavam com suas mulheres atadas com as correias em toda direção que levasse o olhar. Inclusive Death e Yoli estavam jogando um com o outro: Yoli ronronava enquanto Death lhe enterrava o rosto entre as pernas e lhe chupava o clitóris até fazê-la gozar. Quando Rem já não pôde suportar mais estar separado de Giselle, deslocou-se sigilosamente em direção a seus guerreiros de modo que Giselle não o notasse. Eles sorriram e se mostraram dispostos; desculparam-se ante a Rainha com a desculpa de que era hora de que se dirigissem à barra de matpow ao outro lado da câmara para poder conseguir algo de esporte de cama com as putas que bebiam ali. Quando se foram do tapete vesha, Rem tirou telecineticamente o traje de guerreiro e se aproximou de sua nee’k, e pressionou pouco sutilmente sua ereção contra o traseiro enquanto lhe deslizava uma de suas grandes mãos por sua figura recostada. As costas de Giselle se endureceram enquanto, tanto Giselle como Rem, recostavam-se sobre os flancos de seus corpos, as costas de Giselle contra a parte dianteira do corpo de Rem. —Não estou de humor. —disse ela com calma. Rem aplaudiu um dos seios e, com a ponta do polegar, rodeou-lhe o distendido mamilo enquanto lhe lambia a orelha com a língua. —Não sinta ressentimento algum para comigo, meus corações. —murmurou ele. —Queimaremos o maldito colar assim que saiamos do Lii-Lii. Dou-te minha palavra. Ela se suavizou ligeiramente ante semelhante e afetuosa declaração, mas não estava totalmente preparada para deixar atrás o passado. —Tenho medo, —admitiu ela com um suspiro —de que seja muito inflexível para comigo. Todo o corpo de Rem se paralisou. —Não posso acreditar que sinta isso. —Ele tocou um mamilo enquanto suspirava. —Definitivamente estou perdido contigo. Não sou mais que areia trelli moldável em suas mãos. Giselle não pôde reprimir o diminuto sorriso que chegou a seus lábios. —Então, por que sempre faz a seu modo, ou não se faz? —perguntou ela com seriedade. Rem pensou nisso por um bom momento. —Suponho que realmente assim o parece agora.... —Deslizou a mão pelo ventre, o ventre que ela ainda não se deu conta, levava um filho seu dentro. —...mas, desde que te reclamei, só tivemos que atravessar uma circunstância mortal atrás de outra. Não posso arriscar sua segurança, corações, tampouco posso tomar riscos — Pégasus Lançamentos

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Série Trek Mi Q'an murmurou ele — com respeito à vida de nosso não nato pani. Pani? Acaso isso não queria dizer... Giselle sentiu como se lhe tivessem arrancado a respiração. Levantou abruptamente a cabeça para olhar por sobre seu ombro e encontrar os brilhantes olhos azuis de Rem. —Um filho? —sussurrou ela. — Estou grávida? Empurrou-a delicadamente para recostá-la sobre as costas e se localizou entre suas coxas. Assemelhando seu pescoço a uma grua, inclinou-o para lhe beijar docemente os lábios e lhe colocou a língua na boca furtivamente. Realizou uns poucos e suaves toques e, logo, levantou a cabeça para lhe enfrentar os olhos redondos. Com muita emoção no rosto, assentiu com a cabeça. —Sim. —confirmou com voz tremente. —OH meu Deus —disse ela ao exalar. Não deixava de lhe cravar o olhar: sentiu sua emoção, sentiu a dor e a tortura de ter desejado um filho durante centenas de anos, sentiu a agonia de haver-se acreditado condenado eternamente a levar uma vida sem parceira verdadeira nem descendência. Centenas de anos de dor combinadas com uma diminuta faísca de esperança que tinha nascido tão somente quatro noites atrás e que funcionava tão embriagadora a Giselle que as lágrimas contidas lhe queimaram a parte posterior dos olhos por ele. —OH, Rem. Nesse preciso momento, ela quis unir-se a seu corpo com mais ardor de que podia recordar ter desejado algo no passado. Com uma força que nem sequer sabia que possuía, recostou seu Casal Sagrado sobre as costas, montou-lhe o colo, e fez descer sua carne violentamente para empalar-se sobre seu sexo. —Nee’k, —disse ele com voz áspera enquanto estendia suas grandes mãos para lhe segurar as nádegas —isto acaso quer dizer que perdoaste a seu Casal Sagrado? Ela afirmou com um gemido enquanto se afundava sobre ele e encontrava um ritmo que acentuava o prazer mútuo do parceiro. —Amo-te, —sussurrou enquanto lhe cravava o olhar —e desejo ter seu bebê o antes possível. —Corações. —murmurou ele e deslizou as mãos sobre os seios e lhe massageou os mamilos enquanto ela o montava —Amo-te de um modo que funciona impossível expressar com simples palavras. Giselle fechou os olhos brevemente como se estivesse saboreando o momento. Ela, uma mulher que era uma solteirona apenas uma semana atrás, nunca teria pensado em ter um vínculo tão estreito com um homem. Rem não era o único que sabia algo da solidão. Ela se deu conta de que a experiência dele era só ínfima em comparação à sua mas, na Terra, ela poderia ter escrito um livro sobre o tema. —Demonstra-o, —disse ela com uma expressão tímida no rosto enquanto se inclinava sobre ele e o montava de modo que seus seios lhe pendurassem sobre o rosto —me chupe as guloseimas migi. Ele sabia que o estava provocando, que queria que vivessem o prazer do Pégasus Lançamentos

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Série Trek Mi Q'an presente, a glória do futuro, em vez da dor do passado. Ele sorriu. —É meu prato preferido. Giselle riu baixo e gemeu, ambos os gestos pela metade, enquanto Rem metia um de seus mamilos na boca e o sugava. Em questão de instantes, ela necessitou tanto chegar a um orgasmo que teve que sentar-se direita para ficar perfeitamente apoiada sobre sua grossa ereção. Seus seios se sacudiam desenfreadamente enquanto ela fechava os olhos e o montava com força. —Mmm, —ronronou Rem enquanto estendia as mãos detrás dela para lhe massagear as nádegas —é o canal mais doce que Deus criou. —OH, Rem. A respiração dela se voltou entrecortada enquanto se empalava sobre o sexo de Rem e sua carne o sugava à medida que seus corpos se acasalavam. —Eu adoro seu sexo, — admitiu ela sem fôlego —é tão grosso e me enche tão bem. —É teu, —disse ele entre dentes — todo teu. A necessidade dele em lhe dominar o corpo se apoderou e o induziu a fazê-la girar sobre as costas e deslizar-se dentro de sua carne com uma série de embates largos e velozes. Enquanto lhe agarrava uma das coxas, empurrou-a ligeiramente para cima e se enterrou até o fundo em seu canal. —OH Deus. —Me diga o que quer —ordenou-lhe Rem com arrogância. Girou os quadris e a investiu rápida e profundamente. —Me diga. —A você —gemeu Giselle. Lhe envolveu as pernas ao redor dos quadris e se sustentou nessa posição para obter um agarre forte. —Quero seu sêmen. Rem acelerou o ritmo de seus embates. —Acaso desejas minha fonte de vida? —disse ele entre dentes enquanto apertava firmemente o queixo. —OH Deus, sim. —Então, me ordenhe o pau, nee’k. Giselle jogou a cabeça para trás com um gemido. Os embates de Rem a estavam levando em direção ao delírio e sentir que se enterrava em sua pele era delicioso. Em questão de segundos, Giselle deu um grito áspero: um intenso orgasmo lhe tinha arrasado o ventre. Seus mamilos se sobressaíram à medida que o sangue se amontoava em seu rosto e sua vagina se sacudia ao redor do sexo de Rem. Ele se uniu a ela no orgasmo mas, uma fração de segundo depois, o jorro de sêmen de sua ejaculação fez que o colar nupcial de Giselle pulsasse. Agarraram-se o um ao outro e gemeram; seus corpos tremeram e se sacudiram com um hedonismo mútuo e eufórico. Quando as ondas de êxtase tinham acontecido e suas respirações começaram a estabilizar-se, recordaram pela primeira vez que tinha copulado em um colocado para jantar repleto de gente. Desde Death e Yoli até os guerreiros de Rem e os cidadãos do Pégasus Lançamentos

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Série Trek Mi Q'an Lii-Lii; tanto Rem como Giselle só puderam rir ao ver as olhadas absortas que todos lhes estavam jogando. Giselle sorriu a Rem e o abraçou à altura do pescoço. A ex-solteirona se sentia como uma puta e, por isso, amava até mais a seu marido.

Capítulo 14 Enquanto isso, no Sand City... A Grande Princesa Kara Q’Ana Tal, ingressou nos aposentos reais enquanto esperava ansiosa a chegada de sua melhor amiga e prima, a Princesa Jana Q’Ana Tal. Jana tinha saído em direção ao grande salão em uma missão e, neste momento, quão único podia fazer Kara era esperar sua volta. Mordeu o lábio inferior sem deixar de caminhar. Quando se abriram as portas da câmara uns poucos minutos mais tarde e a formosa Jana, de pele dourada, ingressou com passo firme, Kara se equilibrou sobre ela do outro extremo da residência e a puxou pelos ombros. —Bom, —sussurrou com seus brilhantes e redondos olhos azuis — que aspecto tem?. Jana sorriu; estava decidida a jogar um pouco com ela. Soltou-se do agarre de Kara com um movimento de ombros e se aproximou da cama elevada com passo Pégasus Lançamentos

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Série Trek Mi Q'an lento e decidido. —Está segura de que quer sabê-lo? —ela se apoiou sobre o ombro com uma expressão tímida no rosto. —Que não te caiba a menor duvida. Jana riu; tinha deixado de lado seu jogo. —Oh Kara, é o mais atrativo dos guerreiros — disse com o histerismo que só uma criança de dezoito anos pode aperfeiçoar. Tomou Kara nas mãos enquanto ambas as princesas se afundavam na cama elevada para fofocar. —É tão alto e musculoso como nossos pais, e loiro como o meu.... —A Kara lhe obstruiu a respiração na garganta.—...tem os olhos turquesa mais formosos e brilhantes que vi na vida. Para falar a verdade, são da mesma cor que a melhor garrafa de matpow. —E? —Perguntou Kara com excitação,—o que tem seu sexo? Jana assentiu com a cabeça sorrindo. —Seu Casal Sagrado ostenta um detestável vulto entre seus couros. Kara admitia não saber quase nada de paus e escrotos mas, com frequência, tinha escutado a sua mani elogiar o luxurioso e grosso sexo de seu pai. Quão único pôde concluir foi que era, ao menos, grande. —Que mazi acredita que deveria colocar? —Hmm, —murmurou Jana enquanto tamborilava a bochecha com um dedilhar. —Talvez o azul para lhe mostrar que o respeita. —Ela assentiu com a cabeça com decisão. —É o emblema dos Grandes Lordes e fará jogo com a cor de seus couros. Além disso, —ela encolheu os ombros —combina com seus olhos e fica bem com seu adorável cabelo negro. —Tem razão nesse último. — admitiu Kara. Sorriu-lhe com picardia. —Mas, o que tem a outra parte? Acaso devo lhe fazer parecer que sou completamente submissa e complacente desde o início? Certamente, aborreceria-se de mim em menos de dois Nuba-minutos se o fizer. —Suas sobrancelhas se elevaram por partes. — Especialmente se pensarmos no fato de que minha família saberia que é mentira. Jana riu. —Então, cativa-o. —OH? E como faço isso? —Bom, — disse ela com um tom de voz sofisticado ao sentir-se amplamente conhecedora sobre o tema dos guerreiros, já que lhe tinham permitido jantar com eles durante três semanas seguidas — te coloque o mazi azul para lhe demonstrar que o respeita, mas paquera com os outros guerreiros. —Moveu um dedo com um gesto didático. —Nunca deixe que pense que pode fazer o que quiser contigo. Kara franziu o cenho ante essas palavras. —Que pode fazer o que quiser comigo — disse ela com calma; não estava segura do que sentia sobre o fato de que nunca tinha conhecido um dia de liberdade antes de que a reclamassem. —Ao menos, agora que tenho dezoito, todos sabem que lhe pertenço segundo a Lei Sagrada. —Ela disse não com a cabeça enquanto sua voz se convertia em um frágil sussurro. —Mani e papa são só figurinhas decorativas neste Pégasus Lançamentos

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Série Trek Mi Q'an momento, duas pessoas que meu parceiro atribuiu confiança em que manterão meu canal virgem até que me reclame dentro de sete anos Yessat. Jana suspirou enquanto lhe apertava a mão para lhe recordar que a apoiava, —Há verdade em suas palavras. Kara tomou ar para acalmar-se. —O que acontecerá se o odeio, Jana? —sussurrou ela. —O que acontecerá se a deusa me castiga por pecados anteriores e me entrega às faces de uma besta? Jana sentiu a angústia de Kara como se fosse própria. —Então escaparemos desta galáxia para sempre...juntas. Kara levantou a cabeça rapidamente. Conteve a respiração. —O que quer dizer com isso? Jana assentiu com a cabeça com decisão. —É uma promessa entre melhores amigas. Kara limpou as lágrimas que caíam de seus olhos. Procurou o olhar de Jana. —Melhores amigas para sempre? —murmurou ela. —Sim. —Jana a envolveu com os braços e ambas as princesas se abraçaram com o ardor e a paixão imaculada própria das crianças de dezoito anos. —Melhores amigas para sempre.

***** O Grande Lorde CAM K’à a Ra nunca se havia sentido tão nervoso na vida. Tinha passado a manhã fantasiando a respeito de como se veria Kara e, logo, à tarde, tinha depravado sua ansiedade e luxúria com um grupo de servas cativas e Kefas. Tal como o Imperador lhe tinha sugerido, fazia que lhe atendessem as necessidades mas, mesmo assim, ainda não se sentia aliviado. Ao ingressar no grande salão, notou que todos já se sentaram e que estavam reunidos à ampla mesa elevada e esperavam o momento que aparecesse seu futuro Casal Sagrado nos braço de seu pai para que começasse a celebração. Toneladas de presentes formavam uma linha sobre outra mesa; todos estavam presentes para a apresentação em sociedade da Grande Princesa Kara. CAM se dirigiu com passo firme em direção ao assento vazio ao lado de Klea, a Grande Princesa que teria sua própria apresentação em sociedade em uns poucos meses. Inclusive vestida com o kazi, sua futura cunhada de dezessete anos se deleitou por poder jantar entre os guerreiros reunidos porque a uma criança só permitiam fazêlo em ocasiões festivas. À direita de Klea estava sentado o Grande Rei Jor. O herdeiro do Imperador não deixava de jogar olhadas a quantos guerreiros ousavam posar os olhos sobre Klea durante muito tempo. CAM notou que o Grande Rei crescia rapidamente; já tinha desenvolvido mais musculatura desde que tinha jantado com ele à noite anterior. Pégasus Lançamentos

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Série Trek Mi Q'an Ao outro lado de Jor se encontrava a pequena Geris, a Grande Princesa de sete anos que levava o nome da melhor amiga e cunhada da Imperatriz, a Rainha da lua verde Q’won. E igual a Zora e Zara, que estavam sentadas ao lado de sua irmã menor, a pequena Geris tinha os mesmos cachos cor fogo de sua mani; Kara e Klea eram as duas únicas princesas que tinham herdado o cabelo escuro de seu pai. O único membro da família governante que CAM notou estava ausente era o pequeno Jun de dois anos, Rei do planeta Zolak. CAM se precaveu da hora e se deu conta de que, indubitavelmente, o pequeno Rei já devia haver-se ido dormir. Enquanto se desabava em seu assento ao lado de Klea, CAM notou o fato de que a Imperatriz estava sentada a sua esquerda. Ela ainda não se deu conta de que tinha chegado porque estava entretida em um acalorado debate com a parceira que tinha a sua esquerda, a Rainha Geris e o Rei Dak. Foi pelo fato de que se ele se sentou sem que a Imperatriz soubesse que CAM pôde ouvir uma conversação que, provavelmente, nunca devia ter chegado a seus ouvidos. —Não sei o que fazer com Kara. —Kyra disse não com a cabeça e suspirou. — Como o está levando Dari, Ger? Geris suspirou levemente e olhou primeiro a seu marido e, logo, a sua melhor amiga. —Nada bem. —O que é isto? —Perguntou Dak, evidentemente assombrado pela confissão de sua esposa. —É a primeira vez que escuto que minha filha tem problemas. Kyra olhou ao outro lado da mesa elevada em direção à Princesa Dari de quatorze anos, que se encontrava sentada ao lado de alguns de seus irmãos. Enquanto que a maioria dos seis filhos de Geris e Dak tinham o cabelo e a pele dourados de seu pai, Dari e sua irmã de três anos, Fira, eram a viva imagem de Geris: tinham os cachos negros recolhidos em micro-tranças que lhes penduravam à altura da cintura e sua escura pele de antepassados africanos ostentava uma profunda cor ônix. Neste planeta, igual a em toda a galáxia Trek Mi Q’an, Dari e Fira eram consideradas como prêmios matrimoniais altamente cobiçados tão somente pelo estranho de sua pele. E todos os filhos de Geris e Dak, incluídos Dari e Fira, contavam com os sempre cobiçados e brilhantes olhos azuis da família Q’an Tal. —Não acredito que os guerreiros que aqui se encontram pensem em como se sente uma criança quando sabe que já lhe escolheram o destino de sua vida — explicou Geris a seu marido enquanto franzia os lábios com o gesto que lhe era próprio e usava quando discutia com seu Casal Sagrado. Dak tragou saliva. —Será melhor que te explique, nee’k. Geris suspirou como se a resposta tivesse que ser óbvia. —Dari sabe que nunca poderá experimentar nenhum momento de liberdade e que nunca poderá divertir-se como a maioria das crianças do Tryston quando chegam aos vinte e cinco anos e se convertem legalmente em mulheres. —Ela disse não com a cabeça. —Nós dois sabemos que Gio a levará assim que se cumpra a idade de Pégasus Lançamentos

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Série Trek Mi Q'an reclamação. Dak entrecerrou os olhos. —Não me agrada o modo que menciona o nome de nosso futuro genro, nee’k. —É certo que Gio não tinha sido bom pra nada em sua juventude, mas tinha se convertido no melhor dos guerreiros. —De fato, —seguiu dizendo ele —talvez tenha herdado o título de Grande Lorde de seu pai em vez de ganhá-lo, mas se mexerica que Zor lhe entregará outro setor de terra como recompensa por sua destreza como caçador. —Separou as mãos com um gesto de orgulho. — Não posso pensar em nenhum guerreiro que seja mais merecedor da mão de minha adorada Dari. Geris soprou enquanto cruzava os braços por debaixo de seus abundantes seios. —Como sempre, não entendeste o que quis dizer. Acredito que o faz de propósito! —Não me responda, nee’k, —soprou ele com majestade —do contrário te voltarei a negar a felicidade feminina. Ela apertou os lábios e o fulminou com o olhar. —Talvez tenha acreditado nessas palavras a dezessete anos Yessat, mas essa ameaça é insignificante agora. —OH? Como é isso? —Sei que não suporta estar separado de mim — murmurou ela e deslizou a língua sedutoramente pelo lábio superior enquanto brincava de propósito com o colar nupcial. Notou que seu Casal Sagrado tragou saliva com aspereza. —Se me castigar, castiga-te também. Dak apertou o queixo. —Será melhor que deixe de jogar comigo, nee’k, —disse ele entre dentes —do contrário, deleitarei-me com seus encantos sobre esta mesma mesa. —O que acontece, — interferiu Kyra suavemente antes que Dak perdesse o controle e começasse a copular com Geris justo frente a ela —é que tanto Kara como Dari sentem que lhes roubaram o rito de passagem que a maioria das fêmeas do planeta dão por certo. Trek Mi Q’an é uma vasta galáxia de guerreiros com muito pouca descendência feminina. Só vivi aqui dezoito anos Yessat mas inclusive eu sei que a maioria das fêmeas deste planeta se dá conta de que têm período de liberdade do momento no que chegam a idade adulta até que as reclamam. A única razão é que as possibilidades de que se topem com seus Casais Sagrados em uma galáxia tão grande antes de experimentar certo período de liberdade são poucas. —Ela encolheu os ombros. — Kara e Dari são só duas das muitas exceções à regra nas que posso pensar. Dak teve que admiti-lo com certa irritação. —Compreendo-te — balbuciou. CAM sentiu que lhe retesou todo o corpo inclusive enquanto seu ritmo cardíaco se acelerava e suas fossas nasais se avivavam com um caráter possessivo primitivo. Cada dia sem Kara era como uma eternidade. Ele, que mais que dobrava a sua parceira atribuída em idade, não poderia esperar sequer um segundo Nuba uma Pégasus Lançamentos

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Série Trek Mi Q'an vez que ela fizesse vinte e cinco anos e ele pudesse lhe saborear os encantos legalmente. Cuidaria bem a sua esposa pani e a amaria com todo o coração, mas não seria implacável com ela. Sua decisão era irrevogável. Sem perder a noção da realidade, soube que já era dono de Kara e que, em consequência, ela não teria voz nem voto sobre a reclamação, mas CAM não podia suprimir a preocupação que sentia pelo fato de que a Imperatriz pudesse querer intervir a favor de sua parceira atribuída e, de algum jeito, frustrasse a reclamação. Teria que falar deste assunto com o Imperador mais tarde, fora guerreiro ou não. —Sei que Gio é tão bom guerreiro como CAM, — disse delicadamente Kyra a Dak, — isso não me preocupa. Simplesmente estou tratando de assinalar o que tanto Kara como Dari estão atravessando porque não tenho idéia de como lutar com isso. CAM sentiu que seu corpo se relaxou. Talvez não teria que falar com o Imperador depois de tudo. Talvez, quão único precisava era falar em privado com a Imperatriz mais tarde para lhe assegurar que seria um bom Casal Sagrado. A Grande Princesa Kara poderia ter suas dúvidas neste momento mas, definitivamente, estaria bem uma vez que se unisse a ele por toda a eternidade. CAM sentiu um ponto de compaixão por Gio, quando observou que o Grande Lorde se sentava ao lado de sua deliciosamente formosa Dar, tão somente para que sua futura esposa o rechaçasse. A Princesa, a que lhe tinham permitido mostrar-se ante Gio só devido a que se tratava de uma ocasião festiva, recusou-se a falar com ele e, em troca, concentrou sua atenção em sua irmã mais velha de pele dourada Jana. Desde seu próprio assento, CAM quase pôde escutar que Gio apertava os dentes. —CAM, — disse a Imperatriz com preocupação quando, finalmente, precaveuse de sua presença — quanto tempo estiveste aqui sentado? Quando CAM se voltou em direção a Kyra notou que ela estava mordiscando o lábio inferior. —O suficiente. — murmurou ele. —OH, CAM. — A Imperatriz lhe posou uma mão sobre a cabeça e a apertou. —Kara já se convencerá. Sei que o fará. Não lhe deram tempo para responder a essa afirmação: a convidada de honra e seu pai ingressaram com passo firme ao grande salão justo nesse momento e se detiveram a cabeceira da mesa onde Kara se sentaria com o Imperador durante toda a celebração. CAM conteve a respiração: a beleza do semblante de sua parceira atribuída teve o mesmo efeito nele que um murro telecinético no abdômen. —Por todos os deuses — murmurou ele enquanto seus olhos passeavam famintos por cada matiz de sua fértil figura. Kara tinha colocado um mazi azul e a saia ocultava a área púbica da vista de CAM, mas o talho do flanco esquerdo deixava lhe ver a pele dourada e cremosa até o quadril. O corpete de estilo sem alças que tinha colocado era completamente transparente e lhe oferecia uma visão livre de obstáculos de seus grandes seios que culminavam em mamilos largos e grossos. Pégasus Lançamentos

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Série Trek Mi Q'an A Grande Princesa soltou toda a glória de seu escuro cabelo que lhe caía pelas costas em cachos negros até as nádegas. E, quando seus olhares se cruzaram e ela mordeu o lábio inferior com nervosismo, CAM confirmou que seus olhos ostentavam a mesma cor azul brilhante da última vez que a tinha visto. Sua ereção foi tão instantânea e rígida que lhe doeu. Kara, que estava de mãos dadas com seu pai sorria a seu progenitor enquanto ele a anunciava orgulhosamente aos convidados. —Guerreiros e damas, apresento minha terceira e amada filha, a Grande Princesa Kara Q’Ana Tal. —Sorriu ante o murmúrio de aprovação dos guerreiros. — Conta com uma beleza espantosa, mas lhes convém recordar que o Grande Lorde CAM K’à a Ra é seu dono desde esta noite. CAM repousou arrogantemente em seu assento; estava agradecido de que o Imperador reforçasse seu estado ante todos. —CAM, — disse o Imperador com um tom de voz formal e cerimonioso, — Tanto minha nee’k como eu lhe agradecemos que nos tenha confiado o cuidado de sua esposa atribuída até que cumpra a idade de reclamação e prometemos que entregaremos Kara com um canal virgem quando fizer vinte e cinco anos. CAM fez um gesto de agradecimento com a cabeça, mas não disse nada. —Vêem aqui, — ordenou-lhe o Imperador — e jante ao lado de seu futuro Casal Sagrado.

Capítulo 15 No portal que separa a sexta da sétima dimensão, duas semanas depois... Kil fechou o punho de ira enquanto contemplava seu redor. Seu pior pesadelo, o mesmo pelo que Zor o tinha chamado extravagante por sequer sonhá-la, feito realidade. Uma criatura deteriorada escapou da colônia penal da sétima dimensão e tinha massacrado tudo a seu passo. Os guardas guerreiros, muito preocupados em investir seus paus nos canais das luxuriosas putas do Joo, tinham sido tomados por surpresa. O resultado: todos estavam mortos agora e o que ficava de seus cadáveres já o tinham comido os animais de rapina. Como não encontrou resistência alguma, a criatura tinha atravessado o portal por volta da sexta dimensão onde, agora, iria à busca de mais sangue humanóide. Semelhante criatura deteriorada tinha um apetite insaciável, era um predador que necessitava carne e sangue para sobreviver. Kil pensou no inoportuno da situação e não lhe agradou nada. Rem e Giselle deviam estar aproximando-se do Monte Ata nos próximos dias. Dito monte era a última barreira natural entre o Joo e o portal. Pior ainda, admitiu, Giselle daria a luz a qualquer momento. Kil fechou os Pégasus Lançamentos

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Série Trek Mi Q'an olhos fugazmente enquanto recordava a excitação na voz de Rem quando lhe comentou da gravidez de Giselle através de uma comunicação holográfica. Quando nascesse seu filho, seu irmão mais novo estaria muito tomado pela emoção para pensar em outra coisa que não fora sua nee’k e sua emergente bolsa pani. Kil abriu os olhos e passou uma mão pesada pelo cabelo. Só esperava que, junto com seus caçadores, pudesse interceptar à criatura sedenta de sangue antes de que surpreendesse a seus familiares. Ou, em caso contrário, que a criatura não os rastreasse durante as poucas horas que necessitaria Giselle para dar a luz. Sabia que era o único momento no que se podia tomar por surpresa a um guerreiro tão forte como Rem.

***** Ao pé do Monte Ata, Giselle ficou boquiaberta ante a enorme barreira natural que separava seu grupo de sete pessoas do portal que os levaria de retorno à dimensão e galáxia de Rem. —Está seguro de que o aerodeslizador não chegará até lá em cima? — perguntou ela enquanto elevava rápida e automaticamente a mão para seu chato ventre para esfregá-lo ao sentir uma revoada no interior. —Sim, estou seguro — confirmou Rem enquanto passeava a vista por seu corpo nu. Giselle tinha tido que deixar seu qi’k no povoado do Lii-Lii porque quem lhes vendeu o aerodeslizador não teria feito negócio com eles do contrário. Durante as últimas duas semanas, seu corpo tinha ficado totalmente exposto à inspeção de Rem, e ele nunca se cansava de olhá-lo. Infelizmente, admitiu ele enquanto levava os lábios para baixo, seus guerreiros tampouco. Os lunares e a figura exuberante de Giselle cativava a todos; todos os guerreiros sentiam a necessidade de realizar paradas frequentes para encontrar um canal disposto a ser sulcado logo depois de excitar-se por seus encantos durante certo tempo. —Não terá que caminhar, —prometeu-lhe Rem com um tom de voz alagado de desejo — colocarei-te em sua bolsa de couro. Giselle apertou os lábios enquanto lhe jogava um olhar exasperado a seu marido. —Terá que caminhar muito! — assinalou ela. —Realmente acredita que é uma boa idéia gastar tanta energia adicional? —Que me ordenhe me fortalece corações. —Acabamos de terminar com isso faz cinco minutos, —soprou ela —não pode estar preparado para voltar a fazê-lo, muito menos para subir uma montanha! Rem deslizou os dedos pela mecha de cachos cor loiro morango e seu polegar se concentrou delicadamente no clitóris. Os olhos de Giselle cintilaram imediatamente. Pégasus Lançamentos

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Série Trek Mi Q'an —Sabe que não posso permanecer afastado deste canal. —murmurou ele. — Necessito sua carne ao redor da minha; necessito que não deixe de me ordenhar. — Esfregou-lhe o clitóris mais energicamente. —Não poderemos copular durante duas semanas uma vez que dê a luz, nee’k. Será quase como a morte para mim —terminou de dizer com voz áspera. A Giselle lhe obstruiu a respiração na garganta à medida que um orgasmo começou a lhe nascer no interior. Duas semanas sim que parecia ser um período de tempo insuportável. Entretanto, ela não queria que seu marido pensasse que ela era uma galinha de ordenha incapaz de lhe negar nada. Dá o primeiro passo como pretende dar os seguintes, dizia sempre Giselle. Mas, por outro lado, admitiu com um gemido quando a outra mão de Rem começou a brincar com seus mamilos, passar um pouco de tempo em uma bolsa de couro não faz mal a ninguém. Maldito inferno! Era a mais viciada das galinhas! —OH, está bem, — declarou ela majestosamente com seu melhor tom de mártir enquanto levava a mão teatralmente para as sobrancelhas, — que será melhor para o bebê. Rem reprimiu uma risada enquanto tomava Giselle da mão e a levava em direção ao aerodeslizador onde tinha guardado a bolsa de couro. —É uma mani considerada. Ela grunhiu; sabia que a estava tomando em ironia. —Equivoca-te se acredita que sempre te obedecerei simplesmente porque podes fazer essa maldita coisa com o colar nupcial. Ele grunhiu enquanto começava a assegurar o arnês. —Alguma vez te disse como castiga um guerreiro do Tryston a um Casal Sagrado recalcitrante? Ela cruzou os braços por debaixo dos seios e levantou o queixo majestosamente. —Como? Rem a levantou do piso de argila púrpura, fez-lhe deslizar as pernas através do arnês e a empalou com um único e fluido movimento. —Agarra-a até que goze. —Que perverso! —disse ela ao exalar. Giselle conteve a respiração e gemeu quando seu marido começou a caminhar. Sabia que suas nádegas estavam expostas à vista de qualquer que estivesse detrás dela; isso acrescentou uma cota adicional de erotismo ao que estavam fazendo. Uma hora e múltiplos orgasmos depois, soube que Rem estava jogando com ela enquanto a agarrava até que chegasse à máxima dita feminina. Rem ainda não tinha ejaculado sua força de vida que o corpo de Giselle tentava freneticamente lhe ordenhar com uma série de intensos orgasmos. Cada vez que ela acabava, ele apertava os dentes quando sua vagina se sacudia. Logo, sorria-lhe de cima quando recuperava o controle. Com as fossas nasais avivadas, ela decidiu que tinha tido suficiente. Se seu Pégasus Lançamentos

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Série Trek Mi Q'an colar nupcial não pulsava logo, provavelmente enlouqueceria. —OH, Rem, — disse Giselle sedutoramente ao exalar enquanto fechava os olhos e se massageava os mamilos com as mãos —daria qualquer coisa por seu sêmen. Ele tragou saliva; com aspereza. Giselle se atreveu a dar o passo decisivo: deslizou os dedos tentadoramente pelo atoleiro de sardas claras de seu decote. Pôde notar que Rem apertava o queixo. —Quando acaba dentro de mim, — disse ela com um murmúrio gutural — meus lunares formigam como... Rem lhe cravou os dedos na carne dos quadris e deu um violento salto para cima com um áspero grito de liberação sexual. O colar nupcial pulsou tão rapidamente que os gritos da parceira puderam escutar-se em toda a montanha. Quando tudo acabou e a onda de êxtase sexual tinha cessado, quem sorriu esta vez foi Giselle. Dá o primeiro passo como pretende dar os seguintes, dizia sempre.

*****

Essa noite, ao redor de uma fogueira a base de gel, Giselle se recostou sobre o estômago em uma vesha e observou com olhos frágeis como os guerreiros de seu séquito encontravam seu prazer com uma formosa mulher de pele lavanda, que tinha viajado a pé durante dois dias, simplesmente para ter sexo com os luxuriosos guerreiros. O grupo de sete pessoas tinha acampado esta noite no meio da selva porque não se toparam com nenhuma outra porta de argila púrpura durante o dia. Isso funcionava favorável para o modo de pensar de Giselle porque, cada vez que se detinham em um novo povoado, os costumes referidos ao lugar da mulher na sociedade se tornaram cada vez mais atrozes. No povoado do Lii-Lii, às mulheres não lhes permitia usar roupas e tinham que levar correias. No povoado de Concha (realmente o tinham chamado assim!) as mulheres não só tinham que estar nuas e levar correias mas, também, cada vez que falavam com um macho, tinham que lhe mostrar o “respeito adequado” a seu gênero separando as coxas e lhe oferecendo os lábios vaginais para que deleitasse sua luxúria nesse tempo. Giselle recordou a vergonha que tinha padecido quando seu grupo tinha jantado fora a noite que passaram em Concha: teve que manter as pernas separadas de par em par todo o tempo para que todos os homens se desfrutassem da vista enquanto Rem a alimentava com a mão. E, de fato, os homens da vila tinham estado mais que felizes de lhe comer a carne nua com os olhos; muitos deles ficavam de pé sobre suas Pégasus Lançamentos

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Série Trek Mi Q'an mesas de argila púrpura para tocar as costas de Rem e felicitá-lo por ter capturado uma esposa com lunares. Em vez de zangar-se, Rem tinha se inflado de orgulho; sua arrogância podia tocar-se. Ela ainda apertava os dentes cada vez que voltava a pensar em como, logo, Rem tinha feito famoso seus agrupamentos preferidas de lunares: a Ursa Menor nos globos de seu peito, por exemplo. Maldito inferno! Giselle se sentia como se fora uma criatura exótica de um zoológico! Mas nada, admitiu ela, poderia havê-la preparado para a total misoginia que tinham encontrado no povoado da Treeka. Giselle suspirou ao recordar esse sórdido centro da cidade à perfeição porque acabavam de deixá-lo atrás apenas fazia dois dias. Na Treeka, as mulheres solteiras não podiam utilizar créditos e, como consequência, tinham que comprar seu mantimentos com chupadas. Em qualquer lugar que fora na Treeka, via-se mulheres de pele lavanda e chapeada de joelhos rendendo homenagem a um sexo ereto, era moeda corrente. O macho fechava os olhos de êxtase enquanto que a fêmea o atendia; logo, explodia em sua boca quando já não podia suportar mais estimulação, aplaudia-lhe a cabeça ou, em ocasiões, beliscava-lhe um mamilo para logo vê-la ir com seu mantimentos. Se uma mulher o chupava particularmente bem, o macho com o que estava permutando necessidades tinha o direito legal de reclamá-la como esposa e adicionála a seu próprio harém de esposas. Giselle ainda se lembrava de como os guardas tinham escoltado a uma jovem mulher logo depois de que lhe tivesse dado a chupada de sua vida a um comerciante. O comerciante lhe tinha ordenado que se preparasse para seus embates quando voltasse para sua casa essa noite e, logo, tinha ordenado a seus homens que a levassem. Então, procedeu a deleitar-se com as tentações das seguintes fêmeas solteiras que esperavam por oferecer-se. Giselle sabia que a mulher de pele lavanda que atendia, inclusive neste momento, aos guerreiros ao outro lado da fogueira provinha da Treeka. Tinha visto como a moça de seios abundantes se arrumava com os homens de Rem enquanto estavam ali. Evidentemente, adorava sentir tantos sexos viris eretos que lhe investiam cada orifício. Giselle supôs, admitiu-o, que não podia culpar à formosa mulher de pele lavanda por isso. Todos estes guerreiros tinham rostos atraentes e eram musculosos…indubitavelmente, eram o sonho erótico de qualquer mulher solteira feito realidade, mas sem encontrar-se dentro de um harém. —Mmm, Tya, —murmurou Var enquanto apertava os dentes e se deslizava dentro de sua pele desde atrás —tem uma concha muito talentosa, adorada minha. Ela riu; adorou o cumprimento. Logo, gemeu à medida que os embates de Var se voltaram mais luxuriosos. Excitada, deleitou-se pela agarrada do Var enquanto aconchegava o rosto no colo de outro guerreiro e lhe chupava o pau ereto. O guerreiro gemeu enquanto deslizava os grandes dedos pelo cabelo à medida que ela o atendia. Pégasus Lançamentos

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Série Trek Mi Q'an O terceiro guerreiro estava escancarado sobre uma vesha perto da fogueira a base de gel e já estava dormindo e roncava bastante forte: a talentosa Tya já lhe tinha atendido as necessidades um par de vezes. A princípio, Giselle se tinha desconcertado ligeiramente pelo luxurioso espetáculo que se desenvolvia apenas ao outro lado da fogueira: era uma cena que uma mulher raramente poderia presenciar na Terra salvo que tivesse visto um filme pornográfico. Mas, logo depois de ao redor de uma hora de observar como a sempre preparada Tya aplicava seus majestosos truques sobre os guerreiros, Giselle tinha se acostumado à cena e, finalmente, excitou-se. Então, quando Rem se uniu a Giselle sobre a vesha e lhe colocou a sexo desde atrás, sua carne já estava úmida e lhe deu boas vindas. —Ah nee’k, — murmurou ele com um suave suspiro —senti saudades deste doce canal. Ela fechou os olhos com um gemido e um pequeno sorriso lhe empurrou os lábios. —Acaba de me ter faz uma ou duas horas. Ele girou os quadris e se meteu mais profundamente; isso fez que Giselle contivesse a respiração. —Muito, muito tempo —disse ele com voz espessa. —Que entregasse a minha luxúria em todo momento do dia seria como um presente da deusa Aparna. —Em vez de uma de cada duas vezes, quererá dizer? Ele sorriu e se meteu por completo dentro dela enquanto deslocava os quadris para um lado e para o outro até que ela gozou. —Sim. — Rem se sentou quando o corpo de Giselle terminou de sacudir-se, colocou-a em quatro patas e a investiu desde atrás. Estendeu as mãos por debaixo do corpo de Giselle, encontrou-lhe os seios e tocou os mamilos. —Gis, —disse ele entre dentes —desejaria poder viver neste canal em todo momento. —Rem. Giselle arqueou as costas e gemeu à medida que a copulação se voltava mais selvagem. Empalou-a com embates largos, profundos e rápidos e atingiu esse ponto sensível dentro da vagina em cada oportunidade. —OH Deus. —Você gosta disso? —Perguntou-lhe Rem com arrogância enquanto apertava o queixo. Rem seguiu lhe sacudindo os mamilos enquanto lhe montava a carne com força. —Eu adoro. —Ainda não me ordenhaste o suficiente como para que te recompense com minha força de vida. —Acelerou o ritmo dos embates e a empalou rapidamente enquanto lhe cravava os dedos na carne dos quadris. —Me deixe voltar a sentir sua felicidade feminina. —OH, Rem. — Giselle voltou a gozar para ele e seus mamilos se sobressaíram Pégasus Lançamentos

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Série Trek Mi Q'an enquanto o fazia. Gemeu desenfreadamente; desejava mais de seu sexo, desejava que Rem lhe desse mais prazer. Enquanto o investia com os quadris, glorificou-se com o som dos gemidos de Rem à medida que respondia cada um de suas empaladas com um embate igualmente luxurioso. Giselle pôde escutar que a carne de Rem a atingia com força e sentir que seus dedos se cravavam em seus quadris pela paixão. —É meu canal — disse ele entre dentes enquanto a investia sem piedade. — Teve sorte de não ter tido a essência de um macho primitivo quando te reclamei. — Rem lhe agarrou os quadris firmemente e os músculos de seu queixo se flexionaram enquanto se preparava para ejacular dentro dela. — Teria seguido o rastro ao macho ao que lhe pertencesse e…. —OH Deus. — Ela o interrompeu com um gemido enquanto sua carne se sacudia ao redor de seu sexo enquanto gozava. Giselle sentiu que lhe ardia o rosto devido ao amontoado de sangue que o orgasmo lhe tinha gerado. Rem lhe empalou o corpo três vezes mais já sem poder evitar explodir, deu um áspero grito de satisfação enquanto lhe sulcava o canal por completo e fazia erupção na boca do útero. Giselle revirou os olhos quando o colar nupcial começou a pulsar; seus gritos foram tão fortes que puderam escutar-se a milhas de distância. Atravessou as intermináveis ondas de prazer e desfrutou de todas e cada uma dela até que seu corpo ficou intumescido. Vários minutos depois quando seu corpo se esfriou o suficiente para dormir, subiu no enorme torso de seu marido e ronronou enquanto ele lhe esfregava as nádegas. Com um sorriso no rosto, pousou-lhe pequenos beijos por todo o peito. Maldito inferno! Adorava seu colar nupcial!

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Capítulo 16 Enquanto isso, no Sand City... A Grande Princesa Kara escolheu seu mazi branco para o primeiro encontro privado que teria com seu futuro Casal Sagrado. CAM tinha tido que ir-se inesperadamente imediatamente depois de sua apresentação em sociedade, devido a certo problema em seu setor e ela não tinha tornado a saber dele após. Tampouco era que lhe importasse, recordou-se a si mesma. Não sabia como tratar com um parceiro atribuído sem estar completamente segura de querê-lo; ou de poder querê-lo em algum momento. Era atraente, tinha que reconhecê-lo, mas a uma criança que tinha levado uma vida defendida do mundo exterior também lhe funcionava atraente a liberdade. Apesar que, no profundo de seu coração, ela sabia que seria melhor que se acostumasse à idéia de que a reclamasse dentro de sete anos Yessat, sua mente não deixava de dar gritos pela necessidade de ter opções e liberdade. Queria passear pelo Galis com a Jana e passar o tempo juntas gastando todos seus créditos nos centros comerciais durante o dia e, logo, permanecer acordadas toda a noite paquerando com guerreiros. Queria fazer tudo o que faz a maioria das fêmeas quando chegam aos vinte e cinco anos de idade, o que suas outras irmãs e primas poderiam fazer algum Pégasus Lançamentos

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Série Trek Mi Q'an dia. Mas não, pensou com um suspiro, igual ao caso de Dari, o curso de sua existência já tinha sido planejado. Toda a vida de Kara tinha estado desenhada para seu futuro papel como Casal Sagrado de CAM K’à a Ra, igual a Dari estava preparada para que Gio a reclamasse. Hoje Kara não tinha alternativa: teria que enfrentar-se com CAM. Ela o admitiu mentalmente ao sair de seus aposentos e caminhou com passo firme pelo corredor que levava a residência de Jor. Queria falar com o irmão de que sempre se havia sentido tão perto antes de que culminasse o adiamento e se visse obrigada a responder ao chamado de CAM por cortesia. Supôs que poderia recusar-se a vê-lo mas, ao fazê-lo, seu pai se zangaria e lhe ordenaria que falasse com seu parceiro atribuído de todos os modos. Para que recusar-se, então? suspirou ela. Quando Kara chegou à residência de Jor, uma serva cativa cujos lábios vermelhos e acolchoados pareciam ter chupado algo recentemente, abriu as portas. Em primeiro lugar, ela se perguntou por que uma serva cativa abriria as portas da residência de seu irmão quando se supunha que só lhe dariam de presente um harém em uma semana. Ao ingressar em seu dormitório, obteve a resposta a sua pergunta. —OH, é obvio. —murmurou ela para si mesma enquanto passeava o olhar pela antecâmara e via todas as servas nuas em pé em linha que esperavam seu turno de dar prazer a seu irmão com suas mãos e bocas. Kara tinha se esquecido de que Jor escolheria às integrantes de seu harém esta noite para que pudessem reunir-se e esperar descarregar sua luxúria sobre ele no dia de seu aniversário. Kara se alegrava de que a Jor dessem de presente um harém a semana seguinte. Diferente de sua mani quem, por inexplicáveis motivos, mostrava-se receosa a debater questões sexuais com seus filhos, Kara tinha falado com seu irmão várias vezes a respeito de suas necessidades e lhe tinha crédulo que não o deixassem derramar sua força de vida em um estreito canal só era uma tortura. Não queria que Jor padecesse dor física; então, pensava que era maravilhoso que tivesse cinquenta canais estreitos esperando-o em apenas uma semana. Kara se sentiu culpada de incomodá-lo quando olhou em direção à cama elevada e notou a expressão de alegria no rosto de seu irmão. Jor tinha os olhos fechados e a cabeça apoiada sobre um enorme par de seios aderidos aos distendidos mamilos que ele chupava, um de uma vez. Outra serva cativa mostrava a ele sua habilidade para chupar paus com a esperança de que a escolhesse, enquanto que outra lhe atendia o escroto com a mesma expectativa. O rápido passo de seu irmão da infância à maturidade nas últimas duas semanas ainda funcionava curioso a Kara. Ele tinha aprofundado a voz por completo, sua musculatura era ampla e pesada, e tinha alcançado uma altura de quase 2,40, ultrapassando assim inclusive a seu pai e tios. Ela supôs que um guerreiro de semelhante tamanho deveria ter grande quantidade de força de vida por derramar. Decidiu não incomodá-lo enquanto o Pégasus Lançamentos

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Série Trek Mi Q'an compraziam e, em troca, optou por sair às escondidas de seu dormitório. Supôs que poderia procurar Jor mais tarde, logo depois de reunir-se com seu parceiro atribuído, sempre que ele não estivesse ocupado com a escolha das putas que contariam com o privilégio de atendê-lo até que se aborrecesse delas. Kara respirou fundo e se resignou ante seu destino. Seu futuro Casal Sagrado lhe tinha ordenado que se reunisse com ele e, segundo a Lei Sagrada, lhe pertencia. Acaso tinha outra alternativa? Tinha que ir com ele. De fato, pensou ela zangada, não tinha nenhuma alternativa.

*****

Apesar que as Kefas lhe tinham atendido as necessidades apenas uns minutos antes, o sexo de CAM cobrou vida imediatamente ao ver que Kara ingressava em seu dormitório com passo firme vestida com um mazi branco. O corpete que tinha colocado era completamente transparente e seus grossos mamilos se sobressaíam contra o tecido. CAM nunca tinha visto uns mamilos tão largos e duros como os de Kara e, só que lhe pertencessem o enchia de orgulho. Pôde notar que Kara se sentia nervosa por estar a sós e sem escolta na mesma residência com um homem nu que se banhava e que não era de sua família. Mas, agora, lhe pertencia e, por isso, ele pensou que era prudente prepará-la para sua luxúria durante os próximos sete anos. —Chamou-me, meu senhor? —perguntou ela suavemente enquanto passeava seus brilhantes olhos azuis cautelosamente a seu redor. CAM ficou em pé e saiu da água com passo firme; sua enorme ereção ficou à vista de Kara. CAM escutou um pequeno som: era como se ela tivesse contido a respiração antes de desviar nervosamente o olhar de sua masculinidade. CAM se secou rapidamente e, logo, sentou-se sobre um banco vesha, com as costas repousadas sobre uma cadeira majestosa e suave como a seda. —Me alegro de poder estar a sós contigo, finalmente — murmurou ele. Ela assentiu com a cabeça mas não disse nada. —Poderia-te tirar o mazi para mim —disse com voz profunda —e vir a se sentar no meu colo? Kara levantou a cabeça rapidamente. Olhou-lhe a desenfreada ereção com uma combinação de inquietação e curiosidade. Sabia que ele tinha direito a tocá-la como quisesse sempre que não se unisse com ela. Mesmo assim, com ou sem direito, não conhecia este homem, não tinha passado tempo algum com ele em mais de cinco anos Yessat, e já não sabia se podia confiar nele. —Eu-Eu pensei, — gaguejou Kara bobamente —que as leis não nos permitiam copular. CAM se esforçou ao máximo por tranquilizá-la mas não renunciou a sua Pégasus Lançamentos

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Série Trek Mi Q'an resolução de olhá-la, de tomá-la. Tinha sonhado com isto tanto tempo que necessitava o contato. —Não copularemos. — estendeu a mão. —Simplesmente nos tocaremos enquanto te ordeno o que deverá fazer. Ela pensou nisso por um momento; tinha dúvidas, mas também sentia curiosidade. —Vêem aqui — disse ele suavemente —agora me pertence. Kara mordeu o lábio enquanto pensava se devia sair correndo da residência ou lhe obedecer. Muitas das vezes que as Kefas o tinham massageado até fazê-lo chegar ao orgasmo, Kara se tinha perguntado que sentiria se um guerreiro a tocasse assim. Agora tinha a oportunidade de averiguá-lo. Mas, deveria aproveitá-la sem saber sequer se o amava? Acaso deveria aproveitá-lo quando, com a Jana, já tinha planejado secretamente fugir do Tryston com Dari? Acaso queria formar um vínculo com o mesmo homem de que tinha planejado escapar ante a primeira oportunidade? Mas CAM tinha razão. Lhe pertencia. E lhe negar seus encantos só geraria suspeitas sobre sua cabeça. Sua mente estava desenhada para jogar ao seguro. Kara tirou primeiro o corpete e, logo, a parte inferior do mazi. O som que produziu CAM ao conter a respiração enquanto passeava o olhar pelos cachos negros da área púbica de Kara fez que lhe inchassem os mamilos, algo que CAM também notou. —É uma doce perfeição, Kara — disse-lhe enquanto aceitava sua grande mão e se inclinava sobre o banco para aconchegar-se em seu colo. CAM gemeu enquanto deslizava a palma de uma mão sobre os seios dourados como o mel. Os mamilos de Kara se encontravam a menos de uma polegada da boca de CAM; sua longitude era tão cativante como sua espessura. —Me agarre o sexo com sua mãozinha — murmurou ele — e acaricia-o para cima e para baixo. Ela sentia curiosidade apesar de seus melhores intentos: muitas vezes se perguntou como se sentiria a masculinidade de um guerreiro. Enquanto lhe agarrava o cálido sexo firmemente pela base com ambas as mãos, acariciou-lhe o pau lentamente de cima embaixo enquanto desfrutava dos sons que produzia CAM ao conter a respiração nas profundidades da garganta e, logo, grunhia cada vez com mais dificuldade. Kara exercia um poder embriagador sobre ele. —Sente o que me faz? — disse ele com voz profunda enquanto lhe acariciava o cabelo com as pontas dos dedos. —Sente o duro que estou pela necessidade que tenho de te ter? —Sim — sussurrou ela. Kara seguiu acariciando-o com uma mão; deslizavalhe os dedos para cima e para baixo pela carne e lhe percorria a proeminente veia até chegar à inchada cabeça. Com a outra mão o investigava em direção contrária e deslizava os dedos pelos cachos dourados na base do sexo para logo lhe massagear o escroto. —Mmm, Kara — murmurou enquanto deslizava os dedos pelos escuros cachos que caíam de sua cabeça. Logo, seguiu descendendo para lhe acariciar os mamilos e se chegou até mais abaixo, pelos escuros cachos da união de suas coxas — suas mãos Pégasus Lançamentos

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Série Trek Mi Q'an são uma bênção. Kara fechou os olhos com um suave gemido quando as pontas dos polegares dele encontraram os mamilos e começaram a massageá-los com um movimento circular agonizantemente lento. —Você gosta disso, pequena? —S-sim. —Você gostaria que eu os chupasse? —OH sim. CAM desarmou um sorriso em segredo enquanto pensava consigo mesmo que o curso de ação que tinha decidido tomar para desbaratar as reservas de Kara para com ele terminariam, logo depois de suficientes destas sessões, atando-a a ele. Lhe desejava o corpo, ele sabia. Kara gemeu quando lhe prendeu um dos tensos mamilos com a boca, sua cabeça caiu relaxada para trás e seu pescoço ficou exposto a CAM, quando ele se agarrou e o sugou. A necessidade de Kara era tão pronunciada que soltou o pau de CAM sem dar-se conta de que o tinha feito. —Pelo amor da deusa, — disse ela ao exalar; não esperava que ele fora tão talentoso como sua Kefa preferida — gera-me mais prazer que minha escrava experiente. Ele lhe percorreu o espaço entre as pernas com os grandes dedos de uma de suas mãos, acariciou-lhe os cachos negros e encontrou o clitóris. Lhe retesou o escroto e lhe inchou o pau quando os sons dos gemidos de Kara chegaram a seus ouvidos. Sugou-lhe o mamilo que lhe tinha oferecido com mais força, enquanto lhe massageava o casulo feminino ereto com a ponta do polegar. —OH, sim — Kara gemeu mais forte e separou até mais as coxas automaticamente para lhe permitir melhor acesso ao canal. Kara estendeu os braços sem pensá-lo em direção a sua dourada cabeça e a empurrou fortemente contra seu peito; necessitava que lhe chupasse o mamilo com mais força. —Por favor. Ele obedeceu enquanto apertava os dentes mentalmente pela tortura que lhe representava sustentá-la e levá-la ao limite, mas sem poder investi-la profundamente. Sete anos Yessat era muito tempo; condenadamente muito. Kara abriu os olhos violentamente com um gemido de êxtase enquanto seu mamilo saltava com a sucção dentro da boca de CAM; o sangue lhe amontoava no rosto à medida que o mais delicioso e feroz orgasmo que alguma vez tinha experimentado lhe arrasava o ventre com uma intensidade que lhe era desconhecida até este momento. —CAM. O som de sua própria voz chamando apaixonadamente ao guerreiro cujas luxuriosas intenções se determinou a frustrar, voltou-a violentamente para a realidade. Com seus brilhantes olhos arredondados e a respiração entrecortada, Kara saltou do colo de CAM que a olhou fixo e confuso no início. Não sabia o que pensar, não sabia como deveria sentir-se. O único que sabia a Pégasus Lançamentos

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Série Trek Mi Q'an ciência certa era que seu parceiro atribuído a fazia desejar coisas que nunca obteria se escapasse de Tryston com Jana e Dari. Quando a dourada cabeça de CAM se elevou lentamente e seus pungentes olhos verdes turquesa cravaram-se em seu olhar, Kara conteve a respiração. Sentiu certa conexão para com ele, uma compreensão perturbadora que a induzia a sentir culpa por ter planejado deixá-lo. Confundida e, ainda com a respiração entrecortada, deu-lhe as costas e fugiu da residência. CAM ficou olhando-a fixo enquanto se ia e a deixou, por agora. Elevou os lábios para formar um sorriso parcial enquanto que suas nádegas nuas e douradas se dirigiam diretamente para as portas. CAM tinha sacudido tanto à pequena Kara, que tinha se esquecido de voltar a colocar o mazi. Com arrogante satisfação, CAM procurou o mazi para ela enquanto escapava e, logo, ordenou que abrissem as pesadas portas de seus aposentos para que ela pudesse as atravessar correndo sem problemas. Logo depois de fazer isso, buscou uma garrafa de matpow e se sentou no banco vesha para beber. Ele suspirou pesadamente. Esses sete anos Yessat iam ser um inferno.

Capítulo 17 —Maldito inferno! Vou matá-lo! Giselle entrecerrou os olhos perigosamente frente ao seu vertiginosamente sorridente Casal Sagrado, quando brotou outro jorro de líquido azul de seu interior como, bom, ela não tinha idéia do que era. Não podia comparar-se com nada, pensou ela sombriamente. Quando uma enorme estrutura oval começou a sair ao mundo de seu ventre através de sua extremamente pequena vagina, Giselle pensou que se desmaiaria. —OH, meu Deus! — gemeu dramaticamente —Me vai destroçar! Rem estava muito ocupado sorrindo de orelha a orelha para prestar atenção a sua dor. —Corações, seria de grande ajuda que te esforçasse por apressar o assunto. — Seus brilhantes olhos azuis se iluminaram quando Rem estendeu as mãos para prender a bolsa do bebê pani como se fosse um império nas Séries Mundiais. —Estou ansioso por sustentar a meu pequeno. Giselle apertou os lábios enquanto o fulminava com o olhar. Aqui estava ela, dando a luz a um ovo sobre uma montanha púrpura e nebulosa como se fosse uma hippie amante da natureza, em meio de um vôo dos melhores gerado por ácido lisérgico e o único em que podia pensar o homem era em que se apressasse. Pégasus Lançamentos

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Série Trek Mi Q'an Maldito inferno! Como se não o estivesse tentando! —Bom, me perdoe! — disse ela enquanto contraía todos seus músculos e voltava a puxar. —Não quis te incomodar! Rem fez caso omisso. —Já quase sai, corações. —Rem flexionou os antebraços enquanto endurecia o corpo para recebê-lo. —Um empurrão mais e serei papai. Giselle riu e gemeu de uma vez. Pela rígida postura de Rem, poderia-se pensar que estava se preparando para prender a um trem de carga catapultado que viaja à velocidade da luz. Com um último gemido angustiado e um jorro decisivo de fluido azul, Giselle retesou os músculos e terminou de tirar o pani. Sorriu uma vez que tinha finalizado e observou através de seus felizes olhos como seu marido levava o embrião incubado fortemente ao peito; tremiam-lhe as mãos pela emoção. —Em uma hora, —sussurrou ele reverentemente —saberemos se a Deusa nos enviou um menino ou uma menina. Ela sentiu sua excitação e a compartilhou enquanto Rem descia o corpo em direção ao rico chão púrpura e se sentava a seu lado. Giselle deslizou a mão sobre a opaca bolsa do embrião; estava totalmente atônita de havê-lo dado a luz. —Tem alguma preferência a respeito de seu sexo? —perguntou ela suavemente. —Não. — Ele disse não com a cabeça quando lhe encontrou o olhar e, com um ponto de amor feroz, notou que as lágrimas se amontoaram em seus olhos. —Serei o papai mais feliz do mundo de qualquer modo. Giselle elevou o pescoço em direção a ele e sorriu quando ele inclinou sua cabeça para beijá-la. —Amo-te, Rem. —Eu também te amo, nee’k. E, uma hora depois, quando os recentes pais descobriram que a Deusa os tinha premiado tanto com um menino como com uma menina, ambos choraram.

***** Rem despertou em meio da noite quando sentiu que sua força de vida se derramava na boca de Giselle. Com a respiração entrecortada, Rem apertou os dentes enquanto deslizava os dedos pelo cabelo cor loira morango. Giselle ainda lhe chupava o diminuto orifício da coroa do sexo, para assegurar-se de não perder nada. —Teria que haver despertado para que pudesse desfrutar mais de seu serviço, —murmurou ele com um tom de voz ainda atordoado pelo sono. —Não pude esperar, —disse enquanto lhe posava toneladas de pequenos beijos na parte superior da cabeça. —Precisava te tocar, te agarrar, te saborear.... —O rosto de Giselle se elevou para ingressar no campo visual de Rem e deixou ver um sorriso Pégasus Lançamentos

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Série Trek Mi Q'an pícaro. — ...te agradecer. —Por nossos panis? —disse ele suavemente. —Sou eu quem agradece a você, corações. Giselle sorriu; a simples menção dos gêmeos que jaziam dormindo perto deles dentro da carpa que tinham levantado para a família, foi suficiente para voltar a lhe encher os olhos de lágrimas. —Sim, agradeço-te por eles. —sussurrou ela, olhou em direção aos bebês e, logo, a seu marido. —Entretanto, — admitiu ela —esse não foi o motivo pelo que me senti a imperiosa necessidade de lhe chupar justo neste momento. Rem levantou uma sobrancelha com um gesto interrogativo. —OH, Rem, — disse ela ao exalar com um sorriso tremente — obrigado por isso! Rem ficou boquiaberto, atônito, descrente e desejoso, quando se precaveu do que era o que lhe estava agradecendo Giselle. O doce suco de Giselle se tinha feito presente e agora ela tinha melões do tamanho de planetas pequenos. Se pudesse considerar um sinal o sorriso de alegria em seu rosto e o modo em que não deixava de esfregar as mãos pelos seios, então, a sua pequena nee’k adorava sua nova forma fértil tanto como ele. —Não — disse Rem entre dentes com o queixo apertado — esfregue-te assim em minha presença até que passem duas semanas. — Rem entrecerrou seus brilhantes olhos azuis pelo desejo enquanto lhe passeava o apetitoso olhar pelo corpo. Enquanto a recostava sobre as costas, localizou-se entre suas coxas para saboreá-la. — Nee’k —disse ele com voz áspera — eu não gostaria de morrer antes de que passem essas duas semanas. Giselle riu. —São seios maravilhosos, não? — Parecia ser muito para uma mulher que tinha tido seios pequenos toda a vida. — Acredito que escreverei um poema sobre eles —brincou ela. Ele sorriu. — Lhe chamarei Ode aos melões. A Giselle iluminaram os olhos com picardia. —O que te parece Montanhas de guloseimas migi? O relaxado sorriso de Rem se converteu em luxúria desenfreada ante o mero aviso de seus lunares. Alargaram-lhe as fossas nasais enquanto fazia amor com os olhos às cativantes sardas espalhadas sobre a parte superior de seus melões. —Sempre sabe o que dizer —disse ele entre dentes — para me esquentar.

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Capítulo 18 —Tem lunares, tal como a deusa. —murmurou uma voz rígida e desconhecida. —Sim, — Giselle escutou responder seu marido com arrogante desdém enquanto deslizava uma das grandes palmas de suas mãos pelos seios — definitivamente são suficiente para fazer que um guerreiro derrame sua força de vida. Rem deixou de tocá-la quando um dos bebês produziu um suave pranto. —E olhe a meu pequeno bebê, —disse ele mostrando o peito —já tem lunares no nariz como sua mani. O tom da voz desconhecida se suavizou ligeiramente. —É sua viva imagem mas, sim que seu pequeno nariz definitivamente tem lunares. —O tom da voz se voltou incrivelmente baixo. —Me alegro por você, irmão. Irmão? Enquanto se obrigava a sair das profundidades de seu sono, Giselle abriu os olhos lentamente para ver um crepúsculo púrpura no Joo. Rem tinha aberto a porta da carpa, deixando assim que a prematura neblina da manhã formasse redemoinhos no interior. Era uma névoa formosa, mas que Giselle nunca voltaria a ver logo depois de partir deste lugar. O primeiro que notou foi que um estranho de textura física tão musculosa como a de seu marido embalava a seu recém-nascida Zari (Rem a tinha batizado em honra a seu irmão mais velho assim como de suas sobrinhas preferidas Zora e Dari). Tinha que ser seu irmão. Logo, notou que os dois irmãos não se pareciam absolutamente. Seu marido Pégasus Lançamentos

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Série Trek Mi Q'an tinha o cabelo dourado; seu irmão, escuro. Seu marido sempre sorria e se mostrava amplamente satisfeito; seu irmão era sombrio e parecia preocupado. —Bom dia, nee’k —disse Rem afetuosamente enquanto se sentava apoiado sobre os cotovelos. — Saúda meu irmão Kil. Giselle sorriu informalmente; já se tinha acostumado muito a estar nua frente a Death e outros guerreiros durante as duas últimas semanas para envergonhar-se de sua nudez ou pelo fato de que Kil lhe passeava o olhar apreciativamente pelo corpo. Além disso, agora que parecia uma estrela pornográfica, Giselle estava mais que contente de mostrar-se. Maldito inferno! Adorava ter esses melões! —É um prazer te conhecer. — Giselle estendeu a mão distraidamente e acariciou Bryony e Tess. Estavam profundamente dormidas a seu lado. Logo, sorriu ao guerreiro que seu marido havia descrito como impiedoso. —Agora finalmente posso colocar um rosto a um dos homens a que honramos com o nome de nosso filho. Todo o corpo de Kil se paralisou. Elevou as sobrancelhas quando contemplou Rem. —Colocaram meu nome a seu herdeiro? —perguntou com calma. —Sim. — Rem sorriu enquanto passava seu filho a seu irmão. Agora Kil sustentava a ambos os bebês. —O teu e o do Dak. —Como se chama? — Perguntou Kil enquanto levantava um flanco da boca para formar um sorriso parcial. —Kilak — respondeu Giselle. Kil lhe encontrou o olhar enquanto inclinava a cabeça. —Honra-me. —Então, — perguntou Rem enquanto tomava aos bebês dos braços de seu irmão e os colocava frente aos seios de Giselle — ainda não me há dito por que te incomodou até aqui. —Elevou uma das sobrancelhas. —E, além disso, com seus caçadores nas costas. Kil suspirou. —Talvez deveríamos falar disto... —Olhou rapidamente em direção a Giselle e, logo, a seu irmão. — ...a sós. Ela entrecerrou os olhos. Não lhe agradava ficar fora. Pior ainda, certa estranha premonição lhe sussurrava que Kil se chegou até aqui porque esperava problemas. —O que ocorre? — murmurou ela enquanto Rem colocava aos bebês sobre seus mamilos. —Eu também quero saber. —Continua, irmão. —disse Rem com seriedade. —Tanto Gis como eu atravessamos muitas coisas juntos em pouco tempo. Não existem segredos entre nós. Kil pareceu pensá-lo. Eventualmente, cedeu com um suspiro. —Então, irei direto ao ponto, irmão. Trouxe meus caçadores porque acredito que nos caçarão. — Ante o cenho franzido de Rem, Kil lhe disse toda a verdade porque se deu conta de que não serviria muito lhe mentir. Contou-lhe a respeito da criatura deteriorada, que tinha escapado da colônia penal do Trukk, e a respeito dos Pégasus Lançamentos

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Série Trek Mi Q'an guardas guerreiros que tinham morrido. —Então, compreenderá, — terminou de dizer, — que temia por sua segurança. Todos sabem que não existem predadores no Joo; ao menos, nenhum dos que eu tenha escutado falar. — Encolheu os ombros com desinteresse, mas Giselle se precaveu de que o gesto não foi tão informal como Kil tinha pretendido. Ela sabia que eles nunca o diriam em voz alta, mas estes dois irmãos se amavam. —Seria muito fácil nos emboscar por surpresa em um planeta onde o animal conhecido mais feroz é a chata jee-jee. Rem teve que sorrir ante essas palavras. Giselle, entretanto, zangava-se mais a cada segundo. Teve o pressentimento de que...OH, Deus. —Kil? —Sim? —Esta...criatura... — Sua língua saiu disparada para umedecer os sedentos lábios. —Acaso é um? Acaso é um...? — Ela suspirou e seus preocupados olhos se encontraram com os de Kil. —Sim — disse Kil suavemente. Rem respirou fundo. —É o mesmo no que quase me converto — admitiu em voz alta e surpreendeu Kil. —Não me tinha dado conta de que foi consciente de sua...deterioração. — Inclinou a cabeça enquanto estudava a figura de seu irmão. —A Sacerdotisa Maior me assegurou que a união ajudou muito a curar. — Paralisou Giselle com o olhar. — Se sentir algo de afeto por meu irmão, fará o que aconselha nossa mística mais respeitada e lhe ordenhará o pau com a maior frequência possível. Giselle sentiu que lhe ruborizavam as bochechas ante a franqueza de suas palavras. —É obvio. Kil assentiu com a cabeça; estava satisfeito por sua rápida resposta. —Que mais disse Ari? — Perguntou Rem; queria sabê-lo todo. Kil lhe encontrou o sorriso com o olhar quando o tocou nas costas. —Se sua nee’k te ordenhar o pau frequentemente, então poderá te curar em uns poucos anos Yessat. Giselle disse não com a cabeça e suspirou. Teria que ter sabido que a cura seria sexual. Baixou os olhos para olhar aos bebês que tinha nos seios. Rem exalou de alívio. —Graças à Deusa. —Sim. — Kil assentiu com a cabeça. —Oh, também sugeriu que mantenha Giselle afastada de qualquer festa de consumação até que tenha controlado ao predador por completo. Rem apertou o queixo. —Estou de acordo, — disse ele entre dentes; a idéia de que outro guerreiro a tocasse lhe funcionava muito perturbadora para contemplá-la — e é um dos motivos Pégasus Lançamentos

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Série Trek Mi Q'an pelo que me uni a minha nee’k sem... O som de uns zykifs que se descarregavam fora da carpa captou imediatamente a atenção de Rem e Kil. —O que acontece? —Perguntou Giselle com preocupação e com os olhos redondos de temor enquanto levantava a cabeça. —Por que estão disparando? O rosto de Death se deixou ver dentro da carpa um momento depois. Olhou aos dois reis enquanto fazia um gesto a Yoli para que ingressasse. —Está ali fora — sua voz ressonou dentro da carpa e seu rosto se mostrou pálido e inexpressivo. —E já matou a dois de seus caçadores, meu amigo. As fossas nasais de Kil se alargaram. —Por todos os deuses! — amaldiçoou ele. Enquanto preparava sua arma, inclinou a cabeça em direção a Rem. —Será melhor que permaneça atrás para proteger às mulheres e aos panis. Rem já estava tomando sua posição na porta com sua arma preparada para disparar. —Sim. — acordou ele. —Selarei a carpa quando for. Hesitou por um breve instante. —Mas tome cuidado, ok? Kil se deu conta de que seu irmão acreditava que tinha muitas ânsias de batalha. Infelizmente, admitiu, era a verdade. —Sim — disse ele suavemente. E, logo, foi; Death o seguiu de perto rapidamente. Com os olhos totalmente abertos, Giselle agarrou a seus bebês ligeiramente mais forte. Permaneceu em silêncio por um momento, mas só podia suportar o suspense por certo tempo. Necessitava que lhe respondessem uma pergunta. Logo depois de intercambiar um olhar de preocupação com Yoli, Giselle olhou em direção a Rem. —Acaso uma criatura deteriorada é tão poderosa? — sussurrou a seu marido pelas costas. Ele se paralisou. Ela notou que seus músculos se retesaram. —Sim. — murmurou ele. ***** Rem beijou a seus pequenos filhos na parte superior de suas acolchoadas cabeças douradas para logo inclinar o pescoço para beber dos lábios de sua nee’k. —Não se preocupe tanto, amor. No profundo de meus corações sei que Death e meu irmão me necessitam. Mas voltarei contigo. Giselle fechou os olhos fugazmente enquanto tomava ar com esforço. —Mas e se a criatura entra aqui e machuca aos bebês enquanto.... —Não. — Rem negou com a cabeça. —Quando selar a carpa, funcionará impossível que algo quebre o escudo. Isto não agradava a Giselle, não lhe agradava em nada. Mas tampouco tentaria Pégasus Lançamentos

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Série Trek Mi Q'an evitar que Rem fizesse o que acreditava correto. Giselle sabia que se algo chegasse a ocorrer a Kil e Death quando Rem poderia havê-los ajudado... Ela suspirou. Nunca o perdoaria. —Gis, — disse ele suavemente enquanto lhe levantava o queixo para obrigá-la a olhá-lo nos olhos — voltarei o quanto antes. É uma promessa de Casal Sagrado. Giselle obrigou a seus lábios a que formassem um sorriso. —Amo-te. —E eu a você. — Beijou-lhe a ponta do nariz com lunares. — Foram-se faz quase duas horas. Será melhor que vá. Enquanto o olhava ir-se e escutava o som similar ao de um laser que emitiu a carpa ao selar-se, Giselle soube que Rem não lhe havia dito toda a verdade. Não foi simplesmente a preocupação pelo Kil e pelo Death o que obrigou a ir-se. Também se tinha partido em busca da criatura. Não queria que nenhum guerreiro lhe tirasse a honra de acabar com a vida de uma besta similar a que ele mesmo quase tinha chegado a ser.

Capítulo 19 Durante uma hora, Rem seguiu o rastro de massacre que tinha deixado a criatura a seu passo. Partes emaranhadas e sangrentas de corpos jaziam espalhadas ante seus pés a cada minuto. Eram o legado da força bruta da criatura que poderia esquartejar rapidamente ao menos cinco caçadores armados. Mas logo, como se tivesse desaparecido no ar, o rastro dos corpos que lhe tinham servido de jantar se deteve. Durante outra hora, Rem continuou buscando-o, cada vez mais no profundo das selvas chapeadas do Monte Ata até que, finalmente, deu-se conta de que se alimentava ciclicamente. Deteve-se abruptamente, respirou fundo e permitiu que acontecesse algo que sabia chamava o perigo. Convocou a seu próprio predador interno à superfície. Talvez fosse imprudente, mas percebeu que as vidas de seu irmão e de seu melhor amigo poderiam depender disso. Seus olhos cintilaram com um ameaçador cor verde, seus dentes surgiram ligeiramente e Rem convocou o suficiente do predador para que seus sentidos pudessem triplicar sua intensidade. Sorriu com bom humor quando, um momento depois, detectou três essências que, sob circunstâncias normais, não teria podido rastrear salvo que tivessem pertencido a seu Casal Sagrado. Notou que as três essências eram masculinas, mas somente duas eram conhecidas. Enquanto deixava que o predador emergisse um pouco mais, elevou violentamente a cabeça e orientou furtivamente seus olhos verdes na direção adequada. As essências foram para o sul. Para Giselle e os bebês. Pégasus Lançamentos

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Série Trek Mi Q'an Surgiram-lhe completa e violentamente as presas; não deixaria sem castigo que desafiassem seu território e posses, inclusive quando lhe funcionasse impossível quebrar o selo da carpa em caso de que a criatura os encontrasse. Quando seu corpo saiu disparado com uma velocidade sobrenatural através das árvores prateados, seus sentidos perceberam o aroma de sangue cálido e o batimento de um coração. Rem pensou, em algum lugar de sua nebulosa mente, que só ficava uma pequena parte de quem ele era em realidade. O predador deu procuração do resto.

***** Giselle e Yoli se aconchegaram junto com os panis e as cadelas e gritaram quando a criatura tentou rasgar o tecido da carpa novamente. O som de suas unhas afiadas roçando contra a estrutura selada era extremamente apavorante. As mulheres tinham tentado permanecer tranquilas no começo; esperavam que se rendesse e partisse depois de fracassar. Mas, logo depois de transcorridos vários minutos, começou a lhes parecer que a criatura estava registrando certo avanço em seu intento por atravessar o selo. Ambas tinham começado a gritar com a esperança de que Rem ouvisse seus gritos desde em qualquer lugar que estivesse e viesse salválas. O ataque das garras se deteve por completo; isso induziu a que as mulheres deixassem de gritar e olhassem furtivamente ao redor da carpa. Com a respiração entrecortada, Giselle fechou os olhos e deu um grito silencioso quando se deu conta de que o novo som que escutou foi um de farejo. A criatura estava passando o nariz pela fortaleza; estava se assegurando de que sua presa ainda estivesse dentro. Quando ficou satisfeita, começou a rasgar o tecido da carpa com as garras novamente. Giselle já não pôde suportar mais. Se todos estavam destinados a morrer neste dia, então queria estar preparada para o que fosse que lhes tiraria a vida. Precisava ver esta coisa, não queria nenhuma surpresa dilaceradora de último momento quando a criatura rasgasse e rasgasse para atravessar a estrutura e desse fim a suas vidas violentamente. Entregou Kilak a Yoli, que já embalava Zari e arrastou-se lentamente à parte dianteira da carpa e se preparou não para abri-la mas sim para espiar através do portal que permitia olhar ao exterior. Tremia-lhe todo o corpo enquanto acomodava o olho à mira e, respirando com muita dificuldade, explorou os arredores em busca da criatura. Ali estava. Giselle conteve a respiração ante a horrorosa vista que encontrou. Esta criatura, esta...coisa, era uma áspera caricatura de sua forma anterior. Seu corpo nu era enorme e tinha a sólida textura de qualquer guerreio, mas também possuía uma pele azul metálica que duplicava qualquer armadura de amparo. Uma unhas vermelhas e afiadas se sobressaíam de cada um de seus dedos. Tinha o rosto horrorosamente desfigurado, as veias lhe amontoavam na têmpora como se fossem explodir, e os Pégasus Lançamentos

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Série Trek Mi Q'an dentes serrados com forma de adaga se sobressaíam de sua boca e ainda gotejavam sangue de uma presa recente. Mas foram seus olhos os que lhe chamaram a atenção; pareciam-se bastante aos do Rem durante seus ataques de loucura próxima. Cintilavam uma cor verde apagada com pungentes raios de manchas de luz que lhe recordavam as velhas repetições do Incrível Hulk nas que o tranquilo Bruce Banner se quebrava e seus olhos se iluminavam enquanto se preparava para transformar-se em seu outro eu mais primitivo. Esses olhos a estremeceram. Nervosa, mordeu-se o lábio quando a criatura saiu de sua vista. —Onde foi? — murmurou ela enquanto pressionava o olho mais firmemente contra a mira. —Onde está... oh, Deus. Um olho verde apareceu do outro lado da mira e se pressionou contra o visor de cristal para olhá-la. Giselle deu um salto para trás instintivamente e caiu de nádegas ao chão. Acelerou-lhe o ritmo cardíaco tanto que pôde sentir que o sangue lhe amontoava na cabeça; arrastou-se de retorno até Yoli e seus filhos com movimentos rápidos e se aconchegou junto com eles. Encontrou o olhar da serva cativa. —Se encontrar algum modo de entrar, — sussurrou ela — não poderemos sobreviver. Com os olhos totalmente abertos, Yoli assentiu com a cabeça. —Me alegro, — respondeu-lhe — de não ter que morrer só. Giselle fechou os olhos brevemente. —Eu também. — murmurou ela. Estendeu o braço e tomou firmemente à serva cativa da mão. — Não sei como nem por que lhe capturaram mas, seja o que tenha sido, lamento que tenha que passar seus últimos momentos como cativa. Yoli também lhe apertou a mão. —Fica menos de uma ano Yessat de servidão, mas não foi tão mau até agora. Giselle sentiu curiosidade apesar do perigo extremo das circunstâncias. Além disso, se iam morrer, seria melhor que se tranquilizassem mutuamente falando em vez de passar os últimos momentos preocupando-se com o que poderia passar, de todos os modos. Recolheu a Zari e lhe beijou a parte superior da cabeça antes de voltar a olhar Yoli. —Se conseguimos sobreviver e retornar ao setor de Death com ele, o que faria quando te liberasse? —Ficaria com ele se me deixasse, mas se sabe que os guerreiros se aborrecem muito rapidamente das companheiras de cama que não são nee’ks. — Deu de ombros distraidamente e seus enormes seios se sacudiram ligeiramente. —Ao menos, talvez conte com suficientes créditos para então ter uma melhor vida da que tinha antes de que me capturassem. —Como é isso? —Quando se libera uma serva cativa, lhe permite ficar com tudo o que lhe dá de presente seu amo. Em realidade, uma das saias qi’k que usa é de suficiente Pégasus Lançamentos

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Série Trek Mi Q'an qualidade para vendê-la no mercado por vários créditos. — Ela sorriu. —Além da promessa do prazer, é o motivo pelo que muitas vezes encontrará a servas cativas que competem pela atenção do amo. Quanto mais te cobice, mais coisas te dará de presente, e te vestirá como sua boneca preferida. Giselle franziu os lábios. Funcionava-lhe tão deplorável que se tratasse às mulheres como objetos sexuais, mas sabia que nenhum dos guerreiros o via assim. Sentiam que tinham o direito de tomar o que desejavam. Ela pensou nas saias que formavam a parte inferior de seu qi’k e pôde notar que Yoli dizia a verdade. Giselle não sabia quase nada de tecidos de outro mundo, mas o modo no que resplandeciam recordava a pedras preciosas e só pôde supor que, de algum jeito, o material estava tecido com elas. Um ensurdecedor golpe seco na parte superior da carpa interrompeu o batepapo das mulheres. Giselle conteve a respiração e olhou fixamente o teto horrorizada quando se deu conta de que a criatura tentava melhor sorte por esse lugar. E, se seus ouvidos não tinham enganado, o que acabava de escutar era realmente uma diminuta rasgadura no selo, a sorte do monstro tinha trocado para melhor e a delas se foi ao demônio. As mulheres se aconchegaram mais perto com os bebês no meio. Bryony e Tess, ao perceber que algo do que não poderiam escapar as espreitava, produziram pequenos choramingos enquanto acomodavam seus corpos contra Giselle. As mulheres gritaram quando o selo da carpa explodiu e a criatura atravessou violentamente o teto para cair de pé frente a elas.

*****

Rem seguiu os dois rastros conhecidos e atravessou o tronco de uma árvore prateada para chegar a eles. Aliviou-se tanto ao encontrar intactos e vivos tanto ao Kil como a Death que, antes de dar-se conta do ocorrido, seu predador interno se retraiu e Rem já havia tornado a ser um guerreiro normal. Seus olhos cintilaram uma ameaça de cor verde por última vez antes de recuperar seu tom azul por completo e fechar-se. Enquanto ofegava pesadamente por sua corrida prévia, inclinou-se sobre os dois corpos e lhes sentiu o ritmo cardíaco. Exalou aliviado. Os dois estavam vivos. Kil foi o primeiro em recuperar a consciência e esfregou a têmpora enquanto se sentava lentamente. —Por todos os deuses — resmungou enquanto aceitava a mão que lhe oferecia Rem para ajudá-lo a levantar-se para logo girar e fazer o mesmo com Death — nunca diga que me encostraste assim, irmão. Rem o viu sorrir pela primeira vez em muitas horas. —Realmente é estranho encontrar ao poderoso guerreiro Kil Q’an Tal com as Pégasus Lançamentos

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Série Trek Mi Q'an sequelas de um desmaio. Kil entrecerrou os olhos perigosamente. —Não desmaiei. —disse entre dentes. Rem simplesmente riu baixo. Ao dar-se conta de que lhe estava fazendo uma brincadeira, deixou passar o insolente comentário de seu irmão e levou uma mão em direção a um cadáver emaranhado que se encontrava detrás. —Atacou sem prévio aviso. Não tivemos tempo de descarregar nossas armas, nem sequer um momento para utilizar nossos poderes. — Ele negou com a cabeça. — A besta saiu violentamente de entre as árvores com tal demonstração de força, que suspeito que foram as mesmas árvores que se catapultaram os que nos atingiu. Death assentiu com a cabeça. —Sim. —grunhiu. —Vi que vinham para nós apenas uma fração de segundo Nuba antes de que nos atingissem. Rem olhou em direção às grossas e pesadas árvores que ostentavam folhas afiadas nas taças. Tiveram sorte de que só os desmaiassem e que nenhuma das folhas mais afiadas os empalasse. Voltou a olhar aos cadáveres, fechou os olhos brevemente quando se precaveu de que um de seus próprios homens jazia no chão meio comido. —Quantos morreram? —Uns nove, antes de que nos desmaiássemos. —respondeu Kil enquanto tirava os couros das costas. —Não tenho idéia de quanto tempo permanecemos inconscientes; por isso é difícil de saber. —Pergunto-me, — disse Rem enquanto lhe enrugava o cenho — por que a criatura não se preocupou em matá-los enquanto permaneciam nesse estado. Kil e Death desconheciam a resposta a essa pergunta. —Difícil de saber. Talvez prefere rastrear presas em movimento. —Pela excitação que isso lhe provoca. — acordou Death com seu tom áspero de barítono. —Onde estavam os outros caçadores, — perguntou Rem — a última vez que os viram? —Tinha-os esparso nas zonas da montanha para que caçassem. Poderiam estar em qualquer lugar para estar vivos. —Tinham marcado uma hora de reencontro? —Sim. Faltam aproximadamente três horas. Rem assentiu com a cabeça. —Então, teremos uma melhor idéia da quantidade de mortos em três horas. Kil exalou; sentia-se como se tivesse conduzido a seus próprios homens a uma armadilha mortal. —Sim. —acordou ele com um murmúrio. Os sons dos gritos das fêmeas chegaram aos ouvidos dos três guerreiros quase simultaneamente. Rem abriu o olhos de par em par e lhe acelerou o ritmo cardíaco. —Nee’k. — disse suavemente. Com um último rapto de velocidade Pégasus Lançamentos

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Série Trek Mi Q'an sobrenatural, saiu disparado através da selva.

Capítulo 20 Giselle e Yoli se afastaram da besta deteriorada; foi um ato reflexo que funcionaria inútil. Os restos da carpa tinham sido espalhados aos quatro ventos púrpura, as deixando assim totalmente expostas aos elementos. O instinto básico de sobrevivência e de proteger a seus filhos se apoderou de Giselle e seus olhos começaram a olhar furtivamente a seu redor em busca de uma via de escape. Não encontraram nenhuma. Detrás delas havia um escarpado íngreme que caía verticalmente ao vale abaixo que as tentava com o atrativo de uma morte instantânea. Diante delas estava a criatura; seus enormes dentes em forma de adaga se sobressaíam de sua boca e se preparavam para o festim. As mulheres se olharam e, nesse momento, decidiram que lhes conviria saltar o escarpado. Aproximaram-se ainda mais à beira. Ao perceber que estava a ponto de perder a sua presa, a criatura se aproximou de um salto; equilibrou suas enormes pernas em direção a elas com uma velocidade atemorizante. As mulheres gritaram ao dar-se conta de que tinham tomado a decisão de saltar um segundo muito tarde. Com os olhos totalmente abertos e a respiração entrecortada, Giselle choramingou quando a besta se aproximou. Entregou Zari a Yoli e as colocou detrás dela com um gesto instintivo. Sabia que estava a ponto de morrer; pôde vê-lo nos olhos da besta. —Corre! — disse freneticamente a Yoli. — Ao menos, tenta fazê-lo! Yoli obedeceu: agarrou aos bebês contra seu peito enquanto corria diretamente em direção à selva. A criatura lhe rastreou o movimento com seus olhos avivados e Pégasus Lançamentos

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Série Trek Mi Q'an hesitou. Como soube que a besta estava decidindo se perseguiria ou não a Yoli, Giselle voltou a captar sua atenção. —Tão somente mate a mim! — gritou sem poder suportar o pensamento do que ocorreria a Rem se a besta matava a seus bebês, nem o de seus filhos morreram tão horrorosamente. —Estou aqui, bastardo, justo frente a seus olhos! Tão somente me mate! A criatura decidiu com oportunismo e girou a cabeça rapidamente para avaliála. Sacudiu seus enormes braços e levantou Giselle do chão antes de que pudesse pestanejar. Cravou-lhe as afiadas unhas na pele e fez que umas gotas de sangue lhe percorressem o braço enquanto a aproximava de sua boca. Ela fechou os olhos com força; não podia olhar. Custava-lhe respirar e demorou um bom momento em dar-se conta de que nada estava ocorrendo. Nenhum dente a tinha mordido. Nenhuma presa lhe tinha esmigalhado o pescoço. Já sem poder suportar o suspense, abriu os olhos rapidamente só para descobrir o motivo pelo que a criatura se deteve. Estava-a olhando fixo. Não, não precisamente a ela, a não ser a suas...sardas. A criatura a soltou e Giselle desabou sobre o piso; o impacto da queda lhe sacudiu os joelhos. Estava tão aturdida pelo que estava acontecendo frente a ela, que o único que pôde fazer foi ficar em pé com dificuldade e observar, nunca lhe ocorreu correr. Este ser deteriorado, esta criatura, estava liderando uma batalha em seu interior. Tal como os olhos de Rem tinham alternado entre a cor azul e os brilhos verdes no passado, os deste monstro também. Algo dela tinha detonada certa lembrança longínqua, alguma reconstrução do passado de uma vida e formas anteriores. Giselle sentiu que lhe enchiam os olhos de lágrimas enquanto olhava fixo à coisa em que quase se converteu seu marido. Igual a Rem, esta besta alguma vez tinha sido um homem com todas as esperanças e sonhos de ter um futuro feliz como as que albergava qualquer outro homem. Mas, em algum momento da vida, tinha-lhe acontecido algo e sua mente se quebrou. A biologia deu procuração dele desde esse momento e foi deteriorando até convertê-lo na versão do Tryston do elo perdido. Os olhos da criatura alternavam de cor e, finalmente, permaneceram com o aceso tom verde. Enquanto que Rem tinha podido defender-se das transformações, este ser se encontrava muito além dessa possibilidade: estava perdido. E, o que é pior, sabia. Giselle levou uma mão à boca e quase não compreendeu o que a criatura tentava fazer. Em um momento fugaz e indubitavelmente passageiro de prudência, olhou-a de cima e sussurrou: —Me perdoe Aparna. — antes de lançar-se pelo escarpado. Giselle caminhou os poucos passos que a separavam da beira do escarpado e observou como caia a criatura por um bom momento antes de encontrar a morte ao Pégasus Lançamentos

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Série Trek Mi Q'an cravar-se contra o afiado ramo de uma árvore prateada no vale abaixo. Giselle caiu de joelhos e respirou fundo. —Maldito inferno. — murmurou.

***** Rem encontrou a sua nee’k sentada sobre o escarpado e olhando fixo sem pestanejar os restos da criatura deteriorada que se encontrava abaixo. Ela não se moveu quando lhe posou uma mão sobre o ombro e Rem acreditou saber o motivo. Tinha-lhe falhado. Ela já não o queria mais. —Giselle, — disse ele suavemente enquanto a embalava por detrás — quando fui procurar meu irmão e Death realmente acreditava que era impossível quebrar esse selo. — Deslizou-lhe as mãos pelos seios desde atrás; simplesmente precisava sentila, estar perto dela. — Sei que te levará muitas, mas muitas noites, corações, mas só te rogo que possa me perdoar. —Rem. —Definitivamente, — interrompeu-a com um tom de voz áspero pela emoção, —não mereço que me perdoe. Nunca teria que te haver deixado, — sussurrou ferozmente — nunca. — Apertou-a com mais força. —Mas, neste mesmo momento, posso te jurar que não voltará a ocorrer. —Rem. —Pelo amor da deusa, — disse ele entre dentes enquanto as veias de seus bíceps se congestionavam de sangue ao sustentá-la — teria tornado a me deteriorar se tivesse morrido. Ela meneou a cabeça para olhá-lo por sobre o ombro. —Posso falar agora? — perguntou ela com um sorriso provocador. Ele a olhou com cautela. —Depende de seu veredito. Giselle lhe enrugou o nariz. —Veredito? —Se me perdoará ou não. Ela suspirou. —Às vezes toma isso de macho alfa muito ao extremo. — Ao ver que lhe franzia o cenho, Giselle esclareceu um pouco essa afirmação. — Não seja idiota, não há nada que perdoar. Rem deslizou as mãos pelos seios e gemeu. —Ah nee’k, pela Deusa pudesse acreditar isso. —É verdade. Não posso te culpar por fazer o correto. — O gesto afirmativo que fez com a cabeça foi definitivo. — Pensou que podia ajudar Kil e Death e que o selo era impenetrável. Tomou a melhor decisão em função do que sabia nesse momento. Pégasus Lançamentos

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Série Trek Mi Q'an —Ah, pequena, faz-me muito bem. Ela sorriu enquanto se aconchegava contra o grande corpo de Rem e desfrutava da sensação das massagens de suas cálidas mãos nos seios. Permaneceram em silêncio durante um bom momento; ambos estavam contentes de sustentar um ao outro sem falar. Finalmente, foi Rem quem quebrou o silêncio. —Como? — disse simplesmente. Ela soube o que quis dizer sem ter que lhe perguntar. —Pensou que eu era a deusa que você adora. As mãos de Rem ficaram paralisadas sobre seus seios. —Os lunares? —Aha.... Rem continuou com a massagem. —Não tinha te mentido quando te disse que eram cativantes. Ela fechou os olhos e sorriu quando a massagem chegou a seus mamilos. Já não queria pensar na criatura. Estava morta. E não ocasionaria mais dor e deixaria de sofrê-lo em carne própria. —Quanto tempo falta para que se cumpram as duas semanas? —murmurou ela para trocar de tema. Ele suspirou esgotado. —Doze dias Yessat, trinta Nuba-horas e dezessete Nuba-minutos. —Maldito inferno.

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Capítulo 21 Doze dias depois, no Sypar... Giselle franziu os lábios enquanto caminhava pelos frescos jardins invernais do Palácio de Gelo com suas novas cunhadas. Sacudiu a cabeça para um lado e para o outro e suspirou quando o grupo se encontrou com o Grande Rei Jor. O Rei tinha os olhos fechados de prazer enquanto seu harém lhe atendia as necessidades nesse mesmo lugar, em meio dos jardins de gelo. As servas cativas nuas rodeavam ao enorme guerreiro, massageavam-lhe o peito, colocavam-lhe os gordinhos mamilos na boca e lhe montavam o sexo até fazêlo gozar. —Odeio ter que lhes perguntar isto — disse Giselle a Kyra e Geris — mas eu também terei que passar por isso com Kilak? Kyra suspirou como se fosse um mártir. —Aha.... — Olhou em direção a seu filho em plena copulação e disse não com a cabeça, derrotada. —Para falar a verdade, já não me incomoda. Quero dizer, ao menos não se esconde e o faz onde eu possa vê-lo. Giselle ficou boquiaberta ante ela. —Quer vê-lo? Geris riu baixo. —Não quis dizer isso. — Ela negou com a cabeça e sorriu. —Lembro o dia que meu filho Dar fez treze anos e recebeu seu harém de presente. Não tive notícia alguma de meu filho durante três semanas inteiras. Não saiu de sua residência e brincou com suas servas cativas dia e noite. Pégasus Lançamentos

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Série Trek Mi Q'an Giselle riu. —Entendo-te. Em outras palavras, — disse a Kyra — suporta ter que vê-lo copulando simplesmente para poder vê-lo. A Imperatriz olhou em direção a seu filho no mesmo instante em que derramava sua força de vida no canal de sua serva cativa preferida. Ela apertou os lábios. —Sim. Assim é em poucas palavras. Giselle soprou e riu quando o trio girou sobre os calcanhares e se dirigiu de retorno ao grande salão. Funcionava surpreendente, simplesmente extraordinário, que sua vida se alterou tão dramaticamente em tão pouco tempo. Mas para melhor, em todos os aspectos. Definitivamente para melhor. —Este palácio é precioso. — assinalou Geris enquanto caminhavam com passo firme para o lugar onde os guerreiros e as crianças estavam sentados ao redor da mesa elevada e falavam, bebiam matpow, comiam e riam. Como Giselle não podia ter uma festa de consumação, a família tinha decidido realizar uma festa de celebração em sua honra. — Quando Dak me disse que se chamava Palácio de Gelo não tinha idéia de que o havia dito literalmente. Giselle assentiu com a cabeça entrando no tema. Também adorava o lugar, apesar que só tinha sido seu lar uns poucos dias. —A atmosfera da lua é bastante gélida e, de fato, o mesmo palácio está moldado com jóias geladas. Kyra enrugou o cenho. —Jóias geladas? —Sim. — Ela assinalou uma parede de gelo e jóias. —Nas minas de gelo mais profundas do Sypar, as barras de gelo se fundem com gemas preciosas alvas para criar as jóias geladas. O processo completo demora milhares de anos Yessat; por isso a gema é tão custosa. —Que bom! — Kyra sorriu. —Nem sequer sabia que existisse algo assim. Mas, por outro lado, Rem sempre foi um homem de poucas palavras. Até que encontrou você. Giselle sorriu. —Realmente o amo. —Sei. E ele realmente ama a você. Me alegro de que se encontraram. Quando o olhar de Giselle colidiu com o de Rem enquanto ela caminhava com passo firme para ele, ela se repetiu quão afortunada era. Giselle nunca tinha esperado sentir-se tão amplamente satisfeita, nem em seus sonhos mais selvagens no pequeno povoado rural do Shoreham. Enquanto se acomodava ao lado de seu Casal Sagrado, que estava ocupado mostrando com orgulho seus panis a seus irmãos, Giselle deslizou uma mão pelo forte queixo de Rem para logo aconchegar-se contra ele enquanto escutava a conversação que se desenvolvia. —Me desculpem, irmãos, — disse Kil enquanto levava a taça de matpow aos Pégasus Lançamentos

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Série Trek Mi Q'an lábios — mas temo que devo ir esta noite para verificar meus setores. Zor levantou uma sobrancelha. —Vieste verificando seus setores com excesso ultimamente. Espero que não haja nenhum problema. Ah, mas há muitos problemas. Seu estúpido irmão não pode suportar estar separado de sua própria e sedutora serva cativa. —Não, — murmurou Kil — não há nenhum problema. Giselle olhou Rem por baixo e sorriu quando sentiu que lhe pousava um beijo na ponta de seu nariz com lunares. —Sabe que noite é esta, não? — sussurrou ela. Rem lhe passeou o olhar pelo corpo com apetite e repousou muito tempo em seus exuberantes seios. Seus melões, notou ele, viam-se esplêndidos esta noite debaixo da brilhante qi’k negro que levava posta. —Acredita que me esqueceria, mulher? — Rem inclinou o pescoço para lhe pousar tentadores beijos detrás da orelha e sobre o pescoço. —Leva a meus bebês acima, nee’k, e coloca-os na cama — disse ele com voz profunda. —Desculparei-me pelos dois e te seguirei. —Mmm... — sussurrou ela; a carne entre suas coxas já se molhava por ele — está bem. — Enquanto ficava em pé, piscou um olho a Kyra e a Geris por sobre a mesa; elas responderam com um sorriso e, logo, ela tomou Zari e Kilak dos enormes braços de seu marido. Giselle lhes beijou a acolchoada cabeça dourada de cada um, e inalou o fresco aroma de seus bebês. Rem a olhou com preocupação. —É muito peso, Gis. Me dê um de meus filhos e subiremos juntos. Então, ambos se desculparam com a família antes de subir apressadamente as escadas para fazer dormir a seus filhos. —Tenho uma surpresa para você quando finalmente estivermos a sós. — murmurou Rem quando finalmente chegaram ao segundo piso. Ela sorriu. —Morro por vê-la. Cinco minutos depois, quando se encontravam a sós no dormitório e Rem lhe tirou a qi’k, Giselle começou a rir histericamente quando seu marido lhe ofereceu seu presente. Respondeu-lhe com outro sorriso e uma encantadora covinha se sobressaiu em seu rosto. —Mandei-o fazer especialmente para você, corações. Direi-te que custa mil e quinhentos créditos. Ela disse não com a cabeça e riu . —Uma bolsa de jóias de gelo? Rem moveu as sobrancelhas. —Sim. E é suave como a vesha. — disse ele com olhos frágeis. Giselle conteve a respiração enquanto Rem a colocava dentro do arnês Pégasus Lançamentos

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Série Trek Mi Q'an levantando-a do piso, deslizando-a pela bolsa e empalando-a com um único e fluido movimento. —Oh, Rem, — disse ela ao exalar — senti tanta saudades do seu sexo. —Sério? — disse ele entre dentes enquanto apertava o queixo à medida que começava a caminhar pelo dormitório. —Oh, sim. —Quer que caminhe mais rápido para você, minha pequena puta luxuriosa? —Oh, Rem, oh sim. Rem a fez ricochetear para cima e para baixo sobre seu pau; o som de seus ávidos gemidos foi como música para seus ouvidos. Seus exuberantes seios se sacudiam desenfreadamente e o induziam a lhe chupar os pesados melões. —Mais rápido. Caminha mais rápido. —Mmm, — murmurou enquanto lhe lambia os mamilos — uma boa nee’k é a que roga pelo sexo de seu Casal Sagrado. — Rem caminhou mais rápido, o som explosivo que produziu um mamilo ao sair de sua boca ressonou no dormitório quando ele apertou os dentes contra a tensa carne de Giselle. —Como se sente? — perguntou ele com arrogância enquanto lhe empalava o canal sem piedade. Giselle gemeu. Lambeu os lábios sedutoramente e lhe encontrou o olhar enquanto deslizava os dedos sobre os lunares. —Me fazem cócegas isso. —sussurrou ela. As fossas nasais de Rem se alargaram quando a agarrou pelos quadris e se preparou para derramar sua força de vida profundamente dentro de seu canal. —Então, isto deveria fazê-los gritar, minha pequena sedutora na bolsa. Quando seu colar nupcial começou a pulsar, quão único pôde fazer Giselle foi estar de acordo. Maldito inferno! Adorava sua bolsa!

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Epílogo Na lua dominante vermelha do Morak, mais tarde essa mesma noite... Ela tinha ido. Escapou. Gritando enlouquecidamente, Kil atingiu a mesa mais próxima com o punho e fez pedacinhos a estrutura de cristal. Ela o tinha deixado. Atreveu-se a escapar enquanto ele se encontrava longe. Kil gritou a um de seus guerreiros para que preparasse um transporte de alta velocidade para sua partida; suas pesadas pisadas podiam ouvir-se por todo o corredor do palácio à medida que ele se dirigia à plataforma de lançamento. Se ela pensava que podia escapar dele, disse-se sombriamente, estava equivocada. Encontraria-a. Tinha dado com seu rastro. A cicatriz em sua bochecha se retorceu de ira enquanto subia a seu transporte de alta velocidade. Em meio a sua fúria, ao Rei do Morak nunca lhe teria ocorrido que existia um motivo pelo que tinha dado com seu rastro em primeiro lugar. Quão único sabia era que tinha que tê-la de novo. E o antes possível. O Rei Kil Q’an Tal, o mais temido e impiedoso guerreiro conhecido nas dimensões temporárias, separou da plataforma de lançamento enquanto se preparava para fazer o melhor sabia fazer. Estava se preparando para caçar. A única diferença, pensou ele enquanto apertava implacavelmente o queixo, era que, esta vez, estava caçando a uma puta. ***** Ela aceitou a bolsa de créditos do comerciante que lhe tinha oferecido o melhor preço por uma de suas qi’ks. Enquanto olhava por sobre o ombro para assegurar-se de que não a seguissem, escorregou pelo movimentado povoado e se dirigiu para o diminuto refúgio de cristal onde estava se escondendo. Deteve-se um momento quando um estranho bater de asas lhe fez tremer o 10 Pégasus Lançamentos 8


Série Trek Mi Q'an ventre. Era a segunda vez em duas semanas. Enquanto se recordava que não tinha tempo para refletir a respeito da estranha sensação, ingressou energicamente ao centro do povoado; sua essência se mesclou com a de outros transeuntes. Continua em: Trek Mi Q’an 03 – Escravizado. Em breve lançaremos, já na formatação FIM

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