Jaid black- serie trek mi q'an #04 sem saida

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Série: Trek Mi Q’an

Série: Trek Mi Q’an

Sem Saída-04 Jaid Black

Revisão inicial: Rosania Revisão final e formatação: Evânia Amorim Pégasus Lançamentos


Série: Trek Mi Q’an

Informação da série

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Série: Trek Mi Q’an

Sinopse

Kara Q'ana Tal foi prometida em casamento para CAM K’ao Ra desde que ela tinha alguns meses de idade. Determinada a experimentar a liberdade em vez de casamento ela foge de CAM e procura refúgio no interior do planeta matriarcal de Galis. Com a bênção do pai de Kara, o imperador CAM sai a caça de sua noiva rebelde, determinado a reivindicá-la seja como for..

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Série: Trek Mi Q’an

Prólogo I Espaço aéreo entre os Setores Kyyto e o Planeta Tryston Galáxia Trek Mi Q’an, Sétima Dimensão 6044 A.Y. (Anos Yessat)

Ela quase tinha perdido as esperanças de fugir dele. Já tinham acontecido quatro anos, quatro anos incrivelmente compridos da saída da lua de seu aniversário de dezoito anos Yessat, no qual sua propriedade tinha sido transferida de seu pai a CAM K’ao Ra. Tinha tido várias oportunidades de fugir dele desde os dezoito, entretanto não tinha feito nada com nenhuma delas. Ao menos, ela tinha feito um pacto com suas primas. Prometeu-se que todas fugiriam juntas ou todas ficariam e seriam prisioneiras de seus destinos. Quanto mais perto estava à saída da lua da reclamação, muitas vezes Kara tinha desejado não ter feito tal promessa. Mas uma promessa era uma promessa e ela tinha feito a sua, de uma maneira livre. Finalmente, tinha sido a decisão correta. Tinha mantido seu juramento e agora as três fugiriam o antes possível, juntas para sempre.

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Série: Trek Mi Q’an Da saída da lua, sua prima Dari tinha sido levada ao Arak pela força e, daí em diante, Kara Q’Ana Tal se assegurou de dar a impressão de ser extremamente recatada e submissa. Não tinha dado motivos a CAM K’ao Ra para duvidar de sua aceitação da união iminente e, devido ao feito tinha sido indulgente com ela em todos os anos Yessat, permitindo ficar em seu lar familiar com o mínimo de segurança. Em ocasiões, ele a tinha visitado, beijado e lambido seu corpo, como se nunca se cansasse dela, mas a maior parte do tempo a tinha deixado sozinha, confiando em sua obediência. Estava tendo sua recompensa. Kara não tinha desejos de ferir CAM, verdadeiramente não os tinha. E, para falar a verdade, sentia-se um pouco mais que culpada por lhe voltar às costas para liberar-se. Mas liberar-se. Tremeu sob a pele vesha de cor avermelhada que a envolvia. Era vertiginoso, um estado mental que as mulheres trystonni davam por feito que tivessem experiência depois de seu ano Yessat número vinte e cinco. E, entretanto, só isso, o rito de passagem a converter-se em uma mulher muito triste, do qual muitas não tinham opinião formada porque o considerava dado, tinha-lhes sido sistematicamente negado a ela e a sua prima Dari. Kara não desejava ferir CAM, mas não desejava sucumbir a seus desejos tampouco. E mais, ela tinha maturado o suficiente durante os anos para dar-se conta de que, se ela fugisse dele, nunca mais poderia retornar. Gostasse ou não, feriria profundamente seu orgulho e ele a buscaria para castigá-la de forma que não podia nem começar a imaginar, formas aterradoras que tinha escutado quando seu pai contava a sua mani. Kara suspirou. De ter pensado que CAM poderia lhe dar só um pequeno castigo, ela teria considerado retornar ao Tryston e a ele, depois de um tempo. Mas não, ele tinha trocado muito com o decorrer do tempo, pôs-se mais sério e mais formidável com cada saída da lua. Certamente, ela receberia os castigos mais horrendos e inapeláveis se voltasse para ele depois de fugir. Com o passar dos anos, CAM tinha se posto mais feroz. Kara tinha observado com muito temor, que o caçador despreocupado que ela tinha conhecido em sua juventude, converteu-se em um caudilho inflexível e desumano. De caçador sem títulos mobiliários a um Alto Senhor, de sua Senhoria a Rei Menor, de Rei Menor a Rei do planeta Zideon, com cada degrau que tinha escalado na escada política tinha conseguido uma recompensa. E o preço que tinha pagado na batalha e o derramamento de sangue tinham feito dele um guerreiro formidável e dominante, ao qual ela não desejava estar atada. Ele a assustava. Kara odiava admitir que durante esses anos Yessat ela também se converteu em outra, tinha crescido até ser uma mulher forte, sem medo da maioria das coisas. Mas, aí estava. Temerosa. Temerosa pelo que jamais tinha conhecido.

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Série: Trek Mi Q’an —Estaremos livres e fora do espaço aéreo de Kyyto o quanto antes. A Princesa Jana Q’Ana Tal sussurrou as palavras a Kara, enquanto navegava o veículo de alta velocidade que tinha roubado pelo crepúsculo resplandecente de dourado. Kara fechou levemente os olhos e suspirou. —Elogiada seja a Deusa. Se nosso tio nos agarrasse dentro de seus setores, daria uma surra as duas, com vinte e dois anos Yessat cada uma. Mantinha um tom de voz suave, igual a Jana. É como se as duas temessem que as escutasse, sem ter em conta o fato de que quase tinham cruzado a atmosfera trystonni. Jana pensou em seu tio Kil e tragou saliva com dificuldade. —Então, esta é uma prova a mais de que tomamos a decisão correta. Os orifícios nasais lhe aumentaram. —Ao menos, não nos darão uma surra no Galis. Kara riu disso. —De todas as formas, sentirei saudades. - disse brandamente. —Sim. Os olhos da Jana se suavizaram, apesar de que não separou o olhar de sua tarefa de navegar. —Eu também. Os olhos de Kara se dirigiram aos de sua prima. —É uma sorte, de fato, que seu pai te permitisse aprender a navegar um veículo. - Desviou a vista e olhou pela porteira a medida que sulcavam o espaço exterior. —Meu pai não me permitiria nada parecido. —Talvez ele espere que escape. O meu não acredita que tenha motivos para fazê-lo - os lábios da Jana se franziram para baixo em um sorriso sombrio. — Honestamente, ele me teria permitido aprender, inclusive se tivesse um motivo para fugir. Kara lhe aplaudiu o joelho compreensivamente. —Tio Dak não foi o mesmo durante estes quatro anos Yessat em que tinha levado Dari ao Arak. Jana ficou rígida. —Tampouco o foi minha mani. - disse entre dentes. Permaneceu em silêncio por um momento, depois disse, —Ao menos, sinto que ao tirar Dari de sua prisão, estou equilibrando um pouco a situação em nome de meus pais . Kara assentiu. Estreitou os olhos enquanto pensava. —Eu não gosto da idéia de te fazer ter maus pensamentos, prima, mas estou preocupada com Dari. A holochamada que enviou foi quase arrepiante… - Sua voz foise desvanecendo. —Minhas desculpas, - murmurou. —Não era necessário dizer.

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Série: Trek Mi Q’an —Não. - Jana endureceu a mandíbula. —Mas toma minhas palavras como verdadeiras, Kara. Se Gio a golpeou, será o último que faça sem ter consequências. Kara estava de acordo. Não podia começar a imaginar que mais poderia ter incomodado Dari o suficiente para atemorizar-se até o ponto das lágrimas. Não era comum em Dari ter sequer os olhos chorosos, já que tendia para o estóico com certeza. O melhor que Kara e Jana podiam imaginar era que estava sendo maltratada, e, sem mais provas, era o momento de fugir. A calma se apoderou das primas, o qual lhe deu tempo para Kara. Era algo que não tinha tantas vontades de fazer esses dias, já que quando o fizesse isso significava indevidamente que seus pensamentos se dirigiriam ao seu bem amado, ou a seu bem amado anterior. CAM ia pôr-se furioso quando soubesse mais do que ela poderia suportar. Enfurecer-se-ia com ela por ter fugido, por ter sido enganado por seus atos de obediência, e com sua mani e seu pai, por não ter estado alerta perto dela, de seus movimentos. Sim, zangar-se-ia com todos. Entretanto, Kara podia viver sabendo sobre sua fúria. Não era em sua fúria no que pensaria, já que estaria longe dele para sempre, e dos castigos que pudesse pensar em infligir sobre ela. Suspirou. Não era a irritação inevitável de CAM o que a fazia estremecer-se quando pensava nele, a não ser a possível dor e a vergonha que lhe causaria fugindo. Gostaria que fosse diferente, mas o destino estava fixado e não havia volta. Mas então, tampouco desejava retornar. Liberdade. Seu pai e seu bem amado tinham tentado negar-lhe mas não lhe seria negada. Filha ou não do Imperador, ela não seria o prêmio de batalha de nenhum guerreiro. —Chegamos ao escudo, - murmurou Jana. Kara levantou a cabeça rapidamente. O ritmo cardíaco começou a acelerar-se, consciente de que tudo o que tinha planejado se reduzia a este único momento no tempo. Se os códigos que tinha roubado da câmara de guerra eram corretos, permitiria à nave cruzar o campo energético invisível que seu senhor tinha encarregado faz só três anos Yessat, para proteger o planeta. Mas se os códigos eram incorretos… —Roguemos a Aparna que nossa nave seja instantaneamente desintegrada. Kara respirou fundo e olhou a sua prima. —Está pronta para os códigos? Jana também respirou fundo. A umidade se acumulou entre seus seios e sobre a testa, enquanto uma profunda sensação de temor se instalou na boca do estômago. —Sim. -sussurrou com voz grave. —Leia.

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Série: Trek Mi Q’an Kara fechou os olhos e disse uma última oração à Deusa. Agarrou com firmeza o pergaminho trelli com ambas as mãos, abriu os olhos e começou a ler os símbolos similares aos hieróglifos, que correspondiam aos números em trystonni. —Sii, Sii, Fala, Sii…, - continuou lendo os números em um tom lento e medido, até que Jana pressionou o último. —Preparado - disse tranquila Jana. Kara assentiu e a respiração começou a acelerar-se. —Tomará uns segundos. Tomou uma baforada de ar e a conteve inconscientemente. Abriu bem os olhos, agarrou a mão de sua prima e a apertou, enquanto as duas esperavam seu destino juntas. Seria a morte ou a liberdade. A medida a nave atravessava o campo energético trystonni, ambas soltaram a respiração contida, sorriram e se abraçaram. —Conseguimos! Kara fez um grande sorriso. —Realmente fizemos! Jana sorriu enquanto ativava o potenciômetro. O potenciômetro ativou a função de alta velocidade para converter-se invisível aos exploradores de detecção, mas também fazia que sua tarefa de navegação fosse mais difícil. Os outros veículos e naves que passassem não poderiam ver sua embarcação, mas ela deveria saber evitálos. Demandaria muita concentração conduzir o veículo até o Arak. —Sim. Jana riu baixo. —É quase impossível de acreditar, mas somos livres e estamos fora do espaço aéreo tystonni. —Quantas horas-Nuba até o Arak? —Aproximadamente cinco. Kara assentiu. —Permanecerei quieta para não te distrair. As horas seguintes foram as mais longas da vida de Kara. Aproximar-se do Arak também significava aproximar-se da possibilidade de que as três fossem apanhadas e castigadas em consequência. Não podia nem começar a imaginar quão horrendo seriam seus castigos, mas ela sabia que certamente seriam duros. Ficavam aproximadamente seis horas da saída da lua, seis horas até que o sol dominante saísse sobre o céu do Tryston declarasse a alvorada. Talvez notassem sua ausência uma ou duas horas depois disso. Isso lhes dava sete horas Nuba no pior dos casos e oito horas Nuba para sequestrar Dari e largar-se para Galis. Não havia tempo para enganos.

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Série: Trek Mi Q’an Então, escutou-se um estrondo similar ao de uma buzina, o qual fez que as duas princesas fugidas saíssem de seus tranquilos sonhos. O olhar de Kara se dirigiu para o comunicador. Abriu bem os olhos. —É outra holochamada de Dari, - resmungou. Jana franziu o cenho. Por que sua irmã a chamaria uma hora antes da programada para acoplar-se? —Uma mensagem gravada ou uma representação dimensional vivente? Kara moveu os dedos sobre o complexo teclado. Teclou direções até que a informação necessária apareceu na tela. —Foi gravado faz dois minutos Nuba e tem caráter de urgente. Apertou outra sequência e ordenou ao comunicador passar a memória gravada. —Tomará uns segundos rebobiná-lo e passá-lo. Ahh, aqui vamos. Um momento depois, a imagem tridimensional da Princesa Dari apareceu em uma tela que emergiu do teto da parte dianteira do veículo. Via-se aterrada, pensou Kara, nervosa. Algo a assustou, certamente. —Saudações a vocês, irmã e prima. Temo que não tenha muito tempo para falar, assim que esta mensagem será breve… Dari olhou sobre um ombro e determinou que não a tivessem estado seguindo. Deu-se volta para olhar o gravador enquanto tirava três micro tranças do ombro. Tinha os olhos com forma de amêndoa bem abertos e o temor em suas profundidades azuis resplandecentes era evidente. —Dirijam-se a Galis a toda velocidade, - disse com voz afogada. Não venham por mim, porque não posso partir. Ainda não. Horrorizada, Kara olhou Jana com a boca aberta. Não podia imaginar por que Dari queria que a deixassem. Isso não tinha sentido. Dari odiava Gio. —Um demônio vive aqui, - murmurou Dari. Um demônio que deve ser destruído. Tragou saliva, tremente, enquanto fechava os olhos por um instante. —Talvez não tenha o poder para destruí-lo sozinha, entretanto, não irei do Arak até que tenha informação suficiente para ... O som de passos que se aproximavam fez que Dari deixasse de falar e desse volta para ver quem se aproximava dela. Voltou para gravador e falou rapidamente. —Devo ir. Prometam-me que não retornaram a Tryston. Sigam adiante, para Galis e acreditem em seus próprios destinos. Eu me unirei quanto antes possível. É uma promessa entre primas, - disse com firmeza. Então, Dari hesitou, possivelmente pensando no tempo que ficava para falar. Finalmente, decidiu arriscar outro segundo Nuba para falar. —Não se preocupem comigo, porque eu estarei bem. Maléfico não sabe que eu estou inteirada de sua existência. Por favor, rogo, não retornem a suas prisões matrimoniais iminentes. Eu me unirei quanto antes possível, - sussurrou com ardor. — Já encontrei uma maneira de escapar.

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Série: Trek Mi Q’an A holochamada finalizou abruptamente e deixou Kara e Jana um pouco mais que assustadas pela segurança de Dari. Olharam-se com expressão de horror. Não era necessário falar, já que as duas entendiam implicitamente o que a outra estava pensando. De que demônio estava falando Dari? Por que terminou tão abruptamente a gravação? Tinha apanhado Dari ou simplesmente ela tinha apagado o dispositivo gravador? Deviam arriscar-se a voltar para Tryston e, talvez, serem apanhadas no intento para informar a seus pais sobre o apuro de Dari, ou deviam seguir adiante como Dari lhes havia dito? Realmente poderia escapar sem ajuda? —O que fazemos? - Sussurrou Jana. Soou perdida. Assustada e perdida. Kara mordeu o lábio inferior enquanto movia os dedos uma e outra vez sobre o teclado do comunicador principal. —Primeiro o primeiro, prima. Devo-me assegurar de que foi Dari quem terminou a chamada ou se foi um intruso inesperado que fez por ela. Jana assentiu enquanto conduzia o veículo fora do Arak, em direção a Galis. —Se aparecer o mapa genético de outra pessoa que não seja Dari no explorador de impressões digitais, devemos nos entregar, para nos assegurar de informar a nossos pais o que sabemos. —De acordo. Kara levantou a memória gravada e apertou uma sequência nas teclas. Esperou o que lhe pareceu uma eternidade para que o comunicador analisasse a exploração de impressões digitais. Quando esteve preparado, olhou a Jana. —Dari a terminou, - murmurou. —Era seu mapa genético, não o de outro. Jana respirou aliviada. —Graças à Deusa. —Sim. Permaneceram em silêncio por um momento, conscientes de que tinham pouco tempo para tomar uma decisão. Seus pais enviariam chamados de caça muito em breve. Se escolhessem continuar indo a Galis, como Dari lhes havia dito, deviam fazêlo agora ou nunca. Agora ou nunca, Kara pensou ansiosa. Deviam atravessar o espaço aéreo de Galis antes que cada caçador em Trek Mi Q’an estivesse alertado da fuga. Jana tragou saliva com dificuldade antes de falar. A voz saiu como um sussurro tremente. —Voto por que sigamos. Kara abriu bem os olhos. —Mas, o que fazemos com Dari?. —Sinto-o nos corações, - disse Jana com firmeza. — sei que minha irmã fará o que prometeu. Estou segura disso.

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Série: Trek Mi Q’an Kara não disse uma palavra. Era verdade que as duas irmãs compartilhavam um vínculo mental do quais outros não podiam sentir ou compreender o motivo. Entretanto… —Eu, mais que você, tenho meus motivos para desejar continuar o caminho a Galis. Mas não irei a menos que você esteja segura de que.... —Estou, - disse Jana, —sei que Dari virá conosco. Kara expirou fortemente. Desviou o olhar de Jana e observou pela porteira frontal do veículo. —Qual é sua decisão final? - Jana perguntou ansiosa. Ficava muito claro que estava carregada de emoção para confiar em seu próprio julgamento em um assunto tão importante. Kara refletiu a pergunta por um momento tortuoso. Era certo que nem Jana nem ela mesma seriam felizes novamente se algo acontecesse com Dari. Mas, entretanto, sua prima tinha parecido tão segura de si mesma, tão convencida de que podia escapar do Arak e unir-se a elas em Galis… —Seguiremos adiante, - disse Kara com calma. Seu olhar azul resplandecente seguiu o movimento de um meteorito que passou e que a perícia em navegação da Jana esquivou tão espertamente. —E roguemos à Deusa que seja a decisão correta.

Prólogo II Palácio das Dunas Sand City no planeta Tryston Quatorze horas Nuba depois

CAM K’ao Ra, Rei do planeta Zideon, percorreu o grande salão a toda pressa. Suas feições duras ficaram mais sérias quando viu as manis chorando, sentadas à mesa elevada, oferecendo-se consolo. O Alto Rei Jor estava sentado entre elas, com as grandes mãos lhes acariciava as costas, à mãe e à tia. Isto admitiu CAM, não ia bem. Não tinha a menor idéia de por que tinha sido chamado ante o Imperador, entretanto, estava seguro agora de que tinha que ver com sua bem amada. A Imperatriz não estaria chorando, se fosse de outra forma. Tampouco o teriam chamado se não fosse assim.

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Série: Trek Mi Q’an —Ari antecipou que algo mal iria passar. - disse Kyra com voz afogada. Inclinou-se para seu filho apesar de que não se podia manter erguida sem ajuda. — Mas nunca pensei…. —Não acredito, - disse Geris tremendo, com a voz normalmente autoritária atenuada, sem piscar. — minha primeira desapareceu. Todo o corpo do CAM se paralisou. Ficou sem ar pelas palavras da Rainha. Deteve-se e lentamente girou sobre seus pés para olhar à família que um dia seria sua. Jana tinha desaparecido? Pensou com cautela. Isso só podia significar que... —As encontraremos, - murmurou o jovem Jor. Os melhores caçadores de Tryston já estão procurando o veículo. As, pensou CAM enquanto o ritmo cardíaco se acelerava, seu futuro cunhado havia dito as. Não perdeu mais tempo, pôs imediatamente cara de circunstância e caminhou com brio para a câmara de guerra. Algo tinha passado a Kara, disse-se enquanto pensava em todas a possibilidades. Algo mau. Talvez, até tinha sido sequestrada. Aumentaram-lhe os orifícios nasais em protesto, enquanto considerava que aconteceria se seu Casal Sagrado fosse capturada por insurretos, o que seria dela se... Não. Ele não podia permitir-se pensar nisso. Era evidente que precisaria contar com sua inteligência para encontrá-la. Quando entrou na câmara de guerra, CAM se deu conta de que sua hipótese tinha sido correta. Todos os guerreiros de Q’an Tal estavam presentes, os quatro irmãos governantes se juntaram ao redor da mesa de planejamento com seus comandantes ao lado. Kara tinha ido. CAM podia ver nas expressões, quando o viram entrar e o olharam desde seus assentos. Podia-o ver nos olhos vermelhos do Imperador e do Rei Dak, que o olhavam com expressão de preocupação. Os dois tinham perdido as suas filhas hoje. Mas, ele pensou com um golpe repentino de pressentimento, que não era isto só… Enquanto CAM olhava a câmara de guerra, deu-se conta pela primeira vez que alguns dos guerreiros dali o olhavam com cara de lástima. O olhar de Kil se dirigiu aos olhos dele e depois esquivou, como se sentisse… vergonha. Mas isso não tinha sentido. Por que o Rei do Morak sentiria vergonha por ele? E, então, CAM se deu conta do mesmo olhar nos olhos do Rei Rem. O rosto do Rem se ruborizou um pouco antes de desviar o olhar. Algo estava mal, algo estava muito mal. —Só me digam. - disse CAM com a voz quebrada, enquanto lhe marcavam os músculos do pesado corpo. Sentiu que os olhos de todos os guerreiros da câmara se dirigiram para ele quando falou. —O que passou com Kara?

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Série: Trek Mi Q’an Esclareceram-se garganta. Desviaram o olhar. Os guerreiros se moviam incômodos nos assentos. Os orifícios nasais dele aumentaram. Nesse momento, soube que certamente seu Casal Sagrado não tinha sido sequestrada. Mas não, pensou zangado, se ela não tinha sido sequestrada, então, isso só podia significar que ela... —Sinto muito - murmurou Zor, ao olhar para CAM. Tinha os punhos fechados a cada flanco, o qual fazia que lhe avultassem as veias dos antebraços. —Só me digam. - disse CAM entre dentes. Não lhe importou que seu tom de voz fosse quase imprudente. — Digam-me o que aconteceu. Mas, é obvio, já sabia. Só queria ouvir as palavras, necessitava que lhe confirmassem seus piores temores. —Foram-se, - disse Zor brandamente. — Kara e Jana fugiram de Tryston juntas. CAM permaneceu ali, grudado ao piso pelo que lhe pareceu uma hora. Respirava com dificuldade, da maneira em que a respiração de todos os guerreiros ficava quando estão furiosos com suas moças, mas tentava se controlar. Os orifícios nasais continuavam aumentando-se com cada baforada de ar que tomava. Abria e fechava os punhos, em ambos os lados de seu corpo. Enquanto deixava que o impacto das palavras do Imperador amainasse. Ela tinha ido. Kara tinha fugido dele. CAM levantou a cabeça rapidamente. Entrecerrou os olhos resplandecentes de uma cor verde azulada frente a quão guerreiros o olhavam com lástima. —Encontrá-la-ei, - grunhiu. Seu Olhar acalorado procurou Zor. — E quando o fizer, é meu direito tirá-la de seu lar de nascimento, já que é óbvio que não foi adequadamente vigiada ali. Os orifícios nasais de Zor se aumentaram ao ouvir as palavras dirigidas a ele como veneno. —Vigiei-a bem, - replicou. — Não é de mim de quem fugiu. O rosto do Zor se ruborizou com culpa quando escutou que seus irmãos aguentaram a respiração a favor do CAM. Respirou fundo e largou o ar. —Peço-te desculpas, CAM. - Ficou de pé e se via tão cansado como se sentia CAM. — Certamente, tem razão. - disse com voz áspera. — Se a tivesse controlado mais, então... —Não. - CAM levantou uma mão, passou-a pelo queixo enquanto voltava a pensar em seu Casal Sagrado. Suspirou. — Eu também te peço desculpas. Ambos somos, somos… não somos nós mesmos neste momento. Kil parou e caminhou para eles dois, com os dedos entrelaçados com os de seu pequeno filho de três anos, Kilian.

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Série: Trek Mi Q’an —Encontrá-las-emos. As duas. - Quando chegou a eles, aproximou-lhes a cara, para que ninguém mais que Zor e CAM pudessem ouvi-lo. —Só te peço um favor, CAM. Uma das sobrancelhas douradas de CAM se arqueou pela dúvida, mas não disse nada. Não tinha palavras realmente. Estava tão zangado que... —Não machuque a minha sobrinha quando a encontrar - disse Kil em voz baixa, para manter a conversação em privado. — Certamente se sinta envergonhado, entretanto, peço-te que demonstre um pouco de piedade a Kara. Só é jovem e está confusa. Os orifícios nasais de CAM se aumentaram. Sentiu a necessidade de atacar a alguém, de golpear a alguém até fazê-lo sangrar. Mas nunca, jamais, machucaria Kara. —Dar-lhe-ei uma surra, como é meu direito. - disse entre dentes, — mas não, não a machucarei. Kil aprovou sua compreensão. Se estivesse em seu lugar, faria o mesmo. —É hora de falar da estratégia, - anunciou Dak do outro lado da câmara, enquanto lhes fez um gesto para que se sentassem. — Melhor que comecemos com isto. CAM estava se dirigindo para a mesa de planejamento, quando o som forte de trote que se dirigia à câmara captou sua atenção. Um segundo Nuba depois, o Alto Rei Jor entrou com brio, dirigindo-se diretamente para Zor e CAM. —O que aconteceu? - Zor bramou a seu herdeiro. — Algum caçador há dito algo? —Sim, - confirmou Jor enquanto ofegava pela falta de ar. Correu o espaço restante que o separava de seu pai e se deteve ante ele e CAM. Seu olhar azul resplandecente se dirigiu aos dois guerreiros. — São más notícias, - disse entre dentes. Todo o corpo de CAM se paralisou. Esperou as palavras de Jor como se esperasse uma sentença de morte, com dignidade calma por fora e terror por dentro. —O que aconteceu? - perguntou-lhe com a voz quebrada. —O que aconteceu com a pequena Kara? Jor fechou os olhos um segundo e tomou uma baforada de ar para tranquilizarse. O peito se inflava e afundava com cada respiração forçada. —Kara e Jana tentaram aterrissar em Galis - murmurou enquanto abria os olhos e olhava os de CAM. — Parece que não conseguiram. —O que quer dizer, filho? - Zor perguntou com suavidade. O olhar de Jor se dirigiu a CAM e ao seu senhor e novamente a CAM. —A nave se desintegrou - disse bruscamente. — Kara e Jana estão mortas. O silêncio se apoderou da câmara de guerra. Não se ouvia uma palavra, nem um som, nem sequer a respiração. CAM tentou controlar-se, tentou com todos seus anos Yessat de treinamento brutal permanecer estóico, mas não pôde.

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Série: Trek Mi Q’an —Não! - gritou e deixou cair o braço no ar. —Não estão mortas. Esses caçadores não sabem nada! CAM sentiu a mão de Kil sobre um ombro, que tentava consolá-lo, mas não lhe prestou atenção. —Não. - disse. —Não estou louco! Vocês acreditam que não o sentiria em meus corações se Kara tivesse atravessado o Rah? - Afastou-se de Kil, Jor, e do Imperador que chorava em calma. — Eles - disse claramente, chiando os dentes, —estão equivocados. Mas enquanto os olhos de CAM percorreram a câmara, enquanto olhava as expressões solenes de quem o rodeava, sua respiração se tornou mais e mais forçada, e que sabia que estava se sustentando de nada, em um intento em vão por aferrar-se à única mulher que podia fazê-lo sentir completo. Umas lágrimas caíram de seus olhos. —Não, - CAM disse brandamente. Continuou retrocedendo de outros caudilhos até que uma parede de cristal o deteve. — Não, - disse entre dentes. O som dos passos de Zor que deixava a câmara rompeu o silêncio. Os olhos de CAM seguiram o movimento e observou que o Imperador estava ao bordo de perder o controle que ainda podia conservar de suas emoções. Sem querer envergonhá-lo frente a tantos, Zor partiu antes que ele o fizesse. CAM desejou ter energias para fazer o mesmo. Mas não. Tudo o que podia fazer era permanecer aí. Tudo o que podia pensar era... —Kara, - disse CAM com suavidade, sem pestanejar, — por que fugiu por mim, pani? Seu amor por ela e sua necessidade dela tinham sido devoradores. Suas emoções eram tão fortes no que a ela concernia que se tinha afastado de propósito durante os últimos quatro anos Yessat, por medo a não poder conter-se de reclamá-la se não o fizesse. Talvez, pensou enquanto uma lágrima renegada lhe percorria uma bochecha, talvez, se ele tivesse passado mais tempo com ela, ela não teria tido tanto medo para fugir. Entretanto, isso já não importava, porque já não estava. Kara tinha ido e não retornaria. O Rei CAM K’ao Ra caiu de joelhos e chorou.

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Capítulo 1 A selva Trefa Aproximadamente a uma hora Nuba de Valor City Planeta Galis, 6.049 A.Y. (Anos Yessat)

Com a astúcia silenciosa e ágil com a que uma besta heeka espreita a sua presa, Kara Gy’at Li, ou Kara Q’Ana Tal, deslizou-se engatinhando sobre o chão da densa selva tropical da Trefa. Igual ao outro turno de caçadores que a acompanharam hoje, ela levava um par de botas de combate de couro granada, altas até as coxas e estava completamente nua. Os serventes lhe tinham melado o corpo com pintura tishi granada, para permitir que ela e as demais guerreiras com as quais caçava, mesclar-se com a selva granada que as rodeava.

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Série: Trek Mi Q’an —Jana, - murmurou Kara pelo dispositivo de comunicação que tinha sujeitado a uma orelha, — Tenho confirmação visual da presa. Continua com a Operação Caçar e Codificar. A alguns metros Jana levantou um punho, o equivalente galiano ao símbolo de aprovação com o polegar, à futura noiva que se encontrava a sua esquerda. —Prepara a suas guerreiras, Tora. - Sussurrou as palavras enquanto programava seu maltoosa em modo maravilha. — À conta de três. Entrecerrou os olhos pela concentração, enquanto se dirigia furtivamente para um arbusto tu-tu. —Um, - murmurou no dispositivo de comunicação que compartilhava com cada guerreira da missão. — Dois…. Kara sentiu que os músculos lhe apertavam pelas expectativas, enquanto esperava o sinal final de Jana para tender a emboscada. Quando Jana disser “três”, todo o fogo eterno da Nukala se desataria. Um olhar rápido para a direita confirmou que as outras irmãs Gy’at Li também estavam prontas para atacar. Kari e Klykka sustentavam fortemente seus maltoosas com a mão, enquanto que Dorra preparava o explorador laser. Tudo estava preparado. A presa tinha sido rodeada pelos quatro lados. Era extremamente ridículo caçar homens humanóides, pensou com ousadia. —… Três! —Banzai! - Juntas, o grupo de guerreiras bramou o grito de batalha que Kari Gy’at Li lhes tinha ensinado, enquanto apareciam da selva por todos os lados e cercavam aos homens galianos assustados. Os homens gritaram de terror, dois deles desmaiaram no momento, ao ver tantas guerreiras prontas para submetê-los como bens de matrimônio. Os dois homens restantes começaram a retroceder lentamente, com os olhos abertos de desgosto e os lábios ameaçando estalar em soluços. Homens que choram, que desmaiam, suspirou e se queixou Kara . Apertou os lábios em desaprovação. Faz cinco anos Yessat, ela tinha procurado a liberdade de um certo guerreiro Trystonni para isto? Ahh, certamente, era irônico. —Kara! - Bramou Dorra enquanto corria fora do recinto dos homens. — O grandão está escapando. Ajude-me, irmã! Kara levantou a cabeça rapidamente. Estreitou os olhos de um azul resplandecente ao ver a figura do homem que se retirava. Pelas areias, grunhiu, era o que media 1,85 o que se largava para a selva espessa. Os homens dessa altura eram espólio de caça muito cobiçados, devido a que recolhiam somas muito grandes das noivas que desejavam uma união matrimonial com eles. Ao menos, esse homem de 1,85 em particular não recolheria nenhuma soma de dinheiro, já que Dorra o queria como companheiro para ela.

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Série: Trek Mi Q’an —Estou detrás de você. Kara não perdeu tempo para ajudar Dorra. Tinha passado os últimos cinco anos Yessat no Galis aprendendo como converter-se em uma guerreira e guerreira em grupo competente. Isso era no que me sobressaía. Por isso era que todos os partidos de caça desejavam tê-la entre seus membros. Era rápida, ágil e era muito boa para caçar e codificar. Caçar e codificar, o equivalente galiano a noivado, era um esporte que Kara nunca tinha pensado que existia quando era uma pequena menina do Tryston. Moças que caçavam homens para convertê-los em seus companheiros? Era inimaginável pensar em um planeta no quais os homens saíssem a caçar e as mulheres fossem capturadas. Mas Galis tinha uma cultura extremamente diferente, um fato que ficava demonstrado em todos os aspectos da vida diária. Por exemplo, as festas de caça em grupo de Caçar e Codificar levava-se a cabo em cada saída da lua durante a temporada de caça. Às vezes, Kara era parte do grupo e outras não. Pelo menos, se o preço que oferecia a possível noiva, desejosa de se casar e codificar a um homem em especial, era o suficientemente exorbitante para atrair a Jana e as demais irmana Gy’at Li, geralmente ela formava parte. Este grupo de caça em particular deixaria Kara, Jana e a suas irmãs adotivas uma grande soma de créditos. Depois de decidir matar a cinco pássaros haja com uma pedra trelli, Gy’at Lis tinha partido na última saída da lua para capturar a quatro espécimes de homem de primeira qualidade de uma vez. Um desses homens, o de 1,85, seria o companheiro de Dorra e, portanto, não lhes deixaria um pagamento, mas os outros três que as futuras noivas tinham solicitado lhes deixariam aproximadamente cinquenta mil créditos no total. A temporada de caça terminaria em quinze dias, por isso era necessário ganhar tantos créditos como fosse possível. Com o fechamento da temporada de caça, as Gy’at Lis tomariam um mês de férias, e depois retomariam sua tutela nas artes eróticas. Ao menos, agora que as cinco recolhiam salários tão altos por caçar em grupo, já não era necessário realizar trabalhos como criadas em antros para ganhar a vida. Em troca, a unidade familiar se dedicava a caçar em grupo, o qual lhes permitia levar uma vida o suficientemente abundante para pagar a aprendizagem das cinco nas artes eróticas. Para uma mulher galiana, não havia maior honra que ser nomeada Alta Mística de Valor City, um título que ninguém, salvo as mais instruídas nas artes eróticas e guerreiras podia receber. Kara estava orgulhosa de que um membro de sua família adotiva, Klykka, já era Alta Mística. E depois seguia Kari, levaria-lhe acaso uma temporada mais de aprendizagem antes que sua ama lhe concedesse um setor para governar. Era Klykka quem governava no setor do Gy’at Li.

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Série: Trek Mi Q’an Kara programou seu zorgs e se deu à fuga. Concentrou-se em recapturar ao homem que se rebelava, ignorou os gritos de Jana a Kari sobre o homem de 1,85 que estava escapando. Kari podia ocupar do homem sem ajuda. Era quase um jogo de meninos para uma moça que estava tão perto de converter-se em uma Alta Mística. Enquanto viajava em alta velocidade diretamente para o homem, Kara esperou até o momento preciso em que estivesse sobre ele antes de apontar seu maltoosa e dispará-la. O homem gritou e fez um som de dor antes de tropeçar contra ao chão e cair de costas. Não podia mover-se nem fazer caso omisso de Kara, que se encontrava frente a ele, com suas botas de combate granada, altas até as coxas, e a pintura de guerra granada esparramada por todo seu corpo nu. —Shh - acalmou-o Kara enquanto se agachava junto a ele. — Não te fará nada bem que te exalte. - Ela podia ver como o peito subia e descia pela respiração dificultosa, que com o tempo se chegou a dar conta que significava que o homem estava cansado pela derrota e assustado por seu destino iminente. O ritual completo era muito similar ao emparelhamento Trystonni como para que se preocupasse. Só que nesta situação se invertiam os papéis e era o homem a quem se levou quase a inconsciência para que não escapasse de sua futura companheira. Quando Kara procurou o olhar aterrado do homem, não pôde evitar pensar em sua própria situação, ou na situação que poderia ter sido dela se tivesse ficado em Tryston. Kara sabia que, apesar de que o homem caçado estava assustado agora, seria feliz por seu destino depois de unir seu corpo com o de Dorra. Quando a lua saísse, quando Dorra o reclamasse como companheiro, seus corações pertencerão a ela, ao igual a seu corpo. Assim eram sempre as coisas no Galis. Não, ela não se preocupava com as similitudes entre os galianos e os trystonnis, já que isso a fazia perguntar-se se seus corações se teriam derretido por amor se... Não. Não tinha sentido pensar muito nisso. Estava morta para ele agora. Kara suspirou, por não ter que preocupar-se com a direção que tomavam seus pensamentos. Sacudiu a cabeça como se quisesse apartá-los, e logo se perguntou distraidamente quanto tempo levaria que Dorra os alcançasse. O homem não era o único que estava cansado. Esta caçada em grupo tinha durado duas luas seguidas, já que os quatros homens escaparam uma vez antes. Dorra tinha elegido bem o seu companheiro, ela admitiu. O homem era ardiloso e ágil e a premiaria com muitas irmãs fortes. A respiração do homem capturado se fez mais dificultosa, o que levou Kara a liberar seus pensamentos contemplativos. —Se acalme - sussurrou enquanto lhe tirava a tanga, — não é bom que tema a sua ama Dorra. Ela ficou de joelhos junto a ele e se inclinou, de maneira que os seios penderam frente a ele.

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Série: Trek Mi Q’an —É a mais valente das guerreiras e a mais habilidosa nas coisas eróticas. Nenhum homem podia estar mais feliz com uma noiva como Dorra Gy’at Li. A respiração do homem começou a acalmar-se, o que fez que Kara sorrisse. Agarrou-lhe o pênis grosso da raiz e começou a masturbá-lo lentamente para cima e abaixo com uma mão, enquanto lhe acariciava o peito docemente com a outra. Era o menos que podia fazer para mantê-lo apanhado e tranquilo até que Dorra se unisse a eles e o codificasse. Os olhos do homem se fecharam com um suspiro tremente. Kara se deu conta, por sua reação inocente e não instruída, de que ainda era virgem, um fato que seria de um imenso agrado à mãe de seus filhos. —Por favor, - choramingou o homem, ao dar-se conta de que não podia fazer nada para evitar que lhe acariciasse sua masculinidade, já que o maravilhador lhe tinha tirado todas as energias, — Eu...ohh, - suspirou. Travou os dentes. —Por favor, ama, não me faça fazer coisas más. Soou como se estivesse a ponto de chorar. Kara suspirou. Estava segura de que atirava lágrimas que brotavam de seus olhos cor lavanda. O lábio inferior começou a tremer. —Não sou esse tipo de menino, - disse entre soluços. Kara resistiu à necessidade de pôr os olhos em branco. Ao menos, ela tinha aprendido durante os anos Yessat que todos os homens galianos tinham uma emoção extrema. Por isso lhe sorriu, mas não deixou de lhe acariciar a verga. —Como se chama? - perguntou com amabilidade. O lábio inferior continuou tremendo enquanto as pestanas lhe limpavam as lágrimas. —Vrek, - disse tremente. —É um lindo nome, Vrek. Ela sorriu enquanto a voz o acariciava mais ainda. —Parece-me que melhor te permitirei ser um menino travesso, Vrek. É mais que seguro que sua ama esperará muito mais de ti na seguinte lua, quando levar aos esconderijos vesha . Imediatamente se deu conta de que não devia dizê-lo. Os olhos do homem se abriram com um grito afogado e dez segundos depois rompeu em um pranto incontrolável. Kara estremeceu. Pelas areias, no que estava pensando? Assustá-lo como o tinha feito com respeito a sua noite de bodas? Suspirou. Sua única desculpa foi que sua mente estava distraída como antes. Distraída com pensamentos sobre um guerreiro sobre o qual não devia meditar. Ela o tinha abandonado todos esses anos Yessat, e agora era seguro que ele nunca a receberia novamente em seu lar com os braços abertos.

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Série: Trek Mi Q’an Como diria sua irmã adotiva Kari, o passado não se podia trocar. Mas não lhe importava, recordava-se com firmeza. Um dia a nomeariam Alta Mística de Valor City e governaria um setor próprio. Isso era o que ela queria. Era ao que aspirava desde a primeira vez que chegou a Galis com Jana. Então, por que devia seguir recordando-se ela mesma sua própria felicidade? Devido a que, pensou com tristeza, nada tinha acontecido da maneira em que ela tinha previsto que seria, quando era uma jovem imatura de vinte e dois anos Yessat e estava decidida a forjar seu próprio destino. Ela tinha considerado verdadeiramente o fato de que nunca mais poderia voltar para seu lar no Tryston. Sim, tinha-o entendido com a cabeça, mas não com os corações. Sentia saudades de sua família. E odiava o fato de que todos acreditassem que estava morta faz tempo. Seu amado pai, sua igualmente amada mani… Veio-lhe à mente uma imagem de seu irmão preferido Jor, o que a fez esboçar um sorriso triste. Jor teria vinte e um anos Yessat agora, muito perto da idade em que CAM K’l Ra tinha dado ao conhecer sua primeira reclamação sobre Kara. CAM,pensou com um sorriso nostálgico. Quando era uma menina, ainda pendurada da saia de sua mani, tinha-o amado com todos os corações. Sua figura alta e musculosa e o olhar dourado que o fazia parecer maior que a vida para ela. A maneira em que sempre se preocupou por ela, a forma em que seus olhos resplandecentes de cor matpow sempre lhe tinham prometido respeitá-la. Acaso era possível que ele a tenha cobiçado mais que a um prêmio de matrimônio? Talvez ele a tivesse amado realmente. Deixa os balbucies mentais, Kara! Repreendeu-se. É livre. Independente e livre. Era o que queria, recorda? As fossas nasais de Kara se alargaram enquanto ela começou a masturbar Vrek com golpes rápidos e firmes. Ora! Era ridículo, este tema da caça. Os homens de Galis eram muito fracos e não estavam instruídos para ocupar-se deles. O homem começou a gemer em voz alta pelo ordenha frenético da verga, e substituiu os soluços que tinha emitido só uns minutos Nuba antes. —Ama, - disse com a voz áspera, enquanto o peito se movia para cima e abaixo e o suor lhe invadia a frente, — por favor, não...ooooh. Vrek fechou os olhos e todo o corpo se estremeceu, logo convulsionou com um grunhido de culminação. Um líquido quente disparou do pênis, saiu a fervuras do orifício na ponta grossa e lhe empapou o ventre. Kara sorriu ao ver a felicidade em seu rosto. Era muito parecido a como que havia sentido a primeira vez que tinha honrado a Kefa e a tinha levado o ponto culminante. —Agora, não estava tão mal, não? - perguntou-lhe com um tom exageradamente paciente. Disse-o com mais paciência que a que certamente sentia. — Será melhor

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Série: Trek Mi Q’an quando sua ama coloque seu pênis em seu canal e te monte até que lhe saiam jorros junto com ela. Os olhos do Vrek se aumentaram. —Será melhor? - suspirou. —Sim. Sentir-se-á feliz Kara sorriu e fez que sua energia aumentasse enquanto continuava. A verdade, não tinha idéia de como se sentia ser montado, já que ela ainda era virgem. Por mais esforços que fez, não tinha podido acasalar com os serventes homens como outras moças galianas estavam acostumados a fazer. Sua irmã adotiva Kari lhe havia dito que a incapacidade de acasalar com os serventes era um mal que estava relacionado havendo-se interessado por um guerreiro. Ao menos, era a mesma aflição que tinha sofrido Kari desde que tinha sido montada por um guerreiro fazia nove anos Yessat. Kari não se havia acasalado com ninguém desde que escapou do guerreiro, igual a Kara não tinha podido acasalar absolutamente. A respiração de Vrek se acalmou ao pensar nisso. —É certo? - chiou. Kara fez um gesto afirmativo com a cabeça. —Sim. Então, Dorra apareceu por entre as árvores da selva granada e o olhar duro da guerreira fez que suas feições parecessem penosas. Foi uma imagem que fez que os olhos de Vrek se enchessem novamente de lágrimas. Kara grunhiu, e franziu os lábios enquanto se parava para saudar sua irmã. —Acalmei-o, tola. Olhe o que tem feito. Dorra grunhiu em resposta e suavizou o olhar duro ao pôr os olhos sobre o espólio de caça. Nua, exceto pelas botas granada até as coxas e a pintura de guerra que luzia, os seios lhe moviam para cima e abaixo, enquanto ela caminhava com brio para o homem e se preparava para codificá-lo. Endureceram-lhe os mamilos como pontas tensas, enquanto se agachava junto a ele e lhe passava uma mão pelo contorno elegante de seu corpo. Para um homem que não era guerreiro, Kara devia admitir que tivesse um rosto e um corpo impressionantes. Ela sabia com segurança por que Dorra o cobiçava. —Se acalme, - murmurou Dorra enquanto limpava brandamente as lágrimas com o polegar. — Não deve ter medo, bonito. Colocou o explorador laser na longitude de seu pau e o detonou. O dispositivo altamente avançado para marcar fez um zumbido e um momento depois Vrek estava oficialmente codificado. Preparado. O homem de 1,85 não poderia se aparrear com outra moça mais que Dorra ou lhe explodiria o pênis. Quando Vrek soluçou, Dorra acalmou a sensação de ardor que lhe tinha deixado o explorador laser passando a língua pela longitude da marca.

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Série: Trek Mi Q’an —Sanará justo para que te possa reclamar na seguinte saída da lua, - murmurou enquanto o lambia. — Desta manhã em adiante, seu corpo não conhecerá nada mais que a felicidade do meu. Enquanto via como se desenvolvia a cena de reclamação do galiano, Kara considerou despreocupadamente o fato de que um guerreiro nunca acessaria a ser marcado. Um guerreiro teria feito sua própria marca de codificação mediante um colar nupcial. Quando o ruído de homens galianos que soluçavam histericamente chegou a seus ouvidos pela densa selva Trefa, ela se perguntou se isso teria sido algo tão mau. Kara fez uma careta pelo som inferior. As mulheres trystonni devem se assustar quando os guerreiros as reclamam, mas as moças nunca são tão fracas para sucumbir às lágrimas. Ela suspirou e se deu conta de que era melhor que se acostumasse aos homens galianos e a seus temperamentos inferiores o antes possível. Não ficava outra alternativa. Era isso ou não acasalar nunca. Kara apertou os dentes. Era certamente irônico.

Capítulo 2 Porto Holo 3 Trader City, Planeta Arak Galáxia Trek Mi Q’an

Dari Q’Ana Tal deixou sair uma baforada reprimida de ar quando sentiu que a patrulha a gastroluz se sacudiu para cima e abriu a atmosfera Arakiana. Desde seu esconderijo no Canal Nove, acalmou-se rapidamente e se assegurou cuidadosamente de não fazer sequer o menor ruído. Não faria nada que a delatasse. Inclusive tinha os olhos fechados, para que as esferas de cor azul brilhante não pudessem dar nenhuma pista de que havia um vagabundo no navio. Dari agarrou com força a mão do menino que tinha resgatado e lhe fez saber, sem falar, que tudo sairia bem. Podia sentir que Bazi tremia detrás dela, uma reação pouco surpreendente para um menino que só viu nove anos Yessat.

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Série: Trek Mi Q’an Em realidade, era um pouco precavida pelo apuro. Sabia que se descobriam o esconderijo os enviariam novamente ao Arak a toda pressa. Dari tremia. Nem ela nem Bazi podiam voltar, já que Maléfico agora sabia que ela estava a par de sua existência. Teriam matado ela e Bazi se não tivessem escapado do palácio rapidamente. Até teria matado Gio ao descobrir como e por que tinha morrido… Gio, pensou com dor pelo sentimento. Tinha tentado permanecer inquebrável, tinha tentado burlá-lo em cada turno nos últimos nove anos Yessat, entretanto, ele tinha arrumado para fazer o impensável: colocou-se debaixo de sua pele e em seus corações. Ainda assim, ela não podia voltar com ele. Havia dois motivos. Motivos pelos quais ele nunca a perdoaria. Mas essa era uma história à parte.

Capítulo 3 Palácio Kopa’Ty Planeta Zideon, Galáxia Trek Mi Q’an

Tratando de recuperar o ar, o Rei CAM K’ao Ra saiu nu das águas adormecidas e chapeadas do Lago Loch Ata-rah, a pele cor bronze brilhava com as gotas e o cabelo dourado estava escuro pela água. Quando saísse a lua, e como tinha feito cada vez que saía a lua durante mais anos Yessat dos que podia recordar, CAM circunavegaria o lago quatro vezes, para manter o corpo musculoso mais em forma que a maioria dos guerreiros. Tinha uma resistência que poucos podiam igualar, deixando de lado que a pudessem superar. Quando não era ninguém, salvo o filho de um humilde mineiro trelli sem créditos, tinha nadado no lago poluído e sujo de seu setor cada saída da lua. As águas

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Série: Trek Mi Q’an estavam tão sujas que era impossível ver onde se nadava, mas ele o tinha feito sem queixar-se. Criara-se entre as ruínas que tinham deixado os ambiciosos senhores do setor, uns insurretos que não pensavam em outra coisa que não fora queimar um povoado inteiro se os ajudava a cumprir com o objetivo de assustar as pessoas que governavam por meio da submissão. CAM o supôs porque não tinha conhecido outra forma de vida, tinha aceitado seu entorno sem pensar e sem dar-se conta de que havia uma maneira melhor. Uma manhã, CAM tinha ido trabalhar nas minas trelli (agora se dá conta de que tinha sido um escravo) e ao retornar o seu lar de noite viu que seu povo tinha sido totalmente queimado. Todos os que ele amava, sua mani, seu papai doente e até seus irmãos menores, todos tinham morrido no incêndio com gastro-gel que tinha sido desatado pelo Senhor Principal do setor. CAM tinha enlouquecido, tanto como as bestas mortas de fome que às vezes abandonam seus poços no Koror para caçar carne humanóide em todos os lugares nos que o fornecimento de alimento seja deficiente. Ao igual a uma besta de poço faminto, CAM tinha passado os seguintes meses Yessat caçando a carne humanóide do líder rebelde que tinha matado a sua família. Tinha-o seguido, espreitado, tinha esperado o momento adequado para avançar e, depois, o tinha matado. Não tinha sentido culpa já que não ficavam dúvidas de que o Senhor Principal merecia ter esse destino. CAM tinha atuado como verdugo e não tinha pensado mais nisso, ao decidir que depois de ter vingado a sua família já era tempo de continuar e encontrar um trabalho em outra mina trelli. Não se tinha dado conta que o Imperador estava procurando o Senhor Principal por traição. Nem que um caudilho chamado Kil Q’an Tal tinha sido testemunha da sentença mortal que tinha pronunciado contra o rebelde. Dois meses depois, CAM tinha estado trabalhando nas minas em um setor a vinte dias de caminhada de seu lugar de nascimento, quando três guerreiros elegantemente vestidos ingressaram no lugar onde ele tinha encontrado emprego e pediram para falar com ele diretamente. Os guerreiros estavam vestidos com couros azuis, o emblema dos Altos Senhores, por isso CAM se perguntou distraidamente se tinham sido enviados para matá-lo por ter assassinado a um deles. Ao menos, teria recebido à morte nesse momento, já que não era tudo o que realmente esperava durante esses dias. Com sua família morta, não tinha nada para encomendar-se à vida e, pior ainda, logo que tinha ganhado suficientes créditos nas minas, para alugar uma câmara pequena onde dormir. Mas não, os guerreiros não tinham ido matá-lo. Em troca, aproximaram-se para lhe informar que tinha sido escolhido como um dos poucos seletos para estudar as artes da guerra sob a tutela do Imperador.

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Série: Trek Mi Q’an CAM ainda recorda a forma em que seu bom amigo Jek lhe tinha sorrido ao responder com a voz quebrada que devia ter havido um engano. É obvio Jek não tinha sido seu amigo nesse momento, já que era a primeira vez que cruzavam olhadas. CAM tinha argumentado que ele era o filho de um mineiro trellis, que não sabia nada das artes da guerra, mas Jek tinha insistido em que não tinha havido nenhum engano, que o irmão e herdeiro do Imperador tinha presenciado a proeza da caçada de CAM com seus próprios olhos e o queria treinar para colocá-lo no lado adequado da batalha. A primeira vez que CAM tinha visto o Palácio das Dunas quase tragou a língua. A riqueza da fortaleza tinha estado além de sua compreensão. Havia guerreiros elegantemente vestidos e altamente habilidosos por todos os lados. Abundavam as belas moças sem roupas na parte de cima do corpo, com os seios exuberantes que se movia para cima e abaixo enquanto cumpriam com suas obrigações. As puteiras Kefa encantadas, produzidas em todos os tons imagináveis permaneciam passivamente paradas, sem fazer mais que esperar a atenção do mestre. Todas essas mulheres, encantadas e reais, tinham pertencido a um homem, ao Imperador. Seus leitos existiam para ordenhá-lo; suas bocas, para chupá-lo, e CAM tinha admirado a arrogância do guerreiro que podia ter tanto sob seu domínio. A primeira vez que tinha nadado no lago das terras do Palácio das Dunas, CAM havia sentido uma vertigem juvenil a seu redor. Ele, CAM K’ao Ra, filho de um mineiro trelli, estava vivendo no Sand City, treinando sob o humanóide mais capitalista que existia e lhe permitia fazer uso do lago mais elaborado e limpo que seus olhos jamais contemplaram. Essa água tinha sido de um prateado doce, ao igual às águas do lago no que agora nada, o seu. Mas, embora as águas claras e espelhadas do lago dentro das terras do Palácio das Dunas o tinham inspirado, as águas do Lago Ata-rah o cativaram. Cada vez que saía a lua no Sand City, CAM tinha observado o reflexo que projetava das águas antes de mergulhar-se e fazer seus exercícios noturnos. O reflexo tinha estado cheio de promessas, com a esperança de uma nova vida e um melhor futuro. Pela primeira vez, ele havia sentido como se finalmente estivesse no caminho correto, que não havia nada que esperar exceto felicidade. Mas agora, no presente que chamava dele, CAM não se preocupava com o reflexo, já que não guardava a promessa que tinha o reflexo deste homem-menino. Deliberadamente, não olhou mais seu reflexo antes de mergulhar-se no Lago Ata-rah, já que sabia que não havia nada que ver ali exceto as linhas sérias e as feições duras. No Sand City, tinha havido esperanças. No planeta Zideon, não havia nada. Quando Kara tinha morrido, seus corações morreram com ela. CAM colocou a roupa e se dirigiu novamente ao palácio e a seu harém.

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Série: Trek Mi Q’an —O que?. CAM levantou a cabeça como se estivesse em câmara lenta. Tomou uma garrafa de matpow de colheita da mesa em relevo e se acomodou no banco vesha. —Parece-me que é melhor que comece pelo princípio, antes de me dizer isso tudo. Gio se sentou à mesa em relevo em diagonal ao CAM e apertou a mandíbula. —Dari fugiu de mim faz quinze dias, - disse duramente. Negou-se a permitir que ninguém visse quão quebrado estava sem sua presença, o quão angustiado que se sentia por sua traição e se concentrou em sua cólera. Ele tinha acreditado que ela se preocupava com ele. Agora se dava conta de que o tinha tomado por tolo. —Acreditei que estava dormindo quando em realidade tinha fugido, assim que me levava umas boas dez horas Nuba de vantagem. Uma lembrança distante e dolorosa se esboçou na mente do CAM. ‘Era muito parecido ao método que tinham usado Kara e Jana antes de sua estadia desafortunada fora do Tryston. Kara também tinha fingido estar dormindo, o qual lhe deu vantagem que, infelizmente, nunca recuperou. —Fugiu ao Galis com certeza? Como sabe isso? - murmurou. As feições duras de Gio se fizeram mais sérias. —Quando a segui no caminho me cruzei com um servente confinado que escapou de Galis. Sacudiu a cabeça como se não pudesse acreditar que tinha vivido o suficiente para ser testemunha de coisas como escravos do sexo masculino. —Ao menos, o servente fugitivo me buscou no porto holo principal de Galis e me ofereceu informação de Dari, em troca do trânsito seguro fora do planeta matriarcal. —Aceitou, imagino. —Sim. Sim, é obvio. Gio tinha a mandíbula impossivelmente tensa. —O servente fugitivo jurou que tinha visto Dari em presença de um humanóide - protestou. Um humanóide chamado Vrek que é aproximadamente 30 cm mais baixo que outros guerreiros. CAM grunhiu por compreensão. Deu-se conta de que era o último nas galáxias que Gio teria desejado que lhe contassem. Dari com outro homem, possivelmente seja montada por ele, não era definitivamente o tipo de situação que um guerreiro podia tolerar. Se Dari se acasalava com esse homem, levaria a Gio à morte ou à transferência. Pelo menos, cada vez que reclamasse seu corpo para usá-lo, o perfume do homem sempre estaria presente e o enlouqueceria pouco a pouco. Uma vez que um guerreiro tinha um bloqueio no perfume de sua moça, não podia haver outro homem para ela.

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Série: Trek Mi Q’an CAM lhe fez um gesto com a mão enquanto seus pensamentos tomavam uma nova direção. —Por que me buscou antes de se aventurar e avançar na busca de Dari? —Não o fiz, - admitiu Gio. —Imediatamente, comecei a procurá-la no setor em que o servente fugitivo disse havê-la visto. - Passou uma mão cansada pelo cabelo negro e suspirou. — Entretanto, ela tinha se ido antes que eu chegasse ali. E as moças galianas, tão fechadas e reservadas, não me diriam em que direção se encaminhou. E seus homens são muitos fracos e tímidos para fazer outra coisa que não seja o desejo de suas moças. CAM entrecerrou os olhos enquanto especulava. —Mas ainda não compreendo por que veio a Zideon, amigo. —Era mais perto para carregar combustível e voltar para me armar aqui, para depois retornar a Arak. - E, murmurou, — ainda não te hei dito tudo. CAM sentiu que os músculos do estômago lhe esticavam, embora não tinha noção de por que. Pararam-lhe os diminutos pelos da nuca, como se fora um sinal. —Sim? - disse em um tom baixo. — Diga-me, então. Gio suspirou. —O servente homem estava espiando Dari junto com outros homens menores. —Quem? — CAM perguntou com suavidade. O olhar de Gio se chocou com o dele. —Com uma moça dourada a que Dari abraçou e beijou como se não a tivesse visto em uns cinco anos Yessat. - Aumentaram-lhe os orifícios nasais. — Com uma moça dourada a que abraçou com alegria, enquanto se diziam coisas como ‘irmã’ e ‘Jana’. Os olhos de CAM se aumentaram. Seus corações pulsaram com mais força. Se Jana estava viva, isso significava que também... Não. Isso não era possível. —O que diz, amigo. Era uma pergunta formulada como afirmação, já que CAM sabia exatamente o que Gio lhe estava dizendo. Gio colocou uma mão no queixo, como ausente. —É possível que seu Casal Sagrado esteja viva CAM. E é possível que o meu a esteja acompanhando.

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Capítulo 4 Kara estava passando fabulosamente bem olhando Dari boquiaberta por todo o jantar. Ela sabia como se sentia estranha sua prima, já que ela se sentiu da mesma maneira quando tinha chegado com Jana a Galis faz cinco anos Yessat. Tudo era diferente lá. Era como se o planeta fora a imagem refletida do Tryston, mas ao reverso. De muitas maneiras, Galis recordava a uma saga que seu mani uma vez lhe tinha contado, sobre uma pequena menina chamada Alice e suas aventuras em um lugar chamado o País das Maravilhas. Igual a Alice, tinham terminado em um mundo no que tudo era o oposto ao mundo que uma vez tinham habitado. Dari suspirou enquanto terminava o que ficava do guisado. Aproximou-se de Kara. —Recorda as toalhas úmidas vesha que os serventes confinados nos davam depois de participar da comida pegajosa? - Franziu o cenho enquanto se olhava às mãos pegajosas. — Têm toalhas vesha aqui? - perguntou quase ausente.

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Série: Trek Mi Q’an Kara sorriu. Logo que podia esperar a ver a reação do Dari a sua resposta. —Sim. O servente homem que te atende te trará a tua. Dari olhou por sobre ele, franziu os lábios de uma forma que a fazia acordar a seu mani. —Não vejo. Kara mordeu o lábio para não rir em voz alta, mas o olhar horrorizado no rosto do Dari era cômico. Esclareceu-se garganta e sorriu. —Vê-o agora? —Sim, - chiou Dari. Esclareceu-se garganta. —Refiro-me a que sim, vejo-o. Estirou-se e agarrou a toalha vesha úmida que pendurava da masculinidade ereta do servente e se lavou muito bem as mãos com ela. Os orifícios nasais lhe aumentaram. —Não compreendo as coisas aqui, Kara - grunhiu. — E me faz sentir uma parva. —Não. - Kara riu entre dentes e lhe formou uma covinha em cada bochecha. — Vê muito menos parva que Jana e eu quando chegamos. É uma promessa entre primas, terá a boca aberta ao menos quinze dias sem interrupção. Dari riu pela primeira vez. Uma raridade nela, por isso Kara soube que estava de bom humor. —Sim, acredito. É um belo lugar de passagem muito diferente sem dúvida. Voltou a olhar ao servente que a atendia e dirigiu novamente o olhar a Kara. — Como é possível que…? - Fez um gesto com a mão. — Como mantém eretas as partes sempre, da maneira em que o faz? Kara ficou um doce migi na boca, saboreou a doçura de sua sobremesa favorita. —As Altas Místicas lhes enfeitiçaram o pênis. - Ela se encolheu de ombros, depois de cinco anos Yessat de acostumar-se a vê-los. —Por isso é que podem desempenhar-se sexualmente em qualquer momento em que a mulher deseje provar seus encantos. Os olhos do Dari se aumentaram. —Alguma vez provaste seus encantos? - murmurou. —Não. - Kara suspirou enquanto cravava os dentes em outro doce migi. —Pelo menos tentei uma ou duas vezes ao ver tantos pênis eretos, entretanto, nunca senti que fora o homem ou o momento indicado…. - Sua voz se foi apagando. — Principalmente senti que nunca era o homem adequado - admitiu em um sussurro. Dari desviou o olhar. Não queria pensar em Gio tanto como Kara não queria pensar em CAM. Não era mais que transitar o caminho trelli do mal de corações. —Decidi assistir à caçada de final de temporada, - disse Kara, trocando de tema. — É ao sair da lua, amanhã. Você gostaria de me acompanhar?. —Sim, - disse Dari, afirmando com a cabeça. Eu adoraria... ahh, esquecia-me. Suspirou. Kara franziu o cenho.

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Série: Trek Mi Q’an —O que? O que acontece? —Kari e eu iremos caminhando a Valor City amanhã. Há… informação ali que poderia ser útil. Quando as feições de Dari mostraram um sorriso falso, Kara se deu conta de que não diria nada mais sobre o assunto. Suspirou. Oxalá soubesse o que era o que sua prima tinha suportado antes de encontrar a maneira de ir a Galis. Também desejava compreender como o menino de 1,60 chamado Bazi, que tinha acompanhado Dari a Galis influía nisso. Entretanto, era evidente, por ambos os feitos, que sua prima não desejava divulgar informação a respeito ainda. Mas trinta minutos Nuba mais tarde, quando Dari se levantou do banco para levar Bazi a suas habitações, Kara disse a si mesma que encontraria a forma de fazer que sua prima confiasse nela. Pensou que era importante que o fizesse.

* * * * * O olhar da Jana percorreu o corpo do servente e se deteve na parte ereta que sustentava a toalha vesha. Era o espécime maior e violento de masculinidade que jamais tinha cuidado. Sentiu que se fazia água a boca enquanto tirava com cuidado a pequena toalha d grande pênis e limpava os lábios com ela. Sentir-se-ia muito feliz pela surra que esta verga lhe daria na câmara quando saísse à lua. Nunca tinha levado a um servente aos esconderijos vesha, nem a nenhum outro homem para isso, mas era seguro que se cravaria sobre a masculinidade deste homem formidável em uma hora. Ela nunca tinha experiente tão compulsão, tão básica e primária. Era como se seu corpo estivesse sendo chamado pela Deusa a aparear-se com o do servente. — Se dirija as minhas habitações. - disse-lhe de maneira arrogante, não tanto como para dignar-se a olhar para cima, à cara. Temia que se o fazia, ele veria a necessidade estranha refletida em seu olhar. —Espere-me em minha câmara. Estarei aí breve. Quando o homem não se moveu para encarregar-se de sua oferta, surpreendeuse o suficiente para olhar para cima. No Galis, ao menos não desobedeciam às mulheres, nunca. Seu olhar azul resplandecente se chocou com a dele, chapeada e penetrante. Ele tinha os olhos de um depredador, pensou com receio. As íris de seus olhos eram do prateado mais formidavelmente afinado que tinha visto. E, pior ainda, a irritação que irradiava o servente era algo tangível. Ela podia vê-lo na mandíbula apertada, percebê-lo na forma em que seus olhos a observavam, senti-lo como se seu corpo extremamente musculoso se marcasse e esticasse. Era tão

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Série: Trek Mi Q’an alto e grande como qualquer guerreiro, entretanto, sabia pelo prateado dos olhos, que não era um guerreiro. Era um feto de uma espécie completamente diferente. A espécie da que possivelmente tinha sido engendrado não tinha idéia. Jana se obrigou a recordar que era seu direito aproveitar dos encantos do servente, qualquer momento em que o desejasse. Não era mais que um obséquio da Klykka e, portanto, era seu para fazer o que quisesse. Se olhar se estreitou como se lhe falasse. —Não me importa de que espécie é humanóide, pertence-me por cinco anos Yessat. Klykka te capturou limpamente em uma batalha e agora é meu. - Suas palavras foram suaves, mas contundentes. —Obedecerá em tudo o que peça, bonito, ou receberá um castigo, em lugar de minha vagina. O servente esticou a mandíbula com veemência. Seus olhos chapeados prometeram castigo. —Rogo-te diferir contigo, ama, - cuspiu a palavra, — mas não chamaria capturar a um homem drogado e despreparado para nada uma batalha justa. Jana fez gestos com a mão. Não sabia como Klykka o tinha capturado, tampouco lhe importava. Seu corpo pedia a gritos que o liberassem de tão somente olhá-lo. Ele despertava reações primitivas nela que nunca havia sentido. O desejo de acasalar com ele era tão primitivo que se convertia em dor. O suor lhe salpicava a frente à medida que a onda mais intensa de calor a envolvia. Ela deu um grito afogado enquanto os mamilos se endureciam dolorosamente, uma reação que fez que o servente levantasse um extremo da boca em um meio sorriso arrogante. Ele sabia algo que ela não sabia, pensou com receio. O que lhe estava acontecendo, pelo nome das santas areias? Jana tinha ouvido falar de que as bestas heeka e gazi-kors entravam em zelo quando sentiam a necessidade de reproduzir-se. Ao menos, ela nunca tinha ouvido que tal coisa acontecesse a uma moça trystonni. Sentia-se superada pela necessidade de ordenhar a barra desse homem com seu canal, de lhe permitir incubar dentro de seu útero… Ofegou devido a seus pensamentos angustiantes, depois, ensaiou uma máscara formidável para suas feições, unindo os dentes. Já não entreteria seus pensamentos estranhos. Necessitava acasalar. Isso era tudo o que lhe importava. —Justo ou injusto. Não me interessa, porque é meu. - Seus olhos lhe devoraram todo o pênis torcido, um pênis que a poderosa magia de Klykka lhe tinha ordenado permanecer duro todo o tempo e se lambeu. — Se dirija a minha cama sem demoras, escravo. - Seus olhos se encontraram com os dele. — Ou atarei a ela. Fez-lhe um tic na mandíbula. —Se me atar, zya, - disse muito devagar, — conhecerá meu castigo.

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Série: Trek Mi Q’an Jana se sobressaltou o suficiente para franzir o cenho. Passou um momento em silêncio que finalizou a briga. Então, ela entrecerrou os olhos obstinadamente, enquanto lhe esticava a mandíbula. —Nunca ameace a sua ama, escravo. - Os orifícios nasais lhe aumentaram. — Guardas! * * * * * CAM se dirigiu para Gio com passos rápidos e eficientes. —E? - Perguntou Gio, enquanto olhava a mandíbula tensa de CAM, com os olhos de uma cor violeta brilhantes e com as fossas nasais dilatadas. —Tirou algo proveitoso? —Sim, - resmungou. — Sim. Gio suspirou. —Aceita que Kara esteja viva. —Viva e a salvo, - grunhiu CAM. — E guiada pela família Gy’at Li. Seus olhares se chocaram e houve um momento de silêncio entre eles. Finalmente Gio murmurou. —Conseguiu as coordenadas do setor? CAM fechou e abriu o punho, fazendo que as veias do antebraço lhe inchassem. —Sim, - disse. Consegui-as.

Capítulo 5 Kara deslizou pela selva Trefa, nua, salvo pelas botas de combate granada, altas até as coxas, e a pintura granada tishi , esparramada por todo o corpo. Era a única das irmãs Gy’at Li que tinha decidido formar parte da última caçada da temporada. As demais tinham feito outros planos. Kari, Klykka e Dari se foram a Valor City, com a esperança de conseguir uma audiência com Talia, a Alta Mística principal de Galis. Talia, conhecida no meio dos guerreiros de mulheres Flash pelos seus reflexos rápidos e habilidades não superadas em toda caça tribunal seguro, mas duas vezes ao Yessat ano, esta lua subia sendo um deles. Jana tinha decidido permanecer para fazer entrar em vereda a seu escravo recém-adquirido e caprichoso, enquanto que Dorra ainda estava ocupada desfrutando dos benefícios de ensinar a Vrek tudo o que devia saber nos esconderijos vesha.

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Série: Trek Mi Q’an Portanto, a única das irmãs Gy’at Li que estava caçando nesta última saída da lua oficial da temporada de caça era Kara. Ao menos, agora desejava não ter prometido fazê-lo, já que tivesse preferido ir caminhando a Valor City com sua prima e suas irmãs adotivas em lugar de ganhar mais créditos para adicionar a seu já impressionante tesouro. Enquanto engatinhava pelo chão granada da densa selva, ocorreu a Kara que de alguma forma as tinha arrumado para separar do resto do grupo. Suspirou e se perguntou despreocupadamente em que momento se converteu em uma moça tão descuidada. Não era próprio dela distrair-se, entretanto, durante esta saída da lua, as tinha arrumado evidentemente para distrai-lo suficiente para caminhar muito longe das demais, enquanto procurava o homem galiano que lhe tinham encarregado. CAM. Ele era o motivo, pensou zangada. Kara tinha pensado com frequência em seu Casal Sagrado com o correr dos anos e esperava que quando se encontrasse ao outro lado do Rah, ele a perdoasse por todas as transgressões em seu contrário. Duvidava que alguma vez a perdoasse inclusive na vida seguinte, entretanto ainda esperava que o fizesse. Sim, ela tinha pensado em CAM K’ao Ra mais vezes das que podia contar nestes anos. Pensava em como estava, enchia-se de ciúmes pensando em qual será a senhora de alta linhagem com a qual paqueraria, entretanto, nas últimas quinzenas, tinha estado infestada de lembranças obcecadas dele, mais forte que antes. Era como se a conexão com ele tivesse renascido. E isso a estava enlouquecendo. Às vezes se sentia superada pela necessidade de retornar a ele, inclusive sabia que devia fazê-lo. Entretanto, também sabia que ele sempre a odiaria e não acreditava poder suportar lhe ver os olhos turquesa que uma vez tinha brilhado de amor por ela, agora brilhando nada mais que de repugnância e ódio. Kara respirou fundo e comprido o ar, enquanto decidia que não tinha sentido pensar no CAM. O fato, feito estava. Ela tinha elegido seu próprio caminho e o tinha percorrido de boa vontade. Não gostava de nada, mas passaria o resto de sua vida arrependida porque sentia saudades profundamente de sua família e de CAM, entretanto não se podia trocar o passado. Foi sua própria decisão. Durante sua juventude, tinha tomado decisões e eram eleições pelas que agora devia pagar, sendo uma moça adulta. O rangido de uma folha tu-tu fez que as orelhas de Kara parassem. Aproximouse do mato e se agachou, apoiando-se sobre os cotovelos, quando ele esteve perto, enquanto planejava olhar ao outro lado pelo orifício que sempre tinham os arbustos tu-tu na parte de baixo. Ainda engatinhando, com as nádegas nuas apontando para cima enquanto apoiava a cara mais perto do chão, para poder olhar pela parte de baixo do arbusto tu-tu e determinar o lugar de onde provinha o som. —Bem, o que temos aqui, - disse uma voz arrepiante.

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Série: Trek Mi Q’an Todo o corpo de Kara se paralisou. Prendeu a respiração, ao saber precisamente a quem pertencia essa voz. Tinha-a escutado suspirar em cada fantasia ao despertar e cada sonho durante a noite, nos últimos cinco anos Yessat. E agora, estava furiosamente zangada com ela. Sentiu que a irritação lhe penetrava corpo e a envolvia em uma corrente de emoção, muito parecida com uma carga de gastroluz. A sensação era aterradora e fisicamente dolorosa. Ela fez um pequeno gemido, imediatamente se repreendeu pelo som que se podia interpretar como algo, exceto temor e submissão. —OH sim, deveria ter medo, - grunhiu a voz, à medida que se aproximava. Kara fechou os olhos em um gesto de dor, os corações pulsavam com força enquanto ela tentava pensar o que devia fazer. Estava assustada, muito assustada, e por isso se negava a olhá-lo. CAM K’ao Ra tinha sido horripilante com ela antes de havê-lo desobedecido. O temor era mil vezes maior agora que sabia que certamente a castigaria. Nesse momento, os últimos cinco anos Yessat de desvaneceram e, juntos com eles, a racionalidade de uma moça amadurecida. Sentiu-se como com vinte e dois anos outra vez, jovem e impulsionada pelo desespero. Não lhe importava ter perdido CAM. Não lhe importava que uma parte de seus corações tivesse esperado em segredo que chegasse este dia. Agora que estava aqui e que sentia o controle provisório que ele tinha sobre suas emoções que ameaçavam quebrando-se, seu único pensamento era escapar outra vez. Sem pensar, abriu os olhos e cada músculo de seu corpo se marcou e esticou enquanto ela se moveu para ficar de pé e tornar-se a correr. E, entretanto, não aconteceu nada. Seu corpo permaneceu quieto. Ela começou a suar. —Oh, Deusa, - gritou Kara, com um pouco de histeria. O olhar dele fazia com seu corpo o que lhe desejava. Não podia mover-se, nem escapar, não podia fazer outra coisa mais que permanecer no chão da selva em quatro patas, com a cara perto do piso em submissão e as nádegas para cima, exibindo seu canal para ele. O ritmo cardíaco era tão rápido que temia que pudesse fazer algo vergonhosamente fraco como desvanecer-se. —Bem, bem, Kara, - disse a voz zombadora, — justo agora devo te encontrar. CAM se aproximou até que Kara esteve segura de que se agachou detrás dela. Quando as grandes palmas das mãos se colocaram sobre as nádegas dela, deu-se conta de que tinha estado no certo. —Não me diga que pensa em fugir tão rápido, - bramou. As fossas nasais de Kara estavam mais alargadas que nunca. —Se estiver tão seguro de ti e de suas capacidades, por que não me libera para poder decidir meu destino de igual a igual, - disse. Depois de não dizer mais por um momento, Kara começou a mordiscar o lábio inferior. Quando tentou girar a cabeça para poder olhá-lo, encontrou-se com que não

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Série: Trek Mi Q’an podia fazê-lo. Até o movimento mais simples do pescoço, tinha anulado qualquer parte de seu corpo exceto a voz. —Não falará? - perguntou com cautela. Então, escutou um som, não era a voz de CAM, a não ser sua respiração forçada. Suas mãos grandes começaram a lhe massagear as nádegas e ela pôde notar sem necessidade de olhar, que seus olhos estavam tratando com atenção com a carne viva entre as coxas. Contra toda lógica, quando apenas um Segundo Nuba atrás, não sentiu mais que terror ao preocupar-se com o que poderia lhe fazer, ela sentiu que os mamilos se endureciam e o ventre se esticava, esperando pelo que faria depois. —Seu canal ainda goteja por mim, - murmurou enquanto lhe amassava e massageava os globos suaves das nádegas. Colocou a cara sobre o canal inchado e inalou sua essência. —Não estiveste com nenhum homem, de nenhuma espécie, - disse com você áspera e uma felicidade evidente pelo carnal de seu tom de voz. Sua respiração se tornou mais pesada, mais dificultosa. —Nunca deixarei que se afaste de minha vista, pani. - Apertou a mandíbula. — Jamais. Kara fechou os olhos, devido ao que a palavra pani lhe tinha causado nos corações. Como podia reagir desta maneira? Pensou com culpa. Como podia chamá-la com a expressão de carinho que tinha usado com ela enquanto ela crescia no Tryston? Depois de tudo o que tinha feito para envergonhá-lo, por que... CAM grunhiu, enterrou a cara entre as coxas de Kara e começou a lhe lamber desenfreadamente o canal. —Mmmm - grunhiu enquanto com a língua deixava marcas úmidas em toda a carne. —Toda minha - murmurou. Em quatro patas e sem poder mover-se, com as nádegas levantadas no ar para que ele fizesse o que quisesse, não podia fazer mais que estremecer-se, ofegar e abandonar todo o medo que tinha albergado fazia uns momentos por prazer. —Oh, sim, - sussurrou tremendo. Passava-lhe a língua pelo clitóris com lambidas fortes e rápidas, que lhe bloqueavam a mente e continuou lambendo-a até que acreditou que enlouqueceria. As gotas de suor lhe cobriram todo o corpo pela frustração. Ela queria que a chupasse que se levasse o clitóris para dentro da boca e o sugasse com força, entretanto, ele continuou incitando-a e levando-a ao delírio, já que sabia que não podia mover-se para fazer algo a respeito. —Por favor, - ofegou com os mamilos como pedras. — Por favor, não, - gemeu em voz alta. — não me castigue desta forma. CAM tirou a cara entre as pernas. Substituiu a língua com os dedos, roçou-lhe o clitóris desta forma enlouquecedora, que era o suficientemente firme para excitá-la, mas muito fraco para deixá-la acabar.

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Série: Trek Mi Q’an —Não cometa um engano, ty’k. Castigar-te-ei com minhas próprias mãos certamente, - disse com um grunhido devagar e escuro. —Entretanto, não te castigarei nesta saída da lua, em nosso emparelhamento. Os orifícios nasais de Kara se alargaram ao escutar suas palavras arrogantes. Estava acostumada a ser uma moça independente há muito tempo. Como se atrevia a lhe informar com um estoicismo tão tranquilo que sua intenção era castigá-la depois de emparear-se? Nunca se renderia, pensou enquanto apertava os dentes. Nunca. —Oh, Deusa. Kara gemeu pela agulhada quando a cara de CAM se enterrou uma vez mais na carne e, esta vez, enroscava-lhe a língua ao redor do clitóris e o levava a calidez de sua boca. —Chupa-o, - grunhiu. —Oh, sim chupa-o. Com um grunhido deu-lhe o que queria, os lábios e a língua se enrolaram na pequena parte de carne e a chupou descontroladamente. —Sim, - ofegou. —Mais forte. Lambeu-a com mais força, enquanto ela ofegava e grunhia. Não poder mover-se nem fazer nada exceto aceitar o prazer fez que seu orgasmo chegasse logo. E com mais intensidade. —CAM. Acabou com um arrepio forte, que começou no profundo da garganta e seguiu seu caminho em direção a seu cabelo e logo chegou até os dedos dos pés. O sangue lhe avermelhou o rosto, os mamilos, então, ele enterrou a língua no profundo do canal enquanto ela se contraía ao seu redor. —Sim, - gritou. Kara fechou os olhos e respirou fundo. O orgasmo tinha sido tão duro que se sentia tremendo e, entretanto, a invocação sobre seu corpo não a deixava tremer. O efeito a enlouqueceu. Sentia-se descontrolada. Precisava mover-se. Necessitava algo. —Por favor, - disse ofegando, enquanto todo o corpo fazia cócegas dolorosamente, — libera meu corpo de suas invocações. Eu...ooooh. Colocou-lhe o colar nupcial ao redor do pescoço no preciso momento em que um pênis largo e grosso deslizou desde atrás, de um só movimento fluido. Ela ofegou pela sensação de estar repleta, depois gemeu ao sentir que seu corpo era totalmente livre de mover-se. Imediata e instintivamente, arqueou-se e se apoiou sobre os cotovelos, levantou a cabeça e se preparou para olhá-lo. Sem poder abster-se mais de olhá-lo, Kara girou a cabeça lenta e cautelosamente e levantou o olhar para encontrasse com a dele. Respirou profundo. Não tinha se esquecido do forte e arrumado que era. Era grande e ferozmente musculoso dourado e perfeito, com olhos que brilhavam em um turquesa com o que nem sequer um matpow de colheita podia competir. CAM K’ao Ra sempre tinha sido tão lindo. O semblante a tinha feito sentir como uma menina, ao

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Série: Trek Mi Q’an saber que lhe pertencia. E, entretanto, de algum jeito, com o correr dos anos, essa sensação de sorte tinha sido substituída por temor para ele, um temor que por mais estranho que fora, já não sentia devido agora que o olhava com os olhos de uma moça amadurecida. Ela o tinha ferido. Era tão evidente em seu olhar, que o sabê-lo fazia sentir que uma punhalada de culpa lhe atravessava os corações. Ao estar à defensiva, lhe alargaram as fossas nasais enquanto afastava o olhar dele. Havia muita dor entre eles. Como podiam continuar como Casal Sagrado? Então, começou a mover seu pênis para dentro e para fora dela, com golpes largos e profundos e fez que esquecesse temporalmente todas suas preocupações com um gemido. —É minha, pani, - disse CAM com voz grossa e áspera. Cravou-lhe os dedos na carne dos quadris enquanto ele movia os seus e a escavava com uma série de golpes lentos e entristecedores. Apertou a mandíbula. —Nunca mais me deixará. Kara fechou os olhos e gemeu, enquanto movia os quadris para ele. Queria mais. Queria-o mais rápido. Enquanto que as mulheres que não eram trystonni às vezes sentiam dor ao perder a virgindade, uma moça trystonni não experimentava outra coisa mais que felicidade. Ninguém podia explicar o motivo. —Sim, - ofegou, e o som do choque da carne era tão excitante como a surra. — Mais forte. Os seios se sacudiram e os mamilos se endureceram com cada embate. Os dedos dele se enterraram mais profundo em seus quadris. —Assim? - perguntou com arrogância, enquanto os embates se faziam mais fortes, profundos, rápidos. —Quer isto? —OH sim. - Kara gemeu enquanto levava os quadris incessantemente para ele e a necessidade de ser penetrada com mais força e mais profundamente fazia que a respiração saísse como um assobio. — Agarre-me, - disse entre dentes em trystonni. Agarre-me com mais força. Com um grunhido, montou-a com mais força, tomou como se fosse um animal enquanto se metia para dentro dela desde atrás. —Meu canal, - escutou-o bramar em sua língua. — Meu canal. Kara gemeu com força e picardia. A carne dos dois fazia sons de sucção enquanto chocavam. A respiração dos dois era pesada e dificultosa. O som de seus gemidos e grunhidos a medida a tamborilava sem piedade nas profundidades o fazia sentir o ventre apertado e feito um nó. Estar agachada em quatro patas fazia que lhe ricocheteassem os seios, o qual sensibilizou seus mamilos até chegar ao ponto de sentir prazer doloroso. Sabia que estava a ponto de acabar, com uma força com a que nunca tinha acabado em sua vida. —Caaaam. - Arrancou seu nome dos lábios com um gemido forte que ressonou em toda a densa selva Trefa. Lançou os quadris para ele quase em um estado de delírio, querendo que a agarre ansiosamente, com mais força e com tudo o que

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Série: Trek Mi Q’an pudesse lhe dar, enquanto seu ventre estalava e o orgasmo lhe rasgava o interior. — Oh, Deusa. - grunhiu, enquanto balançava os quadris para frente e atrás. — Sim, oh, CAM. Os orifícios nasais dele se incharam enquanto ele se metia nela sem piedade, sem conter-se. Tomou com força, sem piedade, apertou os dentes e evitou o orgasmo uns minutos, enquanto se movia por volta de dentro e fora do canal que lhe tinha sido negado cinco compridos e tortuosos anos Yessat. —Minha, - queixou-se uma e outra vez enquanto tomava. —Meu canal. Mas, então, já não pôde resistir mais. Os gemidos de Kara. Seus gemidos. A forma em que sua carne o sugava cada vez que se retirava para investi-la novamente… —Kara. Cada músculo do corpo de CAM se marcou e esticou, e ele se meteu no canal dela três vezes mais, como se fora um animal. Com um grunhido que foi o suficientemente forte para compensar os cinco anos em vinte minutos Nuba, ele fechou os olhos e ejaculou sua semente cálida muito profunda para dentro dela. Levaram só três segundos para Kara compreender por que um Casal Sagrado podia brindar e agradar a uma moça como nenhum outro. A medida o colar nupcial começava a pulsar e seu ventre começou a contrair-se com espasmos quase dolorosos, ela levou a cabeça para trás e gemeu, enquanto ambos explodiam juntos em um pico enlouquecedor de euforia. Kara sentiu que ele a tomou com os braços fortemente musculosos um momento antes que a escuridão se aproximasse e começasse a superá-la. Ela devia maravilharse por seu destino. Era seguro que quando despertasse já teria sido levada de Galis. Enquanto se rendia à escuridão, só podia especular com a severidade do castigo que receberia quando despertasse.

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Capítulo 6

Enquanto isso, de volta a Galis…

Os mamilos de Jana se endureceram enquanto olhava para baixo ao servente encadeado. As guerreiras a seu mando tinham acomodado seu corpo de 2,30 m extremamente musculoso como se fora uma águia, depois o tinha encadeado ao piso de cristal vermelho com boggi, um conjunto de quatro travas aparecia do piso de cristal. As galianas poucas vezes usavam boggi, só os necessitavam em escassas ocasiões como esta, em que era necessário quebrar a um homem recalcitrante a seu desejo. Respirou fundo enquanto baixava o olhar e o dirigia ao pênis ereto do escravo. A necessidade de emparear com o homem, de impregnar seu corpo com sua semente, quebrou-lhe o interior até que sentiu que podia enlouquecer. Seus seios se moviam para cima e abaixo enquanto estava acima dele e a respiração era dificultosa.

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Série: Trek Mi Q’an —Sente-se excitada, zya? - perguntou com uma arrogância irritante, que nenhum escravo podia sentir, nem muito menos demonstrar. Os orifícios nasais de Jana se aumentaram. Distraidamente, tirou uma mecha dourada de cabelo dos ombros enquanto que os seios continuaram movendo-se para cima e abaixo e ela seguia acima dele. Era seguro que não responderia uma pergunta que lhe fizesse um escravo tão atrevido como este. E o que significava zya? Pensou inadvertidamente. Já a tinha chamado dessa maneira duas vezes. Levantou uma parte da sobrancelha escura enquanto seus olhos chapeados insolentes absorviam a vista dos seios nus. —Tem uns mamilos deliciosos - murmurou. —Feitos para chupar. As mulheres galianas sempre deixavam os seios ao descoberto, assim estava acostumada a que lhe olhem os mamilos, entretanto, o efeito que o olhar possessivo deste homem tinha sobre seus mamilos era quase desconcertante. Apareciam mais duros que não sabia o que e queria que os chupasse mais do que desejava respirar. Começou a ofegar, de necessidade e temor. —A que tipo de espécie pertence? - sussurrou. — Com que magia encantou meu corpo? Seus olhos de pálpebras pesadas se entrecerraram de luxúria, de necessidade, tão forte como a dela. —Não é uma poção nem um truque de magia - disse com uma voz rouca que lhe fez recordar o grunhido de um depredador. — É algo que vai além disso, zya. Os olhos chapeados agudos lhe rastelaram a púbis e fizeram que lhe aumentassem as fossas nasais. —Um vorah nunca deve estar vestido. - disse irritado. — Tire-te a zoka agora mesmo e me deixe te olhar, como é meu direito. Automaticamente, Jana levou as mãos aos quadris e preparou os dedos para tirar a tanga magra e transparente que levava e que no Galis se chamava zoka. Devia lhe obedecer, pensou impassivelmente. Era necessário obedecer-lho em tudo. Ele era seu dono. Era seu amo. Seu corpo era dele, para que disponha. Ele... Né? Yeeck! Jana sacudiu a cabeça para esclarecer suas idéias. Grunhiu enquanto levava uma mão à frente e a sujeitava. Estava enlouquecida, isso era seguro. Pensou com inquietação que seu corpo se sentia obrigado a obedecê-lo. Não era mero desejo, a não ser literalmente, obrigação. Era como se seu cérebro tivesse sido hipnotizado e seu ventre não queria mais que fazer o que o homem quisesse. Quando se deu conta de que ele a tinha obrigado a propósito a ter os pensamentos que ele desejava que tivesse, franziu fortemente os lábios enquanto o observava desde sua posição sobre ele. —A que espécie pertence? - disse entre dentes. Saberia por que é que pode hipnotizar minha mente.

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Série: Trek Mi Q’an Não lhe respondeu e ela sabia que não o faria. Ao menos, não ainda. —Meu nome é Yorin - murmurou, os olhos de seu depredador passearam por ela. — É tudo o que precisa saber para emparear comigo, vorah. A respiração da Jana era tão dificultosa que acreditou que era possível que desmaiasse. Sua necessidade era tão grande, o desejo de emparear-se era tão poderoso, que sentiu que morreria se não se cravava sobre esta parte de homem proeminente o antes possível, neste momento. Tentou com cada fibra de seu ser resistir à pressão mental que ele estava exercendo, mas ao final seu desejo foi muito forte para dominá-lo. Suas mãos tremeram com o esforço de resisti-lo e um brilho sedoso de suor lhe cobriu o corpo, enquanto seus dedos se enredavam com as tiras da magra zoka azul e baixavam lentamente a tanga pelos quadris e mais abaixo, até os joelhos. Enquanto seus seios se moviam para cima e abaixo, ela tirou a zoka e se colocou sobre ele, nua. O olhar chapeado e afiado de Yorin se dirigiu diretamente ao púbis, depois se moveu para frente e atrás entre os mamilos e o arbusto de cachos dourados entre as coxas. —Você é minha - ronronou e procurou seu olhar. — toda minha, zya. Jana fechou os olhos por um breve tempo, o suficiente para tomar uma baforada relaxante e recuperar a prudência por um momento. Abriu rapidamente os olhos e o olhou com cautela. —Troque de opinião - disse ela com voz áspera. Sua respiração se voltou cada vez mais dificultosa à medida que a necessidade sexual se tornava um temor agudo. Este homem pretendia ficar com ela. Que estivesse encadeado ao piso não fazia nada para sufocar a ansiedade. Precisava afastar-se de sua presença antes que se empareasse. De alguma forma, e não sabia como, estava fundamentalmente consciente do fato de que empareá-lo a ataria a ele por sempre. —Enviarei aos guardas para que lhe liberem - sussurrou enquanto girava sobre seus pés e começava a retirar-se. Cada passo se sentia pesado, como pesos de cristal amarradas dos tornozelos. Eu... oooh. Jana ofegou quando uns pares de grandes mãos a agarraram por trás. Quando se deu volta para enfrentá-lo, teve pouco tempo para assimilar que o homem encadeado as tinha arrumado para escapar dos laços, antes que ela se encontrasse em seus braços. Era incompreensível como tinha conseguido escapar. Incompreensível e aterrador. Ela abriu os olhos enquanto o olhou na cara. Cabelo escuro até os ombros. Olhos chapeados ameaçadores. Mandíbula forte. Olhos chapeados murmuraram mentalmente, enquanto estreitava a olhar e pensava. Prateado... OH Deusa.

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Série: Trek Mi Q’an —Não - sussurrou Jana. Tragou saliva com dificuldade enquanto os olhos redondos se elevaram para encontrar os dele. —Sua espécie não é mais que uma lenda…. - Sua voz se foi apagando pela incredulidade. Olhou-a de maneira arrogante e machista. —Sou muito real, zya. - Yorin lhe aplaudiu as nádegas enquanto a sustentava e a massageava como se tivesse direito a fazê-lo. —E você é meu Casal Sagrado. Definitiva. Inquebrável. Os seios da Jana se moveram para cima e para baixo, a medida sua respiração se tornava mais pesada. —Deixe-me ir - disse tremente. Assustada. Aterrada Yorin fechou os olhos e respirou profundamente. Suas fossas nasais se alargaram enquanto inalava sua essência. —Não - murmurou, enquanto abria lentamente os olhos chapeados e se chocavam com os azuis resplandecentes dela. Ele esticou a mandíbula. —Jamais. Jana ofegou enquanto uma intensa onda de calor a percorreu endureceu-lhe os mamilos e fez que seu rosto se ruborizasse. Podia sentir como lhe pulsava o clitóris. Seu corpo pedia que terminasse a gritos. Ela não tinha dúvidas de que lhe tinha feito isto. Ou que sua cercania lhe tinha provocado isto. Não sabia qual das duas coisas. —Libere-me, bárbaro. Era uma súplica emitida como ordem. Ele a levantou pelas nádegas e lentamente, dolorosamente, roçou-lhe os lábios úmidos com a dureza de seu pau. —Não - bramou. As palmas calosas das mãos continuaram lhe massageando as nádegas enquanto ele olhava fixamente para baixo, a seu rosto, com uma intensidade escura e inquietante. —Se crave em mim, vorah - murmurou. Jana gemeu, enquanto outra onda mais forte de calor a invadia. Então, soube que ele tinha ganhado. Tinha que senti-lo sulcando-a, necessitava sua semente implantada no útero com uma força que a aterrava. Não podia resistir mais. Com uma série de movimentos rápidos, Jana levantou os quadris, indicou-lhe a entrada da carne empapada à cabeça de seu pau e empurrou fortemente sobre ele. Ela gritou de prazer enquanto sua carne se cravava nela, à medida que seus dedos largos se enterravam na almofadinha de suas nádegas. Enquanto ofegava, pô-lhe os braços ao redor do pescoço. —Yorin - suspirou. Sentiu-se como em um semi transe, como se seu corpo fora um casco de navio cumprindo sua missão. —O que me faz? Ela não precisava abrir os olhos para saber que seu duro olhar chapeado estava pendente da vista dos lábios abertos e as bochechas ruborizadas. Não precisava olhá-

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Série: Trek Mi Q’an lo para ser consciente de que os orifícios nasais inalavam seu perfume como se cheirasse ao mais doce perfume galiano. —Faço-te minha. - disse com voz profunda. Enche seu ventre, enche seu ventre, enche seu ventre… As palavras ressonaram na mente, perfuraram-lhe os corações, vibraram em cada célula de seu ser, até que se sentiu como um animal, como uma besta todopoderosa que não podia e não seria detida. Com um grunhido feroz, que ela nunca teria feito enquanto se empareava com outro homem, Jana empurrou uma vez mais sobre seu pau e começou a agarrá-lo freneticamente. Montou-o para cima e abaixo enquanto ele a sustentava, gemia e grunhia mais que um harém de faxineiras confinadas. —Mais forte. - murmurou Yorin antes de lhe mordiscar a orelha. —Sugue-me com sua carne, zya. —Sim. - ofegou. Os seios dela se sacudiram com cada movimento rápido e os quadris se lançavam para baixo com golpes entristecedores. Semente. Desejava sua semente. Ela necessitava sua semente como necessitava o ar para respirar e o alimento para comer. —Sim. - gemeu, enquanto o som de sua carne úmida envolvia a dele. Lançou os quadris para baixo com mais força, mais rapidez, mais, mais, mais... —Mais forte. - bramou, enquanto apertava os dentes à medida que a vagina lhe apertava mais o pênis. —Traga minha semente, Jana. —Yorin. - Jana gritou seu nome, enquanto golpeava os quadris para baixo com força, levava a cabeça para trás e se cravava sem piedade. Metade gemendo e metade grunhindo, estava muito delirante de desejo por lhe ordenhar o pênis para questionar por que sentia a necessidade de mordê-lo. Puramente por instinto, mostrou os dentes e, com o grunhido de uma besta, mordeu-lhe fortemente a veia jugular. —Zya - grunhiu em voz alta, enquanto o pênis ficava impossivelmente mais duro dentro dela. Podia senti-lo tenso de prazer e saber que o tinha feito sentir desse modo a encorajou. Jana se amarrou tanto como foi possível em sua veia jugular enquanto que a carne fazia sons de sucção e o envolvia para dentro dela. Aferrou-se com força de sua ereção e o sustentou apertado com os dentes enquanto ela grunhia contra seu pescoço. Em uns momentos, ela estava impaciente e seu canal se contraía freneticamente ao redor dele. —Zya. - disse com voz áspera e cheia de excitação. Levou-a a cama elevada, seus corpos nunca se separaram enquanto ele se inclinava sobre ela e golpeava sem piedade em sua profundidade. Os dentes da Jana estavam fortemente ligados a jugular e lhe beliscavam a veia de maneira que de alguma forma ela o levaria a um estado de delírio como o dela.

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Série: Trek Mi Q’an Yorin gemeu e grunhiu a medida que golpeava para dentro dela, com os olhos fechados de felicidade enquanto a montava com força. Montou-a durante um comprido momento como um animal, com os olhos muito fechados, como se estivesse tratando de evitar o orgasmo e permitir que o prazer surrealista continuasse e não cessasse. Mas finalmente, quando não pôde resistir mais, o instinto primitivo de sua espécie tomou o controle e, com um grunhido o suficientemente forte para despertar aos mortos, Yorin estalou e lançou seu líquido quente para dentro dela. Só então, só uma vez que o útero de Jana estava gotejando com sua semente potente, lhe liberou a jugular. Exausta e ainda um pouco delirante, pôde encontrar energia suficiente para ofegar ao sentir que as presas lhe rasgavam a carne do pescoço. —Yorin. Acabou imediatamente. Violentamente. Seu último pensamento consciente antes que a escuridão se apoderasse dela, foi que a tinha feito dele por toda a vida. E que seu útero tinha sido impregnado com uma espécie que não era a dela.

* * * * *

Kari Gy’at Li mordeu o lábio inferior enquanto terminava a holocomunicação com a Klykka. Respirou fundo e aspirou o ar puro da noite de Valor City. Com os olhos bem abertos, dirigiu-se a Dari. —Faltam Kara e Jana. Os olhos de Dari tomaram a forma de duas luas cheia. —O que? —Kara desapareceu da selva Trefa faz umas horas e Jana, aparentemente, desapareceu de sua própria câmara. —Santa Deusa. - Dari suspirou. Sem pestanejar, sacudiu a cabeça. —Alguém sabe o que lhes pode ter passado? Kari suspirou. —Sim. - Mordeu-se o lábio um momento enquanto analisava o rosto de Dari. — Klykka acredita que fugiram por sua própria segurança. —Fugiram? Mas, por quê? —Porque a situação piorou. - Kari resmungou. Quando Dari a olhou, ela respirou fundo e soltou o ar de maneira audível. —O Imperador e seus homens, com seu pai e seu prometido incluídos, exigem que Galis levante seu escudo e lhes permita ingressar. - Sua voz se acalmou. —Vieram procurar Kara e Jana. E você sabe quem mais querem.

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Série: Trek Mi Q’an —A mim. - murmurou Dari. Apesar de que resistiu a admiti-lo, a tentação de render-se a Gio era cativante, entretanto não podia fazê-lo, com certeza. Dirigiu o olhar uns metros atrás de onde estava Bazi. Era seguro que se a encontrassem antes que tivesse tempo de provar quem era Maléfico, e o que realmente era o menino que levariam novamente a Arak com ela o assassinariam, com certeza. Acaso a assassinariam também. —O que quer fazer? - Kari suspirou. Tomou a mão de Dari e a apertou de maneira tranquilizadora. —O que você escolher fazer, eu estarei a seu lado. Dari respirou profundamente enquanto estudava o semblante do menino de 1,80 m, quem, pela primeira vez em seis semanas, estava em paz. Só havia uma opção, que ela soubesse. Ao menos, não se poderia perdoar se a morte chegasse a ele. Olhou Kari, assentiu com a cabeça, com uma decisão tomada. —Fugiremos. Diga-me o lugar e nós partiremos.

Capítulo 7 Espaço aéreo, aproximadamente a cinco horas Nuba do planeta Zideon, No dia seguinte

Kara se sentou frente à CAM na mesa elevada a bordo da patrulha a gastroluz e tomou parte da comida da noite. Ou tentou era mais acertado dizer. Encontrou-se com o que era difícil desfrutar de uma comida quando sua única companhia com quem compartilhá-la estava olhando ao espaço e não se dignava sequer a olhá-la enquanto comia. Ela olhou a outro lado e suspirou. —Não falará comigo? - perguntou cansada enquanto arranhava a têmpora com a mão. — A viagem será muito comprida se ficamos sentados em silêncio. —O que terá que dizer -interrompeu, com um murmúrio suave. Podia sentir seus olhos turquesa lhe brocando um lado da cara, lhe arranhando os seios. — É que não deseja ser minha nee’k.

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Série: Trek Mi Q’an Ela não precisava olhar para cima e vê-lo para saber que tinha a mandíbula apertada de maneira implacável. —É mais que evidente que uma moça com a metade de sua cabeça tentará fugir de mim novamente quando se apresente a oportunidade. - Aumentaram-lhe os orifícios nasais. —Por isso, quando chegarmos a Zideon lhe concederão alguns direitos, só alguns, não posso confiar em ti. - disse entre dentes. — Você sentenciou a minha e a sua família de origem durante cinco anos Yessat ao fogo do inferno com seu infantilismo. Os olhos de Kara se fecharam ao escutar suas palavras. Sentiu suas palavras na boca do estômago ao dar-se conta de que o que dizia era verdade. Ela e Jana tinham causado muita dor a muitas pessoas. Era um fato. Entretanto… —Por que não me concederão direitos? - perguntou angustiada, enquanto abria os olhos uma vez mais e dirigia seu olhar para ele. Uma vez mais, sentia-se um pouco infantil, mas se negou a demonstrar debilidade. —Silêncio. Kara fez uma careta de desgosto pelo frio e doloroso de seu tom de voz. Ela o tinha machucado, machucado e envergonhado. E, pensou com sensação de culpa, que também o tinha traído e prejudicado com suas ações. Outra sensação de culpa mais forte a invadiu. —CAM, - disse brandamente. - sinto muito. Nunca foi minha intenção. —Alguma vez foi sua intenção fazer qualquer coisa? - Apertou a mandíbula, mais forte impossível, enquanto ficava lentamente de pé. — Machucou-me - disse em um tom suave. Começou a caminhar para ela, olhou-a aos olhos, de maneira aterradora pela intensidade de seu olhar. Não lhe demonstraria temor, recordou-se a ela mesma. Em troca, lhe incharam os orifícios nasais. —O que faz? - perguntou com mais guelra do que tinha. Olhou-o com cautela. — Talvez seja melhor que se sente. Kara tragou saliva enquanto o analisava com os olhos muito abertos. Ofegou quando uma de suas mãos a puxou pela cintura, logo ofegou novamente quando a levantou e a levou a seu banco vesha. —O que faz? - sussurrou, com a voz um tanto tremente. —Faço o que tenho direito a fazer. Guardas! - gritou com força. — Irá a esta câmara imediatamente. Respirou profundo. Sua voz soava fria como o gelo e certamente a assustou. Quando a estendeu sobre sua perna com a cabeça pendurada a um lado de suas coxas e os pés do outro, seu temor se converteu em pânico. —Não! - Ofegou sem poder acreditar que a ia castigar desta maneira. — CAM suplico-lhe isso.

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Série: Trek Mi Q’an —É melhor, - disse entre dentes, — que aceite sua parte de castigo com a graça de uma Rainha. - Esperou até que dez guardas guerreiros chegaram em fila à câmara antes de lhe levantar a parte de atrás da saia qi’k e expor suas nádegas nuas aos homens a suas ordens. —Sabia o preço que pagaria quando me desobedecesse. Na verdade, duas vezes presenciei um castigo à Imperatriz desta maneira, ao longo dos anos. É a forma de fazê-lo quando uma moça desobedece a seu amo e sabe muito bem. Kara fechou os olhos e se ruborizou pela humilhação iminente. CAM acreditou que ela estava consciente das surras em público de sua mani, em mãos de seu senhor, quando em realidade as tinha mantido em segredo. Ela tinha ouvido os rumores. Não os tinha acreditado, até agora. —Por favor - disse Kara, tranquila. — Não desejo que me dê uma surra frente a todos os seus homens. - Mordeu o lábio inferior, o calor se apoderou de sua cara de só de pensá-lo. —Far-me-á ficar como um parvo depois de tudo o que tem me feito? perguntou brandamente. Muito brandamente, pensou com receio. —Não, mas...ai! Kara fez um gesto de desgosto pelo impacto do primeiro golpe seco que concedeu a sua parte posterior. Endureceu-se para receber o seguinte, apertou as nádegas, enquanto se imaginava, por mera intuição, que receberia quatro mais, uns por cada ano Yessat que tinha passado em cativeiro. E, indevidamente, tinha razão. Quatro golpes secos mais se chocaram contra a carne de suas nádegas, cada um mais forte e doloroso que o anterior. Durante o tempo que durou a surra, ela as arrumou para conservar sua dignidade imperturbável frente à CAM e seus homens, mas no momento em que lhe deu a última das cinco surras, tinha as nádegas ferozmente irritadas e não pôde evitar que lhe escapasse umas lágrimas. A mão grande se deteve sobre uma de suas nádegas. —Desobedecer-me-á novamente, moça? - perguntou em voz alta, para assegurar-se de que suas palavras se pudessem escutar em toda a câmara. Kara sentiu que lhe chiavam os dentes pela ordem fria de seu tom de voz. Não estranhava agora que as moças não desobedecessem seguidas aos seus Casais Sagrados, pensou mordazmente, já que ser aberta de pernas desta maneira e receber uma surra em público era extremamente vergonhoso. Queria insultar CAM, lhe dizer exatamente o que pensava, mas sabia o que fazê-lo frente a seus guerreiros só o envergonharia mais, o que, de uma vez, não a faria receber mais que uma surra mais feroz. —Não. - sussurrou. Deu-lhe um pequeno golpe ardente na parte posterior, o que lhe fez saber que não aceitaria outra coisa mais que um tom de voz adequadamente repreendido. —Não te escutei, nee’k. Responda-me outra vez.

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Série: Trek Mi Q’an Aumentaram-lhe os orifícios nasais, mas lhe disse a maldita palavra que procurava e falou em um tom neutro esta vez. —Não. - repetiu. Era sua culpa e nada mais a induziria a dizê-lo. E depois esclareceu. — Não te envergonharei novamente. Passou-lhe uma mão tranquilizadora pelas nádegas e a fez choramingar. Ela chiou os dentes pelo som submisso, repreendendo-se imediatamente. —É uma boa moça. - murmurou CAM enquanto lhe acariciava as nádegas. — Agora, mostre a estes guerreiros o respeito que me tem. As fossas nasais de Kara tomaram proporções magníficas. Se os rumores sobre as surras em público eram certos, então também o eram os rumores sobre como uma moça devia mostrar respeito para seu Casal Sagrado, depois do castigo. Fechou os olhos brevemente, enquanto se dava conta de que a surra não era nada em términos de vergonha, comparada com o que viria. Durante um momento, não se moveu, só permaneceu pendurada sobre seu colo. Paquerou com a idéia de desobedecê-lo novamente, mas finalmente decidiu não fazêlo. CAM precisava guardar as aparências. Então, já seja que importasse ou não, evidentemente essa era a forma de que um homem trystonni recuperava seu orgulho quando o envergonhava sua nee’k. Depois de respirar fundo, Kara se levantou, parou frente a ele e esperou enquanto lhe tirava a qi’k. Uma vez que o fez, ficou de joelhos frente a ele e começou a lhe tirar as botas que lhe cobriam os pés. Os olhos dele percorreram todo seu corpo enquanto olhava como realizava a cerimônia antiga que indicava submissão total e completa a um companheiro. Sentiu que o pênis lhe endurecia de só olhá-la e queria mais que nada, enchê-la com ela. Frente a ele, as bochechas do Kara se esquentaram. Acaso, pensou, se sua ama de emparelhamento tivesse lhe contado sobre este costume faz anos, durante sua idade escolar, nunca teria sido tão audaz para fugir, em primeiro lugar. —Mostre-lhes. - murmurou CAM. —Mostre a estes guerreiros sua submissão para mim. Abriu os olhos frente ao tom desafiante de sua voz. Era sua maneira de dizer que se realmente sentia a dor e a vergonha que lhe tinha causado no passado, então, não os faria mais, demonstrando-o frente a estes homens. Com um suspiro, cedeu. Nua e de joelhos frente a ele, Kara separou as pernas tanto como pôde e levou a face aos pés descalços. Preocupou-se com fazer que todo seu canal estivesse à vista dos guerreiros, reunidos detrás dela para olhar, com as nádegas levantadas enquanto começou a beijá-lo. Sabia que dependia de CAM o tempo que durasse esta fase de seu castigo, e, de fato, ele deixou que durasse algum tempo. Contra toda lógica, só então, Kara se deu conta de quanto o tinha machucado. CAM não era do tipo de homem que exercia

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Série: Trek Mi Q’an violência sobre ela, entretanto, o fato de que permitisse que lhe beijasse os pés enquanto mostrava seu canal a outros durante tanto tempo era uma prova positiva de tudo o que tinha tido que resistir por sua culpa. Ela fez uma careta ao pensá-lo e se perguntou se, inclusive depois de tudo o que a tinha feito passar, perdoá-la-ia. —Suficiente. - murmurou CAM. — Se levante nee’k. Ela fechou os olhos pela delicadeza do tom de voz. Então, deu-se conta de que não desejava vê-la escancarada da forma em que tinha estado. Simplesmente o tinha feito porque isso era o que se esperava que ele fizesse. Fazer outra coisa o teria feito parecer débil, uma sentença de morte para um caudilho que forjava seu caminho na vida ordenando o respeito de tantos. Talvez fosse culpa, talvez fosse o desejo de lhe demonstrar que ela verdadeiramente desejava que estivessem em paz, por isso quando Kara se levantou, só o fez com a face e permaneceu de joelhos. Ainda tinha as coxas submissamente separadas, com o canal ainda à vista de todos sem exceção, quando lhe tirou o pau grosso das calças e envolveu os lábios ao seu redor. CAM estremeceu e lhe escapou um assobio de respiração. Apoiou a face nas mãos, olhou-a com os olhos estreitos de felicidade enquanto ela o sugava diante de todos. Tomou seu tempo para fazê-lo e para lhe permitir sentir o prazer de sua boca cálida durante compridos minutos antes que começasse sua tarefa freneticamente, chupando sua ereção rígida com sucções rápidas. Acabou com um jorro forte para dentro de sua boca, enquanto grunhia. A respiração se tornou dificultosa, dirigiu o olhar a seus homens e lhes indicou que era momento de retirar-se. Finalmente, Kara levantou levemente a cabeça do colo e seu olhar se chocou com o dele. Os orifícios nasais de CAM aumentaram enquanto a olhava e, enquanto o fazia, queria que tudo se remediasse entre eles, apesar de que, ao mesmo tempo, temia lhe confiar sua vulnerabilidade. Kara respirou fundo e o olhou também. Tudo pelo qual CAM a tinha castigado, e mais, era certo. Ela tinha traído e machucado a ele e a sua família. Ela tinha fugido de seu marido sem lhe dar a possibilidade de acalmar seu temor para ele. Tinha conspirado e mentido, tinha atuado em cumplicidade e até roubado para obter seu encargo. Fazia tantas coisas más. E, entretanto, havia uma coisa sobre a qual seu Casal Sagrado se equivocava. —Não tentarei escapar de ti novamente. - disse com suavidade. — Digo-lhe isso agora, não para aparentar frente a seus guerreiros, mas sim para que saiba no profundo de seus corações que é verdade. - Seu olhar se suavizou enquanto o olhava. —É uma promessa entre Casal Sagrado. Olhou além dela, com medo de acreditar. —Como se tua promessa valesse algo. - replicou à defensiva.

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Série: Trek Mi Q’an Ofendida, Kara conteve a respiração. Ficou de pé rapidamente e se afastou uns pés da mesa elevada. —Há tantas coisas que tenho feito que seja má - disse com a voz áspera e os seios descobertos movendo-se frente a ele, — ao menos, nunca pronunciei uma palavra sobre ti. A dor em sua voz fez que CAM olhasse para cima. Olhou atentamente seu rosto e não disse uma palavra. —Alguma vez nos cinco anos que pensou que estava morta, - perguntou zangada, — perguntou-te por que fugi de ti? - Não esperava uma resposta. Queria um pouco de liberdade, sim, mas me dava conta com o correr do tempo, que a liberdade não teria sido uma atração suficiente para fugir. Aumentaram-lhe os orifícios nasais. —OH sim, nee’k, eu sei por que fugiu de mim. Ao menos, é tudo o que pude pensar em cada saída da lua durante os últimos cinco anos Yessat. Kara o olhou e inclinou a cabeça. Deu-se conta de que realmente pensava o que estava dizendo, entretanto, algo lhe dizia que não estavam pensando no mesmo. Seu tom de voz era muito frio. —A que se refere? - sussurrou. —Porque não nasci guerreiro. - disse-lhe. Os olhos dele penetraram os dela. — Passei ano detrás ano tentando ser um melhor caçador, um melhor lutador, que qualquer outro guerreiro de alta linhagem que existisse. - Tinha o olhar de nostalgia por sua figura. —Fiz isso para que estivesse orgulhosa de me chamar teu, para que estivesse orgulhosa de corações, em lugar de envergonhada por ser Kara K’ao Ra. Dirigiu o olhar a outro lado. —Entretanto, o que fazia nunca era suficiente. Nunca sentiu orgulho. E nunca chegou a me amar. - murmurou. Um calafrio entristecedor percorreu a coluna de Kara. Não podia estar mais surpreendida por sua confissão, nem sequer se lhe tivesse brotado pele metálica e se converteu em um gazi-kor aí mesmo, à mesa. Com os olhos angustiados, respirou fundo. —É irônico certamente. - suspirou enquanto o olhava fixamente. —Não compreendo. - CAM sacudiu a cabeça e olhou para cima para encontrar-se com seu olhar uma vez mais. —De que falas? —Meu senhor queria ser um grande caudilho, mas eu nunca quis isso. - Ele franziu o cenho sem entender. —Fugi de ti porque não era mais que um prêmio de batalha para ti. - disse com tristeza. — Não tinha nada que ver com os títulos ou a falta deles. Todo o corpo do CAM se paralisou. Cada músculo de seu corpo se marcou e esticou. Tinha tanta vontade de lhe acreditar, já que a amava como a ninguém, mas, entretanto, tanto dor tinha passado entre eles que temia aferrar-se à pequena esperança que ela havia arrojado.

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Série: Trek Mi Q’an —Diz-me a verdade? - disse com voz áspera. O sorriso dela era comovedor, triste. —Sim, é verdade. Respirou fundo, muito superada pela emoção para permanecer na câmara com ele. Precisava ir a seu departamento no navio e pensar em um feitiço. Ela amava CAM K’ao Ra. Ela sempre o tinha amado. Tinha tentado esquecê-lo um tempo, entretanto já não pôde ocultar a verdade. E agora, apesar de que era irônico, quando finalmente tinha admitido seus sentimentos ocultos a ela mesma, parecia como se tudo estivesse perdido. Ele não confiava nela. Não acreditava. E possivelmente não o faria jamais. Kara se virou para partir. Pôde sentir seus olhos sobre ela. Girou a cabeça, respirou fundo para acalmar-se e o olhou por sobre um ombro. —Converteu-se em um grande guerreiro e eu te amarei. - disse com calma. — Entretanto, eu me apaixonei pelo filho de um mineiro trelli humilde. CAM sentiu que as lágrimas feriam-lhe a parte de atrás dos olhos. Pestanejou e as limpou enquanto a olhava respirar fundo e partir. Não lhe tinha escapado o fato de que seus olhos resplandeciam com um azul atenuado, ao acreditar que tudo estava perdido entre eles. Mas, estava equivocada. As coisas nunca tinham estado melhores. Ou, ao menos, ele o reconheceu com cautela, nunca tinham estado melhores. Mas ele não podia dizer como ela se sentia com ele.

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Capítulo 8 Enquanto isso, de volta no Galis… Zor apertou os lábios enquanto olhava a seu redor o grupo de serventes confinados que atendiam na ágape noturna. Era quase desagradável ver tantas partes masculinas eretas ao redor. Suspirou e se disse que era certo que tinha vivido para vê-lo tudo. E pensar que sua pequena Kara tinha vivido entre os galianos durante cinco anos Yessat… Como diria sua amada nee’k, Por Deus. Zor arranhou as têmporas enquanto escutava seu irmão Dak fazer perguntas à Alta Mística do setor Gy’at Li. Ia ser uma saída de lua muito larga, decidiu em um suspiro de mártir. Estava ansioso por ir-se, ansioso por levar sua nee’k a Zideon para que pudessem voltar a estar juntos com suas crias. Entretanto, também sabia que as pequenas Jana e Dari tinham passado da raia. —Quero, - disse Dak entre dentes — as minhas crias de volta imediatamente. Aumentaram-lhe os orifícios nasais. —Não acredito nem por um segundo Nuba que não tem idéia de onde se foram.

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Série: Trek Mi Q’an Klykka levantou as sobrancelhas por seu tom imperioso, mas não disse nada a respeito. —Talvez, se seus guerreiros tivessem mostrado que se interessavam por seus sentimentos enquanto cresciam, nunca teriam fugido, em primeiro lugar. —Não tinha outra opção. - disse Dak entre dentes, enquanto fazia uma pausa o suficientemente larga para dirigir um olhar azedo a Zor. —Devia levar Dari ao Arak. De todas as formas, esta conversa não serve de nada. Seu Imperador te enviou uma ordem direta e certamente a obedecerá. —Tem sorte, moça, - Kil disse entre dentes, enquanto entrecerrava os olhos frente à Alta Mística de onde estava sentado, ao lado de Lorde Death frente à mesa elevada — de que meu irmão não sentencie aos poços por sua traição. - Ele fez um gesto desenfreado com o braço. —Ajudou e induziu a fuga de três crias reais! Gritou. — Nossa família chorou a morte de Kara e Jana por mais de cinco anos. - Ele fez um movimento no ar com a mão. —Sem dúvida seria comida pelas bestas do poço se eu fosse Imperador. Klykka revolveu os olhos, para nada intimidada. -Então, elogiarei às santas areias por não ser. - disse com secura. Kil só grunhiu. Klykka dominou seus gestos fazendo cara de cansada. Para falar a verdade, estava um pouco mais que assustada. Não por seu próprio destino, já que sabia que tinha atuado segundo os direitos da Sagrada Lei de ajudar às moças que ela considerava que eram prisioneiras políticas de seu planeta de origem, mas sim estava preocupada com Dari, Jana e Kari. Não tinha mentido ao declarar frente a quão guerreiros que ela não tinha pistas sobre seus paradeiros. Uma tormenta de gastroluz na saída da lua anterior tinha chispado o holocomunicador principal dentro de sua fortaleza e isso tinha sido quão último tinha ouvido das moças sob seu mando, já que ainda não funcionava bem. Então, era verdade que não sabia nada de sua posição. Ao menos, a Alta Mística lhe disse, ela não podia fazer nada exceto tentar distrair aos caudilhos e esperar que isso as dê tempo suficiente para que todos escapassem de Galis. Rezou à Deusa que ainda tivessem sido apanhados, elevou uma prece a Aparna para lhe pedir humildemente sua intervenção onipotente. Estes guerreiros, pensou amargamente, só pensavam em como os afetava a ausência de suas moças. Se a obrigavam a sustentar um discurso mais sobre os direitos de um Casal Sagrado ou os direitos de um senhor, ela não diria uma palavra. Klykka se endireitou no banco vesha e entrecerrou os olhos escuros de maneira sedutora enquanto passava a língua pela boca. Quando os mamilos de seus seios descobertos começaram a endurecer-se e alargar-se, aparentemente, por vontade própria, Zor entrecerrou os olhos. —Detenha. - ele grunhiu. Pestanejou, como se fora inocente.

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Série: Trek Mi Q’an —Deter que coisa, Excelência? Não sou mais que sua humilde faxineira, que pensa em te entreter da maneira galiana adequada e tradicional. Ele se queixou pelo que disse. —Deseja nos distrair. Klykka simulou estar assombrada. —O que quer dizer? - perguntou, com um tom de voz mais doce que o de um migi. Kil grunhiu e entrecerrou os olhos. —Três vezes deu-se a ordem direta de nos dizer onde estão escondidas as crias Q’Ana Tal e três vezes respondeste tentando nos excitar. - Apertou o queixo com veemência. —Não desejo que me excite! - gritou. Quando pensou no que logo havia dito, sentiram que lhe ruborizavam as bochechas. Quando os guerreiros se congregaram, começaram a esclarecer gargantas de maneira incômoda e suas bochechas trocaram de vermelho a escarlate. —Ao menos, - continuou — minhas calças estão bastante úmidas das últimas duas vezes. Zor pôs os olhos em branco. Klykka não estava disposta a dar atenção a nenhum dos guerreiros. Correu uma mecha de cabelo comprido e negro do ombro, ficou de pé e tirou a parte debaixo de seu zoka. Os guerreiros gemeram quando sentiram seus impulsos sexuais enviados por telecinesia, depois grunhiram quando ela começou a massagear os mamilos enquanto caminhava lentamente para o comandante Jek Q’an RI. —Oh, não, - disse Dak com a voz quebrada, enquanto fechava os olhos com força, — a moça quer cravar na vara de nosso primo desta vez. Zor choramingou. —Foi um jorro o suficientemente forte a última vez. E isso sem mais que com um empurrão mental. Kil levou a cabeça para trás com um grunhido. —Com certeza, dormiremos durante horas em lugar de minutos, esta vez. – Colocou uma mão na testa. —Peço à Deusa que Mari me leve um par de calças novas. —Geris saberá. - disse Dak. —Pelo geral, ela sabe tudo. - Ele gemeu enquanto outra quebra de onda de excitação sexual se dirigia para seu lado. —Será a guerra de guerras quando for a Ti Q’won. Os olhos de Zor começaram a ir-se para trás na cabeça. —Se quem se desempenhava nas artes eróticas e se aventuraram ao Sand City tivessem tido tanto talento, eu teria expirado antes de propor capturar a minha nee’k. - Gemeu denodadamente. —Onde está Kyra quando necessito à moça? — Ela e Rem foram a Valor City faz tempo. O bate-papo se converteu em grunhidos ferozes enquanto olhava à Alta Mística passar os dedos pela juba de Jek. Seu primo tentou ser forte, tentou lutar contra o

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Série: Trek Mi Q’an desejo de emparear-se com Klykka, mas o não estar empareado parecia como se fosse uma missão impossível. O olhar de Jek percorreu toda a Alta Mística. —Detenha moça. - ele grunhiu. — Dirá imediatamente ao Imperador onde estão as crias. Klykka o ignorou e, em troca, decidiu tirá-lhe o pênis das calças. —OH - suspirou. — É muito grande. Lambeu os lábios, realmente quis dizer aquilo. Não havia homens dentro de seu harém com partes tão impressionantes. Jek chiou os dentes quando lhe agarrou as bolas e começou a massageá-las. Seus primos o tinham incomodado durante muito tempo por ser o guerreiro com o maior pênis, já que era comum encontrá-lo com a vara enterrada em algum canal quente em qualquer momento. Quando ninguém dentro do Palácio dos Espelhos podia encontrá-lo, eles sabiam que deviam buscá-lo na câmara do harém. Se não estava treinando ou lutando, sempre o podia encontrar aí. Entretanto, agora esta forte necessidade estava lhe jogando contra. Precisava resistir. Se tão somente pudesse se distrair. Jek aguentou a respiração quando a moça lhe envolveu a cabeça do pênis com a boca. Continuou lhe massageando o saco com as mãos enquanto a língua lhe sugava a haste com o calor de sua boca, tomava por completo até que podia sentir o fundo de sua garganta. Aumentaram-lhe os orifícios nasais. —Detenha. - ordenou-lhe com voz rouca. —Mmm não. - Klykka fechou os olhos e desfrutou da sensação, sem falar mais do assunto. Encantavam-lhe os pênis. Adorava sugar e agarrar. Por isso, ela sempre estava lutando por encontrar mais, para adicionar a sua coleção de serventes confinados. Mas os guerreiros… as mulheres galianas trocavam o percurso para esquivá-los, por isso era um gosto pouco frequente chupar um pênis tão grande e grosso. Ela tinha a intenção de desfrutar do momento. Jek grunhiu enquanto olhava que sua haste desaparecia na boca da Alta Mística, uma e outra vez. Com ela de joelhos frente a ele, sua cabeça meneando-se para cima e abaixo sobre seu colo, não podia resistir a necessidade de olhar como o fazia. E, antes que pudesse pensar em outra coisa, agarrou-lhe o cabelo escuro com a mão e o tirou da face para poder ver como o chupava. —Santa Deusa. - suspirou. Era como um animal. Klykka o chupou cada vez mais forte, mais rápido, com os olhos fechados de felicidade, enquanto emitia sons primitivos com a garganta e se movia febrilmente para cima e abaixo em toda sua longitude. Os sons de sucção que faziam os lábios junto com o talento extremo para fazê-lo, fizeram que apertasse fortemente a mandíbula. Como por instinto, levou as mãos aos seios e os agarrou, massageando os mamilos e olhava como o devorava com a boca.

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Série: Trek Mi Q’an —OH sim. - A cabeça dela se movia dentro de seu ângulo de visão quando a massagem dos mamilos se voltou muito excitante para continuar mamando-o. Nua, subiu sobre seu colo, enquanto ofegava pelas sacudidas sensuais que a percorriam. — Devora-os. - suspirou, enquanto arqueava as costas e aproximava mais o peito para ele. —Por favor. As gotas de suor irromperam na testa de Jek. Desejava parar, desejava que se detivesse para que os restos dos que estavam na habitação não perdessem o conhecimento por um pico de excitação. Entretanto, estava-lhe transferindo a excitação que estava experimentando e os fazia sentir da mesma maneira, o fazia desejar mais, o fazia querer, necessitar, enterrar o pênis muito profundo dentro de seu corpo. Podia ouvir os gemidos dos guerreiros a seu redor e sabia que devia ser forte. A Alta Mística fez um leve sorriso, porque sabia que os intentos dele eram em vão. —Não vale a pena, bonito. - sussurrou enquanto se agarrava um dos seios e apertava o mamilo aumentado pelos lábios. —Abre-a para mim. É impossível resistir e bem sabe. Os orifícios nasais de Jek aumentaram pela provocação. Retirou os lábios do mamilo. —Termina com sua bruxaria. - disse com voz grossa. O mamilo se via tão carnudo, tão apto para chupar, tão duro e delicioso. Ele apertou os dentes. —Termina agora. - Cada palavra se tornou mais calma, menos forte. Ela sorriu. —Estudei a arte da excitação máxima durante mais anos Yessat dos que viveste. - Ela entrecerrou os olhos escuros, talhados de paixão enquanto procurava os azuis resplandecentes dele. —Chupe-me. - murmurou enquanto passava a ponta do mamilo novamente sobre seus lábios. —Você não está empareado. Posso te dar o prazer que ninguém te deu. - sussurrou. Jek sentiu que enlouquecia. Era um guerreiro. A natureza tinha declarado que sua necessidade sexual sempre seria maior. Estava separado entre o instinto e o dever. Isto era uma tortura. Sua respiração se tornou difícil à medida que sentia suas grandes mãos que lhe agarravam as nádegas carnudas e se cravavam nelas. Antes que pudesse deter-se, abriu a boca e apareceu a língua para enroscá-la no mamilo da Alta Mística. —Mmm sim, - disse com um gemido entrecortado. Começou a mover os quadris sobre seu colo, com a entrada de seu canal úmido sobre a cabeça de sua masculinidade congestionada. Os orifícios nasais dele se incharam, apertou a mandíbula e, entretanto, não pôde deixar de lhe chupar o mamilo como de respirar. Levou-se o pedaço de carne aumentado entre os lábios e o chupou firmemente, da raiz à ponta, uma e outra vez.

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Série: Trek Mi Q’an Seus gemidos fizeram que lhe esticassem os músculos do estômago. Sua concha empapada continuou brincando com a cabeça de sua masculinidade, até que ele sentiu que morreria nesse momento se não se cravasse dentro dela. A tortura de lutar contra ela, combinada com a tortura de querê-la o estava deixando louco. E ela o incitava, não deixava de fazê-lo. A carne torcida de seu canal não deixava de golpear contra seu pau e prometia envolvê-lo, mas não o fazia. Devia lutar contra ela, pensou com desespero. Devia fazê-lo. —Só faça, - ouviu grunhir Kil ao outro lado da câmara. —Toma-a e termina com isto. Era toda a justificação que necessitava. Arrancou a boca do mamilo, fez um grunhido devagar com a garganta e o surpreendeu um ofego da Alta Mística. Ela conteve a respiração, apertou os quadris e fez um grunhido comprido em voz alta enquanto ele se metia por completo em sua carne. —Sim, - gemeu Klykka, com os olhos fechados à medida que ele usava suas grandes mãos para forçar seus quadris para baixo, com golpes rápidos e profundos. Seus seios se sacudiram com cada investida, o qual os sensibilizou até mais. Frente a sua grande figura, ela sabia que se via como uma boneca, enquanto montava para cima e abaixo, pela longitude de sua grande haste. O pensamento a excitou uma vez mais, por isso levou novamente a cabeça para trás e se afastou dele, avidamente feliz por cada momento da investida. —Mais forte - ofegou. — Mais. Jek se rendeu por completo à luta, a natureza de sua espécie tomou o controle para deleitar-se com a sensação de sua carne tensa, que sugava e o envolvia preparada para contrair-se ao seu redor. —Sim, - murmurou enquanto lhe chiavam os dentes. — Alcança o prazer sobre mim. Klykka ofegou enquanto o montava, com gemidos que se faziam mais fortes e ressonantes enquanto se movia para cima e abaixo. Cada golpe lhe estimulava o clitóris que, de uma vez, endurecia-lhe os mamilos até mais e a induzia a esticar o ventre. Podia escutar o som dos golpes da carne, podia cheirar a essência embriagadora de sua excitação combinada. Quando retorceu a língua uma vez mais ao redor do mamilo e o introduziu em sua boca para chupá-lo, ela não aguentou mais. —Sim, - gritou, enquanto os quadris se moviam delirantemente contra ele. Outra contração mais feroz a atravessou e ela gritou enquanto todo seu corpo se apertava e convulsionava sobre ele. Jek chiou os dentes, as essências do melhor momento dela lançaram-no a um estado oculto de loucura. Ele emitiu um grunhido no fundo da garganta, enquanto lhe afundava os dedos na carne dos quadris e, então, jorrou seu líquido quente dentro dela com um bramido.

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Série: Trek Mi Q’an Para dentro da câmara, os guerreiros convulsionaram e gemeram. No pico número três, o último e mais violento de Klykka, os gemidos se converteram em grunhidos de tortura enquanto toda a habitação chegava ao orgasmo, depois desmaiavam. Com a respiração forçada, Klykka sorriu a Jek. Ao não poder resistir a tocá-lo, antes de afastar-se de seu grande corpo, inclinou a cabeça e lhe beijou brandamente os lábios. Disse a ela mesmo que não havia tempo que perder, tirou sua masculinidade da concha com um som de sucção e ficou de pé. Dirigiu o olhar à escada de cristal sobre ela. Observou novamente a câmara de guerreiros desmaiados, para assegurar-se de que estivessem em meio de um sono profundo, antes de dirigir-se para as escadas em espiral e subir correndo de dois em dois degraus. Devia encontrar suas irmãs por meio do holocomunicador. Ela só podia rezar que as moças que estavam sob seu mando, tivessem-no arrumado enquanto ela tinha estado utilizando suas táticas de engano.

* * * * * Kyra pressionou os lábios e os franziu, enquanto olhava a seu marido roncando Entrecerrou os olhos, confundida, ao notar a grande mancha úmida que lhe esperneava as calças que levava posta. Agachou-se para tocá-la e lhe alargaram as fossas nasais quando se deu conta de que era sêmen. —Que diabos esteve passando? - disse a Rem entre dentes, sem olhá-lo. —Por que todos estes guerreiros estão desmaiados ? - Zangou-se enquanto olhava a seu redor. —E, por que estão todos estes homens úmidos por seus próprios orgasmos? Rem suspirou. —Parece como se a Alta Mística procurava despistar todas suas perguntas. Kyra se queixou e cruzou os braços debaixo dos seios. —Parece que fez algo mais que despistá-los. Parece como se todos estivessem completamente eliminados da missão há um momento. —Sim. Ela se queixou novamente, depois começou a golpear brandamente a cara de Zor, esperando despertá-lo. —Acorda - repreendeu-o. — Por favor, Zor, acorda! Depois de cinco minutos Nuba e seu marido continuava roncando mais forte que nunca, ela grunhiu e se deu por vencida. —O que fazemos agora? - Olhou Rem. — Onde está a Alta Mística, de todas as formas? O olhar do Rem se estreitou, pensativamente.

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Série: Trek Mi Q’an —Não estou seguro. - murmurou. — Mas acredito que tenho controle sobre ela. Será melhor que a encontremos. Kyra analisou seu rosto durante um momento. Sabia que ainda não se recuperou por completo devido a que quase delega seus poderes. Quase, mas não de tudo. O resultado foi que ela recordou que ele via as coisas com muita maior claridade que o guerreiro médio. Como um animal, seu sentido do ouvido era mais afiado, seu olfato era mais agudo. Se ele acreditava que a tinha se localizado, então, provavelmente o tinha feito. —OK, - disse enquanto se levantava. — Estou justo atrás... ooh. Kyra suspirou enquanto perdia o equilíbrio e caía de bunda. —Estes malditos peitos - resmungou enquanto ficava de joelhos e estirava uma mão para que Rem a ajudasse. —Quantos anos mais ficam sem ter filhos, até que se vão? Rem riu baixo. —Talvez alguns mais irmã. - Tomou sua mão e a ajudou a ficar de pé. —Gis é todo o oposto a ti. Ela adora os seus seios. Kyra disse que não com a cabeça e sorriu. —Quantos filhos têm vocês dois? Vinte? Trinta? —Oito. - disse Rem com orgulho. Levou-a para a escada. —Todos meninos, exceto Zari. Kyra olhou para cima, à escada larga e muito espiral e suspirou com desalento. Rem moveu as sobrancelhas. —Muito esforço com os seios? —Sim, - disse, sem muito entusiasmo. Estava se preparando para elevá-la e levá-la em seus braços, quando lhes chegou o som de uns guerreiros aproximando-se. Ambos se viraram e os olharam. Kyra franziu os lábios fortemente enquanto olhava atentamente Zor. Seu cabelo era um desastre e se estirou e bocejou, enquanto se levantava do que parecia um sono profundo de dez anos. Quando, finalmente, seus olhares se cruzaram, ela viu que as bochechas lhe acendiam em chamas. —Já era hora de que chegasse nee’k, - disse Zor, à defensiva, enquanto ficava de pé. — foi uma tortura perversa a qual a Alta Mística nos submeteu. Kyra deu volta os olhos. —Deixe-me em paz. Zor se ruborizou profusamente, mas não disse uma palavra. —Fique aqui embaixo enquanto nós procuramos à nefanda Klykka, - resmungou. Dirigiu novamente o olhar para a mesa elevada, onde os serventes começavam a voltar a si. —E mantenha-se afastada desses malditos homens enquanto procuro. resmungou.

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Série: Trek Mi Q’an

* * * * *

—Se apure! - Klykka disse à moça que tentava arrumar o holocomunicador. —Já não fica tempo. Esses malditos caudilhos logo despertarão e não gostarão absolutamente de sentirem-se ludibriados. - Aumentaram-lhe os orifícios nasais enquanto caminhava por volta de um e outro lado dentro da câmara de planejamento de guerras. —Isto está levando muito tempo! —Sinto muito, Sua venerabilidade, - disse timidamente a guerreira. —Trabalho o mais rápido que...ahh, já está. Klykka respirou fundo e o pôs em funcionamento. —Envie uma chamada de socorro ao comunicador de Kari imediatamente. A Alta Mística retomou o passo enquanto esperava receber um sinal de resposta de Kari. Sabia que estava na reta final, já que se esses caudilhos despertavam antes que falasse com sua irmã, nunca teria outra oportunidade de lhe advertir. Finalmente, depois de que passaram lentamente dois minutos Nuba dilaceradores, o holocomunicador da parede distante se acendeu e apareceram os rostos de Kari e Dari. —Graças à Deusa, - Klykka suspirou. — Encontram-se bem? Kari colocou uma mecha de cabelo vermelho fogo detrás da orelha. —Sim. Estava preocupada porque não podia me comunicar. Tudo está bem ai? Encontraram Jana? Dorra e vocês estão.... Klykka interrompeu as perguntas com um movimento de mãos. —Não temos tempo para isto. - Em poucas palavras, disse apurada. —Dorra e eu estamos bem, entretanto, ainda não localizamos Jana. Kara foi capturada por seu Casal Sagrado, - ignorou os gemidos e continuou consciente de que o tempo era fundamental. —E eu estou em um grande lugar cheio de caudilhos desmaiados, dos quais, todos querem encontrar Jana e Dari. - Ela tomou ar. —Estão as duas fora do Galis e a salvo com o menino? —Sim. Dari assentiu sucintamente, respondendo a pergunta de Kari. —Bazi dorme o sono dos inocentes, enquanto Kari nos leva a Trek Mi Q’an. —Aonde vão? - perguntou rapidamente. — Digam-me para que lhes envie ajuda. Então, as portas da câmara de guerras se abriram de repente e os caudilhos zangados apareceram de um nada. Klykka se virou e deu um grito afogado,

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Série: Trek Mi Q’an sobressaltada. Fechou os olhos e pensou rapidamente, preparada para enviar a onda de excitação sexual mais forte que existia. —Não! - gritou quando as fortes mãos de Jek lhe agarraram o braço e a obrigaram a cessar seus encantos mentais. —Solte-me!. —É melhor que permaneça em silêncio, moça, - murmurou Jek no ouvido. — Já me tem feito um parvo. Não duvidarei em devolver o favor. Klykka tragou saliva um pouco nervosa, mas não disse uma palavra. Kari, em posição de lutar ou sair correndo, estava se preparando para finalizar a holocomunicação, de maneira que não se pudesse rastrear a posição, quando lhe apareceu algo frente a ela que não esperava ver. Abriu os olhos, empalideceu e ofegou enquanto seu olhar de cor azul prateada percorreu uma figura de 2,10 de altura, muito conhecida e imponente. —Você! Suspirou enquanto procurava o rosto com o olhar. Todo o corpo de Death se paralisou, enquanto seu olhar dourado percorria Kari Gy’at Li pela primeira vez em nove compridos e agonizantes anos Yessat. Sentiu como se lhe tivessem dado um soco no estômago, assim de forte foi o efeito que teve sobre ele. Tinha escavado todo Galis e procurado em todas as dimensões durante três anos, entretanto, até este momento, não tinha tido notícias dela. —Desobedeceu-me, moça. - bramou, com a mandíbula fortemente apertada. Ele ignorou os sentimentos que despertava e se concentrou no evidente. — Volta aqui e traz a princesa contigo. Kari não disse nada. Estava tão assombrada que mal podia pensar, ou falar. Entrecerrou os olhos enquanto o observava. Via-se tão poderoso, tão masculino e bonito. Seu corpo imenso e massivamente musculoso parecia ter mais cicatrizes de batalhas das que tinha a última vez que o tinha visto. Suspirou. Tinha fantasiado com ele durante os últimos nove anos Yessat. E agora estava aqui. Kari tomou ar novamente, fechou os olhos por um momento e se localizou em sua situação mental. Queria vê-lo, queria tocá-lo com tanta vontade, mas… —Não posso, - sussurrou, sem olhá-lo. — Não posso voltar. Death entrecerrou os olhos ao escutar suas palavras. —Não fuja de mim novamente, pequena, porque quando te agarrar será um inferno o que terá que pagar. - disse finalmente, com um sorriso forçado. Ela abriu os olhos rapidamente. —Por quê? - perguntou com a voz quebrada. — Por que me quer? Para adicionar um brinquedo a sua coleção? O olhar dourado de Death nunca se separou de Kari. —Você é minha. - disse-lhe com firmeza. — É meu Casal Sagrado.

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Série: Trek Mi Q’an Klykka ofegou. Assombrada e insegura sobre o que dizer, continuou a conversa pela primeira vez. —Isso não importa Kari e sabe muito bem. Os orifícios nasais lhe aumentaram. —Dari tem uma missão que cumprir e nada, nem sequer as emoções, podem interferir com ela. - recordou-se. Kari assentiu com a cabeça, mas não abriu os olhos. Kil abriu mais os olhos e dirigiu o olhar a Dari. —O que quer dizer, Dari? O que aconteceu? De que missão fala? Dari mordeu o lábio inferior e desviou o olhar. —Pode me dizer, Dari - Rem adicionou. — Você e eu fomos muito unidos quando estava crescendo. Vem, pani, nos diga. O som estrepitoso de Dak que entrava na câmara de guerra do Gy’at Li interrompeu suas palavras. Dari gritou ao vê-lo, sua formidável determinação habitual rangeu sob a emoção de ver seu senhor uma vez mais. Dak se deteve frente ao holoimagem de sua filha e respirou fundo. Percorreu-a com o olhar e se assegurou de que estivesse bem. —Mani e eu estamos preocupados, - disse com voz áspera. Tinha olhos de preocupação. — Por favor, se dirija ao Arak, ty’k. —Não posso. - disse tranquilamente Dari, com os olhos azuis resplandecentes de duelo. — Não posso me arriscar até ter… mais informação. - Amaldiçoou-se baixo e se repreendeu por dar inclusive essa pista sobre suas atividades a seu senhor. Não podia arriscar-se. Dak franziu o cenho, confuso. —Informação? - murmurou. — Que tipo de informação procura pani? - Quando não fez outra coisa mais que permanecer dura e em silêncio, uns calafrios percorreram para cima e abaixo a coluna de Dak. Ele sabia que algo horroroso tinha acontecido e possivelmente, ainda acontecia. —Por favor, pequena, - disse suplicando, — não posso te ajudar se não.... As palavras de seu senhor se interromperam momentaneamente, depois de que Gio apareceu na câmara de guerras e se dirigiu diretamente para a holoimagem de Dari. Por mérito dela, ele a olhou, apesar de que se via como se quisesse assassiná-la. Deu-se conta de que estava zangado. Ferozmente possessivo e zangado. —Retorna ao Arak, - disse Gio entre dentes. Sustentou o olhar sobre ela, o desejo que sentia simplesmente por tocá-la o afligia. Aumentaram-lhe os orifícios nasais. — Não faça que tenha que te caçar, ty’k. Os orifícios nasais de Dari também se aumentaram um pouco. Ela não prestou atenção à sensação de estar perdido para dentro dele, ignorou sua própria reação à forma em que seus corações lhe golpeavam o peito quando a chamava ty’k, ignorou a possibilidade que lhe tinha dado de olhá-lo uma vez mais, inclusive ignorou as

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Série: Trek Mi Q’an lembranças que retumbavam em sua mente, enquanto recordava a forma maravilhosa com que lhe havia doido o corpo, intimamente, desde que tinha completado dezessete anos Yessat. Em troca, recordou quanto o tinha odiado a primeira vez que a tinha levado ao Arak faz tanto anos Yessat. Agora, era necessário recordar essas emoções. —Não me encontrará até que esteja pronta para ser encontrada, Gio Z’an Tar. Respirou fundo. — Se alguma vez o desejar. Fez-lhe um tic na bochecha. —Causaria toda esta dor para experimentar tão somente um momento de liberdade? Não aprendeste com o exemplo de Kara? - murmurou. Dari parou direita, com o queixo um tanto para cima. Ele tentaria fazê-la recordar que apesar de que Kara tinha escapado finalmente CAM a tinha recuperado. Bom, isso não importava, recordou-se com firmeza. Seu pai e seus tios apenas lhe tinham pedido uma confissão, mas agora que tinha recuperado seu engenho, não era necessário que recordasse que tinha que manter segredo para Gio. Deixá-lo pensar que só desejava felicidade. Deixá-lo que acreditasse no que quisesse se o mantinha afastado do Rah. Justo então, Bazi despertou e o som masculino de sua voz chamando Dari chamou a atenção de cada caudilho na câmara. Dari tragou saliva com um pouco de dificuldade, sem saber o que fazer. Não queria que ninguém, nem seu pai, nem muito menos uma câmara inteira de guerreiros, soubesse que Bazi estava no navio. O corpo de Gio se paralisou, porque não sabia a quem pertencia a voz, só que era de um homem. Começou a respirar com dificuldade enquanto entrecerrava os olhos frente a seu Casal Sagrado. —Quem é? - disse com voz áspera. —E por que esse homem pergunta por ti? Dari respirou fundo, mas permaneceu em silêncio. —Responda-me, moça! Gio bramou, enquanto sacudia um braço descontroladamente. Um som de grunhido suave estalou de sua garganta um segundo antes que se jogasse para a holoimagem como se tentasse atravessá-la. —Matá-lo-ei! - gritou. Escuta-me, Dari? Foi sentenciada a morte de seu amante! Dari abriu e depois fechou os olhos. Santa Deusa, o que devia fazer? O que devia. Dak e Kil se dirigiram para Gio para tentar detê-lo. Dari estirou a mão para tentar agarrar o pulso de Kari e lhe afundou os dedos na carne enquanto olhava como se desenvolvia a briga. Gio havia se tornado louco. Primário. Ela conhecia a força de seu tio e seu senhor, entretanto, até que Lorde Death e seu tio Rem se uniram ao tumulto, Gio não tinha podido ser efetivamente contido.

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Série: Trek Mi Q’an Dari soltou um suspiro o e, depois, soltou a mão de Kari, um momento depois. Sabia que era impossível que Gio atravessasse a imagem virtual, mas não queria que se machucasse tentando fazê-lo. —Detenha, - disse fervorosamente Dari. — Por favor, Gio, não faça isto, - disse com um tom de voz que, de qualquer outra moça teria divulgado como uma súplica. Ele respirava com dificuldade, o peito movia para cima e abaixo com o movimento. Contido por dois caudilhos em cada lado, não podia fazer nada, exceto olhá-la aos olhos. —Como pôde me machucar desta forma? - disse com voz áspera. Tinha o olhar desenfreado, de pânico, como se tivesse que recuperá-la imediatamente, se não queria voltar-se louco. — Eu acreditei que tinha… chegado a me amar. - Tinha voz de sofrimento. Estava furioso e doído. Dari fechou os olhos por um momento e respirou fundo. Queria gritar aos destinos que tinham feito o que fora necessário que lhe rompesse os corações desta maneira. Queria lhe gritar que não era certo, que não havia se empareado com outro homem, entretanto, uma voz interior lhe dizia que se mantivera em silêncio até que Bazi se escapou, sem perigo, de Trek Mi Q’an. Gio apertou a mandíbula. —Não tem nada para dizer? - disse entre dentes. Dari o olhou nos olhos durante um momento. Estava tudo tão tranquilo na câmara de Guerra que não se escutava nem um suspiro. Mas finalmente, deu-se conta de que não havia nada que pudesse dizer, porque precisava proteger Bazi, disse que não com a cabeça e desviou o olhar. —Vejo. - murmurou. Pela primeira vez em muito tempo, Dari sentiu que os olhos enchiam de lágrimas e que o lábio inferior lhe tremia. Antes de envergonhar-se, antes de começar a chorar ali, frente a todos, parou e se foi da câmara onde se encontrava e deixou que Kari tratasse da situação. Dari escutava Gio gritar por ela a medida que se afastava. Podia sentir o pânico e se perguntava aonde se dirigia… ou para quem se dirigia. Podia sentir sua ira, seu sofrimento, sua atitude possessiva, a sensação de traição. Começou a chorar e se foi o mais rápido que puderam seus pés. Outra vez no holocomunicador, Kari suspirou. Este era o dia mais confuso e dilacerador que tinha vivido desde faz muitos anos, umas forças que ela não compreendia a tinham raptado da Terra e colocado no Galis. Sua mente disse que estavam fazendo o correto, entretanto, seu corpo e seu coração queriam retornar a Galis… e a ele. Era óbvio que Dari estava experimentando as mesmas emoções. Sentiuse tranquila por isso, ao dar-se conta de que não estava sozinha.

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Série: Trek Mi Q’an Kari observou os olhos dourados do Death uma vez mais. A maneira intensa de lhe olhá-la disse que nunca ia deixar sua decisão sem resposta. Deu-se conta de que a caçaria. Não pararia, nunca cederia, até tê-la firme sob seu poder uma vez mais. Um calor percorreu seu corpo enquanto as lembranças renovadas da semana que tinham passado juntos no Crystal City se apoderaram dela. A forma em que a havia ordenhado e talvez… amado? Ela suspirou consciente de que essa semana nunca voltaria a acontecer. Fechou os olhos, tomou um fôlego revigorante de ar e apagou o holocomunicador.

Capítulo 9 Planeta Zideon, Palácio Kopa’Ty Sete noites depois

CAM se encontra na cama, gemendo enquanto olhava como seu pênis desaparecia na boca de sua sempre voraz Kefa Muda. Queria Kara, daria algo por ter seus lábios ao redor de sua masculinidade desse modo, entretanto, também sabia que teria que conformar-se com sua puta preferida. Kara tinha deixado muito claro ao enviar a Muda a suas habitações para que atendesse suas necessidades esta noite. Há sete dias, fazia o mesmo cada vez que saía a lua, sem dignar-se a atender suas próprias necessidades. Ele ofegava enquanto ejaculava e fechava os olhos com força enquanto imaginava que era a boca de sua nee’k dentro da qual estava ejaculando. Precisava vêla, precisava tocá-la. Já tinha chegado a Zideon fazia sete noites, entretanto,não se haviam empareado nem compartilhado a cama uma vez durante esse tempo. Não era natural, reconheceu para si mesmo, com um suspiro. E, além disso, era como se estivesse destinado nada mais que a voltar-se louco.

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Série: Trek Mi Q’an Queria-a com todas suas vontades, admitiu enquanto abria os olhos e olhava como os lábios azuis de Muda lhe sugavam o saco. Precisava estar dentro de Kara, tanto como precisava respirar. Ainda assim, não sabia o que fazer para arrumar os sentimentos negativos que havia entre eles, sentimentos que os dividiam melhor que qualquer parede de cristal. Duas vezes tinha tentado lhe assegurar de suas emoções, lhe fazer saber que nunca tinha sido um mero prêmio de batalha para ele, mas não sabia se tinha acreditado. Tinha-lhe agradecido com calma, até lhe tinha feito um leve sorriso, mas depois partiu da câmara sem dizer uma palavra, perdida em seus próprios pensamentos. CAM apertou os dentes. Daria algo, daria tudo, por poder ler a mente de sua neek’. Quão único o tinha contido durante estas sete noites era que estava seguro de que suas emoções estavam desconcertadas. Ela podia evitá-lo, até podia esconder-se dele, a propósito, mas ele sabia que suas emoções poucas vezes se apartaram dele. Tomou como um sinal prometedor, já que com o passar do tempo, Kara K’asa Ra tinha aprendido bem a ocultar suas emoções, de maneira que não se esparramassem e lhe avisassem de sua existência enquanto ela permanecesse escondida. O fato era que agora estavam se esparramando com a força suficiente como para que soubesse não só de sua existência, mas também do fato de que se centravam nele, sem nenhuma influência. CAM girou a cabeça, colocou a boca ao redor do mamilo gordinho da puta verde sobre a qual se apoiava. Sugou-lhe o mamilo, fechou os olhos enquanto sua masculinidade se endurecia pela insaciável Muda, enquanto os lábios dela se moviam para cima e abaixo na longitude de sua vara, uma vez mais. Lentamente dormiu dessa maneira, muito parecido como o fazia durante sua juventude, com uma sensação de vazio em seu interior, mas consciente de que devia ter em conta suas necessidades. Ele estava totalmente confundido. Podia compreender o raciocínio de Kara e isso significava que podia compreender por que tinha fugido primeiro e por que se escondia dele inclusive agora. Entretanto, estava seguro de que não podia seguir desta maneira. CAM suspirou. Necessitava de sua nee’k como nunca tinha necessitado de ninguém ou de nada antes.

* * * * *

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Série: Trek Mi Q’an Kara estava nadando nas águas do Lago Ata-rah com os corações deprimidos. Retornar dos mortos era entristecedor para ela, admitiu em silêncio. Cada dia, cada hora, cada momento, aprendia novas coisas que só serviram para lhe recordar até mais toda a dor que tinha causado a seu Casal Sagrado ao fugir dele. Os olhos angustiados de CAM denotavam tortura, dor. Nem as posses de seu domínio eram o mesmo, porque refletiam o fato de que tinha passado cinco anos Yessat vivendo como um homem torturado. Antes de ter “morrido”, CAM tinha batizado à fortaleza do planeta Zideon o Palácio dos Sonhos. Quando ela tinha morrido, ao menos segundo o que ele acreditava, ele a havia renomada Kopa’Ty. O Pesar de um Guerreiro. Ou, mais simples, Meu Pesar. Queria desagravá-lo, esquecer o passado e continuar como desde o começo, entretanto temia seu rechaço mais que nunca, também temia que necessitasse um milagre da Deusa para que CAM a perdoasse pelas transgressões que tinha cometido contra tantos. Kara fechou os olhos de dor e se deu conta de que seu marido devia pensar que o odiava. Podia ver em seus olhos quanto a desejava apesar de tudo, mas ela tinha enviado Kefas a suas habitações a cada saída da lua em lugar de unir-se a ele como queria fazê-lo, como devia fazê-lo. Não sabia por que seguia fazendo-o, salvo pelo fato de que temia que depois de passar um momento de paixão juntos, ela não veria outra coisa mais que repugnância por ela em seus olhos formosos e inquietantes. Mas ela era mais forte, recordou incondicionalmente. Ao menos, se ela queria ter uma vida feliz com CAM, devia lhe dizer que a desejava. Sem mais orgulho, prometeu, enquanto emergia nua das águas. Iria para ele esta mesma noite e lhe daria seus encantos. Mas daí em diante, disse-se com resolução, algo que acontecesse entre eles ficaria nas mãos de CAM.

* * * * * CAM despertou lentamente durante a noite, com a mente débil, mas, entretanto, consciente de que alguém o estava mamando. Suspirou, já que não estava de humor para ejacular para as Kefas outra vez. —Não mais. - disse com brutalidade e estirou a mão para agarrar os cabelos de Muda. — É hora de dormir…. - Sua voz se foi apagando de incredulidade. Os olhos de CAM se abriram e deixou de respirar quando caiu em conta de que o cabelo em sua mão não era do tom azul que tinha estado esperando, a não ser o cabelo negro com o qual tinha sonhado sempre. —Kara, - disse com voz áspera — o que faz aqui?

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Série: Trek Mi Q’an E ela não respondeu. Kara encontrou os seus olhos brevemente enquanto ela sugou para cima e para baixo o tamanho dele, mas não parou com suas ministrações tempo suficiente para responder a sua pergunta. Sua palma grande envolvidas na parte de trás da cabeça, embalando-a. —Sim, - disse ele profundo, a respiração difícil. —Não pare. Aparentemente, ela pensou com um sorriso secreto, as instruções tiveram resultado para CAM estar gemendo e gemendo, seu tórax levantando de cima abaixo com o esforço para parar de esporear. —Nee 'k, Oh, sim. OH sim. Quando ele não podia mais suportar a tortura, suavemente pegou seu rosto em cima de seu colo. Ela removeu seus lábios de seu pênis, um som de sucção que estalou pela cama. —Jogue-se em mim – murmurou, seu olhar cruzando com o seu. — Eu venho sonhando com isto, - ele admitiu. Kara rastejou em cima dele. Ela não o fez esperar, —Ai, - ela sussurrou quando ela guiou a cabeça espessa de sua ereção pelo seu canal. —Como me tem. Em um gemido, Kara embainhou sua vara dentro de sua carne, seus mamilos endurecendo quando ela o ouviu chupar sua respiração. As duas Kefas que haviam deitado com CAM faziam-na gemer, seus sentidos encantados afinaram para qualquer carne que endureceu ante eles. Kara morreria feliz por fornecer cada mamilo rechonchudo para amamentar, sua felicidade nos olhos CAM enquanto ela abaixava seus quadris em um CAM faminto. —Eu amo assistir as escravas mamarem você - disse Cam. — Antes de você fugir, eu esperei ansiosamente visitar você só para ver seu rosto enquanto as escravas trouxeram você pico após pico. Os olhos de Kara se estreitaram em desejo, enquanto ela cavalgava mais difícil. —Eu gostava dos picos que você me dava ainda mais, - disse ela sem fôlego. Seus dedos cavados na carne de seus quadris. Sua mandíbula retesada de prazer. —Como eu pani. E então eles não falaram mais, eles estavam ocupados com o prazer de acasalar um ao outro duro. Kara gemeu e gemeu com seus quadris balançando abaixo nele, sentir seu pênis duro enterrado dentro dela. As Kefas continuaram a chupar seus mamilos, sua garganta emitindo choramingando enquanto seus mamilos cresceram mais duro e comprido dentro de suas bocas. —Venha por mim novamente, - disse CAM, seu dedo polegar massageando seu clitóris enquanto ela o montava. — Deixe-me sentir aquele doce…OH céus. —CAM.

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Série: Trek Mi Q’an Kara gemia muito alto quando saltou sobre ele, seu contato sobre ele enquanto ela estourava. —Ai, - ela gemeu, seus quadris engolindo-o mais uma vez e mais uma vez, — CAM. Os dentes friccionados dele enquanto ela gozava, suas mãos que cavam a carne de seus quadris para assegurando que ela receberia seu jato quente dentro dela. Ele gemeu seus músculos dos braços flexionados, as veias em seus braços inchadas. —Kara, - ele gemeu. — Eu amo você . Depois de que passaram uns largos minutos, quando ela estava estirada sobre o peito de CAM, Kara escutou que lhe sussurrava algo. —Realmente te amo. Realmente, sempre te amei. Kara ofegou pela sensação, consciente de porque os Casais Sagrados nunca pensariam em separar-se uma vez que foram unidos. Ela soube que era mais que um orgasmo. Também eram as emoções que os atacavam enquanto sulcavam as ondas juntos. Fechou os olhos enquanto se estabilizava, já que tinha sido criada para acreditar que as lágrimas era inferiores ao estoicismo. —Perdoa-me? - perguntou brandamente, esperançada. CAM lhe correu o cabelo atrás da orelha. —Só se me perdoar, nee’k. Kara levantou a cabeça, sem poder evitar a única lágrima que lhe empanava o olho. —Eu também te amo, CAM. Sempre te amei. Ele sorriu e procuro seu olhar. —Acredito, - disse CAM brandamente, — que é momento de trocar novamente o nome do palácio. —Sim, - concordou e agachou a cabeça para descansar sobre seus corações. Abraçou-o com força. —Nada se interporá entre nós. Sorriu na noite, enquanto um raio azul da lua entrava pela janela da câmara e os dois caíram num sono profundo e feliz.

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Capítulo 10 Planeta Khan-Gor, “Planeta dos Predadores” Galáxia Zyrus, Sétima dimensão Jana apertou os dentes quando lhe arrancou o último pedaço da zoka do corpo e o jogou no piso. —O que está fazendo? - disse ela abruptamente enquanto se dava volta para enfrentar Yorin. Os orifícios nasais lhe aumentaram. —Por que...oh, Deusa. Jana ofegou enquanto observava que as pupilas dos olhos de Yorin se tingiam de um vermelho aterrador. Afastou-se dele dois passos e retrocedeu instintivamente quando viu que disparavam laser dos olhos que lhe chamuscavam o material da magra zoka até que nada ficou dela. Com os olhos totalmente abertos pelo terror, ela seguiu retrocedendo; sua mente analisava desesperadamente diferentes meios de escapar. Os orifícios nasais dele aumentaram. —Não se afaste de mim, zya, ou terei que voltar a te dar uma surra. Os lábios da Jana se curvaram para produzir um grunhido ante o aviso do castigo infantil que tinha recebido duas luas atrás, o mesmo castigo que lhe tinham repartido apenas uma hora Nuba depois de que se despertou de seu estado de inconsciência de uma semana. No Galis, ele tinha jurado castigá-la se lhe dava ordens

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Série: Trek Mi Q’an estando cativa e atada. Ele tinha sido fiel a sua palavra, tinha-a colocado sobre seus joelhos e lhe tinha dado uma surra nas nádegas nuas assim que pôde. Logo, tinha-a levado a cama de peles a bordo de sua nave e se deleitou com sua pele mais vezes das que ela pudesse lembrar. Definitivamente, ela estava grávida. Ao menos, nenhuma moça de sua espécie suportaria tantas montadas sem conceber, ela sabia. E, de fato, ela pertencia à espécie de Yorin. Não sabia o que havia lhe acontecido durante a semana que tinha estado juntos, mas mesmo assim, não cabia dúvida alguma de que alguma tipo de metamorfose tinha tido lugar dentro de seu corpo. Seus sentidos eram mais agudos que nunca; seus reflexos, mais rápidos; seus movimentos, mais ágeis e suas paixões, mais pronunciadas. A necessidade de emparear-se a arrasava a cada duas horas e a compulsão automática por obedecê-lo em tudo o que desejasse por toda a eternidade a insistia a cumprir com suas ordens. Tudo a enlouquecia, tudo. Jana ignorou sua não tão sutil ameaça e, em troca, concentrou-se na injustiça a que a tinham submetido. —Quero retornar ao Galis o quanto antes possível, - vaiou ela. Seus olhos se entrecerraram. — E quero que me reponha com seus próprios créditos a zoka que me destroçou. Era uma posse de material custoso e a acaba de converter em lixo. Yorin levantou uma de suas escuras sobrancelhas. —Não te permito que me fale com esse tom de voz, vorah. - Ele suavizou ligeiramente a voz para não atemorizá-la até mais. — E não só isso, não existe os créditos no Khan-Gor. Ela se queixou. —Por que não me surpreende saber disto? - perguntou ela com amargura. — São Bárbaros, todos vocês. - Cruzou os braços por debaixo dos seios e se esfregou energicamente as mãos até os cotovelos. Realmente fazia frio neste planeta primitivo de gelo prateado. —O que sabe você de minha espécie para afirmar algo assim? - murmurou ele. Os orifícios nasais lhe aumentaram. —Sei que me sequestraste contra minha vontade. Sei que não me permitiste usar roupas mesmo que faça suficiente frio para me matar. E acaba de admitir que não contam com sistema algum de troca; isso só pode significar que não vale a pena fazer entendimentos com vocês. Os agudos olhos chapeados de Yorin passearam por seu corpo nu. —Nunca disse que não tivéssemos nenhum sistema de troca, - respondeu ele distraidamente com a mente concentrada em sua própria excitação. —Única coisa que disse é que não trocamos com créditos. Jana ficou intrigada, mesmo não desejando estar. Não queria expressar interesse algum no planeta de Yorin mas mesmo assim, sua natureza curiosa quis saber. —Então, com o que trocam? - murmurou.

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Série: Trek Mi Q’an Yorin aproximou um passo e desbaratou a distância que os separava assim de rápido. —Permutamos com yenni. Os olhos dela se entrecerraram sem poder compreender. —Yenni? - perguntou com incredulidade. —Que diabo é isso? Ele levou o olhar em direção à entrada da cova chapeada recoberta de gelo que constituía sua guarida. —Entremos e te mostrarei. Já é hora de alimentá-los de todos os modos. Jana levou o olhar abruptamente da cova em direção a Yorin. —Acaso sua espécie permuta com criaturas viventes? —Sim. Ela suspirou enquanto pensava que se tratava do costume mais estranho que alguma vez tenha escutado. Deixou de lado momentaneamente o enigma das yenni e voltou a concentrar-se em sua exigência anterior. Não tinha desejos de ingressar nessa cova com ele, mas também se deu conta de que não tinha alternativa; por agora. Com o tempo, escaparia e tudo isto sem sentido se converteria em só um sonho mas, nesse ínterim, só o que podia fazer era esperar. —Se quiser que te acompanhe por minha própria vontade, então não terá alternativa, - disse ela incondicionalmente, — terá que me dar um pouco de roupa. Fez um gesto com a mão de um modo que não admitia discussões. — Aqui fora está muito frio. Fará mil vezes mais frio dentro de uma cova escura. Os lábios dele se encurvaram em um meio sorriso. —Não faz tão frio em nossa guarida, vorah. Tampouco é escura. Está iluminada com fogo em gel. A esta altura da conversa, os dentes de Jana tagarelavam devido à temperatura glacial do Khan-Gor. Estavam-lhe congelando os pés nus ao permanecer de pé sobre o piso de gelo prateado. Cada segundo nessas circunstâncias piorava tudo. —Por que não me dá roupas? - voltou a perguntar, por algum perverso motivo, desejava escutar a resposta real. Yorin lhe devorou o corpo nu com o olhar, enquanto estendia o polegar e o índice de uma de suas mãos em direção a um dos mamilos de Jana e o fazia girar entre eles. Ela respirou fundo, excitou-se imediatamente. —Porque, - murmurou ele enquanto seus olhos de predador se entrecerraram pela posse, — os machos de minha espécie não correm riscos com seus casais. Congelou-lhe a respiração enquanto pensava na importância das palavras de Yorin. Temeu as haver compreendido, mas de todos os modos, perguntou-lhe. —A que se refere? - disse entre dentes. Ele a levantou do piso de gelo de um puxão; já não estava disposto a tolerar sua idiotice. Jana se reuniria com a morte se permanecia de pé no frio. Enquanto a

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Série: Trek Mi Q’an embalava perto de seu corpo, envolveu-a na calidez da pele de animal que levava posta e, logo, dirigiu-se a sua guarida. —O que quero dizer, - explicou-lhe com um tom de voz implacável enquanto caminhava com passo firme em direção à entrada da cova, — é que os machos de minha espécie não deixam que seus casais levem roupas porque assim lhes resulta impossível escapar de nós. Jana mordeu o lábio para não choramingar em voz alta. Estava-lhe dizendo a verdade e ela sabia. Em um clima gelado como este, uma moça que foge do macho que a reclamou só sobreviveria uma hora Nuba antes de expirar, ao não ter roupas que a esquentassem. Guardou o pensamento de estar planejando como pegar algumas peles de Yorin. * * * * * Enquanto pilotava sua nave através das negras profundidades do espaço, Kari Gy’at Li olhou em direção ao lugar onde Dari se encontrava sentada ao seu lado. A princesa estava em silêncio e tinha os olhos entrecerrados pensativamente enquanto olhava fixo pelo amplo postigo da patrulha a gastroluz. Tinha sido um dia comprido e uma semana até mais longa, pensou Kari esgotada. Tinham seguido o curso que lhes tinha fornecido Talia, a Alta Mística principal do Galis, mas, até o momento, tinham descoberto pouco e nada referente a informação útil. Ainda não sabiam de onde provinha Maléfico; tampouco sequer sabiam quem ou o que era em realidade. Só sabiam que a informação se encontrava ali, em algum lugar, e que precisavam descobri-la antes que Maléfico as encontrasse. —Aonde te parece que teríamos que ir? - Perguntou Kari brandamente enquanto virava para enfrentar o vasto espaço. Dari suspirou enquanto acomodava com cansaço umas poucas mechas de trança. —Acredito que deveria pilotar em direção aos limites desta galáxia, só para saber se o que temos descoberto no último planeta é realmente certo. Kari grunhiu ante essas palavras. —Duvido. Os cidadãos de Trek Mi Q’an é um povo tão explorador que, certamente, alguém já teria descoberto este planeta de gelo se é que existe de verdade. - Ela disse que não com a cabeça. —Esses machos do planeta Brekkon não pareciam ser a fonte de informação mais confiável. Dari tentou sorrir ante suas palavras, mas o movimento lhe resultou muito exaustivo. —Acaso tem uma melhor idéia? - desafiou-a. —Não. - Kari suspirou. — Infelizmente, não. —Então, que podemos perder se, ao menos, investigamos por nossa conta?

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Série: Trek Mi Q’an —Entendo. Nenhuma das mulheres disse nada mais a respeito, enquanto Kari Gy’at Li pilotava a patrulha a gastroluz em direção a uma longínqua brecha espacial. Mas, de fato, não havia muito por dizer. Ou podiam verificar todas as possibilidades sem importar as escassas probabilidades, ou podiam render-se e serem assassinadas. Certamente, Maléfico já sabia que Dari e Bazy tinham escapado. Só era questão de tempo para que começasse para buscá-los… e, talvez, os encontraria.

* * * * *

—Estas, - chiou Jana, — são as yenni? Olhou fixo e sem pestanejar às criaturas, sem poder acreditar o que estava vendo. Nem sequer tinham chegado à guarida propriamente dita, pensou ela com temor, e já, a só três metros de ter ingressado na cova, toparam-se com estes… mascotes. O que outra maldita coisa encontraria nesse lugar? —Sim. - Respondeu Yorin distraidamente enquanto tirava a pele que lhe cobria o torso, deixando assim ao nu seus enormes e musculosos braços e peito. Seus lábios franziram. —Parece que não os alimentaram há dias, - disse ele zangado. — Meus irmãos nunca deixariam de alimentá-los. Quando Yorin começou a tirar o objeto semelhante a um kilt escocês de pele que levava posta, Jana ficou boquiaberta. —Como pensa alimentá-los? - disse abruptamente. As sobrancelhas dele se elevaram por partes ante sua reação, mas não disse nada para repreendê-la. Deu-se conta de que tudo era novo para ela. Com o tempo, ela incorporaria os costumes do Khan-Gor como próprias. —Com sêmen, é obvio. Jana pensou que era possível que sua mandíbula ficasse pendurando o tempo suficiente para chegar a tocar o piso. —Força vital? - chiou ela. — O alimento básico de sua dieta é o sêmen? —Sim. - Nu, caminhou com passo firme para o curral e se deteve brevemente para desculpar-se. Penteou o cabelo delicadamente com os dedos. —Não tomei tempo em alimenta-los desde que te trouxe para casa, mas mesmo assim, fica claro que, pelo fato de que estas criaturas da noite estão dormindo na escuridão, sofrem de letargia por falta de alimento. Jana fechou a boca com um clique. Só que podia fazer era olhá-lo fixo em silêncio.

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Série: Trek Mi Q’an —Vá explorar seu novo lar, vorah, - disse ele com um gesto afirmativo da cabeça. —Certamente me levará um par de horas encher a todos. Devolveu-lhe o gesto afirmativo com a cabeça, mas não se moveu. Sentia muita curiosidade para ir-se, ao menos por agora. Por isso, observou fascinada como ingressava Yorin ao curral e caminhava em direção a um viveiro de suaves corte de animais. Estavam atados com colares dourados e asfixiantes que estavam assegurados à parede da cova mediante largas correias: era uma manada de criaturas que se pareciam muito a moças humanóides salvo por suas luminosas peles brancas e suas caudas de aspecto similar ao gelo. E, é obvio, pelo fato de que preferiam deslocar-se em quatro patas a caminhar de pé. Entretanto, de outra maneira, as yenni se pareciam notavelmente a moças humanóides. Contavam com seios grandes e abundantes, lábios vaginais acolchoados e se viam amadurecidas e prontas para o embate de um macho; seus rostos também eram formosos. Se o alimento principal de sua dieta era o sêmen dos machos do KhanGor, o motivo pelo que as usavam para comercializar resultava óbvio a Jana. De maneira bastante similar às Kefas, eram putas insaciáveis. E, assim como as Kefas careciam do processo do pensamento, as yenni tampouco pareciam contar com dita capacidade. Ao menos, se na verdade contavam com a possibilidade de pensar, resumia-se no raciocínio simplista dos animais de sob ordem: seu objetivo principal na vida era permanecer bem alimentada. Se Jana tinha pensado que as criaturas se pareciam muito às moças humanóides para preocupar-se com elas, sua dúvida se dissipou quando viu que a primeira yenni notou a presença de Yorin e se equilibrou sobre ele. Ficou em quatro patas com um movimento veloz como um relâmpago e sacudiu a cauda com excitação ao dar-se conta de que estava tão perto de ser alimentada. Apenas um segundo depois, o resto da manada se precaveu do amo e, em um abrir e fechar de olhos tinham-no apanhado das pernas pela excitação; isso o fez cair sobre o piso com um golpe seco. Yorin riu quando caiu de costas e, logo gemeu quando a fêmea dominante do grupo lhe envolveu o pênis com seus lábios sugando. Outra diferença com respeito às moças humanóides, Jana notou com interesse. Os lábios das yennis eram excessivamente carnudos quando se envolviam ao redor de uma verga; era como se estivessem desenhados para espremer um macho ao máximo. Ela suspirou. Pelos Santos deuses do Tryston, por que tinha deixado Ti Q’won? Se não tivesse escapado, admitiu esgotada, nunca teria chegado ao Galis. E se nunca tivesse se aventurado em direção a Galis, nunca teria sido sequestrada por Yorin, só para terminar aqui vendo o desenvolvimento deste estranho evento. Jana respirou fundo enquanto acomodava distraidamente uma mecha de cabelo dourado e o tirava das sobrancelhas. Estava cansada. Tinha frio e estava cansada. Não

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Série: Trek Mi Q’an fazia tão frio como fora da cova, mas sim o suficiente para que seus mamilos se endurecessem e enrugassem. Estava confusa. Tinha permanecido acordada e ao lado de Yorin já durante duas luas seguidas, mas mesmo assim, ainda não compreendia o motivo pelo que ele a tinha levado em primeiro lugar. Tampouco entendia o que tinha vindo fazendo no Galis, nem como tinha terminado dentro do harém da Klykka. Quando lhe tinha formulado suas perguntas ao predador gigante, ele só tinha sorrido desse modo que lhe era próprio e, logo, murmurou que tudo lhe seria revelado quando, finalmente, chegassem a sua guarida no Khan-Gor. Bom, pensou ela esgotada, encontravam-se no Khan-Gor e falavam estritamente dentro de sua guarida, mas mesmo assim, não tinha resposta alguma. E, pensou ela com um suspiro, em vista da feroz chupada de verga que Yorin estava recebendo neste preciso momento, Jana duvidava que se iluminasse seu caminho de ter respostas logo. Levou o olhar em direção ao caminho rochoso que levava a guarida propriamente dita. Mordeu o lábio e se perguntou se deveria ingressar sem ele para poder descansar um momento. Estava exausta. Tinha tanto cansaço nos ossos e... —Mmm, sim. As palavras que articulou Yorin com tom sonhador, induziram que a cabeça dela fosse para trás e em forma circular para observá-lo enquanto alimentava a yenni. Ele tinha os olhos fechados de alegria e sua verga se sobressaía em forma vertical enquanto desaparecia na boca da fêmea dominante. Como Jana já o tinha escutado ejacular duas vezes, soube que era a terceira mamada da fêmea dominante. Só pôde especular a quantidade de ejaculações que necessitaria para encher-se. Ao ter sido criada em um planeta onde os machos tinham haréns até que formavam casal e, de fato conservavam Kefas incluso logo depois de fazê-lo, Jana não sentiu nada de ciúmes enquanto observava o processo de alimentação. Em troca, só sentiu curiosidade já que nunca havia escutado sobre criaturas naturais que necessitassem sêmen para sobreviver. E se era honesta consigo mesma, também sentia que a excitação se fundia e entrelaçava em seu interior, porque o som de tanto ronrono enquanto as fêmeas da manada lambiam todo o corpo de Yorin, era inesperadamente provocador. As yennis o lambiam por todos os lados, o caráter salgado de sua pele aparentemente também era uma hospedagem de certa classe para elas. Enquanto a fêmea dominante seguia alimentando-se, seus lábios sugando subiam e baixavam freneticamente por seu grosso pau e induziam Yorin a gemer e rugir, as fêmeas beta lhe lambiam o resto do corpo: suas línguas lhe chupavam o sal do pescoço, os bicos da mama, o escroto, inclusive os joelhos e os dedos dos pés. A expressão do rosto dele combinava prazer carnal com dor. Seguiu gemendo e grunhindo, logo, fechou os olhos com força e, depois, começou a gritar com sons que se assemelhavam a uma tortura.

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Série: Trek Mi Q’an Jana estremeceu e se perguntou se as fêmeas o estavam machucando; logo, aproximou-se do curral para ver o que estavam fazendo. Seus olhos abriram ante a surpresa. Definitivamente, não estavam torturando Yorin. De fato, justamente o contrário. O motivo pelo que o Bárbaro gritava tão forte era o seguinte: a fêmea dominante não lhe dava pausa. Chupou-lhe a verga frenética e grosseiramente de um modo que faria que qualquer macho ejaculasse com força e durante muito tempo, mas, mesmo assim, evitou que explodisse lhe agarrando o escroto com as mãos e puxando-o delicadamente para afastar de seu corpo. A fêmea dominante sabia como alimentar-se, pensou Jana à medida que sua excitação se voltava mais pronunciada. A yenni líder forçava o escroto dele para que acumulasse o sêmen e para que, quando o soltasse lhe permitisse golpear o corpo e a ejaculação fosse violenta. Jana observou fascinada enquanto a yenni seguia chupando-o; ainda tinha uma mão firmemente obstinada a seu escroto e seus lábios sugando subiam e desciam por seu pau com incrível velocidade. Yorin gemeu e rugiu, agitou a cabeça grosseiramente enquanto seu escroto se tingia de bronze a um tom azulado. —Se alimente de mim, - ordenou-lhe Yorin à fêmea no idioma Khan-Gori. Seus orifícios nasais se alargaram enquanto seu peito se elevava e descendia. —Beba-me agora! - bramou ele. Com um miado que recordou até mais a Jana a respeito das putas Kefa, a fêmea dominante obedeceu, soltou-lhe o escroto e o deixou golpear contra seu corpo. Yorin grunhiu ao explodir, surgiram-lhe presas na boca, seus olhos se iluminaram com um tom vermelho primitivo enquanto ejaculava ferozmente um forte jorro de sêmen na ansiosa boca da fêmea. Seu peito seguia subindo e baixando, enquanto ele aplaudia-lhe a parte superior da cabeça a yenni. —Boa menina - murmurou, enquanto lhe lambia todo o sêmen que emanou de sua ejaculação. — Agora vá recostar-te e deixa que as demais se alimentem. - Quando um miado de protesto ressonou em sua garganta, Yorin se rendeu com um suspiro. —Deve estar quase esfomeada. - Voltou a recostar-se e a deixou continuar, fechou os olhos uma vez mais enquanto o processo voltava a começar e se repetia pela quarta vez. Minutos depois, logo depois de quatro rações maliciosas, a fêmea dominante se afastou dele e passeou ociosamente em quatro patas até o outro lado do curral para poder dormir. Jana pôde notar que estava bem saciada porque um ronronar de satisfação ressonava com timbre grave em seu peito, enquanto lambia o corpo, antes de dormir profundamente. Agora era o turno das demais e cada uma das yenni se assegurou de se encher do sêmen Khan-Gori. Jana não soube quanto tempo tinha transcorrido quando, finalmente, a última fêmea se afastou dele e ronronou de satisfação, enquanto se

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Série: Trek Mi Q’an arrastava para o lugar onde dormiria, mas sim soube que tinham sido horas. Quando finalizou o processo de alimentação, Jana tinha alcançado um nível de necessidade que poderia equiparar-se com o apetite de qualquer yenni. Yorin passeou o olhar pelo seu corpo com clara necessidade nos olhos. —Vêem aqui, zya - disse com voz grossa. —Tenho necessidade de sua carne… e de seu sangue. A respiração de Jana se voltou pesada e esporádica. Desde que tinha despertado de seu estado de metamorfose, a necessidade de emparear-se a arrasava urgente e periodicamente. Tinham-lhe negado quão empalada necessitava enquanto Yorin alimentava às yenni e, neste momento, seu corpo desejava remediar esse fato. Fechou os olhos e se perguntou no que se converteu pela centésima vez. —Vem, - murmurou ele. — Estou duro de necessidade por ti. —Como pode estar duro, - ofegou ela, — quando ejaculaste não menos de vinte vezes para alimentar as suas mascotes? - Ela abriu os olhos lentamente e viu a evidência de suas palavras por si mesma. Yorin se via tão malvado, pensou ela, tão poderoso e masculino recostado ali entre suas peles com a verga vertical e bêbado de sua própria excitação. —É incompreensível, - balbuciou ela. Levantou uma de suas sobrancelhas negras. —É? - perguntou ele brandamente. Entrecerrou os olhos chapeados de luxúria enquanto os passeava pelo corpo. — Não recorda, - disse ele com voz grossa, — o que se sente quando nos empareamos… o que se sente quando bebemos um do outro enquanto ambos acabamos? Os seios da Jana subiram e baixaram, enquanto tentava inutilmente reprimir a reação de seu corpo ante Yorin e suas palavras. OH, sim, sim que o recordava. Recordava-o muito bem. —Vinte ejaculações nas bocas das famintas yenni, - disse ele com voz áspera, — não podem sequer comparar-se com uma única ejaculação dentro de sua vagina ordenhadora, zya. O suor lhe brotou sobre as sobrancelhas. Seus seios se elevaram violentamente. O clitóris lhe inchou e palpitou pela necessidade de emparear-se. —Vêem a mim, vorah. Vêem a mim, esposa... Surgiram-lhe presas violentamente na boca. Um grunhido emanou da garganta de Jana. Com um instinto animal que pareceu quase um reflexo, se lançou contra a parede do curral com um salto de grande alcance e, logo, desceu sobre ele e lhe empalou a carne do pênis com um único e fluido movimento. Colheu-o com força e, primitivamente, induziu-o a gritar e grunhir. Seus seios se sacudiram para cima e para baixo enquanto lhe surrupiava gemido detrás gemido com a vagina e, logo, estendeu as mãos para cavá-los para que ele pudesse lhe massagear os mamilos tal como gostava.

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Série: Trek Mi Q’an Jana fez descer os quadris violentamente sobre ele, enquanto o agarrava freneticamente; sua carne desejava seu sêmen. O som do sangue que pulsava na veia jugular dele desatou um nó de excitação no ventre de Jana e, com um grunhido, ela perdeu o controle e explodiu ao redor dele. Yorin gemeu quando as presas dela se cravaram em seu pescoço e lhe chuparam a cálida e fresca essência. Ele delirava tanto de prazer que seus globos oculares ficaram em branco. Enquanto ela se alimentava dele e continuava lhe chupando a mais fina das veias, os dedos de Yorin se cravaram em seus quadris e ajudaram a que seu corpo descesse violentamente sobre o seu, enquanto seu pênis a investia e lhe enchia cada vez mais profundamente a ansiosa vagina com cada embate. Ela nunca soltou a jugular enquanto o montava, e Yorin pensou que enlouqueceria de excitação. Sua pequena figura de 1,56 de altura se estendeu sobre seu corpo como se fora uma boneca; o rosto dela se enterrou em seu pescoço e seus quadris desceram freneticamente; tudo foi um ato instintivo pela necessidade de encontrar pausa. —Sim, - disse ele entre dentes enquanto seu orgasmo se aproximava rapidamente, — tem a vagina mais suculenta de todas as galáxias, pequena vorah. E, logo, ejaculou dentro dela e um grunhido de plenitude lhe rasgou a garganta enquanto seu escroto explodia de sêmen. Em questão de segundos, suas presas lhe rasgavam a carne do pescoço e bebiam o sangue freneticamente, enquanto ela gritava de prazer enlouquecedor sobre ele. Yorin a fez girar para recostá-la sobre as costas e lhe agarrou a carne durante comprido momento e primitivamente. Tomou com força, montaram-lhe o corpo inumeráveis vezes e investiu para dentro e para fora até que lhe ordenhou o pênis três vezes mais. Quando acabou, quando a tinha pegado até saciar-se, voltou a fazê-la girar e lhe ordenou que dormisse recostada sobre o ventre. Ela ronronou satisfeita em cima dele com sua muito menor estatura intimamente encolhida contra seu corpo. Desde sua posição sobre ele e, enquanto finalmente retraía as presas dentro das gengivas, Jana dormiu sentindo-se amada e segura de um modo tão poderoso que, definitivamente, nunca antes tinha experimentado. E, inclusive enquanto bocejava, não pôde evitar perguntar-se o que outras surpresas Khan-Goríes lhe esperavam, que mais lhe proporcionaria o destino no referente para deixá-la atônita. Instintivamente e sem poder resistir, Jana tirou violentamente a língua e a enredou ao redor do chato bico do mamilo de Yorin para lhe chupar o sal da pele. Não era melhor que uma yenni, pensou ela com um ponto de terror porque nada neste mundo, e tampouco em nenhum outro, podia evitar que lhe ordenhasse o sêmen, ou que lhe lambesse o sal da pele empapada de suor. Dormiu pensando na guarida de Yorin e se perguntou com apreensão o que encontraria nela.

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Série: Trek Mi Q’an

Capítulo 11 Enquanto isso, de volta no Zideon… Os olhos do Kara se encheram de lágrimas quando seu pai a elevou entre seus braços e a abraçou como se não quisesse soltá-la mais. Chorava sem ocultar-se, deixando que as lágrimas lhe percorressem o rosto livremente até lhe empapar as bochechas. Tinha esperado sentir-se transbordante de felicidade quando visse sua mani e a seu pai de novo, mas nada poderia havê-la preparado para a quebra de onda de emoção que sentiu primeiro ao abraçar a sua mani e agora nos braços de seu pai. Depois de tudo o que fez para machucá-los, depois de deixar que acreditassem morta durante cinco anos Yessat, ambos a aceitava de retorno em suas vidas com os braços abertos e sem recriminações. Em realidade, Kara esperava que gritassem e que a acusassem de tudo do que era culpada, porque isso ajudaria muito a aplacar a culpa que a mortificava. Em lugar disso, alagavam-na o amor dos corações que a rodeavam e uma genuína gratidão porque sua amada filha finalmente tinha retornado a casa. Era, sem dúvidas, maravilhoso, mas em realidade sentiu que não o merecia. —OH, Deusa, meus corações, - sussurrou-lhe Zor em seu cabelo. — Demorou muito pequena. Senti sua falta.

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Série: Trek Mi Q’an Kara sorriu atrás de suas lágrimas, abraçando fortemente seu pai. —A também - disse com voz afogada. —Em todos esses anos houve muitas luas nas que desejei voltar para casa, mas tive medo de não ser bem-vinda aqui. —Como pôde pensar algo assim? - disse ele com voz áspera. — Teria dado qualquer coisa por te ter de retorno em casa sã e salva. Kara se aferrou a seu pescoço fortemente. Sentiu que CAM a olhava e elevou a face do ombro de seu pai e lhe cravou a vista com olhos chorosos. Piscou-lhe os olhos e uma comunicação sem palavras recordaram a Kara que ele tinha tido razão e que seus pais tinham querido que ela retornasse sem importar nada mais. Sorriu-lhe em silêncio, lhe dizendo sem palavras quanto o amava, quanto o amaria sempre. —Digo-te, coração. - disse Kyra tremente quando Zor baixou a sua filha ao chão para que sua nee’k pudesse estreitar a sua filha novamente, — se alguma vez tentar outra façanha estúpida como essa de novo eu…. —OH Deusa, mani, - disse Kara grunhindo. — Crê que poderei suportar estar separada de CAM, de papai e de ti de novo? —Mais vale que a resposta seja não, - soprou, estendendo os braços para acariciar o cabelo de sua filha. — Meu coração não poderia suportá-lo. —Tampouco os meus, - murmurou CAM enquanto se aproximava para unir-se ao abraço do choroso trio. Rodeou a sua nee’k com o braço e a apertou brandamente. — Deve compreender por que é importante que nos conte tudo o que saiba sobre o paradeiro de Dari e Jana. - Inclinou-se e a beijou na testa. — Assim como seus pais se angustiaram por ti, a rainha Geris e o rei Dak choram a perda de suas crias. Kara meneou a cabeça. —É verdade o que te contei, amado. Honestamente, não sei onde foram. Suspirou e sua expressão se tingiu de pesar. — Embora em realidade temo o pior. Jana e eu sempre fomos melhores amigas. Se ela pudesse ficar em contato comigo…. —Já teria feito, - murmurou Kyra. Respirou fundo e elevou a vista para seu marido. — Espero que Dak as encontre. Tenho um mau pressentimento a respeito de… algo que não saberia dizer concretamente o que é, - murmurou. —Eu também. - Zor olhou a sua filha com ar pensativo. — Francamente, tenho milhares de perguntas que te fazer sobre os anos que passou longe de nós. Mas.... Assinalou a mesa elevada dentro do grande salão do palácio. — Talvez seja melhor deixar essas perguntas para mais adiante, quando pudermos conversar com Jana e Dari. CAM assentiu com a cabeça. —Gio e Death deram aviso de sua chegada iminente, também querem fazer umas perguntas a minha nee’k. Kara suspirou e assentiu com a cabeça. —Tentarei ser de alguma ajuda, CAM, mas sinceramente não....

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Série: Trek Mi Q’an —Sei, - disse ele brandamente, com seus olhos cor turquesa radiantes de amor. — Acredito quando diz que não tem idéia para onde foram. Kara sorriu, sentindo-se segura ao saber que a nenhum dos dois faltaria fé e confiança no outro nunca mais. —Verei o que posso fazer, - murmurou.

* * * * *

O desespero que sentia Gio por encontrar Dari era tão tangível que Kara sentia pena por ele. Fechou os olhos por um instante e outra vez lhe veio à mente a pena que CAM devia sentir quando a enviaram ao Galis. —Devo trazer Dari de volta imediatamente, - disse com voz áspera Gio desde seu banco na mesa elevada. Sua mente era um torvelinho de lembranças do homem que a tinha chamado a bordo da patrulha a gastroluz. Era suficiente para lhe produzir um nó no estômago e enojá-lo. —Certamente - continuou, — deve saber algo, algo, que possa ser útil. —E devo encontrar à moça da cabeça em chamas que a acompanha, - bramou Death. Passou a mão pela mandíbula com força. — É imperioso encontrá-la. Kyra franziu o cenho. —Cabeça em chamas? - Perguntou. Entrecerrou os olhos com ar pensativo. Na Terra, tinha considerado a cor de seu cabelo uma raridade. Em Trek Mi Q’an era uma absoluta anormalidade. Kara assentiu com a cabeça. —Era muito parecido a você mani, - confirmou. — Em realidade, se parecia tanto que às vezes me parecia estranho. - Sorriu ao recordar à mulher que tanto a tinha cuidado, que a tinha ajudado a crescer até ser uma moça forte. —De todas as maneiras, Kari Gy’at Li nunca falou muito sobre seu passado, embora saiba que provinha de algum lugar fora da sétima dimensão. O coração de Kyra começou a pulsar rapidamente. Sentiu calafrios lhe percorrendo todo o corpo. Não era possível… ou sim? —Quanto se parecia? Seu acento era parecido ao meu? —Sim. - Kara cravou o olhar nos olhos de sua mãe. — Era igual. - Entrecerrou os olhos pensativamente. — Desejaria poder te dizer mais, sinceramente, mas Kari Gy’at Li nunca falou de sua vida anterior. Era como se…. —O que? - Perguntou Kyra em voz baixa. Inclinou-se para aproximar-se de sua filha. — Era como se o que?

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Série: Trek Mi Q’an Kara suspirou sem poder expressar com total eloquência o pressentimento que tinha albergado tanto tempo com respeito a Kari. —Era como se ela se sentisse muito atormentada pelas lembranças para olhar para trás, - murmurou. — Acredito que deve ter perdido a alguém que era muito especial para ela antes de aterrissar no Galis. Kyra mordeu o lábio e seu olhar se cravou no tabuleiro da mesa de cristal. —Compreendo. - O silêncio impregnou a câmara por um instante que se prolongou até que a Imperatriz ergueu a cabeça e cravou seu olhar no de sua filha. — Tem alguma holoimagem dela, meu céu? Kara franziu o cenho. —Por que é tão importante para ti, mani? —Por favor. - disse Kyra, tremente. —Vá procurar a holoimagem, carinho. CAM agitou a mão para chamar uma faxineira confinada e quando esta estava perto lhe indicou que subisse e procurasse determinada jóia de sua nee’k. Quando ele a afastou de Galis pela força, era um dos poucos pertences que levava com ela nesse momento. Quando a faxineira se retirou, Gio se voltou para Kara uma vez mais. Sua mandíbula estava apertada, sua expressão tensa. —Possivelmente Dari te mencionou onde desejava experimentar um pouco de liberdade. - Estendeu as mãos. — Qualquer dado, não importa que tão insignificante te pareça, pode me ajudar. Kara piscou, abstraída do fio de seus pensamentos por um momento. —Um pouco de liberdade? - perguntou sem entender. —Sim. É por isso que me abandonou, assim como você abandonou CAM. Kara se ruborizou ante o aviso. Em seu caso se tratou de algo mais que liberdade, mas os motivos eram complicados e íntimos. Mas por outro lado, também o tinham sido os de Dari. Decidiu nesse momento e nesse lugar que lhe contaria o pouco que sabia a respeito dos problemas de Dari sem mencionar Bazi. Dari a tinha convencido de que era importante que ninguém soubesse que ele a acompanhava. —Não acredito que tenha fugido do Arak em busca de liberdade, Gio, mas sim porque temia por sua segurança lá. Gio entrecerrou os olhos. —Disse-te que eu não cuidava bem dela? - perguntou com frieza. —Não. Não! Não se tratava de você…. - Entrecerrou os olhos desconcertados. —Na realidade - sussurrou Kara — temia mais por sua segurança do que pela dela mesma. - Sabia que talvez fosse mais do que haveria dito, mas com cada momento que passava, seu temor por Dari e Kari se fazia mais intenso. Desconhecia a razão; só sabia que se sentia dessa maneira. Zor grunhiu.

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Série: Trek Mi Q’an —Por que diabo temeria pela segurança do Gio? Isso não tem sentido meus corações. —É certo, - disse Gio com voz áspera. — Nota-se em seu olhar que está nos ocultando algo. Por favor, me conte. Kara mordeu o lábio, mas não falou. —Pani, - disse CAM brandamente, — se souber algo, é melhor que diga. Em todo caso, nunca se perdoaria se Dari terminar mal. Kara sentiu que se posavam sobre ela os olhares de todos os presentes e o efeito foi não menos que desconcertante. Podia trair uma confiança, em especial quando Dari tinha guardado seu segredo e o da Jana durante cinco anos Yessat? Mas então uma vez mais, podia seguir passando por cima a premonição que a acossava e lhe dizia que era uma questão de vida ou morte que Gio encontrasse a sua prima mais jovem? —Em realidade, Dari me contou muito pouco, - admitiu Kara. — Sempre foi do tipo que guarda as coisas para si. Gio assentiu, como se compreendesse. —Mas faz cinco anos quando ao princípio Jana e eu fugimos…. —Sim, — disse Zor, — continua. Kara suspirou. —Supunha-se que Dari nos acompanharia. - Fez caso omisso da expressão atônita de todos e prosseguiu. — Jana e eu chegaríamos ao holoporto no Trader City no Arak e a esperaríamos aí. Mas antes que pudéssemos aterrissar, enviou-nos uma holochamada nos indicando que entrássemos no Galis porque não poderia sair do Arak ainda. —Por quê? - Perguntou Gio, com os corações acelerados ao inteirar-se de que tinha estado perto de perdê-la uma vez antes sem sequer sabê-lo. — Por que quis ficar atrás? Kara encolheu os ombros em um gesto de impotência. —Não sei. Ao menos, não tinha muito tempo e continuava olhando por sobre seu ombro como se temesse que alguém a tivesse seguido. Mas, - disse em um sussurro, — disse algo e foi algo que sempre atormentou a Jana e a mim até que finalmente nos reunimos com ela de novo. —O que foi o que disse? - Gio murmurou. —Disse que existia um demônio no Arak, - respondeu sem pestanejar Kara. — Um demônio que devia ser destruído antes que a destruísse … e a ti. O corpo do Death paralisou. Todos os músculos de seu grande corpo se contraíram e endureceram. —Um demônio? - repetiu, procurando confirmação.

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Série: Trek Mi Q’an —Sim. - Kara meneou a cabeça com expressão triste. — Mas nunca quis confessar qual era este demônio, nem sequer quando nos reunimos com ela no Galis. Insistia todo o tempo com que era melhor permanecermos sem saber. Gio se debateu entre a alegria de saber que depois de tudo Dari não o tinha abandonado em busca de liberdade, o medo de que sua prometida estivesse enredada em uma situação perigosa da qual não podia protegê-la e a necessidade desesperada para encontrá-la. As lembranças da voz desse homem maldito o atormentavam. Detrás dele, a mente de Death vacilava e seu desespero por encontrar Kari raiava no temor. Temor de que se não a encontrasse imediatamente, algo mais o faria. E, entretanto, não disse nada do que sabia. Agora compreendia por que Dari tinha guardado silêncio durante tantos anos. —Dari se aventurou em Valor City com Kari para procurar informação que poderia usar a seu favor contra este demônio. - Kara se encolheu de ombros. —Não sei o que é o que aprendeu ali da Alta Mística principal porque foi a mesma lua em que CAM me encontrou. Gio e Death se levantaram de seus assentos e pela primeira vez ambos se sentiram otimistas. Se existia alguma informação que pudesse solicitar-se em Valor City, com segurança a descobririam. Gio se deteve um momento enquanto se dirigia ao exterior e pôs a mão sobre o ombro de Kara. —Obrigado. - disse em voz baixa. E logo abandonou o palácio. Kara respirou fundo enquanto olhava CAM. Sabia que ambos esperavam que Dari e Jana fossem encontradas sãs e salvas. E também Kari. Kara tinha vivido só cinco anos com a moça chamejante e ainda assim tinha sido uma segunda mani para ela. Nesse mesmo momento retornou a faxineira confinada. Seus seios nus se balançavam de cima abaixo enquanto caminhava para a mesa elevada. Entregou a jóia a Kara e logo se retirou em silêncio para a cozinha. —Ah, aqui vamos. - disse Kara a sua mani. — Deixe-me encontrar a holoimagen de Kari Gy at Li para ti. Kyra assentiu, abrindo os olhos de par em par. Mordeu o lábio, ansiosa por vê-lo. Zor lançou a sua esposa um olhar inquisitivo. —Algum problema, corações? —Não sei, - pronunciou lisamente Kyra como toda resposta. Kara entreviu rapidamente as imagens que saíam do pequeno talismã que tinha pendurado da caderneta em seu tornozelo na lua que CAM a sequestrou. —Não está aqui, - grunhiu e começou a passar a holoimagens de novo. — Não posso acreditá-lo. —Maldição - murmurou Kyra, entrecerrando os olhos pensativamente. —Nee’k? - disse Zor brandamente. — O que acontece? Ela levantou a vista, distraída. Suspirou.

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Série: Trek Mi Q’an —Nada, - disse brandamente, apartando o olhar. — Só que estive sonhando como uma idiota.

* * * * * —Te amo, pani. - CAM beijou Kara na têmpora enquanto suas mãos lhe acariciavam a carne do traseiro prazerosamente. Tinham terminado de fazer amor tão somente momentos antes, mas a necessidade de estar perto era tão intensa como sempre. —Eu também te amo. - Kara levantou a cabeça para olhá-lo. Seus brilhantes olhos azuis de Q’Ana Tal resplandeciam. —Sempre te amei. Sabe no fundo de seus corações, não é? —Sim. - Ele sorriu. —Sei. Ela o beijou no peito e logo elevou a vista para olhá-lo de novo. —E agora sei que sempre me amaste. Nunca mais estaremos separados um do outro. —É uma promessa entre Casal Sagrado — murmurou ele. —É uma promessa entre Casal Sagrado — repetiu ela. Em um movimento que durou um abrir e fechar de olhos, CAM a girou de costas e penetrou em seu úmido interior. Ele gemeu de prazer, desejando com luxúria permanecer dentro dela como o tinha sonhado cada lua antes que a Sagrada Lei lhe tivesse conferido o direito de fazê-lo. Tinha passado a maior parte de sua vida aguardando a saída da lua em que finalmente ela seria dele. Agora por fim a possuía. Sempre seria assim. —Deixe-me olhar enquanto um Kefa te satisfaz, - disse com voz áspera. — Deixe-me te levar a nossa tina de banho, pani. Kara lhe rodeou a cintura com suas largas pernas. —Sempre foi ardiloso, meu marido. Ele sorriu enquanto inclinou o pescoço para beijá-la. —É certo. Algumas coisas nunca mudam.

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Série: Trek Mi Q’an

Epílogo Nua sob as peles roubadas de animal, os seios da Jana se moviam para cima e abaixo enquanto abria caminho pelo terreno rochoso e gelado da paisagem prateada do inverno. Era quase impossível ver aonde ia à noite tão escura neste planeta, entretanto não tinha outra alternativa mais que esperar a que Yorin ficasse dormindo antes de tentar escapar. E escaparia dele. Como podia uma moça render-se às coisas que tinha sido criada para resistir? Ela ignorou a voz vergonhosamente descarada que declarou que não só resistiria, mas também de fato, as desfrutaria e se pôs a correr com uma velocidade que nenhuma moça de sua espécie poderia ter alcançado sem ter que acontecer uma metamorfose para que seja possível. Queria a sua mani e a seu papai, pensou desenfreadamente. Não lhe importavam as recriminações que podiam surgir por ter fugido todos esses anos. De boa vontade, aceitá-las-ia se com isso sentiria a mão de seu mani sobre a fronte uma vez mais, ou os braços de seu pai ao redor dela. Jana gritou pela angústia mental, enquanto se perguntava se era possível que a rejeitassem quando soubessem na espécie que se converteu. Já não era como um trystonni pensou horrorizada. Podia fazer coisas. Coisas estranhas e terríveis. E a forma em que bebia de Yorin enquanto se empareava, Santa Deusa, não se comparava.

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Série: Trek Mi Q’an Afastou os maus pensamentos de sua cabeça e se concentrou uma vez mais na missão que tinha entre mãos. Devia escapar. Era agora ou nunca. Fazia o impensável e tinha burlado aos guerreiros do Tryston uma vez. Então, também podia burlar ao Khan-Goris, ao fazer acreditar que tinha morrido. Jana era o suficientemente ardilosa para dar-se conta de que sua única esperança de fugir com êxito de seu companheiro era procurando um holoporto que a transportasse a sua própria galáxia. Negou-se a acreditar o fato de que em sete noites no Khan-Gor não tinha visto sequer um holoporto na paisagem. Yorin lhe havia dito com firmeza que não tinha sentido fugir dele, já que era impossível ir se do Khan-Gor sem uma nave, mas ela se negou a abandonar as esperanças, já que ele poderia lhe haver mentido. Inclusive se lhe houvesse dito nada mais que a verdade, ela era uma guerreira agora, e uma guerreira simplesmente procuraria outra forma de escapar. Os orifícios nasais da Jana se incharam e sua determinação se fortaleceu em um segundo Nuba. Então, admitiu que logo que podia aguentar as palavras de menina pequena que seguiam dando voltas em sua cabeça: Papai, pensou desesperadamente, e enviou a onda de emoção mais poderosa que tenha emitido intencionalmente em anos, por favor vêem me buscar…

* * * * * —Meu Deus, - Kari sussurrou, com os olhos de um azul prateado bem abertos. — Não acredito. Os Brekkon tinham razão. —Sim, - murmurou Dari, enquanto seu olhar procurava o de Bazi. Khan-Gor é real. Bazi respirou fundo e fez um gesto de afirmação com a cabeça. —O que faremos agora? As mulheres olharam pela porteira, o grande planeta de gelo prateado que ninguém em Trek Mi Q’an jamais soube que existia. Era incrível. E se os Brekkon tinham estado certos neste sentido, talvez suas lendas sobre quão bárbaros moravam aqui também eram certas. —Aterrissaremos, - decidiu Kari, quando se deu conta de que quando o fizessem já teriam chegado muito longe para tornar-se atrás. Dari assentiu com a cabeça. —E encontraremos a chave. - Suspirou e olhou Bazi. — Talvez possamos destruir o Maléfico. - murmurou. Seus jovens olhos mostravam preocupação. —Está segura de que deseja fazer isto? - perguntou com calma. — Talvez deva fazê-lo sozinho.

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Série: Trek Mi Q’an —Não, - disse Dari, com firmeza. — Prometemo-nos isso. Ao menos, - insistiu, — preferiria me atirar a um ninho de bestas heeka a não levar isto a bom término. —Mas ele nunca te perdoará - Bazi disse com sentimento de culpa. — Seu Casal Sagrado nunca perdoará.... —Sei, - disse Dari brandamente. Suspirou e dirigiu o olhar novamente para o planeta primitivo talhado em gelo. —Nunca mais poderei retornar para Gio. - Ela fechou os olhos. — Ele nunca me perdoará por ter matado a seu pai.

* * * * * Com seus pensamentos a um milhão de milhas de distância, com lembranças dos anos quando tinha vivido na Terra, fez Kyra xingar baixo quando perdeu o equilíbrio e tropeçou com algo que não sabia o que era. —Demônios - murmurou e se agachou para levantar um pingente que estava caído ao chão. — Estou passando mal. Abriu os olhos quando se deu conta de que o pingente tinha, sem dúvidas, holoimagens dentro, como a maioria dos braceletes. Apertou o pingente de cristal contra os seios e sua respiração se tornou difícil quando parou. —Talvez este pingente tenha a holoimagem que perdeu Kara, - disse tremente. Não sabia por que respirava com tanta dificuldade nem por que tinha todo o corpo suado. Mas se sentiu desesperada por abrir o pingente, para ver as imagens que esperavam dentro da jóia de cristal. Tocou o mecanismo para abri-la e amaldiçoou quando não se abriu imediatamente. —Demônios! - disse, com as fossas nasais inchadas enquanto continuava tentando. — por que esta coisa não se abre? Quando o pingente cedeu, quando teve as holoimagens frente a ela, elevou uma mão e tampou a boca. Retrocedeu até chegar a uma parede, os olhos se encheram de lágrimas, quando primeiro resplandeceu e depois apareceu frente a ela à imagem de uma mulher ruiva que podia ter sido sua gêmea. —Oh, meu Deus, - sussurrou Kyra e sentiu calafrios que lhe percorriam a coluna. — OH meu Deus.

Fim

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Série: Trek Mi Q’an

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